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P r e c i o : 15
céntimos.
28 de Febrero de 1904.
SEMANARIO FESTIVO PARISIENSE S U B S C R I F C I O N B S : ••p»ñ» . . . . 1 año 7 ' 5 0 ptas. _ » . . . . 6 meses 4 « "Wón p o s t a l . . 1 año lO » » > . . 6 meses S'SO »
D I R E C C I Ó N : P A R i S — 7 , Rué C a d et, 7 -
| PA«f
R m m d o todo dsrtilio da nprodiioiói ó t»daeti6i
El p a g o de correo, ó l e t r a s da certiflcado
de l a s s u b s c r i p c i o n e s p u e d e h a c e r s e e n s e l l o s sobres monederos, libranzas del giro m u t u o fácil c o b r o , r e m i t i e n d o eJ i m p o r t e b a j e s e b r e á la D i r e c c i ó n : 7 , r u é C a d e t P a r í » .
Administración y V e n t a de la Edición Española: BARCELONA. Puerta del Á n g e l , 15 y 17, pral.
— ¿ S a b e s qué pienso, Bartolo? Que con otra pata noás, tendrías cuatro.
EL
JuMERiLLA (ñ (pii''ii rl médico mente
un vaso de agua).—
hn ordenado
que beba
PÉLE-MÉLE
diaria-
¡ P e r o , señor, 'qué r e p u g n a n c i a m e
c a u s a n l^s dVogas!
—/.A cjiíe n o .sabes, p r e g a l a r l e el d(a d e tu s — ¡Quién s a b e !
que pienso
— Uns^r'o.sa que te f i s t a r á m u c h o . — Ls mlicil a c e r t a r . — P u e s hien, te lo d i r é ; p¡en.so r e g a l a r l i n a pijia d e e s p u i n a de m a r y á m b a r . — P e r o , hijo mío, si t e n g o la mejor q u e h a y en e s t a t i c r i a y ya sabe.s q u e me,oo.stó mil p e s e t a s y lo c o n t e n t o q u e e s t o y d e pcis. i i i a . No la t i e n e s . — ¿Cómo q u e n o ? — Como (|ue e s t a n d o yo e s l a m a ñ a n a m l ri'mdola m e lia c a í d o al s u e l o y se h a roto I I I ( icn p t d a / . o s .
KL COCHERO. — Jís m u y l u e r t e e s t e J á t i g o ; í o j ^ u a r d o c o n i o r e c u e r d o do m i a n t i g u a profesión. b.h A M I G O . — ¿ T a n i n d ó m i t o s e r a n l o s c a b a l l o s ? . . . E L COCHERO. — ¡ N o . . . si e s t e l á t i g o lo u s a b a y o p i r a l a s personas!
Con objeto de i'oniphítar u n o s traliajos d e e s t a d í s t i c a , p a s ó un g o b e r n a d o r u n a c i r c u lar á t c d o s l(i.s punlilos iie la provincia de su 'ruando, p i d i e n d o u n a n o t a e x u l t a de t o d a s las c a b a l l e r í a s q u e h u b i e s e en ellos, y un alcalde del s i g u i e n ' e modo: • En e s t e pueblo h a b i a cinco b u r r o s ; p e r o d e s d e q u e V. E. s e fué de a q u í la última vez q u e e s t u v o , no h a n i j u e d a d o m á s q n cuatro.»
ofició
— ¿No t e b a ' e s con Camilo, d e s p u é s d e 1 q u e t e h a hecho? — Me e s imposible, p o r q u e la m e n o r h e rida s e r í a m o r t a l p a r a mí. Soy todo cura/.ón. Mujer s e q u e j a , mujer s e d u e l e , m u y e n ferma c u a n d o ella q u i e r e .
Un noble, q u e tenía m u y bien s e n t a d a s u r e p u t a c i ó n d e c o b a r d e , p r e g u n t a b a á un avaro: — ¿Qué p l a c e r os p r o p o r c i o n a el ir a t e s o r a n d o e s c u d o s y no g a s t a r nin«;uno? — Kn 'iientro en ello la m i s m a satisfacción q u e á vos os c a u s a el llevar e s p a d a . Una cnnoeida l i t e r a t a envió al doctor N. un m a n u s c r i t o , y con él un billete q u e d e c í a : «Remito á la c e n s u r a de usled el adjunto p o e m a : m e u r g e s a b e r su opinión, p o r q u e esloy i n s p i r a d a , y p u e d e decir.se q u e p a r a c a m b i a r , si e s n e c e s a r i o , la forma, tengo l a s t e n a z a s en el fuego, s El d o c t o r c o n t e s t ó : — Mi opinión, s e ñ o r a , e s q u e ponga U í t e d el p o e m a d o n d e tiene l a s t e n a z a s .
um — E s t e fusil n o e s t á L i e n * limpio ; — Pues, señor, crea usted, q u e lo h e i r o t a i ' o m u c h o . ^ — ,Si? A ver, expliqneme^ u s t e d : ¿ d e q u é m o d o iinnpia'j el f u s i l ? • i
— I.o lirr pió' c o r . u n t r a p o i m p r e g n a d o de aceite... — P u e s no es eso; ignora u s t e d la t e o r í a . — Disprn.'ie u s t e d , s e ñ o r ; p e r o yo creo q u e la teoría es la q u e l e h e d i e h o .
— ¡Ah! (,con ( | u e u s l o d c r e e | c o n o c e r h i e n la t e o r í a ? P u e s á v e r ; si la s a b e u s t e d , d í g a m e c o n q u é l i m p i a el fusil. — Y a s e lo h e d i c h o . s e ñ o r . . . con un t r a p o y aceite... — Pues no es eso. — Señor...
— Aqui no hay s . ñ o r quef v a l g a . . . Le p r e g u n t o c o n q u é l i m p i a el fusil, ¿está u s t e d oyendo, pedazo de alcornoq u e ? A h o r a le e n s e ñ a r é la teoría, q u e no sabe usted, y cuidado con q u e se le olvide: el fusil d e b e l i m p i a r s e c o n cuidado, ¿lo ha oído usted, mostrenco?
EL
PÉLE-MÉLE
Injusticia Los CONEJOS. • ^ Á t o d a s h o r a s n o s m o t e j a n d e c o b a r d e s y t e n e m o s fama d e p u s i l á n i m e s , y sin e m b a r g o , en los d u e l o s , tornos l a s ú n i c a s v i c t i m a s .
Un gran invento del
^.^racias á este invento notabilísimo, ' ' ^ g u n a p e r s o n a t e n d r á y a q u e s u f r i r el ^^reo.
«Péle-Méle»
de la izquierda.
. . . ó b i e n d e l a d e r e c h a , c o m o el n i v e l e s s i e m p r e el m i s m o , q u e d a s u p r i m i d o el m a r e o .
EL
PÉLE-MELli
El nido pneumático, ó los inconvenientes del progreso
Kii A Isa a v i i s (á l a s c
l s piíise.s nin.-ii o s , i s c o s i u i i i l i , c e n p r u n a v e i u , c u a n d o l a s CILXH iias e n / i f J i a n , í a c i l i A i r la n i d a d a á e s ¡ ' ' a t r i b u y e bienhechor;i influencia), i n s t a l a n d o en los tejados virjas r u e d a s de c a r r o s .
— I)í, U a m ó n : ¿con q u é h a s c o l a d o hoy el cafó? — p r e s u n t o un a m o á su c r i a d o . — Con un l a l c e l í n — refuiso é s t e . — ¡Cómo! ¡ g r a n d í s i m o b r u t o ! ¿con un c a l cetín? — S e ñ o r , lio h a y m o t i v o p a r a q u e u s t e d s e i n c o m o d e — replicó el d o m é s t i c o ; — e l c a l c e t í n e r a mío y e s t a b a ya s u c i o . —oo—
— — — — —
¿Qué t a l , don U u p e r l o , h.iV salud? Regular. ¿Y d i n e r o ? ¡ P c b o ! . . . ¿v u s t e d ? ¡Pche!
.£ Un h o m b r e , a d i g l d o ¡lor l a s c a l a v e r a d a s d e su hijo, s e l a m e n t a b a a n t e un e g o í s t a , diciendo: — ¡Es h o l g a z á n , t r a m p o s o , e s t á lleno d e vicios: h a a c i b a r a d o mi e x i s t e n c i a y la d e s u pobre madre, y está perdido, perdido, p e r dido sin r e m e d i o . . ! — ¡Lo m i s m o q u e m i p a r a g u a s ! — l e i n t e r r u m p i ó el o t r o ; — p e r d i d o d e s d e fines d e v e r a n o , y,., a h o r a q u e m e a c u e r d o : ¿ q u i e r e u s l e d m i r a r si por c a s u a l i d a d lo h a b r í a d e jado aqui? Un j o v e n l l a m a d o P a d i l l a a s p i r a b a á c a s a r s e con u n a h e r m o s a d a m a , c u y o s parient e s ocu|»aban p o s i c i o n e s d i s t i n g u i d a s . — Sólo s i e n t o — la d e c í a , — u n a c o s a ; y e s q u e , s e g ú n la h i s t o r i a d e E s p a ñ a , h e t e nido u n p a r i e n t e q u e m u r i ó a h o r c a d o . — T r a n q u i l í z a t e — r e s p o n d i ó e l l a ; — sin a c u d i r á la h i s t o r i a a n t i g u a , l e n g o yo e n la m o d e r n a lo m e n o s diez á q u i e n e s d e b í a n ahorcar.
— i Qué h e r m o s o e s L u i s i l l o ! — d e c í a un» visita d e la c a s a . — ¡ E s m u y m o n o ! — a ñ a d í a e l p a d r e Heno de orgullo. — Oye, Luisillo; ¿ y a v a s á la e s c u e l a ? — Sí, s e ñ o r — r e s p o n d e e l m u c h a c h o . —¿Y q u é p a s a s ? — La gramática... la doctrina cristiana.la a r i t m é t i c a . . . — ¿Ha.sta la a r i t m é t i c a ? V a m o s á ver s a b e s r e s p o n d e r á u n a p r e g u n t a q u e voy » h a c e r t e : ¿uno y u n o c u á n t o s h a c e n ? Luisillo, d e s p u é s d e m e d i t a r u n r a t o : — Uno y u n o h a c e n t r e s . — Ya v e s , — d i c e el p a d r e — la p o b r e c r i 3 ' t u r a sólo s e h a e q u i v o c a d o d e un p u n t o .
En u n a t i e n d a d e s o m b r e r o s : — ¿Qué precio t i e n e e s t a c a p o t a ? — ¿ E s p a r a s u e s p o s a d e u s t e d ó p a r a su prometida? —Es p a r a mi p r o m e t i d a . — Pues veinte duros. — Es m u y c a r a . — ¿ M e g a t e a u s t e d ? E n t o n c e s e s p a r a su esposa. Déme usted ocho. — Ahí v a n . — ¡Usted m e e n g a ñ a ! ¡ U s t e d no e s c a s a d o ! Si la c a p o t a fuera p a r a su e s p o s a , h u b i e r a q u e r i d o l l e v á r s e l a por c u a t r o p e s e t a s . — ¿Qué trae usted ain? — ¿ P u e s n o lo v e u s t e d ? S o n e s p o n j a s . ¿Hay que pagar derecho también por l a s e s p u n j is? — No; puedo u s t e d p a s a r .
Disputando: Ei uno. — A c a b e m o s . No m e g u s t a h a b l a r con b r u t o s . El otro ( a c a l o r a d o ) . — ¡Quien h a b l a con b r u t o s es u s t e d !
— C l a r o q u e s o n e s p o n j a s . . . s i n o q^^ s e! h a b í a n b e b i d o s e i s l i t r o s d e alcoho» al m e n o s .
EL
PÉLE-MRLE
Eu INVENTOR. — V e r á u s l e d , s e ñ o r a , c u a n p o d e r o s o v e n t i l a d o r e s el m i ó . ¡ A t e n c i ó n l . . . p o r q u e e s fácil q u e le c a u s e * i ^ t e d a l g u n a ... Interrogatorio: l-ljuez — ¿Cómo s e l l a m a u s t e d ? I'rnceg'ido. — ¿Quién, yo? -—Naturalmente. — J an.
— ¿Dónde nació? — ¿Quién, y o ? — Naturalmentfí, ((ue hablo d e u s t e d . — En Valdetocinos. — ¿Cuántos .iños t i e n e ? — Quién, yo? ¡••(juez ( f u r i o s o ) . — ¡ N o ; yo! — Pues tendrá usted., unos s e s e n t a . .Tienen las m u j e r e s u n a a r i t m é t i c a e s p e "'ah si s e los p r e g u n t a por la e d a d d e nna "^''-ier ainisra. multi(ilican por d o s ; p e r o disiden por d o s si s e les p r e g u n t a p o r la suya.
sorpresa!
Los q u e d e s | ) r e c i a n á la m u j e r , n o la comp r e n d e n . — Basara. En un n a v i o inglés s e p e r d i ó por d e s c u i do la c a f e t e r a d e p l a t a del c a p i t á n , q u e , al e c h a r l a d e m e n o s , voló y t r i n ó c o m o un r e n e g a d o . C u a n d o a q u e l l a cólera v i o l e n t a prini-.ipió á m i t i g a r s e , un m a r i n e r o s e a c e r có y le dijo: — ¿Mi c a p i t á n , c u a n d o u n a c o s a s e s a h e d o n d e e s t á , s e p u e d e decir q u e s e h a p e r dido? — No — r e s p o n d i ó el c a p i t á n , — y si t ú sab e s d ó n d e e s i á la c a f e t e r a , t e ofrezco u n buen hallazgo. — Acepto — r e p u s o el m a r i n e r o , — y p u e d e u s t e d e s t a r t r a n q u i l o por e l l a , p o r q u e yo s é p o s i t i v a m e n t e d ó n d e eStá. — ¡Tú! ¿Y dónde? — En el fondo del m a r .
— ¿ 5 . e r v i r a esta llave inglesa? — ¿ P a r a q u é la q u i e r e ? — Pues P a r a F e , que tiene d e s T o r a i l l a d a la c a b e z a .
R o d r í g u e z l o m a t o d a s l a s c o s a s con l a m a y o r indiferencia. Y e s t o es una s u e r t e . Como q u e su c a r á c t e r e s la e n v i d i a d e t o dos sus a m i g o s . Una n o c h e s e d e s p i e r t a s o b r e s a l t a d o a l oir l a s c a m p a n a s d e la t o r r e c e r c a n a q u e tocan á fuego. Abre el balcón y p r o c u r a a d q u i r i r informes. — ¿Dónde e s el fuego? — p r e g u n t a al v i gilante. — En u n a l e c h e r í a . — En e s e c a s o , n a d a hay q u e t e m e r . No ,'-i:irá lejos el a g u a . .-e v u e l v e á a c o s t a r m u y t r a n q u i l o . h a s m u j e r e s h a n a p r e n d i d o á llorar p a r a mejor m e n t i r . — P « 6 / t o
Siró.
- ¡ A l b r i c i a s , q u e r i d o P e p e ! ¡ m e h a n v a c i a d o el t u m o r ! • P u e s á m í , q u e r i d o tio, m e h a n v a c i a d o los b o l s i l l o s .
EL
PÉLE-MÉLE
Las lágrimas del
borrkcho
— ¡ Q u é no d a r í a yo p o r t e n e r d e m o z o á e s e g e n t l e m a n l [ M i r e u s t e d q u é b i e n r i e g a !
Juan es todo un buen Juan. Su m u j e r le t r a t a poco m e n o s q u e á z a p a t a z o s , sin l o g r a r n u n c a q u e s a l g a d e s u s c a sillas. El otro d í a , d e l a n t e d e u n o s a m i g o s , le dijo, n o sé p o r q u é c a u s a : — ¡Eres un a n i m a l ! Él, t r a t a n d o de i n c o m o d a r s e , e x c l a m ó : — ¡Cómo s e e n t i e n d e ! . . . A v e r , ¡ r e p i t e eso!... — P u e s b i e n : ¡ e r e s un a n i m a l ! ¡un a n i m a l ! ¿Lo oyes? Y J u a n , v o l v i é n d o s e á s u s a m i g o s , dijo con a i r e s a t i s f e c h o : — ¡Lo h a r e p e t i d o ! ¡Así m e g u s t a ! ¡que s e m e obedezca! M u c h a s m u j e r e s s e r í a n m á s a m a b l e s de lo q u e s o n , si s e o l v i d a s e n d e q u e son m u jeres. Marivaux,
En un c o r r o d e t r a b a j a d o r e s l e í a uno en voz a l t a los n o m b r e s de las p o b l a c i o n e s en d o n d e h a b í a n c a í d o los p r e m i o s m a y o r e s d e la l o t e r í a : — Madrid, í d e m , í d e m , í d e m . B a r c e l o n a , G r a n a d a , í d e m , í d e m . Sevilla, í d e m . En e s t a forma siguió l e y e n d o , y c o n c l u i d a la lista, dijo u n o d e los c o m p a ñ e r o s : — ¡Garape! jEl d i n e r a l q u e t e n d r á ya e s e s e ñ o r Ideml No h a y j u g a d a e n l a q u e no s a q u e ocho ó diez p r e m i o s .
00 R i ñ e r o n dos individuos, y uno d e ellos a m e n a z ó al o t r o , q u e e r a muy c o b a r d e , con darle de palos. A n d u v o el a m e n a z a d o o c u l t á n d o s e c u a n t o l e fué p o s i b l e , m a s al fln u n día l e h a l l ó s u e n e m i g o y le dió u n o s c u a n t o s g a r r o t a z o s . C u a n d o l e dejó, el a p a l e a d o e x c l a m ó s u s pirando: —¡Gracias á Dios q u e salí del s u s t o !
— Antonio — dei'ia un b r o m i s t a á s u cr"*' do al salir d e c a s a , — si v i e n e a l g u n o á busc a r m e , dile q u e n o e s t o y . Y p r e g u n t a b a el c r i a d o : — Y si no v i e n e , ¿qué le digo? Un viajero llegó á u n a c i u d a d , y halló en la e s t a c i ó n del f e r r o - c a r r i l á u n a n l i g " " amigo. — Vente á c a s a , c h i c o — e x c l a m ó é s t e , te p r e s e n t a r é á mi m u j e r , q u e e s un m o d e ' de v i r t u d e s . —Acepto, hombre, acepto: cuando se via' j a , no d e b e d e s p e r d i c i a r s e o c a s i ó n de ve cosas raras. D o n d e los h o m b r e s son t i r a n o s , l a s muje^ r e s s o n f a l s a s ; la violencia p r o d u c e el eo gaño. n. de Saint-Pierre.
EL
PÉLE-MÉLE
— Decía que no llevaba ni u n c é n t i m o ; y al r e g i s t r a r l e los bolsillos, le he e n c o n t r a d o seis d u r o s . — Esto es lo q u e me carga en n u e s t r o oficio; q u e s i e m p r e tropieza con p e r s o n a s poco delicadas. .tina señorita entra en un juzgado m u n i cipal y p r e g u n t a á u n o de los e m p l e a d o s : — ¿Es u s t e d el e n c a r g a d o d e los j u i c i o s •le conciliación? — Todo lo c o n t r a r i o : soy el e n c a r g a d o d e 'os m a t r i m o n i o s . Una j o v e n e n a m o r a d a , p o r m u c h a g r a m á " c a q u e e s t u d i e , n u n c a l l e g a r á al «futuro Perfecto».
Wñ — ¡Eh, N a z a r i o ! Te llama 6l jefe en la oficina... — ¿Me llama el jefe? P u e s lio me da la gana de ir. ¡Dile l ú e se vaya á paseo!
E L I N Q U I L I N O . — S i señor, c u a n d o le c o m p r é este a p a r a t o , m e lo encomió usted mucho, diciendo q u e tenía la propiedad de g u a r d a r el calor, y sin e m b a r g o , este c u a r t o está helado. E L C O N S T R U C T O R D E E S T U F A S . — P r e c i s a m e n t e ; le dije que g u a r d a b a el c a l o r . . . y ya ve usted como es c i e r t o , p u e s no lo suelta. •
Un s u j e t o s e a c e r c ó á o t r o e n la c a l l e , diciéndole cortesmente: — ¿Hace u s t e d el favor d e d e c i r m e q u é h o r a es? A lo q u e el o t r o le c o n t e s t ó con m a l m o d o : — L a h o r a e n q u e h a b l a n los i m p o r t u n o s . El i n t e r p e l a n t e le r e p l i c ó , sin d e s c o n c e r tarse: —Le d a r é á u s t e d l a s g r a c i a s c u a n d o s u e n e l a h o r a en q u e h a b l a n l a s p e r s o n a s d e educación.
J u a n i t a s e h a c o m i d o un p a s t e l y s e d i s pone á c o m e r s e el o t r o q u e q u e d a en la b a n deja, c u a n d o le d i c e Luisito: — Ya s a b e s q u e uno e s p a r a mí .. Juanita exclama: — ¿Por q u é no m e lo h a s dicho a n t e s ? ¡Ya no t i e n e r e m e d i o ! ¡Me h e c o m i d o el t u y o ! L a s p r e t e n s i o n e s d e J u v e n t u d dan s i e m pre á u n a m u j e r a l g u n o s a ñ o s m á s q u e los que realmente tiene. Jouy.
14 n — B u e n o . Allá voy. — A g o a r d a . . . I r é yo m i s m o ; pero ¡voto á s a n e s ! s e r á para decirle q u e haga el favor de no r o m p e r m e m á s las o r a ciones... yo soy clase, y n o estoy p a r a e n t r e g a r m e á lo q u e él p r e t e n d e s e g u r a m e n t e . . . á faei)^_d# bisónos. ,
— ¿Me l l a m a b a u s t e d , s e ñor? —Sí, majagranzas; á ver cómo m e l i m p i a s en seguida las botas. — Al m o m e n t o , señor, y si t i e n e usted algo m á s q u e m a n d a r m e , dígamelo e n s e g u i d a . . . ¿Quiere u s t e d q u e le frote las e s p u e l a s , el s a ble...? Ordéneme usted lo q u e quiera.
— ¿Qué t a l ? ¿Qué te h a contestado el jefe? — ¿El jefe? ¡Pobre h o m b r e ! Se h a callado como u n m u e r to al v e r m e t a n incomodado y q u e se m e salían los ojos de las ó r b i t a s . . . ¡Mira tii! ¡Si hasta q u e r í a concederme u n permiso de noche para c a l m a r m e ! P e r o no h e q u e r i d o a c e p t a r l o ; estoy m u y c a n s a d o . . . otro día s e r á . . .
EL
— — — A
¡Mira q u é lindo a p a r a t o ! ¿Y p a r a q u é s i r v e , a b u e l o ? ¿ N o lo s a b e s ? P u e s s e p o n e lus h o m b r e s c o m o c e b o .
— No p u e d o resistir m á s ; A mi dolor no h a y r e m e d i o . — Antonio, t e q u e d a un m e d i o : El vivir es por d e m á s . . . — ¿Suicidarme? nu, ¡jamás! Esa es acción del d e m o n i o . — Es q u e h a y un s u i c i d i o , Antonio, Que e s g r a t o á Dios y á los h o n i b r e s . — ¿Grato dices? — No t e a s o m b r e s . — ¿Un suicidio? — El m a t r i m o n i o . /. lí.
PÉLE-MÉLK
AZOR. — ¡ M a g n í f i c a l i e b r e ? ¿ C ó m o l a h a c a z a d o t u a m o MKDORO. — ¡ A l p e s o ..!
Uno de dos c a z a d o r e s q u e habían m a t a d o r e s p e c t i v a m e n t e un m o c h u e l o y una p e r diz, d e c í a á su c o m i i a u e r o ; —Mira, si v u e l v e á s u c e d e m o s lo de hoy, nos a r r t g l a r e m o s así: un día te c o m e s tú el m o c h u e l o y yo la perdiz, y otro día m e c o m o vo la perdiz y tú el m o c h u e l o .
INVENTO. — Nuevo fonógrafo, (íolumpiador y cantante, P a r a q u e d u e r m a el b e b é Y s e d i v i e r t a n los p a d r e s .
C u a n d o s o l t e r o , Vicente, Soñalia quo s e c a s a b a ; Se c a s ó , y al o t r o día Soñó q u e se divorciaba.
Pide un e m p l e o T e j a d a . P u e s le ha dicho s u G a l e n o : — ¿Quiere u s t e d p o n e r s e bueno? Coma, beba y no h a g a n a d a . A. Ribot. En un coche de s e g u n d a . Un c a b a l l e r o á dos s e ñ o r a s : — ¿Les i n c o m o d a á u s t e d e s ' e l h u m o ? — Sí s e ñ o r . — P u e s e n t o n c e s voy á e n c e n d e r un cigarrito p a r a q u e s e v a y a n a c o s t u m b r a n d o .
— ¿ P e r o cómo se ha arreglado usled para adquirir y cons e r v a r su fortuna? — Muy sencillamente; cuando era pobre, decía q u e era r i c o , ' y a h o r a q u e soy, r i c o , a f i r m o q u e s o y p o b r e . Y n a d a más.
EL Rosita, hija d e G e d e ó n , e s t á e n f e r m a , y es tan dócd la pobreoita, que t o m a sin r e pugnancia todas las medicinas, por mal sabor q u e t e n g a n . Y Gedeón, e n t u s i a s m a d o con la bondad de s u hija, e x c l a m a : — ¡Es un g u s t o v e r á e s t a niña enferma! —oo
Un m a r i d o dice á su mujer: —•El a ñ o p a s a d o t u v e t a n t o frío, q u e e s t e invierno voy á c o m p r a r m e un g a b á n de pieles. — No apruebo la i d e a . — ¿Por qué? — P o r q u e con t a n t o pelo v a s á p a r e c e r más animal q u e de c o s t u m b r e . En una empeñada acción d e g u e r r a , un Sargento ve caer herido á un c a p i t á n , } g r i t a al médico del batallón q u e ha emprendido la fuga: — ¡Eh! Doctor, ¡venga u s t e d á c u r a r á nn capitán! ' — ¡Imposible! — e x c l a m a el aludido sin dejar de correr; — voy a n t e s á s a l v a r á un médico... Mi p a t r o n a d o ñ a Elena, Con intención n a d a b u e n a Y sin a m b a g e s ni ripios. A s e g u r a á boca llena Que e s s e ñ o r a d e principios. Mas si á ser s u h u é s p e d v a s De su dieho d u d a r á s . P u e s , a u n q u e le a l c e s el gallo. Te d a r á s o t a y caballo, P e r o principios j a m á s . — El p r i m e r a m o r — decía un v e t e r a n o , — s i e m p r e d e j a r a s t r o . Dígalo, sino, mi Pasión por d o ñ a Elvira. F u e n o v i a mía el año 25. — ¿Y la a m a u s t e d aún? — Hombre, no; pero estoy e n a m o r a d o de su n i e t a .
F u é l l a m a d o un s a c e r d o t e p a r a p r e s t a r los auxilios d e n u e s t r a s a n t a religión á un g i t a n o q u e e s t a b a en la a g o n í a , y q u e á los pocos minutos espiró. El s a c e r d o t e , al s a l i r , ochó d e m e n o s el libro de o r a c i o n e s , y p o r m á s q u e lo b u s c ó no lo e n c o n t r a b a , h a s t a q u e , lleno d e a s o m b r o , lo vio bajo la a l m o h a d a del difunto. La v i u d a , e n t o n c e s , p r o r r u m p i ó en a m a r go llanto, diciendo: — ¡Ah, señor cura! ¡Usted no p u e d e figur a r s e la a l h a j a q u e he perdidof ¡El probecico e r a \ma,jormiguica p a r a la caSii! En un tribunal: El presidente. — ¿No«se a v e r g ü e n z a u s ted? El acusado. — ¿De qué? El prrsidcnte. — Es e s t a la v i g é s i m a vez q u e viene u s t e d á e s t e sitio. Kl u.cusnda. — iy eso ipie i m p o r t a ? ¿No v i e n e u s l e d lamliién l o d o s los d í a s ? No h a c e m u c h o s a ñ o s s e e n s a y a b a . c i e r t o t e a l r o una obra d r a m á t i c a en la q u e h a b í a una e s c e n a r e p r e s e n t a d a por s a l vajes. Con tal motivo s e t r a b ó el sii,'uiente cli logo e n l r e el p o r t e r o del e s c e n a r i o y uik c o m p a i s a recién admitido: — ¿A d ó n d e va usted? — Al e n s a y o . — No s e p u e d e p a s a r . — ¡Pero si m e han a v i s a d o ! — ¡Cómo! ¿Usted trabaja? ¿Es u s t e d c ó mico? —No, s e ñ o r ; soy un « s a l v í i j o . Un a l m i r a n t e inglés cayó , i l m i r , y u n m a r i n e r o le salvó la vida, recibiendo en r e c o m p e n s a la c a n t i d a d de 50 c é n t i m o s . Un dia q u e el m a r i n e r o s e q u e j a b a d e s e m e j a n t e m e z q u i n d a d , le dijo u n a m i g o : — Es q u e el a l m i r a n t e s a b e mejor q u e tú lo q u e vale su vida.
m
9
PELE-MÍLE
buen
topo
E L TOPO. — ¡Pobre señor! El h u m o v a á s o f o c a r l e . P e r o a b r i e n d o y o el c o n d u c t o . . . j Qué bien p o d r á calentarse 1
En u n o s e x á m e n e s d e física: — Diga u s t e d a l g u n a s p r o p i e d a d e s del c a lor y del frío. — El c a l o r dilata los c u e r p o s y el frío los contrae. , — Muy bien: p o n g a u s t e d a h o r a un e j e m plo. — P o r e j e m p l o : los d í a s son m á s l a r g o s en v e r a n o q u e en i n v i e r n o . El profesor s e murió de r e p e n t e . — ¡Carmen! ¡Un pelo en la s o p a ! — Exclamó Carlos furioso; Y contestó la criada Con i n o c e n t e sonrojo: — P u e s mire u s t e d ; yo c r e í a Haberlos quitado t o d o s . Un pobre médico d e pueblo q u e fué á Madrid a t r a í d o por las fiestas do C a r n a v a l e s t a b a un día en las i n m e d i a c i o n e s de la P l a z a de t o r o s . Viendo p a s a r uno y otro y otro e n t i e r r o , q u e s e dirigían al Cementerio del Este. — ¡Caramba! — e x c l a m a b a , — ¡ q u é .«uerte t i e n e n e s t o s médicos d e .Madrid!.. ¡Cuidado si trabajan!
00 Defendiendo uu abosrado á un d e p e n d i e n te de comercio a c u s a d o de h a b e r s u s t r a í d o g é n e r o s d e la t i e n d a de su principal, e x c l a maba: —No e s al d e s g r a c i a d o á q u i e n veis en e s e banquillo á q u i e n hay q u e c a s t i g a r , sino al d u e ñ o del e s t a b l e c i m i e n t o , q u e al d e s c u i d a r la vigilancia d e s ú s m e r c a n c í a s , ha tendido un infame lazo á mi defendido. En el r e s t a u r a n : — ¡Mozo! Estas o s t r a s e s t á n p a s a d a s . — Es posible, s e ñ o r i t o . — Las q u e me d i s t e el domingo último, e s t a b a n muy b u e n a s . — P u e s b u e n a s h a n do e s t a r é s t a s , p o r q u e son de las m i s m a s .
EL
10
PftLE-MÉLB
— ¡Arre, arre, matalónI ¡ l'ues no es m a n d r i a este rocín 1 ¡No l l e v a ni u n c e l e m í n Y s e h a c e el r e m o l ó n !
T e n g o p o r cosa fatal Ser médico, y p o r d e s d é n , P o r q u e sólo á él le va bien Guando á m u c h o s l e s va m a l . /. Morell.
Ilusión
— ¿ H a b r á q u i e n t e n g a e n el m u n d o Más a m a b l e s p a r r o q u i a n o s ? Pagan para columpiarse, Y l l e n a n el r e c e p t á c u l o .
En el t r e n : — ¿Es usted a n d a l u z ? — No s e ñ o r — c o n t e s t a el i n t e r p e l a d o . Al a p e a r s e , dice d e s p i d i é n d o s e : — Sí, zeñor, lo zoy; p e r o c u a n d o viajo, no me guzta d a r m e tono.
óptica
D e s e s p e r a d o un c e s a n t e por la e s c a s e z de fondos y la c a r e s t í a , cogió u n a pistola y salió de noche á a c e c h a r á los t r a n s e ú n t e s . P a s a un c a b a l l e r o , q u e v e n i a del t e a t r o , y — ¡Alto! ¡La b o l s a ó' la vida! — le dice el cesante. El t r a n s e ú n t e conoce q u e su a g r e s o r no e s ladrón de oflcio, y le replica: —Señor m í o , u s t e d es un h o m b r e d e b i e n , a r r a s t r a d o al c r i m e n por la n e c e s i d a d ; va u s t e d á c o m e t e r u n a m a l a acción, y l l e n a r s e do r e m o r d i m i e n t o s . P u e s bien, no quiero q u e s e m a n c h e con e s t a p r i m e r a acción¿Quiere u s t e d dinero? Tome u s t e d dos mil r e a l e s q u e llevo; t o m e t a m b i é n mi reloj; todo s e lo doy de b u e n g r a d o ; y en cambio, p a r a r e c u e r d o , r e g á l e m e e s a pistola. Accedió el otro; t o m ó d i n e r o y alhaja, y dio el a r m a . A p e n a s el t r a n s e ú n t e la t u v o en la m a n o , e x c l a m ó con a i r e de triunfo: — Ahora q u e soy d u e ñ o de la pistola, d e v u é l v e m e lo q u e te he d a d o , ó t e a b r a s o los sesos. — ¡Quiá!—replicó n u e s t r o h o m b r e e c h a n do á correr; — ¡tire usted! ¡tire u s t e d ! . . . ¡no está cargadal Y a s í e r a , en v e r d a d . Dibujé un día un pollino, A mi p a r e c e r , tal cual, P e r o al verlo dun Gabino Me dijo q u e e s t a b a m a l . Con m u c h a s o m a al i n s t a n t e Le r e p l i q u é al buen s e ñ o r : — Ya lo h u b i e r a h e c h o m e j o r Teniéndole á usted delante.
— ¡Pero q u é pareja tan desigual 1 — se ... s i n e m b a r g o , al t e r m i n a r l a s c a r r e r a s , s e r á fácil q u e c a m b i e n d e o p i n i ó n . les o c u r r i r á decir á ustedes.
Más que el odio d e un h o m b r e , t e m e d el a m o r de una m u j e r . - Sócrates. ^
EL
PÉLE-MÉLE
— Señor, vengo e n d e m a n d a d e s o P^rro A c a b o d e s a l i r d e l h o s p i t a l , d o n d e j.*? s u f r i d o u n a o p e r a c i ó n q u e m e i m p o "''ita p a r a g a n a r m e la v i d a . ^ ¿ T r a e usted certiflcado d e l doctor? •~" No, s e ñ o r . g"~"¿Pues e n t o n c e s , q u i é n m e pruelj.i s e a c i e r t o lo q u e u s t e d d i c e ?
^ qú bu hombro s e queja de una persona l'nT'ien al^^í^ h a h e o h o un favor, y d i r i g i é n d o s e ^ l^njigo, le dice: Usted s a b e e l servicio q u e acabo de SI ,^'•'6 la s e m a n a última; p u e s bien, al día Kuiente, dijo d e mí horrores. Ya v e usted _^esto e s un poco fuerte. P f ^ ^ c — c o n t e s t a el amigo;—es un poco... Fi • °° lo a °°''^^'5n d e una mujer e s una sima, de ^'^e nadie conoce e l fondo. Mme. Riccohoni.
Vivo EL G E \ E R \ L . — . . . P u e s s e ñ o r , S u b i m o s al parapeto, Y yo, r e v ó l v e r e n m a r o . Grité, enardecido: «¡Fuego!» Un hombre más ¡n'^linudo á conservar su vida de l o que permitían l a s l e y e s del duelo, riñó con otro más viejo que él; y habiendo r e h u s a d o a l g u n o s em-uentros, daba por d i s c u l p a . q u e no había querido llegar al viejo. A lo cual, observó un chusco: — No fué por no llegar al viejo, sino por llegar á viejo. En el café: El marido. — ¡Eh, mozo; traiga usled c i garros! La mujer.—¡Pero, hombre! ¿por qué pides cigarros, teniendo la i)etaca llena? — ¿Y cómo lo sahos? — Lo vi esta mañana, al buscar las zapatillas. —o
o—•
I n ciego pedía limosna á la puerta de una s i a . acompañado de su liij;i, d e diez nñiiS. Cierto día, la niña, está sola, y un cpa[•ri'i)ii¡;mo9 del ciego le pregunta, dándole cinco CíUitiiuiis: — ¿Y tu padre? — ; \ y , (!;iliallero!... Una n u e v a d e s g r a cia... Papá ha recobrado la vista. Un amigo nuestro tiene la costumbre d e no beber vir o en los establecimientos balnearios que frecuenta. Cuando alguien le interroga, preguntándole la causa de esta costumbre, responde siempre: — El médico m e tiene prohibido mezclar aguas.
Fué á ver si le contrataljan Un cómico muy tronado, Y d e s p u é s d e mil apuros Hablóle así al empresario: —Cuando r e p r e s e n t o un dran^a Siempre al público entusiasmo; Mi nombre e s muy conocido... —¿Cómo s e l l a m a u s t e d ? — ¡Pablo! E. Guillar Clari.
Pasatiempos (Las soluciones en el número
próximo.)
CHARADA
Tengo primera tercera, • D e s d e que s é que perdiste Tu hermoso dos tras primrvj Y por lo tanto viniste A ser prima dos tercera. ENIGMA El sol fué quien m e dio vida, Y el sol me s u e l e acabar; Hago á la g e n t e asombrar Y aunque del agua nacida, Al aire vuelvo á parar. .—oo—
ADIVINANZA ¿Cuál e s d e los animales Aquel cuyo nombre tiene Todas las cinco vocales?
0 0 —
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Un héroe
ah^i'^íos m í o ! ¡ U n infeliz q u e está 4 o^^"'^ose! Voy c o r r i e n d o á a p r e n d e r Salvg^j^''» P ^ r a v e n i r i n m e d i a t a m e n t e á
lloras a n l e s d e expirar La e s p o s a de Luis Padró Preguntó á éste;—¿Muerta yo. Te volverás á casar? Y él por no causarle enojos. Le dijo en trance lan duro: —¡Casarme otra vez! Te juro Que no l o verán tus ajos. Lihnrio Porset.
Soluciones A LOS PASATIEMPOS D E L NÚMERO ANTKIUOR CHARADA. —
Homeopalia.
ADIVINANZA. —
Aire.
ENIGMA. — Escoba. I m p r a n t a r».
MESES
de los S r e s . A l a r c ó n , C a m p o a m o r . C á n o v a s d e l Castillo, Castelar, Echegaray, Ferrari, Mané y F l a q u e r , N ú ñ e z d e A r c » , P a l a c i o , P e r e d a , P é r e z Galdós, Trueba y Valera. L U S T R A C I Ó N ie l o s .Sres. B e n l l i u re, D o m í n g u e z , FerrantjGalofre» Martínez C u b e l l s , M á s y F o n l d e v l l a , M e s t r e s , Moreno C a r b o n e ro, P e l H c e r , P l a s e n c i a , R i q u e r , V i l l e g a s y Villodas.
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Rafael Altamira. manera» bacalao.
manera» patata». Etc.,
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