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Nota del autor
S oy T u e s d a y L o b s a n g R a m p a . * És t e e s m i ú n i c o n om b r e y, ahora, mi nombre le gal, y no resp ond o a ningún otr o. Varias cartas me llegan con una fantástica acumulación de nombres añadida; van a parar directamente a la cesta de los papeles por tirar, puesto que, com o digo, mi solo nom bre es: Tuesday Lobsang Rampa. Tod os mis libros s on v erace s; todas m is pret ensiones, fund a das. Hace años la prensa de I nglaterra y Alemania inic ió una campaña en contra de mi persona, en días en que no me podía d e f e n d e r a m í m i s m o, a c a u s a d e e s t a r p o s t r a d o, c a s i m o r ib und o, v íc t im a d e una t r om b os is c or ona r ia . F ui p e r s e g u id o sañuda y locamente. Aun ahora unas pocas personas me quieren mal, y por eso cole c c i o na n « e v id e nc ia s » ; a unq u e e s s ig n if ic a t iv o q ue n in g ú n «colector de evidencias» haya intentado verme personalmente. E s i n u s i t a d o e l n o c o n c e d e r a u n a « p e r s o n a a c u s a d a » un a oportunidad de puntualizar su propia historia. Todo el mundo es inocente antes de que se pruebe lo contrario. Nunca se ha probado m i culpab ilidad; y ja más se me ha permit ido pr ob ar mi autenticidad. La prensa inglesa y alemana no me ha concedido el menor sitio en sus columnas; de manera que me he v isto en la desa gra da b le p os ic ión d e sa b erm e inoc e nt e y v eraz , s ín p od er e xplicar a na d ie m i his t or ia, v ist a d es d e mi la d o. Una gra n ca dena de televisión me ofreció una entrevista; pero insistiendo en que yo te nía que de cir lo que ellos pensaban que yo te nía q ue c ont a r — d ic ho d e ot r o m od o, un m ont ón d e e m b us t e s . Y o, lo q ue ne c e s it o, e s c o nt a r la v er d a d; v is t o lo c ua l, e ll os no me dejaron asomar a la pantalla. «T ue sda y», e n inglé s, s ignif ic a «mar t e s». C om o s ea q ue e l lama tibe tano de clara s u nom bre en inglés y no e n s u id ioma nativo, hemos respetado su manera de hacer. (Nota del T.) 7
Dé j e s e m e r e p e t ir q ue t od o c ua nt o e s c r ib í e s v e r a z . M is p r e tensiones son justificadas. Mi razón específica, cuando insisto, s e ba sa e n q ue, e n un f ut ur o p róxim o, otr as p ers onas c om o yo se presentarán, y no deseo que sufran todo lo que he tenido q u e s uf r ir p or c u lp a d e la m a l ic ia y o d io p e r v e r s o d e u n o s cuantos. Un gran número de personas han v isto mis papeles, absoluta mente auténticos, probando que he sido un alto Lama del P o t a l a , e n L ha s a , T i b e t , y q u e p o s e o e l t í t u l o d e d o c t o r e n Med ic ina, graduad o en la China. Aunq ue la gent e haya v is to dichos documentos, lo «pone en olvido» cuando la prensa anda embrollando alrededor del asunto. L e e d , p ue s , t od os m i s lib r os , b ie n s e gur os e n v ue s t r o f ue r o interno de que todo lo que se escribe en ellos es verdad, y lo que pret end o ser, es lo que veréis.
realmente
soy. Le ed mis libr os y lo
T. Lobsang Rampa
Prólogo
El p r e s e nt e lib r o e s u n c ur s o m uy e s p e c ia liz a d o d e ins t r u c c ión d e st inad o a c ua nt os e st é n s inc era me nt e int er e sad os e n conocer todas aquellas cosas que deben ser conocidas. P r i m e r a m e n t e s e p e n s ó e n r e d a c t a r l o b a j o la f o r m a d e u n c u r s o p o r c o r r e s p o n d e n c i a ; p e r o s e h i z o l a c u e n t a d e q u e s ería nec esaria una organización tal que implicaría que cada u no d e los e s t ud ia nt e s t e nd r ía q ue s a t is f a c e r una c uot a d e treinta y c inco libras es terlina s por el c urso e nter o. Por ello, con la colaboración de mis editores, se optó por la publicación en forma de libro. Un pobre, infeliz escritor no puede sacar mucho de sus libros; y a s e s a b e , l o q u e ga n a e s m u y p o c o , y a u n , a m e n u d o , e l autor recibe de todas las partes del mundo cartas cuyos autores s e « o lv i d a n » d e i nc l u ir e n e l l a s la r e s p ue s t a p a ga d a . D i c h o autor puede ha cer dos c osa s: pagar él mismo, o bie n ignorar la carta. En m i ca s o, m uy a t olond rad a me nte, he c ar ga d o c on e l c os te del papel impreso, la mecanografía y los gastos de correo; pero e l l o m e ha r e s u lt a d o d e m a s i a d o c o s t o s o. N o m e s i e nt o c o n ánimos para responder las preguntas y cartas cualesquiera que sean, a menos de que la gente recapacite sobre lo que digo. Sin duda será interesante para el lector saber cosas como las q ue s igu e n: m e ha n lle ga d o c a r t a s c om unic á nd om e q ue m is libros eran excesivamente caros y pidiéndome ejemplares gra tuitos. Otro señor me escribió que mis libros eran demasiado caros y me rogaba que le mandase una copia autógrafa de cada uno de ellos y, como de pasada, me pedía la copia de dos lib r os q u e n o e r a n m ío s , p a r a q ue t a m b ié n s e la s m a nd a s e . Naturalmente, respondí la carta en cuestión. Digo a m is lec t or e s, e ncar e c idam e nt e, q ue s i le e n e st e lib ro les seguirá un gran provecho. Si lo estudian, el beneficio será aún mayor. Para ayudarlos, hallarán incluidas las Instrucciones 9
q ue e s t a b a n d e s t ina d a s p r im it iv a m e nt e a l c ur s o p or c or r e s pondencia. Sig ue a l p r e s e nt e l ib r o ot r o v olum e n q ue c ont ie ne e n f or m a monográfica artículos sobre varios temas de interés ocultístico y c ot id ia n o; e s t á r e d a c t a d o e n f or m a d e d ic c iona r io, u n d ic cionario glosado. Después de haber buscado por varios países del m und o un glosario seme ja nte, he acabad o p or dec id irme a escrib irlo yo mismo. C ons ider o est e segundo v olume n es en c i a l p a r a c o m p l e t a r l a s n o c i o n e s d e l p r i m e r o , y h a c e r m á s útil y provechoso su estudio.
T. Lobsang Rampa
Instrucciones
Nosotros — vosotros y yo — nos disponemos a trabajar juntos para que v uestro desarrollo p síquic o p ueda proced er sin le ntit ud es. Alguna s d e es ta s le c c ione s ser á n p os ib lem e nt e m ás largas y más difíciles que las otras; pero ninguna de ellas ha s id o « r e lle na d a » c on a r t if ic io s . T od a s e lla s c ont ie ne n, ha s t a ta nt o c om o es tá ba jo nue str o p od er, r ea l «a lim e nt o», s in a liños de fantasía. Escoged una velada concreta, todas las semanas, para estudiar e s t a s l e c c i o n e s d e t r a b a j o. A d q u i r i d l a c o s t u m b r e d e e s t u d ia r un t ie m p o f ijo,
en
u n l u ga r d e t e r m ina d o v e n e l m is m o
día de la semana. Aquí se trata de algo más que leer palabras; hay q ue asim ilar ideas que os puedan ser m uy e xtrañas; ad emás, la disciplina mental os será de un gran auxilio. Elegid un s it io — alguna hab itación apartada — d onde os e ncontréis cómodos. Aprenderéis más estando cómodos. Poneos acostados, si Os gusta más así; pero, sea como quiera, adoptad una actitud en la que no tengáis que mantener la musculatura t e ns a ; e n la q u e o s p od á i s r e la ja r d e l t od o, d e m a ne r a q u e la atención entera pueda concentrarse en la letra impresa y e n los p e nsam ie nt os q ue e st án d e trá s d e e lla. Si os s e ntís tenso, os es preciso dedicar gran parte de la atención a percibir la sensación de la tensión muscular. Es indispensable que, por e l e sp ac io de una hora , o d os, o la s q ue ne c e sit é is para le er la le c c i ó n, na d i e v e n ga a r o m p e r e l hi l o d e v ue s t r o s p e n s a mientos. Cerrad con llav e v uestro cuarto de estudio. Es preferible así; y c erra d los p os t igos (o c or t ina s ) para q ue la s f luc t ua c iones de la c lar ida d no d is tra iga n v ue s tra at e nc ión. Que ha ya una s ola luz e n la
ha b it a c i ón; p or
e je m p lo,
una lá m p a r a d e p ie ,
s i t ua d a l i g e r a m e nt e d e t r á s d e v ue s t r a c a b e z a . a s t a p r op o r cionará una iluminación adecuada, dejando el resto de la habitación dentro de una discreta penumbra.
Manteneos tendidos, o en la posición que os resulte más cómoda y de mayor reposo. Practicad unos breves instantes de relajamie nto; tal v ez, añad id a e so tres re spirac iones prof und as, la una detrás de la otra; retened el aire por tres o cuatro s e gu nd os , y e xp u ls a d lo e n t r e s o c ua t r o s e g und o s m á s . P e r mane c ed inm óv il un p er íod o de unos p oc os s e gund os má s y e nt onc e s em p eza d la le ct ura de la le c c ión q ue c orr e sp onda. Leed prim ero con tranquilidad, como quien lee un diar io. Cuando hayáis terminado la lectura, haced una pausa de unos c ua nt os m om e nt os p a r a p e rm it ir q ue lo q ue a c a b á is d e le e r caiga dentro del subconsciente. Entonces, empezad de nuevo. C a m i na d a t r a v é s d e l t e xt o d e la l e c c i ón m e t i c ul o s a m e n t e , párrafo por párrafo. Si hay algo que se os haga difícil de c om p r e n d e r , r e d a c t a d u na n ot a ; e s c r ib i d la e n a l g ú n b l o c h de notas s it uado a l efect o, que esté a mano. No int entéis memorizar nunca; no hace el menor prov echo el hacerse esclav o de la letra impresa; el objet o de la lección es únicamente caer dentro de vuestro subconsciente. Un esfuerzo consciente dirigido a meterse en la memoria los textos a menudo bloquea u obscurece el pleno sentido de las palabras. No os preparáis p a r a unos e xá m e ne s , d o nd e s e r e q uie r e r e p e t ir a l p ie d e la le t r a — c om o u n l or i t o — c i e r t a s f r a s e s d e l t e x t o. V os o t r os lo que debé is hac er es ir almacenando c onoc imie nt os que os per m ita n libr ar os de la s ca d e na s d e la car ne y os ha ga n v er c la r o q ué c o s a e s e l c ue r p o h um a n o y q u é s e nt i d o t i e n e la Vida sobre la Tierra. Cuand o hayá is t erminad o la p rimera lect ura global del libro, y procedáis a repasar sus lecciones, consultad vuestras notas y estudiad de nuevo los puntos sobre los cuales habíais quedado en d uda y no v e íais claros. Se ría demasiad o fácil escr ibirnos a nos ot r os y r e c ib ir la r e s p ue s t a ; e nt onc e s la r e s p ue s t a no caería dentro del subconsciente. Es más agradable y provechoso para vosotros que logréis pensar la respuesta con vuestro esfuerzo. Deb éis ap ortar v uestro esf uer zo. Nada que v alga la pena p uede lograrse sin esfuerzo. Todo aquello que se entrega gratis,
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c a s i s ie m p r e e s p or q u e n o m e r e c e la m e n or c on s id e r a c i ó n. T e né is q ue a b r ir v ue s t r a m ent e ; q ue r e r a s im ila r los nue v os c onoc im ie nt os; t e né is q ue im aginar on q ue e l sab er p e netr a, fluyendo dentro de v osotros mismos. Recordadlo bien: «Como piensa, así es el hombre».
Lección primera
Ante s d e c ua lq uier inte nt o d irigid o a e nt e nde r la na t ura le za del Super-yo, o d e tratar de alguna materia de est ud io « oc ul ta», hemos de estar s eguros d e que c omprend emos la natur a leza del hombre. Entendiendo por «hombre» el varón y la mujer. Digamos desde ahora, y de una manera definitiva, que la m uje r e s i gua l, s i m á s n o, q u e e l h om b r e e n t od o lo r e f e rente a las cosas ocultas y las percepciones extrasensoriales. La mujer, de hecho, muchas veces posee una mayor brillantez e n s u a ura y una ma yor cap a c id ad d e apr e c ia c ión e n v ar ia s facetas de lo metafísico.
¿Qué es la vida? En v er dad, todo lo que existe es «v ida». Incluso aquellas criaturas que normalmente llamamos «sin vida», son vivientes. La forma normal de su existir puede haber cesado, y en e s t e c a s o, n o s ot r o s la s l la m a m o s « m u e r t a s » , s i n v id a ; p e r o con el cese de esta vida, una nueva forma de existencia aparece. El proceso de disolución, crea vida por sí mismo. Todo aquello que es, vibra. Todo objeto existente consiste en moléculas moviéndose continuamente. Usaremos el vocablo «moléculas» y no los de átomos, neutrones, protones, etc., por la razón de que aquí se trata de un curso de metafísica y no de química ni de física. Intentam os pintar un «cuadro ge ne r a l» , y no u n d e t a lla d o e xa m e n m ic r os c óp ic o q ue r e s ultaría impertinente por causa de las materias tratadas. Tal vez nos veamos obligados a decir unas pocas palabras sobre moléculas y átomos, ante todo para calmar a los puristas que, si no, escribirían y nos explicarían cosas que ya sabemos. Las moléculas son pequeñas, muy pequeñas; pero pueden ser percibidas por el microscopio electrónico y por aquellos que 15
están instruidos en las artes metafísicas. El diccionario define la molécula como la porción más pequeña de una substancia, capaz de existir de una manera independiente, y conservando las propiedades de aquélla. Pese a su pequeñez, las moléculas se componen de partículas aún más diminutas, conocidas por el nombre de «átomos». Un átomo es parecido a un sistema solar en miniatura. El núcle o repre se nta el s ol en nues tro s ist ema solar. Alre ded or de e st e « s ol» , gir a n los e le c tr one s, m uy p or e l es t ilo q ue, e n n u e s t r o s i s t e m a , g i r a n l o s p l a n e t a s a lr e d e d or d e l n u e s t r o c e nt r o s o la r . C om o e n e l s is t e m a p la ne t a r io, c a d a á t om o s e compone de espacio casi vacío. Aquí (fig. 1), se dibuja el á t om o d e c a r b ono — e l « la d r illo» d e nu e s t r o Univ e r s o — ; s e v e enormemente magnificado. La fig. 2 reproduce la disposición del Universo planetario nuestro. Cada substancia posee un número distinto de electrones alrededor de su «sol» — el núcleo. El ur anio, por ejemplo, tiene nov enta y dos electrones, al paso que el carbono sólo consta de seis. Dos de e llos m uy p r óxim os al núc le o y los c uatr o r es ta nt es gira nd o a mayor distancia de éste. Pero ahora, vamos a olvidar todo eso de los átomos y ceñirnos a las
moléculas.
El hombre es una masa de moléculas girando rápidamente. En s u a p a r i e n c ia , e s s ó li d o; n o e s f á c i l ha c e r p a s a r u n d e d o a través de su carne y sus huesos. Con todo, esa solidez es una ilusión que s e nos imp one d e bid o a que pertenecem os — c on exc es o — a la Humanidad. C onsideremos una criat ura infinitamente pequeña que pueda estar a una cierta distancia de un c ue r p o h um a no y m ir a r lo. Es t a c r ia t ur a v er ía s ole s e n r ot a ción, espirales de nebulosas y corrientes de astros semejantes a la Vía Láctea. En las partes blandas del cuerpo — la carne — las moléculas estarían ampliamente dispersas. En las substancias más duras — los huesos — las moléculas ofrecerían más dens idad, apretadas juntas c omo un gran enjambre de e stre llas. Imaginamos a uno de vosotros mismos situado en la cumbre 16
ÁTOMO DE CARBONO Fig. 1.
de una m onta ña c ua nd o la noc he e s muy c lara. Est á is s olo, lejos d e las luces d e cua lquie r ciudad, las cua les, p or refracción a través de las gotas de hum edad suspendidas en el aire, hacen q ue los cielos ap arezcan com o empa ñados. (És ta es la razón por la cual los observ atorios se hallan siempre en sitios apartados.) Estáis en vuestra propia cumbre... Encima 17
EL SISTEMA SOLAR Fig. 2.
de vosotros las estrellas brillan claramente. Contempláis cómo ruedan en f ormación int erminable ante vuestros ojos maravillados, Grandes galaxias se extienden delante de vosotros. Enjambres de astros adornan la negrura del cielo nocturno. Cruza el cielo la banda que se conoce por Vía Láctea; parece un largo trazo de humo. Estrellas, mundos, planetas. Moléculas. Así aquella criatura microscópica os vería a vosotros. Los luceros del cielo aparecen como puntos de luz con increíbles espacios en medio de ellos. Están a billones, a trillones... Sin embargo, comparado con el gran espacio entre ellas, nos hacen el efecto de escasas. Un supuesto navío del espacio puede moverse entre las estrellas sin tocar ninguna de ellas. En la suposición de que os fuera posible contornear los espacios entre las estrellas — las moléculas —, ¿qué se vería? La criatura microscópica que os está mirando desde lejos también se lo pregunta. Nosotros sabemos que todo lo que ella ve somos nosotros. ¿Cuál, entonces, es la formación final de las estrellas en los cielos? Cada hombre es un universo en el cual los planetas — moléculas — giran en derredor de un sol central. Cada piedra o ramito, o gota de agua, se compone de moléculas en constante, inacabable movimiento. El hombre se compone de moléculas que se mueven: este movimiento engendra una forma de electricidad que, unida a la «electricidad» producto del Super-yo, da lugar a la vida sensible. Alrededor de los polos de la Tierra brillan resplandecientes tempestades magnéticas, que dan origen a las auroras boreales con todo su acompañamiento de luces coloreadas. Del mismo modo, alrededor de todos los planetas — y moléculas — se producen radiaciones magnéticas que se conjugan y se interfieren con otras radiaciones emanadas de otros mundos o moléculas. «Nadie es un mundo dentro de sí mismo.» No existen mundos ni moléculas sin otros mundos y otras moléculas. Cada criatura, mundo o molécula, depende de la existencia de otras criaturas, para que su existencia pueda continuarse. También puede apreciarse que cada grupo de moléculas posee una densidad distinta. Son como enjambres de estrellas me-
c ié nd os e e n e l e s p a c io. En a lgu na s p a r t e s d e l U niv e r s o h a y áreas muy despobladas de estrellas o planetas, o mundos — c o m o s e q u i e r a l la m a r lo s . Ma s e n ot r a s e x is t e u na gr a n de ns idad; p or ejem p lo e n la Vía Lá ct ea. De la m isma f or ma, una piedra pue de repres enta r una conce ntración muy f ue rte de galaxias. El aire está mucho menos poblado de moléculas, y, como sabemos, pasa por los conductos capilares de nuestros pulm ones y s e mez cla c on e l torrent e sanguíne o. Más allá de la atmósfera existe un espacio donde hay grupos de moléculas de hidr óge no e n a nc ha d is p e rs ión. El e s pa c io no e s el v a c ío ab s olut o, c om o la ge nt e s e imagina; e s una c olec c ión de mo lé c u la s d e hid r ó ge n o e n f r e n é t ic a os c ila c i ón y, p or e llo, l a s estrellas, los planetas y los mundos están compuestos de moléculas de hidrógeno. Es ev ide nte q ue s i un c uerp o pos ee una ca ntidad imp ortante de gr up os m olec ulares, será una cosa d e la mayor dificult ad p a r a ot r o c ue r p o e l p a s a r a tr av é s d e la s m olé c u la s d e l p r im e r o; p e r o l o q u e e s ll a m a d o u n « f a nt a s m a » , q u e t i e n e s u s moléculas ampliamente espaciadas, puede atravesar con facilidad una pared de ladrillos. Pens emos e n lo que e s la pared e n c ues t ión: un c onjunt o de molé c ula s, a lgo par e c id o a una nube de polvo suspendida en el aire. Por improbable que par ez ca, e xist e e spa c io e ntre una m olé c ula y otra, lo m is m o que existe entre las estrellas, y si alguna criatura es lo bastante peque ña, o s i sus moléc ula s están lo s ufic ie nteme nt e dis p ersas, entonces les es factible el pasar a través de las moléculas de la pared sin tocar ninguna. Esto nos permite apreciar cómo un «fantasma» puede aparecerse en un salón cerrado, y cómo p u e d e c ir c u la r a t r a v é s d e u na p a r e d e n a p a r i e n c ia s ól i d a . Iodo es relat iv o, una pared q ue es s ólida para c ualq uiera de n os o t r o s , p u e d e n o s e r l o p a r a u n f a nt a s m a o un a c r ia t ur a del astral. Pero, de esas cosas hablaremos más tarde.
Lección segunda
El cuerpo humano es, por supuesto, un conjunto de moléculas, como acabamos de v er; y para una criatura muy diminuta como, pongamos por caso, un v irus, sería v ista como tal. Consideremos ahora el ser humano como un conjunto de substancias químicas, que también lo es. Un ser humano se compone de unos cuantos productos químicos. Principalmente agua. Si os parece que esto contradice en algo la lección anterior, tened en cuenta que también el a gua s e c om p o ne d e m o lé c u la s , y e s una c os a e v id e nt e q ue s i s e p udie s e e ns e ñar a ha b lar a un v ir us ( !), os e xp lic ar ía que v e moléc ulas de agua choca ndo e ntre sí, com o guijarros en una pla ya. Y criaturas t odav ía más diminutas e xplicaría n que las moléculas del aire recuerdan la arena de las orillas del m ar. Pero ahora, lo que más nos interesa, es la c omp os ición química de nuestro cuerpo. Si v ais a una tienda y com práis una batería para v uestra lám par a de b ols illo, t endr é is un e nv a s e d e ntr o d e l c ua l ha y una caja de zinc con un electrodo de carbón en el centro — una p ie z a d e c a r b ono a v e c es t a n d e lga d a c om o un lá p iz y una serie de productos químicos unidos estrechamente entre la c a ja e xt e r ior
de
z inc y e l b as t onc ill o c e nt r a l d e c a r b ono. La
masa del dispositiv o es húmeda por dentro y seca por fuera. Colocáis esa batería dentro de la lámpara y cuando actuáis e l c onm u t a d or ob t e né i s l uz . ¿ P or q u é ? P or q u e b a j o c ie r t a s condiciones, el carbono y las substancias químicas, reaccionan químicamente y producen una cosa que llamamos electricidad. El recipiente de zinc con sus productos químicos y su bastoncillo de carbono genera electricidad; pero, dentro de la bat er ía, no ha y e le c tr icida d; e s un c onjunt o d e s ubs ta nc ias químicas, a punto de actuar bajo determinadas condiciones. Alguna s p er s ona s ha n oíd o d e cir q ue ha y b ot es y b uq ue s de toda clase que pueden generar electricidad simplemente por
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el hecho de estar dentro del agua salada. Por ejemplo, según c ier ta s c ond ic iones, un b ote o una em bar ca c ión c ua lq uier a, a unq ue e s t é oc ios o e n e l m a r , p ue d e ge ne r a r una c or r ie nt e eléctrica entre planchas adyacentes de metales distintos. Desgraciadamente si el buque tiene, por ejemplo, el fondo de cobre conectado con las obras superiores de hierro, entonces, com o no se adopten dispositivos especiales, se producirá una « e le c tr ólisis » (c on la c or rie nt e e lé ctr ica ) q ue c orr oerá la junt ura de amb os metales, e s o e s, e l hierro y e l c obre. Nat ur a lm e n t e q ue e s t o n o p a s a n u nc a p or q u e s e us a un « á n o d o sacrificado». Una pieza de un metal como el zinc, el aluminio y el magnesio, es positiv a en relación con otros metales comunes como el cobre o el bronce. El bronce, como es sabido, suele usarse para fabricar los propulsores de los buques. Ahora b ie n; s i e l « á nod o s a c r if ic a d o » s e a t a a l b ar c o o a l b ot e p or d e b a j o d e la lí n e a d e f l o t a c i ó n y s e c o ne c t a c o n o t r a p a r t e metálica sumergida, esta parte sacrificada se corroe y gasta, e v it a n d o q ue e l c a s c o d e l b u q u e o s us p r op u ls or e s s e d e t e rioren. Este es el proced imie nto us ual en las embarcac ione s y lo mencionamos al efecto de dar una idea de cómo funciona la electricidad y se produce de las más inusuales maneras. El cerebr o produce electr icidad por sí m ism o. Dentr o del c uerp o huma no s e ha llan ind ic ios d e me ta le s; inc lus o m et a le s c om o e l z inc, y hue lga de c ir que e l c uer p o huma no t ie ne c o m o b a s e l a m o l é c u l a d e c a r b o n o . Ha y m u c h a a g u a e n e l cuerpo y también ciertas cantidades de substancias químicas, c or no s on e l m a gne s io, e l p o t a s io, e t c . De t od o e s t o r e s ul t a una corriente eléctrica, muy débil, pero que puede percibirse, medirse y ser registrada. U n e nf e r m o m e n t a l p u e d e , p or m e d i o d e a d e c ua d os i ns t r u mentos, ver registradas las ondas de su cerebro. En su cabeza se le colocan v arios electrodos, y pequeñas plumas v an registra nd o una línea s inuos a s ob re una tira d e pa pe l. A m e d ida que el paciente piensa ciertas cosas, las plumas trazan cuatro delgadas líneas que tienen que ser interpretadas, y que indican el tipo de enfermedad que sufre aquella persona. Instrumentos 29
semejantes son de uso corriente en los hospitales de enfermos de la mente. El cerebro es. sin duda, una especie de estación receptora de los mensajes transmitidos por el Super-yo, y el cerebro, a su v ez, transmite mensajes, com o son las le cc iones apre ndida s, las experiencias ganadas, etc., con destino al Super-yo. Estos m e ns a je s s e t r a ns m it e n p or m e d io d e la « C ue r d a d e P la t a» , masa de moléculas dotadas de una alta v elocidad. las cuales vibran y ruedan a frecuencias en extremo divergentes, y comunican el cuerpo humano con el Super-yo humano. El c ue r p o, a q uí e n la T ie r r a , e s p a r e c id o a un v e híc ul o q ue se mueve por un control a distancia. El conductor es el Superyo. T od o e l m u nd o ha v is t o a q ue llos c oc he s d e jug ue t e q ue están c onectad os con e l niño y que los mane ja por med io d e un cable largo y ilexible. El niño aprieta un botón y hace que el coche se pon1;a en marcha, o se pare o haga marcha atrás. Dando v uelta a un v olante que hay en el mando del cable, el c oc he e s g uia d o. El c ue r p o h um a no s e p ue d e c om p a r a r , en líneas muy generales, c on est e juguete. El Super -yo, q ue no puede bajar a nuestro mundo terrenal, para garlar experiencia envía acá en el suelo este cuerpo que somos nosotros mismos. T od o c ua nt o e xp erime nt em os, tod o c ua nt o pe ns em os o e sc uchem os, sube para ser almacenado en la mem oria del Super-yo. Ha y ind iv id u os s um a m e nt e i nt e lig e nt e s e « i ns p ir a d os » , q ue obt ienen a menud o un mensa je direct o — c onscient emente - del Super-co, a través de la Cuerda de Plata. Leonardo de Vinci fue uno de estos que estuvo con más constancia en contacto con su Y o sup erior; y así, grabó con el s ello de s u ge nio ca si todo lo que hizo. Los grandes artistas y músicos son aquellos que se hallan más próximos al Super-yo respectiv o, quizás en une o dos «líneas» particulares; de este modo, cuando v uelven a s í m ism os, c om p one n o p inta n c os as « ins p ira da s», q ue le s han sido dictadas en su mayor o menor parte por los grandes poderes que nos controlan. La Cuerda de Plata nos liga con nuestro Super-yo de una 73
forma muy parecida a la que el c ordón umb ilical une al niño con su madre. El cordón umbilical es una cosa muy intrincada, m u y c om p l e ja ; p e r o r e s u lt a u n t r o z o
de
c or d e l s i la c om p a -
ramos con la Cuerda de Plata. Ésta, consiste en una masa de molé c ula s gira nd o s obr e una s fr ec ue nc ia s e xt re mam e nt e v ar ia s ; p e r o e s im p a lp a b le p or lo q ue a nue s t r o c u e r p o s ob r e la Tierra se refiere. Las moléculas están demasiado dispersas para que los seres humanos corrientes puedan verlas. Los perros, como es sabido, pueden ser adv ertidos por un « s ilb id o s ile nc i os o» , d e ot r os p e r r os , s ilb id o ina ud ib le p a r a el hombre. De la misma forma, hay anima les que puede n v er l a Cuerda de Plata y el aura, ya que ambas vibran según frecue ncia s que está n dentr o de la zona recep tiv a de la v ista d e d ic h os a nim a le s . A f ue r z a d e p r á c t ic a e s c om p le t a m e n t e p o s ib le p a r a u n h om b r e e xt e n d e r la f r a nj a r e c e p t iv a d e s u mirada, igual cómo un individuo débil, con práctica y ejercicio, puede levantar un peso que normalmente excedería con mucho de sus capacidades físicas. La Cuerda de Plata es una m asa de moléc ulas, una masa de v ibraciones. Se puede comparar con aquel rayo directo de ondas de la radio, que los científicos hacen reflejar de la Luna. Lo hacen para medir la distancia de la Tierra a su satélite, radiand o aq ué l s obr e la s up erf ic ie de la L una. Muy par e c id am e nte s uce d e c on la C uer da d e P la t a e ntre e l c uer p o huma no y s u h um a n o S up e r - y o; e s e l m é t o d o e m p le a d o p or é s t e c ua nd o se trata de comunicarse con su cuerpo terrenal. T od o c ua nt o hac em os, e s c onoc id o p or e l Super -yo. L as pe rs ona s s e e s f ue r z a n p a r a s e r e s p ir it ua le s s i c a m ina n p or « la derecha senda». Concretamente, si se esfuerzan hacia la espir it ua lid a d y s u e s f ue r z o t i e n d e a logr a r q ue le s a um e nt e la fre c uenc ia de s us v ibra c ione s en la T ierr a, y de cam ino, p or la Cuerda de Plata, aumentar la frecuencia v ibratoria del S up e r - y o. El S up e r - y o t r a ns m it e u na p a r t e d e s í m is m o a l c uerp o huma no par a q ue a s í p ue da apr e nde r lo q ue e s t ud ia y s e r v i r s e d e l a s p r o p i a s e x p e r i e n c i a s . C a d a b u e n a a c c ió n nuestra, aumenta nuestras vibraciones terrenales y astrales; 24
per o s i obram os ma l c on e l pr ójim o, d ism inuim os el núm er o de e lla s. De e s ta f orm a, c ua nd o nos otr os jugam os una m ala pasada a cualquier otro, descendemos un peldaño en la esca lera de la ev oluc ión, y, a l c ontrar io, ca da b ue na ac c ión nos hace subir de grado en la m ism a cuenta. Por esto es tan importante el seguir el viejo precepto budista que nos exhorta a «dev olv er bien p or mal y no te ner miedo de nad ie, ni temer l o s a c t o s d e n a d i e , p u e s t o q u e , d e v o lv i e n d o e l b i e n p o r e l mal y haciendo siempre el bien, siempre progresaremos hacia lo alto y nunca descenderemos a lo bajo». T od os c onoce m os p er s ona s q ue s on « unos t ip os ba jos». Una gran parte de nuestro conocimiento metafísico influye sobre el uso común. Lo mismo que sucede cuando decimos de una persona que «está negro», o de un «humor negro». Todo es c ues t ión de las v ibra c ione s, o d e la f orm a e n q ue e l c uer p o, valiéndose de la Cuerda de Plata, transmite al Super-yo, y de la manera como el Super-yo devuelve la impresión al cuerpo Hay personas que no pueden comprender el porqué de su inhabilidad para mante ner c ontact o c onsc ie nte con el Sup er yo. Es una cosa muy difícil sin una larga ejercitación. Supongam os q ue una p ers ona s e halla e n Sud am ér ic a y t iene q ue telefonear a otra en Rusia, tal vez en Siber ia. Ante todo, tie ne q ue as egurarse de q ue allí e xist e una línea d e te léfono utilizable; después tiene que calcular la diferencia de tiempo entre los dos países. También hay que enterarse de si la persona a quien hemos de telefonear está disponible y puede hablar nuestra lengua. Finalmente, si las autoridades de aquel país permitirán que se le hable por teléfono. Es preferible, en este gra d o d e la ev olución, no pr e s um ir e xc e siv a me nt e s obr e los i nt e n t os p a r a p o ne r s e e n c o nt a c t o c on e l S u p e r - yo d e u na manera consciente. Ningún curso, ninguna información puede proporcionar en unas pocas páginas escritas lo que exige diez a ñ os d e p r á c t ic a s p a r a c o n s e g u ir s e . M u c ha s p e r s ona s s o n impacientes en exceso; esperan que les baste con leer un curso, e inm ed iata me nt e ha ce r t od o lo que p ued e n ha c er los ma e s tros; mientras que los maestros han tenido que estudiar su 25
v ida ent era, y v arias v idas a ntes d e lle gar al re sultad o. Lee d e st e c ur s o; e s t ud ia d lo; ref le xiona d s obre s us ma t er ia s, y s i q u e r é is a b r ir v u e s t r a m e n t e , t e n é is la i l um i na c i ó n s e g ur a . Hemos conocido varios casos en que algunas personas (principalment e m ujere s) recibier on una cierta información y en s eguida fueron capaces de percibir el etérico, o el aura o la Cuerda de Plata. Tenemos de ello experiencias para fortificar v uestras conv icciones de que v osotros también podréis hacer lo propio, si os queréis permitir el tener fe.
Lección tercera
Hemos v isto ya cómo el cerebro humano produce electricidad bajo la acción de substancias químicas, del agua y las muestras m i ne r a l e s q u e l o r e c or r e n y e n la s c ua le s e s c o nt e n id o. L o mismo que el cerebro humano produce electricidad, la produce el cuerpo del hombre, porque la sangre que corre por las venas y arterias también acarrea dichas substancias químicas, rastros de minerales y agua. La sangre se compone, ante todo, d e a g ua . El c ue r p o e nt e r o e s t á b a ña d o d e e le c t r ic i d a d . N o es é sta d el tipo de electricida d que alumbra v ue stro hogar o calienta v uestra cocina eléctrica. Hay que considerarla desde su procedencia magnética. Si p one m os una b a r r a im a nta d a s ob r e una m e s a , y e nc im a de dicha barra una hoja de papel, y luego derramamos sobre e l p ap e l d ond e se e s c ond e e l imá n una c a nt ida d ab unda nte de limaduras de hierro, v eremos que és tas se alinea n esp on táneamente e n una figura es pecia l. Vale la pe na de hacer el e xp e r im e nt o. B a s t a c o n a d q u ir ir e n c ua lq u ie r f e r r e t e r ía , o a lm a c é n d e m a t e r ia l a u xil ia r d e l os e xp e r im e nt os d e f ís ic a un imán de los baratos; generalmente van a muy buen precio o podéis pedirlo prestado. Póngase una hoja de pap e l, p r oc ur a nd o q ue a p r o x im a d a m e nt e e l im á n c a i ga e n e l centro de éste. Cómprense también en una tienda de objetos para la química, o donde sea, finas limaduras de hierro; no son nada caras. Espolv oréense sobre el papel, como si se tratase de sal o pimienta, las limaduras. Desde cosa de medio palmo largo de altura. Se verá entonces cómo las limaduras se alinean en una forma peculiar, que dibuja unas curvas que van de un cabo al otro de la barra imantada, coincidiendo con las líneas de f uerza de l imá n. Es el me jor c am ino para e nt e nd er e s ta s c osa s y se rá de ut ilid ad par a v ue str os e st ud ios p os t er ior e s. L a f u e r z a m a gn é t i c a e s l o m is m o q u e e l e t é r ic o d e l c u e r p o humano; el aura que lo envuelve. 27
Probablem ente todos saben que un hilo que conduce una c or r ie nt e e lé c t r ic a e n ge nd r a un c a m p o m a gné t ic o a s u a lr e d e d or . Si la c or r ie nt e v a r ía , e s o e s , s i e s « a lt e r na » e n l ug a r d e « c ont i nua » , e nt on c e s e l c a m p o m a gné t ic o f l uc t úa y e xp e rimenta p ulsac ione s s egún los cambios de p olaridad; pare ce regular su pulsación con la corriente alterna. El c uerp o hum a no, q ue e s una f ue nt e d e e le c tr ic ida d, t ie ne su campo magnético que lo envuelve. Es un campo que fluctúa mucho. El etérico — como lo llamamos — fluctúa o v ibra tan r á p id a m e nt e q ue e s d if íc i l q u e n os d e m os c ue nt a d e s u m ov imiento. Es lo mismo que, teniendo encendida una bombilla eléctrica en casa, por mucho que la corriente fluctúe cincuenta o sese nta v eces por se gund o, no p odem os percibirlas; pes e a q u e e n a l g un o s d is t r i t os r ur a le s , o e n a lg u n o s b uq ue s , l a s fluctuaciones son tan lentas que el ojo puede darse cuenta de las oscilaciones de la luz. Si una persona se acerca demasiado a otra, muchas veces tiene la s e ns a c i ón d e q u e s e le p o ne la c a r ne d e ga lli na . Alg un a s personas — muchas — conocen cuando se les aproxima otra. Exp er im é nt e s e c on un am igo; p ongám onos d e trá s y a ce rq uemos un de d o a s u nuca y de sp ué s, t oq uém os le ligera me nt e. És te, a menud o, no d ist inguirá entre ambas sensac ione s: la de la proximidad y la del tacto. Esto es debido a que el etérico también es sensible al tacto. Dicho etérico es el campo magnético que rodea al cuerpo hum ano (f ig. 3 ). Es e l p r ódr omo de l a ura, s u « núcle o», c om o si dijéramos. En v arias personas, la env oltura del etérico s ob r e s a le u nos t r e s m i lím e t r os a lr e d e d or d e c a d a p a r t e d e l cuerpo, incluso de cada hilo individual del pelo. En otras personas puede extenderse unos centímetros, aunque sin pasar de unos dieciocho. El etérico sirv e para medir la v italidad de la p e r s o na . V a r ía m uc h o c o n l os c a m b i os d e s a l ud . Si u n a persona ha ejecutado un duro trabajo en aquel día, entonces e l e t é r ic o s e ha lla c om o a d he r id o a la p ie l. C on e l d e s c a ns o s e p ue d e e xt e nd e r p or c e nt í m e t r os . Sigue c o n e xa c t it ud los contornos del cuerpo, tanto si se trata, éste, de una mole o de 28
EL CAMPO ETIRICO Fig. 3.
una menudencia. Refiriéndonos al etérico interesa hacer resaltar que si una persona se ve sometida a una gran tensión eléctrica, pero de reducido amperaje, entonces puede ser per cibido el etérico, con un brillo a v eces rosa, a v eces azul. T a m b ié n una c ie r t a c ond ic ió n d e l t ie m p o a um e nt a la v is ib il i d a d d e l e t é r i c o. S e p r o d u c e e n e l m a r y e s c o n o c i d o b a jo el nombre de Fuego de San Telmo. Según el tiempo que hace, los palos y el cordaje aparecen contorneados de una luz fría, per fe c tam e nt e inof e ns iv a; p er o q ue s obr e c oge a los q ue v e n el fenómeno por vez primera. Podría compararse con el etérico de una embarcación. Muchos habitantes del campo han sido testigos de que, en una noche oscura o neblinosa, mirando a los cables de alta tensión que cruzan por encima de sus cabezas, han observado, según ciertas condiciones que se daban, una especie de nieblas brilla nd o pá lidam e nt e, d e un c olor b la nq uec ino y az ula d o, q ue atemorizan al espectador y han infundido miedo a más de un campesino. Los ingenieros electricistas conocen este fenóme no, q ue lla ma n la c or ona de los ca b le s d e a lt a t e ns ión, y que constituye una de las dificultades que tienen que resolver, por cuanto dicha corona, pasando por encima de los aisladores, puede ionizar al aire hasta el punto de poder prov ocar cortos circ uit os q ue puede n e strop ear los relé s y de jar regiones en teras a oscuras. En nuestr os días las ingenier os adoptan disposiciones especiales y costosas para eliminar dicha corona. La corona del cuerpo humano es el etérico, y parece algo por el estilo en lo de las descargas de las líneas de alta tensión. Muc ha s p er s ona s p odr ía n v er lo et ér ic o d e l c uerp o huma no a base de un poco de práctica, si quieren tener paciencia. Por desgracia, la gente se hace la ilusión de que existe algún c a m ino r á p id o y b a r a t o p a r a logr a r los c on oc im ie nt os y l a s facultades que han costado años a los Maestros. No se puede ha c e r na d a s i n la p r á c t ic a ; l o s gr a n d e s in s t r um e nt is t a s s e ejerc itan durant e horas t od os los día s, y jamás interrump e n sus estudios. Debemos hacer como ellos, si queremos ser capa30
ces de ver el etérico y el aura del cuerpo humano. Uno de los caminos c onsiste en q ue una persona se nos pres te v oluntar ia m e n t e a m o s t r a r n o s e xt e nd id o s u b r a z o d e s n u d o. D e b e situarse, con su brazo y su mano bien abierta unos centímetros, delante de un fond o de color neutr o o ne gro de l tod o. Mir ad hacia el brazo y los ded os, no directame nte s obre e llos, sino e n s u d ir e c c ión. R eq uier e una d e str ez a es p ec ial e l ha llar la forma de mirar al sitio ind ic ado e n la forma requerida. Si lo c onse guís v eré is, p e gad o a l c ut is d e l braz o, a lgo par ec id o a una niebla de color gris-azulado. Como se ha dicho, se extiende desde cosa de dos centímetros y medio hasta dieciocho a dist a nc ia d e l c ue r p o. Muy a m e nud o p od r e m os m ir a r ha c ia e l brazo s in div isar otra cosa q ue ést e; e sto s e d ebe a que a ún n o e s t á n m a d ur os p a r a e l e xp e r im e nt o; « l o s á r b o l e s n o le s d e ja n v e r la s e lv a » . En e s t e c a s o ha y q ue a b a nd o na r y r e la jarse; a copia de práctica se verá que realmente allí hay algo. Ot r o m é t od o e s ha c e r la s p r á c t ic a s s o b r e u n o m i s m o. S e nta os y p one os c óm od os . P r oc ura d q ue entr e v os otr os y c ualquier otro objeto — silla, mesa o pared —, haya por lo menos cosa de un metr o. Respirad fuerte, profundamente y con p a u s a . E n t o n c e s , e x t e n d e d d e l t o d o v u e s t r o s b r a z o s , c ol o cando v uestros cuatro dedos y los dos pulgares hacia arriba, de forma que establezcan contactos con sus yen-as. Entonces separand o v uestros ded os, que quede n a un ce nt ímetro — o m e d io — e l un o d e l ot r o, os d a r é is c ue nt a d e « c ie r t a c os a ». Puede parecer como una niebla gris; o casi luminosa. Entonces, lentament e id s eparando v ue stros ded os, cada v ez de me dio c e nt ím e t r o, y os a p e r c ib ir é i s d e q ue a l lí « a l go» e xis t e . E s t e «algo» es el etérico. Si perdéis contacto, es decir, que este «algo» s e d is ip a , e nt onc e s v olv e d a e m p e z a r y ha c e d d e nue v o como antes. Es sólo cuestión de práctica. Digámoslo otra vez, para los grandes músicos mundiales todo se reduce a práctica, práctica y más práctica; de ella nace la buena ejecución. Para vosotros p ue d e p r od uc ir b uenos r e s ult ad os en las c ie nc ia s metafísicas.
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V olv e d a hor a a m ir a r v ue s t r os d e d os . I nv e s t iga d c u id a d os a m e nt e la d é b il nie b la q ue c or r e d e l uno a l ot r o. A f ue r za de p r á c t i c a p o d r é i s o b s e r v a r q u e v a d e l u n o a l o t r o , d e s d e la m a no iz q uie r d a a la m a no d e r e c ha o d e é s t a a la iz q uie r d a , no solamente según vuestro sexo, sino también vuestro estado de salud, o lo que estéis pensando en aquel momento. Si encontráis una persona que quiera ayudaros, entonces podéis hacer práct icas de pa lma a palma de la ma no. Si e nc ontráis dicha persona, a ser posible del otro sexo que el vuestro, q ue s e s ie nt e e n una s illa , e nf r e nt e d e la v ue s t r a . L os d o s , e nt onc e s, e xte nd ed v ues tra s manos y v ue s tr os braz os ta nt o como sea posible. Entonces lentamente poned sobre la palma de v ues tro compa ñero, v uelta hacia arriba, la v ues tra v uelta ha c ia a ba jo, d e m aner a q ue c as i ha ga n c onta ct o. C ua nd o la separación llegue a no ser sino de cuatro o cinco centímetros, p e r c ib ir é is c om o una b r is a , fr ía o c a lie nt e s e gún l os c a s o s , que va entre vuestra palma y la suya. Si percibís una corriente c á lid a , m ov er lige r a m e nt e v ue s t r a m a no, d e m a ne r a q ue no esté en la línea directa de un dedo al otro. sino formando á n g ul o; la s e n s a c i ó n d e c a l o r c r e c e r á e nt o n c e s . Es t e c a l or crecerá con la práctica. Cuando hayáis alcanzado este grado, si miráis cuidadosamente entre v uestra palma y la de la otra persona distinguiréis claramente el etérico. Es como el humo de un cigarrillo que no haya sido respirado por los pulmones — h um o d e u n gr i s s uc i o — ; m i e nt r a s q u e é s t e s e r á d e u n matiz azulado limpio. Diga m os una v e z m á s q ue e l e t é r ic o n o e s m á s q u e la m a n ifestación externa de las fuerzas magnéticas del cuerpo. A esto lo llamamos el «fantasma», ya que cuando una persona muere e n b u e n a s a l u d , e s a c a r ga e t é r i c a s u b s i s t e d u r a n t e c i e r t o t ie m p o y p u e d e s e gr e ga r s e d e l c ue r p o y v a ga r c om o un f a n ta sma s in se s o, q ue e s una c osa c omp le tam e nt e d ist inta d e una entidad astral. Trataremos de todas estas cosas m ás t a r d e . P e r o t o d os h e m os oí d o ha b la r d e v i e j os c e m e n t e r i o s e n e l c a m p o, s i n a l um b r a d o a l g un o, e t c . A l g u na s p e r s ona s sostienen que pueden ver unas lucecitas azuladas, en la noche 32
oscura, saliendo del emplazamiento de una tumba acabada de ocupar. Esto es verdaderamente la carga etérica que se disipa, exhalada por un cadáv er reciente. Es algo semejante al calor que despide un caldero que haya estado hirviendo y que se le a p a r t a d e l f ue go. A m e d id a q ue el c a ld e r o s e e nf r ía , la s e ns a c ión d e l c a lor q ue d e é l s e e s c a p a t am b ié n s e v a e nfr iando. Igualmente, cuando un cuerpo muere (hay grados relativos e n la m ue r t e ; r e c ué r d e s e ) la s f u e r z a s e t é r i c a s c a d a v e z s e debilitan más. Puede darse que el etérico se conserve alrededor d e un c ue r p o d if u nt o p or v a r ios d ía s d e s p ué s d e la m ue r t e física de éste. Pero esa materia forma parte de otra lección. Práctica, práctica y más práctica. Mirad vuestras manos, mirad vuestro cuerpo, experimentad con una persona amiga que quiera prestarse a t odas estas prác ticas, ya q ue s ólo a trav és de ellas podréis percibir el etérico. Hasta que no podáis percibir a éste, os será imposible de ver al aura, que es una cosa más sutil.
Lección cuarta
C om o v im os e n la l e c c i ón p r e c e d e nt e , e l c ue r p o s e ha lla r odeado por el etérico, que abarca todas y cada una de las partes de éste. Pero, extendiéndose más allá del etérico, está e l a u r a . S e p a r e c e a l e t é r i c o e n q u e t a m b i é n e s d e or i g e n magnético. Pero la semejanza no pasa de aquí. Podemos afirmar que el aura muestra los colores del Super-yo. Muestra si una persona es espiritual o carnal. También, si se encuentra en buena salud o mala, o si actualmente se encuentra enferma. Todo se refleja e n el aura. Es la ind icad ora del Super-yo, o si preferís decirlo así, del alma. El Super -v o y el alma, naturalmente, son la misma cosa. En es ta a ur a p od em os v er la e nf erm eda d y la sa lud, e l ab atimiento y el éxito, el amor y el odio. Tal v ez es mejor que no sean muchas las personas que puedan ver el aura en nuestros día s. Ahora par e c e n c osa s c omune s e l q uer er llev ar v e nta ja sobr e el pr ójim o, buscar el provecho a costa de nuestros s em eja nt e s, y e l a ura d e la ta ca da p e nsam ie nt o ta l c om o e s, ref leja nd o los c olor e s y la s v ibra c ione s d e l Sup er -yo. Es un hecho que, todas las veces que una persona se encuentra e nf e r m a s ín e s p e r a nz a s , s u a ur a e m p a lid e c e , y e n a lgu n os casos incluso se apaga antes de que muera dicha persona. Si un i nd iv id u o ha t e n id o una l a r ga e nf e r m e d a d, e nt onc e s s u aura desaparece antes de la muerte, dejando solamente el etérico. Al contrario, cuando una persona se muere por accidente m ie nt r a s p os e e e l a ur a e n s u a p oge o, la c ons e r v a unos m omentos después de la muerte clínica. Llegando a este punto, puede ser oportuno intercalar algunas ob s e r v a c ione s a c e r c a d e la m ue r t e , ya q ue é s t a n o e s c om o una corriente que se interrumpe o un recipiente que se vacía de golpe. Morir es un proceso más bien lento. No importa cómo una persona muere, aunque sea decapitada. La muerte no se instala en el cuerpo hasta pasado cierto número de 34
momentos. El cerebro, como hemos v isto, almacena y genera una c orr ie nt e e lé c tr ica. L a s angr e p r op or c iona la s m at er ias q u í m i c a s , la h u m e d a d y l o s d i v e r s o s m e t a l e s , e i n e v i t a b le mente esos ingredientes quedan almacenados en el tejido del c e r e b r o. De e s t e m od o, e l c e r e b r o c ont i núa f u nc i ona nd o d e tres a cinco minutos después de la muerte clínica. V a r i a s p e r s o n a s ha n a f i r m a d o q u e t a l o c u a l f o r m a d e e j e c u c i ó n e s i n s t a n t á n e a ; p e r o e s a s a f i r m a c i o n e s s o n a b s ol u tamente ris ibles. Com o lo afirmamos, inc luso la cabeza sep a rada del cuerpo puede funcionar todav ía unos pocos minutos. Existe un caso que fue contemplado y registrado en crónicas e n d ía s de la Rev oluc ión fr a nce sa . Un llam ad o « tra id or» fue guil lot ina d o y e l v e r d ug o le v a nt ó p or l os c a b e ll os la c a b e z a del ajusticiado, pronunciando estas palabras: «Esta es la cabeza de un tra id or». El p ue b lo as is tía e nt onc e s a la s e je c uc ione s y la s c ons id er aba una s f ie st as na c iona le s. P ues b ie n; e l p úblico pudo ver, con horror, que los labios del guillotinado pronuc ia ba n, s in q ue s e e s c uc has e s u v oz: « ¡Es t o e s m e nt ir a!». Es t o c o ns t a e n los a r c hiv os of ic ia le s d e F r a nc ia . T od os l os médicos y cirujanos os dirán que, al interrumpírsele el suministro de sangre, el cerebro tarda tres minutos en estropearse; por cuya razón, si el corazón deja de latir se hacen toda clase de e sfuerz os para ponerlo otr a v ez en marcha lo más rápidamente posible. Hem os he cho esta digres ión para poner de manifie sto q ue la muerte no e s insta ntánea, y tampoc o la d isipación del a ura. Es una v erdad médica, sabida por los médicos forenses y los patólogos, que el cuerpo muere en v arias etapas. Primero, el c ere br o; d e s p ué s, el r e st o de los ór ga nos, d e uno a uno. L o que más tarda en morirse son los cabellos y las uñas. Igual como el cuerpo no muere instantáneamente, el aura se a p a ga d e una f or m a gr a d ua da . P or e s a r a z ón, una p e r s ona dotada de clariv idencia puede v er, por el aura, el porqué una determinada pers ona ha falle cid o. El et éric o es d e una na turaleza distinta que el aura y puede subsistir por algún tiempo como un fantasma aparte; especialmente si la persona murió 35
de una m uert e v iole nta, s úb ita. Una per s ona lle na d e s a lud que conoce un final violento, tiene sus «baterías bien cargadas» y su etérico en pleno vigor. Con la muerte del cuerpo, el etérico se encuentra desligado y flota por su cuenta. Gracias a una atracción magnética v isitará indudablemente los sitios que tenía acostumbrados en vida, y si una persona que es clar iv id e nt e , o q ue s e ha l la m u y e xc i t a d a (e s d e c ir , q u e t i e ne s us v i b r a c i o ne s a c e le r a d a s ), t o p a c o n a q ue l e t é r i c o, p ue d e verle y exclamar: «¡Oh. Éste es el fantasma de Fulano de Tal!». El aura es de una materia más sutil que el comparativamente r u d i m e n t a r i o e t é r i c o . E l a ur a , e n r e a l i d a d , e s m u c h o m á s perfeccionada, con resp ect o al etéric o, de lo que este últ imo l o es con relación al cuerpo físico. El etér ico «se desliza» s ob re e l c uer p o c om o una f unda c omp let a q ue s igue los c on tornos de éste. Per o el aura se extiende para formar una e s p e c ie d e c á s c a r a e n f or m a d e h ue v o a lr e d e d or d e l c ue r p o (f igura 4 ). P ue de pa sar de l me tr o oc he nta d e a lt ura, p or un diámetro de metro v einte en s u parte más a nc ha. Está dis t ribuido de forma que el cabo más agudo corresponde a los pies y el más ancho a la cabeza del ser humano. El aura c onsis t e e n una s ra d ia c ione s de br illa nte s c olor e s, q ue v a n de varios centros del cuerpo a otros. D ic e u n v ie j o p r ov e r b i o c hi n o: « U na p in t ur a e q u iv a l e a m i l palabras». De manera que, para ahorrarnos unos pocos miles d e p a la b r a s , i ns e r t a r e m os u n d i b uj o, y s o b r e d ic h o d ib u j o indicaremos las líneas de fuerza del aura, v iniendo de v arios c e n t r o s y d ir i g i é n d o s e a o t r o s , a s í c o m o s u f o r m a t o t a l d e cáscara de huevo. Deb emos aclarar que e l a ura exist e a unq ue el est ud iante no pueda percibirla por el momento. Tampoco podemos ver el aire que r espiramos, y es muy dudoso que el pez pueda ver el agua dentro de la cual se mueve. El aura, pues, es una f u e r z a v i t a l. E x i s t e , s i b i e n l a s p e r s o n a s s i n l a d e b i d a f o r mación no pueden darse cuenta de ella. Es posible poder ver una aura sirviéndose de algunos equipos, entre ellos varios 37
tipos de antiparras que se pueden aplicar sobre nuestros ojos; pero, por t od o lo q ue he pod ido sab er de e sos instr umentos, par ec e ser q ue s on e n e xtr em o d a ñinos p ara la v is ta; p one n a p r u e b a v u e s t r os o j os ; l os o b l i ga n a m ir a r d e f or m a s a n t inaturales. De manera que no podemos recomendar ni por un momento dichas antiparras que pretenden hacernos capaces de v er el aura, ni aquellos dispositiv os formados de dos láminas de vidrio entr e los cuales se pone un tinte especial y por lo gener al m uy c ar o. Ac ons e jam os no a ba nd onar la prá ct ica y, c on un p oc o de f e y otr o p oq uit o d e b ue na guía, lle garé is a s e r c a p a c e s d e v e r e l a ur a . L a m a y or d if i c ul t a d p a r a v e r e l a ur a e s q u e l a m a y or p a r t e d e la s p e r s o na s n o c r e e q u e jamás pueda verla. El aura, como hemos dicho, es de diversos colores; pero tenemos que puntualizar que, refiriéndonos a colores, nos concretam os a una par t e e sp e c ia l d e l e sp e ctr o. En otr as pa labr a s, a unq ue n os v a lga m os d e la p a la b r a « c olor » , ta m b ié n p od r ía mos citar la frecuencia de esta onda que llamam os «r oja» o «azul». El rojo, digámoslo d e pasada, es uno de los c olor es más fáciles de v er. El azul no es tan fác il. Hay pers ona s q ue no p ue d e n d is t i ng uir e l a z ul; ot r a s e l c olor a d o. Si un o e s t á en presencia de una persona que pueda ver el aura, tiene que ir c on c u id a d o d e n o d e c ir a lgo q u e n o s e a v e r d a d ; p or q ue , si decís mentira, el que ve el aura se dará cuenta en seguida. N o r m a lm e n t e , u n a p e r s o n a t i e n e u n « h a l o » d e c o l o r o a z u lado, o hie n amarillent o. Si s e mie nte, s e prod uc en rayos de un a m a r illo v e r d os o a t r av é s d e l ha lo. Se t r a t a d e un c ol or d if íc i l d e e xp li c a r ; p e r o, u na v e z v is t o, ya n o s e olv id a . A s í es, que al contar un emb uste, uno se delata inme diatame nt e por los efluvios amarillo-verdosos que se producen a través del halo que se encuentra en la cúspide dei aura. Podemos decir que el aura se extiende desde la base hasta los ojos y entonce s se v e una cap a radiante amarilla o azul, que es el halo o nimbo. Entonces, en la misma cima del aur a surge una esp ec ie de f ue nte de luz, conocida en Orie nte c on el nombre de «loto florido», ya que ciertamente parece dicha 38
f l or . Se c om p o n e d e un i n t e r c a m b i o d e c ol or e s y. p a r a la im a gi na c i ón, s e a p a r e c e c om o s i s e a b r ie s e u n l ot o d e s i e t e pétalos. Cuanto mayor sea la espiritualidad de una persona, más tiende al color amarillo de azafrán su halo o nimbo. Si una persona tiene pensamientos turbios, esta parte de su aura se convierte e n un de sa gr ada b le m arr ón barr os o, or la d o de aq ue l c olor bilioso, verdoso-amarillento, que denuncia la mentira. Estamos en la creencia de que hay muchas más personas de lo que parec e. capaces d e perc ib ir el aura. Muc hos ' .'en, o tienen la sensación del aura sin saber lo que ven en realidad. E s m uy c or r ie nt e , ha b la nd o, q ue una p e r s ona d iga q ue le s ie nta b ie n ta l
o
c ua l
c olor,
Instintivamente
y
sabe
q ue que
no
p ued e
chocaría
llev ar
con
su
t al aura:
o
t al Os
otro. habrá
sucedido de v er una persona que v iste unos colores que os parecen imposibles según vuestra opinión particular. No veis el aura; pero, siendo vosotros más sensibles que vuestro amigo t a n mal
v e s t id o,
s e nt í s
que
aquellos
c o l or e s
se
pegan
de
bofetones con su aura. Bastantes personas, pues, poseen el sentido, la experiencia o alguna percepción del aura; sólo que, habiendo sido enseñados desde su infancia que todo esto eran tonterías, se han hipnotizado a sí mismos y creen que, a ellos, no les será posible ser esas cosas. También es un hecho el que una persona puede influir sobre su salud llev ando ropa de ciertos colores. 'Si se llevan colores q ue choque n c on e l aura de la per sona, ésta s e se nt irá incómoda o preocupada hasta que no adopte un color que le vaya bien. Vosotros podéis experimentar que ciertos colores particulares, en una habitación, os irritan o bien os halagan la vista. Los colores, al fin y al cabo, no son más que diferentes nombres de las vibraciones. El colorado es una vibración; el v e r d e , o t r a , y e l n e g r o , o t r a . Y , d e l m i s m o m o d o q u e l a s v ibraciones sonoras pueden chocar v producir disonancias. también las vibraciones que
llamamos
«colores»
desarmonías espirituales.
pueden
tener
sus
choques
y
crear
Lección (pinta
El Aura y sus colores Todo sonido musical es una combinación de vibraciones armónicas, que dependen de que sean compatibles con sus vecinas. Toda falta de relación numérica produce un sonido «ingrato», un sonido que no es agradable al oído. Los músicos procuran producir sólo sonidos que sean agradables» Como en la música, se produce en los colores, puesto que éstos son también v ibraciones, aunque éstas se e nc uentren liger am e n t e a p a r t a d a s d e a q ué l la s , e n e l e s p e c t r o g e ne r a l d e l a percepc ión humana. P odem os contemp lar colore s pur os q ue n os a gr a d e n y n os e l e v e n e l á n im o. O b i e n c ol or e s q u e n o s irriten, q ue nos at ormente n los nerv ios. En e l a ura humana se distinguen varios colores diferentes, con sus matices. Algunos de ellos sobrepasan los límites de la percepc ión de aquellos observadores que no se han ejercitado en ello; de manera que carecen de nombre universalmente aceptado. Asim ism o existe, com o sabéis, el silbido «silencioso» del perro. Eso es, que resuena con una frecuencia de vibraciones que ningun oído humano puede captar, y, en cambio, lo oyen los perros. En el extremo opuesto de la escala, existen sonidos graves que el hombre percibe y el perro, no; los sonidos graves se le escapan. Supongamos que desplazamos la escala de sonidos que puede p e r c ib ir un s e r h um a no ha s t a q ue é s t e p ue d a o ír e l s ilb i d o d e l p e r r o. D e la m is m a f or m a , s i p od e m os d e s p l a z a r ha c ia arriba nuestra v is ta, v eremos el aura humana. Per o hav que andar con cuidado, so pena de perder la percepción del negro o del morado. E l a u t o r s e r e fi e r e a l a m ú s i c a u s u a l ; n o a l a e x p e r i me n t a l .
(Nota del T.) 40
N o s e r ía r a z ona b le p r e t e nd e r d a r una lis t a c om p le t a d e los innumerables colores que existen. Limitémonos a los más corrientes y acusados. Los colores básicos cambia n a medida d e lo s p r o gr e s os q u e e f e c t úa la p e r s o na c u ya a ur a c o nt e m plarnos. Cuando una persona crece en espiritualidad, también ev olucionan sus colores. Si una persona tiene la desdicha de retr oc e de r e n la e s ca la d e l p rogr e s o, s us c olore s bá s ic os s e alteran por completo, o mudan de matiz. Los colores básicos (de los que se hab lará en seguida ), nos mues tran la persona también «bá sica». L os innume rables matic es ind ican los pe nsamientos e intenciones, así corno el grado de espiritualidad. El aura forma remolinos y se desliza como un arco iris singularmente intrincado. Los colores corren alrededor del cuerpo e n c r e c i e n t e s e s p ir a l e s , y t a m b i é n c a e n d e la c a b e z a a l o s p ie s . P e r o e s os c olor e s s on m uc hos m á s q ue los q ue ja m á s se v ieron en un arco iris; éste es una mera refracción de cristales de agua — simples objetos —, al paso que el aura es la vida misma. Damos a c ont inuac ión una s notas d e unos pocos c olore s, ya que es imposible tratar de otros hasta que no se conoce esta lista:
Rojo En su buena forma, el rojo indica una sana fuerza impulsora. Los buenos generales y jefes políticos de las masas tienen una gran cantidad de rojo en sus auras. Un tinte particularmente claro de rojo, con los bor des de un amarillo clar o, indica u na p e r s o na li d a d d e « c r uz a d o» (q ue s e d e s v iv e p or a y u d a r a s us s em e ja nt e s ). Muc ho c uidad o e n no c onf und ir le c on el v ulgar «m et om e nt od o», c uyo « rojo» e s, e n cam b io, «marr ón». F r a n j a s d e c o l o r r o j o , e m e r gi e n d o d e l s i t i o d o n d e e s t á u n órgano, indican que éste se halla en magníficas condiciones de salud. Algunos de los gobernantes de renombre mundial
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tie nen una gran ca ntidad de rojo en el conjunto de s u a ura. Lástima que, en demasiados casos, se halle contaminado por degradantes sombras. Un r ojo de mal aspecto, fangoso o excesivamente oscur o, ind ica un c ará ct er ma lo o v ic ios o. Aq ue lla p er s ona e s inf or m a l, p e nd e nc ie r a , t r a id or a , a f a nos a d e p r ov e c ho p r op i o e n d e t r i m e n t o d e s u p r ó j i m o . U n r o j o o p a c o i n v a r ia b l e m e n t e i nd ic a d e p r e s i ó n ne r v i os a . U na p e r s on a d o t a d a d e u n r o j o «malo» puede ser físicamente robusta. Por desgracia, también p u e d e s e r f ue r t e p a r a e l m a l . Ha y a s e s i n os q u e t i e n e n u n r o j o d e g r a d a d o e n s u s a u r a s . C o m o m á s l i g e r o s e a e l r o jo
(ligero,
que no
claro)
la persona será más nerviosa e inestable.
Una p er s ona e s m uy a ct iv a, inc lus o c on e xce s o, y no p ue d e permanecer q uieta más q ue unos es cas os s egundos. Se gura me nte, e lla es m uy e goc éntr ica. L os c olor es r ojos a lr e de d or de los ór ga nos d e nota n s u e st ad o. Un r ojo op ac o, o t ira nd o a marrón, con lentas pulsaciones sobre el sitio donde está un órgano, es señal de cáncer. Se puede ver si el cáncer está allí
si todavía es incipiente.
o
El aura indica qué clase de enfer -
medades están a punto de atacar al cuerpo, a menos de que se adopten medidas curativ as. Eso en el futuro v a a ser la utililidad de lo que podremos llamar «auroterapia». Un rojo punteado y centelleante, procedente de los maxilares, anunc ia d olor d e m uelas ; un marr ón opa c o, p ulsa nd o e n e l ha lo, d e la t a e l m ie d o a nt e la p e r s p e c t iv a d e t e ne r q ue ir a l d e nt is t a . El c ol or e s c a r la t a lo « lle v a n» t od os c ua nt os e s t á n d e m a s ia d o e na m or a d o s d e s í m i s m os . E s e l c ol or d e l f a ls o or gullo; del or gullo sin fundam ento. Per o el escar lata lo v e m o s s i t ua d o a lr e d e d o r d e l a s c a d e r a s d e l a s d a m a s q ue v enden «amor» c ontra la m oneda de l R eino. Esas damas, p or lo ge n e r a l, no s e int e r e s a n p or e l s e xo c om o t a l; p a r a e lla s e s s im p lem ent e un m ed io de ga nar s e la v ida. De e st e m od o, e l p r e s um id o y la p r os t it ut a c om p a r t e n los m is m os c ol or e s en sus respectivas auras. Siguiendo con el grupo «rojo», el rosa (que no es, en realidad, más que el coral) es signo de inmadurez. Las jovencitas Fileno42
res de los v einte os tentan el rosad o en v ez de l colorad o de cualquier clase. En el caso de una persona adulta, el rosa corre sp ond e a un inf ant ilism o e ins e gur ida d. Un r ojo os c ur o, color de hígado crudo, indica un sujeto ciertamente nada recomendable. Una persona a la que hay que evitar, porque nos ocasionaría quebraderos de cabeza. Cuando dicho color se ve sobre un órgano, quiere decir que éste se halla muy enfermo y si se produce sobre un órgano vital es señal de una muerte próxima. Todos aquellos que ostentan el color rojo al final del esternón, tie ne n a lter ac ione s nerv iosa s . T ie ne n q ue a pr e nd er a c ontrolar sus act iv idades y v iv ir con más calma, si quieren d isfrutar de una vida larga y tranquila.
Anaranjado El c olor nara nja, en r ea lidad , es una ram a d el e nc ar na d o; pero le rendimos el homenaje de reservarle una clasificación propia porque algunas religiones del Oriente lejano consideran el naranja como el color del Sol y lo reverencian. Por esta r a z ón ha y t a nt o c ol or a na r a nja d o e n a q ue lla s t ie r r a s . P or otro lado, atentos a mostrar la cara y la cruz de la moneda, añadiremos que otras religiones sostienen que el azul es el color del Sol. Mas, no importa nuestra opinión en el asunto; el naranja es un color básicamente hermoso, y las personas con un a c e r t a d o m a t iz a nar a nja d o e n s u a ur a s on g e nt e c ons iderada para con sus semejantes; son humanos y hacen todo lo posible para ayudar a los demás, que no han sido tan afortunadamente dotados. Un amarillo anaranjado es un color muy deseable, que denota dominio de sí mismo y posee diversas virtudes. Un anaranjado tirando más o menos hacia el marrón es señal de ser una persona perezosa que todo lo trata con negligencia. Un marrón anaranjado también indica trastornos en los riño-
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ne s . S i e s t á s it ua d o s o b r e l o s r i ñ o ne s y t i e ne u na m a n c h a mellada de color gr is, denota la presencia de cálculos renales. Un anaranjado teñido de v erde delata una persona a quien le gusta el pelear por el solo gusto de pelear; y cuando nosotros hayam os pr ogresado hasta el punto de poder percibir los matices dentro de los c olores , obraremos prudenteme nte e v ita nd o t od o tra t o y d is c us ión c on p er s ona s q ue t ie ne n a lgún traz o v er de e ntr e s u a nara njad o, p ues t o q ue s ólo sa be n v er « b la nc o y ne gr o» y le s f a lt a n im a gina c ión, p e r c e p c i ón y d is c e r nim ie nt o p a r a d a r s e c ue n t a d e q ue ha y m a t ic e s d e c o nocimiento, de opinión, así como de color. Las personas afectadas por el v erde-anaranjado no acaban nunca de argüir, sólo por el gusto de argüir, sin que les preocupe si sus argumentos son v erdaderos o fals os; para ellos, la cosa está e n el argüir s in parar.
Amarillo Un amarillo dorado indica que su posesor está dotado de una na t ura lez a m uy e s p ir it ua l. T od os los gra nd es sa nt os t ie ne n halos de oro alrededor de sus cabezas. A mayor espiritualidad, más brillo de aquel amarillo dorado. Haciendo una digresión, añadiremos que todos los que poseen una extraordinaria espiritualidad, también tienen el añil en s u aura; pero ahora se ha b la d e l a mar illo. T od os c ua nt os os te nta n e s te c olor s e hallan en buena salud espiritual y moral. Siguen rectamente por la Senda, y de ac uerd o c on su exac to mat iz de amarillo, tienen muy poco que temer. Una persona dotada de un amarillo brillante puede estar completamente segura; si el amarillo es de gr ad ad o (c om o e l c olor de a lgunos m alos q ue s os ), que e s c obarde por naturalez a; de es os q ue la gente d ic e «es amarillo». Es muy común que se vea el aura de las personas, y muchos de esos dichos populares se hallan en todas las len-
gua s d e s d e t ie m p o s a t r á s . P e r o un a m a r illo f e o e s s ign o d e s e r una m a la p e r s ona ; uno q ue t ie ne m ie d o c o nt in ua m e nt e d e t od o. Un a m a r illo r ojiz o n o e s d e l t od o f a v ora b le p or q ue ind ica una t im id ez m e nt a l, m ora l y f ís ica. L as p ers ona s c on ese c olor camb iarán una religión p or otra, siempre e n busc a de algo que no se puede alcanzar en cinco minutos. Les falta voluntad de permanencia; no pueden fijarse en nada si no unos brev e s m ome nt os. Una p er s ona q ue te nga e l a mar illo r ojiz o y e l r ojo c a s t a ño e n s u a ur a , s ie m p r e c or r e e n p os d e l s e xo opuesto, siempre sin sacar nada. Merece ser notado que una persona pelirroja y que tiene el rojo amarillo eri su aura, será muy combativa, muy agresiva y muy llevada a interpretar t od a ob s e r v a c ión q ue s e le h a ga c om o un in s ult o p e r s ona l. Es t o s e r ef ier e par t ic ularm e nt e a los q ue t ie ne n e l pe lo r ojo y el cutis rojizo y a menudo pecoso. Muchos de esos matices amarillentos y rojizos indican que la per s ona q ue los t ie ne e st á af ligida p or un gr an c omp le jo de inferioridad. Cuanto más rojo haya en el amarillo, mayor será este complejo. Un amarillo tirando a castaño denota pensamientos muy impur os y un pobr e desarrollo espir itual. Muchos individuos de esta calaña o catadura poseen este rojocastañoamarillo y, en el caso de ser particularmente malo, se les añade como una argamasa v erde que mancha con puntos el aura. Son gente que casi nunca pueden ser salv ados de su propia demencia. Todo amarillo tirando a castaño indica pensamientos impuros y que la persona afectada por este color no conserva siempre la senda recta y breve. Por lo que hace a la salud, el amarillo v e r d os o e s s ign o d e p a d e c im i e nt os d e l hí ga d o. C ua nd o e s t e color gravita hacia un amarillo-castaño-rojizo, significa que los males son principa lmente de naturaleza soc ial. Una pers ona aquejada de una enfermedad social invariablemente tiene una zona de castaño oscuro y amarillo, también oscuro, alrededor de s us cad eras. A me nud o d ic ha zona está m oteada c on algo que parece polv o colorado. Con el color castaño que se va pronunciando cada vez más sobre el amarillo, y a veces mos45
trando franjas dentadas, nos damos cuenta de que la persona está enferma de la mente. Un indiv iduo que posee una doble personalidad (en el se ntido d e la p siq uiatría ) muy frec ue ntemente presenta la mitad del aura de un amarillo azulado y la otra de un amarillo t irand o a marrón y a v erde. Es una c om binación absolutamente desagradable. El amarillo d orado p uro, c on el c ual hem os dad o principio a esta sección, debe ser siempre cultivado. Puede ser alcanzado por una c ont inua p ureza de pensam ientos y d e inte nc iones. T od os te nem os q ue p as ar p or e l amar illo br illa nt e a nt e s no hagamos nuevos progresos por la senda de la evolución.
Verde El v erd e e s e l c olor d e la c ur ac ión, d e la e ns e ña nz a y e l d e l crecimiento físico. Muchos grandes médicos y cirujanos tienen una abundancia de verde en su aura; también de rojo y, cosa curiosa, ambos colores se mezclan armoniosamente y sin disc or d ia e n t r e s í. E l r o j o y e l v e r d e , c ua n d o s e v e n e l u n o a l lado del otro, en diversas materias, muchas veces chocan e irritan; pero, situados en el aura, gustan. Verde con una cantidad p r op or c iona d a d e r ojo ind ic a un gr a n c ir uja no, un hom b r e m uy c om p e t e nt e . E l v e r d e , s olo s in e l r o jo, u n m é d ic o m uy e m i n e nt e q u e c o n o c e s u p r o f e s i ó n; o u na e nf e r m e r a , c u ya v oc a c ión e s s u p r of e s i ón y s us a m or e s . El v e r d e , m ixt o c on una d os is pr op or c ionad a de az ul, a nunc ia é xit os e n la e ns eñ a n z a . A l g u n o s g r a n d e s p r of e s o r e s t i e n e n e l v e r d e e n s u s respectivas auras y franjas o estrías de un azul movedizo, una e sp e c ie de a z ul e lé ctr ic o, y muc ha s v e c e s, e ntr e e l az ul y e l verde hay pequeñas tiras de amarillo-dorado que indican que el profesor es de aquellos que se preocupan cordialmente por el bienestar de sus discípulos y tienen la necesaria altura espiritual para enseñar los temas más elevados. Todo cuanto tiene que ver con la salud de las personas y de 46
los a nim a le s s e t r a d uc e p or una e le v a d a c a nt id a d d e v e rd e e n la c om p o s i c i ón d e s u s a u r a s . N o s e l l e ga a l n iv e l d e l o s más grandes cirujanos o médicos; pero todo el mundo, no importa cuál, si tratan de la salud de las personas, de los animales o plantas, tienen una cierta cantidad de color verde en sus auras. Pare ce com o la insignia de s u profe sión. El v er de n o e s , c on t o d o, e l c o l or d o m i na n t e ; c a s i s i e m p r e s e ha l la subordinado a otro color. Es un color benéfico e indica que el que lo posee con abundancia es una persona amistosa, compas iv a y c ons id er ada p ara c on los d emá s. Si un indiv id uo pr esenta un v erde-amarillento, de todos modos no podemos fiar nos de él, y en la medida misma de la mezcla de un amarillo desagradable con un verde repugnante, asimismo será la c onf ia nz a q ue n os m e r e z c a . L os t im a d or e s t ie ne n una a u r a v erde-amarille nta (s on ge nte que sabe hablar a s us v íct imas de una manera amable y lue go les quitan engañosame nte el dinero). Tienen una especie de argamasa verde a la cual se une su amarillo. A medida que el verde tiende al azul — generalmente un agradable azul celeste o azul eléctrico — más digna de confianza es una persona.
Azul Este color, a menudo se describe como el del mundo espiritual. También denota habilidad intelectual como cosa distinta de la espiritualidad; pero, naturalmente, tiene que ser, dicho azul, de l ma t iz jus t o; c on e st e m at iz e s un c olor c ier tam e nte m uy fav orable. El etérico es de un tinte azulado, un azul parecido al que exhalan los cigarrillos antes de ser aspirados y expirados por la boca, o tambié n, el humo de la leña ardie nd o. Cuanto más brillante sea el fuego, más vigorosa la salud de la persona. El azul pálido es e l c olor de las personas q ue t ienen q ue s er empujadas para que adopten cualquier decisión de prov echo. Un azul más oscuro es el de una persona que está haciendo 47
progres os, que e s laboriosa. Más os cur o ind ica una persona hábil en las tareas de lo vida y que ha encontrado ciertas satisfac c iones e n s u tra ba jo. Es os az ule s má s os c ur os s e ha lla n a menudo e ntre aque llos mis ioneros que lo son en v irtud de una « v oc a c ión» d e c id id a . N o s e ha lla n e nt r e a q ue l los ot r o s mis ioner os que no pa sa n d e as p irar a una tar ea q u e p ue d e p e r m it ir le s d a r , t a l v e z , la v u e l t a a l m un d o c o n lo s ga s t o s pa ga d os . P oder nos juzgar a las p er s ona s p or e l v igor d e s u amarillo y la oscuridad de su azul.
Añil Vamos a clasificar el añil y el violeta dentro de la misma categoría, dado que sus matices se confunden y se pasa insensiblemente del uno al otro y muy frecuentemente dependen entre sí. Las personas que ostentan dicho color en su aura de una manera manifiesta, son gente de profundas conv icciones religiosas, que no se c ont enta n con profesar exteriorment e una religión. Esto constituye una gran diferencia; algunas personas dice n que s on religiosas; otras dice n creen s erlo; pero ha st a que no se sea capaz de ver con certitud su aura, no se puede decir d e e llas nada q ue s ea s eguro. Si una p ersona tiene un toque rosa do en su a ñil, ésta será quisquillosa y d esabrid a, s ob re t od o p ara c on la s p er s ona s q ue s e e nc ue ntre n ba jo la dependencia de dicho sujeto. El tinte rosado en el añil es un toque degradante, roba una porción de su pureza al aura. De pasada, digamos que las personas que presentan colores añil, violeta o morado en sus respectivas auras padecen trastornos de l c ora z ón y d e s ór de ne s d e l e st óm a go. N o le s sie nta n bie n
ni los fritos ni la comida, por poco grasienta que sea.
48
Gris El gris es un modificador de los colores del aura. En sí, carece de significación, excepto la de que la persona está muy poco e v oluc i ona d a . Si la p e r s o na a q uie n c o nt e m p la m os no e s t á ev olucionada, presenta normalment e grande s franjas y manchas de gris; pero, corrientemente, nunca miraréis el cuerpo desnudo de una persona sin evolucionar. El gris, en un color, delata una debilidad de carácter y una pobreza general de salud. Si alguien tiene zonas grises sobre algún órgano, eso indica un p e l igr o d e f a llo d e la s a lu d d e é s t e , o ya e s t á e nf e r m o y hay que curarlo inmediatamente. Una persona con una espesa y dolorosa jaqueca, tendrá una nube como de humo gris que le a t r av ie s a e l ha lo o nim b o, y no im p or t a d e q ué c o lor s e a éste, sus pulsaciones seguirán el ritmo de las punzadas de la jaqueca que le aflige.
Lección sexta
C on t od o lo d ic ho, e s obv io q ue t od o c ua nt o e xist e e s v ibr ac ión. As í, a trav és d e t od o lo e xist e nt e, ha y a lgo q ue p odríamos lla mar un giga nt es c o t ec la d o, f or mad o p or t oda s la s v i braciones que pueden haber existido siempre. Imaginémonos que se trata de un inmenso piano, extendiéndose por infinitas magnitudes. Imaginémonos, también, que nosotros somos hormigas, y q ue sólo podemos e s cuc har unas muy p ocas nota s. Las vibraciones corresponden a las diferentes teclas de piano. Una nota, o tecla, cubriría todas las vibraciones que llamamos «tacto», la vibración que es tan lenta, tan «sólida» que la sentimos más que verla o escucharla (fig. 5). La nota s iguient e s ería e l sonido. Est o e s, la nota que c ubr e todas estas vibraciones que activan el mecanismo interior de nuestros oídos. No podemos percibir con nuestros dedos estas v ibr ac ione s; p er o nue s tr os oíd os nos d ice n q ue s e tra ta d e l «sonido». No podemos oír una cosa que sólo puede ser objeto d e l t a c t o; ni p od e m os a p r e c ia r p or e l t a c t o lo q ue d e b e se r oído. De este modo habremos cubierto dos notas del teclado de nuestro piano. La nota siguiente será la v ista. Aquí también tendremos una vibración de tal frecuencia (esto es, vibrando tan rápidamente) que no podemos tocarla ni escucharla; pero afecta a nuestros ojos y se llama la «vista». Mezc lada c on e sas tres notas hay otras de la misma frec ue nc ia , o z ona d e f r e c ue nc ia s , que lla m a m os « r a d io» . Una not a más a lt a nos c ond uc e a la t e lep at ía, la c lar iv id e nc ia y otr a s manifestaciones de poderes emparentados con estas últimas. Pero el punto esencial es el de la verdaderamente inmensa cantidad de grados de frec ue ncia s, o de v ibrac iones. El hombre sólo puede percibir una extensión ciertamente escasísima de ellas. 50
EL TECLADO SIMBÓLICO Fig. 5.
La vista y el sonido están estrechamente relacionados, de todas la s m a ne r a s . P od e m os ob t e n e r un c o lor y d e c ir q ue e s u na nota m us ical, p ues to q ue existen instrume nt os e le ctrónic os q ue p ue d e n t r a ns f or m a r un c ol or d e t e r m ina d o e n u na no t a de t erm ina da. Si e s t o par ec e difíc il d e c om pr end er, ha y q ue considerar lo siguiente: las ondas de la radio, eso es, música, palabras y has ta imá genes, e stán continuament e e n casa, a donde v ayamos y hagam os lo que ha gamos. N os otros, s in el auxilio de ningún aparato, no podemos percibir estas ondas de la radio; pero con un aparato especial, al que llamamos una «radio», que capta las ondas y, si lo preferís, traduce las frecuencias de la radio en frecuencias auditiv as, podemos escuchar los programas de las emisoras y hasta v er las imágenes de la televisión. De la misma manera, podem os tomar un s onido y d ecir que concuerda con un color, y v icev ersa, afirmar que un color corresponde a un sonido determinado. Esto es muy conocido en Oriente, y creemos que verdaderamente tiene que influir positivamente en la apreciación que hagamos de una obra de arte; p or e je m p l o, c ua nd o m ir a m o s u n c ua d r o e im a gina m os u n a c or d e q ue r e s u lt a r ía d e a q u e llos c olor e s s i los t r a ns p or t á semos a la música. Todos sabemos que Marte es también conocido por «el Planet a R o j o » . M a r t e e s e l p la n e t a r o j o , y e l r o j o d e c i e r t o t o n o — e l r o j o b á s i c o — t i e n e u n a n o t a m u s i c a l q u e c o r r e s p o nde al «do». El anaranjad o, que es parc ialmente r ojo, corres ponde con la nota «re». Entre las creencias de algunas religiones se establece que el anaranjado es el color del Sol; otras religiones dicen que el color del Sol, es el azul. Preferimos creer que el Sol es anaranjado. El a m a r illo c or r e s p ond e a l « m i» y e l p la n e t a Me r c ur i o e s e l «re ge nt e » d el a mar illo. T od o e st o, na t ura lm e nte, pr oce d e de la mitología oriental; igual que los griegos tuvieron sus dioses y diosas que cruzaban el firmamento en sus canos damígeros, los pueblos del Oriente Tienen sus mitos v leyendas; pero in52
v estían sus planetas con div ersos colores, y decían que tal y cual color era regido por tal y cual planeta. El v er d e t ie ne una not a m us ica l c orr e sp ond ie nt e a l «fa ». E s un color de crecimiento, y algunos afirman que el crecimiento de las plantas puede ser estimulado con notas musicales adec ua d a s . A un q u e n o t e n ga m o s e x p e r i e n c ia p e r s o na l d e e s t e hec ho p art ic ular, p os e em os una inf orma c ión pr oc ed e nt e de fuentes dignas de crédito. Saturno es el planeta que controla el verde. Es interesante observar que los antiguos derivaron estos colores de las sensaciones que recibían contemplando un determinado planeta entregados a la meditación. Varios de los antiguos meditaron en las cumbres más altas de la Tierra, en los altos picos de los Himalayas, por ejemplo, y cuando se está a muchos miles de metros de altura se deja mucho aire atrás, y los planetas se ven más claros y las sensaciones son más agudas. De e ste mod o los sabios de la Antigüedad estab lec ier on las normas sobre los colores. El azul corresponde a la nota «sol». Corno hemos dicho antes, en algunas creencias religiosas se contempla el azul como el color del Sol; pero como sea que seguirnos la tradición oriental, decidimos que el planeta del azul es Júpiter. El añil es «la» de la escala musical y en Oriente se cree regido por Venus. Venus, cuando está bien aspectada, eso es, cuando reparte beneficios a los humanos, concede habilidad artística y pureza de pensamiento. Proporciona el mejor tipo de carácter. Únicamente cuando está conectada con las personas de la más baja vibración, Venus conduce a diversos excesos. El v ioleta c orresponde a la nota «si» y e s regida por la L una. A q u í t a m b i é n , s i n o s h a l l a r no s b a j o e l b u e n a s p e c t o d e l a L u na , o d e l c o l or v i o le t a , é s t o s c om u n ic a n c la r id a d a l p e nsamiento, espiritualidad e imaginación controlada. Pero si el a s p e c t o e s m a l o, e nt o nc e s s e p r o d uc e n la s p e r t ur b a c i o n e s mentales que hacen a un individuo «lunático». En la parte exterior del aura existe un envoltorio que encierra t o t a lm e nt e a l c ue r p o h um a n o, s u e t é r i c o y a l a ur a m is m o. Parece como si el conjunto del ser humano, con el cuerpo 53
físico en el centro, luego el etérico y luego el aura, estuviesen metid os en un saco. Imagínese de esta f orma: tenem os un huevo de gallina como todos. Dentro está la yema, que corresponde a nuestr o c uerpo. Des pué s está n las c laras, que c orresponden al etérico y al aura. Pero en el huevo, entre la clara y la cáscara, vemos una especie de pellejo muy blando. Cuando hervimos un huevo y levantamos la cáscara, podemos pelar esta película. El conjunto del hombre es parecido. Está encerra d o p or la e s pe c ie de p e lle jo q ue lo c ubr e. És te es c om pletamente transparente y, bajo el impacto de las ondulaciones y t e m b l o r e s d e l a u r a , o n d u l a u n p o c o ; p e r o s i e m p r e t i e n de a recobrar su form de huevo, como un globo siempre recobra s u e sf er ic id ad p or c ua nt o s u pr e s ión int e rior e s ma yor que la externa. Podemos hacernos cargo visualmente imaginando el cuerpo, el etérico y el aura contenidos dentro de un saco muy delgado de celofán, en forma de huevo (fig. 6). Cuando pensamos, proyectamos desde el cerebro, a través del etérico y del aura, sobre este «cutis áurico». Allí, sobre la superficie exterior de esta cubierta, se producen imágenes de nuestros pensamientos. Como en otras veces, para explicarlo, damos un e jemp lo basad o en la rad io o la te lev is ión. En el cuello de un tubo de televisión, lo que se conoce bajo el nombre de «cañón electrónico», dispara electrones rapidísimamente sobre una pantalla fluorescente, que es la pantalla del televisor. A medida que los electrones se pintan sobre un revestimiento especial que está
en
la
parte
interior
de
la
pantalla,
éste
se
pone
fluorescente; es decir, hay allí un punto luminoso que persiste por un tiempo suficiente para que nos quede una «memoria residual» de aquel punto. De esta manera, el ojo con templa la totalidad
de
Paralelamente
las a
imágenes
sobre
las variaciones
la
del
pantalla transmisor,
del
televisor.
cambian
las
imágenes. De un modo muy parecido, los pensamientos son emitidos por el transmisor — nuestro cerebro — y llegan a la cubierta del aura. Allí los pensamientos se pintan y forman imágenes que pueden ser vistas por un clarividente. Pero no sólo se ven 54
LA FUNDA AUREA Fig. 6.
nuestros pensamientos actuales, sino todos los que han existido anteriormente. Es muy fácil para un Adepto mirar a una persona y v er en la cubierta del aura alguna de las cosas que dicha persona hizo durante sus dos o tre s v idas anteriores. Est o puede pare ce r fantástico para los que no son iniciados; pero es perfectamente exacto. L a m a t e r ia no p ue d e d e s t r ui r s e . T od o c ua nt o e x is t e , s ig ue s ie nd o. Si pr od uc ir nos un s onid o, la v ibr ac ión d e és t e — la energía que lo causa — persiste para siempre. Si, por ejemplo, nos e s p os ib l e v ia ja r e n un i ns t a nt e ha s t a un p la n e t a m uy lejano, podremos ver, en la suposición de que dispongamos de ins trume ntos adec uad os, imá genes que se prod ujeron m iles y miles de años atrás. La luz tie ne una v elocidad definida y jamás empalidece; de manera que si nos trasladamos -- instantáneamente -- lo bastante lejos de la Tierra, podremos ver su creación. Pero, todo esto, nos llevaría lejos de lo que estarnos hablando. De bemos precisar que el s ubc onsc ie nte, com o no está controlado por la conciencia, puede proyectarnos imágenes de cosas que se encuentran más allá de lo que ésta alcanza. Y que una persona dotada de suficientes facultades de clarividencia puede conocer, sin dificultad, qué clase de persona es a q ue lla q ue t ie n e e nf r e nt e . E s t o e s u na f or m a av a nza d a de psicometría, que podríamos llamar «psicometría v isual». Más adelante trataremos de la psicometría. Todos los que posean alguna percepción o sensibilidad pueden sentir el aura, aun cuando no puedan verla. ¿Cuántas veces os habrá sucedido que instantáneamente os atrae — o, al contrario, repele — una persona antes de haber cambiado una sola palabra con ella? La percepción inconsciente del aura explica nuestras simpatías y antipatías. Todos podemos verla; pero los abusos de toda clase pueden hacernos perder aquella facultad. En los siglos v enideros no habrá nadie que no esté facultado para practicar la telepatía, la clarividencia, etcétera. Procedamos más adelante en lo de las simpatías y antipatías; cada aura se compone de varios colores y listas de colores. Es 56
necesario que los colore, y las listas liguen entre sí recíprocam e nt e p a r a q ue d os p e r s ona s s e a n c om p a t ib le s . Es t o e s la causa de que un marido y su mujer sean compatibles en una o dos cosas y completamente incompatibles en el resto. Ello es d e b id o a q ue la f or m a p a r t ic ula r d e la ond a q ue p os e e u na de la s per s ona s e nca ja s ólo par c ia lm e nt e c on la onda d e la otra. Decimos, de dos personas, que están en dos polos opuestos; es el caso de la incompatibilidad rotunda. Si preferimos mirarlo por otro lado, diremos que las personas que son compatibles poseen auras respectivas, cuyos colores se funden y armonizan, al paso que las incompatibles tienen sus auras fabricadas de colores que chocan y que irritan la sensibilidad de quienes las contemplan. Las personas proceden de varios tipos. Sus vibraciones tienen frecue ncia s com unes. Las per sonas de un t ip o «com ún» tie nden a ir en grupo. Se pueden ver rebaños de muchachas siempre juntas, y de mozalbetes holgazaneando por las esquinas o f or m a nd o b a n d a s . L a c a us a s e d e b e a q ue t od o s e l l os — o ellas — tienen frecuencias comunes o tipos comunes de aura; por eso dependen los unos de los otros, ejercen una influencia magnét ica recíproca, y la per sonalidad más fuerte de l grupo será la que dominará, para bien o para mal. Los jóvenes tienen que ser educados con disciplina y autodisciplina, a fin de que sean controlados sus impulsos más primarios, si la raza tiene que mejorar. Como se ha dicho, el cuerpo humano está centrado dentro de el envoltorio en forma de huevo que le rodea, centrado dentro del aura; ésta es la posición normal para casi todos, las personas c orrie ntes y q ue goza n de bue na salud. C uand o una pe rsona sufre una enfermedad mental, no está debidamente centrada. Muc has pers onas dice n: «Hoy no est oy en m i ce ntr o». este es el cas o; la pers ona se halla proye ctada e n un rincón d e l o v o i d e . L a g e n t e q u e p os e e u n a d o b l e p e r s o n a l i d a d e s completamente distinta de la corriente; puede muy bien tener la mitad del aura de un color y la otra de otro completamente 57
distinto. Puede, incluso, en casos de doble personalidad muy acusada, que el aura no tenga precisamente la forma de un huev o, sino de dos huev os unidos por un extremo el uno al otro. Las enfermedades mentales no pueden ser tratadas ligeramente. Los tratamientos a base de choques son peligrosos ya que pueden lanzar el astral (va que de él se trata) fuera del cuerpo físico. Pero el tratamiento de choque más enérgico se designa ( ¿consciente o inconscientemente?), el choque de dos huevos en uno. A menudo quema grupos de neuronas en el cerebro. Nacemos con ciertas posibilidades, ciertos límites en los colores de nuestras auras, la frecuencia de nuestras vibraciones y otros detalles; así, es posible a toda persona con la suficiente determinación y buena voluntad alterar la propia aura en sentido positivo. Desgraciadamente, es más fácil el ir a lo peor. Sócrates, por ejemplo, sabía que habría sido un buen asesino; pero quiso caminar por donde el hado le conducía; y dirigió sus pasos en la vida en un sentido opuesto. En vez de asesino, Sócrates se conv irtió en el hombre más sabio de su época. Todos podemos, si nos es necesario, levantar nuestros pensamientos a más alto nivel y auxiliar a nuestras auras. Una persona con un rojo turbio y oscuro en ella, signo de que está dotada de una sexualidad
excesiva, puede aumentar
la
frecuencia de las
vibraciones de este rojo sublimando sus deseos sexuales
y
llegando a ser una persona de un mayor empuje constructivo, que se abre su propio camino en la vida. El aura se desvanece pronto después de la muerte; mas, el etérico puede convertirse en el fantasma sin cerebro que sigue visitando, insensible, sus lugares preferidos en vida. Varias personas, en distritos rurales, han visto unas formas de color azulado sobre las sepulturas de los cadáveres recientemente enterrados. Este resplandor se hace más perceptible por las noches. Consiste, como es natural, meramente en el etérico que se disipa después de la descomposición del cuerpo. En el aura, las vibraciones bajas corresponden a colores opacos y turbios que provocan más náusea que atracción. Cuanto más 58
altas son las v ibraciones de cada uno, más puros
y
brillantes
resultan los colores del aura; no brillantes de un modo llamativo, sino con el mejor y el más espiritual de los resplandores. P od em os d e c ir q ue los c olor e s p ur os s on «d e le it os os», m ie n tras que los turbios son desagradables. Una buena acción abrillanta el aspecto del aura, haciendo resaltar los colores áuricos. Una mala acción los desciende al azul o al negro. Las buenas acciones — en prov echo del prójimo — hacen v er el mundo a través de «cristales rosados». Hay que fijar bien en nuestra mente que el color es el mayor índice de nuestras potencialidades. Los colores cambian, como es natural, con nuestros cambios de estado de ánimo; pero los colore s básicos permane ce n, e xce pto en el ca so q ue una p ersona determinada mejore, o empeore su carácter. El color b á sico permanece y los matices indican el estado de humor del indiv iduo. Mirando los colores del aura de una persona cualquiera hay que preguntarse: 1.
¿Cuál es el color?
2.
¿Es claro o turbio? ¿Cómo puedo ver a su través?
3.
¿Ondula en algunas de sus partes, o está colocado casi inmóvil sobre una mancha?
4.
¿Es una franja continua de color conservando su forma estructura, o fluctúa y presenta corno picos agudos y profundos valles?
5. También hemos de asegurarnos de que no nos dejamos llevar por prejuicios sobre una persona, cuando se trata solamente de mirar su aura, sin imaginar que es turbia cuando, de hecho, no lo es en absoluto. Pueden ser nuestros pensamientos erróneos lo que nos hace parecer un color turbio; porque hemos de te ner m uy presente q ue, examinand o el aura de otra persona, tendríamos antes que estar muy seguros de no contemplarla a través de nuestra propia aura. Existe una correspondencia entre los ritmos musical y mental. El cerebro humano es una masa de vibraciones con impulsos 59
eléctricos que irradian por todas partes de éste. Un ser humano emite una nota musical, dependiente de las frecuencias de la v ibra c ión d e d ic ho s er. Es muy par e c id o a una c olme na , de la que se escapa el zumbido de una multitud de abejas; por esto algunas otras criaturas oyen a los seres humanos. Cada ser humano tiene su propia nota básica, que se emite constantemente igual que un alambre eléctrico produce una nota al pa s o d e l v ie nt o. Ade má s, la mús ica q ue s e ha ce p op ular e s aquella que se encuentra en relaciones de simpatía con la for mación de las ondas de los cerebros y, éstas, de los cuerpos. P od em os ha llar una m e lod ía «q ue se p e ga a l oíd o» q ue t od o el mundo canturrea o silba. La gente dice que «tal o cual melodía» no se le quita de la cabeza. Este tipo de canciones tienen la clav e de las ondas c erebrales durant e un tiempo de termi nado, hasta que su energía fundamental se disipa. La música clásica es de una naturaleza más permanente. Es una música que obliga a las ondas del auditorio a vibrar por sim patía con ella. Si los dirigentes de una nación necesitan levantar el espíritu de sus seguidores, tienen que componer o tener ya compuesta una forma especial de música, llamada «himno naciona l». Quiene s es cucha n esta música se lle nan d e tod a suerte de emociones; se les fortifica el espíritu y piensan con amor en su tierra y con arrogancia en los demás países. Fenómeno que se produce meramente porque las v ibraciones que llamamos sonido han provocado vibraciones mentales que les ha c e n r ea cc ionar en d e ter m ina d o s ent id o. De es t e m od o e s p os ib l e « p r e or d e na r » c ie r t a s r e a c c ione s e n e l s e r h um a no , interpretando ante el sujeto ciertos tipos de música. Una persona profunda en sus pensamientos, que esté dotada de unas ondas cerebrales con altos picos y depresiones profundas, ama la música del mismo tipo; eso es, que posea picos y profundidad es. Pero los que tiene n una mente d ispersa, pre fieren una música también sin sustancia; música que no pasa de un tintineo y que no sale de la insignificancia. Varios de los grandes c ompos itore s s on pers onas que, cons ciente o inconscientemente, viajan por el astral, y que llegan a 60
los mundos del más allá de la muerte. Ellos escuchan «la mús ic a d e la s Esfe ra s». C om o s on m úsic os, é s ta le s ca usa una gran impresión y les punza su memoria, obligándoles, cuando regresan a la Tierra, a sentirse en disposición de componer. Se abalanzan sobre un instrumento, o sobre el papel pautado, e inmediatamente escriben, hasta cuanto alcanza su memoria, las músicas que escucharon en el astral. Luego dicen — puesto q u e n o r e c u e r d a n b i e n la s c o s a s — q u e ha n c om p u e s t o t a l o cual obra. El sistema diabólico de los anuncios subliminales, y que consiste en escribir un mensaje sobre la pantalla de la televisión que d ure s ólo unos ins ta nt e s ta n br ev e s q ue no p ue da n s er apreciados conscientemente por nuestra v ista, se basa sobre una semipercepción por nuestra parte, tal, que no llega a rozar nuestras percepciones conscientes. El subconsciente recibe una sacud ida pr oce dente del t orrente de ondulac iones que le llegan; como sea que el subconsciente representa las nueve partes sobre diez de nuestro conjunto individual, finalmente arrastra la c onc i e nc ia y la ob li ga a q ue r e r a d q uir ir e l ar t íc ulo a n un c ia d o, a unq ue la pe rs ona r ec onozc a q ue nunca ha te nid o e l m e nor d e s e o d e p os e e r lo. C u a lq uie r gr up o d e p e r s ona s s i n escrúpulos, por ejemplo, los gobernantes de un país, que no se preocupen en su c orazón del b ienestar de l pueblo, p ue de hacerle reaccionar, en virtud de órdenes subliminales, por medio de estas formas de propaganda.
Lección séptima
Esta lección, aunque sea corta, es de la mayor importancia, y rogamos al lect or que la lea c on t oda la ate nción de q ue se a capaz. Muchas personas que intentan ver el aura se sienten impacient e s y e s p e r a n l e e r a l g u n a s in s t r u c c i o n e s e s c r i t a s ; l e e r l a primera página escrita del texto y ver todas las auras alineadas ante sus ojos estupefactos. Ello no es tan sencillo como parece. Más de un Gran Maestro ha inv ertido s u v ida ent era antes de lograrlo; pero estam os seguros de que, en el supuesto que una persona sea sincera y q uiera e jerc itar s e c on t oda c oncie nc ia, e l a ura p ued e ser vista casi de todo el mundo. Se sabe que la mayor parte de la gente es susceptible de ser hipnotizada; del mismo modo, la mayor parte de personas a fuerza de práctica, que quiere decir «perseverancia», logrará ver el aura. Hay que subrayar, con mucha insistencia, que si se desea ver el aura en las mejores condiciones, será preciso contemplar un cuerpo desnudo, ya que el aura está muy influenciada por las v estiduras. Por ejemplo, supongamos que un indiv iduo dice: «Me vestir é sólo con ropa salida de la colada que, por lo tanto, no mod ificará mi aura». En est e cas o, algunas de las piezas de la ropa han sido manejadas por alguien de la lavandería. El trabajo de las lavanderías es monótono, y los que trab a ja n e n e l la s nor m a lm e nt e r e f le xiona n s ob r e s us a s u nt o s per s ona le s. En otra s pa la bra s, e stá n d is tra íd os y m ie ntra s maquinalmente pliegan o tocan la ropa, piensan en sus problemas privados; no en su trabajo. Las impresiones de sus auras particulares, pues, entran en aquellas piezas de ropa, y cuando una persona se las pone y se contempla a sí misma, se encuentra con que hay algo de las impresiones ajenas en sus vestiduras. ¿Parece increíb le, a caso? Pié nse se lo que s igue: si toca mos un imán, aunque sea distraídamente con un cortaplumas, 62
nos hallaremos después con que éste ha captado algo del influjo «áurico» del imán. Lo mismo pasa con los seres huma nos, q ue p ue d e n c ap tar a lgo inv is ib le los unos de los otr os. Una mujer que haya estado en una sala de espectáculos, puede s e r q ue d e s p ué s d i ga : « 1 0 h!, ; s ie nt o ne c e s id a d d e t om a r un baño; me siento contaminada por haber estado tan próxima a este tipo!». Si nos es necesario ver la verdadera aura con todos sus colores, será necesario contemplar un cuerpo desnudo. Si se puede ver un c uerpo feme nino, nos dar emos c uenta de que e s d ist into d e l m a s c u li n o. N o s m o l e s t a r e c o n oc e r lo; p e r o e n e l c ue r p o femenino muchas veces los colores son más intensos más c r ud os , s i q ue q uie r e — p e r o, llá r ne s e los c om o s e p r e f ie r a, s on má s int e ns os y fá cile s d e v e r. Muc hos d e los d is c íp ulos no hallarán fácilmente una mujer que consienta en desnudarse, en su presencia, sin ninguna objeción. Entonces, ¿por qué no emplear, en vez de otras personas, nuestro propio cuerpo para el caso? Tenemos que estar solos para llevar a cabo este experimento; en alguna habitación retirada, como por ejemplo, el cuarto de baño. Ante todo, hay que cerciorarse de que la luz del cuarto s e a m u y b a ja ; s i e s d e m a s ia d o b r i ll a n t e — y t i e ne q ue s e r débil —, colgaremos una toalla cerca del punto donde proceda la ilum ina c ión, d e ma nera q ue
haya luz,
a unq ue m uy p oca.
Váyase con cuidado de que la toalla no está tan cerca de la luz que pueda inflamarse; no se trata de incendiar nuestra casa, sino de bajar la luz. Lo mejor, sin embargo, será emplear una de aquellas pequeñas bombillas eléctricas — que en cada país r e c ib e n n om b r e s d i s t i nt os — , la s c ua le s p r o d u c e n u na l uz tan tenue que el desgaste ni siquiera hace marchar el contador de electricidad (fig. 7). Una vez instalada ésta, o cualquier otra lo suficiente débil, desp ojé m onos d e nue str as v e st id ura s y c ont em p lém onos e n un e sp e jo d e c uer p o e nter o. N o e sp er em os v er nad a, p or e l mome nt o; s ólo r ela jé m onos d e l t od o. De b em os a s e gurar nos de tener como fondo una cortina de color oscuro (mejor que sea
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«OSGLIM» TIPO DE FOCO DE NEÓN
Fig. 7.
ne gr o o d e un gr i s t ir a nd o a n e gr o ). E s t e f or m a r á e l f on d o neutral, eso es, un fondo cuyo color no influya sobre el aura. Esperad unos pocos momentos mientras os estáis viendo, sin concentraros en exceso, v uestra imagen al espejo. Mirad a la ca be za, ¿p od é is p er c ib ir un t inte a z ula d o a lr ed e d or de v ue stras sienes? Mirad hacia v uestro cuerpo desde v uestros brazos a las caderas, ¿veis como una llama azul, parecida a la del alcohol ardiendo? Habréis visto este tipo de llama en los llamados infiernillos de alcohol, empleados por los joyeros, donde queman alcohol metílico o de madera, o espíritus análogos. La llama es azulada, y a veces hay chispas amarillas en sus puntas. La llama del etérico se le parece. Cuando veáis eso, será señal de que habéis realizado progresos. Puede ser que no veáis nada la primera vez, ni la segunda ni la tercera en que intentéis este experimento. De un modo parecido un músico puede no llegar a resultados positiv os las primeras veces que aborda
una pieza de música muy difícil.
persevera
y vosotros tenéis
que
hacer
Pero el músico
lo mismo.
Con
la
práctica seréis capaces de ver el etérico. Y con más, llegaréis a ser capaces de ver el aura. Pero insistamos de nuevo: es mucho más fácil, mucho más claro experimentando sobre un cuerpo desnudo. No penséis que haya ningún mal en contemplar un cuerpo desnudo. Es una frase conocida que «El hombre es imagen y semejanza de Dios», de manera que no puede haber culpa en mirar «la imagen de Dios». Recordad que «para los que son puros, todo es puro». Os contempláis a vosotros mismos o a otra persona por motivos puros. Si tenéis pensamientos impuros, no podréis ver ni el etérico ni el aura; sólo veréis lo que en realidad estáis mirando. Limitaos a mirar vuestro propio cuerpo, contemplad con la intención de ver a vuestro etérico. Lo veréis a su debido tiempo. A veces, una persona que intenta ver su propia aura y no logra verla, en cambio siente un cosquilleo en las palmas de la mano 65
o en los pies y hasta en algunas otras partes del cuerpo. Este cosquilleo es una sensación peculiar, inconfundible. Cuando se experimente, significa que se va por buen camino para ver, pero que se está frenado por una tensión excesiva; es preciso relajarse, apaciguarse. Entonces, si «desarmamos», desaparece la comezón y la tensión muchas veces, e inmediatamente vemos el etérico, el aura, o ambos a la vez. El pic or de que hablamos es en realidad una c once ntración de nuestra energía áurica en nuestras palmas (o donde se experimente la sensación). Muchas personas, cuando se hallan asustadas o con los nervios en tensión, acostumbran a sudar por las palmas de la mano, las axilas o por donde sea. En este experimento psíquico, en vez de sudar, se siente un escozor. De s d e l ue g o, e s un b ue n s ig no. Qui e r e d e c ir q ue s e gu im o s p or e l b ue n ca m ino; p er o c on de ma s iad o esf uer z o. Ba sta r á que consigamos el relajamiento, y el etérico, y aun quizás el aura, se dejarán ver luego por el observador. Hay algunas personas que no consiguen ver su propia aura con suficiente nitidez, porque la observan a través de ella misma reflejada en un espejo. Dicho espejo altera hasta cierto grado los c olor e s y r e f le ja d e r e c ha z o (ot r a v e z a t r av é s d e l a ura propia) la gama de colores modificada, y así, el desventurado observador imagina poseer unos colores más sucios que en la realidad. Imaginémonos un pez, en las profundidades de un estanque, mirando una flor situada algunos palmos por encima d e l n iv e l d e l a g ua . N o p o d r ía v e r lo s c o l or e s d e d ic ha f l or como los vería una persona que los contemplase directamente; la v ería, el pez, d eformada y arrugada por las ond ulac ione s a c uá t ic a s . De la m is m a f or ma, m ir a ndo d e s d e la s p r of und idades de v ues tra propia aura, y v iendo la ima gen refleja im presa en aquellas profundidades, podéis equivocaron algunas v eces. asta es la razón por la cual es aconsejable, como más seguro, observar el aura de otra persona. El sujeto que se preste a los experimentos tiene que ser absolutam e nt e v oluntar io y c oop er at iv o. Si la p ers ona c uyo d e snudo contemplamos, como sucede a menudo, se siente nervio66
sa o c ohib ida, e nt onc e s el et ér ic o se le e nc oge d e ntr o de l cuerpo casi por completo, y el aura misma se reduce mucho y falsea sus colores. Se requiere mucha práctica para estar en condiciones de hacer un buen diagnóstico; pero lo principal es v er algún color de momento; no importa que sean éstos v erdaderos o falsos colores. Lo mejor que puede hacerse es entablar conversación con la persona que se preste al experimento; sólo un poco de conv ers ac ión, una d is c us ión ligera p ara p oner e l s ujet o a s us anchas y que se sienta convencido de que no tiene que sucederle nada. Tan pronto como dicho sujeto se pueda distender, su etérico recobrará sus proporciones normales y su aura se expansionará y llenará por completo su envoltorio. Suc ed e aq uí a lgo p ar ec id o a l hip not ism o. Un hip not iza d or no p ue d e e le gir una p er s ona e hip not izar la a llí m is m o y a l mismo instante. Usualmente se necesitan unas cuantas sesiones : e l hip not iz ad or
pr im er o
ve
al
pa c ie nt e
y
e ntr e
los
d os
se
establece una relación, una base común, una mutua intelige nc ia, p or de c ir lo a s í; y e l q ue hip not iza p ued e em p le ar uno o dos pequeños trucos para ver si el sujeto responde al hipnotismo elemental. Después de dos o tres sesiones, el hipnot izad or pone al sujet o e n estado de «trance». De l mis mo modo hav que c onoc er al sujeto, al princip io no mirar fijo e int e ns a m e nt e s u c ue r p o, s in o s e r na tur a l, c om o s i la ot r a persona estuviese vestida del todo. Entonces, es posible que la segunda vez el sujeto esté ya más tranquilizado, más confiado y distendido. En la tercera sesión ya podéis fijaron en su cuerpo, mirarle el perfil y ver. ¿Podéis ver una pálida neblina azul? ¿Podéis ver aquellas franjas de colores ondulando alrededor del cuerpo, y aquel nimbo amarillo? ¿Podéis distinguir a q ue l r e f le jo lum in os o
p a r t ie nd o
del
c e nt r o
s up e r i or
de
la
cabeza,
d e s p le gá nd os e a la m a ne r a d e una f lor d e lot o, o — habla nd o en términos occ ide ntale s — c omo un f uego d e artificios lanzando chispas de varios colores? Esta lección es breve; pero importante. Ahora, sólo nos resta aconsejar al lector que espere hasta sentirse tranquilo sin
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quebraderos en su cabeza, ni hambriento ni ahíto. Entonces ha l l e ga d o e l m om e n t o d e ir a l b a ñ o, b a ña r s e s i s e q u ie r e e lim ina r t od a i nf lue nc ia d e l a s r op a s , y, f ina lm e nt e , ha c e r práctica para poder ver nuestras propias auras. Todo es cuestión de práctica.
Lección octava
Hasta aquí, en las anteriores lecciones, hemos considerado el c ue r p o c om o e l c e nt r o q ue e s d e l e t é r ic o y d e l a ur a ; he m os procedido desde dentro hacia fuera, tratando del etérico, s igu ie nd o lue go p or la d e s c r ip c ión d e l a ur a c on s us e s t r í a s de c olor es v , más a d ela nt e, de la p e líc ula e xter ior de l a ura. T od o e ll o e s e xt r e m a d a m e nt e im p or t a nt e , y a d v e r t im os q ue es necesario v olv er atrás e ir repasando las lecciones anterior es, por que en esta lección y la que sigue — la novena — ir e m os p r e p a r a nd o e l t e r r e no p a r a e s t ud ia r c óm o s e p u e d e a b a n d o n a r n u e s t r o p r o p i o c u e r p o . A n o s e r q u e t e n ga m o s ideas claras sobre el etérico y el aura, y de la naturaleza de la c on s t it u c i ón m o le c ul a r d e l c ue r p o, no s p od e m o s e nf r e n t a r con algunas dificultades. El c uerp o humano cons iste, com o hemos v ist o, en una m asa de protoplasma. Es una masa de moléculas extendidas en un ciert o v olumen d e espac io, d el mism o mod o que un univ erso tam b ié n lo oc upa. Ahora nos t oc a ir ha c ia a d e ntr o, d e ja nd o el etérico y el aura v fijándonos en el cuerpo, ya que nuestra carne no es más que un vehículo, «una serie de ropas, el traje de un actor que representa su papel en el escenario del mundo». Es sa b id o q ue d os ob jet os no p ue d e n oc upar e l m ism o es p acio. Esto es razonable si uno piensa en cosas como ladrillos, vigas o piezas metálicas; pero si dos objetos tienen un número desigual de vibraciones, o si los espacios comprendidos entre sus át omos o s us ne utr one s son lo s uficie ntem ent e amplios, e n t on c e s o t r o o b je t o p ue d e o c u p a r e l m i s m o e s p a c i o. E s t o pued e res ultar difícil de c omprender, de manera que lo ab or daremos, desde otro punto de vista, con dos ejemplos. He aquí el primero de ellos: Si llenamos d os v as os hasta el b orde, e introd uc imos e n uno de ellos una cucharada, de las de té, de arena, veremos cómo 69
s e v ie r t e e l a g ua p or la s p a r e d e s d e d ic h o v a s o, m os t r a nd o cómo el agua y la arena no pueden ocupar el mismo espacio, de ma nera q ue uno d e los d os t iene q ue hac er s it io a l otr o. C óm o la a r e na , s ie nd o m á s p e s a d a , c a e a l f on d o d e l v a s o, elevando el niv el del agua y prov ocando que ésta se derrame. V e a m os a h or a q ué p a s a c o n e l o t r o v a s o, l le n o t a m b i é n d e agua hasta el borde. Si espolvoreamos poco a poco el agua con azúcar molido, nos será preciso llegar a más de seis cucharaditas de azúcar para lograr que el agua se derrame. Si se opera con la suficiente lentitud, el azúcar desaparece; en otras palabras. se disuelve. Y, disolviéndose, sus moléculas se sitúan entre las m oléc ulas de l agua y no oc upan más e spacio. Sólo cuando las moléculas de azúcar saturan todo el espacio entre las m olé culas de a gua, el e xc eso de azúcar hace que é ste se deposite en el fondo del vaso y, que por consiguiente, el líquido se desborde. P onga m os ot r o e je m p l o: c o ns id e r e m os e l s is t e m a s ola r . E s un objeto, una entidad, un «algo». Hay en él moléculas, o á t om os , q ue lla m a r nos « m un d os » , m ov ié nd os e a t r a v é s d e l e s p a c i o. S i f ue s e c i e r t o q u e d o s o b j e t o s n o p u e d e n o c up a r simultáneamente el mismo espacio, entonces no podríamos lanz a r d e s d e l a T i e r r a u n c o h e t e a l e s p a c i o . N i i n d iv i d u o s v i nie nd o d e otr o univ er s o p e ne trar e n és t e, p or q ue s er ía, p or parte de aquéllos, ocupar nuestro espacio. P or e s o, b a jo c ond ic i one s a d e c ua d a s , e s p os ib le a d os ob je tos el ocupar ambos el mismo espacio. El cuerpo humano, por consistir en moléculas conteniendo un cierto espacio entre sus átomos, también alberga otros cuerpos, tenues, espirituales o lo que llamamos cuerpos astrales. Estos c ue r p os t e n ue s t ie ne n la m is m a c om p os ic ió n q ue e l c u e r p o hum ano; e st o es, c onsis t en e n m olé c ula s. P er o, a s í c om o la tierra, el plom o o la madera consiste n en c iert os órde ne s de moléculas — moléculas de una cierta densidad ____ , los cuerpos e s p ir it ua le s t ie ne n la s m olé c ula s e n m e n or c a nt id a d y m á s diseminadas. De esta manera, un cuerpo espiritual puede 70
ajustarse dentro de un cuerpo de carne y huesos, en el contacto más estrecho, sin ocupar el espacio que éste necesita. El cuerpo astral y el físico se hallan conectados mutuamente por medio de la Cuerda de Plata. Ésta, es una masa de moléculas que v ibran a una v e locidad altís ima. Se parece m uc ho al c or d ón um b il ic a l q ue u ne a l a m a d r e c on s u hi jo; t od os l os im p uls os, impr e s iones y a lim e nt o fluye n d e ella a s u pe q ueñue lo a ún no na c id o. C uand o el hijo na ce y el c or d ón um bilical se corta, entonces el niño muere a la v ida que había conocido antes; esto es, se convierte en un ser separado con una v ida separ ada, y deja de form ar par te de su m a dre.