A PEREGRINAÇÃO DA FÉ

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A F. P. MOSAICO
INFORMACIÓN PREVENTIVA CATEGORÍA PROFESIONAL: PROFESOR/A F. P. MOSAICO DESCRIPCIÓN DEL PUESTO / ACTIVIDAD El desempeño de dicho puesto El desempeño

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A PEREGRINAÇÃO DA FÉ Gn 12 1 Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. 2 Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. 3 Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo. 4 Abrão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã, como o Senhor havia ordenado. E Ló foi com ele. 5 Abrão levou a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, filho do seu irmão, e todas as riquezas e escravos que havia conseguido em Harã. Quando chegaram a Canaã, 6 Abrão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. 7 Ali o Senhor apareceu a Abrão e disse: — Eu vou dar esta terra aos seus descendentes. Naquele lugar Abrão construiu um altar a Deus, o Senhor, pois ali o Senhor havia aparecido a ele. 8 Depois disso Abrão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou o seu acampamento. Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar Abrão construiu um altar e adorou o Senhor. 9 Dali ele foi andando de um lugar para outro, sempre na direção sul da terra de Canaã. INTRODUÇÃO 1. Quando estudamos a palavra de Deus descobrimos que a fé não é apenas um conjunto de crenças, ou uma afirmação positiva. 2. A fé é , antes de tudo uma caminhada pela vida com Deus . 3. Por isso quando olhamos para este texto vamos encontrar Abraão, chamado o pai da fé , ilustrando de modo prático esta peregrinação da fé . 4. Hoje gostaria de aprender com ele , quais as estacões que necessitamos passar para construir a nossa peregrinação pessoal de fé . 5. Quais seriam elas ?

Paschoal Piragine Jr

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2 I . UM ENCONTRO COM DEUS 1 Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. 1.

A primeira estação que precisamos passar para podermos construir a nossa peregrinação de fé é um encontro pessoal com o autor e consumador da nossa fé .

2. O que fez com que este homem começasse uma jornada que durará toda a sua vida , e implicará em custosas entregas ? 3. Não foi outra coisa que um encontro pessoal com aquele que seria o Senhor da sua vida 4. Estevão nos ajuda a compreender a importância deste encontro quando diz : At 7 2 Estêvão respondeu: — Irmãos e pais, escutem! O glorioso Deus apareceu ao nosso antepassado Abraão quando este morava na região da Mesopotâmia, antes de ir morar na cidade de Harã. 5. Foi o encontro com o glorioso Senhor que lhe fez iniciar a sua peregrinação. 6. Enquanto a sua fé for: a. uma mera tradição religiosa, b. ou a lembrança das histórias de encontros com Deus de pessoas significativas para você c. Ou até um profundo respeito pelo Senhor deste universo. 7. Você nunca terá coragem de dar passos de fé . 8. Mas quando ele , falou com você , quando ele tocou a sua alma, quando ele deixou de ser uma história , mas passou a ser uma pessoa que você conhece , teme e ama , a fé será a única resposta possível. 9. Esta semana falei com dois irmãos convertidos dentre os imigrantes Árabes do Brasil, um de origem Xiita, outro de origem Ortodoxa. a. Um deles me falou que um anos depois de convertido, ele precisou voltar ao Líbano , porque não podia ficar aqui sem levar o amor de Jesus para a sua cidade .

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3 b. Morou naquela cidade 1 ano e meio e deixou uma igreja fundada ali, simplesmente , porque o seu encontro com Jesus era tão vivo e real , que ele não temia nem a morte nem a perseguição. c. O outro , foi tão profundamente transformado a ponto de Jesus faze-lo buscar cada uma das pessoas que ele havia prejudicado, alguns até com ferimentos de faca (9 facadas) , para pedir perdão e dizer que era uma nova criatura transformada por Jesus . 10. Toda a peregrinação de fé começa com um encontro pessoal com o Senhor da nossa fé . 11.

Você Já viveu o seu ?

12.

Você pode experimentá-lo . Busque o Senhor da sua vida .

13.

Clame a ele , peça que ele entre no seu coração

14.

Ele é o autor e consumador da fé

Hb 12 2 fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. II AS ENTREGAS DA FÉ 1 Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: — Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. 1. A segunda estação da peregrinação da fé é a estação das entregas. 2. Sempre somos encontrados pelo Senhor da maneira como estamos, mas nunca deixaremos este encontro da mesma maneira como chegamos, pois teremos de deixar aos pés do nosso Senhor tudo o que pode atrapalhar a jornada da fé 3. Foi exatamente isto o que o autor do livro de hebreus entendeu depois de estudar a jornada dos heróis da fé . Hb 12 1 Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, 2 fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus.

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4 4. Não foi diferente com Abraão 5. Naquele dia Deus lhe pediu que deixasse algumas coisas para trás para poder seguir a peregrinação da fé 6. O que ele precisava deixar ? a. A sua terra i. Ele era natural de Ur , uma cidade desenvolvida , próspera , um centro religioso que adorava o deus lua, que tinha uma biblioteca, e uma universidade 1. As escavações arqueológicas naquele lugar revelaram um grande Zigurate dedicado a este deus ii. Deixar a sua terra representava deixar a cidade e a torre , como estudamos no capitulo 11 quando falamos de Babel, ou seja , a cultura que nos controla e a religião que tenta controlar a Deus . iii. Ninguém consegue fazer uma peregrinação de fé sem deixar o que controla a sua vida . iv. É por isso , que o Senhor os ensina que se quisermos fazer uma aliança matrimonial com alguém precisaremos deixar , pai e mãe . v. Para fazer uma aliança com o Senhor você vai precisar aos pés do seu salvador o que lhe controla . b. A sua parentela i. O que Deus queria ? ii. Ele queria que os parentes dele fossem abandonados ? iii. Que ele não cuidasse dos seus pai e dos que dependiam dele? iv. Não . v. Para você entender precisamos da ajuda da bíblia . Js 24 2 Então Josué disse a todo o povo: — O Senhor, o Deus de Israel, diz isto: “Há muito tempo, os antepassados de vocês viviam no outro lado do rio Eufrates e adoravam outros deuses. Tera, um desses antepassados, era pai de Abraão e de Naor. 1. O que a bíblia nos ensina era que para Abraão poder fazer a sua peregrinação de fé ele precisava deixar os deuses do seu pai.

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5 2. Ele precisava tomar decisões que afetariam suscetibilidades familiares 3. E colocar em primeiro lugar o seu compromisso com o Senhor 4. E o que a bíblia nos ensina é que a convicção de fé de Abrão era tão forte que ao invés de ser obstruído pelo seu pai , ele conduz o seu pai em direção do projeto de Deus . Gn 11 31 Tera saiu da cidade de Ur, na Babilônia, para ir até a terra de Canaã, e levou junto o seu filho Abrão, o seu neto Ló, que era filho de Harã, e a sua nora Sarai, que era mulher de Abrão. Eles chegaram até Harã e ficaram morando ali. 5. O seu encontro com Jesus faz com que as pessoas sigam a sua fé , ou você ainda está parado , porque não tem coragem para deixar o que impede a sua jornada ? c. Tudo isso no momento do chamado i. É interessante notar que tudo isto aconteceu quando Abraão tinha 75 anos de idade ii. Era um recomeço iii. Ele deveria estar disposto a recomeçar no tempo oportuno que Deus estava lhe concedendo iv. E foi esta disponibilidade de alma que Deus viu com bons olhos no coração de Abraão. Ne 9 7 Tu és o Senhor, o Deus que elegeste a Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão; 8 e achaste o seu coração fiel perante ti, e fizeste com ele o pacto de que darias à sua descendência a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus e dos girgaseus; e tu cumpriste as tuas palavras, pois és justo. 7. Como o Senhor está vendo o seu coração ? 8. Você está pronto a deixar o que ele esta pedindo ? 9. Você está pronto a recomeçar , justamente agora. No momento do seu chamado?

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6 III O PASSO DE FÉ 4 Abrão tinha setenta e cinco anos quando partiu de Harã, como o Senhor havia ordenado. E Ló foi com ele. 5 Abrão levou a sua mulher Sarai, o seu sobrinho Ló, filho do seu irmão, e todas as riquezas e escravos que havia conseguido em Harã. Quando chegaram a Canaã, 6 Abrão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. 1. A terceira estação eu a chamo de o passo de fé . 2. Toda a grande jornada começa com o primeiro passo . 3. Assim é nossa vida com Deus . 4. Há um primeiro passo . 5. Sem ele nunca sairemos em direção do propósito de Deus . 6. O passo de Abrão não era diferente do de qualquer outro peregrino da fé , o que muda é o cenário , mas a essência é a mesma: Ir para o lugar da vontade de Deus . 7. É interessante que este lugar não era tão claro assim , era um direcionamento e um convite a busca-lo por todo o caminho , pois ele não tinha todas as informações , pois o caminho para aquele lugar da vontade de Deus não tem um mapa , mas ele nos oferece um guia . Por isso Jesus afirmou : “Eu sou o caminho”. 8. Assim esta jornada requisita que busquemos constantes reencontros com o Senhor , se não , nos perderemos . 9. Na prática esta foi uma longa jornada para Abraão .

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10. Ele saiu de Ur e foi a Harã e depois da morte de seu pai , seguiu de Harã para Canaã , especialmente em Siquém

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8 11. Na verdade ele vai a um lugar sagrado , cujo nome é Moré , que significa , lugar do mestre, ou Arvore onde se aprende de Deus . 12. Ele está nos ensinando que a jornada da fé , o passo principal é uma ação que é permeada por uma constante busca de reencontros com o Senhor de nossa vida IV AS PROMESSAS DA FÉ 2 Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma bênção para os outros. 3 Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo. 1. A quarta estação da peregrinação da fé tem a ver com as promessas que Deus faz aos que o temem . 2. Para Abraão ele fez quatro promessas que em essência podem ser encontradas em nossa peregrinação de fé . a. Um povo i. Da sua descendência ele formaria uma grande nação ii. Mas ele ainda não tinha filhos ! 1. Mas ele marchou crendo que ele teria , pois Deus prometera a ele iii. A nós ele promete que pertenceremos ao seu povo , seremos parte da descendência espiritual de Abraão Rm 4 22 Por isso Abraão, por meio da fé, “foi aceito por Deus.” 23 As palavras “foi aceito” não falam somente dele. 24 Falam também de nós, que seremos aceitos, nós os que cremos em Deus, o qual ressuscitou Jesus, o nosso Senhor. 25 Jesus foi entregue para morrer por causa dos nossos pecados e foi ressuscitado a fim de que nós fôssemos aceitos por Deus. b. Um nome i. Para Abraão a promessa era que ele seria um referencial de Deus para cada ser humano ii. O seu nome nunca seria esquecido

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9 iii. Mas para nós ele prometeu um novo nome que será dado por Ele a nós , como marca da transformação e da bênção eterna que ele nos está dando . Ap 2 17 “Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas. “Aos que conseguirem a vitória eu darei do maná escondido. E a cada um deles darei uma pedra branca, na qual está escrito um nome novo que ninguém conhece, a não ser quem o recebe.” c. Uma bênção i. proteção, Sl 91 1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do TodoPoderoso descansará. 2 Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. 3 Porque ele te livra do laço do passarinho, e da peste perniciosa. 4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e broquel. ii. sustento e Mt 6 25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? 26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? 27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? 28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; 29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. 30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? 31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? 32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Paschoal Piragine Jr

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10 33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. iii. companhia Mt 28 20b e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. d. Uma missão  Sê tu uma Bênção V CONSTRUÇÃO DE MEMORIAIS DA NOSSA FÉ 6 Abrão atravessou o país até que chegou a Siquém, um lugar santo, onde ficava a árvore sagrada de Moré. Naquele tempo os cananeus viviam nessa região. 7 Ali o Senhor apareceu a Abrão e disse: — Eu vou dar esta terra aos seus descendentes. Naquele lugar Abrão construiu um altar a Deus, o Senhor, pois ali o Senhor havia aparecido a ele. 8 Depois disso Abrão foi para a região montanhosa que fica a leste da cidade de Betel e ali armou o seu acampamento. Betel ficava a oeste do acampamento, e a cidade de Ai ficava a leste. Também nesse lugar Abrão construiu um altar e adorou o Senhor. 9 Dali ele foi andando de um lugar para outro, sempre na direção sul da terra de Canaã. 1. A quinta estação da peregrinação da fé , eu vou chama-la de contrução dos marcos memoriais da nossa fé . 2. Quando Abraão tem o seu reencontro com Deus ele marca aquele lugar com a construção de um altar 3. Não era o carvalho de Moré, mas um memorial de Deus em sua vida 4. O Altar era : a. Uma expressão de adoração de algo que nunca poderia ser esquecido i. Uma marca de Deus em mim ii. Mas uma marca minha no mundo de Deus . b. Um símbolo memorial para as próximas gerações .  Sempre voltamos aos nossos lugares sagrados para relembrar e para reafirmar os valores da nossa fé. c. Um marco de posse da promessa  Deus me prometeu que me daria esta terra d. Uma reafirmação da minha aliança com o Senhor , por isso a cada novo encontro , ele constrói um novo altar que reafirma a sua aliança com Deus 5. Hoje é tempo de reconstruir o altar .

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ESTUDOS ARQUEOLOGICOS SOBRE UR UR. Aunque hay varias ciudades que han usado la raíz Ur, el sitio más importante está situado al sur de la Mesopotamia. El principal promontorio, llamado Tell el-Muqaiyar (“promontorio la cumbre”) en árabe, se encuentra a unos 257 kms. de la actual cabecera del Golfo Pérsico y como a 354 kms. al sudeste de Baghdad. Se levanta a 16 kms. al oeste del presente curso del río Eufrates, aunque originalmente ocupaba un lugar prominente en la ribera oriental antes que el río cambiara su curso. El sitio está compuesto de una serie de montículos cubiertos de arena, que ocupan un espacio ovalado de ca. 914 por 732 mts. Los ejes alargados del óvalo apuntan generalmente de norte a sur. La vista total está dominada por el *ziggurat o torre del templo con su área sagrada cercada alrededor. Esta montaña artificial, hecha de ladrillos y betún, cubría originalmente un área de 183 por 137 mts. y 64 mts. de altura. Es el mejor ejemplo conservado de un antiguo ziggurat de Mesopotamia.

LAS RUINAS DE UR mostrando a la izquierda, en el fondo, el ziggurat. Cortesía del Museo de la Universidad, Filadelfia. I. Trabajo Arqueológico. El sitio fue examinado cuidadosamente en los tiempos modernos primeramente por J. E. Taylor, quien era cónsul británico en Basra. El fue comisionado por el Museo Británico para investigar las ciudades arruinadas del sur de la Mesopotamia en 1854. Desde el principio se sintió atraído a este lugar por la imponente vista del montículo artificial: el ziggurat. Después de hacer una excavación hacia el centro de la mole de ladrillo para asegurarse que la montaña era realmente de ladrillo sólido, Taylor decidió excavar en las esquinas de la estructura.

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12 Esta operación fue exitosa ya que muy pronto descubrió algunos cilindros de arcilla cocida con inscripciones cuneiformes (véase Sellos). Estos cilindros fueron fabricados por los obreros de Nabonido, el último rey de Babilonia (556–539 a. de J.C.). Sobre ellos, Nabonido, conmemoró su reedificación del ziggurat al mismo tiempo que atribuyó la estructura original a reyes mucho más antiguos, Ur-Nammu y su hijo. La identificación del sitio fue plenamente establecida por Nabonido al llamarla “el ziggurat de E-gish-shir-gal en Ur”. Aunque J. E. Taylor publicó sus hallazgos en el Journal of the Royal Asiatic Society (XV, 1855, pág. 260 y sigtes.), la ciudad de Ur continuó abandonada por más de 60 años. En 1918, R. Campbell Thompson, un capitán de la Inteligencia Británica, hizo sondeos preliminares en Ur durante una semana antes de dirigirse al lugar del antiguo Eridu. Al año siguiente, H. R. Hall inició un esfuerzo más serio: (1) Excavó parte de un gran edificio de adobe al que llamó “B” (más tarde sería llamado HT o templo de Hall). (2) Despejó, además, parte de la cara sudeste del ziggurat hasta el nivel del piso de Nabonido. (3) Descubrió una sección de la pared que rodeaba el área sagrada. (4) Sacó a luz muchas tumbas y paredes de viviendas. (5) Descubrió y empezó a despejar el sitio de Al-’Ubaid cerca de 6 kms. hacia el oeste. Como resultado del trabajo de H. R. Hall, una expedición conjunta fue organizada por el Museo Británico y el Museo de la Universidad de Pensilvania bajo la dirección de Charles Leonard Woolley. Doce temporadas completas de trabajo fueron dedicadas al sitio entre 1922 y 1934. Aunque mucho de la antigua ciudad permanece aún sin tocar, fueron llevadas a cabo excavaciones sistemáticas en las áreas más estratégicas. El grueso del trabajo fue dedicado al área sagrada, los puertos, las murallas de la ciudad, los palacios, los cementerios y las áreas residenciales dispersas. Se hicieron sondeos profundos en el cementerio real y en otras áreas para examinar la estratigrafía. El trabajo en el ziggurat se llevó a cabo a través de muchos años ya que la expedición fue financiada por museos que deseaban algo más que información arquitectónica. Gran parte del tiempo en 9 de las 12 temporadas fue destinado a trabajar en el gran ziggurat. Lo detallado del trabajo de Woolley se indica claramente en los voluminosos informes oficiales tanto de las excavaciones como de los textos. Véase la Bibliografía al final de este artículo. II. Historia del Sitio. La ocupación más antigua del área que llegó a ser la próspera ciudad de Ur data de los períodos protoliterarios, Warka y Ubaid. La alfarería hecha a mano del tipo encontrado en Al ‘Ubaid del 4000 a. de J.C. fue encontrada en el nivel Ur-Ubaid, una capa de tierra limpia de ca. 2, 5 mts. de espesor. Woolley excavó cinco pozos buscando materiales similares; pero los encontró sólo en dos de estos hoyos. Una fase posterior de la cultura Ubaid cubría esta capa de tierra. La interpretación de Woolley de que esto era una ilustración del diluvio mencionado en Génesis llevó a muchos a buscar una evidencia similar. Sin embargo, las capas de tierra limpia que se encontraron en otros lugares de Mesopotamia no coinciden en las fechas unas con otras. Fue desenterrada bastante evidencia relacionada con el período de la antigua dinastía de Ur. Las tumbas reales que datan de ca. 2500 a. de J.C., dan un amplio trasfondo de la poderosa dinastía de Ur, la cual representa la culminación y la última fase del período de la antigua dinastía de Mesopotamia. Estas tumbas fueron destacadas en cuanto a su arquitectura, contenido y a la luz que arrojaron sobre algunas costumbres, aun cuando no había ninguna referencia a los reyes conocidos de esa dinastía (Mes-Anne-pada, A-Anne-pada, Meskiag-Nanna, Elulu y Balulu).

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EL ZIGGURAT DE UR-NAMMU, en Ur. Una restauración. Cortesía del Museo de la Universidad, Filadelfia.

TABLERO DE JUEGO de Ur. Cortesía del Museo Británico. Se conoce muy poco acerca de la segunda dinastía de Ur ya sea por las excavaciones en Ur o por otras fuentes. Sin embargo, después de la fuerte dinastía semítica de Agade (2350–2150 a. de J.C.) y el eclipse cultural que ocurrió cuando la tierra era controlada por los gutianos (2150–2070 a. de J.C.) condujo a un renacimiento sumerio. Los reyes fuertes de esta dinastía (Ur-Nammu, Shulgi, Amar-

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14 Sin, Shu-Sin, Ibbi-Sin) extendieron la influencia de Ur por toda la Mesopotamia y alcanzaron hasta el Líbano, en el territorio que más tarde se conocería como Siria. Se ha estimado en más de medio millón la población de Ur durante este período. El trabajo más grande de construcción fue la erección del ziggurat por Ur-Nammu y su hijo Shulgi. La poderosa tercera dinastía de Ur llegó a su fin cuando los amorreos de Mari invadieron gran parte del centro y del norte de Mesopotamia y los elamitas se posesionaron del sur de Mesopotamia donde estaba situada Ur. La ciudad fue dominada más tarde por *Hamurabi (1728–1686 a. de J.C.) y fue destruida por su hijo, Samsuiluna, cuando ella se rebeló contra el poder amorreo. Toda la tierra fue devastada más tarde por los bárbaros casitas, lo cual hizo que Ur entrara en un eclipse que duró varios siglos. Aunque hubo algunos trabajos de reconstrucción de la ciudad por Kurigalzu de Babilonia, y más tarde por Marduk-Nadin-akhe, Ur fue restaurada a su esplendor por Nabucodonosor II y Nabonido. El ziggurat, que fue diseñado de nuevo, se convirtió en la corona de las obras de Nabonido. Fueron hechas otras mejores por los persas bajo Ciro. Las últimas tablillas de Ur que vienen de mediados del siglo V a. de J.C., fueron encontradas in situ entre los restos de algunas casas persas. Ciro fue el nombre del único rey persa que se encontró estampado en uno de los ladrillos. Parece ser que la ciudad alcanzó una etapa cuando fue económica y políticamente de poca importancia. Muchos escritores han ligado esto con el cambio del curso del río Eufrates. Aunque no se puede establecer una fecha precisa para el cambio de curso del río, tal cambio debió haber producido desastres económicos para una ciudad que había gozado del tráfico comercial de las regiones de la parte alta del río así como del Golfo Pérsico. De la misma manera, el cambio de curso del río debió destruir los sistemas de canales cuidadosamente excavados para la irrigación de los sembradíos. Unido a esto se debe reconocer el cambio de la situación religiosa, ya que los reyes persas adoptaron el monoteísmo zoroastriano, rechazando, por lo tanto, las imágenes y los templos idólatras. Cualquiera que haya sido la razón, el fin vino lenta y completamente. III. Diseño de la Ciudad. Las murallas de la ciudad de Ur eran de forma ovalada, encerrando varios montículos que promediaban ca. 29 mts. de altura. El punto más alto de la ciudad era la cima del ziggurat que se levantaba de la planicie a lo largo del Eufrates a una altura de más de 21 mts. Dentro de las paredes exteriores había dos puertos, uno hacia el norte del centro de la ciudad y otro casi al poniente. Ciertas aberturas en la muralla permitían la entrada de pequeñas embarcaciones hacia el centro mismo de la ciudad. El área sagrada ocupaba una posición central dentro de las murallas de la ciudad y cubría el tercio central de la mitad norte del lugar. Este fue continuamente expandido, diseñado de nuevo y reconstruido con el resurgimiento y la decadencia de la ciudad de Ur. Una muralla separaba el terreno sagrado, que encerraba los altares religiosos de los cementerios. El punto mayor de orientación estaba dirigido hacia el norte, donde estaba situada la entrada principal. Dentro de un largo camino flanqueado por una gran torre se encontraba un atrio de frente rectangular rodeado por cuartos. Al atravesar el atrio del frente había escaleras que llevaban hacia el atrio interior, también de forma rectangular, con cuartos a los cuatro lados. Era dentro de este atrio interior donde se encontraba el ziggurat. El gran templo de Ningal estaba situado inmediatamente al sudeste del ziggurat mientras que el templo de Enun-makh se encontraba escondido más allá en un complejo de escaleras y cámaras. Este último fue reconstruido por Nabucodonosor en un estilo abierto con un patio al frente. En la esquina este de la plataforma del ziggurat, estaba situado el Dublalmakh, un

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15 santuario de dos cuartos.

DAGA DE ORO Y SU FUNDA, de Ur. Cortesía del Museo de la Universidad, Filadelfia. La ubicación del ziggurat se mantuvo a través de las diferentes etapas de construcción de la ciudad. Sin embargo, el diseño fue cambiado en cuanto a la forma y el tamaño de las etapas superiores. Más abajo de la notable estructura de Ur-Nammu estaba un ziggurat del período de la primera dinastía así como también los restos de una estructura más antigua de carácter similar. Ningún intento fue hecho por Woolley de investigar sistemáticamente estas estructuras más antiguas aunque se recuperó el plan general. Se encontraban encerradas en una terraza amurallada con

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16 cámaras y pequeños edificios en sus alrededores. El plan que usó Ur-Nammu requiere una descripción más detallada. La colina artificial estaba formada de ladrillo sólido: un centro interior de ladrillos de adobe con una superficie exterior de ladrillos cocidos de aproximadamente 2, 4 mts. de espesor. Los ladrillos tenían 35 cms. de ancho, 40 cms. de largo, 17 cms. de espesor y un peso promedio de 8 kg. cada uno. No se hizo ningún intento por unir los ladrillos exteriores con el centro de adobe. El ziggurat de Ur-Nammu fue edificado en tres etapas o niveles con escaleras que conectaban en el lado noreste. Tres escaleras de cien escalones cada una se elevaban hasta el primer nivel. Una escalera subía desde una entrada monumental hasta el altar en el tercer piso. Nabonido encontró de pie sólo la plataforma baja del ziggurat de Ur-Nammu y sobre ella edificó. Al levantar un metro el primer nivel, tuvo que levantar la escalera de tres partes de la misma manera. De acuerdo con Herodoto, Nabonido colocó seis plataformas en la base, haciendo un total de siete niveles en lugar de los tres de Ur-Nammu. Algunos ladrillos rojos especiales y otros cubiertos con un barniz azul parecen distinguir aún más el trabajo de Nabonido. Woolley vio algún significado astrológico en los colores usados y sugirió que el altar era de un barniz azul brillante, la plataforma más alta en rojo y la plataforma más baja en negro (arcilla gris oscura pintada de negro) y la fachada del patio interior blanqueada.

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YELMO DE ORO DE MES-KALAM-DUG. Cortesía del Museo de la Universidad, Filadelfia. El planeamiento de la casa y de la calle también se muestra claramente en las excavaciones. Al noroeste del área sagrada fue encontrado un grupo grande de casas que data de los siglos XX y XXI a. de J.C.Otra extensa área residencial al noreste del puerto occidental data del mismo período y tiene algunas casas que se extienden hasta el antiguo período babilónico (siglos XIX a XVI a. de J.C.). Otras dos áreas de casas que se encuentran al sudoeste del área sagrada ilustran el estilo residencial posterior hasta el período neobabilónico bajo Nabucodonosor y Nabonido. Las calles de Ur eran sin pavimentar, sin drenaje, estrechas y tortuosas, y las paredes blancas de las casas frente a la calle. Las casas eran de ladrillo —en la parte inferior ladrillos quemados y en la parte superior ladrillos de adobe sin quemar. Posteriormente se revocaban y luego se blanqueaban. Muchas de las casas tenían originalmente dos pisos, aunque es evidente que las casas de los pobres eran de un solo piso. La forma típica de las casas consistía en un pasillo de entrada que conducía a un patio pavimentado rodeado de cuartos. Una escalera en una de las esquinas del patio conducía hacia

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18 un balcón sostenido por pilares de madera. Los techos de las casas eran planos y no había ventanas en el piso de abajo. En muchos casos había un mausoleo familiar debajo de la casa.

CABRA COMIENDO HOJAS. Una figura de Ur, de aproximadamente 2500 a. de J.C. Esta figura ha sido comparada con el “carnero trabado en un zarzal” (Gn. 22:13); pero data de por lo menos 500 años antes del tiempo de Abraham. Cortesía del Museo de la Universidad, Filadelfia. IV. Descubrimientos Importantes. Los artefactos importantes vienen de las tumbas reales del período de la primera dinastía de Ur (ca. 2500 a. de J.C.) aunque algunos aparecieron en los palacios, templos y edificios públicos. La siguiente lista nos da una indicación de los varios objetos

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Joyas personales de fina filigrana de oro. Un adorno para la cabeza hecho de una banda de oro de ca. ocho mts. Un vaso de oro para agua y una taza de libación. Una réplica y su original de un yelmo de oro de Mes-Kalam-dug hecho como una peluca con bucles, forjado en relieve y cabellos sueltos delicadamente grabados. Arpas y liras de oro y de plata, delicadamente decoradas con cabezas de animales. Estatuillas de oro, plata, concha y lazulita que servían para sostener una mesa de ofrendas. Un mosaico de dos caras ilustrando la guerra y la paz, y que muestra vívidamente los vestidos civiles y militares (en un lado se ilustra al rey con su ejército, carruajes y cautivos, mientras que el otro lado muestra al rey y la familia real con sus músicos y sirvientes en una fiesta). Numerosos sellos cilíndricos de varios períodos. Tabletas de arcilla que contienen raíces cúbicas matemáticas. Listas de palabras en tablillas de arcilla escritas en cuneiforme sumerio. Recibos del templo por diezmos e impuestos. Archivos mercantiles mostrando lo vasto del comercio en Ur. Una estela de piedra caliza de Ur-Nammu (ca. 2050 a. de J.C.) en la cual se representan sus proezas de guerra, sus sacrificios a los dioses y sus preparativos para la edificación del gran ziggurat.

Muchos otros descubrimientos se refieren directamente a las prácticas funerarias de los primeros sumerios. Hubo mucha evidencia de sirvientes y criados que fueron enterrados vivos junto con los gobernadores. En una tumba, por lo menos, 68 mujeres de la corte y otros 6 sirvientes se unieron a su señor en la muerte. El reposo tranquilo de los sirvientes sugiere o que fueron drogados antes de meterlos en la tumba o que voluntariamente tomaron pociones para dormir. Soldados con sus lanzas, músicos con arpas costosas y sirvientes con el carruaje real de bueyes pagaron ese precio supremo. En realidad, la mayoría de las sepulturas eran de gente común enterrada en hoyos rectangulares. Sin embargo, estas fosas han recibido muy poca atención ya que se han encontrado muy pocos objetos de valor. Baste decir que estos cuerpos fueron puestos en sarcófagos de arcilla o fueron envueltos con esteras de juncos. El cuerpo era puesto siempre de costado en actitud de dormir y frecuentemente se colocaba un cuenco en la boca. V. Relación con los Patriarcas. La ubicación de Ur ha sido siempre importante para el erudito bíblico ya que varios pasajes indican que Ur era el lugar de origen de Abraham (véase Gn 11:26, 31; 15:7; Neh. 9:7). Sin embargo, otros pasajes también indican que la familia de Abraham era de origen mesopotámico. Debe notarse que todos los contactos patriarcales, después de la llegada de Abraham a Canaán, son en el área del norte. La terminología de los pasajes anteriores usada en el hebreo, Ur Kasim es traducida por lo general “Ur de los Caldeos”. Esto debe ser un anacronismo si se piensa en un lugar del sur de Mesopotamia, ya que los caldeos no llegaron a esta área sino hasta finales del segundo milenio a. de J.C. o más tarde. Sin embargo, tales anacronismos eran comunes entre los antiguos. Un problema más grande surge de la traducción de esta frase en la Septuaginta. La Septuaginta no hace mención de la ciudad de Ur, sino solamente sugiere que Abraham vino “del país de los caldeos”. El lugar del hogar original de Abraham ha sido motivo de mucha discusión. Eusebio cita a

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20 Eupolemus (150 a. de J.C.), quien dice que Abraham vino de “Kamarina de Babilonia llamada por algunos la ciudad Urie”. Esteban siguió la Septuaginta al referirse a la tierra como la de los caldeos (Hch. 7:4). Sin embargo, los musulmanes han creído tradicionalmente que la Ur de Abraham era Urfa, una ciudad a 32 kms. al noroeste de Harán, llamada Edessa por los griegos. La identificación de Ur con Urfa está basada en la semejanza del nombre en la tradición clásica y árabe y en la interpretación de “al otro lado del río”, de Josué 24:2 como una referencia a Siria. La teoría de ubicar a Ur de los Caldeos en el sur empezó durante la última parte del siglo XIX, cuando se encontraron muchas referencias a Ur en las inscripciones recientemente descifradas. Un énfasis posterior se dio a la teoría por el extenso trabajo de Woolley en Ur. Sin embargo, el argumento ha sido presentado nuevamente por C. H. Gordon y otros. En lugar de Urfa, Gordon señala a Ura, una ciudad al norte o al oeste de Harán que estaba bajo el control de los heteos. Fue descrita en los documentos acadios de Ugarit como el lugar de origen de los mercaderes que comerciaban con Ugarit. Gordon menciona a Abraham como el príncipe comerciante o Tankarum de le región de los hetos. Sus tres argumentos principales son: (1) Hay una fuerte tradición que conecta Ur de los Caldeos con el norte de Mesopotamia. (2) La descripción de los patriarcas como mercaderes de la ciudad encaja muy bien con los hechos conocidos. (3) El término “caldeos” puede bien ser aplicado a la Mesopotamia del norte (véase C. H. Gordon, JNES, XVII, págs. 28–31 con la respuesta de H. W. F. Saggs, “Ur de los Caldeos, A Problem of Identification”, Iraq, XXII, págs. 200–209, Spring-Autum 1960). VI. Fondo Religioso. Cualquier conexión de la Ur Sumeria con Abraham le da gran importancia al fondo religioso de la ciudad. Que Ur fue una ciudad religiosa es evidente al examinar el conjunto de edificios del área sagrada. Estos significativos altares hicieron de Ur un lugar de peregrinación y un sitio deseable para ser enterrado. A través de toda a historia de Babilonia hasta el siglo VI a. de J.C. el área sagrada conectada con el gran ziggurat fue el área más importante del templo de Mesopotamia. El dios principal de Ur era el dios luna Nanna (conocido como “Sin” entre los semitas). El era el señor y rey de la ciudad, quien gobernaba en la guerra y en la paz. Cuando Ur dominaba la tierra de Mesopotamia, Nanna era reconocido como el rey de los dioses. El gobernante humano era su protegido o mayordomo. Cuando Ur estaba en su apogeo, el consentimiento de Enlil se consideraba necesario para que el rey humano pudiera representar al diosrey. Aunque había otros templos y altares dedicados a otros dioses esparcidos en el territorio de Ur, la ciudad estaba verdaderamente dedicada a Nanna, el dios patrono. El único miembro del panteón que compartía su esplendor fue Ningal, su esposa. El templo de ella era uno del los edificios más importantes de la ciudad, el cual se encontraba al amparo del ziggurat. Además de los templos, había otros lugares de adoración. Durante los años 1930–31 fueron descubiertas cuatro capillas públicas del período larsa. Estos altares, que estaban al lado del camino, fueron usados como lugares de oración y meditación. También se encontraron capillas especiales en las casas que tenían pequeños altares y fogones. Asociado directamente con la capilla estaba el dios familiar, probablemente muy diferente de aquellos que se adoraban en los grandes santuarios. La costumbre de enterrar a los familiares debajo del piso de la casa puede recalcar la conexión tan estrecha que existía dentro del círculo familiar en la adoración. Como cosa extraña, no se encontró ninguna estatua de dioses familiares en ninguno de los cuartos designados como capillas familiares por los excavadores. De igual manera, las tumbas reales no produjeron imágenes, aunque se encontraron algunas figurillas de terracota en los niveles más antiguos representando figuras femeninas de hombros anchos con ojos rasgados.

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21 BIBLIOGRAFIA: 1. Informes Oficiales de la Expedición Conjunta. C. L. Woolley and H. R. Hall, Ur Excavations I: Al’ Ubaid, 1927. C. L. Woolley, Ur Excavations II: The Royal Cemeteries, 1934. L. Legrain, Ur Excavations III: Archaic Seal-impressions, 1936. C. L. Woolley, Ur Excavations IV: The Early Periods, 1955; Ur Excavations V: The Ziggurat and Its Surroundings, Ur Excavations VI: The Ur III Period; Ur Excavations VII: The Larsa Period; Ur Excavations VIII: The Kassite Period; Ur Excavations IX: The NeoBabylonian and Persian Period, 1960. L. Legrain, Ur Excavations X: Seal Cylinders, 1951. C. J. Gadd and L. Legrain, Ur Excavations Texts: Royal Inscriptions, 1928. Eric Burrows, Ur Excavations Texts: Archaic Texts, 1935. L. Legrain, Ur Excavations Texts: Business Documents of the Third Dynasty, 1937. Ur Excavations Texts: Business Documents of the Neo-Babylonian Period, 1949. H. Figulla, Ur Excavations Texts: Letter and Documents of the Old Babylonian Period, 1953. C. J. Gadd and S. N. Kramer, Ur Excavations Texts: Sumerian Literary Texts. 2. Libros y Artículos. C. J. Gadd, History and Monuments of Ur, Chatto and Windus, London, 1929. H. R. Hall, A Season’s Work at Ur, Methuen and Co., London, 1930. T. Jacobsen, “Ur”, The Interpreter’s Dictionary of the Bible, Abingdon, New York, 1962. Guillame Janneau, Une Dynastie Chaldeenne; les Rois D’Ur, P. Geuthner, Paris, 1911. M. E. L. Mallowan and D. J. Wiseman, “Ur in Retrospect” Iraq, XXII, 1–236, Spring-Autumn 1960 (28 important articles). E. Porada, “Ur Excavations”, AJA, LVIII, 339–342, Oct. 1954. C. L. Woolley, Abraham, Scribners, New York, 1936: Antiquaries Journal, vol. III hasta XIV. Oct. 1923 Oct. 1934 (preliminary reports of each season); Antiquities at Ur, University Press, London, 1929; The Excavation at Ur and the Hebrew Records, Allen and Unwin, London, 1929; Excavations at Ur, A Record of Twelve Years’ Work, L. E. Benn, London, 1954; Ur of the Chaldees, Ernest Benn, London, 1929.1

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