«FUNCIONES DISCURSIVAS DE

PRECISAMENTE»

CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

Universidad de Sevilla

RESUMEN

Precisamente es u n adverbio perteneciente a los de a f i r m a c i ó n , según A . A l o n s o - P.Henríquez Ureña. Analizamos su c o m p o r t a m i e n t o discursivo tanto e n el d i á l o g o c o m o e n el interior de u n discurso m o n o l o g a d o , apreciando su f u n c i ó n m o d i f i c a d o r a de u n a o r a c i ó n , el valor de enfatización de u n segmento i n f o r m a t i v o , precisión e n la c o m u n i c a c i ó n , y presentación de u n a r g u m e n t o c o o r i e n t a d o q u e prueba l o d i c h o . Se mueve, pues, e n el p l a n o e n u n c i a t i v o y constructivo d e l texto.

PALABRAS

CLAVE

A d v e r b i o - Pragmática- A r g u m e n t a c i ó n M o d a l i d a d - Enfatización- Respuesta.

Sintaxis-

Análisis d e l discurso-

ABSTRACT

I n A . A l o n s o - P.Henrîquez Urena(1984), precisamente is an assertive adverb. We analyse its discoursive f u n c t i o n i n the dialogue a n d the m o n o l o g u e . It m o d i fies a p r o p o s i t i o n a n d is a focus particle. It marks the precision i n the speech act a n d relies the p r o p o s i t i o n i n the same argumentative o r i e n t a t i o n that the c o n c l u s i o n . Thus w e m a y say that it is a device o f textual c o n s t r u c t i o n .

KEY

WORDS

A d v e r b - Pragmatics- A r g u m e n t a t i o n - Syntax- Discourse analysis- M o d a l i t y Emphasis- Answer.

771 CAUCE,

Revisla

de Eilulogia

y su Didaclica.

n."

1X19.

1995-96

/ pdgs.

771-785

CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

RÉSUMÉ Precisamente est un adverbe d'affirmation, selon A.Alonso- P.Henríquez Ureña. Nous étudions son comportement discursive dans le dialogue et dans le discours monologal. Cet adverbe modifie une phrase, est u n procédé de miseen-relief d'une information, de précision dans la comunication, et introduit u n argument coorienté vers la conclusion. C'est une preuve de ce qui a été dit. I l appartient, donc, au niveau énonciatif et de construction du texte. MOTS-CLÉ Adverb- Pragmatique- ArgumentationModalité- Emphase- Réponse.

Syntaxe-

Analyse du

discours-

1. T i e n e A . A l o n s o , con P . H e n r í q u e z U r e ñ a , u n a Gramática castellana e n la que cada aspecto s e i l u s t r a con u n texto l i t e r a r i o , de d i v e r s o s t i p o s , y s e p r o p o n e n ejercicios de c o m p o s i c i ó n , campo al que s e está v o l v i e n d o actualmente para la e n s e ñ a n z a de la lengua. A s í l o s n u e v o s planes de Secundaria. E s , p u e s , grande s u actualidad. S i n embargo, n o v a m o s a hacer una crítica a la obra de a m b o s autores, s i n o u n a pequeña c o n t r i b u c i ó n en s u homenaje tratando u n aspecto poco habitual y que creo va en la l í n e a de s u s trabajos. S i recordamos la fina i n t u i c i ó n de A . A l o n s o en el planteamiento del artículo o de l o s d i m i n u t i v o s castel l a n o s en el que se da cabida a matices de contenido «afectivo» y n o s ó l o representativo, p o d e m o s i n c l u i r l o en l o s precedentes de la m o d e r n a L i n g ü í s t i c a de la e n u n c i a c i ó n . 1

2

M u c h o s s o n l o s aspectos que cabría comentar aquí, pero n o s v a m o s a detener en el a n á l i s i s del comportamiento d i s c u r s i v o de u n a u n i d a d de nuestra lengua, intentando llegar a las claves de s u v a l o r y empleo, e n línea con l o que este autor hace e n s u Gramática. N o s r e f e r i m o s al a d v e r b i o precisamente, «adverbio c o m p u e s t o » , s e g ú n A . A l o n s o P.Henríquez Ureña . 3

E n la Gramática castellana se considera adverbio l o que modifica a u n v e r b o , adjetivo o a o t r o adverbio, p o s t u r a coincidente con la tradicional. Y «las modificaciones que el adverbio representa s e r e f i e r e n : al

1. A. Alonso (1967). 2. Con autores como C. Bally (1965), G. Guillaume (1969 Y 1971-73), y O. Ducrot (1980) actualmente. 3. Cfr. A. Alonso-P. Henríquez Ureña (1984, 2- curso, p. 168).

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•FUNCIONES DISCURSIVAS DE PRECISAMENTE-

t i e m p o y al l u g a r , a la c a n t i d a d y al m o d o , y al c a r á c t e r a f i r m a t i v o , n e g a t i v o o d u b i t a t i v o d e la o r a c i ó n » ( i d e m , p . 1 6 0 ) . Precisamente entraría e n estos últimos, a u n q u e n o expresa exactam e n t e e s o s c o n c e p t o s , p e r o sí e s t á m á s c e r c a d e e l l o s . N o s e trata d e d e t e r m i n a r , c o m o n o s d i c e , «el c a r á c t e r a f i r m a t i v o , n e g a t i v o o d u b i t a t i v o d e l a o r a c i ó n " ( A . A l o n s o - P . H e n r í q u e z U r e ñ a : 1 9 8 4 , 1 6 3 ) . P e r o sí l o q u e h a c e n l o s a f i r m a t i v o s : »por m e d i o d e l a d v e r b i o s e p u e d e d a r é n f a s i s a la e n u n c i a c i ó n p a r a q u e n o q u e d e v a c i l a c i ó n n i n g u n a " : « V i e n e , Sí v i e n e . S e g u r a m e n t e viene» ( i d e m ) . Sin e m b a r g o , n o l o cita e n la e n u m e r a c i ó n d e a d v e r b i o s a f i r m a t i v o s , q u e i n c l u y e : sí, también, ciertamente, verdaderamente, seguramente y u n «etcétera». Y d e c i m o s q u e p u e d e incluirse d e n t r o d e ese g r u p o d e afirmativos, p o r q u e precisamente es u n adverbio q u e p u e d e aparecer c o m o resp u e s t a a u n a p r e g u n t a t o t a l , c o n u n v a l o r e q u i v a l e n t e a l sí. P e r o a p o r t a c i e r t o s c o n t e n i d o s e s p e c í f i c o s q u e p u e d e n v e r s e c o n a y u d a d e la t e o r í a d e la a r g u m e n t a c i ó n . 4

2. H a y q u e h a c e r , sin e m b a r g o , v a r i a s a c l a r a c i o n e s . C o m o y a h e m o s d i c h o e n o t r o s l u g a r e s , el a d v e r b i o n o a g o t a s u f u n c i o n a m i e n t o e n la modificación a verbos, adjetivos o adverbios, sino q u e este es u n o d e sus c o m p o r t a m i e n t o s . Los otros p u e d e n explicarse s u p e r a n d o los límites d e la o r a c i ó n y a d o p t a n d o u n a v i s i ó n p r a g m á t i c a e n u n c i a t i v a . Así, h a y adverbios adjuntos q u e s o n los q u e tienen u n a función sintáctica d e n t r o d e la o r a c i ó n , y a s e a m o d i f i c a n d o a u n s e g m e n t o : v e r b o , a d j e t i v o o a d v e r b i o , p e r o t a m b i é n s i n t a g m a n o m i n a l , o b i e n a t o d a la o r a c i ó n : «muy b i e n » , «muy b o n i t o » , « c a n t a estupendamente», «técnicamente, la e m p r e s a está acabada». 5

6

O t r o s q u e e x p r e s a n la m o d a l i d a d s o n m a r g i n a l e s , v a n e n t r e p a u s a s , t i e n e n m o v i l i d a d e n la o r a c i ó n y p u e d e n s e r r e s p u e s t a a u n a p r e g u n t a t o t a l c o n sí y no. S o n l o s a d v e r b i o s d e m o d a l i d a d o d i s j u n t o s , q u e n o t i e n e n f u n c i ó n s i n t á c t i c a d e n t r o d e l a o r a c i ó n : afortunadamente, lamentablemente, por supuesto... 7

Por último, están los q u e tienen u n a función conectora, f u n d a m e n talmente de enunciados, aparecen también marginales con movilidad en la o r a c i ó n , y p u e d e n c o m b i n a r s e c o n c o n j u n c i o n e s , l o q u e l o s d i f e r e n c i a d e e l l a s : sin embargo, ahora bien, por tanto.

4. 5. 6. 7.

Cfr. J. C. Anscombre-O. Ducrot (1983) C. Fuentes (1987a), entre otros, y (1987b) Cfr. O. Ducrot (1980, 1984), y C. Fuentes (1987c). C. Fuentes (199D, y C. Fuentes-E. Alcaide (1995)

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CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

E n e s t o s ú l t i m o s h a r e s u l t a d o r e n t a b l e la a p l i c a c i ó n d e l a t e o r í a

de

8

la a r g u m e n t a c i ó n , y a q u e s u e l e n i n t r o d u c i r r e l a c i o n e s d e e s t e t i p o . E n e s t e m a r c o n o s d e t e n e m o s a a n a l i z a r precisamente, una unidad q u e presenta u n comportamiento u n tanto especial e n este ámbito, y cuya inscripción e n u n o d e los g r u p o s anteriores n o resulta del t o d o clara, a p r i m e r a vista, l o q u e refleja q u e l o s l í m i t e s n o s o n t a n t a j a n t e s c o m o a p a r e c e n e n la t e o r í a , y las f r o n t e r a s s o n u n c o n t i n u u m difícil d e m a r c a r . N o s c e n t r a r e m o s f u n d a m e n t a l m e n t e e n el registro h a b l a d o , t o m a n d o c o m o c o r p u s c o n c r e t a m e n t e las e n c u e s t a s del h a b l a u r b a n a d e Sevilla?. 3 . D e e s t e e s t u d i o s e r e v e l a q u e precisamente dos contextos:

puede aparecer

en

- e n el d i á l o g o - e n el d i s c u r s o m o n o l ó g i c o d e u n

hablante,

p e r o n u n c a se comporta c o m o u n adverbio q u e modifique a u n

adjeti-

vo, verbo o adverbio. de

3.1. En primer lugar p u e d e a p a r e c e r c o m o respuesta c o n u n confirmación :

valor

1 0

«-¿Vienes al c i n e ? -Precisamente' . 11

Este v a l o r n o s e halla e n las e n c u e s t a s . Es el u s o q u e M . M o l i n e r r e c o n o c e c o m o e q u i v a l e n t e a justamente. Generalmente aparece con p r e g u n t a s o r i e n t a d a s , y a q u e el a d v e r b i o lo q u e h a c e e s p r e s u p o n e r e s e c o n t e n i d o q u e se elide e intensificarlo o enfatizarlo: «- ¿ H a l l e g a d o J u a n ? -Precisamente». S e o m i t e la o r a c i ó n , q u e e s l o d i c h o e n l a p r e g u n t a : «ha l l e g a d o J u a n » . S e o m i t e p o r s a b i d o . Y precisamente n o e s la r e s p u e s t a a la p r e -

8. Así, los de oposición o los causativos (causales o consecutivos), y otros como en efecto, de hecho... 9. Estas han sido publicadas en 3 volúmenes y uno de microfichas con las concordancias: V. Lamiquiz-M. A. Pineda (1983), V. Lamiquiz-M. Ropero (1987), M. OlleroM. A. Pineda (1992), M. A. Pineda-M. Ollero (1993). 10. Así lo tratamos en C. Fuentes-E. Alcaide (1995). 11. No parece aceptable como respuesta a preguntas directivas, que son pragmáticamente órdenes: «- ¿Cierras la ventana? - ¿Precisamente-.

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«FUNCIONES DISCURSIVAS DE

PRECISAMENTE-

gunta sólo, sino q u e aporta u n contenido, n o d e actitud, ( a u n q u e b i é n lleva c o n s i g o e s e valor m o d a l d e c o n f i r m a c i ó n ) s i n o d e

tam-

enfatización

d e u n a i n f o r m a c i ó n . Se c o m p o r t a , p o r t a n t o , c o m o u n c o m e n t a r i o

que

a p o r t a i n f o r m a c i ó n s o b r e l o a n t e r i o r . P r e s u p o n e la c o o r i e n t a c i ó n c o n la p r e g u n t a : s e c o n f i r m a l o p r e g u n t a d o y a la v e z s e a ñ a d e u n a

informa-

ción: destacar lo d i c h o frente a otras cosas, o c o m o n o e s p e r a d o o importante

muy

informativamente.

«¿Te q u e d a s a c o m e r ? -Precisamente» F r e n t e a sí, q u e e s u n a r e s p u e s t a a f i r m a t i v a a u n a p r e g u n t a q u e d e s h a c e u n a i n c e r t i d u m b r e , precisamente

p r e s u p o n e q u e el o t r o

interlocu-

t o r e s p e r a b a u n no, o a l m e n o s n o c o n s i d e r a b a m u y e s p e r a b l e e l sí, y e l q u e p r o n u n c i a precisamente

h a c e r e c a e r la a t e n c i ó n s o b r e la a f i r m a c i ó n ,

a d e m á s d e indicarle q u e c r e e q u e n o lo e s p e r a b a . A lo m e j o r e s s ó l o u n a presuposición

d e l s e g u n d o i n t e r l o c u t o r s o b r e las e x p e c t a t i v a s del

mero, que puede

pri-

n o c o i n c i d i r c o n la r e a l i d a d . S e c o m p o r t a c o m o

un

a r g u m e n t o coorientado. Señala u n a especie d e complicidad del oyente: « h a s a c e r t a d o " , «es l a r e s p u e s t a a c e r t a d a , j u s t a y a d e c u a d a " . ¿ Q u é t i p o d e a d v e r b i o e s e l q u e t e n e m o s ? ¿Es u n d i s j u n t o , u n m o d a lizador? C r e e m o s q u e n o , ya q u e n o es u n e l e m e n t o q u e i n d i q u e

una

actitud del hablante, m á s bien parece u n e l e m e n t o q u e modifica a toda u n a o r a c i ó n , u n a d j u n t o c o n f u n c i ó n d e m o d i f i c a d o r d e la o r a c i ó n ,

que

a p a r e c e e n u n a r e s p u e s t a elíptica. P o r t a n t o , el u s o c o m o r e s p u e s t a n o e s m á s q u e u n a e x t e n s i ó n q u e tiene c o m o modificador d e una oración o d e u n segmento, a d j u n t o , p u e s . Lo q u e o c u r r e e s q u e al a p a r e c e r e n el e n t o r n o

del

como

pregun-

ta-respuesta a d o p t a u n valor confirmativo, d e afirmación intensificada línea

con

lo q u e

decían

para

los adverbios

de

afirmación

P.Henríquez Ureña. C o m p a r t e , p u e s , c o n t e x t o c o n los adverbios tos

(el d e

Además,

ser

añade

respuesta una

a

una

información

pregunta que

total)

afecta

m i s m o c o m p o r t a m i e n t o q u e t i e n e generalmente

pero

a toda

es

un

en

AAlonsodisjunadjunto.

la o r a c i ó n .

Es

el

y otros adjuntos oracio-

nales: «¿Llueve m u c h o -

aquí?

Generalmente»

P r e s u p o n e el sí, p e r o a ñ a d e u n a i n f o r m a c i ó n q u e m o d i f i c a al d i c t u m : la oración q u e se p r e s u p o n e : «Generalmente llueve m u c h o

aquí»

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CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

3.2.

El s e g u n d o c o n t e x t o y p r i n c i p a l , p o r t a n t o , e s e l d e

elemento

adjunto modificador de u n segmento o una oración, con valor de

enfa-

t i z a c i ó n , l l a m a r la a t e n c i ó n s o b r e a l g o , q u e s e p r e s e n t a c o o r i e n t a d o el d i s c u r s o a lo e s p e r a d o o d i c h o . Es s u u s o p u r a m e n t e

en

argumentativo.

Así M. M o l i n e r ( 1 9 8 4 ) , j u n t o a los v a l o r e s d e « e x a c t a m e n t e ,

justamente»,

n o s dice: «3. S e e m p l e a t a m b i é n p a r a s u b r a y a r u n a c o n t r a d i c c i ó n o l a i n o p o r t u n i d a d o i n c o n v e n i e n c i a d e u n a c o s a : 'Lo q u e p a s a e s q u e n o

quieres

q u e v a y a y o . - P r e c i s a m e n t e fui y o q u i e n l e s d i j e q u e t e i n v i t a s e n ' (...) 6 . T a m b i é n para p o n e r énfasis e n u n a afirmación q u e e n v u e l v e

contradic-

c i ó n c o n l o a f i r m a d o p o r o t r o : 'Lo q u e t e p a s a e s q u e t i e n e s e n v i d i a . Precisamente, m e ofrecieron

e s e c a r g o a n t e s q u e a él. O q u e

impide

a c c e d e r a u n a p e t i c i ó n : ' D a m e c i e n p e s e t a s si l a s t i e n e s . - P r e c i s a m e n t e , a c a b o d e c a m b i a r e l ú l t i m o b i l l e t e q u e l l e v a b a ' » ( p . 8 2 3 , 2- t., s . v . ) . Ambos

usos

son

equivalentes,

aunque

subraya

en

un

sentido

el

a s p e c t o d e c o n t r a d i c c i ó n y e n el o t r o el a s p e c t o i n t e r a c c i o n a l d e enfatiz a r a l g o , a d e m á s d e la o p o s i c i ó n . E s a i d e a e s b á s i c a e n e s t e

elemento,

al m e n o s p a r a M. M o l i n e r : el s e r a l g o c o n t r a d i c t o r i o , o s u b r a y a r u n e l e m e n t o frente a otros. P e r o p a r e c e q u e ese sentido d e contradicción

es

contextual: se p r o d u c e c u a n d o lo q u e se dice y se resalta (esto es lo q u e h a c e precisamente)

v a e n c o n t r a d e l e n u n c i a d o anterior, o d e las e x p e c -

tativas, p r e s u p o s i c i o n e s

o

informaciones

del otro interlocutor.

otros m u c h o s casos n o presenta esa contradicción, sino u n a argumentativa a favor d e u n a

Así

en

orientación

conclusión:

«Los alumnos s o n los q u e d e c i d e n c u á n d o se i n t e r r u m p e n las clases. Precisamente ayer m e c o m u n i c a r o n q u e terminábamos el 17». Introduce

una

prueba

coorientada

a

la c o n c l u s i ó n

d e m u e s t r a l o q u e e s t e q u i e r e d e c i r . E s s e m e j a n t e a por sito e n e l v a l o r d e r e s a l t a r , y a d e hecho

del

cierto,

e n el d e p r o b a r u n a

a

Argumento

coorientado que

prueba

la c o n c l u s i ó n .

propó-

conclusión.

En las e n c u e s t a s s u e l e a p a r e c e r c o n el v a l o r d e a d j u n t o q u e introduce u n e n u n c i a d o q u e sirve d e a p o y o a u n a

hablante,

oracional

argumentación.

Sirve a d e m á s

resaltar e s o c o m o el h e c h o m á s a d e c u a d o p a r a p r o b a r l o y c o m o q u e s e d é . S ó l o h a y u n c a s o e n q u e a p a r e z c a al i n i c i o d e u n a

para casual

respues-

ta: «-Anteriormente m e dijiste q u e estuviste u n año en Palma del Río ejerc i e n d o el cargo de juez. Habíame sobre dicha p o b l a c i ó n y de los recuerdos profesionales q u e tengas.

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-FUNCIONES DISCURSIVAS DE PRECISAMENTE»

-Precisamente, teniendo en cuenta el tiempo que estuve, pues, al marcharme de dicha población me hicieron u n homenaje que todavía recuerdo-. ( C 3 V 4 , 2 4 1 )

1 2

.

A q u í n o es respuesta a u n a pregunta directamente, s i n o i n i c i o de la m i s m a , ya que s e trata de dar una i n f o r m a c i ó n detallada s o b r e u n acontecimiento o etapa de s u vida. C o m i e n z a con u n a frase encabezada con precisamente

en p o s i c i ó n destacada, entre pausas, que enfatiza l o que

v i e n e detrás y este enunciado s e presenta como u n a prueba de l o que va a decir: de l o agradecido que le estaba el pueblo. S i r v e de apoyo la i n f o r m a c i ó n de esa oración a l o dicho anteriormente. E s u n argumento que prueba l o dicho. E s t á coorientado argumentativamente con é l . Parece que la estructura es c o n c l u s i ó n + argum e n t o que l o prueba, p e r o n o s ó l o e s o , p o r q u e esa m i s m a estructura es la que presenta de hecho^.

Se diferencia de él en que enfatiza también

todo ese contenido, llama la atención s o b r e é l , y l o hace como s i fuera algo que se le ha o c u r r i d o en el m o m e n t o , ese v a l o r cercano a a sito.

propó-

E s u n enunciado, u n a idea que ha s u r g i d o de manera o p o r t u n a para

apoyar l o dicho. A s í p o d e m o s v e r l o claramente en el s i g u i e n t e ejemplo: -¿Sobre qué materia quieres que hablemos ahora? -Pues precisamente, estoy leyendo un libro de Unamuno y me puedes preguntar sobre literatura y concretamente de Unamuno» ( C 3 V 4 , 2 3 8 - 9 ) . E n este caso apoya l o que s i g u e , de f o r m a catafórica: casualmente A y p o r tanto B . S u s claves s o n , p u e s :

-presenta un argumento coorientado -resalta u n segmento o u n enunciado como i n f o r m a t i v a m e n t e m á s importante -hay cierto v a l o r de s e r casual y o p o r t u n o el decir este argumento. 4. P e r o creemos que estos v a l o r e s , cercanos a l o enunciativo (digo A. Precisamente puedo decir B , que me ha v e n i d o ahora a la mente, que apoya A , y l o d e m u e s t r a ) v i e n e n de s u v a l o r l é x i c o o r i g i n a r i o : s e r precis o s , s e r l o m á s adecuados y pertinentes en n u e s t r o decir o hablar. E s a

12. En la forma d e citar las encuestas n o s adaptamos al m o d o e n q u e h a n aparecido e n los volúmenes editados: se indica primero el nivel (Culto, Medio o Popular, c o n las iniciales), el n ú m e r o d e generación, el sexo (Varón-Hembra), y el n ú m e r o d e informante. 13. Cfr. C .Fuentes (1995).

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CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

p r e c i s i ó n e n la e n u n c i a c i ó n e s u n v a l o r r e f o r m u l a t i v o a v e c e s , p e r o a q u í s e q u e d a e n el a s p e c t o p u r a m e n t e e n u n c i a t i v o : «digo lo m á s a j u s t a d o , o lo m á s exacto», y e s a p r e c i s i ó n e n el h a b l a r a d o p t a u n v a l o r a r g u m e n t a ­ tivo e n r e l a c i ó n c o n el e n u n c i a d o p r e c e d e n t e . La f u n c i ó n a r g u m e n t a t i v a surge l u e g o d e su textualización y c o n e x i ó n c o n otros e n u n c i a d o s . Así s e c o n f i r m a p o r su o r i g e n : Precisamente viene de preciso, pre­ cisar, y e s t e s e g ú n J . C o r o m i n a s - J . A . P a s c u a l ( 1 9 8 9 ) d e p r a e c i s u s - ' c o r t a d o , recortado, abreviado', part. d e p r a e c i d e r e 'cortar b r u s c a m e n t e ' . Precisamente a p a r e c e e n 1574, A . d e M o r a l e s , precisar m e d . s. XVII, C o n d e d e C e r v e l l ó n (t.II, p . 4 3 1 , s.v.decidir). El s e g u n d o v a l o r c o m o necesario, viene c o m o innovación semántica castellana y portuguesa, y s e halla y a c o n s u m a d a e n Salas B a r b a d i l l o ( l 6 3 5 ) . P o r t a n t o , el o r i g e n e s el v a l o r e n u n c i a t i v o d e aclarar, p r e c i s a r e n el decir, q u e a ú n p u e d e v e r s e e n a l g u n o s c a s o s : a)

«no e s precisamente

guapo»

q u e v i e n e n d e su s e n t i d o d e c o n c r e t a r y q u e p a r e c e c o n m u t a r c o n exac­ tamente, «no e s e x a c t a m e n t e g u a p o » = «si h a b l o c o n p r e c i s i ó n o e x a c t i ­ t u d , n o e s g u a p o » , q u e d a u n s e n t i d o , e s t a e s t r a t e g i a , d e litote: s e d i c e lo c o n t r a r i o d e lo q u e q u i e r e decir. Se c o n v i e r t e , p u e s , e n u n intensific a d o r d e l adjetivo, c o m o e f e c t o c o n t e x t u a l . Es u n e l e m e n t o e n u n c i a t i v o , c u y o á m b i t o s e m á n t i c o e s el adjetivo. U n u s o s e m e j a n t e sería el d e : «que f u e el chaval este de Espartinas, q u e n o es Espartaco que es Fernando Cepeda» (M3V4, 244).

precisamente,

C o n el v a l o r d e c o n c r e t a r y d a r la i n f o r m a c i ó n e x a c t a : «Yo tuve e n la m i l i , precisamente

e n Jerez, tenía u n o q u e era,...» ( M 3 V 1 ,

216)

«una cofradía que está ubicada allí, e n la Puerta de la Carne, en la barriada d o n d e nací» (C1V2, 21). Conmuta con

precisamente

exactamente.

Este e l e m e n t o v i e n e d e preciso, q u e indica el v a l o r d e e x a c t i t u d , e n e s t e c a s o la i n f o r m a c i ó n e x a c t a , a j u s t a d a h a s t a e n s u s m í n i m o s d e t a l l e s a la r e a l i d a d . Es u n e l e m e n t o d e p r e c i s i ó n e n el h a b l a . Y, p o r t a n t o , s e u s a e n e s t r u c t u r a s q u e a c l a r a n lo d i c h o d e f o r m a g e n e r a l c o n u n e n u n ­ c i a d o e s p e c í f i c o q u e d e s c i e n d e h a s t a el d e t a l l e : d e t a l l a r la i n f o r m a c i ó n , o b i e n d a r u n e j e m p l o q u e lo a c l a r e , o u n a c a u s a , o u n a c o n s e c u e n c i a q u e a p o y e lo d i c h o . La e s t r u c t u r a p a r e c e ser: E n u n c i a d o o i n f o r m a c i ó n general + información concreta, o + u n ejemplo. Relación d e lo g e n e ­ ral a lo particular. 778

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•FUNCIONES DISCURSIVAS DE

PRECISAMENTE-

O b i e n : E n u n c i a d o + causa o efecto, ambas argumentaciones a favor del p r i m e r enunciado. Aparte de esto, informativamente resalta ese argumento, s e c o n s i d e ra m u y importante, se llama la atención s o b r e é l , contrastivamente con el resto. E q u i v a l d r í a a «para s e r exactos», «por ejemplo», «concretamente». b) D e ahí se u s a con v a l o r solamente enfatizador, de llamar la atenc i ó n s o b r e u n segmento o u n enunciado.

N o va necesariamente, al igual

que en el caso anterior, entre pausas, f o r m a n d o g r u p o entonativo aparte. A veces s í se resalta: «Los personajes curiosos de Sevilla. De ellos conocí, precisamente, a un cura en San Bernardo que le gustaba una jartá el aguardiente» (M3V3, 238) «no llegué a percatarme de que estaba pasando, precisamente, ante la Giralda, que no era una cosa así cualquiera» (C1V2, 18). E n estos casos es p o r q u e s e quiere resaltar ese elemento. Y esta f u n c i ó n enfatizadora e s la que puede hacer pensar en u n a cierta contradicc i ó n frente a o t r o s , v a l o r que le adjudicaba M . M o l i n e r a esta unidad. Se trata de u n a p r e c i s i ó n de la i n f o r m a c i ó n en la que hay también coorientación y enfatización. Se pretende dar una i n f o r m a c i ó n más detallada, más ajustada a la i n t e n c i ó n del hablante, generalmente p o r q u e el s e g u n d o enunciado concreta l o dicho en el p r i m e r o y se llama la atención sobre ello. «que yo en aquella etapa, precisamente

de colegio de religiosas,..."

(C2H3, 177). P e r o esto lleva a u s a r l o como u n elemento e x p r e s i v o , m u l e t i l l a , retardatario, enfatizador o concretador, s i n explicación sintáctica: «Y que, indiscutiblemente es una cosa digna de ver, eh?. Muy interesante como manifestación folklórica precisamente de la ciudad y de la región» (C1V3, 28). Parece más u n i n t e n s i v o , enfatizador de la o p i n i ó n , que lleva al hablante a u t i l i z a r u n c ú m u l o de adverbios y e x p r e s i o n e s m o d a l e s o enfatizadoras. Con una aclaración que se resalta: «pues resulta que había u n vecino, ¿no?, precisamente

gitano, que canta-

ba» (P3V3, 4 2 3 ) . M u c h o m á s claro se ve el v a l o r enfatizador en el s i g u i e n t e ejemplo:

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CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

«- (..) La plaza de D o ñ a Elvira f o r m a b a parte d e l barrio de Santa Cruz, quizá el cónclave, el cónclave p r i n c i p a l del poeta, q u e le servía de inspiración. - La b o h e m i a de Sevilla, ¿no? - Ea. Precisamente la plaza de D o ñ a Elvira, la plaza de la Alianza, el Callejón del Agua, la calle Vida, el Patio de Banderas, era el q u e servía precisamente de i n s p i r a c i ó n a los poetas» ( M 3 V 3 , 2 3 6 ) . Ya s e h a d i c h o , p e r o s e r e p i t e y s e e n f a t i z a , y s e v u e l v e a r e p e t i r el cisamente

E n o t r a o c a s i ó n s e v u e l v e a p o n e r p a r a m a r c a r la e n f a t i z a c i ó n esa

pre-

l u e g o . Es anafórico, fórico q u e lo r e t o m a . sobre

información: «Y, entonces, toda h e r m a n d a d tiene sus actividades, actividades q u e p u e d e n ser tanto de t i p o religioso, naturalmente, concelebraciones de sus quinarios, de sus triduos y t o d o eso. Precisamente e n la h e r m a n d a d de la Candelaria celebra, hace p o c o celebró, e n el mes de febrero, al p r i n c i p i o celebró la fiesta, precisamente de la V i r g e n de la Candelaria» (C1V2, 22).

El ú l t i m o r e c o g e e l p r i m e r precisamente

q u e es argumentativo: es

un

a r g u m e n t o a favor, e j e m p l i f i c a d o r d e la a f i r m a c i ó n g e n e r a l q u e p r e c e d e . La e s t r u c t u r a e n f a t i z a d o r a s u e l e s e r la d e « m i s e e n r e l i e f " , u n a e s t r u c tura atributiva c o n el c o m p l e m e n t o

o elemento destacado seguido

de

u n a e s t m c t u r a c o n ser + u n s i n t a g m a n o m i n a l o u n a r e l a t i v a . V i d e l d e arriba o: «pero ha sido precisamente el avance de la Anestesia, c o m o d i g o , la q u e ha p o d i d o hacer q u e se elabore, que se pudiera hacer, u n a serie de o p e raciones, q u e i n d u d a b l e m e n t e estaban lejos de nuestro á n i m o c u a n d o empezamos la especialidad» (C2V1, 1 0 6 ) . A v e c e s se destaca u n s e g m e n t o , se enfatiza, p e r o reflejando actitud

una

negativa:

«tenemos u n hijo q u e está sirviendo e n Canarias y dice m i m a r i d o , pues, hace t i e m p o , p o r q u e claro, allí n o se puede... c u a n d o le d a n p e r m i s o no...fuera de la península n o le suelen dar p e r m i s o tan fácil, v a m o s , nada más q u e una vez e n el año y e n toda la m i l i . Entonces, dice: «vamos a ir a verlo». Precisamente e n la Semana Santa, la semana de Semana Santa, y... y t e n g o una pena la mar de grande p o r faltar de aquí, p e r o , p o r o t r o lado, v o y a Canarias y v e o a m i hijo» (P3H3, 519-520). Lo q u e q u i e r e d e j a r c l a r o y l l a m a r la a t e n c i ó n e s voca

una

reacción

de

tristeza

en

la p e r s o n a ,

esa fecha, q u e pro-

negativa.

780

CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

Es la q u e

el

«FUNCIONES DISCURSIVAS DE PRECISAMENTE»

hablante m e n o s deseaba. A q u í hay unas expectativas negativas p o r parte del hablante. Igual cuando decimos: •Fue María, precisamente

María. N o podía ser otra».

Enfatiza. P r e s u p o n e u n r e c h a z o a esto. O t r a s v e c e s n o se resalta c o n e l v e r b o ser,

sino c o n una contraposi-

ción: «Esto está más b i e n reflejado precisamente ciudad» (C2H2, 167).

e n p u e b l o s q u e e n la misma

Esa e n f a t i z a c i ó n l l e v a i n c l u s o a u n u s o m o d a l , i n t e n s i f i c a d o r d e la opinión: «Bueno, p e r o quizá precisamente es l o b o n i t o , ¿no?» (C2H2, 167). «Bueno, en el centro p o r q u e precisamente es u n centro comercial d o n d e acuden gentes de todos los alrededores» ( M 2 V 1 , 115). A q u í y a es u n a p o y o d e l h a b l a r , s i n t e n e r m u c h o s e n t i d o la e n f a t i zación. c ) Y e n ú l t i m o c a s o h a l l a m o s el e m p l e o p u r a m e n t e

argumentativo

a ñ a d i d o al d e resaltar, q u e y a h e m o s v i s t o : «Pues, c o m o te d i g o , l o tengo a m e d i o leer. Precisamente c u a n d o t ú has v e n i d o estaba u n p o c o h a c i e n d o sobremesa y estaba, pues, l e y e n d o ese artículo» (C2H4, 196). «Toda la c i u d a d , n o solamente las edificaciones q u e tienen u n t i p o marcadamente árabe, no?, n o son todas, no?, es el t i p o de c i u d a d castellana, si decimos. N o quiere decir que p o r q u e sea u n trazado árabe, n i m u c h í s i m o menos. Esto está más b i e n reflejado precisamente en p u e b l o s q u e e n la misma ciudad» (C2H2, 167). E n este v a a c o m p a ñ a n d o a u n s i n t a g m a , q u e e n f a t i z a , r e s a l t a c o m o i n f o r m a t i v a m e n t e i m p o r t a n t e . A t r a e la a t e n c i ó n s o b r e este s e g m e n t o . Y e s t o le s i r v e d e a p o y o a la a r g u m e n t a c i ó n . R e a l z a q u e sea e n l o s p u e b l o s y n o e n la c i u d a d c o m o c o l o f ó n a u n a a r g u m e n t a c i ó n q u e v i e n e a d e c i r q u e n o se e n c u e n t r a t r a z a d o á r a b e e n la c i u d a d . «Al sevillano c o n t i n ú a gustándole, al j o v e n sevillano le c o n t i n ú a gustand o ir a ver los pasos, c o m o se suele decir, a ver las cofradías.(..) y precisamente el j o v e n sevillano es el que sale en una cofradía p o r q u e el h o m bre mayor, pues sí, (...)Yo creo q u e en realidad la Semana Santa a u n q u e tiene m u c h o arraigo tradicional y la gente, naturalmente la gente mayor, c o n t i n ú a siendo unos adeptos enormes de la Semana Santa, sin e m b a r g o el q u e constituye la Semana Santa en Sevilla h o y en día c o m o , naturalmente el q u e constituye t o d o , toda actividad, es la j u v e n t u d , es el j o v e n

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CATALINA FUENTES RODRÍGUEZ

en realidad el q u e se t o m a esto en serio y el q u e hace precisamente, q u e las cosas vayan hacia delante» (C1V2, 20-21) Resalta «el j o v e n s e v i l l a n o » . Se l l a m a la a t e n c i ó n s o b r e ese s e g m e n t o , q u e es e l j u s t o , e l q u e se q u e r í a d e c i r , así se es «preciso», p e r o se d a u n a i n f o r m a c i ó n d e c o o r i e n t a c i ó n c o n l o e s p e r a d o , l o q u e se a r g u m e n t a . A p o y a la a r g u m e n t a c i ó n d e q u e es al j o v e n al q u e l e g u s t a n las c o f r a d í as, a r g u m e n t a c i ó n q u e l u e g o c o n t i n ú a . E n o t r a s o c a s i o n e s a f e c t a a t o d a la o r a c i ó n : «Pues sí, sí n o t o u n c a m b i o bastante i m p o r t a n t e , u n c a m b i o bastante grande n o solamente e n lo q u e se refiere, pues, a la f o r m a , q u e l ó g i camente la f o r m a de la j u v e n t u d de esta época es distinta a la de m i época de estudiante, sino t a m b i é n en matices más p r o f u n d o s y y o creo q u e t a m b i é n bastante más complejos. Precisamente el o t r o día estuve u n rato aguardando al director de m i tesis, y sentada e n u n b a n c o de u n o de los pasillos de la u n i v e r s i d a d de la Facultad de Letras, concretamente, pues, estaba v i e n d o el ir y v e n i r de la j u v e n t u d estudiantil de ahora y apreciaba eso, el c a m b i o en muchas cosas» (C2H4, 189). N o es s ó l o c o n c r e t a r , p r e c i s a r la i n f o r m a c i ó n , s i n o q u e a l a v e z se l e a ñ a d e la e n f a t i z a c i ó n d e ese c o m p l e m e n t o . D e a h í la f r e c u e n c i a d e «prec i s a m e n t e p o r eso", o «precisamente+ p o r + causa". A l m i s m o t i e m p o f a c i l i t a esa i n t e r c o n e x i ó n d e c o o r i e n t a c i ó n , d e ser d o s cosas m u y r e l a c i o n a d a s q u e le a p o r t a el v a l o r a r g u m e n t a t i v o d e l q u e c a r e c e n o t r o s elementos de precisión c o m o concretamente. «si n o lees varias revistas especializadas. A mí m e encantan. Por ejemp l o , índice, me gusta m u c h í s i m o . Q u e precisamente estoy ahora l e y e n d o u n artículo interesantísimo sobre los problemas universitarios, p r o blemas de la u n i v e r s i d a d actual» (C2H4, 196) Es a l g o q u e s u r g e d e l o d i c h o , c o m o u n a c o n c r e c i ó n , p o r e j e m p l o , u n a p r u e b a , u n a r g u m e n t o , d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o , c o o r i e n t a d o , y eso da p i e a i n i c i a r l o , a i n c l u i r l o e n el discurso. E n c u a n t o a la d i s t r i b u c i ó n s i n t á c t i c a , precisamente

aparece c o n una

o r a c i ó n o c o n u n s i n t a g m a , y al p r i n c i p i o , al f i n a l o i n c l u s o i n t e r m e d i o : «Cuando vivíamos en la plaza de la Magdalena precisamente' ( C 1 V 1 , 4) «teniendo precisamente en cuenta q u e sucede q u e sufre u n a influencia psíquica..» (C3V4, 244). A v e c e s s u d i s t r i b u c i ó n i n t e r m e d i a se d e b e a q u e se h a o l v i d a d o y se p o n e , q u e d a n d o u n a e s t r u c t u r a u n t a n t o a n ó m a l a : «Y antes creíamos q u e t o d o se reducía a una o r a c i ó n a Dios y u n c u l t o a D i o s , y que al p r ó j i m o había q u e darle contra la esquina, q u e darle u n

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CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

•FUNCIONES DISCURSIVAS DE

PRECISAMENTE»

g o l p e contra la esquina. Y entonces esta, precisamente, postura q u e y o v i de la Iglesia m e h i z o i r m e hacia el otro lado» ( C 3 V 2 , 2 1 7 ) . 5. E n c o n c l u s i ó n , precisamente es u n adverbio adjunto modificador d e t o d a la o r a c i ó n . Es u n e l e m e n t o c o n f u n c i ó n s i n t á c t i c a e n e l d i c t u m q u e afecta a t o d o lo d i c h o . Su valor es f u n d a m e n t a l m e n t e enunciativo, e n s u o r i g e n : «lo q u e v o y a d e c i r e s l o a d e c u a d o : s o y p r e c i s o a l d e c i r esto». Y d e a h í s u p o n e u n a e n f a t i z a c i ó n d e e s e c o n t e n i d o , c o n l o c u a l s e u t i l i z a c o m o e l e m e n t o j e r a r q u i z a d o r d e la e s t r u c t u r a i n f o r m a t i v a d e l texto. Por tanto, sintácticamente adverbio adjunto oracional q u e se m u e v e e n e l á m b i t o d e l a e s t r u c t u r a c i ó n d e la i n f o r m a c i ó n . E n e s t e s e n ­ tido enfatiza, resalta t o d o el d i c t u m c o m o lo m á s p r e c i s o y a d e c u a d o . Y c o m o efecto c o n t e x t u a l , e n el t e x t o a p a r e c e c o m o a l g o casual, i d ó n e o , y e n relación argumentativa d e a p o y o d e lo a n t e r i o r m e n t e dicho. Es a l g o a d e c u a d o , q u e d i c e ( v e r b o e n u n c i a t i v o ) el h a b l a n t e e n e s t e m o m e n t o p o r q u e es lo q u e p r u e b a lo d i c h o anteriormente. C o m p a r t e e s t a f u n c i ó n a r g u m e n t a t i v a c o n de hecho, p e r o lo s e p a r a d e él el s e r u n a d j u n t o , la f u n c i ó n d e e n f a t i z a c i ó n y el a p a r e c e r c o m o a l g o c a s u a l , y n o premeditado. En este u s o tiene u n valor cohesivo, p e r o n o c o m o conector, s i n o c o m o u n o p e r a d o r a r g u m e n t a t i v o . Por lo tanto, c u a n d o se usa c o m o respuesta es u n a intensificación, o u n a enfatización del c o n t e n i d o q u e se elide, y se p r e s u p o n e . Funciona c o m o u n signo afirmativo, p e r o es u n adjunto rematizador q u e se e m p l e a c o m o c o m e n t a r i o , y c o n elipsis d e l e n u n c i a d o . Es otra clase dis­ tinta a los m o d a l e s , p e r o q u e c o m p a r t e este c o n t e x t o c o n ellos, a u n q u e n o e s u n s i g n o a u t ó n o m o , c o m o a q u e l l o s . E n la r e s p u e s t a p u e d e n a p a ­ recer distintos e l e m e n t o s , u n o s e n su u s o p r o p i o , y otros c o m o e n u n ­ c i a d o s « t r u n c a d o s » , o « e l í p t i c o s » {generalmente, justamente, ...).

habitualmente,

al

menos,

Es, p o r tanto, u n e l e m e n t o q u e se m u e v e e n el p l a n o e n u n c i a t i v o , d e a h í a la e s t r u c t u r a d e la i n f o r m a c i ó n , y p o r ú l t i m o a la c o h e s i ó n p o r su valor argumentativo. 6. E n c u a n t o a s u u s o e n l a s e n c u e s t a s d e l h a b l a u r b a n a d e S e v i l l a , lo e n c o n t r a m o s e n total e n 95 o c a s i o n e s , repartidas del siguiente m o d o : C u l t o : 2 0 - 7- 10 = 3 7 . 0- 14- 1 = 15. Total: 52. M e d i o : 3 - 1- 2 2 = 2 6 . 2- 4- 1 = 7. Popular: 1 - 0 - 3 0-2-4

Total: 33

= 4 = 6. T o t a l : 10.

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CAUCE. Núm. 18-19. FUENTES RODRÍGUEZ, Catalina. Funciones discursivas de ...

CATALINA F U E N T E S R O D R Í G U E Z

C o m o v e m o s , p r e d o m i n a e n el c u l t o . Va d e s c e n d i e n d o s u

frecuen-

cia a m e d i d a q u e b a j a m o s d e nivel. E n el c u l t o a p a r e c e e n casi t o d a s las g e n e r a c i o n e s , e x c e p t o e n m u j e r e s d e la p r i m e r a . E n e l m e d i o s ó l o e s t á c o m p l e t a la t e r c e r a g e n e r a c i ó n d e h o m b r e s . L o s d e m á s s ó l o la r e g i s t r a n e n a l g u n a s e n c u e s t a s . Lo m i s m o e n el p o p u l a r . H a y p o c o s c a s o s . G e n e r a l m e n t e p r e d o m i n a n l o s h o m b r e s , e x c e p t o e n el p o p u l a r , p e r o en este hay p o c o s datos y n o es m u y

significativo.

P r e d o m i n a lo i n d i v i d u a l . Así r e s a l t a n las s i g u i e n t e s e n c u e s t a s : M 3 V 3 : 14 o c u r r e n c i a s ;

C 1 V 2 : 1 3 ; C 1 V 3 : 6, C 2 H 4 : 6.

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• F U N C I O N E S DISCURSIVAS D E PRECISAMENTE»

O L L E R O , M . - P I N E D A , M . A . , ( 1 9 9 2 ) , Sociolingüística

Habla

urbana

de Sevilla-

nivel

medio,

P I N E D A , M . A . - O L L E R O , M . , ( 1 9 9 3 ) , Sociolingüística

e índice

del Habla

urbana

de Sevilla,

Andaluza,

6: Encuestas

del

Sevilla, Public. Univ. Andaluza,

7:

Concordancias

Sevilla, Public. Univ.

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