PORTADA BARROCA HACIA EL PASADO NOVOHISPANO

PORTADA BARROCA HACIA EL PASADO NOVOHISPANO Felipe CASTRO G~UTIÉRREZ Instituto Universidad de Investigaciones Nacional Autónoma Históricas, de Méx
Author:  Celia Díaz Robles

3 downloads 132 Views 560KB Size

Recommend Stories


Arquitectura Barroca
Barroco. Arte. Versalles. Francia. Frances. Vocabulario

Pintura barroca
Historia del Arte. Arte europeo siglo XVII. Movimiento barroco. Pintores barrocos. Escuelas. Rubens

Portada Portada Interior Contraportada
Historia de los Inventos Sucesos N°12 INTRODUCCIÓN No bien nos enfrentamos con el primer esquema de lo que sería esta historia de los inventos, nos

Cultura Barroca
Arte Barroco del siglo XVII. Pintura. Escultura. Arquitectura. Pensamiento

Story Transcript

PORTADA BARROCA HACIA EL PASADO NOVOHISPANO

Felipe CASTRO G~UTIÉRREZ Instituto Universidad

de Investigaciones Nacional

Autónoma

Históricas, de México

U N A PORTADA BARROCA

L A PORTADA SE LEVANTA EN EL ANTIGUO C o l e g i o de San Pedro y

San Pablo. L a c a n t e r í a , de denso y delicado follaje, se proyecta para enmarcar la puerta de entrada y guiar la mirada hacia el escudo real y el p o n t i f i c i o . C o m o toda o b r a barroca, resulta m á s fácil apreciarla de cerca que de percibirse e n su t o t a l i d a d . E l espectador p r i m e r o se complace c o n la gracia y sutileza del cincel, y tiene que alejarse u n tanto par a apreciar e l sentido y las p r o p o r c i o n e s d e l c o n j u n t o . N o siempre estuvo la p o r t a d a a q u í . E l lugar o r i g i n a l d o n d e la s o ñ ó y c o n s t r u y ó e l arquitecto Ildefonso de Iniesta Vejarano fue e l s a l ó n " G e n e r a l " de la antigua Universid a d de M é x i c o ; m u y cerca se hallaban las otras que edificó e n t r e 1759-1761 para agraciar la entrada p r i n c i p a l y la cap i l l a . Las portadas c o r r i e r o n c o n triste destino: sufrieron p r i m e r o los embates del n e o c l á s i c o y luego las obras de rem o d e l a c i ó n ordenadas p o r Justo Sierra e n 1908. De todas solamente sobrevivió la que a q u í nos ocupa, depositadas e n u n a bodega. Allí la e n c o n t r ó J o s é Vasconcelos y de la oscur i d a d fue llevada a la luz para engalanar la fachada del Colegio de San Pedro y San Pablo, p o r entonces destinado a u n a escuela secundaria.

791

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

792

C u a n d o en 1966 se p r e s e n t ó ante el lector Estudios de Historia Novohispana (en adelante EHN) llevó en su frente y p r i meras p á g i n a s u n dibujo de esta obra barroca realizado p o r M a n u e l González Galván. Es interesante apreciar que en el frente de la revista, figura la portada con las puertas cerradas, de complejo ensamblado; en el i n t e r i o r estas puertas desaparecen, como si invitaran al lector a penetrar en el pasado. E n el p r i m e r artículo de este n ú m e r o inicial p u d o leerse u n breve texto (apenas unas cuatro p á g i n a s ) de Francisco de la Maza, titulado precisamente "Las portadas estípites de la antigua universidad". D e s p u é s de p o n e r en claro la autoría de esta obra barroca y narrar brevemente la historia y d e s t r u c c i ó n de las portadas, d e c í a el ilustre historiador que " ¿ S e sustituyó esta d e v a s t a c i ó n c o n a l g ú n edificio mod e r n o m e j o r que el destruido? N o . A h o r a es u n hacin a m i e n t o de pintarrajeadas tiendas de paliacates. Así se " m o d e r n i z a " la ciudad de M é x i c o , c o n u n a falta de imagin a c i ó n y de d i g n i d a d que raya en lo inverosímil. 1 Francisco de la Maza n o volvió a publicar en EHN, p e r o se mantuvo c o m o u n a especie de consejero i n f o r m a l en la revista hasta su fallecimiento en 1974. 2 Esta p r e o c u p a c i ó n conservadora — e n el sentido estético y p a t r i m o n i a l del t é r m i n o — a c o m p a ñ ó durante a ñ o s a la nueva p u b l i c a c i ó n . Se c o m p l e m e n t a b a naturalmente c o n otras inquietudes. En este m i s m o v o l u m e n primigen i o , M i g u e l León-Portilla e s c o g i ó p u b l i c a r u n a conferencia presentada en la Universidad de Salamanca — l a m á s venerable del m u n d o h i s p á n i c o , antecedente y paradigma de la m e x i c a n a — en u n h o m e n a j e a fray B e r n a r d i n o de S a h a g ú n . E n ella, c o n c l u í a d i c i e n d o que nuestro propósito no es sólo evocar una pasada grandeza. Más que nada, es invitación a proseguir el estudio de la obra extraordinaria del franciscano y, sobre todo, a hacer nuestra esa actitud suya de comprensión profunda y humana de las diferencias culturales. 3 ^ MAZA,

1966.

^ MARTÍNEZ M A R Í N ,

1947.

^ L E Ó N - P O R T I L L A , 1966b.

PORTADA BARROCA

Y, p á g i n a s m á s adelante, p o d í a leerse a o t r o franciscan o , L i n o G ó m e z - C a n e d o , diciendo que Es sorprendente la facilidad con que adquieren carta de naturaleza y son aceptadas por la historiografía mejor acreditada ciertas afirmaciones muy dudosas o carentes en absoluto de base [... ] De aquí que la crítica constituya parte esencial de la tarea historiográfica. 4 Es característico d e l estilo institucional de entonces que la a p a r i c i ó n de esta nueva p u b l i c a c i ó n n o viniera acompañ a d a de grandes declaraciones de p r i n c i p i o s . Pero n o s é si expresa o inadvertidamente, puede leerse en estos emblemas y artículos iniciales los principios que la g u i a r í a n durante d é c a d a s : c o m p r o m i s o c o n el rescate y c o n s e r v a c i ó n d e l pasado, h u m a n i s m o , respeto a las diferencias y finalmente, lo que es p r o p i o y particular d e l historiador: la duda, la crítica y la d i s c u s i ó n ilustrada. La revista se m a n t i e n e hasta hoy d í a , a b r i e n d o sus páginas a todos los especialistas en historia novohispana, sin distinción de o r i e n t a c i ó n o temática. Sin e m b a r g o , la form a y el m o d o de c u m p l i r c o n los p r i n c i p i o s que le d i e r o n o r i g e n n o son ya los mismos. Las instituciones, el m u n d o a c a d é m i c o y sus publicaciones, los estilos y convenciones h a n cambiado. La c r ó n i c a de esta historia lleva consigo las ideas, los conflictos de su tiempo, las tensiones entre contin u i d a d y c a m b i o , entre m o d e r n i d a d y t r a d i c i ó n .

D E LA ARCADIA PATRLARCAL A LA MODERNIDAD INSTITUCIONAL*

L a é p o c a que giró en t o r n o al meridiano del pasado siglo fue u n m o m e n t o cumbre en la historiografía mexicana. Cabe sospechar que lo que a y u d ó a su c o n s a g r a c i ó n f u e r o n los a ñ o s ^ GÓMEZ-CANEDO,

1966.

* Agradezco a Rosa C a m e l o la i n f o r m a c i ó n y referencias b i b l i o g r á f i cas respecto a este periodo. Desde luego, la d e s c r i p c i ó n e interpretaciones son de responsabilidad de este autor.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

j ó v e n e s de quienes a fines de la centuria estuvieron en posición de construir la m e m o r i a del periodo; p e r o t a m b i é n hay elementos que i n d i c a n u n cambio de r u m b o , una coyuntura que m a r c ó claramente u n antes y u n d e s p u é s . F u e r o n , sin d u d a , buenos a ñ o s para ser u n j o v e n estudiante de historia. E n la secundaria p o d í a n escucharse las clases de profesores c o m o J u a n O r t e g a y M e d i n a o A r t u r o A r n á i z y Freg. E n la preparatoria de San Ildefonso, d o n d e asistía p r á c t i c a m e n t e toda la p o b l a c i ó n estudiantil, era fácil acudir a las conferencias que en el Colegio N a c i o n a l i m p a r t í a n J o s é Vasconcelos, Alfonso Reyes, Alfonso Caso, M a n u e l Toussaint o Diego Rivera. Y c o n u n breve trayecto en tranvía se p o d í a entrar sin restricción alguna a la Facultad de Filosofía y Letras, d o n d e los j ó v e n e s se entusiasmaban c o n los cursos de Justino F e r n á n d e z , Samuel Ramos, Francisco de la Maza, L e o p o l d o Zea, O r t e g a y M e d i n a y Edmundo O'Gorman.5 E n la facultad, f u e r o n los a ñ o s de las grandes p o l é m i c a s entre los eruditos tradicionales y los historicistas, los "filósofos de la historia". 6 Los historicistas atraían el entusiasmo de los alumnos c o n su d e s a f í o a las normas establecidas, una m a n e r a de ver y hacer historia que iba m á s allá de la c o m p i l a c i ó n o r d e n a d a de datos, y u n a narrativa que permitía el vuelo de la i m a g i n a c i ó n , m u y distinta de la seca reconstrucción tradicional de acontecimientos. Carlos Martínez M a r í n , q u i e n e s t u d i ó en la facultad entre 1947-1951, recuerda que [... ] Cuando yo estudié historia se podría decir que había dos tipos de maestros: los más antiguos, que venían de una formación que no sé si sería justo llamarla positivista pero casi, y los profesores más jóvenes, que estaban imbuidos de modernidad; los de la vieja guardia eran buenos maestros, disciplinados, conocedores a fondo de sus temas, de todas las posibilidades que ofrecían las fuentes de información [...] Los jóvenes, los modernos, estaban enfocados principalmente en el área de

^ M A N R I Q U E , 1 9 9 5 , pp.

427-428.

XORRE V I L L A R , 1 9 9 8 , p.

64.

PORTADA BARROCA

795

historia del arte o entre algunas materias intermedias entre filosofía e historia. 7 La revista Filosofía y Letras de esta facultad de la Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o ( U N A M ) p r o p o r c i o n a ba u n ó r g a n o de e x p r e s i ó n a los renovadores y d i o cabida a una p o l é m i c a mesa r e d o n d a realizada en 1945 sobre " E l p r o b l e m a de la verdad h i s t ó r i c a " . 8 Los profesores tradicionalistas p o d í a n estar a la defensiva, p e r o ocupaban los puestos de d i r e c c i ó n , contaban c o n el apoyo de las autoridades y, sobre t o d o , se hallaban al frente de u n a de las tendencias m á s notables de la é p o c a : la p r o f e s i o n a l i z a c i ó n de la investigación histórica y la creación de nuevas instituciones de docencia e investigación. E n realidad, a u n q u e los relatos sobre el p e r i o d o dan la palma a los renovadores, la c u e s t i ó n de la corriente que a la larga p r e d o m i n ó en la historiografía mexicana sigue estando abierta. La c r e a c i ó n d e l I n s t i t u t o de Historia en 1945, r e s u l t ó de las conversaciones y p r o p ó s i t o s compartidos de varios prestigiosos historiadores. Entre ellos destacaban los que algunos estudiantes llamaban "los grandes viejos": Pablo M a r t í n e z d e l R í o y Rafael G a r c í a Granados. E n la definic i ó n del proyecto t a m b i é n p a r t i c i p a r o n a c a d é m i c o s c o n una larga trayectoria, c o m o A l b e r t o M a r í a C a r r e ñ o y Federico G ó m e z de Orozco e investigadores que t e n í a n la experiencia previa de la c r e a c i ó n del I n s t i t u t o de Investigaciones Estéticas, c o m o M a n u e l Toussaint, Justino Fern á n d e z y Salvador Toscano. Pocos meses d e s p u é s de la c r e a c i ó n del I n s t i t u t o , Edm u n d o O ' G o r m a n hizo p ú b l i c a una o p i n i ó n crítica acerca de su o r i e n t a c i ó n p r e d o m i n a n t e : Del Instituto de Investigaciones Históricas quizá puede decirse que se echa de menos en su composición actual elementos 7

MARTÍNEZ M A R Í N , 1998,

p.

78.

"Sobre el p r o b l e m a de la verdad h i s t ó r i c a " , 1945. E n esta mesa red o n d a participaron O ' G o r m a n , Rafael Altamira, R a m ó n Iglesia, J o s é Gaos, Paul K i r c h h o f f y Alfonso Caso, entre otros. 8

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

796

que atiendan, como es de razón, los aspectos filosóficos de la historia, que es de capital importancia para el pensamiento histórico contemporáneo. Es de esperarse que esa omisión pronto se subsane [...] Y en seguida, h a b l a n d o de la situación i n s t i t u c i o n a l de los estudios históricos, d e c í a que Todavía se echan de menos muchas cosas, por ejemplo u n Instituto de Investigación de la Cultura Mexicana donde los historiadores pudiesen trabajar en estrecha comunicación e intercambio con el arqueólogo, el filólogo y el filósofo. Es decir, un centro de estudios de las ciencias humanas o del espíritu, en vista de las realidades culturales de nuestro país. Ninguna de las instituciones existentes acaban de satisfacer plenamente esta exigencia, ya por ser demasiado especializadas, ya por la orientación general que les han comunicado sus dirigentes. 9 E l I n s t i t u t o tuvo en sus p r i m e r o s a ñ o s u n a vida bastante precaria. E l espacio físico eran dos p e q u e ñ a s habitaciones en el edificio de la Biblioteca Nacional — e l frío y oscuro convento de San A g u s t í n . E n u n a se hallaba el archivo d e l general P o r f i r i o D í a z que se encargaba de o r d e n a r y p u b l i car A l b e r t o M a r í a C a r r e ñ o ; en la otra trabajaban Rafael G a r c í a Granados y las j ó v e n e s estudiantes que p r e p a r a b a n el Diccionario

biográfico

de historia

antigua

de México}®

A falta

de u n a sala de reuniones, el café Isabel, calle de p o r med i o , servía de lugar de e n c u e n t r o , sociabilidad y d i s c u s i ó n . Los investigadores laboraban en sus domicilios, en las salas de la Biblioteca N a c i o n a l o en el A r c h i v o General de la N a c i ó n . N o existía u n presupuesto para publicaciones; se o b t e n í a n los fondos negociando en cada caso c o n instituciones gubernamentales, editoriales privadas o mecenas particulares, y c o m o r e c o r d a r í a a ñ o s d e s p u é s Ernesto de la 9 O ' G O R M A N , 1945. O ' G o r m a n i n g r e s a r í a a ñ o s d e s p u é s al Instituto, donde r e a l i z a r í a m u c h a s de sus publicaciones y l l e g a r í a a ser investigador e m é r i t o .

^ BORGONIO, 1998,

pp.

20 y

21.

PORTADA BARROCA

T o r r e Villar "realmente siento que a veces se trabajaba de milagro [ . . . ] " Obviamente, n o h a b í a publicaciones p e r i ó dicas propias. El estilo de d i r e c c i ó n era de una simplicidad patriarcal: tanto el director fundador, Pablo M a r t í n e z del R í o c o m o su sucesor, G a r c í a Granados, favorecieron la comunicación personal e i n f o r m a l , confiaban en que cada investigad o r d e s a r r o l l a r í a l i b r e m e n t e sus actividades y esperaban que los auxiliares c u m p l i e r a n sus tareas con u n m í n i m o de supervisión. No existía propiamente hablando u n plan de desarrollo i n s t i t u c i o n a l , informes o evaluaciones, y la burocracia y el papeleo eran m í n i m o s . T a m p o c o h a b í a seminarios, reuniones del personal a c a d é m i c o , o r g a n i z a c i ó n de congresos o b i e n ciclos de conferencias. Las condiciones c a m b i a r o n u n tanto a raíz del traslado a C i u d a d Universitaria, d o n d e mayores espacios y presupuesto p e r m i t i e r o n contratar a j ó v e n e s egresados de la Facultad de Filosofía y Letras y de El Colegio de M é x i c o —los primeros que t e n í a n una f o r m a c i ó n b á s i c a en historia. Muchos de ellos a r r i b a r o n c o m o auxiliares en dos grandes investigaciones t í p i c a m e n t e eruditas: la e d i c i ó n í n t e g r a del archivo de P o r f i r i o D í a z y el Diccionario biográfico de historia

antigua

de México

de G a r c í a Granados.

E n 1957 ingresaron al Instituto M i g u e l León-Portilla y A n gel María Garibay, quienes prontamente organizaron el Sem i n a r i o de Cultura N á h u a t l e i n i c i a r o n la p u b l i c a c i ó n de Estudios de Cultura Náhuatl. Poco d e s p u é s , en 1963, León-Portilla fue designado director, y durante su periodo de gobiern o i m p u l s ó una r e o r g a n i z a c i ó n p r o f u n d a de la estructura y los estilos de c o m u n i c a c i ó n del Instituto. En parte parece haberse tratado de una convicción personal; 1 1 pero en una perspectiva m á s amplia, éstos fueron los a ñ o s en que la U N A M en su conjunto p a s ó p o r una restructuración que procuraba establecer normas y procedimientos en una institución que sobre todo a p a r t i r del traslado a C i u d a d Universitaria h a b í a crecido guiada p o r proyectos y entusiasmos particulares, sin una p l a n e a c i ó n de c o n j u n t o . D e n t r o de estas medidas estu^ LEÓN-PORTILLA, 1998,

pp.

96-101.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

798

vo la r e g l a m e n t a c i ó n de los centros de investigación, pues hasta entonces h a b í a existido una completa variedad tanto en su d e n o m i n a c i ó n c o m o en su o r g a n i z a c i ó n interna. Así, el Instituto de H i s t o r i a p o s t e r i o r m e n t e se d e n o m i n ó " d e Investigaciones Históricas". El Instituto a d q u i r i ó la o r g a n i z a c i ó n y los estilos de trabaj o que en t é r m i n o s generales a ú n existen. U n cambio significativo en cuanto a formas de hacer historia se refiere, fue la c a n c e l a c i ó n del proyecto de edición del archivo de Porfirio Díaz, que para entonces sumaba ya treinta v o l ú m e n e s . 1 2 Bajo la nueva d i r e c c i ó n , se estableció u n a sección (de ant r o p o l o g í a , que poco d e s p u é s se s e p a r ó para dar origen al Instituto de Investigaciones A n t r o p o l ó g i c a s ) y varias á r e a s (prehispánica, colonial, m o d e r n a y c o n t e m p o r á n e a ) . Y dado que existía el antecedente de una revista dedicada especialmente al área prehispánica, se crearon publicaciones para las d e m á s : p r i m e r o , Anales de Antropología (en 1964, actualmente editada p o r el Instituto de Investigaciones A n t r o p o l ó g i c a s de la U N A M ) , Estudios (1965) y Estudios

de Historia

de Historia

Moderna

Novohispana

y

Contemporánea

(1966).

En la p r e s e n t a c i ó n d e l p r i m e r n ú m e r o de EHN, d e c í a León-Portilla q u e Juntamente con la preparación de obras más extensas destinadas generalmente a publicarse en forma de libro, se ha considerado conveniente editar también una serie de anuarios en los que pueden ofrecerse trabajos más breves, artículos y ensayos, destinados a esclarecer algún punto en particular y que muchas veces podrán ser anticipo de lo que se ha encontrado a lo largo de la investigación. 1 3 La revista se presentaba c o m o u n anuario (de hecho, e n o t r o artículo del p r i m e r v o l u m e n se hablaba e r r ó n e a m e n t e d e l " A n u a r i o de Estudios Novohispanos"). Sin embargo, c o m o e n las d e m á s publicaciones del Instituto, EHN se defi12 LEÓN-PORTILLA, 1998. pp. 106 y 109-110; v é a s e t a m b i é n GARRITZ, 1998, pp. 133-134. 1 3

LEÓN-PORTILLA,

1966.

PORTADA BARROCA

n í a en la portada interior c o m o una " p u b l i c a c i ó n eventual". L a idea prevaleciente es que se trataba de una p u b l i c a c i ó n seriada, p e r o que no t e n í a u n necesario y forzoso carácter periódico. L a editora del n ú m e r o i n i c i a l fue Josefina M u r i e l , con la c o l a b o r a c i ó n de Rosa Camelo. R e c o r d a r í a M u r i e l , a ñ o s d e s p u é s que Camelo " [ . . . ] t e n í a muchas relaciones con a l u m n o s e investigadores j ó v e n e s , y p o r tanto, c o n s e g u í a artículos de personas que n o estaban en el I n s t i t u t o " . 1 4 De h e c h o , en los v o l ú m e n e s 2 y 3 M u r i e l y Camelo aparecen ya c o m o coeditoras. De m a n e r a s o r p r e n d e n t e , en los dos siguientes n ú m e r o s los c r é d i t o s de e d i c i ó n desaparecier o n , hasta que en los v o l ú m e n e s 6 y 7 se d i e r o n a u n comité compuesto p o r Rosa Camelo, Ignacio del R í o , Jorge G u r r í a y Josefina M u r i e l . E n los v o l ú m e n e s 8-10 la sola resp o n s a b i l i d a d fue de Rosa Camelo, algo que coincide, com o veremos, con u n cambio en la o r i e n t a c i ó n de los a r t í c u l o s . E n t r e 1991-1999 la e d i c i ó n estuvo en manos de Felipe Castro G u t i é r r e z , y desde entonces a la fecha ha estado al cuidado de Pilar M a r t í n e z L ó p e z - C a n o . El n o m b r a m i e n t o del e d i t o r de las revistas lo realizaba i n i c i a l m e n t e el director. Sin embargo, c u a n d o en 1986 se d i s c u t i ó y a p r o b ó u n "Reglamento I n t e r n o " se d e t e r m i n ó que la d e s i g n a c i ó n la realizaría el Colegio d e l Personal A c a d é m i c o . De hecho, la e d i c i ó n de las revistas q u e d ó baj o la absoluta responsabilidad d e l editor; n i los directores n i el C o m i t é E d i t o r i a l , que en el I n s t i t u t o de Investigaciones H i s t ó r i c a s aprueba y supervisa la e d i c i ó n de originales, h a n t e n i d o n i tienen injerencia directa en la e d i c i ó n de las publicaciones p e r i ó d i c a s . El p r o c e d i m i e n t o — y asimismo, los largos periodos al frente de las revistas—, ha p e r m i t i d o que los editores actúen con independencia de criterio y que, hasta cierto p u n t o , dejen su i m p r o n t a en estilos y preferencia t e m á t i c a s . Por las mismas razones, a u n q u e las revistas t u v i e r o n en sus o r í g e n e s características y p r o p ó s i t o s comunes, c o n el t i e m p o acabaron p o r generar estilos, procedimientos y personalidades distintivas. ^ M U R I E L , 1 9 9 8 , p.

44.

800

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

U n cambio de cierta i m p o r t a n c i a f o r m a l o c u r r i ó en 1991, cuando la o r g a n i z a c i ó n y los p r o c e d i m i e n t o s de EHN c a m b i a r o n para conformarse a los criterios internacionales y, posteriormente, a las recomendaciones y requerimientos establecidos p o r el Consejo N a c i o n a l de Ciencia y T e c n o l o g í a para el registro en el I n d i c e Mexicano de Revistas de Excelencia ( d e s p u é s r e n o m b r a d o "de Investigac i ó n Científica y T e c n o l ó g i c a " ) . Así, EHN se convirtió en u n a p u b l i c a c i ó n p e r i ó d i c a , p r i m e r o anual y a p a r t i r de 1999, semestral. Asimismo, se e s t a b l e c i ó u n consejo editor i a l compuesto p o r investigadores de la U N A M y u n c o m i t é asesor externo. Se c o m e n z a r o n a aceptar artículos en i n glés, a i n c l u i r r e s ú m e n e s ("abstracts") b i l i n g ü e s y a someter las contribuciones a d i c t á m e n e s p o r escrito. El mayor c a m b i o , en realidad, fue la transición de u n a p u b l i c a c i ó n "en serie" a u n a p r o p i a m e n t e p e r i ó d i c a ; en otras cuestiones la " m o d e r n i z a c i ó n " s i m p l e m e n t e significó que ciertos p r o c e d i m i e n t o s que se h a b í a n realizado de manera inform a l pasaron a tener una considerable cauda b u r o c r á t i c a .

E L DISCURSO DEL MÉTODO Estudios

de Historia

Novohispana

n o t i e n e n i ha t e n i d o

una

a d s c r i p c i ó n teórica e s p e c í f i c a n i pertenece a alguna "capil l a " particular. Esta o r i e n t a c i ó n (o falta de ella) r e c i b i ó en su t i e m p o u n a ambigua a p r o b a c i ó n en el m e d i o a c a d é m i co, c o m o puede verse en u n a r e s e ñ a p u b l i c a d a en Historia Mexicana d o n d e Irene V á s q u e z de W a r m a n , d e s p u é s de criticar la desigual calidad d e l p r i m e r v o l u m e n , d e c í a que [...] el contenido de la revista es y será necesariamente en lo futuro heterogéneo; dará cabida a cualquier tema dentro de la historia colonial y no podrá ofrecer una plataforma definida ya que dentro de sus propósitos está el de incluir todas las tendencias y enfoques posibles. Estas características, que a m i juicio no constituyen un defecto, sí marcan el destino de esta publicación. l o 5

VÁSQUEZ DE W A R M A N , 1 9 6 7 , pp.

153-155.

801

PORTADA BARROCA

Los a r t í c u l o s publicados a través de los a ñ o s reflejan la m u y diversa i n t e g r a c i ó n del I n s t i t u t o de Investigaciones Históricas que, si b i e n fue f u n d a d o p o r historiadores "de la vieja escuela", fue poco a poco i n c o r p o r a n d o a c a d é m i cos de otras inclinaciones. T a m b i é n muestran, así sea de u n a m a n e r a parcial, las tendencias existentes en general en la i n v e s t i g a c i ó n histórica de tema novohispano. Desde luego, sería i n c o r r e c t o apreciar el m o d o de ver la historia de u n autor solamente p o r artículos de revistas. E n los a r t í c u l o s se presentan h a b i t u a l m e n t e ya sean estudios particulares, que p o r su naturaleza n o se prestan para desarrollos m á s amplios, o b i e n el resultado parcial de u n a investigación m á s ambiciosa. Por estas razones, las argumentaciones de mayor vuelo y a m b i c i ó n n o son frecuentes d e n t r o de textos que t i e n e n u n a e x t e n s i ó n l i m i t a d a y u n a i n t e n c i ó n m u y específica. Sin embargo, v i e n d o las c o n t r i buciones e n u n a perspectiva m u y a m p l i a , p u e d e n apreciarse ciertas l í n e a s de e v o l u c i ó n del pensamiento y el m é t o d o historiográfico. Buena c a n t i d a d de los artículos publicados e n los p r i meros n ú m e r o s son glosa y c o m e n t a r i o de d o c u m e n t o s o fuentes impresas, o b i e n , simple y l l a n a m e n t e constituyen estudios p r e l i m i n a r e s a la p u b l i c a c i ó n í n t e g r a o selectiva de d o c u m e n t o s . 1 6 Hay a q u í u n a necesidad concreta de la p r o f e s i ó n d e l historiador, la de contar c o n fuentes accesibles y confiables, paleografiadas con cuidado y comentadas c o n esmero. E n ocasiones n o existe u n p r o p ó s i t o u l t e r i o r , o éste se deja e n manos del curioso lector. E l a m o r p o r las p á g i n a s a ñ e j a s , la tarea de desenlazar abreviaturas, desentrañar a r c a í s m o s y ocuparse de transcribir l e n t a y sin prisa las palabras de otros tiempos deviene u n p r o p ó s i t o en sí mismo. Es interesante apreciar que este s o c o r r i d o g é n e r o , que era u n o de los favoritos de la tradición erudita, comienza a tener u n a presencia cada vez m e n o r e n la d é c a d a de 1980; subsiste e n los a ñ o s siguientes, p e r o e n c u e n t r a su lugar en una s e c c i ó n particular titulada "Documentaria". L a e d i c i ó n ^ V é a n s e HORCASITAS, 1978

y GONZÁLEZ RODRÍGUEZ,

1991.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

802

de textos l l e g ó a ser considerada c o m o u n s u b p r o d u c t o o en todo caso c o m o una fase p r e l i m i n a r de la investigación, y n o c o m o su objeto p r o p i o y distintivo. Estrechamente relacionado c o n la e d i c i ó n de textos se encuentran los artículos que pertenecen al g é n e r o e r u d i t o respecto de alguna institución, personaje o acontecimiento, d o n d e se rescatan y reconstruyen fragmentos d e l pasad o , se c o m p a r a n datos, e x a m i n a n las contradicciones de los testimonios y d i l u c i d a n dudas. T í p i c a m e n t e , la i m p o r tancia o p e r t i n e n c i a d e l asunto se considera evidente o, m á s b i e n , está fuera de c u e s t i ó n . N o hay u n a j u s t i f i c a c i ó n de la trascendencia del tema, la e l a b o r a c i ó n de a l g ú n a r g u m e n t o acerca de su r e l a c i ó n c o n procesos o ideas históricas m á s amplios, n i t a m p o c o a l g ú n g é n e r o de conclusión. L a e x p l i c a c i ó n v e n í a de la n a r r a c i ó n ; u n h e c h o se derivaba d e l anterior, en una serie consecutiva de acontecimientos cuya e x p l i c a c i ó n c o r r e s p o n d í a a u n a s u c e s i ó n o r d e n a d a de d o c u m e n t o s probatorios. E l pasado era u n a "cosa en sí", que p o d í a rehacerse a la m a n e r a d e l a r q u e ó logo que pacientemente r e ú n e las piezas de u n objeto. Es f r e c u e n t e referirse a esta t r a d i c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a c o m o "positivista". Sin e m b a r g o , c o m o b i e n h a s e ñ a l a d o Alvaro Matute, el concepto es e q u í v o c o p o r muchos conceptos. L a b ú s q u e d a de la "verdad" objetiva de los hechos, el apoyo en d o c u m e n t o s , el recurso s i s t e m á t i c o a la revis i ó n , c o m p a r a c i ó n y c o n c i l i a c i ó n de los testimonios, son de h e c h o m u y anteriores a la a p a r i c i ó n d e l positivismo. 1 7 Por o t r o lado, a u n q u e el positivismo insistía en el conocim i e n t o objetivo y la n e u t r a l i d a d d e l investigador frente a su objeto de estudio, su visión de la historia n o se r e d u c í a al simple e n c a d e n a m i e n t o narrativo de hechos. L a insistencia positivista en la e x p l i c a c i ó n m e d i a n t e leyes y el arg u m e n t o de que existían estadios de la e v o l u c i ó n de la sociedad aparecen en la p r o d u c c i ó n h i s t o r i o g r á f i c a mexicana a la vuelta d e l siglo X X , p e r o su i n f l u e n c i a n o se prol o n g a m á s a l l á . 1 8 E l positivismo h i s t o r i o g r á f i c o ocupa de '

7

M A T U T E AGUIRRE, 1991

^ M A T U R E .AGUIRRE, 1991

y 1999, y

1999.

pp.

15-16.

PORTADA BARROCA

hecho u n breve — a u n q u e i m p o r t a n t e — p e r i o d o en la historiografía mexicana. N o es el caso de la t r a d i c i ó n erudita a la manera de Leo¬ p o l d von Ranke y sus sucesores, que establecieron y llevar o n a la p e r f e c c i ó n los m é t o d o s que a u n ahora, con poca variación, seguimos utilizando. O ' G o r m a n la llamaba "tradición historiográfica-naturalista" o bien "historiografía científica". 1 9 Matute ha propuesto d e n o m i n a r l a (sin m u c h o éxito) " e m p i r i s m o tradicionalista". Asimismo, se la p o d r í a d e n o m i n a r historia procesal o legalista, y n o solamente porque muchos de sus practicantes fueron abogados de form a c i ó n , sino t a m b i é n p o r q u e c o m o ha m e n c i o n a d o Step¬ h e n Haber, se basaba en nociones legalistas de prueba y alegato: c ó d i g o s y ordenanzas, declaraciones de testigos ( s e p a r á n d o l o s en presenciales o indirectos), c o r r o b o r a c i ó n comparativa de las declaraciones para d i l u c i d a r la verdad objetiva, razonamiento p o r a n a l o g í a y c o n s t r u c c i ó n de una narrativa que reposaba en el b r i l l o r e t ó r i c o y tenía contenidos morales i m p l í c i t o s . 2 0 Se ha vuelto u n lugar c o m ú n denostar a la historia erudita y construir fáciles i r o n í a s respecto a su inocencia cognoscitiva, sus ilusiones acerca de la objetividad, la r e d u c c i ó n d e l papel del historiador a u n compilador de documentos y el esencialismo a n a c r ó n i c o de sus conceptos. A lo sumo, se le reconoce su capacidad para refinar m é t o d o s de trabajo y acumular ordenadamente i n f o r m a c i ó n sobre el pasado. Sin embargo, en su m o m e n t o la historia erudita fue una innovación. E n sus o r í g e n e s , tuvo el p r o p ó s i t o de separar la discip l i n a histórica de la literatura, la filosofía y la propaganda partidista. E n el M é x i c o posrevolucionario esta tradición trató de marcar distancias respecto a los esfuerzos gubernamentales de d i f u n d i r e i m p l a n t a r ideas acerca de u n destino compartido y la inevilabilidad del Estado-nación. H o y d í a resulta e x t r a ñ o pensar en la e r u d i c i ó n c o m o una f o r m a de disidencia cultural; pero efectivamente tuvo este sentido, aunque fuese una disidencia de carácter m á s b i e n simbólica y dirigi^ O G O R M A N , 1 9 4 7 , p. H A B E R , 1 9 9 9 , pp.

106.

310-311.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

804

da a u n reducido g r u p o de iniciados. El mismo interés p o r el pasado colonial, aparentemente innocuo, contradecía una versión oficial que veía el p e r i o d o novohispano como una "no-historia", como una especie de paréntesis indeseable entre las glorias culturales d e l pasado p r e h i s p á n i c o , las luchas patrióticas de la independencia y del siglo X I X y la apoteosis agraria y nacionalista de la Revolución.

L O S FUEGOS DE ARTIFICIO DEL HISTORICISMO

Es u n lugar c o m ú n decir que la t r a d i c i ó n erudita fue desplazada p o r el historicismo. L a novedad e i m p o r t a n c i a de esta corriente h i s t o r i o g r á f i c a puede ser m a l c o m p r e n d i d a , precisamente p o r q u e m u c h o s de sus postulados acabaron i n c o r p o r á n d o s e en la p r á c t i c a histórica habitual. N o parece m u y radical hoy d í a sostener la idea de que puede haber varias interpretaciones de u n hecho o d o c u m e n t o , que la verdad h i s t ó r i c a es relativa, desconfiar de los esencialismos y la p r o y e c c i ó n de ideas c o n t e m p o r á n e a s hacia el pasado, insistir en que la c o m p r e n s i ó n del pretérito debe atender a sus circunstancias históricas y que el historiad o r debe reflexionar sobre los problemas cognoscitivos y filosóficos. Pero en su t i e m p o , fue una verdadera revoluc i ó n historiográfica, que p r o v o c ó grandes debates y pasiones encontradas. L a influencia d e l historicismo en los artículos de EHNes poco evidente en los p r i m e r o s n ú m e r o s aunque la editora, Rosa Camelo, se o r i e n t a b a en esta d i r e c c i ó n . E n el volum e n 4 a p a r e c i ó u n artículo suyo, que p o d r í a m o s llamar de u n historicismo precavido, sobre "La idea de la historia en Baltasar de O b r e g ó n " 2 1 d o n d e expone y comenta las ideas providencialistas de este autor. Las conclusiones son tanto d e l mayor interés c o m o representativas de las preocupaciones de esta tendencia. Baltasar de O b r e g ó n encierra la H i s t o r i a en Dios, de Él parte su m o v i m i e n t o y los h o m b r e s c o n sus acciones vuel2 1

CAMELO,

1971.

PORTADA BARROCA

805

ven este m o v i m i e n t o a Dios p o r q u e los hechos históricos tienen c o m o último y verdadero fin su conocimiento y glor i f i c a c i ó n . . . a pesar de esta divina d i r e c c i ó n , el h o m b r e n o p i e r d e su libertad i n d i v i d u a l , ya que puede obrar b i e n o m a l , siguiendo los caminos de la religión o cayendo en las tentaciones del d e m o n i o . Es solamente en el v o l u m e n 7 cuando aparecen dos artículos de Roberto M o r e n o y de Rosa Camelo, que recogen conferencias impartidas en u n ciclo organizado p o r la Academia Mexicana de la Historia sobre "Historiografía de la Nueva E s p a ñ a " y se ubican plenamente dentro del historicism o . Desde entonces, aunque esta perspectiva n o fue completamente dominante, se ha m a n t e n i d o siempre presente. L a lectura del l i b r o de Florescano y P é r e z M o n t f o r t , Historiadores

de México

en el siglo

X X 2 2 p o d r í a llevar a pensar

que el historicismo se a c e p t ó c o n entusiasmo y que se convirtió en la perspectiva h e g e m ó n i c a entre los historiadores mexicanos. Sin embargo, el desarrollo y e x p a n s i ó n de esta c o r r i e n t e en M é x i c o d e b e r í a ser e x a m i n a d o de u n a manera crítica, o para hacer h o n o r a sus principios, con ojos historicistas. E n realidad, su p r e d o m i n i o n o es tan evidente, y a u n q u e O ' G o r m a n a n u n c i ó repetidas veces la decadencia de la historiografía "naturalista", este g é n e r o de trabajos sig u i ó apareciendo sin mostrar s e ñ a l e s de agotamiento. Pod r í a decirse incluso que la m o n o g r a f í a especializada, que es el estilo d o m i n a n t e en las revistas históricas contempor á n e a s , se deriva m á s de la t r a d i c i ó n erudita que del historicismo. Esto en parte se debe a que la crítica y c o m p i l a c i ó n de fuentes eran y siguen siendo u n a tarea inevitable y fundam e n t a l para el historiador. Para c u m p l i r c o n este p r o p ó s i to, la t r a d i c i ó n erudita p r o p o r c i o n a b a u n m é t o d o , una serie de p r o c e d i m i e n t o s y técnicas respecto a la u b i c a c i ó n d e l m a t e r i a l d o c u m e n t a l y bibliográfico, su clasificación, c o m p a r a c i ó n y c o n v e r s i ó n en texto escrito que p o d í a enseñ a r s e y aplicarse con aparente facilidad, aunque el resultad o fuese frecuentemente á r i d o . FLORESCANO y PÉREZ M O N T F O R T ,

1995.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

806

A diferencia, el historicismo n o t e n í a u n m é t o d o p r o p i o y e s p e c í f i c o ; consistía, m á s b i e n , en u n c o n j u n t o de p r i n c i pios y actitudes. E n las manos de sus principales exponentes, esto se convertía en u n a elocuente a r g u m e n t a c i ó n d o n d e brillaba la vastedad de los conocimientos, la agudeza analítica y la posibilidad de, c o m o d e c í a Rosa Camelo, "penetrar en la vida y los hechos de hombres de otros tiempos, en sus formas de pensamiento y tener la capacid a d de situarlos en lo que esas formas de pensamiento y esos hombres f u e r o n " . 2 3 Sin embargo, esta manera de pensar y hacer la historia t e n í a m á s de arte que de m é t o d o ; y c o m o ocurre c o n las manifestaciones artísticas, es m á s fácil describirlas que imitarlas. Por otro lado, el historicismo se acomodaba bien a cierto g é n e r o de estudios, c o m o la historia de la historiografía, la de las ideas o del arte; p e r o era d i f í c i l m e n t e aplicable a los intereses que c o m e n z a r o n a desarrollarse vigorosamente en los a ñ o s sesenta, c o m o la historia social, la e c o n ó m i c a o la d e m o g r á f i c a . Para efectos p r á c t i c o s el historicismo actuaba c ó m o si las altas y las bajas de la e c o n o m í a , las cifras de la p o b l a c i ó n o los problemas sociales n o i n c i d i e r a n en el pensamiento de los h o m b r e s de la é p o c a . Es característico que aunque esta corriente favoreció y g e n e r ó la e d i c i ó n de b u e n n ú m e r o de c r ó n i c a s e historias, d e p e n d í a p o c o d e l material documental de archivo. Su a p r o x i m a c i ó n a la histor i a de las ideas era aquella que los historiadores anglosajones suelen llamar " i n t e r n a " , para diferenciarlo del análisis "externo", que considera las ideas en r e l a c i ó n con los acont e c i m i e n t o s y e l c o n t e x t o s o c i a l . 2 4 L a r e l a c i ó n e n t r e los "ratones de archivo", ansiosos p o r el s o ñ a d o d o c u m e n t o o r i g i n a l , angustiados p o r la posible a p a r i c i ó n de a l g ú n i m previsto d o c u m e n t o que echara p o r tierra la n a r r a c i ó n era, e n el m e j o r de los casos, condescendiente. A lo sumo, los acontecimientos i m p o r t a b a n en la m e d i d a en que p e r m i tían a las personalidades manifestar sus opiniones sobre el h o m b r e y el m u n d o que los rodeaba. ^ J C A M E L O , 1 9 9 8 , p. ^

RAAT, 1 9 7 1 .

89.

PORTADA BARROCA

807

Asimismo, el énfasis en las ideas implicaba una fuerte i n clinación intelectualista; el interés p o r los pensadores del pasado p e r m i t í a trazar líneas de pensamiento que iban des a r r o l l á n d o s e y t r a n s f o r m á n d o s e a través del tiempo y las circunstancias, y situar en su justa perspectiva las p o l é m i c a s com o la m u y famosa entre Las Casas y S e p ú l v e d a , de manera tal que se iba m á s allá de los tradicionales juicios morales que proyectaban hacia el pasado valores c o n t e m p o r á n e o s . 2 5 A diferencia, se prestaba menos para c o m p r e n d e r y explicar formas de pensamiento poco estructuradas, c o m o las que o c u r r í a n entre grupos semiletrados o analfabetas o creencias que, aunque m u y arraigadas, n o tenían u n a coherencia formal, c o m o las que serían, con el tiempo, asunto de la historia "de las mentalidades". Este intelectualismo elitista se p r e s e n t ó en los a ñ o s cuarenta y tuvo su m o m e n t o de auge a mediados de siglo. Per o en los a ñ o s sesenta c o m e n z ó a percibirse la influencia de la llamada escuela de los Anuales, que trajo consigo u n avasallador interés p o r la historia social, e c o n ó m i c a y dem o g r á f i c a , el recurso a la c u a n t i f i c a c i ó n , a la perspectiva comparativa y el establecimiento de causalidades que, en cierto m o d o , i m p l i c a b a n u n r e t o r n o a la visión naturalista de la h i s t o r i a . 2 6 Es t a m b i é n el p e r i o d o de p r o s p e r i d a d del marxismo, que aunque p r o v e í a de otra corriente de pensam i e n t o , v i n o en M é x i c o a coincidir con la "escuela francesa" e n u n distanciamiento de la historia p o l í t i c a , m i l i t a r y de las ideas, u n énfasis en el estudio de la "infraestructura" de la sociedad y mayor interés p o r la historia vista "desde abajo". N o era exactamente que en los a ñ o s previos la "escuela francesa" fuese desconocida. Silvio Zavala ( q u i e n se o c u p ó de que sus obras fuesen conocidas y publicadas en México) o Ernesto de la T o r r e estuvieron en Francia y conocier o n de cerca a los grandes autores de ese t i e m p o , p e r o 2 5 V é a n s e las p o l é m i c a s de O ' G o r m a n , c o n M a r c e l Bataillon, A n d r é Saint L u y L a u r é e t e S e j o u r n é . O ' G O R M A N , 1 9 7 1 y 1 9 7 4 . 2 6 A l respecto, v é a s e el "estado de la c u e s t i ó n " y en cierto modo convocatoria para la a c c i ó n realizada por E n r i q u e F l o r e s c a n o en la I I I R e u n i ó n de historiadores mexicanos y norteamericanos, en 1 9 6 9 . FLO-

RESCANO, 1 9 7 1 .

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

808

este acercamiento n o se reflejó clara y directamente en sus obras. 2 ^ Se trata, p r o b a b l e m e n t e , de u n relevo generacional. Si la é p o c a d o r a d a de los historicistas c o i n c i d i ó c o n la f o r m a c i ó n y el a r r i b o a las instituciones de los p r i m e r o s a c a d é m i c o s que t u v i e r o n a la historia c o m o su f o r m a c i ó n b á s i c a , el auge de la nueva historia social, e c o n ó m i c a y de implicaciones radicales coincide c o n la a p a r i c i ó n de la "universidad de masas", la m u l t i p l i c a c i ó n de las instituciones y la e x p a n s i ó n de u n a actividad profesional que, hasta entonces, h a b í a sido asunto de unos pocos elegidos. L a difusión de las nuevas tendencias h i s t o r i o g r á f i c a s puede apreciarse m u y b i e n e n el n ú m e r o 8 de EHN, que es p r o b a b l e m e n t e el m á s notable de esa é p o c a de la revista. E n este v o l u m e n hay dos a r t í c u l o s m u y significativos, u n o de N o r m a n F. M a r t i n , acerca de los pobres, mendigos y vagabundos en la Nueva E s p a ñ a , 2 8 cercano a l o que e n t o n ces era "historia social", y u n texto de Ignacio d e l R í o d o n d e el autor utilizaba c a t e g o r í a s y modelos conceptuales c o m o el de la a c u m u l a c i ó n o r i g i n a r i a y la d e s t r u c c i ó n de la c o m u n i d a d c o m o paso previo para el p l e n o desarrol l o d e l capitalismo c o n el p r o p ó s i t o de explicar la econom í a y la sociedad de las fronteras novohispanas. 2 9 El énfasis estructural era m u y vigoroso e n los artículos de esos a ñ o s . Así, se p o d í a leer a Solange A l b e r r o comparar las cifras de la p r o d u c c i ó n m i n e r a c o n la curva n u m é r i ca de los casos inquisitoriales de Zacatecas, y p r o p o n e r u n c o n d i c i o n a m i e n t o estructural de la conducta: En otras palabras, los hombres y las mujeres que cometen o se ven acusados de cometer delitos sin gravedad constituyen justamente la masa sensible a las oscilaciones de la producción de plata que domina la vida de la región. Su personalidad, a menudo poco individualizada, su estado social que los vuelve vulnerables los hacen adoptar comportamientos directamente regidos por la coyuntura económica. 3 0 17

8

!9

ZAVALA, 1 9 9 8 , pp. MARTIN,

Río,

60-63.

1985.

1985,

p.

98.

' ALBERRO, 1 9 8 5 , p.

143.

PORTADA BARROCA

809

El m o m e n t o h i s t o r i o g r á f i c o es tanto m á s notable cuand o se t o m a en cuenta que las investigaciones posteriores de muchos de estos autores f u e r o n p o r otros caminos. E n el artículo de Sergio O r t e g a que a p a r e c i ó e n este m i s m o v o l u m e n 8, sobre " I n t r o d u c c i ó n al estudio de las mentalidades" 3 1 se a r g u m e n t a que esta perspectiva aporta u n con o c i m i e n t o de la manera en que los hombres percibieron y vivieron las estructuras e c o n ó m i c a s y sociales; y en seguida se establece que esta historia acepta el papel determinante de la instancia e c o n ó m i c a en los f e n ó m e n o s sociales, y que u n o de sus supuestos es que los c o m p o r t a m i e n t o s están determinados p o r las circunstancias e c o n ó m i c a s y sociales, que i n d u c e n i d e o l o g í a s , i m á g e n e s y representaciones mentales que los j u s t i f i c a n . 3 2 De hecho, la amplia p r o d u c c i ó n posterior d e l Seminario de H i s t o r i a de las Mentalidades c o n s i d e r ó a la c u l t u r a c o m o u n a variable con d e t e r m i n a n tes complejos y su p r o p i o r i t m o de e v o l u c i ó n . L o m i s m o puede decirse de la historia de tema i n d í g e n a , misional y de las fronteras, d o n d e c a t e g o r í a s conceptuales c o m o las de d o m i n a c i ó n , a u t o n o m í a y n e g o c i a c i ó n o c u p a r o n e l centro de la d i s c u s i ó n . 3 3 Los a ñ o s recientes resultan menos fáciles de identificar en cuanto a influencias historiográficas. La diversidad proviene de la m u l t i p l i c a c i ó n de instituciones de f o r m a c i ó n b á s i c a y de posgrado, la proliferación de centros de investig a c i ó n , los mayores contactos con otras disciplinas dedicadas al estudio de l a sociedad y la r u p t u r a del aislamiento de una h i s t o r i o g r a f í a que, si b i e n hasta entonces n o h a b í a sido exactamente provinciana, h a b í a t e n i d o escasos contactos c o n las tradiciones a c a d é m i c a s d e l extranjero. Tamb i é n se debe a l o que p o d r í a m o s llamar la a p o l o g í a del eclecticismo, d o n d e parece conjuntarse el recurso a la met o d o l o g í a erudita, los p r i n c i p i o s relativistas del historicism o , la perspectiva s o c i o e c o n ó m i c a y social del m a r x i s m o y 3

^ ORTEGA NORIEGA, 1985, pp. 127-137.

- E s ilustrativo c o m p a r a r este texto con u n a nueva v e r s i ó n presentada por el mismo autor en el ciclo de conferencias " E l historiador frente 3

a l a h i s t o r i a ' , r e a l i z a d o e n 1990. O R T E G A NORIEGA, 1992. 3 3

R í o , 1991.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

810

los Anuales, c o n u n a desconfianza hacia los determinismos. Si acaso, p o d r í a apreciarse una tendencia hacia u n a a p r o x i m a c i ó n culturalista y hacia lo que en Estados U n i dos ha dado en llamarse "nueva historia c u l t u r a l " , 3 4 con énfasis en u n relativismo cognoscitivo, u n r e t o r n o al análisis del testimonio escrito c o m o objeto c u l t u r a l , el interés p o r las estructuras mentales perdurables y los sistemas simbólicos que no tienen una relación directa con las condiciones materiales. 3 5 P a r a d ó j i c a m e n t e , esta "nueva historia" recoge inadvertidamente muchas propuestas historicistas, aunque con u n enfoque desplazado hacia los grupos subalternos y marginados.

Los

GRANDES TEMAS

E n toda revista existe la tendencia a privilegiar ciertos temas, y EHN n o es la e x c e p c i ó n . Para ello c o n t r i b u y e n l o que p o d r í a m o s llamar los t ó p i c o s generacionales en discusión, los estilos institucionales y los intereses de los editores. Asimismo, estas preferencias son las que confieren su personalidad a las publicaciones p e r i ó d i c a s . El estudio b i o g r á f i c o fue u n o de los g é n e r o s favoritos de la tradición erudita, que estuvo presente c o n frecuencia en los p r i m e r o s n ú m e r o s de la revista. E n ocasiones estos trabajos n o pasaban de p o n e r en o r d e n la d o c u m e n t a c i ó n y los hechos relacionados con u n personaje, sin i r m á s allá n i presentar conclusiones; éstas quedaban abiertas a la i n q u i e t u d o intereses del lector. Las b i o g r a f í a s favoritas fuer o n casi inevitablemente de conquistadores, funcionarios y eclesiásticos, c o m o Vasco de Q u i r o g a 3 6 o Diego de Ibar r a . 3 / U n o de los pocos casos que se sale de este p a t r ó n y d o n d e el p r o p ó s i t o resulta explícito es el artículo de Josefina M u r i e l sobre C u a u h t é m o c , d o n d e sostiene que

3

^VOUNG,

1999.

RAMÍREZ R U I Z , 2 0 0 0 y L A V R Í N , 2 0 0 0 . ARRIAGA, 3 7

1966.

PORRAS M U Ñ O Z ,

1968.

PORTADA BARROCA

811

[...] es el ejemplar más acabado de u n hombre en lucha por su libertad. Pero no por una vaga o indefinida idea de libertad, sino por aquella que, hablando en lenguaje de nuestro tiempo, es la que constituye los derechos del hombre: libertad religiosa, libertad política, libertad de propiedad, libertad personal. 3 8 L a escasez posterior de este g é n e r o parece resultado de la desconfianza hacia la historia "heroica", elitista y r o m á n t i c a ; 3 9 su decaimiento viene parejo c o n la e x p a n s i ó n de la historia social y e c o n ó m i c a . C u a n d o posteriormente reaparece es c o n u n a variante peculiar: el personaje es en c i e r t o m o d o la excusa o la vía de acceso para ingresar a realidades m á s amplias, c o m o el papel de las personalidades en la f o r m a c i ó n de la sociedad colonial, la trascendencia de las clientelas personales y de la " f a m i l i a " e n sentido extenso y los mecanismos que p e r m i t í a n a los linajes dist i n g u i d o s perpetuarse y a la vez renovar su c o m p o s i c i ó n m e d i a n t e alianzas m a t r i m o n i a l e s c o n funcionarios e i n m i grantes. Son m u y ilustrativos a este respecto los artículos de V i c t o r i a G o n z á l e z M u ñ o z , sobre la presencia de i n m i grantes vascos en las familias " b e n e m é r i t a s " de Y u c a t á n , 4 0 y de Gustavo Alfaro R a m í r e z , q u i e n se ocupa de la manera en q u e u n f u n c i o n a r i o acumulaba influencias y enemigos. 4 1 Es interesante constatar que si las b i o g r a f í a s tradicionales p r i v i l e g i a r o n el siglo de la conquista, e n cambio aquellas que d a n al biografiado u n enfoque c o n t e x t u a l t i e n d e n a ocuparse de é p o c a s posteriores y a i n c o r p o r a r elementos de la s o c i o l o g í a política.

3 8 M U R I E L , 1 9 6 6 . Este a r t í c u l o fue posteriormente reimpreso masivam e n t e por el Partido Revolucionario Institucional c o n u n p r ó l o g o del presidente D e la Madrid. Debe tenerse en cuenta que por entonces la p o l é m i c a sobre la autenticidad de los restos de C u a u h t é m o c en Ixcateop a n (sobre la cual la autora no se p r o n u n c i a ) era reciente. 3 9 V é a n s e los comentarios respecto de este g é n e r o de H A M I L L Jr.,

1971, ^

pp.

285-286.

GONZÁLEZ M U Ñ O Z , 1 9 9 4 .

^ ' A L F A R O RAMÍREZ, 1 9 9 7 .

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

U n a evolución en cierto m o d o c o n t r a r i a a la historia b i o g r á f i c a es la que siguen los estudios sobre la e c o n o m í a c o l o n i a l . Salvo alusiones marginales, la historia e c o n ó m i ca estuvo p r á c t i c a m e n t e ausente en los a ñ o s iniciales de la revista. Es a p a r t i r de la d é c a d a de los ochenta que apareció c o n regularidad y que incluso tiende a desplazar a otros g é n e r o s . N o está p o r d e m á s m e n c i o n a r que la actual e d i t o r a de la revista, Pilar M a r t í n e z L ó p e z - C a n o , es u n a historiadora de la e c o n o m í a y d e l c r é d i t o colonial. L a historia e c o n ó m i c a tiene u n a larga tradición en México; Luis Chávez Orozco, destacadamente, d e d i c ó varios trabajos al tema y se o c u p ó de p u b l i c a r muchos materiales documentales para su estudio. E l auge c o n t e m p o r á n e o d e l g é n e r o es en parte, resultado de la influencia de autores c o m o Labrousse, B r a u d e l y Vicens Vives en M é x i c o . E l l i b r o de E n r i q u e Florescano sobre Precios del maíz y crisis agrícola en México ( 1 9 6 9 ) 4 2 p r o b a b l e m e n t e marca el i n i c i o de u n a tendencia que ha t e n i d o u n a considerable y amplia cauda de publicaciones. Esta corriente tiene diversas influencias y rutas de ingreso. S e r í a desde luego excesivo considerar que EHN representa y r e ú n e u n a m a n e r a particular de abordar el tema, p e r o cuando se e x a m i n a n c o n d e t e n i m i e n t o los artículos respectivos resalta que las cuestiones e c o n ó m i c a s son abordadas de m a n e r a i n d i r e c t a , m e d i a n t e e l e s t u d i o de las instituciones o de ciertas personalidades. Asimismo, el m é t o d o utilizado es el tradicional de los estudios históricos (la serie ordenada de d o c u m e n t o s , c o n u n a a r g u m e n t a c i ó n que se encamina a convencer, m á s que a probar h i p ó t e sis) . Son los casos del artículo de A n t o n i o Rubial, "Santiago de O c u i t u c o : la o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a de u n convento r u r a l agustino a mediados d e l siglo X V I " de Gisela von Wobeser, "La política e c o n ó m i c a de la c o r o n a e s p a ñ o l a f r e n t e a la industria azucarera en la Nueva E s p a ñ a ' o de C a r m e n Yuste, "Francisco Ignacio de Yraeta y el comercio 4

^- FLORESCANO,

1969.

^

R U B I A L GARCÍA,

^

WOBESER,

1987.

1981.

3

PORTADA BARROCA

813

t r a n s p a c í f i c o " . 4 5 Los temas p r o p i a m e n t e e c o n ó m i c o s y el recurso a las series n u m é r i c a s y gráficas, pasan a p r i m e r p l a n o ; se trata sobre todo de estudios acerca de la tributac i ó n o los ciclos de la m i n e r í a c o m o los publicados por Ram í r e z Gallardo, Bakewell, Hausberger y Hillerkuss. 4 í > Sin embargo, en u n o y o t r o casos u n a c o n c l u s i ó n general parece clara: la c o m p r e n s i ó n p l e n a de los ciclos e c o n ó micos, de los auges y crisis de los reinos y las regiones tiene u n a estrecha vinculación c o n los criterios gubernamentales sobre el b u e n gobierno, c o n las tradiciones j u r í d i c a s y la a c t u a c i ó n de o l i g a r q u í a s y linajes dedicados a controlar e i n f l u i r en la manera en que los h o m b r e s organizaban la vida material. El gran m o d e l o de la e c o n o m í a i m p e r i a l y la d e p e n d e n c i a colonial, la vasta estructura teórica, no parecen haber t e n i d o una u t i l i d a d directa o u n a r e p e r c u s i ó n p r á c t i c a en el a n á l i s i s . 4 7 A pesar de que EHN en p r i n c i p i o se d e d i c ó a todos los aspectos de la historia novohispana, existen ciertos tópicos que se reiteran v o l u m e n tras v o l u m e n , y que h a n perman e c i d o constantes a lo largo de las d é c a d a s . Estos son la historia eclesiástica, la misional, la i n d í g e n a y de la frontera norte del virreinato. Estos temas, c o m o una revisión cuidadosa p e r m i t e observar, guardan u n a estrecha relación entre sí. Su frecuencia se presta b i e n para observar las tendencias, continuidades y transformaciones en la reflexión historiográfica. E n los p r i m e r o s artículos publicados sobre la Iglesia es evidente el interés p o r los aspectos fundacionales e institucionales. A esta o r i e n t a c i ó n pertenecen los trabajos de V i r ve Piho y Ernesto de la T o r r e V i l l a r sobre la o r g a n i z a c i ó n e c l e s i á s t i c a , 4 8 de Josefina M u r i e l respecto a los primigenios conventos franciscanos 4 9 y de L i n o G ó m e z C a ñ e d o , ^ YUSTE,

1987.

^ RODRÍGUEZ GALLARDO, 1 9 8 5 ; BAKEWELL, 1 9 9 1 ; HAUSBERGER, 1 9 9 5 , y H I L LERKUSS,

1996.

U n a e x c e p c i ó n es la c o n t r i b u c i ó n de C h e r y l M A R T I N : "Modes of P r o d u c t i o n in C o l o n i a l Mexico: T h e Case of Morelos" ( 1 9 9 2 ) . 4 7

P I H O , 1 9 9 1 y TORRE V I L L A R , ^ MURIEL,

1978.

1970.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

814

sobre los antecedentes de la e v a n g e l i z a c i ó n del occidente n o v o h i s p a n o . 5 0 El t o n o general es de estilo " r i c a r d i a n o " y se muestra m u y b i e n en la c o n t r i b u c i ó n de De la T o r r e V i llar, cuando a r g u m e n t a que los gobiernos civil y eclesiástico de A m é r i c a aprovecharon la t r a d i c i ó n institucional y colonizadora e s p a ñ o l a , p e r o t a m b i é n se organizaron c o n base en experimentos apoyados a m e n u d o en altos ideales y a u n u t o p í a s , que algunas veces la realidad y otros mezquinos y oscuros intereses c o n t r a r i a r o n e h i c i e r o n fracasar. Los cambios p u e d e n observarse en cierta inclinación hacia las h e t e r o g é n e a s manifestaciones de la vida religiosa, tanto entre los eclesiásticos c o m o entre la p o b l a c i ó n laica. Se trata, desde luego, de la heterodoxia, a la que Eva U c h m a n y 5 1 y Solange A l b e r r o 5 2 d e d i c a r o n artículos, p e r o asimismo, de las modalidades e s c a t o l ó g i c a s del cristianism o b a r r o c o que f u e r o n atractivas para C a r m e n L e ó n Cázarez y A n t o n i o Rubial G a r c í a 5 3 y de otras manifestaciones que, a u n d e n t r o de la o r t o d o x i a , c o n s t i t u í a n corrientes d i vergentes d e n t r o del catolicismo. 5 4 L a r e n o v a c i ó n de este campo de estudios puede haber p r o v e n i d o , c o m o se ha d i c h o f r e c u e n t e m e n t e , de la conj u n c i ó n d e l m é t o d o histórico y de la perspectiva antropol ó g i c a . Sin embargo, lo que se aprecia en EHN es sobre t o d o la i n f l u e n c i a de Charles Gibson. L a p u b l i c a c i ó n de Los

aztecas

bajo

el dominio

español,

c o m o ha c o m e n t a d o Ja-

mes L o c k h a r t , ° 5 llevó al p r i m e r p l a n o el estudio de los i n dios c o m o sujetos de la historia, y n o m e r a m e n t e c o m o u n objeto sometido a los proyectos b i e n o m a l intencionados de religiosos, funcionarios y colonos e s p a ñ o l e s . Esta obra no trajo consigo, en realidad, nuevas aportaciones m e t o d o l ó gicas n i teóricas; p e r o al cambiar de perspectiva i n t r o d u j o los principios que h i c i e r o n posible u n a crítica razonada de

J

^ GÓMEZ-CANEDO,

^ J

1987.

UCHMANY, 1 9 8 5 y

- ALBERRO,

1987.

1985.

J 3

L E Ó N CÁZAREZ, 1 9 9 3 y R U B I A L GARCÍA,

1

R U B I A L GARCÍA,

D D

L O C K H A R T , 1 9 9 5 , p.

1978. 162.

1998.

PORTADA BARROCA

815

la labor misional, a l e j á n d o l a de la a ñ e j a y m o n ó t o n a polémica sobre la "verdadera naturaleza" m o r a l de la conquista. La r e n o v a c i ó n en el tratamiento de la t e m á t i c a fue paulatina. T o d a v í a en 1966 M a r í a Elena Galaviz hablaba del descubrimiento de serís y pimas p o r los e s p a ñ o l e s , 5 6 y en 1968 D e l f i n a L ó p e z Sarrelangue s e g u í a las c r ó n i c a s j e s u í t i cas cuando aseveraba que las misiones h a b í a n dado preciados frutos en el ejercicio de las cuatro virtudes cardinales de justicia, prudencia, fortaleza y t e m p l a n z a . 5 7 N o m u c h o s a ñ o s d e s p u é s (1974) Ignacio d e l R í o retomaba estos temas y en sus comentarios a u n i n f o r m e mision a l s o s t e n í a que En cierta forma, la civilización llevada por los misioneros y la consiguiente ruptura del equilibrio entre formas culturales y medio natural que habían logrado establecer los californios como resultado de un proceso milenario de adaptación, obraron también como factores causales del descenso de población, aunque sus efectos en este sentido son difícilmente cuantificables. 5 8 E n este a r t í c u l o aparecen las cuestiones de la adaptac i ó n a u n m e d i o ambiente, de las consecuencias deliberadas e involuntarias del p r o g r a m a misional de cambio c u l t u r a l , y de la r u p t u r a de los complejos vínculos, relaciones y p r á c t i c a s que p e r m i t í a n la supervivencia y c o n t i n u i dad de u n a sociedad que d e s p u é s el autor e x p o n d r í a m á s a m p l i a m e n t e en Conquista

y aculturación

en la California

je-

suítica, 1697-1768,^ d o n d e expone u n m o d e l o de análisis sobre la s e d e n t a r i z a c i ó n de los grupos i n d í g e n a s en u n contexto m i s i o n a l que, hasta la fecha, sigue siendo el m á s a m p l i o y explicativo. Es interesante c o m p a r a r estas consideraciones sobre el cambio c u l t u r a l a t e n d i e n d o a su contraparte, esto es, la

GALAVIZ DE CAPDEVIELLE, LÓPEZ SARRELANGUE,

Río, Río,

1974. 1984.

1966.

1968.

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ

816

f o r m a en que el m e d i o ambiente y la sociedad m i s i o n a l afectaron a los misioneros. La r e c o n s t r u c c i ó n que hace B e r n d Hausberger de la vida cotidiana de los jesuitas, bas á n d o s e e n su correspondencia privada, p r o p o r c i o n a u n curioso p a n o r a m a sobre la d u r a realidad que a f r o n t a b a n los misioneros, y las penas que ocasionaba el c u m p l i m i e n t o (o, e n ocasiones, el i n c u m p l i m i e n t o ) de las virtudes teologales e n tierra de gentiles. 6 0 E n cierto m o d o , la h i s t o r i o g r a f í a h a r e c o r r i d o u n camin o similar al de los j ó v e n e s misioneros: desde las grandes generalizaciones idealizadas hacia el análisis c o n c r e t o de las diversas condiciones que d a n r a z ó n de los acontecimientos. Esto h a p e r m i t i d o hacer evidente que la respuesta i n d í g e n a ante la conquista y la e v a n g e l í z a c i ó n n o fue pasiva, p e r o que t a m p o c o puede explicarse c o n d e t e r m i nismos simplistas o p o r alguna supuesta v o l u n t a d i n d í g e n a de resistencia p e r m a n e n t e al d o m i n i o e s p a ñ o l . J o s é Luis Mirafuentes se ha adentrado r e p e t i d a m e n t e e n el tema c o n resultados que son tanto interesantes c o m o sorprendentes. E n su estudio sobre las tropas de indios auxiliares e n Sonora, 6 1 describe c ó m o la conquista y poster i o r m e n t e la defensa de las fronteras la realizaron los p r o p i o s indios. C o m e n t a c ó m o los i n d í g e n a s l l e g a r o n a menospreciar a los soldados e s p a ñ o l e s y a ver c o n resentim i e n t o c ó m o su c o n t r i b u c i ó n e n la defensa d e l r e i n o n o les p o n í a a salvo de las depredaciones de militares y colonos. A d e m á s , a r g u m e n t a que estas situaciones se insert a r o n e n las pugnas entre los jesuitas, los colonos vascos y los d e m á s vecinos y autoridades civiles y que f u e r o n estos complejos conflictos los que alteraron las relaciones de a u t o r i d a d en el seno de la sociedad i n d í g e n a , p r o v o c a r o n levantamientos y c o n d i c i o n a r o n la respuesta de las autoridades f r e n t e a la violencia de los naturales. 6 2

HAUSBERGER,

1997.

MIRAFUENTES G A L VAN, L Ó P E Z SARRELANGUE,

1993. 1968.

PORTADA BARROCA

817

PORTADAS BARROCAS Y ESTÉTICA POSMODERNA: LAS REVISTAS AL FINAL DE U N SIGLO

A mediados del pasado siglo los historiadores mexicanos contaban c o n m e d i a docena de publicaciones p e r i ó d i c a s . A h o r a , a cinco d é c a d a s de distancia las instituciones de investigación y e n s e ñ a n z a de la historia se h a n m u l t i p l i c a d o , y raro es el caso de las que n o cuentan con su p r o p i a revista. A g r é g u e s e a esto que la p u b l i c a c i ó n en revistas extranjeras n o es ya algo excepcional, y que estas ediciones p u e d e n adquirirse o consultarse c o n u n a facilidad anteriorm e n t e inusual. La posibilidad de u n a s e l e c c i ó n " n a t u r a l " , d e t e r m i n a d a p o r la p e r t i n e n c i a y calidad n o existe, dado que la mayor parte de las revistas sobreviven gracias a subsidios institucionales y persisten aunque el grueso de sus v o l ú m e n e s a c u m u l e n polvo en librerías y bodegas. Hemos arribado a la s i t u a c i ó n e n que el p r o b l e m a para el investigador n o es tanto contar con publicaciones p e r i ó d i c a s , sino estar al tanto de todas ellas y contar c o n criterios confiables que p e r m i t a n d i s t i n g u i r las de i n t e r é s de las q u e n o l o s o n . E l I n d i c e M e x i c a n o de Revistas de Investigación Científica y T e c n o l ó g i c a del Consejo N a c i o n a l de Ciencia y Tecnolog í a ha sido u n p r i m e r paso en este sentido, avalado p o r su a d o p c i ó n de criterios internacionales y la existencia de u n " c o m i t é de pares" para la e v a l u a c i ó n del ingreso y permanencia d e l registro de publicaciones p e r i ó d i c a s . Sin embargo, la c u e s t i ó n de la calidad i n t r í n s e c a de las revistas n o agota la d i s c u s i ó n sobre su sentido y r a z ó n de existir. Las publicaciones p e r i ó d i c a s surgieron y permanec i e r o n c o m o u n a f o r m a de c o m u n i c a r resultados parciales o finales de investigaciones que p o r su e x t e n s i ó n o carácter n o p o d í a n n i ameritaban presentarse c o m o libros. Las revistas (o al menos algunas de ellas) p o r su p e r i o d i c i d a d , p r o c e d i m i e n t o s y calidad c u m p l i e r o n c o n u n a i m p o r t a n t e f u n c i ó n , y la p u b l i c a c i ó n de ellas se convirtió e n u n a tradic i ó n m u y arraigada entre los historiadores. Sin embargo, hoy d í a la aparición de la edición electrónica — c o n su bajo costo, facilidad e inmediatez de su consulta p o r

818

FELIPE CASTRO GUTIERREZ

la gran mayoría del p ú b l i c o universitario y no universitario— presenta un serio desafío a la existencia de las revistas. L a inercia institucional y cierta resistencia al cambio tecnológico han permitido que las publicaciones periódicas, en su mayor parte, ignoren los cambios y que los editores actúen como, si para efectos prácticos, el mundo permaneciera tal cual era hace tres d é c a d a s . Algunas publicaciones fuera de M é x i c o han iniciado una transición y tienen ediciones tanto impresas como digitales: es el caso, destacadamente, de Estudios In¬ terdisciplinarios

de América

Latina

y el Caribe, publicada por la

Universidad de T e l Aviv. E l camino de la transformación de las revistas a c a d é m i c a s parece claro; lo que resulta menos evidente es adonde las c o n d u c i r á .

REFERENCIAS ALBERRO, Solange

1985

"Zacatecas, zona frontera, s e g ú n los documentos inquisitoriales, siglos XVII y XVIII", e n Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 139-174.

ALFARO RAMÍREZ, Gustavo

1997

" ¿ Q u i é n e n c a r c e l ó al alguacil mayor de Puebla? L a vida, los negocios y e l poder de d o n Pedro de Mendoza y Escalante, 1695-1740", e n Estudios de Historia Novohispana, 17, pp. 31-62.

ARRIAGA, A n t o n i o

1966

"Vasco de Quiroga, fundador de pueblos", e n Estudios de Historia Novohispana, l , p p . 149-155.

BAKEWELL, Peter

1991

" L a p e r i o d i z a c i ó n de la p r o d u c c i ó n minera e n el norte de la Nueva E s p a ñ a durante la é p o c a colonial", e n Estudios de Historia Novohispana, 10, pp. 31-43.

BORGONIO, Guadalupe

1998

" E d i t a r l a historia", entrevista c o n L a u r a Espejel, e n OLIVERA, R U E D A y ESPEJEE, pp. 19-28.

CAMELO, Rosa

1971

" L a i d e a de l a historia e n Baltasar de O b r e g ó n " , e n Estudios de Historia Novohispana, 4, rv, pp. 51-57.

819

PORTADA BARROCA 1998

" L i b e r t a d de concebir la historia de otra manera", entrevista c o n A l i c i a O l i v e r a , e n O U V E R A , RUEDA y EsPEJEL, pp. 85-98.

FLORESCANO,

Enrique

1969

Precios del maíz y crisis agrícola en México M é x i c o : E l Colegio de M é x i c o .

(1708-1810).

1971

"Perspectivas de la historia e c o n ó m i c a e n M é x i c o " , e n Investigaciones contemporáneas sobre historia de México. Memorias de la tercera reunión de historiadores mexicanos y norteamericanos. M é x i c o : U n i v e r s i d a d Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - E l Colegio de M é x i c o - T h e Uni¬ versity of T e x a s at A u s ü n , pp. 317-338.

FLORESCANO E n r i q u e y R i c a r d o PÉREZ M O N T F O R T

1995

Historiadores de México en el siglo xx. M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a - C o n s e j o N a c i o n a l para la Cultura y las Artes.

G A L A V I Z DE CAPDEVIELLE, M a r í a E l e n a

1966

"Rebeliones de seris y pimas e n e l siglo xvm. Características y s i t u a c i ó n " , e n Estudios de Historia Novohispana, 1, pp. 187-213.

GARRITZ, A m a y a

1998

"Trabajar para los d e m á s " , entrevista c o n L a u r a Espejel, e n OLIVERA, R U E D A y ESPEJEE, pp. 133-148.

GÓMEZ-CANEDO, L i n o

1966

" ¿ H o m b r e s o bestias? (Nuevo e x a m e n c r í t i c a de u n viejo t ó p i c o ) " , e n Estudios de Historia Novohispana, 1, pp. 29-51.

1987

"Huicot: antecedentes misionales", e n Estudios toria Novohispana, 9, pp. 95-145.

de His-

GONZÁLEZ M U Ñ O Z , V i c t o r i a

1994

A n d r é s Rojo de Ruilova: u n hidalgo guipuzcoano en Yuc a t á n " , e n Estudios de Historia Novohispana, 14, pp. 39-60.

GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, L u i s

1991

"Testimonios sobre la d e s t r u c c i ó n de las misiones tarahumaras y pimas e n 1690", e n Estudios de Historia Novohispana, 10, pp. 189-235.

HABER, Stephen

1999

"Anything Goes. Mexico's "New C u l t u r a l History", e n The Hispanic American Historical jRsview, LXXIX:2 (mayo) pp. 309-330.

820

FELIPE CASTRO GUTIERREZ

HAMILLJE., Hugh

1971

" T h e Status of Biography i n Mexican Historio¬ graphy", en Investigaciones contemporáneas sobre historia de México. Memorias de la tercera reunión de historiadores mexicanos y norteamericanos. M é x i c o : Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - E l Colegio de M é x i c o T h e University of Texas at Austin, pp. 285-304.

HAUSBERGER, B e r n d

1995

" L a m i n e r í a novohispana vista a través de los 'libros de cargo y data' de la R e a l H a c i e n d a (1761-1767)", en Estudios de Historia Novohispana, 15, pp. 35-66.

1997

" L a vida cotidiana de los misioneros jesuitas e n el noroeste novohispano", e n Estudios de Historia Novohispana, 17, pp. 63-106.

Hillerkuss, T h o m a s 1996

HORCASITAS,

"Tasaciones y tributos de los pueblos de indios de l a provincia de Avalos, 1535-1555", e n Estudios de Historia Novohispana, 16, pp. 15-32.

Fernando

1978

" L o s descendientes de Nezahualpilli: documentos del cacicazgo de Tetzcoco (1545-1855)", e n Estudios de Historia Novohispana, 6, pp. 145-185.

LAVRIN, A s u n c i ó n

2000

" L a escritura desde u n m u n d o oculto: espiritualidad y a n o n i m i d a d e n el convento de San J u a n de l a Penitencia", e n Estudios de Historia Novohispana, 22, pp. 49-75.

L E Ó N CÁZAREZ, M a r í a del C a r m e n

1993

" L a presencia del d e m o n i o e n las Constituciones Diocesanas de fray Francisco N ú ñ e z de l a Vega", e n Estudios de Historia Novohispana, 13, pp. 41-71.

LEÓX-PORTILLA, Miguel

1966

" E l primer volumen de Estudios de Historia Novohispana", e n Estudios de Historia. Novohispana, 1, pp. 7-8.

1966b

"Significado de l a obra de fray B e r n a r d i n o de Sahag ú n " , e n Estudios de Historia Novohispana,!, pp. 13-27.

1998 1998b

Egohistorias.

Elamora

Clío, e n MEYER, pp. 83-122.

" E l tesoro del legado y del presente i n d í g e n a " , entrevista c o n Alicia Olivera y Salvador R u e d a , e n OLIVERA, R U E D A y ESPEJEE, pp. 99-132.

821

PORTADA BARROCA LOCKHART, J a m e s

1995

"Charles Gibson y la etnohistoria del centro de M é x i co d e s p u é s de l a C o n q u i s t a " , e n FLORESCANO y PÉREZ M O N T F O R T , pp. 160-176.

LÓPEZ SARRELANGUE, D e l f i n a

1968

"Las misiones jesuitas de S o n o r a y Sinaloa. Bases de la c o l o n i z a c i ó n de l a Baja California", e n Estudios de Historia Novohispana, 2, pp. 149-201.

MANRIQUE, J o r g e Alberto 1995

Historiadores

de México en el siglo xx, en FLORESCANO y PÉ-

REZ M O N T F O R T , pp. 427-435. MARTIN, Norman F.

1985

"Pobres, mendigos y vagabundos e n l a Nueva Españ a : antecedentes y soluciones presentadas", e n Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 99-126.

MARTIN, English Cheryl 1992

"Modes o f Production in C o l o n i a l Mexico: T h e Case of Morelos", en Estudios de Historia Novohispana, 12, pp. 107-121.

MARTÍNEZ M A R Í N , C a r l o s

1947 1998

"Francisco de l a Maza", e n Estudios hispana, 1, pp. 7-8.

de Historia

Novo-

"Entre la historia y una nueva disciplina", entrevista con A l i c i a Olivera, en OLIVERA, RUEDA y ESPEJEL, pp. 75-83.

M A T U T E AGUIRRE, A l v a r o

1991

"Notas sobre l a h i s t o r i o g r a f í a positivista mexicana", en Secuencia, 21 (sep.-dic), pp. 49-64.

1999

Pensamiento historiográfico mexicano del siglo xx. La desintegración del positivismo (1911-1935). México: Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a .

M A Z A , F r a n c i s c o de l a

1966

"Las portadas e s t í p i t e s de la antigua Universidad", en Estudios de Historia Novohispana, 5, pp. 9-12.

MEYER, J e a n (coord.) 1998

Egohistorias. El amor a Cito. M é x i c o : C e n t r e d ' É t u d e s Mexicaines et C e n t r a m é r i c a i n e s .

822

FELIPE CASTRO GUTIERREZ

MIRAFUENTES G A L V Á N , J o s é L u i s

1993

" L a s tropas de indios auxiliares: conquista, contrainsurgencia y r e b e l i ó n e n Sonora", e n Estudios de Historia Novohispana, 13, pp. 93-114.

1994

"Estructuras de poder p o l í t i c o , fuerzas sociales y rebeliones i n d í g e n a s e n S o n o r a (siglo xvin)", e n Estudios de Historia Novohispana, 14, pp. 117-143.

MURIEL, Josefina

1966

1978

1998

"Divergencias e n la b i o g r a f í a de C u a u h t é m o c " , e n Estudios de Historia Novohispana, L p p . 53-119. " E n torno a u n a vieja p o l é m i c a . E r e c c i ó n de los primeros conventos de San Francisco e n la ciudad de M é x i co", e n Estudios de Historia Novohispana, 6, pp. 7-38. " U n a vida de amor a la verdad y a la justicia", entrevista c o n A l i c i a O l i v e r a , e n O L I V E R A , R U E D A y ESPEJEL,

pp. 29-50. O'GORMAN,

Edmundo

1945

" C i n c o a ñ o s de historia e n M é x i c o " , e n Filosofía y Letras ( o c t . - d i c ) , 20, pp. 167-183.

1947

Crisis y porvenir de la ciencia histórica. M é x i c o : I m p r e n ta Universitaria.

1971

"Comentarios a u n nuevo libro sobre el padre Las Casas", e n Estudios de Historia Novohispana, 4, pp. 163-168.

1974

"Fray B a r t o l o m é de Las Casas e n la historia universal siglo xxi", e n Estudios de Historia Novohispana, 5, pp. 233-239.

OLIVERA, A l i c i a , Salvador R U E D A y L a u r a ESPEJEL ( c o o r d s . )

1998

Historia e historias. Cincuenta años de vida académica del Instituto de Investigaciones Históricas. Salvador R u e d a y L a u r a Espejel (entrevistas). M é x i c o : Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - I n s t i t u t o de Investigaciones H i s t ó r i c a s .

(3RTPJGA. I^JORIÍLG-A.^ S o r b i ó

1985

" I n t r o d u c c i ó n al estudio de las mentalidades. Aspectos m e t o d o l ó g i c o s " , e n Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 127-137.

1992

" I n t r o d u c c i ó n a la historia de las mentalidades", e n El historiador frente a la historia. Comentes historiográficas actuales. M é x i c o : Instituto de Investigaciones Hist ó r i c a s - U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o , pp. 87-95.

PORTADA BARROCA

823

P I H O , Virve

1991

" L a o r g a n i z a c i ó n e c l e s i á s t i c a de la Nueva E s p a ñ a durante los siglos xvi y xvri", e n Estudios de Historia Novohispana, 10, pp. 11-30.

PORRAS M U Ñ O Z , G u i l l e r m o

1968

"Diego de Ibarra y l a N u e v a E s p a ñ a " , e n Estudios Historia Novohispana, 2, pp. 49-78.

de

RAAT, William D.

1971

"Ideas a n d History in Mexico: A n Essay o n Methodology", e n Investigaciones contemporáneas sobre historia de México. Memorias de la tercera reunión de historiadores mexicanos y norteamericanos. M é x i c o : Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o - E l Colegio de M é x i c o - T h e University of T e x a s at Austin, pp. 687-699.

RAMÍREZ R U I Z , M a r c e l o

2000

"Microcosmos. E l h o m b r e del Nuevo M u n d o y l a trad i c i ó n grecolatina", e n Estudios de Historia Novohispana, 21, pp. 13- 47.

R í o , Ignacio del 1974

" P o b l a c i ó n y misiones de Baja California e n 1772. U n informe de fray J u a n Ramos de L o r a " , e n Estudios de Historia Novohispana, 5, pp. 241-271.

1984

Conquista y aculturación en la California jesuítica, 1697¬ 1768. M é x i c o : Universidad N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o - I n s t i t u t o de Investigaciones H i s t ó r i c a s .

1985

"Auge y decadencia de los placeres y el real de l a Cieneguilla, S o n o r a (1771-1783)", e n Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 81-98.

1991

" C o l o n i a l i s m o y frontera. L a i m p o s i c i ó n d e l tributo e n Sinaloa y Sonora", e n Estudios de Historia Novohispana, 10, pp. 237-265.

RODRÍGUEZ GALLARDO, A d o l f o

1985

"Notas p a r a e l estudio d e l azogue e n M é x i c o e n e l siglo XVHI", e n Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 223-242.

R U B I A L GARCÍA, A n t o n i o

1978

" L a I n s u l a n a , u n ideal franciscano medieval e n Nueva E s p a ñ a " , e n Estudios de Historia Novohispana, 6, pp. 39-46.

824

FELIPE CASTRO GUTIÉRREZ 1981

"Santiago de O c u i t u c o : la o r g a n i z a c i ó n e c o n ó m i c a de u n convento rural agustino a mediados d e l siglo XVi", e n Estudios de Historia Novohispana, 7, pp. 2-28.

1998

" C u e r p o s milagrosos. C r e a c i ó n y culto de las reliquias novohispanas", e n Estudios de Historia Novohispana, 18, pp. 13-30.

"Sobre el p r o b l e m a de la verdad h i s t ó r i c a " 1945

"Sobre el p r o b l e m a de la verdad h i s t ó r i c a " , e n Filosofía y Letras ( o c t . - d i c ) , 20, pp. 245-247.

TORRE V I L L A R , E r n e s t o de la

1970

" E r e c c i ó n de obispados e n el siglo XVIII. E l O b i s p a d o de Valles", e n Estudios de Historia Novohispana, 3, p p . 173-234.

1998

" E n t r e bibliotecas, archivos y aulas", entrevista c o n Alicia Olivera y Salvador R u e d a , e n OLIVERA, RUEDA y ESPEJEE, pp. 51-74.

UCHMANY, E v a A l e x a n d r a

1985

" D e algunos cristianos nuevos e n la conquista y colon i z a c i ó n de la Nueva E s p a ñ a " , en Estudios de Historia Novohispana, 8, pp. 265-318.

1987

" S i m ó n V á e z Sevilla", e n Estudios pana, 9, pp. 67-93.

de Historia

Novohis-

VÁSQUEZ DE W A R M A N , I r e n e

1967

"Estudios de Historia Novohispana", e n Historia cana, xvinl (65) (jul.-sep.), pp. 153-155.

Mexi-

WOBESER, G i s e l a v o n

1987

" L a p o l í t i c a e c o n ó m i c a de l a C o r o n a e s p a ñ o l a frente a la industria azucarera e n la NE" (1599-1630), e n Estudios de Historia Novohispana, 9, pp. 51-66.

YOUNG, Eric V a n

1999

" T h e New C u l t u r a l History C o m e s to O í d M é x i c o " , en The Hispanic American Histórica! Review, LXXIX:2 (mayo), pp. 211-247.

YUSTE, C a r m e n

1987

"Francisco Ignacio de Yraeta y el comercio transpacífico", en Estudios de Historia Novohispana, 9, pp. 189-217.

ZAVALA, Silvio

1998

" C o n v e r s a c i ó n a u t o b i o g r á f i c a con J e a n Meyer", e n J e a n MEYER, pp. 315-332.

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.