- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias. 19 e Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Yana Araújo

- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 19 e 20.05.2015 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Yana Araújo S

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Psicologia Escolar e Educacional ISSN: Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
Psicologia Escolar e Educacional ISSN: 1413-8557 [email protected] Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional Brasil Krzemie

* Professora da Universidade de Lujan (Argentina) e
LOS TALLERES DE APOYO ESCOLAR: UNA ALTERNATIVA COMPLEMENTARIA A LOS PROCESOS EDUCATIVOS FORMALES Resumo Este artigo visa discutir algumas possibilida

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E s c e n o g r a f i a : R a m o n D e l o s H e r o s I l u m i n a c i o n : C a r l e s Va l e r o M a r i o n e t a s : A n i t a M a r a v i l l

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- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias 19 e 20.05.2015 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Yana Araújo

Sumário JORNAL DA CÂMARA ........................................................................................ 3 Parlasul define diretrizes para 2015 ................................................................................... 3 Plenário aprova tributo maior na importação ...................................................................... 3

ESTADÃO......................................................................................................... 5 Economia ............................................................................................................... 5 Brasil e China assinam 35 acordos em visita do premiê ao País............................................ 5

VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 8 Brasil ..................................................................................................................... 8 Acordo derruba barreira sanitária chinesa a frigoríficos brasileiros ....................................... 8

Internacional .......................................................................................................... 9 Queda das commodities obriga AL a avançar em outras áreas, diz Bird ................................ 9

O GLOBO ....................................................................................................... 11 Economia ............................................................................................................. 11 Produtores de açúcar buscam processar Índia e Tailândia na OMC .....................................11

AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 12 Economia ............................................................................................................. 12 Brasil e China discutem tarifas especiais e outras facilidades de comércio ...........................12

Política ................................................................................................................ 14 Brasil e China vão construir ferrovia do Atlântico ao Pacífico ...............................................14 Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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TELAM ........................................................................................................... 15 Mundo ................................................................................................................. 16 El Ippdh del Mercosur convoca a organizaciones sociales a consulta pública ........................16

ABC ............................................................................................................... 17 Política ................................................................................................................ 17 Argentina no da permiso para ingreso de bananas .............................................................17 Mercosur: reiteran temas comerciales ...............................................................................18

Opinión................................................................................................................ 19 EE.UU. y Latinoamérica, ¿nueva era? ................................................................................19

ÚLTIMA HORA................................................................................................ 21 Mundo ................................................................................................................. 21 América Latina tiene que ser más flexible, dice el Banco Mundial ........................................21

Política ................................................................................................................ 22 RREE se organiza para presidir Mercosur...........................................................................22

EL PAIS ......................................................................................................... 23 Información ......................................................................................................... 23 Parlasur: un militante del MPP coordinará "bancada progresista" ........................................23

EL OBSERVADOR............................................................................................ 25 Política Exterior .................................................................................................... 25 Vázquez buscará un gesto de Dilma Rousseff para avanzar en la apertura del Mercosur ......25

Nacional .............................................................................................................. 27 En algún momento habrá que optar: EEUU o Brasil ...........................................................28

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Brasil JORNAL DA CÂMARA http://www.camara.leg.br/internet/jornalcamara/

Parlasul define diretrizes para 2015 A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul (Parlasul) reuniu-se na segunda-feira, em Montevidéu, e debateu o calendário de sessões plenárias em 2015, entre outros assuntos. De acordó com o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vice-presidente do Parlasul, foram traçadas diretrizes relativas à organização dos trabalhos. A Mesa decidiu enviar correspondência ao Conselho do Mercado Comum, órgão máximo do Mercosul, pedindo aos países-membros devedores que regularizem seus aportes financeiros junto à instituição. Também será enviada comitiva à reunião dos chefes de Estado do Mercosul, prevista para julho, em Brasília. Fonte: http://www.camara.gov.br/internet/jornal/JC20150520.pdf

Plenário aprova tributo maior na importação Deputados aprovam o texto-base da Medida Provisória 668/15 e mais quatro destaques; votação vai continuar hoje O Plenário aprovou ontem a Medida Provisória 668/15, que aumenta as alíquotas de duas contribuições incidentes sobre as importações, o PIS/Pasep- Importação e a Cofins-Importação. Na regra geral, elas sobem de 1,65% e 7,6% para 2,1% e 9,65%, respectivamente. Hoje, os deputados continuam a votar os destaques ao texto-base, de autoria do deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), aprovado por 323 votos a 125. Segundo o governo, a intenção é dar isonomia de tributação aos productos importados em relação aos nacionais para proteger a indústria brasileira. Com o reajuste, prevê-se uma arrecadação extra de R$ 694 milhões em 2015 e de R$ 1,19 bilhão anualizada. As novas alíquotas estão vigentes desde 1º de maio deste ano. O aumento vale para a importação de mercadorias. Os serviços continuam com as alíquotas atuais, que, somadas, dão 9,25%.

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Apesar de as contribuições ficarem, para grande parte das mercadorias, em 11,75%, a atual Lei 10.865/04 já estipula alíquotas maiores para determinados tipos de produtos, que também são majoradas com a MP. Incluem-se nesse caso produtos farmacêuticos (medicamentos a granel, soros, derivados de sangue, contraceptivos); de perfumaria, toucador e de higiene (perfumes, xampu, escova de dentes); máquinas e veículos (para terraplanagem, ceifadeiras, tratores, ônibus, automóveis e caminhões); pneus e câmaras-de-ar novos; autopeças; e papel. Alíquotas - No projeto de conversão, o relator propôs um aumento menor para a importação de pneus novos de borracha e câmaras de ar, passando de 16,56% (MP) para 15,03% (relatório). No caso do papel imune a impostos, usado pela imprensa, o total passa de 4,76% (MP) para 4% (relatório). Para as auto-peças, entretanto, o relatório propõe um aumento maior em relação ao previsto na MP original. Segundo o texto, a partir de 1º de setembro de 2015, as alíquotas seriam de 17,49% contra os 15,19% vigentes desde maio. Na importação do álcool, inclusive como combustível, o relatório impõe o pagamento de alíquotas no total de 11,76% sobre o preço da compra. Adicional - Além da alíquota diferente para algunas categorias de produtos, a Lei 10.865/04 impõe o pagamento adicional de um ponto percentual de Cofins-Importação sobre productos de vários setores. Com a MP, entretanto, o adicional de Cofins-Importação não poderá mais gerar crédito para as empresas. Esse adicional, que onerou ainda mais os importados, foi instituído pela Lei 12.844, de 2013. Desde então, havia uma disputa judicial entre as empresas e a Receita Federal sobre se o adicional geraria ou não o crédito fiscal. A MP agora veda essa possiblidade. A fim de regular de vez a questão, o texto determina que, para calcular o crédito fiscal, com vistas a ressarcimento, as empresas usarão as alíquotas previstas na medida provisória, mais o valor do IPI vinculado à importação, quando esse integrar o custo de aquisição. Temas novos - Outros temas novos incluídos pelo relator na MP ainda serão votados porque foram objeto de destaque, como a permissão para o Legislativo realizar parcerias público-privadas, benefícios fiscais para bancos em liquidação e para empresas de informática. Fonte: http://www.camara.gov.br/internet/jornal/JC20150520.pdf

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ESTADÃO http://www.estadao.com.br/

Economia Brasil e China assinam 35 acordos em visita do premiê ao País Petrobrás fechou dois acordos envolvendo US$ 7 bi; total de parcerias firmadas entre os dois países soma mais de US$ 53 bi Lisandra Paraguassú, André Borges 19 Maio 2015 | 13h 45 O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, chegou ao Brasil com promessas de recursos que fizeram brilhar os olhos das autoridades, mesmo que a maioria ainda seja apenas de boas intenções. Foram anunciados 35 acordos. Entre os principais acordos, foi assinado um memorando que prevê a criação de um fundo bilateral para investimento em infraestrutura que pode chegar a US$ 50 bilhões, um crédito para a Petrobrás de US$ 7 bilhões e outro para a Vale de US$ 4 bilhões. No papel, os chineses demonstraram interesse em investir em projetos de infraestrutura, em andamento ou ainda apenas em fase de planejamento, que chegam a US$ 53,3 bilhões. E, na conversa privada com Dilma Rousseff - ou seja, sem entrar na lista oficial de acordos -, Keqiang ainda propôs outra linha de crédito, dessa vez em torno de US$ 20 bilhões, apenas para siderurgia, cimento, vidro, material de construção, equipamentos e manufaturados. No governo brasileiro, ninguém esconde o interesse nos recursos que os chineses são capazes de trazer, mesmo que até agora não haja nenhuma garantia de que todos esses dólares chegarão. “O anúncio é significativo do interesse chinês numa cooperação financeira que é particularmente necessária para o crescimento do Brasil”, avaliou o subsecretário-geral de Política II do Itamaraty, embaixador José Alfredo Graça Lima, responsável pelo relacionamento com a região asiática. Em seu discurso, a presidente Dilma comemorou a assinatura do acordo para investimentos chineses em infraestrutura, e revelou “enorme satisfação” com a proposta de Keqiang de outro fundo para “capacidade produtiva”. “Eu recebi com muita satisfação a proposta que me fez hoje o primeiro-ministro, de criação de um fundo bilateral de cooperação produtiva, da ordem de US$ 20 bilhões.” As ofertas de recursos mostram o apetite chinês por obras de infraestrutura. De acordo com o primeiro-ministro, seu país tem recursos e tecnologia para exportar - com reservas financeiras Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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recordes, a China procura investimentos no mundo todo e, depois de dominar a África, voltou suas atenções para a América Latina. Lista de interesse. Os chineses apresentaram ao Ministério do Planejamento uma lista de 52 obras de interesse deles. A lista não entrou no acordo porque o governo brasileiro não quis se comprometer em confiar os projetos aos chineses, apesar da garantia de financiamento. “Seria pouco recomendável que incluíssemos obras que estão para ser licitadas ou uma listagem de obras em andamento em um acordo”, afirmou Marcio Percival, vice-presidente de finanças da Caixa. Essas obras poderão ou não ser financiadas pelos recursos de outra proposta chinesa, a de um fundo a ser administrado pelo banco ICBC e pela Caixa, que pode chegar a US$ 50 bilhões, mas ainda não tem valor definido. “Temos 60 dias para definir os setores, os projetos e quais mecanismos de gestão desse fundo. Temos potencial de fazer alguma coisa muito grande”, disse Percival. Confiança. Já o fundo de investimento em capacidade produtiva ainda é apenas uma ideia, levantada pelo primeiro-ministro chinês no encontro privado com Dilma, mas sem nada definido. Em seu discurso, Dilma ressaltou a “confiança” dos chineses na Petrobrás. Em dificuldades financeiras, a estatal obteve dos chineses mais US$ 7 bilhões em dois financiamentos, do ICBC e do Eximbank chinês, além dos US$ 3,5 bilhões anunciados há cerca de um mês. O mais concreto anunciado no encontro desta terça-feira, 19, foi o destravamento de duas promessas feitas pelos chineses há um ano: a liberação da exportação de carne de oito frigoríficos brasileiros, barrados desde o caso extemporâneo do Mal da Vaca Louca no Paraná, em 2012, e a primeira compra efetiva de 22 aeronaves da Embraer.

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VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/

Brasil Acordo derruba barreira sanitária chinesa a frigoríficos brasileiros 20/05/2015 às 05h00 Os acordos comerciais celebrados entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro ministro da China ontem também confirmaram definitivamente o fim do embargo chinês à importação de carne bovina brasileira, que se mantinha desde dezembro de 2012, por conta de um caso "atípico" do mal da vaca louca no Paraná. Na ocasião, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou que os oito frigoríficos que estavam impedidos de exportar carne bovina ao país asiático, e mais um de carne de frango, que não tem relação com a suspensão, foram habilitados pela agência de inspeção sanitária e quarentena do governo chinês, como parte dos acordos. Entre os oito frigoríficos, cinco são da JBS, dois da Marfrig e um da Minerva, de acordo com uma fonte do setor. As três empresas figuram entre as maiores exportadoras de carne do país. "Não temos mais nenhum empecilho para voltarmos a vender à China, agora é com as empresas", disse a ministra à noite, após encontro com o ministro da Agricultura chinês, Han Chang. No ano passado, em visita a Brasília, o presidente chinês, Xi Jinping, já havia assinado um termo de compromisso pela quebra do embargo à carne bovina brasileira. Entretanto, as restrições serão encerradas de fato somente agora após o cumprimento de uma série de procedimentos burocráticos que incluíram a vinda de técnicos do serviço veterinário chinês ao Brasil e a celebração de um protocolo de certificado sanitário pelo qual o Brasil comprova estar totalmente imune a novos casos da doença. Segundo o secretário de Defesa da Agropecuária, Décio Coutinho, juntas essas nove plantas industriais aprovadas ontem pelo governo da China têm capacidade de exportação estimada em US$ 180 milhões anuais. No entanto, a expectativa da ministra Kátia Abreu é de que em visita aos chineses, em junho, possa garantir a autorização para mais 17 estabelecimentos: mais nove de carne bovina, mais sete de frango e uma de suínos.

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Caso a delegação brasileira volte de lá com a garantia de mais essas plantas, a expectativa do Ministério é de que esses 26 frigoríficos somem US$ 520 milhões por ano em volume de carne exportado. Para se ter ideia do potencial de mercado externo para a carne brasileira, em 2012, quando a China levantou o embargo, o Brasil exportou US$ 37,7 milhões de carne bovina àquele país contra US$ 2,5 milhões em 2009, ano em que o mercado chinês se abriu para esse tipo de carne do Brasil. "Reiterei ao primeiro-ministro nosso interesse em tornar efetivo e ágil o processo de habilitação de novos estabelecimentos brasileiros produtores de carne bovina, suína e de aves", afirmou ontem a presidente Dilma em cerimônia no Palácio do Planalto. "Atualmente, 36 plantas brasileiras já vendem carnes normalmente aos chineses: 29 são de frango e sete de suínos. Também foi assinado um acordo de cooperação entre os países para pesquisas com transgênicos. Os chineses também demonstraram interesse em construir parques industriais de alimentos processados no Brasil. (Colaborou Luiz Henrique Mendes) Fonte:

http://www.valor.com.br/brasil/4057448/acordo-derruba-barreira-sanitaria-chinesa-

frigorificos-brasileiros

Internacional Queda das commodities obriga AL a avançar em outras áreas, diz Bird A América Latina e o Caribe terão de melhorar significativamente a infraestrutura, o capital humano e a capacidade de inovação empresarial nos próximos anos para crescer a um ritmo suficiente para manter os avanços sociais, afirma Augusto de la Torre, economista-chefe do Banco Mundial para a região. Esses são grandes desafios enfrentados pela região num mundo marcado pela forte ascensão do Sul na última década, liderada pela China e outros grandes emergentes, mas com o superciclo de commodities já encerrado, aponta relatório da instituição. Ao contrário dos países asiáticos, os latino-americanos não promoveram uma grande integração comercial entre si, em parte pelo déficit de infraestrutura, numa região com uma geografia mais complicada, como as grandes cadeias de montanhas, avalia De la Torre. Além disso, a região se encontra numa espécie de limbo em relação à mão de obra, diz ele. Ela se tornou relativamente cara nos últimos anos, mas sem que os trabalhadores tenham se tornado altamente qualificados. Com isso, a região em geral não consegue competir com países como Índia, Paquistão e Vietnã em

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termos de mão de obra barata, diz o economista. Ao mesmo tempo, os trabalhadores latino-americanos não têm a mesma especialização dos da Coreia do Sul e outras economias asiáticas para a fabricação de produtos mais elaborados. O relatório ressalta a crescente importância do Sul neste século, definindo o "Sul" como os países em desenvolvimento que não fazem parte do "Norte", o grupo composto por EUA, Canadá, Europa Ocidental e Japão. O PIB do Sul, que era 20% da economia global no começo dos anos 1970 e no fim dos anos 1990, passou a responder por cerca de 40% em 2012. Também houve um aumento expressivo da participação do Sul no comércio mundial, segundo o Banco Mundial. A fatia passou de 24% em 1970 para 35% em 2000, pulando para 51% em 2012. O Sul deixou de ser a periferia da atividade econômica global, diz De la Torre, embora não tenha se tornado o centro financeiro global, que continua em países desenvolvidos como EUA, Reino Unido e Japão. O Banco Mundial destaca que as transações comerciais entre os asiáticos se tornaram mais densas e equilibradas em relação aos anos 1980, sendo multidirecionais - não só para Japão, EUA e China, mas também para Coreia do Sul, Malásia, Cingapura e Tailândia. Na América Latina, no entanto, as redes comerciais continuaram em grande medida bidirecionais, principalmente com laços para os EUA e para a China. Na América do Sul, cresceu um pouco a importância do comércio com o Brasil. Para De la Torre, o Brasil não foi um motor de maior importância sistêmica para a região por alguns fatores, a começar pela deficiência de integração de infraestrutura. Além disso, o modelo de crescimento do Brasil na última década foi mais baseado no consumo do que no investimento, lembra De la Torre. Se o investimento tivesse tido mais importância, a capacidade de o país se conectar com os vizinhos tenderia a ser maior. Para o economista, a região aproveitou apenas em parte o ciclo de bonança marcado pela forte alta dos preços de commodities na década passada. Boa parte dos países manteve um manejo macroeconômico saudável e conseguiu avanços sociais, com a redução da desigualdade. No entanto, houve pouco progresso em termos de educação, infraestrutura e inovação, em linhas gerais. "Houve uma certa complacência." Com a perspectiva de um crescimento menos exuberante da China nos próximos anos, não se espera outro forte aumento dos preços de commodities, o que vai exigir uma estratégia diferente para a América Latina. Nos anos 2000, no boom dos produtos básicos, a média de crescimento da região chegou a quase 5%. Neste ano, deve ser inferior a 1%, diz o Banco Mundial.

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Uma das necessidades da região é aumentar a poupança, que é baixa se comparada aos países da Ásia, destaca De la Torre. Os países asiáticos poupam muito, o que os ajuda a ter um câmbio mais competitivo e a exportar mais. Nesse cenário mais complicado, a América Latina terá de avançar em áreas que ainda não se desenvolveu, diz De la Torre. Será necessária uma mão de obra mais qualificada, que permita entrar na produção globalizada mais intensiva em conhecimento e tecnologia, e uma infraestrutura mais arrojada, para se integrar mais entre si e às cadeias globais de valor. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/4057482/queda-das-commodities-obriga-al-avancarem-outras-areas-diz-bird

O GLOBO http://www.globo.com/

Economia Produtores de açúcar buscam processar Índia e Tailândia na OMC Setor tenta convencer governo a entrar com ação contra subsídios. Receitas perdidas teriam chegado a US$ 1,2 bilhão por ano. Da Reuters 19/05/2015 20h54 - Atualizado em 19/05/2015 20h54 Produtores de açúcar no Brasil estão compilando evidências para persuadir o governo brasileiro a lançar um processo comercial contra a Índia e a Tailândia por conta de subsídios, em um caso que salienta as crescentes tensões comerciais globais agravadas por uma queda nos preços das commodities. Eduardo Leão, diretor executivo da Unica, associação do setor, disse que o grupo contratou um escritório de advocacia internacional para analisar programas de subsídios, os quais podem ter custado ao Brasil US$ 1,2 bilhão por ano em receitas perdidas. “Estamos determinados a contestar ambos os países”, disse Leão. “Nosso papel agora é aprofundar nossa análise e convencer o governo de que estamos sendo prejudicados por estes subsídios.”

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Maior exportador do mundo O Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, levantou questionamentos sobre incentivos para produtores tailandeses e indianos de cana e de açúcar no Comitê Agrícola da Organização Mundial do Comércio. O país tem ficado cada vez mais preocupado com estes programas, em uma época na qual os preços globais do açúcar estão no patamar mais baixo em seis anos. As embaixadas da Tailândia e da Índia no Brasil não retornaram imediatamente pedidos por comentários. Os preços futuros de açúcar em Nova York, afetados por excesso de oferta, estão rondando o nível de US$ 0,12 por libra-peso, patamares vistos pela última vez em 2009. O Brasil, cuja economia parece se dirigir para sua pior recessão em 25 anos, busca agressivamente proteger sua fatia do mercado global de alimentos, em um momento no qual a bonança nos preços das commodities perde força. No ano passado, o governo iniciou um caso contra a Indonésia por conta da restrição a exportações de aves, e autoridades consideraram questionar os EUA por conta de subsídios à soja e ao milho. Fonte:

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/produtores-de-acucar-buscam-processar-

india-e-tailandia-na-omc.html

AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Economia Brasil e China discutem tarifas especiais e outras facilidades de comércio Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil 19/05/2015 22h5220/05/2015 06h28Brasília O Brasil quer facilitar o comércio agropecuário com a China por meio de uma lista pré-autorizada, ou prelisting, na linguagem do comércio internacional, para empresas brasileiras, disse a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, após audiência com o ministro da da Agricultura da China, Han Changfu. Trata-se de uma meta futura. Por enquanto, o Brasil busca conquistar a confiança do país oriental. Brasil e China estudam também tarifas especiais para serem aplicadas a determinados produtos. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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"Entendemos que é um grande caminho a percorrer, um caminho importante para os dois países", disse Kátia Abreu. Segundo ela, a tarifa especial é permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) por se tratar de dois países em desenvolvimento. Um dos produtos brasileiros que podem ser beneficiados é o leite. "Lácteos em geral. Só exportamos 1% de tudo que é produzido", diz a ministra, acrescentando que o país aumenta a produção de laticínios 5% ao ano, enquanto o consumo aumenta em 3%. A lista pré-autorizada estaria relacionada ao comércio de carne. "Queremos prelisting, a confiança da China", disse a minsitra. "Temos mais de 90 empresas na fila, queremos prelisting para a aprovação automática [delas]. Depois de conhecer as nossas plantas, depois de conhecer o nosso sistema de defesa, qual o motivo para não adotar o prelisting?". A estratégia será conquistar a confiança da China. O Brasil vai apresentar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), onde consta uma relação dos rebanhos brasileiros bovino, suíno e de aves e onde deverão ser incluídas as plantas e os peixes no segundo semestre. Kátia Abreu explica que alguns passos já foram dados. O Brasil deverá ter 26 frigoríficos habilitados a exportar para a China até junho deste ano, o que pode representar cerca de US$ 520 milhões anuais em vendas para o país oriental. Nove frigoríficos - oito de bovinos e um de aves - tiveram a habilitação oficializada hoje. O governo chinês se comprometeu em liberar os demais 17 em junho, durante visita oficial da ministra ao país oriental. Outro assunto tratado na audiência foi o desenvolvimento de transgênicos. Segundo a ministra, a China pretende desenvolver produtos transgênicos em conjunto com o Brasil, o que ainda deve ser discutido. A intenção é firmar uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "A única forma de dissipar temores em relação a esses produtos é pesquisando", disse. A audiência fez parte de um agenda de compromissos da visita do governo chinês. Nesta terçafeira, Brasil e China assinaram 35 acordos, que representam investimentos de US$ 53 bilhões e abrangem áreas de planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, comércio, entre outras. O país recebe o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. A China ocupa o topo da lista de destinos das exportações brasileiras, de acordo com dados da balança comercial brasileira até abril deste ano. O principal produto exportado é a soja. Ainda entre os dez produtos que encabeçam as vendas estão açúcar de cana, couros e peles e carne de frango. A China está também no topo das importações brasileiras, vendendo ao país,

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principalmente equipamentos eletrônicos, de tecnologia e têxteis. A China, em 2015 teve uma participação de cerca de 20% das exportações e 17% das importações brasileiras. Em relação a 2014, no entanto, a China comprou menos do Brasil, houve uma queda de cerca de 32% nas exportações brasileiras para o país. As importações de produtos chineses também apresentaram queda no período, de 4%. Fonte:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-05/brasil-e-china-discutem-tarifas-

especiais-e-outras-facilidades-de-comercio

Política Brasil e China vão construir ferrovia do Atlântico ao Pacífico 19/05/2015 15h19 Brasília Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, assinaram hoje (19) um plano de cooperação até 2021. Os dois países firmaram 35 acordos, entre os quais um que trata de estudos de viabilidade para construção de uma ferrovia para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru, chamada de Ferrovia Transoceânica. “A ferrovia vai cruzar o país de leste a oeste, portanto, o continente, porque ligará o Oceano Atlântico ao Pacífico. É um novo caminho que se abrirá para a Ásia, reduzindo distâncias e custos. Um novo caminho que nos levará diretamente ao Pacífico, até os portos da China”, explicou Dilma, em declaração de imprensa, após a assinatura de acordos com o chinês. Segundo Dilma, os atos assinados hoje representam investimentos de US$ 53 bilhões e abrangem áreas de planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, comércio, entre outras. Na lista, está o acordo para retomada das exportações de carne brasileira para a China, interrompidas desde julho de 2012. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, em julho do ano passado, o fim do embargo chinês à carne brasileira foi anunciado, mas faltava a assinatura de um protocolo sanitário. “É o marco jurídico necessário para a retomada da exportação de carne bovina para a China, de forma sustentável, que será implementada com a habilitação feita pela China dos primeiros oito

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estabelecimentos brasileiros. Reiterei interesse em tornar efetivo o processo de habilitação de novos estabelecimentos produtores de carne bovina, suína e de aves”, disse a presidenta. Segundo Dilma, mais nove frigoríficos brasileiros estão na lista aguardando a habilitação para voltar a exportar para a China. “Vamos liberar de forma bem acelerada. Foi assinado o acordo sanitário. A partir do acordo, cria-se uma nova forma de relacionamento nessa questão entre as autoridades chinesas, as autoridades sanitárias brasileiras e o Ministério da Agricultura”, acrescentou. A presidenta lembrou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil e defendeu a ampliação de investimentos, o comércio mais intenso, aberto e diversificado entre os dois países e o aperfeiçoamento de parcerias em educação, ciência e tecnologia. Dilma destacou que o Brasil e a China devem se unir para cobrar mudanças no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e nos órgãos financeiros multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Segundo Li Keqiang, o fortalecimento da parceria entre os dois países pode ajudar a proteger as economias emergentes das dificuldades econômicas internacionais. “Nesse cenário político e econômico internacional, que passa por mudanças, particularmente no contexto de fraca recuperação da economia mundial, a integração entre Brasil e China vai promover desenvolvimento dos países em desenvolvimento, das economias emergentes e ajudar na recuperação da economia mundial. A cooperação financeira ajudará as salvaguardas da sustentabilidade financeira dos países emergentes”, avaliou. A lista de acordos entre o Brasil e a China inclui a compra de aviões da Embraer e de navios de minério da Vale, a construção de um satélite de sensoriamento remoto, investimentos de US$ 7 bilhões em projetos da Petrobras, a construção de um polo siderúrgico no Maranhão e até cooperação esportiva para as modalidades de tênis de mesa e jogo de peteca. Fonte:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-05/brasil-e-china-vao-construir-

ferrovia-que-ligara-brasil-ao-pacifico

Argentina TELAM www.telam.com.ar Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Mundo El Ippdh del Mercosur convoca a organizaciones sociales a consulta pública El Instituto de Políticas Públicas en Derechos Humanos del Mercosur convocó a organizaciones y movimientos sociales a participar de la primera Consulta Pública del Foro de Participación Social que se realizará el próximo miércoles en la Embajada de Brasil en Buenos Aires con el objetivo de recoger reflexiones y propuestas que definan la agenda de acción en la región. En conjunto con la Unidad de Participación Social del Mercosur (UPS), el Ippdh invitó a los movimientos provenientes de los cincos países miembros del bloque, de Bolivia y Estados Asociados a participar del Foro de manera presencial, aunque también contará con transmisión vía streaming y foro virtual, con la idea de abrir un espacio de diálogo que identifique temas prioritarios, posibilidades y desafíos en materia de políticas públicas en derechos humanos en el Mercosur. El encuentro tendrá algunos temas guías que procurarán orientar el debate. En esa línea, se abrirá la discusión sobre las principales transformaciones en la agenda de derechos humanos de la región, temas prioritarios para el desarrollo de políticas en derechos humanos durante el periodo 2015-2017 y maneras en que se puede contribuir al desarrollo de políticas públicas vinculadas a la vigencia de los derechos humanos. La dinámica del Foro será que a partir del debate generado, se organicen grupos de trabajo para que los participantes puedan aportar al desarrollo de las estrategias de intervención del Ippdh, de acuerdo con sus competencias principales: coordinación de políticas públicas en derechos humanos, cooperación técnica y proyectos; investigación aplicada y gestión de la información; comunicación y cultura, todos desde la perspectiva de los derechos humanos. La actividad busca además promover la participación ciudadana con propuestas para la gestión del Ippdh como instancia del Mercosur que colabora en el desarrollo de políticas públicas en toda la región en lo que respecta a derechos humanos. Las

organizaciones

deberán

acreditarse,

vía

correo

electrónico

a

[email protected] y registrarse online en el Registro de Organizaciones de la Unidad

de

Apoyo

a

la

Participación

Social,

a

través

del

siguiente

link: http://sarem.mercosur.int/ups/registro

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Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201505/105636-instituto-de-politicas-publicas-en-derechoshumanos-mercosur-organizaciones-sociales-consulta-publica.html

Paraguai ABC http://www.abc.com.py/

Política Argentina no da permiso para ingreso de bananas El Gobierno argentino “hasta el momento no dio ninguna respuesta” del pedido paraguayo de ingreso de bananas, cuyas exportaciones están pendientes de autorización desde hace varios meses, informó la Cancillería nacional. El viceministro de Relaciones Económicas de la Cancillería paraguaya, Rigoberto Gauto, fue consultado ayer qué respuesta dio el Gobierno de la presidenta argentina Cristina Fernández viuda de Kirchner, sobre la presentación de una lista actualizada de productos frutihortícolas (bananas) de productores paraguayos, cuyas exportaciones están pendientes de autorización de Declaración Jurada Anticipada de Importación (DJAI), desde hace varios meses. El diplomático respondió que hasta el momento no se tiene ninguna respuesta. Recordó que la Cancillería nacional ha hecho gestiones con la embajadora de la Argentina en Paraguay, Ana María Corradi, y en Buenos Aires. Gauto refirió que según explicaciones de autoridades del vecino país “como nunca” se ha exportado una cantidad enorme de bananas, “pero, por otro lado, persiste el enorme déficit comercial con Argentina”. Según los datos de la Cancillería, Argentina exporta más de 300 millones de dólares al año, mientras que Paraguay supera apenas 30 millones de la moneda norteamericana. El viceministro dijo que esta situación “no condice con el nivel de relacionamiento que debiera existir entre ambos países, teniendo en cuenta la cercanía”. Como se sabe, la banana es un producto perecedero y estacional, producido principalmente por pequeños productores paraguayos de Tembiaporã (Caaguazú) y Guayaybí (San Pedro). Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Consultado acerca de que la preocupación se centra en la polémica DJAI, aseveró que “es un mecanismo que dificulta mucho para que los productos puedan ser exportados a la Argentina”. Requerido si este problema será nuevamente expuesto en la próxima Cumbre del Mercosur en Brasilia, en julio próximo, Gauto apuntó que es un tema que se trata bilateralmente, pero que “infortunadamente” el Mercosur no tiene un mecanismo coercitivo para obligar a los países adoptar cierto tipo de normas que preserve la integración. “Mientras no existan esos mecanismos, se recurrirá a la buena voluntad y la presión”, concluyó. Fonte: http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/argentina-no-da-permiso-para-ingreso-debananas-1368369.html

20 DE MAYO DE 2015

Mercosur: reiteran temas comerciales El Paraguay volverá a plantear en el Mercosur los pedidos de regímenes económicos especiales y demás normas comerciales de los socios para su estudio bajo la presidencia pro témpore de Brasil, anunció ayer la Cancillería nacional. Las solicitudes serán reiteradas la próxima semana en una reunión del Grupo de Mercado Común en Brasilia, que es preparativa de la próxima Cumbre de Presidentes que se llevaría a cabo este 17 de julio. El viceministro de Relaciones Económicas e Integración, Rigoberto Gauto, refirió que se insistirán en las propuestas comerciales, pero “depende del ambiente que haya y la predisposición de los países”. Expresó que se espera cerrar el tema en la Consejo de Mercado Común (CMC), el día previo de la Cumbre de los Jefes de Estados del bloque regional. ¿Qué se pide? Entre los pedidos se destacan la extensión hasta 2030 del régimen de origen y sobre los regímenes especiales de importación y el establecimiento de las zonas francas. En este caso, el país propone que el territorio especial esté ubicado en lugares con poco desarrollo. Respecto a los Regímenes Especiales de Importación y Regímenes Nacionales de Admisión Temporaria y “Draw-Back”, se pide una prórroga del plazo al que están autorizados los estados para utilizar los regímenes de “Draw Back” y admisión temporaria para el comercio intrazona. Este régimen tiene vencimiento el 31 de diciembre del 2016. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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El “Draw-Back” es un régimen aduanero que permite obtener la restitución total o parcial de los derechos arancelarios. Preparan presidencia Teniendo en cuenta que Paraguay ejercerá en el segundo semestre la presidencia rotativa del Mercosur, ayer se realizó en la Cancillería la primera reunión de coordinación con los responsables nacionales. El objetivo es fijar un plan de trabajo. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/mercosur-reiteran-temas-comerciales-

1368370.html

Opinión 20 DE MAYO DE 2015

EE.UU. y Latinoamérica, ¿nueva era? Por Andrés Oppenheimer La reciente afirmación del presidente Barack Obama de que ha comenzado “un nuevo capítulo de compromiso” de Estados Unidos con América Latina se ha convertido en un nuevo mantra de su administración, pero lamentablemente se trata de una expresión de deseos, más que una realidad. Eso es lo primero que pensé tras entrevistar a la secretaria de Comercio de Estados Unidos, Penny Pritzker, durante una visita a Miami para pronunciar un discurso en el que dijo que “este es un momento histórico para las Américas”, y habló del “renovado interés de la administración Obama en las Américas”. Pritzker citó un reciente discurso de Obama en el que el Presidente dijo que “mejorar las relaciones entre Estados Unidos y Cuba creará nuevas oportunidades de cooperación a través de nuestra región”. La secretaria de Comercio añadió que las actuales negociaciones de Estados Unidos con 11 países de la cuenca del Pacífico –incluidos Japón, Australia, México, Perú y Chile– para firmar un Acuerdo de Asociación Transpacífico (TPP), que crearía la zona de libre comercio más grande del mundo, beneficiarán enormemente a América Latina. También dijo que “desde Guadalajara a Santiago, a São Paulo, los países de la región, con algunas excepciones, están gravitando hacia políticas más promercado, proinversión y una visión democrática para su futuro”. Durante su visita, anunció que viajará a Colombia, Brasil y –quizás tan pronto como el mes próximo– Cuba. Cuando nos sentamos para realizar una entrevista, no pude evitar preguntarle si el Gobierno de Obama no está exagerando al decir que estamos ante una “nueva era” en las relaciones interamericanas. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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En primer lugar, no recuerdo ningún gobierno reciente de Estados Unidos que no haya proclamado una “nueva era en las Américas”. Lo que es más, Obama es el primer presidente estadounidense en varias décadas que no ha propuesto un gran plan para la integración comercial de todo el continente. Obama está negociando el acuerdo Transpacífico con países asiáticos y unos pocos latinoamericanos, y una Asociación Transatlántica de Comercio e Inversión, pero no ha propuesto un acuerdo Transamericano. En segundo lugar, el gobierno de Obama no ha invertido mucho tiempo ni energía en América Latina en los últimos seis años. Obama hizo su primer viaje al exterior como presidente a Canadá, en lugar de México, en el 2009, y en el 2012 proclamó su política de “pivote Asia” prometiendo centrar la política exterior estadounidense en Asia. Desde entonces, Obama ha centrado la mayor parte de su política exterior en el Medio Oriente. El secretario de Estado, John Kerry, ha hecho 65 viajes al extranjero desde que inició su cargo hace dos años, pero solo seis de ellos fueron a América Latina, según datos de la propia página web del Departamento de Estado. En tercer lugar, China le ha quitado una significativa cuota de mercado a Estados Unidos en Latinoamérica en la última década. China ya se ha convertido en el primer socio comercial de Brasil y Chile, y el segundo de Argentina, Perú y Uruguay, según datos de las Naciones Unidas. “No creo que esto se trate de ganar o perder (cuota de mercado)”, me dijo la secretaria de Comercio Pritzker. “Se trata del hecho de que hay un gran mercado tanto para China como para Estados Unidos para hacer negocios con América Latina”. “Nuestro compromiso con América Latina es más amplio y más profundo de lo que ha sido nunca”, añadió Pritzker. “Nuestro comercio con América Latina está creciendo de forma espectacular”. Además, el Acuerdo de Asociación Transpacífico –si es aprobado– permitirá a México, Chile y Perú participar en cadenas de valor que se beneficiarán de un aumento del comercio entre Estados Unidos y Asia, dijo. Y debido a que se trata de un acuerdo “arquitectura abierta”, otros países latinoamericanos como Brasil o Argentina podrían sumarse más tarde, dijo. En cuanto a si América Latina es cada vez más democrática, dijo que “hay un anhelo de trabajar con los Estados Unidos en términos de nuestras políticas ... en varios países en todo el hemisferio”. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Mi opinión: Como dijimos en columnas recientes, la caída de los precios de las materias primas está comenzando a cambiar los vientos políticos en América Latina después de más de una década de populismo radical que fue financiado con las bonanzas del petróleo y los granos. Sin embargo, estamos todavía lejos del “nuevo capítulo” en las relaciones entre Estados Unidos y América Latina proclamado por Obama. En todo caso, hay una gran oportunidad para que Estados Unidos pueda recuperar el terreno perdido en la región, que Obama pudiera estar reconociendo ahora. Pero para convertir esa oportunidad en realidad, tendrá que prestarle mucha más atención a la región. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/opinion/eeuu-y-latinoamerica-nueva-era-

1368268.html

ÚLTIMA HORA http://www.ultimahora.com/

Mundo Miércoles 20 de mayo de 2015

América Latina tiene que ser más flexible, dice el Banco Mundial América Latina debe lograr una mayor flexibilidad, adaptando su mercado laboral y aumentando el ahorro de sus gobiernos para lidiar con un menor impulso económico regional en un contexto global complicado, dijo el Banco Mundial en un reporte. El informe divulgado el martes aconseja a la región adaptarse a una situación marcada por la desaceleración de la economía de China y la caída de los precios de las materias primas, para retomar el crecimiento económico. “En Latinoamérica vemos muchas rigideces, la región debe desarrollar una mayor flexibilidad”, dijo Augusto de la Torre, el economista jefe del banco. “Tenemos tipos de cambio menos competitivos con una fuerza laboral más cara”, sostuvo, en la presentación del reporte América latina y el Ascenso del Sur. Para que los trabajadores se adapten más fácilmente a las innovaciones de la producción y a las realidades cambiantes del mercado, el Banco Mundial recomendó desarrollar políticas que mejoren “el desarrollo de capacidades, la adecuación de las cualificaciones, y la formación de un capital humano más flexible”. Eso ayudaría a los trabajadores latinoamericanos a cambiar de empleo y de carrera a lo largo de sus vidas laborales a un menor costo personal y social, de acuerdo con el informe. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Para lograr la movilidad laboral, los programas deben poner el acento en reformas educativas, de capacitación, cambios en las regulaciones a los mercados laborales y en los contratos, también en los beneficios de seguridad social, según el informe. Pero también los gobiernos deben abordar las asignaturas pendientes en infraestructura de transporte, de energía y de telecomunicaciones. El Banco Mundial volvió a subrayar la necesidad de elevar el ahorro público. “Se requeriría un liderazgo político hábil para aumentar la frugalidad y fomentar la creación de activos”, dijo en el informe. REUTERS Fonte:

http://www.ultimahora.com/america-latina-tiene-que-ser-mas-flexible-dice-el-banco-

mundial-n897735.html

Política Miércoles 20 de mayo de 2015

RREE se organiza para presidir Mercosur Como parte de las reuniones preparatorias para la presidencia temporal del Mercosur, que tocará asumir al Paraguay a mitad de julio próximo, la Cancillería Nacional trabajó ayer un calendario tentativo de actividades y un protocolo de actuación que regirá su labor al frente del bloque hasta diciembre. El encuentro de trabajo fue con los coordinadores de los subgrupos técnicos de trabajo que forman parte del Mercosur, que se ocupan de áreas como salud, agricultura, etc. “Recibieron indicaciones sobre la forma en que se va a proceder, conforme a un calendario indicativo de las actividades principales durante nuestra presidencia, y un manual de procedimientos”, explicó Rigoberto Gauto, viceministro de Relaciones Económicas e Integración del Ministerio de Relaciones Exteriores. El encuentro tuvo lugar en la sede de la Cancillería. “A partir de que recibamos la presidencia temporal, vamos a ser responsables de la organización de las reuniones y las acciones que el Mercosur tiene que tomar”, explicó el viceministro. Aclaró que el Gobierno no quiere que esta sea “una simple presidencia de paso”, sino que marque un hito en la historia de la integración regional y, sobre todo, que su gestión sea beneficiosa para el desarrollo de Paraguay.

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“Uno de los desafíos de cada presidencia es generar propuestas que puedan cristalizarse durante su mandato”, agregó. Para la Cancillería, expresó, es crucial que las reuniones técnicas se desarrollen adecuadamente, porque eso asegura el éxito. Gauto anunció que la próxima semana el Grupo Mercado Común volverá a reunirse en Brasilia para intentar de nuevo cerrar las negociaciones respecto a varios regímenes vigentes. Fonte: http://www.ultimahora.com/rree-se-organiza-presidir-mercosur-n897779.html

Uruguai EL PAIS www.elpais.com.uy

Información Parlasur: un militante del MPP coordinará "bancada progresista" Un militante del Movimiento de Participación Popular (MPP) será el coordinador de la "bancada progresista" del Parlasur, que reúne a los partidos de izquierda de los países del Mercosur. Se trata de Sebastián Valdomir, un sociólogo de 36 años de edad que se desempeña como asesor de la División de Relaciones Internacionales de la Intendencia de Montevideo. mié may 20 2015 En agosto del año pasado, Valdomir protagonizó un incidente con integrantes de la colectividad judía. Fue cuando escribió en la red social Twitter, en la que había debatido con otra usuaria, sobre la situación en la Franja de Gaza: "se podrían ir a cagar y no volver, ni al Mercosur, ni a Uruguay vos y (Ana) Jerozolimsky". Valdomir se refería a la periodista uruguayo-israelí Ana Jerozolimsky que es redactora responsable del Semanario Hebreo. Valdomir dijo a El País que ya está superado el incidente con la colectividad judía. "Fue un episodio desgraciado. Yo en su momento pedí las disculpas del caso a la Bnai Brith. Me comuniqué con ellos y conversamos y se aclaró todo", aseguró el militante del MPP. En ese marco, descartó que ese enfrentamiento pueda incidir sobre su trabajo como coordinador de la "bancada progresista" del Parlasur. "No creo que tenga relación con esto, porque esto más que nada es una designación política", aseguró. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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El nombre de Valdomir fue propuesto por la bancada de legisladores del Frente Amplio que integra el Parlasur y fue aceptado por los demás partidos de izquierda de la región, dijo a El País el diputado Daniel Caggiani (MPP). El funcionamiento de la "bancada progresista" está habilitado por el reglamento interno del Parlasur, como parte de agrupamientos políticos. Esta es la única bancada reconocida y autorizada por el Parlamento del Mercosur. Integran la "bancada progresista" el Partido de los Trabajadores de Brasil, el chavista Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), el Frente Guasú de Paraguay y el Frente para la Victoria de Argentina. Valdomir explicó que en este ámbito se discuten temas como el estado del Mercosur o los pasos a seguir para lograr una mayor integración regional. La función del coordinador es la de articular declaraciones entre los diferentes partidos. "Normalmente cada partido trae su propia agenda y hay que incluirlo dentro de un programa de trabajo coherente. La idea es tener un funcionamiento similar al del Parlamento Europeo, donde son reconocidos grupos como la Izquierda Verde o el Partido de los Liberales", explicó Valdomir. "Lo que queremos es tener un funcionamiento similar, para que se pueda decir este es una actor regional que no piensa en clave país, sino regional y con un enfoque de izquierda", acotó. Valdomir fue designado como coordinador el pasado lunes 18, pero su trabajo comenzará a partir de junio, cuando se reúna por primera vez la bancada regional progresista. Parlamentarios. La semana pasada, la Asamblea General votó la lista de parlamentarios de los partidos políticos que representarán a Uruguay en el Parlamento del Mercosur. Catorce diputados y cuatro senadores integran la plantilla de titulares. Ellos son los diputados Gonzalo Civila, Daniel Caggiani, Sebastián Sabini, Lilián Galán, Daniel Placeres, Luis Gallo, Constante Mendiondo y José Querejeta del Frente Amplio; Gustavo Penadés, José Andrés Arocena, Juan José Olaizola, Pablo Iturralde, Daniel Peña del Partido Nacional; y Germán Cardoso del Partido Colorado; y los senadores Marcos Otheguy y Ernesto Agazzi del Frente Amplio; Verónica Alonso del Partido Nacional y Martha Montaner del Partido Colorado. Por su parte, la Cámara de Diputados aprobó también la semana pasada la prórroga hasta el año 2020 de la implementación de un sistema de elección directa para los representantes de Uruguay en el Parlasur. Este sistema de elección directa ya rige en Paraguay y se implementará en las Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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elecciones de octubre próximo en Argentina. Las delegaciones de Brasil, Uruguay y Venezuela son designadas por los poderes legislativos en sus respectivos países. El Parlasur es una asamblea parlamentaria que funciona como órgano legislativo del Mercosur. Fue creado el 9 de diciembre de 2005. Fonte> http://www.elpais.com.uy/informacion/parlasur-militante-mpp-coordinara-bancada.html

EL OBSERVADOR www.elobservador.com.uy

Política Exterior Vázquez buscará un gesto de Dilma Rousseff para avanzar en la apertura del Mercosur Uruguay pretende que Brasil impulse el TLC con la Unión Europea que los “K” resisten El presidente Tabaré Vázquez tendrá mañana en Brasilia la primera reunión bilateral en el exterior del actual período, donde espera recibir un nuevo gesto del gobierno de ese país para pararse como aliados ante Argentina en reclamo de la apertura del Mercosur. Mientras el equipo económico liderado por Danilo Astori quiere cumplir durante este período su antiguo anhelo de firmar acuerdos bilaterales con países ajenos al bloque sin previo consentimiento de los socios, Brasil está urgido de nuevos mercados por la desaceleración de su economía y eso lo impulsa a flexibilizar las reglas del tratado regional. Vázquez será recibido el jueves sobre las 11 horas por su par brasileña, Dilma Roussef, en el Palacio de Planalto, sede del gobierno norteño. Luego almorzará en la sede de la cancillería brasileña, donde al finalizar se prevé un discurso conjunto de los mandatarios, según la agenda divulgada por el Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil. La necesidad de la economía brasileña le cayó como anillo al dedo al entrante gobierno uruguayo que tiene como su principal postulado en materia de política exterior ejercer el “regionalismo abierto”. En la región, Vázquez define como prioridad pegarse a Brasil en detrimento de Argentina y las políticas proteccionistas del kirchnerismo. El gobierno uruguayo también tiene como aliado a la federación de industriales de la ciudad de San Pablo, centro de la economía sudamericana.

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En ese sentido uno de los primeros propósitos de Brasil y Uruguay en conjunto es lograr un Tratado de Libre Comercio entre los países del Mercosur y la Unión Europea, algo que Argentina resiste. Además Vázquez ratificó ayer ante Cooperativas Agrarias Federadas, la tercera gramial más poderosa del agro, que avanzará en la búsqueda de tratados de libre comercio con otros países. Si bien Vázquez optó por distanciarse en varios frentes del expresidente, José Mujica (2010-2015), la prédica en favor de Brasil como principal socio regional es uno de los puntos más notorios de continuidad entre el actual mandatario y su antecesor. De hecho, apuesta a aumentar el intercambio y los vínculos políticos en comparación con su primer gobierno. Aunque al inicio de su administración, Vázquez, Astori y el canciller, Rodolfo Nin Novoa, enviaron señales de proximidad tanto a Brasil como a Estados Unidos, en el futuro las relaciones con esos países le pueden generar un dolor de cabeza ya que en el contexto internacional tienen intereses encontrados. Mientras Brasil es socio estratégico de Rusia y China, Estados Unidos seduce a Uruguay para incorporarlo al Tratado Transpacífico, un acuerdo comercial promovido por la Casa Blanca entre ese gobierno y otros como de la zona Pacífico como Canadá, México, Japón, Australia, Nueva Zelanda y Chile, para opacar a las economías emergentes. Brasil en crisis Brasil tuvo en 2014 una balanza comercial en rojo y por primera vez en 14 años exportó menos de lo que compró al mundo. El saldo negativo fue de US$ 3.930 millones. Además la inflación a abril de 2015 se ubicó en 8,13% y el desempleo en 6,2%. Su economía en recesión y tres trimestres consecutivos de caída de su Producto Interno Bruto fueron una de las causas que llevaron hace tres semanas al gobierno brasileño a jugar nuevas cartas en materia de política exterior como promover el cambio de las reglas del Mercosur. La decisión 32 del Mercosur impide a los socios concretar acuerdos en solitario. Hasta ahora los únicos que habían planteado reparos a la norma fueron Uruguay y Paraguay. Ahora, el papel de Brasil como potencia de la región puede ser fundamental para lograr la apertura. El ministro brasileño de Comercio Exterior, Armando Monteiro, pidió a comienzos de mayo revisar las normas del Mercosur y que haya “libertad” entre los socios para concretar acuerdos comerciales con otros bloques. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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“El Mercosur es un casamiento indisoluble pero eso no significa que no se pueda discutir la relación”, dijo Monteiro a diputados brasileños que integran la comisión de Asuntos Internacionales del Parlamento.“No hay nada en el mundo que cristalice a tal punto que impida hacer ajustes y darle a los países, como Brasil, un mayor grado de libertad para ir en dirección de nuevos acuerdos”, dijo. El gesto fue reconocido por el canciller uruguayo, quien dijo que Uruguay buscará avanzar en ese sentido en la reunión del jueves. El ministro Astori, en tanto, propuso reconocer las diferencias de ritmo de las economías regionales como llave para habilitar acuerdos fuera del Mercosur. “Vamos a poner todas nuestras energías en una negociación que reclame flexibilidad; reconociendo los problemas que pueden tener nuestros socios y dándoles tiempo para corregirlos, pero al mismo tiempo pidiendo como compensación la flexibilidad que Uruguay necesita afuera de la región. Y aprovechar esta impresionante cantidad de oportunidades”, dijo el 28 de abril durante una conferencia brindada ante empresarios de la Cámara de Comercio Uruguay Estados Unidos. Pese a apuntalarlo como socio, el gobierno uruguayo sigue con preocupación el estancamiento de Brasil. La industria automotriz, el arroz, la carne ovina y los lácteos son los productos locales que sufren el atraso cambiario con el segundo socio comercial de Uruguay. En los últimos 12 meses, la moneda brasileña se depreció 63% frente al dólar, mientras que el peso uruguayo lo hizo 12%. La brecha se amplió en lo que va de 2015, cuando el real se desvalorizó 20% y la moneda uruguaya 3,7%. Más gestos El exministro de Relaciones Exteriores de Brasil, Celso Amorim, que fue canciller durante los ocho años de gobierno del expresidente Luiz Inácio Lula Da Silva y la primera administración de Vázquez, consideró que la postura del presidente uruguayo sobre la necesidad de flexibilizar el Mercosur puede tener eco en el país del norte. “Es posible que los industriales brasileños estén más interesados que antes en esa flexibilización”, dijo el 16 de mayo al diario argentino Clarín. Fonte:

http://www.elobservador.com.uy/noticia/305508/vazquez-buscara-un-gesto-de-dilma-

rousseff-para-avanzar-en-la-apertura-del-mercosur/

Nacional

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En algún momento habrá que optar: EEUU o Brasil Ofrecen alternativas diplomáticas y comerciales que son incompatibles El gobierno de Tabaré Vázquez sabe manejar los suspensos y los equilibrios. Pero en algún momento se deberá decidir. En este caso la disyuntiva será Brasil o Estados Unidos. Esa decisión no implicará necesariamente cerrar las puertas totalmente a uno de los gigantes, pero sí jugarse por las propuestas comerciales con terceros países que ellos ofrecen o prometen. A diferencia de lo que sucedió durante la primera administración, en la que Brasil no tuvo un peso destacado en la agenda diplomática, Vázquez empieza este gobierno dándole mucha importancia al vínculo con Dilma Rousseff. El presidente intenta aprovechar la buena relación que le legó José Mujica (al menos hasta la publicación del libro Una oveja negra al poder) con la presidenta norteña y con el exmandatario Luiz Inácio “Lula” Da Silva. Vázquez viajará mañana a Brasilia y allí se juega una parada importante en los aires reformistas del Mercosur que pretende impulsar. El objetivo es que Rousseff apoye cambios en el bloque que den flexibilidad a los socios para negociar acuerdos con terceros países. Ergo, presionar a Argentina para que permita avanzar en Tratados de Libre Comercio (TLC), ya sean bilaterales o multilaterales con países extraregión. China sí o no En el período enero-abril Brasil fue el principal destino de exportación de los productos uruguayos. Las ventas a ese país ocuparon 15,6% del total de las colocaciones, mientras que EEUU se situó en el cuarto lugar abarcando 6,7% de las exportaciones totales. Si se toman en cuenta las importaciones, Brasil es el segundo país de donde más se importa (15,1%), mientras que EEUU es el cuarto (8,8%), según datos de Uruguay XXI. Si bien el vínculo comercial bilateral es importante, lo que está en juego es más que eso. Y el factor distorsionante es China. Lo que ofrece EEUU La oferta principal para Uruguay, de parte de Estados Unidos, es el Transpacific Partnership (TPP), un grupo al que los norteamericanos se quieren sumar para poner un pie en Asia, en lo que muchos consideran una alianza contra China.

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A Uruguay ya lo sondearon para entrar al TPP una vez que se complete la fase de negociación actual. El Congreso de EEUU está enfrascado en estos días en un debate para aprobar el “fast track”, una vía rápida para aprobar todo lo que se negocia en el TPP. Las diferencias más fuertes están a la interna del Partido Demócrata. A finales de julio del año pasado, en medio de la campaña electoral, la entonces embajadora de EEUU, Julissa Reynosso, se reunió con todos los candidatos para que tuvieran clara la intención de su país de sumar a Uruguay en la siguiente fase de negociación. Primero intentarán cerrar el acuerdo entre Australia, Brunei, Canadá, Chile, Japón, Malasia, México, Nueva Zelanda, Perú, Singapur, Estados Unidos y Vietnam, que son los que negocian desde hace años. Luego se podrán incorporar Uruguay y Colombia de la región, por ejemplo. El peso de ese bloque, si se llega a concretar, es inmenso. El comercio de esas economías representa el 29,8% del PIB mundial, el 15% de las exportaciones y el 17% de las importaciones globales. Vázquez, cuando fue consultado en un foro con el resto de los presidenciables sobre el TPP contestó: “Son tratados que están comenzando a funcionar y cuyos ingredientes profundos no están definidos y no conocemos. Los tenemos que seguir de cerca y si llega el momento y es oportuno para Uruguay, consideraremos la oportunidad de incluirnos en estos tratados”. El ministro de Economía, Danilo Astori, disertó el 28 de abril de este año en una charla en la Cámara de Comercio Uruguay - Estados Unidos dijo que el país “no puede desaprovechar” las “oportunidades” que ofrecen los tratados como la Alianza del Pacífico, el TPP o el TLC con la Unión Europea. El expresidente José Mujica, nunca se mostró totalmene encontra de un acuerdo como el TPP, pero sí fue crítico de la actitud de EEUU de forzar este tratado como algo en contra de China. Lo que ofrece Brasil La noticia de ayer en Brasil fue la visita del primer ministro chino, Li Keqiang a Dilma Rousseff. Brasil es cada vez más un aliado de China. Además de compartir el grupo de los BRIC. Por tanto, lo que está claro es que no sería compatible para Uruguay sumarse a un acuerdo en contra de China como el que promueve EEUU y además seguir aliado a Brasil. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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El camino que puede ofrecer Rousseff es ayudar a Uruguay –además de por la vía bilateral– a negociar mano a mano (dado que el Mercosur por las trancas de Argentina no lo ha podido hacer) un tratado de libre comercio con Europa. En el gobierno uruguayo están confiados en que estas señales de apertura de Brasil puedan dar sus frutos. Por eso, con un discurso latinoamericanista es la apuesta más fuerte que realizan. Por las dudas de que suceda lo de siempre y los aires reformistas del Mercosur terminen en un fracaso, no cierran la puerta de EEUU, para encontrar vínculos comerciales a través del Pacífico con Norteamérica, Asia y otros socios regionales. Fonte: http://www.elobservador.com.uy/noticia/305517/en-algun-momento-habra-que-optar-eeuuo-brasil/

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