Giro

fevereiro 2023

SEM FRONTEIRAS com

Gente que se desafia é antenada cozinha saudável

Arraste e confira! Ariane Silva Mendonça Enfermeira do Hospital Unimed CG

Gente que se desafia

Sem fronteiras Um sonho, que melhor se encaixa como um propósito, capaz de superar fronteiras. Uma determinação, tão forte, que nem mesmo os 9.736 km foram suficientes para diminuir a vontade de seu objetivo de vida: salvar pacientes. Na verdade, as milhas só fortaleceram aquilo que ela nasceu para ser. Ariane Silva Mendonça, 31 anos, enfermeira do Hospital Unimed Campo Grande, viu o que seria “uma simples formação acadêmica” em Campo Grande se transformar em sua maior experiência, lá em Washington, nos Estados Unidos. A enfermeira começou a faculdade na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e, ao decorrer do curso, surgiu a oportunidade de estudar fora do país por um período, através do ‘Ciência Sem Fronteiras’, um programa que busca promover a consolidação e expansão da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Antes que o destino fosse escolhido, várias opções de países passaram por sua cabeça, mas foi a afinidade com a língua que a fez tomar a decisão final. “Minha chamada era para Portugal, mas acabou que foi cancelada e todos os alunos foram realocados para outro país. Tive a oportunidade de escolher entre Itália, Hungria, China, Irlanda, Canadá, EUA, entre outros.

Escolhi a América do Norte pela afinidade que eu já tinha com a língua. Fui aprovada e em 2013 embarquei para Washington State”, lembrou Ariane. Rumo ao exterior, a enfermeira tinha a possibilidade de ficar entre quatro meses a um ano e quatro meses no país, tudo dependeria de seu desem-

Gente que se desafia

penho. Ariane morou fora durante o maior período possível.

também no pós, como profissional já formada”.

Desde o momento do desembarque, a colaboradora relatou que os desafios foram inevitáveis, da culinária diferente até a dor da despedida dos amigos novos. Tudo foi novo e como ela mesma define, houve diversas primeiras vezes que, com certeza, fizeram a vivência ser indescritível e uma oportunidade “maravilhosa”. “Tudo me marcou muito, foi a primeira vez que fui para o exterior, a primeira vez que morei sozinha sem os meus pais, tive muitas primeiras vezes nesse período e, de alguma forma, cada uma delas foi singular. Sem falar nas amizades que fiz, que carrego até hoje, tanto com estrangeiros como com brasileiro, além da oportunidade de ter viajado para várias cidades que jamais pensei poder ir”, comentou.

Outro grande feito foi conquistado pela profissional da saúde no período que esteve fora. Ela teve a chance de participar de um projeto pioneiro nos Estados Unidos, que mais tarde gerou artigos científicos reconhecidos mundialmente.

Tirando as novidades corriqueiras, de sua vida pessoal e social, Ariane teve a oportunidade de movimentar positivamente sua construção profissional, como por exemplo, ter acesso a estudos de ponta e participar de uma aula com um professor que ajudou a desenvolver pesquisas para uma vacina contra o HIV. “A minha experiência com certeza é um diferencial, tanto na vida pessoal quanto na profissional, pois me deu oportunidades enquanto enfermeira que talvez eu não tenha novamente e contribuiu pra minha caminhada imensamente. Influenciou também no caminho que segui no final da academia e

“Eu não podia ter contato com pacientes lá, por conta do tipo de visto que tinha. Porém, fui selecionada para participar de um projeto no Departamento de Saúde do Estado do Arizona, no qual escutava ligações telefônicas do 911 (número de telefone de emergência para o Plano de Numeração da América do Norte) e avaliava os reguladores quanto a qualidade do direcionamento deles de instruções para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) remoto. É um projeto muito importante, que na época foi pioneiro nos EUA, piloto para disseminação no país e que gerou vários artigos científicos, seguidos mundialmente nos dias de hoje”, explicou. Toda essa formação foi essencial para o desenvolvimento da profissional que Ariane sempre quis ser: alguém que faz a diferença. “O que me motiva nessa jornada da Enfermagem é a diferença que eu faço na vida de cada paciente que atendo, e as diversas possibilidades de aplicar o conhecimento que tenho no cuidado centrado no paciente”, finalizou a enfermeira.

Gente que é antenada

A colaboradora Sabrina Gabriel Castro indica o filme “Até o Último Homem”

Sinopse: O filme é baseado em uma história real, que conta a história de Desmond Doss, um jovem médico determinado, filho mais novo de um ex-combatente alcoólatra e traumatizado, que decide se alistar no exército norte americano durante a Segunda Guerra Mundial. Como todo soldado, Doss precisou passar pelos treinamentos militares durante o seu internato.

Entre os diversos desafios que enfrentou, o maior deles foi quando o jovem soldado teve que encarar aquilo que ia contra todos os seus princípios e crenças: a prova de tiros. Doss se viu diante de todos os seus colegas de internato e, de frente para o seu capitão, se recursou a tocar em uma arma, devido a uma promessa de jamais matar, tampouco pegar em uma arma. O jovem quase foi levado à corte marcial por desobedecer ao capitão, além de sofrer violência e preconceito entre os companheiros de pelotão por conta de sua decisão. Como ser um pacifista em meio à guerra? Como lutar contra inimigos armados sem possuir instrumentos de defesa? Mesmo diante de todos esses questionamentos, Doss desafia a todos e consegue ir para o campo durante a batalha de Okinawa, em que trabalhou na ala médica e salvou mais de 75 homens. Doss foi o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber uma Medalha de Honra do Congresso sem disparar um único tiro.

Gente que é antenada

Desmond Doss é um exemplo de caráter e de espírito humano, o verdadeiro herói americano. Sua fé inabalável o tornou um verdadeiro gigante. Através da história desse jovem guerreiro, tomei como aprendizado que os nossos sonhos, objetivos e propósitos dependem do nosso esforço, determinação e, acima de tudo, da nossa fé. Não vai ser fácil, virão provações, desafios e muitos serão os julgamentos, mas com fé, determinação e persistência, podemos alcançar tudo àquilo que Deus tem preparado para nós, pois Ele nunca dá um fardo maior do que podemos suportar”. “Tiago 1: 12: Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam.”

Filme saudável. Esse é o plano.

Está lendo ou vendo algo interessante e proveitoso, ou mesmo indicaria um livro incrível? Conte para a gente no [email protected] e vamos compartilhar com os colegas!

Gente que cozinha saudável

A colaboradora Adrielly Pereira da Silva Ferencz compartilha a receita do mês Ingredientes: 1 cebola média 2 berinjelas médias 4 dentes de alho grandes pimentão amarelo Sal, pimenta preta moída e páprica a gosto Azeite

Shakshuka

4 ovos 1e

molho de tomate

Modo de preparo: Pique a berinjela em tiras e deixe de molho na água com sal por 30 min (isto ajuda a tirar o amargor) Pique o alho, a cebola, o pimentão e reserve Escorra a berinjela Refogue o alho e a cebola no azeite até dourar, em seguida acrescente a berinjela picada Mexa um pouco e deixe tudo cozinhando até reduzir de volume Acrescente o pimentão e mexa mais um pouco Acrescente meio copo de água e cozinhe com a tampa fechada por cinco minutos (ou até a berinjela ficar flexível) Coloque o molho de tomate e, se ficar pouco molho, acrescente um copo americano de água Ao começar a borbulhar quebre os ovos e adicione ao molho e tampe novamente a panela Desligue quando os ovos cozinharem

Gente que cozinha saudável

Dica: esse prato fica muito bem acompanhado com arroz, quinoa vermelha ou macarrão.

Culinária saudável. Esse é o plano. “Shakshuka, resumidamente são ovos cozidos em molho e na minha versão faço com berinjelas. Há muitos anos venho fazendo uma alimentação com baixa ingestão de proteína animal. Se formos adentrar nesse assunto será uma conversa bem extensa então vou me limitar nessa receita que além de fácil, é nutritiva e barata, mas ao me encontrar nos corredores fique à vontade para me perguntar sobre esse tipo de dieta. Alimentação à base de vegetais requer algo muito importante além de gostar de legumes e verduras, exige criatividade, por isso vivo me aventurando nas receitas e descobrindo novos mundos. Espero que se deliciem e que possam acrescentar mais vegetais em sua alimentação.” Gostou? Faça e compartilhe sua experiência com a gente no [email protected]