Story Transcript
GRAMATICA DEL
IDIOMA
ESPAÑOL
IMTRENTA A R G E N T I N A , G A L L E DE L A S P I E D R A S , N U M E R O 2 9 ,
1889.
3
NOCIONES
PRELIMINARES.
Gramática es el a rte de ha bla r y escribir correcta mente un idioma . L a ca stella na consta de cua trn pa rtes, á sa ber : O r togra fía , .Etimología , Sinta esis, y Prosodia .
LECCION DE
l.A
i.
ORTOGRAFIA.
¿ Qué es Ortogra fía ? L a Ortogra fía nos enseña el sonido, va lor, y propia combina ción de la s letra s de que se forma n la s hila ba s y p a l a b . a s.
¿ Cuantas son la s letras del a lfa beto espa ñol ? V e i n t i o c h o eu número, y BU figura se vé á contiuua cion. ALFABETO.
A
B
C N
Ñ
CII
D
E
O
Q
R
P
F
G
H
I
J
S
T
U
V
teteu.
K X
L Y
IX Z
.
M
( 4
( 5 )
)
¿ C ó m o se d i v i d e n las letras? E n vocales y ¿ Q u é es letra Un
Dieziseis,
consonantes. q u e se p r o n u n c i a p o r
¿ Q u é es l e t r a
consonante?
U n sonido q u e no se p u e d e f o r m a r sino c o n la t e n c i a ó a u x i l i o do una v o c a l ;
como,
E n mudas y Aquella
cuyo
s o n i d o se
¿ Q u e es c o n s o n a n t e Aquella vocal;
\,
los
es larga,
y a no
u n a de las dos hai d i p t o n g o ;
v o c a l e s q u e los
forman
c o m o , ei en la
palabra
R e i . jL.-
forma
empezando
por
la
b, d~ semivocal?
c u y o s o n i d o se
como,
S í ; cuando
?
muda?
misma, c o n s o n a u t e ; c o m o ,
a l g u n a e x c e p c i ó n la regla dada sobre
diptongos ?
semivocales.
¿ Q u e es c o n s o n a n t e
¿Admite
asis
b. V-
¿ C ó m o se d i v i d e n las consonantes
I ,!
son los si
ai, ei, au, ea, eo, eu, ía, íe, 10, oe, oí, ua, ue, ui, u o , tu Triptongos iai, iei, uai, uoi
sí.;
c o m o , a.
! i
que
guientes—
vocal?
sonido • a r t i c u l a d o
y lo? t r i p t o n g o s c u a t r o ,
LECCION
forma empezando por
III
una
ra.
DE LAS SILABAS.
D e las s e m i v o c a l e s hai c u a t r o q u e se d i s t i n g u e n por el sonido de líquidas,
y son:
1, m, n,
r.
P.
¿ Q u é es silaba ?
11
Sílaba es un s o n i d o , simple 6
c o n un solo i m p u l s o de la v o z , LECCION DE LOS DIPTONGOS
Q u é es diptongo ?
R.
L a unión de dos v o c a l e s
TRIPTONGOS.
en la
voz
solo
p e i n e , ca, en línea.
¿Cuantos pañol.
las
palabras en sílabas, y
de ex-:
la
voz;
como,
iei,
idioma
es
iai, en la v o z lidiáis diptongos
en
el
C i e r t o s sonidos a r t i c u l a d o s p o r l o s ó r g a u o s del h a b l a que de general c o n s e n t i m i e n t o se uian
para
expresar
las
ideas del c o r a z ó n h u m a n o .
?
un solo impulso de
precieu,
al-ma.
presar aquellas c o n las letras c o n que deben estar escritas.
L a unión de tres-vocales p r o n u n c i a d a s ( c o m o en los diptongos)'con
que forma una palabra
fo,
¿ Q u é es deletrear í E l arte d e d i v i d i r
p r o n u n c i a d a s c o n un
c o m o , ei, en
¿ Q u é es triptongo
II.
y
proténdó
I Q u e son p a l a b i a í ? . ^
P.
i m p u l s o de la v o z ;
V
ú parte de una palabra ; c o m o ,
compuesto
¿ C u a n t a s clases hai ? Cuatro, á saber;
monosílaba,
disílaba,
trisílaba,
polisílaba. ¿ Q u e es p a l a b r a monosílaba ? L a q u e uo tiene sino una s í l a b a ;
c o m o , y o , tu.
y
( 6 ) D i s í l a b a la q u e t i e n e d o s ;
( 7
como, Pedro.
T r i s í l a b a la q u e tiene tres ; c o m o ,
An-to-nio.
P o l i s í l a b a la q u e t i e u e c u a t r o ó utas sílabas,
L E C C I O DEL V A L O R
DIVISIO N
P.
=,U LAS
SILABAS..
alguna refleccion. B
P i ¡meramente, en las dos partes d e q u e se c o m p o n e n
p e r t e n e c e á la 3**—Si
vocal
vie
c o m o , le er, lo- or.
entre dos v o c a l e s v i e n e
un
i Q u é hay q u e n o t a r sobre estas dos letras ?
R.
Q u e su p r o n u n c i a c i ó n es e n t e r a m e n t e d i s t i n t a ; pues
rados y a r r o j a n d o el a l i e n t o al t i e m p o
1 ° — C u a n d o dos v o c a l e s d e una misma especie 2.°—Si
V.
P.
la p r i m e r a se p r o n u n c i a a b r i e n d o los labios q u e eatán c e r
m o d o siguiente : —
nen j u n t a s deben s e p a r a r s e ;
consonante,
C
K.
Z
Dos:
la
á excepción
te
dos consonantes caso
se j u n t a n
sea f y a la v o c a l
la s e g u n d a siguiente ,
b, I ó
r, en
como
cuyo
aflic-cion,
preceden a otra,
las
c o n s o n a n t e s b«,
esta se d t b e
t e ; c o m o peis-prcaz,
ls,
ms,
ns,
juntar á la vocal
ó
r»,
siguien
este supuesto
las reglas
siguien
servirán para no c o n f u n d i r el s o n i d o d e esta l e t r a con
Uta otras tres. 1 . ' — L a e s o l o se usara d e l a n t e
las v o c a l e s ó
sílabas
sonantes la d i v i s i o u se hace en d o s partes i g u a l e s ;
% * — L a A: solo se u?.a a h o r a en nuestro i d i o m a
con como,
para
escribir a l g u n o s n o m b r e s p r o p i o s e s t r e n g e r o s á é i . —El
A m s - t e r dan.
O. — S i en m e d i o de dos v o c a l e s v i e n e n c u a t r o cons-truir.
Bajo
na, üe, ü i , uo, c o m o , c u a , ciie, c ü i , c u o .
tabla. 4o—Cuando
c?
el p r i m e r o f u e r t e c o m o e n ca, el s e g u n d o sua
d i v i v i o n se h a c e entre las dos c o n s o n a n t e s ; c o m o , al za, en q u e la primera de la*
En
Q.
,c C u a n t o s sonidos t i e n e la v e c o m o en ce.
voce9,
la
lo d e m » s sobre estas letras no se pueden d a r i c g l a s fijas.
esta
dos c o n s o n a n t e s v i e n e n entre dos v o c a l e s
de a b r i r l o s , y
V . c o n p o n e r los dientes superiores al lábi » i n f e r i o r .
q u e la s i g u e ; r o m o , pe na, a mor.
de aquellas
EN PARTICULAR.
p r o n u n c i a c i ó n suele c o n f u n d i r s e c o n el d e otras, y varias
(cuan ,oson compuesta»), como, a b - n e g a c i o n . ¿Cóim- se d i v i d e n las v o c c b c u M i a b a s ? Del
DE LAS LETRAS
q u e para p r o n u n c i a r s e ó usarse c o r r e c t a m e n t e se necesita
¿ C o m o se d i v i d e o las v o c e s ?
H.
V.
E n nuestro i d i o m a h a y m u c h a s letras c u y o s o n i d o ó
IV.
VO CES EN
N
como,
ca-ri-re-don-do.
LECCION
)
o t r o s o n i d o m a v e q u e tiene la c suele
con
fundirse c o n el de la %, p e r o c o m o este s o n i d o es un p o c o mas s u a v e se 4á por regla g e n e r a l sin e s t e p c i o n , q u e solo se usará la '/ d e l a n t e las v o c a l e s a, las v o c a l e s e, i. CH> ¿ Q u é s o n i d o tiene la
cht
o,
u, y
4a e d e l a n t e
( 8 ) A la cñ solo se da a h o r a el s o n i d o qu e se o y e en la» palabras chalón, chiton. esta l e t r a solia h a c e r
Todos
los
se s o b s t i t u y e n
demás
oficios
a h o r a por sus
r e s p o n d i e n t e s l e t r a s , y así se e s c r i b i r á n c o n cr las
palabras Cristo,
Cristóbal, y
que
con
q,
solamente
química,
h;
¿ C u a n t o s .«unidos t i e n e l a
el p r i m e r o s u a v e , c o m o , en g a , g o , g u y
d i e n d o su s o n i d o ;
tam
se i n t e r p o n e l a u p e r
c o m o , en g u e r r a .
roas f u e r t e q u e el d e la g,
este
así c o m o e l d e
l a z es m a s f u e r t e q u e e l d e Ja c se d a p o r r e g l a
general
d e l a n t e las v o c a l e s a , o , u , y la g
d e l a n t e las v o c a l e s - e , i .
3.°
xY
L a x ha t e n i d o hasta
a h o r a tres s o n i d o s :
2 . ° el
el d e . / c o m o e n c o j o ;
de
es
como
en
1.° el dt* esequias,
sin e m b a r g o c o n o c i d a ,
como
l o es, l a i m p r o p i e d a d d e d a r t r e s s o n i d o s d i s t i n t o s á u n a s o l a l e t r a , l a A c a d e m i a d e M a d r i d le q u i t o d o s , e l Pero aun
últimamente muchos
d e es
escritores
c r é d i t o le h a n s u p r i m i d o el d e es, s o s t i t u y é n d o l o p o r v e r d a d e r a s letras.
de
D e c o n s i g u i e n t e este c a r á c t e r q u e d a
H. ¿ Q u é s o n i d o t i e n e l a 7i f // es u n a
sonido alguno.
letra
Las siguientes:
1.*, se u s a r á
d é l a » / (griega)
siem
p r e q u e t e n g a q u e e s c r i b i r s e la c o n j u n c i ó n y , y esta l e t r a n u n c a s e s o s t i t u i r á p o r esta o t r a l e t r a i ( v o c a l ó l a t i n a . ) 2. " — S e usará de l a ^ c u a n d o hiera á u n a mo, yegua.
vocal ;
co
4. — E n
t o d o s l o s d e m á s casos se u s a r á d e l a i l a t i n a .
R ¿ C u a n t o s sonidos tiene la Dos:
uno fuerte,
r?
como
en rita, otro suave c o m o
en a r m a . ¿ C u a n d o se d u p l i c a r á l a
rY
sus
p o r a h o r a excluido del a l f a b e t o de nuestro i d i o m a .
La
I.
c o m o en r a y i t a .
¿ Q u é s o n i d o tiene la
y el d e j .
r, y t s o l a -
3. — E n a l g u n o s d i m i n u t i v o s e n q u e l a y h i e r a á l a i ;
X.
en ecsainen,
coa
¿ Q u é r e g l a s h a i q u e o b s e r v a r p a r a n o c o n f u n d i r estas
L a j siempre tiene sonido palatical, pero c o m o
como,
esta cla.-e, se e s c r i b i r á n
dos letras?
¿ Q u é sonido tiene l a j Y
usara la j
y otras voces de Y
C u a n d o h i e r e á las v o c a l e s e , i, c o m o , g e r m e n
q u e s o l o se
* 3. — N o se u s a r á n u n c a d e rh 6 th, y así r e u m a , t e a t r o
m e u t e , . s i n la h .
¿ C u a n d o t i e n e el s o n i d o f u c i t e la g Y
s o n i d o es e n sí
con
c o m o , hierro, que viene de ferrum, hijo, que viene de
filius.
gt
b i é n c u a n d o e n t r e l a s v o c a l e s e, i
es
2 . — T o d a s las v o c e s d e r i v a d a s d e l l a t i n , q u e e n a q u e l
qui
X.
este
rno h u e r t a , h u e l e . i d i o m a se e s c r i b a n c o n f , se e s c r i b i r á n e n c a s t e l l a n o
J.
Dos:
l a escritu ra de
1. " — L a s í l a b a ue e s t a r á s i e m p r e p r e c e d i d a d e h ; c o
cor
romancia. G.
( * ) c o n o c e r el a s o q u e d e b e hacerse eu carácter.
q u e n o t i e n e en n u e s t r o i d i o m a
* Esta regla de ortografía aunque no puede ser de utilidad á loe niSo» cuando aun no tienen nociones del idioma latino, se pone aquí ; j>or haberla creído de fácil aplicación, luego que las adquieran, j en la inteligencia de que el conocimiento de este idioma debe ser ta base de su educación literaria. íio mismo se advierte sobre otras que tam bién se hallarán acaso en esta Gramática elemental.
S i n e m b a r g o , las reglas s i g u i e u t e s h a r á n 2
( 10 ) S i e m p r e q u e t e n g a el s o n i d o fuerte, u e s c e p c i o n los siguientes c a s o s —
Artículo,
n o mb r e , a d j e t i v o , p r o n o m b r e , v e r b o , a d
verb io, preposición, conjunción,
1. ° — A l p r i n c i p i o de d i c c i ó n ; c o m o , en rosa. 2. — C u a n d o haya de seguir I, n, s ; c o m o ,
( II)
de
é interjecion.
malrotar,
enriquecer, desreglado. 3. — C u a n d o haya de »ub,
pre,
y pro,
como
seguir á las p r e p o s i c i o n e s
ab rogar,
sub rogar,
LECCION
ab,
prerogativas,
REÍ.
p r o r o g a r. 4. — C t i a n d o e m p i e c e la segunda parte de un
nombra
compuesto; c o m o , pelirub io.
VIL
ARTICULO.
P.
¿ Q u é es A r t í c u l o ?
R
U n a p a r t e d e la o r a c i ó n
q u e se prefija al
n o mb r e
sub stantivo para d e t e r m i n a r l e , y señalar el íiu de su s i g nificado ; LECCION
por plural los, neutro lo,
¿ D e qué t r a í a la
Btímologia ?
R.
D e las diferentes especies de palab ras de que se c o m su d e r i v a c i ó n ,
accidentes
y propiedades ó voces
en orden á su
Etimología ? E n premitivas
ó
L a que no nace de otra de nuestro i d i o m a ; c o m o tierra. Q u é es v o z derivada
?
T o d a a q u e l l a r u é nace de una p r i m i t i v a ; c o m o ,
de
tierra terrestre. De
c u a n t a s especies de
palab ras
se
compone
el
i d i o m a castellano ? De
n u e v e , que tamb ién
ción. ¿ C u a l e s son ?
ora
definidos.
El
artículo
L o s i g u i e n t e : 1,° c u a n d o el n o m b r e que sigue al ar ó
acentuada,
deb e ufarse del a r t í c u l o el, y no la ; para evitar el h i a t o ó cansancio que resultaría del s o n i d o
de dos aa ; c o m o ,
el a g u a . Q u e no es a bs o l u t a m e n t e preciso que el a r t í c u l o
esté p r e f i j a d o á un n o m b r e s u b s t a n t i v o , estarlo á c u a l q u i e r a otra parte d e
sino
que
puede
la oración q u e
haga
veces de n o m b r e s u b s t a n t i v o ; c o m o , el h o n r a d o
merece
la estimación de t o d o s ; q u e e q u i v a l e á decir el
homb re
h o n r a d o m e r e c e la estimación d e todos. 3°
Q u e siempre que las preposiciones de ó «
ceden al a r t í c u l o el, se llaman p a r l e de la
y se l l a m a n
la tieneu
no tiene plural.
t í c u l o es f e m e n i n o v c o m i e n z a c o n á larga
2."
f
las,'
L o - artículos, el,
¿ Q u é hai q u e ob servar s o b r e el uso del a r t í c u l o ?
el á g u i l a ,
derivadas.
¿ Q u e es v o z primitiva
castellana t
T r e s : el para el g é n e r o m a s c u l i n o , la para el g é n e r o femenino, lo p a r a el n e u t r o .
P.
¿ C o m o se d i v i d e n las palabras
el á g u i l a .
¿ C u a n t o s son los a r t í c u l o s en la l e n g u a
VI
ETIMOLOGIA.
p o n e el i d i o m a castellano, de
como,
h o mb r e ,
al h o m b r e .
este p i e r d e la c y
así se d i i á ,
pre del
( 13 )
( is ) LECCIóN DEL
c u m b r e , carne, diócesi, g r e y , cal, c a r g a z ó n ,
yin.
hipótesis, c e r v i z ,
E l que c o m p r e n d e a t o d a ntuger y
It.
E l n o m b r e que se dii á c u a l q u i e r a q u e tenemos la m e n o r
idea;
cosa
corno,
que Dios,
existe barco,
papel.
ez ; á e x c e p c i ó n d e a l g u n o s ; c o m o , a x i o m a ,
sud,
d
mor
r i ó n , dia, que son masculinos. ,i Q u é es g é n e r o n e u t r o ? E l que d e n o t a aquellos a d j e t i v o s que se usan de u n
¿ C ó m o se d i v i d e ?
modo indeterminado
E n común ó apelativo y propio ? ¿ Q u é C9 substantivo
plural;
propio?
E l n o m b r e que se da á una cosa i n d i v i d u a , ea decir q u e n o tiene igual ; c o m o ,
Dios,
Francia.
se dá
á u n a co¡-a de c u y a
como, piedra,
tiutero,
como,
especie
pluma.
é incierto, y
lo 1¿ueno,
no a d m i t e n
número
lo j u s t o .
¿ Q u é es g é n e r o enmuii ? E l que lo es a o b j e t o s masculinos n á n d o s e el
¿ Q u é es substantivo c o m ú n ó a p e l a t i v o ? E l nombre que
animal hembra ;
c o m o t a m b i é n a t o d o s los nombres a c a b a d o s en a, ton,
¿ Q u e es substantivo ?
hai m u c h a s ;
mano
¿ Q u é es g é n e r o f e m e n i n o ?
SU BSTANTIVO.
P. ó de
flor,
q u e son femeninos.
a r t í c u l o ; c o m o , el
ó femeninos
homicida,
la
va
homicida.
¿ Q u é es g é n e r o e p i c e n o ? E l que denota a q u e l l o s nombres que sin a r t i c u l o son m a s c u l i n o s ó femeninos ; c o m o ,
variar
rato,
el
pato,
nuilauo. húmero. LECCION D E L GÉNERO,
IX
NU MERO,
¿ Q u e es n ú m e r o ? Y
A q u e l l a p r o p i e d a d del n o m b r e por la cual se p u e d e n
CASO.
describir uno ó mas o b j e t o s de la misma especie.
Género.
¿ C u á n t o s son los números ? D o s : singular y plural.
P. II.
Q u é es g é n e r o ? L a distinción del n o m b r e c o n respecto si su sexo. c
( Q u é es n ú m e r o plural ?
C u a n t o s géneros bai en el i d i o m a español ?
Cinco, que son ; m a s c u l i n o , f e m e n i n o , n e u t r o , c o
C o n solo añadir una 5 á los
¿ Q u é es g e n e r o m a s c u l i n o ? y animal
t a m b i é n a todos los n o m b t e s que t e r m i n a n o,
u, r, n,
E l que espresa d o s ó mas o b j e t o s ;
c o m o mesas.
¿ C ó m o se f o r m a el número plural ?
m ú n y epiceno. E l que comprende á varón
,¡ Q u é es n ú m e r o singular ? E l que solo espresa un o b j e t o ; c o m o mesa.
macho,
como
en e, i, y , J,
s, t, x , z , a e x c e p c i ó n de a l g u n o s c o m o a v e ,
en v o c a l breve ; c o m o
nombres
de cielo, cielos, y
que
t e r m i n a n en c o n s o n a n t e ó v o c a l larga ; c o m o ttlbalats,
de á r b o l ai boles, y
ios q u e
terminan
es á los
terminau
que
de a l b a l á . cu
s
la
m u d a n en
ees;
como
( 14 ) d e feliz., felice», á e s c e p c i o n
a l g u n o s q u e p o r la n a t u r a l e z a de las cosas q u e
de
espresan
n o admiten número plural ; c o m o , fe, retórica, j u r i s p r u d e n c i a , y otros q u e n o a d m i t e n n ú m e r o singular ; albricias, bofes,
como,
q u e n o solo
mudan
¿ H a i a l g o que notar mas sobre los a d j e t i v o s . ? J . ° q u e hai a l g u n o s que pierden la última v o c a l
a l g u n o ; y así se dice, buen papel, y no b u e n o papel. que
los
ob
j e t o s tienen unos c o n otros ,* c o m o , este libro es para el niño.
2.°
Que
el a d j e t i v o Sanio
p i e r d e la última
c u a n d o se a n t e p o n e á los nombres p r o p i o s de Santos, e x c e p t o estos, 3°
y caso o b j e t i v o .
cuando
¿ Q u é es caso n o m i n a t i v o ? E l que d e n o t a s i m p l e m e n t e una cosa ó el sugeto de un v e r b o , c o m o P a t r i c i o llora
Tomé, Tomas,
Toribio,
Q u e el a d j e t i v o ciento
E l que no solo espresa una a c c i ó n , sino el o b j e t o de Feliz,
D o m i n g o , y así se
pierde
la oración ; c o m o cien soldados, c i e n t o -
4.°
aquel
Futrido.
la última sílaba
se a n t e p o n e al n o m b r e , pero no á otra parte Que
el a d j e t i v o
grande
c u a n d o c usa a h o r a en los los representantes de la uacion
los, la, las;
pero
si en
se
otra
suyo,
bres?
c u m b r a d a s : v. g . ó D i o s , ros q u e tu solo poder.
nos
observar
plural.
solo se
b l a n d o con los seres celestiales ó c o n
tuyo,
vuestro.
Singular.
Masculino.
Plural.
Nominativo.
Mió.
MíOS.
Objetivo
Mió.
MíOS.
Fcmmino. Nominativo, ÜibjetLvo
Mia. Miac Y a*í de los demás.
Miau; Mías.
abuelo.
( 21 )
( 20 ) LECCION DE
LOS
LECCION
XIV
PRONOMBRES
P.
¿ Q u e es p r o n o m b r e r e l a t i v o ?
R.
A q u e l q u e hace r e l a c i ó n á a l g u n a
antecede;
PRONOMBRES
RELATIVOS.
v o z ú frase q u e le
c o m o , el niño que estudia a d e l a n t a .
L o s p r o n o m b r e s relativos son, que, quien, ¿ H a i a l g o que
cuyo.
o b s e r v a r sobre los p r o n o m b r e s 1.° Q u e el r e l a t i v o
¿ Q u e es p r o n o m b » fc demostrativo
A q u e l que sirve para demostrar ó señalar la cosa ¡V
de
personas solamente, cosas,
cuyo
que y cual
t a m b i é n se a p l i c a
forma concordancia
con la
se a p l i c a n a a personas y
personas cosas,
palabra que le s i g u e ;
el h o m b r e á quien y o v i , ó q u e y o vi, ó al cual n a c i o n e s cuyo 2.
cuules
y cuyo
r e l a t i v o quien
Q u e la d e c l i n a c i ó n
d e estos
es-
DECLINACION
y
DE
como
ESTOS
PRONOMBRES.
Singular.
Plural.
vi ¡ las
es quienes;
el
plural,
sino t a m b i é n de m a s c u l i n o á femenino. 3.
tintero
Pedro.
Mascul".
varia no solo de s i n g u l a r a
libro es m i ó , aquel
pero
g o b i e r n o es s á b i o . . . .
Q u e el plural del
d e cual
yo
?
rela
se a p l i c a á
quien
DEMOSTRATIVOS.
P.
tivos? L o siguiente:
V I
R.
q u e se refiere ; c o m o , este cual,
X
p r o n o m b r e s es
lo
Fcmen".
JS*cut°.
Masad".
este,
esta,
esto.
estos,
ese,
esa,
eso.
esos,
aquel,
a q u e l l a , aquellos.
.mismo q u e la de dos posesivos.
¿Tienen
estos
Femen°.
Neutro.
estas, esas,
aquellos, aquellas.
pronombres
genero
neutro
en
el
pluralí No. LECCION DE
LOS
PRONOMBRES
X
V.
¿ Qué
pronombres ?
INTERROGATIVOS.
L a s siguientes: nombres
P.
¿ Q u e es p r o n o m b r e interrogativo
R.
A q u e l p r o n o m b r e r e l a t i v o q u e se usa para h a c e r a l
?
g u n a p r e g u n t a se llama p r o n o m b r e i n t e r r o g a t i v o ; ¿ quien
estudia la G r a m á t i c a ? L i n c h
(Julián.)
otras o b s e r v a c i o n e s hay q u e hacer sobre estos
como.
mo,
l'¿—Que
a l g u n a s veces estos pro
fui man c o n c o r d a n c i a con el a d j e t i v o otro:
co
estotro, esotro. 2 — Q u e el p r o n o m b r e este indica la m a y o r cercanía
ó p r o x i m i d a d de aquel
la
un o b j e t o , ese la distancia m o d e r a d a , y
distaucia
remota.
( *3 )
( «2 ) LECCION J»HONOMf i RK8
XVII.
¿ Que" son v e r b o s nncsiliarrs
f
Aquellos
la c o n j u g a r ion
que
sirven
para
¿ Que
K.
es
Aquel
pronombre
que
detcruuuado
guiaret, personales
indefinido ?
rc/lrcsiiws,
ó impersonales,
¿ Q u é es v e r b o rejiecsivo
e* prosa una 6 nías-cosas de un m o d o iu
E l v e r b o se llama
é i n c i e r t o ; c o m o , un n o m b r e s , u n o s libio».
ó
defectivos.
la a e e i o n
que
la
del
produce •
Y
T o d o aquel que sale de la regla general
c
inr-
el niño se escribió una carta.
jugación ; DI:L V E R B O .
ó
f
reflecsivo c u a n d o
¿ Q u é es v e r b o irregular XVII
vegularen
perfectos
v e r b o recae sobre el mismo i n d i v i d u o como, LECCION
los
¿ Q u é o t r a s u b d i v i s i ó n a d m i t e n los verbos ?
INDEFINIDOS.
S e d i v i d e n t a m b i é n en P.
de
demás, y son tres en nuestro i d i o m a , h a b e r , t c f i c r , y ser.
como,
morir,
Q u é es v e r b o
en su c o n
acordar.
impersonal'?
Todo aquel q u e c a r e c e de personas ó solo se c o n P.
i Que
K.
Una
acciou
v
enseña,
cJ
es
Verbo?
p a i t e de pa*ion :
verbo
El
padre.
yacer.
tuuLro
¿ Qué y
inesiliar.
activo ?
que
Q u e tienen números,
una
padres.
denota
acción,
y
transmitida;
transmitió, v un aérente por el cual él
es a m a d o
de sus c o n c i u d a
que
hacer
sobre
personas,
¿ Qué
os v e r b o
neutro
los
modos i/ tiempr/s.
singular y
plural,
como
el
niño
llera,
los
lloran.
Tres. ¿ Q u é es modo en los v e r b o s ? Modo
es el que d e n o t a la manera p a r t i c u l a r con q u e
los verbos espresau la existencia,
acción y
pasión de las
cosas ó personas.
danos El
hay
¿ C u a n t a s personas tienen los verbos en cada n ú m e r o ?
.-'
pasión, s u f r i m i e n t o ó la r e c e p c i ó n
como,
Uos ; niños
necesa-riamente i m p l i c a un o b j e t o ai
acción
observación
¿ C \ autos son los números en los v e r b o s ?
un o b j e t o al cual su a c c i ó n pase ; c o m o , el
es v e r b o pasivo
otra
verbos ?
q u e d e n o t a a c c i o u y necesariamente lia d e tener
a m a a sus
una
su
A q u e l q u e c a r e c e de ;ilgunos tiempos ; c o m o , soler,
Verbo?
i Q u é es
ft Q u e
fue
por
el
a c t i v o , pasivo,
un agente, y
cual
divide
lloviznar.
se
niño
j u g a en la tercera persona ; c o m o ,
la o r a c i ó n q u e significa ocsisloncin,
«i C ó m o se d i v i d e el m o d o ?
?
q u e no espresa a c c i ó n ni pasión, sino e x i s t e n c i a ,
c un c i e r t o m o d o de e x i s t i r ; c o m o , y o d u e r m o , él
vive.
E n infinitivo,
indicativo,
subjuntivo
¿ Q u e espresa el m o d o infinitivo
?
é
imperativo.
( 32 ) LECCION PRONOMBRES
XVII. INDEFINIDOS.
P. ¿ Q u e es p r o n o m b r e indefinido ? K. A q u e l que espreea una ó mas. cosas de un m o d o ia d e t e r u u u a d o é i n c i e r t o ; c o m o , un hombres, unos libro».
LECCION DEL
P.
XVII
VERBO'.
- Q u e C9 V e r b o ?
R. U n a parte de la o r a c i ó n q u e sig nifica eeiu stenciíT, a c c i ó n y pasión,- c o m o , Dios, ca i n f i n i t o , la G r a m á t i c a ensena, e j niño es. a m a d o por su padre. ¿ C ó m o , se d i v i d e el V e r b o ? 1 J —rEn a c t i v o , pasivo, neutro y aucsiliar. i Q u é es v e r b o activo ? E l que d e n o t a a c c i ó n y necesariamente ha de tener un ag ente, y un o b j e t o al cual su a c c i ó n p a s e ; c o m o , el n i ñ o a m a á sus padres. g Q u e es. v e r b o pasivo ? E l que d e n o t a pasión, s u f r i m i e n t o ó la r e c e p c i ó n de. una a c c i ó n , y necesariamente i m p l i c a un o b j e t o al cual una a c c i ó n se transmitió, y un ag ente por el cn i n d i c a t i v o , y otras en el s u b j u n t i v o ; sin e m b a r g o , l o q u e es c o n t i n g e n t e 6 dudoso, se exprcsaia siempre p o r el j i i h j u j t t i v o ; c o m o , a u n q u e R%&.e¿ ^to4MU£¿ p u n c a sarja sino lo q u e a b u r a es.
LECCION
X X X DE
RE-OLAS G E N E R A L E S
SOBRE
EL
LAS
SINTACSIS
X X X I FIGURADA»
REGI MEX.
P. ¿ C u a l e s son las regías mas generales sobre el ré gimen ? R : L a s siguientes : L ' T o d o v e r b o a c t i v o rige un sus t a n t i v o ú otra parte de la o r a c i ó n en el caso o b j e t i v o ; c o m o , matare al p á j a r o , le amaré. 2.* E l verbo rige á o t r o * e r b o al modo i n f i n i t i v o , al i n d i c a t i v o ó al s u b j u n t i v o . E l verbo que rige se llama r egente ó deter minante, y el r e g i d o se llama r egido ó de terminado. 8 * L o s verbcls rigen á! m o d o i n d i c a t i v o 6 s i sub¿ j u n t i v o por m e d i o de la c o n j u n c i ó n que; c u a n d o el Trrbo r e g i d o rio sfe refrere del t o d o al sujeto del verbo regente ; síMd á o t r o s u j e t o ú a Otra parte de la o r a c i ó n ; c o m o , él me d i j o , desearía q u e aprendiese, que vendría esta noche. 4 a Todo 1 p a r t i c i p i o a c t i v o y g e r u n d i o tiene el mismo régimen y a d m i t e las uüsnias preposiciones (¡ue el v e r b o de d o n d e n a t e ; Cofrro él ha sido siempre obediente a lás leyes. 5 * T o d a preposición rige al éaso o b j e t i v o ; esta g r a m á t i c a es tfe Juiiutt
edmo,
P ¿ D e que trata la sintacsis figurad^ i R . N o s enseña el uso de ciertas licencias ó figiv*», p«w las cuales se varia el orden prcwrip.ioeD la jútttfcsis na t u r a l con respecto á la e d u c a c i ó n de las paites dje una o r a c i ó n , ó a l g u n a s variaciones en las Lona*, de qi*e se c o m p o n e n las palabras. ¿ Cuantas cla*e* hai de ¿guras I D o s : las primeras se llaujau de djcown, ta¿ &eguodf»e de constr ucción. ¿ C u a l e s soa Las figuras de dicción 9 Metátesis , Simdcfu , Afér esis , Sincopa, Apócope t Pr otesis , Epéntesis , Par agoge , Antitesis. ¿ Q u é es JWelatesis f A q u e l l a l i c e n c i a por la c u a j se invierte el orden d e Jas letras ; c o m o , p e r l a d o ; por p r e l a d o .
¿ Qué ej> Sinalefa t S i n a l e f a se c o m e t e c u a n d o se q u i t a una vocal al fin de d i c c i ó n por empezar la siguiente c o n vocal ; c o m o , del. por de el. ¿ Q u é es Aféresis ? Aféresis es una figura por la cual se,calle una letra
C
( 52 ) b silaba al p r i n c i p i o de d i j ü c c i o n ; c o m o , norabuena
por tua
enhorabuena. í Q u é es Sincopa
f
medio de
aprisa
por
en
d i c c i ó n ; c o m o , hidajgo,
l e t r a ó silaba de p o r hijo (le algo
¿ Qué labras en
t
buenos
A pc ó o p e se c o m e t e c u a n d o se q u i t a letra ó silaba en fin de d i c c i ó n ; c o m o , un, a l g ú n ,
ningún;
por uno,
¿ Q u é es
por
la c ual se o m i t e n a l g u n a s pa
la o r a c i ó n ; c o m o , b u e n o s dias, p o r D i o s te dé es pleonasmo
Aquella
Protesis?
yo
«entarse. ¿ Q u é es Epéntesis
?
E p é n t e s i s se c o m e t e c u a n d o se añade letra ó
sílaba
en m e d i o de d i c c i ó n ; c o m o , c o r ó n i c a , p o r c rónic a. ¿ Q u é es paragoge
?
l ic e nc i a p o r
se c o m e t e c u a n d o se añade letra ó sílaba
¿ Q u é es Antítesis
por
feliz.
?
A n t i t e s i s se c o m e t e c u a n d o
se p o n e
una
letra
por
« t r a ; c o m o d e c i l l o , por dec idlo.
LECCION D E LAS
FIGURAS
DE
XXXII. CONSTRUCCION.
P . ¿ C u a n t a s son las figuras d e c o n s t r u c c i ó n ? i t . C u a t r o ; a s a b e r , Hipérbaton, Silepsis. ¿ Q u é es Hipérbaton
?
Elipsis,
Pleonasma„
á Carlos c on
¿ Qué Aquella
la c ual se p o n e n mas palabras
es Silepsis
mis ojos. ?
l ic e nc i a p o r
la c ual
h ac e m o s u n a espec ie
de c onc ordanc ia
falsa, t o m a n d o
lo
e x p r e s a n , sino según el sentido q u e se
que realmente
las q u i e r e dar ; c o m o , S Félix
?
•al fin d e d i c c i ó n ; c o m o , f e l i c e ,
vi
al
p r i nc i p i o de d i c c i ó n ; c o m o , a b a j a r , asentarse por b a j a r ,
Paragoge
l ic e nc i a
en u n a o r a c i ó n q u e las q u e p i d e el orden n a t u r a l ; c o m o ,
P r ó t e s i s se c o m e t e c u a n d o se añade letra o sílaba
'
?
dias.
¿ Qué
al
ninguno.
es Elipsis
Aquella
,
apriesa.
i Q u é es Apócope
guno,
las partes de la o r a c i ó n ; c o m o , e s c r i b i a la plana
Félix.
Sin c o p a se c o m e t e c u a n d o se c a l l a en
53 )
H i p é r b a t o n es el t r a s t o r n o ó la v a r i a c i ó n que se a f e c -
Guardia
de
Corps.
las palabras, no según
M . se h a s e r v i d o n o m b r a r
a
( m ) LECCIóN DEL
PJIOSOPIA.
^KNTVACIO.N
V 4%?& e s puntuación? R. El arle de dividir la escritura en oraciones ó pe riodos por medio de puntos y notas, para distinguir las pausas que pide el sentido y la pronunciación peí fecta. ¿ Cómo se dividen estos puntos y notas, y cual es su figura particular? Su división y figura es la siguieníeNutas
corchetes
=
LA
COMA,
PUNTO
Y
COMA,
DOS
PUNTO»,
FINAL.
P. ¿ frtrft rjite strVe la toma ? R . Par* separar aquéllas paites de la oración que aun que su dependencia ó conexión se* Huir íntima en cnanto á su sentido, debe tftfber una cierta pausa entre ellas. J PkfA qué sirve él pauto" y coma f E l frurlto >* coma sirve para separar una sen-tenci» K^lMptMUtt dé drts 6 mas partes; perY» ¿uva nnion río es tan íntima, como las que están separadas por comas. ¿ P a r a que sirven los dosí prirtt