SISTEMAS DE COORDENADAS

INDICE GEOMETRIA ANALITICA PLANA C A PITU LO PRIM ERO Artículo 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. SISTEMAS DE COORDENADAS I n t r o d u c c i ó

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INDICE GEOMETRIA ANALITICA PLANA C A PITU LO PRIM ERO Artículo

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.

SISTEMAS DE COORDENADAS

I n t r o d u c c i ó n ..................................................................................................................... Segmento rectilíneo dirigido .................................................................................. Sistema coordenado l i n e a l ........................................................................... ....... . Sistema coordenado en el p l a n o ............................................................................. Carácter de la Geometría an al ít ica....................................................................... Distancia entre dos p u n to s d a d o s ........................................................................ Div is ió n de un segmento en una razón d a d a .................................................. Pendiente de una recta .............................................................................................. Significado de la frase ‘ ‘condición necesaria y suficiente' ’ .................... A n g u l o de dos re ct as . ................................................................................................. D em ost ra ció n de teoremas geométricos p o r el método analítico ........... Resumen d e -f ó r m u l a s .................................................................................................

Página

1 1 3 5 10 11 12 16 19 20 25 30

C A P I T U L O II GRAFICA DE U N A ECU A C IO N Y LUGARES GEOMETRICOS

13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23.

D o s problemas fundamentales de la Geom etría an al ít ica.......................... P ri m e r problema fun dam ent al . Gráfica de una ecuación........................ Intercepciones con los ejes ..................................................................................... S im e tr ía ............................................................................................................................ E x t e n s i ó n de una c u rv a ............................................................................................ A s í n t o t a s .......................................................................................................................... Con stru cció n de c u r v a s ............................................................................................ Ecuaciones fa ct or íz a bl es .......................................................................................... Intersecciones de curvas............................................................................................. Segundo problema f u n d a m e n t a l ............................................................................ Ecuación de un lugar geométrico.........................................................................

32 32 34 35 39 41 43 47 47 49 50

X

INDICE

C A P I T U L O III Articulo LA L I N E A R E C T A Página 24. I n t r o d u c c i ó n ...................................................................................................................... 56 25. Defin ición de línea recta............................................................................................ 56 26. Ecuación de una recta que pasa p or un p u n t o y tiene un a pendiente d a d a .............................................................................................................................. 57 27. Otras formas de la ecuación de la r e c t a ............................................................. 59 28. F o r m a general de la ecuación de una re c t a ........................................................ 65 29. Discusión de la fo rm a general................................................................................. 66 30. Posiciones relativas de dos rectas........................................................................... 67 31. F o r m a normal de la ecuación de la recta ........................................................... 72 32. Reducción de la for ma general de la ecuación de una recta a la forma n o r m a l ...................................................... ................................................................... 75 33. Aplicaciones de la forma n o r m a l ........................................................................... 78 34. Area de un t r i á n g u l o ..................................................................................................... 86 35. Ecuación de la recta que pasa por dos p unt os , en forma de determi­ na n t e .............................................................................................................................. 88 36. Familias-de líneas r e c t a s ............................................................................................ 90 37. Resumen de r e s u l t a d ó s ................................................................................................ 96

38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46.

47. 48. 49. 50. 51. 52.

C A P I T U L O IV ECUACION DE LA CIRCUNFERENCIA In tr od uc ci ón ...................................................................................................................... Ecuación de la circunferencia; forma ord in ar i a............................................. F o r m a general de la ecuación de lacircunferencia ........................................ Determinación de una circunferencia sujeta atres condiciones dadas. Familias de circunferencias....................................................................................... Eje radical.......................................................................................................................... Tan ge nte a una c u r v a ....................................................................................... ........ T an ge nt e a una circunferencia................................................................................. Teoremas y problemas de lugares geométricos relativos a la circun­ ferencia......................................................................................................................... CAPITULO V TRANSFORMACION DE COORDENADAS I n t r o d u c c i ó n ...................................................................................................................... T ran sfo rm acio nes ......................................................................................................... T ra n s fo rm a c ió n de coordenadas ........................................................................... Trasla ci ón de los ejes coo rdena dos ........................................................................ R ot ac ión de los ejes co o rd e n a d o s .......................................................................... Simplificación de ecuaciones p o r tr ansformación decoordenadas..........

99 99 103 106 110 114 120 125 129

133 133 133 135 139 143

CAPITULO VI LA PARABOLA 53. I n tr o d u c c i ó n ..................................................................................................................... 149 54. D ef in ic i on es ..................................................................................................................... 149 55. Ecuación de la parábola de vértice en el origen y eje un eje coor­ d en ad o .......................................................................................................................... 150

INDICE Articulo

56. 57. 58. 59.

XI Página

Ecuación de una parábola de vértice ( h , h ) y eje paralelo a un eje coo rdenado .................................................................................................................. Ecuación de la tangente a una p a r á b o l a ........................................................... La fun ció n cuadrática .............................................................................................. A lguna s aplicaciones de la p a r á b o l a ...................................................................

154 161 164 167

C A P I T U L O V II LA ELIPSE

60. 61. 62. 63.

D e f in ic i o n e s .................................................................................................................... Ecuación de la elipse de centro en el origen y ejes decoordenadas los ejes de la elipse ........................................................................................................ Ecuación de la elipse de centro ( h , k) y ejes paralelos a los coo r­ d e n a d o s ........................................................................................................................ Propiedades de la elipse.............................................................................................

173 174 180 186

C A P I T U L O V II I LA HIPERBOLA

64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71.

D ef in ici one s.................................................................................................................... P rimera ecuación ordinaria de la hipérbola ................................................... Así nto tas de la h i p é r b o l a ......................................................................................... Hipérbola equilátera o rectangular...................................................................... Hipérbolas conjugadas ............................................................................................... Segunda ecuación ordinaria de la h i p é r b o l a .................................................. Propiedades de la hipérbola ................................................................................... Pr im er resumen relativo a las secciones cónicas...........................................

191 192 198 200 201 203 207 210

C A P I T U L O IX E C U A C I O N G E N E R A L DE S E G U N D O GRADO

72. 73. 74. 75. 76. 77. 78.

I n tr o d u c c i ó n .................................................................................................................... T r a n s f o r m a c ió n de la ecuación general p o r rotación de los ejes coo r­ d e n a d o s ........................................................................................................................ E l indicador I — B 2 — 4 A C ................................................................................... De fi n ici ón general de cón ica.................................................................................. T an g e n t e a la cónica general.................................................................................. Sistemas de cónicas...................................................................................................... Secciones planas de un cono circular recto .....................................................

212 212 215 220 226 227 233

CAPITULO X COORDENADAS POLARES

79. In tr o d u c c i ó n ........................................................... *....................................................... 80. Sistema de coordenadas p o l a r e s ............................................................................ 81. Paso de coordenadas polares a rectangulares y viceversa......................... 82. T r a z a d o de curvas en coordenadas pol are s..................................................... 83. Intersecciones de curvas dadas en coordenadas po la re s ............................

237 237 239 244 249

XII

INDICE

Articulo

84. 85. 86. 87. 88.

Página

F ó r m u l a de la distancia entre dos p u n to s en coordenadas polares — Ecuación de la recta en coordenadas polares.................................................... Ecuación de la circunferencia en coordenadas p o l a re s ................................ Ecuación general de las cónicas en coordenadas polares............................. P roblema s relativos a lugares geométricos en coordenadas polares....

251 253 254 256 261

C A PIT U L O XI ECUACIONES PARAM ETRICAS

89. 90. 91. 92. 93. 94. 95.

In tr od uc ci ón .................................................................................................................... Obtención de la ecuación rectangular de una curva a partir de su re­ presentación p a r a m ét ri c a.................................................................................... Gráfica de una curva a part ir de su representación paramétrica........... Representación paramétrica de las cónicas....................................................... La cicloide ...................................................................................................................... Epicicloide e hipocicloide ....................................................................................... Resolución de problemas de lugares geométricos por el método param ét ri co .........................................................................................................................

264 266 267 269 272 274 279

C A P I T U L O X II CURVAS P LA N A S DE GRADO SUPERIOR

96. 97. 98. 99. 100. 101. 102. 103. 104. 105.

Clasificación de fu nc ion es ....................................................................................... Clasificación de las curvas planas ...................................................................... Algunas curvas planas algebraicas de grado s u p e r i o r ............................... Tr es famosos problemas de la antigüedad ..................................................... La si nusoide......... .................................................................................. ................... Otras curvas trigonométricas ................................................................................ Gráficas de las funciones trigonométricas inversas.................................... C ur va l o g a r í t m i c a ....................................................................................................... C ur va exp one nci al................................................................................. ................... Cur vas co m p u e st as ......................................................................................................

285 286 287 291 295 298 300 304 306 309

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO C A P I T U L O X II I EL P U N T O EN EL ESPACIO

106. 107. 108. 109. 110. 111. 112. 113.

In tr o d u c c i ó n .................................................................................................................... Sistemas de coordenadas rectangulares en el e s p ac io .................................. Distancia entre dos p u n to s dados en el es pac io ............................................ Divis ión de un segmento en el espacio en una razón dada .................... Cosenos directores de una recta en el espacio................................................. Núm er os directores de una recta en el espacio............................................... Angu lo formado por dos rectas dirigidas en el espacio ........................... Núm ero s directores de una recta perpendicular a dos dadas .................

317 318 321 323 327 331 333 337

INDICE

XIII

C A PIT U L O XIV Articulo

114. 115. 116. 117. 118. 119. 120. 121.

EL P L A N O

P ágina.

I n tr o d u c c i ó n ...................................................................................................................... F or m a general de la ecuación del p l a n o .............................................................. Discusión de la forma general................................................................................. Otras formas de la ecuación del plaAo.................................................................. Posiciones relativas de dos planos ........................................................................ For ma normal de la ecuación del p l a n o .............................................................. Aplicaciones de la forma n o r m a l ............................................................................ Familias de planos ........................................................................................................

341 341 344 348 350 356 359 366

CAPITULO XV LA RECTA EN EL ESPACIO

122. In tr od uc ci ón ...................................................................................................................... 123. Forma general de las ecuaciones de la recta....................................................... 124. F or m a siméttica de las ecuaciones de la recta: ecuaciones de la recta que pasa por dos pun tos, y ecuaciones paramétricas de la recta .. 125. Planos proyectantes de una recta........................................................................... 126. Reducción de la forma general a la forma simétrica.................................. 127. Posiciones de una recta y un plano ......................................................................

371 371 372 377 380 383

C A P I T U L O XVI SUPERFICIES

128129. 130. 131. 132. 133. 134. 135. 136. 137. 138. 139. 140. 141.

In tr o d u c c i ó n ...................................................................................................................... Discusión de la ecuación de una s upe rf ic ie....................................................... Construcción de una sup erficie ............................................................................... Ecuación de la superficie esférica........................................................................... Coordenadas esféricas .................................................................................................. Ecuación de una superficie cilindrica .................................................................. Coordenadas cilindricas............................................................................................. . Ecuación de una superficie cónica ................................................................. 406 Superficies de re volu ció n............................................................................................ Superficies regladas ...................................................................................................... T ran sf or ma ci ón de coordenadas rectangulares enel espacio.................... Ecuación general de segundo grado con tres variables................................ Cuádricas con ce ntro ..................................................................................................... Cuádricas sin c en tro ......................................................................................................

389 390 392 395 396 400 403 411 416 419 425 426 433

C A PITU L O XVII CURVAS E N EL ESPACIO

142. 143. 144. ¡45.

I n t r o d u c c i ó n , .................................... .............................................................................. Curvas planas en el espacio ...................................................................................... C ur va de intersección de las superficies de dos cilindros rectos............... Cil indros proyectantes de una curva del e s p a c i o ...........................................

440 441 443 444

INDICE

XIV Artículo

N

Página

146. Cons trucc ión de las curvas del espacio............................................................................ 446 147. Ecuaciones paramétricas de una curva del e s p a c i o ...................................... 448 148. Construcción de vol úmenes.................................................................................................... 451 APENDICE I R E SU M E N DE FORM ULAS, D EF IN IC IO N E S Y TEOREMAS

A. B. C. D.

G eo m e t rí a ........................................................................................................................ A lg eb ra ............................................................................................................................ T r i g o n o m e t r í a .............................................................................................................. Alfabeto g ri e go ,..........................................................................................................

456 457 459 462

A P E N D I C E II TABLAS

A. Log aritm os comunes ................................................................................................ 464 B . Funciones trigonométricas natura les.................................................................. 466 C . Valores de ex y e~x ................................................................................................... 468 D . Potencias y raíces- de enteros ................................................................................ 468 SOLUCIONES A LOS EJERCICIOS..................................................................................................... 469 489 IND ICE ALFABETICO

CAPITULO P R IM E R O SISTEMAS DE COORDENADAS 1. Introducción. E l objeto de este capítulo es presentar algunos de los conceptos fundam entales de la Geometría analítica plana. Estos conceptos son fundam entales en el sentido de que constituyen la base del estudio de la Geometría an alítica. E n p a rtic u la r, se hará notar cómo se generalizan m uchas de las nociones de la Geometría elemental por los métodos de la Geometría a n a lítica. E sto se ilustrará con aplicaciones a las propiedades de las líneas rectas y de las figuras rectilíneas. 2. Segmento rectilíneo dirigido. La porción de una línea recta comprendida entre dos de sus puntos se llam a segmento rectilíneo o simplemente segmento. Los dos puntos se llam an extremos del se¿A l -------- ~=- — >

B ---------------

F ig . 1

m en tó . A s í, en la figura 1 , para la recto l , A B es un segmento cuyos extremos son A y B . La longitud del segmento A B se repre­ senta por A B . El lector ya está familiarizado con el concepto geométrico de segmento rectilíneo. P ara los fines de la Geometría analítica aña­ diremos , al concepto geométrico de segm ento, la idea de sentido o dirección. Desde este punto de vista consideramos que el segmento A B es generado por un punto que se mueve a k> largo de la recta l de A hacia B . Decimos entonces que el segmento A B está dirigido de A a B , e indicamos esto por medio de una flecha como en la figura 1. E n este caso , el punto A se llama origen o punto inicial y el punto B extremo o punto fin a l. Podemos tam bién obtener el mismo segmento

2

G EO M ETRIA A N A L IT IC A

PLANA

dirigiéndolo de B a A ; entonces B es el origen y A el extremo , y el segmento se designa por B A . El sentido de un segmento dirigido se indica siempre escribiendo primero el origen o punto inicial. Desde el punto de vista de la Geometría elem ental, las longitudes de los segmentos dirigidos, A B y B A , son las m ism as. E n Geome­ tría analítica , sin embargo , se hace una distinción entre los signos de estas longitudes. A sí, especificamos, arb itrariam en te, que un seg­ m ento dirigido en un sentido será considerado de longitud positiva, m ientras que o tro , dirigido en sentido op u esto , será considerado como un segmento de longitud negativh. De acuerdo con e s to , si especificamos que el segmento dirigido A B tiene una longitud posi­ tiva , entonces el segmento dirigido B A tiene una longitud n eg a tiv a, y escribimos AB = — BA . (1) Consideremos ahora tres puntos distintos A , B y C sobre una línea recta cuya dirección positiva es de izquierda a derecha. H ay

A

C

B

C A

.. .P. ■ o—

(a) B

C (d)

B

A B C

- o - ------ o--------»-►

(b) A

C

B

(c) A

B

(e)

A (f)

F ig . 2

3 ! = 6 ordenaciones posibles de estos p u n to s, como se m uestra en la figura 2 . Considerando solamente segmentos dirigidos de longitudes positivas, tenemos las seis relaciones siguientes correspondientes a estas ordenaciones: 1C+~CB=^ÁB, (a) ~CA+lB='CB, ~ Á B + 'B C =~AC

(6) ,

(c)

BC + CA = B A ,

(d)

~CB + B A = ~CÍA ,

(e)

~BA + ~AC= ~BC .

(/)

Demostraremos en seguida que todas estas relaciones están inclui­ das en la relación fundamental:

3

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

En efecto, por (1 ) , CB — — B C , de m anera que la relación (a ) puede escribirse ___ ___ ___ A C - BC = A B , de d o n d e , pasando — BC al segundo miembro , obtenemos ( 2 ) . A nálogam ente, por ser CA ~ — A C y CB = — BC por ( 1 ) , la relación (5 ) se convierte en — A C + A B = - ~BC , en d o n d e, por transposición, obtenem os tam bién (2 ). La relación (c) está ya en la forma (2 ). Como an teriorm ente, usando (1 ), vemos que ( á ) , (e) y ( / ) se reducen cada una a (2 ), 3. Sistema coordenado lineal. E n el Artículo anterior hemos introducido los conceptos de dirección y signo con respecto a los segmentos rectilíneos. Ahora vamos a dar un paso m ás introduciendo la idea de correspondencia entre un punto geométrico y un número P' P2 O A P, P X------ ♦---------------- 1-------------------o---- *----------------- *------ 1-------> x (x)

(x2)

(0)

(1)

(x¡)

(x)

F ig. 3

real. Consideremos (fig. 3) una recta X ' X cuya dirección positiva es de izquierda a d erecha, y sea O un punto fijo sobre esta lín e a . Tomemos una longitud conveniente como unidad de m edida ; si A es un punto de X ' X distinto de O y situado a su derecha, la longitud OA puede considerarse como unidad de lo n g itu d . Si P es un punto cualquiera de X ' X situado a la derecha de O y tal que el segmento dirigido O P , de longitud positiva, contiene x veces a la unidad adop­ tad a de lo n g itu d , entonces diremos que el punto P corresponde al número positivo x . A nálogam ente, si P ' es un punto cualquiera de X 'X situado a la izquierda de 0 y tal que el segmento dirigido O P ' tenga una longitud negativa de xl unidades, entonces diremos que el punto P ' corresponde al núm ero negativo x ' . D e esta m anera , cualquier núm ero real x puede representarse por un punto P sobre la recta X ' X . Y recíprocam ente,. cualquier punto dado P situado sobre la recta X ' X representa un número real x , cuyo valor numérico es igual a la longitud del segmento OP y cuyo signo es positivo o negativo según que P esté a la derecha o a la izquierda de 0 . D e acuerdo con e s to , hemos construido un esquema por medio del cual se establece una correspondencia biunívoea entre puntos de una

4

G E O M ETR IA A N A L IT IC A PLANA

recta y los números reales. Tal esquema se llama un sistema coorde­ nado . E n el caso particular considerado , como todos los puntos están sobre la misma re c ta , el sistema se llama sistema unidimensional o sistema coordenado lineal. Refiriéndonos a la figura 3 , la recta X ' X se llama eje y el punto O es el origen del sistema coordenado lineal. El número real x correspondiente al punto P se llam a coordenada del punto P y se representa por (x ). E videntem ente, de acuerdo con las convenciones ad o p tad as, el origen O tiene por coordenada (0) y el punto A tiene por coordenada (1 ). El punto P con su coordenada Cx ) es la representación geométrica o gráfica del número real * , y la coordenada (x) es la representación analítica del punto P . Ordina­ riamente escribiremos el punto P y su coordenada ju n to s , tal como sigue : P ( x ) . Es im portante hacer n o tar que la correspondencia establecida por el sistema coordenado lineal es única. E s decir, a cada número corresponde uno y solamente un punto sobre el e je , y a cada punto del eje correspode uno y solamente un número re a l. Vamos a determ inar ahora la longitud del segmento que une dos puntos dados cualesquiera, tales como Px (xi) y P¡ (22 ) de la figura 3. En Geometría an a lítica, se dice que los puntos están dados cuando se conocen sus coordenadas. P or ta n to , X\ y Xí son números conocidos. Por la relación (2) del Artículo 2 , tenemos : 0 F i + K P ¡ = OP¡

.

Pero , OPi — x\ y OPz = x í . Luego , Xl

P l P i = X2

,

de d o n d e, P

1P i

— X2 — Xl.

La longitud del segmento dirigido P 2 P 1 , obtenida de P 1 P 2 por me­ dio de la relación (1) del Artículo 2 , es

P 2Pl =

Xl

— X2 .

En cualquier caso , la longitud de un segmento dirigido se obtiene restando la coordenada del punto inicial de la coordenada del punto final. E ste resultado se enuncia como sigue : T e o re m a 1. E n un sistema coordenado lineal, la longitud del seg­ mento dirigido que une dos puntos dados se obtiene, en magnitud y signo, restando la coordenada del origen de la coordenada del extremo.

SISTEM AS DE C O O R D EN A D A S

5

La distancia entre dos puntos se define como el valor numérico o valor absoluto de la longitud del segmento rectilíneo que une esos dos p u n to s. Si representamos la distancia por d , podemos escribir : o ta m b ié n ,

d = | P i P i | = | xi — xi | , ____ d = | P 2 Pi \ — | xi — xi | .

E jem p lo,

Hallar la distancia entre los pu ntos P i (5) y P 2 ( — 3 ) .

Solu ción .

P o r el teorema 1, las longitudes de los segmentos dirigidos son

y

Entonces, dada por

P 1 P 2 ------3 - S = - 8 ___ P2P1 = J - ( - 3 ) = 8 para c u a l q u i e r a de los dos segmen tos dirig idos, la distancia está

d = \ - 8 | = | 8 | = 8. 4. Sistema coordenado en el plano. E n un sistema coordenado lin eal, cuyos puntos están restringidos a estar sobre una re c ta , el e je , es evidente que estamos extrem adam ente limitados en nuestra investi­ gación analítica de propiedades geom étricas. A s í, por ejem plo, es imposible estudiar las propiedades de los puntos de una circunferencia. P ara extender la utilidad del m étodo analítico , consideraremos ahora un sistema coordenado en el cual un punto puede moverse en todas direcciones manteniéndose siempre en un plan o . E ste se llam a sistema coordenado-bidimensional o plano, y es el sistema coordenado usado en la Geometría analítica p la n a . El prim er ejemplo que estudiaremos de uno de estos sistem as, y , ad em ás, el más im p o rta n te , es el sistema coordenado rectangular, familiar al estudiante desde su estudio previo de Algebra y Trigono­ m etría . E ste sistem a, indicado en la figura 4 , consta de dos rectas dirigidas X ' X y Y ' Y , llamadas ejes de coordenadas, perpendiculares entre s í . La recta X ' X se llama eje X ; Y ' Y es el eje Y; y su punto de intersección O , el origen. Estos ejes coordenados dividen al plano en cuatro regiones llamadas cuadrantes num erados tal como se indica en la figura 4. La dirección positiva del eje X es hacia la derecha ; la dirección positiva del eje Y , hacia a rrib a . Todo punto P del plano puede localizarse por medio del sistema rectan g u lar. E n efecto, se traza P A perpendicular al eje X y P B perpendicular al eje Y . La longitud del segmento dirigido OA se representa por 1 y se llam a abscisa de P ; la longitud del segmento dirigido OB se representa por y y se llama ordenada de P . Los dos

6

G EO M ETR IA A N A L IT IC A PLANA

números reales, x y y , se llaman coordenadas de P y se representan por ( x , y ) . Las abscisas m edidas sobre el eje X a la derecha de O son positivas y a la izquierda son n eg a tiv a s; las ordenadas medidas sobre Y arriba de O son positivas y abajo son n eg ativ as. Los signos de las coordenadas en los cuatro cuadrantes están indicados en la figura 4. E s evidente que a cada punto P del plano coordenado le corres­ ponden uno y solamente un par de coordenadas (as, y ) . R ecíproca-

F ig . 4

m en te, un par de coordenadas ( x , y ) cualesquiera determ ina uno y solamente un punto en el plano coordenado. D adas las coordenadas ( x , y ) , x ?£ y , quedan determ inados dos p u n to s , uno de coordenadas ( x , y ) y otro de coordenadas (y , x) que son d iferentes. D e aquí que sea im portante escribir las coordenades en su propio o rd e n , escribiendo la abscisa en el prim er lugar y la ordenada en el segundo. P or esta razón un p ar de coordenadas en el plano se llam a un par ordenado de números reales. E n vista de nues­ tra discusión a n te rio r, podemos decir que el sistema coordenado rectan­ gular en el plano establece una correspondencia biunívoca entre cada punto del plano y un par ordenado de números reales. La localización de un punto por medio de sus coordenadas se llama trazado del p u n to . P or ejem plo, para trazar el punto (— 5, — 6 ) , señalaremos primero el punto A , sobre el eje X , que está 5 unidades a la izquierda de O ; después, a p a rtir de A , sobre una paralela al

SISTEM AS DE

COORDENADAS

eje Y , mediremos seis unidades hacia abajo del eje X , obteniendo así al punto P ( — 5 , — 6 ). La construcción está indicada en la figura 5 , en la que se han trazado tam bién los puntos (2, 6 ) , (— 6, 4) y (4, - 2 ) . E l trazado de los puntos se facilita notablem ente usando papel coordenado rectangular, dividido en cuadrados iguales por rectas paralelas a los ejes coordenados. La figura 5 es un modelo de papel

Y

(i2,€ ) —6, 4)

A O (< -2 )

P (- 5, —?)

Y' F ig . 5

de esta clase. Se recomienda al estudiante el empleo de papel coorde­ nado milimetrado cuando se requiera un trazado de gran ex actitu d . Si consideramos solamente aquellos puntos cuyas ordenadas son cero , veremos que todos ellos están sobre el eje X , y el sistema coor­ denado plano se reduce al sistema coordenado lineal. Por lo tanto , el sistema coordenado lineal e s , sim plem ente, un caso especial del siste­ m a p lan o . Otro sistema plano que tendremos ocasión de usar es el sistema de coordenadas polares. Las coordenadas polares se estudiarán m ás ade­ lante en un capítulo especial. E l lector deberá observar que en los sistemas coordenados que han sido estudiados, se establece una correspondencia entre los puntos y el conjunto de los números reales. No se ha hecho mención de los núm e­ ros complejos del Algebra. Como nuestros sistemas coordenados no

GEOM ETRIA A N A L IT IC A

8

PLANA

especifican nada p ara los números com plejos, no consideraremos tales números en nuestro estudio de la Geometría a n a lítica. E j e m p l o . U n t r iá n gu lo equilátero O A B cuyo lado tiene una lo n g itu d a está colocado de tal manera que el vértice O está en el origen, el vértice A está sobre el eje de las X y a la derecha Y de O, y el vértice B está arriba del eje X . Hallar las coordenadas de los vértices A y B y el área del trián­ gulo . S o l u c i ó n . C o n referencia a los ejes coordenados, el triá ngulo está en !a p o sic ión indicada en la figura 6. C o m o O A — a, la abscisa del pu nto A es a. T a m b ié n , por estar A sobre el eje de las X , su ordenada es 0. P or tanto, las coordenadas del v é rti­ ce A son (a, 0) . Si trazamos la altura B C , per­ pendicular al lado O A , sabemos, por la Geometría elemental, que C es el

F ig . 6 p u n to medio de O A .

P o r t a n to , la abscisa de C es

al eje V , la abscisa del pu n to B es también

C o m o B C es paralela

La ordenada de B se obtiene

ahora m u y fácilmente po r el teorema de Pitágoras; dicha ordenada es

B C = a T a B ^ ^ C A 7 = y j a2 -

Las coordenadas del vértice B son, pues

a.

(f ¥-)■

E l área del triá n gulo (Apéndice IA , 1) es

v

VI

VI ,

E JER C IC IO S.

G ru po 1

1

K = — a ■ r— a = —— a 2

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1.

Si A y B son dos p u n to s diferentes de una recta dirigida, demostrar que

A B + B A = 0 y A A = B B = 0. 2 . Dem ostrar que las relaciones ( d ) , (e ) y ( f ) son casos particulares de la relación (2) del A r tíc u lo 2.

SISTEM A S DE C O O R D E N A D A S

9

3. Si A , B, C y D son cuatro pu n tos d istin tos cualesquiera de una recta dirigida, demostrar que, para todas las ordenaciones posibles de estos pu n to s sobre la recta, se verifica la igualdad A B 4- B C + C D = A D . 4. (6);

Hallar ¡a distancia entre los p u n to s cuyas coordenadas son : (3) y ( - 7 ) ; (-8) y (-12).

5 . La distancia entre dos p u n tos es 9. hallar el otro p u n to . ( D o s c a so s.)

( — 5) y

Si un o de los pu n to s es ( — 2 ) ,

6. E n un sistema coordenado lineal, P \ ( x i ) y P i { x 2 ) son los pu n tos extremos dados de un segmento dirig ido . Demostrar que la coordenada ( x ) de un p u n to P que divide a P 1 P 2 en la razón dada r = x =-

P : P P 2 es

xi + rx2 1+ f . r ^ - 1 .

7 . Haciendo r = 1 en la fórm ula obtenida en el ejercicio 6, demostrar que la coordenada del p u n t o medio de un segmento rectilíneo es la media aritmética de las coordenadas de sus pu n tos extrem os. 8. Hallar los pu n to s de trisección y el pu n to medio del segmento dirigido cuyos extremos son los p u n to s ( — 7) y ( — 19) . 9. U n extremo de un segmento dirig ido es el p u n t o ( — 8) y su pu n to medio es (3) . Hallar la coordenada del otr o extremo. 10.

Los extrem os de un segmento dirig ido son los p u n to s P 1 (4) y P 2 ( — 2) .

Hallar la razón P 2P : P P i en que el p u n to P (7) divide a este segmento. 11. U n cuadrado, de lado igual a 2 a, tiene su centro en el origen y sus lados son paralelos a los ejes coordenados, Hallar las coordenadas de sus cuatro vértices. 1 2 . T res vértices de un rectángulo son los p u n to s (2, — 1 ) , (7, 3) . Hallar el cuarto vértice y el área del rectángulo.

(7, — 1) y

13. Los vértices de un triá n gulo rectángulo son los p u n to s (1 , — 2 ) , (4, — 2 ) , (4, 2 ) . Determ inar las lo ng itud es de los catetos, y después calcular el área del triá n gulo y la l o n g i tu d de la hip otenu sa. 14. En el triá n gulo rectángulo del ejercicio 13, determinar primero los p u n to s medios de los catetos y, después, el p u n t o medio de la hipote nusa. 15.

Hallar la distancia del origen al p u n to (a, b ) .

16.

Hallar la distancia entre los p u n to s (6, 0) y (0,

— 8;.

1 7 . Los vértices de un cuadrilátero son los p u n to s (1, 3 ) , (7, 3 ) , (9, 8) y (3, 8 ) . Demostrar que el cuadrilátero es un paralelogramo y calcular su área. 18. y (3, 1) .

D o s de los vértices de un triángulo equilátero son los pu n tos ( — 1, 1) las coordenadas del tercer vértice. ( D o s casos.)

Hallar

10

G E O M ETR IA A N A L IT IC A

PLANA

19 . Demostrar que los p u n to s ( — 5, 0 ) , (0, 2) y tices de un triángulo isósceles, y calcular su área. 2 0 . Demostrar que los pu n to s (0, 0 ) , vértices de un i s m b o , y calcular su área.

(3, 4 ) ,

(0, — 2) son los vér­

(8, 4) y (5, 0) son los

5. Carácter de la Geometría analítica. La Geometría elem e n ta l, conocida ya del le c to r, se llama Geometría pura para distinguirla del presente estu d io . Acabamos de ver que por medio de un sistema coordenado es posible obtener una correspondencia biunívoca entre puntos y números reales. E s to , como verem os, nos perm itirá aplicar los métodos del Análisis a la G eom etría, y de ahí el nombre de Geo­ metría analítica. Al ir avanzando en nuestro estudio verem os, por ejem plo, cómo pueden u sarse, ventajosam ente, los métodos alge­ braicos en la resolución de problemas geom étricos. Recíprocam ente , los métodos de la Geometría analítica pueden usarse para obtener una representación geométrica de las ecuaciones y de las relaciones funcionales'. E l concepto de sistema coordenado , que caracteriza a la- Geome­ tría a n a lítica, fué introducido por prim era vez en 1637 por el m atem á­ tico francés René Descartes (1596-1650). P or esta ra z ó n , la Geome­ tría analítica se conoce tam bién con el nom bre de Geometría cartesiana. P or la p arte que tom a en la unificación de las diversas ramas de las m atem áticas, la introducción de la Geometría analítica representa uno de los adelantos m ás im portantes en el desarrollo de las m ate­ m áticas . E n Geometría p u r a , el estudiante recordará q u e , generalm ente, era necesario aplicar un método especial o un artificio, a la solución de cada p ro b lem a; en Geometría a n a lítica, por el contrario, una gran variedad de problemas se pueden resolver m uy fácilmente por medio de un procedimiento uniforme asociado con el uso de un sistema coorde­ nado . E l estudiante debe tener siempre presente que está siguiendo un curso de Geometría analítica y que la solución de un problema geomé­ trico no se ha efectuado por Geometría analítica si no se ha empleado un sistema coordenado. Según esto , un buen plan para comenzar la solución de un problema es trazar un sistema de ejes coordenados propiam ente designados. Esto es de particular im portancia en los primeros pasos de la Geometría analítica, porque un defecto muy común del principiante es que si el problema que tra ta de resolver se le dificulta, está propenso a caer en los métodos de la Geome­ tría p u ra. E l estudiante deberá hacer un esfuerzo para evitar esta tendencia y para adquirir el método y espíritu analítico lo m ás pronto posible.

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

11

6. Distancia entre dos puntos dados. Sean P i(xi, yi) y P i(x 2, y2) dos puntos dados cualesquiera (fig. 7 ). Vamos a determinar la dis­ tancia d entre Pi y P 2 , siendo d = 1P i P 2 1. Por Pi P 2 tracemos las perpendiculares P i A y P 2 D a ambos ejes coordenados, como se in­ dica en la figura, y sea E su punto de intersección. Consideremos el triángulo rectángulo P 1 E P 2. Por el teorema de Pitágoras, tenemos : d 2 = P 1 P 2 = P 2 E ‘ + EPi (1 )

Las coordenadas de los pies de las perpendiculares a los ejes coorde­ nados son A (x 1 , 0 ), .B(0, 2/1 ) , C (x 2 , 0 ), D ( 0 , 2/2 ). Luego, por el teorema 1 (Art. 3) tenemos P 2 E = CA = Xi — x i , EPi = D B = yi — y 2. Sustituyendo estos valores en (1 ), obtenemos d 2 = (x 1 — x > ) 2 + (yi — 2/ 2 )2, de donde, d = V (xi — x¿ )2 + (yi — ?/2 )2. Este resultado se enuncia como sigue : T eorema 2 . La distancia d entre dos puntos Pi(xi, yi) y P2(x 2, y>) está dada por la fórmula d — V (xx - x2)2 + (yi — y2)2. NOTAS. 1. En la demostración del teorema 2, no se hizo mención de los cuadrantes en que se encuentran los puntos P ¡ y P2. Según esto el resultado del teorema 2 es completamente general e independiente de la situación de los

12

G EO M ETR IA A N A L IT IC A PLA NA

puntos Pi y P 2 . La posición de un punto en un cuadrante particular está determinada por los signos de sus coordenadas. 2. La distancia d es positiva, siendo P 1 P 2 el valor numérico o absoluto v de la longitud del segmento rectilí­ neo . Por esta razón no aparece en la fórmula ningún signo delante del ra­ dical. Debe entenderse, por conve­ nio, que si no aparece ningún signo delante d e ja raíz cuadrada indicada de una cantidad, se considera siempre que se trata del valor positivo. Si se debe aparecer el signo menos delante del radical. Así, el valor positivo de la raíz cuadrada de una cantidad a se expresa por V a, el valor negativo por — V a, y ambos valores, el p o­ sitivo y el negativo por ± V a . Ejem plo. Demostrar que los puntos P 1 (3, 3 ), P 2 ( - 3, - 3 ) , P 8 ( - ¿ 3 V X 3 V I ) son vértices de un triángulo equilátero.

Solución. El triángulo del problema es el indicado en la figura! teorema 2, tenemos:

Por el

I I = V (3 + 3)a + (3 + 3)5 = 6 V 2 , I p7p¡I = V ( -3 + 3 VI)2+ ( - 3 - 3 V I ) 2 = V (9 - 18 V 3 + 27) + (9 + 18 V 3 + 27) = V 36 + 36 = 6 V 2 ,

I P 3 P 1 = V ( - 3 V 3 - 3 ) 2 + (3 > /3 — 3 ) 2 = 6 V 2 . Luego el triángulo es equilátero, ya que todos sus lados son de igual longitud.

7. División de un segmento en una razón (Jada. T eorema 3 . Si Pi (x i , y i ) y Ps (X2 , y 2 ) son los extremos de un segmento Pi P 2 , las coordenadas (x , y ) de un punto P que divide a este segmento en la razón dada r =* Pi P : P P 2 son _ yi + ry2 r — 1. x = xi1 +4- rx2 r y 1+ r ' D em o stra ció n . Por los puntos P i , P , P 2 , tracemos perpen­ diculares a los ejes coordenados, tal como se indica en la figura 9.

SIST E M A S DE C O O R D EN A D A S

13

Por Geometría elemental, las tres rectas paralelas Pi A i , P A y P-i A i interceptan segmentos proporcionales s o b r e las dos transversales P \ P 2 y Ai A 2 . Por tan to, podemos escribir P iP _ A iA , T F i ~ TZ¡ ' Las coordenadas de los pies de las perpendiculares al eje X son Ai (xi, 0 ), A(x, 0 ), Aa(x 2 , 0 ). Por tanto , por el teorema 1, del Y Artículo 3 , tenemos AiA

=

x



x \,

A A 2 = x2 — x. Sustituyendo e s to s valores en ( 1 ), obtenemos x — XX r = ---------, xi — x

de donde, + rx 2 , r x = xi ——¡-— 1+ r



- n1.

Por un procedimiento semejante para las ordenadas, obtenemos r = P lP = B iB = y — yi P P 2 B B 2 y» - y ’ de donde, y\ + ry 2 . En elcasoparticular en que P es el punto medio delsegmento dirigido Pi P 2 , esr = 1, de manera que los resultados anteriores se reducen a _ xi + Z2 _ y 1 + V2 x~ 2 ’ V~ 2 Según esto tenemos el siguiente C orolario . Las coordenadas del punto medio de un segmento diri­ gido cuyos puntos extremos son (x i, y i) y (X2 , y 2 ) son

x=

Xi + x 2 2

’ y-

yi + y2 2

1

14

G EO M ETR IA A N A L IT IC A PLA N A

NOTAS. 1. En Geometría elemental, las relaciones (1) y (2) se escriben sin considerar el signo. En Geometría analítica, en cambio, las razones deben ser consideradas con su signo, ya que estamos tratando con segmentos rectilíneos dirigidos. 2. A l usar las fórmulas del teorema 3, debe cuidarse de que la sustitución de las coordenadas sea correcta. Por esta razón, frecuentemente es preferible no sustituir en estas fórmulas sino escribir directamente los valores de las razones, tal como los dan las fórmulas (1) y (2 ). Esto se muestra en el ejemplo que damos a continuación. 3. Si el punto de división P es externo al segmento dirigido P 1 P 2 , la razón r es negativa.

Y

Fig. 10 Ejem plo. Si Pi ( — 4, 2) y P 2 (4, 6) son los puntos extremos del segmento dirigido P 1 P 2 , hallar las coordenadas del punto P (jc, y) que divide a este segmento en la razón P 1 P : P P 2 = — 3. Solución. Como la razón r es negativa, el punto de división P es externo, tal como se indica en la figura 10. Sí aplicamos el teorema 3 directamente, obtenemos ___ * 1 + rx2 _ — 4 + ( — 3)4 _ B

T+7

n^3

. = yi + ry2 _ 2 + ( - 3)6 _ H 1+ r 1 -3 Sí, como se sugiere en la nota 2 anterior, escribimos las razones directamen­ te, obtenemos también Kp x ~ (-4 ) r= . = — 7— -----= PP2 *

de

donde, x = 8;

PTP y - 2 r —~ = t ----- - = — 3, de donde, y = 8. PP2 6 “ y

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

15

EJER C IC IO S. Grupo 2 Dibújese una figura para cada ejercicio. 1. Hallar el perímetro del cuadrilátero cuyos vértices son ( — 3, —1) , (0, 3 ). (3, 4 ), (4, - 1 ) . 2. Demostrar que los puntos ( — 2, — 1), (2, 2) , (J, —2) , son los vértices de un triángulo isósceles. 3. Demostrar que los puntos (2, — 2) , ( — 8, 4) , (5, 3) son los vértices de un triángulo rectángulo, y hallar su área. 4. Demostrar que los tres puntos (12, 1), ( — 3, — 2) , (2, — 1) son colineales, es decir, que están sobre una misma línea recta. 5. Demostrar que los puntos (0, 1 ), (3, 5 ), (7, 2 ) , (4, — 2) son los vértices de un cuadrado. 6. Los vértices de un triángulo son A ( 3, 8 ), B (2, — 1) y C (6, — 1) . Si D es el punto medio del lado BC, calcular la longitud de la mediana A D . 7. Demostrar que los cuatro puntos (1, 1), (3, 5 ), (11, 6 ) , (9, 2) son los vértices de un paralelogramo. 8. Calcular el área del triángulo cuyos vértices son los puntos (0, 0) , (1, 2 ) , (3, — 4 ) . Sugestión. Usese la segunda fórmula del Apéndice IA, 1. 9. Uno de los extremos de un segmento rectilíneo de longitud 5 es el punto (3, — 2) . Si la abscisa del otro extremo es 6 hallar su ordenada. (Dos solu­ ciones. ) 10. Determinar la ecuación algebraica que expresa el hecho de que el punto (x , y) equidista de los dos puntos ( — 3, 5) , (7, — 9) . 11. Hallar los puntos de trisección y el punto medio del segmento cuyos extremos son los puntos ( — 2, 3) y (6, — 3) . 12. Los puntos extremos de un segmento son P i (2, 4) y P 2 (8, — 4) . Hallar el punto P (x, y) que divide a este segmento en dos partes tales que

F¡7 : PP¡ = - 2.

13. Uno de los puntos extremos de un segmento es el punto (7, 8 ), y su punto medio es (4, 3) . Hallar el otro extremo. 14. Los extremos de un segmento son los puntos P i( 7 , 4) y P 2 ( — 1, —4) . Hallar la razón P 1 P : P P 2 en que el punto P (1, — 2) divide al segmento. 15. Los puntos medio? de los lados de un triángulo son (2, 5) , (4, 2) y (1, 1 ). Hallar las coordenadas de los tres vértices. 16. Los vértices de un triángulo son A ( — 1. 3) , B (3, 5) y C (7, — 1) . Si D es el punto medio del lado A B y E es el punto medio del lado BC, demos­ trar que la longitud del segmento DE es la mitad de la longitud del lado A C . 17. En el triángulo rectángulo del ejercicio 3, demostrar que el punto medio de la hipotenusa equidista de los tres vértices.

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G EO M ETR IA A NA LITIC A PLA N A

18. Demostrar que los segmentos que unen los puntos medios de los lados sucesivos del cuadrilátero del ejercicio 1 forman un paralelogramo. 19. Los vértices de un triángulo son (2, — 1), ( — 4, 7 ) , (8, 0) . Hallar, para cada una de las medianas, el punto de trisección más cercano al punto medio del lado correspondiente. Demostrar que este punto es el mismo para cada una de las medianas y, por tanto, que las medianas concurren en un punto. Este punto se llama baricentro del triángulo. 20. En el triángulo cuyos vértices son (x i, yi) , ( x 2 , t/2 ) , (.*3 . t/3 ) , demostrar que las coordenadas del baricentro son m i x i -f X 2 + x s ] , yá íy i + y 2 + 1/ 3 ] ) • Utilizar este resultado para comprobar el ejercicio 19.

8. Pendiente de una recta. Dos rectas al cortarse forman dos pares de ángulos opuestos por el vértice (fig. 11). Por tanto , la ex­ presión ‘ ‘ el ángulo comprendido entre dos rectas ’ ’ es ambigua, ya

Fig. 11

que tal ángulo puede ser el a o bien su suplemento el ¡3 . Para hacer una distinción entre estos dos ángulos, consideramos que las rectas están dirigidas y luego establecemos la siguiente D e f i n i c i ó n . Se llama ángulo de dos rectas dirigidas al formado por los dos lados que se alejan del vértice. Así, por ejemplo, según esta definición, el ángulo que forman las rectas dirigidas h y h (fig. 11) es el ángulo a. Sin embargo, si la dirección de una de estas rectas, digamos h , se invierte, el ángulo formado por las dos rectas es el ángulo suplementario (3. Si h y h son paralelas, diremos que el ángulo comprendido entre ellas es de 0o cuando tienen la misma dirección, y de 180° cuando tienen direcciones opuestas. NOTA. En la figura 11, teniendo las rectas sus direcciones marcadas, el ángulo y = 360° — a también, según la definición 1, es el ángulo de las rectas h y Í2 . Este ángulo y > 180° se llama ángulo cóncavo. Siempre que hablemos de ángulo de dos rectas, sólo consideraremos ángulos < 180°.

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

D efinición 2 . Se llama ángulo de inclinación de una recta ei formado por la parte positiva del eje X y la recta, cuando ésta se considera dirigida hacia arriba. A sí, de acuerdo con las definiciones 1 y 2 , el ángulo de inclinación de la recta l (fig. 12) es a , y el de l' es a ' . Evidentemente, a puede tener cualquier valor comprendido entre 0o y 180° ; es decir, su intervalo de variación está dado por

0 °£ c t£ 1 8 0 °. (1) Para la mayor parte de los problemas de Geometría analítica, em­ plearemos más la tangente del ángulo de inclinación que el ángulo mismo. Según esto : D efinición 3 . Se llama pen­ diente o coeficiente angular de una recta a la tangente de su ángulo de inclinación.

La pendiente de una recta se designa comúnmente por la letra m. Por tanto , podemos escribir m = tg a . (2) Por (1) y (2) se ve que la pen­ diente puede tomar todos los valores reales. Si a es agudo, la pendiente es positiva, como para la recta l en la figura 12; si a' es obtuso, como para la recta l ' , la pendiente es negativa. Cualquier recta que coincida o sea paralela al eje Y será perpendicular al eje X , y su ángulo de inclinación será de 90°. Como tg 90° no está definida, la pendiente de una recta paralela al eje Y no existe. Podemos establecer, por lo tanto, que toda recta perpendicular al eje X no tiene pendiente. El estudiante recordará, probablemente, la igualdad tg 90° = oo , cuyo significado debe considerar muy cuidadosamente ya que oo no es un número. Esta igualdad es una manera simbólica de expresar que, a medida que el ángulo a se aproxima más y más a 90°, tg a se hace y permanece mayor que cualquier número positivo por grande que se suponga. T eorem a 4. Si P i(x i, y i) y P 2 (x 2, y 2) son dos puntos diferentes cualesquiera de una recta, la pendiente de la recta fes m _

xi — x2 ’

II ----------- Z i

xi?éX2.(3)

18

GEO M ETR IA A N A LITIC A PLA NA

D em o stra ció n . Consideremos la recta P 1 P 2 de la figura 13, determinada por los puntos Pi y P 2 , y sea a su ángulo de inclina­ ción . Por P i y P 2 tracemos las perpendiculares P 1 Ai y P 2 Ai. al eje X , y por P 2 tracemos una paralela al eje X que corte a Pi Ai en B . El ángulo Pi P 2 B = a , y , por Trigonometría, tendremos B P

171

= te a ~ ^5=5 Í2 JD ' 1

Y

Fig. 13

Las coordenadas de los puntos A i , A 2 y B son Ai(xj, 0 ), A'¿(x2, 0) y B {x 1 ,y 2 ). Por tanto , por el teorema 1, Art. 3 , tenemos P P i = yi — 2/2 , P2P = A i A i = xi - x2. Sustituyendo estos valores en (4 ), obtenemos lo que se quería de­ mostrar . NOTAS. 1. El valor de m dado por la fórmula (3) no está definido analí­ ticamente para xi = x i . En este caso, la interpretación geométrica es que una recta determinada por dos puntos diferentes con abscisas iguales es paralela al eje Y y, por tanto, como se anotó anteriormente, no tiene pendiente. 2. El orden en que se toman las coordenadas en (3) no tiene importancia, --------------Mi. El estudiante debe evitar, en cam ya que Vi---------------------------------------Ul = X2 —Xl X\ — X2 frecuente de tomar las ordenadas en un orden y las abscisas en el orden contrario, ya que esto cambia el signo de m.

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

19

Ejemplo. Hallar la pendiente y el ángulo de inclinación de la recta que pasa por los puntos (1, 6 ) , (5, — 2) . Solución. Esta recta se muestra en la figura 14. Por el teorema 4 tenemos, para la pendiente. De la tabla B del Apéndice II tenemos, para ángulo de inclinación, a = are tg ( - 2) = 116° 34'.

Y

9. Significado de la frase “condición necesaria y suficiente” . En este artículo nos apartaremos momentáneamente de nuestro estudio de la Geometría analítica para considerar el significado de una expresión que se presenta frecuentemente en Matemáticas. La expresión par­ ticular a que nos referimos es ‘ ‘ una condición necesaria y suficiente ’ ’ . Veamos primero su significado con un ejemplo. Consideremos el sencillo teorema siguiente de la Geometría ele­ mental : Si un triángulo es isósceles, los ángulos opuestos a los lados iguales son iguales. Este teorema establece que si un triángulo es isósceles necesa­ riamente se verifica que los ángulos opuestos a los lados iguales son iguales. Por tanto, podemos decir que la existencia de dos ángulos iguales es una condición necesaria para que el triángulo sea isósceles.

20

G EO M ETR IA A N A LITIC A PLA NA

Pero el reciproco de este teorema también es verdadero , a saber : Si dos ángulos de un triángulo son iguales, los lados opuestos a estos ángulos son también iguales, y el triángulo es isósceles. Este teorema establece que la existencia de dos ángulos iguales es suficiente para que un triángulo sea isósceles. De ahí deducimos que la existencia de dos ángulos iguales es una condición suficiente para que el triángulo sea isósceles. Podemos entonces combinar ambos teoremas, directo y recíproco , en el siguiente enunciado único : Una condición necesaria y suficiente para que un triángulo sea isós­ celes es que dos de sus ángulos sean iguales. Una frase de uso frecuente en lugar de ‘ ‘ una condición necesaria y suficiente ” es ‘ ‘ si y solamente s i ’ ’. Así el enunciado precedente puede escribirse : Un triángulo es isósceles si y solamente si dos de sus ángulos son iguales. De una manera más general, si la hipótesis A de un teorema implica la verdad de una tesis B , entonces B es una condición nece­ saria para A . Por otra parte, s i, recíprocamente, B implica la verdad de A , entonces B es una condición suficiente para A Debemos hacer notar, sin embargo , que una condición puede ser necesaria sin ser suficiente, y viceversa. Por ejemplo, para que un triángulo sea equilátero, es necesario que sea isósceles ; pero la condi­ ción no es suficiente, ya que un triángulo puede ser isósceles sin ser equilátero. Puede haber más de una condición necesaria y suficiente para la verdad de un teorema. A sí, una condición necesaria y suficiente para que un triángulo sea equilátero es que sea equiángulo. Y otra condi­ ción necesaria y suficiente para que un triángulo sea equilátero es la igualdad de sus tres alturas. A medida que vayamos avanzando en nuestro estudio de la Geome­ tría analítica, tendremos ocasiones frecuentes de deducir condiciones necesarias y suficientes de naturaleza analítica para diversas propieda­ des geométricas. 10. Angulo de dos rectas. Consideremos (fig. 15) las dos rectas ¿i y h. Sea C su punto de intersección y A y B los puntos en que cortan al eje X . Sean 6 i y 6 2 los dos ángulos suplementarios que forman. Cada uno de estos ángulos, di y 8 2 , se miden, tal como indican las flechas curvadas, en sentido contrario al de las manecillas de un reloj , o sea, en sentido positivo , como en Trigonometría. La recta a partir de la cual se mide el ángulo se llama recta inicial; la recta hacia la cual se dirige el ángulo se llama recta final. Las

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

21

pendientes de las rectas inicial y final se llaman pendiente inicial y pendiente fin a l, respectivam ente. Designemos por ai el ángulo de inclinación de la recta h y por mi la p en d ien te; para la recta h , sean 012 y mi el ángulo de inclinación y la pendiente, respectivam ente. P ara el ángulo d \, la recta inicial es h , la pendiente inicial es m i, la recta final es h y la pendiente final es m,2 ; para el ángulo 6 2 , la recta y la pendiente iniciales, y la y

recta y pendiente finales, están dadas por h , m i, íi y m i , respecti­ vam ente. Vamos ahora a calcular cada uno de los ángulos 6 1 y 62 cuando se conocen las pendientes mi y m 2 de los lados que forman estos ángulos. Por Geometría elem ental, un ángulo exterior de un triángulo es igual a la suma de los dos ángulos interiores opuestos. Por tanto , en el triángulo A B C , siendo 9i = ángulo A C B , tendrem os: ct2 = a i + 0 i , o sea, di = a 2 — a i.

(1 )

Tomando las tangentes de ambos miembros de (1 ), tenemos (Apén­ dice I C , 6)

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

22

P e ro m i = tg a i y

m i = tg cu .

2

L u e g o , de ( ) ,

3

, „ m 2— mi tg d i - t — ---------1 + m,2 mi P a r a el triá n g u lo A B C ,

con 6 i

02 = a i + (

, os ( )

p o r án gu lo e x te r io r , tenem os

180° —

a a).

T o m a n d o ta n g e n te s de a m b o s m ie m b ro s , o b ten em o s (A p én d ice I C , 6 y

3)

® 2

180° — a s) 180° — 02)

tg a i + tg ( 1 — tg a i tg (

=

tg a i — tg a2 1 + tg a i tg a2 ’

d e d on d e o b ten em o s el resu lta d o b u scad o :

4

, , mi — m2 tg 62 = -z— r----------. 1 + m i mi

3

,, \ ( )

4

C o m p a ran d o ( )

y ( ) , v e m o s q u e solam en te difieren en el signo ,

lo cu al era de esp erarse , y a q u e di y 62 son á n g u lo s su p le m e n ta rio s . P a r a c a lc u la r u n án g u lo esp ecificad o es esencial sa b e r si se d eb e u sar

3

4

la fórm u la ( ) o la ( ) , es d e c i r , d eb em os ten er la seg u rid ad de que estam o s calcu lan d o un án g u lo p a r tic u la r o su su p le m e n to . E s to se resu elv e m u y sen cillam en te si o b serva m o s q u e , en ambos resultados , el n u m era d o r se o b tien e restando la pendiente in ic ia l de la pendiente f in a l. D e a cu erd o con esto tenem os el sigu ien te T eorema 5 . U n ángulo especificado 6 form ado por dos rectas está dado por la fórm u la 1 s\ 1H2 mi tg e = 7 7 --------- , 1 + m i irn

, m i ms ^ -

1-j,

5

/ ¡»\ ( )

en donde m i es la pendiente in icia l y 012 la pendiente fin a l correspon­ diente al ángulo 6 . NOTA. Si m i m? = — 1. tg 6 no está definida por la fórm ula (5) . Este caso será considerado más adelante en el corolario 2.

5

D e l teorem a pod em os d ed u cir las condicion es de paralelism o y p e rp en d icu larid ad de d os r e c t a s , con ocid as sus p e n d ie n te s . E n efe cto , según v im o s en el A r tíc u lo 8 , si d os r e c ta s son p a ra le­ las , el án g u lo form ad o po r ellas es ° ó ° . E n cu alq u iera de los dos c a s o s , la fórm u la ( ) se red u ce a

0

5

_

180

m 2 — mi 1 + m i m¡ '

d e d o n d e , m¡ — m i ; es d e c ir , las pen d ien tes son ig u a le s .

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

23

Recíprocam ente, si na = m ¡ , (5) se reduce a tg

8

= 0,

de donde se deduce que 6 es igual a 0 o ó 180° , y , en consecuencia , los rectas son paralelas. P or ta n to , de acuerdo con el Artículo 9 , una condición necesaria y suficiente para el paralelismo de dos rectas es que sus pendientes sean iguales. D e aquí se deduce el siguiente coro­ lario de gran im portancia práctica : C orolario 1 . La condición necesaria y suficiente para que dos rectas sean 'paralelas es que sus pendientes sean iguales. Si dos rectas son perpendiculares, el ángulo comprendido entre ellas es de 90°. E n este caso , como no puede usarse la relación (5) para hallar el valor de 6 , escribiremos (5) en la forma , „ 1 + ííll ctg 8 = -------------- . m¡ — mi

/ r* \

(6 )

Como ctg 90° = 0 , para que la fracción sea cero debe anularse el n u m erad o r, es d e c ir, 0 = 1 + mi m i , de d o n d e , mi na — — 1 . Recíprocam ente, si mi mi = — 1 , la fórmula (6) se anula y , por lo ta n to , ctg 6 = 0 , de d o n d e, tenemos el

6

= 90° , y las rectas son perpendiculares. Según esto

C o r o l a r i o 2 . La condición necesaria y suficiente para que dos rectas sean perpendiculares entre si, es que el producto de sus pendientes sea igual a — 1, N o ta . El corolario 2 se enuncia frecuentemente en la siguiente forma e q u i­ valente: D o s rectas son perpendiculares entre sí si la pendiente de una de las rectas es recíproca y de signo contrario de la pendiente de la otra recta, o, más brevemente, si las pendientes son negativamente recíprocas. E j e m p l o . Hallar el ángulo agudo del paralelogramo cuyos vértices son A ( — 2, 1 ) , B (1, 5 ) , C (1 0 , 7) y D (7, 3 ) . S o l u c i ó n , El primer paso es indicar la dirección po sitiva del ángulo que se busca que, en este caso, es el ángulo C de la figura 16. Entonces el lado B C da la pendiente inicial m i y el lado C D la pendiente final m j. P or el teorema 4 del A r tícu lo 8 tenemos para las pendientes m



7 -5 10-1

2 9

mi —

7 -3 10-7

4 3

24

G EO M ETR IA A N A L IT IC A PLANA Desp ués, por el teorema í , tenemos

tgC =

4____2 3 9

14-12

3 ’ 9

6

6

27 + 8

7

36-

de don de, C = 40° 36',

F ig . 16 EJE R C IC IO S.

G rupo 3

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. D ígase el á ng u lo de in c lin ac ión de cada una de las siguientes rectas d ir i­ gidas: a) E l eje X . b ) E l eje Y . c) U n a recta paralela al eje X y d ir i­ gida hacia la derecha, d ) U n a recta paralela al eje X v dirigida hacia la izquierda. 2 . Dígase la pendiente de cada una de las siguientes rectas d ir ig id a s : a) E l eje X . b ) U n a recta paralela al eje X y dirigida ya sea a la derecha o a la i z ­ quierda. c) La recta que pasa por el origen y biseca al cuadrante I. d ) La recta que pasa por el origen y biseca al cuadrante II 3 . Demostrar el teorema 4 del A r tíc u lo 8, em pleando una figura en la cual el ángu lo de inclinación a sea o b tu so. 4. Hallar la pendiente y el á ng u lo de inclina ción de la recta que pasa por los p u n to s ( — 3, 2) y (7, - 3) . 5. L o s vértices de un triá n gulo son los p u n to s (2, — 2) , ( — 1, 4) y (4, 5) . Calcular la pendiente de cada uno de sus lados. 6 . Demostrar, por medio d e p e n d ien te s, que los p u n to s (9, 2 ) , (11, 6) , (3, í ) y ( 1 . 1 ) son vértices de un paralelogramo. 7. U n a recta de pendiente 3 pasa por el p u n t o (3, 2) . La abscisa de otr' p u n to de la recta es 4. Hallar su ordenada. 8. U n a recta de pendiente — 2 pasa por el p u n t o (2, 7) y por los pu n tos A y B. Si la ordenada de A es 3 y la abscisa de B es 6, ¿cuál es la abscisa de A y cuál la ordenada de B ? 9 . T r e s de lo s vértices de un paralelogramo son ( — 1, 4 ) , (1, — 1) y (6, 1) . Si la ordenada del cuarto vértice es 6, ¿cuál es su abscisa?

SISTEM AS DE

COORDENADAS

25

10. Hallar los ángu los interiores del triá ngulo cuyos vértices son los pu ntos ( — 2, 1) , (3, 4) y (5, — 2) . C om probar los resultados. 11. Demostrar que los p u n to s (1, 1 ) , (5, 3 ) , ( 8, 0) y (4, —2) son v é r ­ tices de un paralelogramo, y hallar su ángu lo ob tu so. 12 . Demostrar que los p u n t o s (1, 1 ) , (5, 3) y ( 6, — 4) son vértices de un triángulo isósceles, y hallar un o de lo s ángu los iguales. 13. Hallar los ángu los del cuadrilátero c uyos vértices son los pu ntos (2, 5 ) , (7, 3 ) , ( 6, 1) y (0, 0 ) . Comprobar los resultados. 14 . D o s rectas se cortan form ando un ángu lo de 135°. Sabiendo que la recta final tiene una pendiente de — 3, calcular la pendiente de la recta inicial15 . D o s rectas se cortan formando un ángu lo de 45°. La recta inicial pasa por los p u n tos ( — 2, 1) y (9, 7) y la recta final pasa por el p u n to (3, 9) y por el p u n to A cuya abscisa es — 2. Hallar la ordenada de A . 1 6 . Hallar el área del triá n gulo cuyos vértices son A ( l , — 3 ) , B (3, 3) y C ( 6, — 1) empleando el seno del ángu lo B A C . Su g e s t i ó n . Ver A p é n d i ­ ce IC , 12. 17 . P or medio de las pendientes demuéstrese que los tres p u n to s ( 6, — 2) , (2, 1) y ( — 2, 4) son colíneales. 1 8. U n a recta pasa por los dos pu n tos ( — 2, — 3 ) , (4, 1 ) . Si un pu n to de abscisa 10 pertenece a la recta, ¿cuál es su ordenada? 19 . Hallar la ecuación a la cual debe satisfacer cualquier p u n t o P ( x , y ) que pertenezca a la recta que pasa por los dos pu n to s (2. — 1 ) , (7, 3) . 2 0 . Hallar la ecuación a la cual debe satisfacer cualquier p u n to P ( x, y) que pertenezca a la recta que pasa por el p u n to (3, — 1) y que tiene una p e n ­ diente igual a 4. 2 1 . Dem ostr ar que la recta que pasa por los dos p u n to s ( — 2, 5) y (4, 1) es perpendicular a la que pasa por los dos pu n to s ( — 1, 1) y (3, 7) . 2 2 . U n a recta h pasa por los p u n t o s (3, 2) y ( — 4, — 6) , y otra r e c t a /2 pasa por el p u n to ( — 7, 1) y el p u n to A cuya ordenada es — 6. Hallar la abs­ cisa del p u n t o A , sabiendo que h es perpendicular a h 2 3 . Demostrar que los tres p u n to s (2, 5 ) , ( 8, — 1) y ( — 2, 1) son ¡os vértices de un triá n gulo rectángulo, y hallar sus ángu los agudos. 2 4 . Demostrar que los cuatro pu n to s ( 2 , 4 ) , ( 7 , 3 ) , ( 6, — 2) y (1, — 1) son vértices de un cuadrado y que sus diagon ales son perpendiculares y se dividen m utuam ente en partes iguales. 2 5 . Dem ostrar que los cuatro pu n tos (2, 2 ) , (5 , 6) , (9, 9) y ( 6, 5) son vértices de un rombo y que sus diagonales son perpendiculares y se cortan en su p u n t o m edio.

11.

Demostración de teoremas geométricos por el método analítico.

Con los resultados obtenidos en este capítulo es posible dem ostrar m uy fácilmente muchos teorem as de la Geometría elemental por los métodos de la Geom etría analítica. El estudiante comprenderá el alcance de la Geometría analítica comparando la demostración analítica de un teo­ rema con la demostración del mismo teorem a dada en Geometría ele­ m ental . E n relación con la demostración analítica de un teorem a, son nece­ sarias cierta,s precauciones. Como en la demostración se emplea un

26

G EO M ETRIA A N A L IT IC A PLANA

sistema coordenado , es m uy útil construir la figura de m anera que se facilite la dem ostración. Uha figura debe colocarse siempre en la posición más sim ple, es d e c ir, en uua posición tal que las coordenadas de los puntos de la figura simplifiquen lo más posible los cálculos algebraicos. P or ejem plo, en un teorem a relativo a un triángulo cualquiera, la figura puede suponerse tal como se indica en la figu­ ra 17 ( a ) , teniendo los vértices las coordenadas que se indican. Pero es m ás sencillo suponer el triángulo en la posición indicada en la figura 17 ( b ) ; en efecto, para esta posición solamente tenemos tres cantidades, a , 6 y c , que considerar, m ientras que si consideramos

-X

X

(a)

el triángulo dado en la figura 17 (a) serán seis las cantidades que entrarán en nuestros cálculos. Una posición análoga a la dada en la figura 17 (b ) es aquella en que ningún vértice está en el origen , pero un vértice está sobre uno de los ejes coordenados y los otros dos están sobre el otro eje coordenado. E l estudiante dibujará las figuras corres­ pondientes a este caso. P or afán de simplificación no se debe c a e r, sin em bargo, en el extremo opuesto y situar la figura de tal m anera que el teorema quede restringido. P or ejemplo , las coordenadas para los vértices del triángulo de la figura 17 (c) contienen solamente dos cantidades a y b , pero esta figura es el caso especial de un triángulo rectángulo y no serviría para la demostración de un teorem a relativo a un triángulo cualquiera. Tam bién es m uy útil el usar letras y no números para las coordenadas de los p u n to s . Como prim er paso en la demostración analítica de un teorema , se debe dibujar un sistema de ejes coordenados y , después, colocar la figura en una de las posiciones más sim ples, sin particularizar el teo­ rema , tal como se explicó en el párrafo a n te rio r. A continuación,

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

27

todos los puntos comprendidos por el teorem a deberán designarse por coordenadas apropiadas m arcadas sobre la figura. E l procedi­ m iento a seguir después de esto depende de la propiedad o propiedades particulares que van a dem ostrarse y se comprenderá m ejor por medio de ejem plos. E j e m p l o 1 . Demostrar analíticamente que las rectas que unen los pu ntos medios de los lados sucesivos de cualquier cuadrilátero forman un paralelogramo.

y

D e m o s t r a c i ó n . U n a de las posiciones más simples para un cuadrilátero cualquiera es la mostrada en la figura 18. Sean D , E. F y G los p u n to s m e ­ dios de los lados sucesivos del cuadrilátero O A B C . T e n e m o s que demostrar que el cuadrilátero D E F C es un paralelogramo. E sto sugiere la obtención de las pendientes de lo s lados de D E F C . Estas pendientes se obtienen m u y fá c il­ mente siempre que se conozcan las coordenadas de los pu n tos D . E , F y G. Para calcular estas coordenadas observemos que, por ser los pu ntos medios de los lados del cuadrilátero dado, bastará aplicar las fórm ulas del p u n to medio de un segm ento. Según esto, la obtención de las coordenadas será el p u a t o de partida de la demostración. P or el corolario del teorema 3 del A r tícu lo 7, tenemos, para las coordenadas de los p u n to s medios: D:

0+ a (£+■.

2 '

a + c

: (

,

2 ’

ü1 + 1i ) ,

-b¥ )

+ 0\ c + e (1+1. id + °).

2 ’

;= ( «0±+ ! e.

2 ’

2

)

0 + 0)

1 ± »),

( f .

A ),

o„,(£±i, (±.

o).

± ).

28 P or el teorema 4, de D E F G :

G EO M ETRIA A N A L IT IC A PLANA A r tícu lo

8, tenemos, b

Pendiente de D E —

Pendiente de EF =

para las pendientes de lo s lados b + d

2

2 a + c

b+d 2

d_ c'

d 2 c + e

a —e

Pendiente de F G =

Pen diente de G D =

Siendo idénticas las pendientes de D E y F G , estos dos lados son paralelos, según el corolario 1 del teorema 5, A r tícu lo 10. An álogam ente, los lados E F y D G son paralelos. Por tanto, la figura D E F G es un paralelogramo, y el teorema está demostrado. Y

E j e m p l o 2 . Demostrar analíticamente que, sí las diagonales de un parale­ logramo son perpendiculares entre sí, el paralelogramo es un rom bo. D e m o s t r a c i ó n . U n a de las posiciones más sencillas para un paralelogramo cualquiera es la indicada en la figura 19. Podem os entonces asignar a los vértices A y C sus coordenadas como está indicado. Com o O A B C es un paralelogramo, el lado B C es paralelo e igual al lado O A . L uego, la ordenada de B es igual a la ordenada de C, y la abscisa de B es a unidades mayor que la abscisa de C. T o d o esto lo indicamos analíticamente asignando las coordenadas (a + c) al vértice B.

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S

29

Por hip ótesis, las diagonales O B y A C son perpendiculares entre sí. Según el corolario 2 del teorema 5 del A r tícu lo 10, este hecho se expresa, analítica­ mente, por la relación a + b

b —a

de donde, c 2 = a2, — b 2, y a = \ / b 2 + c 2 . Pero a es la lo n gitu d del lado O A , y, por el teorema 2, A rtícu lo 6, \ / b 2 + c 2 es la lo n g itu d del lado O C . P or tanto, por ser iguales dos lados adyacentes de O A B C el paralelogramo es un rombo, como se quería demostrar.

EJER C IC IO S.

Grupo 4

Los teoremas enunciados en los siguientes ejercicios deben demostrarse a n a l í ­ t icament e. Para cada ejercicio dibújese una figura colocada, con respecto a los ejes coordenados, de manera que facilite la demostración. 1 . Las diagonales de un paralelogramo se dividen mutuam ente en partes iguales. 2. Enunciar y demostrar el teorema recíproco del anterior. 3. Las diagonales de un rombo son perpendiculares y se cortan en su pu nto m edio. 4 . El segmento de recta que une los p u n tos medios de dos lados cualesquiera de un triángulo es paralelo al tercer lado e igual a su m itad. 5 . El pu n to medio de la hip otenu sa de un triá n gulo rectángulo equidista de los tres vértices. 6 . Los ángulos opuestos a los lados iguales de un triángulo isósceles son iguales. 7. Enunciar y demostrat el recíproco del teorema del ejercicio 6. 8 . Si las diagonales de un paralelogramo son iguales, la figura es un rec­ tángu lo . 9 . Las medianas correspondientes a los lados iguales de un triángulo i s ó s ­ celes son iguales. 10. Enunciar y demostrar el recíproco del teorema del ejercicio 9. 11. Los dos segmentos que se obtienen uniendo dos vértices opu estos de un paralelogramo con los pu n tos medios de dos lados opuestos son iguales y paralelos. 12 . El segmento que une los pu n tos medios de los lados no paralelos de un trapecio es paralelo a las bases e igual a su semisuma. 13. El segmento que une los pu n tos medios de las diagonales de un trapecio es igual a la mitad de la diferencia de las longitud es de los lados paralelos. 14. La suma de los cuadrados de los lados de un paralelogramo cualquiera es igual a la suma de los cuadrados de sus diagonales. 15 . Los segmentos que unen los pu n tos medios de cada dos lados opuestos de un cuadrilátero cualquiera se bisecan entre sí. 16 Los segmentos que unen los pu n tos medios de cada dos lados contiguos de un rectángulo forman un rombo, 17. L os segmentos que unen los pu n tos medios de cada par de lados con ti­ guos de un rombo forman un rectángulo.

30

G EO M ETR IA A N A L IT IC A

PLANA

1 8 . L os ángu los de la base de un trapecio isósceles son iguales. 1 9 . L os pu n to s medios de dos lados opuestos de cualquier cuadrilátero y los p u n tos m edios de las diagonales son los vértices de un paralelogramo. 2 0 . Enunciar y demostrar el recíproco del teorema de Pítágoras. 2 1 . E l segmento que une lo s p u n to s m edios de dos lados opuestos de cual­ quier cuadrilátero y el que une los pu n tos medios de las diagonales del cuadrilá­ tero se bisecan entre sí. 2 2 . E l segmento de recta que une los p u n to s medios de los lados no parale­ los de un trapecio biseca a ambas diagonales. 2 3 . La suma de lo s cuadrados de las distancias de cualquier p u n to de un plano a dos vértices opuestos de cualquier rectángulo es igual a la suma de los cuadrados de sus distancias a lo s otr os dos vértices. 2 4 . Enunciar y demostrar el recíproco del teorema del ejercicio 23. 2 5 . Si O , A , B y C son los vértices su cesivos de un paralelogramo, y D y E los p u n to s medios de los lados A O y B C , respectivamente, los seg­ m entos D B y O E trisecan a la diagonal A C .

12. Resumen de fórmulas. A intervalos apropiados el estudiante debe construir tablas que comprendan un sumario de los resultados o btenidos. E n tales tablas se apreciará a simple vista no solamente las relaciones im portantes sino tam bién algunas analogías o propiedades com unes; tam bién servirán para reducir a un mínimo los resultados que deben aprenderse de m em oria. Como ejemplo, presentam os a con­ tinuación un resum en, en forma de ta b la , de los principales resultados obtenidos en este capítulo. El estudiante debe tener estos resulta­ dos claram ente definidos en su m e n te , y , en p a rtic u la r, debe notar el paralelismo entre la condición geométrica por una parte y su repre­ sentación analítica por o t r a . CONDIC IO N G EOMETRIC A

R E P R E S E N T A C IO N AN A L IT IC A

L o n g itu d P 1 P 2 de un segmento de recta d irigido, P 1 P 2, con p u n t o inicial P 1 y p u n t o final P 2. P 1 P 2 coin cidiendo con el eje X ; P i ( x i O ) , P 2 (jC2. 0 ) . P 1 P 2 paralelo al eje X ; P i ( x i , y ) , P 2 ( x 2, y ) , y 7*0. P 1 P 2 coincidiendo con el eje Y ; P i ( 0 , y i ) , P 2 (0, y 2) . P 1 P 2 paralelo al eje y ; P i ( * , yO , P 2 ( x , y i ) , x 5^ 0.

^

P¡ P 2 = x z — x \ .

I _____ > P i P 2 = y 2 — yi.

D istancia d entre dos p u n t o s dados P 1 U 1 . y i ) y P 2 U 2, y 2) .

d = V

-----------------------------------------( * 1 - * 2) 2 + ( y i - y 2) s .

SISTEM AS DE C O O R D E N A D A S CONDIC ION GEOMETR ICA

31

R E P R E S E N T A C IO N A N A L IT ICA

Coordenadas ( x , y ) del p u n to P que „ _ Xl + CX2 divide al segmento rectilíneo dirigido P 1 P 2, con pu n tos extremos dados P i ( x u y-i) y „ _ Vi + r y 2 P 2 ÍX2 , t/2), en la razón dada r = P i P : P P 2 ■ 1+ r

Coordenadas ( x , y ) del p u n t o medio del segmento d ir ig id o, P 1 P 2 cuyos e x tr e ­ m os dados son los p u n to s P i ( x ¡ , y i ) y P 2 ( X2 . y 2 ) ■ Pen diente m de la recta que pasa por los dos pu n tos dados diferentes P i ( x i , y i ) y P 2 (x2, y 2 ) ■ A n g u l o d formado por dos rectas con pendiente inicial m í y pendiente final ra¡.

___ *1 +

2

*2

,, _ Vi + t/2 y 2

m -

t„ a

v i - y* t Xl — X2

Xl ^

m 2 — m\

1 ■+■ m 1 n?2

C o n d ició n necesaria y su ficiente para el paralelismo de dos rectas dadas de pe n d ien ­ tes m i y n?2.

m \ = TY12'

C o n d ició n necesaria y su ficiente para la perpendicularidad de dos rectas dadas de pendientes m 1 y m 2.

m i n?2 = — 1 ■

XJ.

, _ ,

CAPITULO II

GRAFICA DE UNA ECUACION Y LUGARES GEOMETRICOS

13.

Dos problemas fundamentales de la Geometría analítica.

En

este capítulo haremos un estudio prelim inar de dos problemas funda­ mentales de la Geometría an a lítica. I . D ada una ecuación interpretarla geom étricam ente , es d e c ir, construir la gráfica correspondiente. I I . D ada una figura geométrica, o la condición que deben cumplir los puntos de la misma , determ inar su ecuación. E l lector observará que estos problemas son esencialmente inversos entre s í. E strictam ente h ab lan d o , sin em bargo, ambos problemas están tan estrecham ente relacionados que constituyen juntos el pro­ blema fundam ental de toda la Geometría an alítica. P or ejem plo, veremos m ás adelante q u e , después de obtener la ecuación para una condición geométrica d a d a , es posible, frecuentem ente, determ inar por un estudio de esta ecuación posteriores características geométricas y propiedades para la condición d ada. N uestro propósito al considerar inicialmente separados los dos problemas no es de m ucha necesidad sino , más bien, de conveniencia ; de esta m anera tenemos que enfocar nuestra atención sobre un número m enor de ideas a la v e z . 14.

Primer problema fundamental. Gráfica de una ecuación.

Su­

pongamos que se nos da una ecuación de dos variab les, x y y , que podemos escribir, brevem ente , en la forma / o , y) = 0.

(1 )

E n g en eral, hay un número infinito de pares de valores de x y y que satisfacen esta ecuación. C ada uno de tales pares de valores reales se tom a como las coordenadas ( x , y ) de un punto en el plano. E ste con­ venio es la base de la siguiente definición :

G RAFIC A DE U N A E C U A C IO N Y LU G A R E S G EOM ETRICO S

33

D e f in ic ió n 1 . El conjunto de los puntos , y solamente de aque­ llos puntos cuyas coordenadas satisfagan una ecuación (1 ) , se llama gráfica de la ecuación o , b ie n , su lugar geométrico. Otro concepto im portante está dado por la D e f in ic ió n 2 . C ualquier punto cuyas coordenadas satisfacen la ecuación (1) pertenece a la gráfica de la ecuación. No debe insistirse mucho en aquello de que solamente aquellos pun­ tos cuyas coordenadas satisfacen una ecuación pertenecen a su lugar geom étrico. Lo im portante es que si las coordenadas de un punto satisfacen una ecuación, ese punto pertenece a la gráfica de esa ecuación y , recíprocam ente, si un punto está sobre la gráfica de una ecuación , sus coordenadas satisfacen la ecuación. E sto e s , evidentem ente, el enunciado de una condición necesaria y suficiente (A rt. 9 ). Como las coordenadas de los puntos de un lugar geométrico están restringidas por su ecuación tales puntos estarán localizados, en general, en posi­ ciones tales q u e, tom adas en conjunto, formen un trazo definido llamado curva , gráfica , o lugar geom étrico. Co m o ejem plo de las notas precedentes consideremos la ecuación u = x3-

8 x 2 + 15 x.

( 2)

D an do diversos valores a x y calculando los valores correspondientes de y, obtenemos los pares de valores que figuran en la tabla. Cada par de valores correspondientes, tomado com o las coordenadas de un p u n t o , nos permite trazar varios pu ntos, tal como se muestra en la figura 20.

E n Algebra se estudia el trazado de gráficas del tipo (2 ) . El p ro ­ cedimiento consiste en trazar un cierto número de puntos y dibujar una línea continua que pasa por todos ello s. tal como está indicado en la figura 2 0 . P e ro , al hacer e s to , se supone que la gráfica entre dos puntos sucesivos cualesquiera tiene la forma de la curva continua que se dibuja uniendo los p u n to s. Aunque esto es verdadero para la gráfica particular que estamos considerando, no es verdadero para las gráficas de todas las ecuaciones. P or ta n to , bajo este su p u esto , podemos introducir muchos errores en el trazado de la gráfica entre dos de sus p u n to s. P ara evitar errores de este tip o , debemos hacer una investigación preliminar de la ecuación para ciertas características antes de proceder al trazado de la c u rv a . Esto se llam a discutir la ecuación y se describirá en los artículos que siguen inm ediatam ente al p resen te. El lector no debe creer que toda ecuación del tipo (1) tiene, necesariamente, una gráfica. Por ejem plo, la ecuación

*2 + y 2 + 4 = o

(3)

34

G EO M ETR IA A N A L IT IC A

PLANA

se satisface para un número i n f i n i t o de pares de valores de x y y, pero en n in g ú n caso son a m b o s valores núm eros reales. Por esto no se puede trazar n in g ú n p u n to cuyas coordenadas satisfagan esta ecuación, ya que estamos res­ trin gid os a pu n tos cuyas coordenadas sean ambas n ú me r os reales. D ecim os e ntonces que (3) no tiene gráfi ca en el sistema coordenado rectangular real que estamos empleando.

Y

F ig . 20 Otro ejem plo es la ecuación ** +

y2

= 0,

(4)

en donde, x = 0, y = 0 es el único par de valores reales que la satisfacen. E n este caso, en nuestro sistema coordenado rectangular real, la gráfica de la ecuación (4) es un s o lo p u n t o , el orig en.

15. Intercepciones con los ejes. E l prim er punto que estudiare­ mos en relación con la discusión de una ecuación es el de las intercep­ ciones de la curva con los ejes coordenados. D e f in ic io n e s . Llamaremos intercepción de una c u rra con el eje X a la abscisa del punto de intersección de la curva con el e je . Aná­ logamente , la intercepción con el eje Y es la ordenada del punto de intersección de la curva con dicho e je . * E l método para obtener la intercepciones es evidente a p artir de la definición. Como la intercepción con el eje X es la abscisa de un * N . DEL T . M u c h o s autores llaman intersecciones a las intercepciones sobrentendiendo que al decir p u n to de intersección se quiere indicar abscisa u ordenada del p u n to .

G R A FIC A D E U N A E C U A C IO N Y L U G A R E S G E O M E T R IC O S

35

punto que está sobre el eje de las X, la ordenada de ese punto es csro. Por tanto , haciendo y = 0 en la ecuación de la cu rva, las soluciones reales de la ecuación resultante en x nos darán las intercepciones con el eje de las X . A nálogam ente, haciendo en la ecuación x = 0 , las soluciones reales de la ecuación resultante en y nos darán las intercep­ ciones con el eje Y . C o m o ejem plo del m étodo, consideremos la ecuación (2) del A r ticu lo 14: y = x 3 — 8 x a + 15 x . Para y = 0,

(1)

esta ecuación se reduce a x3-

8 x 2 + 15 x = 0,

de donde, x ( x - 3) ( x - 5) = 0, y las raíces son x = 0, 3,

5.

P o r tanto, las intercepciones de (1) con el eje X son 0, 3, J. Para x = 0 en (1) , y =■ 0, de manera que la intercepción con el eje Y es 0. T o d a s estas intercepciones están indicadas en la figura 20 del A r tíc u lo 14.

16. Simetría. E l segundo punto que consideraremos, en relación con la discusión de una ecuación, es la simetría de la curva que repre­ senta , con respecto a los ejes coor­ I denados y con respecto al origen. D e f in ic ió n 1. Se dice que dos puntos son simétricos con respecto a una recta si la recta es perpendicu­ lar al segmento que los une en su punto m ed io . A La recta con respecto a la cual o— son simétricos los dos puntos se llama eje de simetría. A sí, en la figura 2 1 , los dos puntos A y B son simétricos con respecto al eje de simetría l si la recta Z es perpen­ dicular al segmento A B en su pun­ to m ed io. F íg . 21 D e f in ic ió n 2 . Se dice que dos puntos son simétricos con respecto a un punto O si O es el punto medio del segmento que los u n e . El punto O se llama centro de sim etría. A s í , en la figura 2 2 , los dos puntos A y B son simétricos con respecto al centro de simetría O siempre que O sea el punto medio del segmento A B .

36

G EO M ETRIA

A N A L IT IC A

PLANA

Ahora vam os a extender las definiciones 1 y 2 hasta incluir la sime­ tría de una curva plana com pleta con respecto a una línea o un p u n to . D e f in ic ió n 3 . Se dice que una curva e3 simétrica con respecto a un eje de simetría cuando para cada punto de la curva hay un punto correspondiente, tam bién de la c u rv a , tal que estos dos puntos son simétricos con respecto al e je . D e f in ic ió n 4 . Se dice que una curva es simétrica con respecto a u n centro de simetría O cuando para cada punto de la curva hay un y

punto correspondiente, tam bién de la c u rv a , tal que estos dos puntos son simétricos con respecto a O . Todas las definiciones anteriores son puram ente geom étricas. Ahora interpretarem os estas definiciones analíticam ente, usando los ejes coor­ denados como ejes de sim etría y el origen como centro de sim etría. a) Simetría con respecto al eje X . Sea P ( x , y ) un punto cual­ quiera de una curva (fig. 2 3 ). Si esta curva es sim étrica con respecto al eje X , de la definición 3 se deduce que debe haber otro punto P ' ( a , b) sobre la cu rv a, tal que el segmento PP' queda bisecado perpendicularm ente por el eje X . Sea M el punto medio de P P' ] sus coordenadas so n , evidentem ente, ( x , 0 ). E ntonces, por las fórmulas del punto medio dadas en el corolario del teorem a 3 , A r t. 7 , tenemos a+x n _b + y

G RA FIC A DE U N A E C U A C IO N Y L U G A R E S G E O M E TR IC O S

37

de donde a — x y h — — y . P or ta n to , las coordenadas de P ' son (x, — y ) . P e ro , como P ' está sobre la c u rv a, de la definición 1 , Artículo 14, se deduce que sus coordenadas deben de satisfacer la ecuación de la curva. E s decir, una ecuación f ( x , y ) = 0 que se satisface para las coordenadas ( x , y) de P se satisface tam bién para las coordenadas ( x , — y) de P ' siempre que la curva sea simétrica respecto al eje X . E ste resultado se enuncia como sigue : Y

T e o r e m a 1. S i la ecuación de una curva no se altera cuando la variable y es reemplazada por — y , la curva es simétrica con respecto al eje X . N o t a . E i re cíp ro co del teo re m a 1 tam bién es verdadero. La demostración se deja como ejercicio al e s t u d ia n t e .

Un ejemplo sencillo del teorem a 1 es la curva cuya ecuación es y 2 = x . Se deja como ejercicio al estudiante la construcción de esta curva , que es una p a rá b o la . b) Simetría con respecto al eje Y . Usando la figura 2 4 , podemos establecer un teorem a análogo al teorem a 1 para la sim etría de una curva con respecto al eje Y . La demostración se deja como ejercicio al e stu d ia n te . T eo r em a -2. S i la ecuación de una curva no se altera cuando la variable x es reemplazada por — x , la curva es simétrica con respecto al eje Y , y recíprocamente. Un ejemplo sencillo del teorem a 2 es la curva cuya ecuación es y = 2 + 1. Se deja al estudiante el trazado de esta c u rv a . c) Simetría con respecto al origen. Sea P ( x , y ) un punto cual­ quiera de una curva (fig. 2 5 ). P ara que esta curva sea sim étrica con respecto al origen O , de la definición 4 se deduce que debe haber otro

38

G EOM ETRIA A N A L IT IC A

PLANA

punto F ( a , b ) , sobre la cu rv a, tal que 0 sea el punto medio del segmento P P ' . Por las fórmulas del punto medio tenemos 0=

x + a

0 =

y + b

de donde a = — x y b — — y , de m anera que las coordenadas de P 1 son (— x , — y) . Como P' está sobre la curva, sus coordenadas ( — x , — y) deben satisfacer la ecuación de la curva. P or ta n to , para que haya simetría con respecto al orig en, la ecuación del lugar

geométrico no debe alterarse al reem plazar x por — x y y por — y . E l recíproco de este enunciado tam bién es verdadero y puede demos­ trarse . E stos resultados nos dan el T e o r e m a 3 . S i la ecuación de una curva no se altera al reemplazar las variables x y y por — x y — y , respectivamente, la curva es simé­ trica con respecto al origen; y recíprocamente. Un ejemplo sencillo del teorema 3 es la curva y = x3. Se reco­ mienda al estudiante la construcción de esta c u rv a . Se llama parábola cúbica NOTA. Si comparamos los teoremas 1, 2 y 3 veremos q u e , si una curva es simétrica con respecto a a mb o s ejes coordenados, es también simétrica con res­ pecto al origen. Pero el recíproco no es necesariamente verdadero. P or ejemplo, la curva cuya ecuación es jcy = 1 es simétrica con respecto al origen, pero no es

G RA FIC A DE U N A E C U A C IO N Y L U G A R E S G EO M E T R IC O S

39

simétrica con respecto a n in g u n o de los ejes coordenados. Se recomienda al e stu ­ diante la construcción de la gráfica de esta ecuación que se llama h i pé r b ol a e q u i ­ látera.

17. Extensión de una curva. E l tercer punto que considerarem os, en relación con la discusión de una ecuación, es el estudio de la exten­ sión de la c u rv a . Con este térm ino queremos expresar la determ inación de los intervalos de variación para los cuales los valores de x y y son valores reales. E sta información es ú til por dos razones : 1) D a la Y

F i g . 26

localización general de la curva en el plano coordenado. 2) Indica si la curva es cerrada o si es de extensión indefinida. Los intervalos para los cuales los valores de x y y son reales se determ inan, sim plem ente, resolviendo la ecuación dada para y , en términos de a:, y para x en térm inos de y . E j e m p l o . D isc u tir la ecuación y 2 = x 3, estudiando las intercepciones, s i ­ metría y e x ten sió n de la curva. Trazar la gráfica correspondien te. S o l u c i ó n , a) Intercepci ones. Para y = 0, x — 0; para x = 0, y = 0. P or tanto, el único p u n t o de intersección con los ejes coordenados es el origen. b) S i me t r í a . Si se sustituye y por - y, la ecuación no se altera P o r t a n ­ to, la curva es simétrica con respecto al eje X . Si s u stitu im o s x por — x, la ecuación se altera ; por tanto, la curva no es simétrica con respecto al eje Y . Si

G EO M ETRIA A N A L IT IC A

40

PLANA

se su stituyen x y y por — x y — y, respectivamente, la ecuación también cam ­ bia; luego, la curva no es simétrica con respecto al origen. c) E x t e n s i ó n . Despejando y en fu n ción de x , obtenemos y =

( 1)

V T 5.

V e m os inmediatamente que y es compleja si x es negativa; por tanto, todos los valores negativos de x quedan e x clu id os. E sto significa que nin guna p o r ­ ción de la curva está a la izquierda del eje Y . En cambio, pueden tomarse todos los valores p o s it iv o s de x. Despejando x en fu n ció n de y, obtenemos

Evidentemente, y puede tomar todos los valores p o s itiv o s y negativos. Esto, agregado al hecho de que todos los valores p o s itiv o s de x son admisibles, indica que la curva se extiende indefinidam ente hacia la derecha del eje Y y hacia ambos lados, arriba y abajo, del eje X . Por tanto, la curva no es cerrada. F in alm ente, por medio de (1) , calculamos unos cuantos pares de valores para x y y como los que aparecen en la tabla. La curva es la trazada en la figura 26. Es una parábol a semi cúbi ca.

E JE R C IC IO S.

Gru po 5

NJ O II o

E n cada uno de los ejercicios 1-25 discútase la ecuación estudiando las i n t e r ­ cepciones, simetría y e x te n sió n . Después trácese la gráfica correspondiente.

1

‘C

X +

x* — 9 x 2 - y = 0. x - y* + 9 y 2 = 0. x 2 - y3 = 0 O II

1



14. 15. 16. 17. 18. 19. 20 . 2 1. 22 . 23. 24. 25.

+ 1 y x < — 1, y es pos itiva; para valores de x com prendidos en el inte rvalo — 1 < x < 1, y es negativa o cero. A medida que x se a p ro x im a a + 1 ó — 1, y au m en ta numéricamente sin límite. Despejando de (4) el valor de x en funci ón de y obt enemos

(6) E n (6) , x no está definida para y = 1. T a m b i é n x es compleja para los valores de y comprendidos en el intervalo 0 < y < 1. P o r tant o, deben excluirse tales valores de y. A medida que y se a p ro x im a a 1 decreciendo, x aumenta numéricamente sin lí m it e . Las conclusiones que hemos deducido de las ecuaciones (5) y (6) , respecto a los intervalos en los cuales los valores de las variables x y y son reales, nos dan una buena idea de la localización de la curva en el p la n o coordenado. H a y tres regiones definidas en las cuales la curva existe; arriba de la recta y = 1 y a la

G E O M E T R I A ANALITICA PLANA

46

derecha de la recta * = 1 ; arriba de la recta y = 1 y a la izquierda de la recta x = — 1; y abajo del eje X y entre las rectas x = 1 y x = — 1. Se trata, eviden­ temente, de una curva abierta. 4. Asíntotas. De (5) vemos que hay dos asíntotas verticales: x = 1 y x = — 1. De ( 6 ) vemos que hay una asíntota horizontal: y = 1. También p o ­ demos obtener estas asíntotas tal y como se sugiere en la nota 3 del Artículo 18. 5. Cálculo de las coordenadas de algunos puntos. Las coordenadas de unos cuantos puntos pueden obtenerse a partir de (5) , dentro de los intervalos de

y X

y 0 Ylb - y¡ - %

0 *



J á

± H

* =*= =*= d= ±

y* % A3 }í 2 %

*X

% 4%3 % S}Í 5

variación obtenidos en el paso 3. Alguno de tales pares de valores están dados en la tabla. 6. Construcción de la curva. La gráfica está trazada en la figura 30. El estudiante debe hacer siempre un estudio particular para comprobar que la grá­ fica y la discusión de una ecuación estén en completo acuerdo. E J E R C I C I O S . Grupo

6

O I

1

1

CA

*

En cada uno de ios siguientes ejercicios, construir la curva correspondiente a la ecuación dada. 1 0 . x 2 — 2 x y + y 2 — b x —ó y + 3 =0. 1. 2 . xy — 2 x — i = 0. 1 1 . x 3 + y 2 - 4 y + 4 = 0. 3. x 4 + y 4 = 16. 1 2 . y 3 - x 2 + 3 y 2 + 2 * + 3y = 0. i . -v3 + x — y = 0 . 13. x 3 — 3 x 2 — y 2 -\-3 x —2y —2 = 0 . 5. x y — 3 y — x — 0. 11. 6. 15. x y 2 — 9 x — y — 1 = 0 . 7. x y — 2 x — 2 y 2 = 0 . 16. x 2 y - x y — 2 y — 1 = 0 . 8. 17. x y 2 + x y - 2 x - 2 - 0 . 9. x 2+ 2 x y + y 2+ 2 x - 2 y - 1 = 0 . 18. x 2 — x y + 5 y = 0. II O

1

1

*

1

O li X

1

N *

O I

1

H

1

GR A F IC A DE UNA E CU AC ION Y LUGA RES G E O M E T R IC O S 4 7 19. 20. 21. 22.

x 2 y — x 2 — 4 xy + 4 y = 0. x y 2 + 2 xy — y 2 + x = 0. x 2 y — x 2 + xy + 3x = 2. x y 2 — y 2 — xy + y = 0 .

23. x 2 y 2 — 4 x 2 — 4 y 2 = 0. 24. x 3 — x y 2 + 2 y 2 = 0. 25. y 3 •+- x 2 y — x 2 = 0.

20. Ecuaciones factorizables. El trazado de curvas se puede sim­ plificar considerablemente para ciertos tipos de ecuaciones a las que llamaremos ecuaciones factorizables; es decir, aquellas que pueden es­ cribirse en forma del producto de dos o más factores variables igualado a cero. Por ejemplo , es evidente que la ecuación z2 — y2 — 0 (1) puede escribirse en la forma equivalente (x — y ) ( x + y) = 0. (2) La ecuación (2)solamente se satisface para valores de x y y que anulen a u no , por lo m enos, de los factores de suprimer miembro (Apéndice IB , 2 ). Es decir, la ecuación (2) se satisface para valores que satisfagan a una cualquiera de las ecuaciones siguientes : x — y =0, (31 x + y = 0. (4 ) Las coordenadas de cualquier punto que satisfagan ya sea a (3) o (4) satisfarán también (2) y,por tanto , a (1 ). Por lo tan to ,de acuerdo con la definición1 delArtículo 14 , la gráfica de laecuación (1) cons­ tará de dos curvas que son las gráficas de las ecuaciones (3) y (4 ). Se recomienda al estudiante que trace las gráficas de (3) y (4) y com­ pruebe que se trata de dos rectas que pasan por el origen y tienen de pendientes 1 y — 1 , respectivamente. En general, si la ecuación / (*,

y)

= 0

(5)

es factorizable, es decir, si / ( x , y) puede escribirse como el producto de dos o más factores variables, la gráfica de (5)constará delas grá­ ficas de las. ecuaciones obtenidas al igualar a cero cada uno de estos factores. 21. Intersecciones de curvas. Consideremos dos ecuaciones inde­ pendientes f ( x , y) = 0 , (1) g{x, y) = 0 (2 )

48

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLANA

Si sus gráficas se cortan en uno o más puntos, cada uno de estos puntos se llama 'punto de intersección. Como un punto de intersección de dos curvas (1) y (2) está sobre cada una de dichas curvas, sus coordenadas deben satisfacer, simultáneamente, ambas ecuaciones (1) y (2), de acuerdo con las definiciones del Artículo 14. La inter­ pretación analítica de un punto de intersección es obvia ; en el caso que estamos estudiando , es un punto cuyas coordenadas representan una solución común de las ecuaciones (1) y (2). Y

Como las coordenadas de un punto deben ser ambas números reales, una solución común ( x , y) de ( l) y (2) no puede representar un punto de intersección en nuestro sistema coordenado real a menos que ambos valores de x y y sean reales. Además, si lasecuaciones (1) y (2) sonincompatibles, es decir, no tiene solucióncomún, sus gráficas no se cortan. Ejem plo. Hallar analítica y gráficamente, los puntos de intersección de las dos curvas (la primera es realmente una recta) cuyas ecuaciones son 2 x + y — 4 = 0, (3) y 2 - 4 x = 0. (4) Solución, De (3 ), y = 4 — 2 x; sustituyendo en (4) se obtiene la ecua­ ción cuadrática x 2 — 5 x + 4 = 0, cuyas raíces son * = 1 , 4 .

GRAF ICA DE UNA ECU ACION Y LUGARES G E O M E T R IC O S 49 S u s t i t u y e n d o en (3) se obtiene que los valores correspo nd ient es de y son 2, — 4. P o r t a n t o , los p u n t o s de intersección son (1, 2) y (4, - 4 ) . G rá fic am en te , los p u n t o s de intersección se obti ene n t r a z a n d o la recta (3) y la curva (4) . La gráfica cor re spo nd ie nt e aparece en la figura 31.

E J E R C I C I O S . Grupo 7 E n cada uno de los ejercicios 1-10, factorizar la ecuación correspondiente y trazar la gráfica. 1. 2. 5. 6. 7. 9. 10.

x 2 - 4 y 2 = 0. 3. 9 x 2 — 2 y 2 = 0. á. 6 x 2 + xy — 2 y z 7 x + 7 y— 3 = 0 . x 3 + y3 + x 2 y + x y 2 - 4 x - 4 y = x 3 - x 2 y - xy + y 2 = 0. 8. x 2 y + x 2 - x y 2 + *y + 2 x = 0. x 3 + x 2 + 2 x y 2 + 2 y« - 4 x - 4 =

x 3 - x 2 y - 2 x y 2 = 0. x 2 + 2 x y + y 2 = 1. 0. x 2y 2 - 4 x 3 + 4 x y 2- y 4 = 0. 0.

E n cada uno de los ejercicios 11-20 hallar, analítica y gráficamente, los puntos de intersección, cuando los haya, para las curvas dadas. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 20.

2 x — y — 1 = 0 ; 3 x + y — 9 = 0. x + 4 y + 7 = 0; 2 x - 3 y - 8 = 0. x + y — 5 = 0; 3 x + 3 y + 7 = 0. y 2 —x = 0; 2 x — y — 6 = 0. 17. x2 y = 0; y 2 - x = 0. x2 + y 2 = 4 ; x + y = 2. 19. x2+ y 2 — 4 x — 6 y + 8 = 0;

x 2 + y 2 = 8 ; y 2 = 2 x. 18. x 2 + y 2= 1; x 2 + y 2 = 13; xy = 6 . 3 x - y — 8 = 0.

x 2 - y 2 = 4.

22. Segundo problema fundamental. Consideremos ahora el se­ gundo problema fundamental de la Geometría analítica, ya enunciado en el Artículo 13 : Dada una figura geométrica, o la condición que deben cumplir los puntos de la m ism a,determinar su ecuación. Una figura geométrica, tal como una curva, se d a , generalmente, por su definición . Por definición de un objeto entendemos una descrip­ ción de ese objeto, de tal naturaleza que sea posible identificarlo de una manera definida entre todos los demás objetos de su clase. Debemos observar cuidadosamente lo que implica este enunciado : expresa una condición necesaria y suficiente para la existencia del obje to definido (A rt. 9). A sí, consideremos que estamos definiendo una curva plana del tipo C por medio de una propiedad P que única­ mente posee C . Entonces, entre todas las curvas planas, una curva es del tipo C si y solamente si posee la propiedad P . Como un ejemplo específico, consideremos una curva plana muy conocida, la circunferencia. Definirnos una circunferencia como una curva plana que posee la propiedad única P de que todos sus puntos están a igual distancia de un p unto

50

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLANA

fijo en su plano. Esto significa que toda circunferencia tiene la propiedad P, y recíprocamente, toda curva plana que tenga la propiedad P es una circunfe­ rencia.

Para una curva, dar la condición que deben cumplir sus puntos es dar una ley a la cual deben obedecer los puntos de la curva. Esto significa que todo punto de la curva debe satisfacer la ley particular de la curva. De acuerdo con esto se define frecuentemente una curvs como el lugar geométrico descrito por un punto que se mueve siguiendo una ley especificada. Así, una circunferencia puede definirse como el lugar geométrico de un punto que se mueve en un plano de tal manera que su distancia a un punto fijo de ese plano es cons­ tante . Un lugar geométrico no debe satisfacer necesariamente una sola condición; puede satisfacer dos o más condiciones. Así podemos tener una curva que sea el lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que: 1) pasa por un punto dado, y 2) se conserva siempre a una distancia constante de una recta dada. Podemos entonces hacer el resumen de las notas precedentes en la siguiente D efinición . Una curva es el lugar geométrico de todos aquellos puntos, y solamente de aquellos puntos, que satisfacen una o más condiciones geométricas dadas. El estudiante debe observar que esta definición implica que la condición o condiciones dadas sean necesarias y suficientes para la existencia de la curva. Esta definición debe también compararse con la definición 1 del Artículo 14. En este artículo hemos estudiado el problema desde un punto de vista puramente geométrico. En el siguiente, consideraremos la interpretación analítica. 23. Ecuación de un lugar geométrico. Estudiaremos ahora el problema de la determinación de la ecuación de un lugar geométrico en el caso de que la interpretación analítica de la condición o condi­ ciones geométricas definen el lugar geométrico. El método está indi­ cado claramente por dos definiciones previas, la definición 1 del Artículo 14 y la última definición del Artículo 22. Combinando estas dos definiciones tenemos una nueva D efinición . Se llama ecuación de un lugar geométrico plano a una ecuación de la forma / ( * , y) = 0 , (1) cuyas soluciones reales para valores correspondientes de x y y son todas las coordenadas de aquellos puntos, y solamente de aquellos

GR AFIC A DE UNA ECU A C IO N Y LUGA RES G E O M E T R I C O S 5 1

puntos, que satisfacen la condición o condiciones geométricas dadas que definen el lugar geométrico. Nótese que esta definición expresa una condición necesaria y sufi­ ciente para que (1) sea la ecuación de un lugar geométrico. De acuerdo con esto, el procedimiento para obtener la ecuación de un lugar geométrico es esencialmente como sigue : 1. Se supone que el punto P , de coordenadas {x, y) es un punto cualquiera que satisface la condición o condiciones dadas, y , por ta n to , un punto del lugar geométrico. 2. Se expresa, analíticam ente, la condición o condiciones geo­ métricas dadas, por medio de una ecuación o ecuaciones en las coorde­ nadas variables x y y . 3. Se simplifica , si hace falta, la ecuación obtenida en el paso 2 de tal manera que tome la forma (1). 4. Se comprueba el recíproco : sean ( x i , yi ) las coordenadas de cualquier punto que satisfacen (1) de tal manera que la ecuación f ( x i, yi) = 0 (2) es verdadera. Si de (2) se puede deducirla expresión analítica de la condición o condiciones geométricas dadas, cuando se aplica al punto (x i, y i), entonces (1) es la ecuación del lugar geométrico que se buscaba. En la práctica se om ite, generalmente, el paso 4 , ya que la repetición del trabajo del paso 3 al paso 2 es, generalmente, inme­ diata. Nótese en el paso 1 que, al tomar P como un punto cual­ quiera del lugar geométrico, estamos considerando todos los puntos de ese lugar geométrico. Ahora aplicaremos este procedimiento a dos ejemplos. Se reco­ mienda al lector que estudie cuidadosamente estos ejemplos, porque una gran parte de nuestro futuro trabajo en Geometría analítica será la determinación de las ecuaciones de lugares geométricos. E jem plo 1. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que siempre equidista de dos puntos dados A (— 1, 2) y B ( 4, - 1 ) . Soluc ión, i. Sea P ( x , y) un p unto cualquiera del lugar geométrico. Entonces P debe satisfacer la condición geométrica de que los segmentos P A y P B sean iguales en longitud, o sea, que I PA I =

2.

I PB \

Por el teorema 2 del Artículo ó, tenemos \ P A ¡ = V O + O a + (y — 2) 2 , I P B | = V O c - 4) 2 + (y + 1)* .

(3)

52

G E O M E T R I A A N A L IT IC A PLAN A

P o r tanto, la condición geométrica dada (3) esta expresada analíticamente por la ecuación V ( x + 1 ) J + ( y ~ 2 ) s = V ( x - 4 ) 2 + (y + 1)>. (4) 3. Si elevamos al cuadrado ambos miembros de (4 ), desarrollamos, traspo­ nemos y simplificamos, la ecuación se reduce a 5 x — "i y — 6 = 0.

( 5)

4. Sean (jri, yi) las coordenadas de un punto cualquiera P\ que satisfacen (5) de tal manera que la ecuación 5 x i — 3 yi — 6 = 0 (6 ) Y

es verdadera. Invirtiendo los pasos dados para reducir (4) a (5) , podemos demostrar que de la ecuación ( 6 ) se deduce la ecuación

V ( jci 1 ) 2 -t-(yi — 2) 2 = V (*i — 4) 2 + (yi + l ) 2 , que es la expresión analítica de la condición geométrica (3) aplicada al p u nto P i. Luego (5) es la ecuación buscada. El lugar geométrico, que aparece en 1a figura 32, es la perpendicular al segmento A B en su p unto medio, es decir, la mediatriz del segmento A B . E jem plo 2. U n p un to se mueve de tal manera que su distancia del eje Y es siempre igual a su distancia del punto A (4, 0) . Hallar la ecuación de su lugar geométrico. Solu ció n. 1. Sea P (x, y) un pu nto cualquiera del lugar geométrico. Sea B el pie de la perpendicular bajada de P al eje Y (fig. 33) . Según el p r o ­ blema, P debe satisfacer la condición geométrica ¡ P B | = | P A |.

(7)

G R AFICA DE U N A EC UA C IO N Y LU G A RES G EO M ETR ICO S 5 3 2. Por definición de abscisa (Art. 4) ,

\PB\ = l * |, y por el teorema 2 del Artículo 6, |Ja | = V (x -

4)

“ + y2 .

Por tanto, la condición geométrica (7) está expresada, analíticamente, por la ecuación

U | = v /( x -4 )* + tf* .

(8)

Y

3. Elevando-al cuadrado ambos miembros de ( 8 ) , desarrollando, niendo, obtenemos y2 — 8 x + 16 = 0. 4. Si (jcj, yi) son las coordenadas de cualquier punto P i que cen (9 ), entonces y i 2 - 8 x i + 16 = 0.

y traspo­ (9) satisfa­ (10)

Si aplicamos a (10), en orden inverso, las mismas operaciones empleadas para reducir (8) a (9) , obtenemos I x i | = V (x i — 4) 3 + yj,3 , que es la expresión analítica de la condición geométrica (7J~ a p l i c a d a al punto P i. Por tanto, (9) es la ecuación buscada. El lugar geométrico, una parábola, está trazado en la figura 33.

54

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLANA E JE R C IC IO S. Grupo 8

En cada uno de los ejercicios siguientes se recomienda al lector que, después de obtener la ecuación del lugai g eométrico, construya la curva de acuerdo con lo dicho en el Artículo 19. 1. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que: a) se conserva siempre a 2 unidades a la izquierda del eje Y ; b ) está siempre 4 unidades arriba del eje X ; c) está siempre a igual distancia de los ejes X y Y. 2. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que: a) su abscisa es siempre igual al doble de su ordenada; b) su ordenada es siempre igual a su abscisa incrementada en 2; c) su abscisa es siempre igual a la recíproca de su ordenada. 3. Un punto se mueve de tal manera que su distancia al eje Y disminuida en 3 es siempre igual al doble de su distancia al eje X . Hallar la ecuación de su lugar geométrico y dar su interpretación geométrica. 4. U n punto se mueve de tal manera que su distancia al origen es siempre igual a 2. Hallar la ecuación de su lugar geométrico y dar su intepretación geo­ métrica. 5 . Un punto se mueve de tal manera que su distancia al punto A (2, 3) es siempre igual a 5. Hallar la ecuación de su lugar geométrico y dar su interpreta­ ción geométrica. 6. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que se conserva siempre equidistante de los dos puntos A ( l , —2) y B (5, 4 ) . Identificar el lugar geométrico, y construirlo gráficamente. 7. Una recta contiene los dos puntos A ( — 1, 5) y B ( l , 3 ) . Expresar, analíticamente, el hecho de que un punto cualquiera P ( x , y) está sobre la recta. Deducir la ecuación de la recta. 8. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que el cuadrado de su distancia al punto (4, 1) es siempre igual a su dis­ tancia del eje Y. 9. Una recta l, que pasa por el punto A ( — í, 1 ), es perpendicular a otra cuya pendiente es Y¡_ . Expresar, analíticamente, el hecho de que un punto cual­ quiera P ( x , y) está sobre la recta l, y deducir, de aquí, su ecuación, 10. Una circunferencia de radio 3 tiene su centro en el punto C ( —3, —2). A partir de la definición, hallar la ecuación de esta circunferencia. 11. Un punto se mueve de tal manera que su distancia al eje X es siempre igual a su distancia del punto A (0, 4) . Hallar la ecuación de su lugar geométrico. 12. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que la suma de los cuadrados de sus distancias a los dos puntos A (3, 5) y B ( — 4, 2) es siempre igual a 30. 13. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que la diferencia de los cuadrados de sus distancias a los dos puntos A (2 , — 2) y B (4, 1) es siempre igual a 12. (Dos casos.) 14. Un punto se mueve de tal manera que su distancia al punto A (2, 4) es siempre igual a su distancia del eje Y aumentada en 3. Hallar la ecuación de su lugar geométrico. 15. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que la suma de sus distancias a los dos puntos A (3, 0) y B ( — 3, 0) es siempre igual a 8.

GRAFIC A DE UNA E CUACION Y LUGA RES G E O M E T R IC O S 55 16. Hallar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que la suma de sus distancias a los dos puntos A (0, 3) y B (0, — 3) es siempre igual a 8. Compárese el resultado con el obtenido en el ejercicio 15. 17. Un punto se mueve de tal manera que la diferencia de sus distancias a los dos puntos A (3, 0) y B ( - 3, 0) es siempre igual a 4. Hallar la ecuación de su lugar geométrico. 18. Un punto se mueve de tal manera que la diferencia de sus distancias a los dos puntos A (0, 3) y B (0, — 3) es siempre igual a 4. Hallar la ecuación de su lugar geométrico. Comparar el resultado con el obtenido en el ejercicio 17. 19. Un círculo de radio 4 tiene su centro en el punto C ( l , — 1). Hallar la ecuación del lugar geométrico de los puntos medios de todos sus radios. 20. Un punto se mueve de tal manera que su distancia al punto A ( 3, 1) es siempre igual a la mitad desu distancia al eje Y . Hallar la ecuación de su lugar geométrico. 21. Un punto se mueve de tal manera que su distancia al punto A ( — 1, 2) es siempre el doble de su distancia al eje X . Hallar la ecuación de su lugar geométrico. 22. Un segmento rectilíneo de longitud 4 se mueve de tal manera que uno de los puntos extremos permanece siempre sobre el eje X y el otro permanece siempre sobre el eje Y . Hallar la ecuación del lugar geométrico del punto medio del segmento. Sugestión. Véase el ejercicio 5 del grupo 4, Art. 11. 23. Dos de los vértices de un triángulo son los puntos fijos A ( — 1, 3) y B (5, 1 ). Hallar la ecuación del lugar geométrico del tercer vértice C si se mueve de tal manera que la pendiente del lado A C es siempre el doble de la del lado BC. 21. Dos de los vértices de un triángulo son los puntos fijos A ( l , 0) y B (í, 0) . Hallar la ecuación del lugar geométrico del tercer vértice C si se mueve de tal manera que la diferencia entre las longitudes de los lados A C y BC es siempre igual a la mitad de la longitud del lado A B. 25. Los extremos de la base de un triángulo son los puntos A (0, 0) y B ( 3, 0 ) . Hallar la ecuación del lugar geométrico del vértice opuesto C si se mueve de tal manera que el ángulo en la base C A B es siempre igual al doble del ángulo en la base CBA.

CAPITULO III LA L I N E A RECTA 24. Introducción. Hemos llegado a un punto en que debemos dar un giro a nuestro estudio de la Geometría analítica. Hasta aquí hemos deducido algunas relaciones fundamentales y considerado métodos generales para la construcción de curvas y la obtención de la ecuación de un lugar geométrico. Pero todavía no hemos hecho ningún intento sistemático de identificar las ecuaciones y sus lugares geométricos de una manera específica. Más au n , hasta este momento, no hemos establecido ninguna de las propiedades particulares que puede poseer una curva. En éste y en los siguientes capítulos, haremos un estudio detallado de la línea recta y de algunas de las curvas que son de máxi­ ma importancia en la Geometría analítica y sus aplicaciones. N atu­ ralmente comenzaremos con el estudio de la línea recta debido a que su ecuación es la más sencilla. 25. Definición de línea recta. Nuestro primer objetivo en este capítulo es la obtención de la ecuación de la recta. Ya dijimos en el Artículo 23 , que la ecuación de un lugar geométrico se obtiene a partir de un número suficiente de las propiedades únicas que lo definen. El estudiante recordará varias definiciones de la línea recta dadas en sus estudios anteriores, siendo la más común la que se expresa diciendo que una recta es la distancia más corta entre dos puntos. Pero esta definición se apoya en el significado del término distancia. Si trata­ mos ahora de definir la distancia, veremos que cualquier explicación nos devuelve al punto de partida. Por esta razón, los tratados supe­ riores de Geometría, construidos sobre bases axiomáticas, admiten la existencia de la línea recta como un postulado. Nosotros admitiremos la siguiente definición de línea recta basada en el concepto de pendiente dado en el Artículo 8, Definición de línea recta. Llamamos línea recta al lugar geométrico de los puntos tales que tomados dos puntos diferentes cualesquiera

LA LINEA R E C T A

57

Pi (xi, yi) y P 2(X2 , y 2) del lugar, el valor de la pendiente m calculado por medio de la fórmula del teorema 4 , Artículo 8, m = Mi-------- UL Xi —

xi9±X2,

Xt ’

resulta siempre constante. 26. Ecuación de la recta que pasa por un punto y tiene una pendiente dada. Geométricamente, una recta queda perfectamente determinada por uno de sus puntos y su dirección. Analíticamente, la Y

ecuación de una recta puede estar perfectamente determinada si se conocen las coordenadas de uno de sus puntos y su ángulo de inclina­ ción (y , por tanto , su pendiente) . T eorem a 1 . La reda que pasa por el punto dado Pi (xi, y 1 ) y tiene la pendiente dada m , tiene por ecuación y — yi = m (x — xi). (1) D emostración . De acuerdo con el método dado en el Artículo 23, sea P{x, y ) (fig. 34) un punto cualquiera de la recta, diferente del punto dado Pi (xi, y 1). Por la definición de recta (A rt. 25), las coordenadas del punto P ( x , y) satisfacen la ecuación

de la cual obtenemos, inmediatamente, quitando denominadores, la ecuación (1).

58

G E O M E T R I A A N A L IT IC A PLANA

Recíprocamente, si las coordenadas da c u a l q u i e r otro punto P 2 (x2 j y 2) satisfacen (1), tenemos m = 2/z — y 1 Xi

— Xl

que es la expresión analítica de la definición de recta, aplicada a los dos puntos Pi (xi, yi) y P¡ (xt, yi ). Por tanto , P 2 está sobre la recta. Esto completa la demostración. NOTAS. 1. Como la ecuación (1) está dada en función de un punto y la pendiente, se llama, a veces, de la forma de punto y pendiente. 2. Una recta que coincide o es paralela al eje Y no tiene pendiente (Art. 8 ) . P o r tanto, la ecuación (1) no puede representar a una recta de tal naturaleza, ni nuestra definición de recta puede aplicarse a ella. Para este caso, se ha demos­ trado en el Artículo 18 que la ecuación de la recta es de la forma x = k, en donde k es cualquier número real. E je m p lo . Hallar la ecuación de la recta que pasa por el punto (4, — 1) y tiene un ángulo de inclinación de 135°.

Solución. La recta cuya ecuación se busca es la trazada en la figura 35. Por el Artículo 8 , la pendiente de esta recta es m = tg 135° = — 1. P o r tanto, por el teorema 1, la ecuación de la recta es o sea.

y — ( - 1) - - 1(* - 4 ) , x + y - 3 = 0.

LA LINEA R E C T A

59

f 27. Otras formas de la ecuación de la recta. Una recta es o no paralela al eje Y. Si es paralela al eje Y su ecuación es de la forma x = k ; si no es paralela a dicho eje, su pendiente está definida y su ecuación está dada por el teorema 1 del Artículo 26 Como todas las rectas caen bajo una de estas dos clasificaciones, cualquiera otra forma de la ecuación de una recta debe reducirse, necesariamente, a una de estas dos formas. Para algunos tipos de problemas, sin em­ bargo , son más convenientes otras form as; a continuación considera­ mos algunas de ellas. Y

a) Ecuación de la recta dada su pendiente y su ordenada en el origen. Consideremos una recta l (fig. 36) cuya pendiente es m y cuya orde­ nada en el origen, es decir, su intercepción con el eje Y, es b . Como se conoce b , el punto cuyas coordenadas son ( 0 , 6 ) está sobre la recta (A rt. 15). Por tan to , el problema se reduce a hallar la ecuación de la recta que pasa por un punto (0, b) y tiene una pendiente dada. Según el teorema 1 del Artículo 26 la ecuación buscada es y — b = m (x — 0 ), o sea, y = mx + b. Podemos enunciar este resultado como el T e o r em a 2 . La recta cuya pendiente es in y cuya ordenada en el origen es b tiene por ecuación y = mx + b .

60

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLANA

N o t a . Una recta paralela al eje Y no tiene ordenada en el origen. E n este caso no puede usarse la forma de ecuación que acabamos de obtener. Com o ya dijimos la ecuación de una recta tal es de la forma x = k.

&) Ecuación de la recta que pasa por dos puntos. Geométricamente , una recta queda perfectamente determinada por dos cualesquiera de sus puntos. Analíticamente, la ecuación de una recta tam ­ bién queda perfectamente determinada conociendo las coordenadas de dos cualesquiera de sus puntos. y

T e o r e m a 3. La recta que pasa por dos puntos dados Pi ( x i , yi) y P 2(x2, ya) tiene por ecuación (l) y — yi = TT— Xl — X2 (x ~ Xl) > Xl ^ X2 • D e m o s t r a c i ó n . Sea la recta Pi Pi de la figura 37. Como se conocen 'dos de sus puntos, su pendiente está dada por (Teorema 4 , Artículo 8) — Vi m = y\ Xl — Xl'

Por tanto , con esta pendiente y el punto Pi (xi, y i ) , el problema se reduce a hallar la ecuación de una recta que pasa por un punto y tiene una pendiente dada. En consecuencia, sustituyendo este valor de la pendiente en la ecuación (1) del Teorema 1, A rt. 26, obtenemos la forma (1) tal como se quería dem ostrar. NOTAS. 1. Si Xl = X 2 , la ecuación (1) no puede usarse. E n este caso, la recta es paralela al eje Y, y su ecuación es x = x¡.

LA L I N E A R E C T A

61

2. Si se m ultiplica la ecuación (1) p o r x i — x ¡ y se pasan todos sus té r m i­ nos al primer miembro, se obtiene x i y¡¡ — x i y i — i/2 x +

*2 y +

yi x — xi y

(2)

que puede escribirse en forma de determinante: x

y

1

xi

yi

1

X2 y 2

1

(3)

E n efecto, si desarrollamos este determinante p o r menores con respecto a los elementos de la tercera colum na, obtendremos el prim er miembro de (2) . Más adelante deduciremos la ecuación (3) p o r o tro método (A rt. 35) y será discutida en esa ocasión.

c) Ecuación simétrica de la recta. Sean a 0 y b ^ 0 los seg­ m entos que una recta determ ina sobre los ejes X y Y (fig. 3 8 ), es d ecir, sus intercepciones. Entonces (o , 0) y (0 , b) son dos puntos de la recta (A rt. 15). P or tanto , el problema de obtener la ecuación de una recta cuando se conocen los segmentos que determ ina sobre los ejes se reduce a hallar la ecuación de la recta que pasa por dos p u n to s , y ten em o s, por el teorem a 3 , o

0-

6 ,

,

y -0 = - ^ ( x - a ) , de donde ay = — bx + ab. Trasponiendo — bx al prim er miembro y dividiendo por ab, obtenemos

62

GEO M ETRIA ANALITICA PLANA

E sta ecuación es la llam ada ecuación simétrica de la re c ta . De aquí el siguiente T e o r e m a 4 . La recta cuyas intercepciones con los ejes X y Y son a 0 y b 0 , respectivamente, tiene por ecuación

N o t a s . 1. Si a = 0, entonces también 6 = 0, y la form a simétrica no puede usarse. E n este caso, solamente se conoce un p u n to , el origen, y no es suficiente para determinar una recta. 2. C omo una recta queda perfectamente determinada p o r dos cualesquiera de sus pu nto s, la manera más conveniente de trazar una recta a p a rtir de su ecuación

Y

es determinar las dos intersecciones con los ejes. Si la recta pasa p o r el origen, basta determinar o tro p u n to cuyas coordenadas satisfagan la ecuación. E j e m p l o 1. H allar la ecuación de la recta que pasa p o r el p u n to ( — 3, 1) y es paralela a la recta determinada po r los dos p u n to s (0, — 2) y (5, 2) . S o lu c ió n . C omo se conoce un p u n to de la recta requerida l (fig. 39 ), solamente es necesario obtener su pendiente que, según sabemos, es la misma que la de la recta paralela V que pasa p o r los dos p u n to s (0, — 2) , (5, 2) (co ro ­ lario 1 del teorema 5, A rt. 10) . La pendiente de V es, p o r el teorema 4 del A r ­ tículo 8,

P o r tan to, según el teorema 1, A rtículo 26, la ecuación de l es o sea,

y - 1 = % ( x + 3), 4 x - 5 y + 17 = 0.

LA LINEA R E C T A

63

E j e m p l o 2. H allar la ecuación de la mediatriz (perpendicular en su p u n to medio) del segmento ( — 2, 1 ), (3, — 5 ) . S o lu c i ó n . S upongamos que la mediatriz es la recta l y que el segmento es l ' (fig . 4 0 ). Las coordenadas del p u n to medio M de i ' son (J^, - - 2 ) po r el corolario al teorema 3, A rtíc u lo 7. La pendiente de l ' , po r el teorema 4 del A rtícu lo 8, es

Como l es perpendicular a su pendiente, po r el corolario 2 del teorema 5, A rtíc ulo 10, es m = %. P o r tan to , p o r el teorema 1, A rtículo 26, la ecuación de l es y + 2 = % ( x - y2 ) , la cual se reduce a 10 a : - 12 y - 29 = 0 .

E JE R C IC IO S .

G ru po 9

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. H allar la ecuación de la recta que pasa p o r el p u n to A ( 1 , ' J ) y tiene de pendiente 2 . 2 . H allar la ecuación de la recta que pasa po r el p u n to A ( — 6 , — 3) y tiene un ángulo de inclinación de 45°. 3. H allar la ecuación de la recta cuya pendiente es — 3 y cuya intercepción con el eje Y es — 2. 4 . H allar la ecuación de la recta que pasa p or los dos p u n to s A (4, 2) y B ( - 5 , 7). 5. Los vértices de un cuadrilátero son A (0, 0), B (2, 4), C ( 6, 7), D (8, 0). H allar las ecuaciones de sus lados.

64

G EO M ETRIA ANALITICA PLANA

6 . Los segmentos que una recta determina sobre los ejes X y Y son 2 y - 3. respectivamente. H allar su ecuación. 7. U na recta pasa p o r los dos p u n to s A ( — 3, — 1) y JB (2, — 6) . H allar su ecuación en la forma simétrica. 8 . U n a recta de pendiente —2 pasa p o r el p u n to A ( — 1, 4 ) . H allar su ecuación en la forma simétrica. 9. H allar la ecuación de la mediatriz del segmento A ( — 3, 2) , B (1, 6) . 10. U na recta pasa po r el p u n to A (7, 8) y es paralela a la recta C ( — 2, 2) y D (3, — 4) . H allar su ecuación, 11. H allar la ecuación de la recta que pasa p or el p u n to A ( — 2, 4) , y determina sobre el eje X el segmento — 9. 12. D emostrar que los p u n to s A ( — 5, 2 ) , B ( l , 4) y C (4, 5) son colineales hallando la ecuación de la recta que pasa po r dos de estos pun tos. 13. H allar la ecuación de la mediatriz del segmento que los ejes coordenados determinan en la recta 5 x + 3 y — 15 = 0. Los ejercicios 14-21 se refieren al trián gu lo cuyos vértices son A ( — 2, 1) , B (4, 7) y C ( 6 . - 3 ) . 14. H allar ¡as ecuaciones de los lados. 15. H allar la ecuación de la recta que pasa po r el vértice A y es paralela al lado opuesto B C. 16. H allar las ecuaciones de la rectas que pasan p or el vértice B y trisecan al lado opuesto A C . 17. H allar los vértices del trián gu lo formado po r las rectas que pasan p or los vértices A , B y C y son paralelas a los lados opuestos. 18. H allar las ecuaciones de las medianas y las coordenadas de su p u n to de intersección. 19. H allar las ecuaciones de las mediatrices de los lados y las coordenadas de su p u n to de intersección. Este p u n to se llama ci rcuncentro. 20. H allar las ecuaciones de las alturas y su p u n to de intersección. Este p u n to se llama ort ocent t o. 21. H allar las coordenadas del pie de la altura correspondiente al lado A C . A p a rtir de estas coordenadas hállese la lo n g itu d de la altura y luego el área del trián gu lo. 22. H allar la ecuación de la recta cuya pendiente es — 4, y que pasa p o r el p u n to de intersección de las rectas 2 x + y — 8 = 0 y 3 x — 2 y + 9 = 0. 23. Las ecuaciones de los lados de un cuadrilátero son 3 * — 8 y + 36 = 0, x y — 10 = 0, 3 x — 8 y — 19 = 0 y x + y + 1 = 0. D emostrar que la figura es un paralelogramo, y hallar las coordenadas de sus vértices. 24. H allar el área del triang ulo rectángulo fo rm ado por los ejes coordenados y la recta cuya ecuación es í x -+- 4 y + 20 = 0. 25. Las coordenadas de un p u n to P son (2, 6) , y la ecuación de una recta l es 4 x + 3 y = 12. H allar la distancia del p u n to P a la recta ¡ siguiendo en orden los siguientes pasos: a) H allar la pendiente de 1. b) H allar la ecua­ ción de la recta V que pasa p o r P y es perpendicular a l. c) H allar las c oo r­ denadas de P p u n to de intersección de l y V . d) H allar la lo n g itu d de! segmento P P ' . 26. E l p u n to P de ordenada 10 está sobre la recta cuya pendiente es 3 y que pasa p o r el p u n to A (7, — 2) . Calcular la abscisa de P. 27. D eterm inar el valor de los coeficientes A y B de la ecuación A x — B y -j- 4 = 0 de una recta, si debe pasar p or los p u n to s C ( — 3, 1) y D (1, 6) ,

LA L I N E A R E C T A

65

28. Las ecuaciones de los lados de un trián gu lo son 5x — 7y + 27 = 0, 9* — 2y — 15 = U y 4x + 5y + 11 = 0 . H allar sus ángulos y com probar los resultados. 29. D educir la ecuación de la recta cuya pendiente es m y determina sobre el eje X el segmento a. Compárese este resultado con la ecuación de una recta conocida su pendiente y su ordenada en el origen, dada en el A rtícu lo 27. 30. U na recta pasa p o r los dos p u a to s A ( — 1, 3) y 5 ( 5 , 4 ) . Escríbase su ecuación en forma de determinante. Verifiqúese el resultado desarrollando el d e te rm in a n te .

28. Forma general de la ecuación de una recta. E n los artículos precedentes hemos visto que la ecuación de una recta cualquiera, en el plano coordenado , es de la forma lineal A x + By + C = 0 ,

(1)

en donde ya sea A o B debe ser diferente de cero y C puede o no ser igual a cero . La ecuación (1) se llam a la forma general de la ecuación de una re c ta . Ahora consideraremos el problema inverso, a sa b e r, la ecuación lineal (1 ), ¿representa siempre una línea recta? P ara contestar a esta pregunta examinaremos las dos formas posibles de la ecuación (1) con respecto al coeficiente de y , es d e c ir, las formas para 5 = 0 y B 0. C aso I . B = 0. Si .8 = 0 , entonces 1 ^ 0 , y la ecuación (1) se reduce a la forma * - - - £ •

( 2)

Pero (2) es de la forma x = k , de la que anteriorm ente se demostró que es la ecuación de una recta paralela al eje Y (A rt. 18). C aso I I . B ^ 0. Si B 0 , podemos dividir la ecuación (1) por B , y entonces por trasposición se reduce a la forma V

¿ B X

c B '

Pero (3) está en la forma y = mx + b (A rt. 27) y , por ta n to , es la ecuación de una recta cuya pendiente es —

4

y cuya ordenada en el

C origen es — - 5 -. jD

E n consecuencia, vemos que en todos los casos la ecuación (1) representa una re c ta . Vamos a hacer un resumen de estos resulta­ dos en el

66

G E O M E T R I A A N A L I T I C A PLANA

T e o r e m a 5 . Una ecuación lineal en las variables x y y representa una recta y recíprocamente. NOTAS. 1. Este teorema muestra lo apropiado del térm ino lineal para designar ¡as expresiones algebraicas de prim er grado. 2. La pendiente de una recta cualquiera, no paralela al eje Y , puede ob te­ nerse directamente a p a rtir de su ecuación. Para ello bastará reducir la forma dada (1) a la forma (3) ; el coeficiente de x es la pendiente. Más sencillamen­ te, todo lo que tenemos que hacer es div id ir en ( 1 ) el coeficiente de x po r el coeficiente de y y después cambiar el signo.

29. Discusión de la forma general. Ahora haremos algunas obser­ vaciones de gran im portancia, no sólo con respecto a la re c ta , sino tam bién a toda la Geometría an alítica. Acabamos de ver que la ecua­ ción de una recta e s , necesariam ente, de la forma A x + B y + C = 0.

(1 )

P or ta n t o , al buscar la ecuación de una recta p a rtic u la r, sabemos a priori que es de la forma lineal (1 ) ; el problema que queda por resolver es el de determ inar los coeficientes A , B y C. El estudio de los coeficientes e s , p u e s, de gran im portancia. E ste último enun­ ciado , sin embargo , no está restringido a la línea recta solamente ; a medida que avancemos en el estudio de la Geometría analítica veremos q u e , una vez que se haya establecido la ecuación general de un tipo particular de cu rv a, las propiedades y características distintivas de esa curva pueden determ inarse por una investigación de los coeficientes de su ecuación. Consideremos los tres coeficientes A , B y C en la forma gene­ ral (1 ). N otam os, en prim er lu g ar, que todos son constantes reales y a rb itra ria s, es d ec ir, que pueden tom ar cualquier valor re a l, siem­ pre que A y B no sean sim ultáneam ente nulos. Puede parecer a prim era vista que estas tres constantes son independientes. Pero puede dem ostrarse fácilmente q u e , en realid ad , solamente hay dos constantes independientes. E n efecto, uno , cuando m enos, de los coeficientes A y B debe ser diferente de cero. Por ta n to , si A 0, podemos dividir la ecuación (1) por A de m anera que tome la forma * + f 2/ + ^

= °.

(2)

en la que hay solamente dos constantes independientes que son las razones arbitrarias B / A y C /A . Sabem os, por A lgebra, que para calcular estas constantes se necesitan dos ecuaciones independientes que las contengan, y que cada una de estas ecuaciones se obtiene a

LA L I N E A R E C T A

67

p artir de una condición independiente. Por tanto , analíticamente, la ecuación de una recta queda 'perfectamente determinada por dos condi­ ciones independientes. G eom étricam ente, una recta tam bién queda determ inada por dos condiciones independientes ; luego una recta está com pletam ente determ inada si se conocen dos de sus p u n to s , o uno de sus puntos y su dirección. E j e m p l o . H allar los valores que deben tener los coeficientes de la ecuación general A x + B y + C = 0 de una recta, para que pase p o r los dos p u n to s ( — 1, 4) y (3, — 2 ) . De ahí h allar la ecuación de la recta. S o lu c i ó n . C om o los dos p u n to s están sobre la recta, sus coordenadas deben satisfacer la ecuación de dicha recta (A r t . 14). P o r ta n to , para el p u n to ( — 1 , 4 ) , tenemos: - A + 4 B + C = 0; (3) y para el p u n to (3, — 2) tenemos 3A — 2B + C = 0.

(4)

Resolviendo las ecuaciones (3) y (4) para A y B en térm inos de C, obtenemos A = - YiC,

B = - %C.

Si sustitu im o s estos valores de A y £ en la forma general, obtenemos - %C x - %Cy + C = 0. D ivid ien do toda la ecuación p o r C y simplificando, obtenemos como ecuación de la recta 3x + 2y — 5 = 0 , cuyos coeficientes son A = 3, B — 2, C = — 5. NOTA. Si C = 0, el problema no puede resolverse tal como seha hecho. E n este caso podemos resolver (3) y (4) para A y C entérm inos de B si B pí 0, o para B y C en términos de A si A 0.

30. Posiciones relativas de dos rectas. Ahora consideraremos las posiciones relativas de dos re c ta s , cuyas ecuaciones pueden ponerse en las formas generales : A x + By + C = 0 , (1 ) A 'x + B 'y + C ' = 0.

(2 )

E n p a rtic u la r, determ inarem os las condiciones analíticas bajo las cua­ les estas dos rectas son : a) paralelas; b) perpendiculares; c) coin­ ciden ; d) se cortan en uno y solamente en un p u n to . A

a) es —

La pendiente de (1) es — -g si B A'

si B ' ^ 0 .

0 , y la pendiente de (2)

Por el corolario 1 al teorem a 5 , Artículo 10,

68

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

una condición necesaria y suficiente para que las rectas (1) y (2) sean paralelas es que A_ = _ A J _

B

B"

A = B_ A' B" es d e c ir, los coeficientes de x y y deben ser proporcionales. Si B = 0 , la recta (1) es paralela al eje Y . Si la recta (2) es paralela a la (1 ), tam bién es paralela al eje Y, luego tam bién B ' = 0. E n este caso , la últim a proporción establecida no tiene sen tid o ; lo mismo sucede si A y A ' son ce ro , es d ec ir, si am bas rectas son para­ lelas al eje X . Pero , si escribimos esta relación en la forma AB> - A 'B = 0 , tenemos una relación verdadera para todos los casos. b) P or el corolario 2 al teorem a 5 , A rtic u ló lo , una condición necesaria y suficiente para que las rectas (1 ) y (2 ) sean perpendicu­ lares es que

o sea, AA> + B B ' = 0. E l estudiante debe dem ostrar que esta últim a relación es tam bién verdadera si una de las rectas es paralela al eje Y y , por lo tanto , no tiene p en d ien te. c) Dos rectas coinciden si tienen un punto común y la misma dirección o p endiente. La intersección de la recta (1) con el eje X es q

el punto de abscisa — — , y la de la recta (2) es el punto de abscisa C'

— — . P or tanto , debemos tener C_= _ A A" o sea A =

V ’

(3)

LA LINEA R E C T A

69

Tam bién , por ser las pendientes iguales , A' B ''

A

B o sea , A

B_ B ''

A'

(4)

D e (3) y (4) tenemos A_

A'

B_ B>

C_ C”

(5 )

es d ec ir, dos rectas coinciden si y solamente si sus coeficientes corres­ pondientes son proporcionales. La proporción (5 ) se ha escrito suponiendo que todos los coefi­ cientes de las ecuaciones (1) y (2) son diferentes de cero. S i, en vez de e s to , uno o más coeficientes son cero , esta proporción no tiene sentido en su totalidad o en p a r te . Pero si escribimos A = k A ',

B = k B ',

C=kC',

en donde k es una constante diferente de cero, obtendremos relaciones verdaderas para todos los casos. d) Geométricamente , dos rectas se cortan en uno y solamente en un punto en el caso de que no sean paralelas. A nalíticam ente, si las rectas (1) y (2) no son paralelas, del apartado (a) anterior se dedu­ ce que Z ' ^ W1’ 0 sea ’ ^ ue

~ ^ ^

^■

Podemos hacer el resumen de los resultados anteriores en el T e o r e m a 6 . S i las ecuaciones de dos rectas son Ax + B y + C = 0 y A 'x + B 'y + C ' = 0 , las relaciones siguientes son condiciones nece­ sarias y suficientes para A B a ) Paralelismo ¡ ^7 = > 0 sea> ^ B ' — A; B = 0 ;

b) Perpendicularidad, A A' + B B ' = 0 ; c ) Coincidencia, A = k A ', B = k B ' , C = k C ' (k 5^ 0) ; d) Intersección en uno y solamente un p u n to , A

D

0 sea> AB' — A' B ?¡s 0.

E j e m p l o . La ecuación de una recta / es 5x — 7y + 11 = 0. Escribir la ecua­ ción que representa a todas las rectas paralelas a /. A p a rtir de esta últim a ecuación hallar la de la recta paralela a l y que pasa p or el p u n to (4, 2) .

70

GEO M ETRIA ANALITICA PLANA

S o lu c i ó n . Representemos p o r A x + B y + C = 0 la ecuación de todas las rectas paralelas a l. P o r el apartado (a) del teorema 6 se verifica y =

° sea, B - - L A .

P o r tan to, la ecuación de todas las rectas paralelas a l es A x - ^ y

+ C = 0.

de donde, 5* - 7y + I £ = 0, A o sea, 5x — 7y + k = 0,

( 6)

5C en donde k = ---- es una constante arbitraria. A Si la recta ( 6) debe pasar p o r el p u n to (4, 2) , las coordenadas deben satisfa­ cer ( 6) . P o r ta n to : 5 . 4 — 7 . 2 + fc = 0, de donde k = - 6, y la recta buscada es 5* - 7y - 6 = 0.

E JE R C IC IO S .

G ru p o 10

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. T ra n s f o rm a r la forma general de la ecuación de una recta a la forma simétrica. Establecer las restricciones a que deben estar sometidos los coeficien­ tes para p erm itir esta tr an sform ació n. 2 . H allar la ecuación de la recta, determinando los coeficientes de la forma general, que pasa p o r el p u n to ( — 2, 4) y tiene una pendiente igual a — 3. 3. H allar la ecuación de una recta, determinando los coeficientes de la forma general, si los segmentos que determina sobre los ejes X y Y, es decir, sus intercepciones, son 3 y — 5, respectivamente. 4. H allar la ecuación de la recta, determinando los coeficientes de la forma general, que es perpendicular a la recta 3jc — 4y + 1 1 = 0 y pasa por el p u n to (-1.

-3 ).

5. H allar el valor de k para que la recta k x + ( k — 1) y — 18 = 0 sea p a ­ ralela a la recta 4x + ~iy + 7 = 0. 6 . D eterm inar el valor de k para que la recta k 2x + ( f e + l ) i / 4- 3 = 0 sea perpendicular a la recta 3x — 2y — 11 = 0. 7. H allar la pendiente e intercepciones de la recta 7x — 9y + 2 = 0. 8 . H allar la pendiente, ángulo de inclinación y las intercepciones de ia recta que pasa p o r el p u n to (2, 3) y es perpendicular a la recta 2x — 7y + 2 = 0. 9. D eterm inar el valor de k para que la recta 4x + 5y + k — 0 forme con los ejes coordenados un trián gu lo rectángulo de área igual a 2 Yi unidades cua­ dradas

LA L I N E A R E C T A

71

1 0 . E n ¡as ecuaciones ax + (2 — í>) y — 23 = 0 y (a — 1) x + by + 15 = 0 h allar los valores de a y b para que representen rectas que pasan por el p u n ­ to (2, - 3 ) . 1 1 . D em ostrar que la recta que pasa p o r los p u n to s (4, — 1) y (7, 2) bisecta al segmento cuyos extremos son los p u n to s ( 8, — 3) y ( — 4, — 3 ) . 1 2 . D em ostrar que las rectas 2x — y — 1 = 0 , x — 8c/ +37 = 0, 2x — y — 16=0 y x •— 8y + 7 - 0 form an un paralelogramo, y hallar las ecuaciones de sus diagonales. 13. D emostrar que las rectas 5 x — y —6 = 0, x + 5 y —2 2 = 0 , 5 x —y - 32 = 0 y x + 5y + 4 = 0 form an un cuadrado. 14. D emostrar que los ángulos suplementarios formados po r las dos rectas A x + B y + C = 0 y A ' x + B ' y + C = 0 están dados p o r las fórmulas tg f l = ^ A ' B - A B ' A A' + B B '

15. H allar el ángulo agudo formado p o r las rectas 4x — 9y + 11 = 0 y 3x + ?y - 7 = 0. 16. Hallar las ecuaciones de las rectas que pasan p o r el p u n to (2, — 1) y que form an cada una un ángulo de 45° con la recta 2x — 3y + 7 = 0. 17. A p a rtir del resultado del ejercicio 14, deducir las condiciones necesarias y suficientes para el paralelismo y perpendicularidad de dos rectas, dadas en los apartados (a) y ( b ) del teorema 6, A rtícu lo 30. 18. Sí k es una constante cualquiera diferente de cero, demuéstrese que todo p u n to que esté sobre la recta A x + B y + C = 0 también estará sobre la recta k A x + k B y + k C = 0. P o r tan to , dedúzcase la condición necesaria y su fi­ ciente para la coincidencia de dos rectas, dada en el apartado (c) del teorema 6 , A rtícu lo 30. 19. P o r medio de determinantes obténgase la condición necesaria y suficiente para que las dos rectas A x + B y + C = 0 y A ' x + B ' y + . C ; = 0 se corten en uno y solamente un p u n to , dada en el apartado (d) del teorema 6 , A rtícu lo 30. Sugest ión: Véase apéndice IB, 6 . 20 . Si tres rectas se cortan en un p u n to común, se dice que son concurren­ tes. S i l a s t r e s r e c t a s Ai x + JBi y + C¡ *= 0, A 2 X + £2 y + C 2 = 0 y A 3 x + Bs y + C 3 = 0 son concurrentes, demuéstrese que sus coeficientes satis­ facen la condición Ai B 1 Ci A 2 B 2 C2 A 3 Bz 21.

= 0.

C3

D emostrar que las tres rectas 3x — 5y + 7 = 0,

2x + 3y — 8 = 0 y

6x — 7y + 8 = 0 son concurrentes. 22. D emostrar analíticamente que las medianas de cualquier triángulo son concurrentes. 23. D emostrar analíticamente que las mediatrices perpendiculares a los lados en su p u n to medio en cualquier triáng ulo son concurrentes. 24. D emostrar analíticamente que las alturas de cualquier triángulo son concurrentes. 25. Los vértices de un trián gu lo son (1, 1 ), (4, 7) y ( 6, 3 ) . Demostrar que el baricentro ( p u n t o de intersección de las medianas) , el circuncentro ( p u n ­

72

GEO M ETRIA ANALITICA PLANA

to de intersección de las mediatrices) y el ortocentro ( p u n to de intersección de las alturas) son colineales. 26. D em ostrar analíticamente que el baricentro, circuncentro y ortocentro de cualquier trián g u lo son colineales. La recta que los une se llama recta de E u l e r. 27. Desde el p u n to ( 6, 0) se trazan p e r p e n d i c u l a r e s a l o s lados 5.v — y — 4 = 0 , y = 1 y x — y — 4 = 0 de un trián gu lo. D em ostrar que los pies de estas perpendiculares son colineales. 28. H allar la ecuación de la recta que pasa p or el p u n to (a. b ) y p or la — + — = 1 y í + ¿ = I. a b b a 29. U na recta se mueve de tal manera que la suma de los recíprocos de los segmentos que determina sobre los ejes coordenados es siempre igual a una cons­ intersección de las rectas

tante k jé 0. D em ostrar que la recta pasa siempre p or el p u n to fi jo 30. H a lla r la lo n g itu d de la perpendicular bajada del p u n to P¡ (xi , y i ) a la recta l : A x + By + C = 0. D em ostrar, a p a rtir de esto, que la distancia d del p u n to Pi a la recta / está dada por \ A x \ + Byi + C | d = V a* + b2

31. Forma normal de la ecuación de la recta. Consideremos un segmento OP\ de longitud p y con uno de sus extremos O siempre en el o rig en , tal como puede verse en la figura 41. La posición exacta de este segmento de recta en el plano coordenado está determ inada por el ángulo tu , que , como en Trigonom etría , es el ángulo positivo engendrado por el radio vector OPi al girar alrededor del origen (Apéndice IC , 1 ). De acuerdo con e s to , la longitud p se considera siempre positiva, y la variación de los valores del ángulo cu viene dada por 0o < w < 360° . (1) Es evidente que, para un par cualquiera de valores dados de p y co, la recta l trazada por P i ( x i , yi) perpendicular a OPi queda perfec­ tam ente d eterm in ad a. Ahora obtendrem os la ecuación de l por medio de la fórmula de la recta que pasa por un punto y tiene una pen­ diente d a d a . P or Trigonom etría , para cualquier posición de la recta l , Xi = p eos cu ,

y i = p sen cu.

( 2)

P or tan to , las coordenadas del punto P i son {p eos to , p sen co). P ara las posiciones (a ) y (b) (fig. 41) el ángulo de inclinación del segmento OPi es co, y , por ta n t o , su pendiente es tg co.

LA L I N E A R E C T A

73

P ara las posiciones (c) y (d ) (fig. 41) en donde a es el ángulo de inclinación de O P i, tenem os (Apéndice I C , 3) tg co = tg (180° + a ) = tg a . De aquí que para todas las posiciones del segmento O P i, su pendiente está dada por tg co. Como la recta l es perpendicular a O P i, su

F ig . 41

pendiente para todas las posiciones e s , por el corolario 2 del teore­ m a 5 , Artículo 10 , eos co (o ) m — — ctg co = — ------- . sen co Según esto , de (2 ) y ( 3 ) , la ecuación de l (teorem a 1 , A rtícu­ lo 26) es eos co y — v sen co = — ------- (x — p eos co) , J y sen co ’ de donde y sen co — p sen2 co = — x eos co + p eos2 oj , o sea ,

x eos co + y sen co — p(sen2 co + eos2 co) = 0 .

74

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Como sen2 co + eos2 co = 1 (Apéndice IC , 2 ) , esta últim a ecuación se reduce a x eos co + y sen co — p = 0. (4 ) E ste resultado conduce al siguiente T e o re m a 7 .

La forma normal de la ecuación de una recta es x eos co + y sen co — p = 0 ,

en donde p es un número positivo, numéricamente igual a la longitud de la normal trazada desde el origen a la recta, y co es el ángulo positivo < 360° medido a partir de la parte positiva del eje X a la normal. NOTA, Si una recta pasa p or el origen, se tiene p = 0 en la forma norm al de su ecuación. E n este caso se prefiere suponer que la recta norm al está d ir i­ gida hacia arriba del origen de tal manera que la variación de los valores de 10 esté dada por 0 < cü < 180°. E j e m p l o . E n un círculo de centro en el origen y radio igual a 5, hallar la forma norm al de la ecuación de su tangente en el p u n to ( — 3, 4) .

S o lu c ió n . La tangente buscada l aparece trazada en la figura 42. P o r G eo­ metría elemental sabemos que el radio que va al p u n to detangencia es p erp en­ dicular a latangente. P o r tanto , p = 5, y sen co = %y eos co = — %. Luego la ecuación de l en la forma norm al es - %x + %y - 5 = 0 .

(5)

O rdinariam ente, después de obtener la forma (5) en un problema, la escribiría­ mos en la forma general, que es más simple, 3x - 4y + 25 = 0.

( 6)

LA L I N E A R E C T A

75

A unque (5) y {(3) representan la misma recta l, debe tenerse presente que (5) es la forma norm al, y ( 6) no lo es. La im portancia de esta distinción se apre­ ciará cuando consideremos las aplicaciones de la forma norm al (A rt. 33) .

32. Reducción de la forma general de la ecuación de una recta a la forma normal. U sualm ente, la ecuación de una recta se da en la for­ m a general A x + By + C = 0. (1 ) Sin embargo , la forma normal x eos co

+ y sen co —p = 0 ,

(2 )

es útil para ciertos tipos de problem as. P or esto consideraremos en este artículo el método de obtener la forma normal a p artir de la forma general de la ecuación. Si las ecuaciones (1 ) y (2 ) representan la misma re c ta , sus coeficientes correspondientes deben ser proporcionales (apartado (c) del teorema 6 , A rt. 3 0 ). P or tanto , eos co = kA ,

(3 )

sen co = k B ,

(4 )

— p = kC .

(5 )

Si elevamos al cuadrado ambos miembros de (3 ) y (4 ), y suma­ mos , obtenemos eos2 co + sen2 co = k2(A2 + B 2). Pero como eos2 co +• sen2 co = 1 , esta últim a relación nos da k = ------ . * ± V A 2 + B2

A2 + B 2

0.

(6)

Si se sustituye este valor de k en cada una de las ecuaciones (3 ), (4) y (5 ), obtenemos las relaciones buscadas entre los coeficientes corres­ pondientes de las dos formas (1) y (2 ). E stas son : eos co = -------.

±

A

.

V A2+ V

-= ,

B2 ’

±V

sen 00 =

'

C A 2+ B2

±

v

B A2 + B2 ’



y la recta definida por la forma general (1) tiene por ecuación en la forma normal A , B , C --y + - — = 0. ± V A 2+ B2 ± V A 2 + B2 ± V A 2+ B2

76

G E O M E T R I A A N A LI TI CA PLANA

E s ev id en te, sin em bargo, q u e , en cualquier caso p a rtic u la r, no podemos usar en (6 ) ambos signos del rad ical, ya que esto n o n o s daría un único valor para el ángulo ro. P ara determ inar el signo de este ra d ic a l, notam os en prim er lugar q u e , cuando p es diferente de cero, debe ser positivo (A rt. 3 1 ). E n este caso, la relación (5 ) m uestra que k y C deben ser de signos diferentes y , por ta n to , que al radical de (6) se le debe dar el signo opuesto al de C . Si la recta pasa por el origen , en la forma ( l ) e s ( 7 = 0 , y p = 0 en la (2), y el signo del radical no puede ser determ inado por la rela­ ción (5). E n este caso , sin em bargo, hemos elegido, como se esta­ bleció en la nota del teorem a 7 , Artículo 3 1 , restringir los valores de a) al intervalo 0 £ co < 180° , en donde sen o> no es negativo. La relación (4 ) nos dice entonces que k y B deben concordar en signo si B 5^ 0 , y , por ta n to , al ra­ dical de (6 ) se le debe dar el mismo signo que tenga B . F inalm ente, si ambos B y C son iguales a cero en la forma general ( 1 ) , la relación (4 ) m uestra que sen cu = 0 . Por ta n to , tu = 0o , ya que cu < 180° para C = 0 como ya hemos dich o . E n ­ tonces eos co = 1 , y la relación (3) m uestra que k y A deben con­ cordar en signo. Los resultados anteriores quedan resumidos en el siguiente T eo rem a 8 .

La forma general de la ecuación de una recta, Ax + By + C = 0 ,

(1 )

puede reducirse a la forma norm al, x eos co + y sen co — p = 0 , dividiendo cada término de ( 1 ) por r = ± V A ! + B ! , en donde el signo que precede al radical r se escoge como sigue: a ) S i C 0 , r es de signo contrario a C . b ) S i C = 0 y B ?^ 0 , r y B tienen el mismo signo. c ) »S¿C = B = 0 , r 2 / A tienen el mismo signo. E j e m p l o . La ecuación de una recta es 5x — 7y — 11 = 0. Reducir su ecuación a la forma norm al, y hallar los valores de p y co. S o lu c ió n . Para la ecuación dada, A = 5, B = — 7 y C = — 11. P o r anto , ± y / A 2 + B 2 = =±= \ / 5 2 + ( — 7) 2 = =*=\/ 74. C om o C esnegativo, damos al radical el signo p o sitiv o. D ividiendo la ecuación dada po r y / 74, obtenemos su forma norm al, 5 -7 11

LA L I N E A R E C T A

77

en donde, 5 7 eos co - — ---- ■ sen (0 = — — ---V 74 V 74

y

11 p = —. V 74

C omo eos co es positivo y sen co es negativo, co está en el cuarto cuadrante (Apéndice IC, 1) . E n la tabla B del Apéndice II, se encuentra que el valor de co es 305° 32'. E n la figura 43 se ha trazado la recta.

EJER C IC IO S.

Grupo 11

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. H allar la ecuación de una recta en la forma norm al, siendo co = 60° y p = 6. 2. U na recta es tangente a u n círculo de centro en el origen y radío 3. Si el p u n to de tangencia es ( 2, — \ / 5 ) , hállese la ecuación de la tangente en la forma norm al. 3. La ecuación de una recta en la forma norm al es x eos co + y sen co —5 = 0. Hallar el valor de co para que la recta pase p o r el p u n to ( — 4, 3) . 4. Reducir la ecuación 12jc — 5y — 52 = 0 a la forma norm al, y halla.r los valores de p y co. 5. H allar la distancia * del origen a la recta 2x — 3y + 9 = 0. 6 . D eterm inar el valor de k para que la distancia del origen a la recta x k y — 7 = 0 sea 2. 7. Reducir la ecuación y = m x + fe a la forma norm al, y hallar los valores de p y co. 8 . H allar la ecuación de la recta cuya distancia del origen es 5 y que pasa po r el p u n to (1, 7 ) . (D os soluciones. ) * Al hablar de distancia de un p u n to a una recta se sobrentiende el seg­ mento de perpendicular trazado del p u n to a la recta. Lo mismo al hablar de distancia entre paralelas.

78

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

9. E l ángulo de inclinación de una recta es de 45°. H allar su ecuación si su distancia del origen es 4. (D os solu cion es.) 10. Reducir la ecuación x = k a la form a norm al, y hallar los valores de o y w para los tres casos: k < 0, fe = 0 y fe > 0 . 1 1 . R educir la ecuación y = fe a la forma norm al, y h allar los valores de p y copara los tres casos: fe < 0, fe = 0 y fe > 0 . 12. La pendiente de una recta es — 3. H allar su ecuación si su distancia del origen es 2. (D os soluciones. ) 13. H allar la forma norm al de la ecuación de la recta que pasa po r los dos p u n to s A ( — 1, 7) y B (4, 2 ) . 14. H allar la forma norm al de la ecuación de la recta que es paralela a la recta x — 5y + 11 = 0 y pasa p o r el p u n to A ( — 7, 2) . 15. H allar la ecuación de la recta que es paralela a la que tiene por ecuación 3x + 2y — 9 = 0 y c u y a distancia del origen es 8 . (D os solu cion es.) 16. H allar la forma norm al de la ecuación de la recta que es perpendicular a la recta 2x — 3y + 7 = 0 y determina sobre el eje X el segmento — 9. 17. Los vértices de un trián g u lo son A ( —4, 2 ) , B ( —1, 5) y C (2, —1) . Hállense las ecuaciones de las alturas en la form a norm al. 18. H allar la distancia del o r i g e n a cada u na de las rectas paralelas 3x + 5y — 11 = 0 y 6 x + lOy — 5 = 0 . D educir de este resultado la d is ta n ­ cia entre las dos rectas. 19. H allar la distancia del o r i g e n a cada u n a de las rectas paralelas 2x + 3y — 4 = 0 y 6x + 9y + 11 = 0. A p a rtir de esto calcular la distancia entre las dos rectas. 20. La ecuación de una recta / es x + 3y — 6 = 0, y las coordenadas de un p u n to P son (4, 7) . H allar la ecuación de la recta que pasa p o r P y es paralela a /. A p a rtir de este resultado hallar la distancia de P a l.

33. Aplicaciones de la forma normal. A continuación vamos a considerar dos aplicaciones de la forma n o rm al. a) Cálculo de la distancia de una recta a un punto dado. Sea l la recta dada y P i( x i, y i) el p u n to , y designemos por d la distancia de l a P i . Como Pi y l pueden ser cualesquiera en el plano coorde­ nado , hay seis posiciones relativas posibles de P i , l y el origen O , tal como se indica en la figura 44. (Véase A r t . 2 , fig. 2 . ) Supongamos que la forma normal de la ecuación de l es x eos co + y sen co — p = 0.

(1 )

Sea l' la recta trazada por P i y paralela a i , y sea p' la longitud de la perpendicular trazada desde el origen a i ' . Como tendrem os ocasión de tra ta r con segmentos de recta diri­ gidos , asignaremos la dirección positiva a la recta normal trazada desde el origen hacia la recta l. E sta dirección positiva está indicada en la figura 44 por la normal ON que corta a l en el punto A y a l ' en el B . E n to n ce s, en cada uno de los casos , (2)

LA LI NEA R E CT A

79

La longitud de la normal OA hasta l es siempre positiva, ya que tiene la misma dirección que O N ; la longitud de la normal OB hasta l ' es positiva o negativa según que su dirección sea la misma o sea

(c)

(d>

opuesta a la de O N . Como p y p ' son siempre números no-negati­ vos (Art. 31), tenemos O A = p , |OB |= p ' .

( 3)

Por la relación fundamental (2) del Artículo 2 para segmentos dirigi­ dos , tenemos A B - AO + O B ,

G EOMETRIA ANALITICA PLANA

80

de donde AB = - O A + O B .

( 4)

P o r ta n to , por (3 ) y ( 4 ) , tenem os, para las seis posiciones indica­ das en la figura 44 ,

__

\

(a)

A B = — p + p' > 0 ,

ya que p' > p .

(b)

A B = — p + p' < 0 ,

ya que p ’ < p .

(c)

A B = — p — p' < 0.

(d )

A B = — p + p 1 < 0 , ya que p' < p .

( e)

A B — — p — p’ < 0.

(/)

A B = — p + p' > 0 ,

P or el teorema 7 , Artículo 31, ( a ) , (&), {d) y ( / ) es

(5)

ya que p' > p . ecuación de l ' para los casos

x eos w + y seD w

p ' = 0.

( 6)

P ara el caso ( c ) , la ecuación de l ' es x

e o s (co -

y

it) +

p-

s e n (co — jt

0.

de donde (ver el Apéndice IC ,3 ) , tenemos — x eos

co —

y sen

p1

co —

0.

(7)

P ara el caso ( e ) , la ecuación de V es x

eos (it +

co )

+ y sen (jt +

co ) —

p' —0,

de donde obtenemos nuevam ente la ecuación ( 7 ) . Como el punto P i está sobre l ' , sus coordenadas ( x i , y \ ) satis­ facen (6 ) y ( 7 ) , y tenem os, respectivam ente , xi eos w + yi sen y

— xi eos

co

— y\ sen

co —

p ' = 0,

co —

p' = 0,

de donde para los casos ( a ) , (&), (d ) y ( / ) , p ' = x i eos

co

+ y i sen

,

( 8)

co.

(9)

oj

y para los casos (c) y (e) , p ' = — Xi eos

co

— 2/1 sen

Entonces de (8 ) y 5 ( a ) , 5 ( 6 ) , 5 ( d ) y 5 ( f ) , tenemos A B = x i eos

co

+

2/1

sen

co

—p ;

(10)

LA L I N E A R E C T A

y de (9 ) y 5 ( c ) , 5 ( e ) , tenemos el mismo resultado - ( 10) . ta n to , de ( 2) y ( 1 0 ) , tenemos d — ] xi eos (o + yi sen w — p \ .

P or (11)

Com parando (1 ) y ( 1 1 ) , vemos que la distancia buscada d puede obtenerse simplemente sustituyendo las coordenadas de Pi en el pri­ m er miembro de la forma norm al de la ecuación de l . Ahora b ie n , como la ecuación de una recta se da ordinariam ente en la forma general A x + By + C = 0 , (12) es necesario reducir (12) a la forma normal (teorema 8 , Art . 3 2) , A x + By + C _ ± V A 2+ B2 ~



de m anera que , de ( 1 1 ) , el valor buscado es ,, _

1Ax i + B y t + C \ V A * + B2

E ste resultado lo enunciamos como sigue : e o r e m a 9. La distancia d de una recta Ax + B y + 0— 0 a un punto dado P i ( x i , yi ) puede obtenerse sustituyendo las coordenadas del punto en el primer miembro de la forma normal de la ecuación de la recta. El valor está dado entonces por T

^ _

| Axi 4- B yi 4- C | V A2 + B 2

P ara los fines del segundo problem a de este artículo , será necesario considerar la distancia d del teorema 9 como la longitud del segmento de recta perpendicular dirigido de la recta l hacia el punto P i . En este sentido , nos referimos a d como la distancia dirigida. Su signo y m agnitud están dados entonces por el signo y longitud del segmento dirigido A B ; es decir, A = AB. Si comparamos ahora cada relación de (5 ) con la posición correspon­ diente que aparece en la figura 44, observamos que para los casos ( a ) Y ( / ) > con Pi y el origen O en lados opuestos de la recta l , A B es positiva, m ientras que para los cuatro casos re stan tes, con P i y O del mismo lado de l , A B es n e g a tiv a . S i , en vez de e s to , la recta l pasa por el orig en , se d educe, de la nota del teorema 7 ,

82

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Artículo 3 1 , que A B es positiva si Pi está arriba de l y negativa si está a b a jo . E stos resultados se expresan en conjunto en el T e o r e m a 1 0 . La distancia dirigida d de la recta dada Ax + By + C = 0 al punto dado Pi ( x i , yi) se obtiene por la fórmula rj _ Axi + Byi 4- C ± V A2 + B 2 ’ en donde el signo del radical se elige de acuerdo con el teorema 8, A r­ tículo 32. S i la recta dada no pasa por el origen, d es positiva o negativa según que el punto Pi y el origen estén en lados opuestos o del mismo lado de la recta, S i la recta dada pasa por el origen, d espositiva o negativa según que el punto Pi esté arriba o abajo de la recta. E j e m p l o 1. H allar la distancia de la recta 3x — 4y 12 = 0 al p u n to (4, — 1) . In terp retar el signo de la distancia como segmento dirigido. Y

F ig . 45 S o lu c ió n . La recta y el p u n to aparecen en la figura 45. P o r el teorema 10, la distancia dirigida de la recta dada al p u n to es d = 3 ( 4 ) - 4 ( - 1) + 12 = -^28 -

V 3 2 + 42

5

P o r tanto, la distancia buscada es 2%. El signo negativo indica que el p u n to y el origen están delmismo lado de la recta.

b) Determinación de las ecuaciones de las bisectrices de los ángulos suplementarios formados por dos rectas dadas que se cortan. Suponga­ mos que las ecuaciones de las dos rectas dadas son l: A x + B y + C = 0 , V :A 'x + B 'y + C ’ = 0,

(13) (14)

LA L IN EA R E C T A

83

y designemos por h y h a las bisectrices de los ángulos suplem enta­ rios formados por e lla s, como se representan en la figura 46. P or Geometría elem ental, la bisectriz de un ángulo es el lugar geométrico de los puntos equidistantes de los lados del ángulo. Por ta n to , para cualquier punto P { x , y) de la bisectriz, las distancias di y di de los lados l y l r a P son iguales, es decir, | d i | = |d*|.

(15)

Y

Ahora b ien , la condición geométrica expresada por (15) nos dice sim plemente que las distancias di y d i son numéricamente iguales, y la interpretación analítica conduciría entonces precisam ente a la misma ecuación para am bas bisectrices. Según e s to , se hace necesario consi­ derar d i y d i como distancias dirigidas con el fin de hacer una distin­ ción entre las bisectrices 11 y 12 . P ara el punto P ( x , y ) sobre l i , P y el origen están en lados opuestos de l, de donde, por el teorem a 10, di es positiva. Análo­ gam ente , d 2 es p o sitiv a, de m anera q u e , para la recta 11 , di = d¡.

(16)

P ara el punto P ( x , y) sobre U , P y O están en lados opuestos de Z, pero están a un mismo lado de l' P or ta n to , en este caso tenemos d1= -

d i.

(17)

Aplicando el teorem a 10 a las ecuaciones (1 3 ) y ( 1 4 ) , expresa­ mos la condición (16) analíticam ente por A x + By + C _ A ' x + B 'y + C' ± V ~ ± V A ,2 + B 12 ’

( 18)

84

GEO M E T RIA ANALITICA

PLANA

en donde los signos del radical se escogen de acuerdo con el teorema 8 , Artículo 32. P or ta n to , (18) es la ecuación de la bisectriz h . A nálogam ente, de ( 1 7 ) tenemos como ecuáción de la bisectriz h , Ax + By + C

A 'x + B ’y + C '

± ' \ / ¿ 2+ B 2

± V A /* + B ' 1

E ste resultado conduce al siguiente Las ecuaciones de las bisectrices de los ángulos suple­ mentarios formados por dos rectas que se cortan, Ax + Bv + C = 0 y A'x + B 'y + C ' = 0 , son T eorema 1 1 .

Ax + By + C _ A'x + B 'y + C ' ± %/ A2 + B 2 “ ± V A '2 + B '2 ’ y Ax + By + C _ ± V A2 + B 2

A 'x + B 'y + C' ± V A ' 2 + B ' 2'

en donde los signos de los radicales se escogen de acuerdo con el teorema 8 , Artículo 82. E j e m p l o 2. Los vértices de un trián gu lo son A ( — 2, 3 ) , B ( 5, 5) C (4, — 1) . H allar la ecuación de la bisectriz del ángulo in terior A C B .

y

Y

S o lu c ió n . Sea l (fig. 47) la bisectriz buscada. P o r el teorema 3, A r tí c u ­ lo 27, las ecuaciones de los lados B C y A C son bx — y — 25 = 0

y

2x + 3y — 5 = 0.

respectivamente. Sea P (x , y) un p u n to cualquiera sobre ¡, y representemos po r di y di las distancias dirigidas de los lados BC y A C , respectivamente, al p u n to P. Entonces, como P y el origen están del mismo lado de B C y de lados opues-

LA LINEA R E C T A tos de A C , del teorema 10 se deduce que d i = — d 2. rema 1 1 , la ecuación de la bisectriz l es

6x — y — 25

2x + 3 1/ — 5

V 62 + 1

V ' 22 + 3 2

85 P o r tan to , p o r el teo ­

la cual, simplificada, tom a la forma

(6 V l 3 + 2 V 3 7 ) * - ( \ / T 3 - 3 V l 7 ) y - 25 a / T ? - 5 s / Ü = 0. EJERCICIOS.

Grupo 12

Dibújese una figura para cada ejercicio. 1.

2.

H allar la distancia de la recta 4 x — 5y + 10 = 0 al p a n t o P (2, H allar la distancia dirigida de la r e c t a * + 2y + 7 = 0 a!

— 3) . p u n to

P ( L 4). 3 . Los vértices de un trián gu lo son A ( —4, 1 ) , B ( ~ 3, 3) y C ( 3, —3) . H allar la lo n g itu d de la altura del vértice A sobre el lado B C y el área del triáng ulo. 4. H allar la distancia comprendida entre las rectas paralelas 3* —4y -(-8 = 0 y 6x - 8y + 9 = 0. 5. H allar la distancia entre las rectas p a r a l e l a s x + 2y — 10 = 0 y x if- 2 y -j- 6 — 0. 6 . H allar la ecuación de la paralela a la recta 5x + 12y — 1 2 = 0 y distante 4 unidades de ella. (D os soluciones.) 7. La distancia dirigida de la recta 2x + 5y — 10 = 0 al p u n to P es —3. Si la abscisa de P es 2, hállese su ordenada. 8 . La distancia de la recta \ x —■3y + 1 = 0 al p u n to P es 4. Si la o rd e ­ nada de P es 3, hállese su abscisa. (D os soluciones.) 9 . H allar la ecuación de la recta cuyos p u n to s equidistan todos de las dos rectas paralelas I2x — 5y -f- 3 = 0 y 12* — 5y — 6 = 0. 10. E n la ecuación k x + 3y + 5 = 0, h allar el v alor del coeficiente k de manera que la distancia dirigida de la recta que representa al p u n to ( 2 , — 2 ) sea igual a — 1 . 11. H allar la ecuación de la recta que pasa po r el p u n to (3, 1) y tal que la distancia de esta recta al p u n to ( — 1, 1) sea igual a 2 y / 2 . (D os solu cion es.) 12. H allar las ecuaciones de las bisectrices de los ángulos formados por las rectas x y — 1 = 0 y 2 x — y + l = 0, y demostrar que son perpendiculares entre sí. 13. H allar la ecuación de la bisectriz del ángulo agudo formado p o r las rectas x — 2y — 4 = 0 y 4* — y — 4 = 0. 14. E n el triángulo del ejercicio 3, hallar las ecuaciones de ¡as bisectrices de los ángulos interiores-, y demostrar que concurren en un p u n to . 15. D emostrar, analíticamente, que en un trián gu lo cualquiera las bisectri­ ces de los ángulos interiores se cortan en un p u n to que equidista de los tres lados. Este p u n to se llama ¿ncentro. 16. D emostrar, analíticamente, que en un triáng ulo cualquiera la bisectriz de un ángulo in terio r y las bisectrices de los ángulos exteriores en los otros dos vértices son concurrentes.

86

G E O M E T R I A A N A L I T I C A PLANA

17. H allar la ecuación del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta 4x — 3y + 12 = 0 es siempre igual al doble de su distancia del eje X . 18. H allar la ecuación del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta 4x — 3y + 12 = 0 es siempre igual a la m i ­ tad de su distancia del eje y . 19. U n p u n to se mueve de tal manera que la suma de sus distancias de las dos rectas A x + B y + C = 0 y A ' x + B ' y + C ' = 0 es una constante. D e ­ m o strar que su lugar geométrico es una recta. 20. H allar la ecuación del lu gar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta x + 2 = 0 es siempre igual a su distancia del p u n to (2, 0 ) . Trácese el lu g ar geométrico . 21. H allar la ecuación del lu gar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta y + 2 = 0 es siempre igual a su distancia del p u n to (0, 2 ) . Trácese el lug ar geométrico. 22. H allar la ecuación del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta x — 2 = 0 es siempre 3 unidades m ayor que su distancia del p u n t o ( — 1, — 3) . T r a z a r el lugar geométrico. 23. U n p u n to se mueve de tal m a n e r a que su distancia de la recta x + y + 1 = 0 es siempre igual a su distancia del p u n to ( — 2, — 1) . H allar la ecuación de su lu gar geométrico. 21. H allar la ecuación del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia de la recta x + 3 = 0 es siempre igual al triple de su distancia del p u n to (2, — 4 ) . T r a z a r el lugar geométrico. 25. H allar la ecuación del lu gar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia del p u n to ( — 2 , 1 ) es siempre igual al triple de su dis­ tancia de la recta y + 4 = 0. T r a z a r su lu gar geométrico. 28. U n p u n to se mueve de tal manera que su distancia del p u n to (1, — 1) es siempre igual al doble de su distancia de la recta 3x — 2y + 6 = 0. H allar la ecuación de su lugar geométrico. 27. El ángulo de inclinación de cada una de dos rectas paralelas es a . Si una de ellas pasa p o r el p u n to (a, b) y la otra p o r el (h , k ) , demostrar que la distancia que hay entre ellas es | (h — a) sen a — ( k — b) eos a | . 28. H allar el área del trapecio fo rm ado p o r las rectas 3x — y — 5 = 0, x — 2y + 5 = 0, x + 3y — 20 = 0 y x — 2y = 0. 29. Desde un p u n to cualquiera de la base de un triáng ulo isósceles se trazan perpendiculares a los lados iguales. D em ostrar, analíticamente, que la suma de las longitudes de estas perpendiculares es constante e igual a la lo n g itu d de la altura de u no de los vértices de la base sobre el lado opuesto. 30. D emostrar, analíticamente, que la bisectriz de cualquier ángulo de un trián g u lo divide al lado opuesto en segmentos proporcionales a los otros dos lados contiguos a los respectivos segmentos.

34. Area de un triángulo. Se han anotado previam ente varios m étodos para determ inar el área de un triángulo d a d o . Obtendremos ahora una fórmula que perm ite calcular el área de un triángulo en función de las coordenadas de sus v értic es. Sean A ( x i , y i ) , B ( x t , y¡) y C ( x 8 , y 3) los vértices de un trián­ gulo cualquiera dado (fig. 48). Designemos por h la longitud de la

LA L I N E A R E C T A

87

altura de B sobre el lado A C , y por b la longitud del lado A C . El área del triángulo está dada por la fórmula K = ] / 2 bh.

( 1)

P or la fórmula de la distancia entre dos puntos (teorema 2 , Ar­ tículo 6 ) , b = V (*i — X3)2 + (2/1 — t/3)s .

( 2)

y

Según el teorem a 3 , Artículo 27, la ecuación de AC es 3/i — 2/3 ^ ^

y

^



que puede escribirse en la forma ( ¡ / i — 2/ a )

x

-

(z i -

a;3 ) í / +

Usando esta últim a ecuación junto con el punto por el teorem a 9 del Artículo 33 , que h =

| (2/1 -

2 /3 )

X*

— (X i —

^ ( 2/1 -

0 .

x i 2/3 — x s 2 / i =

x » ) 2 /2

+

X\

B(x2

2/3 —

, y%), hallam os,

t 3 2 /1

[

Z/3)2 + ( s i — Z3)2

(3 )

Por ta n to , de las ecuaciones ( 1 ) , (2) y ( 3 ) , tenem os, para área del trián g u lo , K

=

K

I (2 /1 — 2/ s ) * 2 — ( * i —

x»)

2/2 +

* 12 /3 -

£3 2 /1 1 .

( 4 )

88

GEOMETRIA

ANALITICA PLANA

L a expresión que está dentro de barras en el segundo miembro de (4 ) es el valor absoluto del desarrollo del determ inante yi

Xl Xl



(Véase nota 2 del teorem a 3 , Ar t . 2 7 . ) E n consecuencia, tenem os: T e o r e m a 12. El área del triángulo que tiene por vértices los puntos (xi, y i ) , (x2 , y 2) y (xa , ya) es X!

yi

X2

y*

x3 ys debiendo tomarse el valor absoluto del determinante. Si tres puntos diferentes son colineales, pueden ser considerados como los vértices de un triángulo cuya área es cero. P or tanto , por el teorem a 12, si los tres puntos diferentes {xi, yi), (xt, y¿), (X3, ys) son colineales, entonces K = 0 y Xl

yi

X2

2/2

X3

2/3

= 0.

(5)

R ecíprocam ente, sí (5 ) es v erdadera, K = 0 en el teorema 12, y los tres puntos son colineales. E n consecuencia , tenemos : C o r o l a r i o . Una condición necesaria y suficiente para que tres puntos diferentes de coordenadas ( x i , y i ) , (xa, ys ) , (x3 , y 3) sean colineales es que Xi yi 1 x2 y 2 1 = 0. xj yj 1 i 35. Ecuación de la recta que pasa por dos puntos, en forma de determinante. E n la nota 2 del teorem a 3 , Artículo 2 7 , obtuvim os la ecuación de una recta que pasa por dos puntos d ad o s, en forma de determ inante. Ahora deduciremos esta forma por otro m étodo que es im portante porque puede usarse para obtener en forma de determ i­ nante las ecuaciones de otras figuras geom étricas. Tomemos para ecuación de la recta que pasa por los dos puntos dados P i ( x i , 2/ 1 ) y P i (*2 , 2/2 ) la A x + B y + C = 0.

(1)

LA L I N E A R E C T A

89

Como los puntos Pi y P 2 están sobre la re c ta , sus coordenadas deben satisfacer la ecuación ( 1 ) , y tenemos las dos ecuaciones A x 1 + By 1 + ( 7 = 0 ,

( 2)

A x 2 + By% + (7 = 0.

(3 )

Como la ecuación buscada es de la forma ( 1 ) , debemos considerar los coeficientes A , B y C como incógnitas. Sus v a lo re s, ad e m á s, deben ser los mismos en las ecuaciones (2 ) y (3) si la recta pasa por Pi y P 2 . Podemos entonces considerar las ecuaciones ( 1 ) , (2) y ( 3) como un sistema de tres ecuaciones lineales homogéneas con tres incógnitas, A , B , C . E n la ecuación ( 1 ) , C puede ser cero , pero A y B no pueden ser am bas cero. Ahora b ie n , por A lg eb ra, sabemos que para que el sistema formado por las ecuaciones ( 1 ) , (2) y (3 ) tenga una solución distinta de cero , es necesario y suficiente que el determ inante del sistema se anule (Apéndice IB , 6 ; te o re m a ), es d e c ir, x y 1 xi y\ 1 = 0. (4) X2 y 2 1 Vamos a dem ostrar que (4 ) es la ecuación buscada. E n efecto, como x x , y i , X2 y 2/2 son constantes conocidas, el desarrollo del de­ term inante , por elementos de la prim era fila , da una ecuación de l a , forma ( 1 ) . P or ta n to , (4 ) es la ecuación de una recta. A dem ás, la ecuación (4 ) se satisface por las coordenadas de P i y P 2 . Porque , si sustituim os x y y por x\ y y i , respectivam ente, las filas prim era y segunda son id én ticas, y el determ inante se anula (Apéndice IB , 5 ; propiedad 4 ). Análogamente, si se sustituyen en (4 ) las coordenadas variables x y y por las coordenadas de P 2 , las filas prim era y tercera quedan id én ticas, y el determ inante se a n u la . E ste resultado nos dice T eorem a 13. La ecuación de la recta que pasa por los puntos P i ( x i , yi ) y P 2 (X2 , y 2 ) , puesta en forma de determ inante, es x y xi yi Xn 1/2

1 1 1

= 0.

E j e m p l o . Escribir, en forma de determinante, la ecuación de la recta que pasa p o r los p u n to s ( — 1, 4) y (3, 1) . A p artir de ella obténgase la ecuación en su forma general.

90

G E O M E T R I A A N A L I T I C A PLANA S o lu c ió n .

P o r el teorema 13 anterior, la ecuaciones x y 1 - 1 4 1 31 1

= 0.

Si desarrollamos por los elementos de la primera fila, obtenemos

4 1 -1 i + 1 1 —y 3 1

-1 4 3 1

= 0,

de donde la ecuación de la recta, en su forma general, es 3x + 4y - 13 = 0.

36. Familias de líneas rectas. E n el Artículo 29 vimos que una recta y su ecuación quedan determ inadas perfectam ente por dos condi­ ciones independientes. P o r t a n t o , una recta que satisface solamente una condición no es una recta ú n ic a ; hay infinidad de rectas que la cum plen, cada una de las cuales tiene la propiedad común asociada con esa única condición. D e acuerdo con esto podemos form ular la siguiente D e f in ic ió n . La to ta lid a d de las rectas que satisfacen u n a única condición geom étrica se llam a fam ilia o haz de rectas. Para mejor comprender este nuevo concepto, consideremos primero todas las rectas que tienen de pendiente 5. La totalidad de estas rectas forma una familia de rectas paralelas, teniendo todas la propiedad coY m ú n de que su pendiente es igual a 5. A n a lític a ­ mente. esta familia de rectas puede representarse p or la ecuación y = 5x + k, (1) en donde k es una constante arbitraria que puede tom ar todos los valores reales. Así, podemos o b te ­ ner la ecuación de cualquier recta de la familia asig­ nando simplemente un valor particular a fe en la ecuación (1) . Recordando la ecuación de la recta en función de la pendiente y la ordenada en el origen (teorema 2, A rt. 2 7 ), este valor de k representa el segmento que la recta determina sobre el eje Y . Las rectas de la familia (1) para k = 2, k = 0 y k = — 1 están representadas en la figu ra 49. C om o otro ejem plo, consideremos todas las rec­ tas que pasan p or el p u n to (2, 3) . Según la ecua­ F ig . 49 ción de la recta que pasa por un p u n to y tiene una pendiente dada (teorema 1, A rt. 26) esta familia de rectas puede representarse, analíticamente, po r la ecuación y -3

= k(x-2),

(2)

LA LINEA R E C T A en donde fe, la pendiente, es una constante arbitraria a la que puede asignarse cualquier valor real. E n la figura 50 se han construido tres rectas de la fa m i­ lia (1) correspondientes a fe = 0, fe = 1 y fe = — 1. C omo fe no está definida para una recta paralela al eje Y , la ecuación ( 2 ) no incluye a la recta x = 2 que también pasa p o r el p u n to (2, 3) . La familia de rectas (2) se llama haz de rectas de vértice (2, 3) .

Vemos, considerando am bas familias (1 ) y ( 2 ) , que una recta de una familia puede obtenerse asignando un valor particular a la constante arbitraria k . Teniendo en cuenta su im portancia, se le da a k un nombre especial; se le llama 'parámetro de la fam ilia. Y

E l concepto de familia de rectas es útil en la determinación de la ecuación de una recta p a rtic u la r. El procedimiento consiste , esencial­ m ente , en dos pasos : a) se escribe la ecuación de la familia de rectas de tal m anera que satisfaga una condición dada , y b ) se determ ina el valor del parám etro de la familia aplicando la otra condi­ ción d a d a . E j e m p l o 1. H allar la ecuación de la recta que pasa po r el p u n to (1, 6) y tal que la suma algebraica de los segmentos que determina sobre los ejes coorde­ nados (intercepciones) es igual a 2 . S o lu c ió n . De la form a simétrica de la ecuación de la recta (teorema 4, A r ­ tículo 27) , la familia de rectas, para cada una de las cuales la suma de los seg­ mentos que determina sobre los ejes coordenados es igual a 2 , tiene po r ecuación ü + -iL -= l, a 2 —a

( 3)

De todas las rectas de la fam ilia (3) , queremos la recta que pasa p o r el p u n to (1, 6) . Para ello, determinaremos el valor del parám etro a de tal manera que las coordenadas del p u n to (1, 6) satisfagan ( 3 ) . P o r tan to , haciendo x = 1 y y — ó en (3) , obtenemos

92

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

de donde,

2 — a + 6a = 2 a — a2, o sea, a2 + 3a + 2 = 0. Las raíces de esta últim a ecuación son a = — 1, — 2, de manera que, en reali­ dad, hay dos rectas que cumplen con las condiciones especificadas del problema. Las ecuaciones de estas dos rectas se obtienen y ahora fácilmente de (3) sustituyendo a = — 1 y a = —2 sucesivamente.

A sí, para a = — 1, tenemos — 4-Ü- = 1 - 1+ 3 ' 3* - y + 3 = 0;

y para a = — 2 , tenemos JL + y.= —

2 4

i,

2* — y + 4 = 0. E n la figura 51 se han representado las dos rectas.

Tiene especial interés la familia de rectas que pasan por la intersección de dos rectas dadas. Supongamos que las ecuaciones de dos rectas que se cortan son A i x -f- B iy 4- Ci — 0 , (4 ) A 2 x + B 2 y + C2 = 0 ,

(5 )

y sea P i ( x \ , yi) su punto de intersección. Consideremos la ecuación ki(Aix

Biy

Ci) + í ) 2 (Asa: + Bzy 4- C¡ ) = 0 ,

(6 )

en donde fci y son constantes arbitrarias que pueden tom ar todos los valores reales,exceptuando el caso en que am bas sean cero simul­ táneam ente. Vamos a dem ostrar que (6 ) es la ecuación de la familia de rectas que pasan por P \ . Como k\ y kz son co n stan tes, la ecuación (6 ) es lineal en las variables x y y , y , por tanto , representa una línea recta. A dem ás, como P\ ( x i , «/i) está sobre am bas rectas (4) y ( 5) , sus coordenadas satisfacen sus ecuaciones, de m anera que A 1 X1 + B i y i i - Ci = 0

,

A 2 Xi + B 2yi + Ca = 0.

(7 )

(8)

LA L I N E A R E C T A

93

Si ahora hacemos en (6 ) x = xi y y = y i , hallam os, en vista de (7 ) y ( 8 ) , que fe • 0 -|- fe • 0 — 0 ,

que es verdadera para todos los valores de fe y f e . P or t a n t o , la ecuación (6 ) representa todas las rectas que pasan por P i ( x i , y i ) , punto de intersección de las rectas (4 ) y ( 5 ) . En p a rtic u la r, para fe 0 , fe = 0 , obtenemos la recta (4) de ( 6) , y de ki = 0 , fe ^ 0, obtenemos la recta (5). E n g en eral, sin embargo , no nos interesa obtener las rectas (4 ) y (5 ) a p artir de ( 6) . Podem os, por ejem plo, eliminar la recta (5 ) de la familia (6 ) especificando que fe puede tom ar todos los valores reales excepto cero. Bajo esta hipótesis podemos dividir la ecuación (6)

fe

por k i , y si reemplazamos la constante y

por k , (6 ) tom a la forma

m ás simple A i x + B\ y + Ci + k( Ai X + Bi y + C2 ) = 0 ,

(9)

en donde el parám etro k puede tom ar todos los valores reales. La ecuación (9 ) representa entonces la familia de todas las rectas que pasan por la intersección de las rectas (4 ) y (5), con la única excep­ ción de la recta ( 5) . La im portancia de la forma (9 ) está en que nos perm ite obtener la ecuación de una recta que pasa por la intersección de dos rectas dadas sin tener que buscar las coordenadas del punto de intersección. Y

E j e m p l o 2, H allar la ecuación de la recta de pendiente — 3 y que pasa por la intersección de las rectas Ax + 2y — 13 = 0 y 3x — 7y ~¡- 3 = 0.

94

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

S o lu c ió n . La familia de rectas que pasan po r el p u n to de intersección de las rectas dadas está representada p o r la ecuación 4x -f 2y — 13 + fe {3x — 7y + 3) = Q, que puede escribirse en la forma general (4 + 3 f e ) * + ( 2 - 7 k ) y - 13 + 3fe = 0, cuya pendiente es — a — 3,

tendremos:

' C om o —

^

(10)

pendiente de la recta buscada es igual

= — 3, de donde 4 + 3fe = 6 — 21fe y fe = y¡_2 -

S ustituyendo este valor de fe en (10) , tenemos, para ecuación de la recta buscada, 17-x 4, ---17 y — ----51 = n0, o sea, 3x , +| y — 9i, = n0. — 4 12 4 s E sta recta es la que aparece de trazos en la figura 52. N O T A . Este método de parámetros lo usaremos también más adelante en conexión con otras curvas, en donde sus ventajas y su simplicidad relativa serán aún más marcadas.

E JE R C IC IO S. D ib u ja r una fig ura para

cada

G rup o 13

ejercicio.

1. Escribir la ecuación de la familia de rectas que son paralelas a la recta 2x — 7y + 2 = 0. D ibújense tres elementos de la familia, especificando en cada caso el v alor del parám etro. 2. Escribir la ecuación de la familia de rectas que son perpendiculares a la recta 3x + 2y — 7 = 0. Dibújense tres elementos de la fam ilia, especificando en cada caso el valor del parámetro. 3. E scrib ir la ecuación de la familia de rectas tangentes a un círculo cuyo centro está en el origen y cuyo radio es igual a 4. D ibújense tres elementos familia, especificando en cada caso el valor del parám etro. 4. Establecer una propiedad común para todas las rectas de cada una de las siguientes familias: a)

5x + 4y — fe = 0. b)

c)

y = k x + 7 . d)

y — 3 = fe (x + 4) .

i + _y=l,

fe

0. 3

fe

5. D eterm inar el valor del parámetro fe de manera que la recta de la familia k x — y + 8 = 0 que le corresponda pase p or el p u n to ( — 2, 4) . H allar la ecuación de la recta. 6 . Determ inar el valor del parám etro fe de manera que la recta de la familia 3x — k y — 7 = 0 que le corresponda sea perpendicular a la recta 7x + 4y — 11 = 0 . Hallado el parámetro, escríbase la ecuación de la recta. 7. D eterm inar el valor del parámetro c para que la recta de la familia ex + 3y — 9 = 0 que le corresponda, determine sobre el eje X un segmento igual a — 4. H allar la ecuación de la recta.

de l

LA LIN EA R E C T A

95

8 . Determ inar el valor del parám etro k correspondiente a la recta de la familia 5x — 12y + k = 0 cuya distancia del origen es igual a 5. T en iend o el parám etro, hállese la ecuación de la recta. (D os so lu c io n es.) 9 . La ecuación de una familia de rectas es 2x + 3y + k = 0. E l p roducto de los segmentos que una recta de la familia determina sobre los ejes coordenados es 24. Hállese la ecuación de la recta. (D os s o lu c io n e s.) 10. Usando el método del parám etro, h alla r la ecuación de la recta que pasa p or el p u n to (2, — 3) y es paralela a la recta 5x — y + 11 = 0. 11. P o r el método del parámetro hallar la ecuación de la recta que pasa por el p u n to (2, — 1) y es perpendicular a la recta 7x — 9y + 8 = 0 . 12. La suma de los segmentos que una recta determina sobre los ejes coorde­ nados es igual a 3. P o r el método del parám etro hallar la ecuación de larecta sabiendo que contiene al p u n to (2, 10). (D os so lu cion es.) 13. La diferencia de los segmentos que una recta determina sobre los ejes coordenados es igual a 1. P o r el método del parám etro hallar la ecuación de la recta si debe pasar p o r el p u n to ( 6, — 4 ) . (D os soluciones. ) 14. E l p roducto de los segmentos que una recta determina sobre los ejes coordenados es igual a — 6. P o r el método del parám etro hallar laecuación de la recta si su pendiente es igual a 3. 15. U na recta pasa por el p u n to A ( — 6, 7) y form a con los ejes coordena­ dos un trián gu lo de área igual a 10 H allar su ecuación. 16. U na recta pasa po r el p u n to A (2, %) y forma con los ejes coordenados un trián gu lo de perímetro igual a 12. H allar su ecuación. Compruébese el resultado po r otro método. 17. La distancia de una recta al origen es 3. La recta pasa p o r el p u n to (3 v /T , - 3 ) . H allar su ecuación. 18. La suma de los segmentos que una recta determina sobre los ejes coorde­ nados es igual a 10. H allar la ecuación de la recta si forma con los ejes co or­ denados un trián g u lo de área 12 . 19. U na recta pasa p or el origen y por la intersección de las rectas 3x + 2y — 14 = 0 y x — 3y — 1 = 0. H allar su ecuación, sin determinar el p u n to de intersección. 20 . U na recta pasa por el p u n to A ( — 2, 3) y p o r la intersección de las rectas x + 5y + 2 = 0 y 3x + 4y — 5 = 0. H allar su ecuación sin determinar su p u n to de intersección. 21. U na recta pasa p or la i n t e r s e c c i ó n de las rectas de ecuaciones 3x + 2y + 8 = 0 y 2x — 9y — 5 = 0. H allar su ecuación sabiendo que es p a ra ­ lela a la recta 6x — 2 y + 11 = 0. 22. U na recta pasa p o r la i n t e r s e c c i ó n de las rectas de ecuaciones 7x — 2y = 0 y 4x — y — 1 = 0 y es perpendicular a la recta 3x + 8y — 19 = 0. Hallar su ecuación. 23. H allar la ecuación de la recta que pasa p or la intersección de las dos rectas 3x + y — 9 = 0, 4x — 3y + 1 = 0 y cuya distancia del origen es 2. 24. H allar la ecuación de la recta que pasa p o r la intersección de las dos rectas 3x — 4y = 0, 2x — 5y + 7 = 0 y forma con los ejes coordenados un triáng ulo de área 8. 25. U na recta pasa po r el p u n to de intersección de las rectas 2jc — 3y — 5 = 0 y x + 2y — 13 = 0 y el segmento que determina sobre el eje X es igual al doble de su pendiente. H allar la ecuación de dicha recta.

96

G E O M E T R I A A N A L I T I C A PLANA

37. Resumen de resultados. E n el Artículo 12 se dio un resu­ men , en forma ta b u la r, de los principales resultados obtenidos en el prim er capítulo. Se recomienda al estudiante que haga una tabla sem ejante en que aparezcan las características y propiedades de la recta tal como se han presentado en este ca p ítu lo . E l lector habrá notado que muchos problemas pueden resolverse por dos o más métodos diferentes. Es una buena práctica com probar una solución usando un m étodo diferente. Los ejercicios del grupo 14 son problemas generales sobre la recta y se recomienda resolverlos por más de un método en los casos en que esto sea posible. E JE R C IC IO S .

G rup o 14

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. H allar, por tres métodos diferentes, el área del trián g u lo cuyos vértices son A ( — 1, 1), B (3, 4) y C (5, - 1 ). 2. H allar el p u n to de intersección de las bisectrices de los ángulos interiores del trián gu lo del ejercicio 1 . 3. H allar la ecuación de la recta de E u ler para el triáng ulo del ejercicio 1. (Véase el ejercicio 26 del grupo 10, A rt. 30.) 4. D em ostrar que las medianas del trián gu lo del ejercicio 1 lo dividen en seis triángulos de igual área. 5. Una recta pasa por el p u n to de i n t e r s e c c i ó n de las dos rectas 2x + 3y + 1 = 0 y 3x —■5y + 11 = 0 y también p o r la intersección de las rectas x — 3y + 7 = 0, 4x + y — 11 = 0. Hállese la ecuación de la recta sin deter­ minar los p u n to s de intersección. Compruébese el resultado hallando los pu nto s de intersección. 6 . D emostrar, analíticamente, que las bisectrices de los dos ángulos su p le­ mentarios formados po r dos rectas cualesquiera que se cortan, son p erpe nd icu ­ lares entre sí. 7. La ecuación (2) del A rtícu lo 36 para la familia de rectas que pasan por el p u n to (2, 3) no incluye a la recta x = 2. Obténgase otra forma de la ecua­ ción de la misma fam ilia, que sí incluya a la recta x = 2. 8 . La base de u n triá ng ulo tiene una posición fija, y su lo ng itud es cons­ tante e igual a a. La diferencia de los cuadrados de las longitudes de los otros dos lados es constante e igual a b - . Demuéstrese que el lugar geométrico del vér­ tice es una línea recta. 9. Las ecuaciones de tres rectas son A i * + £ i y + C i = 0, A ? x + B i y + C 2 = 0 y A 3 X-|-£> 3 y - j - C 3 = 0. Si existen tres constantes, ecuación ki(A ix-\-B iy-\-C i)

diferentes de cero,

ki,

Y

ks ,

tales que la

k-2 ( A j x + B-iy + C 2) + fe3 ( A 3X + JS3 y + C 3) = 0,

se verifica para todos los valores de x y y. demuéstrese que las tres rectas son concurrentes.

LA L I N E A R E C T A

97

10. Sin h allar su p u n to de intersección, d em ostrar que las tres rectas 3x + 4y + 14 = 0, 2 x — y — 9 = 0 y 7x + 3y + 1 = 0 son concurrentes. (Véase ejercicio 20 del grup o 10, A rt. 30.) 11. D em ostrar, p or dos métodos diferentes, que los p u n to s A ( l , 2) y B (4, — 3) están de lados opuestos de la recta 5y — 10 = 0. 12. D eterm inar el valor de la constante b para que las tres rectas

8x -f- 3y — 1 = 0, 3x + by — 3 = 0 y * — 5y + 16 = 0 sean concurrentes. 13. D em ostrar, analíticamente, que las bisectrices de dos ángulos exteriores de cualquier trián gu lo form an un á ngulo igual a la mitad del tercer ángulo exterior. 14. Las ecuaciones de los lados de u n tr iá n g u lo son be y = ax — — ,

, ac „ ab y = b x — —y y = ex — — .

D emostrar que el área del trián g u lo está dada po r ¡ (a — b) (b — c) (c — a) |. 15. D em ostrar que la recta 4 a: + 3y — 4 0 = 0 es tangente al círculo cuyo radio es 5 y cuyo centro es el p u n to C (3, 1) . H allar las coordenadas del p u n to de tangencia. 16.. U n círculo tiene su centro en el p u n to C ( — 2, — 4) . Sabiendo que es tangente a la recta a : + y + 12 = 0 , calcular el área del círculo. 17. Deducir una fórm u la para la distancia entre dos rectas paralelas A x + B y + C = 0 y A x + B y + C ' = 0, 18.

D eterm inar los valores de k i

C yí C'.

y k i para que las dos ecuaciones

k i x — 7 y + 18 = 0

y

8x — &2 y + 9 Ai = 0

representen la misma recta. 19. C onsideremos el ángulo comprendido entre dos rectas, definido como en la definición 1 del A rtíc u lo 8, de manera que a sea el ángulo fo rm ado p o r la recta dirigida / y la parte p ositiva del eje X y ¡3 elángulo que forma / con ¡a parte positiva del eje Y . Entonces a y (3 se llaman ángulos directores de l, y eos a y eos |3 se llaman cosenos directores. D em ostrar que eos 2 a + cos 2 (3 = 1. 20 . Sean a i, p! y 012, Pz, respectivamente, los ángulos directores de las rectas dirigidas h y Z2. Entonces, si 9 es el ángulo form ado p or h y 12, de­ muéstrese que eos 6 = eos a i eos «2 + eos (3 1 eos P 2. 21. Sea / una recta no paralela a n in g u n o de los ejes coordenados, y sean a y (3 sus ángulos directores. Si l contiene al p u n t o ( x i , y i) , demuéstrese que su ecuación puede escribirse en la forma x — xi _ y — yi eos a eos P 22. Si ( * i , y i) son las coordenadas de un p u n to que está arriba de la A x + B y + C = 0, B 0, demuéstrese que y A x 1 -}- B y 1 -f- C < 0,

A x i -f- B y 1 -{- C > 0, si B < 0.

recta

¿i B > 0,

23. Si ( x \ , y i) son las coordenadas de un p u n t o que está abajo de la recta A x + B y + C = 0, B 0, demuéstrese que las desigualdades del ejercicio 22 se inv ierten.

98

G EO M E T RIA ANALITICA PLANA

24 . D e m o strar que el área del trián g u lo formado po r el eje Y y las rectas y = m i x + 61 y y = m u + b 2 está dada por

1 ---------------(Ó2 - Ó 1 ) 2m 1 ;= m 2— ¿

| 777 2 — /77l |

25. Si 7771» 7722 y 7733 son diferentes, demostrar que u n a condición necesaria y suficiente para que las tres rectas y = m ¡ x + bi, y = m ¡ x + b 2 y y = 7733 X + 63 sean concurrentes es 7 77 l¿ 2 — 7 7 2 2 6 1 — 7773

62 +

7723 6 1

— 7771 63 +

7772 ¿3

= 0.

C APITULO IV ECUACION DE LA CIRCUNFERENCIA 38. Introducción. Después de la re c ta , la línea más familiar al estudiante es !a circunferencia, pues la conoce desde sus primeros estudios de Geometría elem ental. E n el Artículo 22 hemos conside­ rado la circunferencia como un ejemplo específico de lugar geom étrico. E n este capítulo haremos un estudio detallado de la ecuación de la circunferencia y deduciremos algunas de sus propiedades especiales. 39. Ecuación de la circunferencia; forma ordinaria. La ecuación de la circunferencia se obtendrá a p artir de la siguiente D e f i n i c i ó n . Circunferencia es el lugar geométrico de un punto que se mueve en un plano de tal manera que se conserva siempre a una distancia constante de un punto fijo de ese p lan o . E l punto fijo se llama centro de la circunferencia, y la distancia constante se llama radio. T eorem a 1. La circunferencia cuyo centro es el punto ( h , k ) y cuyo radio es la constante r , tiene por ecuación ( x - h ) 2 + (y - k ) 2 = r2. D e m o s t r a c i ó n . Sea P ( x , y ) (fig. 5 3 ) un punto cualquiera de la circunferencia de centro C ( h , k ) y radio r . E ntonces, por defini­ ción de circunferencia, el punto P debe satisfacer la condición geo­ m étrica \CP\ = r, (1 )

la c u a l, por el teorem a 2 del Artículo 6 , está expi-esada, analítica­ m ente , por la ecuación V ( x - h Y + ( y — fe)2 = r, de d o n d e, (s — h )2 + (y — fc)2 = r2.

(2 )

1 00

G E O M E T R I A A N A LI TI CA PLANA

R ecíprocam ente, sea Pi ( x i , y i ) un punto cualquiera cuyas coor­ denadas satisfacen la ecuación ( 2 ) , de m anera que se verifica la igualdad {x\ — h )2 + (y\ — k ) - = r 2. De aquí se deduce , extrayendo la raíz cuadrada , V

(Xi



h y

+

(yi —

k

)2 =

r ,

que es la expresión analítica de la condición geométrica (1) aplicada al punto P i. P or ta n to , dem ostrados los teoremas directo y recí­ proco, resulta que (2 ) es la ecuación buscada. Y

P ara el caso particular en que el centro C está en el or i gen, h = k = 0 , y tenemos : C o r o l a r i o . La circunferencia de centro en el origen y radio r tiene

por ecuación x2 + y 2 = r2.

( 3)

NOTAS. 1. La ecuación (2) se conoce como ia ecuación ordinaria o forma ordinaria de la ecuación de una circunferencia. En general, designaremos como forma ordinaria aquella ecuación de una curva que nos perm ita obtener más rápida y fácilmente sus características im portantes. Así, po r ejemplo, en el caso de la ecuación (Z) podemos obtener, inmediatamente, las coordenadas del centro y el radio. 2. El tipo más simple de 1a ecuación ordinaria de una curva se denomina frecuentemente for ma canónica. P o r tan to , la ecuación (3) es la forma canó­ nica de la ecuación de una circunferencia.

ECUACION

DE LA C I R C U N F E R E N C I A

101

P o r el teo rem a 1 observam os q u e , si se conocen las coordenadas del centro y la lo n g itu d del r a d io , la ecuación puede escribirse inm e­ d ia ta m e n te . E sto sugiere u n m étodo p a ra o b ten e r la ecuación de una circunferencia en cualquier problem a dado ; todo lo que se necesita es ob ten er las coordenadas del centro y la longitud del radio a p a rtir de las condiciones d a d a s . L a construcción de u n a circ u n feren cia, en G eom etría e le m e n ta l, im plica la d eterm inación del centro y el radio ; el m étodo allí e m p le a d o , au n q u e no siem pre es el m ás c o r to , puede usarse p a ra o b ten er en G eom etría an alítica la ecuación de una circun­ ferencia . E j e m p l o . H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a c i r c unsc r i t a al t r i á n g u l o c uyos vérti ces s o n P i ( — 1, 1 ) , P 2 (3, 5) y P 3 ( ! , — 3 ) .

Pjf-l, x'—

X

F i g . 54 S o l u c i ó n . La c o n s t r u c c i ó n de la ci r cunf er enci a que pasa p o r l os tres p u n t o s d a d o s es u n p r o b l e m a c o n o c i d o de la G e o m e t r í a e l ement al . E l m é t o d o consiste en c o n s t r u i r las medí at r i ces h y h , r e s p ec t i v a ment e, de dos c ual esqui er a de los l ados, d i ga m o s P 1 P 2 y P 2 P 3 ( f í g. 5 4 ) . L a i nt er secci ón C de / , y Z2 es el c ent r o y la di st anci a de C a u n o c u al qu i er a de los p u n t o s P 1 , P 2, P 3 es el r a di o. A h o r a d e t er mi n a r e mo s la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a s i g u i e n d o este m i s mo m é t o d o a n a l í t i c a me n t e . P o r los mé t o d o s del C a p í t u l o I I I , se puede de mo s t r a r r á p i d a me n t e que las ecuaci ones de las medi at r i ces h y l 2 son x + y =« 4 y x — i y = 0, r e s p ec t i v a ­ ment e .

La s ol u c i ón c o m ú n de estas dos ecuaciones es x = -yí-,

ner a que las c o o r d e n a da s del c ent r o C son ( f -

*)■

y = -i,

de m a ­

102

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

P o r el t eor ema 2 del A r t í c u l o 6 , el r a di o está d a d o p o r r

+ ')’ + ( } - ■ y

= U '„ l .

P o r t a n t o , p o r el t eor ema 1 a n t e r i o r , la ecuaci ón busc a da es /

16 \ 2 , /

4 \2

442

Se r e comi e nd a al e s t u di a nt e que v e r i f i qu e el hecho de que las c o o r d ena das de los p u n t o s P i, P 2 y P 3 s at i s f acen la e cuaci ón h a l l a d a de la ci r c unf er e nci a .

EJERCICIOS.

G r u p o 15

D i b u j a r u n a f i gu r a p a r a cada ejercicio. 1. E s c r i b i r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a de c ent r o C ( — 3, — 5) y r a d i o 7. 2. L o s e x t r e mo s de u n d i á m e t r o de un a ci r cunf er enci a son los-p u n t o s A (2, 3) y B ( — 4, 5) . H a l l a r la ecuaci ón de la cur va. 3. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a cu y o c ent r o esel p u n t o C (7, - 6 ) y que pasa p o r el p u n t o A (2, 2) . 4. H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c u n f er e n ci a de c ent r o C (2, — 4) y que es t an g e n t e al eje Y . 5. U n a ci r cunf er enci a tiene su c ent r o en el p u n t o C (0, — 2) y es t angent e a la recta 5x — I 2y + 2 = 0 . H a l l a r su ecuaci ón. 6 . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r cunf er enci a cu y o cent ro es el p u n t o ( —4, —1) y que es t ange nt e a la recta 3* + 2 y — 12 = 0 . 7. La ecuaci ón de u n a c i r c u nf e r e n c i a es ( x — 3) 2 + ( y + 4 ) 2 = 36. D e m o s t r a r que el p u n t o A (2, — 5) es i n t e r i o r a la c i r cunf er enci a y que el p u n t o B ( — 4, 1) es e x t e r i o r . 8 . H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a de r a di o 5 y c uyo c ent r o es el p u n t o de inter secci ón de las r ectas 3x — 2y — 24 = 0, 2 x + 7 y + 9 = 0. 9. H a l l a r la ecuaci ón de la c i r cunf er enci a que pasa p o r el p u n t o A (7, — 5) y cuyo c ent r o es el p u n t o de inter secci ón de las rectas 7 x — 9y — 10 = 0 y 2.v 5 y -f- 2 = 0. 10. U n a cuerda de la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 = 25 está sobre la recta cuya ecuaci ón es x — 7y -)- 25 = 0 . Hállese la l o n g i t u d de la cuer da. 11. H a l l a r la ecuaci ón de la m e d i a t r i z de la cuerda del ejercicio 10, y d e m o s ­ t rar que pasa p o r el c ent r o de la c i r cunf er enci a. L o s ejercicios 12-16 se r efi eren al t r i á n g u l o c uyos vértices son A ( — 1, 0 ) , JB (2, % ) y C (?, 0 ) . 12. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a cu yo cent r o es el vértice A y que es t a n g e n t e al l ado B C . 13. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a c i r c unsc r i t a al t r i á n g u l o . 14. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a i nscr i t a al t r i á n g u l o . 15. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r los p u n t o s medi o s de los l ados del t r i á n g u l o .

ECUACION

DE

LA

CIRCUN FEREN CIA

103

16. D e m o s t r a r q ue la c i r c u n f e r e n c i a del ejercicio 15 pasa p o r l os pies de las a l t u r a s del t r i á n g u l o . 17. H a l l a r la e cuaci ón de la c i r c u nf e r e n c i a c u y o c e nt r o está sobr e el eje X y que pasa p o r l os dos p u n t o s A (1, 3) y B (4, 6) . 18. H a l l a r la e cuaci ón de la c i r c un f e r e nc i a c u y o c e n t r o está sobr e el eje V y que pasa p o r los p u n t o s A (2, 2) y B (6, — 4) . 19. U n a c i r c unf er e nci a pasa p o r l os p u n t o s A ( — 3, 3) y B ( I, 4) y su c e n t r o está sobr e la recta 3* — 2y — 23 = 0. Hál lese su e cua ci ón. 2 0. Las ecuaci ones de l os l ad o s de u n t r i á n g u l o son 9jc + 2y + 13 = 0, 3 x + 8y — 47 = 0 y x — y — 1 = 0 . H a l l a r la ecua ci ón de la c i r c unf er e nci a ci r c u n s c r i t a . 2 1 . L a ecuaci ón de u n a c i r c unf er e nci a es x 2 + y 2 = 50 E l p u n t o me d i o de u n a cuer da de esta c i r c u n f er e n ci a es el p u n t o ( — 2, 4) . H a l l a r la ecuaci ón de la c uer da . 2 2 . La e cuaci ón de u n a c i r c un f e r e nc i a es ( x — 4 ) 2 + ( y — 3) 2 = 20. H a l l a r la ecuaci ón de la t a n g e n t e a este c í r c u l o en el p u n t o (6, 7) . 2 3 . L a e cuaci ón de u n a c i r c un f e r e nc i a es ( x + 2 ) 2 + ( y — 3) 2 = 5. H a l l a r la ecuaci ón de la t a n g e n t e a la c i r c unf er e nci a que pasa p o r el p u n t o (3, 3 ) . ( D o s s o l u c i o n e s . ) 2 4 . H a l l a r la ecu a ci ó n de la c i r c unf er e nci a que pasa p o r el p u n t o A (7, —5) y es t a ng e n t e a la recta x — y — 4 = 0 en el p u n t o B (3, — 1) . 2 5 . H a l l a r la ecua ci ón de la c i r c u n f e r e n c i a c u y o c e n t r o está sobr e la recta 6x + 7y — 16 = 0 y es t a n g e n t e a cada u n a de las rectas 8x + 15y + 7 = 0 y 3 x — 4y — 18 = 0. ( D o s s o l u c i o n e s . )

40. F orm a general de la ecuación de la circunferencia. arro llam o s la ecuación o rd in aria (x - h ) 2 + (y — k Y = ?•*,

Si des­

(1 )

obten em o s

x2 + y 2 — 2 hx — 2 ky + h- + k2 — r2 = 0, lo cual puede escribirse en la form a

í 2 + y 2 + Dx + Ey + F = 0 ,

(2)

en donde

D — — 2h ,

E = — 2k

y

F = h2 + k 2 — f~.

Se d e d u c e , p o r lo t a n t o , que la ecuación de u n a circunferencia cu alq u iera puede escribirse en la form a ( 2 ) , llam ada form a general de la ecuación de la c irc u n fe ren c ia . E l p roblem a que se p re se n ta ah o ra es a v e rig u a r s i , re c íp ro c a m e n te , to d a ecuación de la form a gene­ ral ( 2 ) rep resen ta u n a c irc u n fe ren c ia . P a ra c o n testa r e sta p re g u n ta , pasarem os de la form a ( 2 ) a la form a ( 1 ) em pleando el m étodo de com pletar c u a d ra d o s . O rdenando los térm in os de ( 2 ) , resulta

( x ' - ± D x ) + Gy2 + Ey ) = - F ;

104

GEOM ETRIA

2)2

ANALITICA

PLANA

E2

y sum ando —— + — a am bos m ie m b ro s , obtenem os 4

4

(x> + Dz +

+ (V + Ey + ^

=

D* + E 2 - 4 F 4

de d o n d e , 1)2 + E 2 - AF

(3 )

C om p aran d o las ecuaciones ( 1 ) y ( 3 ) , vem os que dependo del valor del segundo m iem bro de ( 3 ) el q u e ( 3 ) represente o no u n a c irc u n fe ­ rencia . H a y tre s casos posibles p o r co nsiderar : a) Si Z)2 + E 2 — \ F > 0 , la ecuación (3) rep resen ta u n a cir­ cunferencia de centro en el p u n to ( — i r , —

y

radio igual a

y2 V D* + E 2 — 4 F . h) Si D 2 + ¿72 — 4 F = 0 , la ecuación ( 3 ) se d ic e , con frecuen­ cia , q u e rep resen ta u n a circunferencia de radio cero ; se dice tam b ién q u e es u n círculo p u n to o círculo n u lo . D esde n u estro p u n to de v ista , sin e m b a rg o , la ecuación ( 3 ) rep resen ta un solo p u n to de coorde­ nadas ( - - f , - f c) Si D 2 + 2?2 — 4 Í 1 < 0 , la ecuación ( 3 ) se dice que rep resen ta u n círculo im a g in a rio . E n n u e stra G eo m etría r e a l , sin e m b a rg o , ¡a ecuación ( 3 ) no representa, en este c a so , u n lugar geométrico. A unque el caso (b ) pued e co nsiderarse como u n caso lím ite del caso ( a ) , en a d e la n te considerarem os que u n a ecuación rep resen ta u n a circunferencia solam en te en el caso ( a ) . P o r t a n t o , tenem os el siguiente T eorema 2. L a ecuación x2 + y 2 + D x + E y + F = 0 representa u n a circunferencia de radio diferente de cero, solamente si D 2 + E 2 - 4 F > 0. Las coordenadas del centro so r,, entonces,

H - -f)

y el radio

es 'A v 7 D 2 + E 2 — 4 F . N o t a . Si se da la e cuaci ón de u n a c i r c un f er e n ci a en la f o r ma g e n e r a l , se aconsej a al e s t ud i a n t e que n o p r o c e d a me c á n i c a me n t e , u s a n d o las f ó r m u l a s d a d as en el t eo r e ma 2, p ar a o b t e n e r el c e n t r o y el r a d i o . E n vez de esto, es c o n ­ v e n i e nt e q u e r e duzc a la e cuaci ón a la f o r m a o r d i n a r i a p o r el m é t o d o de c o m p l e ­ t ar c u a d r a d o s , tal c o mo se h i z o en la d e d ucc i ón del t e o r e ma mi s mo .

ECUACION

DE

LA CIRCUN FEREN CIA

105

E j e m p l o . R e d u c i r las tres ecuaci ones s i g u i en t e s a la f o r m a o r d i n a r i a de la ecuaci ón de la ci r c un f er e n ci a . Si la ecuaci ón r epr esent a u n a c i r c u n f e r e n c i a , háll ense su c ent r o y su r a d i o . a) b) c)

2 x 2 + 2 y 2 - 10* + 6y - 15 = 0. 3 6 x 2 + 36ys + 43* - 108y + 97 = 0. x 2 + y 2 — 8* + 6y + 29 = 0.

S o l u c i ó n , a) P r i m e r o d i v i d i m o s la ecuaci ón p o r 2, coefi ci ente de x - , y p a s a mo s el t é r m i n o i n d e p e n d i en t e al se g u n d o m i e m b r o . E s t o nos da , después de v o l v e r a o r d e n a r los t é r m i n o s , U 2-

S x ) + ( y 2 + 3 y) =

1L.

P a r a c o mp l e t a r los c u a d r a d o s , s u m a mo s el c u a d r a d o de lam i t a d del coefi ci ente de x y el c u a d r a d o de la m i t a d del coefi ci ente de y a a mb o s m i e mb r o s . E s t o nos da 25 o + í i ) + („. + , 4 + 4 ’ que puede escribirse en la f o r ma 2

P o r t an t o ,

la e cuaci ón da da

r epresent a u n a

Ib.

c i r c un f er e n ci a

cu y o

centro

es

— 2. J y c uyo r adi o es 4. b) D i v i d i e n d o la ecuaci ón p o r 36, t r a s p o n i e n d o el t é r m i n o i n d e p e n d i en t e, y v o l v i e n d o a o r d e n a r los t ér m i no s , o b t en e m o s ( a 2+ j

C o m p l e t a n d o los c u adr a d o s ,

--) +

( u 2 — 3 y) =

97 36 '

r esul t a

de d o n de ,

Por

t an t o ,

(-!• c)

el

lugar

g e o mé t r i c o

de

la

ecuaci ón

(£>)

es el

punto

I > O r d e n a n d o los t ér mi n o s y c o m p l e t a n d o los c u a d r a d o s , o b t en e m o s { x 2 - 8x + 16) + ( y 2 + 6y + 9) = -

29 + 16 + 9,

de d o n d e , ( * - 4 ) 2 + ( y + 3 ) * = - 4. P o r t a n t o , la ecuaci ón (c) no represent a n i n g ú n l ug a r - g e omé t r i c o real.

úni co

106

41. dadas.

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

D eterm inación de u n a circunferencia su je ta a tre s condiciones E n la ecuación o rd in aria de la circunferencia ( Ar t . 3 9 ) ,

(x — h ) 2 + (y — k y = r- ,

(1)

ha y tres co n stan tes a rb itra ria s in d e p e n d ie n te s, h , k y r . D e m an era se m e ja n te , en la ecuación general (A rt. 4 0 ) , x- + y- + D x + E y + F = 0 ,

(2)

ha y tres co n stan tes a rb itra ria s independientes , D , E y F . Com o la ecuación de to d a circunferencia puede escribirse en cualquiera de las dos form as (1 ) o ( 2 ) , la ecuación de cu alquier circunferencia p a r ­ ticu lar puede o b tenerse d eterm in an d o los v alores de tres c o n s ta n te s . E sto requiere tres ecuaciones in d e p e n d ie n te s, que pueden obtenerse a p a r tir de tre s condiciones in d ep en d ien tes. P o r t a n t o , analíticam ente, la ecuación de una circunferencia se determina completamente por tres condiciones independientes. G e o m é tric a m e n te , u n a circunferencia q u e d a , ta m b ié n , p erfectam en te d eterm in ad a por tres condiciones in d e p e n d ie n te s; a s í , por e je m p lo , qued a d ete rm in a d a p o r tre s cua­ lesquiera de sus p u n to s . E l e stu d ia n te debe com parar estas observa­ ciones con la discusión análoga que sobre la re cta dim os en el A rtíc u ­ lo 29 . V e m o s, por lo ta n to , que adem ás del m étodo estudiado en el A rtículo 39 tenem os ah o ra o tro m étodo p a ra d e term in ar la ecuación de u n a circu n feren cia. E j e m p l o 1. D e t e r m i n a r la ecuaci ón, c e n t r o y r a di o de la c i r c unf er e nci a que pasa p o r los tres p u n t o s A ( — 1, 1 ) , B ( 3, 5) y C ( 5 , — 3) . S o l u c i ó n . Est e p r o b l e m a es i d é n t i c o al e j e m p l o da do en el A r t í c u l o 39. S u p o n g a m o s que la e cuaci ón buscada es, en la f o r m a general, x 2 + y 2 + D x + E q + F = 0,

(2)

en do n d e las c o n s t a n t e s D , E y F deben ser d e t e r mi na d a s . C o m o los tres p u n t o s da d o s est án sobre la c i r cunf er enci a, sus c o or d en a d as deben satisfacer la e cuaci ón (2) . De acuer do con esto, t ene mo s las tres e cua ci o­ nes si gui ent es c o r r e s p o n d i e n d o a los p u n t o s d a d o s : (

(-1,1),

1 + 1 — D + E + F = 0,

J

(3,5),

9 + 25 + 3 D + 5E +

F =

0,

1

( 5 , - 3 ) , 25 + 9 + 5 0 — 3E +

F =

0,

que p ue den escribirse más a b r e v i a i a m e n t e así :

D - E -

/

= 2, 34 ,

3D +

5£ + F = -

5D -

3 £ + F = - 34.

ECUACION

DE LA C IR C U N FE R E N C IA

107

L a s o l uc i ón de este si st ema de tres ecuaci ones nos da D = —

E ------ j ,

F =

34_ 5 ’

de maner a que s u s t i t u y e n d o estos valor es en (2) , o b t en e m o s 2 2 32 8 34 x 2 + y 2 — — * — y y — - y - = 0,

n

o sea, 5 x 2 + 5 y 2 - 32* - 8y - 34 = 0 c o mo ecuaci ón de la c i r c unf er e nci a buscada. El c ent r o y el r a di o de o b t i e n e n r e d uc i e n do la ú l t i m a ecuaci ón a la f or m a ordi nari a ( lí> V u / 4 \ 2 442 25 de d o n d e el c ent r o es



y ^

y el r a di o es y y / 442 .

E j e m p l o 2. H a l l a r la e c u a c i ó n , cent r o y r a di o de la cir cunf er enci a que pasa p o r los p u n t o s (6, 2) , (8, 0) y cuy o c e n t r o está sobi e la recta 3* + 7 y + 2 = 0.

Solución.

S u p o n g a m o s que la ecuaci ón buscada, en la f o r ma o r d i n a r i a , es ( * - h ) 2 + (y -

k ) 2 = r 2.

(1)

C o m o el c ent r o ( h , k) está sobre la recta 3* + 7y + 2 = 0, sus c o or dena das sat isf acen la ecuaci ón de la recta, y t ene mos 3h + 7k + 2 = 0.

(3)

108

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

T a m b i é n , c o mo los p u n t o s (6, 2) y (8, 0) est án sobre la c i r cunf er enci a, sus c o or dena das deben satisfacer la e cuaci ón ( 1 ) . P o r t a n t o , t ene mos las dos ecuaci ones (6 - h ) 2 + (2 — k ) 2 = r~, (4) (8 - h ) 2 + k 2 = e2.

(5)

La s o l u c i ó n del si st ema f o r m a d o p o r las tres ecuaci ones (3) , (4) y (5) con ¡as tres i nc ó g n i t a s h, k y r da h = 4,

k = - 2,

r = 2 \/7 .

P o r t a n t o , la ecuaci ón busc a da es (* E l c ent r o es el p u n t o (4, f i g u r a 55.

4 ) 2 + (y + 2 ) 2 =

20.

— 2) y el r a di o es 2\ / 5 . La gráfica aparece en la

E n el A rtículo 35 o btuvim os la ecuación de la recta que p asa por dos p u n to s dados diferentes en form a de d eterm in an te , P o r un arg u ­ m en to s e m e ja n te , podem os o b ten er la ecuación de la circunferencia que pasa p o r tre s p u n to s d a d o s , no colineales, P i(xi, y i ) , P í ÍXí , y i) y P s(x3, y z ) , en form a de d e te rm in a n te . E l resultado e stá dado por el T e o r e m a 3. L a ecuación de la circunferencia que pasa por tres puntos dados no colineales P i ( x i , y i ) , P 2 ( x 2 , j í ) y P s(x 3 , y 3 ) viene dada por el determinante

x2 + y 2

x

y

1

xr + yr

xi

yi

1

xa2 + y »'2 x 2

y2

1

X3 2 + y r X3

ys

1

= 0

.

N O T A . E s t a f o r m a es út il p a r a d e t e r m i n a r si c u a t r o p u n t o s dados est án o n o sobre una ci r c unf er e nci a . Se dice que tales p u n t o s son concí cl i cos.

EJERCICIOS.

G r u p o 16

D i b u j a r un a f i g u r a p a r a cada ejerci cio. E n cada u n o de los ejercicios 1 - 3 , - r e d uc i e nd o la ecuaci ón dada a la f o r ma o r d i na r i a, d e t e r m i n a r si r epresent a o no u n a c i r cunf er enci a. Si la respuest a es a f i r ma t i v a , h a l l a r su c ent r o y su r adi o. 1. 2. 3. 4.

2 x 2 + 2 y 2 — b x + lOy + 4 x 2 + 4t/s + 28 a: - 8y + I t x 2 + l ó y ’ - 64x + 8y H a l l a r el área del c í r c u l o

7 = 0. 53 = 0. + 177 = 0. cuya ecuaci ón es

9 x 2 + 9 y s + 72* - 12y + 103 = 0.

ECUACION 5.

DE LA C IR C U N F E R E N C IA

109

H a l l a r la l o n g i t u d de la c i r cunf er enci a c uya- ecuaci ón es 25x 2 + 25y2 + 30* -

20y - 62 = 0.

6. D e m o s t r a r que las c i r cunf er enci as 4 x 2 + 4 y 2 — 16* + 12y + 13 = 0 y 12*2 + 12 y 2 — 48* 4" 36y 55 = 0 s o n c oncé nt r i c as . 7 . D e m o s t r a r que las ci r cunf er enci as * 2 y 2 + 4 * + 6y — 23 = 0 y * 2 + y 2 — 8* — lOy + 25 = 0 son t a n ge n t e s . 8. D e m o s t r a r , p o r dos m é t o d o s , que las ci r c unf er e nci a s * 2 + y 2 + 2* - 8y + 13 = 0 y 4 * 2 + 4 y 2 - 40* + 8 y + 79 = 0 n o se c o r t a n . E n cada u n o de los ejercicios 9-11, d e t e r m i n a r la ecuaci ón, c ent r o y r a di o de la c i r cunf er enci a que pasa p o r los tres p u n t o s dados, u s a n d o el m é t o d o del e j e m ­ p l o 1, A r t í c u l o 41. 9. (0, 0 ) , (3, 6 ) , (7 , 0 ) . 10. (4, 6 ) . ( - 1, 4) , (2. - 2) , 11. ( - 2 , - 3 ) . (4, - 1) . (0, - 7 ) , 12. Re s o l ve r el ejercicio 9 p o r el m é t o d o del e j e m p l o del A r t í c u l o 39. 13. Re sol ver el ejercicio 10 p o r el m é t o d o del e j e mp l o 2, A r t í c u l o 41. 14. Re so l v er el ejercicio 11 u s a n d o el d e t e r mi n a n t e del t eor e ma 3, A r t í c u l o 41. 15 . P o r me d i o del t eor ema 3, A r t í c u l o 41, d e mo s t r a r que los c u a t r o p u n ­ t os ( — 1, — 1) , (2, 8) , (5, 7) , (7, 3) son concí cl i cos. 16. R e s o l ve r el ejercicio 1) h a l l a n d o la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r tres c ual esqui er a de los p u n t a s y d e m o s t r a n d o después que las c o o r d e ­ nadas del c u a r t o p u n t o sat isfacen esta e cua ci ón. 1 7. Las ecuaci ones de dos ci r c unf er e nci a s d i f er ent es son * 2 + y 2 + D i * + £ í y + F¡ = 0

y

* 2 + y 2 + D 2 * + E i y + F i = 0.

H a l l a r las condi ci ones que deben sat isfacer los coeficientes p ar a que sean c o n c é n ­ tricas. 18. La ecuaci ón de u n a ci r cunf er enci a es 4 * 2 -f- 4 y 2 — 16* + 20y + 25 = 0. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a concé nt r i c a que es t a n g e n t e a la recta 5* - 12y = 1. 19. H a l l a r la ecuaci ón de la t a n g e n t e a la ci r cunf er enci a * 2 + y 2 + 2* - 2y - 39 = 0 en el p u n t o (4, 5) . 20 . H a l l a r la ecuaci ón de la recta que pasa p o r el p u n t o (11, 4) y es t an ge nt e a la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 — 8 * — 6y = 0. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 2 1. H a l l a r la e c u a c i ó n de la c i r c unf er e nci a que pasa p o r los p u n t o s ( — 1,— 4 ) , (2, — 1) y c u y o c ent r o está sobre la recta 4 * + 7 y + 5 = 0. 22 . U n a cir cunf er enci a de r a di o 5 es t a n g e n t e a la recta 3* — 4y — 1 = 0 en el p u n t o (3, 2 ) . H a l l a r su ecuaci ón. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 23 .

U n a ci r cunf er enci a de r a di o y / 13 es t a n g e n t e a la ci r cunf er enci a * 2 + y 2— 4* + 2y - 47 = 0

en el p u n t o (6, 5 ) .

H a l l a r su ecuaei ón.

(Dos soluciones.)

110

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

2 Í . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c u nf er e nci a que pasa p o r el p u n t o (1, 4) y es t a n g e n t e a la c i r c unf er e nci a x 2 + y 2 + bx + 2 y + 5 = 0 en el p u n t o

( - 2 , 1 ). 2 5 . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c unf er e nci a que pasa p o r el p u n t o (5, 9) y es t ange nt e a la recta x + 2y — 3 = 0 en el p u n t o (1, 1) . 2 6 . U n a c i r c unf er e nci a de r a d i o 5 pasa p o r los p u n t o s (0, 2 ) , (7, 3 ) . Hál lese su ecuaci ón. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 2 7 . D e m o s t r a r , a na l í t i ca m e n t e , que c u a l qu i er recta que pasa p o r el p u n t o ( — 1, 5) n o puede ser t a n g e n t e a la c i r c unf er e nci a x 2 + y 2 + 4 x — b y + 6 = 0. I n t e r p r e t a r el r e sul t a do g e o mé t ri ca me n t e . 2 8 . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r cunf er enci a c uyo c ent r o está sobre la recta 7x — 2y — \ = 0 y que es t a ng e n t e a cada u n a de las rectas 5jc — 12y + 5 = 0 y 4 x -f- 3i/ — 3 = 0. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 2 9 . H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a i nsc r i t a en el t r i á n g u l o cuyos l ados son 4 x — 3y = 0, 4 x + 3y — 8 = 0, y — 0. 3 0 . U n a c i r cunf er enci a que es t an g e n t e a u n l ado de u n t r i á n g u l o y a las p r o l o n g a c i o n e s de los o t r o s dos l ados se l l a ma e x i n s c r i t a al t r i á n g u l o . H a l l a r las ecuaci ones de las tres c i r cunf er enci as ex i n s c r i t a s al t r i á n g u l o del ejercicio 29. ( Véase el ejercicio 16 del g r u p o 12.) 3 1 . D e t e r m i n a r el v a l o r de la c o n s t a n t e k p a r a que la recta 2 x + 3y + /*' = 0 sea t ang e n t e a la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 + 6* + 4y = 0. 3 2. H a l l a r las ecuaci ones de las rectas que t i enen de pe n di e nt e 5 y s o n t a n ­ gentes a la cir cunf er enci a x 2 + y 2 — + 2 y — 9 = 0. 3 3 . Desde el p u n t o A ( — 2, — 1) se t r a z a u n a t a n ge nt e a la c i r c unf er e nci a x 2 + y 2 — b x — 4y — 3 = 0. Si B es el p u n t o de c o n t a c t o , h a l l a r la l o n g i t u d del s e gment o A B . 3 4 . H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r el p u n t o (6, 1) y es t ange nt e a cada un a de las rectas 4 x — 3y + 6 = 0, I 2x + ís/ — 2 = 0. (Dos soluciones.) 3 5 . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c u nf e r e n c i a que p a s a p o r los p u n t o s ( — 3, — 1) y (>, 3) y es t a n ge nt e a la recta x -j- 2y — ¡3 = 0. ( D o s s o l u ­ ciones. )

42. F am ilias de circunferencias. A hora considerarem os fam ilias o haces de circunferencias de la m ism a m an era que en el A rtículo 36 consideram os fam ilias de r e c ta s . E n el A rtículo 41 dem ostram os que u n a circunferencia y su ecuación se d eterm in an cada u n a por tres condiciones in d ep en d ien tes. U n a circunfererencia que satisface m enos de tres condiciones in dependientes no e s , p or lo t a n t o , ú n ic a . L a ecuación de u n a circunferencia que satisface solam ente a dos condicio­ n e s , contiene u n a co n stan te a rb itra ria llam ada parám etro. Se dice entonces que ta l ecuación rep resen ta u n a fa m ilia de circunferencias de u n parám etro. P o r ejem plo , la fam ilia de todas las circunferencias concéntricas cuyo centro com ún es el p u n to ( 1 , 2 ) tiene por ecuación (* -

l)2+

{ y - 2f

= lr,

en donde el p a rá m e tro k es cualquier núm ero positivo

ECUACION

DE LA C I R C U N F E R E N C I A

C onsiderem os a h o ra el caso im p o rta n te de la fam ilia de curvas que pasan p o r las intersecciones de dos circunferencias d a d a s. Sean Ci y Ci dos circunferencias d iferentes d adas c u a le sq u ie ra , cuyas ecuaciones son C1 :

z 2 + y'- + Di * + E i y + Fi = 0 ,

(1 )

Ci :

x- + y 1 + Di x + E i y + Fi = 0 .

(2 )

D e ( 1 ) y ( 2 ) se deduce la ecuación x- + y 2+ Di x + E i y + F i + k (x- + y 2+ D i x + E i y + F t ) = 0 ,

(3 )

en donde el p a rá m e tro k puede to m a r todos los valores re a le s . Su­ pongam os que los círculos Ci y C 2 se co rtan en dos pu n to s d istin to s P i (x i , y i) y P i { x ¡ , 2/2 ) . Com o las coordenadas ( x i , y i) de P i sa­ tisfacen am b as ecuaciones ( 1 ) y ( 2 ) , tam b ién satisfacen a la ecua­ ción ( 3 ) , y ésta se reduce entonces a la form a 0 + k • 0 = 0 , que es v erd ad era p a ra tod o s los valores de k . A nálogam ente , las coordena­ d as (x-¿, y i) de P 2 que satisfacen am b as ecuaciones (1 ) y ( 2 ) sa tis­ facen tam b ién a la ecuación ( 3 ) p a ra todos los valores de k . P o r t a n t o , la ecuación ( 3 ) rep resen ta la fam ilia de curvas que pasan p o r las dos intersecciones de las circunferencias C\ y C 2 . P a ra d e te r­ m in a r la n a tu ra le z a de las curvas de e sta fam ilia , escribim os la ecua­ ción ( 3 ) en la form a ( A '+ l)z 2+ (/■+1 )y 2+ (Di + /.'Z)2 ) x -f- (Ei-\-kE- 2 )y-\- Fi + kF» — 0 .

(-I),

Si k = — 1 , la ecuación ( 4 ) se reduce a u n a de prim er grado y , por lo ta n to , rep resen ta u n a línea re c ta . Pero , p a ra cualquier otro valor de k , la ecuación ( 4 ) rep resen ta u n a circunferencia de acuerdo con el teo rem a 2 del A rtículo 40 . E n p a rtic u la r, para k = 0 , la ecua­ ción ( 4 ) se reduce a la ecuación C i. L a ecuación ( 3 ) es p a rtic u la rm en te ú til p a ra o b ten er la ecuación de u n a curva que p asa p o r las intersecciones de las circunferencias d a d a s , y a que entonces no es necesario d e te rm in ar las coordenadas de los p u n to s de in te rse c c ió n . E jem p lo.

Las ecuaci ones de dos c i r c u nf er e nci a s son Ci:

y

C 2:

X2 + y 2 + 7x + y2 -

x -

lOy + 31 = 0, by +

3 = 0.

H a l l a r la e cuaci ón de la c i r c u n f er e n ci a C 3 que pasa p o r las int er secci ones de C i y C 2 y tiene su c e nt r o sobr e la recta /: x — y — 2 = 0.

GEOM ETRIA

1 12 Solución.

ANALITICA

PLANA

L a c i r c unf er e nci a busc a da C 3 es u n e l e ment o de la f a mi l i a

x 2y 2 + 7x — lOy + 31

+ k ( x 2 -I- y 2 — x — 6y + 3) = 0,

(5)

en d o n d e el p a r á m e t r o k debe de t e r mi na r s e p o r la c o n d i c i ó n de que el c ent r o C 3 está sobre la recta l. E l c ent r o de c u a l q u i e r c i r c unf er e nci a de la f a mi l i a ce hal l a f á ci l me nt e y sus c oo r d e n a d a s son ( — -------—— , - M _ Í _ L V V2 -t- i ; k + 1 ) tas c oor denadas deben satisfacer la ecuaci ón de l, t en e mo s 1 - 7 2 0 + 1 ) de do n d e k = — 7

_

de (5)

C o m o es-

3k + 5 _ 2 = () /.' H- 1

S u s t i t u y e n d o este v a l o r de k en (5) y s i mp l i f i c a n d o ,

ob­

t en e mo s pa r a ecuaci ón de C 3 : x 2 + y 2 — 7 x — 3y — 18 = 0. E n la f i g u r a 56 se h a n t r a z a d o las tres ci r cunf er enci as C i , C 2, C3. Y la rec­ ta l. Se deja al e s t u d i a n t e, co mo ejercicio, la d e mo s t r a c i ó n de que los centros de C i , C 2 y C3 son colineales.

>X

Fi g . 56 C o n s i d e r e m o s a h o r a el caso de dos cir cunf er enci as C¿ y C 2 t ange nt es enti c sí, en el p u n t o P ¡ ( x 3 , y 3) ■ P o r u n r a z o n a m i e n t o a n á l o g o al a n t e r i o r , en el caso de i nter secci ón en dos p u n t o s di f er ent es , p o d e mo s d e mo s t r a r que, para cada v a l o r de k di f er e nt e de — 1, la ecuaci ón (3) r epresent a u n a circunferenci a t a n g e n t e a C i y C 2 en P 3 . F i n a l m e n t e , co n s i d er e mo s el caso de que C i y C 2 no t enga n n i n g ú n p u n t o c o m ú n . E n t o n c e s , las c oor dena das de u n p u n t o que satisfacen la ecuaci ón (2) n o p u e d e n satisfacer la ecuaci ón (1) y, p o r lo t a n t o , n o p u e d e n satisfacer la ecuaci ón (3) pa r a n i n g ú n v a l o r de k. A n á l o g a m e n t e , las c oor dena das de un p u n t o que satisfacen (1) n o p u e d e n satisfacer (2) , y, p o r lo t a n t o , t a m p o c o (3) , p a r a n i n g ú n v a l o r de 7; except o k = 0, en cu y o caso, (3) se reduce a (1) .

ECUACION

DE

LA C I R C U N F E R E N C I A

11 3

E n r e sumen, n i n g u n a c i r c un f er e n ci a de la f a mi l i a (3) , except o C i , tiene u n p u n t o en c o m ú n con C i o C 2 . A u n más, sea P 4 u n p u n t o c ual qui er a que esté sobre c u a l q u i e r e l e me n t o de la f a mi l i a ( 3 ) , ex ce pt o sobre C i . Ac a b a m o s de d e mo s t r a r que P 4 n o puede est ar sobr e C 2 . P o r t a n t o , si se s u s t i t u y e n las c oor denadas de P 4 en las ecuaci ones (1) y ( 2 ) , los p r i m e r o s m i e mb r o s n o se r e d uci r án a cero si no que t e n d r á n valor es di f er ent es a cero, di g amo s k i y ¿ 2 . r espec t i va ment e. P o r lo t an t o , si se s u s t i t u y e n en (3) las c oo r den a d as de P it la ecuaci ón t o m a la f o r ma *! + H-2 = 0, de don d e k tiene el ú n i co va l o r — — , E s t o si gni f i ca que ha y s o l ament e una ■>2

ci r cunf er enci a de la f a mi l i a (3) que pasa p o r el p u n t o P 4. C o m o P t se eligió c omo c u a l qui e r p u n t o sobre c u al qui e r e l e ment o de (3) , exce p t o C r , se d e ­ duce que n i n g ú n p a r de ci r cunf er enci as de la f a mi l i a (3) t i enen un p u n t o en c o mú n . E n los dos p r i m e r o s casos consi der ados a n t e r i o r me n t e , es decir, c u a n d o C i y C 2 t i enen u n o o dos p u n t o s comu ne s , la ecuaci ón (3) represent a u n a c i r ­ cunf er enci a real p ar a t o d o v a l o r de le, ya que p o r lo me no s existe u n p u n t o del l u g a r g e omé t r i c o. P e r o esto no ocur re c u a n d o C \ y C 2 n o t ie n e n n i n g ú n p u n t o c o mú n . E n t o n c e s n o se puede asegurar que la ecuaci ón (3) represent e u n a c i r ­ c unf er enci a real p a r a t o d o v a l o r de I:. Si C i y C 2 n o t i enen n i n g ú n p u n t o c o m ú n es fácil e n c o n t r a r e j e mp l os , en los que, par a val or es específicos de k, la ecuaci ón (3) n o represent a n i n g u n a cir cunf er enci a real. ( Ve r el ejercicio 18 del g r u p o 17.) La recta que pasa p o r los c ent r os de dos ci r cunf er enci as n o concént r i cas se l l a ma recta de los cent ros. Es m u y sencillo d e mo s t r a r que t odas las c i r c u n f e r e n ­ cias de la f a mi l i a (3) t ienen su cent r o en la recta de los cent r os de C i y C 2 . E n _Di h efecto, los cent r os de C i y C 2 son

2



2

- 4 ‘) * ( -

pe c t i va me n t e , y la ecuaci ón de la recta que cont i ene a estos dos p u n t o s es 2(£, -

£ 2) * - 2 ( D , -

Do) y + D 2 E 1 - D , £ s = 0,

l as c o or de na d a s ( ---- D ) 4 - k D 2 V 2(* + d t r o de c u a l q u i e r ci r cunf er enci a d e f i ni d a p o r (3) .

la cual se satisface p o r

_

£1+ IE 2 \ ^ j

2(* +

u ;

Todos los resu ltad o s precedentes se resu m en en el siguiente T e o r e m a 4 . S i las ecuaciones de dos circunferencias dadas cuales­ quiera C i y C 2 son Ci : x2 + y 2 + D i x + E , y + Fi = 0 , C 2 : x2 + y'2 + D 2 X + E s y + F 2 = 0 , la ecuación x2 + y 2 + D ix + E i y + F i + k ( x 2 + y 2 + D 2 X + E 2 y + F 2) = 0 representa una fa m ilia de circunferencias todas las cuales tienen sus centros en la recta de los centros de Ci y C 2 .

GEOM ETRIA ANALITICA

PLANA

S i C i y C 2 se cortan en dos ■puntos diferentes, la ecuación representa,, para todos los valores de k diferentes de — 1 , todas las circunferencias que pasan por los dos puntos de intersección C i y C 2 , con la 'única excepción de C 2 m is m a . S i C i y C 2 son tangentes entre sí, la ecuación representa, para todos los valores de k diferentes de — 1 , todas las circunferencias que son tangentes a C i y C 2 en su punto común, con la única excepción de C 2 m is m a . S i Ci y C 2 no tienen n in g ú n punto común la ecuación representa u na circunferencia para cada valor de k diferente de — 1 , siempre que la ecuación resultante tenga coeficientes que satisfagan las condiciones especificadas en él teorema 2 del A rtículo 4 0 . N in g ú n par de circunfe­ rencias de la fa m ilia tiene u n punto común con n in guna de las dos circunferencias C i y C 2 . 43. E je radical. E n el artícu lo precedente hem os considerado dos circunferencias d ife re n te s , Ci y C i , de ecuaciones C i:

x2 + y 2 + D í x + E l y + F l = 0 ,

(1 )

C2 :

x1 + y 1 + Di x + Et y + Fi = 0.

(2 )

A p a rtir de estas ecuaciones form am os la ecuación x2 + y 2 + D i x + E i y + F i + k (x 2 + y 2+ D 2x + E i y + F i ) = 0 ,

(3 )

y la discutim os como ecuación de u n a fam ilia de circunferencias para todos los valores de le, excepto — 1. Si k = — 1 , la ecuación (3 ) to m a la form a (Di — D 2 ) x + (E i — E«) y + F\ — F¡ = 0 .

(4 )

Si C 1 y C 2 , no son co n c é n tric as, se verificará D i D¡ o E i Et, o a m b a s , de m an era que p o r lo m enos uno de los coeficientes de x y y en (4 ) será diferente de c e r o , y la ecuación (4 ) representa entonces u n a línea re c ta llam ad a eje radical de C¡ y C 2 . Si C 1 y C -2 se co rtan en dos p u n to s d ife re n te s , se s ig u e , de la discusión del A rtículo 4 2 , que el eje radical pasa por estos dos pu n to s y , p o r t a n t o , coincide con su cuerda c o m ú n . Si Ci y C 2 son ta n ­ g entes e n tre s í , su eje radical es la tan g e n te com ún a am b as circunfe ­ rencias . Si Ci y C 2 no tien en ningún p u n to com ún y no son concén­ tricas , su eje radical no tiene ningún p u n to com ún con ninguna de las dos circu n feren cias. A hora dem ostrarem os que el eje radical de dos circunferencias cualesquiera es p erpendicular a su re c ta de los c e n tro s . E n e fe c to ,

ECUACION

DE

LA C IR C U N F E R E N C IA

115

en el A rtículo 42 vim os que la ecuación de la re cta de los centros de Ci y C -2 es 2 (Z?i — E i ) x — 2 (Di — D i ) y

D¿ E i — D i E i — 0 ,

Ei - Ei Di — Di

y la p en d ien te de esta recta es ~pr------ — , si D i del eje ra d ic a l, deducida de la ecuación

( 4 ) , es

D i . L a pen d ien te — —¡r----- , si h 1 — it/2

Ei E i . Com o estas pend ien tes son n e g a tiv am en te re c íp ro c a s , se sigue que el eje radical es p erp en d icu lar a la re cta de los ce n tro s. Si D i = D i , e n to n c e s , por la ecuación ( 4 ) , resu lta que el eje radical es paralelo al eje X , y por la ecuación a n te rio r, la re c ta de los cen­ tro s es p aralela al eje Y ; p o r t a n t o , en este c a s o , el eje radical y la línea de los centros tam b ién son p erp en d iculares en tre sí. A n áloga­ m en te , si E i = E i , el eje radical es paralelo al eje i7 y la rec ta de los centros es paralela al eje X ; por lo t a n t o , son p erp en d icu lares e n tre sí. E j e m p l o 1.

H a l l a r la ecuaci ón del eje radical de las c i r cunf er enci as Ci:

2 x 2 + 2 y 2 + 10* — 6 y + 9 = 0,

(?)

C 2:

* 2 + y2 -

( 6)

8* -

12 y + 43 = 0,

y d e m o s t r a r que es p e r p e n d i c u l a r a su recta de los cen t r o s .

Y

Solución. Si m u l t i p l i c a m o s la ecuaci ón (6) p o r 2 y la r e st amo s de l a- ecua­ ci ón ( í ) , ob t en e m o s l: 2 6 * + 1 8 y - 77 = 0 c o mo ecuaci ón del eje radical.

Su p e n d i e n t e es —

GEOM ETRIA

11 6

ANALITICA

La s c o o r d e n a d a s de los c ent r o s C i ( - f

i )

y

(4,

PLANA

y C 2 se e nc u e n t r a n f á ci l me nt e y son

6) , r e s p ec t i v a men t e,

de ma ne r a que la pe n di e nt e de la

recta de los c ent r os es —-----_ _2_, que es n e g a t i v a m e n t e r ecí pr oca de la 4 + ( 5/2) 13 p e n d i e n t e del eje radi cal . P o r t a n t o , el eje radical es p e r p e n d i cu l a r a la recta de l os c ent r os. L a s c i r cunf er enci as C¡ y C 2 , su recta de los c ent r o s y su eje r a d i ­ cal !, se h a n t r a z a d o en la f i g u r a 57.

P a ra d educir u n a p ropiedad im p o rta n te del eje r a d ic a l, establece­ rem os el siguiente teorem a :

y

T e o r e m a 5 . S i t es la longitud de la tangente trazada del punto exterior P i ( x i , y i ) a la circunferencia ( x — h ) 2 + ( y — k ) 2 = r 2 , entonces t = \ / ( x ! - h ) 2 + (yi - k ) a - 72 . D em ostración.

Sea T (fig . 5 8 ) el p u n to de ta n g e n c ia , de m a­

n era que t = P i T . Com o P\ T es ta n g e n te a la circ u n fe ren c ia, el radio C T es p erp en d icu lar a P i T . P o r ta n to , en el triángulo re c tá n ­ gulo P \ T C , tendrem os : t* = C P ? - r * . P o r el teorem a 2 } A rtículo 6 , CPi = Orí — hy- + ( 1J1 — k y , valor q u e , su stitu id o en la ecuación ( 7 ) , da í2 = {xx - h y +

( y i - k Y - r 2.

(7 )

ECUACION

DE

LA C IR C U N F E R E N C IA

117

de d o n d e , t = V (xi — /i)2 + (yi — k ) 2 — r 2. NOTAE v i d e n t e m e n t e , se p u e d e n t r a z a r dos t a n g e n t e s del p u n t o P i al cí r c u l o , p e r o sus l o n g i t u d e s son i gual e s. E j e m p l o 2 . H a l l a r la l o n g i t u d de la t an g e n t e t r a z a d a del p u n t o ( — 3, 2) a la c i r c unf er e nci a 9 x 2 + 9 y 2 — 30x — 18c/ — 2 = 0 . S o l u c i ó n . F a r a apl i car el t eor e ma 5, es necesario hacer que los coeficientes de x 2 y y 2 sean i gual es a la u n i d a d . P a r a ell o d i v i d i e n d o p o r 9, r e s u l t a :

x ’ + y * - l f x - 2 y - l = 0.

S u s t i t u y e n d o * p o r — 3 y y p o r 2 en el p r i m e r m i e m b r o de esta ecuaci ón, obtenemos t2 = 9 + 4 + 1 0 - 4 - 1 = 9

1^5, 9

de d o n d e se deduce que la l o n g i t u d de la t a n g e n t e es t = -í^-.

De b e obser var se

que, si se u t i l i z a r a la ecuaci ón de la c i r c u n f er e n ci a en la f o r m a o r i g i n a l , es decir, si n d i v i d i r p o r 9, el r e s u l t a d o sería el t r i p l e del v a l o r cor rect o. Se r e co­ m i e n d a al e s t u d i a n t e que d i b u j e la f i gu r a c o r r e s p o n d i e n t e a este ejercicio.

P o r m edio del teorem a 5 , podem os d em o strar fácilm ente que el eje radical de dos circunferencias no concéntricas es el lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que las longitudes de las tangentes tra­ zadas desde él a las dos circunferencias son iguales. E n e fe c to , sean Ci y Cí las dos circunferencias no concéntricas dad as p o r las e cu acio ­ nes ( 1 ) y ( 2 ) , resp e c tiv a m en te . Sea P ( x , y ) el p u n to m óvil y sean L y U , re s p e c tiv a m e n te , las longitudes de las ta n g en tes tra z a ­ das de P a Ci y C 2 . E n to n c e s , p o r el teo rem a 5 , íi2 = x2 + y 1 + Di x + Ei y + F i ,

y U2 — x 2 + y 2 + D 2 x + E 2y + F 2 , C o m o , p o r h ip ó te s is , ti = U , de estas dos últim as ecuaciones se deduce que

(Di — Di)x + (Ei — E-i)y + Fi — F2 — 0 , q u e , según ( 4 ) , es la ecuación del eje radical de Ct y C ¡. Podem os d e m o s tra r, recíp ro c am e n te , q u e , si P i ( £ i , y \ ) es un p u n to que está sobre el eje r a d ic a l, las longitudes de las tan g en tes traz ad as de Pi a Ci y C 2 son iguales. Los resu ltad o s precedentes se resum en en el siguiente

118

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

T e o r e m a . 6 . S i las ecuaciones de dos circunferencias no concén­ tricas C i y C 2 son

C i:

x2 +

y 2 + Dx x + E i y + F i = 0 ,

C2 :

x2 +

y 2 -f- D 2 X + E 2 y + Fz = 0 ,

la elim inación de x2 y y 2 entre estas dos ecuaciones da la ecuación lineal (D i — D 2 )x -|- (Ei — E 2 )y + Fi —F 2 = 0 , que es la ecuación del eje radical de Ci y C 2 . S i C i y C 2 se cortan en dos puntos diferentes, su eje radical coincide con su cuerda común; si Ci y C 2 son tangentes entre sí, su eje radical es su tangente común, y si C i y C 2 no tienen ningún -punto com ún, su eje radical no tiene ningún punto común con ninguno de ellos. E l eje radical de C i y C 2 es perpendicular a la recta de los centros; es también el lugar geométrico de u n punto que se mueve de tal manera que las longitudes de las tangentes trazadas por él a O í y C 2 son ig u a le s. C onsiderem os tre s circu n feren cias, de las cuales no h a y dos que sean c o n cén tricas. C a d a p a r tiene un eje radical, y las tr e s , to m ad as a p a re s , tienen tre s ejes ra d ic a le s Si las tres circunferencias no tienen u n a re c ta de los cen tro s com ún, sus tres ejes radicales se co rtan en u n p u n to llam ado centro radical. L a dem ostración de la existencia del centro rad ical de tre s circunferencias d ad as se d eja como ejercicio al e s tu d ia n te . EJERCICIOS.

G r u p o 17

D i b u j a r una f i g u r a p ar a cada ejerci cio. 1. E s c r i b i r la ecuaci ón de la f a mi l i a de c i r c u n f er e n ci a s concé nt r i c as c uyo c e n t r o c o m ú n es el p u n t o ( — 3, 5) . D i b u j a r tres el e men t os de la f a mi l i a , e spe ­ c i f i c a n d o el v a l o r del p a r á m e t r o en cada caso. 2. E s c r i b i r la ecuaci ón de la f a mi l i a de ci r c unf er e nci a s c u y o s c ent r o s están sobre el eje Y . De s í gn e n s e los dos p a r ám e t r o s p o r ki y t 2. D i b ú j e n s e tres e l e me n t os de la f a mi l i a c o n s e r v a n d o a /'i c o ns t a nt e y a s i g n a n d o a k i tres val or es di f er e nt e s. D i b ú j e n s e o t r o s tres m i e mb r o s de la f a mi l i a h a c i e n d o que k 2 p e r m a ­ nezca c o n s t a n t e y a s i g n a n d o a /,'i tres va l or e s di f er ent es. 3 . E s c r i b i r la e cuaci ón de la f a mi l i a de t odas las ci r c unf er e nci a s que pasan p o r el o r i g e n . D i b u j a r seis e l e me n t os de la f a mi l i a a s i g n a n d o valor es a los dos p a r á m e t r o s c o mo en el ejercicio 2. 4. D e t e r m i n a r la e cuaci ón de la f a mi l i a de cir c unf er e nci a s, cada u n a de las cuales pasa p o r el or i g e n y el p u n t o (1, 3) . D i b u j a r tres el e ment o s de la f a m i ­ lia, e s p e ci f i c a n d o el v a l o r del p a r á m e t r o en cada caso.

ECUACION 5.

DE LA

CIRCUNFERENCIA

119

D i b u j a r las dos ci r cunf er enci as cuyas ecuaci ones son

C i = x 2 + y 2 + 4 x — 8y + 7 = 0

y

C2 =

x 2 + y 2 — 16* — 4 y -)- 3 = 0.

T a m b i é n d i b u j a r tres e l e ment os de la f a m i l i a C i + k C í = 0 p a r a valor es de k d i f er ent es de 0 y — 1, y d e mo s t r a r que sus cent r os están sobre la recta de los cent r os de C i y C 2 . 6. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r el p u n t o A ( — 8, í ) y p o r las intersecci ones de las cir cunf er enci as x 2 + y 2 — 8x — 6y + 17 = 0 y x 2 + y 2 — 18 x — 4 y + 67 = 0. 7. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que tiene su c ent r o sobre el eje X y pasa p o r las i nter secci ones de las dos ci r cunf er enci as dadas en el ejercicio 6. 8. H a l l a r la ecuaci ón de la c i r cunf er enci a que t iene su c ent r o en el eje Y y pasa p o r las i nter secci ones de las dos cir cunf er enci as dadas en el ej e r ci c i o 6. 9. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que t iene su c e n t r o sobre la recta 2 x + y — 14 = 0 y que pasa p o r las int er secci ones de las c i r cunf er enci as x 2 + y 2 — 8x — 4y + 11 = 0 10.

y

jr2 + y 2 — 4a: -)- 4y — 8 = 0.

H a l l a r la ecuaci ón de la c i r cunf er enci a de r a d i o y V 2 y que pasa p o r

las intersecci ones de las c i r c u n f e r e n c i a s x 2 -f- y 2 + 2 x — 6y — 16 = 0 y jcr2 -)- r/2 — 6x: 2 1/ = 0. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 11. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r las i ntersecci ones de las cir cunf er enci as x 2 + y 2 — 6x + 4 = 0, x 2 + y 2 — 2 = 0, y que es t ange nt e a la recta x + 3y — 14 = 0. ( D o s s o l u c i o n e s . ) 12. La ecuaci ón de la f a mi l i a de cir cunf er enci as dada en el t eo r e ma 4 del A r t í c u l o 42 n o i n cl uye a la ecuaci ón de C 2 . U s a n d o dos p a r á m e t r o s k \ y k¡, escríbase la e cuaci ón de la f a mi l i a de tal ma ne r a que i n c l u y a a C 2 . (Véase la ecuaci ón [ 6] del A r t í c u l o 3 6 . ) ¿ A qué r est ricci ones deben someterse los p a r á ­ me t r o s ki y ¿ 2 ? ¿ Q u é relaci ón debe e x i s t i r entr e k i y 7i2 pa r a ob t e n e r la ecua­ c i ón de u n a l ínea recta? 13. D e m o s t r a r que las ci r cunf er enci as C 1 : x 2 + y 2 — 3x — 6y + 10 = 0 y C 2 : x 2 + y 2 — 5 = 0, son t an g e n t es . H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c un f er e n ci a t a n g e n t e a C i y C ¡ en su p u n t o c o m ú n y que pasa p o r el p u n t o A (7, 2 ) . D e m o s t r a r que el c ent r o de esta ci r cunf er enci a está sobre la recta de los cent r os de C i y C 2 . 14 . H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a t an g e n t e a C i y C 2 del e j e r ci ­ cio 13 en su p u n t o c o m ú n y cuy o c e n t r o está sobre la recta 3x + y + 5 = 0. 15. H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c u n f e r e n c i a t a n ge nt e a C i y C ¡ del e j e r ci ­ cio 13 en su p u n t o c o m ú n y c u y o r adi o es i gual a

\ / 5.

( D o s sol uciones. )

16. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a t a n g e n t e 1 C i y C 2 del e j e r c i ­ cio 13 en su p u n t o c o m ú n y que es t a n g e n t e a la recta x — 2y — 1 = 0. ( D o s soluciones.) 17. H a l l a r la ecuaci ón de la c i r c unf er e nci a que pasa p o r el p u n t o A ( - 1 0 , —2) y p o r las int er secci ones de la c i r c unf er e nci a x 2 + y 2 + 2x — 2y — 32 = 0 y la re cta x — y + 4 = 0. 18. D e m o s t r a r que las c i r cunf er enci as C i = .v2 + y 2 — 2 x — 2y — 2 = 0 y C 2 = x 2 + y 2 + l Ox — 6y + 33 = 0 n o se c o r t a n . D e m o s t r a r que p ar a te — — 2 el e l e ment o c o r r e s p o n d i e n t e de la f a mi l i a C i + k C i = 0 es u n a c i r c u n ­

120

GEOM ETRIA ANALITICA

PLANA

ferencia que no corta a n i n g u n a de las dos ci r cunf er enci as C i y C 2 , y cu yo c e n ­ t r o está sobre la recta de los cent r os de C i y C 2. Demués t r ese, t amb i é n , que no existe n i n g u n a cir cunf er enci a real si h t o ma u n o c u a l q u i e r a de los valores 1, 2, x. Hál lense o t r o s val or es de k p ar a los cuales n o exi st a c i r c u n f er e n ­ cia real. 1 9. H a l l a r la e cuaci ón del eje radical de las cir cunf er enci as *2 + y 2 _ 2 x -

lOy + 1 0 = 0,

4 x 2 + 4 y 2 - 32* -

12y + 37 = 0,

y de mo s t r a r que es p e r p e n d i cu l a r a su recta de los cent ros. 20. H a l l a r la ecuaci ón del eje radical de las cir cunf er enci as 9* 2 + 9 y 2 - 54* - 48y + 64 = 0,

* 2 + y 2 + 8* -

lOy + 37 = 0,

y de mo s t r a r que es p e r p e n d i cu l a r a su recta de los cent ros. 2 1. H a l l a r la ecuaci ón y la l o n g i t u d de la cuerda c o m ú n de las c i r c u n f e r e n ­ cias * 2 + y 2 — 8y + 6 = 0 y x 2 + y 2 — 14* — 6y + 38 = 0. 2 2 . D e m o s t r a r a n al í t i ca ment e que sí dos c i r cunf er enci as d i f er e nt e s son c o n ­ céntricas, su eje radical no existe. 23. H a l l a r la l o n g i t u d de la t angent e t raz ad a del p u n t o P (3, 4) a la c i r c u n ­ ferencia 3 * 2 + 3 y 2 + 12* + 4y — 35 = 0. 24. H a l l a r la l o n g i t u d de la t ange nt e t raz ad a del p u n t o P ( — 1, 3) a la c i r cunf er enci a 3 * 2 + 3 y 2 — 14* — 15y + 2 3 = 0 . 2 5. O b t e n e r las c o or de na d a s de un p u n t o que se encue nt r e sobre el eje r a d i ­ cal del ejercicio 19, y de mo s t r a r que las l o n g i t u d e s de las t an ge nt es t r az ad a s de ese p u n t o a las dos c i r c u n f e r e n c i as s on i gual es. 26. Las ecuaciones de dos ci r cunf er enci as no concéntr i cas son C i = 0 y C 2 = 0. De mués t r e se que el eje radical de c ual q u i er par de ci r c unf er e nci a s de la f ami l ia C i + kCn = 0 es el m i s mo que el eje r adical de C i y C 2. 2 7 . Las ecuaci ones de tres cir cunf er enci as son * 2 + y 2 + D i x + E i y + F í = 0,

¿ = 1,2,3.

S u p o n i e n d o que entr e ellas no h a y dos que sean concéntr i cas, háll ense las ecua­ ciones de sus ejes radicales. Si las tres c i r cunf er enci as n o t i enen un a recta de cent r os c o m ú n , demuéstrese que sus ejes radicales se e n c u e n t r a n en u n p u n t o c o m ú n (el cent ro r a d i c a l ) . 28. H a l l a r las coor dena das del c ent r o radical de las tres cir cunf er enci as * 2-|-y2+ 2 * — 4 y - 6 = 0, * 2+ y 2—4* — 2y = 0 y * 2+ y 2+ 2* + 12 y + 36 = 0. 29. H a l l a r las l o n g i t ud e s de las t an g e nt e s t r a z a d a s del c ent r o radical a las tres cir cunf er enci as del ejercicio 28, y d e mo s t r a r que son iguales. 3 0 . D e m o s t r a r que las tres c i r cunf er enci as * 2 + y 2 + 10* + 2y + 17 = 0, * 2 + y 2 + 4 * — 4y + 4 = 0 y * 2 + y 2 — 8* — 16y + 71 = 0 no tienen cent ro radical. E x p l i c a r el r e s ul t a do .

44. T angente a u n a cu rv a. E n G eom etría elem ental solam ente se e s tu d ia , en g e n e ra l, la tan g en te a u n a c u rv a : la circunferencia. La tan g e n te se define como u n a re c ta que tien e un solo p u nto común con la circu n feren cia. E s ta definición , suficiente p a ra la circunferen­ cia , es inadecuada p a ra fes curvas p lan as en g e n e ra l, pues h ay curvas planas en las cuales una tan g en te en un p u n to corta a la curva en uno

ECUACION

DE LA C I R C U N F E R E N C I A

121

o m ás p u n to s d iferen tes. P o r esto , vam os a d ar ahora una definición de tan g e n te que se aplique a to d as las curvas planas en g e n e ra l. Sea la ecuación de u n a curva p lan a cualquiera C f ( x , y) = 0.

(1 )

Sean P \ { x i , y i) y P i{ x i , y i) (fig. 59) dos pu n to s diferentes cuales­ quiera de C tales que el arco de curva que los une sea continuo ; es d e c ir, P 2 puede m overse hacia P i perm aneciendo siem pre sobre la c u r v a . L a recta que pasa por P i y P 2 se llam a secante. C onsidera­ rem os que Pi es un p u n to fijo m ien tras que P 2 se m ueve a lo largo Y

de C hacia P i . E n to n c e s , a m edida que P 2 se aproxim a a P i , la secante gira en el sentido contrario al de las m anecillas de un reloj en to m o a P i y , en g e n e ra l, tiende a u n a posición lím ite representada p o r la recta P 1 T que se define como la tangente a la curva C en el ■ p unto P i . E l pun to P i se llam a punto de tangencia o punto de con­ tacto de la ta n g e n te . L a pendiente de la curva C en el punto P i se define como la pendiente de la tangente a C en P i . P a ra d eterm in ar la ecuación de la tan g en te a una curva d ad a en un p u n to p a rtic u la r de la c u r v a , se conoce un p u n to , el p u n to de con­ ta c to ; por lo ta n to , queda por h a lla r la pendiente de la ta n g e n te . La p endiente de la secante Pi P 2 es

122

GEOM ETRIA

ANALITICA PLANA

Si C es u n a curva cualquiera d iferen te de u n a línea r e c t a , el valor de m H v a ría a m ed id a que P t se aproxim a a P i . D efiniéndose la tan g en te P i T como la posición lím ite de la secante P i P 2 a m edida que P i tiende a P i , se sigue que la p endiente m de la ta n g e n te es el v a lo r lím ite de la p en d ien te m s de la secante dado por ( 2 ) , y escri­ bim os m = lim

2/ i



2 /2

/ n N

---------- ,

(3 )

x2^ > x l Xi — Xl

siem pre q u e , p o r s u p u e s to , ese lím ite e x is ta . La d e te rm in a c ió n , significado y propiedades de este lím ite son problem as fun d am en tales del Cálculo in fin ite sim a l y no serán considerados en este libro. U sa­ rem os , sin e m b a rg o , la idea de la coincidencia de dos p u n to s sobre u n a curva , como se indica en la siguiente d iscu sió n . E n n u estro estudio no será necesario o b ten er la pendiente de u n a tan g e n te calculando el lím ite expresado p o r ( 3 ) , y a que restringirem os nuestro tra b a jo a la d eterm inación de las ecuaciones de tan g en tes a curvas p lan as re p re s e n ta d a s , a n a lític a m e n te , por ecuaciones algebrai­ cas de segundo g ra d o . T o m a m o s, p o r lo t a n to , (1 ) como tipo de tale s ecuaciones y consideram os el sistem a form ado por esta ecuación y la ecuación de la re c ta , y = mx + k. (4 ) L as soluciones com unes de ( 1 ) y ( 4 ) son dos y pueden obtenerse su stitu y en d o prim ero y p o r m x + k en ( 1 ) , y resolviendo la ecua­ ción cu ad rática en u n a v ariab le que re s u lta , de la form a ax2 + bx + c = 0 ,

a

0.

(5 )

L as raíces de ( 5 ) pueden ser reales y desiguales, reales e iguales o com plejas (Apéndice IB , 3 ) correspondiendo, re sp ec tiv a m en te, a la interp retació n geom étrica de que la re c ta ( 4 ) y la curva ( 1 ) se cor­ ten en dos p u n to s d ife re n te s, tengan u n p u n to com ún o no se co rte n . P a ra el caso de intersección en dos p u n to s d ifere n tes, la re cta ( 4 ) es u n a secante de la cu rv a ( 1 ) . S i , a h o r a , im aginam os que v a rían los coeficientes de la ecuación ( 4 ) de ta l m an era que una de las raíces reales de ( 5 ) se aproxim a a la o tra , esto equivale , geom étricam ente , a que la secante v a v arian d o h a sta ocupar la posición lím ite de la ta n ­ gen te , como en la definición a n te r io r . D e este razonam iento se deduce , p o r lo ta n to , que la igualdad de las ralees de la ecuación ( 5 ) es una condición para la tangencia de la recta (4 ) a la curva ( 1 ) . H arem os uso de esta condición al d e te rm in a r las ecuaciones de las tan g en tes a las curvas p lan as algebraicas de segundo g r a d o .

ECUACION

DE LA C IR C U N F E R E N C IA

123

Sea P i ( x i , 2/ 1 ) (fig. 60) un p u n to cualquiera de la curva c o n ti­ n u a C. Sea l la ta n g e n te a C en P i . Si m es la pendiente de l, por el teorem a 1 , A rtículo 26 , la ecuación de la ta n g en te l es y — ?/i = m (x — x i ). Sea V la recta tra z a d a p o r P i perp en d icu lar a la ta n g e n te l ; la rec­ ta l ' se llam a norm al a la curva C en el punto P i . L a ecuación de la norm al l ' e s , e v id e n te m e n te , y — 2/i. = —

(x — Xí ) ,

m ^ 0.

Supongam os que la tan g en te y la norm al cortan a X en los pu n to s T y N , re sp e c tiv a m en te .

La longitud P i T del segm ento de la ta n -

y

g ente l com prendido e n tre el p u n to de co ntacto y el eje X se llam a longitud de la tangente. L a longitud P i N del segm ento de la n o r­ m al V com prendido en tre el p u n to de contacto y el eje X se llam a longitud de la norm al. P o r P i tracem os la o rd en ad a Pi Q. L a p ro ­ yección Q T de la longitud de la ta n g e n te sobre el eje X se llam a subtangente , y la proyección Q N de la longitud de la norm al sobre el eje X se llam a subn o rm a l. Sea a el ángulo de inclinación de l , de m a­ nera que m = tg a . O bservando que el ángulo QPi N = a , el estu ­ d ia n te puede fácilm ente d em o strar que las longitudes de los últim os cuatro elem entos definidos son las que se dan en el siguiente T e o r e m a 7 . S i m es la pendiente de u na curva plana continua C en el punto P i ( x i , y i ) , entonces para el punto P i tenemos las siguien­ tes ecuaciones y fórm ulas: E cuación de la tan g e n te a

C : y — y\ = m (x — x \ ) ,

12 4

GEOMETRIA

E cuación de la norm al a

ANALITICA PLANA _1_

C : y — yi =

m

(x — x i ) ,

m

0.

L ongitud de la tan g e n te L ongitud de la norm al = y\ V 1 + m 2 , L ongitud de la su b tan g en te = y ± m

m

0,

L ongitud de la subnorm al = m y i . Sean C y C dos curvas p lanas que se co rtan en el p u n to P (figu­ ra 6 1 ). Sean l y l 1 las tan g en tes a C y C , resp e c tiv a m en te , en P . Y

Se llam a ángulo de dos curvas en uno de sus punios de intersección, a cualquiera de los dos ángulos suplementarios form ados por ¡as dos tan­ gentes a las curvas en dicho p u n to . P a ra las curvas C y C de la figura 61 , si las p endientes de l y V son m y m ' , re sp e ctiv am en te , el ángulo que form an las curvas en P es uno de los dos ángulos 6 d a d o s , según el teorem a 5 , A rtículo 10 , p o r la fórm ula tg 6 =

m 1

m mm

mm1

— 1

Si se verifica que m m ' = — 1 , de ta l m an era que am bos ángulos sean re c to s , se dice que las curvas son ortogonales en tre s í . T a m b ié n , si cada elem ento de una fam ilia de curvas es ortogonal a cada uno de los elem entos de una segunda fam ilia , las curvas de cualquiera de las dos fam ilias se llam an las trayectorias ortogonales de las curvas de la otra fam ilia. E l problem a de la o rtogonalidad es de considerable im p o rtan ­ cia en la M a te m á tic a superior y en Física .

ECUACION

DE

LA C IR C U N FE R E N C IA

125

45. T angente a u n a circunferencia. L a determ inación de la ecua­ ción de u n a ta n g e n te a u n a circunferencia se simplifica considerable­ m en te p o r la p ropiedad de la circunferencia , que dice : la tan g en te a u n a circunferencia es perp en d icu lar al radio trazado al p u nto de con­ ta c to . E n este artícu lo d eterm inarem os la ecuación de la tan g en te a u n a circunferencia sin u sar esta propiedad p a r tic u la r ; lo harem os por el m étodo general discutido en el A rtículo 44. E s ev id en te , p o r el teorem a 7 del A rtículo 44 , que la ecuación de la ta n g e n te a una. circunferencia d ad a está perfectam ente d eterm inada cuando se conocen su p endiente y el p u n to de con ta i o (o algún otro de sus p u n t o s ) . Si se tiene uno de estos d a to s , el otro debe d eterm i­ n arse a p a r tir de las condiciones del problem a ; según esto , tenem os los elem entos necesarios p a ra la solución de cualquier problem a p a r­ tic u la r . V am os a considerar tre s problem as , a saber : 1) H a lla r la ecuación de la ta n g e n te a u n a circunferencia d ad a en un p u n to dado de contacto ; 2 ) H a lla r la ecuación de la ta n g e n te a una circunferencia dada y que tiene u n a p en d ien te d ad a ; 3 ) H a lla r la ecuación de la ta n g e n te a una circunferencia d ad a y que p asa p o r un p u n to ex terio r d a d o . E l procedim iento p a ra resolver cada uno de estos problem as es esencialm ente el m ism o . E n cada caso se da u n a condición ; de acuer­ do con esto escribirem os prim ero la ecuación de la fam ilia de rectas que satisfacen esta condición (A rt. 3 6 ). E s ta ecuación contiene u n p a rá ­ m etro que se d eterm in a aplicando la condición de tangencia dada en el A rtículo 44. E j e m p l o 1.

H a l l a r la ecuaci ón de la t a n g e n t e a la cir cunf er enci a X 2

+ y 2 - S x - (¡y + 20 = 0

en el p u n t o (3, 5) . Solución. (3, 5) es

L a ecuaci ón de la f a mi l i a de rectas que pasa p o r el p u n t o y - 5

= m ( x - 3),

(1)

en d o n d e el p a r á m e t r o m es la pe n d i e n t e de la t a n g e n t e busc a da. De la ecuaci ón (1) , y = m x — 3m + 5, y s u s t i t u y e n d o este v a l o r en la ecuaci ón de la c i r c u n ­ ferencia, r e sul t a :

x 2 + { m x — 3m + 5) 2 — 8x — 6 ( m x — 3 m + 5) + 20 = 0, q ue se reduce a (m2 +

1) * 2 — (6 m 2 — 4 m + 8) x + (9 m 2 — 12m +

15) = 0.

1 26

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

Se gún lo di cho en el A r t í c u l o 44, la recta (1) será t an g e n t e a la cir cunf er enci a dada si empr e que las raíces de esta ú l t i m a ecuaci ón sean i guales, es decir, s i e m ­ pre que el d i s c r i mi n a n t e se a nul e. Deber á, pues, verificarse la c o n d i c i ó n : ( 6m 2 - 4m + 8 ) 2 - 4 ( m 2 + 1) ( 9 m 3 -

12ra 4- 15) = 0.

La s o l u c i ó n de esta ecuaci ón es m = Vi , de mane r a que, de (1) , la ecuaci ón de la t ange nt e buscada es y — 5 = Vi ( x — 3) o sea, A- - 2y + 7 = 0. Se r e comi e nda al e st udi a nt e que d i b u j e la f i g ur a c o r r e s p o n d i e n t e a e j e mpl o. E j e m p l o 2. H a l l a r la ecuaci ón de la t ange nt e a la ci r cunf er enci a x* + y 2 -

este

10* 4- 2 y 4- 18 = 0

y que tiene de pe nd i e n t e 1 .

F i e . 61 Solu ción.

La ecua ci ón de la f a mi l i a de rectas de pe nd i e n t e 1 es y = x + k,

(2)

si endo k un p a r ám e t r o c uyo v a l o r debe de t e r mi na r se . Si el v a l o r de y da do p o r ( 2 ) se s u s t i t u y e en la ecuaci ón de la c i r c unf er enci a, se obt i ene + ( x 4- k) 2 -

lOx + 2 ( x + k) 4 - 1 8 = 0

o sea,

2*2 4 - (p_k - 8) X + (ft 2 + 1 k + 18) = 0 . La c o n d i c i ó n de t a nge nci a es ( 2 /¡ - 8) 5 - 8 ( k 2 4- 2k + 18) = 0 .

ECUACION

DE LA C I R C U N F E R E N C I A

Las raíces de esta ecuaci ón son k = — 2, c i on e s de las t ange nt es buscadas son y = x —2

y

— 10.

127

P o r t an t o , de (2) , las e cu a ­

y = x — 10.

E n la f i g u r a 62 se h a n t r a z a d o estas t a n g e n t es . E j e m p l o 3. H a l l a r la ecua ci ón de la t an g e n t e t r a z a d a del p u n t o ( 8, 6) a la ci r cunf er enci a x 2 + y'2 + 2x + 2y — 24 = 0. E j e m p l o . La ecuaci ón de la f a mi l i a de rectas que p a s a n p o r el p u n t o (8, 6) es y — 6 = m ( x - 8) , (3) en do n d e el p a r ám e t r o m es la p e n di e n t e de la t ange nt e buscada. De la ecuaci ón (3) , y = m x — 8m + 6, v a l o r que s u s t i t u i d o en la ecuaci ón de la c i r c u n f e r e n ­ cia, da X2 + ( m x - 8m + 61 2 + I x + 2 ( m x - 8 m + 6) - 24 = 0, la cual se reduce a ( m 2 + l ) * 2 - (16m 2 -

14m - 2) x + ( 6 4 m 2 -

112m + 2 4 ) = 0.

La c o n d i c i ó n p a r a t ange nci a es ( 16m2 -

14m - 2) 2 - 4 ( m 2 + 1) (64m 2 -

112ra + 24) = 0.

R e s o l v i e n d o esta ecuaci ón se e n c u e nt r a que sus sol u c i on e s son m = 1 W 5’

— 11 '

P o r t a n t o , de (3) , las ecuaci ones de las t ange nt es que c u mp l e n las condi ci ones dadas, son y ~ 6 = y

( x — 8)

y

„ -6 -■ ? !(* -8 )

y

23x - 11 y - 118 = 0.

o sea, x — 5y + 22 = 0

E JER C IC IO S.

G rupo 18

D ibujar una figura para cada ejercicio. Los ejercicios 1-7 deben resolverse usando la c ondició n de tangencia estudiada en el A r tícu lo 44. 1.

Hallar la ecuación de la tangente a la circunferencia

x 2 + y 2 — 7x — 6y — 3 = 0 en el p u n to ( — 1, 6) . 2. Hallar las ecuaciones de las tangentes a la circunferencia 4 x 2 + 4 y 2 + 8x + 4y - 47 = 0 3

que tengan de pendiente — — . 3 . Hallar las ecuaciones de las tangentes trazadas del pu n to ( — 2, 7) a la circunferencia x 2 + y 2 + I x — 8y + 12 = 0. 4 . Hallar la ecuación de la tangente a la circunferencia x 2 + y 2 — 8x + 3 = 0 en el p u n to (6, 3) .

1 28

GEOM ETRIA 5.

ANALITICA PLANA

H a l l a r las ecuaci ones de las t ange nt es a la cir cunf er enci a x 2 + y 2 + 4* — 10y + 2 1 = 0

que son paral el as a la recta 5* — 5 y + 3 1 = 0 . 6. H a l l a r las ecuaci ones de las t ange nt es a la cir cunf er enci a x 2 + y 2 + 6* - 8 = 0 que son pe r p e n d i c u l a r e s a la recta 4x — y + 31 = 0 . 7. H a l l a r las ecuaci ones de las t ange nt es t r az ada s del p u n t o (6, — 4) a la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 + 2* — 2y — 35 = 0. 8. Re s o l v e r el ejercicio 4 r e c o r d a n d o que la t ange nt e es p e r p e n d i cu l a r al r a di o que pasa p o r el p u n t o de c o nt a c t o . 9. Re s o l v e r los e j e mp l o s 1, 2 y 3 del A r t i c u l o 45 p o r el m é t od o i n d i c a d o en el ejercicio S. 10. D e m o s t r a r que la ecuaci ón de la t ange nt e a la cir cunf er enci a x 2+ y 2 = r 2 en el p u n t o de c o n t a c t o P i ( x i , y i) es x i x + y¡ y = r 2. S u g e s t i ó n : Usese el he ch o de que x i 2 + y ¡ 2 = r 2. 1 1 . P o í dos m é t o d o s di f er ent es, h a l l a r las ecuaciones de las t an g e n t es a la c i r cunf er enci a 9 x 2 + 9 y 2 + 18* — 12y — 32 = 0, cuya pe n di e nt e sea H • 12. P o r dos m é t o d o s di f er ent es, háll ense las ecuaciones de las t angent es t r az ad a s del p u n t o (6, — 4) a la c i r cunf er enci a 2 x 2 + 2 y 2 — 8* — 4y — 15 = 0. 13. P o r el p u n t o ( — 5, 4) se t r a z a n t ange nt es a la cir cunf er enci a x 2 + y2 -

10* + 7 = 0.

H a l l a r el á n g u l o a g u d o que f o r m a n estas t angent es. 14. D a d a la ci r cunf er enci a * 2 + y 2 = 5, h a l l a r los cuales las rectas de la f a mi l i a * — 2 y + k = 0: a) b) c)

valores de

k p ar a

los

c o r t a n a la c i r c u n f e r e n c i a en dos p u n t o s di f er entes; son t a n g e n t e s ; no t i e ne n n i n g ú n p u n t o c o m ú n con la ci r c unf er e nci a .

15 . D a d a la c i r c unf er e nci a x 2 + y 2 — 6x — 2y + 6 = 0, h a l l a r los valores de m p a r a los cuales las rectas de la f a mi l i a y = m x + 3: a) b) c) 1 6.

cor ta a la ci r cunf er enci a en dos p u n t o s d i f e r e n t e s ; s on t a n g e n t e s ; n o t i e ne n n i n g ú n p u n t o c o m ú n con la c i r c u n f er e n ci a .

D e m o s t r a r que las ecuaci ones de las t ange nt es de pe n di e n t e

m a la c i r ­

c unf er enci a x 2 + y 2 = r 2 s o n y = m x ± r V 1 + m 2 . 17. H a l l a r la e cuaci ón de la n o r m a l a la ci r cunf er enci a * 2 + y 2 - 6* + K k / + 21 = 0 en el p u n t o (6, — 3) , y d e mo s t r a r que pasa p o r el c e n t r o

dela c i r c u n f er e n ci a .

E n cada u n o de los ejercicios 18-20 h a l l a r la ecuaci ones de las t ange nt e y n o r m a l y las l o n g i t u d e s de la t ang e n t e , n o r m a l , s u b t a n g e n t e y s u b n o r m a l , p ar a cada ci r cunf er enci a y p u n t o de c o n t a c t o dados. 18. 19. 20.

* 2 + y 2 = 34; (3, 5) . * 2 + y 2 - 2* + 2y - 15 = 0; (0,3). * 3 + y 2 - 10* + 2y - 39 = 0; (-2 ,3 ).

E C U A C IO N DE LA C I R C U N F E R E N C I A

129

2L. Hallar el ángu lo agudo que forman las circunferencias x 2 + y 2 = 17 y x 2 + y 2 — I 2x — 4y -j- 11 = 0 en su intersección. 22 . Hallar el ángu lo agudo que forman la recta 2 x + 3y — 6 = 0 y la c ir ­ cunferencia x 2 + y 2 + 2x — 4y — 3 = 0 al cortarse. 2 3 . Demostrar que las circunferencias x 2 + y 2 + 2 x — 4y = 0

y

x 2 + y 2 + 4 x + 2y = 0

se cortan ortogonalm en te. 2 4 . Demostrar, analíticam ente, que las trayectorias ortogonales de una familia de circunferencias concéntricas están dadas por la fam ilia de rectas que pasan por su centro com ún. 2 5 . Si de un p u n to exterior P se trazan tangentes a una circunferencia, el segmento que une los pu n tos de contacto se llama cuerda de con t a c t o de P . Si P i ( x i , y i) es un pu n to exterior a la circunferencia x 2 + y 2 = r2, dem ués­ trese que la ecuación de la cuerda de contacto de P i es x i x + yi y = r 2 . (V er ejercicio 10.)

4ó. Teorem as y problemas de lugares geométricos relativos a la circunferencia. L a dem ostración an alítica de cualquier teorem a sobre la circunferencia se efectúa siguiendo el procedim iento general discu­ tido en el A rtículo 11. D e acuerdo con esto , m ien tras el teorem a no se p a rtic u la ric e , debe colocarse la circunferencia con su centro en el origen , y a que en esta posición su ecuación tiene la form a m ás sim ple , la form a c a n ó n ic a , x 1 + y 1 = r2. E j e m p l o 1. D e m o s t r a r , a n a l í t i c a me n t e , que c u a l q ui e r á n g u l o i ns c r i t o en u n a s e mi ci r cunf er enci a es u n á n g u l o recto. D e m o s t r a c i ó n . E s evident e que la d e mo s t r a c i ón no pe r der á ge ner a l i da d si c ol ocamos la s e mi ci r cunf er enci a con su c ent r o en el or i gen, tal c omo a p a ­ Y rece en la f i g u r a 63. L a ecuaci ón de la s emi ci r cunf er enci a es ent onces + y2 = r 2

( 1)

Sea P i { x i , y i ) u n p u n t o c ual qui er a de la s emi ci r cunf er enci a, y sean A y B l os e x t r e mo s de su d i á m e t r o . C o m o r es el r adi o, es evi dent e que las c o ­ o r de n a d a s de A y B son ( — r, 0) y ( r , 0 ) , r e spec t i va ment e. T e n e m o s q ue d e mo s t r a r que el s e gment o P \ A es p e r p e n d i cu l a r al s e g ment o P i B . P o r t a n t o , si las p e nd i e n t e s de P i A y P i B son m i y m j , v a mo s a d e mo s t r a r que m i rri2 ------ 1, de acuer do con el c o r o l a r i o 2 del t eor e ma 5, A r t í c u l o 10.

r espec t i va ment e, (2)

130

G EO M ETRIA ANALITICA

PLANA

Por el teorema 4 del Art. 8, tenemos m i - — V.1- ... xi + r

y

m 3 = ----« i -

de manera que i/i'

m i m¡

(3)

Pero, com o P i está sobre la semicircunferencia, sus coordenadas ( x i , y ¡ ) deben satisfacer la ecuación (1) , y tenemos x i 2 + y i J = r2, de donde, Xi¿

— r a = — y i 2.

De esta últim a relación y (3) obtenemos, inmediatamente, la relación busca­ da (2) , com o se quería demostrar.

En relación con la resolución de problemas sobre lugares geométri­ cos relativos a circunferencias, seguiremos el procedimiento general bosquejado en el Artículo 23 . E j e m p l o 2 . U n pu n to se mueve de tal manera que la suma de los -uadrados de sus distancias a dos pu ntos f ij o s dados es constante. Hallar la ecuación de su lugar geométrico, y demuéstrese que es una circunferencia. S o l u c i ó n . P or sim plicidad, y sin ninguna restricción, pod em os tomar uno de los p u n to s como origen O y el otro p u n to A (a, 0 ) , a ?£ 0, sobre el eje X , como se indica en la figura 64. Sea P ( x , y) un p u n to cualquiera del lugar geom étrico. Entonces P debe satisfacer la c ondició n geométrica y

PO2 + J

a

"-

k,

(4)

en donde k es un número p o s itiv o . P o r el teorema 2 del A r tícu lo 6, PO2 = + y2 ___ J a 2 = o - a ) 2 + y2,

y

de manera que la co ndición geométrica (4) puede expresarse, analíticamente, por la ecuación x 2 + y 2 + ( x — a) 2 + y 2 = k que se reduce a

(5) ’

x 2 -f* y 2 ~ ox + -

f = 0 .

(6)

P o r el teorema 2 del A r tícu lo 40, la ecuación (6) representa una circunferencia cuyo centro es el p u n to C ( f

°)

P C = Jé \ / 2k — a2, siempre que,

y cuyo

radio

sin embargo,

tiene

la constante

una

longitud

k > —— 2

Si

ECUACION DE LA CIRCU NFERENC IA k = y -,

el lugar geométrico se reduce al p u n to ^ y , 0 ^ ;

131

y si fe < y - ,

existe n in g ú n lugar geométrico.

EJER C IC IO S.

G ru po 19

D ibu jar una figura para cada ejercicio. T o d o s los teoremas enunciados en los siguientes ejercicios deben demostrarse a na l í t i c a me nt e . D e manera semejante, todos los problemas de lugares g e o m é ­ tricos deben resolverse analíticam ente. 1 . Las lo n gitu d es de las dos tangentes trazadas a una circunferencia desde un pu n to exterior son iguales. 2 . Si de un p u n to cualquiera de una circunferencia se traza una perpen­ dicular a un diámetro, la l o n g i t u d de la perpendicular es media proporcio nal entre las lon gitu d es de los dos segmen tos en los que divide al diámetro. 3 . T o d o diámetro perpendicular a una cuerda la divide en dos partes iguales. 4 . E n dos circunferencias secantes la recta de lo s centros es perpendicular a su cuerda com ún en su p u n to medio. 5 . Si por los extremos de un diámetro se trazan dos cuerdas paralelas, éstas son iguales. 6 . Se tiene una circunferencia circunscrita a cualquier t r ián g u lo dado. Dem ostr ar que el producto de las lo ngitud es de dos lados cualesquiera del triá n gulo es igual al producto de la l o n g itu d del diámetro por la lo n g itu d de la altura trazada al tercer lado. 7 . U n p u n to se mueve de tal manera que la suma de los cuadrados de sus distancias a los pu n to s (2, 0) y ( — 1, 0) es siempre igual a 5. Hallar e id e n ­ tificar la ecuación de su lugar geom étric o. 8 . U n p u n to se mueve de tal manera que su distancia del p u n to (4, 2) es siempre igual al doble de su distancia del p u n t o ( — 1, 3) . Hallar e identificar la ecuación de su lugar geométrico. 9 . U n p u n to se mueve de tal manera que su distancia del p u n to (2, — 2) es siempre igual a un tercio de su distancia del p u n to (4, 1) . Hallar e i d e n t i f i ­ car la ecuación de su lugar geométrico. 1 0 . U n p u n to se mueve de tal manera que el cuadrado de su ¿istancia del p u n to (1, 2) es siempre igual al doble de su distancia de la recta 3*-j-4¡/ —1 = 0 . Hallar e identificar la ecuación de su lugar geom étrico. 1 1 . U n p u n to se mueve de tal manera que la suma de los cuadrados de sus distancias de los tres p u n to s (0, 3 ) , (3, 0) y ( — 2, — 2) es siempre igual a 30. Hallar e identificar la ecuación de su lugar geométrico. 1 2 . U n p u n to P se mueve de tal manera que su distancia de un p u n to f ijo es siempre igual a k veces su distancia de otr o p u n to f i j o . Demostrar que el lugar geométrico de P es una circunferencia para valores apropiados de k. 1 3 . U n p u n to P se mueve de tal manera que el cuadrado de su distancia de la base de un trián g ulo isósceles es siempre igual al producto de sus distancias de los otros dos lados. Dem ostrar que el lugar geom étrico de P es una circun­ ferencia.

132 14.

GEOMETRIA ANALITICA PLANA Desd e un p u n to P, se trazan tangentes a las circunferencias Cu

jc2 + y 2 - 9 = 0

y

C2:

* 2 + y2 -

8x + 12 = 0.

Si la l o n g i t u d de la tangente trazada a C i es siempre igual al doble de la l o n g i ­ tud de la tangente trazada a C 2 , hallar y construir el lugar geométrico de P. 1 5 . U n p u n to P se mueve de tal manera que la suma de los cuadrados de sus distan cias a las dos rectas 3jc — y + 4 = 0, x + 3 y — 7 = 0 es siempre igual a 2. Hallar, identificar y trazar el lugar geométrico de P . 1 6. Desd e un p u n t o f ijo de una circunferencia dada se trazan cuerdas. D e ­ mostrar que el lugar geométrico de los p u n to s medios de estas cuerdas es una circunferencia. 1 7 . Se han trazado dos tangentes a una circunferencia, paralelas entre sí, que cortan a una tercera tangente en los pu n to s A y B. Demostrar que las rectas que unen A y B con el centro son perpendiculares entre sí. 1 8 . Desde un p u n to exterior P , se trazan una tangente y una secante a una circunferencia dada, siendo A y B los p u n to s de intersección de la secante con la circunferencia. Dem ostrar que la lo n g it u d de la tangente es media p r o p o r ­ cional entre la l o n g i tu d P B de la secante y la lo n g itu d P A de su segmento ex ter n o . 1 9 . P or medio del teorema del ejercicio 18, resolver el ejercicio 35 del grupo 16. 2 0 . Dem ostrar que si desde cualquier pu n to P de la circunferencia c ircu ns­ crita a un trián gulo, se bajan perpendiculares a los lados del triángulo, los pies de estas perpendiculares son colineales. La recta que determinan se llama recta de S i m p s o n para el p u n t o P. 2 1 . Dem ostrar que el p u n t o P(7, 3) está sobre la circunferencia circuns­ crita al trián gulo cuyos vértices son ( — 1, — 1 ) , (2, 8 ) , (5, 7 ) , y hallar la ecuación de la recta de S im p son para el p u n t o P. 2 2 . Dem ostr ar el recíproco del teorema del ejercicio 20; es decir, demostrar que, si el p u n to P se mueve de tal manera que los pies de las perpendiculares bajadas desde él a los lados de un trián gulo cualquiera son colineales, el lugar geom étrico de P es la circunferencia circunscrita al triángulo. 2 3 . Dem ostrar que en un trián g ulo cualquiera los pies de las alturas, los pies de las medianas, y los p u n t o s medios de los segm entos que unen el ortocentro ( p u n t o de intersección de las alturas) a los vértices son c o n c íd ic o s . Esta circunferencia se llama con toda propiedad la ci r cunf er enci a de los nue v e p a n t o s del tr ián gulo. 2 4 . H allar la ecuación de la circunferencia de los nueve p u n to s del triá ngulo c uy os vértices son (3, 7 ) , ( I , — 1) y (7, 3) o b teniendo la ecuación de la cir­ cunferencia que pasa por los p u n to s m edios de los lados, demostrando que los otros seis p u n t o s están sobre la circunferencia. 2 5 . D em ostra r que en un trián gulo cualquiera el centro de la circunferencia de los nueve pu n tos está sobre la recta de E uler (ver el ejercicio 26 del grupo 10).

CAPITULO Y TRANSFORMACION DE COORDENADAS 47. Introducción. Uno de los objetivos principales de la Geome­ tría analítica es la determinación de las propiedades de las diversas figuras geom étricas. Apoyándonos en algunos de los conceptos funda­ m entales hemos hecho ya un estudio detallado de la recta y la circun­ ferencia. En adelante continuaremos estas investigaciones con refe­ rencia a otras cu rvas. E ncontrarem os, sin em bargo, q u e , a medida que progresemos en nuestro e stu d io , las ecuaciones de las curvas se van haciendo más y m ás difíciles de analizar ; por e s to , se hace nece­ sario en algunas ocasiones introducir ciertos artificios con el fin de facilitar el estudio de estas curvas. Uno de estos artificios, que nos permite simplificar las ecuaciones de muchas cu rvas, consiste en la transformación de coordenadas. 48. Transformaciones. Una transformación es el proceso que consiste en cambiar una relación , expresión o figura en o tr a . E l estudiante ya ha encontrado este término en su estudio de Algebra y T rigonom etría. A s í, podemos transformar una ecuación algebraica en otra ecuación cada una de cuyas raíces sea el triple de la raíz corres­ pondiente de la ecuación dada ; o podemos transformar una expresión trigonométrica en otra usando las relaciones trigonométricas funda­ m entales . D e f in ic ió n . Una transformación es una operación por la cual una relación, expresión o figura se cambia en otra siguiendo una ley dada. A nalíticam ente, la ley se expresa por una o más ecuaciones llama­ das ecuaciones de transform ación. 49. Transformación de coordenadas. Consideremos una circun­ ferencia de radio r cuya ecuación está dada en la forma ordinaria (* -

h)2 +

( y - k)> = r2 ,

( 1)

134

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

siendo las coordenadas (h , k ) del centro 0 ' diferentes de cero (figu­ ra 65) . Si esta circunferencia , sin cambiar ninguna de sus caracterís­ ticas , se coloca con su centro en el origen O , su ecuación toma la form a m ás simple , o forma can ón ica, xi + y* = r2. Pero se puede obtener lo mismo sin m over la figura. E n vez de llevar la circunferencia a que su centro coincida con el origen, podemos m over los ejes coordenados paralelamente a sí m ism os, respectiva­ m ente , en el plano coordenado, de manera que el origen 0 coincida con el centro 0 ' ( h , k) de la circunferencia y los ejes coordenados tomen las posiciones paralelas designadas por los nuevos ejes X' y Y' en la figura 65. Sea P un punto Y cualquiera d e l a circunferencia. Las coordenadas de P referido a los ejes originales X y Y son (.r, y), pero son diferentes, evidentem en­ te , si se le refiere a los nuevos ejes X ' y Y 1. Designem os las nuevas coordenadas de P por ( z ' , y ' ) . Entonces la ecuación de la circun­ ferencia referida al nuevo sistema de ejes está dada por la simple for­ ma canónica F í g . 65

*

v ‘

Vemos entonces, que m oviendo los ejes coordenados paralelam ente a sí m ism os, hemos transformado las coordenadas ( x , y ) de un punto cualquiera de la circunferencia en las coordenadas ( x ' , y ' ) y como resultado hemos transformado la ecuación ( 1 ) en la forma m ás simple ( 2 ) . La operación de m over los ejes coordenados en el plano coordenado a una posición d iferen te, de manera que los nuevos ejes sean , respectivam ente, paralelos a los ejes p rim itivos, y dirigidos en el mismo sentido , se llama traslación de los ejes coordenados. Veremos más adelante (A rt. 51) que algunas ecuaciones pueden transformarse también en ecuaciones de forma más simple por una rotación de los ejes coordenados en torno de su origen como punto fijo . N o t a . E n las figuras de los c apítulos precedentes hem os designado cada un o de los ejes coordenados por dos letras, el eje X por X X ’ y el eje Y p or Y Y \ C o n el f i n de evitar c o n fu s ió n más adelante, usaremos, en general, solamente una letra para cada uno de los ejes coordenados, la letra X para el eje X o r ig i ­

TRANSFORMACION

DE CO O RDENADAS

135

nal y la letra V para el eje Y original. Reservaremos las letras X ' , Y' , X " , Y", para los nu ev os ejes coordenados obte nidos por traslación o rotación. Esta nueva c onvenció n ya ha sido adoptada en la figura 65.

50. Traslacióa de los ejes coordenados. P a r a simplificar las ecuaciones, m ediante traslación de los ejes coordenados, se requiere el siguiente teorema : T eorema 1 . S i se trasladan los ejes coordenados a un nuevo origen O' ( h , k ) , y si las coordenadas de cualquier punto P antes y después de la traslación son (x , y ) y ( x ' , y ' ) , respectivamente, las ecuaciones de transformación del sistema primitivo al nuevo sistema de coordenadas son x = x' + h , y = y ' + k.

D emostración . Sean (fig. 66) X y Y los ejes primitivos y X ' y Y ' los nuevos e je s , y sean (h , k) las coordenadas del nuevo ori­ gen O1 con referencia al sistema original. Desde el punto P , trazamos perpendiculares a ambos sistemas de e je s , y prolongamos los nuevos ejes hasta que corten a los originales, tal como aparece en la figura. Usando la relación fundamental para segmentos rectilíneos diri­ gidos , dada en el Artículo 2, ten em os, inm ediatam ente, de la figura, x = Ó5 = 0 l + lD

= Ó Z + 0 7 C = /i + x ' .

A nálogam ente, y = ÓF = OB + BF = OB + W E = k + y ' . E j e m p l o 1.

T r a n s f o r m a r la ecuaci ón x 3 — 3 x 2 — y 2 + 3x + 4y — 5 = 0

(1)

trasladando los ejes coordenados al nuevo origen (1, 2 ) . métrico, y los dos sistemas de ejes.

Trazar el lugar geo­

13 6

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Solu ción.

Por el teorema 1, las ecuaciones de transformación son * = *'+1,

y = y' + 2.

Si s u stitu im o s estos valores de x y y en la ecuación (1) , obtenemos ( x 1 + l ) 3 - 3 ( x ' + l ) 2 - (y' + 2 ) 2 + 3 0 ' + 1) + 4 (y' + 2) — 5 = 0. Desarrolland o y sim plificand o esta última ecuación transformada buscada y s _ y /2 = o.

obtenemos la ecuación

( 2)

P o r ios m étodos estudiados en el A rtícu lo 19, podem os fácilmente ( f i g . 67) trazar el lugar geométrico de la ecua­ ción (2) con respecto a los nuevos ejes X ' y Y 1. El lector reconocerá este l u ­ gar geométrico como la parábola semicúbica ( A r t. 17) . Debe observarse que la figura es también la gráfica de la ecuación (1) referida a los ejes o r ig in a ­ les X y Y . Evidentemente que es m u ­ cho más fácil trazar el lugar geométrico usando la ecuación (2) q u e usando la ( 1 ) .

En el ejemplo 1 , se especificó el nuevo origen. U sualm ente, sin em bargo, no se dan las coordena­ das del nuevo origen , sino que deben ser determ inadas. E l pro­ cedimiento a seguir en tal caso está i n d i c a d o en el siguiente ejem plo. los ejes coordenados,

E j e m p l o 2. transformar la ecuación

Por una traslación de

Xa - 4 y 2 + 6* + 8y + 1 = 0

(3)

en otra ecuación que carezca de térm inos de primer grado. T ra za r su lugar g e o ­ métrico y ambos sistemas de ejes coordenados. S o l u c i ó n . En este caso particular podem os usar dos m étodos diferentes, siendo el primero el más general. P r i me r m é t o d o . Si s u stitu im o s en la ecuación (3) los valores de x y y dados por las ecuaciones de transformación en el teorema 1, obtenemos la ecua­ ción transformada (* ' + h ) * - 4 ( y ' + / ¡ ) s + 6 ( x ' + h ) + 8 ( y ' + k ) + 1 = 0, la cual, después de desarrollar y agrupar térm inos semejantes, toma la forma x n _ 4 y /2 + ( 2 h + 6) x> - (8k - 8) y' + A2 - 4/t2 + 6h + 8k + 1 = 0.

(4)

TRANSFORMACION

DE COORDENADAS

137

C o m o la ecuación transformada debe carecer de términos de primer grado, i g u a ­ laremos a cero los coeficientes de x' y y' en la ecuación (4) . T endrem os Ih + 6 = 0

y

8k - 8 = 0,

h = - 3

y

k = 1.

de donde, Por tanto, el nuevo origen es el p u n to ( — 3, 1) . Si su stitu im o s estos valores de h y k en (4) , obtenemos la ecuación buscada x i2 _ 4 y /2 _ 4 = 0 .

(5)

E l lugar geométrico, una hipérbola, está trazado en la figura 68. y

'

y

S e g u n d o m é t o d o . E n el caso de ecuaciones de se g un d o g r a do que carezcan del t é r mi n o en x y , es p o s i b l e efectuar la t r a n s f o r m a c i ó n c o m p l e t a n d o los c u a ­ d r a do s . Es t e m é t o d o se enseñó p r ev i a me n t e en el A r t í c u l o 40 par a la c i r c u n f e ­ r encia. As í , los t é r m i no s de la ecuaci ón (3) p u e d e n or denar se en la f or m a (.x 2 + 6 x ) - 4 ( y 2 - 7 y) = -

1.

C o m p l e t a n d o c uadr ados, o b t e n e mo s U 2 + b x + 9) - 4 ( y » - 2y + 1) = de donde,

1 + 9 - 4.

( x + 3) 2 _ 4 ( y _ 1)2 = 4.

(6)

Si en la ecuaci ón (6) hacemos las s us t i t u c i o n e s x + 3 = x',

y -

1 = y',

(7)

o b t e n e mo s la ecuaci ón (5) . E v i d e n t e m e n t e , de (7) se deducen las ecuaciones de t r a n s f o r m a c i ó n : x = x ' - 3, y = y' + 1.

E n el enunciado del ejemplo 2 se ha indicado el tipo de simplifica­ ción deseado ; si en algún problema no se especifica , debemos efectuar la máxima simplificación posible. E jem plo 3.

Por una traslación de ejes sim plificar la ecuación y 2 - 4 x - 6y + 17 = 0.

(8)

138

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

S o l u c i ó n . Procediendo como en el primer m étodo del ejem plo 2, s u s t i t u i ­ remos en la ecuación (8) los valores de * y y dados por las ecuaciones de trasformación en el teorema 1. T endrem os: (y' + k ) 2 - 4 ( x ' + h) - 6 (y' + k ) + 17 = 0 . que puede escribirse en la forma y 12 - 4x' + ( 2k - 6) y' + fe2 - 4h - bk + 17 = 0. N uestro siguiente ecuación (9) . En que su coeficiente no indepen diente.

(9)

paso es determinar lo s valores de h y k que sim p lifiq u e n la este caso no podemos hacer que se anule el térm ino en x ' , ya es — 4, pero podem os eliminar el térm ino en y' y el térm i­ De acuerdo con esto escribimos 2k - 6 = 0

y

k 1 - 4h - bk + 17 = 0,

de donde, k = 3

y

h = 2.

Para estos valores de h y k, la ecuación (9) se reduce a la forma y'2 _ 4*' = 0.

EJER C IC IO S.

Grupo 20

Para cada ejercicio es convenien te trazar el lugar geométrico y ambos sistemas de ejes coordenados. En cada uno de los ejercicios 1-5, transfórmese la ecuación dada trasladando los ejes coordenados al nuevo origen indicado. 1. 2. 3. i. 5.

x 2 + y 2 + 2 x - 6y + 6 = 0; (-1,3). 3 * 2+ 2y2 + 12x — 4y + 8 = 0; ( - 2 , 1 ) . 4 * 2y 2 - 8* - lOy - 2J = 0; (1, -5). y 3 - x 2 + 3 y 2 — 4x + 3y - 3 = 0; ( - 2 , - 1 ) . x y — 3x + 4y — 13 = 0; ( — 4, 3) .

En cada uno de los ejercicios 6 10, por una traslación de ejes, transfórmese la ecuación dada en otra que carezca de términos de primer grado. Usese el primer m étodo del ejem plo 2, A r tícu lo 50. 6. 7. 8. 9. 10.

2x2 + 3x2 + 3x2 xy — 8 x 3+

y 2 + 16* - 4y + 32 = 0. 2 y 2 + 18* - 8y + 29 = 0. 2 y 2 - 42x - 4y + 133 = 0. x + 2 y — 10 = 0. 24x2 - 4 y 2 + 24* — 12y — 1 =

0.

En cada uno de los ejercicios 11-15, por una traslación de los ejes coordena­ dos, transfórmese la ecuación dada en otra que carezca de términos de primer grado. Usese el segundo m étodo del ejem plo 2, A r tíc u lo 50. 11. 12.

4X 2 + 4 y 2 + 32.v - 4y + 45 = 0. 2x2 + 5y2 - 28* + 20y + 108 = 0.

TRANSFORMACION 13 . 1 4. 15.

DE

COORDENADAS

139

** - 3 y 2 + b x + 6y + 3 = 0. I 2 x 2 + 18ys — 12x + 12y - 1 = 0. I 2 x 2 - l ? y 2 - 12x - 12y - 5 = 0.

En cada uno de los ejercicios 16-20, sim plifíq uese la ecuación dada por una traslación de los ejes coorden ados. 16. 1 7. 18. 19. 20.

* 2 + 8* - 3y + 10 = 0. 16*2 + 16y2 + 8* - 48y + 5 = 0. 72* 2 + 36y2 - 48* + 36y - 55 = 0. y ' — b x 2 — 24* — 2y — 32 = 0. 30*y + 24* - 25y - 80 - 0.

51. Rotación de los ejes coordenados. P ara simplificar las ecua­ ciones por rotación de los ejes coordenados, necesitamos el siguiente teorem a : T e o re m a 2. S i los ejes coordenados giran u n ángulo en torno de su origen como centro de rotación , y las coordenadas de un punto cual­ quiera P antes y después de la rotación son ( x , y ) y ( x ; , y ' ) , respec­ tivamente , las ecuaciones de transformación del sistema original al nuevo sistema de coordenadas están dadas por x = x ' eos 9 — y ' sen 9 ,

y = x ' sen 9 + y ' eos 6 . D e m o s tra c ió n . Sean (figu­ ra 69) X y Y los ejes originales y X ' y Y ' los nuevos ejes. Desde el punto P tracemos la ordenada A P correspondiente al sistema X , Y , la ordenada A 'P corres­ pondiente al sistema X ' , Y ' , y la r e c t a O P . Sea el ángulo P O A ' = y O P = r . P or T ri­ gonom etría (Apéndice I C , 1 ), tenemos

Y

fig. w

x = O A = r eos ( # + < £ ) ,

(1 )

y = A P = r sen (0 + ),

(2)

x' = O A ’ = r eos ,

(3 )

y ’ = A ' P = r sen .

De ( 1 ) , por el Apéndice IC , 6 , tenemos x = r eos (0 + 4>) = r eos 9 eos — r sen 9 sen

.

140

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

Si en esta última ecuación sustituim os los val ores dados por ( 3 ) , obtenem os la primera ecuación de transformación , x = x' eos 6 — y' sen 6 . Análogamente , de ( 2 ) , y = r sen (0 + ) = r sen por ta n to , de ( 3 ) , tenemos la

8 eos 4> + r eos 6 sen

,

segunda ecuación de transform ación,

y — x' sen 6 + y' eos 6 . N o t a . Para nuestras aplicaciones, será necesario girar los ejes coordenados solamente un ángu lo suficientem ente grande para hacer coincidir uno de los ejes coordenados con una recta dada fija cualquiera, o para h a c e r que sea paralelo a ella en el plan o coorden a­ do. De acuerdo con esto, restringi­ remos, en general, los valores del ángulo de rotación 0 al intervalo dado por 0° < 8 < 90°.

E j e m p l o 1. ecuación

Transformar

2x2 + V 3 xy + y3 = 4

la

(4)

girando los ejes coordenados un án­ gulo de 30°. T razar el lugar geo m é­ trico y ambos sistemas de ejes c o o r ­ denados. Solu ción.

P or el teorema 2, las ecuaciones de transformación son

V I

1

x = x' eos 30° — y' sen 30° = ------- x ' — r- y' , 2 2 y = x' sen 30° + y' eos 30° = y x ' +

y' ■

Si su stituim os estos valores de x y y en la ecuación ( 4 ) , obte nem os

2( ^ r j ' ~

+ V1

+ (

t

í » ') ( l - ' + ^ r * ')

' ' + Í T » ' ) - “•

Desarrollando y sim plificand o esta últim a ecuación, transformada 5 x » + y'2 = 8. El lugar geométrico ( f i g . 70) es una elipse.

obtenemos la ecuación (5)

TRANSFORMACION

DE COORDENADAS

141

E n este ejemplo se ha dado el ángulo de rotación. Sin embargo , generalm ente, el ángulo de rotación debe determinarse de modo que se cumpla alguna condición establecida. La aplicación principal de la rotación de ejes es la eliminación del término en xy de las ecuaciones de segundo g ra d o . E j e m p l o 2. ecuaci ón

P o r u n a r o t a c i ó n de los ejes c o o r d e n a d o s , 9.x2 - 24jry + 16y2 - 40x -

t r a n s f o r m a r la

30y = 0

(6)

en o t r a que carezca del t é r m i n o en x ' y ' . T r a z a r su l u g a r ge omé t r i c o y a mb os si st emas de ejes c oo r d e n a d o s . S o l u c i ó n . Si en la ecuaci ón (6) s u s t i t u i m o s los valor es de x y y dados p o r las ecuaci ones de t r a n s f o r m a c i ó n del t eor ema 2, o b t en e m o s 9 ( x 1eos

8 — y ’ sen 8) 2 — 24 ( x 1 eos 9 — y' sen 9) ( x 1 sen 9 + y' eos 6) + 16 (V sen 8 + y' eos 9) 2 — 40 ( x ' eos 8 — y' sen 9) — 30 ( x ' sen 9 + y' eos 9) = 0,

la cual, después de e f ect uar el desar r ol l o y a g r u p a r los t é r m i n o s , t o m a la f or ma (9 eos29 — 24 eos 8 sen 9 + 16 s e n2 8) x ' 2 +

(14 sen 8 eos 8 + 24 sen2 8

— 24 eos 2 8) x ' y' + (9 se n 2 9 + 24 sen 8 eos 9 + 16 eos2 8) y ' 2 — (40 eos 9 + 30 sen 9) x ' + (40 sen 9 — 30 eos 9) y' — 0.

(7)

C o m o la ecuaci ón t r a n s f o r m a d a debe carecer del t é r mi n o en x ' y ' , i gu a l a mo s el coeficiente de x ' y ' en (7) a cero y ob t e n e mos 14 sen 8 eos 9 + 2 4 se n 2 9 — 24 eos2 9 = 0. A h o r a bi en, sen 29 = 2 sen 9 eos 9 y eos 2s = eos2 9 — sen2 6 ( Apé nd i c e I C, 7) . P o r t a n t o , la ú l t i m a rel aci ón puede escribirse 7 sen 29 — 24 eos 29 = 0, de dond e , tg 29 = P o r la n o t a del t eor e ma 2, el á n g u l o 9 estará r e s t r i n g i do a est ar en el p r i m e r c u ad r a nt e , de ma n e r a que 29 est ará en el p r i me r o o en el se g u n d o c u a d r a nt e en d o n d e el coseno y la t ang e n t e de u n á n g u l o tiene el m i s mo s i g n o . De mane r a semej ant e, sen 9 y eos 9 n o serán neg at i v o s . P o r t a n t o , p o r el v a l o r de tg 29 d a do a r r i b a , t ene mos eos 29 = .I r P a r a e f ec t ua r la s i mp l i f i c a c i ó n de la ecuaci ón (7) , necesi t amos los valor es de sen 9 y eos 9, que p u e d e n obt ener se p o r las f ó r m u l a s del á n g u l o m i t a d de T r i g o n o m e t r í a ( Ap é n d i ce I C, 8) .

GEOM ETRIA

142

ANALITICA

PLANA

Lue go , _

1 — eos 29 _

+ eos 28 =

ll+ J h = \

Sí s u s t i t u i m o s

/ 1 4 4 _ 288 ^ 25 25

2

1

í '

estos val or es de sen 9 y eos 0 en la e cuaci ón (7) , t en e mo s

144 \

/3 , /1 6 8 , 216 _ 38 4 \ 2? / V 25 + 25 25 ^ -

, , , / 81_ , 2 8 8 2 5 6\ \ 25 + 25 + 25

,2

)y

(32 + 18) x ' + (24 - 24) y' = 0,

la cual se reduce a la ecuaci ón t r a n s f o r m a d a busc a da, y/2 _ 2 x ' = 0.

(8)

El lugar geométrico, una parábola, está representada en la figura 71. N o t a . E v i d e n t e m e n t e , es m u c h o más fácil t r a z a r el l u g a r ge o mé t r i c o de y la ecuaci ón (8) con r espect o a l os ejes Y' X ' y Y ' q u e t r a z a r el de la e cua ci ón (6) con r especto a l os ejes X y Y . Má s \ a ú n , las p r o p i ed a d e s de la p a r áb o l a \ \ p u e d e n obt ener se más f á ci l me n t e a p a r ­ t i r de la ecuaci ón (8) que es la más s e n ­ cilla. E l e s t u d i a n t e p u e d e , si n e m b a r ­ go, p e n s a r que estas v e n t a j a s n o son yo si no u n a c o mp e n s a c i ó n de los cál cul os \ necesarios p a r a t r a n s f o r m a r la ecuaci ón F i g . 71 (6) en la (8) . E l p r o b l e m a general de la s u p r e s i ó n del t é r m i n o en x y de la ecuaci ón de se g u n d o gr a d o será c on s i d e r a d o más adel ant e ( C a p í t u l o I X ) , y se verá ent onces c omo la c a n t i d a d de cál cul os se reduce c on s i d er a b l e ment e.

N

í S

EJERCICIOS.

G r u p o 21

P a r a cada ejercicio el e s t u d i a n t e debe d i b u j a r el l u g a r ge o mé t r i c o y a mb o s si st emas de ejes co or d en a d o s . 1 . H a l l a r las n u e v a s c oo r den a d as del p u n t o (3, — 4) c u a n d o los ejes c o o r ­ d e n a d os g i r a n u n á n g u l o de 30°. 2 . H a l l a r las n u e va s c oo r den a d as de los p u n t o s (1, 0) y(0, 1) c u a n d o los ejes c o o r d e n a d os g i r a n u n á n g u l o de 90°. E n cada u n o de los ejercicios 3-8, h a l l a r la t r a n s f o r m a d a de la ecuaci ón dada, al gi r ar los ejes c o o r d e n a d os u n á n g u l o i gual al i n di c a d o . 3. 4.

2 x + 5y — 3 = 0; are tg 2, 5. x 2 — 2 x y + y 2 — x — 0; 45°.

TRANSFORMACION 5.

V 3 y 2 + 3xy -

1 = 0;

DE

COORDENADAS

143

60°.

7.

I I * 2 + 2 4 x y + 4 y 2 — 20 = 0;

8.

x 4 + y* + 6 * 2 y 2 - 32 - 0;

are tg 0,75. 45°.

9. P o r r o t a c i ó n de l o s ejes co o r d ena do s , t r a n s f o r m a r — y — 2 = 0 en o t r a que carezca del t é r mi n o en x ' .

la ecuaci ón

1 0. P o r r o t a c i ó n de l o s ejes c o o r d e n a d o s , t r a n s f o r m a r x ■+■ 2y — 2 = 0 en o t r a que carezca del t é r m i n o en y 1.

la ecuaci ón

2x

E n cada u n o de los ejercicios 11-16, p o r u n a r o t ac i ó n de los ejes c o o r d e n a ­ dos, t r an s f ó r me s e la ecuaci ón dada en o t r a que carezca del t é r m i n o en x ' y ' .

11.

4 x 2 + 4 x y + y 1 + \ / 5x = 1.

12.

9 * 2 + 3 x y + 9 y 2 = 5.

13.

5 * 2 + 4 x y + 2 y 2 = 2.

14. 15. 16.

2 x 2 - 5 x y + 2 y 2 = 0. x 2 — 2 x y + y 2 — 4 = 0. 1 6 * 2 + 24*y + 9 y 2 + 25* = 0.

17.

L a ecuaci ón de u n a c i r c unf er e nci a es x % + y %= r 2. D e m o s t r a r que la f o r m a de esta ecuaci ón n o se alt era c u a n d o se refiere a los ejes c o or de na d o s que h a n g i r a d o c u a l q u i e r á n g u l o 8. Se dice que esta ecuaci ón es i n v a r i a n t e p o r r ot ac i ó n , 18. D e d u c i r las ecuaci ones de t r a n s f o r m a c i ó n del t eor e ma 2 ( A r t . 51) c u a n ­ do el á n g u l o 8 es o b t u s o . 19. Las ecuaci ones de t r a n s f o r m a c i ó n del t eo r e ma 2 ( A r t . 51) p u e d e n c o n ­ siderarse c o mo u n si st ema de dos ecuaciones en las dos i n c ó g n i t a s x ' y y 1. P a r a c u a l q ui e r v a l o r de 8, demuést rese que el d e t e r mi n a n t e de este si st ema es la u n i ­ d a d y, p o r t an t o , que p o r la regla de C r a m e r ( Ap é n d i c e I B, 6) el si st ema tiene u n a úni ca s o l uc i ó n pa r a x ' y y' dada p o r x ' = x eos 6 -j- y sen 6, y' — — x sen 6 + y eos 6. Es t as ecuaci ones se l l a m a n ecuaciones reciprocas de las o r i gi na l es de t r a n s f o r ­ ma c i ón . 2 0 . P o r u n a r o t a c i ó n de 45° de los ejes c o o r d e n a d os , u n a cierta ecuaci ón se t r a n s f o r m ó en 4 x ' 2 — 9 y ' 2 = 36. Hál lese la ecuaci ón o r i g i n a l u s a n d o el r e s u l t a do del ejercicio 19.

52. Simplificación de ecuaciones por transformación de coordenadas. Acabamos de ver q u e , por una traslación o una rotación de los ejes coordenados, es posible transform ar muchas ecuaciones en formas más simples. Es entonces lógico inferir que se puede efectuar una simplificación m ayor aún aplicando ambas operaciones a la vez. Si una ecuación es transform ada en una forma m ás simple por una tras­ lación o una rotación de los ejes coordenados, o por am b a s, el pro­ ceso se llama simplificación por transformación de coordenadas. Consideremos primero el caso en que una traslación de los ejes coordenados a un nuevo origen 0 ' ( h , k ) es seguida p o ru ñ a rotación

144

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

de los ejes trasladados en torno de O ' de un ángulo 8 , tal como se indica en la figura 72. Si P es un punto cualquiera del plano coorde­ n ad o , sean ( x , y ) , ( x ' , y' ) y ( x " , y") sus coordenadas referido, respectivam ente, a los ejes originales X y Y , a los ejes trasladados X ' y 7 ' , y a los ejes girados X " y Y " . Por el teorema 1 del A r­ tículo 50, x=x' + h ,\

y

=

y' + k; j

y por el teorema 2 del Artículo 51 , x' — x" eos 6 — y" sen 9 , \ ( y' — x" sen 6 + y" eos 6 . J

\" )

Si sustituim os en ( 1 ) los valores de x' y y' dados por ( 2 ) obtenemos las ecuaciones buscadas de transform ación : x --- x" eos 6 - y" sen d + h , \

\0 )

/ Puede dem ostrarse que las ecuaciones de transformación (3 ) son verdaderas aun cuando el orden de transformación se in v ie rta , es d e c ir, cuando una rotación vaya seguida de una traslación. Tenemos p u e s, el siguiente teorem a : T e o r e m a 3. S i efectuamos un cambio de ejes coordenados mediante una traslación y una rotación, tomadas en cualquier orden, y las coor­ denadas de cualquier punto P referido a los sistemas original y final

TRANSFORMACION

DE

COORDENADAS

145

son (x, y ) y ( x " , y " ) , respectivamente, las ecuaciones de transforma­ ción delsistema original al nuevo sistema de coordenadas son x = x" eos 6 — y" sen 6 + h , y = x" sen 6 + y" eos 6 + k , endonde 8 es el ángulo de rotación y ( h , k ) son las coordenadas del nuevo origen referido a los ejes coordenados originales. N O T A S . 1. Las ecuaciones de t r a n s f o r m a c i ó n dadas p o r el t eor ema 1 del A r ­ t í c u l o 50, t eor e ma 2 del A r t í c u l o 51 y t eor ema 3 a n t e r i o r son t odas r elaciones ¡incales. De a q u í que el gr ado de la ecuaci ón t r a n s f o r m a d a n o p u e d a ser m a y o r que el de la ecuaci ón o r i g i n a l . N i t a m p o c o puede ser m e n o r ; p o r q u e si lo fuera, p o d r í a m o s , p o r t r a n s f o r m a c i ó n de coor dena das , regresar la ecuaci ón t r a n s f o r ­ mada a su f o r m a o r i g i n a l y elevar así el gr a d o de la ecuaci ón. P e r o acabamos de ver que esto es i mp o s i b l e . P o r t an t o , el grado de un a ecuación n o se altera p o r t r a n s f o r m a c i ó n de coordenadas. 2. A u n q u e ¡as ecuaciones de t r a n s f o r m a c i ó n del t eor ema 3 p u e d e n empl earse c u a n d o se v a n a e f ect uar s i m u l t á n e a me n t e u n a t r as l a ci ón y u n a r o t a c i ó n , es, g e ner a l me nt e , más sencillo, efectuar estas ope r ac i one s s e p a r a d a me n t e en dos pasos di f er ent es. E l t eor ema 3 expl i ca que el or d e n de estas oper aci ones n o tiene i m p o r t a n c i a . Si n e mb a r g o, en el caso de u n a ecuaci ón de s e g u nd o gr ado en la cual los t ér mi n o s en x 2, y 2 y x y f o r m a n u n c u a d r a d o pe r f e c t o, los ejes deben girarse p r i me r o y t rasladarse después ( ve r el ejercicio 10 del g r u p o 2 2 ) . Est e caso p a r t i c u l a r será e s t u d i a d o más adel ant e en el C a p í t u l o I X. E j e m p l o . P o r t r a n s f o r m a c i ó n de c oor dena das , s i m p l i f i ca r la ecuaci ón

3 * 2 - 2 x y + 3 y 2 - 2* -

(4)

lOy + 9 = 0.

Tr ácese el l u g a r ge omé t r i c o y t o d os los si st emas de ejes co o r d ena do s . S o l u c i ó n . C o m o los t ér mi n o s de s e g un d o gr a d o en (4) n o f o r m a n u n c u a ­ d r a d o p er f ect o, p o d e m o s p r i m e r o t r as l a dar los ejes a u n n u e v o or i gen ( h , k ) . P o r t a n t o , u s a n d o las ecuaciones de t r a n s f o r m a c i ó n del t eor e ma 1 ( A r t . 50) , o b t e n e mo s , de la ecuaci ón (4) , 3 ( * ' + f t ) * - 2 ( * ' + A) ( y ' + f e) + 3 ( y ' + f e) 2 - 2 ( x ’ + h) -

1 0 ( y ' + fe) + 9 = 0,

la que, después de d e sarr ol l ar , s i mp l i f i c a r y a g r u p a r t ér m i no s , t o ma la f o r ma 3*'2 -

2 * ' y ' + 3 y ' 2 + ( 6 / > - 2fe - 2 ) * ' + ( - 2/j + 6fe + (3/j2 - 2 h k + 3fe2 - 2h -

10) y ' lOfe + 9) = 0.

(5)

P a r a e l i mi n a r los t ér mi n o s de p r i m e r gr a d o en ( 5) , i gu a l a mos sus coeficientes a ceto. E s t o nos da el sistema 6fo — 2 k — 2 = 0, - 2h + 6fe -

10 = 0,

146

GEOMETRA

ANALITICA PLANA

cuya s o l u c i ó n es h = 1, k = 2. S u s t i t u y e n d o estos valores de h y k en o b t en e m o s 3 x 12 - 2 x ' y ' + 3 y ' 2 - 2 = 0.

(5) , (6)

A c o n t i n u a c i ó n , p o r r o t ac i ó n de los ejes, u s a n d o las ecuaci ones det r a n s f o r ­ m a c i ó n del t eor e ma 2 ( A r t . 51) , o b t en e m o s , de la ecuaci ón (6) , 3 ( x " eos é? — y " sen 9) 2 — 2 ( x " eos 9 — y " sen 9) ( x " sen 9 + y "

eos 9)

+ 3 ( x 11 sen 9 + y " eos 9) 2 — 2

= 0,

la cual se reduce a (3 eos2 6 — 2 sen 9 eos 9 -\- 3 s e n 2 6) x " 2

+ (2 se n2 9 — 2 co¿2 9) x " y"

+ (3 s e n 2 9 + 2 sen

9 eos 9 + 3 eos2 9) y " 2 - 2 = 0. (7)

P a r a e l i m i n a r el t é r mi n o en x " y " de ( 7 ) , i g u a l a mo s sus coeficiente a cero, y o b t en e m o s 2 s e n 2 9 — 2 eos2 0 = 0, de do n d e 6 = 45° de a cu e r d o c on la notaeste v a l o r de 9 en ( 7 ) , y s i m p l i f i ca n d o , c//2 j . 2 y " 2 -

al t eor ema 2 ( A r t . í l ) . S u s t i t u y e n d o o b t en e m o s la ecuaci ón buscada, 1

0.

(8 )

E n la f i gur a 73 se h a n t r a z a d o el l u g a r ge omé t r i c o de la ecuaci ón (8) , una elipse, y t od o s los si st emas de ejes c o o r d e n a d o s .

TRANSFORMACION

DE COO RDENAD AS

EJERCICIOS.

147

G r u p o 22

P a r a cada ejercicio el es t u d i a n t e debe d i b u j a r el l u g a r ge omé t r i c o y t od o s los si st emas de ejes c oor dena dos. E n cada u n o de los ejercicios 1-5, s i mpl i f í q u es e la ecuaci ón dada p o r t r a n s ­ f o r ma c i ó n de c oor denadas. 1.

X2 -

2.

52*2 - 72x y + 7 3 y 2 - 104* + 72y - 48=

10*y + y 2 - 10* +

3.

16*2 + 2 4 * y + 9 y 2 + 60* - 80y 4- 100 = 0.

4.

3* + 2y -

5.

2 * 2 + 2 * y 4- 2 y 2 - 2* -

2y + 13 = 0. 0.

5 = 0. lOy + 11 - 0.

6. T r a z a r el l ugar ge omé t r i c o del ejercicio 1 a p l i c a n d o di r ec t a ment e los mé t o d o s del A r t í c u l o 19. 7. T r a z a r eí l u g a r geomét ri co del ejercicio 2 d i r ec t a ment e p o r los mé t o d o s del A r t í c u l o 19. 8. P o r t r a n s f o r m a c i ó n de coor d en a d as , demuést rese que la ecuaci ón g e ne ­ ral de u n a recta, A * + B y + C = 0, puede t r a n s f o r ma r s e en y " = 0, que es la ecuaci ón del eje X " . 9. P o r t r a n s f o r m a c i ón de coor dena das , demuést rese que la ecuaci ón general de una recta, Á x + B y + C = 0, puede t r a n s f or ma r s e en x " = 0, que es la ecuaci ón del eje Y "■ 10. H a l l a r las c oor denadas del n u e v o or i gen si los ejes c o or de na d o s se t r a s ­ l ada n de ma n e r a que la ecuaci ón A x 2 + B x y 4- C y 2 + D x + E y F = 0 se t r a n s f o r m a en ot r a ecuaci ón que carezca de t ér mi n o s de p r i me r gr ado. 11. H a l l a r las nuevas or de nada s del p u n t o ( — 1, 3) c u a n d o los ejes c oo r d e ­ n a dos son t r as l adados p r i me r o al n u e v o or i gen (4, 5) y después se les gira un á n g u l o de 60c . 12. H a l l a r las nuevas c oor denadas del p u n t o (2, 2) c u a n d o los ejes c o o r d e ­ na dos son gi r ados p r i me r o un á n g u l o de 45° y después son t r as l adados al nu e v o or i gen ( — 1, 1) . 13. P o r t r as l a ci ón de los ejes coor den a d os al nu e v o or i gen (3, 3) y después r ot a c i ó n en un á n g u l o de 30°, las c oor denadas de u n cierto p u n t o P se t r a n s f o r ­ m a n en (7, 6) . Hál lense las c oor denadas de P con respecto a los ejes o r i g i n a l e s . 14. P o r t r as l aci ón de los ejes c o o r dena dos al n u e v o or i gen (1, 1) y l uego r o t a c i ó n de los ejes en u n á n g u l o de 45°, la ecuación de cierto l u ga r ge omé t r i c o se t r a n s f o r m ó en x " 1 — 2 y " 2 = 2. Ha l l a r la ecuaci ón del l u g a r ge o mé t r i c o con respecto a los ejes or i ginal es. 15. D e m o s t r a r , a na l í t i c a me n t e , que la di st anci a entre dos p u n t o s en el p l a ­ n o c o o r d e n a d o n o se altera (es i n v a r i a n t e ) con la t r a n s f o r m a c i ó n de c oo r d e ­ nadas . E n cada u n o de los eje/cicios 16-20, hállese la ecuaci ón del l u g a r geomét ri co del p u n t o m ó v i l y s i m p ü f í q u e s e p o r t r a n s f o r m a c i ó n de c oor dena das . 16. E l p u n t o se mtíeve de tal mane r a que su di st anci a del p u n t o ( — 2, 2) es si empre i gual a su di st anci a a la recta * — y + 1 = 0 . 17. E l p u n t o se mueve de tal mane r a que la s uma de sus di st anci as a los dos p u n t o s (1, 1) y ( — 1, — 1) es si empr e i gual a 4.

148

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

1 8 . E l p u n t o se mueve de tal m a n e r a que su di st anci a del p u n t o s i empr e i gu al al d obl e de su d i s t a n c i a de la recta x + 2 y — 2 = 0 . 1 9. E l p u n t o se mu e v e de tal m a n e r a q u e su d i st anc i a de la recta

(2, 1)

x + 2y — 2 = 0 es s i empr e i gu al al d obl e de su d i s t a n c i a del p u n t o ( — 1, 1) . 2 0. E l p u n t o se mu e v e de tal ma n e r a que la di f er enci a de sus di st anci as l os dos p u n t o s (1, 4) y ( — 2, 1) es s i e mpr e i gual a 3.

CAPITULO VI LA

PARABOLA

53. Introducción. E n su estudio previo de Geom etría elem e n ta l, el estudiante conoció dos líneas : la línea recta y la circunferencia. Las dos líneas ya han sido estudiadas desde el punto de vista a n a lítico . Ahora comenzamos el estudio de ciertas curvas planas no i incluidas, o rd inariam ente, en un curso de Geometría ele­ m ental . Em pezaremos con la curva conocida con el nom bre de p aráb o la. 54. D e f i n i c i o n e s . La ecuación de la parábola la deduciremos a p artir de su definición como el lugar geo­ m étrico de un punto que se mueve de acuerdo con una ley especificada. D e f i n i c i ó n . U na pará­ bola es el lugar geométrico de un punto que se mueve en un plano de tal m anera que su Fig. 74 distancia de una recta f ija , situada en el p la n o , es siempre igual a su distancia de un punto fijo del plano y que no pertenece a la re c ta . E l punto fijo se llam a foco y la recta fija directriz de la p a rá b o la . L a definición excluye el caso en que el foco está sobre la d irec triz. Designemos por F y l (fig. 7 4 ), el foco y la directriz de una parábola , respectivam ente. La recta a que pasa por F y es perpen­ dicular a l se llam a eje de la parábola. Sea A el punto de intersec-

15 0

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

eión del eje y la directriz. El punto V , punto medio del segmen­ to A F , e s tá , por definición, sobre la parábola ; este punto se llama vértice. El segmento de re c ta , tal como B B ' , que une dos puntos cualesquiera diferentes de la parábola se llama cuerda; en p a rtic u la r, una cuerda que pasa por el foco como CC' , se llama cuerda focal. La cuerda focal L L ' perpendicular al eje se llama lado recto. Si P es un punto cualquiera de la p aráb o la, la recta FP que une el foco F con el punto P se llama radio focal de P , o radio vector. 55. Ecuación de la parábola de vértice en el origen y eje un eje coordenado. Veremos que la ecuación de una parábola tom a su forma más simple cuando su vértice está en el origen y su eje coincide con uno de los ejes coordenados. De acuerdo con e s to , consideremos la parábola cuyo vértice está en el origen (fig. 75) y cuyo eje coincide con el eje X . Entonces el foco F está sobre el eje X ; sean ( p , 0) sus coordenadas. Por definición de paráb o la, la ecuación de la direc­ triz l es x = — p . Sea P ( x , y) un punto cualquiera de la parábola. Por P tracemos el segmento P A perpendicular a l . E n to n ces, por la definición de p a ráb o la, el pun­ to P debe satisfacer la condición geométrica Fi g . 75

Por el teorema

2

j p p J __

del Artículo

6

PA

(1)

, tenemos

| FP I = V (x — p ) 2 + i/2 ; y por el teorema 9 (A rt. 33) , tenemos | PA | = | x + p \. P or ta n to , la condición geométrica (1 ) está expresada, analítica­ mente , por la ecuación V (x — p Y + y i = ¡ x + p \ . Si elevamos al cuadrado ambos miembros de esta ecuación y simplifi­ camos , obtenemos y2 = 4px.

(2)

LA

PARABOLA

15 1

Recíprocamente , sea P i ( x i, y \ ) un punto cualquiera cuyas coor­ denadas satisfagan (2 ). Tendrem os: yi 2 = i p x i . Si sumamos (xi — p ) 2 a ambos miembros de esta ecuación, y extrae­ mos la raíz cuadrada , obtenemos , para la raíz positiva , vy (xi — p ) 2 + yi 2 = | t i + p I, que es la expresión analítica de la condición geométrica ( 1 ) aplicada al punto P i . P or tanto , P i está sobre la parábola cuya ecuación está dada por ( 2 ). Ahora discutiremos la ecuación (2) siguiendo el m étodo explicado en el Artículo 19. E v id en tem en te, la curva pasa por el origen y no tiene ninguna otra intersección l con los ejes coordenados. La única sim etría que posee el lugar geométrico de (2 ) es con res­ pecto al eje X , Despejando y de la ecuación (2 ) , tenem os :

y

=

±

2 Vpx.

(3)

Por t a n t o , para valores de y reales y diferentes de cero , p y x deben ser del mismo signo. Se­ gún e s t o , podemos considerar dos casos : ¡ ) > 0 y j ) < 0 . Si p > 0 , d e b e n excluirse todos los valores negativos de x , Fi g . 76 y todo el lugar geométrico se encuentra a la derecha del eje Y . Como no se excluye ningún valor positivo de x , y como y puede tom ar todos los valores re ales, el lugar geométrico de ( 2 ) es una curva abierta que se extiende indefinidam ente hacia la derecha del eje Y y hacia arriba y abajo del eje X . E sta posi­ ción es la indicada en la figura 75, y se dice que la parábola se abre hacia la derech a. A nálogam ente, si p < 0 , todos los valores positivos de x deben excluirse en la ecuación (3 ) y todo el lugar geométrico aparece a la izquierda del eje Y. E sta posición está indicada en la figura 76, y , en este caso , se dice que la parábola se abre hacia la izquierda. E s evidente que la curva correspondiente a la ecuación (2 ) no tiene asíntotas verticales ni horizontales.

152

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

Según la ecuación (3), hay dos puntos sobre la parábola que tienen abscisa igual a p ; uno de ellos tiene la ordenada 2 p y el otro la orde­ nada — 2 p. Como la abscisa del foco es p , se sigue (A rt. 54) que la longitud del lado recto es igual al valor absoluto de la cantidad 4p . Si el vértice de la parábola está en el origen y su eje coincide con el eje Y , se dem uestra, análogam ente, que la ecuación de la pará­ bola es x2 = 4py , (4) en donde el foco es el punto (0, p ) . Puede demostrarse fácilmente q u e, si p > 0 , la parábola se abre hacia arriba (fig. 77 [ a ] ) ; y , si p < 0, la parábola se abre hacia abajo (fig. 77 [ b ] ) . La discusión completa de la ecuación (4 ) se deja como ejercicio al estudiante.

y

Y /

l

/

(0,P)/

V 0

y

0 .

v. . Y .

~ -■

y-

p ,p > 0

¡

W

/

^

(0,p)\

(6) F i g . 77

Las ecuaciones (2 ) y (4 ) se llaman a veces la primera ecuación ordinaria de la parábola. Como son las ecuaciones m ás simples de la p a rá b o la , nos referimos a ellas como a las formas canónicas. Los resultados anteriores se resumen en el siguiente T eorema 1

.

La ecuación de una parábola de vértice en el origen y

eje el eje X , es y2 = 4px, en donde el foco es el punto ( p , 0 ) y la ecuación de la directriz es x = —■p . S i p > 0 , la parábola se abre hacia la derecha; si p < 0 , la parábola se abre hacia la izquierda. S i el eje de una parábola coincide con el eje Y , y el vértice está en el origen, su ecuación es x2 = 4 p y , en donde el foco es el punto (0 , p ) , y la ecuación de la directriz es y = — p . S i p > 0 , la parábola se abre hacia arriba; si p < 0 , la parábola se abre hacia abajo.

LA P A R A B O L A

1 53

Un cada caso, la longitud del lado recto está dada por el valor absoluto de 4p , que es el coeficiente del término de primer grado. E j e m p l o . U n a p a r á b o l a c uyo vértice está en el o r i gen y c uyo eje coincide con el eje Y pasa p o r el p u n t o (4, — 2) . H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a, las c o or dena das de su foco, la ecuaci ón de su di r ec t r i z y la l o n g i t u d de su l ado recto. T r a z a r la gráfi ca c o r r e s p o n d i e n t e . S o l u c i ó n . P o r el t eor e ma 1, la ecuaci ón de la p a r á b o l a es de la f o r ma

= 4py.

(4)

C o m o la pa r á b o l a pasa p o r el p u n t o (4, deben satisfacer la ecuaci ón (4) , y t ene mos

16 = 4 p ( - 2 ) , de d o n d e , buscada es

p = — 2,

y la ecuaci ón

x 2 = - 8y, T a m b i é n , p o r el t eor ema 1, el foco es el p u n t o (0, p ) , o sea, (0, —2) , la ecuaci ón de la di r e c t r i z es y = ~ Po sea,

y = 2,

Fi g - 78

y la l o n g i t u d del l ado recto es 14p | = 8. E n la f i g u r a 78, se h a t r a z a d o ge o mé t r i c o , foco, di r ec t r i z y l ado r e ct o.

EJERCICIOS.

el l u g a r

G r u p o 23

D i b u j a r p ar a cada ejercicio la gráfi ca c o r r e s p o n d i e n t e . E n cada u n o de los ejercicios 1-4, h a l l a r las c o o r d ena das del foco, la ecuaci ón de la d i r ec t r i z y la l o n g i t u d del l ado recto p ar a la ecuaci ón dada, y d i sc u t i r el l u g a r ge omé t r i c o c o r r e s p o n d i e n t e . 1. y 2 = 12*. 3. y 2 + 8 x = 0. 2. = 12y. 4 . x 2 + 2 y = 0. 5. D e d u c i r y d i s c u t i r la e cuaci ón o r d i n a r i a x 2 = 4 p y . 6. H a l l a r u n p r o c e d i mi e n t o p a r a o b t en e r p u n t o s de la p a r á b o l a p o r medi o de escuadras y comp á s , c u a n d o se c onocen el f oc o y la d i r e c t r i z . 7. H a l l a r u n p r o c e d i mi e n t o pa r a o b t e n e r p u n t o s de la p a r á b o l a p o r me di o de escuadras y compás, sí se dan el foco y el v ér t i ce. 8. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a de vértice en el or i g en y foco el p u n ­ to (3, 0 ) . 9. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a de vértice en el or i gen y foco el p u n ­ t o (0, - 3) . 10. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a de vértice en el o r i g e n y d i r e c t r i z la recta y — 5 = 0.

154

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

11. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a de vértice en el or i gen y di r ec t r i z la recta x -+• 5 = 0 . 12. U n a p a r áb o l a cu y o vértice está en el or i g en y c uyo eje coinci de con el eje X pasa p o r el p u n t o ( — 2, 4) . H a l l a r la e cuaci ón de la p a r á b o l a, ¡as c o o r ­ denadas del foco, la ecuaci ón de la d i r ec t r i z y la l o n g i t u d de su l ado r ecto, 13. U n a cuerda de la p a r á b o l a y 2 — 4x = 0 es u n se g me n t o de la recta x — 2y + 3 = 0. H a l l a r su l o n g i t u d . 14. H a l l a r la l o n g i t u d de la cuer da focal de la p a r á b o l a x 2 •+- 8 y = 0 que es par al el a a la recta 3 x + Ay — 7 = 0. 15. D e m o s t r a r que la l o n g i t u d del r adi o ve c t or de c u a l q u i e r p u n t o P i ( x j , y.t) de la p a r á b o l a y 2 = 4 p x es i gual a | x ¡ + p |. 16. H a l l a r la l o n g i t u d del r a d i o ve ct or del p u n t o de la p a r á b o l a y 2 — 9 x — 0 cuya ordería'da es i gual a 6. 17. De u n p u n t o c u al q ui er a de u n a p a r áb o l a se t r a z a u n a p e r p e n d i cu l a r al eje. D e m o s t r a r que esta p e r p e n d i cu l a r es medi a p r o p o r c i o n a l e nt r e el l a d o recto y la p o r c i ó n del eje c o m p r e n d i d a entr e el vértice y el pie de la p e r p e n d i cu l a r . 18. H a l l a r la ecuaci ón de la ci r cunf er enci a que pasa p o r el vértice y los p u n ­ t os e x t r e mo s del l ado recto de la p a r á b o l a x 2 — 4y = 0. 19. Lo s e x t r e mo s del l ado recto de un a p a r á bo l a c u al qui er a se u ne n con el p u n t o de inter secci ón del eje con la di r e c t r i z . D e m o s t r a r que estas rectas son p e r p e n d i c u l a r e s entr e sí. 20 . U n a cir cunf er enci a c u y o cent r o es el p u n t o (4, — 1) pasa p o r el foco de la p a r á b o l a x 2 + 16y = 0. D e m o s t r a r que es t a n g e n t e a la d i r e c t r i z de la p a r á b ol a . 21 . H a l l a r la ecuaci ón de u n a p a r á b o l a t o m a n d o c o mo ejes X y Y , el eje y la d i r ec t r i z r espec t i va ment e. E n cada u n o de los ejercicios 22-25, a p l i c a n d o la d e f i n i ci ó n de la p a r á b o l a , b a i l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a a p a r t i r de los da t os da d o s . R e d u c i r la ecuación a la p r i me r a f or m a o r d i n a r i a p o r t r a n s f o r m a c i ó n de coo r d ena das . 2 2.

F o c o (3, 4) , di r e c t r i z x

23 .

F o c o (3, — 5 ) ,

— 1=0.

24.

Vé r t i c e (2, 0 ) ,

f oco (0, 0) ,

25.

F o c o ( — 1, 1) ,

di r e c t r i z x + y — 5 = 0 .

d i r ec t r i z y — 1 = 0.

56. Ecuación de una parábola de vértice (h, k) y eje paralelo a un eje coordenado. Frecuentem ente necesitaremos obtener la ecuación de una parábola cuyo vértice no esté en el origen y cuyo eje sea paralelo , y no necesariamente coincidente, a uno de los ejes coordenados. De acuerdo con esto , consideremos la parábola (fig. 79) cuyo vértice es el punto ( h , k) y cuyo eje es paralelo al eje X . Si los ejes coor­ denados son trasladados de tal m anera que el nuevo origen O ' coin­ cida con el vértice ( h , k ) , se sigue, por el teorema 1 del A rtícu­ lo 55, que la ecuación de la parábola con referencia a los nuevos ejes X ' y Y ' está dada por y'2 = 4p x' ,

( 1)

LA PA R A B O L A

1 55

en donde las coordenadas del foco F son ( p , 0 ) referido a los nuevos ejes. A partir de la ecuación de la parábola inferida a los ejes origina­ les X y Y , podemos obtener la ecuación (1 ) usando las ecuaciones de trasformación del teorema 1 , Artículo 50, a sa b e r, x = x' + h ,

y = y' + k ,

a•/ — x — h ,

y' = y — k .

de d o n d e, Si sustituimos estos valores de x' y y' en la ecuación ( 1 ) , obtenemos (;y — ky- = 4p (x - h ) .

(2 )

Análogamente , la parábola cuyo vértice es el punto ( h , k) y cuyo eje es paralelo al eje Y tiene por ecuación (x — h )2 = 4p (y - k) , (3) en donde \ p\ es la longitud de aquella porción del eje com­ prendida e n t r e el foco y el v értice. Las ecuaciones (2 ) y (3) se l l a m a n , generalm ente, se­ gunda ecuación ordinaria de la parábola. p ¡§4 79 Los r e s u l t a d o s anteriores, junto con los obtenidos en el teorema 1 del Artículo 55, conducen al siguiente T eo rem a 2. La ecuación de una parábola de vértice (h , k ) y eje paralelo al eje X , es de la forma (y - k ) 2 = 4p(x - h ) , siendo | p | la longitud del segmento del eje comprendido entre el foco y el vértice. S i p > 0 , la parábola se abre hacia la derecha; si p < 0, la parábola se abre hacia la izquierda. S i el vértice es el punto (h , k ) y el eje de la parábola es paralelo al eje Y , su ecuación es de la forma (x — h ) z = 4 p (y — k) . S i p > 0 , la parábola se abre hacia arriba; si p < abre hacia abajo.

0

, la parábola se

GEOM ETRIA

15 6

ANALITICA

PLANA

E j e m p l o 1. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a c u y o vérti ce es el p u n t o (3, 4) y c u y o foco es el p u n t o (3, 2) . H a l l a r t am b i én la ecuaci ón de su d i r ec ­ t r i z y la l o n g i t u d de su l ado rect o. S o l u c i ó n . C o m o el vértice V y el f oco F de u n a p a r á b o l a están sobre su eje, y c o mo en este caso cada un o de estos p u n t o s tiene la mi s ma abscisa 3, se

sigue que el eje a es pa r al el o al eje Y , c omo se í n d i c a en la f i g u r a 80. P o r t a n t o , p o r el t eor ema 2, la e cuaci ón de la p a r á b o l a es de la f o r ma ( x — h ) 2 = 4p ( y — k ) . C o m o el vértice V es el p u n t o (3, 4 ) , la ecuaci ón p ue de escribirse O - 3 ) 2 = 4p ( y - 4) . A h o r a bi en, [ p | =* | F V | = | 4 — 2 | = 2. Pe r o , c o mo el foco F está a ba j o del vértice V , la p a r á b o l a se abre haci a a b a j o y p es n e g a t i v o . P o r t a n t o , p = — 2, y la ecuaci ón de la p a r á b o l a es U - 3 ) 2 = - 8(y - 4), y la l o n g i t u d del l ado recto es 8. De s i g n e mo s p o r A el p u n t o en que el eje a corta a la d i r e c t r i z 1. C o m o V (3, 4) es el p u n t o me d i o del s e gment o A F , se sigue que las c o or dena das de A son (3, 6) . P o r t an t o , la e cuaci ón de la d i r e c t r i z es y = 6.

Si desarrollamos y trasponemos términos en la ecuación (y - k ) 2 = 4 p ( x - h ) , obtenemos y 2 — 4 px — 2ky + k'¿ + 4 ph = 0 , que puede escribirse en la forma y 2 + ai x + a = ü, -7 £ ' + F'=0,

LA P A R A B O L A

159

que pu e d e n escribirse así, /

V2D ' - £ ' + F ' - — 1,

\

5E ' + F ' = — 25,

(.

b D ' + 7 E ' — F ' = 49.

La s o l uc i ó n de este si st ema de tres ecuaciones nos da D ’ = 8,

£ ' = - 2,

F ' = — 15.

S u s t i t u y e n d o estos valores en la ecuaci ón (8) , o b t e n e mo s y 2 + 8* - 2 y -

15 - 0.

que es la ecuaci ón de la p a r á b o l a que se buscaba. E l e s t u di a nt e debe d i b u j a r la f i gu r a p a r a este e j e m p l o y ve r i f i ca r el h e c h o de que las c oo r den a d as de c a d i u n o de los tres p u n t o s da d o s sat isfacen la ecuaci ón de la p a r á b o l a. T a m b i é n debe o b t e n e r la mi s ma e cuaci ón u s a n d o la f o r m a ( y — k ) 2 = 4p ( x — h ) .

EJERCICIOS.

G r u p o 24

D i b u j a r pa r a cada ejercicio la f i g u r a c o r r e s p o n d i e n t e . 1. D e d u c i r y d i s c u t i r la e cuaci ón o r d i n a r i a ( x — h ) 2 — 4p ( y — k ) ■ 2. P o r t r a n s f o r m a c i ó n de c o o r d e n a da s , r e d uci r las dos f o r m a s de la segunda ecuaci ón o r d i n a r i a a las dos f or ma s c o r r e s p o nd i e n t e s de la p r i me r a ecuación o r d i n a r i a de la p a r á b o l a. 3. D e m o s t r a r que si se t i e n e la ecuaci ón de la p a r áb o l a en la f o r m a ( y — k ) 2 = 4p ( x — h ) , las c oo r d e n a d a s de su f oco son (h + p. k ) , y la ecu a ci ó n de su d i r e c t r i z es x = h — p . 4. D e m o s t r a r que si se t iene la ecuaci ón de u n a p a r á b o l a en la f or m a { x — h ) 2 = 4p (y — k ) , las c o o r d e n a da s de su f oco son ( h , k + p ) , y la ecuaci ón de su di r e c t r i z es y = k — p . 5. P o r me d i o de la p r i me r a ecuaci ón o r d i n a r i a , de d u ci r la si gui ent e p r o p i e ­ dad g eomét r i ca de la p a r á b o l a : Si desde u n p u n t o c u a l q ui e r a de u n a p a r áb o l a se baj a u n a p e r p e n d i c u l a r a su eje, el c u a d r a d o de la l o n g i t u d de esta p e r p e n d i cu l a r es i gual al p r o d u c t o de las l o n g i t u d e s de su l ado recto y del s e g men t o del eje c o m p r e n d i d o entr e el pie de di cha p e r p e n d i cu l a r y el vértice. T o d a p a r á b o l a, c u a l q u i e r a que sea su p o s i c i ó n r el at i va a los ejes c o o r d e n a d os , posee esta p r o p i e ­ dad g eomét r i ca l l a ma d a p r o p i e d a d i n t r í n s e c a de la p a r á b ol a . 6. P o r medi o de la p r o p i e d a d i n t r í ns e c a de la p a r á b o l a , establecida en el ejercicio 5, d e du c i r las dos f o r m a s de la segunda ecuaci ón o r d i n a r i a de di cha cur va. 7. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a c uyos vértice y f oco son los p u n t o s ( — 4, 3) y ( — 1, 3 ) , r e spec t i va ment e. H a l l a r t a mb i é n las ecuaciones de su d i r e c t r i z y su eje.

160

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

8. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a c uyos vértice y foco son los p u n t o s (3, 3) y (3, 1 ) , r e spec t i va ment e. H a l l a r t a mb i é n la ecuaci ón de su d i r e c t r i z y la l o n g i t u d de su l ado recto. 9. La d i r e c t r i z de u n a p a r á b o l a es la recta y — 1 = 0 , y su foco es el p u n ­ t o (4, — 3) . H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a p o r dos mé t od o s di ferentes. 10. La d i r ec t r i z de un a p a r áb o l a es la recta x + 5 = 0, y su vértice es el p u n t o (0, 3) . H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a p o r dos mé t o d o s di ferentes. E n cada u n o de los ejercicios 11-15, redúzcase la ecuaci ón dada a la segunda f o r ma o r d i n a r i a de la ecuaci ón de la p a r á b o l a, y h a l l a r las coor dena das del v é r ­ tice y del foco, las ecuaci ones de la d i r ec t r i z y eje, y la l o n g i t u d del l ado recto. 11.

4 y 2 — 48x — 20 y = 71.

14.

4 x 2 + 48y + 12* = 159.

12.

9 x 2 + 24jc + 72y + 16 = 0.

15.

y = a x 2 + b x + c.

13.

y 2 + 4x = 7.

16. Re s o l v e r el e j e mp l o 2 del A r t í c u l o 56 t r a s l a d a n d o los ejes co or d en a d o s . 17. Re s ol v e r el ejercicio 14 t r a s l a d a n d o los ejes c o or dena dos. 18. D i s c u t i r la ecuaci ón A x 2+ C y 2+ D x + E y + F = 0 c u an d o A = E = F = 0 y C 0, D 5^ 0. 19. Re s o l v e r el e j e m p l o 3 del A r t í c u l o 56 t o m a n d o la ecuaci ón en la f o r ma (y — k ) 2 = 4 p ( x — h ) . 20. H a l l a r las c o or dena das del foco y el vértice, las ecuaciones de la d i r ec ­ t r i z y el eje, y la l o n g i t u d del l ado recto de la p a r á b o l a del e j e mp l o 3 del A r ­ t í c u l o 56. 2 1 . D e t e r m i n a r la ecuaci ón de la f a mi l i a de pa r á b o l a s que t i enen u n foco c o m ú n (3, 4) y u n eje c o m ú n p a r al el o al eje Y . 22 . L a ecuaci ón de un a f a mi l i a de p a r á b o l a s es y = 4 x 2 + 4 x + c. D i s c u t i r c ómo va r í a el l u g a r g e o mé t r i c o c u a n d o se hace va r i a r el v a l or del p a r á m e t r o c. 2 3. L a ecuaci ón de u n a f a mi l i a de p a r á bo l a s es y = a x 2 + b x . Hállese la ecuaci ón del e l e ment o de la f a mi l i a que pasa p o r los dos p u n t o s (2, 8) y ( - 1. 5 ) . 2 4. H a l l a r la ecuaci ón de la p a r áb o l a c uyo eje es pa r al el o al eje X y que pasa p o r los tres p u n t o s (0, 0) , (8, — 4) y (3, 1) . 25 . H a l l a r la ecuaci ón de la p a r á b o l a de vértice el p u n t o (4, — 1) , eje la recta y 4- 1 = 0 y que pasa p o r el p u n t o (3, — 3) . 26 . D e m o s t r a r , a n a l í t i ca m e n t e , que c u a l q u i e r recta par al el a al eje de una p a r áb o l a cor ta a ésta en u n o y s o l a me n t e en u n p u n t o . 27. D e m o s t r a r que la l o n g i t u d del r a di o v e ct or de c u a l q u i e r p u n t o P i ( x i , y i ) de la p a r á b o l a ( y — k ) 2 = 4p ( x — h ) es i gual a | x \ — h + p |. 28 . H a l l a r la l o n g i t u d del r a d i o v e ct or del p u n t o de la p a r á b o l a y 2 + 4X + 2y — 19 = 0 cuya o r d e n a d a es i g u a l a 3. 2 9 . H a l l a r e i de n t i f i c a r la ecuaci ón del l u g a r ge omé t r i c o de u n p u n t o que se mueve de tal ma n e r a que su d i st anc i a de la recta x + 3 = 0 es si empre 2 un i d ad e s m a y o r que su d i st anc i a del p u n t o (1, 1 ) . 30 . H a l l a r e i de n t i f i c a r la e cuaci ón del l u ga r ge o mé t r i c o del c ent r o de u n a c i r c unf er e nci a que es si empr e t a n g e n t e a la recta y — 1 = 0 y a la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 = 9.

161

LA P A R A B O L A

57. Ecuación de la tangente a una parábola. La determ inación de la tangente a la parábola no requiere la introducción de ningún con­ cepto n u ev o . Como la ecuación de una parábola es de segundo grado , su tangente puede obtenerse empleando la condición para tangencia estudiada en el Artículo 44. Como para la circunferencia (A rt. 4 5) , consideraremos tres casos : 1. T a n g e n t e en u n p u n t o de c o n t a c t o d a d o . ción de la t a n g e n t e a la p a r á b o l a y 2 = 4p x ,

V a m o s a d e t e r m i n a r la e c u a ­ (1)

en u n p u n t o c u a l q u i e r a P i ( x i , y i ) de la p a r áb o l a. La e cuaci ón de la t a n g e n t e busc a da es de la f o r m a y — yi = m ( x — x ¡ ) ,

(2)

en d o n d e está p o r de t e r mi na r s e la p e n d i e n t e m. Si el v a l o r de y d a d o p o r la ecuaci ón (2) es s u s t i t u i d o en la e cuaci ón ( 1 ) , se obt i e ne ( y i + m x — m x i ) 2 = 4 px , la cual se reduce a m 2 x 2 + ( 2 my i — 2 m 2 x i — 4 p ) x + ( y i 2 + m 2 x i 2 — ? m x i y i) = 0. Pa r a la t ange nci a , el d i s c r i m i na n t e de esta ecuaci ón debe a nul ar se, y e sc r i bi mos ( 2 m y \ — 2 m 2 x \ — 4 p ) 2 — 4 m 2 ( y i 2 + m 2 x \ 2 — 2 m x i y i ) = 0, la cual se reduce a de d o n d e ,

P e r o , c o mo P \ ( x \ ,

x i m 2 — y i r a + p = 0, ____________ m = y i =*=\ / y i 2 — 4 p x ^ ^ Ixi

(3)

y i ) está sobre la p a r á b o l a ( 1 ) , t ene mos y i 2 = 4 p x i,

(4)

de d o n d e m = -^L. Si s u s t i t u i m o s este v a l o r de m en (2) , o b t en e m o s , después 2xi de s i mp l i f i ca r y o r d e n a r los t é r mi no s , 2 x i y = yi ( * + x i ) .

„ 2

De la e cuaci ón (4) , 2 * i = i í - , y si se s u s t i t u y e este v a l o r en la ú l t i m a ecuaci ón 2P

se o bt i e ne la f o r ma más c o m ú n de la ecua ci ón de la t ang e n t e, y i y = 2p O + x i )

.

M uchas propiedades interesantes e im portantes de la parábola están asociadas con la tangente en un punto cualquiera de la curva. La deducción de tales propiedades es más sencilla, en g en e ral, usando la forma canónica ( 1 ) y , por ta n to , la ecuación de la tangente que acabamos de obtener es especialmente ú t i l . Según la ecuación obte­ nida , tenemos el teorem a que damos a continuación.

162

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

T e o r e m a 4. La tangente a la parábola y 2 = 4px en punto P i ( x i, y i ) de la curva tiene por ecuación

yi y =

2p

cualquier

(x + X!).

2. T a n g e n t e c o n una p e n d i e n t e d a d a ■ C o n s i d e r em o s a ho r a el p r o b l e m a general de d e t e r mi n a r la e cuaci ón de la t ang e n t e de p e n d i e n t e m a la p a r á ­ b ol a ( 1 ) . L a ecuaci ón buscada es de la f o r ma y = m x + k,

(5)

en d o n d e k es u n a c o n s t a n t e c u y o v a l o r debe de t e r mi na r s e . v a l o r de y d a d o p o r ( 5) en la ecu a ci ó n ( 1 ) , o b t e n e mo s

Si s u s t i t u i m o s el

( m x + k ) 2 = 4px, o sea, m 2 x 2 + ( 2m k — 4 p ) x + k 2 = 0. La c ondició n para la tangencia es

([2mk — 4p) 2 — 4fc2 m2 = 0, de donde, k = -P, m v a l o r que, s u s t i t u i d o en (5) , n o s da la ecu a ci ó n buscada y = mx +-5-, m

m

0.

T eo rem a 5. La tangente de pendiente m a la parábola y 2 = 4px tiene por ecuación y = mx + — m

m

0

.

3. T a n g e n t e t r azada desde u n p u n t o e x t e r i or . V e a m o s el s i g ui en t e p r o ­ b l e ma : E j e m p l o . H a l l a r las ecuaciones de las t an g e nt e s t r a z a d a s del p u n t o (2, —4) a la p a r áb o l a x 2 - 6 x — 4y -j- ¡7 = 0. Solución. La ecu a ci ó n de la f a mi l i a de rectas que p a s a n p o r el p u n t o (2, — 4) es y + 4 = m ( x - 2) , (6) en d o n d e el p a r á m e t r o m es la pe n d i e n t e de la t a n g e n t e buscada. De la ecua­ ci ón ( 6) , y = m x — 2m — 4, v a l o r que s u s t i t u i d o en la ecuaci ón de la p a r á ­ bol a n o s da x 2 — b x — 4 ( m x — 2 m — 4) + 17 = 0. E s t a ecuaci ón se reduce a x 2 — ( 4 m + 6) x + ( 8m + 33) = 0. P a r a que b a y a t angenci a, ( 4m + 6 ) 2 - 4 ( 8 m + 33) = 0.

LA PARABOLA R e s o l v i e n d o esta ecuaci ón se obt i e ne m = 2, — 3. ecuaci ones de las t ang e n t e s buscadas son y + 4 = 2(*-2)

16 3 P o r t an t o , p o r

y

t/ + 4 = - 3 U - 2 ) ,

y

3 x + y — 2 = 0.

(6) , las

o sea, 2x — y — 8 = 0

E l e s t u d i a n t e debe d i b u j a r la f i gu r a c o r r e s p o nd i e n t e a este p r o b l em a .

EJERCICIOS.

G r u p o 25

D i b u j a r u n a f i g u r a p a r a cada ejercicio. E n cada u n o de los ejercicios 1-3 h a l l a r las ecuaciones de la t ange nt e y la n o r m a l y las l o n g i t u d e s de la t ange nt e, n o r m a l , s u b t a n g e n t e y s u b n o r m a l , para la p a r áb o l a y el p u n t o de c o nt a ct o dados. 1. 2.

3.

y 2 - 4 x = 0; (1, 2) . y 2 + 4 * + 2 y + 9 = 0;

(.-6,3).

x2 - bx + 5y - 11 = 0; ( - 2 , - 1 ) .

4. P o r me d i o del t eor e ma 4 ( A r t . 57) h a l l a r la ecuaci ón de lat a n ge nt e del ejercicio 1. 5. D e m o s t r a r que la e cuaci ón de la n o r m a l a la p a r áb o l a y 2 = 4 p x en Pi(xi, y i) es y i * + 2 p y = x i y i + 2 p y j . 6. P o r me d i o del r e s u l t a d o del ejercicio 5, h a l l a r la ecuaci ón de la n o r m a l del ejercicio 1. 7. D e m o s t r a r que las t ang e n t es a u n a p a r á b o l a en los p u n t o s e x t r e mo s de su l ado recto son pe r p e n d i c u l a r e s entr e sí. 8. D e m o s t r a r que el p u n t o de i nt er secci ón de las t an ge nt es del ejercicio 7 está sobre la di r e c t r i z de la p a r á b o l a . ( Ve r el ejercicio 19 del g r u p o 23, A r t . 55. ) 9. H a l l a r la ecuaci ón de la t ange nt e de p e n d i e n t e — 1 a la p a r á b o l a y 2 — 8 x = 0. 10. H a l l a r la ecuaci ón de la t ange nt e a la pa r á b o l a x 2 + Ax + 12y —8 =0 que es par al el a a la recta 3 x + 9y — 11 = 0. 11. H a l l a r la ecuaci ón de la t an ge nt e a la 'parábol a y 2— 2 x + 2y -t- 3 que es p e r p e n d i cu l a r a la recta 2 x + y + 7 = 0. 12. H a l l a r las ecuaci ones de las t ange nt es t r a z a d a s desde el p u n t o ( — 3 , 3 ) a la p a r á b o l a y 2 — 3 x — 8y + 10 = 0. 13 . H a l l a r las ecuaci ones de las t an ge nt es t r a z a d a s del p u n t o (1, 4) a la p a r á b o l a y 2 + 3x — 6y + 9 = 0. 14. De l p u n t o ( — 1, — 1) , se t r a z a n dos t angent es a las p a r á b ol a y 2 — x + 4y + 6 = 0. H a l l a r el á n g u l o a g u d o f o r m a d o p o r estas rectas. 15. C o n referenci a a la p a r áb o l a y 2 — 2 x + 6y + 9 = de k p ar a los cuales las rectas de la f a mi l i a x + 2y + k = 0 : a) b) c)

c o r t a n a la p a r áb o l a en dos p u n t o s di f er ent es; son t ange nt es a la p a r á b o l a ; no cortan a la parábola.

0,

h a l l a r los valor es

164

GEOM ETRIA

ANALITICA PLANA

16. H a l l a r el á n g u l o a g u d o de inter secci ón de la recta x — y — 4 = 0 y l a p a r á b o l a y 2 = 2 x en cada u n o de sus p u n t o s de i nt er secci ón. 17. H a l l a r el á n g u l o a g u d o de i ntersecci ón de la ci r cunf er enci a x 2 + y 2 = 25 y la p a r á b o l a x - —4y — 4 = 0 en u n o cual qui er a de sus dos p u n t o s de intersecci ón. 18. D e m o s t r a r que las p a r á b o l as x 2 — 4 x + 8y — 20 = 0 y x 2 — 4 x — 4 y + 4 = 0 son o r t o g o n a l e s entr e sí en cada u n o de sus p u n t o s de i n t e r s e cc i ó n. 19. Desde el foco de u n a p a r á b o l a se t r az a u n a recta p e r p e n d i cu l a r a una t ange nt e c u al qui er a a la p a r á b o l a . D e mo s t r a r que el p u n t o de i ntersecci ón de estas rectas está sobre la t ange nt e a la p a r á b o l a en el vértice. 2 0 . D e m o s t r a r que la n o r m a l de p e n d i e n t e m a la p a r á b o l a y 2 = 4 p x tiene p o r e cuaci ón y = m x — 2 p m — p m 3. 2 1 . D e m o s t r a r que c ua l qu i e r t angent e a un a p a r á b o l a , except o la t angent e en el vértice, corta a la d i r ec t r i z y al l ado recto ( p r o l o n g a d o si es necesario) en p u n t o s que son e q u i d i s t a n t e s del foco. 2 2 . E n c ua l qu i e r p u n t o P de u n a p a r á b o l a , no si endo el vértice, la t a n ­ gente y la n o r m a l c o r t a n al eje de la p a r á b ol a en los p u n t o s A y B , r e spec t i va ­ ment e . D e m o s t r a r que los p u n t o s A , B y P son e q u i d i s t a n t e s del foco. 2 3 . P o r me d i o del r e s u l t a d o del ejercicio 22, demuést r ese u n p r o c e d i mi e n t o p a r a t r a z a r la t a n g e n t e y la n o r m a l en c u al qu i er p u n t o de u n a p a r á b o l a dada. 2 4. D e m o s t r a r que la t a n ge nt e a la p a r á b ol a ( y — k ) 2 — 4p ( x — h ) , de pendiente m,

tiene p o r ecuaci ón y = m x — m h + k + — , m 0. m 2 5 . D e m o s t r a r que t od a ci r cunf er enci a que tiene de d i á m e t r o u n a cuerda focal de u n a pa r á b o l a, es t a ng e n t e a la d i r ec t r i z . 2 6. Se h a n t r a z a d o dos c í r c ul os cada u n o de los cuales tiene p o r d i á me t r o u n a cuer da focal de u n a p a r á b o l a. D e m o s t r a r que la cuer da c o m ú n de los c í r c u ­ los pasa p o r el vértice de la p a r áb o l a. 2 7. Si desde u n p u n t o e x t e r i o r P set r a z a n t ang e n t es a u n a p a r á b o l a , el s e g ment o de recta que une l os p u n t o s de c o nt a ct o se l l a ma cuerda de cont act o de P pa r a esa p a r áb o l a (véase el ejercicio 25 del g r u p o 18, A r t . 45) . Si P i ( x i , y i ) es u n p u n t o e x t e r i o r a la pa r á b o l a y 2 = 4 p x , demuést rese que la ecuaci ón de la cuerda de cont act o de P i es yi y = 2p ( x + í i ) . ( V e r el t e o r e ­ ma 4, A r t . 57.) 2 8 . D e m o s t r a r que la cuerda de c ont a ct o de c ua l qu i e r p u n t o de la di r ect r i z de u n a p a r á b o l a pasa p o r su foco. 2 9. D e m o s t r a r que el l u g a r ge omé t r i c o de los p u n t o s me d i o s de u n si st ema de cuerdas par al el as de u n a p a r á b o l a es u n a recta par al el a al eje. E s t a recta se l l ama d i á m e t r o de la p a r ábol a. 30. H a l l a r la ecuaci ón del d i ám e t r o de la p a r á b o l a y 2 = I 6x p a r a u n sistema de cuerdas par al el as de p e n d i e n t e 2.

58.

La función cuadrática.

La forma

ax 2 + bx + c

(1)

en d o n d e , a , b y c son constantes y a 0 , se llama función cuadrá­ tica de x , o trinomio de segundo grado, y puede ser investigada por medio de la relación y — ax2 + bx + c . (2 )

LA

PARABOLA

16 5

Vimos en el Artículo 56 que la ecuación (2 ) se representa gráfica­ mente por una parábola cuyo eje es paralelo a (o coincide con) ei eje Y . P or tan to , las propiedades analíticas de la función cuadráti­ ca ( 1 ) pueden estudiarse convenientemente por medio de las propieda­ des geométricas de la parábola ( 2) . Si reducimos la ecuación (2 ) a la segunda forma ordinaria de la ecuación de la parábola, completando el cuadrado en x , obtenemos

-z

F i g . 81

que es la ecuación de una parábola cuyo eje es paralelo a (o coincide con) el eje Y, y cuyo vértice es el punto ^ — 2 a ’ ° ~

4a

) ' Si a >

0,

la parábola se abre hacia arriba (fig. 81 [ a ] ) ; si a < 0 , la parábola se abre hacia abajo (fig. 81 [ b ]). Un punto de una curva continua cuya ordenada sea algebraica­ m ente m ayor que la de cualquiera de los puntos vecinos a él se llama punto máximo de la cu rv a. A nálogam ente, un punto cuya ordenada sea algebraicamente menor que la de cualquiera de los puntos vecinos a él se llama punto mínimo de la c u rv a . E videntem ente, si a > 0 (fig. 81 [ a ] ) la parábola ( 2 ) tiene un solo punto m ínim o, el vér­ tice V . De m anera semejante, si a < 0 (fig. 81 [&]) la parábola (2 ) tiene un único punto m áxim o, el vértice V . La interpretación analí­ tica c 3 bien o b v ia. Como las coordenadas del vértice V de la pará­ bola (4 ) son ^( — ± \ 2a ’

4a)

se sigue que

cuadrática (3 ) tien e, para x = —

b_ 2 a'

a >

0

la función

un valor m í n i m o igual a

166

GEOMETRIA

b2 c——, y s i a b2 a c ——

< 0

ANALITICA

PLANA

b tie n e , para x = — — , un valor máximo igual

Resumimos estos resultados en el siguiente

T eorema 6

.

La función cuadrática ax 2 + bx + c ,

a ^

0

,

(1)

está representada gráficamente por la parábola y = ax 2 + bx + c ,

(2 )

cuyo eje es paralelo a ( o coincide con) el eje Y , y cuyo vértice es el A b 2\ punto í \ 2 a ’ C 4a J S i a > 0 , .a parábola (2) se abre hacia arriba y su vértice es un punto m ín im o , y la función cuadrática ( 1 ) tiene un valor mínimo igual bJ , b a c — 7 - cuando = —— . 4a 2a S i a < 0 , la parábola ( 2 ) se abre hacia abajo y su vértice es un punto m áxim o, y la función cuadrática ( 1 ) tiene un valor máximo igual b2 , b a c— cuando x = — — . 4a 2a Acabamos de discutir los valores extremos de la función cuadrá­ tica ( 1) . Pero podemos tam bién determ inar fácilmente los valores de x para los cuales la función es p o sitiv a, negativa o cero. Por ejem plo, supongamos que la función cuadrática ( 1 ) es tal que tiene por gráfica a la figura 81 (a ) en donde la parábola corta al eje X en los dos puntos diferentes P i y P i . Como las ordenadas de P i y P¡ son n u las, se sigue, de ( 1 ) y ( 2 ) , que sus abscisas n y r ¡ , respec­ tivam ente , son las las raíces de la ecuación de segundo grado ax2 + bx + c =

0

.

A dem ás, como aparece en la gráfica , la función ( 1 ) es negativa para los valores de x comprendidos entre n y r 0 es verdadera. Esta desigualdad puede escribirse en la forma (—

jc

— 2) ( jc — 3) > 0.

Considerando los s ig n o s de lo s dos factores del primer m iem bro de esta des­ igualdad, vem os que es verdadera para to d o s los valores de x com prendidos en el inte rvalo — 2 < x < 3. A nálo gam ente, considerando la desigualdad (—

jc

— 2) ( jc — 3) < 0,

ve m os que la fun ció n (3 ) es negativa para todos los valores de x tales que x < — 2 y x > 3. F in alm ente, considerando la igualdad ( - x - 2 )

( * - 3 ) = 0,

vemos que la f u n ció n (3) se anula cuando x = — 2 y x = 3.

59. Algunas aplicaciones de la parábola. La parábola se presenta frecuentem ente en la práctica. E l propósito de este artículo es estudiar brevem ente algunas aplicaciones de esta c u rv a . a) Arco -parabólico. De las diversas formas de arcos usadas en construcción , una tiene la forma de un arco parabólico. Tal forma , llam ada arco parabólico , es Ja indicada en la figura 83 ( a ) . La longi­ tu d A C en la base se llama claro o l u z ; la altura máxima OB sobre la base se llama altura del a rc o . Si el arco parabólico se coloca de tal m anera que su vértice esté en el origen y su eje coincida con el eje Y ,

168

GEOM ETRIA

ANALITICA

PLANA

y si la longitud del claro es 2 s y la altura es h , entonces podemos dem ostrar fácilmente que la ecuación de la parábola tom a la forma

E n un puente colg an te, cada cable cuelga de sus soportes A y C en la forma del arco de una curva , como se indica en la figura 83 (6 ).

y

y

i

0

Z'

A

rY

B

^r-

C

y B

C

0

(a)

(b) Fi g . 83

La distancia A C comprendida entre los soportes del cable es la l u z ; la distancia BO , altu ra vertical de los soportes del cable sobre el punto m ás b a jo , se llama depresión del ca b le. Si los pesos de los cables son pequeños comparados con el de la c a rg a , y si la distribución del peso de la carga es uniforme en la dirección h o rizo n tal, se demues­ tra en M ecánica que cada cable tom a m uy aproxim adam ente la forma de un arco parabólico. b) Propiedad focal de la parábola. La parábola tiene una im por­ tan te propiedad focal basada en el siguiente teo re m a. T eorem a 7 . La normal a la parábola en un punto P¡ (x ¡ , y i ) cualquiera de la parábola forma ángulos iguales con el radio vector de P i y la recta que pasa por P i y es paralela al eje de la parábola. D e m o st r a c ió n . El teo rem a no se p articu lariza si tom am os como ecuación de la p aráb o la la form a canónica

y2= ipx. Designemos pasa por Px indica en la formado por

(1)

por n la normal a la parábola en P i , por l la recta que paralela al e j e , y por r el radio vector FP i , tal como se figura 84. Sea a el ángulo formado por n y r , y |3 el n y l . Vamos a dem ostrar que a = P .

LA PA R A B O L A

169 2p

La pendiente de la parábola en Pi (xi

y i) es — . según el teoreVi

ma 4 del Artículo 57. P or tanto , la pendiente de n es — — . T am *

y i



bien la pendiente de r es —----- . Por tanto , por el teorema 5 del xi — p Artículo 1 0 , 2/i

Vi

_ 2p g a —1 _

x¡ — p _ — x\ y\ + pyi — 2-pyi _ — xi yi — p y i yi 2 2pxi — 2 p2 — y i 2- 2pxi — 2 p 2 — 2/ 12'

2j3(a:i -

V)

Y

Como P i (x i , y \ ) está sobre la parábola ( 1 ) , sus coordenadas satisfacen la ecuación ( 1 ) , y yi2 = 4 p z i. Sustituyendo este valor de 7/i 2 en la últim a igualdad , tenemos , _

- x i y i — pyi - |/i( x i + p) _ yi 2p x i — 2 p 2 — 4pa;i

— 2 p (zi + p )

. . 2p'

Y como la pendiente de l es 0 , resulta :

yi i + o

(-1)

2p'

(3)

Por ta n to , de ( 2 ) y ( 3 ) , a = |3 , y el teorema queda dem ostrado.

GEOM ETRIA

170

ANALITICA

PLANA

Si un rayo de luz h toca a una superficie pulida m en el punto P , es reflejado a lo largo de otra re c ta , digamos h , tal como se indica en la figura 85 ( a ) . Sea n la norm al a m en P . E l ángulo a formado por el rayo incidente h y n se llama ángulo de incidencia; el ángulo (3 formado por el rayo reflejado h y n se llam a ángulo de reflexión. E n Física se dem uestra que la ley de la reflexión establece : 1) que ¿ i, n y h son coplanares, y 2) que a = |3. P or esta ley y por el teorema 7 , vemos que si un foco luminoso se coloca en el foco F de una p aráb o la, los rayos inciden sobre la p aráb o la, y se reflejan según rectas paralelas al eje de la p a ráb o la, tal como se indica en la figu­ ra 85 (b). E ste es el principio del reflector parabólico usado en las locomotoras y automóviles y en los faros buscadores.

(a)

(b)

(c)

F ig . 85

Como el Sol está tan distante de la T ie rra , sus ra y o s, en la super­ ficie terrestre , son , prácticam ente, paralelos entre s í . Si un reflector parabólico se coloca de tal m anera que su eje sea paralelo a los rayos del S o l, los rayos incidentes sobre el reflector se reflejan de m anera que todos pasan por el foco, tal como se ve en la figura 85 ( c ) . E sta concentración de los rayos solares en el foco es el principio en que se basa el hacer fuego con una lente ; tam bién es el origen de la palabra foco , que es el término latino (focus) empleado para designar el hogar o chimenea. E sta propiedad tam bién se emplea en el telescopio de reflexión en el cual los rayos paralelos de luz procedentes de las estrellas se concentran en el foco.

LA

PARABOLA

E JE R C IC IO S.

171

G r u p o 26

D i b u j a r una f i g u r a para cada e j e r c i c i o . E n cada u n o de l o s ejercicios 1-4, h alla r el v a l o r m á x i m o o m í n i m o de la f u n c i ó n dada, y c o m p r o b a r el res u lta d o g r á f i c a m e n t e . 1.

4 *2 + 16* + 19.

3 . x 2 — b x + 9.

2.

24x -

4. 4x -

3 x 2 - 47 .

2x2 -

5.

E n cada u n o de l o s ejercicios 5-8, h a lla r l o s v a lo res de x , si l o s h a y , para l o s cuales es verdadera la d esig u a ld a d dada. C o m p r o b a r el res u lta d o g r á f i c a ­ m e n te . 5.

4 x 2 + 11* — 3 > 0.

7 . 12* — x 2 — 37 >

0.

6.

8 * — * 2 — 16 < 0.

8 . * 2 + 14* + 49 >

0.

E n cada u n o de l o s e j e r c ic io s 9 - 1 2 , h a lla r l o s v a l o r e s de * para l o s cuales la f u n c i ó n dada es p o s i t i v a , n e g a t i v a y cero, y tie n e u n m á x i m o o un m í n i m o , C o m p r o b a r lo s r e s u lta d o s g r á f i c a m e n t e . 9.

x 2 - 5x + 4.

11.

x2 -

10.

3 — 5* — 2 x 2.

12.

4 x 2 - 7 x + 53.

4 x + 4.

E n cada u n o de l o s e j e r c ic io s 13-15, sea y = a x 2 + b x + c una f u n c i ó n c u a ­ drática tal que las raíces de y = 0 sean n y rv. 1 3 . S i n y r 2 s o n reales y d e s i g u a l e s , y n > r 2 , d em o stra r que y tie n e el m i s m o s i g n o que a cu a n d o * > r i y x < n , y es de s i g n o c o n t r a r i o a a cu an d o ri > * > r2. 1 4 . S i n y r 2 s o n reales e i g u a l e s , d em uéstrese q u e y tiene el m i s m o s i g n o q ue a c u a n d o * ?== n . 1 5 . Si n y r 2 s o n n ú m e r o s c o m p l e j o s c o n j u g a d o s , dem uéstrese q u e y tiene el m i s m o s i g n o q u e a para t o d o s l o s v a l o r e s de * . 1 6 . H a l l a r la e x p r e s i ó n para la f a m i l i a de f u n c i o n e s cu ad ráticas de * au e t ie n e n un v a l o r m á x i m o i g u a l a 4 para x — — 2. 1 7 . H a l l a r la e x p r e s i ó n para la f a m i l i a de f u n c i o n e s cu adráticas de * que t ien en u n v a l o r m í n i m o i g u a l a 5 para x = 3. L o s p r o b l e m a s e n u n c i a d o s en l o s e j e r c i c i o s 18-23 deb en c o m p ro b a rse g r á f i ­ c am en te . 1 8 . La su m a de las l o n g i t u d e s de l o s ca teto s de u n t r i á n g u l o r e c t á n g u lo es c o n s t a n t e e i g u a l a 14 cm . H a l l a r las l o n g i t u d e s de l o s ca teto s sí el área del t r i á n ­ g u l o debe ser m á x i m a . 1 9 . L a su m a de d o s n ú m e r o s es 8 . H a l l a r e s to s n ú m e r o s si la su m a de sus c u a d ra d o s debe ser m í n i m a . 2 0 . E l p e r í m e t r o de un r e c t á n g u l o es 20 cm . H a l l a r sus d i m e n s i o n e s si su área debe ser m á x i m a . 2 1 . H a l l a r el n ú m e r o que exced e a su cu ad rad o en u n n ú m e r o m á x i m o . 22 D e m o s t r a r q u e de t o d o s l o s r e c t á n g u l o s q u e t ien en u n p e r í m e t r o f i j o el cu a d rad o es el de área m á x i m a .

.

17 2

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

2 3 . U n a v ig a s i m p l e m e n t e a p o y a d a de l o n g i t u d l p ies está u n i f o r m e m e n t e cargada con w lib ra s p o r p i e . E n M ec á n ic a se d em uestra que a una d ist a n c ia de x p ies de un s o p o r t e , el m o m e n t o f l e x i o n a n t e M en p i e s - l i b r a s está d ad o p o r la f ó r m u l a M = Zi w l x — Vi D e m o s t r a r que el m o m e n t o f l e x i o n a n t e es m á x i m o en el cen tro de la v i g a . 2 4 . D e t e r m i n a r la ecu a c ió n del arco p a r a b ó l i c o c u y o claro o l u z es de 12 m y cu ya a ltur a es de 6 m . 2 5 . D e t e r m i n a r la e c u a ció n del arco p a r a b ó l i c o f o r m a d o p o r lo s cables q ue s o p o r t a n un p u e n te c o lg a n t e cu a n d o el claro es de 150 m y la d e p r e s i ó n de 20 m etr o s.

C A P IT U L O V il LA ELIPSE 60. Definiciones. U na elipse es el lugar geom étrico de un pu n to que se m ueve en un plano de ta l m an era que la sum a de sus d istancias a dos p u n to s fijos de ese plano es siem pre igual a una c o n s ta n te , m a­ y o r que la d istan cia en tre los dos p u n to s . V

Los dos p u n to s fijos se llam an focos de la elip se. L a definición de u n a elipse excluye el caso en que el p u n to m óvil esté sobre el segm ento que u n e los fo c o s. D esignem os p o r F y F ' (fig. 86) los focos de u n a elipse. L a rec­ ta l que p asa p o r los focos tiene v ario s nom bres ; verem os que es con­ venien te in tro d u cir el térm ino de eje focal p a ra designar esta r e c ta . E l eje focal co rta a la elipse en dos p u n to s , V y V ' , llam ados vértices. L a porción del eje focal com prendida en tre los v é rtic e s , el segm ento V V , se llam a eje m a y o r. E l p u n to C del eje fo c a l, p u n to m edio del segm ento que u n e los fo c o s, se llam a centro. L a re cta l ' que pasa por

174

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

C y es p erpendicular al eje focal l tiene varios nom bres ; e n co n trare­ m os conveniente in tro d u cir el térm ino eje normal p a ra d esig n a rla . E l eje norm al l ' co rta a la elipse en dos p u n to s , A y A ' , y el segm ento A A ' se llam a eje m enor. Un segm ento tal como B B ' , que une dos p u n to s diferentes cualesquiera de la e lip s e , se llam a cuerda. E n p a r­ ticu lar , u n a cuerda que p asa p o r uno de los fo c o s, ta l como E E ' , se llam a cuerda fo c a l. U na cuerda f o c a l, ta l como L L 7, perp en d icu lar al eje focal l se llam a lado recto. E v id e n te m en te como la elipse tiene dos fo co s, tiene tam b ién dos lados rectos. U na cuerda que pasa por C , ta l como D D ', se llam a u n diám etro. Si P es u n p u n to cualquiera de la e lip se , los segm entos F P y F 'P que unen los focos con el pu n to P se llam an radios vectores de P . 61. Ecuación de la centro en el origen y ejes de coordeV y nadas los ejes de la elipse. C o n sirem os l a elipse d e centro en el origen y cuyo eje focal coincide con el eje X (fig . 8 7 ). Los focos F y F' e stá n sobre el eje X . Como el c e n F ig. 87 tro O es el p u n to m edio del seg­ m ento F F ' , las coordenadas de F y F ' s e rá n , por ejem p lo , (c, 0) y ( — c , 0 ) , resp e ctiv a m en te, siendo c u n a c o n stan te p o sitiv a . Sea P ( x , y ) un p u n to cualquiera de la e lip se . P o r la definición de la cu rv a , el p u nto P debe satisfacer la condición geom étrica | F P [ + I F rP \ = 2 a ,

( 1)

en donde a es u n a co n stan te positiv a mayor que c . P o r el teorem a 2 , A rtículo 6 , tenem os I Wp \ = V ( x - c y + y 2 , \ f tp \ = V ( x + c y + y2 , de m anera que la condición geom étrica ( 1 ) e stá expresada analítica­ m en te p o r la ecuación V (x — c)2 + y 2 + V (x + c ) 2 + y 2 = 2a.

(2 )

P a ra sim plificar la ecuación ( 2 ) , pasam os el segundo radical al segundo m ie m b ro , elevam os al cuadrado , sim plificam os y agrupam os los térm inos se m e ja n te s. E sto nos da

LA

ELIPSE

175

E lev an d o al cu adrado n u e v a m e n te , obtenem os c2 x2 + 2a2 c x + a4 = a2 x 2 + 2 a2ex + a2 c2 + a2 y 2 , de d o n d e , (a2 — c2)x 2 -\- a2y 2 = a2(a2 — c2) .

( 3)

Com o 2a > 2c es a 2 > c2 y a? — c2 es un núm ero positivo que puede ser reem plazado p o r el núm ero positivo b2 , es d e c ir , b2 = a2 — c2.

(4 )

Si en ( 3 ) reem plazam os a 2 — c2 p o r b2 , obtenem os b2x 2 + a2y 2 = a 2b2 , y dividiendo p o r a2 b2, se o b tie n e , fin a lm e n te ,

5

+

í - 1'



R e c íp ro c a m e n te , sea -Pi(a:i, x i) u n p u nto cualquiera cuyas coor­ d enadas satisfacen la ecuación ( 5 ) , de m an era que iX

+ V i =

1-

(6 )

In v irtie n d o el orden de las operaciones efectuadas p a ra p a sar de la ecuación ( 2 ) a la ( 5 ) , y dando la d ebida interp retació n a los signos de los ra d ic a le s, podem os d em o strar que la ecuación ( 6 ) conduce a la relación

V (xi — e)2 + yi2 + V (Xi + c )2 + yi2 = 2 a , que es la expresión an a lític a de la condición geom étrica ( 1 ) aplicada al p u n to P i . P o r t a n t o , P i e stá sobre la elipse cuya ecuación está dada por ( 5) . A hora d iscutirem os la ecuación ( 5 ) de acuerdo con el A rtículo 19. P o r ser a y — a las intersecciones con el eje X , las coordenadas de los vértices V y V ' son ( a , 0) y ( — a , 0 ) , re sp e ctiv am en te , y la lo n g itu d del eje m ay o r es igual a 2a , la co n stante que se m enciona en la definición de la e lip s e . L as intersecciones con el eje Y son b y — b . P o r ta n to , las coordenadas de los extrem os A y A ' del eje m enor son (0 , b) y (0 , — 6 ) , re sp e c tiv a m e n te , y la longitud del eje m enor es igual a 26. P o r la ecuación ( 5 ) vem os que la elipse es sim étrica con respecto a am bos ejes coordenados y al o rig e n .

176

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

Si de la ecuación (5 ) despejam os y , obtenem os y — ± —■V a 2 — x l .

(7 )

Luego , se obtienen valores reales de y solam ente para valores de x del intervalo —a2 (a2 + cx¡)

_ cyi (cxi + a2) _ £2/i 62(cxi + a2) — í)2 ' P o r ta n to , como tg a = tg (3, a = (3 . A plicando la ley de la reflexión ( A r t . 59), el teorem a 6 es e v id e n te . E n e fe c to , considerem os u n a superficie de reflexión que tenga como sección re c ta u n a elipse ; supongam os que se coloca un foco lum inoso en el foco F de la e lip s e , y que un rayo incide sobre la elipse en el p u n to P i . E n to n ces este rayo será reflejado de ta l m an era que el áDgulo de reflexión (3 sea igual al ángulo de incidencia a . Pero , por el teorem a 6 , ta l rayo reflejado p asará por el otro foco F ' . Luego los rayos de u n foco lum inoso colocado en un foco de la elipse al incidir sobre la curva se reflejan de m an era que p asan por el otro fo c o . Com o las ondas sonoras se reflejan como las lum inosas, los sonidos originados en uno de los focos pueden ser oídos claram en te en el otro foco y ser inaudibles en los p u n to s in term ed io s. E ste es el principio en que se basa la construcción de las cám aras secretas. V am os a m encionar brevem ente algunas o tra s aplicaciones de la elip se . Los arcos usados en la construcción tienen , fre c u e n te m e n te , la form a de arcos e líp tic o s. E n ciertos tipos de m áquinas se usan engranes e líp tic o s. A lgunas p a rte s estru ctu rales de m e ta l se co nstru­ y en de sección re c ta e líp tic a . E s tam b ién in te re san te n o ta r que los p lan etas en su recorrido alrededor del Sol se m ueven en ó rbitas elípticas en las cuales el Sol ocupa uno de los fo c o s. E J E R C IC IO S .

Grupo 29

D i b u j a r u n a f i g u r a para cada ejercicio . 1. D e m o s t r a r el teorem a 4 del A r t í c u l o 63. 2. D e m o s t r a r el teorem a 5 del A r t í c u l o 63. 3 . D e m o s t r a r el s i g u i e n t e teorem a c o m o c o r o l a r i o al te orem a 4 del A r t í c u ­ lo 63: L a ecu a c ió n de la ta n g e n t e a la cir c u n f e r e n c ia x 2 + y 2 = a 2 en cu a lq u ie r p u n t o P i ( x i , y i ) es x \ x + y i y = a 2■ ( V é a s e el e jercicio 10 del g r u p o 18, A rtícu lo 4 5 .)

LA

ELIPSE

189

4 . D e m o s t r a r el s i g u i e n t e teorem a c o m o c o r o l a r i o al t e o r e m a 5 del A r t í c u ­ lo 63 : L a s e c u a c io n e s de las t a n g e n t e s de p e n d i e n t e m a la cir c u n f e r e n c ia x 2 + y 2 = a 2 s o n y = m x =>= a \ / m 2 + 1 . ( V é a s e el eje r c ic io 16 del g r u p o 18, A r t . 4 5 . ) 5. D e m o s t r a r q u e la e c u a c ió n de la ta n g e n t e a la elip se a 2 x 2 en c u a l q u i e r p u n t o P i ( x i , y i ) es a 2 x i x + b 2 y i y = a'J b 2.

b 2 y 2 = a 2 b 2,

E n cada u n o de l o s eje r c ic io s 6 y 7 h a lla r las e c u a c i o n e s de la t a n g e n t e y la n o r m a l y las l o n g i t u d e s de la t a n g e n t e , n o r m a l , s u b t a n g e n t e y s u b n o r m a l , para la e lip se y p u n t o de c o n t a c t o d a d o s. 6.

2 x 2 + 3 y 2 = 5; ( 1 ,

7.

4*2 + 2y2 -

7x + y -

-

1) .

5 = 0; ( 2 , 1 ) .

8 . H a l l a r las e c u a c i o n e s de las t a n g e n t e s de p e n d i e n t e 2 a la e l i p ­ se 4 x 2 + 5 y 2 “ 8. 9 . H a l l a r las e c u a c io n e s de las t a n g e n t e s a la e lip s e 3 * 2+ y 2+ 4 x — 2 y —3 = 0 qu e s o n p e r p e n d i c u l a r e s a la recta x + y — 5 *■ 0. 1 0 . H a l l a r las e c u a cio n es de la s t a n g e n t e s tr aza d as del p u n t o ( 3 , — 1) a la e lip s e 2 x 2 + 3 y 3 - f - x — y — 5 = 0. 1 1 . C o n ref eren cia a la e l i p s e x 2 + 3 y 2 + 3 x — 4 y — 3 = 0, h a lla r l o s v a ­ l o r e s de k para l o s cu ales las rectas de la f a m i l i a 5 x + 2 y + k = 0 : a)

co rta n a la e lip se en d o s p u n t o s d ife r e n te s ;

b)

s o n t a n g e n t e s a la e l i p s e ;

c)

n o co rta n a la e lip s e .

1 2 . H a l l a r el á n g u l o a g u d o de in te r s e c c ió n de las elip ses 3 x 2 + 4 y 2 = 43 y 4 * 2 + y 2 — 32 * + 56 = 0 en u n o de su s d o s p u n t o s de in te r s e c c ió n . 13. D e m o s t r a r q u e las e c u a c i o n e s de las t a n g e n t e s de p e n d i e n t e m a la e l i p ­ b 2 ( x — h ) 2 + a 2 ( y — k) 2 = a 2 b 2 s o n y — /.' = m ( x — h ) ± y / a 2m 2 + b 2 . 1 4 . D e m o s t r a r q u e la e c u a c ió n de la n o r m a l a la e l i p s e ó 2 * 2 + a 2 y 2 = a 2 b 2 en el p u n t o P i ( * i , y i ) es a 2 y i x — b 2 x i y — a 2 x ¡ y i + b 2 x ¡ y : = 0. 1 5 . Se t i e n e n c o m o d a to s u n a e lip se y su s f o c o s . P o r m e d i o del teo rem a 6 ( A r t . 6 3 ) d e m o st r a r u n p r o c e d i m i e n t o para c o n s t r u i r la t a n g e n t e y la n o r m a l en c u a l q u i e r p u n t o de la e lip s e . 1 6 . D e m o s t r a r q u e si c u a l q u i e r n o r m a l a la e l i p s e , e x c e p t o su s ejes, pasa p o r su c e n t r o , la e l i p s e es u n a cir c u n f e r e n c ia . 1 7 . D e m o s t r a r q u e las t a n g e n t e s a u n a elip se tr aza d as en l o s e x t r e m o s de un d i á m e tr o s o n paralelas en tre sí. 1 8 . D e m o s t r a r q u e la p e n d i e n t e de u n a elip se en c u a lq u iera de l o s p u n t o s e x t r e m o s de u n o de su s la d o s re ctos es n u m é r i c a m e n t e i g u a l a su e x c e n t r i c i d a d . 1 9 . D e m o s t r a r q u e el p r o d u c t o de las d ist a n c ia s de l o s f o c o s de u n a e lip se a c u a l q u i e r t a n g e n t e es c o n s t a n t e e i g u a l al cu ad ra d o de la l o n g i t u d del se m ieje menor. 20. P o r el p u n t o ( 2 , 7 ) se t ra za n t a n g e n t e s a la e lip se se

2 x 2 + y 2 + 2 x — 3y — 2 = 0. H a l l a r las c o o rd en a d a s de l o s p u n t o s de c o n t a c t o .

190

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

21. Si desde u n p u n t o e x t e r i o r P i se tra za n t a n g e n t e s a u n a e lip se, el s e g ­ m e n t o de recta que u n e l o s p u n t o s de c o n t a c t o se ll a m a c u e r d a de c o n t a c t o de P ¡ para esa e l i p s e . ( V é a s e el ejercicio 27 del g r u p o 25, A r t . 5 7 . ) S i P i ( j r i , y i) es u n p u n t o e x t e r i o r a la e lip se b 2x 2 + a 2y 2 = a2b 2, dem uéstrese que la ecu a ció n de la cuerda de c o n t a c t o de P \ es b 2 x i x + a2 y i y = a2 b 2. ( V é a s e el teo rem a 4 d el A r t . 6 3 . ) 2 2 . H a l l a r la ecu a c ió n de la cu erda de c o n t a c t o del p u n t o ( 3, 1) para la e l i p s e x 2 + 2 y 2 = 2. 2 3 . D e m o s t r a r que la e c u a c ió n del lu g a r g e o m é t r i c o de l o s p u n t o s m e d i o s de cu a lq u ie r siste m a de cuerdas paralelas de p e n d i e n t e m de la elipse b 2 x 2 + a 2 y 2 = a 2 b 2 es y = —

— x, a2m

m 7^ 0.

O b sérvese q u e el lu g a r g e o m é t r i c o es u n a recta que pasa p o r el cen tro y , p o r t a n t o , es un d i á m e t r o de la e l i p s e . ( V é a s e el ej e r c ic io 29 del g r u p o 25, A r t . 57. ) 2 4 . E s ta b lec er y d e m o st r a r u n te orem a para la circu n feren cia q u e sea a n á l o g o al teo rem a d a d o en el ej e r c ic io 23 para la e l i p s e . 2 5 . D e m o s t r a r q u e si u n d i á m e tr o de una e lip s e biseca to d a s las cuerdas para lela s a o t r o d i á m e t r o , el s e g u n d o d i á m e t r o bise ca a tod as las cu erdas p a r a le ­ las al p r i m e r o . T a l e s d i á m e t r o s se l l a m a n d i á m e t r o s c o n j u g a d o s de la elip se.

CAPITULO V III LA H I P E R B O L A 64. Definiciones. Una hipérbola es el lugar geométrico de un punto que se mueve en un plano de tal manera que el valor absoluto de la diferencia de sus distancias a dos puntos fijos del plano , llama­ dos focos, es siempre igual a una cantidad constante, positiva y menor que la distancia entre los focos. La definición de la hipérbola excluye el caso en que el punto móvil se mueva sobre la recta que pasa por los focos a excepción del segmento

comprendido entre ellos. Los focos y el punto medio de este segmento no pueden pertenecer al lugar geométrico. El lector debe observar la estrecha analogía que existe entre las definiciones de la hipérbola y elipse. La analogía entre estas dos cur­ vas se encontrará frecuentemente a medida que avancemos en nuestro estudio de la hipérbola. En el artículo siguiente veremos que la hipérbola consta de dos ramas diferentes, cada una de longitud infinita. En la figura 93 se ha

192

G E O M E T R IA A N AL ITIC A PLANA

dibujado una porción de cada una de estas ram as; los focos están designados por F y F ' . La recta l que pasa por los focos tiene varios nom bres; como para la elipse creemos conveniente introducir el tér­ mino eje focal para designar esta recta. El eje focal corta a la hipér­ bola en dos puntos, V y V ' , llamados vértices. La porción del eje focal comprendido entre los vértices, el segmento V V ', se llama eje transverso. El punto medio C del eje transverso se llama centro. La recta V que pasa por C y es perpendicular al eje focal 1 tiene varios nombres ; nosotros, como lo hicimos para la elipse , considera­ mos conveniente introducir el término eje normal para esta recta. El eje normal l' no corta a la hipérbola ; sin em bargo, una porción defi­ nida de este e je, el segmento A A ' en la figura 93, que tiene C por punto m edio, se llama eje conjugado. La longitud del eje conjugado se dará en el siguiente artículo. El segmento que une dos puntos dife­ rentes cualesquiera de la hipérbola se llama cuerda; estos puntos pue­ den ser ambos de la misma ram a, como para la cuerda B B ', o uno de una rama y el otro de la otra , como para el eje transverso V V '. En particular, una cuerda que pasa por un foco, tal como E E ’ se llama cuerda focalUna cuerda focal, tal como L L ’ , perpendicular al eje focal l sellama lado recto;evidentem ente, por tener dos focos, la hipérbola tiene dos lados rectos. Una cuerda que pasa por C, tal como D D ’ , se llama diámetro. Si P es un punto cualquiera de la hipérbola, los segmentos FP y F 'P que unen los focos con el punto P se llaman radios vectores de P . 65. Prim era ecuación ordinaria de la hipérbola. Consideremos la hipérbola de centro en el origen y cuyo eje focal coincide con el eje X (fig. 94). Los focos F y F ’ están entonces sobre el eje X . Como el A / centro O es el p u n t o medio del segmento F F ', l a s coordenadas de F y F ' serán (c , 0) y ( — c, 0), F'(-c,0)]V' 0 vT f ( c,0) ' respectivam ente, s i e n d o c una constante positiva. Sea P (x , y) A' \ un punto cualquiera de la hipérbo­ la. Entonces, por la definición de la hipérbola, el punto P debe sa­ Fig. 94 tisfacer la condición geométrica siguiente, que expresa que el valor absoluto de la diferencia de las distancias del punto a los focos es una cantidad constante,

LA HIPERBOLA

193

en donde a es una constante positiva y 2a < 2c. La condición geométrica (. 1) es equivalente a las dos relaciones, | FP | — [ F ' P | = 2a, (2) | ¥P | — | F ? | = — 2 a . (3) La relación (2 ) es verdadera cuando P está sobre la rama izquierda de la hipérbola; la relación (3) se verifica cuando P está sobre la rama derecha. Por el teorema 2 , Artículo 6 , tenemos I FP \ = V (x — c)2 + y2, ¡ F 'P \ = V (x + c)2 + y2, de manera que la condición geométrica (1) está expresada analítica­ mente por v7 (x — c)2 + y2 — V (x + c)2 + y2 = 2 a , (4) V (x — c)2 + y2 — V {x + c)2 + y2 = — 2 a , (5) correspondiendo las ecuaciones (4) y (5 ) a las relaciones (2) y (3), respectivam ente. Por el mismo procedimiento usado al transformar y simplificar la ecuación (2) del Artículo 61 para la elipse, podemos demostrar que las ecuaciones (4) y (5) se reducen cada una a (c2 — a2)x2 — a2y2 = a2 (c2 — a2). (6) Por ser c > a , c2— a2 es un número positivo que podemos desig­ nar por 62. Por tan to , sustituyendo en la ecuación (6) la relación b2 = c2 — a2, (7) obtenemos b2x2 - a2y2 = a2b2, que puede escribirse en la forma ,,3

b2 = 1 .

(8)

Podemos demostrar recíprocam ente, que si P iix i, y i) es un punto cualquiera cuyas coordenadas satisfacen la ecuación ( 8) , entonces Pi satisface la condición geométrica ( 1) y , por lo ta n to , está sobre la hipérbola. Luego la ecuación (8) es la ecuación de la hipérbola. Estudiemos ahora la ecuación (8) de acuerdo con el Artículo 19. Las intersecciones con el eje X son a y — a. Por ta n to , las coorde­ nadas de los vértices V y V son (a, 0) y (— o, 0) , respectiva­

194

G E O M E T R I A A N A L IT IC A PLANA

mente , y la longitud del eje transverso es igual a 2a , que es la cons­ tante que interviene en la definición. Aunque no hay intersecciones con el eje Y , dos puntos, 4 ( 0 , b) y 4 /(0 , — b ), se toman como extremos del eje conjugado. Por tanto , la longitud del eje conjugado es igual a 26. La ecuación (8) muestra que la hipérbola es simétrica con respecto a ambos ejes coordenados y al origen. Despejando y de la ecuación ( 8) , resulta: y= ±

V x2 — a2.

(9)

Por ta n to , para que los valores de y sean reales, x está restringida a variar dentro de los intervalos x > a y x < — a. De aquí que nin­ guna porción del lugar geométrico aparece en la región comprendida entre las rectas x = a y x = — a. Despejando x de la ecuación (8) se obtiene X

= ± y V

y

’ 1+ b2,

( 10)

de la cual vemos que x es real para todos los valores reales de y . Según esto , las ecuaciones (9) y (1 0 ), ju n tas, con la simetría del lugar geom étrico, muestran que la hipérbola no es una curva cerrada sino que consta de dos ramas diferentes, una de las cuales se extiende indefinidamente hacia la derecha, arriba y abajo del eje X , y la otra se extiende indefinidamente hacia la izquierda y por arriba y abajo del eje X . La hipérbola (8 ) no tiene asíntotas verticales ni horizontales. E n el siguiente artículo dem ostrarem os, sin em bargo, que la curva tiene dos asíntotas oblicuas. De la ecuación (9) y de la relación ( 7 ) , hallamos que la longitud de cada lado recto es 2b2 —a . Como para la elipse, la excentricidad e de una hipérbola está defiQ nida por la razón — . Por tanto , de (7), tenemos e = ac

V a2 + b2 a

(

11 )

Como c > a , la excentricidad de una hipérbola es m a y o r que la unidad.

LA HIPE RBOLA

195

Si el centro de la hipérbola está en el origen pero su eje focal coin­ cide con el eje Y , hallam os, análogam ente, que la ecuación de la hipérbola es yl

/j.2

W

=1-



La discusión completa de la ecuación (12) se deja al estudiante. Las ecuaciones (8 ) y (12) las llamaremos primera ecuación ordi­ naria de la hipérbola. Son las más simples de esta curva por lo que nos referiremos a ellas como formas canónicas. Los resultados precedentes se resumen en el siguiente T e o r e m a 1 . La ecuación de la hipérbola de centro en el origen, eje focal coincidente con el eje X , y focos los puntos (c, 0) y ( — c, 0), es a2

b2

Si el eje focal coincide con el eje Y , de manera que las coordenadas de los focos sean (0 , c) y (0, — c ) , entonces la ecuación es a2 b2

_ i

Para cada hipérbola, a es la longitud del semieje transverso, b la del semieje conjugado, c la distancia del centro a cada foco, y a , b , c están ligadas por la relación c2 = a2 + b2. También, para cada hipérbola, la longitud de cada uno de sus lados rectos es 2b2 — , y la excentricidad e está dada por la relación V a- + b- 1.. e = —ac = ---------------> a N o t a . La posición de una elipse con relación a los ejes coordenados puede determinarse como se indicó en la nota del teorema 1 del Artículo 61. Este mé­ todo no es aplicable a la hipérbola, ya que podemos tener a > b, a < b o a = b. La posición de la hipérbola se determina por los signos de los coeficientes de las variables en la forma canónica de su ecuación. La variable de coeficiente posi­ tivo corresponde al eje coordenado que contiene al eje transverso de la hipérbola. E je m p lo . Los vértices de una hipérbola son les p u n t o s V (0, 3) y V'ÍO, —3 ) , y sus focos los puntos F (0, 5) y F 1(0, — 5) . Hallar la ecua­ ción de la hipérbola, las longitudes de sus ejes transverso y conjugado, su excentricidad y la longitud de cada lado recto.

196

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLANA

So luc ió n. Com o los vértices y los focos están sobre el eje y, el eje focal coincide con el eje Y. Además, el p unto medio del eje transverso está, eviden­ temente, en el origen. Por tanto, por el teorema 1, la ecuación de la h ip ér ­ bola es de la forma ..2 _y___ _ „ 2j a2 ¿>2 La distancia entre los vértices es 2a =* 6, longitud del eje transverso. La distancia entre los focos es 2c = 10. P o r tanto, a = 3 y c = 5, de donde

Y

¿2 = cz — a2 = 25 — 9 = 16, P o r lo tanto, 6 = 4, y la longitud del eje co nju­ gado es 2b = 8. La ecuación de la hipérbola es entonces La excentricidad es e = —c — 5 y la l o n g i t u d de cada lado r e c t o e a 3 2b 2 2 - 1 6 32 a 3 3 ' El lugar geométrico está representado en la figura 95, en donde e¡ eje c o n ju ­ gado está indicado por el segmento A A ' del eje X . E J E R C I C I O S . Grupo 30 D ib uja r una figura para cada ejercicio. 1. Demostrar que las ecuaciones (4) y (5) del Artículo 65 se reducen cada una a la ecuación (6) . 2. Demostrar que si P i es un punto cualquiera cuyas coordenadas (*j, yi) satisfacen la ecuación b 2 x 2 — a2 y 2 = a2 b 2, entonces P i está sobre la hipérbola representada por esta ecuación.

LA HIP E R BO LA

197

t/* 3. Deducir la ecuación ordinaria —--------a2 h'¿- = 1 a partir de la definición de

5. Demostrar un procedimiento para obtener, con escuadras y compás, puntos de una hipérbola, dados los focos y la longitud de su eje transverso. En cada uno de los ejercicios 6-9, para la ecuación dada de la hipérbola, h á ­ llense las coordenadas de los vértices y focos, las longitudes de los ejes transverso y conjugado, la excentricidad y la longitud de cada lado recto. Trácese y discú­ tase el lugar geométrico. 6. 9 x 2 - 4y2 = 36. 8. 9y2 - 4 x 2 = 36. 9. x 2 - 4y* = 4. 7. 4 x2 — 9y2 = 36. 10. Los vértices de una hipérbola son los puntos V (2, 0) , V ' ( — 2, 0) , y sus focos son los puntos F (3, 0) , F 1( — 3, 0) . Hallar su ecuación y su ex ­ centricidad. 11. El centro de una hipérbola está en el origen, y su eje transverso está sobre el eje Y . Si un foco es el punto (0, 5) y la excentricidad es igual a 3, hállese la ecuación de la hipérbola y la longitud de cada lado recto. 12. Los extremos del eje conjugado de una hipérbola son los puntos (0, 3) y (0, — 3 ) , y la longitud de cada lado recto es 6. Hallar la ecuación de la hipérbola y su excentricidad. 13. Los vértices de una hipérbola son (0, 4 ) , (0, —4) , y su excentricidad es igual a %. Hallar la ecuación de la hipérbola y las coordenadas de sus focos. 14. U na hipérbola tiene su centro en el origen y su eje transverso sobre el eje X . Hallar su ecuación sabiendo que su excentricidad es Vi \/H> y q u e la curva pasa por el p un to (2, 1). 15. U na hipérbola tiene su centro en el origen y su eje conjugado está sobre el eje X . La longitud de cada lado recto es %, y la hipérbola pasa por el punto ( — 1, 2) . Hallar su ecuación. 16. Hallar la ecuación de la hipérbola que pasa por los puntos (3, — 2) y (7, 6) , tiene su centro en el origen y el eje transverso coincide con el eje X . E n cada uno de los ejercicios 17-19, usando la definición de hipérbola, hallar la ecuación de dicha curva a partir de los datos dados. Mediante un cambio de coordenadas, poner la ecuación en la primera forma ordinaria. 17. Focos ( — 7, 3) , ( — 1 , 3 ) ; longitud del eje transverso 18. Vértices (1, 4) , (5, 4) : longitud del lado recto = 5. 19. Vértices (3, 4) , (3, — 2) ; excentricidad = 2.

=4.

20. Demostrar que la longitud del eje conjugado de una hipérbola es media proporcional entre las longitudes de su eje transverso y su lado recto. 21. Si k es un número cualquiera diferente de cero, demostrar que la ecua­ ción 3xz — 3y3 = k representa una familia de hipérbolas de excentricidad igual a y / 2.

193

G E O M E T R I A AN ALITIC A PLANA

22. S i P i ( x i , yi) es un punto cualquiera de la hipérbola b 2x 2 —a2y 2 = a2b 2, demostrar que las longitudes de sus radios vectores son | exi + a | y | exi — a |. 23. Hallar las longitudes de los radios vectores del punto (6, í ) de la hipér­ bola 5x2 — 4y2 = 80. 24. Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que su distancia del p un to (6, 0) es siempre igual al doble de su distancia de la recta 2x — 3 = 0. 25. La base de un triángulo es de longitud fija siendo sus puntos extremos (3, 0) y ( — 3, 0) . Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico del vértice opuesto si el producto de las pendientes de los lados variables es siempre igual a 4. Tra za r el lugar geométrico.

66 . Asíntotas de la hipérbola. Si de la forma canónica de la ecuación de la hipérbola b2x2 — a2y2 = a2í>2, (1) despejamos y , obtenemos y — ± —Q/ V & — a2, que puede escribirse en la forma (

2)

Frecuentemente se desea investigar lo que ocurre en una ecuación cuando una de las variables aumenta numéricamente sin lím ite. (Ver nota 3 , A rt. 18.) Si un punto de la hipérbola (1 ) se mueve a lo largo de la curva, de manera que su abscisa x aum enta numéricamente sin límite , el radical del segundo miembro de (2) se aproxima más y más a la unidad , y la ecuación tiende a la forma (3) Como la eeuación (3) representa las rectas y = — x y y = — — x, esto nos conduce a inferir, de la definición de asíntota (A rt. 18), que la hipérbola es asíntota a estas dos rectas. Ahora demostraremos que esta deducción es correcta. Sea Pi (xi, y i) un punto cualquiera de la parte superior de la rama derecha de la hipérbola ( 1 ) , como se indica en la figura 96. La ecua­ ción de la recta y — —d x puede escribirse en la forma bx — ay = 0.

(4)

LA HIPE R BO LA

199

Por el teorema 9 del Artículo 33, la distancia d de la recta (4 ) al punto P\ (x \, í/i) está dada por I bx i — ay i ( (5) d = V b2 + a2 Si multiplicamos numerador y denominador del segundo miembro de (5) por | bx i + ay i1 , obtenemos | b2xi2 — a2 yi21 d= ( 6) V b2 + a2 I bx i + ayi [ Pero como P i está sobre la hipérbola ( 1) , b2 xi2 — a2y i2 = a2 b2, de manera que la ecuación (6) puede escribirse en la forma a2b2 d= (7) V b2 + a21bx i + ayi | Si Pi se mueve hacia la derecha a lo largo de la curva y se aleja inde­ finidamente del origen, sus coordenadas, xi y y i , aum entan ambas

de valor sin lím ite, de manera q u e , por la ecuación (7 ) , d decrece continuamente y se aproxima a cero. Se sigue , de acuerdo con esto , por la definición de asíntota (Art. 18), que la recta (4) es una asín­ tota de la rama derecha de la hipérbola (1). Si Pi está sobre la parte inferior de la rama izquierda de la hipér­ bola (1 ) y se mueve hacia la izquierda a lo largo de la curva aleján­ dose indefinidamente del origen , entonces sus coordenadas xi y y i aum entan de valor ambas sin límite en la dirección negativa. La ecuación (7) muestra entonces que d decrece continuamente y tiende a cero , de donde se sigue que la recta (4) es también una asíntota de la rama izquierda de la hipérbola (1).

200

G E O M E T R I A AN ALITICA PLANA

Quedan dos casos por considerar que son , cuando P i está sobre la parte inferior de la rama derecha y cuando está sobre la parte superior de la ram a izquierda. Empleando el mismo razonamiento que en los dos párrafos anteriores, podemos demostrar que la recta bx -\- ay = 0 es una asíntota de ambas ramas de la hipérbola (1). Estos resultados se resumen en el siguiente : T e o r e m a 2 . La hipérbola b2x2 — a2y2 = a2b2, tiene por asíntotas las rectas bx — ay = 0 y bx + ay = 0. NOTAS. 1. Si la ecuación de una hipérbola está en su forma canónica, las ecuaciones de sus asíntotas pueden obtenerse reemplazando el término constante por cero y factorizando el primer miembro. Así, para la hipérbola 9 x 2 —4y2= 36, tenemos 9 x 2 — 4y2 = 0, de donde, (3x + 2y) (3x — 2y) = 0, y las ecuaciones de las asíntotas son 3x + 2y = 0 y 3x — 2y = 0. 2. La gráfica de una hipérbola puede esbozarse muy fácilmente trazando sus vértices y sus asíntotas. Las asíntotas actúan en la gráfica como líneas guía (ver nota 4, Art. 18) . E j e m p l o . Hallar la ecuación ae la hipérbola que pasa por el punto (6, 2) tiene su centro en el origen, su eje transverso está sobre el eje X , y una de sus asíntotas es la recta 2x — 5y = 0. Solución. Por el teorema 2 anterior, la otra asíntota es la recta 2x + 5 y — 0. Tr Las ecuaciones de ambas asíntotas pueden obtenerse haciendo h igual a cero en la ecuación ( 2 jc - 5y) (2x + 5y) = k, 4 x 2 - 25y2 = k. Como la hipérbola buscada debe pasar por el p unto (6, 2 ) , las coordenadas de este p u nto deben satisfacer la ecuación de la hipérbola, P o r tanto, si hacemos x = 6 y y = 2 en la última ecuación, hallamos k - 44, y la ecuación de la hipérbola que se busca es 4x2 - 25y2 = 44. La gráfica es la figura 97.

67. Hipérbola equilátera o rectangular. Consideremos la hipér­ bola especial cuyos ejes transverso y conjugado son de igual longitud. Entonces a = b , y la ecuación 62x- — a 2y2 — a2b2 tom a la forma más sencilla x" — y2 = a-. (1) Debido a la igualdad de sus ejes, la hipérbola (1) se llama hipérbola equilátera.

LA HIPERBOLA

201

Por el teorema 2 del Artículo 66, las asíntotas de la hipérbola equilátera (1) son las rectas x — y = 0 y x + y = 0. Como estas rectas son perpendiculares, resulta que las asíntotas de una hipérbola equilátera son perpendiculares entre sí. Por esta razón la hipér­ bola equilátera se llama también hipérbola rectangular. Es un ejercicio fácil demostrar q u e , recíprocam ente, una hipérbola rectangular es también equilátera. Una forma particularmente simple y útil de la ecuación de la hipér­ bola equilátera es xy = k , (2 ) en donde k es una constante cualquiera diferente de cero. Aplicando los métodos del Artículo 18, podemos demostrar que la curva (2) tiene por asíntotas a los ejes coordenados, y que, si k es positivo la gráfica es como se ve en la figura 98. El estudiante debe demostrar que si se giran los ejes coordenados un ángulo de 45° , la ecuación (2) se trans­ forma en xn — yn = 2k , que es la ecuación de una hipérbola equi­ látera . Y

68. Hipérbolas conjugadas- Si dos hipérbolas son tales que el eje transverso de cada una es idéntico al eje conjugado de la o tra, se llaman hipérbolas conjugadas. Cada hipérbola es entonces la hipérbola conjugada de la o tra , y también se dice que cada hipérbola es conju­ gada con respecto a la otra . Si la ecuación de una hipérbola es

202

G E O M E T R I A A N A L IT IC A PLANA

entonces, de acuerdo con la definición , la hipérbola conjugada de (1) tiene por ecuación Evidentem ente, la ecuación (2) puede obtenerse de la ecuación (1) cambiando simplemente el signo de uno de los miembros de (1). A sí, si la ecuación de una hipérbola es 2x2 — 7y2 = 18, entonces la ecua­ ción de su hipérbola conjugada es 7y2 — 2x2 = 18. El par de hipérbolas conjugadas (1) y ( 2) , junto con sus asínto­ tas , se han trazado en la figura 99. Es un ejercicio sencillo demostrar que un par de hipérbolas conjugadas tienen un centro común , un par común de asíntotas, y todos sus focos equidistan del centro. El estudiante debe observar el rectángulo dibujado en la figura 99. Un bosquejo aproximado de un par de hipérbolas conjugadas pueden obtenerse fácilmente construyendo primero este rectángulo, ya que sus diagonales son las asíntotas, E J E R C I C I O S . Grupo 31 Dibujar una figura para cada ejercicio. 1. Si el punto P i (xi, yi) está sobre !a parte inferior de la rama derecha de la hipérbola b 2x'¿ — a2 y 2 = a2 b 2, demostrar que la recta bx + ay = 0 es una asíntota de la rama derecha. 2. Si el punto P i (xi, y i) está sobre la parte superior de la rama izquierda de la hipérbola b2x 2 — a2 y 2 — a2b2, demostrar que la recta bx + ay — 0 es una asíntota de la rama izquierda. 3. Demostrar que la hipérbola b 2y 2 — a2x 2 = a2b 2 tiene por asíntotas las rectas by — ax = 0 y by + ax = 0. á. Hallar y trazar las ecuaciones de las asíntotas de la hipérbola 4 x 2 - 5y2 = 7. 5. Hallar los puntos de intersección de la recta 2x — 9y + 12 = 0 con las asíntotas de la hipérbola 4 x 2 — 9 y 2 = 11. 6. Hallar la ecuación de la hipérbola que pasa por el punto (3, — 1), su centro está en el origen, su eje transverso está sobre el eje X , y una de sus asín­ totas es la recta 2x + 3 V/ 2y = 0. 7. Hallar la ecuación de la hipérbola que pasa por el p un to (2, 3) , tiene su centro en el origen, su eje transverso está sobre el eje Y , y una de sus asíntotas es la recta 2y — s / 7x = 0. 8. Hallar la distancia del foco de la derecha de la hipérbola 16a:2 —9 y 2 = 144 a una cualquiera de sus dos asíntotas. 9. Demostrar que si las asíntotas de una hipérbola son perpendiculares entre sí, la hipérbola es equilátera.

LA HIPER BO LA

203

10. Discutir y trazar la gráfica de la ecuación x y — - 8. 11. Demostrar que la excentricidad de toda hipérbola equilátera es igual a \/ 2. 12. Demostrar que el producto de las distancias de cualquier punto de una hipérbola equilátera a sus asíntotas es una constante. 13. Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que el producto de sus distancias a dos rectas perpendicu­ lares es siempre igual a una constante. 14. Hallar la ecuación de la hipérbola equilátera que pasa por el punto ( — 1, — 5) y tiene por asíntotas a los ejes coordenados. 15. Demostrar que la distancia de cualquier punto de una hipérbola equilá­ tera a su centro es media proporcional entre las longitudes de los radios vectores del punto. Sugestión: Véase el ejercicio 22 del grupo 30, Artículo 65, y el ejercicio 11 de este grupo. 16. Hallar las coordenadas de los vértices y focos, y la excentricidad de la hipérbola que es conjugada a la que tiene por ecuación 9X2 _ 4 y 2 = 36.

17. Demostrar que dos hipérbolas conjugadas tienen las mismas asíntotas. 18. Demostrar que los focos de un par de hipérbolas conjugadas están sobre una circunferencia. 19. Demostrar que si una hipérbola es equilátera, su hipérbola conjugada es también equilátera. 20. La excentricidad de la hipérbola b2 x 2 — a2 y 2 = a2 b 2 es ei. Si la ex­ centricidad de su hipérbola conjugada es e 2 demostrar que ei : e 2 = b : a. 21. Si las excentricidades de dos hipérbolas con jugadas son ci y et, demos­ trar que ei8 + e¡rj = ei1 ei2. 22. Demostrar que la distancia de un foco a una cualquiera de las asíntotas de una hipérbola es igual a la longitud de su semieje conjugado. 23. Sí a es el ángulo agudo de inclinación de una asíntota de la hipérbola b 2 x 2 — a2 y 2 = a2 b2, demostrar que su excentricidad es igual a seca. 2i. Demostrar que si una recta es paralela a una asíntota de una hipérbola, corta a la curva solamente en un punto. 25. Demostrar que el producto de las distancias de cualquier punto de una hipérbola a sus asíntotas es constante.

69. Segunda ecuación ordinaria de la hipérbola. Si el centro de una hipérbola no está en el origen, pero sus ejes son paralelos a los ejes coordenados, sus ecuaciones pueden obtenerse tal como se determ ina­ ron ambas formas de la segunda ecuación ordinaria de la elipse (Art. 62). Por esto, se deja al estudiante, como ejercicio , el demos­ trar el siguiente teorema : T e o r e m a 3 . La ecuación de una hipérbola de centro el punto (h , k ) y eje focal paralelo al eje X , es de la forma

204

G E O M E T R I A AN A L ITIC A PLAN A

Si el eje focal es 'paralelo al eje Y , su ecuo.ción es (y - k )3 _ (x - h )2 _ a2 b2 Para cada hipérbola, a es la longitud del semieje transverso, b la del semieje conjvgado , c la distancia del centro a cada uno de los focos, y a , b , c están ligadas por la relación c2 = a2 + b2. También, para cada hipérbola, la longit ud de cada lado recto es 2b2 —SL , y la excentricidad e está dada por la relación c a/ a2 + b2> 1., e= — a = -------------a Una discusión de la segunda forma ordinaria de la ecuación de la hipérbola, análoga a la discusión que para la elipse nos condujo al teorema 3 del Artículo 62, nos da el siguiente T eorem a 4. Si los coeficientes A y C difieren en el signo, la ecuación Ax: + Cy2 + Dx + Ey + F = 0 representa una hipérbola de ejes paralelos a los coordenados, o un par de rectas que se cortan. E j e m p l o . Discutir el lugar geométrico de la ecuación 9** - 4y2 - 54* + 8y + 113 = 0.

(1)

Solución. Vamos a reducir la ecuación (1) a la forma ordinaria comple­ tando los cuadrados. Entonces, 9 ( * 2 - 6*) - 4 ( y 2 - 2y) = - 113

y

de donde,

9 ( jc2 - 6x + 9 ) - 4 ( y 2 - 2y + 1) = - 113 + 8 1 - 4 ,

9 ( x - 3 ) 2 - 4 (y - l ) 2 = - 36. de manera que lrs forma ordinaria es (y - D 2 _ (x - 3 ) 2 _ . m 9 4 ’ K> que es la ecuación de una hipérbola cuyo centro C es el p un to (3, 1) y cuyo eje focal es paralelo al eje Y (fig. 100) . Como a2 — 9, a = 3, y las coordenadas de los v é r t i c e s V y V ' son (3, 1 + 3 ) y (3, 1 — 3 ) , o sea, (3, 4) y (3, — 2) , respectivamente. Como c2 = a2 + bz, c = y / 9 + 4 = V" 13 , y las coordenadas de los focos F y F' son

LA HIPERBOLA

205

(3, 1 + V 13) y (3, 1 - \ / 13), respectivamente. La longitud del eje trans­ verso es 2a = 6, la del eje conjugado es 2b — 4, y la de cada lado recto es —— - — . La excentricidad es e = — = ^ . a 3 a 3 Para obtener las ecuaciones de las asíntotas, aplicaremos el teorema 2 del Artículo 66, teniendo en cuenta que el centro de la hipérbola es el punto (3, 1)

Y

y no el origen. Si los ejes coordenados son trasladados de manera que el nuevo origen sea el centro C (3, 1) , la ecuación (2) se reduce a la forma canónica de modo que las ecuaciones de las asíntotas referidasa los nuevos ejes se obtienen de la relación Pero esta última relación al ser referida a los ejes originales X y Y , toma la forma í£ _ _ lü _ Oc - 3)J =

de donde,

9

4

w

de manera que las ecuaciones de las asíntotas referidas a los ejes originales X y Y son

206

G E O M E T R IA AN A L ITIC A PLANA

o sea,

3x + 2y — II = 0, y 3x — 2y — 7 = 0.

El estudiante debe observar que la relación (3) puede obtenerse inmediatamente reemplazando el término constante por cero en el segundo miembro de la ecua­ ción ordinaria (2) . (Ver el ejercicio 13 del grupo 32, siguiente. ) E J E R C I C I O S . Grupo 32 Dibujar una figura para cada ejercicio. 1. Demostrar el teorema 3 del Artículo 69. 2. Por transformación de coordenadas, reducir las dos formas de la segun­ da ecuación ordinaria a las dos formas correspondientes de la primera ecuación ordinaria de la hipérbola. 3. Si la ecuación de una hipérbola está dada en la forma b 2 ( x — h ) 2 — a2 (y — k ) 2 = a2b 2, demuéstrese que las coordenadas de sus vértices son (h + a, k) , {h — a, k) , y que las coordenadas de sus focos son (ft + c, k ) , {h — c, k ) , siendo c = y / a2 + b 2 . i. Emplear la primera ecuación ordinaria de la hipérbola para deducir la siguiente propiedad geométrica intrínseca de la hipérbola: Si el punto O es el centro de una hipérbola cuyos semiejes transverso y conjugado son de longitudes a y b, respectivamente, y Q es el pie de la perpendicular trazada desde cual­ quier punto P de la hipérbola a su eje focal, se verifica que OQ 2 _ PQ-

_ i

a2 b2 5. Por medio de la propiedad intrínseca de la hipérbola, establecida en el ejercicio 4, deducir ambas formas de la segunda ecuación ordinaria de la h i ­ pérbola. 6. Los vértices de una hipérbola son los puntos ( — 1, 3) y (3, 3), y su excentricidad es %. Hallar la ecuación de la hipérbola, las coordenadas de sus focos, y las longitudes de sus ejes transverso y conjugado, y decada lado recto. 7. Los vértices de una hipérbola son los puntos ( — 2, 2) y ( — 2, — 4) , y la longitud de su lado recto es 2. Hallar la ecuación de lacurva, las coorde­ nadas de sus focos y su excentricidad. 8. El centro de una hipérbola es el p unto (2, — 2) y uno de sus vértices el punto (0, — 2) , Si la longitud de su lado recto es 8, hallar la ecuación de la curva, la longitud de su eje conjugado y su excentricidad. 9. Los focos de una hipérbola son los puntos (4, — 2) y (4, — 8) , y la longitud de su eje transverso es 4. Hallar la ecuación de la hipérbola, la longi­ tud de su lado recto y su excentricidad. 10. El centro de una hipérbola es el pu nto (4, 5) y uno de sus focos es (8, 5) . Si la excentricidad de la hipérbola es 2, hallar su ecuación y las lon­ gitudes de sus ejes transverso y conjugado. 11. Los vértices de una hipérbola son los puntos ( — 3, 2) y ( — 3, — 2) , y la longitud de su eje conjugado es 6. Hallar la ecuación de la hipérbola, las coordenadas de sus focos y su excentricidad.

LA HIPERBOLA

207

12. Demostrar el teorema 4 del Artículo 69.' 13. Demostrar que las ecuaciones de las asíntotas de la hipérbola £>2 (x — h) 2 — a2 (y — fe) 2 = a2 b2 son bx + ay — ak — bh — 0 y bx — ay ak — bh = 0. En cada uno de los ejercicios 14-18, reducir la ecuación dada alasegunda forma ordinaria de la ecuación de la hipérbola y determinar lascoordenadas del centro, vértices y focos, las longitudes de los ejes transverso y conjugado, y del lado recto, la excentricidad y las ecuaciones de las asíntotas. 14. x 2 — 9 y2 — 4x + 36y — 41 = 0 , 15. 4 x 2 — 9y2 + 32x + 36y + 64 = 0. 16. x 2 - 4y2 - 2x + I = 0. 17. 9*2 - 4y2 + 54* + 16y + 29 = 0. 18. 3x2 - y2 + 30* + 7 8 = 0. 19. Resolver el ejercicio 14 por traslación de los ejes coordenados. 20. Hallar el ángulo agudo de intersección de las asíntotas de la hipérbola 9* 2 — y2 — 36* — 2y + 44 = 0. 21. Hallar la ecuación de la hipérbola que pasa por el punto (4, 6 ) , tiene el eje focal paralelo al eje X , y sus asíntotas son las rectas 2* -f- y — 3 = 0 y 2x — y — 1 = 0. 22. Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que su distancia del p unto (3, 2) es siempre igual al triple de su distancia a la recta y + 1 = 0. 23. Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico de un punto que se mueve de tal manera que su distancia del punto (2, — 1) es siempre igual al doble de su distancia de la recta x + 2 = 0 . 24. La base de un triángulo es de longitud fija, siendo sus extremos ios puntos (0, 0) y (4, 0 ) . Hallar e identificar la ecuación del lugar geométrico del vértice opuesto si uno de los ángulos de la base es siempre igual al doble del otro. 25. Un observador estacionado en el punto P oye el estampido de un rifle y el golpe de la bala sobre el objetivo en el mismo instante. Demostrar que el lugar geométrico de P es una hipérbola.

70. Propiedades de la hipérbola. Muchas propiedades de la h i­ pérbola están asociadas con sus tangentes. Como la ecuación de una hipérbola es de segundo grado, sus tangentes pueden obtenerse em­ pleando la condición para tangencia discutida en el Artículo 44. Las demostraciones de los teoremas 5 y 6 , enunciados a continuación, se dejan como ejercicios al estudiante. Debe comparar estos teoremas con los análogos establecidos para la elipse (Art. 63, teoremas 4 y 5). T e o r e m a 5 . La ecuación de la tangente a la hipérbola b2x2 — a 2y2 = a 2b2 en cualquier punto Pi (x i, y i) de la curva es b2xi x — a2yi y = a2b2.

G E O M E T R IA AN ALITICA PLANA

208 T eorem a 6 .

Las ecuaciones de las tangentes a la hipérbola b2 x2 — a2y 2 = a2b2 de pendiente m son y = mx ± V a 2m 2 — b2, ¡ m | > —Qj . La hipérbola tiene una propiedad focal análoga a la de la elipse. E sta propiedad está basada en el siguiente teorema 7. La demostra­ ción es semejante a la del teorema análogo para la elipse (teorema 6 , A rt. 63) y , por tanto , se deja al estudiante como ejercicio. T e o r e m a 7 . La tangente a una hipérbola en cualquier punto de la curva es bisectriz del ángulo formado por los radios vectores de ese punto. Para algunos de los teoremas que figuran en el siguiente grupo de ejercicios, hay teoremas análogos sobre la elipse; esto se hace notar en cada caso recomendando al lector que compare el teorema particular con su análogo en el grupo 29 del Artículo 63. También debe obser­ varse que si en una ecuación relativa a una elipse se sustituye la can­ tidad b2 por — 62, la relación análoga se verifica entonces para la hipérbola. EJERCICIOS.

Grupo 33

D ibujar una figura para cada ejercicio. 1. Demostrar el teorema 5 del Artículo 70. 2. Demostrar el teorema 6 del Artículo 70. 3. En el teorema 6 del Artículo 70, ¿por qué la pendiente m está restrin­ gida a los valores comprendidos en el intervalo | m | > A ? Interpretar el resula tado cuando | m | = A . a 4. Demostrar el teorema 7 del Artículo 70. En cada uno de los ejercicios 6-8, hallar las ecuaciones de la tangente y la n o r ­ mal y las longitudes de la tangente, normal, subtangente y subnormal, para la hipérbol? dada, en el p un to de contacto indicado. 5. 3x¡ - y2 = 2; (1, 1) . 6. 2x* - 3y2 — bx — 4y + 12 = 0; ( 4 , 2 ) . 7. 3 x 2 - 2y2 + 3* — 4y — 12 = 0; ( 2 , 1 ) . 8.

Hallar las ecuaciones de las tangentes a la hipérbola X 3 — 2y2 + 4x — 8y — 6 = 0 que son paralelas a la recta 4jc — 4y + 11 = 0.

LA HIPE RBOLA

209

9. Hallar el ángulo formado por las tangentes trazadas del punto (3, 6) a la hipérbola x 2 — y 2 + 4x — 2y — 5 = 0. 10. Hallar los valores de m para los cuales las rectas de la familia y = m x —1 son tangentes a la hipérbola 4x2 — 9y2 = 36. 11. Demostrar que las ecuaciones de las tangentes de pendiente m a la hipér­ bola b2 (x — h) 2 — a2 (y — fe)2 = a2 b 2 son y — k = m ( x — /j) =*= V7 a2 m l — b 2, | m | > — • (Ver el ejercicio 13 del grupo 29, A rt. 63.) 12. Se dan una hipérbola y sus focos. Aplicando el teorema 7 del Artículo 70, demostrar un procedimiento para construir la tangente y la normal en cualquier punto de la curva. 13. Demostrar que la ecuación de la normal a la hipérbola b 2x 2—a2y 2 = a2j 2 en el punto P i ( x i , yi) es a2 yi x + b2 x¡ y - a2 x i y i — b2 x i yi = 0. (Ver el ejercicio 14 del grupo 29, Art. 63.) 14. Demostrar que la elipse 2 x 2 + ys = 10 y la hipérbola 4y2 — x 2 = 4 son ortogonales entre sí en sus puntos de intersección. 15. Demostrar que la elipse x 2 + 3y2 = 6 y la hipérbola x 2 — 3y2 = 3 tie­ nen los mismos focos. Tales curvas se llaman cónicas homofocales. Demostrar que la elipse y la hipérbola del ejercicio 14 son también homofocales. 16. Demostrar que el producto de las distancias de los focos de una h ipér ­ bola a cualquier tangente es constante e igual al cuadrado de la longitud del semieje conjugado. (Ver el ejercicio 19 del grupo 29, Art. 63.) 1 17. Demostrar que la pendiente de una hipérbola en cualquier extremo de cualquiera de sus lados rectos es numéricamente igual a su excentricidad. (Ver el ejercicio 18 del grupo 29, Art. 63.) 18. Demostrar que el punto de contacto de cualquier tangente a una hipér­ bola es el punto medio del segmento de t a n g e n t e comprendido entre las asíntotas. 19. En un punto cualquiera P, excepto el vértice, de una hipérbola equi­ látera. se traza una normal que corta al eje focal en el p unto Q. Si O es el centro de la hipérbola, demuéstrese que | OP | = | PQ \ . 20. Demostrar que el triángulo formado por una tangente cualquiera a una hipérbola y sus asíntotas tiene un área constante. 21. Las tangentes en los vértices de una hipérbola cortan a otra tangente cualquiera en los puntos P y Q. Demostrar que los puntos P y Q y los focos de la hipérbola están sobre una circunferencia. 22. Si desde un p unto exterior P i, se trazan tangentes a una hipérbola, el segmento que une los puntos de contacto se llama cuerda de contacto dePi para esa hipérbola. Si P ¡ ( x i , y¡) es un punto exterior a la hipérbola b 2x 2 - a?y- = a?- b ‘, demuéstrese que la ecuación de la cuerda de contacto de

es

b 2 x ijc — a2 y i y = a2b 2. (Ver el ejercicio 21 del grupo 29, Art. 63.) 23. Hallar la ecuación de la cuerda de contacto del p unto ( — 2, 4) de la hipérbola 3 x 2 — 2 y2 = 3.

210

G E O M E T R I A AN ALITICA PL ANA

24. Demostrar que la ecuación del lugar geométrico de los puntos medios de cualquier sistema de cuerdas paralelas de pendiente m de la hipérbola b2 x 2 — a2 y 2 = a2 b 2 es y = — — x ; m ^ 0, m =*= a2 m a Obsérvese que el lugar geométrico es una línea recta que pasa por el centro; su ecuación es, por lo tanto, la ecuación de un diámetro de la hipérbola. (Ver el ejercicio 23 del grupo 29, Art. 63.) 25. Demostrar que si un diámetro de una hipérbola biseca a todas las cuer­ das paralelas a otro diámetro, el segundo diámetro biseca a todas las cuerdas paralelas al primero. Tales diámetros se llaman diámetros conjugados de la hipérbola. (Ver el ejercicio 25 del grupo 29, Art. 63.)

71. Primer resumen relativo a las secciones cónicas. La parábola, elipse e hipérbola se llaman secciones cónicas o, simplemente, cónicas. Hemos visto que si la ecuación A xi + Cy2 + Dx + E y + F = 0 representa un lugar geométrico real, éste debe ser una sección cónica con uno de sus ejes paralelo (o coincidente) con uno de los ejes coorde­ nados , o bien uno de los casos excepcionales de un punto , dos rectas coincidentes, dos rectas paralelas o dos rectas que se cortan. Estos casos excepcionales se llaman también formas limite de las cónicas o cónicas degeneradas. En el cuadro que se da a continuación , hemos indicado los resul­ tados principales obtenidos hasta aq u í. Por conveniencia nos referimos al eje único de la parábola como a su eje focal. A dem ás, para que el cuadro quede com pleto, hemos indicado que la parábola tiene una excentricidad igual a la un id ad; esto será establecido en el capítulo siguiente. Como la elipse y la hipérpola tienen cada una un centro , se llaman cónicas centrales. La parábola, no teniendo centro, se llama cónica no central. La circunferencia puede considerarse como un caso especial de la elipse. En la formación del cuadro, ha sido necesario, debido al tamaño limitado de la página, restringir algunos de los datos a referencias para otras partes del libro. El estudiante debe , por lo tanto , repro­ ducir la tabla completa en una hoja de papel suficientemente grande e incluir todos los datos dados en las referencias. Puede añadir también otros datos, como , por ejemplo las ecuaciones de las tangentes a las cónicas.

211

LA H IPER BO LA

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C A PITU LO IX ECUACION GENERAL DE SEGUNDO GRADO 72. Introducción. E n este capítulo haremos un estudio de la ecuación general de segundo g ra d o , A x 2 + Bxy + Cy2 + D x + E y + F = 0.

(1 )

E n p a rtic u la r, consideraremos el caso en que la ecuación (1 ) contiene un térm ino en x y , es d e c ir, el caso en que B 0. Dem ostrarem os que por medio de una rotación de los ejes coordenados siempre es posi­ ble transform ar la ecuación (1 ) en otra de la forma A 'x n + C Y 2 + D>x> + E 'y ' + F ’ = 0 ,

(2 )

en la que uno de los coeficientes i ' y C ', por lo m en o s, es diferente de cero , y no aparece el térm ino en x' y ' . Hemos visto (A rt. 71) que si la ecuación (2 ) representa un lugar geométrico real, representa o bien una cónica o uno de los casos excep cionales de un punto o un par de re c ta s. Como la naturaleza de un lugar geométrico no se altera por transform ación de coordenadas, se sigue q u e , si la ecuación (1 ) tiene lugar geométrico , este lugar geo­ métrico debe ser tam bién o una sección cónica o uno de los casos excepcionales de un punto o un par de rectas. Por lo tanto , la ecua­ ción (1 ) se toma, generalmente, como la definición analítica de cónica. De esto podemos inferir la existencia de una definición geométrica que incluya a todas las cónicas. Veremos más adelante (A rt. 75) que tal definición general existe para la parábola , la elipse e hipérbola. 73. Transformación de la ecuación general por rotación de los ejes coordenados. Apliquemos a la ecuación general A x 2 + B xy + Cy2 + D x + E y + F = 0 , en donde B

0 , las ecuaciones de transform ación por rotación

x = x' eos 6 — y' sen 6 ,

y = x' sen 6 + y' eos 6 ,

(1)

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

213

dadas en el teorem a 2 del Artículo 51. Tenemos A (x' eos

:

0 — y' sen 0 )2 + B {x' eos9— y' sen 9 ) (x; sen 9 + y' eos 0) + C (x' sen 9 + y 1 eos 6 )2 + D (x' eos 6 — y’ sen 9) + E (x' sen 9 + y' eos 9 ) + F = 0.

Si desarrollamos y agrupamos los té rm ic o s, obtenemos A ’x n + B ’x’y’ + G’yn + D 'xf + E 'y ' + F> = 0 ,

(2)

A 1 = A eos2 9 + B sen 9 eos 9 + C sen2 6 , B ' = 2(C — A) sen 9 eos 9 + B {eos2 9 — sen2 9), C 1 — A sen2 9 — B sen 9 eos 9 + C eos2 0 , D ' = D eos 9 + E sen 9 , E ' = E eos 6 — D sen 9 , F' = F .

(3 )

en d o n d e ,

Si la ecuación transform ada (2 ) va a carecer del térm ino en x'y' , el coeficiente de B ' debe anularse. P or ta n to , debemos tener 2 (C — A ) sen 9 eos 9 + B (eos2 9 — sen2 9 ) = 0. P or medio de las fórmulas trigonom étricas del ángulo doble (Apén­ dice IC , 7 ) , esta últim a ecuación puede escribirse en la forma (O — A ) sea 29 + B eos 29 = 0. Si A

(4 )

C , de la ecuación (4 ) tenemos la relación

Si A = C , entonces la ecuación (4) se reduce a la forma B eos 29 = 0. Como B

0 , por hipótesis, se sigue (Apéndice IB , 2) que eos 29 = 0.

(5 )

E l ángulo de rotación 9 queda restringido al intervalo 0 o < 9 < 90° (nota , teorem a 2 , A rt. 5 1 ), de m anera que el intervalo de variación para 20 es 0 o £ 29 < 180°. P or ta n to , de la ecuación ( 5 ) , tenemos 29 = 90°

y

9 = 45°.

G E O M ET R I A A N AL I T IC A PLANA

214

Resumiendo : T

eorem a

1

.

La ecuación general de segundo grado

Ax2 + Bxy + C y2 + Dx + E y + F = 0 ,

(1 )

en donde B ^ 0 , puede transformarse siempre en otra de la forma A 'x'2 + C y 2 + D 'x ' + E y + F = 0 ,

(6)

sin término en x ' y ' , haciendo girar los ejes coordenados un ángulo posi­ tivo agudo 6 tal que tg 26 = A

, si A ^ C ,

y 6 = 45° , si A = C . N o ta . P o r m e d i o d e l t e o r e m a 1, es p o s i b l e d e t e r m i n a r el á n g u l o 9 y p o r t a n t o , l o s v a l o r e s d e sen 9 y e o s 9 p a r a u s a r l o s e n las e c u a c i o n e s de t r a n s f o r m a ­ c i ó n p o r r o t a c i ó n . D ^ a q u í q u e la s e c u a c i o n e s de t r a n s f o r m a c i ó n p u e d e n o b t e ­ n e r s e a n t e s de h a c e r l a s u s t i t u c i ó n en la e c u a c i ó n o r i g i n a l . E s t o n o s c o n d u c e a r e d u c i r c o n s i d e r a b l e m e n t e la c a n t i d a d de o p e r a c i o n e s e n l o s p r o b l e m a s d e l t i p o d e l e j e m p l o 2 d e l A r t í c u l o 51.

Del teorem a 1 podemos deducir una conclusión m uy im p o rtan te. E l ángulo de rotación 6 es de 45° , si A — C , o bien tal que te 20 =

, si A

C.

Como B 0 , tg 26 0 , y , por t a n t o , 6 es diferente de cero en todos los casos. D e acuerdo con e s to , la ecuación general (1 ) puede transform arse en la forma (6 ) girando los ejes coordenados un ángulo diferente de cero. Pero hemos visto q u e , si la ecuación (6 ) repre­ senta una sección cónica , el eje focal es paralelo a (o coincidente con) uno de los ejes coordenados, y recíprocam ente. P or ta n t o , si la ecuación (1 ) representa una cónica, el eje focal debe ser oblicuo con respecto a los ejes coordenados y recíprocam ente. E ste resultado lo enunciamos en el siguiente teorem a : T

eorem a

2

.

S i la ecuación general de segundo grado,

Ax2 + Bxy + C y2 + Dx + E y + F = 0 ,

(1)

en donde B ^ 0 , representa una sección cónica, el eje focal es oblicuo con respecto a los ejes coordenados, y reciprocamente.

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

215

74. El indicador I = B- — 4AC. E n el Artículo 73 vimos que , si los ejes coordenados giran un ángulo 6 , la ecuación general A x 2 + B xy + Cy2 + Dx + E y + F = 0 ,

B ^ 0,

(1)

se transform a en la ecuación A 'x '2 + B 'x 'y ' + C 'y n + D 'x ' + E 'y ' + F ' = 0 ,

(2)

en d o n d e, A' B’ C' D' E' F'

= A eos2 9 + B sen 9 eos 9 + C sen2 9 , — 2 (C — A) sen 0 eos 9 + 5(cos2 6 — sen2 9), — A sen2 9 — B sen 9 eos 9 + C eos2 6 , = D eos 6 + E sen 6 , = E eos 6 — D sen 9 , = F.

^

M ás a ú n , si se selecciona el ángulo de rotación 9 como lo especifica el teorema 1 del Artículo 73 , la ecuación (2 ) tom a la forma A 'x '2 + C 'y r2 + D 'x ' + E 'y ' + F ' = 0.

(4 )

En el Artículo 71 presentamos un resumen de la naturaleza del lugar geométrico de la ecuación ( 4 ) . Por ejem plo, si i ' o C ' son iguales a ce ro , uno u o tro , la ecuación (4 ) representa una parábola cuyo eje es paralelo a (o coincidente con) uno de los ejes coordenados, o constituye uno de los casos excepcionales de dos rectas diferentes o coincidentes, paralelas a uno de los ejes coordenados, o ningún lugar geom étrico. Ahora direm os, con el fin de una m ayor brevedad de expresión, que la ecuación (4 ) representa una cónica género parábola. P ara los demás casos se usarán términos semejantes al anterior según las siguientes definiciones: D e fin ic io n e s . 1. Si uno de los dos coeficientes A ' o C es igual a cero , la ecuación (4 ) representa una cónica género parábola, es d ecir, uno cualquiera de los casos especificados en el teorema 3 del Artículo 56. 2. Si A ' y C ' son del mismo signo , se dice que la ecuación (4 ) representa una cónica del género elipse, es decir, uno cualquiera de los casos especificados en el teorem a 3 del Artículo 62. 3 . Si A ' y C ' son de signo contrario , se dice que la ecuación (4) representa una cónica del género hipérbola, es d ec ir, uno cualquiera de los casos especificados en el teorema 4 del Artículo 69. Usando las tres prim eras relaciones de (3 ) y la identidad trigono­ m étrica sen2 9 + eos2 9 = 1 , podemos dem ostrar fácilmente que B ' 2 - 4A ’C = B 2 - 4 A C .

(5 )

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

216

E l lector debe n otar particularm ente que la relación (5) es indepen­ diente de 6 , el ángulo de rotación. Como la cantidad J52 — 4AC no cambia de valor para ninguna rotación de los ejes coordenados, se llama invariante y se dice que es invariante por rotación. Cuando la ecuación (1 ) es transform ada en la ecuación ( 4 ) , B ' = 0 , y la relación (5 ) se reduce a B~ — 4AC = — 4A/ C/ .

(6)

Si uno cualquiera de los coeficientes A ' o C ' esig u a la cero, la ecuación (4) y , por tanto, la ( 1 ) , es del género parábola. E n este caso, la relación (6 ) m uestra que B 2 — 4AC = 0. Si A ' y C son del mismo signo, la ecuación (4 ) y , en conse­ cuencia, la ( 1 ) , es del género elipse. E n este caso, la relación (6) m uestra que B 2 — 4A C < 0. Si A ' y C ' difieren en el signo, la ecuación (4 ) y , en conse­ cuencia la ( 1 ) , es del género hipérbola. En este caso , la relación (6) m uestra que B 2 — 4AC > 0. Como la expresión B 2 — 4AC indica la naturaleza del lugar geo­ métrico de la ecuación ( 1 ) , llamaremos indicador * a este in v aria n te. Denotarem os el indicador por la letra mayúscula I , es d e c ir, / = B 2 - 4 AC. Los resultados precedentes se pueden resumir en el siguiente teorem a : T eo rem a

3

.

La ecuación general de segundo grado ,

Ax2 + Bxy + C y2 + Dx + E y + F = 0 , representa una cónica del género parábola, elipse o hipérbola, según que el indicador, I = B 2 — 4A.C , sea cero , negativo o positivo. Ejemplo.

Determinar la naturaleza del lugar geométrico de la ecuación í x s + 4 * y + 2 y 2 - 24* -

12y + 29 = 0.

(7)

Reducir la ecuación a su forma canónica por transformación de coordenadas. T razar «1 lugar geométrico y to dos los sistemas de coordenadas que hayan sido necesarios. Solución. Para la ecuación (7) , el indicador es / = B- -

4 A C = 42 - 4 . 5 ■2 = - 24.

C o m o I < 0, la ecuación (7) es del género elipse.

*

N DEL T .

M ucho s autores llaman di s cr i mi nant e a esta expresió n ,

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

217

Para suprimir el término en x y , hacemos girar los ejes coordenados un á n gu ­ lo 6 tal que B 4 4 tg 26 = A - C 5 -2 3 De tg 29 podem os obtener eos 26 ya sea por medio de un triángulo rectángulo o por la relación 26 =

síc2e

v t g* 2 í + r

de donde, 1 3 eos 26 = — — = ~f . V (4 /3 )2 + l Obsérvese que por ser 6 agudo, 26 está en el primero o en el segundo cuadrantes en donde el coseno y la tangente de un ángulo son del mi s mo signo. De este valor de eos 26 podem os obtener los valores de sen 6 y eos 6 por medio de las fó rm u las trigonométricas del ángulo m itad (apéndice IC, 8) . A s í, i — eos 26

I ) — ( 3/5 )

1

2 1 4- eos 2 6

■y¡ ~

V 5

I 1 + ( 3 /í)

= \

2

2

= V I'

Las ecuaciones de transformación por rotación son entonces 2x' — y' x — x 1 eos 9 — y' sen 6 = -------—— , V 5 x' + 2y' — .

u = x 1 sen 6 + y' eos 6 =

V I S u stitu y e n d o estos valores de x y y en la ecuación (7) , obtenemos , / 2 x ' - y ' V ,

. f l x ' - y ' \ / x ' + 2y' \

. „ / *' + 2y> V

5{ ~ v r ) + ,{ ~ v r ) \ ~ ^ r ) + 2r v T - ) /

2x’ -

y< \

' 24( “

, „ / * ' + 2 í/ \

) - | 2 ( ^ 7 r ) + 2 9 - 0'

la cual, por sim plificación , toma la forma b x ’2 + y 12 -

12 V ~ 5 V + 29 = 0.

(8)

La ecuación (8) puede simplificarse, bien por una traslación de los ejes X ' y Y ' o com pletando los cuadrados. El estudiante debe verificar el resul­ tado, que es la elipse ( f i g . 101) bx"- + y "2 = 1.

218

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

E n los problemas del tipo considerado en este artículo , la gráfica se con stru y e, generalmente , a partir de la ecuación más simple obte­ nida finalmente por transformación de coordenadas. Se puede hacer una comprobación parcial de la exactitud de esta gráfica comparando sus intersecciones con los ejes originales, cuando existen dichas in terY

F ig . 101

secciones, con los valores de estas mismas intersecciones obtenidas a p artir de la ecuación original. El teorema 3 del Artículo 52 establece que el orden en que se efec­ túen la traslación y la rotación no tiene im portancia. Fué anotado , sin em bargo, en la nota 2 de este teorema q u e , si los términos de segundo grado forman un cuadrado perfecto, se debe hacer la rotación de los ejes antes de la traslación. En seguida demostraremos la razón de e s to . Si reemplazamos x y y en la ecuación general (1 ) por sus valores dados en las ecuaciones de transformación para traslación x — x' + h ,

y = y1+ k ,

obtenemos A (V + h y + B (x ' + h) iy ' + k) + C (y' + k ) 2 + D {x’ + h) + E (y ' + k ) + F = 0 , la c u a l, por desarrollo y agrupación de térm inos, toma la forma A x '2 + B x'y' + Cy'2 + (2Ah + B k + D ) x' + (Bh + 2Ck + E )y 1 + {Ah2 + Bhk + C k 2 + Dh + E k + F ) = 0.

(9 )

P ara elim inarlos términos de primer grado de la ecuación (9 ) basta determ inar los valores de h y k que satisfacen a las ecuaciones 2Ah + B k + D = 0 ,

Bh + 2Ck + E = 0.

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

219

E ste sistema tiene una solución única para h y k , dada por la regla de C ram er (Apéndice IB , 6 ) , solamente si el determ inante del sistema 2A B

B 2C

= 4A C - B 2

0.

P or tan to , si la ecuación (1 ) es del género parábola , en donde I = B 2 - 4 AC = 0 , no podemos eliminar los térm inos de prim er grado comenzando por una traslació n . E n g en eral, por lo tanto , simplificaremos la ecuación (1) girando primero los eje s. EJER C IC IO S.

Grupo 34

L os ejercicios 1-5 se refieren a las ecuaciones (1) y (2) del A r tícu lo 74. 1. Demostrar que la cantidad B 2 — 4 A C es invariante por rotación, de­ mostrando que B' 2 — 4A'C' = B 2 — 4 A C . (R elación [ 5 ] , A r t. 74 .) 2 . Demostrar que la cantidad A + C es invariante por rotación, haciendo ver que A ’ + C = A + C . Suge s t i ón. Usense la primera y tercera relaciones de (3) , A r t. 74. 3. Si B ?== 0 pero uno cualquiera de los coeficientes A o C es cero, o ambos A y C son cero, demuéstrese que la ecuación (1) es del género h i ­ pérbola. 4 . Si A y C difieren en el sig n o , demuéstrese que la ecuación (1) esdel género hipérbola ya sea que B sea p o s itiv o , negativo o n u lo . 5 . Demostrar que la ecuación (1) es del género parábola si los términos de segundo grado forman un cuadrado perfecto. En los ejercicios 6-16, determinar la naturaleza de la cónica que representa la ecuación dada, y reducir la ecuación a su forma canónica por transformación de coordenadas. T razar el lugar geométrico, cuando exista, y to do s lo s sistemas de ejes coordenados. 6.

4*2 - 24*y + 11 y 2 + 56* - 58y + 95 = 0.

7.

4* 2 -

8.

3 x 2 - 4x y - 4 y 2 + 16* + Iby - 1 2 = 0 .

9.

5 * 2 + 2 x y + 10y2 -

12xy + 9 y 2 - 8 V U x -

14 V U y + 117 = 0.

12* - 22y + 17 = 0.

10.

x 2 + 8 x y + I6y2 — 4 x — 16y + 7 = 0.

11.

12*2 + 12*y + 7y2 - 4 * + 6y -

1 = 0.

12.

2*2 -

13.

8 * 2 - 24 * y + 15y2 + 4y - 4 = 0.

12*y + 18y2 + * - 3y - 6 = 0.

14.

3 * 2 - 2 x y + 3 y 2 + 2 V í x - 6 \ / 2 y + 2 = 0.

1 5.

4 * a — 20* y + 25 y 2 + 4* — lOy + 1 = 0 .

16 .

*^ + 2 * y + y 2 + 2* - 2y -

1 = 0.

220

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

1 7 . Resolver el ejem plo 2 del A r tíc u lo 51 por el método del A r tíc u lo 74. 1 8 . R esolver el ejem plo del A r tícu lo 52 por el m étodo del A r tíc u lo 74. 1 9 . Elevan do al cuadrado dos veces, elim ínense los radicales de la ecuación x' í -|- y'/í = i . Demostrar que el lugar geom étrico de la ecuación resultante es una parábola, y determinar qué porció n de esta curva representa el lugar geom é­ trico de la ecuación o r igin a l. 2 0 . Si los ejes coordenados son trasladados de tal manera que el nu evo origen sea el pu n to ( h , k ) , demostrar que la ecuación general f(x,

y) = A x 2 + B x y + C y 2 + D x + E y + F = 0

se transforma en otra ecuación cuyo término constante es igual a f (h,

k) .

75. Definición general de cónica. Veamos ahora una definición geométrica de cónica que incluye a la p a rá b o la , la elipse y la hi­ pérbola . D e fin ic ió n . D ada una recta fija l y un punto fijo F no conte­ nido en esa re c ta , sellama cónica al lugar geométrico de un punto P que se mueve en el plano de l y F de tal m anera que la razón de su distancia de F a su distancia de l es siempre igual a una constante p o sitiv a. La recta fija l se llama directriz, el punto fijo F , foco, y la constan­ te p o sitiv a, a la que designaremos por e , excentricidad de la cónica. Cuando e = 1 , la definición ante­ rior es la de la parábola (A rt. 5 4 ). Sin ninguna pérdida de genera­ lidad , podemos t o m a r el eje Y como directriz del punto F ( p , 0 ) , p 0 , como foco (fig. 102). Sea P ( x , y) un punto cualquiera del lugar geom étrico. Desde P tracem os el segmento P A perpendicular al eje Y . E ntonces, por la definición a n te rio r, el punto P debe satisfacer la condición geométrica

Ip

f

\

PA lo cual puede expresarse analíticam ente por la ecuación

(1)

ECUACION

G EN ER A L DE S E G U N D O

GRADO

22 1

Elevando al cuadrado ambos miembros de esta ecuación, quitando denominadores y trasponiendo, resulta (1 — e2) x 2 — 2px + y 2 + p2 = 0.

(2 )

Podemos dem ostrar, recíprocam ente, que cualquier punto cuyas coordenadas satisfacen la ecuación (2 ) es un punto que satisface la condición geom étrica (1 ) y , por t a n t o , está sobre el lugar geomé­ trico. D e acuerdo con esto , la ecuación (2 ) es la ecuación b u scad a. P or lo anteriorm ente estu d iad o , reconocemos a prim era vista que el lugar geométrico de la ecuación (2 ) es una cónica , pero su n a tu ra ­ leza dep en d e, evidentem ente, del valor de la excentricidad e . H ay entonces dos casos generales por considerar : I. e = 1 ; II. e 1. I.

e = 1.

E n este caso , la ecuación (2 ) tom a la forma — 2 px + yi + p 2 = 0.

E sta ecuación puede escribirse

que representa una parábola cuyo vértice es el punto eje coincide con el eje X . II. e 1. E n este caso , 1 — e2 (2 ) por 1 — e2 , obtenemos

0.

Dividiendo la ecuación

Completando el cuadrado en x , podemos reducir esta ecuación a la segunda forma ordinaria de la ecuación de una cónica c e n tra l,

p - e(1 - e 2) 2

p-e 1 — e2

(3 )

E l que la ecuación (3 ) represente una elipse o una hipérbola depende del valor de e. Tenemos entonces dos subcasos : a)

e < 1;

b)

e > 1.

a) e < 1. E n este caso, 1 — e2 < 0 , y ambos denominadores en el prim er miembro de (3 ) son positivos. P or ta n to , el lugar

222

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

geométrico de la ecuación (3 ) es una elipse. Vamos ahora a demos­ tra r que el valor de e dado por la ecuación (3) es idéntico al valor £ previam ente definido de — (A rt. 61). E n efecto : Por ser a2 _ VY , a - (l —e2)2 tenemos : c2 _ c -

a,

y y

¥ _____ t i — _ - Q _ e2 ) 2

b2 = . t t . 1 - e 2’ V2? e 2

l _

p 2e2 p 2e2(1 — e2) p 2e4 ( 1 - e 2)2 ~ ( 1 - e 2)2 “ (1 - e2) 2' Entonces p 2e4 (1 — e2)2 _ 2 (1 —e2)2 p 2e2 ~ e Q de donde , — = e , que es lo que se quería d em o strar. b) e > 1. E n este ca so , 1 — e2 < 0. P or tanto , con el fin de tener ambos denominadores positivos, escribimos la ecuación (3 ) en la forma .2

r p 2é 1

_

p 2e2 (1 - e 2) 2

e2 -

^

^^

1

E v id en tem en te, el lugar geométrico de la ecuación (4) es una hipér­ bola . Análogamente a como hicimos para la elipse podemos dem ostrar que el valor de e dado por la ecuación (3 ) es idéntico con su valor c previam ente definido de — (A rt. 6 5 ). Podemos ahora establecer el siguiente teorem a : T e o r e m a 4. TJna cónica es una parábola, una elipse o una hipér­ bola , según que su excentricidad sea igual a, menor q u e, o mayor que la unidad, N o ta . El lector debe observar el paralelismo entre lo s valores del indicador 1 = B 2 — 4 A C y de la excentricidad e de las diversas cónicas, como aparece en el siguiente cuadro. PARABO LA

E L IP S E

H IP E R B O L A

Indicador I = B s — 4A C

7 = 0

I < 0

I > 0

Excentricidad e

e = 1

e < 1

e > 1

ECUACION GENERAL

DE

SEGUNDO

GRADO

223

E j e m p l o 1. Determinar la ecuación de la cónica que tiene por foco el pu n to F ( — 1, — 2) , directriz la recta l : x — y + 1 = 0 y excentricidad e = Vi . S o l u c i ó n . Por la definición general, el lugar geométrico es una elipse, y su ecuación puede obtenerse a partir de la relación V ( x + l ) 2 + ( y + 2 ) 2 = ]_ jx - y + 1 I 2

V2 Si elevamos al cuadrado, quitam os denominadores, trasponemos y agrupamos térm inos, obtenem os la ecuación buscada, 7 x 2 + I x y + 7 y 2 + 14* + 34y + 39 = 0. Esta ecuación representa la elipse de la figura 103.

Y l

F ig. 103

La determinación de la ecuación de la directriz de una parábola ya ha sido considerada en el Capítulo V I . Ahora determinaremos las ecuaciones de las directrices de las cónicas centrales. E stas cónicas tienen cada una dos focos y , por ta n t o , dos directrices, correspon­ diendo una a cada foco. De la sim etría de las cónicas, se sigue, por la ecuáción (2), que el eje focal es perpendicular a la d irectriz. Por tanto , si tomamos la ecuación de la elipse en su forma canónica,

(5 ) las ecuaciones de sus directrices son de las formas x — k y x = l , correspondiendo a los focos (c, 0) y ( — c , 0 ) , respectivam ente, tal

224

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

como se indica en la figura 104. P ara el foco (c, 0) y su directriz correspondiente x = k , ten em o s, de la definición general de las có­ nicas , V (x — c)¿ r e. (6 ) k Se deja al le c to r, como ejercicio , la demostración de que la ecuación (6) se reduce a la forma ordinaria

(( * + T Z S J

, e**-cV

e2 (k — c )2 ( 1 - e 2)2

y = 1. e- (k — c)‘ 1 - e 2'

(7 )

Como las ecuaciones (5 ) y (7) representan un mismo lugar geomé­ trico , u n a elipse cuyo centro está en el origen , de la ecuación (7 ) se sigue que e2k — c = 0 , de d o n d e, k =

ae e-

Por tanto , para el foco ( c , 0 ) , de la elipse ( 5 ) , la ecuación d la directriz es x —

. A nálogam ente, para el foco ( — r , 0) y la

directriz correspondiente x = l , hallamos x = — — . Exactam ente por el mismo procedimiento, hallamos, para la hipér­ bola, 62 x 2 — a2y 2 = a" b2, que sus focos (c, 0) y (— c, 0) tienen por directrices correspondientes a las rectas cuyas ecuaciones son , res­ pectivam ente , x — — c

y

X e Los resultados precedentes están comprendidos en el siguiente

T e o r e m a 5. Para la elipse b2 x'2 + a 2 y 2 = a 2 b2 y la hipérbola b 2x2 — a 2y 2 = a 2b2, cada una de excentricidad e , los focos (a e , 0) y ( — ae, 0) tienen como directrices correspondientes las rectas cuyas

ecuaciones son x = — y x

— — , respectivamente.

E C U A C I O N G E N E R A L DE

SEGUNDO

GRADO

225

E j e m p l o 2 . Hallar las coordenadas de los f oc os y las ecuaciones de las direc­ trices correspondientes de la hipérbola 3 x 2 — y 2 = 12. S o l u c i ó n . Escrib iend o la ecuación en la forma ordinaria,

z! _ 4

12

= i

vem os que a2 = 4 y b 2 — 12. P o r tanto, c2 = a2 + b 2 — 16, y la excentricic 4 dad e — — = — = 2. Entonces, por el teorema 5 anterior, la ecuación de la

directriz correspondiente al foco (4, 0) es x = — , o sea, e

x — 1, y la ecua-

ción de la directriz correspondiente al otro foco ( — 4, 0 ) es x = — — , o sea, e x = - 1 ( f i g . 105) .

E JE R C IC IO S.

G ru po 35

E n cada uno de los ejercicios 1-5, hallar la ecuación de la cónica respectiva a partir de los datos dados. 1.

F o c o (0, 0) ;

2 . Foco

directriz: x + 2y + 2 = 0;

(1, — 2) ;

directriz: x — 2 y = 0;

3.

F o c o ( — 1, — 1) ;

4.

F o c o (3, 3) ; directriz: x + 3y = 3;

5.

F o c o (1, — 3) ;

excentricidad = 1. excentricidad =

directriz: 4x + 3y — 12;

V5

3 excentricidad =

5.

excentricidad = 2.

directriz: 3x + y — 3 = 0:

excentricidad =

^ —^5,

G E O M E T R IA A N A L IT IC A PL A N A

226

6. Dem ostrar que cualquier punto cuyas coordenadas satisfacen la ecua­ ción (2) es un punto que satisface la condición geométrica (1) del A rtículo 75. 7. H allar las coordenadas del vértice de la parábola del ejercicio 1. 8. Hallar las coordenadas del centro de la elipse del ejemplo 1, A rtículo 75. 9. Dem ostrar que la ecuación (7) del Artículo 75 se deduce de la ecuación (6) del mismo artículo. 10. E n la ecuación (7) del A rtículo 75, demostrar que si k = — el denoe

„ 2 (U —

2

__ 1 e hipérbolas si k < 1. U na familia de cónicas interesante es el sistema formado por las cónicas que pasan por las intersecciones de dos cónicas d a d a s. Si u y v son las funciones de segundo grado en las dos variables x y y , enton­ ces las dos cónicas dadas pueden representarse por las ecuaciones u = 0, v = 0.

(3) (4)

Si las cónicas (3 ) y (4 ) se co rta n , las coordenadas de cualquiera de los puntos de intersección satisfacen am bas ecuaciones (3 ) y (4 ) y , por t a n t o , satisfaceñ tam bién a la ecuación u + kv = 0

(5 )

para todos los valores del parám etro k (ver el Artículo 42) . E n con­ secuencia , la ecuación (5 ) representa una familia de curvas que pasan por las intersecciones de las cónicas (3 ) y ( 4) . Como k es una cons­ tan te , el grado de la ecuación (5 ) no puede ser m ayor que 2 , y , en gen eral, la ecuación representará, por lo ta n to , un sistema de cónicas.

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

229

Pero , para algún valor de k , el elemento correspondiente de la fam i­ lia (5) puede ser una re c ta ; ya vimos un ejemplo de esto al estudiar el eje radical (Art. 43). E j e m p l o . Hallar la ecuación de la cónica que pasa por el pu n to (2, — 1) y lo s pu n tos de intersección de las cónicas x 2 4- 2xu — 2 u 2 + 2* + y + 1 = 0 y 2x~ + Xy + u2 - 5 x + 3 y - 4 = 0 . S o l u c i ó n . La ecuación de la fa m ilia de curvas aue pasan por los p u n to s de intersección de las cónicas dadas son

X 2 + 2xy — 2y2 + 2x + y + 1 + k (2x 2 + xy + y2 — 5x + 3y — 4) = 0.

(6)

Si una de las curvas de la familia (6) pasa por el p u n to (2, — 1) , las coorde­ nadas de ese pu n to deben satisfacer la ecuación (6) , y tenemos 4 —4 —2 + 4 — l + l +

fc(8 — 2 + 1 — 10 — 3 — 4) = 0,

de donde, 2 + k ( — 10) = 0 y k = }í. S u stituyend o este valor de k en (6) , obtenemos 7 x 2 + llj ty — 9 y 2 + 5x + 8y + 1 = 0 com o ecuación de la cónica buscada. E l estudiante debe dibujar una figura para este e jem plo.

Consideraremos ahora el caso im portante de las cónicas homo]'ocales , es d ecir, aquellas que tienen el mismo Joco, Un sistema t a l , para cónicas cen trales, se representa convenientem ente por la ecuación _ .* 2 + a2 + k b2 + k

y*— ’

! (7) V 1

en donde k es el p arám etro . E n la discusión que sigue, -considerare­ mos a > b . E v identem ente, k no puede tom ar ninguno de los valo­ res — a2 o — í)2 o cualquier otro valor menor que — a2. P ara todos los valores de k > — 52 , la ecuación (7 ) representa elipses. P ara cada elipse, la distancia del centro a uno de sus focos está dada por c = V (a2 + k) — (b2 + k) = V a1 — b2. (Jomo c es una constante independiente del valor de k , todas las elipses tienen los mismos focos ( ± V a¿ — b2 , 0 ). P ara todos los valores de k tales que — a2 < k < — b2 , la ecua­ ción (7 ) representa hipérbolas. E n este caso , el prim er denominador en el prim er miembro de (7 ) es positivo y el segundo denominador es negativo ; por ta n to , la ecuación puede escribirse en la forma

230

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

E n to n ce s, para cada h ip érb o la, la distancia del centro a uno de sus focos está dada por c = V (a2 + k) + ( - 62 - k) = V a2 - b2. Luego todas las hipérbolas tienen los mismos focos, y estos focos son idénticos a los de las elipses. Hemos dem ostrado entonces que , para todos los valores admisibles de k la ecuación (7) representa un sistema de elipses e hipérbolas hom ofocales. E n la figura 106 aparecen varios elementos de este sistema , siendo los focos los puntos F y F ' . Como todas estas cónicas tienen un eje focal común y un eje norm al co­ m ún , se dice que son coaxiales. Y Sea P i ( x \ , y i) un punto cual­ A quiera no contenido en ninguno de los ejes coordenados. Si una có­ nica del sistema (7 ) pasa por P i , sus coordenadas ( x i , y i ) deben satisfacer a la ecuación ( 7 ) , y tenemos

que puede escribirse en la forma

F i g . 106

k2 + (a¿ + ¥ — x\- — y{¿) k + a 22>2 — 62xis — a?y\- — 0 . (8 )

P ara a > b , puede dem ostrarse que las raíces de esta ecuación cuadrática en k son reales y desiguales, estando com prendida una entre — a 2 y — bs , y siendo la otra m ayor que — b2. (Ver los ejercicios 23-25 del grupo 36 siguiente.) Pero para la prim era raíz el sistem a (7 ) produce una hipérbola , y para la segunda r a íz ; una elipse. P or tanto , tenemos el siguiente resultado : Por un punto cualquiera, no contenido en uno de los ejes coordenados , pasan una hipérbola y una elipse del sistema (7 ) de cónicas homofocales. Tracem os los radios vectores de P i ; son los mismos para a m b a s , la hipérbola y la elipse, ya que estas cónicas son homofocales. Sea Pi T la bisectriz del ángulo FPi F ' formado por los radios vectores de P i . E n to n ce s, por el teorem a 6 del Artículo 63 , P i T es norm al a la elipse en P i . y por el teorem a 7 del Artículo 70 , P i T es tangente a la hipérbola en P i . P or t a n t o , la elipse y la hipérbola se cortan ortogonalm ente en P i . Como Pi representa un punto cualquiera no contenido en un eie coordenado, tenemos el siguiente resultado :

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

23 1

La fam ilia de elipses y la fam ilia de hipérbolas del sistema (7 ) de cónicas homofocales son trayectorias ortogonales entre s i . Debido a esta pro p ied ad , se dice que una familia de cónicas cen­ trales homofocales es auto-ortogonal. Un ejemplo de una familia au to ortogonal de parábolas es el sistema de dichas curvas que tienen un foco común y un eje com ún. Tal sistema puede representarse conve­ nientem ente por la ecuación y 2 = 4i-(x + i ) ,

(9)

en la que el parám etro k puede tom ar todos los valores reales excepto cero . Las parábolas del sistema (9 ) tienen un foco común en el origen, y el eje X como eje común ; se abren hacia la derecha o hacia la izquierda según que k > 0 o k < 0. Las parábolas que se abren en di­ recciones opuestas se cortan ortogonalm ente. (Ver los ejercicios 28-30 del grupo 36 siguiente.) EJERCICIOS.

Grupo 36

Los ejercicios 1-6 deben resolverse usando el teorema 6 del A r tícu lo 76. Dibujar una figura para cada ejercicio. 1-

Hallar ¡as ecuaciones de la tangente y de la normal a la cónica x 2 — 2 x y + y 2 + 4x - y

—3 = 0

en el p u n to (1, 2 ) . 2 . Hallar las ecuaciones de las tangentes a la cónica x 2 — x y + y 2 + 2x — 2y — 1 » 0, de pendiente 3. 3. Hallar las ecuaciones de las tangentes a la cónica x 2 — 2 x y + y 2 + 2x — 6 = 0, trazadas por el pu n to ( — 3, — 7) . 4 . Para el pu nto (1, 1) de la cónica x 2 + 2 x y + y 2 + 2x — 6y = 0- hallar las ecuaciones de la tangente y de la normal, y las longitudes de la tangente, norm al, subtangente y subnormal. 5 . Hallar las ecuaciones de las tangentes a la cónica 3 x y — 2x + y — 1 = 0 que son perpendiculares a la recta 2x — 2y + 7 = 0. 6 . Hallar el ángu lo agudo de intersección de la recta 2x — y — 1 = 0 y la cónica x 2 — 4 x y + 4 y 2 + 2y — 2x — 1 = 0 en cada uno de sus p u n to s de inter­ sección . 7 . Demostrar el teorema 6 del A r tícu lo 76. 8. Demostrar que los resultados del ejercicio 10 del grupo 18 ( A r t. 45) , teorema 4, A r tícu lo 57; teorema 4, A r tícu lo 63, y teorema 5, A r tícu lo 70, pueden obtenerse como corolarios del teorema 6, A r tícu lo 76.

232

G EO M ETR IA ANALITICA PLANA

9. Hallar la ecuación de la tangente a la circunferencia x 2 + y 2 + D x + Ey + F = 0 en el p u n to de contacto P¡ ( xi, y i ) . 10. P o r tres métodos diferentes, hallar la ecuación de la tangente a la circunferencia x 2 + y2 — 4x — 6y — 12 = 0 en el p u n to (5, 7) . 11 . Suponiendo que k es una constante diferente de cero, demostrar que el triángulo formado por los ejes coordenados y cualquier tangente a la hipérbola equilátera x y = k tiene un área constante. (Ver el ejercicio 20 del grupo 33, Artículo 70.) 12 . Si a es una constante diferente de cero, demostrar que la suma algebrai­ ca de los segmentos que una tangente cualquiera a la cónica x 2 — 2x y + y2 — 2 ax — 2ay + a2 = 0 determina sobre los ejes coordenados es igual a a. 13 . La ecuación de una familia de cónicas es x 2 + x y — y 2 + ax + by + 5 = 0 . Hallar la ecuación del elemento de la familia que pasa por los dos puntos (1, 2)

’(*f -f> 14. Hallar la ecuación de la cónica que pasa por los cinco puntos ( — 1, 6) , (2, 5), (3, 4 ) , (4, 1) y ( - 5, 4 ) . 15 . Hallar la ecuación de la parábola que pasa por los cuatro puntos (1, 0) ,

K

-{)• ( f --£)* ■

16. Hallar la ecuación de la cónica que pasa por los cinco puntos (1, 1) , (2, 0 ) , ( - ± , A ) , (0, 0) y (2, - 1). 17. Sobre el mismo sistema de ejes coordenados, trácense cinco elementos de la familia de cónicas representada por la ecuación (2) del Artículo 77, asignan­ do al parámetro k los valores — 1, 0, 1, 2 , 3. 18. Hallar la ecuación de la cónica que pasa por el p u nto ( — 2, 3) y por las intersecciones de las cónicas x 2 + 2xy + y 2 — 2x + 3y + 1 = 0 y 3xy + 2* — y — 2 = 0. 19. Hallar la ecuación de la cónica que pasa por el p u nto (4, — 2) y por las intersecciones de las cónicas x~ + x y + y- + * — 3y — 1 = 0 y 2 x 2 — x y — 2x + y = 0 . 20. Escribir la ecuación de la familia de curvas que pasan por las intersec­ ciones de la circunferencia 2 x 2 + 2y2 = 5 y la elipse x 2 + 3y2 = 5. Demostrar que, cuando el parámetro es igual a — 1, el elemento de esta familia consiste en dos rectas que se cortan. 21. Hallar las ecuaciones de las parábolas que pasan por las intersecciones de las cónicas 4 x 2 + y 2 — 4 = 0 y x y + 3x + 5y + 3 = 0. Sugestión. Cal­ cúlese el valor dsl parámetro usando la relación B 2 — 4AC = 0. 22. Hallar las ecuaciones de las parábolas que pasan por las intersecciones de las cónicas 2xy + 2y 2 + 3x — y — 1 = 0 y x 2 — x y + 2 y 2 + x + y — 3 = 0 .

ECUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

233

2 3 . Demostrar que las raíces de la ecuación ( 8 ) , A r t íc u lo 77, son reales y desiguales demostrando que su discriminante puede escribirse en la forma de la cantidad p ositiva ( a 2 — 6 2 — x r + yi2) 2 + 4 x i 3 t /i2. 2 4 . Demostrar que una raíz de la ecuación (8) , A r tíc u lo 77, está com pren­ dida entre — a2 y — b 2 demostrando que el primer miembro de la ecuación es igual a la cantidad p o s itiv a ( a2 — b 2) x i 2, a > b, x i 0, para k = — a2, y que es igual a la cantidad negativa (£>2 — a2) y r , a > b, y i o, p ara k igual a — b 2. 2 5 . Demostrar que si se toma su ficientem ente grande la cantidad p o s itiv a X, entonces, para k = — í>2 + el primer miembro de la ecuación (8) , A r tícu lo 77, tiene un valor p o s itiv o y, por tanto, que en vista del ejercicio 24, la ecuación (8) tiene una raíz comprendida entre — b 2 y — 6 2 + /.. 26 . D isc u tir el sistema de cónicas representado por la ecuación 9 + " k +1 ^5 T + = k

1 -

U t i l iz a n d o lo s mism os ejes coordenados, dibujar los seis elementos de este sis­ tema correspondientes a los valores de k = 0, 7, 16, — 8, — 7, — 6. 2 7 . Hallar las ecuaciones de las dos cónicas del sistema del ejercicio 26 que pasan por el pu n to (2, 3) . 2 8 . D isc u tir el sistema representado por la ecuación (9) del A r tícu lo 77. Sobre un o s m ism os ejes coordenados, dibujar los seis elementos de este sistema cor re sp ondien te sa los valores de & = 1, 2, 3, — 1, — 2, — 3. 2 9 . Demostrar que por cualquier p u n to no c ontenido en el eje X , pasan precisamente dos parábolas del sistema (9) del A r tíc u lo 77, abriéndose una de ellas hacia la derecha y la otra hacía la izquierda. 3 0 . Dem ostrar que la fam ilia de parábolas ho m ofo cales y coaxiales del sis­ tema (9) del A r tícu lo 77 es a u t o - o r t o g o n a l. Suge s t i ón. Usese el teorema 7, A r tíc u lo 59.

78. Secciones planas de un cono circular recto. E l nom bre de secciones cónicas con q u e se designa a la p aráb o la , elipse e hipérbola tienen su origen en el hecho de que estas curvas se obtu v iero n p o r p ri­ m era vez como secciones p lan as de u n cono circular r e c to . Considerem os un cono circular recto de v értice V , cortado p o r un plano jt que no pase p o r V , tal como se indica en la figura 107. Sean S y S ' dos esferas in scritas en el cono y tan g en te s a jt en los p u n to s F y F ' , re sp e c tiv a m en te . Sean ju y m los planos respecti­ vos de los círculos de contacto de las esferas S y S ’ y el cono ; estos planos son p erpendiculares al eje del cono. Sean l y V , respectiva­ m ente , las intersecciones de jt con jti y Ji2 . V am os a d em o strar qu e C , cu rv a de intersección de jt y el c o n o , es u n a sección cónica que tiene a F y F ' p o r focos y a l y l ' , re sp e ctiv am en te , como directrices co rre sp o n d ie n te s.

234

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Sea P un puuto cualquiera de C. Tracemos P A , perpendicular a l , y la generatriz V P del cono que toca a los círculos de contacto de S y S ' en los puntos B y B ' , respectivam ente. Como P F y P B son tangentes a S , tenemos PB

=

PF

(1 )

Sea a el ángulo formado por it y iti. E ste es tam bién el ángulo que forma el plano jti y la recta P A y el mismo ángulo formado por jti y la recta trazada desde cualquier punto de C perpendicular

a l . Por P tracemos una perpendicular P N a n i . Tracem os tam ­ bién el segmento A N en jti . Esto nos da el triángulo rectángulo P A N indicado en la sección vertical de la derecha en la figura 107. Por ta n to , [ P N \ — | P A ¡ sen a . (2) Sea P el ángulo formado por iti. y cualquier generatriz del cono. E ste ángulo es constante para un cono circular recto d a d o . Tracem os el segmento B N en j t i . Esto nos da el triángulo rectángulo P N B indicado en la sección vertical de la izquierda de la figura 107. Por ta n t o , | R Ñ i = ! P B i sen [3. (3 )

E CUACION GENERAL DE

SEGUNDO

GRADO

235

De ( 1 ) , (2) y ( 3 ) , tenemos PF Ip

a

I

sen a sen (3'

(4)

P ara cada plano secante t í , el ángulo a es c o n stan te; tam bién el ángulo (3, como acabam os de ver, es co nstante. Por tanto , el segundo miembro de (4 ) es una constante positiva que puede designarse por e , de m anera que I PF ' = e. PA

Pero esta relación e s , precisam ente, la condición geométrica (1 ) del Artículo 75 de la definición general de cónica. P or ta n t o , C es una

(b )

Elip se

F ig . 108

cónica que tiene el foco F y la directriz correspondiente l . Análoga­ m ente , podemos dem ostrar que F ' y V son, respectivam ente, un foco y una directriz correspondientes de C . E l ángulo (3 es una constante para un cono dado , pero el ángulo a varía a m edida que el plano secante rt toma diferentes posiciones. Si a = (3 , la ecuación ( 4 ) m uestra que e = 1 , y la sección es una p a rá b o la ; en este ca so , el plano jt es paralelo a una generatriz del cono y , por tanto , corta solamente una hoja de la superficie cónica, como se indica en la figura 108 ( a ) . Si a < (3 , la ecuación (4 ) indica que e < 1 , y la sección es una elipse ; en este caso , el plano jt corta todas las generatrices de la superficie del cono , como se ve en la figu­ ra 108 (6). E n p artic u la r, si a = 0 , el plano j t es perpendicular al eje del cono, y la sección es una circunferencia. Finalm ente, si a > (3, la ecuación (4 ) indica que e > 1 y la sección es una h ip érb o la; en

236

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

este caso , el plano jt corta a las dos hojas o ramas de la superficie cónica, como se ve en Ja figura 108 ( c ) . Podemos anotar aquí tam bién algunos de los casos límite de las secciones cónicas. A s í, consideremos el caso en que el plano secante n pasa por el vértice V del cono. Si a < P , el plano jt no corta a nin­ guna generatriz del cono, y tenemos un solo punt o, el vértice V. Si a = (3, el plano n es tangente a la superficie a lo largo de una generatriz del cono, y tenemos una sola recta. Si a > 3 , el plano pasa por dos generatrices distintas del cono , y tenemos como sección un par de rectas que se cortan en el vértice.

CA PITU LO X COORDENADAS POLARES 79. Introducción, H asta este p u n to , en nuestro estudio de pro­ piedades geométricas por métodos an alítico s, hemos utilizado un solo sistema de coordenadas. Ahora vamos a introducir y em plear otro sis­ tem a conocido como sistema de- coordenadas polares. E n vista de la utilidad dem ostrada del sistema de coordenadas cartesianas rectangu­ lares , el lector puede pensar que no hay necesidad de considerar otro sistem a. Pero veremos , sin embargo , que para ciertas curvas y tipos de lugares geométricos el uso de coordenadas polares presenta algunas ventajas sobre las coordenadas rectangulares. 80. Sistema de coordenadas polares. P or medio de un sistema de coordenadas en un p la n o , es posible localizar cualquier punto del p la n o . E n el sistema rectangular esto se efec­ tú a refiriendo el punto a dos rectas fijas perpendiculares llam adas ejes de coordenadas (A rt. 4 ). E n el sistema p o la r, un punto se localiza especifi­ cando su posición relativa con respecto a una recta fija y a un punto fijo de esa re c ta . La recta fija se llama eje polar; el punto fijo se llam a polo. Sea (figu­ ra 109) la recta horizontal OA el eje polar y el punto O el po lo . Sea P un F í g . 109 punto cualquiera en el plano coorde­ nado . Tracemos el segmento OP y designemos su longitud por r . Llamemos 9 al ángulo A O P . E videntem ente, la posición del pun­ to P con relación al eje polar y al polo es determ inada cuando se conocen r y 8 . E stas dos cantidades se llaman las coordenadas polares del punto P ; en p a rtic u la r, r se llam a radio vector y 6 ángulo polar,

238

GEOMETRIA

ANALITICA PLANA

ángulo vectorial o argumento de P . Las coordenadas polares de un punto se indican dentro de un p arén tesis, escribiéndose primero el radio v e c to r. A sí, las coordenadas de P se escriben ( r , 8 ) . La línea recta que pasa por el polo y es perpendicular al eje polar se llam a el eje a 90°. E l ángulo polar 6 se mide como en Trigonom etría considerando el eje polar como lado inicial y el radio vector como lado final del ángulo (Apéndice I C , 1 ) , es d e c ir, partiendo del eje polar hacia el radio v e c to r; se considera positivo o negativo según que el sentido seguido sea opuesto al de las manecillas de un reloj o el m ism o. Algunos auto­ res , siguiendo los convenios hechos en Trigonom etría , consideran que el radio vector nunca debe ser considerado como negativo ; otros auto r e s , en cam bio, adm iten que el radio vector puede tom ar todos los valores reales. N osotros seguiremos este últim o convenio. Según esto, si un punto tiene un radio vector negativo , se mide primero el ángulo polar de la m anera ordinaria , y después se tom a el radio vector en la prolongación del lado final. A sí, un punto P ' , de coordenadas ( — r , 6 ) , se localiza como se indica en la figura 109. E s evidente que un par de coordenadas polares ( r , 8) determ ina uno y solamente un punto en el plano coordenado. El recíproco, en cam b io , no es v erd ad ero , porque un punto P determ inado por las coordenadas ( r , 8 ) está tam bién determ inada por cualquiera de los pares de coordenadas representadas por ( r , 8 + 2 j t n ) , en donde x está dado en radianes y n es un entero cualquiera. E l punto P puede determ inarse tam bién por cualquiera de los pares de coordenadas representados por (— r , 8 + j t n), en donde n es un entero im par cu alq u iera. M ientras el sistem a rectangular establece una correspon­ dencia biunívoca entre cada punto del plano y un par de núm eros re ales, esta correspondencia no es única en el sistema p o la r, porque un punto puede estar representado por uno cualquiera de un número infinito de pares de coordenadas polares. Es esta carencia de recipro­ cidad única en el sistema polar la que nos conduce, en algunos casos, a resultados que difieren de los obtenidos en el sistema rectan g u lar. P ara la m ayor parte de nuestros propósitos, un par de coordenadas polares es suficiente para cualquier punto en el p la n o . Como nuestra capacidad de selección en este respecto es ilim itada , convendrem os, a menos que se especifique lo co n trario , en tom ar el radio vector r de un punto particular como positivo y su ángulo polar 8 comprendido entre cero y el ángulo positivo m ás pequeño m enor que 360° , de m anera que la variación de los valores de 6 está dada por

C O O RDE N ADA S POLARES

239

A tal par lo llamaremos par principal de coordenadas polares del p u n to . E l ángulo polar puede expresarse en grados o rad ian es, pero el lector debe observar que los ángulos expresados en radianes vienen dados por números abstractos (Apéndice 1C ; 4 ). A sí, un ángulo polar de

significa ra d ia n es, o sea , 90° ; el ángulo polar 2 sigZ¿ A nifica 2 radianes , que equivalen a 114° 35 , 5 ' (aproxim adam ente). E l trazo de puntos en el sistema polar se facilita considerablemente usando papel coordenado p o la r, que consiste en una serie de circunfe-

F ig . 110

rencias concéntricas y rectas concurrentes. Las circunferencias tienen su centro común en el p o lo , y sus radios son m últiplos enteros del radio más pequeño tom ado como unidad de m ed id a. Todas las rectas pasan por el p o lo , y los ángulos formados por cada par de rectas consecutivas son iguales. Un ejemplo de este papel está representado en la figura 110 en donde se han trazado los puntos P l ( 4 ’ f ) ’ P 'i ( 6 ’ 2 ) > f t ( - 7 , 7 5 ° ) y Las coordenadas del polo O pueden representarse por (0, 6 ) , en donde 6 es un ángulo cualquiera. 81. Paso de coordenadas polares a rectangulares y viceversa. Las coordenadas rectangulares ( x , y ) de cualquier punto de un plano implican solamente dos v ariab les, x y y . Por tanto , la ecuación de

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

240

cualquier lugar geométrico en un sistem a de coordenadas rectangulares en un plano , contiene una o am bas de estas variab les, pero no o tra s . P or esto es apropiado llam ar a una ecuación de esta clase la ecuación rectangular del lugar geom étrico. Las coordenadas polares ( r , 9) de cualquier punto de un plano implican solamente dos v aria b les, r y 0 , de m anera que la ecuación de cualquier lugar geométrico en el plano coordenado polar contiene una o am bas variables, pero no o tras. T al ecuación se llam a, de acuerdo con e s to , la ecuación polar del lugar geom étrico. A s í, la Jt

ecuación 6 = — y r = 4 eos 6 son las ecuaciones polares de dos luga­ res geométricos plan o s. P ara un lugar geométrico determ inado , conviene , frecuentem ente , saber transform ar la ecuación polar en la ecuación re ctan g u lar, y recíprocam ente. P ara efectuar tal transform ación debemos conocer las relaciones que existen entre las co­ ordenadas rectangulares y las coor­ denadas polares de cualquier punto X ,A del lugar geom étrico. Se obtienen relaciones particularm ente simples cuando el polo y el eje polar del sis­ tem a polar se hacen coincidir, res­ pectivam ente , con el origen y la p¡gi n i parte positiva del eje X del sistema rectan g u lar, ta l como se indica en la figura 111. Sea P un punto cualquiera que tenga por coordenadas rectangulares ( x , y) y por coordenadas polares ( r , 6 ) , E n to n c e s, de la figura 111, se deducen inm ediatam ente las relaciones x = r eos

( 1)

y = r sen

(2 )

(3 )

x■+

= are i =

±

sen 6 = ± eos 6 = ±

x

(4 )

\ / X- + y - ,

(5 )

V x¿+ y2’ x V i ! + y7

(6 )

(7)

COORDENADAS POLARES

C onsiderem os prim ero el paso de u n a ecuación re c ta n g u la r a su form a p o la r . L a ecuación d a d a contiene como m áxim o las dos v a ria ­ bles x y y . P o r t a n t o , si su stitu im o s la x y la y por sus valo res dados p o r las ecuaciones ( 1 ) y ( 2 ) , re sp e c tiv a m e n te , o b ten e m o s la ecuación polar d ire c ta m e n te , au n q u e no siem pre en su form a m ás sim ple. L a ecuación ( 3 ) puede usarse a lg u n as veces v e n ta jo sa m e n te en e sta tra n s fo rm a c ió n . V eam os ah o ra la tran sfo rm ació n de u n a ecuación p o lar a su form a re c ta n g u la r. L a ecuación d a d a contiene como m áxim o las dos v a ria ­ bles r y 8 . P odem os u s a r , ad em ás de las fó rm ulas ( 1 ) , ( 2 ) y ( 3 ) , las relaciones ( 4 ) y ( 5 ) que expresan a 8 y a r , re sp e c tiv a m en te , en función de x y y . T a m b ié n , si la ecuación p o lar contiene algunas funciones trig o n o m étricas de 8 , podem os expresar prim ero tales fu n ­ ciones en función de sen 6 y eos 8 , y en tonces u sa r la fórm ulas (6 ) y ( 7 ) . U n resum en de los resu ltad o s an terio res viene dado en el teo rem a siguiente : T e o r e m a 1 . S i el polo y el eje polar del sistema de coordenadas polares coinciden, respectivamente, con el origen y la parle positiva del eje X de u n sistem a de coordenadas rectangulares, él paso de uno a otro de estos dos sistemas puede efectuarse por medio de las siguientes fó rm u ­ las de transformación:

x = r eos 9 , y = r sen 9 , x 2 + y 2= r 2 , ,---------------------------------- ;

9 = are tg

y

r = ± V x2 + y 2 , sen 8 = ± , — ¡— ¿ , eos 8 = ± J ’ v x2 + y2’ v

, x

X" + y



E j e m p l o 1. Hallar las coordenadas rectangulares del p u n to P cuyas c o o r ­ denadas polares son (4, 120°) . S o l u c i ó n . E n este caso, r = 4 y 6 = 120°. P o r tanto, por el teorema 1, x = r eos 0 = 4 eos 120° = 4 ^ — -1-^ = — 2

y

y = r sen 8 = 4 sen 120° = 4

VI

• —- —= 2 V 3 ,

de manera que las coordenadas rectangulares de P son ( — 2, 2V* 3 ) . E j e m p l o 2 , Hallar un par de coordenadas polares del p u n to P cuyas co o r­ denadas rectangulares son (3, — 5) . S o l u c i ó n , En este caso, x = 3 y y = — 5. P or tanto, por í l teo/cma 1,

242

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Ahora tenemos un número ilim itad o de valores para 6 de donde tenemos que escoger u n o . De acuerdo con lo dicho en el A r tíc u lo 80 para el par principal de coordenadas polares, tom aremos r como p o s it iv o y para 0 el ángu lo p o s i t i ­ v o más pequeño, menor que 360°. E videntem ente, com o se ve en la figura 112,

Y

6 está en el cuarto cuadrante; su valor es 300°J8'. P or tanto, el par principal de coordenadas polares de P es ( V 3 4 , 300° 5 8 0 E jem plo 3 . rectangular es

Hallar la ecuación p o la i del lugar geom étrico cuya ecuación x 2 + y 2 — 4x — 2y + 1 = 0 .

S o l u c i ó n . P o r el teorema 1 podemos reemplazar * 2 + y 2 por c2< x por r eos 6, y y por r sen S. P or tanto, la ecuación polar buscada es r2 — 4r eos 6 — 2r sen 0 + 1 = 0 . E jem plo é. ción polar es

Hallar la ecuación rectangular del lugar geométrico cuya ecu a­ _

2 1 — eos 9

S o l u c i ó n . A n tes de sustituir en la ecuación dada, será conveniente quitar denom inadores. Enton ces tenemos r — r eos 6 — 2. Su stitu y e n d o r y r eos 6 por sus valores en fu n c ió n de x y y dados por el teorema 1, obtenemos =*=■%/ x 2 + y 2 — x = 2 . Si trasponemos — x , elevamos al cuadrado y sim plificam os, obte nem os la ecua­ ción rectangular de la parábola y l = 4 x + 4.

COORDENADAS EJER C IC IO S.

POLARES

243

G ru po 37

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1.

E n un sistema polar trazar los siguiente s p u n to s : P i(l,

2.

135°),

P4( - 4 ,

T r aza r los siguientes p u n to s en coordenadas polares:

( ’ ■T > 3.

P 3 ( 3, 7 5 ° ) ,

p 2 ( — 2, y ) ,

P 2 ( —2 , 2 1 0 ° ) ,

P3

p 4 ( 3 V 2. 1 3 5 °).

C on str u ir el triá ngulo cuyos vértices son P i ( 5 ,6 0 ° ) ,

- 2,

y P 3 ( - 4 , 150°) .

4 . Para cada uno de los p u n t o s P i y P 2 del ejercicio 1, hallar tres pares de coordenadas polares. 5 . U n cuadrado de lado 2o tiene su centro en el p o lo y dos de sus lados son paralelos al eje polar. Hallur el par principal de coordenadas polares de cada uno de sus cuatro vértices. 6 . D o s de los vértices de un trián g ulo equilátero son (0 ,7 3 °) y (1, n) . Hallar el par principal de coordenadas polares del tercer vértice. ( D o s c a so s.) 7 . U n he x á g o n o regular tiene su centro en el p o l o y dos lados paralelos al eje polar. Si la lo n g itu d de un lado es igual a dos unidades, hallar el par p r i n ­ cipal de coordenadas polares de cada uno de sus seis vértices. 8 . U n p u n to P se mueve de tal manera que para todos los valores de su á n g u lo polar, su radio vector permanece constante e igual a 2. Identificar y trazar el lugar geom étrico de P. 9 . U n p u n to P se mueve de tal manera que para todos lo s valores de sus radios vectores, su ángu lo polar permanece constante e igual a — . Identificar 4 y trazar el lugar geométrico de P. 1 0 . Hallar las coordenadas rectangulares de los cuatro p u n to s del ejercicio 2. 1 1 . Hallar el par princip al de coordenadas polares de cada un o de los p u n ­ tos cuyas coordenadas rectangulares son ( — 2, 3) y (3, — 2 ) . E n cada uno de los ejercicios 12-20, pasar la ecuación rectangular dada a su forma polar. 12.

x 2 + y? = 4.

16.

x'i -

13.

5x — 4y + 3 = 0 .

17.

x - -\- y “ — 2y = 0.

y? = 4.

14.

2*2 + 2y - + 2x - 6 y + 3 = 0.

1 8.

xy — 2.

15.

2x -

19.

x2 -

20.

x eos (o + y sen

y = 0. id —

4y - 4 = 0.

p= 0 .

E n cada uno de los ejercicios 21-30, pasar la ecuación polar dada a su forma rectangular. 21.

r eos 9 — 2 = 0.

22.

r — 4 sen 6.

23. 24.

r = 9 eos 9.

r — r eos 0 = 4.

244

GEOM ETRIA ANALITICA PLANA

25.

r = ------------- . 2 — eos 0

27.

sen- 0 — 4r eos3 9 = 0.

29.

r = 2 ( 1 — eos (?).

26 .

r = ------- -------- . 1 + 2 eos 8

28.

r = 2 sec2— . 2

30.

r2 = 4 eos 29.

82. Trazado de curvas en coordenadas polares. Considerem os ah o ra el trazad o de curvas dad as en ecuaciones p o la r e s , de la m ism a m an era que lo hicim os p a ra la construcción de gráficas de ecuaciones rectan g u lares (Arfc. 1 9 ). P a ra n u estro s fin e s, la construcción de cur­ v a s en coordenadas polares co n stará de los seis pasos siguientes : 1. D eterm inación de las intersecciones con el eje polar y con el eje a 9 0 °. 2 . D eterm inación de la sim etría de la curva con respecto al eje p o la r , al eje a 90° y al p o lo . 3 . D eterm inación de la extensión del lu g ar g eo m é tric o . 4 . C álculo de las coordenadas de u n núm ero suficiente de p u n to s p a ra o b ten er u n a gráfica a d e c u a d a . 5 . T razad o de la g rá fic a . 6 . T ransform ación de la ecuación polar a re c ta n g u la r. E l lecto r debe o b s e r v a r , en p a r tic u la r , que la construcción de curvas en coordenadas polares requ iere ciertas precauciones que no se necesitan para, las coordenadas re c ta n g u la re s. P o r ejem plo, un p u n to , en u n sistem a de coordenadas re c ta n g u la re s, tiene u n único p a r de c o o rd e n a d a s, pero u n p u n to , en coordenadas p o la re s , tie n e , como vim os (A rt. 8 0 ) , un núm ero infinito de pares de co o rdenadas. P uede o c u r r ir , e n to n c e s, que m ien tras u n p a r de coordenadas polares de un p u n to P de u n lu g ar geom étrico puede satisfacer su e c u a c ió n , otro p ar de coordenadas no la v e rific a . E sto tiene lu g a r , p o r e je m p lo , en la ecuación r = ad , a 0 , que rep resen ta u n a curva llam a d a espiral de A rq u ím e d e s. A d e m á s , u n lugar geom étrico puede e sta r representado , algunas v e c e s , por m ás de u n a ecuación p o la r . A s í, la circunferencia cuyo cen tro está en el polo y cuyo ra d io es igual a a , puede represen­ tarse p o r u n a de las dos ecuaciones r = a o r = — a. L as ecuaciones que rep resen tan el m ism o lugar geom étrico se llam an ecuaciones equivalentes. 1. Intersecciones. L as intersecciones con el eje p o la r, cuando existen , p ueden obten erse resolviendo la ecuación p o lar d ad a p a ra r , cuando a 8 se le asignan sucesivam ente los valores 0 , ± tí , ± 2 j t , y , en g e n e ra l, el v alo r n n , en donde n es un entero c u a lq u ie ra . A n á lo g a m e n te , si existen algunas intersecciones con el eje a 90° , p u e den obtenerse asignando a 8 ios valores

TI

J t, en donde n es un n ú ­

m ero im p ar cualquiera. Si existe u n valo r de 8 para el cual sea r = 0 , la gráfica p asa p o r el p o lo .

CO O RDE N ADA S POLARES

245

2. S im e tr ía . Si la curva es sim étrica con respecto al eje p o la r , entonces (A rt. 16) p a ra cada p u n to P existe u n p u nto P ' , tam b ié n de la c u r v a , ta l que el segm ento P P ' es bisecado p erpendicularm ente p o r el eje p o la r , com o se ve en la figura 113. Si M es el p u n to m edio del segm ento P P ' , de los triángulos rectángulos O P M y O P ' M se deduce que las coor­ den ad as de P ' son ( r , — 6 ) y ( — r , n — 6 ). T e n e m o s, p u e s , dos p ru eb as p a ra sim etría con respecto al eje p o la r , a s a b e r , que la ecuación p o lar d ad a no varíe al reem p lazar 6 p o r — 6 , o al reem p lazar 6 p o r jt — 9 y r p o r — r . D e b e m o s , sin em ­ bargo , h acer u n a im p o rta n te adición a este e n u n c ia d o . A s í, u n a cir­ cunferencia con cen tro en el polo y radio igual a a tiene por ecuación p o la r r = a. E s ta ecuación no satisface la segunda p ru eb a au n q u e su lug ar geom étrico e s , e v id e n te m e n te , sim étrico con respecto al eje p o la r . P ero la segunda p ru eb a cam bia a la ecuación d ad a en r — — a , q u e , como hem os an o ta d o a n t e s , es u n a ecuación e q u iv a le n te . P o r t a n t o , direm os que la sim etría con respecto al eje polar existe tam b ién si las sustituciones in dicadas cam bian a la ecuación d ad a en u n a ecua ción e q u iv a le n te . Se deja al e s tu d ia n te , como e je rc ic io , el o b ten er las pru eb as p a ra sim etría con respecto al eje a 90° y respecto el p o lo , que establece el siguiente T e o r e m a 2 . L as pruebas para averiguar la sim etría del lugar geo­ métrico de u na ecuación polar están dadas en la siguiente ta b la . Sim etría con respecto al

Eje polar

Eje a 90°

P o lo

La ecuación polar no se altera, o se transforma en una ecuación equivalente cuando a) b)

se su stituye 0 por — 6, o se su stituye 8 por n — 6 y r por — r .

a)

b)

se sustituye 8 por n — 8, o se su stituye 8 por — 8 y r por — r.

a) b)

se sustituye 8 por jt + 8, se sustituye r por — r.

o

246

GEOMETRIA

ANALITICA

PLANA

3 . E xtensión del lugar geom étrico. P a ra d e te rm in a r la extensión de la gráfica de u n lu g ar geom étrico dado en coordenadas p o la re s , prim ero se despeja r en función de 6 , de m odo que tenem os

r = J{6).

(1)

Si r es finito p a ra todos los valores de 6 , se tr a ta de u n a curva cerra­ d a . S i , en c a m b io , r se vuelve infinita p a ra ciertos valores de 9 la gráfica no puede ser u n a cu rv a c e r r a d a . P a ra valores de 0 que hacen a r com pleja no h a y cu rv a ; tales valores de 6 co n stitu y en in terv alo s excluidos del lu g a r g e o m é tric o . Si la gráfica es u n a curva c e r r a d a , es ú t i l , fre c u e n te m e n te , d e te rm in ar los valores m áxim o y m ínim o de r. 4 . Cálculo de las coordenadas de algunos p um os. A signando un valor p a rtic u la r a 0 , podem os o b te n e r el valor o valores reales corres­ p o n d ien tes de r , cuando existen , de la ecuación (1 ) a n te r io r . P a ra la m ay o ría de n u e stro s fin e s , será suficiente to m a r valores de 8 a in te r­ valos de 3 0 ° . 5 . Construcción de la gráfica. Los p u n to s del lu gar geom étrico p ueden tra z a rse d ire c ta m e n te a p a r tir de los valores de las coordenadas o b ten id as en el paso 4 . U na cu rv a co n tin ua que pase por los p u n to s localizados s e rá , p o r lo g e n e ra l, la gráfica b u sc a d a . E s im p o rta n te v er si la gráfica concuerda con los resu ltados obtenidos en los p a­ sos 1 , 2 y 3 . 6 . Transform ación de la ecuación polar a su fo rm a rectangular. E s ta tran sfo rm ació n pued e efectu arse como se discutió en el A rtíc u ­ lo 81 . L a form a re c ta n g u la r se puede u sar p a ra com probar la g rá fic a . E j e m p l o 1.

T razar la curva cuya ecuación es r = 2 ( 1 — eos 9) .

(2)

S o l u c i ó n . 1, Intersecciones. D e la ecuación (2) se d e d u c e que para 9 = 0°, es r = 0, y para 9 = jt es r = 4. N i n g u n o s valores nu evos de r se obtienen para 9 = — n, ± 2 K, etc. P or tanto, ei p o lo está sobre la curva, y la otra intersección con el eje polar está dada por el p u n to (4, jt) , Para 6 = -í- es r = 2; para $ — — y de r se obtienen para ( = ± -

2

ü,

con el eje a 90° son los p u n t o s ^2,

es r = 2.

=•= — Jt, etc.

n

N i n g u n o s valores nu evo s

P o r t a n t e , las intersecciones

í M 2' - í )

2. Si me t r í a. Si se su stitu y e 0 por — 9, la ecuación (2) no se altera, ys que eos ( — 9) — eos 9. Por tanto, la curva dada por la ecuación (2) es sim é ­ trica con respecto al eje polar. A p lic a n d o las otras pruebas del teorema 2, el estudiante debe demostrar que el lugar geom étrico no es simétrico ni con respecto al eje a 90° ni con respecto al p o lo .

C O O R D E N A D A S POLARES

247

3. E x t e n s i ó n . C o m o el valor absoluto de eos 9 no es nunca m ayor que 1 para cualquier valor de 9, la ecuación ( 2) muestra que r es f i n i t o pata todos los valores de 0 y, por tanto, se trata de una cuva cerrada. E l valor m áx im o de r se obtiene cuando 1 — eos 9 es un m á xim o, y esto ocurre cuando 9 = n . Por tanto , el valor m áxim o de r es 4. Análo gam ente, se halla el valor m ín im o de r, que resulta ser 0 para 9 = 0°. 4. Cá l cul o de las coordenadas de al gunos p u n t o s . Las coordenadas polares de algunos p u n to s de la curva pueden obtenerse, a partir de la ecuación ( 2 ) , asignando valores a 9. C o m o la curva es simétrica con respecto al eje polar, no es necesario tomar valores de 9 mayores de 180°. E n la tabla que damos a c o n ­ tinuación figuran a lgun os valores correspondientes de r y 9. La tabla del Apéndice IC, 5, es m u y útil para estos cálculos.

9

0° O O C '-N 60° 90° 120° O OA > 180°

eos 9

1 0,866 0,5 0 - 0,5 - 0,866 - 1

1 — eos 9

r

0 0,134 0,5 1 1,5 1,866 2

0 0,268 1 2 3 3,732 4

5. T r a z a d o de la curva. La curya que se busca es la representada en la figura 114, y se la conoce con el nombre de cardi oide. 6 . Ec uac i ó n rectangul ar. Sí m ultiplic a m o s la ecuación (2) por r, o b t e ­ ne m o s r 2 = 2r — 2r eos 9, la cual, por el teorema 1, A r tíc u lo 81, se convierte en * 2 + y 2 = 2r - 2x. T r a sp o n ien d o — 2x al primer miembro, y elevando al cuadrado, tenemos ( x 2 + y 2 + 2 x ) 2 = 4r2, de donde ( x z + y 2 + 2 x ) 2 = 4 ( x 2 + y 2) , que es la ecuación rectangular buscada. E l lector puede observar las ventajas que a veces tienen las coordenadas p o l a ­ res, comparando el trabajo que requiere el trazado de la cardioide a partir de su ecuación polar y de su ecuación rectangular. E jem plo 2 .

Trazar la curva cuya ecuación es r ? = 4 eos 29.

(3)

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

248 Solu ción.

1.

Intersecciones.

Las intersecciones con el eje polar son los

dos p u n t o s (=*= 2, 0) y (=>= 2, jí) . Para 0 = ¿ J t ,

en donde n es un número

impar cualquiera, r es c o m p lejo , y, aparentemente, no hay intersecciones con el eje a 90°.

Pero,

para 6 = -5-,

r = 0,

de manera que el p o lo está sobre la

curva. 2. Si me t rí a . La ecuación (3 ) satisface todas las pruebas de simetría del teorema 2. P or tanto, la curva es simétrica con respecto al eje polar, al eje a 90° y el p o lo . 3. E x t e n s i ó n . E l valor m á x im o de eos 26 es 1. P o r tanto, de la ecua­ ción (3 ) , el valor m á xim o de r es 2, lo que nos dice que se trata de una curva cerrada. C u an d o el ángu lo 20 está c om prendido entre -í- y ~

, eos 2 6 es n e ­

g ativ o y los valores de r son c om plejo s. L uego, no hay curva entre las rectas i y — l)t . e. = — 4 4 4. Cá l c u l o de coordenadas. Las coordenadas de varios p u n to s pueden o b ­ tenerse, directamente, de la ecuación (3) . T e n ien d o en cuenta la simetría del lugar geométrico y el intervalo de variación de los valores e xcluido s de 6, basta asignar a 6 solamente valores de 0° a 45°. Las coordenadas de algunos p u n to s figuran en la tabla siguiente.

eos 26

0° 15°

1 0,866 0,5 0

O O

6

45°

r = =t 2 \ / eos 26 —2 ± 1,86 ± 1,41 0

F i g . 115 5. Co n s t r u c c i ó n de la c urva. La curva buscada, trazada en la figura 115, es conocida con el nombre de l emni scat a de Be r n o u l l i . E l lector debe notar que, aunque en la ecuación (3) , aparece el ángu lo 26, se trazan siempre los valores del á n g u l o senci ll o 9 y los valores correspondientes de r. 6 . Ec uac i ón r ect angul ar. C o m o las ecuaciones de transform ación del t e o ­ rema 1, A r t í c u lo 81, contienen fu n cio n e s de un ángulo sencillo, escribírnosla ecuación ( 3 ) en la forma (A p én d ice IC, 7) r 2 = 4 ( e o s2 6 — sen2 6) . M u ltip lic a n d o ambos miembros por r 2, obtenemos r4 = 4 (r 2 eos2 6 — r2 sen2 6) ,

C O O R D E N A D A S POLARES

249

de don de, por medio de las ecuaciones de transform ación, obtenemos la ecuación rectangular buscada U 2 + y 2) 2 = 4 O 2 - y 2) .

E JE R C IC IO S.

G rupo 38

D ib u jar una figura para cada ejercicio. 1. Demostrar las pruebas (a) y ( 6 ) del teorema 2, Art. 82, para la simetría con respecto al eje a 90°. 2 . Dem ostr ar las pruebas (a) y ( b ) del teorema 2, Art. 82, para establecer la simetría de la curva con respecto al p o lo . E n cada uno de los ejercicios 3-30, trazar la curva cuya ecuación se da. Las cantidades a y b son constan tes diferentes de cero a las que pueden asignárseles valores numéricos para la operación del trazado de la gráfica. Usese papel co o r ­ denado polar.

4.

r = a eos 8.

13.

r2 sen 28 = 4.

5.

4r eos 8 — 3r sen 8 = 12.

14.

r2 (4 + í sen2 8) = 36.

6.

r = a sen 8 + b eos 8.

15.

r = a ( l + sen 8)

16.

r2 = a2 sen 28 (lem niscata) .

17.

r = a eos2 4 -, 2

18.

r2 e o s3 8 = a2 sen 8.

7. 8. 9.

v eos J

'

2 1 — eos 8

f

4 2 — eos 8

10.

2 0 r = a sec2

11.

0. r = a CSC2 — 2

II

r sen 8 tg 8 = 4a.

1

12.

S l'f

r = 2 sec 8.

3.

(cardioide)

1 9,

sen3 8 — 4 r eos3 8 = 0.

20.

r = a sen 28 (rosa de 4 hojas)

21.

t = a eos 5 8.

22.

c = a sen 48.

23.

r = 2a. tg 8 sen 9 (cisoid e) .

24.

r 8 = a (espiral hiperbólica o recíproca)

25.

r 2 = a2 8 (espiral parabólica) .

.

26.

log r = ad (espiral lo garítm ica o equiangular) .

27.

r20 = a2 ( l it u u s ) .

28 .

r = a ese 8 ±

29.

r = a — b eos 8 (caracol) .

b (concoid e) .

30.

r = a sen3 — .

3

83. Intersecciones de curvas dadas en coordenadas polares. E l m étodo p a ra o b ten er los p u n to s de intersección de dos curvas en coor­ den ad as polares es sem ejante al em pleado en coordenadas re ctan g u la­ res ( A r t. 2 1 ). L as soluciones del sistem a form ado por las ecuaciones

250

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

de los lugares g e o m é tric o s, re p re se n ta n las coordenadas r y 6 de los p u n to s de in te rse c c ió n . D ebem os h acer n o t a r , sin em bargo , que en coordenadas polares este problem a p u ede p re se n ta r dificultades que no se p re se n ta n en coordenadas re c ta n g u la re s , debido a que las coorde­ nad as polares de u n p u n to no son ú n ic a s . P o r esta razón puede ocu­ rrir q u e , p a ra u n p u n to p a rtic u la r P de intersección de dos c u r v a s , las coordenadas polares de P que satisfacen la ecuación de u n a de las cu rv as no satisfagan la ecuación de la o tra , pero satisfagan a u n a de sus ecuaciones e q u iv a le n te s. P o r e s to , con el fin de e v ita r tales dificul­ ta d e s , es m e jo r , g e n e ra lm e n te , d ib u ja r am bos lugares geom étricos con referencia al m ism o polo y eje p o lar y considerar entonces cada p u n to de intersección in d iv id u alm en te , ta l como indique la fig u ra . E j e m p l o . Hallar, analítica y gráficamente, los pu ntos de intersección de las curvas cuyas ecuaciones son r = a8, j ^ 0 , ( 1)

(2 ) S o l u c i ó n . La ecuación (1) representa la espiral de A r q u í me d e s , y la ecuación (2) una recta que pasa por el p o lo , com o se ha representado en la f i g u ­ ra 116. La porción punteada de la 90° espiral corresponde a los valores n e ­ gativos de 0 en la ecuación ( 1) . Am bas líneas son ilim itadas y, e v i ­ dentemente, tienen un núm ero i n f i ­ nito de p u n to s de in te rsec ción . A h o ­ ra, si su stitu im o s el valor de 6 dado por la ecuación (2 ) , en la ecuación ( I ) hallamos

— , es decir, ob4 Jtg k \ tenemos las coordenadas ( 4 ’ T ) de solamente un p u n to de intersec­ ció n, el p u n to P i . Pero la recta (2) puede estar representada también por • >



su ecuación equivalente,

9 jt

9 = — , de 4 la cual, jun ta con la ecuación ( 1) , obtenemos las coordenadas

\

4

ü í j del p u n to de intersección P 2. D e ma4 /

ñera semejante, otra ecuación equivalente de la recta ( 2) es 6 = —

que da

E v identem en te, hay un número in fin itam en te grande de ecuaciones equivalentes de la recta ( 2 ) por medio de las cuales podemos obtener las coordenadas de cualquier número de pu n tos de intersección. E l lector debe hallar las coordenadas del p o l o y de los p u n to s P 4 y P s de la figura 116, to do s lo s cuales son pu n to s de intersección.

COORDENADAS

POLARES

25 1

84. F ó rm u la de la distancia entre dos puntos en coordenadas po­ lares. Sean P i ( n , 8 1 ) y P n-{r 2 , 8 2 ) (fig. 117) dos p u n to s dados c u a le sq u ie ra . Se tr a t a de h allar la d istancia d en tre P i y P 2 , en donde d — | P 1 P 2 j . P a ra ello em plearem os el p a r principal de coorde ­ n ad as de P i y de P 2 .

A

T racem os los radios v ecto res de P i_ y _ P s , form ando así el triá n ­ gulo O Pi P 2 en donde | O Pi \ = n , \ OP¡ | = r i , y el ángulo P i OP 2 es igual a 81 — 82 . E n to n ces, p o r la ley de los cosenos (A péndice IC . 11). tenem os d2 = n 2+ — 2n r 2 eos (di — 8 2 ) ¡ de donde ___________________ d = V r i 2 + r-i2 — 2n r¡ eos (81 — 82 ) . E s te resultado nos dice : T e o r e m a 3 . L a d i s t a n c i a d entre dos puntos cualesquiera P i ( n , d i) y T 2 (r2 , 6 2 ) en coordenadas polares está dada por la fó r­ m ula ________ d = v 7 n 2 + i*22 — 2 n 1*2 eos ( 8 1 — 8 2 ) . NOTA. Esta fó rm u la para d puede obtenerse también por transformación en coordenadas polares de la fórmula de la distancia entre dos p u n to s dada en el teorema 2, A r tíc u lo 6 , pata coordenadas rectangulares.

E jem p lo.

Demostrar que los p u n to s P¡ ^3, . í . ^ , P 2 ^7, y ^

7 P 3 ^3, y ^

son los vértices de un triá ngulo isósceles. S o l u c i ó n . El trián gulo es el representado en la figura 118. P or el teorema 3, tenemos

= A 32 + 72 - 2

y

| P 3P 2 | =

3» + 72 -

3 . 7 eos ( i

2 . 3 . 7 eos ^ y -

=

V

58 - 21 V 3

= V 58 - 21 V 3.

P o r tanto, como | P 1 P 2 i = I P 3 P 2 |. el triángulo es isósceles.

252

GEOM ETRIA ANALITICA PLANA EJER C IC IO S.

G rupo 39

E n cada uno de lo s ejercicios 1-12, calcular, analítica y gráficamente, los p u n tos de intersección de las curvas dadas. 1.

2.

3.

r = 2 sen r = 1.

7.

r3 = 9 eos 29, r = 3 "\/ 2 sen r 2 = 4 sen 29,

r = 4 eos r = 2.

r = 2 \ / 2 eos 9.

e = ü, 4 r = 3.

r = 1 + eos 9, r = V 3 sen 9.

10.

4 . r eos 9 = 4, r sen 9 = 4. 5.

r eos 9 = 2 , r = 3 eos 9.

6.

r = sen 8, r = eos 9.

3 2 — eos 9 r eos 9 = 1 .

11 . r = ese2 —,

2 3r = 8 (1 + eos 9) .

12 .

r — 2r eos 9 = 1, r - sen 9.

13.

Hallar la distancia entre los p u n t o s P i

14.

Hallar la distancia entre los pu n tos P i

15.

Hallar el perímetro del cuadrilátero c u y o s

(‘ f > 16.

(*■ t )

7

( J‘ í ) K

)

' M

5' T >

* M

4- i ) -

vértices son ( 0 , 19°),

(3, 0° ) .

Demostrar que los p u n to s P i ^1, y ^ ,

y P 3 ( 1» 0°) son

los vértices de un trián gulo equilátero. 17.

Demostrar que

extremos son

( ’■r )

/ 3 / — jt \ P I y V 3, y I es el pu n to medio del segmento cuyos

( !- f ) -

'

18 . Em pleando las fórm ulas de transformación de coordenadas rectangula­ res a polares (teorema 1, A r t. 81) , demuéstrese que la fórmula de la distancia polar del teorema 3 (A r t. 84) puede obtenerse directamente a partir de la f ó r ­ mula de la distancia en coordenadas rectangulares dadas en el teorema 2, A r ­ t ic u lo 6 . 19 . D isc u tir la fórm u la de la distancia dada en el teorema 3 (A rt. 84) cuando los p u n to s P i y P 2 son colineales con el p o l o . Considerar los casos en que los pu n tos están del m ismo lado y de lados opuestos del eje polar. 2 0 . Discutir la fórm u la de la distancia dada en el teorema 3 (A r t . 84) cuan­ do los pu n tos P i y P 2 están ambos sobre el eje polar. Considerar los casos en que los p u n to s están del m ism o lado y de lados opuestos al p o l o . 2 1 . Demostrar que la fórmula de la distancia dada en el teorema 3 ( A r t . 84) es verdadera cualesquiera que sean las posiciones de los p u n to s P 1 y P 2 en el plan o coordenado polar.

C O O R D E N A D A S POLARES

253

22 . Demostrar que el área K de un trián g ulo cuyos vértices son el p o lo y lo s p u n to s P i ( n , Si) y Ps¡(rí, 02) está dada por la fórm u la K = Vi I n r2 sen ( 0i — 02) |. 23.

( 2' f ) 24.

Hallar el área del trián gulo cuyos vértices son el p o lo y los p u n to s

’ (0,

debiendo tomar el signo positivo o negativo según que la recta esté a la derecha o a l a izquierda del p o lo . S i la recta es paralela al eje polar y está a p unidades de él, su ecua­ ción es de la form a r sen 6 = ± p , p > 0 , debiéndose tomar el signo positivo o el negativo según que la recta esté arriba o abajo del eje p o la r. 86. Ecuación de una circunferencia en coordenadas polares. Sea C( c , a ) el centro de u n a circunferencia cualquiera de radio a (figu­ ra 120) . Sea P ( r , 6) u n p u n to cualquiera de la circunferencia. T racem os el radio P C y los radios v ectores de P y C , form ando así el triángulo O P C . D e este trián g u lo , por la ley de los cosenos (A pén­ dice IC , 1 1 ) , re su lta : a 2 = r 2 + c2 — 2cr eos (6 — a ) o sea, r 2 — 2cr eos (6 — a ) + c2 = a? que es la ecuación p o lar de la circu n feren cia.

( l)

COORDENADAS

POLARES

255

Los casos especiales de la ecuación ( 1 ) son a veces útiles y están com prendidos en el teorem a siguiente : T e o r e m a 5 . L a ecuación -polar de una circunferencia de centro el punto (c , a ) , y radio igual a n es

r 2 — 2cr eos (0 — a ) + c2 = a 2. S i su centro está en el polo, la ecuación polar es r = a

.

S i la circunferencia pasa por el polo y su centro está sobre el eje polar, su ecuación es de la form a r = ± 2a eos 8 , debiéndose tomar el signo positivo o el negativo según que el centro esté a la derecha o la izquierda del p o lo .

S i la circunferencia pasa por el polo y su centro está sobre el eje a 90° , su ecuación es de la form a r = ± 2a sen 0 , debiéndose tomar el signo positivo o negativo según que el centro esté arriba o abajo del polo . E j e m p l o . Em pleando radio de l a circunferencia

solamente coordenadas polares, hallar el centro y el

r = 3 sen 8 — 3 \ / 3 eos 6.

(2)

S o l u c i ó n . P on gam os la ecuación (2) en la forma general de laecuación de una circunferencia de centro (c, a ) y radio a, r2 — 1er eos (9 — a , i + c 2 = c 5.

( 1)

256

GEOMETRIA ANALITICA PLANA

Para ello, m u ltip liq u e m o s ambos miembros de la ecuación (2 ) por r y tras­ p o n gam os térm inos. Se obtiene: r2 — r ( — 3

V

3 eos 0 + 3 sen 6 ) = 0 ,

que, teniendo en cuenta la ecuación ( 1) , podem os escribir en la forma ' 3

VI

,

.

3

0.

2c

(3)

Hagamos ahora 3V 3 2c

= eos a

y

r - = sen a. 2c

La expresión dentro del paréntesis de la ecuación (3 ) eos 0

eos a + sen 6 sen a = eos (6

(4)

se convierte en — a) ,

y la ecuación en r2 — 2 cr eos {0 — a ) = 0 , que es de la forma (1) . Evidentem en te la circunferencia pasa por el p o l o , ya que c3 = a2. Si elevamos al cuadrado ambos m iem bros de cada una de las ecu a­ ciones ( 4 ) , y sum am os, obtenem os 2L + ± — 4c2 4c2

\.

de donde c = =*= 3. Para el par principal de coordenadas polares del centro, t om am os c = 3, valor para el cual las ecuaciones (4) dan a = — . P o r ta n to .

6

las coordenadas del centro de la circunferencia ( 2 ) son ^ 3 ,

■ T a m b ié n ,

com o c = a, el radio es 3. E l estudiante debe dibujar la figura correspondiente a este ejem plo y c o m p r o ­ bar los resultados usando coordenadas rectangulares.

87. Ecuación general de las cónicas en coordenadas polares. La ecuación p o lar de u n a cónica to ­ l m a u n a form a p artic u larm en te sencilla y ú til cuando uno de los focos (fig . 121) está en el polo y el eje focal coincide con el eje p o la r . Sea la re cta l la directriz correspondiente del foco O ; esta re c ta es perp en d icu lar al eje po­ la r , y sea D el p u n to de in te r­ sección. D esignem os la distancia | OD | , en tre el foco y la direc­ triz , p or la can tid a d positiva p . Sea P ir, 6) un p u n to cualquiera de la cónica D esde P tracem os

COORDENADAS

POLARES

257

las perpendiculares P B y P C al eje p o lar y a la d ire c triz , respecti­ v am en te . P a ra d educir la ecuación polar de la cónica, em plearem os la defini­ ción general d a d a en el A rtículo 7 5 . Según ella el p u n to P debe satisfacer la condición geom étrica PO ,

, = í ’

| PC | en donde e es la ex centricidad

A hora b ie n , \PÓ\=r

y

___

___

___

_

| P C | = | D B | = | DO | + | OB | = p + r eos 6 . S u stitu y en d o estos valores en ( 1 ) , obtenem os r p + r eos 6

------------------- - = Q



de d o n d e , r _

-------f £ ---------

(2)

1— e eos 6

v ‘

P odem os d e m o s tra r, re c íp ro c am e n te , que cualquier p u n to cuyas coordenadas satisfacen la ecuación ( 2 ) satisface la condición geom é­ tric a ( 1 ) y , p o r ta n to , e stá sobre el lugar g eo m é tric o . Según esto , la ecuación ( 2 ) es la ecuación b u scad a de la cónica. L a ecuación ( 2 ) se h a deducido en el supuesto de que la directriz está a la izquierda del p o lo . Si la directriz está a la derecha del polo y a p u n id ad es de é l, podem os d e m o stra r, a n á lo g am en te, que la ecuación de la cónica es r = ____ m ____

1 + e eos 6 '

(3 )

y J

D e m an era s e m e ja n te , si el eje focal coincide con el eje a 90° de m an era que la d irectriz sea paralela al eje p o lar y a p unidades de é l , podem os d em o strar que la ecuación de la cónica es de la form a ep 1 ± e sen 6 ’ debiéndose to m a r el signo positivo o el n egativo según que la directriz esté a rrib a o ab ajo del eje p o la r . Los resu ltad o s p recedentes se resum en en el siguiente

258

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

T e o r e m a 6 . Sea e la excentricidad de u v a cónica cuyo foco está en el polo y a p unidades de la directriz correspondiente. S i el eje focal coincide con el eje polar, la ecuación de la cónica es de la form a = ep 1 ± e eos 8 ’ en donde se debe tomar el signo positivo o el negativo según que la directriz esté a la derecha o a l a izquierda del p o lo . S i el eje focal coincide con el eje a 90° , la ecuación de la cónica es de la form a r =

ep

1 ± e sen 9

en donde se debe tomar el signo positivo o el negativo según que la directriz esté arriba o abajo del eje p o la r. NOTA. N os referiremos en adelante a las ecuaciones del teorema 6 como las ecuaciones polares ordi nari as de las cónicas. E l estudiante debe notar, sin em ­ bargo, que en cada caso en el p o lo está un foco y no el vértice de una parábola o el centro de una cónica central. P or esto, las ecuaciones rectangulares corres­ pondientes no estarán en la forma canónica. E j e m p l o . Identificar la cónica cuya ecuación polar es

(4)

2 + eos

Hallar las coordenadas polares del centro y vértices y las lo n gitu d es de los ejes y del lado recto, S o l u c i ó n . La ecuación ordinaria de una cónica tiene la unidad como primer término del denom inador. P or tanto, si d iv id im o s numerador y denominador del segundo miembro de la ecual ción (4) p o r 2, obtenemos la forma ordinaria

1 + Vi eos

(5)

Si comparamos la ecuación (5) con la ecuación ordinaria (3) , vemos q u e la excentricidad es e = / . Por t a n t o , el lugar geométrico de la ecuación (4) es una elipse c u y a po sició n en el plano coordenado polar está re­ presentada en la figura 122, en donde la recta / es la directriz correspondiente al foco que está en el p o lo O. De la ecuación (5) tenemos que para 6 = 0 es r = %, y para 0 = jt es r = 4. P o r tanto, las coordenadas de lo s vértices son V ( ? s . 0) y Vr / (4, jt) . C o m o el

COORDENADAS

POLARES

259

centro C está sobre el eje polar y en el p u n t o medio de la recta que une los v é r ­ tices, sus coordenadas son (%, Jt) . La l o n g i t u d del eje m ayor es la distancia entre los vértices, o sea, 2a — De la ecuación ( 5 ) , tenemos que p a r a 8

- í. es r = 2.

=

Por tanto, la l o n ­

gitu d | O L | del semilado recto es 2, y la l o n g i tu d total de cada lado recto es 4. C o m o la l o n g i t u d total de cada lado recto es también igual a

a

tenemos que

2b2 2b 2 /— ---- = ------= 4, de manera que b = % V 3 y la l o n g i t u d del eje menor es a }í

2£> = y V I . E JE R C IC IO S.

G rupo 40

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1.

D e la ecuación ( 3 ) , A r t í c u lo 85, deducir las ecuaciones polares r eos 0 = ± p y r sen 8 =

p

de una línea recta , dadas en el teorema 4. 2 . Obtener los resultados del ejercicio 1 transform ando las ecuaciones rec­ tangulares de las rectas paralelas a los ejes coordenados y a p unidades de e llo s. 3 . Dem ostrar que las ecuaciones polares de las rectas que son perpendicula­ res y paralelas al eje polar pueden escribirse en las formas r =

p sec 8 y

r = ±

p ese 8,

respectivamente, en donde p es ladistancia del 4.

p o lo a la recta.

H allar la ecuación polar de la recta que pasa por el p u n t o P

y es perpendicular al radio vector de P. E n cada uno de los ejercicios 5-8, transformar la ecuación rectangular dada a la forma polar normal de la ecuación ( 3 ) , A r t íc u lo 85.

9.

5.

3x — 4 y + 5 = 0.

7 .4x

6.

5x + 1Zu + 26 = 0.

8.

3 y — 10 = 0. 2x + y = 0.

Hallar la ecuación polar de la recta que pasa por el p u n t o (*■ % ) y

es perpendicular al eje p o h r . 10.

Hallar la ecuación polar de la recta que pasa por el pu n to

y es paralela al eje polar. 11. Considerando las áreas de ciertos tr ián g ulo s, demostrar que la ecuación polar de la recta que pasa por los dos p u n to s ( n , Si) y ( r 2, $2) puede escri­ birse en la forma n r sen ( 9 1 — 8) + r z r sen (8 — 02) = r i r 2 sen ((9x — #2) • 1 2 . Hallar la ecuación polar de la recta que pasa por l o s p u n to s

(4.

í).

260

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

13. ción (1) cia entre 14.

Dem ostrar que la ecuación polar general de la circunferencia, ecua­ del A r tíc u lo 86, puede obtenerse por medio de 1a fórm ula de la d istan ­ dos p u n tos, dada en el teorema 3, A r tíc u lo 84. Hallar la ecuación p o l a r de la circunferencia de centro el pu n to

^6 ,

y radio igual a 4.

15. ^3,

Hallar la ecuación p o l a r

de la circunferencia de centro el pu n to

y que pasa por el p u n to ^2 ,

1 6. Dem ostrar los casos especiales de la ecuación (1) , A r tíc u lo 86, dados en el teorema 5. 17. Si el centro de una circunferencia que pasa por el p o l o es el pu n to (a, a ) demuéstrese que su ecuación es r = 7a eos (6 — a ) . 18. D e l resultado del ejercicio 17, demuéstrese que la ecuación polar de cualquier circunferencia que pasa por el p o lo puede escribirse en la forma r = k i eos 0 -{- k 2 sen 9, en donde k i y son constantes. 19. T r an sfor m an d o la ecuación polar del ejercicio 18 a su forma rectangu­ lar, determinar el sig nifica d o de las constantes k i y k z. Dem ostrar, también, que si a es el radio de la circunferencia se verifica que k i 2 + &22 = 4a2. E n cada uno de lo s ejercicios 20-23, hallar el radio y las coordenadas polares del centro de la circunferencia a partir de su ecuación polar dada. Comprobar los resultados em pleando coordenadas rectangulares. 20.

r = 4 eos 9.

2 1 . r = 2 eos 9 + 2 V 3

sen 9.

22.

r2 — 2 V 2 r eos 9 — 2 \ / 2 r sen 9 — 5 = 0.

23.

r2 + r eos í -

V 3 r sen 6 — 3 = 0 .

E n cada uno de los ejercicios 24 y 25, transformar la ecuación rectangular dada de lacircunferencia a la forma polar general representada por la ecuación (1) del A r tícu lo 86, o uno de sus casos especíales. E n cada caso, hallar el radio y las coordenadas polares del centro. 24.

x 2 + y 2 + 2x = 0.

25.

x 2 + y 2 — x — y = 0.

26.

Deducir la ecuación r = -------—------ del teorema 6 , A r tíc u lo 87. 1 + e eos 6

27.

Deducir las ecuaciones r = -------—------ del teorema 6 , A r t íc u lo 87. 1 ± e sen 9 Dem ostrar que las ecuaciones (2) y (3) del A r t íc u lo 87 pueden redu­

28.

cirse a las formas r = -j- ese2 -j- y r =

sec2

respectivamente, en el caso

de una parábola. 2 9 . Demostrar que en cada una de las cónicas del teorema 6 , A r tíc u lo 87, la l o n g i tu d de un lado recto es igual a 2 ep. En cada uno de los ejercicios 30-32, identificar la cónica cuya ecuación polar se da. Para una parábola, hállense las coordenadas polares del vértice y la l o n ­ gitud del lado recto. Para una cónica central, hállense las coordenadas polares

CO O R D EN A D A S POLARES

261

del centro y los vértices, y las lo ngitud es de los ejes y cada lado recto. Hallar también la ecuación rectangular de cada cónica. 6 3 30. r = „5 31. 32. r = 2 — 2 eos 9 3 + sen 9 2 + 4 eos 9 ep representa una parábola, hállense las coor3 3 . Si la cónica r = — e eos denadas polares de su vértice y la ecuación polar de su directriz. ep 3 4 . Si la cónica r = representa una elipse, demuéstrese que la 1 + e eos 9 2 ep lo n g itu d de su eje menor es V 1 ep 3 5 . Si la cónica r = - representa una hipérbola, demuéstrese que 1 — e sen la lo n g itu d de su eje transverso es 2 ep e2 - 1

88. Problemas relativos a lugares geométricos en coordenadas po­ lares. E n coordenadas rectangulares vimos que la solución de un problema de lugar geométrico se facilitaba a veces colocando la figura en una posición apropiada con respecto a los ejes coordenados. Aná­ logamente , en coordenadadas p o lares, la solución puede efectuarse muchas veces con m ayor simplicidad si se eligen apropiadam ente el polo y el eje polar. Ilustrarem os el procedimiento con varios ejem plos. E j e m p l o 1. Sean O y B los extremos de un diámetro f ij o de una circunferencia dada de radío a. Sea t la tangente en B Desde O tracemos una secante cualquiera s que corte a la circunferencia y a t en los p u n t o s C y D , respectivamente. Hallar la ecuación polar del lugar geo m é­ trico de un p u n t o P sobre s tal que | O P | = | C D | para cada posición de s a medida que gira en torno de O. S o l u c i ó n . Sin que e l razonam iento pierda generalidad, pod em os tomar el p u n ­ to O como p o l o y hacer que el diámetro f ij o esté sobre el eje polar, tal como apare­ ce en la figura 123. C o m o P es un pu n to cualquiera del lugar geométrico, le asigna­ remos las coordenadas generales (r, 9) , de manera que | O P ¡ = r y el ángulo P O B = 9. Entonces, para toda posición de s, debe­ mos tener r = |0 P ¡ = |C D | = | 0 D | - | 0 C | .

(1)

D e l triángulo rectángulo O D B , tenemos | O D | = | O B ! sec 9 = 2a sec 9. Tracemos el segmento C B . E l ángu lo O C B es un ángulo recto ya que está i n s ­ crito en un sem icírculo. P or tanto,

262

G EOM ETRIA A N A L IT IC A PLANA

S u stitu y e n d o en (1) estos valores de | O D [ y | O C |, obtenemos r = 2a (sec 9 — eos 6) , la cual se reduce a r = 2a tg 6 sen 9, que es la ecuación polar buscada. La curva se llama ci soi de. E j e m p l o 2 . Desde un p u n to f ijo O de una circunferencia dada, de radio a, se traza una cuerda cualquiera O B . Se prolonga la cuerda hasta el p u n to P de tal manera que la distancia | B P | sea siempre una constante igual a k. Hallar la ecuación polar del lugar geom étrico descrito por P a medida que la cuerda prolongada gira en torno de O. S o l u c i ó n . Sin perder generalidad, podem os tomar el p u n t o f ij o O com o po lo y el diámetro O C pr olo ng ad o com o eje polar ( f i g . 124) . C o m o P es un

p u n to cualquiera del lugar geométrico le asignaremos las coordenadas generales (r, 6) , de manera que ¡ O P [ = r y el ángu lo P O C = 6. para toda p o s ic ió n del segm ento O P debemos tener

Según el problema,

r = [ O P | = | O B | + | B P ¡ = | O B | + k.

(2)

La ecuación de la circunferencia dada de radio a es r — 2a eos 9, según el teorema 5 del A r tíc u lo 86. Por tanto, para toda posición de OP , se verifica | O B | = l a eos 6. S u stitu y e n d o este valor en la ecuación (2) , tenemos r = 2a eos 9 + k, que e; la ecuación polar buscada. La curva se llama caracol de Pascal . H ay tres casos por considerar, según que k < 2a, k = 2a, y

k > 2a.

El caso k < 2a está representado en la figura 124.

(3)

CO O RDENADAS POLARES EJER C IC IO S.

263

Grupo 41

En los siguiente s ejercicios, después de obtener la ecuación polar del lugar geométrico, trácese la curva por los m étodos explicados en el A r tíc u lo 82, 1. Hallar la ecuación polar del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su radio vector es siempre proporcional a su án g u lo polar. 2 . Hallar la ecuación polar del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su radio vector es siempre inversamente proporcion al a su ángulo polar. 3 . Hallar la ecuación polar del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que el cuadrado de su radio vector es siempre proporcional a su ángulo polar. 4 . Hallar la ecuación polar del lugar geom étrico de un p u n to que se mueve de tal manera que el logaritm o de su radio vector, es siempre proporcio nal a su ángu lo polar. 5 . Hallar la ecuación polar del lugar geométrico de un p u n t o que se mueve de tal manera que el cuadrado de su radio vector es siempre inversamente p r o p o r ­ cional a su ángu lo polar. 6 . E m pleand o solamente coordenadas rectangulares, deducir la ecuación rectangular de la cisoide definida en el ejem plo 1 del A r tícu lo 88. Tóm ese como origen el p u n to O y el diámetro f ij o a lo largo de la parte p ositiva del eje X . L os ejercicios 7-12 se refieren a la figura 123 del ejem plo 1 del A r tícu lo 88. 7.

Hallar la ecuación polar del lugar geom étrico del p u n to P de la recta s

si | O P | = | P C | para toda p o sic ión de s. 8. Hallar la ecuación polar del lugar geom étrico del p u n to P de la recta s si

¡O P | = 2 | P C | para toda posición de s. 9. Hallar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n to P de la recta s

si | O P ¡ = Vi | P C | para toda p osic ió n de s. 10 . Sea E el pie de la perpendicular trazada del p u n t o C al eje polar.

Ha­

llar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n to P de s si | O P | = ¡ C £ | para toda po sició n de s. 1 1 . C on referencia a la figura del ejercicio 10, hallar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n t o P de la recta s si ¡ O P | = | O E ¡ para t o d a p o s i ­ c ió n de s. 1 2 . C o n referencia a la figura del ejercicio 10, hallar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n to P de la recta s si | O P | = j E B | para todas las p o ­ sicio nes de s. 1 3 . U n pu n to P se mueve de tal manera que el producto de sus distancias a los dos p u n t o s f ij o s F (a, 0°) y F ' ( a , n) es siempre igual a la constante b 2. Demostrar que la ecuación polar del lugar geom étrico de P es r2 = a2 eos 28 ±

b 1 — a* se n 2 28 .

Los lugares geométricos se llaman óv al os de Cassi ni . 1 4 . T razar la gráfica de la ecuación de los óvalos de Cassini (ejercicio 13) cuando b = a. Demostrar que en este caso el lugar geométrico es una lem niscata. (Véase el ejem plo 2 del A r tíc u lo 8 2 .)

264

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

15. T razar la gráfica del caracol representado por la ecuación (3) del ejem ­ p lo 2 del A r t íc u lo 88, cuando k = 2a. Demostrar que en este caso el lugar g e o ­ métrico es una cardioide. (Véase el ejem plo 1 del A r t. 8 2 .) 16 . Trazar la gráfica del caracol representada por la ecuación (3) del ejem­ plo 2 del A r tíc u lo 88, cuando k > 2a. 1 7 . Hallar la ecuación polar del caracol del ejem plo 2 del A r tíc u lo 88, cuando la circunferencia dada tiene su centro en el p u n to ( ' •

í ) , y construir

la gráfica correspondiente. Los ejercicios 18-20 se refieren a la figura 124 del ejem plo 2 del A r tíc u lo 88. 18. Hallar la ecuación polar del lugar geom étrico del p u n to P si | B P | = | B C | para todas las posiciones de O P . 19 . Sea D el pie de la perpendicular trazada desde el p u n t o B al eje polar. Hallar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n to P si | B P ! = | B D | para todas las posiciones de OP . 2 0 . C o n referencia a la figura del ejercicio 19, hallar la ecuación polar del lugar geométrico del p u n to P si | B P | = ¡ O D | para cualquier p o sic ión de OP . 2 1 . U n a circunferencia dada rueda, sin resbalar, sobre otra circunferencia del m ism o radio pero de p o sic ión fija. Hallar e identificar la ecuación polar del lugar geom étrico descrito por un p u n to de la primera circunferencia. 2 2 . Sea a la distancia de un p u n to fij o O a una recta fija l. Se traza por O una recta cualquiera l ' que corta a l en el p u n to B. Sobre V se toman dos pu n to s P y P ' a la derecha y a la izq uierda de B, respectivamente, tales que I B P | = | P'B | = b, una constante, para cualquier p o s ic ió n de Si se toma el p u n to O como p o lo y la recta Z perpendicular al eje polar y a la derecha de O, demuéstrese que la ecuación polar del lugar geométrico descrito por P y P 1 a medida que l 1 gira en torno de O , es r = a sec 8 ± b. D ic h o lugar geométrico se llama c oncoi de de Ni c o me d e s . Trácese la curva para el caso en que b > a. 2 3 . Trazar la concoide del ejercicio 22 cuando b = a. 24. Trazar la concoide del ejercicio 22 cuando b < a. 2 5 . E n la construcción del ejercicio 22, su po n ga m os que los p u n to s P y P 1 se toman sobre V de tal manera que, para todas las posiciones de l 1, sea \bp\

=

\Fb\

=

z

,

siendo z la distancia de B al eje polar. Demostrar que la ecuación polar del lugar geométrico descrito por P y P 1 a medida que l ’ gira en torno de O es r = a (sec 9 ± tg 6) . La curva así obtenida se llama e s t r of oi de .

C A PITU LO X I ECUACIONES PARAMETRICAS 89. Introducción. E n los capítulos anteriores hemos visto que si un lugar geométrico tiene una representación a n a lítica, tal representa­ ción puede expresarse usualm ente por una única ecuación conteniendo a lo m ás dos v ariables. E n este capítulo consideraremos la represen­ tación analítica de una curva por medio de un par de ecuaciones en las cuales cada una de las dos variables está expresada en función de una tercera v ariab le. P or ejemplo , la circunferencia x2 + y 2 = 1 ,

( 1)

puede representarse tam bién por las dos ecuaciones x = eos 6 ,

y — sen 8 ,

( 2)

siendo 6 una variable independiente que puede tom ar cualquier valor re a l. E s d e c ir, si a $ se le asigna un valor a rb itra rio , las ecua­ ciones ( 2 ) determ inan un par de valores de i y y que satisfacen a la ecuación ( 1 ) . E n efecto , elevando al cuadrado cada una de las ecuaciones ( 2 ) y sum ando, obtenemos x 2 + y 2 = eos2 6 + sen2 6 , la c u a l, para todos los valores de 9 , es idéntica a la ecuación ( 1 ). E n g en e ral, si F ( x , y) = 0 (3) es la ecuación rectangular de una curva plana C , y cada una de las variables x y y son función de una tercera variable t , de tal m anera que podemos escribir x = f ( t ) , y = g (.t), (4 ) en to n ces, si para cualquier valor permisible de la variable indepen­ diente t , las ecuaciones (4 ) determ inan un par de valores reales de

266

GEOM ETRIA ANALITICA PLANA

x y y que satisfacen la ecuación ( 3 ) , las ecuaciones (4 ) se llaman ecuaciones paramétricas de la curva C , y la variable independiente t se llama -parámetro. Tam bién nos referiremos a las ecuaciones (4 ) como una representación paramétrica de la curva C . A sí, las ecuacio­ nes ( 2 ) son ecuaciones param étricas o representación param étrica de la circunferencia ( 1) , siendo 0 el p arám etro . Las ecuaciones paramétricas de un lugar geométrico específico no son únicas, ya que el lugar geométrico puede representarse por diferentes pares de ecuacio­ nes. Por ejemplo, en el caso de la circunferencia (1) , podemos tomar, arbitra­ riamente, x = t com o una ecuación paramétrica y sustituir este valor de x en la ecuación (1) ; la so lu c ión correspondiente para y es entonces la otra ecuación paramétrica y — =¡= y / 1 — r2 . Debe notarse que, para este par de ecuaciones, el parámetro f sólo puede tomar valores reales comprendidos dentro del i n te r ­ valo — 1 < f a y g son constantes. S o l u c i ó n . C o m o la primera ecuación es la más sencilla, despejamos de ella el valor de t. Resulta: t =

vo eos a

Si su stitu im o s este valor de t en la segunda ecuación, obtenemos la ecuación rectangular J?___ _ x¡¡. y = * tg a 2va' eos2 a que representa una parábola.

91. Gráfica de una curva a partir de su representación paramétrica. P ara trazar una curva a p artir de su ecuación re ctan g u lar, b asta obtener las coordenadas de algunos p u n to s , asignando distintos valores a una de las variables y calculando luego los valores corres­ pondientes de la otra v aria b le, Podemos trazar tam bién directam ente una curva a partir de sus ecuaciones param étricas sin necesidad de pasar a su ecuación rectan g u lar. E n efecto , si asignamos un valor particular al parám etro , las ecuaciones param étricas determ inan valo­ res correspondientes de x y y q u e , si son re ales, representan las coordenadas de un punto de la c u rv a .

GEOM ETRIA ANALITICA PLANA

268

E j e m p l o . Haciendo variar el parámetro, trazar la curva cuyas ecuaciones paramétricas son x = tí — sen y = 1 — eos 8. (1) Hallar también la ecuación rectangular de la curva. S o l u c i ó n . El parámetro 9, que aparece como un término aislado en la p r i ­ mera ecuación, debe tomarse en radianes (Apéndice IC, 4) . A s í , si se le asigna a 6 el valor — tiene el valor 0,7854 y no 45°. Para calcular los valores de 4 x y y , será convenien te, por lo tanto, asignar valores a 8 en f u n ció n de a, (ver la tabla del final de la p á g i n a ) . Para valores de 8 mayores de 2n radianes, y para valores negativos de 8, la curva repite su forma a derecha e izquierda, r e s p e c t i v a m e n t e , del eje Y . El lugar geométrico ( f i g . 125) se llama ci cl oi de. La porción de cur­ va c o m p r e n d i d a entre dos cuales­ quiera de sus intersecciones sucesivas con el eje X se llama arco de la cicloide. P or la i m p o r t a n c i a que tiene esta curva, deduciremos sus ecuaciones paramétricas y posteriorm ente ( A r t . 93) la discutirem os. Para obtener la ecuación rectangular de la cicloide, procedemos com o sigue. A partir de la segunda, y más sencilla, de las ecuaciones paramétricas ( 1 ) , tenemos eos 8 = 1 — y, de donde, = are eos (1 — y) = ± V

i - (i

-

y)‘ = ±

Si su stitu im o s estos valores de 8 y sen 8 en obtenem os la ecuación rectangular buscada,

2y — y 2 .

a primera de las ecuaciones (1 ) ,

(2 )

x = are eos (1 — y ) =f V 2y — y 2 , en donde se debe tomar el signo p o s it i v o o el negativo según que

sea menor o

prendido entre

8

sen 8

eos 8

*

y

0 jt/6 Jt/4 n/3 jt/2 3 jt/4 n 5ji/4 3 rc/2 7 jt/4

0 0,5 0,71 0,87 1 0,71 0 - 0,71 - 1 - 0,71 0

1 0,87 0,71 0,5 0 - 0,71 - 1 - 0,71 0 0,71 1

0 0,02 0,08 0,18 0,57 1,65 3,14 4,63 5,71 6,20 6,28

0 0,13 0,29 0,5 1 1,71 2 1,71 1 0,29 0

6 = 0 y 8 = 2 ji.

2 jí

Si 8 = jt, la segunda de las ecuacio­ nes (1) muestra que y = 2, en cuyo caso el radical se anula. E l estudiante debe trazar la ci­ cloide a partir de su ecuación rectan­ gular (2) y comparar el trabajo con el de obtener la gráfica partiendo de las e c u a c i o n e s paramétricas (1) . Verá entonces las ventajas que, para esta curva, tiene la representación paramétrica sobre la rectangular.

269

ECUACIONES PARAMETRICAS E JE R C IC IO S.

Gru po 42

En cada uno de los siguientes ejercicios trazar la curva correspondiente par­ tiendo de sus ecuaciones paramétricas dadas. Obténgase también la ecuación rectangular de la curva e identifiq úese si es posib le. Las letras a, b, c, d y p representan constantes diferentes de cero. 1.

X

= at,

13.

x

= -

14.

X

= 3 eos $ + 2 , y = 2 sen 0—3.

y = 2 t + 2.

15.

X

= 2 sec 0 —1, y = tg 8-j -2.

y = 2pt .

16.

X

—2 í e n 8 —3, y = 4 c o s 0 —4.

17.

X

= a sen4 0,

y = bt .

2.

X

= a sen 8,

3.

X

= 5t,

4.

X

= p t 2,

5.

X

= a eos 6,

6.

X

= 2 t 2,

y = a eos 8.

y = b sen 6.

y - 1 .

+ fo,

y = a eos4 8.

18.

X

19.

X

= b t 2,

20 .

X

= a sen3 8,

y = a eos3 8.

21.

X

2t — a --------- , 1 + f2

1-f2 u = a ------- . y 1+r2

— a tg 8,

-

a t g 3 8,

y = tg 8.

y = bts.

7.

X

8.

X

a (1 - í) , y = bt . = — a sec 8, y = b tg 8.

9.

X

= 2 tg 8,

10.

X

= 2t + 2 ,

y = 2 í 2 + At.

22.

X

11.

X

= 2 ( l + c o s 0 ) , y = 2 se n 8.

23 .

X

— b ese2 8,

12 .

X

= 4 sen 8,

24.

X

= eos 8,

25.

X

= 2 sen 9 — 3 eos 9,

26.

X

27 .

X

28 .

X

3at 1 + t 3’

29.

X

~ a sen 8,

30 .

X

= sen 26,

y = eos 8.

31.

X

= eos 2 1 ,

y = sen t.

32.

X

= a eos t,

33.

X

0 = sen — , 2

y = 3 ctg 8.

y = 2 ese 6.

y

y = c sen 6 + d eos 8 ; y = c sec 8 + d tg 8 ;

3af2 1 + f3

y — b tg 8.

y = b eos 2t. y = eos 8.

y = b sec2 8. y = a ctg 6.

y = sen 0 —eos S'

y = 4 sen 8 + 2 eos 8

- a sen d + b eos 6, = a sec 6 + b tg 9,

y = 2t + a.

34.

ad

a.d

be. be.

2 eos 8 = tg 2 1,

y = eos — . 2 y = tg f.

35.

X

36.

X - sen t,

37 .

X

— tg -Í-. 2

y = sen t.

3 8.

X

= sen 8,

y = sen 30.

3 9.

X

= eos 38,

40.

X

y = tg 2t.

y = 2 eos 8.

t + sen t , y = 1 —eos t.

92. Representación paramétrica de las cónicas. P or simplicidad , supondremos que la posición de cada una de las cónicas con relación a los ejes coordenados sea tal que su ecuación rectangular esté en su form a canónica. Sea a el ángulo de inclinación de la tangente a la parábola y 2 — 4px en cualquier punto P (x , y ) , excepto el vértice , de la curva. E nton­ ces , por el teorem a 4 del Artículo 57, tenemos

270

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

de d o n d e , y = 2p ctg a . Como el valor de a depende de la posición del punto de contacto P , es una variable que podemos escoger como p arám etro . Según esto , el valor de y obtenido puede tom arse como una de las ecuaciones param étricas de la parábola. Si este valor de y es sustituido en la ecuación y2 = 4p x , hallamos x = p ctg2 a . Por tanto , un par de ecuaciones param étricas de la parábola es p ctg2 a ,

y = 2p ctg a ,

(i:

en donde el parám etro a representa el ángulo de inclinación de las tangentes a la parábola y 2 = 4p x .

E n el ejemplo 2 del Artículo 90, se dio una representación param étrica im portante de la parábola , a s a b e r, x = tvo eos a ,

y = ti'n sen a — %gt2 ,

(2)

en donde t es el parám etro , y para la cual se encontró que la ecuación rectangular es 9 y = x tg a x-. (3 ) 2vo2 eos' a E n M ecánica se dem uestra que si la resistencia del aire es despreciada, las ecuaciones param étricas ( 2 ) son las ecuaciones del m ovimiento de un proyectil lanzado desde el origen con una velocidad (constante) inicial vo a un ángulo constante a con el eje X , siendo g la acelera­ ción constante debida a la gravedad (fig. 126). E ste problem a del m olim iento de proyectiles es un ejemplo de las ventajas de la repre­ sentación param étrica sobre la rectangular en algunos problemas físi­ cos . Se puede hacer un estudio completo del movimiento por medio de las ecuaciones param étricas ( 2 ) . P or ejem plo, por las ecuacio­ nes ( 2 ) , podemos determ inar la posición del cuerpo en cualquier

ECUACIONES PARAMETRICAS

271

instante t ; esta inform ación, en cam bio, no puede obtenerse de la ecuación rectangular (3 ) la cual simplemente da la trayectoria del p ro y ectil. Ahora obtendremos una representación param étrica sencilla para una elipse. Tracemos dos circunferencias concéntricas (fig. 127) que tengan su centro común en el origen y de radios a y b , siendo a > b . A p artir del origen O tracemos una recta cualquiera l que forme un ángulo 9 con la parte positiva del eje X , y sean A y B los puntos de intersección con las circunferencias de radios a y b , respectiva­ m ente. Bajemos las perpendiculares AC y BD al eje X , y por B Y

tracem os una recta paralela al eje X y sea P su punto de intersección con A C . Vamos a obtener las ecuaciones param étricas del lugar geométrico de P (x, y ) . Como P se mueve de acuerdo con la rotación de la recta l en torno de O , tom aremos como parám etro el ángulo 6. D é lo s triángulos rectángulos OA C y O B D , tenemos x = OC = OA eos 9 — a eos 9 y

y — CP = DB = OB sen 8 = b sen 8

P o r tan to , las ecuaciones param étricas del lugar geométrico de P son x = a eos 6 ,

y = b sen 8 .

(4)

E s m uy fácil eliminar el parám etro 9 de las ecuaciones (4 ) y obtener la ecuación rectangular

P o r t a n t o , las ecuaciones (4 ) son una representación param étrica de la elipse ( 5 ) . E l parám etro 6 se llama ángulo excéntrico del punto P ,

272

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

y las circunferencias concéntricas de radios a y & se lla m a n , respec­ tivam ente , circulo principal y circulo menor de la elipse. Una representación param étrica sencilla de la hipérbola puede obte­ nerse como sigue. Tracem os dos circunferencias concéntricas que tengan su centro común en el origen y que sus radios sean OA = a y OB = b , en que a > b , como se ve en la figura 128. A p artir de O tracem os una recta cualquiera l que forme un ángulo 8 con la parte positiva del eje X , y sea C el punto de intersección con la circunfe­ rencia de radio a . E n C tracem os la tangente a la circunferencia ; designemos por D el punto en que esta taBgente corta al eje X . E n B tracem os una perpendicular al eje X y sea E su punto de in­ tersección con l. Por D y E tracem os rectas paralelas a los ejes Y y X , respectivam ente; designemos por P el punto de intersección de estas re c ta s. Ahora vamos a obtener las ecuaciones param étricas del lugar geométrico de P ( x , y ) , usando 8 como p arám etro . D é lo s triángulos rectángulos OCD y O B E , tenemos x = OD = OC sec 8 = a sec 8 y

y = DP = BE

- OB tg 6 = b tg 6.

P or tanto , las ecuaciones param étricas del lugar geométrico de P son x = a sec 6 ,

y = b tg 8 ,

(6)

y la ecuación rectangular puede hallarse fácilmente y es (véase el ejemplo 1 del Artículo 90)

P or tan to , las ecuaciones ( 6 ) son una representación param étrica de ¡a hipérbola (7 ) . El parám etro 8 se llama ángulo excéntrico del punto P , y el círculo de radio a se llam a circulo auxiliar de la h ipérbola. 93. La cicloide. Sea P un punto cuya posi ción sea fija con rela­ ción a una curva C . Si la curva C ru e d a , sin re sb alar, sobre una curva fija C ' , el lugar geométrico descrito por el punto P se llama ruleta. Un caso im portante de ruleta es la curva llam ada cicloide. Una cicloide es el lugar geom étrico descrito por cualquier punto fijo de una circunferencia que ru e d a , sin re sb a la r, sobre una recta fija . Deduciremos las ecuaciones param étricas de la cicloide tom ando la recta fija como eje X y una de las posiciones del punto móvil sobre el eje X como origen. Sea P( x , y ) un punto cualquiera del lugar

ECUACIONES PARAMETRICAS

273

geom étrico, a el radio y C el centro de la circunferencia que ru e d a , como se indica en la figura 129. Tom arem os como parám etro el ángu­ lo 9 que gira la circunferencia al rodar partiendo de su posición inicial en el o rig en . Sean A y B , respectivam ente , los pies de las perpen­ diculares bajadas de P y C al eje X . Tracem os P D perpendicular Y

a B C . Como la circunferencia ru e d a , sin re sb alar, desde O h asta B , tenemos OB = arco P B . Si 9 se mide en radianes, tenemos (Apéndice I C , 4) arco PB = a9 . P or tanto , de la figura 129 , x = OA = OB — A B = ad — PD — a9 — a sen 9 , y = A P = BD - BC — DC — a — a eos 9 , de m anera que las ecuaciones param étricas de la cicloide son x = a {9 — sen 9 ) ,

y = a (1 — eos 0 ) .

(1 )

P or el m étodo empleado en el ejemplo del Artículo 91, podemos dem ostrar que la ecuación rectangular de la cicloide ( 1 ) es (l __ qj

x = a are eos —

-----------------

^ V 2ay — y2 ,

(2)

en donde debe tom arse el signo positivo o el negativo según que 9 sea m enor o m ayor que* jt radianes en el arco comprendido entre 9 = 0 y 9 = 2k . E l punto medio H de cualquier arco de la cicloide se llama vértice del a rc o . Aquella porción OE de la recta fija com prendida entre los puntos extremos de un arco se llama base del arco ; su longitud e s ,

274

GEOMETRIA ANALITICA

PLANA

evidentem ente, igual a 2n a , que es la longitud de la circunferencia gen eratriz. C ada extremo de un a rc o , tal como O y E , se llama pico o cúspide. A la cicloide también se le da a veces el nombre de br aqui s t ocr ona o curva del más rápido descenso, porque, si se invierte la curva de la figura 129, se puede demostrar que es el recorrido descrito por una partícula que cae desde un p u n to dado a otro en el intervalo de tiem po mí n i m o . Adem ás, si se sueltan dos partículas simultáneamente desde dos p u n to s cualesquiera del arco invertido de una cicloide, llegarán ambas al p u n to más bajo (el vértice) al mi s mo tiem po. La cicloide es un caso especial de la ruleta conocida con el nombre de t rocoi de, que es el lugar geométrico descrito por un pu nto de un radio f ijo de una cir cun­ ferencia que rueda, sin resbalar, sobre una recta. Si el p u n to generador P ( x , y ) está a una distancia b del centro del círculo rodante de radio a, sí una p osic ión del radio fi'jo es a lo largo del eje Y , y sí la recta fija se toma como el eje X , puede demostrarse que las ecuaciones paramétricas de la trocoide son x = a6 — b sea $,

y = a — b eos 6.

(3)

Se dice de la trocoide que es una ci cl oi de acort ada o al argada según que b < a o b > a. Para b — a, las ecuaciones (3) se reducen a las ecuaciones paramétricas (1) de la cicloid e.

94. Epicicloide e hipocicloide. Ahora consideremos dos tipos de ruletas que difieren de la cicloide en que la curva fija es una circunfeY

rencia en vez de una re c ta . E stas cu rv as, llam adas epicicloide e hipocicloide, son im portantes en el diseño de dientes de engranajes.

ECUACIONES PARAMETRICAS

275

Una epicicloide es el lugar geométrico descrito por un punto fijo cualquiera de una circunferencia que rueda exteriorm ente, sin resbalar, sobre u na circunferencia fija . Deducirem os las ecuaciones param étri­ cas de la epicicloide en el caso en que la circunferencia fija tenga su centro en el origen y una posición del punto que describe la curva está sobre la p arte positiva del eje X y só b re la circunferencia fija. Sea P ( x , y ) un punto cualquiera del lugar geométrico ; sean a y 6 , res­ pectivam ente , los radios de las circunferencias fija y ro d a n te , y sea C el centro de la circunferencia rodante o g e n e ra triz , como se ve en la figura 130. Tomaremos como parám etro el ángulo 6 que form a la recta de los centros OC con la parte positiva del eje X . Sea A el punto sobre el eje X que representa la posición inicial del punto P que des­ cribe la c u rv a , y sea B el punto de tangencia de las dos circunferen­ cias. Desde C y P bajemos las perpendiculares CD y P E , respec­ tivam ente , al eje X , y tracem os P F perpendicular a C D . Llamemos $ al ángulo OCP y (3 al ángulo P C F . Consideraremos ambos ángu­ los y d medidos en rad ian es. Como la circunferencia generatriz ru e d a , sin re sb alar, de A a B , tenem os arco A B = arco P B , o sea, ad = b4>. P o r tan to , = -|- 0 y

e + < t> = 6 + ~ 6 = ° ^ ^ 0 . T e n e m o s ,

ta m b ié n , [3 = — ángulo OCD = 4>

(

- « ) ■ «

+

♦ -

f .

P or ta n t o , sen (3 = sen

+ 4>—

= — sen

-

[e +

= — eos (9 + ) = — eos y eos (3 = eos

= c° s ( y

-

1 0 +] ^

= sen (6 + , el per ío d o es ig ual

ig ual a — , o sea, 2 rad ianes.



2 JT¡

a —— - 4:i,

C o m o el f a c t o r de

,

y el á n g u l o de fase es

E l estudiante debe n o t a r, en especial, que el

nú m ero 1 que aparece en el á ng u lo de la ecuación ( 6 ) representa un rad ián y no un g rad o. P ara tra z a r el lug ar g eom étrico de la ecuación ( 6 ) , es convenie nte trasladar p rim ero el eje Y . P a ra ello esc ribire m os la ecuación (6 ) en la fo rm a

y = 2 sen K ( x + 2) , y haremos

x + 2 = x'. De esta manera la ecuación tra n s fo rm a d a es y = 2 sen Vi x'■

(7)

C o m o jc = x' — 2, el nu ev o o r ig e n O' es el p u n t o ( — 2, 0 ) . L a g ráfica de la ecuación ( 7 ) puede trazarse en to nces con relaci ón a los ejes X y Y ' co mo

y

'

y

se e x p lic ó para la g ráfica ( f i g . 140) de la ecuación ( 1 ) . U n a parte de la curva resultante se ha representado en la fig u ra 141; p o r su puesto , que esta g ráfica es ta m b ié n el lug ar g eom étrico de la ecuaci ón (6 ) con relación a los ejes X y Y . L a escala señalada encima del eje X es con relación al eje Y ' y se emplea al t r a ­ z a r la g ráfica de la ecuaci ón ( 7 ) ; la escala i n f e r i o r es con relación al eje Y y se emplea para leer las coordenadas de los p u n t o s que están sobre la grá fica de la ecuaci ón ( 6 ) . Se puede obtener una c o m p r o b a c ió n pa rc ia l de la e x a ctitu d de la grá fica de la ecu aci ón ( 6 ) d eterm ina n do sus intersecci ones con los ejes c o o r ­ denados.

101. Otras curvas trigonométricas. Las cinco restantes funciones trigonométricas pueden estudiarse por medio de sus gráficas, cada una de las cuales recibe un nombre en relación con la función trigonométrica

C U RV A S PLANAS DE

GRADO

SUPERIOR

299

correspondiente. As í , la función trigonométrica eos x se estudia por medio de la ecuación y = eos x , (1 ) cuya gráfica se llama la cosin u soide. Como eos x = sen la cosinusoide puede trazarse por medio de la sinusoide y = sen

.

La curva de la figura 142, difiere de la correspondiente a y — sen x

Y

de la figura 140 solamente por tener al eje Y desplazado

unidades

hacia la derecha. Como eos (— x) = eos x , la curva es simétrica con respecto al eje Y. La amplitud es la unidad, y como eos x = eos (x + 2z) el período es igual a 2 jt . E l resto de la discusión de la curva se deja como ejercicio al estudiante. La gráfica de la ecuación y = tg x (2 ) se llama tangentoide. Como tg x = tg (x + jc) , la curva es periódica y su período es igual a ir. L a gráfica [fig. 1 4 3 (a) J se compone de un número infinito de ramas diferentes que tienen por asíntotas las

F i g . 143

300

G E O M E T R I A A N A L IT I C A PLANA

rectas x — — j t , en donde n es un entero impar. E l resto de la disA cusión de la tangentoide se deja como ejercicio al estudiante. También debe desarrollar una discusión completa de la cotangentoide , V = ctg x ,

(3 )

cuya gráfica está construida en la figura 143 ( b ) . La gráfica de la secan toid e, y — sec x ,

(4 )

está trazada en la figura 144 ( a) . La gráfica de la cosecantoide, y = ese x ,

(5 )

se ha construido en la figura 144(&). Ambas curvas, la secantoide y

Fig.

144

la cosecantoide son periódicas, siendo el período de cada una igual a 2jt. La discusión de estas curvas se deja como ejercicio al estu­ diante . 102. Gráficas de las funciones trigonométricas inversas. La fun­ ción are sen x puede estudiarse por medio de la ecuación y = are sen x ,

(1)

la cual significa que y es el arco cuyo seno es x . La ecuación ( 1 ) se escribe frecuentemente en la forma

pero nosotros emplearemos la notación de la ecuación ( 1 ) . La relación expresada por la ecuación ( 1 ) puede obtenerse a partir de la ecuación x = sen y

(2)

CURVAS PLANAS DE GRADO SUPERIOR

301

despejando y en función de x . Por t a n t o , la relación (1 ) es inversa de la relación ( 2 ) ; consecuentem ente, la función are sen a: se lla­ m a función inversa del seno , y la gráfica de la ecuación (1 ) se llama curva seno inversa. Como la ecuación (1 ) se deduce de la ecuación ( 2 ) , la gráfica de la ecuación (1 ) puede obtenerse partiendo de la ecuación (2 ) por el método estudiado en el Artículo 100. P arte de la gráfica se ha trazado en la figura 145 ( a ) . La discusión completa de la curva se deja como ejercicio al estu d ian te, pero llamaremos la atención sobre un hecho

/ • 2 tt

v ✓

/ 1

3

/ ✓ /3 * 2

r

‘2

>

\

t 1

\

-7T

V

r

T 2'

t

7[. \ \ \

-1!/

0 1

T

0 / i

- 1

T

”“ 2

\ \

V

7T

> \ \ _3

£/ / / - 2 tt

(a)

✓ ✓

A

-X

2

/

i \

\

— 7T N \

3T / 2

\ \ - 2 r

ib)

(c) F ig . 145

im p o rta n te : E n el caso de la sinusoide, y = sen x , para cada valor asignado a x , se obtiene uno y solamente un valor de y . Decimos entonces que y es una junción uniforme de x . E n cambio , en el caso de la curva seno inversa ( 1 ) , para cada valor que se le asigna a x , se obtiene un número infinito de valores para y . Así > si se le asigna a a; el valor , y puede tener uno cualquiera de los valores -j- + 2nn 6

ó

4 r + 2m t, o

siendo n un número entero cualquiera. D e acuerdo con esto , se dice entonces que y es una función multiforme de x . P ara ciertos estudios se hace necesario restringir los valores de y a un cierto intervalo con

302

G EO M ETRIA ANALITICA PLANA

el fin de convertir a esta función en uniform e. are sen x , este intervalo es —~ z

are sen x <

z

P ara la función

,

(3)

y estos valores se llaman los valores principales del are sen x . El estudiante debe observar q u e, dentro del intervalo ( 3 ) , la variable x puede tom ar todos los valores desde — 1 a + 1 , inclusive. Aquella porción de la curva seno inversa (1 ) incluida en el intervalo (3 ) se llam a rama principal de la c u rv a ; esta curva es la trazada con una línea m ás gruesa en la figura 145( a ) . P ara la curva coseno inversa cuya ecuación es y = are eos x ,

(4 )

la variación de los valores principales está dada por el intervalo 0 < are eos x < n .

(5 )

La ram a principal de esta curva es la trazada en línea gruesa en la figura 145( 6) . P ara la curva tangente inversa cuya ecuación es y = are tg x , la variación de los valores principales es Tí

^

31

— — < are tg x < — . La ram a principal de esta curva aparece en línea gruesa en la figu­ ra 1 4 5 (c ). P ara la curva cotangente inversa, y = are ctg x , la curva secante inversa, y — are sec x , y la curva cosecante inversa, y = are ese x , los valores principales están dados por los intervalos 0 < are etg x < n , — jt 5. are sec x < — — , 0 0,

a ?¿ l ,

(1)

cuya gráfica se llam a curva logarítmica. El núm ero positivo a es una constante llam ada base y cuyos valores se discutirán m ás ta r d e . P or la definición de logaritm o (Apéndice I B , 4 ) , la ecuación (1 ) puede escribirse en la forma equivalente, x = av .

(2 )

La expresión av , llam ada función exponencial, e s, evidentem ente, la inversa de la función logarítm ica. La función exponencial y su gráfica , la curva exponencial, se estudiarán en el artículo siguiente. Trazarem os prim ero la curva logarítmica ( 1) . P ara x = 1 , y = 0 ; para x = 0 , loga x , o sea y , no está definido. P or tan to , la única intersección con los ejes coordenados está dada por el punto (1 , 0) . Evidentem ente no hay sim etría con respecto a ninguno de los ejes coordenados o al o rig en . Como los logaritm os de los núm eros negati­ vos son com plejos, no se le pueden asignar a la variable x valores neg ativ o s; según e s to , no hay curva a la izquierda del eje Y . Si la base a es m ayor que la u n id ad , de la ecuación (2 ) se sigue que y aum enta de valor a m edida que x lo h a c e ; ta m b ié n , para x > 1 , y es p o sitiv a, de m anera que la curva se extiende indefinidamente hacia la derecha y hacia arriba del eje X . P ara valores de x com­ prendidos en el intervalo 0 < * < 1 , y es n eg a tiv a. A medida que x tiende a ce ro , y aum enta num éricam ente sin lím ite en la dirección negativa ; por tan to , la parte negativa del eje Y es una asín to ta de la c u rv a . La discusión precedente da la localización general de la curva en el plano coordenado , para a > 1. L a determ inación de las coordenadas de los puntos de la curva depende, sin embargo , del valor asignado a la base a . H ay dos bases de uso corriente, la base común 10, para los cálculos numéricos ordinarios, y la base neperiana e , igual a 2 ,71828 , aproxim adam ente , em pleada casi exclusivamente en M ate­ m áticas av an zadas. P ara la base 10, las coordenadas de los puntos

C UR V AS PLANAS DE G R A D O S U P E R IO R

305

de la curva (1 ) pueden obtenerse en una tabla de logaritmos comu­ nes , tal como la Tabla A del Apéndice I I ; la gráfica correspondiente es la trazada en la figura 146. Las tablas de logaritm os de base e , llam ados logaritmos naturales o neperianos, tam bién pueden u sarse. La relación entre los logaritmos comunes y los logaritmos naturales puede obtenerse por medio de la fórmula dada en el Apéndice IB , 4 , según la cual logio x logio x n OAO„ , l0gf * = loiíTe = 0^43429 = 2 ’3026 logl° X' P o r ta n to , la gráfica de la ecuación (1) cuando a = e puede obte­ nerse a p artir de la gráfica para a =? 10 m ultiplicando todas las orde­ nadas de la curva de la figura 146 por 2 ,3026. Y

E jem p lo .

T ra z a r la curva logarítm ica cuya ecuación es y = 2 logio 2 V x - 1 .

(3)

S o lu c ió n . P or supuesto que se puede trazar la gráfica directamente p a rt ie n ­ do de la ecuación (3) . Pero podemos simplificar el procedimiento usando los teoremas sobre logaritmos dados en el Apéndice IB, 4, y escribiendo entonces la ecuación en la forma y = logio 4 + lo g I0 ( x - 1) . Si pasamos logio 4 al primer miembro, y hacemos x' = x — 1,

y' = u — logio 4,

la ecuación toma la forma y' = logio x'.

(4)

La gráfica de la ecuación (4) puede trazarse ahora tal como se trazó la de la ecuación (1) anterior. La curva (fig. 147) se traza partiendo de la ecuación (4) ;on referencia a los nuevos ejes X ' y Y ' obtenidos trasladando los ejes o r i g i­ nales al nuevo origen 0 ' ( 1 , logio 4) .

306

G EO M ETRIA ANALITICA PLANA

104. Curva exponencial. por medio de la ecuación

La función exponencial puede estudiarse

y = ax ,

a > 0,

a

i ,(1)

cuya gráfica se llama curvaexponencial. Se hizo notar en el artículo precedente que las funciones exponencial y logarítm ica son inversas entre s í , ya que la ecuación (1 ) puede escribirse en la forma equiva­ lente x = lo g a y .( 2 ) E s evidente, por la ecuación ( 2 ) , que la curva exponencial (1) puede trazarse tai como se trazó la curva logarítmica y — lo g a x ,

a > 0,

a

1.

(3 )

E n su m a , para el mismo valor de a , las dos curvas (1 ) y ( 3 ) son idénticas en su forma ; difieren solamente en sus posiciones con relación a los ejes coordenados. E n la figu­ ra 148 se han trazado varias curvas exponenciales p a r a diversos valores de a , incluyendo el caso im portante en que a = e , la base de los logarit­ mos neperianos. Todas estas curvas pasan por el p u n t o ( 0 , 1 ) y son asintóticas al eje X . La función exponencial es de una gran importancia en las M atem áticas avanzadas y sus aplicaciones. Se pre­ senta en las expresiones m atem áticas de una gran variedad de fenómenos físicos. Aparece frecuentem ente en la forma Fig. 148 y = cekx, (4 ) en que c y k son constantes diferentes de cero y e es la base neperiana. P ara tener una idea de lo mucho que se presenta la función exponencial en la práctica , basta considerar que aparece en la representación ana­ lítica de tan variados fenómenos como son el crecimiento de las bacte­ rias , la descomposición del radio y la ley de Newton del enfriam iento. Se presenta tam bién en la fórmula empleada para la determinación del interés continuo , y por esta razón se le menciona a veces como la ley del interés compuesto. E n los ejercicios 22-28 del grupo 47 aparecen varias aplicaciones de la función exponencial; además se dan algunas ilustraciones más en el siguiente artíc u lo .

CUR V AS PLANAS DE GRA DO SU PER IO R

307

La función exponencial aparece tam bién en la ecuación h V JT

(5 )

en donde h es una constante a rb itra ria. La gráfica de esta ecuación se llam a curva de probabilidad o curva de error. E s de im portancia fundam ental en la teoría de la probabilidad y sus aplicaciones. E n el ejemplo siguiente se considera un tipo sencillo de curva de probabi­ lidad ; sirve para que se vea la forma general de tales cu rv as. Como la función exponencial ex ocurre tan frecuentemente en las aplicaciones, se han construido tablas de valores de ex y e~x para facilitar los cálculos num éricos. Una pequeña tabla de tales valores es la T abla C en el Apéndice I I . E jem p lo .

T ra z a r la curva de p rob ab ilid ad cuya ecuación es

y — e~~x2.

(6 )

S o lu c ió n . C om o y es diferente de cero para todos los valores de x , no hay intersección alguna con el eje X . Para x = 0, y — 1; p o r ta n to , la intersección con el eje Y está dada po r el p u n to (0, 1) . La curva es pues, evidentemente,

simétrica con respecto al eje Y . C om o x puede to m ar todos los valores reales, la curva se extiende indefinidamente hacia la derecha e izquierda del eje Y . T am b ién , como y es positiva para todos los valores de x, la curva está en su to talid ad arriba del eje X . Si escribimos la ecuación (6) en la forma ex2 *

(7)

vemos, po r ser e > 1, que, a medida que x aumenta de valor sin límite en la dirección positiva o en la negativa, y tiende a cero. P o r tanto, el eje X es una asínto ta. La ecuación (7) nos dice también que y alcanza su valor máximo cuando el valor de exl es m ín im o , y esto ocurre cuando x = 0. P o r tan to , el valor m áxim o de y es 1, y (0, 1) es un p u n to m áxim o de la curva. Las co o r­ denadas de algunos p u n to s del lu gar geométrico pueden obtenerse po r medio d i la T a b la C del Apéndice II. La gráfica es la representada en la figura 149.

308

GEOMETRIA ANALITICA PLANA E JE R C IC IO S.

Grupo 47

E n cada uno de los ejercicios 1-12, construir la curva logarítmica cuya ecua­ ción se da. 1. 2. 3. 4. 5. 6!.

y y y y y y

= loge X.

7.

y = lo g io V x .

= lo g i o (x - 2) .

8.

y = loge \ / x + 1 .

9.

X = lo g2 (y -f 4) .

= - logio x .

10.

y — 2 = 2 loge V x — 1

= 3 log2 ( x + 1) .

11.

y = loge sen x .

= logio X2.

12.

y = loge eos x .

= logio ( — x ) .

13. D iscutir la curva logarítmica y = loga x cuando la base a está restrin ­ gida a tom ar valores comprendidos dentro del intervalo 0 < a < 1. 14. En el mismo sistema de ejes coordenados, trazar las curvas y = loga x cuando se le asignan a la base a los valores —, — , i , 2, 3 y 4. Compárense 4 3 2 las curvas obtenidas haciendo variar el valor de a. 15. E x plicar p o r qué en las ecuaciones de las curvas exponencial y lo g a r ít­ mica la constante a está restringida a tom ar valores positivo s diferentes de la unidad. E n cada uno de los ejercicios 16-21, trazar la curva exponencial cuya ecua­ ción se da. 16.

y = 2 ( M )* .

19.

y = 3 e - 212.

17.

y = 4e*~‘.

20.

y + 1 = 2X+1 .

18.

x — 3V .

21.

y - 2 = 3ex~ 2.

22. A l final de n años, el m onto C producido p o r un capital c al r por ciento de interés compuesto anual está dada p o r la fórm ula C = c (1 + r) n . T r a z a r la gráfica de esta ecuación cuando c = 100 y r = 0,04, siendo C y n las variables. 23. La presión P de la atmósfera a una altura h está dada, ap ro x im a d a ­ mente, p or la fórmula P = P o e - kh , en la que P o es la presión al nivel del mar y k es una constante. T ra z a r la grá­ fica de esta ecuación cuando P 0 = 76 y k = 0,13, siendo P y h las variables, 24. Si To es el exceso inicial de la temperatura de un cuerpo sobre la tem pe­ ratura de los cuerpos que le rodean, entonces el exceso de tem peratura T después de u n lapso de tiempo f está dado, aproximadam ente, para valores pequeños de T , p o r la fórm ula conocida como ley de N e w to n del enfx iam iento : T = T o e - **, en la que k es una constante. T ra z a r la gráfica de esta ecuación cuando T o = 100 y k = 0,4 siendo T y t las variables.

CURVAS PLANAS DE GRADO SUPER IO R

309

25. Si Ao es la cantidad original de radio que contiene una muestra, la cantidad A no descompuesta después de un lapso de tiempo t está dada po r la fó rm ula A = A 0e ~ k t , siendo k una constante. T ra z a r la gráfica de esta ecuación cuando Ao = 1 y k = 0,0004, siendo A y t las variables. 26. Si / o es la intensidad inicial de una corriente telefónica, entonces su intensidad I después de un lapso de tiempo t está dada, bajo ciertas condiciones, p o r la fó rm u la I = I o e ~ lt, en que k es una constante. T ra z a r la gráfica de esta ecuación cuando 70 = 0,2 y k = 0,01, siendo / y t las variables. 27. Si T y To representan las fuerzas de tensión que actúan sobre los lados útil y libre, respectivamente, de una banda transmisora de energía, entonces

T = To eM , en donde k es una constante. T ra z a r la gráfica de esta ecuación cuando To = 100 y k = 0,5 siendo T y 8 las variables. 28. Si la carga inicial de un condensador es Qo, la carga Q después de un lapso de tiempo t está dada, bajo ciertas condiciones, po r la fó rm ula

Q

=

Qoe~a ,

en donde k es una constante. T ra z a r la gráfica de esta ecuación cuando Qo — 10 y k = 0,01 siendo Q y t las variables. E n cada uno de los ejercicios 29 y 30, trácense las gráficas de las curvas dadas p o r sus ecuaciones paramétricas. 29.

x = sen t,

y — e1.

30.

x = 2 + f,

y = logio t.

105. Curvas compuestas. Si la ecuación de una curva es tal que puede considerarse como una combinación de las ecuaciones de dos o m ás curvas sim ples, diremos que su gráfica es una curva compuesta. P or ejemplo , la gráfica de la ecuación y = x — eos x es una curva compuesta , ya que puede obtenerse como una combina­ ción de la recta y = x y de la cosinusoide y = eos x . Ilustrarem os el procedimiento a seguir para la construcción de la curva en el siguiente ejem plo. El método se conoce con el nombre de adición de ordenadas. E j e m p l o 1.

T ra z a r la curva compuesta cuya ecuación es y — x — eos x .

(o

310

GEOMETRIA

ANALITICA PLANA

S o lu c i ó n . Podemos, p o r supuesto, tr a z a r la curva calculando directamente las coordenadas de varios p u n to s a p a rtir de la ecuación ( 1 ) . Pero podemos tam bién considerar la recta

y= *

(2)

y la curva y = — eos

x.

(3)

P o r métodos estudiados anteriorm ente, las gráficas de las ecuaciones (2) y (3) pueden trazarse rápida y fácilmente. Son las líneas punteadas de la figura 150• P ara u n valor p articu lar de x , digamos x i , sean yi y y 2 ,respectivamente, las ordenadas correspondientes sobre las curvas (2) y (3) .Entonces laordenada

Y

de la curva (1) correspondiente a este valor x = x i puede obtenerse tom ando la suma algebraica de las ordenadas y i y t/2 . P o r este método, se pueden d ete r­ minar gráficamente p u n to s del lu gar geométrico de la ecuación (1) a p a rtir de las gráficas de las ecuaciones (2) y (3) como se hizo para el p u n to P i. La curva resultante, correspondiente a la ecuación ( 1 ) , aparece en la figura 150 en línea gruesa.

Las gráficas de las funciones hiperbólicas son ejemplos de curvas com puestas. E l seno hiperbólico de x , que se escribe senh x, se define por la fórm ula pX __ p

X

senh x = ----- ------ , y el coseno hiperbólico de x por , ex + e - x cosh x = ----- ------

C UR V AS PLANAS DE GRADO SU PER IO R

Las restantes funciones hiperbólicas, ta n g e n te , cotangente, secante y cosecante hiperbólicas de x , se definen de la misma m anera que las funciones trigonom étricas correspondientes. Esto nos da tgh x =

senh x cosh x

er — e' + e~x ’

sech x =

1 cosh x

ex + e~

2

tgh x

ex + e' ex — e~

1 senh x

e" — e~

ctgh x — csch x =

E n el siguiente ejemplo se ilustra una aplicación im portante del cosh x . E je m p lo 2.

T r a z a r la curva cuya ecuación es y = ± ( e “+ e_ “),

a > 0.

(4)

S o lu c ió n . La curva corta al eje Y solamente en elp u n to (0, a) . La curva es simétrica con respecto al eje Y. Como ex espositiva para todos los valores de x , y es positiva para todos los v alo­ res de x . A medida que x tiende a infin ito tom ando valores positivos o negativos, y tiende a in f in ito positivamente. E l va­ lor mínim o de y es a. La curva se extiende indefinidamente a la derecha e izquierda del eje Y y hacia arriba de la recta y = a. N o tiene asíntotas verticales ni h o r i z o n t a ­ les. Para trazar la gráfica podemos tomar a igual a la unidad y usar entonces los v a­ lores de ex y e~x dados en la tabla C del Apéndice II. La gráfica puede también o b ­ tenerse partiendo de las curvas exponencia­ p or el m éto­ e 2 do de adición de ordenadas. La gráfica aparece en línea gruesa en la figura 151; las curvas exponenciales están indicadas p o r líneas punteadas. P o r la definición de cosh x dada arriba, la ecuación (4) puede escribirse en la forma y = a cosh — . a les y -

y=

La curva se llama catenaria. Es la forma que toma u n cable u niform e y flexible suspendido de dos p u n to s y colgando bajo su pro p io peso.

Consideremos ahora una curva de im portancia fundam ental en la teoría de las vibraciones. Se llam a curva de las vibraciones decrecientes, y su ecuación general es de la forma y = ae~c2x sen ( kx + a ) ,

(5 )

312

G EO M ETRIA ANALITICA PLANA

siendo a , c , k y a constantes. E sta ecuación describe el movimien­ to , bajo condiciones apropiadas, de un cuerpo vibratorio que está sujeto a una fuerza resistente. La variable y mide el desplazamiento del cuerpo desde su posición de equilibrio a cualquier tiempo medido por la variable x . Si no estuviera el factor e ~ c2x la ecuación (5 ) tom aría la forma y = a sen ( kx + a ) , (6 ) que es la sinusoide estudiada en el Artículo 100, ecuación ( 3) . La am plitud de la curva (6 ) es constante e igual a | a | . En la ecua­ ción ( 5 ) , en cam bio, el factor e~ c2x tiene el efecto de dism inuir la Y

am plitud o el desplazamiento del cuerpo desde su posición de equilibrio , a medida que x crece. P or esto e~ c2x se llama factor de crecimiento. La forma general de la gráfica de la ecuación (5 ) se ilustra para un caso sencillo en el siguiente ejem plo. E j e m p l o 3.

T r a z a r la curva cuya ecuación es x_

y = 2e

s sen x .

(7)

S o lu c ió n . El trazado de esta curva es relativamente sencillo, pues el valor absoluto de sen x nunca excede a la unidad. P o r tan to , el valor de y no puede

x exceder nunca a l e 5 ni ser m enor que — 2e (7) está en su to talid ad dentro de las curvas

5 ; en consecuencia, la curva

JE

y = 2e

5 y y = — 2e

X

5,

(8)

que p o r esto han sido llamadas curvas circundantes de la curva representada p o r la ecuación (7) . Empezaremos, p o r ta n to , trazan do primero las curvas circu n ­ dantes (8) que son las líneas de trazos de la figura 152. La gráfica de la

C UR V AS PLAN AS DE GRA DO SUPERIO R

313

ecuación ( 7 ) , trazada con línea gruesa en la figura 152, puede obtenerse ahora fácilmente considerando las variaciones de los valores de sen x . Para valores de x — 0, n , 2n, la curva (7) corta al eje X ; para valores de jí

x

5ji

Y'

9n

~ T ........... X

corta a la curva circundante 2e _

5, y para valores de 3n_

7n_

2 '

Hit

~T’ " " X

corta a la otra curva circundante y = — 2e

5.

Se pueden usar ventajosam ente curvas circundantes para trazar gráficas cuyas ecuaciones sean de la forma V = / ( * ) • g{x), en que una de las funciones f ( x) y g ( x ) sea una función seno o co­ seno. Unos ejemplos de tales ecuaciones son y = x sen x y y = & cosa:. E JE R C IC IO S .

G rupo 48

E n cada uno de los ejercicios 1-10 construir la curva cuya ecuación se da. 1.

y = 2x — sen x .

6.

y = x 2 + sen x .

2.

y = 3x + eos 2x.

7.

y = 3* + logio 2x.

3.

y — 1 = x — sen 2x.

8.

y = x 2 + logio x.

4.

x = y + eos 2 y .

9.

y = loge x — sen x.

5.

x + 1 = 2y — 2 sen

10.

y = sen x + ex .

E n cada uno de los ejercicios 11-14, co nstruir la curva, a p a rtir de su ecua­ ción dada, p o r el método de adición de ordenadas. Compruébense los resultados p o r medio de las relaciones trigonom étricas dadas en el Apéndice IC, 9. 11.

y = 3 sen x + 4 eos x ■

13.

y = 4 sen 3x — 3 eos 3x.

12.

y = sen 2x + eos 2x.

l!*.

y = 2 sen

+ 3 eos j .

E n cada uno de los ejercicios 15-18, construir la curva cuya ecuación se da, y determinar su período. 15.

y = sen x + eos 2x.

17.

y = sen 2x + eos 3x.

16.

y = sen x + sen 2x.

18.

y = sen x + sen 2x + sen 3x.

19.

T r a z a r la curva seno hiperbólico y = - —

— .

20.

T r a z a r la curva tangente hiperbólica y - í ------

ex + e~x

3 14 21 .

G E O M E T R I A A N A L I T I C A PLANA E n el mismo sistema de ejes coordenados, trácense las gráficas de la

curva de Agnesi, y =

=

x 2 -i- 1 2 secante hiperbólica, y = --------------Obsérvese la gran semejanza que tienen esex + x tas curvas entre sí. 22. T ra z a r la gráfica de la ecuación y = cosh x + senh x. H allar la ecua­ ción de la curva exponencial representada p or esta ecuación. 23. T r a z a r la curva seno hiperbólico inverso y = senh- 1 x. E n cada uno de los ejercicios 24-35, construir la curva cuya ecuación se da, 24.

26.

y = x sen x .

y = ^JL .

30.

y = sen2 x.

31.

y = x sen2 x.

32.

y = log 1 0 * + 1

27.

y = 2e~x sen 2 x .

33.

y

28.

y = 2e~x eos y .

34.

y = ex loge x.

= xex.

29.

y —1 = 2e~x sen (2x + 4) .

GEOMETRIA AN ALITICA DEL ESPACIO

CAPITULO X III EL PUNTO EN EL ESPACIO 106. Introducción. E n la Geometría analítica plana solamente se consideran los puntos situados en un solo p la n o , el plano coordenado. E sta limitación no perm ite la investigación de las figuras generales en el espacio. Por esto , y con el fin de extender el m étodo analítico al estudio de las figuras de tres dim ensiones, quitamos la restricción im­ puesta y consideramos que el punto puede ocupar cualquier posición en el espacio. Cuando un punto P está en un plano coordenado, su posición se fija con respecto a los elementos de referencia del p lan o . Si considera­ mos ahora que el punto P puede ser un punto cualquiera del espacio , su posición puede determ inarse por su distancia perpendicular, llam é­ mosla z , al plano coordenado. Yernos, entonces, que para localizar la posición de un punto en el espacio se requiere otra dimensión 2 además de las dos dimensiones del sistema coordenado p lan o . En consecuencia, desde este punto de vista , un sistema coordenado en el espacio es un sistema tridimensional obtenido como una extensión del sistema bidim ensional. Tam bién vemos q u e , cuando a 2 se le asigna el valor particular cero , el sistema tridimensional se reduce al bidi­ mensional , por ta n to , un sistema de coordenadas en el plano puede considerarse como un caso especial de un sistema de coordenadas en el espacio. Desde este último punto de v is ta , es im portante notar que una relación en el espacio se reduce a la relación correspondiente en el plano cuando se da a la tercera dimensión el valor cero. E n adelante tendremos ocasión m uy frecuentemente de observar esta analogía entre los sistemas bi y tridim ensional. E n Geometría analítica plana las relaciones y las propiedades geo­ m étricas se expresan por medio de ecuaciones que contienen , en gene­ ral , dos variables. E n Geometría analítica del espacio, en cam bio, tales ecuaciones contienen , en general, tres variables, y , es evid en te,

318

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

que la presencia de esta variable adicional traerá una m ayor complica­ ción analítica que las relaciones con el p lan o . A dem ás, el estudiante comprenderá perfectam ente que la tercera dimensión de la Geometría analítica del espacio exigirá más trabajo de su poder de visualización de figuras en el espacio que el que requirió para figuras en el p la n o . 107. Sistema de coordenadas rectangulares en el espacio. En Geometría analítica del espacio se emplean varios sistemas de coorde­ nadas. El más usado es el rectangular que describiremos y discutiremos en este artícu lo . Consideremos tres planos m utuam ente perpendiculares que se cortan en el punto común O , tal como se indica en la figura 153. Como el

z' Fig. 153

punto en el espacio va a localizarse con referencia a estos elem entos, los planos se llam an planos coordenados, las rectas de intersección de estos planos ejes coordenados y el punto O origen del sistema de coor­ denadas rectangulares. Teniendo lo anterior estam os en libertad de designar los ejes coordenados como queram os. Un convenio es el indi­ cado en la figura 153 ; se dice entonces que el sistema de coordenadas es un sistema de mano derecha. Otro convenio, tam bién m uy usado, es el mismo que aparece en la figura 153 con excepción de que los ejes X X ' y Y Y ' están intercam biados ; en este caso se dice que el sistema coordenado es un sistema de mano izquierda. E n este libro em pleare­ mos , en g en eral, el prim er sistem a. Los ejes coordenados X X ' , Y Y ', Z Z ' se llam an, respectivam ente, el eje X , el Y y el Z . Estos ejes son rectas dirigidas , cuya dirección positiva está indicada en cada uno por una flecha. C ada plano

EL P U N T O E N E L E S P A C IO

319

coordenado se designa por los dos ejes coordenados que contiene. A s í, el plano coordenado que contiene al eje X y al eje Y se llama pla­ no X Y ; análogam ente, tenemos los planos X Z y Y Z . Los tres planos coordenados dividen el espacio en ocho regiones llamadas ocian­ tes. E l octante determinado por las partes positivas de los ejes coor­ denados se llama primer octante; no se acostum bra asignar ningún núm ero a los siete ociantes restantes. El estudiante puede concebir fácilmente el prim er octante considerando una de las esquinas de una habitación rectangular en donde dos paredes adyacentes y el piso representan a los planos coordenados. E n seguida veremos cómo puede localizarse un punto en el espacio por medio del sistema de coordenadas rectangulares. E n la p rá c tic a , no es necesario representar el siste­ m a de coordenadas trazando los ¡¡ planos coordenados como aparecen en la figura 153; será suficiente para nuestros fines trazar solamen­ \z te los ejes coordenados como se 'X 1 , indica en la figura 154. Sea P un 0 *-Y punto cualquiera del espacio. Su ^ y 9 '' posición puede determ inarse hacien­ / do pasar por P planos paralelos a y los tres planos coordenados y con- , siderando los puntos A , B y C ' en que cortan a los ejes X , Y y Z , F ig, 154 respectivam ente. E s t o s p lan o s, juntos con los coordenados forman un paralelepípedo recto rectan­ gular. E v identem ente, la posición de P con relación al sistema de coordenadas está determ inada por sus distancias a los planos coorde­ nados . E stas distancias están dadas por las longitudes de los segmen­ tos dirigidos OA , OB y O C , llamados x , y , z , respectivam ente. Entonces los tres números reales x , y y z constituyen la coordenada x , la coordenada y y la coordenada z de P . Cada coordenada se m ide-a partir del origen O sobre el eje coordenado correspondiente , y es posi­ tiva o negativa según que su dirección sea la misma o la opuesta a la de la dirección positiva del eje. P ara el punto P (fig. 154) todas las coordenadas son positivas, y el punto está en el primer o c ta n te . Las coordenadas x , y , z de cualquier punto P se escriben en ese orden, se encierran en un paréntesis y el punto se representa por P ( x , y , z ) . Un punto P en el espacio tiene una y solamente una terna de coordenadas { x , y , z) relativa a un sistema coordenado rectangular especificado. R ecíprocam ente, una terna de coordenadas ( x , y , z)

320

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

determ ina uno y solamente un punto P en el espacio con respecto a un sistema coordenado fijo. Es im portante escribir las coordenadas ( z , y , z ) de un punto P del espacio en su propio orden , ya que la posición de una coordenada en el conjunto indica a lo largo de qué eje se mide la coordenada par­ ticular. Por esto , las coordenadas de un punto en el espacio forman una terna ordenada de números reales. P or tanto , en vista de nuestra discusión previa , podemos decir que un sistema de coordenadas rectan­ gulares en el espacio establece uva correspondencia biur.ívoca entre cada punto del espacio y una terna ordenada de números reales. Como en Geom etría analítica plana , la construcción de figuras apropiadas constituye una parte im portante del trabajo desarrollado en v la Geometría analítica del espacio. En este libro haremos uso de un mé­ todo m uy común llamado de proyec­ ciones paralelas. Como se ve en la figura 154 , los ejes I y Z se trazan . en este sistema de proyección, per­ pendiculares entre s í , pero el eje X se traza de tal m anera que el ángulo X O Y sea m ayor de 90° y , usual­ m ente , se tom a igual a 135°. E n ­ tonces 1 a s distancias medidas a lo largo de , o paralelas a , los ejes Y y Z se trazan a escala com pleta, y las distancias medidas a lo largo d e , o paralelas a , el eje X se acortan una cierta cantidad generalm ente h a s t a alrededor de siete décimos

(€>

V 2 de la escala c o m p l e t a . En la figura 155, los puntos 2 P i ( 3, 4, -— 2) y P i ( — 3 , — 5 , 3) están trazados de acuerdo con estos convenios EJE R C IC IO S.

G ru p o 49

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. T r a z a r los p u n to s cuyas coordenadas son (2, 0, — 1 ), (4, — 3, 7), ( - 5, - 9, 2) y (3, - 2, 4) . 2. Escribir las coordenadas de los p u n to s O, A , B, C y D de lafigura 154 del A rtíc u lo 107. 3. Escribir los signos de las coordenadas de los p u n to s situados en cada uno de los ocho octantes.

EL P U N T O

E N EL E S P A C I O

321

4. C on struir el tr iángulo cuyos vértices son (2, — 1, 3 ) , ( — 1, 1, 2) y (1, 5, - 2 ) . 5 . Desde el p u n t o P ( x , y, z ) se trazan perpendiculares a los tres ejes coorden ados. Hallar las coordenadas de lo s pies de estas perpendiculares. 6 . C on struir el tetraedro c u y o s vértices son (0, 0, 0 , ) , (2, 0, 0) , (0 , 2 , 0 ) y ( 0 , 0 , 2 ) . 7. E l p u n to P (2, 3, 3) es un vértice del paralelepípedo recto rectangular formado por los planos coordenados y los planos que pasando por P son para­ lelos a e llos. Hallar las coordenadas de los otros siete vértices. 8 . Hallar el v o lu m e n del paralelepípedo recto rectangular del ejercicio 7 y la lo n g it u d de su diagon al. 9 . E m plea nd o la figura 154 del A r t í c u lo 107, hallar la distancia del pu n to P ( x , y, z ) a cada un o de lo s ejes coorden ados. 10. E m pleand o la figura 154 del A r t í c u lo 107, hallar la distancia del origen al p u n to P ( x, y, z ) . 11. Se ha trazado una recta del origen al p u n to (1, 2, 1) . Hallar el ángulo que forma dicha recta con la parte p o s itiv a del eje Y . 12. Establecer una propiedad com ún de las coordenadas de todos los pu n tos que están: a) en el plano X Y ; b ) en el plano X Z ; c) en el plan o Y Z . 13 . Establecer propiedades comunes de las coordenadas de todos ios pu n to s que están: a) sobre el eje X ; b ) sobre el eje Y ; c) sobre el eje Z . 14 . ¿Cuál es el lugar geométrico de los p u n to s cuya coordenada z es igual a —5? 15 . ¿Cuál es el lugar geométrico de un p u n t o que se mueve de tal manera que su coordenada x es siempre igual a 4? 16. ¿Cuál es el lugar geométrico de un pu n to que se mueve de tal manera que su coordenada y es siempre igual a 2 y su coordenada z siempre igual a 3? 17 . Demostrar que los p u n to s P i ( x , y, z ) y ( i , — y, — z ) son simét iic os con respecto al eje X. 18 . Establecer y demostrar teoremas análogos al del ejercicio 17 para la simetría de dos pu n tos con respecto al eje Y y al eje Z . 19. Se ha formado un paralelepípedo recto rectangular haciendo pasar p la ­ nos paralelos a los planos coordenados por cada uno de los p u n t o s P i ( 1, 2 , 2 ) y P 2 ( 3 , 6 , 7) . Hallar las coordenadas de los otros seis vértices y las longitud es de las aristas. 2 0 . Hallar la l o n g i t u d de la diagonal P 1 P 2 del paralelepípedo recto rectan­ gular del ejercicio 19.

108. Distancia entre dos puntos dados en el espacio. En éste y los artículos sig u ien tes, tendremos ocasión de emplear el concepto de 'proyección ortogonal de un punto sobre un plano y sobre una recta en el espacio. La proyección ortogonal de un punto P sobre un plano es el pie de la perpendicular trazada de P al p lan o. La proyección ortogonal de un punto P sobre una recta l es el punto de intersección de l y el plano que pasando por P es perpendicular a l. La proyec­ ción de un segm ento rectilíneo sobre un plano (o una recta) se deduce inm ediatam ente de estas definiciones. A sí, si P ' i y P ' 2 son las pro­ yecciones ortogonales respectivas sobre un plano (o una recta) de los

322

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

extremos P i y P 2 de un segmento , entonces la proyección P 1 P 2 sobre ese plano (o recta) es el segmento P i ’P z ' . Consideremos (fig . 156) dos puntos dados cualesquiera en el espa­ cio P i ( x 1 , y i , si) y P í ( x i , 2/ 2} Zz). Vamos a determinar la distancia d = | P i P 2 | . Por cada uno de los puntos P i y P 2 hagamos pasar planos paralelos a los tres planos coordenados. E stos planos forman un paralelepípedo recto rectangular que tiene a P 1 P i por diagonal y a P 1 V 1 , P i V i y P 1 V 3 por aristas. E stos planos dan también las proyecciones ortogonales de Pi y P 2 sobre los planos y ejes coorde­ nados. A sí, P ' 1 y P ’2 son las proyecciones ortogonales respectivas Z

Y

X F ig . 156

de P i y P 2 sobre el plano X Y , y P ' 1 P ' 2 es la proyección P 1P 2 sobre el plano X Y . También A i , Bi y C 1 son las proyecciones ortogona­ les respectivas de P i sobre los ejes X , Y y Z , y ,B 2 , C 2 son las proyecciones respectivas de P 2 sobre los ejes X , Y y Z . Para simplificar la figura , algunas de las proyecciones y líneas proyectantes se han o m itid o . E s m uy sencillo dem ostrar, mediante una doble aplicación del teorema de P itágoras, que el cuadrado de la longitud de la diagonal de un paralelepípedo recto rectangular es igual a la suma de los cua­ drados de las longitudes de sus aristas. Por tanto , podemos escribir d 2 = P 1 P 22 = P i V\ + p T f ? + P i F 3'2 .

(1 )

E v id en tem en te, por la definición de las coordenadas de un punto en el espacio, las c o o r d e n a d a s de Ai y A 2 son (®i , 0 , 0) y

EL P U N T O

( x i , 0 , 0 ) , respectivam ente. tículo 3 , tenemos

E N EL E S P A C I O

323

Por ta n to , por el teorema 1 del A r­

P i Vi = Ai A 2 A nálogam ente, tenemos P i V 2 = Bi B 2

y Pl Fs =

C l C 2 = 22 -

21 .

Sustituyendo estos valores en la ecuación ( 1 ) , tenemos d, 2 - (Z2 — x i ) 2 + ( y 2 — y i ) 2 + ( z 2 — z i ) 2 ,

de d o n d e, d = V ( x 2 — x \ ) 2 + {y-¿ — y i ) 2 + ( z 2 — Z i )2

D e aquí el siguiente T e o r e m a 1 . L a d ista n cia d entre los dos p u n to s P i ( x i , y i , z i ) y P2 ( x 2 , y 2 , zs) está dada p o r la f ó rm u la

d = V ( x2 — xi )2 -t- ( y 2 — yi )2 -+- ( z2 — zi )2. NOTAS. 1. Si los pu n tos P 1 y P 2 están sobre el plano X Y , las coord en a­ das z i y z 2 son ambas cero, y la fórmula dada en el teorema 1 se reduce a la fórm ula dada en Geometría analítica plana, en el teorema 2 del A r tícu lo 6 . 2. P o r medio del teorema 1 y las definiciones de las coordenadas de un p u n ­ to, pod em os determinar fácilm ente la distancia de cualquier p u n to del espacio a cada uno de los planos y ejes coordenados, y al origen. A s í, ( f i g . 156) las coordenadas del p u n to B 1 son (0, y 1, 0) . Por tanto, para 1a distancia de P 1 al eje Y , tenemos i P i £ 1 | = V (0 - x i ) 2 -f- C5/1 - y i ) 2 + (0 -

z ij 2 = V * i 2 + z i 2 .

E j e m p l o . Demostrar que el p u n to P 1 (2, 2, 3) P 2 ( l , 4 , - 2 ) y P 3 (3, 7, 5 ) . S o l u c i ó n . Según el teorema 1 anterior, tenemos I p T p 'z I =

y

____

V

(1 - 2 ) 2 + (4 - 2 ) 2 + ( - 2 -

equidista de ¡os p u n tos

3)2 =

__________________________________

I P 1P 3 I = V ( 3 — 2 ) 2 + (7 - 2 ) 2 + ( 5 -

\ / 30

_

3) 2 = v 7 30.

Por tanto, | P 1P 2 | = I P i P 3 [• El estudiante debe trazar la figura correspon­ diente al ejem plo.

109. División de un segmento en el espacio en una razón dada. Ahora consideraremos la división de un segmento dado en el espa­ cio en una razón d a d a . E sto e s , sim plem ente, una ampliación del

324

G EO M ETR IA A N A LIT ICA DEL ESPACIO

problema análogo en el p la n o , que se ha estudiado en el teorema 3 del Artículo 7. T e o r e m a 2. S i Pi ( x i , y i , zi) y P 2 (x2 , y 2 , z d son los extremos de un segmento dirigido P 1 P 2 , las coordenadas (x, y , z) de un punto

P que divide a este segmento en la razón r = Pi P : P P 2 son x =

xi + rx2 1+ r !

y =

zi + rz2 1+ r :

yi + ry2 1 + r

D em o str a ció n . Sean P ' i , P 1 y P ' 2 (fig. 157) las proyecciones respectivas de los puntos P i , P y P i sobre el plano X Y , y A i , A y A i sobre el eje X . Las rectas proyectantes P 1 P 1' , P P ' y P¿ P'-¿

son paralelas y están todas en el mismo plano ; por tanto , por Geo­ metría elem en tal, estas rectas interceptan segm entos proporcionales sobre las dos transversales Pi P i y P ' i P ' i , y tenemos r =

P iP

P 'iP 1

( 1)

Análogamente, considerando las rectas paralelas A i P \ , A P ' y ^ 2P ;2 , tenem os P ' P ’t

Ai A

x — xi

A A2

X2

D e las relaciones ( 1 ) y ( 2 ) , resulta r —

x — Xi X2 —

X

(2)

EL P U N T O E N

EL E S P A C I O

325

de do n d e , X ~

xi + rx 2 1+ r '

Por un procedimiento semejante obtenem os los valores de las coor­ denadas y y z. NOTA. A este teorema se aplican las mismas observaciones hechas para el teorema análogo en el plano (teorema 3, A r t . 7) .

Para el caso particular en que P es el punto medio del segmento de recta dirigido P 1 P 2 , r — 1 , y tenemos : C o r o la rio . Las coordenadas del -punto medio del segmento dirigido cuyos extremos son los puntos ( x i , y i , zi) y ( X 2 , y* , z.2 ) son Xl + X2

----------- 2

Vi + y2



y=

~

2—

Zl +



Z=

2

Z2

'

E j e m p l o . Hallar las coordenadas de los pu ntos de trisección y el pu n to medio del segmento P i (1, — 3, 5) y P 2 ( — 3, 3, — 4 ) . Z

Solu ción.

Sean A i y A 2 ( fi g . 158) los pu ntos de trisección y M el pu n to

P^XI

j

medio de P i P 2. _____

Para A i tenemos r = = ~^r, y A xP 2

r =

P or tanto,

= 2.

para el pu n to A i ,

para A2 t e n e m o s

por el teorema 2 anterior,

A 2 P2 _ x i + rx* _ 1+ r

1 + V A - 3) _ _ 1 1 + Vi, 3 , = ? + H ( - 4) = , l+Vz

- 3 + K (3) _ 1+

,

326

GEOM ETRIA AN ALITICA DEL ESPACIO

An álogam ente, para el p u n to A 2. tenemos x =

1+ 2(~ 1+2

_

i 3’

„ _

-3+2(3) 1+2

Las coordenadas del p u n to medio M,

2

,

'

5 +2 (-4) _ 1+2

son

- 3 +3 ,Q 7 t m fj =S_i 2

E JER C IC IO S.

2

2

G rupo 50

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1 . Hallar la distancia entre los p u n t o s P i ( — 1, — 2, 2) y P i ( 2 , 4, — 1) . 2 . Dem ostr ar que los p u n to s P i ( — 2, 4, — 3 ) , P 2 (4 , - 3 , - 2 ) y P 3 ( — 3, — 2, 4) so n los vértices de un tr iá n gulo equilátero. 3 . Hallar el perím etro del triá n gulo cuyos vértices son A ( — 2, — 3, —2 ) , B ( - 3, 1. 4 ) y C (2, 3, - 1) . 4 . Calculando c i e r t a s d i s t a n c i a s , demostrar que los tres pu n tos (2, 0, — 1 ) , (3, 2, — 2) y ( í , 6 , — 4) son colineales. 5 . Determinar la forma que tom a la fórmula de la distancia entre dos p u n ­ tos (teorema 1, A r t . 108) cuando P¡ y P 2 están en un plano paralelo al p l a ­ no X Y y 3 k unidades de él. 6 . Determinar la distancia desde un p u n to cualquiera P ( x , y, 2 ) a cada un o de los plan os y ejes coordenados, y al origen (véase la nota 2 del teorema 1, A r t . 108) . Ordénense los resultados en una tabla y obsérvese la simetría en las letras x , y y z. 7 . H allar la distancia del p u n to ( — 2, 6 , 3) a cada uno de los plan os coordenados y al origen. 8 . Hallar la distancia del p u n t o (3, — 4, 2) a cada uno de los ejes c o o r ­ denados. 9 . Dem ostrar que el cuadrado de la distancia de cualquier p u n to al origen es igual a la suma de los cuadrados de sus distancias a los planos coordenados. 1 0 . L os p u n t o s extrem os de un s e g m e n t o s on P i ( — 4, 1, 3) y P 3 (5, — 2, 1 ) . Hallar las lo n gitu d es de sus proyecciones sobre los ejes co o r ­ denados. 11. Hallar las lo ng itud es de las proyecciones del segmen to del ejercicio 10 sobre los planos coorden ados. 1 2 . Las lon g itu d es de las proyecciones de un segmento sobre los ejes co o r ­ denados son 2, 2 y — 1, respectivamente. Hallar la lo n g it u d del se gm ento. 1 3 . L o s p u n to s e x t r e m o s de un segmento s o n P i ( x i , y i , z 1) y P 2 (x2 , z 2) • Dem ostr ar que la l o n g i tu d de su proyección sobre el plan o X Y es igual a \ / ( x z — x i ) 2 + ( y 2 — y i ) 2 • Suge s t i ón. Usese la A r t í c u lo 108. 14. U n o de los extremos de un segm ento de l o n g i t u d (3, 2, 1 ) . Si las coordenadas x y y del otr o extremo son 5 mente, hállese la coordenada z . ( D o s soluciones. ) 15. Hallar la ecuación algebraica que expresa el hecho de del p u n t o ( x , y, z ) al p u n to (2, 1, 4) es igual a 5. ¿Qué ecuación?

figura 156 del 3 es el pu n to y 3, respectiva­ que la distancia representa esta

EL P U N T O E N EL E S P A C I O

327

16. Determinar la ecuación algebraica que expresa el hecho de que el pu n to ( x , y, z ) equidista de los dos p u n to s (3, 0 , - 1 ) y ( — 2, 2, 1) ¿Qué representa esta ecuación? 17 . Deducir las fórmulas para calcular los valores de y y z , y dibujar las figuras correspondientes, relativas al teorema 2 del A r tícu lo 109. 18 . Los p u n to s e x t r e m o s de un s e g m e n t o son P i ( — 2, 1, 4) y P 2 ( 3 , 2, — 1) . Hallar las coordenadas del p u n to P que divide a este segmento en la razón P i P : P P 2 = 3. 19 . Hallar las coordenadas de los pu n tos de trisección y el p u n to medio del segmento cuyos pu n tos extremos son (5, — 1, 7) y ( — 3, 3, 1) . 20 . L os extremos de un segmento son P i ( 3 , 2, 6) y P 2 ( 8, 3, 8) . Hallar las coordenadas del p u n to P que divide a este segmento en la razón

PVP : PPl = 21.

2.

Los extremos de un segmento son P i (5, 1, 2) y P 2 ( 1, 9, 6 ) .

Halla»,

la razón P i P P P 2 en la cual el pu n to P (2, 7, ?) divide a este segm ento. 2 2 . E l pu n to P está sobre el segmento cuyos extremos son (7, 2, 1) y (10, 5, 7) . Si la coordenada y de P es 4, hállense sus coordenadas x y z . 2 3 . L os vértices de un triángulo son los pu n to s (8, 0, 1) , (2, 3, 6) y ( — 1, — 3, 2 ) . Hallar las coordenadas de su centro de gravedad. (Véase el ejercicio 19 del grupo 2, Art. 7 . ) 2 4 . Los vértices de un triángulo son los pu ntos ( x i , y i , z 1) , ( X 2 , t/2, z 2) y ( x 3 ¡ y 3 , Z 3 ) . Demostrar que las coordenadas de su centro de gravedad son (}i[xi X 2 + x s ] , Y%[y 1 + t/2 + t/3 ] , }-3 [ z i + Z2 + Z3 ] ) . Usese este resul­ tado para comprobar el ejercicio 23. (Véase el ejercicio 20 del grupo 2, A r ­ t ículo 7 . ) 2 5 . Demostrar que los tres segmentos que unen los pu n tos medios de las aristas opuestas de cualquier tetraedro pasan to dos por un p u n to P que los biseca. El p u n to P se llama cent r oi de o centro de gravedad del tetraedro.

110. Cosenos directores de una recta en el espacio. Vimos en Geometría analítica plana que la dirección de una recta en el plano se determina por medio de su ángulo de inclinación o de su pendiente (Art. 8 ) . E n este artículo veremos cómo se determina la dirección de una recta en el espacio. Si dos rectas están en el mismo plano se dice que son coplanarias. Tales rectas pueden cortarse o no ; si no se cortan, se dice que son paralelas. Por ta n to , para que dos rectas cualesquiera en el espacio se corten o sean paralelas , es necesario que sean coplanarias. Conse­ cuentem ente , dos rectas cualesquiera en el espacio que no sean copla­ narias no pueden ni cortarse ni ser paralelas; se llaman entonces recias que se cruzan. H asta aquí se ha definido el ángulo entre dos rectas dirigidas sobre el supuesto de que las dos rectas o se cortan o son paralelas (A rt. 8 ) . Es evid en te, entonces, que debemos definir lo que entendemos por ángulo formado por dos rectas que se cruzan. Se llama ángulo de dos rectas que se cruzan al formado por dos redas cua~

328

GEOM ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

lesquiera que se cortan y son paralelas, respectivamente, a las rectas dadas y tienen él mismo sentido. La dirección de una recta cualquiera en el espacio se determina por los ángulos que forma con los ejes coordenados. Sea l (fig. 159) cual­ quier recta dirigida en el esp acio. Si l no pasa por el origen O , sea l 1 la recta que pasando por O es paralela a l y del mismo sen tid o. Entonces los ángulos a , (3 y y formados por las partes positivas de los ejes X , Y y Z y la recta l' se llaman ángulos directores de la recta dirigida l. U n ángulo director puede tener cualquier valor desde 0 o hasta 180° inclusive. Evidentem ente, si la recta l es de sentido opuesto , sus ángulos d i r e c t o r e s son los ángulos suplementarios respectivos. En la resolución de nuestros pro­ blemas , veremos que generalm ente es Y m ás conveniente usar los cosenos de los ángulos directores en lugar de los ángulos m i s m o s . E stos cosen os, eos a , eos |3 , eos y , se llaman coseF ig . 159 nos directores de la recta dirigida l. Como eos (jt — 9 ) = — eos 9 , se si­ gue que si l es de sentido opuesto sus cosenos directores son — eos a , — eos P y — eos y • Por tanto , cualquier recta del espacio , no diri­ g i d a , tiene dos sistem as de cosenos directores, iguales en valor abso­ luto , pero opuestos en sig n o . Vamos a determinar los cosenos directores de una recta cuya posi­ ción en el espacio está dada por dos de sus p u n to s. Sea l [fig. 160 (a) ] una recta que pasa por los puntos P i ( z i , y i , 2 1 ) y P 2 (£ 2 , y 2 , 2 2 ) . Primero consideraremos el caso en que l tiene el sentido indicado en la figura. Por cada uno de los puntos P i y P 2 , hagamos pasar planos paralelos a los coordenados, formando así un paralelepípedo recto rectangular cuya diagonal es P 1 P 2 , y cuyas aristas paralelas a los ejes X , Y y Z son, respectivam ente, P 1 V 1 , P 1 V 2 y P i V 3 . Si cada aris­ ta tiene el mismo sentido que el eje a que es p aralela, los ángulos directores son a = ángulo P 2 P 1 V 1 ,

(3 = ángulo P 2 P 1 F 2 ,

Y= ángulo P 2 P 1 V 3 . Ahora consideremos [figs. 160 (&), ( c ) y ( á ) ] los tres triángulos rectángulos formados por los dos puntos P i , P 2 y cada uno de los

EL P U N T O E N EL ESPAC IO

vértices V i ,



y

V s.

329

Para cada uno de estos triángulos sea

d = | P \ P i | , en que d se determina como en el teorema 1 del Ar­ tículo 108. Tam bién , como se vio en el Artículo 108 , P i Vi = x2 — x i ,

P i V í = yi — y i ,

P i Vi = z2 — zi.

Por ta n to , de los tres trián gulos, ten em o s, para los cosenos direc to r e s, Xi — XI

0

y2

— y1

• eos p - -----------, d

eos a = ------ 7---- , d

Z2 — Zl PAC eos *yi/ -=

( 1)

O Pi

(a)

(d )

Fig. 160 Si la recta l se considera dirigida en el sentido de los tres cosenos directores son Xl — X2

a

eos a = ------j---- ,

?/l — t/2

eos p = ------,

a P i , entonces

21— 22

eos y = — ^— •

,ns

(2 )

Los resultados precedentes conducen al siguiente T eorem a 3. Los cosenos directores de la recta determinada por los dos puntos P i ( x i , y i , zi) y P 2 (x2 , y 2 , Z2 ) y dirigida en el sentido de Pi a P 2 , son

eos a =

d



d

eos y =

siendo d la distancia entre P i y P 2. NOTA. E l estudiante debe observar particularmente que d es un número p o s itiv o y que el sig n o de cada coseno director se determina por el signo del numerador que es la l o n g i t u d de un segmento de recta di r i gi do (la proyección

330

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

de P 1 P 2 sobre el eje coordenado c orr esp o n d ien te). Este numerador se obtiene siempre restando la coordenada del origen de la coordenada correspondiente del extremo del segm ento. (Véase el teorema 1, A r t . 3 . )

Si elevam os al cuadrado ambos miembros de cada una de las ecua­ ciones ( 1 ) y ( 2 ) , y sum am os, obtenemos eos2 a + eos2 |3 + eos8 y =

(ara - X1 ) 2 + ( y 2 — y x)2 + Q — ¿i)2 d 2

P e r o , por el teorema 1 , Artículo 108, d 2 = ( x 2 — x i ) 2 + ( 2/2 -

2/1 ) 2 + («2 — Z1 ) 2 .

Por tanto , tenemos el siguiente importante resultado , eos2 a + eos2 (3 -f- eos2 y = 1 ,

(3 )

que dice : T eo rem a 4 . La suma de los cuadrados de los cosenos directores de cualquier recta es igual a la u n id a d . NOTA. P o r la ecuación (3) se ve que los ángulos directores de una recta no son to dos independientes. E n efecto, fijados dos de ellos, el tercero y su su p le ­ mento quedan determinados.

Por la ecuación ( 3 ) vem os también que no todos los cosenos direc­ tores de una recta pueden ser nulos. Como tendremos ocasión de refe­ rirnos a este h ech o , lo anotaremos como un corolario al teorema 4 . C o r o l a r i o . De los cosenos directores de una recta u n o , cuando menos, es diferente de cero. E j e m p l o . Hallar los cosenos directores de la recta l ( f i g . 161) que pasa por los pu n tos P i ( 2 , 1, — 2) y P 2 ( —2, 3, 3) y está dirigida de P 2 a P i . S o l u c i ó n . L a d i s t a n c i a entre P i y P 2 es d = a / ( 2 + 2 ) 2 + (1 - 3 ) ‘ + ( — 2 — 3 ) ?

= 3VI. Entonces, como l está dirigida de P 2 a P i , tenemos eos a =

eos (5 =

eos

y

=

2—

(—

2)

d 1 -3

3V I“ -2-3 3V I

___________

3V I 2

15

,—

~ 15



i V I.

EL P U N T O E N EL E S P A C I O

331

111. Números directores de una recta en el espacio. En lugar de los cosenos directores de una recta l con v ien e, a v e c e s, emplear tres números reales, llamados números directores de l , que sean propor­ cionales a sus cosenos directores. A s í , a , b y c son los números directores de una recta l , siempre que

eos a

eos (3

eos y ’

en donde eos a , eos (3 y eos y son los cosenos directores de l. E vi­ dentem ente , si r ^ 0 , cualquier grupo de tres núm eros, ra, rb y re , puede servir como sistem a de números directores. D el número infinito de sistem as de números directores de cualquier recta , elegimos gene­ ralmente , por sim plicidad, el compuesto por enteros de valor num é­ rico m ín im o. Como tendremos que usar frecuentem ente los números directores de una r e c ta , es conveniente introducir una notación especial para e llo s. Si tres números reales cualesquiera , a , b y c , representan los números directores de una r e c ta , indicaremos esto encerrándolos entre paréntesis rectangulares, a s í : [ a , b , c ]. Los paréntesis rectangula­ res sirven para distinguir los números directores de una recta de las coordenadas de un punto que se encierran en paréntesis ordinarios. Los cosenos directores de una recta pueden determinarse fácilm ente a partir de sus números directores. E n efecto , igualemos cada una de las razones de ( 1 ) a algún número k diferente de cero , de modo que a = k eos a ,

b — k eos (3,

c = k eos y .

(2 )

Si elevam os al cuadrado ambos miembros de las ecuaciones ( 2 ) , y sum am os, obtenemos a2 + b2 + c2= k2(eos2 a + eos2 (3 + eos2 y ) , la c ua l , por el teorema 4 , Art. 110 , se reduce a a2 + b2 + c2 = k2 , de manera que

k = ± V a2 + b2 + c'¿ .

Por tanto , de las ecuaciones ( 2 ) , tenem os el T eobem a 5 . S i [ a, b, c ] son los números directores de una recta , sus cosenos directores son a p , b ■' , eos p = ± — ----- - . V a2 + b2 + c2 V a2 + b2 + c2 c eos y = ± . , V a2 + b2 + c2

eos a = ± —

332

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

en donde se escoge el signo superior o el inferior según que la recta esté dirigida en un sentido o en el sentido opuesto. Por el corolario al teorema 4 , Artículo 110, y por las ecuacio­ nes ( 2 ) anteriores, tenem os el siguiente C o r o l a r i o 1 . De los números directores de una recta u n o , cuando menos , es diferente de cero.

Por el teorema 3 , Artículo 110, tenem os : C o r o la rio 2. Un sistema de números directores para la reda que pasa por los puntos Pi ( x i , y i , zi) y P 2 ( x 2 , y a , z2) está dado por

[ x2 - x i ,

y2 — y i ,

z2 — zi ].

E j e m p l o . Los números directores de una recta l son [2, — 2, — 1 ] . H a ­ llar los cosenos directores de l si la recta está dirigida de tal manera que el ángulo (3 es agudo. S o l u c i ó n . P or el teorema 5 anterior, los cosenos directores de /, cuando la recta no está dirigida, son eos a = ± —

•"

V2* + ( -

2 2 )2

= ± }$,

+ ( —l)

eos {5 = =f Yi, eos y = =f }i.

2

C o m o l está dirigida de tal manera que fS es agudo, eos (3 es p o s it i v o . Por tanto, tom ando los signos inferiores para los cosenos directores, tendremos eos a = — %,

eos |3 = y3,

EJER C IC IO S.

eos y =

Gru po 51

Dibu jar una figura para cada ejercicio. 1. Hallar los cosenos directores de la recta que pasa p o r los pu ntos P i (2, 5, — 1 ) , P 2 O , — 2, 4 ) y que está dirigida de P i a ¿ V 2 . Hallar los cosenos directores de la recta que pasa p o r los p u n to s P i ( — 9, 2, 1) , P ¡ ( — 7, 0, 2) y que está dirigida de P 2 a P i . 3. D o s de los cosenos directores de una recta son }í y — }i. H allar el tercer coseno director. 4 . Hallar los cosenos directores de una recta si los ángulos directotes a y ¡3 son 60° y 30°, respectivamente. 5 . Hallar los cosenos directores de una recta si a = 45°, y = 60° y (3 es agudo. 6. Hallar los cosenos directores de una recta si f3 = 45° y a = y. 7. Hallar los cosenos directores de una recta que forma ángulos iguales con lo s ejes coordenados. 8. Hallar el valor común de lo s ángulos directores de la recta del ejercicio 7. ( D o s s o lu c io n e s.) 9 . P o r medio de los cosenos directores, demostrar que los tres pu n tos (4, 3, 1) , ( — 1, 2, — 3) y ( — 11, 0, — 11) son colineales.

EL P U N T O E N E L E S P A C I O

333

1 0 . Si dos de los ángulos directores de una recta son cada uno de 60°, hállese el tercer ángu lo director. 1 1. Hallar los ángulos directores de la bisectriz del ángu lo formado por las partes positivas de los ejes X y Y , y después determinar sus cosenos directores. 1 2 . Demostrar que si una recta está en el plano X Y , la relación del teore­ ma 4 ( A r t. 110) se reduce a eos3 a + e o s2 3 = 1. (Véase el ejercicio 19 del g r u ­ p o 14, A r t. 3 7 .) 13 . Determinar a qué se reduce la relación del teorema 4 (A rt. 110) para una recta que está: a) en el plano X Z ; b) en el plano Y Z . 1 4 . E l segm ento dirigido P i P 2 tiene por cosenos directores % y — }s. Si la distancia de ? i a P ¡ es 3 y las coordenadas de P i son (7, 4, 1 ) , hallar las coordenadas de P 2. 15. E l segmento dirigido P i P 2 tiene por cosenos directores ¡K. —% y Si la distancia de P x a P¡ es 7 y las coordenadas de P 2 son (8, — 2, 12) , calcular las coordenadas de P 1. 1 6 . Hallar los cosenos directores de una recta cuyos números directores son [2, 4, — 1 ] . 17 . Los números directores de una recta son [ — 1, — 1, 3 ] . Hallar los cosenos directores de la recta sí está dirigida de tal manera que el ángulo a es agudo. 1 8 . Los números directores de una recta son [5, — 1, 2 ] . Hallar los ángulos directores de dicha recta si está dirigida de tal manera que el ángu lo y es agudo. 19. Sea P un p u n to cualquiera d istin to del origen, contenido en una recta l que pasa por el origen. Demostrar que un sistema de números directores para l está dado por las coordenadas de P . 2 0 . Constr uir la recta que pasa por el origen y tiene por números directo­ res [1, — 5, 4 ] . 2 1 . U n a recta / pasa por los p u n to s P i y P¡. Demostrar que un sistema de números directores de l está dado por las lo ng itud es de las proyecciones del segmen to P 1 P 2 sobre los ejes coordenados. 2 2 . Obtener el lesultado del ejercicio 19 como un caso particular del ejer­ cicio 21. 2 3 . C on struir la recta que pasa por el pu n to (6, — 9, 2) y que tiene por números directores [4, 2. — 1 ] . 24. Hallar un sistema de números directores para la recta del ejercicio 7. 2 5 . P or medio de números d i r e c t o r e s demostrar que los tres pu ntos (2, 1, 4 ) , (4, 4 , - 1 ) y (ó, 7, — 6) son colineales.

112. Angulo formado por dos rectas d i r i g i d a s en el espacio. Vamos a determinar el ángulo 6 formado por dos rectas cualesquiera dirigidas, l i y U , en el espacio. Sean l'i y l'% (fig. 162) dos rectas trazadas por el origen y paralelas, y del mismo sen tid o, a Zi y 1 2 , respectivam ente. Por definición (Art. 1 1 0 ) , el ángulo formado por las rectas dirigidas l i y h es el ángulo B . Sea P i i x i , y i , z i ) un punto cualquiera, distinto del origen , sobre l ' i , y P 2( x 2 , y 2 , z-i) otro punto cualquiera, distinto del origen sobre V i . T am bién, sea

334

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

I OPi | = d i , I OP 2 I = di y I P i P i I = d . Por la ley de los cosenos (Apéndice IC , 1 1 ) , tenem os, para el triángulo OPi P 2 , dS + d S - d 2

eos

(1)

2didi

Por el teorema 1 del Artículo 108, tenem os d i 2 = x i 2 + 2/ 12 +

¿i 2 ,

di2 -

X 22 + 2/22 + Z22 ,

d2 = (x¡ — x i f + (y 2 — y i Y + (z2 — 21 )2.

Fig. 162 Si sustituim os estos valores en el numerador del segundo miembro de la ecuación ( 1 ) , y sim plificam os, obtenem os eos 6 =

Xi

3-2

4- y i yz 4- zi zi di di

(2 )

Sean cu , (3x, yx los ángulos directores de l i y , por tanto , de l ' i , y ot2 , P2 , 7 2 los ángulos directores de h y , por ta n to , de V i. Por el teorema 3 del Artículo 110 , tenem os' eos ai

Xi

di

yi di ’

Xi

2/2

di

di ’

eos yi eos Y2

21

“ di 22

“ di

Sustituyendo estos valores en la ecuación ( 2 ) , obtenem os la relación buscada eos 0 = eos ai eos a? + eos (3i eos |32 + eos yi eos

72



(3 )

EL P U N T O

E N EL E S P A C I O

335

E sta igualdad nos dice : T eo rem a 6 . El ángulo 6 formado por dos rectas dirigidas cua­ lesquiera en el espacio, cuyos ángulos directores son a i , (3i, yi y a i , p2 , Y2; respectivamente, se determina por la relación eos 6 = eos ai eos a 2 + eos |3i eos D el teorema

6

02

+ eos yi eos y i .

se deducen los dos siguientes corolarios :

C o r o l a r i o 1 . Para que dos rectas sean paralelas y del mismo sen­ tido es condición necesaria y suficiente que sus ángulos directores corres­ pondientes sean iguales; para que sean paralelas y de sentidos opuestos es necesario y suficiente que sus ángulos directores correspondientes sean suplementarios. C o r o l a r i o 2 . P ara que dos rectas dirigidas sean perpendiculares es necesario y suficiente que la suma de los productos de sus cosenos directores correspondientes sea igual a cero.

Ahora vamos a obtener los resultados del teorema 6 y sus dos corolarios en función de los números directores de las dos rectas. Sean [ a i , h , ci ] y [a2 , £>2 , C2 ] los números directores de las dos rectas h y U , respectivam ente. Por el teorema 5 del Artículo 1 1 1 , tenem os eos a i = ±

, „ V O12 +

612

, + ci 2

eos VI = ±

eos pi = ± —- ■ ■— , V a r + bi2 + ci 2

... — Cl , V ai2 + £>12 + C12

y ±

C O S C12 =

C¡2

"=T ,

V a-22 + b22 + c2 eos v 2 = ±

n

COS [J2 =



±

62

- :

.....

—~

V a22 + &22 + C22

c2

V a¿2 + b¡2 + c22

Sustituyendo estos valores en la relación del teorema

6

, obtenemos :

7 . El ángulo 6 formado por dos rectas dirigidas cua­ en el espacio , cuyos números directores son [ a i , b i , ci ] y C2 ] , respectivamente,está determinado por la relación

T eorem a

lesquiera [&z, b 2 ,

. eos 9 = ±

ai a 2 .+ bi b 2 + ci c2 ■■ ■ — — . V a i 2 + b i 2 + ei 2 V a 22 + b 22 + c22

N ota. E l doble signo indica que hay dos valores de 6, suplementarios entre sí. U n valor específico de 0 puede obtenerse siempre considerando los dos sentidos de las rectas. E sto se ilustra en el ejem plo que damos a continuació n.

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

336

D el teorema 7 se deducen los dos corolarios siguientes : C o r o l a r i o 1 . Para que dos rectas dirigidas sean paralelas es nece­ sario y suficiente que sus números directores correspondientes sean pro­ porcionales . C o r o l a r i o 2. Para que dos recias dirigidas sean perpendiculares es necesario y suficiente que la suma de los productos de sus números directores correspondientes sea igual a cero. E j e m p l o . Hallar el área del triángulo c u y o s vértices son los pu n to s P i ( l , - 1, 2 ) , P 2 ( 4, 5, - 7 ) y P 3 ( - 1. 2, 1 ) . S olu ción . El triá n gulo es el de la Z figura 163. Sea el ángulo P 2 P 1 P 3 = 0,

I P 1 P 2 | = d i y | Pi P 3 | = d-2 . E l área del triángulo es (Apéndice IC, 12) K = Vi di ¿2 sen 6.

(4)

E l sentido de los lados del ángu lo 6 correspondiente al vértice P i es el indicado en la figura. Para obtener los signos c o ­ rrectos de los cosenos directores de estos lados, restamos las coordenadas de P 1 de las coordenadas correspondientes de P 2 y P 3 (nota , teorema 3, Art. 110) . Por tanto, por el corolario 2 del teorema 5, A r t. 111, los números directores de P i P 2 son [4 F i g . 163 y l os de

o sea,

P i P 3 son [ — 1 — 1, 2 + 1,

1,

5 + 1,

[3, 6, - 9 ]

1 — 2 ] , o sea,

- 7 - 2] ,

ó [1, 2, - 3 ] ,

[ - - 2 , 3, — 1] .

P or tanto, por el teorema 7 ó por el teorema 6, tenemos __________ 1 ( - 2) + 2 ■ 3 + ( - 3) ( - 1) C° S

V

= -2 + 6 + 3 =

l 2+ 22 + ( - 3 ) 2\ / ( — 2 ) 2 + 32 + ( — l ) 2

C o m o 6 es agudo, sen 6 = \ /

1—

V l4 VT4

2 eos2 8 = -----

2

Por el teorema 1 del A r tícu lo 108, di = V 32 + O2 + ( — 9) 2 = V"Í26 = 3 %/Ti

y

________________ ______ d 2 = V ( - 2) 2 + 32 + ( - l ) 2 =

V 14.

S u stituyend o estos valores en la relación (4) , tenemos, para el área buscada,

EL P U N T O E N

EL E S P A C I O

337

113. Números directores de una recta perpendicular a dos dadas. En este artículo vamos a considerar un artificio para obtener los números directores de una recta perpendicular a dos rectas dadas que nos va a ser m uy útil al trabajar con planos y rectas en el es­ pacio . Sean [ a i , b i , ci ] y [ a i , b i , a ] los números directores dados de dos rectas no paralelas, l i y 12 , respectivam ente. Queremos deter­ minar los números directores [ a , b , c] de una recta cualquiera l perpendicular a ambas h y h . Tal recta e x iste . En efecto, si l i y I2 se cortan , l puede representar una cualquiera de las rectas paralelas perpendiculares al plano determinado por h y I 2 . Si h y h se cru­ zan , entonces l puede representar una cualquiera de las rectas per­ pendiculares al plano determinado por dos rectas que se cortan y son paralelas respectivam ente a 1 1 y 1 2 . Como l es perpendicular a 1 1 y 12 , ten em os, por el corolario 2 del teorema 7 , Artículo 112, las dos relaciones siguientes ai a + bib + a c =

0

, \

.

( 1J

/ El sistema ( 1 ) consta de dos ecuaciones con tres in cógn itas, a , b y c. Podem os resolver este sistema para dos cualesquiera de estas incógnitas en función de la tercera por la regla de Cramer (Apéndice I B , 6 ) siempre que el determinante del sistema sea dife­ rente de cero E ste determinante puede ser uno cualquiera de los tres determinantes ai bi ai ci bi ci ai

&2

d2

C2

&2

C2

U n o , por lo m en o s, de estos determinantes es diferente de cero. E n e fe c to , si fueran todos n u lo s, tendríam os, respectivam ente, di 62 == ai b i ,

di c2 = üíci ,

bi c2 — 62 c i ,

de d o n d e, a i __ bi a2 &2

Ci_ C2 1

y por el corolario 1 del teorema 7 , Artículo 1 1 2 , esta última rela­ ción implica que 11 y 12 sean paralelas, lo que contradice la hipótesis. Por ta n to , podemos suponer que el primero de los determinantes ( 2 ) es diferente de cero , y resolver el sistema ( 1 ) para a y & en térmi­ nos de c.

338

G E O M E T R I A A N A L I T I C A D EL ESPACIO

E sto nos da — —

CiC bi C2 C b2 bi ai

bi

Cl

b* ai

bi

ai

a2

a2

&2

a2

&2

h

Cl

- p

h

ai



a2



CiC

Cl

ai

ClC

C2

bi

ai

a2 h

a2

b2

Ahora bien , c no puede ser cero . Porque , si c = 0 , las últim as rela­ ciones indican que a y b son am bas iguales a cero , lo que está en contradicción con el corolario 1 del teorema 5 , Artículo 1 1 1 . Como los números directores de una recta no son ú n ico s, p od em os, por sim plicidad, escoger el sistem a en que c = 1 . Entonces los números directores de l son bi

Cl

Cl

b2 ai

C2

C2

6i

a2

&2

h 0

,



-

ai

ai

a2 bi

a2

b2

Para m ayor simplicidad , m ultipliquem os este sistema por el denom i­ nador que es diferente de cero . E sto nos da , finalmente , el sistem a de números directores a —

bi

ci

&2

C2

)

&=

ci

ai

c2

a2

,

c=

ai

bi

02

E ste resultado nos dice : T e o r e m a 8 . S i [ a i , b i , ci ] y [ a 2 , b 2 , C2 ] son ¡os números direc­ tores dados de dos rectas no paralelas, l i y 1 2 , respectivamente, los números directores [ a , b , c ] de cualquier recta 1 perpendicular a ambas 1 1 y I2 están dados por los determinantes

a =

bi

Cl

b2

C2

Cl i

ai

b =

) C2

a2

c =

ai

bi

a2

b2

NOTA. E n la práctica, los tres determinantes del teorema 8 pueden obtenerse sim plemente escribiendo primero los dos sistemas dados de números directores en tres c o l u m n a s : a i b i ci

Ü2 b 2 c2 E l primer determinante se forma de las segunda y tercera columnas, el segundo de las tercera y primera columnas y el tercero de las primera y segunda colu m nas. N o s referiremos en adelante a este esquema com o el art i f i ci o de los núme r os

directores.

EL P U N T O

339

E N EL E S P A C I O

E j e m p l o . Hallar un sistema de números directores para una recta cual­ quiera l que sea perpendicular al plano que contien e el trián gulo cuyos vértices son P¡ (2, 1, 1) , P 2 ( - 3, 2, 2) y P 3 (3, 3, - 2) . S o l u c i ó n . P or el corolario 2 del teorema í . A r tícu lo 111, dos sistemas de números directores para los lados P \ P 2 y P 1 P 3 son , respectivamente, [ - 3 - 2 , [3-2,

2 + 3 + 1,

1, - 2 - 1 ] ,

2 - 1 ] , o sea, o sea,

[1, 4, -

Por tanto, por el artificio de lo s números directores, de í son 3

1

------ 13,

4 - 3

1

- 5

- 3

1

= -

14,

[-5,

3, 1]

3].

los números directores

- 5

3

1

4

Los resultados de este capítulo son de importancia fundamental en el estudio de la Geometría analítica del espacio. Por esto se reco­ mienda al estudiante que haga un cuadro resumen con todos ello s. E JE R C IC IO S .

Grupo 52

1. Hallar el coseno del ángu lo formado por las dos rectas dirigidas cuyos cosenos directores son

U V b, 2.

/3

y/b , — V o

y — Vi V ~ Í 4 , *{4 V /'Í4 ,

}íi V

14.

Hallar el ángu lo formado por las dos rectas dirigidas cuyos cosenos

directores son n , — /7 , /7 y — % , Vi , % . 3 . Si las dos rectas del teorema 6, A r t íc u lo 112, están en el plano X Y , demuéstrese que la relación se reduce a eos 6 = eos a i eos 0C2 + eos ¡3j eos P2. ( V e r el ejercicio 20 del grupo 14, A r t. 3 7 .) 4 . La recta l i pasa por los p u n to s ( — 6, — 1, 3 ) , ( — 3, 2, 7) , y la recta / 2 pasa por los p u n to s (4, 2, 1 ) , (3, — 2, 5 ) . Hallar el ángulo agudo formado por 1 1 y l 2. 5. Los números directores de las rectas l i y I 2 son [2, — 1, 2] y [6, 2, — 3 ] , respectivamente. Hallar el ángulo o btu so formado por h y / 2. 6 . P or dos m étodos diferentes demostrar que los p u n tos (3, — 5, 2 ) , ( — 5, 2, 3) y (2, 3, — 5) son los vértices de un triángulo equilátero. 7. Demostrar que los pu n tos (4, 0, 1 ) , (5, 1, 3 ) , (3, 2, 5) y (2, 1, 3) son los vértices de un paralelogramo. 8 . Hallar el ángulo agudo del paralelogramo del ejercicio 7. 9. Hallar los ángulos del t r i á n g u l o cuyos vértices son (4, 1, 0) , (2, - 1, 3) y (1, - 3 , 2 ) . 1 0 . Demostrar que los pu n tos (2, 1, 3 ) , (3, 3, 5) y (0, 4, 1) son los vértices de un triángulo rectángu lo, y hallar sus ángulos agudos. 11. Hallar el área del trián gulo cuyos vértices son (1, 0, 1 ) , (2, — 2, 3) y (7, - 2, 4) . 1 2 . . Hallar el área del triá ngulo cuyos vértices son (6, 2, 1 ) , (4, — 1, 3) y ( - 2 , 1, 0 ) .

340

GEOM ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

1 3 . Hallar el v o lu m e n del prisma de altura 4 y cuya base es el trián gulo de vértices (3, 0, 0) , (0, 2, 0) y (0, 0, 0) . 1 4 . Hallar el v olu m e n de la pirámide de altura 6 y cuya base es el triángulo de vértices (0, 0, 0) , (0, — 7 , 0 ) y ( — 3, 0, 0 ) . 1 5 . Hallar un sistema de números directores para cualquier recta perpen­ dicular a cada una de las rectas que tienen [ 1, — 4, 2] y [2, 3, — 1] por n ú ­ meros directores respectivos. 16. Hallar un sistema de números directores para cualquiera de tas rectas perpendiculares a los lados del triá n gulo cuyos vértices son ( — 5, 1, 2) , (3, 0, 2) y (1. - 8, 9 ) . 17 . Hallar las relaciones que deben satisfacer las coordenadas de un pu n to P ( x , y, z ) si debe estar sobre la recta que pasa por los p u n to s (1, 4, 1) y (2, - 3, 5 ) . 18. Hallar las relaciones que deben satisfacer las coordenadas de un pu n to P ( x , y , z ) si debe estar sobre la recta que pasa por el p u n t o (4, 11, — 2 ) y que tiene por núm eros directores [2, 3, — 1 ] , 19 . U n p u n t o P está sobre la recta que pasa por los p u n t o s (4, 2, 2) y ( — 2, 0, 6 ) . Si la coordenada y de P es 1, hállense sus otras coordenadas. 2 0 . U n a recta l pasa por los p u n to s (1, — 4, 3) y (4, — 11, 6 ) . Hallar las coordenadas del p u n to en que l corta al pla n o X Y . 21. L o s núm eros directores de una recta l son [5, — 3, 4 ] , y la recta pasa por el p u n to (5, — 1, 1 ) . Hallar las coordenadas del pu n to en que l corta al plano Y Z . 2 2 . L o s números directores de dos rectas I i y / j son [ — 1, — 6, 7] y [3, 2, — 4 ] , respectivamente. E l ángu lo formado por l i y una recta l es de 60°. H allar los números directores de / si sesabe que es perpendicular a / 223. Hallar el p u n to de intersección de la recta que pasa por los p u n to s (3, — 5, 2 ) , (11, — 3, 6) y la que p a s a por l os p u n t o s (5, — 3, 2 ) , (9, - 5 , 6 ) . 24. U n a recta l \ pasa por lo s p u n t o s (2, 1, — 1 ) , (5, — 1, 3) y otra recta l 2 pasa por el p u n to ( — 4, 2, — 6) y por el p u n to P cuya coordenada x es 2. Hallar las otras coordenadas de P si 1 1 es paralela a 12. 25. Hallar el p u n t o de intersección de la recta que pasa por los pu n tos (7, 3, 9 ) , (1, 1, 1) y la que pasa por los p u n to s (2, 3, 3 ) , (6, 1, 7 ) .

C APITULO X IV EL PLANO 114. Introducción. E n el capítulo precedente, consideramos el punto en el espacio y obtuvim os algunas propiedades fundamentales del punto y de la recta en la Geometría de tres dim ensiones. Ahora vam os a comenzar el estudio sistem ático de las ecuaciones de las figu­ ras en el espacio. A medida que progresemos en nuestro e stu d io , veremos que una sola ecuación representa, en general, una superficie. Una curva en el esp acio, en cambio , se representa analíticam ente por dos ecuaciones rectangulares independientes. D esde este punto de vista, parece m ás simple considerar primero el problema general de las superficies. Comenzaremos naturalm ente con la más sencilla de todas las superficies, el p la n o . 115. Forma general de la ecuación del plano. Vamos a obtener la ecuación de un plano cualquiera partiendo de sus bien definidas pro­ piedades (A rt. 2 2 ) . E n Geometría elem en tal, se dice que una recta es perpendicular a un plano si es perpendicular a cualquier recta del plano que pase por su p i e . En vista de nuestra definición de ángulo formado por dos rectas que se cruzan (A rt. 1 1 0 ) , diremos ahora que una recta es perpendicular a un plano si es perpendicular a toda recta del p la n o , sin considerar si la recta del plano pasa por el pie de la perpendicular o n o . H ay un número infinito de rectas perpendiculares a un plano ; cada una de tales rectas se llama normal al p lan o. Sea P i ( x i , y i , z\ ) un punto fijo cualquiera y n una recta fija cualquiera en el esp acio. Sean [ A , B , C ] los números directores de n . Queremos hallar la ecuación del plano único que pasa por el punto Pi y es perpendicular a la recta n . Sea P ( x , y , z) un punto cualquiera, diferente de P i , sobre el plano (fig . 164), Sea l la recta que pasa por los puntos P i y P , y q u e , por ta n to , está contenida en el p la n o. Entonces l y n son perpendiculares entre sí. Por el corolario 2 del teorema 5, Artículo 111,

342

GEOM ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

los números directores de l son [ x — x \ , y — y i , z — zi ]. Por tanto , por el corolario 2 del teorema 7 , Artículo 112 , tenemos A ( x — xi ) + B ( y — y i ) + C (z — z i) =

0

,

(1 )

y esta es la condición que debe satisfacer cualquier punto del plano. La ecuación ( 1 ) puede escribirse en la forma A x + B y + Cz — (Axi + By\ + C z i) = 0 , y como la expresión encerrada entre paréntesis es una constante y , por tanto , puede reemplazarse por Z el término constante — D , resulta que la ecuación es de la forma A x + B y + C z + D = 0 . (2 ) Recíprocamente, si Pz(x 2, yi, z¡) es un punto cuyas coordenadas sa­ tisfacen la ecuación ( 2 ) y , por ta n to , a la ecuación ( 1 ) , se veri­ fica que A ( x 2 — x¡) + B ( y 2 — y \) + C (z 2 — Zl) =

0 ,

Fig. 164

y como esta igualdad establece que la recta Z' , que pasa por los pun­ tos P i y P 2 es perpendicular a la normal n y , por tanto , está sobre el p la n o , resulta que el punto P 2 que está sobre l ' está también so­ bre el plano. Por ta n to , la ecuación (2 ) es la ecuación del plano. Se le llama forma general de la ecuación del p la n o . E ste resultado se expresa en el siguiente T eorem a 1

.

La ecuación general de un plano es de la forma Ax -(- B y 4- Cz -f- D = 0 ,

en donde A , B , C y D son constantes, y [ A , B , C ] son los núme­ ros directores de su normal. Vamos a establecer ahora el recíproco del teorema 1 : T eorem a 2.

Toda ecuación lineal de la forma Ax + B y + Cz + D =

0

,

en la que por lo menos uno de los tres coeficientes A , B y Ces diferente de cero, representa un plano cuya normal tiene por números directo­ res [A , B , C ].

343

EL P L A N O

D emostración .

La ecuación A x + B y + Cz + D = 0

(2 )

tiene un número infinito de soluciones. E n e fe c to , por hipótesis , uno por lo m enos de los tres coeficientes A , B y C es diferente de cero, Si suponemos que A ^ 0 , podemos escribir B C D X = ~ A y ~ A Z~ A' Ahora estam os en libertad de asignar cualquier par de valores a y y a z y calcular el valor correspondiente de x ; cada terna tal de valores representa una solución de la ecuación ( 2 ) y , en consecuencia, las coordenadas de un punto que está sobre el lugar geom étrico de la ecuación ( 2 ) . Sean P i { x \ , y i , z¡) y P i f a , y 2 , Z2) dos de estos p u n to s. Tendremos : Ax i + Byi + Czi + D = 0 ,

(3 )

A x 2 + By¡ + Czi + D = 0 .

(4 )

Restando la ecuación (4 ) de la ecuación ( 3 ) , resulta A ( x 1 — * 2 ) + B ( y i - yi ) + C( z i — z2) = 0 .

( 5)

Sea l la recta que pasa por Pi y P i . Sea P ¡ ( x 3 ,y 3 , Zz) otro punto cualquiera, diferente de P í y P t , de la recta l . E n ton ces, como un plano contiene a todos los puntos de la recta que pasa por dos de sus p u n to s, podemos demostrar que la ecuación ( 2 ) representa un plano demostrando que las coordenadas de Ps satisfacen a esta ecuación. Por el corolario 2 del teorema 5 , Artículo 111, los números direc­ tores de l , obtenidos a partir de P i y P 2 , son [X1 —

X 2 , 2/1 —

2/ 2 , Z i — 22 ] ,

y , obtenidos a partir de P i y P s , son [ xi — xs, yi — ys, zi -

23

]•

Como estos son números directores para la misma recta l , debemos tener (A rt. 11 2 ) , xi — xt = k (*1 — * 3 ) ,

yi — y 2 = k (?/i — 2/ 3 ) , Zi — Z2 = k(zi — z3) ;

Sustituyendo estos valores en la ecuación ( 5 ) , obtenem os A k { x 1 — * 3 ) + B k { y 1 — 1/ 3 ) + Ck(zi — z3) = 0 ,

k

0

.

344

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO 0 , resu lta :

de donde , com o k A (

xl

— x3) + B ( y i — y-i) + C{z\ -

Z3 ) = 0 .

S i r e s t a m o s l a e c u a c i ó n ( 6 ) d e la e c u a c i ó n ( 3 ) ,

(6 )

obtenem os

A x 3 + By¡ + Cz¡ + D = 0 , l o q u e d e m u e s t r a q u e e l p u n t o P 3 e s t á s o b r e el l u g a r g e o m é t r i c o d e la ecu ación

( 2 ). P o r t a n t o , l a e c u a c i ó n ( 2 ) r e p r e s e n t a u n p l a n o . A d e ­

m á s , la s e c u a c io n e s ( 5 ) y ( 6 ) m u e s t r a n q u e la tien e por n ú m er o s directores

norm al a este plan o

[ A , B , C ] . E s t o c o m p le t a la d e m o s ­

tración . E j e m p l o 1. Hallar la e c u a c i ó n del p l a n o que pasa por el pu n to P i ( — 2, — 1, 5) y es perpendicular a la rectal determinada por los p u n tos P t ( 2, - 1, 2) y P 3 ( - 3, 1. - 2) . S o l u c i ó n . Por el corolario 2 del teorema 5, A r tícu lo 111, los números directores de l son [ — 3 — 2, 1 + 1, — 2 — 2 ] , o sea, [5, — 2, 4] . C o m o l es perpendicular al plan o, los números directores de su normal son también [5, — 2, 4] . P or tanto, por pasar el plano por el pu n to P¡ ( — 2, — 1, 5] , tenemos que la ecuación buscada del plano es 5 ( x + 2) — 2 ( y + l ) + 4 ( z - 5 ) = 0 o sea, 5x — 2y + 4z — 12 = 0. E j e m p l o 2 . Hallar la ecuación del plano que pasa por los tres pu n tos no colineales P x { 2, - 1 , 1 ) , P 2 ( - 2, 1, 3) y P 3 (3, 2, - 2 ) . S o l u c i ó n . C o m o se nos han dado tres pu ntos del plano, nos queda por determinar simplemente los números directores de la normal al plan o. L os n ú ­ meros directores del segm ento P 1 P 2 son [ - 2 — 2, 1 + 1, 3 — 1 ] , o sea, [2, — 1, — 1 ] , y los del segmento P 1 P 3 son [3 — 2, 2 + 1, — 2 — 1] , o sea, [1, 3, — 3 ] . C o m o estos segmentos están en el plano, son ambos per­ pendiculares a su normal. Por tanto, por el artificio de los números directores ( A r t. 113) , lo s números directores de la normal son -

1

-

3

- 3

1

= 6,

-

1 2

- 3

1

= 5,

2

-

1

1 3

Consecuentemente, usando las coordenadas del pu n to P i (2, — 1, 1 ) , hallamos que la ecuación buscada es 6 ( * - 2 ) + 5 ( y + l) + 7 ( z -

1) = 0

o sea, bx + 5y + 7z — 14 = 0.

116. Discusión de la forma general. En el artículo anterior hemos obtenido que la forma general de la ecuación de cualquier p lan o, es

Ax + By + Cz + D = 0 ,

( 1)

EL P L A N O

345

en donde [ A , B , C ] son los números directores de la norm al. Como por lo menos uno de los coeficientes A , B y C es diferente de cer o , supongamos que A 0 . Entonces podemos escribir la ecuación en la forma

X+ ^ y + ^ Z+ ^ = °'

(2)

La ecuación ( 2 ) contiene tres constantes arbitrarias independientes. Por tanto , analíticamente, la ecuación de cualquier plano queda perfec­ tamente determinada por tres condiciones independientes. Geométrica­ m ente , un plano también queda determinado por tres condiciones in dependientes; por ejem p lo, tres puntos dados no colineales deter­ minan un plano ú n ic o . E j e m p l o 1. Hallar la ecuación del plano determinado por los tres pu ntos no colineales 2, - 1, 1 ) , P 2 { - 2, 1, 3) y P 3 ( 3, 2, - 2 ) . Solu ción . Este problema es idéntico al ejem plo 2 del A r tícu lo 115, pero vamos a emplear un método diferente para su solución. La ecuación buscada es lineal de la forma (1) anterior; hay que encontrar los valores de los coeficientes. C o m o los pu n tos P i, P 2 y P 3 están sobre el plano, sus coordenadas deben satisfacer su ecuación, y tenemos, respectivamente, 2A -

B +

C + D = 0,

2A

+ B + 3C + D = 0,

3 A

+ 2 £ — 2C + D =

1 (3)

j

0.

Podem os resolver este sistema para tres cualesquiera de las literales en térm inos de la cuarta, siempre que esta últim a no sea igual a cero. Si D 0, la s o l u ­ ción del sistema (3) es A =

B ----4 ~ d , C = 14

7

2



S u stituyend o estos valores de A , B y C en la forma general (1) , obtenemos — \ Dx — 7

14

D iv id ie n d o toda la ecuación por D ecuación del plano

Dy —~ 0,

2

z + D =0.

y sim plificand o,

obtenemos como

6* + 5y + 7z — 14 = 0.

Una de las partes más importantes de la Geometría analítica es la construcción de figuras a partir de sus ecuaciones. La construcción de una superficie se facilita considerablemente por la determinación de sus intersecciones con los ejes coordenados y de sus trazos sobre los planos coordenados.

346

GEOMETRIA AN ALITICA DEL ESPACIO

D e f i n i c i o n e s . Llamaremos intercepción de una superficie sobre un eje coordenado a la coordenada correspondiente del punto de inter­ sección de la superficie y el eje coordenado . La traza de una superficie sobre un plano coordenado es la curva de intersección de la superficie y el plano coordenado. Vamos a ver ahora cómo se obtienen las intercepciones y trazas de cualquier plano a partir de su ecuación. La intersección de un plano y el eje X es un punto que está sobre el eje X . Ambas coor­ denadas y y z de tal punto son cero. Por t a n to , haciendo y = z — 0 en la ecuación ( 1 ) y despejando x , hallamos la intercepción de este

plano sobre el eje X que es —■~ -. Análogamente, las intercepciones sobre los ejes Y y Z son — — y — ~

, respectivam ente.

La intersección de un plano y el plano X Y es una recta que está en el plano X Y . La coordenada z de cualquier punto del plano X Y es igual a cero. Por tanto , haciendo z = 0 en la ecuación ( 1 ) , obte­ nemos la ecuación Ax By D = 0. E sta ecuación so la , sin em bargo, no es suficiente para identificar la traza del plano ( 1 ) sobre el plano X Y . Debem os indicar también que la traza está sobre el plano X Y empleando la ecuación 2 = 0 . Por ta n to , la traza del plano ( 1 ) sobre el plano X Y está represen­ tada analíticam ente por las dos ecuaciones Ax + By

D = 0,

2

= 0.

Tenemos aquí el primer ejemplo del hecho de que una curva en el espa­ cio se representa analíticam ente por dos ecuaciones independientes. A nálogam ente, haciendo y = 0 en la ecuación ( 1 ) , hallamos que las ecuaciones de la traza del plano ( 1 ) sobre el plano X Z son A x + Cz + D = 0 ,

y = 0;

y , haciendo x = 0 en la ecuación ( 1 ) , hallamos que las ecuaciones de la traza sobre el plano Y Z , son B y -f- Cz -f- D = 0 , E jem plo 2.

x = 0.

La ecuación de un plano es 4x + 6 y + 3z — 12 = 0.

(4)

Hallar sus intercepciones con los ejes coordenados y las ecuaciones de sus trazas sobre los planos coordenados. C on struir la figura.

347

EL P L A N O

S o l u c i ó n . Haciendo y — z = 0 en la ecuación (4) y despejando x, h alla­ m os que la intercepción con el eje X es 3. Similarmente hallam os que las i n ­ tercepciones con los ejes Y y Z son 2 y 4, respectivamente. Haciendo z = 0 en la ecuación (4) , hallamos que las ecuaciones de la traza sobre el plano X Y son 2x + 3y — 6 = 0, z = 0. A n álogam ente, se halla que las ecuaciones de las otras dos trazas son 4 x + 3z — 12 = 0,

y = 0,

sobre el plano X Z ;

2y -}- z — 4 = 0,

x = 0,

sobre el plano Y Z .

Las intercepciones y trazas aparecen en la figura 16J. E videntem ente, las trazas lim ita n aquella porción del piano situada en el primer octante. C o m o un

z (0,0,4)

7

F ig . 165 plano es ilim ita d o en ex ten sió n, pod em os trazar solamente una parte de él. La porción que aparece en la figura 165 será su ficien te, en general, para nuestros propósitos.

E JER C IC IO S.

Grupo 53

D ibu jar una figura para cada ejercicio. 1 . Hallar la ecuación del plano que pasa por el p u n to (5, — 1 , 3 ) y cuya normal tiene por números directores [1, — 4, 2 ] , 2 . U n plano pasa por el p u n t o (3, 3, — 4 ) , y los cosenos directores de su normal son % s, — 12/ i 3 , — ^{ 3 . Hallar la ecuación del plano. 3 . E l pie de la perpendicular trazada desde el origen a un plano es el p u n to (1, — 2, 1 ) . Hallar la ecuación del plano.

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

348

á . Desde el p u n to (5, 4, — 7 ) , se ha trazado una recta perpendicular a un plan o. Si el pie de esta perpendicular es el p u n to (2, 2, — 1 ) , hállese la ecuación del plano. 5 . Hallar la ecuación del plano que contiene al p u n to (6, 4, — 2) y es perpendicular a la recta que pasa por los pu n to s (7, — 2. 3) y (1, 4, — 5) , En cada uno de los ejercicios 6 y 7, hallar la ecuación del plano que pasa por los tres p u n tos dados. Usese el método del ejem plo 2 del A r tícu lo 115. 6.

(-3,

2, 4 ) , (1,

5, 7 ) ,

(2, 2, -

7.

(1, 4, - 4 ) , (2,

5, 3 ) ,

(3, 0,

1) .

-2 ).

8 . Resolver el ejercicio 6 por el m étodo del ejem plo 1 del A r tícu lo 116. 9 . U n plano pasa por el p u n to (5, — 1, 3 ) , y dos de lo s ángulos direc­ tores de su normal son a = 60° y (3 = 45°. Hállese laecuación del plan o. ( D o s soluciones.) 1 0 . Hallar la ecuación del plano que pasa por el p u n to ( — 4, 2, 9) y es perpendicular al eje Z . 11 . Hallar la ecuación del plano que pasa por el pu n to (3, — 5 , 7 ) y es paralelo al plano X Z , 12 . Hallar la ecuación del plano perpendicular al segmento A (3, 2, - 7) y B (5, — 4, 9) en su p u n to medio. 1 3 . Demostrar que lo s c u a t r o p u n t o s (2, 1, 3 ) , (3, — 5, 1) , ( — 6, 7, — 9) y ( — 2, 4, — 3) son coplanares. E n cada un o de los ejercicios 14-19, partiendo de la ecuación dada del p la n o, hállense sus intercepciones con los ejes coordenados y las ecuaciones desus trazas sobre los planos coordenados. Construyase la figura en cada caso. 14 .

x + y + z — 1 =0.

17 .

x + y + z =0.

15.

x + 2 y — z — 2 = 0.

18.

X + 3y - 6 = 0.

16.

5x - 3y + 15z -

19 .

15 = 0.

2y -

5z + 5 = 0.

2 0 . Hallar el el plano 6 x + 7y 2 1 . Si A , B, dro formado por

volu m e n del tetraedro formado por los plan os coordenados y + 14z — 42 = 0. C y D son to do s diferentes de cero, demuéstrese que el tetrae­ los planos coordenados y el plano A x + Bu + C z + D — 0 1 I D3 I tiene un v olu m e n igual a — --------- . 6 I ABC I 2 2 . Construir el paralelepípedo rectangular formado por los planos coord e­ nados y por los planos x — 4, y = 3 y z = 2. Hallar su v olu m e n . 2 3 . Con struir el prisma triangular formado por lo s planos coordenados y por los planos x + 2y — 4 = 0 y z — 5 = 0. Hallar su v o lu m e n . 2 4 . Con struir el prisma formado por los planos coordenados y los planos y + 3z — 6 = 0 y x — 7 = 0. Hallar su v o lu m e n . 25. Con struir el prisma lim itado por los planos z — y = 0, y + z = 4, z = 0, x = 0 y x = 5. Hallar su v o lu m e n .

117. plano

Otras formas de la ecuación del plano.

Ax + By

+ Cz + D = 0

Supongamos que el

( 1)

349

EL P L A N O

tiene por intercepciones respectivas con los ejes X , Y y Z a los nú­ meros a , b y c diferentes de ce r o, es d ecir, que determina sobre los ejes tres segm entos medidos en magnitud y signo por los números a , b y c . Entonces los tres puntos {a, 0 , 0 ) , (0 , b , 0) y (0 , 0 , c) están sobre el p la n o , y sus coordenadas satisfacen la ecuación ( 1 ) . Por tanto , tenem os las tres ecuaciones Aa + D = 0 ,

Bb + D = 0 ,

Ce + D = 0 ,

de d o n d e, A = - — , a

B =

, b ’

C = - —. c

Sustituyendo estos valores de A , B y C en la ecuación ( 1 ) , y divi­ diendo por — D , obtenem os la ecuación

ia + b

(2)

e

La ecuación ( 2 ) se conoce como la forma simétrica de la ecuación de un plano o forma de las intercepciones, o forma segmentaria. E s una forma restringida ya que no se puede ap licar, por ejemplo , a un plano que pasa por el orig en . E ste resultado conduce al siguiente T e o r e m a 3 . El plano cuyas intercepciones respectivas con los ejes X , Y , y Z son los números a , b y c , diferentes de cero, tiene como ecuación

iL a + bí

+e T = 1 '

Consideremos ahora que el plano ( 1 ) contiene a los tres puntos no colineales P i ( x i , y i , z i ) , P i f a , y 2 , 22 ) y P¡(x3, 2/ 3 , 2 3 ) . E nton­ ces deben cumplirse las tres condiciones siguientes A x 1 + By\

+ Czi + D =

0,

Ax 2 -j- Byz

Cz 2 + D =

0,

Ax3

Czs 4" D =

0.

By i

E stas tres ecuaciones, juntas con la ecuación ( 1 ) , constituyen un sistem a de cuatro ecuaciones lineales homogéneas en A , B , C y D . Dicho sistem a tiene una solución diferente de ce ro , solam ente en el caso de ser cero el determinante del sistema (Apéndice IB , 6 ; teore­ m a) , es d ecir, el determinante de los coeficientes.

350

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

Según esto debe verificarse la igualdad : X

y

z

1

Xi

2/i

Z\

1

22

2/2

22

1

Xs

y*

Zs

1

E l estudiante debe demostrar que la ecuación ( 3 ) es la ecuación del plano que pasa por los tres puntos P i , P 2 y P s , por medio del método empleado en la deducción del teorema 13, Artículo 35. Tene­ mos entonces el siguiente T e o r e m a 4 .La ecuación del plano que pasa por los trespuntos dados no colineales, Pi ( x i , y i , z i), P 2 (x 2 , y 2 , z2) y Ps ( x 3 , y 3 , Z3 ) , en forma de determinante es

x

y

z

1

xi yi

zi

1

X2

Z2

11

y2

X3 y3 NOTA. tres p u n t o s

= °-

Z3 1

La ecuación (3) se conoce también con el nombre de f or ma de los de la ecuación de un plan o.

118. Posiciones relativas de dos planos. En este artículo vamos a considerar las posiciones relativas que pueden ocupar dos planos cualesquiera cuyas ecuacion es, en su forma gen eral, son : A x + B y + Cz

4-

D = 0,

(1 )

A'x + B ' y + C'z + D 1 = 0 .

(2 )

E l ángulo formado por dos planos se define como el ángulo que forman sus normales respectivas. Por ta n to , hay dos valores para este ángulo , suplementarios entre s í . Si los núneros directores respec­ tivos de las normales a los planos ( 1 ) y ( 2 ) son [ A , B , C ] y [ A ' , B ’ , C ] , resu lta, como una consecuencia directa del teorema 7 del Artículo 112, el siguiente T

eorem a

5.

El ángulo 6 formado por los dos planos

Ax + B y + Cz + D = 0

y

A'x + B ;y + C ' z + D ' = 0

EL PL AN O

351

está determinado por la fórmula AA' + BB' + C C ' eos e — ± ■ , — — ■. V A2 + B 2 + C 2 V A '2 + B /2 + C /2 Si los planos (1 ) y (2 ) son paralelos, sus normales son paralelas. Luego , por el corolario 1 del teorem a 7 , Artículo 112, una condición necesaria y suficiente para el paralelismo de dos planos está dada por las relaciones A = TeA ' , B = k B ', C = k C ', (3 ) en donde k es una constante diferente de cero. Si los planos (1 ) y (2 ) son perpendiculares, sus normales son perpendiculares. P or tanto , por el corolario 2 del teorem a 7 , A rtícu­ lo 112, una condición necesaria y suficiente para la perpendicularidad está dada por la relación A A ' + B B ' + C C ' = 0.

(4)

Dos planos son idénticos o coincidentes solamente en el caso de ser paralelos y tener un punto común. Supongamos que los planos (1) y (2) son paralelos y que tienen el punto P i ( x i, y ] , zi) com ún. P or ser paralelos se deben cumplir las relaciones ( 3 ) , y podemos escribir la ecuación (1 ) en la forma k A 'x + kB 'y + kC'z + D — 0.

(5 )

M ultiplicando la ecuación (2 ) por k , obtenemos k A 'x -\- k B 'y + kC '¿ + k D ' = 0.

(6 )

Como el punto P i está sobre am bos p l a n o s , sus coordenadas ( x i , y i , z¡) deben satisfacer a las ecuaciones (1 ) y (2 ), y , por ta n ­ t o , tam bién a las ecuaciones (5 ) y ( 6 ) , de las cuales tenem os, res­ pectivam ente , kA 'xi + k B 'y i + kC 'zi + D = 0 , (7) k A ’x i + k B 'y i + kC 'zi + kD' = 0.

(8 j

Como los primeros miembros de am bas ecuaciones (7 ) y (8 ) son constantes e iguales a cero, son iguales entre s í , de donde D = k D 1. Combinando este últim o resultado con las relaciones (3 ) anteriores, ten em o s, como una condición necesaria y suficiente para la coinciden­ cia de los planos (1 ) y ( 2 ) , las relaciones A = k A ',

B = k B ',

C = k C ',

D = k D ';

(k ^ 0 ).

(9 )

352

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

Un resumen de los resultados anteriores viene dado en el siguiente T

eorem a

6

.

Dados dos planos

Ax + B y + Cz -f D = 0

y

A 'x + B 'y + C'z + D ' = 0 ,

son condiciones necesarias y suficientes para a) b) c)

Paralelismo, que A = k A ', B = k B ', C = k C ', (k ^ 0) ; Perpendicularidad, que A A' + BB' + CC' = 0 ; Coincidencia, que A = k A ', B = k B ', C = kC; , D = kD 7, (k*0).

NOTA. tículo 30.

E l estudiante debe comparar este teorema con el teorema 6 del A r ­

Ahora estamos en posibilidad de considerar los casos especiales de la forma general de la ecuación de un plano , A x + B y + Cz + D - 0 ,

(1 )

en la que u n o , por lo m enos, de los coeficientes A , B y C es dife­ rente de cero . Consideremos primero el caso en que (7 = 0 , de m anera que la ecuación (1 ) tom a la forma especial A x + By + D = 0 .

(10)

Los números directores de la norm al al plano (10) son [ A , B , 0 ], Los números directores del eje z son [ 0 , 0 , 1 ], y el eje z es normal al plano X Y . E l plano (10) y el plano X Y satisfacen la condición de perpendicularidad dada en el apartado (b ) del teorema 6 , ya que A (0) + B ( 0 ) + 0 (1 ) = 0.

A nálogam ente, podemos dem ostrar que los planos A x + Cz + D = 0 y By + Cz + D = 0 son perpendiculares a los planos X Z y Y Z , res­ pectivam ente . Se desprende en cada caso , tam bién , que el plano es paralelo al eje coordenado a lo largo del cual se mide la variable que no aparece en la ecuación. E ste resultado se expresa m ediante el siguiente T eorem a 7 . Una ecuación lineal que contiene únicamente dos varia­ bles representa un plano perpendicular al plano coordenado de esas dos variables, y es paralelo al eje coordenado a lo largo del cuál se mide la va­ riable que no aparece en la ecuación, y recíprocamente.

NOTA. P o r lo estudiado en la Geometría analítica plana, el lector puede pensar que la ecuación (10) representa una línea recta. Debe observar, sin

EL P L A N O

353

embargo, que aquí y en nuestro estudio posterior de la Geometría analítica de tres dimensiones, una sola ecuación en una, dos o tres variables, si tiene un lugar geométrico, representa en el espacio una superficie y no una curva.

Consideremos ahora la ecuación lineal homogénea en dos variables, es d ec ir, una ecuación en la cual falte el térm ino co nstante. E nton­ ces, para D = 0 , la ecuación (10) tom a la forma A x + B y = 0.

(11)

E ste plano pasa por el origen , y como es perpendicular al plano X Y , debe pasar tam bién por el eje Z . A nálogam ente, podemos dem ostrar que los planos A x + C z = 0 y B y+ C z = 0 pasan por los ejes Y y X , respectivam ente. P or tanto , tenemos el siguiente C o r o l a r io . Una ecuación lineal homogénea en dos variables repre­ senta un plano que pasa por el eje coordenado a lo largo del cual se mide la variable que no aparece en la ecuación, y reciprocamente.

Finalm ente , consideremos la ecuación lineal en una variable sola­ m ente . Supuesto B = C = 0 , la ecuación (1 ) tom a la forma A x + D = 0.

(12)

Los números directores de la normal al plano (12) son [ A , 0 , 0] o [ 1 , 0 , 0 ] . Los números directores del eje X son [ 1 , 0 , 0 ]. Por ta n to , el plano (12) es perpendicular al eje X y , en consecuencia, es paralelo al plano Y Z . Análogam ente, podemos dem ostrar que el plano B y + D = 0 es perpendicular al eje Y y paralelo al plano X Z , y que el plano Cz + D = 0 es perpendicular al eje Z y paralelo al plano X Y . Por tanto , tenemos el siguiente T eorem a 8 . Una ecuación lineal en una sola variable representa un plano perpendicular al eje coordenado a lo largo del cual se mide esa variable y paralelo al plano de las dos variables que no figuran en la ecuación , y recíprocamente. C o r o l a r i o . Las ecuaciones x = 0 , y = 0 y z = 0 representan, respectivamente, a los planos coordenados Y Z , XZ y X Y , y recípro­ camente .

E l estudiante debe tabular los resultados de los teorem as 7 y 8 y sus corolarios y observar la simetría en las letras x , y y z . (Véase el ejercicio 6 del grupo 50 , A r t. 109.) E j e m p lo 1. H allar la e c u a c i ó n d e l p l a n o que pasa po r el p u n to P (2, 1, — 3) y es paralelo al plano 5* — 2y + 4z — 9 = 0.

354

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

S o lu c ió n .

P o r el teorema 6 del A rtíc u lo 118, la ecuación buscada es 5x — 2y + 4z + k = 0,

(13)

en donde k es una constante cuyo valor debe determinarse. C omo este plano pasa p o r el p u n to P las coordenadas (2, 1, — 3) deben satisfacer la ecua­ ción (1 3 ), y tenemos 5 . 2 - 2 . 1 + 4 ( - 3 ) + A = 0, de donde k = 4. P o r tan to , la ecuación buscada es 5x — 2y + 4z + 4 = 0. E jem p lo 2 . Hallar la ecuación del plano perpendicular al plano X Y y que pasa p o r los p u n to s P i (1, 5 , - 3 ) y P 2 ( — 5- — 4, 1 L) . S o lu ció n . C om o el plano buscado es perpendicular al plano X Y , su ecua­ ción, p o r el teorema 7 del A rtíc u lo 118, debe ser de la forma A x + B y + D = 0.

(14)

C om o el plan o (14) pasa po r los p u n to s P i y P 2, las coordenadas deestos p u n to s deben satisfacer a la ecuación (14) , y tenemos las dos ecuaciones A + 5B+D -

= 0,

(15)

5A - AB + D = 0 .

(16)

La solución de las ecuaciones (15) y (16) para A y B en términos de D da A — }^¡D, B = — Yi D. Sustituy end o estos valores en la ecuación (14) y d i v i ­ diendo p o r D 0, hallamos la ecuación buscada 3* - 2y + 7 = 0. E j e m p l o 3 . H allar la e c u a c i ó n del p l a n o que pasa p or el p u n to P (5, 2, — 3) y es perpendicular a cada uno de los planos 2x — y + 2z — 9 = 0 y je + 3y — 5z + 3 = 0. S o lu ció n . P od ríam os usar el método del ejemplo 2, pero aquí seguiremos o tro método. P rim ero vamos a h allar los núm eros directores de la norm al al plano buscado. Esta norm al esperpendicular a cada una de las normales alos planos dados. Por tan to , p o r elartificio delos números directores (A r t . 113), sus números direccores son - 1 3

2 I

2

2

- 5 i

- 5

1

= 12,

2 1

-

1 3

P o r tan to , la ecuación del plano que pasa p o r el p u n to P (5, 2, — 3) y tiene una no rm al cuyos números directores son [1, — 12, — 7] es 1

(jc - 5) - 12 (t/ - 2) - 7 (z + 3) = 0

o sea x — 12y — 7z — 2 = 0.

EL P L A N O E JE R C IC IO S.

3 55

Grupo 54

D ib u ja r una fig ura para cada ejercicio. 1. H allar la ecuación del plano cuyas intercepciones respectivas con los ejes X , Y y Z son - 5, 3 y 1. 2. La ecuación de un plano es 2x — 3y + 9z = 1. E scribir la ecuación en la forma simétrica. 3 . Escribir en form a de determinante la ecuación del plano que pasa p or los tres p u n to s (6, 2, 0 ) , (4, — 1, 2) y (3, 4, — 1) . A p a rtir de ella hállese la forma general de la ecuación del plano. 4 . Si de los cuatro p u n to s ( x i , y i , z i ) , ( x 2 < t/2 , Z2 ) , ( x 3 > 1/ 3 . Z 3 ) y (X i , í/4 ,: Z4 ) no hay tres que sean colineales, demuéstrese que una condición necesaria y suficiente para que sean coplanares está dada po r el determinante *1

t/i z 1

1

X2

1/2

Z2

1

X3

y 3 Z3

1

Xi

y4 z 4

1

(Véase el corolario del teorema 12. A rt. 34.) 5. D em ostrar que los c u a t r o p u n t o s (1, 0, — 4 ) , (2, — 1, 3) ( — 2, 3, 5 ) y ( — 1, 2, 4) son coplanares. 6. H allar el ángulo agudo formado p o r los planos 3x + y — z + 3 = 0 y x — y + 4z — 9 = 0. 7. H allar el ángulo agudo formado p o r el plano 5x + 4y — z + 8 = 0 y el plano X Y . 8. Deducir el apartado (a) del teorema 6 directamente del teorema 5 del A rtícu lo 118. 9. Deducir el p u n to (6 ) del teorema 6 directamente del teorema 5 del A r ­ tículo 118. 10. Obtener el corolario del teorema 8, A rtíc u lo 118, considerando las co­ ordenadas de un p u n to que está en un plano coordenado. 11. C o n stru ir las figuras respectivas para ilu strar cada uno de los planos especificados en los teoremas 7 y 8 y en sus corolarios (A rt. 118). 12. Si dos planos son paralelos, demuéstrese que sus trazas sobre cualquiera de los planos coordenados son dos rectas paralelas. 13. H allar la ecuación del plano que pasa p o r el p u n to (3, — 2, 6) y es paralelo al plano 4y — 3z + 12 — 0. 14. H allar la ecuación del p lan o perpendicular al plano X Y y que pasa po r los dos p u n to s (2, — 2, 11) y ( — 7, — 8, — 3) . 15. H allar la ecuación del plano perpendicular al plano 4 x —3 y + 2 z —9 = 0 y que pasa p or los dos p u n to s (2, — 6, 4) y (3, — 7, 5) . 16. H allar la ecuación del p lano que pasa p o r el p u n to (4, — 2, 1) y es perpendicular a cada uno de los planos x — 3y + 4z — 9 = 0

y

2x + 2t/ — z + l l = 0 .

17. H allar la ecuación del plano perpendicular al plano X Z y que pasa por los dos p u n to s (4, — 7, 2) y (12, — 11, 7 ) .

356

G EO M E T R IA ANALITICA DEL ESPACIO

18. H allar la ecuación del plano perpendicular al plano 3* — 2y + 5z — 1 = 0 y que pasa p o r los dos p u n to s (4, — 2, 2) y (1, 1, 5 ). 19. H allar la ecuación del plano que pasa p or el p u n to (3, — 1, 0) y es perpendicular a cada un o de los planos 4x — y — z — 1 = 0

y

2* + y + 3z — 6 = 0.

20. H allar la ecuación del p lano que pasa p or el eje Y y po r el p u n to (8, 4, - 6) . 21 . H allar la ecuación del plan o perpendicular al plano Y Z y que pasa p or los dos p u n to s (2, — 1 , 4 ) y (1, 3, — 7) . 22. H allar la ecuación del plano que pasa p o r el eje Z y p o r (4, - 1 , 7 ) . 23. U n plano pasa p o r el p u n to (3, 1, —1) , es perpendicular al plano 2x — 2y + z + 4 = 0, y su intercepción con el ejeZ es igual a — 3. Hállese su ecuación. 2 1. H allar la ecuación del plan o que pasa p or los p u n to s (1, 3, 0) y (4, 0, 0) y form a un ángulo de 30° con el p lan o x + y - \ - z —1=0. (D os soluciones.) 25. U n p lano es paralelo a cada una de las rectas que tienen p or números directores respectivos [1, — 3, 2] y [3, 7, — 1 ]. H allar la ecuación del plano si, además, pasa p o r el p u n to (5, 1, — 1) . 26 . D eterm inar el valor de k para que los dos planos k x — 2y + 2z — 7 = 0 y 4x + k y — 6z + 9 = 0 sean perpendiculares entre sí. 27. H allar la ecuación del plano que pasa p o r los p u n to s (1, 0, — 1) y (2, 0, 2) y forma un ángulo de 60° con el plan o 2x — 2y + z + 6 = 0. (D os so lu cio n e s.) 28. H a lla r la ecuación del plan o que pasa p o r el p u n to ( — 2, 3, — 1) y es paralelo a las dos rectas que tienen po r n ú m e r o s directores respectivos [2, - 3 , 0] y [ - 1, 2, 3 ] , 29. U n p lan o pasa p o r los p u n to s P i ( x i , y i , z i) y P 2 ^ x 2 , y 2 < z 2 ) y es perpendicular al p lan o A x + B y + C z D = 0. D em ostrar que su ecuación puede escribirse en la forma 1 z X y

XI

yi

z1

X2

!/2

Z2 1

A

B

C

1

0

30. U n plano pasa p o r el p u n t o P i ( x ¡ , y i , z 1 ) y es perpendicular a cada u no de los planos A ¡ x + B iy + C iz + D i = 0 y A ¡ x + B 2y + C 2 Z + D 2 = 0. D em ostrar que la ecuación puede escribirse en la forma x

y

z

1

xi

yi

zi

1

Ai

B 1 Ci

0

A

B% C 2 0

2

119. Forma normal de la ecuación del plano. Sean el origen O y el punto P 1 (x¡, y \ , 2 1 ) los extremos de un segmento dirigido de longitud dada p y cuyos ángulos directores son a , (3, y (fig. 166).

elp u n to

EL PL AN O

357

A doptarem os el convenio de que el segmento OPi está dirigido de O a P i y que su longitud p es un núm ero positivo. V am os, pues , a obtener la ecuación del único plano que pasa por P i y es perpendicu­ lar a OP\. Sea P ( x , y , z) un punto cualquiera del p la n o , diferente de P \ . Tracem os el segmento P i P . Por el teorem a 3 del Artículo 110, las coordenadas del punto Pi son xi = p eos a ,

2/1

= p eos |3 ,

zi = p eos y .

P or tanto , por el corolario 2 del teorem a 5 , Artículo 111, un sistema de números d i r e c t o r e s para P i P es [ x — p eos a , y — p eos (3 , z — p eos y ] • Tam bién un sistema de números directores para OPl es Z

F ig. 166

Leos a , eos (3 , eos y ] . Ahora bien , si el punto P está sobre el plano los segmentos OPi y P i P son perpendiculares entre sí. P or ta n to , por el corolario 2 del teorema 7 , Artículo 112, las coordenadas del punto P deben satisfacer la condición necesaria y suficiente expresada por la relación eos a ( x — p eos a ) + eos (3 ( y — p eos (3) + eos y ( z — p eos y ) = 0 , que es la ecuación buscada del p lan o . Desarrollando el prim er m iem ­ bro , obtenemos x eos a + y eos (3 + z eos y — p (eos2 a + eos2 [3 + eos2 y ) = 0 , la c u a l, por el teorema 4 del Artículo 110 , se reduce a x eos a + y eos (3 + z eos y — p = 0. E sta ecuación se llam a forma normal de la ecuación del p la n o , y de aquí el teorema siguiente.

358

G EO M E T RIA ANALITICA DEL ESPACIO T

eorem a

9

.

La forma normal de la ecuación de un plano es x eos a + y eos |3 + z eos y — p = 0 ,

en donde p es un número 'positivo numéricamente igual a la longitud de la normal trazada por él origen al plano, y a , (3 y y son los ángulos directores de dicha normal dirigida del origen hacia el plano. Vamos a considerar ahora el paso de la forma general de la ecuación del plano A x + B y + Cz + D = 0 , (1) a su forma n o rm a l, x eos a + y eos |3 + z eos y — p = 0.

(2)

Si las ecuaciones (1 ) y (2 ) representan el mismo p lan o , entonces, de acuerdo con el apartado (c ) del teorema 6 , Artículo 118, se deben cumplir las cuatro relaciones siguientes entre sus coeficientes corres­ pondientes : eos a = kA , (3) eos (3 = IcB,

(4)

eos y = k C ,

(5)

— p = kD ,

(6)

en donde k es una constante diferente de cero. Si elevamos al cuadrado ambos miembros de cada una de las ecua­ ciones ( 3 ) , ( 4) y ( 5 ) , y sum am os, obtenem os eos2 a + eos2 |3 + eos2 y — k2( A2 + B 2 + C 2) , la c u a l, por el teorema 4 del Artículo 110, se reduce a 1 = k2( A2 + B 2 + C 2) , de d o n d e ,

jb = ±

1

V A 2+ B 2+ C2 '

P or ta n to , si multiplicamos la ecuación (1 ) por este valor de k , se deduce, de las relaciones ( 3 ) , ( 4 ) , ( 5) y ( 6 ) , que la forma nor­ m al de la ecuación (1 ) está dada por kA x + kBy + kCz + kD = 0 , en donde k = ±

1

V

a

2+

b

2 + c 5‘

(7 )

EL PLANO

359

Como la norm al al plano es una recta dirigida y tiene , por tan to , un sistema único de cosenos d irecto res, es evidente que no podemos usar am bos signos de l en la ecuación ( 7 ) . P ara determ inar el signo que se ha de u s a r , adoptam os ciertos convenios que establecemos a continuación en el siguiente T

eorem a

10.

La forma general de la ecuación de un plano Ax + B y + Cz + D = 0 ,

(1 )

puede reducirse a la forma norm al, x eos a + y eos 3 + z eos y — p = 0 , dividiendo cada término de (1 ) por r = ± V A2 + B 2 + C 2, en don­ de el signo que precede al radical r se escoge como sigue: a) b) c) d) signo.

S i D 0 , r es de signo contrario a D . S i T)= 0 y C 5 ¿ 0 , r y C son del mismo signo. S i T) = C = Qy ~£>7 ¿0, v y ~B> son del mismo signo. /Sí'D = C = B = 0 , entonces A ^ 0 , y r y A son del mismo

NOTA. tículo 32.

E l estudiante debe comparar este teorema con el teorema 8 del A r ­

E j e m p l o . La ecuación de un plano es 2x — y + 2z — 6 = 0. R educir dicha ecuación a la forma n orm al, y hallar la lo n g itu d y ángulos directores de la no rm al. S o lu c ió n . Para la ecuación dada, A = 2, B = — 1, C — 2 y D — — 6. P o r tan to , r = ± V A I + B ‘ + C ! = ± 3 . C omo D es negativo, div idim os la ecuación dada p o r 3. Esto nos da la form a norm al 2 x — 1— u - \ - -i— z2 —t 2 = 0. n — 3 3 3 Luego la lo n g itu d de la norm al es 2 y sus ángulos directores son a = are eos % = 48° l l 7, (3 « are eos ( - H) = 109° 28' Y = are eos /2¡ = 48° l l 7. E l estudiante debe dib u jar la figura correspondiente a este ejem plo.

120. Aplicaciones de la forma normal, a) Distancia de un punto a u n p l a n o . Sea 5 (fig. 167) el plano y P i( x i, y i , Zi) el punto. Vamos a determ inar la distancia d de Pi a 5 .

360

G E O M E T R I A A N A L I T I C A D EL E S P A C I O

Supongamos que la forma normal de la ecuación de 5 es x eos a + y eos (3 + z eos y — p = 0.

(1 )

Sea 5' el plano que pasa por P¡ y es paralelo a 5 , y sea p' la longi­ tu d de la normal trazada desde el origen a 5 '. Como se ha convenido, p y p' se considerarán como números positivos. Como se indicó en el problema análogo de la distancia de un punto a una recta en Geometría analítica plana (A rt. 33) , hay seis casos posibles para las posiciones relativas de P¡ , 5 y el origen. Solamente uno de estos casos aparece en la figura 167. P ara llegar a un resultado

Fig. 167

común a todos los casos, emplearemos distancias dirigidas. Según esto, vamos a asignar la dirección positiva a la normal ON trazada desde el origen al plano 5 . La distancia d será considerada siempre como diri­ gida del plano 5 hacia el punto Pi y, por tanto, será positiva o negativa según que esta dirección sea igual o no a la dirección O N . E n tonces, para cada uno de los seis casos posibles de posición de P i , 5 y O , ten em o s, como en el Artículo 33 , ya sea la relación p1 = p + d

(2 )

p ' = — (p + d ).

(3 )

o la relación P or ejemplo, la relación (2 ) es verdadera para elcaso representado en la figura 167 en donde los ángulos directores de la norm al a 5' son idénticos a los ángulos directores correspondientes de la normal a 5 .

361

EL PL AN O

P or ta n to , por el teorema 9 del Artículo 119, la forma normal de la ecuación del plano 8' es x eos a + y eos ( 5 + 2 eos y — P' = 0 , la c u a l, en

virtud de la relación

( 2 ) , puede escribirse en la forma

x eos a + y eos |3 + z eos y — (p + d) = 0 .

(4 )

S i , en cam bio, el punto P \ está localizado del lado opuesto del o rig en , es d e c ir, de tal m anera que el plano 8' que pasa por él y es paralelo a 6 esté de lado opuesto del origen con respecto a 8 ,enton­ ces se verifica la relación ( 3 ) . Pero en este caso los ángulos directores de la normal a 8' son jt — ce, Jt — (3 y Jt — y , de m anera que la forma norm al de la ecuación del plano b' es ahora £ eos ( Jt — a ) + y eos ( jí — (3) + s eos ( Jt —y )— P' = la c u a l, en

vista de la relación ( 3 ) , puede escribirse en

0, la forma

— x eos a — y eos (3— z eos y + ( P + d) = 0. Pero esta últim a ecuación es idéntica a la ecuación ( 4) . Análoga­ m ente , podemos dem ostrar que para los cuatro arreglos restantes la ecuación ( 4>y representa al plano 8 '. Como el punto P \ está sobre 8; , sus coordenadas satisfacen a la ecuación ( 4 ) , y tenemos xi eos a +

2/1

eos (3 + zi eos y — (p + d) = 0 ,

de donde d = X\ eos a + 2 /1 eos (3 + z\ eos y — p .

(5 )

Comparando este resultado con la ecuación ( 1 ) , vemos que la distancia dirigida d puede obtenerse, en m agnitud y signo, sustitu­ yendo las coordenadas del punto P i en el prim er miembro de la forma normal de la ecuación de 8 . Si el plano 8 no pasa por el origen, una investigación de los seis arreglos posibles m uestra que la distancia dirigida d es positiva o negativa según que el punto Pi y el origen estén de lados opuestos o del mismo lado del plano 8 . Si el plano 8 pasa por el origen, el signo de 8 debe de interpretarse de acuerdo con las convenciones esta­ blecidas en el teorem a 10 del Artículo 119. Como la ecuación de un plano se da usualm ente en la forma general A x + B y + Cz + D = 0 ,

3 62

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

el resultado de la ecuación (5 ) puede expresarse en la forma ^ _ A x i -f- Byi + Czi + D ± V A 2 + B 2+ C 2 Un resumen de los resultados precedentes lo establece el teorema siguiente. T e o r e m a 11. La distancia dirigida d del punto P i( x i, y i , zi) al plano Ax + By + Cz + D = 0 se obtiene por la fórmula ^

_

Axí + Byi + Cz j + D ± V A 2 + B 2 + C2 ’

en donde el signo del radical se elige de acuerdo con el teorema 10, A r­ tículo 119. S i el plano no pasa por el origen, d es positiva o negativa, según que el punió P i y el origen estén de lados opuestos o del mismo lado del plano. S i el plano dado pasa por el origen, el signo de d se interpreta de acuerdo con las convenciones adoptadas en el teorema 10, Articulo 119, para la dirección de la normal al plano y usadas para la determinación del signo radical. NOTAS. 1. E l estudiante debe comparar este teorema con el teorema 10 del A rtíc u lo 33. 2. Si se requiere solamente la distancia de un p u n to a un plano, tom am os el valor absoluto de d. E j e m p l o 1. H allar la distancia dirigida del p u n to P ( - 3, — 4, 2) al p l a ­ no 3x + 12y — 4z — 39 = 0. Interpretar el signo de esta distancia. S o lu c ió n . P o r el teorema 11 anterior, la distancia buscada es d = 3 ( - 3 ) + 12 ( - 4 ) - 4 ( 2 ) - 39 _ - 104 = _ V 3 2 + 122 + 4 2

13

E l signo negativo indica que el p u n to y el origen están del mism o lado del plano.

b) Ecuaciones de los planos bisectores de los ángulos diedros suple­ mentarios formados por dos planos que se cortan. Supongamos que los dos planos son A ix + Biy + Ciz + Di = 0 A íx + B iy + C 2 Z + Di = 0 . Las ecuaciones de los planos bisectores se determ inan por el mismo método empleado en el problema análogo de la Geometría analítica

EL PL AN O

363

p la n a , a sab e r, la determinación de las ecuaciones de las bisectrices de los ángulos suplem entarios formados por dos rectas que se cortan (apartado [ 6 ] , A rt. 3 3 ). Por ta n to , se deja al estudiante como ejercicio la demostración de que las ecuaciones de los planos bisectores son

Aix + Biy + C\z + Di _ Aix + B2y + Czz + Di ± V i i 2+ Bi 2 + Ci2 “ ± V A 22 + Bz2 + C22

y

Aix 4~ Bvy + C\Z + Di _ ± V A i ! + Bi2 + Ci2

A¡x + B2y + Caz -f- Di ± V A 22 + B22 + C22 ’

en donde los signos de los radicales se escogen de acuerdo con el teore­ m a 10, Artículo 119. La distancia entre estos dos planos puede calcularse por medio del teorema 11, Artículo 120. E j e m p l o 2. H allar las ecuaciones de los planos bisectores de los ángulos diedros suplementarios formados p o r los dos planos bx — 7y + 6z — 22 = 0 y 2x + 6y - 3z + 14 = 0. S o lu c ió n . Las formas normales de las ecuaciones de los dos planos dados son bx — 7y + 6z — 22 ----=0 V 36 + 49 + 36

y

2x + by — 3z + 14 ---------— ..... .......... .... = 0. - V 4 + 36 + 9

P o r tanto, la ecuación de uno de los planos bisectores es 6x — 7y + 6z — 22 _ 2x + 6y — 3z + 14 11 -7 o sea, 64* + 17y + 9z = 0, y la ecuación del otro es bx — 7y + bz — 22 _ _ 2x + 6y — 3z + 14 11 - 7 o sea, 20* - 115y + 75z - 308 = 0.

E JE R C IC IO S.

G ru p o 55

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. La norm al a un plano tiene una lo n g itu d de 5 y dos de sus ángulos directores son a — 45°, 0 = 60°. H allar la ecuación del plan o. (D o s s o l u ­ ciones. ) E n cada uno de los ejercicios 2-5, redúzcase la ecuación dada a la forma norm al, y hállense la lo n g itu d y los ángulos directores de la norm al. 2.

8x + 4y -

3.

6* + by + 7z - 22 = 0. 5 .

z + 18 = 0. 4.

3x + 4y - 12z = 0. 3x - 4y - 10 = 0.

364

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

6. Obtener la forma norm al de cada u n o de los planos especificados en los teoremas 7 y 8 y sus corolarios ( A r t . 118) . T a b u la r los resultados. 7. H allar la ecuación del plano cuya distancia del origen es 5 y cuya n o r ­ mal tiene p or números directores [ — 2, 6, 3 ] . (D o s so luciones.) 8. H allar el valor de k para que la distancia del origen al plano 3x — by + k z + 14 = 0 sea igual a 2. 9. H allar la forma norm al de la ecuación del plano que es paralelo al plano 4x + y — 8z + 11 = 0 y que pasa p or el p u n to (3, — 2, — 1) . 10. H allar la distancia del origen a cada uno de los planos paralelos 4x - 4y + 7z - 18

= 0y

4x - 4y + 7z +

27 = 0.

De aquí h allar la distancia entre estos dos planos. 11. La ecuación de un plano 8 es 2x — y + z — 18 = 0, y lascoordenadas de u n p u n to P son (2, 1, 6) . H allar la ecuación del plano que pasa p o r P y es paralelo a 8. Después hallar la distancia de P a 8. E n cada uno de los ejercicios 12-14, hállese la distancia del plano dado, e interprétese el signo de la distancia. 12.

jc

13.

4x

+ 2y - 2z + 12 = 0; -

3y + 12z = 0;

14.

5y +

12z + 26 = 0;

p u n to dado al

(3, - 2, 7) . ( - 5, - 10, - 3) .

(3, 2, -

1) .

15. H allar la distancia entre los planos paralelos 8* — 4y + z -t- 9 = 0 y 8* — 4y + z — 36 = 0 calculando la distancia de u n p u n to de un plano al otro. 16. H allar la distancia entre los planos paralelos 6x + 3y — 2z + 17.

14 = 0 y

bx + 3y — 2z —

35 = 0.

D em ostrar que la distancia d entre los planos paralelos Ax

B y + Cz -f-

está dada por la fórm ula

Di= 0

d=

yA x + B y + Cz -f- D 2 — 0

| Di - £>2 I V

i ’ + B’ t C 1



Usese este resultado para com probar el ejercicio 16. 18. La base de u n tetraedro es el trián gu lo cuyos vértices son (1, — 2, 1) , ( — 4, 2. — 1) y ( — 5, 5, 3) . Si el cuarto vértice es el p u n to (4, 2, — 3) , hállese la lo n g itu d de la altura trazada desde el vértice a la base. 19. H allar el volum en del tetraedro del ejercicio 18. 20. H allar la ecuación del plano que es paralelo al de la ecuación 2x — y + 2z — 9 = 0 y está a 2 unidades de él. (D os soluciones.) 2 1. H allar el valor del coeficiente k en la ecuación k x — 2y + bz + 14 = 0 de un plano, para que la distancia del p u n to (1, 1, 1) al plano sea igual a — 3.

EL PLANO 22.

Si la distancia de un plano al origen

365 es p y sus intercepciones

con los

ejes coordenados son a, b y c, demuéstrese que -i— = —— |— !— |— ?— p2 a2 b'¿ c2 23. Deducir las ecuaciones de los dos planos bisectores de los ángulos diedros suplementarios formados p or los dos planos A i x -{- B ¡ y 4" C iz

Di = 0

y

B 2 y ~í~ C 2 Z "I- D 2 = 0.

A^x

E n cada uno de los ejercicios 24 y 25, hállense las ecuaciones de los planos bisectores de los ángulos diedros suplementarios formados p or los dos planos cu­ yas ecuaciones se dan. 24. 25.

x — 4y + 8 z — 9 = 0 y 2* + y — 2z + 6 = 0. 7x — 4y + 4z + 18 = 0 y bx + 7y — 6 z — 22 = 0.

26. Hallar e id entificar la ecuación del lugar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que su distancia del plano 2x — y + 2 z — 6 = 0 es igual al doble de su distancia del plano x + 2y — 2z + 3 = 0 . (D os soluciones.) E n los ejercicios 27-31, los vértices de un triáng ulo T son P i ( x i , yi, z i ) , P 2 { x 2 , y 2 , z 2 ) y P a ( x 3 , y 3 , z 3 ) , su área es A y los ángulos directores de la norm al a su plano son a, (3 y 7 . 27. La proyección o rtogonal de T sobre el p lano X Y es otro triángulo cuyos vértices son ( x i , y i , 0) , (X 2 . 1/ 2 , 0) y ( * 3 , 1 /3 . 0) . P o r ta n to , por el teorema 12 del A rtícu lo 34, el área proyectada es

A~. = Yl

x i

yi

1

x2 X3

yz

1 1

II

D em ostrar, análogamente, que las áreas proyectadas sobre los planos X Z y Y Z son, respectivamente, z1 1 *1 y 1 z1 1 y Ax = Yl y 2 Z2 1 X2 Z 2 1 xs Z 3 1 í/3 Z 3 1 E n todos los casos se toma el valor absoluto del determinante. 28. P o r medio del teorema 6, A rtíc u lo 112, demostrar que los ángulos for­ mados p or el plano de T y los planos X Y , X Z y Y Z son y , 3 y a, respec­ tivamente. D em ostrar, p o r tan to , que Az = \ A eos

7

|,

A y = | A eos (5 |, A x = | A eos a |.

29. Partiend o del resultado del ejercicio 28 y el teorema 4, del A rtícu lo 110, demostrar que A 2 = A 2x + A 2V + A 2z30. Medíante los resultados de los ejercicios 27 y 29 demostrar que el área de T está dada p or

1 y 1 Zl

= V2y] J

y2

ys

1 2 Z2 1 + Z3 1

*2 *3

Zl 1 Z2 1 Z3 1

2 +

XI yi X2 í/2 X 3 ya

1 2 1 1

366

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

31. Sea P i ( x 4 , y i . Z 4 ) un p u n to cualquiera no contenido en el plano de T . P o r medio del teorema 4, A rtícu lo 117, y p o r el teorema 11, A r t í c u ­ lo 120, demostar que la distancia d del p u n to P 4 al plano de T está dada por

1 yi J m ys

z

1

Z2 zs

1 2 1 + 1

xí xi

yi yi

Zi zi

1 1

XI

xs

y2

Z2

1

yz

z3 1 1 2 1 + 1

X\ Zl X2 Z2 X3 Z3

Xl X2 X3

yi 1/2

yz

l l l

2

en donde se debe to m ar el valor absoluto del numerador. 32. P o r medio de los resultados de los ejercicios 30 y 31, demostrar que el volumen de u n tetraedro cuyos vértices son P ¡ ( x i , yi, z i ) , P 2 ( * 2 , y 2 . Z 2 ) , P z { x z , y 3 , Z3 ) y P i ( x 4 , y i, z 4 ) está dado por xi y = x

yi

X2 y2 x 3 y3 x 4 yi

z

1

22 z3 z4

1 I , 1 1

debiéndose to m ar el valor absoluto del determinante. 3 3. H allar el v olum en del tetraedro cuyos vértices son ( — 4, 6, 3) , (8, - 3, 5 ) , (4, 0, - 1) y (5, 3, 9) . 34 . U sar el resultado del ejercicio 32 para resolver el ejercicio 4 del grupo 54, A rtícu lo 118. 35. Usar el resultado del ejercicio 30 para resolver el ejemplo del A r ­ tículo 112.

121. Fam ilias de planos. De la misma m anera que en Geometría analítica plana consideramos familias de cu rv as, podemos considerar familias de planos. E n el Artículo 116 vimos que un plano y su ecua­ ción están cada uno perfectam ente determ inados por tres condiciones independientes. Según e s to , un plano que satisfaga menos de esas tres condiciones no está determ inado, es d e c ir, no es ú n ico . La ecua­ ción de un plano que satisface solamente dos condiciones independien­ tes contiene una sola constante arbitraria independiente o parám etro y , por tan to , representa una fam ilia de planos monoparamétrica. Un ejemplo de familia de planos con un solo parám etro es la ecuación A x + B y + Cz + Je = 0 , (1 ) en donde A , B y C son constantes fijas y el parám etro Je puede tom ar todos los valores reales. E sta ecuación representa a la familia de planos que son paralelos al plano dado A x + By + Cz + D = 0.

EL PLAN O

367

Una familia de planos particularm ente útil es el sistema de planos que pasan por la intersección de dos planos dados cuyas ecuaciones pueden tom arse en las formas A \x + B iy + Ciz + Di = 0 ,

(2 )

A ix + B iy + Ciz+ Di = 0.

(3 )

Cualquier punto cuyas coordenadas satisfagan am bas ecuaciones (2 ) y (3 ) está sobre su recta de intersección. E vid en tem en te, las coorde­ nadas de tal punto satisfacen tam bién la ecuación ki ( Ai x + B iy + C\Z + Di)-\-k¡ (A¡% + B¡y + C¡z + D 2 ) = 0

,

(4 )

en donde h y fe son constantes arbitrarias que pueden tom ar todos los valores reales exceptuando el caso en que am bas sean cero sim ultá­ neam ente. Además, como la ecuación (4 ) es lineal, representa todos los planos que pasan por la intersección de los planos dados (2 ) y ( 3) . Procediendo como en el caso de una familia de rectas que pasan por la intersección de dos rectas dadas (A rt. 36 ) , vamos a eliminar el pla­ no (3 ) de la familia (4 ) con el fin de obtener la ecuación más simple A ix + B \y + Ciz + Di + k ( Ai x + B iy + Ciz + D¡) = 0 ,

(5 )

en donde el parám etro k puede tom ar todos los valores reales. Se dice que la ecuación (5 ) representa un haz de planos, y a su recta común de intersección se le llam a eje o arista del haz. E j e m p l o . H allar la ecuación del p lano que pasa po r el p u n to P (2, 5, — 1) y p or la recta de intersección de los planos 4x + y — 2 z — 8 = 0

y

3x — y + 4z — 4 = 0.

S o lu c i ó n . P o r la ecuación (5) an terior, el plan o buscado es un elemento del haz de planos que tiene p or ecuación 4* + y — 2z — 8 + k {3x — y + 4z — 4) = 0.

(6)

C omo el plano buscado pasa p o r el p u n to P, las coordenadas (2, 5, — 1) de P deben satisfacer la ecuación (6) , y tenemos 4 . 2 + 5 — 2 ( — l ) - 8 + / t ( 3 . 2 — 5 + 4 ( — 1) — 4) = 0, de donde k — 1. S u stituyendo este valor de k en la ecuación (6) y sim p lifican ­ do, tenemos, como ecuación del plano que se busca 7x + 2z — 12 = 0. E l estudiante debe d ib u ja r la figura para este ejemplo.

368

G E O M E T R I A A N A LI TI C A DEL ESPACIO

E n el Artículo 115, vimos que la ecuación de cualquier plano que pasa por el punto P i ( x i , y i , Zi) es A ( x — Zi) + B ( y — yi) + C(z — zi) = 0.

(7 )

Por tan to , esta ecuación representa a la familia de planos que pasan por el punto d a d o , P i ( x i , yi , z i ) . T al sistema se llam a una radiación de planos, teniendo al punto P \ como vértice de la radiación. Como u n o , por lo m enos, de los coeficientes A , B y C es diferente de cero , la ecuación (7 ) contiene solamente dos constantes arbitrarias inde­ pendientes ; rep resen ta, por lo ta n t o , una fam ilia de planos biparamétrica. Como con esto se concluye nuestro estudio del plano, se recomienda al estudiante que haga un resumen de los resultados de este capítulo. E JE R C IC IO S .

G ru p o

56

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1. D ete rm inar el valor del p arám etro fe de tal manera que u n plano de la familia k x — 3y + fez — 22 = 0 pueda pasar p or el p u n to (3, — 4, 2) . H allar la ecuación del plano. 2. D eterm inar el valor del parám etro fe de tal manera que un plano de la familia 2x + fey — fez + 7 = 0 sea perpendicular al plano 3x + by — 12 = 0. H allar la ecuación del plano. 3 . H allar la ecuación del plano que pasa p or el p u n to (4, — 1, 1) y es paralelo al plano 4 x — 2y + 3z — 5 = 0. 4. H allar la ecuación del plano paralelo al plano x + 3y — 2z 4- 14 = 0 y tal que la suma de sus intercepciones con los :jes coordenados sea igual a 5. 5. H allar 1a ecuación del plano que es paralelo al que tiene p or ecuación x — 2y + 2z + 12 = 0 y cuya distancia del origen es igual a 2. (D o s soluciones.) 6. H allar la ecuación del plano que es paralelo al que tiene p or ecuación 7x + 3y — 2z + 2 - 0 y cuya intercepción con el eje Z es 4. 7. E l volumen del tetraedro formado p o r un cierto plano y los planos coo r­ denados es 12. H allar la ecuación del plano sabiendo que es paralelo al de ecua­ ción 3x + 2y + 4z + 6 = 0. (D os so lu cio n es.) 8. H allar la ecuación del plano que pasa por el p u n to (3, — 1, 4) y ta m ­ bién p o r la recta de intersección de los planos x + 2y — z = 4

y

2x — 3y + z = 6.

9. H allar la ecuación del plano que pasa p o r la recta de intersección de los planos 3x + y — 2z + 2 = 0 y j c — 3 y — z + 3 = 0 y es perpendicular al p la ­ no X Y .

369

EL PLAN O

10. H allar la ecuación del plano que pasa p or la recta de intersección de los planos 2x — y + 3z = 2 y 4x + 3y — z = 1 y es perpendicular al plano 3* — 4y — 2z = 9. 11. H allar la ecuación del plano que pasa p o r la recta de intersección de los planos 2x — y — z = 2 y x + y — 3 z + 4 = 0 y tal que su distancia alorigen sea igual a 2. (D os soluciones.) 12. La distancia de un plano al origen es igual a 3. Si el plano pasa también p o r la intersección de los planos x + y + z — 11 = 0 y x — 4y + 5z — 10 = 0. hállese su ecuación. (D os soluciones.) 13. U n plano es paralelo al de ecuación 2x + 2y + z — 1 = 0 , y el p u n to (2, 2, 2) es equidistante de ambos planos. Hállese la ecuación del plano. 14. La distancia de un plano al p u n to (1, 0, 2) es 1. Sí el plano pasa por la intersección de los planos 4x —2y — z + 3 = 0 y 2x — y + z — 2 = 0, h á ­ llese su ecuación. (D os soluciones. ) 15. U n plano pasa por el p u n to (5, 2, — 1) y su traza con el plano X Y es la recta x — 2y + 2 = 0, z = 0. Hállese su ecuación. 16. Un plano pasa por el p u n to (1, 6, —2) y tiene la misma traza sobre el plano X Y que el plano 3x — y — 8z + 7 = 0. Hállese su ecuación. 17. H allar la ecuación del plano que pasa por la recta de intersección de los planos x — y + 2 z + 4 = 0 y 2x + y + 3z — 9 = 0 y es paralelo a la recta cu ­ yos números directores son [1, 3, — 1]. 18. La ecuación de un plano es A x + B y + Cz + D = 0. H allar las con ­ diciones que deben satisfacer sus coeficientes para que pertenezca al haz de planos representado p o r la ecuación A i x + B-¡y + C iz + D i + ft ( A 2 X + B-¡y + C 2 Z + D 2 ) = 0. 19.

D emostrar que los tres planos

2x — y + 2z — 8 = 0, 8x — y + 13z — 2 1 = 0 pertenecen al mismo haz. 20. D emostrar que una condición planos A í x + Biy + Ciz + Di = 0, i p u n to común es A i Bi A 2 B2 Az B 3 21.

y 4x + y + 9z — 5 = 0

necesaria y suficiente para que los tres = 1, 2, 3, tengan uno y solamente un Ci C2 C3

7^

0.

Demostrar que los tres planos

3jc + 2y — z — 3 = 0 ,

2x — 3y — 3z — 4 = 0 y x

7 y—

2z+7 = 0

tienen solamente un p u n to com ún, y hallar sus coordenadas. 22. Supongamos que los tres planos A íx + Biy + Ciz + tienen uno y solamente un p u n to P en planos cuyo vértice es P tiene p or ecuación

Di = 0, ¿ - 1, 2, 3, común. D em ostrar que

laradiación de

A i* + B iy + C iz + D i + fci ( A 2* + B i y + C 2Z + D 2 ) -|- ^ 2 ( ^ 3 *

en donde k i y kz son los parám etros.

+

Bsy

-{- C 3 2

-i-

D 3 )

=

0

.

370

G EO M E T RIA ANALITICA DEL ESPACIO

2 3 . D em ostrar que los cuatro planos 4 x + 3 y —4 z —8 = 0, 2x —8 y + 7 z + 5 = 0, x — 3y — 2z — 3 = 0 y 3x + y + z — 2 = 0 pertenecen a la misma radiación y hallar las coordenadas de sus vértices. 24. U n p lano pasa p o r los dos p u n to s (3, 0, — 1 ) , (2, — 3, — 3) y pertenece a la radiación determinada p o r los planos 2x — 3y + 2z — 9 = 0, j c + 4 y — z + 3 = 0 y 3x — 2y — 2z — 6 = 0. H allar la ecuación del plano p o r el método paramétrico y com probar el resultado p o r otro método. 2 5 . H allar la ecuación del plan o de la radiación del ejercicio 24 que pasa po r el p u n t o (1, 1, — 3) y es p erpendicular al plano * + y — 2z + 12 = 0.

CAPITULO X V

LA RECTA EN EL ESPACIO

122. Introducción. E n el capítulo anterior hicimos un estudio del plano como la m ás sencilla de todas las superficies. Podríamos conti­ nuar nuestro trabajo estudiando superficies m ás complicadas antes de considerar las curvas en el esp acio. Pero la línea recta en el espacio, considerada como la intersección de dos planos diferentes, se presenta tan naturalm ente después del estudio del plano , que dedicamos com­ pleto el presente capítulo a su estu d io . E l siguiente capítulo lo reser­ varemos para tratar el problema general de las superficies. 123. Forma general de las ecuaciones de la recta. Sea l la recta de intersección de dos planos diferentes cualesquiera, cuyas ecuacio­ nes , en la forma gen eral, son

Aix A íx

+ Bxy + Ciz + + B iy + Ciz +

Di = 0 , Ü2 = 0.

}

( 1)

Cualquier punto cuyas coordenadas satisfagan ambas ecuaciones del sistema ( 1 ) está sobre cada uno de los planos y , por lo ta n to , está sobre su intersección Z. R ecíprocam ente, cualquier punto que esté so­ bre l debe estar sobre cada uno de los p lanos, y sus coordenadas deben satisfacer, por lo t a n t o , ambas ecuaciones. Según e s t o , las dos ecuaciones del sistema ( 1 ) , consideradas sim ultáneam ente, son las ecuaciones de una recta en el espacio. E l sistema (1 ) es llam ado, apropiadam ente, form a general de las ecuaciones de la recta. En seguida observemos el hecho importante de que las ecuaciones de cualquier recta particular en el espacio no son ún icas. En efecto , podemos considerar, como en el Artículo 121, que la recta l , repre­ sentada por el sistema ( 1 ) , es la arista del haz de planos A\X + B iy + Ciz + D i + k(A iX + B ty + Ciz + D i) = 0 ,

(2 )

372

G EO M E T RIA ANALITICA DEL ESPACIO

en donde el parámetro k puede tomar todos los valores reales. Por ta n to , las ecuaciones de dos planos diferentes cualesquiera de la fami­ lia ( 2 ) pueden servir como ecuaciones de la recta l. Geométrica­ m ente , tam bién , una recta está com pletam ente determinada por dos planos diferentes cualesquiera que pasen por e lla . 124. Forma simétrica de las ecuaciones de la recta; ecuación de la recta que pasa por dos puntos, y ecuaciones paramétricas de la recta. Para muchos problem as, la forma general de las ecuaciones de una recta no es tan conveniente como otras ciertas formas que vam os a deducir a continuación. Vamos a basarnos en que una recta queda perfectam ente determinada por uno de sus puntos y su dirección, o por dos cualesquiera de sus p u n to s. La deducción de las ecuaciones se basará en lo dicho en el Artículo 25 sobre la ecuación de una r e c ta , dado uno de sus puntos y la p en d ien te. Definiremos a la línea recta como una curva del espacio caracterizada por la propiedad de que sus números directores sean idénticos a (o proporcionales a) los números directores correspondientes de cualquier segmento de la r e cta . Sea P i(x i, ?/i, Zi) un punto dado cualquiera de la recta l cuyos nú­ meros directores son [ a , b , c ]. Sea P ( x , y , z) un punto cualquiera de l diferente de P i . E n to n c e s, por el corolario 2 del teorema 5 , Artículo 1 1 1 , un sistem a de números directores para l está dado por [ x — x i , y — y \ , z — zi ] . Por tanto , por nuestra definición de línea r e c ta , las coordenadas de P deben satisfacer las relaciones x — Xi = k a , y — y i = kb , z — zi — kc ,

( 1)

en donde k es una constante diferente de cero. E stas relaciones s o n , por t a n to , las ecuaciones de la recta l que pasa por un punto dado y tiene una dirección d a d a . Si los números directores [ a , b , c ] de l son todos diferentes de c e r o , se acostumbra escribir las ecuaciones ( 1 ) en la form a simétrica X



Xi

a

y — yi b

Z — Z1

c

( 2)

Si a , |3 , y son los ángulos directores de l , entonces (A rt. 111) la forma simétrica ( 2 ) puede escribirse también en la forma x — xi eos a

y — yi eos |3

z — zi eos y ’

siempre que ningún coseno director sea igual a cero.

( 3)

LA R E C T A EN EL ES P AC IO

373

Cada una de las formas ( 1 ) , ( 2 ) y ( 3 ) consta de tres ecuacio­ nes , pero en cada caso solam ente dos de estas ecuaciones son inde­ pendientes . Si uno o dos de los números directores [a, b, c] de l son cero, no podem os usar ni la forma (2) ni la (3) . E n tales casos, debemos emplear las relacio­ nes ( 1 ) . P o r ejem plo, digam os que a — 0, pero ó y a son ambos diferentes de cero. Entonces por las relaciones ( 1 ) , tenem os, para las ecuaciones de l. x = xi,

y — yi = kb,

z — Zi = kc

las cuales, de acuerdo con la forma simétrica (2) , pueden escribirse como

Para a — 0, la recta l es perpendicular al eje X y, por tanto, es paralela al plano Y Z . Debe estar, en consecuencia, sobre un pla n o paralelo al plan o Y Z . E sto se índica analíticamente por la ecuación x -- x i . E l estudia nte debe o b te ­ ner y discutir las ecuaciones de una recta para todas las com binacio nes posibles de un o o dos números directores iguales a cero.

Vamos a hacer un resumen de los resultados precedentes en el si­ guiente T eo rem a 1. L a recta que pasa por el punto dado P i( x i, y i , zi) y cuyos números directores son [ a , b , c ] tiene por ecuaciones x — xi = k a ,

y — yi = k b ,

z — zi = kc ,

en donde k es una constante diferente de csro . S i los números directores [ a , b , c ] son todos diferentes de cero, estas ecuaciones pueden escribirse en la form a simétrica X — Xl

a

y - yi b

z — Zi c

NOTA. E s im portante para el estudiante observar que los núm eros directores de una recta pueden obtenerse directamente de la forma simétrica, so l ament e si el coeficiente de cada una de las variables x , y y z es la uni d a d p o s i t i v a . Ejemplo. Hallar las ecuaciones de la recta que pasa p or el p u n t o ( —3, 2, 1) y es perpendicular al plano 4x + 3y — 12 = 0. S o l u c i ó n . Por el teorema 2 del A r tíc u lo 115, los números directores de la recta son [4, 3, 0 ] . P o r tanto, por el teorema 1 anterior, las ecuaciones de la recta son

E l estudiante debe dibujar la figura para este e je m p lo . Debe demostrar tam ­ bién que la recta es perpendicular al eje Z y que está en un plan o paralelo al plan o X Y .

3 74

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

E n seguida deduciremos las ecuaciones de la recta l que pasa por ios puntos dados P i ( x i , 2/ 1 , Zi) y P i { x i , 2/ 2 , z i ) . Por el corolario 2 del teorema 5 , Artículo 111, un sistema de números directores para l está dado por [ — x i , yi — y \ , Z2 — zi ]. Por tanto , por el teore­ ma 1 anterior, las ecuaciones de l son x — x\ = k{xi — x i ) , y — 2/1 = k( yi - y { ) , z — z\ = k(zi — z i ) , ( 4 ) en donde k es una constante diferente de cero. Si todas las coordenadas correspondientes de P i y P 2 son diferen­ tes entre s í , es decir, x\ £ 2 , yi 2/2 > si ^ Z2 , podemos escribir las ecuaciones (4 ) en la siguiente forma x — xi _ y - 2/1 _ x2 — xi 2/2 — y\

z — zi,. Z2 — zi

Vamos a hacer un resumen de los resultados precedentes en el si­ guiente T eo rem a 2 . La r e d a que pasa por los dos p u n t o s P i ( x i , y i , zi) y P2 (X2 ,ya, z2) tiene por ecuaciones x — xi = k ( x 2 — x i ) , y —

yi = k ( y 2 - y i ) ,

z — zi = k ( z 2 — z i ) ,

en donde k es una constante diferente de cero. S i las coordenadas de P i y P 2 son tales que xi zi Z2 , estas ecuaciones pueden escribirse en la forma x — xi _ y — y i _ x2 - xi y2 — yi -

dados

X2 , y i ^ y 2 , z — zi Z2 — zi '

Consideremos ahora la recta l que pasa p o r el p u n t o dado P i ( x i , 2/ 1 , zi) y tiene los ángulos di­ rectores dados a, (3, y. Sea P( x, y, z ) un punto cualquiera de l , y t la lon­ gitud del segmento de recta variable P P i . Vamos a considerar a t positi­ vo o negativo según que P esté de un lado o del otro de P i , como aparece Y en la figura 168. Según esto , la va riable t puede tomar todos los valores reales incluyendo el valor cero cuando P coincide con P i . E vid en tem en te, F íg . 168 para cada valor asignado a t , la posi­ ción de P queda perfectam ente defi­ nida con respecto al punto fijo P i .

LA R E C T A EN EL ESPACIO

375

Por el teorema 3 del Artículo 110, tenem os las relaciones x — xi eos a = — -— , Z

„ y — Vi eos p = a— — , Z

z — zi eos y = — -— , o

de donde

x = xi+ícosa,

y = yi + t eos |3 ,

2 = zi + í c o s y -

(6)

Observando las ecuaciones ( 6 ) , vem os que , asignando un valor p a r ­ ticular a í , los valores de x , y y z quedan determ inados. Pero estos son las coordenadas de un punto P de ¡. Se sigue por esto (A rt. 89) que las ecuaciones ( 6 ) son las ecuaciones paramétricas de la recta l , siendo la variable auxiliar t el parám etro. D e aquí el siguiente T eo rem a 3 . La recta que pasa por el punto P i ( x i , y i , zi) y tiene los ángulos directores a , (3, y , tiene por ecuaciones paramétricas x = xi + t eos a ,

y = yi + t eos |3 ,

z = zi + t eos y ,

en donde el parámetro t representa la longitud dirigida de Pi a un punto cualquiera P ( x , y , z) de la recta. N o t a . A n o t a m o s previamente que una recta en el espacio se representa ana­ líticam ente por dos ecuaciones independientes. A q u í observamos que una recta en el espacio se representa por tres ecuaciones paramétricas. Pero si elim inam os al parámetro t entre estas tres ecuaciones, obtenem os las dos ecuaciones in d e ­ pendientes usuales. E JE R C IC IO S.

G ru po 57

D ib u j a r una figura para cada ejercicio. 1.

Las ecuaciones de una recta l son 3 x — 2y + 4z — 9 = 0

y

x + y — 2z + 5 = 0.

Obtener otro par de ecuaciones para l. C om probar el resultado hallando las c o ­ ordenadas de dos p u n to s que estén sobre l partiendo de las ecuaciones dadas y demostrando entonces que estas coordenadas satisfacen al n u evo par de ecua­ ciones. 2 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to ( 2 , — 1 , 4 ) y tiene por números directores [3, — 1, 6] . 3 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to (4, 0, í ) y es paralela a la recta cuyos números directores son [1, — 1, 3 ] . 4 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to ( — 3, 2, 7) y es perpendicular al plano 2 x — 3y + z = 0. 5 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to ( — 2, 4, 3) y c uyos núm eros directores son [2, 0, — 3 ] . 6 . U n a recta pasa por el p u n to (6, 3, — 2) y es perpendicular al plano 4y 7z — 9 = 0. Hallar sus ecuaciones.

37 6

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

7 . D o s de los ángu los directores de una recta son a = 45°, f5 = 60°. Si la recta pasa por el p u n to (4, — 1, 4 ) , hállense sus ecuaciones. ( D o s s o l u ­ c io n e s .) 8 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n t o (3, — 2 , 7 ) y corta al eje X perpendicularmente. 9 . U n a recta es perpendicular al plano X Y y c o n t i e n e al pu nto (3, — 4, — 14) . Hallar sus ecuaciones. 1 0 . L os números directores de una recta son [0, 0, 1] y la recta pasa por el p u n to ( — 2, 1, 7) . Hallar sus ecuaciones. E n cada uno de los e j e r c i c i o s 1 1 -1 6 , una recta pasa por el punto P i ( * i > y i , z i) y tiene por números directores [a, b, c ] . Hallar las ecuaciones de la recta cuando sus números directores son los que se indica. Interpretar los resultados analítica y geométricamente. 11.

a=

0,

6 ^ 0 ,

c

0.

14.

a = 0,

b = 0,

c 7^ 0.

12.

a

0,

b = 0,

c

0.

15.

a = 0,

b

0,

c = 0.

13.

a

0,

b 9^ 0,

c

0.

16.

a

6 = 0 ,

c = 0.

0,

17 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to ( — 7, 3, - 5) y es perpendicular a cada una de las dos rectas cuyos números directores son [4, - 2, 3] y [1, 2 , - 2 ] . 18 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n t o ( — 6, 5, 3) y es paralela a la recta *

= 1 ——^ = l í - i - L . 2 2 6 19. Hallar las ecuaciones de las recta que pasa por el p u n to (3, — 3 , 4 ) es perpendicular a cada una de las rectas —

2* + 4 _ y — 3 _ z + 2 4 1 5 20.



y i = y 2.

z i ^ z 2.

28.

yi = 'y2.

zi^z2-

31. x i = * 2 ,

yi ?z í y2,

z i = z2.

29.

^ i ^ j í - 2 , y i ^ í / 2.

z i = z2-

32. * 1 ^ x 2 .

yi=y2,

z i = z2.

3 3 . Hallar las ecuaciones paramétricas de la recta que pasa por el pu n to (6, — 4, 2) y tiene por ángulos directores a = 60°, (3 = 135°. ( D o s s o l u ­ ciones. ) 3 4 . Hallar las ecuaciones paramétricas de la recta que pasa por el pu n to (5, — 3, 0) y tiene por números directores [2, — 2, 1 ] , 3 5 . Hallar las ecuaciones paramétricas de la recta que pasa por los dos p u n ­ tas (1, 2, — 3) y (2, 6, 5 ) . 36 . Demostrar que si una recta pasa por el p u n to P¡ ( x i , y i , z i ) y tiene por números directores [a, b, c ] , sus ecuaciones paramétricas pueden escribirse en la forma x = x i + at, y = y i + bf. z = Zj + ct, en donde t es el parámetro. ¿Qué relación guarda este parámetro con elpará­ metro f del teorema 3, A r tícu lo 124? 37 . Escribir las ecuaciones paramétricas de una recta que está situada: a) en el plano X Y ; b) en el plano X Z ; c) en el plano Y Z . 38. Las ecuaciones paramétricas de una recta son x = 2 + 4t, , y = t — 4,

z = 7 — 8f.

Reducir estas ecuaciones a la forma simétrica. Hallar las coordenadas de dos p u n to s de la recta y construir dicha recta. 3 9 . Reducir la forma simétrica del teorema 1 a la forma paramétrica del te o­ rema 3, A r tícu lo 124. 4 0 . Reducir la ecuación de la recta que pasa por dos pu ntos dada en el t e o ­ rema 2 a la forma paramétrica del teorema 3, A r tícu lo 124.

125 Planos proyectantes de una recta. Supongamos las ecua­ ciones de una recta l dadas en la forma general A\X + B\y 4-

C \Z

+ Di = 0 ,

A ix + B?y + Czz + D 2 = 0 .

(1 )

Hemos visto (Art. 123) que la recta l puede representarse también por dos planos diferentes cualesquiera de la familia de un haz de planos A \x + B \y + C\Z + D i + k{_A^x + B iy + Ciz + D 2 ) = 0 . (2 ) D ado que hay un número infinito de pares de planos que definen a la recta l como su intersección, es natural que escojamos aquellos planos que sean más útiles para nuestros propósitos. E stos son los planos que pasan por l y son perpendiculares a los planos coordenados; llam ados, apropiadam ente, los planos proyectantes de la recta.

378

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

Por el teorema 7 del Artículo 118, un plano perpendicular a un plano coordenado se representa por una ecuación lineal que contiene solamente dos variables, las variables del plano coordenado par­ ticular . Por ta n to , para obtener un plano proyectante determinado de la recta ( 1 ) , asignamos un valor tal al parámetro k en la ecua­ ción (2 ) de manera que la ecuación resultante contenga solam ente las dos variables deseadas. E ste procedimiento consiste , evid en tem en te, en la eliminación de una de las variables de las dos ecuaciones de la recta ( 1 ) . E j e m p l o 1. Hallar las ecuaciones de los tres planos proyectantes de la recta l: 2* + 3y — z = 4, x — y + z = 4. C onstruir la recta por medio de estos p lanos proyectantes.

S olu ción. E sto nos da

Para eliminar la variable z basta sumar las ecuaciones dadas. 3 x + 2 t / = 8,

(3)

que es la ecuación del plano proyectante de la recta dada sobre el plano X Y . La variable y puede eliminarse m u ltip lic a n d o la segunda ecuación de la recta por 3 y sumándola a la primera ecuación. E sto nos da 5x + 2z = 16,

(4)

que es la ecuación del plan o proyectante sobra el plano X Z . A n álogam ente, elim inand o la variable x , obtenemos 5y — 3z + 4 = 0, para ecuación del plano proyectante sobre el plano Y Z .

(5)

LA R E C T A E N E L E S P A C I O

379

D o s cualesquiera de lo s tres plan os proyectantes son suficien tes para determ i­ nar la recta l. U sem o s, por ejem plo, los plan o s proyectantes (3) y (4) para construir la recta l, tal como se ve en la figura 169. D o s de los p u n to s de l, P i y £*2 , determinados por estos planos, están sobre los planos coordenados; estos p u n tos se llaman p u n t o s de pene t r aci ón o trazas de la recta l. El método para localizar cualquier p u n to P de la recta l también está i n d i ­ cado en la figura 169. E sto se logra haciendo pasar un plano 8 paralelo al p l a ­ no Y Z . E l plano 8 corta a los planos proyectantes en dos rectas, h y 12 ; el p u n to P es entonces el p u n to de intersección de h y 12 . Este m étodo es de c o n ­ siderable importancia para localizar cualquier p u n to sobre una curva del espa­ cio; será considerado más adelante en el C a p ítu lo X V I I .

Las ecuaciones de dos de los planos proyectantes de la recta (1 ) pueden escribirse en la forma y = mx + b , \ z = nx + c . /

( 6)

Se les llama form a proyección de las ecuaciones de una recta . E sta forma es útil para ciertos tipos de problemas ; el siguiente ejemplo es una ilustración de e s t o . Supongamos que las ecuaciones de una recta l se nos dan en la forma general ( 1 ) . Queremos demostrar que l está en un plano par­ ticular cuya ecuación puede escribirse en la forma AsX + Buy + Czz + Dz = 0.

(7 )

Un m éto d o , por su p u esto, es obtener las coordenadas de dos de los puntos de l y demostrar que satisfacen a la ecuación ( 7 ) . Un segundo método consiste en demostrar que l es perpendicular a la normal al plano ( 7 ) y que uno de sus puntos está sobre ese plano. Un tercer método consiste en demostrar que la ecuación ( 7 ) se convierte en una identidad en x cuando y y z son reemplazadas por sus valores dedu­ cidos de la forma proyección ( 6 ) de l. Un cuarto método es demos­ trar que el plano (7 ) es un miembro de la familia de planos ( 2 ) . En el siguiente ejemplo vamos a aplicar el tercer m étod o. E j e m p l o 2.

Demostrar que la recta 3x -j- 4 y — 2 z + 7 = 0,

x — y — 3z + 3 = 0,

(8)

está contenida en el plano x + 6y + 4z + 1 = 0.

(9)

S o l u c i ó n . E lim in a n d o las variables z y y sucesivamente de las ecuacio­ nes ( 8 ) , hallamos que las ecuaciones de la recta en fu n ció n de los planos p r o ­ yectantes (form a proye cc ión ) son

380

GEO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

S u stitu y e n d o estos valores de y y z en la ecuación ( 9 ) , obtenemos x - 3 x - - ^ - + 2 x + ^ - + l

=0,

una identidad para todos los valores de x . E sto muestra que las coordenadas de todos los p u n to s de la recta (8) satisfacen a la ecuación (9) del plano.

Los planos proyectantes de una recta son una simple ilustración de un concepto im portante en el estudio y construcción de las curvas generales en el esp acio. E ste tema será considerado más ampliamente en el Capítulo X V I I . 126. Reducción de la forma general a la forma simétrica. E s claro que la forma simétrica de las ecuaciones de una recta e s , frecuente­ m ente , más conveniente que la forma gen eral. Por ejem plo, dada una r e c ta , por su forma sim étrica, es posible obtener inmediatamente los números directores de la recta y las oordenadas de uno de sus puntos. A dem ás, la forma simétrica da tam bién, inm ediatam ente, las ecuaciones de los planos p ro yectan tes; dada la forma gen eral, es necesario, casi siem pre, eliminar una o más variables. Por e s t o , vam os a considerar ahora el problema de reducir la forma general a la forma sim étrica. E ste m étodo quedará mejor explicado por medio de un ejem plo. E jem plo 1.

Las ecuaciones de una recta son x + 3y — z — 4 = 0, 2x — y + z + b = 0

(1)

Hallar la forma simétrica. S o l u c i ó n . Del sistema (1) , despejando x en fu n ció n de y se obtiene r _

+ 2 —""3

y despejando x en f u n ció n de z , resulta

Igualando estos resultados,

_ 2z + 14 * - 7 ' tenemos _ 2 y + 2 _ 2z + 14 — 3^ 7

C o m o en la forma simétrica los coeficientes de las variables deben ser unitarios y p o s it iv o s , vam os a escribir estas ecuaciones en la forma = y j- 1 . z + 7 - % ’ o, para mayor claridad, en la forma x_ _ y + 1 _ z + 7 2 = ' - 3 -7 ‘

LA R E C T A EN EL ESPACIO

381

La forma simétrica muestra que los números directores de la recta (1 ) son [2, — 3, — 7 ] y que el p u n to (0, — 1, — 7) está sobre el l a. Se pueden obtener formas simétricas de la recta (1) despejando y en fun ción de x y z , o z en f u n c ió n de x y y. E n cada caso se obtendrán los m ism os n ú ­ meros directores, pero las coordenadas del p u n to serán diferentes. La reducción puede efectuarse también hallando las coordenadas d e d o s p u n ­ tos de la recta (1) y aplicando la fórm ula de las ecuaciones de la recta que pasa por los dos p u n tos.

Cuando se necesita obtener solamente los números directores de una recta partiendo de su forma general, es conveniente emplear el artificio de los números directores (Art. 113) . E sto se ilustra en el siguiente ejem p lo. E jem plo 2.

Dem ostrar que la recta x — y + 2z — 8 = 0,

x + 2y + 8z — 20 = 0,

(2)

es paralela al plano 3x - 2y + 8z -

5 = 0.

(3)

S o l u c i ó n , C o m o la recta (2) está en cada uno de los pla n os que la definen, es perpendicular a cada una de las normales de estos planos. Los números direc­ tores de estas normales son [1, — 1, 2 ] y [1, 2, 8 ] . P or tanto, por el a r t if i ­ cio de los números directores, lo s números directores de la recta (2) son -

1

2

2

8

=

-

12 ,

2

1

8

1

-



1

6,

-

1

1 2

o sea [4, 2, — 1 ] , L os números directores de la normal al plano [3, — 2, 8 ] . Enton ces, como 4 . 3 + 2 ( - 2) -

(3) son

I . 8 = 0,

se sigue que la recta (2) es perpendicular a la normal al plano (3) y, por tanto, es paralela al p lan o.

E JER C IC IO S.

G rupo 58

D ib u ja r una fig'ura para cada ejercicio. E n cada un o de los ejercicios 1-5, hallar los planos proyectantes de la recta cuyas ecuaciones se dan. Usense estos pla n os proyectantes para construir la recta. 1.

* + y + z = 6,

2.

2 x — y + 4z = 8,

3x — y — z = 2. x + 3y — 5z = 9.

3.

3x -)- 2y — z = 4,

4jr — y -j- 7z = 14.

4.

x — y — z = 2,

5.

4x + 3y — 2z = 12,

3x + 2y -f- z = 6. x — ?y + lOz = 5 .

382

G E O M E T R I A A N A L I T I C A D E L ESPACIO 6.

Las ecuaciones de una recta son 4x + 2 y — 3z + 8 = 0,

2x — y + 2z — 11 = 0.

Halland o las coordenadas de dos de los pu n tos de esta recta, demuéstrese que está en el plano 2 x + 7 y — 12z + 49 = 0. 7 . Las ecuaciones de una recta son * — 4y + 5z - 3 = 0,

a:

+ 3y — 3z + 2 = 0.

P o n ie n d o estas ecuaciones en fu n ció n de los planos proyectantes, demuéstrese que esta recta está en el plano 3x + 2y — z + 1 = 0. 8. Las ecuaciones de una recta son 5x — 4 y , + 2z — 9 = 0,

2x + y + 2z — 4 = 0.

Em pleand o el haz de planos que tiene aesta recta por eje, demuéstrese que está en el plano x — 6y — 2z — 1 = 0 . 9.

Demostrar que la recta

*-~t— = y ~ ^ 4 —1

2

está

en el

plano

x — 2y — 3z — 8 = 0. 1 0 . Las ecuaciones de una recta l son 4x — 2y + 7z — 2 = 0,

3x + y — z + 4 = 0,

y la ecuación de un plano 8 es 6 jc — 8y + 23z — 14 = 0. Obtener las ecuaciones paramétricas de l y sustituir estos valores de x , y y z en la ecuación de 8. Demostrar que la ecuación resultante es una identidad en el parámetro t y, por tanto, que l está en 8. 11. Demostrar que la recta 7x — y — z + 8 = 0, 3x + — 2z — 3 = 0, está en el plano 5x — 17 y + 4z + 25 = 0 empleando las ecuaciones paramétricas de la recta. 1 2 . Si una recta es paralela a uno de los planos coordenados, demuéstrese que tiene solamente dos planos proyectantes diferentes. 13. Hallar la ecuación del plano determinado por la recta 2.v + 2t/ — z + 3 = 0,

x — y + 2z + 2 = 0,

y el p u n to (3, — 1, 2) . 1 4 . Hallar la ecuación del plano determinado por la recta x + 4 _ y — 1 _ 2 1

3z — 2 6

y el pu n to (2, 0, — 4) . 15. Las ecuaciones de una recta son 4x + 3y — z — 11 = 0,

x — 3y + 2z + 1 = 0.

Hallar las coordenadas de cada uno de sus p u n to s de penetración o trazas en los p lanos coordenados. En cada un o de lo s ejercicios 16 y 17, redúzcase la forma general dada a una forma simétrica de las ecuaciones de la recta. 16 .

x — y + 3z = 4,

2x + y + 3z = 12.

17.

9* + 2y — 3z — 18,

x — 3y — 5z = 15.

LA R E C T A EN EL ESPACIO

3 83

18. Dem ostr ar que la recta x + 3y + z + 9 = 0, 4x + 3y —2z + 12 = 0, es paralela al pla n o 2 jc — 3y — 4z + 6 = 0. 19. Dem ostrar que la recta x — 2 y — z + 7 = 0, 2x —lOy + z + 5 = 0, es perpendicular al pla n o 4x + y + 2z — 5 = 0. 2 0 . Dem ostrar que las rectas 2x + y + z = 0, x — 4 y -f- 2z + 12 = 0, y 2 21.

—= —-------— son paralelas. - 3 3 Dem ostrar que las rectas 2x + y — 2z + 10 = 0,

y + 2z — 4 = 0, y

------ — = M.----- — = ^^ son perpendiculares. 4 - 3 2 22.

Hallar el án gu lo o btu so que forman las rectas

4

^

^ ^ —2

? —3

y x + y — 2z + 1 1 = 0 , 2* — y + z — 9 = 0. 23. Dem ostrar que las rectas 6* + 5y + 5z = 0, x + y + 2z — 1 = 0, y 7* + 6y + 7z — 2 = 0, 7x + 2y — 21z — 86 = 0 , son paralelas. 2 4 . Dem ostrar que las rectas 4jc + y — z + 15 = 0, x — y — z + 5 = 0, y 2 x + y + z + l = 0 , * — y - ¡ - 2 z — 7 = 0, son perpendiculares. 2 5 . Hallar el á n g u lo agudo formado por las rectas 2x + y — 4z — 2 = 0, 4 x — 3y + 2 z — 4 = 0, y x + 5y-|-z + l = 0 , x y —z —1=0.

127. Posiciones de una recta y un plano. E n este artículo consi­ deraremos primero las posiciones que pueden ocupar una recta l cuyos números directores son [ a , b , c ] y un plano 8 cuya ecuación es A x + B y + Cz + D = 0 . La recta l y el plano 8 son paralelos si y solam ente si l es per­ pendicular a la normal a 8 . Por tanto , por el corolario 2 del teore­ ma 7 , Artículo 112, una condición necesaria y suficiente para el paralelismo de l y 8 está dada por la relación A a + Bb + Ce = 0 .

(1 )

La recta l y el plano 8 son perpendiculares entre sí si y solamente si l es normal a 8 . Por t a n to , por el corolario 1 del teorema 7 , Ar­ tículo 1 1 2 , una condición necesaria y suficiente para la perpendicula­ ridad de l y 8 está dada por las relaciones A —ka,

B =kb ,

C = kc,

(2 )

en donde k es una constante diferente de cero. Un resumen de estos resultados lo expone el siguiente T eorema 4 . L a condición necesaria y suficiente para que la recta cuyos números directores son [ a , b , c ] y el plano cuya ecuación es Ax + B y + Cz + D = 0 , a)

sean paralelos, es Aa + B b + Ce = 0 ;

b)

sean perpendiculares, A = k a , B = k b , C = k c , (k

^ 0 ).

384

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

Vamos a considerar ahora el caso (fig. 170) en que la recta l no es ni paralela ni perpendicular al plano 8 . Sea V la proyección de l sobre 8 . E l ángulo formado por la recta l y el plano 8 se define como el ángulo agudo formado por la recta l y su proyección l' sobre 5 . Sea n la normal a 5 en P , punto de intersección de l y 8. Entonces las rectas n , l y l 1 están en un mismo plano y el ángulo

F ig . 170

es el complemento de 8 , el ángulo agudo formado por n y l. P e r o , por el teorema 7 del Artículo 112, el ángulo agudo 6 está determi­ nado por la relación „ | A a + Bb + Ce I eos 6 = —- = = = — V A 2 + B 2 + C 2 V a2 + b* + c3

t nx ■= - .

Por t a n to , como eos 8 — sen (90° — 8 ) = sen , se sigue que sen 4> está determinado por el segundo miembro de la ecuación ( 3 ) . D e aquí el siguiente T eo rem a 5. E l ángulo formado por la recta cuyos números directores son [ a , b , c ] y el plano Ax + B y + Cz + D = 0 es el ángulo agudo determinado por la fórm ula , sen 9 ;

| Aa 4- Bb + Ce | V A 2 + B 2 + C2 V a 2 + b 2 + e2

NOTA. El teorema 4 puede obtenerse directamente del teorema 5. Esta deducción se deja com o ejercicio al estudiante. (Ver los ejercicios 3 y 4 del grupo 59 al final de este c a p í t u l o .)

Ahora vam os a considerar la determinación de la distancia d (fig . 171) de un punto dado P i a una recta dada l en el espacio.

(3 )

L A R E C T A E N EL E S P A C I O

385

Por el punto P i hagamos pasar un plano 5 perpendicular a l y sea P ’ el punto de intersección. Entonces la longitud del segmento P 'P i es la distancia buscada d . Vamos a ilustrar el procedimiento con un ejemplo num érico.

F i g . 172 E j e m p l o 1.

Hallar la distancia del p u n t o P i ( b , — 3, 3) a l a recta l: 2x + 2y + z = 0,

4x — y — 3z — 15 = 0.

S o l u c i ó n . Por el artificio de los números directores ( A r t . 113) ha llam cs que los números directores de l son [1, — 2, 2 ] . P o r ta nto, la ecuación del plan o 8 que pasa por P i (6, — 3 , 3 ) y es perpendicular a I es K

at -

6) — 2 ( i/ + 3 ) + 2 ( z — 3) = 0,

o sea, * - 2y + 2z -

18 = 0.

Las coordenadas del p u n to P ' , intersección de l y 8, son la solución común (4, — 5, 2) de las ecuaciones de í y 8. P or tanto, la distancia buscada es d = | P ' P x | = V ( 6 - 4) 2 + ( - 3 + 5) 2 + ( 3 - 2) 2 = 3.

La distancia entre dos rectas paralelas puede hallarse como la distancia de cualquier punto de una de las rectas a la otra recta. Se demuestra en Geometría elemental que dadas dos rectas que se cruzan puede trazarse una y solam ente una perpendicular com ú n , y que esta perpendicular es la distancia más corta que existe entre las dos rectas. Vamos a determinar esta distancia. Sean l\ y k (figu­ ra 172) dos rectas cruzadas cualesquiera, y A B su perpendicular com ún. Por 11 hagamos pasar un plano 8 paralelo a l i . Sea P i un punto cualquiera de 12 . Entonces la distancia de P i a 8 es la distan­ cia buscada d = | A B \ . E vid en tem en te, d es también la distancia entre el plano 8 y el plano que pasando por 12 es paralelo a l i , Vamos a ilustrar la determinación de d por un ejemplo num érico.

386

G EO M E T RIA ANA LITICA DEL ESPACIO

E jem plo

2 . H allar la distancia más corta entre las dos rectas cruzadas h:

y

h: S olu ción.

2 x — y + z + 3 = 0, x —y —z

— 1=0,

x + y + 2z + 3 = 0; 3x — z

—7 =

0.

P o r el A r tíc u lo 121, la f am ilia de planos que pasan por í¡ 2x -

y + z + 3 + k ( x + y + 2z + 3) = 0.

es (4)

P o r el artificio de lo s números directores ( A r t . 113) , los núm eros directores de Í2 son [1, — 2, 3 ] . P o r tanto, por el teorema 4 anterior, para que un plano de la fam ilia (4 ) sea paralelo a l 2 debemos tener 1 (2 + k ) - 2 ( - 1 + k ) + 3 (1 + 2k ) = 0, de donde, h= — S u stitu y e n d o este valor de k en la ecuación ( 4 ) , m o s que la ecuación del plano que pasa por l i y es paralelo a l i , es x — 4y — 3z — 2 = 0.

o b te n e ­

(5)

Las coordenadas de un p u n to P 1 de / 2 son (0, 6, — 7) . La distancia buscada d es la distancia de P 1 al plano (5 ) . P o r el teorema 11 del A r t í c u lo 120, esta d is­ tancia es « 1 0 - 4 . 6 - 3 ( - 7 ) - 2 | 5 > / 2b . d ---------------- ----------------------------------V 1 + 42 + 3a 2°

EJER C IC IO S.

G ru po 59

D ib u ja r una figura para cada ejercicio. 1.

x 1 2 Hallar el ángu lo que forman la recta —

tj

z ~4 = — _— y el p l a ­

no 2x + 3y —z + 11 = 0. 2. H allar el á ng u lo formado por la recta x — 2t/ + z + 4 = 0,

x + 2y + 3z — 4 = 0,

y el plan o 3* — 7y + 8z — 9 = 0. 3 . Partien do del teorema 5, obtener la co ndición para el paralelism o de una recta y un p lan o, dada por el teorema 4 del A r tíc u lo 127. ( V e r el c oro la­ rio 2 del teorema 7, A r t . 112.) 4 . Partiendo del teorema 5, obtener la condició n para la perpendicularidad de una recta y un p lan o, dada por el teorema 4 del A r tíc u lo 127. (V e r el c o ro ­ lario 1 del teorema 7, A r t . 112.) 6. Hallar la distancia del p u n t o ( — 1, 2, 3) a la recta x —7 _ y + 3 _ z 6 - 2 3 ’ 6.

Hallar la distancia del p u n to (7, 7, 4) a larecta b x + 2y + z — 4 = 0,

b x — y — 2z — 10 = 0.

LA R E C T A E N EL E S P A C I O 7.

Demostrar que las rectas x —2 _ y —2 _ 8 —z 1 ~

x —1 _2 —y _ z + 3 4~ 4 73

— 4 —4

son paralelas, y hallar la distancia entre ellas. 8. Demostrar que las rectas x + 7y — z — 16 = 0, x — y + z — 4 = 0, y x + 11 y — 2z = 0, x — 5y + 2z — 4 = 0, son paralelas, y hallar la distancia entre ellas. 9 . Hallar la distancia más corta entre las dos rectas que se cruzan *

10.

— 1 _ y + 2 _ z —3 „ x + 2 _ y —2 _ 2 + l 2 1 1 —3 — 1 — 2

Hallar la distancia más corta entre las dos rectas cruzadas

y 11.

'

x + y + 2z — 1 = 0 ,

x — 2y — z ~ \ = 0 ,

2x — y + z — 3 = 0 ,

x + y + z — 1=0.

Hallar la

ecuación del plano

que pasa por el pu n to

(3, — 1 , 7 )

perpendicular a la recta *.~Í~ - = - — y = -2-, - 3 - 1 2 1 2 . Hallar la ecuación del plano que pasa por el p u n to (2, 4, — 1) y es paralelo a cada una de las rectas x _ y —3 _ z + 2 1 - 4 2

7

x — 1_ y + 2_ z —7 3 = 1 = - 1 '

13. Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to (7, — 2, 9) y es perpendicular a cada una de las rectas X



2

2 14.

y “ - 2

_ z + 3 ^ “ 3 7

jr + 4 _ y — 2 _

1

5

z ^7'

Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el pu n to (5, 0, — 3) y es

paralela a la recta x

Q = -V ^ ^z . 3 8 9 1 5 . Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to (6, 4, — 2) y es paralela a cada uno de los planos x + 2 y — 3 z + 8 = 0 y 2x - y + z — 7 = 0. 16.

Hallar la ecuación del plano que pasa por la recta x

y es paralelo a la recta — -—- = — 17.

2

2 =

—3

= iL Í _ Z .

Hallar la ecuación del plano determinado por la recta x _ y —6 _ z + 3 I “ 2 - 1

y el pu n to (4, — 3, 2 ) . 18.

Demostrar que la recta — — 2 = —£■- ■* = * ~ .?■ y el plano 6 —6 3 2x — 3y + 6z + 3 = U

son paralelos y determinar la distancia que hay entre ellos.

^=

4

y es

388 19.

G EO M E T R IA A N A LITICA DEL ESPACIO Demostrar que las rectas x + 1 2 ~

y

_ z —2 1 ~ 4 7

-

x — 3 _ 3 — 2y _ 1 — z 2 2 " - 4

son paralelas, y hallar la ecuación del p la n o determinado por ellas. 2 0 . Demostrar que las rectas x — 1 _ y —4 _ z —5 2 “ 1 " 2 y

x — 2 _ y — 8 _ z — 11 —1 — 3 —4

se cortan, y hallar la ecuación del plan o determinado por ellas. 21. Demostrar, analíticamente, que si dos planos paralelos son cortados por un tercer p la n o , las rectas de intersección son paralelas. 22 . H allar la ecuación del p la n o que pasa por el p u n to (6, — 1, 3) y «s perpendicular a la recta 2jc + 2 y + z — 4 = 0, x — 3y + 4z + 2 = 0. 23. H allar la ecuación del plan o que pasa por elp u n to (2, 2, — 4) y es paralelo a cada una delas rectas x + y — z + 1 1 = 0 , x — y + 2z — 7 = 0, y 2 x — 3y — 2z + 8 = 0, x + 2y + z — 9 = 0. 24. Hallar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to (5, 1, — 1) y es paralela a cada un o de los pla n os 3x — y + 2z — 5 = 0 y 2 x + 2 y — 3z + 9 = 0. 2 5 . H allar las ecuaciones de la recta que pasa por el p u n to (1, 6, — 5) y es perpendicular a cada una de las rectas 3 x — 2 y + 3z + 9 = 0, x + y — 2z + 13 = 0, y 2 * + 2y — 5z + 10 = 0, x — y — z + 3 = 0. 26. Hallar la ecuación del pla n o determ inado po r la recta 2x — y — z + 8 y el p u n to (1, — 2, 2 ) . 27. H allar la ecuación 5x — 3y +

= 0,

x + by — 2z — 7 = 0,

del plan o que pasa por la recta 2z + 1 = 0,

x + 3y -

z + 11

= 0,

y es paralelo a la recta de ecuaciones x + 4y — 3z — 2 = 0, 28.

3 x — y + 4z — 9 = 0.

Dem ostrar que la recta 3x — y

— z + 1 = 0,

7 x — 2y — 3z + 3 = 0,

y el plan o x + y — 3z + 8 = 0 son paralelos, y hallar la distancia que hay entre e llo s. 2 9 . Demostrar que las rectas x — 2y + 2z — 4 = 0, x + 4y + 8z + 8 = 0, y * i + y + 5z — 5 = 0, x + 8y + 12z — 12 = 0, son paralelas, y hallar la ecuación del plano que determ inan. 3 0 . D eterm inar la distancia d del plan o 8: 3x — 12y + 4z — 3 = 0 al p u n t o P i ( 3 , — 1, 2) por el siguiente proced im ien to . H állense las coordenadas del p u n t o P' , pie de la perpendicular trazada de P i a 8. L ueg o determínese d com o la l o n g i t u d del segm en to P ' P j.

C A PITU LO X V I SUPERFICIES 128. Introducción. E l presente capítulo lo dedicaremos al estudio de la ecuación rectangular en tres variab les, F { x , y , z ) = 0.

(1 )

E n primer lugar vam os a extender al espacio tridimensional algunos de los conceptos fundam entales relativos a la ecuación f ( x , y) = 0 , como representación analítica de un lugar geom étrico, estudiados en el Capítulo I I . Vimos en en el Capítulo X IV que todo plano se representa analíti­ cam ente por una única ecuación lineal de la forma A x + B y + Cz + D = 0 . D e una manera m ás gen eral, verem os q u e , si existe una representa­ ción analítica de una figura geométrica considerada por nosotros como una superficie, tal representación consistirá en una única ecuación rectangular de la forma ( 1 ) . Por ejem plo, se puede demostrar fácil­ m ente , por medio de la fórmula de la distancia entre dos puntos (teo­ rema 1 , Art. 1 0 8 ) , que la superficie esférica de radio r y con centro en el origen se representa, analíticam ente, por la ecuación x2 + y 2 + z2 = r2. D e acuerdo con lo anterior, vam os a establecer la siguiente D e fin ic ió n . Se llama superficie al conjunto de puntos, y so la­ mente de aquellos p u n to s, cuyas coordenadas satisfacen una sola ecua­ ción de la forma ( 1 ) . E l lector debe notar cuidadosam ente lo que implica esta definición. Como de ordinario , las coordenadas de un punto están restringidas a

390

G E O M E T R I A A N A LI TI CA DEL ESPACIO

valores reales. La definición establece q u e , si una ecuación de la forma ( 1 ) representa un lugar geom étrico, ese lugar geométrico es una superficie. Y recíprocam ente, si una superficie puede represen­ tarse analíticam ente, tal representación es una sola ecuación de la forma ( 1 ) . A unque la ecuación (1 ) contiene tres variables, la ecuación de una superficie puede contener solamente una o dos variables. P o r ejem plo, v im os anterior­ mente que una ecuación de la forma x — k. en que k es una constante cualquie­ ra, representa un plano paralelo al plano Y Z . Además, veremos más adelante que una ecuación de la forma *2 +

y2 = 4,

(2)

consi derada en el espacio, representa un cilindro circular recto. A l trabajar en tres dim ensiones, el lector debe cuidarse de referirse a la ecuación (2) como una circunferencia. C o n el fin de evitar tal am bigüedad, generalmente es mejor referirse a la ecuación (2) como a “ la superficie x 2 + y 2 = 4 ” o “ el c il i n ­ dro x 2 + y» = 4 " . T o d a ecuación de la forma (1) no representa necesariamente una superficie. P o r ejem plo, la ecuación x 2 + y2 + 4z2 + 7 = 0 tiene un número i n f i n i t o de soluciones o ternas de valores para x, y y z . Pero en nin guna de las ternas son reales los tres valores. Por tanto, en nuestra G eo ­ metría real, decimos que esta ecuación no representa n i n g ú n lugar g e o m é t ri co ■ P odem os anotar también que la ecuación x2

y 2 + 4z 2 = 0

tiene solamente una solución real, que es x = y = z = 0, y, por gar geométrico está c o n stit u id o por un so lo p u n t o , el origen.

tanto, su l u ­

129. Discusión de la ecuación de una superficie. En la construc­ ción de curvas planas ( Art . 1 9 ) , vim os que era particularmente ven­ tajoso discutir la ecuación de una curva antes de trazar su gráfica correspondiente. A nálogam ente, es ventajoso discutir la ecuación de una superficie antes de construirla. Limitaremos nuestra discusión a los cinco pasos siguientes : 1. Intercepciones con los ejes coordenados. 2. Trazas sobre los planos coordenados. 3. Simetría con respecto a los planos coordenados, ejes coorde­ nados y al origen. 4 . Secciones por planos paralelos a los planos coordenados. 5 . Extensión de la superficie. Los dos primerospasos fueron definidos y discutidos en el Artícu­ lo 116. Por ta n to , dedicaremos el resto de este artículo a una discu­ sión de los tres pasos restan tes.

391

SUPERFICIES

E n el Artículo 16 dimos las definiciones para la sim etría de una curva con respecto a una recta y con respecto a un p u n to . E stas defi­ niciones no cambian cuando la palabra ‘ ‘ curva ’ ’ es reem plazada por la palabra ‘ ‘ superficie ’ ’ . Queda por defininir la sim etría con respecto a un p la n o . D e f i n i c i ó n . Se dice que dos puntos diferentes son simétricos con respecto a un plano si y solamente si el plano es perpendicular al seg­ m ento que los une en su punto m edio. A sí, los puntos Pi y P 2 (fig. 173) son simétricos con respecto al plano 8 siempre que el plano sea perpendicu­ lar al segmento P 1P 2 en su punto m edio. El plano 8 se llam a plano de sim etría. D e f in ic ió n . Se dice que una superficie es simétrica con respecto a un plano de sime­ tría 5 si el sim étrico de cada punto de la su­ perficie , respecto al plano 8 , es también un punto de la superficie.

Las pruebas para determ inar la sim etría de una superficie a p artir de su ecuación pueden obtenerse por los mismos métodos empleados para deducir las pruebas análogas para las curvas planas (A rt. 16). D e acuerdo con e s to , el estudiante debe verificar los resultados dados en la siguiente ta b la . Si la ecuación de la superficie no se altera cuando las v a ria ­ bles x , y y z son reem plaza­ das po r — x , y, z

La superficie es simétrica con respecto al plano Y Z

x , — y, z

plan o X Z

x , y, - z

plano X Y

- y, z

eje Z

— x , y, — z

eje Y

- x,

x,

— y, — z

eje X

— x,

— y, — z

origen

Los tres siguientes teorem as constituyen un resumen de estos resul­ tados . T eo r em a 1 . S i la ecuación de una superficie no se altera cuando se cambia el signo de una de las variables, la superficie es simétrica con respecto al plano coordenado a partir del cual se mide esa variable, y recíprocamente.

392

G EOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

T e o r e m a 2. S i la ecuación de una superficie no se altera cuando se les cambia el signo a dos de sus variables, la superficie es simétrica con respecto al eje coordenado a lo largo del cual se mide la variable cuyo signo no se cambió, y recíprocamente. T e o h e m a 3 . S i la ecuación de una superficie no se altera cuando sus tres variables cambian de signo, la superficie es simétrica con respecto al origen, y reciprocamente.

Supongamos que la ecuación de una superficie es F(.x, V, z ) = 0.

(1 )

Se puede obtener una buena idea de la forma de esta superficie estu­ diando la naturaleza de sus secciones p lan as. Tales secciones pueden determ inarse convenientemente cortando la superficie por una serie de planos paralelos a los planos coordenados. P or ejem plo, los planos paralelos al plano X Y pertenecen a la familia cuya ecuación es z — k , en donde k es una constante arbitraria o p arám etro . E ntonces, de la ecuación ( 1 ) , tenemos que F ( x , y , h) — 0 ,

z= k,

(2)

son las ecuaciones de la curva de intersección del plano con la superfi­ cie , correspondiendo a cada valor asignado a k una curva determ ina­ d a. Y como la curva ( 2 ) está en el plano z = k , puede determinarse su naturaleza por los métodos de la Geometría analítica p la n a . E l concepto de la extensión de una superficie es análogo al de la extensión de una curva plana ya estudiado en el Artículo 17. Si se da la ecuación de una superficie en la forma (1 ) , se puede ver de despejar una de las variables en función de las otras dos. S i , por ejem plo, despejamos z en función de x y y podemos escribir la ecuación en_ la forma 2 = / ( * , y)-

(3)

Una ecuación en la forma explícita (3 ) nos perm ite obtener los inter­ valos de variación de los valores reales que las variables pueden tom ar. E sta información es útil para determ inar la localización general de la superficie en el espacio coordenado ; tam bién indica si la superficie es cerrada o indefinida en extensión. 130. Construcción de una superficie. E n este artículo vamos a ilustrar la discusión de la ecuación de una superficie y la construcción de la misma m ediante varios ejemplos.

SUPERFICIES E j e m p l o 1.

393

D iscutir la superficie cuya ecuación es x 2 + y 2 - 4z = 0.

(1)

C o n s tr u ir la superficie. S o lu c ió n . 1. Intercepciones■ Las únicas intercepciones con los ejes coor­ denados están dadas p or el origen. 2. Trazas. La traza sobre el plano X Y es un solo p u n to , el origen. La traza sobre el plano X Z es la parábola x 2 = 4z, y = 0. La traza sobre el p la ­ no Y Z es la parábola y 2 = 4z, x = 0. 3. Simetría. La superficie es simétrica con respecto al plano Y Z , al p la ­ no X Z y al eje Z . 4. Secciones. Los planos z — k cortan a la superficie (5) en las curvas x 2 + y 2 = 4á,

z

= k,

que constituye una familia de circunferencias, para todos los valores de k > 0. Los planos y = k cortan a la superficie (1) en las parábolas x 2 = 4 ^z —

y = k;

y los planos x = k cortan a la superficie ( 1 ) en las parábolas

y2 = 4 ( z - t ) ’ * - k 5'. E x te n si ó n . La ecuación (1) muestra que las variables x y y pueden tom ar todos los valores reales, pero la variable z está restringida a valores p o si­ tivos. P o r tanto, n inguna parte de la superficie aparece abajo del plano X Y , sino que se extiende indefinidamente hacia arriba del plano X Y . E n la figura 174 se ha trazado una parte de la superficie. T o d as las secciones paralelas al plano X Y son circunferencias cuyo radio crece a medida que se alejan del plano X Y . La parte que está en el primer octante aparece en línea gruesa. E sta superficie se llama paraboloide de revolución. Ejem plo 2 . D iscutir la superficie cuya ecuación es x 2 + z - 2 = 0.

(2 )

C o n s tr u ir la superficie. S o lu c ió n . 1. Intercepciones. Las intercepciones con el eje X son ± V 2 . C on el eje y no hay intercepción. La intercepción con el eje Z es 2. 2. Trazas. Las trazas sobre el p la ­ no X Y son las rectas x = \ / 2 , z = 0 , y x = — ’V 2 , z = 0. La traza sobre el plano X Z es la parábola x 2 = — (z — 2 ) , no y Z es la recta z = 2 , x = 0.

y = 0.

La traza sobre el p l a ­

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

394

3. Simetría. La superficie es simétrica con respecto al plano Y Z . 4. Secciones. Si cortamos la superficie (2) po r los planos z = k se o b tie ­ nen las rectas x = =t= **/ 2 — k, z = k, siempre que k < 2. Los planos y = k cortan a la superficie en las parábolas x 2 = — (z — 2) , y = k . L os planos x = h cortan a la superficie en las rectas z = 2 — k 2, x = k. 5. E x t e n s i ón . P o r la ecuación (2) vemos que no hay restricciones para los valores que x y y pueden tom ar. Pero la variable z no puede to m ar valores mayores de 2. P o r tan to , la superficie está en su totalidad abajo o en el plano z = 2 y es indefinida en extensión.

F ig. 175 E n la figura 175 aparece una parte de la superficie. Dicha superficie es, ev i­ dentemente, u n cilindro cuyas generatrices son paralelas al eje Y y cuyas seccio­ nes paralelas al plano X Z son parábolas congruentes. E n vista de esta últim a propiedad, la superficie se llama cilindro parabólico. E JE R C IC IO S. E n cada uno de los ejercicios 1-24, ecuación se da.

Grupo 60 estudiar y trazar la superficie cuya

1 2 . y2 + Z2 = 9. 13. 9 x 2 + 3 6 y 2 + 16z2 = 144. 14. 9 x 2 - 4y 2 + 3z 2 = 36. 3. x 2 + y 2 = 25. 15. J x 2 - 6y 2 + 2 z 2 = 6. 4. x 2 + y 2 - 9z 2 = 9. 16. y 2 — 4z + 4 = 0. 5. 9 x 2 - 4y 2 - 4z 2 = 36. 17. x 2 - 4x + 2y + 12 = 0. 6 . * 2 + 4z 2 = 16. 18. 3 x 2 + z 2 - 12x — 6y + 12 = 0. 7. y 2 - z 2 = 25. 19. x 2 — 4y'2 + z 2 = 0. 8 . x 2 + z 2 — 9y — 0. 20 . x 2 - 2 y 2 - 2 z 2 + 2x = I. 9. x 2 + y 2 - z 2 = 0. 2 1 . y 2 — x 3 = 0, 10 . 1 1 . x 2 + y 2 + z 2 + 2x - 4z + l = 0 . 22. z 2 + 4 x — 4z = 4. 1

x 2 + y 2 + z 2 = 4. 4 x 2 + 4y2 + z 2 = 4.

X II O

1. 2.

23. 24.

x 2 - 3 y 2 - 4 z 2 = 0. x 2 - y 2 - 2z = 0.

SUPERFICIES

395

25. E x plicar cómo se deducen los teoremas 1, 2 y 3 del A rtícu lo 129. 26. D emostrar que si una superficie es simétrica con respecto a dos de los planos coordenados también lo es con respecto al eje coordenado contenido en ambos planos. 27. D emostrar que si una superficie es simétrica con respecto a cada uno de los planos coordenados también lo es con respecto al origen. 28. P o r medio de un ejemplo, demostrar que el recíproco del teorema del ejercicio 27, no es necesariamente verdadero. 29. Demostrar que si una superficie es simétrica con respecto a cualquiera de los planos coordenados y al eje coordenado perpendicular a ese plano, también lo es con respecto al origen. 30. Demostrar que la ecuación y 2 — z 2 = 0 representa dos planos que se cortan. T ra z a r estos planos.

131. Ecuación de la superficie esférica. E n nuestro estudio ana­ lítico de la esfera, sólo nos interesa su superficie. P or esto , algunas v eces, usaremos como sinónimos los términos esfera y superficie esfé­ rica . El estudiante debe observar en este artículo la estrecha analogía que existe entre las características de la superficie esférica y los resul­ tados previamente obtenidos para la circunferencia en la Geometría analítica plana (Capítulo I V ) . La superficie esférica se define como el lugar geométrico de los pun­ tos del espacio que equidistan de un punto fijo. La distancia constante se llam a radio y el punto fijo centro. De esta definición y del teore­ ma 1 del Artículo 108 obtenemos el siguiente teorema (ver el teorem a 1 del Artículo 39). T eorem a 4 . La ecuación de la superficie esférica cuyo centro es el ■punto (h , k , 1) y cuyo radio es la constante r es

( x _ h ) 2 + ( y - k ) 2 + ( z - l ) 2 = r 2.

(1)

C o r o l a r i o . La superficie esférica cuyo centro es el origen y cuyo radio es la constante dada r tiene por ecuación

x2 + y 2 + z2 = r2. La ecuación (1 ) del teorem a 4 se conoce como forma ordinaria de la ecuación de la esfera. Si desarrollamos esta ecuación y ordenamos los térm in o s, obtenemos una ecuación de la forma t f + y 2 + z2 + Gx + H y + Iz + K = 0.

(2)

La ecuación (2 ) es la llam ada forma general de la ecuación de la esfera. Contiene cuatro constantes arbitrarias independientes; por ta n to , una superficie esférica queda p e r f e c t a m e n t e determ inada por cuatro condiciones independientes. A s í, por ejem plo, cuatro puntos no coplanares determ inan una superficie esférica.

396

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

132. Coordenadas esféricas. E n este artículo vamos a considerar un nuevo sistema de coordenadas en el espacio que está estrecham ente asociado con la superficie esférica. Sea P ( x , y , z) (fig. 176) un punto cualquiera'de una superficie esférica de centro el origen y radio r . La ecuación de la superficie e s , evidentem ente, x 2 + y 2 + z2 = r2. (1 ) La porción de la esfera comprendida en el prim er octante aparece en la figura 176. P or el punto P y el eje Z pasa un plano que corta al

plano X Y en la recta l. Denotemos por 0 el ángulo formado por l y la p arte positiva del eje X , y por el formado por el radio OP y la p arte positiva del eje Z . Designemos por P ' , A , B y C , respecti­ vam ente , las proyecciones del punto P sobre el plano 1 7 y sobre los ejes X , Y y Z . Sea | O P ' | = | CP \ = s . Del triángulo rectángulo OPC tenemos s = r sen x V x2 + y 2 x eos e = / 2 , ■ V x 2 + y-

Las variaciones para r y 9 están dadas por los intervalos r>0,

O = 0. ( 4) E lim in a n d o los tre s p ará m e tro s x ' , y ' , z' e n tre las cu atro ecuaciones ( 2 ) , ( 3 ) y ( 4 ) , obtenem os f ( x , ± V y 2 + z2) = 0 , que es la ecuación b u scad a de la superficie de re v o lu ció n . A n álo g am en te, haciendo g irar la cu rv a ( 1 ) en torno del eje Y , hallam os que la ecuación de la superficie de revolución correspondiente es / ( ± V x 2 + z2 , y) = 0 . Se o b tien en resu ltad o s análogos cuando la g e n eratriz está en cada uno de los o tro s planos coordenados y se le hace g irar en torno de un eje coordenado contenido en dicho p la n o . T odos estos resultados se resum en en el siguiente T e o r e m a 9 . Sea S la superficie de revolución que tiene por genera­ triz a la curva G contenida en el plano coordenado 5 y al eje coorde­ nado 1 contenido en 8 por eje de revolución. Entonces la ecuación de S se obtiene sustituyendo en la ecuación plana de G la raíz cuadrada de la sum a de los cuadrados de las dos variables no medidas a lo largo de 1 en lugar de aquella de estas dos variables que aparece en lo ecuación plana de G .

E jem p lo 1. de la hip érb ola

H allar la ecuación de la superficie engendrada p o r la rotación _ 4 x 2 = 4,

z = 0

(5)

en to rn o del eje y .

z

F ig . 183 S o lu ció n . Las variables no medidas a lo largo del eje Y son x y z . P o r tan to , de acuerdo con el teorema 9, sustitu im o s =t V" x 2 + z 2 en lugar de x en la prim era de las ecuaciones (5) . E l resultado y2 — 4.x2 — 4 z 2 = 4, es la ecuación buscada de la p o r el método explicado en en la figura 183 y consta de hiperboloide de revolución

superficie. E l estudiante debe discutir esta superficie el A rtíc u lo 129. U na porción de la superficie aparece dos hojas diferentes. Se le llama con toda propiedad de dos hojas.

414

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

C onsiderem os ah o ra el problem a recíproco , a s a b e r , dada la ecua­ ción de u n a su p erficie, d eterm in ar si rep resenta una superficie de revolución . Si uno de los ejes coordenados es el eje de revolución , la solución es co m p arativ am en te s e n c illa , p orque entonces las secciones de la superficie por planos p erpendiculares al eje son todas circunfe­ rencias cuyos centros están sobre dicho e j e . Se dice entonces que la superficie se extiende a lo largo del e je . E j e m p lo 2.

D emostrar que la ecuación 9* 2 + 9y2 - z 2 = 9

(6)

representa una superficie de revolución. H allar su eje de revolución y las ecuaciones de la generatriz en uno de los planos coordenados que contenga al eje. S o lu c ió n . Evidentemente, los p l a n o s z = k cortan a la superficie (6) en las circunferencias 9 * 2 + 9y2 = 9 + fe2,

z = k,

cuyos centros, para todos los valores de k , están sobre el eje Z . P o r ta n to , la ecuación (6) repre­ senta una superficie de revolución cuyo eje de revo­ lución es el eje Z . El eje Z está contenido en el plan o Y Z , y la traza de la superficie (6) sobre el plano es la generatriz 9y2 - z 2 = 9,

x =0,

(7)

Evidentemente, la superficie (6) puede engendrarse haciendo girar la h ip é r ­ bola (7) en to rn o del eje Z . U na parte de esta superficie aparece en la f i g u ­ ra 184; se le llama apropiadam ente h i p e r b o l o i d e de r e v o l u c i ó n de un a h oj a . E JE R C IC IO S .

G ru p o 64

1. Establecer el teorema 9 del A rtícu lo 136 cuando la generatriz está en el plano X Z y el eje de revolución es: a) el eje X ; b) el eje Z, 2. Establecer el teorema 9 del A rtículo 136, cuando la generatriz está en el plano Y Z y el eje de revolución e s : a) el eje Y ; b) el eje Z . 3. Deducir la ecuación de la superficie esférica de radio r que se obtiene haciendo girar lacircunferencia x 2 + y 2= r 2, z = 0, en torno del eje X . á . D educir la ecuación de la superficie del cilindro circular recto de radio r que se obtiene haciendo girar la recta x = 0, y = r, en to rn o del eje Z . 5. D educir la ecuación de la superficie del cono circular recto que se obtiene haciendo girar la recta l en to rn o del eje Z , sabiendo que / está contenida en el plano Y Z , pasa p o r el origen y forma un ángulo agudo


SUPERFICIES 7.

415

H allar la ecuación de la superficie de revolución engendrada p o r ro ta-

(^

^

ty ^

*

ción de la elipse _ _ -)- -í - = 1, z = 0, en donde a > b, en to rn o de su eje foa'¿ b'¿ caí, el eje X . C o n s tr u ir la superficie. La superficie generada p o r rotación de una elipse en torno de u no cualquiera de sus ejes se llama elipsoide de revolución. Si es en torno del eje focal, se le llama también elipsoide alargado. 8. Deducir la ecuación de la superficie de revolución generada p o r rotación de la elipse del ejercicio 7 en to r n o de su eje norm al, el eje Y . C o n s tr u ir la superficie. E n este caso, el elipsoide de revolución también se llama elipsoide achatado o esferoide. E n cada uno de los ejercicios 9-20, hállese la ecuación de la superficie de revolución generada p o r rotación de la curva dada en to rn o del eje especificado. C onstrúyase la superficie. 9.

X2 + z 2 == 4,■ y = 0;

10.

y [= 3x. = 2y,

= 0 ; eje

11,

z

12.

y2 - z 2 == 4,

2

z.

eje

z := 0; eje X . X

X

= 0;

y. eje Y .

13.

9x 2 + 4y 2 = 36,

14.

x 2 + 2y ■ = 6,

15.

18.

y 2 - 2 z2 + 4z = 6, .x = 0; y = 1, X = 0; eje Z . 2 +f y2 = 2z, X = 0 ; eje: y. y == x 3. z == 0; eje X .

19.

z == ex

20.

yz = 1,

16. 17.

, y X

z = 0;

z = 0;

= 0:

eje

= 0;

eje



eje

eje

y.

z. z.

E n cada uno de los ejercicios 21-26. demostrar que la ecuación dada repre­ senta una superficie de revolución, y hallar su eje de revolución, y las ecuacio­ nes de la generatriz en uno de los planos coordenados que contenga al eje. T r a z a r la superficie. 21.

* 2 + y2 + z 2 = 9.

24.

+ y ‘ - z 3 = 0.

22.

x 2 + z 2 = 4.

25.

y 6 — x 2 — z 2 = 0.

23.

2 x 2 + 2 y 2 + 3 z 2 = 6.

26.

x 2 y 2 + * 2z 2 = 1.

27. Se hace girar la parábola y 2 — 2z, * = 0 en to rn o del eje Z . H allar, en coordenadas esféricas, la ecuación de la superficie generada. C o n s tr u ir la superficie. 28. Se hace girar la elipse x 2 + 4y2 = 4 , z = 0, en to rn o del eje X . H a ­ llar, en coordenadas cilindricas, la ecuación de la superficie generada. C o n s ­ tr u ir la superficie. 29. H allar e id entificar la ecuación del lu gar geométrico de un p u n to que se mueve de tal manera que la suma de sus distancias a los dos p u n to s (2, 0, 0) y ( — 2, 0, 0) es siempre igual a 6. C o n str u ir el lugar geométrico.

416

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

30. D educir la ecuación de la superficie de revolución generada p o r rotación de la circunferencia x 2 + y 2 — 2 b y + b 2 — a2 = 0, z — 0, en to rno del eje X . C o n s tr u ir la superficie para a = 2 y b = 3. C uan d o b > a, la superficie se llama foro o anillo de ancla.

137. Superficies regladas. V am os a considerar ahora un tipo m ás general de superficies del cual son ejem plo el plano , la superficie cilindrica y la c ó n ic a . D e f i n i c i ó n . U na superficie reglada es aquella que puede ser en­ g en d rad a p o r el m ovim iento de u n a línea r e c t a . L a línea recta en m ovim iento , en cualquiera de sus posiciones , se llam a generatriz de la su p erficie. Se sigue de e sta definición que u n a superficie cilindrica es una superficie reglada cuyas g eneratrices son to d as p a ra le la s, m ien tras que la superficie cónica es u n a superficie reglada cuyas generatrices son to d a s c o n c u rre n te s. Com o en el caso de la superficie cilindrica (A rt. 133) y cónica (A rt. 135), las ecuaciones de las superficies regladas pueden obtenerse p o r el m étodo del p a r á m e tr o . E j e m p l o 1. H allar la ecuación de la superficie reglada generada p or la familia de rectas 2x — y

+ fez = 0,

2kx

+ k y — 4z = 0.

(1)

S o lu c ió n , Para cada valor del p arám etro fe, la recta correspondiente de la fam ilia (1) debe estar en su to talidad sobre la superficie. Es decir, todos los p u n to s cuyas coordenadas satisfacen las ecuaciones (1) deben estar sobre la superficie, cualquiera que sea el valor de fe. P o r ta n to , las ecuaciones de la s u ­ perficie deben ser independientes de fe y pueden obtenerse a p a rtir de las ecua­ ciones (1) simplemente elim inando el parám etro fe. Así, despejando fe de cada una de estas ecuaciones, obtenemos

fe -

V-=J* , z

fe ------ i £ _ , 2x + y

de donde, y — 2x

_

z

4z 2x + y ’

o sea, 4x2 -

y2 +

4z2 = 0,

que es la ecuación buscada. Esta superficie reglada es, evidentemente, la su p er­ ficie de un cono circular recto cuyo vértice está en el origen y cuyo eje se extiende a lo largo del eje Y .

Si no se d an las ecuaciones de las generatrices de una superficie reglada como en el ejem plo a n te r io r , pueden obtenerse a p a r tir dé la form a en que se engendra la superficie. L a ecuación de la superficie

417

SUPERFICIES

puede d eterm inarse entonces por el m étodo de p arám etros como se ilustró a n terio rm en te p a ra las superficies cilindrica y c ó n ic a . C onsiderem os ahora el problem a re c íp ro co , a s a b e r , d ad a la ecuación de u n a su p erficie, d eterm in ar si representa o no una super­ ficie re g la d a . Ilu strarem o s el m étodo con un eje m p lo . E jem p lo 2.

D em ostrar que la ecuación yz + 2x — 2z = 0

(2)

representa una superficie reglada. C o n s tr u ir la superficie. S o lu ció n . Si en la ecuación (2) hacemos z = fe, hallamos que la intersección de la superficie y el plano es la línea recta 2x + fey — 2ft = 0,

z = fe.

(3)

Como las rectas de la familia (3) están sobre ¡a superficie (2) para todos los valo ­ res de fe, esta superficie es reglada y tiene a las rectas (3) p o r generatrices. Antes de intenta r la construcción de una superficie reglada es mejor, generalmente, determinar las direcciones de sus generatri­ ces. P o r el artificio de los números direc­ tores, se encuentra que los números directo­ res de las generatrices (3) son [fe, —2, 0 ] , Esto muestra que todas las generatrices son paralelas al plano X Y pero no son paraleFig. 18? las entre sí, ya que los números directores dependen del parámetro fe. Estos hechos sugieren un método de co n struir la superficie (2) . Prim ero hallamos las trazas de la superficie sobre el plano X Z y sobre el Y Z . Estas son, respectivamente, x = z, y = 2,

x — 0,

y = 0, y z = 0,

(4) x = 0.

(5)

Para un valor común de z, sea P¡ el p u n to sobre la traza (4) y el p u n to sobre la traza (5) . Entonces, evidentemente, la recta que pasa p o r P i y P 2 es una generatriz de la superficie (2) . E n la figura 185 aparecen trazadas varias de estas generatrices, y muestra una parte de la superficie comprendida en el primer octante. Esta superficie se llama paraboloide hiperbólico.

E l procedim iento em pleado en el ejem plo 2 sugiere otro m étodo p a ra d eterm in ar cuándo u n a ecuación d ad a representa una superficie c ilin d ric a . Vam os a ilu stra r esto por m edio de un e jem p lo . E jem p lo 3.

D emostrar que la ecuación x z + 2yz — 1 = 0

(6)

representa una superficie cilindrica, demostrando que su lugar geométrico es una superficie reglada cuyas generatrices son todas paralelas.

418

G EO M E T R IA ANALITICA DEL ESPACIO

S o lu c i ó n .

La intersección de la superficie (6) y el plan o z = k es la recta k x + 2k y — 1 = 0 ,

z = k.

(7)

P o r ta n to , la superficie (6) es una superficie reglada que tiene a la fam ilia de rectas (7) p o r generatrices. Los núm eros directores de las generatrices (7) son [2, — 1, 0 ] . C om o estos núm eros directores son independientes del parám etro k, todas las g eneratri­ ces (7) son paralelas, y, p o r ta n to , la superficie (6) es cilindrica. E l estu ­ diante debe c o n stru ir la superficie.

E J E R C IC IO S .

Grupo 65

E n cada u n o de los ejercicios 1-6. h allar la ecuación de la superficie reglada generada po r la familia de rectas dada, y con stru ir la superficie. 1.

k x -f- 2ky — 4 = 0 ,

x —2y — k = 0.

2 .x — ky — 3z = 0, k x + 3kz + 3 .x + ky — 2z — 2k — 0. k x — y 4. x — 3y + 3kz = 3 k, k x + 3ky 5. x + 2y — k = 0, £x — 2¿y — z 6.

x + y — ¿y = 0,

y = 0. + 2kz = 2. — 3z = 3. = 0.

x + £z = 0.

7. D em ostrar que la superficie del ejercicio 4 también es generada p o r la familia de rectas k x — 3ky — 3z = 3, x + 3y + 3kz = 3k. D em o strar también que ambas familias de rectas se cortan. E n cada u no de los ejercicios 8-13, demuéstrese que la ecuación dada repre­ senta una superficie cilindrica demostrando que su lugar geométrico es una superficie reglada cuyas generatrices son todas paralelas. C onstruyase la super ficie. S. x 2 + y 2 - 2 x + 2 y = 2. 11. y2 - * - z - 1 = 0 9. 10.

z 2 — 2 x — 2y — 0. 2 x 2 + y — 2z = 0.

12. 13.

x 2 + y 2 - z 2 — 2xy = 1. x 2 + z 2 — 2 x z — y + z = 0.

E n cada un o de los ejercicios 14-17, demuéstrese que la ecuación dada repre­ senta una superficie cónica demostrando que su lugar geométrico es una sup er­ ficie reglada cuyas generatrices son todas concurrentes. C onstruyase la superficie. 14. 15.

4 x 2 + 4y2 — z 2 = 0. x 2 — 4y 2 + z 2 = 0.

16. 17.

y2 — 4 x z = 0. x 2 + 2yz — 2y = 0.

E n cada un o de los ejercicios 18-21, demuéstrese que la ecuación dada repre­ senta una superficie reglada. Construyase dicha superficie. 18. 19.

x 2 + y 2 — z 2 = 1. x 2 - 4y 2 + z 2 = 4.

20. 21.

xy — x — y — z + 1 x 2 - y 2 - z = 0.

= 0.

22 . H a llar la ecuación de la superficie reglada engendrada p o r una recta que se mueve de tal manera que se mantiene siempre paralela al plan o Y Z y corta a la

SUPERFICIES

419

recta x + z = 1, y = O, y a la parábola y 2 — x , z = 0. C o n s tr u ir la su ­ perficie. 23. H allar la ecuación de la superficie reglada generada p o r una recta que se mueve de tal manera que se mantiene siempre paralela al plano X Y y se apoya en las curvas y 2 = z, x = 0 y z 3 = x , y = 0. C o n stru ir la superficie. 24. U n conoide es una superficie reglada engendrada po r una recta que se mueve de tal manera que se mantiene siempre paralela a un plano fijo dado, corta a una recta fija dada, y satisface otra condición. E n particular, si el plano f ijo y la recta fija dados son perpendiculares entre sí, la superficie se llama co­ noide recto. H allar la ecuación del conoide recto generado p o r una recta que se mueve paralela al plano X Z y corta a la recta z = 2, x = 0, y a la circunfe­ rencia x 2 + t/2 = 4, z = 0. 25. H allar la ecuación del conoide recto engendrado p o r una recta que se mueve paralela al plano X Z y corta a la recta x = 3, z = 0, y a la elipse y 2 + 4z2 = 4 ,

x = 0.

138. Transformación de coordenadas rectangulares en el espacio. E n el C apítulo V y los capítulos subsiguientes de la G eom etría an alí­ tic a p lan a , vim os q u e , p o r m edio de transform ación de co o rd en ad as, se puede frecu en tem en te sim plificar la ecuación de un lu g a r geom étrico plano , y e stu d ia r así sus características con m ás fa c ilid a d . D e modo análogo, las ecuaciones de los lugares geom étricos en el espacio pueden sim plificarse p o r u n a transform ación de c o o rd en ad as. Com o en Geo­ m e tría an alítica p lan a considerarem os aquí la transform ación de coor­ den ad as en el espacio asociada con u n a traslación y una rotación de los ejes co o rd en ad o s. P o r u n a traslación de los ejes coordenados rectangulares en el espacio, entendem os la operación de m over los ejes coordenados a una posición diferente de m an era que los nuevos ejes sean paralelos a los ejes originales, z z > respectivam ente, y de la m ism a direc­ ción. C onsiderem os (fig . 186) una f! iz r traslación de los ejes coordenados rec­ tan g u lares ta l que el origen 0 (0 , 0, 0) tíM i - * tom e la n u ev a posición O' ( h , k , l ) , X ' l\ z\ y que los ejes X , Y y Z , tom en las O _______ {¡ n u evas p o s i c i o n e s X ' , Y ' y Z ' , resp ectiv am en te. D e s i g n e m o s por -------------------- 1 ( x , y , z) y (* ', y ' , z ' ) , re sp e c tiv a £ y m e n te , las coordenadas de un p un to cualquiera P del espacio referido a los p ig . 186 ejes originales y a los nuevos ejes. E n to n c e s , las relaciones en tre las coordenadas originales de P y las nuevas coordenadas pueden obtenerse por el mismo m étodo em pleado

í p

420

G EO M E T RIA ANA LITICA DEL ESPACIO

en la deducción de las relaciones análogas de la G eom etría analítica p lan a ( A r t. 5 0 , teo rem a 1 ) . E l resu ltad o obtenido se expresa en el siguiente T e o k e m a 10. S i los ejes rectangulares son trasladados a un nuevo origen 0 ; ( h , k , 1 ), y si las coordenadas de u n punto cualquiera P del espacio antes y después de la traslación son ( x , y , z) y (x1, y ', z ' ) , respectivam ente, las ecuaciones de trasform ación de las coordenadas ori­ ginales a las nuevas son x = x' + h ,

y = y ' + k,

z = z' + l.

P o r u n a rotación de los ejes coordenados rectangulares en el espacio, en ten d em o s la operación de m over los ejes coordenados a u n a n u eva posición haciéndolos g ira r en torno del origen como p u n to fijo de ta l m anera que los nuevos ejes perm anezcan m u ­ tu a m e n te p erpendiculares e n tre sí y an álo g am ente dirigidos uno con res­ pecto al o tr o . Considerem os (fig. 187) u n a rotación de los ejes coordenados rectan g u lares ta l que el origen O per­ m anezca f ijo , pero los ejes originales X , Y y Z tom en las nuevas posicio­ nes e s p e c i f i c a d a s p o r los ejes X I, Y ' y Z', re sp e c tiv a m e n te . D esig­ nem os p o r ( x , y , z ) y (a /, y ' , z') F ig . 187 las co o rd enadas de u n p u n to cual­ q u iera P del espacio referido a los ejes originales y a los nuevos e je s , re sp e c tiv a m e n te . D enotem os por a i , 0 i , y i ; 0 .2 , 02 , 72 > y «3 , 03, Y3, re sp e c tiv a m e n te , los ángulos d irectores de los ejes X ' , Y ' y Z ' , referidos a los ejes originales. E sto s ángulos d irectores aparecen o rdenados en la siguiente ta b la : E je

X

X'

ai

Y'

02

02

Z'

03

03

Y

Z Y1 Y2

(1)

L eyendo e sta ta b la en sentido h o rizontal, obtenem os los ángulos direc­ to re s de los nuevos ejes con respecto a los ejes o rig in a le s, y leyendo en sen tid o v ertical, o btenem os los ángulos d irecto res de los ejes originales con respecto a los nuevos e je s .

SUPERFICIES

421

D e la ta b la ( 1 ) , los án g u lo s d irecto res del eje X , con respecto a los nuevos e j e s , son cu , , a s . E n to n ces , como el eje X es norm al al plano Y Z , se sig u e , p o r el teo rem a 9 (A rt. 119) que la ecuación del plano Y Z , con referencia a los nuevos e je s , está d ad a por x ' eos a i + y ' eos a 2 + z' eos 03 = 0 . P o r el teo rem a 11 (A rt. 120) el p rim er m iem bro de e sta ecuación re p re se n ta la d istan cia del p u n to P al plano Y Z . P ero esta d ista n ­ cia tam b ién e stá d ad a p o r la co o rdenada x . P o r t a n t o , tenem os la relación x = x ' eos a i + y' eos ai + z' eos a 3 . (2) A n á lo g a m e n te , podem os o b te n e r expresiones sim ilares p a ra cada u n a de las coordenadas y y z en función de las n u e v a s coordenadas. V a­ m os a a g ru p a r ju n ta s esta s relaciones en el sistem a x = y = z =

x' eos a i + x ' eos |3i + x' eos y i +

y' eos a 2 + z' eos a 3 , y ' eos (32 + z’ eos $ 3 , y ' eos y i + zl eos .

O bservam os en seguida que en el sistem a ( 3 ) h a y directores o co n stan tes. E sta s c o n stan tes no son to d a s p o rq u e satisfacen las seis relaciones de los sistem as dam os a co n tin u a c ió n . A s í, p o r el teo rem a 4 ( A r t. las tre s relaciones :

) /• )

(3)

nueve cosenos independientes , ( 4 ) y ( 5 ) que 1 1 0 ) , tenem os

eos 2 a i + eos 2 0 i + eos 2 y i = 1 > } eos 2 a 2 + eos 2 P 2 + eos 2 = 1, eos 2 a 3 + eos 2 03 + eos 2 73 = 1 - J

( 4)

T a m b ié n , como los nuevos ejes X ' , Y ' y Z ' son m u tu a m e n te p e r­ p e n d ic u la re s, te n e m o s, p o r el corolario 2 del teorem a 6 (A rt. 1 1 2 ) , las tre s relaciones : eos a i eos 02 + eos |3i eos p 2 + eos yi eos Y2 = 0 , 1 eos a i eos a 3 + eos |31 eos 03 + eos yi eos ys = 0 , > eos a 2 eos as + eos |32 eos P 3 + eos 72 eos y 3 = 0 . j

(5)

E l sistem a ( 3 ) expresa cada u n a de las coordenadas originales de P en función de sus n u ev as co o rd en adas. P o d e m o s, análoga­ m e n te , o b ten er expresiones sem ejan tes p a ra las nu ev as coordenadas en función de las coordenadas o rig in a le s. A s í, em pleando la ecuación del plano Y ' Z ' , con respecto a los ejes o rig in a le s, po d em o s, por el

422

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

mism o m étodo em pleado p a ra deducir la ecuación (2 ) a n te rio r, o b te ­ n er la relación x ' — x eos a i + ?/ eos 0 i + z eos y i . A n á lo g am en te, obtenem os relaciones sim ilares p a ra y' y z' las cuales están ag ru p ad as en el sistem a x' = y' = z' =

x x x

eos a i eos a 2 eos a 3

+ y + y + y

eos 0i+ z eos 0 2 + z eos 0 3 + z

eos eos eos

yi y2, ys.

E l sistem a (6 ) es el recíproco del sistem a (3 ) y puede obtenerse tam bién como una solución del sistem a (3 ) p ara x ' , y ' y z' (ver los ejercicios 23 y 24 del grupo 66 al final de este a rtíc u lo ). V am os a resum ir los resu ltad o s precedentes en el siguiente T e o r e m a 1 1 . S i se hacen girar los ejes coordenados rectangulares en torno de su origen O como punto jijo de manera que los ángulos directores de los nuevos ejes X ' , Y ' y Z 7 con respecto a los ejes origi­ nales X , Y y Ti sean a i , 0 i , y i ; a a , 02 , y 2 , y , (33, y ¡ , respec­ tivamente , y las coordenadas de u n punto cualquiera P del espacio antes y después de la rotación son ( x , y , z) y ( x ' , y ; , z '), respectivamente, entonces las ecuaciones de transformación de las coordenadas originales a las nuevas son

x = x' eos a i + y ' eos a¡ + z' eos a s , ] y = x; eos ¡3i + y ' eos 02 + z' eos 03 , z = x ' eos yi + y ' eos y 2 + t! eos y 3 , y las ecuaciones de la transformación inversa de las coordenadas nuevas a las originales son x f = x eos ai + y eos 0i + z eos y i , ] y ; = x eos tt 2 + y eos 02 + z eos y 2 , )■ z' = x eos as + y eos 03 + z eos y 3 .

J

NOTAS. 1. E l orden de los términos en el prim er sistema de ecuaciones de transformación puede obtenerse leyendo hacia abajo, y para el segundo sis­ tema, leyendo de izquierda a derecha, en la tabla (1) . 2. Los ejes coordenados en el espacio pueden sujetarse a una traslación y una rotación, tomadas en cualquier orden. C omo las ecuaciones de tr a n sfo r­ mación para la traslación y para la rotación de ejes son relaciones lineales, podemos demostrar, como en la transformación de coordenadas en el plano (n o ta 1 del teorema 3, A r t. 52) , que el grado de una ecuación no se altera por transformación de coordenadas en el espacio.

> /■(6 ) J

]

SUPERFICIES E JE R C IC IO S .

423

Ornpo 66

1. D em ostrar el teorema 10 del A rtíc u lo 138. 2. C om o resultado de la traslación de los ejes coordenados al nuevo origen 0 ' ( —4, 3, 5) , las coordenadas de dos p u n to s son P¡ (6, —3, 2) y P i { —2, 1, 2) referidos a los nuevos ejes. H allar las coordenadas de estos p u n to s referidos a los ejes originales. Ilu str a r los resultados con una figura. 3. H allar las nuevas c o o r d e n a d a s de los p u n to s P i ( — 2, 3, 4) y P a U . ~ 4, 5) en una traslación en que el nuevo origen es el p u n to O' (2, 2, 7) . Ilu stra r los resultados con una figura. 4. H allar la transform ada de la ecuación x 2 + y 2 — 4z2 — 2x + 4y + 24z = 31 de una superficie al trasladar los ejes coordenados al nuevo origen (1, - 2 , 3) . C o n s tr u ir la superficie y trazar ambos sistemas de ejes. 5. Resolver el ejercicio 4 p or el método de completar cuadrados. E n cada uno de los ejercicios 6-10, p o r una traslación de los ejes coordena­ dos, tran sfo rm a r la ecuación dada de una superficie en otra ecuación que ca­ rezca de términos de p rim er grado. C o n s tr u ir la superficie y trazar ambos sistemas de ejes. 6. 2 x 2 + 3z2 + 16* - 6z + 29 = 0. 7. 9 x 2 + 4y2 + 36z2 — 18* + 16y = 1 1 . 8. x 2 — 4y2 + 2 z 2 — b x — 8y + 8z + 9 = 0. 9. * 2 + y 2 + z 2 - 3* + y - 6z + 8 = 0. 10. y3 — 3y2 — z 2 + 3y — 4z = 5. 11. D educir las ecuaciones segunda y tercera del sistema (3) del A r t. 138. 12. D educir las tres ecuaciones del sistema (6) del A rt. 138. 13. D em ostrar que el grado de una ecuación no se altera p o r transform ación de coordenadas en el espacio. 14. H allar las nuevas coordenadas de un p u n to P i ( 6 , — 3, 3) cuando los ejes coordenados son girados de tal manera que los cosenos directores de los n u e ­ vos ejes con respecto a los ejes originales son

1

3’

1

3’

1

-

3 ’

1

3’

_ 1

3'

i.-

3 ’

1

3’

1

-

3’

1

3‘

Ilústrese con una figura. 15. Si las nuevas coordenadas de u n p u n to P 2 son (3, 9, — 6) , con refe­ rencia a los ejes girados del ejercicio 14, hállense las coordenadas de P 2 con res­ pecto a !os ejes originales. 16. Si se hace girar a los ejes X y Y un ángulo agudo 8 alrededor del eje Z como recta fija, demuéstrese que el sistema (3) del A rtícu lo 138 toma la forma x = x' eos 8 — y' sen 8,

y = x ' sen 8 - y' eos 8,

z = z'.

(V e r el teorema 2 del A r t. 51.) 17. B ajo las condiciones del ejercicio 16, demuéstrese que el sistema (6) del A rtíc u lo 138 toma la forma x 1 — x eos 8 + y sen 8,

y' = — x sen 8 + y eos 8,

(V er el ejercicio 19 del gru po 21, A rt. 51.)

z ‘ = z.

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

424 18.

H allar la transformada de la ecuación 23jc2 — 41 y 2 — 31z2 + 48xy — TLxz — 24yz = 0

al hacer girar los ejes coordenados de tal manera que los cosenos directores de los nuevos ejes con respecto a los originales sean 2_

7.

3_

7.

_6.

7.

_

7.

_Z

7.

3_.

7.

2

7.

- 1

7’

1

7'

C o n s tr u ir la superficie. 19.

H allar la transformada de la ecuación + 11 y2 4- 8 z8 — 4xy + 8x z + 4yz = 12

al hacer girar los ejes coordenados de tal manera que los cosenos directores de los nuevos ejes con respecto a los originales sean 1 1 1 - 1 3’ 3’ 3 ’ 3’

_ 1 3’

1 3 ’

1 1 3’ 3’

- 1 3'

C o n s tr u ir la superficie. Los ejercicios 20-25 se refieren a la tabla (1) y a los sistemas (3) , (4) y (6) del A rtícu lo 138. 20. Usando el hecho de que el eje Z ' es perpendicular a ambos ejes X ’ y Y ‘ y seleccionando de la tabla (1) los ángulos directores convenientes, demostrar, p o r medio del artificio de los números directores (A rt. 113), que los cosenos directores del eje Z 1 están dados po r las relaciones eos 013 = eos P i eos Y2 — eos |B2 eos Y l . eos

03

= eos 02 eos Y i — eos a i eos Y2.

eos Y3 = eos a i eos fS2 — eos a2 eos (3i.

21. Análogamente, como en el ejercicio 20, demostrar que los cosenos direc­ tores del eje X ’ están dados p o r las relaciones eos a i = eos jj2 eos 73 — eos P3 eos Y2, eos (31 = eos a 3 eos Y2 — eos a2 eos Ys. eos Y i = eos a 2 eos P3 — eos 03 eos 02-

22. P o r medio del resultado del ejercicio 20 y la tercera relación del sis­ tema (4) , demostrar que el determinante del sistema (3) es igual a la unidad. 23. De los resultados de los ejercicios 21 y 22, demostrar, p o r medio de la regla de Cramer, que la solución del sistema (3) para x 1 está dada po r la primera relación del sistema (6) . 2 4. Análogamente, como en el ejercicio 23, demostrar que la solución del sistema (3) para y 1 y z 1 está dada p or las relaciones segunda y tercera, respec­ tivamente, del sistema (6) . 2 5. Análogamente, como en el ejercicio 24, demostrar que la solución del sistema (6) está dada p or el sistema (3) .

SUPERFICIES

425

139. Ecuación general de segundo grado con tres variables. D e considerable im p o rtan cia en la G eom etría an alítica de tre s dim ensiones es la ecuación general de segundo grado con tres v a ria b le s , A x 2 + B y 2 + Cz 2 + D xy + E x z + F yz + G x + H y + Iz + K = 0 ,

(1 )

en donde u n o , por lo m e n o s , de los seis coeficientes A , B , C , D , E y F es diferente de c e ro . U n a superficie cuya ecuación es de la for­ m a ( 1 ) , es d e c ir , de segundo grado , se llam a , a p ro p ia d a m e n te , superficie cuádrica o sim plem ente u n a cuádrica. E l estu d ia n te obser­ v a rá q u e algunas de las superficies p rev iam ente estu d iad as son super­ ficies c u á d ric a s. P o r e je m p lo , la superficie esférica es u n a c u á d ric a . T a m b ié n , las superficies cilindrica y cónica cuyas ecuaciones sean de segundo grado, son cuádricas, tenem os así el cilindro cuádrico y el cono cuddrico. D e m an era sem ejante, cu alquier superficie reglada represen­ ta d a p o r u n a ecuación de segundo grado se llam a cuádrica reglada. V am os ah o ra a llam ar la atención sobre u n a propiedad im p o rta n te de las c u á d ric a s. Supongam os que cortam os la cuádrica ( 1 ) por un plano cualquiera paralelo al plano X Y , es d e c ir, el plano z = k , en donde k es u n a co n stan te real c u a lq u ie ra . L as ecuaciones de la curva de intersección se obtienen su stitu y en d o z p or k en la ecuación ( 1 ) ; éstas son A x 2 + B y 2 + D xy + (E k + G )x + (Fk + H ) y + Ck 2 + I k + K — 0 ,

z=k.

P o r nuestro estudio previo de la ecuación p lan a general de segundo grado con dos variab les (C apítulo I X ) , reconocem os esta curva como u n a sección c ó n ic a , o u n a form a lím ite de u n a sección cónica , conte­ n id a en el plano z = k. M ás g e n e ra lm e n te , podem os d em o strar q u e , si u n a superficie cuádrica es cortada por u n plano cualquiera, la curva de intersección es u n a sección cónica o una form a lím ite de una sección cónica. Vem os ah o ra que n u e stra determ inación previa de las secciones cónicas como secciones p lan as de un cono circular r e c to , hecha en el A rtículo 78 , es u n caso especial de e sta p ro p ie d a d . L a ecuación general ( 1 ) de u n a cuádrica ocupa en tre las superfi­ cies , en G eom etría an alítica del espacio , un lugar análogo al ocupado en tre las curvas planas, en G eom etría an alítica plana, por la ecuación A x 2 + B x y + C y2 + D x + E y + F = 0 ,

(2 )

que es la definición an alítica de u n a sección cónica. E n el C apítulo IX hicim os u n estudio de la ecuación ( 2 ) y u n a clasificación de los lugares

426

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

geom étricos representados p o r e lla . Se puede h acer un estudio sem e­ ja n te de la ecuafción ( 1 ) y u n a clasificación de sus lugares g e o m é tric o s, p e r o , e v id e n te m e n te , p a ra tre s v ariab les la discusión es m ucho m ás larga y com p licad a. Se d em u estra en tra ta d o s av anzados que m e­ d ia n te u n a transform ación ap ro p iad a de coordenadas, se puede tra n sfo r­ m a r la ecuación ( 1 ) de m an era que tom e u na de las dos form as tipo : (I)

M x 2 + N y 2 + P z2 = R

(II)

M x2 + N y 2 = Sz.

L as superficies del tipo ( I ) tienen u n centro de s im e tría , el origen , y po r esto se llam an cuádricas con centro. L as superficies del tipo ( I I ) no tien en centro de sim etría y se lla m a n , p o r lo t a n t o , cuádricas sin centro. E n la p ágina siguiente se da, en form a de ta b la, u n a clasificación de las superficies rep resen tad as p o r ecuaciones de los tip o s ( I ) y ( I I ). L a n a tu ra le z a de estas superficies d e p e n d e rá , n a tu ra lm e n te , de los coeficientes, de los cuales u no o m ás pueden ser c e ro . D ebe obser­ varse , sin e m b a rg o , que el núm ero de ta le s coeficientes nulos es lim i­ ta d o , p o r q u e , como hem os an o tad o p rev ia m en te ( n o ta 2 del teo­ rem a 1 1 , A r t. 1 3 8 ) , el grado de u n a ecuación no se a lte ra por una transform ación de coordenadas en el esp acio . P o r u n a sim ple observación de estas dos ta b la s vem os que , si uno o m ás coeficientes son cero , el lu g ar g e o m é tric o , si e x is te , está en tre las superficies que hem os estu d iad o p re v ia m e n te . E sto s lugares geo­ m étricos incluyen las superficies del cilindro y cono rectos y a ciertas form as degeneradas que con stan de dos planos d ife re n te s , dos planos coincidentes (o u n solo p la n o ) , dos planos que se c o rta n , u n a sola re c ta (una form a lím ite de u n cilin d ro ) , y u n p u n to . Si n in g ú n coeficiente es c e ro , las ta b la s m u estran que el lu g ar geom étrico , si e x is te , es u n a superficie de la cual no hem os discutido an te rio rm e n te ningún d e ta lle . E s ta s superficies son las tre s cuádricas con centro : el elipsoide y los hiperboloides de u n a y dos h o ja s , y las dos euádricas no c e n tra le s : los paraboloides elíptico e h ip e rb ó lic o . 140. Cuádricas con centro. V am os a considerar ah o ra las cuá­ dricas con centro , re p resen tad as por la ecuación M x ¿ + N y'¿ + P z 2 = R , en donde todos los coeficientes son d iferentes de cero. Podem os e n to n ­ ces escribir esta ecuación en la form a U)

SUPERFICIES

427

Clasificación de la s cuádricas T IP O

(I) .

M x 2 + N y 2 + Pz 2 = R

C O E F IC IE N T E S LUGAR GEOM ETRICO

R*

> 0

= 0

M,

N,

P

T o d o s positivos T o d o s negativos D os positivos, uno negativo U n o p ositivo , dos negativos U n o cero, dos positivos U n o cero, dos negativos U n o cero, uno positivo, uno ne­ gativo Dos cero, uno positivo Dos cero, uno negativo T o d o s del mismo signo D os positivos, uno negativo U n o cero, dos del mismo signo U no cero, dos de signos contrarios D os cero

Elipsoide N in g ú n lugar geométrico Hiperboloide de una hoja Hiperboloide de dos hojas C ilin d ro elíptico (o circular) recto N in g ú n lugar geométrico C ilin d ro hiperbólico recto Dos planos paralelos diferentes N in g ú n lugar geométrico U n solo p u n to , el origen C ono recto T o d o s los p u n to s sobre un eje co­ ordenado Dos planos que se cortan U n plano coordenado (dos planos coincidentes) .

* C u and o R < 0, se invierten los signos de los coeficientes M, N y P; los lugares geométricos correspondientes estarán dados entonces como para R > 0. T IPO

(II).

M x 2 + N y 2 = Sz

C O E F IC IE N T E S LUGAR GEOM ETRICO

S**

> 0

= 0

M,

N

Del mismo signo Signos opuestos U n o cero

Paraboloide elíptico Paraboloide hiperbólico C ilin d ro parabólico recto

Del mismo signo

T o d o s los p u n to s sobre un eje co­ ordenado Dos planos que se cortan U n plano coordenado (dos planos coincidentes)

Signos opuestos U no cero

** C u and o S < 0, se invierten los signos de los coeficientes M y N; los lugares geométricos correspondientes estarán dados entonces como para S > 0.

428

GEO M E T RIA ANALITICA DEL ESPACIO

llam ad a form a canónica de u na cuádrica con centro. Com o p a ra las secciones c ó n ic a s, verem os que es m ás sencillo e stu d iar las cuádricas a p a rtir de las form as canónicas de sus ecu acio nes. D e la ecuación ( 1 ) se deduce q u e cada cuádrica con centro tiene tre s planos de sim etría (los planos coordenados) llam ados planos p rin c ip a les, tres ejes de si­ m e tría (los ejes coordenados) llam ados ejes p rin cip a les, y un centro de sim etría (el o rig en ) llam ado centro de la su perficie. Si todos los coeficientes en la ecuación ( 1 ) son n e g a tiv o s , no h ay lug ar g e o m é tric o . P o r ta n to , solam ente q u edan tre s casos por consi­ d e ra r , según que el núm ero de coeficientes positivos sea t r e s , dos o u n o . T enem os entonces los tre s siguientes tipos de superficies : a ) E lipsoide — todos los coeficientes positivos. b) H iperboloide de u n a h oja —dos coeficientes p o sitiv o s, uno n e g a tiv o . c) H iperboloide de dos hojas —u n coeficiente p o s itiv o , dos ne­ gativ o s . a) soide es

E lipsoide.

L a form a c a n ó n i c a

de la ecuación del elip­

^2

o

( 2)

Podem os d iscu tir e sta ecuación de acuerdo con los m étodos del A r­ tículo 129. L as intercepciones con los ejes X , Y y Z son ± a , ± b y ± c , re sp e c tiv a m en te . Los seis p u n ­ tos de intersección del elipsoide y los ejes coordenados se llam an vértices. E n la figura 188 se h a n designado por las letras A , A ', B , B ’ y C , C ’ . Si a > b > c , los segm entos A A ' , B B ' y C C ' se lla m a n , re sp e c tiv a m en te , eje m a y o r , eje medio y eje menor del elip­ soide . T o d as las tra z a s sobre los planos coF ig . 188 ordenados son elip ses. L a superficie es sim étrica con respecto a todos los planos co o rd en ad o s, a todos los ejes co o rd en ad o s, y al o rig e n . T o d as las secciones del elipsoide hechas p or los planos paralelos a los coordenados son elipses d e n tro de los lím ites de la superficie, que es cerrada y está contenida en su to ta lid a d d e n tro del paralelepípedo que tiene por caras los planos x = ± a , y = ± & y z = ± c .

SUPERFICIES

429

Si dos cualesquiera de los coeficientes en la ecuación ( 2 ) son ig u a­ les , la superficie se llam a elipsoide de revolución. E n p a r tic u la r, si a > b y c = b , tenem os el elipsoide alargado, una superficie de re v o x^ y^ lución que se o b tien e haciendo g ira r la elipse -i—^ = 1 , 2 = 0 , en to rn o de su eje m a y o r . T a m b ié n , si a > b y c = a , tenem os el elip­ soide achatado o esferoide, que es u n a superficie de revolución que se x^ y^ obtiene haciendo g ira r la elipse -|— ^5 = 1 , 2 = 0 , en torno de su eje m en o r. Si a = b = c , la superficie ( 2 ) es u n a esfera de radio a ; luego , la superficie esférica es un caso especial del elip so id e. b ) Hiperboloide de una hoja. del hiperboloide de u n a h o ja es

U n a form a canónica de la ecuación

x2 vi 22 a 2 + T 2 ~ c2 = 1-

^

L as o tra s dos form as canónicas son 0»2

g2

/ ij 2

J .2

-£a i2 - T b¿ 5 + ÍcJ2 = 1

y2

y a 2 - T o2 + T5 + c- 2T = l -

N u e s tra discusión de la ecuación ( 3 ) servirá tam b ién p a ra estas dos ú ltim a s fo rm a s , y a q u e las tre s superficies difieren solam ente en sus posiciones con relación a los ejes c o o rd e n a d o s. L as intercepciones con los ejes X y Y son ± a y ± b , respecti­ v a m e n te . N o h a y intercepciones con el eje Z . L as tra z a s sobre los planos X Y , X Z y Y Z so n , re sp ec tiv am en te , /j*2

/j«2

y 2

— + = 1 , 2 => 0 , la hipérbola a o ■2 22 hipérbola - p — c2 = 1 , x = 0 la elipse

C‘

^2

—¿ — — = 1 , y = 0 , y la a c



L a superficie es sim étrica con respecto a todos los planos coordena­ dos , ejes coordenados y al o rig e n . L as secciones de la superficie p o r planos paralelos al X Y son las elipses yj»2

nj2

1,2

^ i + -^2= 1 + -¡7 > 3 = k -

(4 )

D e las ecuaciones ( 4 ) se deduce q u e , a m edida que k a u m en ta de v a lo r , estas elipses a u m e n ta n de ta m a ñ o . Se sig u e , a d e m á s , que la superficie no es cerrad a sino que se extiende in d efinidam ente. E n la figura 1 8 9 ( a ) aparece u n a p a rte de la superficie, y se dice que se

430

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

extiende a lo largo del eje Z . C ualquier hiperboloide de una hoja se extiende a lo largo del eje coordenado correspondiente a la variable cuyo coeficiente es negativo en la form a canónica de su e c u a ció n . Si en la ecuación ( 3 ) es a = b , la superficie es un hiperboloide de revolución de una hoja que puede engendrarse haciendo g irar la h ip é ry^ z^ bola — ¿T = 1 > x = 0 , en to rn o del eje Z . (Véase el ejem plo 2 del A rtículo 1 3 6 .)

F ig. 189

V am os a com parar ahora la ecuación ( 3 ) con la ecuación ^

+

1

^

= 0,

(5)

que rep resen ta u n a superficie cónica de segundo grado con eje en el eje Z . Si cortam os cada u n a de las superficies ( 3 ) y ( 5 ) por el pla­ no y —m x , la cu rv a de intersección p a ra el hiperboloide ( 3 ) es la hipérbola (~ 2

+

^ r ) z 2 -

-J - =

y = mx,

1 >

( 6 )

y p ara el cono ( 5 ) es el p a r de rectas que se co rtan / 1 . m 2\ H +

^ 2

*

T

. ’

y

=

m

x '

( 7 )

SUPERFICIES

431

P a ra tod o s los valores de m , las rectas ( 7 ) son las a sín to ta s de la hipérbola ( 6 ) . A d em ás, las hipérbolas (6 ) están sobre el hiperbo­ loide ( 3 ) , y las rectas ( 7 ) están sobre la superficie ( 5 ) p a ra todos los valores de m . Vemos, entonces, que la superficie ( 5 ) g u ard a u n a relación con el hiperboloide ( 3 ) análoga a la que g u ard an las a sín to ta s con u n a hipérbola , y que el hiperboloide se aproxim a m ás y m ás a la superficie cónica a m edida que am b as superficies se alejan m ás y m ás del o rig e n . P o r e s t o , la superficie ( 5 ) se llam a cono asintótico del hiperboloide ( 3 ) . E n la figura 1 8 9 ( a ) a p a r e c e u n a porción de este cono. E scrib am o s ah o ra la ecuación ( 3 ) en la form a z*_ _ a2 ~ e2 ~

yp_ b2'

D escom poniendo los dos m iem bros en factores , resu lta :

(7 +f ) ( í - f ) - ( ‘+t ) M ) .

( 8)

A hora es fácil v er que la ecuación ( 8 ) puede obtenerse elim inando el p a rá m e tro k de cualquiera de las dos siguientes fam ilias de rectas : (9 )

i -



P o r ta n to (A rt. 1 3 7 ), el hiperboloide de una hoja es una superficie reglada engendrada por u na de estas dos fa m ilia s de rectas. C ada una de las fam ilias de rectas ( 9 ) y ( 1 0 ) se llam a un haz alabeado de segundo orden o regulus del hiperboloide ( 3 ) . P uede dem ostrarse que po r cada p u n to del hiperboloide pasa u n a y solam ente u n a generatriz de cada h a z . A lgunas de estas gen eratrices aparecen en la figu­ ra 1 8 9 ( b ) . c) Hiperboloide de dos h o ja s. del hiperboloide de dos h o jas es 2

b2

U na form a canónica de la ecuación /y2,

( 11)

Com o p a ra el hiperboloide de una h oja , h a y o tra s dos form as canóni­ c a s , siendo la discusión de la ecuación (1 1 ) rep resen tativ a de to d as las fo rm a s .

432

G EOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

L as intercepciones con el eje X son ± a . N o h a y intercepciones con los ejes Y y Z . L as tra z a s sobre los planos 1 7 y X Z so n , resp e ctiv am en te , las /g*2 g2 X V hipérbolas — p = 1 , z = 0 ¡ V — 0 • N o h a y tra za sobre el plano Y Z . La superficie es sim étrica con respecto a todos los planos coordena­ dos , ejes coordenados y al o rig e n . L as secciones de esta superficie por pla­ nos paralelos al Y Z son las elipses o.2

siem pre q u e | k | > a . P a ra k = ± a , te ­ nem os solam ente los dos p u n to s de in te r­ sección con el eje X , ( ± o , O, 0 ) . P a ra valores de k com prendidos en el intervalo — a < k < a , no hay lug D e esto se sigue que la superficie no es cerrada sino que está com puesta de dos h o jas o ram as diferentes que se extienden in d e fin id a m e n te. U na porción de la super­ ficie aparece en la figura 1 90, en donde los ejes coordenados h a n sido colocados de m a­ n e ra que el dibujo resulte m ás c la ro . Se dice que la superficie se extiende a lo largo del eje X . C u alq u ier hiperboloide de dos hojas se extiende a lo lar­ go del eje coordenado correspondiente a la variable cuyo coeficiente es positivo en la form a canónica de su e c u a c ió n . Si en la ecuación (1 1 ) 6 = c , la superficie es un hiperboloide de revolución de dos hojas q u e puede engendrarse haciendo g irar la h ip ér­ bola -í! _ j ' ! - i a2 62 del A rtículo 1 3 6 .) d em o strar que u n asintótico. P a ra la

2 = 0 , en to rn o del eje X .

(Véase el ejem plo 1

Com o p a ra el hiperboloide de u n a h o j a , podem os hiperboloide de dos h ojas tiene tam b ién un cono superficie ( 1 1 ) , la ecuación de este cono es b2

— c‘ = 0 .

U na porción del cono aparece en línea de trazo s en la figura 190. P a ra el hiperboloide de dos h ojas cuya ecuación en su form a canónica es r

SUPERFICIES

433

la ecuación de su cono asintótico es "

-

rj2

+

r

'

_

±

^2

1 „2

=

0 u

»

que es el cono asintótico ( 5 ) del hiperboloide de una ho ja ( 3 ) . C uando u n hiperboloide de u n a h o ja y u n hiperboloide de dos hojas tienen u n cono asintótico c o m ú n , se llam an , a p ro p ia d a m e n te , hiper­ boloides conjugados. (Ver el A rtículo 6 8 .) A sí, las superficies ( 3 ) y (1 2 ) son hiperboloides co n ju g ad o s. 141. Cuádricas sin centro. E n este artícu lo considerarem os las cuádricas sin centro rep resen tad as p o r la ecuación M x2 + N y2 = S z , en donde todos los coeficientes son diferentes de c e ro . Podem os en to n ­ ces escribir esta ecuación en la form a 2*2

«i2

± a 2 ± l>2 = C2’

^

llam ada form a ordinaria o canónica de una superficie cuádrica sin centro. D e la ecuación ( 1 ) se deduce que las cuádricas sin centro tien en dos planos de sim etría (lo s planos Y Z y X Z ) llam ados planos p rin cip a les, un eje de sim etría (el eje Z ) llam ado eje p rin c ip a l, pero n ingún centro de s im e tría . A tendiendo a las diversas com binaciones posibles de signos en la ecuación ( 1 ) , se deduce q u e , en e se n c ia , existen solam ente dos tipos diferentes de superficies, a saber : а) P araboloides elípticos (aquellos en que los coeficientes de los térm in o s de segundo grado son del m ism o s ig n o ). б) P araboloides hiperbólicos (aquellos en que los coeficientes de los térm inos de segundo grado son de signos c o n tra rio s ). a ) Paraboloide elíptico. paraboloide elíptico es

U na form a canónica de la ecuación del X2

g5 +

V2

1)2 = c2'

X^ Z^ íiP‘ z^ —; + t 7= cy y - ^ + -r; = ca;. a2 b¿ a 2 o2 P a ra cada form a podem os ten er dos variaciones según que c sea posi­ tiv o o n e g a tiv o . N u estro estudio de la ecuación ( 2 ) será represen­ ta tiv o de to d as las fo rm a s . La superficie pasa por el o rig e n . N o h a y o tras intercepciones con los ejes coord en ad o s. L as o tra s dos form as canónicas son

434

G EO M ETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

L as tra z a s sobre los planos X Y , X Z y Y Z s o n , resp ec tiv am en te , í

el origen , la p aráb o la —1 = cz, y = 0 , y la parábola ~y¡ = c z , x — 0. L a superficie es sim étrica con respecto a los planos Y Z y X Z y con respecto al eje Z . L as secciones de las superficies p o r planos paralelos al X Y son las curvas -.2

—¿ + - ^ = c k , z = k .

(3 )

E s ta s curv as son elipses si c y fe son del m ism o signo ; si c y fe tienen signos c o n tra rio s , no h a y lu g ar g e o m é tric o . Si tom am os c como posi­ tiv o , fe debe ser p o s itiv o , y a m edida q ue fe a u m e n ta de v a lo r , las elipses (3 ) crecen en tam añ o a m edida que los p la­ nos de corte se alejan m ás y m ás del p lano X Y . E v id e n te m e n te , p u e s , la superficie no es cerrada sino que se ex­ tien d e in d e fin id a m e n te , alejándose del plano X Y . Se ve fácilm ente que las secciones de la s u p e r f i c i e por planos paralelos a los planos X Z y Y Z son paráb o las cuyos vértices se alejan del plano X Y a m edida que se to m an los planos de corte m ás y m ás lejos de es­ to s planos co ord en ad o s. U na porción de la su p erficie, en el caso de ser c p o s itiv o , aparece en la figura 191. Si c es n eg ativ o la superficie está en su to talid ad ab ajo del plano X Y . Se dice de cada superficie que se extiende a lo largo del eje Z . C u alq u ier p araboloide elíptico se extiende a lo largo del eje coordenado correspondiente a la v ariable de prim er grado en la form a canónica de su e c u a c ió n . Si en la ecuación (2 ) es a = b , la superficie es u n paraboloide de revolución que puede e n g e n d r a r s e haciendo g irar la paráb o la y^ - p = c z , x — 0 , e n to rn o del eje Z . (V éase el ejem plo 1 del A r­ tículo 1 3 0 .) b j Paraboloide hiperbólico. del p araboloide hiperbólico es

U na form a canónica de la ecuación

SUPERFICIES

435

N u e stra discusión de la ecuación ( 4 ) será re p re se n tativ a de las o tras X^ Z^ Xp" Z^ dos form as c a n ó n ic a s, ~¿ — ~j ^— cy y — ~^ = e x . H ay dos v a ­ riaciones p a ra cada f o r m a , según que c sea positivo o n e g a tiv o . L a superficie p asa p o r el o rig e n . N o h ay o tras intercepciones con los ejes co o rd en ad o s. L as tra z a s sobre los planos 1 7 , X Z y Y Z so n , resp ectiv am en te, %

y

X

U

las rectas que se c o r t a n ----- h -f- = 0 , 2 = 0 . y — — -^- = 0 , 2 = 0 ; a o a b ’ , x~ , y^ la p arábola ^ = c z , y — 0 , y la p arábola = — cz , x — 0. L a superficie es sim étrica con respecto a los planos Y Z y X Z y al eje Z . L as secciones de la superficie por planos paralelos a , pero no coin­ cidentes con , el p lan o X Y son las hipérbolas 3'2 n

(3)

9y2 - 2* 2 = 18.

(4)

Estas ecuaciones, tomadas en orden, representan los cilindros proyectantes de la curva (1) sobre los planos Y Z , X Z y X Y , respectivamente. Las dos primeras superficies son cilindros elípticos; la tercera es u n cilindro hiperbólico. La curva puede considerarse ya sea como la intersección de las superficies re­ presentadas p o r las ecuaciones ( 1) , un elipsoide y un hiperboloide de un a hoja, respectivamente, o como la intersección de dos cualesquiera de sus tres cilindros proyectantes ( 2 ) , (3) y ( 4 ) . E s m uy interesante el ejercicio de co nstruir la curva partien do de cada u no de estos dos p u n to s de vista. Así se verá la gran simplicidad que se obtiene mediante los cilindros. Este tip o de problema será estudiado en el siguiente artículo. Exam inem os ahora la curva de intersección de las dos superficies de los dos cilindros circulares rectos + y2 = 4,

(5)

y2+ z 2 = 4.

(b)

A q u í tenemos ya dos de los cilindros proyectantes. Si aplicamos ahora el método del ejemplo anterior y determinamos la ecuación del tercer cilindro proyectante, eliminando la variable y entre las ecuaciones (5) y (b) , obtenemos la ecuación * 2 _ z 2 = 0,

(7)

cuyo lugar geométrico consta de los planos x + z = 0 y x — z = 0 . P o r tan to , la intersección consta de dos curvas planas, una contenida en elplano x + z = 0 y laotra en el plano x — z = 0. Vemos aquí otra ventaja dedeterminar los cilindros proyectantes de una curva en el espacio; en este caso particular, nos conduce a descubrir el hecho de que la intersección consta de dos curvas planas. Es m uy in struc tivo el c on stru ir las curvas como la intersección de cada uno de los planos (7) con cualquiera de los cilindros (5) y (b) y comparar entonces esta construcción con la usada en la solución del ejercicio 14 del grupo 68, A r ­ tí culo 144.

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

446

146. Construcción de las curvas del espacio. En este artículo vam os a hacer u n breve resum en de los m étodos que pueden em plearse en la construcción de las curv as del espacio partiendo de las ecuaciones que la d efin en . Si u n a de las ecuaciones de una curva representa un p la n o , la curva es u n a cu rv a p lan a y puede construirse como se discu­ tió en el A rtículo 1 4 3 . Si am b as ecuaciones de una curva representan cilindros rectos cuyas g eneratrices son perpendiculares a un plano coor­ denado , la curva puede construirse como se bosquejó en el A rtícu­ lo 144. Si las ecuaciones que definen la curva del espacio no caen bajo ninguno de estos dos c a s o s , procedem os como se indicó en el A rtícu ­ lo 145, a saber, d eterm in ar las ecuaciones de los tres cilindros proyec­ ta n te s y co n stru ir entonces la curva como intersección de dos cuales­ quiera de estos c ilin d ro s. E l proceso en este últim o caso consiste en reducir el problem a a uno de los dos prim eros c aso s. E j e m p l o 1.

C o n s tr u ir la curva

* 2 + 2y2 + 3 z2 - 27 = 0,

x 2 - 2 y 2 - z 2 + 9 = 0.

(D

po r medio de sus cilindros proyectantes.

y

B F íg. 195 S o lu c i ó n . E lim inan do una variable sucesivamente entre las ecuaciones (1) , obtenemos las tres ecuaciones y 2 + z 2 = 9, (2) x 2 + z 2 = 9,

(3)

x 2 - y 2 = 0.

(4)

E l lugar geométrico de la ecuación (4) consta delos dos planos x + y = 0

y

x —y

= 0;

p or tanto, la intersección de las superficies ( 1) consta de dos curvas planas. Una porción de cada una de estas curvas aparece en la figura 195. La porción A P B de una curva está en el plano x — y = 0; elmétodo de construir cualquier p u n to P de esta curva como intersección del plano x -- y = 0 y el cilindro (2)

C U R V A S EN EL ESPACIO

447

está indicado p or medio de un plano paralelo al p lano X Z . La p orción A P ' C de la otra curva está en el plano x + y = 0 ; el método para c on stru ir cualquier p u n to P ' de esta curva como intersección del plano * + y = 0 y el cilindro (3) está indicado po r medio de un p lan o paralelo al Y Z . Las curvas pueden comple­ tarse fácilmente p o r consideraciones de simetría. Podemos, p o r supuesto, de una manera semejante, obtener también la p o r ­ ción A P B como intersección del plano x — y = 0 y el cilindro (3) , y la porción A P ' C como intersección del plan o x + y = 0 y el cilindro (2) . El estudiante debe también co nstruir estas curvas como intersección de los cilindros proyec­ tantes (2) y (3) . E j e m p l o 2. P o r medio de sus cilindros proyectantes, con struir la porción de la curva x 2 + 2 y 2 + z - 10 = 0, x 2 - y 2 - 2z + 8 = 0, (í) que está en el primer octante. S o lu c i ó n . Se encuentra fácilmente que los cilindros proyectantes son x 2 + y 2 = 4, x2 - z + 2=0, y 2 + z = 6.

(6) (7) (8)

La p orción deseada de curva, A P B , puede obtenerse como intersección de los cilindros (6) y (8) , y así aparece trazada en la figura 196. C omo se indicó,

F ig. 1% cualquier p u n to P de la curva puede obtenerse p or medio de un plano paralelo al plano X Z . E l estudiante debe con stru ir la curva como intersección de los cilindros (6) y (7) , y también como intersección de los cilindros (7) y ( 8) . Después, debe comparar estas construcciones de la curva (5) con su construcción como intersección del paraboloide elíptico y del paraboloide hiperbólico dados.

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

448

E JE R C IC IO S .

G rup o 69

E n cada uno de los ejercicios 1-15, hállense e identifiqúense las ecuaciones de los tres cilindros proyectantes de la curva cuyas ecuaciones se dan. Después constrúyase la curva como la intersección de dos cualesquiera de los cilindros proyectantes. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

x 2 + 2y2 + z 2 = 2 , x 2 - y 2 - 2z 2 + 1 = 0. x 2 + y2 + z 2 + z = 12, 3jc2 — y 2 — z 2 + 3z = 0. 4 x 2 + y 2 + z 2 = 7, 2 x 2 + y 2 — z 2 + 1 = 0. x 2 — 3y2 — 3x + z = 0, x 2 + y 2 + x + z = 12. 2 x 2 + 3 y 2 + z = 12, 2 x 2 — y 2 — 3z + 4 = 0. 3y2 + x + 2z = 12, y 2 — x + 2z = 4. y2 + 4z2 — 3x = 4, y 2 — z 2 + 2x — 4. x 2 + 2y2 + 9z2 — 4y = 9, 2x2 + y2 — 9z2 - 8y + 9 = 0. x 2 + 2y 2 + z 2 — 4z = 4, x 2 — y 2 — 2z2 + 8z = 4. x r/ — y 2 + 8z + 4y = 0, 2 x 2 + y 2 + 4z — 4y = 0. 3 x 2 + 2y2 + z 2 = 4, x 2 - 2y 2 + z 2 = 0. 2jc2 — y2 — z 2 + 1 = 0, 2 x 2 + - 2 y 2 + z 2 = 5. x 2 + x y + z 2 = 2, x z — 2 x y -f- z 2 + 1 = 0. x 2 - y 2 + 4z = 0, x 2 + y 2 - Sx + 4z = 0. z 3 + x 2 + z 2 — y = 1, z 3 — 2 x 2 — 2z 2 — y + 2 = 0 .

C o n s tr u ir la curva cuyas ecuaciones son x% + y% = 4, x% + z% = 4. C o n s tr u ir aquella p orción de la curva x 2 + y 2 + z 2 = 1,

que está en el primer octante. 18. C o n s tr u ir aquella porción entre los planos z = 0 y z = 2, y 19. C o n s tr u ir aquella p orción entre los planos y = z y y = 2z. 20. C o n s tr u ir aquella porción tada po r la superficie x 2 + y 2 — 2y

x

+ y

= 1,

de la superficie x 2 + y 2 = 1 comprendida entre los planos y = x y y — 2x. de la superficie x 2 + z 2 = 4 comprendida de la superficie x 2 + y 2 -h z 2 = 4 intercep­ = 0.

147. Ecuaciones paramétricas de una curva del espacio. En el C apítulo X I estudiam os la rep resen tació n p a ra m é trica de una curva p la n a . E s te concepto puede extenderse a las curvas del espacio de m an era que las coordenadas ( x , y , z ) de cualquier pu n to de la curva estén expresadas como u n a función de u n a c u a rta variable o p a rá ­ m etro . A s í, las ecuaciones p a ram étricas de u n a curva del espacio pueden escribirse en la form a x =

y = f 2( 0 ,

s = /s(0,

en d o n d e , p a ra cada valor asignado al p a rá m e tro t , las coordenadas de u n p u n to de la curva q u ed an d e te rm in a d a s. H em os visto y a una

C UR VA S EN EL ESPAC IO

449

ilustración de ta l representación p aram étrica de una curva del espacio p a ra la línea re c ta (véase el teorem a 3 del A rtículo 1 2 4 ). Las v e n ta ja s y aplicaciones de las ecuaciones p aram étricas de una curva del espacio son sem ejantes a las de u n a curva p lana (A rt. 8 9 ). Podem os a n o ta r aq u í q u e , en el estudio de las curvas del espacio por los m étodos de la G eom etría diferencial, se em plea casi exclusivam ente la rep resentación p a ra m é tric a . Si se d an las ecuaciones de u n a curva del espacio en la form a rec­ tan g u lar, las coordenadas de los p u n to s de intersección con una super­ ficie se o btienen resolviendo el sistem a form ado por las ecuaciones de la curva y la sup erficie. E n g e n e ra l, este procedim iento no es ta n sencillo como el m étodo em pleado en el siguiente ejem plo cuando la curva e stá rep resen tad a p a ra m é tric a m e n te . E j e m p l o 1.

H allar las coordenadas de los p u n to s de intersección de la curva x = í,

y = t,

z - V 2 — t2 ,

( 1)

y la superficie x 2 + y 2 = 2z.

(2)

S o lu c ió n . Las coordenadas de un p u n to de intersección de la curva (1) y la superficie (2) deben satisfacer las ecuaciones de la curva y la superficie. Las coordenadas de tal p u n to corresponden a un valor definido del parámetro í; este valor de t puede obtenerse sustituyendo los valores de x , y y z de ( 1) en la ecuación (2) . Esto nos da la ecuación 12

+ t 2 =2 y j 2 -

t2

,

cuyas soluciones se hallan fácilmente y son ! = ± 1. S ustituyendo estos valores de í en las ecuaciones ( 1) , obtenemos ( 1, 1, 1) y ( - 1, — 1, 1) como coor­ denadas de los p u n to s de intersección.

Si se dan las ecuaciones de u n a curva del espacio en una form a p a ra m é tric a , podem os co n stru ir la curva por dos m éto d o s. D e las ecuaciones p aram étricas podem os d eterm in ar las coordenadas de algu­ nos p u n to s de la c u r v a , y trazan d o u n núm ero suficiente de estos pu n to s se puede o b ten er u n a gráfica a d e c u a d a . P o r o tra p arte , elimi­ n ando el p arám etro , obtenem os las dos ecuaciones rectangulares de la c u r v a , que puede construirse como se discutió p re v ia m e n te . Se observó an terio rm en te que p ara algunas curvas p la n a s , como la cicloide (A rt. 9 3 ) , la representación p aram étrica es m ás conveniente que la representación re c ta n g u la r. A n á lo g am e n te, p a ra algunas cu r­ vas del e sp a c io , como la hélice, que estudiam os a c o n tin u a c ió n , la representación p aram étrica tiene ciertas v e n ta ja s sobre la represen­ tación re c ta n g u la r.

450

G E O M E T R I A A N A L I T I C A DEL ESPACIO

E j e m p l o 2. H allar una representación param étrica de una hélice circular, definida como el lugar geométrico de un p u n to que se mueve sobre la superficie de un cilindro circular recto de tal manera que al mismo tiempo que gira alrede­ d or del eje del cilindro sigue avanzando en la dirección del mism o, de modo que la distancia que recorre paralelamente al eje del cilindro es directamente p r o p o r ­ cional al ángulo que describe alrededor de dicho eje. S o lu c i ó n . Supongam os que la ecuación del cilindro circular es

*3 + y2 = a2, y

(3)

seaP 0 (fig- 197) ,intersección de este cilindro y la parte positiva del eje X , un p u n to de la hélice. Sea P (x, y, z) un p u n to cualquiera de la hélice. Vamos a tom ar como p a rá ­ metro el ángulo 9 que describe el p u n to P en to rn o del eje Z , el eje del cilindro (3) . C om o P 0 es un p u n to de la hélice, el ángulo 0 se medirá en sentido co ntrario al de las agujas del reloj o sentido p o s i­ tivo, partiendo de la parte positiva del eje X . Evidentemente, de la figura, las coordenadas x y y de P son a eos 8 y a sen 9, respectivamente. P o r la definición de hélice, la coordenada z es direc­ tamente p ro porcional a 9. P o r tan to , si fe > 0 repre­ senta el factor de proporcionalidad, la coordenada z está dada p o r k9. De acuerdo con esto, las ecuacio­ nes param étricas de la hélice son x = a eos 6, y = a sen 9, z = k.8,

(fe > 0) .

(4)

U n a porción de la hélice aparece en la figura 197. Representa la forma de la rosca a la derecha de un to rn illo . P o r las ecuaciones paramétricas (4) , v e­ mos que la hélice está arriba o abajo del plano X Y según que 0 sea p o sitiv o o negativo. E JE R C IC IO S . X.

G ru p o 70

H allar las coordenadas del p u n to de intersección de la recta x = f,

y = 3 — r,

z =4 —

t,

y el plano 5x + 4y —2z = 7. 2. H allar las coordenadas del p u n to de intersección de la recta x = t — 2,

y = t + 5,

z = f + 1,

y el plano 2x — 3y + 7z + 12 = 0. 3 . H allar las coordenadas de los p u n to s de intersección de la recta x = 4f,

y = r -f- 4,

z = 3f + 6,

y la esfera x 2 + y2 + z 2 — 4* —2y — 44 = 0. 4 . H allar las coordenadas de los p u n to s de intersección de la curva x = 2 eos 6, y la superficie x 2 — y 1 + z 2 = 4.

y = 2 sen 9,

z = 2 sen 9,

CURVAS EN EL ESPACIO

451

I

N



148. Construcción de volúmenes. Por volumen entendemos una porción del espacio limitada por una o más superficies. Si un volumen está limitado por una sola superficie, tal como un elipsoide, dicho volumen puede representarse geométricamente por la construcción de esa superficie (Art. 130). Si un volumen está limitado por dos o más superficies, la construcción de ese volumen requiere la construc­ ción de cada una de las superficies que lo forman y de sus curvas de intersección (Art. 146). En este artículo vamos a considerar la cons­ trucción de volúmenes de este último tip o. Ejem plo 1. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x2 + y2 = 4 y x + y — z = 0. Solución. El volumen que se desea está limitado por la superficie del cilin­ dro circular recto x 2 + y2 = 4, el plano x -{• y — z = 0, y los planos coorde­ nados x — 0, y = 0, z = 0. Construimos primero una parte del cilindro en

452

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

el primer octante. El plano x + y — z = 0 pasa por el origen y se puede cons­ truir por medio de sus trazas sobre los planos X Z y Y Z . Luego construimos la curva de intersección de este plano y el cilindro; para obtener cualquier punto P de esta curva, empleando un plano de corte paralelo al plano X Z , lo hacemos como lo indica la figura 198. El contorno del volumen aparece en la línea llena.

Fig. 198 E jem plo 2. C onstruir el volumen limitado por las superficies * 2+ 2y = 4, 2 y = 3z, x — y + 1 = 0, * = 0 y z = 0,y que está a la izquierda del plano x — y + l = 0 e n e l primer octante. Solución. La porción de la curva de intersección del cilindro parabólico recto x 2 + 2y = 4 y el plano 2y = 3z que está en el primer octante aparece

Fig. 199 marcada en la figura 199 por el arco AB. El plano x — y + 1 = 0 corta al arco AB en el punto D, al cilindro en la generatriz CD, al plano 2y = 3z en la recta DE y al eje Y en el punto F. Entonces el volumen requerido, que aparece en línea gruesa, está limitado poi ¡as porciones ACD del cilindro, A O E D del plano 2y = 3z, CDEF del plano x — y + 1 = 0 , OEF del pla­ no x = 0 y AOFC del plano z = 0,

CURVAS EN EL ESPACIO

453

El estudiante observará que las coordenadas de algunos puntos de la figura han sido indicadas. Como práctica se le recomienda que calcule las coordenadas de tales puntos. Las coordenadas no sirven solamente para construir la figura, sino también algunas de ellas se requieren para el cálculo del volumen. E JE R C IC IO S. Grupo 71 En los siguientes ejercicios el estudiante debe identificar todas las superficies cuyas ecuaciones se dan. 1. Construir el volumen limitado por las superficies x 2 + y2 = 2z y z = 2. 2. C onstruir el volumen limitado por las superficies x 2 — 2y2 + 3z2 = 6 , y = 0 y y = 2. 3. C onstruir el volumen limitado por las superficies x 2 + y2 — z 2 = 0, z = 1 y z = 3. 4. C onstruir el más pequeño de los dos volúmenes limitados por las super­ ficies x 2 — y2 + z 2 = 0, y = 2x, y = 3 y z = 0. 5. C onstruir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x 2 + 2y2 — z 2 = 0, y = x, x = 0 y z = 4. 6. C onstruir la cuña en el primer octante formada por las superficies x 2 + 2y2 = 4 , y = x, x — 0, z = 0 y z = 3. 7. C onstruir el volumen interior a la superficie x 2 + y2 = 8 y exterior a la superficie x 2 + y2 — z2 = 4. 8. C onstruir el volumen comprendido entre las superficies x 2 + y2 — z2 = 0 y x 2 + y2 + z 2 = 4. 9. C onstruir el volumen exterior a lasuperficie x 2 — y2 + z 2 = 0 einte­ rior a la superficie x 2 + y 2 + z 2 = 9. 10. C onstruir el volumen en el primer octante limitado por las superficies

* 2 _|_ y 2 _ 3Z y ^2 _|_ y 2 — 4 .

11. C onstruir el volumen interior a la superficie y2 + z 2 = 2x y exterior a la superficie x 2 — y2 — za = 0. 12. C onstruir el volumen en el primer octante limitado por las superficies 2x2 — y2 + 2z2 = 0 y y2 + z 2 = 1. 13. Construir el volumen interior a la superficie x 2 + y2 + z2 = 4 y exte­ rior a la superficie x 2 — y2 + z 2 = 1. 14. Construir el más pequeño de los dos volúmenes limitados por las super­ ficies 4x2 + 3y2 — z, y = 1 y z = 5. 15. C onstruir la cuña en el primer octante formada por las superficies x 2 + y2 — z 2 = 0, y = x, y = 0 y z = 2. 16. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x 2 — y2 — z2 = 0 y x + y = 2. 17. C onstruir el volumen limitado por lassuperficies x 2 + y2 = 9, y = z y z = 0.

454

GEOMETRIA ANALITICA DEL ESPACIO

18. Construir la cuña formada por las superficies x 2 + y2 = 4, z = x y z = 3x, que está enfrente del plano Y Z . 19. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies y2 -f- z2 = 2 y x 2 + z 2 — 2. 20. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies y2 + z = 1 y x 2 + y - 1. 21. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x 2 + y — 4 = 0 y z = x. 22. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies y2 + z 2 = 4 y y2 = x. 23. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x 2 + y2 = z y x + 2y = 2. 24. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies y2 + z - 1 y y3 = x. 25. Un triángulo equilátero de tamaño variable se mueve paralelamente al plano X Z y de tal manera que su base es siempre una cuerda de la curva 4x2 + y2 = 4, z = 0. Construir el volumen generado. 26. Construir el volumen limitado por las superficies y2 + x = 2, z = 2x y x = 2z. 27. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies z 3 + x — 2 — 0 y 2x + y = 4. 28. Construir el volumen en el primer octante exterior a la superficie x 2 + y2 = 2z e interior a la superficie x 2 + y2 — 4y = 0. 29. Construir el volumen limitado por las superficies x 2 = y, y = z, x = 0, y = 4 y z = 0. 30. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies x 2 + y2 = 4, z = 2x, y = 0 yz = 0. 31. Construir el volumen limitado por las superficies x% + y^ = 2, y + z = 4, x = 0,y = 0 y z = 0. 32. Un cilindro circular recto de altura h y radio r escortado por un plano que pasa por un diámetro de una de sus bases y que es tangente a la otra base. Escribir las ecuaciones de la superficie cilindrica y del plano. Construir el volumen de la porción más pequeña de las dos en que queda dividido el cilindro. 33. Construir el volumen limitado por las superficies y2 + z = 9, y — x, x = 0 y z = 0 . 34. Construir el volumen limitado por las superficies x 2 -). 4 y 2 -(- 2 = 4 , x -|-2 y = 2, x = 0, y = 0 y z = 0. 35. Construir el volumen limitado por las superficies x 2 + y2 + 2z = 4, x + z = 2 y y = 0.

CURVAS EN EL ESPACIO

455

36. Construir el volumen en el primer octante limitado por las superficies y2 + 2z = 4 y y2 + z 2 = 2x. 37. C onstruir el volumen común a las superficies x 2 + y2 + z2 = 4 y x 5 + y2 — 2y = 0. 38. Construir el volumen limitado por las superficies y2 + x = 4, y = 2x, z — 2y, x = 0 y z = 0. 39. C onstruir el volumen limitado por las superficies x 3 — 8y — 0, y = 2x, y + 2z = 4 y z = 0 . 40. C onstruir el volumen limitado por las superficies y2 + x — z = 0, jr = y, y = 1, x = 0 y z = 0 .

APENDICE I LISTA DE REFERENCIA DE FORMULAS, DEFINICIONES Y TEOREMAS A . G eo m e t r ía

Las fórmulas 1-5 se refieren a las figuras planas. En ellas : a, b, c = lados de un triángulo.h = altura. s = semiperímetro = % (a + b + c). K = área. b = base. r = radio del círculo. b i, b¡ = bases de un trapecio. s = arco de circunferenC = longitud de la circunferencia. cia. 1. 2. 3. 4. 5.

Triángulo. K = x/ 0; complejas conjugadas si D < 0. Suma de las raíces = — —ab ; producto de las raíces = —ac . 4. Logaritmos. Definición. Si N , x y b son tres cantidades ligadas por la relación N = ¥ , b > 0, M 1, entonces el exponente x se llama logaritmo de N en la base b , y escri­ bimos la relación equivalente x = logb N . El logaritmo de un número negativo no existe en el sistema de números reales ; el logaritmo de cero es indefinido. Si M y N son dos números positivos , las tres siguientes relaciones son verdaderas: Iog&

(MN) = log& M

+ log&

N,

logi,

(jf)

= log&

M —

log6

N ,

log6 (M )n = n loga M , siendo n un número real. Debe anotarse también las siguientes relaciones : log& 1 = 0; log¡, 6 =

1; logi,

= — log6 N .

El logaritmo de un número encualquier base puede obtenerse por la relación ,loga N„ = logi,-----, N logi, a en donde, a > 0 , a

1; b > 0 , 6 ^ 1 .

458

GEOMETRIA ANALITICA

5. Determinantes. Un determinante de orden n es una cantidad representada por un ordenamiento en cuadro de n2 cantidades, llama­ das elem entos, ordenadas en n filas y n columnas. El cálculo de determinantes se da en los textos de Algebra. Con­ viene recordar las siguientes propiedades importantes : Propiedad 1. Cualquier propiedad de un determinante que es válida para sus filas es también válida para sus columnas. Propiedad 2. El valor de un determinante no se altera si sus filas y columnas correspondientes son intercambiadas. Propiedad 3. Si en un determinante se intercambian dos de sus filas el determinante cambia de signo. Propiedad 4 • Si un determinante tiene dos filas idénticas, su valor es cero. Propiedad 5. Si se multiplica cada uno de los elementos de una fila de un determinante por un número cualquiera k, el valor del determinante queda multiplicado por k . Propiedad 6. El valor de un determinante no se altera si cada uno de los elementos de una fila se multiplica por un número cualquiera k y se le suma el elemento correspondiente de cualquiera otra fila. 6. Sistemas de ecuaciones lineales. Por brevedad, los teoremas dados aquí se ilustrarán con sistemas de tres ecuaciones lineales; sin embargo , son verdaderos para sistemas de cualquier número de ecua­ ciones . Consideremos el sistema de tres ecuaciones lineales no homogéneas en tres incógnitas: aix + biy + ciz = fci, ] (1 )

en donde k i , ki y kz son constantes, no simultáneamente nulas. El determinante formado por los coeficientes se llama determinante del sis­ tema y se designa generalmente por A , es decir, A =

ai bi ci

02

62

C2



63



Sea Aó el determinante formado a partir de A reemplazando los ele­ mentos de la columna de orden j por los términos independien­ tes fci, y h . Entonces tenemos :

APENDICE I

459

Regla de Cramer. S i - A ¿¿O, el sistema (1 ) tiene una solución única dada por Ai



A3

S iA = O y A i ^ O para un valor de j por lo menos, el sistema (1) no tiene solución y se dice que es incompatible. Si A = 0 y A; = 0 para todos los valores de j ,el sistema (1 ) tie­ ne un número infinito de soluciones, y se dice que es indeterminado. Consideremos ahora el sistema de tres ecuaciones lineales homogé­ neas en tres incógnitas: aix + b¡y + ciz= 0 , ) 02Z +

bzy + ciz=

0

,}

(2)

a3x + bzy + c¡z= 0. J Según la regla de Cramer, siel determinante A de este sistema es diferente de cero, hay solamente una solución : x = 0 , y = 0 , 2 = 0. De aquí el siguiente T e o r e m a . Un sistema de n ecuaciones lineales homogéneas con n incógnitas tiene otras soluciones, además de la solución x = 0, y = 0, z = 0, si y solamente si el determinante del sistema es igual acero. C .

T rigonom etría

1. Definición de las funciones trigonométricas. Sea 6 el ángulo cuya variación de valores está dada por el intervalo — 360° 1 6 £ 3 6 0 ° . Para los fines de definición de tal ángulo y de sus funciones trigono­ métricas es conveniente usar el sistema coordenado rectangular. Los enunciados que siguen se aplican a cada una de las cuatro posiciones que aparecen en la figura 200. Si a una recta que coincide con el eje X se la hace girar en el plano coordenado X Y en torno del origen O a una posición OA , se dice que se ha generado un ángulo XOA = 6 que tiene a OX por lado inicial y a OA por lado final. Si la rotación se hace en el sentido contrario a las manecillas de un reloj, se dice que el ángulo es positivo; y si la rotación es en el mismo sentido de las manecillas (indicada

460

GEOMETRIA ANALITICA

en las figuras con líneas punteadas), se dice que el ángulo es nega­ tivo . Se dice también que el ángulo está en el mismo cuadrante que su lado final. Sobre el lado final OA tomemos un punto cualquiera P diferente de O, y de coordenadas ( z , y ) . Desde P bajemos una perpendicu­ lar P B al eje X . El segmento de recta OP se llama radio vector, se designa por r, y se toma siempre como positivo. En el triángulo O P B ,

B x(-)\o

Fig. 200

OB = x y P B = y tienen los signos de las coordenadas del punto P , como está indicado para los cuatro cuadrantes. E ntonces, cualquiera que sea el cuadrante en que esté 9 , las seis funciones trigonométricas de 9 se definen en magnitud y signo, por las siguientes razones : '¡J

seno de 9 = sen 9 = —r ,

Sfí

coseno de 9 = eos 9 = —r ,’

tangente de 6 = tg 6 = —Vx , cotangente de 6 = ctg 9 = —Xy , secante de 6 = sec 9 = —xr , cosecante de 9 = ese 6 = —yt . Las definiciones son verdaderas y no cambian para ángulos positivos y negativos mayores que 360° en valor numérico.

APENDICE I

461

2. Identidades trigonométricas fundamentales. sen 8 , see 8 = —eos^—8r ’, ctg 8 = tg 8 ,’ tg& 8 = -SeD eos f8 , sen2 6 + eos2 8 = 1, 1 + tg2 6 = sec2 8, 1 + ctg2 8 = ese2 8 . CSC

8

= —

3. Fórmulas de reducción. sen(9 0 °± 0 ) = eos 8, sen(1 8 0 °± 0 )= =Fsen 8, sen(270°± 6 ) = —eos 9, sen(360°± 0) = ± sen 8,

eos(90 °± 0) = =Fsen0, eos(180°± 0) = —eo s8, eos(2 7 0 °± 0 )= ± sen 0 , eos (360° ± $ ) = cos 6,

tg (9 O °± 0 )= tg (1 8 O °± 0 )= tg (2 7 0°± (?)= tg(36O °±0) =

=Fctg0, ± tg 8, =Fctg0, ± tg 8.

4. Medida de ángulos en radianes. Sea 8 un ángulo central que intercepta un arco de longitud s sobre un círculo de radio r . La m edida del ángulo 8 , en radianes, está definida por 8 — — . Obsérve­ se que por ser s y r longitudes, esta razón es un número abstracto. D e esta definición de medida en radianes tenemos de inmediato la relación de conversión : jt radianes = 180° , de donde, 180 1 radián = —jt = 57 ,2958° (aprox.) = 57° 17' 45" (aprox.) , I o = loO radianes = 0,017453 radianes (aprox.). 5. Funciones trigonométricas de ángulos especiales. Angulo 9 en Radianes Grados 0 jt T n

T jt T jt

T

0° 30°

sen 9

eos 6

tg 8

0 H

1

0

45°

1

60° 90°

i

X 0

VI

GEOMETRIA ANALITICA

462

6. Fórmulas de adición y sustracción. sen (x ± y) = eos (x ± y) = , , s tg ( * ± 0 ) -

sen x eos y ± eos x seny , eos x eos y =f sen x seny , tg x ± tg y j T tg a ;tg 2 /-

Funciones trigométricas del ángulo doble. sen 2x = 2 sen x eos a:, eos 2x — eos1 x — sen2 x = 1 — 2 sen2 £ = 2 eos2 £ — 1 , 48 2 * - ^ - .

1 — tg x 8. Funciones trigonométricas del ángulo mitad. + eos x — eos x eos x_ sen 2 = ± V 1 1 — eos x sen x — eos X ,2 f - "’ V T + eos x 1 + eos x sen x 9. Relaciones importantes. a sen 6 + b eos 6 = V a2 + 62 sen (6 + ), en donde = are tg — a sen 8 + b eos 6 = V a2 + 62 eos (6 — '/'), en donde

= are tg

En las fórmulas 10-12 , a , b y c son los lados de cualquier trián guio y A , B y C son los ángulos opuestos respectivos. j ilos senos. ------a b = ------x c 10. rLey de ------t. sen A- = sen B sen G . 11. Ley de los cosenos, a2 = b2 + c2 — 26c eos A . 12. Area de un triángulo. K - %ab sen C . D .

A a alfa /? beta

B r A E z H

gama delta £ épsilon r dseta o zeta T) eta 8 e teta r s

A lfabeto griego

I

'■ iota

kapa A lambda M l¿ mu o mi N nu o ni E £ xi Ü 0 ómicron 11 7,; pi K

K Á

P P ro I a sigma

tau ípsilon $ V fi X y. ji o ki >V

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