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LIÇÃO 11 - A SUTILEZA DAS MÍDIAS SOCIAIS – 11-09-2022 “DIA NACIONAL DE MISSÕES” OBS. O texto na cor preta, é o mesmo da revista, na cor vermelha é o COMENTÁRIO DA LIÇÃO e na cor AZUL são orientações para os professores. Lembrando que na aula em vídeo faço muitos outros comentários extras, por isso assista a aula em vídeo e complemente com esse comentário.

TEXTO ÁUREO “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Rm 12.1)

VERDADE PRÁTICA As mídias sociais devem ser usadas como ferramentas na expansão do Reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 12.1-3,16,17

1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 3 - Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. 16 - Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos. 17 - A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.

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PALAVRA-CHAVE - Mídias

PLANO DE AULA

POR QUE VAMOS ESTUDAR ESSA LIÇÃO? O universo online cria uma falsa realidade em que se o crente não cuidar, acabará trocando o real pelo virtual. Assim, nesta lição, veremos que a Igreja de Cristo precisa do ambiente real de comunhão. Além disso, é preciso cuidado contra a desumanização no ambiente virtual, bem como o seu mundanismo. É preciso proteger a alma contra o pecado da sensualidade e do narcisismo.

O QUE VAMOS ENSINAR? A) Objetivos da Lição: I) Apresentar a realidade dos cristãos na era digital; II) Elencar os desafios de ser Igreja na era digital; III) Pontuar os pecados virtuais; IV) Relacionar as mídias sociais com o ide de Jesus, destacando a seara virtual que as mídias sociais impõem.

QUE MÉTODO DEVEMOS USAR? Inicie a aula de hoje pedindo para levantar a mão em sala de aula quem tem rede social. Depois, pergunte quem tem usado suas redes sociais como prioridade para promover o reino de Deus. Em seguida, desenvolva a lição com o objetivo de esclarecer aos alunos a respeito dos princípios que devemos observar na vida e no mundo virtual.

CONCLUSÃO DA LIÇÃO Estimule os alunos a usarem as mídias sociais com prudência, sabedoria e honestidade. Incentive-os a falarem do amor de Deus, a compartilharem versículos bíblicos, fazendo com que a tarefa da evangelização sempre esteja em evidência.

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INTRODUÇÃO O mundo virtual é relativamente novo e convém dizer que a internet não é moral ou imoral em si mesma. É mais uma ferramenta como as demais, embora seja muito mais poderosa. Isso faz com que o seu uso seja muito mais desafiador. Em outras palavras, as mídias sociais como instrumentos são neutras, contudo, o uso que se faz dela não é. O que são as redes sociais? As redes sociais digitais são aplicações que operam através da internet e que tem como finalidade conectar pessoas e organizações. A internet teve origem no século passado e se desenvolveu muito a partir do início deste século. Então foram nos últimos quinze anos que as principais redes sociais se propagaram grandemente. Essa propagação ganhou ainda mais força com o crescimento das tecnologias mobile. Hoje a maior parte dos acessos à internet é proveniente de aparelhos portáteis como telefones, tablets e até relógios. Porém, em uma matéria no site a UOL com o seguinte título: “A era da Smart TV” somos informados sobre um crescimento assustador, quando em 2014, apenas 7% da população brasileira acessava a internet pela Tv, hoje em 2022 o número é de 50% dos brasileiros. Como toda ferramenta, impõe um desafio ético e moral por parte de quem usa. Nesse aspecto, os cristãos precisam estar conscientes sobre como devem fazer uso de mídias sociais como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter etc. As redes sociais proporcionam muitos benefícios. Através delas é possível criar novas amizades; vencer as limitações de distância e interagir com pessoas que estão longe; promover um intercâmbio cultural com pessoas de diferentes culturas e nações; expandir relacionamentos profissionais; ter acesso a materiais de estudo; divulgar instantaneamente uma determinada mensagem; etc. Mas ao mesmo tempo em que as redes sociais permitem tantos benefícios, elas também trazem vários perigos e malefícios. As redes sociais podem desencadear problemas psicológicos e contribuir para quadros depressivos; podem promover um isolamento social; podem criar uma percepção distorcida da realidade; podem gerar relacionamentos superficiais; podem promover o relativismo dos fundamentos éticos e morais; podem propagar o ódio e fomentar rivalidades e discussões; etc. Mesmo sendo ferramentas neutras, não sendo, portanto, boas ou más em si mesmas, as Mídias Sociais tornam os que delas fazem uso moralmente responsáveis. Nesse aspecto, os cristãos também são moralmente responsáveis pelo que fazem, através desses instrumentos virtuais, diante da sociedade, igreja e comunidade a qual pertencem. Assim, eles devem buscar nas Escrituras os princípios que devam orientar a sua navegação no espaço virtual. Como um livro inspirado, a Bíblia contém princípios que norteiam e disciplinam a vida dos cristãos, inclusive no ciberespaço. Isso porque as Escrituras Sagradas, que são vivas 3

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(Hb 4.12) e permanecem para sempre (1 Pe 1.25), podem orientar de forma clara e objetiva o crente em seu caminhar tanto no mundo real como também no virtual.

I – OS CRISTÃOS NA ERA DIGITAL

1. A realidade do universo on-line. Lemos em Eclesiastes 1.4 que “uma geração vai, e outra geração vem”. Cada geração que existiu escreveu sua própria história e produziu suas próprias conquistas. Os egípcios nos deixaram as pirâmides e aos sumérios é atribuída a escrita. A conquista do ciberespaço é uma marca desta geração. (Ciberespaço significa espaço das comunicações por redes de computação). Assim, convém dizer que o mundo virtual é hoje uma realidade bem presente na vida das pessoas. Já que estamos falando de gerações, podemos observar que na classificação das gerações de nossa época existe a geração z, ou centennials, ou geração selfie, que são aqueles que nasceram a partir do ano de 2000. Eles nasceram dentro dessa expansão do mundo virtual e sequer entendem como nós conseguíamos viver sem acesso a internet quando éramos crianças. Certo escritor apresenta em seu livro dez tendências dessa geração a partir de 2000. Em relação à internet eles passam maior parte do tempo em interações on-line; desenvolvimento lento (demoram mais para se desenvolver fisicamente e emocionalmente), isolamento (pouco envolvimento cívico), insegurança financeira (temem as recessões financeiras no futuro), descrença (declínio da religião), indefinição (novos posicionamentos em relação a sexo, relacionamentos e filhos), inclusiva (aceitação, igualdade e debates com liberdade de expressão), virtualidade (o declínio da interação social ao vivo), insegurança mental (aumento agudo de transtornos mentais) e independência política (visões políticas próprias). Em que pese as diferenças culturais, cada uma dessas características atravessa (em menor ou em maior graus) os centennials, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. As igrejas precisam ter atividades que envolvam mais os jovens principalmente no que diz respeito a Palavra de Deus. Jovens tem muita curiosidade, e aprendem se forem treinados. É preciso fazer eventos como palestras, fóruns, debates com temas que sejam interessantes a eles e que eles possam tirar dúvidas. O mundo está aí com várias atrações e suas sutilezas. Os cristãos, portanto, e consequentemente a igreja, também fazem parte desse universo. A Igreja está no Mundo, mesmo não sendo parte dele (Jo 17.15,16). Saber conviver e andar nesse espaço é de suma importância para o testemunho cristão. O crente não deixará de ser uma

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testemunha real de Jesus pelo simples fato de as interações sociais acontecerem de forma virtual (At 1.8). Nesse caso os cristãos também precisam cuidar do seu testemunho nas mídias sociais.

2. Cristãos conectados. Nos dias da igreja apostólica os cristãos se valeram de cartas para superar as longas distâncias que os separavam (1 Co 5.9). Dessa forma, eles conseguiram interação com cristãos de outra região (Cl 4.16). Foi por meio desse instrumento que eles compartilharam os princípios eternos da Palavra de Deus entre si (2 Pe 3.15). Hoje, essa interação, que acontece por intermédio das mídias sociais, é muito mais eficiente e muito mais dinâmica. Praticamente todo mundo sabe, por exemplo, o que é o WhatsApp e os princípios básicos de seu uso. Da mesma forma, milhões de cristãos estão fazendo perfis no Facebook e Instagram para aumentar a interação entre si. O mundo virtual também é uma realidade no dia a dia da igreja. Contudo, há muitos desafios, riscos e perigos nesse espaço virtual. Portanto, o andar prudentemente (Ef 5.15), recomendado pelas Escrituras, aplica-se também ao espaço virtual. O grande desafio para nós cristãos conectados é não perder o foco da missão que Jesus nos deu como igreja, aproveitando ao máximo esse ambiente para propagar o Evangelho. O problema é que muitos tem se comportado lá como se não fossem cristãos ou não tivessem que cumprir a missão de Jesus ali também. Infelizmente impera na mente de muitos cristãos uma vida compartimentada. Eles dividem suas vidas em religiosa e secular. Na vida religiosa (templo) eles tem compromissos que exigem uma postura cristã, mas na vida secular eles se veem como qualquer outra pessoa da sociedade. Por isso quando estão no lazer, nas redes sociais, no trabalho, ou em casa, acabam tendo um comportamento diferente do que deveriam ter como cristãos. A vida cristã é uma só. Todo cristão vive essa vida 24 hora por dia, 7 dias na semana, 30 dias no mês, 365 dias no ano até ele partir ou até Jesus voltar. Então lembre-se que ainda que você goste de dividir suas atividades em religiosas e secular, você continua sendo cristão em qualquer uma delas.

SINÓPSE I O universo online está presente em nossas vidas e muitos cristãos estão conectados nele.

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II – OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL 1. Desumanização. Quando Jesus apareceu a seus discípulos logo após a sua ressurreição, ele desafiou Tomé a tocá-lo: “Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado” (Jo 20.27). Ser Igreja envolve contato. Não há cristianismo verdadeiro sem comunhão. Isso porque a igreja é corpo: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular ” (1 Co 12.27). É real, visível e palpável. O universo virtual cria a falsa impressão de que é possível ser igreja sem relacionamento real. Nesse aspecto, o mundo virtual desumaniza as pessoas. É por isso que o ciberespaço é o universo preferido dos desigrejados. Eles dizem não precisar da igreja local (Hb 10.25), que existe de forma real, para expressar a sua espiritualidade, o que evidentemente é um erro. Na Igreja de Cristo, as pessoas não apenas interagem, mas existem e se completam. Há pessoas de carne e osso que se abraçam, e não apenas se veem e se ouvem. A igreja local é um lugar de encontro. Para não se perder na era digital por meio da desumanização a igreja precisa estar atenta ao princípio da unidade. Ela é um corpo que é constituído de membros. Um membro sozinho por mais que se ache importante não é um corpo. Ele depende dos outros membros do corpo. Deus nos fez assim para dependermos uns dos outros e ajudarmos uns aos outros. Por isso é necessário haver comunhão. A Palavra igreja no grego é Ekklesia - Essa palavra é composta de duas outras: ek e klesis. Ek significa “para fora”, e klesis, “chamado”. Ekklesia significa então “um povo chamado para fora do mundo” (Jo 15.19). Essa palavra tem também o significado de uma assembleia. Aqui no canal tem dois vídeos (parte 01 e 02) que falam sobre a igreja e sua missão, vale a apena você assistir. O corpo (igreja) deve se caracterizar por comunhão genuína. Isso não significa meramente interrelação social, mas um profundo sentimento entre os membros e compreensão mútua. Deve haver empatia e encorajamento (edificação). O que um experimenta deve ser experimentado por todos. Portanto, Paulo escreve: “Se um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; e, se um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele” (1Co 12.26). Então não existe igreja online e sim programações online da igreja para evangelização daqueles que não servem a Jesus e para aqueles que por motivos justificáveis não podem temporariamente está no templo junto de sua igreja local.

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2. Mundanismo. A igreja na era digital precisa ser relevante, mas não espetaculosa (que é dada a exibição). Influente, mas não mundana. Buscar o espetáculo é fazer o jogo do Diabo (Lc 4.9). Lc 4:9 na (ARC) diz: Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disselhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. O que se observa por parte de muitos cristãos, especialmente pregadores, é um desejo quase obsessivo de estar em evidência. Querem ser vistos. Para que esse fim seja alcançado, muitos seguem personalidades de comportamento duvidoso, quer sejam celebridades do mundo artístico, quer sejam jogadores e cantores famosos. Imploram por seguidores e likes. Infelizmente com o crescimento das redes sociais e essa procura por visibilidade existe um outro terrível perigo que é a compra de pacotes para aumentar o número de curtidas, visualizações e até seguidores ou inscritos. Tudo em nome da fama e muitos cristãos podem cair nessa armadilha. Permita-me falar algo sobre isso usando minha experiência. Quando pensamos na nossa visibilidade nas redes sociais a qualquer custo, não estamos vivendo a serviço do Senhor, mas servindo a nós mesmos. Não podemos usar nossa vida para a nossa satisfação, nossa vida agora é Dele. Precisamos viver para Ele e cuidar principalmente dos interesses do nosso Senhor Jesus que morreu na cruz para nos salvar. Gl 2:20 na (ARC) diz: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Estão desesperadamente procurando “lacrar” ou “causar”. Agem como verdadeiros mendigos virtuais. Desonram a cruz porque querem a qualquer custo a glória do mundo. Dessa forma, tornam-se presas fáceis de Satanás (Mt 4.9). Quem ama o mundo comete três pecados: 16 - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

Concupiscência da carne Carne é essa parte de nossa natureza que, desprovida de Deus e da graça de Jesus Cristo, oferece um lado fraco ao pecado. Carne aqui não tem nenhuma relação com nosso corpo físico. Inclusive o corpo físico não é bom e nem mau. Mas, podemos tanto usá-lo para o que é bom, como para o que é mau.

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Inclui os pecados sexuais da carne, mas também todas as ambições mundanas e todos os desejos egoístas. Estar submetido aos desejos da carne é julgar todas as coisas do mundo segundo normas puramente materiais. É endeusar os prazeres puramente humanos. É viver uma vida dominada pelos sentidos. É a glutonaria no comer, a entrega ao luxo, a degradação no prazer, a cobiça e o relaxamento na moral, o egoísmo no uso das posses. Qualquer pessoa que faz um deus de seu próprio bem-estar e sua própria ambição, é escravo dos desejos da carne. É por isso que as pessoas que procuram a felicidade, ou seja, o sentido da vida em coisas e pessoas estão sempre frustradas, pois a felicidade está em amar a Deus sobre todas as coisas e obedecer a vontade Dele, cumprindo assim o seu propósito para as nossas vidas.

Concupiscência dos olhos É nos deixar seduzir pelas aparências superficiais. É o espírito que não pode ver nada sem desejá-lo e, que uma vez adquirido, exibe com vanglória perante outros. É o espírito que crê que a felicidade encontra-se nas coisas que pode comprar com dinheiro e desfrutar com os olhos. Em sua ânsia pelas coisas, termina por não apreciar nada mais que os valores materiais.

Soberba da vida A pessoa dominada por isso faz ostentação de posses e feitos e proezas que não lhe pertenci para impressionar a outros e exaltar-se a si mesmo. São pessoas que se gabam, não tendo onde cair morto. Muitas dessas pessoas estão endividadas, apenas para impressionar outras pessoas.

SINÓPSE II O desafio dos cristãos no universo online passa pelos perigos da desumanização e do mundanismo.

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III – A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS

1. Sensualismo. A noção de santo e profano nunca deve ser esquecida pelos cristãos: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16). Infelizmente não é o que se observa com muitos crentes que usam as mídias sociais. Muitos a utilizam de forma pecaminosa. Mais uma vez vemos isso acontecer por causa da ideia de que as redes sociais são nossas e fazemos nela o que queremos. Mas, de quem mesmo nós somos? 1Co 6:19 na (ARC) diz: Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? De que forma alguém que mostra a silhueta do corpo ou posta fotos com gesto sensuais ou mesmo que consume pornografia está se parecendo com Cristo ou fazendo aquilo para a glória de Deus e em nome de Jesus? Mt 5:16 na (NVT) diz: Da mesma forma, suas boas obras devem brilhar, para que todos as vejam e louvem seu Pai, que está no céu.” 1Co 10:31 na (ARC) diz: Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Cl 3:17 na (ARC) diz: E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. O WhatsApp, Instagram, Messenger, dentre outras mídias sociais, quando usadas de forma adequadas, são extraordinárias ferramentas de comunicação, interação e trabalho. Contudo, quando usadas para enviar fotos e vídeos íntimos, mensagens de texto de um relacionamento adúltero, se tornam instrumentos do pecado (Rm 6.13,14). Rm 6:12-14 na (ARC) diz: 12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; 13 - nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. 14 - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Tornam-se espaços do Diabo (Ef 4.27). Os inúmeros escândalos expostos na internet mostram isso. A web torna público a vida pecaminosa que se vive de forma privada. Infelizmente esse acesso rápido a informação que cobre o Brasil e o mundo, permite que canais no Youtube e perfis no Facebook e Instagram cresçam assustadoramente divulgando os pecados das pessoas que cederam a armadilha do Diabo. 9

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A internet virou um tribunal onde pessoas são julgadas e condenadas sem o direito do vai e não peque mais. Essa é a realidade que as mídias sociais também trouxeram.

2. Narcisismo. Esta geração já foi denominada de “geração do selfie”. É uma geração narcisista. Narciso é aquele mito grego no qual o indivíduo admirava a própria imagem a ponto de se afogar quando caiu em um lago quando a contemplava e admirava! Cultua a própria imagem. São pessoas “amantes de si mesmos” (2 Tm 3.2). 2Tm 3:2 na (NVT) diz: Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro. Serão arrogantes e orgulhosas, zombarão de Deus, desobedecerão a seus pais e serão ingratas e profanas. O desejo de ser visto e admirado tornou-se obsessivo e doentio (3 Jo 1.9). 3Jo 1:9 na (NVT) diz: Escrevi à igreja sobre isso, mas Diótrefes, que gosta de ser o mais importante, se recusa a receber-nos. Daí a necessidade de a todo instante estar se fotografando e postando. É uma devoção ao selfie. Dessa forma, o desejo de se expor, de ser visto e admirado torna-se um comportamento não apenas doentio, mas sobretudo, pecaminoso. Quando esse desejo de se mostrar, de aparecer e até mesmo ser admirado é visto em um adolescente, é algo preocupante, contudo, ainda é possível reparar. Mas quando adultos se comportam como meninos, buscando uma identidade e usando as redes sociais para se firmarem, o problema se torna preocupante. Nesses casos estamos diante de alguém que foi tragado pela cultura do “eu”. Se é cristão, o único caminho é o arrependimento (At 2.38). O narcisista tem a autoestima baixa e por isso vive em busca de admiração e autoafirmação. Um cristão nunca deveria ser um narcisista porque a sua identidade deve estar bem definida em Cristo.

SINÓPSE III A sensualidade e o narcisismo são dois pecados comuns no ambiente virtual.

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IV – AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS

1. A seara virtual. Jesus disse “ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Evidentemente, que o “ide” de Jesus inclui o espaço virtual. Precisamos entender que o espaço virtual também é uma oportunidade para evangelização. Um canal ou um perfil nas mídias sociais com o foco em pregar ou ensinar o Evangelho exige dedicação sem que haja a intenção de benefícios próprios e resultados rápidos. Portanto, mesmo o mundo virtual tendo seus próprios desafios e oferecendo seus perigos, não deve ser demonizado. Deve-se converter em um campo onde a poderosa semente da Palavra de Deus deve ser semeada (Lc 8.5,12). Muitos de nós estamos acostumados a dizer que tudo é do demônio. As coisas são atribuídas a ele quando usadas de forma a nos levar a pecar. O problema está em nosso comportamento. Uma mente renovada pelo Espírito terá um comportamento cristão em qualquer lugar. Perdemos uma oportunidade enorme quando usamos as redes sociais para divulgar trivialidades em vez de semearmos os valores eternos do Reino de Deus. Deve ser destacado aqui que a semeadura deve acontecer no espaço virtual, contudo, os seus frutos devem ser juntados no espaço real, isto é, na igreja local. É no espaço físico que os relacionamentos se consolidam.

2. Pastoreio virtual. Outra coisa importante proporcionada pelas redes sociais está relacionada ao discipulado e pastoreio (Mt 28.19,20). As redes sociais são poderosas ferramentas de interação. Devem, portanto, ter seus potenciais usados para o crescimento do Reino de Deus. Os pastores devem estar conscientes disso e aptos a explorar esse novo campo (Ap 3.8). Os grupos de WhatsApp, principalmente no sistema de congregações, são um bom exemplo disso. É claro que tudo deve ser muito bem-organizado, nomeando administradores onde as publicações sejam permitidas apenas por eles para que o grupo não perca sua finalidade. Departamentos e obreiros também podem ter grupos onde informações pertinentes sejam publicadas. O pastor deve fomentar a criação desses grupos em suas congregações e se possível acompanhá-los para promover o crescimento da igreja. Podemos destacar como seria útil permitir por exemplo no grupo de congregações ser aberto o grupo para publicações em um dia no início da semana para responder se algum membro tem estado ausente ou se alguém se encontra doente para a igreja nos cultos orar. Não são, portanto, meros veículos de informação, mas, sobretudo, de interação. Aqueles que optaram por ficar de fora das redes sociais estão perdendo uma extraordinária oportunidade de promover o Reino de Deus.

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SINÓPSE IV Há nas mídias sociais uma seara fértil para a evangelização e o pastoreio de vidas por meio da interação.

CONCLUSÃO Chegamos ao final de mais uma lição. Desta vez vimos e conhecemos um pouco sobre o universo virtual e como se dá a dinâmica do seu funcionamento. E mais, vimos como ele pode se tornar um espaço perigoso, em que o pecado ganha proporções assustadoras, mas, sobretudo, como ele pode se converter num terreno fértil no qual a semente da Palavra de Deus pode ser semeada. Se o Diabo usa as redes sociais para espalhar suas mentiras e fomentar o pecado, a igreja deve usar esse espaço para semear a verdade, proclamar o arrependimento e implantar o Reino de Deus. Por isso, que tal usarmos as mídias sociais com prudência, sabedoria e honestidade? Vamos falar do amor de Deus, compartilhar versículos bíblicos, fazendo com que a tarefa da evangelização sempre esteja em evidência.

Que o Senhor continue abençoando sua vida e sua família! A Paz do Senhor Pastor Mário Luna e Angela Manhães Luna

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