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CONHEÇE 5 ATLETAS/TREINADORES DE DIFEENTES MODALIDADES O CASO NIKE O DESPORTO E O DESIGN


2 DESAFI A R FICHA TÉCNICA TEMA DesafiAr PROPRIEDADES AR- Revista do Mestrado em Design Gráfico da ESARTIIPCB em associação com a FA-ULisboa EDITORES Daniel Raposo José Silva João Neves COMISSÃO CIENTÍFICA DO MESTRADO Daniel Raposo Fernando Moreira da Silva Gonçalo Falcão João Neves José Silva Teresa Cabral DIREÇÃO DE DESIGN Daniel Raposo José Silva TEXTOS E REDAÇÃO Gabriela Silva Rodrigo Marques PROJETO DE DESIGN E PAGINAÇÃO Gabriela Silva Rodrigo Marques DESIGN DE CAPA Gabriela Silva Rodrigo Marques IMPRESSÃO Serviços Centrais - IPCB DATA DE EDIÇÃO 2020 TIRAGEM 150 exemplares ISSN 2184-4674 AGRADECIMENTOS Alfra Teixeira Catarina Martins Enyo Freitas Fernando Mota FitnessUP - Castelo Branco Joana Pinto Jorge Bordalo José Abreu José Coelho - DRJD Luís Cabelo Luís Pedro Farias Maria Heitos Paula Marques


4 DESAFI A R 6 . 28 84 10 44 6 12 58 #AGENTEEXPLICA O QUE É O DESIGN E A IMPORTÂNCIA QUE ESTE APRESENTA NA SOCIEDADE PARKOUR MEET ALFRA TEIXEIRA #MASESOBREODESIGN? #AGENTEEXPLICA A IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA E SAUDÁVEL POR PAULA MARQUES #APPSDOMOMENTO O TOP DE APLICAÇÕES QUE TENS OBRIGATÓRIAMENTE QUE BAIXAR RUGBY MEET MARIA HEITOR #MASESOBREODESIGN? ATLETISMO MEET JOANA PINTO #MASESOBREODESIGN? DESPORTOS DE COMBATE MEET JOSÉ ABREU MEET FERNANDO MOTA #MASESOBREODESIGN? #SABIASQUE O CASO NIKE


6 DESAFI A R | O QUE É O DESIGN E A IMPORTÂNCIA QUE ESTE APRESENTA NA SOCIEDADE | O design não trata apenas da estética ou de tornar um produto mais atraente, o design desempenha um papel muito mais importante, ele responde à necessidade dos consumidores e possibilita que um certo produto ganhe valor. O design é uma ferramenta que melhora os aspetos comunicativos, funcionais e/ou ergonômicos de algo, de forma a resolver as necessidades detetadas. O design é algo complexo, não é apenas a comunicação e a estética, é inovação, é criatividade, é uma forma de pensar e de reinventar. Ele transforma a informação e comunica-a de forma visual e simplificada, marcando a diferença ao comunicar algo. O design cada vez mais ocupa um lugar de grande importância nas empresas, contribuindo para o sucesso, a sustentabilidade, a criação de valor, e claro, para uma melhor comunicação. É um processo de pensamento e um campo de estudo muito abrangente e para cada vertente existe uma área do design que pode ser aplicada. As áreas mais conhecidas são o design gráfico e o design de produto, no entanto, existem muitas outras áreas para atender as mais diversas necessidades. Ambas as áreas são constantemente aplicadas na área do desporto, desde os equipamentos à comunicação, desde a fotografia às aplicações. As áreas mais conhecidas são o design gráfico e o design de produto, no entanto, existem muitas outras áreas para atender as mais diversas necessidades. Ambas as áreas são constantemente aplicadas na área do desporto, desde os equipamentos à comunicação, desde a fotografia às aplicações. É importante perceber o quanto o design de comunicação pode influenciar na escolha de certos equipamentos ou até na escolha de um clube, ginásio ou grupo desportivo.


O DESPORTO E O DESIGN 7 Fotografias de Krisztian Tabori


8 DESAFI A R lhantes falham ou que aspetos deveriam ser melhorados e de que forma pode proporcionar mais conforto. As grandes marcas desportivas como a Nike, a Adidas, a Puma, a Reebok, entre outras são um grande exemplo de tudo isso. Elas para além de oferecerem um produto que promete uma boa performance desportiva e grande conforto, transmitem aos consumidores certos valores e fazem com que estes sintam-se parte de um grupo ao qual foi atribuído um certo status social, tudo graças à comunicação gráfica, audiovisual e ao marketing. É de realçar que estas grandes empresas são ponderadas na maneira como publicam a informação, pois o poder do design é tão grande que uma mesma mensagem pode transmitir um vasto conjunto de interpretações ou emoções, logo, caso seja projetada da forma errada pode ser fatal. O design e a comunicação influenciam nas decisões dos consumidores das marcas desportivas, seja para vender o produto, a marca e a imagem como também para afirmar uma posição social e defender os seus princípios enquanto marca. ~ Carlos Rosa, diretor do IADE-Universidade Europeia O poder do design gráfico In Meios & Publicidade 23/02/2018 Os designers gráficos, grandes arquitectos da informação, são os mestres da clareza e da informação. São os mestres das mensagens. São os mestres da semântica. E o mundo precisa de semântica, de significados. E eu gosto disso. Elegante, poderoso e intemporal. O processo do design de comunicação envolve toda a parte comunicativa, como o nome indica, trabalha sobretudo jornais, livros, revistas, brochuras, flyers, cartões- -de-visita, infografias, diagramas, cartazes, entre outros. Esta vertente tem o poder de transformar uma mensagem confusa e complexa para uma mensagem visual e mais simplificada. São capazes de editar um certo conteúdo de forma a transmiti-lo de forma clara e criativa. Um produto é o resultado da ação do design, que combina a aparência final do mesmo com a funcionalidade. Os equipamentos são projetados de forma a responder a uma necessidade, é importante que estes não prejudiquem a performace do atleta nos seus treinos ou competições. Para cada segmento existem designers devidamente formados numa área muito específica, por exemplo no semento desportivo um designer de calçado. No ramo desportivo e numa grande parte das modalidades um dos equipamentos mais importantes e mais usados é o calçado, este pode influenciar a performance do atleta caso este use um calçado que não tenha sido projetado e adequado para a sua modalidade. É feita uma avaliação dos objetivos do atleta para perceber que propósito esse equipamento deve cumprir, perceber em quê que todos os outros produtos seme-


Fotografia de Headway


10 DESAFI A R Fotografias retiradas do site da nike


O DESPORTO E O DESIGN 11 | O CASO NIKE | No caso Nike, a marca vende um conjunto de valores aos consumidores nas suas campanhas, sejam nos posters, ou na gestão das redes sociais onde apesar de nem sempre o slogan “Just Do It” estar presente continua a transmitir o valor e o status de atitude. A missão da Nike é trazer inspiração e inovação para todos os atletas do mundo e ainda acrescentam “If you have a body, you are an athlete – Se tens um corpo, és um atleta”, ou seja, qualquer um de nós pode ser um atleta. A Nike como muitas outras marcas, mantém um contato próximo com os atletas, observa-os, conversa e tenta perceber o que os motiva e recolhem a informação de forma poderem implementar esses dados no processo de design. O objetivo é criar tecnologias inovadoras, potenciar os produtos através da inovação de materiais sustentáveis e elevar o potencial dos atletas, fazendo com que possam cumprir os seus objetivos. Segundo Johanna Schneider, diretora sênior de design da Nike Women Sportswear, quanto menos um atleta pensa sobre o que está a vestir, melhor, o que realmente importa é que o atleta sinta-se bem e jogue bem. A Nike é uma das marcas líderes de vestuário desportivo e uma parte desse sucesso deve-se às campanhas publicitárias. O conteúdo informativo das campanhas são histórias e mensagens com significados fortes, que levam o consumidor a sentir certos sentimentos de superação e confiança. As suas campanhas estão associadas com problemas atuais e com as causas que a marca apoia, como a igualdade, os problemas ambientais, os direitos humanos, a pobreza, entre outros. “We are makers of things, we are makers of experiences” Spirit of Nike Digital Cartaz publicitário da marca Nike


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Local: Pista de Atletismo- Castelo Branco | Modelo: Luís Pedro Farias


18 DESAFI A R JOANA PINTO Joana Jardim interessou-se no atletismo por incentivo de um professor e iniciou no ano de 2009 a modalidade na Associação Desportiva e Recreativa de Água de Pena – ADRAP, onde permaneceu até ao ano de 2011. Em 2012 passou para a Associação Cultural e Desportiva do Jardim da Serra – ACD Jardim da Serra, onde permanece até o presente. Atualmente Joana é professora de educação física e o seu percurso nesta modalidade foi um fator que ajudou na escolha da profissão.


Nome: Joana Jardim Pinto Naturalidade: Madeira, Portugal Idade: 24 Formação: Licenciatura em Educação Física e Desporto Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Profissão: Professora de Educação Física Modalidade: Atletismo Escalão: Sénior Clube atual: ACD Jardim da Serra Uma virtude: Persistente e resiliente Um defeito: Perfecionista


20 DESAFI A R Fotografias cedidas por Enyo freitas


O DESPORTO E O DESIGN 21 Como te defines? Quem é a Joana Pinto? Joana Pinto: A Joana Jardim é uma pessoa ambiciosa, persistente, que gosta muito de ser perfecionista, luta muito pelos seus objetivos, mas também às vezes é um pouco insegura em relação ao que é capaz de fazer. Essencialmente a Joana é essa pessoa, que gosta de lutar, gosta de mostrar que consegue fazer, mas nem sempre acredita nas suas capacidades e isso é uma desvantagem que a Joana têm, que eu tenho. Como é que surgiu o teu interesse pelo atletismo? J.P: O meu interesse pelo atletismo não surgiu de uma forma autónoma, foi por incentivo de um professor da escola do Estreito, na altura. Ele sugeriu que eu experimentasse o atletismo, que fosse aos treinos ao fim do dia lá na escola e eu decidi que queria ir. Entretanto, eu fui e gostei. Gostei da dinâmica do grupo, gostei das pessoas que estavam lá, tínhamos uma boa relação e o meu gosto pelo atletismo foi surgindo naturalmente conforme eu ia praticando e aprendendo novas coisas. Como correu a tua primeira prova? J.P: A minha primeira prova não correu muito bem. A minha primeira prova foi o triatlo jovem e eu já comecei um bocadinho tarde no atletismo, neste momento tenho 24 anos e por norma é melhor começar um pouco mais cedo para nos familiarizarmos com os exercícios. A prova foi um triatlo técnico que engloba três provas, 60 metros barreiras, salto em comprimento e o peso. A primeira prova destas três foi o peso que foi aceitável, na corrida já não correu assim tão bem, no aquecimento caí, no meio da prova caí novamente, levantei-me e voltei a correr. Mas foi uma boa experiência e ainda hoje recordo-me disso e o meu primeiro treinador também recorda-se e só serviu para mostrar que o atletismo não é fácil e que envolve muita persistência e muito trabalho. Sentes que o facto de praticares desporto influenciou na escolha da tua profissão? J.P: Sim, sem dúvida. Não foi só o facto de eu ter iniciado na modalidade de atletismo que influenciou a minha atual profissão, sempre ter gostei de desporto desde criança, eu andava no segundo ano e eu lembro-me de dizer à minha professora de educação física que um dia gostava de ser como ela, de ter a profissão que ela tinha. Claro que surgiram muitas incertezas no momento da escolha, mas depois falou o meu coração e o no meu coração estava o desporto e foi essa área que eu decidi ir, embora já estivesse no atletismo há uns cinco ou seis anos acredito que o facto de estar no atletismo foi uma decisão que influenciou certamente a minha escolha a nível profissional, sem dúvida. Para além do desporto também tens a música como atividade. Ao longo dos anos como conseguiste conciliar estas atividades com os estudos? J.P: Nem sempre foi fácil conciliar as duas atividades, duas atividades de recriação ou de lazer ou tempo livre como atualmente denominam e é nesse âmbito que eu as enfrento, não sou uma atleta profissional, nem de alto rendimento, faço atletismo porque gosto e sou música porque gosto, gosto do convívio, de aprender e de enfrentar novos desafios. | JOANA PINTO | -


22 DESAFI A R Mas nem sempre foi fácil de enfrentar esses dois desafios juntamente com questões pessoais, o estudar, o ajudar os pais num estabelecimento comercial, não foi de todo fácil. Exigiu essencialmente muita gestão, muito controlo e muita rentabilização do tempo, porque eu sabia que tinha aquele tempo para estudar e era naquele tempo que eu tinha que estudar, se não estudasse nesse tempo já não iria ter tempo para estudar. Qual foi o teu maior desafio? J.P: O meu maior desafio foi enfrentar os meus medos e acreditar que eu conseguia, sem dúvida. No atletismo eu estou numa disciplina que não é muito fácil, é o salto com vara e sempre me foram colocadas algumas questões, de que eu sou magrinha e não tenho força, não tenho assim tanta habilidade técnica e desportiva para a modalidade e sempre foi preciso trabalhar muito e adquirir muita força, muita velocidade e foi sempre preciso trabalhar muito todas as componentes. Questionaram se eu alguma vez conseguiria fazer três metros no salto com vara, que não é nenhuma marca assim extraordinária, mas para mim era e sempre foi um sonho que eu tinha, de atingir aquela marca e foi preciso muito trabalho psicológico de mim própria, das minhas próprias capacidades e de acreditar em mim para conseguir, sem dúvida alguma. Um dos meus maiores desafios foi acreditar em mim, até nem me refiro só ao atletismo, também ao nível da minha formação académica, que eu considero que “era”, porque acho que já evoluí, era uma pessoa muito insegura, não acreditava naquilo que as pessoas me diziam, achava que eu é que era sempre das mais fracas, quando na verdade não era assim, não era essa a realidade. Do atletismo qial é a modalidade que gostas mais? E qual gostas menos? J.P: Eu já pratiquei outras modalidades para além do atletismo, eu iniciei a minha atividade desportiva na ginástica. Ao nível do atletismo, sem dúvida que tem-se tornado a mais marcante, por isso é que eu continuo a praticar já após tanto tempo, sendo que a disciplina que mais me fascina no atletismo é o salto com vara, é a disciplina que eu dedico mais tempo, é aquela que eu estabeleço objetivos mais elevados para mim própria, é aquela para qual eu trabalho diariamente. Por outro lado, eu também gosto muito de fazer velocidade e salto em comprimento. No momento, tanto os lançamentos como as barreiras são das disciplinas que me despertam menos interesse, não pelo facto de ser ou mais difícil ou mais fácil, simplesmente porque não me cativa tanto quanto as outras disciplinas. Já conquistaste algumas medalhas. Como te sentes quando as conquistas? J.P: A grande maioria das medalhas que eu conquistei até hoje foi a nível regional, não é aquela emoção. As maiores medalhas que eu ganhei foram sem dúvida terme superado a mim própria, ter superado os meus recordes pessoais, a esse nível sim, foram momentos de muita alegria que embora não tenham sido representadas por um recurso material, como é uma medalha, significaram muito mais para mim e deram-me muito mais do que os meros pódios que alguma vez eu possa ter conquistado. Por vezes as medalhas nem sempre representam o melhor que nós conseguimos fazer, eu posso ter ganho uma medalha com uma marca insignificante e noutra competição não ter ganho alguma, mas ter feito um recorde pessoal. As coisas não se adquirem de um dia para o outro, é preciso trabalho, é preciso esforço, às vezes é preciso muito suor...


O DESPORTO E O DESIGN 23 É nessa perspetiva que eu levo o atletismo, não quero o atletismo para ganhar “medalhas” porque não é dessa forma que o encaro, mas sim na perspetiva de eu conseguir melhorar as minhas capacidades e conseguir superar os meus desafios. O que te motiva no dia-adia? J.P: Perfecionista como eu sou, o que me motiva é ser a cada dia que passa uma melhor, uma melhor profissional e dar um pouco de mim a cada um, a quem eu leciono, a quem eu dou treino. É fazer com que a sociedade também evolua, que eles percebam que existem determinadas formas para se comportar, para encarar os desafios, que nem sempre podemos ganhar, precisamos aprender que muitas vezes é nas derrotas que conseguimos evoluir, que aprendemos mais. É através disso que eu pretendo inserir nos meus atletas e alunos, uma perspetiva de transformação, de evolução e de resiliência. As coisas não se adquirem de um dia para o outro, é preciso trabalho, é preciso esforço, às vezes é preciso muito suor e é nessa mesma perspetiva que eu pretendo transmitir os valores. Se tivesses de icentivar alguém à pratica do atletismo que argumentos utilizarias? J.P: Muita gente pensa que o atletismo é uma modalidade chata. “É só correr.” maso atletismo não é bem assim, existem várias formas de fazer atletismo. Mas, eu acredito que o essencial do atletismo vira-se para o gosto e para a superação dos seus limites e é aí que se ganham um bocadinho mais o gosto. Claro que isso também depende muito da motivação e interesse de cada um, da personalidade, da capacidade de resiliência, de sacrifício, de esforço e tudo isso. Mas o principal argumento não só para praticar atletismo, como outra modalidade qualquer é tornar-se mais ativo, tornar-se mais saudável e a partir daí ter um estilo de vida mais ativo. Isso permitirá reduzir a possibilidade de vir a ter doenças muitas vezes relacionadas com o sedentarismo, como por exemplo Fotografias cedidas por Enyo freitas


24 DESAFI A R a obesidade, as diabetes e outras doenças. Achas que já concretizaste todos os teus sonhos? Quais os que te faltam alcançar? J.P: Não, há muitos sonhos que me fal - tam alcançar. Um deles espero alcançá-lo este ano a nível do atletismo, tenho outro que pretendo que seja alcançado a nível profissional e a nível pessoal é claro que também tenho outros mais. A nível profis - sional gostava de ingressar no próximo ano letivo no ensino, a nível desportivo tenho um objetivo para esta época que é saltar 3,35m no salto com vara e estou a trabalhar para isso e a nível pessoal já são projetos um pouco mais individuais. Quais são as tuas perspectivas para o futuro? J.P: Já referi uma, gostava muito de começar a lecionar, é um dos meus princi - pais objetivos neste momento e depois a ambição pessoal de construir uma família e lutar sempre por aquilo que eu sonho, lutar cada dia por um objetivo, ter sempre um objetivo em mente, focar-me e viv - er também um pouco sobre isso porque acho que é isso que nos faz ganhar gar - ra pela vida, que nos faz lutar e conseguir tornarmo-nos melhores a cada dia que passa. Olhando para o teu percurso, o que te deixa mais orgulhosa? J.P: De muita coisa que eu ganhei pelo at - letismo e pela minha formação académi - ca, muito controlo emocional, muito tra - balho psicológico, muito sacrifício, muita resiliência e muita determinação. Fotografias cedidas por Enyo freitas


Fotografias cedidas por Enyo freitas


26 DESAFI A R |ATLETISMO | O atletismo é uma modalidade complexa, é um desporto individual, no entanto também funciona como equipa. É composta por várias especialidades como, a marcha, corrida, salto, lançamento e provas combinadas. Pode ser praticada em pistas, em campo nas modalidades de salto e lançamento e na rua no caso das maratonas ou provas. Ao representar esta modalidade em campanhas e cartazes são muitas vezes utilizadas fotografias de uma ou mais pessoas a correr ou em pose de partida, com expressões calmas e com cores “pale”, como o azul turquesa e um laranja claro, relacionado com as pistas de atletismo. A tipografia utilizada é maioritariamente sem serifa e com formas arredondadas, representando a contemporaneidade, esta é também bastante neutra, e sem se impor demasiado no objeto gráfico, dando assim destaque a imagem em si! As marcas gráficas dos clubes de atletismo contêm também elas, muitas vezes, símbolos representativos de uma pessoa a correr, símbolos de umas sapatilhas com asas, ligado à velocidade da corrida. Algumas equipas/clubes usam também animais na representação da sua marca gráfica, animais esses que são sobretudo aves, como por exemplo as águias. Com um design minimalista e tipografia também ela sem serifa, as cores utilizadas são tanto cores quentes como frias, maioritariamente tons de laranja e vermelho, e tons de azul. Ao representar uma equipa ou clube de atletismo, é importante representar, de certa forma, a velocidade, seja através de um corpo humano, animal ou objeto. Deve-se também ter em atenção às cores a utilizar, caso se queira destacar dos seus adversários, deve-se optar por cores opostas dos azuis e vermelhos, como por exemplo os roxos e os verdes.


O DESPORTO E O DESIGN 27 Cartaz publicitário da marca de roupa e calçado adidas Logo do clube de Atletismo Dansk Atletik Logo do clube de Atletismo Runners of Cosmo Cartaz publicitário da marca de roupa e calçado adidas


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Local: Skatepark- Castelo Branco | Modelo: Jorge Bordalo


34 DESAFI A R ALFRA TEIXEIRA Segundo o Alfra Teixeira é necessário sair da zona de conforto e arriscar, pois acredita que só assim pode ser a melhor versão de si próprio. Começou por ser ginasta e aos dez anos descobriu a paixão pelo parkour, a prática desta modalidade abriu portas para um outro interesse, a área do vídeo. Afirma que é complicado conciliar todas as atividades devido à grande quantidade de trabalho e dedicação que estas exigem, no entanto o esforço diário permite que consiga manter o foco sem prejudicar a qualidade das mesmas.


Nome: Alfra Teixeira Naturalidade: Braga, Portugal Idade: 24 Área de conhecimento: Multimédia Profissão: Professor de Parkour, Fimlmaker, Professor de artes performativas e performer circense Modalidade: Parkour Clube atual: Team Braga e Malatitsh Uma virtude e um defeito: Teimoso e obsessivo Curiosidade: Semifinalista Got Talent 2015 (Team Braga)


36 DESAFI A R | ALFRA TEIXEIRA | Depois vamos conhecendo outras pessoas que também fazem parkour ou alguém que viu e também quer treinar e os grupos começam a surgir, o movimento começa a evoluir quer na própria cidade ou a nível nacional. O jeito que eu já tinha da ginástica e que transpus para o parkour levou que esse conhecimento fosse notório em pouco tempo, porque eu em um ano juntei-me à principal equipa de parkour em Portugal na altura e isso acabou por trazer reconhecimento e motivação para continuar e para chegar onde cheguei hoje. És treinador de parkour, trabalhas como filmaker e ainda representas. Como consegues conciliar todas nestas atividades? A.T: Pois, boa pergunta, nem eu sei. Acho que é uma coisa complicada de se gerir e cada vez mais por causa da quantidade trabalho. Todas as semanas tenho que vir dar aulas de parkour e aulas de circo, todas as semanas tenho trabalho como performer, todas as semanas tenho trabalhos na área do vídeo e tenho reuniões para cada um desses projetos para além do trabalho. Eu sinto que cada vez mais está a ser difícil conciliar isso tudo e se calhar um dia vou ter que escolher porque pode não dar para manter tudo, mas até agora tenho conseguido e nenhum desses trabalhos tem sido prejudicado. Eu não posso querer trabalhar em tudo e prejudicar a qualidade em qualquer um deles, então até ao ponto que eu conseguir manter essa qualidade, essa fasquia alta, eu mantenho o que estou a fazer porque eu gosto de tudo o que faço. Estas atividades complementam-se? A.T: Todas elas. Eu comecei no parkour e na ginástica e o gosto por fazer vídeos no início não era um gosto, era uma necessidade. Na altura fazia parkour para pôr no youtube e na altura as câmaras eram o que eram. Foi a necessidade de mostrar que tínhamos uma equipa e que erámos miúdos de 10 e 11 anos e começamos a pegar nas máquinas, não sabíamos como era, mas ao menos íamos chegar lá. Então essa necessidade foi-se complementando e ao longo do tempo as Como se define? Quem é o Alfra? Alfra Teixeira: Sou o Alfredo Teixeira, também conhecido por Alfra. Sou sobretudo atleta de parkour e é daí que surgiu tudo, também sou performer e mais recentemente treinador de ambas as áreas. Sou um recente filmmaker, porque esta modalidade sempre necessitou dessa área para se fazer ver para os outros. sidades detetadas. Como surgiu o seu interesse pelo parkour? A.T: Eu fui ginasta durante oito anos e esse interesse surgiu ao passar os movimentos que se fazia dentro do ginásio, que era “fixe” não é? Um miúdo de dez anos, tudo o que faz dentro quer fazer fora, vai para a escola e quer fazer um mortal, ainda por cima na altura dos D’zrt que eles faziam mortais, nós queríamos fazer o mesmo e uma coisa acabou por interligar a outra. Antes de saber o nome, que era parkour, porque em 2006 e 2007 ninguém sabia o que era, nem eu sabia o que era, surgiu a questão de fazer esses movimentos na rua lentamente.


pessoas vão vendo e nós queremos manter essa qualidade e melhorar, se calhar, em vez de gastar o dinheiro em chicletes compras máquinas, juntar mais dinheiro para comprar uma coisa melhor. Ao longo do tempo a qualidade melhora, os programas e os efeitos acabam por melhorar essa visualização para as pessoas, e o facto de elas gostarem do que fazemos leva a que nós queiramos desenvolver essa área visual, quer seja na área do vídeo ou do design, para que se possa fazer para t-shirts, cartazes, fotos de capa de facebook ou para logotipos da equipa. Em todas essas áreas isso é necessário e na área da performance somos nós próprios a fazer os vídeos dos shows e dos espetáculos e as fotografias que tiramos às personagens, tudo isso somos nós a fazer. Podemos fazer tudo isso mal, tirar uma foto e a pessoa nem gosta ou podemos fazer isso um bocadinho melhor, mostrar mais qualidade e fazer parecer às pessoas que aquilo é mais profissional, do que se calhar é. A imagem que transmitimos através dos Mídias é se calhar tão ou mais importante que a qualidade que apresentamos no próprio evento, portanto é muito importante manter essa qualidade. Fotografias de Alfra Teixeira/Headframe visuals


38 DESAFI A R O que te motiva? A.T: No parkour é ser melhor que eu próprio, sempre. Os desafios, a questão de sair de casa e sentir que vim mais forte, sentir que ultrapassei uma barreira e isso transpõe-se para a nossa vida, porque o facto de eu fazer um salto de que tenho medo, sou eu que estou a lutar contra mim mesmo, contra o medo que eu tenho, de que posso cair, que pode correr mal. Eu tenho que tirar as minhas conclusões do que pode correr mal, do que pode correr bem, porque em tudo o que tu fazes existem coisas que podem correr bem ou correr mal, tudo tem os seus prós e os seus contras e o parkour leva-nos a termos uma noção muito grande, de analisarmos uma situação antes de agir e ver o que pode correr mal, chegar a uma conclusão e arriscar. Às vezes damos um passo em falso e não sabemos como vai acabar, mas também se não dermos esse passo não vamos sair do que já temos, do que já temos por assegurado, é preciso sair da zona de conforto para tentarmos melhorar aquilo que nós somos. Por exemplo, na nossa empresa de vídeo, nós podíamos estar a trabalhar por conta de outrem, era muito mais fácil, mas se calhar para nós a nossa visão é outra porque somos atletas de parkour. Somos três atletas e mais uma pessoa de marketing, mas todos temos a noção que é necessário arriscar, portanto para nós faz mais sentido tomar essa iniciativa de fazer algo novo com a nossa visão e não com a de outra pessoa. Acho que é através do parkour que nós temos essa proatividade e essa coragem de fazer alguma coisa, de fazer acontecer e não deixar que os outros façam por nós. Que argumento utilizarias para convencer alguém a praticar esta modalidade? A.T: O parkour é para todas as idades e todos os géneros, cada vez mais isso começa a ser mais banal, as pessoas já começam a conhecer, antes era muito difícil. Antes as pessoas viam-nos como “gandulos”, hoje em dia se calhar já não o somos, somos apenas miúdos malucos. Algumas pessoas já veem de outra forma, já veem como arte, há muitas perspetivas do que é o parkour. O parkour traz mais-valias em termos de confiança e de mobilidade, porque é muito completo em tudo, nós trabalhamos todas as partes do corpo quer fisicamente ou mentalmente. O parkour é muito livre e cada um adapta o movimento ao que quer, há muito pouca competição, a liberdade de movimento e a expressão são grandes, podemos interligar com dança ou com os mortais que acaba por ser a vertente free running que é o parkour com mortais. Se é um desporto perigoso? Sim, sem dúvida alguma. Eu já caí, os miúdos já caíram, toda a gente vai cair um dia mais tarde. Temos é que aprender com os erros e fazer as coisas de outra forma, pensar melhor e ter mais cautela, mas depois de dominarmos o movimento é difícil de existir quedas perigosas porque já estamos habituados a cair, por isso se o movimento sair de uma forma não planeada nós acabamos por adaptar e as coisas acabam por correr bem. Sentes que a sociedade ainda não percebe o conceito de parkour? A.T: Hoje em dia já é muito mais fácil. Nós ao participarmos no programa acabamos por ter um reconhecimento muito mais positivo, embora façamos a mesma coisa que antes, só que ao participar no programa as pessoas acabam por ver isto de uma forma diferente e acabam por saber que isto é um desporto e não é vandalismo. Antigamente nós erámos vistos como vândalos tal como as pessoas que fazem graffiti, hoje em dia se calhar já compreendem de outra forma, embora ainda exista muita gente que não gosta e nós aceitamos isso.


O DESPORTO E O DESIGN 39 Sentimos que é cada vez mais fácil de fazer parkour, porque há mais gente a fazer, há mais miúdos, nas escolas começam a fazer. Eu já dei formação a professores de educação física para eles poderem dar parkour de vez enquanto na escola e isso quer dizer que as pessoas já começam a conhecer e acaba por ser mais fácil explicar. Que desafios enfrentas quando filmas alguém a praticar parkour? A.T: Filmar outro tipo de coisas agora acaba por ser fácil porque o parkour acaba por ser um pouco extremo, é muito variável. Em termos de movimento temos que adaptar devido às mudanças de locais escuros para locais claros, porque não temos o controlo da imagem,tudo está a variar. Tudo isto acaba por ser difícil, mas acaba por nos dar muita “skill” a filmar tudo o resto. Por exemplo, filmar uma pessoa a fazer parkour com o drone não é fácil, não é como filmar um edifício que está estático, mas com o tempo acabamos por nos adaptar e cada projeto traz os seus desafios. Qual foi o maior desafio? A.T: Explicar aos meus pais que vivo do parkour, explicar-lhes que o parkour pode ser rentável, foi um desafio e continua a Fotografias de Alfra Teixeira/Headframe visuals


40 DESAFI A R ser, porque para eles eu era médico, como qualquer pai se calhar, mas ao longo do tempo tem-se tornado mais fácil de eles perceberem porque é notório. Quer para os meus pais ou para a sociedade ainda é difícil perceber como o parkour é rentável visto que não é um emprego normal e envolve muito trabalho por trás, que não é visível mas necessário para te tornares bom naquilo que fazes e se for bem executado consegues viver com dignidade. É um trabalho instável porque de hoje para amanhã posso não ter mais trabalho, quer na área do vídeo, do parkour ou da performance, mas se eu mantiver o empenho e tentar seguir os passos que segui até agora e tentar melhorá-los, tudo indica que vai correr bem. Como referiste, participaste no Got Talent Portugal 2015. Como foi a experiência? A.T: Foi uma experiência boa, participar num programa em 2015 deu-nos muito reconhecimento, mas também foi uma experiência muito dura em termos de fazer acontecer. Nós eraos dois atletas de ginástica no grupo e já tínhamos alguma noção do que é uma apresentação, os restantes eram apenas atletas de parkour e não tinham essa perceção e de repente termos que fazer um show de dois minutos em palco foi complicado. Haviam muitas variáveis, os objetos que não estavam estáveis, as luzes e chão refletor, a pressão de que é naquele momento que tem que acontecer e não ter tempo para ensaios e ter que chegar lá com tudo planeado do que vamos fazer mas nunca termos testado porque não tínhamos os objetos é muito complicado, principalmente para quem nunca experienciou isso e o gerir a emoção. Apesar de ter sido duro também foi gratificante e deu reconhecimento à equipa e conseguimos tirar muito trabalho a partir disso. As pessoas começaram a acreditar no desporto e em nós porque participamos num programa. Depois dessa experiência a procura pela modalidade aumentou? A.T: Sim, aliás o projeto da academia de parkour surgiu por causa do programa. Uma pessoa que nos viu a atuar, gostou, acreditou e ajudou-nos a concretizar não tanto um sonho, mas a vontade de querer partilhar o nosso Fotografias de Alfra Teixeira/Headframe visuals


O DESPORTO E O DESIGN 41 conhecimento. Todos nós acabamos por tirar muito proveito da participação. Para ti, qual é a chave do sucesso? A.T: O empenho, ser um bocado obses - sivo e nunca desistir do que se quer por mais tempo que dure. Temos que persistir, porque o sucesso tanto pode demorar um ano como pode demorar cinco, mas se estivermos sempre a tentar somos bem-sucedidos. Também é importante tentarmos ter o nosso registo, temos referências para nos basearmos, mas ter a nossa assinatura naquilo que fazemos. Eu consegui não porque queria, mas porque tive muito em - penho que levou a que isso acontecesse, embora não fosse o objetivo que eu tinha, mas foi a questão de “malta vamos faz - er acontecer”, miúdos a tentar ter víde - os, fotografias e muito conteúdo na net, tudo isso levou a que tivéssemos uma exposição grande e somos uma referên - cia nacional na modalidade, o que é muito bom. O que gostavas de alcançar e ainda não conseguiste? A.T: Tudo o que queria alcançar já alcan - cei, o que eu agora queria é melhorar tudo aquilo que já tenho. Não tenho o objetivo de ser o melhor atleta do mundo, nem de ter a melhor empresa de Portugal, mas tenho o objetivo de tudo aquilo que faço sair muito bem e de as pessoas gostarem, darem valor a isso e isso leva a que todos os projetos que tenho sejam fixes. A minha meta é que todos os projetos que tenho ou estou envolvido se tornem mel - hores, mais fortes e sempre com muita qualidade, que as pessoas olhem e digam que é um projeto de rigor. Fotografias de Alfra Teixeira/ Headframe visuals


42 DESAFI A R | PARKOUR | O Parkour é uma modalidade que foi buscar diversas influências a outros desportos como a ginástica e o Método Natural de Educação Física. Foi desenvolvido como um método de treinamento que permite uma pessoa, ultrapassar de forma rápida, eficiente e segura qualquer obstáculo, utilizando apenas as capacidades do ser humano. Esta modalidade pode ser praticada tanto individualmente como em grupo, e apesar de ser praticada maioritariamente em espaços urbanos, pode ser também praticada noutros meios, como por exemplo um espaço rural. Na representação desta modalidade, tal como no Atletismo, encontra-se muitas vezes a figura humana retratada, mas neste caso em ilustração e em posições aéreas, como por exemplo com uma mão a apoiar o corpo no chão, ao contrário do atletismo, em que se encontra a figura humana representada a correr. As cores utilizadas em cartazes desta área são cores neutras, como o branco e o preto, e uma terceira cor forte, como por exemplo o vermelho. A tipografia utilizada é sem serifa, e quase sempre em Bold, dando um grande destaque a esta parte do suporte. As marcas gráficas dos clubes, grupos ou equipas têm muitas vezes como símbolo a figura humana ou uma figura animal, como o macaco, por estar ligado aos saltos e acrobacias que destacam a modalidade retratada. Apesar da existência deste tipo de símbolos, eles não têm um peso gráfico forte em relação à tipografia que neste caso é mais destacada. A tipografia é representada com um aspeto mais urbano, em alguns casos com aspeto de graffiti que também está ligado ao meio urbano. Também é apresentada de forma impactante, fontes sem serifas com espessura maioritariamente em bold e recorrendo a cores predominantes como o preto e o vermelho. Ao retratar este tipo de modalidade, será importante representar os movimentos feitos que a caracterizam, sendo um elo de distanciamento de outras modalidades, não esquecendo também a ligação particular ao meio em que a mesma é executada.


O DESPORTO E O DESIGN 43 Conceito de logo feito por Dima Moshliak Cartaz publicitário de evento de parkour do clube Fosca Cartaz publicitário do clube Urban Logo do clube de parkour Agiler


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Local: Campo de Treinos- Castelo Branco | Modelo: Rodrigo Marques


50 DESAFI A R MARIA HEITOR Maria Heitor afirma que o rugby é um desporto que proporciona ótimos momentos em equipa e que é algo que marca a vida de quem pratica a modalidade. Iniciou a modalidade em 2003 na Agronomia Rugby onde ficou até 2009, depois de 2009 a 2011 jogou pelo Sport Lisboa e Benfica. De 2011 a 2013 jogou pelo Rugby Clube de Loulé e regressa ao Sport Lisboa e Benfica de 2013 a 2015, depois decide fazer uma internacionalização na França no Lille Metropole Rugby Club Villeneuvois onde esteve de 2015 a 2016. Atualmente joga pelo Sporting Clube de Portugal desde 2017.


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