Jussara Ferreira Machado PROTOCOLO QUESTIONÁRIO DE NÓRDICO RECUPERAÇÃO FERRAMENTAS (ENEDE)

DE

AVALIAÇÃO ERGONÔMICA

RULA

REBA

Manaus 2022

MACHADO, Jussara Ferreira Matrícula: 03103740 Cartilha Ferramentas de avaliação ergonômica Docente: Klenda de Oliveira Trabalho para obtenção de nota 2 are da matéria Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho. UNINORTE - Ser Educacional

SUMÁRIO Apresentação ............................................04 1- Introdução ............................................05 2- Questionário Nórdico ........................06 3- RULA ......................................................09 4- REBA .........................................................12 5- Protocolo de Recuperação - ENEDE..15 6- Referências .............................................18

Apresentação A cartilha protocolos de avaliação pretende ser um instrumento que auxiliará os profissionais e futuros profissionais que atuam(ão) na área de Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho na execução das

ferramentas

de

avaliação

que

são:

Questionário Nórdico, RULA, REBA, Protocolo de Recuperação - ENEDE. Tem como objetivo apresentar os protocolos de avaliação ergonômica, fotos, modo de aplicação e resultados de cada ferramenta.

1. Introdução A análise ergonômica é essencial para a adequação de um ambiente ocupacional, pois ele ajuda a projetar um local de trabalho que proporcionará bem estar, melhoria no desempenho do colaborador e aumento na qualidade de serviço prestado. As ferramentas de avaliação ergonômica tem como objetivo identificar a má postura, cargas e sobrecargas de trabalho que levam o trabalhador sofrer lesões musculoesqueléticas. Elas auxiliam na prevenção de inúmeras lesões trazendo conforto, segurança, eficiência e saúde do trabalhador e algumas ferramentas como exemplo são: Questionário nórdico, RULA, REBA, Protocolo de Recuperação - ENEDE.

2. Questionário Nórdico O Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) é um dos principais instrumentos que foi desenvolvido com a proposta de padronizar a mensuração de relato de sintomas osteomusculares e, assim, facilitar a comparação de resultados. O instrumento consiste em escolhas múltiplas ou binárias quanto à decorrências nas diversas regiões de diversas regiões anatômicas nas quais são mais comuns. (FERRARI, 2016)

Instruções: Este questionário foi adaptado para o preenchimento considerando os 6 meses e os 7 dias precedentes ao seu preenchimento e, se como consequência dessas dores, houve a impossibilidade ou o afastamento de suas atividades diárias, ou se o respondentes procurou um serviço médico nos últimos 6 meses para preencher o questionário.

Onde podemos localizar? Artigo: Aplicação do Questionário Nórdico músculoesquelético para estimular a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho em operárias sob pressão temporal, 2015. (GOOGLE ACADÊMICO).

Métodos Aplicação: Foi realizada com uma trabalhadora da área da saúde (enfermeira) S.M.M., 24 anos da UBS Theomario Pinto da Costa. (Foto autorizada)

Resultado: A enfermeira respondeu sim para os últimos 12 meses (problemas de dor, formigamento e dormência) na região de joelhos MMII e sim para os últimos 7 dias em que apresentou dor intensa na região de joelhos MMII.

3. RULA O método RULA foi desenvolvido por Lynn McAtamney e E. Nigel Corlett da University of Nottingham’s Institute of Occupational Ergonomics e publicado no ano 1993 na revista Applied Ergonomics. O principal objetivo desse método era propor uma avaliação da exposição de trabalhadores a fatores de risco relacionados a lesões musculoesqueléticas na atividade em que executavam (MATEUS JUNIOR, 2009; SHIDA, BENTO, 2012).

Instruções:

Identificar posturas que serão foco da análise, o Método Rula é aplicado basicamente em três momentos: Pontuação (escore) dos membros superiores Pontuação (escore) do tronco e membros inferiores Avaliação do risco biomecânico proveniente das pontuações anteriores

Onde podemos localizar?

Artigo : Aplicação do método RULA em postos de trabalhos de um canteiro de obra na cidade de Mossoró-RN. 2018. Pág 1 à 14. (GOOGLE ACADÊMICO) Revista: Análise Ergonômica: Métodos Rula e Owas aplicados em uma Instituição de ensino superior. 2018. Vol.8, pág 22.

Métodos Aplicação:Foram obtidas imagens durante a execução de suas atividades como enfermeira, ela autorizou as imagens, o que pode proporcionar a verificação do desenvolvimento da atividade fazendo assépcia e curativos oclusivos em seus pacientes. Conforme analisado, seu posto de trabalho da atividade respectiva para a análise, onde foram mapeados os valores de cada posição, o detalhamento de cada tarefa, bem como a postura.

Resultados: Grupo A - elevação de ombro (43°); flexão de cotovelo (65°) e flexão e extensão de punho (+15°) e desvio ulnar e radial. Resultado = pontuação 7+ mudanças imediatas Grupo B - flexão de cervical à (+20°) e extensão; inclinação e rotação de tronco (54°) e pernas e pés apoiados e equilibrados. Resultado = pontuação 7+ mudanças imediatas

4. REBA O método (Rapid Entire Boby Assessment) REBA, foi proposto em (HIGNETT; MCA�TAMNEY, 2000) para avaliar o risco de desalinhamento corporal em que os trabalhadores estão expostos. Essa metodologia avalia as posturas na execução do trabalho e analisa as atividades realizadas dividindo o corpo em segmentos e planos de movimento, verificando a postura estática e dinâmica, mudanças bruscas, instabilidades do tronco e mãos.

Instruções: A avaliação é feita através de uma observação sistemática dos ciclo de trabalho e pontuando as posturas do tronco, pescoço, pernas, carga, braços, antebraços e punhos em tabelas específicas para cada grupo. Após pontuado, verificar a pontuação final e comparar em que a escala varia de 0 (zero), que corresponde a uma postura de trabalho aceitável, à 4 (quatro) onde o fator de risco é considerado muito alto e a necessidade de ser feita melhoria na atividade imediatamente. (PAVANI, 2006).

Onde podemos localizar?

Artigo: Ergonomia - Método REBA. 2018 Artigo: Reconhecimento de postura segundo a Metodologia REBA usando uma câmara de profundidade. 2014.

Métodos Aplicação: As variáveis analisadas pelo método são postura estática e dinâmica no trabalho, força a aplicada, tipo de movimentos, repetição do trabalho e as atividades musculares. Para a análise, divide o corpo em segmentos, membros superiores, tronco e inferiores.

115°

Resultados: Grupo A - enfermeira realiza uma flexão de tronco à 20°, flexão de cervical à 15°. Resultado = 4-7 Necessária - Nível médio Grupo B - flexão de cotovelo à 115° e desvio ulnar. Resultado = 2-3 Pode ser necessária - Nível baixo

5. Protocolo de Recuperação - ENEDE ENEDE é um questionário autoexplicativo, com 11 questões de múltipla escolha, com quatro possibilidades de resposta. A pontuação total varia de 0 a 100 e, quanto maior a pontuação, maior a quantidade de sintomas emocionais, cognitivos e comportamentais de fadiga e maior a necessidade de recuperação dos trabalhadores.

Instruções:

Como podemos localizar? Artigo: Avaliação dos sintomas osteomusculares, capacidade para o trabalho e fadiga residual em profissionais de enfermagem que atuam em ambiente hospitalar. 2016.

O enfermeira irá responder um questionário contendo dados demográficos (idade, gênero, nível educacional e estado civil), ocupacionais ( função exercida) e aspectos de vida cotidiana (realização de atividades domésticas, tabagismo e prática de atividades físicas) e à ENEDE.

Métodos

Aplicação: avaliação feita na enfermeira utilizando as perguntas do protocolo, a mesma trabalha 3 dias por semana das 07 às 17h. Resultados: Análise não foi concluída pois o protocolo é de difícil acesso na Internet e pesquisa afins mostrando os pontos do score para cada pergunta, mas para não deixar em branco realizei as perguntas para a enfermeira como mostra as demarcações acima.

6. Referências Bibliográficas PAIM, Cléverson1; PERAÇA, Daniele 2; SAPPER, Flávia 3; MOREIRA, Içara 4; MOREIRA, Taísa. Análise Ergonômica: Métodos Rula e Owas aplicados em uma Instituição de ensino superior. 2018. Vol.8, pág 22. FERNANDES, Valéria Priscilla Monteiro. Reconhecimento de postura segundo a Metodologia REBA usando uma câmara de profundidade. 2014. SILVA, Thaís Pereira Dias. Avaliação dos sintomas osteomusculares, capacidade para o trabalho e fadiga residual em profissionais de enfermagem que atuam em ambiente hospitalar. 2016. SANTOS, Viviane Maura. Aplicação do Questionário Nórdico músculoesquelético para estimular a prevalência de distúrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho em operárias sob pressão temporal, 2015.