Correlación clínica serológica en la esclerosis sistémica

Correlación clínica serológica en la esclerosis sistémica Cecilia Alayón\a de Anda^, Isabel Vigna^ y E. Méndez'' R E S U M E N : La esclerosis sistém

17 downloads 85 Views 2MB Size

Recommend Stories


MONOGRAFÍAS EN ESCLEROSIS MÚLTIPLE
MONOGRAFÍAS EN ESCLEROSIS MÚLTIPLE Avalado por Sociedad Española de Neurología DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LA ESCLEROSIS E INICIO D E M O R D N SÍ

ESCLEROSIS MÚLTIPLE
www.guiasdeneuro.com.ar ESCLEROSIS MÚLTIPLE La esclerosis múltiple (EM) es una enfermedad que afecta a la mielina o materia blanca del cerebro y de l

EVALUACION NEUROPSICOLOGICA EN ESCLEROSIS MULTIPLE
INSTITUTO NACIONAL DE CIENCIAS NEUROLOGICAS 1 EVALUACION NEUROPSICOLOGICA EN ESCLEROSIS MULTIPLE DRA. ROSA MARIA VELASCO VALDERAS DEPARTAMENTO DE N

Criterios diagnósticos en esclerosis múltiple
ActaNeurología Neurol Colomb • Vol. 19 No. 3 Septiembre 2003 VI Congreso Colombiano de • Ponencias Criterios diagnósticos en esclerosis múltiple Jorg

27 de mayo, Primer Día Mundial de la Esclerosis Múltiple. Terapias alternativas en Esclerosis Múltiple
FEDERACIÓN ESPAÑOLA PARA LA LUCHA CONTRA LA ESCLEROSIS MÚLTIPLE Nº 18 27 de mayo, Terapias alternativas en Primer Día Mundial de la Esclerosis Múlt

Story Transcript

Correlación clínica serológica en la esclerosis sistémica Cecilia Alayón\a de Anda^, Isabel Vigna^ y E. Méndez''

R E S U M E N : La esclerosis sistémica (ES) es una enfermedad inflamatoria autoinmune que involucra piel y órganos internos. Se caracteriza por una alteración de los pequeños vasos y un depósito masivo de colágeno. El diagnóstico de ES es esencialmente clínico, para lo cual nos apoyamos en los criterios mayores y menores establecidos por el Colegio Americano de Reumatología en 1980. Sin embargo, la esclerosis sistémica presenta una clínica heterogénea, con un espectro de severidad que varía desde la esclerosis sistémica forma limitada a la esclerosis sistémica difusa. La identificación de dichos subgrupos clínicos se establece mediante la adecuada integración de los datos clínicos, analíticos y exámenes complementarios de un paciente individual. Se presenta una revisión sobre la correlación clínico-seroiógica en el estudio de la ES. Palabras claves: esclerosis sistémica - clínica - laboratorio. ABSTRACT: Systemic sclerosis (ES) is a chronic inflammatory autoimmune disease with involvement of the skin and internal organs, characterized by abnormalities of the small vesseis and excessive deposition of collagen. The diagnosis of systemic sclerosis is based on the major and minor clinical and laboratory criteria established by the American Rheumatology College in 1980. However, systemic sclerosis presents a heterogenous clinical presentation, with a severity that varíes from limited systemic sclerosis pattern to difused systemic sclerosis. The Identification of such clinical patterns is made through the integration of clinical and analytical data, and complementary exams. We present a review of the clinical-serological correlations in systemic sclerosis. Key words: systemic sclerosis - clinical - laboratory. Arch. Argent. Dermatol. 54:253-260, 2004

INTRODUCCION E s c l e r o d e r m i a , p a l a b r a originalmente griega, signific a etimológicamente "piel dura". C o m p r e n d e un grupo de e n f e r m e d a d e s crónicas, c a r a c t e r i z a d a s por induración y e n g r o s a m i e n t o d e la piel, s i e n d o la e s c l e r o s i s c u tánea el signo primordial de la e n f e r m e d a d . Involucra un espectro clínico q u e v a d e s d e la forma de e s c l e r o d e r mia l o c a l i z a d a o m o r f e a , c o n p r e s e n c i a de p l a c a s de fibrosis c u t á n e a q u e e n o c a s i o n e s p u e d e c o m p r o m e t e r los planos profundos (muscular, articular y óseo), h a s t a la afección c u t á n e a d i f u s a y r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v a a s o c i a d a c o n a l t e r a c i o n e s inflamatorias, v a s c u l a r e s y fibróticas de los ó r g a n o s internos e n la e s c l e r o d e r m i a s i s t é m i c a \l término e s c l e r o d e r m i a s e h a visto progresiv a m e n t e r e e m p l a z a d o por el d e e s c l e r o s i s sistémica (ES).

' E x asistente 2 Profesora Directora Cátedra de Dermatología ^ Profesora Adjunta Laboratorio " Profesor A g r e g a d o Médica C . Hospital de Clínicas, Montevideo, Uruguay.

Recibido: 22-9-2003 Aceptado para pubiicación:

16-7-2004.

L a Tabla I m u e s t r a u n a clasificación de las enfermed a d e s incluidas bajo la d e n o m i n a c i ó n de e s c l e r o d e r m i a . L a e s c l e r o s i s sistémica e s una e n f e r m e d a d de etiopatog e n i a autoinmune, e n la q u e p r e d o m i n a n las alteracion e s v a s c u l a r e s y la fibrosis d e los tejidos. L a afectación c u t á n e a e s constante, pudiéndose producir a d e m á s alteraciones e n diversos órganos, fundamentalmente esófago, pulmón, riñon y s i s t e m a músculoesquelético. L a E S e s más frecuente en el s e x o femenino, principalmente entre los 30 y 50 años, c o n su máxima incid e n c i a en la cuarta década^. L a evolución de la enferm e d a d d e p e n d e de s u extensión, en particular de su afectación visceral. S e h a observado mayor asociación a neoplasias (pulmonar, m a m a r i o , cutáneo, linfomas no hodgkinianos) e n p a c i e n t e s c o n E S q u e e n el resto de la población g e n e r a P . CARACTERISTICAS CLINICAS EN LA ESCLEROSIS SISTEMICA S e h a propuesto u n a clasificación de la E S e n d o s g r a n d e s grupos, d e a c u e r d o al tipo y extensión de la afectación dérmica":

253

Cecilia Alayón y colaboradores

TABLA I CLASIFICACION DE LA E S C L E R O D E R M I A Esclerosis sistémica Con afectación dérmica difusa Con afectación dérmica localizada Sine scleroderma Esclerodermia localizada Morfea Lineal Morfea generalizada Síndromes esclerodermiformes Inducidos por tóxicos Metabólicos Inmunológicos

1. ES con afectación d é r m i c a limitada (ESI) 2. E S con afectación d é r m i c a difusa (ESd) 1. Esclerosis s i s t é m i c a d é r m i c a limitada P a c i e n t e s c o n e s c l e r o s i s c u t á n e a limitada (descrita previamente c o m o s í n d r o m e d e C R E S T - c a l c i n o s i s , síndrome d e R a y n a u d , afectación esofágica, e s c l e r o d a c t i lia, telangiectasias) han d e s a r r o l l a d o invariablemente el fenómeno d e R a y n a u d durante a ñ o s , de c u r s o indolente, antes que la induración d e la piel s e a evidente. E s t o s pacientes desarrollan f r e c u e n t e m e n t e u n a e n f e r m e d a d relativamente e s t a b l e y no p r o g r e s i v a , a s o c i a d a c o n depósitos de c a l c i o e n la piel, úlceras y cicatrices digitales dolorosas, v a s o s sanguíneos dilatados (telangiectasias), así c o m o dismotilidad esofágica y reflujo. L a s alteraciones pigmentarias d e la piel (hiperpigmentación), s o n ti'picas de la E S y a y u d a n en el diagnóstico p r e c o z de la e n f e r m e d a d . H a y p o c o s o ningún s í n t o m a constitucional y la fibrosis de la piel está f r e c u e n t e m e n t e restringid a a esclerodactilia y microstomía c o n p e q u e ñ a progresión. L a esclerodactilia e s típica, m a n i f e s t á n d o s e c o m o e d e m a d e los d e d o s , q u e d a p a s o al e n g r o s a m i e n t o de la piel después de m e s e s o a ñ o s . L a afectación d e la esclerosis p e r m a n e c e limitada a z o n a s distales a c o d o s y rodillas, cuello y c a r a . L a progresión e n extensión y gravedad del e n g r o s a m i e n t o c u t á n e o e s muy lento. L a calcinosis dérmica e s u n a manifestación c u t á n e a s e c u n daria a la i s q u e m i a l o c a l i z a d a q u e p u e d e v e r s e en t o d a s las formas de e s c l e r o s i s sistémica pero c a r a c t e r i z a princ i p a l m e n t e el s í n d r o m e d e T h i b i e r g e - W e i s s e n b a c h o C R E S T . E s t a c a l c i n o s i s s e d e b e al depósito de hidroxiapatita de calcio y e s r e s p o n s a b l e d e la formación de nod u l o s c a l c i f i c a d o s s o b r e todo e n f a l a n g e s , superficie extensora d e los a n t e b r a z o s , rodillas y e n otras áreas periarticulares. F r e c u e n t e m e n t e e s t a s l e s i o n e s s e ulceran y desarrollan tractos profundos c o n drenaje de m a terial calcáreo^^ E s t o s pacientes tienen un pronóstico más favorable debido a que la manifestación sistémica s u e l e s e r m á s

254

limitada. A u n q u e e s rara la afección v i s c e r a l , pueden existir alteraciones de la motilidad esofágica y/o manif e s t a c i o n e s articulares. L a hipertensión pulmonar puede desarrollarse en e s t o s pacientes, usualmente a los 10 años de la aparición de los c a m b i o s cutáneos, pudiendo a s o c i a r s e c o n e n f e r m e d a d intersticial pulmonar. L a capilaroscopía u n g u e a l , técnica de alta sensibilidad p a r a el diagnóstico e n los pacientes c o n E S , presenta una p r e v a l e n c i a d e los a s p e c t o s de dilatación capilar sobre aquellos de pérdida de capilares en e s t a s formas limitadas de E S ' " ^ . Característicamente estos pacientes presentan anticuerpos antinucleares positivos, patrón anticentrómero, p o c o frecuentes en otras formas de esclerodermia. 2. Esclerosis sistémica dérmica difusa E s t a condición m á s s e r i a , por el contrario, puede com e n z a r c o n la induración cutánea o desarrollarse ésta después de s e m a n a s o m e s e s del c o m i e n z o del fenóm e n o de R a y n a u d , caracterizándose d i c h a fibrosis por ser proximal, c o n rápida progresión h a c i a tronco, cuello, c a r a , b r a z o s y piernas. L a piel puede presentar prurito. Durante los primeros años de e s t a variante, los pacientes frecuentemente relatan fatiga y pérdida d e p e s o ; en este estadio t a m b i é n s e encuentran poliartralgias simétricas que s e m e j a n a la artritis reumatoide, afectando d e d o s , muñecas y tobillos, pero e s poco c o m ú n la pres e n c i a de franca artritis y s i n o v i t i s ' ° " . L a fibrosis tendin o s a y la pérdida d e la elasticidad c u t á n e a producen contractura de los d e d o s , las m u ñ e c a s y los c o d o s con limitación funcional que p r o g r e s a rápidamente. E s posible palpar y e n a l g u n o s c a s o s e s c u c h a r u n a crepitación de los t e n d o n e s al movimiento activo y pasivo de las muñecas y tobillos. L a crepitación de los tendones es virtualmente específica y u s u a l m e n t e p r e c e d e al incremento rápido de la e s c l e r o s i s cutánea. G e n e r a l m e n t e una progresión rápida d e la fibrosis en los primeros tres años de la e n f e r m e d a d s e a s o c i a a contracturas articulares y afectación v i s c e r a l . Existe u n a relación directa entre la v e l o c i d a d de progresión de la fibrosis cutánea y la afectación visceral (crisis renal hipertensiva, enfermedad intersticial pulmonar y afectación cardiaca). L o s pacientes c o n E S e n g e n e r a l , pero c o n variedad clínica difusa e n particular, requieren un control periódico por la eventual afectación orgánica. L a evaluación inicial de un paciente c o n E S d e b e incluir analítica general, capilaroscopía, e l e c t r o c a r d i o g r a m a , radiografía de tórax, p r u e b a s respiratorias, tomografía axial c o m p u t a r i z a d a torácica d e alta resolución, e c o c a r d i o g r a m a - D o p p l e r , e s o f a g o g r a m a , creatinina, proteinuria de 24 horas y anticuerpos^^ E n los pacientes c o n E S limitada, en los q u e la afectación dérmica no progrese más de un 1 0 % anual, estos estudios deberían repetirse c a d a cinco años. En los p a c i e n t e s c o n E S difusa d e b e n realizarse anualmente durante los primeros años, o c o n m á s frecuencia, si la e n f e r m e d a d a v a n z a rápidamente^^

A r c h . Argent. Dermatol.

Correlación clínica serológica en ia esclerosis sisténnica

Por capilaroscopía el peine vascular está completamente desorganizado alternando c o n frecuentes áreas avasculares, expresión d e m a r c a d a destrucción vascular''^. L o s anticuerpos a n t i t o p o i s o m e r a s a I (Sel 70) están característicamente p r e s e n t e s e n a p r o x i m a d a m e n t e el 3 0 % d e este s u b g r u p o . E n raras o c a s i o n e s , a l g u n o s p a c i e n t e s c o n E S no presentan los c a m b i o s cutáneos característicos, pero d e sarrollan fibrosis p u l m o n a r o crisis renal ("ES sin e s c l e rodermia") (Tabla II). Tanto la f o r m a sistémica difusa d e la e s c l e r o d e r m i a c o m o la limitada s e a s o c i a n e n o c a s i o n e s c o n otras e n f e r m e d a d e s d e l tejido c o n e c t i v o c o m o el lupus eritematoso sistémico ( L E S ) , polimiositis, artritis reumatoide o síndrome d e S j o g r e n , a s í c o m o a otras e n f e r m e d a d e s a u t o i n m u n e s ó r g a n o - e s p e c í f i c a s , c o m o la tiroiditis d e H a s h i m o t o o la cirrosis biliar primaria. MANIFESTACIONES VISCERALES Afectación digestiva El c o m p r o m i s o digestivo s e p r e s e n t a e n el 9 0 % d e los p a c i e n t e s c o n E S ' " . L a s m a n i f e s t a c i o n e s gastrointestinales s o n similares e n a m b a s f o r m a s d e E S . E l esófago e s el órgano d e l T A B L A II C A R A C T E R I S T I C A S DIFERENCIALES DE L O S S U B G R U P O S DE ES. E S C L E R O S I S SISTEMICA DIFUSA • Afectación cutánea rápidamente progresiva y afectación visceral precoz y severa. • Fenómeno de Raynaud de menos de 1 año de evolución. • Afectación cutánea de extremidades y tronco. • Tenosinovitis • Anticuerpos antitopoisomerasa I (30%). • C a p i l a r o s c o p í a : d i l a t a c i ó n y d e s a p a r i c i ó n de a s a s capilares. • P r e c o z y s i g n i f i c a t i v a i n c i d e n c i a de e n f e r m e d a d pulmonar intersticial, falla renal, enfermedad difusa gastrointestinal e involucración miocárdica. E S C L E R O S I S SISTEMICA LIMITADA • Afectación cutánea estable o lentamente progresiva limitada a zonas acrales y cara. • Fenómeno de Raynaud de varios años de evolución previo a la afectación cutánea. • Anticuerpos anticentrómeros (70-80%). • Capilaroscopía: dilatación de asas capilares. • Dentro de este grupo s e incluyen todas las variantes del s í n d r o m e de C R E S T (calcinosis, FR, afectación esofágica, esclerodactilia y telangiectasias). • Pacientes pueden desarrollar hipertensión pulmonar (después de 10 a ñ o s ) , que puede a c o m p a ñ a r s e de e n f e r m e d a d i n t e r s t i c i a l p u l m o n a r , n e u r a l g i a del trigémino, calcificaciones cutáneas, telangiectasias. ESCLEROSIS SISTÉMICA "SINEESCLERODERMA" • Esclerosis sistémica sin afectación dérmica. • Fenómeno de Raynaud. • Anticuerpos antinucleares con patrón típico • Afectación sistémica característica. • A u s e n c i a de alteraciones c u t á n e a s o ú n i c a m e n t e tumefacción de dedos.

Tomo 54 n- 6, Noviembre-Diciembre 2004

tracto digestivo más frecuentemente afectado (70-80%), manifestándose por disfagia y por reflujo esofágico, a c a u s a d e la hipomotilidad del tercio inferior del esófago y a la i n c o m p e t e n c i a del esfínter esofágico inferior. L a g r a v e d a d del reflujo gastroesofágico d e b e s e r d o c u m e n t a d a y a que c o n f r e c u e n c i a la esofagitis de reflujo e s grave y s e a s o c i a c o n u n a alta incidencia de c o m p l i c a c i o n e s no m a n e j a b l e s c o n el tratamiento farmacológico c o m o el esófago de Barrett, a d e n o c a r c i n o m a , esofagitis i n f e c c i o s a o la neumonía por aspiración. Ni la p r e s e n c i a ni la g r a v e d a d del reflujo gastroesofágic o p u e d e n ser a d e c u a d a m e n t e v a l o r a d a s atendiendo los síntomas del paciente. L a endoscopía e s muy sensible y específica para diagnosticar esofagitis s e c u n d a r i a s al reflujo a s í c o m o para detectar los posibles c a r c i n o m a s d e esófago e n este contexto'^. L a afectación del e s t ó m a g o e s infrecuente. U n 5 0 % d e los c a s o s d e los p a c i e n t e s c o n E S difusa presentan afectación del intestino d e l g a d o . L a s posibles manifest a c i o n e s s e d e b e n a la hipomotilidad del intestino delgado q u e f a v o r e c e el s o b r e c r e c i m i e n t o bacteriano y la malabsorción. L a asociación c o n e n f e r m e d a d celíaca es posible y puede participar e n la malabsorción'^. E l sínd r o m e s e u d o - o c l u s i v o e s r e s p o n s a b l e de dolores abdominales crónicos a s í c o m o alternancia d e constipación y diarrea. L a malabsorción p u e d e s e r r e s p o n s a b l e de desnutrición s e v e r a y c a q u e x i a . L a asociación d e cirrosis biliar primaria o hepatitis autoinmune y e s c l e r o s i s sistémica e s posible y d e b e s e r investigado e n c a s o de sign o s biológicos'^.

Afectación pulmonar S e e s t i m a q u e a p r o x i m a d a m e n t e el 7 5 % d e p a c i e n tes c o n E S presentan afectación pulmonar. L a s dos form a s principales d e c o m p r o m i s o pulmonar s o n la neumonitis intersticial y la hipertensión pulmonar (HTP)'^. El diagnóstico d e e n f e r m e d a d intersticial pulmonar d e b e realizarse lo m á s p r e c o z m e n t e posible, y a que una v e z q u e existe fibrosis pulmonar generalmente las lesion e s s o n irreversibles; clínicamente presenta alteración ventilatoria restrictiva q u e p r o d u c e d i s n e a de esfuerzo, tos no productiva y crepitantes b i b a s a l e s en la auscultación pulmonar. L a p r u e b a diagnóstica más p r e c o z y s e n sible para evaluar la afectación pulmonar e s la determinación d e la c a p a c i d a d d e difusión d e monóxido de carbono, s i e n d o a d e m á s un importante factor pronóstico, existiendo g e n e r a l m e n t e un patrón restrictivo pulmonar d e b i d o a u n a disminución d e la elasticidad pulmonar. L a neumonitis intersticial fibrosante crónica está presente e n el 5 0 - 8 0 % d e las e s c l e r o s i s sistémicas s i e n d o u n a d e las c a u s a s m á s frecuente d e muerte e n estos p a cientes'^. L a hipertensión arterial pulmonar s e define c o m o la presión pulmonar arterial e n reposo superior a 25 m m H g o en ejercicio superior a 30 m m H g . L a s muertes son c o n -

255

Cecilia Alayón y colaboradores

s e c u e n c i a de insuficiencia respiratoria crónica, insuficienc i a cardíaca d e r e c i i a o t r a s t o r n o s del ritmo. L a H T P puede ser primaria a s o c i a d a a u n a alteración d e las arteriolas p u l m o n a r e s ( s í n d r o m e d e R a y n a u d pulmonar), o s e c u n d a r i a a n e u m o p a t í a intersticial fibrosante crónic a o a una cardiopatía'^. L a sintomatología d e e s t a entid a d e s inespecífica (disnea), lo q u e lleva f r e c u e n t e m e n te a un diagnóstico tardío. E s difícil realizar un diagnóstico p r e c o z por m é t o d o s no i n v a s i v o s . Afectación renal A u n q u e s o n f r e c u e n t e s l a s l e s i o n e s anatomopatológicas en el riñon, sólo a l g u n o s d e los p a c i e n t e s p r e s e n tan afección renal c o n m a n i f e s t a c i o n e s clínicas. A p r o x i m a d a m e n t e el 5 0 % tienen algún signo d e lesión renal, c o m o proteinuria, elevación d e la creatinina sérica y/o hipertensión arterial, la m a y o r í a c o n b u e n pronóstico^°. L a afectación renal m á s g r a v e d e la E S s e d e n o m i n a crisis renal esclerodérmica ( C R E ) , c a r a c t e r i z a d a por hipertensión arterial m a l i g n a (HTA) d e rápida instauración q u e sin tratamiento c o n d u c e a u n a insuficiencia renal progresiva^". A nivel c u t á n e o , la afectación dérmica difus a c o n rápida progresión e s un m a r c a d o r de riesgo para el desarrollo de C R E así c o m o la aparición d e a n e m i a , la p r e s e n c i a d e a n t i - A R N p o l i m e r a s a III (antígeno nucleolar), d e r r a m e pericárdico o i n s u f i c i e n c i a cardíaca progresiva^'. S u diagnóstico s e h a c e c u a n d o existe H T A maligna, insuficiencia renal r á p i d a m e n t e p r o g r e s i v a , hiperreninemia y a n e m i a hemolítica microangiopática^^. L a utilización de d o s i s altas d e c o r t i c o i d e s , c i c l o s p o r i n a , antiinflamatorios no e s t e r o i d e o s y diuréticos ha sido implicada en el d e s e n c a d e n a m i e n t o d e C R E " . E s t a afectación renal a p a r e c e s o l a m e n t e en a l r e d e d o r del 1% de los p a c i e n t e s c o n E S limitada y e n 1 0 % - 1 5 % d e las E S difusas^' 2". L a introducción de los inhibidores d e la e n z i m a c o n vertidora d e la a n g i o t e n s i n a ( l E C A ) y el a d e c u a d o c o n trol d e las crisis r e n a l e s han r e v o l u c i o n a d o el pronóstico de la C R E . L a s u p e r v i v e n c i a actual a c i n c o años e s del 6 5 % , mientras q u e anteriormente fallecían la mayoría de los p a c i e n t e s e n tres meses^". Afectación cardíaca A p r o x i m a d a m e n t e el 2 5 % de los p a c i e n t e s c o n E S , y en e s p e c i a l E S difusa de larga evolución, p r e s e n t a afectación cardíaca clínica o subclínica^^. El paciente c o n E S p u e d e presentar e n s u evolución u n a insuficiencia cardíaca s e c u n d a r i a a la hipertensión arterial pulmonar, a la fibrosis pulmonar o a la hipertensión de c a u s a renal. No obstante, la afección c a r d í a c a específica de la e s clerosis sistémica e s principalmente la afectación del miocardio responsable de trastornos del ritmo, sobre todo ventriculares, p u d i e n d o c a u s a r la muerte del paciéntele. Afectación m u s c u l o e s q u e l é t i c a E s frecuente la p r e s e n c i a d e poliartralgias simétri-

256

c a s . U n a f r a n c a poliartritis e s m e n o s c o m ú n ' " . El hallazgo radiográfico m á s típico a u n q u e tardío e s la acrosteolisis (resorción de los p e n a c h o s de las falanges terminales). U n o de los s i g n o s m á s t e m p r a n o s y típicos es la crepitación t e n d i n o s a por los depósitos fibrinosos que s e palpan en los t e n d o n e s flexores o e x t e n s o r e s de las m u ñ e c a s , tobillos y rodillas; este c u a d r o predomina en la E S difusa y p u e d e p r e c e d e r a la afectación cutánea. L a s contracturas en flexión producen importantes def o r m i d a d e s de m a n o s o c o d o s , s i e n d o típicas de la E S difusa. L o s p a c i e n t e s c o n E S p u e d e n presentar d o s formas d e miopatía: la miopatía inflamatoria y la miopatía fibros a ^ ^ L a miopatía inflamatoria e s idéntica a la existente en la dermatomiositis: debilidad proximal importante, enz i m a s m u s c u l a r e s alteradas significativamente, hallazg o s miopáticos e n el e l e c t r o m i o g r a m a e infiltrado mononuclear en la b i o p s i a muscular^^. L a miopatía fibrosa p u e d e a p a r e c e r entre el 2 0 - 6 0 % d e los pacientes durante el c u r s o de la e n f e r m e d a d , c a r a c t e r i z a d a por debilidad leve proximal, discreto aumento de e n z i m a s musc u l a r e s , patrón miopático en el electromiograma y pres e n c i a de fibrosis y a u s e n c i a de infiltrado inflamatorio e n la biopsia muscular. Otros ó r g a n o s L a afectación del s i s t e m a nervioso e s relativamente infrecuente en la E S . S e han descrito neuralgia del trigémino, síndrome del túnel c a r p i a n o , meralgia parestés i c a y polineuropatía. U n 1 0 % de pacientes c o n E S pued e n presentar afectación del s i s t e m a nervioso^^. DIAGNOSTICO El diagnóstico d e e s c l e r o s i s sistémica e s esencialmente clínico; el médico p u e d e a p o y a r s e en los criterios m a y o r e s y m e n o r e s de E S e s t a b l e c i d o s por el C o l e g i o A m e r i c a n o de Reumatología ( A C R ) en 1980^° (Tabla III). L o s datos d e laboratorio en la E S s o n de utilidad tanto para confirmar la impresión clínica c o m o para definir el tipo de extensión del c o m p r o m i s o visceral. ESTUDIO SEROLOGICO EN LA ES C o n criterio práctico p o d e m o s dividir el estudio serológico e n : 1. E x á m e n e s g e n e r a l e s 2. E x á m e n e s inmunológicos 3. E x á m e n e s e s p e c i a l i z a d o s 1.

Análisis generales en la E S L o s e x á m e n e s g e n e r a l e s c a r e c e n de especificidad p a r a el diagnóstico d e E S , aportando información sobre el e s t a d o general del paciente y s o b r e la posible afectación de d e t e r m i n a d o s órganos y s i s t e m a s . L a velocidad de sedimentación globular ( V E S ) e s nor-

A r c h . Argent. Dermatol.

Correlación clínica serológica en la esclerosis sistémica

T A B L A III CRITERIOS DE CLASIFICACION DE LA E S C L E R O S I S SISTEMICA S E G U N A C R (1980) Criterio mayor: Esclerodermia proximal: engrosamiento e induración s i m é t r i c a de la piel proximal a las articulaciones m e t a c a r p o f a l á n g i c a s . L o s cambios pueden afectar cara, cuello, tronco o extremidades. Criterios menores: 1. Esclerodactilia. C a m b i o s c u t á n e o s limitados a los dedos. 2. Cicatrices puntiformes y pérdida de tejido blando en los pulpejos. Pérdida tisular producida por isquemia. 3. Fibrosis pulmonar bibasal. No atribuible a enfermedad pulmonar primaria. Se establece el diagnóstico de ES si un paciente presenta el criterio mayor o dos o más criterios menores. Las formas localizadas de esclerodermia, la fasceítis eosinofílica y las f o r m a s d i v e r s a s de s e u d o e s c l e r o d e r m i a d e b e n ser excluidas. Adaptado de Masi A . T. et a\''

mal o levemente a c e l e r a d a e n 2/3 de los p a c i e n t e s , por lo tanto un incremento significativo de la V E S sugiere la p r e s e n c i a de u n a c o m p l i c a c i ó n ; s e u s a para el s e g u i miento d e la e n f e r m e d a d a s o c i a d o a un e x a m e n de orin a c o m o forma d e valorar involucración renal, lo c u a l a g r a v a el c u r s o de la e n f e r m e d a d . C u a n d o la e n f e r m e d a d renal s e h a c e evidente, la creatinina del p l a s m a y la urea a u m e n t a n , mientras el c l e a r a n c e de creatinina c a e . A s i m i s m o , la aparición de a n e m i a e s un m a r c a d o r d e riesgo para el desarrollo d e u n a C R E . L o s eritrocitos m u e s t r a n rigidez y a d h e r e n c i a discreta e l e v a d a , pudiendo tener un rol en el m e c a n i s m o de las anomalías v a s c u l a r e s y d e la e n f e r m e d a d . L a a n e mia hemolítica h a s i d o d e s c r i t a raramente. E l funcional hepático s e mantiene n o r m a P ' . 2. Estudio i n m u n o l ó g i c o en la E S L a e x i s t e n c i a de f e n ó m e n o s a u t o i n m u n e s en la E S está avalado por la e x i s t e n c i a d e infiltrados m o n o n u c l e a res o la p r e s e n c i a d e autoanticuerpos^^^^. L a detección de autoanticuerpos e n el estudio de E S reforzará la s o s p e c h a diagnóstica, identificándose anticuerpos específicos de utilidad no sólo e n el diagnóstico sino d e valor pronóstico al identificar al s u b g r u p o de E S al q u e perten e c e . N o obstante, la p r e s e n c i a d e e s t o s autoanticuerpos d e b e interpretarse s i e m p r e dentro del contexto clínico del paciente y d e a c u e r d o c o n la s e n s i b i l i d a d y e s pecificidad de la técnica utilizada^". L a detección de a n t i c u e r p o s a n t i n u c l e a r e s ( A N A ) s e realiza habitualmente mediante i n m u n o f l u o r e s c e n c i a indirecta y s e utiliza c o m o sustrato tejido d e rata, o células cultivadas en m o n o c a p a , en c o n c r e t o H e p - 2 , q u e corres-

Tomo 54 n- 6, Noviembre-Diciembre 2004

p o n d e a una línea celular tumoral h u m a n a , las c u a l e s e x p o n e n un m a y o r número de antígenos, al encontrarse m u c h a s d e ellas e n f a s e de división celular. El significado clínico y el valor predictivo de los diferentes anticuerpos en relación c o n el pronóstico y la evolución de la e n f e r m e d a d d e p e n d e n del criterio seguido p a r a s u determinación. E s t o e s , de la correcta selección previa de los p a c i e n t e s a los q u e s e les determina dicho anticuerpo. Así, por ejemplo, el significado del anticuerpo anticentrómero no e s el m i s m o si s e halla en la población g e n e r a l , durante el estudio de u n a hepatopatía o en un paciente c o n f e n ó m e n o d e R a y n a u d y s o s p e c h a de e s c l e r o s i s sistémica^^ Un 8 5 % de los p a c i e n t e s c o n E S presentan algún tipo de ANA32. L o s anticuerpos anticentrómero ( A C A ) , dirigidos c o n tra los antígenos proteicos unidos al A D N del centrómero s e identifican por la p r e s e n c i a de f l u o r e s c e n c i a mot e a d a fina. P a r e c e s e r un m a r c a d o r específico (90%) del síndrome C R E S T . L o s p a c i e n t e s c o n e s c l e r o s i s limitada A C A positivos, u s u a l m e n t e tienen u n a menor extensión de la afectación cutánea así c o m o menor c o m p r o m i s o d e órganos internos q u e p a c i e n t e s sin anticuerpos anticentrómero^^"'. S u p r e v a l e n c i a e s baja en la e s c l e r o s i s sistémica difusa y raramente s e ven en pacientes c o n otras e n f e r m e d a d e s del tejido conectivo'""'^. L a s E S c o n anticuerpos anticentrómero positivos serían de evolución m á s lenta y m e n o s s e v e r a . E s t u d i o s han demostrado q u e el c o m p r o m i s o facial e s c a s o así c o m o la falta de e s c l e r o s i s proximal s e c o r r e l a c i o n a n c o n la p r e s e n c i a de A C A " ^ c o n f o r m e a lo referido por G i o r d a n o y col.=^ quien afirmaba q u e los pacientes c o n afectación cután e a limitada a los d e d o s de las m a n o s tienen una alta prevalencia de A C A . A s i m i s m o , en 1996 K a n e y c o l . describen u n a fuerte asociación entre la p r e s e n c i a de A C A c o n la a u s e n c i a de e n f e r m e d a d intersticial pulmonar"". L o s anticuerpos a n t i - S c l 7 0 dirigidos contra una top o i s o m e r a s a 1, a p a r e c e n e n a p r o x i m a d a m e n t e el 3 0 % d e los p a c i e n t e s c o n E S difusa mediante inmunodifusión y en h a s t a un 7 5 % de los c a s o s mediante inmunoblot o E L I S A 3 2 , pudiéndose ver en el 4 0 % de las a c r o e s clerosis. Ellos serían d e mal pronóstico, y a que están a s o c i a d o s a f o r m a s clínicas frecuentemente difusas y a u n a afectación pulmonar frecuente. L a induración de la piel facial es m á s c o m ú n e n pacientes c o n p r e s e n c i a de a n t i t o p o i s o m e r a s a I, correlacionándose así mismo con la induración c u t á n e a proximal"^ E s t o s anticuerpos e s tán a s i m i s m o a s o c i a d o s c o n la p r e s e n c i a de afectación cardíaca"^ "e. L a positividad de los anticuerpos anti- S c l 7 0 está cons i d e r a d a c o m o un marcador específico de e s c l e r o s i s sist é m i c a " ^ S e h a descrito la asociación entre antitopoisom e r a s a 1 y la p r e s e n c i a d e cáncer o el desarrollo futuro de cáncer e n e s t o s pacientes"*"^. P o r lo tanto, los anticuerpos anti-ScI 70 y anticentrómero s o n auxiliares para clasificar a los pacientes en las

257

Cecilia Alayón y colaboradores

variantes limitada o d i f u s a y p r e d i c e n el c u r s o d e la e n fermedad"^. A u n m á s , la p r e s e n c i a d e e s t o s a n t i c u e r p o s e n un sujeto c o n f e n ó m e n o d e R a y n a u d a i s l a d o i n d i c a una alto riesgo d e d e s a r r o l l a r ES^°. L a p r e s e n c i a d e a n t i - A R N p o l i m e r a s a I, 11 y III, q u e r e c o n o c e n antígenos n u c l e o l a r e s , s e a s o c i a a E S difusa c o n afectación c u t á n e a g r a v e e involucración renal. A p a recen e n un 1 0 - 4 0 % d e los p a c i e n t e s c o n E S y c a s i nunc a a p a r e c e n e n otras e n f e r m e d a d e s del tejido c o n e c t i vo. L o s a n t i - A R N p o l i m e r a s a I s e a s o c i a n a E S difusa de corta duración, progresión rápida y a u n a alta f r e c u e n cia d e afectación d e ó r g a n o s internos, incluidas las crisis renales. L o s a n t i - A R N p o l i m e r a s a III s e a s o c i a n c o n una afectación c u t á n e a d i f u s a m á s e x t e n s a y menor frec u e n c i a d e t e l a n g i e c t a s i a s , miopatía, e n f e r m e d a d pulm o n a r restrictiva y a f e c t a c i ó n c a r d i a c a g r a v e q u e los pacientes c o n anti-ScI 70=^ El h a l l a z g o d e a n t i c u e r p o s anti-fibrilarina ( U 3 R N P ) s e a s o c i a al d e s a r r o l l o d e hipertensión pulmonar s e v e r a en pacientes con E S difusa^'. L o s anticuerpos antinucleolares dirigidos contra el a n tígeno P M - S c I s e d e t e c t a n e n un p e q u e ñ o n ú m e r o de E S (3%P, así c o m o e n p a c i e n t e s c o n polimiositis (8%) y e n p a c i e n t e s c o n si'ndrome d e superposición polimiositis y E S ( 5 0 % ) " L a p r e s e n c i a d e a n t i c u e r p o s anti-histonas s e h a c o rrelacionado c o n fibrosis p u l m o n a r s e v e r a e n p a c i e n t e s c o n E S progresivas^. L o s a n t i c u e r p o s a n t i m i t o c o n d r i a l e s q u e constituyen el m a r c a d o r d e la cirrosis biliar primaria s e han e n c o n trado e n un s u b g r u p o d e p a c i e n t e s c o n E S limitada y u n a p r e v a l e n c i a alta d e cirrosis biliar primaria (25%)^, la positividad del factor r e u m a t o i d e o e s p o s i b l e e n c a s o de poliartritis r e u m a t o i d e a (Tabla i V ) . Anticuerpos antifosfolipídicos D e b e n s e r i n v e s t i g a d o s y a q u e e l l o s r e p r e s e n t a n un factor d e riesgo d e t r o m b o s i s e n los sujetos a f e c t a d o s

T A B L A IV A U T O A N T I C U E R P O S EN L A E S Autoanticuerpos

Patrón Inmunofluorescencia

Asociación clínica

Anti-Scl-70

Nuclear (difuso, moteado) Centrómero Nucleolar *RNA polimerasa 1,11,111 •Fibrilarina

30% ESd

Anti- centrómero Anti-nucleolar

Anti-PM-ScI Anti-mitocondrial M2

Nucleolar Citoplasmático

Anti-histonas

Nuclear (difuso, periférico)

258

de E S . L o s a n t i c u e r p o s anticardiolipinas s o n positivos en el 2 5 a 3 5 % d e los c a s o s principalmente e n E S s e v e ras^'. L o s anticuerpos antifosfolipídicos s o n frecuentemente positivos e n los sujetos a f e c t a d o s d e hipertensión arterial p u l m o n a r y s u positividad d e b e h a c e r investigar e s t a complicación^^. 3.

E x á m e n e s especializados en la E S Existe u n a correlación positiva entre el aumento del nivel s a n g u í n e o d e ácido hialurónico y la s e v e r i d a d de la enfermedad^^. S u m e d i c i ó n , si fuera realizable e n técnica d e rutina, podría s e r útil e n el seguimiento de la e n f e r m e d a d y d e la e f i c a c i a terapéutica. L a elevación e n s a n g r e d e anticuerpos anticélulas endoteliales d e tipo IgG ( A E C A ) y de propéptidos a m i noterminales d e c o l á g e n o tipo III (aminopéptido liberado durante el m e t a b o l i s m o del colágeno) d a n un reflejo del p r o c e s o fibrosante q u e e s igualmente correlacionado a la s e v e r i d a d d e la e s c l e r o d e r m i a sistémica, en particular a la p r e s e n c i a d e n e c r o s i s e n pulpejos y d e hipertensión arterial pulmonar^^-^^. R e c i e n t e m e n t e s e h a descrito u n a elevación d e los niveles d e interleuquina-2 y d e s u receptor s o l u b l e (S1L-2R) e n el s u e r o d e p a c i e n tes c o n E S y s e h a s u g e r i d o q u e e s o s niveles altos s e c o r r e l a c i o n a n c o n la e n f e r m e d a d difusa d e progresión rápida y c o n c o m p r o m i s o v i s c e r a l " ^ " . M u c h o s m a r c a d o res biológicos e s p e c i a l i z a d o s y q u e q u e d a n todavía en el c a m p o d e la investigación están e n c u r s o de e v a l u a ción a fin d e r e c o n o c e r p r e c o z m e n t e la afectación pulm o n a r ligada a la e s c l e r o d e r m i a . C i e r t o s autores proponen el valor s a n g u í n e o d e surfactante A y D de K L 6 (glicoproteína sintetizada por los neumocitos tipo II) como los m a r c a d o r e s biológicos d e la s e v e r i d a d d e la afectación p u l m o n a r e s U n nivel s a n g u í n e o e l e v a d o d e factor d e crecimiento del tejido c o n e c t i v o ( C T G F ) o d e factor de n e c r o s i s tumoral ( T N F ) sería c o r r e l a c i o n a d o a la pres e n c i a y la s e v e r i d a d d e la n e u m o p a t í a intersticial fibrosante crónicae^ea p,¡yQ| endotelina 1 (péptido que tiene p r o p i e d a d e s v a s o a c t i v a s y q u e interviene e n el turnoveráe las células y d e los c o m p o n e n t e s d e la matriz celular) podría s e r útil p a r a detectar p r e c o z m e n t e una hipertensión arterial pulmonares, disminución del monóxido e n el funcional respiratorio e s igualmente un reflejo d e la s e v e r i d a d d e la hipertensión arterial pulmonar^".

COMENTARIO 80% ESI 25% ESd Marcador de ES severa ES/miositis overlap 25% cirrosis biliar primaria y ESI ESd-fibrosis pulmonar

L a s e s c l e r o s i s e n general e n g l o b a n a un grupo heterogéneo d e p a c i e n t e s q u e s e c a r a c t e r i z a n por induración d e la piel. L a e s c l e r o s i s sistémica e n particular representa un reto diagnóstico p a r a d i v e r s o s e s p e c i a l i s t a s q u e tienen el primer contacto c o n p a c i e n t e s a f e c t a d o s d e esclerosis c u t á n e a , y a q u e la piel tiene real prevalencia o importancia e n e s t a entidad. Parte d e este reto consiste

Arch. Argent. Dermatol.

Correlación clínica serológica en la esclerosis sistémica

en tener presente q u e el daño no s e limita a la piel, sino que la afectación e s multisistémica, pudiendo estar a s o c i a d a a otras e n f e r m e d a d e s del tejido conectivo, neoplasias y otros p r o c e s o s . A d e m á s del diagnóstico clínic o de E S , existen s u b g r u p o s clínicos, c o n característic a s capilaroscópicas e inmunológicas que revisten implicancias pronosticas. E n este contexto, n o s h e m o s referido en f o r m a preferencial a desarrollar los c o n c e p t o s actuales e n relación a las i n d i c a c i o n e s e interpretación clínica d e la serología e n el estudio de la E S . BIBLIOGRAFIA

19.

20.

21.

22. 23.

1.

Varga, J . ; Uitto, J . ; Jiménez, S . A . : T h e c a u s e and pathogenesis of the eosinophilia-myalgia syndrome. Ann Int Med 1992; 116: 140-147.

2.

vero restrictivo lung d i s e a s e in systemic sclerosis. Arthritis Rheum 1994; 37: 1283-1289. Manganelli, R; Salaffi, F.; Carotti, M.; Deisante, G . ; Mozzani, R: Pulmonary hypertension in rheumatic d i s e a s e s . Minerva Med 1999; 90: 59-72. Traub, Y . M . ; Shapiro, A . R ; R o d m a n , G.P.: Hypertension and renal failure (scleroderma renal crisis) in progressive systemic sclerosis. Review of a 25-years experience with 68 cases. Medicine 1983; 62: 335-352. Steen, V.D.; Medsger, T.A. Jr; Osial, T.A. et al: Factors predicting development of renal involvement in progressive systemic sclerosis. Am J Med 1984; 76: 779-786. Donohoe, J.F.: Scleroderma and the kidney. Kidney Int 1992; 41: 462-477. Steen, V.D.; Medsger, T.A. Jr: Case-control study of corticosteroid and other drugs that either precipitant or protect from development of scleroderma renal crisis. Arthritis Rheum 1998; 4 1 : 1613-1619. Andreu, J . ; S a n z , J . ; Mulero, J . : Esclerosis sistémica. Medicine 2000; 8(30): 1543-1552. DeswaI, A.; Follansbee, W . R : Cardiac involvement in scleroderma. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 841-860. Kostis, J . B . ; Seiboid, J . R . ; Turkevich, D.; Masi, A.T. e t a l : Prognostic importance of cardiac arrhytmias in systemic sclerosis. Am J Med 1988; 84: 1007-1015. OIsen, N . J . ; King, L . E . ; Park, J . H . : Muscle abnormalities in scleroderma. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 783-796. Ringel, R.A.; Brick, J . E . ; Brick, J . R ; Gutmann, L.; Riggs, J . E . : Muscle involvement in the scleroderma syndrome. Arch Intern Med 1990; 150: 2550-2552. P u z e n a t , E.; A u b i n , R: S c l e r o d e r m i e s . Encycl Méd Chir, Dermatologie 2002; 98-505-A-10, 15 p. M a s i , A.T.; R o d n a n , G . R ; Medsger, T.A. Jr; Aitman, R.D.; D ' A n g e l o , W . D . ; F r i e s , J . R ; L e R o y , E . C . ; Krisner, A . B . ; M a c K e n z i e , A . ; M c S h a n e , D.J.: Subcommitteefor Scleroderma Criteria Committee: Preliminary criteria for the classification of systemic sclerosis (scleroderma). Arthritis Rheum 1980; 23: 581-590.

M a y e s , M.D.: S c l e r o d e r m a epidemiology. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 751-764. 3. A b u - S h a k r a , M.; Guillemin, F.; L e e , R: Cáncer in systemic sclerosis. Arthritis Rheum 1993; 36: 460-464. 4. LeRoy, E . C . ; Black, C ; Fleischmajer, R.; J a b l o n k a , S . ; Krieg, T ; Medsger, T A . et al: Scleroderma (Systemic sclerosis): classification, subsets and pathogenesis. J Rheumatol 1988; 15: 202-205. 5. Medsger, T A . Jr: Systemis sclerosis, localized forms of S c l e roderma and C a l c i n o s i s . E n : McCarty; D.; K o o p m a n , W . J . , edits.: Arthritis and allied conditions. L e a and Febiger; Philadelphia; 1993; pág.. 1.253. 6. S e i b o i d , J . R . : S c l e r o d e r m a . E n : Keiley, W . N . ; Harris, E.d.; Ruddy, S . ; S i e d g e , C . eds.: Textbook of Rheumatology. W . B . S a u n d e r s ; Philadelphia; 1993; pág.1113. 7. Maricq, H.R.: Widefieid capillary microscopy. Arthritis Rheum 1981; 24: 159-165. 8. Simeón, C . R ; S o l a n a s , R.; Fonollosa, V.; B o s c h , J . A . : Utilidad de la capilaroscopía. J A N O 1996; 5 1 : 873-876. 9. Knobel, H.; Vilardell, M.; Marquet, R.; Ordi, J . : La capilaroscopía del l e c h o u n g u e a l en el f e n ó m e n o d e R a y n a u d y en la esclerodermia. Med Clin (Barc) 1987; 89: 533-536. 10. B l o c k a , K . L . N . ; Bassett, L.W.; Furst, D . E . ; C l e m e n t s , R J . ; Paulus, H.E.: T h e arthropathy of a d v a n c e d progressive systemic sclerosis: A radiographic survey. Arthritis Rheum 1981; 24: 874-884. 11. Catoggio, U.; E v i s o n , G . ; Harkness, J . A . L . ; M a d d i s o n , P . J . : T h e arthropathy of systemic sclerosis; comparison with mixed connectivetissue d i s e a s e . Clin Exp Rheumatol 1983; 1:101112.

24.

12. Siiver, R . M . : Clinical probiems: the lungs. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 825-840, 13. LeRoy, E . C . : Sentinel signs and symptoms of systemic sclerosis. Current Opin Rheumatol 1989; 1: 499-504. 14. Young, M.A.; R o s e , S . ; R e y n o l d s , J . : Gastrointestinal manifestations of scleroderma. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 797-823. 15. Sjogren, R.W.: Gastrointestinal motility disorders in scleroderma. Arthritis Rheum 1994; 37: 1265-1282. 16. Marguerie, C ; K a y e , S . ; V y s e , T ; Mackworth-Young, C . et al: Malabsorption c a u s e d by celiac d i s e a s e in patients who have scleroderma. Br J Rheumatol 1995; 34: 8 5 8 - 8 6 1 .

35. Artiett, C . M . ; Smith, J . B . ; Jiménez, S . A . : Identification of fetal D N A and ceils in skins lesions from women with systemic sclerosis. N EngI J Med 1998; 338: 1186-1191. 36. Catoggio, L . J . ; Skiner, R . R ; Maddison, P.J.: Frequency and clinical significance of anticentromere and anti-Scl-70 antibodies in an E n g l i s h c o n n e c t i v e tissue d i s e a s e population. Rheumatol Int 1983; 3: 19. 37. Fritzier, M.J.; Kinsella, T.D.; Garbutt, E.: The C R E S T syndrome: A distinct serologic entity with anticentromere antibodies. Am J Med 1980; 69: 520. 38. Giordano, M.; Valentini, G . ; Migliaresi, S . et al: Different antibody patterns and different prognoses in patients with scleroderma with v a r i o u s e x t e n t o f s k i n s c l e r o s i s . J Rheumatol 1986; 13: 911.

17. Marie, i.; L e v e s q u e , H.; Tranvouez, J . L . ; Francois, A. et a l : Autoimmune hepatitis and systemic sclerosis: a new overlap syndrome?. Rheumatology 2 0 0 1 ; 40: 102-106. 18. S t e e n , V.D.; Conté, C ; O w e n s , G . R . ; Medsger, T.A. Jr: S e -

Tomo 54 n- 6, Noviembre-Diciembre 2004

25. 26.

27. 28.

29. 30.

31.

Morrow, J . ; Lee, J . ; Watts, R.; Isenberg, • . : Scleroderma A u toimmune Rheumatic D i s e a s e ; 2"^ Edif. Oxford University P r e s s . Isenberg; 1999; pág 203. 32. O k a n o , Y.: Antinuclear antibody in systemic sclerosis. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22: 709-736. 33. W/hite, B.: Immunopathogenesis of systemic sclerosis. Rheum Dis Clin N Am 1996; 22; 695-708. 34. Viñas, O.: Papel del laboratorio de inmunología. E n : Font, J . ; Cervera, R.; Ingelmo, M. editores: Enfermedades autoinmunes sistémicas. Mra S . L . ; B a r c e l o n a ; 1988; 25-78.

39.

Ribaidi, R; A s e r o , R.; Origgi, L. et al: Antinuclear antibodies in progressive systemic sclerosis. Clin Exp Rheumatol 1985;

259

C e c i l i a Alayón y colaboradores

3: 205. 40. Steen, V.D.; Ziegler, G . L . ; R o d n a n , G . P . et al: Clinical and laboratory associations of anticentromere antibody in patients with progressive systemic sclerosis. Arthritis Rheum 1984; 27: 125. 41. Tan, E.M.; Rodnan, G . R ; G a r c i a , 1. e t a l : Diversityof antinuclear antibodies in progressive systemic sclerosis: Anticentromere antibody and its relationship to C R E S T syndrome. Arthritis Rheum 1980; 23: 617. 42. Chorzelsl

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.