ANDANZAS DEL PADRE MALDONADO Y SU PRIVADO EJEMPLAR

ANDANZAS D E L P A D R E M A L D O N A D O Y SU PRIVADO E J E M P L A R T r a s l a privanza de L e r m a , muerto y a e l tercer F e l i p e , b i e

3 downloads 75 Views 2MB Size

Recommend Stories


INALI Ejemplar gratuito, prohibida su venta
INALI Ejemplar gratuito, prohibida su venta. INALI Ejemplar gratuito, prohibida su venta. ACERCAMIENTO GRAMATICAL A LA LENGUA MAZATECA DE MAZATLÁ

Posición y Responsabilidades del Padre
Capítulo 34 Posición y Responsabilidades del Padre Definición del esposo El hogar es una institución proveniente de Dios. El ordenó que el círculo de

Story Transcript

ANDANZAS D E L P A D R E M A L D O N A D O Y SU PRIVADO E J E M P L A R T r a s l a privanza de L e r m a , muerto y a e l tercer F e l i p e , b i e n s a b í a n los españoles a q u é atenerse cuando con el nuevo rey s u b i ó l a estrella de Olivares. N o t a r d a r á Q u e v e d o en empezar su Política de DioS; d i r i g i d a a l todopoderoso conde, c o n l a abierta i n t e n c i ó n , apuntaba R a i m u n d o L i d a , de retratar a l "perfecto v a l i d o " . L o s halagos resultaban inevitables. Pocos a ñ o s d e s p u é s se compone u n a pieza teatral, Cómo ha de ser el privado, q u e para su editor, M i g u e l Artigas, era de Quevedo. " F r a n c a muestra de a d u l a c i ó n cortesana —escribe L i d a — r á p i d a m e n t e traducida a comedia p o r u n a p l u m a i n h á b i l para el teatro serio" . Así i n s i n u ó l a sospecha, luego confirmada, de que esa p l u m a n o fuese l a de d o n Francisco: "hube de s e ñ a l a r " , r e c o r d ó m á s tarde, " l a ausencia de toda d r a m á t i c a e n e r g í a y l o flojo e i n s í p i d o de los personajes y sus discursos" . A m b a s obras, m é r i t o s aparte, figuran e n l a c o p i o s í s i m a serie de textos políticos, entre lisonjeros y morales, q u e florecieron a l a sombra de Olivares. C l a r o está q u e h u b o antecedentes, n o siempre recordados, escritos cuando e l d u q u e de L e r m a se h a l l a b a en su apogeo. U n o de ellos merece a q u í a t e n c i ó n . 1

2

H a c e m u c h o s e n t í c u r i o s i d a d p o r u n tratadillo i n é d i t o cuyo tema y t í t u l o , El perfecto privado, i n v i t a a cotejarlo c o n escritos posteriores. Casi nadie l o tiene en cuenta . S e g ú n l a portada es obra 3

1

Véase R A I M U N D O L I D A , " C ó m o ha de ser el privado: de l a comedia de Quevedo a su Política de Dios", Letras Hispánicas, México, 1958, pp. 149 ss. Aunque no entra a discutir l a atribución, sus reservas se advierten no sólo en esas palabras, sino t a m b i é n en observaciones literarias: "teatro pasivo, de figuras de palo y de discursos igualmente inertes" (p. 152). Ese artículo apareció primero en Libro jubilar de Alfonso Reyes, México, 1956, pp. 294-308. 2 "Sobre el arte verbal del Buscón", PhQ, 51 (1972), p. 261, nota 20; apunta allí que u n a carta de A m é d é e Mas, comentando las deficiencias señaladas en 1956, puso "muy en duda" l a atribución. Cf. T O M Á S V A L I E N T E , LOS validos en la monarquía española del siglo xvii, M a d r i d , 1963, pp. 116 ss. s

NRFH, XXIX

m

MALDONADO Y SU '"PRIVADO" EJEMPLAR

de u n fray Pedro M a l d o n a d o , agustino, a q u i e n m u y pocos menc i o n a n : sólo a p r o p ó s i t o d e l poeta M e d r a n o y t a m b i é n de G a r c i laso Inca. Puede que el o p ú s c u l o de M a l d o n a d o tuviera alguna d i f u s i ó n , pues al menos se conservan cuatro copias antiguas . E n l a dedicatoria e l autor se dirige a L e r m a , a q u i e n conoce, y alude a l fallecimiento de l a duquesa d o ñ a C a t a l i n a , 1603. Y a se sabe q u e l a muerte de esa dama fue afortunado asunto l i t e r a r i o y Quevedo l a l l o r a en el soneto " S i c o n los mismos ojos que leyeres" . Esto i n v i t a a situar el o p ú s c u l o por ese a ñ o . Quevedo y M a l d o n a d o a n d u v i e r o n entonces en l a corte vallisoletana; M a l d o n a d o c o n brev í s i m a y grande fortuna, seguida de vertiginoso derrumbe. Ignora q u e tuviesen r e l a c i ó n y n o consta que d o n Francisco leyese a l g ú n traslado de ese manuscrito carente de vuelo, aunque decorosamente compuesto. H o y ante todo interesa por su fecha. S i textos c o m o e l d e l padre Guevara corresponden a tiempos en que la privanza t e n í a l í m i t e s , esta o b r i l l a se l i g a a la a p a r i c i ó n del v a l i m i e n t o absol u t o , triste momento clave. D e otro l a d o ocurre que l a novelesca personalidad del autor tiene atractivo y merece conocerse. P o r l o p r o n t o surge inesperada c u e s t i ó n previa: l a vieja a t r i b u c i ó n d e l Perfecto privado a fray P e d r o M a l d o n a d o , agustino, mueve tantas dudas como las que p r o v o c ó Artigas a l adjudicarle a Quevedo esa comedia. 4

5

A u n q u e cabe esclarecer el p u n t o n o a l c a n z a r é a estudiar e l t r a t a d i l l o y menos a compararlo con la Política de Dios; m á s b i e n e n t r a r á n en escena ciertos respetados autores: Francisco de M e drano, Garcilaso Inca, el cronista mestizo Blas Valera, el venerable L u i s de l a Puente y a u n el ascético j e s u í t a A l o n s o R o d r í g u e z . V a y a l o u n o p o r l o otro.

4

H a y u n Tratado del perfecto pribado, al que adelante me refiero, B i blioteca Nacional de M a d r i d , ms. 18335; dos se llaman Discurso del perfecto privado, en la misma sección, ms. 6778 y 18721, n ú m . 48. Existe además una pobre copia en l a Academia de l a Historia, C o l . Salazar, ya citada por Gallardo, l a cual equivoca el nombre y llama al autor Juan, como el gran biblista (cf. G R E G O R I O D E S A N T I A G O V E L A , Ensayo de una biblioteca ibero-americana de la Orden de San Agustín . .basada en el catálogo.,. del P. Bonifacio Moral, M a d r i d , v o l . V , 1920, pp. 85-91). Inscripción en el t ú m u l o de la duquesa; cf. Q U E V E D O , Obras completas, ed. de José M a n u e l Blecua, t. 1, Poesía original, Barcelona, 1963, p. 289. D o ñ a Catalina de la Cerda, hermana del duque de Medinaceli, mereció particularísimo afecto y gratitud de Quevedo. G ó n g o r a escribió entonces su bellísimo "¡Ayer deidad humana, hoy poca tierra!" ( R O B E R T J A M M E S , Études sur l'œuvre poétique de Don Luis de Góngora y Argote, Bordeaux, 1967, p. 268). Y a se sabe que G ó n g o r a y Quevedo vivían —y r e ñ í a n — en Valladolid por esos tiempos. 5

S14

EL

NRFH, XXIX

JOSÉ DURAND

M A N U S C R I T O Y sus

CIRCUNSTANCIAS

E l texto que se tiene por mejor es u n a copia algo t a r d í a , aunq u e de época: d o

Tratado / del perfecto pribado. / Autor / E l R . P. M . F. Pedro / Maldonado de la Orden / de S. Agustín Califica- / dor del Santo Oficio / de la Ynquisicion. / A l E x . S. D . Francisco de / Rojas y Sandoval M a r q . de De- / nia y Duque de Lerma Su/ miller de Corps, Cavalleri- / co de su M a g . de sus Có- / sejos de Estado y Guer- / ra, y Capp. * Gen. de / la Cavalleria / de España. m o

r

s

d

1

11

1

M s . 18335 de l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l de M a d r i d . Sello de Pascual de Gayangos. E n 4 , 2 hojas s. n . + 35 hojas nums. E n la m i s m a sección, el ms. 6778 ofrece igual texto s e g ú n Santiago V e l a , l o c u a l s ó l o he verificado en r á p i d o cotejo; difiere en el t í t u l o , Discurso del Perfecto Privado; a d e m á s presenta a M a l d o n a d o c o m o " C o n fesor del D u q u e de L e r m a " , n o t i c i a e x t r a ñ a . H a y otras dos copias en M a d r i d . A p a r t e estas cuatro, se conoce otra por referencias: al parecer es m á s antigua y o r i g i n a l ; N i c o l á s A n t o n i o cuenta haber r e c i b i d o unos Avisos del privado, i n é d i t o s , de P e d r o M a l d o n a d o , sin a ñ o n i lugar, d i r i g i d o s a l d u q u e de L e r m a . Se ignora su paradero. Y a e m p e z a r á n a q u í las confusiones a que nos lleva este personaje, algunos de cuyos lances llegan, como se verá, al d e l i r i o . N o sólo hay diferencias en el t í t u l o , sino que se carece de fecha. L a s portadas de las copias h a b l a n de u n fraile entonces famoso; falta averiguar si l o era cuando l a o b r i l l a se escribió. E n general, los repertorios b i o b i b l i o g r á f i c o s saben que P e d r o M a l d o n a d o e n t r ó a la C o m p a ñ í a siendo muchacho y que luego se hizo agustino, pero i g n o r a n c u á n d o . E l historiador j e s u í t a A n t o n i o A s t r a i n nos presenta a u n P e d r o M a l d o n a d o , joven e inquieto, cuyas desventuras l o m u e v e n a alborotar l a C o r t e justamente entre 1603 y 1604; tuvo y p e r d i ó el favor d e l duque, y a c a b ó en estrepitosa caída. A s t r a i n n o conoce el Tratado n i advierte que el mozo pasó luego a San ?

6

7

6 Bibliotheca hispana nova, M a d r i d , 1962, p. 211. E l gran bibliógrafo alcanzó a u n sobrino de Maldonado, José, quien le dio los Avisos; este José tuvo a su cuidado l a impresión de l a obra postuma de fray Pedro Libro espiritual, que sirve para la lección y meditación, Sevilla, 163.1; todas las referencias posteriores que conozco provienen de Nicolás Antonio. Desde Antonio, quien erradamente afirma que fray Pedro m u r i ó a los 38, hasta Santiago Vela (cf. infra, nota 18). 1

NRFH, XXIX

315

MALDONADO Y SU "PRIVADO" EJEMPLAR

8

A g u s t í n . Esto confirma l a p r e s u n c i ó n de que el o r i g i n a l d e b i ó componerse hacia 1603, cuando M a l d o n a d o t e n í a l a confianza de L e r m a ; sin embargo, entonces y a u n d e s p u é s era t o d a v í a jesuita. Por su parte, el agustino Santiago V e l a careció de las noticias de A s t r a i n y fiándose en exceso de los datos que consignan las portadas, p e n s ó que el Perfecto privado fuese posterior a 1610, cuand o "se g r a d u ó de maestro". A c e p t a que fuese "Calificador del Santo O f i c i o " , y a ú n m á s , confesor d e l duque. Esto ú l t i m o l o desconcierta y le provoca justificadas dudas: ;

. . .nos llama en verdad la atención, porque si en realidad ejerció el empleo de Confesor de aquel magnate, trasladaría su residencia a M a d r i d y acaso en este punto moriría, y de ninguno de estos dos extremos hemos encontrado el menor vestigio en l a documentación de nuestras casas de Madrid. Esto nos hace dudar algo de la existencia del título discutido, q u e d á n d o n o s el recurso de decir.. . que es una atribución indebida del copista, pues... nadie puede asegurar que tal título le escribiera el mismo autor . 9

N i n g u n o llega a ver en su p u n t o este tratadillo. E l Privado deb e r í a entenderse como parte de las relaciones entre el amo de E s p a ñ a y u n joven jesuita, b r i l l a n t e y ambicioso, cuya fortuna iba creciendo. N a d i e sabe c ó m o l o g r ó entrar en l a Corte; tengo para m í que l o favoreció su fama en el p u l p i t o , llamado a predicar en diversas ciudades. Sobre sus relaciones con L e r m a , la breve ded i c a t o r i a da referencias. Q u i s o e l autor, dice, gastar " a l g ú n estudio en sacar de l a E s c r i t u r a " y autores santos ideas para " l a salvación de V u e s t r a E x c e l e n c i a " y a u n para "su mayor p e r f e c c i ó n " . A r d i e n d o en " e n t r a ñ a b l e deseo" h a b í a e m p r e n d i d o el trabajo "antes de conocerle", y el fuego a u m e n t ó c o n "los soplos de tantas mercedes c o m o me ha hecho"; y a ñ a d e : " L e a este papel no como m í o , que ni por los años ni por la experiencia le puedo dar autoridad". N a d a i n d i c a que fuera confesor d e l d u q u e ; q u i z á u n a lectura apresurada o alguna noticia fabulosa m o v i ó a u n t a r d í o copista a darle ese rango. M a l d o n a d o le sugiere al v a l i d o que "algunas noches deste ibierno (pues l a costumbre le o b l i g a a alguno, y la viudez a m a y o r recogimiento) lea este p a p e l " . R e z a n así palabras d e l ú l 8

Cf. A N T O N I O ASTRAIN, Historia de la Compañía de Jesús en la Asitencia de España, M a d r i d , 1909, v o l . III, l i b . II, cap. 20. Esta obra fundamental sólo atiende de paso a Maldonado; la atención a q u í se dirige al rebelde Mendoza. Y a Dámaso Alonso advirtió que el joven jesuita reapareció luego como agustino (cf. infra, nota 11). Op. cit., p. 86. Debo adelantar que el Privado esconde incógnitas que sólo cabe considerar páginas adelante. L a fecha propuesta es razonable, el autor no lo fue. 9

516

JOSÉ DURAND

NRFH, XXIX

t i m o p á r r a f o de l a dedicatoria, c o n c l u i d o ya el o p ú s c u l o , hacia d i c i e m b r e de 1603. Hasta donde hoy sé, esto resulta l o m á s lógico. N o f a l t a r á n subidas lisonjas. D u d a enviarle el texto, dice, " a s í p o r q u e estando Vuestra Excelencia v i v o n o es necesario el Perfecto p r i v a d o escrito, como porque q u i z á a l g u i e n . . . me t e n d r í a p o r i n signe adulador, viendo escritas por propiedades del perfecto privad o las virtudes de Vuestra E x c e l e n c í a " . Q u i s i e r a que L e r m a llegase al grado de ejemplar m á x i m o , espejo de validos. " Y si este deseo merece alguna recompensa", sea l a de leer esas p á g i n a s . S e g ú n todo ello, el texto debe pertenecer a l j e s u í t a de que h a b l a A s t r a i n ; n o se i m p r i m i ó , claro está, p o r el fracaso del autor en l a corte; y si P e d r o M a l d o n a d o n o figura en los repertorios de escritores de l a C o m p a ñ í a , de R i v a d e n e i r a para acá, fue porque todos sus libros aparecieron cuando ya era agustino. P o r entonces se v i v í a n tiempos particularmente agitados. Subsistía, aunque ya menguada, vieja desazón entre los j e s u í t a s hispanos, y es posible que restos de e l l o r e t o ñ a r a n en V a l l a d o l i d , c o m o piensa D á m a s o A l o n s o . C o n todo, l a gran tormenta h a b í a pasado ya, y desde mucho. Escribe A s t r a i n : Aunque las turbaciones que agitaron a l a C o m p a ñ í a . . . a principios del siglo x v n pueden llamarse continuación de las que se levantaron en tiempos de Felipe I I , . . . tienen u n carácter muy diverso, ya se atienda a los designios de los agitadores, ya a los medios que pusieron en juego . 10

E n t r e los inconformes los h u b o m u y distintos: religiosos de v i d a relajada que se d e f e n d í a n enredando; descontentos c o n l a regla; otros opuestos a l poder de l a c u r i a r o m a n a —en manos extranjeras—, siendo l a C o m p a ñ í a eminentemente e s p a ñ o l a . L a verdadera crisis se produjo cuando hacia 1586 c u n d i e r o n los memorialistas, quienes se d i r i g í a n a l a C o r t e o a l Santo O f i c i o buscando apoyo. L a i n q u i e t u d g a n ó de diversos modos a varones tan ilustres c o m o J u a n de M a r i a n a o J o s é de Acosta. L o s intentos de este ú l t i m o , a q u i e n ayudaba Felipe I I para l i m i t a r el poder d e l padre general C l a u d i o A q u a v i v a , fracasaron cuando se r e u n i ó en R o m a en 1593 la c o n g r e g a c i ó n general de l a C o m p a ñ í a . A p r i n c i p i o s de 1594 l a batalla q u e d ó resuelta y el b a n d o de Acosta derrotado . E l sabio naturalista, historiador y t e ó l o g o m u r i ó en 1600, d e c a í d o e n l a 11

1 0

C o n estas palabras se inicia el cap. 20, e n c u a d r á n d o l o . loe. cit.\ L E Ó N L O P E T E G U I , El P. José de Acosta, 5. L, y las misiones, M a d r i d , 1942; M I G U E L D E A P I N T A L L Ó R E N T E , O . S. A . , Actividades diplomáticas del P. José de Acosta, M a d r i d , 1952. Importan aquí los comentarios a Astrain de Dámaso Alonso, Vida y obra de Medrano, M a d r i d , 1948, vol. I, caps, i i i y iv. 11 A S T R A I N ,

NRFH, XXIX

MALDONADO

317

Y SU "PRIVADO" E J E M P L A R

orden, pero Francisco de M e d r a n o , siendo a ú n j e s u í t a , n o t e m i ó dedicarle u n poema. L o recuerda intencionadamente D á m a s o A l o n so, y t a m b i é n que e l m i s m o M e d r a n o le d i r i g i ó u n a oda a Pedro M a l d o n a d o , su antiguo c o m p a ñ e r o . C o m o se v e r á , los líos de M a l donado n o muestran r e l a c i ó n visible c o n l a r e b e l d í a de diez o veinte a ñ o s atrás. Se e n f r e n t ó , en cambio, a los manejos del padre M e n d o z a , gran agitador y nada observante como religioso, hasta desesperar a sus superiores. Este j e s u í t a F e r n a n d o de M e n doza g a n ó sorprendente poder en Ñ a p ó l e s , c o m o confesor de l a condesa de Lemos, hermana de L e r m a . L o g r ó a l a vez el apoyo papal y e l de l a corte e s p a ñ o l a , y se e n f r e n t ó c o n é x i t o al p r o p i o A q u a v i v a . V u e l t o de Italia el d í s c o l o en 1603, n o t a r d ó en tener desavenencias c o n u n i m p o r t a n t í s i m o m i e m b r o de l a orden, el padre R i c a r d o H a l l e r , confesor de l a reina. E r a natural que M e n doza r i ñ e s e t a m b i é n c o n M a l d o n a d o , favorito entonces de L e r m a y por e l l o r i v a l a q u i e n c o n v e n í a e l i m i n a r . F u e u n laberinto de intrigas en el m á s alto n i v e l . L a l u c h a a r d í a y h u b o superiores en V a l l a d o l i d que, c o m o e l padre Villegas, p r e f i r i e r o n hurtar el cuerpo entrando a ejercicios espirituales . P a r t i c i p a r o n el p r o p i o duque y c o n él S u Majestad; l a condesa de Lemos, acabada de enviudar d e l v i r r e y de Ñ a p ó l e s , y amiga de C l e m e n t e V I I I , q u i e n continuamente i n t e r v i n o en su favor; el cardenal G i n n a s i o , n u n c i o ante l a C o r t e de V a l l a d o l i d ; el padre A q u a v i v a , general de l a C o m p a ñ í a , puesto en los peores apuros, y los cuatro provinciales j e s u í t a s de E s p a ñ a . A n t e esas figuras, el mozalbete M a l d o n a d o contaba p o q u í s i m o . P a r a su m a l tuvo importancia m o m e n t á n e a , n o siendo sino u n comparsa, y p u d o acabar en c h i v o expiatorio. E n l a C o m p a ñ í a , n o hay duda, fueron i n d u l gentes c o n él, y a u n l o salvaron c u a n d o peor le i b a . T o d o este episodio n o puede narrarse c o n entera certeza, pues hay lagunas en l a d o c u m e n t a c i ó n ; l a que manejo es i n c o m p l e t a , aunque bas12

13

1 2

Léase e l reproche que el padre general Aquaviva le hace a Joseph de Villegas, prepósito de l a Profesa y superior inmediato de Maldonado: "Hame parecido mal que en tiempo de semejantes ruidos y quiebras V . R . se haya retirado a l a riberilla con título de hacer los ejercicios espirituales" (carta de R o m a , 23 de agosto de 1604; A r c h . R o m . S. I., CasteL, 7, 1, Epist. Gen., 1603-1606, fol. 77v). Por Astrain se sabe que luego fue nombrado prepósito el P . Hernando de l a Cerda, a quien de inmediato atacó el bando de Mendoza con tal fiereza que prácticamente no ejerció el cargo. E l P. Hernando fue perseguido junto con Maldonado. Astrain lamenta la p é r d i d a de l a correspondencia de Castilla enviada al padre Aquaviva; en parte se reconstruye por las respuestas de Roma, que conozco. N o he logrado ver todas las cartas del nuncio Ginnasio al Vaticano, pero sí u n a fundamental; tampoco he revisado l a relación del padre Ricardo Haller, muy usada por Astrain. Gracias a l a generosidad del padre Miguel 1 3

S18

JOSÉ DURAND

NRFH, X X I X

tan te para esclarecer el conjunto. E l ordenamiento de aquellos desencadenados sucesos resulta difícil y el padre A s t r a i n n o logra seguir u n a l í n e a c r o n o l ó g i c a clara. H a y a d e m á s complicaciones inesperadas. H u b o dos Pedro M a l d o n a d o , ambos j e s u í t a s y casi de l a m i s m a edad, que para c o l m o c o i n c i d i e r o n en Vallado-lid durante estos agitados tiempos. Se trata de u n o de esos casos de h o m o n i m i a en q u e a b u n d a n las letras h i s p á n i c a s ; a u n así, es de los m á s curiosos. T e n í a n apenas cinco a ñ o s de diferencia. U n o , de l a P r o v i n c i a Castellana, vivía en el colegio de San A m b r o s i o , 1603, mientras el otro, v e n i d o de la Bética, r e s i d í a en la Casa Profesa de l a misma c i u dad. E n ello nadie h a b í a reparado y ha h a b i d o confusiones. E l distinguirlos m á s de la cuenta me llevó a error, pues creí que u n o fuera el autor del Tratado y otro el andaluz que se hizo agustino y p u b l i c ó varios libros. N o hay tal. Consta que el sevillano M a l donado, c o m p a ñ e r o de estudios de M e d r a n o , eventual amigo de Garcilaso Inca, fue el osado mozo que alcanzó el aprecio de L e r m a y que, tras caer en desgracia, salió de la orden y compuso obras espirituales y escriturarias, a m é n d e l Privado. Será preciso conocer y descartar al h o m ó n i m o . L u e g o p o d r á r e s e ñ a r s e l a vida, rica en incidentes, de nuestro autor. EL

OTRO PEDRO

MALDONADO

H a c i a 1578 o principios de 1579 n a c i ó en Segovia el Pedro M a l d o n a d o castellano. Se conocen sus rastros al menos hasta 1614, en el colegio de L e ó n , donde r e s i d i ó b u e n tiempo. E n ese m i s m o a ñ o m u r i ó e l nuestro, v u e l t o a l a patria andaluza. Parece que el h o m ó n i m o tuvo familiares en l a C o m p a ñ í a , pues en el colegio de Salamanca se hallaba en 1606 e l padre P a u l o M a l d o n a d o , t a m b i é n segoviano, de cincuenta y tres a ñ o s de edad y veintisiete de j e s u í t a . E n el c a t á l o g o trienal de 1603 aparece en el colegio de V a l l a d o l i d el hermano P e d r o M a l d o n a d o , " n a t u r a l de Segovia, patria y obispado". L l e v a el n ú m . 22, a l u m n o de 3? de teología; tiene veint i c i n c o a ñ o s y nueve en l a orden. A n d a b a p r ó x i m o a ordenarse y n o se hallaba en s i t u a c i ó n de tratar con el duque. Gracias a los Batllori, S. I., y asimismo del P. A n t o n i o de Egaña, S. I., trabajé varias semanas en 1966 y 1967 en los archivos jesuíticos de R o m a ; conocí bastante de la ignorada mocedad de Maldonado y de sus años finales en l a Compañía, aunque no alcancé a completar el conjunto; ya antes h a b í a obtenido noticias sobre el autor en el Archivo de l a Provincia de Toledo, Alcalá de Henares, por gentileza del P. Francisco Mateos, S. I.; con ello, m á s los ms. del Privado, y las olvidadas obras de Maldonado, cabe mejorar notoriamente el conocimiento del caso. Agradezco a m i antiguo alumno el D r . José A n a d ó n su ayuda para verificar noticias colacionadas por Astrain, existentes en Roma.

NRFH, X X I X

MALDONADO Y SU "PRIVADO"

EJEMPLAR

319

varios catálogos consultados pueden establecerse c o n m u c h a aproxim a c i ó n sus hitos b i o g r á f i c o s . E n t r ó a l a C o m p a ñ í a a ú n adolescente, e l 20 de a b r i l de 1594. T r a s e l n o v i c i a d o y primeros estudios c o m p l e t ó tres a ñ o s de artes y en a b r i l de 1603 sólo le faltaba u n a ñ o de teología. L u e g o l o encontraremos ya ordenado en L e ó n , 1606, c o n el n ú m . 5, a sus veintisiete a ñ o s . L o ocuparon en leer latín, tarea modesta. U n a n o t i c i a de A s t r a i n , q u i z á equivocada, debe consignarse. C u a n d o el sevillano anduvo procesado, l o recluyeron en el colegio de L e ó n , allí se perdieron sus huellas. ¿ N u e v a coincidencia o es que A s t r a i n l o c o n f u n d i ó c o n el segoviano? L o ignoro. P o r l o d e m á s las noticias de éste n o se esfumaron. E n 1607, cierto, ya n o está en ese colegio y se lee l a curiosa i n d i c a c i ó n : " N i n g u n o ha sido despedido"; m á s b i e n l o hallaremos en Palencia, n ú m . 5, como predicador. Llegados a 1611 l o tenemos de v u e l t a en el colegio de L e ó n , con el n ú m . 7, a los treinta y tres, gozando de buena salud. Se da entonces l a fecha de su ingreso a l a orden y hay ú t i l e s noticias sobre sus actividades: e n s e ñ ó l a t í n u n a ñ o , otro casos de conciencia y d e s p u é s se le d e d i c ó al p u l p i t o . N o olvidemos que el andaluz fue famoso orador sagrado: hasta en esto c o i n c i d i e r o n . T o d o i n d i c a que en esta etapa e l M a l d o n a d o segoviano tuvo el aprecio de sus superiores. Justamente por entonces, el 4 de j u n i o de 1612 le escribe desde V a l l a d o l i d el padre L u i s de l a Puente u n a carta sagaz, digna de su alto e s p í r i t u , l a c u a l se entiende mejor al saber que su destinatario en L e ó n n o era el P e d r o M a l d o n a d o sevillano. E l padre C a m i l o M a r í a A b a d , S. I., b i ó g r a f o d e l venerable Puente, duda de que carta tan reconfortante p u d i e r a dirigirse al atolondrado sujeto que p i n t a A s t r a i n (y que s e g ú n éste pasó castigado a L e ó n ) . A u n así, A b a d reconoce que ciertos rasgos del c a r á c t e r de M a l d o nado (el otro, el sevillano) corresponden a los consejos de P u e n t e . E l famoso ascético, v a r ó n r e s p e t a d í s i m o , rector anteriormente del C o l e g i o de San A m b r o s i o en V a l l a d o l i d , p r u e b a h o n d o conocim i e n t o de su corresponsal, a q u i e n exhorta: 14

:

15

1 4

M e baso en los catálogos trienales del A R S I , Castellana, 15, I, Valladolid, Colegio, 1603; León, 1606; Salamanca, 1606; Palencia, 1609; León, 1611 y 1614; t a m b i é n en las copias existentes en Alcalá. L u i s D E L A P U E N T E , Obras escogidas, Bib. Auts. Esps., introd. de Camilo M a r í a Abad, S. I., M a d r i d , 1958, p. x i i . E l venerable Puente fue rector del colegio de Valladolid entre 1594 y 1596, y luego volvió a serlo; enseñó teología y casos de conciencia; seguramente fue maestro d e l segoviano. Para la carta de Puente, pp. 391 s. A I parecer, este Maldonado trataba a l a condesa de T r e v i ñ o . Marcel Bataillon señala la importancia de las "grandes obras" de Puente (Erasmo y España, trad. de A . Alatorre, México, 1966, p. 752). 1 5

320

JOSÉ DURANO

NRFH, XXIX

Vuestra Reverencia debría fundar su perfeción y ordenar su oración a fundarse en una profunda humildad para con Dios y para con los hombres, reconociendo que sin Dios nada puede n i vale; y procurando el más bajo lugar entre los hombres, aborreciendo el apetito de ser loado o estimado de ellos. C o n esta humildad junte una grande confianza en l a divina omnipotencia para acometer cualquier impresa del divino servicio. Puente nos revela e l m a l e insiste: . . . Y crea Vuestra Reverencia que, si tiene celo de homar a Dios, Dios le tendrá de honrar a Vuestra Reverencia con l a verdadera honra que vale para l a vida eterna. Éste, pues, fue e l M a l d o n a d o segoviano. T o d a v í a e n 1614 l o hallaremos, d i s t i n g u i d o p o r los suyos, e n e l m i s m o L e ó n . Sus fuerzas son sólo medianas y c o n t i n ú a predicando. A u n q u e todo cabe, sería u n a sorpresa e l q u e este h o m ó n i m o hubiese participado en aquellos disturbios de l a Corte.

PEDRO

MALDONADO,

AUTOR

SEVILLANO

16

E l Inca Garcilaso l l a m a " P e d r o M a l d o n a d o de Saavedra" , a nuestro autor, j e s u í t a sevillano q u e leía E s c r i t u r a e n Santa Catal i n a de C ó r d o b a en 1600. E l doble a p e l l i d o l o usaba su padre, a u n q u e n o , q u e sepamos, e l hijo. N a c i ó éste e n 1573 o quizás en 1574 (le llevaba unos cinco a ñ o s a l segoviano). T i e m p o adelante, nuestro i n q u i e t o andaluz t o m ó h á b i t o s de agustino, l o cual q u e d ó resuelto a l terminar 1605 y se e j e c u t ó a l p r i n c i p i a r 1606. E l camb i o de orden, n o l a fecha, fue b i e n conocida entonces y así l o apuntaba y a N i c o l á s A n t o n i o . F r a y P e d r o tuvo renombre como autor y sobre todo e n e l p u l p i t o . M u r i ó e n 1614 en su c i u d a d natal, c u a n d o t e n í a cuarenta y u n a ñ o s , o q u i z á meses menos. A l gunos, p o r error, d i c e n q u e falleció a los treinta y ocho. Pues b i e n : P e d r o M a l d o n a d o f i g u r ó m u y p r o n t o entre las glo1 7

1 6

Comentarios reales, Lisboa, 1609, l i b . I, cap. 6; el Inca, ducho genealogista, conocía e l entronque con los Saavedra. Es e x t r a ñ o que n i n g ú n biógrafo de Garcilaso, desde Riva-Agüero hasta hoy, advierta que Maldonado fue luego autor relativamente fecundo; nadie da noticia de l a personalidad de este curiosísimo sevillano: n i aun los más recientes, como J O H N G . V A R N E R , El Inca. The Ufe and times of Garcilaso de la Vega, Austin and L o n d o n , 1968, y A U R E L I O M I R Ó Q U E S A D A S., El Inca Garcilaso y otros estudios garcilasistas, M a d r i d , 1971; tampoco indican que se hizo agustino. Cf. supra, nota 6. N o se olvide que A n t o n i o conoció a don Josef Maldonado Dávila, sobrino de nuestro autor. 1 7

NRFH, XXIX

MALDONADO

4<

Y SU P R l V A D O "

EJEMPLAR

321

rias hispalenses, y p o r cuenta p r o p i a : e n e l l o nada contaron su amistad c o n M e d r a n o n i sus relaciones c o n figuras h o y ilustres. Pacheco g u a r d ó u n lugar para su retrato, q u e n o sé s i llegó a ejecutar; R o d r i g o C a r o l o n o m b r a y tanto N i c o l á s A n t o n i o como O r t i z de Z ú ñ i g a recogen noticias de su v i d a . A ellos les s e g u i r á n D í a z de V a l d e r r a m a (Arana de Valflora), M a t u t e , Bejarano y otros. Se h a d i c h o que n a c i ó en 1576, pero u n cotejo de los catálogos trienales retrasa l a fecha dos o tres a ñ o s . F u e r o n sus padres distinguidos y ricos: el caballero de Santiago d o n M e l c h o r M a l donado de Saavedra y d o ñ a M a r í a —o M a r í a Ana— de l a Barrera; n o resulta fácil llevar l a cuenta, pero ocho o nueve hijos de d o n M e l c h o r M a l d o n a d o , coronel e n las Alpujarras, fueron religiosos. C i n c o , entre frailes y monjas, tomaron h á b i t o agustino, a los cuales se u n i ó t a r d í a m e n t e Pedro; Blas M a l d o n a d o , j e s u í t a , n o creo cambiara de orden; de otro hermano sabemos que fue "seglar" : M e l c h o r M a l d o n a d o de Saavedra (padre de Josef M a l d o n a d o D á v i l a , a q u i e n t r a t ó N i c o l á s A n t o n i o ) . D e los mayores, l a madre E l v i r a fue abadesa de varios conventos, y fray J u a n de l a Barrera, q u i e n p r o f e s ó c o m o agustino e n 1575, llegó a p r i o r en Salamanca; se a f i r m a que m u r i ó santamente. O t r o de los frailes se l l a m ó Fernando de Saavedra . A ú n n i ñ o , a los trece o menos, P e d r o se h i z o j e s u í t a ; ya estaba e n l a C o m p a ñ í a su hermano Blas. E n u n a lista adjunta a l c a t á l o g o trienal de San H e r m e n e g i l d o de Sevilla, 1587, entre "los que en este t i e m p o h a n sido recebidos en el C o l e g i o " figura a l a cabeza 18

S A N T I A G O V E L A , loe. cit. E l nombre de l a madre, d o ñ a María, lo da Nicolás A n t o n i o . Y a se sabe que el Libro de retratos de Pacheco q u e d ó i n completo; t a m b i é n dejó lagunas Rodrigo Caro, Varones insignes en letras naturales de la ilustrisima ciudad de Sevilla, con adiciones y prólogo de Diego Ignacio de Góngora, ed. de Santiago Montoto, Sevilla, 1915; cf. p. 72; Diego Ortiz de Zúñiga, Anales eclesiásticos y seculares de la muy noble y muy leal ciudad de Sevilla, M a d r i d , 1677, p. 591; M a r i o Méndez Bejarano, Diccionario de escritores, maestros y oradores naturales de Sevilla y su actual provincia, v o l . II, parte I, Sevilla, 1923, p. 7. E l coronel don Melchor, según veremos, casó dos veces, pienso que con dos hermanas. L a primera mujer fue d o ñ a A n a de l a Barrera (cabe también que fuera M a r í a A n a ) . Ortiz de Zúñiga admira que don Melchor tuviese en d o ñ a A n a siete hijos, todos religiosos "cosa que no sucede vulgarmente"; pero hubo m á s hermanos, y u n hijo del primer matrimonio fue don Melchor Maldonado de Saavedra, veinticuatro de Sevilla y procurador mayor en la Corte, y desde 1604 juez de l a Contratación en Sevilla (cf. J U S T I N O M A T U T E Y G A V I R I A , Hijos de Sevilla, Sevilla, 1887, v o l . II, p. 195). E l propio fray Pedro, según lo advierte Santiago Vela, informa que en 1606 h a b í a ocho o nueve en l a iglesia, seis de ellos agustinos; las noticias hablan de tres monjas. L a correspondencia jesuítica nombra a su hermano Blas, de l a C o m p a ñ í a , y a otro "seglar", M e l chor probablemente (infra, notas 28 a 30). 1

8

322

NRFH, XXIX

JOSÉ DURAND

M e d r a n o y c o n el n ú m . 12 P e d r o M a l d o n a d o , unos tres a ñ o s men o r que el p o e t a . T o d o s probablemente d e b i e r o n pasar a l noviciado de M o n t i l l a . L a amistad c o n M e d r a n o p u d o nacer entonces, si es que n o fuera antes, en su patria. P o r m u c h í s i m o tiempo l a figura central de l a casa m o n t i l l a n a fue el famoso autor ascético A l o n s o R o d r í g u e z , rector entonces, s e g ú n c a t á l o g o s de 1585 y 1587. Cabe así afirmar que tan insigne v a r ó n tuvo a su cargo a F r a n cisco de M e d r a n o : otra cosa fue que éste n o perseverara. G i l G o n zález D á v i l a , t a m b i é n importante autor e s p i r i t u a l , se hallaba a la cabeza de la P r o v i n c i a Bética. E n carta a l padre general A q u a viva escribe González D á v i l a : 19

20

M o n t i l l a es casa de santidad y de todo buen ejemplo, llena de consuelo y alegría y de verdadera institución de la C o m p a ñ í a y trato en los novicios. Redunda de ella grande edificación a toda la Provincia, y grande utilidad, porque los que salen de allá se vee que proceden con espíritu de religión, de obediencia y abnegación, señalándose en esto. Y no veo cosa en que V . P. haya hecho mayor regalo a esta Provincia, n i remedio más a la raíz, que habernos traído allá el P. Alonso Rodríguez, y espero que pasando por sus manos los de la 3 probación, como se procura y procurará, será el fruto m á s de estima, y se veen ya prendas de esto . a

21

E l padre R o d r í g u e z fue allí maestro de novicios p o r decenios y, al pasar a rector, a u n cuando debiera atender a los de l a ú l t i m a

1 S

A R S I , Baetica, Cat. trien., Sevilla, colegio, 1587; lista general de 1590; Sevilla, colegio, 1593; Málaga, 1597; Córdoba, 1599 y 1602; Cast., Valladolid, profesa, 1602 (en listas de 1603). E n el Arch. de Alcalá, ya citado, Cazorla, 1606. L a fecha más probable de nacimiento iresulta 1574, o quizá fines de 1573. Para referencias a otros jesuítas de l a provincia andaluza me remito a los catálogos de 1574 a 1606. Durante las andanzas de Acosta frente a Aquaviva, González Dávila estuvo con el general ( P I N T A L L Ó R E N T E , op. cit., passim). Sobre Alonso Rodríguez y González Dávila, cf. M I G U E L N I C O L A U , "Espiritualidad de la Comp a ñ í a de Jesús en la España del siglo x v i " , y particularmente C A M I L O M A R Í A A B A D , " G i l González Dávila, S. J . Sus pláticas sobre la regla de l a C o m p a ñ í a de Jesús"; ambos artículos en el v o l . ed. por la Universidad Pontificia de Salamanca, Corrientes espirituales en la España del siglo xvi. Trabajos del II Congreso de Espiritualidad, Barcelona, 1963, pp. 341-361 y 362-391. Claro está que por l a provincia Bética desfilaron o residieron muchos jesuítas de importancia que no consignamos, como Francisco Arias, Antonio Cordeses y otros. Bataillon presenta a Luis de l a Puente y Alonso Rodríguez como los autores en quienes vuelven a florecer las viejas corrientes de la espiritualidad jesuíta; al referirse a ellos recuerda el pensamiento del maestro Ávila y el del padre Granada (op. cit., pp. 752 ss.). A S T R A I N , op. cit., vol. III, apéndice 5. Dámaso Alonso reproduce parte de este pasaje. 2 0

2

1

NRFH, XXIX

MALOONADO Y SU " P R I V A D O "

EJEMPLAR

323

p r o b a c i ó n —ya en el m o m e n t o d e l sacerdocio—, m a n t e n í a directa j u r i s d i c c i ó n sobre todos los sujetos de l a casa. N o cabe olvidar, en f i n , que e l recuerdo d e l maestro J u a n de Ávila, m u e r t o e n M o n t i l l a a ñ o s atrás y enterrado en el noviciado, c o n t i n u a b a influyendo poderosamente . V i v i ó en esa casa e l doctor J u a n de Vergara, q u i e n l o h a b í a alcanzado; allí h a b í a n resid i d o varios d i s c í p u l o s de Ávila, así como otros jesuítas que atestiguaron en l a causa de beatificación, o que escribieron sobre él, como el padre M a r t í n de R o a o e l lego S e b a s t i á n de Escabias . M o n t i l l a era cabeza de los estados de los marqueses de Priego, protectores de l a C o m p a ñ í a y d e l beato Ávila, y e n aquella corte campesina pasó m á s de u n cuarto de siglo e l Inca Garcilaso, antes de trasladarse a C ó r d o b a . P o r entonces las obras de Á v i l a t e n í a n a m p l i a d i f u s i ó n y su biografía l a h a b í a escrito fray L u i s de Granada. L a espiritualidad de l a Contrarreforma andaluza se m a n t e n í a con vigor. L a C o m p a ñ í a , a l a vez que se hallaba en apogeo, sufría en E s p a ñ a l a grave crisis q u e se d e s a t ó en los memorialistas. 22

23

V a l e l a pena considerar e l marco de l a mocedad de M a l d o n a d o y M e d r a n o . L a P r o v i n c i a B é t i c a contaba a fines d e l x v i c o n espléndidos maestros. P o r ejemplo el t e ó l o g o T o m á s Sánchez; los escriturarios J e r ó n i m o de Prado, J u a n de P i n e d a , L u i s d e l Alcázar y J u a n Bautista de V i l l a l p a n d o ; . e l historiador y autor espiritual M a r t í n de R o a , q u i e n a veces leyó r e t ó r i c a ; pero e l r e t ó r i c o por excelencia fue allí M e l c h o r de l a C e r d a , q u e r e s i d í a e n Sevilla 24

2 2

E l doctor Vergara, quien fue confesor de l a "santa marquesa de Priego", protectora de Ávila, residía a ú n en la casa montillana en 1574; fue natural de Sanlúcar. E n su leidísimo Ejercicio de perfección y virtudes cristianas, Alonso Rodríguez cita a cada momento a J u a n de Ávila (sólo en el l i b . I dos docenas de veces) ; señala su relación con Ignacio de Loyola y prácticamente lo siente como jesuíta; Ávila, advierte Rodríguez, instruyó a varios jóvenes que entraban a la C o m p a ñ í a (lib. III, trat. I, cap. 3 ) . Acude m á s a Juan de Ávila que a jesuítas como Puente, Nadal, Suárez, T o m á s Sánchez o Francisco Arias. E n una ocasión anota: "Acuerdóme que decía u n padre muy grave, que h a b í a sido mucho tiempo superior en l a C o m p a ñ í a . . . " ; una apostilla aclara que era Antonio Aráoz (lib. III, trat. V , cap. 6) ; Aráoz tuvo relación directa con Ávila (cf. J U A N D E Á V I L A , Obras completas, ed. e introd. de Luis Sala Balust, M a d r i d , 1952, v o l . I, passim) . Sala Balust compara el Ejercicio con el espíritu de Ávila (op. ext., vol. II, 1953, p. 11). Para el doctor Vergara, v o l . I, p. 179; hay más referencias de ello. E l P . M a r t í n de R o a fue el biógrafo de dos discípulos de Ávila, doña Sancha Carrillo y l a "santa condesa" de Feria. T a m b i é n tuvieron relación con el beato el padre Diego de G u z m á n y el hermano Escabias, autor éste de los Casos notables de la ciudad de Córdoba (ed. de A . González Patencia, M a d r i d , 1949) ; l a paternidad de este texto a n ó n i m o l a resolvió Luis S A L A B A L U S T , " E l H . Sebastián de Escabias, S. I.", MH, 1979, n ú m . 10, 266-296. Las obras de estos jesuítas se describen en conocidos repertorios como 2 3

2 4

S24

JOSÉ

NRFH, XXIX

DURAND

en 1587; pienso que C e r d a i n f l u y ó en Francisco de Castro, famoso a l p r i n c i p i a r el x v n ; por cierto que Castro sólo le l l e v a b a cuatro a ñ o s a M e d r a n o . L a actividad intelectual y el gusto p o r letras h u manas y divinas tuvo e n los j e s u í t a s andaluces de entonces u n a etapa floreciente. N a d a faltaba para que M e d r a n o se c u l t i v a r a en l a mejor l a t i n i d a d , n i para que M a l d o n a d o se c o n v i r t i e r a en escriturario: l o fue, a u n q u e sin acercarse a l gran b i b l i s t a j e s u í t a de a ñ o s atrás, J u a n M a l d o n a d o , al parecer pariente suyo m u y p r ó ximo . E n l a lista general de l a Bética, mayo de 1590, encontramos a l hermano P e d r o en el colegio sevillano de San H e r m e n e g i l d o , con el n ú m . 257. T i e n e dieciséis a ñ o s y cuatro en l a orden. E l padre Alcázar, comentarista del Apocalipsis y el r e t ó r i c o C e r d a e n s e ñ a b a n allí en 1591, mientras J e r ó n i m o de P r a d o r e s i d í a en l a Profesa sevillana, ocupado en comentar a E z e q u i e l . A fines de a b r i l de 1593 P e d r o sigue estudios en e l m i s m o colegio, n ú m . 37 de l a casa; a los diecinueve tiene buena salud y lleva cursados tres a ñ o s de artes y u n o de ¡teología; sigue como maestro allí L u i s d e l Alcázar, famoso biblista. C o n el hermano P e d r o acaban de o c u r r i r dificultades subidas de punto, aunque el escándalo, para b i e n d e l estudiante, a m a g ó m á s que estalló. Q u i z á s m á s que culpas reales p u d o haber fantasías calenturientas. Desde Sevilla, en carta a l general de l a orden A q u a v i v a , e l padre M e l c h o r de Castro expone l o ocur r i d o y pide l a d i m i s i ó n , a juzgar p o r l a s u m i l l a . T r a s hablar de otro sujeto que t a m b i é n se h a l l a b a en graves dificultades, M e l c h o r de Castro escribe el 14 de j u n i o de 1593: 2 5

26

el de Sómmervogel o el de Uriarte y Lecina. Noticias de los autores en A S T R A I N , op. éit., vols. III y I V . Aprovecho a q u í los catálogos trienales héticos. Melchor de l a Cerda ha dejado al menos cinco volúmenes de asuntos teóricos latinos (Sevilla, 1598; L y o n , 1614). Famoso maestro, leyó retórica en varios colegios andaluces por muchísimos años. T a m b i é n l a e n s e ñ ó u n tiempo M a r t í n de Roa, quien junto con los biblistas J e r ó n i m o de Prado y Juan Bautista de Villalpando, celebradísimos, se hallaban en C ó r d o b a en 1587, cuando estudiaba allí el poeta Medrano. Juan Maldonado fue extremeño, al parecer de Casas de la Reina (C. Sómmervogel, Bib. de la Compagnie de Jésus, Bruxelles-Paris, 1894, V , col. 403). Según noticias de Argote de M o l i n a y de Ortiz de Zúñiga, Juan, el gran escriturario, fue sevillano por sus padres, e hijo natural del coronel don Melchor Maldonado, en la mocedad de éste. E n tal caso sería hermano paterno de Pedro (cf. J U S T I N O M A T U T E , op. cit., pp. 39-41; id., Adiciones y correcciones a los "Hijos de Sevilla"... de D. Fermín Arana de Valflora, Sevilla, 1886, p. 101). Por ser Melchor nombre recurrente en l a familia y mediar muchos años entre los supuestos hermanos, convendría certificar noticias. E l parentesco, sí, parece muy probable. £6 H R S I , Hisp., 135, ff. 298-299. Modernizo l a ortografía y p u n t u a c i ó n . E l provincial debía ser Bartolomé Pérez. 2 5

NRFH, XXIX

MALDONADO

Y SU '"PRIVADO" EJEMPLAR

325

E l otro hermano es el hermano Pedro Maldonado, de quien Vuestra Paternidad tiene relación, creo yo larga, del padre provincial [¿Bartolomé Pérez?], y por eso no he yo dado [noticia] de lo que de ello supe, de l o que hubo antes de venir a este colegio, y así sólo diré en esta lo que de nuevo le ha pasado. Y o tuve sospecha del hermano [Maldonado] por u n hermano a quien él dijo que le h a b í a n levantado u n gran testimonio, fingiendo contra él que él h a b í a escrito una carta que él no h a b í a escrito, y que por ella no sería mucho que le viniese mucho daño, y por unas palabras que le dijo de uno que salió de la C o m p a ñ í a que la trasladó, y no sé q u é otras palabras. I n q u i e t u d , locos ardides, cartas falsas. E l caso incluye escenas e x t r a ñ a s . A p r o v e c h a n d o e l s u e ñ o del escolar t e ó l o g o , su superior, q u i e n algo sospechaba, c o m p l e t ó l a pesquisa mediante los m á s expeditivos recursos. Prosigue Castro: . . . U n a noche le tomé, sin que lo sintiese, unos papeles de sus calzones, porque hubo comodidad, y hallé tres cartas en limpio y u n borrador de otra. . . . Y comenzando del borrador, era una carta muy tierna y amorosa de aquella persona que Vuestra Paternidad sabe, y era bien verde, y él [Maldonado] me dijo que aquélla h a b í a enviado, y de ella h a b í a dicho que le levantaban que era suya [...] Y l a causa de escribilla dijo fue deseo de salir de l a Compañía, y que el d í a siguiente se arripintió, y le t o r n ó a escribir [a su destinatario diciéndole] estaba loco cuando la escribió, y [que] si no h a b í a [aún] ido (como él primero imaginó cuando quiso le despidiesen) , no fuese al provincial ; y la causa de esta tentación, y de su embuste, dijo él fue temer que el Padre Provincial h a b r í a dado noticia de lo pasado no sólo a Vuestra Paternidad, sino al Vice-provincial. 27

M a l d o n a d o , claro está, t e m í a " p o r su honor, y esto le a p u r ó " . S i n que hurguemos m á s en sus bolsillos n i conozcamos c o n exactitud el sentido y antecedentes de las cartas, resulta n a t u r a l que u n m o c e t ó n andaluz, entrado en r e l i g i ó n a ú n n i ñ o , sufriese en aquella primavera de ardores juveniles, y que por ellos pensase ahorcar h á b i t o s ; y a l a vez p u d o o c u r r i r que, tentaciones aparte, quisiese m u d a r de orden religiosa. H a b í a otra carta para el p r o v i n c i a l (el padre B a r t o l o m é P é r e z de N u e r o s t e n í a e l cargo cuando a f i n de a ñ o fue a l a C o n g r e g a c i ó n general en R o m a ) . L a tercera misiva

7

^ A juzgar por e l castigo, hubo mucho más de imaginación que de acto. Por lo demás el cuadro general es confuso: si Pedro q u e r í a provocar denuncias, no se ve por q u é a c u d i ó a tal expediente. De hecho, aunque buscara una delación, al punto se a r r e p i n t i ó y m a n d ó una segunda carta.

326

JOSÉ

NRFH, XXIX

DURAND

28

i b a d i r i g i d a a su hermano el padre Blas; t a m b i é n j e s u i t a . C o n t i n ú a e l terrible M e l c h o r de Castro: . . . a l cual [Blas] escribía como ya en el siglo, hablando de vuesa merced , y diciendo que sólo Dios sabía d ó n d e estaba, y que m i raría no hacer cosa que desdijese de sus padres . 29

30

L a ú l t i m a carta se destinaba a otro hermano suyo, seglar, anul a n d o u n a d o n a c i ó n hecha a l a C o m p a ñ í a , y e n v i á n d o l e m i l reales a cada u n o de sus dos hermanos agustinos, y a cada u n a de sus tres hermanas monjas. A l padre Castro le chocaba que las cartas se enviaran a l jesuita Blas y a l seglar, y n o a los dos mayores, a quienes i b a l a d o n a c i ó n . T o d o ello p a r e c í a mostrar que éstos l o m o v í a n a l " t r á n s i t o a san A g u s t í n " . P a r a Castro n o eran "sus hermanos, e n particular el mayor, de m u y buenos religiosos, y afectos a l a C o m p a ñ í a " . Realizadas diversas consultas, el superior castiga a P e d r o a encierro y obediencia. E l acusado insistió en perseverar c o m o jesuita y propuso "comenzar de n u e v o y tener u n a ñ o de n o v i c i a d o en M o n t i l l a " . A u n q u e M e l c h o r de Castro se m o s t r ó escéptico, e l hermano P e d r o se salió c o n l a suya y d e b i ó aceptarse su ofrecimiento de u n a nueva prueba. T i e m p o d e s p u é s s e g u í a estudios " c o n provecho". A ñ o s m á s tarde, e l p r o v i n c i a l C r i s t ó b a l M é n d e z , e l 3 de j u n i o de 1596, le escribe desde M o n t i l l a a A q u a v i v a : [Maldonado] está aquí, no tan bien como se deseaba, y siempre he tenido confianza que con los años tendría m á s cordura, y soy yo quien puedo testificar de cosas suyas, y aun me pudiera harto sentir y agraviar, porque sé que ha escrito a Vuestra Paternidad cosas bien pesadas, sin fundamento . 31

E l provincial cluye:

disculpa a l m u c h a c h o por su inexperiencia, y con-

. . . L o que ahora puedo decir de él es que está muy mudado. Procede no sólo bien, pero muy bien en su tercera probación y le 2 8

E n San Hermenegildo de Sevilla, 1587, el hermano Blas Maldonado reaparece, a sus 19 años. D e b i ó nacer hacia 1568. E r a mayor que Pedro y d e b i ó compensar en él por u n tiempo la influencia familiar agustina. Melchor de Castro se sorprende, pues, del tratamiento, el cual subrayo, so Prosigue aludiendo a una conocida tradición jesuítica: "Aunque l a C o m p a ñ í a fuese puerto de salvación, él h a b í a de vivir m á r t i r y ocasionado a perderse". Dámaso Alonso se refiere a l a creencia en los daños de abandonar la orden, a propósito de Medrano y de Alonso de Santillán (op. cit., vol. I, caps. 4 y 6; v o l . 2, apéndice I ) . A R S I , Hisp. 139, fol. 210r; es el tercer parágrafo de una importante carta. E n M o n t i l l a se hallaban, recuérdese, el noviciado y l a casa de probación. L a superación de l a crisis mayor en Pedro se advierte en carta del padre Méndez a Aquaviva (Hisp., 136, ff. 79 ss) . 2 9

S 1

NRFH, XXIX

MALDONADO Y SU "PRIVADO"

327

EJEMPLAR

parece que ahora comienza a ser religioso. Y el padre Alonso R o dríguez está muy contento de su modo de proceder, y así d a r á su testimonio por escrito y lo enviará a Vuestra Paternidad. E n cosas pasadas de tono no ha habido más, n i sorpresa de ello. Es muy buen ingenio y tiene talento para el pulpito y para leer, y para lo que quisieren emplearle, y está humilde y dispuesto para leer una clase de humanidad, y si esto dura en é l . . . espero será de provecho. L a grande a u t o r i d a d de A l o n s o R o d r í g u e z , profeso de cuatro votos, a l m a de l a casa de M o n t i l l a , delegado de l a B é t i c a a congregaciones generales, r e s p e t a d í s i m o escritor ascético, tuvo q u e resultarle salvadora a M a l d o n a d o . C u m p l i d o u n breve "segundo n o v i c i a d o " , c o n t i n u ó t e o l o g í a y pasó a l a ú l t i m a probación, que en l a regla j e s u í t i c a corresponde a l a é p o c a de l a o r d e n a c i ó n sacerdotal. L o l l a m a n a ú n hermano en esta etapa. Siempre c o m o hermano se halla en 1597, a los v e i n t i t r é s , en el p e q u e ñ o e i n c ó m o d o colegio de M á l a g a ; salud sólo mediana; lee g r a m á t i c a . A n o t a el c a t á l o g o : " H a acabado sus estudios y tercera p r o b a c i ó n , y hace algunas pláticas en cárceles y plazas; h a sido procurador". A l l í e n M á l a g a c o n o c i ó a l padre Blas V a l e r a . mestizo peruano, autor en l a t í n de u n a historia de los incas y la conquista, q u i e n h a b í a llegado a A n d a l u c í a tras u n castigo q u e tuvo p o r solicitante: u n desliz que a l parecer tuvo e n P o t o s í . V a l e r a h a b í a v i v i d o antes en Cádiz, y sus originales quedaron truncos y estropeados a consecuencia d e l saco e i n c e n d i o de l a c i u d a d p o r los ingleses, en 1596. V a l e r a m u r i ó en 1597 y sus escritos q u e d a r o n en manos de M a l d o n a d o ? . P r o n t o l a s i t u a c i ó n va a cambiar y M a l d o n a d o , ya c o m o padre se traslada a casas importantes: el colegio de C ó r d o b a , en 1599; figura c o n e l n ú m . 20. A l l í se encontraba M a r t í n de R o a y, acabado de llegar, A l o n s o R o d r í g u e z . E l sevillano goza de buenas fuerzas y l o dedican a e n s e ñ a r g r a m á t i c a y Escritura; t a m b i é n confiesa y p r e d i c a . N o estaba m a l dictar c á t e d r a para teólogos a los v e i n t i t r é s a ñ o s , y m á s e n Santa C a t a l i n a de C ó r d o b a ; allí l a h a b í a n dado eminencias c o m o P r a d o y P i n e d a . M e r e c í a , pues, confianza y estima. 2

33

P o r entonces le p r o p o r c i o n a a l Inca Garcilaso, gran amigo de l a C o m p a ñ í a , los papeles destrozados de Blas V a l e r a . " H í z o m e mer3 2

Cf. el prólogo de Francisco Mateos, a l a a n ó n i m a Historia general de la Compañía de Jesús en el Perú, M a d r i d , 1944, v o l . I, p. 62. Más noticias en Mon. Hist. S. I., Monumenta Peruana, ed. de A n t o n i o de Egaña, Roma, 1954, ss., vols. I-III. Tras J e r ó n i m o de Prado, Juan de Pineda h a b í a ilustrado la cátedra de Escritura en Santa Catalina de Córdoba. L a casa m a l a g u e ñ a , en cambio, era modesta y " r u i n " según l a d o c u m e n t a c i ó n jesuítica. Otro biblista famoso, J u a n Bautista de Villalpando, continuador de Prado, h a b í a e n s e ñ a d o en Córdoba otras materias. 3 3

328

NRFH, XXIX

JOSÉ DURAND

ced de ellos —cuenta el Inca— el padre maestro P e d r o M a l d o n a d o de Saavedra, n a t u r a l de Sevilla, de esta m i s m a r e l i g i ó n , que en este a ñ o de m i l y seiscientos lee E s c r i t u r a en esta c i u d a d de Córdoba' ' . T a n singular merced, hecha a u n h o m b r e que como Garcilaso n o p e r t e n e c í a a l a orden, fue obra de este i n q u i e t o mozo y fruto de u n azar, q u i z á s de u n i m p u l s o , b i e n p r o p i o de M a l donado. D e pronto, cosa n o h a b i t u a l en l a C o m p a ñ í a , e l joven j e s u í t a c a m b i a de p r o v i n c i a y se traslada a l a Casa Profesa de V a l l a d o l i d , es decir, j u n t o a l a Corte. E n e l c a t á l o g o de esa residencia en 1602 se registra con el n ú m . 7: sevillano, de treinta a ñ o s (sic), diecisiete en l a orden, c o n buena salud. " L e e t e o l o g í a y predica". T o d o e l l o es fidedigno, pero hay detalles que resultan oscuros. U n catálogo d e l colegio de C ó r d o b a , enero de 1603, da noticias sobre él que mejor corresponden a 1602: aparece a los veintinueve de su edad y con dieciséis de j e s u í t a ; le dan e l n ú m . 17; h a b í a e n s e ñ a d o l a t í n tres a ñ o s y cuatro Sagrada E s c r i t u r a , Ese 1603 d e l c a t á l o g o andaluz cabe remitirse a 1602, a fines, cuando debieron redactarse los informes trienales para enviarlos a R o m a . Puede t a m b i é n que en C ó r d o b a considerasen a M a l d o n a d o sólo temporalmente ausente. E l c a t á l o g o de l a Profesa vallisoletana, aunque fechado en 1602, vale para e l a ñ o siguiente, el c u a l rige para toda l a Prov i n c i a Castellana. D e u n m o d o u otro, consta q u e acababa de estar en C ó r d o b a y n o se sabe c ó m o n i por c u á n t o t i e m p o l o destinaron a V a l l a d o l i d . Es claro asimismo que l a m u d a n z a n o significaba castigo, pues i b a a u n lugar excelente, donde se le d i o c á t e d r a de t e o l o g í a y el m i n i s t e r i o de predicar en esa i m p o r t a n t í s i m a c i u d a d . ¿ C ó m o llegó allí? E l apoyo de su hermano M e l c h o r , procurador e n l a Corte y p r e m i a d o por el rey en 1604, d e b i ó ayudar; Pedro era u n mozo b r i l l a n t e , m u y promisorio, cuyo comportamiento en C ó r d o b a s i n d u d a satisfizo; h a b í a ganado renombre en e l p u l p i t o y ello era entonces a p r e c i a d í s i m o . A u n l u c i d o orador sagrado se le i n v i t a b a a v e n i r de lejos en grandes ocasiones: desde R o m a p e n s ó A q u a v i v a encargarle sermones de A d v i e n t o y Cuaresma en el r e i n o de A r a g ó n , para satisfacer u n p e d i d o especial. C o m o "joven y predicador'' l o p r e s e n t a r á m u y p r o n t o el cardenal Ginnasio, 3 4

35

3 4

Comentarios reales, l i b . I, cap. 6; la obra q u e d ó completamente terminada en 1604 y el Inca no consigna que su amigo cambió de religión. Se equivoca al llamarlo "maestro" pero acierta en el Saavedra. N o se olvide que el padre de nuestro Maldonado, el coronel d o n Melchor, peleó en las A l p u jarras, adonde Garcilaso llegó a capitán. ¿Se conocerían allí? N a d a sabemos. A juzgar por ese catálogo de l a Profesa, fechado en 1602 a diferencia de otras casas de l a Provincia Castellana, calculo que Pedro llegó poco antes de 1603, quizás m u d á n d o s e a la Corte en circunstancias especiales (cf. infra, nota 37). 8 5

NRFH, XXIX

MALDONADO Y SU "'PRIVADO " EJEMPLAR

529

36

n u n c i o en E s p a ñ a . A l g u n a r e c o m e n d a c i ó n de u n poderoso d e b i ó mediar, pues consta que el general j e s u í t a A q u a v i v a n o l o juzgaba apto para residir en l a capital del reino. M á s tarde, e l 8 de octubre de 1604, A q u a v i v a e s c r i b i r á de M a l d o n a d o : " Y o n u n c a quise que fuese a l a Corte, resistiendo c o m o pude, como q u i e n c o n o c í a l o que a h í es menester, y por ese particular e c h a r á de ver S u Excelencia [Lerma] n o echar m a n o de sujeto s i n tener a p r o b a c i ó n d e l superior que se conoce m e j o r " . L a c u r i a romana, pues, tuvo presente los anteriores problemas del mozo, así los h u b i e r a superado. 37

LA G R A N BORRASCA

M u y pronto, casi a l llegar, pienso que en 1603, g a n ó el aprec i o d e l valido. B i e n l o expresa el n u n c i o G i n n a s i o : " U n Padre M a l d o n a t o , G i e s u i t a della P r o v i n c i a d i S i v i g l i a . . . gia m o l t o favor i t o d e l Sr. D u c a d i L e r m a " . Así empezaron los hechos que engolfaron y atormentaron a l mozo. Recapitulemos: existía gran desasosiego entre los j e s u í t a s de V a l l a d o l i d . Las causas y alcances de t a l s i t u a c i ó n se conocen en buena m e d i d a . H u b o quejas de unos pocos y a l g ú n m e m o r i a l , refiere A s t r a i n , a l o cual p r e s t ó o í d o s el n u n c i o , s e g ú n l o escribió a l Papa, 3 de febrero de 1603. E l caso a c a b ó preocupando a L e r m a . Meses d e s p u é s todo se c o m p l i c ó p o r e l serísimo p r o b l e m a personal del padre Fernando de M e n d o z a , antes apuntado. E r a confesor de l a condesa de Lemos, cuyo m a r i d o acababa de m o r i r siendo virrey de Ñ a p ó l e s . E n Italia el j e s u í t a M e n doza fue u n quebradero de cabeza para su orden, pues l a condesa gozaba —y c o n t i n u ó gozando— d e l apoyo papal, y en V a l l a d o l i d el d e l n u n c i o G i n n a s i o . V u e l t a a l a corte e s p a ñ o l a esta gran s e ñ o r a , llegó tras ella e l padre M e n d o z a , en j u l i o del m i s m o a ñ o . T e r r i b l e desventura, pues l a condesa t e n í a tanto poder sobre su hermano L e r m a como M e n d o z a sobre ella. M e n d o z a era u n religioso relajado, y obtuvo los m á s desusados privilegios. Su conducta d a ñ a b a

36 Archivo Secreto del Vaticano, Nunziatura di Spagna, 59, ff. 246-248. Astrain usa, citándola, esta carta, básica aquí. E n cuanto a don Melchor, hermano de Pedro, fue procurador mayor de Sevilla "muchos años en l a Corte, donde conocido su talento por el rey Felipe III, le dio sin pretenderlo el oficio de Tesorero, Juez y Oficial de l a Casa de C o n t r a t a c i ó n de Sevilla el a ñ o de 1604" ( M A T U T E , Hijos..., v o l . II, p. 195). Resulta lógico que Melchor ayudase a Pedro a pasar a l a Corte, y asimismo que éste interviniera en tan codiciado nombramiento, retornando con creces el servicio. T o d o ello sugiere que en parte de 1604 el padre Maldonado andaba a ú n en buen pie. 37 D e Claudio Aquaviva al P . Gabriel de T o r o , A R S I , Castel, V I I , I, Epist. Gen. 1603-1606, fol. 89r.

530

NRFH, XXIX

JOSÉ DURAND

a l a C o m p a ñ í a , p o r m á s que ésta contara con personas respetadísimas c o m o e l padre R i c a r d o H a l l e r , o b i e n e l padre L u i s de l a Puente, p o r q u i e n se t e n í a l a m á s alta e s t i m a . N a d a le resultaba m á s peligroso a l a orden que e l tener a l i n q u i e t o M a l d o n a d o cerca del d u q u e , pero ya era tarde. M e n d o z a e m p e z ó a i n t r i g a r m u y pronto; en septiembre tuvo u n serio encuentro c o n H a l l e r ; m á s adelante, desavenencias c o n M a l d o n a d o . S e g ú n A s t r a i n e l d u q u e i n t e r v i n o en varios casos de jesuítas, cuya fecha n o especifica. Los hechos a q u í se c o m p l i c a n y me l i m i t o a l o m á s probable, intentando ordenar l o o c u r r i d o . 38

Desde V a l l a d o l i d , en mayo de 1604, M a l d o n a d o le e n v í a a su general carta que sólo se conoce por l a respuesta, a 28 de j u n i o . Y a andaba P e d r o harto angustiado e n esa primavera, l a m e n t á n d o s e ante gentes de l a corte p o r errar al "hacerse instrumento de otro personaje"; d i j o en otra ocasión "que e l d i a b l o le h a b í a dado a conocer a fulano". A q u a v i v a a l a vez l o reconforta y le l l a m a la a t e n c i ó n . M a l d o n a d o le ruega con "instancia, salir de l a corte". E l general sugiere que vaya a Valencia, donde le reclaman u n b u e n predicador para A d v i e n t o y para Cuaresma, es decir l a de 1605; este ofrecimiento l l e g a r á tarde . M a l d o n a d o , c o m o se ve, pasaba apuros, pero t o d a v í a en l a p r i m e r a m i t a d de 1604 c i r c u l a b a por los palacios y m a n t e n í a el apoyo de A q u a v i v a . P o r aquellos meses, cuando e l joven j e s u í t a a ú n andaba en b u e n pie, L e r m a y e l p r o p i o F e l i p e I I I c r i t i c a r o n ante él a quienes gobernaban su orden. C o n el acuerdo del rey y el duque, M a l d o n a d o r e s o l v i ó actuar directamente, e s c r i b i é n d o l e al padre general sobre e l caso. Y a establecido el conducto, A q u a v i v a le contestó a S u Majestad y a l p r i v a d o mediante e l m i s m o Pedro. L o refiere algo d e s p u é s el p r o p i o general, c u a n d o l a tempestad ya h a b í a estallado. D i r i g i é n d o s e a Joseph de Villegas, p r e p ó s i t o de l a Profesa, le dice que n u n c a le d i o a M a l d o n a d o 39

. . .comisión ninguna para que allá tratara con Su Majestad n i con el Duque de Lerma, sino que acá lo supimos después de hecho, escribiéndonoslo harto moderadamente el mismo padre [Maldona8 8 Lo recuerda el padre Abad en su introducción a Luis D E L A P U E N T E , Obras, op. cit.; id., Vida y hechos del V. P. Luis de la Puente, Comillas, 1957. T a m b i é n este ilustre varón fue maestro de novicios en Villagarcía, cerca de Valladolid. 3 9 Aquaviva a "Pedro Maldonado, en Valladolid", Roma, 26 de julio de 1604; Epist. Gen., loe. cit., fol. 74v. H a y otra carta al provincial Alonso Ferrer, donde toca el punto. Por ella sabemos que Maldonado se quejaba de que "el predicar tan a menudo, como estando ahí es forzoso que lo haga, no le ayuda mucho para su salud". En otras cartas se habla de malestar físico, antes no señalado en los catálogos, lo cual coincide con las tensiones de aquellos días.

HRFH, X X l X

MALDONADO Y SÜ ^PRIVADO*' EJEMPLAR

do], el cual, viendo que dos personas tan calificadas se quejaban del gobierno de la Compañía, hizo lo que debía a religioso en suplicarles que, pues sentían aquello, dejasen poner el conveniente remedio a los superiores; y así entonces le agradecimos este trato oficial que h a b í a hecho; y pues Su Majestad, y el Duque por su medio, me significaron lo remediase, antes se había apuntado que el Rey mismo me escribiese sobre ello, yo no veo cómo algunos me cargan ahora de haber cometido negocios tan graves al P. Maídonado, pues no hicimos otra cosa que responder y agradecer la merced por el mismo medio, encargándole que presentase las cartas . 40

A l m i s m o tiempo e x i s t í a u n comisionado especial, el padre D i e g o de Sosa, dedicado a aquellos problemas de M e n d o z a . A q u a v i v a , pues, excusa a Pedro, a u n q u e t a m b i é n deplora las imprudencias de éste. Esto se e s c r i b í a en R o m a e l 23 de agosto, cuando l a defin i t i v a caída de M a l d o n a d o h a b í a o c u r r i d o ya sin que su general l o supiese. L o s hechos sucedieron vertiginosamente. L a s cartas entre V a l l a d o l i d y R o m a tardaban unas veces c i n c o semanas y hasta dos meses y m á s . E n t r e e l vendaval desatado en l a Corte y l a contest a c i ó n de l a C u r i a m e d i a b a u n t i e m p o i n d e f i n i d o que d i f i c u l t a b a c u a l q u i e r s o l u c i ó n . M o m e n t o h u b o en que A q u a v i v a h u b o de responder, juntas, a cuatro cartas d e l p r o v i n c i a l castellano, A l o n s o Ferrer. Vemos así a l mozo P e d r o unas veces l l e n o de angustia, otras i n t e r v i n i e n d o en e l c o r a z ó n de l a corte real y, en m u y pocas semanas, castigado y h u n d i d o . C u a n d o llegaron las cartas a l rey y a l d u q u e confiadas a M a l donado, c u n d i ó l a especie de q u e le h a b í a n encomendado castigar a M e n d o z a y secuaces. C u e n t a esto l a r e l a c i ó n del padre H a l l e r , que resume A s t r a i n . E l m i s m o H a l l e r creyó, erradamente, aquel l a s u p o s i c i ó n , s i n d u d a alimentada por torpezas e indiscreciones de ese joven j e s u í t a m e t i d o a palaciego. P r o n t o se agrandaron los rumores, los cuales ahora afirmaban que u n importante superior, el padre H e r n a n d o de l a C e r d a , c o m p a r t í a la m i s i ó n contra M e n doza. N o le faltaban a éste medios para defenderse n i le sobraban e s c r ú p u l o s . C a l c u l o que esto d e b i ó pasar a fines de j u n i o o p r i meros de j u l i o . U n a c a l u m n i a se e s p a r c i ó y llegó a o í d o s de L e r m a , q u i e n le d i o c r é d i t o . C a r t a d e l n u n c i o a l cardenal A l d o b r a n d i n i fechada en 10 de j u l i o nos i n f o r m a ; c u l p a b a n a C e r d a de infamar 41

4 *> Roma, 23 de agosto de 1604; Epist. Gen., loe. cit., fol. 77v. Aquaviva explica que contaba con un doblé conducto, aludiendo sin mencionarlo al padre Sosa, cuya misión refiere Astrain. * A N T O N I O A S T R A I N , op. cit., vol. III, p. 639; el texto, fechado en Valladolid a 5 de marzo de 1605, se halla en ARSI, Cast, Hist., vol. I, núm. 34; el padre Haller tuvo al parecer una actitud favorable a Maldonado. 4

332

JOSÉ BURAND

NRFH, XXIX

l a h o n r a de l a condesa de L e m o s y el d u q u e e n f u r e c i ó a l ver manchado e l n o m b r e de su hermana. E l n u n c i o , siempre obsecuente con L e r m a , e i n c l i n a d o a l bando de M e n d o z a , e x p u l s ó de V a l l a d o l i d a H e r n a n d o de l a C e r d a a su nativa G a l i c i a e hizo que castigasen a M a l d o n a d o . S e g ú n A s t r a i n el atolondrado muchacho "fue r e c l u i d o e n e l colegio de L e ó n " —lugar donde residía e l h o m ó n i m o . T o d o pudiera ser, pero y o pienso que l o despacharon a V a l e n c i a . E l m i s m o historiador consigna, a l narrar esos embrollados acontecimientos, que en a l g ú n m o m e n t o e l d u q u e l o " d e s t e r r ó " a esa c i u d a d . H a y pruebas de q u e e l malaventurado anduvo allí p o r entonces. C u r i o s a cadena de coincidencias l a de nuestro personaje a l o largo de su v i d a . Justo cuando C l a u d i o A q u a v i v a le p r o p o n í a como grata s o l u c i ó n i r a predicar durante varios meses a l a capital levantina, r e s u l t ó yendo p o r b i e n distintas razones. I n f o r m ó él mismo d e l viaje a su general, e l 8 de j u l i o , s e g ú n l a respuesta de A q u a v i v a : " E n t e n d í l o que h a pasado en esa C o r t e cerca de su salida [de M a l d o n a d o ] y del padre Cerda, l a cual he sentido como es r a z ó n " . E l 10 de j u l i o l e e n v i ó noticias de l o o c u r r i d o e l p r e p ó sito Villegas, a l o q u e c o n t e s t ó el general: " A c á n o supimos de la ida a Valencia del padre Maldonado hasta q u e V . R . y otros nos l o escribieron". A ñ o s m á s tarde, a l u d i r á Pedro a su paso p o r allí; cuenta q u e e n " e l real de l a c i u d a d de V a l e n c i a oí a u n o de los mayores s e ñ o r e s deste r e i n o , que siendo en a q u e l l a c i u d a d V i r r e y h a b í a a c o n t e c i d o " ; se trata de u n a simple a n é c d o t a ; ella lo presenta cerca de grandes personajes. N o hay n o t i c i a de que h u b i e r a viajado allí e n otra ocasión. M á s b i e n fue salida, c o m o escribe A q u a v i v a , q u e destierro] si fue esto ú l t i m o , o b i e n se c o n m u t ó o t u v o u n c a r á c t e r moment á n e o . D e hecho, c u a n d o o c u r r i ó e l e s c á n d a l o de p r i n c i p i o s de agosto, M a l d o n a d o d e b i ó hallarse e n V a l l a d o l i d o e n sus alrededores, así fuera r e c l u i d o . U n a carta q u e n o llegó a enviarle A q u a viva, tachada, se d i r i g e a él c o m o si estuviera " e n V i l l a g a r c í a " (23 de agosto de 1604). N o parece que fuera V i l l a g a r c í a de Arosa, prov i n c i a de Pontevedra, m á s importante, sino V i l l a g a r c í a de Campos, a seis leguas de V a l l a d o l i d , donde l a C o m p a ñ í a t e n í a casa para noviciado y tercera p r o b a c i ó n . P a r a d ó j i c a m e n t e , el padre M a l d o nado estaba a p u n t o de realizar l a definitiva p r o f e s i ó n , l a cual, por i n c r e í b l e que parezca, se h i z o en l o peor d e l a tormenta. Se 42

4 2

Aquaviva, R o m a , 23 de agosto de 1604, a "Pedro Maldonado en V i l l a garcía"; original tachado, que el general sustituyó por otra carta de igual fecha; ambas son importantes (Epist. Gen., loe. cit., ff. 7v y 81v); ya cité l a carta que el mismo d í a e n v i ó a Villegas (cf. supra, nota 4 0 ) . L a salud de Pedro flaqueaba. E n toda esta parte Astrain es insuficiente.

NRFH, XXIX

MALDONADO

Y SU "PRIVADO" EJEMPLAR

333

l a c o n c e d i ó el p r o v i n c i a l de Castilla, A l o n s o Ferrer. S i ello o c u r r i ó e n L e ó n , codo a codo con su h o m ó n i m o , las coincidencias —siempre posibles— l l e g a r í a n a l c o l m o . E n aquellos días, m o m e n t o de recogimiento espiritual para c u a l q u i e r religioso, Pedro n o andaba para solemnes profesiones, sino h e r i d o p o r l a injusticia y las maquinaciones de M e n d o z a . E l atolondrado Pedro se c o n f u n d i ó m á s y m á s . Cegado p o r sus antiguos humos de poder, p u d o creerse d u e ñ o de u n a astucia p o l í t i c a de l a q u e carecía. E l Privado d e b i ó haberse escrito meses atrás* C o n v e n c i d o de que su desgracia era o b r a de Mendoza, M a l d o n a d o p r e p a r ó u n p l a n digno de l a m á s enrevesada comedia; o en r i g o r u n e m b r o l l o en que recrudecieron sus antiguos desvarios. V a l i é n dose d e u n estudiante como amanuense, i n v e n t ó cartas e x a g e r a d í simas q u e l o calumniaban, pensando q u e a l verificarse los hechos q u e d a r í a n probadas su p r o p i a inocencia y l a c u l p a de M e n d o z a . Se e n v i a r o n a grandes señores, a l n u n c i o , a l confesor d e l rey. H a b í a llegado m u y lejos. T o d o esto d e b i ó suceder a i terminar j u l i o . Cabe imaginar e l revuelo. E l padre R i c a r d o H a l i e r c r e y ó que se trataba de u n a i n f a m i a contra M a l d o n a d o ; pero n o : ya e l 2 de agosto e l padre D i e g o de Sosa, comisionado especial, l e e n v i ó a A q u a v i v a c o p i a de las cartas; e l 7 p a r t i ó l a i n f o r m a c i ó n d e l p r e p ó s i t o Villegas. E l m i s m o d í a m a n d ó a l V a t i c a n o u n a larga r e l a c i ó n e l n u n c i o G i n nasio, exclusivamente dedicada a l infeliz sevillano, p o n i é n d o l o c o m o n o d i g a n d u e ñ a s . E l o r i g i n a l , q u e guarda el A r c h i v o Secreto, lleva u n comentario de Clemente V I I I . P a r a el cardenal G i n n a s i o , M a l d o n a d o era u n "simulatore", y entre otras lindezas l o l l a m a "doble c o m o u n a c e b o l l a " . Refiere c ó m o h a b í a sido favorito d e l d u q u e , a q u i e n m á s tarde, y t a m b i é n a l rey, le h a b l ó " m u y m a l " d e l padre Mendoza. P i n t a l a c o n s t e r n a c i ó n de L e r m a a l advertir c u á n t o s secretos c o n o c í a su antiguo protegido; el d u q u e llegó a creer q u e el mozo h a b í a i n t e r v e n i d o e n otras intrigas. C u e n t a G i n n a s i o q u e e n l a carta q u e él r e c i b i ó se presentaba a l joven j e s u í t a como "vicioso", pues a n d u v o "otras veces encarcelado p o r el v i c i o nefando". T a l e s acusaciones eran para él fabulosas, n o obstante su escasa s i m p a t í a p o r Pedro, l o c u a l prueba l a buena r e p u t a c i ó n de éste en cuanto a honestidad. L a i n v e n c i ó n , afirma e l n u n c i o , p r e t e n d í a c u l p a r a M e n d o z a , c o n v i r t i é n d o l o en difam a d o r de M a l d o n a d o . 43

F R A Y P E D R O M A L D O N A D O , O . S .A., Primera parte del Consuelo de iustos, Lisboa, 1609, l i b . II, cap. 5, p p . 67-68 (la paginación del volumen es anárquica) . L a carta del nuncio cardenal Ginnasio, ya citada, es del 7 de agosto (cf. supra, nota 36); l a tengo presente en todos estos sucesos, así como las que escribió Aquaviva por entonces, referidas en l a nota anterior. 4

3

334

JOSÉ DURAND

NRFH, XXIX

Es curioso que a l p r i n c i p i o l o presenta como expulsado o desterrado ("cacciato") de l a C o r t e por "poco prudente'*; y a l term i n a r recomienda que " a este h o m b r e " l o e n v í e n " a l l á " , a R o m a , "donde hubiese mayor c o m o d i d a d para interrogarlo y darle el debido castigo". S e g ú n ello, el acusado no se hallaba suficientemente lejos de V a l l a d o l i d . Escribe G i n n a s i o que M a l d o n a d o a d m i t i ó su culpa, y confesó t a m b i é n haberle escrito contra sí m i s m o al P a p a y a su general, "para n o ser a d m i t i d o a l a p r o f e s i ó n " , l o cual el n u n c i o juzga "poco c r e í b l e " . E n rigor, las febriles vacilaciones de a ñ o s a t r á s h a b í a n r e t o ñ a d o en P e d r o c o m o parte de u n a gran crisis. Nuevamente osciló entre l a fidelidad a l a C o m p a ñ í a y e l deseo de abandonarla. ¿ P a r a q u é entonces ese autoacusarse, al parecer hasta de culpas inexistentes? N o es momento de entrar e n diagnósticos de m o d e r n a psicología, q u i z á demasiado fáciles. Baste reconstruir el caso, que b i e n l o merece. N u e v o lance teatral: cuenta el cardenal G i n n a s i o q u e " e l b u e n p r o v i n c i a l " , A l o n s o Ferrer, andaba o t o r g á n d o l e l a p r o f e s i ó n cuando llegaron —corriendo quizás— algunos jesuítas, con e l e s c á n d a l o de las cartas fingidas. E l p r o v i n c i a l n o se detuvo. N o t i c i a s de A q u a v i v a muestran su p r e o c u p a c i ó n por el asunto, y suavemente le h a b í a recomendado a P e d r o " u n a poca d i l a c i ó n a l a p r o f e s i ó n " ; tales palabras llegaron a destiempo. M á s adelante el general rec o n v i n o a Ferrer: " H a r t o m á s acertado fuera que se hubiese difer i d o " . E l s o l e m n í s i m o acto, m o m e n t o decisivo en l a v i d a de u n religioso, a c a b ó así en tragicomedia. A l m i s m o A l o n s o Ferrer, p r o v i n c i a l castellano residente en V a l l a d o l i d , le tocó a b r i r proceso y juzgar a M a l d o n a d o . E l reo d e b i ó contar c o n argumentos y respaldo, pues n o se le d e s p i d i ó ; p u d o haber atenuantes que merecieron c o n s i d e r a c i ó n : a l cabo h a b í a sufrido injusticias, a consecuencia de l a c a l u m n i a contra C e r d a , y el n u n c i o cuenta que para M a l d o n a d o su e x p u l s i ó n de l a C o r t e l a c a u s ó M e n d o z a mediante l a condesa. L a sentencia final parece haber sido a r e c l u s i ó n y penitencias. D á m a s o A l o n s o comenta con perspicacia las noticias de A s t r a i n . " T o d a esta h i s t o r i a " , piensa, " n o deja de ofrecer hoy sus oscuridades. Prescindiendo ahora de sus relaciones c o n L e r m a , parece que en l a l u c h a del rebelde P . M e n d o z a c o n sus superiores, el P . M a l d o n a d o representaba en m e d i o de todo l a o p i n i ó n de l a C o m p a ñ í a , pero que, atolondrado y zascandil p o r naturaleza, se e x c e d i ó lamentablemente, llegando a 4 4

4 4

Aquaviva a Maldonado, el 23 de agosto (cf. supra, nota 42). A l provincial de Castilla Alonso Ferrer el 20 de septiembre de 1604 (loe. cit., fol. 86r X v; algunos de estos documentos se conservan en microfilm).

NRFH, XXIX

MALD0NADO

Y SU ''PRIVADO "

EJEMPLAR

335

45

l a c o m i s i ó n de u n verdadero d e l i t o " . H o y sabemos que tales disparates t u v i e r o n antecedentes en M a l d o n a d o , justamente antes de ordenarse. A h o r a o c u r r i e r o n a l profesar: sólo que esta vez andaba en m u y distinta s i t u a c i ó n , peleando contra enemigos enconados, ante las cabezas d e l reino. L a r e a c c i ó n de A q u a v i v a se conoce p o r tres cartas, fechadas todas a 20 de septiembre de 1604. E n ellas muestra a l a vez const e r n a c i ó n , piedad por e l e n l o q u e c i d o sacerdote e i n q u i e t u d p o r el d a ñ o que en tan m a l m o m e n t o r e c i b í a l a orden. Baste l o referente a nuestro personaje. A l p r o v i n c i a l Ferrer, juez de l a causa, le expresa gran pesar por l a suerte de M a l d o n a d o y a ñ a d e : " V e r d a deramente se puede creer que no estaba en sí, pues e c h á n d o s e a perder tan a l a clara, no lo advertía. B i e n está en su penitencia hasta q u e V . R . haya visto todo". A Joseph de Villegas, p r e p ó s i t o de l a Casa Profesa, a q u i e n sigue tratando como a l superior inmediato de Pedro, le dice que éste "no estaba en sí cuando hizo cosas semejantes, c o n las cuales se ha echado a perder totalmente". E n l a carta a l padre Sosa, citada p o r A s t r a i n , insiste: " . . . N o s hemos m a r a v i l l a d o harto, y m á s de l a fuerza q u e la melancolía tuvo en el P . M a l d o n a d o . Dios le perdone, q u e tan a l a clara se h a echado semejantes cosas. V . R . le a n i m e y exhorte q u e haga l a penitencia con h u m i l d a d y recogimiento. . . aunque nos ha atado las manos" *. Consta a d e m á s que los superiores protegieron a M a l d o n a d o , i m p i d i e n d o que noticias peligrosas se extendiesen. P a r a A s t r a i n a q u í concluyen las referencias a M a l d o n a d o ; D á maso A l o n s o l o r e e n c o n t r a r á , ya agustino. Cabe esclarecer esta breve etapa. E l reo sale absuelto de otras acusaciones que, s e g ú n A q u a v i v a , tanto p u d i e r a n "ofender a l d u q u e " ; p r o n t o éste "se v a desenconando" en l o de su a n t i g u o favorito. A p r i n c i p i o s de octubre M a l d o n a d o apela y el general le escribe a l padre Ferrer q u e aguarda ver el proceso, y comenta "que l a pena antes h a sido poca q u e m u c h a " . Y a el 13 de d i c i e m b r e acusa r e c i b o de l a sentencia. P o r l o visto, e l sevillano p e n s ó c o n t i n u a r en l a orden; luego desist i ó de l a a p e l a c i ó n , en carta q u e le e n v i ó a A q u a v i v a desde A n d a l u c í a : y a andaba de v u e l t a allí a p r i m e r o s de 1605, pues e l 7 de 4

Op. cit.j vol. I, p. 41. Adviértase cómo le concedieron la profesión a Maldonado, aun hallándose en gran dificultad. Dámaso Alonso recuerda que el profesar y el número de votos tuvieron gran importancia en tiempos de los memorialistas. Claro que a esas alturas Pedro no iba a ser un jesuíta profeso de cuatro votos, como por ejemplo lo eran Prado y Melchor del Alcázar en la lista general de la Bética, 1590. Loe. cit., ff. 85r-86v. E l 8 de octubre Aquaviva le escribe al provincial Ferrer: "Hizo bien del cuidado que puso en la guarda de los papeles, por la conveniencia de no andar en muchas manos" (fol. 87v). 4 5

4 6

336

NRFH,

JOSÉ DURAND

XXIX

47

febrero el general así l o i n d i c a . S i n d u d a ya h a b í a resuelto M a l d o n a d o pasar a San A g u s t í n . L a d i m i s o r i a l a f i r m a C l a u d i o A q u a v i v a e l 12 de diciembre de 1605 y el asunto queda a cargo del p r o v i n c i a l de l a Bélica, M e l c h o r de San J u a n . Justamente el super i o r que Pedro h a b í a tenido en C ó r d o b a hacia 1602, antes de i r a l a Corte. L a d i m i s o r i a concede licencia, dentro de tres meses a p a r t i r de l a fecha, para pasar a c u a l q u i e r orden religiosa de regular observancia. D e b i d o a las demoras epistolares y t r á m i t e s finales P e d r o n o d e b i ó salir hasta p r i n c i p i o s d e l a ñ o siguiente. E n los catálogos trienales de l a B é t i c a de 1606 t o d a v í a figura e n el colegio de l a C o m p a ñ í a en Cazorla, c o n el n ú m . 7, a sus treinta y dos a ñ o s . Pasó, pues, todo 1605 a ú n como jesuíta, ya vuelto a su antigua provincia. F u e mala época en l a r e g i ó n , pues volvió a la pavorosa pestilencia llamada secas o landre. D e entonces proviene su " D i s curso a l a A n d a l u c í a en l a seca d e l a ñ o de 1605", i n c l u i d o luego e n u n o de sus l i b r o s . A l u d e allí a las continuas desgracias de "las casas apestadas y agora los campos secos". Y a andaba a p u n t o de abandonar l a C o m p a ñ í a . 4 8

49

L A

ÚLTIMA ETAPA

A los pocos meses y en Sevilla, M a l donado d i o a luz en forma a n ó n i m a u n a o b r a harto significativa: Discurso del choro y officio divino. Compuesto por vn Religioso de la Orden de san Augustin. . . .Dirigido a doria Eluira Maldonado monja del insigne Conuento de san Leandro, 1606. A l f i n d e l texto reza M.DC.VII, probable fecha final, pero l a licencia, de fray Pedro de V a l d e r r a m a , es a 23 de j u n i o de 1606, y l a d e l provisor a 14 de j u l i o . N i entonces, n i cuando en 1609 p u b l i c ó a l a vez cuatro libros diferentes en 4 7

Cf. l a citada carta a Eerrer del 8 de octubre y otra de igual fecha, mencionada también, a Gabriel de T o r o (cf. supra, notas 37 y 46). A l escribirle al provincial el 15 de noviembre, Aquaviva no h a b í a admitido a ú n l a apelación de Maldonado; en diciembre de 1604 llega t a r d í a m e n t e la sentencia. Y a el 7 de febrero de 1605 escribe: " L a copia del desistimiento que el padre Maldonado ha hecho de su apelación se ha recebido, y antes l a teníamos ya, por habérnosla enviado de A n d a l u c í a " (loe. cit. ff. 99v, 107r y 117r). » H R S I (Dimissi), Hist. Soc, 54, fol. 20r. Debo la indicación al P . M i guel Batllori, en carta fechada en Roma, 11 de junio de 1975. 49 Fray P E D R O M A L D O N A D O , O. S. A., Traga y Exercicios de vn oratorio, Lisboa, 1609, l i b . I V , fol. 89 ss., sign. S-2; l a paginación de este libro, como la del Consuelo de justos, es caótica, tanto en los ejemplares de l a Biblioteca Nacional de M a d r i d como en los que poseo. H a y otras referencias a conventos agustinos. M e refiero al Discurso sobre el landre en " E l Inca en los años aciagos", en Anuario de Filología, Maracaibo, 1966, p. 147. y

4

NRFH, XXIX

MALDONADO Y SU ^ P R I V A D O "

EJEMPLAR

337

prensas lisboetas, d i o muestras de haber tenido dificultades económicas para la i m p r e s i ó n . Sorprende por q u é n o v i o luz t a m b i é n su o p ú s c u l o sobre el Privado. E l Discurso del coro, como el t í t u l o indica, es u n encendido elogio de la o r a c i ó n vocal y en c o m u n i d a d , l o cual, es b i e n sabido, n o se practica en l a regla de L o y o l a . E x p r e s a así u n viejo desacuerdo y u n a visible p r e o c u p a c i ó n p o r justificar el cambio de o r d e n c o n agresividad indirecta pero clara. E l anonimato, sólo a medias encubierto, de ese p e q u e ñ o l i b r o , es t í p i c o d e l e s p í r i t u c o m p l i c a d o del autor, a l a vez que revela i m p a c i e n c i a en aquellas prisas p o r editarlo. S i a ñ o s a t r á s p r e p a r ó cartas e n las que a p a r e c í a c o m o si hubiese d i m i t i d o sin que ello hubiese ocurrido, ahora cabe preguntarse si l a r e d a c c i ó n , o al menos l a idea de ese Discurso, n o h u b i e r a nacido antes de su egreso oficial de la C o m p a ñ í a . E n 1609 l o r e i m p r i m i ó dentro d e l Consuelo de justos, aclarando l a paternidad de l a obra. E n la p r i m e r a e d i c i ó n a n ó n i m a , en l a ded i c a t o r i a a su hermana E l v i r a , confiesa deberle " e l ser a sus oraciones", y a ñ a d e que "aunque calla su n o m b r e [de autor], porque pasa l a v i d a e n silencio y esperanza, a l g ú n d í a c o n o c e r á por suyo este hijo, y l o p o n d r á a u n a mesa con otros, m á s dignos de su padre, q u e sacará a luz, pues no está seco n i m u e r t o el c o r a z ó n " . E n o t r o v o l u m e n aparecido el m i s m o a ñ o , Traza y ejercicios de un oratorio, dice que "hízose despacio e i m p r i m i ó s e de p r i e s a " . A l l í , c o m o en otros escritos suyos, insiste en las excelencias de l a o r a c i ó n vocal: así escribía u n a l u m n o d e l t í p i c o ignaciano A l o n s o R o d r í g u e z . A l prologar en 1609 l a r e i m p r e s i ó n d e l Discurso del coro, fray P e d r o afirma haberlo compuesto " e n el n o v i c i a d o d e l estado donde D i o s me l l a m ó " , o sea durante l a breve prueba que p a s ó a l hacerse agustino, a p r i n c i p i o s de 1606; cabe pensar que esta e x p l i c a c i ó n fuera simple excusa, y que l a o b r i t a se hubiere concebido antes. 50

51

5 2

5 0

E l Discurso del coro, siempre a n ó n i m o , se r e e d i t ó en Barcelona, 1908, ya bajo e l nombre de su autor, fray Pedro Maldonado, en el Consuelo de justos, trat. II, ya citado. L o advierte Gregorio de Santiago Vela, op. cit., p. 88. E l l o se ve en l a composición tipográfica, irregular, y en l a desordenada p a g i n a c i ó n de l a Traza, salida de las prensas de Jorge Rodrigues, y el Consuelo, que editó Pedro Craasbeck; cf. Dedicatoria. Maldonado o c u p ó a la vez en ese mismo a ñ o los talleres de Vicente Alvares, para sus Commentarii in Psalmos David, y los de Juan Álvarez para las Lectiones sacrae in primam canonicam B. Joannis Apostoli; ambos volúmenes, como observa Santiago Vela, se imprimieron t a m b i é n "en variedad de tipos". E n casa de Pedro Craasbeck h a b í a publicado Garcilaso en 1605 su Florida del Inca, y justo en 1609 l a primera parte de sus Comentarios, en que nombra a Maldonado; pero el procurador de Garcilaso en Lisboa fue el hermano Ferraz, jesuíta. Consuelo de justos, prólogo a l trat. II. 5 1

5 2

338

JOSÉ DURAND

NRFH, XXIX

Palabras reveladoras: a l prologar l a Traza, M a l d o n a d o de Saavedra dice que así como el N i l o , el G u a d i a n a y otros ríos se escond e n y renacen, t a m b i é n las vidas se ocultan en los oratorios y entonces salen c o n m u c h o mayor caudal que cuando "se escond i e r o n , y con m á s aliento y b r í o " . D e b i ó escribir esto en L i s b o a , 1608, cuando andaba c u i d a n d o l a i m p r e s i ó n s i m u l t á n e a de sus obras, alojado en el convento de N u e s t r a S e ñ o r a de G r a c i a . N o b i e n a c a b ó este e m p e ñ o v o l v i ó a E s p a ñ a , y entre mayo y j u n i o de 1610 le bastaron unas pocas semanas para graduarse, en l a U n i versidad de Osuna, como bachiller, licenciado y doctor en teología. T a n t a rapidez n o parece frecuente, pero tampoco resulta inusitada, pues algo semejante o c u r r i ó a ñ o s a t r á s con otro escritor agustino, fray H e r n a n d o de Zarate . T o d o muestra que su nueva o r d e n l o r e c i b í a con los brazos abiertos y es evidente que c o n t ó c o n padrinazgo tan d i s t i n g u i d o como el de fray P e d r o de V a l d e r r a m a , c é l e b r e orador sagrado, o r g u l l o de Sevilla, cuyo retrato se conserva por o b r a de Pacheco. V a l d e r r a m a , q u i e n h a b í a sido a l u m n o de los j e s u í t a s , g u a r d ó con ellos excelentes lazos, a juzgar por sus sermones. F u e hombre de b u e n a p l u m a , y en sus p á g i n a s se descubren c o l i placer pasajes felices. T a n t o el Discurso del coro, a ú n a n ó n i m o , c o m o las cuatro impresiones lisboetas de M a l d o n a d o l l e v a n todas a p r o b a c i ó n de V a l d e r r a m a . T e n í a n ambos frailes algo en c o m ú n : 53

54

55

8 8

Maldonado debió residir en l a capital portuguesa al menos u n a ñ o , y abundan pruebas de que allí concluyó sus libros, por continuas referencias a gentes o tierras lusitanas, tanto en el texto como en preliminares: "Desde que e n t r ó en este convento de Nuestra Señora de G r a d a " , escribe al dirigirle el Consuelo a la monja lisboeta "Felipa de l a Madre de Dios, primero Virreina de la India"; t a m b i é n se refiere a " u n docto y curioso médico de esta ciudad de Lisboa (ibid., l i b . II, p. 13Ir), etc. Las menciones de figuras de l a C o m p a ñ í a , como Francisco de Borja, o de autores como el cardenal T o l e d o , existen, pero son escasas. Cf. Santiago Vela, op. cit., s. v. Zarate, importante autor ascético, h a b í a e n s e ñ a d o antes en esa misma Universidad de Osuna. H a y noticias de Valderrama en Francisco Pacheco, Libro de ... retratos, ed. de J . M . Asensio, Sevilla, 1885; lo recuerdan t a m b i é n Rodrigo Caro, Ortiz de Zúñiga y sucesores. A Valderrama se refiere Medrano en l a carta a Pacheco que publica Dámaso Alonso (II, p. 320). En su postumo Teatro de las religiones, Sevilla, 1612, Valderrama menciona a autores jesuítas como J u a n Maldonado, Pineda, Prado y M a r t í n de R o a . E n su elogio de Ignacio de L o y o l a en las fiestas de beatificación, apunta que l a C o m p a ñ í a suprimió el coro, i n d i c á n d o l o sin acritud (p. 604). Es probable que otros sermones, como el de San Hermenegildo, se dijeran en iglesias de los jesuítas. Debió ser gran diplomático, pues el Tratado de las religiones dedica buena parte a santos de otras órdenes, resanando así llagas y cicatrices como las que h a b í a provocado otro agustino, el cronista H i e r ó n i m o R o m á n , en obras históricas. Valderrama, provincial andaluz entonces, firma las licencias de impresión de fray Pedro Maldonado; t a m b i é n lo hizo el padre Aste, general de l a orden. T u v o el nuevo agustino las mayores facilidades: viaje a Lisboa, bien lejos de l a corte espa5 4

5 5

NRFH, XXIX

MALD0NADO

Y SU "PRIVADO"

339

EJEMPLAR

56

dotes notables para el p u l p i t o . A M a l d o n a d o se le r e c o r d ó por e l l o e n A n d a l u c í a , i g u a l que p o r su trueque de h á b i t o : u n a apost i l l a a n ó n i m a , de letra c o n t e m p o r á n e a , escrita a l final de l a dedicatoria e n u n ejemplar de l a Traza, apunta: "Este padre, siendo de l a C o m p a ñ í a , p r e d i c ó u n gran s e r m ó n en l a b e a t i f i c a c i ó n de San J a c i n t o de l a orden de Santo D o m i n g o , en G r a n a d a " . M u r i ó en San A g u s t í n de Sevilla, en 1614, a los cuarenta o cuarenta y u n o de su edad, con fama de "religioso ejemplar y m u y h u m i l d e " , a l decir d e l padre Santiago V e l a . L a carta " b i e n verde" que le p i l l ó M e l c h o r de Castro h a b í a quedado a t r á s ; el provincial j e s u í t a C r i s t ó b a l M é n d e z m i r ó l o sucedido como fiebre j u v e n i l , s i n m a y o r culpa. E n cuanto a los desaforados acontecimientos de V a l l a d o l i d , u n a vez calmado L e r m a , tampoco i m p i d i e r o n l a plena r e h a b i l i t a c i ó n . E l b u l l i c i o o c u r r i ó lejos y e l mozo h a b í a sido p r i m e r o injusta v í c t i m a . F u e r a de este alboroto su comportamiento n o c a u s ó reproches. M u c h o s l o juzgaron i m p r u d e n t e , alocado, algunos l o presentaron como gran ambicioso, pero hasta donde sé, nadie a l e g ó otras culpas. M u e r t a s las esperanzas cortesanas, todo l o b o r r ó e l tiempo. E l l o se alcanzó gracias a l á n i m o tenaz del atrib u l a d o P e d r o , a l a ayuda de sus superiores —jesuítas y agustinos—, al aprecio que m e r e c í a y, por q u é n o decirlo, a su b u e n a estrella. D e b i ó contar t a m b i é n el apoyo familiar. N a d i e en 1604 h u b i e r a pronosticado f i n a l tan favorable. C u a n d o A q u a v i v a l o creyó pasajeramente enajenado d e b i ó estar en l o cierto. U n a gran v o l u n t a d y a n o d u d a r l o consejos oportunos le bastaron a M a l d o n a d o para superar a q u e l l a h o n d í s i m a crisis, q u e tocaba l o í n t i m o de su personalidad y afectaba sus nervios. H u b o momentos en que se d e c l a r ó enfermo, e i m p e d i d o de viajar a R o m a . Salió de aquel abismo s i n a u x i l i o de m é d i c o s y gozó e n sus ú l t i m o s a ñ o s de l a estima general. 57

U L T I M A S OBSERVACIONES

Debemos a D á m a s o A l o n s o l a p r i m e r a b i o g r a f í a seria de F r a n cisco de M e d r a n o, infinitamente superior a cuanto antes existía. Piensa a l l í que tanto el poeta como su amigo M a l d o n a d o h u b i e r a n egresado p o r ser ambos, en diversa m e d i d a , j e s u í t a s rebeldes. N o ñola; i m p r e s i ó n simultánea y rapidísima de sus obras, en cuatro volúmenes; grados académicos en u n santiamén. L a orden y su provincial le abrieron los brazos. Valderrama m u r i ó en 1610. Aparte l a d o c u m e n t a c i ó n epistolar, consta en sus biógrafos, desde N i colás A n t o n i o y Ortiz de Zúñiga hasta el padre Santiago Vela. Ejemplar que poseo; resuelvo abreviaturas y modernizo l a ortografía. 5 0

5 7

340

JOSÉ

DURAND

NRFH, XXIX

faltan puntos de semejanza, a u n q u e lejanos. F r u t o de u n largo y c o m p l i c a d o proceso, l a salida de M a l d o n a d o se resolvió finalmente p o r u n especialísimo cuadro de circunstancias. Desde su p r i m e r a j u v e n t u d hubo, sí, e x t r a ñ a i n c o m o d i d a d , abierto desacuerdo c o n el e s p í r i t u ignaciano, s e g ú n se manifiesta luego en el Discurso del coro; es obvio que en ello c o n t ó el influjo de sus varios hermanos agustinos. Las dificultades q u e tuvo P e d r o como escolar fueron crisis j u v e n i l y t u v i e r o n c a r á c t e r personal en gran medida. N a d a de e l l o se ve claramente ligado a luchas internas de l a C o m p a ñ í a . L a a g i t a c i ó n de los memorialistas, m u y anterior, pudo, sí, i n f l u i r t a r d í a m e n t e en el caso de M e d r a n o , q u i e n siendo a ú n j e s u í t a n o v a c i l ó en dedicarle u n poema a J o s é de Acosta, h a l l á n d o s e éste en desgracia . N o hay signos semejantes en l a conducta de M a l donado. R e c u é r d e n s e a d e m á s las continuas vacilaciones de éste respecto a su salida. H a s t a en los ú l t i m o s tiempos, ya encausado, r e s o l v i ó apelar a R o m a , l o c u a l sugiere i n t e n c i ó n de quedarse en la C o m p a ñ í a . P o r otra parte, l a carta d i m i s o r i a del poeta M e d r a n o es de enero de 1602, cuando los disturbios de V a l l a d o l i d andab a n e n p a ñ a l e s , mientras que l a de M a l d o n a d o , ahora conocida, es cuatro a ñ o s posterior. 58

E n la imagen de los ríos que se esconden y desaparecen, nuestro personaje parece a l u d i r a su p r o p i a existencia: tenaz a l a vez q u e indecisa, vigorosa p o r debajo de l a inseguridad, capaz de vencer obstáculos como p e ñ a s . P o r ello M e d r a n o elogia el í n t i m o temple de su amigo cuando resuelve dedicarle l a oda II. D á m a s o A l o n s o h a s e ñ a l a d o l a estima que ese fino l í r i c o s e n t í a por M a l donado, a q u i e n l l a m a b a p o é t i c a m e n t e F ir mi o. C u a n t o m á s se conoce a P e d r o mejor se aprecian ciertos versos: Firmio, constante en las adversidades el pecho o f r e c e . . . 59

M á s adelante, observa D á m a s o A l o n s o , e l poeta vuelve a referirse a l a entereza de su antiguo c o m p a ñ e r o : Y a te embista el dolor, ya la alegría, atrás se vuelvan sin hacerte ofensa. Cf. D Á M A S O A L O N S O , op. cit., I, pp. 38-40. Ibid.j pp. 43-46. Dice l a nota 15: " L a poesía estaba escrita probablemente mucho tiempo antes", y en u n autógrafo "esta oda aparece dedicada a L u i s F e r r i " ; luego, al estar "recién cambiado de orden Maldonado, vio Medrano, de pronto, que esta oda era muy a propósito como consolatoria para u n hombre tan zarandeado". D e allí que l o llame Firmio. Se ve que hubo modificaciones en l a oda, pues se menciona e l nombre y se alude al blasón de los Maldonado. 58

5 9

NRFH, XXIX

MALDONADO Y SU "PRIVADO " EJEMPLAR

341

A diferencia de M e d r a n o , cuando éste a b a n d o n ó l a C o m p a ñ í a , M a l d o n a d o c u m p l i ó c o n l a d i m i s o r i a y se m a n t u v o c o m o religioso de observancia regular. L a dedicatoria l o presenta y a c o m o agustino, pues se d i r i g e " A fray P e d r o M a l d o n a d o " . T u v o por fuerza que ser de 1606, a ñ o en que M a l d o n a d o se h i z o fraile y pasó por Sevilla; n o m á s tarde porque e n plena mocedad, meses d e s p u é s , moría Medrano. F a l t a ahora saber si P e d r o n o h u b i e r a tentado las musas. A l guna vez d o n A n t o n i o R o d r í g u e z M o ñ i n o h a b l ó de u n a escuela o grupo de poetas andaluces de l a C o m p a ñ í a . E n el cancionero de jesuítas, manuscrito, que figura en l a c o l e c c i ó n de a q u e l admirable erudito, hay composiciones de M e d r a í l o y t a m b i é n de u n P. M . de q u i e n sospechaba d o n A n t o n i o pudiera ser M a l d o n a d o . T o d a vía nada permite c o n f i r m a r esa conjetura, pero e l uso de simples iniciales p o d r í a tener r e l a c i ó n c o n los problemas en l a orden. ¿Y e l tratadillo p o l í t i c o ? Desde N i c o l á s A n t o n i o consta que existieron unos Avisos al privado de nuestro autor, los cuales i n tento situar hacia d i c i e m b r e de 1603, c u a n d o M a l d o n a d o era jes u í t a . ¿ P o r q u é entonces las cuatro copias d e l Discurso o Tratado del perfecto privado se a t r i b u y e n todas a l m i s m o , pero c o m o fraile agustino? U n a relectura da q u e pensar. E n el texto se afirma, por ejemplo, que dos cosas destruyen a u n v a l i d o : " v a n i d a d y apetito de h o n r a " , "su sed de riquezas y su gula de h o n r a " ; " d e s e n f r é n a s e l a h o n r a y da en s o b e r b i a " . Censura M a l d o n a d o l a i n ú t i l esplendidez exterior, el nepotismo, l a c o r r u p c i ó n administrativa. C u a l q u i e r a d i r í a q u e el s o c a r r ó n autor anda e n u m e r a í i d o los pecados d e l d u q u e . Q u i e n conozca las fantasías a q u e fue dado fray Pedro p e n s a r í a que se trata de u n a postrera barrabasada, n o pudiendo con e l genio e inventando u n a maliciosa venganza. C a b e que los Avisos aquellos que consigna N i c o l á s A n t o n i o llegaran a L e r m a . H o y se i g n o r a su paradero y b i e n v a l d r í a l a pena cotejarlos con los textos de M a d r i d . Q u i z á s t o m ó el p r i v a d o aquellos m o r a l í s i m o s consejos c o m o m ú s i c a celestial: hada sabemos. Q u i z á s t a m b i é n fray Pedro, a ñ o s m á s tarde, d e s c u b r i ó q u e su viejo o p ú s c u l o p o d í a conseguir este segundo efecto. N o hay base para afirmar que los enmendase y los hiciese c i r c u l a r , por l o c u a l hoy se l l a m a n Discurso o b i e n Tratado del perfecto privado. C o n tal personaje, todo p u d o o c u r r i r : desde u n a s u p e r c h e r í a hasta o b r a r de b u e n a fe; en 6 0

61

so Construcción crítica y realidad histórica en la poesía española de los siglos xvi y xvii, Madrid, 1965, p. 56. Entre los grupos "nunca tomados en consideración", el gran erudito da como ejemplo "el jesuítico-andaluz, importantísimo". s i Tratado, fol. 3Ir (ms. 18335).

342

JOSÉ DURAND

NRFH, XXIX

sus enredos cortesanos m á s se p e r d i ó por d á r s e l a s de listo que por '•doble c o m o u n a cebolla". N o hay modo, pues, de e x c l u i r , n i tampoco de afirmar que esas varias copias d e l Privado, abundantes q u i z á s e n u n tiempo, obedezcan a u n a jugarreta de fray Pedro en sus ú l t i m o s a ñ o s . S i así fuera, esta vez n o pisó en falso aquel p i n toresco sevillano. JOSÉ

University of California, Berkeley.

DURAND

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.