OFICIAL DEL COLEGIO DE FMACÉ0T1C0S DE MADRID

Año XII. Madrid 9 de Dickmibre de 1880. m m . E0. ] REVISTA CIENTÍFICA Y PROFESIONAL OFICIAL DEL COLEGIO DE FMACÉ0T1C0S DE MADRID CONSAGRADO A L

0 downloads 112 Views 5MB Size

Recommend Stories


Ilustre Colegio Oficial de Médicos de Madrid
Ilustre Colegio Oficial de Médicos de Madrid BOLETIN BOLSA DE TRABAJO Santa Isabel, 51 – 28012 Madrid – Tlf.: 91 538 51 00 - Fax: 915396306 http://www

ILUSTRE COLEGIO OFICIAL DE GESTORES ADMINISTRATIVOS DE MADRID
ILUSTRE COLEGIO OFICIAL DE GESTORES ADMINISTRATIVOS DE MADRID Calendario Fiestas 2013 ILUSTRE COLEGIO OFICIAL DE GESTORES ADMINISTRATIVOS DE MADRID

COLEGIO OFICIAL DE INGENIEROS AERONÁUTICOS
COLEGIO OFICIAL DE INGENIEROS AERONÁUTICOS CURSO DE INTRODUCCIÓN AL DERECHO PÚBLICO AERONÁUTICO (CURSO ABIERTO A TODOS LOS PROFESIONALES) CURSO 1 (MÓ

BOLETÍN OFICIAL DEL ESTADO COMUNIDAD DE MADRID
BOLETÍN OFICIAL DEL ESTADO Núm. 49 Jueves 26 de febrero de 2015 Sec. I. Pág. 17126 I. DISPOSICIONES GENERALES COMUNIDAD DE MADRID 1954 Ley 2/20

COLEGIO OFICIAL ARQUITECTOS GRANADA
COLEGIO OFICIAL ARQUITECTOS GRANADA NORMAS BÁSICAS DE PRESENTACIÓN DE DOCUMENTOS PARA VISADO. COLEGIO OFICIAL DE ARQUITECTOS DE GRANADA (Adaptación a

Story Transcript

Año

XII.

Madrid 9 de Dickmibre de 1880.

m m .

E0.

] REVISTA CIENTÍFICA Y PROFESIONAL

OFICIAL DEL COLEGIO DE FMACÉ0T1C0S DE MADRID CONSAGRADO A LA CLASE FARMACÉUTICA ESPAÑOLA-

DIRECTOR:

D O N

F R A N C I S C O

E L PKBCIO DE SUSCEICION en M a d r i d y p r o v i n c i a s es; 10 pesetas u n ano ; 5 pesetas semestre, l i n U l t r a m a r y E x t r a n j e r o : 90 p e s e t a s a l a ñ o . Los anuncios y comunicados a precios convencionales. T o d a la c o r r e s p o n d e n c i a a l d i r e c t o r de L A F A R M A C I A E S P A Ñ O L A , JNoMejas, 5, b a j o , M a d r i d .

SECGION PROFESIONAL. QUIEN HACE U N CESTO,

Como q u i e n padece c r ó n i c a dolencia, per i ó d i c a t i i e u t e exacerbada no t a n t o por los cambios a t m o s f é r i c o s , como por las a l t e r a ciones m é n o s sensibles d e l e s p í r i t u , su&de de vez en cuando £ ' 1 S i g l o M é d i c o lanzar u n lastimoso a y , cuyo resonante eco r e p r o d ú cese en todos los laboratorios dentales, en los salones de espera d e . los t r i v i ñ i s t a s , j h a s t a en esa especie de a r t í s t i c o s relicarios, exhibidos á la a d o r a c i ó n de ios t r a n s e ú n t e s ; en los que, quijadas de todos t a m a ñ o s y ge • r a r q u í a s , revestidas de su ornamento m o l a r , e n t r e á b r e n s e y t o r n a n á cerrarse a c o m p á s de los gorjeos de m e c á m c a n o r u i s e ñ o r . Pero, pasa e l acceso; d i s t r á e s e el enfermo luego á l u e g o j olvidamos todos l a dolorosa crisis d e nuestro buen c o l e g a , y los omnipotentes doctores secundum T r i v i ñ o , á b e u e í i c i o de sus oídos de m e r c a d e r y de los alabarderos a d m i n i s t r a t i v o s , c o n t i n ú a n en sus trece dosocupando bocas por el procedimiento a m e r i cano, educando aprendices que en m é n o s

de un trimestre se toman en borlados, é in-

M A R I N

T

S A N C H O .

Las SUSCRICIONES p u e d e n h a c e r s e en l a REDACCIÓN CALLE

Gomez I ' a m o ; en l a d e l Sr. Gomez M a n s o , t - a n t i a g o , 9; en l a s p r i n c i p a l e s l i b r e r í a s , y t a m b i é n p o r m e d i o de l o s c o r r e s p o n s a l e s de p r o v i n c i a s . SE PUBLICA LOS JUEVES

vestigando c u á l sea e l misterioso resorte u r g a d o por los h o m e ó p a t a s para t r a s f o r m a r &e en u n i v e r s i t a r i o s . Y dicho sea sin á n i m o de apesadumbrar nuevamente a l c a r i ñ o s í s i m o cofrade — ú n i c o paciente que por ahora pone el g r i t o en e i cielo—-si no le f a l t a n motivos p a r a m e a u d e a r sus a p ó s t r o f o s sobre los doctores dentales, y tampoco andar é s t o s t a n escasos de ellos que no puedan devolverlos c o n t r a q u i e n t a n malas ausencias le merecen. J¿1 S i g l o M é d i co ¡cómo d u d a r l o l e s t á en su derecho y de él hace u n uttf m u y acertado, que la c i r u j í a d e n t a l , r a m a desgajada de l a profesión m é dica, venga siendo b r u i t i n t e m e n t e explotada por caballeros p a r t i c u l a r e s que de todo t e n d r á n menos de a c a d é m i c o s , pero, ¿ q u i é n p o d r á negar á é s t o s e l derecho que les ha asist i d o y h a n u t ü i z a a u llevados de u n s e n t i m i e n t o de filantropía, de recocer io que enc o n t r a r a n abandonado e n e ! arroyo? S i los m é d i c o s se j u z g a b a n rebajados en sacar muelas, y los pacientes se e m p e ñ a b a n t j eer operados, ¿ q u é de e x t r a ñ o tione se aprovec ñ a r a n de t a n s i n g u l a r coincidencia algunos b e u e m é r i t e s i n d i v i d u o s d e l arte de raparV JNosotros, lo decimos con t o d a sinceridad^ precisados á fallar en l i t i g i o pendiente entre

786

LA. F A R M A C I A . E S P A Ñ O L A .

m é d i c o s pur sdng y doctores de l a n o v í s i m a escuela, c r e e r í a m o s obrar coa t o d a r e c t i t u d condenando á unos y á otros: á a q u é l l o s por abandono de derechos que no son en absolut o r e n u n c i a b l e s , á é s t o s por su p i c a r a afición á recojer objetos e x t r a v i a d o s cuyo d u e ñ o l e g í t i m o a p a r e n t a n desconocer.' É i r í a m o s m á s a l l á : c o n s ú l t a n d o los m á s sapos p r i n c i p i o s de e q u i d a d , h a b r í a m o s de ser m é n o s severos con los ú l t i m o s que con ios p r i m e r o s , porque estamos persuadidos de que si los m é d i c o s , m é n o s dados á e s t é t i cas y á s u b l i m i d a d e s celulares y m á s consecuentes a l m a n d a t o profesional, no hubiesen renegado hace a ñ o s de e x t r a e r u n r a i g ó n , como r e n e g a r o n t a m b i é n de e x t i r p a r callos y practicar s a n g r í a s , la institución dental no a l c a n z a r a h o y l a i m p u n i d a d y hasta el respeto r e l a t i v o que merece á l a g e n e r a l i d a d de las clases sociales. Pues q u é , todo lo mencionado y a l g o m á s que los profesores e x c l u y e n s i s t e m á t i c a m e n t e de su ejercicio, ¿no e n t r a de Heno en l a esfera de sus a t r i b u ciones y conocimientos? ¿ N o pertenece a l dominio de l a ciencia que preferentemente eultivarou? ¿ Q u i é n e s sino ellos*tron su f a t a l desistimiento son los que h a n m o t i v a d o y fomentado la i n s t i t u c i ó n d e n t a l , que de o t r a suerte no h u b i e r a alcanzado m á s é x i t o que a q u é l que e s t á reservado á todo i n t r u s i s m o vergonzante? Y no se nos moteje ahora de meter la hoz en mies ajena, pues si de este asunto, ajeno a l parecer á l a p r o f e s i ó n f a r m a c é u t i c a , hemos decidido ocuparnos, no es c i e r t a m e n t e por l a vana y h a s t a pecaminosa s a t i s f a c c i ó n de f o r m u l a r cargos y remover rencores: no, que nada i r í a m o s g a n a n d o en ello y no es esa l a noble m i s i ó n d e l p e r i o d i s t a . T e r c i a mos en c u e s t i ó n t a n porfiada, porque las consecuencias de hallarse abandonada l a c i r u j í a d e n t a l á manos é i n t e l i g e n c i a s p r o f a nas, escalloladas, cuando m á s , de m e d i a d o cena de generalidades c i e n t í f i c a s y nombres t é c n i c o s , no afectan e x c l u s i v a m e n t e á los m é d i c o s que v o l u n t a r i a y p r e m e d i t a m e n t e las d e t e r m i n a n , sino que t a m b i é n á ios i n f e l i c e s f a r m a c é u t i c o s , quienes s i n comerlo n i beberlo, esto esr sin haber c o n t r i b u i d o á que prosperen semejantes i n g e r t o s borlados, e n -

c u é n t r a n s e con que puede m u y b i e n d e d i carse todo m o r t a l á l a e l a b o r a c i ó n de e l i x i res,fopiatas y colutorios con l a p r o p i a l i b e r t a d que hace t i e m p o viene tanteando d e n t a duras. L a s observaciones precedentes, ¿ n o dem u e s t r a n que ejercemos u n derecho perfecto a l e m i t i r n u e s t r a opinion sobre asunto de t a n t o i n t e r é s ? L a clase m é d i c a l a m e n t a y combate u n abuso, en v í a s de p r e s c r i b i r , que e l l a m i s m a le h a dado c a i á c t e r de necesario. ¿ C ó m o permanecer silenciosa la clase farmac é u t i c a q u e , ajena á estas d e b i l i d a d e s , puede d i r i g i r sus reconvenciones, no solamente a l i n t r u s o d e n t a l que invade su campo p r o fesional, sino que t a m b i é n á los que, p u d i e n do y debiendo e v i t a r l o , h a n f a c i l i t a d o m a t e riales para que se a b r a n nuevas m a d r i g u e r a s de intrusos? S í : nosotros, los verdaderos é inocentes v í c t i m a s de esta a n a r q u í a profesional, que hemos presenciado con h e r ó i c a mansedumbre c ó m o en esa especie de trasl a c i ó n de d o m i n i o c i e n t í f i c o , de las que nada provechoso r e c a b á b a m o s , se nos arrancaba u n crecido c o n t i n g e n t e p a r a satisfacer las costas causadas, nosotros somos realmente los que, fortalecidos por l a r a z ó n , podemos consignar con la necesaria a m p l i t u d lo que t a n t o t i e m p o hace venimos callando en esp e c t a t i v a de una saludable r e a c c i ó n . N i hemos alentado, p o s e í d o s de absurda superior i d a d , u n negocio que se c r e y e r a fracasado; n i echamos ahora a l vuelo las campanas porque le vemos floreciente. P a r t e de nuestras impresiones quedan y a apuntadas: r é s t a n o s darlas todas á conocer, i n s p i r á n d o n o s en l a noble s i n c e r i d a d . Comencemos por estampar una dolorosa v e r d a d : conceptuamos t i e m p o perdido e l que emplee l a prensa m é d i c a en c o m b a t i r la n a ciente y y a vigorosa p r o f e s i ó n o d o n t á l g i c a . N o h a y que forjarse ilusiones; porque si los hechos demuestran su i m p o t e n c i a para e x t i r p a r e l endeble i n t r u s i s m o i n d i v i d u a l , e l de plazuela y hasta e l que se cobija en e l desquiciado pescante d e u n coche de a l q u i l e r , ¿ c ó m o s o ñ a r con victorias n a p o l e ó n i c a s t e n i é n d o s e l a s que haber con e l intrusismo col e c t i v o ? ^ C o n t r a uno y otro r i g e n leyes t a x a t i v a s y de adverso p r o n u n c i a m i e n t o ; s i n

LA. PA.KMA.OIA. ESPAÑOLA. e m b a r g o , esas mismas leyes, ¿ n o las h e mes visto d e s d e ñ a d a s , escarnecidas, a n u l a das, en fin, por u n centro m i n i s t e r i a l en en honra y provecho exclusivos d e l pseuclomedicato dental? ¿No h a n emanado de un m i n i s t r o , r e s p é i t s a b l e hasta cierto 'punto, las repetidas disposiciones que en cierto modo le h a n l e g a l i z a d o , s e g r e g á n d o l e de hecho de l a v e r d a d e r a ^profesión m é d i c a , a u t o u o m i z á n d o l o y e n a l t e c i é n d o l e con distinciones y mercedes que r a y a n en l a s u b l i m i d a d de lo bufo? C o n t r a esa fuerza m a y o r , ¿ q u é v a l o r t i e n e n los reproches de l a prensa profesional? D i r á s e , y no s i n fundamento, quo e l p u b l i cista debe p r o y e c t a r sus censuras lo m i s m o á las capas inferiores de l a sociedad que á las m á s c u l m i n a n t e s é i l u m i n a d a s por los esplendores de l a a u t o r i d a d y d e l poder, pero ¿ q u é vale t a n b e l l í s i m a t e o r í a frente á la n e g r a y descarnada realidad? H a y , pues, que resignarnos á aceptar como de derecho y o r i g e n casi divinos l a c r e a c i ó n de ese doctorado borde, y lejos de c o m b a t i r l e y a en lo que de esencial tiene, d i r i g i r todos nuestros fuegos á d e s t r u i r sus modernas obras de r e vestimiento.

787

Buenas ó malas, mejor ó peor p r o m u l g a d a s , r i g e n disposiciones g u b e r n a m e n t a l e s no mistificadas n i vulneradas ostensiblemente por e l propio centro m i n i s t e r i a l , que h a prestado su apoyo y concurso á l a u n i v e r s i d a d t r i v i ñ a n a . I n d i c i o s de que a s í como h a s u r g i d o de l a v o l u n t a d de u n m i n i s t r o una sect a m é d i c a , pueda i g u a l m e n t e brotar otra f a r m a c é u t i c a , no los h a y afortunadamente. Que es m á s fácil c o m b a t i r lo que t o d a v í a carece de s a n c i ó n y p r e s t i g i o a u t o r i t a t i v o s , que aquello c u y a v i a b i l i d a d fortalecen a m bos elementos, u n a p r á c t i c a c o n s u e t u d i n a r i a

condiciones que los profesores m é d i c o s para r e i v i n d i c a r nuestro derecho, un derecho que si pudo a r r o l l a r l o l a o s a d í a d e n t a l , n i lo hemos abandonado, n i enajenado, n i ^ s i q u i e r a desatendido. Nuestro derecho es e l de elaborar ú n i c a y e x c l u s i v a m e n t e toda suerte de preparaciones medicinales; v i o l á n d o s e ese mismo derecho, se ha cometido u n a usurpac i ó n : hemos de ver ahora c u á l p r o c e d i m i e n to s e r í a e l m á s e x p e d i t o para r e i v i n d i c a r l e en toda su p l e n i t u d . Tiempo hace dejamos e n paz y santa h o l g a n z a á los respetables subdelegados de farmacia, y a s í hemos creido conveniente proceder, porque sobre no recabar, por u n a parte, resultado a l g u n o beneficioso para l a c o l e c t i v i d a d profesional, c o s e c h á b a m o s , por o t r a , g r a n n ú m e r o de malevolencias. L a s circunstancias h a n v a r i a d o a l g a n t a n t o : e l personal de entonces h a e x p e r i m e n t a d o u n a i m p o r t a n t e r e n o v a c i ó n : ios d i g n í s i m o s profo sores que se e n c u e n t r a n a l frente de las subdelegaciones demostraron antes de ser a g r a ciados con t a n espinoso mandato disposiciones nada comunes para defender e l derecho profesional; su v o c a c i ó n para ello e r a m a n i fiesta y p o s i t i v a . T o d a v í a m á s : l a d e s g r a cia que antes c o m p a r t i e r o n con sus c o m p r o fesores ha v i g o r i z a d o SUÍ n o b i l í á i m a s a s p i r a ciones, y e l d e s e n g a ñ o no h a llegado t o d a • v í a con su mano de hielo á postrar su a n i moso e s p í r i t u . ¿ Q a é m á s q u i e r e n , pues, n ú e s » tros c o m p a ñ e r o s , si t r a s de u n a h o r f . m d a d p r o l o n g a d a , cuentan h o y con t a n d e c i d i d o protectorado? P o d r á , por t a n t o , subsistir l a c i r u j í a de J t a l d i s g r e g a d a de l a g r a n f a m i l i a m é d i c a por desistimiento t á c i t o de l a m i s m a , pero l a f a r m a c i a d e n t a l puede ser aventada sin grande esfuerzo, con t a l de que l a v o l u n t a d no decaiga y subsista l a conciencia p r o fesional. O r g a n i c e n , pues, los nuevos s u b i e l e g a dos, de consuno y siempre escudados con l a l e y , una b a t i d a en r e g l a c o n t r a ese i n t r u s i s mo cientiJico\ usen d e s ú s atribuciones con l a a m p l i t u d que e s t á p e r m i t i d o ; gestionen siempre colectivamente ante las autoridades el c a m p a m i e n t o de las prescripciones l e g a legales: que si e l m a l no queda extinguido

nos lo demuestra. Estamos, pues, en mejores

de primera intención, quebrantado quedará

L a prensa g e n u i n a m e n t e m é d i c a puede desde luego dar por fenecidas sus esperanzas: que sus ú l t i m a s recriminaciones son n i m á s n i menos que e l epitafio de un derecho que se dejó a r r e b a t a r , y dentales tiene para t i e m p o . L a f a r m a c é u t i c a , c u y a conciencia no e s t á e m p o n z o ñ a d a p o r e l r e m o r d i m i e n t o de esta f a l t a , es l a que puede formular su p e t i c i ó n con a r r e g l o á derecho y p r o b a b i l i dades de u n é x i t o m é n o s desastroso.

788

LA. F A R M A C I A E S P A Ñ O L A

a l m é n o s e l i n t r u s i s m o y en condiciones, por t a n t o , de ser abatido en sucesivos ojeos. Por haber despertado t a r d e la clase m é dica e n c u é n t r a s e h o y i r r e m e d i a b l e m e n t e despojada, poco m é n o s que con c a r á c t e r de l e g a l i d a d , de sus funciones r d o n t á l g i c a s . E s c a r m i e n t e , pues, en cabeza ajena l a f a r m a c é u t i c a y no deje para m a ñ a n a l a r e i v i n d i c a c i ó n de u n derecho que de u n i n s t a n t e á otro puede serle a r r e b a t a d o : que si hace meses a n u n c i a b a n los diarios noticieros l a de respetable c a n t i d a d de alcohol como sobrante de e l i x i r e s preparados por Xz. f a c u l t a d o d o n t á l g i c a , con e l propio desenfado pueden p u b l i c a r d e n t r o de breve plaso la a p e r t u r a de u n laboratorio q u í m i c o , e l resel l a m i e n t o de m e d i a docena de p r o f e s ó l e s en f a r m a c é u t i c o s dentales y hasta la i n a u g u r a c i ó n de una escuela especial de f a r m a c i a . Subdelegados de l a nueva era, á vosotros no os he de h a b l a r en m ú s i c a , pero s í he de recordaros m i e n t r a s sea necesario que «el miedo g u a r d a l a v i ñ a » . L ü l S SlBOISl.

SECCION OFICIAL. SOCIEDAD L I N N E A N A . M A T R I T E N S E . E x t r u c t u r a de l a s hojas y su r e l a c i ó n con l a de l a s cortezas. ( E x t r a c t o de l a c o n f e r e n c i a dada p o r e l Sr. L á z a r o e l d i a 21 de N o v i e m b r e . )

Examinando la estructura de las hojas, se las encuentra formada por tres elemento^ histológicos. I.0 Hacecillos vasculares reunidos en uno ó paralelamente aproximados, en el peciolo; ramificadcs en u n plano formando una r e d e n e l l i m b o . 2.° De u n tejido parenquimatoso con c é l u l a s ricas en clorofila. Y 3.° Una epidermis envolviendo este conjunto. En la c o n s t i t u c i ó n de la corteza se reconocen estas mismas tres partes, cuando la examinamos en los vegetales superiores (Dicotiledóneas y Guimospermas); 1.° Una capa externa e p i d é r m i c a , ¡á.0 Otra cubierta de células con clorofila (capa herbácea}, y 3.° Otra constituida principalmente por hacecillos vasculares (líber). Todas las d e m á s capas que podamos d i s t i n g u i r en la corteza de los vegetales de estos grupos, no son sino t r a s í b r m a c i o n e s de alguno de los elementos arriba expresados. Así el súber

es originado por trasformacion de los elementos histológicos de la epidérmis ó por los tejidos celulares subyacentes. A n á l o g a m e n t e po* d r í a m o s considerar de este modo las formaciones del peridermo, v i t i d o m a , etc. La relación en estos vegetales, entre la const i t u c i ó n de las hojas y la de las cortezas, no puede ser m á s sencilla, pues constan d é l o s mismos elementos dispuestos, como sabemos, de una manera bastante semejante. Las hojas pueden, pues, considerarse en estos vegetales como elementos morfológicos de la corteza, y entre una y otras se hallan repartidas las células verdes, necesarias para la n u t r i ción de los vegetales, de t a l modo que cuando las hojas son m u y pocas y p e q u e ñ a s ó caen muy pronto, la corteza, no formando s ú b e r ninguno y conservando bien desarrollada su capa h e r b á cea, asume las funciones de e x h a l a c i ó n y descomposición del ácido carbónico encomendadas principalmente á las hojas en la ma>or parte de las especies, y casi exclusivamente á ellas en las especies a r b ó r e a s . Para esto t a m b i é n los vegetales en que esto pasa modifican su forma para aumentar su superficie por los medios que observamos en las cmtias ruscus y muchas otras. Por otra parte, solo idealmente podemos su poner donde concluye la hoja y empieza la corteza, á no ser que consideremos esto en el período inmediato á la caida de la hoja. Examinando luego la marcha de los hacecillos vasculares procedentes de la hoja y siguiéndolos en su dirección por el t a l l o en las Monoco tiledóneas y C r i p t ó g a m a s vasculares, distinguiendo los diversos casos que se presentan en los principales grupos de estas ú l t i m a s , Licopod i á c e a s , R i z o c á r p e a s , Ofioglóseas, Equisectos y H e l é c h o s , hizo ver que, en ninguno de ellos, podían considerarse estos hacecillos como formando parte de una corteza, pues tampoco po demos en estos vegetales considerar separadamente las partes interiores del tallo, pues esto no puede resultar sino donde los hacecillos fibroso-vasculares son abiertos como en las Guimospermas y Dicotiledóneas; Del examen de la estructura de los thallus y frondes de los Musgos, H e p á t i c a s , Garáceas, Hongos y Algas, m é n o s a ú n podía creerse partes de una corteza, que n i siquiera podría llevar este nombre la epidermis m á s ó menos diferenciada que los recubre, lo que en ellos representa mas ó menos remotamente estos hacecillos. Ccmo consecuencia de todas estas consideraciones, se notaba que si bien toda espansion

IA

FA.RMA.OIA. ESPAÑOLA..

foliácea es una formación exogena, las de las Dicotiledóneas y Guimospermas podemos además considerarlas de naturaleza cortical; que la palabra corteza sólo podia designar el conj u n t o de las formaciones e x ó g e n a s del meristemo en estos dos ú l t i m o s grupos y que este conj u n t o solo era resultado de ser en ellos abiertos los hacecillos; que en esta .corteza sólo podian admitirse cuando m á s tres elementos esenciales que son los indicados a l principio, siendo todos los d e m á s que en casos particulares puedan observarse trasformacion de alguno de ellos, y finalmente que ante el examen de estos órganos de n u t d c i o n parece debieran colocarse las G u i mospemas entre las Monocotiiedóneas y las Diaotiledoneas, y que si se colocan las Monoco t i l e d ó n e a s entre las Dicotiledóneas y las G u i " mospermas, es porque se da la preferencia á los órganos de r e p r o d u c c i ó n .

MINISTERIO D E L A GOBERNACION. REAL ÓRDEN.

Por real ó r d e n , fecha de hoy, dice este m i nisterio al gobernador de Castellón lo que sigue: «Pasado á informe del real Consejo do Sanidad el expediente instruido en este ministerio con motivo de estar ejerciendo la facultad de medicina y c i r u g í a en el pueblo de ü s e r a s , en esa provincia, D . Enrique Roca, careciendo del t í t u l o correspondiente, y sólo con una certifica cion expedida por el rector de la Universidad de Valencia, dicho cuerpo consultivo ha emitido el siguiente d i c t á m e n : « E n sesión celebrada en el día de ayer ha aprobado por unanimidad este Consejo el d i c t á men de su primera sección que á c o n t i n u a c i ó n se inserta: «La sección se ha hecho cargo de la consulta elevada por el conducto reglamentario, relativa á sí la certificación expedida por el rector de una Universidad autoriza para el ejercicio de una profesión: Resulta de este expediente que D . Enrique Roca, residente en Useras, en cuyo pueblo se ha dedicado al ejercicio de la medicina y la cirugía, exhibió al subdelegado respectivo una certificación expedida por el rector de la Universidad de Valencia en 25 de Junio ú l t i m o , en la cual se hace constar que dicho Roca sufrió los ejercicios para la licenciatura, é hizo el oportuno depósito para obtener el t í t u l o de licenciado en medicina y cirugía. Pretende el referido Roca que dicho documento le autoriza para ejercer todos los actos de la profesión por tener el valor legal de

789

t í t u l o competente. E l subdelegado sostiene por su parte que la pretension del Roca no se halla conforme con las disposiciones vigentes sobre la materia; y como éste se encuentra ejerciendo la medicina y la c i r u g í a en el pueblo de Qseras, s e g ú n denuncia del médico t i t u l a r del mismo, ha acudido á la superioridad para que se m a n i nifieste si la referida certificación del rector de la Universidad de Valencia tiene valor legal de t í t u l o competente á fin de que sirva de j u r i s p r u dencia en los cascos idénticos ó análogos que puedan presentarse. Vista la obligación 2.a del art. 7.° del reglamento para las subdelegaciones de Sanidad del reino, la cual dispone que el subdelegado cuide de que ninguna persona ejerza el todo ó parte de la ciencia de curar sin el correspondiente t í Vista la 5.a del mismo, que establece que los subdelegados examinen los t í t u l o s de los profesores que ejerzan ó quieran ejercer en el distrito d é l a respectiva subdelegacion y horaden los sellos y firmas de los que fuliezean dentro de él: Visto el art. 26 del citado reglamento, que ordena que todos los profesores de la ciencia de curar, cualesquiera que sea su destino, clase ó c a t e g o r í a , están obligados á presentar los t í t u los que les autoricen para el ejercicio de su profesión. Visto el art. I.0 del real decreto de 27 de Mayo de 1855, el cual prescribe que todos los p r o fesores de jurisprudeaeia, medicina, c i r u g í a y farmacia, siempre que establezcan su residencia para el ejercicio de su facultad en cualquier punto de la Península, e s t a r á n obligados á la presentación de sus t í t u l o s en el colegio ó l a subdelegacion respectiva: Visto el art. 2.° del mismo mandando que los secretarios de los colegios de abogados y los, subdelegados de medicina y de farmacia lleven un registro, en el cual consten el nombre de los profesores que les presenten los t í t u l o s , su clase, la fecha de su expedición y la autoridad ó corporación que le hubiese librado, expresando en cada partida que la nota ha sido tomada del mismo Titulo original, etc.: Visto el art. 3.°, que p r e c e p t ú a que los expresados secretarios de lós colegios y los subdelegados p o n d r á n en todos los t í t u l o s que reco • nozcan la toma de razón, etc.: Considerando que m a l podría cumplirse lo preceptuado en el art; 2.° del real decreto de 27 de Mayo de 1855, puesto que la certificación de un rector no es el Titulo o r i g i m i , del que necesariamente debe el sabdelegado tomar razón,

LA. FA.RMA.OIA ESPAÑOLA..

790

consignado la fecha en que fué expedido, autoridad que lo hubiese librado, etc.: Considerando que si á pesar de las dificultades que ofrecea para su falsificación, los t í t u l o s expedidos por el ministerio de Fomento, que l l e van el n ú m e r o de los. registros general y p a r t i cular, el del folio y libro correspondiente, e t c é tera, no han sido pocos los que desgraciadamente han resultado falsos, con mucha m á s facilidad se p r e s t a r í a n á la falsificación las simples certificaciones libradas por los rectores: Considerando que la sola firma de un rector no puede autorizar para el ejercicio de las profesiones, toda vez que esto es privativo del m i nistro de Fomento: Considerando, por ú l t i m o , que dar á las certificaciones la validez pretendida para ellas por el mencionado Roca, e q u i v a l d r í a á declarar abolidos los t í t u l o s , puesto que ya serian absolutamente innecesarios; L a sección opina que el Consejo debe COUSUIN tar al Grobierno de S. M . que la certificación expedida por el rector de l a U líversidad de V a lencia á favor de D. Enrique Roca, así como cualesquiera otras de la misma índole que p u dieran haberse librado, no autorizan para el ejercicio de ninguna facultad por carecer del valor legal del t í t u l o competente, ú n i c o documento que concede dicha autorización.» Y conformándose S. M . el rey (Q. D. G.) con el preinserto d i c t á m e n , sé ha servido resolver como en el mismo se propone; ordenando á l a vez que esta resolución sirva de jurisprudencia en casos a n á l o g o s . De real orden lo digo á V . S. para su conocimiento y d e m á s efectos. Dios guarde á V . S. muchos años. Madrid 20 de Noviembre de 1880. — L a s a l a . — S e ñ o r gobernador de la provincia de

san de 255 á 277°; se trata por el cloruro de benzóilo, apartando el producto fusible á 118°, que saponizado por la potasa, da un producto cuando se destila, y entre 260 y 270°, que es una mezcla de los éteres á que h á poco hicimos referencia. Calentados en un tubo con sosa c á u s tica y un poco agua, se produce r á p i d a m e n t e una coloración azulada, y disuelto d e s p u é s en este l í q u i d o , produce un color í n d i g o , que por adición del ácido clorhídrico concentrado, pasa á c a r m e s í , se evapora y se hace cristalizar. Resulta el eupitonalo sódico a ñ a d i e n d o sosa á la solución alcohólica del ácido; el color anaranjado pasa á azul hermoso; p r e c i p i t á n d o s e l a sal en copos azulados amorfos, que á las v e i n t i cuatro horas se convierten en masas de pequeños prismas de reflejos verdes. Esta sal es insoluble en el alcohol y é t e r , y soluble en el agua. El ewpüomto potásico se obtiene, y es parecido al anterior, aunque tiene m é n o s tendencia á cristalizar. E l amónico es poco estable. Su solución p i e r de amoniaco cuando se hierve,v y por enfriamiento da luego magníficos cristales de ácido. La ía¿ í á n c a se precipita en hermosas agujas, a ñ a d i e n d o el ácido á una solución amoniacal de cloruro de bario. De u n modo parecido se obtienen las de calcio, estroncio, n í q u e l , cobalto y cobre. Estas tres ú l t i m a s forman agujas de color azul intenso, poco solubles en el agua. La sal de zinc es un precipitado confusamente cristalino, y la de plomo se obtiene en agujas rojizas. E l paso del anaranjado del ácido á azul, por la influencia de los álcalis, es u n raaetivo de éstos m u y sensible. Una faja de papel impregnada de este ácido, pasa á violeta, m o j á n d o l a en una solución de amoniaco á 1/50,000. cantidad insensible ya al tornasol y á la c ú r c u m a . ÁCIDO FENII.BNO-DISULFACETICO.

SECCION MAS

CIENTÍFICA.

AGIDOS

NUEVOS.

C o n t m u a c i o n (1).

ACIDO EUPITÓNICO. Este á c i d o , cuya composición es Cs0H28O18, deriva por oxidación de una mezcla de los éteres dimetílicos del pírogalol y de su h o m ó l o g o , en el aire. Para ello se empieza por destilar la brea de haya, recogiendo los productos, que pa(1)

V é a s e e l n i i m , 46.

P r e p á r a s e este nuevo ácido, s e g ú n S. Gabriel, mezclando las soluciones alcalinas y calientes de tioresorcina y ácido cloracético, en la proporción de u n equivalente de a q u é l l a y dos de éste; se a ñ a d e ácido clorhídrico, y se precipita u n líquido oleoso que m á s tarde se convierte en masa sólida. Cristalizada en el agua hirviendo, resultan l á m i n a s fusibles á 127°. La composición de este ácido es C20H,o32O!, De i g u a l modo se obtiene el ácido cresilenoiisulfacélico C2aH12S208, partiendo del d i s u l f h i drato de cresileno; es bastante soluble en el a g ü a caliente, y cristaliza en grupos entrecrU' zados de agujas, fusibles á 1^1°.

U/IFAJIMA.OIA AGIDO RESORCINO-DIACÉT CO. Resulta calentando un equivalente de resorcina y dos de ácido d o r a c é t i c o , con un exceso de legía de sosa, y se aisla por la adición de u n ácido. Es soluble en el agua, y se precipita en cristalitos amarillentos, fusibles á 193°. Su so

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.