La ventaja comparativa del aceite de palma. El caso de la Zona Centrar The Comparative Advantage of Palm Oil: The Central Zone Case

Manuel Vicente Tejada I r a i z o z 1

Palabras clave Aceite de palma, ventaja comparativa, tamaño de plantación

1. Msc. Economista, e mail: [email protected]. Recibido: 8 de abril de 2005. Aprobado: 19 de mayo de 2005

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L a p a l m a d e a c e i t e s e h a ido perfilando como u n o de los negocios de mayor viabilidad de la agricultura c o l o m b i a n a d e c o m i e n z o s del n u e v o siglo. S u c a l i d a d d e cultivo p e r e n n e tropical g a r a n t i z a b u e n a a d a p t a b i l i dad a las condiciones agroecológicas de Colombia y a s e g u r a u n a fuente de t r a b a j o e s t a b l e y de b u e n o s i n g r e s o s en las zonas rurales. Tales características h a n llamado la atención de sectores gubernam e n t a l e s , q u e h a n visto e n e l cultivo de la p a l m a u n a actividad estratégica p a r a e l d e s a r r o l l o r u r a l del p a í s , l a s u s t i t u c i ó n de c u l t i v o s i l í c i t o s y el logro d e l a p a z . E n e s t e s e n t i d o s e h a n enviado mensajes claros a empresarios y campesinos para incrementar las s i e m b r a s , sin embargo, el t e m a debe ser a b o r d a d o con la debida profundidad y análisis, m a s a ú n tratándose de inversiones de largo plazo cuyos resultados e s t á n influenciados por un entorno competitivo de g r a n v a r i a b i l i d a d en t é r m i n o s de p r e c i o s y tasa cambio. Así l a s c o s a s , s e h a c e n e c e s a r i o r e v i s a r la p o s i c i ó n c o m p e t i t i v a del aceite de p a l m a colombiano en un e s c e n a r i o en el c u a l se a c e r c a la firma d e u n T r a t a d o d e Libre C o m e r c i o c o n E s t a d o s Unidos y se ha p a c t a d o el a c u e r d o CAN - M e r c o s u r , a m b o s de especial a t e n c i ó n p a r a e l s e c t o r p a l micultor, p u e s en la región se encuentran grandes productores de oleaginosas como Argentina, Brasil, Bolivia y E s t a d o s U n i d o s m u y f u e r t e s en s o y a , m a í z y girasol. El método q u e se va a emplear p a r a verificar la p o s i c i ó n c o m p e t i t i v a del aceite d e p a l m a c o l o m b i a n o c o n s i s t e en c a l c u l a r la v e n t a j a c o m p a r a t i v a del p a í s en la p r o d u c c i ó n de la oleaginosa. La ventaja comparativa s e g ú n la teoría e c o n ó m i c a c l á s i c a del c o m e r c i o internacional está relacionada con la capacidad que tiene un país para pro-

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ducir ciertos bienes a un m e n o r costo relativo d e s u s r e c u r s o s d o m é s t i c o s , en c o m p a r a c i ó n c o n o t r o s p a í s e s , o el r e s t o del m u n d o . D e l a m i s m a forma otros países c u e n t a n con un menor c o s t o relativo d e r e c u r s o s d o m é s t i c o s p a r a p r o d u c i r o t r o tipo d e b i e n e s , q u e e l p r i m e r p a í s . Así l a s c o s a s , a m b o s p a í s e s s e b e n e f i c i a r á n del c o m e r c i o en la medida en que sea m á s barato i m p o r t a r a q u e l l o s b i e n e s e n los c u a l e s e l costo d e los r e c u r s o s d o m é s ticos r e q u e r i d o s s e a m a y o r en el p a í s e x t r a n j e r o q u e en el local. La p r i m e r a p a r t e del texto define los elementos que d e t e r m i n a n la ventaja c o m p a r a t i v a y la m e t o d o l o g í a p o r m e dio d e l a c u a l s e c a l c u l a ; l a s e g u n d a p a r t e se refiere a los r e s u l t a d o s o b t e n i d o s en la Z o n a C e n t r o en el M a g d a l e na, en términos de ventaja comparativa; y la t e r c e r a d e s c r i b e los r e s u l t a d o s según tamaño de plantación. Qué es la ventaja comparativa y cómo se calcula La eficiencia en la p r o d u c c i ó n de bienes transables, bien sea para la e x p o r t a c i ó n o p a r a la s u s t i t u c i ó n de importaciones es determinante en la p l a n e a c i ó n y en las decisiones de inversión. Una economía presenta v e n t a j a s c o m p a r a t i v a s s i e s relativam e n t e eficiente en la p r o d u c c i ó n d o m é s t i c a d e u n commodity t r a n s a b l e . Para evaluar las ventajas comparativas, s e p u e d e r e c u r r i r a l c o n c e p t o d e c o s t o d e o p o r t u n i d a d d e los r e c u r s o s a s i g n a d o s a la producción de un bien c u a l q u i e r a e n t é r m i n o s del valor q u e s e deja d e p r o d u c i r u s a n d o e s o s m i s mos recursos en la producción de otros. En primer lugar se debe determinar el costo de oportunidad p a r a generar u n a divisa. E n s e g u n d o l u g a r s e d e b e c a l c u l a r el valor a g r e g a d o a p r e c i o s i n t e r n a c i o n a l e s y en f r o n t e r a . La m e d i d a d e valor a g r e g a d o i n d i c a l a s ga-

La ventaja comparativa del aceite de palma. El caso de la Zona Central

n a n c i a s en d i v i s a s (en el c a s o de l a s e x p o r t a c i o n e s ) o de los a h o r r o s n e t o s de d i v i s a s (en el c a s o de la s u s t i t u ción d e u n a e x p o r t a c i ó n ) . L a s g a n a n c i a s o los a h o r r o s i n d i c a n el beneficio de la producción doméstica en t é r m i n o s d e d i v i s a s . E l beneficio e s además una medida de la oportunidad: ¿cuánto puede la economía ganar o a h o r r a r d a d a s las oportunid a d e s q u e el c o m e r c i o exterior ofrece? E n t e r c e r l u g a r s e c a l c u l a e l c o s t o de los factores p r i m a r i o s o de los r e cursos domésticos u s a d o s en la producción. El cuarto paso consiste en c a l c u l a r el c o s t o de los r e c u r s o s d o m é s t i c o s c o n los beneficios n e t o s . E s t a c o m p a r a c i ó n costo-beneficio e s la m e d i d a de la eficiencia. El término ventaja comparativa tiene d o s significados. El p r i m e r significado c o m p a r a la eficiencia en la producción entre dos o m á s naciones q u e t r a n s a n b i e n e s . Las n a c i o n e s con los m e n o r e s c o s t o s d e o p o r t u n i d a d son relativamente m á s eficientes y presentan ventajas comparativas. T i e n e n u n a v e n t a j a e n c o s t o s frente a s u s competidores y son competitivas e n e l o r d e n i n t e r n a c i o n a l d a d o s los precios d e los p r o d u c t o s t r a n s a d o s . S u mayor competitividad internacional se b a s a en su mayor productividad y su t a s a de cambio, con u n o o varios d e los s i g u i e n t e s f a c t o r e s e n o p e r a ción: u s a n u n a m e n o r c a n t i d a d d e ins u m o s transables por u n i d a d producida, emplean menores cantidades de recursos domésticos por unidad producida, s u s recursos domésticos tienen menores costos de oportunid a d y el valor de la m o n e d a n a c i o n a l no se e n c u e n t r a sobrevaluado con r e s p e c t o a las p r i n c i p a l e s d i v i s a s . El país presenta ventajas comparativas siempre y c u a n d o s u s costos de oport u n i d a d s o n m e n o r e s q u e los d e s u s competidores. E l s e g u n d o significado h a c e refer e n c i a a la eficiencia de los d i f e r e n t e s

tipos de p r o d u c t o s en la economía d o m é s t i c a , los c u a l e s s o n c o m p a r a d o s en términos de g a n a n c i a s o ahorros d e u n a u n i d a d d e divisa. Los c o s t o s en que se incurre en la producción de cierto commodity se c o m p a r a n c o n a q u e l l o s e n los q u e s e i n c u r r i r í a e n u n a actividad doméstica alternativa. El c o s t o de o p o r t u n i d a d de la divisa es u n a b u e n a medida de actividades alternativas, p u e s indica la economía en conjunto cuánto estaría dispuesta a ofrecer en t é r m i n o s de m o n e d a n a cional p a r a o b t e n e r u n a u n i d a d a d i cional d e d i v i s a . L a t a s a d e c a m b i o específica del commodity se c o m p a r a c o n la de la e c o n o m í a . Si la p r i m e r a es menor que la última, la producción d o m é s t i c a e s l a forma r e l a t i v a m e n t e m á s eficiente p a r a g a n a r o a h o r r a r u n a u n i d a d d e divisa. E l s e g u n d o significado de ventaja comparativa está i n m e r s o en el p r i m e r o y v i c e v e r s a . Si los c o s t o s d o m é s t i c o s d e p r o d u c c i ó n s o n m á s bajos q u e los de o t r a s naciones productoras, la economía gana en t é r m i n o s d e l a p r o d u c c i ó n del b i e n transable. La ganancia se expresa en t é r m i n o s d e d i v i s a s , p u e s los p a í s e s consideran las opciones q u e el com e r c i o exterior a r r o j a . C o n r e g u l a r i d a d s e c o n f u n d e n los t é r m i n o s de ventaja c o m p a r a t i v a y ventaja absoluta, sin embargo son m u y distintos. La ventaja absoluta se refiere a l a s d i f e r e n c i a s en t o d o s l o s niveles d e c o s t o s d e l a s n a c i o n e s p r o d u c t o r a s . La c o m p a r a t i v a a l a s diferencias en costos de oportunidad entre l a s n a c i o n e s q u e c o m e r c i a n . L a s n a c i o n e s A y B e s t á n en c a p a c i d a d de p r o d u c i r los commodities X y Y q u e c o m p i t e n p o r los m i s m o s r e c u r s o s d o m é s t i c o s (en la teoría ricardiana el recurso doméstico por e x c e l e n c i a s o n l a s h o r a s d e trabajo), a d e m á s la n a c i ó n A p r e s e n t a d e s v e n taja a b s o l u t a en la p r o d u c c i ó n de a m b o s bienes. No o b s t a n t e A p u e d e presentar ventajas comparativas en la

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p r o d u c c i ó n de X si el m o n t o e m p l e a d o en Y es m e n o r q u e el m o n t o e m p l e a d o en B p a r a p r o d u c i r X. La d e s v e n t a j a a b s o l u t a de A c o n r e l a c i ó n a B es m e n o r en X q u e en Y. La n a c i ó n B tiene v e n t a j a a b s o l u t a e n l a p r o d u c ción p e r o solo v e n t a j a c o m p a r a t i v a e n Y. La v e n t a j a a b s o l u t a de B c o n r e s p e c t o a A es m a y o r en Y q u e en X. La e s p e c i a l i z a c i ó n y el c o m e r c i o beneficiaría a a m b a s n a c i o n e s , p u e s l a p r o d u c c i ó n m u n d i a l (realizada p o r a m b a s e n e s t e caso) s e r í a m a y o r s i l a producción se desarrolla donde el costo de oportunidad es menor. He a q u í los beneficios m u t u o s del c o m e r cio. N o s e p u e d e inferir n a d a a c e r c a d e l a s g a n a n c i a s del c o m e r c i o limit á n d o s e a u n s i m p l e a n á l i s i s d e ventaja a b s o l u t a . Para calcular la ventaja compar a t i v a se r e c u r r i ó al I n d i c a d o r CDR o c o s t o d e los r e c u r s o s d o m é s t i c o s q u e se d e t a l l a a c o n t i n u a c i ó n :

representa la cantidad de insumo d o m é s t i c o i u t i l i z a d o en la producción d e j ; representa la cantidad de insumo i m p o r t a d o i u t i l i z a d o en la producción d e j ; r e p r e s e n t a el precio doméstico del i n s u m o d o m é s t i c o i u t i l i z a d o e n l a producción d e j ; r e p r e s e n t a el precio en f r o n t e r a del p r o d u c t o j ; y r ep r esen t a el precio en frontera del i n s u m o i m p o r t a d o i u t i l i z a d o e n l a producción d e j ; Interpretación

de

CDR:

Si CDR < 1, significa q u e la e c o n o mía ha a h o r r a d o divisas por medio de la p r o d u c c i ó n d o m é s t i c a p o r q u e el costo de oportunidad de s u s recursos

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d o m é s t i c o s e s m e n o r q u e e l valor d e la divisa. CDR < 1 significa a d e m á s eficiencia y c o m p e t i t i v i d a d i n t e r n a cional. Lo c o n t r a r i o o c u r r e p a r a CDR > l, p u e s la e c o n o m í a i n c u r r e en c o s t o s excesivos d e p r o d u c c i ó n d o m é s tica c o n r e s p e c t o a lo q u e p o d r í a g a n a r o a h o r r a r en t é r m i n o s de d i v i s a s . Resultados A c o n t i n u a c i ó n se p r e s e n t a n los r e s u l t a d o s del e x a m e n d e competitivi d a d q u e s e h a h e c h o a l aceite d e p a l m a en la Z o n a C e n t r a l , a través de la medida del costo d o m é s t i c o de los r e c u r s o s . La primera hipótesis que se quiso c o m p r o b a r es q u e el aceite de palma crudo en Colombia p r e s e n t a ventajas comparativas p a r a lo cual se calcula el i n d i c a d o r CDR. U n a vez se p r u e b a que el aceite de p a l m a c r u d o presenta ventajas comparativas, se supone que se debe estimular la siembra de palma para incrementar la producción de aceite. L a s e g u n d a p r e g u n t a q u e s u r ge entonces es ¿cómo crecer? Hay u n a hipótesis s e g ú n la cual existen economías de escala en la p r o d u c c i ó n d e fruto d e p a l m a , m a t e ria p r i m a p a r a l a fabricación d e a c e i t e de p a l m a crudo. Es decir que a mayor tamaño de plantación, serán menores los c o s t o s d e p r o d u c i r u n a t o n e l a d a d e fruto. L a i n v e s t i g a c i ó n b u s c a d e m o s t r a r que, si bien si existen economías de escala en algunos procesos, n o e s cierto q u e a m a y o r t a m a ñ o , m e nores costos. En realidad se presenta un t a m a ñ o óptimo de plantación que es el m á s c o m p e t i t i v o y h a c i a el c u a l d e b e n dirigirse los esfuerzos de la política s e c t o r i a l . Se adelantó un trabajo de campo que consistió en aplicar u n a encuesta en u n a m u e s t r a aleatoria de plantac i o n e s d e l a Z o n a C e n t r a l c o n difer e n t e s t a m a ñ o s p a r a i n d a g a r s o b r e los p r e c i o s d e los factores n e c e s a r i o s p a r a l a p r o d u c c i ó n d e u n a t o n e l a d a d e fru-

La ventaja comparativa del aceite de palma. El caso de la Zona Central

t o d e p a l m a . S e dividió l a e n c u e s t a e n dos grandes grupos, el primero de ellos se refiere a l a s p r i n c i p a l e s l a b o r e s a g r í c o l a s y el s e g u n d o a los p r i n c i pales agroquímicos que representan m á s del 9 0 % d e los c o s t o s d e p r o d u c ción. El trabajo p r e t e n d e d e t e r m i n a r si existen v e n t a j a s c o m p a r a t i v a s y si é s t a s s e ven a f e c t a d a s p o r e l t a m a ñ o de la p l a n t a c i ó n . Las labores agrícolas q u e se tuvier o n e n c u e n t a fueron: g u a c h a p e o (limpieza d e m a l e z a s c o n g u a d a ñ a d o r a ) : c í r c u l o s (plateo a l r e d e d o r del tallo d e l a p a l m a q u e sirve p a r a a p l i c a r a g r o q u í m i c o s y p a r a facilitar la recolección de frutos sueltos d u r a n t e la cosecha; p o d a (se q u i t a n l a s h o j a s i n n e c e s a r i a s a las p a l m a s p a r a q u e a h o r r e n e n e r g í a en la producción de racimos y p a r a d a r l u g a r a u n mejor p r o c e s o fotosintético), c o s e c h a (corte y alce de r a c i mos); t r a n s p o r t e de fruto (del c a m p o a la p l a n t a e x t r a c t o r a ) : y la a s i s t e n c i a técnica. El grupo de agroquímicos comprend e los fertilizantes, t a l e s c o m o b o r a x , úrea, sulfato de amonio, sulfato de m a g n e s i o , c l o r u r o de p o t a s i o y s u p e r fosfato triple, a d e m á s d e los p r i n c i pales herbicidas y fungicidas. S u p u e s t o s iniciales: -

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n a l e s del a c e i t e , e s p o r e s t o q u e s e h a c o n s i d e r a d o relevante sensibilizar el a n á l i s i s frente a c a m b i o s en l a s v a r i a bles m e n c i o n a d a s . Los p r e c i o s s e s e n s i b i l i z a r o n s e g ú n tres escenarios de precios altos, med i o s y b a j o s de a c u e r d o c o n la m e t o dología u t i l i z a d a p o r F e d e p a l m a en el «Estudio d e c o m p e t i t i v i d a d d e l a c a d e na de la p a l m a de aceite (Duarte Gut e r m a n y Cía L t d a . . 2 0 0 4 ) . -

Bajo: U S S 3 2 2 p o r t o n e l a d a . Precio mínimo promedio esperado para el periodo 2004 - 2011 con u n a estacionalídad de cinco años

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Medio: U S $ 4 0 5 p o r t o n e l a d a . P r e cio p r o m e d i o e s p e r a d o d e los d o s escenarios de proyección de precios con c u a t r o y cinco a ñ o s de estacionalidad

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Alto: U S $ 4 9 0 p o r t o n e l a d a . Precio promedio máximo esperado para el p e r i o d o 2 0 0 4 - 2 0 1 1 c o n 4 a ñ o s de estacionalidad.

La tasa de cambio es u n a variable q u e d e p e n d e de múltiples factores y hacer proyecciones se ha considerado u n ejercicio d e p o c o valor p r á c t i c o . E n este sentido se trabajó con escenarios de t a s a de cambio altos, medios y bajos de la siguiente m a n e r a : -

Alto: $ 3 . 1 4 5 / d ó l a r : de a c u e r d o c o n l a s p r o y e c c i o n e s del D e p a r t a m e n t o de Planeación Nacional para el período 2006 - 2009

-

Medio: $ 2 . 6 2 8 / d ó l a r : t a s a cambio promedio para 2004.

Rendimiento promedio de 25 toneladas de R F F / h e c t á r e a p a r a cultivos e n e d a d m a d u r a

-

Bajo: $ 2 . 3 5 0 / d ó l a r : t a s a de c a m b i o aproximada para el primer semestre de 2005.

E n c o n t r o l d e p l a g a s t r a t a 2 0 % del á r e a al a ñ o .

Las simulaciones se h a n realizado p a r t i e n d o d e los e s c e n a r i o s d e t a s a d e c a m b i o y de p r e c i o s m e d i o s . A p a r t i r de ahí, m a n t e n i e n d o c o n s t a n t e u n a d e l a s d o s v a r i a b l e s s e h i c i e r o n los respectivos movimientos en la otra.

Se a s u m e n plantaciones que se encuentran en su totalidad en e d a d m a d u r a , e s decir, e n e l pico m á s a l t o d e s u ciclo d e p r o d u c c i ó n e n t r e los 7 y los 25 a ñ o s

C o m o s e explicó, l a v e n t a j a c o m p a rativa se e n c u e n t r a d e t e r m i n a d a por v a r i a b l e s m u y volátiles c o m o l a t a s a de c a m b i o y l o s p r e c i o s i n t e r n a c i o -

de

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De la Tabla 1 se p u e d e o b s e r v a r q u e , m a n t e n i e n d o c o n s t a n t e e l precio, h a y ventaja c o m p a r a t i v a en los t r e s e s c e narios de tasa de cambio. Es preciso anotar que el primer escenario con precio d e U S $ 4 0 5 p o r t o n e l a d a y u n a tasa de cambio de $2.350/dólar, se a s i m i l a a la s i t u a c i ó n v i v i d a en el primer semestre de 2005.

el e s c e n a r i o de precios bajos, el indicad o r CDR es de 0 , 9 7 m u y c e r c a n o a 1. E s t o significa q u e e n c a s o d e deterioro d e c u a l q u i e r a d e las variables q u e s e mantienen constantes, la ventaja c o m p a r a t i v a s e p o n e e n riesgo. F i n a l m e n t e , e n las c o n d i c i o n e s d e tasa de cambio actuales es de S2.350 / d ó l a r , el p r e c i o l í m i t e a p a r t i r del cual se consigue ventaja comparativa es de US$348 por tonelada. Ventaja comparativa según tamaño de plantación A c o n t i n u a c i ó n se p r e s e n t a n las conc l u s i o n e s del t r a b a j o s e g ú n t a m a ñ o de plantación. El interés de realizar e s t e e j e r c i c i o t i e n e q u e ver c o n l a identificación d e u n t a m a ñ o óptimo de plantación, el cual debería ser t e n i d o e n c u e n t a e n los p r ó x i m o s e s q u e m a s de expansión de la frontera p a l m e r a . P a r a el ejercicio se t o m a r o n cinco rangos según t a m a ñ o s de plantaciones que van desde 10 hectár e a s h a s t a m a y o r e s d e 2 . 0 0 0 . Las p l a n taciones menores de 10 hectáreas no s o n viables a l n o c o n t a r con u n a prod u c c i ó n s u f i c i e n t e p a r a c u b r i r los c o s t o s d e t r a n s p o r t e d e fruto del c a m p o a la p l a n t a e x t r a c t o r a . En la F i g u r a 1 se p u e d e o b s e r v a r el c o m p o r t a m i e n t o del c o s t o del conj u n t o d e l a s p r i n c i p a l e s l a b o r e s del cultivo d e l a p a l m a t a l e s c o m o g u a chapeo. píateos, poda, cosecha, transp o r t e de fruto y a s i s t e n c i a t é c n i c a . P a r a efectos d e l a c o m p a r a c i ó n s e h a t o m a d o el p r e c i o de las l a b o r e s p o r h e c t á r e a y p a r a u n r e n d i m i e n t o promedio de 25 toneladas de racimos de fruta fresca p o r h e c t á r e a 1 . S o n las p l a n t a c i o n e s de e n t r e 50 y 100 h e c t á r e a s las q u e l o g r a n m e n o r e s c o s t o s d e o p o r t u n i d a d d e las p r i n c i p a l e s l a b o r e s a g r í c o l a s . Las p l a n t a c i o n e s m a y o r e s a 2 . 0 0 0 h e c t á r e a s s o n las q u e i n c u r r e n en un m a y o r costo por las labores agrícolas.

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La ventaja comparativa del aceite de palma. El caso de la Zona Central

E s m u y posible q u e los p r o p i e t a r i o s de p l a n t a c i o n e s en el r a n g o e n t r e las 50 y las 100 h e c t á r e a s logren m e j o r e s p o s i c i o n e s de n e g o c i a c i ó n frente a los p r o v e e d o r e s d e m a n o d e o b r a q u e los g r a n d e s . De otra parte, las e s c a s a s p o s i b i l i d a d e s de m e c a n i z a c i ó n en el cultivo de la p a l m a h a c e n q u e no existan economías de escala en m a n o de o b r a , lo c u a l c i r c u n s c r i b e el t e m a a la c a p a c i d a d de n e g o c i a c i ó n frente a los p r o v e e d o r e s de m a n o de o b r a . Las grandes plantaciones deben pensar a d e m á s e n c o s t o s ineficientes c o m o s u p e r v i s i ó n y s u p e r v i s i ó n de la s u p e r visión. Por o t r a p a r t e , las g r a n d e s e m p r e s a s contratan con regularidad las a c t i v i d a d e s agrícolas con e m p r e s a s c o o p e r a t i v a s de t r a b a j o a s o c i a d o o de o t r o s tipos q u e , a su vez, t i e n e n g a s t o s a d m i n i s t r a t i v o s y d e b e n g e n e r a r utilidades que transfieren a su contratante en la forma de precios u n i t a r i o s m á s a l t o s p o r labor. En la F i g u r a 2 se o b s e r v a n los c o s t o s e n los q u e i n c u r r e n las p l a n t a c i o n e s d e diferentes t a m a ñ o s , p o r los p r o d u c t o s a g r o q u í m i c o s . C o m o agroquímicos e n t e n d e m o s fertilizantes, i n s e c t i c i d a s y p e s t i c i d a s q u e se u s a n e n e l m a n t e n i m i e n t o del c u l t i v o d e l a p a l m a d e aceite. E n e s t e c a s o , a l igual q u e p a r a el c a s o de las l a b o r e s , s e h a n t o m a d o los p r e c i o s p o r h e c t á rea con u n a densidad de siembra de 143 p a l m a s p o r h e c t á r e a 2 . Lo q u e se p u e d e c o n c l u i r del e s t u dio e s q u e l a s g r a n d e s p l a n t a c i o n e s a l c a n z a n m e j o r e s d e s c u e n t o s q u e los pequeños por la compra de agroquímicos en grandes volúmenes. Se hizo t a m b i é n el ejercicio de ind a g a r s o b r e la ventaja c o m p a r a t i v a del aceite de palma según t a m a ñ o de p l a n t a c i ó n . P a r a e s t e ejercicio s e calculó el i n d i c a d o r de CDR p a r a c a d a u n o d e los t a m a ñ o s con los d a t o s q u e resultaron de la e n c u e s t a con u n a tasa de cambio de S 2 . 6 2 8 / d ó l a r y un

p r e c i o d e U S $ 4 0 5 / t o n e l a d a . Los r e sultados se r e s u m e n en la Figura 3. Del c á l c u l o del i n d i c a d o r CDR se p u e d e n sacar varias conclusiones. La primera que el país presenta ventaja c o m p a r a t i v a e n t o d o s los t a m a ñ o s d e plantación, la s e g u n d a que el t a m a ñ o de plantación que presenta mayor ventaja comparativa es el que está c o m p r e n d i d o e n t r e l a s 50 y las 100 hectáreas, aunque son interesantes los r e s u l t a d o s d e u n i d a d e s p r o d u c -

1 Se ha supuesto un rendimiento de 25 toneladas por hectárea de fruto para poder hacer comparaciones, sin embargo, se debe advertir que el presente estudio sacrifica la posibilidad de hacer análisis según rendimientos. La dificultad radica en que los rendimientos dependen de muchas variables como edad del cultivo, material plantado, clima, calidad de los suelos, etcétera. 2 Esta aclaración se fundamenta en que por lo general las dosificaciones de agroquímicos se hacen por palma. Además existen experimentos de siembra con densidades de 160 palmas por hectárea, aunque no es la regla general.

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M. V. Tejada I.

s a r r o l l a d o la p a l m i c u l t u r a en Col o m b i a ha gozado y s i g u e g o z a n d o de ventaja comparativa p a r a la p r o d u c c i ó n de aceite de p a l m a . No o b s t a n t e las condiciones de tasa de c a m b i o y p r e c i o s s o n m u y volátiles r e v e l a n d o los v a c í o s en la competitividad.

tivas e n t r e 100 y 2 . 0 0 0 h e c t á r e a s . La ú l t i m a c o n c l u s i ó n se refiere a q u e l a s plantaciones con m e n o r ventaja comparativa son las mayores de 2.000 hectáreas. En la F i g u r a 4 se p u e d e n o b s e r v a r los r e s u l t a d o s c o m p a r a t i v o s d e t r e s escenarios en el análisis por t a m a ñ o s : el p r i m e r o se ha d e n o m i n a d o «inicial», el m i s m o p r e s e n t a d o en la Figura 3. El s e g u n d o , l l a m a d o «revaluación» q u e s e o b t u v o con u n precio d e US$ 405 por tonelada y u n a tasa de c a m b i o de $ 2 . 3 5 0 / d ó l a r y el t e r c e r e s c e n a r i o , «precios bajos» s e o b t u v o con u n precio d e U S $ 3 2 2 / t o n e l a d a y u n a tasa de cambio de $2.628/dólar. E n todos los c a s o s s e logra ventaja comparativa excepto p a r a las plantaciones mayores a 2.000 hectáreas en el e s c e n a r i o de precio bajo, en c u y o c a s o e l i n d i c a d o r CDR a r r o j a u n r e s u l t a d o de 1,04. Conclusiones -

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La p r i m e r a g r a n c o n c l u s i ó n se refiere a q u e h a s t a la fecha, en las condiciones en las cuales se ha de-

Del a n á l i s i s p o r t a m a ñ o d e p l a n t a ción s e p u e d e d e d u c i r q u e s i l a d e cisión e s i n c r e m e n t a r las s i e m b r a s . hay que tener clara la escala ópt i m a e n c a d a u n o d e los e s l a b o n e s de la producción. Se detectó q u e la e s c a l a a p r o p i a d a en la fase de p r o d u c c i ó n de fruto c o m p r e n d e p l a n t a c i o n e s e n t r e 5 0 y 100 h e c táreas. Lo anterior implica que puede ser conveniente estimular e s q u e m a s e n los c u a l e s , p r o p i e tarios de unidades productivas may o r e s de 50 h e c t á r e a s y no m a y o r e s de 2.000 se u n a n en alianzas estratégicas p a r a lograr economías de escala en temas como compras. m e r c a d e o del fruto y en g e n e r a l en todo lo q u e se refiere a d e c i s i o n e s d e tipo a d m i n i s t r a t i v o . C a d a u n i dad debe m a n t e n e r su independencia en términos de contratación de m a n o de o b r a y ejecución de obras de infraestructura La v e n t a j a c o m p a r a t i v a del a c e i t e de p a l m a es a l t a m e n t e s e n s i b l e a c a m b i o s e n los p r e c i o s i n t e r n a c i o n a l e s y a la t a s a de c a m b i o . C o m o se ha dicho en reiteradas oportunidades. se trata de variables con a l t a volatilidad, con t e n d e n c i a a la b a j a y q u e e s t á n fuera del a l c a n c e de los e m p r e s a r i o s del sector, i n c l u s i v e f u e r a del a l c a n c e del gob i e r n o o de la j u n t a de B a n c o de la República. En este sentido se hace un l l a m a d o a los e m p r e s a r i o s del sector palmero para que hagan esfuerzos en la disminución de c o s t o s y el a u m e n t o de la p r o d u c tividad q u e s o n l a s v a r i a b l e s e n d ó g e n a s d e s u negocio. E s l a ú n i c a

La ventaja comparativa del aceite de palma. El caso de la Zona Central

forma d e p r o t e g e r s e del r e t o q u e impone la economía global C o m o s e h a visto, l a v e n t a j a c o m p a rativa es el r e s u l t a d o de la interacción entre: ventajas h e r e d a d a s . como r e c u r s o s n a t u r a l e s o condiciones agroecológicas: ventajas creadas, como cambios sustanciales e n l a t e c n o l o g í a q u e s e t r a d u cen en a u m e n t o s en la productividad; factores institucionales c o m o l a política m a c r o e c o n ó m i c a o la c o n s t r u c c i ó n de i n f r a e s t r u c t u r a física y tecnológica; a d e m á s de factores exógenos, como los p r e c i o s i n t e r n a c i o n a l e s y los avances tecnológicos en países competidores. Ya q u e la v e n t a j a c o m p a r a t i v a no es s i m p l e m e n t e el r e s u l t a d o del aprovechamiento de ventajas hered a d a s . tampoco es suficiente con hacer esfuerzos por i m p l e m e n t a r c a m b i o t é c n i c o o en c o n s t r u i r i n fraestructura. tales cambios deben realizarse con mayor velocidad q u e la c o m p e t e n c i a , sólo así se logra d e s a r r o l l a r la ventaja coparativa

D a d o s los r e s u l t a d o s o b t e n i d o s del presente trabajo, se hace urgente a f i a n z a r el e n f o q u e de v e n t a j a c o m petitiva. s e g ú n el c u a l la p r o s p e r i d a d d e l a s n a c i o n e s n o s e explica p o r los d o n e s d e l a n a t u r a l e z a n i p o r el c o s t o de la m a n o de o b r a , ni p o r el m a n e j o de la política m o n e taria. c o m o t a m p o c o d e l a política c a m b i a r í a . Por el c o n t r a r i o , los s e c tores m á s competitivos p r e s e n t a n m a r c a d a s diferencias en lo q u e se refiere a c r e a c i ó n y a s i m i l a c i ó n de conocimientos, valores, cultura, estructuras económicas, instituc i o n e s e h i s t o r i a . En r e a l i d a d la ventaja competitiva surge de las e m p r e s a s . Las e m p r e s a s logran ventajas competitivas mediante actos de innovación. La innovación e n t e n d i d a c o m o el d i s e ñ o y a p l i c a ción d e n u e v a s t e c n o l o g í a s , n u e vas formas de hacer las cosas. nuevos productos, nuevos procesos de producción, nuevos métodos comerciales, nuevos modos de llevar a c a b o la c a p a c i t a c i ó n y la f o r m a c i ó n del p e r s o n a l . ¿ S e r á l a o l e o q u í m i c a o la p r o d u c c i ó n b i o combustibles la salida?

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