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AÑO V I H .
NÚM. 45,
ÉDICO-FARMACÉUT1CO. REVISTA DE
yVlBDICINA3
SEMANAL
píRUJÍA
Y j^ARMACIA.
(Eco imparcial de '/a Ciencia y de los intereses Profesionales.)
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OFICIAL M LAS • A S O G I A O M S
MÉDIGO-FAHllAGÉIITfGAE
y de la Academia Molinesa
DE ALIAGA, MIJAR, VALDEEHOBRES ( T E R U E L ) [Guadalajara).
Fremfado con m e n c i ó n de Honor por el Jnrado de l a E x p o s i c i ó n f a n n a c é n t l e n nacional de « 8 8 » , y con Medalla de Oro en l a l í x p o s i c i o s i anínera nacional.
ADMINISTRACIÓN Y REDACCIÓN: A r c o de S a n t a M a r í a , 9, 2."
C O R R E S P O N S A L E S . D. Joaquín Alvarez Puig, médico en Buenos Aires (América). D. Elias Gago, módico en León. D. Julio Martínez Agosti, médico en ínfiesto (Oviedo). D. Julián Giménez, meilico en Córdoba. D. Gerardo Salmerón, médico en Ciudad-Real. D. Eduardo Talegon de las Heras, catedrático en la Facultad de Farmacia, de Santiago, provincia de la Goruña. D. Francisco Zaera, subdelegado de Medicina del partido de Aliaga y médico en Villarluengo (Teruel). D. Ildefonso Rodríguez y Fernandez, catedrático de Historia de la Medicina de la Universidad de la Habana.
ADVERTENCIA ADMINISTRATIVA. Ha terminado el tercer trimestre, y son muchos los suscritores que no han hecho el pago del año que cursa. Tanto á estos como á ios que están en descubierto por la suscricion de años anteriores; Ies rogamos atiendan nuestra excitación y las notas que de su adeudo recibirán de esta Administración. El
Administrador, A.
DONGIL.
VACANTES. La de Médico-cirujano de Toro (Zamora). Dotación 1.100 pesetas anuales por Beneficencia, pagadas por mensualidades vencidas. Solicitudes hasta el 14 de Diciembre. La de Médico-cirujano de Villacarralon, partido de V i llalon (Valladolid). Dotación 300 pesetas por Beneficencia, Solicitudes iiWüi \\ Ú de Diciembre. La de Médico-cirujano de Sendadiano, partido de Vitoria (Alava) Dotación 7S0 pesetas por beneficencia y 130
D. Luciano Clemente y Guerra, médico del Hospital de Avila. D. Francisco Gftfezuela, médico en Gaslelserás (Teruel). D. Manuel Torres de Más, médico en Oran (Argelia), D. Eleuterio Azcárate, médico en Ezcaray (Logroño). D. Remigio V i l b r o , id. i d . del de Valderroores (Teruel). D. Luis í.eonor Ménendez, subdelegado de Farmacia en Segovia. D.Florentino izquierdo y Ordoñez, médico en Burgos. D. Pedro Cebrian y Díaz, médico en Nieva (Segovia). D. Eleuterio Delgado, médico en Villalpando,(Zamora). D. Ramón Ibañez Abollan, médico eti Burias (Islas F i l i pinas). D. Guillermo Rico del Valle (Astorga). fanegas de trigo, 40 de cebada, casa gratis y parle de leña por los pudientes. Solicitudes hasta el 26 dé Diciembre. La de Médico-cirujano de Puebla de Caramiñal, partido de Nova (Coruña). Dotación 975 pesetas por Beneficencia. Solicitudes hasta el 17 de Diciembre. Las dos de Médico-cirujano de Lillo (Toledo). Dotación 1.500 pesetas cada una por Beneficencia. Solicitudes hasta el 19 de Diciembre. La de Farmacéutico de Castropol (Oviedo), Dotación 500 pesetas por Beneficencia. Solicitudes hasta el 19 de Diciembre. La de Médico-cirujano de Félix, partido de Almería. Dotación 999 pesetas por Beneficencia. Solicitudes hasta el 20 de Diciembre. La de Médico cirujano de Piedrahita de Castro, partido de Zamora. Dolacion 500 pesetas por Beneficencia. Solicitudes hasta el 22 de Diciembre. La^ de Médico-cirujano de Santa María de Oza, partido de la Coruña, (no se expresa la dotación en la convocator i a ) . Soliciludes hasta el 23 de Diciembre. La de Ministrante de La Cuba, partido de Castellote (Teruel). Dotación 10 cahíces de trigo y-160 pesetas en ; metálico. Solicitudes hasta el 24 de Diciembre. La de Ministrante de Villovela de Esgueva, partido de Roa (Burgos). Dotación de 80 á 90 fanegas de trigo y 50 cántaras de vino. Solicitudes ai médico titular. Una plaza de Ayudante de la clase de terceros del laboratorio químico municipal de Madrid. Dotación 1.500 peseta^ anuales. Se proveerá por concurso. Solicitudes hasta el 31 de Diciembre.
LA MARGARITA EN LOECHES, antibiliosa, antiherpética , antiescrofulosa, antisifilítica y reconstituyente. E s la. única a g u a q u e p r o d u c e l o s s a l u d a b l e s r e s u l t a d o s que todos conocen, pues su uso general y constante d u r a n te treinta y tres años a s í lo d e m u e s t r a . N o confundir VA b o t e l l a d e l a Margarita c o n l a d e o t r a a g u a q u e l a h a imitado p a r a q u e e l p ú b l i c o l a c o n f u n d a c o n aquella. E n c o m p e t e n c i a L a Margarita c o n todas l a s s i m i l a r e s , ó q u e p r e t e n d e n p r o d u c i r i g u a l e s y a u n mejores resultados, fué d e l a r a d a p r m e m en la E x p o s i c i ó n internacional de N i z a , o b t e n i e n d o l a p r i m e r a d i s t i n c i ó n , ó sea e l
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DBNTIGINá.
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reaparece! c o n c e d i d o á l a s d e s u c l a s e , c u y a d i s t i n c i ó n n o h a conse-1 g u i d o o t r a a l g u n a a ^ t e s n i después. ' la b a b a , e x t i n g u e d i a r r e a y a c c i d e n t e s , r o b u s t e c e á l o s m - i El a n á l i s i s d e l a A c a d e m i a d e M e d i c i n a de P a r í s , p r o c l a - \ ñ o s y los d e s e n c a n i j a . Caja 4 2 r s . ; r e m i t e p o r 1 4 e l a u t o r j ma estas aguas las mejores, y del m i n u c i o s o p r a c t i c a d o d u - i P. F . I z q u i e r d o , M a d r i d , S a c r a m e n t o , 2 b o t i c a , y P l a z a d e l r a n t e s e i s m e s e s p o r e l r e p u t a d o q u í m i c o D r . D. M a n u e l S a e n z ! de l a V i l l a , 5 , p o r m a y o r , y e n l a s b o t i c a s y d r o g u e r í a s d e | Diez, a c u d i e n d o á l o s c o p i o s o s m a n a n t i a l e s q u e s u e v a s o b r a s i h a n h e c h o a ú n m á s a b u n d a n t e s , r e s u l t a q u e L a Margarita, \ E s p a ñ a . d e L o e c h e s , es entre todas l a s c o n o c i d a s y q u e s e a n u n c i a n a l \ s ú b l i c o , la más rica e n sulfato sódico y n "gnésico, q u e s o n ¡ os m á s poderosos purgantes, y l a s únicas qu-e c o n t e n g a n edalla át&smt §tp¡amde§eaei carbomtos ferroso y manganoso, a g e n t e s m e d i c i n a l e s d e g r a n aAceMlievrler CELEBRIDADES v a l o r como reconstituyentes. T i e n e n l a s a g u a s L a Marga- ñ desinfectado
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t e n d e n ser s i m i l a r e s , y es t a l l a p r o p o r c i ó n y c o m b i n a c i ó n en q u e se h a l l a n t o d o s s u s c o m p o n e n t e s , q u e las c o n s t i t u y e n en u nespecífico irreemplazable para las e n f e r m e dades h e r p é t i c a s , escrofulosas y de l a m a t r i z , sífilis i n v e t e radas, bazo, e s t ó m a g o , m e s e n t e r i o , llagas, toses rebeldes y d e m á s q u e e x p r e s a l a e t i q u e t a de l a s b o t e l l a s q u e s e e x p e n den e n t o d a s l a s f a r m a c i a s y d r o g u e r í a s , y e n e l D e p ó s i t o c e n t r a l , Jardines, 15, bajo, derecha, donde se dan datos y e x p l i c a c i o n e s . E n e| ú l t i m o a ñ o se h a n v e n d i d o más de dos
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E L , I N S T I T U T O DOSIMÉTRIGO DE P A R Í S , Y Fü^fDADOR DE L A «FARMACIA DOSIMÉ TRIGA» E N E S P A Ñ A .
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AÑO Y i n .
Madrid
7 de D i c i e m b r e
de
NIJM. 45.
1887.
m t mmmn REVISTA
D E
SEMANAL-
JA E D I C I N A , PI H U J Í A
Y jpARMACIA
(Eco imparcial da lá Ciencia y de los intereses
Profesionales.)
ÓRGASlf OFICIAL I MS AS0CM01S Mil-FARMAGlOTICIS DE LOS DS I TRT IOS DS ALIAGA, HÍJAR. VALDERROBRES (TSRÜEL) Y DE LA ACADEMIA M8UNESA (GUADALAJARA.) Uencion de honor concedida por el Jurado de la Exposición Farmacéutica nacional de 1882.
DIRECTOR PROPIETARIO:
D. L A D I S L A O V A L D I V I E S O Y P R I E T O .
EL JURADO se e n c a r g a r á g r a t u i t a m e n t e ele a c t i v a r los e x p e d i e n tes g ' u . b e r n a t i v o s y t o d o g ' é n e r o de r e c l a m a c i o n e s m é d i c o - f a r m a c é u ticas en los c e n t r o s oficiales. D a r á s u p a r e c e r e n l a s c o n s u l t a s q u e de l e g i s l a c i ó n v i g e n t e l e d i r i j a n , s i e m p r e q u e p r o c e d a s u c o n c u r s o p a r a las a c l a r a c i o n e s q u e se e s t i m e n l e g í t i m a m e n t e n e c e s a r i a s . P u b l i c a r á , s i g u i e n d o u n r i g u r o s o t u r n o de fechas, l o s r e m i t i d o s que e n v í e n l o s s u s c r i t o r e s e n c o n s o n a n c i a c o n n u e s t r o p r o g r a m a y los i n t e r e s e s c i e n t í f i c o s y p r o f e s i o n a l e s que defendemos. T a m b i é n d a r á c a b i d a á c u a n t o s casos c l í n i c o s n o t a b l e s se nos participen para e n s e ñ a n z a p a r t i c u l a r y engrandecimiento general de l a c i e n c i a, ppaáttrni as .
ADMINISTRACION: A r c o d e Steasmtsa M a r i s a , O , S .
Unica revista Médico-farmacéutica premiada con medalla de oro en la Exposición minera nacional de 1883.
Precios y condiciones de susericion. M a d r i d , u t i m e s , u n a p e s e t a . P r o v i n c i a s , u n t r i m e s t r e , 3 i d . : E x t r a n j e r o , i d . , 4; U l t r a m a r , u n sem e s t r e , 14. L a s s u s o r í c i o n e s se h a r á n a l c o n t a d o e n M a d r i d , y en p r o v i n c i a s y e x t r a n j e r o p o r l i b r a n z a s de f á c i l c o b r o ó s e l l o s de com u n i c a c i o n e s , no r e s p o n d i e n d o de s u r e c i b o s i n s e r c e r t i f i c a d a s u r e m i s i ó n . — S e c o n s i d e r a s u s c r i t o r á t o d o el que, a u n q u e n o r e n u e v e l a s u s e r i c i o n , no avise s u baja y s i g a r e c i b i e n d o l o s n ú m e r o s , a s i c o u i o á s u a n t o s se l e r e m i t a n y no l o s d e v u e l v a n á su p r o c e d e n c i a . EL JURADO MÉDICO-FARMACÉUTICO se p u b l i c a r á en M a d r i d c u a t r o veces a l mes y e n l o s d i a s 1, 13, 20 y 27. Los anuncios á precios convencionales. Puntos de susericion. L i b r e r í a de M o y a , C a r r e t a s , 8; M a r t í n e z , P r í n cipe, 25, l i b r e r í a ; B a i l l y - B a i l l i e r i , plaza de S a n t a A n a , 10; G u t e a b e r j , P r í n c i p e , 14; M e n e n d e z , l i b r e r í a , A t o c h a , 29, y e n l a A d m i n i s t r a c i o u de este p e r i ó d i c o .
cada uno de nosotros un enemigo que á toda costa hay que vencer y humillar, aun á espensas del propio decoro. S e c c i ó n p r o f e s i o n a l : N u e s t r a clase y n u e s t r a prensa.—La Semana.— De aquí la triste y vergonzosa competencia que S e c c i ó n c i e n t í f i c a : R e v i s t a de t e r a p é u t i c a . — S e c c i ó n b i b l i o g r á f i c a . —Gaceta o f i c i a l m é d i c o - f a r m a c é u t i c a . — N o t i c i a s . — C o r r e s p o n s a l e s . en todas las partes y en todos los actos profesio—Vacantes.—Anuncios. nales nos denuncia y evidencia ante quienes, sin estos estímulos, abusan de nuestra desunión y falta de compañerismo y nos llevan al ridículo. SECCION PROFESIONAL. En esto se basa la falta de cumplimiento legal NUESTRA C L A S E Y NUESTRA PRENSA. en los anuncios y provisiones de titulares, y en esto se basa la existencia de esos compañeros que Profundamente impresionados, de día en día necesitan recurrir á esas empresas anónimas que se nos impone más la idea que nuestra clase, de explotan su ejercicio, haciendo imposible el de los las primeras por sus estudios y conocimientos, y dignos comprofesores que practican en las grandes sin excepción la primera como útil y necesaria en poblaciones, empezando por la metrópoli. la vida social de los pueblos, es fatalmente la últiConsecuencia de este triste y lamentable estado ma, devorada por un suicida individualismo que es cuanto sucede con nuestra prensa, cuya vida es nada respeta y todo lo arrolla y envilece. un perpetuo sacrificio, y mejor aún, una defección Será un período de trasformismo; será precisa perpétua, cuyos detalles no pueden recordarse sin trasformacion; pero es lo cierto que vivimos en un que el sonrojo de la vergüenza no colore nuestras tan excepcional estado, que la comparación con mejillas. otras clases es de todo punto imposible sin meEn concepto general, no existe prensa alguna noscabo de nuestro decoro y dignidad profesio- como la médico-farmacéutica: desde la que más nales. modestos intereses representa, hasta la más enLos obreros más toscos se inspiran en un cri- cumbrada y aristócrata, entre todas ellas no existe terio colectivo y de compañerismo que instintiva y una que revele administración más difícil y llena automáticamente les concentra en el ideal de la de verdaderas defraudaciones. unión en sus acciones, procurando la vida social Lo peor de todo es que tales extremos no de la colectividad, aun á espensas de los más caros pueden justificarse en manera alguna por la peintereses individuales. nuria material de nuestra clase; de haber penuria, Parece ser que se nos impone y entre nosotros es indudable que la primacía corresponde en p r i impera un terrible anatema que nos aisla y des- mer lugar al concepto moral, y siendo así, bien se hermana mútuaniente, hasta el extremo de ver en nos pueden dispensar los comentarios. SUMARIO.
É L J U R A D O MÉDICO-FARMACÉUTICO.
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La prensa es el barómetro de todas las clases que representa, sean ó no técnicas; si por nuestra prensa ha de juzgarse la clase que defiende, triste es decirlo, entre todas se demuestra que es la última, y si esto es cierto, lo primero y más esencial que se nos impone es apurar el cáliz de la amargura y confirmarnos en nuestra opinión, y ya entonces,, puesto que no constituimos clase nada más que para nuestro daño y defección, romper la pluma al poner el punto al final del siguiente epitafio: «Aquí.yace la prensa médico-farmacéutica porque la clase que defendía se asfixió en su grosero individualismo.» LA. S K M ANA Como dijimos en nuestra anterior semana, sugestionados por presentimientos, ni una sola frase se dedica á los asantos de Beneficencia y Sanidad en el discurso de la Corona. Impresionados con el mismo criterio, dijimos que tal omisión no sería la negación en absoluto de que se trataran dichos asuntos. Y así ha sido; aunque en la parte más pequeña, alícuotamente considerada, como asunto pendiente de la anlerior legislatura, se anunció antes de ayer, en la tablilla del Congreso, la discusión de la fundación de un manicomio judicial. Este anuncio no es nada y es algo, y algo es algo, porque por menos se empieza; el hecho que citamos, mas las constantes afirmaciones de la prensa oficiosa respecto á que hace suyos los proyectos pendientes del ex ministro D. V e nancio González, el actual de la Gobernación, Sr. Albareda, es bastante m á s , y debemos esperar, en vista de cómo empieza, en el cómo acaba la presente legislatura. Es posible que la defección que nos persigue tan constantemente sea con nosotros, pero hasta entonces, quien tanto ha esperado, bien puede continuar en la esperanza. Es lo que resta á la clase médico-farmacéutica. *
* * Y á otros asuntos. Continúa el desbarajuste y la oligarquía en el concepto sanitario higiénico. El intrusismo se metamorfosea ó crisalidea bajo toda clase de formas por todas partes, y en todos los momentos. El clasicismo de los sacamuelas y Dulcámaras ha decaído, hasta el extremo de que á esta grave clase ya se la ha intrusado hasta el minúsculo acólito. Las monjas y monjoSj, recordando aquel epigrama infant i l en el que un niño interrogaba á su padre si se llamaban los monjes, monjes por ser maridos de monjas, y siendo así p o r q u é no habían de llamarse monjos, son primeras autoridades en esto de intrusismo y c u r a n d e r í a . En muchos establecimientos de Beneficencia y en capitales de provincia, se citan no pocas hermanas boticarias que son el colmo de la sabiduría en su ejercicio profesional, á ciencia y paciencia de nuestros subdelegados y superiores autoridades; pero esto no es nada. Hoy, el Inir sismo y dulcamarismo ha tomado carta de naturaleza entre gente, nunca personas, de origen universi tario, y existe ya tal competencia, que los médicos ejercen de farmacéuticos, y los farmacéuticos de médicos; un trueque diabólico.
Hasta en entecos farolillos, cuyos cristales son encerados al estilo de los da zapateros remendones de portal, se Anuncim'notabilidades médicas que expenden específicos infalibles para curar sin operar enfermedades quirúrgicas, y se anuncian, ó, mejor escrito, se pasean mozalvetes, á guisa de heraldos de la ciencia, con dichos farolillos por los puntos más céntricos de la coronada i y tan coronada metrópoli! Ante esto, ¡para q u é citar á las sonámbulas! Y la clase sin cesar navega...
* » * Un coltga, muy discreto por más señas, se lamenta de que «un revisor de carnes que se apellida infatigable y celoso, ha mandado quemar unos cuantos kilos de escabeche.» A este concepto lo titula «sólo de bombo» y comenta el caso en serio, y en sério no tiene presente aquel presidiario é inmortal diálogo, en el que de seguro presintió el inspirado autor al revisor de la metrópoli: ...cuando carne comer crées, estás comiendo besugo. Pero dejemos el escabeche, que para nosotros equivale á mencionar la cuerda en casa del ahorcado. Y si no, díganlo los proyectos que yacen, de seguro ya putrefactos, en el archivo de nuestra Cámara. El estado sanitario continúa consecuente; de mal en peor; la viruela y difteria prosiguen su imperio epidémico. En Sevilla existe verdadera alarma por las defunciones determinadas por la difteria. Y la prensa de dicha localidad protesta de lo de siempre, d é l a parsimonia autoritaria. Y aquí hacemos un punto muy gordo y muy negro.
* ** Recortamos de nuestro colega E l Correo Médico Castellano: «Rogamos á los muchos suscritores que se hallan en descubierto en nuestra Administración, se sirvan ponerse al corriente en el pago de sus abonos, á fm de que podamos regularizar la contabilidad de fin de a ñ o . Los suscritores que nos adeudan el importe de dos, tres y cuatro años, dejarán de recibir el periódico desde 1.° de Enero si no hacen el pago en todo el mes de Diciembre, y tendremos el sentimiento de insertar sus nombres en el Suplemento que con la lista de los morosos publicaremos y repartiremos profusamente á fin de año.» El ejemplo cunde; en muchos colegas y en diversas épocas, no sólo se ha anunciado esto mismo, sino que se ha realizado, evidenciando más y más el decadente estado material, y, por desgracia, también moral de nuestra clase. Es increíble que una exigua cuota de suscricion anual no pueda ser sostenida por un profesor en ejercicio; pero aunque así fuera, lo que no se puede disculpar es, aceptado el primer extremo, que ya que no pueda subvenirse á estas pobrezas periodísticas, se acepten los servicios y remisiones délas Revistas, recargando sus presupuestos de gastos, para luego arrojar á los compañeros que las redactan á un verdadero conflicto económico. En este concepto no protestamos del procedimiento, que lamentamos, pero que se impone como medio único de convencimiento para conocer si es posible la existencia de la prensa profesional de la clase médico-farmacéutica. La verdad es muy fea en la forma y muy amarga en el fondo; pero nunca alcanza á la amargura y fealdad de ios hechos que expresa.
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E L JURADO M É D I C O - F A R M A C É U T I C O . Es indiscutible que nadie lamenta más estos procedimientos que la prensa misma. Y que es la primera que menos quisiera conocerlos. Pero se imponen y sentiremos someternos.
GIL BLAS.
SECCION CIENTÍFICA. REVISTA
DE
TERAPÉUTICA.
I n y e c c i o n e s h i p o d é r m i c a s d é l a s sales de h i e r r o . — E l m y r t o l . — E l p i m i e n t o de Cayena.—E)! p e r c l o r u r o de h i e r r o y l a leche e n l a d i f t e r i a . — L . a ceniza d é l a s t e l a r a ñ a s y e l a l u m b r e en l a d i f t e r i a . — L a m i e l en l a v i r u e l a . - r E l e u c a l i p t o l y s u p r e p a r a c i ó n , p o r M . A - d r i a n . —Escopoleina y r o t o n i a .
E l D r . S. Losio, que hace ya varios años viene estudiando los efectos producidos por las inyecciones hipodérmicas de las sales de hierro, ha practicado sus experimentos empleando varias de dichas sales, lactato, pirofosfato fórrieosodico, albuminato, citrato, lartrato, sulfato de hierro al alcohol, pirofosfato de hierro citro-amoniacal; todas empleadas en solución acuosa (agua destilada) del O'SO al 1 por 100 y varias veces al 1'50 por 100. Las conclusiones á que ha conseguido llegar son las siguientes. I.0 La acción terapéutica de las sales de hierro administrada por la vía hipodérmica, es bastante más eficáz y de más pronto efecto que no por la vía digestiva, 2. ° Entre las varias sales, el pirofosfato de hierro citroamoniacal es el que da mejores resultados. 3. ° Siguen á esta el lactato y el albuminato de hierro, que son preferibles á las demás porque no ocasionan abscesos, siendo el escozor de corta duración y poco intenso. (Gl' Incurabili.J
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E l myrtol, estudiado muy superficialmente hasta la época en que el Dr. Ch. Linarix escogió por tema de la lésis inaugural el estudio de las propiedades de este producto, se obtiene destilando las hojas de mirto: es un líquido cuyo olor recuerda el perfume característico de la planta. Es menos denso que el agua, se evapora á la temperatura ordinaria: mancha el papel, pero las manchas desaparecen sin dejar señal alguna. Su sabor es ardiente, algo acre, seguido de una sensación fresca, sobre todo cuando se aspira. El myrtol parece ser un desinfectante y un antiséptico muy enérgico; obra oponiéndose al desarrollo de sustancias orgánicas en fermentación y putrefacción con su simple acción de presencia. Aplicado sóbrela piel, cuyo epitelium está intacto, no produce irritación sobre la piel ó mucosas desnudas; causa el myrtol, en dosis de algunas gotas, una ligera sensación de calor de corta duración. Estimula las funciones digestivas, y todas las personas que lo usan experimentan un aumento del apetito. Administrado en dosis moderadas, produce un efecto calmante que se propaga del sistema nervioso al sistema periférico. Se elimina por las vías respiratorias y las vías urinarias. La acción del myrto se hace especialmente notable en enfermedades de las vías respiratorias; es un verdadero s i nérgico de los balsámicos más eficaces, teniendo sobre ellos la ventaja de soportarle mejor el estómago y poder ser empleado largo tiempo sin ocasionar la dispepsia n i los demás inconvenientes que origina la mayor parte de los balsámicos.
A fin de facilitar el empleo de este medicamento, ha compuesto el Dr. Linarix glóbulos conteniendo exactamente cada uno 15 centigramos de myrtol puro. Parece que el myrtol no produce los mismos efectos en todos los períodos de las enfermedades de las vías respiratorias. Gomo nuevo medicamento es digno de mencionarse, pero en manera alguna debemos prescribirlo con fundada confianza en tanto no confirmen sus efectos terapéuticos más experiencias clínicas. Si se quiere obtener buenos resultados, es preciso administrarle para combatir las afecciones catarrales, subagudas ó crónicas, ó bien cuando la bronquitis ha recorrido una parte de su evolución; que la fiebre se calma, y cuando ha llegado al período llamado catarral; en fin, cuando la espectoracion es abundante, opaca ó mucoso-purulenta. En este caso, el myrtol tiene la virtud de disminuir considerablemente la cantidad de gargajos, haciéndolos menos p u r u lentos. Obra, en este caso, sobre la membrana bronquial, de dos maneras: en primer lugar, estimulando la contractilidad de los vasos capilares, lo cual produce una disminución de la masa sanguínea, y después moderando la secreción coloidea destinada á componer las células epiteliales y los glóbulos de mueus. Esta última acción sobre la naturaleza de la espectoracion, se manifiesta especialmente cuando se trata de la bronquitis fétida, de la broncorrea mucosopurulenta, del asma catarral, de la dilatación bronquial, parcial ó general. Respecto á la acción en los capilares bronquiales, el resultado de la disminución de calibre es la causa de una más dilatada respiración. Por lo demás, todos los individuos que toman los glóbulos de myrtol convienen en reconocer que espiran más fácilmente. Las observaciones recogidas hasta el día, han demostrado la constante eficacia del myrtol para combatir los casos de bronquitis crónica fétida, catarro de los bronquios, asma catarral con accesos de opresión y palpitaciones, etc. (Estas observaciones serán ulteriormente publicadas.) En las diversas afecciones de las vías respiratorias arriba enumeradas, los glóbulos Linarix se administran en dosis de seis al día; deben tomarse con las comidas; dos por la mañana, dos entre el día y dos por la noche, son siempre bien toleradas, y ordinariamente abren el apetito y facilitan la digestión.—(Gazette des Hopitmx, París.)
* De una tésis de doctorado escrita por D . Ramón Barceló y publicada en L a Independencia Médica de Barcelona, tomamos las siguientes conclusiones respecto al pimiento de Cayena: De lo que hasta aquí hemos expuesto, se deduce que: 1. ° E l pimiento de Cayena (Capsicum frutescens, L i n . J , tiene una acción tópica irritante, una acción general inmediata excitante y una acción mediata, provocando y excitando la contracción de la fibra muscular lisa. 2. ° La acción local se manifiesta inmediatamente; la acción general, por lo común, á los quince minutos. 3. ° Cumple indicaciones como excitante general, p r i n cipalmente en los casos de dispepsias atónicas, gastritis crónicas, flatulencias, y siempre que convenga activar las funciones digestivas. Se le prescribe también con éxito como coadyuvante eficaz de los ferruginosos en el tratamiento de la clorosis y de la amenorrea. 4. ú Cumple también indicaciones hemostáticas y antiflo-
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gislicas por la acción que ejerce sobre las fibras musculares de los vasos sanguíneos, produciendo la disminución de su calibre. 5. ° Su acción será tanto más mareada sobre los diferentes órganos cuanto más vasculares sean éstos y cuanto más abunde en ellos la fibro-cólula. 6. ° De la anterior proposición se deduce que tiene acción especial sobre el útero, así en los procesos congestivos é inflamatorios como hemorrágicos, como en determinados accidentes dol parto. 7. ° Cumpliendo cuantas indicaciones satisface el cornezuelo de centeno, se puede y debe considerar ai pimiento de Cayena como su verdadero sucedáneo. 8. ° Los efectos generales inmediatos excitantes, obtióncnse administrándole á dosis de 1 á 5 centigramos, repetidos varias veces al día. 9. ° La acción local remota ó mediata (contracción de la fibra muscular lisa), se consigue con dosis de S á 20 centigramos, repitiéndolas con mayor ó menor frecuencia, según las circunstancias lo exijan.
* ** E l D r . Moharaed Ben Nek-Kacb propaga el tratamiento de la difteria por la solución de percloruro de hierro á 30° Beaumó, y la leche no hervida, fría y sin azúcar: «El tratamiento actual consiste en poner de 20 á 30 gotas de percloruro de hierro líquido á 30° en un vaso de agua fría pura. De esta solución debe tomar el enfermo una cucharada grande (de madera) cada cinco minutos, de día y do noche. Inmediatamente después de la ingestión de este medicamento, dá el profesor citado una cucharada de leche frÍ3, no hervida, sin azúcar. Independientemente de este tratamiento interno, aplica alrededor del cuello cataplasmas de harina de linaza, que renueva con frecuencia. El Dr. Aubrun no hace aplicaciones tópicas sobre las partes enfermas, pero el D r . Mohamet ha reconocido que son muy útiles y constituyen un coadyuvante serio de la medicación interna. Estas aplicaciones, hechas solamente tres veces al día con suavidad y cuidado con un pincel de hilas impregnado en una solución concentrada de percloruro do hierro, obran como sustitutivos sobre las partes enfermas, y sobre todo sobre las amígdalas, que por su tumefacción obstruyen el paso del aire y de las cuales desprenden las falsas membranas—hechas friables y sin adherencias—que la inexperiencia del enfermo no habrí» expectorado. La importancia del tratamiento, como ha dicho el señor Aubrun, estriba en la administración del remedio. Es preciso que la solución de percloruro y la leche se administren, durante los tres ó cuatro primeros días, cada cinco minutos con escrupulosa regularidad, y después cada cuarto de hora, mientras dure la enfermedad. Estos son, en efecto, el secreto y el triunfo de la medicación. Con este tratamiento ha visto el Dr. Mohamed detenerse la enfermedad desde el segundo ó tercer dia, y circunscribirse á las partes primitivamente afectas; las amígdalas se deshinchan, y las falsas membranas, que eran gruesas y estaban muy adheridas, se tornan parduzcas, delgadas y se desprenden con la mayor facilidad^ ora con el pincel, ora bajo la influencia de un vomitivo. A fin de evitar la descomposición del percloruro de hierro, es indispensable hacer la solución en un vaso y administrarla como decimos arriba. E l enfermo puede tomar diariamente, sin peligro alguno, hasta 300 gotas y más de percloruro ele hierro y un litro de leche.
E n el espacio de tres años el Dr. Aubrun ha tratado por este método 39 enfermos, de los cuales curaron 3o (solo dos con traqueotomía). Según el Dr. Isnard, el percloruro de hierro tiene las siguientes propiedades: 1. a Obra directamente sobre la sangre, plastificando sus elementos íibrino-albuminosos, para impedir que trasuden á través de las mucosas. 2. a Por sus propiedades astringentes, aprieta la trama orgánica de las mucosas y se opone á la filtración al exterior de los principios albuminoideos de la sangre. 3. a Acción tónica sobre todo el organismo. Aparte de esta triple acción tiene otra no menos e v i dente: es un poderoso antiséptico. Hó aquí ahora la estadística del Dr. Mohamed. En Tlemcen, 1882: 1
difteria faríngea tratada desde el p r i n cipio 1 curación. 1 difteria faringo-laríngea desde el p r i n cipio i — En Duperre, 1885: 14 difterias faríngeas desde el p r i n c i p i o . . . . 14 — 1 difteria faríngea desde el principio 1 defunción. 3 difterias faríngeas no tratadas por este método 3 — En Inkermann, 1887: 1 difteria faringo-laríngea tratada á los tres dias de haber principiado la enfermedad i — 1 difteria faríngea desde el principio 1 curación. Por causas diversas, que expone, elimina el Sr. M o hamed cuatro enfermos de su estadística y se queda con 18 diftéricos, verdadera y sériamente tratados por ese método, en los cuales obtuvo 17 curaciones y una defunción, que recayó en un niño de seis meses demasiado pequeño y demasiado débil para poder soportar el tratamiento. Es tal el entusiasmo que el Dr. Mohamed Bon Nek-kach tiene por el percloruro de hierro, que le considera como un específico de la difteria en el sentido de que, administrado desde el principio, según las reglas indicadas, detiene la enfermedad en su marcha, la acantona en las regiones primitivamente atacadas, impide que se propague á las vías aéreas, y que mate, ora por asfixia, ora por intoxicación. Es de toda necesidad y de toda urgencia que el tratamiento sea instituido en lo posible en las veinticuatro ó las cuarenta y ocho horas, á lo más tarde, de la declaración del mal, pues no debe perderse de vista que la difteria camina con gran rapidez hácia la intoxicación y la muerte. Gomo coadyuvantes de esta medicación, no deben olvidarse los vomitivos, repetidos según las fuerzas y el estado del enfermo. E n la habitación ocupada por éste bab'rá la mayor limpieza, se rociará el suelo con una solución de ácido fénico bastante fuerte, y se ventilará frecuentemente. Las conclusiones del D r . Mohamed son las siguientes: 1. a El tratamiento de la difteria por el percloruro de hierro y la leche es seguro en sus efectos curativos. 2. a Este tratamiento, fácil y económico, debe preferirse á todos los demás é instituirse sin titubear desde el principio. 3. a La acción de este medicamento es tanto más ineficaz cuanto más tarde se emplea, y tanto más segura cuanto más cerca se aplica, 4. a Por los cuidados y la higiene se puede prevenir, ó al menos atenuar, la formación y gravedad de las epidemias.
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EL JURADO MÉDICO -FARMACÉUTICO. El D r . chino Tcheng-Ki-Tang, ocupándose de la utilidad medicinal de algunos insectos de su país, asegura «que tomando siete nidos de arañas grandes de los cuales dos a' menos, las contengan vivas, y formando con ellos una pasta á la que se añade dos gramos y medio de una solución de alumbre, se obtiene una sustancia curativa delcroup ó garr o l i l l o . Dicha pasta se sujeta á la acción del fuego, y las cenizas, en frío, deben ser introducidas á través de un tubo de bambou en la garganta del paciente, mediante un soplo que realiza la operación y deja sencillamente extinguido el mal que tantas víctimas cuesta á la h u m a n i d a d . » No vemos peligro alguno en la aplicación de este medio, en parte racional, y en parte empírico y singularmente cabalístico. » *
Una revista de Arequipa, capital de la provincia de su nombre, en el P e r ú , dice «que en el vallo de Locumba fué atacado un niño de la terrible enfermedad de viruela, y que al salir la erupción fué colocado en una habitación aislada para que no contagiase á los demás. En la noche del mismo día de la traslación se observó que las pústulas se habían deprimido notablemente, lo que dio lugar á que se creyese que la viruela se habia entrado, como vulgarmente se dice, y á que se diese el caso por perdido. Pero ¡cosa sorprendente! al otro día el enfermo estaba mejor, y en poco tiempo completamente restablecido. Se le preguntó con gran curiosidad q u é era lo que había tomado que tan pronto le habia puesto sano, á lo que contestó que cada vez que lo dejaban solo, se levantaba á tomar miel de una vasija que había en la misma habitación. Pasados algunos días ocurrió otro caso de viruela, y por temor á malos resultados, en vez de pura se le dio aguada al paciente, y los resultados fueron los mismos, aunque no tan rápidos como la otra vez. Finalmente, llegada la noticia á esta ciudad, se ha hecho uso de la miel aguada con un varioloso que se hallaba en la fuerza de la erupción y tenía la cara enormemente hinchada, notándose, con no poca sorpresa, que en la noche del mismo día que dió principio á dársele la miel, desapareció la hinchazón de la cara, siguiendo después el alivió con gran rapidez. Como los tres casos citados parecen ser bastantes para pronunciaren favor de la miel como un medio eficaz y sencillo contra la viruela, creemos de nuestro deber hacerlo conocer del público, y especialmente de los señores m é d i cos, quienes pueden hallar la causa de los buenos efectos de aquel específico, y usarla de una manera ilustrada y conveniente.»
* ** E l eucalyptol y su preparación, por Mr. Adrián.—Safado es que las especies de Eucalyptus son muy numerosas y que las esencias producidas por ellas están dotadas de caracteres diferentes. M r . Adrián acaba de publicar en los Nouveaux Remedes del 8 de Mayo de 1887, un trabajo en que consigna particularmente las diferencias considerables que existen en la producción de las esencias de eucalyptol. Los productos autralianos, dice, contienen muy poco, y la esencia que en ellos se encuentra es producida por el Eucalyptus globulus, que es la única que se obtiene en la Europa. Según Mr. Adrián, son necesarios 150 á 250 kilogramos de hojas de Eucalyptus para preparar industrialraente un kilogramo de esencia, rendimiento inferior al ya conocido.
La esencia de Eucalyptus dá próximamente 600 gramos de eucalyptol por kilogramo; para obtenerle se destila en aparato para destilaciones fraccionadas, tal como p. e., el de Henniger y Lebel, conduciendo la operación con esmero; obtiénense así S09 gramos próximamente de dicho producto, que hierve á 174-175°. Se aumenta el producto en un quinto por el siguiente medio: se recogen los productos que destilan entre 170 y 1 7 4 ° , se calientan ligeramente con potasa cáustica, se separa ésta y destila, se añade el nuevo producto al que destiló á 1 7 4 - 1 7 5 ° , y procede á una rectificación de la mezcla; el producto obtenido de este modo deslila á 1 7 5 ° . Antes que la temperatura alcance 170°, se recogen cerca de 160 gramos por kilogramo de un líquido muy oloroso, que recuerda el perfume del aldehido valeriánico; sóbrelos 176° destilan productos complejos mal estudiados a ú n . Gloez, que fué el primero que preparó el eucalyptol, le considera como un hidrocarburo oxigenado, homólogo á los alcanfores. Mr. Adrián tiene esta opinión como discutible; según él, es un compuesto sencillamente hidrocarbonado cuando está puro, y no contiene oxígeno si no ha sufrido alteración. El eucalyptol no es un cuerpo perfectamente definido, sino más bien una mezcla en proporciones variables deterebeno y probablemente de ciraeno.
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** E l profesor Schmitd, de Marbourg, comprueba la existencia del alcaloide extraído por Eykmaun de la raíz de la belladona del Japón (Leopolia japónica), y que ha llamado escopoleina. Esta sustancia será simplemente una mezcla en proporciones variables de atropina, de hyosciamina y de hyoscina. Las condiciones en que se ha desarrollado la planta y la época de la recolección, tienen una influencia esencial sobre las cantidades de dichos alcalóides. Schmitd se inclina á pensar que en ciertas condiciones estos tres alcalóides pueden convertirse unos en otros en la misma planta, apoyando esta opinión el hecho citado por Ladenburg, que habiendo combinado el ácido trópico y la tropina procedentes de la descomposición de la hyosciamina, no se obtiene el alcaloide primitivo, sino su isómero la atropina. También comprueba la existencia del segundo alcaloide de la scopolia japónica, la rotonia, que no será más que una combinación de álcali, con un ácido graso muy rico en carbono, un verdadero jabón, y por lo tanto que conviene separar del grupo de fos alcalóides.
SECCION
BIBLIOGRAFICA.
Conferencias de Terapéutica del Hospital Cochin, 1885Higiene terapéutica.— L a Higiene alimenticia, por el D r . Üujardin-Beaumetz, individuo de la Academia de Higiene y Salubridad del Sena, etc., vertida al castellano por D. Gustavo Reveles y Campos, etc. —Madrid, librería editorial tíe D . Carlos Bailly-Bailliere.—Madrid, 1887.—Volumen de 276 páginas en 8.° con cuatro grabados (1).—(Véase el anuncio ) Este tratado de Higiene alimenticia constituye parte de la segunda série de las conferencias de Clínica terapéutica dadas en el mismo Hospital por el dicho distinguido p r á c tico. Como expresa el epígrafe, el autor se propone y consigue establecer el réínmeo dietético sobre bases ciertarnen(1) E n l a p o r t a d a se a n u n c i a «y u n a l á m i n a c r o m o - l i t o g r a f i a t i a ^ pero no e x i s t e en e l v o l u m e n r e m i t i d o .
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te técnicas. A l objeto particulariza la composición de los alimentos ratificada por verdaderos análisis; y prévio tal estudio, determina las diversas aplicaciones de multitud de planes dietéticos en otros tantos casos patológicos, mereciendo entre todos especial mención los que preceptúa para los polisárcicos, los artríticos, litiásicos, diabéticos, albuminúricos, y , finalmente, para los gastro-hepátieos. También estudia el régimen que adjetiva á esta obra en los estados febriles, • . Consta la obra de resúmen de conferencias, prefacio por el autor, quince conferencias y tabla de materias por orden alfabético. En dichas conferencias, y en concepto general, estudia la higiene terapéutica, los principios alimenticios primordiales, los alimentos completos y el régimen lácteo; los alimentos azoados, vegetales y grasos: las bebidas; la ración alimenticia; del régimen insuficiente y de la higiene alimenticia en la obesidad; del sobreabundante y de la sobrealimentación; del de la gota y de las litiasis urinaria y biliar; del de la diabetes, albuminuria, del de las enfermedades del tubo intestinal, y del régimen alimenticio en las enfermedades febriles. Las páginas facilitan la lectura del texto con acotaciones marginales; la traducción es correcta, y las condiciones editoriales escogidas, iguales á las de los anteriores volúmenes.
menos de compresión directa; efectos secundarios de la compresión cerebral y efectos irritativos tardíos de los traumatismos craneales; técnica de la operación; breves consideraciones sobre el mecanismo de las fracturas; y apéndices: uno en que refiere un caso de fractura con hundimiento del frontal, y otro de fractura del pariatal izquierdo. Las condiciones editoriales escogidas. Nuestra sincera enhorabuena al autor. P. GACETA OFICIAL MÉDIGO-FARMACÉUTÍCA.
Colección mensual de leyes, decretos, reales órdenes y circulares. MES DE NOVIEMBRE.
Gobernación.— We&l órden fecha 18 de Octubre, fijando la interpretación de la regla 5.a del art. 57 del Reglamento de Baños, y donde el informe del Real Consejo de Sanidad y su Comisión de Baños dice que, la regla 5.a del art 50 prescribe que una de las obligaciones de los Médicos Directores será «entender m a papeleta para cada, enfermo, designando en ella los días y horas, temperatura y duración en que debe tomar las aguas y baños, expresando sí la prescripción es de otro profesor, en cuyo caso recogerá la papeleta librada para éste. Las papeletas, añade, solo serán válidas para la temporada enqne fueron expedidas.» La regla i . a d e l a r t . 61, al precisar las obligaciones de los médicos libres; consigna, después de manifestar que extenderán las papeletas eu la misma forma que los Médicos Directores, las siguientes palabras: «recomendando eficazL a Necrópolis de Palma, Memoria dirigida á la Real Acamente á los bañistas que estén á su cuidado la necesidad de demia de Medicina y Cirugía de Palma de Mallorca, por devolver las papeletas al Director, según se expresa pn el D. Enrique Jajarnés y Tur, Licenciado en Medicina y artículo 77,» ó sea expresándolo al respaldo la medicación Cirugía.—Palma.—Imprenta de G. Golomer y Sales, usada y los efectos que crean haber obtenido. 1887.—Folleto de 24 páginas en 8 . ° Es, pues, evidente, que el enfermo que concurre á un balneario, n i puede utilizar la papeleta que se le dió á los Consta este trabajo monográfico de tres capítulos: el priefectos del art. 57, fuera de la temporada en que fué expedida, ni tampoco necesita dentro de ella otra para cumplir mero lo constituyen prolegómenos históricos alusivos al epícon el tratamiento que le haya sido prescrito. grafe, conceptos obligados á esta clase de trabajos monográEstos preceptos reglamentarios, claros y terminantes, ficos. El segundo trata de la topografía de la predicha necróno tienen más limitación que la que ellos comprenden, ó sea la conclusión de dicho tratamiento. polis; el autor abunda en apuntes críticos; expresa su disSi todas las prescripcioaes del mismo se utilizaron, la tribución y cabida y otros datos estadísticos, deduciendo sus papeleta debe, ser devuelta respaldada como corresponde; si no llegó este caso, puede el bañista, sin necesidad de otra deficiencias y condiciones antihigiénicas. Y el tercero, el de nueva, continuar utilizando las aguas dentro de la tempoverdadera trascendencia y motivo del trabajo, formula las rada en cualquier tiempo.» deficiencias que actualmente exigen urgentes reformas, con Y confoi-mándose S. M . el Rey (Q. D G.) y en su nombre la Reina Regente del Reino, con el preinserto dictámen, arreglo á los modernos conocimientos técnicos y á la sanciose ha servido resolver como en el mismo se propone. nada práctica. De Real órden lo digo á V. 1. para su conocimiento y E l autor merece un aplauso por su modesto trabajo, y efectos consiguientes. Dios guarde á V . I . muchos a ñ o s . Madrid 18 de Octubre de 1887.—Por delegación.—A. Mercnos complacemos en otorgárselo. hes.—Sr. Director general de Beneficencia y Sanidad.—{Gaceta del 1.0 de Noviembre.) Gobernación.—Real órden, fecha 28 de Octubre, declaFracturas del cráneo y de la trepanación. — Estudio clínico rando de utilidad pública las aguas bicarbonatadas cálcicas por el Dr. D. Enrique de Areilza, médico, por oposición, frías de Cardó (Tarragona), que con esta denominación hadel Hospital Minero de Trians (Vizcaya).—Barcelona.— brán de utilizarse en bebida, baños, duchas y pulverizacioTipografía «La Academia» de la viuda ó hijos de E . nes, señalando como temporada oficial para su uso en el esUllastres, 1887.—Folleto de 80 páginas en 8.° y siete tablecimiento desde 1.° de Junio á 30 de Setiembre, foto-grabados. Es asimismo la voluntad de S. M. que no se autorice la apertura del establecimiento al servicio público hasta tanto Es una bonita monografía: los trabajos son favorableno se complete la instalación balneoterápica con el servicio de duchas y pulverizaciones; que se sustituyan para la calemente conocidos por haber sido insertos en nuestro ilusfacción del agua las calderas sencillas que hoy se emplean trado colega la Revista de Ciencias Uédicis, de Barcelona, con otras generadoras de vapor que no favorezcan tanto Este folleto no es más que el coleccionarniento de los como aquéllas la alteración del remedio hidro-mineral. Igualmente no se permitirá el libre uso de las aguas a l veindicados artículos, eminentemente magistrales y prácticos, cindario, debiendo hacerse con estricta sujeción á lo preceppuesto que todo su texto se refiere á casos clínicos obsertuado en el art. 65 del vigente Regiamente de baños, ó sea con prescripción facultativa. —(Gaceta del 1.° de Novados por una inteligencia concienzuda y juzgados por un viembre.) criterio práctico. Gobernación. —Real órden, fecha 29 de Octubre, por la Comprende una breve advertencia; como prefacio, unos que, vista la frecuencia con que el paludismo se desarrolla en algunas provincias, especialmente en las de Murcia, A l i concisos prolegómenos de las fracturas del cráneo y de la cante y Valencia, ha hecho que el Gobierno fije su atención trepanación; veintisiete observaciones; parte deductiva; locaen tan importante circunstancia, y que haya acudido á prolizaciones cerebrales; indicaciones de la trepanación; fenócurar que en la primera de dichas provincias, y por lo que
E L JURADO MÉDICO-FARMACÉUTICO. respecta al distrito municipal de Cartagena, se tomen aquellas medidas de precaución y saneamiento que ha creido más eficaces para la disminución de las causas que, en su concepto, producen el mal. Estas resultan enumeradas en la Real orden de 28 del actual, y son principalmente las del uso de aguas de pozos, lavado de ropas en los cauces de las acequias, por falta de lavaderos municipales; la carencia ó mala construcción de los alcantarillados, y la falta de suficiente altura y declive en los terrenos, que por esta razón se convierten en infectos pantanos nocivos para la salud pública. _ Atendiendo, pues, á estas razones, la Reina Regente del reino, en nombre de su augusto hijo el Rey (Q. D. G.), se ha dignado mandar que por los gobernadores de las tres indicadas provincias se cumplan y hagan cumplir en los pueblos de cada una de ellas que sufren ó han sufrido los efectos del paludismo, las siguientes disposiciones: 4 / Que los Ayuntamientos prohiban el lavado de ropas en los cauces de las acequias y arroyos que no tengan aguas limpias y comentes. 2.a Que se construyan lavaderos municipales en los pueblos que carezcan de ellos. _ 3.a Que se nombren brigadas permanentes con el especial encargo de limpiar y tener en constante corriente las aguas detenidas en los cáuces de las acequias y pantanos del t é r m i n o municipal. 4.a Que por medio de ingenieros se estudie la rectificación de los cáuces para que el nivel de los terrenos inmediatos quede á conveniente altura y con el declive que corresponda, para evitar los encharcaraientos y procurar que las aguas tengan constante corriente. Y 5.a Que los Municipios dispongan las plantaciones de eucaliptus en las inmediaciones de las norias, lindes de los cáuces y cerca de las casas en ellos situadas, ó que estén próximas á tierras h ú m e d a s y de riego. De Real orden lo digo á V . I . para su conocimiento y el de los gobernadores de las provincias de Alicante, Múrela y Valencia, los cuales cuidarán de dar cuenta á ese Centro de las medidas que tomen para que se cumplan las disposiciones contenidas en la presente soberana disposición. Dios guarde á V. I . muchos años. Madrid 29 de Octubre de 1887. —León y Castillo.—Sr. Director general de Beneficencia y Sanidad.—(Gaceta del 1 0 de ííoviembre.) Gobernación.—Real orden fecha 28 de Octubre, dictando las siguientes disposiciones para mejora de la población de Cartagena 1. a Prohibir permanentemente que se laven ropas en el cauce del Almajar. 2. a Disponer la inmediata construcción de un lavadero municipal. 3. a Hacer la limpia del cáuce del Almajar en cuanto cese la epidemia, ó la baja temperatura lo permita. 4. a Creación de una brigada permanente de policía del Almajar, para que diariamente, ó cuando menos dos veces por semana, mantenga expedito y limpio el cáuce, después de hecha la limpia general. 5. a Antes de proceder á la limpia general, el Ayuntamiento dispondrá que por un Ingeniero se haga la rectificación del nivel del mismo. 6. a La Corporación municipal dispondrá el estudio de rectificación del cáuce y levantamiento de terrenos para que tenga fácil y constante salida á la mar las aguas del Almajar y de los afluentes. 7. " Asimismo dispondrá el Municipio quese planten eucaliptus alrededor de las norias, en los lindes de los cáuces y cerca de las casas en ellos situadas ó que estén próximas á norias, tierras h ú m e d a s y de riego.—{Gaceta del 1.° de Noviembre.) Gobernación.—Dirección general de Beneficencia y Sanidad. Circular fecha 31 de Octubre, dictando las siguientes disposiciones para el percibo de haberes del personal interino de Sanidad maritima. 1. a Quedan aprobados los servicios prestados en sus respectivos clestinos por los individuos nombrados hasta el día de la fecha para el servicio de Sanidad marítima por los Gobernadores civiles de las provincias y por los Directores de Sanidad de puertos y lazaretos, dentro de las plantillas consignadas en el art. 2.°, cap. 9 °, sección 6.a del presupuesto vigente. 2. a Se abonarán al personal referido, con cargo al mismo artículo, todos los haberes que haya devengado, según los sueldos asignados á sus plazas en el presupuesto corriente, desde la toma de posesión hasta el día de su cese, incluyéndolos al efecto en la nómina mensual respectiva de la dependencia correspondiente. 3. a Se entenderán aprobados los servicios que conti-
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núen prestando los individuos nombrados en igual forma que sigan ocupando alguna de las vacantes, abonándoseles también los haberes que devenguen hasta la presentación de los que nombrare este Centro en su reemplazo, en cuyo caso deberán cesar aquellos sin m á s orden. 4.a Para el abono de la diferencia de sueldo á que se refiere el art. 38 se consultará á esta Dirección general, conforme previene el párrafo segundo del 52 del reglamento orgánico del ramo. Lo que comunico á V. S. para su conocimiento y efectos expresados. Dios guarde á V. S. muchos a ñ o s . Madrid 31 de Octubre de 4886.—El Director general, Teodoro B a r ó . — Señores Gobernadores civiles de las provincias. Comandante general de Ceuta y ordenador de pagos de este Ministerio.»—{Gaceta de 3 de Noviembre.) Gobernación.—Real orden, fecha 1.° de Noviembre, creando una Junta especial que estudie y realice el plan de saneamiento de Cartagena, á tenor de lo siguiente: Artículo 1.° Se crea en la ciudad de Cartagena una Junta especial para que estudie y realice un plan general de saneamiento de la población y su t é r m i n o . Art. 2 . ° Esta Junta dependerá del Ministerio de la Gobernación y de la Dirección general de Beneficencia y Sanidad. Art. 3.° Serán atribuciones de la Junta estudiar y proponer las obras más convenientes para conseguir el saneamiento del distrito municipal de Cartagena; manera de ejecutarlas y arbitrios que, más 'de los que suministre el Ayuntamiento, h a b r á n de crearse para producir recursos materiales que faciliten la ejecución de las obras que al efecto se aprueben por el Gobierno. La administración de los fondos que facilite el Ayuntamiento y los que produzcan los arbitrios que legalmente se autoricen, así como las donaciones particulares, estará á cargo de la Junta creada por el art. I.0 del presente Real decreto. A r t . 4.° Esta Junta se regirá por un reglamento que la misma formará y deberá ser aprobado por el Gobierno. Art. 5.° La Juntase compondrá, de un Presidente, nombrado por el Gobierno, á propuesta de la misma.—Kl Alcalde de Cartagena, como Vicepreside.—ün Concejal elegido por el Ayuntamiento.—Un Jefe de Sanidad de la Armada ó de Sanidad Militar.—El Comandante de Ingenieros m i l i t a res de la plaza.—El Cura párroco de Cartagena.—Un comerciante y un industrial designados por la Cámara de Comercio.—ün Jefe del Cuerpo de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos.—Un Arquitecto,—Un contribuyente de la clase de propietarios.—Un individuo de la Academia de Medicina y Cirugía, designado por ésta.—-El Presidente de la Sociedad Económica de Amigos del País.—Un Secretario. Art. 6,° El Ayuntamiento de Cartagena consignará en sus presupuestos anuales la mayor cantidad posible para atender á los gastos de saneamiento de la población, cuya suma entregará por dozavas partes á la Junta, con el fin de que, unidos estos recursos á los que esta última Corporación se procure, pueda desde luego atenderse á los gastos que se ocasionen.—{Gaceta del 4 de Noviembre.) Fomento.—Real orden, fecha 17 de Octubre, trasladando á la cátedra de Patología médica de la Facultad de Medicina de la Universidad de Valencia á D. Francisco Molinero y Nicolás, que desempeñaba la de Fisiología en la citada U n i versidad.—(Gaceta del 6 de Noviembre.) •Fomento.—Real orden, fecha 3 de Noviembre, nombrando catedrático de Enfermedades de niños de la Universidad Central á Ü. Francisco Criado y Aguilar.—(Gaceta del 10 de Noviembre.) Fomento .—Real órden, fecha 10 de Noviembre, disponiendo que en lo sucesivo no sea requisito necesario para aspirar á la oposición de las plazas de escultor anatómico y ayudante de escultor de las Facultades de Medicina, Ciencias y Farmacia, el títul© de doctor ó licenciado en la Facultad á que pertenezca la vacante.—fGtaítf¿a del 12 de Noviembre.) Fomento.—Reales órdenes, fecha 2 de Noviembre, nombrando catedráticos numerarios de Histología é Histoquimia normales y Anatomía patológica de la Universidad de Granada á D. Eduardo García Solá, y de la de Barcelona á D. Santiago Román y Cajal.—(^«CÍ^ del 13 de Noviembre.) Gobernación.—Dirección general de Beneficencia y Sanidad.—Circular, fecha 9, disponiendo que las liquidaciones á los buques en cuarentena deben hacerse, por los días que la efectúen, no cobrándose los que se dispensen. Los buques comprendidos en la órden de este centro de 30 de Noviembre de 1872 CGaceta del 3 de Diciembre), deben ser objeto de copsulta á esta Dirección, á tenor de lo prevé-
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E L J U R A D O MÉDICO-FARMACÉUTICO.
nido en Bea] orden de 34 de Julio de \881 .—(Gaceta del 1.° de 0 < ; t u b r e . ) — ( ^ « ^ ^ del 13 de Noviembre^ Gobernación.—Dirección general de Beneficencia y Sanidad -^Circulares, fecha de Noviembre, declarando l i m pias las procedencias d é l a República de Yenezuela, Estados Unidos de Colombia, isla de Sicilia y provincia de Ñapóles, y sucias las de Cayo-Hueso (Estados de la Florida).—(Gaceta d e l l 6 de Noviembre.) , Gobernación.—Dirección general de Beneficencia y Sanidad—Real órden circular, fecha 9 de Noviembre, disponiendo, para el debido cumplimiento de lo determinado en el apartado I I , art. 73 del Reglamento de Sanidad marítima, referente al reconocimiento de carnes y grasas de cerdo que procedan de los Estados-Unidos de América y Alemania, se observen las siguientes reglas: 1. a Continúa vigente la prohibición establecida por Reales órdenes de 28 de Febrero y 10 de Julio de 4880, de i n troducir én la Península é islas adyacentes grasas procedentes de los Estados-Unidos de América que no hayan sido obtenidas por fusión. 2. a Las carnes de cerdo procedentes de los Estados Unidos de América y de Alemania serán sometidas á un riguroso y microscópico reconocimiento, que se practicará por los Directores de Sanidad marítima, auxiliados, cuando la necesidad de! inmediato despacho de la mercancía lo exija, por el médico segundo de bahía, médicos suplentes y por el Secretario médico. Dicho reconocimiento se practicará en un local de las dependencias de Aduanas ó de la Dirección de Sanidad del Puerto, de acuerdo con el Administrador de la Aduana, proveyéndose al efecto los Directores de Sanidad de un microscopio que alcance el aumento de 400 diámetros al menos, y de los accesorios necesarios, que adquieran de su cuenta, percibiendo para reembolso de este gasto y remuneración del servicio, los siguientes honorarios: Cajas que contengan hasta 400 jamones cada una, 2 pesetas; id. hasta 300 brazuelos, piés, codillos ó lenguas, cada caja 4'50 pesetas; id. hasta 30 piezas ó lonjas de tocino con parte muscular, cada caja 4'50. Las cajas indicadas que contengan mayor n ú m e r o de piezas que el expresado, devengarán por la fracción que resulte la parte proporcional d é l a s cantidades referidas con relación al número de piezas de la fracción. 3. a Las carnes que resulten con triquinina serán arrojadas al mar, á conveniente distancia del puerto y coa las debidas precauciones. El mismo destino se dará á las grasas no obtenidas por fusión, cuando los interesados no prefieran exportarlas. 4. a Las grasas obtenidas por fusión y el tocino sin parte muscular, quedan exentos del reconocimiento microscópico, y por consiguiente del abono de honorarios. 5. a Queda derogada la Real orden de 44 de Julio último, relativa á este servicio. De Real órden lo digo á V. S. para su exacta observancia y para conocimiento del comercio y Directores de Sanidad, debiendo publicarse esta Real órden en el Boletin oficial de esa provincia.—/(rfle^ del 47 de Noviembre.) Gobernacion.—'Q'wwáon general de Beneficencia y Sanidad —Circulares, fecha 46, declarando limpias las procedencias de la isla de Malta y del Indostan, sea cual fuere la fecha de su salida, siempre que reúnan las condiciones exigidas por el art. 30 de la ley de Sanidad, teniéndose en cuenta las prescripciones de la Real órden de 30 de Noviembre de 4872 y la órden de esta Dirección de la misma fecha (Gaceta del "3 de Diciembre), como asimismo la Real órden de 29 de Octubre de 4886 (Gaceta del 31).—(Gaceta del 47 de Noviembre). , ,. Gobernación.—Real órden, fecha 48 de Noviembre, disponiendo que por los gobernadores de provincias se recomiende eficazmente á los farmacéuticos inspectores de géneros medicinales cuiden con el mayor celo y eficacia del cumplimiento de lo que acerca de este particular establece la citada Real órden de 40 del corriente. Es asimismo la voluntad de S. M. que se vigile constante y escrupulosamente la fabricación y venta de los alcoholes industriales, procediendo desde luego, y sin contemplación de ningún género, á desnaturalizar para la bebida aquellos que no r e ú n a n las condiciones marcadas en el art. 4.° del Real decreto de 27 de Octubre. De Real órden lo digo á V, I . para su conocimiento y el de los gobernadores, á los efectos correspondientes; encargando á éstos que cuiden con el mayor celo y eficacia de cumplir cuantas disposiciones contiene el Real decreto y Real órden citados y la presente soberana disposición.—rt^wto del 49 de Noviembre.) ia ' . _ . Gobernacm.—Dirección general de Beneficencia y Sani-
dad.— Circular, fecha 47 de Noviembre, señalando como puntos sucios y sujetos á cuarentena de rigor los puertos del Danubio, imperio de China (menos Emuh ), golfo pérsi co, Mindanao, Filipinas, Saigon, Cochinchina, puertos del Tonkin, República de Chile (menos Valparaíso) y Tamua (Estados Unidos del Noviv).—(Gaceta del 23 de Noviembre.) Fomento.—Acales órdenes, fechas 2 y 44 de Noviembre, nombrando catedrático de Ampliación d é l a Higiene pública de la Universidad Central á D. José Calvo y Martín, y disponiendo se anuncie á oposición la cátedra de Anatomía topográfica, Medicina operatoria, etc., de la Universidad de Santiago.—fffacítfa del 24 de Noviembre.)
NOTICIAS* Ha visitado nuestra Redacción la Gaceta de las enfermedades de los órganos génito-urinarios, Revista bimestral publicada en Madrid por su director-propietario D. Alejandro Settier. Agradecemos la deferencia y correspondemos al cambio. En el Consejo de Instrucción pública se hallan, para informe un proyecto de decreto reformando la carrera practicantes, y otro de reforma del cuadro de analogías asignaturas para concursos á cátedras de las Facultades Medicina.
su de de de
Se anuncia el proyecto de celebrar en Barcelona, coincidiendo con la Exposición universal, un Congreso médico. La idea es plausible, pero merece pensarla, si es que el Congreso ha de tener carácter internacional. Copiamos de un colega, que se lamenta del indiferentismo de clase: «Si un día, al volver con profunda pena, con melancolía infinita á la realidad del tema, observo serenadas y cumplidas las esperanzas de la clase farmacéutica, haremos resonar en todos los oídos de la clase la hermosa frase... dign i d a d . . . dignidad.» Mucho tememos que no resuene. Acaso porque no oiga. Desde el 23 al 31 de Julio del año p r ó x i m o , se celebrará en París, en el local de la Facultad de Medicina, u n Congreso de médicos y veterinarios, dedicado al estudio de la tuberculosis humana y animal. En este Congreso, organizado por una Comisión de que son presidente el Sr. Chaveau y vicepresidente el Sr. V i l l e m i n , se t r a t a r á n las s i guientes cuestiones: I . De los peligros á que expone el uso de la carne y de la leche de los animales tuberculosos. Medios de prevenirlos. I I . De las razas humanas, de las especies animales y de los medios orgánicos considerados desde el punto de vista de su aptitud á la tuberculosis. I I I . Vías de introducción y propagación de virus t u berculoso en la economía. Medidas profilácticas. IV. Del diagnóstico precóz de la tuberculosis en el hombre y en los animales. Diez francos es la cuota señalada para los individuos que quieran pertenecer al Congreso. E l Tesorero es el señor Mansson, boulevard Saint-Germain, n ú m . 420. Siendo indispensable rectificar el escalafón de señores socios corresponsales nacionales y extranjeros para saber el n ú m e r o fijo de los hoy día existentes, especialmente de los nacionales, ya que por los estatutos vigentes se limita su n ú m e r o , esta Academia se vé en el caso, de hacer público: 4.° Que todos los señores sócios corresponsales, así nacionales como extranjeros, den fé de su existencia y digan el punto donde residan por medio de comunicación á la Academia hasta el 24 de Mayo de 1888. 2.° Que los que durante el plazo señalado no hubieran avisado por oficio á la Academia, serán dados de baja en el nuevo escalafón, porque se entenderá que renuncian á compartir las tareas de la corporación, ó que han fallecido, sin que así se haya hecho constar por persona interesada. Barcelona 24 de Noviembre de 1887.—El Presidenta, Bartolomé Robert. MADRID: 1887.- ESTABLECIMIENTO TIPOGRÁFICO DE M. MINÜKSA. calie de Juaaelo, utta, i».
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^O.A.JD;E3:M:I.A, isrjik.cioisrA.Xj Ordenado en los hospitales de Francia, America, Inglaterra, Rusia, etoAdministrar bajo forma facilísima y agradable a todas las edades, las principales elementos curativos del aceite de Bacalao, evitando asi el olor y el sabor detestable • impedir a menudo los tratamientos de aquel cuya repugnancia al tomarle causa otras indisposiciones, tal ha sido el servicio hecho por el Doctor VIVIJEN; la expériencia ha venido a consolidar mas y mas sus buenos resultados. P a r i s y 5 0 t Bou l e v a r á S t r a s b o u r g
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escrito en a l e m á n bajo la dirección del Dr. A. Eulenburg. Traducido directamente y arreglado para uso de los médicos españoles por el Dr. ü . Isidoro de Miguel y Viguri, cou prólogo del Dr. D. Carlos María Cortezo, ilustrado con numerosos grabados. La. edición española se publica por cuadernos de 128 p á g i n a s , uno ó dos mensuales, constituyendo un tomo cada cinco cuadernos. La obra completa formará, aproximadamente, diez tomos de 600 á 560 páginas. El precio de cada cuaderno, por suscricion, es de tres pesetas en toda España. Se ha publicado el tomo V y terminado el V I .
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