UFCD 9632_Manual_Sistema Nacional de Intervenção Precose Flipbook PDF


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CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

UDCD: 9623 Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância De: 23 de Novembro a 13 de Dezembro de 2022 Coordenadora: Cidália Correia Formadora: Elisabete Romão

Objetivos •

Rec onhec er

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

o

Sistema

Nacional

de

Intervenção

Prec oce na Infânc ia; •

Rec onhec er a importânc ia da artic ulaç ão entre as Equipas Locais de Intervenç ão e a família.



C arac terizar o modelo de intervenç ão e sua artic ulaç ão c om os vários subsistemas.



Identificar sinais de alarme no desenvolvimento de

c riançase jovens. 01

Formadora: Elisabete Romão

Conteúdos

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Intervenç ão prec oce - Definiç ão



Destinatários



Modelo de intervenç ão e artic ulaç ão – Saúde, Educ aç ão e Segurança Social •

Sistema Nac ional de Intervenç ão Prec oce na

Infânc ia – SNIPI

02

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Conteúdos

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Organização e c ompetênc ias



Critérios de elegibilidade e encaminhamento



Metodologia

de

intervenção

dos

organismos

competentes •

Papel

das equipas locais de

intervenç ão

(ELI) -

Artic ulaç ão da intervenç ão multidisciplinar

03

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Conteúdos •

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Problemas de desenvolvimento •

Identificação de sinais de alarme - critérios de elegibilidade



Papel do profissional – Cria ção de c ondiç ões adequadas ao desenvolvimento infantil



Cuidados a prestar à c rianç a



Papel da família e da comunidade – Intervenção c entrada na família 03

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Siglas

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IPI–Intervenç ão Prec oce na Infânc ia STIP–Serviç o Téc nic o de Intervenç ão Precoce

IPSS–Instituição Particular de Solidariedade Social SNIPI–Sistema Nac ional de Intervenç ão Prec oce na Infânc ia PIIP–Plano Individualizado de Intervenção Precoce

UIAI–Unidade Integrada de Atendimento à Infância ELI–Equipa Local de Intervenção ANIP–Associação Nacional de Intervenção Precose 09

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Intervenção Precoce

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• Em sentido lato, intervenç ão prec oce: • Engloba toda uma gama diversificada de serviços médicos, educativos e sociais que procuram, através do desenvolvimento de projetos e de programas adequados às nec essidades especiais

das

c rianç as

abrangidas,

evitar

componente

preventiva da intervenção prec oc e ou reduzir ao mínimo componente compensatória e reabilitativa da precoce

os

efeitos

negativos

que

intervenção

determinados

fatores

provocam no c rescimento e no desenvolvimento infantil. 09

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Reflexão

• É uma curta metragem de animação sobre uma menina que apesar de surda, deseja ser bailarina;

• Criada por House Boat Animation Studio; • Qual é a principal lição? • Qual é a principal aprendizagem? https://www.youtube.com/watch?v=foRUY2l4-3I

10

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Intervenção Precoce: Evolução • Os primeiros anos de vida de uma criança são determinantes para o seu desenvolvimento e construção da sua personalidade; • Assim sendo, os serviços de intervenção precoce e a sua qualidade terão reflexos no seu desenvolvimento.

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Intervenção Precoce: Evolução • O conceito de intervenção precoce surgiu nos países industrializados, principalmente nos EUA durante os anos 60; • Inicialmente, a IP apoiava crianças socialmente desfavorecidas, sendo, essencialmente, um apoio centrado nas crianças com problemáticas variadas, no sentido de atenuá-las ou até mesmo de as eliminar.

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Intervenção Precoce: Evolução

• Durante a década de 60 e 80 os programas de intervenção precoce passaram a incluir não só as crianças mas também as suas famílias • Surgiram, então, os programas de IP para crianças de risco biológico e ambiental.

13

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Intervenção Precoce: Evolução • Nos últimos anos, assistiu se a uma evolução bastante positiva na intervenção precoce passando se de programas essencialmente centrados nas crianças, para programas centrados nas crianças e famílias, incluindo, posteriormente a comunidade.

14

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Intervenção Precoce na Infância: Portugal • A IP em Portugal começou a dar os primeiros passos há mais de 20 anos e começou bem. Nos anos 80, ao longo do País surgiram algumas iniciativas pioneiras que demonstraram uma clara preocupação em providenciar serviços adequados, do ponto de vista desenvolvimental, às c rianç as pequenas c om nec essidades espec iais.

15

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Intervenção Precoce na Infância: Portugal • Em Coimbra, o Projeto Integrado de Intervenção Precoce (PIIP) foi perc ursor de um modelo de c olaboraç ão únic o. • Idades precoces com deficiência e com risco biológico e ambiental, baseado

na

família,

reconhecido

nacionalmente

e

internacionalmente pelas suas práticas inovadoras de qualidade.

16

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Intervenção Precoce na Infância: Portugal • Estava então, no terreno um modelo de parceria entre Saúde,

Educação, Segurança Social e de colaboração com instituições da comunidade. Uma intervenção local, realizada por uma equipa transdisciplinar, centrada na família e no respeito pela individualidade que tinha em vista capacitar os pais, considerando-os centro da decisão da intervenção necessária a um bom desenvolvimento dos seus filhos. 17

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Intervenção Precoce na Infância: Portugal • Esta intervenção traduzia o que a ciência nos vinha dizendo acerca da importância dos pais no desenvolvimento dos filhos, através do estabelecimento da relação precoce logo após o nascimento, do bemestar do amamentar materno, do acompanhamento dos pais no internamento hospitalar, dos programas de

intervenção precoce

c entrado nos pais e na c omunidade. 18

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Intervenção Precoce na Infância: Portugal • Na realidade, todo este “clima” de atenção à criança pequena e aos fatores

que

influenciam

o

seu

desenvolvimento

favoreceu

a

conjugação de esforços e o empenho que passou a acompanhar a intervenção precoce, bem como a sua evolução para modelos mais integrados e abrangentes.

19

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Intervenção Precoce na Infância:Portugal • Foi com o objetivo de consolidar, aperfeiçoar e expandir toda esta experiência que surgiu, no âmbito do PIIP, a ideia de criar a Associação Nacional de Intervenção Precoce (ANIP). A partir de 1995 a ANIP passou a ocupar um espaço de referência nacional no caminho que a intervenção precoce viria a percorrer.

20

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A Intervenção Precoce na Infância • A IP constitui um instrumento político na concretização do direito à

participação social das crianças e dos jovens e adultos em que se irão tornar. Assegurar a todos o direito à participação e à inclusão social c onstituiu uma prioridade polític a de c oesão soc ial.

21

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A Intervenção Precoce na Infância • O conjunto de medidas, centrado na criança e na família, resulta não só em ações de natureza preventiva como também reabilitativa, no âmbito

da Educação, da Saúde e da Ação Social. • Os pais são, elementos-chave na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças, e a parceria entre as equipas de intervenção precoce e a família, têm um impacto significativo sobre os pais e sobre os irmãos de uma c rianç a c om nec essidades dessa intervenç ão. 22

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Intervenção Precoce na Infância • A família, muitas vezes sente deceção, isolamento social, stress, frustração e impotência, fatores que podem afetar o bem-estar da família e interferir no desenvolvimento da criança, por isso a intervenção precoce pode assim, resultar em pais com melhores atitudes em relação a si mesmo e aos seus filhos.

23

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Intervenção Precoce na Infância • Como sabemos, quanto mais precocemente forem acionadas as intervenções e

as políticas que

afetam

o

crescimento

e

o

desenvolvimento das capacidades humanas, mais capazes se tornam as pessoas de participar autonomamente na vida social e mais longe se pode ir na correção das limitações funcionais de origem.

24

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Intervenção Precoce na Infância • O interesse e o apoio da família são a pedra de toque para o sucesso da criança, fazendo com que os pais se sintam parte integrante de um processo contínuo para o qual os contextos de desenvolvimento físico, comunicacional, cognitivo e social são fulcrais.

25

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A Intervenção Precoce na Infância • (…) É essencial determinar que políticas e programas melhor podem contribuir para reforçar as famílias a cumprir a façanha mágica que só elas são capazes: fazer e manter humanos os seres humanos. “ Urie Bronfenbrenner, 1997

26

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Intervenção Precoce na Infância • A importância de intervir em idades precoces para prevenir ou atenuar

problemas

de

desenvolvimento

é

hoje

um

dado

inquestionável e um direito que assiste a todas as crianças, e partic ularmente às c rianç as mais vulneráveis.

27

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Intervenção Precoce na Infância • A investigação, nomeadamente no campo das neurociências, tem vindo a demonstrar que as experiências precoces têm um papel

significativo no desenvolvimento cerebral e que os pais e outros prestadores de cuidados, bem como as características do ambiente familiar e social em que as crianças estão inseridas, têm uma influência direta no desenvolvimento da criança, com efeitos a nível do sistema nervoso c entral. 28

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Intervenção Precoce na Infância • A intervenção precoce tem como objetivo providenciar apoios e recursos às famílias de crianças entre os 0 e os 6 anos de idade, com

atraso de desenvolvimento, incapacidade ou risco grave de atraso de desenvolvimento por condições biológicas e/ou ambientais, envolvendo ativamente as redes de apoio social informal e formal, que por sua vez vão influenciar, de forma direta e indireta, o func ionamento da c riança e da família. 29

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • É precisamente neste enfoque de promover o desenvolvimento da criança

através

de

um

plano

de

intervenção

que

otimize

oportunidades de aprendizagem em contextos naturais do seu

quotidiano, desenvolvido conjuntamente com a família e outros prestadores de cuidados relevantes na vida da criança, que consiste a especific idade da IPI. 30

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Intervenção Precoce na Infância • Hoje os dados da investigação demonstram também que, com uma

intervenção

precoce

de

qualidade,

é

possível

aumentar

as

probabilidades de se conseguirem resultados positivos em termos do desenvolvimento futuro.

31

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Intervenção Precoce na Infância • Os programas com maior impacto são aqueles que potenciam as competências dos pais e cuidadores como mediadores privilegiados na promoção do desenvolvimento das crianças através de uma intervenção que visa otimizar a interação pais-criança e a ligação emocional entre eles. Programas bem desenhados, com objetivos claramente definidos tendem a

ter resultados positivos a nível da mudança dos comportamentos dos pais e da melhoria da interação pais-criança (Shonkof & Phillips, 2000 32

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Intervenção Precoce na Infância • Os programas com maior impacto são aqueles que potenciam as competências dos pais e cuidadores como mediadores privilegiados na promoção do desenvolvimento das crianças através de uma intervenção que visa otimizar a interação pais-criança e a ligação emocional entre eles. Programas bem desenhados, com objetivos claramente definidos tendem a

ter resultados positivos a nível da mudança dos comportamentos dos pais e da melhoria da interação pais-criança (Shonkof & Phillips, 2000 33

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Intervenção Precoce na Infância • A Intervenção Precoce destina-se a crianças até à idade escolar que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, manifestem deficiência, ou necessidades educativas especiais. Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais a estas

crianças e às suas famílias com o objetivo de minimizar efeitos nefastos ao seu desenvolvimento. 34

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Intervenção Precoce na Infância • Os programas de Intervenção Precoce devem, sempre que possível, decorrer no meio ambiente onde vive a criança. Habitualmente a

intervenção inicia-se através da sinalização – geralmente feita pelo hospital, creche, jardim infantil, ou pela própria família. Seguidamente é realizada a avaliação/diagnóstico e implementado um programa de

intervenção. 35

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Intervenção Precoce na Infância • O Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI) integra um conjunto organizado de serviços da responsabilidade dos Ministérios da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social e da Educação dirigido a crianças entre os 0 e os 6 anos e suas famílias e tem como missão garantir a Intervenção Precoce na Infância.

• Dec reto-Lei n. º 281/2009 36

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Intervenção Precoce na Infância A Intervenç ão Prec oc e na Infânc ia pode ser definida c omo um c onjunto de medidas de apoio da área social, da educação e da saúde, para crianças entre os 0 e os 6 anos e suas famílias, que são disponibilizadas para: • Melhorar as oportunidades de aprendizagem da criança; • Fortalecer as competências dos cuidadores;

• Promover os recursos das famílias e da comunidade. 37

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Intervenção Precoce na Infância • Estas ações devem ser realizadas nos ambientes habituais das crianças (casa, creche, jardim de infância, outros), durante as rotinas e atividades diárias de forma a promover a participação da criança nas experiências de aprendizagem, partindo dos objetivos definidos pela família.

38

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Intervenção Precoce na Infância • É nos primeiros anos que o desenvolvimento e a aprendizagem decorrem com maior rapidez. Assim sendo, estão criadas as condições para que a intervenção junto da criança, contribua para o seu desenvolvimento futuro. Os primeiros anos de vida da criança são também uma fase de

grande desafio para a família. 39

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Intervenção Precoce na Infância • As relações parentais e familiares vão-se construindo e é importante, que a criança desenvolva sentimentos de segurança e de bem-estar, e experimente várias atividades de aprendizagem ricas em estímulos

40

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Intervenção Precoce na Infância • Estas medidas, atendendo às necessidades das famílias, são definidas num Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP) elaborado pelas Equipas Locais de Intervenç ão (ELI). • O PIIP é simultaneamente um documento que permite organizar toda a

informação recolhida, registar todos os aspetos da intervenção bem c omo o processo que c onduz à sua implementaç ão. 41

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Intervenção Precoce na Infância • Este documento é elaborado em função do diagnóstico da situação, envolve a avaliação da criança nos seus contextos (familiar e outros) e define as medidas e aç ões a desenvolver. •

A adequada intervenção pressupõe a articulação entre serviços e

instituições, e é subscrito pelas famílias.

42

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • O PIIP é elaborado pelas Equipas Locais de Intervenção. Estas equipas são multidisciplinares e representam todos os serviços que são chamados

a intervir, com identificação de um técnico responsável por cada situação.

43

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Intervenção Precoce na Infância:Objetivos • Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento

das suas c apac idades; • Detetar e sinalizar todas as crianças com necessidades de intervenção precoce; • Intervir junto das c rianç as e famílias, em funç ão das nec essidades identificadas, de modo a prevenir ou reduzir os riscos de atraso de desenvolvimento; 44

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Intervenção Precoce na Infância:Objetivos • Apoiar as famílias no acesso a serviços e recursos dos sistemas

de segurança soc ial, de saúde e de educ aç ão; • Envolver a c omunidade através da c riaç ão de mec anismos artic ulados de suporte soc ial.

45

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Intervenção Precoce na Infância: Porquê intervir precocemente? • Quanto mais c edo se inic iar a intervenç ão maior é potencial de desenvolvimento de cada criança; • Para proporcionar apoio e assistência à família nos momentos mais críticos; • Para maximizar os benefícios sociais da criança e família. 46

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • A

investigação

nesta

área



demonstrou

que

grande

parte

das

aprendizagens e do desenvolvimento ocorre mais rapidamente na idade pré-escolar. O momento em que é proporcionada a intervenção é, por isso, particularmente importante já que a criança corre o risco de perder

oportunidades de desenvolvimento durante os estádios mais propícios. Se esses momentos não forem aproveitados, mais tarde a criança pode vir a manifestar maiores dific uldades de aprendizagem. 47

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • A Intervenção Precoce deve resultar no desenvolvimento de melhores

atitudes parentais relativamente a eles mesmos e ao seu filho com deficiência. • Deve proporcionar mais informação e melhores competências para lidar

c om a sua c riança, e incentivar a libertaç ão de algum tempo para o descanso e lazer. 48

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Intervenção Precoce na Infância: Destinatários • Os destinatários são as famílias de crianças entre os 0e os 6anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação

nas atividades típic as para a respetiva idade e c ontexto soc ial ou c om risco grave de atraso de desenvolvimento.

49

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Intervenção Precoce na Infância • A maturação do sistema nervoso central está diretamente relacionada com a integridade dos substratos orgânicos, com a qualidade ou privação dos estímulos envolvimentais e com a mediatização humana; • O desenvolvimento poderá passar a ser atípico ou menos que o previsto num parâmetro evolutivo ideal, quando o equilíbrio dinâmico entre os fatores, orgânicos ou envolvimentais estiver afetado. 50

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Intervenção Precoce na Infância • Quando este equilíbrio está afetado é necessário proporcionar as

condições adequadas o mais cedo possível, para que a criança possa atingir o seu potencial máximo e desenvolver se de modo equilibrado.

51

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Intervenção Precoce na Infância • A Sociedade Portuguesa de Neonatologia (refere as seguintes razões para

se intervir prec ocemente: • Os genes e o meio envolvente interagem entre si, possibilitando ao indivíduo desenvolver o seu potencial, mas também há risco de disfunção,

sendo importante criar um ambiente harmonioso e terapêutico. 52

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Intervenção Precoce na Infância • A Sociedade Portuguesa de Neonatologia (refere as seguintes razões para se intervir prec ocemente: • Devido à maior plasticidade neuronal que as crianças apresentam até aos seis anos de idade e consequente maleabilidade do cérebro, estas têm maior possibilidade de responder de forma positiva à estimulação,

tornando se mais suscetíveis à aprendizagem. 53

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • A Sociedade Portuguesa de Neonatologia (refere as seguintes razões para se intervir prec ocemente:

• O apoio profissional à família de crianças com problema ou em risco pode ser importante para desenvolver capacidades parentais adequadas.

54

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Intervenção Precoce na Infância • Neste processo a Intervenção Precoce na Infância (é uma ferramenta importante visto que é no período entre os dois e os cinco anos de idade que a criança forma a bases das estruturas de aprendizagem, sendo este um período crucial relativamente às restantes etapas de desenvolvimento • É nesta faixa etária que se dá a maturação do sistema nervoso e que se

verifica maior probabilidade de adquirir e melhorar os movimentos. 55

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Intervenção Precoce na Infância • A criança não pode participar com sucesso em atividades, se as suas

competências motoras essenciais não forem corretamente consolidadas, e apesar de estas bases estruturais poderem ser aprendidas mais tarde, é no período crítico que é mais fácil dominar estas competências.

56

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • Quanto mais cedo for dada resposta à família, mais fácil será para a

criança ganhar autonomia e participar ativamente na vida social, além de que o funcionamento da família é melhorado e reforçado através de uma intervenção precoce adequada.

57

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • Assim, podemos concluir que a

experiência precoce influencia o

desenvolvimento cerebral, tendo a Intervenção Precoce na Infância ( um

papel

fundamental

na

construção

de

redes

neuronais

que

são

responsáveis pelo desenvolvimento adequado dos indivíduos ao longo da vida. 58

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância

https://www.youtube.com/watch?v=oXYre2T3p_k 59

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Intervenção Precoce na Infância

https://www.youtube.com/watch?v=gIZ8PkLMMUo 60

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Intervenção Precoce na Infância • Hoje, a IPI é entendida como uma medida de largo alcance em termos sociais e económicos, podendo prevenir e/ou atenuar condições primárias

e secundárias nefastas ao desenvolvimento e à qualidade de vida da criança (com deficiência ou incapacidade ou em situação de alto risco) nas primeiras idades, e da sua família, tal como tem sido evidenciado pela investigação e estudos avaliativos sobre os programas de IPI levados a c abo em diferentes países. 61

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • A IPI passou a constituir, assim, uma área de interesse crescente enquanto medida de política transversal orientada para o exercício dos direitos da criança e da família e para a sua inclusão social.

62

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Intervenção Precoce na Infância • É agora evidente que os programas de intervenção não serão bemsucedidos se os esforços forem direcionados apenas para a criança. Tornase assim fundamental prestar atenção aos fatores ecológicos em que as crianças e suas famílias estão inseridas e contribuir para mudanças nesses

contextos que potenciem as competências existentes, tanto nas crianças c omo nas suas famílias (Samerof & Fiese, 2000). 63

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Intervenção Precoce na Infância: Práticas Recomendadas • Intervenções centradas na família e baseadas nas rotinas;



Intervenções em contextos naturais de aprendizagem;

• Trabalho em equipa, preferenc ialmente transdisciplinar; • Coordenação e integração de serviços e recursos

64

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Intervenção Precoce na Infância: Práticas Recomendadas • Estas

práticas

assentam

numa

visão

integrada

e

holística

do

desenvolvimento, dão particular relevo aos contextos naturais da criança e da família, ao mesmo tempo que pressupõem um papel ativo para o cuidadores e novos papéis para os prestadores de serviços.

65

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Intervenção Precoce na Infância • Relativamente à Educação Especial, tem-se verificado um movimento

crescente de inclusão, marcado pela assinatura da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), sendo Portugal um dos signatários, e que c onstituiu um ponto de viragem no atendimento às c rianç as c om NEE.

66

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Intervenção Precoce na Infância: Evolução do paradigma

Formadora: Elisabete Romão

67

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Intervenção Precoce na Infância • A família, enquanto principal “prestador de cuidados”, tem um papel vital na saúde e bem-estar da criança. A IPI deve ter em conta os importantes

contributos da unidade familiar, assim como os fatores de stress que a afetam (sejam sociais, financeiros ou psicológicos) e a sua capacidade de c onstante adaptaç ão a novos desafios. 68

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • O Decreto-Lei 281/2009 que criou formalmente o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância tem por objetivo “garantir condições de desenvolvimento das crianças dos 0 aos 6 anos, com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social e a participação nas

atividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento” (Artigo 1º, ponto 1). 69

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • O Artigo 4º do DL 281/09 define os objetivos do SNIPI, que se sintetizam de

seguida: •

Assegurar às crianças a proteção dos seus direitos e o desenvolvimento das suas capacidades através da ação da IPI em todo o território nacional;

70

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância • O Artigo 4º do DL 281/09 define os objetivos do SNIPI, que se sintetizam de

seguida: •

Intervir, após a deteção e sinalização, com base nas necessidades do contexto familiar de cada uma das crianças elegíveis, com o objetivo de

prevenir ou reduzir atrasos no seu desenvolvimento;

71

Formadora: Elisabete Romão

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

Intervenção Precoce na Infância • O Artigo 4º do DL 281/09 define os objetivos do SNIPI, que se sintetizam de

seguida: • Apoiar o acesso das famílias aos serviços e recursos adequados a cada situação;



Envolver a comunidade através da criação de mecanismos articulados de apoio social. 72

Formadora: Elisabete Romão

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Intervenção Precoce na Infância

https://www.youtube.com/watch?v=wlhzvbTVSjU 73

Formadora: Elisabete Romão

Objetivos específicos ●

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Compreender o modelo de intervenção e articulação – Saúde, Educação e Segurança Social;



Identificar e

c ompreender as

equipas loc ais de

intervenção (ELI); ●

Destac ar o papel das equipas locais de intervenç ão

(ELI)

76

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Comparticipação Familiar • Qualquer que seja a condição socioeconómica dos agregados familiares, os acompanhamentos/apoios nesta Resposta Social são,

na sua totalidade gratuitos.

77

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Como encaminhar/referenciar para a IPI? • Qualquer entidade ou indivíduo poderá fazer a referenciação de casos para a IPI, utilizando para o efeito a Ficha de Referenciação – SNIPI (preferencialmente, com conhecimento dos pais/ encarregado

de educação/ representante legal.

78

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78

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78

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78

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A Intervenção Precoce é eficaz? • Cerca de cinquenta anos de investigação nesta área permitiram obter informação quantitativa (baseada nos resultados de investigações longitudinais) e qualitativa (depoimentos de pais e professores) que demonstra que a Intervenção Precoce proporciona ganhos, ao nível do desenvolvimento e educação das crianças que dela beneficiam, melhora o nível de funcionamento da família e produz benefíc ios ec onómic os e sociais a longo prazo. 83

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A Intervenção Precoce é eficaz?

• A investigação longitudinal efetuada com um grupo de crianças provenientes de

meios social e

economicamente

desfavorecidos

demonstrou que se mantiveram ganhos significativos. Estas crianças obtiveram melhores resultados escolares e muitas acabaram o ensino

básico obrigatório e seguiram programas de formação profissional

84

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Quais os aspetos essenciais? • Têm sido realizadas várias tentativas para identificar quais os aspetos mais importantes para garantir a eficácia da Intervenção Precoce. Verificou-se que existem alguns fatores que são comuns aos programas de Intervenção Precoce que obtém melhores resultados.

85

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Quais os aspetos essenciais? • A idade da c rianç a à data do início da intervenç ão;

• O envolvimento dos pais; • A

intensidade

e/ou

estruturação

do

modelo

do

programa

Intervenç ão Precoce adotado.

86

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de

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Quais os aspetos essenciais? • Diversos estudos demonstram que quando mais cedo se iniciar a

intervenção maior é a sua eficácia. Quando a intervenção é iniciada logo após o nascimento ou pouco tempo após ser feito o diagnóstico de deficiência ou de alto risco, os ganhos ao nível do desenvolvimento são

maiores e a probabilidade de se manifestarem outros problemas é menor. 87

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Quais os aspetos essenciais? • Os principais resultados da Intervenção com a família dizem respeito ao

aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criança, que leva necessariamente à redução do stress familiar. Estes fatores aparentam desempenhar um papel importante no sucesso dos

programas de intervenção junto da criança.

88

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Quais os aspetos essenciais? • A estruturação dos programas de Intervenção Precoce está também

relacionada com os seus resultados, independentemente do modelo curricular utilizado. Os programas de maior sucesso são geralmente os mais estruturados.

89

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Quais os aspetos essenciais? Isto significa que os casos de sucesso registam-se em programas que:

•Definem operacionalmente e monitorizam frequentemente os objetivos; Identificam c om prec isão os c omportamentos a

desenvolver e as

atividades que serão desenvolvidas em c ada sessão;

90

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Quais os aspetos essenciais? Isto significa que os casos de sucesso registam-se em programas que: • Identificam c om prec isão os c omportamentos a desenvolver e as

atividades que serão desenvolvidas em c ada sessão; • Utilizam procedimentos de análise de tarefas; • Avaliam regularmente o desenvolvimento da c rianç a e utilizam os registos de progressão no planeamento da intervenç ão. 91

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Quais os aspetos essenciais? Isto significa que os casos de sucesso registam-se em programas que:

• A intervenção individualizada e dirigida às necessidades específicas da criança também surge associada a bons resultados, o que não significa nec essariamente um trabalho de um para um.

92

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Modelo de Intervenção e articulação – Saúde, Educação e Segurança Social O que é o Sistema Nac ional de Intervenç ão Prec oce?

Dec reto-Lei n.º 281/2009

93

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O que é o SNIPI?

• O SNIPI consiste num conjunto organizado de entidades institucionais com a missão de garantir de forma integrada a Intervenção Precoce na Infância (IPI)

94

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O que é o SNIPI?

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• Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância, adiante designado por SNIPI, o qual consiste num conjunto organizado de

entidades

institucionais e de natureza familiar, com vista a garantir condições de

desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas atividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento. 95

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O que é o SNIPI? • O SNIPI tem a missão de garantir a Intervenção Precoce na Infância (IPI), entendendo-se como um conjunto de medidas de apoio integrado

centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educ aç ão, da saúde e da aç ão social.

96

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O que é o SNIPI? • A operacionalização do SNIPI pressupõe assegurar um sistema de interação entre as famílias e as instituições e, na primeira linha, as da saúde, para que

todos os casos sejam

devidamente

identificados e

sinalizados tão

rapidamente quanto possível.

97

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O que é o SNIPI? • Devem ser acionados os mecanismos necessários à definição de um plano individual (Plano Individual de Intervenção Precoce–PIIP) nec essidades das famílias, a

ser elaborado

atento às

por Equipas Locais de

Intervenção (ELI),multidisciplinares, que representem todos os serviços que são chamados a intervir.

98

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O que é o SNIPI? • O PIIP deve constituir-se como um instrumento de organizador para as famílias e para os profissionais envolvidos, estabelecer um diagnostico

adequado, tendo em conta não apenas os problemas, mas também o potencial de desenvolvimento da criança, a par das alterações a introduzir no meio ambiente para que tal potencial se possa afirmar.

99

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O que é o SNIPI?

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https://www.youtube.com/watch?v=QOJI-gTtNKA 100

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O que é o SNIPI?

101

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As equipasELI Constituídas por equipas pluridisciplinares c om base em parc erias instituc ionaisenvolvendo vários profissionais: • Educ adores de infância de IP; • Enfermeiro(s); Médic o( s) de família/pediatra(s), outros; • Assistentes sociais; Psicólogos; Terapeutas, e outros.

102

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Funções dasELI • Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI; •

Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não

imediatamente elegíveis, requeiram avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de risco e probabilidade de evolução;

103

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Funções dasELI • Encaminhar c rianças e famílias não elegíveis, mas c arenc iadas de apoio social;

• Elaborar e executar o PIIP em função do diagnóstico da situação;

104

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Funções dasELI • Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de

intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social; •

Articular, sempre que se justifique, com as comissões de proteção de crianças e jovens, com os núcleos da saúde de crianças e jovens em

risco ou outras entidades com atividade na área da proteção infantil;

105

Formadora: Elisabete Romão

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Funções dasELI • Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para

outros programas, serviços ou contextos educativos; •

Articular com os docentes das creches e jardins-de-infância em que se enc ontrem c oloc adas as c riançasintegradas em IPI.

106

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As equipasELI

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https://www.youtube.com/watch?v=1OSxEP9Sicw&t=2s 107

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Critériosde elegibilidade e encaminhamento

108

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Critériosde elegibilidade e encaminhamento • Todos podem referenciar crianças/famílias às ELI´s (Hospital Pediátrico, Centros de Saúde, Maternidades, Creches e Jardins de Infância de IPSS´s, Serviços de Educação Comissão de Proteção de crianças e Jovens em Risco, Serviços Sociais, Famílias e/ou outras pessoas. Trata-se de um instrumento que pretende ser um facilitador da comunicação entre os serviços que referenciaram, a família e a IPI/ELI. 109

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Papel dasequipas locais (ELI) • A articulação das Equipas Locais de Intervenção – ELI, faz-se através da análise multidisciplinar das sinalizações recebidas e da elaboração e aplicação do Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP), que é simultaneamente um documento que permite organizar toda a informação recolhida, registar todos os aspetos da intervenção bem como o processo que conduz à sua implementação. 110

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Papel dasequipas ELI ●

Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;



Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente elegíveis, requeiram avaliação periódica, devido à natureza dos seus fatores de risco e probabilidade de evolução;

114

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Papel dasequipas ELI ●

Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio soc ial;



Elaborar e executar o PIIP em função do diagnóstico da situação;

115

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Papel dasequipas ELI ●

Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social;

116

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Papel dasequipas ELI ●

Articular, sempre que se justifique, com as comissões de proteção de crianças e jovens, com os núcleos da saúde de crianças e jovens em risco ou outras entidades com atividade na área da proteção infantil;

117

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Papel dasequipas ELI ●

Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros programas, serviços ou contextos educativos;



Articular com os docentes das creches e jardins-de-infância em

que se encontrem colocadas as crianças integradas em IPI.

118

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Papel dasequipas ELI

119

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Papel dasequipas ELI ●

A articulação e coordenação formais de instituições de Saúde, Educação e Segurança Social em cooperação com instituições

privadas foi a chave encontrada para se prestarem serviços integrados, capazes de dar resposta abrangente a crianças e famílias envolvendo a c omunidade.

118

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Operacionalização Futura ●

Identificam-se na nossa legislação, de forma inequívoca, os cinco elementos relevantes para a implementaç ão de modelos de IPI, de acordo com o relatório de 2010 da European Agency for Development in Special Needs Education.

119

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Operacionalização Futura ●

Disponibilidade: todas

as

c rianç as e

famílias elegíveis são

abrangidas; ●

Proximidade: os serviç os são descentralizados e os rec ursos são disponibilizados nas c omunidades;



Viabilidade financ eira: a IPI é gratuita e não representa um encargo financeiro para as famílias; 120

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Operacionalização Futura ●

Interdisc iplinaridade: as ELI inc luem profissionais de diferentes disciplinas;



Diversidade de serviç os: para além de diferentes disciplinas, os profissionais provêm de diferentes serviços da comunidade.

121

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em c onta uma série de aspetos



relevantes para a implementação de serviços de qualidade:

122

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em conta uma série de aspetos relevantes para a implementação de

serviç os de qualidade: 1.Assegurar uma coordenação eficiente, a todos os níveis, com definiç ão muito c lara de responsabilidades e funç ões.

123

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em conta uma série de aspetos relevantes para a implementação de

serviç os de qualidade: 2. Melhorar a formação e qualificação de todos os profissionais envolvidos no sistema.

124

Formadora: Elisabete Romão

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em conta uma série de aspetos relevantes para a implementação de

serviç os de qualidade: 3. Abranger toda a população-alvo respondendo às necessidades a nível na cional sem assimetrias regionais;

125

Formadora: Elisabete Romão

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em conta uma série de aspetos relevantes para a implementação de

serviç os de qualidade: 4. Implementar práticas que promovam o envolvimento das famílias e incrementem a sua participação;

126

Formadora: Elisabete Romão

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Operacionalização Futura ●

Deste modo, é importante que o SNIPI continue a evoluir tendo em conta uma série de aspetos relevantes para a implementação de

serviç os de qualidade: 5. Garantir padrões de qualidade e assegurar uma avaliação e monitorização contínuas do processo de implementação do SNIPI a nível na cional. 127

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A abordagem centrada na família

129

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A abordagem centrada na família ●

Oportunidade

de

aprendizagem

da

criança:

maximização

das

oportunidades de aprendizagem da criança no sentido de promover o seu desenvolvimento. As oportunidades de aprendizagem ac ontecem em todas as atividades interessantes e significativas em que a criança se encontra envolvida, potenciando o desenvolvimento de competências e resultando num sentimento de mestria/domínio da criança sobre as suas

próprias capacidades e sobre os outros e o meio ambiente. 130

Formadora: Elisabete Romão

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A abordagem centrada na família ●

Apoios aos pais: Outro dos objetivos do trabalho em IPI será reforçar as

capacidades

parentais, promover oportunidades

que

permitam a

aquisição de novos conhecimentos e competências e ainda fortalecer a confiança e o sentimento de autoeficácia dos pais. As atividades de apoio

aos

pais

incluem

a

disponibilização

de

informações,

aconselhamento e orientação, o apoio emocional e o apoio instrumental por parte dos profissionais, assim c omo o apoio entre pais 132

Formadora: Elisabete Romão

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A abordagem centrada na família ●

Recursos da família e da comunidade: Um terceiro foco da intervenção será garantir que os pais dispõem dos apoios e recursos necessários de forma a proporcionar-lhes o tempo e a energia física e psicológica de que necessitam para se envolverem nas tarefas parentais e de prestação de

cuidados à criança.

132

Formadora: Elisabete Romão

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A abordagem centrada na família:o que é?



A abordagem centrada na família é definida como uma filosofia e um conjunto de práticas que reconhecem a centralidade da família e promovem as suas forças e capacidades (Trivette & Dunst, 2005).

133

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10princípios orientadores das práticas centradas nas famílias ●

1. As famílias e os seus membros são em todas as circunstâncias tratados com dignidade e respeito;



2. Os profissionais são sensíveis e responsivos à diversidade cultural, étnica e soc ioeconómic a das famílias; 134

Formadora: Elisabete Romão

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10princípios orientadores das práticas centradas nas famílias ●

3. O processo de escolha e de tomada de decisão das famílias acontece em todos os níveis de envolvimento da

família no processo de

intervenção; ●

4. Os profissionais partilham a informação de que as famílias necessitam para que possam fazer escolhas informadas de forma sensível, completa e não distorcida; 135

Formadora: Elisabete Romão

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10princípios orientadores das práticas centradas nas famílias ●

5. O foco das práticas de intervenção assenta nos desejos, nas prioridades e nas preferênc ias da família;



6. Os profissionais disponibilizam apoios, recursos e serviços às famílias de uma forma sensível, responsiva e individualizada;

136

Formadora: Elisabete Romão

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10princípios orientadores das práticas centradas nas famílias ●

7. Para se atingirem os objetivos identificados pela família, é usado um vasto leque de apoios e recursos formais, informais e da comunidade;



8. Os profissionais constroem sobre os pontos fortes, as capacidades e os

interesses da criança, dos seus pais e da família como as vias principais de fortalecimento do funcionamento familiar; 137

Formadora: Elisabete Romão

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10princípios orientadores das práticas centradas nas famílias ●

9. As relações entre os profissionais e as famílias caracterizam-se por parcerias colaborativas baseadas na confiança e respeito mútuos e na partilha do processo de resoluç ão de problemas;



10. Os profissionais usam práticas de prestação de ajuda que apoiam e fortalecem o funcionamento familiar. 138

Formadora: Elisabete Romão

Diferentes abordagens de apoio à família

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139

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Uma abordagem centrada na família porquê? • Porque

a

família

tem

uma

importância

primordial

no

desenvolvimento e na aprendizagem da criança;

• Porque todas as famílias, com os apoios e recursos necessários, podem promover a aprendizagem e o desenvolvimento das suas crianças;

140

Formadora: Elisabete Romão

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Uma abordagem centrada na família porquê? • Porque se promovem desde cedo princípios de inclusão e de garantia de direitos para as c rianç as e suas famílias. • Porque potencia a promoção do sentimento de competência e o empowerment das famílias.

141

Formadora: Elisabete Romão

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Uma abordagem centrada na família porquê? • O papel dos profissionais de IPI será o de apoiar e fortalecer a capacidade dos pais de providenciar junto dos seus filhos experiências e

oportunidades

de

reconhecida

qualidade

(i.e.,

práticas

recomendadas, baseadas na evidência) e desse modo apoiar e reforçar quer a confiança da criança quer a dos pais e outros cuidadores. 142

Formadora: Elisabete Romão

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Uma abordagem centrada na família porquê? • O papel dos profissionais de IPI será o de apoiar e fortalecer a capacidade dos pais de providenciar junto dos seus filhos experiências e

oportunidades

de

reconhecida

qualidade

(i.e.,

práticas

recomendadas, baseadas na evidência) e desse modo apoiar e reforçar quer a confiança da criança quer a dos pais e outros cuidadores. 143

Formadora: Elisabete Romão

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Uma abordagem centrada na família para quê? •

Para dar oportunidade às famílias de exercerem as competências que já possuem;



Para promover o sentimento de competência e de autoeficácia da família.

144

Formadora: Elisabete Romão

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Uma abordagem centrada na família como se implementa? • Através de uma equipa com funcionamento transdisciplinar;

• Partindo de uma base segura de qualidade técnica do profissional; • Implementando práticas que construam relações autênticas com a família (prátic as relacionais); • Implementando prátic as que promovam as escolhas, o poder de decisão e o envolvimento da família (práticas participativas). 145

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O papel do profissional no SNIPI • Shonkoff (2010) apresenta-nos um modelo biodesenvolvimental que,

segundo o autor, permite uma nova e integrada abordagem na compreensão das diferenças nos domínios do desenvolvimento, aprendizagem, comportamento e saúde e que tem implicações

relevantes para a intervenç ão prec oce.

150

Formadora: Elisabete Romão

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O papel do profissional no SNIPI • Os princípios conceptuais do Modelo Centrado na Família estão

amplamente documentados nos trabalhos de Dunst (2005). Para este autor, o apoio com vista à capacitação e fortalecimento dos pais deverá constituir-se como o principal objetivo da intervenção precoce, sendo também realçado o papel que as experiências e oportunidades de aprendizagem informais, ocorrendo nos contextos naturais, têm no desenvolvimento da criança e na capacitação da família. 150

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O papel do profissional no SNIPI • A prestação de serviços em contextos naturais e integrados nas rotinas da vida diária da criança e da família é, atualmente, considerada a prática que melhor assegura que as crianças tenham a máxima

intervenção: esta ocorrerá ao longo de todo o dia em todos os contextos e atividades da criança e da família (Dunst, Bruder, Trivette, Raab, & McLean, 2001). 151

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O papel do profissional no SNIPI • De acordo com Turnbull et al. (2007), a investigação relacionada com os objetivos de intervenção precoce centrada na família, tem-se focado, sobretudo, em estudar como (how) devem os profissionais e famílias

interagir (processo de prestação de serviços) e não tem havido investigação suficiente para conhecer o que (what) é oferecido à família em termos de apoio e quais os benefícios que daí advêm. 152

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O papel do profissional no SNIPI • A legislaç ão sobre IP assume que a participaç ão da família lhe traz benefícios; •

Os benefícios para a criança e para a família estão intimamente

interligados; • Ajudar as famílias que têm implicações diretas nos benefícios que as crianças obtêm. 153

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O papel do profissional no SNIPI • Numa perspetiva de intervenção baseada nos contextos naturais de aprendizagem, mais importante do que o local onde a intervenção

precoce ocorre é a forma como esta é implementada. Assim, Childress (2004) dá particular ênfase ao papel de consultor que o profissional de

intervenç ão

prec oc e

deverá

ter junto da

família, nos programas

domic iliários e junto dos educ adores, nos programas em c ontexto educativo. 154

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O papel do profissional no SNIPI • O contexto domiciliário parece ser, por excelência, o que permite uma intervenção mais individualizada e responsiva às necessidades da criança

e da família. Rydley e O’Kelley (2008) e Keilty (2008) consideram crucial, para o sucesso da intervenção precoce que, no apoio domiciliário, se promova: o envolvimento e participação da criança nas rotinas; o envolvimento da família e a sua aprendizagem de estratégias específicas de intervenção; 155

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O papel do profissional no SNIPI • O contexto domiciliário parece ser, por excelência, o que permite uma intervenção mais individualizada e responsiva às necessidades da criança

e da família. Rydley e O’Kelley (2008) e Keilty (2008) consideram crucial, para o sucesso da intervenção precoce que, no apoio domiciliário, se promova: a competência da família na mobilização dos recursos necessários para a promoção do desenvolvimento da criança e sua participação plena na vida da comunidade. 156

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O papel do profissional no SNIPI • O contexto domiciliário parece ser, por excelência, o que permite uma intervenção mais individualizada e responsiva às necessidades da criança

e da família. Rydley e O’Kelley (2008) e Keilty (2008) consideram crucial, para o sucesso da intervenção precoce que, no apoio domiciliário, se promova: a competência da família na mobilização dos recursos necessários para a promoção do desenvolvimento da criança e sua participação plena na vida da comunidade. 157

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • No trabalho realizado com a família, os profissionais devem ter presente o conceito ecológico, não se centrando exclusivamente na criança e nas suas problemáticas, mas ter em conta o seu contexto familiar e ambiental.

173

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • Os profissionais deverão estar conscientes das interações entre os diferentes

subsistemas familiares, para

que

possam

avaliar

se a

intervenção irá afetar de uma forma equilibrada ou desequilibrada as

interações do sistema familiar, sendo que ao estar consciente das interações desses subsistemas permite auxiliar os pais a identificar áreas problemáticas no sistema familiar, permitindo melhorar o processo de mudança, criando um equilíbrio nas interações familiares. 174

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • Uma abordagem centrada na família implica o desenvolvimento das

capacidades da família, para que elas possam por si, responder às necessidades da sua criança, sem ter que se tornarem dependentes dos serviços de apoio.

175

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • As fontes de stress devem ser identificadas, no sentido serem reduzidos os

seus efeitos, sendo que a definição de objetivos de forma colaborativa entre pais e os profissionais podem contribuir para aliviar o stress resultante destes c omportamentos.

176

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • Para ajudarmos as famílias é necessário conhecermos as suas emoções e

sentimentos resultantes de lidar com uma criança com necessidades especiais. Para que tal aconteça é necessário o estabelecimento de relações de confiança e empatia entre a família e os profissionais em cada contacto diário. 177

Formadora: Elisabete Romão

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • Os profissionais devem desenvolver capacidades de comunicação que lhes permitam estabelecer interações positivas com as famílias, por várias razões. Na perspetiva das famílias a relação com os profissionais pode ser uma experiência agradável e gratificante e não apenas mais uma experiência de stress igual a outras que a família inevitavelmente já

enfrenta, devendo pois ser antes uma fonte de apoio. 178

Formadora: Elisabete Romão

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • Por outro lado, as relações positivas que se estabelecem entre as famílias e os profissionais construídas a partir da aceitação e do respeito pelas suas opiniões e valores, contribui para acentuar nessas famílias um sentimento

de autonomia, competência e dignidade e abre a possibilidade de planear serviços de apoio baseados nas prioridades da família. 179

Formadora: Elisabete Romão

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • O estabelecimento destas relações positivas de colaboração são também

gratificantes para os próprios profissionais e contribuem para uma maior eficácia na implementação de programas de intervenção.

180

Formadora: Elisabete Romão

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Papel do profissional –Criação de condições adequadasao desenvolvimento infantil • A confiança não se estabelece autonomamente, antes se constrói ao longo do tempo, mas esta confiança traz consigo uma enorme

responsabilidade, a responsabilidades de respeitarmos o direito das famílias à privacidade e de honrarmos o teor confidencial da informação que partilham c onnosc o. 181

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP • Envolver outros e c onstruir parc erias – Étic a da relaç ão; • Desenvolver continuamente as suas próprias capacidades – “Tornar-se” profissional em IPI; • Prestar serviç os de qualidade tendo por base as práticas rec omendadas Dominar c onhec imentos e prátic as baseadas na evidênc ia.

182

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP • Estas c ompetênc ias vão no sentido de: • Promover o desenvolvimento e bem-estar integral das crianças; • Fortalecer a participação e capacitação das famílias em todas as etapas do processo de intervenção – Intervenção centrada na família; • Otimizar a inclusão na comunidade – Trabalho em equipa transdisciplinar, realizado em ambientes naturais e inc lusivos. 183

Formadora: Elisabete Romão

Perfil dos Profissionais em IP

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184

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos ProfissionaisemIPI: código de ética • Na relação/interface com as crianças, eu: • 1.Vejo cada criança, primeiramente, como uma criança, e valorizo as suas competências únicas. • 2.Respeito o facto de cada criança ser parte de uma família e incorporo esta compreensão em todas as minhas interações com as crianças e suas famílias. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

• 3.Reconheço o papel fundamental do brincar no desenvolvimento e sou sensível aos direitos da criança a brincar, às suas necessidades de estimulação, diversão, escolha e preferência. • 4.Interajo

com

as

crianças

em

modos

que

promovem

o

desenvolvimento e valorizo as suas aquisições (desenvolvimentais). 183

Formadora: Elisabete Romão

seu

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 5.Identifico, valorizo e construo sobre as competências e forças de cada criança. • 6.Promovo ambientes seguros, saudáveis e estimulantes, que otimizam o

bem-estar e desenvolvimento das crianças.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

• 7.Trabalho no sentido de assegurar que não há discriminação contra as crianças com base em competências, diagnósticos, rótulos, género, religião, linguagem, cultura ou nacionalidade de origem. • 8.Reconheço a diversidade cultural e linguística das crianças e famílias, e

adapto práticas de acordo com esse conhecimento (ex. consultadoria c ultural, intérpretes gestuais e outros). 183

Formadora: Elisabete Romão

Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

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• 9.Envolvo-me em práticas respeitadoras e que garantem a segurança emocional, física e cultural das crianças, e que de forma alguma as degradam, colocam em perigo, exploram, intimidam ou magoam. • 10.Ajo em benefício das crianças para proteger o seu bem-estar físico e

emocional, incluindo fazer notificações em sua proteção, quando necessário. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 11.Garanto

privacidade

apropriada

e

confidencialidade

(incluindo

questões de saúde e das dinâmicas do agregado familiar).

• 12.Reconheço e enc orajo o direito de todas as c rianç as a viver em território português a aceder a educação e serviços de intervenção. • 13.Assumo os princípios da parceria, participação e proteção. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

• Na relação/interface com as Famílias /Prestadores de Cuidados, eu: • 1.Elevo os princípios da parceria, participação e proteção. • 2.Respeito a perspetiva e prioridades de cada família para a sua criança e faço delas o ponto de partida da intervenção.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 3.Desenvolvo parcerias colaborativas com as famílias, respeitando a família enquanto especialista acerca das suas crianças, e o seu modo de prestar

cuidados, e partilho o meu conhecimento e compreensão profissional de modo sensível e respeitador. • 4.Trabalho para desenvolver com as famílias relações positivas, baseadas em tomadas de decisão partilhadas, confiança mútua e comunicação aberta. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 5.Reconheço e respeito a unicidade de cada família, e o significado da sua cultura, hábitos, linguagem, crenças, e o contexto - comunidade em que a família opera. • 6.Garanto que as famílias tenham acesso a serviços de apoio cultural,

incluindo intérpretes gestuais, etc., quando necessário.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 7.Apoio cada família no sentido de desenvolver um sentido de confiança e conexão com os serviços em que as suas crianças participam. • 8.Mantenho c onfidenc ialidade e respeito o direito de c ada família à

privacidade.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 9.Providencio informação plena e acurada às famílias em linguagem clara e compreensível, criando condições para a sua capacitação para que possam tomar dec isões de forma esclarec ida.

• 10.Providencio

informação

para

ambos

os pais,

a

não

ser que

considerações legais contrariem esse princípio. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • Na relação/interface com a Comunidade e Sociedade, eu: • 1.Apoio o desenvolvimento e implementa ção de polític as e leis que promovem o bem-estar de c riançase famílias. • 2.Promovo

a

cooperação

entre

serviços

e

disciplinas

profissionais

trabalhando no melhor interesse de crianças e famílias. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • Na relação/interface com a Comunidade e Sociedade, eu: • 3.Promovo o melhor interesse das c rianç as através da educ aç ão da c omunidade e advogando por elas. • 4.Apoio a avaliação contínua do serviço e a respetiva disponibilidade para

utentes e para a comunidade. 183

Formadora: Elisabete Romão

Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

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• Na relação/interface com colegas, eu: • 1.Trabalho no sentido de comunicar com eficácia, ajo com integridade e c onstruo c onfianç a, respeito e abertura profissional. • 2.Valorizo as forças pessoais e profissionais que os meus colegas trazem para

a equipa. • 3.Apoio

os

profissionais de

IP para

terem

ac esso

a

suporte

desenvolvimento profissional de alta qualidade. 183

Formadora: Elisabete Romão

e

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 4.Respeito

as

perspetivas

que

diferentes

disciplinas

oferec em

à

c ompreensão das nec essidades de c ada c rianç a, família, serviç o e

comunidade. • 5.Mantenho c onfidenc ialidade apropriada. • 6.Apoio ativamente um ambiente de trabalho que é espiritualmente,

fisicamente, culturalmente, emocionalmente e profissionalmente seguro. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionaisem IP: código de ética • Na relação/interface comigo mesma/o, eu: • 1.Envolvo-me em desenvolvimento profissional contínuo e mantenho-me

atualizado/a relativamente a novo conhecimento no campo da IP. • 2.Reflito consistentemente sobre a minha prática e asseguro-me de que me envolvo em atividades de revisão e supervisão apropriada.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 3.Trabalho

dentro das fronteiras da

minha profissão e

das minhas

qualificações.

• 4.Sou advogado/a pelas c rianç as, IP e pelos serviços que apoiam as c rianç as e as suas famílias.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 5.Promovo o conhecimento da comunidade sobre a minha profissão. • 6.Asseguro que as minhas prátic as sejam c ulturalmente apropriadas e

promovo ativamente atitudes antirrac istas.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Perfil dos Profissionais em IP: código de ética

• 7.Demonstro, através do meu comportamento e linguagem, que não há discrimina ção c ontra as c rianças.

• 8.Asseguro que mantenho standards profissionais em toda a documentaç ão que utilizo e produzo.

183

Formadora: Elisabete Romão

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA

Perfil dos Profissionais em IP: código de ética • 9.Asseguro

que

mantenho

integridade

pessoal,

autentic idade

e

honestidade em todas as atividades profissionais.

• 10.Comprometo-me a manter intactos os standards, valores e práticas expressos no Código de Étic a do Profissional de IP.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança

https://www.youtube.com/watch?v=VW87Oa14tMQ 183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança

https://www.youtube.com/watch?v=aISXCw0Pi94 183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança: Intervenção Precoce Depois de identificar as crianças e famílias elegíveis para o SNIPIdeve: -Assegurar a

vigilância às crianças e

famílias

que, embora não

imediatamente elegíveis para o SNIPI, requerem avaliação periódica,

devido à natureza dos seus fatores de risco e probabilidade de evolução; -Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social; 183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança: Intervenção Precoce -Organizar um processo individual por c riança; -Elaborar e exec utar o Plano Individual de Intervenç ão Prec oce (PIIP) em funç ão do diagnóstic o da situaç ão; -Identificar necessidades e recursos da comunidade, dinamizando redes de

apoio soc ial; -Articular com a CPCJ e com os núcleos de saúde de crianças e jovens em risco ou outras entidades da área da proteç ão infantil; 183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança: Intervenção Precoce -Assegurar, para c ada c riança, processos de transição adequados para outros programas, serviços ou contextos educativos;

-Articular com os educadores das creches e jardim-de-infância em que se enc ontram c oloc adas as c riançasintegradas em IPI;

183

Formadora: Elisabete Romão

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Cuidados a prestar à criança: Intervenção Precoce -Desenvolver trabalho de prevenção do risco, junto das creches e jardins-de-infância, nomeadamente através de dinamização de ações

de sensibilização de país e qualificação de pessoal das Instituições.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • As práticas centradas na família são práticas que colocam a ênfase no desenvolvimento de uma relação com os pais, relação essa que

utiliza e se desenvolve partindo das competências e capacidades demonstradas pelos pais nos cuidados e apoios aos filhos.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • Os programas focados apenas no desenvolvimento da criança mostraram-se limitados,

dado não se susterem na perspetiva

transacional e ecológica. O papel dos pais foi sendo cada vez mais valorizado

e

a

intervenção

deixou

então

de

se

centrar

exclusivamente na criança para integrar o contexto familiar e social. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • No gráfico seguinte verificamos que para além dos elementos básicos de cada uma das dimensões ainda são consideradas as

interseções

entre

as

dimensões

sobrepostas,

levando

em

consideração elementos adicionais como cruciais para as práticas c entradas na família efic azes. 183

Formadora: Elisabete Romão

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183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • A mudança do alvo de intervenção da criança para a família, faz com que esta seja percecionada como um todo que deve ser considerada simultaneamente como recetora e agente ativo do programa, pretendendose que a família participe em verdadeira parceria com os profissionais no

desenrolar do programa. e que lhe seja a ela dada a tomada de decisão em tudo aquilo que tenha a ver c om a c riança e c om a família. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • A IPI centrada na família remete para uma perspetiva de intervenção

abrangente no sentido de melhorar a qualidade de vida da criança e da família.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • Procura-se que a família consiga desenvolver o sentido de pertença à

comunidade através de uma maior e melhor inserção na comunidade, nomeadamente através da utilização dos recursos disponíveis como através da constituição de uma rede social de apoio consistente sem

perder de vista o objetivo crucial, a problemática da criança. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Papel da família e da comunidade – Intervenção centrada na família • Procura-se uma completa autonomização da família relativamente aos profissionais e serviços, no sentido de que após a intervenção a família seja

c apaz de gerir por si só os rec ursos de que nec essita. • Princípios fundamentais para uma abordagem verdadeiramente centrada na família, que embora sejam aceites nem sempre são fáceis de incorporar no trabalho diário realizado com as crianças e famílias: 183

Formadora: Elisabete Romão

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Encarar a família como a unidade de prestação de serviços • Afirmações frequentemente proferidas por profissionais da IP, tais como "os pais são os primeiros e os mais marcantes educadores na vida dos seus

filhos", fez com que estes tivessem uma maior perceção das suas capacidades e predisposição para receberem formação. Os profissionais da IP eram vistos como peritos na identificação das necessidades da criança e na definição de estratégias de intervenção, necessárias e ajustadas ao seu desenvolvimento. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Encarar a família como a unidade de prestação de serviços • Os pais recebiam formação para poderem implementar as intervenções, mas o enfoque era a criança. Na perspetiva da abordagem centrada na

família, a unidade de intervenção não remete só para a criança, mas para toda a família, dado que é uma abordagem que "reconhece que o bemestar de cada membro da família afeta todos os outros", sendo pois o

grande objetivo "melhorar o bem estar de toda a família“. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Encarara família como a unidade de prestação de serviços • Procurando

o

quê?

“Minimizar

o

stress”,

manter

ou

melhorar

os

relacionamentos entre os membros de toda a família" e permitindo à família seguir o mesmo trajeto que seguiria se a sua criança não tivesse qualquer dificuldade. A concretização deste objetivo possibilita o recurso a vários tipos de intervenções diferentes, não está limitado exclusivamente ao desenvolvimento da criança e ao respeitar os modos de vida da família, crenças e valores o sucesso do mesmo será diferente consoante a família. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Reconhecer os pontos fortes da criança e da família • Atingir este princípio constitui uma tarefa facilitada quando a família em

questão tem crenças e valores semelhantes aos profissionais e por outro lado, tem uma grande bagagem de conhecimentos, capacidades e recursos que lhe permitem dar resposta às suas prioridades.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Reconhecer os pontos fortesda criança e da família • Quando não é assim é mais difícil, mas "essas famílias não deixam de ser

capazes e competentes" e com a necessária informação, ensino de capacidades e apoio adequado "podem demonstrar as suas capacidades e abordar as suas prioridades de modo eficaz".

183

Formadora: Elisabete Romão

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Reconhecer os pontos fortesda criança e da família • Reconhecer e assumir os pontos fortes da família constitui "o primeiro passo"

para uma "abordagem otimista", em que " os pontos fortes devem ser usados e exponenciados durante o desenvolvimento e a implementação dos planos de intervenção".

183

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Dar resposta às prioridades identificadas pela família • As prioridades da família consistem naquilo que os pais "consideram

importantes para os seus filhos e para toda a família". A identificação dessas prioridades assegura que "as intervenções foram concebidas e serão implementadas de forma a ajudar as famílias a conseguirem o que é importante para elas, e não o que os profissionais julgam ser importante". 183

Formadora: Elisabete Romão

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Individualizara prestação de serviços • Se as famílias

são únicas as suas prioridades também o são e

consequentemente tem que ser criado um plano individual de serviços, que incluam as prioridades da família e as necessidades da criança.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Dar resposta às prioridades, em constante mudança, da família • As prioridades da família "não são estáticas, pelo contrário, estão em

constante mudança", o que pode implicar a necessidade de mudanças quer nos serviços necessários à criança/família, quer estratégias de intervenção.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Apoiar os valores e o modo de vida de cada família • Procurando "não perturbar ainda mais as rotinas familiares, mas antes, ajudar as famílias a atingirem o equilíbrio que desejam". As crenças e

valores não podem ser articulados, porque fazem parte da nossa vida e por vezes nem temos a perceção da sua influência, e quando ocorrem nem sempre as famílias querem partilhar esse aspeto pessoal sobretudo c om pessoas c om pouc a proximidade. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Apoiar os valores e o modo de vida de cada família • A

legislação

atual



também

um

grande

relevo

à

articulação/colaboração entre os serviços da comunidade quando refere,

como um dos objetivos do SNIPI o “apoio às famílias no acesso a serviços e recursos da

segurança

social, da

saúde

e

da

educação”

e

o

“envolvimento da comunidade através da criação de mecanismos artic ulados de suporte soc ial”. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Apoiar os valores e o modo de vida de cada família • De facto, para além de ser quase impossível que um único serviço responda a todas as necessidades das famílias em situação de risco e que têm filhos

com deficiência, o envolvimento de toda a comunidade, desde as redes de vizinhança até aos profissionais dos diversos serviços, parece influenciar a eficácia da promoção do desenvolvimento da criança, a diminuição do stress familiar e o aumento da sua confiança, o que tem, evidentemente, efeitos muito positivos no bem-estar destas famílias. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • A idade da criança à data do início da intervenção;

• O envolvimento dos pais; •

A intensidade

e/ou

estruturaç ão

do

modelo do

programa

Intervenç ão Prec oce adotado.

183

Formadora: Elisabete Romão

de

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • Diversos estudos demonstram que quando mais cedo se iniciar a

intervenção maior é a sua eficácia. Quando a intervenção é iniciada logo após o nascimento ou pouco tempo após ser feito o diagnóstico de deficiência ou de alto risco, os ganhos ao nível do desenvolvimento são maiores e a probabilidade de se manifestarem outros problemas é menor. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • O envolvimento dos pais na intervenção é também muito importante. As famílias de crianças, com deficiência ou em risco, necessitam de um maior apoio social e instrumental e de desenvolver as competências necessárias para lidar com os filhos com necessidades especiais.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • Os principais resultados da Intervenção com a família dizem respeito ao

aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criança, que leva necessariamente à redução do stress familiar. Estes fatores aparentam desempenhar um papel importante no sucesso dos programas de intervenç ão junto da c rianç a. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • A estruturação dos programas de Intervenção Precoce está também relacionada com os seus resultados, independentemente

do modelo curricular utilizado. Os programas de maior sucesso são geralmente os mais estruturados. Isto significa que os casos de sucesso registam-se em programas que: 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • Definem operac ionalmente

e

monitorizam frequentemente

os

objetivos; •

Identificam com precisão os comportamentos a desenvolver e as atividades que serão desenvolvidas em c ada sessão; 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • Utilizam procedimentos de análise de tarefas;

• Avaliam regularmente o desenvolvimento da criança e utilizam os registos de progressão no planeamento da intervenção.

183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • A intervenção individualizada e dirigida às necessidades específicas da criança também surge associada a bons resultados, o que não significa necessariamente um trabalho de um para um. As atividades de grupo

podem ser estruturadas de forma a ir ao encontro das necessidades educ ativas de c ada c riança. 183

Formadora: Elisabete Romão

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Quais os aspetos essenciais para a eficácia da Intervenção Precoce? • A intervenção individualizada e dirigida às necessidades específicas da criança também surge associada a bons resultados, o que não significa necessariamente um trabalho de um para um. As atividades de grupo

podem ser estruturadas de forma a ir ao encontro das necessidades educ ativas de c ada c riança. 183

Formadora: Elisabete Romão

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