Story Transcript
EL
TEATRO.
DE OBRAS DRAMÁTICAS Y LÍRICAS.
QUIERO Y N 0 COMEDIA
E\
TRES
SEGUNDA
ACTOS
PUEDO, Y EN
VERSO.
EDICIÓN.
MADRID: OFICINAS: PEZ, 4 0 , 2.° 1867.
CATALOGO DE LAS OBRAS DRAMÁTICAS Y
LÍRICAS DE LA
GALElA
EL TEATRO. Al c a h o d e l o s a ñ o s m i l . . . A m o r de antesala. Abelardo y Eloísa, abnegación y nobleza. Angela. Alectos de odio y a m o r . Arcanos del a l m a . A m a r d e s p u é s d e la m u e r t e . Al m e j o r c a z a d o r . . . Achaque q u i e r e n las cosas. A m o r es s u e ñ o . A caza d e c u e r v o s . A caza d e h e r e n c i a s . Amor, poder v pelucas. Amar por senas. A falta d e p a n . . . Articulo por articulo. Aventuras imperiales. Achaques matrimoniales. Andarse por las r a m a s . A pan y agua. Al Á f r i c a . Comió viaje. R o a d i c e a , drama heroico. Batalla de r e i n a s . B e r t a la f l a m e n c a . Barómetro conyugal. Bienes m a l adquiridos l í i e n v e n g a s m a l si v i e n e s s o l o . Bondades y desventuras. Corregir al q u e yerra Cañizares y Guevara. Cosas s u v a s . Calamidades. Como dos gotas de agua. Cuatro agravios.y ninguno. ¡Como s e e m p e ñ e u n m a r i d o ! Con r a z ó n y sin r a z ó n . Como se r o m p e n p a l a b r a s . Conspirar con buena s u e r t e . Chismes, parientes v amigos. Con el d i a b l o á c u c h i l l a d a s . Costumbres políticas. Contrastes. Catilina. C a r l o s IX v l o s H u g o n o t e s . Cainioli Candidíto. Caprichos del corazón. Con c a n a s y p o l l e a n d o . Culpa y castigo. Crisis m a t r i m o n i a l . Cristóbal Colon, Corregir a l q u e y e r r a . Clementina. C o n la m ú s i c a á o t r a p a r t e . Cara y cruz. IJOS sobrinos contra un tío. D. P r i m o s e g u n d o v o o i n t o . D e u d a s d e la c o n c i e n c i a . DOD S a n c h o e l b r a v o . Don B e r n a r d o d e C a b r e r a . Dos a r t i s t a s . D i a n a . La C r e a c i ó n y e l l u v i o . La g l o r i a d e l a r b La G i t a n i l l a d e M r i d La M a d r e d e S a n ¡ m a n d o . Las flores d e D o m a n . Las aparencias. Las g u e r r a s civile Lecciones de a m o Los m a r i d o s . La l á p i d a m o r t u o a . La bolsa y el bolsio. La l i b e r t a d d e Klojncia. La A r c h i d u q u e s a La e s c u e l a d é l o s a i g o s . La e s c u e l a d e l o s j r d i d o s . La e s c a l a d e l p o d í Las cuatro estaciois. La P r o v i d e n c i a . Los t r e s b a n q u e r o Las h u é r l a n a s d e C a r i d a d . La n i n f a I r i s . La d i c h a e n e l b i e r j e n o . La m u j e r d e l p u e l i . Las bodas de C a m b o . La c r u z d e l í n i s t e r . Los p o b r e s d e Maid. La p l a n t a e x ó t i c a . Las m u j e r e s . La u n i ó n e n Á f r i c a . Las d o s Reinas. La p i e d r a f i l o s o f a l . La c o r o n a d e C a s t l l a l c g o r i i La c a l l e d e la M o n - a Los p e c a d o s d e l o s d r e s . Los inlieles. Los m o r o s del Rifl.
QUIERO Y NO PUEDO.
OBRAS
DRAMÁTICAS DL"
DON
L U I S DE
Verdades amargas. Alarcon. Las prohibiciones. Una broma de Quevedo. El caballero del milagro. Mariana la barlú. Una Virgen de Murillo (1). La vergonzosa en palacio. Cuando ahorcaron á Quevedo. El esclavo. Una aventura de Tirso. La vida de Juan soldado. La Vaquera de la Finojosa. La llave de oro.
(i)
EGUILA;.
Gra zalema. El Patriarca del Turia Las querellas del rey lio. Mentiras dulces. ¡Santiago y á ellos! El padre de los pobres. La Payesa de Sarria. Los crepúsculos. La cruz del matrimoni Los encantos de Hrija Los soldados de plomi Quiero y no puedo. Un hallazgo literario
E n c o l a b o r a c i ó n c o n 1). L u l a M a r i a n o d e L a r r a .
QUIERO Y NO PUEDO, COMEDIA ORIGINAL,
EN
TRES
ACTOS
Y EX
VERSO,
I DE
DON
LUIS
DE
EGUILAZ.
R e p r e s e n t a d a p o r p r i m e r a *vez e n el t e a t r o d e l a Z a r z u e l a el 16 d e M a r z o d e 1 8 6 7 .
SEGUNDA EDICIÓN.
MADRID: IMPRENTA
DE
JOSÉ
RODRÍGUEZ, 1867.
CALVARIO,
18.
día
Examinada esta comedia en tres actos, que lleva pe título QUIERO
Y
NO
PUEDO,
no hallo inconveniente en que su rresen-
tacion sea autorizada. Madrid 10 de Diciembre de 1866. El censor interino, Luis F E R N A N D E Z G I E R R .
Esta obra es propiedad de su autor, y nadie poi!ia, sin permiso, reimprimirla ni representarla en España y sus uosesies de ultramar, ni en los países con los que haya celebrados ó íeelcbren en adelante tratados internacionales de propiedad litera. Los comisionados de las Galerías Dramáticas y Líricase los Sres. Gullon é Hidalgo, son los exclusivos encargado^ del ero de los derechos de representación y de la venta de ejemplares. Queda hecho el depósito que marca la ley.
Á DON ALONSO GULLON.
E n una de las i n n u m e r a b l e s c o m e d i a s de L o p e , hay u n a m a d r e á q u i e n i n t e n t a n a r r e b a tar dos hijos que tiene: Dejadme al menos á Eurico, que me cosió mas dolor
hace exclamar á la m a d r e n u e s t r o g r a n d r a m á tico. No prefiere á E u r i c o p o r m a s b u e n o ni p o r m a s h e r m o s o , sino p o r q u e es el q u e m a s la h a h e c h o padecer. ¿Qué m u c h o q u e yo pretiera entre todas mis hijas, esta, q u e si n o es la mejor ni la m a s hermosa, es sin duda a l g u n a la q u e mayor s u m a de tiempo y de trabajo m e h a
costado? No por m a s bella, si por m a s querida, deseo q u e salga á la pública luz, llevando en sus páginas el n o m b r e de V . ; de V., á quien tan antigua y leal amistad m e u n e ; de V . , que con su inteligencia y honradez h a sabido el p r i m e r o h a c e r productivo el trabajo de los pobres poetas españoles, consiguiendo así q u e la profesión de las letras dejara de ser el ferro-carril, q u e via recta llevaba á los q u e la seguían al santo hospital donde m u r i ó D. Guillen de Castro, el autor de El Cid, q u e h a inmortalizado á P e d r o Corneille. P e r t e n e c e esta comedia á u n g é n e r o en el cual, como h e dicho en la sétima edición de Verdades amargas, el p e n s a m i e n t o lo es t o d o : los c a r a c t e r e s , el a r g u m e n t o y el diálogo, le están c o m p l e t a m e n t e subordinados: el poeta n o inventa, d e d u c e dentro de las prescripciones m a s severas de la lógica; todo es, en fin, forma, m e n o s el pensamiento m i s m o , q u e debe d o m i narlo t o d o , q u e debe estar en todos los p e r s o najes, desarrollarse en todas las escenas, palpitar debajo de todas las frases; q u e debe ser, p a r a a c a b a r , la sangre de la comedia, que p a r t i e n d o del corazón, vaya á d a r vida hasta á las m a s i n significantes m o l é c u l a s de los m i e m b r o s . P r e tendiendo llevar á la práctica esta d o c t r i n a , h e escrito p r i m e r o Verdades amargas y Las prohibiciones, y m a s t a r d e , y ya con m a s experiencia teatral, La cruz del matrimonio y Los soldados de plomo. ¿Es Quiero y no puedo m a s ó m e n o s perfecta q u e estas otras? Cuestión es esta q u e n o m e toca á m í dilucidar: b á s t e m e s a b e r q u e es la q u e está m a s ajustada á las reglas q u e yo
m i s m o me h e dictado, y que usted opina que es la mejor q u e he escrito, p a r a q u e , p o r m a s q u e r i d a y m a s de su g u s t o , desee q u e en ella v a y a unido el n o m b r e de V. al de su a g r a d e c i d o amigo
b> audaz
ACTORES.
PERSONAJES.
SOFIA CONSUELO EMILIA DON FERNANDO EUGENIO LUIS DON PEDRO DON JUAN DON JOAQUÍN UN CRIADO
DOSA
TEODORA LAMADRID
DONA CARMEN G E N O V É S . DONA DOLORES F E R N A N D E DON JÜAN C A S A N E R . DON EMILIO M A R I O . DON RICARDO M O R A L E S . DON FRANCISCO O L T R A . DON JOSÉ A L I S E D O . DON RICARDO ZAMACOIS. DON RAMON ALVAREZ TUEL.
Madrid: i8t>...
Esta obra ha sido dirigida y puesta en escena»or D. Diego Luque. La decoración del segundo actoíué piulada por D. Antonio Bravo, y el moviliario a s umido bajo la dirección de los Sres. Piñuela y Gaia.
ACTO PRIMERO.
Gabinete de la casa de D. Fernando suntuosamente decorado. Extraordinario lujo en el mueblaje. Puerta al foro y laterales.
ESCENA
PRIMERA.
S O F I A , C O N S U E L O , EMILIA y D . P E D R O .
A l l e v a i . l a i s e el t e l ó n , s a l e n por el f o r o , v e s t i d a s d e c a l l e , S o G a , Consuelo y
Emilia, seguidas de
un lacayo q u e tra* varios e n -
voltorio s q u e c o l o c a en u n v e l a d o r la
pueila
de
la
derecliu
con
I).
anas
Pedro letrr.s
s^lo á p o c o de
mano.
EMILIA.
CONS. EMILIA.
CONS.
N O , no, mamá; lo que es yo no vuelvo á compras con esta. Turlo le parece caro, lodo muy rico lo encuentra... ¡Habrán formado un concepto de nosotras en las tiendas! Y qué te importa? N O , nada. ¿Te es á lí igual que te por persona de alta clase, ó así. . por una cualquiera? Hija, á mí...
tengan
cambio
en
por la
—
PUDRO.
2
—
SOFÍA,
Buenos y santos. Olí! don Pedro... ( M u y c a r i ñ o s a . ) ¿Ustedes buenas? Bien. Gracias, (con f r i a l d a d . )
CONS.
(.Con i n t e r é s . )
PEDRO.
Tan firme. — A h í lian traido estas letras que lia de aceptar don Fernando... Conque voy con su licencia...
CONS.
PEDRO.
¿Y usted?
( D i r i g i é n d o s e á la p u e r t a d a l a
EMILIA.
SOFÍA.
PEDRO
izquierda.)
¡Siempre negocios! (A m e d i a v o z . ) Entonces excuse usted la molestia. Fernando aun no lia vuelto. (r.nire d i e n t e s . ) ¡Hola!... ¿Si saldremos con que es cierta esa baja de los fondos? (Con
cierto
sobresalto.)
) [Bajar! Ay, Dios no lo quien: — Poro cá! ¿El consolidado no se hizo ayer á cuarenta?
CONS.
(Rñpid amenté.
PEDRO.
Sí...
EI.III.IA. CONS. Sonv.
¿Tú sabes?... Pues es claro. No vuelvo de mi sorpresa. ¿Quién te habla á tí de esas cosas? Toma! La Correspondencia, Pero señorita... usted...
CONS. PEDRO.
CONS.
SOFÍA. CONS.
(Con extiañeza y asombro.)
tan joven ya se interesa... (¡Qué tiempos!) ¿Por mi papá? Mas que por nada en la tierra. —¿Te has enojado por eso? ( Á s u madre.) N O , mas me causa exlrañeza... ¿Que esté yo tan al corriente de los precios de la deuda? Pues no hay nada mas sencillo. Mira, desde que de vuelta estoy en casa, he notado que unos dias papá enlra á estas horas muy alegre y otros con una tristeza,
que aunque bien disimulada alguna vez se revela. Por ciertas conversaciones, por unas palabras sueltas que un día le oí, supuse que esa Bolsa donde j u e g a n , era la causa continua de su alegría ó su p e n a . . . Y me dije: pues señor, si yo de fijo supiera cuándo gana ó cuándo pierde, por mas que él engañar sepa, sabría cuando está triste; y entonces, ó soy muy necia, ó con besos y con mimos ya veremos si se alegra. Me hice explicar esos números y esas vnaldecidns letras, y ya sé por los periódicos si el papel baja ó se eleva; — l o cual, m a m á , te aseguro que buen trabajo me cuesta. — ¡Qué bien íbamos ahora!— Desde hace semana y media papá jugaba á la alza, y parece que á la deuda se lo pagaban; subía, subía de una manera, mamá, que era una delicia leer La Correspondencia] — Ahora, si crees que es malo que de estas cosas entienda, no leeré mas periódicos; yo te prometo ser buena. PEDXO.
¡Vamos! ( T r a n q u i l i z á n d o s e . )
•SOFÍA.
( S o n n é n d o s e . ) Siendo de ese modo Calla, mamá. Si le apruebas esas maniits, jamás ía hará* entrar en carrera. ¡Vea usted! Papá se entristece porque esa maldita deuda Jbaje ó suba ó qué sé yo.
EMILIA.
—
4
—
¡Pues mejor, que se entristezca! ¿No somos bastante ricos? ¿Por qué no compra dehesas y grandes bosques y cotos y vive así de sus rentas como viven las personas decentes?—Guando me cuenta nuestra prima la de Artal, que al fin solo es vizcondesa, que ha estado en sus posesiones, que sus colonos al verla daban vivas disparando al aire las escopetas y cosas así, la sangre m e hierve y se me subleva. Porque ello hay que convencerse por mas que nos dé vergüenza. Vender títulos y acciones ó vender paños y lelas, todo es vender, todo es uno. ¿Qué es un banquero? Un hortera ( M o v i m i e n t o de D
PEDRO. SOUA.
Podro.)
distinguido é ilustrado que no tiene tienda abierla. (¡Oh!... como mi hija!) (con d o l o r ) Cierto;
y usted que tiene influencia con él, señor de González, es fuerza que le convenza. E! porvenir de sus hijos, su posición, su riqueza, deben hacer que sus miras dirija á mas al la esfera. EMILIA. Claro; al casarse contigo, se enlazó con la grandeza, y nuestra familia!... Si ' fuese ministro siquiera... CONS. Pero, hija .. p¡:£ no. Pero, señora .. (Están locas! Si supieran!...) StFi.v. Nada, cuento con su ayuda. PLD.IO. Sonora, llevo cuarenta
— 5 —
CONS.
años y tal vez un pico e n el comercio, y bajeza no he encontrado todavía en que se compre ó se venda. En ese tiempo he tenido eso que tanto desprecia la señorita, y que cree tan degradante, una tienda. He sido el rey de la Bolsa, —¡ojalá nunca lo fuera!— y por último be parado en ser quien los libros lleva de su marido de usted. Tero en toda mi existencia, (conmovía..) tan larga y tan azarosa, no hay quien señalarme pueda una mancha, Conque así, si usted busca mi influencia para hacer ver á su esposo que si trafica y comercia se rebaja, le prevengo que no cuente usted con ella. Vamos, don Pedro, su ánimo no ha sido hacerle una ofensa. ¿No es verdad? ( Á E m i l i a . )
EMILIA.
¿YO?... ni pensaba (('on frialdad y s i n m i r a r l o . )
que estaba usté aquí siquiera cuando eso dije... (Movimiento
de
D.
Pedro,
al v e r s e
ultrajado de
nuevo.)
SOFÍA. CONS. PEDRO.
EMILIA. PEDRO. SOFÍA,.
Pues y o . . . ( F r í a m e n t e . ) ¿LO vé usted? Bien, bien. (¡Prudencia!) Ah, señora... ahí ha traído el diamantista una cuenta. Mas como yo no tenia orden de satisfacerla le he dicho que usted no estaba. ¡Pues no tiene poca priesa! Necesitará... Bien, bien;
PEDRO. SOFÍA. PEDRO.
no hablemos de eso: que vuelva. Si usted quiere que lo diga á don Fernando... No: esas son cosas mías. Bien. (¡Malo!) ESCENA
II.
DICHOS, D. FERNANDO. FERN. CONS. FERN. SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN. EMILIA. FERN.
¿Qué es esto? ¡Ya estáis de vuelta! ¡Papá!... ( Y e n d o á s u e n c u e n t r o . ) ¡Hola, chiquitína! Adiós. ¿Qué tal tu jaqueca? (Á S o f í a . ) Pasó. ¡Vamos! ¿Y tú? (Á Emilia.) Bien. Aunque es pregunta indiscreta, ¿cuántas conquistas has hecho esta mañana en las tiendas? EMILIA. ¡Yo! FERN. ¿Ninguna? Estás en baja? D Ü O á t U padre. ( C o n g r a v e d a d
SOFÍA. CONS.
(Por
su
pidre,
á
quien
a l g o a p a r t a d a d e los
PEDRO. FERN.
observa
momento.)
Estas que hay que aceptar. (Sofía
y Emilia hablan
aparte.)
¿Sí? Á
SOFÍA.
Ver.
(Consuelo sigue o b s e r v a n d o
(Arquea las cejas. ¡Baja tenemos!) ( C o n c ó m i c a ¿Qué es eso? (Á
FERN.
que enlrú
¿Eh? Qué letras? por un
FERN. CONS.
desde
demás.)
Estas letras... (Vendiéndose
PEDRO.
cómica.)
Hombre, déjala. (Baja? N o , n o , viene alegre.)
un movimiento
de
a su
padre.)
desesperación.)
Fernando.)
Nada, nada, impertinencias. Pequeneces.—Son corrientes,
—
7
—
don Pedro.—Nada, futesas. Pero veamos esas compras. ¡Humbre, qué bonita tela! ¡Y esta! Me habréis arruinado. Claro, como si lo viera. (Riendo
forzadamente.)
SOFÍA.
¿Qué te cuesta este vestido? ¿Este? No s é . . . ¿Tú recuerdas?
CONS.
(Jen...
SOFÍA. CONS.
Ah! sí, sí, sí. Cien duros. N o , mamá; ciento noventa. (¡Calla!) (Á C o n s u e l o b r u s c a m e n t e . ) ¿Qué entiendes tú de eso? Yo...
EMILIA.
SOFÍA. CONS.
(Fernando
ha
vuelto
á
o b s e r v a n d o d o i a n t e estas
PEDRO. FERN.
PEDRO. CONS.
coger
las letras
L a s o t r a s b a j a n la
p o r la p u e r t a d e l a d e r e c h a . )
ESCENA III. DICHOS, m e n o s
las
D. PEDRO.
FERN.
Ea! ¿y no me contais nada? Estáis boy tan macilentas... Ya acabé con los negocios. Hablemos de cosas serias. ¿Á. quién habéis visto? CONS. (Con pena. ) Á nadie. FERN. Apuesto á que han visto á esa mas de cien pollos. (p r E m i l i a . ) EMILIA. ¡Papá! FERN. Todos tras de t í . . . en hilera... 0
Pedro.)
cabeza.)
¡Mi hermana es tan necia! (¡Sacan los pies de la sábana!... Dios de su mano las tenga.) (Váse
y
palabras.)
(¡Malo!) ¡Ah! Cuando vuelvan (Á i>. ya las habré despachado. Suba usted luego por ellas. Bien — S e ñ o r a s , á los p i e s . . . Adiós. (Afectuosamente.
EMILIA. PEDRO.
(Á E m i l i a )
(Rápidamente.')
va
— 8 — SOFIA. EMILIA. FERN. EMILIA.
SOFÍA. EMILIA. FERN. EMILIA.
CONS. EMILIA. CONS. EMILIA.
CONS. FERN. SOFÍA.
CONS. SOFÍA. FERN. EMILIA. FERN. EMILIA. FERN. CONS.
¡Hombre! Á quien sí liemos hablado es á Julia. ia. ¿Á la condesa futura? Se casa el lunes. Y hace una boda soberbia. Qué vistas, papá ¡qué vistas! ¡Hombre! Y lleva carretela y victoria á la Dumont, y berlina y cuatro yeguas, y brillantes y una quinta... ¡Pero qué marido lleva! Hija, hay que pasar por algo. Viejo, enfermo, calavera... NO lodo ha de ser completo. Para ser dichosa es fuerza hacer algún sacrificio. No eres tú exigente apenas, niña. ¡Querrías que el novio también á su gusto fuera? ¿YO?... ¿^ y > Y Qué habéis comprado? Nada, cuatro frioleras. Es decir, Emilia y yo compramos, que lo que es esta ha estado lo mas ridicula... Saca ahora la gracia nueva de encontrarlo todo caro; ningún precio la contenta. Pero mamá... Quila, quita. Me has avergonzado Eli! déjala. NO, n o , papá: que le riña. Sus miras son tan p e q u e ñ a s . . . ¿Sí?... Re Regatea de un m o d o . . . ¿Cómo? ( R i e n . l o ) ¿CÓmO? SSí. Mi tia Petra dice siempre que no es ii
a
— 9 — SOFÍA. FERII. SOFIA.
CONS. SOFÍA. CONS. FF.RN. SOFÍA. EMILIA.
CONS.
mujer quien no regatea. ¡TU tia! siempre tu tia. ¿Ves? ¡Bah! La cosa es mas seria de lo que tú te figuras. Ha traído unas ideas tan extrañas de provincia... Y ya que la ocasión llega, será preciso que hablemos muy seriamente de ella. Pero, mamá, s i . . . Dejadnos. Yo procuraré la enmienda. ¡Mujer, no ves?... Nada, nada. (DUO todo.) ( Á la m a d r e r á p i d a m e n t e . ) (¡Y secretean! ¡Á que va hablarle de Luis habiendo baja! Fsta es buena!) ( V á n t e p o r la p u e r t a i z q u i e r d a , l l e v á n d o s e l o s e.nvo torios )
KSCENA
IV.
FERNANDO, SOFIA. SOFU. FERH. SOFU. FtíüN.
SOFÍA. FERN.
Pues, Fernando, ello es preciso: aquí hay que pouer remedio. Mujer, le riñes de un m o d o . . . Es por su bien. Sí,
sí;
pero...
Esa niña no anda buena, y cualquier cosita l u e g o . . . Habrá estado inconveniente; sí señor, le lo concedo. Si no es mas que una chiquilla. Te dará que hacer... Lo creo. Pero ahora es fuerza mimarla, después... Demos tiempo al tiempo. Si tú supieras... Veamos.
— itj (En tono d e b r o m a . )
SOFÍA.
Lanza ese horrible secreto. No lo tomes tan á broma, que es un asunto muy serio.
FERN.
¿Cómo/(Siempre
SOFÍA.
¿Recuerdas cuál era el carácter de Consuelo cuando marchó á Andalucía, por mándalo de los médicos? El de todas las muchachas de su edad.
FERN.
cómicamente.)
( l í a l i j a d o la v i s t a e n l a s l e t r a s y l a s toma d e n u e v o . )
Diez mil doscientos... (p«n if.) SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN. SOFÍA.
FERN.
Qué dices'.
;
Nada. Veia... ( S e ñ a l a n d o ¡Hombre!... Bien, bien: ya lo dejo. —¿Conque era entonces?... Alegre, aficionada á paseos, á reuniones, deliraba por los bailes y conciertos; coqueteaba un poquito... Vamos, en fin, todo aquello que es regular. Ya se vé. (Distraído en otra idea
SOFÍA,
FERN.
SOFÍA. FERN. SOFÍA.
las l e t r a s . )
fija.)
l'ues, hijo, desde que ha vuelto yo no la conozco. En ella lia habido un cambio completo. ¿Sí?... Un millón... ( M u y p r e o c u p a d o . ) ¡Pero, Fernando! Sigue, sigue; si es que atiendo.— Un cambio: bah! eso es la edad. Dímelo á mí que la observo tan de cerca. Mira, ahora si á cualquier parte la llevo está violenta; huye el trato, goza en el retraimiento. Ella, que tanto gustaba de vestirse con esmero, que era la elegancia misma,
— 11 — hoy pone todo su empeño en vestir humildemente como si perteneciéramos á otra clase. Ya tan solo le agrada el teatro, y eso si hay algo sentimental. Si le cuentan algo tierno, llora como una chiquilla... FERN. ¿Y tú qué infieres? SOFÍA. Infiero que está enamorada. FERN. ¿Ella! (Riendo.) Las mujeres estáis viendo el amor en todas partes. SOFÍA. Mucho: y porque está le v e m o s . FERN. Mas ven acá: si te estás tu misma contradiciendo. ¿Cuándo has visto que una chica que ama á un hombre, forme e m p e ñ o en vestir de cualquier modo? SOFÍA. ¿YO?... Siempre que el hombre es menos que ella, c o m o ahora sucede. FERN. ¡Qué? SOFÍA. Pues á no ser por esto ¿habia yo de contarte los pueriles devaneos de tus hijas? FERN. ¡De mis hijas! SOFÍA. He dicho mal, de Consuelo. FERN. ¡Ya! Conque Emilita... SOFÍA. ¡Oh! de esa puedes estar satisfecho. Sabe estar siempre á la altura de su posición; y menos que un título con grandeza no habrá de darte por yerno. Esa no se ha separado nunca de mí. Y mira, creo que está mas que yo enfadada al ver el indigno objeto en que esa chiquilla loca los necios ojos ha puesto.
— 12 — FERN. SOFÍA. FERN.
¿Pues quién es? Luis.
¡Villaurrutia? Pues ahora caigo... Es muy cierto. Un chico que apenas tiene mas recursos que su empleo. ¡Vaya un,partido! ¡Mañana viene abajo el ministerio y me lo dejan cesante! y . . . bab, bah, bab! Eso es un sueño. SOFÍA. Y aunque no caiga. Ya v e s , secretario de un gobierno á secas... ni es diputado como cualquiera. FERN. ¡Esto es bueno! En fin, nada: niñerías. SOFÍA. NO, n o , que están muy en ello. FERN. ¡'"alia, mujer, qué han de estar! SOFÍA. Si esto cuenta mucho tiempo. Desde que ella estuvo en Huelva. Tu hermana baria este arreglo. Él estaba allí empleado... FERN. ¡Pues digo á usted que es soberbio el partido, y que tendrían m i s afanes un gran premio! ¡Yo que tan solo trabajo p o r verlas felices! Creo q u e mejor será r e i m o s . Apenas hay de por medio distancia en las posiciones. ¡Qué chicos!... Pierden el seso. ¡Jugar así con la dicha! Ya se vé, el amor es ciego. ¡Veinte ó treinta mil reales! (RÍMIUC) Buen coche echarán con esto. SOFÍA. NO volviendo él mas á casa... FERN. ¡NO por Dios! nada de extremos; que se vean, que se hablen, que se digan mil requiebros. No demos tinte romántico al asunto ó nos perdemos. CRIADO. El señor de Villaurrutia... (En el foro.)
— 43 — FI:RN.
SOFÍA. FERN. SOFÍA.
¡Bravo'.—Que pase al m o m e n t o . Si ha creído hacer carrera con el dote de Consuelo, yo le d i r é . . . ¿Debo irme? Sí, sí; mas vale que e s t e m o s los dos solos. No te exaltes. ¡Qué disparate! Hasta luego.
FtR.N.
( D e j a n d o el f i n g i m i e n t o . )
SOFÍA. FERN.
( V á s e p o r la p u e r t a i z q u i e r d a )
¡Solo me faltaban boy estos cuidados domésticos!
ESCENA FERNANDO,
FKR.N.
Y. LUIS.
Estas letras .. En fin. (Tomando una rtsoluei.ii )
¡Hola! (Muy
Fus. FERN. Fus. FÉRN.
LUIS. FERN.
Luis.
jovial al v e r l o . )
¿Don Fernando?... ¡Tanto b u e n o ! . . . Dejé anoche algo indispuesta á la señora y . . . (Pretexto.) Pues al cabo no fué nada. Un alaquillo ligero... Desde el año treinta y tres en que inventaron los nervios, le juro á usté, amigo m í o , que irresistibles se han puesto las señoras. Usted siempre tan jovial y tan chancero. ¡Siempre! —Pero hombre, por Dios, ¿anda usted con cumplimientos? Deje ese sombrero y . . . No. Tengo que hacer, y sabiendo
— 14 —
FKRV.
Luis. FKKN.
I.tis.
FERN.
de la salud de Sofía, sin mas cumplidos le dejo, si usted no manda otra cosa. Hombre, sí. Hace ya algún tiempo que estoy pensando en decirle que deseo que charremos un ralo. Oh... pues e n t o n c e s . . . Déme usted ese sombrero.— Son impertinencias mias para las que desde luego reclamo su tolerancia. Va usted á encontrarme hecho todo un padre de saínele. No me tome usted por ello ojeriza, que tal vez usted mismo, andando el tiempo, se halle en idéntico caso. Todos paramos en esto. Creo deber advertirle para evitarle rodeos, que sé de lo que se trata y que en el alma celebro esta ocasión de explicarme. ¡Me quita usted de aquí un p e s o ! . . . Para aquel que como yo aun no ha aprendido á ser viejo, esto es tan embarazoso, que solo en un gran aprieto... Vaya usté á decirle á un hombre digno de todo su aprecio: «amigo mió, el amor suele ser mal consejero, usted me honra mucho; m a s yo como padre no debo...» Y entre usté en las diferencias que ese maldito dinero establece entre las gentes, y el deber de un padre t i e r n o . . . y vuelta con la riqueza y dale con lo diverso de las posiciones... Vamos,
— Í5 —
Luis.
FERN.
Luis.
se me resiste, no puedo. Si me viera en ese caso, por mas que crea que es puesto en razón cuanto le lie dicho, no lo digo: antes me muero. Comprendo cuanto usted dice, pero al par también comprendo que está usted equivocado. Negar que quiero á Consuelo fuera negar que es de dia. Sí, don Fernando, la quiero. Que ella paga mi cariño es cosa que vé el mas c i e g o , y aun cuando peque de fatuo, diré que también lo veo. Pero de esto á que yo piense desde mi estado modesto unirme un dia á la hija del opulento banquero, hay un abismo que nunca — e s t é usted seguro de e l l o — nunca saltará mi orgullo, — m i dignidad.—No soy de esos que ansiando dejar la esfera en que el mundo los ha puesto, saben ser toda la vida personajes de reflejo. Sé que ella no es para mí. ¿En tal caso, caballero, podré saber con qué ¡dea?...
•
(Desp ues de h a c e r u n m o v i m i e n t o corno p a r a q u e pere.)
Hace dos años y medio, cuando el cólera furioso iba dejando desiertos los pueblos de Andalucía, llevando á todos los pechos el terror, era yo en Huelva secretario del gobierno. Siempre que iba á alguna casa á socorrer un enfermo, hallaba á su cabecera,
es-
—
\t
—
llena ile amor, asistiéndolo, una señora ya anciana de noble y tranquilo aspecto. En donde quiera que había dolencia, miseria ó duelo, estaba yo bien seguro de encontrarla. El común riesgo, la unidad de miras, todo, dando causa al mutuo aprecio, hizo que nos profesáramos un santo y extraño afecto. Me quería como á un hijo, y y o , que madre no tengo, la quise como á una madre. Era mi hermana. En efecto. —Cesó al cabo la epidemia, y por orden de los médicos vino á casa de su lia, débil y enferma, Consuelo. Mi nombre, antes tan oscuro,
FERN. Luis.
.
(Sin jactancia, como quiet. ccnsignu un hecho pe^ar.)
como estaban los recuerdos de mis servicios tan cerca, no se oia e n aquel pueblo sin ir siempre acompañado de bendiciones. Y esto por una parte, y por otra los entusiastas extremos de su tía, ante los ojos de aquella niña me hicieron aparecer como uu héroe digno del amor mas tierno. Su hermana de usted vivia de la pobreza tan lejos como del fausto, y cegado acaso por mi deseo, viéndola en la medianía, sus gustos sencillos viendo, creí á Consuelo mi igual. Yo contaba con mi sueldo
i
fo
FERN. Luis.
FERN. EUG.
y con alguna fortuna, y — l o juro á usted—creyendo que era mas rico que ella, sin poner ningún empeño en averiguar su estado, me entregué tranquilo y ciego al encanto irresistible de uu ardiente amor primero. Siga usted. Pasaron meses: ella Vid vio aquí; y en premio de mi conducta y servicios venir conseguí al gobierno de Madrid. Palpé mi engaño, y mirando que era un sueño mi amor tan acariciado traté de desvanecerlo. Pero Consuelo está mala, y cuando haciendo un esfuerzo logro aparecer ante ella indiferente, y me alejo por unos dias, la hallo mas enferma cuando vuelvo. Oh!... (son-.brio.) ( D e n t r o . ) Si soy como de casa; ¡qué anuncios ni qué embelecos!
ESCENA VI. D I C n O S , E U G E N I O . S a l e p o r el f o r o .
FERN.
¡Oh! Marqués!... ( L u i s coloca d u r a n t e los p r i m e r o s v e r s o s d e e s t a cena un ramito
de
q u e h a b r á sobro u n a
Ere
violetas
en
uno de
los
mesa.)
Adiós, Fernando. —Largo de aquí m a j a d e r o . — ( \ l c r i a d o q u e le s i g u e . )
Quería anunciarme y . . . — C o n q u e aquí m e tienes resuelto á que ni Pepe, ni Julio nos disputen hoy el premio.
2
es-
objetos
— 18 —
FERN.
EUG. Luis. FERN.
Luis. EUG. FERN.
Corre mi Mazepas ¿sabes? ¡Qué potro! Ya verán ellos. ¿Pero qué haces ahí parado? Vamos, que se pasa el tiempo. Estaba... ( S e ñ a l a n d o á L u i s . ) No habia visto... Beso á usted... ¡Luisillo! ¡Eugenio! ¿Se conocían ustedes? Pues la ocasión aprovecho y por algunos minutos, si me dispensan, los dejo. Son percances del Oficio (Tomando las lelra». de rico. Usted es muy dueño... Pero vuelve pronto. SÍ. Hasta después.—Hablaremos.— (Á L u i s e s t r e c h á n d o l e
la m a n o . )
— Compadece á un millonario (Á Eugenio
cómicamente.)
que va á ganarse el sustento.
ESCENA VII. LUIS, EUGENIO. EUG. Luis. EUG. Lns. EUG.
Luís. EUG.
¡ E S mucho Fernando! Sí. Fl carácter no se niega. ¡Y tiene cada talega! — ¡Conque hombre, lú pr>r aquí! Asombrado de oirte hablar. ¿Tú, este tren? No es ilusión? Qué quieres, la posición... Es necesario alternar... —¿Mas qué te extraña mi tren? Cuando mi padre vivía te consta que aun más tenia. En aquellos tiempos, bien. Pero en estos... Es igual.
— 19 — Luis. EUG. Luis.
EUG.
Pues no lo entiendo. Igual, hijo. Como en el pueblo se dijo que habíais quedado m a l . . . Erais t a n t o s . . . Eso sí; pero habiendo m u c h o . . . — Y vamos ( E s q u i v a n d o la c o n v e r s a c i ó n . )
Luis. EUG. Luis. EUG.
Luis. EUG.
Luis. EUG.
¿como te va? ¿Cómo estamos de adelantos? Chico, aquí gozo de algún valimiento, y si quieres que te ascienda... Juan es ministro de Hacienda, Manolo ha entrado en F o m e n t o , . . Ante ayer oyendo / due Foscari hicimos un t r i o . . . Juan es muy amigo m i ó , y apenas yo le i n s i n u é . . . Gracias. No es llegado el caso ni hoy pretendo yo ascender. ¡Muchacho! Y O quiero hacer mi carrera paso á paso. Eres de los mas benditos que en mi vida conocí. Si boy todos marchan aquí como la rana, á saltitos. Hay gente que así camina. Mas yo tengo mi o p i n i ó n . . . Bien, métele en un rincón; sumérgele en tu oficina, no te des á luz jamás, desdeña astucias y amaños, deja que pasen los años y ya verás, ya verás. ¡Hombre, por lo que me avisas (SeortíodóM. me esperan penas atroces! S Í señor. Tú no conoces el terreno que ahora pisas. Si prevenir quieres males que no quiero que deplores, sé igual á las superiores,
— 20 — superior á tus iguales. Lánzate al mundo, á bullir, á darte tono, á brillar. Pues señor, que hay que gastar! pues se gasta, y á vivir. Asustas. Tras de tí van los que necio ayer seguías, y si boy diez mil pretendías mañana cien mil te dan. Aquí tienes todo el quid de muchos hombres que ves. Esto nuestro mundo es; esto, Luisiüo, es Madrid. Tira, gasta, y . . . Luis. EUG. Luis. EUG.
Tú dispones... Mas quien no tiene bastante... ¡Chico, la deuda flotante da la vida á las naciones! Calla, hombre. ¡Qué he de callar Nuestros abuelos vivían s e g ú n y como podían. El que tenia un pasar, cifraba toda su gloria en ver si ahorraba algún cobre. Vivía un cuartito pobre con sus sillas de Vitoria... Para su esposa eran gringo glasé, g r ó , moaré y encajes. Si uno Labia entre sus trajes de seda, ¡era el del domingo! En tal dia, las labores hasta el lunes se dejaban y al Retiro se marchaban los dos como unos señores. Si un principio se comia era un exceso inaudito: de noche su braserito, su poco de lotería, y ni mas placeres, ni pensar que existían otros. Ahora, dime tú, nosotros
—
Luis. EUG.
Luis. EUG.
Luis. EUG.
21
podemos vivir así? S Í , los que no tienen m a s . . . No, si aunque quieran no pueden. Los de tu clase se exceden, ¿te vas tú á quedar atrás? Ya lo c r e o , sí señor. Quien no pueda no se ¡guale... ¿Mas no ves que eso equivale á ir á la clase inferior? Vas á ser un perdulario si no sales de tu esfera. Lo que ayer superfluo era, hoy, Luisillo, es necesario. El que ayer cifró su gloria en ver si ahorraba algún cobre viviendo un cuartito pobre con sus sillas de Vitoria, hoy sin tener mas caudal y acaso de mala gana va e n coche á la Castellana, tiene palco en el Real. Mas no pudiendo... Te aviso que eso aquí á nadie da miedo. Antes decían: «no puedo.» ahora dicen: «es preciso.» —¿Sabes qué te estaba bien? ( C o m o a s a l t a d o por u n a
Luis. EUG. Luis.
idea.)
Hacer de un golpe fortuna casándote con alguna., ( i n d i c a ¡Chico, aquí hay cada belén! ¡Ligarse toda la vida y tan solo por ser ricos!... E S fuerte; pero los chicos no tenemos mas salida. ¡Hombre, quita allá!
EUG.
SÍ, (Con refinada
Luis.
—
SÍ...
malicia.)
pon indignado el semblante. ¡Pues grandísimo tunante, qué vienes tú á hacer aquí? ¡YO!
dinero.)
—
EUG. Luis. EIG.
22
—
¿Me vas lú á mí!... Es que n o . . . Hombre, ¿á qué enfadarse? ¡Toca! ( T o m á n d o l e la m a n o . )
Luí*. EUG. Luis. EUG.
Si se te hace agua la boca solo de pensarlo! ¿Yo!... Gran dote, buena familia y una chica... ¡Amigo! amigo! E S que... ¡Hombre, farsas conmigo? (Confidencialmente.)
Si yo lo sé por Emilia. LuiS.
(Comprendiendo de un g o l p e . )
EUG.
( V i e n d o l l e g a r á F e r n a n d o . ) ¡Chito!
¡Ah! con que t ú ! . . .
ESCENA VIH. LUIS, EUGENIO, FERNANDO,
1).
PEDRO,
por la p u e r t a d e
derecha.
FERN.
Luis. EUG. FERN. EUG. FERN. PEDRO. EUG. Luis. FERN. EUG.
PueS con tanto hacerme esperar no te puedo acompañar. Un asunto de interés... —Respecto al nuestro, veremos si hay de zanjarlo manera USté y yO. ( Á L u i s . ) Cuando usted quiera. Conque resuelve. ¿Qué hacemos? Irte. Hombre, lo siento. Y yo. (No Se V a n ! . . . ) ( M u y i m p a c i e n t e . ) Pues te dejamos. Don Fernando?... ( S a l u d a n d o . ) Adiós, Luis. ¡Vamos!
(Dirigiéndose á Eugenio.)
( L u i s saluda á D. P e d r o . )
Pues que te quedas, cayó que hacer.
la
{Maliciosamente,
poniéndole
una
mano
sobre
hombro*)
FERN.
¡Pist! Algunos coritos de
reis...
EVG.
¡Los que te aventajen!... Adiós.
FERN. Etc.
(Á F e m a n d o y sin saludar á D . P e d r o . )
Adiós. (¡Que trabajen y se descrismen los tontos!) (AI irse.)
ESCENA IX. FERNANDO,
D.
PEDRO,
un
CRIADO.
PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
Conque á ver. Yo en mí no estoy. Si usted se apura tan presto... ES que está encima un protesto. Bien, hombre, bien. ¿Conque hoy sus fondos á retirar han venido los dos? PEDRO. Sí. FERN. Y si lo hicieran así ¿no queda con qué pagar esas letras? PEDRO. NO, señor. Y á mas las que hoy ha aceptado... FERN. Esas no me dan cuidado, hay tiempo. Nada, ¡valor! De esos fondos pague usté, y mañana ó cuando vengan, yo haré que pronto los tengan. Salga yo de b o y , y v e r é . . . PEDRO. Pero es que van á llegar, que en volver quedaron h o y . FERN. ¿SÍ? Que para nadie estoy. (Á
un
Criado,
que
se
p r e s e n t a al
mador.)
CRIADO.
ES que venia á anunciar dos señores que hace r a t o . . . PEDRO. ¿Don Joaquín y don Juan Naba? CRIADO. SÍ. FERN. ¿Y has dicho que yo estaba?
tirar d e l
24
CRIADO. SÍ. FERN. Cuando ahora no te mato... ¡Sal pronto, ó do un p e s c o z ó n ! . . . PEDRO. ¡Que están en la puerta! calma! ( M u y p o r lo b a j o . )
FERN.
PEDRO.
¡Oh! Don Joaquín de mi alma! Don Juan de mi corazón! Aquí ustedes? Mas m e r c e d e s para el pobre comercianle. — ¡ Y ese pillo, ese tunante les hace esperar á ustedes! Yo le diré al muy cazurro quién soy, si no lo sabia. — ¡ P e r o de pié todavía? ( Á D . F e r n a n d o q u e pasa j u n t o á
é l , al ir á a c e r c a r l e s
sillas.)
FERN.
PEDRO. FERN.
(¡Yo me ahogo!) (Pasmdo.) (¡Yo discurro!) ¿Y qué tal ese valor? Rebosando salud. ¿Eh? ¡Pues y usté, don Juan, y usté? —Don Pedro, haga usté el favor de hacer esos pagos, ¿sí? Yo ahora no puedo bajar... (Pero...) (¡Qué diablos! Pagar, pagar, que yo quedo aquí.) ( V á s e I). P e d r o . )
ESCENA
X.
FERNANDO, D . JUAN y D. JOAQUÍN. FERN. JOAQ. FERN.
JUAN.
Conque ea, vamos á ver. ¿Á qué debo el alto honor?... NoSOtrOS... ( R e s u e l t a m e n t e . ) Que hable el señor. Usted va á e c h a r l o á perder. — V a m o s , diga usted. Venimos porque entre manos traemos cierto negocio; y queremos
FERN.
JUAN. FERN.
ver cómo nos prevenimos. Nuestros fondos... ¿Cree usté que al verlos no he conocido lo que aquí les ha traído?« Hombre, ese negocio q u e . . . ¿Negocio usted! ¡Patarata! Lo que usted se ha figurado es que estoy arruinado. ¿No es esto? Hablemos en plata. Ustedes saben que yo he hecho dos operaciones, que me han llevado millones, y han dicho: «por sí ó por no mientras el chubasco pasa y si sale á flote vemos, esos fondos retiremos que pusimos en su casa!» — Pues bien: afuera careta; y no mas contemplaciones: ustedes tienen millones, yo no tengo una peseta. — P e r o , ¡me va usted á asfixiar? (Á
D. J o a q u í n . )
¡Qué demonio de hediondez! (Tirándole
el c i g a r r o )
F u m e usted alguna vez un cigarro regular. ( D á n d o l e la p e t a r a
á D. J o a q u i n ; este saca un
y da la petaca á D . J u a n , q u e toma
JOAQ. JUAN.
FERN.
JUAN. FERN.
otro.)
Gracias. ¡Tiene usted un alma!... ¿Puede usté hablar de ese modo cuando lo ha perdido lodo? ¿Pues para cuando es la calma? Sin duda al llegar aquí creyó usté hallarme aterrado. No señor! Si ya he pasado por muchos lances así. ¿Usted? S Í señor, yo m i s m o . ¡Y en cuántos me veré aun!
puro
—
JOAQ. JUAN. FERN.
4
26
—
Pero hombre, habla usted con u n . . . Con u n . . . S Í , ¡con un cinismo? Es el nombre verdadero y no me enfado. ¿Por qué? (Movimiento de los o t r o s . )
Si lo veo; usté y usté en ese resbaladero me ponen; y francamente acepto mi posición. Conque hablemos en razón, que así se entiende la gente. —Usted hizo un gran caudal á costa de mil sudores, prestando á ios vendedores á dos cuartos por real.
( Á D. J o a q » )
( Q u i e t e h a b l a r y lo c o n t i e n e . )
—Usted ganó IH1 fortlinon (Á D. Juan.) entre mil trabajos fieros, vendiendo... eso... compañeros ( E s q u i v a n d o ilecir l a p a l a b r a y con r e p u g n a n c i a
del bendito San Antón. Mas puesta la pica en Flandes, es decir, siendo ya ricos, se hallaron ustedes chicos para los negocios grandes. Y con tanta boca abierta al ver mis operaciones, llegaron con sus millones humildemente á mi puerta. Yo sus millones lomé sin deseo y sin enfado, y en diez años que ha durado nuestra unión, los tripliqué. ¿Hubieran ustedes hecho olro tanto? No señor. Hoy al hombre emprendedor no le basta tener pecho ni esa constancia, que alabo, aunque estoy de ella en ayunas, hoy no se hacen ya fortunas duro á duro, ochavo á ochavo.
)
Para hacer con fundamento operaciones honrosas, se requieren hoy dos cosas. Talento... Los DOS. Y... ( i n d i c a n d o d i n e r o , con cierta satisfacción.)
FERN.
JUAN. FERN.
JIJAN:. JOAQ. FERN.
JOAQ. JUAN. FERN. JUAN. FERN.
JUAN. FERN.
NO, n o . ¡ Y talento! Si ustedes son pobrelones que no tienen nada aquí, ( E n l a f r e n t e . ) ¿qué me ha de importar á mí que se lleven sus millones? Tómenlos sin dilación si mi estado les arredra. ¡Debajo de cada piedra sé yo encontrar un millón! ¿Conque usted puede aprontar?... Pues es claro. (Á D. J.> a q u i n . ) (¡Oye usted esto?) ¡Conque tiene?... Por supuesto. ¿Piensan que me iban á ahogar porque vinieran con prisa y sus fondos me pidieran? Si lástima no me dieran me dieran ustedes risa. Hombre, si un arreglo cabe... (soücito.) Eso; con tal que se pueda... (id.) Si á mí el crédito me queda. —¿Usted qué es crédito sabe? ( D e p i o n t o . ) El n o m b r e . . . la firma... e l . . . Basta: atrasa usté un siglo entero. Crédito e s , el dinero que uno no tiene y que gasta. Aprenda de mí á guardar, que no somos ya unos chicos. A m i g o . . . ustedes los ricos pueden economizar: pero el que no t i e n e . . . ¿Si yo u n instante me abandono y dejo de darme tono, quién se acordará de mí?
— 28 — ¿Pues qué me lia dado á mí nombre? ¿Pues qué ha hecho, en una palabra, que usted su caja me abra? Usted es un pobre hombre, señor don Juan! (Dándole u n a p a l m a d a en
JUAN.
el h o m b r o . )
Hombre, bien. Mas si usted echa sus cuentas... Si yo no tengo mas rentas que las que m e dá mi tren. — ¡ A h ! ¿Qué?
FERN.
( A l ver salir á D.
Pedro,
y y é n d o s e h a c i a él s ¡ ; —
•tiradamente.)
ESCENA DICHOS, D. PEDRO,
PEDRO. FEUN. PEDRO. FERN. PEDRO. JUAN. FERN. JOAQ. FERN.
JUAN. JOAQ. FERN.
XI.
p o r la p u e r t a d e la d e r e c h a .
(Acabé de pagar. ¿Qué nos queda en caja' Nada.) B i e n — E S sesión terminada. Conque á la caja, á cobrar. (¡Jesús!) ¡Pero, hombre, por Dios!... Nada, el tiempo de los tontos pasó. Tiene usté unos prontos... Échense á buscar los dos otro Fernando, otra mina que haga tres de uno que entra. Si e s o . . . ¡bah! Si eso se encuentra al volver de cada esquina. —Don Pedro, ya está usté al cabo: á pagarles al instante, y no admita en adelante de esta gente ni un ochavo. Pero atienda usté á razones... No sea usted iracundo. Nada, nada, si en el mundo lo que hay de sobra es millones. ¡Yaya! ¡Tendría que v e r ! . . .
— £9 —
PEDRO.
Hombre, si á los ojos salta que lo que está haciendo falta es gente que sepa hacer negocios! Ya vé usté ¡á m í ! . . . Si ustedes m e necesitan y yo á ustedes no: ¿á q u é gritan? si á puntapiés por ahí encuentro yo m a s dinero que usté ha soñado tener, y n o más que con querer y encasquetarme el sombrero. Se han quitado el antifaz y de mí no sacan raja. Conque, ea, vaya, á la caja. ¡Déjenme ustedes en paz! (¡Por Dios! ( A t e r r a d o . )
FERN. JUAN. JOAQ. FERN. JUAN.
JOAQ. JUAN. FERN. JOAQ. JUAN. FERN.
Calle UStcd)
(Rápidamente.)
Mas... Pero... Ustedes de mí han dudado y... ¿Pero estando apurado le han de dejar sin dinero sus amigos! No señor. Mientras el apuro pasa... ¡Qué apuro, hombre? Si mi casa nunca ha marchado mejor. ¡Eh? ¡Cómo? Aquí he de tener... (Saca
del bolsillo un p l i e g o . )
Eche usted una ojeada. ( D á n d o l o e l p l i e g o . )
JOAQ. FERN. JOAQ.
Qué es ello?
(con ansiedad.)
Miserias, nada. Unos millones. ¡Á ver! ( P r o c u r a l e e r por e n c i m a d e ! h o m b r o d e D . J u a n . )
PEDRO. FEIVN.
(¡Por Dios, señor don Fernando! ¡Calle usted, hombre, ahora vienen á ofrecerme cuanto tienen!) —¿Qué tal? ¿Se van enterando?
•
— 50 — JUAN.
FERN.
JUAN.
FERN.'
JUAN.
¡Hombre, hombre! ( Q u e e s t á l e y e n d o . ) Bien claro está. El ayuntamiento aprueba mi inmensa barriada nueva, mi Madrid tal cual será. Fábricas, doks, lavaderos, palacios á centenares, dos teatros populares, casas para jornaleros; todo lo que necesita Madrid para transformarse, ser capital, y elevarse al puesto que solicita, tal cual lo puede soñar el mas ardiente deseo, todo, como aquí lo v e o , va de la tierra á brotar! Yo por fanegas compré esos inmensos terrenos que ya valen por lo menos á dos pesetas el pie. —Couque ¿qué tal? ¡Eh? ¿Me he hundido? ¿Se me puede hablar con fueros? ¡Me parece, caballeros, que no soy ningún perdido! Si el ministerio lo aprueba esto vale un Potosí; mas... ¿Ahora está usted ahí? P u e ; está usted bien. ¡Y prueba que de ios negocios serios ha encontrado usted la clave! Como que uno ya no sabe andar por los ministerios... ¡Pues! Entre gentes ladinas verse metido de pronto... Ya se vé. Y como uno es tonto se pierde en las oficinas. (Compañero... ( D á n d o l e con el cedo á D . Joaquin.)
JOAQ. PEDRO.
¡Se nos vá!) (Dudan.
— FERN.
JUAN.
31 —
Han olido ochavos. Hoy venden hasta los clavos por traer cuartos acá.) — C o u q u e , don Pedro, en seguida que entregue usté á esos señores sus fondos y sus valores, se avista usted con Florida, y si duda y no se atreve á Otero, que lo ve claro, y tome usted sin reparo cuanto quieran dar al n u e v e . E S O es ofenderme. ( Á F e m a n d o - )
JOAQ.
JUAN.
En mí
tiene usté una caja abierta. (Á D . Pedio.) Usted no llama á otra puerta ( P o r lo bajo- á D . F e r n a n d o . )
que á la mía. JOAQ.
( Á D. Juan,
r e c e l o s o d e q u e h a g a el n e g o c i o . )
¿Vamos? JtiAN. JOAQ. JliAN.
Sí. NO
quiero que otro le preste. (Á
(Á D
D. Pedro.)
Fernando.)
b e b e m o s faltado: soy franco. PEDRO.
( ¡ S e van!) ( c o n
JUAN. FERN.
Voy por trigo al B a n c o . (¡Banco! banco! El banco es este!) (su
asombro.)
JUAN.
C o n q u e . ( D a n d o la m a n o á D , F e m a n d o . )
cabeza.)
Tendré que admitir.
FERN. (Como
venciéndose á su pesar.)
JUAN.
( L O Clavé.) ( D i r i g i é n d o s e
JOAQ.
(Dando
la m a n o
á
al foro.)
D. Pedro,
q u e s e encoge
de
11 o ni t i r o s . )
(Ganancia fija.) (Al
ir á s a l i r l o s d o s
p o r el foro
aparece
saludan
m u y coitadns y desaparecen.
mira
solo
y
l e s baja u n p o c o
Sofía. I.a
Ella a p e n a s l o s
la cabeza con
repugnancia.) SOFI.V. FERN.
¡Qué fachas! (Á F e r n a n d o . R a p i d e z . ) Miserias, hija. ( C o n d o l i d o . ) Gente que viene á pedir.
cié i ta
—
52
—
ESCENA XII. FERNANDO,
D.
PEDRO, SOFÍA.
SOFÍA.
¡Ya! tú te dejas sacar!...
FERN.
(¿YO!) ( M i r a r l a (le i n t e l i g e n c i a á D . P e d r o . )
SOFÍA. Mira que hay m u c h o tuno. FERN. ¡Bah!—¿Y qué quieres? SOFÍA. Si importuno... FERN. ¿Tú! SOFÍA. Te vengo á preguntar si piensas ó no venir al baile de la embajada. ¡Fiesta mas cacareada y que dé mas que decir!... FERN. ¿Da que hablar, eh? (Como concibiendo u n a idea.)
SOFÍA.
SOFÍA. PEDRO.
Si hace un m e s no nos ocupa otra cosa. ¡Será regia, fastuosa?... Deslumbradora. ¡Eso e s ! —Pues mira. Dar también quiero — y es preciso, indispensable,— una fiesta de que hable dos meses Madrid entero. ¿Sí?—Niñas? ( L l a m á n d o l a s l o c a d e a l e g r í a . ) (LOCO de atar.)
FERN.
(No sea usté, por Dios, así. ¡Juicio! Han dudado de m í .
FERN. SOFÍA. FERN.
(Á
Fernando.)
(Con d r a m á t i c a a n s i e d a d . )
Necesito deslumhrar.)
-
53
ESCENA DICHOS, CONSUELO, EMILIA,
—
ULTIMA. por
la
p r i m e r a p u e r t a d e la
iz-
quierda.
CONS. SOFÍA.
¡Mamá?...
Dad á vuestro padre las gracias. EMILIA. ¿Pero por qué? SOFÍA. Ya verás. Ya te diré... FERN. Nada, cosas de tu madre. SOFÍA. ' N o , hija. Un baile á darnos va que asomhre á Madrid entero. EMILIA. ( A b r a z a n d o á F do.) ¡Un baile! Cómo te quiero! CONS.
(Muy
petara**.)
(¡Baile! Luis lo sentirá!) FERN. S Í , pero no he dicho aun, con tanta palabra vana, que quiero darlo mañana. SOFÍA. ¡Imposible! FERN. ESO es según. No habiendo coto en gastar el tiempo ninguno mide. SOFÍA. ¡Ah! siendo así... EMILIA. (Á la m a d r e r o n v i v a a n s i e d a d ) (Pide, pide. ¡Así podremos pagar!) FERN. Conque á ver sí no os dormís. EMILIA. ¡Y estoy sin traje! FERN. ¡Esa es buena! Hija, ¡pues y la docena que te envié de Paris? EMILIA. Ya todos los estrené. SOFÍA. Sí, todos los lia estrenado. FERN. ¡Ah!... Entonces... ¿Qué te ha pasado? C.ONS. ¡A mí, papá? ( Q u e h a c e r a t o e s t á m u y p r e o c u p a d a . ) FERN. Me pensé... — ¡ E n ! Se os cumplió el pío, pió. (Á l a s o t r a s . ) Gastad que yo no me arredro. —¡Qué felices son, don ''edro! PEDRO. (¡Qué equivocación, Dios mío!)
3
—
CONS.
34
—
(¡Violetas! ¡Ha estado aquí!) ( b o c a d e a l e g r í a , al т е г el r a m o q n e d e j ó L u i s . )
FERX.
¡Oh! Quién tiene hijas mas bellas! ( F u e r a d e sí al v e r l a s
SOFÍA.
felices.)
¡Fernando! ( C o n s u e l o , s i e m p r e fijos los c j o s e n l a s ( l o r e s , b e s a ta
h e r m a n a r a d i a n t e d e g o z o . Sofia m u e s t r a á F e r
n a n d o el g r u p o q u e f o i m a n s u s h i j a s . )
FERN.
(¡Solo por ellas pudiera fingir así!)
Ш
DEL
ACTO PRIMERO.
ACTO
SEGUNDO-
Sala de descanso contigua á los salones de baile: dos puertas al foro y una á la derecha. Extraordinario lujo en el decorado y mueblaje. Por las puertas del foro se verán los salones brillantemente i l u m i nados.
ESCENA
PRIMERA.
SOFÍA, EUGENIO; SOFÍA.
EUG. SOFÍA.
EUG.
sentados.
Nada de eso; aunque me halaga de un modo indecible oírselo, es ya nuevo para mí ni tampoco para el mismo Fernando, que está impaciente por darle el nombre de hijo. ¡Qué buena es usted, Sofía! Soy franca: en el caso m i ó , otra, por un necio cálculo, sorpresa hubiera fingido. Yo le digo á usted que Emilia no tiene para conmigo secretos, que lo sé todo y que me alegro muchísimo. ÑO merecía usté en cambio (Con cómica
gravedad.)
— 56 —
SOFÍA. ELG. SOFÍA.
de u n favor tan excesivo que yo le hiciera ser suegra; usted no habia nacido para esto. ( S o n r i é n d o s e . ) Con tal yerno, á mi suerte me resigno. Por Dios!... SÍ, marqués. (Ligero movimiento de Eugenio )
EÜG.
SOFÍA.
EÜG. SOFÍA.
ELG. SOFÍA.
Eugenio. Tráteme usted con cariño. ¡Ve usted!—Ya empiezo á ser suegra. Ese desden por su título liará que un día riñamos. ¿Usté y yo? ¡Gá! ES usté un chico. Á qué viene esa mania de firmarse desde antiguo Eugenio Sástago á secas? Lo ilustre del apellido .. NO, no sea usted hipócrita. —Yo sé bien lo que me digo. — Usted, en ciertas ideas que hoy dominan imbuido, quiere así pasar por hombre despreocupado y del siglo. Pero créame usté á mí; los que desprecian los títulos solo es porque no los tienen. Dele usted uno á esos m i s m o s , que por lo que dicho dejo son de ellos tan e n e m i g o s , y verá que hace esculpir su noble escudo novísimo hasta en los mismos pesebres de sus caballos. (Suplicante.)
ELG.
( M o c h a g i a v e d a d . ) Lo he visto.
SOFÍA.
Pues entonces, si por mas que por ahí se diga á gritos que un título nada vale, se aprecia hasta lo infinito, ¿por qué usté el suyo desdeña?
— 37 — Ere SOFÍA.
Yo n o . . . *
¿Por qué n o ha salido en la Guia hace ya años? (¡Suevo m o v i m i e n t o d e E u g e n i o . )
Eco. , SOFÍA.
¿Es por no gastar un pico de algunos miles de duros? Eso será un sacrificio para otros, mas para usted... ¡Para mí!... Pues, amiguito, hay que hacerlo
El.'G.
( C o n r e s i g n a c i ó n e v a n g é l i c a . ) PlieS SO hará.
SOFÍA.
Si usted halla eso ridículo, yo no. Soy m u y preocupada y no m e asusta el decirlo. Mi difunto padre era* grande y duque; mi marido, aunque digno de otro rango, es simplemente hombre rico. — N o es que yo esté arrepentida de una boda que se hizo por mi gusto;—pero ya que la madre ha descendido, quiero que las hijas sean lo que sus primas y primos, y mi Emilia participa de este deseo legítimo.
E S C E N A II. S O F Í A , E U G E N I O , L U I S , f o r o derecha.
Luis. SOFÍA.
Señora... ( V i e n e a l g o p r e o c u p a d o . ) Adiós, Villaurrutia. (Con
EUG.
Luis. SOFÍA.
marcada frialdad.)
¡Hola! Tarde Se ha Venido. ( L e v a n t á n d o l e . ) Quehaceres... ¡Ya! Los q u e viven (Como c o n d o l i d a , pero con m a r c a d a intención.)
como usted de su destino... Pero dispénsenme ustedes, (Levantándose y m u y jovial.)
— 58
EUG. SOFÍA.
que esto me recuerda el m i ó . Como dueña de la casa hago falta en otro sitio. ¿Hablará usted á Fernando? En cuanto le pille á tiro. Adiós, señor Villaurrutia. (Con t o n o
Luis. SOFÍA.
-
impertinente.)
Señora?... Hasta luego, hijo. ( M u y c a r i ñ o s a : v á s e por la a c o m p a ñ a
el foro
izquierda.
h a s t a el f o r o . L u i s s e q u e d a
al oir la ú l t i m a p a l a b r a d e
Eugenia
estupefacta
Sofia.)
ESCEiNA DI. EUGENIO, LUIS. Luis. EUG.
¡Hijo? Pródigo. (Cuadrándosele y con
Luis. EUG. LUIS.
EUG.
desparpajo.)
Has logrado?... (Atónito.) Querer es poder. Me alegro. ( F r í a m e n t e . ) ¡Qué proporción, eh? Qué suegro ( E c h á n d o l e el brazo por e n c i m a d e l
Luis. EUG.
f
0
Luis. EUG. Luis.
hombro.)
para comerle un costado! ¡Quita! ¡Ya Te doy dentera Pues chico, constancia y pecho. La acogida que te han hecho es poco casamentera; ( p r S o f i a . ) pero teniendo tesón... Deja ya á un lado esas bromas. ¡Bueno! Si es que así lo tomas... Eugenio, en mi posición, y aun en la tuya, que debe ser casi igual á la mía, hay que ver á sangre fría aquello á que uno se atreve. Si mujer de elegir tratas de alta esfera, ha de pensarse que ó ella desciende al casarse
— 39 —
EUG.
ó trabajando te matas. No hay remedio: una de dos. ¡Yo trabajar! Y á destajo. El que no teme al trabajo no le teme ni aun á Dios. Pues cómo lo vas á hacer? — P e r m í t e m e que me asombre.— Casarse es c o m e r s e un hombre
Luis.
lo que trae una mujer. ¡Dices cada extravagancia!...
Fue. Luis. EUG. Luis.
(Recalcando mucho los
(Entre chancero y
EUG.
Luis. EUG.
Luis. EUG.
Luis. EUG.
Lns.
palabras.)
grave.)
Hombre, te hablo sin reparo. Pues si uno no va á ser claro con su amigo de la infancia!... Por el camino que vas y pensando de ese modo, mientras lo consigo todo, nada tú conseguirás. Deja ese pueril recelo que hoy tu desventura labra, y te empeño mi palabra de casarte con Consuelo. ¡Cómo? En tí tan solo extriba. El c ó m o . . . no te lo digo: haz una liga conmigo ofensiva y defensiva. ¿YO!... ¿Te enojas como sueles? Pues oye y no te alborotes. Mira, chico, aquí hay dos dotes para dos amigos fieles. El mismo es nuestro interés. Conque... no hay mas; á ayudarnos, que ambos podemos armarnos. Pero tú... ¡todo un marqués!... ¡Marqués yo? Lee la Guia capítulo por capítulo, y no encoutrarás mi título. ¡Pues cómo! ¿es de fantasía?
—
EUG.
Luis.
EUG. Luis. EUG.
Luis. EüG.
40
—
¡Hombre, no tanto, por Dios! ¡Si oitlo te hubiera Emilia!... Es tradición de familia, y esto quede en Iré los dos, que en premio de un casual servicio de buena ley, á un mi abuelo nombró un rey marqués de Ausencia real. Otro abuelo papanatas, hombre miserable ó rudo, pagar no quiso ó no pudo lanzas y medias annatas. Servicios que ya pasaron, hijo mió, nada pesan, y bé aquí que nos desmarquesan como antes nos marquesaron. Vine á este mundo después de tan gran barrabasada, y me dije: uno soy nada; reamos siquiera marqués.» Y dicho y hecho: ínterin revalido el marquesado que á mi casa han arrancado, uso el Ululo, que al fin con luz brillan muchos soles que les es muy mas extraña, y aquello que hay en España, chico, es de los españoles. Pero para sustentar dignamente ese boato te habrás de dar cada rato!... Tú tenias uu pasar; mas... ¿Sales del limbo, chico? Es que no veo manera... Aprende: mi padre era eso que allá llaman rico. Mucho potro, mucho galgo, buena mesa, recepciones... Resumen: cinco millones. ¡Una gran fortuna! AlgO.
(Ccn
desden.)
_
41 —
EiG Luis. fiuo.
Aunque ya peinaba canas, se daba un trato de rey sin mirar la inmensa g r e y de mis hermanos y hermanas; y lleno de. aspiraciones y en m u y buena posición, nos daba una e d u c a c i ó n . . . como de cinco millones. F u é , como todos los Sástagos, monstruo de fecundidad; y al irse á la eternidad dejó en el mundo diez vastagos, Échate á buscar remedio para el hombre que de un brinco educado para cinco se encuentra solo con medio! ¡Amigo! cuando me vio tan tronado y tan en baja, m e dijo el mundo: «¡trabaja!» y yo le dije: «¿Á que no!» ¿Y sostienes ese porte?... Viviendo como crecí, en dos años consumí mi capital en la corte. Aquel funesto bienio vio mi peseta postrera. ¿Mas sin bienes ni carrera cómo vives? ¡Pist! me ingenio! ¿Acuñas moneda? No.
Luis. FUG.
¿Has oido á la canalla decir por ahí «otro talla?») Sí. Pues ese otro soy yo.
Luis. EUG.
Luis.
( B a j a n d o la v o z y l l e v á n d o s e l o á o t r o
( D e s p u é s de mirar á su
LUIS. EüG. Luis. EUG,
¿TÚ!
alrededor.)
( A p a r t á n d o s e d e él
¡Tiemblas?
lado.)
indignado.)
(Riéndose.)
Es que si un día, como empleado, te hallo... ¡Cá, tonto! Adonde yo tallo
— 42 — nO llega Luis Euc.
tU
policía.
(Mucha
truhanería.)
M a s . . . ( C o m o p i d i e n d o e x p l ii c a c í o n . )
Te daré la recela. Ahora al caso, que es vital. Ya me has visto al natural; ya le he hablado sin careta. Sabiéndose que nací de padre rico, y mirando que el dinero voy tirando, por un Creso paso aquí. Si sacar logro del juego cuatro, cinco ó seis mil duros, aunque pase mis apuros los traigo á esta casa luego. Verdad es que á lo mejor un dia por ellos vengo; pero se ha visto que t e n g o , y eso aumenla mi esplendor. Ahora bien, tú solo sabes que heredé muy poco trigo, y hé aquí por lo que contigo no temo quemar mis naves. Si una frase se le escapa que á mi pobre herencia aluda, se informan, y ya no hay duda que la breva no se atrapa. Conque el trato finiquito, y en él tú eres quien mas medra. Sé mudo como una piedra y tendrás t U CoilSUelitO.
'Luis.
¡YO aceptar?...
Euc.
(Mimáu:lclo.)
(indignado.)
¡Valiente vida te vas á llevar, bribón! — ¡ E h ! Vamonos al salón de baile. Es cueslion concluida. NO, no: es que y o . . .
Luis.
LUIS, EUGENIO, EMILIA, EMULA,
por e l foro i z q u i e r d o .
(saliendo muy gozosa.) ¡Eugenio, Eugenio!
#
— 45 — EUG. ¡Emilia! EMILIA. ¿Qué hace uslé aquí? EUG. Charlaba con este. EMILIA. ¡Mi! (Saludándnle
muy
fríamente.)
S Í . (id.) (Hazle la corle, mal genio! ( R á p i d a m e n t e . ) ¡Yo?...) De modo que usté ignora que ocurre una novedad? EUG. ¿Cuál? EMILIA. Que hay crisis.
Luís. EUG. Luís, EMILIA.
Luís.
(vivo interés.)
EUG. EMILIA.
¿Desde cuándo?
¿De verdad?
LUIS.
(Olí!...)
Desde ahora. (¡Muy
contrariado.)
EUG.
YO sé que agua hace el buque; pero tan pronto no infiero... EMILIA. Si be visto al alabardero que viene á llamar al duque. EUG. ¡Ah! ya. ¿El duque estaba acá? EMILIA. En el baile. EUG. Esto promete. (Restregándose
las manos. )
EMILIA. Y ahora está en el gabinete encerrado con papá. EUG. ¡Claro! Como el duque forme tendrá á Fernando á su lado. EMILIA. Por si acaso, ya he mandado que saquen el uniforme. LUIS. ¡LO tiene? ( C o n g r a n e x t r a ñ e z a . ) EUG. Pues es corriente. EMILIA. ¡Mi mamá es tan previsora!... EUG. En Madrid lo tiene ahora toda persona decente. Si ha corrido el rumorcillo y del cambio hay ya sospechas, se estará dando á estas fechas cada mano de cepillo!... (Acompañando EMILIA.
(Con
c o n la a c c i ó n la p a l a b r a .
ansiedad.)
Pero vaya usté á saber...
—
44 —
que la cosa está en un tris. ¡Voy! ¡voy! ¡Se salvó el país!
EUG.
(Levantando
la v o z m u y
gozcso.)
Ya estamos en el poder! ( V á s e p u r el f o r o
derecha.)
ESCENA V. EMILIA,
CONS.
LUIS, CONSUELO,
p o r la p u e r t a
izquierda.
¿Qué dice?... ¡Ah! L u i s . . . (Oye
las últimas palabras
de Eugenio,
antes
á Luis )
Luis. CONS. Luis. CONS.
Esa cara indica que ya no hay males. Pues hoy no he andado m u y buena. ¡Cómo? ¡Viene usted tan l a r d e ! . . . (Bajando
la
vista.)
LUIS.
¡Consuelo!
EMILIA.
¡Bab! No le riñas, que el pobre tiene bastantes disgustos. ¿Usted! ¡Ya ves! Van á dejarlo cesante. No es un hecho todavía.
CONS . EMILIA. Luis.
(Procurandt:
EMILIA.
CONS. EMILIA.
pasión.)
tranquilizar
á
Consuelo.)
Cierto: si como es probable sube papá, ha de hacer algo por usted. ¡Dios nos ampare! Vamos, señor Villaurrutia, (Con a p l o m o
Luis. CONS. Luis.
(Con
y aire d e
protección.)
vamos, no hay por qué apurarse. Sabe usted que tiene amigos y que no han de abandonarle. Gracias. ¿Y eso le preocupa? Necedad seria y grande fingir que nada me importa ver por el suelo mis planes.
de ver
— 4o —
CONS. Luis.
CONS. Luis.
CONS. Luis.
Iban á darme el gobierno de Huelva, puesto importante • para mí, porque allí todos m e quieren, como usted sabe, y porque es una provincia en que puedo acreditarme, merced á que en ella hay mucho por hacer. Pero, ¡qué diantre! Yo necesito muy poco y no temo que me falte para vivir con mi renta. No es esto lo que me trae preocupado. ¿Pues qué es? Cosas mías. Hay contrastes en el mundo á los que nunca he podido acostumbrarme. Al entrar en esta casa deslumbradora y brillante; al contemplar la riqueza de esos salones de baile, siento oprimida mi alma, porque hace solo un instante que salí de una bohardilla donde he encontrado una madre con tres niños que lloraban: — y o sospecho que de hambre. ¡Dios mío! ¿Usted les daría??.. Han empezado á tomarse precauciones sanitarias, y no hay dinero que baste á socorrer las desdichas que en las casas miserables que visitar me ha tocado, viendo estoy desde esta tarde. ¡Una madre y tres criaturas! Y añada usted que s u d a s e era hace poco muy otra.
CONS. LUÍS.
¿Sí?
CONS.
¿Viven en la calle de la Paloma?
( A s a l t a d a por u n a i d e a . )
Sí.
( N O c o m p r e n d i e n d o l a a n s i e d a d de Consuelo.)
Luis. CONS. EMILIA. CONS.
Allí viven. ;SÍ?...
(Pensativa.)
¿Pero tú cómo sabes?,.. He leído en un periódico, algunos minutos hace, un anuncio en que imploraban Ja caridad. ¡Qué desastre! EMILIA. ¡Oh! ¡De esto hay tanto en-Madrid! Luis. Mas los r i c o s . . . no lo saben. Es verdad. CONS. ¡Pero usted llora! LUIS. — V a m o s , vamos, no se hable mas de tristezas. Entremos en los salones de baile ( S e p a r á n d o s e d e e l l a s para l o m a r el s o m b r e r o . )
EMILIA. CONS. EMILIA. LUIS. EMILIA.
á ver si eso la reanima. (Dile que vaya delante. ( M a c h a r a p i d e z . ) ¡Por qué? Mamá V a á reñirte ( M u c h a c l a r i d a d . ) si entras con él.) ¿Vamos? Antes (indicándole q u e se espere:
LUIS. EMILIA.
vivamente.)
va usté á cumplirme una oferta. Es asunto de un instante. Bien. Tome usted este álbum, (Tomándole del velador.)
á ese gabinete pase, y escríbame en él los versos que me prometió en Biarriz. ( A n g u s t i a de Consuelo y súplica á E m i l i a . )
LUIS. EMILIA. LUIS. CONS.
Tiempo habrá... Ha de Ser ahora. ( S e c a m e n t e . )
¡All!...
(Comprendiendo
la i n t e n c i ó n . )
Luis... ( S u p l i c a n t e a l n c t a r el e f e c t o q u e l e h a c e . )
LUIS. EMILIA.
( P r o c u r a n d o d i s c u l p a r s e . ) Es q u e . . .
LUIS.
( S o n r i s a fría )
¡Ya!
usted en buscar disculpas
No se canse
— 47 — que no pueden engañarme. Comprendo bien que no quiere que al salón las acompañe. ( C o m o a s a l t a d o p o r u n a i d e a q u e le h a l a g a . )
CONS.
— V o y á escribir... esos versos. ¡Luis, Luis! Te vas sin hablarme'!'
Luis.
¡Á tí?
( Q u e s e h a d i r i g i d o á la p u e r t a
(Están
algo separados de
derecha.)
Emilia, q u e se ha dirigido
al foro y e s p e r a e n él á C o n s u e l o . )
CONS. Luis. CONS.
¡Yo te quiero tanto! ( T o d o á Como yo á tí!... Vamos, cálmate. Mira que si no te veo me muero. (Casi con t i
media
a l i e n t o y con los ojos a n e g a d o s
voz.)
en
lá-
grimas.)
Luis. ]
Adiós... Pobre ángel. (Al verla m a r c h a r .
Luis
contempla
á
Consuelo, q u e
d e s a p a r e c e t r a s d e Emilia p o r el foro i z q u i e r d a , y se d i r i g e á la p u e r t a d e r e c h a , e n la q u e h a a p a r e c i d o D o n Pedro, que
dirige
la p a l a b r a
á
los q u e
lo
siguen.
L u i s dpja q u e s a l g a n y desaparece con el á l b u m en la mano.)
E S C E N A VI. LUIS, q u e se v a l u e g o , D.
PEDRO,
D.
JUAN,
D. J O A Q U Í N
y
E U G E N I O , q u e d e s p u é s a t r a v i e s a la e s c e n a . PEDRO.
Luis.
Por aquí.
( E n la puerta
derecha.)
Con su permiso... (indicando que quiere
pasar.)
Señores... ( D e j a n d o p a s a r á D. J u a n y D. J o a q u í n , q u e están en el u m b r a l d e la p u e r t a , y
PEDRO. JUAN.
váse.)
¡Eli! ya llegamos. ¿Y quién nos mete á nosotros en festejos y saraos? (D. Juan y D.
Joaquín
visten
n o t a n t o q u e d e s e n t o n e n el
JOAQ. JUAN.
ridiculamente,
cuadro.)
Yo no le saco á esto j u g o . NÍ yo. Mejor allá abajo
pero
—
JOAQ.
JUAN. JOAQ.
48
—
nos estábamos los tres fumando nuestros cigarros y hablando de nuestras cosas. No, no; es que si don Fernando no me advierte que aquí había un negocio extraordinario, no es el nieto de mi abuelo quien se pone currutaco para venir á su baile de fraque y de tiros largos. Bailes... ¡los de castañuelas!, (rharescamens*^ ¡ES de lo mas arriscado este don Juan! ( Á ü . P e d i o y r i e n d o c o n m a l i c i a rl d i c h o d e D. [ ) . P e d r o rie
PEDKO.
JUAN.
¿V no quieren echar por aljí un vistazo? Don Fernando nos espera. ¿ S Í ? . . . Pues que espere sentado. (Muy
PEDRO. JUAN. PEDRO. JUAN.
Juan.
forzadamente.)
incomodado.)
¿Cree usted que es regular tenernos ahí aguardando dos horas largas, y estarse divirtiendo mientras tanto entre damas y galanes? ¿Mas no podemos buscarlo? NO señor; el que no tiene que busque al que tiene. ¡Vamos!... ¡No hay vamos! (l).
J u a n c r u z a una
mirada con
i n d i c a q u e no se d e j e
PEDRO. JUAN.
D. Joaquín,
que
le
convencer.)
Pero es q u e . . . Mas vale una vez colorado que ciento amarillo. Si hoy no nos hace ver muy claro ese negocio que dice, le voy á dar un escándalo. (Movimiento
de súplica de D.
Pedro.)
¿Cuánto tiempo hace que está (D.
P e d r o mira á t o d a s p a r t e s c a n el
temnr
r)i
qic
los
JOAQ. JUAN.
49 —
dgan.)
trayéndonos y llevándonos conque si el gobierno aprueba ó no aprueba lo del barrio? E s e e s negocio perdido. SÍ señor, se lo lian negado; (Bajando
la voz y ciego d e i r a . )
sépalo usted. JOAQ.
(irascible.)
¡Pero entonces este hombre no tiene un cuarto!
PEDRO.
(Queriéndolos
calmar.)
Su influjo hará q u e . . . JUAN. JOAQ. JUAN. JOAQ . PEDRO.
JUAN.
JOAQ.
PEDRO. JUAN.
¿Qué influjo! ¡Si ya nadie le hace caso! ¡Si es un farsante! ¡Un perdido! ¡Un trapisonda! ¡Eh' ¡no tanto, señores! Que están ustedes en su casa. ¡Voto al chápiro! ¿Su casa? Pues que me pague, si no yo soy aquí el amo. ¡ Y pensar que es nuestra plata la que se está aquí tirando! Porque este baile, don Juan, usted y yo lo pagamos. ¡Por Dios! (AI v e r s u e x a l t a c i ó n . ) SÍ, señor; ¡nosotros! ( E u g e n i o s a l e p o r el foro
derecha y se dirige
á la
p u e r t a izquierda primer t é r m i n o . L l e g a al c e n t r o d e la e s c e n a s i n v e r á los q u e e s t á n e n e l l a , r e p a r a q u e l l e v a el g a b á n D. J u a n
ó abrigo al brazo, y
se lo arroja
diciéndole:
EUG. JUAN.
Al guardaropa, muchacho. ¿Cómo? ¡Oiga usted, mequetrefe!
EUG.
(¡Mis dos judíos! ¡Huyamos!) ( D e s a p a r e c e . I
JUAN.
¡YO puedo ahogarle á usté en oro! Yo no soy ningún lacayo. ¡Sepa u s t é ! . . . (Ha arrojado
PEDRO.
el g a b á n s o b r e u n m u e b l e . )
Pero, don Juan...
4
á
JUAN.
¿Por quién me toma ese zángano!
ESCENA VII. I).
PUDRO,
D. JUAN, D. JOAQUÍN, D. FERNANDO, r e c i d o e n el f a r o m o m e n t o s
FERN.
que
ha
antes.
¿Y por quién ha de tomarle? (Con afectada
tranquilidad.)
Por uno de mis criados. JUAN.
(üando una
v u e l t a r á p i d a h a c i a el
foro.)
¡Cómo? FERN.
JUAN. FERN.
Si usted se vistiera cual corresponde á su estado... —Miren ustedes qué tacha. ¡Ahí También be de andar majo? A m i g o . . . en el que lo tiene es hasta un deber gastarlo. (U. Joaquín papel
saca un par de g u a n t e s
y se ;os p o n e al o í r á D .
envueltos
Fernando.)
¿De qué vivirán los pobres si los ricos no gastamos? (.Mucha
JUAN.
sencillez.)
¡P.ico usted!—No quiero oírlo. Don Joaquín, vamonos, vamonos. PEDRO. (Están con usted que trinan.) FIÍR.N. (¿Sí? Pues tendrán dos trabajos.) Hola, ¿se enojan conmigo después de haberme faltado? JOAQ. ¡Cómo? JUAN. ¡Cómo! FERN. ¿Es esta hora de venir cuando les llamo con tanta prisa? JUAN. ¡Y nos riñe! FERN. ¡Habrán ustedes estado divirtiéndose!... JUAN. Há dos horas que estamos en su despacho. FERN. ¡Pues! echando cigarritos; ¡tal vez de mí murmurando! ¡Ya conozco sus costumbres!
— 81 —
JUAN y FERN. JOAN. FERN.
JUAN. FERN.
JOAQ. JUAN.
Mientras que yo aquí me afano y trabajo como un negro para que ustedes muy anchos se gasten los patacones que yo solamente gano! JOAQ. Eh? ¡Buena la han hecho ustedes! ¡Adiós, negocio! ¡Adiós, barrio! Pero el gobierno no había... ¡Qué gobierno ni que diablos! Si estuviera ahora formada la sociedad y aprontado el capital, el negocio estaba ya en nuestras manos. Pero ustedes con sus miedos y su inercia me han creado tal situación que ahora dudo que de ella salir podamos. Pero... NO puedo explicarme. Quizá me están esperando para jurar. ¡Eh? ¡Qué dice? ([). Juan y D. Joaquín se miran
PEDRO. FERN.
olio.)
¡Usted ministro? Y de Hacienda. (Dios nos coja confesados!) Cómo, siendo yo ministro, he de ir por ahí gestionando, ( S i n a t e n d e r á D> J u a n hablar.
JUAN.
atóuítcs.)
(Pero á qué este nuevo engaño si han de saber?... Si es verdad.) El duque está ya en Palacio. ( V a de un lado á
PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
|
y D.
L>. P e d r o s e q u e d a
J o a q u í n , q u e le
quieren
inmóvil.)
un negocio que el gobierno ha de aprobar? ¡Ni pensarlo! ¿Y S Í en esta IlOClie misma ( C o d i c i o s a m e n t e . ) quedara todo arreglado y el capital en su caja?
— FERN.
JUAN.
FERN. JUAN.
52
—
EnlOMeS... ( S i n d e j a r d e a n d a r . ) ¿En el sarao (siguiéndole.) estará toda la gente de millones y de arraigo? Yo lo creo. ¡Pues á ella! (l>.
Juan
y
D.
Joaquín
se
han dirigido
miradas de inteligencia.)
JOAQ.
JUAN. FERN. JOAQ. JUAN. FERN.
Usted se lava las monos y entre yo y este compadre el negocio le arreglamos. Mañana y antes de bolsa quedará depositado el capital en su casa. Descuide usted. Para algo son los amigos. ¿Amigos? Pues qué ¿se pasó el enfado? En oyéndole á usté hablar... ( R i s i t a . ) ¡Ya, ya! ¡Si es lo mas g i t a n o ! . . . ( i d . ) ¡SÍ! ¡Bien me explotan ustedes! (Mucha
gravedad.)
JUAN. JOAQ.
¡Inocente!... (RÍ e n d o s e m a l i c i o s a m e n t e . ) No perdamos tiempo en disputas. FERN. Don Pedro, vaya usted acompañándolos, no se pierdan. JUAN y JOAQ. ¡Jé, jé, jé! ( C e l e b r á n d o l e la o c u r r e n c i a . )
JUAN. FERN. JUAN.
Hasta después.
FERN.
¡Oh!... ¡qué Vida!...
Aquí aguardo. ES el hijo de la dicha. (Á
D. P e d r o : v á n s e por e l foro i z q u i e r d a . )
Luís.
(Con d e s e s p e r a c i ó n . )
¿Don Fernando?... ( T r a e el á l b u m . )
ESCENA FERNANDO, LUIS, FERN.
VIH.
ñ o r la p u e r t a d e la d e r e c h a .
¿Luis?... (Me da pena este chico.)
algunas
—
Luis. FERN. Luís.
FERN. Luís.
53
—
Si m o l e s t o . . . ¡Molestar!... ¿Pues no tenemos que hablar? NO hablemos: se lo suplico. Aunque por mi clase y bienes respeto no se me deba, yo no soy hombre hecho á prueba de desaires y desdenes. ¿Está usté ofendido! Sí. (Después de una ligera
p a u s a : como q n i e n
mentir.)
FERN. Luis.
FERN.
Luís. FERN.
Si es c o n m i g o , sentiría... Ya dije á usted que sabia que ella no era para mí. Y ahora diré otra verdad que libre á usted de recelo. Aunque amo mucho á Consuelo, amo mas mi dignidad. (Sonriéndose.)
Pues no veo en eso un signo de un amor tan grande y santo. NO me quisiera ella tanto si fuera yo menos digno. ¡Bravo!... (Me infunde respeto.) * ( E s t r e c h á n d o l e la m a n o . )
Luís. FERN.
A S Í procede quien ama. ES usted lo que se llama un caballero completo. ¡Bravo! Aunque de esta comparsa ( D á n d o s e g r i m a do si
Luis. FERN.
mismo.)
lleve yo tal vez la enseña, sé apreciar al que desdeña tomar papel en la farsa. Usté al corazón me toca, porque cual es aparece: usté la verdad merece y á oiría va de mi boca. Yo... Cree usted, pobre niño, que si á darle no me allano de mi Consuelo la mano
no
sal)
— 54 —
Lns. FÍ-UN.
es por falta de cariño? Pues sepa que esto me abisma en un desconsuelo inmenso, y que al negarla, mas pienso en usted que en ella misma. ¡Cómo? Hará unos veinte años, ( D e s p u é s fie s i g n i f i c a r l e q u e v a á
#
explicarse.
mes adentro, mes afuera, murió mi padre, que era un fabricante de paños. Trazado ya ese camino, y enemigo yo del ocio, seguir pude aquel negocio muy seguro y no mezquino; y con unos cien mil duros que me tocaron de herencia, vivir, sin grande opulencia, pero sin grandes apuros. Mas yo que de muerte odiaba los batanes y su ruido, yo que en mi rincón metido con ser un Rotschild soñaba, no bien la herencia pillé vendí aquellos trastos viejos, y con mis dos milioncejos triunfante en Madrid entré. Manejados con gran t i n o , una fortuna espantosa hecho hubiese, si otra cosa no quisiera mi destino. Con esa vehemencia extraña de toda "pasión primera, amé á Sofía, que era hija de un grande de España'. Por ganarla en buena lid busqué del brillo el influjo, y mis trenes y mi lujo deslumhraron á Madrid. Casi pobre me casé; busqué cien veces el modo de revelárselo todo
— 55 —
Luis. FERN.
Luis. FERN.
LUIS.
y palabras no e n c o n l r é . Echaba entre mí la cuenta de hablarla, mas la encontraba tan alegre, que pensaba: «ahora que está contenta, ¿cómo esta nueva resiste? mañana...» Y al otro dia tampoco se lo decia ¡porque la encontraba triste! ¿Y vivía uslerl?... Muriendo, aunque con fortuna harta siempre, en la Bolsa, á una carta cuanto tenia poniendo. ¡Qué horror! Pronto esto se dice, mas sufrirlo es otra cosa. —Después lo que por mi esposa, por mis pobres hijas hice!... Y en tanto que disfrutaba mi familia de un gran fausto, y o , de recursos exhausto, como un criminal temblaba. Y hoy...
FERN.
(Receloso.)
H o y . . . todo ha cambiado. ( E s t u d í e l e e s t e m o m e n t o d i f í c i l p a r a el
Soy millonario y muy presto ocuparé un alto puesto. ¡Mas l o q u e antes he pasado!... (Mucha
Luis.
FERN.
amargura.)
Yo esposa no elegiría, por mucho que la quisiera, á quien decir no pudiera al terminar cada dia, en la forma lisa y llana en que diciéndolo estoy: «Con esto contamos hoy. Esto gastarás mañana.» ¡Palabras! Si á la mujer por su cariño e l e g i d a , acostumbrada á otra vida, veia usted padecer
actor.)
—
5 6 —
privaciones, á despecho de esa firmeza q u e a l a b o , haria usté al fin y al cabo lo que todos h e m o s h e c h o . Luis. Puede Ser. ( D u d a n d o d e s í . ) FERN. Ahora b i e n . — Y a á usted todo lo confio. / . — ¿ Q u i e r e usted ser hijo m i ó ? Luis. ¿Cómo? FBRN. En sus manos está. Luis. YO... FERN. ¿Tendrá usted el valor de pasar dias serenos cuando mi hija eche de m e n o s el lujo y el esplendor? LUIS. ¡NO Señor! ( R e s u e l t a m e n t e . ) FERN. Luís.
FERN. Luis. FERN. Luis. , FERN. Luis. FERN. Luis. FERN.
Pues esto pasa. Pues menor inconveniente es sufrir yo solamente, y no pisar esta casa. ¡Bien! Si quiere usted hacer por m í . . . S Í . ¿Cuál es su anhelo? Que sepa al menos Consuelo por q u é no la vuelvo á v e r . LO sabrá. Me reconcilia usté c o n el m u n d o . ¡Ah! O l v i d o . . . ¿Qué? Que estudie usté al marido que piensa dar á su Emilia. ¡Cómo!
ESCENA IX. FERNANDO, L U I S ,
SOFÍA. EMILIA.
SOFÍA, E M I L I A . P u e r t a i z q u i e r d a .
Míralo ahí charlando. ¿ Y el baile? (Saludan á Luis
(Á Emilia.)
l i g e r a m e n t e c o n l a c a b e z a , y él c o n -
t e s t a do l a m i s m a m a n e r a . )
— FERN. SOFÍA. Luis.
57
—
¡Ah!... sí. Hombre, por Dios. El álbum.—Adiós. ( D a e l á l b u m á E m i l i a y la m a n o á F e r n a n d o . )
FERN.
¡Adiós! ( L u i s , Sofia y Emilia s e v u e l v e n á s a l u d a r . )
Luis.
(¡Para siempre!) (Ya
e n e l foro
y dirigiendo una mirada
al foro i z -
q u i e r d a , y v á s e p o r la d e r e c h a . )
FERN.
(¡Va llorando!)
ESCENA X . FERNANDO, SOFÍA, EMILIA. FERN. EMILIA. FERN.
SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN.
Ya OS he dado
gUSlO. (Pesaroso.)
¿Sí? (Muy a l e g r e - ) Se V a para no Volver. ( P r e o c u p a d o . ) ¿Y lo sientes? Puede ser. ¡Tiene ese hombre mucho aquí! Pero eso no basta. ¡Ya! (Quiere decir « s i b a s t a r a . » )
EMILIA. FERN. SOFÍA. EMILIA. FERN.
SOFÍA. EMILIA. SOFÍA. FERN. EMILIA.
Á mas me llena de duelo dar un disgusto á Consuelo. ¡Oh!... ya se le pasará. Como está m a l a . . . Á sus años ninguna dolencia dura. Y Mosié Pierr asegura que ha de curarse en los baños. ¿Pero ustedes se persuaden de que ese médico es tan sabio? ¡Vaya! ¡Ya v e s ! ¡nos envían á Raden-Baden! Y di, ¿te habló nuestro yerno? No. Si aun no ha podido ser. Le he mandado yo á saber
— 58 SOFÍA.
FERK.
EMILIA. SOFÍA. EMILIA. FERN. EMILIA. SOFÍA. FERN.
-
si somos ó no gobierno. Ya me daba en qué pensar. ¡Eugenio! ¡eso es un partido! Noble, rico, d i s t i n g u i d o . . . Pues de él me acaba de hablar de una manera algo extraña Luis, que m u c h o le conoce. ¿Mucho? ¡Bah! No tiene él roce con gentes de esa calaña. ESO es envidia. ó despecho. E S posible. Ó todo j u n t o . Nada, nada: en ese punto puedes estar satisfecho. ÑO sabe ponerse lasa (insistiendo de n u e v o . )
para gastar y . . . EMILIA. FERN. EMILIA.
¿Eso qué? ¡Eso!... Yo le enseñaré (Con
m u c h a g r a v e d a d y con la
seguridad de
ser
obedecida.)
,
cómo se arregla una casa. ( F e r n a n d o s e r i e . E m i l i a l o m a el á l b u m y s e p o n e á, leer. F e r n a n d o mira
de hito en hito á su
mujer con
exlrañeza y como e n s i m i s m a d o . )
FERN.
SOFÍA. FERN.
¡Ah! si, t ú . . . Pero ¿qué es esto? (Á S c f n . ) ¿Tendré que echarte una homilía? ¿Y tus joyas de familia? ¿Por qué no te las has puesto? ¡Pesan tanto! ¡Vaya un mal! Pues eso no lo perdono! ( D a n d o m u c h a i m p o r t a n c i a á la c e s a . )
SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN. SOFÍA.
Recibiendo es de mal tono llevar encima un caudal. ¡De mal tono? S Í señor. Pues haces mal: lo s o s t e n g o . Como saben que las tengo 110 me
las p o n g o . ( C o m o r a z a c o n c l u y e n t e . )
— 59 — EMILIA.
¡Qué horror! (Muy
a l b o r o t a d a p o r lo q u e a c a b a d e l e e r . )
FERN. y SOFÍA. ¿Eh?... EMILIA. ¡Y aun estabas perplejo! (Á s u p a d r e f u e r a d e s í . )
FERN.
Ve lo que aquí escrito deja LuisitO. ( C o n s a ñ a y e n t r e g á n d o l e ( L e y e n d o . ) «Á Emilia. Conseja, ó si se quiere consejo.— — A l g o exhaustos sus tesoros en Valencia estaba el Cid, ( L e e con cierta
el á l b u m . )
extiañcza.)
cuando en la huerta los moros le retaron á una lid. Á sus hijas, aun doncellas, llama luego el Campeador, y con su esposa y con ellas sube al alminar mayor. «Cuantos moros de aquí veis, dijo, sobre mí caerán. Dentro de poco sabréis cómo yo me gano el pan. Y viendo lo que es ganarlo, si sois mujeres de bien, es de esperar que en gastarlo tengáis cierto ten con ten.» — R u d a lid presto se traba, bien trabaja el Campeador. Cuando á Valencia tornaba bien le corría el sudor. —¿Se enmendaron con tal vista las prendas que él quiso mas? — E n esto calla el cronista. Pero oye al Cid y sabrás. —«Con quince lidié en Zamora y á los quince los vencí. Una mujer gastadora se basta á vencerme á mí. ¿Quién por bien en razón mete á un corcel que se recela? Maldiga Dios al ginete que cabalga sin espuela!»
—
60
—
Las hijas del Cid casaron con infantes de Carrion. /Por qué las vapulearon? Saca tú la conclusión.» SOFIA. ¡Qué avilantez! EMILIA. ¡Qué insolencia! FERN. ¡Anda! que bien castigado va el p o b r e . — A u n q u e bien pensado, ¡gastáis tanto!... SOFIA. No hay paciencia, Fernando, que baste ya á oir tales tonterías. EMILIA. Sí, con tus e c o n o m í a s nos perjudicas, papá. FERN. Pues hija... SOFIA. ¡Y en q u é ocasión quiere que economicemos! Cuando es preciso q u e echemos la casa por el balcón. La boda de Emilia... FERN. Sí... SOFIA. Una suerte como esta siempre u n sacrificio c u e s t a . EMILIA. ¡Chis! Eugenio. SOFIA. (May gczosa.) ¡Ah! ya está aquí!
ESCENA XI. FERNANDO, SOFÍA, EMILIA, EUGENIO, foro FERN. ECG.
FERN. EUG. FERN.
izquierda.
¿Qué? Comisión evacuarla, y por cierto en breve espacio. El duque sigue en palacio y no se trasluce nada. Eso tan seguro está... Como no haya algún pastel... (Déjame á solas c o n é l . ) ( Á Sofía
rápidamente.)
EUG. (Llévate de aquí á mamá.) ( Á Emilia.) EMILIA y SOFÍA. ¿Vamonos? ( L a s dos a u n tiempo.) SOFÍA. ¿Eli?
— Gl — EMILIA. SOFÍA. EMILIA. FERN.
(Tiene priesa. Hasta que hablen no sosiego.) Señor ministro, basta luego. Á los pies de usted... marquesa. (La
última
Emilia.
palabra
la dice
Fernando
V á n s e e l l a s p o r el f o r o
izquierda.)
ESCENA XII. FERNANDO, EUGENIO. EUG.
FERN. EUG.
FERN. EUG.
FERN. EUG. FERN. EUG.
FERN.
EUG. FERN.
Pues señor: yo te tenia que hacer una petición, que tu nueva posición por lo pronto contraría. ¡Hombre, sea la que sea!... No sé si has notado ó no que entre tu hija Emilia y yo media algo. Tengo una idea. Cuando lejos del pináculo en que ahora estás te miraba, hoy pedírtela pensaba. Por pedida. ( S o m i é n d o s e . ) Hay un obstáculo. Y es? Que yo no suministro pasto á hablillas; y que acaso dirán por ahí que me caso porque te han hecho ministro. Y ante que una hablilla amague te paras? No seas así. Mañana dirán de mí que estoy haciendo un enjuague. Aquí hasta al mejor repúblico así se le hace la guerra. Créeme á mí. En esta tierra ÍEn
EUG.
tono
declamatorio.)
no puede serse hombre público. Cierto. Y porque de rechazo no m e rompan á mí el alma, pretiero esperar con calma
al
oído
de
— 62 — FERN.
Etc.
á que des el batacazo. Pero es menester que mires que este ministerio es sólido. Que dure un mes (Como concediéndole
FERN. Eco.
FERN. FCG.
FERN. ELG. FERN. ELG.
mucho.)
—No creo que á mas aspires. Más, m á s . . . ¡Así un siglo dures! — U n medio hay si te acomoda de apresurar nuestra boda. Anunciarla antes que jures. ¡Hombre!... Así de sopetón... Piensa... ¿Si esto se pensara habría quién se casara? Mas... ( C o n t e n i e n d o la r i s a . ) Nada: alons san fason. Pero el d o t e . . . Quila allá! (Aportándose
de
él y c o m o
r e c h a z a m ; ka i d e a
indignación.)
FERN.
No me atrae a' míese cebo. Yo sí que decirte debo con lo que cuento. ¡Hombre! Cá! (El mismo j u e g o de
ELG. FERN. ELG. FERN. ECG. FERN. EUG. FERN. EÜG.
antes.)
Pero si esto es muy sencillo. Deja esa cuestión aparte. Es que no quiero ocultarte que ando un poco atrasadillo. Ya me lian hecho una advertencia. ¿Sobre esto? ( i n q u i e t o . ) ¡Así !o he pensado! Si gastas!... Di que be gastado. Ahora voy á echar prudencia. ¡Tú? Chico, te lo confieso, porque en esto no hay mancilla. Ese diablo de chiquilla me tiene sorbido el seso.
con
— 65 — FERN. EUG.
FERN. EUG.
FERN.
Pero si eso se te pasa... No trie hables ya de otra cosa que de mi paz y mi esposa, y mis chicos y mi casa. ¡TUS chicos! Tendré en un vuelo un diluvio de pelones. ¡Ya verás qué cara pones cuando te llamen abuelo! ¡Jé, j é . . . Pues para acabar. (Con cierto
EUG. FERN.
embarazo.)
Yo á Emilia—y con mil apuros— le podré dar... cien mil duros. (¡Sopla!) De eso no hay que hablar, Mas ten una cosa en cuenta. Que hasta que hayas demostrado (Marcando
Etc. FERN.
mucho
las
palabras.)
que la cabeza has sentado solo te daré la renta. Bueno. (Ya te diré y o . . . ) TÚ aun teniendo muchos bienes gastas mas de lo que t i e n e s . . . Y no eres tú solo, no. (Eugenio quiere hablar
y n o le
deja.)
Todo el mundo está en un tris desde hace mas de un decenio. El mismo pais, E u g e n i o . . . (lín tono
KUG. FERN.
declamatorio.)
¿Qué no gasta este pais! Y no es que desde el poder este ó el otro derroche. ¡Es que España ha echado coche sin poderlo sostener! ¡Bravo! LO que se recauda (Creyéndose
EUG. FERN. EUG.
e n el
Congreso.)
¡cómo ha de bastar así! Lástima que no haya aquí mayoría que te aplauda! ¿Te ries? Á reventar. ¿Con que le digo á Sofía ( M i m o s o . )
_
64
—
FERN.
que ya Ja ventara mía puede á todos anunciar? Bien. ¿Y CLlándo me Veré ( A c a r i c i a n dueño de Emilia? ¿mañana? Será en toda la semana.
ELG.
(Le he pillado.)
FERN. EüG.
Icio.)
(Riéndcse de su prisa.)
( D e s p u é s d e e s t r e c h a r l e la m a n o c o n a g r a d e c i m i e n t o . )
FERN.
(¡La Casé!) ( C o n e x p a n s i ó n . ) (D.
Pedro ha aparerido
momentos antes
e n el
i z q u i e r d a . E u g e n i o , al e n c o n t r a r s e c o n él lo f a m i l i a r m e n t e a p o y á n d o l e u n a m a n o e n el ElIG.
¿Don Pedro?
( V á s e foro
foro
saluda
hombro.)
izquierda.)
ESCENA X I I I . F E R N A N D O , D . P E D R O ; el p r i m e r o m a s j o v i a l y
chancero qu e
nunca.
FERN.
PEDRO. FERN.
PEDRO.
FERN.
Venga usté acá, buen viejo. Usted que deplora que yo gaste, venga ahora á reñirme. ¿ Y qué tal va? ¿Qué han hecho esos dos hambrones? ¿Van sacando algún partido? Á estas horas han reunido ( P e s a r o s o . ) un puñado de millones. ¿Qué tal! ¿Vé usted? Cada duro que empleo en festejos vanos, se me vuelve entre las manos una barra de oro puro. Hago el barrio; á mi familia goces sin cuento prodigo; subo al poder, y consigo casar á mi gusto á Emilia. Diga usté ¿es malo el sistema, Viejo gruñón? ( C a r i ñ o s a m e n t e . ) Malo ó bueno yo ni aplaudo ni condeno. Cada loco con su tema. ¿Teme usted? (Riéndose.)
— 6o PEDRO.
FERN. PEDRO.
;>'. PEDRO.
FE
¡ S Í s e ñ o r , sí!
Y aprovechando este instante en que está usté tan boyante, voy á marcharme de aquí. ¿Cómo!... ¡Nada! La verdad. Al lado de usted estando, siempre he de vivir temblando, y eso no es para mi edad. ¡Es USted!... ( F u e r a d o s í . ) U n necio, un niño. ( S i n dejarlo
FERN. PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
acabar.)
Mas no quiero presenciar lo que á usted le va á pasar, porque le tengo Cariño. ( C o n m o v i d o . ) Mas viéndome cual m e veo ¡qué le espanta, hombre apocado! NO ve usted que yo he gozado de estos dias de apogeo. Á usted le faltó energía. Esto es para el que lo entienda. Sí señor. ¡Ay, pobre tienda! ¡Ay, calle de Postas mia! ¡Vamos!...
PEDRO.
FERN.
-
Sí, ya s u c e d i ó .
Mas mi tienda era un tesoro en que entraba un mar de oro. ¿ Y por qué la traspasó? ( N o p u d i é n d o l o s u f r i r y a . L e m o l e s t a q u e le r e c u e n t e ciertas
cesas.)
PEDRO.
Le empezaron á hacer ascos mi bija y mi mujer aunadas, y entre esas dos desdichadas me barajaron los cascos. FERN. ¿ Y á qué recordar?... ' M u y p r e o c u p a d o . ) PEDRO. ¿Áqué!... (&lílindolo
fijamente.)
— ¡ A u n boy no m e lo perdono! — En un colegio de tono á la muchacha crié. Allí solo se rozaba con gentes de rango y pro,
— 66 —
FERN.
y cuando á casa volvió su casa le avergonzaba. ¿Qué habia de suceder! Con sus humos de grandeza la poco firme cabeza trastornó de mi mujer. L u e g o . . . las dos me cogieron debajo, como quien dice, y para acabar, ya hice todo lo que ellas quisieron. ¡Y se metió usté á bolsista! (Como q u i e n dice: no pudo u s t e d h a c e r cosa todo está
PEDRO.
FERN. PEDRO.
FERN.
Y al pronto, bien lodo andubo, y como á usted se me tuvo por un gran capitalista. ¿Como á mí! Y mimado y o , mi hija se puso de moda, ¡y también allí una boda como aquí se proyectó! Bien, sí... (Le molesta,
PEDRO.
FERN.
PEDRO. FERN. PEDRO.
FERN. PEDRO.
peor.y
explicado.)
le p e s a t o d o lo q u e D. P e d r o le
Mas tuve un trabajo con una alza inesperada, y desde aquella jugada fui siempre cabeza abajo. Pero si eso ya lo sé, ( E s t a l l a n d o . ) ¿á qué aguarme la alegría?... ¡Es que esta historia, ahora mia, será pronto la de usté! Cada uno habla de la feria... Mi familia derrochando, yo ciego en falso jugando presto llegó la miseria. Mas... Se vendieron los trenes; salimos de nuestro hogar; y para poder pagar hice cesión de mis bienes. Mi hija encontró este partido tan horroroso, insoportable,
cuenta.)
y huyó con el miserable que iba á darle por marido. FERN. ¡Basta! PEDRO. No debió bastar. Sin fuerzas para esto ver mi desgraciada mujer, murió luego de pesar; y yo sin mi compañera, llorando mi desacierto, de hambre y pena hubiese muerto si usted no me recogiera. FERN. ¡Ánimo! Al fin, de esos lances sacó usté ileso su nombre. PEDRO. ¡Gracias á Dios! FERN. (¡Pobre hombre! (Explicándose
PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
a s í t o d o lo q u e
pasó á D.
Pedro.)
¡Como es tan corto de alcances!...) Conque... yo me marcho. ¡Bah! SÍ, m e aterra este esplendor. ¿Qué? ( Á u n Criado q u e a p a r e c e e n el f o r o c o n u n p t i e g - o .
CRIADO. FERN.
De parte del señor duque d e . . . Bien: trae acá. ( v á s e e i (Le toma con
PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
—«Nuestro plan ha fracasado. Esta situación se afirma.» ¿Y firma el duque? SÍ, firma! ¡Ah!... ¡lo ve usted, desdichado! Ya se puede usted marchar. (Completamente
PEDRO.
Criado.)
ansiedad.)
abatido.)
¡Ahora yo! ¿qué me he de ir! ¡Llegó la de sucumbir!
FERN.
(Con
PEDRO. FERN.
¡No, llegó la de luchar! ¿Luchar? ( c o n d e s a l i e n t o . ) ¡SÍ! Todo se obtiene
rapidez.)
(Después de idea
reflexionar
y
como
salvadora.)
si hago ver con una traza,
asaltado
por
u
—
68
—
que si la crisis se aplaza es porque á mí me conviene.
ESCENA XIV. DICHOS, D. JUAN, D. JOAQUÍN, JUAN.
D- J o a q u í n . A m b o s \ i e n e n m u y
PEDRO.
D. F e r n a n d o , c o n
J u a n y D.
b r a s . D.
Jcaquin
Fernando
s e ñ a s d e D.
se d e t i e n e n al oir e s t a s
continúa sin
hacer
palade las
Pedro.)
Mas... LO he pensado en serio, y por mas que usted murmure, mi negocio está en que dure el actual ministerio. ¿Cómo? YO ministro, al fin, frente baria á estos reveses; mas median los intereses de don Juan y don Joaquín; y aun cuaudo estos dos judíos J u a n d a u n p a s o , el o t r o l e
contiene.)
son dos solemnes tunantes, sus intereses son antes á mis ojos que los míos. Mas... (Desde sando
l u e g o se c o m p r e u d e por D.
Pedro y
lo
que
Hablo con fundamento; y obedeciendo á esta norma: si la sociedad se forma (Marcando mocho las
debe estar
los q u e e s c u c h a n
zapados.)
FERN.
caso
¿Eli?
(D.
PEDRO.
temor.)
Quieto y déjeme decir.) —Si ahora llego yo á subir, se lleva el diablo mi plan. (D.
PEDRO. FERN.
contentos.)
(Aquí están. (Á
JOAQ. PEDRO. FERN.
izquierda.
¡Negocio hecho! (Á
FERN.
foro
palabras.)
después de mi nombramiento,
pa-
c o m o ng¡.—
— 69 — dirán todos que especulo desde el poder,—y algo m a s , — y los que vengan detrás lo declaran todo nulo. Mas si la encuentro formada aquel dia que me eleve, ¿es extraño que la apruebe? ¿Puede decírseme nada? N o . — ¿ Y esto quién lo deshace? Nadie!—Pues cosa es sabida que hay que aplazar la subida. JUAN.
Sí, señor, sí. (Con poca v o z y en
el tono d e r e s e r v a q u e h a
osado
Fernando.)
JOAQ. FERN. JUAN. JOAQ. JUAN. JOAQ. FERN.
¡Qué se aplace! ¿Qué?... ¿Oyeron?... ( F i n g i e n d o s o r p í e s a . ) Casualidad. ¡Hay que aplazar eso! ( C o n a n s i e d a d . ) SÍ. ¿Mas cómo?... Déjenme á mí que piense. ( F e r n a n d o se q u e d a en actitud d e p e n s a r . D.
D. J u a n
J o a q u i n f o r m a n g r u p o , á l a d e r e c h a , c o n D.
y
Pe-
dro con quien h a b l a n y c u c h i c h e a n . Sofia, Consuelo y E m i l i a s a l e n p o r l a p u e r t a d e la s i g u i e n d o la c o n v e r s a s i o n
izquierda, y
q u e t r a e n , le
d a n á C o n s u e l o el á l b u m q u e q u e d ó s o b r e
como
muestran
y
el v e l a d o r
d e la i z q u i e r d a . )
ESCENA XV. DICHOS, EMILIA, CONS. SOFÍA.
SOFÍA, CONSUELO,
EMILIA,
después EUGENIO.
(Á C o n s u e l o . ) Ve si es verdad. ¡YO!... Toma y l e e . — ¡ S e ñ o r e s ? . . . ( L e c o n t e s t a n c o n la
cabeza.)
— ¡Ya la boda he publicado! (Á F e r n a n d o á m e d i a v o z . )
FERN. JUAN.
Bien, bien, (sin h a c e r l o c a s o . ) ¿Hay algo pensado?
j
FERN.
Nada.—¡Ah!... ( A l v e r á E u g e n i o , q u e a p a r e c e e n e l foro i z q u i o n l a . )
EUG. JUAN.
(¡Mis acreedores?) (¡Mi deudor!) El del gabán.
FERN.
(¡Galle usté y no se lo nombre!
JOAQ.
( D a n d o un paso hacia
Eugenio.)
( S u j e t á n d o l e p o r el b r a z o . )
JUAN. FERN.
¿Y por qué? Porque ese hombre (Con e x a g e r a d o m i s t e r i o . )
JUAN.
lo puede lodo, don Juan. ¿Ese? (Sofía, Emilia y E u g e n i o
FERN. JOAQ. FERN. EUG. FERN.
f o r m a n campo aparte.)
Ese nos va á salvar. ¡Mire usted que de él sospecho!... ¡ES el ojito derecho del duque!) (¡Cómo escapar!) ¿Eh? (Al
ver á Eugenio
q u e da un p a s o hacia la puerta
izquierda.)
EUG. FERN. EUG. FERN.
¿Qué? Eugenio, necesito... Pronto vuelvo. Ten paciencia. Necesito tu influencia. EUG. Mi i n . . . FERN. NO te hagas el chiquito. EUG. ¡Yo! (¡Y me miran!) FERN. Ahora vas á hacer que el duque procure que el actual gobierno dure doce ó quince dias mas. SOFÍA. ¿Pero, hombre!... FERN. ¿Estás enterado? EMILIA. Mas... ( P i d i e n d o e x p l i c a c i o n e s á s u p a d r e . ) FERN. (¿NO sabes lo que pasa? Si ahora subo, no se casa. EMILIA. ¡NO subas! SOFÍA. ¡Qué delicado!) FERN. Conque á tí todo lo fio.
— 71 — Sálveme tu buen ingenio. EÜG. Pero y o . . . SOFÍA. ¡Eugenito!... ( S u p l i c a n t e . ) FERN. ¡Eugenio! JUAN y JOAQ. ¡Don Eugenio! ( s ú p l i c a r e s p e t u o s a . ) EMILIA. ¡Eugenio mió! Euc. Mas ¿qué he de hacer? ( A t u r d i d o . ) FERN. (Darles cuerda.) EUG. ¡Ustedes me mistifican] FERN. Mira que te lo suplican los infantes de la Cerda. ( P o r D. Juan y D . J o a q u í n , con entonación cómica y guiñándola )
JUAN y JOAQ. ¿Eh?... ( Á D. F e r n a n d o
FERN. EMILIA. EUG.
por no h a b e r
Nada,
(con
entendido.)
rapidez.)
Hazlo por papá. ¿Pero en qué pais estamos? (A
los u n o s y los o t r o s . )
FERN. ¡Todos te lo suplicamos! JUAN y JOAQ. ¡Todos! SOFÍA y EMILIA. ¡Todos! FERN. (Vete ya. EUG. ¿Y adonde? FERN. Á dormir!) EUG. (Á u n e s y á o t r o s . ) Bien: voy. EMILIA. Abrígate, que hace frió. JUAN. Aquí está el g a b á n . . . PEDRO. (¡Dios mió!) (D.
J u a n y D . J o a q u í n v a n a p r e s u r a d a m e n t e por el
g i b a n , qne está sobre F.ugenio haciéndole continúa
leyendo,
Podro s i g u e
un m u e b l e ,
mil no
vé
y
s e lo p o n e n á
zalamerías.
Consuelo,
que
nada de lo q u e pasa. Don
con a n g u s t i a los distintos accidentes de
la e s c e n a . E u g e n i o c o n t e m p l a c o n r e c e l o á l o s q u e le e s t á n p o n i e n d o el g a b á n , y c u a n d o l o
miran, su
s o n o m í a c a m b i a con r a p i d e z d e e x p r e s i ó n . le
quita
de las m a n o s el
sombrero
y se
queta.)
FERN. EUG. JOAQ.
El sombrero. (En babia e s t o y . ) (Si eso logra en nuestro abono
fi-
Fernando lo
encas-
( A l o'.do d e E u g e n i o , al m e t e r l e la m a n g a d e l g a b á n . )
JUAN. Euc. FERN.
lo renuevo el pagaré.) (Como lo consiga usté ( i d . i d . ) aquel pico le perdono.) ¿Eh! Con que aplomo y cautela. ¡Que no caigan! ( F e r n a n d o l e i n d i c a q u e s e m a r c h e c o n la a c t i t u d
que
s u e l e n t o m a r e n las t r a g e d i a s los c a n t a n t e s i t a l i a n o s . )
JUAN. Eso! SOFÍA y EMILIA. SÍ. CONS. (¡Oh! le perdí, le perdí!) ( D e s p r e n d i é n d o s e l e el á l b u m d e l a s i n a n n s . )
JUAN y JOAQ. ¡Vamos! SOFÍA. ¡Pronto! FERN. ¡Corre! EMILIA. ¡Vuela! (Sofía,
Emilia,
D.
Juan
y
D . Joaquín remolcan
E u g e n i o h a c i a el f o r o , s u p l i c á n d o l e l o d o s á u n p o p o r lo bajo.
F e r n a n d o p e r m a n e c e e n el c e n t r o
l a e s c e n a : al v e r l o d e s a p a r e c e r r e s p i r a c o n
á
tiemde
expansión.
D . P e d r o s i g n e e n p r i m e r t é r m i n o á la d e r e c h a a t u r dido
por
ajena
á
pecho.
la o c u r r e n c i a cuanto
D.
Pedro
despiden á Fernando par
verso
y
le
ver
D. F e r n a n d o .
Consuelo
la c a b e z a c a i d a s o b r e el q u e l l e g a n al foro l o s q n e
se d i r i g e
rápidamente
á Don
d i c e l l e n o d e a n g u s t i a y z o z o b r a al
le
rechaza con un g e s t o antes de decir
final.)
¡Ali!... (¡Murió la dicha mia!) (¡Mi ingenio todo lo allana! (Con o r g u l l o y
PEDRO. FERN.
al
Eugenio,
de con
q u e c o n e n e r g í a el p e n ú l t i m o v e r s o d e l a c t o , y
Fernando
FERN. CONS. FERN.
pasa
satisfacción.)
P e r o . . . ¿y mañana? ¡y mañana? ¡Mañana será otro dia!) ( L o s q u e e s t á n e n el foro b a j a n hacia F e r n a n d o , s a t i s f e c h o s , y c a e el t e l ó n . )
FIN
DEL ACTO SEGUNDO.
muy
ACTO TERCERO.
La misma decoración del acto primero. Acaba de anochecer.
ESCENA
PRIMERA.
FERNANDO,EUGENIO, CONSUELO. Los d o s primeros aparecen en a n i m a d a c o n v e r s a c i ó n , q u e inlcr r u m p e n al v e r á C o n s u e l o e n la p u e r t a d e l f o r o . FERÑ.
CONS. FERN.
CONS. EUG. CONS.
(¡Silencio!) (Á E u g e n i o a p a r t e , al v e r á C o n s u e l o . Adiós, papá mió. ( D e s d e el f o r o . ) ¿CÓmO estás, hija? ( Y e n d o á s u e n c u e n t r o . ) Hoy me siento algo mejor que estos dias. ¿Hermanita?... Adiós, Eugenio. (Con cierta f r i a l d a d . )
¿Cómo está usted? EUG.
FERN. EUG.
¡Aun de usted? Pues mira que esos respetos entre cuñados, revelan ojeriza ó poco menos. Hombre, no la mortifiques. ¡NO me la eches tú de suegro tomando ese tono grave!
— FERN. EUG.
CONS.
74
—
¡Es que estáis s i e m p r e ! . . . Pues déjanos. —¿Por qué estás seria conmigo? Ven acá.—¿Yo, qué te he hecho? No dejarme ver á Emilia. (Con c a n d o r o s a i n g e n u i d a d . )
EUG.
¡Cómo? ¡Que yo no te dejo?... ( F i n g i e n d o d o m i n a r la r i s a . )
CONS. Eco.
CONS.
Pero si ella sale y entra y campa por su respeto, y desde que nos casamos casi casi no la veo! ¿Pues por qué viene tan poco á casa? ¿Y yo qué sé de eso? Por un lado las visitas: por otro el ir á paseo; ayer carreras; mañana por la mañana concierto; hacerse ver en el palco; y hoy comer con las de Otero, y mañana en la embajada, y asistir á un baile luego, y vestirse treinta veces y . . . ¡qué sé y o ! . . . piensa en ello: una señora casada para nada tiene tiempo. Pero ella está triste. (Fernando se pasea i m p a c i e n t e . )
EUG.
CONS. FERN.
¿Triste? ¡Cá! hija, n o ! ¡cá, ni por pienso! ¡Pensativa, sí: ya v e s , estos cuidados domésticos!... ¿Pues si eso es casarse!... Vamos. (interponiéndose entre
los d o s , para
versación.)
Tú ibas á salir ¿no es esto? CONS.
S Í , con
el
aya.
( E s t a h a b r á a p a r e c i d o e n el f o r o . )
FERN. CONS.
¿Y venias?... Á decirte «adiós» primero;
cortar lcon
— 7o —
FERN.
EUG. CONS.
y después á proponerte un negocio. ¿TÚ? ( S o n r i é n d o s e . ) ( c e l e b r a n d o la i d e a . ) ¡Soberbio! Nada: el caso es muy sencillo. Quince duros juntos tengo de los que m e has ido dando, ( C o n fornica
*J
gravedad.)
y necesito venderlos. Los tengo en oro: hoy el oro se ha pagado al tres por ciento: (Señalando
á u n p e r i ó d i c o q u e t r a e e n la
mano.)
conque me das una onza y queda el negocio hecho. (Con candorosa
FERN.
picardía.)
Entendámonos: tú quieres ( D e s p u é s de cruzar una mirada con
Eugeuic.)
un billete de á doscientos, (Mucha g r a v e d a d
CONS.
FERN.
forzada.)
otro de á ciento y un duro. N o , n o : billetes no acepto: ( R a p i d e z . ) esos papelitos nunca m e han parecido dinero. Te pido una onza de veras. Pues á pocos que hagas de estos negocios vas á dejar sin reputación á Creso. —¿Tienes tú Una Onza? ( Á E u g e n i o . )
EUG.
( S i g u i e n d o la b r o m a . )
FERN.
Nunca he formado m u s e o numismático. Pues mira: toma un duro y di á don Pedro que te cambie.
/.Yo!
(l)ándolo una m o n e d i t a de oro con
CONS. FERN.
malicia.)
Muchas gracias; y adiós, papá. Adiós, E u g e n i o . ¿Pero tú para qué quieres ( Y a formal y con
(Sonriéndose.)
curiosidad.)
una onza? CONS.
ES un secreto. (Consuelo
hace
una
seña
al a y a ;
esta
desaparece
-
76
p o r la d e r e c h a d e l foro munica
con
la e s c a l e r a
y e l l a por la p u e i l a q u e c o que
conduce
al
despacho
F e r n a n d o la c o n t e m p l a al i r s e , c o n a z o t a m i e n t o . E u genio con lástima.)
ESCENA II. FERNANDO, EUGENIO. EUG.
Ea, chico, hablemos claro.
FERN.
Me tienes yendo y viniendo diez dias há, y no lo entiendo. ¿Qué es esto? Di sin reparo. Hombre, circunstancias...
(Con desenfado y cierta
acritud.)
(Con embarazo y o b s e r v a n d o su a c t i t u d . )
EUG.
¡Cá!
FERN.
Á tí te han dicho al oído algo de mí y lo has creído. ¡No pienses!...
EUG.
(Viene
FERN.
EUG.
r e s u e l t o á t o d o . ) ¿Y qué
mas
Desde que á tu cara Emilia me bailo por fortuna junto, entre tú y yo todo asunto es asunto de familia. Pues franqueza, ya que así me haces ver que es necesaria. Esta crisis monetaria me tiene, Eugenio, hasta aquí. Tus apuros serán graves; pero m a y o r e s mi apuro; y hoy dia el que tiene un duro lo guarda con siete llaves. Conque no hay mas que esperar que esto pase, y c r é e m e , e n Madrid no hay quien te dé u n cuarto. ¡Qué me han de dar! Lo que debieras decir, y fuera mas oportuno, es si hay en Madrid alguno que no m e venga á pedir.
da?
FERN. EtG.
Pero. .
FERN.
Ni pongo ni quito. He tronado—ya lo s a b e s . — Conque, ea, saca esas llaves y abre la caja, chiquito. ¡Eh... deja bromas á un lado, que aun siendo en broma me apuras! ¿Bromas? !Tú no te figuras el yerno que te has echado! ¡Eugenio!
EUG.
(Riéndose
FERN. EUG.
(Con
FERN.
a s o m b r o , al e m p e z a r
áconoceilo.)
¡Cosa mas rara! ¿Sabes que mas que banquero pareces un usurero cuando pones esa cara? ¡Pero, h o m b r e ! . . . con c i n i s m o . )
(Como quien q u i e r e creer q u e todo es
EUG.
FERN.
EUG.
(Presentándole
FERN.
broma.)
YO te creí muy otra cosa,—de veras.— Á oler me yo quien tú eras no me pilla Emilia á mí. Pues q u é , ¿no hay mas que «ahí la tienes.» échate encima ese rédito y aumenta por ahí mi crédito con tus bailes y tus trenes? Esa, chico, no se traga. ¿Tener quieres yerno ilustre que de balde te dé lustre? ¡No, señor! eso se paga. Dame á mano y te pondré por cima de los planetas: ve tú ganando pesetas que yo te las gastaré. ES que mi bolsa has creído ( s i g u i e n d o s u t o n o . ) que cierro con un candado, y á mí nadie me ha ganado á tirar lo que he tenido. Pues yo de refuerzo vengo. Conque doblemos la hoja que ya somos dos: afloja. NO
la
mano.)
te digo que no tengo,
(En
voz
baja.)
— 78 — EUG.
FERN. EUG.
( F i j a n d o la v i s t a e n él c o n r e c e l o y
(Echando cuenias consigo
FERN.
cuadrando!.?.)
¿Palabra formal! Formal. Pues la situación es bella. mismo.)
EUG.
Desde el fracaso de aquella formación ministerial, —¡maldita sea la estampa del que me metió á político!— basta el barrio, en lo mas crítico, se lo ha llevado la trampa. De manera que esas voces
FERN.
de tu quiebra, que andan ya, son ciertas. ¡Quebrar!' ¡Bah, bah!
(Mirándole
de hito en
(Sacudimiento
EUG. FERN.
y
hito.)
cambio.)
Chico, tú no me conoces. Yo me sacudo la ropa de aquí á un mes ó cosa así, y no hay quien me tosa á mí en España ni en Europa. ¡Quebrar! En cuanto estos tíos caigan, todo se acabó. Esto dura hasta que yo haga subir á los mios. ¿Conque de hoy en un mes llegas á la cumbre de los bienes? (con s o m a . ) ¡Ya veras qué suegro tienes! ¡Vas á tirar mas talegas!
EUG.
P O C O e.S ЦП mes.
FERN.
Basta á alzar mi fortuna y mi buen nombre. Un mes. E s lástima, hombre, que yo no pueda esperar. ¡bómo? Como vas á oír. Mira: yo antes de casarme tenia... así... que ingeniarme u n poco para vivir. El Casino—ya tú ves— no siempre da para coche.
EUG. FERN. EUG.
(Frialdad
estudiada.)
— 79 —
FERN. EUG. FERN, EUG. FERN. EUG.
FERN. EUG.
Que me iba mal una noche; pues firmaba pagarés. Mis ingleses, ya sin c u e n t o , buenas largas me iban dando, la esperanza acariciando de u n brillante casamiento. Es asunto que da grima. Pero apenas me he casado, como un tigre se me ha echado Inglaterra entera encima. De su furia me riera; pero apoyan su propósito escrituras de depósito y alguna que otra friolera. Y ya ves, aunque pesado que estoy siendo considero, antes que en el Saladero mires á tu yerno amado, por mas que saber te aflija cuánto es mi deslino n e g r o , opto por decirte: « S u e g r o , dame el dote de tu hija.» P e r o . . . ¿y tu renta? Voló. ¿Y la suma que en mi caja llegaste á tener? ¡Ya baja! Hija del monte á él tiró. Mas... ( A t ó n i t o . ) Pendiente de una hebra no puedo dejar á Emilia. Ya soy jefe de familia, y por ahí se habla de quiebra... ¡Basta!! ( c o n i n d i g n a c i ó n . ) Pero ven acá, y trátalo sin veneno. Si al fin has de dar el trueno —dime—¿qué le cuesta ya soltar de lo que aun dispones cien mil duros á un pobrete? ¡Caso de quebrar por siete, quiebra por nueve millones!
— SO — ¡Basta, Eugenio! Ya sé bien quién eres. ( H a s t a c o n r e p u g n a n c i a . )
Bah, bab; ese enfado no es justo. ¡Me lias engañado! ¡Engañado? ¡Quién á quién? ¡No m e alces la v o z ! . . . ¿Que no? N o , que tu víctima he sido. ¡Quiá, n o , chico! Tan perdido eres tú como soy y o . Quien puede llamarse á engaño es otro por lo que es cuenta. Te ofrecí darte la renta y te he adelantado un año. ¿Y el capital? ¡Desconfías? ¿Dónde está, que no parece? En mi casa. No m e ofrece ya tu casa garantías. Ofrézcatelas ó n o , no paga mi hija el escote de tus vicios con su dote, mientras que le viva y o . . . y excusa el hablarme mas de si tengo ó si no t e n g o , porque desde hoy te prevengo que nada m e sacarás. No sé cómo tienes cara para hacerme ni u n reparo. ¿Por qué no m e hablaste claro aDtes de que m e casara? ¿Y tú? 1
Yo fui mas sencillo. Cuando aquí á pedirte vine tu Emilia, ya te previne que andaba algo atrasadillo.
ESCENA III. DICHOS, D. PEDRO, p u e r t a
derecha.
PEDRO.
/Don Fernando?
FERN.
(Calla.) ¿Qué? Que va llegando esa gente y me parece prudente que al despacho baje usté. ¿Están todos?
PEDRO.
FERN. PEDRO.
FERN.
PEDRO. FEÜN.
No s e ñ o r :
mas viéifdolo á usted allí no hablarán tanto entre sí, y eso seria mejor. Deje usté á un lado el empacho y bable como si no hubiera nadie aquí que nos oyera. Pues baje usted al despacho. Mas ¿qué pasa?
PEDRO.
EÜG. PEDRO.
LO q u e pasa,
y usted pronto tocará, es que es muy público ya el estado de la casa. (¡Ay, ay, ay!) Y basta hay bribones que e n la Bolsa han propalado que usté anoche se ha fugado llevándose diez millones.
FERN.
¿Y eso de mí se creía!
EÜG.
Como te ven en u n brete... (con sorna
FERN.
¡Déjame e n paz!
ELG.
Bien. (Las siete. ( C o n s u l t a n d o el r e l ó . )
Tengo tiempo todavía.) —¿Conque, te puedo servir en algo? Mira que yo soy siempre el m i s m o . FERN.
I*L'G.
(Secamente.)
¡No! r
Pues ya te veré. (¡Á vivir!)
¿NO? (Váse.)
ESCENA IV. FERNANDO, D. PEDRO. PEDRO.
FERN. PEDRO.
FERN.
PEDRO.
FERN. PEDRO. FERN. PEDRO.
FERN.
PEDRO. FERN.
(¡Vaya un mozo!) Don Fernando, siento molestar á usté; pero le recuerdo que esa gente está esperando. Bien, bien; que esperen. ¡Ya! pero eso es agravar el m a l . Como viene cada cual á retirar su dinero... ¡Ab! ¿Conque es cosa resuella y que no admite acomodos, y usted ya da, como todos, la sociedad por disuelta? Eso boy dia, aunque muy triste, para nadie es un secreto. Careciendo v a d e objeto, la tal sociedad no existe. ¿Sabe usted para qué fué por mí y mis socios fundada? Para bacer una barriada e n sus terrenos de usté. Pues en pié está el compromiso. SÍ; pero se necesita que el gobierno lo permita, y este niega su permiso. ¡Y mis socios, muy orondos, v i e n e n , llenos de derecho, á deshacer lo que han hecho y á retirarme sus fondos? Diga usté. ¿Y si la barriada, que ayer vimos fracasar, de suerte, por un azar, fuera mañana aprobada? Gobiernan hoy hombres tales, que aquello que mandan, dura. ¡Bah, bah, bah! ¿y son por ventura esos hombres inmortales?
— 8o —
PEDRO.
FERN.
Aquí uo hay mas que inventar medios prontos y seguros de ponerlos en apuros que no puedan dominar. Si hundidos los llego á ver, como que mis opiniones sostienen cuantas fracciones, subir pueden al poder, y la que suba verá que lo debe á mi energía, la situación será mia, y mi barriada se hará. Y agotará su vigor en perpetua lucha fiera, y ante un trastorno cualquiera se hundirá usted. ¡ N O señor! Una vez con viento en popa y cimientos verdaderos, hecho uno de los primeros capitalistas de Europa, á estos cambios anormales que hoy nos matan, pondré coto. En tiempo no muy remoto los pequeños capitales que esterilizarse veo y en la plaza no aparecen, porque en España carecen de un firme y seguro empleo, por mí y por mis asociados puestos en circulación, harán grande á la nación inundando sus mercados. ¿No vé usté en esta materia basta los mas grandes chicos? El capital de los ricos será siempre una miseria. El oro que aquí se entierra, porque darle empleo abruma, ese sí, forma la suma mayor que existe en la tierra. Si mi plan no se enmaraña
— 84
-
y á luz logro ver sacado, todo el que hoy duerme enterrado en las aldeas de España, si ya en mi mano reunido, lo lanzo á grandes empresas, á negociaciones de esas que por sueños se han tenido, los mil que en el extranjero son hoy Cresos de boardillas vendrán aquí de rodillas á pedirme á mí dinero. PEDRO. S Í , pero entre tanto ahí esperando á usted están los que mañana le harán presentarse en quiebra. FERN. ¡Á mí? PEDRO. ¡En quiebra! ( F r i a l d a d . ) FERN. Está usted cruel! PEDRO. En el caso á que ha llegado no hay mas que un camino honrado, V CS firmar este papel. ( P r e s e n t á n d o s e l o . ) FERN. ¿Qué papel? «Al tribunal ( o e s p o e s d e l e e r . ) de comercio.» ¿Yo á concurso citar? ¡Me gusta el recurso! P E D R O . Falta su firma al final. ( S i n o í r l o -y s e v e r a m e n t e . )
No se entregue usted á halagos de ideas que miedo inspiran: si esos fondos nos retiran hay que suspender los pagos. FERN.
Pero... (Algo
PEDRO.
Firme aquí: no hay pero: pierda usted desde instante el honor de comerciante mas salve el de caballero. Los apuros que hoy le oprimen cual la mas pesada carga, si esta situación se alarga pueden conducirle al c r i m e n . Hoy con un cuento inventado algún pago aplazará: mañana mano echará
preocupado.)
—
FERN. PEDRO.
FERN. PEDRO.
FERN.
8 5 -
de un depósito sagrado, y si esto no toma en cuenta hará al fin de la jornada en vez de una quiebra honrada, una quiebra fraudulenta. Pero... Yo sé en qué me fundo. Crea usté á un amigo fiel y fírmeme este papel. Mas ¡y el desprecio del mundo? SU desprecio no aniquila al que lo arrostra de lleno con el ánimo sereno de una conciencia tranquila. Tenga usted la entera fé de que en lances de esta especie será el que le menosprecie menos honrado que usté. Pero es q u é ! . . . ( A b r u m a d o p o r el p o s o d e las p a l a b r a s d o D.
PEDRO. FERN. PEDRO.
FERN.
Pedro.)
Son reglas fijas. Nunca ante el desden m e arredro. Pero ¡y mis hijas, don Pedro? don Pedro, ¡yo tengo hijas! También mi mala fortuna una á quien querer me dio, y mi mano aquí firmó sin vacilación ninguna. ¡Condenar á la indigencia, (Hablando
c o n s i g o m i s m o , al p a r q u e c o n D .
Pedio.)
mientras quede otro partido, á esas niñas, que han crecido entre el fausto y la opulencia?... ¡Á ellas que todo les sobra verlas estrechez sufrir?... ¡No, no! prefiero seguir adelante con mi obra! ( E s t r e c b a n d o la m a n o á D .
Pedro. Revelación
—¡Año.; há que m e aniquilo luchando con cuerpo y alma sin un instante de calma, sin dormir nunca tranquilo!
íntima.)
—
86
—
¡Años há que m e despierta la zozobra que padezco, años há que me estremezco cuando llaman á mi puerta! ¡Pero ellas, que siempre han sido mi santo y único n u m e n , ellas, que no lo p r e s u m e n , han gozado y han vivido! ( C o n el p l a c e r d e l a r e c o m p e n s a . )
PEDRO.
Vivir no es tener sortijas, ( R e c h a z a n d o la i d e a e n é r g i c a m e n t e . )
FERN.
ni trenes, ni gran tocado. ¿Qué es, p u e s , vivir? (D. Pedro habla ya d e igual á i g u a l . )
PEDRO. FERN.
Ser honrado. ¡Mi honradez está en mis hijas! ¿Ceder en el dia m i s m o en que para mas querellas he sabido que una de ellas está al borde de un abismo?... ( H a v u e l t o á s e r el d e s i e m p r e . )
Yo soy padre de familia antes que hombre y que banquero, y aquí mi deber primero es ser rico para Emilia. (Con remordimiento por h a b e r v a c i l a d o . )
Selle usted, p u e s , esa boca que mi conducta maldice: ( D á n d o s e gi i m a . )
¡todo lo que usted me dice me empequeñece y me apoca! PEDRO.
(Aturdido.)
FERN.
¿Y qué piensa usted hacer? De u n plan cualquiera... el cimiento está en salir del m o m e n t o , (Hablando y otra
como
pensando
al
cosa.)
dilatando el disolver la sociedad. Si pudiera c o n s e g u i r que se calmaran y sus fondos me dejaran hasta fin de m e s siquiera!
propio
t i e m p o ne
— PEDRO.
87
—
¡Pero es que antes vencerán muchas letras! ( L a s o b s é r v a c i o m s de D.
Pedro
le m o l e s t i a é
irri-
tan.) FERN.
Ya lo creo. Para pagarlas deseo que los dejen, ¡y lo harán!
PLDRO.
(Suplicante.)
FERN. PEDRO.
FEHN.
No piense tal despropósito. ¡Como ellos á e s t o s e avengan!... ¿Mas qué hará usted cuando v e n g a n á reclamarle el depósito? ¿No es mejor con quinto y tercio que ir como reo á un juzgado, caminar como hombre honrado al tribunal de comercio? Es que antes de fin de mes si esa gente se me ablanda, (Con c o m p l e t a c o n v i c c i ó n y t r a n q u i l i d a d . )
PEDRO.
FERN.
PEDRO. FERN.
otro gobierno nos manda que obra de mis manos e s , y con dos disposiciones sobre mi barrio que salen, mis pobres terrones valen treinta ó cuarenta millones. Santo y bueno; ¿pero y si contra lo que usted procura, el gobierno se asegura? ¡Por quién me tiene usté á mí? Esto á conseguirlo v e n g o , por mas difícil que sea, c o n q u e me ocurra una idea de esas mil que siempre tengo. Mas... ¡Ya está! ( S a c a el l i b r o d e m e m o r i a s y e s c r i b e r á p i d a m e n t e . )
PEDRO.
FERN.
(Temblando. ) (¡Algún exabrupto que su honra pondrá en un tris!) Este despacho á París. ( E n t r e g á n d o l e la h o j a q u e h a a r r a n c a d o d e i a c a r t e r a .
PEDRO.
«Mandar Vestido de lutO.» ( L e y e n d o . ) En la cifra peculiar ( A t ó n i t o . )
— 88 —
FERN.
de la casa, así se llama á un despacho ó telegrama que haga la Bolsa bajar. ¡Claro! Y nuestro agente allí, que lo sabe como usté, me lo expide al punto.
PEDRO.
¿Y qué?
FERN. PEDRO.
Que mañana estará aquí. ¿ Y usté en eso qué aventaja? Esparcido con cuidado, (viéndolo mañana se abre el mercado con tendencias á la baja. Mi agente empieza á ofrecer á todo bicho viviente para fines del corriente a un uno menos que ayer; usted de mi agente en pos se lanza como una flecha, vendiendo á la misma fecha con pérdida ya de un dos. Cunde el pánico entre tanto; comienzan las conjeturas, y se dan como seguras nuevas que causan espanto. Cuando todos con ahinco se pregunten, yo aparezco, y á cuantos encuentre ofrezco con baja de cuatro ó cinco. Siguiendo así erre que erre no hay alcista que no ceda: el crédito hundido queda cuando la Bolsa se cierre... y ante esto salla á la vista de un modo claro y tangible, que no hay situación posible ni gobierno que resista. ¡Jesús! ( A b r u m a d o . ) ¿ N O lo está usted viendo? ¡Pero eso es querer matarse! ¡Esto, don Pedro, es ahogarse y encontrar un clavo ardiendo!
FERN.
PEDRO. FERN. PEDRO. FERN.
( Q u i e r e h a b l a r D.
Pedro.)
ya
hecho.)
(SaUsftcho.
— 89 — Sé que las operaciones que voy mañana a emprender, á mi casa harán perder veinte ó veinte y dos millones; pero quién con nada cuenta y la situación puede aspirar con razón á reunir treinta ó cuarenta, no se á calcular qué le cuesta lo que entabla; ¡vé solo ante sí una tabla y á ella se quiere agarrar! ¡Pero eso es al crimen ir! ¿Su conciencia está ya muerta? ¡Cuando no hay mas que una puerta por esa es fuerza salir! Mire usted a n t e s . . .
hundiendo para
PEDRO. FEUN.
PEDRO.
ESCENA V. SOFÍA,
DlCnOS,
SOFÍA. FERN. SOFÍA.
FERN.
PEDRO.
FERN. SOFÍA. FERN.
PEDRO.
izquierda.
¿Fernando?... ¿Qué? ( V o l v i é n d o s e c o n s o b r e s a l t o . ) Quiero en vano hace dias decirte... (F e r n a n d o m u y c o n t r a r i a d o . ) ( S e p a r á n d o s e d e e l l a . ) ¡Sí, tonterías! Me están abajo esperando. (Firme USted. ( M o s t r á n d o l e el p a p e l . ) ¿Qué he de firmar?) Pero oye. ( T r a s é l . ) ¡Déjame! (Rechazándola
SOFÍA.
puerta
(Dejándose
de mala m a n e r a . )
caer en una b u t a c a . )
¡Olí!
(Nada logrará. ( Á F e r n a n d o , q u e s e d i r i g e á la p u e r t a
derecha.)
¡Que no?
FF.RN. (Volviéndose
rápidamente
y con cierta
intención.)
¡Como me dejen hablar!!...) (Váse,
después de decir
q u e se
tranquilice.
prender su
al
fisonomía,
público
á
1). P e d r o c o n
E l t a l e n t o del actor c o n la
la i n t e n c i ó n
acción del
sus
gestos
hará
com-
y c o n el
verso
juego
anterior.)
de
I
— 90
-
ESCENA VI. SOFÍA,
SOFÍA.
D.
PEDRO.
¡Tratarme de esta manera (Parasí.
D. Pedro
lástima hacia
la
permanece inmóvil, mirando
puerta por donde desapareció
nando.)
él! ¡y delante de gente! —¿Qué es esto, señor d o n Pedro? (Levantándose.)
PEDRO.
SOFÍA.
Preocupado como suele y teniendo en la cabeza mil negocios diferentes... ¡Oh! n o , no, no! Usted m e engaña! (Mucha
agitación.)
En esta Casa SUCede ( C o n c i e r t a r a p i d e z . ) algo muy extraordinario que nadie decirme quiere; pero que presiento y toco. Fernando tan dulce siempre, áspero y duro conmigo huye mi vista: la gente — q u e há poco nos asediaba,— hoy se diria que teme tropezar con un contagio si pasa nuestros dinteles. En tanto, en las oficinas crece el movimiento, y crece el salir y entrar de un modo, que algo en sí de febril tiene... y ya no se nota en ellas el silencio consiguiente á ese trabajo uniforme que tranquilo se sucede. (Con creciente
agitación.)
Mis criados cuchichean larga y misteriosamente, y creo ver en sus rostros, cuando á mi voz obedecen, que mas que el respeto antiguo
co Fer
—
PEDRO.
O l -
la lástima á ello les mueve. En fin, cuanto me rodea, — s i n cambio que claro aprecie,— á mis ojos va tomando aspecto tan diferente, que basta la atmósfera misma de esta casa, ayer tan t e n u e , hoy cargarla y sofocante pesar sobre mí parece. Eso es lo que, yo quería, (Con de
rapidez y c o n m o v i d o ,
al
c o m p r e n d e r el e s l ¡
Sofía.)
ahorrar á usted.—Si imprudente con mis consejos he herido su altivez algunas veces, eso evitar pretendía. Porque cuando, ya sin bienes y viejo y solo en el m u n d o , hallé en esta casa gentes que la mano m e tendían apiadadas de mi s u e r t e . . . ¡en el fondo de mi alma comencé ya á no creerme han solo, pues que sentía amor de padre hacía ustedes!
SOFÍA.
(Con afán s u p l i c a n t e .
Rapidez.)
Ese es el que necesito: ese es el solo que puede romper las densas tinieblas que mi espíritu oscurecen. Don Pedro, á los grandes males (Con a n s i e d a d . )
PEDRO. SOFÍA.
que con silencio elocuente todo aquí me pronostica, ¡uno que á mí me concierne hay que agregar, que sin calma y hasta sin sueño me tiene! ¡Cómo? ( R a p i d e z . ) En balde hace tres dias quiero, por mas que me cueste, confesar á mi marido el trance en que llego á verme.
— 92 — Siempre brusco como ahora de sí airado m e r e p e l e , y hace que espire en mis labios la confesión que iba á hacerle. — S i busco en mis pobres hijas algo que aliento m e preste, solo encuentro nuevos males que mas que el m i ó me d u e l e n . ¡Ay, don Pedro! Mi Consuelo tan risueña y tan alegre, es hoy siempre un mar de lágrimas que e n vano ocultar pretende. No puedo dar por la casa un paso sin que la encuentre en algún rincón llorando. Desde que claro comprende que á Luis hemos despedido, y que es inútil que sueñe en una boda, que juzgan desigual é inconveniente sus padres, la enfermedad, de que hace tiempo adolece, se agrava, sin que haya médico que á parar su curso acierte. PEDRO. ¡Pobre niña! Pero Emilia casada á gusto de u s t e d e s . . . SOFÍA. ¡Harto sufre ya la pobre para que yo se lo aumente! ¡Qué boda, señor don Pedro! ¡Qué locura tan s o l e m n e ! Ella, á ver acostumbrada á s u padre desviviéndose siempre por mí y por sus hijas, se ve unida de repente á un hombre que el dia pasa lejos de ella en los placeres, y que solo vio e n la boda una cuestión de intereses. PEDRO. ¡LO adivinaba! SOFÍA. Pues bien; mientras que asi ellas padecen, mientras que á Fernando amaga
— 93 —
PEDRO. SOFÍA.
PEDRO.
no sé qué riesgo inminente, apuros nunca sufridos, sonrojos de toda especie, mi atención roban entera y fuera de mí me tienen. Expliqúese usted, señora. Óigame usted y aconséjeme. — Y o tengo deudas, don P e d r o . — Por mas que Fernando aumente cada vez mas la gran suma que me da todos los m e s e s , las necesidades nuevas de un lujo siempre creciente, ni aun con este aumento logran nunca satisfechas verse. Pielroceder ante gastos que sin temor acometen todos los de nuestra clase, equivale á oscurecerse, y el porvenir de m i s hijas, mi único anhelo v e h e m e n t e , se oponía á todo aquello que fausto y brillo no fuese. LO mismo creí yo un día. (Rapidez. Muy conmovido.)
SOFÍA.
Ya lanzada en la pendiente, no era la boda de Emilia ocasión de detenerme. Avezada á ir engañando á mi esposo, ver haciéndole que en diez adquirido había lo q u e m e costaba v e i n t e , un equipo de novia quise que mi hija l u c i e s e , y si mucho mi marido me dio para complacerme, mas gasté y o , q u e creia pagarlo insensiblemente.
regio
PEDRO.
Y ahora esos frivolos g o c e s , — s i goces llamarse p u e d e n , — la ponen á usté en apuros que la abruman y enloquecen,
— 94 — ¡Conozco bien esa historia! Ahora, los que ayer corteses sus géneros le ofrecían á pagar cuando quisiere, piden, e x i g e n , acosan, se muestran intransigentes, no quieren mas que dinero, y basta amenazan y ofenden. Sé esa historia, y es inútil que en contármela se esfuerce. SOFÍA. SÍ, SÍ: desde hace tres dias no he logrado que me dejen tranquila ni un solo instante. En términos insolentes uno me habla de justicia, otro de ir al punto á verse con Fernando, aquel m e intima que dentro de un plazo i revé liará pública mi d e u d a . . . y cuando en trance tan fuerte conozco que á mi marido mi falta es bien que confiese, ni aun consigo que me e s c u c h e . PEDRO. Será en bnlde que revele á don Fernando un estado al que hoy no puede hacer frente. * SOFÍA. ¡NO importa! Aun me resta un medio si usté á ayudarme se ofrece. PEDUO. Hable usted. (Crece el m o v i m i e n t o y la a n s i e d a d . )
SOFÍA.
YO tengo joyas, mias exclusivamente, y de gran valor, que uno de mis nobles ascendientes ganó en lejanas conquistas. Mi padre, á quien mil reveses de fortuna empobrecieron, pero que orgullosamente la dignidad sostenía de una casa, que iba hundiéndose bajo el peso de su escudo, no pudiendo darme bienes
— 95 — al casarme, de esas joyas m e hizo donación solemne. PEDRO.
SOFÍA,
PEDRO.
(Rápidamente.)
¿Y quiere usted que las venda y así pagar lo que debe? (id.) En un estuche de sándalo las hallará usté en el mueble de bronce, que á la derecha está allí en mi gabinete. Esta es la llave, don Pedro. Si es cierto que usted nos quiere, no repare en que Fernando lo ignora, y cómplice de este piadoso engaño, de apuros y de sonrojos libérteme! ¡Sí! Para pagar, señora, ( T o m a n d o la l l a v e . )
portarse honradamente ( C o n m o v i d o . ) cuente usted siempre c o n m i g o . No hay alhaja que yo aprecie en mas que la paz del á n i m o , que con las deudas se pierde. SOFÍA. Sé que aquí no hay diamantista ( R a p i d e z . ) que con mis joyas se quede por e] dineral que valen. Délas si preciso fuere por la mitad, por un tercio; conque á aprontar á usted lleguen la décima parte solo de su valor, hay con creces para pagar cuanto debo. PEDRO. Si valen lo que usted c r e e , V
(Animándose por momentos )
aun abrigo la esperanza de que otros males remedien. — H a c i a el final de esta calle se esconde, como quien t e m e , una humilde platería que de padres á hijos viene, y cuyos dueños, chapados á la antigua, aun hoy se alienen al refrán de que el buen paño
— 96 —
SOFÍA.
rienlro del arca se vende. Como está tal como estaba en el siglo diez y siete, sin ese lujo que atrae ¡y que el comprador sostiene! ni usté en ella l¡a penetrado ni es fácil que supusiese que hay en su interior tesoros, y que el que ve usted perenne tras el mostrador, las o n z a s , como quien dice, apalee. Pues á ese humilde platero, cuya honradez me es patente, porque en tiempos fué mi a m i g o , voy á que me las aprecie, y ese va á darme en el acto, aunque á millones se eleve, su justo precio. ¡Esperanza? ¡Fernando! Que no se entere! ( i n d ica á D . P e d r o q u e s e m a r c h e y lo a c o m p a ñ a l u s t a la p u e r t a d e l f o r o , l l e n a d e v i v a i n q u i e t u d . A l d e s aparecer de
la
D.
P e d r o , a p a r e c e F e r n a n d o e n el u m b r a l
p u e r ; a d e la d e r e c h a , p á l i d o y d e m u d a d o .
Al
v e r á Sofía s e e s t r e m e c e y v a c i l a . S o f i a a l v o l v e r s e y e n c e n t r a r s e c a r a á c a r a c o n F e r n a n d o , t i e m b l a corno el r e o a n t e e l j u e z . L o s d o s e s t á n e n a n á l o g a ción y se t e m e n
situa-
mutuamente.)
ESCENA Víí. FEUÑANDO, S O F Í A .
FERN.
(¡Sofía aun aquí!!) ( T r a t a d e o c u l t a r u n e s t u c h e q u e t r a e e n la m a n o )
SOFÍA.
¿Fernando?... ( S i n m i r a r l e á la c a r a . )
FERN.
Tengo que hablarte un instante.
SOFÍA.
Habla... ¡pero ese semblante!...
FERN.
¿Qué sucede? ¡Estás temblando! ¿;\ os puede Consuelo oir?
(Pcepues de u n a ligera
pausa.)
( A c e r c á n d o s e l e un poco.)
T
-
97
-
( D e s p u é s d e mirar á t o d a s p a r t e s c o n t e . n o r . )
SOFÍA.
NO ha vuelto. (Sin
que
lo
(Muy recelosa.)
note Sofía,
c o l o c a s > b r e e l v e l a d o r el
e s t u c h e d e s p u é s de pasárselo d e una m a u o á
FERN. SOFÍA. FERN.
SOFÍA. FERN.
otra.)
(¡Pobre hija mia!) (Sospechará...) (c» si sin a l i e n t o ) ( E s t r e c h á n d o l e l a s m a n o s . ) Oye, Sofía. (Si ha podido presumir...) ( T e m b l o r o s a . ) Hay engaños que creemos piadosos y que arrostramos porque con ellos pensamos dar dicha á los que queremos. Engaños, que con nacer de tal causa, un dia oprimen ( S o f í a d e j a c a e r l a c a b e z a s o b r e el p e c h o . )
y n o s parecen un crimen, ¡y hasta lo llegan á ser! (Con reconcentrado dolor y mucha
SOFÍA. FERN.
energía.)
(¡Me ha oido!) Dios me es testigo... No te asuste mi energía. ( D u l c i f i c a n d o Te estoy hablando, Sofía, como hablo á solas conmigo.
et t o n o . )
( P r e p a r a n d o cada cual s u r e v e l a c i ó n , necesaria y a . )
SOFÍA. FERN. SOFÍA.
FERN. SOFÍA. FERN.
Nos debemos revelar cuanto encierre nuestro pecho. ¡Tal vez el no haberlo hecho nos dé mucho que llorar! Pues cuéstenos llanto ó no nunca el secreto mas leve mediar entre tú y yo debe, ¡Yo los tengo! ¡También yo! De todo apuro la clave de los que amamos se guarda. ( R a p i d e z en la e n t r a d a d e l d i á l o g o . )
SOFÍA. FERN. SOFÍA.
S Í ; y así se les retarda, ¡mas se hace luego mas grave! Cierto: al cabo no hay m a s medio que revelar el engaño. Mas lo hacemos cuando el daño ( R a p i d e z . ) tal vez no tiene remedio. (Mucha agitación en los d o s . )
7
— 98 — FERN.
SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN. SOFÍA.
Siempre abrigando esperanzas de una cercana mejora, llegar se evda á la hora do las mutuas confianzas. Y por no oír una queja... Por no aguar una alegría... Lo que hoy decirse debia... ¡Para mañana se deja! ( c d e s e s p e r a c i ó n . ) Pues esos mañanas son 0 Q
(Creyendo cada cual bastante preparado al o t r o . )
FERN. SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN.
SOFÍA. FERN. SOFÍA. FERN.
SOFÍA.
los que huir os menester. ¡Esos! ya es Cuerea poner término á esta situación. S Í , que si el secreto pasa á alguien que no es quien lo abriga... Quizá un extraño nos diga lo que ocurre en nuestra casa! NO, no. En los casos siniestros hay que evitar ese horror, porque el mal siempre es menor en la boca de los nuestros. Por eso no hay que perder estos preciosos instantes. ¿Por qué no te he hablado antes! ¿Por qué no me oíste ayer! Porque callando creí que el mal quedara en amago, porque no sé lo que hago, ¡porque estoy fuera de mí! Perdón, Fernando, perdón: aunque mí falta contemplo, discúlpanmela el ejemplo, el cariño, la ocasión. Todos mas de Jo que tienen gastan hoy; solo seducen las que ricos trajes lucen y un tren brillante sostienen. Piensa que si merecí que esos cargos me dirijas, lo he hecho todo por mis bijas, ¡nada, Fernando, por raí!
— 99 — FERN.
SOFIA.
FERN.
¿Perdón? Si tú has
figurado
(Sin comprender
Sofia.)
bien á
en el puesto á que has subido, yo solo el culpable he sido porque los medios te he dado. Yo le he debido decir aun antes que fueras m í a , qué recursos poseía, qué medios de subsistir. Yo claro he debido hablar, y aun hoy que es fuerza, no atino... • ¡alláname tú el c a m i n o , que no sé cómo empezar! No así me busques defensas ni mis culpas aminores, que esas culpas son mayores de lo que al hacerlo piensas. Hay en mi vista una nube que basta me impide mirarte. No te entiendo: quiero hablarte ¡y no puedo! ¡yo que tuve (Con
) i
J ¡ j
desesperación.)
para la mentira tanta facundia y facilidad! (Con desprecio d e sí
j
mismo.)
J
SOFÍA.
¡DÍ la verdad!
FERN.
La verdad... ¡se me amula en la garganta!! Acúsame sin temor. Dí que no solo he gastado cuanto pródigo me has dado, sino que ardiendo al calor de esa fiebre de brillar que todos aquí han sentido, mil deudas he contraído.
SOFÍA.
(Movimiento
(Rapidez.)
de Fernando.
O.
P e d r o aparece
p u e r t a d e l foro: al v e r á D . F e r n a n d o , tuche de sándalo
s o b r e el m u e b l e m a s
la p u e r t a y p e r m a n e c e
en la
c o l o c a el e s inmediato
á
i n m ó v i l sin saber q u é partido
t o m a r . Sofia c o n t i n ú a sin d e j a r h a b l a r á F e r n a n d o * 1 n o t a r el e f e c t o q u e le h a c e n s u s p a l a b r a s . )
Para poderlas pagar
— 100 —
FERN.
y término así poner á mi constante vigilia, mis alhajas de familia ha ido don Pedro á vender. ¡TUS alhajas! (Concibiendo
una esperanza y animándose
p e r i—
mentos.)
ESCENA VIII. DICHOS,
SOFÍA.
D. PEDRO.
¡Aquí
está!
( V i e n d o á D . P e d r o , y y e n d o h a c i a 61 c o n
gran a n -
siedad.)
¿Don Pedro!... FERN.
SOFÍA. FERN.
¡Ah!... | m e ha salvado! — L o s fondos me han retirado; ( Á D. P e d r o . ) pero nada importa ya. ¡Fernando! (AI v e r s u t r a n s f o r m a c i ó n . ) ¡Qué bien me has hecho! (Cambio completo.)
( Á Sofía con e x p a n s i ó n . )
¡qué bien me has hecho, alma mia! ( Y e n d o d e l u n o al o t r o . )
SOFÍA.
— ¡ V a m o s , don Pedro, alegría: ensanche usted ese pecho! —Tenia aquí una culebra enroscada que me ahogaba... ¡y era que no me quedaba mas recurso que la quiebra! ¿Quebrar t ú ! . . . (La movilidad
y expansión
de Fernando
t r a s t a r c o n el a b a t i m i e n t o d e D. nece
FERN.
inmóvil.)
NO, si me apoyas prestándome tus diamantes. (Gran
PEDRO. FERN.
Pedro,
estrañeza.)
—¡Cómo no he pensado antes que guardabas esas joyas! Es que... ( i m p a c i e n t e . ) (Á D. P e d r o . ) Dinero teniendo conque, sin angustias fieras,
debe que
con-
perma-
— iOl —
SOFU. FESW.
recojamos las primeras letras que vayan venciendo, la duda que hay contra mí COmO el humo Se deshace ( M u c h a m o v i l i d a d . ) y mi crédito renace y vuelvo á ser el que fui. Mas... (Á D. p « d r o . ) Con un fondo tal cual que tomar me deje aliento... — ¡ A h ! vístete en un momento (Á Soña
rápidamente.)
que vas conmigo al Real. OFIA y PEDRO. ¿Cómo? (Fernando que vé
FERJC.
habla
como
(Fernando
FERN.
ha quedado en
FERN.
FERN.
el
c e n t r o , D.
P e d r o á la
izquierda.)
y r e c h a z a n d o la
idea.)
¿NO es verdad que usted por lograr un dia la mano de la que amaba ( S e q u e d a d . ) un caudal aparentaba que en realidad no tenia? ¡SÍ... ( L a s o l e m n i d a d d e D.
PEDRO .
triunfo,
Vuelva usté á la realidad ( S u p l i c a n t e . ) que es de bien negro color. ¡Un error trae Otro error! ( C o n s o l e m n i d a d . ) ¡Qué dice usted? (Muy entusiasmado
PEDRO.
coa su
Hoy, los que lo desean, dicen que intento fugarme, y es necesario mostrarme e n mi palco y que me v e a n . . . ¡y un mentís dar al zopenco que ya cose mi mortaja arrojando alguna alhaja á la Patti ó á la Penco! d e r e c h a y S o f í a á la
PEDRO.
embriagado
seguro.)
Pedro le impone y
¿No es verdad que engañó de ese modo á un noble anciano, y que de su hija la mano con su engaño consiguió? SÍ.
confunde.)
(El a s o m b r o y e x t r a ñ e z a de F e r n a n d o , a l oír á D . >• dro, s e a u m e n t a
PEDRO.
SOFIA.
por
momentos.)
Pues el padre á su vez, presa d e un error vulgar, creyó deberlo engañar por no abatir s u altivez ¡Fernando, qué estoy oyendo! (Mucha
rapidez.)
FERN.
¡Temí perderte, hija mia!
PEDRO.
El señor duque venia años y años sosteniendo u n rango que en pugna estaba con lo pobre de su estado. ¿Nunca usted se ha pregundo dónde recursos hallaba? ¿Dónde.'' ( C o n g r a n a n s i e d a d y t e m o r . ) El humilde platero, con quien de hablar vengo ahora, fué muchos años, señora, su confidente y cajero. Cada m e s , siempre intranquilo, su padre de usté a n h e l a n t e , iba á venderle un diamante con gran misterio y sigilo. Cierto dia, mas inquieto y con mucha mas zozobra, llegó á encargarle una obra, por Dios pidiendo el s e c r e t o . . . . y aun recuerda que ese dia le dijo llorando ya: «¿Por qué pobre no será (conmovido.) el novio de mi Sofía?»
(Disculpando
SOFIA. PEDRO.
SOFIA. FERN.
su.error.)
¡Ay, F e m a n d o ! . . . (Con d u l c e
reconvención.)
¿Qué hice y o ! ( C a y e n d o a b r u m a d o e n u n a b u t a c a al c o m p r e n d e r lo do lo inútil d e su sacrificio.)
Á poco la corte toda en unas vistas de boda unas joyas envidió. Conque esas piedras... SOFIA. Talladas PEDRO.
PEDRO.
— 103 —
FERN.
con gran arte, oscurecieron á las que años antes fueron por el duque desmontadas. ¡Son falsas!! ( E n t r e F e r n a n d o y D. P e d r o e s t á el v e l a d o r y
sobre
é l el q u i n q u é . )
PEDRO. SOFIA.
Sí. ¡Y pude estar con tanto orgullo llevando!!! (Mirándose eon r e p u g n a n c i a y desprecio de sí m i s m a . )
¡Qué vergüenza! ( D e j á n d o s e c a e r e n la b u t a c a d e la i z q u i e r d a . )
¡All!...
FERN. PEDRO.
(Apenas perceptible )
¡Don Fernando! (Mucha
energía.
Poca v o z .
Fernando abre r á p i d a -
m e n t e e l e s t u c h e q u e c o l o c ó al e m p e z a r la e s c e n a s o b r e e' v e l a d o r , y s a c a u n a p i s t o l a . D. P e d r o s e l a n z a á él y
le coge
el aliento:
la
a c c i ó n . F e r n a n d o le dice casi c o n
«¿Qué puedo
y a h a c e r ? » y D.
Pedro!
c o n t e s t a c o n s e r e n i d a d : « ¡ F i r m a r ! » A l oír F e r n a n d o la v o z d e L u i s , s e e x t r e m e e e y d e j a e n m a n o s d e D.
FERN. PEDRO.
P e d r o la p i s t o l a , q u e e s t e
goarda.)
¿Qué puedo ya hacer!
(Que no sea e s t o . )
¡Firmar! (Los d o s tienen c o g i d a el a r m a . )
ESCENA IX. BICHOS, LUIS, EMILIA. E m i l i a p e r m a n e c e e n el foro c u b i e r t a c o n l a m a n t i l l a .
Luis. FERN.
¿Don Fernando?... (¡Luis aquí!) ( A b r i e n d o l a m a n o y d e j a n d o la p i s t o l a . )
Luis.
FERN.
Un triste deber me obliga ( B a j a n d o . ) á entrar en la cnsa amiga que no pisar le ofrecí. ¿Qué sucede? (Sofía permanece e n su b u t a c a , sin haber notado n a d a d e lo q u e p a s a e n l a e s c e n a , entre sus manos.)
ocultando
la cara
— 104 — Lws. FEHN.
Luis.
FERN. SOFÍA .
Un gran pesar. ¡Pero acabe usted! ¿Qué pasa? ¡El luto que hay en mi casa ya no se puede aumentar! ¿Es decir que sabe usté que Eugenio está procesado, y que contra él se lia dictado auto de prisión! ¡Qué? ¡Qué? (Corriendo que
Luis.
hacia Luis
fuera
de tí,
no
creyendo
oye.)
¡Señora!... ( P e s a r o s o d e h a b e r l o d i c h o , por n o h a b e r l a v i s t o an tes.)
FERN. Luis. SOFÍA. Luis.
¡Hable usted por Dios! ¿Delante de?... ( S e ñ a l a n d o á S i f i a . ) ¡Por piedad! Recordando la amistad ( Á s u p e s a r y c o m o b u s c a n d o las
FERN. Luis.
(Fernando
FERN.
palabras.)
que nos ha unido á los dos, y no pudiendo ofrecerle otro alivio en sus enojos, para evitarle sonrojos he ido yo mismo á prenderle. Pero... Á SU casa llegué, que muda estaba y abierta, y desde la misma puerta un nuevo horror columbré. Entro, y lleno de recelo miro cajones forzados y objetos desordenados esparcidos por el suelo. Cruzo cien piezas en vano, y al fin, en una apartada, hallo á Emilia desmayada con esta carta en la mano. la t o m a
rápidamente.)
« H u y o . . . calma y sangre fria... me llevo tus joyas...» ¡Ah! ( P a s a n d o la v i s t a per la c a r t a , l l e n o d e viva
inquie-
— 10o — t u d , y l e y e n d o solo en v o z alta estas palabras t o m a das de aquí y de allí.)
SOFÍA. EMILIA.
Pero Emilia... ¿dónde está! ¡Madre! (Arrojándose
en los brazos do su m a d r e , q u e corre
hacia
oiría.)
e l l a al
SOFÍA.
¡Hija mia! ( C a y e n d o d e s p l o m a d o e n la b u t a c a y c o n v o z r o n c a . )
FERN.
¡Hija mia! ¡Y al insensato deseo que me dá este resultado todo lo he sacrificado! ¡Qué tarde! ¡qué tarde v e o !
ESCENA ULTIMA. DICHOS, CONSUELO. CONS. Luis.
¡Papá! ( D e n t r o . ) ¡Consuelo! (Sobrecogiéndose
al
oírla;
desea
y teme
verla. S e
r e t i r a al f o n d o d e r e c h a . ) CONS.
Ay, papá, ( M u y ¡qué delicia es hacer bien! (Consuelo en
al
salir
conmovida.)
se dirige á su padre sin reparar
Luis; tampoco ve á Emilia y su madre q u e p e r -
m a n e c e n á la i z q u i e r d a , a b r u m a d a s con s u d o l o r . )
PEDRO. FER.N.
¡Llora usted? (c • n s o b r e s a l t o . ) ¡Ella también! (Con temor: casi sin v o z . )
CONS.
FERN. CONS.
¡EstO no es llanto! ( E s f o r z á n d o s e p o r r e i r . ) ¡Habla ya! ( A n s i e d a d . ) Por un anuncio atraída (Con r « p i d e z . )
que hace días he leído, á dar socorros he ido á una gente desvalida. No extrañes que v e n g a seria aunque un gran goce he encontrado; ¡yo nunca habia pensado lo horrible que es la miseria! FERN.
Coiss.
¡Oh!
(Horriblemente
impresionado.)
Tu protección invoco
— 406 — FERN.
para estos pobres. ¡Lamia!! ( C o n la m a s h o n d a
CONS. PEDRO.
(Muy
CONS.
PEDRO.
commovido
(Con a n s i e d a d ,
PEDRO.
y destacándolo
mucho)
ES una familia que antes ( Á D. P e d r o . ) ocupó puestos brillantes y boy sin recursos se ve. Tú al padre conocerás, (Á su p a d r e . ) porque en la Bolsa bá unos meses el monarca de los treses le llamaban los demás. Y hoy?... Fernando,
CONS.
amargura.)
Les dejo cuanto tenia; ¡pero una onza es tan pocof ¡Dios se lo pagará á usté!
v i e n d o el
efecto q u e produce en
y e s p e r a n d o q u e se r e s u e l v a
á
D
quebrar.)
Hoy preso el mal aumenta que á los suyos ha buscado, tras de haberlos deshonrado con su quiebra fraudulenta. (¡Preso!... ( C a s i al o í d o d e F e r n a n d o
FEBN.
¡Ah!...)
CONS.
y presentándole
(Fimiando
la
pluma.
tapidamente.)
¡Si vieran ustedes (Sin apercibirse de lo q u e pasa entre
su
Pedro.)
cuánto el orgullo se humilla dentro de aquella bohardilla sin mas que cuatro paredes! La pobre señora, enferma, cosiendo el dia se pasa, sin que haya en su triste casa cama en que descanse ó duerma. Sus tres niños, tan bonitos, sin comprender tanto duelo, juegan sobre el duro suelo descalzos y desnudilos; y al ver el pueril afán conque rien, ella llora, que siente venir la hora en que de hambre llorarán.
padre y I
407 — — \k suerte tan desdichada es preferible la muerte! FE UN.
(Levantándose.)
¡Pues, hijas, esa es la suerte que yo os tengo reservada!! (Explosión, rompiendo
á llorar, lleno de indignación
c o n t r a s í m i s m o . E s el m o m e n t o s u p r e m o
para
este
h o m b r e . Sofia y E m i l i a , q u e habían p e r m a n e c i d o r e t i r a d a s al
f o n d o izquierda, dan a l g u n o s pasos
él, que corre á su e n c u e n t r o .
Estudíese
hacia
m u c h o este
m o m e n t o por l o s a c t o r e s . )
CONS. FERN.
¡Padre! ¡He quebrado! ( S e ñ a l a n d o a l p a p e l q u e t i e n e e n la m a n o D . P e d r o Las lágrimas no le dejan
CONS. FERN.
hablar.)
¡Tú! (Á Consuelo, llorando )
Ven;
v e n , Emilia; v e n , Sofía. (Agrupándolas.)
Y o que dé vosotras guia ( C a s i s i n p o d e r h a b l a r por l a s l á g r i m a s . )
SOFIA. PEDRO.
EMILIA. FERN. EMILIA.
ser he debido y sosten, de orgullo insensato lleno, sordo del bien á las voces, por daros frivolos goces ¡á la miseria os condeno! ¡Y tu honor?... Está salvado. Cuanto usted y él deben h o y , de pagar seguro estoy cuando se haya liquidado. ¿Y nada nos queda! ( R á p i d o . ) Nada. ¡Oh! ¡y Eugenio lo sabia! (Muy conmovido y eon voz d é b i l . )
(Comprendiéndolo
FERN. SOFIA.
todo.)
Sí, SÍ. ¡Por eso, hija mia, (Desgarradora amargura.)
CONS.
te ha dejado abandonada! ¡Él! ( L u i s se adelanta l e n t a m e n t e , y ya en medio
de ellos
c o n v o z conmovida y con cierta timidez, cuidando no
— 108 — herir ni humillar á los h u m i l l a d o s , dirige las s i g u i e n t e s p a l a b r a s á F e r n a n d o . La e x p r e s i ó n d e C o n s u e l o v e r l o en aquel m o m e n t o , p o r q u e seria difícil
Luis.
CONS. Luis.
FERN.
la actriz debe
explicarla
aquí.)
Y ahora que cesó la causa ante que cejé, ahora que su hija de usté es tan pobre como y o , y que mi constante anhelo siento como nunca vivo, ¿encontrará usted motivo para negarme á Consuelo? ¡Luis! La dicha de los dos ( R á p i d o . )
pende toda de este enlace. ¡Oh!... (Estrechando
las manos de Luis
y no
atreviéndose
á mirarlo de vergüeuza.)
PEDRO.
¡Deje usted que le abrace! ( L o c o d e a l e g r í a al v e r el r a s g o d e L u i s . )
CONS.
¡Ya m e lo ha pagado Dios! ( Á I). P e d r o r a d i a n t e d e p l a c e r . )
LUIS.
El que Ventura tan alta (Á como esta dar ha podido (Señalando
FERN.
Fernando.)
á Consuelo.)
no debe estar abatido. ¡Ánimo! ¡Dios nunca falta! Pero ¿y Sofía? ¿y Emilia? (Lloroso, con la voz
LUIS.
al
adivinarla,
empañada.)
Yo... (No se atreve a continuar.) FERN. ¿Qué va de ellas á ser? LLIS. Consuelo puede ofrecer un hogar á su familia. FERN., J SOFÍA y > ¡Luis, Luis! EMILIA. ) Luis. ¿Á qué esos extremos inútiles y prolijos? ¡Si somos de ustedes hijos suyo es ya cuanto tenemos! FERN. NO. LUIS. Ruégale tú que acceda. (Á consuelo.)
— 109 — SOFÍA.
FERN.
NO haga usted su vida amarga sobre sí echando una carga con la que acaso no pueda. Eso es correr al abismo de que usté á salvarme viene. (Cogiendo
la m a n o
á
Luis.)
¡Quien gasta lo que no tiene se hace esclavo por sí mismo! (Muy
Luis.
FERN.
conmovido.)
Fuerza es que usted se resuelva sin darse tanto tormento. Tengo ya mi nombramiento de gobernador de Huelva. Allí, como nadie trata de lucir ni de brillar, y no hay á quien eclipsar, la vida cuesta barata, y podemos ir pasando con mi sueldo y lo que renta un monte que por mi cuenta ha tiempo estoy roturando. ¡Tiene... usted un monte? ( E m p i e z a á acariciar u n a i d e a . )
Luis. FERN. Luis.
Sí. De alguna extensión ¿verdad? Inmenso. La propiedad (Sonriéndose
FERN. Luis. FERN. Luis. FERN.
con
naturalidad.)
vale poca cosa allí. Ya valdrá, ( c a m b i o c o m p l e t o . ) ¡Oh!... En Ayamonte no espero... ¿NO hay cerca un rio? El Guadiana. ¡SÍ? ( M u y s a t i s f e c h o , c o n la i d e a q u e e m p i e z a á a c a r i c i a r . )
SOFÍA.
FERN. PEDRO. FERN.
(¡Ay, Dios mío!) Pues nOS VamOS. ( R e s u e l t a m e n t e . ) (¡Pobre monte!) ¡NOS vamos! Con capitales y un par de ingenieros b u e n o s . . . ya verá usted sus terrenos cruzados por cien canales...
— no — PEDRO.
¿Mas dOD.de están los millones?... (Interrumpiéndole
fuera d e s í . )
¡Vaya U n a dificultad! ( M u c h o Formando una sociedad agrícola por acciones... EMILIA. Justo.
FERN.
( Q u e ha ido a n i m á n d o s e
FERN.
aplomo.)
al oír á s u
CONS.
Vendrán en tropel las gentes de ellas en pos. ¡Ay, no conviertas, por Dios,
FERN.
el pobre monte en papel! En oro lo trocarán
(Con c a n d o r o s o
padre.)
temor.)
(Con la m a s í n t i m a c o n v i c c i ó n
y dirigiéndose
á+•
dos.)
los adelantos del dia. ¡Si aquí aramos todavía con el arado de Adán! (Con cómica
exageración.)
¡Si aquí ignoran los tesoros que la maquinaria encierra y no se abona la tierra por abonarse á los toros! ¡Si aquí en España, entre tanto que hay sequía, el pueblo ¡mpio en vez de sangrar un río saca en procesión un santo!! (D.
P e d r o c i e g o d e ira al o i r l o y o l v i d á n d o s e
al c r e e r l o l a n z a d o , e n e f e c t o ,
á nuevas
de todo
empresas,
»e
d i r i g e á él c o n voz e n t e r a y e n é r g i c a . )
PEDRO.
Pero esos que holgando gimen y esperan con necio anhelo que el pan les llueva del cielo, nunca cometen el crimen de aquel que trueca el mas alto comercio en juego de azar, (Mostrándole
la hoja
de
papel, borrador
grama.)
pensando solo en tomar Ja fortuna por asalto. ¡Embusteros traficantes, falsarios de profesión,
de¡
lerá-
— 111 —
FERN.
esos jugadores, son gitanos, no comerciantes!! (c™ ¡Don Pedro!! ( G r i t o d e ira
y
cogiendo un
q u e d a inmóvil en actitud
Luis.
(Energia pasiva.
arrebato.)
mueble.
D.
te
) Sí, don Fernando.
(Luis se interpone
entre
d o s . La t e m p l a n z a
y dulzura de Luis deben
los d o s . M o v i m i e n t o de t o -
t a r c o n lo a r r e b a t a d o tle D . F e r n a n d o de D.
Pedro
humilde.)
contras-
y la e x a l t a c i ó n
Pedro.)
La modesta mediania que trabaja noche y dia, paso i paso va marchando á su objeto, sin fundar edificios sobre arena; y aunque á la larga y con pena, llega en firme á edificar. Usté empresas colosales idea, mas se le escapa que el interés es la zapa que mina los capitales. Suyo ya cuanto poseo su gestión no es cosa mia. ¿Mas qué haremos si algún dia como usted se vé, me veo? PEDRO. Morir. Para caso tal ( P r e s e n t á n d o l e la p i s t o l a q u e o c u l t ó
antes.)
guarda su bala forzada esta pistola arrancada á una mano criminal. SOFÍA, J CONSUELO \ Oh! y EMILIA, j FERN. No merezco perdón. (Horrorizado de sí
mismo.)
Soy un miserable, un loco; De mi farsa el fruto toco, y esta terrible lección no recibo ni aprovecho. Obrando como un demente, por mis hijas solamente hice todo cuanto he h e c h o . . .
:
— 412 — y llorar veo á la una ( P o r E m i l i a . )
con mi fortuna infeliz, y á la otra veo feliz ( P o r Cm s u e l o . ) porque perdí mi fortuna; y tanta fué mi demencia y tal mi ceguera fué, que por pobre desprecié al que es hoy mi providencia! CONS. y EM. ¡Padre! SOFÍA. ¡Fernando! FERN. Un poder (Sofía
PEDRO.
y Emilia entretienen
á Luis.)
tiene usted, don Pedro, mió. Á usted todo lo confio. Me V O y para nO volver. ( L o a b r a z a ) Parta usted sin dilación. Yo quedo aquí. ( S u m a m e n t e c o n m o v i d o )
Cons.
N o ; usted sabe (Rápidamente,
FERN.
al comprender
su
angustia.)
que cuando en Madrid acabe le espera en Huelva un rincón. SÍ, SÍ, SÍ, y juntos allá, (Lloroso
y esforzándose
por disimular.)
y trabajando á destajo, de la riqueza el trabajo la puerta nos abrirá. (Movimiento
de todos )
CONS.
¡Papá!
FERN.
¡Qué! ¿Tú así no opinas? Pues no llamaré á esa puerta. Nada: cavaré en la huerta; ¡cuidaré de tus gallinas! Tengo á mi pasado miedo y otro hombre pretendo ser. ¡No mas querer es poder, donde hay u n QUIERO Y NO PUEDO!
(Suplicándole
que se deje d e
FIN DE LA COMEDIA.
planes.)
i s e g u n d a cenicienta. a peor cuña a choza del a l m a d r e n o , os p a t r i o t a s . os l a z o s d e l v i c i o . os m o l i n o s de- v i e n t o . a agenda d e Correlargo. a cruz de o r o . a caja d e l r e g i m i e n t o . as sisas d e m i m u j e r . lueven hijos. as d o s m a d r e s . a h i j a d e l Rey R e n e . os e x t r e m o s . a frutera de Murillo. a cantinera. a venganza de Catana. a marquesita. a n o v e l a d e la v i d a . a torre de Gara n. ,a n a v e s i n p i l o t o . os a m i g o s . a j u d i a e n el c a m p a m e n t o , ó glorias d e África, os c r i a d o s . os c a b a l l e r o s d o l a n i e b l a , a escala d e m a t r i m o n i o , a torre de Babel. A caza del gallo.: ,1 d e s o b e d i e n c i a . b u e n a alhaja. niña mimada, m a r i d o s (refundida.) tama, bi d e ojo. 1 oso y mi sobrina, arlin Zurbuno. i r t a y María a d r i d e n 1818. adrid á vista de pájaro, iel s o b r e h o j u e l a s , ártires d e Polonia, «ai ta!! ó l a E m p a r e d a d a .
Miserias de aldea. Mi m u j e r y e l p r i m o . Negro y Illanco. N i n g u n o se entiende, ó u n h o m bre tímido. Nobleza contra nobleza. N o e s t o d o o r o lo q u e r e l u c e . Ñ o lo q u i e r o saber. Nativa Olimpia. Propósito de e n m i e n d a . Pescar á rio revuelto. Por ella y p o r é l . Para heridas lus de h o n o r , ó e l : desagravio del Cid. P o r la p u e r t a d e l j a r d í n . Poderoso U. P i n e r o . ' Pecados veniales P r e m i o y castigo, ó la conquista d e R o n d a . Por una pensión. Para dos perdices, dos. P r é s t a m o s s o b r e la h o n r a . Para m e n t i r las mujeres. i Q u e c o n v i d o ¡il C o r o n e l ! . . . ; Quien mocho «burea. i Q u e s u e n e la m i a ! ¿ Q u i é n e s el a u t o r ? ¿ Q u i é n e s el p a d r e ? Rebeca. Riba! y amigo. Rosita. Su i m a g e n . Se salvó el h o n o r . Santo y peana. S a n I s i d r o (Patrón de Madrid.) Sueños de a m o r y ambición. Sin prueba plena. Sobresanos de un marido. Si l a m u í a H i e r a b u e n a . Tales padres, tales hijos. Traidor, inconfeso y mártir.
caballero es
Trabajar por cuenta ajena. Todos u n o s . Torbellino. Un a m o r á la m o d a . Una conjuración femenina. Un dómine como haj pocos. Un pollito e n calzas p r i e t a s Un huésped del otro m u n d o . Una venganza leal. Una coincidencia alfabética Una noche en blanco. Uno de tantos. Un m a r i d o e n s u e n e . Una lección r e s e r v a d a . Un marido sustituto. Una equivocación. Un retrato á quemaropa.
jUn Tiberio! Un lobo y u n a raposaUna renta vitalicia. Una llave y u n s o m b r e r o . Una mentira inocente. Una mujer mistoriosa. U n a lección do c o r l e . Una falta. Un paje y u n c a b a l l e r o . Un si y u n n o . Una lágrima y u n beso. Una lección do m u n d o . Una mujer d e historia. Una herencia completa. Un h o m b r e Dno. Una poetisa y su m a r i d o . ;Un r e g i c i d a ! Un m a r i d o cogido p o r los c a b e llos. Un e s t u d i a n t e n o v e l . Un h o m b r e d e l siglo. Un viejo pollo. \ е г y n o ver. Z a m a r r i l l a , ó l o s b a n d i d o s d e la Serranía de Ronda.
ZARZUELAS. agélica v M e d n r o . vinas d é b u e n a l e y . cual n í a s feo. idides y c u c h i l l a d a s aveyina la Gitana, ipido y Marte, euro y F l o r a . . Sisenando. >na M a r i q u i t a . m Crisanto, ó el Alcalde p r o veedor, >n P a s c u a l , iBachiller. doctrino. ensayo de u n a ópera. c a l e s e r o y la m a j a . perro del hortelano. acema y en Marruecos. íleon e n la r a t o n e r a . uredos d e c a r n a v a l . Idelirio ( d r a m a lírico.) 1 P o s t i l l ó n d e la Rioja (Música.) vizconde de Letorieres. m u n d o á escape, ¡capitán español. 1 corneta ¡ h o m b r e feliz, ¡caballo b l a n c o . colegial. último mono. primer.vuelo de u n pollo, itre P i n t o y V a l d e m o r o . magnetismo... ¡animal! califa d e la c a l l e M a y o r , ilas a s t a s d e l t o r o .
El m u n d o n u e v o . E l h i j o d e l>. J o s é . E n t r e mi m u j e r y el p r i m o . El n o v e n o m a n d a m i e u t o . E l j u i c i o fi n a l . El gorro n e g r o A El hijo d e l L a v l p e s . El a m o r p o r los cabellos. El m u d o . El Paraíso e n Madrid. El elixir de amor. El sueño del pescador. Giralda. H a r r y el Diablo, .luán Lanas. {Música.) Jacinto. La litera d e l Oidor. ' La n o c h e d e á n i m a s . La familia n e r v i o s a , ó e l s u e g r o ómnibus. Las bodas de Juanita. ¡Música.) Los dos flamantes. La modista. La colegiala. Los conspiradores. La e s p a d a d e B e r n a r d o . La hija d e la P r o v i d e n c i a . La roca negra. La e s t a t u a e n c a n t a d a . Los j a r d i n e s del Buen retiro. Loco d e a m o r y e n la c o r t e . La venta e n c a n t a d a . La loca d e a m o r , ó l a s p r i s i o n e s de Edimburgo.
La J a r d i n e r a , [Música.) La t o m a d e T e t u a n . La c r u z d e l v a l l e . La c r u z d e l o s H u m e r o s . La P a s t o r a d é l a A l c a r r i a . Los h e r e d e r o s . La p u p i l a . Los pecados capitales. La g i t n n i l l a . La a r t i s t a . La casa r o j a . Los p i r a t a s . La s e ñ o r a d e l s o m b r e r o . La m i n a d e o r o . Mateo y Matea. M o r e t e (música.) Matilde y Malek-Adhel. N a d i e s e m u c r e h a s t a q u e Dios quiere. . Nadie toque á la Reina. Pedro v Latalina. Por sorpresa. Por a m o r al prójimo. Peluquere y marqués. Pablo y Virginia. Retrató y original. Tal p a r a c u a l . Un p r i m o . Una guerra de familia. Un cocinero. Un sobrino. Un rival del otro m u n d o . Un marido por apuesta. Un q u i n t o y u n sustituto.
PUNTOS D E VENTA Y COMISIONADOS PRINCIPALES. PROVINCIAS. ¡Aicena. 8. Ruiz. J . B. Cabeza, ¡.vgo. Z. B e r m e j o . viuda de Pujol. Ma/ton. J. Marti. P. Vinont. Málaga. R. M u r o J. G Taboadela y F. de V i u d a de l b a r r a . Moya Manila [Filipinas). A. V i c e n t e l ' e r e / . . A. O l o n a . Maturo. M. A l v a r e z N. Clavell, 1). C a r a c u e l . M ondoñedo. Viada d e D e l g a d o . j . A. d e l ' a l m a . Mantilla. D, S a n l n l a l l a . 1). S a n l i s l u b a n . Murcia. T. G u e r r a y H e r e d e r o s S. L o p e z . de A n d r i o n . Oca ña. U. R o m a n A l v a r e z . v.ctivtuto. Orense. F. C o r o n a d o . J . Ramón Pérez. Orihuela. J . R. S e g u r a , í. M a r t í n e z A l v a r c z . Osuna, ti. C o r r a l e s . V . MwMCfVi Oviedo. A. S a a v e d r a , Viuda d e J.MltltlBZ. ¡'alenda. B a r l u m c u s \ 1 Cerda, Hijos.id i ' a i t i e r r e z . P. Lopez' Coron ¡'atrita de Mallorca. Vejar. P. J. M u l i e n , T . A s t u y . l'uiuj)lo na. Bilbao. i. R i n s l t a r r e n a . Pontevedra. T . A i i i a i z y A. H e r v í a s . J . Küiv.i S o l í a y C o m p . burgos. ¡'riego (Córdoba.) tt M o n t o y a . J . d e ti G a r u a r a . Cabra* Puerto ae Sta. Muña. J . \•afimrama. j . Valiente. Cave res. ¡'uerto-Hico V.Moi illas y Compañía. J . Mesure, d e Mayagüei. Cádiz. Itequena. F Molina. fc. G a r r í a . Calatuyud. F . V a r i a P o g g i , d e Santa ¡leus. J. 11 i os. Canarias. Jiioseco. Cruz de Tenerife. M. P r a i w u i o s . ¡¡onda. ,1. M. L g u i l u z . V i u d a Ae G u t i é r r e z , Carmoua. Sulainanca. R, Huebra. E . Toi res, Carolina. San Fernando. Ji. M a r t í n e z . J. Pedieno. Cartagena. S //de/oiisofLaGranja) h. J . t e r n a . J . M