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DE LOS ANALES DE LA UNIVERSIDAD DE CHILE
La Glaciación Actual y Cuaternaria de la Cordillera de Los Andes
JUAN
BRÜGGEN
Director del Instituto de Geología-y
E s t a b l e c i m i e n t o s «BALCELLS & FONTEC/LLA
268
1928
Química
G r á ft c o s Co.» SANTIAGO
(Chile)
DE LOS ANALES DE LA UNIVERSIDAD DE CHILE
La Glaciación Actual y Cuaternaria de la Cordillera de Los Andes
JUAN
BRÜGGEN
Director del Instituto de Geología y Química
Establecimientos O r á fi c o s « B A L C E L L S & Co.» fONTBCILLA'268 1928 SANTIAGO (Chile)
LA GLACIACION ACTUAL Y CUATERNARIA DE LA CORDILLERA DE LOS A N D E S
U n o do los capítulos m á s interesantes de la geología que ha a t r a í d o también el interés de personas e x t r a ñ a s a esta ciencia, es el que t r a t a de la g r a n extensión que h a n tomado los glaciares en épocas no m u y remotas. E l interés se debe en g r a n p a r t e a la circunstancia de que esos g r a n d e s cambios climatológicos f u e r o n presenciados p o r el hombre prehistórico, de modo que la geología del c u a t e r n a r i o constituye em cierto modo u n a timncisión entre la historia geológica y la h i s t o r i a h u m a n a . P a r a la geografía, la i m p o r t a n c i a de la glaciación c u a t e r n a r i a se debe a que las f o r m a s s u p e r f i ciales creadas p o r los glaciares diluviales se h a n conservado en p e r f e c t o estado, cubriendo m u y g r a n d e s superficies de la t i e r r a f i r m e . E s t a s f o r mas glaciales? ocupan la m i t a d de N o r t e a m é r i c a y de E u r o p a , lo mismo que en Chile central, mient r a s que desde P u e r t o M o n t t hacia el s u r no sólo toda la superficie t e r r e s t r e , sino también todo el f o n d o del mar vecino al continente, deben su con-
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f i g u r a c i ó n a la erosión y sedimentación de los glaciares del diluvio. A n t e s de e n t r a r al tema principal, debemos est u d i a r brevemente los rasgos principales de la extensión de los glaciares en N o r t e a m é r i c a y de E u ropa, p a r a p o d e r relacionar las observaciones hechas en n u e s t r a s cordilleras con las de regiones mucho m e j o r investigadas. L a f i g u r a 1 p r e s e n t a la extensión alcanzada p o r el hielo continental d u r a n t e el c u a t e r n a r i o en el hemisferio norte y, además, los centros aislados de glaciación situados en las s e r r a n í a s de las zonas templadas.
Fig.' 1.—La extensión (le la glaciación cuaternaria en el hemisferio norte. Según Koppen y Wegener
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Se ve que m á s de la m i t a d de N o r t e a m é r i c a estaba cubierta p o r u n a capa de hielo continental cuyo espesor se calcula p a r a las p a r t e s centrales en unos 2,000 m. Chamberlin y Salisbury distinguen seis diferentes épocas glaciales con los nombres siguientes: 1) J e r s e y a n , 2) K a n s a n , 3) Illinoian, 4) Iowan, 5) E a r l i e r Wisconsin, 6) L a t e r Wisconsin. L a s m o r r e n a s m e j o r conservadas son las del Wisconsin a n t e r i o r y- del Wisconsin posterior, lo que indica que ellas corresponden a las últimas épocas glaciales. L o que s o r p r e n d e es que el centro del hielo cont i n e n t a l de N o r t e a m é r i c a se hallaba en u n a región completamente b a j a , donde n o h a y ni indicio de ser r a n í a s altas, y que de este centro b a j o se ha movido la or el pequeño estero de Colina, debe h a b e r p a s a tío u n largo tiempo desde el retroceso del g l a c i a r , razón p o r la cual debemos a t r i b u i r las m o r r e n a s de Los H u i n g a n e s a la p e n ú l t i m a época glacial. Con esta suposición se explica t a m b i é n la posición rel a t i v a m e n t e b a j a de la.s m o r r e n a s , p o i q u e los cer r o s que rodean la hoya del río tienen muy escasa a l t u r a , pocos p a s a n de 3,500 m. Debemos supon e r que la línea de las nieves en la p e n ú l t i m a época glacial se haya e n c o n t r a d o d e b a j o de los 3,000 m. E n el valle del M a p o c h o no he podido d e s c u b r i r h a s t a a h o r a m o r r e n a s t e r m i n a l e s de n i n g u n a de
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las épocas glaciales; probablemente que dan sepult a d a s debajo de los rodados que el río lia tenido que depositar a su salida de la cordillera debido al estancamiento detrás del g r a n cono de rodados depositado p o r el río Maipo. Rasgos típicamente glaciales se observan' h a s t a 1,200 m. y ¡restos de arcillas glaciales hasta 1,000 m., en1 las cercanías del puente Nilhue. Muy i m p o r t a n t e debe h a b e r sido el aspecto del glacial' del Maipo cuando alcanzó su t é r m i n o en el Valle L o n g i t u d i n a l de Santiago, construyendo su a n f i t e a t r o de m o r r e n a s en la región de P u e n t e Alto entre 700 y 800 m. de a l t u r a . S u p e r f i c i a l m e n t e , • las m o r r e n a s se p r e s e n t a n como u n l o m a j e i r r e g u l a r ; cerca del río h a n sido destruidas en p a r t e pollas terrazas. L a descomposición superficial no b a j a mucho más de 2 a 3 m. indicando así la edad relativamente m o d e r n a del depósito. Enteramente frescos aparecen especialmente los enormes bloques erráticos que, al s u r del camino de P u e n t e Alto a'la Obra, yacen en las lomas a l a r g a d a s de la morrena. Superficialmente, las m o r r e n a s ¡no ocupan m u cha extensión de terreno, como puede verse en el m a p a de la f i g u r a 5. Se debe esto a que, en g r a n p a r t e están cubiertas p o r los sedimentos fluvioglaciales del g r a n cono de rodados que rellena el valle longitudinal; así, en un pozo de agua excavado en la maestranza de los f e r r o c a r r i l e s de S a n B e r n a r do encontró el D r . Felscli u n a capa de típica arcilla glacial de 20 m. de espesor, que principia a 34 m. de p r o f u n d i d a d y que se apoya en una capa de rodados de m á s de 30 m. de grueso. Debemos consider a r esta arcilla glacial como depositada en un a van-
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ce del glacial' r e s u l t a n d o el p e r f i l siguiente que nos demuestra el e n g r a n a j e en f o r m a de c u ñ a que existe entre las m o r r e n a s y los rodados fluvioglaeiales. E l cono de rodados, se lia conservado p e r f e c t a mente liasta hoy d í a ; 110 h a y ninguna q u e b r a d a que h a y a surcado su superficie. Solamente el río Maipo ha cortado un estrecho cañón de unos 50 m. de prof u n d i d a d en1 la p a r t e s u p e r i o r del cono; pero, m á s a b a j o , antes de e n t r a r al valle desfiladero de la costa, alcanza la ¡superficie del cono y, en la región llama da «Isla de Maipo» está depositando u n a g r a n p a r t e de sus rodados. Resulta, d é l a f o r m a bien con-
Kig. (i.—I'orfil por las morrenas y el cono do rodados del Valle Longitudinal de Santiago.
servada del cono de rodados, que este debe ser bast a n t e «nevo, y lo mismo vale de las m o r r e n a s de la región de P u e n t e Alto, que, por esto, deben p e r t e necer a la última época glacial. C n a extensión mucho más g r a n d e h a n tenido los glaciares de la penúltima época, como resulta de la repartición de sus depósitos, que según' uno de sus componentes más característicos, llamaremos morrenas de piedra pómez. E s t a s moru enas componen en el valle longitudinal u n extenso l o m a j e al Oeste de Santiago, que abarca desde P u d a h u e l hasta el campo de batalla de M a i p ú , y cuya a l t u r a es de unos 450 m. L a s lomas p r e s e n t a n un estado m u y
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avanzado de denudación y liaceu contraste con la planicie p e r f e c t a del cono de rodados, sobre el cual se levantan en unos 10 a 20 ni. F u e r a de ese punto, se observan las m o r r e n a s de piedra pómez en numerosos otros p u n t o s : así en la rinconada situada d e t r á s del cerro de Lo A g u i r r e , al Oeste de P u d a h u e l ; al pie oriental del cerro de Cliena constituyen una pequeña t e r r a z a que se levanta uuos 15 ín. encima del llano. F r e n t e a La Obra, al s u r del río Maipo, aparecen 1 en f o r m a parecida, en u n a t e r r a za que corresponde a u n ancho c a j ó n glacial, m á s alto que el ocupado p o r las m o r r e n a s de la ú l t i m a época glacial. Posición parecida tienen las m o r r e n a s de p i e d r a pómez en el Toyo, f r o n t e a S a n .Tose de Maipo. E l punto más alto, donde observé estas trocas, es la p a r t e i n f e r i o r del valle del Yeso, u n poco a r r i b a de S a n Gabriel, donde se hallan a unos 300 m. encima del río, e n un típico f o n d o a n t i g u o de valle. H a c i a la costa, p u d e seguir las rocas de p i e d r a pómez hasta da región de Melipilla, donde t a m b i é n componen u n a t e r r a z a que se levanta unos 10 m. encima del fondo m á s moderno del valle; e n t r a n también al curso i n f e r i o r del río P u a n g u e , en el cual llegan hasta la hacienda de Ibacache. E n su composición p e t r o g r á f i c a , la m a y o r p a r t e ele las m o r r e n a s de la última época glacial, presentan el aspecto típico de una toba 1)1 anca de piedra pómez ; en u n a masa 1 flanea arenosa, que carece enteramente de estratificación, yacen i r r e g u l a r mente r e p a r t i d o s p i e d r a s pómez blancas cuyo diám e t r o v a r í a entre pocos y 15 em.; además h a y algunas p i e d r a s esquinadas de rocas más antiguas, generalmente de p o r f i r i t a s mesozoicas. E s t e aspee-
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to, lo tienen las m o r r e n a s en la región de río Yeso, f r e n t e a L a Obra y en g r a n extensión en el l o m a j e al Oeste de Santiago. P e r o , en este último p u n t o , h a y al lado de la toba blanca también u n a arcilla de bloques que 110 deja l u g a r a dudas acerca de su origen glacial; en esta f o r m a contiene solamente aislados' f r a g m e n t o s de p i e d r a pómez, prevaleciendo las rocas f u n d a m e n t a l e s , (pie alcanzan h a s t a medio m e t r o de diámetro y que a menudo 110 muest r a n indicio de haberse gasta-do sus cantos. También, en la p a r t e m á s occidental en Melipilla, las m o r r e n a s contienen solamente aislados f r a g m e n t o s chicos de piedra pómez. M o r r e n a s compuestas de m a t e r i a l volcánico, p e r o más bien de lavas porosas andesíticas de color negro u oscuro, ocupan extensiones m u y g r a n d e s en las p a r t e s centrales y a u s t r a l e s del valle longit u d i n a l , especialmente entre el río L a j a y Térmico, o en los cerrillos del Teño, cerca de Curicó, donde siempre tienen m a y o r edad que los g r a n d e s anf i t e a t r o s morrénicos. L a abundancia de m a t e r i a l volcánico puede deberse a que, en la p e n ú l t i m a época glacial había u n a f u e r t e actividad volcánic a ; pero m á s probable es que esa penúltima época glacial, ha sido t a m b i é n la p r i m e r a , en que los glaciares removían'das enormes masas de m a t e r i a l volcánico esparcido superficiialmenfe p o r los volcanes precuaternarios'. I m p o r t a n t e s m o r r e n a s terminales, que son m á s nuevas que las de la región de P u e n t e Alto, se hallan en varios cajones de la alta cordillera. L a s mej o r conocidas son las del río Yeso; debido a su enor m e masa, se h a n extendido a lo largo del f o n d o del valle en u n a longitud de unos 12 km., alcanzando
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desde los 2,700 m. liasta los 1,670 in. de a l t u r a sobre el m a r . F o r m a n una l a r g a lengua de terrera o poco ondulado que separa el río Yeso de su afluente, del estero M a n z a n i t o ; ambos ríos, así separados, corren por una distancia de unos 10 km. por el mismo valle. ( F i g . 7). E l espesor de la m o r r e n a es m u y grande ; especialmente en la p a r t e superior, extendiéndose la arcilla glacial desde la l a g u n a de los P i u q u e n e s hasta más a r r i b a del nivel de l a L a g u n a Negra, lo que corresponde a u n espesor m í n i m o de 200 m. que bien puede ser el doble p o r q u e no se conoce la base rocosa del valle. Según se ve en el m a p a , las mor r e n a s h a n estancado t r e s lagos. L a L a g u n a de los P i u q u e n e s es el último resto de u n g r a n lago que, rellenaba el valle principal. L a L a g u n a N e g r a corresponde a. la p a r t e i n f e r i o r de dos a f l u e n t e s del Yeso que se estancaron detirás de las m o r r e n a s . Origen parecido tiene la l a g u n a E n c a ñ a d a , situada a unos 200 m. debajo de la anterior. Valle a r r i b a , el río Yeso corre al nivel del fondo del c a j ó n glacial, m i e n t r a s que m á s a b a j o este fondo está rellenado hasta cierta a l t u r a por rodados fluvioglaciales correspondientes a las m o r r e n a s de la L a g u n a N e g r a ; los rodados componen u n a ter r a z a que se levanta unos 30 m. encima del r í o ; la terraza puede seguirse por el río Maipo h a s t a el valle l o n g i t u d i n a l ; en Nos, donde la atraviesa el f e r r o c a r r i l , p u e d e reconocerse todavía claramente como g r a d a en el terreno. L a s m o r r e n a s del c a j ó n del Yeso f u e r o n depositadas p o r un glaciar de u n a longitud de unos 40 a 45 kilómetros. Son c a r a c t e r i z a d a s por su aspecto enteramente fresco. Glaciación. —3
Fig. 7.- La
morrenas del Cajón del Yeso,
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E n el río Colorado, el a f l u e n t e p r i n c i p a l del Maipo, que nace al pie del T u p u n g a t o y J u n c a l , se hallan g r a n d e s m o r r e n a s terminales entre Maitenes (1,200 m . ) y el A l f a l f a l (1,400 m.) ; por todos sus caracteres, especialmente p o r su relación con la ter r a z a fluvioglacial del río Maipo, deben consider a r s e como contemporáneas a las m o r r e n a s del (río Yeso. L a misma edad t i e n e n las m o r r e n a s terminales situadas en el c a j ó n del volcán entre el Camp a m e n t o Valdés y L a E n g o r d a cuya superficie está cubierta de u n enorme amontonamiento de bloques gigantescos; el glaciar que los lia depositado, tenía en p a r t e solamente unos 18 km. de longitud. E l C a m p a m e n t o Valdés está situado en u n a pequeña planicie, que c o r r e s p o n d e a u n antiguo f o n d o de u n lago; este f u é estancado por g r a n d e s m o r r e nas terminales que descienden por u n a quebrada proveniente del norte. L a extensión de los glaciares que h a n dejado sus m o r r e n a s dentro de los valles de la alta cordillera ha sido m u y r e d u c i d a ; las de la L a g u n a N e g r a cor r e s p o n d e n a un glaciar de 40 km. y las del Volcán a uno de solamente 18 km. de longitud. C o m p a r a n do estas c i f r a s con los 50 km. de longitud que tenía el glaciar del R í o T u r b i o (Coquimbo) en la últ i m a época glacial, resulta que las m o r r e n a s de ambas regiones no pueden corresponder a la misma época glacial, y que debemos considerar las g r a n d e s m o r r e n a s de la alta cordillera de S a n t i a g o como pertenecientes a un avance postglacial de los glaciares. Con esto resulta también que las m o r r e n a s de P u e n t e Alto pertenecen a la última época y las de p i e d r a pómez a la p e n ú l t i m a época glacial. L a extensión de los glaciares c u a t e r n a r i o s en el
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Indo argentino parece 'haber sido m u y reducida, si la comparamos con la f u e r t e glaciación que caracteriza actualmente la f a l d a oriental del cordón limítrofe. De la región del J u n c a l - T u p u n g a t o nos f a l t a n noticias sobre la extensión de los glaciares cuaternarios. E n la Cordillera del P l a t a , que culmina a 5,700 m. y que está situada al E s t e del río T u p u n g a t o , encontró Stappenbeck un resto de mor r e n a s dudosas a 2,500 m. de a l t u r a ; pero dice que, p o r lo común, los depósitos glaciales no descienden más a b a j o de 2,700 m. H o y día, los pequeños glaciares t e r m i n a n a 3,950 m. o casi a la misma a l t u r a que los glaciares actuales del lado chileno. H ) DESDE EL CACHAPOAL HASTA EL T E Ñ O
H a c i a el sur, la a l t u r a de la cordillera disminuye p a u l a t i n a m e n t e ; los cerros m á s australes de m á s de 5,000 m. se h a l l a n en los nacimientos del Ca"b^noal. E s t a s elevaciones siempre m u y considerav p s ! v la cantidad ya bastante a u m e n t a d a de precimfaciones atmosféricas,—en el Teniente cae anualmente m á s de 1 m. de a g u a — h a n dado origen a u n a „.i-^Voióu m u y i m p o r t a n t e . Como punto m á s ba•.. ri0i -i-p-'nrrio de los glaciares podemos considerar 1 9°0 m., a l t u r a h a s t a la cual desciende el glaciar los Cipreses; pero, segó 11 l'ltifjciiKimi, debemos '••r>n=iderar como t é r m i n o medio de los glaciares aci v i l e s la altura de 2,500 ni. Según el misino autor, ^ actual línea de las nieves se halla entre 3,100 y 3.300 m. de a l t u r a , Gnessfeld, que visitó esta región en 1882, dice que el glaciar de los Cipreses' está retrocediendo r á p i d a m e n t e ; a 1,730 m. de distancia del término había un gran- bloque errático que, se-
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g ú n el arriero, se hallaba 30 años antes en el término del glaciar, lo qne corresponde a un retroceso de 58 ni. anuales. Directamente al E s t e del glaciar de los Cipreses t e r m i n a n en el lado a r g e n t i n o del cordón l i m í t r o f e los glaciares a 2,800 m., estando la línea de las nieves a 3,300 ni. de a l t u r a . Más hacia el oriente, en el Cerro Risco P l a t e a d o (4,860 m.), la línea de las nieves sube a los 3,800 ni. y los glaciares descienden solamente hasta los 3,600. E n el valle del T i n g u i r i r i c a , cerca de la f r o n t e r a t e r m i n a el glaciar P a l a c i o s a 2,700 m. Al otro lado del Portezuelo de las Damas, en las minas de las Clioieas, encontré el t é r m i n o de los pequeños glaciares a 3,400 m. y la línea de las nieves a 3,500 m. E n las lagunas del P l a n c h ó n o del Teño, termina el pequeño glaciar de S a n t a Cruz a 2,500 m., poco más a r r i b a del nivel de la laguna i n f e r i o r separ a d a de ella por. u n a pequeña planicie de rodados fluvioglaciales y un cordón de m o r r e n a s terminales que indican un retroceso reciente del g l a c i a r ; la línea de las nieves debe hallarse en la f a l d a sur de los cerros a unos 2,700 a 2,800 m. E n la f a l d a norte del volcán P l a n c h ó n , la misma línea está a los 3,200 m. descendiendo los pequeños glaciares solamente hasta unos 3,000 ni. E n el lado a r g e n t i n o las c i f r a s correspondientes serían según Oerth 3,200 y 2,500. E n las épocas glaciales la extensión de los glaciares ha sido igual a la de la región de Santiago. A la salida del río Cacíhapoal de la Cordillera pueden observarse dos t e r r a z a s ; una principal, situada unos 50 a 80 m. encima del río, y o t r a de 6 a 10 m. que más hacia el E s t e se levanta hasta 20 m. en-
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cima del río. L a t e r r a z a p r i n c i p a l que corresponde también a la superficie del valle longitudinal de I l a n c a g u a , está en relación con m o r r e n a s que, con su e s t r u c t u r a m u y característica, pueden observarse en la estación U r z ú a , a 675 m. sobre el m a r . E n la s u p e r f i c i e h a y también d r u m l i n s y muchos bloques erráticos. Según la situación y según su relación con el cono de rodados del valle longitudinal, debemos considerar estas m o r r e n a s como contemp o r á n e a s con las de P u e n t e A l t o ; quiere decir pertenecen a la última época glacial. I g u a l edad debe t e n e r también la arcilla glacial que se observa en los numerosos cortes del canal de la f u e r z a de Coya. Más valle a r r i b a , en la región de los Chacayes y a unos 1,000 m. de a l t u r a se hallan g r a n d e s m o r r e n a s terminales pertenecientes al avance postglacial del hielo; río a b a j o de estas m o r r e n a s aparecen las extensas t e r r a z a s de rodados en el valle, mient r a s que río a r r i b a de ellas el valle tiene f o r m a típica de U . M á s al s u r , se e n c u e n t r a n i m p o r t a n t e s morrenas terminales de la ú l t i m a época glacial, a la salida del río T i n g u i r i r i c a de la cordillera. E n f o r ma parecida a las m o r r e n a s del cajón del Yeso, los sedimentos glaciales se h a n extendido a lo largo del valle, s e p a r a n d o el río p r i n c i p a l de su a f l u e n t e austral, del río ¡Claro; ambos ríos corren por más de 12 km. por¡ el mismo valle separados por las' m o r r e nas que constituyen una clase de meseta entre los dos ríos que tiene el n o m b r e de «Isla de los Pif iones». L a meseta se compone d e arcilla glacial m u y típ i c a ; la superficie es un poco ondulada, notándose algunos drumlins. La a l t u r a de las m o r r e n a s en su
extremo Oeste es de unos 600 m., hallándose el río unos 50 m. debajo de la s u p e r f i c i e de la m e s e t a ; pero más al Este, t a n t o el río T i n g u i r i r i c a como el Claro h a n cortado un valle de a lo menos 100 m. de h o n d u r a en la m o r r e n a . L a s m o r r e n a s del avance postglaeial se encuent r a n e n t r e 1,400 y 1,650 m. de a l t u r a ; d e t r á s de ellas se halla u n a extensa planicie conocida b a j o el nombre de «Vega del Placeo» que corresponde al f o n d o de un antiguo lago estancado por estas morrenas. E n el lado Argentino, en el valle del río Atuel, había según G e r t h un glaciar de 35 km. de longitud que terminó a 2,100 m. de a l t u r a , estancando con sus m o r r e n a s f r o n t a l e s a la laguna del Sosneado. P r o b a b l e m e n t e se t r a t a de m o r r e n a s correspondientes al avance postglacial que conocemos en las cordilleras chilenas. E n la región del río Teño, el glaciar de la penúlt i m a época glacial dejó sedimentos parecidos a las m o r r e n a s de piedra pómez ide Santiago. Se t r a t a de arcillas glaciales cuyos bloques se componen en su m a y o r p a r t e de lavas porosas de a n d e s i t a s ; los llamados «Cerrillos del Teño» que a 200 m. sobre el nivel del m a r , ocupan g r a n extensión del valle longitudinal de la región de Curicó, son d r u m l i n s compuestos por este sedimento. Más al interior, al E s t e de Los Quefíes, la misma roca aparece form a n d o un antiguo suelo del valle que se levanta unos 100 m. encima del río. Sedimentos glaciales de composición normal, que a l t e r n a n con rodados fluvioglaciales, aparecen a la salida del río Teño de la Cordillera. P e r t e n e c e n probablemente a la ú l t i m a época glacial.
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M o r r e n a s correspondientes al avance postglacial, las observé a 1,350 m. de a l t u r a , f r e n t e a la desembocadura de la quebrada de Maitenes. A g u a s a r r i ba, el valle presenta las f o r m a s t í p i c a s de u n cajón glacial, m i e n t r a s que valle abajo, el río lia excavado en partes, p r o f u n d a s a n g o s t u r a s en el fondo del c a j ó n correspondiente a la ú l t i m a época glacial. U n a m o r r e n a muclio más m o d e r n a es la pequeña loma que ha estancado las l a g u n a s del Teño, situadas al pie del Volcán P l a n c h ó n , cuyas aguas tienen u n a a l t u r a de 2,570 m. E n vista de la situación m u y b a j a de la actual línea de las nieves, en las épocas glaciales, toda depresión de las lagunas debe h a b e r pertenecido a la región 1 del nevado que alimentó el glaciar del Teño. i ) L O S VALLES DEL L O N T I J É Y DEL M A U L E
E n el valle del L o n t u é h a y condiciones parecid a s ; p e r o las enormes -corrientes de lava que ocup a n g r a n d e s extensiones del valle, han cubierto todos los sedimentos glaciales de la última época glacial. Circos glaciales, situados al norte de la lagun a de Mondaca, indican que la línea de las nieves e t e r n a s se ha hallado en la época glacial a 2,200. E n el lado argentino se levanta, más o menos en . la l a t i t u d del Planchón, el cerro Los Dedos del F r a i l e a unos 4,000 m. de a l t u r a . Según Getili, en este cerro la línea de las ¡nieves, que actualmente se halla a 3,600 ni., descendió en la última época glacial a 2,800 m., y en vez del actual pequeño glaciar de 1 / 2 km. que t e r m i n a a los 3,550 m., había u n glaciar de 6 km. de longitud con su t é r m i n o a 2,200 m. También del P e t e r o a , situado en el cor-
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don limítrofe, descendieron glaciares i m p o r t a n t e s hasta unos 2,200 m., dando origen a los anchos cajones glaciales del Valle de los Ciegos y del Valle Grande. E n la penúltima época glacial, la glaciación ha sido m u c h o más i m p o r t a n t e , alcanzando en la época de su mayor extensión u n p u n t o llamado Totora, a 1,800 m. en el Río G r a n d e , correspondiente a un glaciar de unos 45 km. de longitud. Al oeste de la laguna del Maule, observé desde lejos los glaciares que descienden por las f a l d a s orientales del volcán Y e g u a s o S a n P e d r o (3,500 m.) y del Cerro Pallado (3,250 m.) y que, según m i estimación parecen t e r m i n a r >a 2,600 m. de a l t u r a . L a región de la L a g u n a del Maule se halla ya l u c r a de la zona de las grandes precipitaciones atmosféricas, perteneciendo climatológicamente a la f a l d a argentina. Los numerosos cerros de 3,000 m. de a l t u r a que rodean la l a g u n a no contienen nieve e t e r n a , ni en sus f a l d a s australes, m i e n t r a s que m á s al no'ite, en las l a g u n a s del P l a n c h ó n , en tal situación)' la línea de las nieves queda indicada p o r numerosos- glaciares de k a r . L a d i f e r e n c i a no se debe a una situación más oriental de la laguna del Maule, ej
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bres se llalla separada de la vecina por al »ras anchas por las cuales avanza el hielo hacia el Este. Como región de alimentación del campo de hielo debe considerarse especialmente el cordón oriental, hacia donde el glaciar sube p a u l a t i n a m e n t e ; la glaciación de este cordón es t a n f u e r t e que en la depresión longitudinal no alcanza a derretirse enter a m e n t e el hielo, de modo que la depresión se rellenó h a s t a u n a a l t u r a t a n g r a n d e que el hielo sale hoy día de la línea de las nieves. P o r esto, todo el enorme campo de nieve pertenece a la región de alimentación, lo que explica también la ausencia de mor r e n a s superficiales. Los glaciares que se desprenden de este nevado gigantesco, e n t r a n a los numerosos1 valles que descienden hacia los canales p a t a gónicos donde t e r m i n a n en el nivel del m a r . E l primero de ellos es el glacial' de San R a f a e l que termin a en el lago del mismo nombre, abriéndose en f o r m a de abanico. U n poco m á s al sur se halla el glaciar Tadeo que tiene cerca de su término un ancho de 10 km. E l g r a n campo de hielo de O f q u i r e p i t e en escala reducida las condiciones que, en las épocas glaciales, existían en el canal de Moraleda, donde también la masa p r i n c i p a l de hielo ocupó u n g r a n valle longitudinal, m a n d a n d o numerosos glaciares p o r los valles que conducen hacia el Oeste. Los glaciares m a r g i n a l e s del lado oriental termin a n a a l t u r a s mucho más g r a n d e s al interior de los valles que desembocan en el Lago Buenos Aires, o en su desagüe, el río B a k e r . E l glaciar más oriental que desciende al nivel del m a r , termina en el canal S t e f f e n , ramo septentrional del canal de B a k e r . La diferencia entre el lado chileno y argentino se debe a que este último es mucho más seco que el primero.
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E l campo a u s t r a l de hielo h a sido explorado p o r licichert y Kiüin en la región situada al Oeste del lago Viedma. También en este p u n t o el hielo rellena depresiones longitudinales. P e r o , éstas son de anchos mucho más reducidos debido a que el cordón f r o n t e r i z o M a r i a n o Moreno se levanta en el medio dél campo de hielo. Donde el cordón t e r m i n a hacia el norte, se halla el « P a s o de los cuatro glaciares» que es u n a ancha región plana de hielo rodeada de ser r a n í a s más a l t a s ; desde este p u n t o se dirige el hielo en cuatro d i f e r e n t e s direcciones, sin que sea posible d i s t i n g u i r u n a línea divisoria. Dos brazos v a n hacia el P a c í f i c o donde desembocan en f o r m a de glaciares m a r g i n a l e s en los canales del Palcó-n- y de E v r e . El tercer brazo va hacia el N. E . hacia el lago San M a r t í n , y el c u a r t o f o r m a el g r a n glaciar de Viedma, que t e r m i n a en el borde del lago del mismo nombre a una a l t u r a de 250 m. sobre el m a r . E s t o significa que a esta l a t i t u d de lí)1/^" también los glaciares del lado a r g e n t i n o descenderían al nivel del m a r , si la t o p o g r a f í a lo p e r m i t i e r a . Según la descripción del v i a j e ejecutado por Reichert, la línea de las nieves parece hallarse en el g r a n glaciar de Viedma a u n a a l t u r a de unos .1,200 m . ; debido a la situación b a s t a n t e o r i e n t a l de esa región es'ta c i f r a es superior a la a l t u r a indicada más a r r i b a p a r a Ofqui. Debemos d i s c u r r i r a h o r a brevemente si estos enormes campos de hielo merecen el nombre de hielo continental, como lo supone líeichert, o si se t r a t a de u n tipo especial de glaciación p a r a el cual Kuehn ha propuesto el nombre de tipo patagónico. O. Nordemkjoeld c o m p a r a los campos de P a t a gonia con ciertos glaciares de Espitzbergen. Si to-
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m a m o s como característica p r i n c i p a l del hielo cont i n e n t a l la ausencia de u n a línea divisoria bien pron u n c i a d a en la región del nevado, 110 cabe duda de que en P a t a g o n i a , especialmente en la región de Ofqui, existe v e r d a d e r o hielo continental. Kuelin se basa especialmente en la. circunstancia de que el campo de nieve se alimente en cordones más altos que lo rodean. E s t o no puede negarse, pero las observaciones de liei-cihert comprueban claramente que también todo el campo de hielo pertenece a la región de alimentación, de modo que la ablación se limita a los numerosos glaciares marginales que en p a r t e e n t r e g a n el exceso de hielo a los canales en f o r m a de témpano. La consecuencia de esto es la ausencia de m o r r e n a s .superficiales en la región de Ofqui, fenómeno m u y característico liara el hielo continental. E n el glaciar de Viedma se observan numerosas ¡morrenas superficiales, especialmente en la p a r t e i n f e r i o r ; en realidad, en esta región la glaciación es mucho menos extensa y se puede dud a r si merece el -nombre de hielo continental, aunque en el p u n t o del P a s o de los cuatro Glaciares no h a y n i n g u n a línea divisoria pronunciada. P o r las razones expuestas, debe considerarse, a lo menos, el g r a n campo, de hielo situado al E s t e de O f q u i como v e r d a d e r o hielo continental. N a t u r a l m e n t e hay, f u e r a de los gigantescos campos 'de hielo que acabamos de describir, también numerosos glaciares g r a n d e s del tipo alpino. Más al sur, la glaciación p r i n c i p i a a disminuir considerablemente, p o r q u e al acercarnos a Magallanes, toda la región de la cordillera principia a disolverse en u n a serie de islas a t r a v e s a d a s p o r p r o f u n d o s y largos canales; además, la elevación
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de la cordillera disminuye f u e r t e m e n t e , habiendo al su]- del Lago A r g e n t i n o sólo aisladas cumbres (jue se levantan más allá de los 2,500 m. Si la cantidad de las lluvias disminuye también, es difícil decir, ya que ella depende t a n t o de las condiciones o r o g r á f i o a s del p u n t o de observación; además, el número- de estaciones meteorológicas es m u y escaso en esos p a r a j e s . E n 1918, la estación de B a h í a F é l i x (53* L. S.) tenía 518 em. de lluvias contra 573 em. del P i l l á n de líeñilme, f r e n t e a Ckiloé, lo que no constituye n i n g u n a disminución considerable. H a c i a el sur, la línea de las nieves sigue descenliendo, haíllánclose, según Steffen, en la p a r t e occidental del E s t r e c h o de Magallanes, a solamente 900 m. de a l t u r a ; pero las condiciones desfavorables que acabamos de mencionar impiden la f o r m a ción de extensos campos de hielo continental. L a comparación (pie h a r e m o s más a h a j o entre la glaciación de P a t a g o n i a y los Alpes, nos indica que la extensión actual de los glaciares patagónicos y la posición de la línea de las nieves corresponde a las condiciones que en la época glacial existían en E u r o p a . P e r o en esa misma época la glaciación de P a t a g o n i a lia sido aún mucho más grande, que la actual. E n la costa del P a c í f i c o , carecemos de observaciones acerca de la extensión de los glaciares; solamente puede decirse que los glaciares descendieron p o r todos los canales llegando al m a r abierto donde dieron origen a un sinnúmero de icebergs. Como depósitos de estos icebergs podemos consid e r a r los bloques erráticos que se encuentran en C e r r o Verde, al n o r t e de P e n c o ; se componen especialmente de granitos y o t r a s rocas cristalinas que
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yacen encima de las areniscas del terciario carbonífero. Depósitos parecidos p u e d e n esperarse también en numerosos otros puntos de la costa. E n el lado argentino, los g r a n d e s lagos indican la extensión alleam'zada p o r los glaciares en la últim a época glacial. E l lago m á s septentrional que alcanza el borde de las m e s e t a s es ell N a h u e l h u a p i . M á s al sur, siguen u n a serie de lagos de t a m a ñ o relativamente reducido, lo que se debe a que la línea divisoria de las a g u a s se llalla en la p a r t e oriental, a veces al pie de la C o r d i l l e r a ; en vista de que debe h a b e r tenido esta posición y a a n t e s del diluvio, la m a y o r pa-rte de los g r a n d e s glaciares c u a t e r n a r i o s siguió el declive n a t u r a l de los valles en dirección al Pacífico. Los glaciares, que excavaron los pequeños lagos de L a P l a t a , de P o n t a n a , etc., nacieron en las f a l d a s orientales de la cordillera, que son rel a t i v a m e n t e secas, razóia p o r la cual no h a n alcanzado g r a n d e s dimensiones. P e r o en la iregión de O f q u i , la glaciación c u a t e r n a r i a alcanzó dimensiones t a n grandes que los valles trasversales que a t r a v e s a b a n toda la cordillera corno el del río B a k e r , el del río P a s c u a , etc., ya no eran suficientes p a r a conducir la enorme producción de hielo hacia el P a c í f i c o . P o r esto, los extensos campos de hielo de la región central de la cordillera m a n d a r o n gigantescos glaciares hacia las p a m p a s argentinas, donde excavaron los g r a n des lagos Buenos Aires, S a n M a r t í n , Viedma, A r gentino etc., depositando al mismo tiempo sus mor r e n a s terminales al E s t e de ellos. E s t a s constituyen en el lago Buenos A i r e s la actual línea divisor i a de las aguas entre el A t l á n t i c o y el P a c í f i c o . Los lagos se componen de dos p a r t e s m u v distinOlaciación:—5
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tas, u n a occidental, s i t u a d a e n t r e las altas serran í a s y que corresponde a los f j o r d s de la costa del P a c í f i c o , y otra p a r t e a n c h a excavada por el glacial' de P i e d n i o n t que se extendía entre las mesetas patagónicas. E n f o r m a menos p e r f e c t a pueden dist i n g u i r s e estas dos p a r t e s también en varios de los lagos del sur de Chile, especialmente en el lago Puyehue. Los m o r r e n a s constituyen magníficos a n f i t e a tros, compuestos a veces 'de 5 cordones distanciados unos 300 a 400. entre ¡sí. Hauthal distingue t r e s d i f e r e n t e s épocas glaciales, de las cuales la p r i m e r a era la de m a y o r extensión y la última la de menor, correspondiendo a la última las m o r r e n a s s i t u a d a s al E s t e de los g r a n d e s lagos. E n el P a c í f i c o , el hielo debe haber alcanzado el m a r con largo f r e n t e , del cual se desprendían cont i n u a m e n t e numerosos icebergs. E n la f a l d a oriental, el hielo h a b r á descendido de las s e r r a n í a s b a j a s probablemente también en f o r m a de u n a capa cont i n u a ; pero en los puntos donde había u n a comunicación más abierta con las s e r r a n í a s altas del occidente, avanzó el hielo en f o r m a de extensos lóbulos que dejaron en su f r e n t e a las grandes m o r r e nas terminales, d e t r á s de las cuales excavaron extensas depresiones, como las bahías de S k y r i n g y de Otwav. E s t a s bahías constituyen la continuación de los grandes lagos patagónicos, p r e s e n t a n do como ellos una p a r t e oriental ancha que corresponde al glaciar de P i e d m o n t y u n a p a r t e occidental de f o r m a de f j o r d , po¡r la cual descendió el hielo. Solamente, la situación b a j a del terreno, sea debida a u n h u n d i m i e n t o de la costa o m á s bien a la f u e r t e erosión glacial, h a p e r m i t i d o al m a r pe-
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n e t r a r a las depresiones s i t u a d a s en el lado oriental de la cordillera. Los lóbulos más i m p o r t a n t e s se hallaban en el E s t r e c h o de Magallanes y en la zona b a j a que de la B a h í a I n ú t i l se extienden hacia el Este. E n ambas partes, los glaciares alcanzaron el Atlántico, d u r a n te la época de la m a y o r extensión 1 del hielo. Otro a n f i t e a t r o de morrenas, se observa al E s t e del lago F a g n a n o ( F . ) ; corresponde probablemente a la ú l t i m a época glacial. 2) Resumen de la Geología Glacial de Chile
Todos los datos dados en las páginas a n t e r i o r e s se e n c u e n t r a n retiñidos en 'la f i g u r a 12. H e tomado en cuenta con p r e f e r e n c i a a l t u r a s normales del t é r m i n o de los glaciares, suprimiendo p u n t o s excepcionalmente bajos, p o r q u e solamente así se pueden obtener curvas de c i e r t a r e g u l a r i d a d . No tomé en cuenta la f a l d a a r g e n t i n a ; m á s a r r i b a se han. mencionado las' diferencias que ofrece en comparación con el lado chileno. Excepciones constituyen n a t u r a l m e n t e los cerros del cordón divisorio de las aguas y a ú n sus f a l d a s orientales. L a s i r r e g u l a r i d a d e s que ofrece la curva L. N. a, se deben en p a r t e al escaso n ú m e r o de observacion e s ; la línea indica claramente que el descenso entre el Aconcagua y el P l a n c h ó n es más r á p i d o que en o t r a s p a r t e s del p e r f i l . I g u a l fenómeno puede observarse también en la curva G. a, aunque en ella se producen i r r e g u l a r i d a d e s debido a la o r o g r a f í a ; la g r a n influencia de ésta se ve en el T r o n a d o r donde, f u e r a del t é r m i n o medio de los glaciares, se
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h a indicado también el t é r m i n o del glaciar de Casapangue. E n vista de que todas las observaciones contenidas en la f i g u r a 12, las he hecho en viajes! r á p i d o s dedicados especialmente a estudios de otra índole, no me h a sido posible d i s t i n g u i r las líneas de las nieves correspondientes a las dos épocas glaciales, sino que las he r e u n i d o en u n a sola curva. Se ve que esta curva tiene en el n o r t e u n a distancia m a y o r de la actual línea de las nieves—son 1,250 m. en E l q u i —que en la p a r t e central del país, donde la distancia vertical es de solamente 700 m. E s t o indica que los cambios climatológicos h a n sido más g r a n d e s en las regiones' semiáridas que en la zona m á s lluviosa del centro del país. E l fenómeno c o n t r a r i o lo demuestran las dos curvas de los términos de los glaciares (G. a. y G. u. g.), que en Chile c e n t r a l tienen m a y o r distancia e n t r e sí qué en el norte. L a explicación se encuent r a en las condiciones orográficas. E n el n o r t e del país los cerros altos que en el c u a t e r n a r i o h a n salido de la línea de las nieves y que por lo siguiente, h a n tenido u n a glaciación, se limitan casi exclusivamente a la línea divisoria de las" aguas. U n glaciar que, descendiendo de uno de estos cerros, se alejó del cordón f r o n t e r i z o , recibió sólo excepcionalmente otros afluentes, de modo que no podía alcanzar mucha longitud. Además, en las p a r t e s centrales de las cordilleras septentrionales, los valles tienen escasa inclinación. L a consecuencia de ambas causas es que los g l a c i a r e s c u a t e r n a r i o s no descendían a a l t u r a s mucho menores que las de sus actuales sucesores. A ú n el glaciar del valle supe-
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r i o r de E l q u i q u e tenía 50 km. de longitud, b a j ó solamente h a s t a 3,100 m. E n Chile central a ú n los cerros m á s distantes del cordón -divisorio p a s a r o n en la época glacial de la línea de las nieves y m a n d a r o n numerosos afluentes al glaciar que descendía p o r el valle principal, de modo que este glaciar podía alcanzar u n a longit u d considerable, porque a u m e n t ó 'continuamente en m a s a o porque los afluentes, a lo menos, eran capaces de s u s t i t u i r el hielo que se p e r d í a p o r ablación. Además, los glaciares encontraron en el valle longitudinal de Chile central u n a depresión m u y b a j a situada cerca de su nacimiento que p e r m i t í a al hielo vencer en curso r á p i d o u n a diferencia considerable de a l t u r a ; en1 r e a l i d a d en Santiago, el borde del valle longitudinal se halla en línea recta a solamente 60 km. del cordón divisorio. M u y interesante es la comparación de la actual línea de las nieves con la de los A l p e s ; esta última se halla indicada encima de O f q u i , región a la cual corresponde por su l a t i t u d geográfica. Se ve que la diferencia vertical es m á s g r a n d e que la que h a y e n t r e las curvas L. N. a. y L. N. g\, lo que significa que, en comparación con el h e m i s f e r i o norte, p a r e cemos hallarnos en u n a época glacial. L a explicación de este fenómeno, nos o c u p a r á en el p á r r a f o siguiente en el cual estudiaremos brevemente las causas de las épocas glaciales. 3) El origen probable de las épocas glaciales
A n t e s de t r a t a r brevemente las d i f e r e n t e s teor í a s generales acerca del origen de las épocas glaciales, debemos estudiar las condiciones climatológicas que favorecen u n a f u e r t e glaciación.
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Los dos factores más i m p o r t a n t e s que hacen crecer a los glaciales son g r a n d e s cantidades de nieve y t e m p e r a t u r a b a j a , especialmente d u r a n t e el v e r a n o ya que la t e m p e r a t u r a de invierno siemp r e debe estar debajo de 0', sin que i m p o r t e si se t r a t a de -5' ó de -20". E n su obra m o n u m e n t a l sobre la glaciación de los Alpes, Penck y Brueckner llegan a l a conclusión de que los d i f e r e n t e s avances de los glaciares alpinos son causados en p r i m e r a línea por u n descenso de la t e m p e r a t u r a de verano, debido a lo cual la ablación en los glaciares h a sido mucho menor. Que las precipitaciones atmosféricas no h a n sido mucho m á s abundantes, lo deducen de la observación de que la c a n t i d a d de nieve existente en los nevados no ha sido m a y o r que actualmente. P a r a el sur y centro de Chile pueden valer estas ideas, porque allá las cordilleras tienen a b u n d a n t e s precipitaciones atmosféricas. P e r o en la zona seca del norte debemos s u p o n e r u n f u e r t e a u m e n t o da las lluvias, no obstante las dimensiones r e d u c i d a s de los glaciares cuaternarios. Las' t e r r a z a s de antiguos lagos en depresiones hoy cubiertas p o r salares, especialmente los g r a n d e s lagos c u a t e r n a r i o s de la a l t i p l a n i c i e de Bolivia, indican tal a u m e n t o considerable de las precipitaciones atmosféricas, porque serían imposibles con u n exceso de evaporación de 1.5 m., tal como se observa en Collahuasi, p u n t o que con su a l t u r a de 4,800 m. se halló cerca de la línea de las nieves. L a situación de la línea de las nieves y el desarrollo de los glaciares que había, en el c u a t e r n a r i o en T a r a p a e á , nos indica que h a b í a entonces allá un clima parecido al que
— Í2 — actualmente reina en la región comprendida ent r e los ríos E l q u i y Ohoapa. L a i m p o r t a n c i a de las precipitaciones atmosfé" ricas, sin las cuales a ú n las t e m p e r a t u r a s m á s baj a s no son capaces de p r o d u c i r u n a época glacial, se ve en el ejemplo de Siberia, donde el suelo está congelado hasta centenares de metros, sin que se h a y a f o r m a d o hielo continental. Mucho contribuye a ésto la t e m p e r a t u r a m u y alta de los meses de ver a n o ; la t e m p e r a t u r a media de ellos es en unos 7° m á s alta que la del sur de Groenlandia. Donde los dos f a c t o r e s favorables, t e m p e r a t u r a s b a j a s de v e r a n o y f u e r t e s precipitaciones se reúnen, tenemos u n a glaciación m u y f u e r t e , como en los A n d e s de P a t a g o n i a v en Alaska. Especialmente s o r p r e n d e n t e es la f uerte glaciación de P a t a g o nia, donde el hielo c o n t i n e n t a l de la región de O f q u i se halla en el mismo g r a d o de l a t i t u d en que, en el h e m i s f e r i o norte, se e n c u e n t r a n los Alpes ( G i n e b r a y B o z e n ) . Según Nordenskjoeld, la t e m p e r a t u r a de v e r a n o observada por él en la costa de Ofqui, cor r e s p o n d e a la. del Cabo N o r t e de E u r o p a . (71.' L. N . ) . Al mismo tiempo, las precipitaciones atmosféricas de P a t a g o n i a occidental pertenecen a las m á s altas que se conocen. Ambos fenómenos, unidos a la existencia de s e r r a n í a s de m á s de 3,000 m. de altura, son las causas de la enorme glaciación de P a t a gonia. A las mismas causas se debe la f u e r t e glaciación c u a t e r n a r i a de Chile c e n t r a l que parece extraordin a r i a si la comparamos, con las regiones correspondientes del hemisferio norte. E n Santiago, situado a la misma distancia del ecuador que el estrecho de Gibralta.r, los glaciares de la última época glacial
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descendieron hasta los 500 ni. y, en la p e n ú l t i m a época, casi hasta el nivel del m a r . E n t é r m i n o medio, en el cuaternario, la línea de las nieves debe haberse hallado a los 3,000 m . ; según Broeckman, en la hoya del río M a i p o situada a r r i b a de L a Obra, las a l t u r a s superiores a 3,000 m. ocupan u n a superficie de más de 2,700 km 2 . E s t o significa que sólo la región de alimentación del glaciar del Maipo e r a casi t r e s veces más g r a n d e que todo el campo de nieve y hielo de J u s t e d a l en Noruega. Tomando en cuenta que en el caso del glaciar del Maipo, todo el exceso de nieve caída en los nevados, tenía que b a j a r p o r u n solo valle y no por numerosas lenguas de glaciares como en >el caso noruego, entonces se comprende que el glaciar del Maipo h a y a b a j a d o a regiones t a n b a j a s . L a situación relativamente b a j a de la línea de las nieves e t e r n a s que causó la f u e r t e glaciación c u a t e r n a r i a se explica por la considerable cantidad de precipitaciones atmosféricas, que todavía hoy día serán superiores a 1 m. en la alta cordillera de Santiago, c i f r a que se ha observado en el Teniente a u n a a l t u r a de solamente 2,100 m. y que, según hemos visto m á s a r r i ba, en las épocas glaciales, debe haber sido mucho más grande. Después de conocer las causas climatológicas de u n a f u e r t e glaciación, estudiaremos algunas de las numerosas teorías que t r a t a n de explicar los cambios climatológicos. L a teoría de la -pendiüación supone que, f u e r a de los polos de rotación, existían otros dos polos, situados en E c u a d o r y S u m a t r a , entre los cuales el globo t e r r e s t r e oscila lentamente, moviéndose el e j e de rotación entre ellos; por ejemplo, oscilando
— 74 — h a s t a 30 a. 40" hacia el sur, quiere decir, al hallarse el polo norte en el sur de E s c a n d i n a v i a , se prod u c i r í a lina época glacial em E u r o p a . De m a n e r a análoga, en el permiano, el polo sur se había acercado a la p u n t a sur de A f r i c a , causando la época glacial del permiano. P e r o en t a l caso, los dos polos de la oscilación deberían corresponder siempre a regiones t r o p i c a l e s ; m i e n t r a s que en realidad, ha h a b i d o en el E c u a d o r dos épocas glaciales en el cuat e r n a r i o , y S u m a t r a se hallaba en el p e r m i a n o ent r e m e d i o de los g r a n d e s centros de glaciación de S u d - A f r i c a , I n d i a oriental y A u s t r a l i a . E l hecho que en c u a t e r n a r i o hubo t r e s o c u a t r o d i f e r e n t e s épocas glaciales i n t e r r u m p i d a s por épocas interglaciales de u n clima a ú n más benigno que el actual hace suponer que u n a d e las causas de las épocas glaciales haya sido periódica, y lo más ¡nat u r a l sería buscarla p r i m e r o en los cambios periódicos de la órbita t e r r e s t r e . Uno de los cambios periódicos a f e c t a a la oblicuidad de la eclíptica con q u e se designa el ángulo f o r m a d o entre el E c u a d o r de la t i e r r a y el plano de la órbita de la misma. A esta oblicuidad se debe el f e n ó m e n o de las diferentes estaciones del a ñ o ; con el a u m e n t o del ángulo, las diferencias entre el ver a n o e invierno deben acentuarse más, quiere deci r, los inviernos d e las regiones polares y templadas serán más f r í o s y los veranos m á s calientes. E l período es d e 26,000 a ñ o s ; el ángulo que f o r m a el eje de la t i e r r a con la eclíptica que hoy es de 66.1/2', v a r í a e n t r e 68' 1' y 65' 24'. Ultimamente se alcanzó el m í n i m u m (de solamente 65" 46') en el año de 10926 a. J . O. E n esa época los círculos polares se hallaban 3/4° más cerca del ecuador, y los
trópicos en igual distancia más cerca de los polos. L a c a n t i d a d del calor que recibe cualquier p u n t o de la t i e r r a del sol, depende exclusivamente del ángulo de incidencia y de la duración del día. E n el ecuador la c a n t i d a d de calor recibido e r a u n poco menor, porque en los' solsticios el ángulo de incidencia de los r a y o s ded sol era en 3/4 9 menoir1 que actualmente. E n la zona templada, los inviernos e r a n más helados, pero los veranos m á s calientes, p o r q u e en ellos el ángulo de incidencia era m a y o r en la c i f r a ya mencionada. Según cálculos', en el año cit a d o de 10926 ha habido en los distintos grados de l a t i t u d las diferencias siguientes de las t e m p e r a t u r a s ( P C.) en comparación con los actuales. Orados de latitud: 0 o 30° 50°. G0° 70° 80° 90° semestre de invierno —0.2 —1.2 —1.0 —1.1 0 0 0 semestre de verano —0.2 -(-0.5 -f-1.1 —J—1.4 —|—2.4 -(-3.0 -(-3.2 año entero
—0.2 - 0 . 3 5 - f - 0 . 0 5 - f 0 . 1 5 + 1 . 2 + 1 . 5
+1.6
Resulta de esta tabla q u e hace unos 13,000 años ha habido un clima m á s benigno en las zonas comp r e n d i d a s especialmente entre las latitudes superiores á fiO". E s t e clima más benigno que había después de la última época glacial, h a sido comprobado por hallazgos arqueológicos, lo mismo p o r el límite ártico alcanzado p o r ciertos árboles, etc. También p a r a Magallanes h a n comprobado Scottsherg y Hagrj Ja existencia, de tal clima, m á s favorable ; el p r i m e r o se basa en la presencia de ciertas p l a n t a s ( G i m n e r a cMlensis, Adiantum chilense, etc.) en la región de seno de S k y r i n g ; las consider a como una f l o r a relicta, cuyo límite sur se halla
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a c t u a l m e n t e en Cliiloé y el canal de Baker. Hiigg encontró en u n a t e r r a z a de 15 111. sobre el m a r , sit u a d a cerca de P u e r t o H a m b r e , conchas de Venus antiqua, especie característica p a r a el P e r ú y el n o r t e y centro de Chile, que es m u y r a r a en Chiloé y en el Golfo de P e n a s . Otros cambios periódicos se r e f i e r e n a la excent r i c i d a d de la órbita de la t i e r r a , a la que se debe que el h e m i s f e r i o que, en v e r a n o se halla en el perihelio y en invierno en el afelio, tiene mayores diferenciáis entre ambas estaciones que el otro hemisferio. E s t e último t e n d r í a veranos menos calientes e inviernos morros helados, quiere decir condiciones favorables p a r a u n a época glacial. P e r o ¡resulta que actualmente la excentricidad es t a n reducida (solamente 1/60) que las diferencias de la distribución de continentes y océanos tiene m a y o r inf l u e n c i a en el clima que la excentricidad. E l hemisf e r i o n o r t e cuyo invierno coincide con el perihelio, tiene en r e a l i d a d diferencias climatológicas m u y g r a n d e s e n t r e verano e invierno, debido a la g r a n extensión que tienen las m a s a s continentales en él; p o r el otro lado, en el h e m i s f e r i o s u r h a y u n clima oceánico con veranos poco calientes e inviernos relativamente benignos. L a excentricidad de la órbita t e r r e s t r e tiene otra consecuencia m u y i m p o r t a n t e , debiéndose a ella d i f e r e n c i a s de la duración del semestre veraniego y del invernal. De la circunstancia que los puntos equinocciales vuelven después de 21,000 años a su posición antigua, resulta que d u r a n t e 10,000 años u n h e m i s f e r i o tiene u n v e r a n o corto v d u r a n t e los 10,000 años siguientes el otro hemisferio. Actualmente, en el hemisferio norte el semestre veraniego
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es en 8 días más largo que el semestre invernal, siendo la relación inversa en el h e m i s f e r i o s u r . G r a n i m p o r t a n c i a tienen también los cambios de la excentricidad de la órbita terrestre, p o r q u e con u n aumento de ella a u m e n t a también la influencia de todos los demás cambios periódicos. Los cambios de la excentricidad, que puede alcanzar u n valor tres veces m a y o r que el actual, se v e r i f i c a n con un período de unos 92,000 años. Basándose en todois estos cambios periódicos, Milankovitch en B e l g r a d o h a calculado la r a d i a ción solar p a r a los d i f e r e n t e s grados de l a t i t u d de la t i e r r a d u r a n t e los últimos 660,000 años, tiempo que, según liemos visto m á s a r r i b a , se calcula como • duración de las épocas glaciales. E n la f i g u r a siguiente damos esta c u r v a que, por las razones m á s a r r i b a expuestas, se r e f i e r e solamente al semestre veraniego. E n el d i a g r a m a la radiación solar se r e f i e r e ,al grado 65 L. N. y se expresa también en g r a d o s latitud. Si en el d i a g r a m a la curva alcanza d u r a n t e el glacial de R i s s h a s t a el g r a d o 75, sign i f i c a esto que en esa época la t e m p e r a t u r a media del v e r a n o que r e i n a b a en el g r a d o 65, e r a igual a la t e m p e r a t u r a correspondiente que tiene actualmente el grado 75. E s t a diferencia de 10° l a t i t u d expresada en t e m p e r a t u r a corresponde en el hem i s f e r i o norte a u n a disminución en unos 7'C exp e r i m e n t a d a por la t e m p e r a t u r a media del mes más caliente y en unos 1()90 p a r a el mes más f r í o del año. E n la curva de la f i g u r a a n t e r i o r volvemos a enc o n t r a r el largo intervalo correspondiente al interglacial Mindel-Riss que h a b í a n deducido ya PenckBrueckmr basándose en el t r a b a j o erosivo ejecuta-
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