Story Transcript
F re s C o m e d i a
n
é giéi h as
EN UN ACT O Y EN PROSA
LA M U E LA D EL J U I C I O M IGU E L RAMOS C AREI é N L AS S OL T E R O N A S LU I S Cocx r
L OS
Y
H E LI ODORO C RI ADO
PANT AL O N ES
M ARI ANO B AR RANCO
ED I TED
WI TH
N O TES A N D VO CAB U LA R Y BY
F R EDE R I C
WI LL I AM
M O RR IS O N M A ,
U ni ted S ta tes N a va l Aca demy
NE
W Y O R!
HE NRY H OL T AN D C OM PANY I
O 9 9
.
.
CO PY RIGHT,
1 909 ,
BY
ENR Y
H
L
H O T AND CO M
PANY
PREFACE I 1: is
h oped
th at th is
coll ec ti on of
modern Sp ani s h
medi es ma y be found us ef ul as a contras t to th e h e avi er re adi ng ma teri a l provi ded by th e Spani s h nove l
co
h ort s tory T h e novel s h ould be s tudi ed i n our cours e s as th e g re a t li te ra ry a ch i e ve me nt of N i ne tee nth Ce ntury Spa i n; th e s h ort s tory be ca us e i t pos s es s es But Spa ni s h pros e wh e th e r th e vi rtue of conce ntra ti on of th e nove l or th e s h ort s tory oflers pe culi ar di fli s tud e nt T h e peri od i c cul ti es to th e E ng li s h s pe a k i ng e pi th e ts i nvers i on sente nce a s urf e i t of q ua lif ying c f a l d r h e tori cal G o s s a nd s ente ntious monolog u es ( novels ) a nd i n th e long e r nove ls compli ca ti on a nd el a bora tion of plot a re obs ta cl es i n th e way of th e s tude nt s th e re al b e a uti es of th is a ppre ci a tion of l i te ra ture T h e l ang uag e of th es e pros e comedi es s li g h tly em be lli s h ed as a ll li tera ry e xp ress i on mus t be i s th a t us e d i n conve rs a ti on by th e Sp a ni ard of to d ay a nd on th a t account s h oul d pro ve va l ua bl e i n f urni s h ing th e s tud ent wi th th os e li vi ng idi oms a nd cons tructi ons th a t ve ls are rare ly f ound i n th e lon e r o n g In d efe rence to Ameri ca n propri e ty a n occas iona l word or two and i n two cas es enti re s cenes h a ve bee n omi tted I n La M uela del J ui ci o one s ce ne h as b ee n omi tted and a noth e r s h orte ned on account of th e res p a nd s
.
,
.
,
.
,
-
.
,
,
,
’
.
,
,
,
,
’
.
,
,
-
,
.
,
,
,
.
ii i
-
01 4 7
iv
PREF ACE
e nce of di a lect ; els e wh ere wi th a fe w e xcep tions di a le ct forms h a ve been g i ve n th eir Cas ti l i an e q u i va l ents T h es e ch ang es h a ve i n no wi s e a flected th e l or g e ne ra l i nte re s t of th e o t l a s p p y I t h as not b ee n th oug h t ne cess a ry to f urni s h bi o i l c r s k c a a t s f h o e a u r s i h e h e h h e e t t o W t h x n t e i o c t g p p of Ra mos C arri on wh o h as a ttai ned a na ti ona l re ut a p ti on as a wri ter of comedi es in pros e a nd ve rs e th ey h a ve not di s ti ng ui s h ed th e ms e l ves from th e ma ny f a ci l e l i i f r w r i h t s w h o e n e n h u l c M i o d r a t t a t b a d e p y g p T h e edi tor wi s h es to a ck nowl edg e h is i nde btednes s to Dr J A Ra y wh o w as o rig i na l ly as soci a te d wi th h i m i n th e unde rta k i ng but wa s co mpe l l e d to w i th d ra w fro m it a t a n e arly s tag e Abo ut a th i rd of th e voca bu l ary is to be cre di ted to h i m ,
.
,
.
.
.
,
,
.
.
.
.
,
,
.
.
F U S N AV AL ACA DE M Y , Se p te m b e r, .
.
.
WM .
.
1 909.
B I B LI O G RAPH I C A L N O T E
Pa d re
Fra nci s co
M a d ri d
B l a nco G a r c i a , L a Li ter a tu r a
1 89 1
-
4,
3
vol s
.
in
,
vo l .
e n el
Ca p
2,
.
Si g l o X I X
XX I V
,
.
Ul ti
ma s w ol u cz o nes d e l a l i ter a tu r a d r a m a ti ca (co ncl u s i on) '
Los
J a ci nto
’
a b c m i c o o a j y Pi c on, P r ol og o to
cami co
é g ner os
O ct a v i o
-
.
s e l e c t io ns ,
.
Ra mo s
Ca rri on s p l a y s i n Tea tr o M a d em o v o l I , M a d r i d , G om e z d e B a q u e ro , i n L etr a s 6 I d ea s , B a r ce lo na , ’
E
of
pp
9
-
.
—2 2.
pp 9 .
2 2,
a r t i cl e
e nti t l e d
F i l os of i a
.
d c!
1
8 94
.
1 90 5 ,
G é ner o C h i co,
LA
M U E LA D E L JU I C I O
PAS I LL O C OM I C O ORI GI N AL Y
EN PRO SA
POR
M I GU EL RAM OS CARRIoN
REPART O Pers ona jes
I SID RA
RAI GdN
Roci o
PELAE z
I NOCENCIA D ON ATI LANO UN C AB ALLE RO
EL
Caball eros y
GARLOPA FRAN CISCO
LELI s s efioras
‘
ACTO IJNICO di vid i d a
es ce na
La
l uj os a me nte el
A l a d e re c h a d e l
a la d e rec h a
r u e t a , p
co n
F re nte
a mu e b l a d a .
u n ve la d o r
ce nt ro ,
ni c a
.
el
g
co n
o t ra
a b ine te
.
l i b ros
s o la
es p e ra ,
a la p ue rta d e l fo ro, e n r i éd i co s c A l r f o o y p .
r a l a i i z u e d a y q Es ta d e be te ne r
m u c lle , q ue s e c i e rra p o r s f ra c i o ne s , ta m b i é n a mu e b la d o
de
a c tor s a l a
El g
.
co n
l ujo
u e co m u q
u na
ma mp a ra
a b ine te
dc
co n
o pe
A la i z q u i e rd a
.
b a le d u y a l fo ro p ue r ta Ar ma ri o S i l l é n d c o pe ra c io nes co n i ns t r u me nto s r d r r Q r i co s o d o C u a o l n i i a a s l e o u p p q g .
.
.
d e mo l d es me t al i co s pa r a d e nta d u ras E l t i tu lo d e p ro feso r ( l e nt is ta e n u n ma rco d o ra d o La va bo co n p a l a ng a na .
.
y
v a ri os
f rzzs cos
e l ectr i ca . ’
.
Pl untas
Ens e re s d e g ra n l ujo Ap a ra to d e l u z tro p i ca les e n los ang u los d e la s a la .
.
ES C ENA PRI M E RA RAI G
ON
,
bal m
ca n
R AI G O N
en el
(
r n i o! F s a C c i
.
no p uede s eg ui r F ra n C s c i oo ! i
as i
g
a bi n e te
)
.
Lueg
o
F
RANCISCO
c es vo I ) (
F n o! r a c i s c i
I
.
i h i u e e n o a a c n c a ; y p q
Es to ba s te
FRAN CIS CO n u s e d ? m d a t e u a {Q R AIG ON Voy a pone rte a l a p ue rta de l a cal le FRANCIS CO ori to Se n P l s l i s t o R AI G ON l r a u a T u e r e s a A c a ! ( ) 1 FRAN CISCO Graci as RAI G ON De mas i ado lis to tal vez ES f a vor FRANCI SCO
.
.
5
.
.
.
.
.
.
.
IO
,
.
.
.
.
‘
LA
ki t/EL};
DEL
!
i s ta Péro no h e v
RAI é iSN
J U I CI O
[ Es ce na
I
h ombre mas d es cui d a do i mas h olg az an YO q ui ero ord e n y s obre tod o orde n n L OS i ns tru me ntos mez m i r co mo ti e nes tod o e s to a y cl ad os con l os cepi l l os l os fras cos f u er a d e s u l ug ar l a i ll a Si n a l coh ol y tod o e mbroll ado tod o ll eno d e coci n ‘
.
-
.
,
,
,
,
,
5
v l o o p
FRAN CIS CO R AI G ON
s
e nori to
Si no te
t a! as B i
.
di do
Pero ,
.
corr
ig
U nos por torpes y otros por n l os cri ad os ! e f r i r V co u e d s u a a p g y .
es
d a te p or d es pe h ar ag anes , no s e OS
NO bas ta p a g
.
bi en y tra tar les bi e n y n d o G r i t a (
Pa u s a
.
FRANCISCO R AIG ON
.
.
ci é n
.
s er a ma b l
,
Io
e y cari nos o con ell os
)
n i m a i i ! c e s e e t a s ac n a e S c (; ) p Voy a s a l i r Teng o q ue h acer una .
i mportante
a rl es
en
El
Es cori a l
n o y
vol v ré
e
o pe ra
h as ta
la
15
noch e En ese cas o qui taré l a ma mp ara de l a FRANCIS CO es ca l era R AI GON N o ; dé j a l a como Si yo es tuvi es e No co n Re ci bes a l os q ue veng a n 2 0 vi e ne nunca c err ar l a p uerta l es di ces q ue es tOy en ca ma a lg O enf ermo y q ue vuel v a n n ma fia na H t endido ? e as { FRAN CISCO or Si Si s e n LO Creo : a li s to no te g ana nadi e ; pero a R AI G ON 25 d es cui d a do y a s i nverg ii enz a ta mpoco M uch i s i mas g raci a s F RAN CISCO R AI G ON Saca cl e s tu ch e d e op era ci ones 3E] g rand e ! FRAN CIS C O Al mo me nto Voy a ves tir me R AI G ON Si vi e ne al g l m cl i ente a ntes d e q ue me m a rch e no l e d eje s p as ar porq ue no 3 0 ‘ o e ntre te ner m u e d e p .
.
.
.
.
,
c
.
,
,
.
.
‘
.
.
.
.
.
.
.
.
’
.
.
,
.
,
LA
Es ce na 11]
M U EL A D E L J U I C I O
FRAN CI S CO Es ta bi en o o Y c u i d co n m i R AI GON a d ! 1 g r a F o s c r t a r a n c i o s a d e l a u e f p p
3
.
.
.
.
la
.
R V i s e a é n a ( g a la s al a )
p
ar
.
E S C E NA I I F RANCI SCO
.
Lueg
o D ON
ATILANO
Y i m b l FRANCISCO P l O u é t o i n s o r t e ! a e a s o a i q p es toy des ea ndo perd erlo de vis ta i Q ué p a l a bro tas y os r o u é V a m m b u e n o s h e m od a l es e u é q y q q ‘
.
5
.
,
,
,
o i e m i n g r
a a p
.
A T ILAN O (As oma ndo l a ca beza ) e e u e d ? S g p FRAN CISCO i Don Atil a no ! : n F r i ! T II en es ta cas a ! a c s c o AT ILAN O ; FRAN CI S CO Es toy SIrVI endo a q ui h a ce tres mes es Y a s up e por tus co mp a n AT ILANO eros q ue te h a bi a n d ej a do ces a nte Supri mi e ron dos ord e na nz as y me tocé FRAN CIS CO l a ch ina — o u a n m a AT ILANO C e t l r e o ! ; g FRAN CIS CO H o mbre De q ue es te s a qui AT ILAN O A h ! Y u FRANCISC O s e i e t d s l o m o ? m i u s j g g Peor ATILAN O e FRAN CISCO Y n d o e a l d l o s M i n i r i o o o s s t t g y .
.
IO
’
—
.
.
.
.
.
.
15
.
.
.
.
.
.
20
—
.
.
.
di as ?
AT ILANO
— .
Si n
f a l ta r
uno
.
All i
me
s i e nto
en e l
b a nCO d e l a p a ci enci a pa r a s a ber cu a nd o s a l en el s e n or 2 5 mi n i s tro 6 e 1 s e n or s u b s e cre ta ri o , y d a rl es u n a va nce A h ora confi o en q ue me repondran p ronto , porq ue el .
nuevo
e e tari o
s ubs cr
T fi n o l e L '
conoces
?
M U EL A D EL
LA
4
J U I C IO
[Es ce na
II
or ; fue nombrado d es pués d e FRANCISCO No s e n qued a r yo ces ante Pues me h a reci bi do ya tres veces y h a ATI LAN O es ta do conmi g o muy afectuoso i ? S e h FRAN CISCO a ES muy a ma bl e y muy S i mpati co ATI LANO Y l b es S i g o l a maxi ma d el pobre por fia d o o s a a o y y E rre q ue erre LO q ue es a p a ci enci a no h a y q ui e n le FRANCI S CO .
,
.
.
.
,
.
n (
.
,
,
.
.
g
a ne
a
u sted
r o V e a d u n o ? L h r m e d as as u e e g q q u l l o i n o l ar c n a q e a r e r a j u a a e s u f as t t t a , , p p
A TILANO h as
IO
.
i
v s to
f u ma nd o
.
nu
ci g a rri l lo
y c F r n c i o s a (
ci g a rri l lo s
de
don Al d a no a da rl e ti e nes
i llo
o tro ci g a rr
un o
.
)
Y
ma no
ech a
No ; i b a a
m u r o q e e p
u no ,
a proposi to
ma
Si
fuera r r i e e n t a t S u p g co
h e veni do s in el los Tome us ted u n s us i m (S c .
FRAN CISCO lo G raci as { M e d as una ceri lli ta ? AT ILAN O or FRAN CISCO Si s e n G ra ci as ATI LAN O Por lo vi s to s i g ue us ted :1 l a FRAN CIS CO ’
-
.
.
.
da
.
)
.
.
.
,
ao
.
.
.
eg u nta r p
15
cua rta
.
ATIL AN O NO h ij o mi o ; ya h e ll eg ad o a l a qui nta l cro S i e mp re d e b ue n h u mor FRANCI S CO ES 10 u ni co q ue teng o b ue no 25 A TILANO M uch o nos h a ci a us ted rei r a tod os con FRAN CIS CO .
.
,
’
.
.
.
.
.
l aS
u e q
cos as
ATI LAN O teri a , no ca s i ,
g
e nte
.
vo y
.
no s
conta b a
NO
se
a as p
ma t
e1 ra to en a
q uell a
o r p
T e as eg uro q u e e n cua nto me e mpl een cas i a e ch a rl a d e me nu s Aq uel e ntra r y s a li r de ,
Di puta dos ,
s ena du rv s .
i
e r o d i s ta s
p
,
r e t e p
,
ndi en
0 3
Es ce na II] teS ,
Y
5
r n u m u é e m a m a ! d e tod as Cl as es noras iQ g ord e na nz as s i n ces ar d e tra e r y ll e v a r v a sos d e a g u a
se
105
co n az uca ri l l o
i d d o a u C i
.
con l o
e u q
b eben l os
e
mpl ea
Pa re ce q ue no come n mas q ue b a ca l ao o o i n s a ! u é c s a t e e d n A t i o a l a n ! , gQ ;J j Son obs erva ci o nes d e ces a nte croni co
d os p fibli COS ! 5
M U ELA DEL J U I C I O
LA
.
FRANC IS CO AT ILAN O l Ii u s ted por a q ui ? Y FRAN CI S CO u é e r a e t q C ne ces i to ver al s e n or Ra i g on Pues ATI LA N O FRAN CISCO Hoy es i mpos i bl e ATILA N O é m o ? C g M e h a d a do ord en de deci r a todo cl FRANCISCO o r m n r n o e n a e e s t a e f e o u e c i e r q u e v b u e u e g q y q p q ti ene q ue s a li r y no vol vera h as ta l a noch e ATILAN O F NO i mp o rt a ; vas a p as a rl e reca d o M 1 h i FRAN CI SCO Q u i n o s e n r ! e 0 r o h b i d o a o a 3 p e i u n g e ni o q ue y a y a n e t y A mi me reci be i nmedi a ta mente Somos ATILAN O in ez y h ace que no nos vemos much os a nos a mi g os d e l a m Di s pe ns e us ted ; pero l a orde n h a s i d o FRAN CIS CO termi na nte ATILAN O Va mos Fra nci s q ui to Sé a ma bl e ; h a z me N eces i to con urg enci a h a bl arle dos mi nu tos es e f a vor FRAN CISCO NO pued o Pero h o mbre tu q ue me h as hech o ta nta s ATI LAN O ve ces v er a l mi ni s tro na d a menOS q ue a s u e xcel e nci a vas a neg a rte a h o ra FRAN CI S CO NO me a trevo l a verd a d Y O te as eg uro q u e no te reg a fia q ue me AT IL ANO o g us to q ue te nd ra en P u e S i o q u t re ci b e a l mo mento g p And a pas a le reca d o ve rme ! M i re us ted q ue va a s er i nfitil FRANCI SCO .
.
'
.
.
.
.
.
IO
.
.
,
.
.
I
5
.
,
,
,
,
.
.
.
.
.
20
.
.
,
,
.
.
.
.
.
25
,
,
,
,
.
,
.
.
,
.
0 3
,
.
.
.
M U ELA D EL
LA
6
ATI LAN O
b a nz os
cre a s
And a ,
.
o P c s n u e n e e L I A l i a o t t ; ; ’
s a b es
Ya
NO lo
.
J U IC IO
E I I s I s c , IV [ .
Fras q ui to ,
a cué rd a t
a nd a
d e l os g
e
.
ar
.
F RAN CI S CO oro ) e l f or p
co mp l a c ré
e
B ucno , 1e
.
a
ed
us t
s V a e (
.
5
.
ES C E NA III D ON A
me
r ci b a
TILAN O
bi en
h a bl a ré d e nues tra Es tos recuerdos s on s ie mpre g ra tos y ll eg a n i nfa nci a i e id o v u e s n m Y S e S n t e o e v o u e muy a d e ntro C ) ( q m n OS n o m ? u é U b r e h 1e p i d o di e z d uro s e e u g Q q c re o o re ce r Ii u n a mi o n i u v s f a n u e e 2 i t e n a o n o e a a t g g q g
es p ero
Yo
u e q
e
Le
.
.
.
.
ta n a nti g
g
uo
lo d e
ra ré
ta n
d es g
y mi pO b reci ta
r a ci a d o
h ij a ; ai
ES C E NA
DICH O RA I GON R AI GON no
es ta b a
ra a p
FRAN C I S CO R AI GON
na di e
D i l e q ue
.
a rs
e
.
en el
g
e te a bi n
Y a te di j e q ue
.
Co mo i ns i s ti é d e
.
,
u n torpe , u n a ni ma l !
E l S e j '
.
no h a ( l e neg
~
IV
F RAN C IS CO
y
,
es o
Fo r In me no s lo
.
IO
e ntre
es a
m a ne ra
i V e n r i i (
1
5
z
é
e nerme
e ntret
a h o ra
m m FRAN CI S CO Pas e us ted S o s i d o l a a a r a n e n t e ) ( p 3pa rte al entra r A T IL AN O G raci as Fra nci s q ui to .
.
a bi n ete
on e!
g M a nda ( as
iJ
i
e,
unto
j
,
.
a la
uerta
p
mo
j
j
e!
.
F ra nci s ro
en cur l i l l a s , co e,
.
.
.
s al e
a la
s al a
M i ra nd o
cua n do s e
y
se
es cu u e d a q
a Ra i g dn ’
v
ue s to
p
h a ce fies ta s a 2m ni fi o ) .
LA
Es ce na I V]
M U EL A DEL J U I C I O
7
FRA NCISCO Para bro mi tas es ta cl h ombre ! ) R AI GON (M uy s eri o) Servi dor d e us ted ATI LANO (Abriendo l os bra z os y ycndo ha ci a él ) .
.
.
.
g .
5
R a i i
o nci l lo !
n A i l o n r a d os r FRAN CISCO S e t e t e h o as ! V s a e g ) ( (i cl foro ) o r p Ca b a RAI G ON (Dejandos e a bra za r y ma y s eri o) ll e ro ATILAN O Pero eque es es to ? { No me conoces ? R AI GON Si me pa re ce record a r Fuentes a ti co Ati l a no tu a mi g o d e l a ATILAN O ero del coleg i o d e don Co s me (Abra i nf a nci a tu comp a n .
.
.
.
Io
,
.
.
,
.
,
,
.
,
RAI GON 15
A i h i S ! S , ; Y a lo creo ,
—
.
.
d d o n f r i a l C a (
.
)
h o mbre es tas cos as no s e M uy tra nsforma do es tas ; pero te h u Ol vi d a n nunca b i era reconocido a l mome nto R AI GON B i e n pues us ted dira d T r ? é es o d u s e a a m c o u AT I LANO es e t t e n g Q O l m D f a a b a a s ! O S t N tod a confia nz a co mo yo a ti 3 u n o s s ar b n n n h e e e a a c u e a n u a a mi g os i nti mos q p q es tudi ado j untos todo el bach i l lera to Sié nta te h om s d S e n t n d o e b re Si é nta te ) ( Es q ue te ng o m uch a pri s a R AI GON n S e m a ( AT ILANO
,
.
.
.
,
.
20
.
,
,
,
.
,
.
.
.
25
dos e
.
) Y a me 10 h a di ch o
ATILAN O
el cri a do ;
tra n
que s eré muy brev e NO h e veni do mas n u r r l o d r e a a t e e e e d a t e u n b r M s u s t a az o a s d e q g p o otro di a h a bl ar e mos d e a q ue ll os ti e m os f el i ces c i a p p c oso r m o o n n u é di s a s c ! o h é e t es n l l e l r i a a a a C d e Q z g ni n s on a nd o un porve ni r d e color de ros a ez A ! i y
u i l i z a t e , q
r o p
.
.
,
3o
o r e p
,
8
M U ELA D EL J U I C I O
LA
T6 10 h as
r al i z a d o ;
e
e ro p
[Es cena
En ti n,
s u i r a n d o S ) ( fi
o y
Iv
no qui ero entri s tecerte re firi é ndote mi s d es g ra ci as Hoy r n n ro l i d bl co o c o ro n o a u h o m e u n c a s a d a a d n t a u a es p p tro , a q uél q ue ll a maba mos Pa nd ere ta g te a cuerd as ? .
,
,
,
P a d r ! n e e a t i
R AI GON
5
NO
.
.
E s t e (
qui ere acord ars e d e nad a ) Pues bi en; h abl a ndo con é se en es ta mi s ma ca ll e a h i fre nte a es ta cas a me di j o s e fia la ndo a l a mues tra q ue ti e nes en “ los b a l cones : i i ! Ah E S u h h e c h s u e r e 1 s o e e a t e j q ti enes cl mas f a moso el mej or d e nti s ta d e Es p a n a “ P e xcl a mé M a noli to Pé rez n o o M o l i t m u s or a g y y R M r o r o r n o m b r o i o n o e e n n di d P e s a d a es a e e g p g A I ILAN O '
‘
.
no
.
,
,
,
,
,
10
,
.
.
li to Perez ?
R AI GON
“
”
Si ;
.
de mi ma d re A I ILANO '
El mi s mo co
mo
.
en m
os co m
un
uso el a p
,
el li do
1
5
.
Y muy
‘
es
.
bi e n
us a d o
.
R i n ! a O g g
El
a pe
lli do mas propi o pa ra uh d e ntis ta Si e mpre tuv i s te di s pOSi Ci On p a ra es tas cos a s : en l a Cl as e d e ma te mati cas .
es peci a li d ad pa ra l a e xtra ccié n de rai ces ;] e r h i s i o ec o c i l c t t O l h h e ! N e h a a a e c e ) ( g j RAI GON YO s ie nto much o no pod er d e te nerme mas ; eras
u na
.
,
20
.
.
ro e p
me ag
u a rd a n y
l s o r o ? e u eS t ATIL ANO S i Aca bo al ins ta nte g g 25 R AI GON Si e mpre A TILANO YO no Soy vi udo y te ng o una h i j a un Co s e ang el q ue es mi u ni co cons ue lo en es te m u ndo m n d o mi e ntr a s no i o n s o v o s v i e e ra l n s c e a v i a aS t d a p y me e mpl e a n T ra baj a l a i nfeli z d a l e q u e le d as a l a maqui na u na s i le nci os a q ue voy pa g a ndo a pl az os 30 r s m n O b r d A s P e o h c e o s e a as m i e S r a a u i ! ( p ) p i y —
.
.
.
.
.
.
,
.
,
.
,
.
,
.
,
LA
Es ce na v1 ci ta
h ij a
es ta
e n un
,
ap
RAI OON
o
g
ri to
u p
ed e
‘
.
h ace
l a r i a o c d t s y
e
cos r ,
r o p
que de
9
noch e y de di a
.
P u ? es g Le h a
.
A I ILANO '
enas
M U EL A D EL J U I C I O
l a mu el a d el
s a li do
s u rir
f
de nu mo do
j ui ci o
horri ble
.
nu poco NO h ay
e medi o q ue e xtraerl a ; pero g cé mo ? YO me en cu entro Si n re curs os en una s i tua ci é n de p lora bl e pue d es creerlo de plora bl e ; ui a un di s po ng o p ara ll eva rl a a nu mal denti s ta A b ca r m O R AI GON (Le va ntdndos e) a a S P u e s S i o n ! i mas
r
,
,
,
,
.
IO
.
mé s que
es
A TILANO R AI GO N .
g 15
ra ti s
a ar p
eso
Na da mas Los j ueves de l os pobres .
.
,
tres a ci nco , teng
o cons ul ta
.
h s E ATI LANO i n d o L v a n t a e e ( c ) { Ve n con tu h i j a y 5 9 l a operara como s ea R AI GO N n i s! F r c s o o a a di a c ! m a e r a U a n d o i s o v c ) g ( i y p Adi os h ombre a di os m o n a r AT ILAN O C a u r a ( g Pa s a a la s al a ) A s ara h R AI GON Y e t e e e di ! s o m n r d o e a t t i é n ( p i med i a h ora ) (Ponié ndos e e1 s ombrero ) ’
.
.
‘
.
,
.
.
,
,
.
.
2o
.
.
.
E S C ENA
DICH OS
y
F
v
RANCISCO I
RAI GO N
M e march o por l a es cal era i nterior para
.
e ncontrarme con otro pos ma co mo es e y por h a be r le d ej a do entra r es té s des ped i do Pued es bus ca r cas a s e des d e h oy ; ya lo s a b es V a ) ( F RANCISCO Es ta bi en s e n ori to no
'
,
.
25
.
.
.
,
.
LA
10
M U EL A D EL J U IC I O
ES C E NA ‘
DON AI ILANO
A TILANO s i e mp re fué .
e i r d l e p
d i ez d uros !
.
AI I LAN O ‘
.
soe z
q
,
u e q
h i co
a l q ui era
D o n A i l n o ! t a i
a la
s al a
ac m l ! S u a e aS g
e
ros ro ! C
p
asa
.
le
Si
Y e n s b o a a j p y i d e n a d a e s a e p
T v i o d a a g
es ta
ed
us t
5
vi a ! T o d a i
.
mas
F RANC ISCO
l n h u m n o a , g
VI
VI
g u m a d o q ui n, d es d e
h ombre ! FRANCISCO a q ui ? ATILANO FRANCISCO ti o
y
[ Esce na
l e as a e a u s t d ? g Q p h m u é a d e as ar ? e u u e t Q g Q p d e l a ti err a .
ué
a mo es cl Io
.
ESO ya l o s a bi a yo FRANCIS CO M e h a reci bi do d e l a ma nera mas d es AT ILAN O corté s y a l d e cirl e q u e me e ncontra b a s i n me di os y q u e mi h ij a neces i ta ba s acars e una mu el a g s a bes lo q ue h a di ch o ? s o u FRANCISCO é é ! zQ y AI ILANO l o s u ev s i e n n s l r j e e u e c u a l t t a a o s o Q p A c r i s e co i id o o o e s b as n D e r o n t o r e n i a ; (flg y ) p p i n s l M h d o i n e n o s d e l ar l s m u as e e e n d a t c t e d o d e u n a a a j bof e ta d a ! FRAN CISCO Pu es a mi me h a d es pedi do po r h a b erl e d ej ad o p as a r a us ted s D e r A TILAN O v e a ? g Ah ora mi s mo me h a di ch o q ue b us q ue FRANCISCO .
.
.
,
,
15
.
‘
.
.
,
.
,
so
.
.
.
.
cas a .
AT ILAN O cado
25 .
Hombre
,
cuanto
si
ento h a b erte
r e u di p
j
M U ELA D EL
LA
12
J UI CI O
[Escena VI
l r o s ! FRAN CIS CO ac e C a i Y a lo h e Oi d o ; cara col es AT I LANO r s te d n u i u v rs s F RANCI S CO Q e e e e a d e e e t i o g g os e ro ? r g D es d e q ue me d i j o NO d es eo o tra cos a AT ILANO teng o l a S tri p as co mo una d eva a q ue l lo d e los j ue ves .
.
.
.
.
.
5
‘
,
na d era
.
FRANCIS CO Pu es h a y un medi o d e q ue us ted y yo nos ve ng ue mos d e s us g roseri a s g a nandonos qui nce 6 r e M a a l e I o ve i nte d uros ) ( y g i s é d c e P u ATILAN O Q g El no volv era h as ta l a noch e y FRAN CISCO te ne mos tod o el di a por nu es tro P ra u é a P AT I LAN O q { Para re ci bi r a los pa ci entes q ue ven 1 5 FRANCISCO i n r h d t r o i e t e d e s e a a m u s e r o m u r e n U s a v a p g y y y g or Ra i g on como s us ti tuto d el s e n Pero h o mbre s i yo no 5 6 s a ca r muel as A TILANO FRANCISCO Ni h a ce f a l ta A l a mayori a de los o n n l o n l es o u a d n c i t m o e e e e u e v i n o a a d e n u n 0 2 g p q p p el i xir y cocai na Y o es toy entera do de todo es to U na D O S r os ! mech i ta enjuzi g ue s e us ted u d A v r e i g Perfecta mente Como v a es o ? Si g a us ted con 10 mi s .
,
.
.
.
.
,
.
.
.
.
,
.
,
,
,
.
.
.
.
.
,
.
N
mo
! D OS u ros d i
.
ci 6 n;
y
v
no d ebe
e ng a
g
o
Ab ra
r a rs e : e p
us ted
l a boca
d o s o d u r s ! i
.
Y z
Hay i nfla ma asi ,
nu
j ub il eo
25
ui ta !
AI I LANO
des eos o dc
.
r t a p
ace
.
)
FRAN CISCO No vol ve r por a q ui ’ o i ATILANO Y { .
.
D n d o a d a er o , ( p
i or F r s c o i n c a D o s ! , p i
‘
s ea
ed
us t
tonto
.
U s ted no h a de o 3
En mi
Vi d a
.
M U ELA D EL J U I C I O
LA
Esce na V I I]
13
Y yo me voy ma fi a na conq ue FRAN CISCO ATILAN O Pa q ui to q ue me comprome tes ,
.
an te s
)
FRANCISCO 5
o m o C (
,
.
cop i a
Va mos
.
a l co
me dor ; to mara us ted
r i z m e n e a a J p F r u i O ! as t j q
d e Pedro
t A TI LANO FRAN C IS CO .
Q
.
ue
nos
ani mars e
s aca mos
una
.
l o menos
v
ei nte
duros
o s l os re pa rti mos co mo b ue nos h e rma nos n y D i d i e z d u ro s ! L f e l c id ! a a ATI LAN O j j .
Io
FRAN CISCO Y o l e i ndi caré a us ted lo q ue d e be h acer And ando q ue ya s ube a lg ui e n i F F r u o ! r u i O ! D t as as t a d a n d o AT IL AN O ( j i q q d o An n o V a se d t o n d o n d n s e s o v i é e r a l r e ( ) ) p y .
.
,
.
.
.
ESCENA
IN OC ENCIA
VII
LELIS
L ELIS Va mos entra no s e as tonta h O a n a di ? I NOC ENCIA e N g y L ELIS Nad i e ESO me tra nqui liz a I NOCENCIA L ELIS Pe ro por Di os 3 a q ué vi ene ese mi edo ? I NOC ENCIA Te mo encontrarme con aIg t mconoci do L ELIS No h e mos d e tene r es a d es g raci a I NOCEN CIA Si mi pa pa l l eg as e a s a be r es to yo creo .
15
y
.
.
,
,
.
.
.
.
.
.
,
,
’
.
.
6
20
.
.
.
u e q
de l d is g .
.
nad a
mo ri a y d es p ué s me ma ta ba muje r, s e ri a a ntes ‘
us to s e
L ELI S No I NO CENCIA 25
,
,
.
.
ESO
es
n ; o 5 6 lo q ue di g
o es toy ,
tras tor
.
i n l a O ! or d L ELI S C r r h c e S m i a j I NOC ENCIA Cua tro .
.
.
tres noch es
.
M U EL A D EL J U I C I O
LA
14
L ELIS
.
l i b ra rte d e
es e
I NO C EN CIA tres
d uros ?
te ner
queri as torme nto ?
Y g
Y {
.
cc i
Di me l a
mu ch o di nero
d ej ara
te
e u q
NO
vi d a
,
mi a
[ Es ce na as
i , p ud i e ndo
.
mo te h as p rop orci ona do
e
v rd a d ,
o r p
que
VI I
s s ttt no s u el es
’
e o
’
ttI
.
Ni poco Te l o co nta ré con tod a fr a nqu ez a Voy a a bri rte mi cora z on (Deja el s ombrero s obre cl
L ELI S
.
.
.
.
vel a dor
.
)
I NO CENCIA B ueno abrel o Veras L ELIS Co mo ya te h e di ch o tod as l a S noch es te Oi g o q uej a rte a tra vés d el ta b i q ue M l a i d o t i l r o a s er t i n r t u u e n ta bi q u e ! P é a a os h o l c a oc a d o g a q m r h or r e d e di o E S d e c i r o a ? u é a co l oc d a o s e a p g p p q re d e ntr e nos o tro s ? a p L el i s ; no d i g as es o I NOC EN CIA A ! Y m a e g y i vu e l ve ! or d o Ll n l ev s a l a n d o e l a m a o c r o c l a n r i l l ( y ) As i a s i te oi a a noch e y d ij e : d e ma fia na no L ELIS n i s u o b r d r o s i r e a a S e u e d e a cr fi ca as n u a r d e p p p p p Ho y me lev a nté muy te mp ra no d uros yo los b us caré .
.
,
.
.
,
IO
.
,
.
.
.
.
,
,
.
.
,
cog
i
una a meri ca na
I NOC EN CIA ab r vi a
.
y
Y
te
,
unos
l a n t o n a e s p
i u s s t e p
los
.
20
Abrevi a ,
h ombre
,
e L ELIS NO me los pus e es d eci r me p us e otros y Por l as d os a q ué ll os l os l l e vé é u na ca s a d e p ré s ta mOS e s me h a n d a d o tres d uros r d n a p Y i m a m r l I NO C ENCIA s t u a d e sc u b e o u h e as g q h e ch o ? L ELIS E s toy Si 10 d es cubre lo d e s cu bro tod o re s uel to Y o s oy as i no me a trevo a na d a ; p ero cu a nd o me a trevo s oy a troz I NO CEN CIA Y a l o Sé .
.
,
,
i
.
.
.
.
,
.
.
,
.
.
.
O 3
E s cena VII I ]
L E LIS o mbr
La
Pues p a ra tod o i g entera n d e nues tras
ua l
— .
s a a e p p
h
M L EL A D E L J U I C I O
LA
'
e
d e ci rles :
ar a p
Si ,
la
e l aci ones yo s oy muy qui ero con tod a mi a l ma ,
.
i ni ta de l a d erech a me h a n d o s i o S e n a l a e 1 i t (
.
5
Si mi ma ma 6 tu
.
r
v ec
l i z q ui erd a a 5 o r S u se a y y
I
rob a d o
lo q ue teng o a del cora z on ) Suyo es .
I NO C EN C IA A L l i s ! e g y L ELIS u ? é gQ m l m d o I NOC ENCIA e e h u e e u u c Ll o r n d o a Q ) ( Ten p a cie nci a moni na ya poco po d e mos L ELIS t a rd a r So mos lOS pri meros M r m I NOCENC IA e h a a c h o d fi o ? u a g L ELIS NO no teng as mi ed o u n ti rOn na d a mas D i ce n q u e no h ay mej or d e nti s ta en M a dri d Por es o te h e trai do a qui a unq ue cues te mas ca ro I NOCENCIA Graci as g raci as no Sé c6 mo corres r o n d e p L E LIS Y a te 10 h e d i ch o ; d and ome l a mue li ta Qui ero cons e rvarla ;Tu muel a del j ui cio ! 86 10 d e V r l i r o o l u i c i o ee e j z n s a d e a 1 2 a b r r n s ar o e e a a l a ( p y ) p p I NOCENCIA Va mos Sé j ui ci os o M e voy a h a cer con ell a un alfiler para l a L ELIS s I c S i e n t o n o e n c i a corba ta e ( ) .
,
—
.
.
IO
.
.
,
.
,
.
.
.
,
.
,
.
15
,
.
,
,
.
.
20
.
,
.
.
.
,
.
.
.
t
'
l
ESCENA VIII
DICHOS
,
D ON A
Leli s , cen ci a
ba ti n de Ra i g on, y en cl a bi n ete
con el
,
,
F RAN
g
202 ba ja i d s 1 A ! S a e a e n d o e e n ( g q j j y de es pal da s a l a puerta del g a bi nete , enja g a a I no uel o y l o bes a ) la s l ag ri ma s con s a pa n
I NOCENCIA 25
TILANO CISCO
.
.
.
M U ELA D EL
LA
16
ATI LANO a ni ma do
Con es a
.
much o
.
copi ta
J U I CIO
de Ped ro
[ Esce na
VI II
J i me nez me h e ’
Creo q ue te nd ré v a lor pa ra tod o l S c r o ! u e e a B n a b b i d o a s er a a per q I .
FRAN CISCO Creo q ue h ay a lg ui e n es pera nd o d er es ta oca s i c m Y a Ar I LANO (As a s ta do) ? a E Ve ré n t r b r FRANCI SC O ea i e n d o l a r t u e a ( ) p A I NOC EN C IA ! g y T l e d u m h o L ELIS e e u c P g M h i i m I NOCENCIA u c s o ! i l H a u i e n P a A I ILANO g g y DOS jé venes z parece n ma tri moni o FRANCISCO r ! P O b e OS V o r C i t m ATILANO a l a a ar es l a l una i y g de mi el Veng a us ted a ca L e e xpli ca ré cual es FRANCISCO el e l i xi r q ue s e po ne con el a lg od onci to Si A TILANO Si e xpli ca me lo tod o F a n c i s c o r ( h a bla ndo ma y ba ji to con don Ati la no dc es pal da s at rle i n s t u e n d o s r n a a i m o t a d o l s l i co r r e l os u b i t n r a y p fig mentos etc ) Y a se mueve n Se conoce q ue v a a s al i r el L E LIS s t u e e a q n d o A ! s n t m a I NO C ENCIA d L e va e a l e re j y ( y ) g L ELIS u é P g Q o m d l I NOCENCIA n u e e u e a e Q y m L ELIS C O O P g s ! i A I NO C ENCIA t o L r é u u a m e r a v d e e e z s d g i y q p h a ce cua tro di as L ELIS D v e ? e a s g r I NOCENCIA N ad a no s i ento nad a L a i mpres ié n e l cree r q ue ya i bas a L ELIS en trar ESO dice n que es muy fre cuente ; pero es tos .
’
.
5
.
.
.
.
.
.
.
'
‘
.
.
1o
.
.
.
.
.
.
~
.
,
.
,
1
5
,
,
,
,
.
,
.
.
20
.
.
.
.
.
.
.
.
25
,
.
.
.
.
.
,
.
,
go
Es ce na I X] a l i v ios
M U EL A D EL
LA
so n
e ng a nadores
J UICIO
D es pués
.
cl
dolor
I
7
ep i te mas
r
f u e rte Si ; pe ro mi e ntras no repi ta I NOCENCIA no te ng o v a l or para s a car mel a Y L ELIS u é h c e m a o s P g q I NO C ENCIA I rnos Y L ELIS S t i e v u e v l eP g I NO C ENCIA Vuel vo Co mo q ui eras ; pe ro no i re mos a cas a g eh P L ELIS P u eS I NOCENCIA a d O n d eP g Y a q ue es ta L ELIS s mej or entra re mos e n nu ca fé re ti ra do y to ma re mos a lg una cos i ta O m u e e d i as N 3 g q .
.
.
5
.
.
.
.
.
.
.
Io
,
.
.
,
.
no !
INOCENCIA 15
enas L ELI S
ap e u q
co
y
mo
Pues
.
s o los , co
B ueno
.
mo
si
.
As i
co
mo
as i ,
h ace
cu a tro
di as
.
h ora comeras y es tare mos alli junti tos i r m i h e e a u b é o r l n r s t a s a z a d o s as e u y
a
.
n i u a d O r a D i m o P C s e o s P o n s c l i é n d o e ; g ( u o m r a o n d e t e é l e l u C a c a a n n a b z e a g y g i
r n z as e a p
.
mbrero )
so ao
.
rte a p
P
ES q ue ya no me d uel e na d a I NOCEN C IA m ! V OS a i Va mos é n m L ELIS Q u i s h orr e a i b e S o d r a ar é ( p V s l os dos duros ) n a e) ( .
.
.
.
.
.
ESCENA
TILAN O
DON A
25
FRANCIS CO ATI LAN O FRAN CISCO
.
.
ATILANO
.
y
IX F RA
N CIS CO
s t o a r E e P c n m di d o g p Pe rfe cta mente Les di ré que pas en B ue no ; ello h a de ser .
'
.
.
‘
18
M U EL A D EL
LA
J UI C I O
E sc e n a X [
FR ANCISCO (Des pués de a bri r l a ma mpa ra ) l a l e ! C i m h a rc d o ! a n h a e S { A T ILANO (Sal ie ndo ta mbi é n e la s al a ) M e a l eg ro FRANCISCO O m P C o g Dig o lo s i ento ; pe ro g q ué vamo s a h a ce r P AT ILA NO .
.
.
.
.
,
P u S o e n d h a e n g me nos vei nte du ros
FRAN CIS CO a na mos
lo
ATI LAN O
d ig
as
.
ve ni r P
NO me lo d i g
.
as ,
Fras q ui to , no me l o IO
.
Ve ng
.
us ted
a
a lla
a d e ntro
A I I LANO ‘
i i m o u s q
ch a s e a n a
f
ora .
.
eg ui ré .
.
E ntre
.
y
s
d e ta lle s q ue le convi e ne s a ber Si , Si , y to ma ré otra cop i ta Es e vi no
e ns e fiand ol e a lg u no s '
Hoy no s
.
FRANCI S CO
ri
5
ve nd ran o tros .
Ya
g
.
botell a ) .
Ped ro
e
v ras
es
J i mé nez y yo (C omo s i de s cor lo q ue h a ce mos V o r n s e l e a ( p .
15
)
E SC ENA X
R o c io R ocio (Si empre
,
l aeg
con
o a
n
CABA LLE RO
ma rca dts i mo fi
B uenos
d i as
.
t ri d a
d entro
.
r m i P e e n t r a a e c g
.
M ejor
i O ha N n a ! d e i y
,
as i e ntra ré
)
.
mé s
es toy ! Y q ué a b u Si ta rd a mu ch o el q ue es ti rs o na s a ficio na d a s u e h e a a q y p
s ! A e s u é J u , i y gQ voy a es ta r a q ui SOl a
ro nto p
acento a n da l uz
ca ns a d a
A mi no me g us ta mas s ol ed q ue la de m1 ti e rra l a q ue s e ca nta A E m n d o c c a n r t o ! e za ( p y i y ba ti e ndo pal ma s ) C A BALL E RO (Entra ta pandose l a boca con el pa nuel o y ma g iendo como a n toro ) zM utI ! i v Rocio r b r d c m i u n é b a a a d 6 o e e e e h ! s o m b r e t iQ C A B ALL ERO (S entandos e des pué s de s al ada r con l a a la
s o lea!
.
,
.
’
.
.
,
,
25
M U ELA D EL
LA
20
J UICI O
E n sce a X [
n o C AB ALLERO u m e d r r é r e i a u m h e s e b e é e e iQ q d e rei r ! (M a y i ncomoda do ) Pa rece bruje ri a ; p ues no lo es M e 10 aco n Roc io .
,
,
.
.
cig a rr ra
ej o u na l unes )
d e Se vi ll a , y d es d e entonces todos los ri q ui ri q ui o m s c o s r r C o e t a i a s l a (
e
s
a fia s .
.
ri q ui
Se
re ti enta n u i
-
a ca b a ron
.
lOS d olores d e muel as
5
No me
.
o r l i s c u a d d a a . p
E o a n n c eS u v i C A BALLERO e e e q P t é n d i u u s t a g q v M a i o l e n t o ) ( y A i t I ! o h S Rocio e s H j m u s d o e as e a t a d u s t i y J Dis pe ns e us te d e s toy ra b ios o C AB ALLERO Pues ve ng o a co mpra r u mfra SCO d e eli xi r lo Roc io .
,
.
’
,
.
.
,
.
.
,
.
ti
nico q ue
1o
,
e
ed
us o ; p ro vea us t
C AB ALLERO
Ya
.
ve o ,
de nta d u ra pre ci os a Roci o G raci as
una
.
a y
l os s E n d o l e e n a s n d i e n t e ) ( Di chos a us ted T i ene .
.
.
15
.
.
.
C AB ALLERO Precios a ; p arece n pe rlas Perl aS pre cis a me nte no : porq u e Si fue ra n Rocio onci tos e l n o es ta ri a n a h i ; pe ro en fin pi n as r p l L m o d o o o C AB ALLERO a s i a u e n a r d u 2 t e t m e e (i q g y .
.
,
,
,
.
l as ! )
m or Roc io E e ej s a t d ? u s t { C AB ALLERO Pa rece q ue s e me va cal ma nd o alg o l r n o m di a Roc io C u a t e a e o U s t e d u l es r ! e o i g q toy ma re a nd o con l a co nvers aci bn C AB ALL ERO ora yo no d i g o na d a Se n Pero h i j o mi o yo s oy as i no p uedo re me Rocio d i a rlo A mi pi da me us ted lo que qui era g comprende YO no co mpre ndo us ted ? p ero no me p id a q ue no h abl e A es as pers onas ca ll a d a s mo h inas co mo bu h os i y! A mi dé me us ted g e nte que h a ble much o que dig a todo .
.
.
.
.
.
.
,
,
25
,
,
‘
.
,
,
.
,
,
,
30
Es cena x1
LA
M U ELA DEL J U IC IO
21
v L o a c n r s e lo q ue s i e nta , q ue no s e g ua rd e na d a a i s m d o ? n m bl e n t u o r e e e Ci on! H a l a s a a d C O a a g g y g municar u na s us pe ns a mi e ntos h as ta los mas h ondos ,
En
nos d ife re nci a mos de los
es o
5 a lg fin a ni ma l
u e q
a ni
ma les
h a ble P
C AB ALLERO (Con la ma yor na tural ida d) h ay
uno
H a g y Si ,
.
s
e nora ;
.
l P Roc io u a C g La cotorra C AB ALLERO o r A a i s o ! s d Roc io E e ES verd a d u é c t a u s t g i y q mej or g e h P La conversa C AB ALLERO Si Si ; me duel e me nos me h a d i s trai d o y me h e ci 6 n co n us te d : po r lo vi s to A ! a l i vi a o a lg o e conoce q ue el g u s to d e Oi rl a S i y d .
.
xc
.
.
.
,
.
.
,
,
.
15
D d a n d o r o n t o e ( p
a n berrido
.
)
l v Rocio u P e e P V é u Q g g De C AB ALLERO Son ti rones .
.
o n s r o t e p
Roc io 20
.
.
o r n o t p
me d a n y d e
me pas a n
.
l Y u l l a e d u e e a u s e d e t g q
es
de
arri ba
6 de
a ba O P
j C AB ALLERO De a rri ba A ver a ver pu ede que es té d a n Roc i o ad a A s s d c C AB ALLERO E ! b l a b o o a a r i e n o n d e n a l a ( y ; .
.
.
,
.
,
—
.
25
A i i i i u v Rocio e e e e e h i o m ro S t n t h l c o d u s a a a ; g y j p de M ontes i nos ! De be us ted i nmedi a ta mente ori ficarsel a i F o ! u r c n ll ! C AB ALLERO e u a e a a gQ i Rocio l l o ac ar a P E so es u l i m o S t g n d C AB ALLERO e P O i a u s t { p Roci o or S c c e e r v a a Si s e n a l e l a d or ( y .
,
.
.
.
.
.
0 3
.
d h ojea r
.
,
a n l i bro
.
)
M U ELA D EL
LA
22
C AB ALLERO E s g
a i a s V ( y
.
ed
SOl tera
es
g
J U IC I O
raci os a
s c E e n a XI [
la mujer
.
P a s a a (
)
P
) Roc io Vi ud a pa ra s ervi r a us ted u i r C A B ALLERO m a s q u i s e a o ! é ;Q y v ! u O n ara a l i n t c l Rocio aS P e e o s e G s a e rv i r i a o i y
corta
.
us t
.
.
,
.
.
5
ed C A B ALLERO Y por lo vi s to h ace ya much o q ue r d i o u s s so e e a e o t d u s p p Rocio NO lo pe rdi yo ; s e perd io é l C A B ALLERO Q ui e ro deci r q ue a j uz g ar por cl traje 1 o h m o a a d o t i e as a p p y El l uto lo l le vo en cl coraz on Roc io C AB ALLERO Ti e ne us ted el coraz Oh neg ro g eh P m ve A m d se c z a s i n d o a d a n ) ( R oc io T e ng o a q ui nu pla to de ca l a mares i Ay ! 1 5 Si us ted conoci e ra mi h i s tori a C A B ALLERO C O m s l l m t e o e a a u s d ? g i R ! R OCIO o c o i i C AB ALLERO R O O P u C é c as l i Y d o u a d a ! m e Q g i ape lli do Flores 20 Y ? Roci o u e g q l fl u i i o C A B ALLERO e aS r e s n e c e n s o o t a r c Q i P ? d r Rocio S u e s u e m s t e d e e u a a l r n o i s S a ( n b e v e z b n s ae h a l a i i o a a u é s s s n d e d c e r s m n t a e a u n t o j g p y j en el f ora ) 25 ESCENA X I a
us t
.
.
.
.
.
,
.
,
.
.
,
.
—
.
.
.
.
.
.
.
‘
.
.
—
.
.
,
.
DICH OS F RANCISCO ,
y
DO N A rI LANO , en el '
Aqui ti ene FRANCISCO Es te S irve para tod o ATILAN O Es ta bi e n .
.
.
.
g
a bi n ete
ed pre parado cl enj uag ue
us t
.
Es ce na X II ]
LA
M U ELA DEL
se R i é n d o ) (
Ro c i o
J UI C I O
23
m o l s e o u A r é a , q i y p
.
h ombres ! FRAN CISCO (Sal i endo
so n us t
ed e s
los
R oc io Servi dora Puede FR ANCISCO
)
Quié n de
g
.
e d es
us t
.
.
A n r b i e d o ( y
s os teni en do
ed
us t
as r a p
l a ma mpa ra
.
cu a ndo
e
us t
g
.
)
Roc io ES d e cir s i no q ui ere us te d pa s a r Voy a ntes C AB ALLERO G raci as no me corre pris a es toy mej or Roc io M e a leg ro much o Con pe rmi s o (Entra .
.
1o
s ala
r i m rO P e p
es cl
5
a la
,
.
.
enel
g
.
.
a bi nete
.
,
,
Fra nci s co por la puerta del f oro de la
.
s ala
.
)
E SCENA X II 110c
A N D O y
TILANO
,
en el
g
.
EL
CAB ALLERO
,
s ala
en la
Roc i o Servi d ora de us ted ora mi a o m l ATILANO M uy s e n E s t e b n o t a d ) ( y l o R A O s t a e s n r a i O P Roci o e e ! N n g g j y Es ta enf ermo ; pe ro es lo mi s mo yo es toy ATILANO U s ted di ra lo q ue qui ere q ue le h ag a e n s u l ug ar a i o m i P r o Roc io m i N d h j or f o t u n P A a a n o { ne ces i to nad a n l o c l b ATILANO o e e o a t r ! C u i Roc io Ve ng o a co mprar un f ras q ui to de e li xi r D l OS mas ch i q ui rri ti tos D uellos e e e a q ? u s d e s a b t a fi n S e a s a l a d o l o u d e b e b e er h a de los d e dos pes e tas ( q .
.
.
.
15
a bi n ete
.
.
.
,
.
.
.
.
,
.
2o
.
.
.
,
.
s obro cl 25
Soy pa rroq ui a na s m b ! L n d o e ar a a d ev n t C a ) ( j
l a va bo )
C AB ALLERO es toy a h ora !
.
.
.
jQ
Ué
bi e n
LA M U EL A D EL
24
ATILANO T ome Rocio H ombre .
a pe l i l lo p
,
E I sce II a X n [
dole cl f ra s qa i to
ed (a bi e n podi a
us t
.
J U I C IO
.
.
)
en un
ed envolverlo
us t
.
ATILANO T i e ne us ted raz on (Es toy aturdi do ) r B c s l s c os h b a a e a n d o a a e ? u o n e D O n d s e n e l ( j ) g p p M e d an i ntenci ones de ma rch armo C AB ALLERO No me d uel e a bsol u ta me nte na d a y pone rme a h ora a P i t m n r i r o o d a s r ar n e e e d e n u a d e n s e c l u e e p p q l o ! ll m o E r l n l u z m n a e a a u s o r t l a a d a a é e a a 5 Q g i p b V u i ! deceri a de s eg uro é n s a e a e m u a e q gq y .
.
.
.
.
.
.
l arg
o
s V e a (
.
,
,
,
.
1o
)
E SC ENA X III DICHOS menos ,
A I I LANO '
Tome
2
Roci o
Rocio
ed
us t
,
s
e nora
Q ue d e
.
'
a n a e n y
f
el
p p ) a
.
.
dos p es e ta s
M i l g r aci a s
.
CAB ALLERO
a n ra s co envael to
va n l as
Ah i
.
ATI LANO
d ol e
a (
‘
el
.
1
.
us ted
enh ora buena
dole
a (
.
5
la
ma no y s acudi é nd ola dos veces acornpa s a da mente ) y q ue or de Ra ig on (C omo a ntes ) y dé l e us te d se a l i vi e cl s e n .
.
.
m e xpres i ones o o s C a n t e ( ) AT I L AN O De pa rte de us ted Rocio (Sa l i endo del g a bi nete) A ! ; y Ch ad o a q ue l c a b a ll er ! Va ya como Si es perando me en l a ca l le E s tos vi ej os .
2o
.
.
r m h a S e a i
—
.
o
(Vi endo £1 don Ati la no
ed
us t
a ntes
y
al
vol vers e
d m o L e a l c s a l n a z i d o o a e n l ( '
.
,
va s e
.
)
.
,
lo
vi ra :
e
es ta
'
ca
)
s a ca di
ma nd ul eros
Servi dora de
mi entos
ma
co
25
M U ELA D EL
Es cs XI V XV I] LA -
.
J U I CI O
25
E SCENA XIV D ON A
Pues b l a nd o
s
e nor
co
,
l i C I t l l ! O i
II )
.
.
s V a e (
' ’
,
s ol o
? h e h ech o nad a y es toy term Neces i to toma r otra copi ta a z og a d o oro de l a s al a ) f or e l p
tod a vi a
mo na
TILAN O
.
E SCENA XV
ISI DRA
G ARLOPA
el
y in m a d o a y fl
GARLOPA 5
n a e e t r e q
.
— .
‘
ad
ed
us t
el a nte
.
ra m E a d n d o a l a p ( p j
)
I SIDRA GARLOPA .
entra r en el
.
g
I SIDRA GARLOPA nos ll a me n
r ! o e s r A h i j o é b r b a e u é , q j y, é D n d l a l ES f a vor e i o a n t e ( .
ver
I
.
u e q
u e q
no a
ed ?
va u s t
.
or a , s i é nte s e Se n
.
,
d o d O n e e r P a ) g a d e ntro
a bi nete
Pues
.
10
ca bi erto
And e
derech a ma y can a n pa ri a el o n eg ro ca rril l o
Ella trae el
.
h ay q ue
ed
ah i
us t
a g u ard ar
turno
y
es pere
a q ue
.
E SCENA XVI DI CHOS
,
DON A
TI LAN O
,
en cl
g
a bi n ete
Es toy res uel to a todo E s ta fil ti ma co n A i m H b r u i ? b re h e i t a m h a a n a d o m c o a a a l u e ( g p g E r n e n e l t a n la pu erta ) Adel a nte p as e n us te des ( e a bi n e t ) g GARLO PA B ue nos di as g Es ta us ted bi en? g Y la ATILAND
.
.
.
.
15
.
,
.
.
.
fa mi li a P
a ) D i m m o z s a n d o e c a e u e l e l t l l a a n o n t a r a a l ( f q A i AT ILANO B e ! n r i a c as , g y g .
.
.
LA M U ELA D EL
26
J UIC IO
E s c n e X V I a [
GARLOPA M e a l eg ro much o Pues a qui ti ene us ted ora q u e vi ene a q ue l a vea us ted es o é es ta s e n Y ? é es o u AT IL AN O es g q Pues l e di ré a us te d : yo creo que e s to me I SIDRA h a s al i do a cons ecue nci a d e uns ofoco o r no ti e ne r GARL OPA El s e n é e r s e d a a e n ar u 6 t p q es as cos as U s ted le e ns e fia lo q ue tra e y s e a ca bo ed ! n P u v s S e u o I SI DRA e u a s ea t i t a e l a e l ; ( q p y .
.
.
.
.
5
.
.
.
.
—
.
ma es tra cl
ca rri ll o
m s i in a a d i m o fl ) .
D m i O S i o ! i
ATI LAN O
GARLOPA ATIL ANO GARLOPA
.
.
.
El mi ed o no s i l l on
.
Pero yo
creo
m e di C ) a (
.
GARLO PA
eh ?
z ! A t r o i
.
Si ti o ATILAN O
E S b n o u e , {
1o
And e
u co n u n e q
es toca d a
.
i n h c az o p
en s u
)
1
5
a se nta rs e y a a ca bar pronto na d a m c E a i a e l a l a n d o h a ( p j
ed
us t
S i rve pa ra
‘
.
.
)
Dig a us ted ca b a l l ero ame h ara us ted I SI DRA oP much o d a n ATI LANO M uch i s i mo GARLOPA NO l o dig a us ted es o h ombre ATI LANO Y O a nte todo l a verd a d P S r m o e n GARLOPA u e u é e e ! b c s i d i L a o a l ( g q g .
,
,
.
2o
.
.
,
.
.
.
) ATILAN O
ta rs e
25
.
es to es nu melOn! Yo creo q u e ya es ta ma du ro u u o v é 5 6 o S é ! L a e r d a d é iQ q y y i S i
.
GA RLO PA ATILANO no me a tre vo a ca l a rlo I SI DRA (As a s ta da ) g ATIL AN O A s ajarlo .
.
.
,
.
.
.
.
Eh P
0 3
28
M U ELA D EL J U I C I O [Es XV II
LA
GARLOPA o a p g
.
Ll a me
.
los dos duros
ATILANO
ed
a
us t
qui en qui era ; pero
XV I I I o y
no
.
e d mas
Es ta bi en no dé
.
,
us t
,
e
voc s
F O S r n C i C a ! ]
ESCENA
DI CHOS
GARLOPA FRANCIS CO ATIL ANO ora sen GARLOPA
F
,
X VII
RANCISCO
f a l ta b a mas ! é o u ? as a é s e s u e t Q g p q Acompa fia a es te ca ba llero u o P eS n i
.
.
.
,
es ta
a y
.
Ni q ue
.
rob ara
uno
di nero
el
.
D o s z
D OS d u r o s ! i
duros !
FRAN CISC O s aa vemente
H ag a
.
S n a t o a l e (
I SIDRA GARLOPA
.
No me
s ol o
.
.
carri l l os .
G ARLOPA M orena !
.
s al i r
cl
n m E d d o a le ( p j
f a vor
del g
a bi n ete
.
) me march o
toque us ted , q ue y a
.
)
Ten prud e nci a , por Di os ! ) Call es e us ted Si no q ui e re q ue le ig
.
I SI DRA
ed
us t
n d o h a c i é e l y
GARLOPA
los d os
IO
ua l
e
.
A u b r u o ! t é , (i y q ) D O d u s ! D S ro OS d u ro S ! ; i
u r o D S d s ! O i
V n s a e (
.
i e n i e rr N S a i
)
E SCENA X VIII DON A
ATI LAN O
.
TI LANO
F RANCISCO
y
s! D i o a i aS r a C G i
di j is te q ue po r l a a h i ti e nes l as
cos a
mas
L O g
e ncill a
enci as
con s cu
e
s
n e l a a y
,
.
se
ves
s ata
P Como me
ll e va b a dos d uros
o! l n c d U e s é n a i
Esce na XI X]
M U EL A D EL
LA
J U I CI O
2
9
FRANCISCO ESO ya pas a no s e preocupe us ted Ve ng a mi d u ro P A TILANO u é u r o d Q { El q ue me corres pond e de los dos FRANCISCO ATILAN O Si no me h a d a do na d a r r P FRANCISCO H o m b ! Y a r m es b C a V o a o e a n j { y D s r A h i n ! e i é n d o e a l a u e V e e t e n t a a d eci rl e ) i ( p Ande us te d a d entro D A n o r r a il a e n t a i o n t alg ui e n ( p .
.
,
.
.
.
.
5
.
.
.
.
.
.
da mente IO
en el
ATILAN O
g
a bi n ete
.
)
Con es ta
.
cu s ti on me
e
ESCENA
he
e
o u s t p
XIX
PELAEz , can s ombrero
DI CHOS y at SENOR
mAS ner
de
ca
a p
m a y y
te eleg a n
F RANCI SCO Pued e us ted e ntrar cabal l ero no h ay nadi e M e al eg ro much o (Entra en el g a bi nete ) PE LAE Z o l s t es s u e se o Pase us ted E d e FRANCISCO e ( q n ma rch an s i n pag a r ) (Vas e por cl f ora ) PE LAE Z M uy buenos di as E ! r i m ! a t i s a e V i nS n ATILAN O (Aterrado at verle) 3 ; g .
,
,
.
.
15
.
.
.
.
.
.
.
.
—
.
'
Sub secretari O ! 2o
P ELAE Z Am ANO s us
Am
.
NO,
s
cl s us ti tuto
PE LAE Z 25
é m O l C j
.
ANO
P ELAE Z
.
qui en es té
.
ed
us t
e nor
Ra ig On!
o o so : n , y y A s o ! u é u s t ) (i y , q
el s us
el
e nor Ra ig on es ta e nfe rmo ? or Si se n Pues h ombre cel eb ro tanto q ue se a us ted or s t o u e q u e a e e ar ar ec e n s u l ug a r q p p p E l {
.
.
S E {
s
.
,
,
,
,
M U ELA D EL
LA
0 3
i ns pi ra mas
.
AT I LAN O
PE LAEZ
.
ATI LANO
.
P ELAEZ ATI LANO PE LAEz
se
a
i S { ,
,
.
e d f ue s e
us t
ma ldi ta muela
.
re
qui me ti e ne
eh
de nti s ta
5
ed des es perado
us t
?
oc
ho
.
us t
.
voy .
,
de mi
)
M i re us ted a lla a dentro P ELAE Z AT ILAN O (Acercd ndas e a mi ra rl e) Por q ué no me tr ag a P) Ape na s me q ue d a n h ues os porq ue yo para P ELAE Z es to h e s i do muy res ue l to Si e mp re M e d ue le una .
.
.
.
f ra u e g
con
ATI LAN O PE LAEz
,
ell a ! .
.
me nta
15
,
.
a tor
1o
.
,
.
ra rle
una
med i o q ue po ne rme de nta dura pos tiz a
ed i es toy perdido ! (Abri enda l a boca ) v E r 5 e d d r i o A ! A TILANO a e d d s n t e ) ( (3 p
Ve a
.
di as q ue no des ca ns o po r Pa d e z co much o d e l a boca NO
H a ce
a te ne r mas
Si
.
.
.
nor
Y O i g nora b a q ue or , Si Si , s e n
Pues
.
(Q
a i tan
)
Si ,
.
I E e sc n a X X [
e rso n a co n oc i d a p
co nfia nz a una
cl s obretodo
dos e
J UI C I O
iQ Ah ora
ué va l or ! eS
2o
é s ta
E n s e n d o n a l a ( )
l a que me
.
A TILANO PE LAE Z
o r ! d a es Q ) g H e pas a do tod a l a noch e Sin dormir y ya es ta ma fia na di je : no s uf ro mas res uel ta me nte me l a 3 am En es te mo Y a q ui es toy deci fli do a todo mento no me due le na d a a bs oluta me nte na d a u n m o r ATILANO é t e l e ! P u e s o o j o a o C a c 2 n se i g y .
ué
.
,
25
.
,
.
us i a
P ELAE Z
Déjes e d e
.
A rILANO '
.
Y o le
tra ta mi e nto s
acon se o
j
s e vu u e q
3o
el va
a su
cas a
y
M U ELA D EL
e e
se acu s t
u e q
a y
,
no h a dormi do
es ta
1 3
noch e
.
Y
a lli ,
es ta h as ta ma na na y Si l e reti enta a u s i a s e ag u a nta y ma fia na vue l ve po r a q ui NO pued e ser Neces i to as is tir a l Con PE LAE Z s ta a nunci a d a una i nter el aci é n E o es ta tard e r es p g i tendr é q ue h a bl ar y no puedo e xpone rme a es ta r a lli En es tos cas os no De ni ng una ma nera r a bi a nd o s t r A d n o o ! s n d e u t S e i e e n t o e n c l h a y q ue vacil a r i ( p muy
tr anq ui li to ,
se
,
,
,
.
.
.
5
J U I C IO
,
,
.
‘
.
ATI LAN O
10
PE LAE Z
j
nad a
d eje p ara otro Pero , { por q ué ?
.
a trevo
sol o
Obl i g u
e
e1 se
j uz g a
.
al
nor
2
ed
.
Es te
.
es to .
de nti s ta
es
nu
.
no me '
e e to modes ti a
r sp
cu a nd o
s us ti tuyé nd ole
.
No
me
es toy a qui s e ra porqu e l e a y
.
e llo
us i a
u e q
o y
ente anima ndo h ombre lo repi to a us ted L e v a a n t n d o s e d e l s l a n i l ) (
cas o raro : cl
Va mos ,
R i e n d o ( )
.
ATILANO 30
otro
di g no d e Cre a
‘
PE LAE Z
a it 2
ta nto
de mas i a d a
es
Ra ig on le deja
us t
2 mi
me i ns pi ra
Es a
ed
doctor
u e q
u e q
us t
PE LAE Z
25
.
.
A I I LANO '
Si no h ay i nfla macié n ui
—
so na er p
PE LAE Z
Si
a con
lo confies o Pues bi en, yo NO me or Rai g on Si ; pe ro yo Si es tuvi e ra el s e n El te mor d e h a ce r d a n o us i a , l a verda d
A I ILANO
2o
me permi to volver a di a la e xtra cci On o,
.
' '
una
Si n e mbarg
.
u e q
PE LAE Z 15
.
.
ATI LANO se arl e
r n O u é a a d e u e l f a a q e P e se s ! u (j ) q q Y O s oy as i para tod as mi s cos as
.
as us ta
.
a c i p ,
.
m i i A S ( ) Y para da rle .
h i j a del res peto que yo u na promes a s ol e mne ,
.
ani mo y ve ncer es a ti mi de z , a g ra d e z co mu ch o , voy a h a ce rle
Si me
s a ca
ed
us t
l a muel a de
LA M U EL A
2 3
so l i i u e t a c q
ATI LANO PE LAEZ
PE LAE Z
ede nci a l
Cr
Eh P
.
Pa la bra de
.
obl i g
n E s c e a X I X [
.
ATI LANO (Con s i a C (
J U ICI O
mi s mo le doy l a ma n ana
ti rOn,
u n sol o
D EL
e
res ol uci on
andol e c
Y a (
.
ca b a ll ro.
s enta rs e
.
trag i ca )
A r h o 6 n a n c u a (
)
h a decid i do
se
Sié ntes e
P r b o e g
.
.
us i a
.
)
h o mbre ! )
l o E m ! E m d l d o ! e a ea L o e s c a i (z p p i Es ta CS l a coca i na , Si Le un cu a nto h ay q ue s a ca r ! ) Prepares e u si a Dios po ng a ti e nto e n ta ré much a
ATILANO
5
.
.
’
.
.
mi s ma nOS ! ) a coca i n
an ta
L e (
con el
.
Ea ,
va lor
PE LAE Z
a cas o
la
.
.
—
Abra
us i a
l a boca 15
.
LO te ng
.
a do en
p p
Ag arres e us i a b i e n po r Si Ya es toy , ya
) PE LAE Z ATI LANO (Cag i endo cl .
al g odon cm a
1o
o
.
ATILANO NO Si me lo dig o a mi mi s ma (i Ay q ué Re ce us i a e1 credo u r n a t s ud ores ! ) a n al i da d ) C ( P ELAEZ (Ri é ndos e) H ombre va us ted a ajus ti .
.
,
,
.
.
.
,
ci a rme
2o
ATI LANO e n lOS
.
tra nces
muel as ,
No ; pe ro una oraci on s i e mpre co nvie ne n l di fi ci l es a t a P o n i S o b o s a a a d a d e l a , (i g .
ve n en
dedo en l a boca PE LAEZ
.
.
mi
a uxi l i o !
)
Es ta { eh P (Meti éndote el
)
Si , é s a
ATILANO (Ti ra Consa ma ta m
s aca
y
25
.
l a muel a s i n qa e Pel aez
se
j)
e ae q
es t
.
P ELAE Z G ra ci as a Di os ! (Se enja a g a ) ATI LANO (As a mbrada mi randol a ) e q s S l a a ué i .
.
.
sa
qué ! P ELAEZ (Ma y
.
,
se
la 3O
s onri e nte
)
.
No h e s e nti do nada
.
S e (
Es ce na XI X]
’
l eva nta
d u r n a t e y
ATILANO PELAEz 5
m a nos
Ni
.
e
.
e mplea rle
1o
PE LAE Z
a
.
d e p e nd e r d e ’
ed
na y
j
va ri os
Tiene
.
ed
us t
unas
co
mo q ue reti ro mi promes a
.
ué
d ice
us i a ?
.
es to e xcl us i va mente us i a
u e q
.
h a s i do
una cas u a li d ad !
Yo h e i do a los mej ores d enti s tas de ES
.
15
en aa g a rs e
{Q Un h o mb re q ue ti e ne es a h a bi li d a d no de be u i nu e mpleo é a f n d e d e s n o a t s! U s ted iQ r a C e i
.
a
33
.
us t
d e be dedi ca rs e a
ATILANO PE LAE Z
ao
mas l eve dolor
E h ! i
.
o
J UI CIO
!
Si , { eh P Nad a , nad a ,
.
P ELAE Z
AT I LANO
e
v ras
e1
ad mi ra bl s
di al og
el
D e i
.
AT ILAN O
de
M U ELA D E L
LA
e xtra njero y ni ng uno lo h a h ech o como us ted ti d o Si no lo h e s en i Y ! ATI LAN O 0 S P o r o o es e eje e e n o r u d c r s t a 3 p f n uf ro much o me pong o ne rvi os o y yo s u l i co r o i O S es p p a us i a por lo q ue mas a me en es te mundo (Ca s i afli g ido ) n m i u m o d o t n o o n e e e ese e s t e s i e e n d u u e d e r t o g q q p T e ng o una h ij a cre a us i a q ue nos h ace f e li ces a p
de l
.
.
.
,
,
2o
,
.
.
m av id o C o n ) ( PE LAE Z (Ri é ndos e) .
B ueno h ombre bueno Vaya a na por cl mi ni s te ri o a re cog e r l a cre d enci a l us te d ma n n r A ATI LAN O h o ! C m o r o se a l P o d r é a e j { p p g PE LAE Z l o A propos i to d e pag ar u a n t o C { debo ? ! ATI LANO N a d a i ESO no : us ted es ta s upli e ndo a l Se n P ELAEZ or Ra i n l o o s u s o u l o a d l i i n j t e e s u b o s l o B m e n o e a g q p g y g us ted lo q ue es .
,
.
,
.
25
.
,
.
.
.
3o
.
,
.
LA M U ELA DEL
34
ATILANO PE LAE Z ti ci nca
Lo q ue
.
Tome
.
es eta s
p
ATILANO PE LAE Z
ed
us t
.
qui era L e d a ( .
dos billetes de
vei n
) Es de mas i a do
z o D i e d u r s ! i
.
M e parece barati s i mo
.
r i l o a g
.
us i a
[ Escena XX
J UI CI O
‘
Es toy
.
co
mo en l a
5
.
l o o n t a P o n i a b e n e n i s t d r e S a d i t a o é s , (; y p P s A o s o o e l o a d a d e z e b r e t o d o t e d o n er e l ( y p y
ATILAN O
elas ! )
v
at s ombrero
.
.
)
ESCENA XX
DICH OS INOCENCI A ,
y
LELI S
i ! D s m o D i m i o o r n d o i o os Ll a I NOCENCIA ( ) s Ag ua nta u n poco monina L ELI S Se conoce q ue h ay g e nte d e ntro A ! I NOCEN CIA i y ESO h a s i d o de l ca be l lo de ang e l L ELI S P r e l r c m i A I NOCE N CIA o o h o P u a b é o d ! S e ( { z y q .
,
,
1a
—
.
.
,
.
.
.
.
’
.
s i enta
.
)
A rI LANO
To me
'
PELAEz
.
Va y a ,
.
.
ete a bi n
) I NOCENCIA
Lel i s
us i a e l
a di os
.
NO f a l taré
A TILANO g
15
.
b as ton .
H as ta ma na na Des cuid e us i a
, .
{
eh
P
S a t a n d e l ( 2o
.
E s a i
.
s e ocul ta n detras
voz
!
de l a
! L ELIS a a u S (; p p ) — ATILANO Y a ve ra
M i l a a i p p ma mpa ra )
I n oc i a e n c ( y
.
.
.
uerta
p
.
te rce ro
)
us i a ,
A m l c o h a s a n a n d o e t a l a ( p
en l a
de la
P EL AE Z
.
nota q ue de be te ne r , q ue cl a s e d e q ui ntO S e e d Q
u
us ted
tra nq ui lo
.
h e s i do Y
a u xi l i a r
Co n s te
u e , q
25
M U EL A D E L
LA
6 3
A TILANO FRANCISCO
L ueg
.
o , e n cas a
Aqui
.
s a bré i s
lo
es ta es to
‘
,
A t i l an o o poners e l a d a n A 2 a d a ( y M i ra : di ez d uros A TILANO
tod o
i m d a e g y levi ta )
ed
us t
.
Ci nco te
.
.
[ Esce na XX II
J U ICI O
corres pon
M e 105 h a d ad o el s ubs e cre tari o a Toma qui e n h e s a cado una muel a t d ! U s e L ELIS g T 6 ! P r o i I NOC E NCIA e s a b as eso 3 i l r n d o o ! S ATI LANO i Pues q ue te l a s a que L E LIS (A I nacenci a ) O n ATILANO N o q u i e r o s r i e rr i a c d a ! 3 p I NO C ENCIA Si ya no me du e l e Pero FRANCISCO (A don Atil a no) qui ere us ted d eci rme ? Tu muel a d el j ui ci o h a s i do A TILANO (A I na cenci a ) Por e lla v1ne a q ui por el l a s ere coloca do mi fortuna de n
.
.
5
,
.
.
.
.
.
.
1o
,
.
.
.
,
.
1
5
’
,
.
ma fia na mis mo
FRANCIS CO I NOC EN CIA
.
Si ?
.
D e g
.
A I IL ANO '
Si
‘
tra nq uil a
.
.
.
e
v ras
m
Ah ora
E s to me
e
lo h e
n E s a n d o l e bi l l e t e e l n e (
.
)
a i
!
g
! y ,
y
a na do
con
la
co nci enci a
co n
mi tra b a j o ,
co n
vo
o y
much i s i mo tra baj o
20
.
E SCENA XX II DI CHOS
.
EL
C AB A LLER O
C AB ALLERO FRANCI S CO C A B ALLERO
.
.
FRANCI SCO
.
.
B r ! e r j
,
ma g i enda
a e e n t r a q
E O n S t o j
E 1 d e 3
a ntes
H a { y
a l g ui
se
a ntes
! t u u e d e a a n ar g p
!
en d e ntro ? N adi e pa s e us ted (Entra ,
ma
co
.
2
el
Ca bal l era
5
Es ce na XXIII] en el
LA
fig
ui ente
.
us t
.
.
.
A ll a t t i ! i
Al mome nto
.
ue
u e q
reg u nta rle
etc
.
Todo
es to
a ca bo
o a n d s e j
a é q
p
a ra
i ns tru mento,
ig
And e
El Ca ball ero s i g
.
la boca :
Io s
.
.
FRAN CISCO bi nete
F ra n
ed con é l i n m D n a n ra ! e u a e n j g Pues yo no pi e rdo es to (Se pane el bati n )
.
FRA NCI SCO
ATILAN O
37 .
.
ATILANO
J U IC IO
res uel ta mente s e s i enta en el s i ttan
a bi n ete
y a de n Ati la no )
g
ci s co
5
M U E LA DE L
E n t a r (
.
en el
Fra nci s ca
.
a
g le mi ra
ma el a zé duel e, ba s ca
mi entra s
se
di ce
cl
el
di al og
a
) '
ES C E NA
IILTIMA
L a o a s : d S e n o r n C a b a ll er a e o b C a a a y , g La eg a Otro, y des pué s dos Seri ara s que va n ll eros sentd n da s e coma pa ra es pera r ta r no an a
DICH OS
.
,
M i r n d o a (
A I I LAN O '
‘
o l os que entra n) ,
.
5
M m a s v i c i as t ! {
Don Ati l a no ya comprend era us ted q ue mi s L ELI S i nte nci ones AT ILAN O Y a h a bl a re mos de es o Como se l l a ma u s ted ? L ELIS Ca mil o de Le li s ; pero tod os me ll a man Le li s — AT ILAN O H a ce n bi e n (As a s ta da al ver la g ente D i S m i n u e e n t O o ! L o i u m e l e m r i r e s d e r a s n r b s a a t ) i q i .
I
.
.
.
.
.
.
,
.
Z ar a g 2o
oz a
!
F s n c i r a c o d o (
H a de
ri ta .
Ca bal l ero, que do a n s aca do la muela , F ra n
a n ti ran al
h n o l e a g ‘ 1 ' ci s co retracede a s u s ta do con cl forceps en al to y at Ca ba l l ero qaeda enacti tud a mena z a dora h a s ta qa e ba ja el tel an ) ’
vers e
u e q
.
ij
es u s
!
A I n oc e n c i a ( Vamonos
25
i L s e l y ) h d a as t a e , y .
A b l l o a i c ) ( p Perdona d a l
h orrores
.
.
a utor
l s o a y
a ctores .
LA S
S O LT E RO N A S
J U G U E T E C OM I C O
EN U N AC T O Y EN PRO SA
O RI G I NA L PO R
L U I S CO CAT
Y
H ELI O D O RO CRI ADO
REPART O
P URA C ASTA S ANDALIA La
a en es cen
PROCOPIO
C LAUDIO Ma drid
40
.
actua l
UNI CO
ACTO G a b i ne te
l uj osa me nte '
a m u eb la d o .
d e r e c h a y o t ra e n e l fo nd o u o d e ll d o b t c as a l l d e s a a a y
CASTA SANDALIA
a
,
a ecen
p r
Procopi o
e lla
C P IO
P RO O
y
a la
.
PRI M E RA
E SCENA PU RA ,
.
b u ta ca d e la nte d e
u na
l a te r a l e s
A l a i z q u i e rd a c h i me nea M es a d e es cri to ri o a l a
.
d e re ch a , y
Pu e r ta s
.
o la mes a
s en ta da
Al
al za rs e el
do; es cri bi en
tel an
Sa n
.
da l i a y Pa ra s enta da s en l a s ba ta ca s de ja nta o l a da ch i men ea ; l a pri mera h a ci enda cal ceta , y la s eg a n Ca s ta , s enta da en la leyendo en a n devoci ona ri o .
ba ta ca de dela nte de la mes a , l ee
an
eri odi co
p
P RO COPIO (Es cri bi endo) Ci nco y me ll evo s ei s s i e te y me ll evo och o s ei s y me ll e vo s i e te ‘ S ANDALIA Pero Procopi o veo q ue s i e mpre te l le vas mas d e l o que d ej as s l i E P ROCOPIO u é s b e s P s t a a a r i t c a t I I e m a t é {Q Aj a j a i n c e n m i s i n o m e e muje r S a n d o u t a l i sc t s a C ) ( ‘ o un s etenta y cua tro N ues tra renta h a tenido es te a n Por a h ora a u me nto d e d i e z mi l S etenta y cu a t ro re a le s i a s con una re nta r s u e e h j d o n r d n u s t c a a n a c d u a e e a t p de unos veinti ci nco mi l re a li tos M as va l e a s i S ANDALIA s P ROCOPIO u é h c e P u r a a P {Q .
,
’
.
,
,
.
.
,
,
.
’
5
.
.
,
.
.
.
.
10
.
.
.
.
,
41
S O L TE RON AS
L AS
42
E c e s n I a [
Pa d re mi o l eo los eje rci ci os d el di a P URA P RO COPIO LOS ejerci ci OS P { Ha ve ni do tropa P Y ttI Cas ta ? Es toy s a bore a ndo una mag ni fica compos i CAS T A .
.
,
,
.
’
,
.
ci on
mund o no ve ras
ti tul a :
e u se q
El di a del
mas q ue
es
L OS pelOS
.
“
P RO C OPIO e nti endo { Y
se
j i
tti
,
a cl
a ca bos e
u n i nm
ens o e s p aci o
n n o e d e p
Sa nd a li a ,
El
.
l le no de
ca l a
n u t a p
L S e l os d l a O e s { p
.
.
-
u ci o,
”
h a ces
e
ca l a v ra s
N0
?
ca l ce ta a l a
lo
mor de l a
l u mbre P
1 a
Ya l o es tas vi e nd o S ANDALIA P ROCOPIO (Leva ntandos e y contemplandola s can reg a B i e n; pe rfe cta mente bien Hé a q ui un cua d ro ci jo) de f a mil i a en q ue todo res pi ra f el i ci d ad p a z y s os i e g o Pero es to no pued e s eg ui r as i y no s eg ui ra o s s u s P r oco i ? di u t a S ANDALIA c e T e é di g { {Q p ver a tu f a mi li a fel i z P Al contra ri o muj er P ROCOPIO Q ui ero decir q ue ti em o y a un cu a nd o é s te es u n es pectacu lo h ermoso M e pre conmoved o r no me s a ti s f a ce po r comple to ocu a much o e1 o rve nir d e nues tras h ij a s q ued and os e p p s ol teras s ne ce s a ri o q ue pi e ns e n s e ri a me nte e n cl e y .
.
.
.
.
,
'
.
,
.
1
r
,
.
.
,
,
.
,
20
,
,
matri moni o CA S TA
.
d o H i e n ac (
r r ! H o r o i
an
es to
de di s g
g PU RA os a M i a n d e A r i ! S a n t ve a a ) ( g g Y a ue va n carg a ndo vues tros P RO COPIO .
sto )
u
.
25
.
.
y OS
as p a vi
entos
ro o n i é s p p
de
ocup a d a e n l a a 1 ca na ri o
si
e mpre
li te ra tura ,
T II , Pura ,
mi s ti cas i de a s d e
ta l
h a bl a
de
cas a ros
.
{
Q
ué
P T II , C as ta , p as as tu ti e mpo e n l a mfis i ca y e n ech a rl e a l p i s te
se g ui r as i
’
.
u e s e q
rep ulg os
es tzi s
modo
’
co n
tus
a b s trai d a ,
e
r z os ,
u e q
nove nas y 3 o l o a t d o e y
LAS
44
S OL TERON AS
[ Esce na
I
h ombre dej a a s u novi a es porque és ta no ti e ne lo h o m Y vul ar me n ll a n c u é e s l e t se a a h o e a n c P u e g { q g t g q E ntre otras cos as es la af a bi li d ad cl ca ri no me di réis la dulz ura ; ci er ta es tudi a d a s u mi s iOn q ue cons is te e n h a ci endo q ue é l s ea q uie n a p a re ntar ced e r S i e mpre tra ns ij a i ncons ci e nte me nte con vu es tros me nores ca n ce r u as conce s i ones ; por eje mp lo : q ue H eq e r i a h o s c p p 61 OS es trech a l a ma no a pas i ona d a mente ; pues no l a re ti ré is con i ndi g naci é n: a l co ntra ri o a b a ndonadl a como Si no os di e ra is cue nta d e e110 ; q ue OS pi s a s u a ve me nte el l i m orma y no l e a p arté i s ra i m e n s a f i s a d e a e co n t t p p T e n i da meni e a no ser q ue Os die ra en u n ca l lo é s { nu
,
.
.
,
,
,
,
5
.
,
1a
,
'
.
vosotras cal l os
P
o ? n a ! u i n a e t a Q é t i e n e u es iQ g { p p P ROCOPIO Toma ; pues cu a lqui e ra Yo tu ma
CAS TA
ué
.
r p
,
.
.
15
,
dre S ANDALIA
P ROCOPI O s obre l as i es S AND ALIA P ROCOPIO
Pero , Procopi o
.
Dé j a me
.
Es toy
.
n i n d o e o p
los
n u t os p
.
Di mas bi e n: los pi es s obre l os ca l los Y filti ma mente Si la mujer tuvi era un
.
.
2o
.
.
mas de
enti do practi co no s e q ueda ri a n ta ntas sol te ronas po r pe rs eg ui r f a nta s mas y no a p rove ch ar bi en l as ocasi ones La mayo r p a rte de las ni fias d e b ue n n n o m o no h a i l i o i r i n u n u 25 e e s e e a t b n c d s t a a a g q p y y p y s e lo cre a a 1 mi rars e a l es p ej o s u e fia n 2i los q ui nce a n os con cas ars e con u n ti tul o d e C as ti l l a : a los vei nte ce d e n v r n se co n f n h b n q u e r l o e i n o m s c o r c o u a o a t i c i t a n a n ; y s i g en n m l n fi a d o o d o c o m r i u e e e e o r n c n a b a c a o t p g p etcé tera etcé tera y a los trei nta tod os lo s h o mbres Ies s o n 30 i g u a lme nte Si mpati cos y a g rad a bles ; ha s ta el a g u a d or o c o p
s
,
.
,
,
,
,
,
,
,
,
,
,
.
S OL TERON AS
LA S
E s ce na I]
S ANDALIA P RO COPIO
45
Sa bes q ue es tés h oy elocuenti s i mo P ES q ue l a verda d se a bre p as o y h a ce
.
.
l i s tos a l OS mas i mbé ci l es ; y no es es to d eci r q ue ya lo D s P s t a o a i r i i é n d o e r a a o n q e s ea C C u é u , ) ( y g q l i o ? r O i n s os t H a b a d z i as v 5 p .
.
.
encue ntro a l h ombre e xteri or es g ros ero ordi s u ma me nte A m d s c m i re i l n a n d o e a n r a m a l r M o ra i i a nari o ( p ) j T s i c i a n r me nte es a l eve tra i dor f a l so perj ur o ! a n ) ( H a g o una excepci On en fa vor de us ted porque es mi a d r e p Graci as h i j a (A Pa ra ) Y tti { q ué PROC OP IO di ces ? P URA (Leva ntandos e y can mi s ti ci s mo) Y o pa dre B aj o es te punto mi o no j uz g o a 1 h ombre fi s i ca mente de vi s ta s on p a ra mi todos i g ual es ; me s on i ndi fe re ntes C A S TA
Fra nca mente ; yo En s u a nti pati co
.
.
,
.
.
1o
,
,
,
.
.
.
.
,
.
,
.
15
,
.
,
.
mas q ue un fiel tra s unto d el d e moni o , de q ui e n h a y q u e h ui r en a bs olu to ri s a , y s u a dora , di a boli ca s u s on Su p a l a bra es eng a n En cu a nto a lo mo ra l , no
veo en 61
.
2o
m i ra d a u e q
h a i
h ace
O h ! i
!
as o ma r
Y O le
mi rad a
su
es
:
a l a mej i ll a
e
a bo rr z co
ta n s a tani ca y p ene tra nte cl color
ta nto , que l a me nto
e mi o s ea h o mbre (Vael ve i b P RO COPIO h P u e u é a a s { q
r a d p
.
,
.
25
de l a
o s enta rs e
de
s er s i
.
verg
ii enz a
.
ed
,
s u u e t q
)
e ndo
a d r p
e?
s o rr o r o u e l O i u e m a u h l S o u e e d Q q g q { q s e nti s e s d es p ech o porq ue no h a h a bi do tod a vi a qui e n c a rg u e con vos o tra s
Sa bé i s
? o
.
CAS TA
;Q
.
’
ue
d is p a ra te !
I m P URA e OS e l i b r ! iD PROCOP I O De modo .
3o
.
teras ?
e u q
e a i s n s p
l m SO r a n r e c p
e e
46
S OL TERO N A S
LA S
S ANDALIA
.
CA S TA
,
d éj a l as q ue
Ade mas , lo p ri mero q ue novi o , y ell as no lo ti e ne n
ca p a un s a yo
cas a rs e e s
h ombre
Pero ,
—
E s c n I e a [
.
se
h a g a n de s u neces i ta p ara
.
Por
.
fortuna
.
P URA T i e nes raz on (A Cos ta ) P R OCOPIO (A P a ra ) NO te p a reces —
.
.
.
a tu ma d re , q ue
.
me
a tra po s i e nd o vi u d a
i
S ANDALIA ttI d i ces
i e n i o a t é n d t e t y
Y O tuve
.
si
.
empre much o
g
ho
a nc
,
co
mo
’
.
P R OCOPIO (A Cos ta )
Ni tLI a l a tuya q u e en p az ca s o co nmi g o e n terce ras nu pci as , ’
.
,
d es ca ns o ; q ue s e s i e ndo ttl el f ru to d e nues tro ti erno ’
S ANDALIA PROCO PIO
Es a
a m or
.
mas g a nch o tod a vi a En fin, m e a fli g e y m e d es a ti na
.
.
IO
tuvo
.
veros
p
or
Pa re ce menti r a , q ue el e l e me nto j ove n, El re l a ti v a me nte , de l a ca s a , g o ce en el a b urri mi e nto es e
ca mi no
.
.
di a menos pe ns a d o , p a ra a l eg ra r e s to , v o y 2i tener q u e s a l i r b a i l a ndo e1 ca ncan con vu es tra ma d re .
s P URA (Sonti g a ondos e) e St i ! ;J i o s es S ANDALIA P r u é c s d c ! e o a g q Déj a me Sa nd al i a P R OCOPIO Es toy
20
.
.
s P V e {
,
H d c o o i e n (
los ne rvi os
.
co
contors i on es con l os
mo [ as
cuerd a s
de
d e s e s p e ra d o
bra z os
u n vi ol i n!
.
)
T n e g g
.
O
Ven, y
h a z me una ta z a d e ti l a p a ra ca l ma rl os S ANDALIA L O q u e es h oy p a re ce q u e V a mos a l l a P ti e nes e1 d i a bl o en el cue rpo V d l r s i a o n n a o e S a ( y .
'
—
.
.
,
.
a o r i l a p p
co
s eg a ndo
a erto
p
la teral
.
)
Es ce na II ]
S OL TE RO N A S
L AS
47
E SCENA II
CAS TA
PU RA ,
iQ ma lv a d os !
CA S TA
.
esos P URA C AS TA no ced o P URA C LA U DIO
gQ
.
e
mpe n o
h an de
ué
p
en
i s u b o n t o P eS i
M is
.
5
ué
o y
s er
oco CLA U
u e q
s ea
s o n lo s
e
s on
mos
vi cti mas
de
h o m b re s ! H O I l i I b C S ! i
bo ni tos !
convi cci on s
DIO
’
ta n
’
a rra i g a d as
u e q
,
.
Ni yo
.
.
P s a r s n n d a e ue r t a d e l f o r t l a e e o e n ) ( p
M uy
.
b ue nos di as C A S TA
C LAUDIO
1o
B h Q u i n es P P é { { P roco i o C a nch al a E n r d o n l s e o { p g
.
.
ua
?
va n za n d o A ) (
CA S T A
B u s c a {
.
ed
us t
a nu es tro pa dre ?
C LAUDIO Si s e fiora ori ta CA S T A (M a y mo rcodo) Se n L as dos P URA (Lo mi s ma) ori tas Sen .
.
,
.
15
.
.
.
so
mos s e n o
s de q ue a a reci a Cl a ud i a , Cos ta D e P r a a l a ( p y ci on ) a n can a ten ex a mi n
ri ta s
.
.
C LAUDIO Pu es bi en,
.
s
Perdonen usted es , no
e nori tas
,
h a bi a rep ar a do
de s eo h a blar
o y
con s u
a a p p ;
e r o p
i i nco modo
20 S
N a d a de es o To me us ted as i ento q ue r i a u s v a mos a a vi s a rl e u a d e t e d ? c S g { C LAUDIO Ni ng una i d n r O t m N t e n e u s e o b e ? C A S TA { Ah Si ; Cl a udi o Pas a lodos C LAUDIO C ASTA E sta bi e n (Fi jandos e en él ) (ES muy CAS TA
.
.
-
‘
.
.
.
.
25
.
.
si
mpati co
.
,
.
.
,
48
S OL TE RO N AS
L AS
I II
i n O s r T i e n u n o s j o t e e sa n t e s e ( r r a l a r t o l a t e l a a s e n d o a e ) p p g
P URA (Lo mi s ma) s d o s V n s l o a e (
[ Escena
.
.
.
E SC ENA III
CLAUDIO C LAUDIO
.
es tas s efiori tas r q l h e o u e as p c6
mo
v a u no
mujeres
NO h ay
.
a y
P ROCOPIO
p
oco
Pero , { po r q ué me mi ra ran d e es e modo Y s e h a n Inco mod a do P NO s on f e as .
l l a ma do
s
e noras
YO
s i mpl
a conocer a l a
e
vi s ta
l o i o n E h a x a i n a n d o bi t a c m ) ( .
u na cas a as i en cl
Proco pi o ti ene g ui ta P ROCOPIO (Apa reci enda)
u p
e bl o
Se
.
qui s i era e1 e s ta d o
e
sab r
5
de l as
n u z i o l C j t u o ! z co noce q ue d on
.
d i ch o q ue me bus ca b a no me es de s conoci do
ed
us t
or Se n
.
i r r t o o e c p
y
,
mi o
Me h an
I o
e l li do
u S u e a q p
.
C LAUDIO a mi g o
Y a lo
.
e
d on Poli ca rp o Pas a l odos
P RO COPIO
.
s e S i e n n t a ( ) .
C LAUDIO
Cu anto
YO
.
y
s oy
hi j o
de
su
.
Pero s i é ntes e
e bro
es ta bueno
Y {
B a ld a d o :
.
cel
no
u e q
cr o
us ted
.
1
5
e1 p a pa?
co n
dolores , q ue le r l o o d m e e a s s t a , p
uno s
h a cen poner el g ri to en el ci elo ; p ero co mpl eta me nte bi e n LO s i e nto mu ch o P RO COPIO ? u é b i n C LAUDIO e e s t e {Q P R OCO PIO No ; q ue es té b a ld a do Pues co mo é l no podi a v eni r conmig o 2 C LAUDIO M a d ri d me d i j o : to m a es ta ca rta (Soco a no ca rta qa e entreg o o Proco i o y é s te l o l ee ) m h r a a o n i a m i a c a C p p g l a g u a q u e ti e ne muy b ue na s a l d a b as y é l t e acomp a fia ra .
.
.
20
.
.
.
.
,
,
.
,
co mo u n p erro
,
é tod as p artes
.
25
Es ce na II I]
S OL TE RON A S
LAS
49
m l ! P r u é a n i a o l P ROC OPIO u o e e di c e n l a Q ) (i { q c a rta v i e ne us ted a g es ti o na r u n as unto ? C LAUDIO Si s e n or Co mo mi p a dre es a h ora a lca l d e qui e re q ue me no mbren s e creta ri o del Ayunta m i cnto d c M a ta l a uv a nu es tro p ue blo Y v m s ! r P ROC OPIO a a o i n u a a d d a e s t a r d S e ; ; p u e rd O y mora li z a r mas faci l me nte l a a d mi ni s tra ci on ! 5 n o e o C LAUDIO C s es : 3 é P RO C OPIO u n o ? Q C LAUDIO or El otro di a me ll a ma y me NO s e n dij o : M ira C l a udi o ; es menes ter q ue te ca lces l a Se cre ta ri a ; po rq ue s i e nd o yo a lca l d e y tti s ecreta ri o h a re mos la ma r de ch a nch ullos y come re mos 2 dos .
.
.
,
,
5
.
,
—
.
.
.
.
10
—
.
.
,
,
ca rr i l l os 15
.
Y ! l r l o l P RO COPIO a V eO a P o i c o s d or u e a o e s i q p no l e h a n qui ta do e1 a peti to (j Q ué s a l va j e i ng e nu i d a d ! ) C LAUDIO Y p ara es o veng o a ver a 1 di puta d o d el .
.
.
,
di s tri to PROCO PI O 20
r n r o a n i a c u a t e s s e e c e s a a t as p y e s ta d o nunca en M a dr i d ?
Co ng ha
e
r so
C LAUDIO r o o o s i t ; p p
g
u a p as
!
Si ,
.
{
PROCOP IO 25
a comp a fi a ré
Pues na d a ; yo lo
.
s
e nor
jQ B o ! r a v ) j .
ue
,
Si
10
Ca lle
sé
ed
al
us t
U s t e d n o {
.
r m o u e h e h a c o c s p u i m h j as o n e s u s s u q y
s a b e us ted —
a
a
nos
A
.
ua pa s
?
g L r o h a n i d ec a e (i p l l a m a n l a a te nci é n d e
!
us te d ,
mundo ; ta nto , q ue me v io le nta ir co n el l as po r l a u u c u n r v i n n n di i é n o es t a e a h m s r s t os b e e cc e e e o p p
tod o cl ca l l
e
,
a nos o tros cu e l i o
3o
se
ti es o
v
q ue d a n
r d o a a s p
ié ndol as
al
H a n prod uci d o much a s
C LAUDIO
.
D i i g
o,
m o C
ej a rs e
torti co l i s
di g
o!
o
es ta tuas
l lenos .
de
ad
y
co n cl
mi ra ci on
.
LA S
0 5
P ROCOPIO
II I E s c e n a [
Son dos ang el es , a mi g o mi o, dos verd a Pura , l a Cas ta , es l a bell ez a roma na
.
de rOS ang el es be lle z a g ri eg a
S OL TE RON AS
.
.
Y a mb as por s us cua li d a des moral es d ig nas d e fig ura r e ntre l aS ves ta l es mas f a mos as m o n d L u é ? o n o e n t e i e n d o C LAUDIO as C l o u e ( q { q .
,
.
.
) P ROCOPIO Yo l as a mo con de li ri e Y cl di a q ue — Pa pa me cas o cu al qui e ra d e e ll as me di g a : s e ra l u m a fi a n a f e e e A S s ! P r o nu g olpe terri bl e p ara mi (j ) en fin s i s e tra ta de un h o mbre h onra do q ue l as h ag a di ch os as r l C LAUDIO U n a a aS d ? o os { p ll ! i O D a a o P RO COPIO P c n d o l e n c i a r i l e e n t a l a j ( g p mejil l a ) E ll as por s p a rte l a brari a n l a fe li ci da d d e q re nne n cua l q ui e ra p ues a de mas d e s us p re nd as fi s i cas o tras cua lid a d es de ord e n eco nomi co Cue nta n con u na b ue na d o te q u e uni d a a l o q ue te ng a n s us ma ri dos l es n r r r r o i o n a v i v i r o i e o e a h o o o c a c t d s c p p g ESO es tzi bi e n (Levontondas e) C LAUDIO Con aye
5
.
.
.
.
r
,
.
,
,
IO
.
.
.
,
,
.
,
,
.
.
.
don Procopi o , yo me P ROCOPIO (Lo mi s ma)
u e q ,
.
y T n o n o a r t ? { p
vo
20
.
M a fia na vol veré por a qui C LAUDIO P ROCOPIO (Reflex i onondo) h n r L e a a e c i d o a u (1 g p .
.
D é n ra e d e a u s d ? t { p C LAUDIO Como mi pa d re no q ui ere q ue rep are en s m o l o o l d M n as t e h e a j a d e a m ej o r f o n a d d r i d e a , ; y g a h i me ti ene us ted e n l a Pos odo del Pei ne as p
!
.
.
PROCO PIO
enti r C LAUDIO PROCOPIO
.
O h u é i d e a , (3 q
Pu es yo no pued o
cons
.
.
P o r é ? u { q N ad a ; q ue no puedo
0 3
con s
enti r
u e q
el
C LAUDIO
E s u e (i q
.
Cos ta y Pa ra PROCOPIO Cas ta si
es
e ndo
P a s a a (
.
) s n l S d n d a l e o a ) (
hi j a mi a
ti e ne
l as
Nos
.
us t
cas a
ed
.
mo s 5
.
.
.
i s a e t q
mo 4 Cla ud i a
lo e ch a a Cas ta
des pech o; Ca s ta mi ra Apa rte o Sa ndal ia
.
e S i
.
S A NDALIA (Par
M i ra q ué ojo s
)
l a q ue le h a flech a do ! A Procopi o) i e s t o r a t a S ;
conoce
Pa ra
.
can ci erta co
u s e e q
.
.
bob a !
CAS T A
A a u d i o C l (
,
ca
n
coqaeteri o
)
Y a {
.
ed
us t
le
l a poe s i a ?
C LAU DIO
NO ,
.
se
nori ta ; me
a rmo un li o co n el s ol ,
NO me
ca b
ta nto , q ue
d as
Aq ui
.
d
o m n h h e o s e i o s u c e s i o n N os d n t a y re prod uci d o y a a nti ci pa d a me nte y por s e ar a d o p Pa ra , Sa ndal ia y Procopi o mi ra n o Cla udi o ,
revel a n do ci erta
us ta
g
i M r a n d a (
ua pas !
Pura , d e mi muje r
.
P a ra
es una
s on
E c n s e a IV [
vi udos ,
bi a mOS
g
5 0 L TERO N AS
LAS
2 5
e n ta ntas e n el
a l a cord
ca rg a n l os ve rs os
.
Me .
.
me pa s o
l u o e b p
5
e s trel l as y los l uce ros L a mus i ca Si ; ca be z a
l a l una , l a s
cos as e n l a
1
,
tod o cl
d i a d a l e q ue l e
eon
.
P s a r o C t a ( )
PROCO PIO
.
Pues
ah i
ti e ne us te d u na
r f e so a T o a l a n o d u r m e o c i i n d c g p ? C LAUDIO Es s o nam bu l a m P R OCO PIO Q uie ro d eci r é r a l i s u a e i t a c s t (i Q es te h o mbre ! ) l a l a ! S ANDALIA (a dal e o Procopi o con el rado ) C g s v CAS TA (Par Cla ud i o) r o A N O n o e e e s u o l ; p ( p ra n pro
.
20
.
.
.
.
25
.
ti do a l a
P URA
.
mod a
M e i r n l d l as e a (i
co nvi cci o nes
arra i g a d as
C u a n ta g a z mo fie ri a ! o rr u l ca u s n h o r o h o m e e a l s z Q i b res ! H i O s c r i a ! i o d t Cl o b o t e za a i ) ( p ) S ANDALIA (Apa rte o Procopi o) Sus pi ra .
.
!
3o
LAS SOL TERON AS
Esce na v1
m m L o i a o s Sa ndal i a ) (
PR O C OPIO
d ig
nu
o,
C AS T A
i
a mor
A l a C u d i o ( )
Si ; nu
.
re buz
.
u s i r a S { p
.
us ted
?
e nori ta ES q ue bos tez o de de h il i d a d porq ue co mo no h e a l morz ado tod a vi a i i n l m o r S ANDALIA (Levontondos e) ! U é O o a S jQ g { T s l s n c l a do ? o d o ev a n t a n e e a a se t é u s t d t e l z ar s ) ( y — F b i n l r r i n C LAUDIO l a o ! Q u é n e e a as d h a a e t C ; { g C LAU DIO
5
de
s us p ro
53
NO ,
.
s
.
,
.
.
.
co n e l es té Io
mag o
va ci o
?
Pero { por q ué no 10 h a di ch o ? A ver P ROCOPIO ni fias corri e nd o d eci d a l a cri a d a q ue le s a que a lg o m A m n t r o o o h e l u di o o o o s s a s a d e co me r C C ( ) y Pas e p as e us ted a l co med or con mis a l morz a d o En s eg uid a s oy con us ted es h i j as s s Pas en us tedes n t r a u e e ll C LAUDIO n t e S e e a o ) ( q G ra ci as s v o i r P ROCOPIO a l D n d o o S n d a l i a u e a i e e t e n a ( q .
,
,
,
,
'
.
.
,
.
I
s
.
.
.
.
.
tras de el l os
.
,
Ven a cé tti
)
l a teral Pa ra , Cos ta
s a V e r l a a n ( p l u d i o a C ) y .
s eg a n da
uerta
p
.
ESC ENA V
SANDALIA 2o
y
P ROCOPIO
P ROCOPIO Ya compre nderas mi ide a s a a es te j ove n e n ca .
al
h os ped ar
.
SANDALIA P ROC OPIO
.
.
25
o
En cua nto
vi r volot a r cl
.
e
e
ro , le a j a p
he
r o m d r e a a a l a t a p p p b m o i o u t S ANDALIA S a e s e r e c e l e s t i d ? e a a q { g p p Pues q ue no te l o p a rez ca ; te nlo pa r P ROCO PIO M ej or Estos ca e n en se g uid a Ah pe ro po r s eg uro
r
.
Des de l u eg
.
.
—
.
.
.
.
,
S OL TERO N A S
LAS
54
E sc e n a V [
nues tra p arte , nad a de prefe renci as en fa vor de una 6 d e otra NO v ay as a cree r q ue porque Cas ta es h ij a mi a , .
a rri mo cl as cu a
a mi
s a rdi na
.
Pu es h as ta a h ora el la es l a q ue S ANDALIA n i PROCOPIO u é s b S i l P e i a e u s t a t m b é n a ! u r a Q i g Pero con l as d os no va a cas ars e S ANDALIA l ! i P RO CO PIO O j a u é l a s t m l a a u a l n l e e o o Q ; i q y l n c r m i ! E r i s o u e co s e s e e a je e ej t a as u se d e n d e S q p q p os y q u e proced an con 61 con much o ta cto s ue n u Y 6 1 ? S ANDALIA é e s { q Y a lo h e mos d i ch o P RO COPIO Un i mbé ci l M e re fiero a s u profes i On S ANDALIA f r e s i u o O n ? 0 ! h P ROCOPIO S u r f i S o O n eS e s { i p p l a de fu turo Se cre ta ri o d el Ayunta mi ento d e M a ta l au va u es tras h i j as l o s e ra ta m bi é n d e n n a d n i u e s c a C o s e as y .
.
.
5
.
—
.
,
.
.
,
.
.
Io
.
.
.
.
,
,
M a tal a vi eja
.
S ANDALIA tene r q ue i rs e P ROC OPIO
x r r ! u é e a e d e e s o a Q g g
.
{Q
mena
ué
Al li
i mp orta ?
entre
s us
y mari d o , l o pas a ra muy b i en m l n l a n u n i e s t a t o os a s ! a t g a
.
.
S ANDALIA PROCOPIO
Pero ttI tie nes ’
.
.
q
mi ra q ue
es
a vi v i r a u n p u e b l o !
.
s a na
15
Y r I c O e ! fi o j
g
La
vi d a
a l l i ni tas ,
D i i g
del pue blo s us ce rd os y
es '
su
2o
s a l l Y e u l s e e a ; q
O!
e ed entes de s u fa mi l i a ?
a nt c
Co noz co a 1pa d re
.
B n a u e g
u i o a ca a r a d or d e cere a l es o n n n e e E u u s a ! s a t r q p g p h i z o di ne ro En cu a nto veni a nu ca rg a mento de ce b ad a l r u n c r a o e o m r n r n d u e f u e N s a b c a d o o a e a t a a g q y p p h a bi a bas ta nte ce b a d a p a ra é l S ANDALIA u é O m O ! e s t a iQ g PROC OP IO Conq ue ve a d entro Sa nd a li a y h az tus ens a yos d e s u e r a ti erna o b n o a d s a d g y ,
25
,
.
.
.
.
.
,
,
.
o 3
Es ce nas V I, V I I]
S ANDALIA l as h ij as ! P RO COPIO e o s e s p
me
va
S ANDALIA P RO COPIO
5
cuand o
s eg a n da
gQ
.
.
ti e ne una q u e
a p el s
ué
e
p
Y ! E l d i a a a u e , y z q a qui ta r de e nci ma !
.
e mos
e n otr a
ve r
ue rta
p
la teral
.
C P IO
,
VI s ol o
.
l l ante
un
u e b l e cil l o ,
p Si n emba rg
.
o,
él
no
es
es ri co
u na
E s to
.
Ayunta u o i c i O n m b r s i p y
O
r s u cas a o , p
r e p
y 6 cl
e ri a q ue fues e cl ba rbe ro cl veteri na rio h errador E s to u l ti mo Si q u e s e ri a peor q ue todo ; porque es o d e u l d E r r i a rra o r u l e e u h j a h e u n a d n e s n c a e u e t q g p a s cas os no 3 6 l o q u e b a h ri a h e ch o ; e r e e r t u i a d e s o q p c as i es to r r r u u b i r r a fin i id E o e a e h e a n s o n u as t q yp g g i s a d e i r e o l a e n d a v o y a ver a mi f uturo yerno S ( g g s
5
d e e ll as , i que
P ROCOPIO (Frotondos e l os ma nos de cantento) L a verd a d es q ue ser Se cre tari o d el es h e cho mi ento d e
r o p
)
PRO O
1
s a lg a
h a ce r
V s a e S a a n d a l i a r a l ( p
!
ESCENA
1o
55
H m b r n l o e i u l l e e as ev a r u as c a s tas ! , i q m u r A n d a j e a n d a u e e s b D a os i ; , , i q
.
nos
S OL TE RO N AS
L AS
,
.
.
t
r a u e p 20
da rle
lateral
n
mome ta en que s al e Cl a ud i o P o o o r i c ca oc a t n r i a y p p )
en cl
a n bi zcoch o ,
,
mi ca
co
.
ESCENA
C P IO
PRO O
y
VI I
CLAUDIO
n P ROCO PIO (Al trapez or) C a as s ! o t i C LAUD IO U s ted pe rd one ! H l m o rz d u s o P ROCOPIO a ll a a t e a a d e C i { y .
.
.
o nto P r p
T a n {
S OL TERO N AS
LAS
6 5
C LAU DIO
.
A t r a ( g
e p
YO
—
a cos tu
mbro a
co
[ Es cena
me r
bi z coch o
dos e con el a nton
.
e n un
VI I
e p
)
b r i n u n s P ROCOPIO e e e e S ) ( ; p — Eu nu pe ri q uete A poco me a h og o { Sabe CLAU DIO e us ted u n vi ni llo q ue s e cue l a s i n s e ntir ? us ted q ue ti e n h d o ? u s a L a t e PROCOPIO g { M uch o 3Va mos q ue e s toy a ni madete ! C LAUDIO .
.
.
.
.
3 5
k
.
.
.
PROCOPIO
medi d a
.
i C ! M n fi O a i g
muy bue no
es
,
.
Cua ndo
El
vi no
de i ns pi ra r é l os ne ci os y r ! n n c s a o E u a a 3 a poca d os g 3
se
be b e
to rna d o as i ,
h a ce r
vi rtu d
con ci rta
e ti e ne
a tr vi dos
e
la
10
a los
.
C LAUDIO T a nto q ue h e reque brado Si q u e lo eS a s us h i j as y h as ta a s u s e fiora m u m m i r t b i é n a A je ? H h o PROCO PIO o l l a a { d l m v n o u o e e e e n P u s a s a l i t e s b ! e s a a e (i q y p Y a todos s omos una C LAUDIO Son muy a ma bl es f a mi li a o L c m r P RO COPIO a h Es o : es o me ag r ad a s a a c a ( ) M uch a confia nz a { eh P N a d a de cu mpli d os { Conqu e ‘ r a h ora ? u i r t c e u s e e h e e e S a u s a t e d u l i d u é n s a Q q p q .
.
.
.
,
.
1
5
.
.
.
.
.
'
’
.
,
,
? m o s g a
C LAUDIO P ROCOPIO .
tod o cu a nto
nto
si e
No ; a h ora voy a es cri bi r a mi pa dre Pues a q ui ti e ne us te d ES muy j us to s neces i ta I i c a n d o l e l o m e a u d s n d Cl a i o e ( .
.
.
.
a nte ell a
C LAUDIO P ROCOPIO
.
.
di s pues to o es cri bi r
.
25
)
B ueno bueno E ntonces yo l e d ej o ,
.
,
r a a p
u e q
tra nquil a
me nte
C LAUDIO NO s e vaya us te d E s té us ted en s u .
ed
us t
cas a
.
A mi no me
es to r b a
o 3
P ROCOPIO d e ntro
C LAUDIO s eg a n da
la
S OL TERO N AS
LAS
Es c e na VI I I]
Y a , ya lo s é ; p ero Vue l vo , vu elvo .
Co mo
.
us ted
l a teral
uerta
p
.
qui e ra
57
nu i ns ta nte
voy
a l la
V s P a e c r i r o o a o ( p p
.
)
ESCENA VIII
CLA UDIO P U RA ,
5
s u d e é s y p
P ROCOP IO
es toy ma y s E c r i bi e n d o u conte nto de ( ) Q e u e s n l e ri d o p a dr e : H e l l eg ad o b i e n por f ortuna c p ca mi no tuve u na cues ti on con nu tore ro q ue qui s o ma Fue h orri bl e E n ta rme cua nd o p as é po r T oro ( C LAUDIO
.
n n b u e a e t e jQ g queda rme con ellos ué
es
é s ta !
YO
.
,
,
,
.
IO
mi ra par l a h a bi ta ci on coma ba s ca ndo a l g a ) Eh ? { qu ié n a nd a a h i ? Ah ; es l a mos q ui ta muerta
Ira Pa ra y
.
.
muy mona ! Se parece a l a Sa nta Cas i ld a , q ue h ay en l a i g l es i a d e mi p ue bl o ) Y g
es
.
l O v o P URA o N e ) ( u C LAUDIO u é u s a t e d ? b s c Q { h A ! P URA (Confing ido s orpres a ) i B us ca b a mi d evociona ri o ah i ? C LAUDIO Vea us ted Si en l a mes a P URA (Acercdndos e o ell a y mi ra nda) E s cri be us ted ? C LAUDIO Si u na ca rta i ? i u P URA n o v n d d a A s u a S { C LAUDIO NO A mi p a dr e Vea .
1
5
.
.
.
E a t b a s {
ed
us t
.
.
.
20
.
,
.
.
P U RA (M i rdndol a ) L a le tra C L AU D IO
g
r af i a
ed
us t
.
.
D o n (
) .
:
es té
,
.
.
,
.
.
dos el a
NO no
.
A é b u e n l e r t u a ! a i y, q no es ma l eja ; pe ro l a
orto
8 5
S OL TE RO N AS
L AS
P URA h a ch e C LAUDIO
Si ; ya
.
e u q
veo
E [ s ce na V III
ed h orri ble
e
o n p
Si n
us t
.
no l o
corri o
tod avi a
H o r r i b l e e s c r i b e o n h c h e e e s c a ? P u s { M ej or As i le pa recera mas h orri ble
.
j
.
.
.
Pues l d o P URA a e ej y ori ta C LAUDIO NO s e vaya us ted s e n ori ta P U RA NO me l l a me us ted s e n .
.
.
.
,
.
Pura
L lé me me
’
.
.
Pues bi en Pura no s e vaya us ted C LAUDIO — P URA T e mo moles tarl e m i ? Al o ntra ri o C LAUDE T e o A c n { g .
,
,
IO
.
.
.
g
.
tanto
us to en v rl a
e
P URA ES us ted muy g a l a nte N0 h a entrado us te d en M a dri d y y a s e vue l ve cortes a no C LAUDIO Confies o q ue d es d e q ue es toy con us ted es .
.
.
15
.
me s i e nto
o tro .
i o n e t e N {
us t
NO 5 6 Si «12 cl
vi n i l lo
m ar a b C a ! z
ed f ri o ?
P URA NO Pues yo s i C LAUDIO i ! Pobre Cl a udi o T r e o P URA i e n f E h é c r i a A h L o e a a! mé s le n a e n l a ch i me ne a a c Y a e t a s ( ) j j j Vera us ted como a h ora s e le p as a ES us ted muy b uena C LAUDIO P URA (Encontra ndo cl devoci ona ri o s obre la ch i menea y u i m i l r P u A ! i o h q e s b o e s t u n o tomandol a ) a t é e i q quiere us ted q ue me vaya mi entras us ted escri be yo l eeré i c s b c a s n a u e t e t bl o i e t a a f S e n t o e l r n a e o n e ( p y p .
.
.
.
20
.
.
.
.
.
.
.
.
.
,
,
.
o l eer
25
,
Pa a s a breve
.
.
)
C LAUDIO B ue no P URA S l e e a as ? { p .
.
.
3o
C LAUDIO ‘
PU RA
n o mod o a L a i c {
.
a s ondos e la
p
la
c
i e p
hi me ne a
.
con
j
p
aso
C LAUDIO a 1 f ueg o
.
?
d a s L e v a d e n n t (
rd
.
ag an da
s i ti o, s e
us te d
d i o m e n t e p y ma no par l a frente ) j U f ! q ué ca l or des pide V s s d o s a e u a o l a m e a n d e e u e d a n e n t , ( j q
No ; pero
.
n E s ce II V I a [
S OL TE RO N AS
LAS
60
l os li bros
to mbi é n to
ES
Cl a udi o,
.
si n
movers e de -
sa
5
mono par la frente ) .
verd a d
I Ia -
.
e ch a do
B us e r a ev a e ( p m n o ! i u i é u Q H O I ca t a s ca ; i {
us ted ta nta
toca r
ay e
'
.
el
lefi a
i n o a p )
el
.
i a n o ? p
Es a M i P URA (Can des dé n) mi h e rma na C LAUDIO Toca bi e n B m r i h ! L O d O l h i P URA a e S e e e s a d e a N S e i p conoce q ue q ui e re des p l eg a r a nte us te d tod as s us h a b i .
.
.
.
li d a des
I o
.
.
.
.
.
C LAUDIO (Leva ntandos e) Cree us ted es o ? Pero no l e mo les tara 2i us ted much o zTi e ne P URA .
1
5
.
.
ta n pocas !
o m o C (
r u d o s t e e p
d i s pe ns e :
n t s i c A i i é n d o e d e l o u e d e h ! p ) i q a h ora ca i g o e n q ue es ta u s ted e na
a rre
.
mora do de e ll a , y Y h l o O O C LAUDIO P a c s a a t N { y Pero l e g u s ta a us te d P URA ESO Si : es b as ta nte g u a p a C LAUDIO n u s O S é d o n i u s P URA u d e e e e e a a ? N t t d e Q { g p v n ll a ? i t n l lOS oj os u é h a s o u s e o t a b e t d d e e e S u s {Q fa ccio nes s on i ncorre ctas ; s u fig u ra es vulg a r C LAUDIO Si n e mb a rg o Va ya veo q ue ti e ne u s te d muy ma l g us t o P URA .
.
.
.
.
.
.
.
2
5
.
.
H a c e ( el
,
a n g ra ci os a
i a n o p
.
Cl a ud i o
C LAUDIO me g
u s ta
.
NO
.
moh i n y
s e s i ento en l o
buta ca
.
m o o e l a l ) p 10 te nd ré ta n ma lo , pues to q ue rox i
se a
mas q u e e ll a
.
Ce s a
.
us t e d
0 3
Esce na IX]
SOL TE RON A S
LAS
61
A r P URA o d u l ! M a s a d c i n o r a a i ( y ) A s u l ado no s e nti ri a lo q ue s ie nto al de C LAUDIO us ted NO me do minari a es ta fu e rz a irres i s ti ble q ue me h ace cog erl a a us ted l a ma no bes ars el a P RO COPIO (Sal i enda de pronto y vi endo que Cla udi o es to .
.
.
.
,
5
bes andola to mo no) r as
!)
l (g
.
a
mbomb a !
E s t o i
D s e a c a a d m re e i h r e n t e ar a d o n d e o ( p p p
va
de
s al ido
.
ve
)
E SCENA I X
P U RA CLAUDIO ,
P URA (Leva ntdndos e) Pues ya lo C LAUDIO a s u h erma na — v P URA D e ras ? e { .
.
xc
o y
p
oco
CA S T A
Pe ro , { q ue h ace us ted ? ve Prob a rle q u e l a pre fiero .
.
A l ! O m n e a d i o e C u N i y, us ted , y cons id ere q ue s e ri a una inf a mi a q u e no ve rd a d q ue h a bi a ll eg a d o cl momenta p a ra mi d e .
‘
e g f ues e d ej a r de s er C LAUDIO (Vi end a a pa recer 4 Cos ta ) Su h e rma na d e us ted CA S TA (Sa l i enda y repa ra nd o contra ri a do en Pa ra ) a l l ! E s q u i e t a b ? C as a j { Y a l o ve s P URA H d o m o v i a i e n oc n CA S TA Si es torbo me voy ( a ri
1
5
.
,
.
20
.
mi ento pa ra ell a .
Cl a ud i o lo deti ene
.
NO
.
Q u i en s e h e te ni do
l as e moci o nes q ue y e d i r i é ech arme un ra to S ( g .
2
5
.
,
C LAUDIO
.
,
A Cos ta y Pa ra ) .
Adi os
)
v a So y
,
e
.
o y
.
Con e l
neces i ta d es ca ns a r
i
j
v a e
Voy
.
m u e r l a r a l er t a t e i a p p E n t r a Aq ui es toy ) ( ola
r
.
.
.
62
L AS
[Es cena X
S OL TERO N AS
E SCENA X
PURA CAS TA .
d i al og
cl
.
.
Interes a nti s i mo
.
U n i d i li o d e
‘
.
ESO
.
es :
con s re na ta
e
C AS T A
P URA
.
{
.
mor, s i n d ud a
o o i u c t a n é t e y q p
.
le h a n a m e
h a s ta
.
Ce ncerra d a
d ec i r
r e r a s u q
.
)
IO
ES
.
a
r a n e e a t P S {
.
B a r l o n a (
eras
h a ber ve ni do a i nterru mpi r Pues con no h a ber v eni do Va mos s e conoce por tu contrari ed ad q u e e ra i ntere s a nte ,
o
P URA C ASI A P URA ni z a do
y
Se nti ri a
.
P URA C A S TA
CAS TA
e
v rd a d
NO
.
re co rd a b a
qu ien toca b a
u e q
tti .
é n D d P l O s ca r d ! e e s t a a C u é d e a i { q fervor rel ig i os o ? Donde tu e ntus i a s mo po r l a s novel as P URA
CA S TA
‘
.
.
l leres cas
qu e l
ca b a
15
.
CAS TA
P URA
a
.
D aS {
a l Ol v i d o
Co mo tti l es
.
I i a y
los
s a ntos
’
?
tra ici é n a tus trova d or e s
h a ces
.
R i e n d o ) ( .
CAS TA
.
u d o r o s o p
P URA de
M i ren l a monji ta
,
a ire
mo
d
e s to
y
20
.
Pue s y l a l i tera ta ,
.
con e s e
co n es a
majes ta d d e re i na
co m
edi a E res una h i pOCri ta CAS TA P URA Co mo tu: ni mas ni menos / CA S T A NO te h a s d a d o p oca pri s a P U RA Por s i a ca s o .
.
.
.
.
.
.
25
Es ce n a X]
CAS TA
P URA CAS TA P U RA
S OL TE RO N A S
LAS
63
l m i u o ro b T e e as t as ? e e { q a NO s eri a tu pri mer baz a n
.
.
.
{Q Acué rd a te de ué ,
.
.
o y
?
cu a ndo
me h aci a
cl
a
mor
c ar di o E m c r l n R i t e t e a h a e e t a t m n z as o a a d i a 6 n 5 p s inu aci ones , q ue cl po bre , y a a b urri do , nos d ej o l n a p .
ta d as a l as dos
C A S TA
Si
cl
eres
rr o e p
d el
h orte lano
r r P m ! e e o u é e b u s t a g q Mi ra , no finja mos ESO
.
P URA es b ue no d el a nte d e los h ombres ; pe ro e ntre noso tras no s irven es as pa .
.
1o
.
me mas
Conoce mos
.
CAS TA
cl
n e o rs a l p
M e d as las ti ma
.
.
.
Lo q ue te d oy es e nvi d i a ; pe ro h i j a l l eg as P U RA ta rd e Es o lo vere mos CAS TA P U RA Cl aro q ue Si CAS TA Y no es porque me g us te ese ti po ; s mo r o h ag o cu es ti on d e a mor o l u q e o i r o p p p — PU RA m D r r ! n u r l a e o o i o E s a t a e C o m o u e s t a s i p p q r a bi ando p or cas arte Pe ro por es ta vez p e rd one h erma na H r m ! Y r CASTA O e a n n o h e m n u a so a a t a g y y P URA Di ces b i e n: perdona r i m t R a e ( ) p l A o E r ! n CASTA u n a in s e t e i r a d o s s es e erc ac a n ( i .
,
,
.
1
5
.
.
.
.
.
u
.
.
.
.
,
.
,
.
.
.
.
.
la 25
a
no o la
otra
.
)
P URA A mi no me alces cl g a l lo CA STA Q M m e n u el e a az as ? { { — M c s P URA A S n S e o e n d e m u c a t i ! l o s n e a ; ( g .
.
.
.
an o
o la
otra
yf
s ta n orce ea n a n i n te
j
.
la
Apa recen Sa ndal i a
64
S OL TERON AS
LAS
ESCENA
DICHA S SANDALIA ,
S ANDALIA
a o rr i e a n d C (
[Es ce na X I
XI y
PROCOP IO
s e a rorlo s
p
)
jj
.
Pero ,
es fis !
h ij as { q ue es es to ? P ROC OPIO (F rotdndos e g oz os o l os ma nos ) G ra ci as é D ios q u e s e pu ede y a v i v i r a g u s to en es ta cas a M ! P URA (Abroz and ol o) a m a i C A S TA (Lo mi s ma d Procopi o) P é ! a i p i i r S ANDALIA u é n je u e v o o r ! d a s t as iQ q ES q u e Pura C ASTA ES q ue Ca s ta P URA Y a me fig uro 10 P RO COPIO Ni u na pa l a bra mas ,
.
.
5
.
.
.
.
.
.
.
1o
Es e bri bon d e Cl a u di o s e h a permi ti d o h a p as a d o h a cer el a mor a l as d os , y vos otras OS 10 queré is ced er
u e q
.
como
buenas
CA S TA
h e rma nas
n C 5 ! o 3
.
.
es es o .
P URA NO s e n or Pue s en ese cas o no P RO COPIO i ! l u e a i n D i o d é 6 e j q u e 2 o s s e ; l q y .
,
.
u e q
o y
me pi nto
s ol o
.
.
l a t e r a l u e , p q bo nd a d d e s a li r ue rta
a bre
.
)
r
es cen a s i g ui en te.
)
5
e medi o
Deja d me a mi , D a n d e {
es té
él P
.
.
S e (
acerca
b ll r a i ! a t o C e j
o la
Teng a
ri mera
p
u s ted
la
E A o r h m ! a v r m s o o e e e s t a C 3 j ( y col ocon coda a n o ol l a do de a n a buta ca du ra nte l a .
se
h ay mas
a r s t as c o s s . e a a p
P URA En s u cu a rto C orri ente P RO CO PIO
P a ra
1
.
.
2o
Esce na XI I]
S OL TERO N AS
LA S
65
ES C E NA ULT I MA CA S TA SANDALIA P ROCOPIO
PU RA ,
,
,
y
C LAUDIO
r u u i C LA U DIO (Sal i enda ) é q e e e u s t ? d Q { i o m c E o S o rr s n P R OCOPIO e o e e as d u s t a l c d a { p fra nca y ca ri nos a h os p i ta lid a d q ue lo h e d a do ? m C LAUDI O O O P C { Y u s t m l r P RO C OPIO e q e e d e o n a u t ? n o C u { p g { h a teni d o us ted la a vi l a ntez d e h a cer cl a mor a l propi o ti e mpo a mi s i noce ntes y ca nd oros as h i j as ? Yo ? C LAUDIO or P RO C OPIO Y es to como compre nd era Si s e n .
.
.
.
.
.
1o
.
,
,
,
qu ed a r as i Pero es to es una e nce rrona C LAUDIO i l n C i o ! n v P RO C OPIO e Y at i s t r e e S e a i cl uya mos E li j a us ted l a q ue mas le g us te no pue d e
.
.
.
.
Con
de l as
dos
.
15
C LAUDIO P RO CO PIO C LAUDIO P ROCOPIO C LAUDIO P ROCO PIO
{
.
.
Y r é ? a u a { q p M P u s t a ! r e a a i g
.
.
madr e
mos en o tra .
25
.
s ad o cual
.
A l (
o en u n
e!
qui é n piens a en es o ? u i o m o u é n e C i q E n s a e e n l o es l ? as { q p u i u a c n c e h e q e n e o a s u e n o n s a q q p
cos a
C LAUDIO PROCO PIO C LAUDIO
cas ars
P r o e {
.
o s u , y
I I O i C a i '
.
20
Q
e li j a ?
ue
.
.
Pero Si yo no p ued o cas ar me u n o P e ? o r u é ? Q { { q
Toma
ai rl a,
,
,
o r p
que
Pa ra y Ca s ta
butaca
.
)
OF
’
HE
.
Pues porq ue s oy ca caen de s va neci da s coda
66
S OL TERON AS
L AS
PU RA
A1 ] ! 3 i ll o ! V a n i
— .
CAS TA
[Escena XII
.
M OIl S h S ANDALIA (A Cla ud i o) t l l l O ! L aS a dado i z us ted l a p unti l l a Y C LAUDIO O P { S AND ALIA (Aux i l i dndol a s ) H i as m i ! as i j P ROCOPIO (Ca mo vaci l ando pa ra coer) o a C as d ! z Y o n i n di n oc i a n n o l o a e C d t i s t u d r v e ( ) { g '
.
.
.
.
.
.
za ? i i e n g
D e {
C LAUDIO P RO COPIO C LAUDIO .
.
.
Pero
si
s us
PROCOP IO
S ANDALIA
.
.
s er ca s a do
No s e nor D i os e s o
h ombre de Pues bi e n cl a ro l o h ij as qui eren cas ars e Pe ro ,
Eh P N i fias
,
se
,
es toy
di ce
d i ci e ndo
te ng
o y
,
IO
.
un
o
me 15
es te j oven ti ene
,
s P o r a a C t a ( y
vuel ven en s i
C LAUDIO
Si ; yo teng o
.
P
,
un
l eva nta n y
se
medi o
s e acerca
n medi o p ar a q ue
u
n) .
s e cas
en
eg ui da Y P RO COPIO (Anh el a nte) c u d l ? es { u v n a n m i b l o E n é l o C LA UDIO e se e a u e s Q g p h o u a s o n cas ca n l aS mujeres l a s c as f e as S i e y p y q ell as va n es toy s eg uro q ue a ntes de qui nce di as es cos a h ech a Con deci rle a us ted q ue a lli ti enen g r an p a rti d o l as tuerta s l as coj as y h as ta l as j orob a d as En fin r c u d i a ve ch a r l a o d a o i a s a 4 s n d a l u e t o e S a e ac e C ( q p con qui en h a bl a oporte a ni ma da mente ) P RO COPIO (A Pa ra y Cos ta ) Y a lo Oi s Es te a fi o a vera ne ar a M a ta l a uva A r u Y i l b li c o s a v e ) ( p qui ere Di OS q ue s e queden por alli en al g una p arte S i no i que re medi o ! Pa ci enci a y b ar aj ar en s
.
.
.
20
.
'
.
,
,
,
.
,
,
25
,
.
.
.
.
.
.
,
.
0 3
PA N TA L O N E S
LOS
I
C U ENT O
EN
U N AC T O
PU EST O
EN
Y EN
A CC I ON
PO R
M ARIANO
EARRANCO
PRO SA
REPART O Pers onajes
D ONA P AULA C ARMEN L UISA La
acci on en
Ma drid
P EPA
JUAN FELIPE .
Epoco
actual
UNI CO
ACTO
Ap a ra d or e n e l fo nd o ; mes a e n e l ce ntro , d e b a jo d e l a c u a l s e v e nu f el p u dg A la Es d e no ch e i z q u i e rd a u n b r a s e ro) c o n l u mbre ; S i ll as , e tc
C o me d o r d e
u na cas a
m o d es ta
.
.
'
,
.
.
PRI M E RA
E SCENA
A PAULA CARME N JUAN Don a Pa ulo y Ca rmen s enta do s ju nta ol bros ero l eyen d o coda u o a n peri odi co n J ua n s enta da ju nta 6 la mes a del centro es cri be
DO N
.
,
.
,
.
,
P AULA
,
0 h ! 3
.
jQ
Ué
es te h ombre !
bi e n h a b l a
Oye
oye O m d e r n JUAN j N e a ca b h O ! a ar a (3 y ) “ Y O a ca to y res p e to a l a a utori P AULA (Leyenda ) d a d d el pres i d ente pe ro re pi to por ce nté s i ma vez q ue l a a d mi ni s tra ci on p li bli ca e s ta p e rdi d a en Es p a rI a p e rdi d a 1 ’ ores di pu ta dos sen C ARMEN Y ti ene much a raz on P o r v i d l i i JUAN a d e l a o c l t a (i ) p “ Y 2 u é b P AULA (Leyenda ) e e e s d s t ? e o A u e q { q l o s d es ti nos p tIb li cos no h a n s i do d e s e mpe n a dos nu nca r o o m b r e h s e v e r d e r m r e c i r d d o é i t r o n o c d o a o d e a p p b i d a d y h onra de z s i no por i ne ptos por p a ni a g u a d os d e l o s s en ore s mi ni s tros de l os Ca ci q ues d e l os p arti d o s O ‘ d e l os as que ros os merca d e res de l a poli ti ca M ur .
.
5
,
'
,
.
,
.
.
1o
‘
.
’
.
,
,
,
,
,
1
5
,
.
m u llos
en l a
ma yori a
” .
71
P A N TALON ES
LOS
7
2
C ARMEN
Q
{
.
ué
A
mayori a ?
todos
E e sc I n a [ co mpre nde n
es os ca li fica ti vos P r n r o b o JUAN e n n e l e e d o a dl as o s a n u e d i c n S ) ( q ‘ m P AULA L e A rr o je a s s m r Oye oye a o e s e o ( ) ca deres d el te mplo de l a N a ci On co mo f uero n arroj a do s a q u e l los o tros d el te mpl o de Di os y nos e ncontra re mo s .
.
,
.
.
,
.
,
5
,
,
li mpios de pol i ll a B vo l C ARMEN ra i ‘ Es ta n g ra nde en e s te momenta el rui d o P AULA m ra , q ue nos i mpi d e s e g u i r a e n a r u c e l a C u e se o d q p ’
.
.
.
j
e n ora dor
oyendo a 1 ov
C ARMEN P AULA C ARME N .
6 .
ese
A h ! ;
E S {
.
,
.
di pu ta do
P AULA JUAN
.
j oven? Y por lo vi s to nu j ove n de provech o Si yo fue ra g obi erno l e d a b a una ca rter a —
.
Y
.
1o
1
.
5
o o r . a t y
m ocu a ri a e n e e p y z ur ci r los ca l ce ti nes ; 6 me i ri a a lee r a o tra h a bi ta ci on i bl i m i r b q e os e j ar r u as e s t a a o p p u r o r o t u m o ! s d P AULA é e s ar i e 2 o gQ g fi o r a ! JUAN e S j C ARME N Si no tra b a j a ra s e n d omi ng o Como no ti e nes Obli g aci ci n no te s ucederi a es o r ! i n i l a o o r o b c o JUAN b a j a h as C S t r a n a a a i P AULA NO h e vi s to h o mb re mas tra b aj a dor q ue t u 2 5 mari do y A q ui en me nos lo l uz ca el tra b aj o i ! JUAN u r e m e o é d ;Q C ARME N Ti ene ra z c m ma ma M é tete en poli ti ca cons p i ra O d edi ca te a neg oci os y s u b e co mo s ub e n otro s Y a vi vi mos e n pi so cu a rto ; me p arece q u e J U AN
Y si
E a ! i
.
o
f uera
us ted s
.
.
.
.
,
.
,
.
.
.
.
,
—
.
’
.
.
.
,
.
he
s ub i
do b as ta nte
,
.
'
Es ce na 1]
P A N TA LO N ES
Los
73