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Revista Perfil Novembro 2022 - Clovis Tramontina

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edição 107 . ano 11 . novembro 2022 @revistaperfiloficial C L O V I S Foto: Débora Zandonai Perfil Business Case Reginaldo Boeira Perfil Entrevista Perfil Agro Marize Porto Perfil Business Case Mulher Aline DornelesMarcelo Germano TRAMONTINA Diretor do Conselho de Administração da Tramontina


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t 56 ENTREVISTA AGRO, O MOTOR DA ECONOMIA Marize Porto 06 AUGUSTO CURY Como se Perdoar Entenda a liberdade do Perdão ALFREDO SOARES Entrevista com João Moressi 22 COLUNA ALANA CECHETTI Reestruturação Facial imediata com a Técnica MDCODES 97 46 FRANCISCO VILA Como tomar decisões no furacão de informações? 16 NOVOS COLUNISTAS Miriam Almeida Dra. Loana Heuko Valiati Camila Vieira Rosely Boschini Foto: Débora Zandonai Capa CLOVIS TRAMONTINA Diretor do Conselho de Administração da Tramontina “Eu, como qualquer outra pessoa, tive momentos bons e situações difí ceis, mas nunca recuei, sempre acreditei que era possível sonhar e realizar.” 66


t REVISTAPERFIL [setembro2022] 5 Clovis Tramontina Diretor do Conselho de Administração da Tramontina “Eu, como qualquer outra pessoa, tive momentos bons e situações difíceis, mas nunca recuei, sempre acreditei que era possível sonhar e realizar.” Em entrevista exclusiva a Revista Perfil, Clovis Tramontina fala sobre a essência de inovar e valorizar pessoas nestes 111 anos de história da Tramontina, compartilha quais foram os grandes pilares da marca e evidencia sua trajetória através dos componentes de sucesso: Paixão, Força e Coragem, marcas que prevalecem pessoalmente e profissionalmente na sua biografia. O empresário Clovis Tramontina presidiu por 30 anos uma das maiores indústrias do país que se mantém genuinamente brasileira. A Tramontina desenvolve e produz em solo nacional seus mais de 22 mil produtos, investindo na geração de empregos, impostos, inovação e desenvolvimento. A liderança de Clovis reflete seu espírito simples, o estilo direto de administrar e a valorização das pessoas, este último, um dos principais valores da empresa. Neto dos fundadores Valentin e Elisa Tramontina e filho de Ivo e Laura Tramontina, nasceu em 1955 no município de Carlos Barbosa, berço e até hoje sede da Tramontina, que iniciou como uma pequena ferraria em 1911. É casado com Eunice, pai de Elisa, Marcos e Ricardo e avô de Rafaela, Lucas, Leonardo, Isabella, Valentina e Laura. Começou sua carreira obedecendo à filosofia da empresa: para ocupar qualquer comando, é preciso conhecer profundamente as particularidades de cada área da organização. Assim, antes de assumir a presidência, Clovis trabalhou durante anos em vários setores da Tramontina até chegar a sua grande vocação: a arte de negociar. A formação de Clovis teve início na faculdade de Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Depois, formou-se em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e pós graduouse em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. Também cursou MBA Empresarial pela Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, e o Programa de Gestão Avançada – PGA, pelo INSEAD na França. Na vida dos brasileiros há mais de um século, a Tramontina completou 111 anos, reconhecida no Brasil e em mais de 120 países, onde a marca é sinônimo de tradição e qualidade. A Tramontina possui hoje, mais de 10.800 funcionários em nove unidades fabris que produzem utensílios e equipamentos para cozinha, eletros, ferramentas para agricultura, jardinagem, manutenção industrial e automotiva, veículos utilitários, construção civil, materiais elétricos e móveis em madeira e plástico e porcelanas de mesa. No Perfil Entrevista, um bate papo com Marcelo Germano, Empreendedor e criador do Método EAG – Empresa Autogerenciável. Entrevistamos Marize Porto, referência no agronegócio com a Fazenda Santa Brígida. No Perfil Business Case, uma mega entrevista com Reginaldo Boeira, Fundador e CEO da KNN Idiomas. Sobre nosso conceito jornalístico, a Revista Perfil se diferencia por priorizar o foco nas matérias e entrevistas de destaque no mundo do Empreendedorismo, Conhecimento, Finanças, Economia, Gastronomia, Saúde, Alta Performance, Agro e Business. Através da observação dos diversos modelos de construção da trajetória de personalidades bem-sucedidas, o leitor pode descobrir quais dessas características ele eventualmente possui e como pode aplicar os conselhos desses “role models” em sua realidade concreta. Sim, é nossa missão levar a você, nobre leitor, um trabalho sério de comprometimento e muita credibilidade. Uma revista orientadora para pessoas e profissionais na construção de seus caminhos. Desafiamo-nos em cada edição para realizar o melhor. Seguimos fomentando o Empreendedorismo e Business através do nosso Ecossistema de Comunicação e Networking. Afinal, pessoas de sucesso são nossas fontes de inspiração! Esse é nosso “Jeito inovador de fazer Jornalismo”. Obrigado por nos prestigiar! Boa leitura! Equipe Perfil. ASSINE E ANUNCIE: (54) 9.9127.8697 Perfi l leitor Uma grande revista é feita por seus leitores. Mande seus comentários, críticas e sugestões, teremos muito prazer em receber sua opinião para deixar a Perfi l ainda melhor. EXPEDIENTE Razão Social: P. J. Vedana & Cia LTDA. CNPJ: 97.549.528/0001-56 Direção: Paulo Joel Vedana Projeto Gráfi co/Diagramação: Arq. Diego Rigo/ Dsg. Eduardo Vargas Rodrigues Reportagem: Redação Perfi l, Ana Paula Vedana e Francisco Vila. Fotografi a: Gabriela Neves. A Revista Perfi l pertence à empresa P. J. Vedana & Cia LTDA. Apenas as pessoas que constam no expediente têm autorização para representar a publicação. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores. #liderança EDITORIAL Sim, é nossa missão levar a você, nobre leitor, um trabalho sério de comprometimento e muita credibilidade. Uma revista orientadora para pessoas e profissionais na construção de seus caminhos. Desafiamo-nos em cada edição para realizar o melhor. Seguimos fomentando o Empreendedorismo e Business através do nosso Ecossistema de ComunicaAfinal, pessoas de sucesso são nossas fontes de Esse é nosso “Jeito inovador de fazer Jornalismo”. Obrigado por nos prestigiar! Boa leitura! Equipe Perfil. www.perfi lrevista.com.br revistaperfi lofi cial revistaperfi lofi cial contato@perfi lrevista.com.br Revisão: Jovana Telles Jornalista Resp.: Paulo Joel Vedana - MTB 16.865 Periodicidade: Mensal Contato: contato@perfi lrevista.com.br Fones: (54) 9.9157.3330 Endereço: Tapejara - RS, Itajai - SC, São Paulo - SP Distribuição: Brasil.


augusto cury Augusto Cury Médico psiquiatra, professor e escritor brasileiro. É o autor da Teoria da Inteligência Multifocal. Entenda a liberdade do Perdão Olá meu querido amigo e minha querida amiga. Muitas pessoas não conseguem se auto perdoar e ter um romance com sua própria história. Além disso, elas acreditam que com o passar do tempo vão se tornar mais calmas, tranquilas e que as mazelas da vida as farão amadurecer e as crises as tornarão mais sábias, mas, na verdade, isso não tem base científi ca. Às vezes, com o passar do tempo, criamos prisões em nossa própria mente. Por isso, fazer o exercício de se perdoar e se libertar dessas prisões é fundamental. Quais são os problemas de não se perdoar? Perdoar-se é uma das maiores difi culdades do ser humano, pois representa sua auto aceitação, ou seja, aceitar você da forma que você é. Quem não se perdoar, se torna escravo da própria mente, o que pode prejudicar as relações familiares, o trabalho e as relações humanas. Além disso, outro problema da falta do auto perdão é a crítica excessiva que faz com que você busque sempre uma perfeição que não existe e, com isso, você acaba sofrendo ou, até mesmo, se punindo de forma desnecessária. Pense na seguinte questão: você colocaria seu fi lho em uma escola que o pune por seus erros? Que o agride e o maltrata simplesmente por errar? Acredito que sua resposta seja não! Então, se você não deseja isso para quem ama, por que fará isso com você mesmo? Não podemos ser carrascos de nós mesmos. Então, precisamos nos amar como somos com nossos erros e acertos. Como é possível se perdoar? Para você saber como se perdoar, queria pedir um exercício neste momento: dê um abraço em si mesmo, literalmente falando! Centenas de milhares de pessoas no mundo nunca tiveram a experiência de se abraçar. Depois desse abraço diga para si: - eu me estresso; - causo muitos problemas para mim mesmo; - mas eu prometo que vou namorar a minha vida. Essa é uma ferramenta simples que é possível utilizar para praticar o auto perdão: aprender a se abraçar e se amar da forma que você é! Para se perdoar é preciso apostar em si mesmo ou dizer para você “poxa, eu sou incrível, apesar dos meus defeitos e falhas”. O amor mais inteligente é aquele que começa quando você se auto perdoa, investe em você e quando não desiste dos seus sonhos. A partir daí, você vai aprender também a abraçar e acolher os outros, a não desistir das pessoas, além de começar a perceber que há um charme nas falhas. Essa é a base para a construção de relacionament o s saudáveis. Como se Perdoar


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8 REVISTAPERFIL [novembro2022] Marcelo Germano é empresário há mais de 25 anos e dono de cinco empresas de diferentes segmentos. Criou o método Empresa Autogerenciável, para ajudar os donos de pequenas e médias empresas, que estejam vivendo no caos com os seus funcionários, a conquistar uma equipe que não dependa dele para funcionar. Esse propósito surgiu após ele conquistar as 4 LIBERDADES, quando construiu uma equipe Autogerenciável no seu próprio negócio. Confira a entrevista! Fale sobre a sua infância e formação de princípios. Quem foi seu principal orientador, referência na sua vida? Eu venho de uma família simples. Minha mãe é nordestina, meu pai do interior de São Paulo. Os dois vieram para São Paulo muito cedo e eram de origem bastante humilde mesmo. Minha mãe veio para São Paulo em um pau de arara. Meu pai ficou órfão de pai e mãe quando tinha nove anos. Eles tiveram uma vida bastante dura, não tiveram oportunidade de estudar. Quando eu era pequeno, minha mãe fazia questão de que a gente se dedicasse ao estudo. Por que eu estou falando isso? Porque o que moldou minha vida e me fez atingir os resultados que eu atingi, foram os estudos. No começo eu não gostava muito de estudar, mas, depois com o tempo, eu fui pegando o gosto de estudar e aprender. Além disso, eu tive um exemplo muito forte, quando eu já estava na faculdade e minha mãe já tinha mais de 40 anos, ela resolveu voltar a estudar. Então, ela fez supletivo para terminar aquilo que a gente chamava de primário/ginásio, e depois ela fez magistério no colegial e foi cursar faculdade. Começou a faculdade, teve que parar e depois retornou e terminou o curso de Pedagogia. Para mim, isso também se tornou uma grande referência de vida, então, foram meus pais e principalmente ela, minha mãe. Eu comecei a trabalhar com 13 anos, como eu disse, temos origem simples, não passamos necessidade, mas morávamos num lugar que acontecia muita enchente. A gente fala assim: “O pobre fala que não tem nada, quando vem uma enchente ele fala que perdeu tudo”. Mas a gente sempre teve casa própria, às vezes a gente saia para ir à escola, chovia, dava enchente, quando voltávamos não conseguíamos entrar em casa. Depois quando entravamos em casa, não tinha nada. Não tinha geladeira, fogão, cama, não tinha roupa não tinha comida, perdia tudo, literalmente tudo. Isso me gerou uma certa indignação de querer sair daquela situação. Com 13 anos comecei a trabalhar com meu pai em seu escritório de despachante, depois fui trabalhar em outras empresas, voltei a trabalhar com meu pai novamente, até que em 1996 abri minha primeira empresa. Essa empresa não deu certo, acabei saindo da sociedade e depois a empresa fechou. Em 1998 abri minha segunda empresa. Teve algum livro que o motivou a construir sua trajetória? Ao longo da minha jornada eu peguei gosto Entrevista com, Empreendedor e criador do Método EAG – Empresa Autogerenciável. Marcelo Germano


REVISTAPERFIL [novembro2022] 9 pela leitura. Meu pai lia bastante gibi, almanaque, e quando eu era pequeno comecei a ler também. Na adolescência eu li bastante livro de romance. Como comecei a trabalhar cedo, eu ia de ônibus e como normalmente demorava bastante no trânsito, eu sempre estava lendo algo. Tem alguns livros que fizeram uma grande diferença na minha jornada, um deles é “Poder sem Limites” do Tony Robbins, esse era meu livro de cabeceira quando eu tinha 17 anos. O livro do Dale Carnegie, “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, também foi durante muito tempo meu livro de cabeceira. Mas também li livros como “O Maior Vendedor do Mundo”, “O Poder do Subconsciente”, alguns livros de autoajuda, principalmente quando eu tinha entre 17 a 20 anos de idade. Depois já com empresa e passando por algumas dificuldades, um livro que me ajudou bastante foi “Você Pode Curar Sua Vida”, livro bom pra trabalhar muitas crenças. Depois tem um livro que é “O Mito do Empreendedor”, fui inclusive mentorado pelo Michael E. Gerber, depois de ler o livro eu entrei em contato e fiz uma mentoria com ele e pra mim esse livro tem muito a ver com gestão de pequena e média empresa. Eu fiz faculdade de Administração, fiz pós-graduação em Gestão Seguro e Previdência, comecei um MBA Executivo no Inspire, mas acabei abandonando porque eu entendi que não é pra dono de empresa, e isso não é uma critica, mas uma constatação. O livro o “Mito do Empreendedor” traz muito o real do dia a dia do empreendedor, coisas que a gente não aprende na faculdade. Então, esses foram os livros que influenciaram minha carreira. Você atualmente gerencia cinco empresas, o que elas têm em comum, e quais são as diferenças entre elas? Na verdade, são quatro empresas mas a gente fala cinco porque eu tenho a Lumma Gestão em São Bernardo do Campo e a Lumma Gestão em Minas Gerais, no final é como se fosse a mesma empresa, porém, são dois CNPJs. Também, tenho uma fábrica de software que é a Techslab Soluções Tecnológicas, a importadora Connect Import e a EAG Empresa Autogerenciável. O que essas empresas têm em comum? Nós temos alguns processos pra tudo que a gente faz. Fazemos reuniões semanais para avaliar o desempenho e resultado, fazemos um trabalho de cultura muito forte, um dos pilares do método EAG é a cultura organizacional. O acompanhamento dos números, olhamos os números semanalmente, os dados financeiros, os principais indicadores dos nossos negócios. Então, isso temos bastante em comum e o foco na cultura, uma cultura de resultado, voltada para a eficiência, para o crescimento. Isso todas têm em comum. Sobre as diferenças, são empresas de segmentos muito diferentes. Duas empresas são ligadas à gestão e documentação de veículos e de frotas, uma é fábrica de software, outra é uma importadora e outra é uma empresa de educação e treinamento. A importadora é uma empresa que tem estoque, já as outras são prestadoras de serviço. A adequação da cultura ao sócio também tem um pouco de diferença. Na empresa de tecnologia, por exemplo, por conta da cultura dos Dev, temos uma mesa de bilhar, a galera trabalha um pouco mais descontraída, digamos assim. Outra característica é que o pessoal gosta de trabalhar à noite, é um pouco diferente da rotina das outras empresas que têm horário de atendimento e são mais processuais do que a empresa de tecnologia. No EAG, a gente procura trabalhar bastante a questão da energia, que é onde eu dedico a maior parte do meu tempo. A nossa empresa é lugar de gente feliz, felicidade dá lucro, as pessoas felizes acordam melhores, produzem mais, sorriem mais e aumentam o resultado da empresa. Então, eu gosto de dizer que a empresa é lugar de gente feliz! Fale sobre o Método EAG. O método do EAG, foi se solidificando ao longo do ano. Quando começamos em 2015, tínhamos três pilares: Cultura, Liderança e Gestão. Mas conforme começamos a atender os donos de pequenas e médias empresas, fomos entendendo que ele precisava entender de finanças. Então, dividimos gestão e finanças, porque no final é tudo é gestão, gestão da cultura, gestão de pessoas, a gestão em si, a parte de processos e indicadores, mas temos, especificamente, gestão financeira e o que chamamos de tração, que seria gestão do marketing e vendas. E outra coisa que fomos aprendendo ao longo do tempo, trabalhando com pequenas e médias empresas, que a empresa é o reflexo do dono, e trouxemos mais um pilar, completando seis pilares, que são: Domínio Pessoal Se não trabalhar a mentalidade do dono, sua inteligência emocional, seu domínio pessoal, pra entender que ele pode lidar com os fatos, que a gente não controla os fatos, a gente tem que controlar o que pensamos sobre os fatos e as nossas ações. Por isso, a questão da inteligência emocional é muito importante e por isso que a gente sempre fala que a empresa é o reflexo do dono, para o bem ou para o mal. A diferença da empresa que tem sucesso pra uma que não tem, normalmente é o dono. Cultura Organizacional Não se constrói nada grandioso se a empresa não tiver uma cultura organizacional muito forte, focada em resultados, em solução de problemas, em entender quais são os valores, os comportamentos daquela empresa, o que não é negociável na empresa. E não se constrói uma cultura forte com uma liderança fraca. Liderança Eu gosto de dizer que líder que é líder bate meta com o time fazendo certo. Então, os donos de empresas, os líderes que trabalham nessa empresa, têm que ter esse foco, têm que ter um objetivo em mente, uma visão muito clara de onde quer chegar e trazer as pessoas certas pro time, treinar, inspirar a fazer coach As pessoas felizes acordam melhores, produzem mais, sorriem mais e aumentam o resultado da empresa. Então, eu gosto de dizer que a empresa é lugar de gente feliz


10 REVISTAPERFIL [novembro2022 ] e fazendo o certo, seguindo uma cultura focada em resultado, uma cultura de inte - gridade, de honestidade intelectual. Gestão Não dá pra você ter uma empresa e não cuidar da gestão como um todo. E pra cuidar da gestão é imprescindível que se tenha processos, indicadores de proces - sos e rituais semanais, mensais, trimes - trais, semestrais e anuais de avaliação de resultados e fazer os planos de ações efetivos pra entender que a empresa está atingindo os resultados. Finanças Eu gosto de dizer que no final do dia os números não mentem. Os números dizem se você tem um bom domínio pessoal, se a cultura da sua empresa é boa, se a sua liderança é forte, se a gestão da empresa é eficiente. Aí tem um jargão que eu gosto de dizer que é: “faturamento é vaidade, lucro é sanidade e caixa é rei”. Então, além dos números mostrarem o quão eficiente a empresa é, a gente ainda tem que ter foco em gerar lucro e gerar caixa pro ne - gócio. Tração do negócio É como a gente atrai clientes para a nos - sa empresa, a empresa não cresce sem o cliente, então, é como atrair clientes ou possíveis clientes, como convertê-los em compradores e como eu faço pra esses compradores continuarem comprando da minha empresa. Não adianta só adquirir clientes, tem que mantê-los e aumentar a base cada vez mais. São esses os pilares que solidificam a me - todologia. Qual a função do capital inicial na fundação de uma empresa? Depende muito do tipo de empresa. Quando comecei minha primeira empre - sa, ela precisava de pouco capital, já a se - O principal desafio na criação de uma empresa é fazer ela se tornar realidade


REVISTAPERFIL [novembro2022 ] 11 gunda precisava de muito capital. E hoje, eu vejo as pessoas começando uma em - presa, literalmente, com um celular na mão e mais nada. Então, a função do capital vai depender muito da empresa, mas de forma geral, pra uma pequena e média empresa tem que ter um capital inicial até a empresa atingir um ponto de equilíbrio, o que não acontece na maioria das vezes. Muitos empresários começam a empresa sem ter capital, porque o empresário é muito otimis - ta, ele acha que já no primeiro mês vai faturar e conseguir pagar as contas e muitos já começam endividados. Hoje, com a experiência que eu tenho, sei que a empresa demora um tempo pra atingir o ponto de equilíbrio, são raros os casos em que a empresa já atinge o ponto de equilíbrio desde o ponto de partida. En - tão, a função do capital inicial é garantir a sobrevivência e a tranquilidade dos só - cios ou do dono da empresa até que ela atinja o ponto de equilíbrio, pra começar a crescer, gerar caixa e dar lucro para a empresa. Quais são os maiores desafios na criação de uma nova empresa? O principal desafio na criação de uma empresa é fazer ela se tornar realidade. Muitas pessoas têm o sonho de abrir uma empresa, mas poucas pessoas têm coragem de pegar aquela ideia e colo - car em prática e correr risco pra fazer a empresa acontecer. É lógico que, como a tecnologia se torna cada vez mais fácil empreender, e é possível empreender sem dinheiro e com o celular, eu acho que os principais desafios é ter inteli - gência emocional pra lidar com as frus - tações de um negócio. Ter uma empresa é encarar frustrações constantemente, frustração com o desempenho, com as pessoas, com os clientes, com as coisas que não acontecem na hora, do jeito e na velocidade que a gente precisa. En - fim, eu acho que esse é o maior desafio. Na parte financeira, muitas empresas quebram por problema de fluxo de cai - xa. Mas eu acho que a parte financeira é uma questão, muitas vezes, técnica e de conhecimento. Então, muitas pes - soas começam a empresa sem ter co - nhecimento sobre finanças e acabam colocando os “pés pelas mãos”. Mas eu acho que o maior desafio mesmo, é ter a coragem de assumir o risco e começar um negócio. A empresa é o reflexo do dono!


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Ung SP Uninorte Univeritas RJ Uninassau AracajuUnesc RO Uninassau Recife Unifacimed UnifasbUnama Belém Ninguém alcança tudo sozinho. Quem ajudou e como foi a divisão de tarefas na construção do seu império educacional? Eu contei com um enorme número de pessoas para construir tudo que construí. Mas os primeiros "soldados" desse exército, meus grandes companheiros, foram as pessoas da minha família. Meus irmãos me ajudaram a iniciar o Ser Educacional e estão até hoje comigo nessa empreitada – meu irmão Jânyo é quem hoje conduz o Grupo como CEO, e temos outros membros da família em outros cargos. Ter minha família ao meu lado nessa caminhada sempre me deu muita força e a certeza de que juntos poderíamos nos apoiar e suportar mutuamente. Devo a eles grande parte do sucesso do Grupo e de meus outros empreendimentos, pela parceria de sempre. Ademais, é claro, não posso esquecer de todos os colaboradores que fazem a máquina funcionar. Hoje, o Ser Educacional tem cerca de 12 mil colaboradores espalhados por nossas unidades em todo o Brasil e são eles que mantêm tudo em funcionamento e em ordem. Minha gratidão a todos e a cada um deles é enorme. Certamente, já realizou a maior parte dos seus sonhos. O que seria diferente se fizéssemos essa conversa daqui a dez anos? O que falta ainda para completar seu sonho como ser humano, profissional e empresarial? Ah, com certeza teríamos muitas novidades para conversar! Eu costumo dizer que minha vida empreendedora está começando agora. Sim, agora. Porque ainda tenho muitos sonhos para sonhar e realizar, muita coisa para fazer e construir. Eu não pretendo parar tão cedo. E não tenho um sonho só. Na verdade, tenho vários, vou realizando e sonhando novamente, num ciclo permanente. É isso que me mantém vivo e ativo, sempre buscar algo novo. Então, vamos marcar essa nova entrevista para daqui a 10 anos para que eu possa contar para vocês o que aconteceu nesse período – e vai ser bastante coisa, garanto! “Então, para os jovens, o que digo é isso: sonhem, trabalhem e lutem para realizar seus sonhos, e depois sonhem de novo, e de novo, e mais uma vez.” “A verdadeira força do empreendedor vem de dentro.” O empreendedorismo é a principal força para a evolução da economia de um país. Como seu Instituto Êxito combina o espírito empresarial com o outro eixo do desenvolvimento que é a educação? Qual o conceito estratégico para difundir esse conceito na ampla realidade do Brasil? O Instituto Êxito de Empreendedorismo foi criado por mim e mais 33 empreendedores com o objetivo de fomentar a educação empreendedora no Brasil. Hoje, já somos mais de 500 sócios. Nós acreditamos que o empreendedorismo é de fato a grande mola propulsora que poderá fazer com que o país dê um verdadeiro salto de desenvolvimento. Por isso, temos uma série de ações, atividades e projetos para difundir essa cultura. Entre eles, está nossa plataforma digital que hoje tem mais de 600 conteúdos, entre cursos de diversas áreas – habilidades socioemocionais, empreendedorismo, marketing digital, comércio, finanças, desenvolvimento pessoal etc – palestras e vídeos inspiracionais. Para atingir nosso objetivo de impactar um milhão de jovens em até cinco anos, estamos firmando diversos convênios com órgãos da administração pública (prefeituras, secretarias municipais e estaduais), além de empresas privadas e organizações não governamentais que atuam com o público jovem, para levar nossos conteúdos até essas pessoas e ajudar na transformação de suas vidas. Fechamos também uma parceria muito importante com a UNESCO Brasil, para o desenvolvimento de um projeto educacional exclusivo que contará com material didático para ensino de empreendedorismo em escolas públicas. O projeto-piloto vai ser realizado com 10 mil jovens e adolescentes e a intenção é expandir no futuro. E seguimos realizando diversas ações, sempre dentro desse propósito. Com muito trabalho e dedicação, estou certo de que iremos conseguir causar grande impacto na realidade dos jovens brasileiros, principalmente os que têm menos oportunidades. A Revista Perfil criou a 'Plataforma do Bem' que, através de grupos locais e regionais, estimula e desenvolve a responsabilidade cívica de jovens profissionais e empresários que querem conquistar o seu Brasil. Como esses grupos podem interagir com a filosofia e as práticas do Instituto Êxito? Eu considero que toda iniciativa que visa estimular de alguma forma o desenvolvimento do país, principalmente junto aos jovens, é extremamente válida e necessária. Esse é o caminho. O Instituto Êxito de Empreendedorismo atua justamente desta forma. Como a Plataforma do Bem atua com jovens profissionais, as duas propostas podem ter uma sinergia muito legal por meio do intercâmbio de conhecimento. Enquanto o Êxito pode oferecer os cursos gratuitos que ajudam na formação dos participantes da Plataforma, estes podem também se juntar ao Instituto como sócios e contribuir com o nosso propósito. Assim, poderíamos multiplicar a força das duas iniciativas de forma exponencial. O sistema educacional brasileiro, embora, na teoria, seja robusto, ainda peca em alguns pontos. As matrizes curriculares permanecem estagnadas, sem consonância com a realidade mutável do mundo. Assim, alguns temas emergentes deixam de ser introduzidos na Educação Básica, como o empreendedorismo. Ensinar crianças e adolescentes a empreender não é mostrá-los como abrir empresas, mas despertar neles características e habilidades inerentes ao comportamento empreendedor, seja nos negócios, seja na vida. O itinerário formativo da Educação Básica, no Brasil, contempla disciplinas mais “generalistas”, básicas para a formação acadêmica. Óbvio que Português, Matemática, Física e História são essenciais para compreender o mundo, mas não devem estar sozinhas. Outras como Educação Financeira, Política e Empreendedorismo seriam muito proveitosas adições ao ról de temas levados aos adolescentes e crianças. Esta última, especialmente, é de grande importância na formação dos futuros homens e mulheres de negócios, profissionais de destaque e mesmo pessoas melhores. Porque empreender começa pelo CPF, na vida, com atitudes positivas que podem ser levadas para o CNPJ. O pensamento empreendedor é algo que ainda falta ao brasileiro. Ter consciência de suas habilidades e das que ainda faltam, para ir atrás destas; ser determinado, ousado, obstinado; pensar de forma criativa e inovadora – tudo isso são características do bom empreendedor que não dependem de uma atividade laboral, mas que podem ser empregadas no dia a dia. Penso que, com a educação empreendedora sendo disseminada nas escolas, estaremos também construindo um futuro melhor para todo o país, com cidadãos mais conscientes e determinados a fazer tudo dar certo. Pode parecer utópico, mas sonhar também é uma grande característica empreendedora – quando aliada à realização do sonho. Que bom que hoje já vemos projetos legislativos que estudam a inclusão da disciplina de Empreendedorismo no currículo escolar. A medida tem um enorme potencial de gerar transformação de vidas. Ao mesmo tempo, soluções educacionais já oferecem o arcabouço necessário para viabilizar esse ensino. É o caso do Geração Líder, uma plataforma de ensino que leva a educação empreendedora às escolas. A iniciativa, que inclui materiais didáticos e games educacionais, é uma grande alternativa aos centros educacionais que quiserem oferecer esse diferencial aos seus alunos. E, como o próprio nome deixa claro, formará uma nova geração de líderes muito mais capacitados. É de pequeno que se constrói a mentalidade. Ao inserir o empreendedorismo nas bases da educação, o país estará realizando um investimento a longo prazo que retornará bons e numerosos frutos. É preciso sair do ensino tradicional e aderir ao ensino alinhado com as demandas para o futuro. Somente assim, aliando educação e empreendedorismo, conseguiremos dar um grande salto de desenvolvimento. empreendedorismo e gestão Janguiê Diniz Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional; Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo. Educação Empreendedora


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Por Aline Dorneles – Meu Menu Esse mês quero dividir com vocês, leitores a grande novidade de gastronomia de excelência, arte e boa música que está chegando aqui no Brava Mall na praia Brava, Itajaí SC. Conversei com Caio Behling, que há um ano inaugurou a centésima loja da Grand Cru, locada em Balneário Camboriú e será o idealizador deste novo projeto, e também com o renomado Chef Dalton Rangel que assinará o menu do restaurante. Caio nos conta aqui, um pouco de sua trajetória até o momento e como será esse novo e incrível projeto. “Sou um grande consumidor de vinho, um curioso. Por conta disso, encontrei na Grand Cru, maior importadora de vinhos finos do Brasil, o meio de entrar em um negócio que pudesse me ensinar mais sobre esse mundo. Por fim, acabamos abrindo um bistrô em anexo a loja, que foi um sucesso já no primeiro ano. Com esse sucesso e muita experiência adquirida, busquei expandir o negócio na região para um espaço maior, encontrando a oportunidade de assumir um restaurante na Praia Brava, dentro do Brava Mall. Mas eu não quis fazer só mais um restaurante. Percebemos ao longo desse ano de bistrô, que o público da região demanda por um ambiente onde boa gastronomia, bons vinhos e boa música estejam todos juntos. Por isso, pensamos e criamos o Cristofori, ou Bartô, para os íntimos. O nome vem de Bartolomeo Cristofori, que nasceu em Padova, na Itália, e trabalhou em Florença, onde inventou, em 1700, o mecanismo do Piano moderno. Esse mecanismo permite que o músico transmita intensidade através das teclas, tocando piano ou forte, leve ou forte, e por isso o piano na Itália é até hoje chamado pianoforte. Antes de Bartolomeo Cristofori, o Piano (chamado então de Cravo) soava sempre igual. Antes do Cristofori, os restaurantes da Praia Brava e região eram sempre iguais. Nós viemos para fazer diferente, nós viemos para criar experiências únicas na região. Para isso, trouxemos o Chef Dalton Rangel, renomado no Brasil, com uma proposta gastronômica de excelência. O nosso espaço e marca trará ilustrações de Danielle Kosann, ilustradora americana que fez trabalhos para o The Polo Bar, Bemelman’s Bar e The Carlyle’s, um hotel Rosewood, todos em Nova Iorque. Ela também trabalhou para o Ritz Paris e Hotel du Cap-Eden-Roc, na Riviera Francesa. Para completar a experiência, traremos o Piano Yamaha mais usado em todo o mundo para gravações e clipes, uma verdadeira referência mundial. Esse piano soará 365 dias no ano ao ritmo de Jazz, Blues, Bossa Nova, Bolero, entre outros, cumprindo com o nosso compromisso de trazer a música e arte para a experiência do cliente. Um espaço único voltado à arte em todas as suas formas: alta gastronomia, os melhores vinhos do Brasil, música de qualidade, ilustrações exclusivas. Prazer, Cristofori! Mas pode nos chamar de Bartô! Nos vemos em novembro!” Bartô


Aproveitei também para conversar com o chef e saber sobre a expectativa de assinar o menu do nosso já queridinho Bartô e tentar um spoiler das delícias que vamos desfrutar. Dalton Rangel é um eterno apaixonado pela gastronomia e boa mesa. E conta que quando recebeu o convite para assinar o menu do Bartô ficou muito feliz. “Além de ter grandes amigos por lá, sou apaixonado pela região. O menu, será composto por experiências vividas por mim. Todos os pratos que eu amo estarão presentes. O menu não terá rótulos. Cada prato pode ter influências de países dos mais diferentes continentes. Será um menu plural”. Enfim, termino essa matéria com água na boca e cheia de expectativa, tenho certeza que você assim como eu irá contar os dias para conhecer e desfrutar deste ambiente.


roBerTo SHiNYaSHiKi Empresário, palestrante e Doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Hoje a competição se transformou no que alguns estudiosos chamam de hipercompetição, e a necessidade de aprender e evoluir todos os dias aumentou mais ainda. Os profi ssionais campeões sabem que têm de ser ainda mais competentes e competitivos. Mas surge então outra questão: Como? Como se tornar ainda mais competente e mais competitivo, num mundo onde todo centímetro de espaço é cada vez mais disputado por especialistas das áreas em questão? No empreendedorismo, normalmente encontramos dois tipos básicos de comportamentos assumidos pelos empreendedores, que infl uem diretamente nos resultados: temos aqueles que se comportam como verdadeiros campeões e os outros que se portam como autênticos perdedores. Atualmente, eu percebo quatro tipos de empreendedores perdedores: 1. O empreendedor mimado: aquele que age como se fosse uma criança, com atitudes egoístas e infantis. Algo assim como aquela criança que sempre diz para os amigos: “Se não for do meu jeito, eu não brinco”; 2. O empreendedor enrolador: aquele que faz cara de preocupado com as coisas da empresa, mas, quando confrontado com as suas difi culdades, expressa um monte de ideias que tangenciam os problemas e não consegue entregar os resultados prometidos; 3. O empreendedor encrenqueiro: aquele que, quando as coisas não andam bem, fi ca brigando com todo mundo, procurando culpados e gerando acusações, em vez de colocar a mão na massa para ajudar a buscar soluções; e 4. O empreendedor coitadinho: aquele que, quando as coisas não dão certo, faz uma cara de vítima do destino e não assume a responsabilidade pelo seu trabalho, como se tivesse sido atingido por uma fatalidade ou pela má sorte. Esses personagens cada vez têm menos espaço no mundo do empreendedorismo, pois os resultados são cobrados todos os dias e simplesmente acabam desmascarados por sua incompetência e falta de comprometimento. Um empreendedor que quer crescer não pode se dar ao luxo de certos comportamentos que não transformam seus objetivos em resultados. Mas, e os empreendedores campeões, Roberto? Podemos resumir esse perfi l em algumas características. Dentre elas, gostaria de ressaltar estas sete, que considero especiais: O empreendedor campeão tem foco — quando ele põe algo na cabeça, ninguém consegue demovê-lo de seus objetivos; sabe liderar — ele sabe atrair pessoas competentes para trabalhar ao seu lado e em função de suas metas; sabe como conquistar, motivar e inspirar as pessoas; aguenta pressão — o mundo de hoje apresenta uma cobrança muito maior sobre o indivíduo, em função da qual se procuram sempre os melhores resultados com os menores custos; decide — ele sabe defi nir uma situação. Isto é, sabe como colocar bom termo a todos os desafi os que enfrenta e age no sentido de fazê-lo; adora assumir riscos — ele sabe que a vida é uma sucessão de situações desconhecidas em que precisamos ter a coragem de avançar mesmo não tendo certeza do que nos espera pela frente; adora competir — quando ele vence o campeonato paulista, quer participar do campeonato brasileiro; depois, ele quer ser campeão mundial. Eu lembro que, quando era menino, minha mãe sempre me questionava, dizendo: “Beto, você não para de inventar moda?”. Mas o que parecia uma crítica no fundo era uma forma de ela mostrar o orgulho de eu sempre querer mais da vida. E o mais gostoso de tudo é lembrar a força que ela sempre deu para cada uma das modas que eu inventava. O empreendedor campeão é amigo da tecnologia — as evoluções das tecnologias têm criado uma vantagem competitiva monumental. As pessoas que se acomodam com o conhecido não conseguem criar novas estratégias para realizar os seus objetivos. Com isso, eis a grande questão: você quer ser um empreendedor campeão ou ser conhecido como um empreendedor perdedor? O melhor de tudo é que, mais que uma questão, essa é uma decisão e ela só depende de você! Depende fundamentalmente dos resultados que você busca para o seu negócio. Eu acredito que todos nós nascemos para sermos campeões, e você? Empreendedor Campeão


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Bora Varejo Por Alfredo Soares Os tempos estão relativamente instáveis para quem está na indústria da tecnologia. Atualmente tivemos uma mudança de cenário brutal para empresas e profissionais com queda no número de investimentos e layoffs em dezenas de startups. Entre as companhias que anunciaram demissões em massa estão a gigante do streaming Netflix, que anunciou o desligamento de mais de 150 colaboradores, a Meta (Facebook) que anunciou o congelamento de contratações devido a uma queda generalizada na indústria, enquanto a Uber afirmou que vai compor seu quadro de forma mais seletiva, diante de uma “mudança sísmica” no mercado. Apesar do cenário de incertezas, o mercado de TI segue como um dos setores fundamentais para todos os países que buscam desenvolvimento econômico e inovação em um mundo cada vez mais guiado pelas análises de dados fornecidos por usuários e soluções computacionais para problemas complexos do cotidiano. Com uma demanda cada vez maior, a formação de especialistas na área é insuficiente para os projetos de empresas públicas e privadas. De acordo com estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), realizado em 2021, o país terá uma demanda de 797 mil profissionais de TI até 2025, o que significa que precisaria formar 159,4 mil por ano. Hoje, no entanto, apenas 53 mil pessoas são qualificadas anualmente para trabalhar na área. Atualmente, o Brasil é o 10º maior mercado do mundo no segmento da Tecnologia. Na América Latina é o líder e responde por 40% do total, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Dentro desse segmento, um peixe segue nadando rápido em busca de um oceano cada vez mais azul. Criada em 2010, por João Moressi e José Cruz, a Opah IT nasceu com uma metodologia própria no desenvolvimento do chamado Squads as a Service, ou seja, Equipes como Serviço, mesmo conceito propagado pelo Spotify há alguns anos. A startup, que já faturou R$ 90 milhões em 2022, segue crescendo em ritmo acelerado atuando com equipes multidisciplinares para projetos de curto e longo prazo, com soluções de tecnologia para as áreas financeira, desenvolvimento de negócios, recrutamento e seleção, bodyshop (terceirização), além de trabalhos de escopo fechado. Hoje esses projetos já representam 60% do faturamento da empresa. Confira o papo com o João sobre esse peixe que não cansa de surpreender: CEO da Opah IT: “O congelamento de contratações de empresas de tecnologia não é uma exclusividade brasileira.” Entrevista com João Moressi


REVISTAPERFIL [novembro2022] 23 Sócio da VTEX, Presidente Institucional da Loja Integrada e Co-Fundador do Gestão 4.0 alfredosoares Como a Opah está encarando esse inverno de investimentos nas startups brasileiras? “Estamos fazendo o que nascemos pra fazer: Planejar, usar os dados a nosso favor e se antecipar a qualquer crise ao invés de sermos reativos a ela. A falta de investimentos ocorre, principalmente, nas grandes empresas que não têm controle sobre seus recursos, ou seja, que não têm clareza sobre seu breakeven. Os fundos agora priorizam as chamadas “startups camelo”, que sobrevivem a situações adversas e geram receita constante para sua manutenção, passando praticamente ilesas por desafi os fi nanceiros. Felizmente a Opah está nessa categoria” Mas isso signifi ca o fi m dos unicórnios? “De forma alguma. Essa é uma re-adaptação natural do status do jogo econômico. Os unicórnios vão continuar a receber investimentos constantes por sua natureza acelerada de resultados e potencial a longo prazo, porém, neste momento de complicações no cenário macroeconômico a prioridade dos investidores passa a ser analisar os resultados atuais das startups e suas perspectivas futuras ao invés de priorizarem apenas o potencial de valor de mercado futuro dessas empresas. É um cenário que vai colocar os gestores a prova” É seguro dizer que o Brasil foi um dos mais afetados por essas novas mudanças? “O congelamento de contratações nas empresas de tecnologia não é uma exclusividade brasileira. Por todo o mundo os layoffs e a redução nas equipes vem ocorrendo de forma progressiva como ajuste à situação macroeconômica. A própria Apple dispensou mais de 100 profi ssionais de recursos humanos como parte da sua estratégia para desacelerar contratações e gastos. Esse é um terreno de gelo fi no, onde situações externas afetam a todos, sem distinção de tamanho, por isso o foco precisa ser na austeridade e no uso de dados para aperfeiçoar cada solução” Qual é a ideia por trás do Squad as a Service? Quais são as principais vantagens desse modelo? “Essa ideia veio para trazer uma facilidade maior na hora de desenvolver o produto, oferecer mudança ou identifi car o que o cliente quer. Os times conseguem criar algo e colocar em fase de testes rapidamente. Hoje, nossa prioridade é o squad as a service, que é a terceirização do desenvolvimento usando a metodologia Ágil. Mesmo quando atuamos em um projeto de escopo fechado, recomendamos a contratação por pelo menos quatro meses de um squad para atuar nos ajustes que costumam surgir naturalmente nesses projetos” Quais foram as principais soluções da Opah durante a pandemia? “Nós atendemos empresas diversas nos setores de saúde, varejo, turismo e, principalmente, fi nanceiro. A CVC, Livelo e Crefi sa estão entre nossos grandes clientes e tivemos o privilégio em dar suporte com toda infraestrutura para a implementação de internet banking (aplicativos, PIX, conta digital ou sistema antifraude), de inteligência de negócios para metalúrgicas e apps para que companhias aéreas possam mapear os passageiros a bordo e integrar os dados com plataformas de CRM, por exemplo. Um dos produtos lançados em janeiro do ano passado foi uma plataforma de Banking as a Service, com conta corrente e wallet digitais. Com o mapeamento dos acessos, dados de telemetria e avaliação sobre a escalabilidade, pudemos acrescentar também itens como seguros e empréstimos ao banco digital” O peixinho virou tubarão? Não gosto de pensar assim. Prefi ro pensar que um peixe menor pode acessar espaços que os grandes talvez não enxerguem, avançando pouco a pouco nesse grande oceano chamado mercado. Nossa carteira de empresas atendidas saltou de 40, em 2019, para 95 em 2022, rompendo a barreira dos R$ 90 milhões de faturamento. Só em 2021, crescemos quase 50% com mais de 450 contratações. A gente atua em um modelo de butique, evoluindo dentro da carteira e trazendo novas indústrias para que possamos aumentar a oferta de produtos. Os resultados são refl exo de muito planejamento, compromisso com nossos parceiros e clareza nos resultados” Quais dicas você deixa para jovens empreendedores que estão começando suas startups? “A dica que deixo para os que estão passando por essa fase de mudanças e adaptações é principalmente enxergar as oportunidades de melhorias contínuas, mantendo a mente e a atitude positiva mesmo em meio a cenários caóticos. Quanto aos profi ssionais que estão se restabelecendo no mercado, a principal sugestão é a constante busca por conhecimento, e o desejo de desenvolver soft skills como: comunicação, trabalho em equipe, pensamento crítico, proatividade, empatia e positividade”


A possibilidade de altos ganhos que o mercado imobiliário de luxo pode proporcionar, tem seduzido profi ssionais de áreas diversas, que vislumbram na profi ssão de corretor de imóveis a oportunidade de mudar de vida. Muitos que admiram a minha trajetória, me perguntam o que fazer para alcançar um lugar de destaque, ser reconhecida no mercado imobiliário de luxo, ser premiada pelas maiores construtoras da cidade por alta performance em vendas. Ao mesmo tempo que parece simples, eu poderia passar horas dando dicas e enumerando erros e acertos nesta trajetória de 15 anos atuando nesse mercado, mas, por hora vou resumir os principais fatores que, a meu ver, foram cruciais para o meu resultado: Primeiro: Estude o mercado, isso não signifi ca apenas estudar profundamente os produtos da sua carteira (o que é indispensável) mas também estudar o passado do mercado local, os históricos de valorizações em anos anteriores e estar antenado sobre as perspectivas de valorizações futuras, sejam elas relacionadas a fatores locais e regionais ou relacionadas à economia. Isso signifi ca que o corretor precisa ser bem-informado e ter uma HP como ferramenta de trabalho, você vai precisar muitas vezes comprovar através de cálculos que o negócio vale a pena. Segundo: Defi na o seu campo de atuação: Desde o início da minha trajetória decidi que meu foco seria na venda de imóveis novos e na planta, e de altos valores agregados (alto padrão). Eu sempre vi nestes produtos vantagens, a primeira está relacionada ao produto, se é novo e alto padrão não preciso convencer o cliente quanto a qualidade, preciso apenas atender as suas demandas, encontrar o produto ideal. Se é na Planta, e este é o meu preferido, mais fácil ainda, você precisa apenas defender seus benefícios e vantagens, valorização. Outro fator muito importante neste nicho que optei, é que a parte burocrática, documentação/contrato em quase 100% dos casos é por conta da Construtora, salvo imóveis de terceiros, sobrando assim mais tempo a ser dedicado a novas vendas. Terceiro: Identifi cação e Qualifi cação de Público Alvo: Defi nido o nicho de atuação, procure investir o seu tempo em prospecção de potenciais compradores, que são todos aqueles que talvez queiram o seu produto e posteriormente qualifi car estes possíveis clientes: Ele tem condições de comprar o produto? Ele tem autoridade necessária para comprá-lo? Não gaste o seu tempo insistindo em uma venda quando o cliente potencial não pode pagar pelo produto, muitas vezes ele não vai te dizer isso, você precisa saber identifi car, mas isso só será possível se você fi zer uma entrevista com ele, em uma conversa descontraída você poderá fazer várias perguntas que serão indispensáveis para um atendimento com excelência, deixe a conversa fl uir descontraidamente sem que pareça um interrogatório, mas se for preciso fazer alguma pergunta objetiva, não deixe de fazer, pior seria apresentar uma série de produtos fora do desejo do cliente. Quarto: Seja verdadeiro, confi ável e faça sempre mais que o combinado: Quando um cliente deposita em um corretor de imóveis a missão de ajudá -lo na realização de um sonho, antes de comprar o produto ele está comprando a credibilidade, ele está confi ando que o que está apresentando é a melhor opção do momento dentro das suas possibilidades. O Cliente não tem obrigação de saber o que é melhor, mas o profi ssional sim, muitas vezes ele não vai te pedir algo que não sabe que existe, seja proativo, valorize os seus desejos e necessidades e faça o máximo para supri-las, seja alguém que possa sempre ser lembrado com alegria, que possa sempre ser referenciado para amigos e familiares, crie laços eternos. Proprietária da Imobiliária Simone Santos Imóveis Corretora de Imóveis atuando a 15 anos no Mercado Imobiliário de Balneário Camboriú e Região Sócia Proprietária da Forma Legno - Boutique de Móveis Planejados – Balneário Camboriú. @simonesantosbc CRECI/SC 22650 Mundo Imobiliário Oportunidades


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Paulo Vieira Coach, escritor, conferencista internacional e criador do Coaching Integral Sistêmico e do Método CIS, o maior curso de inteligência emocional do mundo. Com mais de 10.800 horas em sessões individuais de coaching, Paulo também já realizou consultoria em cerca de 500 empresas ao longo de seus mais de 20 anos de carreira nesse segmento. Pare e pense por alguns segundos: O que você faria se ganhasse 100 milhões de reais de uma hora para outra? Você saberia administrar tanto dinheiro? Geralmente, quando faço essa pergunta em meus treinamentos, percebo dois grupos bastante distintos: o daquelas pessoas que, de imediato, imaginam comprar bens materiais - uma casa grande, carros melhores, viagens ao redor do mundo, enquanto o outro grupo sequer consegue responder, pois, ter muito dinheiro, é algo impossível até de imaginar. Então, a pergunta que eu te faço é: O que é, de fato, ser rico? Engana-se quem pensa que ser verdadeiramente rico é ter muito dinheiro, o suficiente para ostentar relógios caros, roupas de grife, sapatos de marca, carros e casas luxuosas. Se você é uma dessas pessoas, fique tranquilo, eu entendo que este estilo de vida desperte o seu desejo, afinal, quem não gostaria de ser realmente rico e poder viver todas essas possibilidades que o dinheiro pode comprar? Porém, gostaria de lhe apresentar como a verdadeira riqueza não se resume a isso; é algo mais profundo. Existe, hoje, uma busca desenfreada pelo TER, e o esquecimento do SER. Proponho olharmos para a vida humana como uma pirâmide, na qual a base, a essência, está em quem a pessoa é e não naquilo que ela tem. Ao pensar assim, percebemos como muitas pessoas invertem brutalmente essa lógica, valorizando que tudo tem, mas esquecendo de quem são, vivendo vidas vazias, que buscam preencher apenas com o que podem comprar, ostentando posses e dinheiro apenas. Isso nos faz questionar até mesmo se a riqueza é uma coisa boa. Esse perfil de pessoa que demonstra a sua essência através do seu poder aquisitivo e que precisa de muitos bens para se posicionar diante dos outros, eu classifico, em meus treinamentos, sob o conceito de NOVO-RICO. Esse é todo aquele que, independente do quanto ganhe financeiramente, carrega consigo a mentalidade escassa de que precisa ter muito dinheiro para se reconhecer enquanto indivíduo. É aquele que, mesmo com grandes riquezas, permanece pobre financeiramente, pois precisa ser reconhecido pelo que tem para se sentir verdadeiramente visto por todos que estão ao seu redor. No Método CIS, maior treinamento de Inteligência Emocional do mundo, eu explico como as crenças influenciam em todas as áreas da nossa vida. Brevemente, uma crença é toda programação mental adquirida como aprendizado e que determina os comportamentos, conquistas e a qualidade de nossa vida. Ao nascermos, não possuímos crenças que selecionam as informações que chegam até nós. No entanto, após o nosso nascimento, elas começam a ser formadas e fortalecidas em nossa mente, registrando quem nós somos, nossas capacidades, autoimagem e tudo o que forma o nosso caráter e comportamento. Com isso, é compreensível alguém que cresceu em uma lar de escassez, onde as pessoas eram consideradas importantes pelo o que tinham e faziam, e nunca valorizadas pelo o que realmente eram, reproduzam ao longo da vida os mesmos comportamentos. Mas o meu conselho para você hoje é: trabalhe para que nenhum dinheiro mude a essência de quem você realmente é. Ajude ao próximo, faça doações, bons investimentos, e movimente o seu dinheiro para gerar prosperidade na vida daqueles que você ama. E saiba que, a verdadeira ostentação está nos pequenos momentos em família, no diálogo, nas brincadeiras, nos olhares e beijos carinhosos da sua esposa e dos filhos. Somente quando entendemos isto, passamos a contemplar a verdadeira, perfeita e agradável vontade de Deus em nossas vidas. A verdadeira essência do novo rico


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À medida que o mercado de trabalho se abre e a competição por talentos aumenta, é importante manter os colaboradores felizes e produtivos. É por isso que criar uma estratégia eficaz de gerenciamento de desempenho é fundamental para a saúde do seu negócio. Os líderes precisam treinar, desenvolver e apoiar continuamente seus colaboradores em seu desempenho. Mas navegar nesta abordagem moderna provou ser difícil para alguns, então é importante entender o que é e, principalmente, os benefícios desse gerenciamento. A gestão de desempenho é o processo que os líderes usam para maximizar a atuação da sua força de trabalho. É fato que uma estratégia eficaz motiva, mede e desenvolve o caminhar dos colaboradores para apoiar as metas gerais. Os líderes podem alavancar o processo para delinear expectativas, criar metas, oferecer feedback, avaliar resultados e estabelecer oportunidades de desenvolvimento. Sem dúvida, e por experiência própria, o gerenciamento de desempenho é a força motriz por trás dos resultados de negócios, porque, com essas estratégias bem aplicadas é possível apoiar as metas dos colaboradores. Já no revés dessa linha de atuação, as expectativas são menos claras e o engajamento diminui, fazendo com que os colaboradores percam a motivação. É por isso que adotar as estratégias corretas de gerenciamento de desempenho é fundamental para reter os melhores talentos e impulsionar o sucesso dos negócios. 1. Comece com expectativas claras. Definir expectativas claras e delineadas é o primeiro passo para uma gestão de desempenho eficaz. Sem expectativas claras, não é possível medir se os colaboradores estão atingindo ou superando as metas. Seja transparente e comunique o “porquê” por trás das expectativas da empresa. Isso ajuda os colaboradores a entenderem sua importância no processo. 2. Defina, acompanhe e verifique as metas. Líderes e colaboradores devem trabalhar juntos para definir metas claras e alinhadas. Definir os principais resultados e estabelecer prazos, ajudam os colaboradores a permanecerem no caminho certo. 3. Crie uma cultura de feedback. Dê aos colaboradores a chance de aprender, crescer e melhorar seu desempenho com feedback construtivo. Permita que eles vejam o que estão fazendo bem e onde estão deixando a desejar para aumentar a confiança e o desempenho. 4. Reconheça as coisas grandes e pequenas. Os colaboradores precisam de reconhecimento pelos esforços – grandes ou pequenos – que contribuem para o sucesso da equipe e do negócio. Embora isso possa parecer simples, é indispensável para aumentar a motivação. Quando os colaboradores são reconhecidos por seus esforços, é mais provável que continuem com esse comportamento no futuro. 5. Faça coaching por meio de uma variedade de reuniões individuais. Os encontros individuais devem ser realizados pelo menos mensalmente para que líderes e colaboradores permaneçam motivados. Concentre sua atenção no que está indo bem no momento, e no que está atrapalhando o engajamento e a produtividade. Com essas informações, os líderes podem apoiar melhor sua força de trabalho para gerar resultados. 6. Conheça a experiência do colaborador. A melhor maneira de incentivar os colaboradores é criar uma experiência positiva para eles. E a melhor maneira de criar uma experiência positiva é pedir feedback deles. Aproveite as pesquisas internas para descobrir os pensamentos e percepções da equipe no dia a dia. Com essas informações, é possível entender o que está indo bem (ou não) para fazer ajustes e manter o engajamento alto e o desempenho à altura. 7. Priorize a confiança, o respeito e a inclusão. Para criar um ambiente de trabalho positivo, colaboradores e líderes precisam ter uma base de confiança, respeito e inclusão. Confiança e respeito entre os membros da equipe é a chave para uma colaboração eficaz. Sem ele, todos podem se sentir desmotivados, desalinhados ou esgotados por trabalhar em equipes desagradáveis. Quando uma organização implementa as ideias corretas de gerenciamento de desempenho, ela se torna saudável e bem-sucedida. Ao focar no desenvolvimento dos colaboradores e no alinhamento das metas da empresa com as metas individuais e de equipe, podemos criar um ambiente de trabalho que permita que colaboradores e empresas prosperem. E no final, todos ganham! liderança e empreendedorismo Branding: Natalia Martins Fundadora e CEO da Natalia Beauty Group. Mentora; Referência mundial em nanopigmentação; Ícone em beleza de sobrancelhas e lábios. Gerenciamento de desempenho para organizações de alto desempenho


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30 REVISTAPERFIL [novembro2022] Você já parou para pensar de onde vem todos os problemas humanos? Talvez refletir sobre isso possa parecer uma tarefa bem difícil, por isso eu costumo dizer que é preciso três coisas para se ter clareza e consciência sobre tantas disfunções que carregamos ao longo das nossas vidas: coragem, verdade e humildade. Coragem de olhar para si e reconhecer as próprias fragilidades e insuficiências. Verdade para reconhecer que não somos perfeitos e Humildade para entender que precisamos mudar a todo momento. Ser humilde é a maior de todas essas virtudes. Entendendo e buscando, todos os dias, aplicar esses três princípios em minha vida, tenho trabalhado para vencer o orgulho, que é a verdadeira origem de todos os problemas humanos. Por definição, o orgulho é uma combinação nociva e tóxica de comportamentos e sentimentos que buscam impedir que sejamos rejeitados ou não amados. Devido às nossas experiências do passado, manifestamos o desejo de não sermos mais machucados, magoados e humilhados. Saiba que todos os nossos medos são manifestações de orgulho, pois ele é a maior de todas as mentiras que contamos ao longo da nossa história. Ao refletir sobre isso, geralmente nossa primeira reação é questionar: “Orgulhoso(a), eu?”, mas logo a consciência vem e percebemos que todas essas manifestações de orgulho que existem em nós funcionam como uma combinação de mentiras sobre quem realmente somos e sobre como nós e as pessoas que estão ao nosso redor acreditam que deveríamos ser. É dessa forma que o orgulho se manifesta. Através de fatores como arrogância, prepotência, vaidade, zona de conforto, falta de perdão, autossuficiência, ingratidão, crítica, vitimização e falta de empatia. Sinceramente, você já se viu nessa situação? Ou reconhece isso em alguém com quem você convive e ama? Dito isto, com coragem, verdade e humildade, gostaria que você respondesse: você se reconhece como uma pessoa orgulhosa? Se sim, eu vou te contar quais as consequências do orgulho na sua vida. Ele cria uma narrativa, na qual coloca a pessoa como perfeita, como alguém que não erra e não precisa de nenhuma mudança. Assim, ela continua cometendo os mesmos erros, se vitimizando em todos os momentos e fazendo quem mais ama sofrer, sem perceber o quanto isso é prejudicial para as suas relações. O orgulho danifica o nosso caráter, destrói a nossa identidade e nos leva ao fracasso em todas as áreas da vida. Em resumo, o orgulho começa pelas experiências que interpretamos como rejeição, pelas memórias e sentimentos que foram associados ao sentimento de não pertencimento e falta de amor. Mas eu vou te contar um segredo que pode mudar a sua vida. A única maneira de nos libertarmos do orgulho é através da humildade e do perdão, praticando-os como estilo de vida. Na Febracis, entendemos que, para construir uma nova versão de nós mesmos, devemos treinar todos os novos e saudáveis comportamentos que pretendemos viver. Aprendemos que é preciso TREINAR ATÉ NOS TORNAR UMA VERSÃO MELHOR DE NÓS MESMOS; e para a humildade também existe treino. Mesmo que seu ego grite ao seu ouvido e que seja difícil agir com humildade em diversas situações, existem comportamentos, como reconhecer as próprias falhas e viver o perdão como estilo de vida, que quando praticados, nos tornam verdadeiramente humildes. Você segue praticando e, à medida que trabalha atos de humildade no seu dia a dia, treina a sua mente e o seu coração para serem humildes. Sabe por que isso acontece? Porque, sempre que você, mesmo sem ter vontade, vence o ego e age com humildade, você mói o orgulho, um pouquinho a cada dia, diminuindo a ação dele na sua vida. Assim, eu convido você a começar a sua jornada de transformação contra o orgulho, aquele que vem trazendo fracasso e destruição para a sua vida. Para isso, busque o autoconhecimento, procure conhecer a sua verdadeira identidade, perdoe aqueles que te machucaram e treine até se tornar o ser humano de vida próspera e extraordinária que você merece ser. Camila Vieira Palestrante, Escritora, Vice-presidente da Febracis Coaching e Esposa do PhD Paulo Vieira. Mãe da Julia, Mateus e Daniel. Eu? Orgulhosa


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saúde da próstata Gustavo Cerbasi Consultor financeiro especialista em inteligência financeira, Palestrante e Autor de 15 livros, incluindo “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. Eleito uma das personalidades mais influentes do Brasil. Abrir um negócio tem sido a solução para muitas famílias brasileiras no atual cenário de dificuldade de recolocação profissional. O objetivo de uma nova empresa é proporcionar uma rentabilidade superior ao que se pode conseguir com investimentos conservadores. Porém, essa boa margem de lucro só é possível se algumas orientações forem seguidas. Os primeiros passos para abrir um negócio fazem toda a diferença para o sucesso vir rapidamente. Neste artigo, apresento os três primeiros passos para abrir um negócio próprio. São dicas que não podem ser desprezadas por quem deseja se tornar um empreendedor. Avalie os riscos dos primeiros passos para abrir um negócio Qualquer negócio envolve riscos. Essa é uma premissa que todo empreendedor deve conhecer para não se frustrar quando a primeira turbulência se aproximar. O êxito de um negócio começa com uma criteriosa avaliação de riscos. O nicho escolhido é afetado por sazonalidades? A matéria-prima necessária é acessível? A concorrência está muito acirrada nesse segmento? Responder a perguntas como essas ajuda um negócio a criar bases sólidas. Tomemos como exemplo uma pizzaria. Em São Paulo, há milhares de pizzarias, por isso existe um risco básico de sucumbir diante de um mercado saturado. Com isso em mente, o empreendedor pode pensar em alternativas para se diferenciar da concorrência. Conheça a fundo o segmento escolhido A avaliação dos riscos é uma forma de conhecer o segmento com mais detalhes. Porém, isso não basta para empreender com boas chances de sucesso. É preciso estudar a concorrência e se debruçar em livros para se tornar expert na área escolhida. Vale a pena ficarmos no exemplo da pizzaria. Conhecer a fundo o segmento não é simplesmente compreender que se trata de um mercado saturado. A pessoa que decide abrir uma pizzaria deve estudar ingredientes, variações locais e se especializar na história da pizza. Fazer essa lição de casa ajuda empreendedores a encontrarem maneiras de pensar “fora da caixa”. Tenha um planejamento sempre atualizado Quem acompanha meu trabalho sabe como defendo a importância de um bom planejamento. Naturalmente, essa orientação é também um dos primeiros passos para abrir um negócio. O que muitos não sabem é que o planejamento não pode ser estático. Com o passar do tempo, o empreendedor deve fazer revisões pontuais com base em oportunidades de mercado. Se o planejamento não for atualizado de forma contínua, há chance de estagnação. Uma boa ideia é fazer um acompanhamento mensal dos resultados e se atentar para possíveis oscilações. Quando alguma variável estiver muito discrepante ou quando os números patinarem, pode ser uma boa oportunidade de afinar o planejamento. Empreender é uma grande oportunidade! Optar por abrir um negócio próprio pode representar uma grande virada na vida de qualquer pessoa. Para o sucesso não tardar, recomendo que você siga esses primeiros passos para abrir um negócio. Além disso, aprofunde-se nesse tema com fazendo cursos e lendo livros, afinal, conhecimento nunca é demais! Primeiros passos para abrir um negócio próprio investir? finanças Foto: Shutterstock


Defi nir metas é, sem dúvida, uma etapa fundamental para quem quer ser bem-sucedido e busca uma vida épica. Eu já disse isso em várias ocasiões, mas nunca me canso de enfatizar: é só por meio dessa organização que você será capaz de fazer o que precisa e o que deseja na sua vida. O motivo é bem evidente: é preciso entender que ninguém alcança uma vida próspera sem ter objetivos claros e planos bem traçados. A conquista de uma vida em abundância requer empenho e o primeiro passo é, sem dúvida, saber como defi nir metas. Por isso, neste artigo vou mostrar algumas estratégias para você conseguir isso no seu dia a dia. 1. Foque em defi nir metas grandiosas Para conquistar uma vida acima da média, você precisa ter pensamentos acima da média. Não faz sentido sonhar pequeno e apenas defi nir desafi os fáceis de se alcançar. Pessoas diferenciadas têm objetivos diferenciados, pois elas desejam alçar voos altos e ir além do que as outras conseguem. Esse deve ser o plano se você deseja atingir o sucesso e a prosperidade. É verdade que é necessário que estes objetivos sejam específi cos. Pense em metas grandiosas, daquelas que causam frio na barriga. São essas as conquistas que podem realmente gerar uma mudança positiva na sua vida. Comprometa-se e permita-se buscar aquilo que faz o seu coração vibrar. Segundo Mark Murphy, autor do livro “Metas que Desafi am”, pessoas que possuem escopos ambiciosos se sentem 70% mais motivadas do que as outras com os afazeres da vida. 2. Não tenha medo de errar Uma das razões pelas quais poucas pessoas alcançam o sucesso é o medo de errar. O temor de mirar um alvo que poucos tentam acertar e acabar errando a pontaria provoca um bloqueio difícil de ser administrado. No entanto, não faz o menor sentido se sentir assim antes de tentar. A única fobia que você deve ter é a de levar uma vida medíocre, insatisfatória e infeliz. 3. Estabeleça marcos temporais É necessário que você divida seu objetivo em várias etapas e estabeleça prazos para cumpri-los. Isso é muito importante para que, de tempos em tempos, você possa parar e analisar se está avançando ou não no seu trajeto. Tenha em mente que as suas metas devem ser precisas e objetivas, para que você possa mensurar a evolução. Desafi os como “preciso ser mais saudável” ou “quero perder peso” são muito vagos e impossíveis de avaliar. É necessário estabelecer um número ou uma rotina. Quantos quilos que você gostaria de perder? Quantas vezes irá se exercitar semanalmente? Lembrese que é preciso ter clareza para conquistar o sucesso. 4. Tenha desafi os para todas áreas da vida A maioria das pessoas se concentra apenas em uma área específi ca e deixa de lado outros aspectos importantes. Mas de que adianta ser um grande empreendedor e ganhar o sufi ciente para fazer tudo o que você quer, mas não gozar de saúde para aproveitar esses recursos ou ter relacionamentos infelizes? A construção de uma vida épica depende da realização plena. Por isso, se você deseja se realizar completamente, é preciso defi nir metas para todas as áreas: profi ssional, fi nanceira, saúde e relacionamentos. E se dedicar totalmente a essas mudanças. Siga esses passos para conquistar logo uma vida épica! Vida Épica aprenda 4 pass os Defi nir metas é fundamental para a sua vida; Sucess o na vida Wendell Carvalho CEO da Kairos Treinamentos, empreendedor e profundo pesquisador dos padrões de comportamento humanos. wendellcarvalho_ofi cial wendellcarvalho Foto: Fabricio Sousa


Câmar ho


O poder da imagem profi ssional Val Tullio Formada em Moda pela Faculdade Santa Marcelina, pioneira e referência no Brasil e pós-graduada em Administração de Empresas pela FAAP. Seu primeiro negócio foi a loja Fashion Bazar logo aos 22 anos. Com mais de 20 anos de experiência na moda, hoje atua como Consultora de Imagem e Estilo em seu escritório em São Paulo. moda, imagem e estilo valtullio valtullio 11 9 9998-7722 valtullio A imagem profi ssional consiste em um conjunto de qualidades que representam, inclusive através da vestimenta, as competências e a personalidade de uma pessoa. A construção de uma imagem positiva é fundamental para quem deseja trilhar uma carreira de sucesso, um importante recurso dos profi ssionais, e um diferencial competitivo de carreira e estratégia negocial. Você sabia que o nosso cérebro leva aproximadamente seis segundos para formar uma opinião sobre uma pessoa que estamos vendo pela primeira vez? Pois é, por isso a primeira impressão é a que fi ca - não temos uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão! A imagem profi ssional, portanto, é um forte instrumento de comunicação e nos diferencia dos demais. A forma como nos vestimos e nos mostramos para o mundo no dia a dia, por exemplo, pode deixar uma impressão positiva ou negativa. As imagens têm papel especial no estímulo de nossas emoções. Elas atraem o olhar e despertam os sentidos, nos induzindo ao pensamento. Se a nossa imagem tiver ruídos de informações, as pessoas não conseguem compreender de imediato, recorrendo ao imaginário e às experiências vividas para desvendar o seu real signifi cado. Dessa forma, se você se apresentar com uma boa imagem pensada estrategicamente, logo as pessoas estarão mais abertas a te ouvir; caso contrário, muitas vezes você nem terá a chance de se fazer ouvir. Uma boa imagem é composta por comportamentos, hábitos, postura, ética, conhecimentos, habilidades e competências. É importante estarem bem apresentáveis e preparadas. É por meio da construção de uma boa imagem profi ssional que você pode ter acesso a várias oportunidades atraentes na sua área de atuação e, assim, ter um ótimo desenvolvimento profi ssional. Dessa forma as pessoas precisam te perceber, esses valores refl etem a sua imagem e como você se comunica. A construção da imagem é quando você projeta aquilo que quer transmitir de maneira assertiva. É possível manipular isso a partir de algumas escolhas na aparência, pois tudo comunica: as cores, formas, tecidos, texturas, estampas, acessórios, maquiagem e cabelo. Tudo isso entraria na consultoria de imagem e estilo de maneira intencional e estratégica para alcançar o objetivo de acordo com o seu trabalho. Podemos citar aqui algumas características de forma geral, mas tudo é aplicado individualmente de acordo com o seu trabalho e a sua personalidade, gerando uma conexão com a sua identidade. 1. CORES ESCURAS 2. LINHAS RETAS 3. ALFAIATARIA 4. CORPO POUCO DELINEADO 6. TECIDOS ENCORPADOS. Naturalmente essas características por exemplo, não funcionariam necessariamente para uma professora do ensino infantil que precisa se comunicar e se aproximar das crianças, percebe? Ou por exemplo com um trabalho em que se atue muito na criatividade, pois quanto mais cor, mais vibrante, mais comunicativo. Logo, não podemos colocar na mesma régua uma imagem profi ssional de um advogado ou de um publicitário, cada um com as suas demandas e soluções personalizadas. Como sempre digo, NÃO SE VISTA de acordo com o cargo que você ocupa, vista-se de acordo com o cargo que almeja ocupar. Não basta SER competente, você precisa PARECER competente! Percebe a diferença que isso causa na primeira impressão? E numa entrevista de emprego, numa reunião com cliente, num fechamento de negócio, a sua imagem pessoal e profi ssional é um diferencial competitivo de carreira, você pode ter as mesmas competências que o seu concorrente, mas se a sua imagem estiver trabalhada e alinhada com os seus objetivos, sem dúvida você irá se destacar mais positivamente. Afi nal, quem mais gera credibilidade, autoridade e uma imagem de sucesso vai se destacar e ponto, mas não podemos deixar de levar em consideração também a empatia, essa conexão entre as pessoas que irão se identifi car com você ou não, por conta do restante das suas características e qualidades pessoais. Com a Consultoria de Imagem e Estilo você vai aprender como a sua imagem profi ssional pode se tornar uma ferramenta de poder e formação individual. Conte comigo! Foto: Lu Gebara


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REVISTAPERFIL [novembro2022] 39 Quando conheço alguém, costumo fazer essa pergunta e, apesar de simples, muitos não sabem me responder de bate-pronto. Talvez você mesmo, lendo neste momento, não consiga responder rapidamente o que o motiva a enfrentar o dia, a semana, o ano. Hoje, estamos muito condicionados a processos e hábitos. É confortável saber como e quando você precisa executar o seu papel no mundo de modo que o resultado a ser colhido esteja ali disponível para você no final do mês. Porém, será que isso é suficiente? Ou será que, ao viver assim, você está deixando de produzir e de construir muito mais com o seu potencial? Ao longo de minha carreira, eu sempre soube que queria trabalhar com pessoas. Pode surpreender, mas eu sou arquiteta de formação, e isso me trouxe muitas clarezas, inclusive a respeito de qual era o meu real objetivo nesta vida. Veja bem, por dez anos eu lidei com o período de obra de prédios, e descobri que eu me identificava muito mais com os trabalhadores das construções do que com os proprietários. Aquelas pessoas estavam ali porque tinham de botar o prato de comida na mesa das famílias, e eu pensava “imagina como o acesso livre ao conhecimento diversificado poderia melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”. Pouco tempo depois, encontrei na publicação de livros a solução para democratizar o conhecimento que diversos especialistas guardavam apenas para si, em suas mentes. De lá para cá, foram centenas de autores que aceitaram o desafio ao meu lado e se dispuseram a compartilhar o que sabiam por meio da palavra escrita. Porém, acima de tudo, eu encontrei a minha missão de vida, que é levar educação, conhecimento, novas habilidades ou ferramentas para que as pessoas possam crescer pessoa e profissionalmente. E isso me trouxe grande realização, pois hoje eu tenho certeza do espaço que ocupo no mundo, de quem eu sou, quais são os meus valores e o motivo de eu levantar todos os dias motivada a continuar. Saber o propósito por trás de suas ações é essencial não apenas para ser aprovado como autor em uma editora, por exemplo, mas para construir uma jornada que efetivamente possui uma razão para ser. Quando encontramos essa força para levantar da cama todos os dias, tudo o que executamos do momento que abrimos os olhos ao momento em que dormimos, se torna muito maior do que nós mesmos. Eu costumo brincar com meus autores que, uma vez que o projeto de livro deles é estruturado, não são eles que têm o livro, mas o livro que os tem. Isso porque o potencial de transformação, de expansão, daquilo que eles construíram é ampliado de tal maneira que já não existe a opção de deixar o projeto para outro momento: ele se torna urgente! João Branco, Head de Marketing do McDonalds e autor da casa com o livro “Dê propósito”, fala bastante sobre esse tema em sua obra e diz que “A felicidade não está nas conquistas. Elas não são ruins. Apenas não são suficientes”. Essa afirmativa ilustra que, por mais que nosso resultado seja positivo, a raiz da felicidade que sentimos não se encontra ali, mas sim em todos os momentos que decidimos colocar o nosso propósito nas atividades que realizamos. Portanto, fica aqui o convite para você também fazer o exercício de comunhão com o seu propósito. Talvez, você ainda não o conheça, mas ele está escondido aí dentro, esperando para ganhar forças e levar você rumo a grandes realizações. Espero, de coração, que você o encontre e se deixe guiar por ele, pois não há satisfação maior do que a de saber para que você contribui em sua jornada de vida, assim como quem você ajuda nesse caminhar. Um grande abraço, Rosely Boschini CEO Editora Gente @editoragente Por que você se levanta todos os dias pela manhã?


“Quanto mais pessoas você fi zer feliz, mais feliz você será!” Regin aldo Boeira O modelo inovador de “fazer dinheiro” baseado em humanização e na “Matemática do Sucesso” transformou o “mineirinho” em um dos maiores empreendedores do Brasil. O menino, que nasceu na roça, teve 3 grandes quedas profi ssionais e passou fome, fundou uma das escolas que está hoje entre as maiores redes de idiomas do país com faturamento que ultrapassa R$ 1 bilhão ao ano e com mais de 180 mil alunos. Apesar de ter morado na roça com os pais e outros 10 irmãos, o “mineirinho” de Monte Belo (MG) sempre teve a curiosidade por idiomas. Por meio de seu rádio de pilha, que ganhou quando criança, sintonizava em uma estação de Londres (UK) o que considerava uma diversão. Porém, é difícil imaginar que aquele garoto tímido, fi lho de Seu Joaquim e Dona Rosalina, que passou fome, foi vendedor de doces e enfrentou 3 grandes quedas em sua carreira profi ssional, se tornaria um dos maiores empreendedores do Brasil e dono de uma das 5 maiores franquias de idiomas, com faturamento anual que ultrapassa R$ 1 bilhão. Autor do livro “Quando o sucesso é a única opção” e com um método inovador de ensino baseado na humanização, o sagitariano Reginaldo Boeira, com seu jeito simpático e humilde, porém ágil e empreendedor nato, encantou o Brasil com a criação da KNN Idiomas, que entrou para o segmento de franquias em 2014. Hoje, a rede possui 565 escolas abertas em 24 estados brasileiros e quase 900 escolas ao total, incluindo as já negociadas. A expectativa é fechar o ano com mil escolas (abertas e negociadas) e chegar a, aproximadamente, 180 mil alunos (hoje são 180 mil). Além disso, com 10 mil colaboradores, que trabalham “com ele” e não “para ele”, assim como faz questão de destacar, o objetivo é dobrar este número em 2023 e crescer em torno de 2 dígitos em termos de faturamento até o fi nal deste ano, ou seja, estimado para R$ 1,2 bilhão. Fotos: divulgação


Sucesso: “Quer ser feliz? Quanto mais pessoas você fizer feliz, mais feliz você será” Entre hobbies e bens de consumo, a aviação era um dos sonhos de criança de Reginaldo Boeira concretizado por meio de sua paixão pelo empreendedorismo e pela aplicação de seu método inovador de como “fazer sucesso e dinheiro”, o qual aprendeu na prática. Atualmente, dono de um jato particular que custa em torno de R$ 30 milhões, já está prestes a alcançar mais uma de suas metas pessoais com a aquisição de um novo avião avaliado em, aproximadamente, R$ 70 milhões. Mas quando questionado sobre sucesso, ele frisa: “Muitas pessoas confundem sucesso com dinheiro e isso não é verdade. Sucesso é ter o reconhecimento das pessoas ao seu redor e perceber que você contribui na vida delas. Sucesso é ter verdadeiros amigos ao lado. Sucesso é família. Tem tanta gente com dinheiro, mas que, ao mesmo tempo, é tão pobre. É fácil fazer sucesso. Difícil é manter. E só mantém quem realmente é sucesso”. Mesmo cercado por bens materiais de altíssimo luxo, o “mineirinho simpático” e repleto de ideias diferenciadas destaca: “Eu nunca dei importância para o dinheiro. E quando digo isso, as pessoas comentam: ‘ele fala porque já tem dinheiro’. Não, eu já estive do outro lado, várias vezes. O fato de ter me levantado depois de 3 grandes quedas antes de fundar a KNN, as quais perdi tudo e não tinha dinheiro nem para comprar roupas, foram importantes motivações e momentos marcantes na minha vida”. Para ele, a melhor forma de “fazer sucesso e dinheiro” é fazer outras pessoas a fazerem sucesso e dinheiro. “É um ciclo, quanto mais pessoas forem bem-sucedidas mais você será. Quer ser feliz? Quanto mais pessoas você fizer feliz, mais feliz você será”, ensina. Para ele é inevitável a máxima: “se você faz o bem recebe o bem”. Empreendedorismo: “um mundo de oportunidades” Se por um lado Boeira se auto define como um autêntico “mineirinho”, quieto. Pelo outro, a agilidade e o talento para o empreendedorismo estão impregnados no olhar. “Aprendi que o melhor, o vencedor, é o mais rápido. Costumo ‘ouvir’ bastante. Eu costumo dizer que ‘você deve ficar “rouco” de tanto ouvir’. Eu nunca conheci ninguém perder dinheiro por ouvir, ou errar por ouvir. Agora, por falar demais... (risos)”, conta. Para ele, ouvir é um aprendizado somado à capacidade de percepção para novas oportunidades. “Tem uma expressão que diz que ‘são nas dificuldades que se encontram as oportunidades’, e é verdade. Por exemplo, mesmo na pandemia, a KNN, uma empresa focada em humanização, conseguiu dobrar de tamanho”, comemora. Segundo ele, os momentos desafiadores para um verdadeiro empreendedor são as grandes motivações. “Se você falar para ele “você não consegue”. Pronto! Já motivou! Porque ele vai provar que consegue, ahh vai”, afirma. Além disso, Reginaldo Boeira acredita que o que motiva o grande empreendedor também é a facilidade de enxergar chances de negócios em praticamente todos os lugares. “Temos um mundo de oportunidades ao nosso redor”. Matemática do Sucesso criada por Reginaldo Boeira Baseado em sua filosofia que consiste em multiplicar e compartilhar o conhecimento com o maior número de pessoas possível, Reginaldo tem como propósito de vida continuar transformando positivamente as pessoas sobre o empreendedorismo. “Apesar de respeitar a parte teórica, fujo um pouco e me baseio na prática, em minhas vivências. Como ensinar alguém a conquistar o ‘primeiro milhão’ quem não vivenciou isso?”, diz. “Não tem como treinar uma pessoa que quer ‘fazer dinheiro’, mas, por outro lado, ela acha que nem precisa. Ou ela quer, mas não tem interesse. Ou ela tem interesse, mas não tem vontade. Ou ela tem interesse, tem vontade, precisa, quer, mas não trabalha duro. Por isso eu criei uma metodologia, que está no meu livro, chamada a “Matemática do Sucesso””, indica. Conforme detalhado por ele, autor de “Quando o sucesso é a única opção” (editora Labrador), em resumo, a sua fórmula consiste em aplicar: necessidade mais interesse, mais vontade, mais o querer e multiplicado pelo trabalho. “Tudo se resume nessa matemática. Se fugir dela, não vai dar certo. Pode até dar mas vai demorar muito mais. Então, o meu propósito é contribuir com as pessoas em seus negócios”, explica. “É fácil? Não. Mas não podemos permitir que ninguém diga que é impossível”, conclui. Modelo de gestão ousado e inovador que conquistou o Brasil A gestão pensada em humanização sempre foi o foco do talentoso empreendedor, inclusive pensada no candidato, nos líderes e nos liderados. “Quando avaliamos um candidato na empresa, eu costumo dizer: ‘priorize aquele que quando você conversa, pensa ‘gostei de você!, aquele que você levaria para tomar um café. Claro, se o candidato tiver toda a técnica preparada, melhor ainda. Por outro lado, pensar: ‘vou contratar porque ele é bom tecnicamente, mas não fui com a cara dele’, é um ‘tiro no pé’”, alerta Reginaldo. Além disso, frisa: “O principal é contratar pessoas para trabalhar com a gente e não para a gente”. E tem mais. Para o gestor, sucesso de forma solitária não é sucesso. “Sucesso é ter pessoas ao seu redor caminhando juntos pelo mesmo propósito”. Porém, a humanização aplicada por Boeira vai além da escolha de candidatos, está ligada tanto aos investidores, franqueados e alunos. “Mesmo com o avanço da tecnologia, o mundo não está 100% preparado para a não socialização. Muitos dos alunos dos cursos de idiomas, como é o inglês, se encantam pelo nosso método justamente porque envolve socialização também, o presencial. Claro, sabemos que a tecnologia é uma tendência sim e estamos trabalhando nisso. Mas o método KNN é baseado na humanização”. Desafios ligados ao emocional e não ao dinheiro Quando Reginaldo fala sobre as 3 falências que teve em sua história, antes de fundar a KNN, as quais ele chama de “quedas”, ele entende como 3 fatores motivacionais e positivos rumo ao sucesso como empreendedor. Porém, seus maiores desafios na sua trajetória foram relacionados ao fator emocional. “Na minha primeira queda eu tinha 20 amigos, quando caí, fiquei com apenas dois. Na segunda vez, reduzi o número de amigos, tinha 10. Quando caí pela segunda vez, fiquei com dois amigos novamente. Na terceira vez, pensei: “agora aprendi” e, na época, eu tinha 5 amigos. Quando caí, fiquei com dois mais uma vez. E eram os dois de sempre! Então, hoje considero que tenho um monte de colegas, mas amigos verdadeiros são poucos. Porque quando você está lá em cima é muito fácil ter amigos. Esse aprendizado ainda abala um pouco. Ter um bom controle emocional é importante para lidar com isso”, desabafa. Mérito: “Só não erra quem não faz” Assim como suas ideias, a definição sobre a palavra “mérito” também foge do convencional. Típico de Reginaldo Boeira. “Costumo dizer que fazer certo, acertar da maneira que tem que ser feito, é mera obrigação, não é mérito. Já quando você erra e coloca a culpa em outra pessoa, esse é um grande problema. Portanto, para mim, mérito é admitir os seus erros e aprender com eles. Porque quem faz erra. Só não erra quem não faz. Eu nunca errei uma pergunta jornalística porque eu nunca fiz! (risos). Mérito é errar e reconhecer sem colocar a culpa no outro. Isso é mérito”, pontua. Metas Reginaldo Boeira e KNN Idiomas Não é possível falar de metas de Reginaldo Boeira sem relacionar a KNN Idiomas, que é uma das suas empresas. Porém, é a sua grande paixão. Por isso, o grande objetivo do executivo é tornar a rede a maior do Brasil e da América Latina. “Quando digo “maior” não estou me referindo a números, mas sim que os números representem qualidade, porque a palavra “melhor” é relativa, muito particular”. Além de crescimento em números, em torno de 2 dígitos ao ano para a Rede, o empresário também antecipa que pretende ampliar os idiomas ensinados e internacionalizar a marca. Atualmente, a KNN aplica os idiomas inglês, espanhol, francês e alemão e pretende lançar o idioma italiano para o segundo semestre deste ano. Já estuda também o lançamento do idioma “mandarim”. Outro foco é a internacionalização da marca. Porém, do jeito diferente de Reginaldo Boeira. “Falo de internacionalização não pelo fato de termos uma escola em outro país. Mas fazer um intercâmbio de forma orgânica, cada vez mais ‘natural’, envolvendo alunos, colaboradores e investidores. Uma troca de experiências constante”, explica o empreendedor. “Lançamos recentemente um programa em que 30 professores que cumprirem o regulamento viajarão para um país de preferência deles e que temos parceria. A ideia é fazer com que eles vivenciem cada vez mais esta experiência. Isso já começa a fazer parte do processo de internacionalização, desta nova etapa da KNN’, exemplifica. Conselho para os novos empreendedores? “Nunca monte o seu primeiro negócio por dinheiro, vai dar errado. O primeiro negócio tem que ser sim, por paixão”, conclui Reginaldo Boeira. Mais informações: reginaldoboeira www linktr.ee/reginaldoboeira


Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, presidente da Ricam Consultoria e cofundador da Smartrips.co e da AAA Plataforma de Inovação. O Ideal x O Melhor Possível economia


REVISTAPERFIL [novembro2022] 43


As pessoas que têm muito capital, estão muito bem familiarizadas com esse termo. Elas entendem que tudo que já geraram de posses pode ser usado para multiplicar o patrimônio sem ter necessidade de aportar mais recursos financeiros do seu bolso. Como assim Jonathan? Imagine o seguinte cenário: Você comprou um imóvel há cinco anos por R$ 500.000,00 na planta. Vamos chama -lo de 01. Hoje esse bem está pronto e quitado, avaliado em R$ 1.000.000,00 e está locado com um retorno de 0,5% ao mês, mas além desse ganho, existe a rentabilização do bem de média 8,0% ao ano. Foi um ótimo investimento, concorda? E se você pudesse comprar seu segundo imóvel sem precisar tirar dinheiro do seu bolso, somente utilizando o seu primeiro imóvel como alavanca para isso acontecer, ficou interessante? Vamos fazer um exercício para você entender como funciona na prática: Seu imóvel 01 possibilita buscar entre 70% a 100% do valor em liquidez para seu Caixa. Exemplo: Vou mostrar como se tivesse colocado 80% do valor dele em Caixa R$800.000,00. Nesse caso você tem duas opções: Comprar o imóvel 02 de R$ 500.000,00 pagar à vista e aplicar os outros R$ 300.000,00 para saldar parte da parcela da dívida, ou destinar uma entrada menor possível para a construtora e parcelar o restante, deixando um valor maior para investimento que pagará a parcela integral e ainda sobrará uma quantia mensal para você acumular e efetuar balões anuais ou semestrais para saldar antecipadamente seu imóvel 02. Isso quer dizer que, daqui a cinco anos você terá mais um imóvel quitado que valerá o dobro do que você investiu e criou mais uma renda com o segundo inquilino. Fiz um exercício como esse para um cliente, pensando em quinze anos neste mesmo cenário: Ele terá três imóveis valendo R$ 3.000.000,00 sem considerar o ganho de capital anual destes imóveis, (sendo bem pessimista no cálculo) e ele fez neste periodo 600% de alavancagem do seu patrimônio. É lógico que sempre precisamos considerar o seu perfil de investidor, a localização que você está situado, pois cada região tem as suas particularidades. Busque alguém que tenha expertise neste tipo de operação para poder mitigar todos os riscos possíveis para você . investimentos Jonathan Hadlich Empresário e Especialista em Oportunidades de Investimento Alavancagem Patrimonial Fone/Whats: (47) 99768-3231 Rua Dr. Léo de Carvalho, 74 • sala 504 Ibiza Trade Center • Blumenau SC


REVISTAPERFIL [novembro2022] 45 selectinvestimentos Fone/Whats: (47) 99768-3231 Rua Dr. Léo de Carvalho, 74 • sala 504 Ibiza Trade Center • Blumenau SC INTELIGÊNCIA FINANCEIRA EM IMÓVEIS. Inteligência financeira que muda vidas e move pessoas.


Neste artigo explico que executivos bem-sucedidos cumprem metas e têm vida emocional trabalhada. Trabalho em equipe, dinâmicas e uma vasta experiencia no mundo do corporativo, são os ingredientes necessários para que um profi ssional possa trabalhar com o Mentoring e Team Mentoring Business. Antes de explicarmos como os métodos agem diretamente na vida dos profi ssionais, vamos primeiro abordar como funciona cada sistema e o que eles representam. É importante explicar que tanto na Mentoria individual, quanto no Team Mentoring Business é trabalhado o coefi ciente intelectual em conjunto com o coefi ciente emocional. As pessoas de maior sucesso e alta performance no profi ssional como no pessoal, são as pessoas que conseguem atingir metas e objetivos, estas pessoas possuem o campo emocional muito bem resolvido, trabalhado. Também trabalhamos a “sabedoria” que poucos desenvolvem sozinhos. Mas o que é sabedoria? É aplicar no dia a dia, colocar em prática todo conhecimento adquirido. Defi ne-se então que conhecimento é o coefi ciente intelectual e sair da inércia, colocar o conhecimento em ação isso é coefi ciente emocional. São essas defi nições que eu trabalho, para que empresários e empresas tenham maior performance, executivos possam enxergar novos horizontes, ampliar segmento, requalifi car equipes, diversifi car mercado. Sempre utilizamos ferramentas cognitivas (planilhas, estratégias de mercado, números e analises) e atividades para exercitar o coefi ciente emocional (reprogramação da crença) entre outros. No campo profi ssional, destacar o que pode leva-lo ao sucesso, como por exemplo: aprender a ganhar dinheiro em um novo cenário econômico, aproveitar as mudanças em vez de resistir a isso, assumir mais desafi os no trabalho, concluir um projeto sem se preocupar, elaborar novas estratégias etc. O Ciclo de Mentoring pode ser presencial ou online, composto por uma única ou inúmeras sessões (que podem ser quinzenais) dependendo do objetivo do cliente, traçado um planejamento e seguido um cronograma de ações para assertividade das metas. O importante é estabelecer metas reais e que o profi ssional consiga administrar sem confl itos, desta forma, ele se manterá interessado em continuar com as sessões e reconhecerá que está progredindo com as metas estabelecidas. O “Team Mentoring Business” são sessões coletivas com grupos de no mínimo oito pessoas, com média de sete encontros (que poderão ser feitos in company ou online) para capacitação de profi ssionais, direcionamento e alta performance, com os mais modernos conceitos e ferramentas administrativas de Business. No Team Mentoring Business, além de trabalhar individual, o grupo é analisado no geral, o time tem que ter metas e diretrizes parecidas, para que o grupo o possa evoluir e se destacar, com minha direção. Trabalhamos de acordo com a meta do grupo, o mesmo expõe a necessidade e aí trabalhamos, o importante é frisar que existe um número limitado de sessões, ou seja, metas e resultados tem que ser apresentadas. Em ambos processos (Mentoring e Team Mentoring Business) eu e minha equipe fazemos uso de técnicas avançadas que fundamentam-se em conceitos e pesquisas de Comunicação e Marketing; Neurociência; PNL; Psicologia Positiva; Pedagogia; Administração; e Física Quântica. Empresas que investem em sessões de ‘Mentoring’ e ‘Team Mentoring Business’ melhoram rendimentos e lucratividade Aline Salvi Empreendedora há 25 anos, Mentora; CEO do Instituto de Desenvolvimento Profi ssional - Mentoria 360; Sócia do instituto Êxito de Empreendedorismo; Autora Best Seller, Palestrante; Apresentadora do maior reality show de startups do Brasil, o Batalha das Startups e Inova 360 Gente na TV Record News; Aceleradora de sonhos e mãe. viva a sua melhor versão Acompanhe meu trabalho nas redes sociais: alinesalvi


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Egogovernança x Ecogovernança EGO, o selfi sh, o embutido, aquele que crê a via láctea caber dentro de si. ECO o sistema, o complexo, aquele que atua com total ausência de dúvida e que reconhece estarmos dentro da via láctea nos movendo a cerca de 600 km/s, rumo a um infi nito incerto. Países são colocados num estresse de risco por erros descomunais de lideranças dominadas por seus egos. Ao lado de comparsas defi nem visões de mundo, transformam ilusões em falsos sonhos, e conseguem condenar ao sofrimento e infelicidade milhões de seres humanos. Obviamente a ecogovernança vencerá ao fi nal, porém pagando um preço brutal desumano e desnecessário. Das profundezas diabólicas egoístas nasce sua própria contradição. E dali brotam as novas lideranças eco orientadas conscientes da complexidade e jamais caindo no primário erro de “tomar a parte pelo todo”. O mundo está neste instante numa “ egowar” de polarizações radicais populistas e manipuladoras numa estupidez disseminando a crença de que só seremos felizes se destruirmos o outro, o diferente, ou aquele que simplesmente não repete a nossa palavra de ordem numa sala, na mídia ou na manifestação do condomínio. Mas surgem trombetas sonoras ao mesmo tempo com as visões eco sistêmicas. Com posições de um capitalismo consciente. Com a compreensão da cooperação, onde os movimentos cooperativistas representam e signifi cam a vitória real dos sonhos acima das ilusões. Uma juventude busca propósitos, sentidos de vida. Um eco nos invade e a consciência planetária ambiental, social e da dignidade humana se contrapõem com a “ecogovernanca” acima dos egos chefes. Os choques fazem parte, e os veremos em altíssima velocidade. Porém, o que antigamente poderia durar séculos para mudar, agora acontece numa década e muito menos doravante. Por isso desesperar jamais, aperfeiçoar como sinônimo do legítimo amor a tudo e a você próprio. Me perguntaram, mas como distinguir e separar o sonho das ilusões, o falso o autoengano? Observando atentamente as relações de causa e efeito. Ilusão é o engano dos sentidos e da mente, o autoengano. Sonho é o desejo veemente a esperança da evolução humana na terra em todos os sentidos, um eco evolução. Portanto, ilusão é aquilo que a realidade faz conosco, com nossos sistemas enquanto nos iludimos. E sonho é o que fazemos com as realidades enquanto sonhamos. A primeira é vítima. A segunda o sonho, é protagonista. Seja eco governante da sua vida, seus negócios, suas pessoas. Faça da autocrítica a análise e o diagnóstico para derrotar o egoser que habita dentro de cada um de nós, amaina-lo e o colocar a serviço da força resiliente e dele jamais nos tornarmos dependente. Prof. Dr. José Luiz Tejon Megido Dr. Educação, Mestre em arte educação e história da cultura pela universidade Mackenzie. Prof. FAM , Food & Agribusiness management , Audencia Nantes, França & FECAP Brasil. Sócio diretor da Biomarketing. Membro do conselho de diversas organizações. Autor e co-autor de 35 livros. Último lançamento: O Poder do Incômodo, Editora Gente.


Como tomar decisões no furacão de informações? seu negócio Com uso diário de 3 horas e 31 minutos, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking das populações que passam mais tempo na mídia social. Importante lembrar que esse índice representa a média. Muitos, porém, gastam mais do que o dobro de tempo olhando para uma tela pequena de 15 x 7,5 cm que bombardeia o nosso cérebro com milhares de raios de luz por minuto. Pesquisas americanas indicam que o ser humano consome diariamente informações no volume equivalente a 17 jornais! Como podemos observar a nosso redor, insônia e burnout são a resposta de defesa do nosso sistema nervoso. Afi nal o ser humano se desenvolveu ao longo de milhões de anos com equilíbrio entre o físico, o mental e a capacidade do nosso cérebro. Tudo isso está desafi ado cada vez mais, desde a invenção do rádio, depois da TV e, somente nas últimas 3 décadas, com telefones móveis, internet e agora WhatsApp. A tecnologia avança em saltos e numa curva exponencial enquanto nossa mente continua no modo linear. Além desse aspecto físico, temos um segundo problema que é a capacidade limitada de processamento de informações durante as 15 ou 16 horas por dia que estamos acordados. Professores que possuem experiência com aulas do período antes da internet, ou antes do WhatsApp, confi rmam que tanto o nível de atenção como a capacidade de absorção e processamento de informações dos alunos estão reduzindo ano após ano. Isso vale tanto para o ensino fundamental como para os universitários. Este cenário é relevante para todos nós. Pois, como profi ssionais ou empresários precisamos constantemente tomar decisões. E essas decisões são baseadas em conjuntos de dados que recebemos ou procuramos para construir uma lógica de custo-benefício antes de defi nir entre 100 e 150 comandos de ação por dia. Mesmo tarefas de rotina percorrem um mecanismo de varredura automática de aspectos que, em seu conjunto, representam a plataforma para construirmos o mapa que orienta a nossa atuação. Um funil fi xado em cima da nossa cabeça pode servir como imagem que simboliza o fl uxo espiral da captação e organização de milhões de dados que giram em torno do nosso aparelho cognitivo. Cada pessoa tem que organizar seu próprio método de escolha para transformar dados soltos em informações interligados que orientam decisões para tomar a iniciativa seja para atuar ou desistir. Assim fi ca evidente que, quanto mais amplo o horizonte de dados acima do nosso espaço concreto de decisão e ação, maior a difi culdade de estruturar o pensamento sequencial e maior o risco de chegar a conclusões erradas. O uso da mídia social tende a ampliar esse mar de informações desconectados e, consequentemente, queima mais energia para pensar e agir avaliando vantagens, custos e riscos. Com esse cenário temos que criar ferramentas e atitudes para reduzir tempo e esforço para resolver as tarefas que constituem nossa rotina diária. Temos que criar hábitos de escolha que respeitam tanto a importância dos assuntos como nosso DNA de tomar decisões e agir. E vale lembrar, que cada pessoa tem o seu jeito de pensar, decidir e atuar. Para complicar ainda mais, cada negócio tem as suas características de volume, velocidade e impacto crítico para a solução mais adequada. Comparando as profi ssões de padeiro, vendedor de imóveis e piloto de avião fi ca claro que ‘cada caso é um caso’ e a pessoa precisa ajustar seu estilo de ser com o perfi l do negócio no qual trabalha. A concorrência que ameaça nossa atividade, seja de advocacia, medicina, restaurante ou indústria de porte médio, obriga-nos a constantemente inovar. Para continuar no pelotão da frente precisamos atualizar dados, escolher informações e ampliar nosso conhecimento geral para depois escolher aquelas novidades que podem impactar diretamente na nossa maneira de continuar competitivo. Ou seja, antes de defi nir o fi ltro de informações importe conhecer nossa maneira de ser, aprender e implantar decisões, bem como defi nir quais são os elementos estruturais e competitivos do nosso negócio. Esse diagnóstico serve como plataforma de partida para a chamada `gestão de informações` que pode ser organizado em meia dúzia de rotinas. A enxurrada de solicitações diárias (na família e no trabalho) reduz a nossa produtividade, bem como o foco na implantação do plano estratégico. Um bom exemplo da distração dos objetivos e metas programadas é a chamada ‘gestão por WhatsApp’ que costuma responder imediatamente a chama de um cliente online antes de atender o primeiro da fi la em frente do nosso balcão. No fi nal do século passado empresas americanas diminuíram o número de secretárias, pois celular, e-mail e posteriormente o WhatsApp permitiram o acesso direto ao executivo. Recentemente, as empresas voltaram para trás por enxergaram o valor da efi ciência de um fi ltro competente entre as centenas de clientes e fornecedores e o valor do horário de um executivo que aumenta sem interrupções durante seu período de trabalho. Ao olhar para nosso ‘mapa tridimensional’ de personalidade, tarefas de rotina e perspectivas de negócio, a primeira função perante a chegada de informações é a escolha. A prática de identifi car e separar notícias relevantes devem excluir logo cerca de 90% de mensagens ou comunicações da imprensa. Perante esta situação, alguns jornais já permitem a personalização do conteúdo separando os assuntos por prioridade do leitor ou até nem apresentando artigos que foram identifi cados como ‘não interessa’. Na dúvida, se a mensagem é relevante ou não, pode optar por delegar a leitura a alguém da equipe para ele decidir se você precisa ter este conhecimento. Na empresa e na política está pratica se chama ‘hierarquia de informação’. Essa maneira de receber e distribuir novidades pode aumentar a confi ança entre pais e fi lhos, bem como entre gerentes e funcionários, pois valoriza o papel da pessoa que pode ajudar nesse processo de escolha. Outro fi ltro importante é identifi car e classifi car prioridades na obtenção de informações que podem ser marcadas com cores no mapa tridimensional. Todavia, dentro das prioridades surgem diferentes níveis de importância (que podem ser refl exo da urgência ou de eventuais oportunidades os riscos). Por fi nal, é importante defi nir o tempo que vai reservar para analisar cada assunto e avaliar se ele entrará no plano de ação da sua rotina ou se vale a pena mostrá-lo aos outros para que elas estejam ao par dos acontecimentos. Existem bloqueios no WhatsApp que avisam que a informação só será acessada após um determinado horário. Assim, a mensagem entra na fi la das prioridades. Este mecanismo pode ser considerado uma espécie de ‘secretária virtual’ que lembra, tanto a gente como a outra parte, sobre quando a informação será processada. Livros sobre Gestão de Tempo apresentam detalhes dessas rotinas que aumentam a efi ciência de comunicação e preservam o bem-estar mental de todos os envolvidos. Com os impactos simultâneos da desglobalização, da polarização política, da acessibilidade de 24 horas a partir de qualquer lugar do planeta temos que nos defender perante o furacão das informações para manter nossa saúde e reservar tempo para tratar de atividades que nos dão prazer. Francisco Vila Consultor Internacional


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