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CONTENIDO
E S T R U C T U R AYS P R O C E S O S Ciencios 5ocioles
A g r a d e c i m i e n t o s. . . . . . . . . . . Introducciôn: Fernando J. Garcîa Selgasy José B. Monleôn .....
O E d i t c r i oTl r o t t oS, A 1 9 9 ? S o g o s l o3 3 2 8 0 0 4 M o d r i d T eé f o n r : 9 : l 5Ç3 Ç0 40 F o r Ç l - s Ç 3Ç l l l E-rci lroilo@ nforree i s hilD ,
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GorcioSelgos.lcséB l"ior eôr lÇ99 o Âr .o. f- . o.---o -
c . o . , z.
L c l o u rE m i e H e r m o n tH o T d e rW h i e lrfes RovmondRocco Cor os Berzcsc : s l é v e zJ o s él u l sG o r c i oG o r c i o 1 9 9 Ç ;ccpiiulosl25ô ç. ll l:!13 o r c l o i r o d u c c t ô.r) ; r , 1 ç , i t , c8- . I Ç Ç Ç
9 11
I Y LOSCENTROS LA TENSIÔNENTRELOSMÂRGENES El concepto de sujeto en el pensamiento feminista actual: P a g eD u b o i s . . . . . . . . . . . . . . . . z. El sujeto del feminismo o una historia del precedenteiCatherine Gallagher .). Feminismo, Ilustraci6n y Postmodernidad.Notas para un d e b a t e :C e l i aA m o r ô s . . . . . . . . . . . . . . . . ^ La quiebra de la identidad personal.El casodel género:Féa. lix Ortega s El desarrollo de las formaciones socialestransnacionales: respuestasde los Estadosmexicano y dominicano a la emigraci6n transnacional:Luis E. Cuarnizo t.
.).) 43 59 73 9l
c l r r i r c c i ô r i l o i l s B : r n c . :A ; , , . r " II EL PENSAMIENTO POLIFÔNICO
, seta lr: Arencs
sBN B4-EI64-272.:t io lego: \ a'I ô8./Ç9 Decôs rl ç.resiô n S i m c r : c ; : E . . :l , : . e s S A P. lr -J 5.j. ar si.[.r r- , [;t1ltrce.: If ] A-ia,l ) .i. 1.j., a
6. 7. 8. 9.
10.
De dônde venimos: Todd Gitlin 127 Notas sobre la sociedad del conocimiento: Emilio Ldmo de Espinosa 147 E s a si e d e s q u e l a r a z 6 n i g n o r a : l a b o r a t o r i o s ,b i b l i o t e c a s , colecciones:Bruno Latour y Emilie Herntant 161 El acontecimientomodernista: Hrryden tX/bite 185 C r ô n i c a sd e l a c o n q u i s t ad e c i u d a J a n i a :r e p r e s e n t e c i o n e s narrativ.lsde la identidad urbirna en Cali: GonzalctAbril ... 207
R E T O SD E t A P O S T M O D E R N I D A D
11.
E l m u n d o r e n o v a d o :t e l e c o m u n i c a c i o n eys g l o b a l i z a c i o n d e l c a p i t a l :D a n S c b i l l e r .......'...:........ 2.ll III GLOBAI-IZA(,IÔ;I. Y FRAGML,NTAC ION DE LASREI-AC]IONES SO(]IAt-ES
12. 13. 14. 15. 16.
AGRI
E d u c a c i ô n c, i u d a d a n i a1 'm u l t i c u l t u r a l i s r n oI:o s d i l e m a sd e la ciudadania en las sociedadesmulticulturales Carlos Alberto Torres 251 R e f o r m u l a n d o l a s c o n s r r u c c i o n e sp o s t m o d e r n a sd e d i f e rencia:espaciossubalternos,poder y;ciudadania:Raymond Rocco 271 Globalizaciôny nuevasarquitecturaspoliticas: Carlos Ber293 z o s a. . , , . . . . . . . Persoectivasamerindiasante el multiculturalisrno.Manuel Gtttiérrez Estéuez 303 Razonesy sinrazonesde los planteamientosmulticulturalistas: /osé Luis Garcia Garcia 315
Indice
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Los ensavosrecogidosen este e n u n s i m p o s i oc l r g a n i z a d o po y l a U n i v e r s i d a dd e C a l i f o r n i a 7 9 9 7 , e n l a F a c u l t a dd e C i e n c p o r t a n t o ,o b l i g a d oe m p e z a rd i peciaimente, a susrc'spectivos \ ( C a r l o sS e o a n ey J o h n M a r c u r dad para inrpr-rlsar esreripo d( fue ideado v organizadodentrc versid:rdes. En estesentido,me g u i ( d e c a n ad e l a F a c u l t a dd e apoyado y facilitado los difere O t r a s e n t i d a d e sc u y a a y u cuentro fueron la Direccidn Gr terio de Educaciony Cultura, li munidadde Madrid v la Fund Es evidenteqr. ri.t el concr do participar, especialmentede de la profesora MercedesMolir estetrabajo hubierasido impos tible sin el apoyo técnicode Sa administrativode la Facultad,r de quienesnos han acompaiad C a r l o sB l a n c oA g u i n a g aM . arg: sé Enrique Rodriguez lbâirez. E ci6n de textosde ElenaCasado ellos nuestro mâs profundo y sir No queremosolvidar a las a los y lal alumnas de doctora, encuentroy alimentaronlas lar q u e t a n t o a y u d a r o na d a r u n i d
I
ESAS REDES QUELA RAZÔNIGNORA: LABORATORIOS, BIBLIOTECAS. COLECCIONES B r u r t r >L a t o u r (con la colaboraciôn de Émilie Herntant)
Q u i e n e ss e i n t e r e s a np o r l a s b i b l i o t e c a ss u e l e nh a b l a r d e t e x t o s , d e l i bros, de escritos,y también de su acumulaciôn,su conservaci6n,su lect u r a o s u c x e g e s i sS. e g u r a m e n ttei e n e nr a z r i n ,p e r o s u p o n eu n c i e r r or i e s go limitar la ecologiade los lugaresde sabera los signoso exclusivamente que Borgesha ilr-rstradobien con su a la materia de lo escrito,un riesgc'r f â b u l ad e u n ; r b i b l i o t e c at o t a l o u e s o l o s e r e f i e r ea s i m i s m a .E r r e s af â b u l a , m u y l i t e r a r i a ,e l i m p e r i od e l o s s i g n o sa p a r e c ec o m o u n a f o r t a l e z a d e i n t e r t e x t u a l i d a dL. l e n a y s 6 l i d am i e n t r a su n o s e i n t e r e s ap o r l a s g l o sasde la exégesis,se vuelve vaciay frâgil en cuanto se pretenderelacron a r l o s s i g n o sc o n l o s m u n d o s q u e l a r o d e a n . C o m o u s u a r i o n l u c h a s vecesfrustrado de las bibliotecasfrancesas,he elegidoencuadrar estos luglrrres de memoria en otros lugaresmenos frecuentados,como los lirb o r a t o r i o s1 ' l a s c o l e c c i o n e sq, u e l a h i s t o r i av l a s o c i o l o g i ad e l a s c i e n c i a s n o s h a n e n s e n a d or e c r e n t e m e n tae c o n o c e rm e j o r ( D a s t o n , 1 9 8 8 , 4 5 2 - 4 7 0 ;L a t o u r ,W o o l g a r ,1 9 8 8 ;D a s t o n ,G a l i s o n ,1 9 9 2 , 8 1 - 1 2 8 ) .C o n e s t a b r e r , er e f l e x i 6 ns c l b r el a s r e l a c i o n e se n t r e i n s c r i p c i o n e vs f e n < i m e n o s , e s p e r om o s t r a rq u e l a c i r c u l a c i 6 nd e e s t o si n r e r À e d i a r i o sm , uchas v e c e sm e n o s p r e c i a d o sf a , b r i c a n o s o l a m e n t ee l c t r e r p os i n o t a n r l r i é ne l alma del conocirniento. Q u e r r i a s e g u i ra q u i n o e l c a m i n o q u e l l e v ad e u n t e x t o a o t r o e n e l i n t e r i o r d e u n a b i b l i o t e c a ,s i n o e l q u e l l e v a d e l r r u n d o a l a i n s c r i p c i < i n , p o r e n c i m av p o r d e b a j od e l o q u e l l a n r a r éu n < c e n t r od e c â l c u l o " ' .E n v e zd e t r a t a r a l a b i b l i o t e c ac o m o r - r n af o r t a l e z aa i s l a d ao c o m o u n r i s r e d e p a p e l ,q u e r r i at o m a r l a c o m o e l n r - r d od e u n a v a s t . lr e d d o n d e n o J i r c u l a n n i s i g n o sn i m a t e r i a s ,s i n o r n l t e r i a sc o n v i r t i é n c l o seen s i g n o s .L a b i b l i o t e c an o s e e r i g ec o m o e l p a l a c i od e l o s v i e n t o s ,a i s l a d oe n u n p ; r i s a j er e a l , d e m a s i a d or e a l , q u e l e s i r v a d e m a r c o . ( - u r v a e l e s p a c i oy e l .l.
p a r a l a d e f i n r c i o nd e l . ; . ^ . ; - . . rour r De Noblet. 198-j.
, . - - | , . . , , , . 1 o ç q . p a r â n L [ ] l e r o s o se j e m p l o s ,v e r L a -
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R U N O L A T O U RY E M I L I EH E R M A N T
tiempo a su alrededor y sirve de receptâculo provisional, de dispatcher, de transformador y de sistema de agujas a unos flujos muy concretos a los que agita constantemente.Pesea algunasimâgenes,el viaje al cual invito al lector no serâ tan ex6tico como el de Christian Jacob en la biblioteca de Alejandriâ, pero servirâ quizâ para salir del universo de los signos al que se quiere a vecesconfinar -por desprecioo por respeto- a la cultura y a su instrumento privilegiado. Quizâ en este periplo el lector se dé cuenta de lo que los investigadoresfrancesesse pierden por no haber disfrutado, hasta el momento, de una verdaderabiblioteca, y asîcomprenderâ el crimen cometido contra el espiritu por una naclon que sln emDargo se cree muy esprrltual.
Figura 1. Dibujo de P. Sonnerat (autorretrato), Voyage à la Nouuelle Guinée, Parrs, 1776; con el permiso de la Houghton Library, Harvard University.
Empecemospor remontar la corriente del signo y preguntarnos cômo definir la informaci ôn. La informaci6n no es un signo, sino ûna relaciîn establecidaentre dos lugares, el primero convertido en periferia y el segundo en centro, que se da con la condici6n de que entre los dos circule un uehiculo al que se suelellamar forma pero que, para insistir en su aspecto material, yo llamo inscripciôn. Para hacer mâs concreta estadefinici6n, consideremosesteautorretrato del naturalista Pierre Sonnerat (figura 1). No nos encontramos aqui ni en una biblioteca ni en una colecci6n, sino en un lugar mâs remoto, en las costas de Nueva Gui-
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S A S R E D E SA U E [ A R A Z
nea. El naturalista no estâen casasino leic dibujos, especimenesnaturalizados, esqu zâ indigenas (Star, Griesemer, 1.989, 387 ropeo hacia una periferia tropical, su ex1 pacio-tiempo, una relaci6n muy particul acumular conocimientos sobre un lugar q ta el momento. En estegrabado el natural en plena tarea de transfôrmacidnde un lu siciôn entre el mundo de las materias loc y transportables.Observemosademâsqr ratorio, un lugar protegido por la hoja à con frascos de especimenesconservadosr bién que el mundo indigena debe hacerse captado por el movimiento de la informa, nerosashace posar al loro y permite asi a damente los rasgos perrinentes.El dibujo ratorio circularâ pronto por todas las co los especimenesdisecadosy los frascos dr binetesde curiosidadesde toda Eurooa3. ; Q u é e s e n t o n c e sl a i n f o r m a c i ô n ?L o pedici6n deben traer pata que el centro gar. iPor qué pasar por la mediaciôn de por qué reducirlo a lo escrito, por qué si guardar s6lo algunos frascos?iPor qué r gar integramente al centro? Es lo que, a f démicos de Lagado que visitd Gulliver. En p a f r a r p o r s i r v i e n t e sq u e p o r t a b a n e n c a que iban a ser objeto de su conversaci6n fralar con el dedo. lGran ahorro de salive M a s l a i n f o r m a c i 6 np e r m i t e j u s t a m e n t e que ocuparsede la materia. Los loros se < maje; se traerâ el dibujo de su plumaje, a espécimendisecadoy de una pareja viva ftar Dara la casa de fieras real.La bibliot el Jardin des Plantes y la casa de fieras se r tarse de todos los rasgosno pertinentes.I es una "forma, en el sentido platônico d muy prâctica y muy material entre dos It
2. Sobrelas separaciones entre el exterior y el int( tes trabajosde Shapin, 1990a,791-278;Shapin, 1990b 3. La noci6n de môvil inmutable y combinablese como a los signos.Para una presentaci6nde la teoria, v 4. nSin embargo,muchos de los mâs doctos y sa expresarsepor medio de cosas,que conllevas6lo un inc que tratar un asunto muy amplio y variado se ve oblig bulto mâs grande de cosas,a menos que pueda permiti acompafreno(Swift, 1982, 203).
r63
' de receptâculoprovisional, de dispdtcher, t . r d e . r g uj a s e L l n ( ) \t l uj o s m u v c ( ) n c r c t o \. l : . P e s ea a l g u n a si m â g e n e se, l v i a j e a l c u a l t o t i c o c o n r o e l d e C h r i s t i i r n. fa c o b e n l a b i s e r r , i r âq u i z â ; ' r i ' r rsaa l i r d e l u n i v e r s oc l eI o s : c s e o n f i t t l r - p o r d e r p r c c i oo p ( ) r r c s l c r m e n t o p r i v i l e g i r r d oQ . u i z â e n e s t ep e r i p l o 1 u el o s i n v e s t i g i r c l o r ef rsa n c e s e s e p i e r d e n t a e l m o m e n t o ,d e u n a v e r d a d e r ab i b l i o t e L e nc o m e t i d oc o n t r a e l e s p i r i t up o r u n a n : l muv espiritu:rl.
rr (irLrtorretr.lto). lirrir{ac à la Nottt'elle Cuirrte, c l.t Houghtonl-rlrralr'. Hirrvird Universin. ' la eorriente J c l s i g n o v p r e g u n t a r n o sc r i i n f o r r r r l ei t i n l t o c s u n s i g n o . s i r r o u n û , ' e rll:lres, el primero c()nvertido en periferia da con la condiciorr de que enrre los dos , u e l c I l l r n n r i o r m l p c r o L l u e ,p a r a i n r i s r i r nto irtscripciôtt. P.tr..rhlcer mais concrete s t e : l u t o r r e t r a t o d e l n a t u r : r l i s t aP i e r r e S o n tramos aquf ni en una biblioteca ni en unrr riis remoto, en las costas de Nueva Gui-
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nea.El naturalistano estâen casasino lejos.enviadopor el rey parâ traer d i b u j o s ,e s p e c i m e n ensa t u r a l i z a d o se, s q u e j e sh,e r b o l a r i o sr,e l a t o sv q u i , r i e s e m e r1, 9 8 9 , 3 8 7 - 4 2 0 ) .S a l i d ad e u n c e n t r o e L r z â i n d i g e n a s( S t : r r G r o p e o h a c i a u r l a p e r i i e r i at r o p i c a l ,s u e x p e d i c i ô nt r a z a .a t r a v é sd e l e s p a c i o - t i e m p o u, n a r e l a c i ô nm u v p a r t i c u l a rq u e v a a p e r m i t i r t r l c e n t r o . r c u m u l a cr o n o c i m i e n t o s o b r eu n l u g a r q u e n o p o d i a r e p r e s e n t a r shea s t a e l m o m e n t o .E n e s t eg r a b a d oe l n a t u r a l i s t as eh a d i b u j a d oa é l m i s m o e n p l e n ât a r e ed e t r a n s f o r m a c i ô nd e u n l u g a r e n o t r o , g r a b a n d ol a t r i r n s i c i ô ne n t r e e l m u n d o d e l a s m a t e r i a sl o c a l e sy e l d e l o s s i g n o sm 6 v i l e s v t r a n s p o r t a b l e sO . b s e r v e m o sa d e m â sq u e s e d i b u j a e n u n c u a s i - l a b o r a t o r i o , u n I u g , r rp r o t e g i d op o r l a h o j a d e p l â t a n o q u e l e d a s < l m b r ay c o n f r a s c o sd e e s o e c i m e n ecso n s e r v a d o e s n a l c o h o l t .O b s e r v e m o st i r m l-riénque el mundo indigenadebe hacerserepresentaci6npara poder ser captado por el rnovinrientode la infclrmacion.L:r esclavade formas gen e r o s i l sh i r c ep o s a ra l l o r o y p e r r n i t ea s i a l d i b u j a n t ed e t e c t a rr l â s r â p i d a m e n t el o s r a s g o sp e r t i n e n t e sE. l d i b uj o p r o d u c i d oe n e s t ec u r r s i - l a b t > r a t o r i o c i r c u l a r âp r o n t o p o r t o d a s l a s c o l e c c i o n e rse a l e s ;m i e n t r a sq u e I o s e s p e c i m e n edsi s e c a d o sy l o s f r a s c o sd e a l c o h o le n r i q u e c e r â nl o s g a b i n e t e sd e c u r i o s i d a d e d se toda Eurooa'. ; Q u é e s e n t o n c e sl a i n f o r m a c i c l n .L) o q u e l o s m i e m b r o sd e u n a e x p e d i c i d n d e b e n t r a e r p a r a q u e e l c e n t r o p u e d a r e p r e s e n t a r s oe t r o l u g a r . l P o r q u é p a s i r rp o r l a n - r e d i a c i i rdne r . r rvr e h i c u l o ,d e u n d i b u i i r n r e , p o r q u é r e d u c i r l oa l o e s c r i t o ,p o r q u é s i m p l i f i c a r l oh a s t ae l p u n t o d e g u a r d a r s o l o a l g r - r n ofsr a s c o s ?; P o r q u é n o s i m p l e m e n t el l e v a r s ee l l r . r g i r r i n t e g r a m e n t eâ l c e n t r o ?E s I o q u e , i r f r n d e c L l e n t a sh, a c i a nl o s i t c , r démicosde Lagadoque visit6 Gulliver.En vez de hablar,se hircfrrnrlcomp : r f r a rp o r s i r v i e n t e sq u e p o r t a b a n e n c z r r r e t i l l a e s l conjunto de cosas q u e i b a n a s e r o b j e t o d e s u c o n v e r s a c i o n) ' q u e n o t e n i a r rn r , i st l u e s e i i a l a r c o n e l d e d o . l G r a n a h o r r o d e s a l i " ' a ,p e r o g r a n g a s t o d e s u d o r ! t . M a s l : r i n f o r m : . r c i c ipne r m i r ej u s t a r n e n t ea t e n e r s ea l a f o r n . r as i n t e n e r q u e o c u p a r s ed e l a m a t e r i a .L o s l o r c l ss e q u e d a r â ne n l a i s l a ,c o n s u r a m a j e ; s e t r a e r â e l d i b u y od e s u p l u m a j e ,a c o m p a i i a d od e l r e l a t o , d e u n e s p é c i n . r edni s e c : r d ov d e u n a p a r e j a v i v i l a I a q u e s e i n t e n t a r âr l n l i r e s t r a r p a r a l a c a s ac l ef i e r a sr e a l . L a b i b l i o t e c a ,e l g a b i n e t e ,l a c o l e c c i ô n , eI .lardin des Pl"trttesv la casade fierasse enriqr.receran sin por ello atest a r s ed e t o d o s l o s r a s g o sn o p e r t i n e n t e sV. e m o sq u e l a i n f o r r n a c i r i nn < r e s L l n a" f o r m a " e n e l s e n t i d op l a t o n i c od e l t é r m i n o , s i n o u n a r e l a c i ô n m u , vp r â c t i c a\l ' m u y m a t e r i a l e n t r e d o s l u g a r e s ,d e l o s q u e e l p r i m e r o
). S o b r e l i r s s e p i l r â c i ( ) l l e se n t r c c l e x t e r i o r v e l i n r c ' r i o r d e l l i r b o r a t o r i o , r ' e r l o s i n r p t t r t r r u t e s t r r b a j o s d e S h a p i n , 1 9 9 0 a , l 9 l - 2 l 8 : S h ; r p i n .1 9 9 0 b . - i ' - 8 6 , I S h a p i n , 1 9 9 1 , . 1 2 , 1 - . 1 . ] - 1 . .1. Lr noci de la semiotica. H e a q r - r ip, o r e j e m p l o ,u n a p â g i n a d e l a r e v i s t : rN a t u r c d e h a c ea l g u n o s a f r o s ,q u e p r e s e n t au n a s e c L l e n c idae A D N a s i c o m o l o s : r m i n o i i c i d o sq r . r el , r sb a s e sp u e d e nc o d i f i c i r r( f i g u r a4 ) . S e r i aa b s t r r d oc o n s i d e r J r e s t i lp a g i n ac o n r r tl a e x p r e s i r i rtrr n n s p a r e r ) t cl ..r r é p l i c i re n e l l e n p r , t r l j e d e l a s e c u e n c i ad e l g e n t a l y c o m o e s , p o r t o d a l a e t e r n i d a d ,e n l a n a , m a n n , 1 9 9 0 , 2 5 9 - 2 8 . 3L; y n c h , t u r a l e z ad e l a s c o s a s( K n o r r - C e t i n aA 'Sfloolgar, 1990). Sin entbargo,seriirigualmenteinsensatorrislaresta piigina del conjunto de tomas referencialesqr"rela unen a lrr acci6n de ur-r g e n e n l a sc é l u l a sv i l ' a s ,a t r a v é sd e l l a b o r a t o r i o ,t r a s c i e r t a so p e n c i o n e s d e m a n i p u l a c i ô n( M e r c i e r , 7 9 8 7 ;M e r c i e r ,1 9 9 1 , 2 5 - 3 4 ) .E s t ae s l a c u e s t i ô n c l â s i c aq u e l a f i l o s o f i ad e l a s c i e n c i a sh a q u e r i d o c e n t r a r d u r a n t e mucho tiernDoenfrentandoa los realistasde r,rnlado con los constrttct i v i s t a sd e l o t r o , c o m o s i , p o r eI c o n t r a r i o ,n o s e t r a t â r r 1d e c o m p r e n d e r l a " c o n s t r u c c i d nd e l a r e a l i d a d " b i e n r e a l d e e s t eg e n . E l t e x t o d e e s ea r t i c u l o c o m e n t al a s e c u e n c i ad e g e n e si n s c r i t ac o m o u n d o c u m e n t og r â f i c o e n e l i r r t e r i o rd e l a p r o s a .À p . s a r d e t r a t a r s e d e d o s c 6 d i g o s ,n o s e n c o n t r a m o sd e n u e v o e n l a i n t e r t e x t u a l i d a d .
6 . E s t o e s l o q u e p o s i b i l i t a l a s u p e r r o r i d a d q u e e i e c t i v a m e n t e a d q u i e r e l a ( e t n o ) c i e n c i ad e l o s m o d e r n o s s o b r e l a ( e t n o ) c i e n c i ad e l o s a n t i g u o s v l o q u e p e r m i t e p l a n t e a r l a c u e s t i c j n d c -l i l simetria ([.arour. 1991), a pesarde la ignorancia manifiesta de los anrrop6logos de profestott. 7 . V e r l a h i s r o r i a d e e s t . r f , r r n r a p r i m i t i v a d e r e v o l u c i ô n a u d i o r i s u r l e n F r > r d ,1 9 9 1 .
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lad que efectivamenteadquiere la (etno)cienciade Ltiguosy lo que permite plantear la cuesti6n de la Lciamanifiesta de los antrop6logos de profesi6n. ,a de revoluci6n audiovisual enFord,1992.
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Figura4. (c)Nature:D. R.
El comentario .hace referencia, a un documento que sirve de prueba y que apoya lo que se dice. Ese documento, por el descolgamiento que ôupone-lacita, aseguraen parte la veracidad del comentario. Pero ia dOïde nos lleva el àocumento mismo' si seguimos la serie de descolgamientos que le sirven a su vez de prueba? ;Llegamos al gen?No enseguida. Llêgamos al secuenciador de genes-instrumento de laboratolo"sbi6logos moleculares que manipulan con precauci6n las iio-, placas "fotogrâficai irradiadas por pioductos radioactivos a las que disoorr.n .n ,ri" mesa luminosa .omo lo harian unos fot6grafos. El gen àue termina por inscribirse claramente en las pâginas de la revista no puede aislartè d. l" red de transformaciones,desplazamientos,traduclio.r.r, descolgamientos, que va, transversalmente' del texto a la manipulaciôn de laboratorio. Igual que para el loro de antes, no es posiblà situar una informaci6n Jobreèl gèn sin la red de instituciones, de aparatos y de profesionales que garantizan el doble juego de la reducci6n y la amplificaciôn. Segrin el lugar en el que se sitrie uno para toma. lâ sefral,se obtendrâ: ùn liquidô en un tubo de ensayo, el gesto de un técnico que maneja la pipefa, las bandas.griseso-negras sobre el papel bromuro, las secuenôiis de ADN en el listado de un ordenador, ,rrtte*to en prosa sobre la posible localizaci6n del gen, un- argumento en la boca dê un sefror de blànco, un rumor que corre en el bar de la esouina. No se encuentra nunca la famosa trama de un lenguaje cortado del mundo y de un mundo cortado del lenguaje' pero se encu.entra por todas partés la relaciôn transversalalavez continua--por alineay discontinua -por descolgamiento- que liga los centros de -i.ntocâlculo, rîo arrtba y rio abajo, con otras situaciones.
1.67
B R U N OL A T O U RY E M ] L I EH E R M A N T
E S A SR E D E SQ U E T A R
Figura 6. (c) Méti
Figura 5. D. R.
C o m o b i e n h a m o s t r a d o C h r i s t i a nJ a c o b ( J a c o b ,1 9 9 2 ) , l a c a r t o g r a f i a p u e d e s e r v i r d e m o d e l o p a r a t o d o e s et r a b a j o d e t r a n s f o r m a c i o n e sq u e i n v i e r t e l a s r e l a c i o n e se n t r e u n l u g a r y l o s d e m â s .E n e s t ai m a g e n ( f i g u r a 5 ) , e l c a r t 6 g r a f o d i b u j a , g u a r e c i d oy s o b r e p l a n o , e l p a i s a j eq u e d o m i n a c o n l a v i s t a . I n v e r s i 6 np r o p i a m e n t ef a n t â s t i c a , p u e s t oq u e e l q u e s e v e r i a d o m i n a d o p o r e l p a i s a j eq u e h a y e n i r l t i m o plano se convierteen dominador en cuanto entra en su gabinetede trab a j o y d e s p l i e g al o s m a p a s p a r a t a c h a r l o s .P a r a c o m p r e n d e r e s t a i n v e r s i 6 n ,n o d e b e m o so l v i d a r ,p o r s u p u e s t o ,l a c o n é c t i c aq u e u n e e s e l u g a r c o n t o d o s l o s d e m â s ,p o r l a i n t r o m i s i c i nd e e x p e d i c i o n e sv, i a j e s , c o l o q u i o s ,a c a d e m i a sp, o r i a m e d i a c i ô nd e l a s v i a s c o m e r c i a l e st r a z a das a fuego y sangre,y de las puras matemâticasque permiten ensayar v a r i o s s i s t e m a sd e p r o y e c c i 6 n ,y p o r m e d i a c i 6 n t a m b i é n d e l o s g r a badores e impresores.Detengâmonosun instante en la inversi6n de la relacidn de fuerzasentre e1que viaja por el paisajev el que recorre con l a m i r a d a e l m a p a r e c i é nd i b u j a d o . D e l m i s m o m o d o q u e l o s p â j a r o s d e l M u s e o g a n a b a na l s e r d i s e c a d o su n a c o h e r : e n c i qa u e l o s v o l v i a c o m p a r a b l e sa t o d o s , t o d o s l o s l u g a r e sd e i m u n d o , t a n d i f e r e n t e sc o m o s o n , g a n a n c o n e l m a p a u n a c o h e r e n c i a6 p t i c a q u e l o s h a c e a t o d o s c o n m e n s u r a b l e sP. o r q u e s o n t o d o s p l a n o s , l o s m a p a s s e p u e d e n superponery permiten asi comparacioneslateralescon otros mapas ,v c o n o t r a s f u e n t e sd e i n f o r m a c i ô n q u e e x p l i c a n e s a f o r m i d a b l e a m n l i -
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ficaci6n propia de los centros de câlcu da sistemade proyecciôn, favorece a r Comprendemosmejor entonces1ae cuanto una inscripci6nse aprovechadr calculado,lo plano, lo desplegable,lo se puede inspeccionarcon la mirada, r d a s l a s d e m â s i n s c r i p c i o n e s v, e n i d a s e n t o n c e sc o m p l e t a m e n t ee x t r a f r o s .L inscripci6naisladaen relaci6n con lo q c o m p e n s a d ap o r l a p l u s v a l f ad e i n f o r m tibilidad con las otras inscripciones.El c â l c u l o s ls e l e p u e d e ns u p e i p o n e rm a p u e d ea c o m p a f r a r sdee u n c o m e n t a r i o ta imagen del servicio Météo-France, ver cômo, graciasa la coherencia6ptic de informacidn diferentes, unos prover l o s o t r o s d e u n a i m a g e ne n i n f r à r r o j o prendemoshoy mejor estacompatibili denadoresque son capacesde batir, er b u j o s , t e x t o s , f o t o g r a f i a s ,c â l c u l o s a numerizaciôn prolonga estalarga histor ciendo a cada inscripciôn el poder de t no viene de su entrada en el universo d
8. El libro clâsicosobreesragran cuesti6n(hii impresosiguesiendoel de Eisenstein,1991.
169
U R Y Ë M I [ I EH E R M A N T
E s A sR E D Eos u r L n n l z Ô l l c N o R A
Figura 6. (c) Météo-France.
14 5. D. R.
rristiânJacob (Jacob,1992\, la car) p a r a t o d o e s et r a b a i o d e t r a n s f o r o n e s e n r r e u n l u g a r y l o s d e m â s .E n ' a f o d i b uj a , g u a r è c i d o y s o b r ep l a n o , : a . .I n v e r s i o n p r o p i a m e n t ef a n t â s t i c a , a d o p o r e l p a i s a j eq u e h a y e n r i l t i m o en cuanto entra en su gabinetede tra'a tacharlos . Para comprender esta o r s u p u e s t o ,l a c o n é c t i c aq u e u n e e s e r i n t r o m i s i 6 n d e e x p e d i c i o n e sv, i a j e s . Iiaciôn de las vias èomercialestrazal l s m a t e m â t i c a sq u e p e r m i t e ne n s a y a r p o r m e d i a c i 6 n - t a m b i éd ne l o s e r a ) n o s u n i n s t a n t ee n l a i n v e r s i o nd i l a a j a p o r e l p a i s a j ey e l q u e r e c o r r ec o n o. Del mismo modo que los pâjaros r d o s u n a c o h e r e n c i aô u e l o s v o l v i a r g a r e sd e l m u n d o , t a n d i f e r e n t e sc o c o h e r e n c i a6 p t i c a q u e l o s h a c ea t o todos planos,Ios mapassepueden racioneslateralescon otros maDasv q u e e x p l i c a ne s a f o r m i d a b l e a m p l i
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ficaciôn propia de los centros de câlculo. Cada informaciôn nueva, cat. da sistemade proyecci6n, favorece a todos los demâs Comprendemosmeior entoncesla expresi6n