ASPECTOS HISTÓRICOS DE SBS Flipbook PDF


87 downloads 99 Views 5MB Size

Story Transcript

Evolução Histórica São Bento do Sul

O Começo de Tudo Estrada Dona Francisca: Em uma tentativa de solucionar os problemas que a Colônia Dona Francisca enfrentava em relação à superlotação e, consequentemente, à procura de novas terras para plantio pelos novos residentes e também devido ao desejo de criar uma ligação entre o porto de São Francisco e o litoral de Santa Catarina, alguns engenheiros da Colônia, dentre eles José Arthur Murinelli e Carl August Wunderwald, foram enviados para expedições pelas florestas em busca de novas áreas para uso e para a demarcação de novas rotas para as futuras colônias a serem criadas. A Colônia São Bento foi fundada em 1873, nesse contexto específico. A Estrada da Serra, que depois passou a se chamar Estrada Dona Francisca, era o principal caminho entre Joinville e São Bento, sendo indispensável para o início da colônia.

R. Augusto Wunderwald:

Nome dado em homenagem a um dos desbravadores, Carl

August Wunderwald, na rua foram distribuídas ao todo 50 linhas de terras de norte a sul. A rua também ficou conhecida como “Estrada dos Polacos” devido ao grande número de imigrantes poloneses residentes do local.

Centro:

Em um breve contexto, 70 homens foram elegidos para começar a nova Colônia São

Bento, mas devido a característica puramente agrícola da colônia, nenhuma área mais ao centro havia sido delimitada. Após aproximadamente 1 ano depois da instalação dos novos habitantes da colônia, foram distribuídas mais 22 linhas de terras em uma picada chamada Argolostrasse. Em um espaço com curvas de níveis acentuadas e suscetível a alagamentos, foi construído um rancho que foi utilizado para receber os novos imigrantes da colônia enquanto as moradias eram construídas nas linhas de terras distribuídas. Hoje em dia, o local onde foi construído o rancho é a Praça Jardim dos Imigrantes e todo esse local é o atual bairro Centro.

Avenida Argolo - R. Antônio Kaesemodel: No ano de 1874 a Estrada Argolo foi criada a fim de ligar a Wunderwald e a Murinelli. O nome foi dado em homenagem ao engenheiro Miguel Argolo. Posteriormente em 1958 parte da Avenida Argôlo teve seu nome alterado para Antônio

Kaesemodel, homenagem dada ao empresário e político que faleceu em 1958 devido a um acidente aéreo.

Avenida Nereu Ramos  - Estrada das Neves - Serra Alta: A Estrada das Neves, que antes de tudo era chamada de Estrada Blumenau por ser a rota principal que levava até a cidade de Blumenau, já existia desde o começo dos principais traçados urbanos de São Bento do Sul que fazia ligação com o Vale dos Banhados (Serra Alta). Durante a Era Vargas em 1930, o prefeito provisório da cidade Dr. Reynaldo d’Almeida Grott, mudaram alguns nomes de ruas da cidade a fim de fortalecer a brasilidade. Um dos nomes alterados foi o da Alameda Adolfo Konder, que passou a ser chamada de Avenida Nereu Ramos. Num contexto parecido, mas em 1913 a fim de reorganizar os nomes das cidades do Brasil, São Bento do Sul passou a ser chamada de Serra Alta. Esse nome perdurou por aproximadamente 35 anos quando o nome foi alterado novamente para São Bento do Sul a pedido da população.

Rua Schramm:  Nome dado em homenagem ao Diretor da Sociedade Colonizadora de 1849 responsável pela colonização europeia, Adolfo Schramm. Nos primórdios da Estrada Schramm, ela começava na esquina da antiga Câmara dos Vereadores. Nos anos de 1930, parte de seu traçado foi chamado de Rua 24 de Maio logo após sendo mudado para Rua Barão do Rio Branco. Nos anos de 1940, mais uma parte de seu traçado teve seu nome alterado, o traçado que passa em frente do Serviço Social da Indústria (SESI) passou a ser chamado de Rua Benjamin Constant. O trajeto que teve seu nome inalterado até os dias de hoje foi do Cemitério Municipal até o encontro com a Rua Carlos Manoel Linzmeyer.

Rio Vermelho Povoado - Rio Vermelho Estação - Rio Natal: Em 1880, o diretor da Colônia Dona Francisca encarregou Albert Kroehne e seus ajudantes para explorar a serra abaixo em direção a atual região de Corupá partindo de Rio Vermelho, localizada na região de Bechelbronn. Esse bairro recebeu diversos imigrantes alemães e poloneses tendo diversos comércios em seu auge. Quando o bairro começou a declinar com a construção das ferrovias que ligavam São Francisco à União da Vitória e os bairros de Rio Natal e Rio Vermelho receberam estações de trem. Quando o alemão entrou em desuso no Brasil após o fim da Segunda Guerra Mundial, o nome do bairro foi alterado para Rio Vermelho Povoado e o bairro ao lado que possuía a estação ferroviária, ganhou o nome de Rio Vermelho Estação.

Mato Preto - Oxford:  O bairro Mato Preto (nome dado por conta da mata local) é anterior à colonização europeia, tendo alguns brasileiros morando na região antes mesmo da imigração. A Província do Paraná oferecia facilmente títulos de propriedade aos brasileiros que invadiam os lotes dos colonos na fronteira mal delimitada, resultando que em 1863, a Província do Paraná contratasse o engenheiro Theodor Ochsz para a demarcação de terras, mas isso só ocorreu 5 anos depois. Depois das medições, diversas terras naquela região foram demarcadas como da Província do Paraná, essas terras foram vendidas para diversas pessoas, principalmente a fazendeiros. Depois de diversos conflitos e pedidos, em 1875 o agrimensor Miguel Argolo veio à São Bento resolver a situação. Após isso, Theodor Ochsz abandonou o seu acampamento e os

imigrantes falavam “Der Ochsz ist fort”, significando “O Ochsz (pronuncia-se “ox”) foi embora. O local onde estava o acampamento, um grande espaço vazio, passou a ser chamado de "Ochszfort" (após a mudança de grafia, Oxford).

Lençol: Conhecida primeiramente como Reichenberg devido ao grande número de imigrantes Austro-húngaros, o nome “Lençol” veio posteriormente devido a neblina branca que ficava constantemente nos altos morros. Esse foi o local onde a marcha da Revolução Federalista, liderada pelo General Francisco de Paula Argollo, passou. Em 11 de novembro de 1893, São Bento foi considerada a capital de Santa Catarina.

Análise SWOT Forças: A Estrada Dona Francisca foi essencial para o desenvolvimento da Colônia Dona Francisca e para a criação da Colônia São Bento. A Estrada Argolo e a Avenida Nereu Ramos são importantes vias de ligação entre diferentes partes da cidade. A rua Schramm recebeu o nome em homenagem ao Diretor da Sociedade

Colonizadora de 1849 responsável pela colonização europeia, Adolfo Schramm. O Rio Vermelho Povoado e o Rio Vermelho Estação foram importantes para o desenvolvimento da região. O bairro Mato Preto é anterior à colonização europeia e tem uma história rica em conflitos e disputas territoriais.

Fraquezas: A Estrada Dona Francisca, apesar de importante, enfrentava problemas

de superlotação e a necessidade de novas terras para plantio para novos residentes. A Estrada das Neves e a Serra Alta têm curvas de níveis acentuadas e são suscetíveis a alagamentos. As mudanças de nomes nas ruas podem confundir os moradores e visitantes da cidade.

Oportunidades: As estradas e ruas são importantes para o desenvolvimento econômico da cidade, permitindo uma maior circulação de pessoas e comércio. A história das ruas e estradas pode atrair turistas interessados na história da cidade. As ruas podem ser utilizadas para homenagear personalidades importantes da cidade e da região.

Ameaças:

As estradas e ruas podem sofrer com problemas de manutenção e conservação, prejudicando sua funcionalidade. A cidade pode enfrentar problemas de tráfego intenso nas estradas e ruas mais importantes. Mudanças de nomenclatura podem causar confusão e desentendimentos entre os moradores e visitantes da cidade.

Evolução Populacional População 100,000

80,000

60,000

40,000

20,000

0

1970

1980

1991

2000

2010

2021

LEGENDA 1970: 16.656 1980: 35.206 1991: 50.328 2000: 65.437 2010: 74.801 2021: 86.317

Primórdios do Desenvolvimento Econômico No início do desenvolvimento da cidade, as principais fontes de renda que foram essenciais para o crescimento primário da cidade foi a utilização das madeiras das florestas da cidade. Antes das grandes indústrias que conhecemos hoje, na colonização obtivemos o avanço da cidade envolta de serrarias, tamancarias, carpintarias e derivados.

As madeiras que estavam em mais abundância durante a expansão da cidade eram a imbuia, canela e pinheiro e eram as principais matérias primas para a fabricação de móveis e derivados. Esse desenvolvimento acelerado da indústria madeireira também contribuiu para a agricultura com a fabricação de cabos de ferramentas, além disso, em questão econômica, a agricultura anda lado a lado com a indústria madeireira nos primórdios da economia de São Bento Do Sul não sendo apenas uma coadjuvante e sim uma das atuações principais,

Tipologia das edificações e aspectos socioeconômicos 1870: No início, a situação socioeconômica era limitada à auto-suficiência; a principal fonte de renda dos imigrantes era o salário que ganhavam pelas obras na Estada Dona Francisca. No final da década, começou a se desenvolver a base econômica da Colônia D. Francisca e São Bento; a extração de erva-mate, que existia abundantemente na área, além da exploração da madeira serrada, que já tinha um mercado consumidor. As construções das residências, nessa época, eram de madeira, com tábuas serradas à mão, com a cobertura sendo feita de folhagem de taquara - e o mesmo sistema construtivo era utilizado nos ranchos. Posteriormente, as construções foram sendo sofisticadas para o Blockhaus, onde as paredes externas eram de troncos desbastados e entrecruzados nos ângulos. Em algumas residências, como a casa Beckert (já demolida), podia ser observado o início da utilização do enxaimel. Os esquemas das edificações eram simples; plantas retangulares, divididas geralmente em térreo e sótão.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 187_?

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 187_?

1880: Tinham se desenvolvido engenhos de erva-mate em Campo Alegre e nos atuais bairros Oxford e Lençol, além de serrarias, cervejarias, escolas e salões de baile. Propagou-se, nessas áreas, o cultivo de videiras e a produção de vinho. Já o centro de São Bento, nessa época, acabou não se desenvolvendo - talvez pelo caráter agrícola do município, e por conta da área reservada do centro ser residual, às margens do rio. Nesta década surge o primeiro exemplo de arquitetura urbana burguesa, a residência do Dr. Felippe Maria Wolff. De inspiração eclética, surge a partir de transformações socioeconômicas e tecnológicas, pelas quais o país passaria durante a segunda metade do século XIX. A tipologia da Villa Wolff surge na Europa, como um tipo de residência da nova burguesia do século XIX. Tal tipologia foi criada para satisfazer as exigências de um modo de vida consagrado como exibição social, em que as funções eram sacrificadas por aparências. A edificação teve imensa influência nas construções das décadas posteriores, fundamentalmente na burguesia da cidade. As plantas se dividiam entre térreo, porão e pavimento superior.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 188_?

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 1882.

1890: Nesta década, a cidade de São Bento começa a se desenvolver. No fim de 1899, existiam mais de 150 estabelecimentos comerciais, os quais eram compostos por açougues, alfaiatarias, oficinas, botequins, lojas, confeitarias, curtumes, engenhos, serrarias, cervejarias, chapelarias, fábricas, ferrarias, funilarias, marcenarias, selarias e tamancarias. A cidade começa a sentir a influência dos primeiros burgueses alemães, e as edificações começam a ter um caráter urbano. Os prédios têm uma linguagem tipicamente alemã, com telhados de duas águas com telhas de barro tipo rabo de castor e com varandas frontais ao longo da fachada principal. Além disso, inicia-se o uso de lambrequins e treliças de madeira nos parapeitos das varandas. As edificações continuavam grandemente residenciais, começando a aparecer o uso misto, e as mesmas eram compostas, geralmente, por térreo e pavimento superior.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 189_?

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 189_?

1900: A cidade cada vez mais se manifestava como um polo de produtos de madeira beneficiada; São Bento, nesta época, exportava madeira de imbuia e pinho para os Estados

Unidos. Em 1908, além da madeira, eram exportados licores dos Irmãos Buschle e vinhos da vinícola Schlagenhaufer. A administração do prefeito Manoel Tavares caracterizou-se por dar um impulso modernizador à cidade, estimulando a produção das vinícolas e também a atividade agropecuária. Novos elementos configuram as residências dessa época. como a ornamentação e outros diversos elementos arquitetônicos. Nota-se, nessa década, a primeira variante tipológica da tradicional casa urbana de São Bento, onde a mansarda do pavimento superior ficava no mesmo plano da fachada. Outra variante tipológica foi o acesso lateral. Essa característica ficou muito presente nas edificações de uso misto, numa tentativa de diferenciar o acesso residencial do comercial.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 190_?

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 190_?

1910: Aí começa uma mudança na economia do município; nesta década, o mercado de extração e beneficiamento da madeira praticamente se igualam economicamente às atividades primárias, sendo estas agrícolas. Isto pois, primeiramente, o transporte entre São Bento e Joinville era feito por carroças, precárias e demoradas, e centenas destas ficaram repentinamente sem frete devido às vantagens do sistema férreo. Essa mudança, portanto, beneficiou a atividade madeireira, além do setor do comércio. O município também, a partir dessa época, começa a ser conhecido como a "cidade de veraneio", por conta do seu clima serrano que fez com que muitos veranistas de Joinville e Blumenau

construíssem casas de campo e chalés para fugir dos meses quentes de verão. Nesta década são formadas as tipologias mais características da área urbana de São Bento do Sul, como o edifício Schumacher - composto de duas edificações diferentes agrupadas lateralmente. Possuem mansarda elevada, com paredes de meio tijolo no eixo vertical baricêntrico da fachada frontal. Outras residências têm características peculiares, como a residência Hildebrand, com suas águas do telhado quebradas e suas molduras em estuque, imitando enxaimel.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 191_?

1920 e 1930: A economia da cidade era ainda assentada em bases primárias. Exportava-se muita batata e madeira. Em 1929, acaba-se sendo extinto o primeiro ciclo econômico de São Bento: a erva-mate. Depois da erva-mate, a exploração da madeira garantiu a sobrevivência do município, que ingressou, a partir de 1930, em uma fase de industrialização. Nesta época surgem vilas de veraneio, construídas por burgueses de Joinville e Blumenau para ausentar-se do rígido verão das suas cidades. Eram ricas em ornamentação neo-barroca, além de serem umas das primeiras a utilizarem de venezianas. Um outro elemento arquitetônico é o emprego de uma mão francesa trabalhada, relacionando os caibros dos beirais. As plantas já não eram mais retangulares, sendo formadas por linhas retilíneas mais complexas, e também se dividiam em pavimento térreo e superior.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 192_?

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 192_?

1940: Acompanhando o novo ciclo de crescimento econômico do Brasil, a cidade começa a diversidade das indústrias, que começaram a abranger as áreas de metalurgia, cerâmica e têxtil. O município começa a adquirir feição de cidade de médio porte, com rápida concentração em casas. Nesta década houve uma "quebra" dos padrões característicos da arquitetura urbana de São Bento do Sul; edificações teuto-brasileiras estavam sendo demolidas para dar espaço para edificações modernas e com influências do Art Déco, como a Farmácia Bollmann e o "Posto Esso". Uma das mais importantes no conjunto urbano do município foi a fábrica de chocolates Buschle, com fortes elementos verticais que valorizavam sua altura e seu caráter monumental, mostrando características modernas e uma leve lembrança do construtivismo russo. Essa edificação foi precedente no estilo utilizado na Igreja Matriz. Foi observado, essa época, uma gradativa "limpeza" nos ornamentos e molduras, e grande parte das edificações do centro estava se tornando de uso misto ou exclusivamente comercial.

Fonte: Arquivo Histórico Municipal, 194_?

Análise SWOT Forças: A presença de fontes de renda como a extração de erva-mate e a exploração de madeira serrada impulsionaram o desenvolvimento econômico da Colônia D. Francisca e São Bento; As edificações foram evoluindo ao longo do tempo, com o surgimento de novas tipologias e estilos arquitetônicos; A cidade se destacou como um polo de produtos de madeira

beneficiada, especialmente na exportação de imbuia e pinho para os Estados Unidos.

Fraquezas: No início, a situação socioeconômica era limitada à autossuficiência, o que sugere uma dependência inicial em relação a outros fatores externos; O centro de São Bento não se desenvolveu inicialmente devido ao caráter agrícola da região e à localização residual da área reservada; O modo de vida consagrado como exibição social, que influenciou a criação da tipologia da Villa Wolff, privilegiava a aparência em detrimento das funções.

Oportunidades: A cidade de São Bento começou a se desenvolver cada vez mais, com mais de 150 estabelecimentos comerciais; A influência dos primeiros burgueses alemães impulsionou o desenvolvimento de uma arquitetura urbana burguesa, com características tipicamente alemãs nas edificações; Surgiram novos elementos arquitetônicos, como a ornamentação e molduras em estuque.

Ameaças: A "quebra" dos padrões característicos da arquitetura urbana de São Bento do Sul com demolição de edificações teuto-brasileiras pode significar a perda de parte da identidade da cidade; A limpeza dos ornamentos e molduras pode significar uma perda de originalidade e características únicas das edificações; A evolução para edificações de uso misto ou comerciais pode significar a perda do caráter residencial inicial do centro histórico da cidade.

Relevância Histórica A área no bairro centro onde abriga grande parte das edificações históricas da cidade foi aonde foi construído o primeiro rancho da cidade que foi usado para receber os novos imigrantes da até então colônia enquanto todo o resto tomava forma (enquanto linhas de terras e moradias

eram distribuídas e construídas). Esse local foi escolhido devido a qualidade do solo para a agricultura e por ser próxima do atual Rio São Bento, para o início do desenvolvimento, esse foi um dos principais pontapés para que todo o plano da realeza e da CIA Colonizadora desse certo. No mapa 1 apresentado vemos 3 principais "manchas" que representam essa história, vemos que elas não compõe muito da cidade. A "mancha" maior representa o centro histórico, foi uma das principais áreas para o desenvolvimento da colônia e que hoje em dia abriga uma grande parcela e as mais relevantes das edificações históricas da cidade.

Mapa 1

Sob análise presencial, sábado (08/04/2023), no centro histórico, identificamos um grande movimento de pessoas e carro na área em destaque no mapa 2. Devido ao feriado de páscoa e a um evento público promovido pela Igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, o movimento foi mais intenso que o normal identificado diariamente. A praça Jardim dos Imigrantes foi o lugar mais frequentado a partir da observação feita. Diversas famílias e grupos de amigos frequentaram o lugar para lazer. Identificamos também que na área analisada, grande parte das edificações era de uso comercial ou misto, poucas residenciais, porém, levando em consideração o recorte proposto, notamos uma grande porcentagem de edificações de uso misto.

Mapa 2

Referências PEREYRA, Rubén Benedicto. Arquitetura e Desenvolvimento Urbano de São Bento do Sul – 1873 a 1940. São Bento do Sul, 2008. FICKER, Carlos. São Bento do Sul: Subsídios para a sua história. Joinville: Imprensa Ipiranga, 1973. PFEIFFER, Alexandre. São Bento na memória das gerações. São Bento do Sul: Do autor, 1997. PFEIFFER, Alexandre. História da Igreja Católica de São Bento São Bento do Sul: Do autor, 1999.

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.