Story Transcript
La comunicación oral
r-
de establecer c o m u n i c a c i ó n t i e n e n u n propósito de e n t e n d i m i e n t o , es decir, p r e t e n den l o g r a r algo en c o m ú n por m e d i o del mensaje que i n t e n t a n c o m p a r t i r . Los diversos m o d o s en que los seres h u m a n o s i n t e r c a m b i a m o s ideas, desde la señal, el gesto o la i m a g e n , hasta la palabra hablada o escrita — t o d o s los signos,
sím-
bolos y medios por los cuales
seres
humanos—,
transmitimos
significados
y valores
a otros
c o n s t i t u y e n lo que l l a m a m o s formas de expresión (Paoli, 1985:67).
Expresión La palabra expresión proviene del término l a t i n o expressus
que significa " e x p r i m i -
do", "salido". Para t r a n s m i t i r u n a expresión basta c o n sacarla, se dé o n o la recepción por parte de o t r a persona. E n c a m b i o , el concepto de c o m u n i c a c i ó n p r o viene del prefijo l a t i n o cum = con y munus communis,
que
quiere decir
= c o m ú n , de donde se deriva
"comunidad" o
"estado
en
común"
(Fernández Collado y L . D a h n k e [ 1 9 8 6 : 3 ] ) . l a d i f e r e n c i a bási-
basta c o n sacar algo de
necesitamos t e n e r la i n t e n -
es
"manifestar
palabra,
una
gestos
realidad
o actitudes";
manifestación
sujeto"
y puede
ne sólo sacar ¡deas o s e n t i m i e n t o s y t r a n s m i t i r l o s a o t r o s , el verdadero s e n t i d o de la sociedad y nadie
en la que todos lo hiciera
pudieran
no duraría
hablar ni un
día".
c o m u n i c a c i ó n está en nuestra intención de enviar mensajes para provocar u n a respuesta en los demás, pues dicha respuesta es la que nos permitirá saber que f u i m o s c o m p r e n d i d o s por los demás.
E. H. GOMBRICH
Con base en las d e f i n i c i o n e s citadas, hay c o m u n i c a c i ó n c u a n d o en u n a expresión que corresponde a la realidad de u n s u j e t o hay intercambio
de ideas c o n o t r o u o t r o s ;
cuando existe la intención psicológica de u n i ó n ; c u a n d o dos o más i n d i v i d u o s l o g r a n
Comunicación, expresión y lenguaje El hombre
es una criatura
que se comunica,
pensar y s e n t i r en t a l f o r m a que las ¡deas de unos se v u e l v e n bienes c o m p a r t i d o s de los o t r o s : se hacen c o m u n e s .
así l o a f i r m a H . Dalziel D u n c a n (citado en Ferrer,
1994:21) cuando señala que, por su naturaleza y para satisfacer sus necesidades, el h o m b r e h a debido
Lenguaje
c o m u n i c a r s e c o n sus semejantes u t i l i z a n d o señales, m o v i m i e n t o s o signos, pues nadie puede existir
El m e d i o por el q u e nos c o m u n i c a m o s los seres h u m a n o s se l l a m a lenguaje, el cual se puede d e f i n i r
en u n g r u p o o u n a sociedad s i n a l g u n a f o r m a de c o m u n i c a c i ó n .
,
c o m o " u n c o n j u n t o de signos e s t r u c t u r a d o s que dan a e n t e n d e r u n a cosa" ( M o r r i s , 1985:37). E n sus orígenes, el h o m b r e se c o m u n i c a b a c o n lenguajes n o verbales, m e d i a n t e s u c u e r p o y sus órganos sen-
Comunicación
soriales: la voz, el gesto, los m o v i m i e n t o s , los ojos. Cada f o r m a , s o n i d o o identificación h u m a n a c o n s algo de nosotros mismos. Es decir, es u n a cualidad racional y e m o -
tituían u n a señal que identificaba a u n h o m b r e c o n o t r o , r e l a c i o n a b a n u n a cosa c o n o t r a , iban de u n
c i o n a l específica del h o m b r e que surge de la necesidad de ponerse en contacto con los demás, cuando
t e r r i t o r i o a o t r o ; p o r eso el lenguaje es la "facultad propia del h o m b r e para la expresión de sus ideas"
i n t e r c a m b i a ideas que adquieren sentido o significación de acuerdo c o n experiencias previas c o m u n e s .
(Blake y H a r o l d s e n , 1980:7) y se considera "el vehículo p r i m a r i o para la c o m u n i c a c i ó n " (Ferrer,
Varios a u t o r e s definen este f e n ó m e n o llamado c o m u n i c a c i ó n . Según Ferrer (1994:25), consiste en
1994:25).
Comunicar
es llegar a compartir
1
pjr
"la creación
de significados
compartidos
a través de procesos
simbólicos^
El lenguaje jj£
nace c o m o el más t r a s c e n d e n t a l de los i n v e n t o s q u e ha d e s a r r o l l a d o el h o m b r e para
c o m p r e n d e r su m u n d o , y desempeña u n a función c e n t r a l en las sociedades civilizadas, pues i n f l u ye t a n t o en su n i v e l de d e s a r r o l l o y progreso c o m o en el d e l c o n o c i m i e n t o . A l i g u a l que la c o m u n i -
Lo a n t e r i o r significa que (como a f i r m a W i l b u r S c h r a m m , 1972:17), a u n q u e las personas t e n g a n 2
marcos de referencia distintos — p o r q u e piensen, vivan y hablen en f o r m a d i f e r e n t e — , en el m o m e n t o
c a c i ó n , el l e n g u a j e t i e n e u n a naturaleza
social,
pues los h u m a n o s t e n e m o s f a c u l t a d de h a c e r n o s
e n t e n d e r p o r o t r o s m e d i o s (sonidos, m í m i c a , d i b u j o s , etcétera, a u n q u e n i n g ú n l e n g u a j e f u n c i o n a ría si n o existiera l a interacción h u m a n a , c o m o dice Rafael Seco (citado en Fernández de la T o r r e n t e , 1990:7):
1
Cooley. Bryson. M a r í n . Oliver, Langer, J o h n s o n , Monteigne. R. Wriglat. Simons, Berenstein e I. A. Richards, entre otros.
2
Para Wilbur Schramm, uno de los principios básicos de la teoría general d e la comunicación es q u e los signos pueden tener
solamente el significado que la experiencia del individuo permita leer en ellos, ya que sólo es posible interpretar un mensa-
je dependiendo d e los signos q u e conocemos y d e los significados que hemos aprendido a atribuirles: esto es lo que constituye el "marco d e referencia", y es en función d e él como los individuos pueden llegar a compartir algún significado.
r
"El lenguaje
es el gran instrumento
lización, hasta dad
tal punto
la que nació del
de comunicación
que se ha llegado
lenguaje".
a discutir
de que dispone
si fue el lenguaje
la humanidad,
"es la e
de nuestra estar
íntimamente
el que nació de la sociedad,
ligado
a la civi-
o fue la
socie-
es
impre-
de la
repre-
imágenes,
dirigida
(E. Ander-Egg y J . Aguilar, 1 9 8 5 : 1 7 ) .
ción de c o m p a r t i r ese algo con otros; entonces, la c o m u n i c a c i ó n n o s u p o -
"Una
"sacar";
y las
por medio
a través de símbolos
individualidad, a otro
simplemente
los pensamientos
de nuestra
sentación, de
Al revisar los conceptos de expresión y comunicación, ca que observamos es la s i g u i e n t e : para expresar nosotros m i s m o s ; e n c a m b i o , para comunicar
"Expresar" siones
propia
o no
La
4
comunicación
oral
—|
II
p r o c e s o d e la
Funciones del lenguaje
Naturaleza social de la comunicación
Bühler (citado en El lenguaje de J. Roca Ponds, 1973:13) distingue tres funciones trascendentales del lenguaje, que acompañan a las intenciones básicas del h o m b r e cuando quiere comunicarse c o n o t r o s : 1. La función representativa:
3
es aquella p o r la cual el lenguaje llega a t r a n s m i t i r u n c o n t e n i d o .
Requiere u n sistema de signos representativos de sucesos o cosas. Es propia s o l a m e n t e del
La c o m u n i c a c i ó n es u n f e n ó m e n o social en constante d i n a m i s m o y alteración, p o r q u e está sujeta a los cambios de p e n s a m i e n t o del h o m b r e , a las modificaciones del lenguaje a través del t i e m p o y a los efectos que la m i s m a dinámica del proceso va provocando en los i n d i v i d u o s o grupos que interactúan.
h o m b r e , que es capaz de s i m b o l i z a r c o n ideas su realidad. 2. La función expresiva:
3-
comunicación
En u n valioso e s t u d i o sobre el t e m a , Ray L. B i r d w h i s t e l l escribió: " L a c o m u n i c a c i ó n , para m í t a n -
es la que manifiesta el estado psíquico del hablante. A d i f e r e n c i a de la
anterior, esta función también puede encontrarse en las expresiones de ciertos a n i m a l e s ; por
to ayer c o m o hoy, es l a e s t r u c t u r a dinámica que sostiene el o r d e n y la c r e a t i v i d a d e n el seno de la i n t e r acción social" (citado en Ferrer, 1994:29).
e j e m p l o , las aves cuyo c a n t o n o es u n l l a m a d o a las aves vecinas, sino u n a expresión de su esta-
Fernández Sotelo (1990:14) hace referencia a la naturaleza social de la c o m u n i c a c i ó n , d e s c r i b i e n -
do afectivo. E n la c o m u n i c a c i ó n del h o m b r e dicha función se manifiesta c o n s i n g u l a r claridad
do c u a t r o características que la definen: 1. se i n t e g r a c o n personas; 2. es transaccional; 3. es dinámi-
y es n o t o r i a , sobre todo, en el lenguaje de los niños.
ca; 4. i n f l u y e recíprocamente.
3. La función apelativa o de llamada: por medio de ésta se actúa sobre el oyente para d i r i g i r o atraer
1.
Se integra con miembros o personas
que t i e n e n la p o s i b i l i d a d de r e l a c i o n a r -
su atención. Puede compararse con las señales de tránsito de las grandes ciudades o, por ejemplo,
se y conocerse. Esto i m p l i c a que necesita existir la p o s i b i l i d a d de reunión,
c o n el ladrido del perro que ahuyenta. El lenguaje es, en primer término, una llamada al oyente.
para que la c o m u n i c a c i ó n se vuelva realidad, manifestándose en s e n t i d o p l u ral. Es el otro q u i e n nos dará u n s e n t i d o , y. s o l a m e n t e c o m p a r t i e n d o se puede buscar ese m o m e n t o de unión para l o g r a r el fin c o m ú n y ponerle significado
El lenguaje verbal
a las expectativas y respuestas de ambos.
"Es el a t r i b u t o que d i s t i n g u e n o t a b l e m e n t e al h o m b r e " (Blake y H a r o l d s e n , 1980:7)
2. Es transaccional
y pertenece a la gente, a los grupos, a los países. Con el lenguaje verbal las ideas se
por la interacción de personas que pueden c o m u n i c a r s e
t r a d u c e n en palabras. Las palabras t i e n e n que ver con los cambios de p e n s a m i e n t o
entre sí y l o g r a n entenderse, pues s i n el i n t e r c a m b i o de ideas no lograríamos
y c o n la evolución de nuestros pueblos en todas sus actividades; tales cambios i n f l u -
c o m p a r t i r experiencias personales, n i habría conceptos c o m o h u m a n i d a d , f r a -
yen en los d i s t i n t o s modos de decir o nombrar las cosas; surge así o t r o término liga-
t e r n i d a d , c o o p e r a c i ó n , etcétera; t a m p o c o existiría la ciencia y viviríamos e n
do a la expresión, al lenguaje y a la c o m u n i c a c i ó n h u m a n a : l a lengua
u n m u n d o en donde la vida n o tendría s e n t i d o . E l enfoque t r a n s a c c i o n a l c o n -
(Ferrer,
d i c i o n a , en g r a n m e d i d a , la f o r m a de s e n t i r del h o m b r e en relación c o n el
1994:23-25).
m u n d o q u e le rodea y c o n el a m b i e n t e en el que se tiene que c o m u n i c a r .
Lengua
3. Es dinámica p o r q u e la c o m u n i c a c i ó n fluye en f o r m a c o n t i n u a , en u n d i n a m i s m o de fuerzas en c a m b i o c o n s t a n t e q u e n o pueden considerarse e l e m e n -
Es la m a n e r a en que u n g r u p o o u n a sociedad u t i l i z a n el lenguaje verbal acorde a su
tos i n m u t a b l e s o fijos en el t i e m p o y el espacio. La c o m u n i c a c i ó n p e r m i t e
región, f o r m a de v i v i r y c o m p o r t a r s e .
v i s l u m b r a r u n a cantidad de particularidades que interactúan de m a n e r a s i e m -
C o m o explica Ferdinand de Saussure, el habla es el uso, el i n s t r u m e n t o i n d i v i d u a l , y la lengua la e s t r u c t u r a , el tejido g r a m a t i c a l , el p e n s a m i e n t o o r g a n i z a d o de u n
pre dinámica, variable e i r r e p e t i b l e , afectando en diversas f o r m a s a los p a r t i -
pueblo o u n a sociedad; la l e n g u a es la que u n e a las personas y, en g r a n m e d i d a , hace
cipantes del proceso.
a u n a nación (Ferrer, 1994:29).
4. Afecta recíprocamente;
Es así c o m o expresión, lenguaje, lengua y habla se f u n d e n en el concepto de c o m u n i c a c i ó n ; el lenguaje es " e l sistema de signos a r t i c u l a d o que denota u n s i g n i -
solo, que hay o t r o s seres c o n v i v i e n d o c o n él y, c o m o por i n s t i n t o tiene c o n -
ficado y sirve c o m o vehículo para la interacción". La l e n g u a es " l a red La lengua reflejo
coloquial 'Ferrer,
es el habla
de las mayorías;
del acontecer de la
gente.
cotidiano
es el
y del decir
J J
j
a
p u e
con
demás para ser. E l s e n t i d o de la existencia h u m a n a tiene su base p r i m o r d i a l
b l o " ( E d w a r d Sapir, citado por Ferrer, 1994: 2 0 - 3 0 ) . E l h a b l a y la
expresión son de uso individual.
1994:23-25)
ciencia de sí m i s m o , de igual m o d o debe t e n e r algún propósito respecto de los
c o m p l e j a , c a m b i a n t e , de adaptaciones diversas, según el m o d o de v i v i r de c a c
en el e n c u e n t r o c o n los demás y su efecto. Los h o m b r e s , p o r el h e c h o de nece-
De aquí la frase p o p u i a r : Quien no habla
los demás y como los demás, corre el riesgo de no ser
sitarse, e n c o n t r a r s e y c o m u n i c a r s e , estarán conscientes de que t o d a relación h u m a n a i m p l i c a u n a i n f l u e n c i a recíproca y efectos m u t u o s .
entendido.
LENGUAJE
si ya quedó c l a r o el carácter personal, t r a n s a c c i o n a l y
dinámico de la c o m u n i c a c i ó n , no será difícil e n t e n d e r que el h o m b r e n o está
f
De acuerdo
con tales
do la comunicación •
compartir
•
lograr
'
ejercer
•
vivir en
•
tener
características humana
con otras
significados una influencia
de su naturaleza
social
y los conceptos
relacionados
que hemos
trata-
es: personas comunes reciproca
comunión
una interacción
continua
El proceso de la comunicación No hay u n a fórmula que d e t e r m i n e que la c o m u n i c a c i ó n o c u r r e s i e m p r e igual e n t r e las personas. Las J
Bühler (citado e n El lenguaje
de J. Roca Ponds. p.13) habla sobre estas funciones con un sentido biológico o genético
del lenguaje, q u e son trasladadas a la actividad psíquica del h o m b r e y en especial a su facultad d e hablar.
situaciones sociales que v i v i m o s a d i a r i o y los a c o n t e c i m i e n t o s o hechos v a n c a m b i a n d o al i g u a l que el p e n s a m i e n t o y el v i v i r de la gente. La interacción h u m a n a va t r a n s c u r r i e n d o día c o n día, c o n r e s u l -
La c o m u n i c a c i ó n
oral
|'
~~\ E l p r o c e s o d e
tados que afectan los pensamientos y las conductas personales a la vez que provocan nuevas interacciones, por l o que es posible pensar en la c o m u n i c a c i ó n c o m o en u n proceso
de fases sucesivas en el
la
comunicación
S c h a n n o n y Weaver d e s c u b r i e r o n la u t i l i d a d del m o d e l o para d e s c r i b i r la c o m u n i c a c i ó n h u m a n a 4
de la s i g u i e n t e m a n e r a :
t i e m p o , debido a que está siempre en c o n t i n u o c a m b i o . La dinámica de la c o m u n i c a c i ó n , al igual que u n proceso, se define c o m o " c o n j u n t o de las fases sucesivas de u n f e n ó m e n o en el t i e m p o " [Diccionario
enciclopédico,
1996:1311). Fuente
Para c o m p r e n d e r m e j o r y estudiar c ó m o o c u r r e esta dinámica, cuáles elementos l a c o m p o n e n y
^ _
Transmisor
el o r i g e n
c ó m o es la relación entre ellos, es necesario " d e t e n e r " el proceso de c o m u n i c a c i ó n y observarlo c u i -
el q u e
>
envía
Señal el. m e n s a j e .
dadosamente; i d e n t i f i c a r sus c o m p o n e n t e s , analizar sus relaciones, pero manteniéndolo d e t e n i d o o
i
estático en el t i e m p o , como si tomáramos u n a fotografía en donde todos y cada u n o de los elementos registrados h a n quedado fijos por u n instante; n o hay que o l v i d a r que lo captado es sólo u n instante
Receptor .
o m o m e n t o de la dinámica c o m p l e t a de todo el proceso de c o m u n i c a c i ó n {cfr. B e r l o , 1980:20-27).
el q u e . r e c i b e
Para analizar cada u n o de los c o m p o n e n t e s , sus interrelaciones y la i n f l u e n c i a entre ellos, los e s t u diosos de la c o m u n i c a c i ó n h a n representado la dinámica de este proceso en a l g u n o s modelos.
t • Destino
Modelos de comunicación
'.capta o
E l término modelo proviene del latín modulus,
entiende
que significa molde; "es a q u e l l o que se i m i t a , es la
reproducción de u n objeto o u n a realidad" {Diccionario
Santillana,
Los modelos de c o m u -
1995:961).
nicación sirven para representar la relación y dinámica entre los componentes del proceso c o m u n i cativo. Algunos m u e s t r a n más que o t r o s ; s i n embargo, en todos ellos se destacan tres elementos indispensables para que se produzca la c o m u n i c a c i ó n : 1. emisor, 2. mensaje
y 3.
receptor.
Estos elementos se representan en u n m o d e l o u n i d i r e c c i o n a l que se considera básico en los estudios de la c o m u n i c a c i ó n (Paoli, 1985:28).
A p a r t i r de este m o d e l o , otros estudiosos c o m i e n z a n a representar el proceso de c o m u n i c a c i ó n de u n a f o r m a más c o m p l e j a , entre ellos S c h r a m m , Westley y M c L e a n , F e a r i n g y J o h n s o n (citados en B e r l o , 1980:24), quienes i n t r o d u c e n la n o c i ó n de circularidad tación
5
c o n base en la respuesta o
retroalimen-
que i m p l i c a b a el m o d e l o . También se añaden tres elementos: la codificación, o construcción
de ideas del e m i s o r para expresar u n mensaje; la decodificación o interpretación del mensaje por parte del que escucha, y el ruido, que se refiere a los obstáculos que p u e d e n presentarse en el proceso y que i m p i d e n s u efectividad. Con el m o d e l o c i r c u l a r se pone énfasis e n que t o d a acción c o m u n i c a t i v a y el m o d o de efectuarla p r o d u c e n u n efecto en el receptor, q u i e n llegará a reaccionar de a l g u n a f o r m a
EMISOR
provocando, a la vez, u n a nueva interacción c o m u n i c a t i v a .
el q u e e n v í a .
M O D E L O
MENSAJE
CIRCULAR
MENSAJE
lo q u e s e c o m u n i c a .
'-
RECEPTOR
."codificación
•
t
EMISOR
el q u e r e c i b e
RECEPTOR
\
De los m o d e l o s básicos, u n o de los más utilizados ha sido el desarrollado por el matemático Claude S h a n n o n (1947) y d i f u n d i d o por W a r r e n Weaver (1948) para d e m o s t r a r la c o m u n i c a c i ó n electrónica (citados en B e r l o , 1980:23-24). Este m o d e l o , d e n o m i n a d o Shannon-Weaver, i n c l u y e los siguientes
decodificación
\
componentes:
: Transmisor
>-
Señal
: >-
.... - £ *
". «
- * v . . f : -ñ--.- C a n a l
Receptor
Ruido
• M E N S A J E RETROALIMENTACIÓN
Ruido
(Feedback)
* Schannon y Weaver. The malhemat/cal theory oí communication. University oí Illinois. U r b a n a , 1 9 4 9 (citado por S c h r a m m . Fuente
Destino
1971:23). 5
Traducción d e l término e n inglés feedoack. a c u n a d o para expresar el sentido de respuesta e n la transacción del proceso d e comunicación. El feedback. o mensaje d e retorno, puede partir no sólo del q u e lo recibe. El mensaje mismo p u e d e ser fuente d e retroalimentación: por e j e m p l o , un escritor, al corregir su obra, encuentra elementos para, según su criterio, decir mejor las cosas (Paoli. 1 9 8 5 : 3 0 - 3 1 ) .
-e
La comunicación
oral
}—
Los modelos circulares más actuales h a n completado el enfoque de i n t e r c a m b i o y de i n f l u e n c i a recíproca entre los participantes del proceso — p o r l o que se h a n dado en l l a m a r transaccionales—
y
destacan los siguientes elementos: •
—| E l p r o c e s o d e
Los componentes de la comunicación q u i e n en su libro El proceso de la comunicación (1980:24-25) hace referencia a todos y cada u n o de ellos:
La interdependencia entre fuente y receptor para c o m p a r t i r sus marcos
de referencia*
1. La fuente (codificador).
cultu-
2. El emisor también c o d i f i c a . Es la persona que e m i t e o envía el mensaje. F u e n t e y emisor se
La i n f l u e n c i a de los diferentes medios o canales por los cuales se envían los mensajes c o n s t a n -
7
c o n s i d e r a n u n solo e l e m e n t o cuando la persona q u e idea y crea el mensaje es la m i s m a que l o transmite.
La retroalimentación, q u e favorece la interacción y tiene c o m o propósito l o g r a r la f i d e l i d a d del
3. El receptor
mensaje, a través de la c o m p r e n s i ó n del mensaje verbal y n o verbal. •
Es la persona o el g r u p o de personas a q u i e n o a quienes se dirige
te el mensaje. A l i g u a l que el emisor, el receptor c u e n t a c o n capacidades para decodifícar
8
el
mensaje y responder a la c o m u n i c a c i ó n ; entre ellas están:
La utilización de u n código (el lenguaje o i d i o m a u t i l i z a d o ) , u n contenido a t r a n s m i t i r ) y u n tratamiento
(las ideas q u e se van
(las diversas f o r m a s aprendidas para c o m u n i c a r ) que d e t e r m i -
nan si el mensaje puede ser c o m p r e n d i d o o n o p o r el receptor. •
(decodiñeador).
el mensaje. Es el d e s t i n a t a r i o o la a u d i e n c i a o b j e t i v o de la c o m u n i c a c i ó n y t o d o aquel que cap-
Los posibles ruidos que p u d i e r a n presentarse en c u a l q u i e r a de los elementos para obstaculizar o bloquear la c o m u n i c a c i ó n .
•
Es el o r i g e n del mensaje; puede ser c u a l q u i e r persona, g r u p o o i n s t i -
tución, q u e genere u n mensaje para t r a n s m i t i r l o .
temente. •
comunicación
Para examinar cada elemento del modelo transaccional, vamos a t o m a r c o m o referencia a David K . Berlo,
ra, socialización, c o n o c i m i e n t o s , habilidades, actitudes, creencias y valores. •
la
La i n f l u e n c i a del c o n t e x t o social o el a m b i e n t e físico y psicológico en donde se realiza la c o m u nicación.
a)
Habilidades comunicativas:
b)
Conocimientos:
c)
Actitudes:
d)
Sistema
implican oír, procesar información, leer, escribir, hablar, etcétera.
sobre el t e m a , la gente, la situación o sobre sí m i s m o .
para j u z g a r a la fuente y al emisor, el t e m a , la situación. social:
g r u p o al que se pertenece; región o país en donde h a n vivido e m i s o r y
receptor. M O D E L O
4. El mensaje.
TRANSACCIONAL
Canal o
medio
MENSAJE
a)
El código: es el sistema e s t r u c t u r a d o de signos, c o m o son los lenguajes español, inglés, c h i -
b)
El contenido:
c)
El tratamiento:
(ruido)
Canalo.medio
(ruido)
Es el c o n t e n i d o expresado y t r a n s m i t i d o p o r el e m i s o r al receptor, el cual está i n t e -
g r a d o p o r tres e l e m e n t o s :
C O N T E X T O -
no, alemán, francés, etcétera, o b i e n , otros t i p o s de lenguajes c o m o el de la música.
> medio
s o n las ideas que c o n s t i t u y e n el mensaje; es l o que se c o m u n i c a . es la elección de u n " e s t i l o " o m o d o de decir las cosas, c o n el o b j e t i v o de
f a c i l i t a r la c o m p r e n s i ó n del mensaje, debido a la p r o b a b i l i d a d de q u e , si el lenguaje es i n a p r o p i a d o , el c o n t e n i d o de ideas puede n o t e n e r significado para el receptor. 5. El canal. Es el medio o vehículo por el cual se envía y viaja el mensaje. Una carta es u n m e d i o escrito q u e viaja a través de u n sistema de c o r r e o , fax o de u n a persona; u n l i b r o , el cine, la televisión, el periódico, u n a revista, la c o m p u t a d o r a s o n medios que t r a n s m i t e n mensajes. Los m i s (ruido) • Canál-o
medi
RETROALIMENTACION
(ruido)
(ruido)
) medio
mos sentidos físicos son canales que t r a n s p o r t a n información al cerebro. La voz es u n medio que usamos para enviar mensajes que v i a j a n p o r el aire hasta llegar a los oídos del receptor, etcétera. Podemos usar u n g r a n n ú m e r o de canales o tipos de medios, a u n q u e n o hay que o l v i -
CONTEXTO
dar que c u a n t o más d i r e c t o sea el canal u t i l i z a d o , y más sentidos se e s t i m u l e n , m a y o r i m p a c t o producirá el mensaje en el d e s t i n a t a r i o . 6. La retroalimentación.
Es el e l e m e n t o clave que p r o p i c i a la interacción o transacción entre el
emisor y el receptor, ya que ambas partes se aseguran de que el mensaje fue recibido y c o m p a r -
Todos los elementos que se presentan son variables. E n la realidad, los mensajes s i e m p r e v i a j a n a
t i d o . Se da g r a n cantidad de retroalimentación n o verbal cuando las personas se hablan cara a
través de diversos canales y m e d i o s , por l o cual la m a n e r a en que se j u n t a n , se r e l a c i o n a n y c a m b i a n ,
cara, en f o r m a directa e inmediata;
de acuerdo c o n la socialización o el " m a r c o de r e f e r e n c i a " de las personas, quienes le a t r i b u y e n s i g n i -
llega a haber retroalimentación posterior al acto c o m u n i c a -
t i v o , es decir, en f o r m a mediata y a través de diversos medios,
ficados a las palabras, las señales o los símbolos, según el c o n t e x t o o la situación social en que se
c o m o puede ser algún mensaje
por carta, por teléfono, fax, correo electrónico, etcétera. También el mensaje m i s m o es fuente de
e n c u e n t r e n en el m o m e n t o de c o m u n i c a r s e .
retroalimentación, f e n ó m e n o que o c u r r e cuando u n a persona está escribiendo y, después de leer
E n t a l dinámica no se puede decir que los elementos vayan u n o después de o t r o , n i que éstos sean
su texto, c o r r i g e errores para m e j o r a r el lenguaje o su comunicación.
independientes. E n el proceso c o m u n i c a t i v o todos i n t e r v i e n e n a la vez en u n a interacción c o n s t a n t e e irrepetible en el t i e m p o ; todos i n f l u y e n y llegan a afectar el significado del mensaje o la i d e n t i f i c a -
7. El ruido. Son barreras u obstáculos que se presentan en cualquier m o m e n t o del proceso y provo-
ción entre e m i s o r y receptor, es por eso que todos los c o m p o n e n t e s son i m p o r t a n t e s para el c o n o c i -
can malos entendidos, confusiones, desinterés; i n c l u s o , i m p i d e n que el mensaje llegue a su des-
m i e n t o de la c o m u n i c a c i ó n y n i n g u n o debe excluirse en el análisis de este proceso h u m a n o e intangible.
t i n o . Los r u i d o s más c o m u n e s que alteran la situación c o m u n i c a t i v a se clasifican de acuerdo con
'
el e l e m e n t o del proceso de comunicación al que afecten en f o r m a directa; tenemos varios tipos: a)
Ruido psicológico: se presenta en el e m i s o r y el receptor. Es u n estado anímico m e n t a l o e m o c i o n a l p r o d u c i d o p o r la situación que se vive; por e j e m p l o , tensión, tristeza, angustia, e n o j o , apatía, etcétera.
6
Wilbur S c h r a m m menciona que " u n o de los principios básicos de la teoría general de la comunicación [es] q u e los sig-
nos p u e d e n tener solamente el significado q u e la experiencia d e l individuo le permita leer en ellos", y a q u e sólo podremos interpretar un mensaje d e p e n d i e n d o d e los signos que c o n o c e m o s y d e los significados q u e h e m o s aprendido a atribuirles. Para Schramm esto constituye un ' m a r c o d e referencia" (citado en Paoli, 1 9 8 5 : 2 8 ) .
' 8
Codificar: Formular un mensaje siguiendo las reglas de un código. Decodificar: Interpretar o traducir la información q u e se recibe a través de un lenguaje. (Definiciones del Diccionario enciclopédico Océano. 1 9 9 6 . )
La c o m u n i c a c i ó n oral
b)
|—
Ruido fisiológico: consiste en molestias o incapacidades del o r g a n i s m o h u m a n o del emisor
—| C l a s i f i c a c i ó n d e l a
3.
y el receptor; p o r e j e m p l o , pérdida de la vista, del oído, r o n q u e r a , malestares o dolores c o r -
c)
Ruido semántico: se presenta en el mensaje, en s u c o n t e n i d o ; las palabras empleadas pue-
d)
Ruido
Mensaje a)
porales, h a m b r e , cansancio, falta de respiración y c u a l q u i e r a o t r a .
i n d i v i d u o s relacionados c o n el m i s m o .
m a n c h o n e s de t i n t a en textos i m p r e s o s , palabras ilegibles o borrosas, falta de s o n i d o en el
b)
radio, interferencias en el sonido y la i m a g e n del televisor o la c o m p u t a d o r a .
— C u l t a : los lenguajes académico, especializado, t é c n i c o .
etcétera, y alteraciones artificiales p r o d u c i d a s p o r máquinas y artefactos c o m o aviones,
— Estándar: el lenguaje que h a b l a y entiende la mayoría de los i n d i v i d u o s que c o n f o r m a n u n a sociedad o u n país.
Se refiere al a m b i e n t e físico, la situación social y el estado psicológico en que se
— C o l o q u i a l : el lenguaje más personalizado o f a m i l i a r entre personas cuya interacción es
e n c u e n t r a n emisor y receptor en el m o m e n t o de l a c o m u n i c a c i ó n . a)
cercana (amigos).
Físico: se refiere al lugar o a las c o n d i c i o n e s físicas en que se realiza el proceso de c o m u -
— P o p u l a r : el lenguaje c o m ú n , vulgar, p r o p i o de todos los hablantes de pueblos, regiones
nicación; por e j e m p l o , u n a sala m u y elegante, u n jardín al aire libre en u n día soleado, u n
o g r u p o s específicos. Puede llegar a ser obsceno.
m u s e o m u y a n t i g u o , u n a calle m u y transitada, u n a u d i t o r i o , etcétera. b)
Social: tiene que ver c o n las diferentes áreas o los campos de actividad de u n a sociedad; por
4.
Contexto
e j e m p l o , contextos de negocios, laboral, académico, religioso, c u l t u r a l , político, etcétera. Las
De a c u e r d o c o n el lugar, la situación social y el a m b i e n t e psicológico e n el que se produce la
n o r m a s , los hábitos y los patrones de c o n d u c t a de los grupos son determinados por el c o n -
c o m u n i c a c i ó n , puede ser:
texto social; el lenguaje y los significados varían c o n f o r m e a la interpretación que hacen las personas de acuerdo c o n la situación social y c u l t u r a l en donde se realice la comunicación. c)
(el m o d o de decir o n o m b r a r las cosas) del lenguaje usado en la c o m u -
Por el tratamiento nicación, ésta es:
son alteraciones naturales del a m b i e n t e , c o m o l l u v i a , t r u e n o s , calor, frío,
autos, m a r t i l l o s , campanas, teléfonos y m u c h o s más. 8. El contexto.
(idea, t e m a o asunto) y el destino al que se envía, la comunicación puede ser:
— Privada: t e m a o a s u n t o cuyo c o n t e n i d o es r e s t r i n g i d o al c o n o c i m i e n t o de u n o o varios
técnico: se presenta en el m e d i o o canal que t r a n s m i t e el mensaje; p o r e j e m p l o ,
Ruido ambiental:
Por el contenido
— Pública: t e m a o a s u n t o que se hace o es factible de hacerse del c o n o c i m i e n t o de todos los i n d i v i d u o s .
den t e n e r u n significado confuso, equivocado o desconocido por el receptor.
e)
comunicación
Psicológico: es el "estado" o " a m b i e n t e " e m o c i o n a l que se genera debido al carácter, los c o m p o r t a m i e n t o s o las actitudes del e m i s o r y receptor; por e j e m p l o , en u n a j u n t a de t r a bajo puede haber tensión por u n fuerte c o n f l i c t o ; en u n a fiesta de cumpleaños, llega a haber u n a m b i e n t e m u y relajado y alegre, etcétera.
a)
F o r m a l : está sujeta al o r d e n , las n o r m a s y los papeles establecidos por el g r u p o en c i e r t o n i v e l o estrato de la sociedad.
b)
I n f o r m a l : es espontánea, más n a t u r a l , de acuerdo c o n gustos y preferencias individuales.
Para c o m p r e n d e r c ó m o se a p l i c a n los tipos de c o m u n i c a c i ó n en u n a situación en particular, hagamos el s i g u i e n t e análisis: Situación de c o m u n i c a c i ó n : Estamos en u n a u d i t o r i o escolar, e n donde el d i r e c t o r i n f o r m a a los padres de los estudiantes acerca
Clasificación de la comunicación
de algunas medidas adecuadas para i n c r e m e n t a r la s e g u r i d a d escolar; les habla e n f o r m a objetiva y clara, mostrándoles a l g u n o s ejemplos prácticos.
Hay varias formas de clasificar la c o m u n i c a c i ó n para estudiarla, pero la mayoría de los a u t o r e s (cfr. Hybels y Weaver, 1976; R. M i l l e r , 1978; Blake R. y H a r o l d s e n , 1983; B e r l o , 1980) h a n elaborado t i p o -
Análisis de los tipos de comunicación que se generan
logías, cuyos elementos de categorización son los p r i n c i p a l e s c o m p o n e n t e s que hemos analizado en
con cada componente
el proceso de c o m u n i c a c i ó n y que f u n c i o n a n c o m o variables en cada situación. 1. Emisor
y
receptor
De a c u e r d o c o n el número de participantes que i n t e r v i e n e n en el proceso c o m u n i c a t i v o c o m o emisores y receptores, tenemos los siguientes t i p o s de c o m u n i c a c i ó n : a)
I n t r a p e r s o n a l : consigo m i s m o .
b)
I n t e r p e r s o n a l : entre dos personas.
c)
C r u p a l : en u n g r u p o pequeño (tres o más personas).
d)
Pública: u n a persona o u n g r u p o ante u n público.
e)
Masiva: u n a persona o u n g r u p o hacia u n n ú m e r o i n d e t e r m i n a d o de personas a través de diversos medios.
.
2.
Medio Pueden considerarse tantos tipos de c o m u n i c a c i ó n c o m o recursos existan para la transmisión y recepción de los mensajes, pero la clasificación más significativa, de acuerdo c o n el m e d i o empleado, es: a)
Verbal: oral y escrita.
b)
N o verbal: v i s u a l , a u d i t i v a , kinésica y artefactual.
c)
Electrónica: los recursos que la tecnología p e r m i t a para establecer comunicación con otros.
del
de
acuerdo
proceso:
Análisis del C O N T E X T O : Estamos en u n auditorio - Comunicación
escolar...
(lugar, situación social y psicológica)
formal
Análisis del E M I S O R y R E C E P T O R : E n donde el director
está i n f o r m a n d o a los padres
de los
estudiantes...
(quién envía el mensaje y quién l o recibe) = Comunicación
pública
Análisis del M E D I O o C A N A L : E n u n a conferencia... = Comunicación
c o n a l g u n o s ejemplos
verbal
oral
Análisis del M E N S A J E e n c u a n t o a C O N T E N I D O : Sobre medidas adecuadas = Comunicación
para incrementar
la seguridad...
(idea-tema)
pública
Análisis del M E N S A J E en c u a n t o a T R A T A M I E N T O : Hablando
en forma objetiva y clara, que e n t i e n d e n todos los escuchas
= Comunicación con nivel de lenguaje
estándar
-®
La comunicación
oral
[—
—| C o m u n i c a c i ó n o r a l y e s c r i t a
Comunicación oral y escrita
Hacer ejercicios c o m o éste, m e d i a n t e el análisis de los procesos c o m u n i c a t i v o s que v i v i m o s a d i a r i o , resulta útil para aprender a realizar ciertas adaptaciones o los cambios que sean necesarios para lograr m a y o r efectividad en diferentes contextos.
Cuando tenemos el propósito de c o m u n i c a r n o s , logramos h a c e r l o mediante dos tipos de c o m u n i c a c i ó n que u t i l i z a n el lenguaje verbal: hablar y e s c r i b i r . Desde niños aprendemos a hablar y después, a p a r t i r de la educación escolar for-
Propósitos generales de la comunicación
m a l , a escribir; p o r eso, h a b l a r puede p a r e c e m o s u n proceso más fácil q u e escribir, debido a que la palabra escrita está sujeta a u n a e s t r u c t u r a o s i n t a x i s , a u n a o r t o g r a -
Cuando las personas t i e n e n la intención de c o m u n i c a r s e , s e g u r a m e n t e es p o r q u e hay algún propósi-
fía, etcétera; s i n embargo, escribir bien resulta de m u c h a u t i l i d a d para ordenar ¡deas y
t o para hacerlo.
m a n e j a r c o n m a y o r precisión el v o c a b u l a r i o en el m o m e n t o de hablar, p o r q u e los
Las funciones básicas del lenguaje (representativa, expresiva y apelativa) se usarán para c u m p l i r los
errores y las deficiencias al escribir g e n e r a l m e n t e se r e f l e j a n al hablar; a u n q u e las
Douglas E h n i n g e r , A l a n H . M o n r o e y B r u c e E. Gronbeck,
dos habilidades son procesos c o m u n i c a t i v o s diferentes en c u a n t o a c o n o c i m i e n t o s y
propósitos generales
de la comunicación.
en su l i b r o Principies
and Types of Speech
Communication
(1981:66-69), citan c u a t r o propósitos
generales:
I.
Informar
W
2.
Entretener
verbal y son, por l o t a n t o , c o m -
plementarios, a u n q u e c o n diferencias notables que conviene analizar para entender m e j o r la c o m u n i c a c i ó n o r a l .
Propósitos m
habilidades, ambas son p r o d u c t o de u n razonamiento
(función (función
generales
de la
•
comunicación
representativa)
3.
Persuadir
expresiva)
4.
Actuar
(función (función
La comunicación oral está ligada a un tiempo, es siempre dinámica en un continuo ir y venir. N o r m a l m e n t e , las personas interactúan h a b l a n d o y escuchando;
apelativa)
el hablante tiene en m e n t e al oyente y el oyente al hablante. La comunicación
apelativa/directiva)
escrita está ligada a un tiempo y espacio, es más estática, y permanece.
En
general, el escritor está lejos del lector, además, a m e n u d o n o sabe quién será el que reciba el mensaje ( c o m o en la mayoría de los libros). La comunicación escridel lenguaje,
ta permanece en el t i e m p o y el lector puede leer o "escuchar" a l ' a u t o r cuantas
ya que con él se i n t e n t a explicar algún suceso o término, describir relaciones e n t r e
veces quiera. La comunicación escrita se hace más dinámica cuando se asemeja
conceptos o b i e n i n s t r u i r sobre algún proceso o c o n o c i m i e n t o . A l g u n o s tipos de
a la o r a l , c o m o en el caso de las cartas personales y de l o s mensajes a través de
c o m u n i c a c i ó n o r a l que se c o n s i d e r a n i n f o r m a t i v o s son, p o r e j e m p l o , las i n s t r u c c i o -
la computadora, en los que escribimos casi igual que c o m o hablamos.
El propósito general de informar
u t i l i z a la función representativa
nes, los i n f o r m e s , las d e m o s t r a c i o n e s , las explicaciones sobre f u n c i o n a m i e n t o s de máquinas, etcétera. El propósito general de entretener
usa la función expresiva
•
la gesticulación y los m o v i m i e n t o s ayudan a interpretar c o n más exactitud el sig-
c o n él se i n t e n t a l o g r a r el e n c u e n t r o y la c o m p r e n s i ó n e n t r e h a b l a n t e y oyente a
nificado de los mensajes; lo apoyan y c o m p l e m e n t a n . La comunicación
través de l a p r o p i a n a t u r a l e z a social del l e n g u a j e . C u m p l e el f i n h u m a n o — o r i g e n
t u r a gramatical; por l o tanto, tiende a ser más formal q u e la hablada. Cuanto más c o n o c i m i e n t o
idea, s ó l o para llegar a u n e n t e n d i m i e n t o o u n a identificación. A l g u n o s e j e m p l o s
haya del lenguaje y su gramática, mayor será la probabilidad de redactar o escribir correctamente.
de c o m u n i c a c i ó n o r a l c o n este p r o p ó s i t o s o n u n a c h a r l a de café, el h u m o r caracnarración de experiencias personales de u n jefe a sus empleados d u r a n t e u n a r e u n i ó n , etcétera. El propósito general de persuadir
escrita
sólo utiliza signos lingüísticos para denotar "expresiones" o "estados de ánimo"; tiene u n a estruc-
de la c o m u n i c a c i ó n — , q u e es p r e c i s a m e n t e acercarse a o t r o s , c o m p a r t i r a l g u n a
terístico de u n c o m e d i a n t e a n t e u n a a u d i e n c i a , las confidencias de dos a m i g o s , la
La comunicación oral tiene la capacidad de utilizar la voz, los gestos y todos los recursos de expresividad de movimientos del hablante. L a entonación de la voz,
del l e n g u a j e , ya que
•
En la comunicación
oral cometemos
muchos
usamos v o c a b u l a r i o c o n significados y
errores;
pronunciación i n c o r r e c t o s ; decimos frases i n c o m p l e t a s ; usamos repeticiones, r e d u n d a n c i a s , etcétera; s i n e m b a r g o , para el escucha m u c h o s de e l l o s pasan inadvertidos, por la rapidez o
usa la función apelativa del l e n g u a j e , ya que la
persona, al c o m u n i c a r s e , quiere i n f l u i r , hacer u n llamado al p e n s a m i e n t o del o y e n te para formar a l g u n a idea, provocar u n c a m b i o de a c t i t u d o reforzar creencias y valores. Este propósito se d i r i g e al c o n v e n c i m i e n t o r a c i o n a l y e m o t i v o de las personas para que piensen de cierta m a n e r a . E j e m p l o s q u e m a n i f i e s t a n este propósito de la c o m u n i c a c i ó n
n a t u r a l i d a d del habla. En la comunicación escrita tratamos
de evitar errores de c u a l q u i e r tipo,
ya sea de c o n s t r u c c i ó n sintáctica o de ortografía. Las repeticiones y redundancias se hacen notables, así c o m o la escasez o pobreza de v o c a b u l a r i o . El s i g u i e n t e cuadro de Chávez(1993:104) r e s u m e las p r i n c i p a l e s diferencias entre la c o m u n i c a c i ó n o r a l y la escrita:
o r a l s o n : convencer a la gente de n o u t i l i z a r p r o d u c t o s que dañen n u e s t r o planeta; p a r t i c i p a r en u n a discusión y expresar nuestros p u n t o s de vista a favor o en c o n t r a ; hacer que u n público crea en los
"COMUNICACIÓN
beneficios de cuidar la salud, etcétera. El propósito general de actuar, q u e se realiza también m e d i a n t e la función apelativa o directiva, que i n t e n t a d i r i g i r o llevar al oyente a u n grado de motivación q u e
Es
espontánea
Se rectifica
No
lo i m p u l s e a realizar a l g u n a acción. Este propósito se considera también persuasivo, ya q u e p r o c u r a i n f l u i r en las creencias o a c t i t u d e s de las personas, p e r o m e d i a n t e a r g u m e n t o s b i e n e s t r u c t u r a d o s que a t i e n d a n a las necesidades o expectativas del oyente; el c o m u n i c a d o r tratará de " m o v e r " el p e n s a m i e n t o de aquél para que decida actuar. E j e m p l o s de este t i p o de propósito e n la c o m u n i c a c i ó n oral son la cátedra de u n maestro que m o t i v a a sus a l u m n o s para q u e e s t u d i e n más sus materias; el e n t r e nador que m o t i v a a sus deportistas para que o b t e n g a n el t r i u n f o ; el jefe que p r o m u e ve a sus empleados para que sean más p r o d u c t i v o s , etcétera. Pueden ser m u c h o s los objetivos que la gente tenga para c o m u n i c a r s e en f o r m a más específica,
Es m á s
reflexiva
lo a d m i t e (se t i e n e q u e . h a c e r
un n u e v o Utiliza m o d i s m o s , dichos,'etcéteraH a y acción
corporal
Se repiten palabras
ESCRITA
o razonada •,
texto)
L o s u t i l i z a sólo e n lo literario No
la h a y ( u t i l i z a m o s s i g n o s )
.Se e v i t a n r e p e t i c i o n e s y r e d u n d a n c i a s
Es c a s i s i e m p r e i n f o r m a l
S e s e l e c c i o n a n el l e n g u a j e y l a í o r m a .
Es d i n á m i c a
Se h a c e estática o
•
•Se-amplíacón explicaciones
dinámica
D e b e ser precisa y concisa
pero los propósitos generales representan las i n t e n c i o n e s que t i e n e n las personas al c o m u n i c a r s e o r a l -
R o m p e la sintaxis
Se" c u i d a l a s i n t a x i s ;
mente.
Utiliza n u e v o s significados
Se e v i t a n e n textos formales
'.'
se'estrüctura
'
La comunicación
oral
Reconocer las características de la c o m u n i c a c i ó n escrita ayuda a desarrollar y m e j o r a r la c o m u n i cación o r a l . Por ejemplo: •
Con la lectura de textos se incrementa el nivel de lenguaje y se amplía el vocabulario,
-•j
Definición de conceptos
•¿vinicicn de CCSftceptOS Después d e e s t u d i a r el Capítulo 1 , escriba las s i g u i e n t e s d e f i n i c i o n e s :
ya que algunas palabras las conocemos sólo en su forma escrita, debido a que el lenguaje al escribir es más c u l t o o formal que el que generalmente usamos al hablar. •
1 . Comunicación efectiva
Cuando estudiamos u n a l e n g u a extranjera, conocemos m e j o r su gramática por medio de la e s c r i t u r a , en t a n t o que p r a c t i c a m o s la pronunciación o r a l m e n t e .
•
A l leer u n texto v i s u a l i z a m o s la ortografía de las palabras y eso ayuda a c o r r e g i r errores en la p r o n u n c i a c i ó n .
2 . Competencia comunicativa
E l uso de la c o m u n i c a c i ó n , t a n t o en la f o r m a oral c o m o e n la escrita, presenta m u c h a s variaciones de acuerdo c o n la c u l t u r a , clase social, profesión o actividad de las personas, c o m o veremos más adel a n t e ; pero n o se puede negar que todos necesitamos hablar y escribir para t r a n s m i t i r a o t r o s n u e s tras ideas p o r m e d i o del lenguaje; éste, al ser i n t e r p r e t a d o y c o m p r e n d i d o , habrá c u m p l i d o su propósito esencial: c o m u n i c a r .