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tiva Cíthara de Apolo de Salazar y Torres. Y así c o m o e v o l u c i o n a l a c o n c e p c i ó n de lo " c i e n t í f i c o " , lo hace l a de " p o e s í a " . Francisco Cevallos atiende en su a r t í c u l o a dos autores jesuitas testigos de este otro camb i o : J u a n Bautista A g u i r r e —Carta a Lizardo. ..— y el p r e c e p t i s t a J o a q u í n Ayllón, cuya Artis poética postula que la p o e s í a n o es m á s que p r o d u c to d e l esfuerzo intelectual c o n t i n u o y c o n u n fin p r á c t i c o , c o m o se ve e n el beneficio social q u e persigue el pedagogo de la Carta. E l e s p í r i t u educativo y el c o n o c i m i e n t o h e r m é t i c o se m e z c l a n e n u n o de los medios m á s socorridos tanto e n E u r o p a c o m o en A m é r i ca durante varios siglos, q u i z á el i n t e n t o m á s c e r c a n o a l a necesidad d e l saber totalizante: l a e m b l e m á t i c a . Sobre l a r e l a c i ó n entre p o e s í a y e m b l e m á t i c a , cabe destacar que F r e d e r i c k L u c i a n i —"Emblems, optics a n d sor J u a n a ' s verse: «eye» a n d thou"—, e n c o n t r a de l a p r á c tica c o m ú n que v i o l e n t a las relaciones entre e m b l e m a y literatura, r e c u r r e a A l c i a t o , D i e g o de Saavedra Fajardo y H e r n a n d o de Soto p a r a aclarar l a l e c t u r a de los sonetos " V e r d e embeleso de la v i d a h u m a n a " y "Detente, s o m b r a de m i b i e n esquivo", así c o m o d e l solil o q u i o de L e o n o r e n Los empeños de una casa. C o n s i m i l a r m e t o d o l o gía, M . D o l o r e s Bravo ("Algunos poemas d e l t ú m u l o a F e l i p e I V de A n t o n i o N ú ñ e z de M i r a n d a y Francisco de U r i b e " ) describe el mecan i s m o de los discursos funerarios a la m u e r t e de F e l i p e IV, que aseg u r a r í a n l a p r o p a g a n d a p o l í t i c a gracias a e m b l e m a s y a los discursos comparativos entre F e l i p e y N u m a . Es afortunada l a s u p e r a c i ó n de los límites g e n é t i c o s , g e o g r á f i c o s y t e m á t i c o s p a r a c o n s e g u i r u n p a n o r a m a de l i t e r a t u r a hispanoamer i c a n a que r e ú n a a figuras c o m o V a l l e y Caviedes, q u i e n l l e g ó m u y j o v e n al P e r ú , o Silvestre de B a l b u e n a , que escribe Espejo de paciencia fuera d e l c o n t i n e n t e . L o s veintitrés a r t í c u l o s de este l i b r o , agrupados p o r temas, s u p e r a n el c o m ú n límite i m p u e s t o p o r clásicos c o m o Sor J u a n a . O f r e c e , e n c a m b i o , u n r e c o r r i d o afortunado p o r l a p o e s í a lírico-satírica, é p i c a y d r a m á t i c a ; l a a p l i c a c i ó n c o n c i e n z u d a al rescate de textos que m e r e c e n valorarse n o e n c o n t r ó m e j o r m o m e n t o que este fin de siglo c u a n d o l o s j u i c i o s se renuevan y las obras se revisan. Es de l a m e n t a r q u e la factura d e l l i b r o sea descuidada y n o e s t é a l a altura de su c o n t e n i d o .
ALEJANDRO ARTEAGA MARTÍNEZ ANTONIO ALATORRE, y MARTHA LILIA TENORIO, Serafina apéndices).
y Sor Juana
(con tres
E l C o l e g i o de M é x i c o , M é x i c o , 1998.
Las p o l é m i c a s , tan viejas c o m o la b ú s q u e d a d e l c o n o c i m i e n t o , pued e n tener resultados sanos y n a d a despreciables. A l p o l e m i z a r , los c o n t r i n c a n t e s t i e n e n l a p o s i b i l i d a d de c o n f r o n t a r sus argumentos,
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desacreditar l a p o s i c i ó n ajena, r e d u c i r al absurdo l o que parece u n a h i p ó t e s i s discutible o sospechosa. M á s que s í n t o m a s de u n m a l colectivo, las p o l é m i c a s p u e d e n representar u n a vía de acceso al avance d e l c o n o c i m i e n t o . P o r supuesto que n o s i e m p r e t i e n e n las disputas esta f u n c i ó n t e r a p é u t i c a : muchas veces d e g e n e r a n e n ataques personales y de las ideas se pasa c o n asombrosa f a c i l i d a d al a r g u m e n t o ad hominem. P e r o insisto e n que c o n l l e v a n esta p o s i b i l i d a d de p r o p i c i a r l a h i g i e n e intelectual. Este l i b r o es u n a o b r a p o l é m i c a que discute u n a a t r i b u c i ó n —falsa p a r a los autores— y somete a crítica lecturas e interpretaciones de otros sorjuanistas. A partir, sobre t o d o , de l a p u b l i c a c i ó n e n 1983 de Sor Juana
Inés de la Cruz o Las
trampas
de la fe de O c t a v i o Paz,
hay
u n r e n o v a d o i n t e r é s e n l a figura m á s e n i g m á t i c a de nuestra historia literaria, i n t e r é s que se manifiesta e n u n a avalancha de estudios de todo t i p o . C o m o suele o c u r r i r c u a n d o a l g ú n t e m a o figura se p o n e de m o d a , los acercamientos serios y f u n d a m e n t a d o s coexisten c o n otros reiterativos, superficiales y hasta disparatados. A g r e g o que l a p o l é m i c a que se explaya e n el presente l i b r o i n v o l u c r a a estudiosos serios que h a n h e c h o contribuciones importantes al c o n o c i m i e n t o de Sor J u a n a y su o b r a . L a l u c h a p o r explicar, entender y c o n t r o l a r l a figura de Sor Juana, l u c h a i n i c i a d a e n v i d a de l a m o n j a , y u x t a p o n e a gremios tan disímiles e n a p a r i e n c i a c o m o filólogos, historiadores, poetas, intelectuales, psicoanalistas, filósofos y diversos grupos de i d e ó l o g o s : religiosos, liberales y feministas, entre otros. N o s o r p r e n d e que se hayan vuelto m á s atractivas las interpretaciones globales que los análisis textuales. P e r o esto c o n l l e v a u n riesgo c o n s i d e r a b l e c u a n d o las lecturas t i e n e n u n apoyo d o c u m e n t a l tan r a q u í t i c o , c o m o es el caso de los ú l t i m o s a ñ o s de S o r J u a n a . C o m o escasean los d o c u m e n t o s , v u e l a l a fantasía. D e s p u é s de l a p u b l i c a c i ó n d e l l i b r o de Paz, h a n salido a l a luz varios d o c u m e n t o s importantes de S o r J u a n a o acerca de ella o su é p o c a y es n a t u r a l que las interpretaciones hayan t e n i d o que adecuarse a esta nueva i n f o r m a c i ó n . E l m á s reciente de estos d o c u m e n tos es l a Carta de Serafina de Cristo, c o m e n t a d a p o r Elias Trabulse e n a b r i l de 1995 y editada p o r e l estudioso u n a ñ o d e s p u é s 1 . P o r estar f e c h a d a el p r i m e r o de febrero de 1691, esta carta c o b r a especial interés e n r e l a c i ó n c o n los cambios d r á s t i c o s y d r a m á t i c o s de los a ñ o s finales de Sor J u a n a . S i n embargo, s o r p r e n d e l a rapidez e incluso ligereza c o n q u e m u c h o s sorjuanistas a c e p t a r o n esta carta c o m o o b r a de Sor J u a n a . A casi n a d i e se le o c u r r i ó desconfiar de l a a t r i b u c i ó n pro1 Instituto Mexiquense de Cultura, Toluca, 1996. El mismo Trabulse cuenta que, en 1960, el sacerdote jesuita Manuel Ignacio Pérez Alonso encontró la carta en una librería de viejo de Madrid. Trabulse se enteró de su existencia en 1982 y a partir de esa fecha dedicó trece años a su estudio.
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c l a m a d a p o r Trabulse. S u p o n g o que tiene que ver e n ello el c o m prensible deseo de contar c o n m á s i n f o r m a c i ó n sobre los enigmas y v a c í o s que siguen p o b l a n d o estos oscuros a ñ o s finales. L a escasez de d o c u m e n t o s p r o v o c a u n a avidez p o r los hallazgos y, e n u n a m b i e n t e de j ú b i l o y entusiasmo, pocos se d e t i e n e n a e s c u d r i ñ a r c o n r i g o r filol ó g i c o el nuevo d e s c u b r i m i e n t o . P o d r í a m o s r e s u m i r l a p r e h i s t o r i a de l a Carta de Serafina de Cristo de l a siguiente m a n e r a : e n l a c ú s p i d e de su fama e n 1690 (o antes) S o r J u a n a c o m p o n e l a Crisis sobre un sermón, escrito t e o l ó g i c o e n e l c u a l se atreve a rebatir l a tesis acerca de " l a mayor fineza de C r i s t o " expuesta c u a r e n t a a ñ o s antes e n u n famoso s e r m ó n d e l influyente y respetado p r e d i c a d o r p o r t u g u é s , el j e s u í t a A n t o n i o V i e i r a . E m p i e z a n a c i r c u l a r copias d e l texto m a n u s c r i t o de Sor J u a n a . A espaldas de l a m o n j a y sin su c o n s e n t i m i e n t o , el obispo de P u e b l a , M a n u e l F e r n á n dez de Santa C r u z , d e c i d e n o s ó l o i m p r i m i r y distribuir e l escrito c o n el título halagador de Carta Atenagórica sino t a m b i é n a n t e p o n e r l e u n a suya e n l a que elogia e l texto a l a vez que desaprueba e n t é r m i n o s m u y claros l a d e d i c a c i ó n de S o r J u a n a a las letras profanas e n detrim e n t o de las sagradas. Estamos a fines de 1690. E n palabras de F r a n cisco de l a M a z a , "Sor J u a n a q u e d a emplazada". E n a l g ú n m o m e n t o u n censor a n ó n i m o hace c i r c u l a r l o que tiene que h a b e r sido, s e g ú n el testimonio de Sor J u a n a e n l a Respuesta a Sor Filotea y s e g ú n l a m e n ción posterior de su b i ó g r a f o D i e g o Calleja, u n b u r d o y violento ataque e n c o n t r a de ella y e n defensa de V i e i r a . N o se sabe q u i é n es este detractor que se oculta, p e r o u n o de los s e ñ a l a d o s c o m o posible autor, Francisco X a v i e r Palavicino, aprovecha para deslindarse p ú b l i c a m e n te e n l a D e d i c a t o r i a de l a v e r s i ó n i m p r e s a de su s e r m ó n sobre La fineza mayor p r o n u n c i a d o e n e l claustro de San J e r ó n i m o el 26 de e n e r o de 1691. P a l a v i c i n o se refiere al autor real d e l l i b e l o c o m o " u n ciego Soldado" que se h a l a n z a d o sobre " u n a p u r a c o r d e r a " . E n esas circunstancias, seis d í a s d e s p u é s d e l s e r m ó n de Palavicin o , u n a tal Serafina de C r i s t o escribe u n a carta j u g u e t o n a , i r ó n i c a y c r í p t i c a desde e l c o n v e n t o de San J e r ó n i m o e n apoyo de S o r J u a n a y e n c o n t r a d e l "soldado castellano", autor d e l l i b e l o , a q u i e n identifica c o m o u n " l o b o " q u e q u i e r e atemorizar a l a c o r d e r a C a m i l a , es d e c i r S o r J u a n a . L a carta, escrita e n prosa y e n verso, es notable p o r el esmero de l a c a l i g r a f í a , tal c o m o se p u e d e ver e n l a r e p r o d u c c i ó n f o t o g r á f i c a que figura e n l a e d i c i ó n ya citada de T r a b u l s e . A n t e s de despedirse, Serafina resume l o d i c h o e n unas "negras q u i n t i l l a s " . E n su t r a n s c r i p c i ó n de l a carta, A l a t o r r e y T e n o r i o c o r r i g e n l o que c o n s i d e r a n errores d e l copista así c o m o varios "errores de lectur a " de T r a b u l s e . A d e m á s , e n su l e c t u r a los autores a c l a r a n alusiones y j u e g o s conceptistas a l a vez que glosan algunos pasajes. S i n embargo, l a parte m á s c o n t u n d e n t e de su l i b r o es l a crítica detallada que h a c e n de l a lectura e i n t e r p r e t a c i ó n de Trabulse. D e h e c h o , este capí-
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tulo 6 es el m á s extenso. E n varias p u b l i c a c i o n e s a p a r t i r de 1995 Trabulse desarrolla su h i p ó t e s i s 2 . Esta m i s m a f o r m a de p r o c e d e r (dar a c o n o c e r e n varios textos u n a i n t e r p r e t a c i ó n apoyada e n citas parciales de u n d o c u m e n t o d e s c o n o c i d o p a r a los d e m á s ) d i o l u g a r a grandes expectativas a l a vez que dificultó la j u s t a e v a l u a c i ó n de l a carta. E n los textos m e n c i o n a d o s Trabulse llega a las siguientes conclusiones: el b l a n c o r e a l de l a Crisis n o es V i e i r a sino e l t e m i b l e confesor de Sor J u a n a , el jesuita A n t o n i o N ú ñ e z de M i r a n d a ; "Serafina" es, e n real i d a d , S o r J u a n a ; l a carta es a u t ó g r a f a y e s t á d i r i g i d a al o b i s p o de Puebla, F e r n á n d e z de Santa C r u z ; p o r ú l t i m o , e n l a carta Sor J u a n a ataca a N ú ñ e z bajo el n o m b r e d e l "soldado castellano". E n su i m p l a c a b l e d e s c o n s t r u c c i ó n de l a h i p ó t e s i s de Trabulse, A l a t o r r e y T e n o r i o siembran dudas que h a c e n repensar muchas cuestiones, y l o g r a n c o n v e n c e r m e de que es m u y p r o b l e m á t i c a l a identificación q u e hace Trabulse tanto de l a r ú b r i c a c o m o de l a letra de l a carta c o n las de Sor J u a n a . Si b i e n hay ciertos parecidos, q u e a d e m á s p u e d e n ser de é p o c a , t a m b i é n hay m u c h a s diferencias. Es evidente que hay serias dudas sobre el c a r á c t e r a u t ó g r a f o de l a carta. P a r a Trabulse, el destinatario de l a carta es el obispo de P u e b l a . Es v e r d a d que se p o d r í a i n t e r p r e t a r l a o s c i l a c i ó n e n l a f o r m a q u e tiene e l emisor de dirigirse al receptor ( p r i m e r o " M i s e ñ o r " ; d e s p u é s " m i s e ñ o r a " ) c o m o u n g u i ñ o que hace Serafina al disfraz a s u m i d o p o r F e r n á n d e z de Santa C r u z , q u i e n se h a presentado p o c o antes (en l a v e r s i ó n i m p r e s a de la Carta Atenagórica) c o m o Sor F i l o t e a de l a C r u z , h o m b r e y obispo transformado e n m u j e r y m o n j a . A u n así, T r a b u l s e n o ofrece u n a e x p l i c a c i ó n c o n v i n c e n t e de p o r q u é Serafina se d i r i g e e n los versos a " M a d r e C r u z " : " S i confuso c a r a c o l / es l o d i c h o , M a d r e C r u z , / aplíquele su a r r e b o l : / que yo n o l o saco a l u z , / sino que l o saco al sol". ¿Estará j u g a n d o Serafina c o n las dos i d e n t i d a d e s d e l o b i s p o de Puebla ( F e r n á n d e z de Santa Cruz y sor F i l o t e a de l a Cruz)} P e r o , ¿ p o r q u é "Madre C r u z " ? ¿ N o es evidente que Serafina se d i r i g e a q u í a l a M a d r e J u a n a I n é s de l a Cruz? P e r o l a r a z ó n f u n d a m e n t a l que lleva a A l a t o r r e y T e n o r i o a leer el " M i s e ñ o r " i n i c i a l c o m o e r r o r de u n copista se e n c u e n t r a e n el cont e n i d o de l a carta. A q u í entramos e n e l t e r r e n o de l a crítica i n t e r n a . Efectivamente, parece absurdo que S o r J u a n a d i g a a F e r n á n d e z de 2
La ponencia presentada en abril de 1995 se publicó como "La guerra de las
finezas", en Memoria del Coloquio Internacional
Sor Juana
Inés de la Cruz y el pensamiento
novohispano, Instituto Mexiquense de Cultura, Toluca, 1995. En tres estudios posteriores el autor agregó más datos: "Estudio introductorio" en Sor Juana Inés de la Cruz, Carta Atenagórica (edición facsímile de la de 1690), Condumex, México, 1995;
El enigma de Serafina de Cristo. Acerca de un manuscrito inédito de Sor Juana Inés de la Cruz
(1691), Instituto Mexiquense de Cultura, Toluca, 1995; Los años finales de Sor Juana: una interpretación (1688-1695), Condumex, México, 1995. Finalmente, en abril de 1996 el mismo estudioso publicó la edición ya citada de la Carta de Serafina de Cristo.
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Santa C r u z que es él y n o ella q u i e n h a ajustado a V i e i r a las "athenag ó r i c a s cuentas". ¿ P o r q u é h a de temer ella asumir su a u t o r í a de l a Carta Atenagórica} N o tiene n i n g ú n p r o b l e m a e n hacerlo c o n o r g u l l o u n mes d e s p u é s , e n l a Respuesta. A d e m á s , ¿ p o r q u é escribirá Sor Juan a u n a carta l l e n a de alabanzas a sí m i s m a a a l g u i e n que ya l a a d m i raba? Resulta m u y c o n v i n c e n t e l a h i p ó t e s i s de A l a t o r r e y T e n o r i o de q u e Sor J u a n a n o es l a e m i s o r a sino l a destinataria de l a carta. H a y otro a r g u m e n t o de peso e n c o n t r a de l a p o s i b i l i d a d de que S o r J u a n a sea la autora: se trata de l a i n s i p i d e z y torpeza de los versos c o n t e n i d o s e n l a carta. V e a m o s l a p r i m e r a q u i n t i l l a c o m o muestra: " G u e r r a que de j u i c i o h u b i e r a / h i z o e n M a d r i d u n p r o f u n d o / grave e x a m e n , p o r que v i e r a / el g r a n d e j u i c i o d e l m u n d o / l o que a su j u i cio debiera". Sabemos que n o t o d o l o que p r o d u j o Sor J u a n a alcanza el rango de o b r a maestra, p e r o si hay algo que define todo l o q u e h i z o e n el c a m p o de la lírica es l a m a e s t r í a de l a versificación: r e c o n o c e m o s u n o í d o infalible i n c l u s o e n sus c o m p o s i c i o n e s m á s circunstanciales. ¡Qué abismo hay, p o r e j e m p l o , entre los sutiles y divertidos Enigmas (que son m á s o m e n o s c o n t e m p o r á n e o s de esta carta: se e s c r i b i e r o n h a c i a 1693) dedicados a las monjas portuguesas de l a Casa d e l Placer, y los versos de a p r e n d i z que figuran e n l a carta! C u a n d o T r a b u l s e hab l a de l a " g r a n c a p a c i d a d versificadora" ("Estudio i n t r o d u c t o r i o " a l a Carta Atenagórica, p. 34) de Serafina, s ó l o p o d e m o s p e r m i t i r n o s ( c o n los autores d e l l i b r o ) u n a sonrisa de i n c r e d u l i d a d . A d e m á s , hay otro dato, n o a d u c i d o p o r A l a t o r r e y T e n o r i o , que p o n e e n d u d a l a p o s i b i l i d a d de q u e l a Carta de Serafina de Cristo sea o b r a de Sor J u a n a . E n l a Respuesta (fechada el p r i m e r o de m a r z o de 1691) Sor J u a n a relata a F e r n á n d e z de Santa C r u z (disfrazado é s t e de S o r Filotea) que h a salido e n defensa de V i e i r a u n censor a n ó n i m o que h a i m p u g n a d o l a Carta Atenagórica. L a m o n j a agrega e n seguida: " Y o , S e ñ o r a m í a , n o h e q u e r i d o r e s p o n d e r ; a u n q u e otros l o h a n h e c h o , sin saberlo yo: basta que h e visto algunos papeles, y entre ellos u n o que p o r docto os r e m i t o " . Si fuera cierto que Sor J u a n a ( c o n el s e u d ó n i m o de Serafina de Cristo) h u b i e r a escrito a F e r n á n d e z de Santa C r u z u n mes antes (la Carta de Serafina de Cristo e s t á f e c h a d a el p r i m e r o de febrero de 1691), ¿ p o r q u é l o va a negar a h o r a e n l a Respuesta} S o r J u a n a dice c l a r a m e n t e que "otros" h a n r e s p o n d i d o (no ella) al i m p u g n a d o r e i n c l u s o e n v í a al obispo de P u e b l a u n o de estos papeles de a l g u n o o a l g u n a de sus defensores. Insisto e n que n o se h a n l e í d o b i e n los textos: l a prisa h a llevado a afirmar cosas p o c o p r o bables. Si Serafina es S o r J u a n a , entonces l a Respuesta se vuelve c o n t r a d i c t o r i a e i n c o m p r e n s i b l e e n este pasaje. Se i m p o n e l a c o n c l u s i ó n de q u e l a h i p ó t e s i s de T r a b u l s e acerca de l a a u t o r í a de l a Carta es insostenible. ¿ C ó m o es posible que se haya equivocado de esta m a n e r a u n h i s t o r i a d o r profesional que c o n o c e n o s ó l o l a o b r a de Sor J u a n a sino t a m b i é n l a é p o c a ? H e a q u í u n a p r e g u n -
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ta p a r a todos los sorjuanistas. E n publicaciones posteriores T r a b u l s e n o se h a d a d o p o r enterado de l a crítica c o n t u n d e n t e c o n t e n i d a e n este l i b r o : h a p r e f e r i d o seguir construyendo u n edificio especulativo sobre cimientos tan inseguros. ¿Quién es, entonces, Serafina de Cristo? ¿ S e trata de u n s e u d ó n i mo? ¿ E s c o n d e a u n h o m b r e o a u n a mujer? N o l o sabemos. E l h e c h o de que n o exista n i n g ú n registro d e l n o m b r e e n los d o c u m e n t o s con o c i d o s d e l c o n v e n t o de San J e r ó n i m o ( c o m o el Libro de profesiones) lleva a T r a b u l s e a afirmar que se trata de " u n p s e u d ó n i m o u t i l i z a d o p o r l a poeta". M e parece u n a d e d u c c i ó n m u y p r e c i p i t a d a . P o r cierto, p a r a llevar agua a su m o l i n o T r a b u l s e transforma el n o m b r e de Serafina e n "sor Serafina", a ñ a d i d o que n o aparece e n l a carta, c o m o b i e n s e ñ a l a n los autores d e l l i b r o . Si b i e n m e persuade l a crítica que h a c e n los autores de l a atribuc i ó n de T r a b u l s e , tengo que confesar que l a s o l u c i ó n que p r o p o n e n A l a t o r r e y T e n o r i o m e parece algo endeble. E l l o s sostienen que e l verdadero autor de l a carta es J u a n Ignacio de C a s t o r e ñ a y U r s ú a , r e c o p i l a d o r y e l o g i a d o r de S o r J u a n a e n el t o m o de l a Fama y Obras pósthumas, p u b l i c a d o e n 1700. L a breve c o m p a r a c i ó n estilística que h a c e n los autores e n el A p é n d i c e III n o es c o n c l u y e n t e : l a prosa "recargada y f l o r i d a " que v e n tanto e n Serafina c o m o e n C a s t o r e ñ a es u n f e n ó m e n o de l a é p o c a y n o p e r m i t e aislar n i i d e n t i f i c a r dos estilos p r e t e n d i d a m e n t e individuales. P o r otra parte, l a " d é c i m a de agrad e c i m i e n t o " que S o r J u a n a e s c r i b i ó c o m o gesto de g r a t i t u d p o r u n escrito de C a s t o r e ñ a n o p r u e b a que este ú l t i m o haya sido l a Carta de Serafina de Cristo. E l p r o b l e m a de l a a u t o r í a q u e d a abierto. Si aceptamos, c o n A l a t o r r e y T e n o r i o , que N ú ñ e z de M i r a n d a n o es n i p u e d e ser el b l a n c o p r i n c i p a l de l a Crisis (la c u a l se d i r i g e exp l í c i t a m e n t e e n c o n t r a de V i e i r a , tal c o m o r e c o n o c e S o r J u a n a e n l a Respuesta), esto n o i n v a l i d a l a i d e a de T r a b u l s e de que e l "soldado cast e l l a n o " m e n c i o n a d o e n l a carta sea u n a a l u s i ó n a N ú ñ e z . P a l a v i c i n o h a b í a afirmado q u e e l censor era u n "ciego soldado": N ú ñ e z era Soldad o de Cristo (jesuita) y estaba casi ciego. O t r a h i p ó t e s i s de A l a t o r r e y T e n o r i o que n o m e c o n v e n c e p o r c o m p l e t o es que e l destinatario de l a Crisis, e l " M u y s e ñ o r m í o " d e l c o m i e n z o , n o es F e r n á n d e z de Santa C r u z sino el agustino fray A n t o n i o Gutiérrez, calificador d e l Santo O f i cio. Se trata de u n a i d e a l a n z a d a al aire p e r o que carece de u n a fund a m e n t a c i ó n s ó l i d a . Es posible, p e r o ¿ p o r q u é él y n o o t r o de los m u chos visitantes de S o r Juana? L o s autores n o s i e m p r e a p l i c a n a sus propuestas el m i s m o r i g o r q u e e x i g e n , c o n t o d a r a z ó n , a T r a b u l s e . M u c h o s de los detalles de l a l e c t u r a de T r a b u l s e c o b r a n m á s sentido si se s i t ú a n d e n t r o de su i n t e r p r e t a c i ó n de los a ñ o s finales de l a v i d a de S o r J u a n a . D e a h í q u e n o sea s o r p r e n d e n t e q u e se haya dedicado u n largo A p é n d i c e de este l i b r o (el II) a c o m e n t a r esta visión. S e g ú n T r a b u l s e , e l a r z o b i s p o m i s ó g i n o F r a n c i s c o de A g u i a r y Seijas,
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c o n o c i d o enemigo de Sor Juana, o r d e n ó que se instrumentara u n "proceso secreto" en contra de la m o n j a a partir de abril de 1693. E l estudioso l o l l a m a " u n a causa episcopal secreta" que tuvo c o m o resultado u n a sentencia dictada e n febrero de 1694, sentencia que i m p l i c a b a l a a b j u r a c i ó n ( c o n f e s i ó n de culpa) y e l desagravio (votos y protestas de fe, c e s i ó n de su b i b l i o t e c a y bienes al a r z o b i s p o ) . Así, e l "proceso" d u r a r í a diez meses y t e r m i n a r í a c o n los c i n c o d o c u m e n t o s conocidos de S o r J u a n a que h a b l a n de l a a b j u r a c i ó n final. C o m o carecemos de pruebas d o c u m e n t a l e s de este "proceso", es difícil saber c ó m o interpretar esta a s e v e r a c i ó n h e c h a p o r p r i m e r a vez e n 1995, e n Los años finales de SorJuana (pp. 28-33). E n otra p u b l i c a c i ó n m á s reciente T r a b u l s e vuelve a h a b l a r d e l proceso secreto c o m o si fuera u n h e c h o (La muerte de Sor Juana, M é x i c o , 1999, pp. 63-64). S i n e m b a r g o , c o m o n o r e p r o d u c e n i cita d o c u m e n t o alguno los lectores nos vemos obligados a esperar l a f u t u r a d e s c r i p c i ó n y p u b l i c a c i ó n de d i c h o s papeles p a r a p o d e r evaluarlos. D e n u e v o , algo hay e n el p r o c e d e r d e l investigador que crea l a expectativa de u n a conspir a c i ó n e n l a c u a l cada pieza d e l rompecabezas tiene u n lugar asignado. Se i n t e r p r e t a e l " d o c u m e n t o " antes de d a r l o a c o n o c e r . C o m o e n todas las t e o r í a s de l a c o n s p i r a c i ó n se t i e n d e a exagerar l a l ó g i c a de la c o o r d i n a c i ó n de los enemigos. Sabemos que S o r J u a n a tuvo enem i g o s e i m p u g n a d o r e s poderosos y que tanto A g u i a r , N ú ñ e z y Fern á n d e z de Santa C r u z desaprobaban su d e d i c a c i ó n a las letras profanas, p e r o esto n o d a pie p a r a sostener que h u b o "sospecha de h e r e j í a " . ¿ E n q u é se b a s a r í a tal sospecha? L o s autores d e l l i b r o ven e n este misterioso episodio d e l proceso secreto u n a t r a m a i m a g i n a r i a de u n a n o v e l a h i s t ó r i c a o p o l i c i a l . T a l vez exageran, p e r o l o que sí qued a c l a r o es que n o se p u e d e lanzar u n a h i p ó t e s i s tan extravagante sin ofrecer n i n g ú n apoyo d o c u m e n t a l . E n su r e c o n s t r u c c i ó n de los h e c h o s y d o c u m e n t o s c o n o c i d o s de los ú l t i m o s a ñ o s A l a t o r r e y T e n o r i o a r g u m e n t a n que l a venta obligad a de l a b i b l i o t e c a y de los objetos personales de Sor J u a n a , o r d e n a d a p o r A g u i a r y Seijas, b i e n p u e d e fecharse antes de l o que suele hacerse, e s p e c í f i c a m e n t e e n 1692, f e c h a de i m p o r t a n t e s desastres y disturbios sociales e n l a N u e v a E s p a ñ a . Así, l a tan d i s c u t i d a " c o n v e r s i ó n " de S o r J u a n a , o c u r r i d a a fines de 1692 o a p r i n c i p i o s d e l a ñ o siguiente, n o s e r í a u n a causa sino u n a c o n s e c u e n c i a de l a i n c a u t a c i ó n de los libros. Y a q u í surge otra d u d a que se desprende de l a c r o n o l o g í a : ¿ p o r q u é i n s t r u m e n t a r u n proceso secreto p r e c i s a m e n t e e n abril de 1693 si S o r J u a n a ya se e n c o n t r a b a e n e l c a m i n o c o r r e c t o de l a a b n e g a c i ó n y e l a r r e p e n t i m i e n t o s e g ú n l a perspectiva de las autoridades eclesiásticas (su b i ó g r a f o C a l l e j a fecha su " c o n v e r s i ó n " h a c i a a b r i l de 1693)? Si seguimos a T r a b u l s e , nos vemos obligados a aceptar u n a c o n c l u s i ó n i n c ó m o d a que r e q u i e r e u n a e x p l i c a c i ó n : e l " p r o c e s o " y l a " c o n v e r s i ó n " s o n n o s ó l o s i m u l t á n e o s sino hasta i d é n t i c o s . ¿ N o d e b e r í a ser
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l a segunda u n a c o n s e c u e n c i a d e l p r i m e r o ? ¿ S o r J u a n a h u b i e r a aceptado su santificación a c a m b i o de la c a n c e l a c i ó n d e l p r o c e s o e n su contra? ¿ N o es m á s c u e r d o pensar que el m i t o h a g i o g r á f i c o de l a " c o n v e r s i ó n " se construye a partir de la muerte de Sor J u a n a e n 1 6 9 5 ? D i c h o esto e n favor de los autores d e l l i b r o , confieso que m e deja p e r pl e jo la lectura que h a c e n de los c i n c o d o c u m e n t o s testimoniales de los ú l t i m o s a ñ o s de l a v i d a de l a m o n j a . ¿ S e p u e d e afirmar que l a Petición causídica es e l " s u p r e m o acto de l u c i m i e n t o de Sor J u a n a " (p.
1 2 8 ) o que
l a Docta
explicación
del misterio y voto concepcionista
es
o b r a de la escritora-artista que acepta el f o n d o c o m ú n y c o r r i e n t e d e l formato doctrinario p a r a i m p r i m i r l e u n a f o r m a literaria suya? ¿ S e trata realmente de obras personales de Sor Juana? Hasta a q u í algunos de mis acuerdos y desacuerdos c o n este estimulante l i b r o . Serafina y Sor Juana es u n a invitación a la p o l é m i c a . Discute, critica, p r o p o n e y rechaza, p e r o l o que hace sobre t o d o es obligarnos a r e f l e x i o n a r sobre cuestiones que m u c h o s n o someten al discernim i e n t o d e l j u i c i o . N o s r e c u e r d a u n a vez m á s que el p r i m e r paso obligatorio e n el acercamiento a Sor J u a n a es el r i g o r filológico. S i n este r i g o r , las conjeturas e s t á n c o n d e n a d a s a n o ser m á s que t e o r í a s desarraigadas, p o r atractivas que p u e d a n parecer. Se trata de u n l i b r o necesario, p r o v o c a d o r , u n l i b r o m á s convincente p o r sus críticas y desconstrucciones de las tesis ajenas que p o r sus h i p ó t e s i s sobre ese terreno m i n a d o que es l a v i d a y l a o b r a de Sor J u a n a I n é s de l a C r u z .
ANTHONY STANTON El Colegio de México
ELÍAS TRABULSE, La
muerte de Sor Juana.
Condumex, México, 1999; 6 4
pp. + "apéndice documental".
L a p r i m e r a parte de este l i b r o es u n esfuerzo p o r r e s p o n d e r a l a siguiente pr e gu n t a : ¿ c u á l fue l a causa física de la m u e r t e de Sor Juana? E l P. Calleja, su b i ó g r a f o , y e l P. O v i e d o , b i ó g r a f o d e l P. N ú ñ e z , hab l a n de e p i d e m i a 1 . P e r o ¿ q u é e n f e r m e d a d era? Otras epidemias de l a é p o c a c o l o n i a l d e j a r o n rastros d o c u m e n t a l e s ( i n c l u y e n d o descripc i ó n de los s í n t o m a s ) , p e r o n o hay noticias de u n a peste e n 1 6 9 5 ; ésta, p o r lo visto, " q u e d ó restringida a los límites del convento" (p. 1 7 ) . Y a l o d i j e r o n el P. C a l l e j a ( " E n t r ó en el convento u n a fiebre tan pestil e n c i a l . . . " ) y el P. O v i e d o ( " A v i é n d o s e apestado el monasterio..."). 1 Lo que dicen Calleja y Oviedo en cuanto a la muerte de Sor Juana es prácticamente lo mismo. Quizá fue Oviedo, compañero y confidente de Núñez entre 1692 y 1695, quien le suministró todos los datos a Calleja: véase A . ALATORRE y M. L.
TENORIO, Serafina y SorJuana,
El Colegio de México, 1998, p. 118.