DEDICADA A LOS AMANTES DE LAS -CIENCIAS, LETRAS Y ARTESy

DICIEM BRE AÑO I. 31 D E 1,874. NÜM . 10 ffiHOTBCÁ o», REVISTA QUINCENAL DEDICADA A LOS AMANTES DE LAS -CIENCIAS, LETRAS Y ARTESy Y ESPECIALMEÑtÉ

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DICIEM BRE

AÑO I.

31 D E 1,874.

NÜM . 10

ffiHOTBCÁ o», REVISTA QUINCENAL

DEDICADA A LOS AMANTES DE LAS -CIENCIAS, LETRAS Y ARTESy Y ESPECIALMEÑtÉ

K n t a REVISXA fie publico, los dias 15 y último de cada mes.

DIRECTOR PROPIETARIO, DON ALEJAN D RO TAPIA Y RIVERA.

Se rem ite d la I s la fr tm c a de'pórte. MESA

CaMo de Snn Sobaatian, Núm. 75. '¥>^EI^TO»RÍCO.

REVUELTA.

E l últim o trnm o ile la calle d e Sfili S ebastian, ju n ­ to al cx -p ülv orin de kloin» no cueiíta con aceras ni íínipedrado. E sto ofrece ñi\s InconveDÍentes, sobre to d o cu los dias d e llu v ia , T»ara los vecinos y tra n se ú n ­ te s ; no liay z agu an q ue p u e d a e s ta r lim pio. I*regmifa. 4 P o r qnó razó n ó sinrazón no h a de «oznr a q u e l trozo de Hcniejante v e n ta ja cu in id o la dis­ f r u ta el itísto di* la callo V E n estos illtiino s d ía s so h a notad o en n u e stras callos c ie rta a n im a c ió n ___gastron óm ica. P o r d o n ­ d e q u ie ra an u n cio s te n ta d o re s de la gula. Una voz. C risto h a n acid o I Z a hum aniaad en coro. C enem os, c en em o s! L leg ó N oche b u e n a y el in undo h a c e n a d o : y a p u ed e su b o la se g u ir v u e lta s d and o. T a l es el aiiü ncio q u e llé g a 'd e to d a s p artes. P o r s u p u e s to : lo s cóm uaiicautes o m iten decim o s si en c u a n to á ce n a, h u b o alg u n o s que q ued aro n in a l b i s ; pero así su ele a c o n te c e r: los estóm agos satis> fecho s to m an la voz d e to d o e l m u n d o p a ra c a n ta r el hosana. ¡G loria á D io s en la s a ltu ra s, y en la tie rra , b u e n a d ig e stió n a lo s qiie h a y a n cenado! E sto d ir ía T o rc u a to , q u ien no habrA d ejad o de te n e r com p añ ero en su m a n e ra d e celeb rar la v e n id a d e l S alvad or. E ra n la s doce d e la noche, y e l p o b re T o rcu ato h a b la ac u d id o á la Ig le sia en son d e b u en católico. Oyó su m isa con ta n ta dev ocio n com o el priTnero. Con m as dev ocio n q ue D on C an u to el gastrón om o q ue e n tre rezo y bostezo re c re a b a su m e n te con el p a v ito , e l ja m ó n y la do cen a d e p asteles que se p ro p o ­ n ía d e v o ra r a l v o lv e r á su casa. C on m a y o r recog im ien to q ue M ariq u ita q ue se estre m e c ia d e fru ició n al im ag in a rse la n och e d e p aliqu e q u e ib a á p a s a r con su A m ad is en llegando á su casa y con p re te x to d e la cena. Con m a y o r d ecencia que la d e todo s aq uellos p a ra q u ie n es la ig le sia su ele s e r u n te atro . T o rcu ato , el pobrecillo, d ió en e l te m p lo Á su a l­ m a a q u e lla n o ch e to d o e l p a sto e sp iritu a l posible, co­ m o qiie no te n ia cen a con que preocuparse. C u ra p lid a y a su devocion cristiana» retíordó a l sa ­ lir d e la Iglesia q ue no te n ia con que satisfflcer la deacío dUtJBUO esd e ppui o r i» la Jiiuuuuu m a fiá n a :, jr vocionD d e l estó m ag_ o0 vvacio com o el a p e tito es contagioso y la c o n ti- ^ e ü á d w o a c ic a te q u e le e stim u la y desarrolla, se n tía vértagfos d e h a m b re y d eb ilid a d . ¡ Qué p esad u m b re , q u é re ­ flexión a m a rg a , q u é triste z a d el b ie n agen o cu an d o v ió q u e to d o s los íleles sallan d e la ig lesia con sem ­ b la n te risu eñ o y con esp eran za d e d e v o r a r ! L a desp en sa, e ra m u eb lo desconocido e n su c a s a ; los bo lsillos era n la d ém osthício n •palpa,ble d e l vacío. D ióse á re c o rre r la s calles*^deia*anim ada ciudad» c o n te m p lan d o a q u ellas lisonom ías ta n tu égres por aq u ello d e barriga llena corazon conientot y ta n risu e ­

Preció dé In «uficrlcloii. 12 rs. ctes. por trím estré adelantado» Solo se adm ite síiscricionpar trím tre.

ñ as y espiritualcB á caü sa d e la anim ación q ue d á a l E s ­ p íritu el co ntacto d e otros céíííWííífi, l Y 'q u é olorés ta n culiüarfos y te n ta d o re s salían do casa en casa, y que ju e g u ec ito s d e p re n d a s y cu a n ­ ta a le g ria I do a p a r . . ^ era en é________ __________ mo que to m a b a hum os d e antropofagia, m etióse en su d esyau á fiu de e v ita r la s tentaciones. TTiia de estas f ué lá de colarse d e rondon en la p rim era casa y velis nolis convidarse y d e v o r a r ... Otrrt, y e sta e ra la m as h orrible, fué la d e conferse vivo a l p rim er traü seu n tc con que topase. S antiguóse m as de u n a vez creyendo q ue el d iablo se le h a b ía m etido en su estóm ago v a ­ cío, y d esde allí le in sp irab a ta n h o n e n d a s intencio­ nes. U n a vez en su m orada, com prendió ^ e no le q u e­ d a b a otro m edio que el de ac u d ir A la id e alid ad p a ra salv arse de aq u el canibalism o que se h a b ia ap o d era­ do d e su ser. L o id e a l 4 no es la esencia d e la s cosas t A cudió entónces A un rincón de su aposento, y sa­ có d e allí un centón de anuncios que dia s Antes y como á n ia n em de sarcasm o, le h a b ia n rep artid o íjn la calle. E ti ellos ffe leían los nom bres do la s m il m unicio­ n es d e b oca con que los alm acenistas a m e n i ^ b a n á los estóm agos, con m otivo de la noche, que algunos lla m a rá n buena, p o r algo que no será precisam ente lo que rep resen ta. , , ^ H echo esto, encendió u n caho de vela allí tra s p a ­ pelado, y l ^ ó todos aquellos anuncios como quien se saborea. E n tó n ces recordó que algunos am an tes p a ­ ra so ñ ar con su am ado objeto, suelen p la n tarse sobre el corazon á g u isa d e am oroso sinapismo^ u n chápm viejo d e a q u e l; y acostóse haciendo lo mism o con to ­ dos aquellos papeles, p ero no sobre e l có ra ¡^ n sino sobre el estóm ago, procurando dorm irse y soñar ! . . . . 'L a v id a -i no es un sueño i L o id e a l 4 no es la esenciá d e Ids cosas T D on Sim ón y D o ñ a E lv ira con m otivo d e la s p ascu as trá g ic o fin h a n tenido i como el d e p av o s y la ta s i no señor q u e se ha'n casado p a ram eg o r celebrarla. Beyes L leg ó pascu a y I lle g a n y a los^agpn dos rC; m ofopguito y d e bailes ocasión g r a ta y de'atid arse p o r w s cam pos en'O ctava y o ctav ita salgo a c á y a llá m e ^ m p o , e n n o lg a u za y m erodeo sin cuidai’se d e l........trab ajo . Y qué 4 ata c a s la s co stu m b res d e tu p u ^ l o , re n e g a d o 9 L a s costum bres sin son b u e n a s conservarlas, si son m a las bu en o es irla s alterando^

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A p ro p ó sito d o A g u in n lílo s, Gonzaloz p u b licó uno p o r u^hucMH vez e n esto iiüo y se p ro m e te seg u iilo s diwKlo ú luz e n l en q u e fv¿\\ra el tradiellísima o bra, d ig n a del g ra n i>oeta (lue la p o sterid ad h o n ra com o le h o n raro n su s co etán eo s y que es el nuis ro fu n d o d e n u estro s d ra m a tu rg o s, se ría la p rim era e a q u e l ingen io iu sig u e si n o h u b ie ra escrito la *'Vida os sueñ o.” S u ejecució n í u é b w jn a com o suelen serlo la s de e sta com pnflia. ’EéJí. I m E scuela de /a« cogweíaí, trad u cció n d e D ou V e n tu ra d e la V ega, q ue com o la m a y o r p a rte d e la s h á b ilm e n te u rd id a s co m ed ias d e S crioe, es una, lu c h a d e a u d a c ia y tra v e s u ra e n tre dos d e su s p e r ^ u i y e s ; todo s e stu v iero n b ie n , y la C ayron á la perfección. T o rc u a to no p u d o a s istir p o r fa lta d e m onises á la función d e n och e b u en a. E l po brecito, y a que n o ce­ n ó p o r la 8indeniriti9 v u lg o yuca q ue le a g o b iab a, se h a w ’ía d iv e rtid o m u c h o con la función. E s ta no p ud o se r m a s a p ro p ia d a á la noche, q ue seg ú n costum bre, d eb e se r ffuasona e n e l te a tro , a le g re en e l tem p lo, b u llicio sa en la calle y co m ilo na en casa. R especto d e l d ra m a Jíargaiita^ de B w g o ñ a , que a c a b a dle po n erse en escena, re c u e rd e n n u e stro s le c to ­ res, s i.g u sta n , e l m a g n iñ c o a rtíc u lo q ue con sag ró A la p rim e ra represenU icioii d e este fam o so d ra m a el in o lv id a b le L a rra , co u q u ie n estam o s aco rd es en c a ­ si la to ta lid a d d e su s in m ejo rab les c rític a s d e te atro . C op iarem o s sin e m b a rg o los p á rra fo s s ig u ie n te s : “ L o s ascos q ue m u c h as g e n te s hacen 4 los h o rro ­ re s d e l te a tro sem ejan á Los q ue h ac en á.lo s.to ro s m u l­ titu d d e perso n as q u e vem os sin em b a rg o e n ellos. L a p ru e b a es q ue los Sres. clásicos q ue reco n v ien e n á lo s ro m án tic o s d e am ig o s d e crím en es, n o se a c u e r­ d an d e q u e su te a tro clásico es u n p u ro crim en , p o r­ q ue al fin i q u ién es M e d e a y q u ié n E d ip o ? i Q ué g e n ­ te es to d a la fa m ilia d e A treo? D o n d e se p u e d e n enco n­ t r a r c rim in a le s m a s fero ces, d on d e lo s en v en e n ad o res y lo s asesin os con m as fre c u e n c ia qu e en las^ fa m ilia s d e re y e s y p rín cipes, m onopo lizado ras ex clu siv as d e la tr a g e d ia olásicaT “ O h! ^ lo s e v u e d e venir a l teatro. L a tour de N e sle / E l incesto, el adulterio, el p arric íd i o l ! ¿ Y q u ó e s E d ip o y J o c a s ta ? i Q u e e s F e d r a í i Q ué es N erón sin o u n e n v en en a d o r, sino la L u c re c ia B o rg ia d e R acin e y d e l te a tro clásico ? ” “ P a rc ia lid a d nadi^ m a s y m ise ria e n los ju icio s d e los h o m b res. C u and o esos h o rro re s no son v e rd a d , e n to n c e s lo re c u s a re m o s ; cu a n d o e sté n m a l m a re ja dos, m al p resen tad o s, en tó n c es d arem o s, la. razón á los en em ig os d e l g é n e ro : e n tre ta n to n o sotro s a d m i­ tim o s lo s g én ero s todos y to d a s la s escu elas.”

S

Ir:

J U IC IO D EL A5Í0

DE

1875

V en u s p re sid e V année nt) d ig o, m is lecto ras, i mivíer q ue p o r lo b e lla E ues Ihim aron lo s R ie g o s “ D io s a ” A m ores h a b ra á p o rrillo y no vio s h a b rá d e s o b r a : la s b o n ita s y a se s a b e ; lo te n d rá n n a s ta la s bobas, hastív la s tu e rta s y feas, h a s ta la s m a n c as y c o j a s ; p o rq u e sien d o D o ñ a V énus d e l añ o n u e v o p a tro n a ic ó m o no liabrim d e re in a r e n sien d o m ujeres, to d a s 1 E m p e ro ad ió s polisones q u e os tru e c a n e n tin a jo n a s ; p o rq u e V enus, l a d e JVlilo y M édicis n o son g o rd as n i tie n e n d e p a v o s reales ta n ám p lia s y h u e c a s colas. *£n e sto e s ^ s o s y p a d re s no h a rá n c u al hoy b a n c a rro ta

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p o r g a s ta r en un v estid o lo q ue *\iua fr a g a ta en l o n a ; p u es V én u s poco g a stó según nos dice la cró n ic a ; y a la s g rie g a s u n a tú n ic a v c lám id e nuigoptuosa o astaro n sin a lte ra r do su belkíza la s fo rm a s R e in a rá p u e s la herm o su ra siii tiinta-po stiza coéa y C upido re in a rá y d e am o r ceg arán tod as, y au n q u e á d e c ir la v erd a d , g o b e rn á ste is h a s ta ah o ra, sereis m as re in a s a u n ; y los.ho m b re s v u e stra g lo ria e n v id ia n d o , lle v a rá n en vez d e som breros, coilas. H a rto sé q ue la s escu etas la m e n ta rá n la s re f o rm a s ; p ero d e ja d q u e en vola do s ó azucarillos d e á onza s e tra s f o rm e n la s enjutiis, a l « 'i t o d e V én u s sordas. T a m b ié n q u e d a rá n cesan tes d e pelo esas g a n d e s g o rra s q u e p e lu q u e ril in d u s tria os puso en són d e ¿ o ro z a s ; )u esV éu u s^n o d e postizos, ;an solo g a stó u n a m oña. Y testareis m as a tra c tiv a s y h a b r á g a la n e s d e so bra y caUibazas d a ré is a l lu c ero do la a u r o r a ; sin que el e p ig ra m a s irv a d e consuelo á la d erro tji d e lo s g a la n e s b u rla d o s cu al su ele p asar ahora.. C 0 H .0 1 S r- A . ID E F X i O I t E S H a b rá algunos, dias que estuve en el estudio de un artista ami|^o-mió, Oller, distinguido pintor Fiierto-riqueuo á quien todos conocéis.. E n tre la colcccion de vistas,.en que tan to luce la belleza de nuestros cam pos tropicales, debid^is á las n u ­ m erosas escursiones que c o a la. idea de p racticar aque­ llos estudios h a veriíicado en n u estra Isla, se fijaron mis ojos en u n re trato pequeño colocado en un ángulo de la sala. E ra de u n a joven, b lan ca como e l' alabastro, ador­ n a d a de largos y negros cabellos nuo trenzados con n e ­ gligencia, caian sobre sus espaldas. C eñíala la frente u n a corona de íiores ^ pero aquella fren te e ra m as p á­ lida que b la n c a : sus grandes ojos entreabiertos lan za­ b an u n a m irada lánguida y sin brillo, y la sonrisa se m ostraba en sus labios ta n pálida como su sem blante. O riginal era el conjunto, pues éii aquella corona de flores, en sus negros cabellos y e n el aspecto festivo, m czcíado con un sentim iento inesplicabie, no diré de tristeza, pero sí de sufrim iento, existía algún misterio, algo que yo no acortaba á com prender. S eguram ente el alm a del pin to r liabía sufrido m iéntras la m ano pin­ taba. H ubo éste do no tar sin duda el interés con que ob­ servaba yo el cuadro, y tocándom e en el hombro mo dijo: — i T e llam a la atención ese retrato ? — Sí. y á la verdad que no lo com prendo, por que en todo él solo las ñores m anifiestan alegría. Cuando lo hiciste, de seguro que no pensabas e n u n a jóven adornada p a ra un baile. — O h ! no, no es eso, amigo m ió } el asunto de ese cuadro es m uy triste, y lo que me recuerda, lo es mas aún. Y o vi por la prim era vez á esa jo v en en P o n o e ; era huérfana, y vivía confiada á los cuidados de u n a anciana tia. Á peear del brillo de su ju ve ntu d, se descubría á veces en sus mejillas cierta palidez, indicio de la cruel

HEM BAOTBGA M U N I C I P A L

enfernieilad qne insenoiblem ente la iba conaumiendo. Uno de mis amibos A rturo I).*'*» me prenentó á ella. A h I e ra uiia criatura eiicaiitadí)ra, dotada de taiíMito, de exprcBivo m irar y de ta n ta gracia on lacónvcrsnüum , (¡ne mo pareoia cad a vez m as seductoi^. D yom u A r­ turo, qne 80 conocían desdo la infancia^ y que existía en tre am bas fam ilias el proyecto de unirlos en casa> miento. A l año siffuionte volví 6, verles en un b a ilo ; cuando entré en el sulou danzaban jinitos. Si la hubieras visto entónccs, ¡ cuán adorable e s ta b a ! ¡ Cómo se léia en el esm alte de su fisoncnnía, en el fuego de sus ojos y en la dulzura de su sonrisa, lo grativ que le e ra la existen cia! Los diez y seis años brillaban sobre su frente de virgen m as que la corona de flores en lazad a á sus cab ello s! A cerquém e (i élla, despues de la danza, y la d ije : — Señorita, tengo nmcho gusto en ver á U . ta n res­ tablecida de sus males. — Mil graeiaa — nio contestó ella — los baños do rio me han probado en extrem o; hI mi tia, añadió son­ riendo, no m e repitiese diariam ente que he estado en ­ ferm a, á íin de im pedirm e bailar, y a no me acordaría. A l dia siguiente salí p ara esta Ciudad. Algunos meses despues de aquella noche, vino A r­ turo á despedirse de mí, negocios de im portancia le obligaban n em prender un viage (i E uropa, y su m archa era indispensable. Y a había trascurrido un año poco m as ó menos, desde la p artida de A rturo, cuando u n a tardo, cerca do las seis, ni() fue entregado un billete que contenia estas p a la b ra s : “ L a Sra. de V.*** suplica al Sr. 011er so sirva venir ív su casa con todo lo necesario p ara p in t a r ; le agradecerá pumaraente no pierda un in stan te. ” Bien puedes calcular que á tal llam am iento no de­ bí resistir; así pues, tomó m i caja de colores, mis pin­ celes y un breve lienzo y m e d ir í^ inm ediatam ente á la casa ue donde m e llam aban. Como estábam os eii D iciem bre, cuando llegué, ya era de noche. Recí])ióme un a S eñora anciana, y con­ duciéndome á u n a alcoba m e dijo en voz b n ja : — E n tre U ., cab allero ; pero p o r Dios, no h aga U. ruido : el m as insignifícante le causa mucho m al. A s í l o l i i z e | entré^ amigo mío, y lo que presenció ja m ás podré olvidarlo, jam ás. E ra el cuarto de u n a joven. L arg as cortinas b la n ­ cas cubrian las puerhis de los balcones. E l lecho esta­ b a á su vez coleado de fino cortinaje, por el que se entreveia un crucifijo de m arfil, colocado sobre un fondo de tercionelo carm esí. A penas hube dado algunos p a ­ sos, cuando escuché u n a voz débil y trém u la que d ijo ; — l E s é l? — Sí, respondió la auciana, A cerquém e al lugar de donde salia la voz y el es­ pectáculo mas triste y conm ovedor se presentó á mi vista. E n aquel lecho descansaba u na pobre joven, u na belleza consum ida por el sufrimiento, cuya m irada tris­ te, gastadas m ejillas y palidez m ortal indicaban que la vida se despedía de aquel cuerpo. Al verla sentí h e­ lársem e el corazon. E ra la bella que habia visto en P o n c e ; y á no decinne su nom bre, imposible me hubiera sido reconocer­ la : tal estrago había hecho en ella el m al que la devo­ raba. ¡ Dios mió, por que ta n pronto m architaste ílor tan bella y ta n lo z a n a ! — Mucho agradezco la venida de U. — me dijo al verm e, — tendiéndom e la m ano humedecida por un su­ dor febril. L e hize llam ar por que recordó felizm ente que es U. amigo de A rturo, y que nadie m ejor podría servirm e en este caso. Y a sabrá Ü. que A rturo, á la vuelta de su viaje, debia ser m i esposo, si la voluntad de D ios lo hubiera qu erid o; ella dispone lo contrario y yo acato sus decretos, m e resigno sin nm rm urar y ,bendigo su nom bre. A h ! pobre A rturo, ya no le veré m a s ! Cuando vuelva, y a no estaré aquí \ quien sabe donde e s ta ré ! Sí, conozco esta verdad am arga y no

quiero abandonarlo sin dejarle n n recuerdo de m i amor. Y dirigiéndose á la anciana^ añadió : luces, mi buena tia. Ef^te cuarto está demasiado oscuro. — L No sabes que la luz te hace daño 1 recuso és*^a. — rer(> os preciso — replicó ella con dulzura, es necesario que el Señor 'vea p a ra pintar. — Señorita, le dije .yo^ á todas horas me tien e U . á sus ó rd e n e s; puede Umnmba la del cuerpo, y cuando suu tiómuloB labioa ceH«ihan do sonreír, eolo m iuniurahan estas palabras : pinto U . pro nto ........... pronto. Al fin vino un m om ento en (|uo la fuerza y la vida le faltaron á la v e z : su cabeza se inclinó sobre su pecho y la corona do flores rodó por el suelo. E l pincel se me escapó do la m ano, lauzó un grito involuntario, y me precipité hAcia la joven. \ E staba m u erta !! Á mi grito acudió la an ciana que desde un rincón del cuarto presenciaba esta lucha entro el am or y la oiuerte. Oh I Dios in io ! dijo, todo bc a c a b ó ! y el llanto inundó su gastado rostro. Yo quedé algunos m inutos e stá tic o ; despues me arrodillé, m ien tras (|ue la b uen a anciana cubría con un velo blanco las fhocioues do la Infelisí á quien la vida acababa ¿e ab and on ar j y siu poder reprim ir m i llanto m e alejé rápidam ente de aquella escena de dolor, lle­ vándom e m i em pezada obra.. 011er cesó do hab lar sellaudo con u n a lágrim a el fin de su desgraciada historia. i Y A rturo t lepreguD té, Calla,, replicó, lo que m e queda por con tar no es lo menos, triste de esto am argo requerdo. H ace quince dias que A rturo vino á verm e, apenas voívio de E uropa. N o m e atreví á hablarle de este triste acontecim iento por tem or de afligirle : pero él tam poco se acordó do hacerlo solo al cabo do b astan te tiempo y después de haberm e estado refiriendo las agradables im presiones do BUS viajes y j^ n d eran d o los bosquejos que h ab ía traído, se interrum pió y m e d ijo ; A h !, no sabes que la pobre E lo dia á quien conociste en Ponco h a nmeirto T Infeliz oriatara,. ei;a m uy joven to d a v ía ! Y siguió hablándom e de su viaje y de los nuevos cuadros quo veia e u m i g a­ binete, por fortuna n a percibió este retrato : yo hubiera sentido en el alm a te n er que d á rs e lo ; o h ! n u n c a ! esto hubiera sido u n a profanación. ( Arreglado para L a AzueetM .)

EXTRACTO. DE LA DIVINA COMEDIA. E l infierno do D a n te es n n a v asta cuenca, u n a p i­ rám ide invertida, un em budo cuya m ayor anchura está en la superficie do la tierra y lo m as oxtrecho en el centro de ésta. N ueve g randes círculos dividen el susodicho em bu­ do, eu cad a uno de los cuales se p aga un género do de­ lito diverso y alguno do los cuales se en cuen tran subdividido en ta n tas particiones cuautas son las especies del punible pecado, llestríngense los círculos a l aproxim arso al centro de la tierra, y en razón inversa de su cir cunferencia son los torm entos. E n el fondo del em bu­ do estó Luzbel, como base y sosten de todo el edificio infernal. D an te, pasado el punto Juícia el cual g ravitan to­ dos loa cuerposy b aja hácia los antípodas, no descubier­ tos entóneos, y coloca su purgatorio que viene á ser cocomo u n a m on taña altísim a y cuasi piram idal, dividida en siete planos circulares, {gironi) lugar de las almas. Sobro e f sétimo y últim o plano (g iro n e), en la cim a de la m ontaña, está el famoso ja rd ín de E dén . E l punto m as alto do la m o ntañ a es el perfecto antíi)oda de la Ciudad do Je n isa le m id e modo que tirando u na línea re c ta desde la Ciudad de Jerusalem al P araíso te r­ renal,. esta línea pasaría por el centro de la tierra y por el de todos los círculos del Infierno y todos los del P u r ­ gatorio. F u erte y profunda idea la do p o n e r el lugar del »rimer pecado en el punto diam otralm ente opuesto al ligar de la Redención. E l poeta al com enzar su obra ó m ejor dicho, su viage^ se encuentra.

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N el niezzo del cam in di iiostm vita es decir, en la edad viril. mi ritrovai per un a selva oscura, che la diritta via e ra sinarrita L a selva oscura parece aquí el em blem a de una vida ociosa y turbad a por las pasiones, en quo reconoce huberso extraviado. r non 80 bon ridir coni’io vV ntrai, ta n t’e ra pien di sonno in su

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