A Educação Reescreve o Futuro Flipbook PDF

32º Concurso de Redação

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4 MIGUEL CALIXTO G. B. PEREIRA - 3o ano F PEDRO H. S. MARANHÃO - 3o ano G


5 Queridas famílias, queridos alunos, queridos professores, Sempre é uma alegria o Concurso de Redação em nosso colégio. Estamos em sua 32ª. edição e, cada vez mais, encantamo-nos com os trabalhos realizados pelos nossos alunos, pelo empenho de nossos professores e coordenação pedagógica em oferecer este espaço que estimula a boa escrita constituída em todos os textos aqui presentes. Esse é o papel de uma escola: preparar o terreno fértil que são os nossos alunos e lançar as sementes da criatividade, da emoção, dos sonhos e da arte. O resultado não poderia ser diferente: produzir tantos frutos maravilhosos. Esta compilação apresentada neste livro faz transparecer o talento dos nossos alunos que, no futuro, será importante para sua vida acadêmica e pessoal. Temos o dever de oferecer oportunidades e subsidiá-los para que possam voar alto, e nas alturas, - lugar que nos torna possível ver com clareza nossa realidade – e tomar atitudes que os façam contribuir para a melhoria do mundo do qual fazem parte e, consequentemente, evidenciando a suas essências límpidas e transformadoras, fazendo-os verdadeiros arautos de um futuro promissor. Parabenizo a cada um que ousou mostrar-se e sempre procurar a excelência, enriquecendo o nosso colégio, que deve ser este lugar de criação e transformação, propício ao desenvolvimento, cientes de que nossas possibilidades são definidas, tanto pelo nosso esforço quanto pelas nossas escolhas. Que Deus, o Maior e Melhor criador de todas as obras-primas, fonte de toda Sabedoria e Amor, possa guiar a cada um de nós, mas especialmente a vocês, queridos alunos e queridas famílias, por caminhos de grandes colheitas e de muita fartura em suas vidas, especialmente no amor em fazer tudo da melhor maneira. Meu carinhoso abraço, Eduardo Flauzino Diretor do Colégio Agostiniano São José


6 VALENTINA DE AVÓ CITRINI - 2o ano G


7 MARIA JULIA C. BASSETTI - 3o ano G O 32º Concurso de Redação do Colégio Agostiniano São José convida- -nos a refletir sobre a educação como um dos caminhos para a mudança de uma sociedade. Segundo Jean Piaget, um dos principais pensadores do século XX, o objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Uma missão e tanto para os educadores que guiam alunos para que o mundo seja um lugar mais justo e digno de se viver. Para isso, a escola tem sido um espaço de reflexões, mas também de atitudes concretas para as mudanças que se deseja na sociedade moderna, que traz tantos desafios tais como transformar informação em conhecimento, alunos em cidadãos críticos e habilidades em competências. Missões grandiosas, mas fundamentais. Relembrando o que nos disse Malala Yousafzai, “Uma criança, um professor, um livro, uma caneta podem mudar o mundo”. Dessa forma, a escola cumpre funções importantes que nenhuma outra instituição pode realizar: mudar a história de cada indivíduo, para guiar a sociedade, uma vez que nossas escolhas podem impactar o futuro. Suely Domingues Romero Hauser Professora do Ensino Fundamental II e escritora


LORENZO PARDONO CESTARO - 3o ano E 8


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14 Minha escola, lugar de aprender e conviver Carta aberta à Comunidade Agostiniana Texto coletivo criado pelas turmas do 2o ano Prezada Comunidade Agostiniana, Nós, alunos do 2º ano do Colégio Agostiniano São José, por meio desta carta, gostaríamos de contar um pouco sobre nossa rotina e como valorizamos o espaço escolar que compartilhamos. Apesar de ser uma escola com mais de 60 anos, muitas mudanças aconteceram nos últimos tempos para melhor nos atender. Hoje, o Colégio é uma escola muito moderna! São muitos os recursos que a tornam um espaço tecnológico, que ajudam bastante em nosso aprendizado. A seguir, daremos alguns exemplos de como estamos nos divertindo, aprendendo e valorizando nossa escola. Temos uma biblioteca cheinha de livros legais. Podemos levá-los para casa – e como somos muito espertos - cuidamos muito bem para não os rasgar nem amassar, também os devolvemos no prazo, pois outras crianças podem precisar ou querer ler o livro que está conosco. Ali do ladinho da biblioteca, temos um espaço para teatro e cinema. Lá, podemos brincar, apresentar as atividades que realizamos e assistir às apresentações dos amigos.


15 Nosso pátio é bonito, moderno, arborizado e bem amplo; nele lanchamos, aprendemos a conviver, brincamos e nos divertimos muito com os amigos da nossa ou de outras turmas; até podemos realizar atividades ali. Nesse ambiente tem bancos, mesinhas com cadeiras, mas também podemos esticar nossas toalhas no chão e fazer um super piquenique! Precisamos confessar que, quando estamos no pátio, dá uma vontade imensa de correr e corremos. Apesar de sabermos que essa atitude não é muito segura, é uma delícia aproveitar esse espaço! Outro de nossos espaços favoritos é o laboratório de ciências. Lá, existem materiais que podemos explorar! É um lugar onde fazemos experiências e colocamos em prática nossos estudos feitos na sala de aula. Apesar de divertido, precisamos ser muito cuidadosos, pois nesse local, existem objetos frágeis e até mesmo perigosos para uma criança usar sem a supervisão de um adulto. Nós gostamos tanto de lá, que gostaríamos de ir mais vezes! Além disso, há muitas outras atividades no auditório cujas famílias participam e que fazem do Colégio um lugar muito legal de estar! Enfim, somos sortudos, vamos aproveitar ao máximo todos esses locais de aprendizado. Sabemos que o que aprendemos aqui, levaremos para nossa vida, melhorando a forma como seremos no futuro.


16 Minha escola, lugar de aprender e conviver Com a família e a escola eu aprendo! Texto coletivo criado pelas turmas do 3o ano No início do ano escolar, em 2022, o Joaquim foi para o terceiro ano, lá no Colégio Agostiniano São José. Seus pais Marcos e Bianca resolveram mudá-lo de escola porque estavam preocupados com o aprendizado do seu filho. A professora Rosa conheceu Joaquim, que já estava correndo pelo pátio do colégio. Joaquim era um garoto feliz, que vivia serelepe pelos corredores do colégio. Sua escola anterior era pequena e em sua sala só tinham oito alunos. Quando ele chegou no Agostiniano, ficou encantando com o tamanho e com a quantidade de amigos que poderia fazer, já que o menino gostava muito de estar com outras crianças, mas ele não conseguia parar quieto em seu lugar e, em alguns momentos, também se envolvia em confusões por não conseguir se expressar muito bem com as palavras. As conversas dos colegas e a sua dificuldade em participar delas pela fala estavam atrapalhando a concentração de Joaquim nas aulas. Recentemente, ele perdeu sua avó, que era muito querida, isso o deixou mais quietinho. Além disso, com a troca de escola, ficou muito distante de seus amigos antigos que estavam acostumados com seu jeito. Joaquim tentava se concentrar, se controlar, aprender e falar com as pessoas sobre o que queria e sentia, mas não conseguia. A professora Rosa passou uma atividade para o grupo e Joaquim não conseguiu fazer. Ele não teve coragem de falar para a professora e foi para casa muito triste. Em casa, ele conseguiu contar para sua mãe que não estava conseguindo aprender, que não tinha amigos e que se sentia triste, principalmente porque não conseguia se comunicar. Sua


17 mãe ficou triste junto com ele, mas disse que iria ajudá-lo e que tudo iria melhorar. Seus pais resolveram pedir ajuda para o colégio e foram falar com a professora. Nessa conversa, a professora descobriu que Joaquim adorava cantar e resolveram fazer um “Show de Talentos”, assim ele poderia se apresentar e ficar conhecido entre os alunos. Joaquim estava ansioso por sua apresentação e para cantar corretamente, passou a estudar e ler todos os dias, isso começou a ajudá-lo nas lições do dia a dia. Com o passar do tempo, Joaquim percebeu uma mágica acontecendo. Ele começou a se comunicar com os amigos, participar de trabalhos em grupos, seus talentos começaram a aparecer cada vez mais e aquela tristeza por ter dificuldade foi desaparecendo. O grande dia da apresentação chegou, Joaquim estava com um frio na barriga, mas não estava nervoso, pois se preparou muito para aquele momento. O menino cantou perfeitamente e emocionou a plateia, que o aplaudiu em pé. Joaquim ficou muito feliz ao ver seus familiares e seus novos amigos orgulhosos por mais essa conquista. Ele saiu do palco gritando que havia conseguido. Estava muito feliz. Sua professora abraçou- -o, dando-lhe os parabéns. A família resolveu comemorar num local especial, afinal Joaquim merecia. O menino aprendeu que o apoio da família e do colégio foram muito importantes para o seu aprendizado. Ele se tornou popular entre os colegas, aprimorou suas habilidades de estudo e descobriu que juntos nos tornamos pessoas melhores naquilo que fazemos.


18 4º ano ENSINO FUNDAMENTAL I Escola: espaço de conhecimento


19 ALICE MARTINS VASCONCELOS - 3o ano D


20 A escola é para a vida Maitê Massa Martin – 4º ano B A escola é um lugar em que todos aprendem, fazem amizades, brincam e podem trabalhar em equipe. Isso faz com que a vida fique muito melhor e, nos trabalhos, cada um coloque uma parte de si, por isso a amizade na escola é tão importante. Mas, infelizmente, nem todas as crianças têm acesso à escola, elas podem ter problemas como: locomoção, algumas crianças pegam barcos e demoram em média 3 ou 4 horas para chegar à escola, pobreza, pois algumas vão para a escola para ter comida, porque não têm condições de tê-la em casa. Esses problemas podem prejudicar sua vida adulta como não conseguir emprego e não entender conversas sobre finanças e negócios. Todas as crianças deveriam ter o direito de ir à escola. Algumas vão para escolas públicas, porque não pagam, mas há ainda aquelas que não vão porque trabalham para ajudar os pais para ganhar dinheiro. Muitas dessas crianças, nem trabalhando conseguem juntar dinheiro para se sustentar. O governo poderia dar mais oportunidades de fazer com que essas crianças e adultos não passem fome, fazer campanhas de arrecadação de alimentos e também para que as crianças fossem para a escola. E, por fim, deixo meu recado: que as crianças nunca desistam dos estudos, dos seus sonhos e tenham fé, força de vontade que sua vida pode melhorar.


21 Querida escola Isabella Kocis Mingorance – 4º ano C A escola é um lugar de aprendizado, pois as pessoas aprendem muitas coisas. Nesse lugar fazemos amigos e aprendemos a respeitar o próximo. Na escola não se aprende somente conteúdo e sim a empatia. Têm pessoas que são impossibilitadas de frequentarem a escola, pois são desprovidas de condições financeiras e precisam trabalhar para sobreviver. Já outras demoram para chegar à escola, pois precisam estudar em outro município onde o trajeto é longo e demora muito. Como resolver esses problemas para que todos tenham acesso à escola? Oferecendo empregos aos pais dessas crianças para que assim elas não precisem trabalhar, cestas básicas para se alimentarem e outros projetos que façam com que as crianças não precisem ficar fora da escola. Crianças e adolescentes têm direito a estudar. Direito a ler, escrever e trocar experiências e não trabalhar, pois isso é papel fundamental dos pais. Assim, todas as crianças conseguiriam ir para a escola fazendo valer seus direitos e ter um futuro promissor.


22 O dia mais feliz da minha vida Manuela Corradini Marcandali da Silva – 4º ano D A escola é um dos meios mais importantes de nossas vidas. A escola faz muita diferença para nós, se ela não existisse não saberíamos ler, escrever, não teríamos a oportunidade de fazermos amigos e ter por perto professores que nos ajudam a crescer e a aprender. Além da escola nos ensinar tantas matérias, ela nos ajuda a fazer amigos e nos divertir bastante. Nós temos a oportunidade de conhecer pessoas diferentes, ouvir opiniões que diferem das nossas e isso é muito importante para nossa formação. Meu sonho sempre foi estudar no Colégio Agostiniano São José. Logo que realizei esse sonho, fiquei feliz, por isso temos que agradecer aos nossos pais e a Deus que nos deram a chance de estudar em uma escola maravilhosa, pois nem todas as crianças têm essa oportunidade. A minha escola me proporciona felicidade, conhecimento, sinto-me respeitada e nunca me senti triste, porque tenho amigos e me divirto muito com eles. Desde pequena, sempre tive a certeza de uma coisa… que este seria o lugar certo para eu estudar. Tudo o que aprendo tem muito valor no presente e terá no futuro. O mérito é meu e da minha escola que me ajudou a chegar até aqui.


23 A importância da escola Pedro Sommer Calabria - 4º ano G A escola é lugar de fazer amizades, aprender a escutar, a se socializar e também lugar de fazer amigos, divertir-se e muitas outras coisas bem legais! Na escola, você aprende matérias como Português, Matemática, Geografia, História e Ciências, mas principalmente aprendemos a ler e escrever; se não fosse a escola, não estaria onde estou hoje e nem estaria escrevendo este texto. Existem crianças que não têm a oportunidade de frequentar uma escola e os prejuízos são muitos, como não aprender a se socializar, a dar suas opiniões e várias outras coisas que são fundamentais para seu futuro. Nós vamos levar muitas coisas boas para a vida como a faculdade por exemplo, porque sem a escola não conseguimos entrar em uma faculdade, nem conseguimos um bom emprego, além de muitos ensinamentos úteis que usaremos a vida toda! Ainda existem pessoas que moram afastadas da cidade e não têm acesso à escola, então essas famílias precisam migrar para cidade e buscar oportunidade de estudo para que tenham um bom emprego. Na escola adquirimos independência que usaremos em todos momentos e para a vida toda, por isso devemos agradecer sempre por termos a oportunidade de estudar.


24 A importância da escola Nicolas Crescente Tamashiro - 4º ano G A escola é lugar de conhecimento, amizade, amor, harmonia entre outros e também é um lugar marcante em nossas vidas. Graças a Deus temos uma escola boa e professores bacanas. Na escola, aprendemos matérias importantes como Português, Matemática, Ciências, mas também temos a oportunidade de aprender Religião, Inglês e muitos esportes nas aulas de Educação Física. Aqui, além de aulas importantes, aprendemos a nos socializar e interagir com os outros. Educação é um direito de todos, mas infelizmente há indivíduos que não têm a oportunidade de estudar, eles estão perdendo o grande privilégio de aprender. Graças à escola estou escrevendo esse texto e sou uma criança feliz. A escola é o primeiro lugar que circulamos sem nossos pais com autonomia e responsabilidade. Além de fornecer o aprendizado, ela nos traz grandes laços de amizade, camaradagem, felicidade e foco nos projetos, ensinando-nos a ter autonomia que levaremos para o resto de nossas vidas. Aprender é uma conquista que vamos levar para a vida.


25 JULIA PAULINO MENEZES - 3o ano A


26 5º ano ENSINO FUNDAMENTAL I Nossos professores valem ouro!


27 ANA LUIZA LOPES CARETA - 3o ano F


28 Um ano como professor Rafael Dias Bonilha – 5º Ano G No ano passado, eu não gostava da escola, atrapalhava as aulas e desrespeitava os professores. Naquela época, meus melhores amigos eram Enzo e Samuel, nós voltávamos todos os dias juntos da escola, pois morávamos no mesmo condomínio. Certo dia, o professor de química César estava no laboratório o dia inteiro e, como sou curioso, entrei para ver o que estava acontecendo. Quando entrei, a porta se trancou e ficamos eu e o professor na sala. Ele falou que ia colocar um feitiço em mim, porque eu não prestava atenção e atrapalhava as aulas. Então ele fez eu tomar uma bebida estranha, mas eu não senti nada. Depois da aula, contei para o Enzo e para o Samuel o que tinha acontecido, eles não notaram diferença em mim, então pensei que nada tinha acontecido. No dia seguinte, quando cheguei à escola, ninguém conversou comigo e todos estavam me chamando de professor. Todos falaram: “Professor, começa a aula!”. Então, eu fiquei constrangido, mas dei aula. Parecia que eu sabia de tudo. No recreio, eu ouvi vozes na minha cabeça falando um nome de uma rua chamada “Rua dos Macacos”. Então, depois da aula, eu, o Enzo e o Samuel fomos até lá. Quando chegamos, vimos o professor César. Ele falou que contaria o que era preciso fazer para nos libertar do feitiço se primeiro todos nós ganhássemos dele em um X1 no “Stumble Guys”, um jogo on-line. Depois que todos nós ganhamos, ele falou que todos os alunos tinham que passar de ano com a média acima de 8,0! Então, fiquei empenhado. Dei meu máximo para ensinar a todos e esperei para ver se eu iria conseguir. No dia 5 de dezembro, todos passaram com a média 9,0! Eu aprendi que ser professor não é nada fácil, que todos precisam valorizar os professores e ter respeito com eles.


29 A maldição escolar Letícia Zanetti Afexe – 5º E Eu e minha família estávamos em uma viagem no Canadá e lá estava nevando. Quando voltamos para São Paulo, eu percebi que estava gripada, então minha mãe foi comprar remédio para mim em uma farmácia. Quando ela voltou, eu tomei o remédio. No dia seguinte, eu acordei e fui para a minha escola. Chegando lá, todo mundo me olhava de um jeito estranho. Me senti constrangida e corri para minha sala e, quando eu cheguei lá, todos gritaram: “Oi, prô!”. Eu achei que era uma brincadeira, mas fui na frente da sala como se fosse uma professora de verdade. Quando eu ia falar, eles começaram a conversar uns com os outros muito alto e, por isso, fiquei com dor de cabeça. Então fui à enfermaria beber um chá para ver se passava. “Meus alunos” foram junto comigo e aproveitei para perguntar o porquê deles terem me chamado de “prô”. Eles me falaram: “Uai, porque você é nossa prô substituta”. Quando eles me falaram isso, entrei em choque, por isso, falei que precisava descansar e ir para casa. Eu cheguei no meu lar doce lar e liguei para um amigo meu que por sinal é um mago! Ele me perguntou algumas coisas e eu disse que tomei um remédio para gripe. Ele imediatamente perguntou onde era a farmácia em que eu comprei o remédio e eu contei. Nós corremos até lá e ele começou a gritar com a atendente, pois ele sabia que ela era uma bruxa! Ele a forçou a contar qual era o antídoto, porque depois de uma semana amaldiçoada, eu iria morrer! A cura que ela mencionou foi: gel de cabelo, mel, sal, açúcar, girassol, gelo e fóssil de dinossauro. Enquanto ele procurava tudo, eu estava desesperada porque era o último dia da semana. Apesar disso, ele voltou com a cura e impediu que a bruxa dominasse o mundo com seus remédios malucos. Lembre-se, sempre respeite a professora, pois ela nos ensina tudo o que precisamos para um futuro bom, saudável e feliz.


30 A bruxa Alice Vieira Midea – 5º Ano H Em uma segunda-feira, eu acordei com a maior preguiça e fui tomar café da manhã para ver se acordava. Depois, como todos os dias, eu almocei para ir à escola, desci de elevador, fui para a portaria, peguei o transporte escolar e fui. Quando cheguei à escola, fui para a sala de aula, a professora era brava e comecei o dia levando bronca dela, porque tinha me atrasado e a aula já havia começado. Fiquei fazendo lição de Geografia e Matemática até o recreio. Quando tocou o sinal, peguei minha lancheira e desci, eu sentei à uma mesa e estava comendo meu lanche. De repente, ouvi um barulho estranho e resolvi ver o que era, achei uma sala escondida, resolvi entrar, quando vi a minha professora Zoraia sentada, preparando algum tipo de poção. Ela me viu e lançou algum feitiço em mim, pois não era para eu ter descoberto essa sala. Foi quando percebi que a minha professora era uma bruxa. Ela saiu correndo e eu comecei a me sentir mal, então fui à enfermaria. A enfermeira avisou meus pais, que vieram me buscar. Passei o resto do dia em casa, assistindo “Stranger Things” e, às 8:00, eu jantei e fui dormir. No dia seguinte, eu estava me sentindo melhor e fui para escola. Quando cheguei, entrei na sala e tudo estava estranho, a professora não estava lá, os alunos estavam me chamando de “professora”. Eu não estava entendendo nada, mas eu tinha que dar aula. Achei um papel com o roteiro da aula e lição de casa, comecei a dar aula e achei muito legal ensinar.


31 Quando chegou o recreio, as outras professoras me chamaram para a sala dos professores, um lugar a que eu nunca tinha ido. Tomei meu lanche lá mesmo e voltei para a sala. Os alunos agiram como se eu fosse professora há muito tempo e minhas amigas não me reconheciam e foi assim por mais dois dias. No meu terceiro dia como professora, eu queria ir atrás da Zoraia e fui à casa dela. Quando cheguei lá e a vi, fui falar com ela, ela disse: - O que você faz aqui, menina? Gostou da situação? Eu disse: - Você vai me transformar em aluna de novo, senão você será presa! Neste momento, peguei a varinha dela e ameacei transformá-la em sapo. Ela não teve escolha a não ser me transformar em aluna e a mandei nunca mais voltar à escola. Eu aprendi, sendo professora, que é muito bom ensinar e o professor é muito importante, pois te ensina coisas que você colocará em prática no futuro.


32 A aluna que virou professora Julia Troise Verdi – 5º Ano A Em uma manhã, eu estava na escola estudando com os meus colegas e uma das minhas melhores amigas, a Isa. Eu, sendo sempre sapeca, comecei a conversar, até que eu tomasse uma bronca. Pronto, tomei a bronca e fiquei sem lanche. Acabou a aula e cada aluno foi para a sua casa. Cheguei em casa super animada, pois eu tinha pouca lição. De repente, eu comecei a sentir muita, muita, muita dor de cabeça e não sabia por quê. Dormi com aquela dor de cabeça horrível! Acordei 5:30 da manhã, me troquei, tomei o meu café e fui para escola. Quando cheguei lá, os meus colegas me trataram totalmente diferente! Chamando-me de ‘professora’ e me fazendo várias perguntas sobre cada matéria. Percebi que eu tinha virado uma professora e tinha sido enfeitiçada. Pensei, pensei e pensei e lembrei que um dia desses ouvi no jornal da TV que uma bruxa chamada Mariana estava na minha cidade, enfeitiçando várias pessoas. Pesquisei no Google mais sobre ela e seu endereço. Fui para lá! Quando cheguei, a casa era muito estranha, dava muito medo. Acendi a luz e parecia que não tinha ninguém. Com cuidado e com muito medo, subi as escadas e achei o seu livro de feitiços. Adivinhe em que página ele estava aberto? Na página do feitiço de como transformar alguém em professor.


33 Mas por que ela faria isso? Encontrei no seu diário a resposta! Estava escrito bem assim: “Meu querido diário, estou com tanta inveja dessas pessoas, quero muito lançar um feitiço nelas. Que tal se eu transformá-las em professores? Acho que é uma boa, pois ser professor é uma profissão muito complicada. Meu plano será lançar uma poção na casa de cada um dos moradores desta cidade, sem que eles me vejam”. Agora sim tenho certeza de que foi ela! Procurei a página que explicava como reverter o feitiço e achei! Peguei o seu caldeirão e comecei. Estava meio complicado de fazer o feitiço, mas mesmo assim eu consegui. Viva! Voltei ao normal. Saí correndo da casa da bruxa, antes que ela chegasse. Fui à escola e todos me trataram normalmente! Ufa, já não estava aguentando mais ser professora. Eu aprendi que ser professora é uma missão muito difícil, porém também é bem solidária, pois ajuda os alunos a aprender várias matérias e ser alguém na vida. Os alunos têm que respeitá-las sempre! Por isso, vou começar a obedecer muito mais minha professora.


34 Um dia para o futuro A criança é a esperança Clara Belentani Cintra Perejon – 5º B Toda decisão possui sua origem, seu impulso. A minha, de cursar pedagogia, se deu por um acontecimento ocorrido há 15 anos, que mudou minha mente e, principalmente, minha vida… Este se resume a uma palavra: magia. Bem, tudo se iniciou no dia 20 de agosto de 2022. A princípio, era uma data comum, semelhante às demais, um dia típico. Penteei por 200 vezes meu cabelo, passei quantidades absurdas de maquiagem e parecia uma boneca. Dirigi-me à escola. Ao chegar, encontrei-me com minhas amigas, logo trocamos bilhetes durante toda a aula e gravamos (por áudio e filmagem) a professora para, em seguida, afinarmos sua voz e editarmos, tornando sua pele azul, sua cabeça desproporcional e calva. Sucessivamente, iríamos publicar na internet, por celular, o que é proibido, mas mesmo assim fizemos. A nossa identidade foi revelada por alguém que até hoje não reconheço. Fomos para diretoria imediatamente. A bronca foi cruel, mas necessária. Lembro-me de a diretora dizer: “A crueldade expressada as contamina, mas ainda há esperança. A mudança pode ocorrer, basta reconhecer o erro para mudar”. Saímos da sala e retornamos para casa às 18h30. Ao ir para cama, senti algo estranho, que desconhecia: culpa. Em seguida, um formigamento surgiu de repente, levando-me a desabar no sono. Acordei me sentindo normal, segui minha rotina e novamente fui para escola. Chegando lá, o segurança me perguntou se o meu marido estava bem! Segui em frente, logo encontrando a diretora, que me cumprimentou gentilmente! Ela até me convidou para tomarmos uma xícara de café. Com isso, deduzi que havia algo errado e, comprovando minha desconfiança, Marcos, o garoto mais esquisito e insuportável da classe, abraçou-me da mesma maneira que fazia com a professora Vanessa, além de a turma dar- -me um altíssimo “bom dia” e chamar-me de “professora” ao entrar… Como era “expert” em ficção, já havia concluído que estava parecendo a professora Vanessa ao olhar dos outros. Logo, sentindo-me na maior autoridade, resolvi assumir o controle da sala seguindo meus próprios métodos.


35 Primeiramente, realizei um grande sonho: virar um pote inteiro de tinta sobre o cabelo da cabeça de ovo da Arlene! Assim, iniciaram-se batalhas de tinta e depois de ovos, já que Eliza trouxe alguns crus em sua mochila inexplicavelmente. Após nos lavarmos e colorirmos os banheiros, passei a ministrar a aula de matemática. Todos entenderam a matéria com “juntar os bagulhos” e “tipo assim”. Na aula de história, eu com certeza aprendi mais do que ensinei: quem diria que o Brasil não foi descoberto pela Rainha Elizabeth, em 1901?! A diretora que, em sua sala, assistia às minhas aulas a partir das filmagens gravadas pelas câmeras de segurança, logo se apresentou na classe, chamando-me de canto. Naquele exato momento, iniciou um grande discurso, que só atraiu minha atenção ao se referir a mim como Clara, ao invés de professora Vanessa. Meus olhos imediatamente revelaram espanto e logo a diretora se declarou como a tal feiticeira que fez com que me vissem 33 anos mais velha. Quase tive um ataque do coração, não pela identidade da responsável, mas sim por eu parecer uma “quarentona”. Focada e disposta a resolver a questão o mais rápido possível, voltei à classe onde vi as crianças, dentre elas minhas amigas, zombando de Marcos. Não contive meus nervos e dei-lhes uma bronca. Ele me abraçou, agradeceu e disse: “Às vezes, é difícil, porque todos me zoam por ser diferente, e é horrível saber que realmente não sou igual...”. Percebi, assim, quais dificuldades o fiz passar e me redimi, mesmo sem que ele percebesse, dizendo que nossas diferenças nos tornam únicos e valiosos, portanto não devemos nos envergonhar por quem somos. Naquele exato momento, senti novamente o formigamento, comecei a encolher e as roupas a parecerem maiores. Quando fui ver, voltei a ser criança. Com isso, descobri que ser professor é uma dádiva, um compromisso de ajudar jovens a compor seu futuro. Esta profissão é fenomenal e é a única capaz de formar estrelas. O que seríamos sem professores? Qual o nosso futuro? Por isso, devemos homenagear sua magia.


38 6º ano ENSINO FUNDAMENTAL II Na escola, aprendi a superar desafios


39 CAROLINA KOBAYASHI ZAMORA - 2o ano D


40 As piores férias do mundo? Antonella Pavaneli Sorza Amaro – 6º D Quando eu tinha 8 anos, em 2019, eu estava no 3º ano da escola Agostiniano São José, eu e minha classe estávamos fazendo uma das últimas provas, minhas notas não estavam muito boas, mesmo estudando, eu tirava a média cinco, às vezes, seis ou sete. Até que, na matéria mais difícil da época para mim, Matemática, acabei tirando 3,5 na prova e fiquei de recuperação, o que foi muito ruim, porque nas férias de julho precisei ficar estudando. Como tinha estudado muito, fiquei muito chateada na hora, meus pais também, porém eles não estavam bravos, e sim confusos. Admito que eu não esperava por essa e também me lembro de chorar muito. Mas o que eu poderia fazer além de estudar nas férias? Minha mãe me levou para fazer uma avaliação com uma psicopedagoga, fiquei chocada ao ouvir que eu tinha déficit do processamento auditivo central. Então, fiquei um pouco feliz de saber que a culpa não era minha de ter tirado uma nota baixa Decidi levantar a cabeça e as férias inteiras estudei e fiz exames, admito que não eram as férias que eu esperava, mas não foram tão ruins assim. No fim das férias, na recuperação, tirei seis na prova, ou seja, eu passei. Fiquei muito feliz, porém eu ainda continuei fazendo alguns exames. Para falar a verdade, não foi a pior coisa do mundo, acho que foi algum tipo de lição. Eu aprendi a gostar um pouquinho mais de Matemática e percebi que, mesmo nos momentos mais difíceis, nós sempre conseguimos dar um jeito de sorrir e superar qualquer coisa.


41 Minha terapia Samuel de Melo Martins – 6º C Eu estudo no colégio Agostiniano São José desde os dois anos de idade e nesse período passei por muitas coisas e evoluí muito, e houve uma fase em que venci muitos obstáculos e vou contar sobre um deles. Apesar de estudar há bastante tempo no colégio, tinha sempre os mesmos amigos e sentia muitos medos quando tinha que aprender algo novo. Por isso, com quatro anos, comecei a fazer terapia. Ao dar início às minhas sessões de terapia, ainda tinha medo de me relacionar com os colegas da escola. Então os meus psicólogos passaram a ter contato direto com meus professores para entender melhor as minhas dificuldades e o meu comportamento. Dessa forma, os meus terapeutas conseguiram chegar a um tratamento adequado. Durante o tratamento, já comecei a perceber que passei a ter uma vivência mais leve com meus colegas de sala. Ficava mais feliz de ir às aulas e mais animado para brincar com meus amigos. E conforme o tempo foi passando, fui fazendo mais amigos e perdendo meu medo de fazer coisas novas. Com essa experiência, aprendi que ter amigos é muito importante, não algo a se temer, porque criar amizades fez com que eu tivesse um bom desenvolvimento na escola. Então, o que posso dizer para as pessoas é: sempre enfrente seus medos para superá-los.


42 Meu primeiro acidente escolar Helena Borga Keiteris – 6º C Quando estava no 3º ano, em 2019, minha sala e eu fomos para a aula de Educação Física. Nossa professora pediu para que corrêssemos para nos aquecer, então foi isso que fizemos. Eu estava correndo até que um menino, que estava na velocidade da luz, apareceu na minha frente. Tentei desviar dele virando para a direita, mas ele foi na mesma direção. Então virei para a esquerda, e ele fez o mesmo. Não sei o que passou na cabeça dele que ele avançou em mim e atingiu a minha mão, virando meu dedo. E é claro que doeu! Fui perguntar para a professora se eu podia ir à enfermaria, mas ela, achando que não era nada grave, não queria me deixar ir, porém eu implorei e ela deixou. Cheguei lá e meu dedo estava inchado e acho que a enfermeira colocou um gelo. Quando a aula de Educação Física terminou, retornamos à sala de aula. Fui falar com a minha professora e disse que eu não conseguia escrever por causa da dor (o acidente foi no dedo mindinho da mão direita, e eu sou destra), ela ficou espantada com o inchaço, então não fiz as atividades. Minha mãe foi me buscar e me levou a uma clínica. O moço que me atendeu riu da minha cara, falando que eu ia tomar uma injeção, mas ele só colocou uma tala de ferro e enrolou com uma faixa. Demorei uns dias para me recuperar, mas deu tudo certo, pois aprendi a tomar mais cuidado ao correr!


43 Encontrei meu lugar Isabelly Vancetto Pinheiro – 6ºD O ano de 2022 foi o ano mais desafiador da minha vida inteira, mudei de escola, fui para o Fundamental II, encontrei professores e amigos novos. Eu tinha dúvidas se o Colégio Agostiniano São José era o meu lugar, tinha somente uma única amiga, ela tinha vindo comigo da escola antiga. Porém, em um dia, algo aconteceu, a ponto de me sentir bem ali. Quando achei que tudo estava bem, a minha única amiga pegou Covid-19, e ficou sem ir à escola durante duas semanas. Senti-me sem pé nem cabeça. Depois de uns dias, comecei a conversar com algumas meninas, quando a hora do lanche ia se aproximando, ficava nervosa, com “borboletas” na barriga. Na 3ª aula, quando o sinal bateu, achei que iria ficar sentada sozinha durante o lanche, e isso para mim é a pior coisa que pode acontecer, pois me sinto solitária e tenho vontade de chorar. Uma das colegas, com quem eu estava conversando, disse: “Vou esperar a Isa!”, aquilo me confortou de uma forma incrível. Você pode até achar bobo, mas eu não, foi a maior prova de que eu estava fazendo amigos. Naquele momento, eu senti dentro de mim que essa escola era meu lugar, passei a perceber que nem sempre as coisas vão ser na nossa hora! É preciso acreditar que tudo vai dar certo, na hora certa!


44 E o primeiro lugar vai para… Sophia Teixeira de Faria – 6ºB Hoje vou contar um pouco sobre um dia muito feliz aqui no Colégio. Aconteceu no ano de 2021, bem no finalzinho, e só aconteceu porque tive a ajuda de uma pessoa que foi muito especial para mim, a professora Estela. Diferente de Matemática, a matéria de Português era difícil para mim, pois nunca tive facilidade em escrever textos, mas com ela ficou mais fácil, sempre muito feliz e contando muitas histórias, fazia parecer simples. Com um tema muito legal sobre mistério, a professora pediu uma redação seguindo um roteiro dado. De cara, já pensei em escrever sobre meus gatos, uma casa velha e pessoas estranhas. O que era apenas uma lição passou a ser um texto escolhido para o concurso de redação. Foi uma surpresa para a sala toda, e mais, só da minha turma foram escolhidas duas alunas, eu fui uma delas. Eu não sabia como eram escolhidas as melhores redações, mas nesse ano todos podiam votar, e foi uma loucura, todo mundo pedindo votos, até os amigos do futebol do meu pai votaram. Comecei a acreditar que teria uma chance. Consegui passar para a final e fiquei ainda mais ansiosa, pois tinha superado a dificuldade em Português e ainda concorria ao concurso de redação. A escola marcou uma data para a entrega dos prêmios aos finalistas. Como eu já tinha participado uma vez, já imaginava o que poderia acontecer, mas dessa vez foi muito melhor. Quando chamaram os alunos do 5º ano, subi ao palco com meus colegas Gabrielle e Murilo, comecei a tremer. De repente, anunciaram o terceiro e o segundo lugares e não chamaram meu nome, e foi quando percebi que tinha conseguido, ganhei o concurso. Fiquei muito feliz e me dei conta de que se eu me esforçar, conseguirei o que quiser.


45 LARA SOARES QUARESMA - 2o ano A


46 7º ano ENSINO FUNDAMENTAL II Heróis que lutam por educação acessível para todos!


47 ENZO MORATA PANICO - 3o ano F


48 A Missão de Klymene Carolina Damaso Damiati – 7º ano D Klymene era uma princesa de Atenas, milhares de anos atrás, em uma sociedade na qual ela nunca receberia uma educação formal. Porém, sua tia, Athelyn, sempre a ensinou as artes da escrita, leitura, música, filosofia, poesia e astronomia. Logo, a princesa sempre foi muito inteligente. Os pais dela, por sua vez, ao descobrirem o que a tia fazia, prenderam-na e prometeram a mão da filha em casamento quando ela tinha apenas quinze anos. Porém, antes de seu destino ocorrer, a jovem libertou a tia, e já longe da cidade, Athelyn revelou-lhe ser a deusa Atena, e que - desde o seu nascimento - vinha preparando e abençoando-a para concretizar uma missão: fundar uma escola para mulheres. A jovem princesa, que já estava cansada e assustada, ficou chocada: como, naquela sociedade machista, conseguiria fundar e manter uma escola para dar conhecimento às mulheres? A deusa Atena, por sua vez, sentou-se ao lado dela e disse-lhe que desde que era uma criança, havia lhe ensinado sobre o mundo, ofertando-lhe conhecimento e liberdade. Lembrou-a de como sua vida seria uma prisão se não soubesse o que sabia. Incentivou-a a ajudar as demais para libertá-las também. Disse ainda que era seu destino, apenas deveria concretizá-lo. Klymene virou- -se para a deusa. Não disseram nada. Apenas se levantaram e partiram. As duas rumaram em direção à ilha de Kea (ou Ceos) e lá se estabeleceram. Ao chegarem lá, a deusa já havia planejado uma grande estrutura para abrigar as instalações da escola. No entanto, os habitantes de uma vila no Sudoeste da ilha, ao ficarem sabendo da construção e de sua fi-


49 nalidade, atacaram o edifício e quem lá estava, destruindo uma parte do prédio. As pessoas que concordaram com o ataque foram mortas pelos deuses, mas duas jovens, Zöe e Ophelia, imploraram para ajudar a reconstruir o prédio e serem ensinadas lá. E assim foi feito. Poucos meses depois, as duas já dominavam a escrita, o cálculo e já sabiam conceitos de astronomia. Klymene ganhou prestígio entre os deuses, e sua escola secreta só crescia. Alunas vinham, alunas iam e espalharam o conhecimento dado pela princesa pelo resto da Grécia. Com a ascensão do Cristianismo e o fim da Idade Média, as centenas de escolas caíram no esquecimento. O nome e o legado de Klymene, por sua vez, permaneceram vivos. Ela, suas alunas e as alunas de suas alunas realizaram estudos e descobertas que marcaram o mundo. Mesmo assim, essas descobertas sempre foram associadas a outros nomes. Nomes que conhecemos, nomes de homens. Até hoje o mérito ainda não recai nas mãos de muitas delas. No entanto, dois mil anos depois, as memórias dessas alunas ainda vivem na ilha de Kea, onde seus nomes e estudos ainda são descobertos, reconhecidos e eternizados. Nessa mesma ilha, há não muitos anos, foi fundada a Academia de Klymene, mantendo vivo o seu legado e o de suas alunas, que em um mundo tão hostil, foram corajosas e resilientes. Foram verdadeiras heroínas.


50 O professor que deixou um legado Danilo Jun Akiyama – 7º ano H Há muito tempo, havia um experiente professor chamado Arnaldo Azevedo. Ele era inteligente, criativo, defendia a paz e a justiça. Lecionava numa escola no Amazonas, onde a educação era muito precária, e o educador queria mudar isso, pois desejava um bom ensino para os alunos amazonenses e estaria disposto a trazer uma boa educação para o lugar onde morava. Mas o professor começou a questionar sobre si mesmo. Ele se perguntou: “Será que eu sou capaz de fazer algo tão impactante e que mudaria o Amazonas?”, então, por insegurança, desistiu da ideia. Porém, enquanto estava dormindo, Arnaldo teve um sonho, que mostrava um futuro muito ruim se não fizessem nada sobre a educação daquele lugar. E depois apareceu-lhe um senhor falando que o mestre Arnaldo Azevedo seria a única solução para mudar a situação do Amazonas. Logo ele acordou, tomou seu café da manhã, fez cartazes e foi a Manaus para protestar em prol da boa educação para os amazônicos. Muitas pessoas viram o protesto e o acompanharam. Jornais e entidades federais ficaram sabendo daquele ato que repercutiu no mundo inteiro. Porém, quando Arnaldo estava indo para casa preparar algumas coisas para protestar no dia seguinte, dois policiais barraram o professor e o prenderam por causar multidão nas ruas.


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