AÑO VII

MADRID 30 DB ABRIL DK }895.*

NÓM. 156.

L A ELECTRICIDAD EN LOS BUQUES

L empleo de los a r c o s voltaicos g r u e s a s q u e las del n e g a t i v o cou oben los b u q u e s , p o d e m o s decir q u e j e t o q u e la d i f e r e n c i a sea m e n o r . Adese h a l i u ñ t a d o al s e r v i c i o m á s , p a r a el polo positivo se s u e l e n de los p r o y e c t o r e s , s i e n d o e s t a limitau s a r los c a r b o n e s l l a m a d o s d e m e c h a , ción cosa i n c o m p r e n s i b l e p a r a n o s f o r m a d o s por u n a s u b s t a n c i a , b u e n a o t r o s , p u e s con los a d e l a u t o s r e a l i z a c o n d u c t o r a , e n v u e l t a por u n a pasta dos en la c o n s t r u c c i ó n é i n s t a l a c i ó n t a n d u r a como la del c a r b ó n n e g a t i v o , de los r e g u l a d o r e s , el a l u m b r a d o obcon lo q u e se c o n s i g u e a u m e n t a r la t e n i d o por este p r o c e d i m i e n t o r e s u l t a fijeza del p u n t o l u m i n o s o . m a s económico q u e el de las l á m p a r a s En las c o r r i e n t e s a l t e r n a t i v a s , m u y incandescentes. poco u s a d a s en los b u q u e s , los c a r b o n e s se g a s t a n por i g u a l c u a n d o e s t á n A u t e s se r e p r o c h a b a n en los a r c o s e n posición h o r i z o n t a l y m á s el s u p e voltaicos n u m e r o s o s defectos, t a l e s rior q u e el iuferior, si se e n c u e n t r a u como la falta de fijeza, la complicación verticales. de su m e c a n i s m o , la d u r e z a de su r e s El a p a r a t o r e g u l a d o r e s t á f o r m a d o p l a n d o r , su m i s m a p o t e n c i a , q u e n o por u n o d e los p o r t a - c a r b o n e s , u n i d o p e r m i t í a u u a divislóu de la luz t a u m e c á n i c a m e n t e á u n a b a r r a do h i e r r o c o m p l e t a c o m o la d e las l á m p a r a s d e d u l c e ; eu la p a r t e s u p e r i o r d e é s t a se i n c a n d e s c e n c i a ; p e r o todos estos inarrolla un a l a m b r e grueso intercalac o n v e n i e n t e s se h a l l a n v e n c i d o s casi do eu el c i r c u i t o p r i n c i p a l q u e a l i m e n por c o m p l e t o en los n u e v o s m o d e l o s t a el a r c o , y en la inferior otro m á s c o n s t r u i d o s r e c i e u t e m e u t e , los c u a l e s , d e l g a d o , p o r el q u e p a s a u n a c e r r i ó n en r e l a c i ó u cou los a n t e r i o r e s , d e n o t e d e r i v a d a ; todo esto de m a n e r a q u e t a n los g r a n d í s i m o s a d e l a n t o s obtenial p a s a r la c o r r i e n t e q u e d e formado dos en estos a p a r a t o s ; y , t a u t o es asi, u n e l e c t r o - i m á u . E s t e r e g u l a d o r , llaq u e el uso d e los a r c o s voltaicos se m a d o d i f e r e n c i a l , f u n c i o n a de la mae s t a g e n e r a l i z a n d o eu n u u i e r o s a s insu e r a s i g u i e n t e : c u a u d o el a r c o se a l a r t a l a c i o n e s i n d u s t r i a l e s , d o u d e sin los g a , la r e s i s t e n c i a a u m e n t a , y como n u e v o s p r o g r e s o s verificados, no huc o n s e c u e n c i a , d i s m i n u y e la i n t e n s i d a d b i e r a u sido e m p l e a d o s . de la c o r r i e n t e en el circuito p r i n c i p a l ; Por los p r o g r e s o s r e a l i z a d o s se conp e r o por c o n t r a r i o a u m e n t a e u l a p a r s i g u e la r e g u l a r i d a d eu la i n t e n s i d a d t e inferior do la b o b i n a , q u e a c t u a n d o d e la luz, su fijeza y q u e los c a r b o n e s por medio de la p a l a n c a , h a c e q u e los a v a n c e n s i m u l t á n e a m e n t e eu p r o p o r c a r b o u e s se a p r o x i m e n on u n a c a u t i ción á lo g a s t a d o . d a d p r o p o r c i o n a l á la t e n s i ó n . L a senComo e n c a s o d e c o r r i e n t e s contisibilidad dol a p a r a t o es tal, q u e la m á s n u a s , y c u a n d o las b a r r a s sou d e u n a I p e q u e ñ a modificación en la l o n g i t u d m i s m a m a t e r i a , el c a r b ó n positivo se del a r c o , h a c e v a r i a r la posición del g a s t a el d u p l o q u e el n e g a t i v o ; se om.Ujjcleo del e l e c t r o . ])leau p a r a el polo p o s i t i v o b a r r a s m á s

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BEVISTA

DB NAVEGACIÓN

En el día se c o n s t r u y e n n u m e r o s o s r e g u l a d o r e s q u e , s i g u i e n d o este principio, dan por r e s u l t a d o u n a fijeza absoluta eu su posición como en la intensidad luminosa, puesto q u e el carbón se m a n t i e n e inmóvil m e d i a n t e este ingenioso p r o c e d i m i e n t o . En los n u e v o s m e c a n i s m o s de los r e g u l a d o r e s no se emplean más q u e los elemeutos e s t r i c t a m e n t e necesarios, r e v e l á n d o s e el i n g e n i o de los c o n s t r u c t o r e s en la sencillez q u e j u n to con la solidez p r e s e n t e n estos apar a t o s indispensables para el empleo del arco voltaico, q u e es interior e n »!Bte concepto á las l á m p a r a s incand e s c e n t e s , c u y o uao es t a n fácil como cómodo. La d u r e z a del resplandor del arco voltaico ha sido u n a de las principales c a u s a s por las q u e se eliminó su empleo en las casas p a r t i c u l a r e s . Mucho se ha trabajado p a r a vencer este i n c o n v e n i e n t e ; el primer procedim i e n t o indicado consiste en e m p l e a r el arco voltaico d e n t r o de un globo d e cristal d e s l u s t r a d o , el cual e m i t e la luz lo suficientemente dividida, par a q u e la sensación p u e d a ser sopor t a d a por la r e t i n a . Por d e s g r a c i a los cristales d e s l u s t r a d o s a b s o r b e n u n a c a n t i d a d de luz tan c o n s i d e r a b l e , q u e en muchos casos s u b e á un 50 por 100 del total de los r a y o s lumínicos. Nuestro procedimiento u s a d o , y q u e en muchos casos da b u e n r e s u l t a d o , consiste en q u e la p a r t e inferior de la l á m p a r a lleve un reflector q u e e n v i a los r a y o s sobre el techo de la h a b i t a ción, p i n t a d o de b l a n c o , q u e á su v e z p r o y e c t a la luz sobre los objetos alumbrándolos u n i f o r m e m e n t e . P e r o esta solución q u e no es aplicable á t o d o s los casos tiene, a d e m á s de esto, la desv e n t a j a de q u e por v i r t u d de la doble reflección q u e la luz tiene quo sufrir, pierde u n a g r a n p a r t e de su fuerza. Hoy p a r e c e q u e se ha llegado al des i d e r á t u m con los difusores q u e emplean los Sres. Siemens y A n t h o n y , q u e consisten en u n o s anillos de cristal de seccióu poligonal y de forma c a l c u l a d a p a r a p r o y e c t a r sobre el pav i m e n t o los r a y o s luminosos emitidos bajo las iucidencias vecinas á la horizontal; la luz s u p e r i o r e s reflejada p o r u n raflector d e figura a p r o p i a d a ;

T

COiíEBCIO

todo esto dispuesto de tal modo, q u e la c u r v a t u r a de éste y los á n g u l o s de los anillos den por r e s u l t a d o u n a perfecta división l u m í n i c a . En F r a n c i a , el Sr. F r é d u r e a u s u p r i me por completo los reflectores, sust i t u y é n d o l e s por u n o s globos de form a o v a l a d a , q u e están c o m p u e s t o s de u n a s e r i e de anillos d e sección t r a p e roidal, s u p e r p u e s t o s , á fin de q u e los r a y o s luminosos sufran s u c e s i v a s roflecciones y refracciones en las c a r a s del cristal, como s u c e d e e a las l i n t e r n a s c a t a d i ó p t r i c a s d é l o s faros.Con esta disposición se c o n s i g u e a l u m b r a r p e r f e c t a m e n t e la p a r t e inferior del arco, e v i t a n d o la s o m b r a q u e producen el p o r t a c a r b ó n y el pie de la lámp a r a y t a m b i é n modiflcar la d u r e z a de la luz. Si bien es v e r d a d q u e las l á m p a r a s incandescentes couservau alguna» v e n t a j a s s o b r e s u s r i v a l e s , como la de división de la luz, en cambio el e m pleo del arco voltaico r e s u l t a bastant e m á s económico, p u e s a q u e l l a s ab sorben u n a e n e r g í a de 3,5 wats poi bujia, m i e n t r a s q u e en estos corresponden á los r e g u l a d o r e s de 300 y 500 bujías O.tí y 0.4 wats por c a d a u n o . En el dia e x i s t e n modelos de arco voltaico d e s d e 200 bujías, q u e es lo suficiente p a r a a l u m b r a r u n a e x t e n sión de 40 m e t r o s c u a d r a d o s . La e x p e r i e n c i a ha d e m o s t r a d o quo e s t a s l á m p a r a s deben e s t a r dispuest a s y a s e a n solas, en d e r i v a c i ó n , en circuitos d e 70 á 80 volts, eu serie de dos en dos, en circuitos de 110 á 120 volts, ó por ú l t i m o , de c u a t r o en serie sobre circuitos de 220 volts. L a e n e r g í a g a s t a d a en el a p a r a t o r e g u l a d o r es de 10 á 40 por 100, aum e n t a n d o , por c o n s i g u i e n t e , en e.sta proporción el precio de la l u z . El precio de los c a r b o n e s debo también t e n e r s e en c u e n t a , e s t i m á n d o s e eu 15 p e s e t a s por 100 careéis y h o r a ] E s t a c a n t i d a d es inferior á la q u e res u l t a de la r e n o v a c i ó n de la l á m p a r a i n c a n d e s c e n t e , q u e se e v a l ú a eu 0,20 por las m i s m a s u n i d a d e s . E n s u m a : t e n i e n d o en c u e n t a todos los g a s t o s , por p e q u e ñ o s q u e sean, res u l t a q u e el a l u m b r a d o por a r c o voltaico es c u a t r o ó cinco veces m á s bar a t o q u e el de las l á m p a r a s i n c a u d e t -

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COMPAÑÍA

c e u t e s . Si ñ. esto se a ñ a d e q u e el in- j e o n v e n i e u t e q u e en c a s a s p a r t i c u l a res t r a e consigo la r e n o v a c i ó n d e los c a r b o n e s íi bordo no e x i s t o , p u e s siem pre h a y h o m b r e s d e d i c a d o s al a l u m brado que ejecutan esa faena, notaremos las g r a n d e s d i f e r e n c i a s q u e e x i s ten e n t r e u n a y o t r a luz, no bien a p r e c i a d a por n u e s t r o s n a v i e r o s , c u a n t o q u e uo se d a n m u c h a p r i s a p a r a imp l a n t a r los i n g e n i o s o s a d e l a n t o s veri ñ c a d o s en e s t a clase de a p a r a t o s Terminamos estas indicaciones dando c u e n t a de u u a u u 3 v a ai)licacióu p r o p u e s t a por ol t e n i e u t e do u a v i o francés Sr. B o g e r . .Juzga esto distiug u i d o m a r i n o q u o so p u d i e r a e v i t a r u u a g r a u p a r t e d e los siniestros m a r í timos, d e b i d o A los a b o r d a j e s , i n s t a -

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C A N A L

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TRASATLÁNIICA

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l a n d o u u reflector e n la p a r t e s u p e r i o r del palo m a y o r d e los v a p o r e s . S a b i d o es q u e los r a y o s omitidos p o r el a r c o tienen eu alto g r a d o la p r o p i e d a d de p e n e t r a r la niebla. El p r o y e c t o r ilum i n a r l a el c a m i n o s e g u n d o por ol buq u e , al mismo t i e m p o q u e s e r l a c o n s t a n t e a v i s o d e s u p r e s e n c i a , cou lo q u e so c o n s e g u i r l a s a l v a r u n s i n n ú mero de vidas, siempre en peligro, por falla de p r e v i s i ó n . IJue la a p l i c a c i ó n os b u e n a , por sabido se calla, p u e s t o q u e con ella se a h o r r a r l a m u c h a s vlctim.as de la n i e bla. D a m o - Hu .'i n u e s t r o t r a b a j o , conv e n c i d o s de q u e n u e s t r o s l e c t o r e s compreudoriVn con n o s o t r o s l a s v e u t a j a s dol a r c o v o l t a i c o .

AVlLiOS

L a u t i l i d a d i n d i s p e n s a b l e del C a n a l de . \ m b o s Mares se d e m u e s t r a en u n a n o t a b l e M e m o r i a r e d a c t a d a por M. ('%>• i b e r t de S é g u i n s , d e la q u e e x t r a c t a mos á c o n t i n u a c i ó n los p r i n c i p a l e s a r gumentos. D e s p u é s do e s t a b l e c e r la n e c e s i d a d a b s o l u t a del c i t a d o C a n a l desdo el p u n to do v i s t a de la d e f e n s a n a c i o n a l , dicho s e ñ o r e x a m i n a su u t i l i d a d en el s e n t i d o dol d e s a r r o l l o del c o m e r c i o francés. E m p i e z a por hacer c o n s t a r la temible c o m p o t o u c i a c o m e r c i a l q u o hacou los e x t r a n j e r o s , y se e x p r e s a como sigue: «No p o d e m o s c o n j u r a r el p e l i g r o siuo c r e a u d o n u e v a s s a l i d a s ú n u e s tros p r o d u c t o s q u o p e r m i t a n s a c a r mejor p a r t i d o de las r i q u e z a s de n u e s tro s u e l o , d i s m i i i u y o n d ü los precios de t r a n s p o r t e de las p r i m e r a s m a t e r i a s y d e los p r o d u c t o s m a n u f a c t u r a d o s , y a b r i e n d o á n u e s t r o s b u q u e s hacia Drioute y h a c i a n u e s t r a s colonias u n camino directo quo nos permita acap a r a r el t r á n s i t o q u o a n t e s podiauíos a s e g u r a r á nuestros ferrocarriles y á n u e s t r o s p u e r t o s , d e s v i a d o hoy d i a por las n u e v a s vias couiorcialos abiert a s f u e r a d e n o s o t r o s y c o u t r a d e noso t r o s p u r las l i n e a s de f e r r o c a r r i l e s de

.VLARKS

la E u r o p a c e n t r a l , por el S a u G o t a r d o y f A r l b e r g , |)or la r e s u r r e c c i ó n do los p u e r t o s i t a l i a n o s y por el i n c e s a n t e d e s a r r o l l o de los p u e r t o s d e A m b e r e s , H a m b u r g o , L o n d r e s , L i v e r p o o l , Rotterdam y Amstcrdam. • N u e s t r o s r i v a l e s son n u m e r o s o s , los a l e m a n e s , los b e l g a s , los h o l a n d e ses y s o b r e t o d o los i n g l e s e s ; éstos últimos nos son p a r t i c u l a r m e n t e m u y t e m i b l e s , g r a c i a s á u n p r o g r a m a á r

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Consiste en u n a l a r g a t i r a ó b a n d a de papel f u e r t e , sobre la c n a l e s t á n s e ñ a l a d a s , en color e n c a r n a d o , las hor a s , c u a r t o s y m i n u t o s , y que se enrroUa á u n cilindro m o v i d o por un a p a r a t o d e relojería. U n p u n z ó n ó lApiz uiúdo al telógrafo, m a r c a sobre el papel las órdftnes del CapitAn. T r a n s m i t i d a s ó s t a s , el cilindro se m u e v e en sentido horizontal dejando el lápiz m a r c a d a la varia-

ción.jMientras no h a y variación en la m a r c h a , las v u e l t a s del cilindro marcan solo la l i n e a en sentido vertical, s e ñ a l a n d o la misma m a r c h a d u r a n t e las h o r a s ó m i n u t o s q u e é s t a d u r e . R e p r o d u c i m o s u n trozo d e u n g r a bado q u e r e p r e s e n t a "una hoja d e papel, en la cual se p u e d e n a p r e c i a r los distintos cambios en la m a r c h a de la mAquina de un b u q u e . Cada.hoja de papel t i e u e m a r c a d a s

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doce h o r a s ; d e m o d o q u e l a ú n i c a a t e n c i ó n q u e e s t e a p a r a t o n e c e s i t a es m u d a r la hoja de p a p e l c a d a doce hor a s y d a r c u e r d a al a p a r a t o d e relojer í a u n a vez por s e m a n a . L a i m p o r t a n c i a de la a p l i c a c i ó n d e e s t e a p a r a t o es manifiesta y u o n o s hemos d e d e t e n e r e n s e ñ a l a r l a á n u e s tros lectores. Los i n v e n t o r e s d e e s t e i n d i c a d o r , n o m b r a d o s al p r i n c i p i o de e s t a s lin e a s , sou Mr. T h o m p s o n , C a p i t á n d e la C o m p a ñ í a P e n i n s u l a r y O r i e n t a l y Mr. M a r s d e n , a n t i g u o m a g i s t r a d o e n Calcuta. El a p a r a t o ha sido c o n s t r u i d o p o r MM. J h o n D a v i s &. L o n s , q u e v i v e n e n L o n d r e s (118— N e w g a t e S t r e e t ) . Debe hacerse notar que este indic a d o r se e s t á u s a n d o e u a l g u n o s b u q u e s con u u c o m p l e t o é x i t o .

INVENTO DÍ6L ALMIRANTE MAKAROFF

Con b a s t a n t e f r e c u e n c i a r e c í b e s e la d e s a g r a d a b l e noticia d e h a b e r o c u r r i do u n siniestro maritimo, á consecuencia de choques habidos entre dos buques. S e m e j a n t e s colisiones en a l t a m a r son s i e m p r e c a t á s t r o f e s q u e r e p r e s e n t a n l a p é r d i d a d e u n o de los barcos, c u a n d o no de los dos, y la m u e r t e de infinidad de s e r e s . T o d o s los m a r i n o s del m u n d o h a n p r o c u r a d o e v i t a r esos s i n i e s t r o s por m e d i o de u n a r i g u r o s a r e g l a m e n t a ción; p e r o á p e s a r de esos g e n e r o s o s esfuerzos, lo c i e r t o del caso es q u e las colisiones m a r i t i m a s c o n t i n ú a n r e pitiéndose. A l g o m á s p r á c t i c o q u e todo lo r e g l a m e n t a d o h a s ' a el d i a es, sin g é n e ro a l g u n o d e d u d a , lo q u e h a i d e a d o el A l m i r a n t e Makaroff, u n o de los m i e m b r o s m á s i l u s t r e s con q u e a c t u a l m e n t e c u e n t a la a r m a d a r u s a .

IRASAILANJICA

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I m p r e s i o n a d o d o l o r o s a m e n t e por la f r e c u e n c i a a t e r r a d o r a de l a s colisio n e s en el m a r , Makaroff reflexiono s o b r e el a s u u t o , y sino p a r a e v i t a r l a s , p o r q u e esto r e s u l t a i m p o s i b l e , por lo m e n o s si p a r a a t e n u a r s u s t e r r i b l e s efectos, ideó la c o n s t r u c c i ó n de u n a e s p e c i e de f u n d a q u e r e s g u a r d a r a lo> e s p o l o n e s de los b a r c o s , á fin de a m o r t i g u a r el Í m p e t u del e n c o n t r o n a z o d e a q u e l l o s con el casco de o t r o b u q u e . P a r a ello, el A l m i r a n t e de la e s c u a d r a r u s a d e l m a r M e d i t e r r á n e o confeccionó á b o r d o del a c o r a z a d o Nicolás I, con g r u e s a s c u e r d a s y fiuo alambre, u n a g r a u funda ó caparazón q u e se a j u s t a r a p e r f e c t a m e n t e al a r i e te q u e l l e v a n los b a r c o s de g u e r r a e i su p r o a . H e c h o e s t o , calzó el c a p a r a z ó n exp r e s a d o al espolón de u n b a r c o i n s i g nia, y en u n b u q u e de v e l a i u s e r v i b l e q u e e x i s t i a en u n o d e los p u e r t o s ita l l a n o s , a d q u i r i d o por él p a r a la p r u e b a , lo e x p e r i m e n t ó . El r e s u l t a d o fué tal como lo e s p e r a b a Makaroff. El Nicolás I, á m e d i a m á q u i n a , e m b i s t i ó con su a r i e t e r e s g u a r d a d o el casco del viejo b a r c o , y é s t e , á p e s a r de lo f u e r t e del c h o q u e , no e x p e r i m e n t ó d a ñ o a l g u u o . A n t e r e s u l t a d o t a u lisonjero, el Alm i r a n t e r u s o d i s p u s o la i n m e d i a t a c o u s t r u c c i ó n de otros t a n t o s r e s g u a r d o s de e s p o l o n e s p a r a todos los b u q u e s d e q u e se c o m p o n e la e s c u a d r a que manda. El A l m i r a n t e Makaroff, s i g u i e n d o impulsos de su modestia, no pretende, siu e m b a r g o , h a b e r r e s u e l t o defin i t i v a m e n t e el a s u n t o . C r e e q u e lo h e c h o por él es s u s c e p t i b l e de p e r f e c . cionainiento, y a g u a r d a á que otros cou m á s medios r e f o r m e n su m o d e l o ó c r e e n o t r o s , m e r c e d á los c u a l e s s e a uu h e c h o la s u p r e s i ó n de e s a s t r e m e n d a s colisiones q u e do vez en c u a n d o

PUERTOS BUENOS AIRESL a g r a n c i u d a d de los E s t a d o s conf e d e r a d o s d e l P l a t a a u m e n t a cousider a b l e m e n t e de p o b l a c i ó n por la crecida emigración europea.

P a r a d a r idea de la i m p o r t a n c i a y del m o v i m i e n t o de B u e n o s A i r e s , ins e r t a m o s á c o n t i n u a c i ó n a l g u n o s dat o s e s t a d í s t i c o s s a c a d o s dol Bolet'n mensual dt estadística municipal, que

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REVISTA

DE NAVEGACIÓN

se publica por ol A y u n t a m i e n t o bonaerense. S e g ü n dicho Boletín, B u e n o s A i r e c o n t a b a el dia 28 de F e b r e r o ultimo con 605.792 h a b i t a n t e s , 1.168 más q u e el 31 de E n e r o del c o r r i e n t e año, cor r e s p o n d i e n d o este a u m e n t o de población á u n exceso de 648 nacimientos sobre las defunciones o c u r r i d a s , y á h a b e r excedido en 5 2 0 'o" i n m i g r a n tes sobre los e m i g r a n t e s . D u r a n t e el m e n c i o n a d o mes de F e brero h a n e n t r a d o en el p u e r t o de Buenos Aires 156 b u q u e s con 3.911 (tasajeros, y han salido 45 b u q u e s con 2 602 pasajeros. El oro ha fluctuado e n t r e 351,50 y 352,50, siendo aquél el precio mínimo, y a l c a n z a n d o como m á x i m u m 362,50^ c u y a cotización coi-responde al dia 15 de F e b r e r o . Los h a b i t a n t e s de Buenos Aires han consumido en el mismo mes 132.629 reses v a c u n a s , l a n a r e s , de c e r d a y conejos; 68.169 g a l l i n a s , 52.570 pollos, 3.881 patos,27.912 pichonea,2.615 g a n sos, 7.136..398 kilos de v e r d u r a , 46.177 Ídem de q u e s o , 4.149.443 de fruta, 300.311 de pescado, 19.877 de caracoles, 38.025 de m a n t e c a y 491.159 docen a s de h u e v o s H a y en la capital de la A r g e n t i n a n u e v e C o m p a ñ í a s de t r a n v í a s con u n recorrido de 368.501 > kilómatros, 476 coches p a r a el servicio, 7.685 caballos y un movimiento mensual que pasa de seis y medio millones de viajeros. En F e b r e r o se e x p i d i e r o n .36.140 te-

Y COMERCIO

l e g r a m a s por las estaciones de B u e n o A i r e s , y se recibieron 53.6,35. L a s dos Compañías d e teléfonos c u e n t a n con 6.6Í»0 a b o n a d o s . En Correos se recibieron 2.255.720 c a r t a s y p a q u e t e s , y se expidieron 4.416.295. F u n c i o n a r o n 14 t e a t r o s q u e dieron 298 r e p r e s e n t a c i o n e s , asistiendo espectadores 139.466. D a n el a l u m b r a d o eu la v í a publica 9.595 faroles de g a s y 5.972 de kerosene, y en las t r e s bibbotecas a b i e r t a s al público fueron consultada.s 3.081 obra», siendo los c o n c u r r e n t e s 435 arg e n t i n o s , 459 e x t r a n j e r o s y 1.479 de n a c i o n a l i d a d desconocida. A d e m á s , el Boletín publica otros muchos datos rel'erentes á la h i g i e n e y salud p ú b l i c a s , operaciones mercantiles, movimiento económico, estadística policial y de cárceles, e t c . , etc é t e r a , q u e la b r e v e d a d del espacio uos impide r e l a t a r . BAYONA. La C á m a r a de Comercio de B a y o n a nos r e m i t e el s i g u i e n t e e s t a d o compar a t i v o del movimiento de a q u e l puerto d u r a n t e los t r e s primeros trimest r e s de 1893-94-95. Primer trimestre de 189S: 350 b u q u e s (121 266 t o u e l a d a s ) . Primer trimestre de 1894: 375 b u q u e s (151.436 t o n e l a d a s ) . í'rimer trimestre de 1895: 375 buques (162.090 toueladas).

MISCELÁNEAS. El canal del Norte. El p r o g r a m a de la i n a u g u r a c i ó n del c a n a l q u e u n i r á el m a r Báltico al del Norte, es el s i g u i e n t e : 19 de ./unió.—Comida de g a l a á las seis en el A y u n t a m i e n t o de Hamburgo. A las n u e v e d e la noche fiesta en el dique de AIster. 20 de y u n i o . - P r i n c i p i o de la expedición, á las t r e s de la m a d r u g a d a , por la e x c l u s a d e B r ü n s b ü t t i e r .

A las dos de la tarde llegada á Uol-

A las cinco recepción por S. M. el e m p e r a d o r en el H o h e n z o l l e r n . Por la noche baile en la A c a d e m i a de Marina. 21 de Junio.—A las once de la mañ a n a acto oficial en H o l t e n a n . A las dos r e v i s t a de la flota. A las ocho g r a n comida en Kiel. 22 de Junio.—Maniobras de la flota. Partida. Boya-salva vidas. De u n a c a r t a q u e d i r i g e al Heraldo de Madrid, el C a p i t á n d e la M a r i u a

BOLETÍN

DE LA COMPAÑÍA

m e r c a n t e Sr. Morrej-, e x t r a c t a m o s los s i g u i e n t e s párrafos: «El profesor m e r c a n t i l D. Ltiis Gil Sumbiela, ha remitido u n a Memoria A la .Sociedda Española de S a l v a m e n t o de N á u f r a g o s , q u e tieue su d i r e c t i v a en Madrid, sobre nnaboya-salvavidas de s u i n v e n c i ó n , q u e dedica y r e g a l a á la indicada .Sociedad, con honroso d e s p r e n d i m i e n t o . El Sr Sumbiela es u n o de los socios fundadores y de los q u e m a s t r a b a j a u eu la J u n t a d i r e c t i . v a d e la estación de S a l v a m e n t o , de Valencia. La boya-salvavidas á que aludo, c o n s t i t u y e un a p a r a t o t a n económico como útilísimo, r e s u l t a n d o u u v e r d a dero s a l v a v i d a s colectivo y q u e pueden llevar á bordo todas las e m b a r c a , ciones. He aqui u n a l i g e r a descripción. Las condiciones q u e ha de r e u n i r uu buen s a l v a v i d a s son: i m p e r m e a b i lidad, e s t a b i l i d a d á flote, s e g u r i d a d en su construcción, facilidad p a r a utilizarlo en naufragio y visualidad ó apariencia. T o d a s , en mi concepto, las r e ú n e el s a l v a v i d a s del Sr. Sumbiela. Afecta la forma de uu tonel de m u c h o d i á m e t r o y poca a l t u r a , á fin de q u e fióte con el eje principal vertical. P a r a t r a n q u i l i z a r el a g u a lleva UIIM cámara de aceite en la p a r t e inferior. Este aceite corre por un tubo con varios orificios, q u e rodea e x t e r i o r m e n te la base del tonel, c u y a salida regula u n a espita c o n v e n i e n t e m e n t e dis puesta. Eu el plano superior lleva u u a camp a n a y un farol, y en el inferior una esfera de metal, proporcionada «1 volumen de la boya p a r a completar el lastre de ésta y a s e g u r a r su estabilid a d en el a g u a c u a n d o se e n c u e n t r e sola, el cual lastre, suspendido de u n a c a d e n a , fácilmente p u e d e u d e s e n g a n c h a r los n á u f r a g o s a b a n d o n á n d o l o al fondo del m a r . Cou respecto á cálculos, sólo he de a p u n t a r a l g u u o : la m a d e r a de la hoya ó tonel d e b e tener 0,01.") metros de espesor, siendo su d e n s i d a d , s u p u e s t a h ú m e d a , de 0,85. El tipo de boya salvavida q u e el Sr. S u m b i e l a propone, tiene 1,50 meiros de d i á m e t r o m a y o r ,

TRASAILÁNIICA]

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1,30 metros de d i á m e t r o en las t a p a s , 1 m e t r o de separación e n t r e é s t a s y 1,30 de a l t u r a total e n t r e los bordos. El volumen es do 1,75 metros cúbicos. El peso de la m a d e r a h ú m e d a , es de 120 k i l o g r a m o s ; el del depósito de aceite, de la c a m p a n a y accesorios, 60 k i l o g r a m o s , y el de diez h o m b r e s 700 k i l o g r a m o s , ó sea, en s u m a , 880 kilogramos. Desplazamiento de la boya complet a m e n t e s u m e r g i d a , 1.71)0 k i l o g r a m o s ; desplazamiento de diez h o m b r e s , 500 kilogramos. Quedan 380 kilogramos q u o debe desplazar el s a l v a v i d a s , de d o n d e se d e d u c e que sólo se s u m e r g e r á a l g o más de la q u i n t a p a r t e de su v o l u m e n , lo quo permitirá lastrar la boya con a l g u n o s objetos nmteriales de los d e m.is valor, como d i n e r o , alhajas, documentación, etc. Como ya he dicho, todo barco p u e d e l l e v a r á bordo n u a de e s t a s boyas salvavidas, y al e n c o n t r a r s e perdido el b u q u e , en caso y a desesperado, se enciende ol farol, se a b r e la espita p a r a d a r salida al aceite y se bota al a g u a el a p a r a t o , asiéndose al mismo los n á u f r a g o s , uuo de los cuales p u e d e hacer sonar la c a m p a n a . No ha omitido el Sr. Sumbiela ning ú n detalle en su Memoria, p u e s h a s t a inspirado en las e x p e r i e u c i a s de Mousiur Honderson, C a p i t á n del Napier; M. I'aulsen, del Hermán Lehmkuhl; M. A l e x a n d r e , del p u e r t o do Port-Adolaide (Australia); M. Routelena, del Vauhan, e t c . , e t c . , h a introducido ei aceite p a r a t r a n q u i l i z a r las a g u a s , lo q u e ha de facilitar n o t a b l e m e n t e la est a n c i a en el m a r de los infelices n á u fragos h a s t a q u e reciban auxilio ó la c o r r i e n t e los a r r a s t r e , cou el salvavidas, á t i e r i a . Un buque submarino. Mientras ol celebro s u b m a r i n o P e r a l d u e r m e el sueño de los j u s t o s , por causas q u e son conocidas de todo el m u n d o , en el e x t r a n j e r o se h a c e n p r u e b a s casi á diario p a r a l l e g a r á perfeccionar estos p e q u e ñ o s b u q u e s q u e tan b u e n o s servicios e s t á u llamados á p r e s t a r eu el p o r v e n i r .

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DE NAVEGACIÓN

El t o r p e d e r o eléctrico el Pullino, q u e está, d e s t i n a d o á d e f e n d e r las eos tas de I t a l i a , a c a b a de l l e v a r á c a b o las p r u e b a s definitivas. E s t e p e q u e ñ o b u q u e fué c o n s t r u i d o en 189;! en el arsenal de Spezzia, y h a s t a h a c e pocos dias p e r m a n e c i ó inisterio.saniente oculto á todas las m i r a d a s , por medio d e un toldo de lona, q u e no p e r m i t í a ni s i q u i e r a a d i v i n a r cu.-^l p u d i ' r a ser s u forma. Sin e m b a r g o , y ;i po^ai df t o d a s las p r e c a u c i o n e s q u e h a u t o m a d o , h a podido s a b e r s e , g r a c i a s á a l g u u a s indisc r e c i o n e s , q u e dicho b u q u e m i d e 25 m e t r o s de l a r g o por 1,80 de d i á m e t r o , y q u e s u s e l e c t r o m o t o r e s e s t á n alim e n t a d o s por b a t e r í a s de a c u m u l a d o res s i s t e m a J u l i e n . Varios hélices colocados en la p a r t e s u p e r i o r é ¡nterior del casco, le h a c e u subir ó bajar á vol u n t a d , m i e n t r a s q u e o t r a s d o s hélices, colocadas á ambos extremos, sirven pi.ra la p r o p u l s i ó n . En la r e v i s t a el Electricien aparece un a r t i c u l o o c u p á n d o s e de este p a r t i c u l a r , en td q u e se dice q u e e n Spezzia y a n t e u n a comisión p r e s i d i d a por los a l m i r a n t e s Uochia y L a b r a n o , el Pullino verificó u n a porción de e n s a y o s , q u e d i e r o n los r e s u l t a d o s m á s s a t i s factorios y c o n c l u y e n t e s . D e s p u é s de h a b e r s e s u m e r g i d o casi i n s t a n t á n e a m e n t e , h a a t r a v e s a d o , sin s e r visto, el golfo e n toda su e x t e n sión*, m o m e n t o s d e s p u é s i b a á s i t u a r s e d e b a j o do la q u i l l a del b u q u e Escuela de guardias marinas, María Adelaida, s i m u l a n d o un a t a q u e á dicho b u q u e con t o r p e d o s s i s t e m a W h i te b e a d . La larina británica. Los lores del A l m i r a n t a z g o h a n a p r o b a d o los planos de los c u a t r o n u e vos c r u c e r o s d e p r i m e r a c l a s e q u o h a n de a u m e n t a r el efectivo de la esc u a d r a i n g l e s a , en v i r t u d del ú l t i m o crédito votado. Estos b u q u e s t e n d r á n las s i g u i e n tes condiciones: E s l o r a e n t r e p e r p e n d i c u l a r e s , i.\'> p i e s ; en la l i n e a de flotación, 455-, m a n g a , 69; c a l a d o , 25; d e s p l a z a m i e n t o , 11.000 t o n e l a d a s . El a r m a m e n t o se c o m p o n d r á de 1^

Y

COMERCIO

c a ñ o n e s d e t i r o r á p i d o de seis p u l g a d a s do b o c a ; 14 del m i s m o s i s t e m a par a p r o y e c t i l e s d e 12 l i b r a s y 11 p a r a p r o y e c t i l e s de t r e s l i b r a s ; l l e v a r á n , a d e m á s , a m e t r a l l a d o r a s de d i s t i n t a s especies y t r e s t u b o s l a n z a t o r p e d o s . I r á n p r o t e g i d o s , como el Porwerful y el Terrible, y h a n d e s e r v i r lo mismo para combate que p a r a transportes. Su a n d a r medio s e r á d e 20 n u d o s por h o r a , y p o d r á n l l e v a r en s u s carb o n e r a s 2.000 t o n e l a d a s de c o m b u s t i ble. larina mercante de Holanda. En 1." de E n e r o de 1895 se c o m p o n í a la Marina m e r c a n t e de H o l a n d a d e 624 b u q u e s q u e r e p r e s e n t a n 400.595 toneladas. De ellos, son v a p o r e s 187 (22.983 tnn e l a d a s ) y los r e s t a n t e s , v e l e r o s , do los c u a l e s e s t á u d e d i c a d o s á ía p e s c a 228(15.203 t o n e l a d a s ) . larina mercante japonesa. Se ha a u m e n t a d o r e c i e n t e m e n t e con 42 b u q u e s de v a p o r c o m p r a d o s d u r a n t e los ú l t i m o s m e s e s , por las necesid a d e s del t r a n s p o r t e d e t r o p a s y material de g u e r r a . En total, s u m a n estos 42 b u q u e s 80.303 t o n e l a d a s b r u t a s . El m a y o r d e esos b u q u e s es el Tosa Maru ( a n t e s Islam) que desplaza 5.402 t o u e l a d a s . El precio d e estos 42 b u q u e s se ha Aíiluado en unos 18 millones d e fran-

Marina mercante de Hungría. Se c o m p o n í a en I." de E n e r o de e s t e a ñ o d e 31 v a p o r e s (.34.128 t o n e l a d a s ) y 55 veleros (27.151 t o n e l a d a s ) desti n a d o s á la n a v e g a c i ó n de a l t u r a , \ otros 33 p e q u e ñ o s v a p o r e s (2 729 ton e l a d a s ) y 126 veleros (1.920 t o n e l a das) d e d i c a d o s al c a b o t a j e . La e m p r e s a de v a p o r e s m á s i m p o r t a n t e en H u n g r í a es la C o m p a ñ i a Adria. C u e n t a ella sola con 25 v a p o r e s (27.969 t o n e l a d a s ) . En favor del cabotaje. En la D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a l d e Barcelona se celebró el dia 19 u n a r e u n i ó n

BOLETÍN

DB

LA

COUPAÑÍA

m a g n a , presidida por ol Sr. D u r a n y Bas, a la c u a l han asistido los d i p u t a dos y s e n a d o r e s q u e se hallan en Bar rcelona, r e p r e s e n t a n t e s de las C á m a r a s de Comercio y L i g a de P r o d u c t o r e s , Sociedades económicas. F o m e n t o del Trabajo y Nacional, Sindicatos de exportadores y otras muchas entidades. La información resultó un i nimem e n t e f a v o r a b l e al establecimiento del cabotaje e n t r e la P e n í n s u l a y las Antillas.

Telélono de Iladrld á Barcelona. .Se ha i n a u g u r a d o oficialmente la linea telefónica i n t e r u r b a n a del Nordeste. Al acto asistieron repre.sentaciones de todos los periódicos de Madrid, deseosos de a d m i r a r la portentosa aplicación de u n o de los m á s g r a n d i o s o s i n v e n t o s del h o m b r e . Desde Barcelona á '/arago/.a se o y e la voz en Madrid, m u c h o mejor q u e desdo cualquier tolóf'ono do la corte, la q u e t r a n s m i t e o t r o desde la P u e r t a del Sol. L a e m | i i e s a está a d m i r a b l e m e n t e m o n t a d a . Hay un despacho (lara el público en la calle do Alcalá, e s q u i n a á la do Sevilla, y alli p u e d e n escribirse los telefonemas ó despachos telefónicos, cuyo precio es i g u a l al de los telegramas o r d i n a r i o s . Hay conferencias p a r a el q u e quiera t r a n s m i t i r d e v i v a voz sus pensamientos. N u e s t r a m á s cordial e n h o r a b u e n a á los .Sres. Uhach, distinguidos ingenieros, q u e han hecho la instalación y al seño'- U r d u ñ a , jefe do la estación telefónica do .Madrid. Los periodistas fueron o b s e q u i a d o con un espléndido lunch.

Los buques porta-trenes eu los Estados Unidos. Se s a b e q u e el t r a n s p o r t e de los trenes de los ferrocarriles á bordo do buq u e s establecidos ad hoc es cosa m u y c o m ú u en A m é r i c a . H e a q u i a l g u n o s ejemplos de los t r a n s p o r t e s de e s t a clase q u e publica el New-l'ork Mail and Ksprets y copia el Boletín de la

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Sociedad de los i n g e n i e r o s civiles de Francia. L a t r a v e s í a del East River y del Hudson por b u q u e s p o r t a - t r e n e s es y a a n t i g u a . P o r e s t e medio se ha podido realizar u n a c o m u n i c a c i ó n directa sin cambio de c a r r u a j e s ni t r a n s b o r d o de m e r c a n c í a s e n t r e los E s t a d o s de N u e v a I n g l a t e r r a y la costa del Atlántico al S u r de N u e v a York. El Central Pacific t i e n e e s t a b l e c i d o u n servicio a n á l o g o en el estrecho de Carquinez, donde el b u q u e Solano t r a n s p o r t a un t r e n completo de 24 coches de viajeros ó 48 v a g o n e s de merc a n c i a s con locomotora y todo, á pesar de u n a c o r r i e n t e d e ocho millas por h o r a . El e m b a r q u e de los t r e n e s se efectúa en q u i n c e m i n u t o s y eu i g u a l tiempo el d e s e m b a r q u e . El New-York, Philadelphia and Norfolk H. R. ha utilizado d u r a n t e diez a ñ o s u n servicio a n á l o g o e n t r e Cape Charles y Norfolk Va., en u n a distancia de 46 kilómetros E x i s t e t a m b i é n u n servicio i g u a l establecido en el estrecho de Mackiiiau; los barcos q u e efectúan el t r a n s p o r t e t i e n e n dos hélices, u n a s i t u a d a eu la proa y o t r a en la popa, y a t r a viesan los hielos dol lago Michigan. E\'íoledo, Aun Ilarbour and-Northern Michigan R. R. ha i n a u g u r a d o un servicio de la inisma clase e n t r e K e r v a n i i e , W i s y í ' r a n k f o r t , Mich, en u n a distancia de 101) kilómetros. Los b u q u e s hau funcionado d u r a n t e dos i n v i e r n o s y el v e r a u o i n t e r m e d i a r i o con u n éxito completo. Los hielos no les han d e t e n i d o m i e n t r a s no han alcanzado un espesor de m á s de í>0 centím e t r o s . Los v a g o n e s q u e d a u suspendidos de tal modo, q u e uo e x p e r i m e n t a n n i n g u n a oscilación por malo q u e esté el tiempo. Cuando uo hay hielo, el t r a y e c t o , q u e mide 109 kilómetros, se r e c o r r e en cinco h o r a s . A n t e s e m e j a n t e s hechos, los americ a n o s se a d m i r a n g r a n d e m e n t e de q u e no se h a y a t o d a v í a establecido u u servicio a n á l o g o á t r a v é s del Paso de t a l á i s , d o n d e la distancia liega apen a s á l a t e r c e r a p a r t e d e la q u e se a c a b a de citar. Hace unos q u i n c e ó v e i n t e años se practicaron e s t u d i o s m u y completos respecto de este a s u n to, siu q u e de ellos hay.t r e s u l t a d o

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a a d a p r á c t i c o . P a r e c e , por lo tanto, q u e podría a d o p t a r s e una solucióu p a r e c i d a , q u e seria muclio m á s económica y m á s r á p i d a q u e la de los p u e n t e s y t ú n e l e s , etc., dé q u e t a u t o se han o c u p a d o , y q u e d e b e r l a plant e a r s e , a t i n q u e fuera p r o v i s i o n a l mente. J u z g a m o s i n t e r e s a n t e completar esta n o t a con a l g u n o s detalles sobre uno de estos b u q u e s ferroviarios á q u e m á s a r r i b a nos referimos, tomándolos d e u n r e c i e n t e a r t i c u l o publicado por el Hailroad Qazette. El b u q u e á q u e nos referimos es el llamado Santa Maria, q u e fué const r u i d o el año p r ó x i m o p a s a d o por la C o m p a ñ i a Detroit D r y Dock p a r a el servicio d e t r a n s p o r t e de t r e n e s á t r a . Vés del E s t r e c h o de .Mackinau. El casco mide 82 m e t r o s de eslora eu la quilla y 92,10 en el p u e n t e , la m a n g a cde 16,71 y el calado de 7,25. En el p u e n t e hay e s t a b l e c i d a s t r e s dobles lineas d e c a r r i l e s q u e p u e d e u recibir 18 v a g o n e s de m e r c a n c i a s c a d a uua. El casco e s t á construido cou u u a solidez excepcional: es casi completam e n t e de encina, salvo los barrotes del p u e n t e y los l a r g u e r o s de las vias, q u e sou d e pino d e G e o r g i a . L a s vig u e t a s tienen 305 milímetros de lado y (ilO de a l t u r a sobre la quilla; la borda es de eucina y tieue 15 milímetros de espesor, cou uu refuerzo de plancha de a c e r o q u e l l e g a h a s t a 6 m i l í m e t r o s de g r u e s o Las formas de la c a r e n a son m u y tinas, siendo el coeficiente de desplaz a m i e n t o inferior á 5 0 m i l í m e t r o s . Este es u n elemento i m p o r t a n t e p a r a el servicio á q u e (il barco so d e s t i n a , y a q u e las formas muy finas son las más á proposito p a r a q u e el barco p u e d a a b r i r s e paso á t r a v é s de los hielos q u e r e s b a l a n por sus costados sin i n t e r r u m p i r su m a r c h a , lo quf, no podría c o n s e g u i r s e con las formas llenas. El p u e u t e principal sólo c o n d u c e los v a g o n e s , los g a b i n e t e s se hallan en el p u e n t e s u p e r i o r quo so e n c u e n t r a á 7,50 m e t r o s sobre la Hotación. Los costados se hallan c e r r a d o s de modo q u e a b r i g a n los v a g o n e s c o n t r a el umi t i e m p o . Como el t r a y e c t o es suficíeu-

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t e m e n t e l a r g o , ha sido preciso el e s t a blecimiento do i n s t a l a c i o n e s u n poco c o n f o r t a b l e s , como son c o m e d o r e s , cuartos tocadores, etc. El a p a r a t o motor se compono de d o s m á q u i n a s pilón, sistema C o m p o u n d , q u e d e s a r r o l l a n on junto c e r c a d e 2.500 caballos i n d i c a d o s , u n a p a r a la hélice de proa y otra para la de popa. Estas dos m á q u i n a s no tienen las mis mas d i m e n s i o n e s ; la de p r o a t i e n e dos cilindros do 0,70 y 1,30 m e t r o s de diá metro por 1,02 m e t r o s de c a r r e r a , y bi de popa ciliudros d e 0,80 y 1,15 me tros con 1,22 m e t r o s de c a r r e r a . La-b o m b a s de a i r e son i n d e p c u d i o n t o s y del tipo W o r t h i u g t o n ; las bombas de a l i m e n t a c i ó n son i g u a l m e n t e iud(!pend i e u t e s , y las g r a n d e s m á q u i n a s sólo a c t ú a n sobre las b o m b a s d e s e n t i n a y las de circulacióu de los c o n d e n s a dores. Las m á q u i n a s a u x i l i a r o s compren don t a m b i é n los motores p a r a ol a l u m b r a d o eléctrico de t r e s c i e n t a s lámpar a s i n c a n d e s c e n t e s y u n redoctor, c u a t r o c a b e s t r a n t e s de vapor p a r a tir a r los v a g o n e s , y otros p a r a e l e v a r y bajar los tableros quo s i r v e u p a r a el e m b a r q u e y d e s e m b a r q u e de los mismos v a g o n e s . E u t r e los a p a r a t o s auxiliaros puedeu citarse aún cuatro m o n t a - c a r b o n i z a h i d r á u l i c o s . Los fog o n e r o s e c h a n las cenizas on u n a tolv a y uo t i e n e n m á s q u e abrir u n a llave p a r a p r e c i p i t a r l a s en el m a r . P r o p o r c i o n a n el v a p o r c u a t r o g e n e r a d o r e s ciliudricos do doblo f a c h a d a , quo mideu 3,51 m e t r o s de d i á m e t r o y 5,33 de largo, los q u e t r a b a j a n á u n a presión d e 8,5 k i l o g r a m o s por ceutím e t r o c u a d r a d o . Cada g e n e r a d o r tle ue su c h i m e n e a i u d o p e n d i e n t e . El b u q u e está provisto de dos p l a t a , formas móviles p a r a e v i t a r los balances. E s t a s p l a t a f o r m a s , colocadas en el e n t r e p u e n t e , a c t ú a n do u u a m a u e r a eficaz. Se ha e x p e r i m e n t a d o la potencia q u e d e s p l e g a la Santa María cont r a los hielos, q u e ha sido m u y satis, factoria. A principios del ú l t i m o i n v i e r n o se lanzó dicho b u q u e c o u t r a u n b a n c o de hielo de 08 milluietros de espesor, el c u a l a t r a v e s ó siu g r a n dificultad. Se p a r ó al b u q u e eu medio del banco

VAl'OR . M » J K S T i r . . . - < - . O M K r . O l l

nF, 1 a r . l . A S K

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y se le dio a v a n t e d e s p u é s , sin necesid a d de h a c e r l e r e t r o c e d e r p a r a a u m e n t a r su p o t e n c i a .

Rio de Oro. A m p l i a n d o las i^oticias d a d a s en nuestro uúmero anterior, publicamos A c o n t i n u a c i ó n el a r t i c u l a d o del importante decreto á que nos referimos: «Articulo 1.° El c o m e r c i o , t a n t o de i m | i o r t a c i ó u c o m o de e x p o r t a c i ó n , ent r e la P e n í n s u l a ó islas B a l e a r e s y la posesióu e s p a ñ o l a de Rio d e Uro, se c o n s i d e r a como de c a b o t a j e p a r a los efectos a d m i n i s t r a t i v o s de A d u a n a s . A r t . 2." En la factoria d e Rio de Oro se a d m i t i r á n con l i b e r t a d de der e c h o s las m e r c a n c í a s d e p r o d u c c i ó n ó fabricación n a c i o n a l q u e se r e m i t a n desde los p u e r t o s de la P e n i n s u l a é islas B a l e a r e s , a c o m p a ñ a d a s de la doc u m e n t a c i ó n r e g l a m e n t a r i a eu q u e c o n s t é a c r e d i t a d o su o r i g e n . A r t . 3." Se a d m i t i r á n con l i b e r t a d de d e r e c h o s eu las A d u a n a s de la Pen i n s u l a é islas Baleares el g a n a d o l a n a r , las l a n a s , las g o m a s , el marfil eu b r u t o , el oro en p o l v o , las pieles y las p l u m a s d e a v e s t r u z q u e p r o c e d a n de la factoria de Rio de Oro, asi como el pescado fresco, s a l a d o , seco, a h u m a d o ó en c o n s e r v a de las p e s q u e r í a s ó fábricas q u e se e s t a b l e z c a n en la e x tensión de costa q u e c o m p r e n d e la m e n c i o n a d a colonia. Art. 4.° P a r a la aplicación d e las f r a n q u i c i a s d e q u e t r a t a el a r t i c u l o anterior será requisito indispensable q u e las e x p e d i c i o n e s s e a n d i r e c t a s y se verifiquen p r e c i s a m e n t e en b a n d e ra nacional, y que además vayan a c o m p a ñ a d a s de uu d o c u m e n t o e x p e dido por el r e m i t e n t e h a c i e n d o const a r la c a u t i d a d , clase y o r i g e n ó proc e d e n c i a de las m e r c a n c í a s , d e b i e n d o a c r e d i t a r s e la e x a c t i t u d d e la declar a c i ó n c i t a d a a n t e la a u t o r i d a d española d e Rio de Oro, q u e certificará la validez l e g a l del d o c u m e n t o A r t . 5 . " P o r los m i n i s t e r i o s d e Marina y de H a c i e n d a se d i c t a r á n las disposiciones n e c e s a r i a s p a r a el c u m p l i m i e n t o d e e s t e d e c r e t o . D a d o en Palacio á 23 de Abril de 1895.. • No c a r e c e de i m p o r t a n c i a (caso d e

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COMERCIO

q u e s e a u n hecho s u c u m p l i m i e n t o ) el t r a t a d o e u t r e el jefe de la factoria esp a ñ o l a d e Rio de Oro y el jefe de la k a b i l a de U l a d - D e l l n , en n o m b r e de é s t a y o t r a s del i n t e r i o r . El c i t a d o j e f e m o r o , s e g ú n h a n com u n i c a d o al Heraldo, se h a c o m p r o m e t i d o á s o m e t e r s e al p r o t e c t o r a d o de E s p a ñ a y r e c o n c c e r la a u t o r i d a d del g o b i e r n o de Rio d e Oro, p r e s e n t a n d o se en él c u a u d o r e c i b a ó r d e n e s en este s e n t i d o . .Se c o m p r o m e t e a d e m á s á prot e g e r las r e l a c i o n e s e n t r e los i n d i g e » n a s y los e s p a ñ o l e s , é i n d e m n i z a r los daños que causaren sus subditos y á c a s t i g a r l o s s e v e r a m e n t e , como también á e n t r e g a r á los q u e h a g a n a r m a s c o n t r a los e s p a ñ o l e s . En a u s e n c i a de dicho j e f e , c u m p l i r á las c l á u s u l a s del c o n t r a t o el i n d i v i d u o q u e le r e p r e s e n t e en la k a b i l a , no sirv i é n d o l e d e d i s c u l p a la a u s e n c i a ui d e s c o n o c e r el d e s m á n c o m e t i d o . A c a m b i o de esto solicitó el jefe moro a u t o r i z a c i ó n p a r a t r a t a r con la fact o r i a , y c o n c e d i d a por el g o b e r n a d o r , á p r e s e n c i a de é s t e se l e v a n t ó u n a c t a , por la c u a l el r e p r e s e n t a n t e de la C o m p a ñ i a le n o m b r a a g e n t e en el iut e r i o r de África, m e d i a n t e l a s condiciones s i g u i e n t e s : Se c o m p r o m e t e á a t r a e r h a c i a a q u e lla f a c t o r i a las c o r r i e n t e s m e r c a n t i l e s é i n d e m n i z a r los robos q u e uo h u b i e r a podido e v i t a r , y eu c a m b i o la Compañ i a le a b o n a r á el 10 por 100 de las t r a n s a c c i o n e s verificadas.

Nuevos canales en proyecto. En v í s p e r a s d e i n a u g u r a r s e el caual c o n s t r u i d o por A l e m a n i a q u o u n e los m a r e s del N o r t e y Báltico, se h a b l a de la c o n s t r u c c i ó n de otros c a n a l e s (sin c o n t a r con ol Ambón Mares, p r o y e c t o q u e a c a r i c i a F r a n c i a ) p a r a u u i r el nmr Báltico con el m a r B l a u c o y los m a r e s N e g r o y Caspio. El p r i m e r o do e s t o s p r o y e c t o s , seg ú u el Genie Civil, h a r á accesible p a r a los g r a n d e s b u q u e s la t r a v e s í a e n t r e el m a r Báltico y el m a r B l a n c o , á c u y o efecto t e n d r á u n a p r o f u n d i d a d d e n u e v e m e t r o s . El t r a z a d o s i g u e el c u r s o del Nova h a s t a los l a g o s L a d o g a y O n e g a , en los c u a l e s h a b r á q u e etee

BOLETÍN

DS

LA

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t u a r trabajos de drag-ado. AI dejar el lago O n e g a , cerca de la población de P o w j l n y , s e g u i r á el rio del misnio n o m b r e h a s t a el lago de L a n g e n , cuy a s a g u a s d i s c u r r e n á la vez eu dos direcciones o p u e s t a s ; l u e g o a t r a v e s a r á los lagos Martko, T e l e k i n o y W y g , y s e g u i r á el rio de este último nomBlanco. bre h a s t a d e s e m b o c a r en el mar El coste de esta o b r a está presup u e s t a d o en solos 32 millones de francos. El s e g u n d o de dichos canales es más dificil de realizar. La comunicación q u e se p r o y e c t a e n t r e los m a r e s Neg r o y Caspio ha de s e g u i r el curso de los rios Volga y Don, q u e d e s a g u a n á m e n o s de 60 kilómetros de D u b o r o k a y de .Saryrin. De.sgraciadamente en esta región, la costa dol Don os de cerca de 100 m e t r o s , m i e n t r a s q u e la del Volga es de solos 10 metros, de modo q u e en el proyecto figuran 21 esclusas y u u coste de 70 millones, ú n i c a m e n t e p a r a permitii el paso á los barcos de 500 á 600 toneladas. L a duración do la t r a v e s í a se estima en setenta y dos ' horas. Un t r a z a d o m á s directo consiste on dejar el Don muy corea de su dosemb o c a d u r a , r e m o n t a r el rio Manitsch, a t r a v e s a r el l a g o Limón y bajar en s e g u i d a al Caspio hacia el c e n t r o de su l o n g i t u d . Estos dos t r a z a d o s d e s e m b o c a n en el m a r de Azof, c u y a profundidad cor r i e n t e no pasa de c u a t r o m e t r o s . P e r o l a a p e r t u r n del itsmo de l ' e r e k o p , donde hoy dia se halla abierto u n canal, permito e v i t a r la t r a v e s í a de ese m a r sin dejar por eso do a c o r t a r on m á s de 200 kilónitítros la d i s t a n c i a entre Odessa y Mariupol.

Eovimiento de pasajeros entre Europa y los Estados Unidos. R e s u l t a de las estadísticas oñciales

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ICA\

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publicadas r e c i e n t e m e n t e , q u e el t r a n s p o r t e de viajeros ha d i s m i n u i d o s e n s i b l e m e n t e d u r a n t e 1894 eu t o d a s las lineas de p a q u e b o t e s q u e c i r c u l a n e n t r e E u r o p a y los Estados Unidos. D u r a n t e dicho a ñ o , han llegado á N u e v a Y o r k 879 b u q u e s de pasajeros^ ó sea 93 menos q u e en 1893; pero el n ú m e r o do pasajeros ha sido propor c i o n a l m o n t e m u c h o m e n o r . Por lo q u e respecta á los e m i g r a n t e s , han sido la m i t a d menos c o m p a r a t i v a m e n t e á los cuatro años precedentes. El n ú m e r o total de pasajeros de cám a r a ha sidci (le \)2.Wó\ y el de emig r a n t e s de 1SS.11)4, habiendo sido la disminución de 29.268 p a r a los primeros y de 176 536 p a r a los últimos. R e s u l t a de estas cifras q u e el uúmero de viajes ha disminuido do 11 por 100, el de pasajeros de c á m a r a d e cerca 24 por lOu y el de e m i g r a n t e s de 48 por 100. La disminución de los e m i g r a n t e s se debe p r i n c i p a l m e n t e á las restricciones u s a d a s por los a m e r i c a n o s par a limitar la i n t r o d u c c i ó n de g e u t e p o b r e . El u ú m e r o de e u r o p e o s venido de los Estados Unidos, ha tenido u n n o t a b l e auinoiite. He aqui el u ú m e r o de pasajeros t r a n s p o r t a d o s de E u r o p a á los Estados Unidos d u r a n t e los ciuco últimos años:

1890 1891 1892 1893 1894

Eraigrtiutes

Total

(Jumara

144.178 150 023 120.9;i| 121.«29 92.i-)6l

371.593 -145.290 .(88.486 364 700 188.164

515.771 595.313 509.477 485.529 280.725

L a disminución de ingresos q u e hau e x p e r i m e n t a d o las lineas t r a s a t l á n t i c a s por efecto de esta dismiuucicwi de pasaje, se estima en 25 millones de francos.

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VARIEDADES ¡EL QUE VOLÓ!

Brameiro no se llamaba Brameiro, sino Abraham Sonsa de Coutinho Kibereiniío, y era un alférez de navio de la Marina real portuguesa, á quien conocí en Vigo, mandando el balandro guardacostas Terror dos mares. Le habia parecido poco sonoro y demasiado judío el nombre de Abraham, y lo había sustituido por el de Brameiro. He dicho que le conocí en Vigo, y diré ahora en qué circunstancias. Almorzaba y o con el que era á la sazón gobernador militar (que ha fa llecido hace pocos afios, siendo un distinguidísimo y antiguo teniente general), cuando se presentó en el comedor un ordenanza con una tarjeta del Comandante del navio Terror dos mares. Salimos casi aterrorizados el gobernador y y o , porque un navio terror de los mares da miedo hasta en la tierra, y nos encontramos en la sala con un Oficial de Marina muy alto, muy gordo, muy negro (no sólo por el color de su tez, sino también por la forma de sus facciones, y que llevaba dos hileras do cruces en el lado izquierdo de su abrochada levita. Después de las generales de la ley, como diría un fiscal de sumaria, preguntó Brameiro al gobernador en un castellano agallegado: —¿Tendrá la plaza cafionos para contestar el saludo de mi navio? —Tíénelos—respondí yo, queriendo imitar su solemnidad. —Saludaré á España inmediatamente. El resto de la conversación, que duró unos diez minutos, no tuvo más importancia que la pregunta del marino por la salud de la Reina de España, que lo era á la sazón doña Isabel II. —¿lista la Reina boa? —Buena está, á Dios gracias. Se despidió de nosotros el buen Brameiro, y al ofrecérsenos, en vez de tarjeta, nos dejó una fotografía para el gobernador y otra para mí. Era 8U retrato, y al pie, con muy buena letra y en excelente francés (sin duda por ser idioma internacional), decia: Desde

Ribereinho,

que me retraté

Comandante

tengo

otra

cruz

más. —Brameiro

del Terror dos mares, etc., etc.,

Sousa

Coutinho

etc.

* •

*

Ya conocen ustedes á Brameiro. En cuanto acabamos el interrumpido almuerzo, me dijo el gobernador, ^ue me tuteaba: —Vendrás conmigo á visitar ese navio. Ya tenía y o ganas de ver un buque grande, con dos ó tres baterías. —Mire, señor—repliqué yo—que eatoa portugueses llaman navio á un esquife, y que no tengo idea de que haya hoy navio en Portugal. Pero podia y o presumir, porque entonces teníamos dos en España: e] Isabel II y el Francisco de Asis. Habíamos salido de la época en que sólo existia El Soberano, al cual se le llamaba el navio porque no había otro. —Puea salgamos de dudas.

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Armado de un anteojo de larga vista, y precediéndome, subió el Brigadier á una torrecilla-mirador que su casa tenia. Subi en pos de él: sin valemos del instrumento, paseamos la mirada por la ria, desde las islas á la entrada del lazareto de San Simón, y allí no habia buque grande, ni mercante, ni de guerra, de nacionalidad alguna. —¿y el navio?—preguntó el Brigadier. - Se habrá hundido con la pesadumbre de su misma importancia. Tomé el catalejo, y allá, muy lejos del muelle, surto en el sitio de más agua de todo el fondeadero, vi una enorme bandera portuguesa en el pico de cangreja de un precioso balandro, y ondeando en el tope de su único palo un gallardete que muy bien tendría diez metros de longitud. El viento reinante era frescachón, y no tenía fuerza, sin embargo, para mantenerlo en posición horizontal. Con dos anclas estaba amarrado el Terroi' don mares, como lo indicaban claramente dos doradas valizas que dotaban en el agua, pues no podia aquel portugués dejar de avalizar sus anclas en señal de importancia. Tenía además el balandrito, de corte inglés muy marcado, sayados sus dos tangones con un microscópico bote, vulgo chinchorro, y una ballenera para el Comandante, desproporcionada por lo grande, amarrados respectivamente á cada uno de los tangones. En esta contemplación estaba yo, pues fué inútil querer que la vista poco acostumbrada del Brigadier acertara á divisar en la anchurosa ria buque tan pequeño, cuando el humo en la proa del balandro, y después un disparo que á la distancia que estábamos nos pareció de fusil, nos dio A entender que comenzaba el saludo á la plaza. Los veintiún disparos de su único cañoncíto, de ocho centímetros de boca, ocuparon setenta y tres minutos, contados por el reloj. El Terror dos mares no tenía obligación de saludar, pues sólo los buques de más artillería lo hacen; pero Brameiro no dejaba de ser cortés con las naciones pobres como España, para que no se dijera que le enfatuaba el orgullo lusitano. * •

Contestó la plaza con otros veintiún cañonazos, no disparados con mucha uniformidad en cuanto á los intervalos de disparo k disparo, y gracias á que no hubo cañonazo de menos, que de seguro llevó muy bien la cuenta el Comandante Brameiro, y hubiera sido cassus belli. El gobernador no tuvo ya ganas de ir personalmente al navio, y en su nombre envió á su ayudante, y yo me agregué para pagar la visita at original del retrato de las cruces. Pero sucedió tiue, apenas habíamos puesto los pies en la calle el ayudante y yo, cuando dos muchachas de la mejor sociedad, acompañadas de su respetable mamá, nos salieron al paso, suplicándonos ir con nos otros para visitar el buque de guerra. Fué en vano manifestar que se trataba de una visita oficial, en la quilas señoritas no tenían puesto, y fué inútil decirles que era un cascarón de nuez el célebre navio. Insistieron, y como la más joven era novia del ayudante, la resistencia fué débil, y embarcaron con nosotros en la falúa de Sanidad. Después de tres cuartos de hora de halar dieciséis hombres de sendos remos, sin desmayar en sus fuerzas, llegamos al navio.

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DE SAVEGACIÚN

Y

COMERCIO

Cuando falúa y balandra estuvieron abarloados, sobresalía parte d e la carroza de la falúa por la popa del navio, y el proel de nuestra e m . barcación apartaba la cara por tener demasiado cerca de sus narices l o s buques portugueses. Salió Brameiro á recibirnos al portalón, que no tenía el balandro, pero que él había improvisado con dos tablones salientes que lo figuraban. El Contramaestre sonó un pito descomunal con tanta fuerza, que aún me daña los oídos, y en la cubierta estaban formados en línea dos marineros y un grumete de pocos años, que constituían la guardia militar del bastimento. El portugués, al ver á aquellas lindas señoritas y á aquella mamá, dió un abrazo á cada joven y encargó a la mamá se agarrara fuertemente á los faldones de su levita, pues con todas podía su esfuerzo, y así trepó solemnemente desde la falúa al balandro. Y hétenos y a á bordo, donde va á ocurrir lo más interesante que mis lectores pueden figurarse.

» Encima de la lumbrera del camaranchón que servía de cámara al buen Brameiro, había una bandeja casi tan grande como la lumbrera, y en ella hasta media docena de copas para Champagne, otras tantas de licor y el mismo número de las que sirven para agua. De hermoso cristal eran todas ellas, como también los tres platos que contenían, respectivamente, dulces, bizcochos y galletillas inglesas. * Alrededor de la expresada lumbrera, y sin dejar espacio para otras, seis sillas de tijera, en las que nos colocamos la mamá, las dos niñas, el Comandante Brameiro, el ayudante del Brigadier y yo. Se destapó una viuda Cliquot legítima, con detonación que hubiese podido tomarse por el vígésimosegundo cañonazo del navio, á haberse oido inmediatamente después de los 2 1 del saludo, cuando algo aconteció á proa, que nos envolvió en denso humo de pólvora, aproados como estábamos al viento, que ya queda dicho era frescachón. —¿Qué ha sucedido?—preguntó con estentórea voz Brameiro.—¿Cuántos han muerto? Y al mismo tiempo saltó de su asiento sobre la lumbrera; y como no quedaba otro espacio para poner su desarrollado pie, lo colocó encima de la bandeja, con el consiguiente deterioro de cristalería. Lo sucedido, según informe del Contramaestre, que hacia las veces de condestable, cabo de cañón y segundo Comandante del Terror dos mares, era que un cartucho de respeto, subido de más, por precaución, para las salvas, habia quedado encima del botalón y se habia incendiado Dios sabe cómo, probablemente con una colilla de cigarro. ^ La fuerza expansiva de la pólvora no encontró resistencia, y todo lo que la explosión produjo de malo fué la chamuscadura del aferrado foque y el susto consiguiente á la tripulación, compuesta de diez hombres. * En est e momento, y como si de súbito se hubiese vuelto loco aquel Comandante, se quitó la levita, dejándola con cuidado en la botavara que sobre nuestras cabezas teníamos; después de la levita se despojó del

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chaleco, que colgó de una cornamusa, de manera que no pudiera lastimarse el cronómetro; empezaba íi desabrocharse los pantalones, no sin haber aflojado antes los tirantes, cuando, fijando miradas de lástima en la sefiora y señoritas, dijo: —No tem.lis; no he de asustaros con exhibiciones indiscretas. Y con sus pantalones puestos y persignándose previamente, se tiró al agua. Todos le tuvimos por demente; no nos dio tiempo á asustarnos, ni la cosa lo merecía tampoco. Nos asomamos á la banda; vimos á Brameiro salir á flote, después de la zambullida, y tranquilamente nadar, subir á su ballenera, amarrada al tangón, y de alli, con una sola zancada, pasar A bordo. Chorreaban agua sus cabellos, su barba, la camisa, los pantalones de hilo, ceñidísimos como si no llevara calzoncillos. Nada le dijimos y nada nos dijo. Con voz horrible exclamó: —Que llamen al segundo. Se presentó el que tan diversas funciones desempeñaba á bordo, pues como se verá, iba á hacer ahora de escribiente. —Papel, pluma y tintero. Vino un grumete con lo pedido y dijo el empapado Brameiro: - Escribid lo que os dicte. Eiupezó con un pomposo encabezamiento, pues se trataba de un parte al ministro de Marina del reino, en el cual habia estos párrafos, entre otros igualmente fieros: «Una horrible explosión de más de trescientos granos de pólvora ha estado á punto de causar una gran desgracia á la nación portuguesa. Si el hecho hubiese ocurrido en navio de otra nación, seguramente no hubiera quedado ni quien lo contara; pero contra lusitana gente nada pueden pólvoras ni explosivos de más fuerza. 1 Yo (nada más natural en hombres de honor y de mi temple) acepté todos los efectos de la explosión, como Comandante que soy, para librar á mi gente; y los recibí en el pecho, siendo lanzado al agua, que tampoco pudo dominar mi furor, y de la que salí ileso, pues no hay portugués á quien los mares ahoguen.» Para dar á S. E. lusitana idea de la fuerza de la explosión, explicaba { minuciosamente de qué manera los gases le habian quitado la levita y el chaleco, al volar él, sin darse cuenta siquiera.

Acabó su parte, y entonces, por vez primera después de su baño, se dirigió á nosotros: —Ya habéis oído el parte que doy á mi Gobierno. De seguro me darán una nueva cruz, que es lo único á que aspiro. Y á propósito, señor coronel—dijo al ayudante español, que era alférez:—¿no podríais conseguir para mi una cruz sencilla de Isabel la Católica, que por menos motivos sé de buena tinta que las dan de las grandes á docenas? Se la ofrecimos; nos despedimos cortésmente aguantando la risa y deseando llegar pronto á tierra para referir en secreto á todo el mundo la aventura de Brameiro

el que

voló. E. GODINKZ.

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ÜE NAVEGACIÓN

Y COMERCIO

pesquerías Las pesquerías en las costas de Hnelva U n » e s t e n s a c a r t a q u e a c a b a m o s tie recibir de A y a m o n t e nos da suficiente m a t e r i a p a r a t r a z a r estas lineas, sin a ñ a d i r a p e n a s c o m e n t a r i o s de cosecha propia, p u e s lo q u e en la c i t a d a c a r t a se dice, es de s u y o sobrado eloc u e n t e p a r a necesitarlos. El principal a s u n t o de q u e se o c u p a se refiere al t r a t a d o de pesca hispanop o r t u g u é s , y su lectura nos h a c e dudar de si serla r e a l m e n t e español el ministro q u e tal c o n v e n i o ha firmado; un d e c l a r a d o e n e m i g o de E s p a ñ a , no podria hacerlo peor. Sabido es q u e A y a m o n t e é Isla Crist i n a , poblaciones fronterizas al vecino reino, no c u e n t a con mAs elementos de vida y r i q u e z a q u o la i n d u s t r i a p e s q u e r a , y q u e d e r i v a d a s y someti das A ésta funcionan en a m b a s plazas m u c h a s y a c r e d i t a d a s (Abricas de salazones y c o n s e r v a s de pescado q u e proporcionan medios de subsistencia A la m a y o r p a r t e de aquellos n a t u rales. Se c o m p r e n d e , por lo t a n t o , la imp o r t a n c i a q u e p a r a ellos t i e n e la forma y espíritu del t r a t a d o con P o r t u g a l q u e , a c e r c a d e la pesca en a q u e llas a g u a s , esté eu v i g o r . P u e s bien, he aqui las dos p r i m e r a s condiciones del v i g e n t e t r a t a d o : «1.* Los barcos de pesca españoles y respectivas tripulaciones qntdanin sujeto» á las leyes y reglamentos de Portugal, asi como á la e x c l u s i v a jurisdicción de las a u t o r i d a d e s portug u e s a s para juzgar y castigar las c o n t r a v e n c i o n e s en todo lo q u e conc i e r n e A la pesca y A los fines de esta convenio, d e b i e n d o , en los deiuAs ca sos, aplicarse los principios q u e r i g e n para el territorio p o r t u g u é s , s e g ú n lo establecido en los t r a t a d o s v i g e n t e s e n t r e los dos p a í s e s . a-'

El pescado cogido por los bar-

( 1 ) Del Fomento Industrial y Mercattlil de Valencia.

(I).

eos españoles en la misma zona, quedará sujeto al impuesto denominado del «pescado», q u e serA c o b r a d o por concierto estipulado e n t r e los p a t r o nes y a u t o r i d a d e s p o r t u g u e s a s en cuatito á la pesca destinada A España, y lo q u e r e s p e c t a A la d e s t i n a d a A Port u g a l , t r i b u t a r a en la forma establecida.» Las p a l a b r a s s u b r a y a d a s no lo e s t á n en el t r a t a d o ; las bemos s u b r a y a d o por n u e s t r a c u e n t a , p a r a q u e el lector, al fijarse en ellas, c o n v e n g a con nosotros en q u e el tal convenio es u n a v e r g ü e n z a para E s p a ñ a . P u e d e desde luego s u p o n e r s e el disg u s t o y la p e n a con q u e se recibió en A y a m o n t e , Isla Cristina y demAs poblaciones españolas de a q u e l l a r e g i ó n . Pojamos la p a l a b r a al firmante de la c a r t a A q u e nos hemos referido al principio de estas lineas. Después de r e s e ñ a r el cariñoso r e cibimiento q u e en A y a m o n t e hicieron á los r e d a c t o r e s d e El Liberal, D. J o s é de la L o m a y 1). Manuel Vallejo, dice: « D u r a n t e el tiempo q u e p e r m a n e c i e r o n e n t r e nosotros t o m a r o n d a t o s imp o r t a n t e s y a n t e c e d e n t e s de la triste situación por q u e este p u e b l o a t r a v i e sa, a c a u s a del t r a t a d o de pesca. A p é n d i c e 6." del t r a t a d o de comercio con el vecino reino de P o r t u g a l . Visit a r o n las fábricas de salazones y con s e r v a s y formaron juiciu e.xacto de la ini|iortaneia d e estas i n d u s t r i a s , que con la de pesca c o n s t i t u y e n la vida de estos pueblos, a n t e s t a n prósperos y hoy en la m a y o r miseria. Vieron los destrozos que las a g u a s s u l f a t a d a s q u e a r r o j a la m i n a de S a n t o Domingo ( P o r t u g a l ) , c a u s a n en los viveros de ostras, p a r q u e s de p i s c i c u l t u r a , salin a s y esteros, en las redes y en las e m b a r c a c i o n e s , exteuiliendo au acción mortífera por todo el rio G u a d i a n a y sus esteros, y a l c a n z a n d o hasta u n a distancia de 20 millas m a r a f u e r a , ó d e s t r u y e n d o los criadero* y comede-

BOLEJÍS

DE

LA

COMPAÑÍA

roa de las s a r d i n a s y d e m á s peces, extendiendo su acción h a s t a la b a r r a de H u e l v a por la p a r t e de E s p a ñ a y cabo de S a n t a María, en P o r t u g a l . Han podido a p r e c i a r dichos señores, q u e si no se pone por n u e s t r o G o b i e r n o alivio á e s t a situación tristísima, á q u e nos ha conducido el A p é n d i c e 6." del t r a t a d o de comercio, si no se imponen derechos crecidos á las s a r d i n a s p r e n s a d a s p r o c e d e n t e s de P o r t u g a l , y si no se p r o c u r a q u e d e s a p a r e z c a n esos d e s a g ü e s q u e las m i n a s p o r t u g u e s a s de S a n t o Domingo nos e n v í a n a n u a l m e n t e , y por seis ú ocho veces c a d a a ñ o , en c a n t i d a d de cientos de miles de t o n e l a d a s de a g u a s q u e llevan en disolución el sulfato de cobre, d e s a p a r e c e r á n las r i q u e z a s ú n i c a s d e los pueblos de A y a m o n t e , Isla Cristina, Lepe, C a r t a y a , Villablanca, San S i l v e s t r e , Castillejos, S a n l ú c a r del G u a d i a n a y El G r a n a d o , s e m b r a n d o por t o d a esta zona ta m á s n e g r a desesperación y miseria, q u e han de t r a e r forzosamente la e m i g r a c i ó n y el a b a n dono de estas r i q u e z a s c r e a d a s á fuerza de tiempo y de trabajo cou el prod u c t o de estos ríos y el mar, de d o n d e lo e x t r a e n n u e s t r o s sufridos y valientes pescadores. »En tiempos b o n a n c i b l e s , estos laboriosos o b r e r o s del m a r , c u a n d o la reciprocidad de pesca a u t o r i z a b a á los a r t e s españoles á pescar en las costas de P o r t u g a l , como á los p o r t u g u e s e s á pescar en n u e s t r a s costas, e n t e n d i e ron estos i n d u s t r i a l e s q u e no d e b í a n vivir sujetos al producto q u e a r t e s ant i g u o s y deticientes les proporcionaban en la pesca, p o r q u e siendo dilat a d a s a m b a s costas, a b u n d a n t e el pescado, especialmente la s a r d i n a , siendo mucho el consumo de é s t a y del a t ú n , a b a n d o n a r o n los a n t i g u o s a r t e s y establecieron los más perfeccionados de ^'aleones ó t r a í ñ a s , a l m a d r a b a s y otros modernos, i n s t a l á r o n s e á la vez m u chas y g r a n d e s fábricas de c o n s e r v a s y salazones, a d q u i r i é n d o s e n u e v o s enseres d e pesca y e m b a r c a c i o n e s do m a y o r tonelaje p a r a el t r a n s b o r d o de Cádiz y H u e l v a , e x t e n d i é r o n s e las poblaciones, r o b a n d o al m a r y á los ríos los precisos t e r r e n o s p a r a las recieutes edificaciones, y e r a corto el n ú -

m e r o d e braceros para las ateucioues

TBASAIANTICA

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de aquellas florecientes i n d u s t r i a s , t e . nieudo q u e venir a n u a l m e n t e de Port u g a l 4 ó .5.000 obreros p e s c a d o r e s . •Crecían los j o r n a l e s ; el oro, esa s a n g r e vivificadora de los pueblos, circ u l a b a , y en ese estado próspero se implantaron y desarrolláronse otras i n d u s t r i a s a n e x a s á la d e la pesca y salazones. >A medida q u e estas poblaciones se e n g r a n d e c í a n , los p e s c a d o r e s p o r t u g u e s e s se q u e j a b a n á su G o b i e r n o de q u e los españoles a r r e b a t a b a n la pesca de s u s c o s t a s con a r t e s m á s perfeccionados, no nos o c u l t a b a n su despecho y a n i m a d v e r s i ó n , y de esta t i r a n tez s o b r e v i n i e r o n s a n g r i e n t a s colisiones e n t r e los pescadores d e u n o y otro país, p a g a n d o entonces los vidrios rotos el G o b i e r n o l u s i t a n o , en forma de fuertes i n d e m n i z a c i o n e s á l o s p e s c a dores españoles, por los d e s m a n e s q u e con l a s r e d e s , a r t e s , e m b a r c a c i o n e s y t r i p u l a n t e s españoles c o m e t í a n los portugueses. •Concibió e n t o n c e s el G o b i e r n o del vecino r e i u o la idea de a c a b a r con el t r a t a d o de pesca y reciprocidad ent o n c e s v i g e n t e , y de esa i d e a , l l e v a d a á efecto, p a r t e n las desdichas de estos pueblos. «Alcanzó el p o r t u g u é s q u e la reciprocidad t e r m i n a s e , y q u e d a r o n pescando los españoles en sus costas y los I)ortugueses en las s u y a s ; y si bien esto perjudicó á n u e s t r a s i n d u s t r i a s , seguíase pescando, y nuestros artes o b t e n í a n beneficios sin salirse de las costas españolas y en la zona de t r e s millas m a r a f u e r a , s e g ú n reconocido derecho i n t e r n a c i o n a l . • A u n q u e el Gobierno p o r t u g u é s , con e x q u i s i t a vigilancia, habla impedido á los españoles p e s c a r en a q u e llas costas h a s t a las tres millas m a r a f u e r a , q u e d á b a n o s el tnar desde las tres, y los e s t e r o s , ríos, d á r s e n a s , etc é t e r a , t a n ricos en pescados finos y eu moluscos. • P e r o a ú n nos afligia o t r a calamidad, q u e el G o b i e r n o l u s i t a n o m i r a b a con calma y h a s t a con regocijo; las referidas a g u a s s u l f a t a d a s de las minas de S a n t o Domingo impiden toda condición d e viabilidad á los pescados de n u e s t r o rio y esteros, y por aquello de q u e el rio G u a d i a n a e r a , y

BOLETÍN

DK

LA

COMPAÑÍA

e s , neutral, parecen querer demostrarnos que esas minas, enclavadas l'n t e r r i t o r i o portug-ués, t i e n e n d e r e • ho A a r r o j a r s u s p e r n i c i o s a s a g u a s en • licho rio, a g u a s q u e p r e v i a m e n t e sou r e u n i d a s en g r a n d e s depósitos, A c u y o efecto se h a n c o n s t r u i d o i m p o r t a n t e s d i q u e s de c o n t e n c i ó n , formAndose ext e n s o s r e m a n s o s , a l g u n o s de mAs de s e t e n t a mil t o n e l a d a s . A h o r a bien; el tin q u e se p r o p o n e n con a c u m u l a r e s a s a g u a s sull'atadas de c o b r e es a r r o j a r en ellas p e d a z o s d e h i e r r o p a r a q u e se a d h i e r a A ellos el sulfato, y la c a p a ó cascarilla q u e se forma es v e n d i d a A m u y b u e n o s precios en los m e r c a d o s de I n g l a t e r r a . >Esa e s p e c u l a c i ó n de los p r o p i e t a rios d e a q u e l l a s p o d e r o s a s m i n a s d e s t r u y e , como h e dicho, casi t o d a n u e s t r a r i q u e z a p e s q u e r a . No e n t e n d e r l a !a e m p r e s a m i n e r a e j e r c i t a r u n ' d e r e cho l e g i t i m o p u e s t o q u e , en otro t i e m po mAs b o n a n c i b l e p a r a n o s o t r o s , t u v o que dar algunas indemnizaciones A infelices p e s c a d o r e s por la p é r d i d a total de s u s a r t e s q u e el sulfato d e s t r o zó, A lo c u a l p u e d o a ñ a d i r q u e c u a n d o v a a l g u n a comisión e s p a ñ o l a A a q u e llas m i n a s para e s t u d i a r e s t e a s u n t o , se a p r e s u r a n A o f r e c e r l a r e g a l o s p a r a g a n a r la v o l u n t a d de los q u e la form a n , y l o g r a r por este m e d i o q u e cont i n ú e n las cosas en tal e s t a d o . • L a s r e p e t i d a s q u e j a s q u e los pesc a d o r e s del litoral es|)añol e l e v a r o n A los p o d e r e s públicos no h a n sido a t e n d i d a s , las comisiones q u e f u e r o n A Madrid n a d a c o n s i g u i e r o n , las i n s t a n cias y e x p o s i c i o n e s r e d a c t a d a s fueron t r a b a j o i n ú t i l ; todo q u e d ó en el olvido; d i r i a s e q u e e s t o s p u e b l o s no pertenecen A España. • S u t r i e n d o la a p a t í a é i n d i f e r e n c i a del G o b i e r n o , al q u e no c e s a m o s de poner en a n t e c e d e n t e s de lo q u e ocu r r o p a r a q u e no se deje s o r p r e n d e r en t r a t a d o s y c o n v e n i o s por la milicia d e l o s G o b i e r n o s de P o r t u g a l , é s t e , e n s u c o n s t a n t e afán de a l c a n z a r p a u l a t i n a iiu'.nte -del español el a r m a con q u e poder a c a b a r d e u n a vez con la v i d a de estos p u e b l o s , a l c a n z ó del marq u é s de la V e g a de Armijo, m i n i s t r o de E s t a d o e n t o n c e s , el f u n e s t í s i m o tratado de comercio, navegación é i n d u s t r i a p e s q u e r a del a ñ o 1893, p u -

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blicado en la Gaceta el 29 d e S e p t i e m b r e de dicho a ñ o . • P o r él p u e d e n i n t r o d u c i r e n E s p a ñ a los p o r t u g u e s e s , l i b r e s de d e r e c h o s , todos sus p r o d u c t o s , q u e sean de la tarifa A del t r a t a d o , y se c o n c e d e i g u a l beneficio á los p r o d u c t o s españoles que no tenemos, y los q u e t e ñ e mos no los e n v i a m o s á P o r t u g a l por qiK^ los n e c e s i t a m o s p a r a E s p a ñ a , ni p o d e m o s e s t a b l e c e r m e r c a d o en el vecino r e i n o p o r q u e á é s t e le s o b r a y nos lo e n v i a , • O c u p é m o n o s a h o r a del t r a t a d o d e pesca: el A p é n d i c e tí." del t r a t a d o de c o m e r c i o d e 1893 e s t a b l e c e q u e los e s p a ñ o l e s no p o d e m o s p e s c a r ni alli d o n d e los f r a n c e s e s , i n g l e s e s ó de c u a l q u i e r a o t r a nación p u e d e n ejercitar esa industria, porque establece q u e d e s d e l a s bajas m a r e a s d e s u s cost a s h a s t a l a d i s t a n c i a d e seis millas m a r a f u e r a no p u e d e n e j e r c e r la ind u s t r i a p e s q u e r a los s u b d i t o s e s p a ñ o les, es d e c i r , q u e el G o b i e r n o e s p a ñ o l h a c o n c e r t a d o con el p o r t u g u é s (con e v i d e n t e perjuicio d e E s p a ñ a ) , u n conv e n i o ilegal, si a l g o significa el d e r e cho i n t e r n a c i o n a l libres p a r a la p e s c a las z o n a s c o m p r e n d i d a s d e s d e las t r e s a l a s seis millas m a r a f u e r a , consider a n d o q u e en ellas n o d e b e h a b e r j u risdicciones ni p r i v i l e g i o s . • Portugal, que concede A España el t r a t o de n a c i ó n niAs f a v o r e c i d a , inc u r r e en la a n o m a l í a de a u t o r i z a r la pesca en s u s c o s t a s A s u b d i t o s d e c u a l q u i e r a n a c i ó n del m u n d o (menos d e E s p a ñ a ) , d e s d e las t r e s á las seis millas e x p r e s a d a s , y n u e s t r o i n c a u t o G o b i e r n o c a e en l a s r e d e s q u e le t i e n d e el del v e c i n o país, d e m u c h í s i m a m e nos r e p r e s e n t a c i ó n e n E u r o p a q u e el n u e s t r o , al q u e d e b i é r a m o s i m p o n e r nos en t o d o . • No es e x t r a ñ o q u e la finchada p r e n sa p o r t u g u e s a c a n t e v i c t o r i a , y q u e periódicos como La Tarde se e x p r e sen on t é r m i n o s q u e d e b i e r a n r u b o r i zar A nuestros diplomáticos. • A s u n t o s de e s t a Índole no p e r j u d i . c a n solo A u n a d e t e r m i n a d a r e g i ó n como la n u e s t r a , sino q u e ofenden al b u e n n o m b r e de E s p a ñ a ; m e n t i r a parece que haya Gobiernos capaces de firmar t a l e s c o n c e s i o n e s ; u n G o b i e r n o q u e a u t o r i z a la e n t r e g a de s u s s ú b d i -

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tos A las d e n u n c i a s , v e j á m e n e s y a t r o pellos q u e c o n t i n u a m e n t e c o m e t e n las a u t o r i d a d e s p o r t u g u e s a s p a r a ser j u z g a d o s , y sin a p e l a c i ó n u i i n t e r v e n c i ó n de nuestros cónsules, vicecónsules y a g e n t e s c o n s u l a r e s en a q u e l p a i s ; q u e s a b e q u e las a u t o r i d a d e s p o r t u g u e s a s e s t á n s i e m p r e p r e d i s p u e s t a s en c o n t r a d e los p e s c a d o r e s e s p a ñ o l e s , p u e s a d m i t e n p a r a el o r i g e n d e los p r o c e s o s c u a l q u i e r d e n u n c i a , por i n f u n d a d a ó j c a l u m n i o s a q u e s e a de los p o r t u g u e - J ses, i n t e r e s a d o s p a r t i c u l a r m e n t e en q u e n u e s t r o s a r t e s no f u n c i o n e n e n a q u e l l a z o n a ; uu G o b i e r n o q u e s a b e ( p o r q u e r e p e t i d a s v e c e s se lo h e m o s e x p u e s t o ) q u e sin m á s t r a m i t a c i ó n q u e la d i c h a es a p r e s a d o el a r t e español y p e r j u d i c a d o s i e m p r e con a r b i t r a r i a y a p a s i o n a d a s e n t e n c i a , como rem a t e de uu j u i c i o incalificable; u n Gob i e r n o q u o no m i r a por t a n s a g r a d o s i n t e r e s e s del p u e b l o q u o r i g e , e s t á prejuzgado. »Es n e c e s a r i o vivir en e s t a s fronteras hispano-portuguesas, y presenciar los h e c h o s q u e q u e d a n e x p r e s a d o s , p a r a c o m p r e n d e r lo q u e el a l t i v o car á c t e r e s p a ñ o l sufre cou s e m e j a n t e s h u m i l l a c i o n e s por ])arte de uu p u e b l o inferior al n u e s t r o por m u c h o s conceptos.» H e a h í u n o s c u a n t o s p á r r a f o s de la c a r t a q u e c i t a m o s al p r i n c i p i o de est a s l i n e a s , y m u c h o s e n t i m o s q u e la g r a n e x t e n s i ó n d e l a m i s m a nos impid a , p o r falta d e e s p a c i o , i n s e r t a r l a integra. B a s t a , siu e m b a r g o , lo copiado p a r a c o m p r e n d e r c u a n t r i s t e es la s i t u a c i ó n d e A y a m o n t e , Isla C r i s t i n a y d e m á s p u e b l o s de a q u e l l a r e g i ó n ; hoy se t r a t a d e p r o t e s t a r , por la centósjnia voz, d e u n a m a n e r a e n é r g i c a , y por c u a n tos m e d i o s e s t é n al a l c a n c e d e a q u e llos h o n r a d o s y l a b o r i o s o s i n d u s t r i a les, do t r a b a j a r en la d e n u n c i a de t a n perjudicial y r u i n o s o t r a t a d o , y so ha c o n s t i t u i d o en Isla C r i s t i n a u n a j u n t a d e l g r e m i o do la i n d u s t r i a p e s q u e r a y

Y

COMERCIO

d e salazón y c o n s e r v a s d e p e s c a d o , á m a u e r a de C á m a r a de C o m e r c i o ( p u e s la do H u e l v a , s e g ú n dice la c a r t a de r e f e r e n c i a , Tes p u r a m e n t e n o m i n a y n a d a hace), q u o u n i e n d o y r e c o n c e n t r a n d o eu si t o d a s s u s e n e r g í a s y t o dos s u s p o d e r e s , so a p e r c i b a n á la defensa del d e r e c h o hollado por debilid a d e s del G o b i o r n o e s p a ñ o l . ( ' r é e s e q u e si é s t e d e s a t i e n d e todo c l a m o r , n o f a l t a r á e n las C á m a r a s q u i e n a l z a r á su voz y u t i l i z a r á sua iniciativas para poner término á tan ruinosas estipulaciones. Y a El Liberal, en t i e m p o o p o r t u n o , publicó u n n o t a b l e a r t i c u l o a c e r c a del r e p e t i d o t r a t a d o de pesca h i s p a n o p o r t u g u é s , firmado por D. J o s é d e la L o m a , q u o t e r m i n a b a con el s i g u i e n t e párrafo: «Al Sr. Ministro d e E s t a d o me dirijo. • E s t e t r a t a d o p r o v i s i o n a l t e r m i n a en 31 de Marzo: d e n u n c í e s e e s e a p é n d i ce 6." q u e c o n s t i t u y e u n a v e r g ü e n z a y u u a humillación p a r a E s p a ñ a ; dev u é l v a s e á a q u e l l a s p o b l a c i o n e s imp o r t a n t í s i m a s la v i d a q u e so les a r r e b a t ó en h o r a m e n g u a d a ; o i g a V. E. y el G o b i e r n o todo los g r i t o s d e dolor d e a q u e l l o s d e s g r a c i a d o s ; v e a las lág r i m a s a m a r g a s de las p o b r e s m u j e r e s , q u e , al p a s a r y o , s e a r r o d i l l a b a n , enseñándome sus pequeñuelos muer tos d e h a m b r e . . . »Resi)landezca en a q u e l l a s c o s t a s la luz do la j u s t i c i a , y o n d u l e l i b r e m e n t e , a g i t a d a por la b r i s a dol m a r , la bandera española, que hoy, triste \ m u s t i a , s e p l i e g a al mástil por n o cont e m p l a r la d e s e s p e r a c i ó n , la m i s e r i a y la m u e r t e d e los i u l o r t u n a d e s hijos de A y a m o n t e é Isla C r i s t i n a , a r r u i n a d o s por el fiwiestlsimo t r a t a d o con P o r t u g a l q u e firmó u n m i n i s t r o d o E s t a d o e s p a ñ o l , de c u y o n o m b r o no q u i e r o acordarme.» No h a l l a m o s mejor m a n e r a de term i n a r e s t a s l i n e a s q u o cou t a n brillantes y patrióticas frases.

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DE LÁ COMPAÑÍA

SKCCION

D

TRASAILANTICA

BIOORAFICA

FRANSISCO FERRER GANDUXER

El notable electricista, cuyo retrato publicamos, es mucho menos conocido en Espafia de lo que merece, y por eso daremos de él breve no ticia. Nació en Barcelona en 18ó9 y luchó con las mayores dificultades para seguir una carrera, pues vivió en sus primeros años tan pobre, que estudiaba en libros prestados y en las Bibliotecas, donde estAn á la disposición del público, llegando de tan extraordinaria manera h adquirir un caudal de conocimientos verdaderamente excepcional, admirándose los profesores de su gran perspicacia y escuchándole con asombro exponer nuevas teorías, más racionales y mejor demostradas que las de los textos. Pasó el Sr. Ferrer á Cuba, donde publicó algunos trabajos científicos muy notables; pero no contento con escribir, dedicó sus poderosas facul- ! tades á inventar. He aqui una lista, aunque incompleta, de sus inventos: Un regulador manométrico, que tiene por objeto graduar y mantener á presión constante, según las necesidades dei trabajo, los fluidos, gases ó líquidos contenidos en vasos cerrados; aplicable á las calderas de va i por para economizar combustible y evitar presiones que excedan á l:i i normal de trabajo, á ias conducciones de aguas, prensas hidráulicas, ga - i sómetros, etc. Un anemómetro registrador automVtico, precioso aparato destinado á los Observatorios Meteorológicos, y cuyo objeto es inscribir y registrar .automáticamente los detalles del viento, su distribución, declinación ó rumbo, y la inclinación de las rachas; con cuyo aparato quedan perfec lamente representadas las corrientes sin necesidad de la presencia del observador. Un indicador de velocidades, sencillísimo, que presenta siempre y en todos los instantes el índice de veloudades, y en e l q U e actúa un eje en revolución registrando á la vez, si se quiere, las vueltas y los totales; aplicable á los dinamos (donde el índice de velocidades es indispensable para su buen funcionamiento), á los ferrocarriles para l a

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>' COMERCIO

normalidad de su marcha, á los buques, etc. Una perforadora eléctrica automática, de disposición que permite trabajar con barrenas en senti do esférico, cuyo avance se regula según la resistencia del terreno, y que, por la combinación de sus movimientos, no puede nunca quedar intrincada: no necesita la presencia del hombre mientras está en función, y su rendimiento es superior al de todas las pei-foradoras conoci das. Un anotador automático termométrico. Un higrómetro de carbón, p a r a l a meteorología. Un freno automático. Un regulador de velocidades, para fábricas y talleres. Hogueras para quemar alquitrán, petróleo líquido y otros couiburtibles semejantes, con regularidad automática. Un velófono acústiru, apai-ato de alarma para ferrocarriles, coches, velocípedos, etc., etc. Un ascensor eléctrico, sin cables ni cadenas, de caída imposible. Actualmente se ocupa en la invención de una brújula para buques de hierro, que permanezca neutra á las desviaciones por inducción del casco, máquinas eléctricas y masas de hierro, problema de grande actualidad.

N DE LH COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA CONFBIIENCIA HADA liS lil, CENTRO IIE 1,A fOMPASlA m i S i T U N ' T I C A POR

1>0N EUGENIO

Hé a q u í el e x t r a c t o del d i s c u r s o : T o d o s habéis a t r a v e s a d o la h e r m o s a b a h í a d e Cádiz en u n d i a d e m a r a g i t a d a ; pero quizá.s no todos h a y á i s h e cho u n a o b s e r v a c i ó n q u e á mi se m e o c u r r e a p u n t a r en estos m o m e n t o s : q u e el m o v i m i e n t o d e las olas en la superficie no afecta al fondo. P u e s bien; d e la m i s m a m a n e r a q u e las olas del m a r e m b r a v e c i d o con s u s c o n t i n u o s nmviniientos y oscilaciones en n a d a a l t e r a n al p r o f u n d o s e n o q u e les s i r v e d e lecho, asi m i s h u m i l d e s p a l a b r a s d e e s t a n o c h e n i n g u n a sensación h a n d e p r o d u c i r en el á n i m o d e los q u e m e e s c u c h a n . Si en e s t a sola c o n s i d e r a c i ó n inspir a s e mi c o n d u c t a , e s s e g u r o no vendría aqui á abusar de vuestra bondad y á poner á t r i o u t o vuestra inteligencia. P e r o t o d o s sin d i s t i n c i ó n , g r a n d e s y pequefios, a l t o s y bajos, o b l i g a d o s e s tamos á prestar nuestro concurso, por m o d e s t o q u e é s t e s e a , á e s t a Compañ í a T r a s a t l á n t i c a , e n c u y o s e n o vivimos, y á c u y a s o m b r a nos d e s e n v o l v e mos y cuyo m a n t o d e filantrópica pro-

AGVCINO

tección ni a n n d e s p u é s d e m u e r t o s nos abandona. Todos, vuelvo á repetir, d e b e m o s m i r a r como á cosa p r o p i a c u a n t o á ella i n t e r e s e ; y le i n t e r e s a g r a n d e m e n t e y se p r e o c u p a m u c h o de q u e el g r a d o d e i n s t r u c c i ó n d e s u c r e c i d o y valioso p e r s o n a l o b r e r o lleg u e á e l e v a r s e á la m a y o r a l t u r a . Hé a q u i e x p l i c a d o , en b r e v e s pal a b r a s , el por q u é d e mi conferencia. S e r é c i e r t a m e n t e el ú l t i m o en c u a n " to á p r e s t a r p r o v e c h o s a u t i l i d a d , porq u e mis f a c u l t a d e s á m á s no a l c a n z a n , pero q u i e r o e s t a r s i e m p r e en l a v a n g u a r d i a del ejército tra.satlántico p a r a t o d a l u c h a ó l a b o r q u o t e n g a p o r fin m e j o r a r y e n g r a n d e c e r las condiciones d e s u s e m p l e a d o s d e t o d a s c l a s e s , con h o n r a y p r e s t i g i o p a r a la C o m p a ñ í a en q u e s i r v o , Y q u e d a t e r m i n a d o el e x o r d i o . Kl reloj d e mi e l o c u e n c i a n o t i e n e cuerda más que para veinte minutos. Estos son los q u e v o y á a p r o v e c h a r p a r a h a b l a r o s en l e n g u a j e familiar d e esta n u e v a Diosa l l a m a d a E l e c t r i c i d a d , que, d e s c e n d i e n d o d e los altos cielos

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m a la o n d a s o n o r a y se t r a n s m i t e á d i s t a n c i a , no l l e g a á u u a m a r c h a sup e r i o r á 400 m e t r o s e n u u s e g u n d o . L a l u z , c u y o m o v i m i e n t o de p r o p a g a c i ó n es v e r t i g i n o s o , a l c a n z a u n and a r de .S80.II00 k i l ó m e t r o s e n ese mismo segundo. ¿Sabéis e u á n t o c a m i n a la e l e c t r i c i L a p r i m e r a p r e g u n t a q u e se o c u r r o d a d on ese e s p a c i o d o t i e m p o ? P u e s la f o r m u l a r es la .siguiente: e n o r m e cifra d e 430.000 k i l ó m e t r o s . ¿Qué es la eloctricidady l ' a r a q u e os forméis m á s c l a r o conSi q u e r é i s q u e os h a b l e con v e r d a d , c e p t o de la e n o r m i d a d de cifra, s u p o y o no lo sé t a m p o c o . n e d por u n m o m e n t o q u e d e s d e mi A l g o me c o n s u e l a saLor qiie otro m a n o i z q u i e r d a a r r a n c a u n hilo m e t á t a u t o le o c u r r e al r o s t o de la h u m a lico con el c u a l .so d a la v u e l t a , n o á nidad. e s t a c i u d a d de Cádiz, ni á E s p a ñ a , ni Sabios m u y d i s t i n g u i d o s é i n g e n i e á E u r o p a , sino al m u n d o e n t e r o , volros m u y bieu r e p u t a d o s , p r e s e n t a n v i e n d o á mi m a n o d e r e c h a el o t r o e x t e o r í a s é h i p ó t e s i s s o b r e su n a t u r a l e z a , t r e m o del hilo. ¿ C u á n t o t i e m p o c r e é i s y nos h a b l a n de las g r a n d e s c o n e x i o q u e t a r d a r á la e l e c t r i c i d a d en recon e s q u e ellos e n c u e n t r a n e n t r e la elecr r e r los 40.000 k i l ó m e t r o s q u e d e b e t r i c i d a d y l a luz, el cajor y el s o n i d o . t e n e r do l o n g i t u d este hilo p a r a q u e l ' e r o n a d i e h a s t a hoy so a t r e v e á d e c i r c u n d o el g l o b o ó m u n d o q u o h a b i finirla, ni h a y definición h i p o t é t i c a tamos? Pues solamente una décima de q u e h a y a sido a c e p t a d a por todos como s e g u u d o ; es decir, m u c h o mouos tiembuena. po d e l q u e t a r d o y o y d e l q u e t a r d a C o n ó c e n s e , si, los m e d i o s de p r o d u c u a l q u i e r a ou a b r i r y c e r r a r los ojos. cirla y s u s m a n i t e s t a c i o u e s ; pero s u S e g u n d o r a s g o . — O t r o r a s g o curiov e r d a d e r a n a t u r a l e z a , es d e c i r , su so, c u r i o s í s i m o , q u e p r e s e n t a e s t a orcomposición i n t i m a , esa h o y , como g u l l o s a r e i n a do las c i e n c i a s , es q u e h a c e mil a ñ o s , s i g u e s i e n d o i g n o r a n o viaja n u n c a s i n o cou billete de ida d a por el h o m b r e y c o n s t i t u y e n d o u n y vuelta, y después de haberse asegum i s t e r i o q u e la m o d e r n a elencia, con r a d o d e q u e los c a m i n o s todos e s t á n t o d o s s u s p r o g r e s o s , u o h a podido toe n b u e n e s t a d o do s e r v i c i o . davia aclarar y descubrir. l'ero como q u i e r a q u e uo es la defi L a m á s l i g e r a i n t e r r u p c i ó n en el uicióu lo q u e a q u i nos i n t e r e s a , siuo c o n d u c t o r por d o n d e m a r c h a , es basf o r m a r u n c o n c e p t o a p r o x i m a d o de lo t a n t e p a r a v o l v e r s e al p u u t o de ori q u e la e l e c t r i c i d a d os y r e p r e s e n t a , g e n . Y lio s a l e n u n c a , v u e l v o á r e p e procuraremos presentar algunos rastir, sin t e n e r a s e g u r a d o el r e t o r n o ó g o s q u e la c a r a c t e r i z a n , y cou los cuaregreso. les, siuo su r e t r a t o , q u i z á s l o g r e m o s I J I S condiciones precisas quo e x i g e p r e s e n t a r su v e r d a d e r a fisonomía. y r e q u i e r e p a r a p o n e r s e en m o v i m i e n l ' r i m e r r a s g o . — R a p i d e z de su m a r to, son las t r e s s i g u i e n t e s : c h a ó m o v i u i i e u t o . ¿Cou q u é v e l o c i d a d 1.* Q u e e x i s t a d e s n i v e l eléctrico c a m i n a la electricidadV e u t r e el p u u t o de s a l i d a y el de lleEs v e r d a d e r a m e n t e a s o m b r o s a y gada. haré alguna comparación para que 2.* Que el c a m i n o q u e ha d e r e c o m e j o r os forméis i d e a . r t e r uo p r e s e n t e n i n g u n a i n t e r r u p El f e r r o c a r r i l m á s r á p i d o , m o v i d o ción q u e e n t o r p e z c a s u m a r c h a . 3." Que esta r u t a ó derrotero v a y a por el v a p o r , no c a m i n a á m á s d e 100 n e c e s a r i a m e n t e á m o r i r al mismo m a k i l ó m e t r o s por h o r a . nantial donde procede. L a n u e v a m á q u i n a e l é c t r i c a con E x p l i c a r é con a l g u n a c o m p a r a c i ó n a p l i c a c i ó n á los f e r r o c a r r i l e s , y q u e y a estas esenciales condiciones, p a r a q u e h a sido e n s a y a d a en F r a n c i a , no puosean más fácilmente comprendidas. de p a s a r de 2 0 0 k i l ó m e t r o s eu ol mis T o d o s podéis i m a g i n a r o s dos d e p ó mo tiempo. sitos de a g u a c o l o c a d o s e u l u g a r e s di£1 s o n i d o , q u e t a n r á p i d a m e u t e for-

bajo la f u l g u r a c i ó n d e u u relAnipago, b a v e n i d o á c o l o c a r s e al lado dol boinb r e p a r a s e r la i n s e p a r a b l e c o m p a ñ e r a en las c i e n c i a s , on las a r t e s , en la ind u s t r i a v e n t o d a s las m a n i f e s t a c i o n e s del h u m a n o s a b e r .

REVISIA

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NAVBGACIÓS

Y

COMBRCIO

q u e n o t i e n e la e l e c t r i c i d a d n i olor, ni color, ni s a b o r . an tubo. S o b r e esto liltimo del s a b o r , no tenSi e u los d o s d e p ó s i t o s el a g u a alg o yo u n a certeza absoluta. Desde c a n z a el m i s m o n i v e l , dicho se e s t á pequofio ho oido decir r e p e t i d a s v e c e s q u e n o o c u r r e u a d a . E s d e c i r , q u e el c u a n d o se q u i e r e p o n d e r a r el mal sa a g u a carece de movimiento. Establebor d e u n a cosa, q u e s a b e A rayos cocer el d e s n i v e l e n ellos, es d e c i r , coloronados. c a r u n o m á s alto q u e el o t r o , e n seY e f e c t i v a m e n t e , y o c r e o q u e los g u i d a e m p e z a r á el a g u a á c o r r e r , par a y o s p r o d u c i d o s p o r la e l e c t r i c i d a d , s a n d o d e s d e el m á s a l t o al q u e m á s a u n q u e s e a n sin el a d i t a m e n t o d e las bajo so e n c u e u t r o . c o r o n a s , no d e b e n .saber m u y a g r a d a P u e s b i e n ; u n a cosa a n á l o g a al d e s blemente. nivel h i d r á u l i c o , es el d e s n i v e l elécl ' e r o si s o b r e e s t o del s a b o r se ofre t r i c o . Como é s t e no e.xista, la e l e c t r i con a l g u n a s d u d a s , d e s d e l u e g o no c i d a d no so m u e v e y , por t a u t o , no se las h a y e u c u a u t o á q u e la e l e c t r i c i d a d manifiesta. es completamente invisible. Kn el a g u a , el d e s n i v e l es la c a u s a E s t a es u u a d e s u s p r o p i e d a d e s m á s del m o v i m i e n t o , y eu la e l e c t r i c i d a d , p r e c i o s a s p a r a las a p l i c a c i o u e s i n d u s de la m i s m a m a n e r a , uo h a y c i r c u l a t r i a l e s ; poro v i e n e á c o n s t i t u i r u n a dición d e c o r r i e n t e sin el n e c e s a r i o d e s ficultad m u y s e r i a p a r a s u e s t u d i o . nivel e l é c t r i c o Si n u e s t r o o r g a n i s m o fuese suficien C o r t a r el t u b o m e t á l i c o q u e c o n d u t ó m e n t e a p t o p a r a v e r l a , p u d i e r a ence el a g u a , y el m o v i m i e n t o d e u u o á s e ñ a r s e e u las e s c u e l a s d e p á r v u l o s lo otro deposito q u e d a r á i n t e r r u m p i d o . q u e es ol O t u n , el Volt y el A m p é r e , C o r t a r ó i n t e r r u m p i r el c o n d u c t o r mecomo se e n s e ñ a h o y lo q u e es el metálico por el c u a l la c o r r i e n t e c i r c u l a , t r o , el k i l o g r a m o y las d e m á s u n i d a y ella q u e d a r á p a r a l i z a d a . d e s del s i s t e m a m é t r i c o d e c i m a l . Si se q u i e r o q u e ol c a u d a l do a g u a Y q u e l a e l e c t r i c i d a d es i n v i s i b l e s e a m u y p o t e n t e , h a c e falta l l e n a r voy á d e m o s t r a r l o p r á c t i c a m e n t e . tres condicioues: Eu el balcón e s t á el m a n a n t i a l q u e 1.* Q u e el d e s n i v e l d e los d o s dela i)roduce. Por e s t e c o n d u c t o r v a á pósito» sea m u y c r e c i d o . p a s a r , h a r á s o n a r los t i m b r e s y s e g u i 2." Q u e el t u b o q u e los u n e sea d e r á por el o t r o c o n d u c t o r s u c a m i n o mucho diámetro, y h a s t a r e t o r n a r al p u n t o de o r i g e n . 3." Q u e h a y a m u c h a c a n t i d a d d e Ya p a s a ; p e r o n a d a v e i s , á p e s a r d e a g u a en el d e p ó s i t o d e m á s alto n i v e l . q u e el a l a m b r e p o r q u e c i r c u l a e s t á al P u e s bien, la e l e c t r i c i d a d se com d e s c u b i e r t o y e x p u e s t o á n u e s t r a s mi porta de semejante mauera. radas. Si s e d e s e a u u a c o r r i e n t e m u y poAhora va á producir trabajo mecád e r o s a h a c e falta: nico. T a u q ) O c o v e i s s u s p a s o s , a u u q u e 1." U n c o n d u c t o r ó hilo m e t á l i c o si s u s efectos. muy grueso. Ú l t i m a m e n t e os la llevo por la pro 2." U u d e s n i v e l e l é c t r i c o m u y s u ducción de luz; pero a u n q u e aparent e m e n t e c r e á i s q u e e s a b o m b i l l a ilubido. m i n a d a es e l e c t r i c i d a d lo q u o os en3 . " Q u e el a p a r a t o p r o d u c t o r d é s e ñ a , u a d a m á s e r r ó u e o ni e q u i v o l a e l e c t r i c i d a d s e a d i n a m o ó pila, l a cado. e l a b o r e on c a n t i d a d b a s t a u t e . E n el I n t e r i o r d e e s a a m p o l l a d e Con esto c r e o d e j a r y a suficientec r i s t a l e s t á u n filamento c a r b o n o s o , m e n t e a c l a r a d o el c o n c e p t o e x p u e s t o bieu d e b a m b ú ú o t r a s u b s t a n c i a , á en u u p r i n c i p i o , s o b r e q u e l a electri t r a v é s del c u a l , y cou g r a n dificultad c i d a d n o viaja sin t e n e r a s e g u r a d o el ó r e s i s t e n c i a , la e l e c t r i c i d a d p a s a . r e t o r n o , ni t a m p o c o e m p r e n d e n a v e E n u n p r i n c i p i o lo c a l i e n t a , m á s t a r g a c i ó n si s u c a m i n o , q u e s i e m p r e son d e lo e u r o j e c o y a c a b a al fin por h a los hilos, n o ofreceu t o d a s las n e c e s a cerlo l u m i n o s o . rias g a r a u t l a s p a r a su paso. P a r a q u e el filamento n o s e f u n d a y Tercer rasgo.—El tercer rasgo, y e s t e si q u e es m u y c a r a c t e r í s t i c o , es

ferenteg y u n i d o i p o r el i n t e r m e d i o d e

BOLETÍN

DE LA COMPAÑÍA

c o n s u m a r á p i d a m e n t e , se hace en el interior de la bombilla el vacio. Asi, p u e s , la g r a n r e s i s t e n c i a q u e e' filamento p r e s e n t a al paso de la electricidad, es p r e c i s a m e n t e lo q u e d a l u g a r á u n g r a n desarrollo de calor y á la luz q u e es su c o n s e c u e n c i a . Pero conste q u e en n i n g u n a luz eléctrica es la electricidad lo q u e se v e , a u n q u e . i p a r e n t e m e n t e asi parezca. C u a r t o r a s g o . — L a electricidad afecta al sistema nervioso. Otro do loa r a s g o s típicos d e la cor r i e n t e eléctrica es q u e a t a c a d u r a mente á nuestro sistema nervioso, pod i e n d o l l e g a r h a s t a p r o d u c i r n o s la muerte. Estos efectos fisiológicos de las cor i i e n t e s , d e b i e r a n ser conocidos de todo el m u n d o , y con ello se e v i t a r í a n c i e r t a m e n t e no pocas d e s g r a c i a s . En la l i g e r a enunciación q u e de todos estos p a r t i c u l a r e s hacemos a q u i , sólo nos e s d a b l e c o n s i g n a r q u e conviene e s t a b l e c e r uu distingo bajo e s t e concepto, e n t r e la corriente c o n t i n u a , 4Ue es la q u e yo esta noche estoy manejando con los a p a r a t o s , y la corrient e a l t e r n a t i v a , q u e es la q u e pasa por los c o n d u c t o r e s de las calles de la pol)lacióu. Los efectos fisiológicos de l a p r i m e ra, a u n q u e suficientemente i n t e r n o s p a r a q u e ei c u e r p o los s i e n t a , pocas veces llegan á ofrecer p e l i g r o serio p a r a la vida. Una conmoción más ó meuos fuerte y a l g ú u salto i n v o l u n t a rio, suelen ser s u s manifestaciones. H a s t a el potencial de 3.000 volts, no hay p e l i g r o serio p a r a la vida. En cambio en las c o r r i e n t e s a l t e r n a t i v a s y d e s d e q u e é s t e p a s a d e 200, toda p r e c a u c i ó u es poca. Y u n a cosa curiosa, s e ñ o r e s ; la manera de morir los heridos \wr la elec tricidad es g e n e r a l m e n t e por asfl.>LÍa, á c o n s e c u e n c i a de no poder s o p o r t a r el o r g a n i s m o las fuertes y v i o l e n t a s conti'acciones nerviosas q u e se producen. Es llegada la h o r a de concluir, si he de ser c o n s e c u e n t e con lo ofrecido al principio. Las conferencias i n s t r u c t i v a s á per s o u a s q u e desde las ^ r i u e r a s h o r a s

IBASAtLÁNTiCA

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del dia e m p u ñ a n la.% honrosas a r m a s del t r a b a j o , deben ser, m á s q u e cortas, c o r t í s i m a s , p a r a q u e produzcan fruto sin fatigar la a t e n c i ó n ni c a n s a r la i n t e l i g e n c i a . t¿uizás c r e a n u s t e d e s q u e por pertenecer 4 la m o d e s t a clase o b r e r a uo os es de todo p u u t o necesario asistir á estos actos, de los quo siempre, meuos hoy, se s a c a a l g u n a p r o v e c h o s a enseñanza. N a d a más erróneo, en mi concepto. En el h o m b r e rico y a c o m o d a d o la i n s t r u c c i ó n p u e d e ser u n a d o r n o ; en el pobre es u n a necesidad p a r a a s e g u r a r el pan d e la familia y su ú n i c a ri queza. No d e s m a y e v u e s t r o á n i m o por pert e n e c e r á la humilde clase o b r e r a en q u e Dios ha q u e r i d o colocaros. A n t e los ojos de la religión de Cristo valéis m u c h o , p o r q u e en las l u c h a s , sacrificios y p e n a l i d a d e s á q u e todos v e n i m o s c o n d e n a d o s en esta vida, lleváis u n a p a r t e principalísima. A n t e los ojos de los h o m b r e s p e n s a d o r e s \ d e ciencia r e p r e s e n t á i s m á s de la mi tad del h u m a n o esfuerzo p a r a q u e el c a r r o del p r o g r e s o c a m i n e s i e m p r e adelante. No c r e á i s , u o , q u e sólo los h o m b r e d e estudio y d e s a b e r sou los q u e Ue van al m u u d o los a d e l a n t o s . Pocas in venciones llegan á t o m a r c a r t a de nat u r a l e z a sin q u e el o b r e r o , con s u s te n a c i d a d e s y trabajos m a n u a l e s vauza las m u c h a s deficiencias q u e la técnica dejó por resolver y a l l a n a r . .Muy modesta y v u l g a r e s la espiga del trigo, y siu e m b a r g o , ella sumin i s t r a el alimento más necesario > g u s t o s o p a r a toda la h u m a n i d a d . Y termino haciéndoos uu r u e g o . S u p r i m i r el a p l a u s o final q u e p a r e ce y a de r ú b r i c a en estos casos aun sin merecerlo, como a h o r a o c u r r e . En su l u g a r lorraeu todos el firme propó sito d e t r a e r p a r a l a p r ó x i m a conferencia á a l g ú n c o m p a ñ e r o más q u e v e n g a á a u m e n t a r el n ú m e r o de los oyentes. Este es el mejor aplauso á que yo aspiro y por el q u e a n t i c i p a d a m e n t e doy á todos las g r a c i a s m á s e x p r e s i vas.»

336

REVISTA

DE NA VEGACION

PERSONAL Incidencias

ocurridas

Y

COMERCIO

MARÍTIMO

en la oficialidad

de nuestros

11 al 2.9 de Abril de

vapores

desde

el

1895.

losé León lontaÚO — Quinto maquini.sD. Carlos Rivera.--Cap¿0 t o n e l a d a s m é t r i c a s d e c a r b ó n , s a l i e n d o el d i a 2. Carpinteros^ d e b l a n c o : H e c o r r e r v e n t a n i l l a s de sollados, l u m b r e r a s .

338

n¡:VU,TA

im

NAVEGACIÓN

b a n c o s de c u b i e r t a , g a l l i n e r o s y c a s a s de g a n a d o ; c o m p o n e r u n a funda carretel. P i n t o r e s : R e p a s a r el b l a u c o y color lie c u b i e r t a . V a p o r Ciudad de Cádiz (en viaje A n t i l l a s ) . 8e a r m a r o n cois en sollados ; se e m b a r c ó m a t e r i a l de salvam e n t o y se a t e n d i ó ¡V su l i a b i l i t a c i ó u g e n e r a l , en c u y a s f a e n a s se o c u p a r o n su t r i p u l a c i ó u y v a r i o s p e o n e s ; recibió s u s p e d i d o s de c u b i e r t a y m á q u i n a , y la c a r g a q u e t e n i a p a r a las A n t i l l a s , s a l i e n d o el día 3. Carpinteros deblanco: Recorrer vent a n i l l a s de sollados y l u m b r e r a s . C a r p i n t e r o s de r i l i e r a : Coinjioner la regala y botes. C a l a f a t e s : U e c o r r e r la c u b i e r t a g e n e r a l y los b o t e s . V a p o r Larache ( viaje F e r n a n d o Póo).—Su t r i p u l a c i ó n y v a r i o s p e o n e s t e r m i n a r o n su limpie/.a y liabilitacióu g e n e r a l , v de r e c i b i r la c a r g a , s a l i e n do el 30. C a r p i n t e r o s de r i b e r a : R e c o r r e r g u a r d i n e s d e l t i m ó n y c o m | ) o n e r botes. P i n t o r e s : P i n t a r el sollado p r o a . Vapor Haldomero Iglesias (en fond e a d e r o ) . - S u tripulación atiende h su limpieza. C a r p i n t e r o s de r i b e r a : C o m p o n e r todos los b o t e s . C a l a f a t e s : R e c o r r e r los m i s m o s . P i n t o r e s : R e p a s a r el b l a n c o d e cub i e r t a ; b a r n i z a r las t e k a s . Vapor Sari Francisco ( v i a j e Sant a n d e r ) . - Se t e r m i n ó de a r m a r cois eu .sollados y de a t e n d e r á su liabilitacióu g e n e r a l , en c u y a s f a e n a s a y u d a r o n á su tripulación varios peones; recibió 278 t o n e l a d a s ulótricas d e c a r b ó n , saliendo el dia 3. C a r p i n t e r o s de r i b e r a : A r r e g l a r cajillos de b o m b a s y botes. C a l a f a t e s : C a l a f a t e a r botes. V a p o r María Cristina (viaje A n t i llas).—.Su t r i p u l a c i ó n y v a r i o s p e o n e s a t e n d i e r o n á la colocación de botes y h a b i l i t a c i ó n g e n e r a l ; en el e s t a b l e c i miento otros peones hicieron cenefas á las escalas r e a l e s y f u n d a s do comp a s e s y t e l é g r a f o s ; ol d í a 4 s a l i ó . Carpiuteros de ribera: Componer botes. C a l a f a t e s : R e c o r r e r los m i s m o s . V a p o r Isla de Panay (en Liverpool). —En la c a r p i n t e r í a m e c á n i c a los c a r p i n t e r o s de b l a n c o h a c e n u n a escala real; componer bancos, botes, enjaret a d o s y b a n c o s de la toldilla. Vapor Joaquin Piélago (en s e r v i cio).—En la c a r p i n t e r í a m e c á n i c a los c a r p i n t e r o s de b l a n c o conipouen u n banco-bote. Dique. — C a r p i n t e r o s de r i b e r a : A r r e g l a r p i c a d e r o s y s o l e r a s ; compon e r p l a n c h a s p a r a c a r b ó n ; r e p a s a n la Balandra núm. 1\ a p u n t a l a r ol berg a n t í n Kgelland y el v a p o r Novoastria; c o m p o u e r b o t e s d e r e p u e s t o .

Y

COlfEKCIÓ

Desde el 5 al 11 de

Abril.

V a p o r Montevideo (en viaje á A n t i llas).—Su t r i p u l a c i ó n , v a r i o s m a r i n e ros del establecimioiito y p e o n e s a t e n dieron á la colocación de botes, h a b i litación g e n e r a l y r e c i b i r c a r g a , sa liendo el dia 8. C a r p i n t e r o s d e r i b e r a : R e c o r r e r botes y calzos. C a l a f a t e s : R e c o r r e r los m i s m o s . P i n t o r e s : P i n t a r los c i t a d o s . Vapor Rabat (eu d á r s e n a ) —Su trip u l a c i ó n y v a r i o s p e o n e s se o c u p a n en la l i m p i e z a de b o d e g a s . C a r p i n t e r o s de b l a n c o : R e c o r r e r g a llineros, e s c a l a s y p a n o l e s . C a r p i n t e r o s d e r i b e r a : C o m p o n e r el g a l ó n del c a s c o , c u a r t e l e s de escotillas y b o t e s ; c o l o c a r s o b r e s a n o s en la cubierta principal. C a l a f a t e s : C a l a f a t e a r en la toldilla y botes. P i n t e e s : R e p a s a r el b l a n c o y color de c u b i e r t a . V a p o r /.sia de Panay (eu viaje á Cádiz). - F'.ii el o b r a d o r v a r i o s m a r i n e r o s y p e o n e s h a c o u u n toldo, u n foque, una trinquetilla y cenefas. En la c a r p i n t e r í a m e c á n i c a los carpinteros de blanco hacen u n a escala r e a l ; c o m p o n e r e n j a r e t a d o s y bancos do la toldilla. En el taller do botes los c a r p i n t e r o s do r i b e r a r e c o r r e u botos. Dique. Carpinteros d e ribera: A r r e g l a r p i c a d e r o s y soleras ; r e c o r r e r el v a p o r Auxiliar núm. 1\ repar a r la Italandra núm. 1. C a l a f a t e s : R e c o r r e r botos s a l v a v i das de repuesto. P i n t o r e s : P i n t a r las c á m a r a s del vapor Auxiliar núm 1. Desde el 12 al 18 de Abril

de 1896

V a p o r Rabat (ou d á r s e n a ) . - S e r a s có y p i n t ó la a r b o l a d u r a ; so a r r e g l a r o u y a l q u i t r a n a r o n las j a r c i a s y s e l i m p i a n las b o d e g a s , en c u y a s f a e n a s se o c u p a r o n su t r i p u l a c i ó n , v a r i o s marineros del establecimiento y peones. C a r p i u t e r o s do b l a u c o : R e c o r r e r l u m b r e r a s , e n j a r e t a d o s , e s c a l a s de c u b i e r t a y el forro de los b a o s de callejones. C a r p i u t e r o s d e r i b e r a : A r r e g l a r la r e g a t e de b a r a n d a . C a l a f a t e s : C a l a f a t e a r en c u b i e r t a . P i n t o r e s : l í e p a s a r el b l a u c o y color de cubierta. V a p o r Cataluña (en d á r s e n a ) . - .Su t r i p u l a c i ó n a t i e n d e á la liuqiieza d e b o d e g a s , y v a r i o s m a r i n e r o s del e s t a blecimiento y peones hacen u n a trinq u e t i l l a y u n e n c e l a d o d e escotilla; los m u c h a c h o s l i m p i a n el t a n q u e last r e n ú m 1. C a r p i n t e r o s do b l a n c o : R e c o r r e n v e n t a n i l l a s d o sollados y l u m b r e r a s ; c o u i p o u e u escalas r e a l e s y d e sollados

BOLETÍN

DE

LA

COMPAÑÍA

y e n j a r e t a d o s del p u e n t e ; a r r e g l a n el forro del c u a r t o t i m ó n . C a r p i n t e r o s de r i b e r a : A r r e g l a n los a d o r n o s de p r o a ; c o m p o n e n botes; q u i t a r el forro de los a l g i b e s de popa C a l a f a t e s : C a l a f a t e a r en la c u b i e r t a p r i n c i p a l y bóteos. P i n t o r e s : P i n t a n el r a n c h o t r i p u l a ción y sollado de p r o a . V a p o r Isla de Panay (en fondeadc ro). D e s c a r g ó la car;>a q u e trajo de Liverpool p a r a este e s t a b l e c i m i e n t o ; recibió la q u o t e n i a p a r a F i l i p i n a s y el r e s t o de sus pedidos E n el o b r a d o r v a r i o s m a r i n e r o s y p e o n e s t e r m i n a r o n de hacer u n foque, u n a t r i n q u e t i l l a y cenefas. C a r p i n t e r o s de b l a n c o : T e r m i n a r de h a c e r y colocar las e s c a l a s r e a l e s . P i n t o r e s : P i n t a r el blaiico y color de c u b i e r t a ; b a r n i / . a r las t e k a s . Vapor León XIII (en viaje A Barcelona) D e s c a r g ó la c a r g a q u e t r a j o de A n t i l l a s p a r a este p u e r t o : recibió su pedido de c u b i e r t a y 227.480 t o n e ladas mótricas de carboo , saliendo el 18. En el o b r a d o r v a r i o s m a r i n e r o s y peones hicieron c u a t r o f u n d a s d e lumb r e r a s y dos toldos del p u e n t e • Dique. — Cari)interos de r i b e r a : A r r e g l a r p i c a d e r o s ; r e p a r a n la Italandra ninn. 1; a|>untalar el v a p o r África; c o m p o n e n botes de r e p u e s t o . Calafates : C a l a f a t e a n los m i s m o s . P i n t o r e s : P i n t a r las cAmaras y color de c u b i e r t a dol v a p o r Auxiliar número 1.

INSPECCIÓN DE MAQUINABIADesde el 1." al 6 de Abril

de

1895.

OBRAS DB TALLERES

V a p o r Haldomero Iglesias. —Miiquin a : C o n s t r u i r t u b o s p a r a el d e s t i l a d o r , e m b u d o s , j a r r a s , tornillos e s p á r r a g o s y faroles; c o m p o n e r l á m p a r a s desman o , faroles d e niveles, a l c u z a s p a r a lubricar, rasquetas, piquetas y ganchos. Cubierta: Hacer planchas de hierro p a r a guardiiu^s, cerrojos^ a M a v i l i a s , r u e d a s de e n g r a n e s p a r a la in.iquina d e . g o b i e r n o del t i m ó n , p e r n s s p a r a p a s t e c a s ; c o m p o n e r depósitos p a r a botes s a l v a v i d a s , faroles p a r a bodeg a s ; p o n e r cristales y arrenesto A r r o y o . — R a f a e l a Nieta.—Josefa .Sauz P e i r a . — P e d r o For r a n . — J o s é Gil R o d e r o . — I s i d r o Be r r u e z o . — Felipe Canillas. — A n t o n i o A n d r é s Roig. - J e r ó n i m o / . a b a r t e . Para Cartagena. I'rancisco ( i a r r i d o . — J o s é C a n o — J o s é J u m i l l a . S á n c h e z . — J u a n Melero < irtiz. — Manuel Cremarles. — J o a q u í n Pardo Para Cádiz. J o s é Morete L ó p e z . — J o s é M e d i n a R o d r í g u e z . Mauuel do la V e g a y Veg a . — Manuel F e r n á n d e z . Eduardo Pasquín.—Justo Rodríguez. Joaquin V i l l a u o v a . — A l e j a n d r o Mora.—.Manuel R o l d a n . — M a n u e l Souza — J a c o b o Díaz. Para Coruña. J o s é Vázquez.—Simón C a a m a ñ o . — Joaquín García.—Manuel Carregal. Para ValenciaJ o s é B u e r e u y familia.—Severiiio Fabregat.

BOLETÍN

DB LA

(OMPAÑÍA

EXPORTACIÓN LÍNEA DE FILIPINAS.

Vapor P. DE SATRÚSTEGUI Capitán, D. Eulogio de Onzaini Sa\ió de liarcelona el 29 de Marzo Llegó li Vañila el 2i> de Abril de 1895. I.ISTA DK PASAJE

En Gomia. Dimas Regallillo, e s p o s a d hijos.— Carlos Delgado, esposa é hijos. C a r los r r e v s l e r . —.losé Bayo.— Alfredo F a r d o . - - J u a n Sái C I H - Z . - Ó S m a r i n e r o s . En Cádii. Vicente Duhoy.—Manuel C a l d e r ó n . —Antonio Uios. Antonio U r r u t l a . — Francisco Orfales. —Luis Prieto.—Dos artilleros de m a r . — l ' n caho infantería de Marina. En Cartagena. .losé Quintas Delgado y familia. En Barcelona. P e d r o P a z . Luisa G a r d a é hijos. —.Serafina L a f u e u t e . —Manuel Millán. — Pilar Allende y familia. - Blanca Fontela é hijos. —María Díaz. —Allre do de B u r u t u e l a . —F.ulogio de Fructuoso, seíiora é hijos — E n r i q u e Pahón. - Mariana de León. Manuel Fern á n d e z . - Benito P a y o . - Filomena J u a n a de P a y o . — J e s ú s G r e p p i . .luan Manuel (>sejo. Jo.sé Ramón Carrasco. —Jo.sé Antonio Mora.—Eugenio Me d i n a . — S a t u r n i n o Rey. — J o s é S a n t a m a r i n a H o m e r o . - J o s é Otero y Ablii. —José Maria S a n t i a g o . — J i sé Miñana, señora é hijos. .Alvaro Martin —Rafael Ramírez. Federico Vidal.—Hor i a n o C o r . — J u a n a Méndez. - Manuel Gil. —Maria V i l l a n u e v a . -.Manuel Nieto, señora é hijos.—Oliva Ramos.— Petra Melaya. Consolación Rodríg u e z . — D a n i e l Manijo. Ángel Martín e z . — Mateo G r a v a l ó n y s e ñ o r a . — Francisco Llorca. - A n t o n i o C a r n a c h e , s e ñ o r a é hijos. - C a r m e n Alonso. Excelentísimo Sr. Diego \\os Ríos. Luis Martínez. — J o s é G r a m a r é n — Domingo Valles. —I'ascual González. —Maximino C a n o . - M a n u e l L l o r e u s — J o a q u i n del Alcázar é hijos. Miguel S i e r r a . —Miguel Fojar.—Francisco P é r e z . —Matilde Mados é hijos.— Clemencia Consol Diez é hija.— Ben i g n o Várela.— Mar ano E. F e r n á n dez. Mariano del P. R o d r í g u e z . - J o sé S a a v e d r a . — Isabel .Aguilar é hijos. LÍNEA DE CUBA Y

MÉJICO.

Vapor CIDD&D DE SANTANDER. Capitán, D. Autonio Garcia. Salió de Santander el 20 de Marzo. Llegó á Habana el 5 de Abril. LISTA DR PASAJES.

En Coruña. Dolores F e r n á u d e z ó hijos.—Auto

TRASAILANTICA

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nio Mercader R a m o s . — A n t o n i o P r a d o Silva, esposa y seis hijos.—José Ter r e r o s y s e ñ o r a . - E d u a r d o Várela.— José Ramón G a r d a . — C a m i l o F e r n á u d e z . - P í o Núñez L u n a r . — Francisco L a m e r á . Santos Bellido y uu hijo.— J o s é P é r e z . — V i c e n t e Mogar.—Felipe Salvo E z q u e r r a . - M a n u e l V e g a . — J u lio Batalón. —14 e o u t r a n i a e s u e s . Un m a q u i n i s t a . —Cuatro a p r e n d i c e s máq u i n a . — U n o r d e n a n z a de semáforos. — Cinco individuos m a r i n e r í a . — 551 ídem t r o p a . — J o s é Riobo.—Ángel Lámela. — Leopoldo Freijo. — Anselmo López. — A r t u r o G a r c i a . — Manuel Campello. - Cándido C h a n t r e s . — Ce ferino González. - Jo.^sé .Maria Micira. —Nicolás C u e v a s . —Isidoro del Hoyo Alonso. Tomasa Martínez. — Josefa B a r r e i r o . J o s é M a r i ñ a . Manuel P e i n a s . — Froiláu Miranda. - Celestino Martínez A l v a r e z — A g u s t í n Soto.— P e d r o Carulo.—Santiago F e r n á n d e z F e r n á n d e z . —Ramiro López Miranda. —Cayetano F. A l v a r e z . — T e r e s a F . Alvarez. En Santander. Miguel Pérez Antolinez. — T o m á s González B a r c e n a s . — F r a n c i s c o Herrero López y s e ñ o r a . — P a u l a Olondo. Avelino V e n e r o . — M a r i a n a Fernández.— Manuel Alvarez.— J e s u s a Arq n i n a r e n a y c u a t r o hijos, —Diego Almonacl.—Honorio Las N a v a s Gómez. J u a n Martín Rivero - Felipe A r c e meiidi y un hijo. - S e b a s t i á n Urquia110.—Justo Barrocal J o s é M. G a r c i a . — Claudio T o r r e y s e ñ o r a . - J u a n li. T o r r e . — M a n u e l D i a z . - A n s e l m o Va lío. —Guillerma F e r n á n d e z . - D o m i n go H e r r e r o , — J u a n Mató, s e ñ o r a y tres liijos. — Adollo Villagrán. — Avelina Mediavilla — Rodrigo L. F^spinosa.— Anselmo H e r n á n d e z . —Eusebio Arija. - M a r í a Alvvrez y u u hijo.—Arturo P a r d o . —Luis G ó m e z . — J o a q u í n Pan do Recio. —Aureliano A r r o n d e . — A n tonio A t a d u y y un hijo — Rafael Pellón.—Dolores F r l a s d e N e g r e t e . - Ana Rodríguez y siete hijos.—Vicente del Río O r t i z . - L e o p o l d o del Rio, s e ñ o r a y dos hijos. — F a c u n d o Martínez.— Carlos R o d r í g u e z . — M a n u e l Gómez.— Manuel Alonso y u n a b i j a . - F e l i p e L a m a d r i d , s e ñ o r a y c u a t r o hijos. Manuel S u á r e z — D a v i d de los Arcos y familia. — Francisco D. M a c l a s Francisco Canella. F e r n a n d o J i m e nez.—José Espejo y u n h e r m a n o . J u a n S á n c h e z . Eloy G a r c i a .Moreno y familia. — J o a q u i n V a r a . — A r t u r o C a s t e r r a r y . —José J i m é n e z y s e ñ o r a . —Fermín Moran y familia.—Enrique A n d r a d e y familia. Federico Andúj a r . —Francisco González y señora. Moisés Martínez y familia. — Felipe Sauz y familia. Hipólito H e r r e r o López.-^Tornas G a r c i a Lausin y familia. —Luis B o u r g o n . —Julio D o m i n g o Bazáu.—297 soldados. B e r n a b é Claudio

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HE VISTA ¡)K NAVEGACIÓN

L u l a i c a . — J o s é Maria Menéndez.—Mar i a Montes.—Alfonso R o d r i g u e z S á n chez — R a m o n a Gómez — A d r i á n García-— Pascual G o n z á l e z , — S a t u r n i n o Castillo. — R a i m u n d o Y a r t o . — A u r e liano Ii~ilguez.—Augel G a r c í a M a r t i n . —Balbino A n t o l i n .

NUESTROS GRABADOS

Comedor de primera clase del vapor tMajestict —Por su l u j o , e x c e l e n t e s condiciones m a r i n e r a s y su tonelaje, figura el Majestic, de la White Star ÍÁne, á la c a b e z a de los m á s hermosos t r a s a t l á n t i c o s . En d i f e r e n t e s n ú m e r o s de esla RKV I S T A nos h e m o s o c u p a d o en d e s c r i bir los b u q u e s q u e c o m p o n e n la flota d e esta Com|)ariia. Hoy p u b l i c a m o s el c o m e d o r de prim e r a clase del n o m b r a d o v a p o r . 'i c r e e m o s q u e no n e c e s i t a este g r a bado e x p l i c a c i ó n . B a s t a con r e m i t i r á n u e s t r o s lectores los n ú m e r o s de esta

Y

COMERCIO

R E V I S T A , en d o n d e h e m o s d e s c r i t o citado trasatlántico.

El vapor

ALLIANCB perseguido

el CONDE DE VENADITO. — El

el

por 14

de

Marzo último e n c o n t r ó el Conde de Venadito en a g u a s del c a b o ó p u n t a Maisi u n v a p o r u o r t e a m e r i c a u o , de la Columbian Steamship line, q u e p a r e ció sospechoso, por lo q u e le pidió q u e izase la b a i u l e r a de s u n a c i o n a l i d a d , p u e s no l l e v a b a n i n g u n a . S e g ú n (lar e c e , no satisfizo á la i n t i m a c i ó n del b a r c o espai"iol en d e b i d a forma, por lo q u e a q u e l le m a n d ó q u e se d e t u v i e s e p a r a v i s i t a r l o , á lo q u e t a m b i é n se resistió el AUiance, f o r z a n d o la m á q u i n a p a r a e s c a p a r . E n t o n c e s le d i s p a r ó con bala el Conde de Venadito. P r o d u j o el hecho en los E s t a d o s Unidos m u c h a i n q ) r e 8 i ó n , ocasionando u n a r e c l a m a c i ó n d i p l o m á t i c a , y a res u e l t a , tíl g r a b a d o q u e r e p r o d u c i m o s r e p r e s e n t a el a c t o d e p e r s e g u i r el 1 nadito AUiance.

Situación de buques en 25 de A b r i l de 1895. V A P O R E »

SITUACIÓiNI

• Alfonso XU» Salió de Barcelona el '¿l Abril para Cádiz. «Alfonso Xlll» .Salió de Habana el 20 id. para Coruña. • Antonio López» Salió de Coruña el 19 id. para Habana. Salió • Buenos Aires « » U A de Puerto t > , , < . - i „ Rico u:„.. el „i 15 i r . id. .M para Cádiz. «Baldomero Iglesias En Cádiz. • Ciudad de Cádiz». Salió de Veraeriiz el 20 id. para Habana. • Ciudad l onilal». . Salió de New-York el 20 id. para Habana. • Calaluña» i Ln Cádiz. • Ciudad de .Santander» Salió de Habana el 11 id. para Cádiz. «España. Ln (;ádl/.. .(iuiíiúzcoa» Kn Cádiz. «Habana» ''alió de Colon el 22 id. para Santiago de Cuba. «Isla de l.u/.óii»! .........I Salió de Cádiz el 24 id. para Vigo. «Isla de Mindanao. Salió de Singapore el 23 id. para Aden. «isla de l'anay. Llei;ó á Barcelona el 22 id. de Valencia. «Joauuín del Piélago»' ! Navegando) entre Cádiz y Tánger. «Larache.. , Llegó á Kernando Póo el 17 id de Las Palmas. «León X l l l . . I Salió de Barcelona el 25 id. para Genova. «Montevideo. , . . Llegó á Habana el 24 id. de Guatánauío. «Méjico » Salió de Santiago de Cuba el 23 id. para Haban;i «M L Villaverde^ . . i Sali > de Habana al 10 id. para Guatánamo. «Mogador. Llegó á Cádiz el 24 id. de .Málaga. «Panamá Salió de Habana el 20 id. para Jícw-York • P de Satriistegui^ . '. .........' Llegó á Manila el 25 id. de Singapore. «Reina María Cristina.. .'. Llegó í Habana el 1» id. de Cuatánamo. «Kabal. Kn Cádiz. «Reina Mercedes. Ln Cádiz. . , ^ . «Santo Uominjo» 1 * Santander el 21 id. de Coruña. • San Ignacio de Loyola» Salió de Habana el 12 id. para Coruña. «San Agustín.» Salió de Puerto Kico el 22 id. para Habana. • San Francisco» Salió de Cádiz el U id. para Puerto Kico. Imp.

de la Revittu de Nateyuíión

y Comercio, Marquís de Lrquijo, 8.