- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias. 10 a

- Representação Brasileira - CLIPPING - Notícias 10 a 13.05.2013 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Mônica Nubiato
Author:  Monica Ruiz Santos

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- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias 10 a 13.05.2013 Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Mônica Nubiato Paulo Affonso Thais Budó

Sumário AGÊNCIA CÂMARA ............................................................................................ 4 Relações Exteriores................................................................................................. 4 Representação Brasileira no Parlasul será instalada dia 21 .................................................. 4

O ESTADO DE SÃO PAULO ................................................................................ 4 Economia ............................................................................................................... 4 Produtor gaúcho comemora safra de arroz ......................................................................... 4 Energia barata nos EUA já afeta indústrias no Brasil ........................................................... 6

Internacional .......................................................................................................... 7 Horácio Cartes é proclamado presidente do Paraguai .......................................................... 7

Opinião .................................................................................................................. 8 As opções internacionais do Brasil ..................................................................................... 8

VALOR ECONÔMICO ....................................................................................... 10 Brasil ................................................................................................................... 10 Produção cai, mas cresce o faturamento da indústria .........................................................10 O que Azevêdo fará pelo Brasil na OMC ............................................................................11

Internacional ........................................................................................................ 14 Desaceleração do comércio mundial está se acentuando ....................................................14

O GLOBO ....................................................................................................... 16 Agronegócios ....................................................................................................... 16 Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Uruguai tem leite de alta qualidade e exporta para mais de 50 países .................................16

Economia ............................................................................................................. 18 O grande momento da América Latina ..............................................................................18

Política ................................................................................................................ 21 Congresso vai colocar país acima de conflitos, diz Gleisi sobre MP ......................................21

AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 22 Internacional ........................................................................................................ 22 Brasil disputa espaço na Comissão Interamericana de Direitos Humanos .............................22

PRENSA LATINA ............................................................................................. 23 Brasil termina semana marcada por intensa agenda internacional .......................................23 Comércio justo deixa ganhos no Equador de 560 milhões de dólares ..................................25 UE espera iniciar negociações para acordo marco com Cuba ..............................................26

PÁGINA/12 .................................................................................................... 27 País ..................................................................................................................... 27 Sudamérica se mueve ......................................................................................................27

TÉLAM ........................................................................................................... 31 Mundo ................................................................................................................. 31 El presidente electo de Paraguay aseguró que quiere a su país en el Mercosur y la Unasur ..31

ABC ............................................................................................................... 32 Economía ............................................................................................................. 32 Paraguay no tiene otra salida que fomentar el arbitraje comercial ......................................32

Editoriales ............................................................................................................ 35 El presidente Cartes debe imponer un código de ética a todos sus colaboradores ................35

Política ................................................................................................................ 37 Invitación a Nicolás Maduro genera primera fricción en entorno de Cartes ..........................38 Todos los países del Mercosur siguen sin tener embajador en el Paraguay ..........................39 Venezuela conforme con los acuerdos regionales ...............................................................41

LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 42 Negócios .............................................................................................................. 42 Maquila: Entre el 60 y 70% de los nuevos proyectos son del Brasil .....................................42

EL PAIS ......................................................................................................... 43 Mundo ................................................................................................................. 43 OEA advirtió a Argentina por casos de corrupción ..............................................................43 La Unión Europea lanza plan para crear la ciudadanía común .............................................44

LA RED21 ...................................................................................................... 46 Política ................................................................................................................ 46 Blancos y colorados urgen análisis del PARLASUR sobre Paraguay y Venezuela ...................46 Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Convocan al PARLASUR para acelerar ingreso de Paraguay al MERCOSUR y suspender a Venezuela .......................................................................................................................47 Uruguay busca eliminar frontera con Brasil para algunos bienes y servicios .........................49

CORREO DEL ORINOCO .................................................................................. 50 Economía ............................................................................................................. 50 Héctor Rodríguez: El reto actual es continuar el desarrollo de una economía productiva ......50

Impacto ............................................................................................................... 51 Gira por Mercosur permitirá que Venezuela se consolide como productor de alimentos ........51

TELESUR ....................................................................................................... 52 LatinoAmerica ...................................................................................................... 52 Países andinos facilitarán circulación y residencia de ciudadanos en la CAN .........................53

EL UNIVERSAL ............................................................................................... 54 Economia ............................................................................................................. 54 Compras a Brasil, Argentina y Uruguay aumentaron 55% ..................................................54

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Brasil AGÊNCIA CÂMARA http://www2.camara.leg.br

Relações Exteriores 10/05/2013 - 22h37

Representação Brasileira no Parlasul será instalada dia 21 Será instalada no dia 21 de maio a nova Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul). São 37 integrantes titulares e 37 suplentes, todos indicados pelas lideranças conforme o número de vagas disponíveis para cada partido. Durante a reunião, serão eleitos o presidente e os dois vice-presidentes. Nesta quinta-feira (9), o Diário do Congresso Nacional publicou a lista dos integrantes, 27 deputados e 10 senadores. O mandato dos representantes vai até o final de 2014 ou com a posse dos parlamentares eleitos por eleição direta. Dois projetos estão em discussão no Congresso Nacional para regulamentar as eleições do Parlasul. No âmbito nacional, segundo a Resolução 1/11-CN, compete aos novos integrantes a análise e a emissão de pareceres de matérias de interesse do Mercosul, submetidas ao Congresso Brasileiro, além de promover audiências públicas e solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão. Todas as reuniões são públicas e as discussões e votações são abertas, exceto quando aprovado requerimento pela maioria dos presentes modificando o tipo de votação. A sede do Parlasul fica em Montevidéu, Uruguai, e cada representação mantém uma secretaria nos respectivos Congressos Nacionais. Fonte:

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/RELACOES-EXTERIORES/442152-

REPRESENTACAO-BRASILEIRA-NO-PARLASUL-SERA-INSTALADA-DIA-21.html

O ESTADO DE SÃO PAULO http://www.estadao.com.br

Economia Produtor gaúcho comemora safra de arroz 11 de maio de 2013 | 2h 08 ELDER OGLIARI, PORTO ALEGRE - O Estado de S.Paulo Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Depois de anos de agruras, os produtores de arroz do Rio Grande do Sul estão na fase final de uma safra que definem como "ajustada". O levantamento semanal da Emater indica que 87% das lavouras já foram colhidas e os 13% restantes estão maduros. O preço médio chegou a R$ 31,24 pela saca de 50 quilos. A cotação supera os R$ 28,72 da mesma semana em 2012 e os R$ 30,98 da média histórica do mês. Uma estimativa feita pela Carlos Cogo Consultoria em Agribusiness indica que a margem sobre o custo de cada saca subiu de US$ 1,59 no ano-safra (período de março a fevereiro) de 2011/2012 para US$ 5,03 no ano-safra de 2012/2013, para plantações feitas em áreas próprias, sem arrendamento. Neste ano, o Brasil largou com estoque de 1,6 milhão de toneladas, ao qual se somarão 11,9 milhões de toneladas para formar a oferta total de 13,6 milhões de toneladas. A demanda interna está prevista em 12,1 milhões de toneladas, as exportações em 1,1 milhão de toneladas e as importações em 1 milhão de toneladas. O estoque final, de passagem para 2014, tende a aproximar-se de 1,4 milhão de toneladas. "Há um quadro de oferta e demanda equilibrado há quase três anos", diz Cogo. A nova situação é diferente da que se viu em diversos anos da década passada, quando os produtores chegaram a bloquear rodovias para pedir a redução das importações de países do Mercosul, ações do governo para enxugar estoques e renegociação de dívidas. E a perspectiva é de que venha a se tornar melhor ao longo do ano, na entressafra. As explicações para o relativo ajuste da cultura são diversas e passam pela redução da área plantada, aumento das exportações e equilíbrio no mercado mundial. O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Caiaffo da Rocha, diz que desde a safra de 2010/2011, quando houve excedentes de produção, os agricultores seguiram recomendação de entidades de classe, reduziram áreas plantadas com arroz e diversificaram atividades com a cultura da soja. Na safra de 2010/2011, a área cultivada com arroz no Rio Grande do Sul, que produz 65% de todo o arroz brasileiro, chegou a 1,17 milhão de hectares. Na atual, ficou pouco abaixo de 1,1 milhão de hectares. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,produtor-gaucho--comemora-safra-de-arroz,1030764,0.htm

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Energia barata nos EUA já afeta indústrias no Brasil SABRINA VALLE, Agencia Estado A concorrência com o baixo custo do gás de xisto americano, que em três anos ficou cinco vezes mais barato que o gás natural no Brasil, está fazendo o País perder ou adiar bilhões de dólares em investimentos. Indústrias que têm até 35% de seus custos no gás, como cerâmicas, vidro, petroquímica e química, perderam competitividade, elevaram importações e migram investimentos para o exterior. Até setores tradicionais,como o de brinquedos, sentem os efeitos. "Uma fatia importante do setor está com forno desligado. Estamos perdendo competitividade. O risco é a produção nacional ser substituída pela importada", diz o superintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) Antonio Carlos Kieling. Kieling diz que as importações do setor estouraram 9.000% em sete anos, para US$ 220 milhões ao ano, num movimento crescente, já que 25% dos custos de produção vêm do gás. A avaliação sobre perda de competitividade é a mesma em vários setores, mas atinge com maior peso a indústria química e petroquímica. Empresas como Braskem, Unigel e Dow Chemicals estão entre as que paralisaram decisões de investimento de bilhões de dólares. A multinacional de vidros AGC decidiu há pouco mais de três anos investir numa fábrica de R$ 800 milhões. Será inaugurada em Guaratinguetá (SP) neste ano para produção de vidro plano, espelhos e vidro automotivo. "De lá para cá o preço do gás dobrou, mudou totalmente o cenário e a rentabilidade", disse o CEO da AGC Vidros do Brasil, Davide Cappellino. A decisão de dobrar a capacidade, com mais R$ 800 milhões, foi suspensa por tempo indeterminado. Unidades da multinacional nos Estados Unidos, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Egito, onde o preço do gás é cerca de cinco vezes mais barato, ganharam preferência na destinação de recursos. "Com certeza o preço do gás tornou a decisão de investir no Brasil muito mais difícil". A também multinacional Cebrace planejou até R$ 1 bilhão para transformar o Brasil em plataforma de exportação de vidros para a América Latina. A empresa estancou novas decisões de investimentos no Brasil e voltou os olhos para países como Argentina e Colômbia. O mesmo aconteceu com a Guardian, que revê investimentos. Hoje, o setor importa 35% do vidro plano, contra 10% de 2007. "Não há novos investimentos de peso, e o futuro depende de decisões de agora. Quero ver como o setor vai estar lá para 2018", diz o superintendente da associação setorial Abividro Lucien Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Belmonte, que estima, grosso modo, uma perda de até US$ 3 bilhões na década pela redução de competitividade acarretada pelo preço do gás. A reviravolta no mercado aconteceu depois de uma revolução energética nos EUA, com a disseminação nos últimos cinco anos da técnica de fraturamento terrestre em formações de xisto. Neste curto período, os EUA trocaram a posição de grande importador de gás pela de potencial exportador, cenário impensável em 2008. A superoferta fez o preço do gás americano cair de US$ 9, naquele ano, a US$ 1,82 por milhão de BTU (unidade térmica britânica) em abril de 2012. Hoje, fica em torno de US$ 2,5 a US$ 3 por milhão/BTUs. No Brasil o produto está cerca de cinco vezes mais caro, entre US$ 12 e US$ 16. Na Europa, ronda os US$ 8 a US$ 10. "Todo mundo que compete no mercado internacional e que tem produção no Brasil está reclamando conosco", diz uma fonte do governo.O efeito é mais intenso para indústrias que usam o gás como matéria-prima, caso de fertilizantes, ou para mover as máquinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: http://www.territorioeldorado.limao.com.br/noticias/not265537.shtm

Internacional Horácio Cartes é proclamado presidente do Paraguai 10 de maio de 2013 | 22h 58 AE - Agência Estado O empresário da indústria do tabaco Horácio Cartes foi proclamado nesta sexta-feira presidente do Paraguai pela autoridade eleitoral do país. Ele vai governar o país a partir de 15 de agosto deste ano até 2018. Um informativo do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (STJE, na sigla em espanhol) lido durante um ato no auditório do Banco Central, em Assunção, indicou que nas eleições de 21 de abril Cartes, do Partido Colorado, venceu com 1.104.000 votos, representando 45,8% dos 2.391.790 votos totais. Alberto Ramírez, presidente do órgão eleitoral, entregou a Cartes o diploma que o credita como mandatário. O presidente eleito tem de 56 anos e governará o Paraguai com maioria parlamentar. De 80 assentos para deputados, 44 foram conquistados por seu partido. No Senado, de 44, o partido obteve 19 assentos.

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O Paraguai está atualmente suspenso dos blocos econômicos Mercosul e Unasul. Cartes disse em uma breve coletiva de imprensa que "aspiramos trabalhar integrados". Com Cartes, o Partido Colorado retoma o poder após ter sido derrotado em 2008 para o ex-bispo católico Fernando Lugo, depois de 60 anos de hegemonia. Antes de participar da cerimônia, Cartes declarou durante sua visita a uma colônia de imigrantes brasileiros que esperava "trabalhar com o Brasil e não contra o Brasil porque existem muitas razões para os dois serem felizes juntos". "O Brasil é a locomotora e Deus queira que nós sejamos o vagão desse grande país", disse. As informações são da Associated Press. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,horacio-cartes-e-proclamado-presidentedo-paraguai,1030638,0.htm

Opinião As opções internacionais do Brasil 12 de maio de 2013 | 2h 04 Luiz Felipe Lampreia* "In Latin America, and elsewhere, it's no coincidence that the practitioners of free trade are also the ones who consistently enjoy the most robust economic growth and development." Claudio Loser, revista 'Forbes', maio de 2013 É minha convicção que estamos crescentemente limitados e isolados em nossas opções de comércio internacional. Em termos de acordos, só temos a exibir uma lista particularmente magra, em especial pela obrigação de negociar conjuntamente com os demais sócios do Mercosul. Ora, na realidade o Mercosul desviou-se totalmente de sua concepção original de projeto de integração comercial e econômica e hoje é quase que somente uma frente política. Há fortes tendências protecionistas internas que frequentemente colidem com os propósitos originais do próprio Mercosul. Há 20 anos era possível encher o peito para dizer que o Brasil era um global trader. Hoje somos apenas um grande exportador de um número restrito de commodities de pouco valor agregado e de uma pequena e decrescente porcentagem de manufaturados que só se destinam a um número muito limitado de mercados. Daí é legítimo concluir que algo deu errado.

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Nossa pauta de exportações voltou a ser, como era antes dos anos 1970, marcada pela preponderância dos produtos de base, com todos os riscos gerados pela volatilidade de preços inerente a esse tipo de mercados. Nossos produtos manufaturados vêm perdendo espaço, seja por obra do protecionismo, em particular da Argentina, seja pela perda de vantagem competitiva criada por preferências comerciais dadas por nossos tradicionais compradores a nossos competidores em razão de acordos comerciais ou, enfim, por concorrência intensa de produtos chineses. A persistir esse quadro, o Brasil terá déficits de balança comercial cada vez maiores, ficando mais vulnerável a flutuações de preços de commodities e mais dependente de grandes ingressos de capital estrangeiro para equilibrar a conta corrente. Além do mais, é preciso enfatizar que não pertencer a acordos comerciais importantes significa tornar o Brasil menos atrativo para a integração de cadeias produtivas que, sempre mais, constituem a essência dos acordos de comércio modernos. Recorde-se, aqui, a existência dos diversos acordos de grande alcance: entre Estados Unidos e Coreia do Sul (Korus), o acordo entre China e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), a Aliança do Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile), a Parceria Trans-Pacífico (TPP)e o acordo Estados Unidos-União Europeia. Alguns deles em fase de negociação, outros já em plena vigência. O Brasil não pertence a nenhum deles. Pertencemos à Organização Mundial do Comércio (OMC), entretanto, e ela continua a ser a tábua das leis. As 550 páginas de seus textos normativos são o fundamento do livre-comércio. Há grandes lacunas, sem dúvida, especialmente na agricultura, em que o protecionismo que falseia o comércio continua a vigorar em todo o mundo desenvolvido. Mas a OMC é a instituição em que impera o sistema de solução de controvérsias que permite a qualquer de seus membros questionar os atos de outros, qualquer que seja a disparidade de força entre eles. Por isso ganhamos importantes questões dos Estados Unidos e da União Europeia. Temos de defender a OMC, porque ela é o último reduto contra os abusos dos mais fortes. A vitória de Roberto Azevêdo para diretor-geral da OMC é, antes de mais nada, um êxito pessoal de um diplomata de grande profissionalismo e competência. Sem isso não teria sido possível eleger um brasileiro que serve a um governo cada vez mais protecionista e, portanto, pouco afinado com o espírito de liberalização do comércio, que é a alma da OMC. Mas o que contou na eleição foi a mensagem central de Roberto de que não há tempo a perder, pois - uma vez institucionalizados os acordos extra-OMC, como os acima mencionados, em vigor ou em gestação, entre um limitado número de países - será dificílimo retomar a dinâmica multilateral e evitar que a OMC se torne um organismo apenas subsidiário. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Independentemente dessa vitória e da luta permanente pelo fortalecimento da OMC, é urgente reavaliar as opções internacionais do Brasil. Será necessário rever a regra da posição solidária de todos os membros do Mercosul ou deveremos continuar a nos apresentar, sem muitas chances, em companhia da Argentina e da Venezuela nas mesas de negociação que virão? Devemos estudar a possibilidade de buscar acordos bilaterais com a União Europeia, os Estados Unidos e outras grandes potências do comércio internacional? Podemos explorar um entendimento com os quatro países da Iniciativa do Pacífico? São questões de grande atualidade que precisam ser estudadas a fundo pelo governo, pelo Congresso Nacional, pelos atores econômicos brasileiros e por todos os que nelas têm interesse. O que não é possível é praticar a política da cabeça enterrada na areia, que o avestruz aperfeiçoou. O preço do imobilismo seria o aprofundamento do protecionismo nacional e, portanto, o afastamento dos principais centros de inovação. Seria também a exclusão crescente do Brasil do movimento de integração de cadeias industriais produtivas que está em marcha em escala global. Esses grandes temas precisam ser objeto de uma reflexão profunda entre nós. Não levá-la a cabo significará uma crescente marginalização do Brasil em termos de investimentos, balanço de pagamentos, comércio internacional e, portanto, de desenvolvimento econômico. * Foi ministro das relações exteriores no governo Fernando Henrique Cardoso Fonte:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-opcoes-internacionais-do-brasil-

,1030964,0.htm

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/

Brasil Produção cai, mas cresce o faturamento da indústria Por Marta Watanabe e Flavia Lima | São Paulo A elevação de preços e a aquisição de um maior volume de produtos importados ajudaram a indústria de transformação a aumentar o faturamento real, apesar da fraca produção física neste início de ano. No primeiro trimestre, enquanto a produção caiu 0,2%, o faturamento real ficou 2,7% maior, ambos na comparação com o mesmo período de 2012.

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Entre os 20 principais setores da indústria de transformação, 13 encerraram o trimestre com ganho real de faturamento entre 0,4% e 14,4%. Desses, dez fizeram, no mesmo período, reajuste de preços acima da inflação ou elevaram a quantidade da importação, segundo dados obtidos nas pesquisas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Edgard Pereira, professor do Instituto de Economia da Unicamp, aponta os aumentos de preços em produtos de madeira (9,4%) e na alimentação (8,78%) - segundo a variação do Índice de Preços ao Produtor (IPP), medido pelo IBGE nos 12 meses encerrados em março -, como exemplos de reajustes acima da inflação média que ajudaram na recuperação do faturamento. Nem todos os setores, porém, ganharam com essa estratégia. No segmento de bebidas, apesar do aumento de 10,14% no preço médio de saída da fábrica, o faturamento caiu. A alta no volume importado no trimestre beneficiou o faturamento de alguns setores, mas não de todos. Analistas indicam que essa ligação entre o aumento nos volumes desembarcados e a alta de faturamento é clara em vestuário, calçados, farmoquímicos e farmacêuticos, máquinas e aparelhos elétricos e produtos de metal, com exceção de máquinas. Vestuário é considerado um caso típico, com crescimento forte do faturamento (12%), das importações (9%) e dos preços (5%), mas queda na produção (7%). Em outros setores, os estoques continuam fazendo diferença, como em máquinas e equipamentos. Tanto a produção física quanto o volume de importação de máquinas caíram - 2% e de 0,8%, respectivamente -, mas o faturamento subiu de forma surpreendente, com alta de 14,4%. "As indústrias estão vendendo o que estocaram em períodos anteriores, mas a demanda ainda não gerou alta de produção", diz Júlio Gomes de Almeida, também da Unicamp. Fonte:

http://www.valor.com.br/brasil/3120350/producao-cai-mas-cresce-o-faturamento-da-

industria

O que Azevêdo fará pelo Brasil na OMC Por Sergio Leo A presidente Dilma Rousseff foi uma das primeiras pessoas a reconhecer que a eleição do brasileiro Roberto Azevêdo para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio não pode significar que a OMC passará a atender os desígnios do governo em Brasília. Mas há uma tarefa que Azevêdo, no novo posto, deve à política externa do Brasil: ele terá de provar que vale a pena dedicar à OMC grande parte dos esforços em matéria de política comercial, com o faz a diplomacia brasileira. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Azevêdo já começará, nos próximos dias, a acompanhar as atividades do atual diretor-geral, Pascal Lamy, na preparação da próxima reunião da OMC, em Bali na Indonésia, vista como oportunidade de tirar a instituição do limbo onde vem afundando. O brasileiro assume em setembro e a reunião se realiza em dezembro, com objetivos um tanto distintos da agenda de liberalização comercial lançada em 2001, com a chamada Rodada Doha de Desenvolvimento. Em Bali, trata-se de buscar uma "colheita antecipada" de alguns acordos com maior chance de sair na empacada Rodada Doha. É uma mudança sensível em relação ao princípio combinado no começo das negociações, conhecido como "single undertaking", pelo qual nenhum acerto poderia valer enquanto toda a negociação não estivesse terminada. O Brasil conseguiu, em 2005, por exemplo, um compromisso na OMC para se extinguir os subsídios à exportação de produtos. Até hoje a proposta espera o fim da Rodada Doha. Não depende só do diplomata brasileiro; mas se espera dele uma resposta à pergunta muito ouvida nas discussões sobre comércio internacional, especialmente em debates sobre a política comercial brasileira: ainda vale a pena apostar na OMC como meio de aumentar o comércio? Azevêdo foi um dos diplomatas a garantir, em Genebra, um compromisso por essa "colheita antecipada", na esperança de animar os países a continuar a negociação multilateral (assim chamada porque envolve todos os membros da OMC; não é bilateral, apenas entre dois países, nem plurilateral, limitada a um grupo). Para os diplomatas brasileiros, só no campo multilateral seriam possíveis alguns dos principais objetivos comerciais do Brasil, como o fim dos subsídios à agricultura que distorcem preços e dão vantagem desleal a produtos como laticínios europeus, por exemplo. Em Bali, as expectativas se reduziram bastante. Do lado dos países desenvolvidos, a prioridade é negociar um acordo de "facilitação de comércio", reduzindo barreiras burocráticas e técnicas ao trânsito de mercadorias. Segundo o Fórum Econômico Mundial, o comércio global teria um aumento de 14,5%, e o PIB mundial, de 4,7%, se todos os países alcançassem metade da eficiência mostrada pelos governos mais competentes em facilitar o funcionamento das cadeias globais de suprimentos. O Brasil e outros exportadores agrícolas têm, como um dos principais alvos em Bali, um acordo para regulamentar as cotas de importação; hoje países protecionistas concedem cotas mas tornam sua administração tão difícil que muitos exportadores têm dificuldades em aproveitá-las.

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Uma das cascas de banana na negociação, para Azevêdo como diretor-geral da OMC e para o Brasil como interessado no sucesso da conferência de Bali, é a proposta de um "parceiro estratégico" brasileiro, a Índia, com outros 32 países importadores de alimentos, que querem mais liberdade na concessão de subsídios a seus produtores rurais, para enfrentar surtos de escassez de alimentos. A ideia é vista por especialistas como um retrocesso, por permitir a formação de estoques a serem despejados nos mercados a qualquer momento, distorcendo preços e mercados. Figuras importantes na OMC já se perguntam se ainda faz sentido sustentar a instituição apoiandose em sua agenda tradicional, concentrada, por exemplo, em itens como redução de tarifas de importação e controle de subsídios. As movimentações tectônicas nas políticas monetárias de países como o Japão e EUA alteram preços relativos e desmoralizam as tarifas como instrumento de controle. A emergência da China e outros países asiáticos famintos por matérias-primas elevaram preços de commodities e tornaram irrelevantes para os exportadores a competição dos subsídios agrícolas, pelo menos por enquanto. É essa perda de importância relativa, somada à dificuldade de alcançar o consenso entre 159 países que compõem o heterogêneo grupo de sócios da OMC, que estimula a busca de acordos bilaterais e plurilaterais de comércio - onde países menores ganham mercados e as grandes potências impõem as regras de sua conveniência para comércio, investimento e propriedade intelectual. O Brasil se beneficia do poder da OMC para julgar disputas comerciais, como mostra o caso vencido pelos brasileiros contra os subsídios aos produtores de algodão nos EUA. Nesse quesito, a OMC tem fortalecido sua capacidade de ação; até contratou vinte novos advogados especialistas no tema, nos últimos três meses. Mas, para atrair os governos às discussões da OMC, seus dirigentes e os países interessados no multilateralismo - como o Brasil - terão de encontrar um novo fôlego para a organização. É preciso, entre outras iniciativas, aumentar a capacidade de intervenção da OMC em uma área onde vêm se concentrando as barreiras ao comércio, especialmente nos países ricos: a das regras técnicas, sanitárias e fito-sanitárias, entre outras. Muitas dessas barreiras são invulneráveis a acordos de livre comércio realizados à margem da OMC. Algumas são até usadas para impor limites à abertura de mercados oferecida nesses acordos. Azevêdo conseguiu, para ser eleito, mostrar que não será um funcionário de Brasília em Genebra, mas um especialista capaz de mover a agenda de comércio internacional. O governo brasileiro Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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parece ter consciência disso, o que é um problema a menos para o novo diretor-geral, já mergulhado em desafios monumentais. Sergio Leo é repórter especial e escreve às segundas-feiras E-mail: [email protected] Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3120310/o-que-azevedo-fara-pelo-brasil-na-omc

Internacional Desaceleração do comércio mundial está se acentuando Por Assis Moreira | De Genebra A desaceleração do comércio mundial nos últimos trimestres tem sido significativa, com praticamente todas as grandes economias registrando deterioração na expansão de suas exportações, de acordo com levantamento do Barclays Bank, de Londres. Esse cenário reforça a importância de os países continuarem estimulando a demanda doméstica para compensar o menor crescimento de suas exportações, dizem analistas. Em abril, a Organização Mundial do Comércio (OMC) já baixou a projeção de crescimento das exportações para 3,3% neste ano, comparado a estimativa anterior de 4,5% - que já estava abaixo da expansão média anual de 5,2% dos últimos 20 anos. O futuro diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, terá, ao assumir o cargo, desafios bem maiores do que impedir o fiasco total da Rodada Doha de liberalização comercial. Em vez de só focar em tarifas ou subsídios ou de ficar discutindo com embaixadores em Genebra, o futuro xerife do comércio mundial precisará buscar rapidamente contato com os líderes políticos e discutir sobre a economia global, para evitar que o protecionismo se alastre. "Acreditamos que Azevêdo pode dar uma nova dinâmica nas negociações na OMC e a estimular a economia mundial", afirma Luigi Gambardella, presidente da Etno, a associação das empresas de telecomunicações da Europa, refletindo as expectativas do setor privado.

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Com a atividade nos Estados Unidos e na China crescendo em menor ritmo, e com a zona do euro em recessão, diminuíram os sinais de que o crescimento da economia mundial poderiam atingir um pico neste ano. O frágil estado da economia mundial aumenta o peso sobre os exportadores das economias emergentes em 2013. O "Export Climate Index", estuda da consultoria britânica Markit, sinaliza mais desaceleração nos volumes exportados pelos emergentes no segundo trimestre. Os EUA, com as exportações representando apenas 14% do PIB, têm mais espaço para se acomodar com a baixa do comércio mundial. A expectativa é que a forte alta nos impostos ocorrida no primeiro trimestre e cortes nos gastos públicos conduzirão a uma menor demanda doméstica e menor crescimento do PIB no segundo trimestre. Na zona do euro, a situação é bem mais difícil, com exportações e demanda doméstica em deterioração persistente. O Banco Central Europeu (BCE) pode cortar mais a taxa de juro, para quase zero, nos próximos meses. No Japão, a desvalorização do iene ajudará as exportações (leia texto ao lado). Mas, no momento, as vendas externas continuam crescendo num ritmo lento. No caso dos emergentes, os dados de abril já publicados por Brasil, Coreia do Sul, Taiwan e China, representando metade das exportações do grupo, mostra persistente declínio no crescimento das vendas externas. As importações da China originárias de outros países emergentes, e que servem em parte para reexportação, igualmente diminuíram em abril. A menor expansão das exportações dos emergentes vem ocorrendo nos últimos meses. Em valor, as vendas cresceram 3,2% ao ano em março, comparado a 4% em fevereiro. Em termos reais (volume do comércio corrigido da inflação e variação cambial), as exportações dos emergentes diminuíram tambem sua expansão, de 6% em janeiro (comparado ao mesmo mês de 2012) para 4,8% em fevereiro. A baixa no ritmo é generalizada, mesmo que a Ásia continue a ter melhor desempenho que outras regiões. Os asiáticos aumentaram suas vendas em 7,1% em valor em março, contra 7,7% em fevereiro.

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Já a América Latina teve contração de 4,4% em março e de 2,9% em fevereiro. A divergência de desempenho é atribuída pela Capital Economics, de Londres, em parte à queda de preços de matérias-primas, de 7,5% em março comparado ao mesmo periodo de 2012. A consultoria projeta queda de preços das commodities entre 10% e 15% até o ano que vem, e com isso as exportações de vários emergentes vão tambem baixar. A questão é como, nesse cenário, os países vão querer se engajar em negociações e, portanto, concessões na OMC. Para Azevêdo, porém, os compromissos de abertura não podem estar limitados a um cenário de retração ou expansão da economia. "A verdade é que nunca teremos todos eles [os 159 países membros] em momento de expansão econômica ao mesmo tempo, e sempre haverá situação menos favorável para uns negociarem do que para outros", afirmou. Fonte:

http://www.valor.com.br/internacional/3120398/desaceleracao-do-comercio-mundial-esta-

se-acentuando

O GLOBO http://oglobo.globo.com/

Agronegócios Uruguai tem leite de alta qualidade e exporta para mais de 50 países País vizinho exporta de cinco a seis vezes mais leite do que o Brasil. Baixo custo de produção faz o país aumentar a competitividade. Do Globo Rural 12/05/2013 08h45 - Atualizado em 13/05/2013 07h16 Apesar de ser um dos maiores produtores do mundo, o Brasil ainda não consegue com o leite o mesmo desempenho da soja, do milho e da carne no mercado externo. Os uruguaios não chegam a ter 1% dos nossos produtores. No entanto, o país vizinho exporta de cinco a seis vezes mais leite do que o Brasil. No departamento (estado) de Florida fica a Conaprole, a maior cooperativa de leite do Uruguai, que abrange o país inteiro. O Uruguai tem um Instituto Nacional do Leite, quase no nível de ministério. Seu presidente, Manuel Carrero, diz por que seu país é bom no leite. “Do leite Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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produzido no Uruguai se exporta mais de 60% do leite. Exportamos bastante por um conjunto de fatores. Um deles é a competitividade que nosso tem leite graças aos baixos custos de produção”, explica. Uma fazenda, na cidade de Santa Lúcia, possui 400 vacas em lactação. O trato é forte no cocho, com silagem de milho e ração, mas o sistema é leite a pasto porque o ano todo a vacada tem o que pastar. A pastagem no Uruguai é formada de leguminosas, gramíneas e vegetais de alto teor nutritivo e algumas delas ocorrem igualmente nos pastos do Sul do Brasil. São três ordenhas, às 3h, às 9h e às 15h. As condições sanitárias são obedecidas, mesmo porque, a qualquer vacilo, vem a penalidade. Se, por exemplo, o produtor mandar para a cooperativa o leite de uma vaca que tomou algum medicamento, da primeira vez a cooperativa desconta o dia e mais 5% de todo o mês. A fazenda cria tanto as fêmeas como os bezerros machos, que são vendidos para confinamento de engorda. Os objetivos são basicamente três; conforto animal, qualidade do leite e higiene absoluta. Para não desviar a atenção do produtor para o nascimento de bezerros, criou-se o campo de recria, que é mantido por pequenos criadores. A pessoa traz a sua bezerra e a entrega para especialistas criá-la até a fase adulta ou a pessoa traz duas bezerrinhas desmamadas e pega na hora uma novilha na hora de parir. Conforme a época do ano, chega a ter 3,8 mil entre bezerras e novilhas. O coordenador técnico do campo e agrônomo, Andres Barreira, diz que a inseminação é feita com touros de primeira linha uruguaios, americanos e canadenses. “Mensalmente, são R$ 45. Em todo período, incluindo inseminação, sanidade e alimentação, uns R$ 1 mil. Em dólares, vale em torno de US$ 1,2 mil e US$ 1,5 mil. A industrialização é um ponto crítico e exige cuidado especial porque mais da metade do leite uruguaio se destina à exportação. Em cada etapa, a mesma preocupação com as regras sanitárias. O derivado que mais se exporta é o leite em pó, mas o laticínio também produz manteiga, queijo, iogurte e bebidas lácteas. Em Nova Helvécia, uma pequena cidade no sudoeste do país, relembra o início da tradição uruguaia de fazer queijos de qualidade. A antiga colônia suíça lembra o país da Europa. Uma queijaria de 1868, que ainda guarda peças do tempo dos suíços, está se transformando num museu do queijo artesanal uruguaio.

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Nas questões de higiene e sanidade, o leite no Uruguai é operado sob critérios rígidos e muito fiscalizados. Isso gerou no país uma cultura da qualidade do leite, que se reflete no fato de que hoje, mais de 50 países compram produtos derivados do leite uruguaio. O professor Sérgio Borbonet escreveu esse livro ‘A história da queijaria no Uruguai’, que aponta o começo dessa cultura. “A queijaria no Uruguai nasce com a chegada dos colonos estrangeiros. Se levanta uma pedra e sai um queijo”, conta o professor. O destaque da região é o queijo colônia. Para prepará-lo, o leite é tirado na hora, das 80 vacas em lactação. O colônia é um queijo que tem olhos, buracos no corpo do queijo. Diferente dos queijos cegos, como o parmesão, por exemplo, que não tem buracos ou olhaduras. As regras para indústria são diferentes das do queijo artesanal e por isso ele não pode ser exportado. A produção é de 180 quilos de colônia todo dia. Fonte:

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/05/uruguai-tem-leite-de-alta-

qualidade-e-exporta-para-mais-de-50-paises.html

Economia O grande momento da América Latina France Presse 11/05/2013 14h24 - Atualizado em 11/05/2013 14h24 S¥O PAULO, 11 Mai 2013 (AFP) - A América Latina goza de seu melhor momento internacional, com figuras de grande importância em vários campos e com o Brasil na liderança, preparando grandes eventos mundiais, apoiada por uma economia em crescimento e por estabilidade política em quase todos os seus países. O Brasil, a maior economia da América Latina, acolherá em junho a Copa das Confederações de futebol e no mês seguinte receberá o papa argentino Francisco, primeiro latino-americano a dirigir a Igreja católica. Em 2014, o Brasil será a sede do Mundial de Futebol, onde é muito aguardada a atuação do melhor jogador do mundo, o argentino Messi, e dois anos depois o Rio de Janeiro acolherá os Jogos Olímpicos.

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Além disso, o brasileiro Roberto Azevêdo foi escolhido novo diretor da Organização Mundial de Comércio (OMC), sendo o primeiro latino-americano neste cargo, e a argentina Máxima Zorreguieta se transformou em rainha consorte da Holanda. A eleição nesta semana de Azevêdo - que superou outro latino-americano, o mexicano Herminio Blanco - se inscreve na aspiração da América Latina de alcançar 'uma ordem econômica mundial mais justa', explicou a presidente Dilma Rousseff. 'Todos esses são aspectos positivos que mostram que na América Latina há pessoas de alto nível que podem ser Papa ou diretores da OMC, que há países que têm a capacidade de organizar grandes eventos esportivos', disse à AFP o embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa. Mas uma exceção a este bom momento é a Venezuela, onde a situação após a morte em março do presidente Hugo Chávez provoca temores de instabilidade política. Longe da 'década perdida' O mundo se surpreendeu em março com a eleição do primeiro Papa latino-americano, que visitará o Brasil em junho para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). 'Mais de 45% dos católicos são latino-americanos e os que não levam em conta os números são distraídos ou são tontos. O futuro da Igreja católica é decidido na América Latina', destacou o uruguaio Guzmán Carriquiry Lecour, secretário da Comissão Pontifícia para a América Latina. Ficou para trás a década perdida dos anos 1980, quando a região enfrentou uma severa crise, ou o colapso argentino de 2001, já que o país exibe hoje números econômicos saudáveis, melhores que os apresentados por algumas nações desenvolvidas. 'A América Latina progrediu muito na última década. Muitos países cresceram, reduziram seus níveis de pobreza e desigualdade e são cada vez mais ativos e influentes no cenário global', declarou à AFP Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, um centro de estudos de Washington. O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou recentemente que o PIB da América Latina e do Caribe passará de 3% em 2012 a 3,4% em 2013, apoiado por uma demanda externa mais forte, por condições de financiamento favoráveis e pelos efeitos das políticas econômicas mais flexíveis aplicadas em alguns países. Para a zona do euro, por sua vez, o FMI prevê uma contração de 0,3% para este ano.

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Chile, Peru, Colômbia e México criaram uma aliança de nações do Pacífico para avançar em direção a uma zona de livre comércio e fortalecer o intercâmbio com a Ásia, seu motor de crescimento nos últimos anos. A região também aumentou sua presença no G20 (de países industrializados e emergentes), enquanto o Brasil é membro do BRICS, grupo de potências emergentes ao lado de Rússia, Índia, China e África do Sul. 'Isto é um indício de que a América Latina está indo muito bem', disse à AFP David Fleischer, analista de política e relações internacionais da Universidade de Brasília. Mas nem tudo está perfeito. Dúvidas sobre a Venezuela Nestes tempos favoráveis, os governos latino-americanos devem executar 'as reformas necessárias em educação, infraestrutura e justiça, essenciais para aumentar a produtividade e a competitividade', afirmou Schifter. É o que acontece com o Brasil, por exemplo. Sua economia cresceu 7,5% em 2010, caiu para 2,7% em 2011 e a apenas 0,9% no ano passado, em meio às preocupações por sua capacidade de ser competitivo, para além do bom preço das matérias-primas. Os analistas destacam que a eleição de Azevêdo à frente da OMC é um bom sinal do peso do Brasil, mas isso não significa necessariamente que trará benefícios para o país ou para o resto da região. Azevêdo terá na OMC a tarefa de destravar as negociações da rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial, abertas em 2001 e estagnadas por divergências entre os países industrializados e em desenvolvimento. Um grande desejo do Brasil, que começou a ganhar peso no cenário mundial durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-10), é o de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, órgão que, segundo Brasília, deve ser reformado e ampliado com urgência. Em contrapartida, na Venezuela ainda há dúvidas sobre se o novo presidente e sucessor de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, que em abril venceu as eleições por estreita margem, será capaz de manter vivo o projeto socialista e dar sustentabilidade a sua indústria petroleira, que não é vital apenas para o país, mas também para Cuba e para outros aliados centro-americanos e caribenhos. 'Nossa grande dúvida ainda é a Venezuela', completou Fleischer. Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/05/o-grande-momento-da-america-latina.html Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Política Congresso vai colocar país acima de conflitos, diz Gleisi sobre MP Câmara convocou sessão para esta segunda para analisar MP dos Portos. Caso não seja aprovada até quinta-feira, medida perde a validade. Do G1, em Brasília A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta segunda-feira (13), em entrevista ao Bom Dia Brasil sobre a MP dos Portos, que o governo acredita que o Congresso vai colocar os interesses do país acima dos conflitos em torno da medida. Uma sessão extraordinária foi marcada nesta segunda na Câmara para analisar o tema. Depois, a MP precisa ser apreciada ainda no Senado. Se não for aprovada pelas duas casas do Congresso até a quinta-feira (16), a medida perde a validade. "Nós fizemos um grande debate com todos os setores envolvidos e o Congresso Nacional. Cedemos em tudo que podíamos ceder [...] . Esse é um tema polêmico [a MP dos Portos]. É um tema com possíveis conflitos de interesses. Mas nós acreditamos que o Congresso vai colocar os interesse do país acima desses conflitos", disse a ministra. O que é a MP dos Portos A medida provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos. Na última quarta (8), a sessão que iria votar a MP, considerada fundamental para o país pela presidente Dilma Rousseff, foi suspensa após um tumulto provocado pela troca de acusações entre os líderes do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do PR, Anthony Garotinho (PR), que divergem sobre os principais pontos da medida provisória. Desde a última quinta (9), quando o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) convocou a sessão extraordinária, lideranças da base do governo tentam mobilizar deputados para que compareçam à sessão desta segunda, dia da semana em que normalmente a Câmara ainda está esvaziada de deputados. "Até quinta [dia que a MP perde a validade], trabalhamos única e exclusivamente com a hipótese de debater e aprovar a matéria no Congresso. Acreditamos que o Congressso dará essa resposta Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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à sociedade brasileira, e a MP é fundamental pra abrir e dar competitvida aos portos brasileiros", disse Gleisi. A ministra disse ainda que a MP dos Portos pode ferar conflitos de interesses por ser um projeto que "abre o sistema portuário brasileiro". "Essa é uma materia que abre o sistema portuário brasileiro, traz concorrência, traz competitividade. É normal muitas vezes que quem esteja instalado no sistema tenha resistência, mas nós acreditamos que temos que superar essas resistências, isso não é bom para o país. E acreditamos muito que o Congresso Nacional, assim como deu respostas importantes em outros momentos da nação, também dará essa resposta ao país", concluiu Gleisi. Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/05/congresso-vai-priorizar-interesses-do-pais-dizgleisi-sobre-mp-dos-portos.html

AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/

Internacional Brasil disputa espaço na Comissão Interamericana de Direitos Humanos Renata Giraldi, Repórter da Agência Brasil 11/05/2013 - 15h40 Brasília – Autoridades e especialistas brasileiros estão em uma corrida contra o tempo. Em pouco menos de um mês haverá eleições para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), relativas ao período 2014-2017. Criada há 54 anos, a comissão vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) é responsável pela promoção e proteção dos direitos humanos. O Brasil lançou como candidato o ex-ministro Paulo de Tarso Vannuchi a uma das três vagas que abrem este ano. As eleições ocorrerão durante a 43ª Assembleia Geral da OEA, em Antígua, Guatemala, de 3 a 6 de junho. A exemplo do que foi feito na campanha do embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, que venceu as eleições para a Organização Mundial do Comércio (OMC), no Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, foi montado um grupo de trabalho para a campanha com integrantes de setores considerados essenciais – América do Sul, ações sociais e direitos humanos, além de divulgação e imprensa. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Desde meados da semana passada, Vannuchi intensificou sua campanha para a comissão. Ele começou com viagens aos países mais próximos do Brasil e, depois vai ampliar. No último dia 7, ele apresentou a candidatura a diplomatas de 21 embaixadas com representação em Brasília. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, acompanhou a reunião. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos acompanha os fatos em todos os países das Américas e costuma fazer advertências sobre situações consideradas inadequadas, como ocorreu com Honduras, devido a violações e transgressões registradas em presídios brasileiros. Além do brasileiro, concorrem ao posto James Cavallaro (Estados Unidos), Erick Roberts Garcés (Equador), Javier de Balaúnde López de Romaña (Peru). Tentam a reeleição José de Jesús Orozco Henríquez (México) e o atual presidente da comissão, Rodrigo Escobar Gil (Colômbia). A comissão é formada por sete integrantes eleitos pela Assembleia Geral da OEA para um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Integram OEA 23 países e todos têm direito a voto. Cada país vota em três candidatos. Não é possível fazer uma conta sobre o mínimo necessário de votos. Fonte:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-11/brasil-disputa-espaco-na-comissao-

interamericana-de-direitos-humanos

PRENSA LATINA http://www.prensalatina.com.br/

Brasil termina semana marcada por intensa agenda internacional Brasília, 11 mai (Prensa Latina) As visitas ao Brasil dos presidentes venezuelano, Nicolas Maduro; egípcio, Mohamed Morsi, e do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, atraíram a atenção durante a semana nesta nação, incluída no grupo de economias emergentes. A presença na quinta-feira de Maduro em Brasília impôs um novo ritmo às relações bilaterais e ao processo integracionista regional, legado pelo falecido mandatário Hugo Chávez. A este respeito, a mandatária brasileira, Dilma Rousseff, reafirmou o compromisso de impulsionar os vínculos e consolidar a associação estratégica com a Venezuela, depois de dialogar durante duas horas com o líder bolivariano.

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"Brasil tem uma aliança estratégica com Venezuela e deseja ampliá-la a diversas áreas, inclusive a segurança alimentar", sublinhou ao anunciar um acordo para construir duas plantas no país vizinho, uma de fertilizante e outra para melhorar a qualidade do coque que se exporta a este território. O fortalecimento das relações incluiu ademais a esfera militar, na qual as partes coincidiram em "acercar ainda mais a cooperação no plano da defesa, da segurança das fronteiras". Para o dignitário venezuelano, a colaboração do Brasil é fundamental para incentivar e dinamizar a revolução agro-alimentar na Venezuela, com o propósito de lograr a segurança alimentar. Em sua primeira visita como chefe de Estado a esta nação, assinalo que a aliança estratégica com este país tomará um novo ritmo a partir de junho próximo quando a Venezuela assumir a presidência pró témpore do Mercado Comum do Sul (Mercosul), bloco ao qual ingressou esta nação em julho de 2012. Um dia antes, Rousseff recebeu o presidente egípcio, com quem assinou sete acordos que fortalecem a cooperação em ramos estratégicos como a agroindústria, energia renovável, siderúrgica, telecomunicações e informática. Morsi destacou ainda o interesse de aproveitar a experiência brasileira, com seus programas sociais, para avançar no processo de democratização e na erradicação da pobreza em seu território. Na primeira visita de um chefe de Estado dessa nação africana ao Brasil, o visitante pediu aos empresários brasileiros a investir no Egito e contribuir para o desenvolvimento da economia com justiça social. A presidente do Brasil recebeu também nesta semana ao ministro cubano de Relações Exteriores, o qual evidenciou o excelente estado de relações bilaterais. O titular de Cuba dialogou ademais com seu homologo Antonio Patriota, com quem abordou assuntos relacionados a cooperação econômica, investimento e comércio, e o Brasil ratificou seu compromisso de financiar um projeto destinado a ampliar e modernizar a infraestrutura aeroportuária na ilha caribenha. rc/lgo/cc - Modificado el ( sábado, 11 de mayo de 2013 )

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Fonte: http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1402291&Itemid =1

Comércio justo deixa ganhos no Equador de 560 milhões de dólares Quito, 11 mai (Prensa Latina) Cerca de 560 milhões de dólares foram comercializados no Equador entre 2007 e 2011 sob as normas do comércio justo, o qual possibilita ademais dar valor agregado aos produtos. Massa de cacau, banana, café e panela (derivado da cana de açúcar), entre outros, se dirigem aos mercados dos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Holanda, Itália, Japão, México, Espanha, Colômbia e Reino Unido. O Diretor de Comércio Inclusivo da chancelaria equatoriana, Carlos Cando, destacou, durante declaração, que o comércio justo no Equador constitui não só uma alternativa para diminuir as iniquidades e eliminar a pobreza. Esperamos ter um caminho estruturado para 2016, que contenha as ferramentas suficientes para impulsionar esta alternativa comercial, assinalou. Apontou que o comércio justo implica integração econômica e uma forma alternativa de comércio promovida por várias organizações não governamentais, pela Organização das Nações Unidas e por movimentos sociais. O comércio justo é um tipo de relação comercial que convida o consumidor a pagar um valor adicional no produto que consome, e esse montante vai em benefício das comunidades e ao desenvolvimento dos pequenos e médios produtores. Por sua vez, a subsecretaria de Comércio e Investimentos, Elizabeth Barsallo, sublinhou que esta modalidade é importantíssima não só como ferramenta de comercialização, senão como um apoio aos pequenos e médios produtores. Referiu o respaldo que tem brindado a esta iniciativa a chancelaria, o Instituto de Promoção de Exportações e Investimentos (PRÃ"-EQUADOR) e outros organismos.

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Desses espaços realizam-se capacitações para melhorar a produtividade, as condições de qualidade e geração de produtos que retornem um valor adicional em benefício dos produtores, indicou. rc/nda/cc - Modificado el ( sábado, 11 de mayo de 2013 ) Fonte: http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1402261&Itemid =1

UE espera iniciar negociações para acordo marco com Cuba Havana, 10 mai (Prensa Latina) O diretor executivo do Departamento Américas da União Européia (UE), Christiam Leffter, tem valorizado de productiva sua estância em Cuba com o fim de impulsionar um diálogo para um acordo marco entre as partes, informou hoje a imprensa local. O objetivo de sua visita a este país foi promover as conversas para um convênio global conjunto que sirva de plataforma sobre a qual construir maiores intercâmbios, declarou Leffter durante um encontro com a imprensa na sede da delegação da UE nesta capital. Pronunciou-se por ampliar os vínculos existentes e alegrou-se de que o bloco unionista seja um importante sócio comercial de Cuba. Expôs que isso mostra os interesses comuns e compartilhados, ainda que também existem elementos de divergência, mas a UE considera que é um bom momento para conversar e poder iniciar negociações para fins deste ano. "No contexto econômico, o objetivo que temos é estabelecer bases sólidas para um progresso mais amplo das relações entre Cuba e a União Européia", sublinhou. Leffter indicou que Cuba é o único país de América Latina e o Caribe com o qual a UE não tem um acordo ao não existir um marco legal para isso, e essa é uma exceção que não deve se prolongar. Assinalou que Cuba é um sócio apreciado do outro lado do Atlántico e um acordo com a UE seria um valor acrescentado para ambos. A seu julgamento, uma saída à crise ao interior em nações européias não se resolverá com a redução da cooperação, o investimento ou o intercâmbio com o exterior. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Por outra parte, saudou iniciativas de integração e coordenação regionais como a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, presidida por Cuba de forma temporária. cgm/tgj/jf/yp - Modificado el ( viernes, 10 de mayo de 2013 ) Fonte: http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1398991&Itemid =1

Argentina PÁGINA/12 http://www.pagina12.com.ar

País OPINION

Sudamérica se mueve Por José Natanson A catorce años del primer triunfo de Hugo Chávez, diez de los de Lula y Kirchner y ocho del de Evo Morales, es posible elaborar no un balance, que sería interminable, pero sí un estado de la situación política de Sudamérica. La foto debería comenzar por señalar un primer punto interesante, y a la vez preocupante, que es la consolidación de sistemas políticos poco competitivos en algunos países de la región. En un comienzo, cuando la nueva izquierda recién llegaba al poder, la crisis de los sistemas partidarios y la emergencia de fuerzas nuevas asustó a muchos analistas, que con una mirada típicamente ochentista vinculaban pavotamente la salud de los partidos, e incluso de los partidos tradicionales, con la salud de la democracia, como si la democracia venezolana dependiera de la vitalidad de Acción Democrática, la argentina de la de la UCR o la ecuatoriana del PSC. Superado el susto inicial y caídos unos cuantos prejuicios, hoy ya es evidente que lo que sucedió fue un realineamiento de las preferencias electorales en torno de nuevos polos de poder expresados por liderazgos enérgicos al frente de formaciones políticas nuevas (Alianzas País en Ecuador, el PSUV en Venezuela), medianamente antiguas (el PT brasileño, el MAS boliviano) o muy antiguas (el peronismo).

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Mi tesis es que los líderes de la nueva izquierda lograron consolidarse en un ciclo de crecimiento económico y estabilidad política inédito para los habitualmente alterados ánimos latinoamericanos, y que esto produjo, en algunos casos, desequilibrios políticos preocupantes, comprobables en las diferencias soviéticas de votos registradas en las últimas elecciones entre oficialismo y oposición: Rafael Correa, que había obtenido 22 puntos de ventaja sobre su rival en 2009, estiró la distancia a 35 en la última elección; Evo Morales pasó de 25 por ciento en 2005 a 40 en 2009; Cristina Kirchner, de 22 en 2007 a casi 40 en 2011. Se podría pensar, en una primera mirada, que el carácter diáfano de las victorias contribuye a la estabilidad política, pues produce gobiernos fuertes y evita los problemas de legitimidad de las denuncias de fraude que suceden cuando el triunfo es ajustado (problemas que, dicho sea de paso, no son ideológicos: el derechista venezolano Capriles fue tan poco leal como el izquierdista mexicano López Obrador a la hora de reconocer su derrota). ¿Por qué entonces el océano de votos de diferencia es un problema? ¿Por qué no verlo como el signo, simple y claro, de la aprobación que concitan los gobiernos populares? Sucede que una democracia electoral, por más imperfecta que sea, lleva implícita la idea de que tanto el oficialismo como la oposición pueden ganar las elecciones. En sistemas gelatinosos y de baja institucionalización, como los latinoamericanos, el oficialismo cuenta en general con algunas ventajas previas, que pueden ir desde el invaluable recurso de fijar la fecha de los comicios a la disponibilidad de fondos estatales. En este marco, la consolidación de un juego político excesivamente desbalanceado puede generar en la oposición la sensación de que no tiene ninguna chance de imponerse y que por lo tanto no vale la pena esperar al próximo turno, lo que a su vez la puede llevar a agotar la “paciencia democrática” y, en el extremo, a caer en la tentación autoritaria. El problema es evidente y es responsabilidad tanto del oficialismo, que debe autocontenerse a la hora de ejercer el poder, como de la oposición, que tiene la obligación de construirlo, y en este sentido el caso de Venezuela es ilustrativo. Tras perder todas las elecciones convocadas desde 1999 menos una, y casi siempre por diferencias abrumadoras, el anti-chavismo decidió finalmente unirse en torno de un candidato desvinculado de los partidos tradicionales, joven y enérgico, que quedó a solo diez puntos de Chávez y luego estuvo muy cerca de ganarle a Nicolás Maduro. En el medio, claro, pasó el boicot petrolero, la insólita decisión de no presentarse a las elecciones legislativas de 2005, el golpe de Estado... Al final, la oposición venezolana aprendió de sus errores, como en su momento lo hizo la oposición chilena, que tras probar con un candidato pinochetista tras otro finalmente encontró en Sebastián Piñera el prospecto de un derechista democrático capaz de derrotar en las urnas a la hasta entonces imbatible Concertación.

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Desde un punto de vista más ideológico, pareciera que la única posibilidad real de la oposición es presentar alternativas por derecha. En efecto, si algo demostraron las últimas elecciones realizadas en diferentes países de la región es la esterilidad de las opciones por izquierda. El viejo axioma de Kirchner (“A mi izquierda, la pared”) se comprobó en las dificultades de los intentos ultraindigenistas por desplazar del poder a Evo Morales, en el fracaso del ex ministro de Energía y hombre fuerte del gobierno ecuatoriano, Alberto Acosta, y en el tercer lugar obtenido por la ex ministra de Medio Ambiente de Lula, Marina Silva, frente a Dilma Rousseff. En estos y otros casos, los candidatos disidentes enfocaron su discurso en la crítica a las políticas extractivistas y los impactos ambientales que generan, una línea que por más importante que sea evidentemente no alcanza para conmover a sectores mayoritarios del electorado (tal vez por el detalle de que ese mismo electorado atribuye buena parte de la mejora de sus condiciones de vida al extractivismo que tanto se critica). La experiencia de los partidos verdes europeos, hoy en retroceso en prácticamente todos los países, demuestra que la ecología puede ser una preocupación legítima tanto como un slogan para adolescentes, pero que todavía no es un movimiento de masas. Y ese es justamente el drama del pinosolanismo, del FAP y del radicalismo progresista, tironeados entre la voluntad de construir una alternativa de centroizquierda al kirchnerismo y las tentaciones del establishment, con episodios extravagantes como la alianza de Ricardo Alfonsín con De Narváez y la de Pino Solanas con Carrió, y con momentos de evidente desconcierto, como el producido por el posicionamiento frente a las elecciones de Venezuela (en este sentido habrá que reconocer que Hermes Binner, que se inclinó públicamente por Capriles, al menos fue sincero, porque realmente resulta extraño, como hizo Claudio Lozano, pronunciarse en contra del kirchnerismo y a favor del chavismo, en la medida en que las cosas que se le critican al primero –el anti-republicanismo, la corrupción, el autoritarismo– se encuentra también en el segundo, solo que multiplicadas por mil). Pero no toda Sudamérica enfrenta esos problemas. En los países políticamente más templados la cuestión pasa por otro lado. Me refiero a las “democracias de centro” que, como las de España o Francia, descansan en modelos institucionales aparentemente perfectos, estables y prolijos, pero que a la vez encuentran enormes dificultades para procesar el cambio social: fosilizados en su mundo de instituciones-fetiche y locamente enamorados de sus éxitos, son sistemas aplanadores de conflictos, incapaces de absorber imaginativamente nuevas demandas, incorporar actores, tramitar tensiones, como si dijeran “hasta acá llegamos, hasta acá se puede”, con el paradójico resultado de que todo ese malestar al final termina expresándose extra-institucionalmente, en las calles de los indignados o los estudiantes, o por la vía volcánica de las irrupciones anti-políticas al estilo Beppe Grillo (o Hugo Chávez). El caso más claro hoy es Chile, donde el hecho de que Michelle Bachelet sea nuevamente la candidata con más chances de convertirse en presidenta

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habla tanto de su popularidad como de las dificultades de la clase política para renovarse (el anterior candidato de la Concertación también fue un ex presidente, Eduardo Frei). Pero nada de esto sucede en el aire. Por debajo de estos movimientos políticos, la economía sudamericana va dejando atrás la etapa más brillante del boom de los commodities, que no se ha agotado pero que ha ingresado en una fase de moderación del altísimo crecimiento del 2003-2008: luego de cinco años de expansión a un ritmo del 6 por ciento, el PBI de la región creció 3,2 en 2012 y se estima que crecerá un 3,4 en 2013 (datos de la Cepal). La incertidumbre generada por la crisis internacional y el agotamiento de los recursos acumulados en el período de abundancia (Argentina es un ejemplo especialmente notorio) explican esta ralentización. Por último, es necesario considerar el contexto geopolítico, que a esta altura se ha consolidado y que, como en otras partes del planeta, apunta en el sentido de una regionalización de los imperialismos en el marco de un mundo cada vez más uni-multi-polar. La cacofonía es de Samuel Huntington y alude a la idea de que, luego de la unipolaridad exacerbada posterior a la caída del Muro de Berlín, entramos en una etapa más compleja, en donde una superpotencia, Estados Unidos, que es muy poderosa pero que no es hegemónica como podría haber sido Gran Bretaña en el siglo XIX, convive, tensamente pero sin guerra a la vista, con un conjunto de grandes potencias, que ejercen un poder cuasi-imperial pero acotado a sus respectivas regiones. Es el caso de China en Asia oriental, de India en Asia meridional y, cada vez más, de Alemania en Europa occidental. Y es el caso, claro, de Brasil en Sudamérica. La creciente hegemonía brasileña suele pasar inadvertida aquí por el dato obvio de que Argentina es el segundo país más importante de la región, aunque marcas nacionales tan emblemáticas como Quilmes o Alpargatas se encuentran bajo control de capitales brasileños, pero es muy notable –y cada vez más cuestionada– en los países más chicos, en particular en Bolivia, donde Petrobras, según proclama orgullosamente su propio sitio web, explica el 10 por ciento del PBI y el 24 por ciento de la recaudación impositiva, y en Paraguay, donde los “brasiguayos”, los inmigrantes brasileños de primera o segunda generación, controlan el 70 por ciento de la producción de soja, sobre la que no pagan retenciones. Una escena, entonces, para cerrar la nota. El 16 de mayo de 2008, en el pequeño poblado de Colonia Curupaty, en el centro de Paraguay, en el corazón del área más fértil del país, cientos de personas se concentraron bajo un sol asesino frente a la hacienda de Ulisses Teixeira, el rey de la soja brasiguayo, para protestar por el desmonte que presiona sobre las pocas tierras de las que aún disponen las comunidades campesinas, y para reclamar el fin de la prepotencia de los terratenientes, que con sus mansiones fortificadas, sus milicias privadas y sus pistas de aterrizaje Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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semi-clandestinas han construido verdaderos mini-Estados sobre los que reinan como señores feudales. Convocada en el contexto del ascenso político de Fernando Lugo, la manifestación habría pasado inadvertida, como una más en un país que ostenta los índices de inequidad territorial más altos de la región, si no fuera porque, ya en el final, en medio de los gritos y la indignación, se procedió a quemar una bandera brasileña. Así están las cosas en la región. Por la lógica misma con la que funcionan, los medios de comunicación suelen desviar el análisis a la gestualidad de la telepolítica y las danzas y contradanzas de los posicionamientos, como si todo se limitara a la buena o mala onda entre los presidentes. Pero no hace falta ser un marxista rancio para admitir que la estructura de la economía y los movimientos tectónicos de la geopolítica inciden en todo aquello y terminan condicionando la historia, que siempre se escribe a cuatro manos. * Director de Le Monde Diplomatique, Edición Cono Sur. www.eldiplo.org Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-219807-2013-05-12.html

TÉLAM http://www.telam.com.ar

Mundo INTEGRACIÓN

El presidente electo de Paraguay aseguró que quiere a su país en el Mercosur y la Unasur Horacio Cartes dijo que su gobierno quiere a Paraguay vuelva a integrarse a los bloques en los cuales ahora está suspendido desde el 2012 luego de que el ex presidente Fernando Lugo fuera destituido. "Queremos volver y ellos (las naciones integrantes del Mercado Común del Sur y la Unión de Naciones Suramericanas) conocen de nuestra predisposición y les consta que hemos pedido la fórmula para reincorporarnos", agregó en una entrevista que publica hoy el diario Ultima Hora. Cartes admitió que conversó sobre el tema con los mandatarios de los estados miembros tras su triunfo electoral del pasado 21 de abril, y destacó el valor político de las felicitaciones recibidas de los jefes de Estado de Argentina, Cristina Fernández de Kirchner; Brasil, Dilma Rousseff; Uruguay, José Mujica, y Venezuela, Nicolás Maduro.

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Ante una pregunta insistió en su intercambio telefónico con el mandatario de Venezuela, reprodujo Prensa Latina. "No tenemos problemas con ese país, el presidente Maduro me llamó con toda la buena onda y me hizo saber su interés en que todo se arregle y yo espero que Paraguay haga el menor ruido posible, pero logre resultados", manifestó Cartes. Los embajadores de los países del Mercosur y la Unasur fueron retirados de Asunción por sus gobiernos en protesta por el golpe de Estado parlamentario de junio pasado que terminó con la destitución del presidente Fernando Lugo, y no reconocen a Federico Franco, actual gobernante. En la entrevista periodística Cartes señaló que tiene la intención de explorar el mercado de AsiaPacífico para colocar la producción nacional de alimentos. Fonte:

http://www.telam.com.ar/notas/201305/17432-cartes-dice-que-quiere-a-paraguay-en-el-

mercosur-y-la-unasur.html

Paraguai ABC http://www.abc.com.py

Economía Paraguay no tiene otra salida que fomentar el arbitraje comercial Por Julio Alberto Fleitas A. Hoy las empresas extranjeras ya no firman contratos sin una cláusula que contemple que la resolución de controversias sea hecha a través del arbitraje comercial, que es un gran desafío para la capacitación en el Paraguay, coincidieron en señalar los jóvenes abogados compatriotas Verónica Franco, Guillermo Sarubbi y Eusebio López, quienes participaron de varias competencias internacionales en esta materia. –Nos han comentado que participaron en competencias sobre arbitraje en el exterior... –(Guillermo Sarubbi) En realidad, hemos participado en varias competencias ya. Los que estamos acá tenemos acumulados cinco.

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–¿Dónde? –(Verónica) La primera fue en la Argentina, luego en España, después en Washington (EE.UU.) y recientemente en Viena (Austria), que fue la más importante, entre alumnos de 300 universidades de 67 países del mundo. (Guillermo): Nosotros somos exalumnos de la Facultad de Derecho de la UNA, nos hemos recibido el año pasado, y lo que hicimos en estos últimos tiempos es participar de competencias de arbitraje comercial, cuyo propósito es fomentar la práctica y el conocimiento de lo que es este método alternativo de resolución de conflictos, que es paralelo al sistema estatal (Poder Judicial), con una aplicabilidad muy importante en el ámbito comercial, en especial en el comercio internacional, donde las partes pueden optar por un procedimiento distinto, el idioma y elegir a las personas (árbitros) que llegarán a juzgar sus disputas. –¿En qué consisten exactamente esas competencias? –(Verónica) Se toma un caso de arbitraje real y se hace una ficción de lo que se daría en una transacción comercial entre partes contratantes, y se da a los estudiantes para que lo resuelvan. Tiene dos elementos: la parte escrita, que en el caso de Viena es en inglés y en los demás casos en español. Tiene muchos requisitos formales, el escrito se envía por internet, en el que se hace una demanda y también una contestación, de manera que el estudiante pueda ponerse en las posiciones de demandante y demandado. Después viene la fase oral, donde se discuten esos argumentos presentados por escrito, para lo cual el participante debe viajar para defender los argumentos presentados por escrito, con argumentos jurídicos y fácticos, y lo más lindo de esta experiencia es el conocimiento y el aprendizaje que conlleva la preparación para esas defensas orales. –¿Ustedes asumieron los gastos de estas competencias o recibieron algún apoyo? –(Verónica) En otros países los asumen las universidades, que envían a sus mejores exponentes, y en algunos casos, como en el Brasil, ciertos estudios jurídicos interesados en esta figura. En Paraguay, en realidad, hemos empezado con una invitación del doctor José Moreno Rodríguez y todas nuestras participaciones fueron “a puro pulmón”, o sea, nosotros hemos pagado todos y cada uno de estos viajes, lo cual hace que sea muy restrictiva la participación, y en la UNA nos han dicho que no tienen presupuesto. –¿Cuál es la diferencia y ventajas del arbitraje frente al sistema judicial?

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–(Eusebio) En realidad, el arbitraje es también un método de heterocomposición al igual que el litigio judicial, donde el árbitro, que es un juez privado elegido por las partes, se encuentra en mejores condiciones para dirimir una controversia que un juez estatal, debido a su conocimiento del tema en cuestión, su experiencia, probidad, etc. Además, los litigios ante el Poder Judicial generalmente se dilatan demasiado, los procedimientos son muy rígidos y muchas veces los jueces no utilizan criterios jurídicos objetivos. Entonces, el arbitraje aparece como una mejor opción, porque es mucho más eficiente. Si bien son personas privadas las que resuelven las controversias, esa facultad le ha sido delegada por el Estado. Si eventualmente se produce alguna violación de una garantía constitucional, como el debido proceso o el orden público, entonces las partes tienen la facultad de interponer recursos de nulidad, por los cuales el Estado salvaguarda derechos y garantías constitucionales. –¿En principio, es un sistema más amigable que el jurisdiccional? –(Verónica) El gran atractivo es que, en principio, es flexible, más rápido, los plazos son más cortos y hay menos distancia entre los árbitros, frente a un sistema judicial muchas veces complicado y muy burocrático. Una cuestión que hay que tener en cuenta es que el arbitraje no se puede aplicar a cualquier tipo de conflicto, como en el de la niñez y adolescencia y cuestiones penales, sino exclusivamente a cuestiones comerciales. Entonces, las partes contratantes en una transacción comercial, por lo general, ya incluyen en sus contratos que resolverán sus controversias a través del arbitraje, en un país neutral y no por medio del sistema judicial nacional. –¿Cuán rápido es el arbitraje? –(Guillermo) En cuanto al tiempo, una de las principales ventajas es que el laudo arbitral, por lo general, no es apelable, entonces con eso se reduce sustancialmente el plazo que puede durar el proceso arbitral. –(Verónica) También tiene reglamentos que cumplen la función de un Código Procesal, pero más cortos, en que se estipula cómo se llevará adelante el procedimiento y ya se establece un plazo mínimo de seis meses. Sin embargo, puede haber casos en que los plazos sean tan largos como en un proceso judicial, dependiendo de la capacidad de la gente que lo lleva. Todo ello, también incide positivamente sobre el factor costo. –¿Cuál es el futuro de esta alternativa y por qué Paraguay debería preparar a su gente? –(Eusebio) Debemos entender que Paraguay debe ser un país competitivo y confiable, donde las empresas internacionales quieran venir a invertir, y porque el arbitraje es el método más apropiado para resolver sus controversias. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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–(Verónica) El arbitraje está creciendo rápidamente en Paraguay, porque los clientes internacionales, por una política corporativa, firman contratos solamente con cláusulas arbitrales, porque son empresas que invierten en varios países y no consideran apropiado arriesgarse con resolver sus conflictos en los sistema judiciales de ninguno de los países de los contratantes. –Es decir, terminará imponiéndose por la presión externa... –(Verónica) Exacto. Es una cuestión de seguridad, en que una empresa extranjera, a la hora de planificar, decide no tomar ciertos riesgos. –¿Y debemos prepararnos para eso? –Así es. Además, lo lindo sería aprovechar la ubicación geográfica estratégica de nuestro país en el continente, donde puede llegar a ser un centro de resolución de conflictos de clientes de toda Sudamérica, porque muchas veces se elige un país neutral, y si Paraguay ofrece seguridad jurídica, una institución arbitral seria, con gente bien formada y con costos competitivos, será de un gran beneficio. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/economia/paraguay-no-tiene-otra-salida-que-

fomentar-el-arbitraje-comercial-571775.html

Editoriales El presidente Cartes debe imponer un código de ética a todos sus colaboradores Uno de los principales retos que el presidente electo, Horacio Cartes, deberá enfrentar a partir del mismo día de su asunción al mando es el combate contra la lacra de la corrupción en el país, una de las causas fundamentales de la pobreza en la que estamos sumidos y de la pésima imagen que proyectamos hacia el exterior. Desde el primer momento, el futuro mandatario deberá demostrar con hechos concretos su compromiso con la transparencia y la decencia. Una herramienta que podría ser de mucho provecho para avanzar en esa dirección es que implemente un “Código de Ética”, que le sirva de orientación a su entorno más cercano sobre las formas y métodos que deben aplicarse en el manejo transparente de las instituciones. Uno de los principales retos que el presidente electo, Horacio Cartes, deberá enfrentar a partir del mismo día de su asunción al mando es el combate contra la lacra de la corrupción en el país, una Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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de las causas fundamentales de la pobreza en la que estamos sumidos y de la pésima imagen que proyectamos hacia el exterior. Desde el primer momento de su gestión, el futuro mandatario deberá demostrar con hechos concretos su compromiso con la transparencia y la decencia. De manera invariable en los últimos años, el Paraguay ha tenido el triste privilegio de estar ubicado en los primeros lugares del mundo en el Índice de Percepción de la Corrupción, elaborado por la prestigiosa organización Transparencia Internacional. En efecto, en su última medición, ocupamos el segundo puesto como país más corrupto de Sudamérica, superados únicamente por la Venezuela del régimen chavista. Sistemáticamente, al inicio de su gestión, los últimos gobernantes han prometido tomar medidas drásticas para erradicar este flagelo que tanto perjuicio genera a las arcas públicas; sin embargo, con el transcurso del tiempo, las promesas se fueron diluyendo hasta desaparecer. Fernando Lugo, por ejemplo, dijo al asumir el poder, hace prácticamente cinco años, que acabaría con la imagen del Paraguay como país corrupto. Desafortunadamente, los hechos no acompañaron su promesa, y bajo su gobierno el cáncer de la venalidad se siguió extendiendo de forma amplia y profunda por el tejido de la administración pública. Algo similar puede decirse de su sucesor inmediato, Federico Franco, bajo cuya gestión no se hizo absolutamente nada por frenar los negociados en Petropar, INC y el Indert, por no mencionar sino los casos más resonantes. La gente aguarda ahora que con el acceso de Horacio Cartes al poder un “nuevo rumbo”, un certero cambio de timón se produzca sobre todo en lo atinente a la lucha contra la corrupción. Esta es su responsabilidad. Es de esperar, entonces, que acciones bien precisas sean adoptadas desde el próximo 15 de agosto para enviar señales claras a las instituciones públicas y a los funcionarios que las ocupan en el sentido de que ningún caso de venalidad será tolerado. Una herramienta que podría ser de mucho provecho para avanzar en esta dirección es que el nuevo mandatario implemente un “Código de Ética”, un instrumento que le sirva de orientación a su entorno más cercano acerca de la forma y los métodos que deben aplicarse en el manejo transparente de las instituciones que a cada uno le toque gerenciar. Esta herramienta, entre otras, podría permitir avanzar en términos de prevención de la corrupción, concienciando a las máximas autoridades sobre la necesidad de mantener un compromiso ético y constituir ejemplos para sus respectivos colaboradores, evidenciando de manera clara e inequívoca Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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con su conducta que no se tolerarán actos irregulares, y que, en caso de ser detectados, los responsables serán sancionados con todo el rigor de la ley. En efecto, uno de los principales problemas del Paraguay en materia de erradicación de la corrupción es la impunidad, es decir, la extendida sensación de que no hay pena ni sanción para aquellos que transgreden la ley o los procedimientos administrativos. De allí que prácticamente nadie dentro de la gestión pública nunca asume el gesto de renunciar al cargo cuando se demuestran hechos fehacientes de corrupción en la jurisdicción de su administración. Muy por el contrario, los altos funcionarios afectados por las denuncias suelen aferrarse al puesto y movilizar todas las influencias políticas posibles para evitar ser removidos del cargo. Todas estas situaciones deberían ser contempladas en el Código de Ética al que aludimos, de forma tal que queden perfectamente señaladas aquellas causales que ameritan, por ejemplo, que un alto funcionario, ante ciertas eventualidades, se aparte temporalmente de las funciones que le fueron encomendadas o bien renuncie. Esto podría facilitarle la gestión al futuro presidente, ya que, entre otras cosas, tendrá la virtud de evitar que sea él mismo quien necesariamente deba adoptar siempre y en toda circunstancia la misión de separar del cargo a un personero de su gobierno. Medidas de este tipo contribuirán a mejorar los raquíticos estándares de transparencia que hoy están vigentes en el ámbito de la administración pública. Sería útil que el nuevo gobierno cuente con herramientas de esta naturaleza para demostrar, desde un primer momento, que la causa por la erradicación de la corrupción es una bandera de la cual la próxima administración no tiene pensado apearse bajo ningún punto de vista. Un Paraguay más honesto es posible; basta que los de arriba comiencen por dar el ejemplo, para que la mayoría del pueblo recuerde las lecciones de decencia y austeridad que tanto precisamos. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/editorial/el-presidente-cartes-debe-imponer-un-

codigo-de-etica-a-todos-sus-colaboradores-571829.html

Política

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Invitación a Nicolás Maduro genera primera fricción en entorno de Cartes La decisión aparentemente unilateral de la integrante del equipo de transición Leila Rachid de anunciar que se invitará al presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, para el acto de transmisión de mando, causó la primera fricción en el entorno de Horacio Cartes. Asesores reprobaron las declaraciones y Rachid, curiosamente, el viernes no asistió al acto de proclamación del presidente electo. El anuncio de Leila Rachid, de que el presidente de Venezuela Nicolás Maduro será invitado a participar del acto de transmisión de mando el 15 de agosto próximo, generó entre sorpresa y disconformidad en el primer anillo del presidente electo. Fuentes cercanas a Horacio Cartes aseguraron ayer a nuestro diario que Rachid realizó dichas declaraciones en forma inconsulta, y presumen que habría estado influenciada por el expresidente de la República Nicanor Duarte Frutos. El equipo de asesores de Cartes, integrado entre otros por el chileno Francisco Cuadra y el ecuatoriano Roberto Izurieta, habían recomendado al presidente electo mantener aun distancia de Venezuela. Ni siquiera querían que le atienda el teléfono al presidente Maduro. Sin embargo, el presidente del país caribeño llegó a conversar con Cartes, de la mano del expresidente Duarte Frutos, dos días después de las elecciones generales. En la oportunidad, había pedido retomar el ritmo de relaciones comerciales, diplomáticas y políticas con nuestro país. La excanciller Rachid, luego de sus polémicas declaraciones realizadas a su salida de una reunión en la Cámara de Senadores, desapareció del ámbito social y político cercano a Cartes. Ni siquiera participó del acto de proclamación, realizado el pasado viernes en el teatro del Banco Central. Tampoco atiende su teléfono celular. Según se supo, en conversación con Cartes negó haber dicho lo que dijo. Sin embargo, sus declaraciones fueron muy claras cuando al ser consultada sobre la eventual presencia de Venezuela afirmó: “serán invitados los presidentes de países con los cuales históricamente el Paraguay ha mantenido relaciones a pesar de las circunstancias que tenemos en este momento con la república de Venezuela”. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Al ser insistida remarcó: “Venezuela tiene que estar” (en el acto de transmisión de mando), aunque aclaró que los presidentes decidirán quienes serán los invitados. La eventual venida de Maduro genera repudio en las redes sociales. En el facebook inclusive comenzaron a conformarse grupos que alientan a escrachar al visitante. Franco toma distancia El presidente de la República, Federico Franco, tomó distancia de la eventual invitación a Nicolás Maduro para el acto de transmisión de mando previsto para el 15 de agosto próximo. El mandatario manifestó a la prensa, en Troche, que no es responsabilidad del gobierno saliente invitar a Venezuela. “Nosotros no vamos a hacer ninguna invitación a nadie. El acto de transmisión de mando queda ciento por ciento a cargo del gobierno electo. Esa fue la decisión que asumimos desde el primer día”, aseguró. Insistió en que esto le dijo a Horacio Cartes y Juan Afara. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/invitacion-a-nicolas-maduro-genera-

primera-friccion-en-entorno-de-cartes-571769.html

Todos los países del Mercosur siguen sin tener embajador en el Paraguay Los países integrantes del Mercosur que saludaron y valoraron las elecciones generales realizadas el pasado 21 de abril en nuestro país siguen sin enviar sus embajadores a Paraguay. Los presidentes de Argentina, Cristina Fernández; de Uruguay, José Mujica; y de Brasil, Dilma Rouseff, luego de los comicios se comunicaron con el presidente electo, Horacio Cartes, y coincidieron en darle la bienvenida de nuevo al Mercosur. Tanto Brasil como Argentina y Uruguay, miembros plenos del bloque regional que también integra Paraguay, hace 11 meses retiraron o llamaron a consulta a sus embajadores. Fue luego de la destitución del presidente Fernando Lugo. Los otros estados asociados al Mercosur, como Perú, Ecuador, y Bolivia, también están sin representación oficial en Paraguay. Las embajadas quedaron a cargo de los encargados de negocios. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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El equipo de transición del presidente electo, Horacio Cartes, tiene previsto invitar a presidentes de todos estos países para el acto de asunción a realizarse el 15 de agosto próximo en nuestro país. Las invitaciones, eventualmente, serán entregadas a los encargados de negocios, según confirmó una fuente. Paraguay fue suspendido del bloque el 29 de junio del 2012 durante una cumbre realizada en Mendoza, Argentina. La suspensión se realizó sin que los países miembros dieran a Paraguay el derecho a la defensa. Acusaron a nuestro país de haber roto el orden democrático. Sin embargo, Lugo fue destituido a través de un juicio político que está previsto en la Constitución. El presidente electo, Cartes, manifestó en más de una oportunidad que pondrá todo de sí para que nuestro país se vuelva a integrar a los bloques regionales, tanto de la Unasur como el Mercosur. Pero aclaró que “jamás por sobre el estado de derecho”. El “estado de derecho” que reclama el futuro gobierno es la igualdad jurídica entre los Estados partes, respeto a la soberanía y autodeterminación de los pueblos y el respeto a los principios y tratados internacionales. Además, se espera una señal de buena voluntad, como el reconocimiento de que en Paraguay la democracia está vigente, aseguró una fuente. Otro obstáculo para el retorno de Paraguay al Mercosur es que los países miembros, ignorando la condición de socio fundador de Paraguay, aprobaron el ingreso de Venezuela al bloque, pese al rechazo del Congreso de nuestro país. El país caribeño, inclusive, asumirá la presidencia pro témpore del Mercosur en junio próximo, durante una cumbre que se realizará en Uruguay. La siguiente reunión ya se hará en Caracas, en diciembre. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/todos-los-paises-del-mercosur-siguen-sin-

tener-embajador-en-el-paraguay-571770.html

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Venezuela conforme con los acuerdos regionales CARACAS (EFE). El presidente venezolano, Nicolás Maduro, afirmó ayer que su reciente gira por países del Mercosur fue fructífera en la firma de acuerdos que ayudarán a su país a potenciar la producción nacional de alimentos. “Para Venezuela esta gira ha significado avanzar en un nuevo escalón de la cooperación para que Venezuela se convierta en un país productor de sus alimentos para garantizar la estabilidad, la seguridad alimentaria en tierras venezolanas", agregó el presidente en una entrevista con el canal latinoamericano Telesur. Maduro realizó la semana pasada una gira por Uruguay, Argentina y Brasil en la que, según su Gobierno, se firmaron 51 acuerdos en las áreas de energía, alimentos e industrialización, convenios realizados en el marco del Mercosur. El mandatario aseguró que en su gira alcanzó “acuerdos extraordinarios” para dar “un salto en la calidad, en la capacidad de planificación en rubros fundamentales”, como en “frijoles, arroz, carnes, leche, cereales”. Agregó que el objetivo es poder “duplicar y triplicar” la producción venezolana de alimentos e indicó que “ningún país del mundo ha logrado un desarrollo importante de su economía sin desarrollar la capacidad productiva en sus alimentos”. El abastecimiento de alimentos es motivo de constante controversia entre Gobierno y oposición, que se acusan mutuamente de especulación y de tener políticas equivocadas que generan problemas en la distribución de algunos productos básicos. En materia energética, Maduro dijo que con los presidentes de Brasil, Argentina y Uruguay analizó la creación de una red de refinerías en la región, en la que Venezuela vendería su petróleo a precios de mercado. “Se configuran diversas fórmulas de intercambio comercial y financiero que nos permiten obtener tecnologías y además obtener todos los alimentos que necesitamos para cubrir lo que ha sido el saboteo que una parte de la burguesía ha lanzado”, señaló el mandatario, quien realizó gira por países del Mercosur, menos Paraguay. Fonte:

http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/venezuela-conforme-con-los-acuerdos-

regionales-571771.html

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LA NACION (PARAGUAI)

Negócios Maquila: Entre el 60 y 70% de los nuevos proyectos son del Brasil Destacan como un factor principal para la venida de industrias del país vecino la estabilidad macroeconómica. La estabilidad macroeconómica, los regímenes especiales para la promoción y el fomento de la inversión, la energía eléctrica barata son algunos de los factores que convierten a Paraguay en el nuevo polo para las industrias brasileñas. Tal es así que, de los programas de maquila que se encuentran actualmente en etapa de estudio en el Ministerio de Industria y Comercio entre el 60 a 70% de los proyectos tienen como país de origen a Brasil, afirmó Raquel Ramírez, directora del Consejo Nacional de Industrias Maquiladoras de Exportación (Cnime). Igualmente explicó que el porcentaje restante se dividen entre inversiones de europeos, asiáticos, argentinos, entre otros. “En primer lugar vienen por las ventajas impositivas. Las empresas que vienen son mano de obra intensiva, encuentran cargas sociales más bajas y por otro lado siempre destacan nuestra gente. Valoran mucho las ganas de trabajar que tienen los paraguayos, la oportunidad para desarrollarse. Yo creo que todo eso hace muy atractivo a Paraguay”, expresó Ramírez, al tiempo de añadir que otro punto importante es que en el país no hay conflictos sindicales como ocurre en Argentina y Uruguay. En el 2012 fueron aprobados 17 nuevos programas de maquila, destacándose entre los principales rubros: calzados, confecciones, plásticos, reactancias eléctricas, ferroaleaciones y autopartes. Los mismos representan inversiones por 57 millones de dólares y comprometen la creación de más de 3.000 puestos de trabajo de manera directa.

CONSOLIDACIÓN En tanto, Ángel Aguilera, director de Atracción de Inversiones y Ambiente de Negocios de la Red de Inversiones y Exportaciones (Rediex), indicó que “el marco macroeconómico estable” construido en los últimos 8 años ha sido clave para la captación de inversiones extranjeras bajo la ley de maquila o 60/90 y un “puntapié” importante para la venida de industrias del país vecino. “No hay cambios grandes, inflación, ni en el tipo de cambio; con la consolidación también de la parte macroeconómica después del gobierno de (Fernando) Lugo, no hubo muchos cambios. La Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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economía paraguaya va hacia un camino que es muy difícil que cambie y eso les ayuda a ellos a planificar a largo plazo”, enfatizó el funcionario. Los sectores donde se concentra la mayor cantidad de inversiones brasileñas son: textil y confecciones, calzados y plásticos. Habló también de la industria de autopartes, que son empresas binacionales, y que tienen un gran interés en invertir en el país. Fonte:

http://www.lanacion.com.py/articulo/125192-paraguay-es-el-nuevo-polo-para-las-

industrias-brasilenas.html

Uruguai EL PAIS www.elpais.com.py

Mundo OEA advirtió a Argentina por casos de corrupción La Convención Interamericana contra la Corrupción, dependiente de la Organización de Estados Americanos, advirtió a Argentina sobre las deficiencias en la lucha contra los negocios ilícitos. ArgentinaAPdom may 12 2013 18:05 La advertencia fue plasmada en un documento emitido en marzo pero revelado hoy por el diario La Nación. En el informe, elaborado por un grupo de expertos que visitó el país en octubre de 2012, se advierten falencias en la Fiscalía de Investigaciones Administrativas, el Poder Judicial, la Auditoría General de la Nación, la Sindicatura General de la Nación y la Oficina Anticorrupción. En todos estos organismos, vinculados al combate a la corrupción, se detectaron, por ejemplo, falta de coordinación para investigar casos de corrupción, demoras en el nombramiento de jueces y fiscales idóneos en la materia y un incremento en la cantidad de causas que prescriben, muchas veces debido a que otros organismos estatales retacean información, precisó el matutino. El informe se dio a conocer en medio del escándalo por una supuesta red de lavado de dinero integrada por empresarios ligados al oficialismo. Fonte: http://www.elpais.com.uy/mundo/oea-adviertio-a-argentina-por-casos-de-corrupcion.html

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La Unión Europea lanza plan para crear la ciudadanía común Dos de cada tres ciudadanos se sienten europeos, pero solo uno conoce las implicaciones de serlo. Las enormes trabas que encuentran al ejercer el derecho a la movilidad, una de las señas de identidad de Europa, limitan sus expectativas. Madrid | El País de Madrid Para eliminar esas barreras y potenciar la adhesión al proyecto comunitario, la vicepresidenta y comisaria europea de Justicia, la holandesa Viviane Reding, ha lanzado un conjunto de medidas destinadas a incentivar el salto de un país a otro. "Europa no es solo el mercado único, la crisis o el euro. Está compuesta de ciudadanos y tenemos que resolver sus problemas", asegura. Si se trata de aliviar sus preocupaciones, lo primero es luchar contra el desempleo. La falta de planes de estímulo en los países más golpeados por el paro lleva a muchos a emigrar. Para facilitarlo, Bruselas propone extender a seis meses el periodo en que un ciudadano puede cobrar la prestación de su país de origen si se traslada a otro a buscar trabajo. "¿Qué puede hacer un joven desempleado que sabe que en Madrid no va a encontrar empleo: quedarse allí y agotar su prestación o tomar su dinero e irse a Alemania a intentar encontrar ocupación?". Reding tiene claro que lo segundo, pero cree que necesitará más de tres meses, que es lo que ahora ofrecen los Estados a los desempleados -y en algunos casos con reticencias-, aunque la normativa europea permite seis meses. Tanto esta como las otras 11 medidas que quiere aplicar la Comisión Europea tienen un elemento en común: en realidad ya existen sobre el papel, pero los Estados se resisten a aplicarlas. Ante esa evidencia, Reding insta a los Gobiernos a actuar para recuperar el apego de los ciudadanos por Europa. "La confianza en las instituciones está cayendo dramáticamente. Es sobre todo una pérdida de confianza en los políticos. Deben dar respuestas concretas a los ciudadanos", advierte la comisaria. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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La iniciativa llega en un momento en que el euroescepticismo avanza peligrosamente por el continente. El refuerzo de la ciudadanía europea mediante la movilidad entre países despierta recelos en los más contaminados por la eurofobia, con Reino Unido a la cabeza. Cifras. La Comisión Europea rebate esos temores desmontando mitos: pese al miedo a los movimientos masivos, solo el 3% de los ciudadanos de los 27 han cambiado de país para trabajar. Y, en cambio, la ampliación de la Unión Europea a los 12 nuevos países que se incorporaron a partir de 2004 ha supuesto una ganancia para los 15 más antiguos equivalente al 1% del producto interior bruto (PIB) anual. Reding dice no entender las reticencias de países como Reino Unido y las vincula a cuestiones electorales. Barreras. Aunque Bruselas quiere que las medidas prociudadanía estén aplicadas antes de 2015, la comisaria sabe que hay proyectos más complicados que otros. Entre ellos figura la creación de un marco homogéneo para las prácticas, de forma que los jóvenes tengan un contrato y unos derechos asociados en cualquier país. "La gente más joven me dice: nos gusta aprender, pero estamos explotados", explica Reding, que ha lanzado este proyecto basándose en los resultados de una encuesta a 12.000 ciudadanos y también a partir de las preocupaciones que expresan el millón de europeos que cada año se dirigen al servicio de información comunitario. Tampoco será fácil que los Estados accedan a interpretar de forma amplia los derechos de voto. Algunos países (Austria, Dinamarca, Irlanda, Reino Unido, Malta y Chipre) retiran el derecho a participar en las elecciones nacionales a los ciudadanos que llevan un tiempo residiendo en otro país, aunque tampoco puedan elegir al Parlamento del Estado al que han elegido emigrar. En otros casos, Bruselas ha abierto procedimientos por no dejar a los extranjeros presentarse a los comicios electorales del país. Hay trabas más sencillas que no se resuelven por falta de preparación de los empleados públicos que tienen que lidiar con los trámites. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Reding quiere, por ejemplo, que los Estados reconozcan las inspecciones técnicas de vehículos en todos los países miembros. Y que los discapacitados no tengan que acreditar su condición en su nuevo destino para recibir asistencia. "Necesitamos enseñar estas normas europeas a quienes atienden en las administraciones", sugiere. En el sector privado, la comisaria pide un marco común para compras realizadas por Internet. Reding ya presentó una primera tanda de iniciativas para ayudar a la ciudadanía en 2010. La aplicación depende, en última instancia, de la voluntad de los Estados. Etarra no regresa El Tribunal Superior de Londres dictaminó que el presunto etarra Kemen Uranga puede ir a la Corte Suprema para tratar de evitar su extradición a España, país que lo requiere por un delito de "colaboración con banda armada". Aunque el juez Nicholas Underhill no autorizó a Uranga a interponer su recurso ante la Corte Suprema, aceptó que pidiera directamente permiso a la máxima instancia judicial británica. Fonte:

http://www.elpais.com.uy/mundo/la-union-europea-lanza-plan-para-crear-la-ciudadania-

comun.html

LA RED21 www.lared21.com.uy

Política Blancos y colorados urgen análisis del PARLASUR sobre Paraguay y Venezuela Diputados y senadores de la oposición en Uruguay plantearon una reunión urgente del Parlamento del Mercosur (PARLASUR), donde se analice tanto el reingreso inmediato de Paraguay al bloque económico regional, como se condicione la permanencia de Venezuela hasta tanto se defina la situación del conteo de votos de las últimas elecciones en ese país. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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“Las cláusulas democráticas funcionan para un lado y no para otro”, entendió el senador colorado Tabaré Viera, quien actuó como portavoz del grupo.“Podemos estar de acuerdo que la situación de Paraguay fue rápida, pero estaba dentro de la Constitución, sin embargo en Venezuela hay una impugnación oficial de las elecciones”, explicó. “Tanto celo con Paraguay y en Venezuela pasan cosas horribles”, sentenció. La solicitud remitida al presidente del Parlamento del MERCOSUR, está firmada por los diputados Verónica Alonso, Gustavo Borsari, Pablo Iturralde, Daniel Peña, del Partido Nacional; y Germán Cardoso y Juan Ángel Vázquez del Partido Colorado. También acompañan los senadores Gustavo Penadés (PN) y Tabaré Viera (PC). La misiva es apoyada por diputados argentinos: Julián Obiglio (Pro) y Gustavo Ferrari (Frente Peronista), así como por el senador argentino Adolfo Rodríguez Saa (peronismo disidente). De elecciones, “golpizas” y violaciones a los DD.HH. Según la carta que exige la inmediata convocatoria a los países firmantes, urge un “análisis de los graves acontecimientos sucedidos durante 2013 en la República Bolivariana de Venezuela, y valoración del cumplimiento de dicho país de la cláusula democrática establecida por el Protocolo de Ushuaia (…) también la preocupante situación derivada del reciente proceso eleccionario; la golpiza sufrida por diputados opositores al régimen gobernante; la persecución a los medios de prensa críticos; las denuncias de severas violaciones a los derechos humanos por parte del régimen gobernante; y muchas otras situaciones más”, agregan. Fonte:

http://www.lr21.com.uy/politica/1103461-blancos-y-colorados-urgen-analisis-del-parlasur-

sobre-paraguay-y-venezuela

Convocan al PARLASUR para acelerar ingreso de Paraguay al MERCOSUR y suspender a Venezuela Legisladores de la oposición convocan a una sesión “especial y urgente” del PARLASUR con el propósito de “acelerar” el retorno de Paraguay al MERCOSUR, y a la vez suspender a Venezuela a raíz de los “graves acontecimientos acecidos” tras las elecciones en las que resultó electo presidente, Nicolás Maduro. El planteo fue realizado este viernes a través de una misiva impulsada por los diputados nacionalistas Gustavo Borsari, Pablo Iturralde, Daniel Peña y Verónica Alonso y el senador Gustavo Penádes; los colorados Germán Cardoso y Juan Ángel Vázquez y el senador Tabaré Viera.

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A su vez, la propuesta de los parlamentarios uruguayos contó con el respaldo de los diputados argentinos Julián Obiglio (Pro), Gustavo Ferrari (Frente Peronista) y del senador Adolfo Rodríguez Saa (peronismo disidente). La carta En la misiva, dirigida al presidente del Parlamento del MERCOSUR, Ignacio Mendoza, los legisladores solicitan la “suspensión del proceso de ingreso de la República Bolivariana de Venezuela al MERCOSUR hasta tanto el Honorable Senado de la República del Paraguay ratifique el tratado que así lo determina”. En tal sentido, indican que “conforme se establece en el Tratado de Asunción, para la incorporación de otros países al bloque se precisa que los parlamentos de los cuatro países fundadores ratifiquen los tratados de incorporación que sean suscriptos por los representantes de cada Poder Ejecutivo”. “El Senado paraguayo aún no ha aprobado el ingreso de la República Bolivariana de Venezuela al bloque, por lo que aquello no podrá efectivizarse en forma plena hasta tanto dicho órgano efectivice la aprobación”, señalan los legisladores de la oposición. Por tal motivo, solicitan se proceda a la “urgente convocatoria de una sesión especial” del PARLASUR. En ese marco expresan que diversos temas motivan el análisis de la suspensión de Venezuela entre ellos, “la preocupante situación derivada del reciente proceso eleccionario; la golpiza sufrida por diputados opositores al régimen gobernante, la persecución a los medios de prensa críticos, y las denuncias de severas violaciones a los derechos humanos por parte del régimen gobernante”. Por ello entienden que “los eventos indicados podrían determinar que el gobierno de Venezuela “no está cumpliendo con la cláusula democrática establecida por el Protocolo de Ushuaia, norma de obligatorio cumplimiento para los estados miembros del MERCOSUR, y para los estados que, como es el caso de Venezuela, se encuentran en proceso de incorporación a dicho bloque”. Asimismo, piden el “levantamiento de la suspensión del derecho a participar de los órganos del MERCOSUR, y de las deliberaciones, que pesa sobre Paraguay”. Fonte:

http://www.lr21.com.uy/politica/1103217-convocan-al-parlasur-para-acelerar-ingreso-de-

paraguay-al-mercosur-y-suspender-a-venezuela

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Uruguay busca eliminar frontera con Brasil para algunos bienes y servicios El vicecanciller, Luis Porto, aseguró que en los próximos días Uruguay comenzará a negociar con Brasil la eliminación de la frontera para algunos bienes y servicios. “Tenemos que avanzar para llegar a ser como Holanda y Luxemburgo que ni siquiera haya que parar en la frontera para determinados bienes”. Porto aseguró este jueves, tras asumir como subsecretario del Ministerio de Relaciones Exteriores que la próxima semana Uruguay negociará con Brasil la “eliminación de la frontera para algunos bienes y servicios”. Recordó que Uruguay y Brasil ya acordaron el denominado “Protocolo 71”, el cual es un adicional al Acuerdo de Complementación Económica 2. Dicho acuerdo “facilita” la libre circulación de bienes, ya que establece mecanismos y plazos para solucionar las trabas no arancelarias. También se avanzó con Brasil en complementación energética, mediante los acuerdos de UTE y Eletrobras, y aseguró que en materia de complementación de la industria naval “ya existe un borrador de acuerdo”.

Eliminar la frontera “En el corto plazo estamos tratando de avanzar en al libre circulación de bienes y servicios eliminando la frontera para un conjunto importante de sectores”, aseguró el jerarca. Asimismo, dijo que los gobiernos de Uruguay y Brasil trabajan en la “identificación conjunta” de los sectores implicados en el acuerdo de eliminación de fronteras. “Con la firma del Protocolo 71 se definieron las condiciones para un pasaje rápido por la frontera, pero la frontera y las Aduanas siguen existiendo en cada uno de los dos lugares”, indicó. Desde ahora en más los gobiernos procurarán “avanzar” para llegar, por ejemplo, a ser como “Holanda y Luxemburgo, y no exista circulación para determinado tipo de bienes y que ni siquiera haya que parar en la frontera para esos bienes”, dijo Porto. “Es muy difícil tener una unión comercial con una unión aduanera si no hay políticas comerciales comunes. Y es muy difícil tener políticas comerciales comunes si no hay políticas productivas Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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coordinadas. El principal desafío es empezar a revertir el orden, discutir sobre las diferencias en materia de políticas e identificar coordinación para avanzar, no solamente en el ámbito comercial sino también en el productivo, científico, técnico, energético, de infraestructura, así como en lo cultural y lo social”, manifestó el jerarca. Fonte: http://www.lr21.com.uy/economia/1103221-uruguay-busca-eliminar-la-frontera-con-brasilpara-algunos-bienes-y-servicios

Venezuela CORREO DEL ORINOCO http://www.correodelorinoco.gob.ve

Economía Destacó este domingo

Héctor Rodríguez: El reto actual es continuar el desarrollo de una economía productiva 12 mayo 2013 El vicepresidente para el Área Social hizo hincapié en que las políticas desarrolladas por el Ejecutivo han permitido mantener la estabilidad en los precios del petróleo, han incidido en la sostenida disminución del desempleo y que han reducido la alta inflación En los últimos 14 años, el Gobierno Nacional ha implementado políticas para la estabilización integral, tras la crisis que vivió América Latina en la década de los años 90. El reto actual es continuar construyendo una economía productiva con capacidad para satisfacer las necesidades básicas del ser humano, destacó este domingo el vicepresidente para el Área Social, Héctor Rodríguez. “Lo que hemos hecho hasta ahora es la distribución de la renta petrolera y unos inicios de saltar hacia una economía productiva. El gran reto ahorita es construir una Venezuela productiva, que seamos capaces de producir las cosas básicas que necesita el ser humano: alimentos, productos de primera necesidad, ropa, medicamentos y ahí tenemos un gran reto”, precisó, al ser entrevistado en el programa Diálogo con Carlos Croes, que transmite Televen. Rodríguez hizo hincapié en que las políticas desarrolladas por el Ejecutivo han permitido mantener la estabilidad en los precios del petróleo, han incidido en la sostenida disminución del desempleo, Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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que en la actualidad se ubica en 7%, y que han reducido la alta inflación que en la cuarta República rondaba el 60%. Resaltó la importancia de la juventud venezolana, que representa alrededor del 60%, en el proceso de desarrollo integral nacional. “Nosotros estamos viviendo lo que es un bono demográfico, es decir, la población económicamente activa es mayoría sobre la población infantil y sobre las personas de la tercera edad. Ahora el reto es cómo dar el salto cualitativo y la entrada al Mercado Común del Sur (Mercosur) es una gran oportunidad”, manifestó. El Vicepresidente para el Área Social subrayó que el Gobierno Nacional debe continuar garantizando el acceso del pueblo a la alimentación, la salud, la educación y a la vivienda, entre otros servicios, que impactan directamente en la reducción de los niveles de pobreza extrema. Asimismo, remarcó los avances venezolanos en la potenciación de la infraestructura hospitalaria, mediante los módulos de Barrio Adentro y Centro de Diagnóstico Integral (CDI), así como la universalidad de la educación en el país. Fuente/AVN Fonte:

http://www.correodelorinoco.gob.ve/nacionales/hector-rodriguez-reto-actual-es-continuar-

desarrollo-una-economia-productiva/

Impacto Aseveró el presidente Maduro

Gira por Mercosur permitirá que Venezuela se consolide como productor de alimentos 11 mayo 2013 Como parte de los acuerdos que se establecieron con estas naciones en materia de alimentación, se encuentra la producción de frijoles, arroz, carne, leche, cereales, entre otros rubros El presidente de la República, Nicolás Maduro, afirmó que la gira realizada por tres países del Mercado Común del Sur (Mercosur), ha significado un avance para que Venezuela se convierta en un país productor y procesador de sus alimentos.

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“Hemos hecho acuerdos extraordinarios en Uruguay, Argentina, Brasil, para dar un salto en la calidad, en la capacidad de planificación, gestión, dirección de los procesos productivos en el campo”, resaltó la noche de este sábado durante una entrevista especial transmitida por Telesur. Como parte de los acuerdos que se establecieron con estas naciones en materia de alimentación, se encuentra la producción de frijoles, arroz, carne, leche, cereales, entre otros rubros. Explicó que el objetivo es llegar a acuerdos para potenciar al menos 3 proyectos que se encuentran en marcha y un conjunto de técnicas para duplicar y triplicar la producción del maíz amarillo y blanco. “Ningún país del mundo ha logrado un desarrollo importante de su economía (…) sin desarrollar la capacidad productiva de sus alimentos, la capacidad productiva en el campo”, precisó el jefe de Estado venezolano. El jefe de Estado detalló que de igual forma se lograron importantes convenios energéticos para seguir fortaleciendo la estabilidad y la seguridad en esta área dentro del continente latinoamericano, a partir de la capacidad venezolana para suministrar petróleo, por contar la mayor reserva petrolera del planeta Tierra. “Hemos venido juntando Ancap (Administración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland) en el caso de Uruguay, Enarsa en Argentina y Petrobras (Brasil) y Pdvsa por Venezuela, en una red productiva de intercambio de proyectos que nos permiten hoy decir vamos a tener una red de refinerías”, puntualizó Maduro. Resaltó que el petróleo venezolano será vendido al precio del mercado, pero como suministrador seguro de países hermanos, lo que facilitará la configuración de diversas fórmulas de intercambio comercial financiero, que a su vez permitirá al país obtener alta tecnología, que

servirá para

obtener más alimentos para el pueblo. Texto / Yorcellys Bastidas Fonte:

http://www.correodelorinoco.gob.ve/impacto/gira-por-mercosur-permitira-que-venezuela-

se-consolide-como-productor-alimentos/

TELESUR www.telesurtv.net

LatinoAmerica Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Países andinos facilitarán circulación y residencia de ciudadanos en la CAN La canciller colombiana, María Ángela Holguín, manifestó que la normativa de la Comunidad Andina de Naciones ha generado grandes avances en el ejercicio de derechos de los migrantes, pero la dinámica migratoria de la región exige su actualización y fortalecimiento. Delegaciones de Bolivia, Colombia, Ecuador y Perú -Estados parte de la Comunidad Andina de Naciones (CAN), culminaron este fin de semana en Bogotá la primera revisión del "Estatuto Migratorio Andino", una norma comunitaria que estará dirigida a facilitar la circulación de ciudadanos andinos y garantizar su derecho de residencia en el territorio de estos cuatros países que integran el foro. En el IV Foro Andino de Migraciones, la canciller colombiana, María Ángela Holguín, manifestó que la normativa que posee la CAN ha generado grandes avances en el ejercicio de derechos de los migrantes. Sin embargo, la dinámica migratoria de la región exige su actualización y fortalecimiento. En ese sentido, manifestó que el llamado Estatuto supone un sustancial avance respecto de la normativa actualmente vigente, así como también consideró importante avanzar, además, en el fortalecimiento de una posición conjunta en materia migratoria, de cara a otros escenarios multilaterales y regionales. En la cita se analizaron diferentes escenarios de participación de la sociedad civil en el marco de las discusiones de los temas migratorios comunitarios, además de la participación coordinada de países miembros en escenarios internacionales como los Foros de Diálogo de Alto Nivel sobre Migración y Desarrollo de las Naciones Unidas y la Conferencia Sudamericana de Migraciones. Las delegaciones presentes rechazaron la criminalización y discriminación de la persona migrante, todas las prácticas de racismo y xenofobia y las leyes y medidas administrativas unilaterales que penalicen y discriminen al migrante. Igualmente, la CAN resaltó su compromiso para prevenir, perseguir y sancionar el tráfico ilícito de migrantes, la trata de personas -especialmente el tráfico de mujeres, niñas, niños y adolescentesy la restitución de los derechos de las víctimas. Asimismo, se recomendó extender el uso de las "Ventanillas Especiales para los Ciudadanos de la CAN", existentes en los principales aeropuertos de la subregión, para beneficio de los ciudadanos Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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suramericanos en general. El foro invitó a la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) a adoptar una medida recíproca, en beneficio de los ciudadanos andinos. La reunión contó con el auspicio de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo (Aecid) y congregó también a delegados de Chile, como Estado asociado, y al representante regional de la Organización Internacional para las Migraciones (OIM) para los Países de América del Sur, entre otras importantes personalidades regionales. Fonte:

http://www.telesurtv.net/articulos/2013/05/13/paises-andinos-facilitaran-circulacion-y-

residencia-de-ciudadanos-en-la-can-4814.html

EL UNIVERSAL www.eluniversal.com

Economia Compras a Brasil, Argentina y Uruguay aumentaron 55% En 2012 Venezuela importó de los tres países 6,8 millardos de dólares ERNESTO J. TOVAR | EL UNIVERSAL La reciente gira del Presidente Nicolás Maduro por Uruguay, Argentina y Brasil sirvió no solo para tratar de consolidar los apoyos políticos al Jefe de Estado venezolano de parte de sus aliados en Suramérica, sino para gestionar acuerdos, contratos y convenios comerciales que ayuden a amarrar aún más la relación entre los Gobiernos de Montevideo, Buenos Aires y Brasilia con Caracas. Maduro suscribió con el uruguayo José Mujica 10 convenios de cooperación en materia de defensa, salud, energía, ciencia y tecnología; con la argentina Cristina de Kirchner otros 12 acuerdos en materia industrial, agrícola, energética y tecnológica; y con la brasileña Dilma Rousseff otro puñado de convenios en materia militar, agrícola e industrial. El viernes el ministro de Relaciones Exteriores, Elías Jaua, ofreció un balance sobre la gira. Allí manifestó que del periplo se obtuvo "más apoyo para el desarrollo agrícola nacional y el proceso de industrialización del país". Pero el acercamiento con estos tres socios del Mercosur se ha destacado por el amplio desequilibrio de la balanza comercial en desventaja para Venezuela. Durante el año pasado las importaciones desde Argentina, Brasil y Uruguay sumaron 6.899 millones de dólares, un incremento de 55% respecto al año 2011, según los datos del Instituto Nacional de Estadística. El salto en la factura estuvo acompañado de un aumento de 34,6% en el volumen de las compras, que fueron 3,3 millones de toneladas netas. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul Para maiores informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul

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Las partidas arancelarias con mayor incidencia y variación en las importaciones desde estos tres países fueron "Animales Vivos", que creció 73% en el volumen para llegar a 579 mil toneladas y 98% en el valor de la factura, unos 2.047 millones de dólares; "Productos del Reino Vegetal", que subió 51% en el volumen hasta 1,11 millones de toneladas y 42% en el valor hasta 411 millones de dólares; y "Productos de las industrias Químicas", que pese a una reducción de 3% en el volumen de las compras, a 82.895 toneladas, tuvo un importante aumento de 29% en la factura, a 973 millones de dólares. También destaca la compra de "Máquinas y Aparatos, Material Eléctrico y sus Partes", de las cuales se importó 56% más, unas 56.646 toneladas, que se pagaron por un valor 74% más alto, unos 1.086 millones de dólares. Menos exportaciones Poco más de 96% de las divisas que recibe Venezuela provienen de las exportaciones petroleras. Los datos del INE, cónsonos con la monodependencia petrolera de la economía venezolana, revelan que el valor de las exportaciones no petroleras a Argentina, Brasil y Uruguay cayó 49,75% durante 2012 respecto a 2011, al bajar hasta 186 millones de dólares. En volumen el retroceso fue de 33,8%, hasta 345 mil toneladas. Destacan el desplome en las exportaciones de "Productos minerales". En esta categoría cae 80% el volumen, a 31.165 toneladas; y 11% el valor, a 33,5 millones de dólares. "Metales Comunes" bajó 81,8% a 51 mil toneladas en el volumen y 84,7% en el valor de las ventas externas, hasta 42 millones de dólares. Un resultado positivo fue el de "Productos de la industria química o conexa", que avanzó 436% en el volumen a 250.756 toneladas, y 165% en el valor de las ventas, hasta 101 millones de dólares. Con este panorama en la balanza comercial desde el sector productivo privado venezolano se cuestiona que el Gobierno intente repetir o acentuar el modelo de facilitar la labor productiva a los nacionales de otros países. Jorge Botti, presidente de Fedecámaras, dijo esta semana que "nos hemos quedado sin divisas y sin producción nacional, pero se acentúa el modelo", en alusión a la sequía del sistema cambiario, que amenaza con profundizar la precaria situación productiva local. Fonte:

http://www.eluniversal.com/economia/130513/compras-a-brasil-argentina-y-uruguay-

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