DE BID AMEN TE REVI SAD A Y COR RE G IDA LA C O N QU I S T A DE B I Z A N C I O P OR EL A U TOR

Ob ras co mp letas de J M Va rgas Vi la . D E R E C H OS . D E A U T OR T o do e j emp l ar q u e c i rc u le ¡ l n e s t a mp i l l a s er á c

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Story Transcript

Ob ras

co

mp letas de J M Va rgas Vi la .

D E R E C H OS

.

D E A U T OR

T o do e j emp l ar q u e c i rc u le ¡ l n e s t a mp i l l a s er á c on si de r ad o l l ega l .

LA C O N Q U I S T A D E B I Z A N C I O

E D I C I Ó N D E F I N I T I VA D E B I D A M E N T E R E V I S A D A Y C OR R E G I D A P OR E L A U T OR

mpletas de Vargas Vila z:

: 0bras co z

N OV E A ur a

o

l as V l o l e t m

F l or del F an go

R o s a Mí s t i c a I

b is

M arí a M agd a l e n a

.

E l M i n o t au ro

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LlTEB ATU P r o s as- L a u d es

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H o r a r i o R ol l ox i v o

R u bé n D a

.

.

.

A r c h i p ié l ago S o n o r o

L OS OFI A

.

m“

H I ST O R I A

E l R i tm o de l a V i d a

L a R ep ú b l i c a R o m an a L o s Cé s a r es de l a D e

.

H u er t o A gn ó s t l c o La V o z de l as H o r as .

D e l R o s a l P e n na n t e

D e l o s Vi ñ e d o s de Eter n i d ad

.

RA

.

E s té t i c a

u eñ o Lo ba S

s o m b r a s de A gu i l as

.

.

S a l o mé C ac h o rr o de

.

R os as

de

.

.

u i s t a de B lz a n

J

ulos

Los E s t et ng de T eóp o l ls

.

E l C a m i n o del T r i u n fo

L i bre

íp

S o b r e l as V i ñ as M u e r

.

G or ma n í a ( L i r í o

“9

.

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.

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L OG P e r l as

D el i a ( L i r i o bl a n c o ) E l eo n o r a ( L i r i o R oj o )

L a Co n q

D is

E mai l s

.

La S iml e n l e

.

L a D eme n c í a de J o b

.

R o sas de l a T ar d e : Al

L AS

ca .

d

.

e n ci a

Lo s D i v i n o s y l os H u

.

la

ma n o s

.

La H u m P r e t é r l t as

e .

de l

Có n

do r

.

O BR A S

C O MP LETA S D E

A A R A S L M V V G I J .

.

LA C ON QU I STA DE BI Z A N C I O E D I C I Ó N D E F I N I T IV A

RA M ON S O P E N A P R O V EN Z A ,

95

E m ro n '

,

A

97

P RE FA C I O PA RA L A E D I C I Ó N D E FI N I TI VA

l í n e as : lími nar es ; p ar a e x or na r e l p órt ic o de e s t e libro a ma ner a de un E w ergo fr o nt al ; h oy q u e entr a él en la E d i c ión D efi n i t i va de mi s B re ve s

,

OBR A S C OM P LETA S ; p ro m etí h a cer e l h is t or ial y de h a c er l o h e ; p a r a és e

de c ada

uno

de e ll o s ;

,

.

.

n vi ern o ; la e s t a c ión m a ra vi ll o s a b a jo l o s ci e l o s de R o m a e s o s c i e l o s de M ila gr o malaq uí tas tra ns p a rent e s ; s i e m pre p ur o s s i e m pre d iáfa n o s como ci e l o s de cris t al ; ba jo e l gr is opa l ec en t e de las b rum as i n v ern al e s e m p ec é a e s cri b ir e s te libro en e l añ o de 1 91 0 ; de m o r a b a en V í a T ác i t o El I

,

,

,

,

VI

PR E F A C I O

II

de s de mi c asa s it a en anti guo f eudo de l os P a as c as i a l a s om b r a mur a l del C as tel S t A n g elo p s e v ei a b ie n p or muy cerc ana la mole az ul an tr aci ta de la Cú p u l a de S an P edro ; mu erto er a y a L eó n X III aq u el P ap a M o m i a a in m erecid a a quien dió t a nt a ol i lori el enio p g g tico de M ariano R amp oll a del Tl n cl ar o fi no y su til e s p iri tu h ec h o p ar a s er un P ap a del Re n ooi m iento y a quien la ma no te mb lorosa del A us tria decr ép it a ac a b ab a de arreb atar la corona p on tifi ci a con u n Veto arc aico r e s to d e s u fatal y e s t éril ,

,

,

.

-

,

.

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

p oder ío ;

e s te gra n calabr és v encido viv ia aú n en el P a l acio de Santa M arta no l e j os de al li re fu gia d o en el s ile n ci o cu al s i quis ie s e l i b r ar sus b elfos e n or m es de la co p a de ven eno qu e h ab i a de s erle ofre cid a lu e go ; ocu p ab a el tro n o de S an P edro es e c ampe s ino cu as i ana lfa b e t o qu e se ll amó Jo s é S art o y rei na n a b a con el n o m br e de P i o X ; la ma ns e du mb re c á ndid a de es e l a brie go mi s ti co e x tendi a un h alo de p ur e z a y de P az sob re el h i s tórico P al acio p or cu y o s v enta na le s a b iertos s e h ab ia e s c a p a do la l u z del at or a de l as o r gias ( le a ler as s a A le j a ndro VI en cu s e c de s nu da la y y e s p a da p r o nta al as e s ina to p arec i a vagar aú n l a s om br a de C és ar Bor gia p ero l a Cú p ula p er ma n ecí a tr á gic a y s e h a c i a aú n más cu a ndo a l morir de l as t arde s el r ay o ob lic uo del S ol p arecia i n cen di ar l a d á ndole l os refle j os e x t r añ o s de una marc as it a fo sfore s c ente ; l a vis ión de esa Cú pul a tan c erc an a m e obs es i o na b a mien t r as e s crib i a c as i todo e s te l i bro ; ,

,

,

,

.

,

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,

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,

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,

IX

PR E F A C I O

a a a a i entonce qu e ide el m o t v o p r l c rd s ó y f t u la si m bólic a qu e h oy e x orn a su porta da ; es e ti gre ner v i os o s cul a do q u e s e meja s on m u y reir a l a gran noc h e en l a cua l i mp er a y q u e p a rec e t ener p ris ionera de sus garr as ; es e felino de s co mu na l qu e h a s al t a do h as ta la Cú p ula en or me y la do m ina como qu eriend o des de ella de vor ar el mundo no es un c ac h or ro d e l os B o rgi as ni de l os M édi ci s ni de l os F orn es i os no es s iqu i er a u n Piccolomin i n i u n Per e tt i n i u n G h i s l i er i es el enor me b á r b aro qu e I a t i err a e sp era ver ap arecer p ar a as al t ar la Cú pul a p oner la z ar p a so b r e la C ru z qu e la d omina y derru mb ar s e con ell as ; el A n te P ap a qu e el mundo e s p er a ver ll e gar c a n s ad o de e s p erar el A n te C ris to qu e no lle gó j amá s a p esar d e las ll amadas ap as i on ados d e N iet z s c h e el cu al ac as o lo er a au n si n s a b erl o ; cai en f er mo an te s de t erm ina r e s t e libro h u i de Ro ma ; a a i R v ello ; u y f a a a l li con lecie n te qu e lo c on clui ; u é v f y en viad o fu e a P aris y pu blic ado al fi na r es e añ o de 1 91 0 ué

,

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,

.

L o qu e dis tin gue a la C ritic a es la I nc dmpr en si ó n ; u n C ritico c ap a z de c o mp render u n a O br a de A rt e n o s ería y a u n C ritico s eria u n A rtis t a ; u n A rti s ta re aliz a la O br a de A rt e no l a ma ,

,

,

,

tü a ; un

b á rb ar o

la mutil a y

,

no

l a h ac e ;

X

PRE FA C I O de

de es

la

la l ap i daci ón d e c i ertos li bros ; toda s la con ju raci on es m ent ale s , la má s i n ú t il co n j ur ació n contr a l os libro s ; ah i

p u ede n a d a contr a ellos ; todo lo qu e s e h ac e p ar a ab a tir u n libro n o s i r v e s i no p ar a ena l t ec er l o ins ult ar un lib ro n o es co mb atirlo es pro p al arlo ; eso s ucedió c on e s te l i bro a s u ap arición ; crítico s c h ar la tan escos d ado s al c h a ri vari d e l as p al a br as y a q u e son inc ap aces de la co n c epció n de l as ide as v i n ieron co n tr a él ; en c h arl as inter mi na b le s de b ar b eros de socupa dos e x tr e maro n el a taqu e ; p ero ento n c e s co mo s ie mp r e n ad a pudo contr a el lib ro el fi gar i s mo incon gruente de aqu ellos p a a a a a s o t rt u do s m ; p g y el libro v e n c ió ; el libro fu é direct am ente a l a Victor i a ; s i n p reoc up ar s e d e l as n u b e s q u e el O dio for ma ba p or deb a j o de su vu elo no s e

,

'

,

,

,

,

,

,

,

,

.

V AR G A S V I LA En 1 9 1 9

.

.

P RÓ LO G O D E LA

D E P A RÍ S

ED I C I Ó N

C o nq u is t a de Bi z anc io q ue si g u e de cerc a al C amin o del Triu nfo y I o c o m p l et a ; ¿ re co rd á i s l a ar moni a inten sa y gradu al co n q ue ciert o s p intore s t rece n ti stas y cuatr oce n ti stas sa b í an de sarroll ar un vasto te ma mú l tiple y p ro fundo e n lo s dos mot i vo s de u n sol o cu adro di s tin to s en aparienci a y lleno s si n e mb ar go de un a por t e n to sa unid ad ? s e guro e s toy de a ndo de e sto o s h ablo a cu u e q l a m ente o s vi ene el recuerdo de c i erto s dí p tico s n a m i u a d a n o l trí p tico P l de Be o zz o s e o z z G y de T addeo di B a rtolo de V errocch io o G h i rlan d aj o y la no s t al g i a de esa Be lle z a medi o eval o s a s alt a e l á ni mo ; y n o sólo e n lo s cu adro s que t amb i én e n l o s li b ro s dí p tico s gr a fi co s h ay q ue en pi ctu ra l Bell e za I n terior e n n a d a ce den a aq uello s q u e lo s M ae s tro s de l a Pin t ur a e j ecut ar o n con amor ; t al men t e de sarr oll an con po t e nci alid ad p rofund a y armoni ca l os moti vo s i nteri ore s de un a mi sma al ma en l a v as t a t el a si nf ó nic a de un a sol a ob ra b aj o su doble ap arienc i a pi cture ] l a Tr i lo gí a ad mi r able de Z o l a L ourde s Pa ri s He

a

quí

La

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PR E F A C I O

XI I

— Ro ma ; h e

a

quí un mode l o

; i n sup er ado

.

I n u s ¿

p erab l e te at ra l y

c adencia

ge n i al , Jo seph i n P el a d e n , en s u D e L a tin a y otro s be l lo s e j e mp lo s n os ofre ,

,

conc aten ación de un a V id a en l os pri smas difu so s y c amb i ante s de un a dob l e n ovel i z aci ón ; y M aurice B arr és e n su s glorio so s tie mpo s del Jardin de B er enic e S ous l oeil des B arb are s y L H omme L ibr e a d mi r ab le s mode l o s de e ste I n é t odo n ovelador no s dió a sí E l C amino del Triun fo a C onqui s t a de L y B iz ancio uno como dí p ti co son ¿ u n a mi sma no v el a ? no ; ¿ l a n o v e l a de u n a mi sma al ma ? sí ; u n l irio b i fol i o cu y o s p ét alo s p uede n se p ar ar se si n ro m pe rlo ; y unido s for man un a sol a fl or ce ,

de l a

,

,

,

,



,

,



,

,

,

,

.

,

,

T er mino e s t e lib ro n o f ati ga do sino desi l u si o n ado ; sé tod a su e s terilid a d actu al ; p ero confío en su futuro tra s ce n dent al l as i de as y l as s ect as co mb ati d as en él t r i un fan en tod a l a li ne a en n u e stra s l atitude s ecu ator i al e s ; l os h o m b re s y l os p artido s aun l os má s avan ca p i t ul an con ello s ; z ados y o lo sé ; t odo es ad ver so a e s t a campa ñ a sé q ue b o y ,

,

'

,

,

,

,

,

mí a

;

mi g e s t o es no s i no pre maturo ; al g uien sé

u e q ,

,

a

rc ai c o co mo ,

ha

d i ch o

XI I I

P R E FA C I O

é q ue act ú o fuer a de mi é p oc a ; T U A N A L C u un I h ace m uc h o u e so e e ; y q q mi s c o n te mp or á neos aun no h an nac ido ; s

.

s

,

,

ll e gar a n , y e ncont rar á n mi E s piri tu , a la h n de del mundo q ue van a recorrer , ll e nando e sas époc as , con el O r g u l lo de su Sole d ad ;

p ero

e l lo s

,

y la cu l pa no e s mi a y o no e s co g í l a époc a n i los lu gare s en q ue me toc ó n ace r y si l a elecc i ó n me fuer a da d a para un re naci m iento de to do aq u ello q ue m e dl Ó vid a yo n o e sco gerí a de nu evo s ino e l vi entre de mi madr e ; e s e l ú nico se n o e n e l cu a l s iento e l or g u llo de h ab er vi vido ; y o no me q ue j o de mi época ; ell a h a sido n o só lo g e n ero sa sino pr ódi g a con mi g o ; p ero n o lo h a si do con mi s id ea s ; sólo mi no mb re h a triunfa d o ; mi s ide as e s t á n e n derrot a ; ¡ t r i s te Triunfo q u e equi va le a u n má s tri ste V e n ci miento y o e scuc h o l as voce s ami gas y au n c ari ñ o sa s m u e e ad vierte n sob re el e spiritu de cier t os li bro s q m io s « la V io l enc i a h a dic h o u no pe r j u di c a la ob m arti s tic a de V ar as V i la ; por ue l a V iolencia e l g y q A rte se e x clu y en » « tod a l a obr a l i te rari a de V a r g as V il a dic e otro e st á de s h onr a da po r la te nd e nci a a h ac er de ell a u n a c amp añ a an ti cler i cal n « v ue stro at eí smo m util a v ue s tro » h a n i m e o e g dic h o un gr an Poet a ; ,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

,

-

'

-

,

,

,

PR E F A C I O

XI V

í n ti m o

y , y o s é e l e sp ir itu u ll a e e s si gn i fi c a n q

e sa s fr as e s

de

: sé

lo

quie r e n d ecir me ; q u e si yo fue se un t al ento ama b l e y pi a do so m1 g r an de z a y mi O br a se ri an i n di sc utida s y h ab rí a asce ndido si n tr ab as a lo mas al to de l R en o mbre pe ro si n se rl o ¿ dó n d e e st a a q uel q ue ha y a ll e g ado mas l e j o s y mas al to q ue m n un a s o t a b i é e e s ¡ a s ce n der ! ¡ ,

,

,

,

,

,

,

,

é n qui ¿ h oy ,

cie nd e ? a sciende dir ecc ion e s e n tod a s

n o as

se

:

h as t a

p ar a a b a j o ; ¿ r ecord á i s la f á b ul a de el Ág ui la y el C ar aco l ? u n a ag ui l a h a bí a vo l a do m uc h o muc h o h ab i a ll e gado al to m uy alto h a st a el m á s e n c u m br ado pico de un a cim a q u e p arecí a i n a c ce sib l e allí de tu vo el v ue lo ; m ir ó l a al tur a i n co n me n sur ab le y e n el v érti g o de s u O r g u ll o di j o : Qui é n h a ll e g ad o m á s al to q ue y o ? Yo di j o alg uien e ncima de e l l a vo l vió l o s o j o s fero ce s el á guil a y vi ó sob r e l a ú l ti ma p iedr a de l a r o c a u n ca r aco l ; sor p re n did a al v er l o si n al as el á g ui l a p r egun ,

,

,

,

,

,

,

,

,

-

,

,

,

tól e

C ó mo h a s po dido ll e g ar h ast a tan al to ? — A rr a str á n d om e re sp ondió el s ucio mol u sco mi r ól o e l agui la h ec h a y a tri ste y al z ó de n ue vo e l v uelo ; arrib a arrib a m á s arrib a y s e per dió en la só lo e n l a S ol ed ad se puede pe rmanecer i n con ,

,

,

,

,

t ami n ado ;

,

P R E FA C I

XV

O

t o d as las ci mas e st á n y a de sh onr ad as en la Ti er r a só l o l a S o l eda d e s p ur a n d a d ; pero di ce uie ce S o ed d di i b ert i l a L ce q t am bi én A b n e g ación de spre n dimie n to de tod as l as co sas de l a t i err a de todo l o q ue en caden a l as Ren unciación renunci ar a la P atri a al H og ar a la F ami l i a ; asi c o m o l o h e h e ch o yo ; e ir de sorbit ado por l a V i da b u s c a ndo n o ya e l lu gar don de vi vi r s ino e l lu g ar do n de morir ; mor i r h e ahí lo q ue e n el Solit ario es u n a É s pe r an za y n o un Te mor ; n n n l l a E a a a se y o e tí tri s te z pe r z s d sa s a e e y tí cu ando h ac e poco s me se s m uy enfer mo sus pe n dido entre l a V id a y la M uer t e tu ve la vi sión de morir si n concluir e s te su s m anu scrito s me h an aco mpañ ado de s p u és por todas las p lay as mediterr á ne as donde h u y en do al I n vi erno h e arr as tra do mi con val ece nci a y mi s dol ore s y al fi n lo h e c o n cl ui do aq ui sob re e s t a pl aya am i ga a nte el g ri s no s t á l g ico de e s te g o lfo s ie m p r e t aci tur n o y el az u l opa lino de e st e cielo lleno de ternur as i n defi n i b l es ; y lo en v io a l a pu b l ici d ad e s t e libro e s c o n E l C ami no del Triun f o l a má s fuerte si no l a mas b ell a de mi s no vel as de com b at e ; y o sé lo que l a un i ó n de e sto s dos v oca b lo s c í aspe r a a l o s sa ce rdote s del A r te I mpasi ble y a aq uello s de mi s crítico s m no co prend n otro u e e q ar t e de no v eli z e r q u e el vie j o arte ro ma ntico má s ,

,

,

,

,

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,

,

P RE FACIO

XVI

o menos moderni zado con ensayos de psicología fe men i na olorosos a b ou dozr no es el ca so de pol emi q ue ar a quí sobre el es pi ritu y las tendenci a s de m is novela s y sobre m i ar t e de n o vel ador que tanto los en fada yo he tenido siempre el Org ullo de no defender mi s l i b ros que ha n triunfado sm mi defensa ac a so m ás que con ella m isma ; pe ro sí hablaré un día sobre el Arte de la no ve la social la novela revolucionaria esa que ellos ll aman desdeñ os amen t e p ol í ti ca y q ue en nombre de ese vocabl o de gloria aristotélica se empeña n e n proscribir de los dominios del A r te p ur o ; nos encontraremos en e ste terreno ; y aca so pron to ; n ui s ta de B i z an ci o r hoy va a C o tan e spe o l p q rada por aquellos a quienes fascinab a y atraía y a la personalidad de León Vives apena s e sbozad a en el C ami no del Tr i u nfo ; sé que este libro como \e l anterior su herman o gemelo levantar a la s mi sma s borrascas y provo car á la s misma s cóler as ; é se es m i ob j eto ; y ése m i deseo ; el Odio es la Gloria de cier to s libros y de cier tos nom bres ; ¡ gloria pur a l po rque es la ú nica que no se com parte con los mediocre s ; el Odio es una forma de la Adm iración y 1a m a s r ara V AR G A S V I L A o

.

,

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E n R a vell o ( G o l fo de S a l er n o )

.

F o b r or o M C M X

.

LA

DE BlZ A N C I O

C O N Q U I STA

Oc t u b r e 2 3

.

He ahí el Otoño que m e h ace ¿ por q ué amaré y o ta nto esta estación amb i gua y versicolor cuyos tinte s ajados y deli cues parecen borrarse en un a lenta a me niz a c e n te s ci on de co sa s inmateriales y divinas ? es una dulce transfusión maravi llosa de co lore una sublim ación extraordinari a de cosas mórbida s e i rreales infinita mente sutiles que son como u n e stado de alma delic ado y lú cido de la Naturale z a dispu e sta a entrar e n grande s en soñ acion es ; yo amo estos cielos de n áca r con tinte s anaran a d j os como fleco s de oro e n una dalm a tica blan ca ; estos cielo s serenos de palidece s ú nicas e n los cuales los último s v e stigios del estío extienden un beril o amortiguado con gradaciones en fermi zas de r ub i co mo la ú ltim a o la e mpur p urada por e l crepúsculo sobre la ar en a de una playa palidecí da e n l a noch e ,

,

,

,

,

,

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.

,

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¡za

m or a

-

2

2

V ARGA S VI LA

tal vez m i alm a tiene algo de Otoñal y algo de crepu scular ; por e so ama l as hora s y la s estacio nes misteriosas po r lo que tiene de ondeant e y de ,

,

,

i n a si b l e

yo odio l as cos a s francas como el calor de los e stí os y el frío de los i nvi erno s ; su franqu e za bru tal e s de sconce rtante ; no hay deli ca deza no h ay matices no hay gradaciones e n aquel ataque bru ta l de los elementos que tienen de la c e rtidu mbr e asesina de la fi ebre y de la Muer te e l a lm a no se a bre a las ternuras a l as si mul t an eidades a las sen saci o n e s profundas que se desarrollan en ella como u n acuerdo musica l y se funden en la dulce armonía de l a Natur aleza sino baj o e stos cielos cambiant e s de tintes i nstables t an soberanamente triste s e n que los colores sin fuerza cantan como V ie j as romanz as ll e nas de rit mos desfall eci en tes en que l as cosas mismas p a recen tener forma s extraña s y espirituales com o e n una substitución de mot ivos sinfónicos ll eno s de impresiones sutiles e inexpli cables co m o en l a extraña sen sación de u n sueño ; los pocos momentos sen sitivos de m i V id a los he tenido siem pr e en las hora s crepusculares en la agonía feliz de los colores e n que pare ce el cielo una desfi or a ci ón de pétalos y sobr e las catedra les aérea s del horizonte el arco menguante de l a lu n a asom a como u n alfanj e que hubiese decapi tado al sol ; era a la h or a del c re p ú sculo que yo m e r ofu giab a baj o los rosales en el ja r dín i n culto de aqu e l ni do de br uja s qu e f ué mi casa y quedaba com o e x tátic o largas horas allí bajo l a sinfonía de las ,

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4

VARGA S VIL A

qu e tiene por pr i mera vez conciencia de sus alas y quiere ensayar el ímp etu de ell as y el fuego interior de m i espíritu comenzó a ar der e u silencio in cubando la volunta d tenaz de m i acci ón a u n i n cierta de m i orientación hacia cier ta s ci mas i nman en te s que ya veía confusa s pero fija s en las le j ani as de u n horizonte prometid o a la te nac ida d de mi e sfuerzo indi vidual ; fué a e sa hora dul ce y tierna l lena de mística vol up t uo si dad que yo besé los lab ios de Rosina m i pr i ma y el refle j o de nue stras caricias cayó sobre el agua quieta del e stanque vecino que a través del rama j e era como un espejo hecho para r eflej ar nuestras desnu dece s en la calma del pai sa j e envuelto en un silencio que parecía sobrena tural y lleno de estremeci mi en tos lej anos ; fué a e sa hora que hoy m e parece tan remota y en e l frenesí de mis besos reproducidos por el agua que la h ice t e ngo necesida d de r epeti r me esa palabra para creerla tanto así he olvidado el hech 0 ,

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sí ; del h ijo de Luci o Pica ; puf m i i d a d c o c cómo m e ha hecho reí r siempre la ¡ de este asunto l as rara s ve ce s que he pens ado e n él ! y yo que cr eía haber engañado a Lucio h a c i én do le cr ee r que era de él e sa criatura cuando aquella mañ a c uá n ta fué m i extrañez a na momentos an te s de morir me dij o : aE n pag o de mi cariño h as deshonrado m i vi ,

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L A C O N Q U I ST A DE BI Z A N CI O

6

da deshonrando a aquell a que deb ía com p artir la ; tu h ijo est a all í para atestiguarl o ) ¿ mi hijo ? ¿ él lo sabía pues ? ¿ n o había sido engañado ? ¿ Ro sin a n o había po dido c o nve n c er lo ? ¿ no había sabido fi ngir ? y Lu cio no había di cho n a da ; había ca llado su de shonra Lucio era un hombre bue n o y los france ses tienen razón cua n do dice n que bueno y besti a se escriben con l a m i sma letra ; tienen mucha razón ; yo no he visto todavía un hombre bueno q ue no se a un p erfecto imbécil aun bajo l as apar i en cias de hombre de g e nio ; ¿ por q ue la Bondad y la Imbecili dad so n si ,

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mo s ?

est a ya probado que e s fuera del univ e rso co n v en ci o nal de la Bondad que se halla la per fec ción moral del tipo Hombre ; la Bondad e s una deficiencia e s una ami n orac i ón y un peligr o del Individuo ; y una verd adera a menaza p ara la colectividad ; una soc iedad de hombre s buen o s se ría i n admi sible e intolerable ; felizment e el e stado natural del Hombre e s lo que se ha dado en ll amar el M al e s d e cir su aptitud para vivir crecer y defenderse : su te n den cia al dominio y al progre so ; los buenos e s dec i r los inepto s so n los menos l a bondad e s una i mperfec ción ; y po r eso los buenos son rar os como los jorobados y todos los contrahechos el M al e s e l ú ni co ali cien te de la Vida ; ,

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VA RGA S V I L A

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la V i rtud no sería una vida vivida como no lo se ría la transcurri da en un hospit al de i n cü r ab l es ; yo dete sto e se est ado fi cticio y ant i natural qu e se ll am a la V i rtud pero la dete sto cuando e s un es tado r eal del alma ; ¿ exi ste ? ahora la Virtud como estado co nvencional decir la Bondad ( falsa se entiende ) como sión e s el estado verdadero de perfe cción e n el Hombre ningú n grande Hombr e h a sido virtuoso pero todos han tratado de p ar e cerlo ¿ por qué ? porque el divino po der de la Hipo cresía la Vid a fi cticia que e s la que hac e los grandes los héroe s y los santos e s de cir el estado de Mentira nente e s el principio activo del Triu n fo conductor y deci sivo de la gr andeza individual l a distintiva y la característica de toda superioridad; u n hombre que viva en la Verda d y di ga la Verdad no dominará j am ás ser a siem pre un b u e n hombre no ser a nu nca un grande hombre ; el hombre necesita de l a Ment i ra como del a n ; es su alimento p dársela e s conquistarlo y dominar lo ; ¿ habéis visto algú n tirano que diga a su p ue blo «yo vengo a e scl avi zar os » ninguno ¿ habéis visto algú n inven tor de religiones que di ga a su s creyentes : « yo soy un farsante » ? no ; y ambos llega n a dominar y a convencer ; por q ué ? ¿ ,

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7

L A C ONQ U I ST A D E BIZ AN CIO

po r el oculto e inagotable poder de la Menti ra pero ¿ p o r qué m e he enzarzad o en e sta s di va ,

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a i c g on es ?

mi bendita ma n ía de razonar ! volvamos a mi s crepú sculos y al encanto ex t a tico de e sa hora llena de turbacion e s íntima s e n que la Naturaleza y e l Hombre se confunden cual si fue se n u n solo elemento aéreo e i mpalpa ble que flo tase sobre l a tie rra como una a tmós fera estoy en vena de ¿ eh ¡ cómo es verdad que en el fondo de todo hom bre duerm e un poeta e s dec ir que cada uno te nemos nuestro cuarto de hora de Im becilidad ! y este estado inferior del ánimo tiene sus en cantos decía yo que esta hora del crepúsculo m e ha dado l as ú n i c as hora s rom ántica s de mi vida mi s ú nica s horas decisiva s y de enternecimiento ; ( j ojal a que no muera yo en la hora del c r ep ú s cu lo porque sería capa z de morir creyendo en Dios ! ) y sin embargo no me en te r nezco pen sando en m i hi j o la voz de la s an gr e ¿ q ue serí a esta imbecilidad si existiera ? el amor inmundo a l a simiente algo semej ante al amor que se t uviera por su s propios excrementos ambos son dos producto s n au seab u n dos salidos de nuestro cuerpo y destinados a dar vida a nuevos seres ; ¿ habéis pe n sa do alguna vez con ternura e n los innumerables an im aculos a los cuales dais vida co n vuestras dey ecc i o n es y sin em bargo son sa n gr e de vuestra sangre c o m o l o s es ¡

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8

VARGA S VILA

r e p

matoz oari os de v uestra

son vu estros la voz de la sang e no o s l lama ha cia r ¿

c Hos ? u

.

¿ no

e s verdad que lo que hay de adorable e n el hombre es lo que tiene de idiota ? ,

la

v oz

de l a

s an gr e

est a is sangre mí a que no habéis c l a rr a do nunca en mi corazó n por el hij o d e Lucio Pi ca ? yo recuerdo haberlo visto j ugar en el j ardí n de mi Maestro cuando a m i regreso del colegio vi sit e aquell a ca sa donde ya todos los corazones a e xcepción del de Victoria Pica me eran hos tiles ; era u n niño delga do y rubio como yo que se mejab a un lirio real y cuyos ojos p r ematur amen te agresivos no mi raban con ternura sino a su madre ; un niño silencioso de lab ios llen o s de desdén y m entón voluntarioso ; un poco salvaj e ; no se de j aba acariciar ; a m í me fué perso nal y enor meme n te repulsivo si m e lo h u biese n dejado solo tal vez hubier a he cho a l go po r suprimirlo ; habría sido bella la visión de aquel niño ahoga do e u el riachuelo hundiéndose b ajo las linfa s co mo u n n enú far violado extinguiendo e n ella s el resplandor de su s ojos crueles que pa recían m irar m e con odio ; ¡ bello cuadro y no bana l ! pero no pudo ser ; nunca e stuve solo con él tal vez ahogándolo h a brla ahogado una complicación ya que no u n r e mor di mie n to ; ¿ cómo podrán tener r emor di mi en ¿ dónde

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9

L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CI O

t o los que matan ? ¡ el remordim ien to es t a e n no haber matado a ti e mpo ciert o s h o mbre s y cier ,

tas

co sa s

l

.

la Muerte e s la ú nica ba rrera contra el Odi o ; odi o ¿ qué otra cosa puedo yo in spirar a m i h i j o si llega a te ner ta l e nto co mo y o ? lo te n dr á ? las razas como las especie s degeneran ha y una aristocracia de tipo s superiores y comple tos que son co mo l a culminación de su fuerza y de su f o r ma y no se repr od uce n yo soy ese tipo de m i raza ¿ m i hi j o será u n i diota ? si la Vida es una enferme dad al dársela yo a m i hi j o ¿ le habré dado tam bién algo de mi estru c tura menta l ? menguados andaríamos ; felizmente en l a Natu raleza reinan l a varieda d y l a abundan cia y los tipo s no se repiten al me nos los tipo s de excepción ; los caracteres semio lógi cos y los si gnos patognó mi oos no se reproduce n nun ca en el tipo i n me di ato cuando son los de un tipo de sel e cción ; pero h éte me aq uí otra vez prendido en los za r zales de la ciencia por culpa de mi h i jo ¿ po r qué me har a reír a mí t anto e sa palabra ? también era u n crepú sculo aquel en que ahando né mi aldea mientra s que por las vereda s lej an as la multitud conmo vida ll evab a al ce mente rio e l ca d a ver de m i Mae str o que yo hab ía m ata do ; he ahí otra fra se que m e h ace sonre í r ; ¿ yo he ma ta do ? ¿ yo ? ,

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10

VARG A S VILA

h e ahí otr a cosa que m e cuesta trabaj o creer ; tal e s el vacío de emoción y de recuerdos que eso h a deja do en mi memoria ; yo he dado l a Vida a u n ser yo he quitado la Vi da a u n ser h e ahí dos cosas que todos los hombres toman como muy graves engendrar y matar construir o destruir e se ser fi cticio y m iserabl e que e s un Hombre h e ahí los dos extremos de l a Virtud y del Crim en para ese gu sa no i rrefl ex i vo y soñador hi j o de l a Ment i ra y el Orgu llo que es el Hombre ; segú n él yo soy u n ser augusto po r el hecho de haberm e acostado con m i prima y haber hecho u n h i j o la gran Misión de la Paternida d y soy un criminal por el hecho de hab er des tr uido un hombre que m e había he cho bie n y p o dí a ha cerme mal ; ¡ oh la gran Virtud de l a gra ,

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t i tu d

esta s gr andes imbecilidades no me divierte n siempre a veces m e dan asco y aun me produci rían indigna ción si no e stuviera convencido que el ú nico sentimiento legítimo que inspira el Hom bre sobre la tierra e s el desprecio yo que n o h e temido n i esperado nada de e sa s quim eras y h e fundado sobre l as ruin as de ella s la independen cia de mi espíritu y el Impe rio de mi o rgull o no si ento nada nada sino una aton í a com pleta al r ozarme con esa s dos s en s acion es : la procreación y la destrucción del ser y n o alcanzo a co mprender en dónde est a l a virtu d de procrear n i e l crimen de mat ar ; ,

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12

VARGA S VIL A

E goísmo que es l a única partícul a de Divinidad qu e hay en nuestro corazón ; porqu e el Hombre es solo e n la Vida solo con su s propi as fuerza s y no ha y sino él que llene el mundo con el m ilagro de su E sfu erzo y el pro digio consta nte de su Voluntad ; e l H o mbr e es todo D ios mi smo no existe sino po rque en calida d de I dea surge e n el cerebro del Hombre como una flor nutrida de Ignorancia y de Debilidad ; la Vida no es sino la lucha entre ese Re inado del Ato mo l lam ado Mundo y el Yo lucha de l a i u e resulta esa ley de armonía r la cual viv mos o q p dentro del o rg anismo uni versal y asp iram o s a d o ,

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mi n ar lo

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e l Hombre es para el Hombre su propio Dios el Hombre e s la a firmación y el centro de todas l as cosa s de la Vida tal vez él no haya creado l a Vida pero la da m c e a n n n a i n r cada no e s e d r e t o u a ci ón de e ¿ g ,

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Vi da ?

la E golatri a e s el ú nico cult o racional en el Hombre ; ser su propio Dios y su A dorador ; enaltecerse por el esfuerzo di ario de la per fec ción es decir por el cultivo de su s facultades des t r uc t ora s y dominadoras ser su Todo y aspirar a ser el Todo de lo que nos rodea ; ser su cau sa y su efecto ; lo divino y lo humano de la Vida fuera de lo cual no h ay nada bueno ni malo, j usto ni in j usto sobre l a tierra ; ser el Yo ! n i co e n cuyo to rno gira la Vida como un tropel de sombras ; ,

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LA

r í en n es t ’

r oi o u M p

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13

D E B IZ A N C I O

C O N Q U I STA

att - deseas

de

M oi ; he ahí la

divi sa el mundo moral e s un mi raje que vi ve en n o s otros y desapar ecer á con nosotros ; y e l mundo e xterior n o existe si n o en estado visual e n noso tros ; cerra dos para siempre nuestros ojos la visión del m un do acab a en nu e stro ce r e bro y l a Vi da muere ; no hay sino nuest ra Voluntad que pueda hacer nos grandes sobre la tierra e l Hombre es el propio arquite cto de su Yo ; ca da uno es el e scultor de su p ropia e sta tua ; por e l fenó meno de la Volun tad e l Hombre se crea a Sí M ismo ; él e s quie n labra sus propios tri un fos o ha ce sus derrota s ; ven ce dor o ve n cido el H o mbre no lo ser a sino por Sí Mi smo ; no hay Destino ni Predestinación Ventura ni Desventura sobre la tierra sino e n e l co razón mis mo del Hombre ; la Palab ra Fortuna e s t an imbéci l e n los l abios del ateo como la palabra Providencia e n l o s la bios del creyente he ahí la s dos expresiones de un mismo cada uno lleva su Provi den cia e n sí ; o mejo r dicho e l Hombre es su propia Providencia proclamar la sobera n ía de l os h ech o s s o br e el I n di vi duo é sa e s una te oría de débile s y de esclav o s el Hombre e s u n producto r de he chos no u n j uguete de ellos ; y no h ay soberanía sobr e nuestra sobera nía ; ,

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14

VARG A S VIL A

sino soberanías en contra de la nuestra a las cua le s no h ay que reconocer si no vencer i mp o n i én doles nuestro Yo como la ú ni ca soberanía visible y posib le en nosotros y fuera d e nosotros ; buscar la conquista d e la Vida es decir el goc e de la Vida por la única forma de seren idad posi ble o sea por el Imperio de nuestra Fu erza he ahí el ú nico fi n alto y nobl e de la Vida y ¿ cómo logr arlo ? haciendo de nuestra vida un solo fi n y un so lo e sfuerzo : la perfección y la victoria del Yo ; ningú n hombre se libra de esta tirá n i ca impo si ción todas l a s se ct as y todas las religion e s de la E u man i dad no son sino e so modalidades del Egoísmo ; ¿ qué buscaba Diógenes en su miseria ? el goce imperturbable de su Vi da ; de su fel i ci dad segú n él ; l a im po sición de su Yo harapiento y mi serable pero s u Yo ; ¿ qué busc aban los estoicos con su desprecio del mundo ? vivir en sí su propia vida el ideal de su ventu ra culti var e impo ner su Yo aislado y andrajoso ; i deal de solitarios y de ascet as e l esto ici smo e s l a fuen te de donde nace el mo ,

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n aq ui smo

el Mon j e es el tipo perfecto del Egoísmo e n los degenerados ; u n egoí mo feroz egoísmo de ven oídos de aquellos que no han tenido fu erza de vi v ir ni de lu char ; la pasión de los cerdos y de los frailes e s la holganza ; su egoísmo gira en torno a una bellota ; pero son feli ce s y logran en el ha r ,

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15

L A C ON Q U I STA DE B I Z AN CIO

la plenitu d de su Yo un Yo baj o y despre c i ab l e un Yo de piara pero u n Yo y Epicuro y su secta ¿ qué busca ron en la vida activa y placen tera en e sa vida de goc e como una ma ña n a estival y que Sim onides sinteti zaba e n la Salud la Be l lez a la Riqueza y la Ami sta d de amigos j óvenes ? buscaban la Ventura la Imposición de su Y o su idea de la Vida amab le y r umorosa co mo una barca que engalanada d e flor e s d e scen diera u n r ío 1 0 h los amables y sabios fi lóso fos qu e a fuer za de ama r la Vida la co mprendieron mejor que ningún otro l y ¿ qué fueron las ren unci aci ones prim eras del Cristianismo s i n o el triunfo del Ha stío qu e los pl aceres de la sociedad paga na habían exte ndido sobre la tierra como un perf um e ? el Hombre si n ti ó la nece si dad de sa l vaji zar se de cer do t i za r se de volver al estado primitivo y se pu so desnudo o se cubrió de pieles y se re f ugió en una cueva del de sierto ¿ por qué ? po rqu e obedecía a u n e stado me n tal su y o a un a idea personal que le hacía hallar la felicida d e n e sa vida de bestia y e se brutal retroce so a la bar barie un a afirmación de su Yo y ¿ qué fué el mart i rio m ismo e n e so s siglos remotos en que existió sobre la tierra ? la forma suprema del Egoísm o ; el sa cr ificio de una ventura perecedera po r buscar una ventura que se creía ete rna ; e l abatim i e nto de su Yo terre stre por el e ngr an dec i mi en to de su Yo e n tazgo ,

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V ARG A S VIL A

16

otra s regiones que se creía n mejores ; una buena ac ción pero u n mal negocio ; e n toda s e sas cosas de l a Antig üe dad hubo mas ignorancia que mala fe ; lo s antiguos no son culpab les de haber ignora do a l Hombre ; se conformaba n con haber descubierto a Dios ; y lo a doraban e l Hombre no tení a todavía adoradores ; o me jor dicho no se adorab a to davía e l Hombr e no había sido descu bierto al decir de Bruno Ba uer f eli z m e nte la e dad de Dio s ha pasado y la e dad del Hombre ha venido so bre la tierra ; h e ah í nuestra edad la eda d que debemos com prender y dominar ; s er el v en c edor del mun do e s decir de su mun do interior y del pequeño mundo exterior que no s rodea he ahí e l deber el ú nico deber de todo hom bre en esto s tiem po s de e man ci p aci on es espiri t uales y de la quiebra fraudulent a de toda s las e n tele guia s teológica s no hay sino u n deísmo lógico : aquel que nos ha ce dio ses ; y ¿ c u ál el camino de la propia dei fi caci ón ? l a disciplina interior ; el cultivo cuidadoso y el desarrollo ilimitado del Yo í n ti mo por medi o de l a obedienci a c iega al Instinto ; la sabiduría de la Vida est a n o e n c o ntraria r su i nstinto sino en seguirlo lo ú nico sabio que h ay en nosotros es el In s tin to ; e s po r la obedie n cia cieg a al In stinto y po r el ,

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17

L A C ON Q U I S TA D E B I Z A N C I O

cul tivo asiduo de su s pa siones o se a de su s i neli naciones y a un de sus vicios qu e son los que forman nuestra constitución psicológica y hace n la grandeza y la fuerza de nuestro propio Yo que el Hombre puede y debe l legar al desarrollo com l p eto de su personalidad porque la Vida e s de c ir la Naturale za no soporta se r estrechada ni viola da o me j or dicho no crece y no vive si n o e n os lida d de monstruo a l lado o dentro de la s leyes estrecha s y antinaturale s que la Mora l y la Soc ie dad han hecho para regirla esto es pa ra defo t marla el Hombre es el ú nico animal que se ha com placido e n deformar la Vida los demá s vive n s egún ell a y pa ra e lla y el Instinto e s para e llos lo que de be ser : la Supre ma Ley l í br eme Dios de caer en el naturi sm o se n ti me n tal de aquel reumáti co de l a Volun tad q ue fué J uan J acobo Rousseau : la sa ngr e viciada de los so fi stas no est a e n mí yo as eguro m i libertad sobre el m undo trata n do de apr i sio n ar lo y para eso no me im portan los medios de que haya de u sa r la Astucia o la A u dacia la Hipocre sía el Dolo o la Bajeza todos ello s son elemento s del T ri unfo so n m i Fuerza ; ellos no tienen color no son negros ni b l an co s no son bue nos n i malos j ustos o in j usto s son los ele mentos míos son m i Yo los elementos que la V i da me ha d ado para vencer ; u sarlos e s mi deber ; todo lo dem a s e s cobardía ineptitud de vivir ; si c aigo vencido por no u sar de ellos ¿ a quién culpar de m i derrota ? ¿ a quién ? ,

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5

18

V A RG A S V I L A

es para e sos ca so s qu e el Hombre ha i nve ntado a Dios ; para tener a quien culpar de sus i ne ti p tudes ; yo no choco con los problemas insol u bles de la Vida ; los eludo o los dom ino ; no m e encaro con l as tris tes reali dades que m e rodea n ; tra to de pe netrarla s y explotarla s ; hay muy poca s cosas de l as cuales un Hombre Superior no pueda hacerse u n pe destal ; hac iendo de los átomos dispersos de la Fatali dad algo beneficio so a mí vivo m i Vi da e s decir de j o m i Yo impla cable y fatal como todo Y o humano espaciarse y crecer y desbordarse segú n su propia naturaleza y co nqui star su parte de Ve n t u ra i nexorable y silen cio so como una l aguna que sale de madre y que devora el l lano ¿ sabe la laguna al desbordarse y aneg ar si ahoga la ven tura de las flores que cubre con sus ola s ? ¿ q u e le importa ? ella obede ce al deber de la Vida a l c au dal enorm e de sus aguas ; d la ventura existe l a ventura fuera e ¿ nosotros ? aqu ello s que viven e nfermos de la lepra de l a sensibilidad ba j o la subordinación absurda del Principio ese Tirano que ahoga y devora la I n di vi dual idad ¿ se preocupa n en realidad de la ven tur a de los otros ? ellos sufre n la co nquista que la ventura de los otros ha ce sobre el predio de la suya propia y se resignan ; ¿ por qué porque son los esclavos del Pre cepto ; m ientras el h o mbre no se liber te del yugo del Precepto e s d e cir de l aT iranía del Deber no e s ,

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20

V A RGA S V I L A

se l lama Todos ; al crecimiento y a la ventura de la E specie que lo exp lota lo ahoga y lo tritur a ba j o su carro san gr i en t o donde va coronada la I n ,

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sol en ci a

;

fuera del indivi dualismo á ou tr an c e yo no ve o teoría digna de ser vivida por un ser de exce pc ión que a spire a ser u n hombre libre ; es e l ú nico cam ino de Libertad que queda so bre la tierra toda e sca pada fuera del Yo e s una caída en l a esc lavitu d : hombre libre es hombre so lo ; por eso el fenó meno má s descon ce rta nte y mas conmovedor que yo hall o e n el corazón del mundo moderno es el anarquismo como doctrina co lec tiva ¿ quién ha po dido unir siquiera sea para des v i r tuar la s e sa s dos palabras : Anarquí a y Co le c ,

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t i vi dad?

destrui r para que otros vivan sacr i fi carse para que otros venzan i n molar su dios Yo al ídolo To dos ¿ puede eso conce b ir se como u n acto ra cional ? el anarqui smo así e s u na epidemia de locura como l a del ti fus o l a de m eningitis medula espi n al no pert en ece a la política sino a la pa to logía u n ser que mata por be neficiarse él ; he ahí u n Hombre la v i rtu d est a e n él u n se r q ue m ata por b eneficiar a o tros ; ése e s u n bruto aquel que se sacrifica por salvar o si qu i era sea por m ejorar e se Mi n o tauro ll am ado la Sociedad no e s u n anarquista e s u n loco uno de esos i n conscien te s d e la sen sibilidad qu e podr a n llegar ,

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LA

C ON Q U I STA

DE

B I Z AN CIO

21

f a ci lme n te a se r d ec la ra d o s diose s pero q ue n o t e ndrán n unca la al t a y serena gloria de ser un Hombre un Hombre libre en el alto y genial sentido de e sa s palabras to da pa sión que act úa fuera del Egoísmo e s una pasión de seres inferiore s ; fuera del a n arquismo individual no h ay sino R e vo lu ci ón que es pasión de esc lavos o G uerra que es pas ión de fiera s el anarquismo in dividual e s el esta do d e per te e ción completa soñado por los m ísticos porque el e stado natural del Hombre e s la Anar a la te ndencia a defenderse contra todos í la r e u q b eli ón a ser ab sorbido la nec e sida d d e viv i r fren te a las cosa s host ile s que a me n aza n devorarlo ; el deber im pone su Yo r eal sobre el Yo fictic io con que l as so ciedades deforman y mutila n a los h o mbre s ; todo yo legal o siquiera se a legali zado es una f o rma de esclavitud ; e l immrati vo del Hombre en la Vida es la Li b er tad pero la Liberta d purame nte i ndividual ser u n Hombre libre e n un pa ís e sclavo he ahí la form a verdadera de la Libe rta d para un hom br e supe rior pero a co ndición de que e se pa ís sea e sc l avi zado o al menos ayuda do a e sclavizar por nosotr os ; sólo a e sa condi ción podremos ser y se rem o s hombre s superiores e s dec i r hombre s li br e s ; no se consigue la propia libert ad sino a condi ción de matar l a de los otros e l super n atur al i smo q ue e s la doc trina de los d e sco nsolados y de los si ervos condena natu ral ,

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22

VARG A S VIL A

mente e stas id ea s de en gr an deci mi en to y eman ci p ac i ón i n dividual ¿ po r qué ? porque son el su bs tr at a m y l a ley de la Naturaleza y ellos creen en lo s obr ena tur al y todo lo que est a sobre la Na t ur al ez a e s decir fuera de ella e s antihumano y monstruoso ; la E tica patológica de los filósofos cristianos se rebela contra esta e sp ecie de e n demon i smo egoí s ta que nieg a todo lo super sensible y ha c e de to das la s idea s ab stra cta s inclusive la de Dios — que e s la mas ab surda de to das una p roy ec ción irreal cr eada por el pe nsamiento m ismo del Hombre para reflejars e sobre su mundo interior ; la sola Realida d tangible la ú nica Verda d e x i s tente e s el Hombre fi siológi co con su s tenden cias naturalmente a n imales y el determini smo agudo de su s pa siones q u e son su s ú nica s alas ; el Hombre e s Todo ; Dios e s Nada Dios no es adorable si n o po rque es una Men t ira : y la mentira es el ú nico ra y o d e D ivini d ad q ue ex ist e so b re l a tierra ; ,

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Cuando León Vive s a cabó de leer y c orregi r esta s p aginas de sus ( Notas ) abandonó la pluma se d e sperezó con la elástica vol up tuo si dad de u n gato joven y m iró so nriendo el en o rm e crucifij o que a dornaba el muro al pie del cual estaba su e scritorio ; pensó qu e ya era hora de ir a l a Redac ción d e E l M o ni tor C a tól i co del cual e ra el Direc to r y Propiet ario para escribir el editorial del día en su r ecia cam pa ña contra las ideas m o d e r na s d e las cuale s era e l e nemigo encarniza do ; tomó cariñosa mente su manu scrito y l o guar dó en una gaveta de la me sa di ci endo — « Ahí te queda s León ; ahora el Doc to r Vi ves va a d e fender la M oral la Socieda d y la R e ,

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l i gi ón »

y sonr ió co n e sa sonrisa fría y si n emoción que era en su rostro como un puñal cogido entre los dientes Leó n Vives t e ní a ento nc e s treinta y ci n co ,

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24

VA RGA S VIL A

os y era al to flaco un poco encorva do pero be llo co n una belleza tal vez m a s i ntelectual que física l lena de u n a se du ctora e inquietan te per versidad la voluptuosa fasc i n a c1ón de la Vida parecía r e correr s u cuerpo t odo nervioso y vibrante y bri llar con luces de inquietu d y de sen sualid ad e n sus oj os verdes y taciturnos profundos y ca m b i an t es que se dirían llenos de oscilacione s mag



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n éti c as

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volvió a desperezarse como si sintiese la nos t al gi a del lecho en aquella mañana fría cuyo des a pacible rigor se hacía sentir en la habitación ele gan te pero desprovista de caloríferos como era usua l en ese gran pueblo andino que tenía hono res de Capital po rqu e en él palpitaba el i n mu n do corazón de u na Satrapia m iró ha ci a la ventana y pud o devorar sin tre gua l a e moción enorme del S ilen ci o que hab ía afuera la ciuda d despertab a bajo la fría carici a de la n iebla en cuyos cen dal es de una blan cur a cruel las blon dece s del dí a naciente po nían reflejos de u n rosa muy pálid o co mo una circulación de san gre a n emi ca sobre esa i n finita tristeza blanca q u e parecía sentir el estr emeci mi en to de una cari ci a a l salir de los cres pones ver dá ceos de l a Noche ; la escarcha cubría el suelo de capa s del ez n a bles las cuales se diluían en a zu li dades ap acibles de sc on gel an dose en aguas pálidas llenas de l amen table s tran sparencia s como de un pai sa j e muerto u n infini to dolor parecía e x tenderse bajo el cie l o d e una m e lan co lía des co noci da y sobre los edi ,

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L A C ONQ U I ST A DE BIZ A N CI O

bajos y uni f ormes com o cab aña s de e squi males de los cuales emergían los cam panarios d e las iglesia s como faros e xtin to s y en ellos las ca m panas em pezaban a sonar con un rumor se n si ti vo de alma s sufri en tes ; se diría que el corazó n sangrien t o del Infortunio p alpitaba en aquel pue blo so mbrío envuelto en la niebla como una cosa monstruosa que palpita se bajo ell a l as cl aridades fl ú i das y captadoras del día h e chas todas de i n de ci sio n es siderales comenzaban a invadir el pa isaj e anim ándolo co n su e nca nto dando a todas las cosa s co ntorno s aéreos llenos de líne a s blondas e n las cuale s emergían los e difi cios con una forma flora l el cielo se hacía de una claridad infi nita y cris talina de estrell a ; lo s montes se per fi lab an lej anos con un enca n to e spe ctral con tal pureza de contornos que se diseñaban hasta sus últim as ondul acion es y la s bla nca s ermitas que los cor o n ab an co n u na gra cia de rosa s entre los verdes sauce dale s que parecían como satura d o s de vértigo ; los ú ltimos copo s de e scarcha se fundían sobre las cim as y rodaban por la s pe ndiente s abruptas como pétal os de una flora d e crista l llevados por un viento de E ternidad hacia la s p ra dera s si n vid a de un universo inerte ; despe jada de su sudario de niebla s la Natura leza se h ac ía be lla sin dejar de ser t ri ste de una tristeza suave de una dulzura veheme nte corno la de una canción oída en l a Noch e la altura dupli cand o el atra ctivo del pa isaje pa

fi c io s ,

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VARGA S VIL A

rec i a p ur i fi car l o i dea li z á n dol o en las leja ni a s vio l aceas llenas de sere n idades gr andiosas ; el Poeta que segú n él reside en e l alma de to do hombre parecía despe rtarse y cantar en el co razón de León Vives ante e l e sp e ct áculo maravillo so que se alz aba de l ante de sus ojos con las ap a r i e n ci a s vagas de un sueño ; y la canción de los recuerdos cantó en él y los contornos de su vida las imágen es de su pa sado fueron alz ándose en el fondo de su cere bro como e mergiendo de un a bruma incierta p a ra cri stal i zar s e ; y e l sutil efl uvi o de la s remini sce ncias lo en volvió en u n a cari cia maternal ll ena de encanto s pensativo s como una onda de perfum es venida de u n remoto j ardín pleno de j azmine s y de rosa les ll eno de calma s monástica s temblador y ar gentado en la luz floral y mística de un crep ú scu lo tirreno y a spir ó e sa s brisa s del recuerdo la s a spiró co n vol up tuosi dad po rque todo e n él s e disol vía a sí e nun place r voluptuoso y car nal la ll am a verdos a de su s ojos pareció volverse to da hacia el fondo de su alm a del lado de su cora zón si g u iendo hacia arrib a el curso de su Vida e n u n movi miento ondeante confu so y fugitivo h a cia el pasado ; y la marea del recuerdo subió en su espíritu con tal fuerza con tan po derosa intensidad que le pare cía sentir la m aterialidad misma del contac to con los pais ajes y los seres que evocaba y fueron los últimos quince años de su vida los que ll enar on con un f u l gor empur p urado y pobla ,

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VARGA S VIL A

pa ba ululan te a la pradera y hacía vibrante la soleda d i n mi ser ic or de plena de me lanco lía ; y all á ab ajo e l cortej o fúnebre que l levab a al c ementerio el cadáver de L ucio Pic a de su M aes tro de su Amigo ; y el h or mi gu eami en to de la m ultitud recogida y silenciosa agru p án dose por el sender o e strecho lleno de la sola vivacidad de las flores cam pe sinas que abrían an te el muerto tier n ame n te e l mi sterio de sus pé talo s ebrios de fr a ,

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n i a a c s g

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y e n el infi nito silencio del ll ano que parecía u n estuari o en la noche l a ca sa del muerto en cu yas ventana s hermética s y llenas de mu dece s h a b i a él visto otras ve ce s a somar l a Vida m agn ífi c a y t en tatr i z en los divinos ojos de Victoria Pic a y envuelto en la sombra que se ex tendía sobr e el llano como u na fiebre no cturna el trágico j ar dí n donde el Maestro había sido hallado m uerto suicidado se gú n l a carta generosa q ue habí a deja do e scrita pero m uerto por él por Leó n V ives su discípulo su hijo e spiritual aquel que había des ho nrado po r igual la muj er y la hermana de ese que había sido como su padre y le habí a dado el tesor o inagotabl e de su cerebro con el cual h abí a ven cido y vencería y todos e sos re cuerdos l e daban un a impresión bie n definida de placer d e u n pla cer que le venía de ver el vencimient o defi nitivo de esas pasiones y de e sos seres e sa s re membr an zas removiendo todos los ele m en tos turbados de su vida interior no agitaban fuertem ente su corazón y gozaba en acrecerlos por la em oc ión augusta del Silencio ; ,

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LA C ONQ U I S TA DE B I Z A N C I O

una e specie de ac cal mí e muy feliz le vení a de esos recuerdos como la que sigue a la esca pada de u n peligro ; y se decía mentalmente como si tuvie se nec e sidad de afi r m ár se lo «Y o he vivi do e sa Vida » y a vece s le parecía que no er a suya que no le había pertenecido j amás tal er a la i n di fere n ci a re al desprovi sta de em ocione s con que la m i raba ; y se preg untaba interiorme nte ¿ en verdad he amado yo e sa s co sa s y e sos seres ? ¿ los he amado ? ¿ me he amado en ellos ? tenía el al ma demasiado fuerte pa ra ser un sen ,

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t i me n tal

no era un corazón de e sos que la Vida devora hechos para sentir crec er en sí l as flores enfe r mi za s del romantici smo ; vivía en la vi da real y to do otro género de vida l c era ext ra ño la s v ege t aci o n es anormale s del se n timentalismo no se ad herían a su naturaleza que no er a tierna y p lá sti c a como l a de los sere s sensi tivos as í esos aconte cimientos ya leja nos que en él habían sido sensaciones no tenían hoy pa ra su corazón sino I a vaguedad sutil de u n perfume que de j ab a su pe nsa mien to ajeno a to da emoción e ra como un j uego de ideas inseparable de su p a sado pero del cual todo sentimiento y toda se n sac i ón hubiesen desapa rec ido si alg ú n sentimiento había tenido alguna vez por el pasado era de od io ; odio al fanta sm a bru t al de su abuel a ; o dio a su madre odio a su aldea o dio a sus años de prisión esc olar que no l e di e ,

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V ARGA S V I L A

ron otros goces que los profundos inten so s y tur b adore s goce s de la carne ; el Amor no o cupaba lugar ninguno e n su co« razón ¿ había si do amor e se sentimi e nto nacido de la soledad y que había incli nado su alma de niño hacia Vi ctoria Pica como u n mi rto fl oreci do h a ci a el cristal de una fuente ? ¡ qué iba a ser Amor esa m iseria sentimental que terminó en una noche de placer donde s u l n b ri ci dad y su vani dad tuvieron ig ual par te de festín ! e n l a egoísta absorción de su s r e cuerdos nada decía a su co razón el de aque ll a hora en que el grito de la vi rgen violada se m ez cló a la visión r a dio sa de sus carnes que habían sido la ob sesión de sus noches eclesi ásticas de internado ; ¿ que él había amado y admirado a Luci o Pica ? verdad ; la a cumulación de su ciencia desl umb r ó su ce rebro ávido ; y la p rodi gali dad cariñosa de su espíritu h abía conq uistado su corazón de ni ño después de tantos años sólo reco rdaba que e r a be l lo y que a l volver a verlo tras larga au sencia había tenido u n a desilusión ; así envej ecido en corvado no había dicho ya nada a su corazón ; tal vez se moriría sin ll egar a definir el verda dero sentimi ento que inspiró a su niñez Lucio Pica ; o al menos sin tener el valor de co nfes a r selo ¿ por pudor ? no por Orgu l lo y la odiosa visión de su aldea desaparecía tras aquel horizo nte de piedra s y de aguas como u n pai sa j e interior l leno de hosquedades si n vibra ciones ; ,

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LA C O N Q U I S TA D E B I Z A N C I O

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y se sentía feliz de haber dej ado para siem pre e sa aldea l a be stialidad vegetativa de los sa res que la poblaba n seres de humanida d inferior , nacidos y envej ecido s con el arado al lado de los bueye s fraternales ba j o los rayos de un sol me n e s tero so que alumbrab a indiferente sus baja s pa siones de brutos inconscientes y el de seo estúpid o e irrealizable de s u felicidad con cuánta vent ura reco rdaba aquell a tard e en que caballero en una mula ebrio de an sieda des sec r etas habia dominado el llano árido donde dor m ía la vie j a ci udad capito lina l a Capital ; Biza n cio como él mismo la había lla ma do en sus a t ti e n los de pro sa semi naris ta par a anatematizar su s corrupcione s ideali za da y qu i merizada por sus sue ños alzar t ra s la m urall a rosa de los reflej os so lares y el verde acuáti co de las perspectiva s el perfil de sus torres e sp l i n éti ca s e n la soledad t a c i t ur n a del paisaje ; l a quietud del llano apasionada y solem ne la a p z infinita de la tarde dulce co mo u na m ú si ca cor o n aban de mayores prestigios l a Ciudad que para él er a l a Meca de su s a spir aciones el ca uce po r el cual desde e se di a ib a a correr el río tor mentoso de su s a mbiciones y de su vida todos sus amo re s todos sus dolores se borra ron e n su corazón como cosa s fugaces o i n ex i ste n tes a la sola vista de l a Ciudad ta lism a ni ca que se destacaba en l a perspe ctiv a e n la luz difu sa que parecía este lar ofreciéndo se a los últim os be sos del sol co mo el rostro de un a vieja monja a los labios de un co nfesor fatigado de amarla ¿ qué le importaba y a l as mi seria s los dolores :

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VARGA S VI L A

tod a la tristez a del pasa do si tenía an te Sí el por venir e nce rrado en esa Capital de su s sueños c o mo una maravi llosa simiente de Fortuna y de Glo ria depo sitada po r la mano de su Destino e n l a viej a tierra andina presa e n e se momento de u n a dulzura i nfi n ita que le venía de los cielos perla dos y l e j anos llenos de un inerte encanto ? y Bizancio se alzaba confu sam ente ll ena de u na ilu sión de prestigio a nte sus ojos cam pe sino s u a e querían r u t r l a t a s de l n i ebla s del m i sc i as e q raj e e n el cual se pe rfi l ab an la s torres co n un perfil tan delica do y t a n su ave que se dirían azu ce nas silvestres apena s entrevis tas e n la mística serenida d de u n paisaj e l a cu stre ; m elancolías inexpresables venían de la N atur a leza t oda y del Silencio mi smo de las co sa s que parecían recla ma r la voz del hom bre para ll amar a la Vida esos paisaje s inertes llenos de un a per l i d a óptica como de horizontes mari nos d e ; j p la llan ura enorme era como ilimitada llena de una arm onía profunda ; se diría que una emoción musical llenaba l a tie rr a toda con el c an to de los páj aros que saludaba n el crepú sculo llenando el silencio con el tema ig u al de su s gor j eos ; cam pesinos ro j os y robu stos di gnos de u n p ai saj e holandés a pa recían de pie a la orilla de lo s vall ados so bre la tierra húmeda y los surcos recién abier to s qu e les servían de zócalos ; la s ruda s hierbas salvaj es esmaltaban el suelo e n una invasión cantante de colores c omo una ola policro ma q ue fue se a perderse en el seno áureo ,

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C ON Q U I STA

LA

DE

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BI Z AN CIO

de los tr igales lej anos que se inclinaban sonoros y sal udador es como el co ro de una melodía musi cal ant e el muri ente so l que los e n fi eb r ab a co n una caricia de la scivia ; como arteria s infinita s del seno abierto de e sa l lan ura inmensa la s zanja s p le tór i c as de agua reverberaban az ulosas o roja s a la sombra de los sauces que l as co r te jab an m irándose en el espe jo turbado de su estanc am iento cual si hubie se e u tre ellos una m isteriosa a nalogía de su s triste zas el dolor el abandono la mela ncolía parecía n los guardianes mudos de esos lugares donde todo decía la misma verdad de la de solación pe ro su ambición em be llecía el pai sa je domi nado por la apa ri ción de la Ciudad donde dormía n ex acerbados todos su s sueños de futura gloria ; dentro de algunos minutos su cabalgadura i a t i gada pisaría sus ca lles y él to maría pose sión de el l a sería suya ; y un alto u n poderoso sue ño de dominio se al zó de su corazón ante l a Ciud ad que había de ser su presa ; y en el hondo silencio de su con cienci a ese se n ti mi en t o de la Dominac ión se leva ntó tan im pe t uo so que su oleaj e de mar pa rec ió en loq uece r lo y espo leando con furia su cabalgadura em pr endió veloz carrera a l a Ciudad pre sa de un verdadero vé r tigo co mo si fuese al asalto de u na trinchera ,

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y corría corría ansioso de llega r de to mar po sesión de ella de po derle gr itar : Ya te t engo : ,

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Ya

er es

mía

s r zAN cro

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—4

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VARG A S VIL A

Doraha aú n el sol con su s últimos r esplan do res b erme j os l as calles de la Capital cuando p e n e tr ó en ell a radiante de felicid ad y de orgu llo cual si vie se extenderse ante sí los grandes pano rama s de su porvenir llenos de luz de triunfo co m o u n a selva profunda b aj o ramaj es llenos de sol e l oro p áli do de las estrellas que ya dominab an el horizonte daba a los edificio s vetustos u n c la ror diam a ntino q u e embell ecía su arquitectura de or ab l e l envolviéndolos e n un velo radio so ; p toda la incuri a nauseabunda de una ciuda d mo ra reinaba como soberana en las calles repugnan tes de suciedad pero a él le pare cieron enorme s y bell as compara da s co n la s de Santa Te cla su aldea natal que hacía tres días había dej ado e n su soledad sobre su promon torio e stéril que p á r e cí a un brazo descarnado os c i e t endido h aci a d los i lú ci dos en gesto i mp lor ado r ; y él se de j ó ir ingenuame n te a su s sueños de grandeza y mi ró el puebl o hara p iento q u e ci rcu laba por l as call es como l a multitud futura que había de aprender y de aclamar su nombre ; el nombre de L eón Vi ves ¿ no era este nombre bre ve ch as uean t e como u n latigazo un n o mbre h é q cho para labios de multitud y consig n a de gran des luchas ciudadanas ? él s e ría el ornamento de su eda d y el orgu llo de ella ,

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V A R GA S VI L A

l es

que dormía n en l as aveni da s minú sculas bajo el az ul ami en to plomizo y el encanto penetran t e de la hora que se diría confi dencial e n su be lleza recogi da y gr ave el cielo parpa deab a claridades de oro sobre la ciudad ll ena del atomi smo h or mi gue an te de los seres ; el h ambre y la fatiga vinieron a recordarle su miserable condición de hombre y arranc ándose a l a hipnotización del ensueño y del paisaj e se orien tó e n el maremágnu m de las ca l les para bu sc ar la ca sa q ue había de servirle de alb ergue y cuya dire cción traía cui dadosamente apuntada ; la hall ó pronto y se detuvo ante e l la con un gr an su spiro como de disnea ; ¡ al fi n ! se sa ntiguó para que le viesen los p asantes an te n u vie j o Cristo prisionero en un nicho sobre el port al porque en aquell a ciudad p r ofesio n al men t e cató lica la imagen de Dios e staba en todas p artes menos en los corazones l a ca sa era blanca con una blancura h o sp i tal a ria y morisca u na viej a casa con aires de Abadía como ca si to das la s de la ciuda d cuya belleza se nil desaparecía e n la Noch e ; tenía u n portal enorme sobre el cual la raída orografia del Cri sto se h i drat i z ab a por l as ll u via s pero lucía aú n en la monoto ní a calc área del m uro como u n desafío e nervante a los hombre s y a l as cosa s ; en los grande s bal co nes que daban sobre la os lle tra s el barandaj e verde y deteriorado mac etas enormes de pl antas tropicales armonizaban su gri tante poli crom ia qu e no lograba r o m per el eno ,

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L A C ON Q U I ST A DE BIZ AN CIO

jo que re spiraba la ca sa to da po rque el enojo era el rey de aquella ciudad blanca y t riste que pare d e cí a suspirar o r l os ciel o s de Á frica huérfa na p los gritos del Mu ézi n ; un gran patio cuadri látero prisionero e n la s h a l au stradas simétri cas era toda la belleza y toda l a poesía de la casa con su pom po sa vegetación de arbusto s y la variedad infinita d e su s flore s ; el gran cuadrilátero parecía a esa hora u n abis mo oro y azul ; no había casi colore s ; no hab í a sino pe rfumes ; la sombra había ahogado todos los m atice s en su melan cólic a sereni dad la enerva n te tristez a de las flores parecía recoger toda su alma en la queja o b se sio n an te del agua que co r r í a lentamente de un surtidor en la penumbra húmeda llena de e spléndidas fecundi d ades ; el al ma de la Noche cantaba all í su turbadora sere nata l a dueñ a de la ca sa a mable se ñora bona cho na lo recibió co n sonri sa s y pa labras maternales c o m o que estaba habituada a recibir y a hospeda r hi j os de fa milia que le venía n de la s provincia s lej an as León Vives era esperado porque el C ura de Santa Tecl a había e scrito a u n su colega de la Os pital re com endándole al j oven e studiante como la m ás legítim a esperanza de l a Iglesia y del E sta do en esos tiem po s en que según e llos el Mal reinaba como Vence dor ; y el C ura de la U rbe había bu sca do para León esa casa de huéspedes modesta pero que él sabía honrada y cuya dueña era como to das las mu j eres de la ciudad de un fa nati smo dulce y b e stial q ue solí a a v e ce s h ac er se ,

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VARG A S VIL A

agr esivo como los enfur ec imi en to s de una cabr a ; doña Casil da Murillo q u e tal era el nombre de la dueña de la hospe dería tuvo para recib ir a León Vives sus mejores so nrisa s y sus más materna les aga sajos ; h ab í al e preparado la mejor h abitación y lo con dujo a? ell a ya conm ovida por la figura tan dul ce y tan modesta del mucha cho que cohi bido de r espe to ca si tartamudeab a al hablar cuyos ojos e x t á ti cos tenía n l a ino cencia de los de un ni ño y cuyo rostro ascético e spejo d e toda s las devocione s se coloreaba ligeramente al solo roc e de las manos de la señora ayudándolo a despojarse de los arreos abrumadore s del via j e a l a hora de la comida fué presentado a sus compañ eros de pensionado todos jóvenes parlan c b i n e s estrepito sos que lo recibieron con una cor di al i dad sin cera no exenta de vulgaridad eran todos ellos hijos de familia s a comodada s de provi ncias venidos a la Capital para estudiar u n a carrera y obte n er bien o m al un diplom a de Doctor supremo ideal de esos desarraigados del campo q u e l a fiebre de la urbanización en aq uel paí s arrancaba a los trabajos agr ícol a s despob l an do las campi ñas d e brazos y poblando l a C apital de vagos m á s o m enos letrados tanto m ás terri bles cu anto má s medi ocre fuera el nivel de su ap t i tud intelectual ; peligrosos f racasados cuya me di ocr i dad no tenía a veces igual sino en el bajo n ivel de su ambi ción León Vi ves ob servó a su s compañeros con e se oj o frío y perspi caz q ue le hacía ver claram ente e n e l f ondo d e los espíritus y los halló a to d o s ,

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LA C ONQ U I STA DE BIZ AN CIO ligeros

insubstanciales pretenciosos t an marca damen te inferiore s a él que toda l a fuerza de su o rgullo agitó su corazón como la s antena s de un gran cetá ceo removiendo las agua s profunda s de la mar ; el vi cio esencial de su temperamento m ás que de su educación era el an álisis ; el mirar hondo y escudri ñar implac able e n el fondo de e sa mi se ria psicológica q ue e s el Hombre y así pudo me di r de un golpe la vac i edad enorme la co rrupción prematura la decadenci a precoz de aquellos jóve nes e spíritu s que parec ían no tener co mo él una orientación defi nida u n a Idea I n man en te un fi n un ob j eto haci a el cual marchar decidida y ob st i n adame n t e cerrados los ojos a todo lo que no fue r a la fa scinación im perio sa del Tri unfo ; l a m áscara d e ingenuidad de simplicidad can dor o sa de Leó n Viv e s encantó y puede d e ci r se que desarmó a sus compañeros siempre di s pues t os a la burla y al sa rcas mo ese aire ex terior de infancia prolongada y dé bil los atra j o y cuando supieron que venía de u n Seminario le j ano una sonri sa de burla pa só por todos los labios y la s pregunta s ca pciosa s se e s caparon como abeja s malévolas que e mbot aro n su aguijón en la cándida serenidad de aque l rostro que no sabía sino emp ur pu rar se a nte la alusión in discreta y el sa nto fulgor de aquellos oj os que se bajaban como apenados v su fr i en te s ante la ob scuridad velada de las pregun tas ; e ng añados por ese candor cuasi fem enil y la unción toda jesuítica de l as manera s que pare cían implorar piedad cre y eron en aquella i n oce n ,

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VARGA S VIL A

cia desarmada y el apo do qu e había de distin gui r l o d esde ento n ce s sal i ó de los labios de uno de ellos y circuló por toda l a mesa : «la Don ee lla » Vi r go Ven eran da dijo uno : — Or a p r o n o bi s di j eron los dem ás y una car ce jada saludó a quel b autizo de la inoce ncia l a co mida era estrepitosa ; los mu cha chos no dejab an de devorar los ma nj ar e s s i no para decir u n chiste ob sce no h a bl ar de cosa s de mu j eres referir aventuras galan tes o pe llizcar los pe chos o las nalgas de la joven si r vienta que cir culaba po r entre ellos sirvi endo le s lo s plato s y q u e habituada ya a esos man oseos lo s re cibía co n la sonriente mansedumbre de una poll ina lasci va como para alentar a León Vives a esta s gi mn á s t ica s atrevi da s pue s qu e era nuevo en l a ca sa l a moza le servía ella m isma las V ianda s acerca ndo l o al rostro m ucho má s los pechos que los platos Le ón se retirab a y enroj ecía hasta la nuca ; ella guiñ aba el oj o y ellos reían e strepitosa mente ; desde aquel in stante el dogma de la vi rgi ni dad de León quedó establecido como e n el cole gio y su inoce ncia tuvo esa nueva leyenda Leó n V ives no demostró rencor ninguno por aquell a s burlas ; la s devoró sonriendo esperando la ocasión de devorar a su s autores ; co mo tod o en él era cob arde a exce pción de su pensam iento tuvo miedo a disgustar co n su pro test a a alguno siquiera de e sos jayan es cuyos p u ñ os l e im ponían u n respeto igual al desprecio ,

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L A C ON Q U I ST A DE BI Z AN CIO

que sent ía po r la inte lectualida d de todos ell os que le parecía ta n infe r ior a la suya con la energía habit ual de su te m pe ramento su po ca llar para o cultar to da su grandeza intel ectual y la masa de con oc imientos que lo h acía t an supe rior a ellos y así apa re cer menos q ue mediocre con la limitada in strucción que po día t rae rse de un seminario de provincia ; terminada la comida se retiró a su habitación lleno ya del ren co r profundo que le inspiraba n e so s jóvenes por s u imagin ación sin dobl ece s su fra n queza ruidosa sus cora zones sin corazas desen b i er to s ante l a Vida co mo la coro l a de una flor ; roído por e l jesuitismo natur a l de su alm a le pa r ec i er on deforme s aque l lo s seres qu e no oc ulta ba n nada que u s aban de la palabra para dec i r lo que sentían y vivían su vid a sin deformacione s y sin mi seria s ; no ocultar su natur aleza lo creía el peor de lo s crímenes revelarse a los otro s ; ser Sí Mismo no u i es podía viv r se fuera de l a Men e ¿ q tira ? desnudada su alm a r evelado su pen samiento prisionero de las mira da s de los otro s rota su sole dad mental invadi da la inta ngibilida d de su Yo ¿ po día serse un Hombre Libre ? su alma no comprendí a no podía comprender eso : vi vir en la Verdad ; ¿ cómo se podría pe netrar y domar la Multitud si se tiene la candidez de most rarle las garra s ? revelar su s pai saj es interiores las grandeza s i n visibles qu e hay en sí e so e s igu alarse col ec ti vis ar 8 6 d e cía él i n v e ntando la palabra ; ,

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VARGA S

VI L A

fuera del aislamiento interior no se realizar a na da grande el mundo e s un Minotauro que se alimenta de la Mentira hay que dársel a o nos devora to dos lo s gran des deci dor e s de la Verdad han sido devorados po r el monstruo la Verdad la y se durmió pensando qué podía ser e so la se durmió en e l orgu l lo de su fuerza cruza ndo sobre el pe cho sus grandes brazos q ue él creía fer tiles en victorias cual si apr i son ase entre ellos la C iudad conquistad a que él creía vencida pero no se había a costado sin colgar antes en l a ca bece ra de la cama el retablo de una Virgen y un Cristo de marfil que llevab a consigo no se sa ntiguó al entrar en el lecho ; para qué si no hab i a qui en lo viera ? ¿ en cambio al día sigui ent e su primer cuidado fué averiguar por la iglesia mas ce rcana para oír la misa y de spués ir en busca del sacerdot e a quien venía reco mendado halló a éste rodeado de amigos jóvenes flor y nata de la so cieda d dep ar ti en do con ellos en un a intimi d ad de camaradería llena de equívocos ; e se ecle siástico tipo del ab ate c or tesan o era h i jo de f am ilia adinerada arist ocrata en e sa bur gue sí a e n teca que era u n mosaico de raza s bello desenf adado elegante matab a su s oc i os dando lec ciones particulares a niños de l a aris tocracia , y siendo el d i re ctor espiritual de to dos e l los ; fundador de la Cofradía del Niño Jesú s e x cl usi teni a su capilla lujosa y v ame n te para jóvene s elegante y era en ella que daba su s plát i ca s y los ,

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VARGA S VIL A

en las m a nos untuosa s y calurosa s que e strecha b an la s suyas l e pareció se ntir el co ntacto vivo dc aquella s manos sensitiva s e inolvidables del Pa dre P l á ci do su Profesor aque llas manos ap asi o nadas que m ás que una s manos parecian dos la bios enormes que besasen Narciso Labial lo llevó hacia su s discípulos y lo pre sentó ésto s lo miraron de los pies a la cab eza y res n d i r o n a o a la presentación con las frases ritu les e p de una urbanidad fría sin cordialidad inclin a ndo se con la gentileza de paj es nobles de una corte ; la indumentari a de León V ive s estuvo a pun to de h acerlo s reir pero aque l los ojos t an cándidos que pe dían m isericordia los desarmaron y se con formaron con lanzarse una mirada mutua que los tranquiliz aba respe cto al corte i rr eprochable de sus traj es y a la elegan cia to da de sus j óvenes perso nas q ue hacían resaltar el triste contraste de l a rú stica vestidur a del recién llegado Seréis buenos amigo s dijo Narc i so Labial este será de los nuestros ; y di j o e so con su voz cece an te q u e t enía no sé qu é de im pertinente como si se ensaya se siempre e n los e j ercicios e spirituales de u n p er sífla ge de salón ; era bello y v i stoso Narciso Labial co n su alta y señorial figura de Monseñor palatino hecho para brillar en fiestas po n ti fi c i as y hacer reverencias a caza de una mitra ; co r tesa n as no había cumplido aú n cuarenta años ; al to for nido pero de u n a carn adura suave t oda de con t or nos y r edondeces ; comen zaba a hacers e obeso ; ,

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LA

C ONQ U I STA

DE

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BI Z AN CI O

la coloración del rostro era fuerte ; la frente pe u ñ a e una boca única de ; grande boca sensual q ri ctus despreciativos de gran señor ; los ojos ace rados de óxido lleno s de insolenci a ; impo nente atractivo desenfadado vestía un a so tana de seda tan riguro sa me nte modelad a al cuerpo que se diría que tenía co rsé tanto así estrechaba su t alle y hacía sobresalir sus anca s enormes como las de u n p aq ui dermo ; en uno de sus via j es a Rom a había comp rado uno de C S s títulos po n ti fi ci o s que a ll á están siem pre en mercado ; era Camarero Secreto y Prela do doméstico de S S y por e so era llama do Mon señor y o r n ab a su sotana de vivos y botone s ro jos y u saba medias color violeta u n primo r de medi as ca ladas que a través de la seda ten ue deja b an ver la piel b l an q u í si ma de los pies enormes descomunale s pe no samente aprisionados por za patos de charol con grandes hebilla s de oro ; su tra j e talar largo po r detrás rozaba la al fo mb r a co n un ruido de traj e de co r te o de capa pluvial tenía tóra x hípico que pedía a gritos una cruz pecto ral hombros hechos para la púrpura car den ali c i a ; había nacido para Príncipe de la Iglesi a ; y lo e r a a su manera en aquella extra ña y leja n a ciudad gótica ; donde e l fanatismo regurgita b my las mas bárbara s preocupaciones soc iales te ni an un espe sor de legua s ; nadie había sobre Narciso Labial ; nadie n i el Arzobispo que le veía con miedo porque so spe c haba en él su suce sor ; había renunciado la m i tra de una Dióce si s leja ,

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V ARG A S

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Vi L A

a su stado ante l a idea de dej ar su vida sibarita en su ciudad a mada h abía rechazado dean ato s y ca n on jí as y ni un simple curato se dignaba ej ercer ; predi caba de vez en cuando en fiesta s de gran ton o ; no gu staba de hacerlo po rque se sabía u n orador mediocre ; aunque tenía l a memoria de la s i m agenes y de las palabra s lo q u e se llam ar ía l a imago evoca ci ó n ver b ai n o poseía el don de la dic ción ; ante e sa dificulta d de enun cia ción aum en t ada al cont ac to co n e l auditorio por el m iedo invencible de aquél fracasaban todos sus conocimiento s de C i cerón y Q uintili ano ; se conformaba de esta derrota de su orgu llo r e fugi an dose en la co nversación en la cual sobre s alía por su gran memoria anecdótica y un a rara ma nera impertinente de contar y un gesto entre autoritari o y burlón que desco ncertaba con fre cuencia a su s oyente s ; como todos los volu ptuosos y los feli ce s no era malo N arciso Labial su egoísmo natural se mantenía en los lí m ites del de todo hombr e mediocre ; y e n ca mbio te n i a bellos gestos de generosida d monetaria qu e le daba n u n gran prestigio ; su generosidad se ejercía e specialmente en pro teger jóvenes desvalidos o ha cerlos a sistir gra tui tamente a su s clases ; de resto no era sino un mundano no eran ari s tocr á t i co s u n matrimoni o que é l no bendij era ; u n joven que él no hubiera educado ; na,

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LA C ON Q U I ST A DE

BIZ A N CI O

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familia que el no frecuentar a un hombre que no fuera su amigo profesaba cierto e scepticismo polí ti co diverso del criterio de los curas del lugar todos de un fa n at i smo hosco y bozal y de una agresi vid ad de b es tias sólo co mparab le con su ignor an ci a q ue h ac ía e so pre disponía los ánimos en favor de N ar ci so Labial y hacía q ue t i r ios y troya nos se di s t se n su amista d y u a el honor de que fuese el p Maestro de sus hi j os ; no tenía colegio ni internado verdade ra mente dicho ; daba lecciones en su ca sa y hospe daba gala n teme nte algunos di scípulo s ya pa ra hace r se com pa nia o ya por ausencia o ruego de las famil ias ; ése era el mas al to honor a que un joven de la buena sociedad po día aspirar ; ca si podria dec ir se que era un prem io que to dos se disputaban León Vives quedó verdadera mente descon cer ta do ante aque lla soc ie dad ta n distinta de la que había vi sto la noche anterior e n la casa de hués pedes ; nada de aquel ruido populachero aquellas r i sa s vulgar e s y aquell a atmó sfera de machos refolgan tes qu e se desprendí a de sus compañeros de po sada all í to do hasta la luz era di screto y elegan te ; l a clarida d penetrab a a través de los s tor es corridos y los visi l los de enca jes que l a tami za b an como e n una dilución ; l as grande s rosa s t o a de la alfombra parecían revivir a su s caricias s ¡ cerca a lo si b i s de un biombo de laca que en sa un a

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VARG A S VIL A

yaban abri r las alas al contact o de e sa luz delicio sa que se diría hecha de u na e vapor i zac i ón de ámbar ; el púrpura el verde el jaspe veteado de los libros que llenaba n l a Biblioteca de caoba daban el capri cho co lorista de sus encuader n aciones en el fondo de esa luz lechosa como e n la t r an spa renc i a de un A cu ar ia m ; y e sa luz de sutili dade s paradój icas bañaba l as siluetas delicadas de los j óvenes que parecían a do l e scen tes del Luini y besaba cariñosamente los pies de Narciso Labial en el oro de cuya s heb illas hacía i rr adi ac io n es bermejas que llenaban de pun to s de oro c a lido el lila viol a ceo de las medias en u n m adrigal de colores episcopales ; y all á e n e l fondo tras el I OJO pur púreo de los c o r t in ajes se alcanzaba a ver el lecho adornado como u n altar ; una atmósfera de el ega nci a deliciosa y c ap ci o sa se exha l aba de tod o e s t o y ll enaba el alma de León Vives de un bienest a r extraño ; los j óvenes lo miraban con una benevolen cia de la cual no de saparecía por completo la arrogan cia y lo ha l laban bello aun ba j o la i mmr fecci ón d e s us gancia ; la acuática verdura de su s vestidos sin el e ojos l a palidez de alm endra de su cutis m a s i n tensa ba j o el azafr á n óxido de sus cab ellos en los cuale s po nía reflejos metálicos l a enamorada luz del sol hacían temblar las manos de N arciso L a b i al que conservaba aú n e n la s suyas acariciado ras las m anos de Leó n y é ste m iraba co n s u s impas i bles ojos de hal las siluetas d i st i ngu i das y r efi n adas de e sa s cón ,

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mcro

L A CO N Q U I ST A DE s i z

flo res de aristocrac ia que e n su e x q u i si ta cultura le re cordaban sin embargo los per fi l es no menos bellos de sus compañeros de inte r nado ; uno había sobre todo que con su ace ntuada b e lleza d e miniatura pa steli za da le recordaba enor memen te la siempre ob se si on an te figura de René Gil aque l divino p aj aro de belle za que ha b ía m uerto en el ca lor de u n y por u na extraña asociación de i deas evocó la sombra rubia y pálida de su Profe sor el Padre Plácido y m iró los grandes labios carnudos de Narciso Labial que en aquel momento se los r e fre sc ab a con la lengua e n un ges to felino y vo l upt uo so que le era habitual se habló del via j e de León y de sus próximo s estudi o s ; fué una sorpre sa inenarrable para aq uell a s oca s ciudadanas saber que el j oven provinc ian o sa bía el latín y hablaba el fra n cé s y que el inglés no le er a extraño Narciso Labial que por su s constante s v ia jes a E uropa te n ía la prete nsión de hablar fra ncés h í zole alguna s pregun ta s en una lamenta ble imita ción de ese idioma ; L eón l as contestó co n pro piedad y el a sombro subió de punto a nte el cc n oc i mi en to de los autores latinos que esta vez León no qui so ocultar por el se cre to placer de humi llar sus nuevos amigos y deslumbrar a N ar ciso Labial de cuyo patroc inio había necesidad ; ¿ dónde había aprendido e se joven ta n bien y tan múltiples cosas ? — Y o no creía dijo mort i fi cado Narciso La gr ande s

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B I Z AN C I O

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V A R G A S VIL A

bial qu e en nue stros Seminari os de prov i nc i a se en señasen tan bien esos idioma s — Y o no los aprendí en el Sem i nari o —repuso ,

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E ntonces ? y contó su s estudios hechos con Lucio Pi ca e hizo un a calurosa apología de su Maestro no om i tiendo severas críticas sobre su falta de fe y gra n des lamentac iones sobre su trágico fi n ; comprendien do lo ú til que le sería emocionar se en esos mome n tos llamó a sí el i nfinito art e de la s l a gr ima s que po seía a maravill a y grande s gotas de llanto le llenaron los ojos y corrieron lentamente po r sus todos se en ter n eci eron Narciso Labial que era todo corazón ver dade r amen te conmovido le estrechó con cariño las ma nos diciéndole — No llores m i querido niño ya trataremos de ; ser pa ra ti algo de lo que fué tu Mae stro y pensó para sí que u n a al ma que así se con movía recordando a aquel que había sido su Ini er a una be l l a y no ci ador en el m undo intelectual ble alma digna de ser amada y dijo al to — La gratitud es la m ás bella de l as virtude s y calló orgulloso de haber dicho la cursi tri vi al i dadl León Vives h abía quedado soñador como si el peso doloroso de sus recuerdos lo abrum ase ; como para disipar esta atmósfera de p e sadum bre que el noble dolor del joven había esparcido e n las alma s se habló de fi j ar el dí a en que León debia tomar sus m atrículas en l a U niversidad C a ,

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tól i ca

VARGA S VI L A

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enormes q ue se dirían pintadas el verda dero sa stre e l sa stre de sen sa ción e s monsieur Bre geon que a cab a de regresar de París con los ulti mos géneros de la e stación z una maravilla en tan to Arcadio Méndez el niño blondo de dulces f accione s y rostro varo ni l que había lla mado la aten ción de León V ive s r eme mor an dole l a deli ca da silueta de R ené Gil y sobre el cual fi j aba t enazmente lo s o j o s pe r manecía call ado aj eno por completo a esa conversación de mo di s to s vuelto el rostr o ha cia l a gra n luz del bal có n que lo bañab a e n transparenci as fl ú i das de oro opalino como un serafín n i mb ado lumi n osa men te por un Maestro colori sta de F i es ol e en el Si glo X V en e sa luz de n áca r toda diáfan a como u n cris tal de Mestre el noble gru po de jóvene s se di señ ab a con una indescriptible pureza de línea s y de m atices co n una precisión armoniosa de flores l leno de una gr acia fresca y atractiva ; la silueta de Narci so Labial con los refle jos amatista de su s vestidura s d aba un tono gr ave a aquel cua dro que sin él habría sido alegre co mo una primavera b oti ce llan a — Y t u qué dice s Arca dio ? le pregu ntó el ¿ prelado como para sacar al niño de su ensimisma mie nto — Yo ? respo ndió és te con una voz grave ¿ dema siado grave p ara su edad ; una voz honda como si respondiese a mu chos ecos i nteriores de cosas en q ue pen saba cuando fué interrogado — Mi pa dre encarga nue stros trajes a París a u n sastre qu e tiene nuestras medidas y de cu y o nombre exacto no m e acuerdo

t an

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L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CI O —

E ste no sabe nunca nada

r i ñ o sa

men t e

dijo el abate

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Desde que e st á enamorado se ha vuelto un to n to di j o Ovidi o Ar cadi o e n ro jeci ó y sus ojos se hicieron ma los mirando al delato r León Vives es cu ch aba extrañam en te i ntere sa do E na morado t ú ? di j o Narciso La bial con y que si n em u n a voz q u e q u ería ser bromist a bar go parecía t emb l ar — Y o no Mon señor res pon dió tímidamen te el j oven con una vo z ll ena de cóleras i nteri ore s z u sted lo conoc e y lanzó so n cosas de Ovidio so bre el j oven hab lador una m i r ada se vera ll ena de rep ro ch es — Sí enamor ado de D ora F ol ch i la hi j a del Mi n i st ro italiano un primo r de criatura ca torce años di j o Ovidio cuya impertinencia ¿ no es verdad ? no se desarmaba fácilmente — No ; y ¿ por qué dice s e so ? — Pero ¿ i gnora s u e M agdalena mi herm ana q e st a en el mismo colegio de la I nm acul ada con tu herma na y lo sabe todo ? la s mu j e r es so n así — di jo con a ir es de sufi ciencia co mo de un viejo vi veur : — Y a se ahora por qué va é ste to dos lo s do mingos a misa de siete a l a Concepción dijo Ju lio Al ca zar con su voz pe stosa como de rumiante — Y o lo sabía di j o E duardo Ormuz d esde el otro día que los vi co nver sar en el Parque de Viveros — Vosotros no sabéis nada ¿ es que yo me mez clo en vuestros asunto s ? ¿ e s que yo te pregun to .

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VARGA S VIL A

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a ti Ovidio Rentería a dónde t e pierdes los do mingos por la tarde cuando sale s de aquí ? y a t i Julio Alcázar ¿ te he pregunt ado algo de tus amo res con tu prima Ob dulia Terán ? y a ti E duardo Ormuz t e he hecho es p erar a l guna vez l as car tas que por mi conducto te envía Paco Lorena de sde Londres ? desconcertados por e st a ruda acometida qu e no esperaban los jóvenes interpe lados vacilaron en responder no sabiendo cómo defenderse con la i nexperi encia propia de su edad Narc i so Labial cort ó n eto la disputa con gesto i m perioso que demostraba una cólera so rda — Callao s ; hablái s de amores co m o si fuesei s hombres y no soi s si no unos mo coso s ; y todos bajaron la cabeza bajo la cólera del M aestro pesarosos de haberla ocasi onado — Por a h ora dij o el aba te lo i m portante e s llevar a est e niño a una sastrerí a donde pue da vest i rse de nuevo y luego se escogerá el sas tre q ue deb a hacerle ropa vosotros Ovidio y J u li o en car gao s de eso dijo mirando al primero con u n gesto de reproche tan amargo qu e éste pá l i deci ó aú n má s de lo que era habitualmente y en sayó de sa r m ar con la ternura de su m irada l a de Narci so Labial que permaneció severa y llena de ren cor ; el ambiente antes pl ácido estaba ahor a lleno d e cosa s hostiles : la s almas inq u ietas se cur vab an en el silencio ba j o la fatalidad d e las pal abras dichas Le ón Vives lo comprendió todo y permane ci ó call ado con una serenidad de estan q ue pero él tamb i é n había s i do tocado por las flecha s del com ,

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L A C ON Q U I ST A DE BI Z A N CIO

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bate ajeno al paraíso de la since ri da d no lo era al de la pasión sólo el sentimiento estaba m uert o en él pero lo dem ás todo lo dem ás vivía ; inquieto y adolor i do por todo el fango que e sa s co sas habían removido en el co razón se pu so e n pie para pa rtir — E stos niños te acompañarán a la sas t r er i a di jo Narci so Labial cuya acritud no se desarm aba abra zó cariñosa mente a ante sus discípulos ; y León y lo b esó en los labios Leó n palideció y sus randes o j os biertos se llenaron de tinieblas a ; g ya e n l a ca lle marchó entre sus dos co mpa ñ e ha c ía un vis i ble ros con c uy a eleg an c i a nativa c ont ra ste ; al pr i nci p i o guardar on si lencio como b ajo la i m pre si ón de aquel d i álogo en el c ual h abían revela do cosa s de sus alma s ' pero la j uventud olvi da pronto y bajo el i n c en di o lumi noso del c i elo que un sol de me diodí a llenaba de r eve rbera ci on es prodigi osa s co n esplen dores de una alu cinación y a la s caricias del aire tibio que tenía ternura s de mujer y el en can to vo l up tuoso de l a hora llena de perfume s que l as bri s a s arrancaban a los j ardine s ce rcanos toda la pena de los corazone s se ext i nguió y hablaron de nue vo en el delicioso ca lor de la eda d y el ardor de su s palabra s tenía vi bra cione s metálica s e n la claridad de l pai saje que guardaba con su s alma s afinidades fra te rnales León los escuch aba hablar y desd e l as cima s de su inteligencia gozaba en ver el volote ar de e s ta s alma s de niños li geras multi co lores en cl ,

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V ARGA S V I L A

fondo frágiles y t ual es ,

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volot ean do

bellas como maripo sas e spir i en torno al lis entreabierto de ,

la Vida y l a s e n vi di ó y u n rencor sord o sintió contra e l las de verlas a sí felice s y cantantes como arpas hum anas que el aire de la ventura ha cia sonar al p asar entre su s cuerda s ; ellos eran felices e sos ni ños de l a alta s ocie dad orgu l lo so s de sus nombres que adornaban de par t í cul as genitiva s encantado s de su origen y de su estirpe e llos habían tenido madre y se h abían dor m ido con su s caricias tenían padres y se honra b an de su amor tenían hermanos ¿ y él ? pobre hongo nacido al aca so entre las piedra s de un presbiterio sin poder de cir quién er a su padre tris t e flor de ver gü enza ocultada siempre como u n crimen pobre paria sin madre sin familia a q uien el D es tino para privarlo de todo lo había privado de tener un corazón ; ¿ qué decir a la s preguntas lacerante s que la na t ural curiosidad de eso s jóvenes le dirigía ? ¿ su pueblo era bello ? a e l los su ciuda d natal les parecía espléndi da ¿ había sufrido mucho al de j ar a su madre ? ellos temblab an a l a sola idea de tener que dejar u n día las suyas ; hablaban de ella s con tal ter nura que se les humedecían los o jos ; ¿ su pa dre era muy severo ? j los de e l los era n ta n buenos al saber que era huérfano r edobl ar on su ter nura y I s ofrecieron su s almas como en una dolo r osa fraterni dad ,

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L A C ON Q U I ST A DE BIZ AN CIO

sus cas a s serían la s de él y en el cora zó n de sus m adres hallarían el vi ejo surtidor de la tern u ra que ya no regab a su corazón ; la soledad la infi nita so ledad del pa sado pare cía surgir en torno de él c i r cu n dá n dol o como u na atmósfera ll en a de las hostilidades que habían h e cho tan tri ste t an desam pa ra da su adolesc e ncia cercana s fl en te y profunda como u n gran lago mi sterioso e n cuyo fondo se veía la sombra alt a nera de su alm a grande y mi serable e normemen te lu m i nosa y triste como un crepú sc ulo ; y de las raí ce s profund a s de su ser se alzaba una aspira ción honda y desmesu ra da hacia l a Ven gan za ¿ cont ra quién ? ¿ co ntra qué ? contra la Vi da contra el m undo contra aquellos que ahora intentaban consol arlo es a s ternura s generosa s i rritaban su co ra zón por que le re cordaban su m i seria no q u erí a se r conocido porque no quería se r co mpad ecido ; la i dea de inspirar l ástim a lo ex as perab a hasta las lá gri ma s la co m pa sión es un ultraj e se dec ía él un ul tra j e cobarde del cual no podemos defende m os : ¿ cómo rech azar e sa s mano s q u e se extienden h acia la de snudez de nues tro co ra zón ? ¿ cómo defender no s de e se gran gesto fal so y per verso que se ll am a la Ami sta d ? de to da s la s sombra s de Maldad y de T ra ición que se proyec ta n sobre el abismo inerte de nue s tro corazón ningu na m ás pérfi da ninguna m ás sembr adora de dolores qu e e lla el Hombre to do el Hombre co n su i nnata pervers i dad y su abismo ,

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V ARG A S VIL A

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de m i seri as se e ncierra en esa m entira mil vece s más i nfam e que la mentira del ¡ ay ! de aquel que rom pe la armo n ía sublime d e s u corazón de j ando entrar e n él ese asesino e u m ascarado que se ll am a : un y L eón Vives cerraba su corazón lo cerrab a ante eso s nuevos seres que llegaban a su alma tendiéndole m anos cariñosas ; y cerrab a también su s l abios ; fortaleza del S i l euci o ; mu dos a to da con fi denci a ; dej aba charlar a su s nuevos amigos felice s des preo cupados como p ájar os q ue cantaran bajo l a l una ; y él se envolvía en su p asado t ac iturno me nest ero so de Olvido sint i endo la necesidad de o c ul tar su hi storia la m i s erable real i da d de su V i da ; ¿ có mo dec i rla ? ¿ cóm o ? y se replegaba e n si mismo como en un ci elo lejano ; y sentía que el pa sado el inexorable re cuerdo del pa s ado remontab a en su corazón vio lento y vi n di c ati vo tumultuoso como u n mar en tre los arrecifes de la costa ; y la misteriosa fuerza i nterior de sus rencores q ue venía del desamparo inm en so de su alma lo ll evaba a i n surr ecci on ar s e contra l a bonda d un po co altanera de los jóvenes aristócratas que pare con re correr a s u lado l as c i an hacerle un honor calles de la ciuda d donde su s silueta s gráciles y elegan tes hacían m arcado contraste con la suya ca mpe sina y sin desbrozar ; el gran dolor de l a hum i llación se abatía sobre é l como una garra ; ,

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VARGA S VIL A

— Eu

tu ha ci enda debe haber magnífica s yegua das y bellos sementales las ll anu ras del N orte son espléndidas para e so H ay carrera s en Santa Tecla ? madre se opone como la mía a que tú mismo montes tus caballos en la pista ? Son ingleses los jock ey por all á ? t al era el aluvión de extraña s pre gunta s que caían sobre él ; ¿ qué responder ? él no tení a padre no te nía haciend a no te nía madre no tenía caballos no tenía o qué iba a tener si era u n pobre guiñap s o cial j un ser sin nombre arro j ado por el huracán de l a Fatalidad sobre el p avés de la Vida pero ¿ cómo decirlo ? ¿ para qué confe sarlo ? el rencor se l lab a sus labios ; u n rencor am argo hecho de humi l lacione s y de E nvidi a ; un fermento de Des p echo y de Odio q ue l e subía de l as e ntrañas co n u n amargor de c i na mo mo ; y e sta ci cuta moral le en v en en ab a el alm a ; e sa alma q u e no tenía n ecesidad de veneno pa ra h acer estallar la i nmensa desproporción de todos su s atavi smos pasionales t an poderosamente or i en tados ha c i a el Mal y era así frente a l a le gitimidad a la ri q u eza a la v entura q u e su ojo ex perto de hom bre e du ca do por el Dolor ve i a bien t odo l o q u e el Aca so de la Vida le hab i a robado : ho gar nombre ve n tu ra nad a ten ía él : t odo eso h abía sido e l im i n ado de su vi da p ara dejarlo solo solo ant e si m i smo solo ante los ,

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L A C ON Q U I STA DE BIZ A N C IO

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y el rápido resplan dor de e sa s verdades f ulgu ,

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aba en su corazó n con rudos esplendores y uno como viento de borra sca llenaba de br uma s mi s t er i osas sus horizonte s inte rnos ; él no tenía padres no tenía nombre el Mis te rio era su cuna la cul p a de los otros su úni ca h e rencia y he ah í que sus nuevos amigos era n bellos aristócratas ricos ; llevaban nombres l egíti m os que pronunciaban alto y con orgu llo hablaban de sus p adres con un respeto conmovido y ca si a dm i r at i vo y cuando nombraban a su s madres su i n segura voz de adole sc entes te mblaba como e n una onda vibratoria de ternuras y sus ojos expresaba n tal pa sión de cariño que se diría la de un amor celeste e sta ventura de los otros llenaba su cora zón de t urba ciones violentas y de temblore s c ruele s ; l e qué había hecho para carece r de e sa ven ¿ tura ? los otros lo tenian todo ; él no tenía si no dolores y verg ü enzas por todo abolengo ; ¿ có mo hablar de su pa dre el C ura ego i sta y li b i di no so que había violado a su madre en una sacristía y de cuya violación h abia n acido él ? y su ¿ cómo nombrar cómo recordar con la má s leve sombra de ternura sobre los labios o sobre el corazón aquella lob a mística de entra nas rocallosas y corazón de m ármol que atr ofi ada por el mi sticismo no tuvo para él un a sonri sa una de esa s flores enorme s del corazón q ue só lo florecen en los labios de l a maternida d ni lo me ci ó en su seno que fué inclemente como un neva r

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V ARGA S VI L A do ni humedeció su s labios con el néctar de sus pechos ni le dió jam ás la limosna miseri cordiosa de un beso ? la imagen odiosa de aquell a gran criminal mí s t ica marmol i z ada en el desamor por la s manos de l a Reli gión hacía temblar su voz pero de có lera de u n a cólera sa lva j e contra aquella que le había impuesto la Vida añ adiendo a e l la la Ver ,

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n ü e za ; g

y como traido violentamente h aC I a atrás por la fuerza de su fatal identi d ad sintió la impresión del desastre y del en ca r ni zamie n to de la s cosas de la Vida contra él y los sopl os de sencadenados de la cólera pasaron en el desierto infinito de su co razón con una furia de hur acán ; n i veía ni oía ; el rumor de su s to rmenta s interiores lo llenaba con los gr ito s desmesurados del Abismo ¿ había luz en el cielo ? él no po dría decirlo tan ta era la sombra de cosas malas y fatal es que nu b l ab an su cerebro y lo hacian m archar como a tienta s b aj o la im placable f atalidad de su pa sado ; y sin embargo el dí a era bello ; el cielo de u n azul inexorable con partículas de un oro blondo i r i sadas de m atices infi nitos ; gérme nes de perfumes y de vi da se escapaba n de los j ardines olorosos que ornamentaban gra n de s palmeras pen sativa s en su bel l eza prisionera en la tibi eza acre de la hora la ci u dad se mostra ba bell a en su vet u stez envuelta en b rum as azu losas en el simétrico alineami ento de su s edifi cios casi todos silencioso s llenos de u na vida f ami li ar protegidos por celosías revelador as de alta s y cal madas ternura s interiores ,

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L A C ON QU I ST A DE BIZ A N C I O

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pero nada de eso h alagab a a León Vives in se n si b i l i z ado en el mi ste rio de su s tiniebla s i n ter io res ll ena s de gritos siniestros ; así llegaron a la sa str er ía Ovidio y Julio entraron en ella como en su c á por entre los sa ludos de los empleados que sa i eron a rodearlos orgull oso s de su visi ta acu d Ovidio con esa enca ntadora impertinencia que le era habitual se hizo mostrar cua nta s n o ve da des últimas habían llegado en ma teria de telas y d e trajes ; y como perito e n e legan c i as que P e tr on i o y no Ovidio debió llamarse discutía a ce r ca de ellos con los empleados que hall aban j ustas las ob serva ci one s de aquel joven que hacia venir sus tra j es de Londres y era hijo del má s aca uda lado banquero de la Capital ; y como urgia vestir inmediata mente a León compraron u n traje hec ho del me j or gusto y ul timo modelo las t s ty l e que d i j o Ovidio o a l a der n i ér e como más b ur gue same n te opinó Julio Alc ázar de j ando a lli las me dida s pa ra que nuevos traj es le fuese n hechos ; una visita al mejor zapatero al ca mi sero i dem y al sombrero de la h i gh l if e como se llamaba a si misma e sa ari stocracia r ur al completaron el ajuar de León Vives que ordenó llevar eso a su casa y se despidió de su s nuevos amigos no sin citarse para el di a siguiente en ca sa de Monseñor Labial y cuando Le ón Vives regre só a su po sada le parecía que un espantoso vaho de vulgarida d se escapaba de ella ,

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V ARG A S VIL A

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la visión y el perf ume de las co sa s que h abía v i s to lo seguían como una obsesión ; el salón de N arci so Labial to do roj o y oro cc mo u n bosque e n la tarde incendiado por el sol ; la s penumbra s discre t as de los cor t i n ajes ll ena s de sugestiva s complicida des ; los ibi s pe nsativos de los biombos destacados e n lon tanan zas a cu ática s plegado el argento de sus ala s en un h i er at i smo triste entre los loto s simbóli cos aj enos al miste rio de la s e scen as que se sucedían detrás de ellos ultra j ante s a su serena divi ni da d la molicie otomana de los sofá s y los si llones i n ci tati vo s en la docilidad de sus re so rtes y el gra na de su s telas historiadas con escen as pastoriles de un bu co lismo lascivo el e spe sor de l as alfombras que apagaba todo ruido hacía in sonora la marcha y destacaba las fig ura s co n vaguedades lagunares cual si se mar chase sobre u n T i b er i ades de fuego bordado de li ses de oro en el fondo de toda esa decora ción d e supre mas y re fi n adas el egan ci as la figura im ponente de Narciso Labi al con la se da cruj ien te de sus ves t i dur as ornadas de escarlata ceñ ida s r i gurosame n te al tall e como un tra j e de muj er llena s de reflejos sobre su s anca s movi bles y vol umi no s e deño s sa s ; sus manos ab aci ales y perfumada s como dos palomas que fuesen de á mbar ; su rostro ro sado y oval como el de u n abate de G r o s si o fsu boca las orgullosa hecha para decir madrigales d e c i va y amor y refer i r los cuentos de B occaccio a u n cí rc u lo de a dolescen te s curiosos m ás bellos que la s da mas del D ecamcr ón ; y su s ojos esos ojos at rac ti ,

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vos y enigm áticos llenos de una dul ce magi a ; y to da su figura i m per i osa y aluc i nante llena de u n abo minable en ca nto y el coro de discípulos siempre en to rno del Maestro atentos e n su interrogante y des con ce r tante a ctitud bellos y perplej os ante la Vi da corno detenidos en sus umbrales y ansioso s de penetrar en ell a as pirando con un placer ávido esas rosas contrahecha s del j ardín del Engaño fe li ce s sin embargo de apurar la loc u ra del be so e n la c0 pa monstruosa que l a sabia se nsualidad de su Mae s tro les brindaba ; to dos bellos elega nte s re ti na dos conservando un extraño fondo de inoce n cia en esa a mable atmósfe ra de volup t uos i dad cam b i an te y difusa como un ópa lo e l aspec to de e sa s face s no le era extraño e n e l precoz y doloroso can sa ncio que expre saban ; ella s le r ecordaba n las del Semi nario de San N icolás ; la m isma extinción de lo s colores sobre l as me j illa s núbile s pálid as con un a pa lidez de lirios ac uáticos ; la misma i nquietud fo s fore sc en te e n la s pupilas llena s de la s remini sc enc ias de un sueño co mo del aire de una m ú sica extraña e n la cual vibrara la lenta as censi ó n de la s visio nes voluptuosa s ; el mismo cerco negro y p ro fu n do bajo los párpados como el negror de una nu b e ba j o la languidez de una e strell a ; los mi smos labios e x an gü e s como una rosa en invierno ; sí ; pero aquellos a dole scente s rurale s no te n í an esa delicadeza sugestiva e sa dist i nción orguï llosa e se domm10 de los mati ce s y la s pa labra s; que distinguía a los imperio so s y atra ctivos adoles ce n t e s de N arci so Labial ,

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V ARG A S VILA

y el recuerdo de e sa distinción de esa elegan cia i s subía al alma como e l perfum e de un jar dí n recién abandonado y pe netraba hasta la s m ás profunda s raíce s de su a l ma con un raro contagio de sensibilidad ; y todo el ferment o de su s lecturas psi cológicas su m anía de analista implacable bullía y se des ab a en él r t a l e marchando al salto de aquella s a p mas para ensayar en ella s todo el arsena l de oh s er vac i on e s psi cológica s de que e staba l leno su cc rebro sorprenderlas en su gesto definitivo y po der analizarla s y r evel á r sel as me diante el orden s u perior de su s ob servaciones ; y quiso recordar hasta l as menores actitudes de aquell os niños y de su Maestro y no le costó tra bajo r ev el á r selo s porque ellos se r e fl ejab an con extraña similitud sobre el espe jo de su vida ante rior despertando en él la embriaguez de lej anos recuerdos y u n a emoc ión que era como el reflejo de e mo cione s inte riores ya sentidas y de las cu a le s le venía un a como ventura silenciosa semejan te a una caricia a la cual se ab andonaba con una deli ciosa m elancolía que era como u n perfume de días el beso apostólico de N arciso Labial le había recordado el del P adre Plácido su antiguo Pro fesor e n el Sem inario de S an N icolás ; tenían ambos sacerdotes la isma gracia triste y sensual ; l a m isma belleza ca si f emenina ; el mi smo encanto ambiguo y fatal sólo que en Narci so L abial todo era más refina do m á s culto m ás intenso ; sus dis cípulos le recordaban es verdad a lo s ,

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VARG A S V I L A

la V olup tuo si dad sin la cual la Vida sería un Crimen y por la cual la Vida es un Dolor l a V o l up t uosi dad ú nica parte por la cual pe r mi ti mo s a la Vida que entre en nuestro corazón co n su enorme contagio de tristezas que nos l lenan de u n duelo y los paraj es de l a V ol up tuo si dad r e spl an de c i e r on a su s o j os y de seó ver en ellos ver aú n y vió como en u n sueño leja no la s huellas incendia das de los dia s p asados ; y fué feliz a ca u sa de ellos a c ausa del e splen dor trágico y ma lo que arroj aban sobre su corazón y se durmió pensando en e so ; y se abrazó a su sueño ; y lo besó en su n oche como si fuese un lis ; y amó su pas ado ; inexorable in mó vil co mo u na Divinidad y se de j ó supli ciar por él ¿ quién ignora e sa forma del pla cer que e s de j ar se tort ur ar por el recuerdo ? n uestro corazón tiene l a piedad par a l o s otros ; no tiene nunca pieda d de nosotros mismos ; y León Vives se durm ió pe nsando en su pasa do feliz de habe rlo v i vido deseoso de vivirlo y e xtendía sus labios como para b esar una sombra del fondo de su corazón po dri do ¿ a quién b e saba ? ¿ a qu é ,

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L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CIO

su cuarto desm ante la do de estudi a nte c á rente de todo l uj o y aun de toda comodidad no podía menos de evocar con amargura el rec uerdo del confor t imperante en ca sa de Narciso Labial los m uros y los suelos desnudos los muebles desv en ci jado s todo el aspe cto lamenta ble de su po sa da parecí a lanzar un grito agudo de mi se r ia un saludo burlón a su j uve ntu d ambiciosa ll ena e sueños enorme s de gra ndeza y poderío ; y la M agen ten t atr iz del lujo ape na s entre vi s to lo obsesionaba y ca ia baj o la dom i na ción de ell a y se sentia infeliz en su pobreza y te ni a un a sensa ción seme j ante a la de enc ontrarse de enu do ba j o el azo te del frío en un se ndero de sierto ; y c odi ci ó la riqueza la comod idad la e le gan y vió cómo es bello vivir la vi d a c i a de los otros así en esa atmósfera arom át ica de gra ndes sá lones y lechos perfumados que exalta n los b e llos sueños y las bell as acciones y baj o cuya caricia sedativa se siente mejor la i nspiración de los su b l i mes ca ntos y l as prosa s ar móni cas serenas co mo un preludio i nfi nitamente ca lma do y grave ; y pen só que las ob ra s Mae stra s no puede n p ro ducir se en la Mi seria sin que lleven e l sello de la impe rfección que pone n e n e lla s la s manos tre mula s del Ha mbre y del Dolor y la ob scura a gitación de su s ape ti to s fué cc mo un ges to real hacia el sueño ob se si o n an te na cia la riquez a entrevista e n l as posibilidades del futuro y hacia la cual se tendí an su alma y sus manos como hacia una pre sa tangible e squiva y muy En

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VARGA S VILA

y e l exce so de su emoción lo hacía tan triste que lloraba de verse pobre tan y en su tristeza cole r ica soll ozaba amargamen te ante los muros escuetos los suelos desnu dos los muebles desven ci jados de su mí sero cuarto de estudiante ; y sentía m ás que nunca l a garra de la Vida que se posaba so bre su corazón y se veía como desterra do en una i nmensidad má s vasta que to das las i n men si dades ; la de su propia mise ria ; pero no t embló se alzó m ás fuerte en su tena z Orgull o en su Voluntad heroica de vencer de mar char al enc uentro de l a Vida y subyugarl a y sus labios se contraían dolorosamen te como lanzando u n desafío i mperial al Imperio de la Vida que aun no era suyo pero que sería ; seria y reinaría entero en él con todo el poder de su grandeza oculta ; a sí lo j uró a su corazón ; la distinción natural de su espíritu le hacía es tab l ece r co mparaciones y al hallarse de nuevo e n cont acto con su s compañeros de posada le pare cí a que u n vaho de i n soportable vulg ari dad se des prendía de to dos ellos el perfume de sus otros amigos le seguía hasta a l lí ; su s siluetas elegantes sus modales cultos hacían u n contraste desesperante con aquellos es t udi an te s de pueblo gr i to n e s y bochincheros ves ti dos sin gu sto aj enos a todo refinamiento que p á con r e cí an enemigos pe rsonales de tod a distinción sus gestos im pul sivos y brusco s y sus charla s tu ,

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L A C ON Q U I STA DE BI Z AN C IO mul t uosas llenas de c he ro s

palabra s y dichos

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y veía que las cosa s y los modos e xquisitos y refi nados son una tendencia y una necesidad de toda alma superior y que la vulgaridad no redi me ni excusa nada ni al Genio m is mo si algu na vez se diese la antinom ia de un Genio que fue se vulgar o si el Genio pudiese florecer si q uie ra un dí a en otra atmósfera que la de la s co sas cultas y exquisitas del espíritu porque e l refi n a miento mental es una necesidad vita l de la s al ma s colocadas má s all á del rebaño se mi pe n sa n te ; almas superiores que tienen el privilegio de sa br ep as ar a su tiem po ; y sobrepa sarse a sí mism as en un gesto de insuperable energ i a y de lum in o s idad sapiente en cerrando en el prodigio de s u Vida el m i lagro de crear para la Be lleza cos as de ex cel si tud contra el querer a mbiente de l a Vulgaridad amante de formas efímera s y ruines hostil e incapa z de comprensión frente a las cosas ú nicas y eterna s que el Genio cr ea fuera del radio ub i cual que la Mediocrida d tiraniza co n su I m peri o ; almas que e n e sa impureza de torva vi da C OlEC tiva saben con el maravilloso in strumento de s u Geni o fec u ndar l a soledad poblándola de sus creaciones estrella s de su Volunta d solitarias y luminosas como una armonía sidérea pero aunqu e León Vives era u n inteligente y un refinado no era un Artista e n el pu ro y alto sentido de la pa l ab ra ; no era hecho para pa stor de estr ell as sino pa ra pastor de hombres ; ,

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VARGA S VIL A

el la do mediocre de su tale nto era su lado po líti co como en todos lo s grandes hombres que consienten en descender en medio de la s turbas abriendo sus ojo s a las e strell a s ac ostados de e s a l d a s entre el r ebaño p de ah í que aun siendo un ai slado m en tal como todos los espíritu s superiore s no pudie se ser u n s oli tar i o s o ci al si no u n comunicat ivo sintiendo el in stinto de mezclar se a los otros hombres para es t u di ar l os para domi narlos y para destruirlos ; ese instinto violento que precipita sobre los pueblo s y los rebaños a los psicólogos a los tir anos y a l as fier as ; y de ahí que au n comprendiendo que la sole da d e s la m arca defi nitiva de la grandeza ú nico Im p erio e n e l cual l a soberanía de las co sa s per so n al es e íntimas perm anece pura en su i n tan gi ble limpidez ideal no quisiese ni pudiese pra cticar el culto de la Soledad y del Silencio tan b en efi ci o so a las alma s de sele cción y antes b ien busca se la o ca sión de mez cl arse al t um ul to de la s otras alma s dado a la inquieta tarea de ver y ob ser var é l fenómeno de l a s otra s vidas sintiendo l a atracción irre sistible del vért igo frente al océano pavoroso y sugestivo del al ma humana ; y no sufría sin o gozaba con el contra ste que ofrecían a su s o j os los di scípulos elegante s de Nar ciso Labial y los huéspede s tu multuosos de doña Casilda y se mezclab a a ell os con un a acre sed de ab sor be r su s e spíritus de hacer una travesía por el c i to das nuevas pero y a repr esen cl o de e sas almas ,

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LA

C ON Q U I STA

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BIZ AN CIO

DE

de la obsc ura fuerza soci al que él se pre parab a a estud i ar y a dom inar ; es as vidas todas laminada s e n el estre cho mol de so cial que ha ce imposible cualquiera forma de in di vidualismo y nivela toda s l as e xi stenc ias ap last á n do l as ba j o la rígida monotonía de los u so s propios a e se industria lis mo a e sa buroc rac ia y a que forma n la sociedad autom ática e sa burguesía y brutal era un gra nde y admirable laboratorio dond e un e spíritu tan com prensivo como el suyo podí a e studiar soc iología analíti ca sobre la pasi vi dad atávica y la mentalidad es te reotipa da de e sa j uventud que era el porven i r de su pa ís e n el cual se preparaba a actu ar él como una invencibl e fuerza oyéndole s hablar e n la me sa y fuera de ell a fué como tomó conocimiento de l as cosa s de la pol i ti ca y de l as crónica s de la ciudad y supo cuan to que saber había sobre los hombres públicos y las m u j ere s pública s que por igual infe staban ento nces la atmósfer a moral con el comerci o a ctivo de sus v i cios ; m ucha s co sa s oyó del Parlame nto y de los pr os tibulos de lo s senadores y de las rameras de e s cri tor es y generales de aristoc ra ci a y dem ocracia y si ntió los vahos de la de sc ompo sic ión social su bir hasta él del fondo de e se ab ismo e ste r co lar io que se llamaba l a soc iedad de su pa ís ; aquel mirar certero de águila que le ha cía abar car de un solo golpe de oj o ha sta l as m ás b r umo sa s latitudes del alma h um ana el conoc imiento anticipa do de esa er gá stul a de lloros que e s la Vida el eco de c uy os so llozos re tat i vas

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VARGA S VIL A

corr e hasta las po strera s extre mi dades del plane ta au n allí donde no hay hombre po rque l a tierra mi sma gi rn e del dolor insondable de vivir ; la energía desmesurada de su pensamiento uni da al extraño po der contempla tivo que l e haci a asir y grabar con igual fuerza las palabras y l as cosa s en su cerebro dándoles e n e l acto el con torno visual de las realidades definitivas le h i ci e ron a p ercibi r y comprender muy pronto to do lo que de aquel mur mu llo de almas subía hasta la suya ; y lo que le dijo e se eco bestial y multiform e se grabó en su al ma desnuda co mo en una pie dra sá grada y quedó en el fondo m isterio so de su co ra z ón como los versículos definitivos de todos los cultos esparcidos en to rno de él desde el de V e nus hasta el de M amn ón y desde el de Marte h asta el de ese puerco con cabeza de tigre que era el alma s o cial de su país ; conv encido de que el hombre es un anim al cc mo los otros y que lo que se llama la Sociología no es m ás que una ra ma de l a Historia Natural veía con un secreto placer científi co los gestos ma t er i al e s y m entales de ese encant ador bí pedo que es el Hombre esbozados y multipli ca dos por aque llos retoños de la burguesía provincial que se pre paraban a ser los amo s y los señores de su épo ca ; eran documentos humanos que mostraban b i en el estado de e spíritu de e sas generaciones que en trab an en la Vida llena s de concepciones fal sa s o pequeñ as sobre los problemas vital es y sociales ; todos ell os i gnorando el real i smo científico de su época y e n fermos d e un espiritualismo romá n ti ,

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VARGA S VIL A

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frente a los gra nde s problema s del espí ritu él no e ra un a alma era un escalpe lo ; l a psicología e r a e n sus manos una ci rugía mental que ej ercía con un a larga fruición mezclada de feroc idad ; por u n a de e sas rare za s pe culiares a su Destino él tení a a su alcance co mo cogidos en ca da una de su s manos lo s dos extremos so ciales de e sa ju v en tu d los dos e slabones finale s de la cadena so cial u no como calor colectivo l e vení a de e l los y e sa corriente me ntal agi t ab a extrañamente su e sp í ritu i r n a que se m e p g b a del fl ú i do de es as almas cual si estuviese dotado de una rara porosida d intelectual y er a como to do verdadero sociólogo u n polo positivo de la s sen sac iones ambientes ; en los salones y e n e l externado de Na rciso L a bial él veia el r etoñ ar elegante y perf umado de las clases privilegiada s la plutocracia l a alt a ba n ca y e l co mercio que for mab an l a aristo cracia c á p i tol i n a ll ena de vicios amab les y de seductora s hipo cresías ; aquell a j uventud era ligera insub stancial men talmente mediocre y moralmen te deformada pe ro enca ntador a de e x q ui si teces y de e legan ci as cr ec i en d y fl or eci en do como un rosal ateniense p baj o lo s ojos plácidos y devora dores de ese Só cra te s sin genio con una alma de Alcibíades que era Narciso Labial ; allí la po l ítica e stab a e x c l ui da de lo s di scursos y a u n de los pensamien tos ; ¡ puf e so era algo mal oliente y tumultuoso que no debia entrar e n ese ce n á cu 10 e l ega n te en esa capilla p r i smati za da lle n a de tantas cosa s m isteriosas y amable s , ,

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C ON Q U I STA

BIZ AN CIO

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donde la voz ce ce an te del Pa stor co nta b a extra ñ as parábola s a los niños ca tec úmenos ba j o los tiernos o j os de A n ti n oo y ce rca a la fuente de Narci so ; el Amor la pasión fi siológica y car nal tal como la practica ban y la charla b an a diario los comen sales epicúreos de doña Casilda la p u pi lera de Leó n Vive s se ignoraba o se oc ultab a a l menos en aquel como gineceo de adolescentes que el be so apasionado de Monse ñor Labial preparaba al cul to de e xtrañas iniciaciones ; e l e Sp í r i t u sin velos de León V ives veía cl aro en el horizo nte ci r cun fuso que lo rode aba los gr andes espíritus como las a ves de pre sa tienen e l don innato de las orientac iones defi n i t i v as y el golpe de alas certe ro ; supo comprender desde un principio todo lo que l a intimidad de Narciso Labial y su s debilidades hábilme n te ex p lotadas po dian se rvir a su ambi ción sin es crúpulos pron t a a todo pa ra triunfar ; y así se aproximó a él y le pid i ó su protección y su cariño y su s grandes oj os i mplora dor e s de se cretas alegría s fa scinaron el alma del Mae stro qu e sintió engrandece rse su neurosis y te mblar en e l sile n cio de su corazón los lagos asfá lt i co s del Des eo y ll egó a ser bien pronto el Disc ípulo prefer i do a quel en quien el Maestro pu so toda s su s com pla ,

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cen c i as

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su aire de inoce ncia cá ndida a dquiría propor c i one s enormes e n la superchería crec i ente de su carác ter lleno de c omi ci dade s irritante s y prov e chosa s ,

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78

VARG A S VIL A

cuando po r primera vez N arciso Labial lo habia besado como a co stumbraba hacerlo con todos sus discípulos él ultraj ado y mancillado por ta nto s besos anteriores se había hecho rojo de un rojo alarmante prestó si n voluntad su s labios esquivos que perm aneciero n inermes ; sus oj os llenos de perversidades se e n t en ebre ci eron de pudor y sus párpa dos se ba j aron cas i h asta cerrarse como una pro t e sta muda de su virt ud ; tembló todo su cuer po sus ma nos abandonaron la s del M ae stro y no devolvió el beso que aquél ambicionaba ; h á b i l en e l disimulo y dispuesto a ll evar su co media a los ú ltimos extremos para do mi na r a aquel que debía ser una gran fuerza entre sus ma nos le había suplica do ser su Padre E spiritual s u Confesor y repitiendo la comedia de su prime r a confesió n en el seminario de S an N icol á s le hab i a cont ado su vida una vida llena de candi de ces y de inocencia s perdida en las perplej idades de una sexualida d sin mancill arse ; en esa nueva farsa su s tendencias al mi sti ci s mo su s escrúpulo s morales fueron t an grandes tan dese sperado s los temores so bre la salvación de s u alma u e el confesor engaña do por ella tuvo q que apaci guar su e spíritu aplacar su concien ci a alarmada y sus palabras se dantes tuvieron el pri v i l egi o de calmar a aquel gran niño que lloraba allí anonadado y roto por la contrició n ; la pradera de v i rginidades y de ignorancia s que era e sa alma de a dolescente i ncontaminado e u cantó los ojos absortos del Prelado y le dió u na sed exóti ca de ajarlas ; el primer domingo que h ab i a asistido a uno de ,

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C ONQ U I STA

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BIZ AN CIO

esos alm uerzos íntimos con que Narci so La bial obseq uiaba a sus discípulos su a specto de candi dez infantil y de inocenci a sorprendida había sido tan grande que habla cohibido en pa r te los arrebatos de cariño excesivo y de e q ui voca fra te r nidad que eran habituales entre los concurrente s eran los habituados a esta s fies ta s los e sca so s i n ternos que por e special preferencia N arci so L a bial consentia en tener y cuatro o cinco de los que él llam aba « los antiguos » que habiendo abandona do l as aula s de Mon se ñor conservaban todo su cari ño y eran invitados por turno a e sto s ágape s dominicale s allí todo era íntimo c h i c co n el mi s terio de u n j ardín cerrado donde el perfume de rosa s corrosi se expandiera en el aire tibio que se d i ría vas lleno de tiernas complicidades se almorzaba opíp ar ame nte se bebía bien y del fondo de l as c0 pas donde los reflejos azur i no s del vino hacían extraños centelleos parecían salir tra v i e so s silvos lasc ivos que dec ían a los oídos adoles llenas de un a i mpac i e n ce n t e s cosa s apasionadas te nerviosidad la s tierna s fac es rosa da s o pálida s se con ge s ti o naban ba j o el nimbo áureo 0 el ca sco br o n cí n eo de los cabellos se hacían riente s de un a encanta dora perversidad relámpagos de malign i da d ha ci an fo sforesce n cias eu la s pupilas como animada s de u n a frené tica vol up tuosidad ; las audacias del gesto y del lenguaje crec ían en expresione s devoradoras co mo si un magnetismo extra ño completase los pen sami en to s ocultos ; ,

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VARG A S V I L A

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y la cri s a lida de algo i n nomb r ado se abrí a cc m o un a pr odigiosa flor de sueño e n las me nte s voluntariosa s de a quell os niño s golosamente ham b r i en to s de viv i r y de gozar ; l a voz sedante y cec ean te de Mon señor Labial dom i n aba tod as las conversaciones con su a ce n to s1 n virilidad lleno de extraña s sugesti ones ; era una maravillosa voz de cari cia que se diría m ás bien el gesto de una mano o el calor de unos labios que a caricia sen lentamente ; en ex p lor aci o nes atrevi das llenas de un magneti smo animal des concertant e una voz i n sex u al de matices y de ca dencias cali dos tal la co n fi den ci a de una muj er en la _hora preci sa del espa smo ardiente e n que l a noción de l a Vida se pierde y el ser todo se fund e en un su sp i ro esta voz la cono cí an sus discípulo s porque co mo una nube de pasión había pa sa do po r el azul dc su s alm as e nvolviéndola s en su caricia caligi nosa y voraz los matices feéricos de e sa voz eran para ellos como e l Símbolo m usical del placer que e sos labios predicaban y daban con apa siona m i en tos igualmente feb riles ; era un divin o colo rista de los p aisaj es del Vicio ; u n ch ar l oteo insub stancial interrumpí a y aun ahogab a a veces la voz del Mae stro que ca l laba para escuchar los di a logos de su s di scípulos qu e semejaban el canto de los páj aros ebrios de Vo ,

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l up tuosi dad

poco a poc o el m isterio de l as alma s se aclara b a los velos del pudor se hacían leves como u n a ,

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C ON Q U I ST A

LA

DE

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BIZ AN CIO

trasparencia y las alm as aparecía n desnuda s con u n a franca desnudez de d i oses ; l as voces medio roncas llena s de turbacione s fs lices ensay a b an ri t mo s o b se sron an te s y a ca ricia dores los Oj os se h acían m ás brillan t es alum bra dos de mas brus cos deseos las caricia s se hacía n m as atrev i das e ntre el humo az ulo so de los ciga r r os que hacía en la estancia una como noche azul voluptuo sa y turbador a ; alg unos to ca ban el piano o fra se aban e n sordi na canciones tiernas de u na te rn ura ar diente c o mo la de sus alma s e n fi eb radas de amor e l cham pagne h acía hervir en la s copa s su b lo n dez risueña y e l centelleo de sus b urb uja s de oro que los labios apuraban con una nos ta lg i a loca de otros be sos m ej ores Monseñor Labial recosta do en la otomana ro a n seguía o su voz de violoncelo bromeando con c j sus discípulos re cordando ané cdo ta s pi ca nte s o dulce s minuto s demasiado breves cuya memoria tenía el encanto ob se si o n an te de u n perfum e de harén mientra s sus manos errática s a caric i aba n la piel dul ce y la ca bellera ab un dosa del discípulo preferido de aquell a hora y sus labios se po sa b an sobre él con una ternura sin pa labra s fue r te co mo el silencio poc o a poco los niños se declaraban fat igados y desaparecía n por parejas hac ia los dormitorio s y ese domingo Leó n Vives atur dido por el vi no ensordecido por e l gritar de su s pasione s ba s ta rdas había quedado solo a l la do del Maestro que le acariciaba apasionadamente y le b e sa b a e n lo s labios y en los o j os mi entra s el fulgor de l a tar ,

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a r u x c ro

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—7

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V A R GA S VI L A

82

de Opulenta llena de presentimiento s es telares i n vadia la es ta ncia co n vag uedades de crepú sc ulo y l a si lueta de los á r boles del j ardín se p er fi l ab a en el fondo ro j o de los co r ti n ajes y las alfombra s como cadávere s de ahorca dos so b re un lago de sangre ; y fat igado de t an t as emociones había repo sa do en el lecho de N arciso Labi al hasta hora tarda de la noche en que regresó a su ca sa rojos los ojos por el l lanto que había vertido haciendo tier r o s reproche s a su Maestro e n el e sp an to de su virtud sorprendida y ultraj ada ; tenía la tristeza y la palidez de una rosa desfi or ada y el fondo de su alma era alegre alegre como en una hora de triunfo ; ya Narci so Labial era suyo por el dogal de la complicidad que aprieta y estrangula ; y a no lo solt ar ía y l a sangre le subía en e nérgi ca s ol eadas al ce rebro y tendía y dis tendía l as fal anges de su s ma no s fuertes como si tuviese entre e lla s la garganta d e Monseñor Labial dispuesto a no solt arla ya ; y pensó dulcemen te tiernamen te e n su gloria fut ura y e n todo lo que para la adquisición de e sa gloria podía valer u n hombre co mo N arciso La bial ; ¡ q ue prodigioso instrumento sería este ser ama ble y p l á ci do e n sus manos a vid as de Domi nación ! ¡ qué caudal de Fuerza le aportaría esta Debilidad los vicios y l a s anormal i dade s de e s ta socieda d decadente se cristalizaban en él y se lo ofrecían como u n instrumento de su propio de ,

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e fl ü o ; g

él lo utilizaría una embriaguez d i v i na le subía al corazón y a ,

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Y así fué ,

el amor y l a protec ción apasionad a de Mon se ñ or Labial le abrieron de par en pa r las puerta s de la soci edad ari stocrática de la Capita l ; las familias aun las m ás orgullosa s lo admi t i e ron con cariño seducidas por e sa dulzura angeli c al e sa timidez atractiva ese a i re de inoce ncia c ua si infantil e sa a mabili da d de no vicio ob seq uio sa y servil q u e él s abía extremar a mara vi lla ; su exagerado fervor religio so que no ad mitía atenua ciones e n l as prác tica s del culto ; su se d d e proselitismo que ex ub erab a en su palabra llena de unción y de fervor le abrieron am plio ca m po e n aqu el medio social m a s imb écil que culpable y l a fama de su Virtud como la de su talento llenó pronto los salones y los hogare s desa rmados a nte tanta S u perchería y ya vencidos po r ella y León Vives fué como en el Se minario e l modelo ofrecí do a la admiración y a la i mitación de todos lo s jóvenes de su medio y de su edad ; ,

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86

V ARGA S VIL A

su inscripc ión en las Matrícula s de l a U ni versi dad C atóli ca a donde fué llevado por Narci so L a bial e n per sona y recomenda do por carta e spe cia l del Arzobispo que veía en él u na esp er an za de l a I gl es i a y de l E s tado segú n sus propia s pa labras había sido de u n a amable solemnidad n o e st i la da co n otros alum nos allí se le conocía ya por su s vehem en te s ar tículo s publicados e n E l M en saj er o de l a Vi r gen el per i odi q ui ll o de su pueblo natal y por su luch a encarnizada co ntra el Mag i ster i o l ai co en carna do en la pe rsona de Lucio Pica su M aestro el p e eñ o gr ande h ombr e como lo llamaba despectiva u q mente fi ng i end o por su memoria una ternura ale ,

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VOSB

le i nstó v i vamente para que co laborase en el E standar t e R eli gi oso per i ódico a salari ado de l a Cu ri a y órgano de los estudiante s de a quell a U niver si dad ; n o se hizo de rogar por ell o ; y bien pronto su s artícu los de una elegancia pr i n ci pe sca de una r i a sinuosa y una a c metividad c a si mar d o e fi p cial lo señalaron a la admiraci ón de los ul tr amo n tanos y al odio de la juventud liberal que des de otro periódi co E l Ver bo L i br e órgano de I a U n i versidad Re publicana fustigaba los monigotes del E s tandar te ; ni enemigos se engañaron ; todos ni a migos vi eron e n él al escritor de gran raza cuyos p e r í o do s m a ci zos llenos de u n a sabia perversidad ple tó ri cos de u n clasicismo i n dige sto y ostentoso de n u n ci ab an al gra n arqu ero de m añana cuya prosa sería terr i ble cuando al i gerada de tanto i n ú t i l or se

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88

VARGA S VIL A l as

la s ideas y u n temor desconcertante de ,

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p on sab ili dade s

estas luchas que él apel lidaba desdeñ o samen te dí sc olo vah o s del es t er col er o agr i ab an su espíritu y puntilloso sen sible hasta el delirio a to do lo que hiriera su vanidad pe ro no lograron apartarlo del com ercio diario con sus libro s y con sus idea s te ní a ese raro don con cedido sólo a las alma s su p eriore s de poder ai slarse mentalm ente en m e dio de la multitud de los otros espíritu s ; cruelmen t e inquieto devora do por una e spe cie de fiebre i nterior y u n deseo frenético de luchar y de vencer se refugiaba e n el estudio como en una sol edad donde fabricaba la ba se i ntelectu al de su e stab i li dad mental con un ac 0 p i o de idea s qu e do minadas y a daptada s por su espíritu habían de engrandecer enormemente su Yo im perante ava r o de emociones espirituales reacio a quedar i ner te en el torbellino de vida intelectual que lo ro deaba ; cono cedor de al mas sabía ocultar la suya en la torre i nexpugn abl e de su egoísmo un egoísmo am a ble que se pare cía a la timidez y era e n el fo ndo una a sechanza se replegaba sobre su propio corazón y no dab a de sí sino la partícula qu e quería dar a los otros m ás como una limosna que como una ofrend a ; los grandes silen cios letales de l a ciudad esta n cada y morbosa silen cios que hacían u na como at mósfer a de cloral ll e na de peligros para la a cti vi dad mental era n m ás bien un acic ate para eu i n m od erado amor a las lecturas y su infinita sed de perfec ci ón i ntel ectual ; ,

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89

L A C ONQ U I STA DE BI Z AN CIO

su alma san gr an te de deseos hall aba en esta s horas de estudio u n lenitivo y durante ellas la s velas de su ambición quedaban un momento iner tes sobre el m ástil enorme del Silencio ; para ver s e vi vi r : y era en esos momentos de ensimisma miento le j os d el tu multo de la vida ambiente en plena po sesión de su Yo abierto como u na flor en los jardines de la Soledad que él gozaba en estudiar y en estudiar se en de scubrirse a sí mi smo en ex l r ar s con una energía extraña y una n co esi o e p dad imperiosa de reali zar el sa bio precepto : C on óc et e a T í M i smo ; conoc erse a Sí Mism o indagarse valuarse le van t ar la tab la comparativa de las aptitudes y d e los valores ver la s corrientes ocultas de energía s latente s qu e hay en el propio corazón para luchar contra l as hostilidades creciente s de la Vida y l a s maqu inaciones artera s de e se enemigo del Hombre q ue es el Hombre H o mo k o mi n i lupus ; orientarse dar un fundamento prác tico a su ao t i vi dad mental y un derro tero fi j o a su s en er gía s morales ; no cri stal i zar se nunca en una acti tud sino en sa yarse en toda s aquella s que pueda n convenir al plan ulterior s abiamente combina do y pa cientemente practicado p ara dul ci fi c ar y dominar l a Vida haciendo de est e erial de cosa s agresiva s y feas un a pradera fl or ec i da donde el Hombre vencedor de los Homb res pued a e x pa n di r s e en toda la fuerza de Su Felicida d e s decir en la Apot eosi s de su Yo era seg ún él la meta y el ob j eto de todo hombre supe rior ; vi vi r es v en c er se repetía y e n su s largos soli ,

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VARGA S VIL A

90 loq ui o s

organizab a m entalmente sus batallas que como un a Vía Triunfal debían llevarlo a la defi ni tiva exaltación de su Y o y m ientra s los otros dormían él velaba y su l a mpara era la última que se extingu í a cuando ya la l uz del sol asom aba p a lidamente tiñendo el azul di á fan o de u n ligero resplandor bermejo q ue se extendía como una caricia sobre los techos ocres de l a ciu dad dormida la fe cundid ad de esos silen cios no hacía sino t emp lar l o pa ra la Vida y como sabía que el repo so n o e s la atmósfera de los fuertes se ensayaba en todos los te mas de a ctividad para aquilatar su energía al ponerl a en conta ct o c on el i nev i tabl e e sc oll o de los otros ; en su existenc i a ínt i ma seguía su regla de sole ,

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el fru to la Amistad que es acaso más f uerte que el Amor porque e s m á s pura era desfall ecimiento que no tocab a su corazón ; del ami go y de l a v i d el ju go se decía en l a seri e de proverbio s que había hecho para su u so l a u el t e m t e e u s á s ú i és e es tu m ejo r ami go a q q y a esa m a xim a a j ustaba el ritual de su s ami stades con desprendimientos altaneros o con ob seq ui osi d ades serviles ; y fi el a e sa s m áximas eran los del círculo aris t ocr ati co de Mon señor Labial los amigos suyos qu e merecían su s m ayores atenciones el fermen to de su alma plebeya se r eb el ab a con ,

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92

VARG A S VIL A

los otros y vió en ella s una selva inexplorada pa ra su ¿ cómo se po día amar a sí fuera del grito en sor decedor del amor e xtendido sobre el lecho fue ra de e se Amor crucificado de des eo s y t r asp a sado por l a s flech as de los besos ¿ q u e era el amor un un De seo enorm e mórbido y delicado como el m orir de una tarde sobre los cie los ¡ cómo esas almas eran diferentes del alma eu ya ¡ extraña s y lej anas como una e strell a ! y he ah í que él n o co mprendía a esas alma s que l e mostrab an el espectác ulo desgarrador de su s propia s tort ura s ; porque aquellos niños sufrían sufrían en su sim p l i ci dad dolorosa qu e él no podía ni com prender ni consolar ; y en su espíritu pas aban y repasaban la s for ma s de sus antiguos amores l a s lej anas afec ci o nes que co n solaron su adolescencia : Rosina su prima como un a flor de ámbar en la lejanía con fusa y la penumbra discreta del j ardín cr ep us cula t y V icto ria Pica con su s cabellos e n banda s l u mi n osas cayén dole simétric am ente sobre l as m e l i ll a c ndidas aureo ando de u n respl an dor de c i á s j m a m atinal l a fren te serena y la po m po sa m ajes tad de los o j os t en azmen te p en sati vos ; y h e ah í que él había amado a e sa s mu j eres con su temperamento excesivo de v ol up tuos i dad gozando de ellas lo que para él era todo su ser el cuerpo ; si n preocuparse de sorpre n der o descifrar ,

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93

L A CON Q U I STA DE BI Z AN CIO

el secreto de sus alma s el abis mo de M iste rio que hay en lo de sconoci do de los seres a ra el bah l qué era el a l ma para él p ¡ ¿ quien la Vida no era sino una sucesión de a sim il a ci o n e s y desasi mi l aci on es un fenómeno de Quí mica orgáni ca ? su i magrn acrón le repre sen taba sin emoción nin g una la visión indecisa de los gestos de aquell os se res los besos de aquell o s lab ios como co sa s ex tra nas m uy lejanas per dida s en un pa sado incal ,

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c ul a b l e

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por un fenómeno que le era peculiar se sentía aislado de aquellas cos as roto con su pa sa do ex tra no a t u exi stencia a nterior ; y miraba e so s dramas de s u pa sa do co mo co sas materiales e iner tes que hubiera n mue rto y no le inspiraban ni la piedad siquiera de l as co sa s insepultas cuán distinta e r a su al ma de la de eso s ado les para quienes el amor sentimen tal tenía c en te s el relieve y l a reali dad de un hecho y la sensa ción de una herid a que hacía sa ngrar sus corazones ; ¡ cómo e s m iserable l a vid a del sentimiento l se decía ¡ cómo es estéril ! no engendra sino ce niza s en el abismo inform e de nuestro corazón ¿ cómo arrodill arse ante otro ídolo que no sea nuestro propio Yo abriendo sus ojos re spl an de en la g ra ndeza infinita de la sombra ? ci en t e s n m por qué exp ner nuestro corazón a la i t e o ¿ perie que viene de lo de sconoc ido de otra s a lma s ? ¡ nuestro pobre co ra zón lleno del deseo de vivir ! ¿ por qué le damos la Muerte a devo rar ? porque eso no m ás es el Amor ; e s la men t ira ,

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V ARGA S V I L A

94

de la V i da es la N ada es la N ada q ue to ma for mas vivas para en gañarnos ¿ por qué abra zarnos a l a Muerte ? amar la Muer t e es ya empe zar a mor i r no hay vivo smo el Placer ese que engendra y da l a V ida el Placer que est á todo en las forma s exteriores y tang i bles del amor el amor que be sa y que pro crea y que haciendo el gesto de perpetuar la Vi da vence a l a Muerte y es superior a l tiem po y al espa ci o ; oyendo las con fi den ci as de sus amigos su vi da in terna se aceleraba en una sen sación de superi o ridad y su s ojos se llenaban de la visión de su propio orgullo sintiéndo se extraño y superior a eso s seres porque él no sabía amar ; y sólo el hombre que no ama es el H o mbr e L i br e sobr e la tierr a ; todo amo r e s una E sclavitud ; e l sentimiento e s una inferioridad y v i éndose li bre de ella sentía qu e u n e stremeci mi en to de mar le subía en onda s de sob erbia al corazón y una nu b e de efi uvi os interiore s lo envolvía como en una atmósfera y sentía crecer su corazón su co razón inclemente y duro ; duro y al to como un pico de roca diseñado en el azul ; demasiado inteligente para hacer sentir su orgu llo a los a migos que lo rodeaban cuya am i stad era una salvagua rdia para su po rvenir era cerca de ellos obsequio so sumiso de una amabilidad ser vil que lo hacía un camarada enca ntador para aquellos j óvenes ligeros insubstan ciales ll enos de un a van i dad pueril y de exóticos capr i chos ; las alm as se abrían bajo el enca nto de su son ,

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96

VARGA S VIL A

te ha ciéndole j urar que lo educaría y obteniendo del padre la promesa de co nfi ar el niñ o a su con fesor para librarlo así del peligro de S e r entre ga do a los colegios laico s donde l as doctrinas an t i c at óli cas podrían contami nar su espíritu ; y Arcadio fué desd e e l primer día u n a e x cep ción e n la me losidad ambiente y acariciadora del colegio era como un cachorro de felino aj eno a ciertas ,

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dome s ti caci on es

ba staba ver el a zul ob scuro de sus ojos estria dos de rayas negras baj o el arco t upido de sus c c j as e spe sa s y unida s en el pliegue i m perioso de su frente para a divinar e n él esa virtud de la V o luntad que en el al ma del hombre verdadero e s m ás que un precepto la forma exacta y rigurosa de toda su cond uct a ; prisionero en aqu el medio de el egan ci as mórb i das y de p r edi l ecci on e s e q ui voc as supo bien pron to im ponerse por la tenacida d de sus r eh u sas y l a se qued a d despectiva de sus gestos a toda te nta tiva de intimidades co n tami n osas inclusive la de Monseñor Labial por el cual ostentó siempre el má s riguro so desprecio ape na s contenido por los respe tos reglamentario s d e la buena e duca ción ; no se de j ó nunca man ci ll an po r sus c aricia s e x ce si vas y si n devolver el beso socrático de sus 1a bios no ocultó j am ás la repugnancia que ese beso l e inspiraba Narciso L abial hubiera hecho todo por des prenderse de él pero l a alta po sición de su padre y el vo to hecho a la madre m uerta lo detuvieron ,

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97

C ON Q U I STA D E BI Z A N CI O

LA

siem pre en vísper as de una expulsión que hubie r a deseado hacer sonora y solemne ; y se resignó a guardarlo con un temor secre to por a quell os oj os que todo lo escr u tab an y aque ll a so nrisa irónica que parecía mofarse de to do ; y su t áctic a fué a isl arlo ai slarlo de todos y de todo po rque no convení a que aquella boca que per man ec í a p ura del beso socrático hablara a los oídos adolescentes que había n sentido el terrible 8 0 plo de la pa sión mortal pasar en ellos como u n divi no viento de locura ; y para ello regó l a s m ás absurda s le yenda s sobre su co nducta y sobre la depravación de sus costumbres ; y contaba a los otros bajo muy ba jo cómo aquel adole sce nte ape na s púber fre cue n taba y a las ca sa s de mu j eres pú blica s y había ad u i i r r d e n e l s nfermedade s que podían se con l a e o q tagio sas ; y todo e so lo decía pa so muy pa so en el mismo aire de Don Bas ilio en El B ar b ero de S e vi ll a alarmando con es to la ignorancia in ca u t a de aquellos que él quería apartar del tra to del re belde ; y con e se pretex to temero so de que fue se u n a centi nela dema si ado alerta en los dormitorios lo relegó a una pequeña habita ción al final de ellos alegando qu e sus ge sto s y sus pa lab ras e ra n de ma si ado atrevidos par a los ojos y los oídos ta n i nocentes de su s compañ eros ; éstos lo tomaron pronto en m ás miedo que av er sión miedo qu e aumentaba la vivacidad del os t a ctor y la brutalid ad agresiva de los puñ os de aq u el en fan t t err i bl e cuyo c orazón era nobl e y fuerte lleno de ener gí as as ce n sion al es y de ter ,

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8

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VA R GA S VIL A

98

secretas que elaboraban en el secreto divi nos sueños de amor de una inmensida d difusa como un cielo ; porque desde los doce años Arcadio amaba con un a mor absorbente y serio como tod as las cosas de su corazón a Dora F ol ch i la se gund a hij a del Ministro italiano en aquel país y e n cuya intim i dad había crecido por ser contigua s la s cas as de l as dos f amilia s y Dora lo había amado con esa sincerida d l á n gui da con que e l divino amor de la niñez d a al sombrío corazón human o profundidades de cielo en que el resplandor de u n divino azul hace azu les las almas y l as cosas ; y e s como una i n men sidad que coron a otra inm ensidad ; y él co nsolaba su orfandad con esta limosna de su Destino que si no era el Olvido de la ma dre m uerta e r a como una divina tr an sfi gur aci ón de e se infi nito amor inolvidable ; y a quel amor que había balbuceado en su n i ñ e z co sas tan tiernas le decía en su a dolesc enc i a y a avanzada la s mil pal pitaciones armoniosa s que l a pasión h ace sentir y b ajo l as cual es tiembla dul ce men te el corazón envuelto en una como dul zura blonda dulzura de miel suave co mo un a ca r i ci a de mil m anos te ndida s hacia la desnudez de nue stro corazón y como este amor absorbía su vida era i n di fe rente cuasi ciego a la atmósfera de fría h o st i l i dad que lo envolvía en el colegio como u n a vapo r i z aci ón de cosas baja s que lo magn i fi cab a a cau sa de su origen orgulloso desdeño so vol untar i oso é l pase aba su n ura s

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1 00

VARGA S VIL A

y lo te nía all í porque siendo hij o de la m á s anti n si o u a c de las ama s de l aves y sobrino por l g guiente del Obispo de Palestro que h a bía sido su protector en dí a s amargos no podía re cha ,

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z ar lo

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de una fealda d ca si estorbosa y de una rudeza primi tiva desconcertan te Juan U lloa hubiera te nido que sufrir mu cho del e spíritu c áustico y b ur l ón de su s condiscípulos c ap i t ol i n o s si su s puños de j ay a n no los hubiera de sde el principio puesto a ray a cuando casi desq ui jar ó a uno y estuvo a pun to de sa l tarl e un o j o a otro en los prime ros e ncuentros que tuvo que sostener para hacerse r es petar de sde enton ces se le t emí a como a un a ep i de mi a y s e le h uía com o a tal p usi éron le por mote el C ól er a y el mi edo y el desdén lo aislaron co mo si en re alidad fue se el terrible azote Arc adio Méndez se rebelo contra este ahando no y se a cercó a él para consolarlo ; el corazón de u n j oven es ávido de afectos avi do co mo la vi da enc arnizada y m en diga y Juan U l loa se e n car i ñ ó tan terriblemente a Arcadio que fué algo como su sombra perpe tua y cariñosa la indeleble aristocra cia de maneras y la ele gan ci a varoni l de Arcadio no se creyeron man c ill adas con pa sear los domingos por l as ca ll es de la C apital con aq uel estudiante burdo y c ampe si no a quien e l uniform e del aristocráti co I n sti tu to contribuía a ha cer aú n más desairado y c a si ri di oulo y e sos dom ingos qu e eran los ú nico s días de sali d a ; e sos dom ingos que antes eran i n ter mi n a ,

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1 01

L A C ON Q U I STA DE BI Z AN CI O

bles en la soleda d y el abandono los pasa ba Juan U ll oa al lado de su amigo paseando por la ciudad o refugiados en la casa de éste suntuosa y señorial donde la sombra de la m adre muerta parecía ve lar por e l hogar abandonado y extendía una cc mo sombra de soledad sobre la s frentes pe n sati vas de los huérfa nos especialmente de las tres n i ñ as tres ro sa s de dolor y de be lleza sobre la s cua les el des amparo se exte ndía como un cielo e se desamparo moral vasto como el espa ci o e sa for m a de la Muer te que se llama la Orfandad por que ser huérfano es ya una forma tri ste de ser muerto ; y en la soledad tan densa de esa ca sa los dos jóv enes dialogaban casi siem pre e n el c ua rto de Arca dio donde el retra to de la M adre persistía en velar aú n con su mirada dolorosamente i n fi nita que parecía esparcir su espíritu por toda s pa r tes como u n óbolo de su Miseri cordia en aque llos corazones sin calor que esta rí an sol os para toda la vida solos a ca u sa de su muerte Arcadio tenía el culto de su mad r e que era para él un goce íntimo del cual a spiraba l a gra ndeza y l a bondad en un infi ni to que le llenaba el alma co n una melancolía superi or a su edad él h a b lab a a Juan del amor de aque l la m uerta que era todo su dolor y del a mor de la viva qu e era toda su espe ranza le hablaba de Dora y el otro lo escuchaba dul cemen te b eata men te con una e specie de ilusión en l a m i rada cual si por pri mera vez volviera su s ojos hacia e se abis mo de luz que es el cor azón ,

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VARG A S VIL A

1 02

y lo oía como en u n a adora ción cual s i adora se lo que aquél adorab a y el reflejo de los ídolos tiñese dul ce men t e su alma de una divina luz con ,

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sol ador a

mirar la ventura de aquell os que amamos e s una suave manera de embriagarnos de e sa dul ce ventura que e s l a nuestra ; el abismo de nuestro co razón no se colma pero se ilumina al ver r e fl ejar se en nuestra sombr a la aurora de otro cc razón ; y nuestras entraña s se estremecen ; por que com prender el amor de los otros es una for m a de sent i rlo ; y sentados el uno al lado del otro Juan oí a de lab ios de su amigo toda la h istoria de su amor cá n dido y tri ste l leno del fuego casto de u na pasto r al amoro sa ; y así supo cómo se habían cono cí do niños cómo se habían ama do y se ama ban aún sin otra sombra que una naciente opo sición de l a ma dre de ella que por razones de fami lia querría ca sar su hi j a con un primo recientemente veni do como at ta ch é a la Embajada y al cual por mutuo conveni o de familia le estaba como prom etida des de l a cuna pero to do e sto era un humo de paj a que se di que s i pab a ante la volun tad tenaz de la niña había declarado su in tención resuelta de no sacri fi car a e se ridículo pacto fam iliar su corazó n ya d ecidido e i rr evocab l emen te dado al amor si n vio l en ci as y sin tumultos que había llenado su niñez y em pezaba a lle nar su adolescencia e mb al s amá n dola con su pe rfume pasional como u n ramo de violetas en esta blancura difusa de un a cámara de Vi rgen ,

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1 04

VARG A S VIL A

porque no han visto el Mal alzarse del fondo de las profundidades para devorar su corazón ; y callaban a veces como enfermos del mismo sueño y sus corazones latían al unísono llenos de extra ños e str eme ci mi en t os en una co mo tortu ra lenta y suave que los hacía quedar i nertes cual si la sangre se escapase gota a gota de sus corazo n es ; y m iraban ca si sin ver el jardín que se ex tendí a m á s a ll á de la ventana en un a calm a reli gios a llena de cosas graves dorm ido en su so le dad odorante en la austeridad pictural de sus sen deros solitarios sobre los cuales parecía tender vuelos in ciertos el alma adolor i da del pai saj e ; libres de esa s melancolías exquisitas salían a la s ca lles y dáb an s e a vagar por ellas co mo ebrios de luz y de libertad orgullosos de su j uventud sana y fuer te p let ór i cos de vida sintiendo baj o el gra n sol ra dian te el he rvor de su s pasiones re correr su cuerpo todo e n una sinfoní a de de seo s ; y eran ent onces las c is adas ardientes a la s mu j eres hermo sas q ue pa saban ce r ca de ell os y el chico leo galante y tím ido y el irresistible i m pul so de la sangre j oven que lo s ha cía d esl izar se e n oc asiones hacia alguna casa hospitalaria don d e apagaban la se d de su s pa si ones co mo dos t oros jóv e ne s en el abrevadero pl áci do a la hora del sol cani cular ; a l as ci nco q ue era la hora en que Arcadio i b a a ver a Dora Juan quedaba solo de cen tinela en la e squina e sperando a su amigo hasta que és te regresaban al colegio un poco tri stes cc s alía y mo apesarados de n o ser libres silenc i osos e n la ,

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L A C ONQ U I STA DE BIZ AN CI O

1 05

hora en que el crepúsculo empe zaba a envolver la ciudad e n uno co mo vapor ideal de mansedumbre y la sombra de sus pensamientos par ecía dar a los cielos como a sus alma s una mayor pro fu n ,

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di dad

y entraban a e sa soledad mora l de los clau stros e scolar e s como do s pre sidiari os despué s d e una tentativa de fuga fra ca sada apoyándose el uno e n el otro llenos de una invencible repugna ncia por los sere s y l as cos as que los rodeaban y s i nti en dose en medio de ellos solos enormem ente solos aisl ados e n el culto de su s pensa miento s íntim o s en la hostilidad muda q ue los e nvolvía en gr an de ciente y agresiva como un desi erto fué enton ces que Le ón Vives ll egó al colegio y qui so aprox im arse a Arcadio Méndez y entrar en su intimidad ; vano empeño de aq uel pen sami ento tenaz dado a o sar lo t odo a q uel niño orgull oso y vi ril no se apercibió o fi n gi ó no aperci b i r se de aquel vuelo de cariños ba s tardos que querían entrar e n su cora zón y tuvo por e llos la ind i feren cia del ci elo p ur í si mo por el vuelo de la s al a s torpe s q u e se abren debajo de él y cuando se apercibió tuvo un pl acer brutal de re chazar aquella amista d advenediza que que ría entrar en el santuario de su s secretos y si n ti ó una aversión v i olenta por aqu el c am pe sin o i n tr u so y zalamero que bu scaba el calor de su cc razón con ondulaciones ra strera s de reptil ; fué violento e n su actitud de una violenci a i n ,

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sul t an te

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el orgullo de León Vives

un orgu llo i ncoa

1 06

VARGA S VIL A

fesado ,

que nunca se revelaba ni se r eb el ab a se empe ñó m ás en el asalto de aquella intimidad ,

r eh u sada

;

y fueron ento nce s las i n tr u si on es lenta s y ama bles las ob sequiosidades z alam eras las atencio nes obstina das y serviles y todo el arsenal de m e dios posibles para el asalto de a quell a fortaleza moral cuyo hermetismo y cuya altura lo sedu cía n como un imposib le ¡ vano in tento ! e sas afinidade s electivas que forman el fondo de toda amistad verda dera no existían entre ell os el co razón m ás que el cerebro de Arca dio veía lo que de miserable y de e sp an tab l e había en e se e ster col ero lum ino so q u e era el alma de León Vi ve s y lo rehuía la entraña profetisa el M ago de la s voce s inte « r i or es le decía Gu árdate de e se asalto no e s la Soledad lo que e Sp an ta e s la compañía del hom bre malo sobre l a tierra ; huye de ella ; la soleda d e s virgen y ell a p ur i fi ca con su vir ginidad ; l a ami stad la falsa am ist ad e s la gran prostituta hecha a desfl orar la ca ndidez de los corazones ella tiene en sí el vértigo de todos los males la soledad e s un a cumbre y tiene la pureza de todas la s altu ras ; pureza y luz ; la soc iedad del Hombre es el peli gro y la pendiente y el abismo guarda l a soledad de tu corazón guárdalo para el Amor que y a flore ce en él ; guard a tu huerto de ternura s huye al Tentador » y oyendo l a voz de su corazón Arca dio lo huía no con temor que es el gesto de las al mas déb i les, s i n o con desdén que es el e stado natural de ,

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VARGA S VIL A

1 08

ahí por qué l a Amist ad es m ás santa y má s fuer te que el Amor ; el Amor es si empre un gesto de sexu ali dad cual quiera que sea l a vest e co n que se l e cubra ; y la Ami sta d no tiene sexo ; e s i n sex ual como u n astro ; la pureza e s la negación del Amor ; Amor sin el Deseo no e s el Amor l a Amistad es u n gran gesto de pureza que t iene necesidad de afirmars e po r el desinterés ; es l a Glori a del co razón ; luminosa como el Amor pero sin la sola sombra de un De seo ; el Amor cualquiera que sea el mis terio de que se le revista e s el gesto de u n cuerpo hacia otro cuerpo ; la Amistad es el gesto de u n alma haci a otra alma y el gesto luminoso de l a Ami stad nec esita al m a s que sea n iguales para resplandece r en ell as como u n sueño que busca el a lma de otro sueño para recorr er u n cielo sembrado de estrella s ; li e ahí por qué la Amistad e s má s rara y m ás fuerte que el Amor ; porque es m ás pur a ; y la pureza forma la fuerza y la belleza del corazón como l a del diamante ; ese gesto de armoní a complet a de dos alma s no podía existir entre seres tan desem ejantes como Arcadio y León do s almas antípodas a quienes separaba t odo el mundo moral del Se ntimiento ; pero León Vives no se daba por vencido ante el desdén tenaz de aqu ella alma viril y volunta r i osa que se rehusaba ob stin adam e n te y a v eces con brut alidad ,

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L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CIO

y el esfuerzo de su tena cidad tuvo por much o tiempo los heroísmos propios del ca r i ño ; y no se fati gó me ses y me se s de segu i r a Ar cadio po r doq ui era siempre y a todas horas en la clase en la calle en el recreo ; i n vi tá b alo a pa seo u n í a se a él en l a ca lle aguardá bal o e n balde los domingos ; e n los alm uer zos o lo s te s con que Monseñor Labial obsequiaba a sus discípulo s pre feridos no lo vió venir jamás ; y habiéndole pre u n tado algun a vez a éste a u sa el por qué de e g se n ci a le respo ndió con e sa desco n ce r tan te sin ce ridad que era u n ci nismo : E se no es de los nuestros ; es un tonto y al oído le di j o algo que hizo grave al M ae s tro y de j ó extrañamen t e so ñ a dor a su di sc ípulo ; su deseo de Amistad se hizo aún má s agudo a nte aque l j oven que al decir de su Maestro ya conocía el Amor y lo practicaba pe se a la s r i gu rosas prohibiciones del Cen áculo ; su psicólogo manía se hacía e x asper an te ante el deseo de con ocer aquell a alma tan ex óti ca e n ese medio el c ual a pe sar de su s complicidades él ya em p ezaba a d espreciar y se ntía no y a e l deseo si no la ne ce si dad de entrar en aquella alma de hacerla suya expl or ar la po seer sus secretos así no perdía oca sión de mezclarse a los c i t ou los e n que Arcadio conversab a in sistiendo siempre en tomar parte en esa s conversaciones ; y u n dí a en que Ovidio de Rent er ía con su atolondramiento habitual hizo en un círculo de amigos en que e staba Arcadio alusión a los amo ,

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VARGA S VIL A

110

res de és te León Vives creyó l legada l a ocasión para i ntervenir preguntándole Cómo se l lama tu novia ? Arc adi o lo m iró fi j amente y con voz agresiva le di j o —E so ¿ qué te impo rta a ti ? ¿ e s que yo te h e preguntado a lgu n a vez cómo se l lamaba tu pa dre ? León Vives palideció ba jo el i nsulto y calló ; y u n rencor sordo se apoderó de su corazón : ¡ ah l ¡ conque ya sabí an la ob scuridad de su ori gen y e se rencor se tornó todo contra Arcadio Méndez con una fuerza tan gran de como la de s u pa sión anterior por acercarse a él y fué desde aqu el día el ojo avizor de sus m e nores acciones l a voz acu sadora y delatora ce rca de Narciso Lab ial y no se detuvo e n nada para calumniar a a quel que había procla mado su bas tardía en presenci a de sus ami gos ; la a margur a de su alma le sugería las má s atro ces i deas ; y e so d uró por me ses y meses ; esa tarea cob arde de su odio ; y he ahí que un domingo habiendo segui do a Ar c adio y a su amigo los vió entrar en un a ca sa que él calculó ser una de lenocinio y habiendo a veriguado qu e sí lo era e speró a que salieran oculto e n una puerta vecina al salir Arca dio fué el primero en aper ci b i r lo cua ndo tratab a de evadirse y lo llamó ‘ L eó n se detuvo pálido de miedo te n di en do si n embargo sonriente la mano a su s amigos : — Nos e s i ab as le dijo Arca dio an p ¿ eh ? d a a co ntar a Monseñor Labial lo que h as visto and a pero toma ; ,

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1 12

VARGA S VIL A

te expulso ; y la Iglesia también te expulsa de su —gritab a el M ae stro y di ciendo esto se echó a ll or ar con u n temblor de nervios ha sta cae r en acc e s o histérico v i olento la noticia de la expulsión de Arcadio Méndez fué un gran e s cándalo para aquel cír culo de fá milias adineradas y re ligiosa s donde N arciso La bial era como u na especi e de Pa pa y su Interna do un lugar de exquisita distinción el padre de Arca dio ho mbre serio y de intele cto no tuvo ningú n reproche para su hi j o y antes bien vió con gran pla cer aquel aconte ci miento que lo l ibe rt aba de segui r cu mpliendo el voto de una m uerta y cuando e scuchó la re l ación de lo que pa saba en el internado la rabia y el desprecio se disputaron el imperio de su ánimo y tuvo piedad una gran piedad por esa socieda d y ese país don de l a educación cler ic al en ven en ab a y agotaba la raza en la s má s puras fuen tes de la Vida pero no pe nsó a sí la madre de Dora que apro vec h an do esta ocasión buena pa ra su s planes pro h i b i ó te rm inantemente a su hi j a toda relación con aquel j oven cuyos v i cios lo habían hecho ex pulsar del me j or colegio de la C apital y que h a bí a o sado alzar su m ano sobre u n sacerdo te y e staba así ba j o l a doble excomuni ón de la socie dad y de la Iglesia por mucho que fuese el pudor de la virgen su instinto adivinó la s cau sas de la expul sión y se sintió herida en su amor propi o de muj er ; y co mo su religiosi da d era aú n mayor que su pudor llegó a con ceb i r un verdadero horror por aq uel ,

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C ON Q U I ST A D E B I Z AN CIO

LA

1 13

cuya mano sa crílega se había alzado contra u n M i nistro del Seño r Mon se ñor L abial tem iendo la s delac ion es del jove n que ya e mpezaban a tra scender en público trató de limar a spereza s negan do haber si do agre dido por su discípulo pe ro e r a tard e ; ya la ex comunión social estaba dictada ; to d os los padr es de familia prohi bieron a sus hijos an dar con aquel que era a sus o j os como un leproso moral y el saludo le fué negado au n por aquellos de sus con discípulos que le eran más ce rcanos s u padre pe nsó en mandarlo a Europa pe ro él sin valor para separarse de aq uella que era todo pidi ó una tregua creyendo desarmar a s u amor aquella alma c ándida a quien el fanatismo había ya i n fi ci onado con su virus de odio int ra nsigente Dora fué i n fl ex i b l e y el matrimo ni o con su pri mo el a tta c h e de la Embaj ad a fué pronto una cosa resuelta ante este n aufragio ab soluto de los más no bles s ueños de su vida Arcadio quedó como anonadado los o j os ma ternales que lo m iraban clementes desde el fondo del retrato lo vieron largas noches i n somn e sollozar amargamente ; y en un a tristeza sin acritud e scribió larga s cartas a su Amada todas le fueron devuelta s sin ser leída s ; y en tonces sintiendo a sí m archit as toda s l as flores de su s sueños de senca nta do en l a precoci dad de su cor az ón repleto de ternuras lleno de lo ca s lax i t u des y de un mudo horror a la Vida pen só en la Muerte y en su serena pa z ; y el mismo día de los espon sales de Dora al ,

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V ARGA S VI L A

1 14

pie del retrato de su m adre se quitó la vida en un esfuerzo heroico hacia el Olvido y hacia l a Nada la sociedad fué i n fl exi b l e con el suicida ; pero N arciso Labial fué generoso ; él l levó a su s discípulo s h asta el cementerio acompañ ando el cadáve r ; y all í en la ú ltima morada León Vi ve s fu é enca rgado de deci r el último adiós a aquel que hab í a sido el amigo y el co m pa ñeros de todos su e moción fué t an grande que los suspiros y l as lágrimas ahogab an su voz ; y mientras su cc razón cantab a un him no de alegría por la desap a r i c i ón de aquel qu e lo había ultraj ado su voz tem adiós ! hermano mío » y sus b l ab a al decir o j os era n u n río de llantos ; ese muerto era suyo ; él lo había matado ; ¿ no era esa m uer te una victoria suya ? ,

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VARG A S VIL A

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el ho mbre prá ctico que había e n él se había despertado súbito ante a quell a a parición co n el instinto del carnicero ante la presa aquell a niña e nferma ab úlica cuyos ataques de epilepsia l a sumí an horas en tera s en co n vu l si o nes y en l et ar gos destina da a u n fi n prematuro a dorada de su familia nacida en alta alcurnia y heredera de millone s ¿ no sería l a m ej or presa que el Destino podía poner entre sus manos ? sí ; era su Destino qu ien alzab a a la vera de su senda aquella encantadora flor de neurosis t an joven y t an pálida inconsistente y fugitiva como una vi sión de luna y lentam ente ca utamen te se dió a cultivar su sueño sem brando su i m agen en el fondo de a que lla a l ma enferm a y vió co n placer cómo a sus palabras el A mor crecía como u n pámpano cristalino en l a viña de aquell a alm a virgen que temblaba en el estu po r inmen so de l a Vida ante l a acre noche que la esperaba y proce di ó arteramente si gi losamen te celando a todos aquella aventura de amor en l a cu al fi n ca b a todo su po r venir y su fortuna ; e impu so su volunta d y el silencio a aquella n i ñ a débil como todo neurasténico y que ya sufría su terr ible i nfluencia co n l a ma nsedumbre de u n a hipno si s y la resignación de un niño enfer mo qu e se duerm e en las rodi llas de l a Muerte ! y m ientra s ta nto frecuentando esa s ociedad ad mi ti do como familiar e n los gra n des salones de la aristocra cia se ocupaba en estudiar de cerca el j ardín de los privilegi ados el mun do de los arr i vi s ,

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L A C ON Q U I ST A DE BIZ AN CIO

tas h echos amos por el poder del tiempo y el del oro ; y veía allí el áureo fulgor de los grandes ban queros los grandes p l utócr atas los amo s de la s fi n anza s y del país exuberantes en l a ociosidad felices en su grandeza de larvas financiera s e n aquella larva de Repúbli c a ra za agota da por el lu j o y los place res qu e se e X pa n dí a y se pe rpetua b a penosamente en u n a gener ación de amable s cr e ti n o i de s con todos los estigma s de la dege n e ración p ronta a de saparec er a nte el adven i mie n to y e l em pu j e de raza s m ás fuertes sur gida s del fondo del pueblo o ven i da s de má s all á del Sep empu jada s por el h urac án de la Co n te n tri ón q uist a ; y los observab a con te na ci dad encari ñ án do se e interesándo se en el estudio de e sa s fi gu ras que ve n lan a enrique cer su Mu seo mental y su caudal de observacione s en relaci ón a esa soc iedad r é pre sentante de u n pa sado ob scuro que él se em p eñ ab a en reconstruir sobre e so s e specímenes se b r evi vi en te s de su vie j a o sa tura an ce stral ; y se daba co n placer a ese cu vi eri s mo soc iológico m uy qu eri do a la discipl ina espiritual e n la cual se pre paraba p ara el sueño in terior de su Domin ac ión la a sce nsión armoniosa de su espí ritu en tor no de ese E nigma vivo de ese algo inde sc ifra ble que e s el Hombre no se detenía all í sino que se ocupaba en verlo evolucionar en e se otro m edio so cial en que sus reducidos rec ur sos pe cu niari o s lo obligaban a vivir : la po sa da de doña Casi lda que a cada me s y a cada año se pobl aba de nue vos mor ad or es ,

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VARGA S VIL A

a llí continuab a en ver a sus an chas producirse y gesticular el proletariado intelectua l y polí ti co que subía rumorosamente como una marea a veces taciturna a veces tumultuosa si un sepl o de hur ac án p asaba so bre ella aquellos peregrinos de las provincias llegados a l a Ca pital con el deseo de conquistarl a te ní an to da la ver i edad y el mu l ti cromi smo de la s razas que poblaban aquella R epública versico lor y pin ,

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t or esca

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negros enormes venidos del li toral her c ú leo s e indolentes con a demanes simiescos y gritos e strepitosos labios desm esurados y ojo s t ri stes llenos de una n ostalgia de búfalos p r i si o neros ; eran inteligentes rumorosos di spuestos a la elocu en cia popii l ac h er a y a la ver si fi c aci ón fá cil y quej umbrosa de l as raz as primitiva s ; 1 los había indios amarillos y taimados con co lor de viej o s ídolos de h ueso cabellos lacios y ojos c as i ob l icuos de pura raza mongóli ca ; éstos eran sil enci osos so carrones dados a po ca s palabras ao mo si hablasen aú n los di alec to s monosilábicos de su s antece so res ; tenían gesto lent o de raza e scl a va y ba j o una aparente man sed umbre de rebaño ocultaba n el desmesurado orgull o y la te rrible du p l i ci dad que son como los caracteres e specíficos de la raza ; los había mesti zo s de español y de indio de la neta raza crioll a que poblaba casi todo el país b e llos espe címenes de moros que se dirían arranca dos a u n lienzo de D e umi c r con larga s cabelle r a s ondulada s y feroce s ojos de ll amas que pare cían so ñar aú n en el estupor de los mi rajes orien h abía

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VARGA S VIL A

propio tiempo que pr oducía la impresión de una lima rompiendo u n metal precioso ; se le oía con pla cer se le contra decía con veh e m en cia y se le hacía e n mu dec er siempre bajo l a mofa y el sarcasmo l as burla s m á s crueles le estaban siem p re reser vada s ; y com pletamente engañados sobr e el fon do de aquel la alma inviolable y taciturna creía n mort i fi car su e spíritu religioso di ciendo delan te de él l as má s horribles bl asfem ia s y creían ajar su castid ad contando en su pre sencia la s m ás nau se ab un das escenas de la crápula ; y él los oí a ora al par e cer displ icent e ora fi n gi én dose eno j ado pero gozan do en el fondo y des pre ciando altanero esas mentalidades que él ve ía t an inferiores a l a suya llenas de h ábitos m enta les caídos e n desuet ud fieles a modos y e stilos fi l o s ófi co s po co menos que abolidos y creyéndose sin embargo inn ovadora s trascen dentales y lla madas a hacer un a R evolución con hombres con métodos y con id eas y a entrada s e n decr ep i t ud ¿ qué po dían ser qu é po dían signifi car ante su s ojos de águila hechos a dom inar los horizontes de la H i storia y remontar l a co rr iente ob scura del río ver tiginoso de los tiempo s esos núcleos de hombres que a spirab an a regenerar una sociedad y seguían creyendo e n Dios e n l a Familia en el E stado e n tod as la s forma s de la E scl avitud que ha cía tanto tiem po él h abía abo l ido ya de su c c rebro y gozaba en ano t ar la multip licidad de e sos fe n óme n o s y e n con st atar l a aute nticidad de esos datos , sobre el enorm e do cumento h umano que así ,

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L A C ONQ U I STA DE BI Z AN CIO

se exhibía a sus o j os en su s constantes salto s de simio em peñado en creerse dios ; y que daba a vece s inmóvil pen sativo ante e se ob scuro mi raje del corazón humano tan voluble tan frágil y tan ruin ; y callaba y pa r ecí a no tener ya palabra s co mo si sintiese la i n an i dad de la s cosa s dicha s como la i n an i dad de esa cosa in consistente e nloq uec ida de E speranza y de Im po sible que es la Vida ; y al verlo silencioso sus contrincante s lo cre ían vencido y reían de él — Habla J uana de Arco habla —le gritaba n ,

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— Vi r o g — Vír o g



—l e decían Pr edi ca — Vi r o Vi rgo p r w dzc anda le g p u edí c an da gritaban en co ro ; y él reía reí a sin cólera e n un sincero gesto de desdén era una risa que desbordaba co mo la baba que se esca pa de l a boca de una v í bora pero ¡ ay ! la leyenda de e sa virginidad se había roto estrepitosamente e n un t umulto de jocun dia un a mañana luminosa en que uno de los estudi an tes teniendo nece sid ad de u n libro entró a la h a b i tac i ón de León pa ra pe dí r selo ; contra su costumbre porque era u n m adruga dor León dormía a pierna suelta y a su la do m edio desnuda la m a s joven sirvie nta de la ca sa dormía también ; la luz del alba caía sobre sus cuerpos ágile s y robu stos cuasi desnudos en la acti tud de un ven ci miento glorio so en volvi éndol o s en la t ú nic a t ra n s .

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VARGA S VIL A

par e nte de sus rayos que m ás servía a denunciar los qu e a cubrirlos ; el e studi ante salió s igiloso en punta s de pies y fué a avisar a sus compañeros ; bien pronto éstos e stu vieron levantados y acu « d ieron gozosos ansiosos del e spectáculo q u e les e sp erab a entraron todos sin ser sentidos y rodearon el lecho ; u no de ellos dando una recia palmada en l as a sentaderas descubiertas de la cria da le gritó : — Á lz at e Narcisa ! ¡ Le vántate M on señ or a ! y mientras con grandes ri sotada s t o dos li a cían coro a l a sangrienta alusión otro haciendo igual caricia e n idéntica parte a León Vives l e d e cían : — J uan a de Arco empuña tu estandarte — Álz ate ex Vi r go I nfi del zs ; y arro j aba n sobre el lecho todos los azahares de que habían despojado en un m inuto los a rbo l e s del j ardín ; los dos dormidores abrieron los ojos a sustados ; l a sirvienta ocultó el rostro entre la s manos y se puso a llora r León Vives se t ir é del lecho y recibió impa sible el baño de agua fría que su s amigos le pro pinah an gritándole Purificate purificate Vi r go P r cedíca n da ! Vi r go ,

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— Or a P r o

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í al s i fi c an do

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1 24

VARGA S VIL A

arrobo y alguna vez en su s r otun di dades la mano tent adora sin protesta e stos rezos y esto s to ca mi en to s se hi cieron h a bi t ual es y entre novena y novena baraja y b a r aj a pedale e s bajo l a mesa y u n a que otra c 0 pi lla a ntes del sueño la intimid ad se había e sta b l eci do la jam on a se había in cend i a do y León huyendo hoy aproxim ándo se mañana entre tem e roso y audaz se había dejado seducir y una no che había caído en el lecho y en los b razo s de su patrona no sin l lorar al despertar se po r a quel pe ca do que le arreb ataba con su flor natural to da s las probabilidades de gozar el P araí so ; la Señora lo consoló lo m e j or po sible m e jor o en m u cho su s ali mentos le h izo cocina e spe cial y fué u na querida maternal llena de pre v e n c i on e s y cuidado s León se hacía de rogar si empre por motivos de concien cia para satisfacer los ardores ahora m a s despi erto s de la viuda pero accedía al fin no sin ha cerle serias consideraciones sobre los h o r r or es del pe cado y la s necesidades de l a e n s er a fi co

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mi en da

y ya iban mu chos meses transcurridos de est a l i gazón cuando estalló el e sc a ndalo de la criada aque lla ma ñana fría en que los dos amantes fue ron bañ ados y burlados t an estrepitosam ente Le ón resistió imp a vido el ch aparrón de agua s y de burla s y habiendo logrado m edi o vestir se decía a su s compañeros — Siempre m e habéi s i nsp i rado mu ch o des r e p cio y ahora ven i s a con fi r mar l o ; ¿ q ue m e eriti c a is ? hab er h e ch o l o q ue v o sotro s no so is capa ce s ,

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LA

C ON Q U I ST A

DE

BI Z A N CIO

1 25

de hacer vosotros soi s los teórico s d e l Am o r ; tenéis el sexo en la boca E s un a alusión a N arciso Lab ia l ? in te rr u mp i ó uno — E nvidioso di j o León Vives desdeñ o same n te y su s labios se diste ndieron en e l má s ultraj an te gesto que quiso ser una sonrisa Viva H er mafrodi ta l gritó uno Vitorea s tu raza ? le dijo Le ón se ve que tienes antece sores e n l a Mitología pero todo degenera hasta el atavismo ; hoy tu s pariente s no se llaman gravemente solemnemente como pa ra anona darlo u n estu diante de Medicina ya ca si M édi co que oc ultab a su nulidad bajo una s barba s ca p uch i n as y unos lentes i m penetra bles mugi ó : — E stamos convencidos q u e tú no re spe ta s sexo — Tú l o di c es le respondió Le ón Vives fría mente pero no con la man sedumbre con que el Cristo di j o e sa s palabras y a ñadió luego con un cinism o glacial que qui so ha cer gozo so E s una delación ? ¡ q ue indiscreto ! hubiera s debido guardar mejor nuestro se creto ; yo me de claro culpable de un delito contra la E stéti ca pe ro viéndote esas barba s yo pido que se me de clare Héroe y rompió en una car cajada es tridente ante el ultra j e san gr iento y ca lum nio so ta n fi r me y desvergonzada me nte hecho el ho sco cacho r r o de Galeno se puso fuera de sí e r i z a n dose e bar l b a y melena gruñó u n insulto feroz y aferra ndo un largo bastón se abalanzó sobre L eón ; ,

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1 26

VARGA S VIL A

los amigos a qui enes comenzab a ya a diverti r aquel pugilato de p alabras se interpusi e ron y se armó con e se motivo un verdadero Cafarnaum cuyo vocerío se escuchaba hasta e n la call e ; doña Casilda que estaba e n mi sa re gresab a en aquel in sta nte y a su stada ante los gr u po s de gen te para dos en el portó n y al pie de las ventanas temiendo algun a desgracia entró pre cipitada has ta el aposento donde los estudiante s p ugn ab an por arrancar a León de manos del Médico que al fi n había logrado asi r lo por el cu ello y amagab a ,

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estr an gu l ar l o

la Señora se interpuso entre ellos y logr ó li b er tar a León y calmar u n tanto los ex ci t ados a nimo s ; cuando quedaron solos la Señora mi ró fi jamen te al culpable de aq uél se desprendía tal air e de abatimi ento que daba pena verlo cruzab a la s manos sobre el pecho y lo s oj os te n az men t e fi j os en el suelo húmedos de lágr im as que hacía n aú n m a s trist e el gri s autum nal de su s pu pilas a sí como un cielo del cual hubiese llo vido mu cho su actitud lam entab l e era como para desarmar cualquier corazón que no fuese el de un a mujer celosa ; doñ a Casilda se había dejado caer so bre el so f a y permanecía inmóvil cual si hub i e se perdido la noción de todo m ovimiento pero en el co lori do vivo de su rostro en el resplandor de sus ojos f osforescentes y en e l temblor vibran te de sus l a ,

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1 28

VARGA S VILA



D e lo que has he cho de lo que acabo de saber Ah ! ¿ tú también me calu mnia s ? ¿ tú tam bién ¿ quién e ntonc es m e p r ot eger á con tra m is enemigos ? esto y solo ! ¡ estoy solo ! ¡ Dios m ío ! gimió León en tal acento de desolación que u l trap asab a el e co de todo s los y co mo si hubiese sido tomado de un terror ins t in ti vo a nte sus enemigos h echos visibles conti n uab a en gemi r — Tú tam bién ? — ¿ ¿ tú también ? ; y lo decía con una vivacidad nerviosa que se e sfor zaba en ha ce r patéti ca la viuda lo m i ró en el rostro como desc on cer tada ante aquell a actitud con e se mi rar inquieto y tierno a l a vez de los seres que no piden sino ser convencidos y con esa voz infantil y cecean t e que las mu j ere s maduras u san con sus amantes jóvenes y q u e la s hace tan lam entablemente ri dí cu l as continuaba en gemi r muy paso Ingrato ! ¡ Ingr ato ! y a través de sus l agrima s fingiendo no verlo devoraba al j oven con u n a de esas miradas vora ces que son co mo una larga caricia furiosa y cen ,

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t up l i ca da ;

él previéndola vencid a se inclinó h acia ella do bl ó una rodilla en tierra tomó una de sus manos que aun eran bellas y yacían inerte s como dos rosas tristes abandonada s sobre l a neg rura del tra j e y la besó suavemente lent amente en un lar go beso ultrasensible paseando su s labios llenos d e fi ú i do carnal a lo largo de los brazos desnudos h asta el c odo apoyando la boca dul c emen te te ,

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DE

C O N Q U I STA

LA

1 29

B I Z A N C IO

me n te cual si lam iese la form a e sbelta de las ,

vena s az ul osa s mi entras con su otra mano i n q u i e ta y nerviosa ac arici ab a los senos protuberantes hasta hacerlos salt ar fuera rotos los a gr afes del corsé ; y se prendió a uno d e e llos com o un ma mantó n doña Ca silda había cerrado los oj os te mblaba b ajo l as caricias ab ogada en lo s estr eme cim i en to s de una vo l up t uo si dad insacia ble León que como todo ca suísta y teólogo conocía b ien el an i mal Hembra y sabía del so lo po der que lo doma as cendi ó e n la vagancia de sus labi os h a cia el cuello fuert e y carno so que mart i r i zó suave mente y pasó su lengua felina por los lóbulos ró jos de l as o re j as y por la nu ca ha sta perderse en las profundidades selvá ti ca s de los cabellos per i n ,

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y después con la precipita ci ón y el e n car n i zami e n t o de un a ave carnicera se abalanzó sobre los labios y se los besó voraz men te fur iosame n te mor di én dosel os con furia y la po seyó con u n a violencia animal en una crisis de lu j uri a exasperada que venía de lo m ás profundo de su la viuda no se defendía y e lla también loca de carici as be saba la cabeza pálida que la emoción h acía aú n mas be lla y lo s cándidos oj os menti rosos que aun en aquel in stante te n ía n u n a vaga expresión de ca stidad y sol lozaba del i rante e bri a de aquel amor que la h ac ia tan felizmente vil ; l a ma gia del placer qu e doma todas l a s mu j e r e s domó a doñ a Ca silda que vuelta e n sí ya no hizo ningú n reproch e ,

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B I Z AN C I O

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— 10

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V A R GA S V I L A

1 30

enton ces él le co ntó cómo había si do víctima d e una con j ura de los e studian tes que había n sobor nado a la criada para que se pasase desnuda des de el lecho de uno de ellos e n donde había pasado la noc he al lec ho de él que estab a dor mid o y que había deja do su puerta sin ce rrar ino cente de l o que s e m aquina ba co ntra su reput ac ión ; y era así co mo habían entra do luego y he cho aquel e s n dalo sól o para de sh o nr arlo ca para perd e rlo para arrui n arlo ahora ya no po día queda r e n esa ca s a en po der de su s en e migos expuesto a su s ultraj es ; con la muert e en el al ma él s e iría d e allí buscaría o tra cas a m a s a l a sola i dea de la separa ción d o ñ a Ca silda tem b ló ; ¿ irse él ? ¿ abandonarla ? ¿ a dónde iría el querido niñ o en esa ciudad ll ena de tenta ciones ? ¿ a dónde ? ah n o ; eso no ; pr imero pondr ía e n la call e esa ralea d e e studiantes ; primer o se arrni nari a y lo abrazaba diciéndole cosa s apasionadas temblan do todavía bajo la impresión de la s cari cias r e cibidas León la agr adecía con una p áli da sonrisa so bre la boca f atigada p ero call aba sin retirar su amenaza de partir e se silenci o e xaltab a a la viuda que en su fan t así a se veía ya abandonada sin aqu el a cre e i n te n so pl acer animal de devora r a u n joven que es e l m a s b ell o sueñ o d e las muj eres e n el tramont o de la e dad y abrazá n dolo con violencia b esan dolo co n ter nur a c o m o para ar ran carl e dulcemen te de l o s la ,

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1 32

V A R GA S VIL A

honda y profunda l a Religión es en mí un se n t i mi en to y un pensam ien to a la vez : ocu pa todo m i Yo soy un ser religioso por temperamento de ahí m i castidad q ue vosotros insult a is como un vi cio ; e n mí todo es religioso hasta el sexo nada hay m as rac ional q u e mi continencia y nada me nos —violento ; m i sexo razona co mo el de Sa n J e r óni mo como el de San Agustín como el de todos los gran des co nvert idos de la Hi storia pero m a s feliz q ue ellos yo he razonado antes de pec ar como San Luis Gonzaga como San Alfonso de Li gorio como S an Franci sco de Asís ; la Castidad es el verdadero e stado natur al ; por e so se nace Vir gen ; el Vi cio es una Violencia ; la Igles i a a l ordenar el Matrimoni o no hizo sino someterse a la Ley Humana organizando e se gran Dolor que e s el Amor ; pe rmanecer casto no es sólo u n D eber e s u n Pla cer ; el Orgull o de haber venci do lo m a s miserable que tenemo s : e so es la C as ¿ cómo creéi s que con esa s ideas i ría yo a cometer el pe cado que m e inventáis ? ¿ cómo creé i s que yo que preservo m is l abios del contacto de los de otras m u j eres j óvene s y bellas iría a darlos al amor de e sta bue n a y respetable Señora que m e a ma como un a madr e ? sí porque e l la suple en e ste mundo a m i noble y santa madr e que Dios te n ga en su gloria ; y una l a gr im a p erlab a casi siempre su s ojos al fi nal de es te discurso ; adem ás decía co n cierta un ción en la voz y en los modales que ha cía apare cer e n él ese as pecto sacerdotal que no le abandonó nunca : No vei s cómo yo me acerco al Santo Tribu ;

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1 33

L A C ON Q U I ST A DE BIZ AN CIO de

Penitencia y a la Sagrad a Me sa E u ca r í st i c a todos los domingos ? ¿ cómo podría hacerlo si viviera en el estado de pe cado en que vo sotros m e creéis ? Dios no me lo — N i Mon señor Labial tam poco dijo algun o e n una o casión — Cáll ate c a llate desgraciado no profanéi s e se nombre es el de un el Demonio m ueve la lengua de la Calum nia pe ro Dios la y alzaba la mano y los ojos ha cia el ci elo en l a actitud inspirada y resuelta de un joven Misi o n e ro pronto a ser devorado por los salvaj es ; es tos di scursos no convencían a nadie y en cuanto a los estudiantes ésto s co ntinuaban en su s chacota s estrepitosa s firme s en l a cree ncia de que León me zc laba amableme nte e l amor di vino y el amor humano devora ndo po r igual l as hostia s y l i ma nzana del Para íso entregándose por la s no ch es a otros bra zos que no eran los del Ángel de su Guarda a otros éxtasis que no e ra n del todo mi s tico s y a otra s b ea titudes y aun actitudes que no tenía n nada de metafísica s ; y brome aban de lo lindo a Fray Casildo y la mon señ or a co mo llamaban ahora a la feliz pa reja León Vives vivía te mblando de que e sa s calu m nias como l as llamaba él llega sen un día a oídos de Narciso L abial y despe rtando su s celos pe rju di c asen el otro extraño la do de su doble i dilio ; y así no de j aba d e amena zar a doña Ca silda h ab l an do l e de l a necesidad de ca mbiarse a otra ca sa mas seri a donde no hubiese estudiante s o e ntra r como inte rno a un Se minario o a c asa de M o ns e ñor L abial n al

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VARG A S VIL A

doña Ca silda aterr ada por es tas insin uaci o ne s res o l vió c o rtar por lo sa no y fué despi diendo uno a uno l o s traviesos e studia nte s substitu y éndolos por s acerdotes residentes e n la Ciudad o de pa so por e l la cura s que veni an a ha cer oposi ciones y algunos sem inaristas e x ternos aspirant e s a la t on sura bi e n pronto todo se transformó e n la fonda an t e s alegre y rumorosa ahora hecha qui eta y man sa l lena de calmas lagunares al antiguo rui do e studi a ntil sucedió el sile ncio claustral ; por aquellos co rredores antes llenos de risa s y de broma s ahora silen te s plenos de gra v e dad ya no se veía n las figuras pintore sca s y u j ve n i l es re p itiendo alto s us lec cione s sino forma s negras y au stera s musitando los rezos d e l Bre viario los muros del comedor antes desnudos o sólo adornados de cromos llamativos y ama bles y ah o ra recién blanqueados y llenos de estampa s reli i s a a o s presidid s por un retrato del Papa no e s g cucharon ya las acre s y rumorosas polémica s que e n an t e s llenaban los espa cios con su s voces asor dadoras sino que sólo oyeron el cauto pa rlot ear de los presbíteros en torno siempre a temas religio sos o a lo s recientes hechos po líticos ; éra se uno como Semina rio de cuyo r efector i o lleno de forz ados o aparentes mu ti smos escolares no e stab a ausente e l diario hablar de l a política y el violento encariñars e a ell a ; sólo que de aque llos labios como quemados por una fiebre oculta apretados como para evita r la eX pl OS Í Ó n de so r das cóler as las palabras salían ca n tas y co m o en ,

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1 36

VARGA S VIL A n ga cual en u n espejo infi nito o c o n todas l m p seducciones de l sueño y del mi r aje ;

los

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pleno de aquell a combustión in terior siempre latente e n los que han pen sa do mucho ; sabiendo de la ciencia exquisita de convert i r en im ágenes sonora s la s visiones interiores de su esp í ritu d a n dole s el sell o de su estilo personal cual si grabase en moneda s su propio Genio impo ni éndoles su efi gie po rque tenía esas dos virtudes mentales inb e rent es a los espíritu s superiores era i magi n í fi co y personal ; dotes sin l as cuales no se po dr a nunca ser u n Poeta sobre la Tierra ni tener la va sta altu r a y la gr an di os i da d clamorosa del Genio no que León Vives fuese elocuente en el sen tido estricta mente ora to ri o de la palabra ; no ; le faltaban la armonía de l a voz y l a amplitud pano r a mi ca del gesto ; su s m edios de expresión eran sensiblemente inferiores al po der colosal de s u conce pción ; su s gestos interiore s no encontraban la mane ra adecuada de traducirse de revelarse en un ges to exterior de Bellez a u nísono a l a vasta fulgura c i ón de su espíritu que a pesar d e su exaltació n lumino sa había de quedar a vece s i n compr en dido por defi ciencia de aquel órgano adm i rable de tran s fi guraci ón que e s l a Palabra pero si no era hecho para la conquista del Tr i u n fo im pertérrito de l as multitudes si co mo toda na t u ral ez a su p erior como todo espíritu seleccionado en quien el pe nsamiento sobrepa sa la sensibil i d ad h a sta hacerla i n exi s te nte se había o r ientado di r ec t am ente haci a l a soledad m ental como ú n ico te rren c apropi a do para hace r evol ucionar y engran ,

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L A C ON Q U I ST A DE BIZ AN CIO decer se ,

las fuerzas desproporcionada s de su In t el e cto subiendo diaria me nte de nivel y te nía cc mo to dos los solitarios mentale s el horror a las multitude s y el desdén intuitivo de domar l as por la palab ra dicha sino po r el a cre y soberano poder de la pa labra e scrita no carecía por e so de las for mas adecuada s de persu asión y au n de se ducc ión de los e spíritus sino que las te ni a pero pa ra la s almas apasionadas y me di tati vas en el atra ctivo Opaco de una aloc ución fácil sin sonoridade s en la acritud elegante de sus metáfora s r efi n adas que tenían como e l perfume de un a exqui sitez prin ci pe sca e n sus se ntencia s pa radójica s llenas siem pre de u n a enorme ca ntidad de pensa mi ento q ue l as hacía u n tanto ob sc ura s pe ro rica s de e sa t a n e b r o sa bell eza que se difunde e n el pe nsam iento del Hombre cuando toc a con sus ala s las c ima s ir r eveladas del Misterio pero el prestigi o pe culiar insu per able de su fr ase habl ada como de su fra se e scrita estaba en la mo r daci dad co rrosiva de ell a en el ac ido letal que destilaba por entre la e sc ultura si n pompa de su estilo ; todas ell as se di r í a n grabadas al agu a fuerte ; otra s se dirían vaporizac io ne s de vitriolo sobre l as carnes desnuda s ; ot ra s ar abescos dibu jados al hi e rro ro j o en los bordes de una herida caute ri zaci on es artísti ca s d e un refi namiento lleno de l en ti tude s a se sin as ; ot ra s como enormes rosa s fú lgi das dibujadas po r un p i ró so fo pac iente se bre un campo de azur e n un mila gr o de sabia pi ,

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r ogr afí a

latinista consumado sabio e n l a ciencia del epi grama antiguo laboraba con prim o r e x q ui sito ea ,

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VARGA S VIL A

1 38

t o s terribles dardos del espírit u ll enos l os suyos de una sutil ironía r e finada y cruel que los h a cí a de se sperante s era Maestro e n sente ncias no car ente s de es l n dor a y llena s de vitalidad en su forma lapid e p ria esa forma t an querida a los pensadores fuer t es que desdeñan e n sus obras los br oc a dos opu lentos de la Retórica Oratoria ; su p ersiflage o mejor dich o su dic aci dad f ría e M p l acab l e que se po dría de cir profesi onal por que era un g e sto invariable de su espí ritu si e mpre ten so en l a m a s acre ir onía perj udicaba las otras dotes m a s altas y bellas de su e spíritu pero lo h a cía i nsuperable como polemi sta y co mo di al écti cc ; l leno de lucidez calculadora y de una fría agre si vi dad de e sgrimido r ; era un di caz elegante lejos de t o da vulgarida d y sus caricaturas verbales daban la impresión de dibu j os al di agr afo llenos de una im placable pre

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c i si ón :

todas e sa s co ndiciones qu e lo habían hecho el cc ] ab orador insupe rable de los mejores diarios cató licos del p aís y co menzaban a cr ear le una real nombr adía entre la clientela piadosa de aquellos pe r iódicos y el públi co cleri cal de la Re públi ca era n m a s qu e suficiente s para hacerlo el orácul o mental i n di sc u tido en la ob scura co ter i e de los to nsur ados de doña Casilda ; y Leó n que veía bien entre e sos levitas sem i b eoci os los futuros granero s de su gloria y los f a ct ores de su popularidad en los días no mu y r c motos e n que se lanzara a la políti ca y fuera po r los campo s e l ec to ral e s e n co se ch a d e v o to s po nía ,

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VARGA S VIL A

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es l a Vida fuera de la barc a de San Pedr o no se halla sino el naufragio ? no hay m á s estrell a que la estrella de B elén y ésa e st a en el Pa sa d o hay que remar hacia O ccidente e s all í que e stá la luz la verda dera luz que nunca e st a b al umb a desatentada de anatem as y de la me n t aci on e s era como u n E vangelio nuevo fres co y fl orec i do para los intonso s co ri feo s que lo e scuchaban los cu ales dispo ni endo a su vez de u n rebaño de almas sem ej ante s semb rarían en ell as con amor un día el viru s de e sas idea s que h a b í an de e nvenenar un p u eblo todo el cual idi oti zado por la Fe no sabría hallar nunca el cami no de la Libertad y castigado por la T i raní a no sa bria huir de el la sino para c aer entontecido en brazo s de l a Conqui sta ; si bien era cierto que co n l as p r edi cas de León Vives y la transformación co nventual de l a p o sada l a clien tel a había cam biado t ambién fué cierto que e sa clientela requ ería mayores gastos y una suma mayor de co modidade s ; y de ahí los afanes económicos de doñ a C a silda que hubo de agotar en esta mutación sus muy escasos ahorros y comprom e te r su viudedad de Capitana que er a magr a ; pero no bastaron e sos sacrificios y León V i ves que a e llos la e mpujaba vino entonces ar ter amen a r a ello diner o a Mon t e en su ayuda pidiendo p se ñor Labial u n a y dos vece s la sirv ió y a l a tercer a fi n gi en do grandes in convenientes para el exiguo e mpr és ti to h í zos e hipoteca r los mueble s nuevos y los en se re s t o dos de la c asa ba jo el pretext o d e salv a ,

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L A C O N Q U I ST A DE BI Z AN CI O

guardarlos del prestami sta que lo había serv ido ; y para vigilar la admin istrac ión e inversión de los fondos en cuya consecución estaba empeña da su firma al de cir de él llevó por sí m ismo la Co n t ab i l idad que antes no la había hizo y recibió los pagos y asumió la administr ac ión de la c asa en la cual la po bre señora que hasta ento nces había si do dueña no aparecía ahora sino cual una e n car gada par a librarla dec ía León Vives de la cre cien te ola de los a cree dores ; l a venda del Amor que ce gab a a doña Casilda no le dejaba ver el precipicio el Amor po see el don divino de engañarnos po r que el A mo r e s una ceguedad ; y e sa ceguedad tiene dentro de sí t al riqueza de pai sajes interiores que e s supe rior a toda con ,

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t emp l aci ón

mejor di r íase que es un deslumbra mi ento y el alm a herida de a to nia parcial no ti e ne oj os sino para la Ador ación las alma s que ven de ce rc a el Amor co mo la s pupila s q u e ven de cerca el sol quedan moment a ,

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men te

n ea

así ella no veía nada no po día ver n ada en e se deseo de l as caricia s que era su vida toda si no la figura blanca y dulce de Le ón Vives como el astro de su Destino brillando en algo má s profun do que la Noche s u propio Corazón ,

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1 44

VARGA S VIL A

meandr o to dos era n cam inos abiertos al anda r desbocado de su Ambición que como su ya era u n a pa sión tenaz que no reconocía otro ob stáculo q u e la Muerte ; y esa ambición se conden só pronto en una so la qu e l as sub or di n ab a todas : la de un matri mo nio de co nveniencia que d a ndole riquez a perso nal le diese su independen cia redi miéndolo del proleta r iado intelectual que e s el castigo del Or gullo y la ergá stul a del Genio ; su fórmula era l a de S w ift : R I QU E Z A s s L I B E RTA D ; y para ser rico él había p uesto ya sus oj os en Magdalena de Rentería su s asi dui dades de lacayo desarmaba n toda sos pe cha en la familia C a n dida y acaudalada que le había abierto l as puerta s de su hogar y lo sentaba con fre cuenci a a su m esa doña Beatriz de Rente ría vie j a señora marisa b i di ll a y b achill era ll ena de una lectura deplorable toda h e cha de E ucologi os y H agzogr afi as c o n un a me z cla irr everent e de novelas sentimentales era el tipo perfecto de lo que ll am aban dama cul ti vada en aquel lugar del mundo de cuyo nombre co mo de aq uel otro de la Mancha mejor e s no acor darse ; novenas sí que sabía y las Visitas del S an tí sim o de cí al as de memoria sin t rasc uer do ; del Cc razón de J esú s cu anto se ha e scrito ; íb ase po r el Almanaque biografía en mano relatan do sin de tenerse todo el Año Cristiano ; de l a P erfec ta Ca s ad a hablaba co n dile cc ión ; F a bi o l a le era muy querida y desce ndía mansamente por e l río de su ,

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L A C ON Q U I STA

DE

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BI Z AN CIO

ignorancia hasta Pérez E sc r i c h y doña María del P i l ar Si n ués d e con est e bagaj e literario que no habria fatigado los lomos de una liebre se creía en mucho supe rior a su ma ri do y se empinaba quince codos ao bre el nivel mental de aquellos que la rodeaban de ahí que en aque l la B eo ci c deli ciosa y leja na conversar con doñ a B e atriz era un pr i vileg i o muy disputad o y por end e concedido a m uy raro s mo rtales León Vives clavó su ojo frío de ana to mi sta ao bre aquel zancarrón ma cilento l leno de despla n tes y figuras e xótica s ca pac es de hace r reír a u n avaro que a cabas e de ser robado ; sabi e ndo que adul ar la debilidad de la s cr i at u r as h í zo se el e s la manera me j or de dominarla s co r te sa n o del ta l en to de doña B e atriz y su pro p agan di s ta entusiasmado fi n gíase extático cua ndo pe rorab a la vi ej a con voz de t í ter e sobre la últim a prédica del Pa dre Be rrinches o el ú lti mo milagro del B i en ave n t u rado San Casi ano ; h acíale corro y rec l ut éb ale ad m iradores ; t r aíal e Revista s pia dosa s y toda cla se de pe r i o di q ui ll o s y aun de anuncios que se roza se n por cualquier modo co n cosas de clerecía ; po ní ala l a primera cu ando de citar había la s dama s de so cie dad e n alguna crónica del E s ta ndar tc ; i mp ul sab al a a hac er verso s deplorables que lue go él co rregía hasta dejarlos como nuevos y no sólo ac eptables sino esti mables y como éstos e ra n siempre dispara dos contra u n Cristo inofensivo o un a cualquiera Virgen milagr o sa col gá b ase de l a ,

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I

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B Z AN C O

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— 11

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V A R GA S V IL A

ocasión el z ar an di ll a para compararl a con Sant a Teresa de J esús y dec irla super i or a Sor J uana de la Cruz e n achaque s de inspi rac i ón y misti cismo r egode ab as e la viej a en aquellos deci r e s lauda tori c s y momento s hubo e n que regurgitando de gra titud hubiese querido abrazar y aun ir a ma yores e n cariños con aque l mozal bete p egajoso que a sí co squill eaba su va ni da d pero deten í an l a la seria continencia y el ser á fi co a specto de León Vives con su air e mi st i cón de novicio y decí ase para sí como repetían todas la s ma dre s y aun l as niñas de aquel grupo s oc ial es un ,

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S an t o de tal

manera p r eocup áb ase del albor de e sa v ir tud que cuando los dom ingos en la hora del cc mer al cual Le ón era casi siempre un invitado el Señor de Rentería vi ejo corrompido y amabl e da do a e char por igual reg ü eldos y chascarrillos se e xtral i m i t aba en alguno subiéndolo de color doña Bea triz no se inquietaba po r los c as to s oídos de Magd alena que alelada y semi to n ta apena s si com prendía y menos por los de Ovi dio de cuya castidad a sendereada ella ya tenía noticias por l as queja s de algunas sirvienta s lesionadas pero c ui da b ase de León que sabía había c omulgado a quella ma ñana y pr e ocup ab ase de \las alarm as qu e sufrir pudiera aquella alm a tan pura orienta da ten azmente hacia la Castidad como hacia una e strell a y ha cía enton ce s señas a su marido y le mos traba a León que inmó vil en su palidez cuasi ,

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V A R GA S VIL A

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como si fuesen dos po bres alas sin fuerza León decia con esa voz sin e ntonac iones de algui en q ue quiere ser perdonado : — Hoy no otro día y la conversación seguía su curso atropell ada y difusa como si todos tuvie se n igual e mpeño en ap artar del j oven t eólogo e se cá li z de acíbar que el escepticismo del d ueño dc l a casa ofrecía a sus l abios apostó lico s las niñas mis ma s l as Jóvenes ca sadera s guar daban eu su co nversa ción cuando estaban cerca de él espec ialmente si del Amor se trataba cier t a reserva como si h ablasen delante de un s acer dote porque para ell as e so era León Vives un joven mon j e iluminado y ca sto de cuya boca de Arc a ngel c aería mañana la Verdad sobre el mundo ; toda s lo creían destinado al sac erdocio y segu ra s estaba n de que tarde o temprano vestiría los hábitos talares — Parecer a un S an Lui s Gonzaga — O u n San Alfonso — Y o quisiera que se h iciese domin ico asi se a p r ecer í a a S an Vicente Y q u é predicador ! — U n pico de oro — Como ¡ hum ! dejar a mu cho que desear Por qué ? — Porque no co no ce el mundo — Habría ciertos que lo harían e n r ojecer — ¿ Cómo d ec írselos ? ,

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LA

C ON Q U I STA DE BIZ AN CIO

— De cua l qu i era ma nera

prendería — É s verdad — É s un Santo

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porque no los com

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— Un

y q uedaban silencio sa s pen sativas e n aquella virginid ad que conmovía ta n profundamente la s uya y tod a l a vibración de l a Naturaleza parecí a converger hacia aquellos cuerpo s núbiles donde el torrente del deseo pa lpitaba con toda s sus fuerza s sa lvaj es con la violencia de l as cosa s naturales que sabe n ser y los labios se hacían r esecos por la sagrada fi ebre y los o j os soñadore s se hac ían enormes dentro los cerco s vi o l ac eo s y los ere cto s senos se e str emecían como las agua s en fi eb r adas de u n pan t ano sobre el cual pa s a un viento mo rtal nuestra vida nuestr a pobre vida no e s si no eso la eterna men di ci dad de una ,

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Ma s cuando se sentían libr es de la pre se ncia de León entonces comenzab a el charlotear en cantador en aquell a pajarera humana del flí r t se hablab a del flí r t y su s co n secuencia s au n las más gra ves y como p aj aros feli ce s de t e n der sus al as al sol ellas tendían las ala s de la ma l edi cen ci a e n todas dir ecc iones libres ya de la presen ci a ob sesi on an te de la Puc ell e como llama ,

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VARGA S VIL A

b an

a hurtadillas a León dando cur so en so cieda d a aquel mote p u éstol e por sus adver sarios en l os debate s de la prensa al gun as la s m as ser i as protestaban contra el sarc a stico epi teto y otras con u n mohín gr aci o so reían pe ro todas decían en coro — P ob r eci to ; es u n Santo ; y lo deci an sinceramente esos bellos retoños parlantes de aq uell a sociedad tradi cionalista y b a r bara en amorada de la Fuerza y de la Hipo cresía y he cha en virtu d de sus atav i smos de tribu a a dorar al Caudillo y al Sacerdote con i gual serv i l i dad v i endo en to do lo co i m pul s i vo un H é roe y en ca da lo co pas i vo u n Santo Leó n ignoraba o fi n gí a i gnorar el calificat i vo n i u s a se le daba en soc edad de héroes y de e sa e q to s y apenas te nía tie mpo para de semb roll ar se de su s múltiple s queha ce re s ; además de su s estudios que aunque ya para concluir algú n tiempo le demandab an se h ab i a e n e so s años empeñado en t antas cosas que era d e v er l o como un a hormiga enloquecida ir de a ll a par a ac a siempre cargado de p ape l es y en u n consta n te traj ín bast ante a rendir otro animo que el suyo ; ora la cla se suya o la que daba en u n colegio cual q uiera ; ora el p eriódi co ; ora la Sociedad de San Vicente de Paúl de l a cual era el Se cretario ; ora l a E scuela d e Cristo u no de cuyos vocales era aquí ex ám enes de un a e scuela de monjas ; all a la prem iación e n un cole gi o de curas ; cuarenta h o y Velac i ón en otro ; l a prédi ca r as en u n tem plo d e u n Presbítero ami go que quería una ga cetill a ; ,

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VARGA S VIL A

su demasiada ob seq u i osi dad hacia la j oven epi l ép ti ca h ab ia sido notada ; en poc o estuvo que perdiera para siempre 1a en trada a la ca sa felizmen te su astucia penetrante logró parar el gol p e s e al ejó discretamente se fi n gi ó ofendido y se eclipsó en u no como su ave crepú sculo de Manse dumb r e que v al i ó a ha ce rlo m ás interesante ; por nece sitarlo urgentemente para asuntos de su secretaría porqu e sin é1 n o podía hallarse el cí r cu lo de vie j a s da mas organiza doras de fi estas y b a zares de C ari dad porque sin su con se j o n a da po di a hacerse y sin su pa labra t o do periclitaba lla m ól o do ñ a Beatriz co n ma ternal ternura ; primero y por muy ocu ex c u sóse por enfermo pado luego ; mas supo se q u e h abía ido a 1a U ni versidad y se le requería otra vez con currió entonce s ; se le feste j ó cariñosamente como cotorra s ebri a s de sopa s de vino las v i ej as señora s lo agasajaron y alguna hubo que lo besó con su s labios sexa ge n ar i os de u n repugn an te olor ; la paz quedó h echa p ero L eón quedó convenc i do de la ab soluta im posi bil i dad de ser admiti do cc mo pretendiente a l a ma n o de Magdalena de R e n teri a no seria él e sa sel ección rara del tipo huma no hecho de audacia frí a y desprovisto de escrú pulos el amc r ali sta nato el hombre l ibre de todo reato y todo bagaj e de ideas colectivas cuya energ i a au m ent a con la contradicció n y lo hace mostrarse hom bre super i or por l a elecc i ón de los grande s ,

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L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CI O

medios si hubie se retrocedi do ante el Impo sible Social que se alzaba ante él y que como toda s las leyes sociales no era sino una fi cc ión un con v en c i o n al i smo má s bien ridí culo que serio ante la Voluntad hecha pa sión en un hombre di s p ue s to a todo p ara ven cer él se sabía amado de Magdalena amado ha s ta la loc ura ; el fi ú i do m isterioso de su e spíritu que sabía do mar tantas alma s todas la s vitalidades de su ser t r asfun di das en un magneti smo constante por las pupila s y por l as manos en el tem peramento mas adaptable para la sugestión como e r a el d e aquel ente in com pleto y degenerado ab sol utame n t e abúlico y falto de conciencia y de i niciativa h a bí an hecho de l a j oven un instrumento pa sivo en manos de aquel terrible domador ; cuanto L eón le h ubiese exigido lo habría hecho ba j o su influenci a completamen te hipnótica h a br i a ido con los o j os cerra dos h as ta al Cri m en era como un medi u m como una som námbula bajo el i nflujo del suge sti on ador Le ón pensó prime ro e n rap tarl a ; pe ro y ¿ el E scándalo ? q uedaria moralmente ¡ él León Vive s el S anto ! ‘ im po sible ¡ ése era recurso de hom bre mediocre con frialdad pasmo sa concibió su plan y e s cr i bi ó a Magdalena u n a ta r j eta que él mi smo le entregó dándole una cita para el próximo domin go a las sei s de la t arde en su propia ca sa ; ,

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VARGA S VIL A

él sabia que aquel día a aquella hor a la joven estaría sola e r a el dí a e n que sa l ía a paseo l a Servidumbre ; el Señ or de Ren tería y Ovidio andaban a caza o se entretenían el uno e n casa de alguna querida el otro en los tes de Monseñor Labial doñ a B ea triz er a fij amente en la Iglesia de los Je sui tas don de habia y así fué ; pretext an do una indispos i ción tan frecuentes en e ll a la joven no acompa ñó a su madre a la i gl e si a y quedó en c asa esperando a L eón ,

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VARG A S VIL A

l as rosas daban l a plenitu d de su alma en el vago perfume con q u e e mbalsamab an el j ardín som n amb ul i z ado y como petri fi cado en la visión solar desvan ecid a ; las mil cosas iner te s parecían todas tener u n a alma una alma muda y sin embargo anhelante de un vago deseo de respiración y como llena s de una ansiedad miste riosa por huir por escap ar a l a mano fatídica de la Noche que ya venía sobre ,

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e fl as

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una b l on dez est elar muy tenue se ex tendía c c mo una carici a aérea sobre el enj ambre de péta los que el viento hacía caer u no a uno como ala s cortadas de pájaros invisibles ; el chorro de agua límpido cayendo de la boca d e pi edra de un grifo defor me sobre l a basca v er de y l imosa murmuraba su r i tor n el o ob sesionan te en esa calma qu e se diría host il en torno a los j un cos b ár b ar os de l as b l anca s parásita s que da ban la gr a ci a fr ági l de su s flores pálida s al agua profund a del e stanque l leno de una calm a e stupe fac ta de bestialidad ; esa embriagu ez de i nqui eta tri steza que en el jardín hacía palide cer l as llam as rojas de los cl a veles y tom aba en espectral la tenue palidez d e los narcisos y la encantadora gr a ci l i dad de los ja cintos se extendía y se difundía como una at mósfer a por los co r redore s y los aposentos soli tari c a hechos como viol áceos por los primeros r a yos e stelares que difun diéndo se e n l a sombra les dab a el a specto de estanques d e ámb ar líquidos donde durm i e se un a alba solar ; todo era pe numbroso y de solado e n e sa hora ,

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L A C ON Q U I ST A

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B I Z AN CI O

DE

de la noche as cendente como l lena de u n vértigo de cosa s pe nsativas y sobre l a c ual la lu na alzaba su disco e n creciente como un broch e de mal a quita sobre l a cima de lo s cerros lejanos coronado s de larg as y lenta s nubes que los l lenaban de un vértigo de misteriosa bell eza Le ón atravesó los corredores desiertos llenos de muda s implor aciones y entró en el salón cu y a pe numbra ver dace a pajetea b a como u n borda do el oro de la Noche y lo atravesó audaz indi ferente lleno de ese do mi nio de si mismo que lo ha cía aislarse en su propio e nsueño como e n una celda Magd alena lo esperaba en una c a mara de r e ci bo adyacente al salón la cual e staba par a me n tada de retratos y de b i bel ots amueblada co n un lu j o sin elegancia propia de su prols advenedi za ; vestía de blanco y sobre los tonos extintos de la tapicería su suave y m isterios a belleza ape na s visible en la penu mbra emergía como un lirio ex qui sito y turbador en cuyo cál iz de ópa lo se h u b i ese po sado un tenue rayo lunar su desl umbran te cabellera rubia que se diría un a lluvia de oro del sol sobre una e statua desnuda le caía sobre los hombros porque sus co nstantes neuralgi as le impe día n recogerla sobre l a cabeza y le formab a uno como man to áureo que m ás se mejab a el resplandor de dos ala s enorm es p l ega das sobre los hombros de un arc a ngel del B o t ti c e ll i en éxtasi s de adoración ; un ramo de claveles e ncar nados adornaba su busto y emergía de l as blancura s como un cora zón sangriento que se hubie se e scapado del pe cho ,

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VARG A S VIL A

sentir pasos e n la e stancia vecina se puso en pie y fué al encuentro del A mado po rque sabía que er a él y apareció en el cuadrilátero de la puerta como u n a rosa blanca en un pa ralelogramo de tinieblas y le tendió su s dos manos pálidas de una pali dez ex an güe en las cuales co rría escasa la sangr e con gérmenes de muerte y sin embargo be l las como dos urnas votiva s que contuvie sen ceniza s mortales León l as e strec hó presuroso después atr aye n do la j oven ha ci a sí la tomó por el talle y la be só dulc e men te en lo s labios ; era la primera vez ; ella lo de j ó hacer en una languide z apasionada feliz en se ntir el rostro del Amado tan cerca al ros tro suyo y el conta cto de sus labios abra sarla en la vehemencia d el fuego ; y después se sentaron sobre el sofá ; quien no ha entrado e n el Amor no ha entra do en la Vida y aquell a po bre alma de enferma que parecía destina da a pasar po r 1a gran puerta del Paraíso sin entrar en él se precipitaba e n loq ue cida en el j ardín sonoro de los besos que las ma nos generosas del Amado l e abrían triunfal al

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cosa se di jeron ? ¿ qué co sa se hablaron bajo el resplandor del cielo nocturno que entraba por la ventana con el esplendor ígneo d e l as con stela ciones y el olor penetrante de lo s j azm ines del Cabo que se con s umí an en u n b u caro cercano ll enan do la e stan ¿ qué

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V ARG A S V I L A

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no había gritado al s e n t i r s e y a mu j er por la obra de l a N aturaleza no resistió a la intensidad del placer nuevo e n su Vida y que sacudía sus ner vi o s todos su s po bres nervios trab aj ados por l a epilepsia y con grande s gritos agudos entró en una esas te rr ibles crisi s que eran el tormento de y l a amenaza de su e xist en ci a los ojos desorbita dos el r ostro c on tor si o n a do l a bo ca contraída se agitab a en convulsiones V i ol en tas ; era un espe c t ac ul o repugnante y conmovedor a la vez León le tapó la boca con las m anos prim ero y luego el rostro todo co n uno de los coj ines del sof a para ahogar sus débiles gritos que degeneraro n luego en u n balbuceo ininte l igible de idiota tuvo l a clara i de a de e str an gu lar l a para qu e callase y evitar el ser descubierto pero se dij o ¿ cómo estrangular mi herenci a ? terminada su faena se sentó al extremo del so fa contempla n do a Magdalen a ; la crisi s había sido corta y pa sada su violen ci a l a j oven había que dado inmóvil como si dur m iese pero l as fac cion es de su rostro conserv aban l a horribl e huella del m al l a siniestra mueca de la loc ur a los ojos continuaban como hundidos en l as órbitas l a boca to rci da en u n rictus espanto so ; y un a bab a asquero sa le salía de ella ensu ciando el cuerpo y los vestidos era lamentable y sucio de ver L eón continuaba en contem plarla con u n a m i rada fría de asesino y temien do que lo i n compl e to de su primer abrazo n o fuese bastante a la p a te r n i dad y todos su s planes fr acasaran por eso re solvió po seerl a por segunda vez m as paciente ,

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C ON QU I ST A

LA

161

BI Z AN CI O

DE

mente m ás de tenidamente ahora que la joven pri va da de to do conoc imiento no pe rturbari a su obra ni siquiera con los e stre meci mi en tos del placer ; y así lo hi zo con una serenidad calcul ada y fría a la cual o be dec ía m aravi l losam ente su sexo que no era en él sino un pe n sam iento m ás ; después hizo desc ender los vestido s de Magda lena sobre el cuerpo desnudo de la cintura abajo y sin preoc upa rse de borr ar huella alguna de s u crimen se ale j ó de allí más como un vencedor q ue copi o un culpable orgu llo so de su obra que era un trayecto e norme recorrido en el camino de su triunfo y tuvo gra ti tud por s u sexo que au n traic ion á n dolo le era tan mara villosa men te útil y pe u sa n do en esto ú ltimo pen só en Narciso Labial y en la c ara que haría al de scubrir esta aventura y tuvo u n de seo loco de re i r y rió ll eno de una alegría mala q ue le venía del orgullo de su trai ción y las gente s pudieron ver a León V ives atra vesar las calles sonriente y pl ác ido con su rostro arcangélico lleno de una dulce expresión ; un os lo saludaban re s pe tuosos ; otros decí an por lo bajo el consa bido estribill o — É s un Santo y las m irada s lo seguían respet uosa s o enter n e ci das hasta ver perderse su silueta negra y cc mo sacerdotal en la s callej uela s estrecha s bajo el pálido rayo de la luna que en su di sc o creciente seme j aba u n buque n áufrago enca llado entre u n archipiélago de ,

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B I Z AN C I O

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— 12

1 64

VARGA S VIL A

éste que habí a vivido en espera de e sa noti cia se sintió feliz de ella y e scribió a la joven no pa ra con solarla o pa ra alentarla en su i nfor tu nio sino para r epr o ch ár sel o como una ,

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« Hemos pecado fr i r tra

y deb emos

le decí a

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su

el p eso de nuestra el castigo de nues falta e s la Verg ü enza ; suframo s nuestro cas tigo y bendigamos a Dios que nos permite ex piar en este mundo el horror de nuestro n c he creído morir del dolor de m i falt a pero y la h e confe sad o e n el Tribunal Sagrado de l a Pe n itencia y aquel que ata y desata las cosa s de la tierra y perdona lo s pe ca dos del mundo ha per donado el mío ; m is lágri ma s desarm arán su divi na Justici a ah ! ¿ por qué fuim o s tan débiles ? ¿ cómo p u dimos caer tan ba j o en el abismo del Pe ca do ? é s tab a e scri to que la Muj er tentaría al y lo » ¡ y tu ca rn e fué el e scoll o de m i V irtud ! n oh tú mi n aufragio ! ¿ po r qué te alzaste en j mi ca mino ? ¡ Dios tenga pieda d de ti de tu alma tentadora ! Dios tenga piedad de mí débil cr eatu ra que no su pe resistir la por qué has tard ado t anto en p ur i fi carte en el raudal sagrado de 1a Penitencia ? él e s i n agota ble de Mise r icordia y él te habría ya limpiado de toda cometer el Pecado es el principio de la co ndenación vivir en él e s ya la condenación defini tiva nl as pue r ta s de la Confes i ón y l as del A rr ep en ti mi e n to te e stán ab i ertas ; entra por ellas ; Dios ,

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LA C ON Q U I S TA DE BI Z AN CIO

1 65

te pe rdonará ; yo te he perdonado ya ; confiesa a tus padr e s todo no les oc ultes nada ; é se se rá el principio de tu expia ci ón ; n l a mentira no redime del Pecado ante s lo e u menta ; no aumente s tu pecado con la Ment ira ; di a tus pa dres hoy m ismo la Verda d to da la ell os sabrán perdonarte ; en cuanto a mí aquel que podía hacerlo ya lo ha hec ho ny c le ofreceré mi vida en sac ri ficio huiré del Mundo y e n el retiro de un Claustro no olvi daré mi pec ado pero lloraré tenaz me nte sobre n y así será mi alm a penitente hasta el terri ble día e n que Dios la ll ame a enton ce s ¡ desgracia do de mí ! si n o ll evo a su divina presen cia el lirio i n mar ce si b le de la Virgi nidad podré poner a su s pla nta s la ro sa b l an ca de la C as ti dad cultivad a en largos años de una vida de l á g rima s ¡ l a m v e y olvi da nuestr a si así lo o íd j ha ce s yo te bendeciré de sde mi so le da d como Di os perdon ándote ha de be n deci r te desde el cielo ) ,

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y enviad a e sa carta segu ro de su efec to fué a refugiarse a un a C as a de E jer ci c i o s E sp i ri tua l es para hombres qu e los J e suí t as te nían en los alre dedor es de la Ciudad y donde h acían R etiros en los cuales durante un me s se vi vía co mpleta men te aislado pre p aránd ose co n rezo s y se rmones a una gran Comuni ón Públi ca que era una verdadera fiesta aquél era un a silo seguro donde p odría es ca pa r de l as cóleras del padre y del hermano de su ,

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1 66

VARGA S

VIL A

víctima qu e sin duda en los primeros momento s lo buscarían para ca stigarlo sumergido mansamente en aquel retiro nadi e podría hallarlo y si lo hallaban ¿ quién sería osa do a violar ese recin to del Arrepentimiento para castigarlo así de rodill as al pie de los altare s ? y si su falta s e t ra sp ar en tab a ¿ no sería bas tante a at en uar l a y aun a borrarla ese ge sto de humi llación y de dolor qu e le hacía buscar el agua lustral de la Penitencia para pu ri fi car se e n ella ? no di j o a n adie su designio de largo t iempo me ditado ; fi n gi ó u n viaj e al cam po y aque lla mism a noche entró a la Casa de E jerci ci os E S p ir i tu al es Magdalena obedeci endo a aquel que l a había perdido y obligada por l as circunstancias confe só todo a su s padres el Señor de Rentería montó en cólera olím pica contra el Santo ; O vidio fué en busca de él co n la intención de matarlo pero León se había ya evapo rado y se hizo inencontrable ; la qu e pareció verdaderamente i nexorable fué doña B eatriz que e n e l fondo había de seado e sa v ir ginida d q ue su hij a había gozado ; y la H embra gr i taba en ella m ás al to que la Madre — Miren la to nta decía abofe t eando a l a po bre i diota qu e no o saba defenderse No q uerí an U stedes al Santo ? pues y a nos hi zo el Mila gr o decía el pa dre con su burla cruel y en e sa hora llena de am argur a — E s un canalla gritaba el h ermano cerr an do los puños en el vacío con gesto extermin ador ; pero domi nados los primeros ímpe tu s serena dos un t ant o los án i mos a f uer de gent e educa da ,

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1 68

VARG A S VIL A

¿ por

qué no viene el que r ido niño ? se pr egun taba a sí m ismo y sentía u na gra n necesid ad de verlo de oírlo de tomarlo entre su s br azos para consolarlo si sufría y beber su s l ágri mas si las vertían e so s divinos o j o s octub r al es tan cargados de recuerdos como el cielo de una noc he ll eno de prodigios ; y su alma generosa se r eb el ab a contra la Cruel dad que mancill a las grandes pa sion es y como una esencia espiritual como u n a l uz in terior l a Bondad se alzab a en su co razón la Bondad que somete y que seduce y que siente un solo or gullo s ecr eto : el Orgullo de pe rdonar ; hubiera queri do que León viniese a é l que le confe sa se su falta q u e le pidie se perdón ; enloque cía del dolor de perdonarlo ; ¿ cómo había po dido cae r aquel ser h echo todo de purez as y beatitudes ? na a v ece s dud aba ; ¿ sería no sería u ¿ calum n i a ? él que había sido tanto tiempo su confesor y para el cual no había tenido velos su cue r po n i su alm a ; él q ue sabía la r ep ugn an ci a f ísi ca que el contacto de la muj er había inspirado siempre a León segú n su s propias con fi den ci as y la impo qu e se ntía de aproximar se a s i b i l i dad mater i al e lla no a certaba a explicarse aq uella hora de ver tigo ; y así cuan do l a familia enfurecida la acometía contra el seductor Narciso Labi al call aba ; y si el in sul to re dob l ab a de vi ol encia interve nía para defe n derlo y su voz armo n iosa como un clavicor « d i o de sensualidades h allaba sus tonos má s ca li ,

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1 69

L A C ON Q U I ST A DE BI Z AN CI O

dos su s más vibrante s registros para proteger al ausente au n sabiendo qu e aquella defensa le h a cía moralmente ma l an te su s au ditores y física mente lo e x te n uab a por el esfuerzo que lo aho gaba a celerando l as palpita ci ones de su corazón subiéndolo e n ond as de ago nía al bello rostro lí vido que se emp ur p urab a con u n golpe de sangre que era como una bell a flor de Muer te entonces call aba inclinando la frente ya pro metida a las aureola s de ultra tumba la bella fren te apo lí nea ter sa como toda frente que no ha sentido el pensamiento batir furioso tra s de ell a en sus torme ntas i ndomadas y pa saba los dedos de la mano por entre su cabellera fi na y larga que y a em pezaba a pl atear como si tenues luces de argento le hiciesen una corona y quedaba soñ a dor como si su alma penetra se en lo profundo de la s co sas ida s en l a visión de ese oculto río de Vol u p t uosi dad que había sido su y el perfil exquisito y extr añam ente ambiguo de su fi sonom ía le daba el raro enca nto de un a de aque l la s estatuas desenterrada s en las cer ca n í as de los templos romano s y que los a nticuari os no sa ben d efinir si es la de una sacerdoti sa del tem plo o la de uno de esos adole scentes con sa gra dos desde la infancia al se r vi cio de los dioses ; era un perfil im perial que recordaba vagamen te a N er ón y un poco a Dom iciano má s bien se diría u n A n ti noo que hubie se sentido l a deca den c i a de los años a j ar el perfil a dolescente de su inexpresable Belleza y to dos respetaban la t ri steza del Maestro e sa tri steza q u e hacían aú n m ás augusta la s olas len ,

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VARGA S VIL A

1 70

de la Muerte que todos veían subir hacia él pero el discípulo ama do no llegab a ; ¿ qué era de él ? una carta venida del retiro austero del culpa ble revelaba al M aestro el lugar donde se ocul taba ; «lugar de peniten cia » decía «última costa del undo » donde «se preparaba a emprender el vuelo le j o s de él a las soledades i n ab arc ab l es del clau stro » Dios lo ll amab a a sí ; y su e spíritu «u n momento turbado por la embriaguez de 1a carn e y ahora p ur i fi cado por el Dolor y el Arrepentí m iento tendía otra v ez su v uelo ha ci a Dios en l a an siedad volu ptuosa de abandonarse a su infinit a M i se ricordia » terminado s los e jerc i cios i r ía direc tamente al D esi er to punto agreste y remoto donde en la cum bre de u n cerro había u n Monasterio de Mínimo s en el cual a nhelaba su vida «se ría cor ta para lavar con su s l ágrimas e l pec ado com eti do » pero él lo lavaría y termi n aba supli cándole ocultar a to dos el l u gar de su retiro Narciso Labial leyó y r el ey ó la extraña carta y quedó conmovido ante el incontenibl e río d e p esar y de arrepenti mien to que brot aba de aquel corazón m ístico a q uien la belleza de la contri c i ón le era concedida en esas dosis e x trah u tas

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y l a visión de León Vives con el sayal fra n ci ecano los pies semi de sn u do s m agro por el cil icio y los ayunos lo sumi ó en soñ aci on es y u na gr an crisi s de lujur i a lo asaltó con el deseo veh emen te de abra zar aquel bello monj e meditativo que p á ,

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1 72

VARGA S VIL A

pero sentía má s q u e todo la separación e se é s pac io engran deci e n te y a cada hora má s i n q ui e tan te de la au sencia ; y veía con angustia e se obstác ulo que po día alzarse en tre él y la figura bl an ca y dulce del ausente borrando entre ell os to do lo que es po sible bo r rar entre dos ¡ l a ausencia e s u n sudario ; e l la envuelve len tamente e n la Muert e nuestros sueños aun los má s c aros y au n el recuerdo de ellos el recuerdo de aquell o ú nico que no debía morir ¡ oh ! ¡ cómo el ti em po y el espa cio no s ex p ul san fuera de los corazo nes am ados oh cómo ¡ es miserable una vida en que exis ten esas dos cc sas tan tri stes y tan hondas : l a Au sencia y el Ol vi do ! Narciso Labial se erguía d esesperadamente en frente de ese Destino con un gran grito de reb e l ión ante el sereno cielo sobre el cual moría la t ar de en una agonía re signada y dulce se r eb eló contra esa fuerza oculta del sacrifici o que a sí l e arreb ataba su propio co razón arreba t á n do le su dis cípulo su pobre corazón enfermo ¿ no er a má s grande que todo ? má s grande que el sacrifi cio que el arre p en ti mi en to y que la Muerte ¡ oh la Vida ! ¡ e l ge sto e terno de una m ano s iem pre t en dida hacia l a eso y n ada ,

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N ar ci so L abial como todo h omb r e q ue no ha suf r ido era pronto a la s l ágrimas y e n esa o ca sión lloraba desolado exten diendo sus manos cc mo que riendo detener con ellas al discípulo que ‘

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E n tan to León Vives edi fi cab a por su piedad a t oda s aquellas almas que lo rodeaban ; en es a cas a de la Pen itencia él era el gra n pé ni tente en esa men di c i dad del al ma que e s la Oración ninguno te ndía las manos con m ás d ees s p erado gesto de implorar ; en ning uno e l prod i gio de la Fe se h acía más visible sobre ninguno otro cáli z la sangre del Salvador había ca ído con más fuerza como sobre este cáliz de alabastro q ue parec ía pronto a ro mperse bajo su en la s hora s de la meditac ión se le veía ab so r to la figura lívida hecha e spect ral en la pe n um b ra los o j os extático s como turbados de un v er tigo divino ; las manos cruzad as sobre el pec ho como dos ala s pronta s a ab r irse pa ra volar ; los la bios e n tr ea bi er to s en un ge sto de arrobo cual si un cántico interior sa lie se de su cora zón ; un efl u vi o de santidad lo rodeaba que se diría un halo ; su figura mag ra y vi sionar io pa re cía crecer e n el prolo ngami en tó pro digi osa de un lejano i nfi n i to ,

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VARGA S VIL A

los presente s al éxta sis e staban siempre en espe ra del Milagro qu e lo le vanta se del suelo co rri o a los santos arroba dos de las leyendas piadosa s ; y ya se rumo rea b a que a l guien h abía visto eso en l a pe numbra z afi r i n a de l a ca pi ll a cuando e ! ros t ro e x an gü e de saparecía e n u n n imbo de sombras ; y ante e sta ll ama i nextinguible de Piedad q ue parecía co nsumir aquella vida en las ll am as sim b é lic as del Amor Divino a que l los que no podían entrar en el cír culo prodigioso de su sueño e x cla maba n conmovidos — E s un otras ve ces lo hallaban en l a Capill a exáni me tendido cuan largo era sobre la s baldosas frías h é sando apasionadamen te un cr ucifijo que ya cía en tierra t am bién y que su s manos nerviosa s a cerca ban en gestos apa sionados a su corazón o leva n t aba n e n un largo y lento gesto somn amb ú lico h a ci a el ninguno o saba a cercar se a él como si un pres t i gi o i nvisible lo protegiese y cerca a su divin a exaltación se alzas e la presencia mis ma de Dios del cual aquella alma no era sino la m ás radiosa alegorí a; e n su celda se oían rui dos extraños como si al gui en se azota se en la noche y se decía que los si rvien tes habían h all ado e n el lecho y en el s uelo man cha s rojas que debían ser gota s de san gr e de las aquella leyenda de santidad l e valió u n h o nor que nadie antes que él hab ía tenido ; el de h ablar de sde la C átedra Sagr ada sin ser sacerdote ,

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1 76

VARG A S VIL A

calofríos de esa fi ebre del amor divino que to ca las alma s solitarias e n l a hora pueril de l a con ,

y los espíritu s se sentían atraídos y conver gentes h ac ia el círculo lum ino so de aquel gran pe n samiento que así les hablaba del m al de pecar y del dul ce y voluptuoso placer de ser y todos ell os que habían peca do baj ó el agu i jón de su carne victoriosa se sentían vergonzosos y anonadados ante los ana temas contra el vicio q ue brota ban de aquello s labios v í rgenes que no habían besado y el gesto de aquellas l argas ma nos pe niten t es que no h ab í á n to cado cuerpo de mujer segú n to dos decían ; y cuando el Doctor Angélico ca lló y su figura sensitiva y triste de scen dió de la tribuna e sa s almas llenas aú n del soplo de su palabra vini e ro n a él para be sarle la s mano s tr an sfi gur an t es que habían gesticu l ado e n l a sombra como dos blancos gon falon e s de Pur eza al zados en una to rre de ma r fi l Ta r r i s E b zm u a ancianos sac erdo te s jóvenes c ate cúm en os l e tr e dos y ca m p esinos se incli naron ante él con los ojos húmedos de l ágrimas murm urando — E s un San to ; el exce so de los pla ceres solitarios a q u e se eu t r egó expresa y voluntari ame nte esos día s con u n furor de mono pa ra obtener la figura de extenu a ción y de ma ceración que necesitaba l e habían da do en efecto u n a s pecto ca d avérico que e n te r n ecí a era así como él quería presentarse a Mo n señor Labial para conmoverlo y a su s enem igos para desarmar su cólera ; ,

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1 77

L A C O N Q U I S T A DE B I Z AN CI O

del fra squito de carmín que había llevado pa ra regar al guna s gota s en l as sábanas y en el suelo y e mpa p ar la s disciplin as y el cilicio que e s co n día baj o los colchones seguro de que serían ha lla dos po r e l sirvie n te vertía algunas gotas mezcla das co n agua a su pa ñuelo para ha cer cree r que e sp ut ab a sangre e so lo hacía m ás interesan te y todos pregu n taban diariam ente por la sa lud de aquella carne virgen donde no se ocult aba el pec ado y que era la del héroe combatiente de la Iglesia que maña n a sería su campe ó n m ás él reía interiorm ente lleno de una diabólica ale gria a nte la humana estupidez viendo e se reba ño que él cultivab a para se r sus lec to res y su s sus c r i p to r e s y sus electo res de mañana si su risa se hubie se externa do esa carca jada h a bria hecho temblar el edificio co n su cíni ca sonori dad a e sas horas en que él se re co gía en el lecho para pen sar en el apri sco de cretinos que lo rodea ba antes de entregarse a las m a niobra s de la m ás inm unda la sci via con esa facultad de expe rto que t enía para prolongar indefi nidamente sus mientra s afuera los guardianes de noche los as ce r dote s que pa sa ban antes del alba p ara decir la Misa los peniten te s y los com ulga ntes que iban a la ca pilla se detenían ante su puerta y mir ab an llenos de una conmovida piedad aquel lugar predestinado donde dormía u n Santo ,

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m er o

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13

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Durante e sos día s de peni tenci a el Milagro que el Santo había hecho en el vientre de M agdal e na de Rentería engrande cía enor me mente ; las huellas de la santidad se hacían vi sible s ; la familia desespe rada est aba no y a pronta a capitular sino a implorar el matrimonio a n te l a deshonra inmine nte que la amenazaba ella recluyó a M agdalena en el lecho y oc urrió a Monseñor Labial como a su ú ltimo salvador ; és te prometió hacer todo lo que estuviera de su parte inmediatamente que su discípulo saliera d e los E j ercicios E spirituales en que el espa nto de su falta lo había hecho refugiarse ; l a idea de que León persistiese en su designio de retirarse a un convento quitaba el sueño y la vida al pobre Monseñor al cual to da emoción fuerte le e staba prohibida por los era necesario de tod a necesid ad evitar ese sui porque no otra cosa era a su s ojos l a e n ci di o t rada de León al conve n to de los Mínimo s ; ,

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1 80

V A R GA S VIL A

s i tud,

como privado de to da voluntad y pronto a desfall ecer Monseñor Lab ial somn ol eab a en una dor mi ve la no exenta de fatiga resp i rando pe nosamente e n la atmósfera del apo sento viciada por el olor de los me di ca mentos inmóvil sobre el gran sillón en el cual se hundía su cuerpo todo envuelto en una ves te de cámara l ila recamada de oro co n moti vos j apo ne ses como un k imono suntuoso ; la luz de la l ámpara pa lidecida por un a pa nta ll a de seda gris claro caí a sobre él en reflejos sua vemen te ver si color es que le ha cían uno co mo nim b o argentado en la visión móvil de una atmósfe ra acu ática hecha de cosas inma teriales y fl ú i da s en la cual sus pensam ientos amables tendía n vuelos invisibles como paloma s crepitantes de oro e n la ca lma de u n l ago neptuniano sus m anos yacían inmóviles como si fuesen dos flore s más bordadas como la s otra s sobre la veste lili áce a su b ella fa z no era tran qui la como si la som bra de l a inqui etud subiendo de su propio abi smo interior n ub l as e l a sereni dad de su alma t al el vuelo de un c árabo fúnebre sobre la placi dez de una agua nocturna m ás que el leve ruido h echo al entrar fué su propio corazón quien advir tió a Narciso Labial la pre sen cia de León Vives cerca de él ; y abrió su s ojos al advenimiento de aquel otro corazón que era el suyo como a la aparición de un a alba desnuda y co mo no po día moverse si n gran des dolore s ,

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L A C ON Q U I ST A DE BI Z AN CIO

1 81

le tendió los brazos cual un abi smo que atrae otro abi smo y lo y León se precipitó sobre ese pecho piadoso como lleno de l a magni fi cen ci a de sufrir y de callar y un silencio se hizo entre ellos un g ran silen cio que parecía borrarlo todo en un inven cible desamparo en esa terrible d ulzura que devora los co r azones que no son en realidad sino mon struos de Infinito insaciables de deseos el silencio co mo un confidente vivo se hac ía enorme y se extendía en u n a calma dulc emen te mon ástic a ha sta el j ardí n cercano lleno de cla que de scendían de los ci elos cris r idade s estel a res tali n o s y profundos sobre la s ro sa s fl ave sc e n te s como somnamb ul i zadas en el Mis terio y sobre l a ca ndidez floral de los jazmines el alma vi rgi y el ámbar am ari llo de los nal de los geranios c laveles que embal samaban el a ire de du lzura s tiernas y soñadoras y pe netraba en onda s emo cionales hasta el salón silencioso en el cual los grandes espejos par ecían lagos fi cticios de oro b a j o el poniente moaré de un a tarde e sca n dinava y se esparcían en la estancia donde entre tanta s c la r i dades adorables temblaban aque lla s dos alm as implorante s ll en as de tan di stinta s emoc ione s ; y en el silencio impalpable e sa s dos somb ra s inmóvi les y abraz ada s p arecían un puñado de pol vo u n puñ ado de cenizas arrojado en medi o de tantas pero como el si lencio e s un me ntís a la Sobe r an í a I n v iolable de l as alma s un a derrota a lo que h ay de adora bl e en nuestros corazo nes ellos se h a ,

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1 89

VARG A S VIL A

b l ar on

al fi n confu same n te casi con b al b uceo s que los suspiros ha cían aú n má s ininteligibles cc mo si tem iesen abrir sus alm as ante esta noch e vora z de la Verdad llena sin embargo de tan su ,

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b l i me s

si

mp l i ci dades

e n voz baja confi dencial como de seres que tienen el h ábito de la penitencia ; y en efecto León q ue i n sensiblemen t e h abía caído de rodillas se confesaba ante su Maestro cuya figura ahora calmada y muda tenía l a se rena gravedad de qu ien escu cha el grito de sb or dante y sobrehumano de un gran dolor sonar e n su cor azón en l as fibras de su propia carne llena de l a miseri a de am ar y de vivi r ; estremecido y sollozante León contaba cóm o h abía llegado aquella tard e a casa de la familia de Rentería en busca de Ovidio y había ha ll ado a Magdal ena que e stab s sola ; él había q ueri do huir cual si oyese la voz leja na y profunda del peligro sonar en su corazón y había veni do a su l a so mbra querida del Maestro m ente com o para salvar lc pero ella Magd alena lo había detenido con pre t exto de que su herma no i b a a volver y tom ándolo de la mano lo h á b í a llevado por el salón obscuro h acia el gabinete cercano y no pudo decir porque los sollozos i e aho gaban l a voz y u n tem blor febril agitaba todo s u c u erpo y hacía de su s palabras u n sonido gutu r al que era un había sido violado ; sí había sido violado eso era lo que se desprendía de aquella confe sión i n co berente hecha con la v iolencia conf usa de quien ,

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1 84

VARG A S VIL A

soplaba so bre su alma y la llevab a violen tamen te hacia los gr andes paraj es de la soledad donde fl o re ce el lirio del amor conte m plativo y mí sti co ? no ; e so no lo haría él ; la voz de Dio s so nab a en su corazó n llam ándolo a otros destinos los solos que pueden librar el alma humana del e terno nau fragi o de l a Vida el súbito e splendor de la Fe lo llamab a al cla ustro le j os de las teorías triunfales que hasta hoy h abian de vorado su vida ; su cami no de Damasc o estaba hall a do y el rayo revelador había ya estallado sobre su cabeza Dios se había servido del Pecado para llam arlo hac ia sí y él obedecía la voz de Dios u n sueño m ás alto surgía en su alma y sentía aú n en su cuerpo mancill ado el horror de la mu jer ; l a r epugnan cia él sentía que no po d ía ac ercarse de nuevo a aquel ser de perdi ción y de su corazón no era libre ; a dem ás un gran amor lo el Amor de Jua n aquel que en la hora de la c ena inclinó la cabeza sobre el hombro del y al decir e sto alza ba su s grandes ojos la guna res infi nitamente hu mildes y apasionados hacia Mon se ñor Labial y su voz era en tonces como u n soplo que moría sobre sus labios su s lab ios que p á r ecí an tenderse como una flor de llama s a l en on s u tro d e una desconoc ida aurora Mon señor Labi al ensayaba de nuevo co nsol ar lo alen tarlo con esa dulce efu sión de su palabra que la fatiga hacía op aca pero siempre férv i da cual si fuese una substancia v iva llena de calórico y de perfum e ; pero L eón pare c ía no oírlo y abrazado a sus ,

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1 85

L A C ON Q U I STA DE BI Z AN CIO

r odillas con una voz que era má s una imploración salida de la profundi dad de su s entrañas ; le gri taba Huyamos ¡ ¡ huyamos Ma e stro m ío ! ¡ oh ! ! tú m i Protector ! no m e abandone s huyamos ¡ ¡ ha cia el D esi er to hacia aquel gra n clau stro blanco que ilum i n a la Soledad como una est rella ; guar dare mos all í nuestra s vidas contra l as intemper ies del Mundo como dos flores en un m ismo va so en aquel altar perpetuo del perpetuo am or algo de libre y de i nmaculada se alza ante nos otros que hemos sufrido tan to en e ste extra ño su m l i n d l a t i c o de seres n r e id os sa g mos de es a i c o p p t i ni eb l a sin lími tes que es el Mundo v vamos h a cia esa aurora estrell ada de divina s claridad es que es el Claustro allí la paz será con no so tros la gran p az del al m a llena de los casto s albor e s de u n cielo ma ti nal la ola enorme de la luz divina cal en tar á nue stro s corazones en e sa i n molaci ón sin sangr e de los de seo s inútiles de la vi da v v i viremos bajo el en canto de las palabras bella s y profundas que el Verbo de Dios dirá a nuestros cor azones desd e l a cát edra del E spíri tu Santo de donde l a paloma m ística ba j ará batiendo su s alas sobre noso tr os su s alas que serán como dos a stro s hec ho s opa cos a fuerza de ver sufri r la s Narciso Labial sibarita elegante q ue no p ar t i ci p ab a del ardor m ístico de su di scípulo y e n to do pe nsaba menos en abandonar la vida regalada de la Capital p ara ir a vegetar entre fraile s sucio s y logreros le j os de los salones espi rituales y de los ba n qu etes opíparos a q ue es taba habituado e n ,

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186

VARGA S VIL A

b ella i n dol en ci a

de su alm a epicúrea y q u e no había pen sa do nunca en p uri fi car se ni creía que l e hiciera falta oía sonriente la apasionada pero ra ci ón tratando por p alabras suaves y co m u nica tiva s de co nvencer a León de la necesidad impe ri c s e de mirar la V ida como era ; no se po día h a cer el mal i mpunem en te sum ir una familia en la deshonra y en l a de solación y sembrar el e s cá n dal o en la s alma s ; ah no ! e so no lo haría su dis era casarse ; cí p ul o amado ; su deb er imperioso era el ú nico deber gr ato a los ojos de León lo escu chaba inmóvil en silencio como una sub st ancia inerte en l a noche con la ap ar i en cia apenas de u n a forma cor poral echada a los ies del Maestro ; p éste pasaba su mano déb il sobre el oro de los acariciab a la s mej ill as hú meda s de llan cabell os to como una flor en la Noche i nclinaba hacia él su frente llena de clari dades como para m irar los o j os líricos tan be llos en esa aci tud de sumisión y con un gesto penoso que su ternura ennoblecía como u na esencia espiritual que desbord ase de su alma lo levantó con grande s esfuerzo s para abra para tr aerlo sobre su corazón su pobre c c z ar lo razón e n el cual dormía ya l a Muert e b ajo el vue l o encantado y lento de toda una sucesión de di vi na s León continuaba en g emi r y pedía un a tregua para decid i rse una tregua de unos días l o s cu a les pasaría al lado del M aestro porque no tenia el valor de lanzarse de nuevo al mundo a e se mu n do del cual sentía el pe so e n su corazón atorme n tado que ll evaba l a huella de su fal t a como u n a corza

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1 88

VARGA S VIL A

enorm e sobre las cimas del Alba y el día ha cía florecer extrañas caravanas de j acinto s sobre el agua cr epuscular de los estanques que parecí an ,

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t r i fi c ado s e p

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ba j o los cielos desmesurados había gr an calma de los can dor e s de tanta s flores que habí a en el prado se alzaba una hacia las cima s de los las can dideces de los nenú fares y de las rosas se h acían luminosas en la tr an sfi gur aci ón de l a s tinieblas he cha s cuasi tenues niebla s al presen t i mi en to del día ; se abría sobre el mar vi ol escen te de la hora la crisálida a ugusta de la aurora y la s alas del tiempo se plegaban sobre aque ll a s dos almas que imploraban diciendo a l a mu dez enorm e del ¡ oh ! Dios ¿ dónde está nuestro ,

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Porque era tiem po de encadenar el vuelo de sus ficciones ; León lo encadenó ; y porque era ya tiempo de capitular con la Realidad L eón capituló ; fe liz estaba feliz de ver cuánto es el poder de la Mentira sobre la tie rra y cómo el hombre fuer te no es aquel que alza la ca beza sino aq uel qu e la oc ulta y cómo en la s luchas de l a vida la fuerza ma yor no es la del león sino la de l áspid ; el rugido denuncia al l eón he ahí su debilid ad ; la se rpi e n te e s silenciosa he ah í su fuerza ; la garra dej a huella y l a huella orienta al ca zador ; por la ga rra muere el leó n ; deslizarse sin dejar huella e n el boscaj e ésa es la última victori a de la víbo ra la astu cia decía León Vi ce s la astucia vence a1 Mundo ; si yo fuese Rey levantaría u n templo a l a Hipocresía y m e adoraría en él ; pero ¿ qué templo no e s levanta do a la Hi po cr esía desde nue es levantado a la V i rtud ? ,



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V ARG A S VI L A

1 90

el gesto de todos los t eomegalóman os que se h an hecho pasar por dioses y por Cristos ¿ qué otra co sa es que la máscara pacífi ca del Orgu l lo es de ci r l a Hipo cresía ? y eso s grande s hipó cr itas tie nen templos : Buda los tiene Cristo ta mbién ; ¿ y yo ? yo también los t endría si hubiese naci do e n otros tiempo s y en otras latitudes ; para ser un di os lo tengo to do no me sobra si no el genio eso también me estorba para ser un gran de m e conform aré con se r u n Santo y Bizancio m e adorará Bizan cio era la ciuda d cretin a que se veía des de sus ventanas y se extendía loma abajo co n sus t echos ro j os como una gargantill a de corales i n ,

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ce n di ados

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el sol

y el Santo reía reía de verse y s u sonri sa era como u n halo de desprecio alzado en el oriente de la ciudad rastrera que el ruido de su virtud ll enaba como u n el Despre cio era u n a parte de su eleva ci ón desprec iar se e s la derrota de Sí Mismo ; des preciar es la Vi ctoria sobre los otros ; y él sabía despreciar ; e s dec i r : sabía vencer los parlame ntos para hablar del m atri monio ini Monseñor ci á r o n se entre l a familia de Rentería y Labial e n los propios salones de éste y ausente León de la s primeras conferenci as ; la familia mostróse fel i z de la victoria de Mon señor que h abía logrado apartar al tenaz c atec ú meno del in sen sato proyecto de recluirse en u n convento de j ando atrás u n m ilagro suyo y a fl ore ci do en el vientre de Magdalena Narciso Labial h i a utorizado por su discípulo ,

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1 92

V A R G A S VI L A

ora porque sentia u n secreto irresistible en can to a la idea de tener siempre cerca a si y co n mayor intimidad aque l la figura de j ov en tan ex i u q si tame n te b lanca con aque l los ojos tan trist es co mo un crepú sculo inolvidable y l a piel de aque ll as manos t an suaves como los pétalos de u n ge ran i o trope za do en las tinieblas ; y la viej a beata y socarrona se sumia en un é xtasis sin palabras a la sola idea de tener sie m pre cerca de si y sumi so a sus ca prich os a aquel que seria su hi j o po lítico y cuya delica da belleza de E vangelista desterrado habia ob sesionado m ás de una vez su s hora s solitarias de implacable deseo porque el deseo de la carne es en l a muj er a que llo que n unca m uere ; el alma de la muj er es el deseo ; aun en una momia m ilenaria si esa momia es de mu j er vive el deseo si la toca n m anos de hom bre la arcilla perfumada se e stremece y su s l a bios se tienden hacia el be so no hay sino u n a E ternidad : el Des eo en la muj er Magdalena que amaba a León con un amor de hipnotizada y en cuya boca l as hue llas de sus labios habían dej ado nost algias de cielo fué fe l iz a la ide a de su próximo matrimonio que le per mi ti rí a de nuevo el e stremec i mie n to divino de dor mi r sobre su corazón cuando Monseñor Labial radi ante de su vi c to ria co muni có a L eón l a fe cha del matrimonio éste se refugió en el último es crúpulo no teni a d i nero ni siquiera para hacer su equipo de novio ,

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1 93

L A C ON Q U I S T A DE BIZ A N CI O

Mon señor Labial cuya alma era un huerto de bon dad a bi erto a todos y e n el c ual aquel que entra b a po día cualqu i era que f uese co g er una fl or Vi no en su ay uda y le ofreció faci li tarle al gú n dinero que co n los o t ros que en varia s oca siones le había dado León l e devolvería al coger la heren cia de su mu j er éste era un sacrifi cio ver dadero en N arciso La bial que no er a r ico y cuya vida ostentosa le obligaba a grandes gastos a umen ta dos ahora por su enferme dad q ue le im pe dí a la s ta r ea s de s u profesorado que tan to le red i tuaban L eón le agradeció en u n gesto si n palabra s y como si e l genio de l a Gratitud le subiese todo a los labios tomó la mano de Monseñor Lab i a l y la llevó a ellos silenciosamente apasi on adamen te con el fervor de una prom esa y la solem ni da d de un pa cto ; para ayu dar se en sus otros gas tos León re so l vió la venta de s u cas a ; s u cas a er a la posada de doña Cas ilda de la cual se había hecho ha cer prim er o hipote ca por pe queños empréstito s y lueg o un documento de venta fi cti cia para li brarla de los acreedore s na bi a dicho él doña Casilda que esperaba impa ci ente el regre so de León segura de so lazar se larga mente des pués de tan forzada continencia no vió ll egar en cambio sino un abog ado unos peritos avaluado res y un comprador de l a Fonda ; la pobr e muj er estu pefacta no cre i a a sus pro pios iban a ha ce r ? ¿ vender su ca sa ? pero ,

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14

1 94

V A R GA S VIL A

si e so era de ella comprado con el dinero de su p o bre marido que e n paz descansara Y este documen t o ?— l e decia el Abogado — E sa era una comedia entre el Señor Vives y yo para salvar la e s verda d que yo le debo algo a él pero mi casa m i ca sa e s mi a — U sted e stá loca Señora esta casa es del Se ,

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ñ or

E ntonces ese hombre me roba ? ; ese hom bre es un hubo u n momento de estupefacción general to dos m iraron a l a mu j er como si estuviese ebria ; el aboga do presa de una in dignación que no era fi ngi da c al óse los len tes mi r ól a fij amente entre comp asivo y severo y di jola solem nement e : Señora ! no blasfem e U sted e se hombre e s un y todos aprobaron repitiendo si no con los 1a b ios con e l alma E s un loca de dolor doña Casilda se refugió en el Cc medor para contar a todos su desventura — Se me echa a la ca lle se m e rob a se me rob a — gritaba desespera d a ; los clérigos que e n a quel mo mento entre p l a to y plato comentaban l a s ú ltimas crónicas de los E j ercicios E spirituales sobre l as macer aci o nes los éxtasis y la elocuencia de L eón Vive s que otros eclesi ásticos les habían referido alzaro n ató ni tos las cabezas ante aquel huracán de gritos que ven i a a per turb ar l os en su s piadosas disquisiciones algunos cre y eron a la patrona ata cada de locu ra i mprev i sta ,

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1 96

V A R GA S VI L A

su ca sa sin poder sacar de ella nada porque todo se lo arrebataban y con un envoltorio bajo el bra zo envoltorio que contení a todos su s en seres se hall ó en la calle a la intem perie , cam ino de la mi seria y de la m uerte ya no se abatida resignada anduvo por la ciu da d hos til sin saber a dónde y de tarde a la luz de un sol occi duo que moría sobre la ciudad como un Rey hecho mendigo eu tre harapos de n ubes desgarradas transida de frío de hambre y de dolor se dejó caer so bre las gra das de una fuente públic a re clinó la cab eza sobre el envoltorio negro escuchando caer el cho rr o m urmura dor que él también parecía decir reuniendo en su crist alina monotonía la s vo ce s to das de — É s un e s un ,

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matrimonio de León Vives fué un a co n te cimiento sen sacional e n l a pequ eña ciuda d orgu l losa y medit at iva hecha a los co mentar io s y a la s glosas de los hechos aun los m ás t r i viales que p u dieran turbar su monotonía fangosa de pa nta no ; la prensa local se dejó ir ingenuame nte a las más extra ña s apreciaciones la s palabras prestigiosa s y la s p rosa s sonora s no faltaron con sus refle j os y sus o p ul encia s h a c ie n do de su retó rica un tapiz de flores n upc i a les inapreciables de cretinismo ; pero la que batió el r ecord en e sa ca rrera del ridículo fué la prensa dicha democr áti ca cant an do como victo ria suya esa en que según ell a « un hijo del pueblo se encumbraba por el solo méri t o de su tal en to ha sta la ci ma de la so cieda d . éso s eran su s gr a fi co s dec i r es la prensa conse rvadora y clerical fué rica en elogios para el joven polemi sta y quemó to da l a m i rr a de sus peb etero s t i po gr áfi cos ant e la h i d al Él

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VARGA S V I L A

1 98

actitud del rico banquero que hacía el bello gesto de dar a la democracia na ciente la m ás e n cantadora flor de su j ardín ; y todos se inclinaban ante el paria de genio h e cho rico ; y no po r genio sino por rico lo adu laban ; per o l a que hizo su Agosto fué la prensa joco sa y cen t aver a ; l a caricatura fati gó sus l ápi ces y sus tinta s la s hubo espirituales y grosera s ningu na geni al p ero todas de una crueldad exuberante ; la P u c ell e o sea León Vives h izo el gasto ; se le presentó e n l as actitudes má s cómica s y au n las m ás arrie sgada s y grote scas ; el ca so de su vi r n r i i i d a d al fi n ven c da a el objeto de toda s e l las e g y las dudas sobre su virilidad era el de otra s ; allí se le representab a con velo blanco y corona de azahares m ás all á co n el yelmo y la coraza de Juana de Arco defe n diendo su sexo de las seduo ciones de su e sposa en otr a él y Magdalena ves tidos de b l anco y con sendos velos y coronas m i r á n dase indeci sos y al pie irónicamente deform a do el título del cono cido cuadro « Al fi n pero la de m á s intensa y ruda desfachatez fué una qu e tuvo que re coger la poli cía apena s circula da y que representaba a Monseñor Labial des ma y ado en brazos de doñ a Ca silda y al pie el fa m oso verso que pinta a Mario ante l as r uinas de Cartago pero parodiado a sí «Y las dos viudas se consolaban mutuam ente » la ceremonia fué pom posa de po mpa y lujo bur dos pero desbordante de riqueza Mon señor L abial haciendo u n supre mo esfuer ara s er é l quie n zo se h i zo ll e var a l a C apilla p

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VARGA S VIL A

2 00

en el cuerpo sentado en su sill ón ar mor i ado cual si fuese la estatu a ya cen te de un bell o Papa hizo a los des posados un pe queño discur so lleno de la simplicidad exquisita y la impre s cindible el egan cia que era una propiedad personal de aquel P e tro n i o de l a Iglesi a ; durante el discurso cual si una fuga de recuer dos pas ase por el horizonte blondo de lu ces en el vuelo cautivo de las ma r ipo sa s azules que fi n gí a el humo ante s us o j os llenos del divino esplendor de una visión León ocultó el rostro entre la s manos y se le oyó sollozar en pausa s rimadas casi tan dulces como la m úsica del Ó rgan o ; y cuando alzó el rostro bañado de l ágrimas hacia su Maestro que había ca l lado su s ojos iri s ados como de agua remo vida tenían la misma expresión de gratitud de u n adoles cente e n con v al ece n ci a que dej a el le cho para mirar el Sol Monseñor Labial temiendo que la emoción de m asi ado fuert e hicie ra mal a Le ón apresuró la ceremoni a ; y lo s desposados ab andonaron el templo e n tre dos fi las de flores y el sonoro c a ntico que des ce n dfa del coro en l a t r ama or q ue st al de sus mo dul aci on es como una gra n salutación de p az a los dos seres felices que baj o las voluta s ilumi n ada s con refle j os meteóricos entre las alta s column as cuyos c ap i te l es se mejaban vege taciones ex trate r r e s tr e s iba n como sobre la s ondas de un r i o de E nsueño hacia l a V entura y hacia el Am or ,

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De dí a en dí a de hora en hora la enferme dad que de struía la fuer te co n stitución de Nar ci so Labial siguió creciendo hasta reducirlo si no a l lecho po rque era rebelde a e s ta forma de repo so sí a la i n movi li dad relativa en un sillón entre el suave coro d e sus discípulo s que lo rodeaban so lícitos y los cuidados de l a alta soc iedad que no lo ab andonaba u n momento e se hombre que tenía el amor inte n so y prof a n do de todas las voluptuosidades de l a Vida amaba l as flores los perfumes y la mú sica con una p a sión oriental y una exquisitez de Príncipe fl o r en t i n o en l a era me di oeval la intensa armonía del per fume y la mú sica ll e naba su alm a de u n a magia indescriptible en la cual no sus pen samien to s sino sus sentim ientos se abrían dulcemen te co n c r ep i t ac i on es de lo to s y las visiones de sus sueños de una l um inosa y tierna animalidad vol oteab an como can t á r i das de fuego animada s y fulgentes sobre el espe jo t a ci tur uo de un lago bituminoso ; ,

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2 02

VARGA S VILA

a sí su habit ación er a siempre sonora y p er fu m ada como u n j ardín p letór i co de p a jaros ; él mismo era un mú sico notable ; m ú sico sin genio pero ll eno de vi r tu osi dad que sabía impreg nar de un enorme perfume de E nsueño y de Amor toda s las cosas que tocaba desde los instrumen tos hasta l os corazones ; y l as teclas del piano como l a s almas de los niños se hacían soñadoras a su co nta cto como l lenas de una melodiosa melan ,

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colí a ;

enfermo ya no tocaba el piano ni el violín pe ro amaba q u e su s discípulos que de él hab i an aprendido los tocasen en larga s s oi r ees mu sicales y ba j o el encanto y la fascinación visible de la mú sica su alma parecía tr an sfi gur ar se en u n sue ño y se alzaba armónica en el aire siguiendo los acordes de la m ú sica como un a bella llama de al cohol movida po r un viento m elódico ; m ientras afuera ba j o los cielos serenos el j ardín pe nu m broso sollozaba com o u n inmenso corazón de cri s tal que se hubiese hecho humano ; de e sas reuniones e staba ahora au sente León Vives con larga s ausencias que se hacían no tables ; desde los primeros días de su m atrimonio co m en zó a alej arse lentam ente d e su Maestro del cual ya no necesitaba ; a las personas serias qu e le preguntaban el por qué de esas ausen cias él decí a : Sabe U sted ? yo antes no vivía en el nu m do ; ignoraba ciertos los h e sabido des esas calumnias son tan pero ,

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2 04

VARGA S VIL A

lo mi serablemente pues su espe ranza secreta era que Mons eñor Labial m uriese repentinamente como estaba am enazado antes de fl rmar l e el do cum en to por los ocho mil francos que con tanta instancia le pedía pues era lo que pensaba dejar a dos hermanas solte ras q ue caso de su muerte que d aría n de samparadas así iba rara vez y siempre con precipitación acompañ ado de amigos de manera qu e Monseñor Labial no pudiese hablarle nunca sobre el p ar ,

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t i c u l ar ;

éste herido en su delicadez a po r aquel olvido voluntario no se quejó el recuerdo que e s la m a s fuerte de la s voluptuosidades l aceró su corazón unos días pe ro luego abriendo los oj os po co a po co sobre el abismo y la miseri a de aquell a al ma sintió en medio de su i nevitable abandono morir todos los días una a una las grandes te r n u ra s de su corazón como las l ámpara s de un altar que se apaga n lentam ente en torno al I dolo y no las encendió mas ; fué m ás fuerte que su cor azón l a revolució n de su s sentimientos se l i cuó en un gran desprecio por aquel que lo abandonaba des pués de haberse enriquec ido y como no se sentía solo porque se veía siempre sitiado por otra s ter n ezas olvidó des deñ osamen te a aquel que había entrado por sorpresa e n su alma para robarla en los te soros de su amista d — Tiene una alma de ratero sol í a decir en sus soliloquio s ; ero se cuidaba de expresar nunca su disgu sto p contra él ; tenía el alma demasiado aristocr a tica p ar a eso ; en esos casos el reproch e es una V ulga ,

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L A C ON Q U I STA DE BIZ AN CIO

205

ridad ; el Olvido e s la aristocr ac ia del corazón ; a León no le convenía que Mon señor Labial s e disg usta se abiertamente con él porque su i n fluencia en l a alta socie dad era decisiva y po día serle perj udicial entonces que se empeñaba se r i ame n t e e n fundar su diario cató li co con i m r en t a propia haciendo de él una verdadera em p pre sa po lítica y comercial ; y así hacía aparicione s interm itentes siempre acompa ñ ado de algunos amigos a lo s cuale s decía — Por favor ; no me de j éis solo con Mon señor yo he c omu lgado esta mañana y ca llaba extendiendo la a uste ridad de su ros tro como un manto sobre la infamia de su propio corazón ; pero un día recibió una carta urgen te de N ar ciso Labial llamándolo con precipitación ; él na bía leído por la mañana en los diarios que Mon señor estaba muy grave y esperaba d e un mo m ent o a otro la noticia de su m uerte que lo li br ar a de u n ac reedor molesto ; preguntó a l sirviente si había alguien co n Mon señor y al saber que muchas persona s lo rodea b an no vaciló en ir Narci so Labial y acía cuasi ex a mine sobre el gran sillón de seda púrpura que lo e nvolvía en un halo f ulgente bajo la gran llama del sol y a oc ei dental que di semi n ab a un polvo de oro po r l a gran calma del salón lleno como de imágenes fl o tantes y cor on aba su bell a cabeza prelatícia de Belvedere vencido como de una diadema si mb ó lica de rosas amarillas cr ecida s e n los pa rajes i n nombrados de l a Muerte ; ,

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VARGA S VIL A

su gra n b ata de seda cubría todo su cuerpo co mo un peplo suntuo so del cual sólo se veían sa l i r los p i es enormemente hinchados calzados de ca lcetines ro j os que los hacían aparecer como do s amapolas enormes pront as a reventar en sangre y la ca bez a inmensamente p áli da con su s ojos es mer al di n o s llenos de una extra ñ a luz que se diría glauca y parecía como rendido b aj o una enorm e ala solar ; sobre el sof a donde moría un reguero de fulgo res cuasi blancos de l a tarde hecha ex an gü e so bre el cielo yacía u n violín cuyas cuerdas pare cían estremecidas aú n por l a caricia del arco que había hecho vibrar en ell as raudales de melodía evoca ndo e l alma de los mú sicos muertos que como un río de mú ltiple be lleza recorre el m undo e n una sucesión de paisaj es mentales vastos como la Vida ahora el instrumento yacía iner te como el pa b ilo de una llama extinta esperando qu e nueva m ano f ervida viniese a arrancarle los secretos de su alm a sonora en una cr omaci a de armoní as cc mo e n una sucesión de auro ra s el piano abierto mostrando sus tecla s blan ca s parecía una bella boca de mujer que hubiese aca b ado de cantar y sonriese en el silencio e n aquella calma a un vibrante y s emi noctur n a donde la atmósfera misma parecía llena de una sensibilidad afectuosa de melodías muerta s y de corazones vivos entre la tenuidad de l as fl o res y los fu lgores hechos opalinos de l a hora so n aba la respiración fatigosa de Narc i so Lab i al y ,

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V A R GA S V IL A

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co ntacto con la tristeza i n con fes ada de todo lo que ha si do y no sería su deseo exasperado se hacía suave en su impo tencia sus manos inquietas erraban sobre los cuerpo s a dolescentes que una inven cible tendencia física le hacía a cariciar indem ne ahora de toda pasión que no fue se la del hábito e n todo el ambien t e había una paz divina que se trasfun dí a en l as alm as l as cuales se re co gían por momentos en el silencio como en vasta s ex l r a o c i on e s i n teriores ascensionale s sobre el río p de los recuerdos ; después las voces j uve ni les tomaba n otra vez su vuelo asustadas de haber callad o l i bres y feli ce s como p a jaros al Sol ; y el Maestro sobre e l terciopelo del si l lón que le d aba su s caricia s se diría u n m ármol de Paros caído de su zócalo en el claro silencio de u n a no che estival ; y en torno a él la s cosas eran b ell a s y elo cuente s ; lo s colores el aire el si lencio m ismo se su

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magn ifi cab an

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en el j ardí n cercano susurraban la s fuente s su lenta ca n ti n el a j unto a los rosales que se dirían de oro bajo e l cielo desol ado hecho am arill o e n l a a cre palidez de la noche creciente qu e parecía ha cerse desmesurada como sobre una e stepa de ,

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si er ta

los pinos del j ardín r e flejan dose en los vidrios de l as ventanas en un fondo d e oro roj izo semeja ban a ngeles magníficos vi stos a través del v i drio de un Icono ; e n l a ca mara ll ena de sombras y de luces i nse ,

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L A C O N Q U I S T A DE B IZ A N C IO

guras los di scípulos velab an ll enos de un a sOli y una i nq ui e t u d fi l i a l e s ; c i t ud y sólo se e sc uc h a b a l a resp i ración de N arciso L a b i al h e cha m as angustio sa y sin embargo ri t mica como el vaivén de los Ci pre se s que seme i a a la o sc lación de gr nde s alas fú nebres mo b a j V i éndo se en la sombra si aq uello era una agonía era la agonía de u n Sócrates b e llo que tuviese el alma de un A l ci b ía des pero un Sócrates sin retórica que supi ese morir e n Belleza sin preo cuparse de los ga llos as grados ni de so fi s ti q u ear con Tritón so bre la In mortal i dad del Alma y cu i dadoso mas bien de acari ciar como últim a co sa be ll a y viva la cabe llera del discípu lo mas ce rca no co mo aquel otro l a de F edón Narciso Lab ial mo r ía como h abía vivido e ri u n a i n dole n ci a sa bia que era como una i noce nci a de la Vida de la cual había sabido no extraer sino el li cor de la felicidad ; ardiente abe j a esca pada de los jardine s de Lot no había sabido beber si no la miel in cendiada de los panales prohibidos y mo ría ebrio de ell a son rient e en las sensaciones voluptuo sa s que le da ban las flores la mú si ca la be lleza adolesce nte como la am plia vibrac ión de un enorme abani co melodioso y pe rfumado que la s manos invisibles de la Muerte a gitaban so bre él para dormirlo dul ceme n t e suaveme nte en su regazo moría feliz como había vivido había sido un epicúreo nato al cual ninguna otra teoría sino la de su propia carne había prepa ,

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B I Z AN C I O

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V A R GA S VI L A

rado par a el cul to del Placer y el goce fructífero y fei Vi en te de la Vida ; bastante sabio para no dej ar se g uiar sino de s u solo Instinto había ido e n e l ba j e l empavesa do de s u Deseo aguas ab ajo en el a mable río de la Vo l up t uo s1 da d sabiendo coronar de rosa s t r an s fl gu rada s ; la fren te de la s Hora s suaves q ue ha b í a V i vi do sobre la Tierra fel iz po rque no se había detenido j am a s a pen a la s ori llas del mar tacit urno donde esc up e sar la Vi da su oleada de verdades moría como un páj aro ebrio de pe rf umes de cantos y de so l ; e n ese instante sole mne en que todo se en tr i s te ce él no tení a ni remord imiento s ni moría tranquilame nte si n creer e n la Muer te sin comprender que ib a po co a poco dej ando y a l as playas de la Vida ¿ creía e n algo Narci so Labial ? ¿ en qué creía ? sa cerdote católico no tenía en ese momento l as angustias y los temo res que asaltan a los hombres de su secta víct i ma s del terror tradicional de to dos los que mueren esperan do la Sentencia I n ap e lable del Supremo Juez parecía que hubie se olvidado a Dios tan au sen t e e staba de allí todo lo que recordas e su pre ,

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sen cra

m anos no acari ciaban Cri sto alguno n i des granaha n cuentas de un rosario férvida s y tenue s e sa s manos se posaban por t urno sobre l a faz atri bulada de su s discípulos que em pezaban a hacerse tristes y a los cuales ya sus ojos no veían clara m ente y vagaban erráticas lentas sabias por sobre l as formas aun i nseguras de los bellos ado s us

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V A R GA S V I L A

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su s lab ios y hundió en él el rostro todo cual s i l o ama se con un amor sublime y su ges to e r a dul ce sin dolor como de algu i en que b esa u n a bo ca resplandeciente de j uventu d y la cua l se ha de sea do mucho y q uedó inmóvil como pet r i fi ca do de vent ur a l leno de un alivio i nfi n ito cua l si algo brillase den tro d e él como un a aurora algo que lo i n mo vi l i zaba como a t ento a su corazón que desl umb r ab a sus o j o s fugitivos hacia el az ul y consolaba su frente ya cuasi h undida en la terr ible sombra ; abismado en este encanto ag udo del perfume cual si acaricia se al go palpitante co n la s manos crispada s en éxtasi s permaneció uno s mi nutos durante los cuales pareció vivir si glo s e n e l mara vi ll ami e n t o de la emoción y luego con gesto fati gado pe ro tenaz apartó una a una to das las fl o res y la s repartió lentam ente a su s discípulos con u n gesto ritual que recordaba al Sacerdote como si hub iese querido darles con ellas algo de su vida que se eva por aba y veía con un placer intenso cómo las divinas olorosas te mbl aban en las manos a dolescentes llena s a esa hora de u n a e xtensa emoción y con gesto armonioso al ofrecerlas decía p a rodiando al Cristo — Toma d guardad esa flor ella e s algo d e m i Vida que h a sido devorad a por vo sotros y acaso pensaba obtener una vi ctoria fugitiva sobre el Olvido magn i fi car su estéril sueño de Vi da donando a sus discípulos parte de su alm a en el alm a penetra nte de aqu ellas flores cuya do m i nante belleza tenía a esa hora al go de q ui méri ,

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L A C ON Q U I STA DE BI Z AN CIO

en su extraño blancor que pa recía mortal ; el esfuerzo lo fat i gó enorme mente volvi ó a do b lar la cabeza en el respa ldar del sillón envuelto en el silencio como en una mortaja en aquel momento l a figura de León V iv es apa r e ci ó en el dintel de la puerta ; estaba intensamente pálido y tenía un rostro de ocasión hecho de grav edad y de tristeza ; avanzó caminando en la s puntas de los pies co mo pa ra no despe rtar al enfermo saludó a todos con una inclinación de ca be za ; dió la mano a los m a s cerca nos y se sentó —E s to va muy mal ¿ ve r dad ? pregun tó a aquel que e staba c erca de él — Sí —Y ¿ qué di ce n los médi cos ? — No qui ere verlo s — Pero ¿ no siente su gravedad ? — No le habléis de ell a ca lló León vi siblemen te contr ari a do de ver que lo que él creía a sunto de hora s sería un asunto de día s y aun semana s ; e n l a estanci a llena de una fascinante me la n co lía no se e scuchab a otro ruido q ue el de la re s i r ac i ón de Monseñor inmó v i l bajo el topa cio cam p b i an te de su veste de cáma ra sobre la cual po sa ban sus dos manos in ermes cual si fue sen otra s dos gardenia s olvidadas all í e spe rando otros cc razones ausente s para ponerlas sobre la calma ll en a de silencio s y perfume s parecía g anar las almas y las cosa s llenas de u n a i n mo vi l i dad pensativa como el dolor que surgía confusa mente en el fondo de los corazones porque los ado oo ,

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VARGA S VIL A

l es cen tes ,

se habían he cho tristes co mo enternec i dos hasta el fondo del al ma an te aquel esp e ct a culo de profunda tristeza y de terribl e realidad que es la Muerte y callaban como pareciendo escuchar l a Noche ll ena d e ternuras difusas que venía n a ell os como una queja de la lej ana ceguedad de l as cima s perdidas en el Leó n Vives no lograba dominar su inquietud y p ara hac er acto de ternura filial se ac ercó a N ar ciso Lab i al dobló una rodilla en tierra to mó un a de su s manos y la llevó silenc iosa mente a los l a bios ; a ese conta cto el enfermo abr i ó los ojos la b e lla serenidad de su rostro se inmutó y con u n a voz sin ternuras pero siem pre profundamente mu si cal di j o : — Ah l eres tú ? j ¿ y que dó silenci oso ; y luego ordenó con la man o y con la voz que lo dejasen solo con León Viv e s ; éste qui so protestar pero fué en vano lo s disc ípulos obede cieron Leó n que hasta enton ce s h ab ía fi ngido solloz ar fué el primero en tomar la palab ra par a di scul parse d e su ausencia — É l hubiera queri do la s malas se de cían tantas se le e sp i ab a ; él am aba mu cho a su M aestro y por esa amis tad estaba ab solutamente deshonra esa ami sta d e r a el arma de su s e n e mi go s ; con ell a lo herían y él no po día a h l si él hub iera j y prorrum p i ó e n soll ozo s ; ,

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VARGA S VIL A

y dec ía e so con una sonrisa fría ll ena del m a s i nsultante desprecio ; desco nce rtado León Vives descon certado y fu r i oso de ver que su audacia no había producido el efecto deseado que era m atar a Monseñor La bial por el e sfuerzo de una emoción tan fuerte dijo e ntonce s Qué dinero o s debo ? ¿ dónde es t a el recibo ? e se d i nero e s el fru to de m i h onra ; ¿ ac a so yo h ena cido para instrumento gr atis de los pla ce r e s de otro ? el que tiene un vi cio lo y luego acercándo se al enfermo b i en ce r ca de su rostro le di j o la mas vil la m a s insultante p a labra q ue se pueda decir a un co mo galvanizado de sú bito co n u n movi mi en to agi l e imperativo Narciso Labial se puso de pie y co n una violencia in espe rada cru zó el ros tro del taimado con un bof etón sonoro León ret r o cedió su cobardía in génita le acon s ejab a huir huir ante aquel qu e él había creído muerto y ahora lo con u n gesto de supremo or gullo Monseñor ex te ndía el brazo m ostrándol e la p uerta Sali d l le di j o y volvió la espalda que riendo d i rigirse h aci a su le faltaron la s fuerza s se agarró a la ampl ia cortina roj a q ue decoraba la puert a y se estaba muerto l a emoción y el e sfu erzo lo hab i an matado ; al ruido q ue el m aderamen q ue sostenía l a cor tina hizo al desplomarse los discípulos a cudieron presuro sos N arci so Lab i al yac ía en ti e rra y por un a ir onía ,

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L A C ON Q U I STA DE BI Z AN CIO

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del Destino el dama sco ro j o de la co rtina lo en volvía co mo la púrpura de un César y l a mano rígida extendía aú n el índi ce como señalando a León Vives y so bre la boca hecha s evera un gran gesto de cólera la hacía el o c uen te como si vibra se en su m udez el rayo de u na Maldición se d i rí a u n Em pera dor bizantino ca ído bajo el cu chillo de u n Eunuco León Vives sac udido por lo s sollo zo s gr i taba cerca al cad a ver : M ae str o ! ¡ Mae stro querido ! ¡ oh m i M ae s ,

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cubría de besos la m ano ind ignada que lo se ñ al ab a aú n y hacía esfuerzo s inauditos por doblar el dedo rígido siempre erecto hacia él — Cóm o ha sido esto ? — le pregun tab an los ¿ otros Qué q ueréis que os diga ? respondía éste entre acongo j ado y violento La s co sa s de Mon señor ! se em peñó en q ue fuésemos a su al coba a su lech o ; yo no quería : yo sabía que e so le hacía mal ; yo m e opu se él se y ya lo ante s de lle ga r al l e ch o Dios lo ha h erido y sollozando besaba las manos y el ro stro de l Maestro llamán dolo con dese speración ; los otros lo miraban con estupor ; entre ellos hab ía uno o dos de su s antiguos con discípu los los dem ás eran de otros años po ster i o res a él y completamente de sc onoc idos pero so bre los cual es el nombre de León Vives ejercía ya una irresistible fa scinación y,

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V ARGA S VIL A

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los discípulos pusieron el cuerpo sobre el 1e cli o y llam aron a un médico éste no pudo sino certifi car la defunción ; un cura llamado a toda prisa dió la ab soluci ón al cad a ver y hubo que buscar l a llave del orat o rio para sacar de allí un cr ucifijo y ponerlo en la s m anos del muerto rebeldes a cer rar se y cu m l os l i su voluntad tanta s veces expres ada n d e o p di scípulos llenaron el lecho de fl ores de mu cha s flores de todas la s q u e se h abían abierto baj o los cristale s del crepú sculo y el gran cielo no ct urno ahora lleno de va gas ¡ y reposab a all í tan blanco como la s r o sas el m uerto q u e las había amado j y era de ver el es p ectáculo de a q uellos jóv e nes todos co n l a garde n ia en el ojal rodeando el l e ch o mort uorio cual si se inclinasen sobre el ca da ver de un a bailar i na muerta súbitam ente en el t eatro y el Silenc i o se apoderó de la s alma s un Si l en cio q ue pesaba co mo u n a N oche y sólo la s miradas se encontraban en e se Do lor com o una Miseri a qu e i mpl or ara o tra Mise ria que eso e s la mir ada de los hombres sobre l a t ierra un cie go qu e pregu n ta a otro ciego dónde est á la cla ri da d y en la Vid a no hay eterno smo la Sombra sin ¡ la Sombra q u e nos impide ver l a Vida ell a ; ¿ qu i é n sería osado a entrar en esa Soleda d ? ,

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VARGA S VIL A

su m u j er le había dado tres hi j os : el prim ero había nacido sei s m eses después de su matr i mo nio l o cual había exacerb ado l a verba mordaz de sus contrar io s que h abía di sq u i si ci on ado salerosa m ente sobr e las venta j as p r o cr eador as de dos vir i n i d a des q u e se ay u n t an g después de aq u el part o su mu j er había queda do inv a lida com pletam ente p aralizada y no po día andar sino en u n coch ecillo de m ano que guia b a ell a mi sma por los aposentos cas i siempre de si er to s de su casa ; su m entalidad q ue ya era ex i gua dism inuyó aú n má s y su b elleza delicada desapareció cas i por completo bajo la mue ca de lívida idiot i a q ue l a enfermedad puso en su antes c a ndido semblante ; eso no fué óbice para que León la hiciera aú n por dos ve ces madre porq u e se trat aba segú n él n o de pe rpe tuar l a raza sino de perpetuar l a h e re n ci a ; míí s tr es s eguros de vi da ll amaba él su s tres hi j os q u e eran como tres flores del j ardín de la Epilep si a tres cr eatur as blondas y del icadas q ue se dirían he cha s de cristal y de oro ta n t a era l a bla n cura de la s carnes bajo el rubio fu l gor de l os cabellos ; « o cri minales o i mb éciles » decía él mirándolos sin l a stima «j ay ! de ellos si sa l en crim ina l es ton tos y peor si n o sa l en criminales por q u e el hom br e bueno es el ani mal m ás desgr aci ad o sobre la tierra y el m á s inú til » no acariciaba nunca a su s h i j os : n o lo s am a ba aquella floración de su carne l e habría sido e s torbosa si no fi n cara en ell a su fortuna ,

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L A C O N Q U I ST A DE BI Z AN CIO

después del ter cer hijo h abia se nti do la r ep ug n an c i a fi siológic a de su mu j er y se había sepa rado definit i va mente de ella ; su suegra le había bastado para l a satisfa cción de sus emoci ones carnales sin salir de ca sa h as ta nu día en que su mujer los sorprend i ó en su propia habitaci ón en la m ás indecorosa posi ción de ince sto ellos no habían sentido ven i r el carro de la po bre paralítica cuyas rueda s con llant as engoma das se deslizaban sin hacer ruido sobr e el e spe so tapiz de los apo sentos : no la vieron sino cuando llegó cerca al sof a donde ellos e j ercían su as q ue ro so adulterio la vie j a volvió el rostro contra la pared como para no ver ca ra a ca ra a su hija ; Le ón Vives a medio vestir pálido de rabia se dirigió a su mu j er que balbuceaba algo en su lenguaj e i n i nte li gi ble y l a abofeteó rudamente después dió un pun tapié violento al cochecillo el cual retrocediendo pa só por la misma puerta entreabierta por donde había e ntrado y fué a chocar contra el muro de enfrente y dando un c ab r i o leo se volcó dejan do deba j o a M agdalena que lloraba si n poder ser oída desde entonces León y su suegra se amaron en casa de ésta hasta que él logró lo que quería el dinero nece sario para fundar E l M o n i tor C a tóli co un periódico exclusivamente suyo ; después le volvió la espalda y la vieja despe chad a se fué a E uropa con su marido y se e s tab l ec i er on en París ; la aparición del M o n i tor Católi co fué un a con teci mi en to sensacional en l a políti ca y en la li te ,

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V A R GA S VIL A

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rat ura del pais y dió a León Vives la po sición y la autorida d que él ambicionaba y no po día ser de otra manera L eó n Vives era menta l mente lo m a s alto que en l as mesn adas se m i pe n san tes del clericalismo de Bizancio había : el conservatism e cleri ca l tenía ya un Jefe y e so Jefe aseguraría p ara siempre su vi cto ria ; a ceptado por to dos como Jefe del Partido Cleri ca l hecho el primer diarista de su épo ca reco n o cido co mo la primera autoridad intele ctual y moral de su p aís el primer ce rebro y la m a s alta vi rtud de Biz ancio : ¿ qué le faltaba ? ; el Poder ; y hacia él iba o me jor dicho h acia él lo lleva ban en vuelos acelerados su s co nci udadanos ; hacía po co que había sido lanzado por todas las fuerzas política s y soc iales del cleric alismo como candidato para Gobernador de Bizancio que era la Suprema autor i dad del Pais u n verdadero delirio de entusiasmo un gra n r u mor de aplauso había r e ci bido su nombre del uno al otro extremo de aquella Barataria tropical con movid a hasta la s entrañas como siempre que le e r a dado el placer de b uscarse un Amo ; sus contrarios no podrían luchar con él ; no te n í an n i l a fuerza moral n i la fuerza material allí o l as masas elec tor as eran m ateria r ecl utab l e materia asesi nab l e ; nada m a s Bizancio era u n feudo de Roma y León Vives era el candidato romano : ¿ quién po dria lucha r con é l ? su contr i ncante er a u n Abogado de Provincia muy sabio m uy elocuente pero mu y pobre go de u n zando por la pureza cristalina de su Vida ,

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VA RGA S VIL A

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foren se de su s enormes gesto s de a ltruísmo que hac ían de su V i da t o d a un o como po em a hero i co de sonoras abnegaciones lo cual habia hecho a L e ón V i ves de ci r en mas de una o casión — M i profecía se cu mple ; yo siempre dij e que ser í a u n im bécil no se había n escrito nunca y de aquella s s ua ves horas de la vida pa sa da s ba j o u n sol de ado l escen ci a lo que era en el alm a de León Vives no qu edaba recuerdo alguno el p asado no existía p a ra aquella alma ab sorbente de recuerdos abierta só lo a l as sen sa ciones del pre sente cegada por la pert i na cia loca de mi r ar al porvenir pe ro ahora que Juliano Hermida llegaba y ll e gaba como su contrinca nte lo recordaba y lo r e c or dab a con hizo gala de ese recuerdo para insultarlo ; y fué cal umn i an do su pasa do que hi zo mención de acordar se de é l j ustamente el día anterior en su propio diario refiriéndose a u n a co ntecim iento de la niñez de J uli ano Hermi da en que és t e para defender a su madre brutaliz ada había tenido que ir contra su padre y deformando e se hecho a su manera León V ives había dicho : « E sa es la diferencia entre mi contr incante y yo ; yo no he disparado j am ás contra mi padre ; yo no soy u n P arr i ci de » ; y había creído apl astarl o con la terrible maza de e sa frase y reía de su victor i a ,

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Fatigado de rememorar s u vida toda en ese lar go esfuerzo de memoria que habí a sido un viaj e de años Leó n Viv es se pu so e n pie pa seó a gra n des pa sos por su aposento desperez ándose como un felino al so l y so nreía y ta rareaba entre dien te s el refrán de una canción de m oda feliz de la V i da feliz de su s triunfos pa sados feliz de los triunfos pre sentidos sintiendo el porvenir como una fanfarria guerrera toc ar grandes him no s de Victoria e n su cora zón sonó el ti mbre y a la ll egada del ca ma rero as u mió ese aire de tirano triste que le era pec uli ar en su ca sa tomó el sombrero y se hi zo poner el abrigo salió ; al llegar a la escalera camb ió de aspe c to ; inclinó la cabeza sobre el hombro izquierdo e u tornó los pár pados sobre las pup i la s siempre cá n ai das y una v aga sonrisa apac ible y triste se di b ujó en su s labios y exten dió como una alba de mansedumbre sobre su rostro ; ,

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B I Z AN C I O

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V A R GA S VI L A

u nos chiqu il los que había en e l zagu a n dej aron de j ugar las muj ere s de la ve cindad se incli naron a su pas o como ll ena s de un respeto superst i ci oso ya e n l a ca lle no vió sino anuncio s multicolores r « o a toda s p tes aclamando su nombre Círcu lo r : p Católico » candidato León Vives ; «Propagan dista s de la F e » candi da to Le ó n Vive s «La M i licia de Cristo » candidato León Vives « Liga de las buenas costumbres » candidato : L eón Vives ; « L o s Hij os de la Virgen de Lour des » ca ndidato León Vive s «Socieda d de la C ircuncisión » ca n didato León V ives ; « L a Demo cracia Cristiana » La candidato : L eón Vives ; «E l Orden Social » « D efensa de l a Re ligión » «La Juventu d Católi ca » todo s te nían u n solo ca ndidato León Vives ; h as t a u na « Socie dad de Madres de Fami lia » i nvitaba a lo s electores a votar por León Vive s que era el defensor del Orden de l a Moral y de la Fe ; por entre este j ardí n de flores retóri cas cr ecidas e n las mur all a s marchaba él incli nado de lado l a vi sta baj a fingiendo no ver nada ; todos se descubrían a su pa so ; él saludaba ti mido un po co confu so y se guía si ntiendo a lzarse tras de él el rumor de l a a dm i ra ci ón públi ca que decía — E s un Sant o ! es un San to ! j ¡ llegado a las oficinas de su periódico las genu fl ex i o n es se h icieron aú n mas humildes los salu dos mas re spetuosos porque allí a l a admiración se añadía el miedo ; su severidad era prov erbial como su avaricia pagaba muy m al sus empleados y lo s trataba peo r ; se mez claba a su vi da priva da ; j ay ! ¡ de aquel cuyos discursos no corre spon ,

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VARGA S VIL A

él lo atrajo de sde la prim era cl a usula lumi nosa co mo un rayo y so nora como una di ana devoró el insulto se ducido por la pompa de aquel dec ir extraño l leno de una i nvencible sugestión — H e a quí un e scritor se dijo m entalmente uno como hay pocos y acabó de devor ar la fas c i n an t e p a gina que e ra toda una r equisitoria con tra él la mayor y la mas terrible que se hubie se escrito ha sta enton ces el autor i ndudableme nte un joven imbuído en los prej uicio s es colare s y l leno de los con cepto s mentiroso s de S alu sti o j uz gab a a Catilina como a un bandido y se apoyaba en eso par a hace r el m as eloc uente y apa sionante paralelo entre la am b i c i ón del romano y la de León Vives pronto tam bién a todos los delitos y t erminab a po r e ste reto sangriento ,

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«León Vives

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acusando y de sfi gur an do un acto heroic o de la ni ñez de Juliano Hermida exclama e n su periódico de ayer : «Y o no li e tirado nun ca sobre m i padre yo no soy un Parricida » » e u ef e cto León Vives no ha tirado nunca so bre eu padre po rque no ha sabido nunca quién es él ; y no se puede dispa rar a sí a mansalva se bre el público todo de un pueblo cuando se t iene el dere cho de creerse el hi j o de todos ; » y si alguien le hubiese dicho a León Vives el nombre de su padre tampoco hubie se disparado sobre él porque su s sentimien to s católicos l e h u biese n im pedido herir la cabeza ton su rada del cu r a de Santa » era ma s cómodo a ses i nar a su M ae stro su P r o ,

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L A C ON Q U I STA DE BI Z AN CIO

tector aquel que era como el P adre de su alma a Lucio Pi ca » e s tie mpo de decir al a sesino : E sco nded esa ma no a cu sa dora ; esa mano sud a sa ngre : ¡ P a r r i c i da l » se lo digo yo yo el hijo de su víctima » y firmaba E RN E STO P I C A León Vives quedó ab so r to ll eno de u n miedo i n explicable que le subía al corazón del fondo de algo de sconocido que c lam aba en é l tocó el timbre — Que ve n ga Orti z Ortiz era uno de sus em pleados natural de San ta Tecla m uy reco mendado del cur a de esa y en el cual tenía ab soluta confia nza ; además era me dio i ntele ct ual y me di o e spía y sabía todo lo qu e acae cía en los medios polí t i co s y lite rarios de la C apit al — Ort iz le ¿ quién e scr i be este periódico ? preguntó León Vives al verlo — U no s mu ch achos de la U niversidad Republi ca na — Y ¿ quién e s este E r nesto Pi ca ? — 1 Cómo ¿ no lo conoce ? é s te es el hijo de L u cio Pica y de doña Ros ina la prim a de U sted — Y ¿ e st a ahora aquí ? — Sí después de la mu erte de la m adre de L u cio Pica R esi n a y Victori a que daron viviendo juntas siempre co mo dire cto ra s de la E scuela edu cando los dos niños Ernesto y Virginia ésta ú l ti me hi j a de Victo r ia ; y el em plea do no di j o m a s para no re cordar al Santo sus pe cado s de j uventud ,

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— Sigue

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Habiendo muerto Victori a hac e dos años do ña Re si n a se vino a la Capital para cui dar de l a edu ca ción de Ernesto que dicen que es un talen t o prodigioso pe ro co n i de as tan pe r versa s como su ,

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el pobre empleado no sabí a lo que decía en aquel momen to — Y dij o León ¿ Virgini a ? — E stuvo co n ellos hasta ha ce un año que en t r ó de Hermana de la Carida d — ¿ Tan joven ? — E s novicia profesar a al tener la edad ; e s el en ca n to de la s otra s herm anas ; muy h a b il e n asuntos de Física y de Química ; y est a encarga da de la Farm aci a en el Hospital de San Anto nio ; cuand o yo estuve enfermo e n e se Hospital ha ce unos m e ses la veía todas l as m añ anas a l a hora d e traer l as m edicinas ; y t odo s la seguí a m os co n l a vista fascin ado s p or tanta b elleza ¿ sa be U sted cómo la llam an los practica nte s y los eu fermos ? Sor Lirio — Sor Lirio repitió León Vives maquinal m ente hundido e n uno como limbo de cosas i n ex presadas y despidió al empleado con un gesto imperioso de la mano ; y quedó mudo como pos eído po r la inte n sid ad de una alucinación extraña temeroso como si u n a atmósfera hostil se hubiese alzado de súbito en torno de él y l o llenase su Pasado er a la aparición viva de su Pasado h echo carne q ue se alzab a an te su s ojos con un gest o de host i li d ad .

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VARGA S VIL A

perd onar ; e s mi sangre que venga la sangre de los otros ; y él que e staba fuera de los lími tes del e scr ú pu lo no e staba fuera de los de la superstición c i en tí fica que l levada a lo ab soluto e s la ú ltima supers t i ci ón de los hombres superiores ; no era la Con ci en ci a era la Ciencia l a que lo tort uraba ; la Ci encia que él creía infalibl e ; no era la pro ce sión de sus falta s la que veía mar char contra él eran los glób ulos de su sangr e t r an sfu n di dos en otros y hechos seres vivos los que lo ob sesionaban : — No h ay leyes morales se de cía sino leyes físicas la Moral e s u n conven ci onalismo pero l a Ciencia es una cert idumbre ; la Providen ci a es una palabra l a Ciencia es un Hecho ; el Bien y el M al son hipó tesis mental es pe ro la sangre ; la s angre e s un a y he ahí que hoy hallo mi sangre fren te a m í ; mi sangre hecha hombre para vengar los otros ; pero yo dest r uiré m i san gre fru cti fi cada la d estru i ré ha sta el ú ltim o gl ó bu l o ; nada quedar a de mi simiente he ah i m i Pasado q u e amenaza devorar mi Porveni r ; yo destruiré m i pa sa do y nada quedar a de él ; y temblaba presa del Miedo y del Odio con tra aquel su otro Y o que se alzaba de súbito ante él pa ra insultarlo y a cas o par a ecl i p sar l o ; y un rencor so rdo lo a saltaba un gran ren cor poderoso y terrible que crecía en su alm a co mo u n terrible río solitario en l a Noch e ; y una gr an ola de cr ime n pasó por su s ojos y por su a l ma por esa grand e alma m i serabl e que no conocía el P erdón de

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Y el gran domingo electo ra l llegó

un día r a di oso y asoleado e n que el cielo mismo parec ía a sociarse al del i rio de Bizancio en fiesta po seído de la fi ebr e de darse un am o desde la s primeras hora s de la mañana las ca m panas de la s iglesia s y la s lengua s de los predica dores e chadas a vuelo inv i taban al pueblo con ll a madas sonoras a concurrir a las urnas para lidiar el combate contra la here j ía eligiendo a Leó n Vives para Gobernador ; en l a policrom i a gritante de los muro s el nom bre de León Vives se ostentaba e n tod as las for ma s orn ado de to da s las leyenda s en c artelo nes de una vibrante alac ridad bien pronto las me sn adas ele ctorales estuvieron en march a hac i a l as urnas los jesui tas los salesianos los Hermanos C ri s t i an os llevaron sus discípulos a votar h aci én do les j urar a muchos una edad que no tení an ; ma sa s de obreros amenazados de ex co mu n i ón ,

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fueron a votar sin saber siquiera leer el nombre que depo sitaban en las urna s ; lo s liberales que ensayaron votar fueron barri dos por l as descargas de la fuerz a pública o por l a man o de los gendarmes que los reduj eron a l a impote ncia o a la c árcel a la s cuatro de la tarde el tri unfo de León Vi ves se anunciaba por completo ; los telegramas los telefonemas decían de todas partes la victoria la s m asa s cleri cales ebria s de todas las ebrie dades inclusiv e la del triunfo se di semi n ab an por l a ciudad llevando a to das partes sobre los l abios y sobre el pe cho el nombre y la image n del Ven ced e r ; el retrato de León Vives ornado de frases al e gór i ca s llenaba la ciudad ; ya no era sólo en los m uros qu e ostentab a su triste y apacible b ellez a de Doc tor angélico el rostro imberbe a pesar de l o s años afeitados los po cos pel os qu e amenazaban ul tr ajar l o con su presencia y los grandes ojos c ándido s lo s o j os de niño e n amorado mirando l a multitu d con su tim idez astuta de novicio ; un San Luis Gonzaga por sobre el cu al n o hubiese pa s ado el vuelo de los años sino q u e se l e llevaba al cuell o como u n escapular io se le colocaba en los altares de las casas al lado de los otros s antos se l e ence ndían cirios du ran te l as hora s el ector a les como para que é l mi sm o h iciera el mi l agro de su el ecci ón Bizancio ac l amab a y ador aba a su Profeta : ape n as l legada l a noche l a ciudad to da se ilu minó como p or encanto est all an d o en un a mag ,

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VARGA S VIL A

di en do

a los requeri m ien tos de l a multitud que lo im plorab a y a su presencia los aplausos los ¡ vi vas ! los ¡ hu r ras ! atr on aron el e s a cio con un r u p mor de l as mú si cas se seguían una s a otras ; hi mno s marciales e himnos religioso s se sucedían llenan do con su s ac ordes lamentable s l a quietud insulta da de la noche a ca da telegrama de vi ctoria v enido de lo s pu e blos de la provin ci a ; a cada confirmación del e s l n di do triunfo León Vives no s abía sino de cir é p — Dios lo ha q uerido : ¡ L oa do sea Dios y para su fuero in t erno enco ntraba enton ces como si empre que Dios e s la palabra m ás cómo da de cu antas ha inventado la ne cedad inagotable de los hombres cu ando ha cia la m edia noche tuvo conocimiento de la decisión del Gran Jura do El ectoral que lo declarab a el egido G ob er n ador de B i zan ci o León Vives d i j o : — Demos gracia s al ú ni co dispensador del P o der sobre la Tierra y se po str ó de rodillas a n te u n enorm e cua dro del Corazón de Jesú s que or nab a la testera del Salón entre dos ciri os eno r me s to dos lo i mitaron y un gr an silen cio se hizo sobre aquellas al m as agitada s del más violento torbellino de p a siones ; afuera la mul titu d continuaba en au llar per o ahora m a s débilmente agotada por l a fatiga y m uy d isminuida ya por lo tardo de la hora ; cuando León Vives después de orar uno s m l n uto s ante el Corazón d e Jesú s se puso en pie ,

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L A C O N Q U I S TA DE BI Z A N CIO

en sus can di do s o j os ll en os de trist eza l as l a gri mas ex t en dí an un velo estas l a grima s e n ter neci eron enormemen te a y no faltar on a lgun os aque l los que le rodea ban otros viejos cocodri los de los panta n os d e la poli t i ca que lloraron tam b i én ; viéndolo tan fatigad o los amigo s de León Vi ves se retiraron de j ándolo solo éste ya libre de ello s dió rie nda suelta a su ale ,

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apagó to das l as luce s ce rró to da s las puertas y se ace r có a los cristales del balcó n desde donde se veía l a ciudad ilumi nada en su honor y llena de s u nombre y contem pló su conquista como un tigre co n templa su presa an tes de devorarla e n las torres de l as iglesias y en los ba lco nes de l as ca sa s los farolillos y las ca nd i lej as se apa ga ban uno a u no como o j os de niños fatigados q ue se cerrar an para dormirse el eco de l as mú sica s se extinguía en los ámbitos lejanos ; el popul acho ronco de gritar se había retira do refu gian dose en l as taberna s a festej ar su tr i unfo fe liz porque ya se había d ado un Amo León Vives vió desde allí cre cer el S i lencio y la ob scuridad como un i mperio mudo y te nebro so sobre la ciuda d conquistada por su auda cia ; y la miró fijamente fasci nan te me n te con un gran desprecio en el fondo d e su alma in sac iable de victoria s con e se am argo rencor que la i n an i dad de todo triunfo deja en las alma s su perio res ; y se co n su invencible manía de latinista murm uró ,

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V A R GA S VIL A

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URBS he ahí l a C I U D AD V EN C I si D A la Ciudad Vencida por él ya estaba a sus pies Bizan cio conquistada ¡ Guay de Bizan cio ! y con una có lera sorda con una cólera irr azo nad a contra la ciudad vencid a culpable sólo de adorarlo tendi ó hacia ell a el bra zo derecho con el gesto domina dor de los Ti n dar i das de l a Plaza del Q uirinal co mo para encadenar su presa y ex ,

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Y a ere s mí a ! j

Guay de ti Bizancio ,

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V A R GA S VI L A

e s verda d que sobre l as torres de las iglesia s y en los balcones de mucha s ca sa s on deab an bande ra s si gni fi cati vas con lema s piado sos como Vi van Dios y León Vi ves 1» ; « Viva el Defen sor de la Fe » pe ro ondeaban e n un horizonte sin cl a mores sobre u n pueblo si n entusias mos la guerra habí a estallado aquella mi sma ma ñ an a en una aldea cer can a y repercutía e n la C a pital con motines sangrientos ; la ciudad tenía el aspecto de u n campa mento toda llena de fuerz a armada ; y así mientra s a las on ce de l a mañana entre el repique de la s ca mpana s y e l disparar de los ca ñones León Vives prestaba el Jurame nto de L ey y en él j uraba defe nder an te s que todo y sobre todo los fueros de l a Iglesia contra la h i dr a devorado r a de l a A n ar q u í a como en su cursi pala b r e rí a llamaban los clericales a la Revolución y el Arzob ispo en un disc ur so en j erga macarrob í b li ca lo llam aba e l Macabeo de la Iglesi a y le r e comen daba emular la glor i a de to dos los R estaur adores de la Fe que e n e sos ú ltimos tiempos había pa de cido Bizancio ; afuera en los punto s extremos de la ciudad el ru ido de la fusilería anunciaba que se combatía ya y que la sangre comenzaba a derra ma rse así cuando Le ó n Vives s alió de la Catedral ba jo vara de palio a compañado ha sta la puerta por el clero capitular y se di rigió a su ca sa entre dos filas de soldados no oyó sino el eco de los dispa ros le j anos y no vió sino l as cam illa s de los heri dos que llevaban al Hospital : a penas llegado a l a Ca sa de Gobierno dictó un ,

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L A C ON Q U I STA DE B I Z AN CIO

241

De creto d eclar ando la C iud a d en estado de sitio la provin cia toda bajo l a Le y M ar cial y a b oli do to do t ri b unal que no fue se el Con se j o de Guerra per ma n ent e que bajo su Pre sidenc i a j uzgaría e n j u i ci o s umar í s i mo a los re b e l de s — Yo vengo decía a gober n ar un Pueblo pe ro si no p uede gobernaré un S e pulcro sobre los vivos o sobre los muerto s yo re i naré ; a q ui enes h acían a lguna obser va ción sobre la f uerza de la Re voluci ón que crecía por mo mentos él co ntestaba — Mi Poder viene de Dios y Dio s no ser a nun ca vencido y como merce d a u n se vero espionaj e estable c 1 do desde ante s de su pose sión te ni a en sus ma nos gra n parte de los hilos del com plot supo que aque l la mism a noche los Jefes de la Re voluc ión residentes en la Capital con su Jefe J uliano H er mida a la c abeza se reu n iría n en ci er ta ca sa pa ra de allí marchar si gi lo sa me n te al campam e n to r e belde organi zó un e s merado servicio de policía con sus me j ores galgos a la cabe za para sorprenderlos y ap ri si onar lo s ; así fué ; c ayeron entre su s manos y sometidos aqu ell a misma noch e a un con sej o de guerra verbal fue ron condenados a m uerte y fusilados al a clarar el alba contra un muro en el pa tio de un cua r te l uno que para el od io sólo uno había escapa do de León Vives equivalía a todos ; ese uno era : Erne sto Pica el j oven pe riodi sta había lleg ado demasi a do tar ,

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VARG A S VIL A

de a la c ita y viendo la casa guardada por po l i c í as había com prendido de qué se trataba y h a b i a es capa do es co ndido en el Hospital donde estaba Sor Li rio estuvo todo e l di a hasta que l as mi sma s her manas de Caridad le facilitaron una s r e pa s tala res para que pudie se escapar al ca mpamento ves t ido de s ace rdote y al aclarar el alba de aquel otro día se pre paraba y a a abandonar la ciudad bajo su disfraz cuando queriendo tener noticias de su ma dre an tes de abandonarla ta l vez para siempre se apro x i mó a la v ecinda d de su ca sa e hizo llamar l a viej a criada que los se rvía Dónde e st a mam a ? le preguntó al verl a ; la vie j a ca lló —Y volvió a preguntarle y a co n u n ¿ mam a e xtraño tem blor e n la voz — A er se la ll evaron a la cá rce l y Mi madre e n l a c a rcel ? rugió m a s que dijo Ernesto Pic a Sí señ or ; y co mprendiendo que lo ignoraba todo la vie j a criada le e ntregó el fragmento arrugado y su cio de una ho j a clandestina que circulaba sub r ep t i ci amen te en la ciu dad como Boletín de los r e ,

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vol uci on ari o s

y en ell a pudo leer e ste suel to ,

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« La m adre de nuestro glorioso co m pañ ero E r n esto Pica Redactor de L a R evan ch a fué ayer en la mañana reducida a prisión momentos después del asesinato de Juli anc Hermi da y los otros je ,

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VARG A S

2 44

VI L A

E rnesto Pi ca se arrodilló e n un a de las naves la t era l es y nn gi ó ab s orberse en sus re zos ; la Misa q ue era rezada tuvo pronto fin y S u E x celen cia como y a llamaban a L eón V ives se preparó a abandonar e l templo empu j ando él mis mo e l carro de la valet u dmari a te ní a su hab itual aire modesto cuasi tímido que lo hacía aparecer siem p re mu ch o má s j oven que su edad como traía los o j os ba j os seg ú n su co stumbre no vió a a q uel q ue vestid o de sacerdote pudo aproximarse hasta él en el momento en que cer ca a la p i l a del agua bendit a alzaba el brazo para santiguarse uno dos tre s tiros de revólver se o y eron en el te mp lo y se vió a L eón V ives pa lidecer y deSp l o marse mientras E r nesto Pica ensa y aba aú n di spa rar so bre él los otros dos t i ros prisionera y a la ma no Por un a g ente palatino el D ictador ca y ó en bra zos de los cléri g os que lo se g uían mi entras el a gresor a g arrota do po r los sicarios e ra conducido fuera a empellones y a cu l ataz os y l lev ado a un cuartel cercano entre la soldadesca furiosa q ue gritaba : Muera el ase sino ! ¡ Muera l y quería lincharlo ; los po co s transeuntes que se habían aventura do a cruzar las calles volvían pre s urosos a sus ca sas co mentando el suceso temblando ante la idea de las represalias si el D ictador escapaba de la muerte ; éste fué l l evado ex ánime y con mil pr ecauci o ne s a su casa y como su mu j er e stab a enferma y su fam ilia au sente en E uropa se llam aron apre ,

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C O N Q U I STA

LA

DE B IZ AN CIO

s uradamen t e ,

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para as i sti rlo dos Hermanas de C a ridad del Hospital m ás ce rcano las dos prime ras que pudieron acudir y fueron z Sor P atroci nio de la C ruz una vie j a se te n ton a maestra en re z os y en ungü entos y S or M ila gros de la Mer que to das las otra s te c c d mon j a aú n no profesa n i an en grande estima por su talento y su vi r tud y q ue era aquella a q uien los e studiantes de Medicina y los enfermos entusiastas de su belle z a apellidaban S or L irio ; la vie j a Herma na venía cargada de amuletos como si su principal mi sión h ubiese sido salvar el al ma del herido ; la j oven traía su botiquín pue sto que era la e n cargada de la F arm acia en el Hospital célebre por l a admirable sangre fr ía con que pre senciab a cier ta s opera ciones y aun la pericia con que las se mu y versada en cosas de la Q uímica nin cun dab a guna m a s h á bi l q ue e ll a para la manipulac ión de las sub stancia s peligrosa s y la preparac ión de los medicamento s que requiri ese n una cuidado sa dosificación en ma terias venenosas ; alta blonda magnífica m odelada como una Hebe adolescen te ; género de belleza fantástico y fascinante con su palide z cuasi diáfana el port e im perial de la cabe z a soberbi a ba i o la t oca cá n dida la s tur q uesa s obscuras con esfumadums azu losas de sus o j os te nebroso s y profundos que podrían decirse fatales lucían c i r cu í das de una s o j eras tan hondas que los h acían aparecer le j anos l a unión de las ce j as negras en medio de tantas p a l i dece s blondas hacía aparece r duro su pe rfil un i an o u s J l e ir de una d í a udit vir g en con e e j q ,

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V AR G A S V I L A

2 46

manos desarmadas tendidas hacia los desvali dos en un gran g es to de Pie dad León V ives vuelto en si de su primer sín cope h abía preguntado Q uién es mi asesino ? — E s un adolescente casi un ni ñ o se l lama E rnesto Pica le respondió al g uien — É l él gimió el D ictador h e ch o aú n mas pálido y retro cediendo en el lec h o co mo ante una visión y lue g o murmuró mu y paso como para sí solo para que lo o y era solamente su cor azón ate rrado : M i ra z a ! ¡ Mi ra z a ! ¡ R aza de asesinos ! R y se m i ró las manos ; su s ¡ aza de manos q ue debían estar ro j as de san g re hasta l os punos ; pasado ese síncope y el dolor de la pri mer a cu ra el enfermo qued ó tranquilo ; las heridas eran graves pero no precisamen te mortales ; se habían extraído los pro y ectiles y si no venía al g una com l i a i c c ón en la noche acaso podría salvarse ; tal p fué la opinión de los médicos ; y se prohibió en ab soluto que nadie h ablase con él el repo so le volvería las fuerz as la s dos mon j as en cargadas de hacer cumplir e sa consi g na la guardarían escrupulosamente ; en tanto afuera en las calles de B izancio se combat i a desesperadamente la noticia de que L eón V ive s estaba h erido aumentaba el brío de los i n s urre c to s y debilitab a el de las fuer z as ofi ciales que empezaban y a a pe n sar en su suerte caso de ser vencidas como sucede siempre e n esos c asos una reao l os Mi ci ó n se Oper aba en el fon do del G ob i erno l as

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V A RG A S V I L A

2 48 —

S alv ado di j o L eon V ives radiante de es p eran za y de alegría y n o di j o má s porque le prohibieron hablar ; y a en la pie z a cerca na S or L iri o di j o a los mé ,

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di ce s

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— Ha y

cosa g rave y e s que S u E x cel en cia es c ardi aco C ardíac o ? h um e so sí est a mal — S í ho y durante todo el día ha tenido dos cri sis e n una de ellas creí que iba a mo r ir ahog ado — E so complica enormem e n te la situación — C on el cor az ón no se j ue g a ; la presencia de un h a y que tener muc h o cuidado h er man a ; volveremos en la ma ñ ana S or L ir io volvió al lado del enfermo ; éste re a s e S or Patrocinio somno b a tran quilame nte p liaba al lado — Hermana le di j o S or L iri o ¿ h a oído u s ted lo que di ce n los m édi cos ? S u E x celenci a est a me j or ; ¿ por q u é no se retira a desc an sar siquiera sea una hora ? y o la llam aré lue g o ; la vie j a aceptó gusto sa ; S or L irio la acomp a ñ ó has ta el sofá de una habitación vecina la hizo reclinarse en él pronto la anciana se d urmi ó pro fundamente S or L irio volvió inmediatamen te a la al coba de L eón V ives se a ce rcó a la me silla abrió su boti n le y ó con cuidado la etiquet a de un frasco u í q verti ó unas gota s de su contenido en la bOp a don de estaba la poci ón calman te h ech a para aplacar la sed del h erido y despertó a éste — L a poción E xcelencia la poción L e ó n V ives abri ó los o j os llenos esta vez de l a un a

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L A C O N Q U I STA

D E B I Z AN C I O

249

esperan z a de la vida y apuró el conten ido de la copa — Me salvaré Hermana me salvare dec ía go z oso re cordando las palabras del Mé dico S or L irio calló Q ué hora es ? — L as dos — Aun tres horas tres horas para que muera mi agreso r ; ¡ cuánto tarda en mo ri r l ; y o no estaré tranquilo hasta que no ha y a exte rminado mi pro pia ¡ dentro de t re s h oras estaré libre de e lla ! ¡ entonces vivir é l S or L irio sonreía en la penumbra y sus pupi las tenían un resplandor siniestro ; eran feroce s como los de una leon a virgen que h us mease por primera ve z el olor d e la sangr e L eón V ive s se dormitó un mome nto pero se despertó l uego diciendo — j Me aho g o me aho g o au x ilio ! So r L irio no se movió del sil lón cerca no Me muero l j Sal vadme l gimió L eón V ives E l también se muere y nadie lo salva l — Q uién e s él ? ¿ — E rne sto Pica tu a e stas palab ras L eón V ives abrió los o j os des m esurados q ui so incorporarse en el lecho g ri tando : T ú ! y t ú ¿ q uién eres ? l a mon j a se acercó bien al lecho puso la l a mpa ra en tre el enfermo y ell a y levantando la co ña de j ó ver todo su rostro lleno de una belleza feli na indomable —V i ctoria Pica V ictori a P i c a c l am ó L e ó n ,

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VAR G A S VI L A

2 50

V ives temblando retrocediendo contra el muro cc mo si q uisiese huir de los o j os asesinos de la mon j a q ue lo devoraban z N o so y V ictoria Pica so y su S u hi j a ! ¡ m i h i j a murmuró el h erido al fi n de y di j o después de unos minu to s ¿ Me matas ? ,

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— Si — No .

no ; ¡ auxilio l mis edeca nes ¿ d ó nde es t án ? gritó L eón V ives con una vo z que era y a im p erceptible ¡ que me libren de m i raza ! ¡ e s m i ra z a la que me mata ! ¡ q ue me libren de m is hi j os ; piedad ! ¡ piedad ! ¡ quiero vivir ; quiero d m vivir ! de ci a llorando s a l v a ! salvad e ¡ ¡ me ! gritaba haciendo ademán d e tirarse del lech o S or L i rio lo tomó po r el cuello lo apretó fuer temente y le hundió la c ab eza ba j o las almo h ad as así lo tuvo unos minuto s cuando lo soltó L eón V ives y a n o se movía los o j os enormes ten ian la ce g uedad sa g rada de la Muerte no podía h abl ar y un ronquido afa n e so le sa l ía de la gar g anta era la ago n í a S or L irio le volvió l a espalda y se encaminó a la ventana clareaba el di a ; aplicó el m ármol de su rostro contra e l cr istal y las dos alas de su co ña sem e j aron una paloma em balsamad a q ue se h ubiese colgado a la vidriera y lo s m io so t i s ígneos de su s o j os interro g aron el li o ;

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r i zo n te

VAR G A S VI L A

2 52

cual enterrase su corazón abrió la puerta que da ba sobre el salón y di j o a los oficiales alli de g uardia S e ñ ores : S u E x ce lencia ha muert o ; después volvió al pie del le cho se puso de rod i ll as inclinó la cabeza y pareció musitar una ora ción y un g ran ra y o de sol el primero del día entró por la ventana y vino a j u g ar por i g ual sobre l as facciones lí vidas del muerto y sobre la nuca de la mon j a donde riz os lo cos rizos blondos hacían iri s aci o n es a ur eas cual si fuesen la cuc h ill a de una g ui llotina de oro pronta a tronch ar un lirio de cristal ,

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FI N

a E n R a v e l l o , ( G o l fo de Sa l e r n o ) q u i n c e de F c b r et o de ! A ñ o de Mi ] N o v e c i en t o s D i e z ,

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L ECTOR

es te l i b r o to c u i da ba n o lo P o r q u e r es ti n domo c omp rado re s co rta n el de l e i te q ue me de b es de vol vi endo mal p or b i e n n o l o p r eo S l es te l i b r o n o to c u a do to n P o rq u e o b ra ¡ m ut u a me n te q ui en Sl

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Vuel o de C i s n e s De l o s Vi ñe do s de la Ete r n i dad Li b re Es téti ca María Magdal e na S o mb ras de Águi l as El Fi nal de un S ue ño S al o mé La U b re de la Lo b a lb Í S ( Edició n de fi n itiv a ) Las Ro s as de la di ció n de finitiv a ) E ( e d ición E d Flo r del Fango ( .

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tiv a ) t r a u m m a s o e e s v a s l r S b a ) dición d efinitiv E ( A l b a I s l ( Ed ición de finitiva ) A ura o l as Vi ol e tas ( Edi ción de fi nitiv a ) Lo s di s c í pulo s de Emaüs a ) f ición d initiv e Ed ( .

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