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EL ESPAÑOL DE AMÉRICA
M .a B eatriz Fontanella de Weinberg
C O LEC C IO N ES
M APIRE
i //
¿Q u é es el e sp a ñ o l a m e r ic a n o ? ¿Existe un e s p a ñ o l a m e r i c a n o ? ¿C uáles son su s r a s gos c o n s titu tiv o s ? Las r e s p u e s t a s q u e se h a n d a d o a e sto s in te r r o g a n te s so n m ú l t i p le s y e n m u c h o s c a so s c o n t r a d i c t o r i a s . E n t r e los p o s ib le s ra s g o s c a r a c t e r í s t i c o s del h a b la a m e ric a n a , sólo p o d e m o s c o n s i d e r a r a lg u n o s m o r fo s in tá c tic o s c o m o e x c lu s iv o s d e l e s p a ñ o l d e A m é r i c a a c t u a l fr e n te al p e n in s u la r . En c u a n t o al léxico, el e s p a ñ o l a m e r ic a n o p r e s e n t a a m p lia s d i f e r e n c ia s , t a n t o r e s p e c t o al e s p a ñ o l p e n in s u la r , c o m o e n t r e las d i f e r e n te s re g io nes a m e r ic a n a s e n t r e sí. P a r a la a u to r a , el e s p a ñ o l a m e r i c a n o es el c o n j u n t o d e v a rie d a d e s d ia le c ta le s del e s p a ñ o l h a b la d a s e n A m é ric a , q u e c o m p a r t e n u n a h is to ria c o m ú n , p o r tr a t a r s e d e u n a le n g u a t r a s p l a n t a d a a p a r t i r d e l p r o c e s o de c o n q u i s ta y c o lo n iz a c ió n . El v o l u m e n e s tá d i v i d i d o e n t r e s p a r t e s . E n l a p r i m e r a , se a n a liz a n los p r i n c ip a le s a s p e c to s d el d e s a rro llo h is tó ric o del e s p a ñ o l a m e r ic a n o ; e n la s e g u n d a , el e s p a ñ o l d e A m é r i c a e n la a c t u a l i d a d , y e n la t e r c e r a , su c o n t a c t o c o n o tr a s le n g u a s h a b la d a s e n o tro s p a í ses del c o n t in e n te .
M.a Beatriz Fontanella de Weinberg (Bahía Blanca - Argentina). Catedrática y D irecto ra del Gabinete de Lingüística de la U n i versidad N acional del Sur. Investigadora d e l C O N IC E T . A c a d é m ic a d e L etras. Obras: La lengua española fu era de España (1976), D inám ica social de un cambio lin güístico (1979), E l español bonaerense. Cua tro siglos de historia lingüística (1987).
Colección Idioma e Iberoamérica
EL ESPAÑOL DE AMÉRICA
Director coordinador: José Andrés-Gallego Director de Colección: Miguel Ángel Garrido Diseño de cubierta: José Crespo
© 1992, M .a Beatriz Fontanella de W einberg © 1992, Fundación MAPFRE América © 1992, Editorial MAPFRE, S. A. Paseo de Recoletos, 25 - 28004 M adrid ISBN: 84-7100-241-8 (rústica) ISBN: 84-7100-242-6 (cartoné) Depósito legal: M. 2519-1992 Impreso en los talleres de M ateu Crom o Artes Gráficas, S. A. Carretera de Pinto a Fuenlabrada, s/n, Km. 20,800 (Madrid) Impreso en España-Printed in Spain
M.a BEATRIZ FONTANELLA DE WEINBERG
EL ESPAÑOL DE AMÉRICA
EDITORIAL
M APFRE
Agradezco muy especialmente a Silvia Suardíaz de Antollini su invalorable y paciente colaboración en la preparación de los originales para la imprenta. Quiero expresar también mi reconocimiento a Elena M . Rojas, Adolfo Elizaincín, José J. Montes, Francisco J. Zamora, Juan C. Godenzzi, José G. M endoza y Yolanda Hipperdinger, por los materiales que gentilmente me proporcionaron.
ÍN D IC E
I n t r o d u c c ió n ............................................................................................................................
P rim era
13
parte
E V O L U C IÓ N H ISTÓ R IC A I.
II.
C
aracteres
A
m é r ic a
La
de
la
e v o l u c ió n
del
español
en
c o n f o r m a c ió n
de
la s
d is t in t a s
v a r ie d a d e s
del
19
espa
...............................................................................
23
La cuestión del sustrato ............................................................... La teoría andalucista y la posición poligenética .................. K oinización y estandarización ...................................................
23 30 40
ñol
III.
generales
.....................................................................................................................
D
AMERICANO
esa rrollo
de
los
p r in c i p a l e s
ra sg o s
del espa ñ o l a m e
........................................................................................................................
55
Evolución fonológica .................................................................... C onsonantes ................................................................................... Fenóm enos vocálicos .................................................................... Desarrollo m orfofonológico ....................................................... Evolución gramatical .................................................................... Usos verbales .................................................................................. Usos pronom inales. El voseo ....................................................
55 55 61 63 67 68 76
r ic a n o
10
Indice C o n stru ccio n es co n artículos, d em ostrativos y posesivos .. Léxico .................................................................................................... La ad ap ta c ió n léxica a la realidad del N u ev o M u n d o ....... El desarrollo de la vida u rb an a y el léxico ............................ El vocab u lario in telectu al de fines del siglo xvm y prin ci pios del siglo xix ..........................................................................
90 96 96 106 110
Segunda parte EL E SPA Ñ O L D E A M É R IC A E N LA A C T U A L ID A D IV.
C onsideraciones generales ..........................................................
115
V.
D elimitación de regiones dialectales .....................................
121
Prim eros in te n to s .............................................................................. Propuestas m o d ern as de d elim itació n ....................................... A tlas lingüísticos y o tro s estudios regionales que estable cen lím ites dialectales .................................................................
121 123 125
P rincipales rasgos del español americano ...........................
131
Rasgos fonológicos ........................................................................... F en ó m en o s m o rfo fo n o ló g ico s ..................................................... Rasgos m orfo sin táctico s .................................................................. El léxico ...............................................................................................
131 140 142 163
E l habla de los distintos países o regiones ........................
175
A rg en tin a ............................................................................................. U ruguay ............................................................................................... Paraguay ............................................................................................... C h ile ..................................................................................................... Bolivia ................................................................................................... Perú ....................................................................................................... E cu ad o r ................................................................................................ C o lo m b ia ............................................................................................ V enezuela ............................................................................................. A m érica C en tral ................................................................................
176 188 190 191 194 195 197 198 202 204
VI.
VIL
índice
11
Puerto Rico ...................................................................................... República D om inicana ................................................................ C uba .................................................................................................. M éxico .............................................................................................. El español del suroeste de Estados U nidos ...........................
T ercera
206 208 210 213 220
pa rte
C O N T A C T O S LIN GÜÍSTICOS Y VARIEDADES LINGÜÍSTICAS DE C O N T A C T O VIII.
IX.
X.
............................................
227
Características generales ............................................................... Situaciones de bilingüism o con lenguas indígenas ..............
227 228
............................................
239
Aspectos generales ......................................................................... Distintas situaciones de contacto con lenguas africanas ....
239 240
....................................
249
C
C
C
o n t a c t o c o n l e n g u a s i n d íg e n a s
o n t a c t o c o n l e n g u a s a f r ic a n a s
o n t a c t o c o n l e n g u a s in m ig r a t o r ia s
Repercusiones lingüísticas de las grandes migraciones eu ropeas ................................................................................................ 249 XI.
C
.............................
257
El contacto lingüístico con el portugués ................................ Situaciones bilingües con el inglés ...........................................
257 259
...............................................................................................
267
Bibliografía com entada .....................................................................
275
C
o n t a c t o c o n o t r a s l e n g u a s n a c io n a l e s
o n c l u s io n e s
A p é n d ic e s
Í n d ic e
o n o m á s t ic o
.....................................................................................
281
Ín d ic e
t o p o n ím ic o
......................................................................................
285
IN T R O D U C C IÓ N
La realización de un libro sobre «El español de América» plantea en prim er lugar el problem a de su definición: ¿Qué es el español am e ricano? ¿Existe un español americano? ¿Se trata de una m odalidad, dentro del objeto más am plio de la lengua española? ¿Cuáles son sus rasgos constitutivos? Las respuestas explícitas o implícitas que se han dado a estos in terrogantes son m últiples y en m uchos casos contradictorias. En efecto, en m uchos casos se habla de un español de América frente a un espa ñol peninsular, sin mayores aclaraciones, y dando por sentada la exis tencia de dos entidades diferentes, cuyos rasgos por lo general no se definen. Esta posición tiene antecedentes académicos en distintos au tores que han sostenido la existencia de una «gran unidad y hom oge neidad» del español americano, tal com o afirma Max L. W agner en su libro Lengua y dialectos de la América Española\ idea que retom a A lon so Zam ora Vicente en su Dialectología Española, al señalar que «las di ferencias dentro del enorm e territorio am ericano son m ínim as dentro de la estructura total del habla» 2. El concepto cuenta con seguidores hasta el presente, com o se pone de manifiesto en el reciente volum en dedicado al español ameri cano de Eleanor G. C o tto n y Jo h n M. Sharp 3. Por otro lado, gran parte de los especialistas en el español de América han sostenido una visión m ucho más cauta y adecuada de la
1 M . L. W agner, Lingua e dialetti ¿Lell’America Spagnola, Florencia, 1949, p. 12. 2 A. Zam ora Vicente, Dialectología española, M adrid, 1960, p. 306. 3 E. G. C o tto n y j. M. Sharp, Spanisb in the Americas, W ashington D . C., 1988.
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E l español de América
compleja realidad lingüística americana. Esta posición com ienza con una figura insigne de la lingüística hispanoam ericana, Pedro H enríquez Ureña, quien, en 1932, pese al escaso conocim iento existente sobre el español am ericano en la época, ya señalaba con claridad que no se tra ta de una m odalidad dialectal sino de una entidad m ultiform e y va riada 4. La misma posición es sostenida por José Pedro Roña, quien afirma sobre la «llamada hom ogeneidad del español americano», que «se trata de uno de los num erosos m itos que circulan en este terreno, y que creemos poder atribuir al hecho de que se em pezara a hablar y escribir del español am ericano antes de conocerse» 5. U na posición crí tica similar sobre la presunta hom ogeneidad del español am ericano he mos asum ido con anterioridad, explicando su surgim iento por «la ca rencia de descripciones de m uchas variedades regionales y sociales del español am ericano y porque la com paración interregional se ha restrin gido en m uchos casos al habla de los niveles socioculturales más al tos» 6. Recientem ente, Juan M. Lope Blanch analiza rigurosamente la cuestión afirmando: La lengua española sigue siendo el sistema lingüístico de comu nicación común a veinte naciones, no obstante las particulares diferen cias -léxicas, fonéticas y, en menor grado, m orfosintácticas- que esmal tan el uso en unas y otras. Diferencias que se producen entre todos esos veinte países, sin permitirnos establecer dos grandes modalidades bien contrastadas —española y americana— por cuanto que, además, existe mayor afinidad entre algunas modalidades americanas y espa ñolas que entre ciertas modalidades hispanoamericanas entre s í 1.
En efecto, en una visión panorám ica de los posibles rasgos carac terísticos del habla americana, sólo podem os considerar unos pocos rasgos m orfosintácticos com o exclusivos —aunque no generales— del español am ericano actual frente al peninsular, entre los que se destacan
4 P. H enríquez U reña, Sobre el problema del andalucismo dialectal de América, Buenos Aires, 1932, p. 123. 5 J. P. Roña, «El problem a de la división del español am ericano en zonas dialec tales», PFLE, 1 (1964), 215. 6 M. B. Fontanella de W einberg, La lengua española fuera de España, Buenos Aires 1976, p. 50. 1 J. M . Lope Blanch, Estudios de Lingüística Hispanoamericana, M éxico, 1989, p. 29.
bitroducción
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el voseo y el uso peculiar de la preposición hasta con valor tem poral restrictivo en determ inadas regiones americanas. En lo fonológico hay un rasgo general a todo el español am ericano —el seseo— que es com partido tam bién p or el español del sur de España y de Canarias. O tros rasgos m uy extendidos en América —aunque no generalizados y co m unes con regiones p en in su lares- son el yeísmo, la aspiración de /-s/ final, la realización aspirada de /x / y las distintas realizaciones de /-r/ y /-l/. C o n respecto al léxico, el español am ericano presenta amplias diferencias, tanto con respecto al español peninsular com o entre las di ferentes regiones americanas entre sí. Sin embargo, estas diferencias no afectan al vocabulario básico, sino al resto del com ponente léxico, lo que es perfectam ente esperable en una lengua extendida por un terri torio tan vasto y hablada en más de veinte países. Lo que acabamos de considerar nos lleva a plantearnos a qué lla mam os español am ericano, si —tal com o hem os visto— no podem os hablar legítim amente de que se trate de una entidad dialectal que se oponga en bloque al español europeo. La conclusión es que entende mos p o r español am ericano una entidad que se puede definir geográ fica e históricam ente 8. Es decir, es el conjunto de variedades dialecta les del español habladas en América, que com parten una historia com ún, p o r tratarse de una lengua trasplantada a partir del proceso de conquista y colonización del territorio am ericano. Esto no implica des conocer el carácter com plejo y variado de este proceso y sus repercu siones lingüísticas, dado que debemos diferenciar las regiones de poblam iento tem prano (las Antillas, Panam á y México, por ejemplo) de otras de poblam iento más tardío (Río de la Plata en general y Uruguay, en particular); las regiones de poblam iento directo a partir de España, de las expansión am ericana; los distintos tipos de relación con la m e trópoli, etc. C o n respecto al carácter que tendrá este libro, es necesario preci sar que en el estado actual de los conocim ientos no es posible presen t i r una visión acabada del español am ericano —ni en su desarrollo his-
Sobre la caracterización del español de Am érica com o una realidad histórica, véase la excelente discusión de G. L. G uitarte en «Dialecto, español de Am érica e histo ria en Coseriu», Energeia und Ergon. Studia in honorem Eugenio Coseriu, T ubm ga, 1988, tom o II, pp. 487-500.
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El español de América
tórico ni en su realidad presente— dado que no en todos los temas existen estudios de base que perm itan realizar síntesis totalizadoras. Pese a la optim ista visión de H enríquez Ureña, quien en 1921 es tim aba que «sería tiem po ya de acom eter trabajos de conjunto sobre el español de América», hoy debemos m anejarnos con más cautela, dado que su propuesta se basaba en que «los materiales abundan en la lite ratura... y en obras de filología o de gramática, especialmente bajo la forma de regionalismos» 9. H oy sabemos que no son ésas las fuentes apropiadas para una obra de conjunto. Sin embargo, es tam bién cierto que m ucho se ha avanzado desde esa época, tanto en estudios descrip tivos com o históricos, de m odo que, sin duda, tenem os hoy un cono cim iento m ucho más preciso de la compleja realidad lingüística am eri cana que el que existía en la época de H enríquez Ureña. Nuestro propósito será, en consecuencia, intentar ofrecer un pa noram a de lo que hasta ahora se conoce sobre el español americano, haciendo nuestras las palabras que —en una acertada y sabia a c titu d incluyó Rafael Lapesa en la advertencia prelim inar a la prim era edición de su Historia de la lengua española: El lector advertirá en ella numerosas y extensas lagunas; en parte se rán imputables al autor; en parte obedecen a que muchos extremos se hallan casi inexplorados. C on todo, he creído útil adelantar aquí mi bosquejo, esperando que sus defectos sean estímulo para otros investigadoresI0.
El volum en com prende tres grandes partes. En la prim era se ana lizarán los principales aspectos del desarrollo histórico del español am ericano, considerando brevem ente las teorías existentes sobre el ori gen de sus peculiaridades y exponiendo el desarrollo de sus rasgos más destacados. En la segunda parte, dedicada al español de América en la actua lidad, se pasará revista a sus caracteres generales y a los más destacados intentos de clasificación dialectal; se expondrá la extensión de los ras gos más im portantes del español de América; y, por últim o, se consi derará el habla de los distintos países o regiones, en base tanto a obras
9 P. H enríquez Ureña, «Observaciones sobre el español de América», RFE, 7 (1921). 10 R. Lapesa, Historia de la lengua española, M adrid, 1980, p. 11.
Introducción
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clásicas com o las de Navarro Tomás en Puerto Rico o Battini en Ar gentina, com o a las aportaciones más recientes, que incluyen estudios sociolingüísticos. Por últim o, en la tercera parte se analizará un tem a que resulta insoslayable en cualquier estudio sobre el español am ericano: su con tacto con otras lenguas, ya sean éstas indígenas, africanas, inmigratorias o europeas habladas en otros países americanos.
PRIMERA PARTE
EVOLUCIÓN HISTÓRICA
CARACTERES GENERALES DE LA EV O L U C IÓ N DEL ESPAÑOL EN AM ÉRICA
N o existe hasta el m om ento una obra de conjunto sobre la histo ria del español de América. Sin embargo, hay una serie de trabajos so bre distintos aspectos históricos del español am ericano, sobre la evo lución de determ inados rasgos y sobre la historia del español en varias regiones del continente que nos perm iten esbozar un panoram a con respecto a diversos temas. H asta la década de 1960, los trabajos referidos a la historia del español de América se centraron especialmente en la discusión de di versas teorías sobre el origen de los fenóm enos más característicos del español americano. D entro de este enfoque del problem a, tres fueron las principales posiciones expuestas. La prim era cronológicam ente fue la postulada a fines del siglo pasado p o r R odolfo Lenz, quien sostuvo que los rasgos característicos del español chileno se debían prim ordialm ente al influjo del sustrato de las lenguas indígenas. O tra corriente, que ha tenido n u merosos adherentes a lo largo de los años, es la que postula que la m ayor parte de los rasgos típicos del español de América —y en parti cular en algunas regiones del continente— se debe al influjo que los andaluces tuvieron en su conform ación. U na tercera posición frente a este problem a es la poligenética, sostenida principalm ente p o r H enrí quez Ureña —pese a que en una primera etapa adhirió a una visión favorable al influjo de las lenguas indígenas— y Am ado Alonso, quie nes atribuyen los rasgos más destacados del español am ericano a un desarrollo independiente tanto del influjo de las lenguas indígenas com o del dialecto andaluz, sosteniendo que las similitudes entre el es
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El español de América
pañol del sur peninsular y el del Nuevo M undo se deben a desarrollos paralelos y no al influjo de aquél sobre éste. En esa prim era etapa, centrada en la consideración del origen de los rasgos más típicos del español am ericano, los trabajos se basan principalm ente en argum entos demográficos y, en lo más estrictamente lingüístico, en los testim onios de gramáticos y ortólogos, en el estudio de rimas y en las conclusiones extraídas de la com paración de los re sultados dialectales actuales en España y en América. Sólo hacia 1960 com ienzan a estudiarse docum entos am ericanos que echan más luz so bre el problem a. Precisamente, a fines de esta década, com ienza una nueva etapa, que se caracteriza por la realización de estudios docum entales sobre la evolución de rasgos específicos en determ inadas regiones americanas. Podemos considerar que esta etapa com ienza con el trabajo de O l ga C ock sobre la evolución de las sibilantes en el Nuevo Reino de Granada 1 que constituye aún hoy, a más de veinte años de su publi cación, un m odelo p o r su seriedad y rigor m etodológico. Si bien estas investigaciones varían m ucho en cuanto a la cantidad de autores con siderados (que van desde el alto núm ero em pleado por C ock hasta es tudios basados en epistolarios familiares o de un único autor) y en el tipo de fenóm enos analizados (fonológicos, morfológicos o sintácti cos), todos tienen en com ún el haberse basado en docum entos de épo ca, centrarse en la evolución de un rasgo específico, limitarse a un de term inado período y utilizar una rigurosa m etodología lingüística. La década de 1980 se caracteriza p o r el com ienzo de una nueva etapa en los estudios sobre la historia del español americano. En efec to, a lo largo de esta década, si bien continúan los estudios específicos del tipo de los que señalábamos para la década anterior, com ienzan a publicarse trabajos más amplios que, por su objetivo, significan no sólo una diferencia cuantitativa sino tam bién cualitativa con respecto a aquéllos, ya que se trata de varios volúm enes en los que se realizan estudios de conjunto sobre la evolución lingüística en tres regiones de América Hispánica: Puerto Rico, la región del T ucum án y la bonae rense . Si bien cada uno de estos trabajos están enfocados de un m odo
1 O . Cock, E l seseo en el Nuevo Reino de Granada (1550-1650), Bogotá, 1969. 2 M . Álvarez N azario, Orígenes y desarrollo del español en Puerto Rico (Siglos x v i
Caracteres generales de la evolución del español en América
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diferente, el hecho de que se trate de estudios globales perm ite por una parte que se tenga una visión de conjunto de la evolución de los distintos rasgos en cada región y, por otra, que se pueda com parar la evolución de diferentes fenóm enos en distintas regiones.
y xvu), Rio Piedras, 1982; E. Rojas, Evolución histórica del español en Tucumán entre los si glos x v i y xrx, T ucum án, 1985; y M. B. Fontanella de W einberg, E l español bonaerense. Cuatro siglos de evolución lingüística (1580-1980), Buenos Aires, 1987.
LA C O N F O R M A C IÓ N DE LAS DISTINTAS VARIEDADES DEL ESPAÑOL AM ERICA N O
La c u e s t i ó n d e l s u s t r a t o
El com ienzo del estudio del español am ericano se rem onta a fines del siglo pasado, época en que las teorías sustratísticas de Ascoli, apli cadas a la expansión del latín, alcanzaron gran boga en Europa. Dado que el español de América es un típico caso de una lengua trasplanta da y superpuesta a otras habladas previam ente por una población so m etida, reúne todos los requisitos para que se intentaran trasladar aquellos enfoques a esta situación. En efecto, en el que podem os considerar prim er intento de des cribir fonéticam ente un dialecto del español am ericano, los Estudios chilenos, del lingüista alem án R odolfo Lenz, su autor señala reiterada m ente el influjo del araucano sobre el español de Chile. Esta tesis es retom ada y desarrollada inm ediatam ente p o r el propio Lenz, en un es tudio cuya tesis central consiste precisam ente en que el español de Chile «es principalm ente español con sonidos araucanos» \ En este se gundo trabajo, Lenz, luego de realizar una serie de consideraciones so bre la evolución demográfica y la historia cultural de Chile, describe los sistemas fonológicos del araucano y del español chileno señalando más de diez rasgos que, a su juicio —y téngase en cuenta que en ese m om ento se desconocía casi totalm ente la realidad dialectal hispánica—,
1 R. Lenz, «Beitráge zur K enntnis des A m erikanospanischen», ZR P h, 17 (1893),
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E l español de América
distinguen al español de Chile del resto de los dialectos españoles y que considera resultado del influjo araucano. La tesis de Lenz —sum am ente atractiva en un m om ento en que las teorías sustratísticas cundían en Europa— fue plenam ente aceptada p or Meyer-Lübke, quien establece un parangón entre esta situación y el influjo de las lenguas de sustrato sobre el latín. En el ám bito hispá nico, en cambio, la hipótesis fue recibida con m ayor frialdad, ya que tanto M enendez Pidal com o Rufino J. Cuervo m anifestaron sus reser vas sobre ella. En cambio, Max L. W agner, aunque discute ciertos as pectos de la hipótesis de Lenz, la acepta parcialm ente adm itiendo el influjo araucano en la realización asibilada de r y del grupo tr y en la pronunciación alveolar de t, d, s y n ante r 2. C on respecto a los demás casos aducidos p or Lenz, señala que se trata de fenóm enos extendidos p or otros dialectos del español peninsular, am ericano y aún del ju deoespañol, p or lo que no pueden ser considerados com o el resultado del influjo araucano. La influencia del sustrato es considerada p o r Pedro H enríquez Ureña en sus Observaciones sobre el español de América com o un factor decisivo en la conform ación de las distintas variedades del español am ericano. En efecto, distingue provisionalm ente en el español de América cinco zonas dialectales —México, la región del Caribe, la an dina, Chile y la zona noplatense—, tom ando en cuenta los siguientes elem entos com o causantes de esta diferenciación: «la proxim idad geo gráfica de las regiones que las com ponen, los lazos políticos y cultura les que las unieron durante la dom inación española y el contacto con una lengua indígena principal (1, náhuatl; 2 , maya; 3, quechua; 4, araucano; 5, guaraní)» 3. Angel Rosenblat, discípulo de H enríquez Ureña y continuador de su pensam iento en varios aspectos, sostiene asimismo una posición fa vorable, aunque más m atizada que la de su m aestro, con respecto al influjo de las lenguas de sustrato. En La hispanización de América. El castellano y las lenguas indígenas desde 1492, Rosenblat analiza la relación existente entre el español y las lenguas amerindias a través de su largo
2 M. L. W agner, «Am enkanospanisch u n d Vulgárlatein», ZRPh, 40 (1920) pp 286 312 y 385-404. 3 P. H enríquez U reña, «Observaciones sobre el español de América», RFE 7 (1921) pp. 357-390.
Ca conformación de las distintas variedades
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contacto de casi cinco siglos. C on respecto al período colonial, afir m a que «con ciertas reservas se puede adm itir la afirmación de que el régimen colonial superponía una república de españoles a una repú blica de indios. De todos m odos, el mestizaje tendió constantem ente u n puente entre ambas repúblicas y logró fundirlas en gran medida» 4. C onsidera que a partir del m om ento de la independencia, la hispanización avanzó notoriam ente. En cuanto al influjo de las lenguas indí genas en el español de América, la opinión de Rosenblat es en princi pio, favorable en varios aspectos: Desde 1492 las lenguas indígenas han incorporado a nuestro es pañol de América una serie de elementos: entonación, rasgos articu latorios, sufijos, nombres de flora y fauna y de vida material y espiri tual, y en regiones bilingües hasta moldes sintácticos. Su estudio constituye uno de los capítulos más apasionantes de la lingüística his panoamericana 5.
Sin embargo, limita estas afirmaciones, señalando que esa indigenización es apenas perceptible en la m ayor parte del continente y que el español no ha sido base en ninguna región americana de lenguas criollas com o ha ocurrido con el portugués, el francés o el inglés, afir m ación esta que se ha visto rebatida por investigaciones más recientes. En un trabajo p o sterio r6, Rosenblat acota aún más su idea del in flujo de las lenguas indígenas sobre el español de América y establece una diferencia entre el efecto del sustrato en el habla de las tierras altas y de las tierras bajas hispanoam ericanas, retom ando una diferenciación propuesta p o r H enríquez Ureña. Señala que el español de las tierras altas se caracteriza p or una tensión consonántica y un relajam iento vo cálico, que se aparta de la tendencia general hispánica hacia un con sonantism o relajado y un vocalismo más preciso. Rosenblat concluye que esta tensión consonántica del español de las tierras altas se debe al
A. Rosenblat, «La hispanización de América. El castellano y las lenguas indígenas desde 1492», PFLE, 1 (1964), p. 212. 5 Ibidem, p. 216. 6 A. Rosenblat, «C ontactos interlingüísticos en el m u n d o hispánico: el español y las lenguas indígenas de América», Actas del Segundo Congreso Internacional de Hispanistas, Nim ega, 1967.
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El español de América
influjo fonológico de las lenguas indígenas. En una prim era etapa de la conquista habría llegado tanto a las tierras bajas americanas com o a las zonas altas un m ism o tipo de lengua con gran influencia surespañola y con una nivelación producida en los prim eros veinticinco años de la etapa antillana. En una segunda etapa, en las tierras altas se ha bría producido un fuerte influjo de las lenguas amerindias del que ca recieron las tierras bajas, p o r el escaso núm ero de población indígena. Por últim o, Rosenblat considera que la pronunciación de las tierras ba jas, que es la que se ajusta en general a las tendencias del sistema lin güístico español, se encuentra actualm ente en avance y ha ido ganando terreno en las tierras altas. La adhesión acrítica a teorías sustratistas, con la atribución de m últiples rasgos regionales —o considerados com o tales— al influjo de lenguas indígenas es un recurso habitual en estudios realizados p o r afi cionados o p o r estudiosos de una deficiente formación.. U n caso que resulta llamativo por hallarse incluido en un libro de reciente aparición es el del volum en sobre Spanish in the Americas de C o tto n y Sharp, quienes siguen en térm inos generales la vieja división dialectal elabo rada p o r H enríquez Ureña, basada en las lenguas de sustrato. Los au tores com paran esta clasificación con un m apa, sum am ente general y arbitrario, de lenguas indígenas, concluyendo, en una argum entación circular: Es interesante notar que con pocas excepciones las fronteras de estas zonas amerindias se corresponden con los límites dialectales del es pañol latinoamericano 7.
E insisten aún más en esta concepción cuando se refieren al léxico del español de América: El léxico es en muchos aspectos único. La principal razón para esto es la plétora de indigenismos usados a lo largo de América Latina aun en países donde desde hace tiempo no hay indígenas, tales como Puerto Rico o U ruguay8.
7 E. G. C o tto n y J. M . Sharp, op. cit., p. 89. 8 Ibidem, p. 149.
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Considerar, con generalidad, que lo más distintivo del léxico del español en cada país am ericano son los indigenismos resulta m uy dis cutible, ya que aun en aquellos países donde el contacto y la influen cia de las lenguas indígenas ha sido más intenso y duradero no parece ser el caso. En efecto, Lope Blanch afirma para el caso de M éxico que el papel del léxico de origen indígena es m uy secundario, ya que su frecuencia apenas llega al 0,7 por m i l 9. Por otra parte, aunque no se h an realizado estudios sistemáticos, en el caso del español rioplatense, p or ejemplo, la mera observación m uestra que la amplia m ayoría de los indigenismos utilizados —y en particular los de gran frecuencia de u s o - son propios del español general, com o tomate, chocolate, huracán, pampa, etc. U n im portante grupo de estudiosos del español de América se ha dedicado precisam ente a refutar este tipo de interpretaciones simplistas sobre el peso del sustrato en la conform ación del español americano. El prim ero que llevó a cabo esta tarea en una form a rigurosa, que m ar có una época en los trabajos sobre sustrato en América Latina, fue A m ado Alonso en un artículo en el que rechazaba con sólidos argu m entos lingüísticos la tesis araucanista de Lenz sobre el español de Chile . Luego de un cuidadoso análisis de los argum entos de Lenz, A m ado Alonso concluye que para hablar del sustrato en el español de América hay que tener en cuenta el real peso demográfico y social de la población indígena en cada zona, el sistema fonológico de la posible lengua de sustrato no sólo en el m om ento actual sino a través de su desarrollo histórico y un conocim iento adecuado de los distintos dia lectos españoles, de m odo que sólo se recurra a estas explicaciones cuando se trate de hechos que no resultan explicables en el m arco de la dialectología española. Tam bién Bertil M alm berg analiza en varios estudios la cuestión del sustrato, con una actitud crítica, apoyada en un enfoque estructuralista . C onsidera que ninguno de los principales rasgos del español
9 J. M . Lope Blanch, op. cit., p. 149. A. Alonso, «Examen de la teoría indigenista de R odolfo Lenz» RFE 1 (1939) pp. 331-350. ’ v h 11 Vease B. M almberg, «L’espagnol dans le N ouveau M onde, problém e de linguistique generale», SL I (1947-1948), pp. 79-116, II, pp. 1-36; «L’extension du castillan et e problem e des substrats», Actes du Colloque International de Cmilization, Litterature et
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Figura 1.
Primer mapa independiente de América.
am ericano es explicable por la influencia de lenguas indígenas y señala que constituye una excepción el caso del Paraguay, en el que el influjo del guaraní es m uy m arcado, debido al prolongado bilingüism o exis tente en ese país. Afirma que no deben considerarse com o fenóm enos de sustrato aquellos en que la influencia se reduce a meros préstamos lexicales, sino que se debe restringir la denom inación a los casos en que haya interferencias fonológicas o m orfosintácticas. D entro de su concepción estructuralista, M alm berg considera que en el estudio de la evolución lingüística debe optarse siempre por las explicaciones generales frente a las particulares; que se han de preferir las explicaciones internas frente a las externas; que los cambios que sig nifican una simplificación en el sistema son explicables preferentem en te por una reducción interna más que por influjo de sustrato; y que
Langues Romanes (1959), pp. 249-260; «Tradición hispana e influencia indígena en la fo nética hispanoam ericana», PFLE, 2 (1964), pp. 227-245.
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antes de adoptar una interpretación sustratista debe tenerse en cuenta si la situación sociocultural la justifica. Se aparta, sin embargo, de sus propias norm as al afirmar que «sin duda» se deben a influjo indígena las peculiaridades entonac.ionales de algunos dialectos del interior argentino «que no tienen ninguna carac terística castellana» . La afirmación del origen indígena de las entona ciones regionales constituye un lugar com ún en la lingüística hispano americana del que participan, entre otros, Ángel Rosenblat, Marcos M orínigo, Berta Vidal de Battini y el propio A m ado Alonso, quien —pese a su crítica a las explicaciones sustratísticas no debidam ente fun dadas— afirma que el influjo indígena «en la entonación de Chile y en todas partes es seguro» 13. Sin embargo, tanto M alm berg com o Alonso dejan de lado en esto sus propias norm as, ya que am bos habían seña lado com o requisito para aceptar una hipótesis de sustrato conocer el sistema de la lengua indígena participante, mientras que para la ento nación la aceptan sin conocer el sistema entonacional de las presuntas lenguas de sustrato. Por otra parte, en el caso de m uchas de las ento naciones regionales argentinas, este conocim iento es totalm ente im po sible por tratarse de regiones en las que las lenguas indígenas se extin guieron m ucho tiem po atrás. C om o conclusión, podem os afirmar que a esta altura de los estu dios del español am ericano resulta injustificable ya atribuir en térm inos generales sus peculiaridades al influjo del sustrato. Por el contrario, re sulta im prescindible para avanzar en el tem a la realización de rigurosos estudios parciales, en los que, p o r un lado, se cuente con descripciones científicas de las diversas lenguas indígenas y de las características del español regional y, p or otra parte, se tengan en cuenta los avances que en los últim os años se han hecho en el estudio de las lenguas en con tacto y de su repercusión en la historia lingüística 14, partiendo de la situación sociolingüística en que el contacto se ha dado.
12 B. M alm berg, «Tradición hispana e influencia indígena en la fonética hispanoa mericana», cit., p. 239. A. Alonso, Estudios Lingüísticos. Temas Hispanoamericanos, M adrid, 1953, p. 397. Sobre las relaciones entre el contacto de lenguas y el cam bio lingüístico, véase, entre otros, H . H ock, Principies ofhistorical linguistics, Berlín, 1986, pp. 472-532; y C. Sil va Corvalán, Sociolingüística. Teoría y análisis, M adrid, 1989, p. 170.
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La t e o r í a a n d a l u c i s t a y l a p o s i c i ó n p o l i g e n é t i c a
Tratándose el español am ericano de una lengua trasplantada, resul ta esperable que las características dialectales del habla de los coloni zadores hayan incidido en la configuración lingüística de la región de expansión. En este caso concreto, las similitudes entre el español de distintas regiones de América y el de una región m etropolitana en par ticular, Andalucía, fueron señaladas desde el período colonial. Así, ya en 1688 Lucas Fernández de Piedrahíta, luego obispo de Santa M arta, afirma, refiriéndose a la zona de Cartagena: Los nativos de la tierra, mal disciplinados en la pureza del idioma español, lo pronuncian generalmente con aquellos resabios que siem pre participan de la gente de las costas de Andalucía 15. i
Por su parte, un viajero que visitó el Río de la Plata a fines del siglo xvm afirma: No existe otro pueblo en América que, en sus usos y costumbres tan to recuerde a los puertos de Andalucía, en la península: la indumen taria, el lenguaje y los vicios son casi idénticos16.
Sin embargo, el tem a sólo va a ser abordado científicam ente en nuestro siglo, dando lugar a una de las más encendidas polémicas de sarrolladas en el ám bito lingüístico hispánico, en la que —sin duda, de bido a la im portancia del tem a para la historia del español— han par ticipado no sólo relevantes lingüistas americanos, sino tam bién pen in sulares. El detonante para la polém ica fue un artículo publicado por Max L. W agner en 1920, en el que sostiene que el conjunto de los dialectos sudespañoles —en los que incluye no sólo el andaluz, sino tam bién el extrem eño— influyó en el español americano. Este influjo estaría limi tado a las zonas costeras americanas, pobladas más tem pranam en-
15 C itado en A. Rosenblat, «El debatido andalucism o del español de América», PILEI, E l Simposio de México (1969), pp. 149-199. 16 F. Borrero, Descripción de las Provincias del Río de la Plata (1789-1901), Buenos Aires, 1911, p. 3.
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te, ya que en ellas predom inaron especialmente los pobladores del sur peninsular, a lo largo de los dos prim eros siglos de la conquista: La emigración sudespañola de los primeros dos siglos de la conquista dio a una gran parte de las regiones americanas hoy de habla espa ñola su propio sello dialectal. Las regiones pobladas más tardíamente o con menor intensidad... experimentaron el influjo nivelador de la emigración venida, con posterioridad, de las diferentes partes de la Península 17.
En un artículo posterior, insiste en el influjo m eridional, destacan do los rasgos com partidos entre el sur de España y el español de A m é rica: la articulación predorsal de la s, la relajación de las consonantes finales, en especial de la -s, y la aspiración, nasalización o vocalización de -r final de sílaba 18. A esta posición, que veía la génesis de im portantes rasgos de gran parte del español am ericano en dialectos regionales de la península, se le enfrentó una opuesta, que defendió el carácter poligenético de estos rasgos y cuyas dos principales figuras fueron Pedro H enríquez U reña y Am ado Alonso. H enríquez U reña sostuvo su posición a lo largo de una serie de artículos, en los que aporta sucesivas argum entaciones en contra del influjo andaluz. En sus Observaciones sobre el español de América 19, ana liza p o r prim era vez este tema, señalando que las explicaciones andalucistas constituyen una de las m uchas generalidades a las que se re curre para caracterizar el español de América, pero que no se han basado en análisis serios. Reconoce la existencia de similitudes entre el andaluz y el español de América (especialmente el de las tierras bajas), pero las atribuye a desarrollo paralelo y no a influencia andaluza. En El supuesto andalucismo de A m érica20 H enríquez U reña respon de al artículo que W agner había publicado en 1920. Rechaza la carac
17 M . L. W agner, «Amerikanospanisch u n d Vulgarlatein», cit., p. 57. 18 M . L. W agner, «El supuesto andalucism o de Am érica y la teoría climatológica», RFE, 14 (1927), pp. 20-32. 19 P. H enríquez U reña, «Observaciones sobre el español de América», cit., pp. 357 390. 20 P. H enríquez Ureña-, «El supuesto andalucism o de América», Cuadernos del Ins tituto de Fiblogía, 2 (1925).
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terización del surespañol que hace W agner, afirm ando que no se pue de considerar globalm ente a Andalucía y Extremadura, ya que el habla extremeña posee caracteres com unes con el castellano e inclusive con el leonés. Niega que haya habido —com o señalaba W agner— un pre dom inio andaluz y extrem eño en la colonización y que las costas ame ricanas hayan sido pobladas antes que el interior, tom ando com o ejemplo el caso de México, cuya meseta fue colonizada m ucho antes que la costa. En cuanto a las similitudes entre el español de América y de Andalucía, H enríquez U reña afirma que se trata de generalizaciones sin fundam ento, ya que argumenta: 1) De las cuatro sibilantes españolas de la época de la Conquista, América hizo una sola, la s; una parte de Andalucía hizo s, otra hizo z... En su seseo, América se parece a Vasconia, Cataluña y Valencia. 2) El yeísmo español se extiende a Castilla la Nueva, incluyendo a Madrid. En América se conserva la 11 a lo largo de los Andes, en Co lombia, Ecuador, Perú, parte de Chile y algunas provincias argenti nas. Andalucía es a este respecto uniforme; América no. 3) Otros pa ralelismos (articulación de la s y de la j , debilitamiento de la ,s implosiva, alteraciones de la r y de la l) son imperfectas 21.
En trabajos posteriores22 H enríquez U reña retom a el tema, apor tando nuevas argumentaciones. En sus Observaciones sobre el español de América, III, realiza un análisis de la procedencia regional de los colo nizadores llegados en el prim er siglo de la conquista. T om ando com o base diccionarios biográficos, cronistas e historiadores, reúne datos so bre una cifra aproxim ada a los 14.000 pobladores —núm ero altam ente significativo para la época— que le hacen concluir que durante la etapa estudiada hubo un predom inio de pobladores procedentes de regiones no seseantes. Sin embargo, com o veremos más adelante, esta cifra será notablem ente superada por investigaciones posteriores y, por otra par te, el valor m ism o del predom inio num érico de un grupo con uno u otro rasgo lingüístico es sum am ente relativo, ya que —tal com o han
21 Ibidem. 11 P. H enríquez U reña, «Observaciones sobre el español de Am érica II», RFE, 17 (1930), pp. 277-284 y «Observaciones sobre el español de Am érica III», RFE, 18 (1931) pp. 120-148.
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puesto de m anifiesto los m odernos estudios sobre el avance social del cambio lingüístico— lo que incide en el progreso de un rasgo no es el predom inio num érico de los hablantes que lo practican sino su peso com o grupo so cial23. Tam bién es necesario tener en cuenta que, según veremos en el siguiente apartado, en u n caso de trasplante de lengua, com o el que se dio en el territorio am ericano, inciden otros factores que entran en juego en la situación lingüística. Si H enríquez U reña aportó im portantes elem entos de juicio antiandalucistas en el aspecto demográfico, A m ado Alonso ha sido quien m ejor fundam entó esta posición con argum entos estrictamente lingüís ticos. Su visión más m adura de este problem a la encontram os en su li bro Estudios lingüísticos. Temas hispanoamericanos, publicado en 1953. Allí, en «La base lingüística del español americano», reacciona contra todas las explicaciones a su juicio simplificadoras que se han dado so bre el tem a (popularism o, preclasicismo, andalucism o, indigenismo) y sostiene que la base del español am ericano fue la nivelación realizada por todos los expedicionarios en sus olea das sucesivas durante todo el siglo xvi. Ahí empieza lo americano... Si a los materiales peninsulares con que se hizo la nivelación se quie re llamar base lingüística del español americano, la base es el castella no = español traído por los castellanos como forma (casi) única, y por los regionales como forma variamente informadora de su regional respectiva 24.
En el m ism o libro, Alonso publicó su artículo «Orígenes del seseo americano», al que presenta com o «un resum en del libro que vengo preparando desde hace m uchos años acerca de la pronunciación ame ricana del español del siglo xvi», que sin duda se vio frustrado por su lam entada muerte. Alonso señala que la afirmación de que el seseo americano proviene del andaluz se basa en una creencia errónea de que el seseo andaluz es anterior a la conquista de América. C onsidera que
23 Sobre esta cuestión, véase U. W einreich, W . Labov y M, H erzog, «Empirical Foundations for a T heory o f Language Change», W . P. L ehm an y Y. Malkiel (eds.), Directions fo r Historical Linguistics, A ustin, 1968, p. 188. 24 A. A lonso, Estudios Lingüísticos. Temas Hispanoamericanos, cit., pp. 53-54.
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el seseo es un fenóm eno que ha tenido m últiples focos, enum erando más de treinta peninsulares, a los que habría que agregar los america nos y judeoespañoles. Sus conclusiones principales son: El seseo americano es un proceso desarrollado en América, no trans plantado de Andalucía... Muchos andaluces que vinieron a América fueron, sin duda, motivo de fomento, pero no el fermento mismo del seseo americano. Había en el siglo xvi un estado americano de lengua y el seseo es una de sus manifestaciones más ilustrativas 25.
En el m ism o volum en se incluyen otros dos estudios conectados con el problem a del andalucism o: «La 11 y sus alteraciones en España y América» y «-r y -l en España y América». En el prim ero de estos artículos Alonso presenta una descripción de la realización de 111 y en las distintas zonas de España y América, en el español de Canarias y Filipinas, y en el judeoespañol. C oncluye que, ya que tanto en España com o en América su distribución es discontinua, se trata de un fenó m eno con múltiples focos autónom os en las distintas regiones. En cambio, con respecto a la confusión de -r y -l, pese a con siderar que se trata de un rasgo relativamente m oderno y que se ex tiende p or otras regiones, afirma que la gran sim ilitud que presenta su realización en el Caribe y en Andalucía prueba el parentesco del fenóm eno en ambas zonas. En las décadas de 1950 y 1960 un grupo de lingüistas españoles y americanos —entre los que se incluyen Rafael Lapesa y M enéndez Pidal— dan un cambio radical al tem a, aportando decisivos elem entos de juicio en favor de la tesis andalucista, tanto desde el ángulo histórico, con nuevos estudios sobre la com posición demográfica de los primeros contingentes colonizadores, com o desde el ángulo más específicamente lingüístico, con nueva docum entación e interpretaciones de los fenó m enos en cu e stió n 26. En el aspecto demográfico, Peter Boyd-Bowman publicó dos tra bajos 27 —que son parte de una investigación m ayor referida a 40.000
25 Ibidem, p. 103. 26 Ibidem, p. 131. 27 P. Boyd-Bowman, «The Regional Origins o f the Earliest Spanish C olonist o f America», P M L A , 80 (1956), pp. 1152-1172, e índice geobiográfico de cuarenta m il poblado res españoles de América, I, 1493-1519, Bogotá, 1964.
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pobladores del prim er siglo de conquista— en los que estudia la pro cedencia de 5.481 colonizadores, llegados a América en el llam ado pe ríodo antillano, es decir, la prim era etapa de la colonización, conside rada fundam ental, ya que en ella se produjo la adaptación lingüística inicial al nuevo m edio, cuyo resultado fue llevado a otras zonas ame ricanas a través de sucesivas expediciones que tuvieron com o origen la zona antillana. En los prim eros años de este período (1493-1508) el porcentaje de andaluces era del 60%, en tanto que en los años siguien tes (1509-1519) llega al 37%. Sólo la población procedente de las pro vincias andaluzas de Sevilla y Huelva constituye en toda la etapa un 30,9% de la población. Estas cifras poseen un gran peso, si tenem os en cuenta la im portancia que tendría en ese m om ento un grupo de rela tiva hom ogeneidad lingüística frente al resto de los colonizadores de diversa procedencia dialectal. Casi sim ultáneam ente con el artículo de Boyd-Bowman, que dio un vuelco al aspecto demográfico del problem a, Diego C atalán publica un prim er estudio, en el que analiza temas centrales para el problem a del andalucism o, desde el punto de vista internam ente lingüístico, se guido luego de otro de alcance más general2S. En el prim ero de estos artículos C atalán refuta la distinción entre seseo y ceceo, que habían argum entado los antiandalucistas para afirmar que el proceso andaluz y el am ericano eran de naturaleza diferente. C atalán pone de m anifies to que tanto el seseo com o el ceceo actuales provienen del cezeo: con fusión de -g y ss en g predorsodental sorda y de -z- y -s- en -z-, su co rrespondiente sonora. Esta confusión com enzó en Andalucía en el siglo xv o quizás antes, de tal m odo que los gezeantes eran am plia mayoría en la población sevillana a fines del siglo xv, por tanto, sería fezeante «prácticamente la totalidad de los andaluces que se em barcaban para Canarias o América». De tal m odo la tesis poligenética del seseo ame ricano y andaluz pierde su vigencia, p o r lo que Catalán concluye: Fueron los propios europeizadores de Canarias, el Caribe y México salidos de la Península los que implantaron desde un principio entre
28 D . Catalán, «El gefeo-zezeo al com enzar la expansión atlántica de Sevilla», Bo letín de Filología, 6 (1956-1957), pp. 306-334, y «Génesis del español atlántico. O ndas va rias a través del Océano», Revista de Historia Canaria, 24 (1958), pp. 1-10.
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El español de América las nuevas comunidades ultramarinas el hábito de qezear como sevi llanos 29.
Esta postura de Catalán es continuada en su segundo estudio 30, en el que reafirma su oposición a las teorías poligenéticas sobre las si militudes del andaluz y el español am ericano, basándose en un análisis de las conexiones lingüísticas existentes entre los puertos atlánticos de España y América. Poniendo el acento en la perm anente com unicación existente entre ambos continentes, considera que hubo dos «ondas» a través del Atlántico. La prim era significó la extensión del gezeo anda luz a Canarias y las Antillas y de allí al territorio continental america no. La segunda consistió en la propagación de u n grupo de fenóm enos fonéticos (yeísmo, aspiración y pérdida de -s, neutralización y caída de -r y -/, y pérdida de -d-), que a partir del siglo xvn afectaron al español atlántico: sur de España, Canarias y regiones portuarias de América. El lazo que unió estas distintas zonas perm anentem ente fue la flota de Indias, verdadero «puente de madera», en la expresión de Diego C ata lán, que llevaba periódicam ente las innovaciones m etropolitanas, cen tralizadas en Sevilla y Cádiz, a los puertos más directam ente conecta dos con América 31. Rafael Lapesa dedicó varios im portantes estudios32 al problem a del andalucism o. En el últim o de estos estudios presenta una visión de conjunto del problem a, que sintetiza los avances hechos por entonces en la materia. Lapesa considera que para decidir si las semejanzas entre el español de gran parte de América y de Andalucía son poligenéticas o se explican p o r influjo andaluz es necesario:
D. Catalán, «El qeqeo-zezeo al com enzar la expansión atlántica de Sevilla», cit., p. 332. 30 D. C atalán, «Génesis del español atlántico», cit. 31 C om o verem os más adelante, todos estos rasgos son anteriores a lo que C atalán creía y están am pliam ente docum entados en Am érica ya en el siglo xvi, por lo que la tesis de las «dos ondas» —considerada la segunda onda com o el aporte de otras innova ciones— ha quedado desactualizada. Sin embargo, la im portancia de la conexión con los puertos andaluces es indudable y debió reforzar el desarrollo de estos fenóm enos en las regiones americanas más vinculadas con ellos. 32 R. Lapesa, «Sobre el ceceo y el seseo en Hispanoamérica», RI, 21 (1956), pp. 406-416; «Sobre el ceceo y el seseo andaluces», Miscelánea Homenaje a A ndré Martinet, I (1957), pp. 99-165; y «El andaluz y el español de América», PFLE, II (1964), pp. 173 182. -■ • ■
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1. C o n o c e r b ie n la fe c h a d e c a d a fe n ó m e n o y las c irc u n sta n c ia s e n q u e tie n e lu g a r e n E sp a ñ a y e n A m é ric a ; 2. C o n o c e r la p r o p o r c ió n d e a n d a lu c e s q u e p a s a ro n a A m é ric a , c o n d is trib u c ió n d e fe ch a s, p r o c e d e n c ia s, a s ie n to y n iv e l so c ial; 3. T e n e r e n c u e n ta o tro s fa c to re s h is tó ric o s y c u ltu ra le s q u e p u d ie r o n fa v o re c e r el a n d a lu c is m o u o p o n e r se a él 33.
Justifica el rechazo del seseo com o fenóm eno de origen andaluz p or parte de H enríquez U reña y A m ado Alonso, dado que en ese m o m ento los datos existentes sobre emigración a América no señalaban predom inio andaluz; se consideraba que la confusión andaluza entre dentales y alveolares era posterior a 1560 y se desconocía la existencia en América de ceceo, la realización más pujante en Andalucía. Sin em bargo, el avance de las investigaciones destruyó estos argumentos, por lo que afirma: H o y n o c a b e y a d u d a p o s ib le re s p e c to al o rig e n a n d a lu z d e a lg u n o s d e lo s rasgos m á s p e c u lia re s d e la p r o n u n c ia c ió n a m e ric a n a : el m ás g e n e ra l, el se seo ; m u y p r o b a b le m e n te , el y e ís m o ; se g u ro s, a u n q u e n o g e n e ra le s e n A m é ric a , la c o n f u s ió n d e r y l fin a le s, la a s p ira c ió n d e -s fin a l y la s u s titu c ió n d e -j p o r -h a sp ira d a 34.
U na enriquecedora visión del tem a presenta M enéndez Pidal en «Sevilla frente a M adrid. Algunas precisiones sobre el español de Am é rica», un extenso y valioso artículo publicado en 1962, en el que ana liza el problem a de la relación entre el habla andaluza y la americana, en el contexto más am plio de los distintos condicionam ientos que ha cen a la conform ación de las diferentes variedades del español de Am é rica. M enéndez Pidal señala la im portancia política y cultural que ad quiere Sevilla durante el siglo xvi, gracias a la reconquista de Granada, que duplica el territorio andaluz, y a la conquista americana, que la tiene por cabecera. C om o sim ultáneam ente con estos fenóm enos his tóricos se produce una fractura lingüística, que aleja a la pronunciación andaluza de la castellana, la situación redunda en lacoexistencia de dos centros de difusión lingüística: M adrid por un lado y Sevilla por
33 R. Lapesa, «El andaluz y el español de América», cit., p. 174. 34 Ibidem, p. 178.
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otro. El habla sevillana va a im poner su principal rasgo, el pefeo-zezeo en las tierras de expansión, G ranada en territorio peninsular y América en ultramar. En este aspecto, M enéndez Pidal afirma: En la base de la lengua colonial no sólo está la norma general de la lengua común, sino también un dialecto particular de ésta destacado sobre los otros desde comienzos del siglo xvi: así, el español ultra marino recibió un marcado tinte andaluz al aceptar la simplificación fonológica del fegeo-zezeo surgida en el reino de Sevilla 35.
A esta prim itiva base com ún recibida p o r todo el territorio ame ricano seguirá una diferenciación determ inada por la distinta com uni cación con la m etrópoli: las zonas costeras americanas más directam en te conectadas con los puertos andaluces a través de la flota verán reforzados los rasgos coincidentes con Andalucía (aspiración de /-s/, confusión de /-r/ y /-V, aspiración de /x / y debilitam iento de /d /) en tanto que las zonas interiores perm anecerán al m argen de estos cam bios. Por últim o, los asientos de cortes virreinales recibirán a través del flujo de funcionarios, letrados y literatos las innovaciones surgidas en el ám bito cortesano m adrileño. M enéndez Pidal concluye: La varia comunicación de los dominios coloniales con la metrópoli, así como el carácter de vida comercial, agrícola o urbana, nos explica la repartición de los varios tipos de habla hispano-americana, el po pular más andalucista, el conservador y el cortesano 36.
Estudios posteriores, que com ienzan hacia fines de la década de 19 6 0 37 y en los que se analiza la evolución de rasgos específicos en determ inadas regiones americanas, a los que ya nos hem os referido, han puesto de m anifiesto que los principales rasgos del español atlán tico fueron ya traídos en una m uy tem prana etapa por los colonos de procedencia andaluza.
35 R. M enéndez Pidal, «Sevilla frente a M adrid. Algunas precisiones sobre el espa ñol de América», Miscelánea homenaje a A ndré Martinet, 3 (1962), pp. 134-135. 36 Ibidem, p. 165. 37 H acia entonces, A. R osenblat en «El debatido andalucism o del español de A m é rica», cit., ofrece una excelente presentación de la polém ica del andalucism o, aunque en algunos puntos no coincidam os con su interpretación.
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Así, el trabajo de Olga C o c k 38 muestra, a través del análisis de un am plio corpus integrado por docum entos correspondientes al prim er siglo de la conquista de Nueva Granada (1550-1650), que el seseo apa rece desde el prim er m om ento en esos docum entos. Por lo tem prano de los prim eros docum entos seseantes resulta evidente que el fenóm e no llegó de la península y no se gestó en América. Investigaciones pos teriores corroboran esta apreciación, particularm ente la realizada por Boyd-Bowman sobre un conjunto de cartas escritas por andaluces ra dicados en Veracruz, que presentan no sólo abundantes confusiones de sibilantes, sino tam bién los restantes rasgos com unes al habla andaluza y a extensas regiones americanas, tales com o yeísmo, pérdida de -s fi nal, confusión o caída de -r y -l y pérdida de sonoras intervocálicas39. Estos últim os rasgos eran considerados posteriores por los propios au tores favorables a la tesis andalucista, por lo cual esta docum entación no sólo confirm a que los andaluces trajeron a América los principales fenóm enos en cuestión, sino que m uestran que ya en el siglo xvi esta ban presentes en su h a b la 40. O tros estudios realizados en la década de
38 O . Cock, op. cit. 39 P. Boyd-Bowman, «A sam ple o f sixteenth century ‘C aribbean’ Spanish phonology», 1974, Colloquium on Spanish and Portuguese Linguistics, Georgetown, 1975. G. L. Guitarte, p o r su parte, encontró yeísmo en cartas de u n hablante de la población de Brihuega (Castilla la Nueva) radicado en M éxico en el siglo xvi. Si bien esto m uestra que el fenóm eno n o era exclusivo de los andaluces en la Península Ibérica, n o dism inuye su im portancia en la expansión del fenóm eno en Am érica, ya que es indudable que su extensión y arraigo en A ndalucía es m ucho m ayor que en tierras castellanas, tal com o parece m ostrar el m ism o hecho de que a los habitantes de Brihuega se los llam aba «los andaluces de la Alcarria». 40 Las objeciones form uladas p o r autores com o M arcel D anesi («The case for andalucism re-examined», H R , XLV (1977), pp. 181-193), y Gregorio Salvador («Discordan cias dialectales en el español atlántico», SILE, pp. 351-359), n o m odifican en lo sustan cial la situación. D anesi señala que no debe considerarse al español am ericano com o una continui dad directa del dialecto andaluz, lo cual es indudable, pero n o dism inuye la im portancia del influjo andaluz; Salvador basa sus objeciones en la existencia de diferencias en las características que los distintos fenóm enos tienen en A ndalucía y en América, lo que tam poco im pide que el español andaluz haya tenido u n decisivo influjo en la confor m ación del español de Am érica; tam poco parece adecuada la objeción de D anesi y Sal vador en el sentido de que es más im portante la relación léxica que la fonológica para la caracterización de u n dialecto, ya que lo fonológico es, sin duda, m ás internam ente lingüístico, m ientras que lo léxico es m ás adecuado para establecer parentesco, ya que pasa más fácilm ente de una lengua a otra, aun entre lenguas no em parentadas.
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El español de América
1970 —así com o estudios históricos de conjunto sobre diversas varie dades del español am ericano efectuados en la década siguiente 41— ofre cen resultados coincidentes. C om o conclusión, podem os afirmar que las investigaciones reali zadas en la segunda m itad del siglo sobre el tem a m uestran que la com probada antelación de la m ayor parte de los rasgos en Andalucía y su traslación desde los prim eros tiem pos de la conquista a América, así com o el peso demográfico de los colonos de esa procedencia, no dejan ya dudas de que los andaluces constituyeron un ferm ento —y de cisivo ferm ento— de varios de los principales rasgos fonológicos que caracterizan a gran parte del español americano. Creemos, sin em bar go, que la cuestión es conveniente encararla desde un m arco más ge neral, que hace a los procesos de confluencia dialectal que se producen en los casos de lenguas trasplantadas, tal com o lo consideraremos en el siguiente apartado.
K o in iz a c ió n
y e s t a n d a r iz a c ió n
E n el problem a del origen de los principales rasgos del español am ericano, sin dejar de lado m ucho de lo que se ha expuesto anterior m ente, debemos tener en cuenta las aportaciones teóricas más recientes que p o n en de m anifiesto la existencia de procesos de tipo general en los casos de trasplantes de lenguas y de contacto dialectal. Nos deten dremos en particular en la consideración de dos tipos de procesos, que sin duda tuvieron u n im portante papel en la configuración del español de América: la koinización y la estandarización. Pese a que la estan darización ha sido considerada com o un rasgo integrante de la koi nización, por la im portancia que adquiere en la conform ación de las distintas variedades del español de América, la consideram os aquí en forma especial.
41 C. Parodi, «El yeísmo en Am érica durante el siglo xvi», Anuario de Letras, XV (1977), pp. 241-248; M. Álvarez N azario, op. cit.; M . B. Fontanella de W einberg, Aspectos del español hablado en el Río de la Plata durante los siglos x v i y x vn , Bahía Blanca, 1982; El español bonaerense en el siglo x v m , Bahía Blanca, 1984, y E l español bonaerense. Cuatro siglos de evolución lingüística (1580-1980), cit.; y E. Rojas, Evolución histórica del español en Tutumán entre los siglos x v i y xix, cit.
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La palabra koiné tiene una larga tradición en el uso lingüístico y en el caso concreto del español de América ha sido utilizada por varias de las figuras que han participado en los debates sobre la conform a ción del habla americana. Así, p o r ejemplo, Catalán habla del naci m iento de «la koiné lingüística del Nuevo M undo», Guitarte se refiere a los «rasgos de la koiné que representa la m odalidad expansiva del es pañol en el siglo xvi», y Boyd-Bowman habla de «la koiné española in sular desarrollada en aquel tiempo» 42. Sin embargo, el térm ino koinización (en realidad su correspondien te inglés koineization) es de fecha reciente y el estudio de este tipo de proceso aún posterior, ya que el prim er artículo cuyo objeto central se centra en su análisis teórico es un trabajo de Siegel de 1985, m ientras que su aplicación al español am ericano —y en particular al de la Argen tina— fue propuesta originariam ente por Fontanella de W einberg dos años d esp u és43. Siegel considera que una koiné «es el resultado estabi lizado de la mezcla de subsistemas lingüísticos, tales com o dialectos regionales o literarios» 44. En una revisión de trabajos en los que se han considerado diferentes casos de koiné, extrae los siguientes rasgos com o característicos de todos o algunos de ellos: confluencia de distintas va riedades de una misma lengua, aunque se base prim ordialm ente en una variedad, reducción y simplificación de rasgos, uso com o lingua franca regional, surgim iento de hablantes nativos y estandarización. En el caso del español de América, la situación en que surgen sus diferentes variedades es el contacto entre hablantes procedentes de dis tintas regiones peninsulares puestos súbitam ente en contacto com o consecuencia del proceso de conquista y colonización. Este tipo de contacto dialectal debido a u n proceso de m igración es considerado com o especialmente favorable al surgim iento de koinés p o r Gam bhir:
42 D . Catalán, «Génesis del español atlántico», cit.-, G. G uitarte, «Cuervo, H enrí quez U reña y la polém ica del andalucism o en América», BICC, 14 (1959), pp. 20-81; P. Boyd-Bowman, Indice geobiográfico de cuarenta m il pobladores españoles de América, I, 1493-1519, cit., p. XXV. Véase asim ism o M . Sala, «La organización de una norm a espa ñola en el judeo-español», A nuario de Letras, V{1965), pp. 176-177, y M . Álvarez Nazario, op. cit., p. 51, entre otros. 43 J. Siegel, «Koines and koineization», Language in Society, 14 (1985), pp. 357-378; M. B. Fontanella de W einberg, «Hacia una periodización en la evolución del español bonaerense», V III Congreso Internacional de A L F A L , T ucum án, 1987. 44 J. Siegel, op. cit., p. 363.
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El español de América Cuando hablantes de diferentes dialectos o aun lenguajes se encuen tran en un punto geográfico, tienden a formar una comunidad de ha bla, al tiempo que se desarrolla una koiné que reemplaza al dialecto anterior45. ^
Este contacto dialectal, que se dio en la prim era etapa de conquis ta y que continuó a lo largo de siglos —por la llegada de nuevos m i grantes—, es especialmente observable en la prim era centuria, en la que coexistieron hablantes de distintos dialectos peninsulares que tenían, entre otras diferencias, diversos sistemas fonológicos. Así, por ejemplo, en una prim era etapa coexisten hablantes con y sin seseo tanto en Puerto Rico com o en el Nuevo Reino de Granada y en Buenos Aires . Las huellas de esta pluralidad dialectal son particularm ente visibles en el nivel léxico, en el que perduran elem entos procedentes de diferentes regiones de la Península Ibérica. De tal m odo, en el caso del español bonaerense se encuentran los andalucismos amarrar y limosnero, los leonesismos carozo, fierro, lamber, y los galleguismos cardumen, bosta y laja. C om o hem os señalado, el hecho de que una koine sea el resultado del contacto dialectal no excluye que en su constitución predom ine una de las variedades en contacto. En cuanto al español de América, no cabe duda de la especial relación que existe con el andaluz, que le lleva a com partir rasgos en el plano m orfosintáctico y especialmente en el fonológico, algunos con generalidad y otros en m odo parcial. En lo fonológico, encontram os el seseo, el yeísmo, la aspiración y pérdida de /s / final y el debilitam iento de /d / intervocálica. Tam bién en el nivel m orfosintáctico, la pérdida generalizada de vosotros en América es com partida con gran parte de Andalucía. La diferencia que se observa entre variedades del español am ericano en que aparecen la totalidad de estos rasgos y otras en las que se dan sólo algunos de ellos se debe sin duda a los distintos factores que intervinieron en la koinización, ya que com o se trata de procesos regionales no se puede hablar de una koi nización general sino de diferentes procesos sim ultáneos. Entre estos m últiples factores podem os m encionar la presencia de una diferente
45 S. G am bhir, The East Indian speech community in Guyana: A sociolinguistic study with special reference to koine formation, Pennsylvania, 1981, p. 183. 46 Cfr. M. Álvarez N azario, op. cite, O . Cock, op. cit., y M. B. Fontanella de W ein berg, E l español bonaerense, cit.
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com posición en el núcleo inicial de poblam iento, la relación posterior con Andalucía, la posible llegada de nuevos contingentes andaluces y los procesos posteriores de estandarización, a los que nos referiremos en particular más adelante. C o n respecto a la diferencia en la com posición de los grupos ini ciales de pobladores, es sabido por los trabajos de Peter Boyd-Bowman que —si bien en la conquista de toda América hubo un núm ero im portante de andaluces— hay regiones, com o el Caribe, en las que el porcentaje fue significativamente m ayor que en otras. Por otra parte, Diego C atalán y M enéndez Pidal han m ostrado la im portancia de la m ayor o m enor relación que continuaron m ante niendo las distintas regiones americanas con Andalucía. La vinculación con Andalucía, y en particular con Sevilla, reforzó la presencia de ras gos com partidos con el habla andaluza, tal com o ocurre especialmente en las regiones que eran receptoras de la flota de Indias, verdadero «puente de madera» —en el decir de Diego C atalán— que unía América con Andalucía. En cuanto a la confluencia de rasgos dialectales, a lo ya señalado con respecto al léxico, que m uestra elem entos procedentes de diferen tes regiones, deben añadirse tam bién rasgos fonológicos presentes en gran parte del territorio am ericano, que proceden de distintas regiones de España. En este aspecto, podem os señalar la tendencia a diptongar vocales en hiato, rasgo característico del norte p en in su lar47, que apa rece en diversas variedades del español de América, entre ellas en el español bonaerense. Tam bién debe m encionarse la / r / asibilada y en m uchos casos ensordecida, característica en España de La Rioja, que se encuentra en América en distintas hablas regionales que van desde M é xico hasta Argentina y Chile. O tra característica que se ha atribuido a las koinés es la presencia de simplificación y reducción. Por simplificación se entiende «aquellos procesos que llevan a una dism inución en el potencial referencial o no referencial del lenguaje» y por reducción «un aum ento en la regulari dad o una dism inución en marcabilidad» 48. En el caso del español de
4' Cfr. R. Lapesa, Historia de la lengua española, M adrid, 1980, p. 577. 48 P. M uhlhausler, «Patterns o f contact, m ixture, creation, and nativization: Their contribution to a general theory o f language», J. N. Bailey and R. Harris (eds.), Developmental mechanisms o f language, Oxford, 1982.
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América, la pérdida de oposiciones se observa tanto en el sistema fo nológico —con la elim inación de los contrastes entre sibilantes dentales y alveolares (seseo), y entre las palatales /A/ e /y / (yeísmo), y la neutra lización de /l/ y / r / finales— com o en el nivel m orfosintáctico con la elim inación de la oposición entre vosotros y ustedes, en el sistema pro nom inal. En el triunfo de estos resultados debe de haber incidido, en form a conjunta, la tendencia a la simplificación propia de un proceso de koinización y el hecho de que el andaluz, el dialecto que por ra zones históricas y demográficas más im portancia tuvo en la conquista y colonización de América, poseyera esos rasgos. Es necesario tener en cuenta tam bién que en la Península Ibérica el andaluz era el dialecto más simplificador, com o consecuencia de un conjunto de cambios que eclosionaron en los siglos xv y xvi. Esta ca racterística coincide con el hecho de que Andalucía es precisam ente la región más tardíam ente reconquistada y, por tanto, la que acababa de vivir, o aún estaba viviendo, un proceso de contacto dialectal entre las distintas variedades regionales aportadas por los reconquistadores, a la vez que de contacto lingüístico con el árabe, por lo que es posible que ya hubiera sufrido un proceso de koinización. En este caso, luego de haber sido el resultado de una koinización en el territorio peninsular, habría participado de un segundo proceso de koinización en territorio americano, por lo que estaríamos frente a un reciclam iento del proce so, posibilidad que ha sido expresamente señalada por Siegel: Debe destacarse que el continuum que se produce en el desarrollo de una koiné no es necesariamente lineal. En cada estado, por ejemplo, puede tener lugar una «rekoinización» si hay un contacto continuado con las variedades originales estrechamente relacionadas o un contac to adicional con otras diferentes49.
En nuestro caso, la rekoinización está ocasionada por la reitera ción de procesos de traslación poblacional, prim ero en la propia Pe nínsula Ibérica, en que se ponen en contacto los distintos dialectos del español entre sí y, además, con el árabe; luego, en territorio americano, en que la koiné resultante (el dialecto andaluz) participa en una nueva
49 J. Siegel, op. cit., p. 375.
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koinización con otros dialectos españoles; por últim o, en territorio americano, la nueva llegada de oleadas de migrantes puede haber oca sionado sucesivos reciclamientos. En la koinización americana resulta m uy fácilmente explicable el triunfo de los rasgos simplificadores del andaluz, si tenem os en cuenta, p o r una parte, el peso demográfico y social de los hablantes de ese origen y, p o r otra parte, que en un proceso de koinización, es decir, de conform ación de una nueva variedad a partir de las diferentes en contacto, resultaba m ucho más factible el avance de procesos simplifi cadores que lo contrario; es decir, era más fácil para los hablantes que poseían determ inadas oposiciones perderlas que para quienes no las te nían adquirirlas, lo que les hubiera obligado a un nuevo procesam ien to de cada elem ento del vocabulario en el que aparece la oposición en función de cuál de sus integrantes se da en cada palabra. A ello debe mos agregar que en las regiones en las que la población indígena o africana tenía u n volum en significativo, tam bién para ellos, en la alter nativa de aprender una variedad con m ayor núm ero de oposiciones o una variedad simplificada, les resultaba m ucho más sencilla la segunda posibilidad. En efecto, en el caso de la oposición entre sibilantes den tales y alveolares, el estudio de Olga C ock sobre Nueva Granada, el más detallado sobre los com ienzos del seseo en América, m uestra que los indígenas de la región adquirieron el español ya sin la oposición 50. O tros dos rasgos que han sido atribuidos a las koinés es que fun cionan com o linguas francas regionales y que adquieren el carácter de variedades estándar. En el caso de las distintas koinés constituidas en el territorio americano, es posible que en una prim era etapa hayan sido usadas com o linguas francas para la relación intergrupos por aquellos hablantes que aún m antenían su dialecto propio cuando hablaban con interlocutores de su m ism o origen. Sin embargo, la rápida nativización —a la que nos referiremos a continuación— pronto habrá determ inado el abandono de esa función, ya que la koiné se habrá generalizado com o única variedad en uso para la m ayor parte de los hablantes. Tam bién se ha señalado com o rasgo de las koinés la existencia de hablantes nativos o nativización. En el caso del español de América, el uso com o variedad m aterna se dio m uy rápido, dado que en la m ayor
50 O. Cock, op. cit.
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parte de los casos fue em pleado prácticam ente por la prim era genera ción de criollos. En efecto, tanto el estudio de Olga C ock para C olom bia com o el de Elena Rojas para T ucum án y el m ío sobre la región bonaerense m uestran que ya la prim era generación de criollos poseía u n rasgo típico de la koiné com o el seseo, cualquiera fuere el dialecto originario de sus padres. En este aspecto, el caso hispanoam ericano se ajusta a lo que suele ser habitual en las koinés surgidas por inm igración: Una koiné inmigratoria se desarrolla en una comunidad inmigratoria amalgamada y a menudo es la lengua materna de la primera genera ción nacida en esa comunidad 51.
C om o ya hem os anticipado, un im portante factor que incidió en la configuración de los distintos tipos del español am ericano fue las diferentes características que asum ió la estandarización en cada uno de ellos. En efecto, si definim os a la variedad estándar com o «la forma codificada de un idiom a que es aceptada y que sirve de m odelo a una com unidad relativamente grande» 52 y a la estandarización com o el paso de un habla popular (folk spech) a variedad estándar, es indudable que en la m ayor parte de las variedades del español am ericano —al m enos en las variedades urbanas— se ha dado un proceso de estandarización. Sin embargo, tanto por el m om ento en que la estandarización se pro duce com o p or las características que la misma asume, el proceso m uestra notables diferencias y adquiere especial im portancia en cuanto a la configuración de las diferentes variedades del español americano. Garvin y M athiot consideran que la estandarización de una len gua está directam ente relacionada con la urbanización de la com uni dad en la que es utilizada y afirman: Podemos considerar una lengua estándar como correlato lingüís tico mayor de una cultura urbana y en este sentido técnico podemos considerar el grado de nivelación de un idioma como medida de la urbanización de la cultura de los hablantes 53.
51 J. Siegel, op. cit., p. 376. 32 P. Garvin y M . M athiot, «La urbanización del idiom a guaraní. Problem a de len gua y cultura», P. L. Garvin e Y. Lastra, Antología de estudios de etnolingüística y sociolin güística, M éxico, 1974, p. 303. 53 P. Garvin y M . M athiot, op. cit., p. 304.
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En el caso del español de América, el grado de estandarización y la etapa en que la misma tiene lugar en las diferentes regiones ameri canas varían considerablem ente. Dos casos extremos pueden ser consi derados, el español de México, por un lado, y el de Paraguay, p o r otro, y entre am bos, sin duda, una amplia gama de situaciones interm edias, entre las que veremos brevem ente el caso del español bonaerense. México constituye un caso de excepción en cuanto a la rápida ur banización y el desarrollo social y cultural que adquirió en pocos años. Así, M enéndez Pidal afirma: Ostentó muy pronto un nivel de vida espiritual y material compara ble al de las mayores ciudades de la metrópoli. Conquistada en 1521, a los ocho años tenía sede catedral; en 1535 comienza a ser corte de virreyes; se hace cabeza de arzobispado en 1547; en 1530 empieza a tener imprenta, la primera del Nuevo M undo; inaugura pomposa mente su universidad en 1553 54.
Todas estas características, a las que debe agregarse la perm anente presencia de m iem bros de la Corte, la justicia y el gobierno eclesiástico peninsulares, se ajustan perfectam ente a los requisitos esperables para una situación en la que se desarrolle una variedad estándar de la len gua. Y, en efecto, existen testim onios de que el desarrollo cultural exis tente se m anifiesta claramente en ese aspecto, entre otros m otivos por la especial im portancia que se prestaba al cultivo de las bellas letras. Hay, asimismo, reiterados testim onios en los que se ensalza la calidad de la lengua utilizada en México, de los cuales quizá el más famoso sea el del toledano Bernardo de V albuena en su Grandeza Mexicana de 1604: Es ciudad de notable policía, y donde se habla el español lenguaje más puro y con mayor cortesanía vestido de un bellísimo ropaje que le da propiedad, gracia, agudeza, en casto, limpio, liso y grave traje 55.
54 R. M enéndez Pidal, «Sevilla frente a M adrid. Algunas precisiones sobre el espa ñol de América», cit., p. 158. 55 C itado en M enéndez Pidal, Ibidem, p. 159. Es especialm ente significativo que el
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El rápido desarrollo de la estandarización en México, con su con siguiente norm alización e intelectualización, se refleja en sus caracteres internam ente lingüísticos, ya que se trata de una de las variedades del español am ericano en las que más atenuados se observan sus rasgos característicos, de los cuales se hallan presentes sólo el seseo —general a todas sus variedades— y el yeísmo, en el nivel fonológico. En cam bio, entre los rasgos de prestigio, la elim inación de vos com o pronom bre de segunda persona singular, que se produce en el siglo xvn en el habla peninsular, halló acogida general en el habla de la casi totalidad del territorio mexicano 36. U na situación totalm ente diferente es la que observamos en Para guay, ya que se trata de una zona prácticam ente aislada —entre 1571 y fines del siglo xvm casi no recibió nuevas aportaciones colonizadoras— y de m uy bajo desarrollo económ ico, social y cultural durante el perío do colonial, estado que se m antuvo en gran m edida en su etapa inde pendiente. Germ án de Granda sintetiza del siguiente m odo esta situación: La sociedad paraguaya, desde el siglo xvi al xix, está caracterizada por la pobreza general, el abandono por parte de la metrópoli europea y de los núcleos urbanos directivos de la América española, el aisla miento, el estilo de vida campesino-militar propio de una comarca de frontera y el bajo nivel cultural5/.
En este últim o aspecto, la situación no podía ser más penosa, ya que a m ediados del siglo xvm el C abildo de A sunción se dirige al rey solicitando en vano la fundación de un colegio y expone que, de con tinuar el estado de cosas existente, se corría el grave riesgo de que los descendientes de los conquistadores adquirieran el m odo de vida de
elogio provenga de u n toledano com o V albuena, ya que el habla de T oledo era consi derada en la época el árbitro por definición en cuestiones de corrección idiom ática. So bre el prestigio del habla toledana, véase F. G onzález Ollé, «Aspectos de la norm a lin güística toledana», Actas del I Congreso Internacional de la Lengua Española, Cáceres, 1987. 56 U na situación similar a la de M éxico, en cuanto al tem prano desarrollo social y cultural, se da en Lima, la que —según se estima— se vio tam bién reflejada por una rá pida estandarización. 57 G. de Granda, «Origen y form ación del leísm o en el español del Paraguay», RFE, LXII (1982), p. 277.
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los in d io s 3S. Incluso los clérigos tenían una educación sum am ente de ficiente, a tal p u n to que en 1650 el C abildo Catedral inform a que hay sacerdotes «tales que apenas saben leer» y en 1678 el obispo Casas afirma: De mis clérigos raro es el que sabe gramática y muchos los que ni leer saben 59.
A las características aquí señaladas, debemos agregar el hecho de que Paraguay ha sido p o r excelencia una región bilingüe desde la fun dación de A sunción hasta la actualidad, constituyendo un caso de bi lingüism o nacional am pliam ente extendido, considerado único a nivel m undial 6°. El panoram a de conjunto aquí configurado concurre am pliam ente para condicionar una baja estandarización. En efecto, el es pañol de Paraguay presenta una serie de rasgos peculiares que coinci den con esa caracterización 61, entre ellos una articulación m uy relajada de las consonantes sonoras intervocálicas —con predom inio de la rea lización [v] en el caso de la labial, sin duda por influjo del guaraní— que llega en m uchos casos a la caída de las consonantes; una gran ex tensión de la pérdida y aspiración de / s/ preconsonántica y una m uy frecuente caída en posición final de palabra y de em isión; numerosas realizaciones ciceantes de /s/, sobre todo en hablantes de edad; reali zación relajada de /r/, que llega en el habla rápida a la elisión total; sustitución de / l / p o r / r / en hablantes rurales y urbanos de nivel bajo; predom inio de la realización asibilada de /?/, en especial entre hablan tes masculinos; elim inación de / n / final, que es reem plazada por na salización de la vocal que la precede, en hablantes de nivel socioeducacional bajo; num erosas alteraciones en la realización de grupos consonánticos, entre los cuales presentan alta frecuencia la vocaliza ción de / k t / > / u t / y de / b l / > / u l / (doctor> doutor, pueblo> pueulo); asibilación de /tr/; conservación de la oposición /K /-/y/. En el aspecto
58 Ibidem, p. 276. 59 C itado en G randa, op. cit., p. 276. 60 Véase J. R ubín, N ational Bilingualism in Paraguay, La Haya, 1968. 61 Véase ai respecto G. de G randa, «Observaciones sobre la fonética del español en el Paraguay», Anuario de Letras, X X (1982), y «Origen y form ación del leísm o en el es pañol del Paraguay», cit.
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m orfosintáctico, es región voseante y leísta. Todos estos rasgos confi guran una situación m uy clara de acum ulación de rasgos no estándar, lo que coincide plenam ente con la evolución sociocultural de la re gión. Debe tenerse en cuenta, además, que en el caso de Paraguay, la falta de estandarización se suma al hecho de que se trata de una región bilingüe, p or lo que no sólo hubo una koinización entre las distintas variedades dialectales de español sino tam bién influjo del guaraní. U n tercer caso que consideraremos es el del español bonaerense. El estudio que hem os realizado de la historia del español bonaerense, que com prende cuatro siglos, pone de m anifiesto una situación que di fiere tanto de la tem prana estandarización de México com o de la baja o nula estandarización que se prolonga a lo largo de los siglos en Pa raguay. En los aspectos económ ico, social y cultural, la región bonaerense fue una zona marginal desde el poblam iento hispánico hasta mediados del siglo xvm. Apartada de las grandes capitales virreinales y de los principales centros culturales establecidos en el N uevo M undo, ofrecía escasos atractivos en lo económ ico, tal com o lo señala Jo h n Lynch: A principios del siglo xvm las provincias del Río de la Plata, pobres en minería y alejadas de las rutas comerciales entre España y las In dias, brindaban al m undo un espectáculo poco atractivo. Languide cían en la periferia del imperio 62.
Esta escasa im portancia económ ica y social se reflejó en su bajo crecim iento demográfico —se calcula que en 1680, a un siglo de su de finitiva fundación, Buenos Aires tenía unos 5.100 habitantes—, lo que testim onia el poco atractivo que estas tierras poseían para establecerse en ellas. Sin embargo, la situación histórico-social de Buenos Aires cambia radicalm ente en la segunda m itad del siglo xvm, en que las reformas económicas y las franquicias comerciales establecidas por los Borbones convierten al Río de la Plata en una región de un im pulso económ ico m ucho mayor, lo que se ve com plem entado en lo político por la crea ción del Virreinato, la Audiencia y el Consulado. En el plano cultural,
62 J. Lynch, Administración colonial española: 1782-1810, Buenos Aires, 1962, p. 32.
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por su parte, se creó el Real Colegio de San Carlos, prim era institución de estudios superiores de Buenos Aires. El consecuente aum ento de mográfico fue tam bién notable, dado que en 1778 la ciudad contaba ya con 24.205 habitantes. El establecim iento de m iem bros de la corte virreinal y otros altos funcionarios, así com o la im portante llegada de inm igrantes peninsulares de nivel socioeducacional m edio o alto que se dedicaron al com ercio —la m ayoría de ellos procedentes del centronorte de la Península Ibérica— trajo aparejada la constitución de una elite hasta entonces inexistente en la región. En el aspecto estrictam ente lingüístico, estos cambios se reflejan m uy directam ente en la estandarización lingüística, ya que retroceden varios rasgos propios del español bonaerense del siglo xvm, tales com o la confusión y pérdida de /-r/ y /-!/ y la caída de / d / intervocálica, la simplificación de grupos consonánticos en los cultismos, la vacilación en las vocales átonas y la m onoptongación de /e u /> /u , o/. Este aspecto de la estandarización se ve com plem entado, asi mismo, p o r una rápida intelectualización que se produce en las dos primeras décadas del siglo xix, en las que se im pone un am plio vo cabulario intelectual de neto corte iluminista. En el caso del español bonaerense, la estandarización ocurrida entre fines del siglo xvm y principios del xrx tiene consecuencias m uy im portantes, ya que signi fica un gran cambio en su configuración lingüística, dado que pasa de ser una de las variedades más hipercaracterizadas del español de Am é rica a una variedad en la que se encuentran presentes sólo algunos ras gos característicos del mismo. C om o conclusión, consideram os que en las distintas regiones del español de América se han producido dos procesos descritos con an terioridad en otros ám bitos lingüísticos, la koinización y la estandari zación, que han tenido un papel im portante en la configuración de los rasgos generales del español am ericano, así com o en las características específicas de sus diferentes variedades. La consideración de estos dos procesos no im plica dejar de lado otros aspectos señalados previam en te, sino que en buena m edida perm ite integrarlos en conceptos más amplios que posibilitan una interpretación de conjunto. En el caso de la koinización, el hecho de que se haya producido en toda América hispánica explica la generalización de algunos proce sos simplificadores a todas o la m ayor parte de las variedades del es pañol am ericano, así com o la presencia de rasgos dialectales de diferen
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El español de América
te procedencia peninsular en todas sus variedades. De tal m odo, las diversas proporciones de hablantes de los distintos dialectos peninsu lares, junto con la diferencia existente entre las regiones que continúan en contacto con las variedades peninsulares —produciéndose un reciclam iento de la koinización— y otras relativamente aisladas, condicionan tam bién diferencias en las variedades dialectales resultantes. En cuanto a la estandarización, la etapa en que ésta se ha pro ducido, así com o los diferentes grados de la m ism a alcanzados en cada región, son asimismo factores que inciden en la diferente configura ción de cada variedad regional. De tal m odo, en los casos de una es tandarización profunda y tem prana, com o México, se frenó en gran parte el desarrollo de rasgos considerados «vulgares». En cambio, en el caso de zonas con condiciones socioculturales que m otivaron una m uy baja o nula estandarización a lo largo de la casi totalidad de su histo ria, com o Paraguay, por el contrario, se observa un am plio desarrollo de aquellos rasgos. Por últim o, un tercer tipo lo constituyen aquellas regiones en las que un m arcado cambio en esas condiciones determ inó una estandarización tardía, pero profunda, tal com o ocurrió en la re gión bonaerense. En este caso, hubo u n retroceso de gran parte de los rasgos m encionados, aunque otros perduraron y pasaron a form ar parte de la variedad estándar regional. Consideram os que, en la m edida en que se avance en el estudio particularizado de la historia de las distintas variedades del español de América, se podrán tener mayores elem entos de juicio sobre cóm o se desarrollaron am bos procesos en toda Hispanoam érica.
III DESARROLLO D E LOS PRINCIPALES RASGOS DEL ESPAÑOL AM ERICA N O
E v o l u c ió n
f o n o l ó g ic a
La etapa de la conquista y colonización de la m ayor parte del te rritorio am ericano coincide con un conjunto de complejos cambios fo nológicos que se producen en el español peninsular y que dan com o resultado dos sistemas diferenciados entre sí y distintos, a su vez, del español medieval. Estos procesos de cambio en m archa tienen com o consecuencia que en el prim er siglo de vida americana lleguen hablan tes con diferentes sistemas fonológicos.
C
o nso na n tes
Sibilantes Las sibilantes constituyen un subsistema particularm ente afectado por los cambios en los siglos xvi y xvn, ya que los cuatro fonemas medievales sufren una serie de transform aciones que dan com o resul tado dos sibilantes en el centro-norte de España y una en la región de Andalucía, simplificación esta últim a que es conocida com o seseo. A América llegaron hablantes con y sin seseo, aunque desde los primeros tiem pos fue ganando terreno la solución simplificadora, que se fue im poniendo rápidam ente. Así, en el caso de Nueva Granada —estudiado por Olga C ock l—, la am plia m ayoría de los docum entos m uestra con
1 O . Cock, op. cit.
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E l español de América
fusiones de sibilantes dentales («5» y «z», en la grafía medieval) con alveolares («ss» y «s»). Las confusiones aparecen tanto en los docum entos de criollos e indios com o en los de los españoles procedentes de zonas no sesean tes, pero de larga perm anencia en América, lo que muestra que el fe nóm eno era característico ya de la incipiente koiné que se estaba for m ando en estas tierras. Por otra parte, las confusiones se dan en todas posiciones, contradiciendo la hipótesis de A m ado Alonso sobre distin tas etapas en el seseo americano. Lo tem prano de los prim eros docu m entos seseantes m uestra que el fenóm eno llegó de la Península Ibé rica y no se gestó en América. La situación que describe Olga C ock para Nueva Granada es ge neral a todas las restantes regiones estudiadas. Así, Boyd-Bowman en cuentra seseo en cartas de andaluces escritas en Veracruz en el siglo xvi y Álvarez Nazario 2 en su estudio sobre Puerto Rico observa ya en la prim era m itad del siglo xvi num erosas confusiones de sibilantes en to das posiciones. U n caso similar es el del español bonaerense, en que encontram os en el siglo xvi un am plio predom inio de autores se seantes 3. Tam bién en la región del T u c u m á n 4 se observa la confusión de sibilantes desde los prim eros tiem pos de la colonización, particular m ente en los criollos, cuyos docum entos de fines del siglo xvi y prin cipios del x v i i —que son los prim eros con los que se cuenta— presen tan en todos los casos confusiones. En lo que hace a la fusión de sordas y sonoras, Lope Blanch en cuentra que en el habla de Diego de O rdaz hacia 1530, las alveolares han perdido la oposición de sonoridad, m ientras que las dentales aún la m antienen. A m edida que avanza el siglo xvi esta oposición se pier de totalm ente en las distintas regiones americanas.
Evolución de / s / y / ¿ / O tro fenóm eno que aparece atestiguado en el siglo xvi es la con fusión de /s / y / z / medievales —cuya grafía era «x» y «j, g»— en un
2 M. Alvarez N azario, op. cit. 3 M. B. Fontanella de W einberg, E l español bonaerense, cit. 4 E. Rojas, op. cit.
Desarrollo de los principales rasgos
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único sonido sordo. En casi todas las regiones hasta ahora estudiadas, las confusiones son abundantes en la segunda m itad del siglo xvi. En cambio, en la prim era m itad de ese siglo, tanto Álvarez Nazario en Puerto Rico com o Lope Blanch en México, encuentran autores que aún distinguen. En la segunda m itad del siglo el proceso de confusión se genera liza. En las regiones de conquista más tardía, com o la bonaerense y la del Tucum án, colonizadas en la segunda m itad del siglo xvi, las con fusiones se encuentran desde el prim er m om ento. El sonido resultante aparece representado en algunos casos p o r «h», lo que testim onia que su pronunciación, p o r lo m enos para algunos hablantes, había dejado de ser palatal para convertirse en velar o aspirada. Así, Álvarez Nazario recogió en Puerto Rico, de la segunda m itad del siglo xvi, las grafías ovehas «ovejas», hornal «jornal» y la grafía ultracorrecta Xigüey del to pónim o «Higüey». El m ism o proceso se encuentra en las cartas de an daluces escritas en Veracruz, tal com o lo testim onian las ultracorrecciones Genera «Herrera», gaser «hacer», gizo «hizo», etc., y en el norte de la Nueva España, donde aparecen grafías com o rrehistro «registro», mahestad «majestad» y San Hosed «San José» 5.
Yeísmo El yeísmo es un fenóm eno atestiguado desde los prim eros tiempos de conquista. Sin embargo, su avance, según lo m uestran los docu m entos posteriores, no fue rápido y am plio com o en el caso del seseo, sino que en m uchas regiones actualm ente yeístas sólo se generalizó si glos más tarde, m ientras que otras zonas com o Paraguay y el nordeste argentino perm anecieron al margen. Claudia Parodi, que estudió el yeísmo en América durante el siglo xvi, encontró testim onios correspondientes a los actuales territorios de México, H onduras, Perú, Venezuela y C uba 6. Para el caso de México, tam bién existen otros testim onios del m ism o siglo publicados p o r Gui
5 P. Boyd-Bowm an «A sam ple o f sixteenth century “C aribbeah” Spanish phonology», cit. 6 C. Parodi, op. cit.
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llermo Guitarte y Peter Boyd-Bowman 7. En cambio no se ha encontra do docum entación de yeísmo para los siglos x v i y x v i i en Puerto Rico ni en la región bonaerense 8. En cuanto a la región del Tucum án, aun que se han hallado algunas confusiones de los dos prim eros siglos, son tam bién m uy poco frecuentes. En los casos más tem pranos, los autores peninsulares que presen tan seseo —según señalan Guitarte y C laudia Parodi— son oriundos de lugares actualm ente yeístas, tales com o Sevilla, Santander, Valladolid y C iudad Real. Lo tem prano de estos testimonios corrobora, por un lado, que su origen es peninsular, y, por otro, su procedencia multirregional muestra que no es exclusivamente andaluz. Sin embargo, com o hem os señalado, su arraigo en América fue lento —su generalización en la re gión bonaerense podem os estimarla hacia fines del siglo xvm y en T u cum án en el xix, por ejem plo—, por lo que la posterior vinculación con los puertos andaluces debió tener im portantes consecuencias en el triunfo del fenóm eno en distintas regiones. En el caso de la región bonaerense, existen testim onios desde fi nes del siglo xvm de que la realización del fenóm eno /y / resultante de la fusión de /A/ y /y / tenía para algunos hablantes una pronunciación rehilada de tipo [z], puesto que en un sainete gauchesco se reproduce la [z] portuguesa con la grafía «y»: «suyecto, yente». Esta pronuncia ción habría coexistido hasta fines del siglo xix en variación con la no rehilada, [z];—[y], probablem ente con condicionam iento so cial7. En nuestro siglo la pronunciación general es [z], que, según está atestigua do, desde 1930 sufrió un proceso de ensordecim iento en algunos ha blantes. En la actualidad coexisten realizaciones sonoras, ensordecidas y plenam ente sordas —[z],— [z],— [s]— socialmente condicionadas, ya que entre los hablantes más jóvenes y entre las mujeres el predom inio de las variantes sordas y ensordecidas es m ucho m ayor 10.
7 G. L. G uitarte, «Notas para la historia del yeísmo», Spracbe und Geschichte. Festchriftfü r Harri Meier zum 65, Geburtstag (1971), pp. 179-198; y P. Boyd-Bowman, «A sample o f sixteenth “C aribbean” Spanish phonology», cit. 8 M . Álvarez N azario, op. cit., y M. B. Fontanella de W einberg, E l español bonaeren se, cit. 9 M . B. Fontanella de W einberg, «Un nuevo aporte sobre el rehilam iento bonae rense del siglo xix», Anuario de Letras, XXVII (1989), 269-274. 10 M. B. Fontanella de W einberg, Dinámica social ele un cambio lingüístico, M éxi co, 1979.
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/ f / inicial D urante el siglo xvi, la /£/ inicial había caído en Castilla la Vieja, mientras que en Castilla la Nueva y Andalucía había dado lugar a /h /, que aún se m antenía. Los docum entos americanos del siglo xvi m ues tran que m ientras algunos hablantes m antenían aún la aspiración —re presentada gráficamente por «f» y «h», en variación— otros ya no la pronunciaban, pues aparecen en sus docum entos num erosas om isiones de todo signo gráfico. Álvarez Nazario señala que en Puerto Rico, en la prim era m itad del siglo xvi, predom inan las grafías «h» que indican la realización del fonem a, aunque ya aparecen algunas ausencias esporádicas; en la se gunda m itad del siglo, éstas se hacen m ucho más frecuentes, lo que muestra que para m uchos autores ya había caído en la pronunciación. En la región del Tucum án, Elena Rojas encuentra tam bién numerosas om isiones de «f» o «h» en la segunda m itad del siglo xvi, m ientras que en la región bonaerense, casi el 50 °/o de los autores de la segunda m i tad del siglo xvi presentan om isiones de cualquier signo gráfico en pa labras con / f / inicial medieval, que en el siglo xvn se extienden a la casi totalidad de los autores.
Aspiración y pérdida de -s Ya en el siglo xvi existen amplios testim onios de aspiración y pér dida de /-s/ en las distintas regiones americanas. Así, Boyd-Bowman encontró om isiones en las cartas de andaluces residentes en México —tales com o demole «démosle», decisey «dieciséis» y mimo «mismo»— al igual que en otras fechadas en Guatemala, Panamá, Nueva Granada, Cartagena, Tunja, Q uito, Lima, Arequipa, Potosí, Chile y [Río de la] Plata. Álvarez Nazario halló om isiones esporádicas en Puerto Rico de los siglo xvi y x v i i y tam bién hem os encontrado casos en docum entos de los dos prim eros siglos de la región bonaerense, al igual que Elena Rojas en la del Tucum án. En estas dos últimas regiones la situación varía en el siglo xvm, ya que en Buenos Aires el fenóm eno avanza n o toriam ente y aparecen num erosos testim onios de aspiración y pérdida de /-s/, entre los cuales hay om isiones, com o satre, esta misma tierras, otros indio, ju n to con ultracorrecciones, Baustista, Santiago Lesteros, y
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confusiones con otras consonantes finales cuya realización tam bién era m uy relajada, según se ve en grafías com o Costazar, exasto, exastitud. El fenóm eno se había extendido a las capas más elevadas de la población, puesto que autores criollos destacables p o r su elevada cultura presentan om isiones de /-s/. En cambio, en el habla de T ucum án la caída de /-s/ no sólo no se increm enta en el siglo xvm sino que parece estar redu cida a los hablantes de bajo nivel educacional, según señala Elena Ro jas. A ctualm ente ambas regiones presentan una aspiración generalizada en posición preconsonántica y variación entre /-s/ y cero, condiciona da socialm ente, en posición final de palabra.
Confusión y caída de /- // y /-r / Este fenóm eno aparece tam bién am pliam ente registrado desde el siglo xvi en distintas regiones de América. Así, en Puerto Rico, Álvarez Nazario encuentra testim onios tem pranos de confusiones tales com o ervanil «albañil» (1511) y Boyd-Bowman presenta varios casos que fi guran en las cartas de colonos andaluces de M éxico —foltra, folta, frota «flota», bulra «burla», Escobad «Escobar», me gorgaria «me holgaría», en tre otros—, los cuales no sólo afectan la posición final de sílaba, sino otras posiciones, especialmente en los grupos form ados p o r obstruyen te más líquida. Boyd-Bowman ofrece asimismo ejemplos de docum en tos procedentes de otros lugares de América, tales com o Puebla, Veracruz, Guatemala, Santo D om ingo, Panamá, Cartagena, Tunja, Q uito, Lima, Arequipa, Potosí y Cuzco. En el español bonaerense el fenóm eno tam bién aparece docum en tado reiteradam ente en docum entos de los siglo xvi y xvn. En el siglo x v i i i se increm enta aún más, de tal m odo que las grafías confundidoras alcanzan una frecuencia m uy alta y el fenóm eno abarca a casi la m itad de los autores, lo que m uestra que es un rasgo am pliam ente generali zado. El fenóm eno más frecuente es la confusión de /- // y /-r/, tal com o en Belmudez, melcachifle o Cormena. En otras formas se pierde la líquida, com o en ato «alto», enfemero y natura «natural». Otras palabras presentan confusiones con diferentes fonemas com o en Insan «Ilsán» o Costazar «Cortázar», lo que no resulta sorprendente, ya que —según in dica Lapesa— la nasalización es un resultado habitual de las líquidas en
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regiones confundidoras u , m ientras que las confusiones con A / son sin duda el resultado de que este fonem a tam bién se articulaba m uy rela jado en posición final de sílaba. En la prim era m itad del siglo xix el fenóm eno retrocede notablem ente en el español bonaerense, de tal m odo que en la segunda m itad de ese siglo ya se lo encuentra sólo en el habla rural. En la región de Tucum án, la situación es totalm ente diferente, ya que Elena Rojas afirma: Respecto de la confusión corriente en Andalucía y el Caribe entre /-r/ y /-!/, opino que no tuvo difusión en Tucumán. Pues... sólo he descubierto una única forma [en un documento de 1606] que se re pite tres veces dentro de un texto de una misma persona 12. Si bien, con seguridad, llegaron a la región hablantes con este fe nóm eno, al igual que a las otras partes de América, la casi total ausen cia en los docum entos m uestra su falta de arraigo en tierras tucum anas.
Caída de sonoras intervocálicas Ya en el siglo xvi aparecen testim onios de este fenóm eno en dis tintas regiones americanas. Boyd-Bowman presenta varios casos halla dos en cartas del siglo xvi, escritas en C iudad de México —perdió «per dido», plea «plega», que «quede», to, tos «todo», «todos», alma «agua»—, y en otros lugares, com o Zacatecas, Guatemala, Panamá, Venezuela y Lima. En el caso del español bonaerense, si bien no se encuentran tes tim onios en docum entos de los siglos xvi y xvn, estos son frecuentes en el siglo xvm , m ientras que en la prim era m itad del siglo xix se ha cen cada vez más esporádicos, hasta que a partir de 1850 resultan ex clusivos del habla rural y del habla urbana de los niveles m enos cultos. En Tucum án, el fenóm eno no aparece en docum entos de origen ur bano, pero sí en la poesía rural, a partir de sus prim eros registros, en el siglo xix. U na situación similar se da en Puerto Rico, en cuya do
11 Cfr. R. Lapesa, Historia de la lengua española, cit., p. 385. 12 E. Rojas, op. cit., p. 83.
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El español de América
cum entación de los siglos xvi y xvn Álvarez Nazario no encuentra tes tim onios de caída de consonantes sonoras aunque señala su abundante presencia en la poesía costum brista desde sus primeros textos de prin cipios del siglo xix.
Fenóm enos
v o c á l ic o s
D urante la etapa de conquista y colonización del territorio ameri cano persisten aún las fluctuaciones en las vocales átonas —especial m ente entre e ~ i y o ~ u— que fueron características del español m e dieval. Lapesa considera que en el territorio peninsular estas fluctuaciones van dism inuyendo a lo largo del siglo xvi y que sólo per duran algunos casos de cierre de e, o en i, u hasta el siglo x v i i . Si bien estas fechas es posible que se retrasen a m edida que se avance en los estudios docum entales del español peninsular, por el m om ento parece que el fenóm eno perduró más en el habla americana. En efecto, en el caso del español bonaerense, las fluctuaciones vo cálicas persisten con gran vitalidad hasta fines del siglo xvm. Así, por ejemplo, en docum entos de 1744 de autores criollos encontram os, en tre otros, los siguientes casos: filipe, Getrudes, Selidonio, delixencia, sepoltura, dispobladas, eregidas e incontrarse. El fenóm eno retrocede a prin cipios del siglo xix, en el que pasa a ser característico del habla subestándar y en especial del habla rural. En T ucum án parece haberse dado una situación similar, con la prolongación de este fenóm eno has ta fines del siglo xvm en los distintos niveles socio-lingüísticos y su lim itación posterior a los niveles más bajos. T am bién Álvarez Nazario señala que, pese a que en Puerto Rico en el siglo x v i i las vacilaciones son m enos frecuentes que en el x v i , el fenóm eno persistió, ya que se m antiene hasta la actualidad en el habla rural. Boyd-Bowman, en su vocabulario del siglo xvm 13, tam bién recoge num erosos térm inos con fluctuaciones vocálicas en diferentes regiones hispanoam ericanas, entre los que podem os citar escondidizo (Potosí, 1705), invio (Guatemala, 1716), desertación (Venezuela, 1723), ensotarse
13 P. Boyd-Bowman, Léxico Hispanoamericano del siglo x v m , M adison, 1982.
Desarrollo de los principales rasgos
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(México, 1780), buquichico y procidencia (Lima, 1792), impírico (Santo D om ingo, 1763), y torcidura (Lima, 1791). O tro fenóm eno vocálico presente en el español am ericano, que ha ido retrocediendo p or presión norm alizadora, es la tendencia a la dip tongación de grupos vocálicos por el cierre de /e / y / o / ante o tras vocal, lo que se pone de m anifiesto tanto por las grafías «i, u» en lu gar de «e, o», com o p or ultracorrecciones. El proceso va acom pañado algunas veces de desplazam ientos acentuales com o en [maéstro] > [máistro]. En el español bonaerense estos fenóm enos se prolongan con total vitalidad hasta fines del siglo xvm en el habla culta, de la que retroceden en el siglo xix, aunque perduran en el habla rural y en la urbana subestándar. Ejemplos de grafías con diptongación presentes en autores cultos del siglo xvm son los siguientes: Juachín, Juaquina, Maisttro, Piones, deonisio y deonisia, Lauriano y arcedeano. El volum en La Lira Argentina, que recoge poesías bonaerenses de las dos primeras dé cadas del siglo xix m uestra por su m étrica la dislocación de acento en grupos formados p or vocales abiertas o medias y cerradas, en palabras com o país/países, traído, veia y ahi. T am bién encuentra usos similares en los siglos xvi y x v ii Álvarez Nazario en Puerto Rico y los registra en diversas regiones americanas Boyd-Bowman en su léxico. Son frecuentes, asimismo, las confusiones de las grafías «ei» y «ai», que podem os suponer revelan que para m uchos hablantes /e i/ > /ai/. En el español bonaerense este fenóm eno se prolonga en el habla culta hasta las primeras décadas del siglo xix. Por otra parte, el diptongo /e u / presentaba realizaciones m onoptongadas. En el Río de la Plata éstas se manifiestan hasta principios del siglo xix en el habla culta por las gra fías «u, o»: Usevio, Ustaquio, Ugenia / Ogenia, Ularia / Olaria, Ostacia. En Puerto Rico Álvarez Nazario ha encontrado tam bién la evolución /eu / > /e / en grafías del siglo x v i i : San Estado «San Eustacio».
D
e sa r r o l l o m o r f o f o n o l ó g ic o
El período de conquista y colonización am ericana coincide con frecuentes vacilaciones en la realización fonológica de num erosas pala bras. Esto es especialmente notable en el caso de m uchas formas ver bales, para cuya representación se seleccionó luego uno de los alter nantes, en español m oderno.
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E l español de América
Así, p or ejemplo, para el futuro y condicional eran frecuentes las formas verbales de futuro con metátesis del tipo de porné, verné, temé. Lapesa afirma que estas formas perduraron en el español peninsular hasta fines del siglo xvi. Álvarez Nazario, por su parte, señala estas for mas com o características de la prim era m itad del siglo xvi, en Puerto Rico. En cambio, en algunas zonas americanas, tales com o la bonae rense y tucum ana, se las encuentra hasta bien entrado el siglo x v i i . Así, en el español bonaerense aparece terna en un docum ento de 1678 y en T ucum án propornan en uno de 1619. H asta fines del siglo x v i i perduran en América las realizaciones asimiladas y palatalizadas de las secuencias de infinitivo y pronom bre, que según Lapesa decayeron en Castilla después de fines del siglo xvi. De tal m odo, en las primeras décadas del siglo x v i i hallam os en el es pañol bonaerense las grafías yrritalle, volvello, podelles, hazelles, etc. En Puerto Rico, Álvarez Nazario encuentra estas grafías hasta 1662. Por su parte, Elena Rojas señala que en T ucum án el apogeo de este uso se encuentra en la prim era década del siglo x v i i , en que aproxim adam ente el 80 % de los casos posibles presenta esta asimilación y su uso se pro longa hasta fines de ese siglo, aunque ya en declinación. Formas verbales de gran difusión y luego eliminadas del habla cul ta son los perfectos de traer en trux-, Truxe, truxo, truxeron, etc., que se encuentran en los siglos x v i y x v ii tanto en el español bonaerense cul to com o en el puertorriqueño. Estas formas, aunque desplazadas luego del habla estándar, perduraron m ucho más en el habla rural y , así por ejemplo, en el español rioplatense aparecen am pliam ente representadas en la literatura gauchesca de la segunda m itad del siglo xix. En los siglos xvi y x v ii aparecen además otras formas verbales, que luego serán eliminadas del habla culta, aunque en m uchos casos per duran en el habla rural. Así, Álvarez Nazario registra en Puerto Rico en el siglo xvi so «soy», complir, compla, trajieron, dijieron, andove, estove, oviesen, dizir, vide, vidieron, y participios com o suspensos, divisos, instruto «instruido», conclusos, seydo, proveydo, entre otros. En el español bonae rense, p o r su parte, encontram os oviese, ouisse, ymos «vamos», seido e in daga, en el siglo xvi, y reduziese, reduxiese, reduzgan, reproduzgo y nazga, en el siglo x v i i . En el siglo xvm perdura aún en el habla culta bonae rense vido, junto a conduzgan, pretiende, introducid, proveída, resolvido y debría. Casi todas estas formas persisten hasta fines del siglo xix en el habla rural de la región.
Desarrollo de los principales rasgos
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U na alternancia que tuvo gran difusión en el habla culta de dife rentes regiones de América Hispánica es la del presente de subjuntivo entre haya y haiga. En la región bonaerense la form a haiga tuvo gran difusión en la segunda m itad del siglo xvm y el prim er tercio del xix, época en la que alcanza a los más altos niveles sociales y culturales. A partir de la segunda m itad del siglo xix haiga retrocede a los niveles socioeducacionales más bajos, en particular al habla rural, donde apa rece am pliam ente registrada p o r los poem as gauchescos y aún persiste en algunos hablantes hasta la actualidad. Pese a que Lapesa señala que en los siglo xvi y x v i i se va delim i tando el uso m oderno de el ante sustantivo fem enino sólo en el caso en que el nom bre com ience en a tónica, en el español am ericano se encuentran num erosas vacilaciones que m uestran que la variación per dura p o r m ucho más tiem po. Así, en el español de Puerto Rico apare cen en esos siglos varios ejemplos que m uestran el uso de el ante a átona —el Audiencia, el artillería, el Aguada— y de la ante a tónica: la agua. Estos usos parecen generales en América tal com o m uestran nu merosos ejemplos existentes en la correspondencia publicada por O tte 14. En el español bonaerense esta variación, junto con la vacila ción de un/una, se prolonga a los siglos xvm y xix, en que encontra mos en el habla culta la Aula, una Alm a, la Acta, la ala y la arpa. En el caso de los alom orfos de plural usados con los temas n o minales finalizados en [i] tam bién existen variaciones. En el español bonaerense encontram os estas alternancias durante el siglo xvm en el plural de la form a paraguay «paraguayo», con valor de gentilicio, que presenta tres formas de plural: paraguays ~ paraguayes ~ paraguayos. Tam bién buey presenta el plural bueis, además de bueyes. Existían num erosos sustantivos con conform aciones fonológicas que luego fueron desplazadas en la totalidad o la m ayor parte del es pañol am ericano. U n factor que incidió en estos cambios fue el em pleo de sufijos derivativos que posteriorm ente fueron reemplazados por otros, tales com o en las siguientes formas usadas en el español de Puer to Rico de los siglos xvi y xvn, que cita Álvarez Nazario: siguranga «se guridad», relevación «relevo», nación «nacimiento», avería «haber», pedi mento, pedimiento «pedido», perdimiento «perdición», reparo «reparación»,
14 E. O tte, Cartas privadas de emigrantes a Indias. 1540-1616, Sevilla, 1982.
El español de América
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/ ^ ( ^ u n t ^ A d k ltx ? ¿XZfjf.vmS £j ? en el habla del C hocó y poco después realizó un estudio de la neutralización del consonantism o im plosivo en el habla de M echengue (C au ca)89. Sobre diferentes aspectos lingüísticos y folclóricos referidos a las tierras bajas del occidente colom biano —territorio habitado en su casi totalidad p or población de origen africano—, G erm án de G randa ha reunido una serie de artículos en un volum en 90, que incluye tam bién un estudio de la aparición de la oclusión glotal en lugar de [k], en formas com o [afrü'ána], [mal?riádo] «africana, malcriado». En lo que hace al aspecto m orfosintáctico, M ontes ha publicado varios artículos de interés, aunque lam entablem ente algunos de ellos no estudian la lengua oral sino que se lim itan al análisis de la lengua escrita 91. En Sobre la categoría de futuro en el español de Colombia, M on tes considera las distintas formas de futuro, tanto sintéticas com o pe rifrásticas, usadas en la prensa y la literatura colom bianas. U n año más tarde retom ó u n tem a similar, analizando detalladam ente los usos de las frases verbales formadas por ir a + infinitivo, ir + gerundio y p o r va y + verbo conjugado. En Breves observaciones sobre la formación de verbos en el español actual de Colombia analiza, basándose en estudios lexicográ ficos, los procesos de form ación de num erosos verbos usados en el ha * 88 L. Flórez, «Sobre algunas form as de pronunciar m uchos colom bianos el espa ñol», Thesaurus, XXXIII (1978), pp. 197-246. 89 J. J. M ontes, «El habla del C hocó: notas breves», Thesaurus, XXIX (1974), pp. 409-428; «La neutralización del consonantism o im plosivo en un habla colom biana (M e chengue, Cauca)», Thesaurus, X X X (1975), pp. 561-564. 90 G. de Granda, «Diatopía, diastratía y diacronía de un fenóm eno fonético dialec tal en el occidente de C olom bia (oclusión glotal en los departam entos del C auca y Nariño)», Thesaurus, XXIX (1974) pp. 221-252. 91 J. J. M ontes, «Sobre la categoría de futuro en el español de Colom bia», Thesau rus, XVII (1962), pp. 527-555; «Sobre las perífrasis con ir en el español de Colom bia»; Thesaurus, XVIII (1963), pp. 384-403; «Breves observaciones sobre la form ación de verbos en el español actual de C olom bia», Thesaurus, XXI (1966), pp. 171-176; «Sobre el voseo en C olom bia», Thesaurus, XXII (1967), pp. 21-44; E l A tlas Lingüistica-Etnográfico de Co lombia, cit.-, E l español hablado en los Llanos orientales (Bogotá), Bogotá, 1976; «Un arcaís m o gramatical en C olom bia: la construcción del pretérito com puesto de subjuntivo con “ser”», Thesaurus, XXXI (1976), pp. 561-562.
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bla colom biana, concluyendo que «se form an con el sufijo -ar si a la vez hay un prefijo..., se usa el sufijo -ear si no se agrega prefijo algu no». Poco después, publicó un artículo titulado «Sobre el voseo en C o lombia», en el que, tom ando com o fuentes estudios anteriores sobre el tema, obras literarias costumbristas, datos recogidos para el ALEC y observaciones personales asistemáticas, elabora un panoram a de la si tuación actual del voseo en C olom bia, acom pañado de un útil «mapa tentativo». En 1976 publicó un artículo sobre un rasgo arcaico del es pañol colom biano —la form ación del pretérito com puesto del subjun tivo con ser: fuera hecho «hubiera hecho», fuera puesto «hubiera puesto»— detectado en hablantes ancianos de diferentes puntos del país, lo que hace pensar que el rasgo tuvo una extensión m ucho m ayor con ante rioridad. Sobre el sistema tem poral y aspectual del verbo colom biano, Charles Rallides realizó un análisis, siguiendo el enfoque utilizado por W illiam Diver en su estudio del sistema verbal in g lés92. Luis Flórez dio a conocer en 1979 un artículo, en el que hace un detenido estudio de la form ación nom inal en el español de C olom bia, m ientras que al año siguiente analizó en otro trabajo distintos aspectos m orfológicos del habla culta bogotana 93.
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V enezuela
U na breve caracterización general del habla venezolana llevó a cabo Ángel Rosenblat en 1955 9f En ella ofrece una abundante ejemplificación de algunos caracteres m orfológicos y léxicos, señalando sus rasgos conservadores, a la vez que determ inados fenóm enos innova dores. C o n anterioridad, H. L. van W ijk había realizado un estudio de diversos aspectos sintácticos, m orfológicos y fonéticos del español ve-
52 C. Rallides, The Tense Aspeet System o f the Spanish Verb as used in Cultivated Bo gotá Spanish, La H aya, 1971. 93 L. Flórez, «Del español hablado en C olom bia: m uestra de formas nom inales en uso», Tbesaurus, XXXIV (1979), pp. 1-50; «Del español hablado en C olom bia: datos de m orfología y habla culta inform al bogotana», Thesaurus, XXXV (1980), pp. 1-79. 94 A. Rosenblat, Lengua y cultura de Venezuela, Caracas, 1955.
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nezolano, basándose en material recogido en obras de carácter lite• 95 rano . U na discípula de Rosenblat, Aura Góm ez de Ivashevsky, publicó en 1969 u n volum en titulado Lenguaje coloquial venezolano, en el que analiza detenidam ente diferentes elem entos empleados en la interac ción lingüística96. Dedica, de tal m odo, 150 páginas al estudio de las fórmulas de tratam iento y otro tanto a las «fórmulas del coloquio», en las que incluye formas de saludo, de despedida y de cortesía, entre otras. El trabajo se com plem enta con el estudio de eufemismos, disfemismos y expresiones figuradas. En las últimas décadas, varios autores han estudiado diferentes te mas gramaticales. Paola Bentivoglio dio a conocer interesantes estudios sobre dos rasgos im portantes del habla caraqueña, m uy extendidos en el español americano: el uso del verbo haber en plural en expresiones de carácter existencial y el em pleo de queísmo y dequeísmo 97. Los traba jos de Paola Bentivoglio ponen de m anifiesto que am bos fenóm enos están am pliam ente arraigados en el habla culta de Caracas. La misma autora realizó tam bién un análisis generativo del uso de clíticos en el habla culta caraqueña y con el m ismo enfoque Francesco d ’Introno es tudió la alternancia lo/le en el español venezolano 9S. Más recientem en te, Paola Bentivoglio analizó los- sujetos pronom inales de prim era per sona y la posición del sujeto en las cláusulas copulativas en el español de Caracas, m ientras que Rosalba Iuliano y Luciana de Stefano reali zaron un trabajo sobre el valor de las frases verbales de futuro en el habla caraqueña " .
95 H . L. van W ijk, Contribución al estudio del habla popular de Venezuela, A m sterdam , 1946, pp. 3-16. 96 A. G óm ez de Ivashevsky, Lenguaje coloquial venezolano, Caracas, 1969. 97 P. Bentivoglio, «Haber, ¿un verbo impersonal?», Estudios sobre el español de A m é rica y lingüística afroamericana, Bogotá, 1989, pp. 59-82, y «El dequeísm o en Venezuela: ¿un caso de ultracorrección?», BFCh, 31 (1980-1981), pp. 705-719. 98 P. Bentivoglio, «Form ación de clíticos: análisis sobre el habla culta de Caracas» y F. d ’Introno, «Alternancia lo/le en el español de Venezuela», en H. López Morales (ed.), Corrientes actuales en la dialectología del Caribe Hispánico, Río Piedras, 1978, pp. 13-34 y 51-76. 99 P. Bentivoglio, Los sujetos pronominales de primera persona en el habla de Caracas, Caracas, 1987, y «La posición del sujeto en las cláusulas copulativas en el español de Caracas», Actas del V II Congreso [Internacional] de A L F A L , tom o II, Santo D om ingo, 1989, pp. 173-196; R. Iuliano y L. de Stefano, «Un análisis sociolingüístico del habla de
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El español de América
En el aspecto fonológico, Francesco d ’Introno, Nelson Rojas y Juan M anuel Sosa estudiaron la realización de las líquidas en posición final de sílaba y palabra en el español de Caracas, y en un trabajo pos terior, d’Introno y Sosa consideraron la elisión de / d / 10°.
A m é r ic a C
entral
El español de Panam á cuenta con una útil descripción de Stanley Robe. El libro consta de una introducción geográfica y social, una ca racterización histórica y un análisis fonológico y m orfológico, basado en material recogido entre 1943 y 1946 en las provincias centrales de Coclé, Herrera, Los Santos y Veraguas. El estudio com bina un criterio dialectológico con una descripción estructuralista, en especial en lo fo nológico. C onstituye una rigurosa presentación de los principales ca racteres del habla de esa región panam eña, si bien deja lam entablem en te de lado los problem as sintácticos y léxico-sem ánticos101. En una publicación previa Robe había anticipado parte de su estudio global sobre el habla panam eña analizando en particular la realización de / l / y / r / preconsonántica y finales, según los distintos contextos y tom an do en cuenta diferencias de tipo so c ia l102. En el aspecto fonológico, existe tam bién un análisis efectuado dentro del m odelo generativo p o r Julia A. S ableski1(B. H enrietta Cedergreen ha realizado im portantes trabajos sobre ras gos fonológicos del español panam eño, dentro del m odelo probabilístico de análisis, propuesto por ella y David Sankoff. Entre ellos, se en cuentra su estudio de las realizaciones de /-s/ final de sílaba, en el que
Caracas: los valores del futuro», en A. M orales y M. V aquero (eds.), Actas del III Simposio de Dialectología del Caribe Hispánico, Río Piedras, 1979, pp. 101-109. 100 F. d ’Introno, N. Rojas y J. M. Sosa, «Estudio sociolingüístico de las líquidas en posición final de sílaba y final de palabra en el español de Caracas», en A. M orales y M. Vaquero (eds.), cit., pp. 59-100, y F. d ’In trono y J. M . Sosa, «Elisión de la / d / en el español de Caracas: aspectos sociolingüísticos e im plicaciones teóricas», en R. N úñez C edeño, I. Páez U rdaneta y J. G uitart (eds.), Estudios sobre la fonología del español del Ca ribe, Caracas, 1986. 101 S. L. Robe, The Spanish o f Rural Panama: M ajor Dialectal Features, Berlceley, 1960. 102 S. L. Robe, «L y r im plosiva en el español de Panamá», N R F H , 2 (1948), pp. 272-275. ' 103 J. A. Sableski, A Generative Pbonohgy o f a Spanish Dialect, Seattle, 1965.
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muestra que la variación existente depende de varios factores interna m ente lingüísticos, tales com o el contexto fónico, su posición en la palabra y su condición m orfológica, así com o de un conjunto de fac tores sociales —clase, edad, origen, sexo— y estilísticos104. La misma au tora, en colaboración con D. Sankoff y P. Rousseau, estudió la varia bilidad de / r / implosiva en el español de Panam á y los m odelos de ordenación de reglas y la realización de le / en el habla panam eña 105. Sobre el español de C osta Rica, Arturo Agüero ha publicado dos trabajos: su estudio E l español de Costa Rica y su breve pero m uy útil descripción publicada cuatro años más tarde 106. En este artículo, Agüe ro hace una presentación de las distintas zonas dialectales, distinguien do dos regiones principales, el Valle C entral y Guanacaste. Agüero rea liza una presentación fonética, gramatical y léxica del habla de ambas regiones y las caracteriza, sobre todo en el ám bito rural, com o varie dades conservadoras del español atlántico, lo cual se explica, según el autor, p or «la vida en relativo aislamiento que se prolongó hasta fines del siglo xvm» 107. En el aspecto fonológico existe una buena descrip ción de O. L. Chavarría Aguilar, titulada The phonemes o f Costa Rican Spanish, en la que presenta el sistema fonológico costarricence y los principales alófonos de cada fonem a 108. Sobre el español de El Salvador, hay un estudio de conjunto de Délos L. Canfield, que consiste fundam entalm ente en una descripción fonética, realizada sobre la base del cuestionario de Navarro Tom ás, a la que se sum an breves observaciones gramaticales y léxicas y un apén dice con la transcripción fonética de fragmentos del habla salvado-
104 H . J. Cedergreen, «En to m o a la variación de la s final de sílaba en Panamá: análisis cuantitativo», en H. López M orales (ed.), Corrientes actuales en la dialectología del Caribe Hispánico, cit., pp. 36-50. 105 H . J. Cedergreen, D . Sankoff y P. Rousseau, «La variabilidad de I t l implosiva en el español de Panam á y los m odelos de ordenación de reglas», en R. N úñez C edeño, I. Páez U rdaneta y J. G uitart (eds.), op. cit. 106 A. Agüero, E l español de Costa Rica, San José, 1960, y «El español de C osta Rica y su atlas lingüístico», PFLE, I (1964), pp. 135-152. 107 Ibidem, p. 140. 108 O . L. Chavarría Aguilar, «The Phonem es o f C osta Rican Spanish», Language, 27 (1951), 248-253. 105 D. L. Canfield, «Observaciones sobre el español salvadoreño», F, 6 (1960), pp. 29-76.
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E l español de América
H. L. van W ijk analizó en 1968 algunos aspectos m orfológicos y sintácticos del español de H onduras no. Si bien, tratándose de una va riedad poco estudiada, el trabajo presenta interés por los fenóm enos que se señalan, el hecho de que el autor se haya basado no sólo en la observación del habla coloquial sino tam bién en obras literarias, sin precisar en cada caso si los ejemplos son orales o literarios, dism inuye m arcadam ente su valor. O tto Schum ann Gálvez realizó en 1987 una breve síntesis de los principales rasgos del español de Guatemala. En lo m orfosintáctico puntualiza que el voseo es general en todo el país, con las formas vos andas, comes y venís, para el indicativo. Tam bién indica el uso de cons trucciones de posesivo con el indefinido un del tipo de vino un m i tío. En lo fonológico, señala la existencia de [q] velar en posición final, la caída de /y / en formas com o [gaína] «gallina», [kucío] «cuchillo», y ultracorreciones com o [feio] «feo», así com o la realización asibilada sorda de /?/ m .
P u e r t o R ic o
El español de Puerto Rico fue descrito tem pranam ente en una va liosa obra publicada por Tom ás Navarro Tom ás en 1948, aunque rea lizada unos 20 años antes U2. El estudio se ha basado en encuestas efectuadas en 43 localidades y abarca aspectos fonéticos, gramaticales y lexicales, encuadrándose en la m etodología tradicional utilizada en la geografía lingüística. Ofrece una presentación m uy detallada en num e rosos puntos —a lo que ha contribuido el hecho de que se trabajara con una red m uy tupida de encuestas, dada la reducida extensión del territorio—, aunque carece de un enfoque estructural y no atiende al sistema fonológico de las variedades estudiadas, por lo que no permite conocer con certeza los alófonos de los diferentes fonemas, sus proce sos de neutralización, etc.
110 H . L. van W ijk, «Algunos aspectos m orfológicos y sintácticos del habla hondureña», cit. 111 O . Schum ann Gálvez, «Préstamos del náhuatl al español hablado en el sur de Guatemala», Anuario de Letras, XXV (1987), pp. 39-64. 112 T. Navarro Tom ás, E l español de Puerto Rico, cit.
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U na breve exposición del estado actual del español de Puerto Rico presentó R ubén del Rosario en 1962, concluyendo que en lo fonoló gico el español puertorriqueño «coincide en esencia con el tipo de pro nunciación dom inante en la zona antillana y se distingue, entre otras cosas, p o r el acortam iento de la vocal final, la m ayor abundancia del cam bio r < / y el desarrollo de una [?] velar» 113. En el aspecto fonológico, Joseph H. M atluck analizó en esa mis ma década las consonantes finales, llegando a la conclusión de que sólo dos fonem as consonánticos ocurren en esa posición: / l / y / h / 114. Este estudio, de un carácter estructural propio de la época en que fue rea lizado, muestra las limitaciones de ese enfoque, ya que tom a com o ca tegóricos fenóm enos variables, tales com o la realización [1] de /-r/. H um berto López Morales publicó en 1983 un volum en titulado Dialectología y sociolingüística. Temas puertorriqueños, en el que analiza distintos aspectos fonológicos, léxicos y de actitudes lingüísticas115. Poco después dio a conocer un excelente estudio sobre variación fo nológica en el español puertorriqueño, Estratificación social del español de San Juan de Puerto Rico, en el que estudia la variación en las realizacio nes de /-s/, /-r/, /-n /, /-d-/, /?/ y /c /, llegando a la conclusión de que «en los sociolectos capitalinos las variantes consideradas estándar son siempre las mayoritarias; tal es el caso de la aspiración de /-s/, de las realizaciones vibrantes y fricativas de /-r/, de las alveolares y asimiladas de /-n /, de las fricativas y debilitadas de í-á-í, de las alveolares de III y de las africadas de /c/» 116. Tracy Terrell ha estudiado en particular la realización de la I-si en Puerto Rico, mientras que Alem án poco antes había puesto en eviden cia la inexistencia de los desdoblam ientos fonológicos de l-el y l-o l debidos a la caída de l-sl, que habían sido señalados en trabajos ante riores 117.
113 R. del Rosario, «Estado actual del español en Puerto Rico», PFLE, I (1962) p. 156. 114 J. H . M atluck, «Fonemas finales en el consonantism o puertorriqueño», N R F H 15 (1961), pp. 332-342. 113 H. López M orales, Dialectología y sociolingüística. Temas puertorriqueños, M adrid, 1979. 116 H. López M orales, Estratificación social del español de San Juan de Puerto Rico, M éxico, 1983, pp. 157-158. 117 T. Terrell, «Constraints on the aspiration and deletion o f final / s i in C uban
El español de América
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M aría Vaquero y A ntonio Quilis, analizaron acústicam ente, por una parte, la realización de /c / en Puerto Rico, y por otra parte, la pronunciación de /?/, sobre la que concluyen que presenta una gran variedad de realizaciones entre las que distinguen las siguientes: alveo lar vibrante m últiple, alveolar vibrante simple, alveolar fricativa, velar vibrante m últiple sonora, velar vibrante m últiple más líquida, velar vi brante m últiple ensordecida y velar vibrante simple I1S, Distintos aspectos gramaticales del español de Puerto Rico fueron analizados p or Am paro M orales, entre ellos, la densidad de estructuras anglicadas, la expresión del sujeto en vinculación con el bilingüism o existente y las diferencias que existen entre hablantes bilingües y monolingües en el uso de construcciones encabezadas p o r para con inri• * • 119 mtivo y sujeto expreso .
R e p ú b l ic a D
o m in i c a n a
El español dom inicano cuenta con una tem prana obra de conjun to, el ya clásico libro de H enríquez U reña de 1940. En este volum en, H enríquez U reña hace una ubicación histórica de Santo D om ingo y del papel que jugó en la historia lingüística americana, y ofrece una descripción fonética, m orfológica y sintáctica, junto con un riquísimo material léxico y una am plia colección de refranes, frases hechas, can tos, juegos y otros elem entos tradicionales. Señala la conjunción de
and Puerto Rican Spanish», The Bilingual Review, 4 (1978), pp. 325-326; e I. A lem án, «S final de sílaba im plosiva y de palabra en el español de Puerto Rico» (tesina inédita, ci tada en H . López M orales, Sociolingüística, M adrid, 1990). 118 M. Vaquero, «Hacia una espectografía dialectal: el fonem a / c / en Puerto Rico», en H . López M orales (ed.), Corrientes actuales en la dialectología del Caribe hispánico, cit.', y A. Q uilis y M . V aquero, «Realizaciones de la / c / en el área m etropolitana de San Juan de Puerto Rico», RFE, 56 (1973), pp. 1-52; M. V aquero y A. Quilis, «Datos acústicos de /? / en el español de Puerto Rico», Actas del V II Congreso [Internacional] de A L F A L , cit., pp. 115-143. 119 A. M orales, «El español de Puerto Rico: índices de densidad de estructuras an glicadas», Boletín de la Academia Puertorriqueña de la Lengua Española, 9, 2 (1981), pp. 25 40; «Algunos aspectos de la gramática en contacto: la expresión del sujeto en el español de Puerto Rico», Anuario de Letras, XXIV (1986), pp. 71-85; «Preposición “para” m ás in finitivo: im plicaciones en el español de Puerto Rico», Actas del V II Congreso [Internaciotial] de A L F A L , cit., pp. 217-230.
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elementos conservadores e innovadores en el habla dom inicana, ya que considera que «el vocabulario y la sintaxis del español son, en Santo D om ingo, de fuerte tinte arcaico; pero la fonética tiene semejanzas con la andaluza» 120. Más de tres lustros después, Tom ás Navarro publicó unos breves Apuntes para el español dominicano, basados en notas fonéticas tom adas en 1928 m . A principios de la década de 1970 se publicaron nuevas aportaciones sobre el español de este país. Así, Elercia Jorge M orel en 1974 dio a conocer un estudio sobre las variedades lingüísticas usadas en la capital dom inicana y Jim énez Sabater en 1975 un trabajo dialec tal centrado en la fonética 122. Poco tiem po después, este m ism o autor publicó un artículo sobre aspectos m orfosintácticos del español dom i nicano en el que analizó cuatro fenóm enos: las simplificaciones ocu rridas en el paradigm a verbal, el desarrollo de ciertas construcciones formadas por ser que, un proceso de reestructuración en la form ación del plural y la tendencia al uso de esquemas sintácticos con un orden fijo de p alab ras123. U n tem a que ha merecido reiteradam ente la atención de los estu diosos es la realización de /-r/ y /-l/ fin ale s124. Las dos áreas geográfi-
120 P. H enríquez U reña, «El español de Santo Dom ingo», B D H , V, Buenos Aires (1940), p. 136. 121 T. Navarro Tom ás, «Apuntes sobre el español dom inicano», Revista Iberoameri cana, XXI (1956), pp. 417-428. 122 E. jorge M orel, Estudio Lingüístico de Santo Domingo. Aportación a la geografía lingüistica del Caribe e Hispanoamérica, Santo D om ingo, 1974 1 y A. Jim énez Sabater, M ás datos sobre el español de la República Dominicana, Santo D om ingo, 1975. 123 A. Jim énez Sabater, «Estructuras m orfosintácticas en el español am ericano: al gunas im plicaciones sociolingüísticas», en H . López M orales (ed.), Corrientes actuales en la dialectología del Caribe Hispánico, cit., pp. 167-179. Véanse, entre otros, los siguientes trabajos: N. Rojas, «Sobre la semivocalización de las líquidas en el español cibaeño», E l español del Caribe, Santiago, 1981; O . Alba, «Análisis fonológico de las líquidas implosivas en u n dialecto rural de la República D o minicana», Boletín de la Academia Puertorriqueña de la Lengua Española, VII (1979), pp. 1 18; R. N úñez C edeño, La fonología moderna y el español de Santo Domingo, Santo D o m in go, 1980; C. González, «Neutralización de los fonem as / r / y /I/ im plosivos en el dialec to hablado en Santo D om ingo», Actas del V II Congreso [Internacional] de A L F A L , Santo D om ingo, 1989, pp. 19-34; M. A. Jim énez Sabater, «La neutralización de /-r/ y /-!/ en el dialecto dom inicano cibaeño», A L H , II (1986), pp. 119-152; L. C oupal, P. I. Germ osen y M . A. Jim énez Sabater, «La /-r/ y la /-!/ en la costa norte dom inicana», A L H , IV (1988), pp. 39-81.
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E l español de América
cas dom inicanas en que se han concentrado los trabajos son el norte del país (región cibaeña) y la ciudad capital. La región cibaeña se ca racteriza p or la frecuencia de realizaciones vocalizadas de las líquidas implosivas y finales de palabra, de tal m odo que se neutralizan en una realización [i] o [3]. Si bien estas realizaciones vocalizadas no son ca tegóricas, su carácter peculiar caracteriza m arcadam ente al dialecto. En cuanto al habla de Santo D om ingo, N úñez C edeño y Carlisle G onzá lez estudiaron las realizaciones de /~r/ llegando a la conclusión de que presenta tres realizaciones fundam entales: [r], [1] y o. Carlisle G onzá lez concluye que «de todas las variantes fonéticas de / r/ implosiva, hubo clara predom inancia del cero fonético». O tro rasgo especialmente llamativo del español dom inicano lo constituye la elevada pérdida de /-s/ final de palabra, ya que aparente m ente se trata del país am ericano en que más avanzado está ese fenó m eno. Tracy Terrell, en dos trabajos (1982 y 1986), considera que la situación ha llegado a un punto tal que, dentro de un enfoque gene rativo, en el habla de la República D om inicana no existe una /-s/ sub yacente, sino un elem ento cero y que, por una regla de inserción de / s/, ésta se introduce en los casos en que aparece 125. H um berto López Morales ha refutado esta posición, por considerar que tiene escaso apo yo em pírico 126. Sobre las fórmulas de tratam iento usadas en la República D om i nicana, Irene Pérez Guerra ha publicado dos artículos en los que se centra en la persistencia de la fórm ula Su Merced, poniendo de m ani fiesto que se usa en todo el territorio del país, con empleos m uy par ticulares, com o el existente en las relaciones de com padrazgo 127.
C
uba
La lingüista rum ana C ristina Isba§escu publicó en 1968 un estudio titulado E l español de Cuba. Observaciones fonéticas y fonológicas, basado en el habla de seis inform antes procedentes de cuatro de las seis pro
123 T. Terrell, «La desaparición de / s/ posnuclear a nivel léxico en el habla dom i nicana», en R. N úñez C edeño, I. Páez y J. G uitart (eds.), cit. ilb H . López M orales, Sociolingüística, cit., p. 190. 127 I. Pérez Guerra, «La form a alocutiva su merced en República D om inicana. Usos y funciones», A L H , 4 (1988), pp. 241-248, y «El sistema alocutivo en el español dom i nicano. Nuevos m ateriales y precisiones», A L H , 5 (1989), pp. 173-204.
E l habla de los distintos países o regiones
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vincias cubanas, entre los que no encuentran diferencias dialectales perceptibles. El libro constituye una valiosa contribución al conoci m iento del español cubano. C on respecto a la ubicación de la fonolo gía cubana en el conjunto de los dialectos hispanoam ericanos, la au tora concluye que «en el caso del español cubano la influencia andaluza es aún más probable que en los demás países hispanoam eri canos...; la isla de C uba, y la región del Caribe en general, constituyen el territorio lingüístico que más lejos llevó las tendencias registradas en el español am ericano, así com o Andalucía constituye la región más in novadora de España» 128. Sobre la fonología del español de C uba existe tam bién una descripción de E. H aden y J. M atluck, en la que realizan una breve presentación de los fonemas segméntales y un detenido aná lisis de los elem entos suprasegmentales. En el prim er aspecto, conside ran que «el habla de La H abana se caracteriza por un vocalismo m uy fuerte al lado de un consonantism o extrem adam ente débil» 129. H um berto López Morales reunió en un volum en una serie de in teresantes estudios referidos fundam entalm ente a aspectos léxicos y fo nológicos. En el nivel lexical, analiza la presencia de elem entos de pro cedencia africana, indígena e inglesa, basándose en encuestas realizadas a hablantes nativos, con el fin de determ inar cuáles son los préstamos efectivamente incorporados al habla cubana. Tres de los estudios están referidos a aspectos fonéticos y fonológicos: «Observaciones fonológi cas sobre la lengua de la poesía afrocubana»; «Neutralizaciones fono lógicas en el consonantism o final del español de Cuba»; y «Fricativas y cuasifricativas no aspiradas en el español de Cuba», en el que estudia la tendencia del español cubano «a relajar las articulaciones fricativas abriendo el canal bucal y a hacer desaparecer o a convertir en realiza ciones aspiradas las fricativas de articulación posterior» 130. El tem a de la aspiración y pérdida de /-s/ final y sus posibles con secuencias en el resto del sistema fonológico ha sido objeto de varios trabajos. Así, Tracy Terrell estudió en dos trabajos los condicionam ien tos de la caída de /-s/ final de palabra, mientras que H am m ond ana-
128 C. Isba§escu, E l español en Cuba. Observaciones fonéticas y fonológicas, Bucarest 1968, p. 63. E. H aden y J. M atluck, «El habla culta de La H abana: Análisis fonológico pre liminar», Anuario de Letras, XI (1973), 5-33. 130 H . López M orales, Estudios sobre el español de Cuba, N ueva York, 1971, p. 126.
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lizó la posibilidad de que las vocales que quedan finales por caída de /-s/ tengan una realización abierta, lo que im plicaría la existencia de una oposición entre vocales cerradas y abiertas en los dialectos en los que ocurre este fenóm eno, tal com o, con anterioridad, había sido señalado en distintas regiones p o r varios autores m . El estudio realizado por H am m o n d con hablantes cubanos de M iam i dem ostró —en coinciden cia con las conclusiones de Alem án sobre Puerto Rico— que no existe una abertura sistemática, por lo que no puede hablarse de nuevas opo siciones fonológicas. En u n estudio posterior, el m ism o H am m ond rea lizó una descripción de Las realizaciones fonológicas de /-s / en el español cubano rápido de M ia m il32. Por su parte, J. M. G uitart estudió distintos aspectos del consonantism o del habla cubana y puertorrique ña dentro de u n enfoque generativista I33. O tros aspectos fonológicos del habla cubana que han sido estu diados son las realizaciones de las vibrantes y de /y /. La variación fo nética de / r/ y /?/ en el español cubano fue analizada por T e rre ll134, en tanto que B ohdan Saciuk realizó un análisis com parativo de la rea lización de /y / entre hablantes cubanos y puertorriqueños que le llevó a afirmar la existencia de una variedad m ucho m ayor en los puertorri queños, cuyas pronunciaciones difieren tanto en el estrecham iento, que va desde una sem iconsonante [j] hasta una oclusiva [g < ], com o en el rehilam iento, que va desde realizaciones no rehiladas a plenam ente reh ilad as135.
131 T. Terrell, «Functional constraints o n deletion o f word final / s/ in C uban Spa nish», cit.; «Constraints o n the aspiration and deletion o f final /s / in C uban and Puerto Rican Spanish», cit.; R. H am m ond, «An experim ental verification o f the phonem ic status o f open and clossed vowels in C aribean Spanish», en H . López M orales (ed.), Corrientes actuales en la Dialectología del Caribe hispánico, cit.; y R. H am m ond, «An experim ental ve rification o f the phonem ic status o f open and clossed vowels in C aribean Spanish», en H . López M orales (ed.), Corrientes actuales en la Dialectología del Caribe Hispánico, cit.,
pp. 93-143. 132 R. H am m ond, «Las realizaciones fonéticas del fonem a /-s/ en el español cuba n o rápido de Miami», en G. E. Scavnicky (ed.), Dialectología hispanoamericana. Estudios actuales, W ashington D C , 1980, pp. 8-15. 133 J. M . G uitart, «A propósito del español de C uba y Puerto Rico», en H . López M orales (ed.), Corrientes actuales en la Dialectología del Caribe Hispánico, cit., pp. 77-92. 134 T. Terrell, «La variación fonética de / r / y /rr/ en el español cubano», RFE, 58 (1975), 109-132. 135 B. Saciuk, «Las realizaciones m últiples o polim orfism o del fonem a / y / en el
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é x ic o
El español de México, com o ya hem os señalado, es uno de los m ejor conocidos, ya que ha sido objeto de num erosos estudios en la segunda m itad de nuestro siglo. En las dos últim as décadas, u n factor im portante en el avance existente en su conocim iento lo constituye el haberse em prendido en M éxico dos grandes proyectos de investiga ción. El prim ero es la descripción de la norm a culta de su ciudad ca pital, investigación integrada al proyecto interam ericano general, pero que en M éxico ha dado mayores frutos que en ningún otro país am e ricano, debido sin duda al im pulso que le ha dado su director general, Juan M. Lope Blanch; el segundo proyecto de largo aliento es la reali zación del Atlas Lingüístico de México, al que ya nos hem os referido, y que se encuentra en la etapa de elaboración del material. Am bos pro yectos h an sido realizados desde el C entro de Lingüística Hispánica de la UNA M , que de tal m odo se ha convertido en una institución sobre saliente en toda la América Hispánica. C o n anterioridad a estos dos grandes proyectos, ya en 1964 Juan M. Lope Blanch había realizado una útil presentación panorám ica del Estado actual del español de México, en la que se centraba principalm ente en el habla de C iudad de M éxico, aunque se refería asimismo a las principales características del español del resto del p a ís 136. La descrip ción cubre aspectos fonéticos, gramaticales y semánticos. El nivel sin táctico es el que presenta rasgos de m ayor interés, entre los que se des tacan las construcciones verbales con gerundio, las perífrasis de futuro y los usos de los tiem pos verbales de pretérito. Sobre el español de distintas regiones mexicanas existen tam bién varios estudios globales realizados a partir de la década de 1940. Víctor M. Suárez 137, un inquieto aficionado, publicó un volum en sobre el es-
español puertorriqueño», Boletín de la Academia Puertorriqueña de la Lengua Española, 5 (1977), 133-153. 136 J. M . Lope Blanch, «Estado actual del español en México», PFLE, I (1964), pp. 79-91. 137 V. M. Suárez, E l español que se habla en Yucatán, Apuntamientos filológicos, Mérida, 1945. Sobre esta variedad lingüística existe tam bién u n artículo de M. Alvar, «Nuevas notas sobre el español de Yucatán», Iberorrománica I (1969), quien realiza una útil des cripción de varios de sus rasgos.
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pañol de Yucatán. Si bien el volum en adolece de grandes limitaciones por la falta de form ación de su autor, la obra presenta interés, por re ferirse a una zona que ha sido bilingüe con maya a lo largo de siglos, y que ha perm anecido relativamente aislada del resto de México. Unos años después, Estrella C ortich M ora publicó El habla de Tepotzotlán, una descripción algo superficial de esa variedad re g io n a l13S. La misma autora había adelantado uno de sus capítulos, referido al lé xico, que apareció independientem ente 139. Peter Boyd-Bowman dio a conocer en 1960 su libro sobre El habla de Guanajuato, que había sido presentado en 1949 com o tesis doctoral en Harvard 140. Constituye, en las palabras de Lope Blanch, la primera investigación de una zona dialectal m exicana hecha de m anera siste mática y científica 141. Boyd-Bowman se centró en el habla de la ciudad de Guanajuato, pero estudió paralelam ente el habla de una pequeña com unidad agrícola, Romita, ofreciendo de tal m odo no sólo una des cripción del habla urbana —en sus niveles culto y m edio— sino tam bién del habla rural, especificando en cada aspecto a qué grupo social se está refiriendo. D aniel Cárdenas publicó en 1967 un interesante estudio sobre El español de Jalisco, que fue tam bién originariam ente una tesis doctoral presentada en C olum bia en 1953 14z. El trabajo fue realizado sobre la base del material recogido en 39 localidades de ese estado, y describe los aspectos fonético, m orfológico, sintáctico y léxico. U na síntesis de este libro fue anticipada por el autor en un artículo previo 143. En la últim a década, varios investigadores dieron a conocer estu dios que habían sido presentados con anterioridad com o tesis de gra do. Así, Rodney W illiam son publicó su descripción del habla de Tabasco y Beatriz Guarza C uarón su trabajo sobre el español de Oaxaca,
138 E. C ortich M ora, «El habla de Tepotzotlán» (tesis de la UN AM ), M éxico, 1951. 139 E. C ortich M ora, «Aspectos del habla de T epotzotlán (México)», N R F H , 8 (1954), pp. 137-155. 140 P. Boyd-Bowman, E l habla d e Gua7tajuato, M éxico, 1960. 141 J. M . Lope Blanch, reseña de Boyd-Bowman, El habla d e Guanajuato, cit., en N R F H , 16 (1962), pp. 455-459. 142 D. Cárdenas, «El español de Jalisco, contribución a la geografía lingüística his panoam ericana», M adrid, 1967, RFE anejo 85. 143 D . Cárdenas, «El español de Jalisco», Orbis, 3 (1954), 62-67.
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en el que realiza una descripción fonética de esa variedad mexicana, seguida de un am plio estudio léxico sobre el tem a 144. En el nivel fonético y fonológico existen num erosos estudios so bre distintas variedades y aspectos del español de México, que com ien zan con el precursor trabajo descriptivo de M arden 145. J. L. M atluck publicó en 1951 un volum en sobre La pronunciación en el Valle de México, en el que analizó el material recogido a 51 infor m antes de distintos niveles sociales en tres poblaciones de esa región, siguiendo el cuestionario de Navarro Tomás. M attluck concluye que el h a b la p o p u l a r d e l V alle se c a ra c te riz a p o r su fu e rte c o n s o n a n tis m o (c o n s e rv a c ió n d e las c o n s o n a n te s fin ales, m a n te n im ie n to d e las in te r v o c á lic a s, larga te n s ió n d e la s
y la ch, c o n s e rv a c ió n d e la s e n c u a l
q u ie r p o s ic ió n , sin a sp irarse )... el re la ja m ie n to y p é r d id a d e las v o c ales in a c e n tu a d a s y la e n to n a c ió n d is tin tiv a c o n su c u rio s a c a d e n c ia cir c u n fle ja f i n a l 146,
U n año después, H arold V. King llevó a cabo un estudio del sis tem a fonológico de dos hablantes nativos de C iudad de México 147. M attluck, p o r su parte, ha realizado un estudio espectrográfico sobre la pronunciación de é en el habla mexicana, que pone de m anifiesto m ar cadas diferencias alofónicas con la realización de la /e / castellana. O tro estudio de este tipo había efectuado poco antes Cárdenas, quien ana lizó espectrográficamente las vocales de un hablante colom biano y uno mexicano, revelando la presencia de alófonos diferentes de los hasta entonces señ alad o s148. Por su parte, Giorgio S. Perissinotto realizó un estudio sociolingüístico del habla de C iudad de México, en el que considera la variación fonológica existente en un conjunto de rasgos149.
144 R. W illiam son, E l habla de Tabasco. Estudios lingüísticos, M éxico, 1986; y B. Gar za C uaron, E l español hablado en la ciudad de Oaxaca, M éxico, 1987. 145 C. M arden, «The Phonology o f the Spanish D ialect o f M éxico City» [1896], traducido al español en BD H , 4, Buenos Aires, pp. 87-189. 146 J. H . M atluck, «La pronunciación del español en el Valle de México», N R FH , 4 (1952), 111. 147 H . V. King, «Sketch o f Guayaquil Spanish Phonology», SL, 9 (1953). 148 D . Cárdenas, «Acoustic Vowels Loops o f Two Spanish Idiolects», Phonetica, 5 (1960), pp. 9-34. 149 G. Perissinotto, «D istribución demográfica de la asibilación de vibrantes en el habla de la ciudad de México», N R F H , 21 (1972), pp. 71-79.
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U n fenóm eno destacado del español m exicano, que ha sido ana lizado reiteradam ente, es la pérdida de vocales átonas. Ya en 1921, H enríquez Ureña señalaba que «las vocales [mexicanas] son breves, y las inacentuadas tienden a perderse: bloques para apuntes > blocs p r ’apunts; viejecito > viejsto; precioso > psioso; pase usted > pas- sté». M atluck tam bién se refiere al hecho, precisando que en m uchos casos la pérdi da vocálica se ve com pensada p o r un alargam iento de la consonante siguiente, com o, p o r ejemplo, [t:aliáno] «italiano», [fiísio] «oficio». Algo después, Peter Boyd-Bowman dedicó al problem a una nota en la que precisa las condiciones de la caída vocálica, concluyendo que la pérdida de estas vocales inacentuadas ocurre casi exclusivamente en contacto con s, sobre todo entre í y otra consonante sorda, o con s en final de palabra... cuando sucede así, creemos haber notado, con frecuencia aunque no siempre, un alargamiento compensatorio de la s, la cual puede o no convertirse en una s silábica, por ejemplo: p ’scar «pescar» 15°.
M aría Josefa Canellada y Alonso Zam ora Vicente analizaron el problem a en 1960, sobre la base de un estudio quim ográfico de em i siones de diez hablantes. De acuerdo con este estudio, la vocal que cae con más frecuencia es la inicial; las pre- y postónicas tam bién caen con abundancia, especialmente cuando se encuentran en contacto con /-s/; p or últim o, estos autores señalan p o r prim era vez la pérdida de voca les tónicas, de las cuales la que se pierde con más frecuencia es / i / 151. Poco después, Juan M. Lope Blanch replanteó el problem a, haciendo una estadística del com portam iento de distintos hablantes, lo que le lleva a la conclusión de que las personas en que se da el hecho no son m uy num erosas y que en la mayoría de los casos se trata de u n ensor decim iento vocálico y no de una pérdida 152. Considera, asimismo, que el fenóm eno no es atribuible a influjo del sustrato, ya que se lo en
150 P. Boyd-Bowman, «La pérdida de vocales átonas en la altiplanicie mexicana», N R F H , 5 (1951), 138. 151 M . J. Canellada de Zam ora y A. Zam ora Vicente, «Vocales caducas en el espa ñ ol mexicano», N R FH , 14 (1960), pp. 221-241. 15i J. M . Lope Blanch, «En to m o a las vocales caedizas del esoañol mexicano», N R F H , 17 (1963-64), pp. 1-19.
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cuentra en otras regiones americanas de población indígena totalm ente distinta. O tro rasgo del español de México que ha llam ado la atención de los lingüistas es la aparición de segmentos nasales tras /-s/. Leavitt O. W right y Stanley L. Robe analizaron este fenóm eno, al que ya se ha bían referido M arden y H enríquez Ureña, interpretando que podría tratarse de una nasal sorda 153. Cárdenas considera que «lo que real m ente se oye es una [e] nasalizada relajada» 154. Señala que tam bién aparece una vocal paragógica tras /d , 1, r/ y que el fenóm eno se extien de a otras regiones americanas, fuera de México. Sobre la variación sociolingüística de la realización asibilada de /r / final y /? / en ei habla de C iudad de México, Giorgio Perissinotto p u blicó u n artículo en 1972 y, ese m ism o año, José G. M oreno de Alba am plió lo estudiado p o r Perissinotto, analizando la realización de / r / en posición preconsonántica y extendiendo el estudio sociolingüístico de ambas variables a otros puntos del país, sobre la base del material para el Atlas Lingüístico 155. Sin embargo, com o tom a en form a global los cóm putos de los 55 puntos considerados, sin atender a las diferen cias geográficas, ni a que el fenóm eno podría ser característico de di ferentes grupos sociales en las distintas zonas, no resulta posible co nocer con precisión lo que ocurre en cada región. En el aspecto gramatical, Juan M. Lope Blanch ha contribuido con varias interesantes aportaciones al conocim iento de aspectos sintácticos del español de México. En sus Observaciones sobre la sintaxis del español hablado en México destacó los más im portantes rasgos sintácticos del habla mexicana, señalando asimismo algunas peculiaridades m orfoló gicas 156. U nos años más tarde, analizó los usos del pretérito simple y com puesto, concluyendo que el prim ero tiene u n valor perfectivo y p u n
153 L. D . W right y S. Robe, «Final consonant plus n- glide in Jalisco, México», M L N , 54 (1939), 441. 154 D. Cárdenas, «Nasal variants after final j in the Spanish o f jalisco», P M L A , 70 (1955), 558. 15j G. Perissinotto, «D istribución demográfica de la asibilación de vibrantes en el habla de la ciudad de México», cit., y J. G. M oreno de Alba, «Frecuencia de form as ver bales en el español hablado en México», A nuario de Letras, X (1972), pp. 175-189. 156 J. M . Lope Blanch, Observaciones sobre la sintaxis del español hablado en México, M éxico, 1953. .
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tual, en oposición al carácter imperfectivo o reiterativo del segundo. Lope Blanch considera que esta situación debe explicarse com o una evolución independiente de la ocurrida en el habla peninsular, a partir del sistema tem poral castellano de! siglo x v i 157. Tam bién estudió La reducción del paradigma verbal en el español de México, señalando la de clinación de varios usos verbales, entre los cuales incluye el futuro sim ple y com puesto, el pluscuam perfecto, las formas en -ría y el im pera tivo. H enry y Renée Kahane realizaron dos estudios sobre aspectos sin tácticos del español m exicano, enm arcados en un enfoque estructural norteam ericano 158. En el prim ero de ellos, efectuado en colaboración con Richard Beym, analizaron la distribución de las junturas en rela ción con la estructura sintáctica de cada oración. En el segundo trabajo estudiaron las distintas posibilidades de ubicación del sujeto en el es pañol de México, concluyendo que existe una gran flexibilidad en su posición y que inciden en ella —entre otros factores— el núm ero de elem entos de que consta la frase, el carácter perfectivo o imperfectivo del verbo y el hecho de que la oración sea o no transitiva. Años más tarde, R uth M. Brend publicó una descripción de con junto de la sintaxis del español mexicano, enfocada con un esquema tagm ém ico 159. El volum en presenta interés por ser el prim er estudio de un dialecto hispánico dentro de ese m odelo y una de las primeras apli caciones de tagmémica a la descripción de una lengua de origen euro peo. Precisamente por esto perm ite observar limitaciones del m odelo que no se percibían tan claramente en su em pleo con lenguas indí genas. A partir de 1970, com enzaron a ver la luz un conjunto de va liosos trabajos gramaticales referidos a la norm a lingüística culta de C iudad de México, basados en el material reunido para el proyecto interam ericano en marcha. Así, Elizabeth Luna Traill publicó varios estudios parciales sobre las construcciones integradas por verboides, en
157 J. M. Lope Blanch, «Sobre el uso del pretérito en el español de México», Studia Philologica, 2 (1961), pp. 375-385. 156 H . y R. Kahane y R. Beym, «Synctactical Juncture in C olloquial M exican Spa nish», Language, 24 (1948), pp. 388-396; y H . y R. Kaháne, «The position o f the actor expression in colloquial M exican Spanish», Language, 26 (1950), pp. 236-263. 159 R. M. Brend, Tagmemic Analysis o f Mexican Spanish Clauses, La H aya, 1968.
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los que analizó el uso de los infinitivos con valor final, la sintaxis de los pronom bres átonos en construcciones con infinitivo y el empleo del infinitivo absoluto, y dio a conocer, por últim o, un trabajo global sobre la sintaxis de los verboides en el habla culta mexicana 160. José G. M oreno de Alba, por su parte, consideró en varios traba jos específicos el uso de distintos tiem pos verbales y publicó luego un estudio de conjunto sobre los valores de las frases verbales en el espa ñol de México 161. Distintos aspectos de las construcciones coordinadas fueron anali zados p o r Cecilia Rojas Nieto, quien dio a conocer finalm ente un vo lum en sobre el tema, con el título de Construcciones coordinadas sindéticas en el español hablado culto de la Ciudad de México 162. O tro aspecto del habla culta mexicana que ha sido estudiado es el uso de las oraciones condicionales, sobre el cual ha llevado a cabo va rios estudios A ntonio Alcalá de Alba 163. Tam bién los usos pronom i-
160 E. Luna Traill, «Observaciones sobre el infinitivo final en el español mexicano», Anuario de Letras, VIII (1970), pp. 57-59; «Sobre la sintaxis de los pronom bres átonos en construcciones de infinitivo», Anuario de Letras, X (1972), pp. 191-200; y «Notas sobre el infinitivo absoluto en el español mexicano», Actas del III Congreso Internacional de A L FAL, San Juan, 1976, pp. 189-199. 161 J. G. M oreno de Alba, «Vitalidad del futuro de Indicativo en la norm a lingüís tica culta del español hablado en México», Anuario de Letras, VIII (1970), pp. 81-102; «Frecuencias de formas verbales en el español hablado en México», Anuario de Letras, X (1972), pp. 175-189; «Transposiciones tem porales y m odales en las form as de indicativo», Anuario de Letras, XII (1974), pp. 205-219; «Algunas concurrencias entre el infinitivo y el subjuntivo en la hipotaxis del español hablado en México», Actas del III Congreso In ternacional de A L F A L , San Juan, 1976, pp. 207-214; y Valores de las formas verbales en el español de México, M éxico, 1978. - C. Rojas N ieto, «Los nexos adversativos en la norm a culta en el español ha blado en México», Anuario de Letras, VIII (1970), pp. 103-124; «Algunos aspectos de las construcciones coordinadas sindéticas en el español de México», Anuario de Letras, X (1972), pp. 201-211. «C oordinación con oraciones m enores en el español culto de la ciudad de México», Actas del V Congreso Internacional de A L F A L , Caracas, 1978, y Cons trucciones coordinadas sindéticas en el español hablado culto de la ciudad de México, M éxico, 1982. 163 A. Alcalá Alba, «Entre lo condicional y el texto repetido», Anuario de Letras, XVII (1979), pp. 267-271; «Condicionales interrogativas en el español de México», A n u a rio de letras, XIX (1981), pp. 261-270; «Oraciones condicionales copulativas en el español de México», Actas del V I Congreso Internacional de A L F A L , Fénix, 1988; y «Oraciones condicionales incom pletas en el español de México», Anuario de Letras, XX (1982),
pp. 345-354.
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nales han sido objeto de diversos trabajos parciales de Jorge C antero Sandoval, quien, finalm ente publicó un estudio de conjunto sobre el tema, titulado Sintaxis de los pronombres del habla culta de la ciudad de México 164. Sobre el avance en el conocim iento de distintas características del español de M éxico que ha significado la realización de su Atlas Lin güístico, Juan M. Lope Blanch ha efectuado m uy interesantes adelantos en varios artículos, que m uestran la variedad lingüística existente en te rritorio mexicano, especialmente en los niveles fonético y léxico 165.
El
e spa ñ o l d el suro este d e
E stados U
n id o s
El español hablado en el suroeste estadounidense —región de co lonización hispánica originaria— ha sido objeto de uno de los más tem pranos estudios realizados sobre el español de América, el de Au relio M. Espinosa, publicado originariam ente entre 1909 y 1914 y ree ditado p or A m ado Alonso y Ángel Rosenblat en el Instituto de Filo logía de Buenos Aires l66. El trabajo de Espinosa com prende el aspecto fonético y el m orfológico y —pese a las limitaciones del enfoque de época— constituye una detallada descripción de las principales caracte rísticas dialectales, a tal pu n to que en 1946 A m ado Alonso aún juzga ba que «el dialecto de N uevo México, gracias al profesor Espinosa, si gue siendo la variedad regional del español más m inuciosam ente estudiada». Del estudio de Espinosa, m agníficamente com plem entado po r las notas de Alonso y Rosenblat, se desprende que el español del suroeste norteam ericano es una variedad fuertem ente conservadora en
164 J. G. C antero Sandoval, «Usos y significados de la form a pronom inal se en el habla culta de la ciudad de México», Lingüística y Educación (1978), pp. 250-258; «Obser vaciones en torno a las expresiones no necesarias de los pronom bres personales sujeto en el habla de la ciudad de México», Anuario de Letras, XVI (1978), pp. 261-264; «Tipos de expresión obligatoria de los pronom bres personales sujeto en español», Actas del V Congreso Internacional de A L F A L , Caracas, 1978. 163 Véase al respecto J. M . Lope Blanch, Estudios de Lingüística Hispanoamerica na, cit. 166 A. M. Espinosa, «Estudios sobre el español de N uevo M éxico, I. Fonética», B D H I, Buenos Aires, 1930, y «Estudios sobre el español de N uevo M éxico, II. M orfo logía», B D H II, Buenos Aires, 1946.
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algunos rasgos e innovadora en otros, lo que fácilmente se explica por haber perm anecido alejado de variedades estandarizadas a lo largo de siglos. La m ayor parte de los estudios posteriores sobre el español de esa región están centrados en la problem ática vinculada al bilingüism o con el inglés existente en la región, a lo que harem os referencia más adelante. Dos im portantes colecciones de artículos referidas al español en los Estados Unidos han sido publicadas con el título de E l lenguaje de los chícanos, cuyos com piladores fueron Eduardo H ernández-Chávez, Andrew C ohén y A nthony Beltramo, y Spanish in the United States, di rigida p o r Jo n Amastae y Lucía Elías-O livaresI67. El prim ero de estos volúm enes com prende artículos sobre características dialectales del es pañol de N uevo México, California y Texas, estudios sobre la influen cia del inglés en el español regional, análisis de los m ecanismos ac tuantes en el cam bio de código y descripciones del uso lingüístico en com unidades bilingües, en particular en lo referido al ám bito educati vo. Spanish in the United States considera no sólo el español hablado en el suroeste norteam ericano sino tam bién las restantes variedades de es pañol llevadas a otras regiones de Estados U nidos por migraciones más recientes, en especial la cubana y la puertorriqueña. C om prende estu dios sobre estas distintas variedades del español, referidos a aspectos fonológicos, com o la realización de / b / en el español de Los Ángeles, o sintácticos, com o el estudio de frases verbales; artículos sobre el con tacto lingüístico y el cambio lingüístico, varios de ellos dedicados al salto de código; y trabajos encarados dentro de un enfoque de etnogra fía del lenguaje. En el aspecto gramatical, C arm en Silva-Corvalán ha estudiado el com portam iento de «Estar en el español méxico-americano» 168, anali zando los casos en que este verbo se em plea en construcciones en las que tradicionalm ente se usa ser, tales com o «yo estoy inteligente». La hipótesis de Silva-Corvalán es que:
167 E. H ernández C hávez, A. C o h é n y A. Beltram o, E l lenguaje de los chícanos, Arlington, 1975; y J. Am astae y L. Elías-Olivares, Spanish in the United States, C am bridge, 1982. 168 C. Silva-Corvalán, «Estar en el español m éxico-am ericano», Actas del V II Con greso [Internacional] de A L F A L , Santo D om ingo, 1989, pp. 559-572.
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El español de América esta situación sincrónica es un estadio más avanzado en la continua evolución a través de la historia del español hacia la extensión de es tar a un número cada vez mayor de contextos sintáctico-semánticos a expensas de ser 169.
El análisis de la distribución de estos usos la lleva a concluir que su generalidad entre los jóvenes está indicando que se trata de un rasgo propio del español de Los Ángeles. C o tto n y Sharp publicaron tam bién dos artículos referidos a as pectos gramaticales del español del suroeste norteam ericano 17°. En el prim ero de ellos analizan un im portante m ecanism o de producción verbal: la derivación de temas verbales en -ear [iar], del tipo de brujear, sofacear «descansar en un sofá», filetear «cortar», etc. Los autores reúnen 355 ítems lexicales formados por este m ecanism o, de los cuales 208 (58,6 %) tienen bases hispánicas y 147 (41,4 °/o) bases inglesas. El segundo estudio de C o tto n y Sharp consiste en una com para ción entre el uso de tiem pos verbales en el español de C iudad de M é xico y el de El Paso (Texas), que lleva a los autores a concluir que en gran m edida las frecuencias en el uso de los distintos tiem pos verbales son coincidentes. En los últim os años, Juan M. Lope Blanch llevó a cabo un estu dio del español del suroeste norteam ericano, com o extensión del Atlas Lingüístico de México, encarado con el m ism o enfoque dialectológico, a fin de posibilitar una com paración entre el español mexicano y el ha blado en el suroeste de los Estados U nidos m . C om o resultado de esa investigación dio a conocer recientem ente un libro 172 en el que recoge cuatro artículos sobre distintos aspectos del español del suroeste esta dounidense y las respuestas de los inform antes en las preguntas con
165 Ibidem, p. 559. 170 E. G. C o tto n y J. M. Sharp, «Neologistic palatal + -ar verbs in M exican-American Spanish», en F. Barkin y E. Brand (eds.), Speaking, singing and teaching Tem pe, 1980, pp. 424-444; y «Spanish verb form s usage in El Paso and M éxico City», Conference on Research Needs in Chicano Spanish, 1983, citado en C o tto n y Sharp, Spanish in the Ameri tas, cit. 171 Véase al respecto J. M. Lope Blanch, «El estudio del español hablado en el suroeste de los Estados Unidos», Anuario de Letras, XXV (1987), pp. 201-208. 172 J. M. Lope Blanch, E l español hablado en el suroeste de los Estados Unidos, Méxi co, 1990.
E l habla de los distintos países o regiones
225
valor gramatical y léxico realizadas en las encuestas. Por últim o, inclu ye la transliteración de las conversaciones espontáneas m antenidas con los distintos inform antes, de m edia hora de duración cada una. Se tra ta de u n material de gran utilidad para futuras investigaciones sobre el tema.
TERCERA PARTE
CONTACTOS LINGÜÍSTICOS Y VARIEDADES LINGÜÍSTICAS DE CONTACTO
VIII C O N T A C T O C O N LENGUAS INDÍGENAS
C
a r a c t e r ís t ic a s g e n e r a l e s
Para lograr una visión de conjunto de las características históricas y geográficas del español de América resulta im prescindible contar con un panoram a de ios contactos lingüísticos que ha m antenido desde su llegada al N uevo M undo. En efecto, el español se extiende en tierras americanas desde Estados U nidos hasta Tierra del Fuego y se ha habla do a lo largo de cinco siglos. En su am plio proceso de expansión y en tan dilatado lapso, com o es lógico, ha m antenido contacto con un enorm e núm ero de lenguas, de tal m odo que el com plejo poblam iento de nuestro territorio tiene com o correlato un com plejo entretram ado de contactos lingüísticos. Los contactos lingüísticos y dialectales —com o hem os visto al tra tar el proceso de koinización— ya se produjeron entre los propios con quistadores, planteando una intrincada situación lingüística, tal com o lo señala un excelente testim onio de G onzalo Fernández de O viedo en su Historia general y natural de las Indias:
Cuanto que han acá pasado diferentes maneras de gentes; porque aunque eran los que venían vasallos de los Reyes de España, ¿quién concertará al vizcaíno con el catalán, que son de tan diferentes pro vincias y lenguas? ¿Cómo se avernán el andaluz con el valenciano, y el de Perpignán con el cordobés, y el aragonés con el guipuzcoano, y el gallego con el castellano (sospechando que es portugués) y el astu riano e montañés con el navarro? Etcétera, e assí de esta manera no
230
E l español de América todos los vassallos de la Corona Real de Castilla son de conformes costumbres ni semejantes lenguajes \
Sin embargo, com o ya nos hem os referido con anterioridad a esta cuestión, nos limitarem os aquí a los restantes tipos de contacto lingüís tico producidos en tierras americanas. Para organizar de algún m odo la densa red de relaciones existente entre el español de América y otras lenguas, podem os distinguir cuatro grandes tipos de bilingüism o, según las lenguas con las que se ha pro ducido: el contacto con lenguas indígenas, con lenguas africanas, con lenguas inmigratorias y con otros idiomas europeos que son lenguas nacionales de países americanos.
S i t u a c io n e s
d e b i l i n g ü i s m o c o n l e n g u a s i n d íg e n a s
La am plitud del contacto del español am ericano con las lenguas indígenas es enorm e tanto en el tiem po com o en el espacio, ya que, p or una parte, el contacto com enzó con los prim eros intentos coloni zadores en las Antillas y se prolonga hasta la actualidad, a través de las num erosas com unidades en las que perviven las lenguas indoam ericanas, y, por otra parte, se dio desde el suroeste norteam ericano, en el norte, hasta el extremo sur de Argentina y Chile. Su interés desde el punto de vista propiam ente lingüístico, por otra parte, es m uy grande, ya que ofrece la posibilidad de estudiar el contacto de una m ism a lengua —el español— con sistemas tipológica m ente m uy distintos y en situaciones sociolingüísticas m uy variadas. El tem a atrajo la atención de los estudiosos del español de Am é rica desde las primeras etapas de la lingüística hispanoam ericana —tén gase en cuenta, p or ejemplo, los estudios de Lenz, de fines del siglo pasado, a los que ya nos hem os referido—, lo que se ha visto incenti vado últim am ente por el interés que ha despertado el análisis de la len gua en su contexto social y cultural, incluyendo obviam ente las situa ciones de contacto étnico y lingüístico. Es precisam ente el estudio de
1 C itado en A. Rosenblat, La población indígena de América desde 1492 hasta la ac tualidad, Buenos Aires, 1945, p. 141.
Contacto con lenguas indígenas
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este tipo de situaciones el que actualm ente presenta m ayor im portan cia, ya que tal com o han señalado Yolanda Lastra y Jorge A. Suárez: Buena parte de los estudios han estado dirigidos a lo que representa el momento de los primeros contactos y a los posibles reflejos esta bles en las variedades standard del español. No es que queramos res tar importancia a esos problemas, pero evidentemente el campo más accesible y amplio lo ofrece el estudio de las relaciones entre las len guas indígenas y el español como situación de bilingüismo, o si se quiere, de contacto en vivo de las lenguas. Más aún, los resultados de este tipo de estudios servirán para interpretar y reconstruir mejor las situaciones ya existentes 2.
En cuanto a la pervivencia actual de las lenguas indígenas, varía notoriam ente entre los distintos países americanos, desde Paraguay, en que el guaraní es la lengua mayoritaria, hablada p o r más del 90 % de la población, o Bolivia, donde un 60 % de los habitantes son hablan tes de quechua o aymara, hasta las Antillas o Uruguay, en que ya no sobreviven lenguas indígenas. Veremos a continuación algunos aspec tos que han sido estudiados dentro de las principales situaciones de contacto. El caso del Paraguay ha m erecido en las últimas décadas varios estudios que han esclarecido diversos aspectos del bilingüism o guaraníespañol. Joan Rubin realizó en 1968 una descripción etnolingüística y sociolingüística del bilingüism o paraguayo que constituye una sólida aportación a su conocim iento 3. La autora describe las pautas actuantes en el uso del español o el guaraní, analizando los factores sociales, his tóricos y culturales que lo determ inan y deteniéndose en particular en la consideración de cuatro cuestiones: estabilidad de la situación, acti tud de los hablantes, adquisición y habilidad lingüística y uso de las dos lenguas. Este últim o aspecto —que ya había sido anticipado por Rubin en un trabajo a n te rio r4— es, quizá, al que más atención le de
2 Y. Lastra de Suárez y J. Suárez, «La investigación de las interferencias entre las lenguas am erindias y el español», Perspectivas de la investigación lingüística en Hispanoamé rica, M éxico, 1980. 3 J. R ubin, National Bilingualism in Paraguay, La H aya, 1968. 4 J. Rubin, «Bilingualism in Paraguay», Anthropological Linguistics 4 (1962), 52-58.
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El español de América
dica y sobre él concluye que el hecho extralingüístico más im portante que incide en la elección de una u otra lengua es el grado de form ali dad del diálogo, de tal m odo que el español es la lengua usada en las conversaciones formales y el guaraní la de la intim idad. La conclusión general de Rubin es que el bilingüism o paraguayo ofrece u n alto grado de estabilidad a causa de que ambas lenguas se usan en form a com ple mentaria. Distintos aspectos de la estandarización del guaraní, dentro de la situación de bilingüism o, han estudiado en 1956 Garvin y M athiot, mientras que Roña ha analizado su estatus social y cu ltu ra l5. En la dé cada siguiente, M alm berg publicó un artículo, en el que hace un pa noram a del bilingüism o paraguayo, que fue objeto luego de una serie de precisiones por parte de G ra n d a 6. Las rectificaciones de Granda se centran en cuatro puntos: «la extensión de la población guaranítica del país, la variedad de guaraní empleada por los paraguayos que lo p o seen, el status de esta lengua en la enseñanza y su utilización en el registro lingüístico escrito» 7. En realidad, el artículo de Granda consti tuye m ucho más que una m era refutación de las afirmaciones de Malmberg, ya que realiza un desarrollo de los distintos puntos en cues tión, dentro de un am plio encuadre histórico y so cial8. C o n respecto al guaraní, G randa establece una im portante diferencia entre tres m o dalidades de esta lengua: El guaraní paraguayo, el guaraní tribal y el guaraní jesuíta o misione ro, las dos primeras opuestas entre sí, social y estructuralmente, en la
5 P. L. Garvín y M . M athiot, «The urbanization o f the G uaraní language: A problem ín Language and Culture», en F. C. W allace (ed.), Selected Papers o f the Fifth Inter national Congress o f Anthropological and Ethnological Sciences, Filadelfia, 1956, pp. 783-790; }. P. Roña, «The Social and C ultural Status o f Guaraní in Paraguay», en W . Bright, Sociolinguistics, La Haya, 1966. 6 Véase B. M alm berg, «Le bilinguism e paraguayen», Dialectology and Sociolinguistics. Essays in Honor o f Karl-Hampus Dahlstedt, U m ea (Suecia), 1977; y G. de Granda, «Présta m os m orfológicos del guaraní en el español del Paraguay», Estudios paraguayos, VII (1979),
pp. 53-63. 7 G. de Granda, op. cit. en nota 6, p. 15. 8 Sobre la posible extensión del guaraní en territorio actualm ente argentino duran te el período colonial, véase M. B. Fontanella de W einberg, «Acerca de una hipótesis sobre la lengua del Río de la Plata en el período colonial», Theasurus, XXVI (1971),
pp. 280-286.
Contacto con lenguas indígenas
233
sincronía actual y también, lógicamente, en su trayectoria histórica; y la primera y la tercera (guaraní paraguayo y guaraní jesuita) solamente en la diacronía, dada la desaparición del guaraní misionero, muy pro bablemente, entre 1767 y 1870 9.
En lo que hace al guaraní paraguayo actual, Meliá ha insistido en su carácter de lengua híbrida, por la profunda interferencia del español que ha sufrido a lo largo de más de cuatrocientos años de contacto 10. Granda, p o r su parte, considera que Por un proceso paralelo y aún poco estudiado, el castellano del Pa raguay ha podido, por la interferencia general y permanente del gua raní, además de admitir nuevos préstamos léxicos y morfológicos y de producir abundantes calcos morfosintácticos derivados de modelos guaraníticos, simplificar algunos de sus paradigmas gramaticales u .
Sobre el influjo del guaraní en .el español del Paraguay, existen va rios interesantes artículos de G randa incluidos en ese m ism o volum en. En un o de ellos analiza una serie de interferencias morfológicas y en otro estudia calcos sintácticos; pero quizá el más original es un tercero en el que aborda la interferencia morfológica recíproca entre el español y el guaraní que se ha producido con el artículo la del español, que penetró tem pranam ente al guaraní y luego ha vuelto a reingresar en el español subestándar regional con el m ism o uso que tiene en guaraní, es decir, com o un calco gramatical de la lengua indígena en el español. Sobre la interferencia del guaraní en la morfosintaxis y el léxico del español del C haco (República Argentina) existe un im portante estudio de Inés Abadía de Q u an t y José M. Irigoyen 12. El contacto lingüístico existente en Bolivia, donde se da una situa ción m uy especial, ya que coexisten tres lenguas mayoritarias, que son lenguas maternas de la amplia m ayoría de la población —español 36 %, quechua 36,5 °/o y aymara 24,5 °/o— presenta tam bién m ucho interés, en
9 G. de Granda, op. cit. en nota 6. 10 B. Melia, «Hacia una “tercera lengua” en el Paraguay», Estudios paraguayos, 1974, pp. 31-71. 11 G. de Granda, op. cit. en nota 6, p. 47. 12 I. A badía de Q u a n t y J. M. Irigoyen, op. cit.
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El español de América
especial lo referido a la zona andina del país, que es la más densam en te poblada y donde está radicado el m ayor núm ero de hablantes de quechua y aymara. Esta situación ha sido objeto de valiosos estudios, com o los de Xavier Albó titulados Los mil rostros del quechua. Sociolingüística de Cochabamba y «Selección de idiom a, canales paralingüísticos y estructura social andina» 13. En el prim ero de ellos estudia el contex to sociolingüístico en que se emplea el quechua en C ochabam ba, pres tando especial atención a los distintos grados de bilingüism o y a la va riación lingüística existente en los hablantes de quechua en correlación con variables extralingüísticas, m ientras que en el segundo analiza la selección del idiom a (español, quechua o aymara) en relación con dis tintos factores sociales. Nila Gutiérrez M arrone, por su parte, ha estudiado tam bién la si tuación en la región andina boliviana y en particular en C ochabam ba, analizando la estructura socioeconóm ica de la ciudad, el papel que la educación cum ple en relación con el uso lingüístico y las actitudes de los hablantes hacia las distintas len g u as14. C o n respecto a la relación entre el uso lingüístico y los diversos grupos sociales, parte de la clasi ficación social que los propios hablantes realizan en 1) «gente decen te», 2) «birlochos», 3) «cholos» y 4) «indios», señalando que la llam ada «gente decente», habitantes urbanos, son en su mayoría hablantes m onolingües de español; los «birlochos», tam bién residentes urbanos, pero de m enor nivel socioeducacional, son hablantes de español aunque m anejan algo de quechua o aymara; los «cholos», que habitan en pue blos o ciudades, tienen com o prim era lengua una indígena, aunque co nocen algo de español; y p o r últim o, los «indios» son en su m ayoría campesinos y hablantes m onolingües de quechua o aymara. En cuanto a las consecuencias de este intenso contacto de lenguas en las caracte rísticas del español boliviano, Gutiérrez M arrone señala la existencia de posiciones m uy encontradas entre quienes se han referido anteriorm en te al problem a, que van desde los que rechazan totalm ente el influjo
13 X. A lbo, Los m il rostros del quechua. Sociolingüística de Cochabamba, Lima, 1974; y «Selección de idiom a, canales paralingüísticos y estructura social andina», X X X I X Con greso Internacional de Americanistas, vol. V, Lima, 1975. 14 N . Gutiérrez M arrone, «Estudio prelim inar de la influencia del quechua en el español estándar de C ochabam ba, Bolivia», en G. E. Scavnicky (ed.), Dialectología hispa noamericana. Estudios Actuales, W ashington, 1980.
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del quechua sobre el español de la región hasta quienes generalizan su papel, considerándolo com o causa de rasgos que en realidad son inde pendientes del m ismo. Finalm ente se centra en el influjo del quechua sobre el español de C ochabam ba, del que ofrece algunos interesantes ejemplos fonológicos, morfológicos y léxicos. Perú constituye otro caso de peculiar relevancia, tanto por la alta proporción de población hablante de lenguas indígenas —alcanzaba al 40 % en el censo de 1961 y al 25 % en 1981— com o por la rica expe riencia que se ha llevado a cabo en las últimas décadas en la alfabeti zación de los hablantes de lenguas autóctonas. En un estudio titulado «Lengua, cultura y desarrollo», Alberto Escobar expuso una serie de consideraciones sobre el estudio de com unidades bilingües y m onolingües de quechua sobre la base de una encuesta realizada a 98 infor m antes 15. En otro volum en, titulado El reto del multilingüismo en el Perú 16, Escobar com piló un conjunto de estudios, entre los que se destacan p or su interés Las lenguas mayores del Perú y sus hablantes, de W olfgang W ólk, quien expone los resultados obtenidos hasta ese m om ento en un proyecto sobre el bilingüism o español-quechua, y La enseñanza del castellano: deslindes y perspectivas, de Rodolfo C errón Palom ino, en el que analiza lo que hasta ahora se han considerado variedades del es pañol peruano de la zona andina, a las que interpreta com o hablas criollas originadas en el contacto español-quechua. Posteriorm ente, Escobar ha señalado la im portancia de la noción de interlecto para caracterizar estas variedades de español usadas por hablantes que tienen lenguas indígenas com o prim era lengua: Nuestra visión del castellano del Perú concibe, en principio, la exis tencia de un dialecto social o sociolecto que consiste en una interlingua que denominaremos interlecto. Éste viene a ser el español habla do, como segunda lengua, por personas cuya lengua materna es una de las dos lenguas amerindias de mayor difusión en el país, o sea, el quechua y el aymara, y se encuentran en proceso de apropiación del castellano. Las especiales condiciones históricas y socioculturales del Perú como país andino confieren un signo singular a este fenómeno
15 A. Escobar, «Lengua, cultura y desarrollo», en Lenguaje y discriminación social, Lima, 1972. 16 A. Escobar, E l reto del multilingüismo en el Perú, Lima, 1972.
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E l español de América que, en su vertebración íntima, presenta notas distintas de las que se le reconocerían de calificarlo como resultante marginal de una situa ción bilingüe 17.
Escobar caracteriza a este interlecto por una serie de rasgos, entre los que incluye, en el aspecto fonológico, la im precisión del vocalismo —frecuente sustitución de /e, o / por /i, u /—, el tratam iento anóm alo de los grupos vocálicos, la im precisión acentual y la firmeza del conso nantism o, con realizaciones oclusivas de /b , d, g / intervocálicas, /f / bi labial, A / silbante y m antenim iento de / /. En el aspecto m orfosintáctico señala la inestabilidad del género y el núm ero del sustantivo, la frecuente om isión del artículo y la proclividad al calco sintáctico, así com o el frecuente uso de construcciones híbridas formadas por pala bras y m orfemas de las lenguas indígenas junto a otros españoles, com o se puede observar en los siguientes casos: ratitulla bienes, «vienes rápido»; hamuy pe, «ven pues»; llewa pe, «lleva pues»; binikámun, «está viniendo»; o lunesta, martesta, etc., por «lunes, martes», etc. ls. En un volum en más reciente, titulado Pesquisas en lingüistica andi na 19, un grupo de autores, que incluye a R odolfo C errón Palom ino, Inés Pozzi-Escot y Juan Carlos Godenzzi, entre otros, analizan diversos temas vinculados con el bilingüism o español-quechua y español-aymara en Perú, tales com o los avances y perspectivas de la educación bilin güe, distintas características del interlecto y la extensión social de ras gos de origen am erindio en el español de la región andina. M éxico presenta tam bién un singular interés en este aspecto, ya que la población hablante de lenguas indígenas, si bien es proporcio nalm ente m enor que la de los países a los que acabamos de referirnos, es num éricam ente m uy elevada, dado que, según los datos del censo de 1970, supera los tres m illones y, según una reinterpretación de los mismos datos, podría llegar a los diez m illones de h ab lan te s20. Estas
17 18 19 20
A. Escobar, Variaciones sociolingüísticas del castellano en el Perú, cit., pp. 30 y 31. Ibidem, p. 36. L. E. López (ed.), Pesquisas en lingüística andina, cit. C. Parodi, L a investigación lingüística en México (1970-1980), M éxico, 1981.
Contacto con lenguas indígenas
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cifras resultan aún más significativas si consideram os la concentración geográfica existente en algunas regiones del país, tales com o los estados de Yucatán y Q uintana Roo, que poseen respectivam ente un 47 % y u n 43 % de hablantes de lenguas indígenas (en su casi totalidad maya) o el estado de Oaxaca, donde se hablan cerca de cien lenguas indíge nas diferentes, situación que resulta de gran im portancia lingüística y cultural. Así, M aría Luisa Horcasitas de Barros y Ana M aría Crespo, investigadoras del D epartam ento de Etnografía del Instituto N acional de Antropología e Historia, que publicaron un im portante estudio en el cual analizan la distribución geográfica de los hablantes de las dis tintas lenguas indígenas, afirman que Conocer las lenguas que se hablan, así como la distribución y el número de bilingües y monolingües que hay en la República, es tener un panorama del cambio cultural que están presentando los grupos hablantes de dichas lenguas, ya que aunque la lengua no es el único rasgo que los identifica como indígenas, sí es al que se ha dado pri mordialmente importancia para ello 21.
En las últimas décadas se han realizado notables avances en el análisis de las situaciones de contacto lingüístico. Este es el caso de las investigaciones realizadas por Yolanda Lastra de Suárez y Fernando H orcasitas22, quienes han efectuado un am plio estudio sobre la exten sión geográfica del náhuatl, sus principales rasgos dialectales y las acti tudes de los hablantes hacia su lengua m aterna, poniendo de manifies to su com plejidad, ya que van desde un m arcado orgullo hasta el rechazo de la lengua indígena. Sobre el tem a general de la existencia de hablantes bilingües y m onolingües en la población de M éxico, incluyendo las actitudes de la población bilingüe hacia la lengua m aterna y el español, existe un trabajo de Georgina Paulín de Siade basado en num erosas entrevistas a
21 M. L. Horcasitas de Barros y A. M. Crespo, Hablantes de lengua indígena en M é xico, M éxico, 1979. 22 Y. Lastra de Suárez y F. Horcasitas, «El náhuatl en el D istrito Federal, México», Anales de Antropología, XIII (1976), 103-136; «El náhuatl en el oriente del estado de M é xico», Ibidem, XVI (1977), 165-226; «El náhuatl en el norte y el occidente del estado de México», Ibidem, XV (1978), 185-250; «El náhuatl en el estado de Tlaxcala», Ibidem, XVI (1979), 275-323; «El náhuatl en el estado de Morelos», Ibidem, XVII (1980).
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E l español de América
hablantes bilin g ü es23. U n interesante análisis del bilingüismo en los in dígenas mixtéeos ha realizado Evangelina Arana de Suadesh, quien m uestra cóm o el bilingüism o va avanzando en una com unidad que hasta dos décadas atrás era casi totalm ente m onolingüe 24. El influjo de las lenguas indígenas en el español de M éxico ha sido reiteradam ente estudiado por Juan M. Lope Blanch. En varios tra bajos reunidos en un volum en, ha analizado distintos rasgos lingüísti cos atribuidos al sustrato, arribando a conclusiones negativas en la m a yoría de los caso s25. En otro estudio posterior enuncia una serie de G R A M A T I C A
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