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NOTAS LECTURA (SINTÁCTICA) DEL PRIMER SONETO DE GARCILASO
Decir algo sobre esta c o m p o s i c i ó n hasta parece temerario. Quizá el ú n i c o comentarista sensato fue Francisco S á n c h e z , q u i e n le d e d i c ó , sin pensar en variantes n i en la l e g i t i m i d a d de su v e r s i ó n , n o m á s de cuatro líneas (trivialidades, o p i n a Glacer) sobre u n texto de Plutarco que, en su o p i n i ó n , alude al tema d e l soneto. H e r r e r a consiente m á s a su posible lector; trae antecedentes (el soneto 30 de Petrarca), muestra consecuencias literarias, la i m i t a c i ó n de M a l L a r a ("Volv i e n d o p o r las horas que he p e r d i d o " ) y destaca el ejercicio o r i g i n a l que le corresponde p o r su " m o d o de anotar", p e r o sin insistir demasiado en lo obvio, " p o r q u e se s e g u i r í a de ello fastidio y crecer estas ilustraciones en m á s que la rusta grandeza, y v e n d r í a a hacer c o n esto ejercicio de g r a m á t i c o " * , ejercicio que es tema de estas p á g i n a s . A u n q u e la t r a d i c i ó n , e l c r i t e r i o o el gusto general declaren que é s t a es u n a c o m p o s i c i ó n de a m o r 2 ( a ú n hoy, a la m e n o r p r o v o c a c i ó n en c o n t r a r i o , los i n t e r l o c u t o r e s salen en defensa d e l a s u n t o ) , n a d a asegura que estos versos tan escuetos n o describan u n estado de ánim o ajeno al a m o r e incluso n o sean s i m p l e m e n t e , o en especial, u n ejercicio p o é t i c o e c o n ó m i c o y de b u e n a factura a pesar de que sea " p r i m e r i z o " , detalle que la crítica n u n c a pasa p o r alto. L a m e t á f o r a que d o m i n a , que hace, el p r i m e r c u a r t e t o 3 es lugar c o m ú n e n la lírica de esa y otras é p o c a s , y p o r esa materia, tan aso1 C i t o p o r l a s e g u n d a e d i c i ó n de G a l l e g o M o r e l , M a d r i d , C r e d o s , 1972, p . 317. F o r z a d o i n c l u s o e n o t r a v e r s i ó n q u e , c o n el p r e t e x t o d e la h i p o m e t r í a d e l verso diez, a ñ a d e el p r o n o m b r e p a r a c o m p o n e r l o : "si ella q u i s i e r e . . . " E n su c o m e n t a r i o al p r i m e r verso, d i c e HERRERA q u e " C u a n d o es p r e f a c i ó n de t o d a la o b r a y de sus a m o res y p r o p o s i c i ó n c o n l a c o n t e m p l a c i ó n y vista d e p r e s e n t e y pasado" ( e d . c i t . , p . 3 1 5 ) . 2
3 " M e t á f o r a d e l c a m i n o p e l i g r o s o " d i c e ELIAS RIVERS e n su i n t r o d u c c i ó n al sonet o I (Castalia, 1974, p . 6 5 ) ; l a e n c u e n t r a a d e m á s e n el son. V I ( " p o r á s p e r o s c a m i n o s h e v e n i d o " ) , X X X V I I I ("que v i é n d o m e d o estoy y e n l o q u e a n d a d o " ) , e n l a segund a é g l o g a ( " q u e d é y o e n t o n c e s c o m o q u i e n c a m i n a / d e n o c h e p o r c a m i n o s arriscad o s " ) ; t a m b i é n se e n c u e n t r a e n el s o n e t o X V I I ( " p e n s a n d o q u e e l c a m i n o i b a d e r e c h o " ) , y u n a l e c t u r a a l e a t o r i a m u e s t r a diversas f o r m a s d e este c a m i n o e n la poes í a d e Garcilaso. Para E. GLACER es " l a i m a g e n d e l v i a n d a n t e q u e c o n t e m p l a l a s e n d a
NRFH, X L V I I (1999), n ú m . 2, 363-368
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ciada a la m e l a n c o l í a , nada e x t r a ñ a que, a falta de d o c u m e n t o autógrafo, el texto sea r i c o e n variantes 4 dictadas p o r otras tantas lecturas o memorias, que p u e d e n cambiar algo el l é x i c o de ciertos versos, p e r o n o su estructura. A l analizar la sintaxis de cada estrofa se advierte en q u é detalles esas lecturas o memorias i n t r o d u j e r o n cambios que p o r e u f o n í a o gustos se a n t o j a r o n m á s t o h e r e n t e s . U n a de las lecturas del p r i m e r cuarteto ( d e n o m i n a d a O) reescrito en numerosas i m i taciones dice, C u a n d o m e p a r o a c o n t e m p l a r m i 'stado y a v e r los passos p o r d o m ' h a t r a y d o hallo, s e g ú n p o r do anduve perdido, q u e a m a y o r m a l p u d i e r a aver l l e g a d o .
La c o m p o s i c i ó n comienza in medias res, y la lectura se detiene en esa especie de e x o r d i o , de captatio benevolentia, que dicta el comentar i o de H e r r e r a citado en la nota 2; pero, y a pesar de H e r r e r a , n o creo que sea " p r e f a c i ó n " de o b r a n i de amores, sino u n a t o r c e d u r a en la sintaxis, que n o es m u y complicada. L a o r a c i ó n p r i n c i p a l , "hallo que a mayor m a l p u d i e r a haber llegado" - c o m p u e s t a de sujeto, verbo y objeto d i r e c t o en la s u b o r d i n a d a - tiene p o r c o n t e x t o la circunstancial i n t r o d u c i d a c o n u n adverbio relativo t e m p o r a l ("cuando m e p a r o . . . y a ver los pasos p o r d o . . . " ) 5 m á s la i n c i d e n t a l ( " s e g ú n p o r do anduve p e r d i d o " ) i n t r o d u c i d a t a m b i é n p o r u n adverbio relativo, esta vez de m o d o . E n esta lectura, mi 'stado, o b j e t o d i r e c t o de la circunstancial, resulta sujeto del verbo en singular "ha t r a í d o " . Otras lecturas - u n a d e l B r ó c e n s e , las versiones Mgy Ma- camb i a n el v e r b o d e l segundo verso al p l u r a l ("los passos p o r do m e h a n t r a í d o " ) , c o n l o que passos se convierte en sujeto. A u n q u e los críticos c o i n c i d e n e n la naturaleza espiritual d e l 'stado y los passos, h a n entab l a d o u n a d i s c u s i ó n - a u n q u e sin p a s i ó n , i n s i s t e n t e - sobre esta variante, p e r o n i la d i s c u s i ó n n i las normas de la e c d ó t i c a cambian el sentido d e l cuarteto: verbo en singular o p l u r a l , el 'stado es u n hecho misterioso, que se aclara, o resulta m e n o s misterioso, al iniciar el p r i m e r terceto.
r e c o r r i d a " {Estudios hispano-portugueses, Castalia, V a l e n c i a , 1 9 5 7 , p . 6 3 ) , conclusiones obvias, q u e , c o m o la d e l B r ó c e n s e , n o a ñ a d e m u c h o a la m a t e r i a d e l soneto. 4 C u a n d o t e n í a escritas estas p á g i n a s e n c o n t r é e l a r t í c u l o de N A D I N E L Y sobre este s o n e t o e n Criticón, 7 4 ( 1 9 9 8 ) , 9 - 2 9 ; e x h a u s t i v o e n c u a n t o a variantes y antecedentes. 5 Esta s u b o r d i n a d a , d i c e H e r r e r a , es u n " z e u g m a " , q u e s i g n i f i c a e n e s p a ñ o l ligad u r a o a y u n t a m i e n t o ; c u a n d o u n v e r b o se l l e g a c o m ú n m e n t e a m u c h a s sentencias y c o n v i e n e a todas c o n i g u a l s i g n i f i c a d o , c o m o é s t e , q u e se r e f i e r e a " c o n t e m p l a r " y " v e r " . S e g ú n la r e t ó r i c a t r a d i c i o n a l , é s t e s e r í a u n z e u g m a n o c o m p l e j o , q u e se enc u e n t r a e n t r e la figuras per detractionem ( Q U I N T I L I A N O , Institutionis oratoriae, I X , i i i , 6 2 s.).
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L E C T U R A D E L PRIMER S O N E T O D E GARC1LASO
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Quienes prefieren el verbo en p l u r a l 6 arguyen cuestiones sintácticas y s e m á n t i c a s de t o n o parecido (es m á s clara, dice Rivers, u n a frase c o m o "a ver p o r d ó me h a n t r a í d o los pasos"); Blecua o p i n a que u n verbo de m o v i m i e n t o n o c o m b i n a c o n u n a s i t u a c i ó n estática; " n o e n c u e n t r o , dice, ejemplos que p u e d a n apoyar el uso de mi estado me ha traído por...", a n o r m a l i d a d s e m á n t i c a que "todos los recreadores p r o c u r a n soslayar", de m o d o que a c o m o d a n el segundo verso a lo que p o d r í a calificar de "sentido c o m ú n gramatical" ( p o r ejemplo, "y veo los pasos p o r d o n d e he v e n i d o " , "y a ver los passos p o r d o n d e he v e n i d o " ) . M o r r o s se hace eco de esta o p i n i ó n , y lo que para Rosso G a l l o 7 es (y para Blecua puede ser) u n a lectio difficilior-el sujeto 'star doy el objeto directo los passos-, para M o r r o s es " c o n s t r u c c i ó n agramatical"; al sugerir el crítico que imitaciones y traducciones usan "la tercera persona con el verbo de m o v i m i e n t o " , supongo que se refiere a simple agramaticalidad, n o a la p e r e g r i n a idea de Riffaterre, q u i e n define así las "alteraciones" (la t e r a t o l o g í a , q u i z á ) que d a n c a r á c t e r al texto p o é t i c o 8 . E n cualquier m a n i f e s t a c i ó n de la lengua, se p o d r í a hablar de agramaticalidad c u a n d o se trata de falta de concordancia, inconsciente o voluntaria, p e r o n o hay agramaticalidad en estos versos, cualquiera sea la lectura que se prefiera. Atenidos demasiado a la o r t o d o x i a , s e m á n t i c a o gramatical, se olvida la l i b e r t a d p o é tica y la licencia metafórica^. N o obstante, es evidente la i n c o m o d i d a d - ¿ g r a m a t i c a l acaso?de copistas (o lectores) e imitadores respecto a "passos", p o r q u e en Ma-ln v e r s i ó n m á s " a l t e r a d a " - , q u i e n la d e j ó c o m o o t r o testimonio e l i m i n ó t o d o misterio, a m b i g ü e d a d gramatical y s e m á n t i c a al transc r i b i r "y a ver mis pasos p o r do m e h a n t r a í d o " . Si c o n "los pasos" puedo a r g ü i r que se trata de ' c a m i n o ' o sus s i n ó n i m o s , y de que m u y b i e n
6 E. RIVERS e n su ed. d e la Obras completas ya c i t a d a ; B. M O R R O S , Obra poética y textos en prosa, C r í t i c a , B a r c e l o n a , 1 9 9 6 ; J . M . B L E C U A , En el texto de Garalaso, í n s u l a , M a d r i d , 1 9 7 0 . T a m b i é n LAPESA, e n la t r a n s c r i p c i ó n d e l p r i m e r c u a r t e t o o p t a p o r e l p l u r a l sin d e t e n e r s e a l u c u b r a r e n la v a r i a n t e s i n g u l a r (La trayectoria poética de Garcilaso, 3 A e d „ I s t m o , M a d r i d , 1 9 8 5 , p . 7 6 ) . 7 La poesía de Garcilaso de la Vega. Análisis filológico y crítico, Real A c a d e m i a Española, M a d r i d , 1 9 9 0 . 8 Semiotics ofpoetry, B l o o m i n g t o n , I n d i a n a , 1 9 8 4 , p . 2 . 9 A u n q u e n o es i m p r e s c i n d i b l e , c o p i o algunas l í n e a s de u n viejo e s t u d i o d e A M A DO A L O N S O ("Sobre m é t o d o s : c o n s t r u c c i o n e s c o n v e r b o s de m o v i m i e n t o e n e s p a ñ o l " , e n su l i b r o Estudios lingüísticos. Temas españoles, C r e d o s , M a d r i d , 1 9 5 1 , p p . 2 3 5 s.): " l o e s t i l í s t i c o d e l e s p a ñ o l es el uso d e g r a n n ú m e r o de v e r b o s d e m o v i m i e n t o c o n cambios s e m á n t i c o s , e n los q u e la s i g n i f i c a c i ó n ya n o es la p r i m a r i a d e m o v i m i e n t o físico, p e r o c o n s e r v a ciertos e l e m e n t o s r e p r e s e n t a c i o n a l e s de m o v i m i e n t o cuyo v a l o r e x p r e s i v o h a y q u e d e t e r m i n a r e n cada caso... L o q u e d e t e r m i n a la u n i d a d es la t e n d e n c i a g e n i a l de n u e s t r a l e n g u a a p r e s e n t a r s e e n m o v i m i e n t o i n t e r n o g r a n n ú m e r o de actividades, d e a c o n t e c i m i e n t o s y a u n d e estados". E j e m p l o s d e esta n a t u r a l e z a se e n c u e n t r a n t a m b i é n e n el Diccionario de construcción y régimen de CUERVO, S.V. " t r a e r " .
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sigue siendo 'stado el sujeto de u n verbo en singular, c o n el posesivo y el verbo en p l u r a l t o d o ese a r g u m e n t o se desploma. Quedan la i n c i d e n t a l , " s e g ú n p o r do anduve p e r d i d o " , que a nadie causa problemas, y la o r a c i ó n p r i n c i p a l , "hallo que a mayor m a l p u d i e r a haber llegado", que, p o r la naturaleza marcadamente aním i c a de, perdido, mal, p o d r í a n dar lugar a interpretaciones de la mism a í n d o l e que los dos p r i m e r o s versos. E n t o d o caso, el subjuntivo de la subordinada objeto d i r e c t o ("pudiera h a b e r " ) , s e ñ a l a u n a d u d a (puede o c u r r i r o n o ) que se repite en las condicionales de los versos 11-12 y e n el g e r u n d i o d e l ú l t i m o . E l segundo cuarteto mas c u a n d o d e l c a m i n o 'stó olvidado a tanto m a l n o sé p o r d ó he venido;
comienza, en realidad, c o n o t r a circunstancial t e m p o r a l , "cuando del camino estó olvidado"; y c o n esa e x t r a ñ a adversativa "mas a tanto m a l n o sé p o r d ó he v e n i d o " - c u y a o r a c i ó n p r i n c i p a l , " n o s é " , tiene u n a subordinada objeto d i r e c t o al m i s m o t i e m p o m o d a l y cuantitativa "a tanto m a l " , seguida de u n a circunstancial de lugar " p o r d ó he venid o " - , t e r m i n a el t o n o reflexivo que caracteriza l o que p o d r í a m o s d e n o m i n a r p r i m e r a parte t e m á t i c a d e l soneto. D i g o e x t r a ñ a p o r q u e es n e g a c i ó n d e l p r i m e r cuarteto e i n c o m b i n a b l e c o n el resto de la c o m p o s i c i ó n ; es u n a especie de c u ñ a - ¿ d e after thoughú— que apenas tiene, a pesar de la o b s e r v a c i ó n de Blecua que c o p i o abaio, c o n e x i ó n t e m á t i c a c o n los versos que siguen, y la sintaxis n o se altera: S é que m e acabo y m á s he yo sentido ver acabar c o n m i g o m i cuydado.
Es curioso que p o r m e d i o de la p u n t u a c i ó n se p r o c u r e relacionar los ocho p r i m e r o s versos, c o m o si ese cambio notable e n el s é p t i m o ("sé que m e acabo...") n o alterara la r e f l e x i ó n de los p r i m e r o s , en los que p r e d o m i n a la d u d a {pudiera, no se). A l c o m p a r a r las versiones 0 y Ma, Blecua favorece é s t a c o m o p r i m e r a c o m p o s i c i ó n , p o r q u e " e l tránsito de la p r i m e r a parte d e l soneto (1-7) a la segunda (8-14) es menos brusco: A l v o l v e r . . . el poeta sobre el soneto, el paso sintáctico e i d e o l ó g i c o e n t r e las dos partes es m á s cortado, m e n o s u n i t a r i o , si b i e n gana e n d r a m a t i s m o y e n p e r f e c c i ó n c o n c e p t u a l " (p. 25). Es o t r a l e c t u r a 1 0 . E l cuarteto de Ma dice w L a v e r s i ó n Ma e s t á t r a n s c r i t a , al p a r e c e r , ad libitum y el b u e n s u p u e s t o de Blecua ( f a l l ó l a m e m o r i a d e l q u e l o r e p r o d u j o ) , d e l q u e se h a c e eco la casi a f i r m a c i ó n d e Rosso G a l l o ( " m e p a r e c e m á s d i g n a d e c o n f i a n z a la h i p ó t e s i s d e u n a t r a n s c r i p c i ó n h e c h a d e m e m o r i a " ) d e b e r í a ser certeza. E n é p o c a s sin n u e s t r o s m e d i o s de d o c u m e n t a c i ó n , la m e m o r i a era c o n f r e c u e n c i a , si n o la f u e n t e m á s c o n f i a b l e , la única. Es casi l o m i s m o q u e o c u r r e c o n el s o n e t o 28 ( " A m o r , a m o r , u n á b i t o v e s t í / el
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LECTURA D E L PRIMER SONETO DE GARCILASO
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M a s c u a n d o d e l c a m i n o esto o l v i d a d o , a tanto m a l n o sé c ó m o he venido; m u c h o m á s que p e r d e r m e he yo sentido el perder c o n m i g o m i cuidado.
Quien l o c o p i ó , o l o rehizo, e l i m i n a el " p o r d o " , " p o r d o " , " p o r d ó " , que en Ose c o m b i n a c o n los "cuando", " c u a n d o " , intencionadam e n t e a n a f ó r i c o s , p e r o ese n o es p r o b l e m a que altere la estructura del cuarteto; el uso de " p e r d e r " en vez de "acabar" n o cambia la naturaleza de la frase; sigue siendo u n a causal: " [ p o r q u e ] sé que m e acab o . . . " ; " [ p o r q u e ] m u c h o m á s que p e r d e r m e . . . " , n i deja de ser una sustantiva objeto d i r e c t o el octavo verso, s e ñ a l a d a a ú n m á s p o r el artículo. Esos cambios, a u n q u e hagan la t e n s i ó n m á s sencilla o menos brusca - s i c o i n c i d i m o s c o n B l e c u a - n o s i m p l i f i c a n la sintaxis n i alter a n el sentido; s i m p l e m e n t e los versos son algo torpes. E n el p r i m e r terceto ('Yo a c a b a r é , que m e e n t r e g u é sin a r t e / a q u i e n s a b r á p e r d e r m e y acabarme,/ si quisiere, y a u n s a b r á querello") c o n t i n ú a la secuencia de subordinada causal " [ p o r q u e ] m e e n t r e g u é sin a r t e . . . " , y p o r fin, e n la subordinada objeto i n d i r e c t o "a q u i e n s a b r á p e r d e r m e . . . " , la r a z ó n del 'stado e n que se e n c u e n t r a , m á s la i n c i d e n t a l c o n d i c i o n a l "si quisiere". E n algunas versiones, las de Blecua y Rivers, se a c e n t ú a aun conv i r t i e n d o la p a r t í c u l a e n u n adverbio t e m p o r a l . Creo que este y aun tiene a q u í la m i s m a f u n c i ó n que el y más ("y m á s he yo sentido") del verso 7; e n ambos casos se trata de coordinadas modales: "e incluso (hasta) he sentido", "e incluso (hasta) s a b r á " . Quizá el ú l t i m o terceto ("pues que m i v o l u n t a d p u e d e m a t a r m e / la suya, que n o es tanto de m i p a r t e / p u d i e n d o , ¿ q u é h a r á sino hacerlo?") sea el c o n j u n t o menos sencillo, y e n él se advierte que las variantes p u e d e n ser o p i n i o n e s críticas que i n t e n t a n perfeccionar el texto. H e r r e r a anota el c a m b i o e t i m o l ó g i c o p r o p u e s t o p o r Barahona de Soto de " p u e d e " p o r " q u i e r e " , a m o d o de hacer c o n los dos tercetos u n silogismo; Tamayo de Vargas p r o p u s o d e j a r l o c o m o estaba, p e r o cambiar el g e r u n d i o a " q u e r i e n d o " . E n la l e c t u r a de paso, se o c u r r e de i n m e d i a t o que, p o r su marca ("pues q u e " ) , el terceto comienza c o n u n a causal ( " [ p o r q u e ] m i v o l u n t a d . . . " ) , y es t e n t a d o r clasificarla así, p o r q u e la estructura del terceto a n t e r i o r es causal-condicional. Pero se trata de u n a c o n d i cional. L o que c o n t r i b u y e a la c o n d i c i o n a l i d a d o p o s i b i l i d a d (así com o el s u b j u n t i v o de verso 1 1 , "quisiere") e n el verso 12 es el verbo
c u a l d e v u e s t r o p a ñ o fue c o r t a d o " ) , u n a de cuyas v a r i a n t e s ( " u n á b i t o h e v e s t i d o / d e l p a ñ o de t u tienda b i e n c o r t a d o " , e t c . ) , n o d e b e r í a i n f u n d i r tantas d u d a s , a u n al q u e e s t á s o m e t i d o a las n o r m a s de la e c d ó t i c a . L a e s c r i t u r a d e Garcilaso es e c o n ó m i c a y directa.
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" p o d e r " . L a p r ó t a s i s "si m i v o l u n t a d p u e d e m a t a r m e " , tiene e n la a p ó d o s i s "la suya, ¿ q u e h a r á sino hacello?" o t r a c o n d i c i o n a l c o n t e n i da e n " p u d i e n d o " , g e r u n d i o r e f e r i d o al sujeto "la suya". Dato obligado al hablar del soneto es el p o l i p t o t o n , a t r i b u i d o p o r los críticos a resabios de la p o e s í a c a n c i o n e r i l . Glacer alude a las d i f i cultades impuestas p o r esa figura, "que hace e x t r a o r d i n a r i a m e n t e difícil la r á p i d a lectura de los tercetos sin perderse e n ese l a b e r i n t o intelectual, aunque el sentido general resulte c l a r o " 1 1 . Prescindiendo de que n o hay necesidad de leer r á p i d a m e n t e los tercetos, de que el sentido general n o es tan claro, p e r o tampoco u n laberinto, ese p o l i p t o t o n de t i p o a n a f ó r i c o , v o l u n t a r i o s o , e n el cual se c o m b i n a n presentes, futuros, subjuntivos, infinitivos, es l o que realmente marca el soneto y de manera m u y especial. E n r e a l i d a d el p o l i p t o t o n n o e s t á e n los dos tercetos; se e n c u e n t r a ya e n el segundo cuarteto: " n o s é " , " s é que me acabo", "ver acabar" y t e r m i n a e n el p r i m e r terceto "acab a r é " , " s a b r á acabarme", " s a b r á q u e r e l l o " . Esta serie tiene c o m o marco la i n c e r t i d u m b r e que c o n t i e n e n el subjuntivo d e l cuarto verso ( " p u d i e r a h a b e r " ) , la i n c i d e n t a l d e l once ("si quisiere") y el g e r u n d i o d e l ú l t i m o ( " p u d i e n d o " ) . Es p r o b a b l e que esa manera de alentar e n las afirmaciones y c o n t e n e r en los supuestos haya convertido el p r i m e r soneto en fuente de especulaciones - i n c l u i d a s las e x t r a p o é t i cas-, de p o l é m i c a s eruditas, y, m e j o r a ú n , que nada definitivo se haya d i c h o hasta ahora sobre él. MARTHA ELENA VENIER El Colegio de M é x i c o
i i Op. eil., p . 65.