METODO DE POLARIZACION INDUCIDA COMO TECNICA DE APOYO AL ESTUDIO DE LAS INTRUSIONES MARINAS

METODO DE POLARIZACION INDUCIDA COMO TECNICA DE APOYO AL ESTUDIO DE LAS INTRUSIONES MARINAS. APLICACION A LOS ACUIFEROS DE ALMUÑECAR Y CASTELL DE FERR

0 downloads 30 Views 285KB Size

Recommend Stories


AMBITO DE LAS AVES MARINAS DE CHILE
DIVERSIDAD DE ESPECIES ANIMALES VERTEBRADOS AVES AVES MARINAS Autores: Yerko Vilina y Carolina Pizarro Consideramos como ave marina a todas aquellas

INTRODUCCION AL ESTUDIO DE LAS OBLIGACIONES NA'rURALES
INTRODUCCION AL ESTUDIO DE LAS OBLIGACIONES NA'rURALES por CARLOS MARTIN CONSIDERACIONES GENERALES SOBRE LAS OBLIGACIONES 1.-1 mportancia del Estudi

DE LAS INCLUSIONES CONTRIBUCION AL ESTUDIO
CONTRIBUCION AL ESTUDIO DE LAS INCLUSIONES por JOSE JAVlER GONZALEZ DE ALAIZA GARCIA DEPARTAMENT0 DE CIENCIAS Si definimos el cristal como realidad p

Story Transcript

METODO DE POLARIZACION INDUCIDA COMO TECNICA DE APOYO AL ESTUDIO DE LAS INTRUSIONES MARINAS. APLICACION A LOS ACUIFEROS DE ALMUÑECAR Y CASTELL DE FERRO (GRANADA) Resumen Introducción Reducción de ambigüedades interpretativas. Una necesidad Metodología de la adquisición y elaboración de los datos a) Instrumentación y toma de datos b) Análisis de la curva de descarga Interpretación Aplicación al estudio de la intrusión marina en los acuíferos de Almuñécar y Castell de Ferro (Almuñecar) a) Acuífero de Río Verde (Almuñecar) b) Acuífero de Castell de Ferro Conclusiones Agradecimiento Bibliografía

T l A C ' 8 8 . T e c n o l o g i a de l a I n t r u s i d n en A c u i í e r o s C o r t e r o s Aliiiuñ6car (Granada, España), 1908 E L METODO D E P O L A R I Z A C I O N I N D U C I D A COMO TECN1CA.DE APOYO A L E S T U D I O DE L A S I N T R U S I O N E S M A R I N A S . A P L I C A C I O N A L O S A C U I F E R O S D E A L M U N E C A R Y C A S T E L L D E FERRO ( G R A N A D A ) DOMINGUEZ D E LA R A S I L L A , S.; D l A Z CURIEL, J . ; ROZYCKI, A; MALDON? DO ZAMORA,

A.

D e p a r t a m e n t o d e I n g e n i e r í a Geológica. C á t e d r a d e Ceofísica Aplicada. E.T.S.I.

de Minas. U n i v e r s i d a d Politécnica de M a d r i d . RESUMEN E l metodo de P o l a r i z a c i ó n I n d u c i d a c o n s t i t u y e una h e r r a m i e n t a de apoyo b á s i c a a l a c e d i c i o n de r e s i s t i v i d a d e s en e l e s t u d i o de a c u i f e r o s s a l i n i z a d o s p o r i n t r u s i o n marina. medidas de P.I., u t i l i z a n d o e l concepto Se propone l a homogeneización de 1s: de p o l a r i z a b i l i d a d a t r a v e s d e l a n a l i s i s de l a c u r v a de descarga, t a n t o p o r d e t e r m i n a r una p r o p i e d a d i n t r í n s e c a de l a roca, como p o r l a mejora de r e s u l t o dos. Se a p l i c a l a metodologia propuesta a l o s a c u i f e r o s c u a t e r n a r i o s de y C a s t e l l de F e r r o en l a Costa d e l So1 de Granada.

Almuñecar

1NTRDDUCCION La u t i l i z a c i ó n de v a r i o s métodos g e o f i s i c o s que complementen l a s medidas de r e s i s t i v i d a d en a c u i f e r o s con h i d r o q u i m i c a y l i t o l o g i a v a r i a b l e , como es e l caso de los a c u i f e r o s d e t r i t i c o s c o s t e r o s s a l i n i z a d o s p,or i n t r u s i o n marina, r e s u l t a i n d i s p e n s a b l e s i se pretende r e d u c i r l a s ambiguedades i n t e r p r e t a t i - vas.

E l método de p o l a r i z a c i ó n i n d u c i d a puede s e r una h e r r a m i e n t a i m p o r t a n t e en e s t e s e n t i d o , t a n t o p o r las-indeterminaciones-que e v i t a como p o r sus p o s i b i l i dades de u t i l i z a c i o n s i m u l t a n e a con l a medicion de r e s i s t i v i d a d e s . Este e s t u d i o p r e t e n d e r e s a l t a r l a necesidad de su u t i l i z a c i ó n con l a f i n a l i - dad propuesta, planteando una metodologia de l a toma de datos y u l t e r i o r t r a tamiento. L a - p r e s e n t e comunicaciqn forma p a r f e de l a l i n e a de i n v e s t i g a c i ó n de l a j n t r g s i o n marina mediante t e c n i c a s g e o f i s i c a s que e l Departamento de I n g e n i e r i a -Geológica d e s a r r o l l a en l a a c t u a l i d a d en c o l a b o r a c i o n con ENADtMSA e IGME. REDUCCIDN DE AMBIGUEDADES INTERPRETATIYAS. UNA NECESIDAD La a s i g n a c i ó n de parámetros f i s i c o s t i p o r e s i s t i v i d a d a l a s c a r a c t e r i s t i c a s g e o l o g i c a s de una formacion, r e s u l t a p a r c i a l m e n t e s u b j e t i v a en v i r t u d de l o s 381

conocimientos previos de l a zona y de la cxpcrímcia d e l ínterpretador. En l a necesidad de honiugeneizar este proceso y con l a f i n a l i d a d de r e d u c i r l a s ambigüedades, cada día se tiende mas a solucionar un problema g e o f i s i co mediante d i s t i n t a s tecnicas tratadas conjuntanente.

--

Un determinado v a l o r de r e s i s t i v i d a d es función de una gran cantidad de

-

variables geológicas. Algo parecido l e ocurre a l a p o l a r i z a b i l i d a d de una roca. Pero e l so de dichas variables actúo de d i s t i n t a forma (IIORTHIffiTON y COLLAR, i984r l o cual permite l a exclusion de algunas a l comparar ambos parámetros e n t r e sí. A esto se añade e l d i s t i n t o comportamiento ge l o s dos ante e l p r i n c i p i o de equ!valmcia y e l be supresion, áeterninandonos mejor, por comparación, e l numero y s i t u a c i o n de l a s capas.

--

-

Asi, a l e s t u d i a r zonas con acuiferos t o t a l o parcialnente galinizadps, susc e p t i b l e s de s e r confundidos con n i v e l e s a r c i l l o s o s a traves del metodo de resistividades, ( t a n t o en corriente a l t e r n a como-continua) es i n e v i t a b l e l a a p l i c a c i ó n de l a p o l a r i z a c i o n inducida c o w - t e c n i c a de apoyo. Este es e l caso del seguimiento de procesos de i n t r u s i o n marina en acuiferos d e t r l t i c o s costeros. Con l a f i n a l i d a d de poner en evidencia l o expuesto, se e i tudiaron l o s acuiferos de Almuiiecar y C a s t e l l de Ferro, en l a Costa del Sol de Granada.

-

--

METODOLOGIA DE LA AOQUISICION Y ELABORACION DE LOS OATOS a) Instrumentación y toma de datos Se-realizaron un t o t a l de 13 sondeos e l é c t r i c o s v e r t i c a l e s y de p o l a r i z o c i o n icducida (SEV-PI) con d i s p o s i t i v o Schlumbergsr y d i s t a n c i a i n t e r - e l e c t r o d i c a f i n a l (As) de 500 m. La instrumentacion c o n s i s t i o en un -transmisor de onda cuadrada Scintrex TSQ-3 ( 3 kW) con pulsos de carga 4 seg y cambios de polaridad a l t e r n a t i v a conectado a dos electrodos de acero. E l receptor Scintrex IPR-LOA, obtuvo medidas en s e i s ventanas de tiempo espaciadas 520 ms desde 260 ms a 3120 ms, con e l f i n de estu-d i a r - l a curva de descarga. Las l e c t u r a s de r e s i s t i v i d a d se r e a l i z a r o n SI multaneamente con l a 5 de cargabilidad.

-

Se define cargabilidad (m) como:

donde: Vs

=

Potencial secundario

Vp

=

Potencial primario

tr

=

Periodo de integración (t,

Vp

=

Potencial residual

362

-

ti)

b) A n á l i s i s de l a curva de dercaraa

E l estu d i o de la curva de descarga del medio a l ser sonmtido a una difere n ci a de pote n c ial Vp duranGe un pulso de carga T, presenta muchas vent a j a s respecto a l a n e d i c i o n del V, en una s o l a ventana, e n t r e l a s cuales destacan:

--

-

Disminuye l o s er r or es instrumentales y de r uidos

-.

Se observa a l e s t u d i a r la curva t o t a l que e l a j u s t e de los puntos a una funci ón exponencial o suma de e l l a s no c o i n c i d e perfectauente en algunos casos, sobre todo en medidas r ealiz adas con bajo v a l o r de V S i n embargo, u t i l i z a n d o l a t o t a l i d a d de l a curva de descarga medida pse puede d i s m i n u i r dicho efecto.

-

Pérdida de información Se puede comprobar como dos curvas de descarga d i s t i n t a s pueden tener l a misma carg abilidad. Analizando l a curva entera comprobaríamos que tanto e l punto de c o r t e en t = O+ c m o e l t i p o de decaimiento son d i rentes.

-

-

Medida i n t r i n s e c a

de l a roca

La el ecci ón de l a ventana de l e c t u r a o tiempo de i n t e g r o c i ó n se r e a l i za en base a e v i t a r efectos.de acoplamiento electromagnetico y ruidos en general. A l ser Vs f p c i o n de l a ventana elegida, e l v a l o r de m obtenido no sera un parametro i n t r i n s e c o . S i n embargo, analizando la curva de descarga se puede e v i t a r e s t a - r e l a t i v i d a d de l a medida expresando l a descarga del medio en f uncion del v a l o r de Vs en t = O+ (V,) y l a constante de tiempo de l a curva de caida de potencial (T).

---

-

Duración del acoplamiento EM E l e f e c t o de inducción electromagnética aumenta con e l cuadrado de l a d i s t a n c i a de los electrodos y l a s conductividades de l o s n i v e l e s prospectadgs. Es por l o que no podemos e s t a r seguros de que l a ventana no quedara afectada por e l e f e c t o de acoplamiento en toda la campaila. S i n embargo, mediacte l a curva de descarga seremos capaces de determinar en cada posi ci on de l o s electrodos hasta cuando i n t e r v i e n e dicho efect o , para e l i m i n a r l o o t e n e r l o en cuenta.

En general, se puede expresar l a descarga del Fedio a l ser sometido una di fe renci a de pot encial V , como una f uncion de tiempo: P

a

En l a p r k t i c a , - c o n e l a j u s t e a una suma de l a s dos primeras funciones exponenclales mas un v a l o r r esidual hacia e l cual l a gurva de descarga es a s i n t o t i c a , queda perfectamente expresado e l fenomeno en la mayo-

363

r í a de l o s casos:

donde e l p r i m e r t é r m i n o es debido, fundamentalmente, a l a r e s p u e s t a i n d u c t i v a d e l medio y e l segundo a l a d e s p o l a r i z a c i ó n d e l mismo. Con e i f i n de e n c o n t r a r e l momento en que d e j a de a c t u a r un e f e c t o y comien za e l o t r o y dados l o s escasos puntos de l e c t u r a de que s e dispone, ya que r e s u l t a de un compromi5o e n t r e r e n t a b i l i d a d y p r e c i s i o n d e l e s t u - d i o , se propone l a e x p r e s i o n de a j u s t e :

Como h e r r a m i e n t a para e l e s t u d i o p r e v i o de l a curva, donde e l v a l o r de T~ nos i n d i c a d i c h o i n s t a n t e y n e l s i g n o d e l acoplamiento.

E l v a l o r de

-

T~ a l r e d e d o r d e l c u a l d e j a be predominar el e f e c t o de aco p l a m i e n t o se o b t i e n e de l a i n t e r s e c c i o n de l a s funciones ( t / r T ) n t/TT. Con e s t e v a l o r se puede h a l l a r e! v a l o r de T de l a d e s p o l a r i z a c i o n n e t a p o r e l proceso de o p t i m i z a c i o n .

y

Dado que Vs es f u n c i ó n d e l p u l s o de carga ( T ) Y b a j o l a premisa de que e l proceso de carga es i g u a l a l de descarga (ZONGE e t a l , 1971):

donde V

M

s e r i a e l v a l o r de V s en t =

O+ s i T

=

m.

A l s e r también f u n c i ó n d e l p o t e n c i a l p r i m a r i o (Vp), se deberá e x p r e s a r r e s p e c t o a e s t e , apareciendo l a p o l a r i z a c i o n como: P ( t ) = PA

. e- w 1 +

pM

. e- t p 2

+

pr

donde PM s e r á l a p o l a r i z a b i l i d a d i n t r í n s e c a d e l medio i n d e p e n d i e n t e y a f a c r o r e s de medida. de los Se e s t u d i ó l a c u r v a de descarga en cada p o s i c i ó n e l e c t r ó d i c a , t r a t á n d g se l o s datos de forma a u t o m a t i c a , t a l y como aparece en l a F i g . 1 y 2, para o b t e n e r l o s - v a j o r e s de PM, T2 y PA. En l a p r i m e r a de e l l a s e l cam PO e l e c t r i c o e s t a aun p o r encima de l a i n t e r f a s e agua dulce-agua s a l a da, presentándose un acoplamiento p o s i t i v o . S i n embargo, en l a segunda f i g u r a , PM y PA disminuyen, igualmente que L , perdiendo e l med i o capacidad de p o l a r i z a r s e y apareciendo una i n d u c c i o n - o p u e s t a a l -campo creado. E s t e e f e c t o o c u r r e a l p e n e t r a r e l campo e l e c t r i c o p o r de b a j o de l a i n t e r f a s e .

364

(U

' 1 = !)

e

98E

( b ) (1) ed

( . d ) ( J ) 0 - ('d

.

'd +

=

íJ)

ed

!d)(J) d '

donde:

'i 'i

=

Resistividad aparente en un semiespaciado de electrodos r

=

R e s i s t i v i d a d de l a capa i

=

P o l a r i z a b i l i d a d de l a capa i

APLICAClON AL ESTUDIO DE LA INTRUSION MARINA EN LOS ACUIFEROS DE ALMUAECAR Y CASTELL DE FERRO (GRANADA)

a ) Acuffero de Rio Verde (Almuiiecar) Está c o n s t i t u i d o por materiales a l u v i a l e s sueltos congloineráticos y arenosos, con intercalaciones a r c i l l o - l i m a r a s mas abundantes hacia l a COS-ta

.

-

Durante e l período e s t i v a l . l a sobreexplotación de sus recursos genera una inversion-del gradiente h i d r a u l i c o subterráneo, apareciendo e l procc so de in'frusion marina. Este hecho se presenta favorecido por l a existe! c i a de un paleocanal muy penneable, 0 l o largo del cual se han realizado l a s medidas, aunque por 18 misma razon pennite l a e x i s t e n c i a de un procg so de desalinizacion en periodo de recarga (FERNANOEZ-RUBIO. 1986). En l a Fig. 3 aparece l a s i t y c i ó n de l o s SEV-PI realizados. La i n t e r p r e t a c i o n correspondiente a l mas cercano a l a costa aparece en l a Fig. 4. La columna de un sondeo muy proximo señala l a presencia de un conglomrado hasta 55 m, a p a r t i r del cual comienza e l s u s t r a t o esquistoso. Seo un agua gún l a r e s i s t i v i d a d e x i s t i r f a un potente n i v e l limo-arci!,loso saturante salobre. La p o l a r i z a b i l i d a d elimina l a ambiguedad, i n c l i n á n dose por l a u l t i m a p o s i b i l i d a d .

-

La Fig. 5 muestra o t r o ejemplo algo-más alejado de la costa. Obsérvese como seaala,,la curva de Po l a posicion del sustrato esquistoso, elimina! do l a ambiguedad que presenta l a r e s i s t i v i d a d . b ) Acuifero de C a s t e l l de Ferro

Está formado por depósitos d e t r i t i c o s , más groseros hacia l o s bordes, :con un s u s t r a t o a l p u j a r r i d e impermeable en l a base. La sobreexplotacion r e s u l t a patente en v i r t u d de l o s datos hidroquimicos publicados (BENAVE1 TE y TERRON, 1983). En l a F i g . 6 aparece l a s i t u a c i ó n de l o s puntos de medida.Entre todas -e l l a s hemos seleccionado t r e s ejemplos. Para e l primen>, l o s dos payame-t r o s marcan perfectamente l a s i t u a c i ó n de l a i n t e r f a s e ( F i g . 7 ) . s o l o que l a p o l a r i z a b i l i d a d señala l a profundidad del s u s t r a t o y l a r e s i s t i v i dad no.

--

.. -

E 1/33.000

Fig. 3

.

S i t u a c i ó n g e o l ó g i c a (segün

FERNANDEZ-RUBIO et a l . )

c W W DE

RESISIIvIDPD

P m e R I t A O < L I D P i D eiFDRENTE

................................................... Y P . I . n u m ~ r oL 1 E E-W ......... ...........................üiriccion ............. ..

5.E.i'.

~

E r r o r d.

.D'~::lm.~,On

.':i.L

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C . 0

~

: ......

*..l.tl",d*l

ronni,n,

:

E.P.,W i

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.