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Líderes dão início a nova etapa da jornada de evolução da GTEX.

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Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Líderes dão início a nova etapa da jornada de evolução da GTEX Financiar para evoluir Liderar para evoluir Empresas devem se preparar para conviver com cenário imprevisível Metas, acompanhamento e mensuração também são sinônimos de evolução Encontro Liderar para Evoluir apresenta Programa de Gestão e discute frentes de trabalho rumo ao futuro. No cenário imprevisível, aceite as mudanças “Temos que aprender a atuar nas empresas de forma compartilhada”, ensina a palestrante Vania Ferrari. Encontro foi baseado no propósito, posicionamento e valores da Marca GTEX Participantes elegeram as personalidades que mais representam os valores da empresa. Expandir para evoluir No painel, os participantes debateram sobre como garantir que as aquisições de outras empresas contribuam para tornar a cultura GTEX mais diversa, inclusiva e colaborativa. Fluxo de informação, fator decisivo para o crescimento da empresa A comunicação ativa entre as diversas áreas da organização aumenta a chance dos objetivos serem atingidos Cultura e propósito para evoluir A cultura da empresa deve ser valorizada e cada vez mais compartilhada com os novos colaboradores. Como a GTEX saiu da recuperação judicial antes do prazo previsto para recobrar a credibilidade com credores, fornecedores e clientes. “Queremos chegar em 2025 com uma receita superior a R$ 2 bilhões”. Na abertura do Encontro de Líderes, José Domingues dos Santos, fundador da GTEX, projeta o futuro da empresa. CONE GTEX ÃO Painel discutiu como reconhecimento é decisivo para o desempenho pessoal. Palestra do consultor Ricardo Guimarães fez liderança pensar na perenidade da empresa.


A meta da empresa é dobrar o faturamento até 2025. O objetivo será atingido na medida em que a liderança e colaboradores compartilhem propósitos e atitudes. Liderar para evoluir Ao abrir o Encontro de Pessoas Líderes do Grupo GTEX, realizado no último dia 24 de outubro em São Paulo, o fundador da empresa, José Domingues dos Santos, afirmou a importância do evento para fortalecer o processo de integração entre os diretores e gerentes, para que pudessem discutir e transmitir as principais mensagens da empresa a seus 2 mil colaboradores. Para Domingues, é preciso debater quais serão as metas da GTEX para os próximos anos e como vencer os desafios. Sempre reforçando o mantra: “questionando e criando nosso jeito único de ser e fazer”. “Nossa meta era atingir um faturamento de R$ 1 bilhão em 2022. Foi alcançada com sucesso. E agora queremos chegar em 2025 com uma receita superior a R$ 2 bilhões. Essa é a nossa projeção em termos de resultados e tenho certeza de que vamos alcançar”, assinalou Domingues. A CEO da GTEX, Talita Santos, aproveitou para lembrar que o encontro com as 50 lideranças do grupo não teve o intuito de sair com respostas prontas. “A ideia é construirmos juntos as propostas para, numa segunda etapa, compartilhar esses propósitos com todos os nossos colaboradores”, afirmou Talita. O Encontro de Líderes procurou debater o novo ciclo de gestão, dentro do processo de evolução da companhia. Um momento importante para “reverenciar” a longa jornada de uma empresa que celebra 50 anos de existência no próximo ano, mas também para encontrar o modelo ideal de administração baseado no crescimento, inovação e sustentabilidade de seus processos. Em resumo, desenhar uma linha baseada na cultura e no propósito para a GTEX evoluir nos próximos anos. Além desses painéis, o encontro contou com a palestra da consultora Vania Ferrari. Palestrante há 20 anos, Vania traz uma abordagem diferenciada e divertida sobre temas relevantes do século 21 para contribuir com o desenvolvimento profissional e pessoal. Também participou do evento o consultor Ricardo Guimarães, fundador e presidente da Thymus. Sua história profissional é pautada pela definição de “Comunicação como exercício de identidade”. No encontro, Ricardo abordou o tema “Evolução e Perenidade das Empresas”. Talita Santos apresentou o Programa de Gestão da GTEX para o período de 2023/2025. “Queremos evoluir para uma organização mais fluída, para que as informações possam permear em todos os níveis da organização. Assim, nossos valores e pilares serão de pleno conhecimento dentro da companhia”, destacou a executiva. Para Talita, o modelo de gestão ideal é a “visão sistêmica”, na qual as frentes de ações interagem e contribuem para o equilíbrio e/ou evolução do todo, criando condições para “escutar e empoderar nosso time”. O intuito é a companhia passar a trabalhar em rede e descentralizar o fluxo de informações, disse a CEO, que aproveitou a oportunidade para lançar a nova hashtag mobilizadora dos colaboradores: “GTEX para sempre.” No encontro, ela teve a oportunidade de dar uma boa notícia ao grupo: a GTEX encerrou o processo de Recuperação Judicial, o que permitirá que a empresa possa ampliar seu processo de novas aquisições e credibilidade junto ao mercado. Talita Santos reforçou o propósito de modernizar a organização ao incorporar os conceitos de ESG (Ambiente, Social e Governança), além de reforçar ainda mais o papel das lideranças e a comunicação com os colaboradores. Na sua apresentação, Talita reforçou o propósito da GTEX de “Construir uma casa Segura e Forte com Amor”, desenvolvido dentro do projeto de branding em andamento. Outra iniciativa dela foi contratar os serviços da Falconi, a maior consultoria em gestão empresarial e de pessoas da América Latina. O objetivo é dar o suporte na construção de um sistema de gestão de metas, modelos de acompanhamento e monitoração, e discutir formas de mensuração dos resultados atingidos. Em resumo, desenvolver e implementar o Plano Estratégico da companhia, visando adotar um processo de profissionalização na GTEX dentro do que há de mais moderno em termos de administração no cenário mundial. A meta é trabalhar para evoluir na direção da perenidade do negócio. Os temas debatidos no Encontro de Líderes foram: Cultura e propósito para evoluir Financiar para evoluir Expandir para evoluir Mensurar para evoluir Criatividade para evoluir Reconhecer para evoluir Comunicar para evoluir Impactar para evoluir Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 2


Criatividade a serviço da inovação (e da evolução) Como despertar e exercitar a criatividade? 1 2 3 4 Estude e absorva o máximo de referências – Leia livros, assista filmes, visite exposições de arte, ouça músicas, ou seja, mantenha-se informado. Saia da zona de conforto – É difícil ter novas ideias fazendo sempre as mesmas coisas, por isso, mude a ordem das suas tarefas, aceite novos desafios, desenvolva um novo hobby ou, simplesmente, mude o caminho até o trabalho, tenha certeza de que isso já conta como um estímulo à sua criatividade. Saiba qual é o problema, antes de oferecer a solução – Como disse Albert Einstein: “Se eu tivesse uma hora para resolver um problema e minha vida dependesse dessa solução, eu passaria 55 minutos definindo a pergunta certa a se fazer.” Portanto, evite desenhar soluções precipitadas, por mais que elas sejam inovadoras. Converse e ouça outras pessoas - As pessoas também são uma fonte de inspiração. Debata suas ideias com pessoas em quem confia e escute as ideias de outras pessoas. Seja na hora do intervalo, no almoço ou no cafezinho, trocar experiências também pode ser inspirador. “Às vezes, a criatividade está em dar uma solução simples para um problema que, até então, parecia insolúvel”. Criatividade é um substantivo feminino que vem do latim creare, que indica a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas. Ou seja, ser criativo é ser capaz de criar e apresentar soluções inteligentes para os mais variados desafios. E essa é uma característica que pode ser adquirida, exercitada e desenvolvida ao longo da carreira. E foi com o intuito de colocar em prática o lado criativo dos líderes da GTEX, que Priscilla Mafra propôs uma atividade lúdica de cocriação durante o encontro “Liderar para Evoluir”. Separados em grupos, cada um recebeu uma camiseta e tinha como desafio customizá-la usando uma letra que, ao final, formaria uma palavra. Entre tintas, glitter, sprays, fitas, pompons coloridos e muitas risadas, cada pessoa criou uma peça única, que compôs um grande varal com as palavras que expressam a personalidade da GTEX: alegre, simples, determinada, econômica e apaixonada. Para Priscilla Mafra, o exercício criativo serviu para mostrar que inovar é o novo oxigênio da indústria. E a inovação não está apenas nos processos de digitalização ou modernização das fábricas. “Algumas vezes, a criatividade está em dar uma solução simples para um problema que, até então, parecia insolúvel. Por isso, é fundamental que possamos desenvolver e exercitar a nossa criatividade, afinal ela também faz parte dos atributos essenciais para o crescimento de uma empresa”, afirmou. Importância da criatividade no trabalho de acordo com o relatório “The Future of Jobs 2020”, do Fórum Econômico Mundial, 50% das habilidades profissionais devem mudar nos próximos cinco anos, entre elas, a criatividade e a flexibilidade. Segundo a pesquisa, a criatividade estará no top 10 das habilidades profissionais mais valorizadas por grandes corporações até 2025. Outro levantamento, realizado pela Tera, em 2018, em conjunto com a Scoop&Co, indica que as habilidades mais demandadas no mercado de trabalho são: resolução de problemas complexos, criatividade e inovação, negociação, inteligência emocional, capacidade para tomada de decisão, trabalho em equipe, pensamento crítico, gestão de conflito e gestão de pessoas. Ainda de acordo com o relatório, quase 50% dos trabalhadores que permanecerem em suas funções nos próximos cinco anos precisarão de requalificação em suas habilidades essenciais. Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 3


Empresas devem se preparar para conviver com cenário imprevisível Vivemos num mundo incerto, onde as empresas têm cada vez mais dificuldade para planejar o crescimento. Enfrentamos um cenário caótico, capaz de colocar em risco todas as empresas. Vivemos uma época em que a tecnologia da informação tornou possível conectar o mundo inteiro. Tudo ao mesmo tempo e em alta velocidade. Essa é a avaliação de Ricardo Guimarães, presidente da Thymus, uma das mais conceituadas empresas de Branding e Consultoria Estratégica do Brasil. Para Guimarães, as organizações devem estar preparadas para uma realidade cada vez mais dinâmica e imprevisível. Sem ter uma resposta pronta, ele lança a seguinte questão: como você planeja o futuro da empresa num cenário onde a previsão não é mais segura? “Estamos falando da identidade das pessoas. Da necessidade delas aceitarem conviver com novas regras, de aprender novas competências que antes não eram necessárias. Todo este contexto pode ser resumido por uma única palavra: “adaptabilidade”. Trata-se de uma qualidade que pode ser aplicada em diversos campos, seja na gestão empresarial ou na biologia, e que está por trás do processo de evolução”, disse. Na visão de Guimarães, seu corpo está conversando com o ambiente o tempo todo. É essa negociação que nos mantém vivos. Se usarmos essa imagem para falar sobre uma organização, o mesmo processo ocorre, pois ela procura se desenvolver com base na sua própria experiência. Segundo ele, a Thymus é procurada sempre com uma questão de fundo: identidade. CEOs e acionistas querem saber se devem continuar sendo o que sempre foram ou se têm que mudar sua identidade. Isso mostra que entrou na agenda das corporações a questão da identidade. “Hoje, a quantidade de incógnitas e variáveis são de tal ordem que o gestor não consegue mais ter o controle de tudo. Isso porque o cenário global é complexo e imprevisível”, assinalou. O consultor apresentou um novo conceito de gestão que pode ser o caminho para as organizações se manterem vivas e crescerem neste cenário hostil. “Por que a empresa deve bancar sozinha uma pesquisa mais aprofundada sobre o comportamento e engajamento dos consumidores quando poderia fazer um consórcio com seus competidores e depois compartilhar os resultados do estudo?”, indagou. “O mesmo princípio vale para o desenvolvimento de uma nova tecnologia ou um novo canal de distribuição”. A palavra para descrever esse modelo é “Coopetição”, um conceito empresarial que alia a competição à cooperação, favorecendo o crescimento das empresas ou dos profissionais. Ele consiste em uma estratégia mercadológica de competir e cooperar ao mesmo tempo. De que nem sempre os concorrentes devem agir como inimigos, podendo muito bem se tornarem aliados. Palestra do consultor Ricardo Guimarães fez liderança pensar na perenidade da empresa. Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 4


tende a ganhar e crescer mais do que as organizações fechadas e movidas a preconceito. Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 5


2 sejam 10 e não apenas 4”. Na mediação do painel, Luis Carvalho frisou a importância da conexão e a participação das lideranças das equipes como peça fundamental nesse processo. Por isso, ele chamou à palavra Ricardo Lopes e Marcelo Toth. Ricardo Lopes reiterou a importância de ter mecanismos de mensuração e lembrou que há pouco mais de sete anos começou a desenhar o que seria essa mensuração, ao lado dos fundadores da companhia. “Um dia, Domingues e Neiva levaram o Élvio e eu para uma sala que chamávamos de aquário, a sala azul, e foi ali que começamos a criar alguns indicadores para que pudéssemos corrigir algumas rotas. O objetivo de criar esses indicadores era dar bússolas para que as pessoas corrigissem os caminhos em busca do melhor resultado. E, hoje, a Falconi está aqui para aprimorar e acrescentar muito mais a esse processo”, ressaltou. Já para Marcelo Toth, a cultura do compartilhamento, da troca de ideias, a fluidez das informações, o não conformismo, são tópicos que já fazem parte do DNA da GTEX. “É por isso que, particularmente, eu procuro contribuir com ferramentas de informação e reconheço a receptividade das pessoas”, disse. Pegando carona na fala de Toth, Luis Carvalho questionou Alexandre Pereira sobre qual seria o formato ideal para propagar os objetivos e as metas com os mais de 2 mil colaboradores da GTEX. Segundo Pereira, a grande questão é pensar no pilar da liderança. “Os objetivos nos ajudam a dar foco e prioridade, mas é papel da liderança ser gestor, transformador e educador. Portanto, a função da liderança é engajar, desenvolver e atuar junto ao time para alcançar os resultados”, explicou. Eduardo Zanetti, sócio da Falconi, explicou: “Quando falamos em mensuração, vem logo à mente a questão financeira ou os kpi’s técnicos e operacionais, que traduzem o resultado de sobrevivência da companhia, mas atualmente temos falado bastante de como é importante impactarmos a sociedade de forma mais holística, de termos um olhar mais 360° para os resultados e para o impacto que geramos. Por isso, é importante, olhar para todas as dimensões para saber onde precisamos evoluir e mensurar aquilo que faz sentido para vocês hoje”, enfatizou. O final do painel foi marcado pela apresentação de um vídeo com uma mensagem de Vicente Falconi, fundador da consultoria, que pode ser resumido com a seguinte frase: “O esforço para atingir uma meta é um esforço de aprendizado”. Metas, acompanhamento e mensuração também são sinônimos de evolução Ricardo Lopes – controller da GTEX Alexandre Pereira – sócio da Falconi Consultoria Luiz Eduardo Carvalho - gestor econômico de negócios da GTEX Participantes do painel: Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 6


Como os líderes podem contriubuir para disseminar os valores da empresa e o que fazer para engajar os colaboradores nesses objetivos Cultura e propósito para evoluir Talita Santos, CEO da GTEX , costuma dizer que os funcionários da empresa têm um jeito único de ser e de fazer a história da companhia, construída ao longo de quase 50 anos. Primeiro pela influência dos fundadores, depois pela soma das várias e diversas pessoas que se juntaram ao time de colaboradores. Agora, diz Talita, essas atitudes e comportamentos estão sendo sistematizados no programa Cultura GTEX e foram detalhados no painel “Cultura e propósito para evoluir”. “A nossa cultura tem que ser valorizada e cada vez mais compartilhada com as pessoas que estão chegando à organização. Os valores são um guia seguro de como devemos agir diante das situações do dia a dia”, afirmou. Roberto Diniz, diretor executivo, chegou à companhia há 25 anos. “Eu já tinha passado por diversas empresas. Mas percebi uma coisa diferente nos fundadores da GTEX: eles tinham um propósito e uma missão”. A voz do chão de fábrica Paulo Al-Assal contou que, durante o processo de criação da nova identidade visual da GTEX, reuniu subsídios em todos os departamentos a fim de mapear seus traços culturais e medir o impacto de seus propósitos nos negócios, nas pessoas e nas marcas do grupo. Para Paulo, trabalhar em um local em que é possível conciliar oportunidades de carreira com felicidade, estimulada por líderes humanos e inspiradores, passa a ser decisivo hoje em dia para atrair e reter talentos. Ele propôs que todos olhemos para fora, a fim de ampliarmos nossas habilidades e melhorarmos nosso coeficiente de adaptabilidade. A “ferruginha” que passou a brilhar Ao falar durante o painel, Rafael Ricco, gerente da unidade de Itupeva, contou que a fábrica do grupo era conhecida pela alcunha de “ferruginha”, tamanhas as dificuldades nela encontradas para tirar de suas linhas de produção itens de melhor qualidade. “Engenheiro de formação, cheguei imaginando que poderia resolver a situação ao aplicar conceitos típicos, como definir gargalos, mas nada funcionava”, explicou Ricco. “E meu time dizia: Cadê o cara que chegou aqui pra resolver o problema da unidade?”. Diante dessa situação, ele decidiu sair da zona de conforto e olhar mais para as pessoas. “Hoje, posso afirmar que tenho os melhores profissionais do segmento de detergente em pó do Brasil”, orgulha-se Rafael, ao lembrar-se de que ele e sua equipe encontraram a coragem necessária para buscar soluções para os problemas que emperravam a unidade fabril. “Quando compramos a unidade, seu apelido era “ferruginha”. Hoje, podemos dizer que a “ferruginha” reluz. A gente vai lá e dá prazer de ver, percebe-se a motivação na feição das pessoas”, assentiu Diniz. “Rafael mostrou à sua equipe qual era o caminho correto.” Roberto Diniz - diretor executivo da GTEX Paulo Al-Assal - sócio fundador da Evolv Soul Strategy Rafael Ricco – gerente da unidade de Itupeva Participantes do painel: Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 7


GTEX consegue sair da recuperação judicial antes do prazo previsto e recobra a credibilidade com credores, fornecedores e clientes Financiar para evoluir “Não é possível evoluir sem investimento”, ensina Talita Santos. Como fazer isso de forma austera, levando em consideração as demandas de expansão da companhia perante o atual cenário foi a tônica do painel “Financiar para evoluir”. Segundo Talita, planos ambiciosos de crescimento requerem acesso a fontes de financiamento ágeis e confiáveis. O processo de recuperação judicial (RJ) da GTEX exigiu muita dedicação, mas foi bem-sucedido. Kleber Carvalho fez um histórico financeiro da empresa tomando como ponto de partida 2010, quando o controle acionário da GTEX foi negociado com o Fundo de Investimento Actis. O que se imaginava ser um movimento para alavancar a prosperidade do grupo tornou-se um dos momentos mais delicados da organização. A saída foi recorrer à Recuperação Judicial (RJ). O plano inicial previa saldar as dívidas em 15 anos, em linha com a situação de caixa da organização. Nesse meio-tempo, como conseguiu melhorar suas finanças, a GTEX propôs reduzir o prazo de quitação das dívidas para 10 anos. Assim, a GTEX reconquistou a credibilidade de seus parceiros comerciais e demais fornecedores. No entanto, crescer comprando concorrentes e empresas regionais aumenta na mesma proporção os desafios e responsabilidades da GTEX, pois essas companhias também vêm com endividamentos e necessidade de investimentos em modernização e aumento de capacidade produtiva, afirmou Kleber Carvalho. Para Antonio Matias, diretor industrial, as aquisições de empresas são muito bem-vindas, pois facilitam a descentralização do processo industrial. “Temos 10 plantas produtivas e podemos escolher aquela que melhor atende às nossas necessidades e a de nossos clientes. Não tenho dúvida de que a GTEX vai dobrar de tamanho.” José Domingues lembrou que o melhor investimento que se pode fazer é em pessoas. E citou como exemplo uma unidade industrial comprada em 2017, produtora da marca Urca e cujos itens que saíam de suas linhas de produção frequentemente eram reprovados pelo controle de qualidade. “Cinco anos depois de comprarmos uma unidade tecnicamente problemática, o Rafael Ricco, seu gerente, a transformou, apostando no aprimoramento de sua equipe”, descreveu Domingues. “Ele formou internamente sua sucessora, que hoje está preparada para assumir a gerência de qualquer unidade.” Kleber Carvalho – diretor financeiro da GTEX Roberto Diniz – diretor executivo da GTEX Antônio Matias – diretor industrial da GTEX Participantes do painel: Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 8


Participantes elegeram as personalidades que mais representam os valores da empresa. Encontro foi baseado no propósito, posicionamento e valores da marca GTEX Mais do que oferecer produtos ou serviços de qualidade, para ter sucesso uma empresa precisa ter colaboradores comprometidos e engajados. Além da remuneração, muitas pessoas buscam o reconhecimento. E, ser reconhecido é um fator de motivação, que favorece a autoestima e o respeito. Mas, como estabelecer um modelo de avaliação de desempenho que reflita a evolução da gestão de metas? Como considerar sustentabilidade, satisfação e desenvolvimento pessoal? Para responder essas e outras questões, o painel “Reconhecer para Evoluir” contou com a participação da neurocientista, psicóloga e coach Anaclaudia Zani, de Kleber Carvalho e de Fernando Ladeira, sócio de gestão de pessoas da Falconi. Kleber abriu o painel compartilhando a sua trajetória de quase 30 anos na GTEX. “Cheguei na Rosatex com 16 anos. Com três anos de empresa, comecei a fazer faculdade. Porém, a situação financeira apertou e fui conversar com a “mãinha”, que é como, carinhosamente, chamamos a Neiva. Nesse dia, eu expliquei para ela que estava investindo no curso superior. Perguntei se a empresa poderia me ajudar, ao que ela respondeu que a empresa não só poderia ajudar como iria pagar 100% da minha faculdade.” Anaclaudia Zani comentou sobre as vivências em outras grandes companhias como Google e Facebook e comparou com o atual trabalho na GTEX. “Para mim, a GTEX é um case muito interessante, porque as pessoas realmente se sentem parte de uma família. É admirável como um negócio tão grande conseguiu manter uma identidade de pertencimento”. Anaclaudia acrescentou que toda e qualquer mudança pode despertar um sentimento de medo nas pessoas. “É importante que saibamos que essa é uma reação natural diante do novo, mas que podemos conversar, verbalizar e trabalhar essas angústias. E é importante que todos os líderes estejam atentos para ouvir e acolher”, explicou. Fernando Ladeira trouxe de volta à discussão o tema sobre a cultura de uma empresa. Questionado se a criação de um novo modelo de gestão ou a adoção de novas tecnologias não poderia representar um rompimento com o passado ou um abandono da cultura, o consultor esclareceu: “A cultura é um processo evolutivo. E quando evoluímos, de certa forma, não deixamos de ser parte do que fomos. Nesse momento de reflexão cultural, nós olhamos para dentro da empresa e questionamos. O que há de bom na GTEX? Somos uma família, que se cuida e se reconhece. E isso, todos levaremos até o final da vida”, ressaltou. Na medida que a GTEX está discutindo a criação de um novo modelo de metas, o consultor explicou como esse formato “conversa” com o sistema de gestão de desempenho. “Em muitas organizações, o desempenho pode ser medido de duas formas: o que nós fazemos ou o que nós entregamos e como nós entregamos. Ou seja, não adianta ser apenas um profissional que entrega resultados, ele precisa ter ética e estar alinhado com os valores e com a cultura”, disse Fernando. Talita Santos também participou do debate dizendo que um dos grandes objetivos da contratação do trabalho da Falconi é de ajudar a GTEX na definição das métricas de sucesso e de desempenho, para que a empresa possa ter um sistema justo de reconhecimento e recompensa. Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 9


Desde 2018 na empresa, Sandro Martins, gerente nacional de vendas, falou sobre o case “Projeto Tapioca” para mostrar a relevância da comunicação no crescimento dos negócios. A meta era dobrar o faturamento da Regional Nordeste nas linhas Urca e Baby Soft. A comunicação ativa entre as diversas áreas da organização aumenta a chance de que os objetivos sejam atingidos Fluxo de informação, fator decisivo para o crescimento da empresa O painel “Expandir para evoluir” discutiu critérios, oportunidades, geografias e ampliação de portfólio e desafios estruturais dos negócios adquiridos. Segundo José Domingues, não existe estabilidade no mundo dos negócios. “O empreendedor que imaginar que já chegou ao ponto que queria no mercado, decide viajar pelo mundo e tocar suas empresas pela internet, na verdade, dá início ao fim de seus negócios”, assegurou. José Homero disse que, em sete anos de empresa, aprendeu que a GTEX sonha e, realmente, realiza. “O espírito expansionista, de conquistar novos mercados, está presente desde sempre na companhia.” Carlos Tadeu, conselheiro da organização, concorda com a estratégia do fundador da GTEX de construir uma plataforma industrial Como garantir que as aquisições de outras empresas contribuirão para tornar a cultura GTEX mais diversa, inclusiva e colaborativa Expandir para evoluir A operação permitiria que a receita dessa família de produtos saltasse de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões/mês. Uma das premissas para que o objetivo fosse alcançado era estabelecer uma relação mais próxima entre a empresa e o trade, visando ampliar a rede de comércio varejista. Um dos fatores que contribuíram para o sucesso do projeto Tapioca foi a comunicação interna. Martins contou que o fluxo de informações entre as áreas envolvidas permitiu que as decisões fossem tomadas rapidamente, além de corrigir rapidamente processos que não estavam sendo realizados na velocidade adequada. O head de marketing, Marcos Santana, afirmou que o grupo GTEX passa por uma fase de rápida expansão. Mas ele vislumbra que a tendência será de a companhia passar a crescer suas linhas de negócios de forma mais sustentável. formada por várias fábricas espalhadas geograficamente no País, em vez de concentrar a produção em uma só instalação, que requer complexas e caras estruturas logísticas para transportar os produtos até os clientes. Destacou, ainda, outra característica da GTEX que a aproxima do universo das startups. “A gente cabe em todos os bolsos.“ Oferecemos oportunidades para o trade com nossa plataforma de categorias, que entrega soluções completas para todos os bolsos, tanto em lavanderia, quanto em pisos e cuidados para a casa.” Marcelo Alonso – sócio fundador da Lunedi Consultoria Marcos Santana – head de marketing da GTEX Sandro Martins – gerente nacional de vendas da GTEX Participantes do painel: Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 10


As Mensagens do Grupo GTEX Brasil DETERMINAÇÃO E CORAGEM PARA ENFRENTAR DESAFIOS Acreditamos no poder de enfrentar obstáculos e desafios para que eles sejam superados e se tornem gratificantes. Os erros fazem parte da jornada, porém aprendemos com eles e seguimos juntos sempre em frente. NOSSOS VALORES NOSSO POSICIONAMENTO GTEX, uma marca de cuidados com a casa, com as pessoas e com o mundo. Tudo que fazemos é com muita humildade, simplicidade e paixão. Trabalhamos com as portas abertas a todos, sempre com muito respeito. HUMILDADE E BRAÇOS ABERTOS Pessoas são o centro desta empresa: nossos colaboradores, clientes, fornecedores e acionistas. Acreditamos que relações próximas criam vínculos mais fortes e um dia a dia mais harmônico. Valorizamos a diversidade de pensamentos porque sabemos que eles enriquecem as conversas. Entendemos que colaboração é uma palavra-chave para o nosso sucesso. PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR Somos extremamente dedicados para entregar resultados. E para isso acontecer precisamos ser eficientes em nossos processos e comunicações. Temos metas, ferramentas e somos exigentes conosco e com a qualidade das nossas entregas. Aqui toda conquista é motivo de agradecimento e celebração. RESULTADOS EFICIENTES QUESTIONAR É FAZER DIFERENTE Questionamos e assim criamos nosso jeito único de ser e fazer. Estamos sempre olhando para o futuro e pensando em como melhorar, como evoluir nossos produtos, serviços, processos e comportamentos. Não acreditamos em fórmulas prontas. Somos autênticos. E, para que isso seja possível, todos têm liberdade para fazer acontecer. Aqui, a segurança psicológica é fundamental. Construir uma casa segura e forte com amor. NOSSO PROPÓSITO Somos dinâmicos porque nos adaptamos rápido às mudanças que aparecem pelo caminho. Acreditamos em decisões ágeis tomadas com consciência e alinhamento. DINAMISMO E ADAPTABILIDADE Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 11


Galeria Ano I | Edição 1 | Janeiro de 2023 Pág. 12


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