Menorah Edição 755 Flipbook PDF

Revista Menorah Mel para um ano doce e romãs para que haja abundância são os alimentos que judeus degustam nos jantares

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Nº 755 AGOSTO 2022 R$ 25,00 Rosh Hashaná: Alimentos Simbólicos


AGOSTO 2022 | | 1 menorahbrasil menorahbrasil www.menorah.com.br ANO 63 | Nº 755 | AGOSTO 2022 28 NEGÓCIOS BRASILEIROS Helio Blak 22 RIO JUDEU QUE O POVO ESQUECEU José Roitberg 02 EDITORIAL Ronaldo Gomlevsky 30 DIRETO DE ISRAEL Isy Borensztajn 24 CENTRO CULTURAL ESPORTIVO ISRAELITA Adolpho Bloch 38 BY LYGIA Lygia Gomlevsky 34 FATOS & FATOS Moysés Akerman Direção Diretor de Honra José Gomlevsky Z’L (1924-2000) Diretor Geral Ronaldo Gomlevsky (DRT nº 25981/RJ) Redação Jornalista Responsável Ronaldo Gomlevsky Editora executiva Marcia Salomão Design Gráfico Paulo Pelá www.designjungle.com.br Fotografias Divulgação/ Reprodução Contatos, Publicidade e Assinaturas Tel.: (21) 982089778 E-mail: [email protected] MENORAH é uma publicação mensal de propriedade da Editora Menorah Ltda. Registro no DODP/DPF sob nº 477 P 209/73 Rua Conde de Bonfim 352 / 403 CEP 20520-054- Rio de Janeiro - RJ Entenda a nossa capa 12 TRADIÇÃO, TRADIÇÃO!! 04 JACK TERPINS ENTREVISTA Divulgação/ Reprodução Acervo Pessoal Alfred Edward Emslie, domínio público, via Wikimedia Commons. Mel para um ano doce e romãs para que haja abundância são os alimentos que judeus degustam nos jantares de Ano Novo e que estão na capa desta edição de Menorah. Na sequência o leitor tem a matéria completa sobre os alimentos que usamos no Rosh Hashaná, o primeiro dia do ano judaico. Leia. Jantar na Haddo House, 1884


2 | | AGOSTO 2022 EDITORIAL Ronaldo Gomlevsky @ronaldogomlevsky Menorah é uma revista que não dá asas à mesmice. Neste número de agosto, próximo a Rosh Ha Shaná, nosso guru gastronômico, Breno Lerner, ensina sobre a origem histórica dos alimentos e pratos que nós os judeus, servimos às nossas famílias, na noite de ano novo judaico. Você vai ler também nesta edição, o pensamento de Jack Terpins, o presidente da Maccabi Mundial sobre as últimas Macabíadas disputadas em Israel. By Lygia, Fatos e Fatos, Isy Borensztajn, Hélio Blak e muito mais, para você nas próximas páginas. Aproveite as dicas do nosso especialista Breno Lerner e prepare tua mesa de Ano novo. Enquanto isso, não perca a pesquisa de José Roitberg sobre a primeira edição judaica no Rio de Janeiro de antigamente. Divirta-se! Ronaldo Gomlevsky Ronaldo Gomlevsky colocando junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, seus pedidos para o ano novo judaico. Rosh Hashaná está chegando! Divulgação


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ENTREVISTA 4 | | AGOSTO 2022 Jack Terpins J ack Terpins é um judeu que preza o bom humor. É um reconhecido piadista e une o prazer de lidar com seres humanos, com uma inequívoca capacidade de liderar e de construir pontes entre pessoas e instituições, sempre pronto para atender as necessidades de todos com criatividade e dedicação. A Macabíada mundial que acaba de ser realizada foi um sucesso, o Brasil foi muito bem, assim como foi bem também o nosso entrevistado que inclusive, recebeu em Israel, o presidente dos Estados unidos Joe Biden, presente aos jogos. Menorah perguntou e Terpins respondeu: Menorah – Qual a sensação que o ex-jogador de basquete sente ao participar de uma Macabíada Mundial na condição de líder máximo do movimento macabeu mundial? Jack Terpins – Eu me lembrei do tempo em que participava como atleta nas Macabíadas. Sentia muito orgulho em representar o Brasil. Não foi diferente este ano, o Brasil foi a 3ª maior delegação, e ela contou com 600 pessoas. Aqui, faço um espaço para cumprimentar meu colega Fernando Rosenthal presidente da CBM e responsável por esse feito. Um dos pontos altos foi a presença do presidente Biden na abertura do Jogos. Isso me encheu de alegria. Menorah entrevista o presidente da Macabi Mundial, o paulistano Jack Terpins que foi presidente da CONIB, do Congresso Mundial Judaico, ramo latino-americano, vice-presidente do Congresso Mundial Judaico e que na juventude foi atleta na modalidade basquete. >> fotos: Acervo Pessoal


AGOSTO 2022 | | 5 Denise e Jack Terpins, por ocasião da 21ª Macabíada em Israel, Terpins é o presidente da Maccabi Mundial.


PÁGINAS AZUIS 6 | | AGOSTO 2022 M – Como foi a conversa com o presidente americano Joe Biden? JT – Ele expressou sua grata surpresa em ver a juventude unida em torno dos esportes. Também mencionou a grandeza da cerimônia de abertura. M – O que você pensa sobre os Jogos Macabeus? JT – Acredito que os Jogos vão além das competições, mas une os jovens do mundo inteiro. Durante o espaço entre um jogo e outro, eles têm a oportunidade de conhecerem uns aos outros. É o maior evento esportivo judaico do mundo. M – Que tipo de sentimento você identifica nos jovens judeus do mundo inteiro ao participarem de uma Macabíada Mundial? JT – Eles ficam motivados para levar medalhas para seu país de origem, Ao mesmo tempo, eles tem a oportunidade de conhecer o país que tanto amamos, sentem- -se orgulhosos. M – Qual tua avaliação da Macabíada que acaba de ser realizada? JT – Há vários pontos para que essa Macabíada seja especial e se destaque entre as demais: ela foi realizada pós pandemia, houve a participação dos ucranianos que vivem uma situação delicada, a presença do presidente americano, entre outras. fotos: Acervo Pessoal “Eu me lembrei do tempo em que participava como atleta nas Macabíadas. Sentia muito orgulho em representar o Brasil.”


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O shofar, romãs, vinho, maçãs e mel–símbolos da festa de Rosh Hashaná.


Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, é um dos dias mais sagrados do judaísmo. Significando “cabeça do ano”, a festa começa no primeiro dia de Tishrei, o sétimo mês do calendário hebraico, que cai em setembro ou outubro (em função de que >[email protected] Av. Francisco Matarazzo, 176 – Água Branca – São Paulo, SP


18 | | AGOSTO 2022 CARPACCIO DE BETERRABAS 6 beterrabas grandes, descascadas e cozidas suco de 1 limão 4 colheres sopa de aceto balsâmico 4 dentes de alho bem picados 1 maço de salsinha muito bem picada 2 colheres sopa de shoyu ½ xícara de azeite sal e pimenta do reino à gosto Corte as beterrabas em fatias finíssimas no mandolim. Misture todos os ingredientes menos o azeite e as beterrabas. Coloque então o azeite em fio, batendo bem para emulsificar. Numa vasilha alterne camadas de beterrabas e do molho. Deixe tomar gosto por uma noite. cozinhe por mais 5 minutos. A essa altura, se for necessário, será possível afinar a sopa com um pouco mais de caldo. Transfira a sopa para a tigela e esfrie em banho de gelo, mexendo de vez em quando. Quando ela atingir a temperatura ambiente (e só quando estiver à temperatura ambiente), cubra com filme plástico e guarde na geladeira para servir no dia seguinte ou até gelar. Quando chegar a hora de servir, verifique o tempero, salpique com a cebolinha-verde picada e sirva em tigelas geladas. a batata e cozinhe por I a 2 minutos, mexendo algumas vezes. Junte o caldo de vegetais e espere levantar fervura. Diminua o fogo e cozinhe vagarosamente por 30 minutos ou até o alho-poró e a batata ficarem moles. Deixe esfriar por alguns minutos. Sem pressa e em pequenos lotes, bata a sopa no liquidificador até virar um creme. Quando toda a sopa estiver batida, devolva ao caldeirão e adicione o creme de leite e a noz-moscada, misturando com o batedor. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Quando ferver, diminua o fogo e 4 colheres de sopa de manteiga 10 alhos-porós, só a parte branca, cortados em fatias finas 4 batatas médias, cortadas em cubinhos 8 xícaras/1800 ml de caldo de vegetais 4xícaras/900 ml de creme de leite fresco 1 pitada de noz-moscada ralada sal e pimenta-do-reino 10 talos de ciboulette, bem picados Coloque a manteiga no caldeirão e derreta em fogo baixo. Quando estiver derretida, adicione o alho-poró e refogue por 5 minutos, tomando cuidado para não deixar dourar. Acrescente VICHYSSOISE BOLINHOS DE TÂMARAS (12 BOLINHOS) Junte a pasta de tâmara com a pera e misture bem. Junte 10g de coco, a aveia e envolva. Com as mãos molhadas faça pequenas bolinhas e passe-as pelo restante coco. Dica: O Brasil ultimamente tem importado as tâmaras “gordas” de Israel. Embora algo caras, vale muito a pena experimentá-las. Le Shana Tová! Chatimá Tová! 200g de tâmaras transformadas em pasta ½ pera descascada e cortada cubinhos 20 g de coco ralado 40g de aveia em flocos finos TRADIÇÃO, TRADIÇÃO!! 18 | | AGOSTO 2022 Domínio público, via Wikimedia Commons. Mês que vem tem mais Papo de Cozinha .


20 | | AGOSTO 2022 Centro Cultural Esportivo Israelita Adolpho Bloch O Clube Adolpho Bloch, localizado no Recreio dos Bandeirantes, longe das mazelas da cidade, num aprazível recanto, refúgio para quem quer descansar, praticar esportes, criar filhos ao ar livre, protegidos da violência urbana, se reunir com amigos, se alimentar bem e aproveitar a vida, é presidido por Roberto Stryjer, experiente gestor comunitário que presidiu a Fierj, a Macabi-Rio e o Clube Monte Sinai, voluntariamente e sempre com sucesso. Trata-se de destino certo para quem aprecia a boa e sadia convivência social. Hoje com total equilíbrio financeiro, possui uma piscina aquecida, novas quadras de beach tênis, um excelente salão de festas, moA piscina. Lazer e esportes podem ser utilizados na piscina profissional. Campo de futebol gramado.


AGOSTO 2022 | | 21 derno e totalmente recuperado, campo de futebol gramado oficial, recebe cerca de 200 crianças por semana aos sábados em atividades de movimento juvenil judaico com destaque para o Betar. É uma entidade judaica cujo presidente e os diretores acreditam na integração comunitária e por isso, abrem as portas do clube para escolas, outras entidades que desejam, notadamente a Macabi- -Rio com toda a programação de treinamentos e jogos, nunca esquecendo a parte judaica, intelectual e religiosa, na medida em que promove também palestras com os rabinos mais bem preparados do Rio de Janeiro. Em termos físicos, tem todas as instalações modernizadas e estalando de novas na medida em que receberam obras para atualizá-las. O clube mantém em dia todas as obrigações fiscais e trabalhistas e apresenta uma enorme tranquilidade para os associados. Nós do Clube Adolpho Bloch, esperamos você para um dia inesquecível, no próximo fim de semana. O Clube Adolpho Bloch está localizado na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, número 5000 e é uma realização de abnegados e corajosos membros da comunidade judaica do rio de Janeiro que realizaram um antigo sonho daqueles que pensavam em uma vida saudável para a juventude judaica carioca. Venha. Esperamos por você. Tua família vai adorar. Centro Cultural esportivo Israelita Adolpho Bloch Av. Prefeito Dulcídio Cardoso, 5000- Recreio dos BandeirantesRio de Janeiro - RJ Telefone: (21) 2498-0819 Parquinho para crianças. Salão de festas e reuniões. Local certo para atividades juvenis sionistas. Legenda: Quadra poliesportiva de areia para vôlei e futevôlei.


22 | | AGOSTO 2022 Capa de A Columna Domínio público,


AGOSTO 2022 | | 23 Até os dias de hoje a pergunta dos motivos ou causas da separação das comunidades judaicas no Brasil entre judeus de origem árabe e judeus de origem europeia, que transcende completamente a divisa imaginária tradicional “sefaradita – ashkenazitas”, existe nas cabeças dos judeus. Muitos consideram ser normal pois “foi sempre assim”. Outros criaram versões imaginárias estranhas de repúdios mútuos. Mas isto foi projeto comunitário. Os judeus que viviam no Rio de Janeiro em 1915 decidiram isto em assembleia. E esta é a questão abordada neste artigo. Em que pese a destruição da memória comunitária no desabamento do prédio da Rua do Rosário 171, no qual, um dos andares era ocupado pela Biblioteca Hatchia, local que guardava, além de 5.000 livros, todos os documentos de entidades que em 1952 já haviam deixado de existir, além de centenas de fotos e documentos da imigração judaica, tudo das vertentes nacionalistas e sionistas da Comunidade, um documento precioso foi preservado algures. Pela verdade, toda a documentação antiga da vertente esquerdista da Comunidade se RIO JUDEU QUE O POVO ESQUECEU Judeus árabes separados de judeus europeus foi projeto comunitário Por JOSÉ ROITBERG JORNALISTA E PESQUISADOR encontra, ainda hoje, preservada na ASA, em Botafogo, sendo esta a sucessora natural a BIBSA – Biblioteca Scholem Aleichem. O documento em questão são as 19 edições do jornal “A Columna” entre janeiro de 1916 e setembro de 1917. Foi o primeiro jornal judaico do Brasil, referido apenas assim, pelos jornalistas e historiadores judeus de esquerda. Jamais lhes interessou nada além de seu próprio setor da Comunidade. O Museu Israelita do Rio de Janeiro, há muitos anos, recebeu esta preciosa e absolutamente única coleção, o único documento preservado integralmente da história antiga dos judeus no Rio de Janeiro e o digitalizou junto a uma pequena coleção de livros raros disponíveis a todos pela internet. Este jornal vai nos render vários artigos. Não faz sentido reduzir e resumir conteúdo tão importante. Suas capas eram muito simples. Na primeira edição, foto neste artigo, temos o título “A Columna” seguido da especificação “Orgão dos Interesses do Povo Judeu no Brasil”. Percebeu? Eles tentaram mesmo remover o caráter “hebraico” ou “israelita” e se afirmavam “judeus”, todavia isto não resultou em nada. O jornal foi fundado por David >> José Peres e Álvaro de Castilho. Estava disponível na primeira sexta-feira de cada mês e funcionava à rua Major Fonseca 51, em São Cristóvão. Ainda hoje é uma ruazinha pavimentada em paralelepípedos e apesar de estarem lá inúmeras casas do início do século 20, o número 51 atual é um imóvel comercial dos anos 1960 ou 1970. O programa do jornal, ou seja, a motivação que levou a criação dele é o que primeiro se encontra e está transcrito aqui, com a gramática contemporânea, para não complicar a leitura. “Este órgão tem por fim defender os interesses israelitas no Brasil, sob todos os pontos de vista. Motivam o seu aparecimento, circunstâncias de tal natureza que, se não o fizéssemos, praticaríamos um verdadeiro crime contra a nossa tradição e o nosso bom nome. Não é fantasia afirmar que nosso país, exceptuada a classe culta, não se faz ideia exata do que seja o judeu. É verdadeiramente assombroso, fantástico, o que a respeito do judaísmo e do seu passado temos lido em vários jornais. Até pequenos fatos históricos aparecem deturpados e exagerados. Por isto, o primeiro objetivo deste órgão


24 | | AGOSTO 2022 é elucidar, explicar esses senões, corrigi-los, e apresentar o judeu tal que ele é na sua vida religiosa, social e política. Este é o primeiro objetivo, mas há ainda outro que é, sem dúvida, capital: estabelecer a polícia interna e confiar-lhe a exaustiva tarefa de separar o trigo do joio. Há por aí muita gente de costumes mais que suspeitos que se apresenta com o nome de judeu e cuja má conduta sobre toda uma comunidade, que jamais os admitiu em seu seio. (NR: é especificamente sobre a prostituição judaica que está sendo dito aqui). A nossa tarefa consistirá, pois, em provar que não são judeus tais indivíduos, nem o poderão ser, em virtude do contraste em que se colocam com os princípios talmúdicos. A Lei de Moisés encerra a moral no seu grau mais elevado e não hão de ser por certo, esses degenerados que poderão altera-la. A Lei de Moisés é inteiriça e através do Talmud ela se mantém intacta com toda a perfeição de sua beleza moral. Defendendo o judaísmo e a raça judaica no que tem de melhor, não temos em vista ofender as crenças alheias (NT: o conceito racial impregnava todas as sociedades do mundo era utilizado tanto por racistas, quanto por racializados – existia o orgulho em pertencer à raça judaica, enquanto outros tratavam a raça judaica como “povo fezes”. Mesmo nos EUA, quando se observa os jornais de negros para negros, veremos linhas nas capas como “O jornal da raça negra nos EUA. Estamos falando aqui e uma época que existiu e é assim que as pessoas viam o mundo e a população humana. Obviamente, nós de Menorah não aceitamos o termo “raça judaica” e o repudiamos, mas existem os que, ainda hoje, pretendem que ela exista). A todas renderemos respeito. Pensamos de preferência com o nosso grande filósofo Moysés Mendelsohn (NT: 1729-1786 Berlim): queremos a confraternidade das crenças e das raças; não queremos o ódio. Desejamos a união; afastamo-nos das cisões perigosas que levam os povos a atos de selvageria. No terreno religioso seguiremos sempre a luz da tradição talmúdica e não nos distrairemos do nosso trabalho para tarefas de proselitismo. Conforme indica a acepção rigorosa do seu título, A Columna almeja ser o apoio do edifício da futura organização judaica no Brasil. Com o caráter geral de confraternidade a que já acima aludimos, A Columna exprime no seu aparecimento a fé que temos na segurança e com êxito da organização de que somos apenas o ponto inicial. Eis, em resumo, expressa a atitude que nos animamos a assumir perante os sinceros e humildes obreiros da paz e do progresso que se tem consagrado ao bem comum da humanidade.” Assinado, por A Redação. Bem, bem, bem... Ora vejamos. O discurso traz em 1916 a figura tão propalada hoje do “ódio do bem”: “afastamo-nos das cisões perigosas que levam os povos a atos de selvageria”, mas as prostitutas e os delas não são judias e judeus, mas isso não é uma cisão, já que não são judeus... Sempre haverá um grupo, até mesmo alguns dos maiores ícones de nossa história, como David José Perez, nascido em 1883 na cidade de Breves, no Pará, filho da pais marroquinos, que não vai compreender o que somos. Ao fundar o jornal, ele tinha 33 anos, e era um advogado muito bem formado e conhecido. Mas parecia desconhecer o que os judeus são. É um fato que não havia prostituição judaica no Marrocos. Mas também é um fato de que havia prostituição judaica desde o início do século 19 na Zona de Assentamento Judaica do Império Russo (Pale em inglês, ou Poyln em ídiche, ou chertá osédlosti em russo) indo da Estônia à Crimeia, com grande concentração no porto de Odessa e também em todos os países da Europa ocidental. E a prostituição era absolutamente legal e controlada pela polícia, com documentação, inspeções de saúde etc. A Columna Domínio público,


AGOSTO 2022 | | 25 Domínio público, A prostituição no Brasil sempre foi legal, e controlada também, como é até os dias de hoje com registro no Ministério do Trabalho. Sendo assim lançar uma cruzada moralizadora contra um expediente que é juridicamente legal no Brasil não ia dar em nada e não deu. Definir que a religiosidade delas, os rabinos que elas contrataram e contratariam a sinagoga que tinham numa sala de uma casa e depois como imóvel construído como templo na Cidade Nova, só demolido em 1975 pelas obras do metrô, como “vocês não são judeus”, infelizmente é o que vemos, aí sim, desde sempre no Brasil. Desde sempre não: desde 23 de janeiro de 1916 conforme absolutamente tornado público. Na época, estima-se estarem no Brasil cerca de 7.000 judeus, talvez 4.000 na capital, isto é, o Rio de Janeiro. Portanto a divisão da Comunidade Judaica do Rio de Janeiro em lado bom e lado mau pode ser datada desta publicação. Obviamente podemos imaginar que se discutia isto já por anos, mas sem a coragem de publicar. Os caras da Columna foram corajosos ao defenderem seus pontos de vista. Naquela época as notícias positivas sobre a prostituição frequentavam as páginas dos jornais diários da capital. Esta primeira divisão entre os judeus e as “malditas” permaneceu em vigor até que elas se extinguissem nos anos 1990, por velhice. Existe preconceito até para ler sobre isso, mas o Rio de Janeiro é a única comunidade que ainda discute sobre o tema sem o ter varrido para debaixo de uma pedra qualquer. A SEGUNDA E MAIS IMPORTANTE DIVISÃO No mês seguinte, o segundo número de A Columna do 4 de fevereiro de 1916, já traz a proposta da formação do Centro Israelita, que apesar do nome, não é o mesmo que existiria em 1928 e que construiria o Grande Templo Israelita da rua Tenente Possolo. Foram entidades distintas, apesar de muitos dos membros da direção terem sido os mesmos. O nome foi >> resgatado e utilizado novamente. Naquele momento Perez declara no jornal dele: “Além das associações e sinagogas instituídas aqui no Rio, há muitas outras pelos Estados... é preciso ver que essas associações agem isoladamente, isto é, cada uma por conta própria, cuidando exclusivamente dos seus restritos interesses, sem a preocupação dos interesses das outras, sem manterem relações entre si... A população judaica no Brasil é muito heterogênea, isto é, seus membros são de várias procedências, e daí esse exclusivismo que se nota no seio das próprias associações.” Perez não deixa claro aqui, mas quando se fala em diversas procedências, temos judeus vindos de Berlim, de Marrakesh, de Jerusalém turca, de Minsk, de Varsóvia Anúncio de David José Perez em A Columna divulgando seu escritório.


26 | | AGOSTO 2022 e por aí vai. Não é só questão de etnia e costumes, de viverem como cidadãos sem direitos pelos em países cristãos ou de viverem como cidadãos sem direitos plenos em países islâmicos. A barreira linguística era total. Como os marroquinos estavam aqui, várias famílias desde 1840 e inúmeros de seus descendentes nasceram no Brasil e até já tinham netos aqui, portanto falavam fluentemente o português, mantendo o árabe como segunda língua, os imigrantes da Europa aqui chegavam sem saber uma só palavra na língua do país e não falavam árabe, é claro. Se viessem do Império Russo, falavam uma das cinco versões predominantes do ídiche, mas quem vinha de da Alemanha, França e Inglaterra desconhecia completamente o ídiche. E os árabes jamais falariam ídiche. Portanto, podemos nos referir a uma Babel comunitária carioca em errar nem a “bitzale”, ou seja, um pouquinho, em ídiche. Os cultos religiosos dos diversos locais de origem dos imigrantes judeus também eram diferentes, a ponto de um não reconhecer o outro. A decisão lógica seria integrar a comunidade lá atrás em 1916. Mas os que detinham o poder decisório e econômico, preferiram normatizar a separação. Para isto, a proposta para a criação do Centro Israelita, seria aglutinar de forma descentralizada. O melhor nome teria sido Descentro Israelita do Rio de Janeiro, cuja proposta inicial foi publicada e rapidamente aprovada. Menos de dois meses depois o Centro Israelita estava constituído bem como a Tiferet Sion que era seu ramo sionista militando para a existência de um Estado Judeu, antes mesmo da Declaração Balfour, ou seja, um sionismo raiz. “Tiferet” em hebraico significa glória ou esplendor de “sion”, de Israel. Junto com David José Perez, podemos citar outros novos relevantes desta organização inicial: Samuel Hoinef, Jacob Schneider, Salomão Burdman, José Lerner, Boris Tchornei, Sinai Faingold, Idel Snitcosvky, Kehilo Hibris (nome curiosíssimo de imigração, algo como Comunidade Hebraica) e Julio Stolzemberg. Como pesquisador e autor sobre a história dos judeus no Rio de Janeiro, preciso me incluir no texto. Eu pretendia ter escrito este artigo no final de 2019, mas ele foi sendo adiado e carregado pelo caudaloso rio da pandemia, desaguou apenas agora. Tenho a certeza de não precisar escrever o que virá a seguir, mas tenho uma necessidade pessoal de deixar consignado. Seriam mesmo estes textos entre aspas de 1916? Não seriam de 2016? Quem sabe, de 2022? Pudemos verificar que estamos mordendo nosso próprio rabo a 106 anos. Quando olhamos para o item um de Perez e dos dele estimulando uma reengenharia comunitária em 1916 e a cada mandato da FIERJ falamos ainda a mesma coisa e a reengenharia nunca é possível, dá um certo desânimo, a ser transformado em vontade de realizar da próxima vez. Tenho a esperança de que se nossos dirigentes comunitários, nossos conselheiros, os presidentes e diretores de sinagogas e instituições judaicas lerem isto e verificarem que por 106 anos temos os mesmos problemas, as soluções são as mesmas, mas nunca implementadas, talvez algo mude. Quando em 1916 Perez declara que as associações não se conhecem e não falam umas com as outras parece que ele rogou uma praga do Talmud que tanto prezava sobre nós. Aliás, como também é absolutamente normal, o Perez pegou a parte que corroborava a narrativa dele sobre a prostituição no Talmud e decidiu deixar de lado outra parte. Se o texto do Talmud é claro ao afirmar que o sumo sacerdote não pode casar com uma prostituta... Bem, a prostituição é considerada a mais antiga das profissões. 26 | | AGOSTO 2022 1) Aproveitar, reformando-as para melhor, as associações existentes. 2) Agrupando os israelitas das diversas procedências (alemães, franceses, ingleses, russos etc) em associações onde os usos regionais não sirvam de estorvo ao seu desenvolvimento. 3) As associações serão constituídas conforme o seu rito (sefaradita, ashkenazitas). 4) Estabelecer um Centro Israelita no Rio de Janeiro no qual todas as associações judaicas terão um representante e onde as causas de interesse geral do judaísmo serão discutidas e uma vez aprovadas, defendidas.”


Geólogo com especialização em economia dos recursos minerais NEGÓCIOS BRASILEIROS Helio Blak 28 | | AGOSTO 2022 Wikimedia Commons O Ministro Paulo Guedes tem constantemente falado que os números da nossa Economia vêm melhorando, mesmo com a crise internacional instalada. E é verdade que depois de um longo período, a taxa desemprego tem se reduzido, estando hoje abaixo dos dois dígitos, muito embora a renda desses mesmos empregos venha se reduzindo, ou seja, ainda que empregados, os indivíduos estão, em média, ganhando menos do que antes. É verdade também que o nosso PIB deve crescer a níveis próximos de 2,0%, contrariando as previsões anteriores que projetavam números na faixa de 0,5%. E mais um dado positivo é o superávit recorde na nossa balança comercial, oriundo principalmente do resultado das nossas commodities, destacando-se o minério de ferro, o petróleo em bruto e o complexo soja. Todos esses fatores compõem, dentre outros, o lado positivo de uma economia que, no âmbito interno, vem sendo turbinada por recursos não previstos no Orçamento aprovado pelo Congresso, como é o caso do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, até aqui votado como sendo de caráter excepcional, com vigência até dezembro. Sendo ou não considerada como uma medida eleitoreira, é inegável que a mesma significa um alívio, ainda que temporário, especialmente para a população de baixa renda. Contudo, e aí se verifica o lado perverso desta equação, a grande dificuldade instalada se dá por meio de uma inflação persistente acima dos dois dígitos, o que impõe perdas significativas ao poder aquisitivo, em especial no item alimentação, que é o que mais afeta os desvalidos, diluindo assim o objetivo de pelo menos atender O POSTO IPIRANGA DIZ QUE O PIOR JÁ PASSOU. SERÁ?


AGOSTO 2022 | | 29 à capacidade de compra de uma cesta básica. Já abordamos esse ponto em outros artigos, mas é fundamental ressaltar que, ainda que os indicadores macroeconômicos estejam melhorando, se a inflação não ceder, o efeito no dia a dia da população é que afeta o índice de confiança nos rumos da Economia. A receita ortodoxa para corrigir uma inflação é a adoção de uma política monetária mais restritiva, ou seja, um aumento na taxa de juros que visa reduzir a atividade econômica e assim controlar a sua evolução. No entanto, essa receita ortodoxa que vem sendo aplicada pelo Banco Central só funciona se a política fiscal segue na mesma direção, de forma que a contração da atividade econômica provocada pelo aumento dos juros caminhe em paralelo com contas públicas equilibradas, o que deixou de ser considerado quando se lançou de mão de recursos extraordinários não previstos. A razão é muito simples: o Governo, na busca de uma solução para uma crise que se prolonga em pleno ano eleitoral, abriu mão do controle de gastos, furando o chamado teto, através da implantação do Auxílio Emergencial, o que implica em algo como pelo menos mais R$ 50 bilhões a serem desembolsados sem que tenham sido previstos para esse exercício. É fundamental ressaltar aqui que não se pode questionar uma medida que visa mitigar os problemas por que passa parcela importante da nossa população. Contudo, o que se verifica é que, embora tratada até aqui como uma medida temporária, não temos dúvida de que acabará virando permanente, calcada nas propostas que os candidatos já estão anunciando nas suas campanhas. E o problema não está na existência dessa necessidade para os mais pobres, mas sim em como se pretende gerar os recursos para isto, uma vez que, se transformado em auxílio permanente, esse programa exigirá desembolsos anuais de pelo menos R$ 150 bilhões, mais do triplo do que hoje é gasto com o que seria o antigo Bolsa Família. Ainda que a arrecadação suba, em parte baseada em uma inflação alta, não existe previsão para cobrir um volume dessa ordem, e uma dívida pública que já se encontra na faixa de 80% do PIB tende a crescer ainda mais, extrapolando o teto de gastos e a Lei de Responsabilidade Fiscal, e fazendo com que essa mesma inflação acabe não cedendo, vindo a prejudicar exatamente os mais necessitados, que após um breve período de alívio, infelizmente verão os seus gastos voltarem a subir em poucos meses. A solução objetiva para que possamos sair desse impasse não é simples, porque, dada a limitação dos nossos recursos, a única forma de manter programas de cunho social importantes como este dependem de alterações essenciais em outras políticas públicas, tais como a limitação nas chamadas emendas do relator, o fim de alguns subsídios, a extinção de estatais deficitárias e improdutivas e diversas outras medidas capazes de reduzir as despesas de Governo não prioritárias. Infelizmente, não vemos entre os postulantes ao Governo, uma visão clara sobre esses pontos, prevalecendo a tradição de um populismo de curto prazo que pode jogar por terra qualquer esforço no sentido de equilibrar as contas públicas de maneira permanente e nos fazer andar para trás por mais um mandato. Voltando ao título desse artigo, e tentando responder ao questionamento, a depender do resultado das urnas, não temos muita convicção de que o pior tenha passado de fato, porque a receita do crescimento certamente passa por não se gastar de forma descoordenada. A ver...


DIRETO DE ISRAEL Isy Borensztajn 30 | | AGOSTO 2022 Alvíssaras! Eis aqui mais uma cortesia da Menorah Brasil para seus fiéis leitores. Vamos dissecar a Esquerda Israelense. Neste artigo você encontrará paralelos com a Esquerda Brasileira, a Norte-americana e demais esquerdas do ramo, mas esteja atento às CONTRAINDICAÇÕES. Leia a bula cuidadosamente e constate que sua leitura é DESACONSELHÁVEL à cardíacos ou portadores de estômagos delicados. Permitam uma confidência: fiz parte da Esquerda Sionista Israelense durante muitos anos mas Allah, o Todo Poderoso, o Onipotente, o Onipresente, o Misericordioso, fez com que enxergasse a LUZ no mês de Outubro do Ano da Graça de 2000. Naquele ensejo fui sumariamente expulso do Paraíso Esquerdista Utópico, passei ao largo do Purgatório Centralista e tomei posse instantânea de uma cadeira vitalícia no Inferno Conservador. Assim sendo, modéstia à parte, ninguém melhor do que eu para dissecar a Esquerda Israelense. Estive lá, tive minha mente lavada, sobrevivi, safei-me ileso and here I am para prestar o meu testemunho. Não resta dúvida que existem Esquerdistas inteligentes e cultos, mas sua orientação política pasta num recôndito esterilizado de seu cérebro, completamente refratário ao pensamento racional e ao bom- -senso. Ainda não nasceu alguém que negocie o preço de uma mercadoria usada da forma com que a Esquerda Israelense negocia nacos de nossa Gleba com os mercadores muçulmanos da região: Territórios em troca de Paz. Solo Pátrio em troca de Ar, Paz em troca de Jihad. Sua necedade é tamanha ao ponto de levá-los a acreditar piamente naquele carioquíssimo” Relaxe, meu bem. Só vou enfiar a cabecinha...” A Esquerda Israelense, eternamente narcotizada por seu sonho utópico progressista marxista, imagina que nossos inimigos islamistas fanáticos podem ser catequizados a partir de seus “nobres” princípios. A Esquerda Israelense crê que “Peace and Love” ou “Let’s give Peace a chance” funcionam em Gaza, Damasco, Aman, Raalter ego de Zyiad, o beduíno que ainda não foi a Meca mas vai fazer as pazes com a Arábia Saudita. DISSECANDO O SAPO


AGOSTO 2022 | | 31 mallah,Seca ou Meca. A Esquerda Israelense crê fervorosamente que é possível convencer os adeptos da Religão da Paz e do Amor a abandonar sua sanguinária tradição milenar, seu canibalismo hereditário, sair por aí cantando Kumbaya ou Imagine e aderir à Paz e ao Amor Lennonistas. A Pax Islâmica nada tem a ver com a Pax Romana ou com qualquer outra Pax do seu conhecimento, menino. A Paz Islâmica tem seus fundamentos naquele simples, cristalino e contundente: Dar El Islam ou Dar Il Charb. “Aqui vive o Islam ou aqui vive a Guerra”. A escolha é simples: ou você adere à Religião de Maomé ou você parte desta para melhor. Also Gespracht Muhammad, Omar, Uthman, Ali ou qualquer muçulmano do atacado e do varejo. A região da massa encefálica esquerdista responsável pela orientação política jaz imersa em densa neblina onde pululam e regurgitam a doutrinação dos Gulags soviéticos, o liberalismo de Ho Chi Min,a preservação dos Direitos Humanos do Che e o fanatismo Castrista condimentados com preconceitos medievais remanescentes da Santa Inquisição. O Homo Sinistrum é incapaz de passar informações e experiência armazenados no restante de seu cérebro para o campo da Orientação Política. O Homo Sinistrum não possui qualquer ideologia política. Suas “ideias e ideais”, volúveis e contraditórias qual piuma al vento, podem ser resumidas em uma frase sólida, inamovível, inabalável e indestrutível: TENHO RAZÃO. A consciência de que TEM RAZÃO é a base axiomática de seu julgamento, conclusões e percepção da Realidade. Tudo aquilo que não bate com este axioma não passa de um ABSURDO. A falta de ideais do Homo Sinistrum é fartamente compensada por uma sensibilidade que jorra em borbotões. O Homo Sinistrum ADORA a Humanidade a ponto de odiar visceralmente todo aquele que não a ama segundo os seus dogmas. Mas, ó Vida, ó Azar, trata- -se de QUASE TODA A HUMANIDADE, caralho! O esporte favorito do nosso Homo Sinistrum é sair por aí calando bocas em nome da Livre Expressão, da defesa da Democracia (contra o Povo), e da perpetração de crimes em prol da Moral e dos Bons Costumes. Mas, apesar dos pesares, não leve a mal o Homo Sinistrum Israelense. Ele possui boa índole e carece desculpá-lo por deslizes morais passageiros (um gigantesco balão-estrovenga com o nome de Sara Netanyiahu(1) inscrito), incitamento a crime(uma descomunal guilhotina com a fotografia do Primeiro Ministro Netanyiahu) e demais “obras de arte” usadas em suas manifestações contra o ex-(futuro) Primeiro-ministro Israelense. No final das contas TODAS as suas ações visam nobres e sagrados objetivos: a alegria de todos, a felicidade geral da nação e o bem-estar universal. As sequelas funestas do malfadado Acordo de Oslo (1993) com o bem falecido Yasser Arafat e o assassinato do Primeiro-ministro Itzhak Rabin abalaram de maneira irreversível os alicerces da Esquerda Israelense. O Homo Sinistrum israelense e seus fiéis ainda debatem e quebram a cabeça no afã de desvendar o mistério de “como a Realidade ERROU E AFASTOU-SE de suas férreas e justas convicções. Os horríveis atentados arafáticos na sequência do Acordo de Oslo, a pandemia de homens-bomba de 1996, a Segunda Intifada (2000) e os constantes atentados terroristas da atualidade não foram suficientes para que a Esquerda Israelense acordasse de sua letargia política. Seu mantra “não vamos permitir que a realidade nos confunda” é a vacina que o mantém eternamente imunizado contra a cruel, implacável, inexorável, inelutável, inclemente, impiedosa, infortunada e fatídica REALIDADE. A derrocada do Acordo de Oslo levou o Homo Sinistrum Israelense a falência. A HISTÓRIA pôs a nu abrupta e brutalmente os seus “nobres valores”. Até mesmo o Socialismo, sua menina dos olhos, perdeu o brilho de outrora e deu lugar ao Capitalismo Vencedor. Bancarrota, malandro. Total loss. Nosso Homo Sinistrum Israelense ficou relegado a tradicional crença de que faz parte de um grupo pequeno e seleto, dono absoluto da VERDADE. Aquele TENHO RAZÃO transformou-se em A MAIORIA ESTÁ ERRADA que você conhece. O Homo Sinistrum Israelense, órfão ideológico e homeless político, quedou-se desprovido de opinião. Nosso herói ainda identifica-se com a Esquerda, pois Identidade não se troca (Clark Kent e Zyiad Abu Gal exclusos) mas, Huston, we’ve got a problem: O Homo Sinistrum Israelense encontra dificuldades excruciantes ao tentar explicar o que significa a Esquerda e a quem apoia. O caminho que resta para sua autodefinição é botar suas fichas naquele a QUEM ODEIA. No passado era bom-tom apoiar e idolatrar líderes do quilate de Itzhak Rabin e Shimon Peres, gente boa, mas dispostos a firmar a paz, custe o que custar, com Drácula e Frankenstein. Hoje em dia pega mal apoiar líderes“socialistas” como Yair Lapid( o narcisíssimo Zé Bonitinho), Meirav Michaeli(neta de Rudolph Kastner, co-assassino do Judaísmo Húngaro durante a Segunda Guerra Mundial), Tamar Zandberg (groupie do mal barbeado e bem falecido Yasser Arafat – depositou flores em seu tumulo) e demais caretas. Assim sendo, kamaradas, >>


DIRETO DE ISRAEL 32 | | AGOSTO 2022 ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL GERAL JULIO LAJCHTER ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL GERAL JULIO LAJCHTER CONTABILIDADE INFORMATIZADA Av. N. Sra. Copacabana, nº 928 / 401 Copacabana - RJ - CEP 22060-000 Tel./Fax: (21) 3816-9933 www.ocg.com.br ASSESSORIA CONTÁBIL E FISCAL LEGALIZAÇÃO DE FIRMAS PESSOA FÍSICA CAIXA - IR não vamos apoiar ninguém. Vamos ODIAR. Netanyahu é o cara em Israel. Bolsonaro é o cara na Terra de Santa Cruz. Trump is the guy nas pradarias do Velho Oeste. Netanyahu vem sendo julgado por “crimes” que JAMAIS passariam pelo crivo de Agatha Christie, Maurice Leblanc, Conan Doyle, Edgar Wallace, Georges Simenon e demais ícones da literatura policial. Trump foi impiedosamente investigado sobre uma fictícia mancomunação com os russkys. Não resta dúvida, prezados ouvintes, que o Capitão Jair Messias Bolsonaro foi o mentor do Movimento Tenentista na década de 1920. Bolsonaro ainda não era nascido?!? Deixa estar. Provaremos que sim!! O arco-e-flecha é o esporte predileto da Esquerda Fundamentalista Fascista Stalinista Caladora-de- -Bocas Filo islâmica Internacional: atira-se a flecha a esmo e depois de cravada em qualquer lugar constroe-se o alvo ao seu redor. No fear, brazilian audience. Mais dia menos dia, Bolsonaro será acusado de um crime qualquer pois, segundo minhas fontes, o crime do Peg e Pag e o assassinato de Aída Curi ainda não foram deslindados. Ai de quem bulir com as elites progressistas marxistas, seu sistema judiciário e sua Academia! Mas, queridos telespectadores, a Esquerda não leva em conta que Allah é Grande, Maomé é o seu Profeta e o Moises dá de Dez a zero nos dois. Os destemidos Netanyahu e Trump são do jaez daqueles que pegam o touro a unha. O julgamento do ex-(vindouro)premier israelense encontra-se em pleno andamento e os brilhantes advogados de Netanyahu recém-abalroaram o castelo-de-cartas da promotoria deixando-a com as cuecas (calcinhas, neste caso...) arriadas e suas vergonhas expostas à visitação pública. A nudez da parcialidade da Justiça Israelense vem sendo revelada de uma forma que faria inveja ao dinamarquês Hans Andersen. A conclusão dos depoimentos e interrogatórios das trezentas e lá-vai- -fumaça testemunhas arroladas está prevista para o Dia do Juízo Final. Quem viver verá... O grande trunfo dos Conservadores é encarar a realidade com ela é. O Movimento Marxista/Progressista Internacional ganhou território nos Estados Unidos, Israel e na Europa Ocidental, mas Allah, Il Rachman, Il Rachim, haverá de continuar a obsequiar-nos com a clarividência, coragem, força de vontade e paciência às quais fazemos jus. Nosso volta ao poder é uma questão de tempo pois La Illah Ill’Allah Ue Muhammad Rasul’Allah(2) Maktub! (3) Also Sprach Zyiad Abu Gal (1) Esposa de Benjamin Netanyahu (2) Allah é a Única Divindade e Maomé é o Seu Mensageiro (3) Está escrito!


AGOSTO 2022 | | 33 A CAMPANHA DO FUNDO CONTINUA A TODO VAPOR! Faça agora a sua contribuição e impacte vidas do povo judeu no mundo inteiro. ( 21) 98497-602 3 f c rj . o r g.b r ai165998588617_FCRJ_anuncio rev menorah_08 ago_final.pdf 1 08/08/2022 16:11:28


Cronista da vida judaica FATOS & FATOS Moysés Akerman 34 | | AGOSTO 2022 MARIA ADELIA FREIRE DE ANDRADE Essa é a senhora preconceituosa que proferiu contra Titi e Bless, filhos de Giovana e Bruno, e um casal de angolanos, no Restaurante Clássico Beach Club, Costa da Caparica, Portugal, em julho passado, chamando “pretos imundos” e dizendo para voltarem para a África. Na chegada dos policiais, ela também os desacatou, e foi levada a Delegacia, apenas pelo desacato. Saiu imune pois em Portugal não há criminalização por injúria racial. No Brasil ela estaria enquadrada nas Leis do Racismo (7.716/1989 e 9.459/13), sem prejuízo das imputações do artigo 140 do Código Penal. DOM MANUEL I, o ‘VENTUROSO’ Ao saber dessa matéria me veio à tona a lembrança desse cara, Dom Manuel I, o Venturoso. Foi ele também que reinava em Portugal quando Pedro Álvares Cabral veio nos descobrir. Em 1496 emitiu o Édito de Expulsão dos Judeus de Portugal, naquela época quase 150 mil. E aí o tal de Dom João III, um intolerante permanente e insistente, introduziu a Inquisição em 1536. Falar da Inquisição é outra Novela, como muitos capítulos. Essas são apenas algumas das sementes culturais da Cultura Lusitana, ainda presentes em atitudes como a de não criminalizar a injúria racial. Portugal de hoje luta para ter e ser um país amigo e acolhedor de todas as raças, etnias e religiões. Que haja Lei de Racismo. ISRAEL BLAJBERG Esteve no Congresso da União Mundial de Estudos Judaicos, em Jerusalém, na Universidade HeUma foto vale por mil palavras, não sei de quem foi a frase, mas serve para se protestar ante um preconceito degradante ainda vivo entre nós. Nela a atriz Giovana, seu marido o ator Bruno Gagliasso, Titi, Bless e Zyon, seus filhos. Num restaurante em Portugal, onde almoçavam, Giovana teve seus filhos agredidos e injuriados racialmente, uma senhora ao passar pelo local pediu a retirada das crianças, pelo fato de não serem brancas como ela. Onde estão os fundamentos para a diferença? Todos nascemos após o ato de amor de nossos pais, sejam quais sejam as etnias, religiões ou ideologias. Todos, um dia, também encerraremos nosso ciclo no planeta. Só nos resta como objetivo, o amor enquanto vivos. Ao próximo, como pedem todas as religiões. A tal senhora preconceituosa do tal restaurante ainda não sabe do amor. Ou está vivendo um desamor ou ainda não foi amada, uma pena. Quem ama e é amado, não faz o que ela fez. Então daqui seguem o carinho e o amor a Giovana e a aos seus filhos lindos e amados. Repudio qualquer tipo de preconceito, de discriminação, de racismo. Entendo a vida com amor. GIOVANA EWBANK A FOTO DO MÊS Foto: Reprodução/Instagram


>> braica, 8 e 11 desse mês. Esse encontro tem tudo a ver. Trata-se da maior conferência acadêmica do planeta nos segmentos judaicos, como arqueologia, arte, cinema, idiomas, psicologia, demografia, educação e sociedade judaica e israelense. Será muito bom se o Congresso emitir conteúdos acerca das sessões e das deliberações. Há que se entender Israel, como país soberano em suas decisões. Entender as Comunidades Judaicas em seus países, colaborando de seus desenvolvimentos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. THIAGO NIGRO 1 Esse cara é o maior influenciador de finanças do mundo, 180 milhões de visualizações, 4 milhões só no Youtube, e 4,5 milhões no Instagram. Escreveu “Do Mil ao Milhão, sem contar o Cafezinho! lançado em 2018, vendeu quase 1 milhão de exemplares. A revista Forbes qualificou como um dos jovens brasileiros mais influentes no planeta. Ele é realmente um vencedor. Um triple”A”. Tem usado os Judeus como tema em suas obras. THIAGO NIGRO 2 Navegei nos vídeos dele sobre os judeus. Como também vi e ouvi o que ele postou nas redes sociais. Ele não é judeu, mas sabe muito sobre nós. Leu e pesquisou. Soube de nossas boas habilidades e também das nossas deficiências. Usou e usa as boas. Razões pelas quais é um Vencedor. Além de pensador e influenciador, sabe muito de marketing. Falou da riqueza dos judeus no campo material, e não se lembrou das riquezas judaicas nos segmentos da medicina, da física, da matemática, da psiquiatria, da filosofia, da robótica, do mundo digital. Ainda há de se lembrar, Thiago é perseverante, determinado e sério. Só falta o Thiago amadurecer. Por enquanto usa judeus como tema, pois está dando certo SABINE COLL BOGHICI 1 Essa foi notícia na mídia internacional. No Brasil foi manchetes de jornais, de TVs e Rádios. Ela é filha do falecido marchand Jean Boghici, colecionador de acervo de famosos pintores, Tarsila do Amaral, Di, Portinari, Cicero Dias, Guinard, Chagall, Gerchman. A herança em quadros tinha em valores aproximados de 750 milhões de reais. A viúva, 82 anos, mãe de Sabine, foi vítima de um golpe arquitetado por uma quadrilha da qual fazia parte a filha. O golpe era sustentado pelo tratamento espiritual de videntes para evitar a morte da filha, então doente como alegaram. Após extorquirem mais de 5 milhões de reais em dinheiro, a mãe desconfiou, parou de pagar e verificou ter sido roubada em joias, relógios rolex e quadros. Sabendo que a filha estava metida. SABINE COLL BOGHICI 2 Aí a filha torturou a mãe e a manteve em cárcere privado. A quadrilha era formada pela Sabine, sua companheira estável Rosa Stanescu Nicolau, Ronaldo Ianov, Slavo Vuletic e Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, todos presos. Esse crime existiu desde setembro de 2020, a mãe não se sentia confortável moralmente em ter que denunciar a própria filha. Ser refém do dinheiro e obtê-lo criminalmente são desvios de tipos de caráter, independentes de etnia ou religião. Na Psicologia Criminal há o tipo. Cabe lembrar ao Thiago Nigro, os envolvidos não são judeus. ISAAC CHEREM Diretor do filme LEONA, Amazon – Prime Video, com a atriz Naian Gonzalez no papel de Ariela. Ela é uma artista plástica da cidade do México. O filme se inicia com uma jovem nubente ingressando na mikva, ante amigas e familiares, entre as quais Ariela. Ela é monitorada pela família a encontrar um bom partido dentro da comunidade. Vários são apresentados, mas ela se apaixona por Ivan, um goi. A partir daí não se deve contar mais nada. Tem é que se ir ao Prime Vídeo e cair dentro. Aí é rir e chorar, pensar e refletir. Certo ou errado? Papo bom para debater. JOHN BOYNE Esse é o autor de “O Menino de Pijama Listrado”, Best Seller, Amazon R$ 31,40. Vale a pena ler. Foi escrito em 2006 em apenas dois dias e meio. Os personagens Shmuel, Bruno, Pavel, Elsa e Ralf, ambientados no cenário dos limites de um campo de concentração são de fazer chegarem às lágrimas em cada página. Pensar que há sempre a possibilidade de se encontrar – ainda que naquele cenário – umas gotas de harmonia que só crianças sabem produzir com seus sorrisos e brincadeiras. Recomendo. SOFIA DÉBORA LEVY Bacharel e Licenciada em Letras escreveu livros : “Oito Relatos Sobre Viver”, “Holocausto; Vivencia e Retransmissão”, “Por Dentro do Trauma”, “Mulheres Acolhidas no Brasil”, “Atrás das Minhas Pegadas”, “Memórias de um Sobrevivente do Holocausto”, “Sobre Viver ; Oito Relatos, Antes, Durante e Depois do Holocausto”. Tem também feito palestras, artigos, colaborações e assessorias a peças teatrais. Trata-se de uma SeAGOSTO 2022 | | 35


FATOS & FATOS 36 | | AGOSTO 2022 nhora Intelectual. Merece apoio. E foi isso que o sempre atuante Flavio Stanger fez nas Redes Sociais. Promoveu uma coleta de recursos financeiros para reeditar uma das obras acerca do Holocausto. Com êxito, mas não como pretendido. Renova-se o pleito para o e mail makerman@terra. com.br quando será comunicado o destinatário. Investir em cultura é se ter um Mundo Melhor. Somos o Povo do Livro. TAMIR DEAN PRADO Liderou a Mossad entre 2011 e 2016 e foi naturalizado português em 2018, lei dos sefaradim. Li essa no Público, jornal português, Tamir abriu em Vila de Rei a “Cann10”, loja para o cultivo, importação e exportação de cannabis para fins medicinais. A casa-mãe é a Cann10 Holding Limited sediada em Chipre, também dele. Há rumores de que Tamir está de olho no Brasil. Já ouvi fala de vários empresários querendo estudar o CBD (canabiol). Tá na moda. Não se sabe se é ou não é kasher. O tempo dirá. MIKHAIL TURETSKY Foi em 27 de julho no Teatro Municipal, gente pendurada nos lustres como diria Nelson Rodrigues. O “Turetsky Chair” apresentando o “Unit Songs”. Trata-se de um coral a capela com vozes masculinas e femininas, dez no palco, com Turetsky regendo. Tinha de tenor contraltino até baixo profundo. Aplausos antes, durante e depois. O máximo foi quando veio “Hava Naguila”, Municipal virou Sambódromo. Presença judaica representada por Gerson Hochman e senhora. Turetsky falou de sua alma e sangue judaicos, em russo traduzido na hora. Noite Emocionante. MOYSÉS FUKS Numa nota não vai dar pra falar dele. Zeca Levinson, era presidente do Grupo Universitário Hebraico, rua Fernando Osório, e Fuks ao dar publicidade do show com Nara Leão, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sylvia Telles, criou o termo “Grupo Bossa Nova”. Dá-se que começou a ser demolido aquele imóvel, casarão de dois andares. Aos incorporadores, recomendo o prédio se chamar “Edifício Bossa Nova”. Numa boa. JORGE ZALSZUPIN Z´L Judeu polonês, arquiteto chegou ao Brasil em 1949, fugindo de uma Europa devastada pela Segunda Guerra Mundial. Em São Paulo está sendo comemorado o seu centenário com vários eventos, entre os quais, exposição agendada (casazalszupin.com). No Rio de Janeiro nos anos 60 o L´Atelier dele Zalszupin se encontrava na rua Barão de Ipanema, Copacabana, dirigida pelo saudoso Leibo Kampela. Formas inovadoras, tetos curvos, chão branco com epox, paredes em pedras. BEATRIZ HERSZ Ela é filha da saudosa Dona Rosa, fundadora do CELEIRO, rua Dias Ferreira 199, Leblon, e toca um dos mais bem sucedidos endereços da zona sul, em se tratando de restaurantes. Cinquenta tipos de saladas, alguns pratos quentes, frutas e doces, tudo com o toque caseiro. Fez 40 anos. Segredo do sucesso. Tudo feito com muito amor. Parabéns. ALLAN TURNOVSKY Com quase trinta anos de carreira policial, ex-Secretário de Polícia Civil, segue buscando novos espaços em sua carreira pública. Entende que “leis fracas soltam os criminosos que mais geram medo e insegurança “. Daí surgiu o slogan “Tolerância Zero”. O Dia deu página inteira a ele. Eleições para Deputados e Senadores, Presidente da República se darão já e já A Lei impõe que a deliberação de voto é secreta. Cada um na intimidade da urna manifesta sua vontade Assim sendo para judeus, e demais identidades religiosas. Não existe o Voto Judeu, como não existe de quaisquer outras religiões Quem apregoa que existe, ou que é, está a bordo de uma “fake news”, trata-se portanto de alguém não confiável Entendo que a CONIB, entidade de Representação Judaica em nível nacional, poderá vir a público sempre que um aventureiro se colocar com esse tipo de manifestação leviana Cada judeu no Brasil é um eleitor como cidadão brasileiro, podendo se situar ideologicamente aonde melhor lhe aprouver Tanto quanto faz no Futebol. Temos judeus rubro-negros, tricolores, alvinegros, vascaínos, banguenses e até americanos. Ou palmeirenses, corintianos, santistas, são-paulinos e do Bragantino Que se vote em quem entender melhor. MISH-MASH


Cronista social BY LYGIA Lygia Gomlevsky 38 | | AGOSTO 2022 Thiago Elkind Mordehachvilli com sua Stephanie e os filhos Noah e Eleyna “from Londres” estiveram no mês de julho no Brasil para assistir o casamento do irmão Marco que se realizou no Espírito Santo. Inicialmente ficaram no Rio hospedados no Copacabana Palace, e foram recepcionados “comme il faut” por seus avós Belinha e Dave Elkind para um “brunch “only in family” que perdurou até o fim da tarde, com direito a banho de piscina, tudo no triplex do Leblon. Thiago é filho de Daniela e Nelson Mordehachvilli e neto também da Sra. Suzana Mordehachvilli. Thiago e Stephanie residem Fotos: Acervo pessoal As férias de julho foram muito bem aproveitadas pelos Bogorotty que com filhos, genro, nora e netos, viajaram pelo Nordeste e se hospedaram no Hotel Mannai. Curtiu um giro pela Europa, “after al mare” num cruzeiro pelas ilhas gregas, com o filho Tomer, a nora Bianca e os netos Lucca e Lior, o empresário Rogerinho Chor. O historiador Israel Beloch, aniversariou no dia 17 de julho e com sua Laura receberam amigos para jantar no “ap” da Lagoa. Israel é filho de nossos velhos e bons amigos Libina e Gregório Beloch Z’L. Os descendentes da tradicional família sefaradi do século passado, “Alaluf”, aproveitaram alguns dias do mês de julho e foram passear em Penedo. Lá estavam Helio Mochcovitch com sua Miriam, filhas, genros e netos, Diana Mochcovitch com o filho Marcelo, a nora e neto. A neta mais velha Bruninha se encontrava de férias em Washington; de São Paulo vieram Leila Algranti com as filhas, genros e netos. Foi um encontro, de cerca de 25 pessoas, agradável e proveitoso, pois os primos da 2ª geração puderam ter mais convívio. Considerei uma ideia maravilhosa. Na piscina Belinha, Dave, o neto Thiago, Stephanie e os bisnetos. Os descendentes da família Alaluf de férias em Penedo. A família Bogorotty em férias no Nordeste. Belinha e Dave cercados pelas filhas, netos, genros e bisneta. já há muitos anos em Londres onde ele se diplomou pela London Business School. Giselle e Zach com as filhas “from Londres” e Ilana com seus filhos “from Nova Iorque” de mudança para Miami, estiveram no mês de agosto no Rio, hospedados “chez” seus pais Solange e Ruben Palatnik, matando as saudades que já eram imensas. Foi “only in family” que Eliane e Paulinho Hazan Fonseca, abriram o bonito “ap” de Ipanema na tarde


BY LYGIA 40 | | AGOSTO 2022 memoração da troca de idade da anfitriã. PS: Destaque para a mamãe Clara Lucia. Babi Wrobel lançou no dia 7 de agosto na Livraria Travessa do Shopping Leblon, seu recente livro Dona Gê. No dia 23 de julho Clara Lucia Lomacinsky estreou idade nova, e teve um despertar “super feliz”, com a chegada de suas filhas Patrícia e Karla com Sergio e Victória, trazendo um delicioso “brunch” para comemorarem juntos no café da manhã. Excelente ideia. À noite com amigos do prédio onde reside degustou no “play” uma gostosa pizza. Fazia tempo que não se via uma noite tão movimentada na Cinelândia, como a do dia 6 de agosto. O motivo foi a reestreia da peça Tartufo no teatro Dulcina, aliás um tradicional teatro da década de 40 até os dias de hoje. Sob a direção e produção de Bruce Gomlevsky, tem como principal atriz Yasmin Gomlevsky, que desempenha o papel título, magistralmente. Com o teatro repleto foram aplaudidos de pé. A conceituada pediatra ElianeGarcez Hazan Fonseca, fazendo importantes trabalhos sobre o trato urinário infantil. Seguindo os passos de sua genitora, a jovem médica pediatra Paula Garcez Hazan Fonseca, agora atendendo no novo consultório em Ipanema na especialidade de Nefrologia Pediátrica. Reflexões 1- As más companhias são como um mercado de peixe. Acabamos a nos acostumar com o mau cheiro. 2- Os sábios não dizem o que sabem. Os tolos não sabem o que dizem. 3- Aproveite o amor que a vida lhe oferece todos os dias e ignore os pensamentos pessimistas. Seja feliz do seu jeito. 4- Às vezes depois de tudo dar errado a vida prova que tinha planos melhores para a gente. 5-Apaixone-se por quem trata você como você gosta de ser tratada. de 17 de julho para um almoço muito especial; era a comemoração dos bem vividos 96 anos do pai de Paulinho- Paulo Vincent Fonseca. Com o comparecimento de um numeroso público, aconteceu na noite de 04 de agosto, no Clube Israelita Brasileiro, a estreia do documentário inédito de RonaldoGomlevsky: Os judeus marroquinos em Marajó e Xingu. Trata-se de 150 anos de história desses judeus marroquinos que tiveram uma participação fundamental no desenvolvimento da região amazônica. É a história do Brasil que os livros não contam. Já instalados e bem entrosados em Cascais (Portugal), os Simas Castro, a foto ilustra. fotos: Acervo pessoal A atriz Yasmin Gomlevsky na peça O Tartufo. Filme- documentário inédito de Ronaldo Gomlevsky sobre os judeus marroquinos em Marajó e no Xingu. Aspecto de parte do público em 4 de agosto último, no CIB. Gomlevsky foi aplaudidíssimo! Foi na noite de 7 de agosto que Karlinha e Sergio abriram o “ap” de São Conrado para receber parentes e amigos para jantar um saboroso Bobó de Camarão; e assim foi a coMariana e Marco Antônio de Simas Castro com suas filhas, já em Cascais. Karla com Sergio e seus pais na noite de seu aniversário e seu mascote.


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