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REVISTA DO GRÊMIO ESTUDANTIL DA EE JARDIM IPÊ

GERAÇÃO IPÊ KARINE ROCHA

AUTISMO: DESMITIFICANDO ESTEREÓTIPOS E VALORIZANDO A INCLUSÃO

GRÊMIO ESTUDANTIL

A VEZ E A VOZ DOS ALUNOS NA ESCOLA

CONFIRA TAMBÉM COLUNA DO BETHOVEN E MUITO MAIS!

ABRIL 2023 - ED. 1

Nesta

EDIÇÃO 04 COLUNA DO BETHOVEN A importância dos animais de estimação na vida das crianças: lições e diversão com seu amigo canino Bethoven.

06 AINDA NÃO TEMOS Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Sed sed malesuada leo.

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10 AINDA NÃO TEMOS Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Sed sed malesuada leo.

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GERAÇÃO IPÊ

EE JARDIM IPÊ

Ed. 1

Abril, 2023

Editorial Prontos para todos os desafios

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COLUNA DO BETHOVEN

A importância dos animais de estimação na vida das crianças: lições e diversão com seu amigo canino Bethoven.

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u Au, criançada! Eu sou o Bethoven, o cachorro mais engraçado da vizinhança! Eu vivo numa escola muito animada, cheia de amigos bichinhos como porquinhos-da-índia, coelhinhos super saltitantes, galinhas fofas, uma codorna espertinha e até tartarugas tranquilonas. E eu estou aqui para contar para vocês como é importante ter um amigo de estimação desde pequenininhos! A gente se diverte muito juntos e ainda aprende a ser mais responsáveis, carinhosos e cuidadosos com os animais. Então, meus amiguinhos, se seus pais permitirem, que tal adotar um peludinho ou plumoso? Au! Primeiro, eu quero contar uma história engraçada para vocês. Certa vez, eu estava brincando com meus amigos coelhos e resolvi tentar imitá-los pulando. Só que eu não sou muito bom em pular, acabei tropeçando em uma pedra e caí de cara no chão! Todo mundo riu muito, inclusive eu, e eu aprendi que nem sempre dá para ser bom em tudo, mas é importante se divertir tentando. Mas agora, falando sério, eu gostaria de compartilhar com vocês alguns dos benefícios de conviver com animais de estimação, especialmente para as crianças. Em primeiro lugar, um animal de estimação pode ajudar a desenvolver a responsabilidade. Quando você tem um bichinho para cuidar, precisa se preocupar

com a alimentação, a higiene e a saúde dele. Isso ajuda a criança a entender que as suas ações têm consequências e que é importante cuidar bem de um ser vivo. Além disso, os animais de estimação são ótimos companheiros de brincadeira. Eu adoro correr e pular com meus amigos na escola, e sei que as crianças também adoram brincar com seus amiguinhos peludos. Isso ajuda a estimular a criatividade, a imaginação e a socialização. Outra coisa legal é que os animais de estimação podem ajudar a diminuir o estresse e a ansiedade. Muitas vezes, as crianças se sentem sozinhas ou inseguras, mas um animal de estimação pode ser uma fonte de conforto e alegria. O simples ato de acariciar um bichinho pode ser muito reconfortante e relaxante. E não são apenas os cachorros que podem ser bons amigos para as crianças. Os porquinhos da Índia, por exemplo, são bichinhos muito fofos e divertidos, que adoram receber carinho e brincar. Eles são ótimos para crianças que moram em apartamentos, já que não precisam de muito espaço. Os coelhos também são excelentes companheiros de brincadeira e podem ajudar as crianças a aprender sobre a importância da alimentação saudável e dos cuidados com os dentes. Galinhas e codornas, por sua vez, são bichinhos muito interessantes que podem ajudar as crianças a aprender sobre os ci-

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clos da natureza e a importância de se respeitar os animais. E as tartarugas, por fim, são animais muito tranquilos e fascinantes, que podem ajudar as crianças a desenvolver a paciência e a responsabilidade. É claro, ter um animal de estimação também implica em responsabilidades e cuidados. É preciso lembrar que um bichinho não é um brinquedo, é um ser vivo que precisa de cuidados e atenção. Antes de adotar um animal de estimação, é importante considerar as necessidades dele e da família. Por exemplo, se você mora em um apartamento pequeno, pode ser que um cachorro grande não seja a melhor opção. Já se você tem alergia a pelo de animais, pode ser que um porquinho da Índia ou um coelho seja uma opção melhor. Outra coisa importante é lembrar que nem sempre é preciso comprar um animal de estimação. Existem muitos abrigos e organizações que resgatam animais abandonados e que estão procurando por um lar amoroso. Adotar um animal pode ser uma ótima maneira de ensinar as crianças sobre solidariedade e compaixão. Mas se você já tem um animal de estimação em casa, lembre-se de que ele precisa de cuidados diários. É importante manter a alimentação e a higiene em dia, levar o bichinho ao veterinário regularmente e garantir que ele esteja sempre saudável e feliz. EDIÇÃO 1

Também é importante dedicar tempo para brincar e se divertir com seu amigo. Galera, eu acho que falei bastante sobre a importância de conviver com animais de estimação. Espero que tenham gostado das minhas histórias e das minhas dicas. E não esqueçam: se vocês estão pensando em adotar um animal de estimação, não se esqueçam de considerar todas as necessidades do bichinho e da família. E se já têm um amigo peludo em casa, lembrem-se de cuidar bem dele e de aproveitar ao máximo a companhia dele. Bom, agora eu tenho que ir, pessoal. Au Au! Estou animado para sair com meus amigos hoje. Eles são tão divertidos! Vamos correr, farejar e quem sabe até roer alguns ossos juntos. Mas antes disso, tenho que me despedir. Até a próxima, AU REVOIR!

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MATÉRIA DE CAPA

AUTISMO: DESMISTIFICANDO ESTEREÓTIPOS. A inclusão e a compreensão são fundamentais para garantir que pessoas autistas tenham acesso a seus direitos básicos, como educação, saúde e trabalho, e possam exercer plenamente sua cidadania.

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uitas notícias são publicadas na internet e exibidas na televisão trazendo o autismo como uma “epidemia” que aterroriza pais e professores. Porém essa interpretação, além de equivocada, é preconceituosa e só traz desinformação à sociedade. Se você ainda tem dúvidas sobre autismo (seja você professor, familiar ou amigo de autista) essa matéria tem a pretensão de esclarecer algumas delas. Vamos lá? Se você “der um Google” com a palavra autismo, receberá uma enxurrada de informações. E com meia hora de leitura, cinco podcast e três vídeos no Youtube, se sentirá um expert no assunto. Porém, quem convive com autistapercebe que a teoria pode ser beeeeeeeem diferente na prática. A teoria é maçante porque tenta explicar a singularidade do transtorno em cada sujeito, ou seja, explicar um milhão de sinais possíveis. Mas para provar que o autismo não é um bicho de sete cabeças, vamos entende-lo melhor.

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sigla TEA significa Transtorno do Espectro do Autismo. Transtornos são alterações cerebrais que faz com que seu funcionamento seja diferente do cérebro neurotípico (neurotípico significa sem transtorno). Imagine um automóvel comum. Para fazer esse automóvel se movimentar, a pessoa precisa saber utilizar o volante, câmbio e os pedais. Fazendo os movimentos corretos, a pessoa consegue fazer o carro andar e parar. Agora imagine um carro onde os pedais estejam trocados!

O motorista irá se confundir no começo, mas logo entenderá o funcionamento de cada pedal e utilizará o carro como meio de locomoção como qualquer outro. Ou seja, mesmo de um jeito diferente, o automóvel com pedais trocados funciona perfeitamente. Entendeu a analogia? EDIÇÃO 1

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Vamos pensar agora na palavra Espectro. Com certeza você pensou em um fantasma, e não está de todo errado. O espectro não tem forma definida. Mas para não ficar uma imagem macabra na cabeça, vamos pensar em algo mais vivo: o espectro de cores, mais conhecido como arcoíris. No arco-íris as cores vão mudando sutilmente, não tem uma linha definindo onde acaba o amarelo e começa o verde. No autismo ocorre algo semelhante: para definir o nível de autismo de cada sujeito é necessário observar uma série de sinais e o quão esses sinais implicam na sua autonomia. EDIÇÃO 1

Apesar de ser um assunto complexo, autismo é bem simples na sua definição: é um transtorno que compromete, de maneiras e intensidades diferentes, o comportamento, a socialização e a comunicação. GERAÇÃO IPÊ

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Um sujeito autista nível dois pode ser (geralmente são) totalmente diferente de um outro sujeito autista também nível dois. Eles estão na mesma região do espectro, mas não necessariamente na mesma posição. Por fim, vamos falar sobre a última palavra da sigla, o Autismo. Apesar de ser um assunto complexo, autismo é bem simples na sua definição: é um transtorno que compromete, de maneiras e intensidades diferentes, o comportamento, a socialização e a comunicação. É interessante a sociedade entender esses sinais apenas como alerta, porque quem vai diagnosticar é uma junta médica. Não será a escola quem vai dizer se uma criança é autista ou não, assim como também não são os pais que determinam isso. Não existem exames que detectam o autismo, ou seja, o diagnóstico é feito em cima de sinais que podem indicar outros transtornos, e os profissionais da saúde saberão diferenciá-los.

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Agora que sabemos um pouquinho sobre o TEA, vamos quebrar alguns mitos sobre o assunto: · Agressividade: não é sintoma do autismo. Geralmente está ligada à falta de comunicação. Se o autista não fala, não faz uso de comunicação alternativa, não se faz entender, provavelmente apresentará sinais de agressividade. Quanto mais comunicação, menos irritação. · Déficit cognitivo: não é sintoma de autismo. O fato da criança com autismo não aprender algo está mais relacionada à metodologia de ensino aplicada do que incapacidade do aluno. “Falar” a mesma língua é fundamental. Caso o indivíduo apresente uma deficiência intelectual, seria uma comorbidade (algo além do autismo). · Autistas são muito inteligentes: os autistas não são nem mais nem menos inteligentes do que outros sujeitos da mesma idade. O que diferencia é a dedicação no assunto, chamados hiperfocos. O autismo não é uma doença. Logo, não existe tratamento para o autismo. As terapias e apoios que os autistas precisam são aquelas que irão auxiliar em alguma questão que esteja prejudicando seu desenvolvimento acadêmico, físico, intelectual, socioemocional.

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Vamos imaginar uma situação: professora da sala regular recebe dois alunos autistas. Ela fica desesperada, afinal, ela não fez especialização em Educação Especial! Na Educação Tradicional ela teria motivo para se desesperar mesmo, pois essa prática visa apresentar conteúdos de forma expositiva e os alunos são meros telespectadores. Mas se essa professora aplica a Educação Inclusiva, ficará tranquila. Nessa prática o docente trabalha com o aluno, fazendo trocas, usando o lúdico, diversificando a maneira de transmitir conhecimento não só professor e aluno, como aluno e aluno. Voltando para o exemplo, os alunos autistas estariam assistidos porque a professora trabalharia em cima dos sinais que prejudicam a aprendizagem daquelas crianças, não com o laudo em si. Se na sala de aula tem um aluno que não está enxergando a lousa, o que o professor faz? Imediatamente o coloca para sentar mais próximo da lousa, certo? Não existe a necessidade do estudante aparecer com um laudo comprovando uma deficiência visual para ter sua demanda atendida. O mesmo vale para qualquer situação. Se meu aluno está apresentando questões de comportamento inadequado, avisarei a família e paralelamente trabalharei para extinguir esse comportamento. Portanto, o importante é se atentar aos sinais que estão atrapalhando o global desse aluno. EDIÇÃO 1

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Vamos falar sobre alguns sinais: AGITAÇÃO Presente em diversos distúrbios, deficiências e transtornos, como: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), TEA, Deficiência Intelectual (DI), Transtorno do Processamento Sensorial (TPS), Transtorno Opositor Desafiador (TOD), entre outros. Entender a agitação comum a cada marco do desenvolvimento infantil. Colocar seu aluno para fazer alguma tarefa de movimento quando perceber que ele está inquieto: buscar água, recolher as provas, distribuir os livros, apagar a lousa, etc. Adaptar atividades estáticas para algo mais dinâmico. Ex: na contação de história, faça com que as crianças encenem a história com as mãos (estilo fantoche, sem os fantoches). FALTA DE COMUNICAÇÃO TEA, DI, Apraxia da fala, Paralisia Cerebral (PC), Microcefalia, entre outros. Descobrir formas de comunicação, como imagens, mímica, sinais, apontar, etc. A comunicação efetiva ajuda, na maioria das vezes, no remanejamento comportamental. Ou seja, quanto mais comunicação, menos crises. EDIÇÃO 1

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DIFICULDADE EM APRENDER • Pode aparecer em qualquer ser humano de qualquer idade em qualquer período da vida. • Apresentar o conteúdo de maneira que os vários estilos de aprendizagem sejam contemplados (visual, auditivo, cinestésico). • Desmembrar o que quer que o aluno aprenda e apresentar em pequenos passos. Se o aluno está com dificuldade na alfabetização, observar se ele apresenta as habilidades que antecipam essa alfabetização. SENSIBILIDADE EM APRENDER • Presente no TEA, TPS, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), entre outros. • Respeitar o limite sensorial do aluno. • Apresentar novidades sensoriais gradativamente. • Antecipar transtornos sensoriais, como sinal da escola, cheiro da merenda, etc. COMPORTAMENTO INADEQUADO • Presente em MUITAS crianças, independente de laudo, dificuldade, etc. • Entender a origem do comportamento. • Comportamento inadequado não deve ser reforçado. EDIÇÃO 1

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FAMÍLIA E REDE DE APOIO A relação entre escola e família

é sempre uma novela: pode ser o amor perfeito ou um drama mexicano. Essa parceria se faz necessária para todos os alunos, tanto nas reuniões e festividades, quanto nos encontros para alguma queixa em particular. Para existir uma harmonia nesse relacionamento “família e escola” é necessário equilíbrio e ponderações de ambos os lados: a família compreender que a escola precisa de seu apoio para o melhor desenvolvimento do aluno e a escola entender que nem sempre a família é fortemente estruturada para suportar todas as demandas dentro e fora da escola. Compreender a estrutura familiar do estudante é conhecer as potencialidades no seu desenvolvimento de aprendizagem. A presença da família na vida escolar do aluno é algo que a escola deve solicitar? Sim. Contudo, a escola pode ponderar algumas questões, como o excesso de recados na agenda (priorize as conversas presenciais EDIÇÃO 1

para assuntos mais delicados) e a algumas questões, como o excesso de recados na agenda (priorize as conversas presenciais para assuntos mais delicados) e a demanda de lição de casa (principalmente se o aluno apresentar questões como distúrbios de aprendizagem, transtornos e deficiências). GERAÇÃO IPÊ

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Por outro lado, a família deve entender que é necessário ajudar o professor para que o aluno consiga atingir suas potencialidades educacionais. A família deve lembrar que sua criança não é a única na sala, e que a atenção do professor deve ser dividida em mais algumas dezenas de alunos. Dentre esses alunos tem muitos que não conseguem acompanhar o ritmo da aula (sim, eu disse MUITOS), além daqueles retraídos, agressivos, vítimas de violência doméstica, sem estrutura familiar, com sono, com fome, que praticam bullying, que são vítimas de bullying... todas essas questões comprometem a aprendizagem e necessitam da atenção do professor. Mesmo que o relacionamento com a família seja ótimo, a escola, sem apoio,

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não consegue oferecer tudo que alguns alunos necessitam para aprimorar competências. Como visto antes, o professor regular possui muitas demandas em sala de aula, e ao dar toda a atenção necessária para um aluno pode ser negligente com o outro. Por essa razão, é necessário a ESCOLA providenciar a equipe de apoio sempre que houver necessidade, como o mediador ou acompanhante terapêutico para alunos autistas, por exemplo. Aqui cabe um adendo: a escola providencia o apoio, mas a família precisa cooperar apresentando tudo que for solicitador pela escola, como documentos, assinaturas, atender prazos, etc. Se o aluno apresentar comprometimento em relação aos cuidados básicos, como higiene e alimentação, a escola deverá solicitar um Auxiliar da Vida Diária, o AVE, ou também denominado cuidador escolar. Esse profissional cuidará exclusivamente das atividades da vida diária, e não auxiliará em atividades pedagógicas. Normalmente esse profissional auxilia de dois a seis alunos público da Educação Especial e não fica dentro da sala de aula. GERAÇÃO IPÊ

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Além desse auxílio interno, é possível que a escola necessite de apoio externo, das áreas da saúde e assistência social. Esse apoio sim é de responsabilidade da família. A assistência social trabalha a garantia e defesa dos direitos das famílias, como questões de renda, vulnerabilidade social, acolhida, vivência familiar, acesso escolar, etc. Na esfera da saúde, a escola pode contar com a equipe multidisciplinar. São vários profissionais que podem auxiliar nos mais diversos eixos de comprometimento na aprendizagem do aluno. Alguns desses profissionais são: pediatra ou clínico geral, psiquiatra ou neurologista, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional. EDIÇÃO 1

A rede de apoio deve contar também com o auxílio mais descontraído e leve, como livros, filmes, séries, blogs, redes sociais, passeios, etc. Sair um pouco das paredes da escola pode ajudar muito seu aluno. Como vimos, o trabalho multidisciplinar em vários campos de atuação é fundamental para o desenvolvimento integral do aluno. Quando bem estruturada a base, esse indivíduo poderá conquistar seu lugar na sociedade e, mesmo com peculiaridades, conseguir se tornar independente, autônomo, produtivo, feliz. Um detalhe (que na verdade não é tão detalhe assim) que deve ser considerado tanto pela escola quanto pelos responsáveis: antes de ser autista, esse indivíduo é um ser humano. Ele passará por todas as fases do desenvolvimento, da infância até a velhice. Por que estou dizendo isso? Nem sempre uma birra é crise, falar “não” é fundamental e inserir o autista na sala de aula comum é extremamente importante para TODOS! GERAÇÃO IPÊ

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As crianças neurotípicas que convivem com crianças autistas ou com crianças com deficiência aprendem a respeitar o diferente e se tornam mais tolerantes diante das diversidades. Imagine uma sociedade onde as pessoas são respeitosas umas com as outras, que mesmo tendo opiniões diferentes sobre determinado assunto conseguem conviver amigavelmente, onde o comportamento diferente não seja rotulado como esquisito? Utópico? É utópico porque não praticamos uma educação inclusiva! Se tivermos um mínimo de empatia, entenderemos que não podemos “deixar para lá” atos preconceituosos (como a exclusão), pois conforme a criança vai crescendo, o preconceito também cresce. Nós, professores e sociedade, temos que combater essas intolerâncias com as armas mais eficientes: respeito e educação! Forte abraço! EDIÇÃO 1

Karine Leite Rocha Autora do livro Saberes e Fazeres Pedagógicos em Transtorno do Espectro Autista e Altas Habilidades (Ed. SENAC, 2022). Coordenadora pedagógica do projeto Desenvolvimento Singular das Habilidades (DSH) pelo Instituto do Desenvolvimento Humano Pazian (IDHP), que visa oferecer apoio pedagógico para as crianças com dificuldade de aprendizado. Estudiosa na área de autismo trabalha com atendimento educacional especializado particular para crianças com deficiência e autismo com vistas à sua inclusão escola na classe comum. Mãe do Nicolas Rocha, 12 anos, austista nível 2 não verbal. Pós graduada em Educação Especial, Psicopedagogia e Neuropsicologia em Problemas de Aprendizagem. Graduada em Pedagogia.

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ABRIL AZUL Mês de Conscientização do Autismo

AUTISMO NÃO SE CURA SE COMPREENDE!

ESPORTES

á poucos meses, todo o planeta H pôde vivenciar a experiência de torcer na Copa do Mundo. Para alguns de nós, foi a primeira vez que pudemos torcer pela seleção brasileira no maior torneio de futebol do mundo. Nossas famílias nos contaram suas experiências no mundo do futebol, nas Copas, e mencionaram Pelé, e sua importância no futebol mundial. Com apenas 17 anos, Pelé foi campeão na Copa do Mundo de 1958 e se tornou artilheiro com 6 gols em sua primeira Copa do Mundo, o que o levou a ser chamado de Rei do Futebol. Ele foi tricampeão das Copas do Mundo. Em sua carreira no futebol é considerado o maior atleta de todos os tempos. Nossa geração ainda não viu o Brasil se tornar EDIÇÃO 1

UMA HOMENAGEM AO REI campeão do mundo, mas temos esperanças de que nossa seleção estará forte em 2026 e será uma sensação incrível ver nosso país ser campeão do maior torneio de futebol do mundo.

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ESPORTES

á poucos meses, todo o planeta H pôde vivenciar a experiência de torcer na Copa do Mundo. Para alguns de nós, foi a primeira vez que pudemos torcer pela seleção brasileira no maior torneio de futebol do mundo. Nossas famílias nos contaram suas experiências no mundo do futebol, nas Copas, e mencionaram Pelé, e sua importância no futebol mundial. Com apenas 17 anos, Pelé foi campeão na Copa do Mundo de 1958 e se tornou artilheiro com 6 gols em sua primeira Copa do Mundo, o que o levou a ser chamado de Rei do Futebol. Ele foi tricampeão das Copas do Mundo. Em sua carreira no futebol é considerado o maior atleta de todos os tempos. Nossa geração ainda não viu o Brasil se tornar EDIÇÃO 1

UMA HOMENAGEM AO REI campeão do mundo, mas temos esperanças de que nossa seleção estará forte em 2026 e será uma sensação incrível ver nosso país ser campeão do maior torneio de futebol do mundo.

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