BOLETIN DEL INSTITUTO ESTUDIOS ASTURIANOS

CONSEJERIA DE EDUCACION Y CULTURA DEL PRINCIPADO IN ST ITU TO DE E S T U D IO S A S T U R I A N O S (C. S. I. c .) BOLETIN DEL INSTITUTO DE ESTUDIO

0 downloads 171 Views 5MB Size

Story Transcript

CONSEJERIA DE EDUCACION Y CULTURA DEL PRINCIPADO

IN ST ITU TO DE E S T U D IO S A S T U R I A N O S (C. S. I. c .)

BOLETIN DEL INSTITUTO DE

ESTUDIOS ASTURIANOS N .º 132

O ctu b re

AÑO XLIII

OVIEDO

D iciem b re

1989

S U M A R I O

Págs.

Excavaciones en el interior del Palacio de Revillagigedo (Gijón), por Car­ men Fernández Ochoa, Manuel Encinas Martínez y Amanda García Carrillo

671

Efectos luminosos y musicales en el teatro de Alejandro Casona, por Te­ resa Goizueta Velasco.............................................................................................

683

El comercio hispanoamericano a través de Gijón (1778-1795), por Isabel Miguel López.............................................................................................................

697

«El Castillo» y «Horaciana»: Dos nuevos textos cortos de Ramón Pérez de Ayala, por José Tomás Cañas Jiménez.......................................................

731

Sobre las variantes lingüísticas gallego-asturianas, por José García García

743

Reivindicación del generalato de la Congregación de Valladolid para los monjes asturianos (1760), por Ernesto Zaragoza Pascual..............................

757

Una visión «distinta» de la Institución Libre de Enseñanza, por Justo Gar­ cía Sánchez................................................................................................................

775

Energía y recursos mineros en la industrialización española, por Germán O je d a ..........................................................................................................................

793

Navarros y carboneros. Las Reales Fábricas de Armas y Municiones de Asturias (1794-1809), por Alfonso Menendez González....................................

809

D. Pedro Díaz de Oseja, arcediano de Villaviciosa y fundador del Cole­ gio Seminario de S. José (1621-1665), por Manuel Gordillo García............ 833

IN MEMORIAM Excmo. Sr.Dr. D. Joaquín García Morán (1904-1989), por Enrique Junceda A v e llo ....................................................................................................................

899

CONSEJERIA DE EDUCACION Y CULTURA DEL PRINCIPADO

IN S T IT U T O DE E S T U D IO S A S T U R IA N O S (c. s. i. c. )

BOLETIN DEL INSTITUTO DE

ESTUDIOS ASTURIANOS N .º 132

O ctu b re

AÑO XLIII

OVIEDO

D iciem b re

1989

Depósito Legal: O. 43-1958 I. S. S. N. 0020-384X

Imprenta «La CRUZ» Hijos de Rogelio Labrador Pedregal Granda-Siero (Oviedo), 1989

BOLETIN DEL INSTITUTO DE ESTUDIOS ASTURIANOS A ño

x l iii

O c t u b r e -D ic ie m b r e

N úm . 132

E X C A V A C I O N E S E N E L IN T E R IO R D E L P A L A C I O D E R E V IL L A G IG E D O (G IJO N ) C arm en F ern a n d ez O cho a M a n u e l E n c in a s M a r t ín e z A m a n d a G a r c ía C a r r il l o

1.—INTRODUCCION

A l co m en zar la s o b ra s de re s ta u ra c ió n d el P a la c io de R e v illa ­ gigedo de G ijón, de acu erd o con el p ro y ecto p re s e n ta d o en 1984 p o r la D irecció n G e n e ra l de B ellas A rtes, en c o lab o ració n con v a ­ rio s o rg a n ism o s o ficiales del P rin c ip a d o de A stu ria s , sa lie ro n a la luz e n tre los esco m b ro s u n o s frag m e n to s de m á rm o l ric a m e n te deco rad o s, así com o alg u n o s resto s cerám icos de época m o d e rn a . D ado el in te ré s de ta le s h allazg o s, se realizó u n a b re v e c a m p a ­ ñ a de ex cav acio n es de u rg en cia, en a b ril de 1986, cuyo d e s a rro llo se e x p lic a a c o n tin u ació n . L a elección de los lu g a re s a e x c a v a r se realizó tr a s el a n á lis is de la e s tr u c tu r a m o n u m e n ta l que c o n stitu y e este ed ificio . E l P a la c io fu e c o n stru id o a p rin c ip io s del siglo X V III, p e ro los e le m e n to s que lo in te g ra n e s tá n situ a d o s de m a n e ra m u y fo rz a ­ da, com o se ve m u y b ie n en su p la n ta (plano 1), lo cu al in d ic a que no to d a s sus p a rte s fu ero n sin cró n icas y que d eb iero n a p ro v e c h a r alg u n o s e s tru c tu ra s p re e x iste n te s. De este m odo, el e x tra ñ o m aclaje e n tre el á b s id e de la C o le g iata y el P a la c io no es n o rm a l, si e ste d e fo rm a d o á b s id e se h u b ie ra hecho al m ism o tie m p o q u e el P a la c io . T a m b ié n es d efo rm e el tra z o de la C o le g ia ta y n i s iq u ie ­ r a los arcos fo rm ero s son p e rp e n d ic u la re s a los m u ro s. A sim ism o , seg ú n el p ro y e c to de re s ta u ra c ió n (*), la p e q u e ñ a fa c h a d a la te r a l (*) Proyecto de Restauración del Palacio de Revillagigedo (Gijón) por el ar­ quitecto D. Enrique Perea.

672

C. FDEZ. OCHOA, M. ENCINAS MTNEZ., A. GCIA. CARRILLO

h a c ia le v a n te de la to r r e d erech a tie n e sus huecos c o m p le ta m e n te d e sfasad o s en a ltu r a resp ecto a los de fa c h a d a m e d io d ía , y a u n ­ q u e son se m e ja n te s, los de la p rim e ra son m ás ricos en la ta lla de sus b o rd e s q u e los de la seg u n d a. P o r o tra p a r te , e s ta to r r e d e re ­ ch a tie n e u n a p u e r ta en la p la n ta b a ja , co n o cid a com o « P u e rta de la R eina», e n fre n ta d a con la que te n ía el to rre ó n y de d o v elas en p ie d ra d el m ism o tip o , p ero q u e no conduce a n in g ú n lu g a r en el m o m en to p re se n te . P o r to d o lo dicho, p arec e que cu an d o los R am írez de J o v e em ­ p re n d ie ro n la construcción del P alacio co n serv aro n so lam en te u n a p a rte de la to rre d erech a y p ro b ab le m en te c o n stru y ero n la izq u ier­ d a a d o s a d a a u n á b sid e y a ex iste n te . E l d e s a rro llo del P ala cio se encajó, p o r ta n to , en el an g o sto es­ p acio d isp o n ib le aco p lán d o se c o n tra el cerro . D espués se c o n s tru ­ yó la C o le g iata a d a p tá n d o s e a unos lím ite s m u y fo rzad o s que g e n e ra ro n las d efo rm acio n es de la p la n ta . 2.—EXCAVACIONES PRACTICADAS

C ua drícula A - l S ondeo re a liz a d o al n o rte del áb sid e, con el que se p re te n d ía conocer cóm o e ra n los m u ro s de la cab ecera al n iv e l de la s c im en ­ ta cio n es. S us m e d id a s fu ero n 2x2 m. Se re b a ja ro n u n o s 0,80 m ., a p a r ti r de la co ta 7,06 m. en que se h a lla b a el su elo en e sta zona. E sa co ta no c o rre sp o n d ía al suelo del P ala cio , sino que y a h a b ía sido re b a ja d o p o r los o p e ra rio s de la re sta u ra c ió n . E l te rre n o ex cav ad o e ra u n a a rc illa a m a rilla -v e rd o s a , m u y p lá s tic a , co n o cid a en la zona com o «barro santo». E s ta a rc illa fue e x c a v a d a en u n a s zonas co n cretas que se re lle n a ro n d esp u és con p ie d ra s p a r a fo rm a r los cim ien to s de la cab e cera de la ig lesia. E n e ste co rte no se en co n tró n in g ú n m a te ria l arq u eó lo g ico . Lo único q u e hem os p o d id o co n seg u ir con la ex cav ació n de es­ ta c u ad rícu la fu e c o n s ta ta r las cim entaciones de la iglesia. E l p e rfil o e ste m u e s tra q u e el m u ro se a p o y a so b re g ra n d e s p ie d ra s , que a su vez e s tá n d isp u e s ta s so b re el b a rro san to . P o r el c o n tra rio , el p e rfil su r, que co rresp o n d e y a p le n a m e n te a l áb sid e , e s tá c o n stru id o p o r u n m a m p u e sto de p ie d ra s m e d ia ­ n a s. E s ta d ife re n c ia c o n stru c tiv a es d ifícil de ex p lic a r, a no ser q u e te n g a com o fin a lid a d d a r u n a m a y o r fo rta le z a al áb sid e, p u e s­ to q u e ad em ás de e s ta r tra b a d a s las p ie d ra s con a rg a m a sa , su p ro ­ fu n d id a d es de 1,60 m. m ás que el m u ro oeste. No creem o s que la

EXCAVACIONES EN EL PALACIO DE REVILLAGIGEDO

673

d ife re n c ia té cn ica c ita d a se d eb a a que el á b sid e a p ro v ec h ó a lg u ­ n a o tr a e s tru c tu r a a n te rio r, p u es es algo que, com o se v e rá m ás a d e la n te , no se h a c o n sta ta d o en las o tra s zonas ex ca v ad as. C ua drícula A-2 C u a d ríc u la a b ie r ta al este del á b sid e de la c o leg iata. S us m e­ d id a s fu e ro n 6,00 m . de n o rte a s u r p o r 2,00 m. de e ste a oeste. Se h a n re b a ja d o en e lla tre s n iveles a rtificiales h a s ta lle g a r a u n a cota de 6,53 m . (p lan o 1, fig. 1). E l suelo de e s ta c u a d ríc u la (que se co rresp o n d e con la a n tig u a h a b ita c ió n de la c ald era) se h a lla b a ta m b ié n re b a ja d o p o r los o p e­ ra rio s de la re s ta u ra c ió n , p o r lo que se p u d o reco g er escasa in fo r­ m a ció n arq u eo ló g ica. L a tie r ra de este co rte es ta m b ién b a rro san to am arillo -v erd o so ; en e lla se h a n d e sc u b ie rto los resto s de dos m u ro s o rie n ta d o s de n o rte a su r. E s tá n fo rm ad o s p o r p ie d ra s m e d ia n a s y g ra n d e s t r a ­ b a d a s con u n a a rg a m a s a de cal. E l m u ro m ás cercan o a l á b sid e (m u ro 1) tie n e u n a a n c h u ra de un o s 0,65 m .; el o tro (m u ro 2), m ás a l e ste del a n te rio r, m id e u n o s 0,70 m. de ancho. E s ta s e s tru c tu ra s se h a lla n al n iv e l de los cim ien to s, y se r e a ­ liz a ro n ex ca v a n d o la a rc illa y d e p o sita n d o a llí las p ie d ra s . A m ­ bos fu e ro n c o rta d o s a l s u r p o r la conducción q u e c o m u n icab a la c a ld e ra con la ig le sia y q u e c o rta ta m b ié n el m u ro d el áb sid e , r e a ­ lizad o en época re cien te. El m u ro 1 p arece h a c e r e s q u in a a l n o rte m e tié n d o s e b a jo el áb sid e, p ero a l s u r de la co n d u cció n no se h a p o d id o lo c aliz ar. E l m u ro 2 fin a liz a en su ex tre m o n o rte . A l s u r d el co n d u cto de la calefacción c o n tin ú a , h a s ta que la e s tru c tu ra del p alacio a c tu a l lo c o rta , si b ie n no p u e d e d e s c a rta rse que p e rte n e c ie ra a los m u ­ ro s de c im e n ta c ió n de la to r r e oeste del p alacio . E n e s ta c u d ríc u la ta n sólo se h a n recogido a lg u n o s h u eso s de a n im a le s en la zona in m e d ia ta m e n te a lre d e d o r de la conducción de la c a ld e ra y u n fra g m e n to de p an za de u n v aso cerám ico (fig. 3.4). P r e s e n ta u n a p a s ta de color gris, su cocción es re d u c to ra y e s tá h ech a a to rn o ; los d e sg ra sa n te s son fin o s y m e d ian o s, y la su ­ p e rfic ie in te r n a es n e g ra así com o la su p erficie e x te rn a (se g u ra ­ m e n te a h u m ad a), q u e ad em ás tie n e lín e a s b ru ñ id a s d is p u e s ta s v e rtic a lm e n te . E s ta escasez de m a te ria le s arqu eo ló g ico s im p id e d e fin ir, a t r a ­ v és de ellos, la c ro n o lo g ía de e stas e s tru c tu ra s , de la s que, en r i ­ gor, sólo p u e d e d ecirse que son a n te rio re s a los m u ro s d el a c tu a l P a la c io de R ev illag ig ed o .

674

C. FDEZ. OCHOA, M. ENCINAS MTNEZ., A. GCIA. CARRILLO

C uadrícula A-3 D e n tro de la to r r e o rie n ta l del p alacio , al r e ti r a r el p a v im e n ­ to, los re sta u ra d o re s descubrieron la boca de u n pozo, fo rm a d a p o r p ie d ra s m e d ia n a s y can to s de río u n id o s con u n m o rte ro de cal. E l d iá m e tro d el pozo es de unos 0,95 m. y su co ta en el p u n to m ás a lto de 7,51 m. (p lan o 1, fig 2). Los re s ta u ra d o re s d ecid iero n r a b a ja r el re lle n o del pozo, y así lo h ic ie ro n h a s ta la co ta de 6,09 m. E n este e sta d o fue com o en co n ­ tra m o s n o so tro s e s ta e s tru c tu ra . E n ella se ra b a ja ro n diez capas. L a tie r r a que cegaba este pozo e ra aren a a n a ra n ja d a b a s ta n te g ru e­ sa, con g ra n d e s p ie d ra s y a b u n d a n te s re sto s de te ja s cu rv as. En e s ta s cap a s se reco g iero n b a s ta n te s hu eso s de an im a le s, re sto s de b o te lla s de v id rio , de escoria de ese m a te ria l y u n a docena de fra g ­ m e n to s cerám ico s cuyo in v e n ta rio se re a liz a rá m ás a d e la n te . L as p ie d ra s con las que se c o n stru y ó el c ilin d ro d el pozo son m e d ia n a s, fu n d a m e n ta lm e n te de aren iscas, u n id a s con u n a m ez­ cla de cal. L a fin a lid a d de e s ta e s tru c tu ra debió se r de pozo neg ro , que se fue re lle n a n d o con b a su ra s, d ad o s los m a te ria le s h a lla d o s. Su u tiliz a c ió n com o pozo de ag u a es im p en sab le, p u es en to d a el á re a del p alacio los huecos o zanjas p ro fu n d a s ex ca v ad as m a n a n ag u a, cuyo n iv e l a u m e n ta o d ism in u y e según el flu jo o reflu jo de las m a ­ reas, p o r eso un pozo freático en esta localizacón no p o d ría ser n u n ­ ca de a g u a p o ta b le sino salad a . De la s cerám icas h a lla d a s destacam os: — F ra g m e n to de b o rd e de u n cuenco, que p re s e n ta u n a p a s ta cas­ ta ñ a , su cocción es o x id a n te y e stá fa b ric a d a a to rn o . Los d e s g ra ­ s a n te s son finos, la su p erficie e x te rn a es g ris y tie n e h u e lla s de q u em ad o ; la su p e rfic ie in te rn a e stá e s m a lta d a (fig. 3.1). — F ra g m e n to de b o rd e, p re s e n ta p a s ta c a sta ñ a ; la cocción u ti li­ z ad a fu e la o x id a n te y se fab ricó a to rn o ; los d e sg ra sa n te s son fi­ nos y la superficie e x te rn a es de color castaño con restos de esm alte blanco; la su p e rfic ie in te rn a ta m b ié n e stá e sm a lta d a , con fondo b la n co y u n tra z o v e rd e (fig. 3.2). — F ra g m e n to de b ase de u n cuenco con p a s ta c a sta ñ a clara, la coc­ ción es o x id a n te fa b ric a d a a to rn o , los d e sg ra sa n te s son finos. L a su p e rfic e e x te rn a es c a sta ñ a , la in te rn a e stá e s m a lta d a , de co lo r b la n c o de fon d o y con traz o s v erd es (fig. 3.3). L a d a ta c ió n de e sta s p iezas es in se g u ra p ero recien te, ta l vez d e n tro de los dos ú ltim o s siglos, lo que p e rm ite a s e g u ra r q u e este pozo fu e cegado m o d e rn a m en te.

EXCAVACIONES EN EL PALACIO DE REVILLAGIGEDO

675

L a d a ta c ió n de e sta s piezas es in se g u ra p ero re cien te, ta l vez d e n tro de los dos ú ltim o s siglos, lo que p e rm ite a s e g u ra r q u e este pozo fue cegado m o d e rn a m e n te . C uad rícu la A-4 C u a d ríc u la re a liz a d a en el p eq u eñ o cu a rto situ a d o a l s u r de las cocinas del p a la c io (p lan o 1). C u rio sam en te este h a b itá c u lo e s ta ­ b a cerrad o an tes de in ic ia r la restau ració n , es decir, era to ta lm e n te in a ccesib le y p o r ta n to desconocido. A l d e sc u b rirlo e s ta b a r e lle ­ no de ti e r r a y casco tes h a s ta la a ltu r a de 8,81 m . Los o p e ra rio s de la re sta u ra c ió n re tira ro n este relleno h a s ta la a ltu ra de unos 7,71 m . a la q u e n o so tro s lo en co n tram o s. S eg ú n a lg u n a s o p in io n es, el m u ro o rie n ta l de e ste c u a rto p o ­ d r ía s e r de tra z a d o s m e d iev ales, p o r lo q u e se decid ió e x c a v a r en su b ase. E ste m u ro e s tá co n stru id o con p ie d ra s calizas y a re n is ­ cas m e d ia n a s y g ra n d e s, u n id a s con u n a a rg a m a s a de cal q u e co n ­ tie n e a b u n d a n te s can to s ro d ad o s de p eq u eñ o ta m a ñ o . L a c a ta p ro y e c ta d a fue m u y irre g u la r, p u es se a d a p ta b a a la e s tru c tu ra . Se re b a ja ro n tre s cap as en las que a p a re c ie ro n e n tre el b a rro sa n to am arillo -v erd o so p ie d ra s b a s ta n te g ra n d e s y alg ú n tro zo de a rg a m a s a de cal, p ero n in g ú n m a te ria l arq u eo ló g ico que p e r m itie r a d a ta r el m u ro . 3.—OTROS MATERIALES

a)

C erám icas

A d em ás de la s cerám icas e n c o n tra d a s en el cu rso de la e x c a v a ­ ción se h a lla ro n o tro s m a te ria le s sin c o n tex to arq u eo ló g ico , que fu e ro n recog id o s en el tra n s c u rs o de las o b ra s de re s ta u ra c ió n . L a selección de e sta s piezas es la sig u ien te: — F ra g m e n to de a n fo re ta . P a s ta de co lo r claro . C occión o x id a n ­ te. H echo a to m o . Los d esg rasan tes son m ed ian o s, su p erficies in te ­ rio re s y e x te rio re s de color c asta ñ o claro (fig. 4.1). — B ase de a n fo re ta . P a s ta de color c asta ñ o oscuro. C occión o x i­ d a n te . H ech a a to rn o . Los d e sg ra sa n te s son m e d ian o s. S u p e rfic ie in te rio r ca sta ñ o oscuro, su p erficie e x te rio r casta ñ o claro (fig. 4.2). — F ra g m e n to de b o rd e. P a s ta blancuzca. D e sg ra sa n te s finos. H e­ cha a to rn o . Cocción o x id a n te . L as su p erficies in te r io r y e x te rio r se h a lla n e s m a lta d a s en v e rd e (fig. 4.3).

676

C. FDEZ. OCHOA, M. ENCINAS MTNEZ., A. GCIA. CARRILLO

— F ra g m e n to de b o rd e. P a s ta gris. Cocción re d u c to ra . H echas a to rn o . D e sg ra sa n te s finos. S u p erficies in te r io r y e x te rio r n e g ra s (ah u m ad a). L a zona in te rio r se m u e stra e s p a tu la d a (fig. 4.4). T odas las cerám icas recogidas, ta n to en las ex cav acio n es com o en las o b ras de re sta u ra c ió n , carecen de cro n o lo g ía ex acta, si b ie n son en g e n e ra l m a te ria le s con u n a d a ta c ió n recien te, q u e c o rre s­ p o n d e n a p ro d u ccio n es de la cerám ica tra d ic io n a l a s tu ria n a . E n ­ tre estas piezas h a y v a ria s procedentes del a lfa r de F aro (Lim anes, O viedo). Dos de ellas son b o rd es, con resto s de e sm a lte b la n co y v e rd e , p e rte n e c ie n te s a la fo rm a «escudiella» (fig. 3.1 y 3.2); u n a te rc e ra se t r a t a de u n frag m e n to de b ase de la m ism a fo rm a (Feito, 1985, 136, y E sco rte ll, 1984, 21 y 68), ta m b ié n e s m a lta d a y con resto s de un trisq u e l como m otivo decorativo (F eito, 1985, 130) (fig. 3.3.). L a d a ta c ió n de esto s p ro d u cto s esm a lta d o s de F a ro no es p o r el m o m en to b ie n conocida, sin em b arg o , se h a n a te s tig u a d o re s ­ to s s im ila re s en casq u ero s de épocas r e la tiv a m e n te cercan as, de no m ás de d o scien to s años (F eito , 1985, 120). O tro s dos fra g m e n to s cerám icos p u ed en p ro c e d e r de los a lfa ­ res de M ira n d a (A vilés), m u e stra n u n as p a s ta s g rises, sus s u p e r­ ficies son n e g ra s y p re s e n ta n lín eas b ru ñ id a s (figs. 3.4 y 4.4). U n a de las p iezas es u n frag m e n to de p an za, p o r lo cu al no es p o sib le d e te rm in a r su fo rm a; la o tra p o d ría p e rte n e c e r a u n ved río o le b rillo (E sco rtell, 1984, 68-69). P o r ú ltim o , cabe d e s ta c a r los dos fra g m e n to s de an fo re ta s, a n te rio rm e n te d escrito s, reco g i­ dos d u ra n te la re s ta u ra c ió n (fig. 4.1 y 4.2). L a d a ta c ió n de este t i ­ po de v aso s se e x tie n d e d u ra n te u n am p lio p erío d o . P a r a alg u n o s a u to re s es c la ra su filiació n ro m a n a (B eltrán , 1969, 227 y 228); en la b ib lio g ra fía se c ita incluso el h allazg o de « anforiñas» ju n to a á n fo ra s ro m a n a s d el s. II (F a riñ a y otro s, 1973, 88). O tro s in v e s ti­ gadores p ie n san que su form a de am budo es c ara cterística del B ajo Im p e rio (Jim én ez B a rrie n to s, 1982, 394). S in em b arg o , to d o s los a u to re s que h a n e stu d ia d o m a te ria le s sim ila re s c o n sid e ra n que d e b ie ro n p e r d u r a r d u ra n te la E. M edia, R en ac im ien to e incluso en épocas m ás m o d e rn a s, lleg an d o , p o r lo m enos, h a s ta los siglos X V II y X V III (Jim én ez B arrie n to s, 1982, 394; B orges G arcía, 1971, 704-705), com o p a re c e in d ic a r la ap a ric ió n de u n e je m p la r en un pozo del s. X V II (F a riñ a y o tro s, 1973, 88), o con m a te ria le s del s. X V III (B orges G arcía, 1971, 703). Los e jem p la res gijoneses d eben d a ta rse p ro b a b le m e n te en to r ­ no a e ste ú ltim o p erío d o , d ad o el c o n tex to en el q u e se h a n recogi-

Figura 1

Figura

2

Figura

3

Figura

4

Figura

5

PLANO

1

EXCAVACIONES EN EL PALACIO DE REVILLAGIGEDO

677

do, si b ie n e s ta d a ta c ió n no se p u ed e d e m o s tra r a rq u e o ló g i­ cam en te . L a fu n ció n de e s ta s a n fo re ta s es b a s ta n te d isc u tid a . V ario s in ­ v e s tig a d o re s a firm a n q u e s e ría n v aso s de ilu m in a c ió n de p e q u e ­ ñ as em b arcacio n es costeras, b asán d o se en que fu ero n en co n trad o s en zonas m a rítim a s , y en que p re s e n ta b a n señ ale s de fuego en la b o ca (B orges G arcía , 1965, 392). O tro s a u to re s a p u n ta n com o p o ­ s ib ilid a d q u e s ir v ie ra p a r a el tr a n s p o r te de m a te ria s re la c io n a ­ d as con el m a r, p u es, com o se h a dicho, su d is trib u c ió n es fu n d a m e n ta lm e n te c o ste ra (F a riñ a y o tro s, 1973, 88). S u uso, p o r ta n to , no e stá d em asiad o claro , p u es no to d a s las p ie zas p re s e n ta n h u e lla s de fuego. Como uso se cu n d ario , en a lg u ­ n as ocasiones, se re ap ro v ec h aro n com o e lem en to s de co nstrucción, b ie n en b ó v e d a s o b ie n com o a isla n te s de la h u m e d a d en el suelo (Jim é n ez B a rrie n to s , 1982, 394). Los e je m p la re s p ro c e d e n te s del P ala cio de R e v illa g ig ed o (re­ co g id as en el M useo de Jo v e lla n o s, G ijón) p e rte n e c e n al tip o 1? de F a r iñ a en su su b g ru p o B, es decir, te n ía n u n a fo rm a m u y es­ tre c h a en su p a r te in fe rio r e s tria d a y n o ta b le m e n te a b o m b a d a en su te rc io s u p e rio r (F a riñ a y o tro s, 1973, 87). E sta s a n fo re ta s se p o ­ d r ía n re la c io n a r con los tip o s 3? y 7? de B o rg es (B orges G arcía , 1965, 385). E l ú n ico e je m p la r de a n fo re ta p u b lic a d o en A s tu ria s p o r el m o m en to es el a p are cid o en las ex cav acio n es d el O v ied o A n tig u o , q u e es d el tip o 2? de F a r iñ a (Fdez. B u e lta y H e v ia G ran d a, 1950, 119 y 160). b)

Placas de m á r m o l

E n la s o b ra s de re s ta u ra c ió n del p alacio se e n c o n tra ro n tre s fra g m e n to s de p la c a s de m á rm o l, que p o r su in te ré s arq u eo ló g ico m o tiv a ro n ese n c ia lm e n te la realizació n de las ex cav acio n es de u r ­ g en cia (fig. 5). E sto s fra g m e n to s se h a lla ro n en u n re lle n o de p ie ­ d ra s que c im e n ta b a y a c tu a b a com o c o n tra fu e rte en la p a re d s e p te n tr io n a l de la C o leg iata. Son, p o r ta n to , m a te ria le s de a c a ­ rre o , p o r lo qu e su p ro ced e n cia ex a c ta es d esconocida. Los tre s fra g m e n to s e stá n la b ra d o s en m á rm o l de co lo r crem a, dos de ello s son p a r te de la m ism a p ieza o rig in a l, m ie n tra s que el te rc e ro fo rm a ría p a r te de o tra p laca. De la p ieza 1 se co n serv an dos frag m en to s (fig. 5.1); el m ás g ra n ­ de m id e 200 m m . en la p a r te c o n se rv a d a de su e x tre m o s u p e rio r y 420 m m . en la in fe rio r; su a ltu r a es de 290 m m ., su e sp e so r v a r ía de 46 a 51 m m . L as m e d id a s del frag m e n to p eq u eñ o de la p ieza

678

C. FDEZ. OCHOA, M. ENCINAS MTNEZ., A. GCIA. CARRILLO

1 son 260 m m . en la zona in fe rio r, 200 m m . en su lad o izq u ierd o , tie n e u n esp eso r de 46 m m . Su fo rm a es p rá c tic a m e n te tr ia n g u ­ la r. A m bos fra g m e n to s m u e stra n su c a ra p o s te rio r a lis a d a , casi p u lim e n ta d a , y los ex tre m o s e stá n b iselad o s de ta l m odo que el esp eso r del m á rm o l en estos p u n to s es m en o r, o scilan d o e n tre 35 m m . en la p ie za m ás g ran d e y 37 m m . en la p eq u eñ a . L a d eco ració n de e s ta p la ca e s ta b a lim ita d a en sus ex tre m o s s u p e rio r e in fe rio r p o r u n a cenefa de tren zad o , co m p u esta p o r tre s ju n q u illo s , y q u e p re s e n ta in m e d ia ta m e n te a su lad o , p ero al ex ­ te r io r de la tre n z a , u n a lín e a de p erla d o . D el m o tiv o c e n tra l se co n serv an tre s ó rd en es su p u e sto s de h o ­ ja s de acan to , ro d e a d a s p o r u n v á sta g o v eg etal. L a p ie za 2 (fig, 5.2) tie n e u n a lo n g itu d de 278 m m ., 219 m m . de a ltu r a y su esp eso r v a r ía e n tre 50 y 56 m m . Su c a ra p o s te rio r ta m ­ b ié n e s tá a lis a d a y su ex tre m o in fe rio r b iselad o , lleg an d o a te n e r u n a a n c h u ra de 35 m m . en esa zona. Com o en el caso de la p ieza 1, é sta m u e s tra en su e x tre m o in fe ­ r io r u n a cen efa de tren z ad o s, asim ism o co m p u e sta p o r tre s ju n ­ q u illo s, b ajo la cu al se la b ró un lín ea de p erla s. P o r encim a de este m o tiv o fig u ra n ta m b ié n h o jas de acan to , p ero en este caso, p o r la fra g m e n ta c ió n de la pieza, no se ap rec ia u n o rd en de colocación claro. Los frag m e n to s conservados co rresp o n d en c la ra m e n te a dos p la c a s d ife re n te s p e ro am b as in s e rta s en u n m ism o p ro g ra m a d e­ c o ra tiv o . P o r la s c a ra c te rístic a s de su la b ra re s p o n d e ría n a la ac­ tu a c ió n de u n m ism o ta lle r. L a d isp o sició n o rig in a ria de e sta s piezas, y p o r ta n to su fu n ­ ción, es d iscu tib le . L as d im en sio n es de e stas p lacas, in d icad as p o r la p ie za m ás co m p leta (pieza 1), se ría n p o sib les en ta b le ro s de c an ­ cel. S in em b arg o , h a y v a rio s elem en to s q u e p a re c e n d e sa c o n se ja r ta l uso: p o r u n lad o , que las piezas estén ta lla d a s p o r u n a so la ca­ ra; p o r o tro , y fu n d a m e n ta lm e n te , que e sta s p la c a s no m u e s tra n señ ale s de h a b e r esta d o en ca jad as en b a rro te ra s , y com o se a p re ­ cia en la p ie za 1, la p o rció n la te r a l que h a b r ía de e n c a ja rse en la b a r r o te r a estu v o d eco rad a, lo cu al no s e ría lógico si h a b ía de p e r ­ m a n e c e r ocu lta. Con ta n lim ita d a s p ru e b a s m a te ria le s ú n ic a m e n te p o d em o s p re c isa r q ue fo rm a ra n p a rte de u n co n junto de p lacas con u n a cier­ ta u n ifo rm id a d o rn am e n tal, cuya función s e ría d eco rar u n a s u p e r­ ficie p a ra m e n ta l. L as c a ra c te rís tic a s del h allazg o y la p ro p ia c o n fig u ra ció n de e sta s p iezas sólo p e rm ite n u n a ap ro x im ació n a su cro n o lo g ía a t r a ­ v és de los escasos elem en to s d eco ra tiv o s que p o seen, i

EXCAVACIONES EN EL PALACIO DE REVILLAGIGEDO

679

E l tre n z a d o p re s e n te en los frag m e n to s no es u n m o tiv o que p o s ib ilite p ro p o n e r u n a fecha m ás o m enos co n cre ta, d eb id o a su la rg a p e rd u ra c ió n , p u es se p u ed e c o n s ta ta r y a a p a r t i r d el s. II, h a s ta p ro d u ccio n es a rtís tic a s a lto m e d ia v a le s. Com o ejem p lo d e n tro d el p e río d o ro m an o se p u e d e c ita r la e s te la de V ald u n o , con u n a cen efa s im ila r de m a y o re s d im en sio n es de las a q u í e s tu ­ d ia d a s (Fdez. O choa, 1982, 332). E l re m a te p e rla d o de e s ta cen efa den u n cia u n sen tid o deco rativ o de c ará cter an tig u o . P o r lo que res­ p e c ta a la s h o ja s de acan to , su c arn o sid a d , su p ro m in e n te n e r v a ­ d u ra , re sp o n d e n a u n tr a ta m ie n to p lá stic o m u y a le ja d o del co n v en c io n alism o esq u e m a tiz a d o de los siglos VI y V II, y p o r su ­ p u e s to sin n in g u n a re la ció n con el a rte a s tu ria n o d el s. IX o X. Se t r a t a de u n a concepción p lá s tic a a n tig u a con u n a m a te r ia liz a ­ ción e sc u ltó ric a v u lg a r m u y aco rd e con el a r te d el s. V (S ch lu n k y H a u sc h ild , 1978, 22 y 138). P re c isa m e n te s e rá n las h o ja s d el s a r ­ cófago de Ita c io las q u e m u e stre n u n as m a y o re s s im ilitu d e s e s ti­ lístic a s con ellas, a u n q u e en el caso que n os o cu p a las sem ejan zas no se a n icónicas, sin o de concepto escu ltó rico (B ango T o rv iso , 1986). P o r ú ltim o el v ástag o que circunda la pieza 1 resp o n d e a u n p ro ­ to tip o m u y conocido en el léxico o rn a m e n ta l h isp a n o v isig o d o , si b ie n , a l ig u a l q u e la s h o jas, no h a alcan zad o el n iv e l de c o n v en ­ cio n a lism o p ro p io de los sig lo s VI-VII, lo q u e nos re m ite n u e v a ­ m e n te su cro n o lo g ía al siglo V. P a re c e n ser, p o r ta n to , los frag m e n to s de dos p iezas de deco­ ració n p a ra m e n ta l re a liz a d a s en el s. V, se g u ra m e n te en su seg u n ­ d a m ita d . E l p la n te a m ie n to clásico de e sta s p la cas in d u c iría a p e n s a r en que se tr a t a r a de u n m a te ria l de a c a rre o d u ra n te el p e ­ río d o a s tu r; no o b s ta n te , ta l vez h a y a q u e r e p la n te a r e s ta te sis, p u es las p iezas en estu d io no son u n a c o lu m n a o c a p ite l o u n a «pie­ dra» de esp ecial v en era ció n , sino que son u n a se rie de p ie zas que c o n s titu ía n u n co n ju n to am p lio cuyo tra s la d o s e ría m en o s e x p li­ cable. E sto p o d ría lle v a rn o s a a p u n ta r la p o s ib ilid a d de q u e fu e ­ ra o b ra de u n ta lle r local (B ango T orviso, 1986). 4.—CONCLUSIONES

L a m e n ta b le m e n te los tra b a jo s de ex cav ació n en el p a la c io co­ m e n z a ro n u n a vez in ic ia d a s las o b ras de re s ta u ra c ió n , con lo cu al la m a y o r p a r te de los p a v im e n to s e s ta b a n y a rem o v id o s. E llo h a p o dido p ro v o car la p é rd id a de testim o n io s arqueológicos que com ­ p le ta r a n y d e fin ie ra n m e jo r los resto s ex cav ad o s, a n te rio rm e n te e x p u esto s.

680

C. FDEZ. OCHOA, M. ENCINAS MTNEZ., A. GCIA. CARRILLO

A sí p o r ejem p lo , los m u ro s h a lla d o s en el c o rte A-2 a p a re c ie ­ ro n y a al r e b a ja r la p rim e ra capa, p ues el p a v im e n to d el p alacio e s ta b a d e sm o n ta d o y ex ca v ad a p a rte de su base. Los m a te ria le s cerám ico s tam p o co c o n trib u y e n a la d a ta c ió n de las e s tru c tu ra s y son p ro d u ccio n es m u y recien tes, sien d o su p re se n c ia n o rm a l al tr a ta r s e de u n y ac im ie n to u rb a n o y h a b ita d o h a s ta hace pocos años, h a b ie n d o su frid o las consecuencias de a b u n d a n te s o b ra s y tra s fo rm a c io n e s a lo larg o de su h is to ria . De to d o s m odos podem os p re c isa r que las e s tru c tu ra s h a lla d a s son a n te rio re s al P ala cio , ta l vez p u d ie ra n a trib u ir s e a época m e­ d ie v a l, p e ro se ría n ecesario ex c a v a r en o tro s p u n to s del P alacio , cu an d o se p la n te e aco m ete r la re s ta u ra c ió n de la zona in te r io r de la ig lesia, so b re el áb sid e, y en las c a b a lle rizas. P iezas de e x tra o rd in a rio in te ré s son las p la c a s d eco ra d as de m á rm o l, con u n a cro n o lo g ía p ro b a b le m e n te en to rn o al s. V d. C. R e lacio n a r estos elem en to s con el d esarro llo h istó rico de G ijó n es d ifícil, p u es no se h a lla ro n in se rto s en u n co n te x to arq u eo ló g ico o a rtís tic o , sino q u e fo rm a b a n p a r te de u n rellen o con m a te ria le s de aca rre o . S in em b arg o , es b a s ta n te lógico que e sta s p iezas p ro ­ ced a n del p ro p io G ijó n o de alg u n a co n stru cció n p re e x is te n te en la s p ro x im id a d e s , y no que esto s elem en to s se h u b ie ra n tr a íd o de o tro lu g a r m ás lejan o . No p o d em o s o lv id a r, en este sen tid o , la im p o rta n c ia q u e tu v o la fo rta le z a g ijo n esa en el ta rd o im p e rio , com o v ie n en d e m o s tra n ­ do las ex cav acio n es de la M u ralla ro m a n a que ceñ ía el istm o de C im a d e v illa . P o sib le m e n te G ijón, como o tra s ciu d ad es de la zo­ n a leo n esa, o com o la p ro p ia L ucus A s tu r u m , debió p a d e c e r las ac o m e tid a s de las in v a sio n es que a so laro n el te r r ito r io a p a r ti r del s. V. d. C. A u n q u e las fu en te s e sc rita s sile n c ia n esto s aco n te ­ cim ien to s, la a rq u e o lo g ía se g u ra m e n te irá d esv ela n d o los hechos q u e h o y se nos o cu ltan . Las p lacas de R ev illa g ig ed o q u izá m a r ­ q u en u n h ito , u n p rim e r indicio, leve en v e rd a d , de la c o n tin u i­ d a d de v id a en to rn o a la fo rta le z a que, com o sab em o s, no p e rd ió su v ir tu a lid a d h a s ta fines del siglo X IV.

EXCAVACIONES EN EL PALACIO DE REVILLAGIGEDO

681

BIBLIOGRAFIA

B a n g o T o r v i s o , I., «Piezas del Palacio de Revillagigedo, Gijón». Informe pre­ sentado en la Consejería de Cultura del Principado. Mayo, 1986. B e l t r a n , A., «Anforetas de iluminación». Ethnos, VI, 1969, p. 219 y ss. B o r g e s G a r c í a , E., «Anforetas de luminagao de embarcagoes romanas encon­ tradas na costa portuguesa». IX CAN. Valladolid, 1965, p. 378 y ss. B o r g e s G a r c í a , E., «Noticia muy actual sobre anforetas», XII CAN, Jaén, 1971, p. 703 y ss. E s c o r t e l l P o n s o d a , M ., Catálogo de la Colección Etnográfica del Museo A r­ queológico de Oviedo. Oviedo, 1984. F a r i ñ a , F . , et allii, «Nuevos hallazgos de anforiñas». El Museo de Pontevedra, XXVII, 1973. p. 72 y ss. F e i t o , J.M., Cerámica Tradicional Asturiana. Madrid, 1985. F e r n a n d e z B u e l t a , J.V. y H e v i a G r a n d a . V., «Segunda fase de las excavacio­ nes del Oviedo Antiguo» BIDEA, n° 10. Oviedo, 1950. F e r n a n d e z O c h o a , C., Asturias en la época romana. Madrid, 1982. J i m e n e z B a r r i e n t o s , J . C . , «Un grupo de 17 anforitas en el Museo Arqueológi­ co de Sevilla». En Homenaje a Conchita Fdez. Chicarro. Madrid, 1982, p. 393 y ss. S c h l u n k , H. Y H a u s c h i l d , T., Hispania Antiqua. Mainz am Rheim, 1978.

E F E C T O S L U M IN O S O S Y M U SIC A L E S EN EL TEATRO DE A LEJA N D R O C A SO N A T e r e s a G o iz u e t a V e l a s c o

A p e s a r del e n o rm e éx ito q u e C asona o b tu v o en los escen a rio s d u r a n te los añ o s q u e p re c e d ie ro n a su ex ilio y en los añ o s 60, tr a s su reg reso , y d el im p o rta n te p a p e l que ju n to a L o rca y J a r d ie l ju ­ gó en la re n o v a c ió n te a tr a l esp añ o la , a c tu a lm e n te se p u e d e a f ir ­ m a r que es u n a u to r casi co m p letam en te ab an d o n a d o p o r la crítica. S on pocos los estu d io so s de la lite r a tu r a q u e se h a n o cu p ad o en p ro fu n d id a d de los d iv e rso s asp ecto s —in te re s a n tís im o s to d o s— que p re s e n ta la o b ra del d ram a tu rg o a stu ria n o . E n tre ellos d e s ta c a n los e stu d io s de F. C. S ainz de R obles (1), J. R o d ríg u ez R ic h a rt (2), E. G u rza (3), K. M oon (4) y R. L. G lu ck (5), q u e o frecen en sus o b ra s u n a p a n o rá m ic a g en era l de su te a tro . T a m b ié n r e ­ s u lta n im p o rta n te s los a n á lis is que so b re d e te rm in a d o s asp ecto s de e ste te a tr o re a liz a n , e n tre o tro s, S. C. K in g (6), E. A. M aio (7) y Ch. H. L e ig h to n (8). (1) Vid. F. C . S a i z d e R o b l e s , «Prologo» a A. C a s o n a , Obras completas, Ma­ drid, Aguilar, 1977. (2) Vid. J. R o d r í g u e z R i c h a r t , Vida y Obra de Alejandro Casona, Oviedo, I. E. A., 1963. (3) Vid. E. G u r z a , La realidad caleidoscópica de Alejandro Casona, Madrid, C.S.I.C., 1968. (4) Vid. H. K. M o o n , Alejandro Casona, Boston Twayne, 1983. (5) R. L. G l u c k , The fantastic element as a vehicle of idealsm in the teather of Alejandro Casona, Rutgers, The State University of New Jersey, New Bruns­ wick, 1981. (6) Vid. S. C. K i n g «Symbolic use of color in Casona’s “La sirena varada”», Romance Notes, XV, 2, 1973. (7) Vid. E.A. M a i o , «Hierophanic time in Casona’s “La dama del alba”», Re­ vista de Estudios Hispánicos, X, 3, 1976. (8) Vid. Ch. H. L e i g h t o n , «Alejandro Casona and the significance of dreams», Hispania, X L I V , 1962.

684

TERESA GOIZUETA VELASCO

E x isten , sin em bargo, d eterm in ad as cuestiones que, si b ien h an sido esb o zad as p o r alg u n o s de los a u to re s citad o s, n ece sitan , p o r la im p o rta n c ia y el p e c u lia r tra ta m ie n to que C aso n a les b rin d a en su te a tro , u n estu d io m ás ex h au stiv o . E ste es el caso de los efec­ to s lu m in o so s y m u sicales, que a d q u ie re n en este te a tr o u n fu e rte c a rá c te r sim b ó lico , si to m am o s como d efin ició n de «sím bolo» la que ofrece E. F ro m m : «Un sím b o lo es u n a ex p resió n se n so ria l de la v is ta , o lfa ­ to, ta c to , oíd o ,... que re p re s e n ta o tra s sen sacio n es in te rn a s , se n tim ie n to s o p en sam ien to s. E n el le n g u a je sim b ó lico , el m u n d o e x te rio r e stá re p re se n ta n d o n u e s tro m u n d o in te ­ rio r» (9) E l im p o rta n te p a p e l que en el te a tro de C aso n a ju e g a n los sig ­ nos lu m in o so s y co lo rístico s h a sido uno de esos asp ecto s in e x p li­ c a b le m e n te p a sa d o p o r alto p o r la m a y o r p a r te de la c rític a (10). E l em p leo de la luz y los colores a d q u iere, a lo la rg o de la p ro d u c ­ ción c a so n ia n a, u n m arcad o c a rá c te r sim b ó lico de las em ociones, s e n tim ie n to s y co n flicto s in te rn o s que v iv e n los p e rso n a je s. S ir ­ ve, ad em ás, de elem en to a m b ie n ta d o r, crean d o , con el em p leo de d is tin ta s in te n s id a d e s y colores, la a tm ó s fe ra a d e c u a d a al d es­ a rro llo de la acción. Con los cam bios de luz, ta m b ié n re fle ja el a u to r espacio s o n írico s e im a g in a rio s y da, al m ism o tie m p o , m a ­ y o r e x p re s iv id a d a las situ acio n es. L a im p o rta n c ia que la ilu m in a ció n tie n e en el hecho te a tr a l h a sido d e sta c a d a p o r to d o s los e stu d io s de la sem io lo g ía d ra m á tic a (11). L a luz tie n e u n v a lo r fu n cio n al de in te n s id a d de las fig u ra s (9) Cfr. E. F r o m m , El lenguaje olvidado, Buenos Aires, Háchete, 1972, p. 18. (10) Sólo E.G urza, op. cit., y S. C. King, op. cit., págs. 226-229, se han ocupa­ do —m ás bien brevem en te— de este tema. (11) Por citar algunos ejemplos, tomaremos, entre otras, las opiniones de M?

del C. B o b e s N a v e s , quien, en sus obras, hace hincapié en los valores emocióna­ les y simbólicos que se descubren en las técnicas de iluminación. Entre sus funcio­ nes destaca: «La luz puede adoptar formas diferentes y conseguir oposiciones entre ellas, puede tener sentidos diversos y crear ambientes, y puede utilizarse prag­ máticamente para señalar relaciones previstas por el director entre los persona­ jes y los espectadores» (Semiología de la obra dramtica, Madrid, Taurus, 1987, p. 113). P. L a r t h o m a s describe también la importancia de la iluminación en el tea­ tro cuando afirma que: «le rôle de la lumière n’est plus seulement de rendre v isi­ ble à tous le jeu des acteurs; elle est elle même actrice et, tantôt constante, tantôt variable, signifie» (Le langage dramatique, sa nature, ses procédés, Paris, Colin, 1972, p. 119). P. PA VIS, por su parte, define la iluminación teatral como «un ins­ trumento de precisión y movilidad infinitos, capaz de .crear una atmósfera, de cons­ truir cualquier lugar o momento temporal, de participar en la acción, de “iluminar”

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

685

y o b je to s escénicos; p u ed e c re a r am b ien te s y s u b ra y a r s e n tim ie n ­ to s con los d iv e rso s ju eg o s de colores, so m b ras, m o v ilid a d ,... E n el te a tr o de C asona, la fu n c io n a lid a d de la luz es im p o r ta n ­ tís im a . C on la luz se co n sig u e la creació n de la «atm ó sfera» a d e ­ cu a d a , se fija el cam b io de situ a ció n , se e x p re s a n v isio n e s y su e ­ ños, se s u b ra y a n e in te n s ific a n las em ociones, se m a rc a n los co n flicto s con el ju e g o de luces a n tag ó n ica s..., e in clu so se co n si­ g u en escenas de c lím a x sig n ificad as con la luz. L a ilu m in a ció n , signo v isu al, e stá al serv icio de la tra m a , com ­ p le m e n tá n d o la e in ten sificá n d o la. Con la luz, lo que bu sca el a u to r es u n d ete rm in a d o efecto en el espectador, p u es la o b ra te a tr a l está c o n ce b id a p a r a s e r re p re s e n ta d a . L a fu n ció n ú ltim a de u n d e te r ­ m in a d o em p leo de las p o sib ilid a d e s lu m ín ic as es la de c a u s a r en el e s p e c ta d o r u n a h o n d a im p resió n que g ra b e en su m e n te el sig ­ n ific a d o de las acciones, con el o b jeto de co n seg u ir p le n a m e n te la co m u n icació n de la lección p ed ag ó g ica que es el te a tro de C asona. E l e s p e c ta d o r deb e v iv ir m e n ta lm e n te la m ism a c irc u n sta n c ia p o r la que a tra v ie s a el p erso n aje . Si éste se e n c u e n tra en u n m o ­ m e n to de co n flicto , p reo cu p a ció n o d u d a, el ju eg o de luces h a r á q ue la in q u ie tu d se tr a s la d e ta m b ié n al án im o del esp e c ta d o r, p a ­ ra , después, cu an d o la luz an u n cie la solución a los conflictos, v o l­ v e r n u e v a m e n te a la n o rm a lid a d . E sto s juegos de luces o técnicas de ilu m in ació n , así com o el em ­ p le o de o tro s sis te m a s de signos, d e b e rá n e s ta r en co h ere n cia con el te m a e x p re sa d o en el diálo g o e irá n e n ca m in a d o s a la e x p re ­ sió n de u n sig n ificad o com ún. L a re c u rre n c ia que se o b se rv a en el te a tr o de C aso n a en c u a n ­ to al em p leo de los c o n tra ste s de luz, como m ed io p a r a la in te n s i­ ficació n de los co n flicto s p re se n ta d o s, hace q u e la ilu m in a c ió n alcan ce u n m a rc a d o c a rá c te r sim b ó lico en su p ro d u cció n , p u es és­ ta se b a s a en la re p e tic ió n de c o n tra ste s lu m in o so s y c o lo rista s, s ie m p re con u n sig n ificad o . E sto es o b se rv a b le en la s p rim e ra s o b ra s q u e v am o s a a n a liz a r y ta m b ié n en p ro d u ccio n es p o s te rio ­ res. P e ro es en la L a sirena vara da d o n d e e s ta té c n ic a es m ás e v id e n te .

la psicología de los personajes». Y más adelante agrega: «(la luz) modaliza el acon­ tecimiento representado al determinar en qué forma debe ser percibido y qué grado de realidad hay que concederle» (Diccionario del teatro, Barcelona, Paidós, 1980, p. 265). Es, además, para el autor, elemento de separación o unión de las situacio­ nes escénicas, a las que coordina.

686

TERESA GOIZUETA VELASCO

E n e s ta o b ra, el co n flicto e n tre la fa n ta s ía y la re a lid a d que v i­ v en los p e rso n a je s tie n e su c o rre la to en el escen ario en el c o n tra s ­ te e n tre las luces v erd es y rojas, que vienen a sig n ificar la fan ta sía, y la s b la n cas, q u e sig n ifican la re a lid a d . E n su a rtíc u lo «Sym bolic use of color in C aso n a «La sirena v a ­ rada», S. C ari K in g e stu d ia la técnica d ra m á tic a u tiliz a d a p o r C a­ so n a p a r a p r e s e n ta r el conflicto. E sta técn ica, a firm a el a u to r, sirv e ta n to p a r a c re a r ten sió n , com o p a r a p ro v o c a r el efecto «shock» ta n esen cial en el te a tro de C asona. «It h a s b een p o in te d o u t th a t so u n d an d v is u a l effects a re used b o th to c re a te te n sió n an d p ro d u ce th e elem en t of shock so e s e n tia l to th e th e a tr e of C asona» (12). L as luces a n ta g ó n ic a s se colocan en u n a op o sició n ta l, q u e su ­ g ie re u n a lu ch a, lu ch a que p ro v o ca u n a te n sió n en el esp ectad o r, que v iv e así en su m e n te la te n sió n que e s tá a fe c ta n d o a los p e r ­ so n ajes. E n los dos p rim e ro s actos de La sirena varada, cu an d o la d u d a y la in tra q u ilid a d afe c ta n las m en tes p e rtu rb a d a s de los p e rs o n a ­ jes, el escen ario e s tá ilu m in a d o p o r u n as luces v e rd e s y ro jas, co­ lo cad as in d ire c ta m e n te , con el fin de c re a r u n a m b ie n te de fa n ta sía . El m u n d o irre a l en que los p erso n ajes e stá n in m erso s tie ­ ne su c o rre la to en la im p resió n in icial que cau sa el a m b ie n te ex ­ tra ñ o , conseg u id o en el esp ectad o r p o r m ed io d el ju ego de luces. C u an d o co m ien za el T ercer A cto, la te n sió n v is u a l de los a n te ­ rio re s h a d esap arecid o : «En v ez de las luces coloristas y fu e r te s de los actos a n te ­ riores, hay una tenue luz blanca, ín tim a» (13). Con ello, el e sp e c ta d o r se tra n q u iliz a . A n tes de que p ro sig a la acción él y a sabe, p o r la im p resió n de s e re n id a d que co n llev a la luz b la n c a , que la n o rm a lid a d h a sido re sta b le c id a . M ie n tra s el rojo y el v e rd e son colores fu erte s, que, co m b in ad o s con el fondo neg ro de la noche, su g ieren u n a a tm ó sfe ra irre a l fa n tá stic a , la luz b la n c a fin a l su g iere la tra n q u ilid a d de la n o rm a lid a d . E ste c o n tra s te de las luces, que el le cto r n o ta al re c o n s tru ir en su m e n te el escen ario , cau sa u n a m a y o r im p re sió n en el e sp e c ta ­ d o r que e s tá v ie n d o el escen ario con to d o s los elem en to s sig n ifi(12) Cfr. S. C. K i n g , art. cit., págs. 226-227. (13) las citas textuales serán tomadas de la edición de Obras Completas de Ale­ jandro Casona, Madrid, Aguilar, 1977. Emplearemos, para situarlas aquí, la abre­ viatura O.C. (Obras Completas), seguida del tomo correspondiente (I, II) y de la página en que aparecen. En este caso, por ejemplo, O.C., I, 324.

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

687

c a tiv o s re p re s e n tá n d o s e sim u ltá n e a m e n te . C aso n a co n cib e sus o b ra s, e v id e n te m e n te , p a r a ser re p re s e n ta d a s , y u tiliz a este ju e ­ go de c o n tra ste s con u n m arcad o c a rá c te r sim bólico, q u e h a g a que las em ociones d el e sp e c ta d o r co in cid an con las situ a c io n e s p la n ­ te a d a s en la escena. De este m odo, el a u to r m a n e ja los s e n tim ie n ­ to s de los d e s tin a ta rio s de su o b ra, llev án d o le s, así, a la m e jo r a p re h e n sió n de la lección p ed ag ó g ica que in te n ta tr a n s m itir . P a r a d a r m ás fu erza a este m en saje, el a u to r ju e g a con los m o ­ m en to s de clím ax y a n ticlím ax , y, an tes de que acabe la ob ra, cu an ­ do y a p a re c e h a b e rs e in s ta u ra d o la n o rm a lid a d , tie n e lu g a r u n ú ltim o acto sim b ó lico . E l n u ev o choque, que se p ro d u ce de fo rm a b ru s c a en la m e n te de R icard o al d e sc u b rir que la ceg u e ra de D a­ n ie l es a u té n tic a lo s itú a de n u ev o e n tre la re a lid a d y la ficción y le lle v a a u n re tro c e so en el proceso, p o r lo q u e p re te n d e n u e v a ­ m e n te la n eg ació n de la re a lid a d , sim b o liza d a con la ilu m in a c ió n de u n fu e rte foco v erd e: «¡Q uerían e n g a ñ a rte , d e v o lv e rte la co nciencia de u n a v i­ d a e n c a n a lla d a y sucia!... ¡Y es m e n tira!... ¡Tú eres u n a s ir e ­ na, eres b la n c a y azul!... V olverem os al m a r c u an d o tú q u ie ra s. Tengo u n a b a rc a m ía. S ald rem o s p o r la noche... (En­ ciende una luz v erd e fuerte)» (14). P e ro , el co n o cim ien to de que v a a te n e r u n h ijo es el im p u lso fin a l de la v u e lta a la n o rm a lid a d de S iren a. E sa luz, sím b o lo del co n flicto a lo la rg o de to d a la o b ra, será n u e v a m e n te e lim in a d a : «¡No! P o r tu alm a, R icard o ....; ¡me e s ta lla la cabeza, m e s ie n to m o rir... E sa luz. A paga» (15). L a tra n q u ilid a d es entonces d e fin itiv a m e n te resta b le c id a , ta n ­ to en la m e n te de los p e rso n aje s, com o en las em ociones de los es­ p e c ta d o re s, qu e v en la luz b la n c a con que se c ie rra la o b ra. D e e s ta fo rm a se o b se rv a la n ecesid ad de la v u e lta a la r e a li­ d ad , in d e p e n d ie n te m e n te de lo a m a rg a q u e é s ta sea: «As th e p la y ends, R icard o p u ts o u t th e lig h t a n d th e spect a t o r is le ft w ith th e k n o w led g e th a t th e te n sió n is en d ed , th e co n flict is d is s ip a te d an d re a lity re s to re d . T he th e m e of de p la y is th e th e m e of S ire n a ’s actio n s, th a t is to say , th e accep tan ce of re a lity as a n ecessary co u rse fo r su rv iv al» (16). (14) O.C., I, 338. (15) O.C., I, 339. (16) Cfr. S. C. K i n g , art . cit., p. 229.

688

TERESA GOIZUETA VELASCO

P a ra le la m e n te a este uso sim bólico de la luz, el co n flicto en la o b ra es ex p re sa d o ta m b ié n p o r u n a serie de colores an tag ó n ico s, ta n s ig n ific a tiv a com o la m ism a luz. E n la m e n te p e r tu r b a d a de S iren a, la o p o sición se p ro d u ce e n ­ tr e el co lo r g ris y n eg ro de la tie r r a —con co n n o tacio n es n e g a ti­ v as, p u es sim b o liza su re a lid a d p a s a d a —, y el azul, co lo r del m a r, qu e es la b o n d ad . P o r eso S ire n a q u ie re ir a v iv ir al m a r. L a v id a p a s a d a en la ti e r r a le lle v a a aso cia r el co lo r g ris con su re a lid a d a m a rg a , m ie n tra s que el elem en to op u esto , el m a r —y su color a z u l—, con u n a re a lid a d q u e d e b e rá re sp o n d e r a algo d is tin to , m ejo r. P a r a S ire n a , el co lo r azul del m a r es u n escap e del p a sa d o , que a d q u ie re el significado de m u e rte y fan ta sía. C o n stan tem en te a p a ­ rece en la o b ra el c o n stra ste e n tre am bos colores, e n tre am b as re a ­ lid a d e s, sim b o liza n d o la v e rd a d e ra re a lid a d y la h u id a , la f a n ta ­ sía, la m u e rte . A su lle g a d a al caseró n exclam a: «¿Y e sta casa?; ¿es é s ta n u e s ­ t r a casa? M uy n eg ra, R icardo; m e g u s ta ría m ás azul» (17). Y m ás ta r d e co m p ara, p o r m edio del color, las dos re a lid a d e s: «C uando yo v u e lv a al m ar, irem o s ju n to s... Es o tra v id a a q u e lla , m ás azu l y m e jo r que la del m onte» (18). A p ro p ó s ito de e sta s frases, S. C ari K in g n o ta el c o n tra s te de colores y lla m a la aten ció n so b re el hecho de que los co lo res s im ­ b o liz a n las dos re a lid a d e s d ifere n tes: « E v id en t in th e ab o v e lin es is th e c o n tra s t b e tw e e n th e b lu e of th e sea, fa n ta sy , goodness, an d th e co lo r of th e h ills, re p re n tin g r e a lity an d co rru p tio n » (19). L a m ism a situ a c ió n v u elv e a h acerse p re s e n te en la c o n v e rsa ­ ción que so stie n e con D an iel en el S egundo A cto. D an iel es u n a p e rs o n a b u en a, y p o r ello, a u n q u e no p u e d a v e r sus ojos, o cu lto s p o r la v e n d a , ésto s son, p a ra S iren a, in d u d a b le m e n te , de color azul: «Da.: ¿Y qué sabes tú cóm o son m is ojos? Si.: P u es g ran d es, azules... ¿Cómo v a n a ser? ¿A que sí?... Se te conocen en la voz» (20). (17) (18) (19) (20)

O.C., 1, 305. Ibid., 317. Cfr. S. C. K i n g , art. cit., p. 228. O.C. I, 310.

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

689

E lla m ism a es azul, b la n c a y azul, «los dos g esto s del m ar»: «Si.: ¿Cómo soy? D a.: A zul Si.: ¡Azul! Da.: T o d a azul, con u n a ris a b la n c a Si.: ¡B lanca y azul! ¡Soy b la n ca y azul! D a.: Los dos gestos del m ar» (21). E stos colores a trib u id o s a S iren a d em u estran , según S. C. K ing, que, a p e s a r de la e x tra o rd in a ria fascin ació n que el m a r ejerce so­ b re ella , no h a escap ad o to ta lm e n te del m u n d o de la razó n y de la re a lid a d , p o r lo q u e se co m b in an en ella elem en to s de la f a n ta ­ sía y la v e rd a d , sim b ó licam en te rep resen tad o s p o r los colores azul y b lan co . E lla es azul, azul de la fa n ta s ía y la b o n d ad ; p e ro ta m ­ b ié n b la n c a , el b la n co de la razó n y la re a lid a d . A m b as r e a lid a ­ des se e n c u e n tra n en su m e n te de fo rm a p o te n c ia l y, a lo la rg o de la o b ra , S ire n a ir á in c lin á n d o se p o r u n a u o tra . L a d ecisió n fin a l m o tiv a d a p o r la n o tic ia del h ijo que v a a te n e r, es, com o v im o s, la de m a n te n e rs e d e fin itiv a m e n te en la razón. L a te n sió n c re a d a p o r el co n flicto de luces y colores a n ta g ó n i­ cos, que re p re s e n ta n los co n flicto s m e n ta le s de los p e rs o n a je s e n ­ tr e la fa n ta s ía y la re a lid a d , lo g ra en el e sp e c ta d o r la m ism a in tr a n q u ilid a d q u e e s tá n v iv ie n d o los p erso n aje s: «The s p e c ta to r is p laced in a s itu a tio n w h e re h e is n o t sure as to th e tr u e n a tu re of re a lity ; he is u n d e rs ta n d a b ly confu sed a n d d is tru rb e d b y th e tu rm o il» (22). E l e sp e c ta d o r sabe, p o r m edio del e n fre n ta m ie n to de las luces, que h a e n tra d o en u n m u n d o e x tra ñ o , ale ja d o de la n o rm a lid a d . L as m ism a s d u d a s q u e afe c ta n a los p e rso n a je s se a p o d e ra n de él. No sabe, enton ces, cu ál es la v e rd a d e ra re a lid a d . E l proceso de los p e rs o n a je s, que c u lm in a en la n o rm a lid a d fin a l, es seg u id o ta m ­ b ié n p o r el esp e c ta d o r, al que la luz b la n c a a n u n c ia el re to rn o a la re a lid a d . E s ta m ism a té cn ica de e n fre n ta m ie n to de luces a n ta g ó n ic a s se o b s e rv a en O tra v e z el diablo, en la escena de la lu c h a fin a l del e s tu d ia n te c o n tra la te n ta c ió n .

(21) O.C., 1, 311. (22) Cfr. S. C. King, art. cit., p. 229.

690

TERESA GOIZUETA VELASCO

L a te n sió n de la lu ch a e stá sig n ificad a p o r m ed io de los focos rojo y b lan co q u e ilu m in a n los ro stro s del e s tu d ia n te y la in f a n ti­ n a, re sp e c tiv a m e n te . El e s tu d ia n te se e n c u e n tra b a jo los efectos del sim b ó lico n arcó tico que el d ia b lo h a v e rtid o en su copa, y que sig n ific a la fu erza del deseo sex u al que sie n te p o r la p rin ce sa . E l e s tu d ia n te se d e b a te e n tre el deseo y la h o n rad ez. C asona, que in te n ta que las luces y colores s irv a n de c o rre la to a la s itu a ­ ción del e s tu d ia n te , da in d icacio n es p recisa s en la aco tació n , en donde, ad em ás, a p are cen o tro s elem en to s, m u sicales y a u d itiv o s, cuyo sig n ificad o arm o n iza con el te m a, al q u e in te n sific a n : «Se apagan todas las luces y la oscuridad a b soluta se p ro ­ longa unos m o m e n to s. L uego dos focos, rojo y blanco, a lu m ­ bran el rostro en lucha del es tu d ia n te y el sueño de la in fa n tin a . Fuera silva el viento» (23). Los focos a ís la n el ro stro de los p e rso n aje s. L a im ag en in m ó ­ v il se fija en la m e n te del espectador, acen tu an d o la te n sió n al m á ­ x im o. E m o cio n alm en te, el e sp ectad o r v iv e en co n flicto de fo rm a in te n s a y c o m p a rte la lu ch a del p erso n aje . E l efecto de la luz, en el s e n tid o de co n flicto y ten sió n , se ve ap o y ad o p o r el so n id o de la to rm e n ta , p o r el s ilv a r del v ien to . Todo c o n trib u y e a fo m e n ta r la in c e rtid u m b re y la in tra n q u ilid a d . L a noche p a sa , y la luz del d ía a n u n c ia el re to rn o a la n o rm a lid a d y la v ic to ria del e s tu d ia n ­ te so b re el d ia b lo , d el b ie n so b re el m al. L a luz es e m p le a d a p a r a f ija r u n a escena de g ra n d ra m a tism o , s u stitu y e n d o p o r co m p leto al diálogo; la luz consigue p la n te a r, con g ra n elocuencia, la te n sió n . E l s ilb a r del v ie n to es la m a n ifestació n , en la escena, de la te m ­ p e s ta d e x te rio r, razó n p o r la que c o n trib u y e a la creació n y al re ­ fo rzam ien to de la sensación de conflicto y d esasosiego que in v a d e la escena. C u an d o la noche p asa, el sonido es s u s titu id o p o r u n a su a v e m ú sica, se g u id a de u n re p iq u e aleg re de c am p an as. E l c am ­ bio de situ ació n , acú sticam en te in ten sificad o , se aco m p añ a p o r un n u ev o cam b io de luz: «Ha pasado toda la noche. L e n ta m e n te se in s in ú a la luz del amanecer. Una fla u ta p astoral toca, lejos, las p rim e ra s n otas de «La mañana», de Grieg. De p r o n to rasga el aire un alegrón de cam panas al vuelo».

(23) O.C., I, 390.

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

691

S o b re e s ta escena, J. F r a n k Tom s escrib e lo sig u ie n te: «... th e o n ly v is u a l elem en ts a re b a th e d in w h ite an d red lig h ts , sy m b o lic of p u r ity an d sin, rep o se an d stru g g le , etched in b la c k th e y v iv id ly co m p lem en t each o th e r an d y e t a re c o m p le te ly a n ta g o n istic . A nd w e h a v e te n sió n ...» (24). E l co n flicto de luces se d a e n tre la p u reza y la se re n id a d , s im ­ b o liz a d a s con el foco b lan co , y la lu ch a y el p ecado, re p r e s e n ta ­ dos con la luz ro ja; to d o ello, con el fondo oscuro de la noche, que im p lic a m is te rio y d esaso sieg o (25). L a luz del sol in d ic a rá , p o s te ­ rio rm e n te , el fin a l de la ten sió n . E n P ro h ib id o suicidarse en p rim a vera , las luces y los colores se nos p re s e n ta n ta m b ié n con u n a fu nción im p o rta n te , la de s e r­ v ir de e lem en to s e x p re siv o s de los co n flicto s y te n sio n e s, in te n s i­ ficán d o lo s. L as luces a n ta g ó n ic a s se p re s e n ta n en e sta o casió n con el co n ­ tr a s te de so m b ra s y lu g a re s ilu m in a d o s. L a c la rid a d y la o sc u ri­ d a d a p a re c e n e n fre n ta d a s , sig n ifican d o re s p e c tiv a m e n te , la s e re ­ n id a d y la te n sió n . No sólo ap are cen com o elem en to s v is u a le s , si­ no que, en o casio n es, es d e s c rita la o p o sición con las p a la b r a s de los p e rso n a je s. «La d isposición ind irecta de las luces acristaladas», ju n to con o tro s o b jeto s q u e ap arecen en el escenario al in iciarse la o b ra, con­ tr ib u y e n a la c rea ció n del a m b ie n te «extraño y sugeridor» en que se d e s a r ro lla rá la m ism a (26). De este m odo, el e s p e c ta d o r c a p ta , desd e el p rin c ip io , q u e se le p re s e n ta algo fu e ra de la n o rm a lid a d . L a o p o sició n s o m b ra s-c la rid a d es sig n ific a d a en las p a la b r a s de A lic ia, q u e r e la ta su in te n to de m u erte: «C uando lleg u é a q u í y a no se n tía m ás que m ied o . Me p e r ­ dí p o r esas g a le ría s, m e p arec ió v e r u n a so m b ra e x tra ñ a que m e b u sc a b a ... Y eché a co rrer, g rita n d o , h a c ia la luz» (27). (24) Cita tomada por S. C. K i n g , de J. F. T o m s , «The reality-fantasy. Technique of Alejandro Casona», Hispania, XLIV, p. 221 y reproducida en art. cit., p. 227. (25) Según la significación simbólica aceptada universalmente sobre los colo­ res, el color blanco significa la verdad y la pureza; el rojo es el color de la pasión y el sentimiento, de los sentidos vivos y ardientes, por lo que expresa agonía, he­ rida y sublimación; el negro es la noche y el misterio, el conflicto y la conspira­ ción. (J. L. M o r a l e s y M a r í n , Diccionario de iconología y simbología, Madrid, Taurus, 1984). El significado simbólico de los colores utilizados es, pues, ya cono­ cido por el espectador, que a lo largo de la obra comprenderá aquellos significa­ dos especiales que estos colores tienen de acuerdo con el transcurso de la acción. (26) 1? acotación, O.C., I, 475. (27) Ibid., 481.

692

TERESA GOIZUETA VELASCO

Lo que h a v is to es la p ro x im id a d de esa so m b ra e x tra ñ a que es la m u e rte , y sale co rrien d o h acia la luz, h a c ia la v id a . E n el seg u n d o acto la luz es n a tu ra l y los a n te rio re s cu ad ro s, «d em asiad o som bríos», h a n sido s u stitu id o s p o r otro ; p ero , e sta vez, «lum inoso, tranquilo» (28), la « P rim av era» de B o ttice lli. L a escena del in te n to de su icid io de C hole ap are ce así d e sc rita en las acotaciones: «Ha ido oscureciendo, y la escena está ahora en p e n u m ­ bra. B rilla fu e ra el lago ilum ina do . Chole se debate en una lucha in te rio r de silencios crueles... Mira fija m e n te al lago que, ilum inado en la noche, adquie­ re ahora presencia escénica, como un «personaje» más. Se acerca a la galería del silencio... A l fo n d o de la galería e m ­ pie za a oirse el v io lín m elancólico de Grieg en «La m u e r te de Asse»...» (29). E l c o n tra s te e n tre la o scu rid ad de la noche y el lago, q u e b r illa ilu m in a d o , p ro v o ca en el esp ectad o r la sen sació n de te n sió n v iv i­ da p o r el p e rso n a je . Todo se c e n tra en el lago, que, com o in d ica el p ro p io C asona, a d q u ie re de este m odo e n tid a d de p e rso n a je . C hole lu ch a c o n tra la atra cció n que su p o n e el lago com o s e re n i­ dad, com o p o s ib ilid a d de co n seg u ir la m u e rte , p o r la in m e rsió n de sus ag u as. L a m elan co lía, e x p re sa d a p o r la m ú sica, le decide fin a lm e n te a m o rir. E l T ercer A cto se a b re con u n a «luz fu e r te de m añana», y el e sp e c ta d o r co m p ren d e que las te n sio n e s v a n d es­ a p a re c ie n d o . E n él, el c o n tra ste sig n ific a tiv o p e rm ite a la luz y a la m ú sic a re c u p e ra r el im p o rta n te p a p e l que les h a b ía sid o re ­ s e rv a d o a l fin a l del 2o acto, c o n trib u y en d o , con ello, a la creació n de la a tm ó sfe ra ; e s ta vez m e d ia n te el ju eg o de o p o sicio n es contra s tiv a s : «Es el p r im e r día de la prim a vera. L u z fu e r te de m añana. Se oye en el ja rd ín el «H im no a la naturaleza» de B eethoven...» (30). C o n tra sta n d o con el sig n ificad o a d q u irid o en el acto a n te rio r, u n n u ev o sig n ificad o da d is tin to sen tid o a esto s elem en to s: el de a le g ría y n o rm a lid a d . E l de la m ú sica lo ex p lica A licia: «Un c a n ­ to de a le g ría y de fecu n d id ad . Y de esperanza». L a m ú sica a n u n ­ cia la su p eració n de los conflictos. (28) Ibid., 489. (29) O.C., I, 513-514. (30) Ibid., 516.

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

693

E l p ro ceso seg u id o en la s tre s o b ras es, com o p u e d e a p r e c ia r ­ se, s im ila r. L as luces del p rin c ip io d an id e a de la situ a c ió n a n ó ­ m a la ; la s te n sio n e s y escenas m ás im p o rta n te s son m a rc a d a s sim b ó lic a m e n te p o r luces an tag ó n ica s; el fin a l, q u e su p o n e la s u ­ p e ra c ió n de las te n sio n e s, es a n u n ciad o p o r la luz b la n c a o la luz n a tu ra l. Las luces de colores y los c o n tra stes de luz y so m b ra se em p lean en el te a tr o de C aso n a con v a ria s funciones: sim b o liz a n em o cio ­ nes y sen tim ien to s; ex p resan , in ten sificán d o lo s, los conflictos; con­ tr ib u y e n a la crea ció n del a m b ien te ; m a rc a n cam b io s de escena o situ a c ió n ; p o r sí so las, p resc in d ie n d o d el d iálo g o , c re a n escenas de te n sió n . A d em ás, sig n ifican , con u n d e te rm in a d o uso, espacios o n írico s y s o b re n a tu ra le s . E ste ú ltim o uso de la ilu m in a c ió n se a p re c ia ta m b ié n en El ca­ ballero de las espu elas de oro, d o n d e el su eñ o in fe rn a l de Q uevedo es a n u n c ia d o p o r u n cam bio de luces que su p o n e u n m a rc ad o c o n tra s te con la situ a c ió n a n te rio r: «Declinan la luz. C om ienza a oirse una e x tr a ñ a m ú s i c a .. Oscurece to ta lm e n te el escenario, al m is m o tie m p o que el fo n d o se hace transparen te, descubriendo u n e x tra ñ o p a is a ­ je de luces cárdenas que recuerda el Bosco» (31). A la sen sació n c a u s a d a con el cam bio de luces se a ñ a d e n ele ­ m e n to s m u sic ales y ru id o s, que la c o m p le m e n ta n e in te n sific a n : «Fondo lejano de m úsica chirriante, y m á s cerca, r u m o ­ res de selva, gruñidos, croar de ranas, silbos, aullidos» (32). E l ap o y o m u sic al a las situ a cio n es e x p re s a d a s con la s luces es h a b itu a l en las o b ra s de este a u to r. L a c o n flu e n cia en u n m ism o sig n ificad o , de sig n o s de d iv e rso s siste m a s —v isu a le s, a u d iti­ v o s ,...— es u n re fu e rz o p a r a la consecución del efecto q u e se q u ie ­ re lo g ra r. Los ele m e n to s y situ a cio n es s o b re n a tu ra le s o d el m ás a llá —m u e rto s que se p re s e n ta n en el m u n d o re a l, p re s e n c ia de p e rs o ­ n a je d el d ia b lo ,...— se a n u n c ia n ta m b ié n con u n p a r tic u la r uso de la luz, que su g ie re e s ta re a lid a d s o b re n a tu ra l q u e se v a a p ro d u ­ cir, y q u e co n cu e rd a con ella. E n Corona de a m o r y m u erte, las luces y co lo res a d q u ie re n u n sig n ific a d o esp ecial, al d e sc rib irse la escena de la a p a ric ió n de Inés, m u e rta . L a m ú sic a aco m p añ a el sig n ificad o de los sig n o s v i­ su ales: (31) O.C., Madrid, Espasa-Calpe (Austral), 1985, 7? ed., p. 52. (32) O.C., Madrid, Espasa-Calpe (Austral), 1985, 7?ed., p. 52.

694

TERESA GOIZUETA VELASCO

«... triste m elodía lejana. L uz in ten sa m en te azul. Entre los árboles aparece Inés con el cabello su elto y el brial blanco de su ú ltim o m om ento . L lev a anudado al cuello u n largo chal rojo-sangre. Q ueda en silencio co n te m p la n d o a Pedro» (33). El co n tra ste de los colores azul, blanco y rojo —irre a lid a d y fa n ­ ta s ía , p u reza , y m u e rte y co rru p ció n — con el n eg ro de fondo de la noche —el m iste rio n o c tu rn o — hace que to d o s esto s v a lo re s re ­ fle ja d o s se g ra b e n fu e rte m e n te en el esp ectad o r, p a r a q u e éste se u n a y p a rtic ip e de las situ a cio n es de los p erso n aje s. E l elem en to s o b re n a tu ra l re p re se n ta d o p o r la p re se n c ia de los m u e rto s ap are ce n u e v a m e n te en La casa de los siete balcones d o n ­ de la luz y la m ú sic a son las fo rm as de s e ñ a la r el cam b io de s itu a ­ ción desd e la n o rm a lid a d a la irre a lid a d . L a p rim e ra o casió n en q u e esto se p ro d u ce es en la a p a ric ió n a n te U riel, de su m a d re , su a b u elo y A licia, m u e rto s hace tiem p o . L a m u e rte se p re s e n ta con u n v a lo r de tr a n q u ilid a d y de paz, ex p resad o con el co lo r blanco: «Declina la luz; tornándose v a g a m e n te irreal. Cruzan la escena unos largos acordes de arpa... A p a rece la m adre... I n ­ m e d ia ta m e n te detrás, el abuelo... A m b o s , r ig u ro sa m e n te de blanco» (34). E l c o n tra s te e n tre la se re n id a d de la m u e rte y el caos del m u n ­ do de los v iv o s es e x p re sa d o p o r U rie l p o r m ed io de la oposición c o lo rístic a e n tre el b lan co y los colores fu erte s: «En ese m u n d o blanco, to d o es fácil; p ero aq u í... A q u í to ­ do son g rito s y colores fu erte s. Q u iero ese silen cio y esa paz» (35). Los colores an tag ó n ico s son siem p re los m ism o s y re fle ja n la m ism a situ a c ió n . E l caos, el d eso rd en y la in tr a n q u ilid a d se m a ­ n ifie s ta n con colores fu erte. A sí lo co m probam os, p o r ejem plo, en L a sirena varada, d o n d e el rojo y el v e rd e se e m p le a b a n con este fin. E l b la n co y los colores su av es se u tiliz a n , en cam b io , p a r a e x ­ p re s a r, p o r op o sició n a la situ a c ió n a n te rio r, la se re n id a d , la p u ­ reza y la paz. E n Corona de a m o r y m u erte, la luz m a rc a cam b io s de s itu a ­ ción, y así, cu an d o el m u n d o de los m u e rto s d esap arec e d ejan d o

(33) O.C., II, 536. (34) O.C., II, 604. (35) Ibid., 606.

EFECTOS LUM INOSOS Y MUSICALES EN EL TEATRO DE A. CASONA

695

p a so n u e v a m e n te a la re a lid a d de los v iv o s, se p ro d u ce u n n u ev o cam b io sig n ific a tiv o , ap o y ad o ta m b ié n a h o ra , p o r el elem en to m u sic al. «Ha v u e lto a cruzar la escena la ráfaga de arpas, y la luz se recobra poco a poco» (36). L a n o tic ia de la m u e rte de U rie l se m a n ifie s ta sim b ó lic a m e n ­ te p o r el cam b io de color, que, p o r sí solo, es su fic ie n te p a r a que el e s p e c ta d o r la co m p ren d a: «Cruza la escena el r u m o r de arpas. En el p o r tó n aparece Uriel con el m is m o traje y espuelas, pero blanco» (37). E n L a d a m a del alba, la seren id a d de la m u e rte se e x p re sa , u n a vez m ás, p o r m e d io del color blanco. L a P e re g rin a p ro n u n c ia en voz a lta el p e n s a m ie n to de A ngélica: «un frío b la n co y tr a n q u i­ lo;... u n a s e re n id a d in f in ita p a r a to d o s los ojos...» (38). E n L a barca sin pescador, las a p a ricio n es d el d ia b lo —el C a­ b a lle ro de N eg ro — se a n u n c ia n con el cam b io de luz y u n a m ú sica esp ecial. C u an d o el d ia b lo e n tra en escena, «Las luces bajan v i s i­ b le m e n te m ie n tr a s se oye un extra ñ o fo n d o de m úsica, o b sesiva y m o n ó to n a » (39). E n el T erc er A cto, el D iab lo v u elv e a ap are cer: «La luz p ie rd e realidad visible. Y v u e lv e a oirse la e x tr a ­ ña m ú sic a del p r im e r acto... A pa rece el Caballero de N e ­ gro» (40). C u an d o m u e re P e te r A n d erso n , an u n cio de q u e R icard o h a ac­ cedido a l p a c to con el D iab lo , la luz v u elv e a te n e r u n p a p e l p r e ­ p o n d e ra n te . P o r eso, «La luz baja más, dejan do sólo ilu m in a d a s las dos fig u ra s ju n t o a la esfera» (41). L as dos fig u ra s, ilu m in a d a s so b re fondo n eg ro , e s tá n h a c ie n ­ do v e r a l e sp e c ta d o r que el p acto e n tre R icard o y ^ l D em onio se v a a p ro d u c ir. Con este uso de la luz se g ra b a n e in te n s ific a n las que, en ese m o m en to , son las fig u ra s p rin c ip a le s de la acción, co­ b ra n d o , en to n ces, m a y o r im p o rta n c ia . (36) (37) (38) (39) (40) (41)

O.C., II, 609. Ibid, 640. Ibid, I, 824. Ibid, 838. Ibid, 881. O.C., I, 843.

~P0 ■

696

TERESA GOIZUETA VELASCO

E ste d iab lo , al ig u a l que el de O tra vez el diablo, v is te de rig u ­ roso lu to ; co lo r n egro, que, co n v en cio n alm en te, tie n e u n s ig n ifi­ cado de m iste rio , de p elig ro . E l color es, p o r ta n to , a l ig u a l que la luz, u n sím b o lo q u e se in scrib e en el «... co n ju n to sim bólico de los colores, seg ú n las c u ltu ­ ra s ...; el co lo r fo rm a p a rte del tr a je de los acto res y re m ite a la c a te g o ría so cial o a la ed ad de los p erso n aje s; el co lo r se in scrib e en la fu n cio n a lid a d d ra m á tic a com o u n elem en to de u n a o p o sición ra d ic a l (n eg ro /b lan co ); el co lo r p u ed e se r e x ­ p re s ió n d el c a rá c te r y del p e rso n a je y c o n v e rtirs e en m e to ­ n im ia de u n m odo de actu ar...» (42). L a luz y el color, aco m p añ ad o s en la escena p o r o tro s signos de o tro s siste m a s, «convergen en s im u lta n e id a d en u n s e n tid o y u n a in terp reta ció n » (43). A m bos p u ed en m a n ife sta rse según d iv e r­ sas funcion es, sie m p re al serv icio de la in te n sific a c ió n de los te ­ m as, a c titu d e s y s e n tim ie n to s ex p u esto s.

(42) C fr . MP (43) I b i d .

del

C.

B o b e s N a v e s , o p . cit.,

1987,

p.

92.

E L C O M E R C IO H I S P A N O A M E R I C A N O A T R A V E S D E G IJ O N (1778-1795) I s a b e l M ig u e l L o p e z

INTRODUCCION

E l S. X V III fu e u n a c e n tu ria en la que d is c u rrie ro n , s im u ltá ­ n e a m e n te , la c o rrie n te id e a lis ta de la felic id a d de los p u e b lo s y su u tiliz ació n p o r los esta d ista s p a ra ju s tific a r la ap licació n de m e­ d id a s, q u e se p e n s a b a n , m ucho m ás, en fu n ció n de p e rfe c c io n a ­ m ie n to d el E sta d o . Lo im p o rta n te e ra r e u n ir el m á x im o p o d e r en to rn o a l re y , h ac ie n d o u n E sta d o eficien te, cap az de re s p o n d e r co­ m o u n re s o rte a su v o lu n ta d y en este sen tid o h a b ía q u e fo m e n ta r el d e s a rro llo económ ico, y a que, a tra v é s de él, se o b te n d ría n los re c u rso s q u e p ro p o rc io n a ría n b ie n e sta r, a rm o n iz a n d o in te re se s p a rtic u la re s y e s ta ta le s . De e sta m a n e ra , en co n ex ió n con los te ­ m a s filosófico s, la eco n o m ía pas'a a se r u n a m a te r ia p o lític a p o r ex celen cia. D esde esa p e rs p e c tiv a de p o lític a económ ica, en el sete c ie n to s h is p a n o el com ercio se c o n v irtió en uno de los p ila re s d el fo m en ­ to de la riq u e z a n a c io n a l y m u y e sp ecialm en te el b in o m io fo rm a ­ do p o r los té rm in o s C o m ercio-Indias, e s tre c h a m e n te v in c u la d o s en los M em o riales de la época (1). S in em bargo, p a r a lo g ra r la arm ó n ica conjunción de am bos, era n ece sa rio « rem o v er obstáculos» y fue así com o el com ercio h is p a ­ n o a m e ric a n o se c o n v irtió en u n a de las claves del refo rm ism o die(1) M u ñ o z P e r e z , J.: Ideas sobre el comercio en el S. XVIII español.— A.E.A, 100.-E.E.H.A.— (Sevilla).— (1960). E z q u e r r a , R.: La crítica española de la situación en América en S. XVIII.— Rev. de Indias, 87-88.— (Madrid).— (1962).— págs. 159-287. M u ñ o z P e r e z , J.: Los proyectos sobre España e Indias en el S. XVIII: el proyectismo como género.— Rev. de Estudios Políticos. 181, — (Madrid).— (1955).— págs. 169-195. A r t o l a , M.: América en el pensamiento español del S. XVIII.— Rev. de Indias.— (Madrid).— (1969).

698

ISABEL MIGUEL LOPEZ

ciochesco, al p re te n d e r que los te rrito rio s u ltra m a rin o s se c o n v irtie ra n en el m ercad o donde d e p o s ita r la p ro d u cció n h is p a ­ na, y, al m ism o tiem p o , ta l e x p e c ta tiv a d eb ía c o n s titu ir u n a li­ c ien te p a r a ésta. L a le g islació n «rem ovedora» cu lm in ó en el re in a d o de C a r­ los III con la p ro m u lg a c ió n d el R eg lam en to de C om ercio L ib re de 1778. E ste e ra la e x p re sió n del m e rc a n tilism o ilu s tra d o , a d a p ta ­ do a la re a lid a d h isp án ica, y c o n s titu ía el té rm in o de u n a tr a y e c ­ to ria dé c a rá c te r p ro p u lso r, en la que se observó u n a co n sideración ju ríd ic a de las a c tiv id a d e s m e rc an tiles, com o fa c to r de p ro s p e ri­ d a d p ú b lic a (2). P re te n d ía f a c ilita r el d e sa rro llo d el com ercio con la s In d ia s c la rific a n d o su n o rm a tiv a reg u la d o ra , m ie n tra s p ro c la ­ m a b a la p o s ib ilid a d de u n m a y o r d e sa rro llo económ ico p a r a las zonas v in c u la d a s a los p u e rto s p e n in su la re s y a m e rican o s h a b ili­ ta d o s, sin o lv id a r la recau d ació n fiscal, de la q u e ta n n e c e sita d o e s ta b a el E sta d o (3). P re c is a m e n te esa p o s ib ilid a d de p ro g reso se le co n firm ó al p u e rto de G ijó n y su te rrito rio , que y a d is fru ta b a de h a b ilita c ió n p a r a el in te rc a m b io con las isla s de B a rlo v e n to d esd e la p ro m u l­ gación del R eal D ecreto de In stru cció n de 1765. P ero ¿cuál fue la re s p u e s ta del e n to rn o gijonés a la m e tic u lo sid a d o rd e n a d o ra de 1778, que c o n s titu ía el m arco n o rm a tiv o del com ercio p o s te r io r 9 I.—APLICACION DE LA NORMATIVA COMERCIAL DE GIJON I.I.—IRREGULARIDADES PROCEDIMENTALES

L a re fle x ió n so b re la d o cu m en tació n u tiliz a d a acerca de la v i­ da a d m in istra tiv o -c o m e rc ia l en el p u e rto gijonés, tr a s la p u b lic a ­ ción del R eg lam en to , in d ica u n cierto desco n cierto , a d em ás de f a lta de o rd e n en las p rá c tic a s realizad a s, lo que c o n tra s ta b a con el e s p íritu im p líc ito en el n u ev o o rd en am ien to . L as q u ejas de alg u n o s m in is tro s del R esg u ard o c o n tra el a d ­ m in is tra d o r de la A d u a n a y el V ista, o de los co m ercian tes fre n te al a d m in is tra d o r, p o r su fa lta de rig o r a lo la rg o del p e río d o es­ tu d ia d o , p a re c e n c o n firm a r n u e stro ju icio (4). (2) B r a v o L i r a , B .: Notas sobre el Reglamento de Comercio Libre de 1778 y el régimen jurídico del comercio indiano.— Actas del III congreso del Instituto In­ ternacional de Historia del Derecho Indiano.— (Madrid).— (1973). (3) T o r r e s R a m ír e z y O rt iz d e l a T a b l a : Reglamento de Comercio Libre de 1778.— E.E.H.A.— S evilla.— 1979. (4) A r c h iv o G e n e r a l d e S im a n c a s ( A .G .S .) Dirección General de Rentas, II Re­ mesa, leg. 1046, junio de 1783: Recoge las quejas de los integrantes del Resguardo A . G . S . , Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051; 18 de febrero de 1792: Se manifiestan las inquietudes de los comerciantes ante la situación.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

699

Se p u e d e c o m p ro b a r ta m b ié n e s ta sensación* en m a n ife s ta c io ­ nes com o la s d el a d m in is tr a d o r de R en tas G e n e ra le s de O viedo, J u a n F ra n c isc o C ent! M irav alles, a las d ire c to re s g e n e ra le s de R e n ta s en 1782, c u an d o e x p re sa b a que «en la A d u a n a de G ijón, ú n ic a h a b ilita d a p a r a A m érica en el P rin c ip a d o , se carece de se­ llo de p lo m o n i o tro e q u iv a le n te (p ara e v ita r q u e los lien zo s p in ­ ta d o s y e s ta m p a d o s e x tra n je ro s salg an p a r a A m érica)... y com o p u e d e n se r frecu en tes los m o tiv o s de ex tracció n y h a b ilita c ió n p a ­ ra a q u e llo s p a ra je s , de a q u í v ien e el h a b e r hecho m en ció n a V SS. de la f a lta de sello .... H a s ta el p re s e n te se u s a b a sólo de las G u ías q u e a c o m p a ñ a b a n al género...» (5). A estas ex p resio n es p a rtic u la re s se u n ía n las lla m a d a s de a te n ­ ció n de los d ire c to re s g en era les de R en tas a l a d m in is tr a d o r de la A d u a n a p a r a q u e «no se excuse de e n tre g a r al Ju ez de A r r ib a ­ d as de a q u e l p u e rto las n o ta s o relacio n es de los reg istro s» , según e s ta b le c ía el R e g lam en to de C om ercio L ib re, en su a rtíc u lo o c ta ­ vo. O la re c rim in a c ió n p o rq u e no c o n te sta b a a la c irc u la r so b re el e s ta b le c im ie n to de p re n sa s de las A d u a n a s h a b ilita d a s (6). L a re s p u e s ta s e ría sie m p re que re c ib ía n con m ucho re tra s o o no re c i­ b ía n la s ó rd en es e n v ia d a s d esd e M ad rid y eso d ific u lta b a su ac­ tu a c ió n (7). A u n q u e e sta s m u e stra s h a g a n re fe re n c ia a hechos p u n tu a le s , sin e m b arg o , a lg u n a s a n o m a lía s d eb ían p ro d u c irs e en la A d u a n a de G ijó n , p o rq u e , en 1792 se re m itie ro n a llí dos d o cu m en to s sig ­ n ific a tiv o s. E l P rim e ro e ra co p ia de u n a c irc u la r a n tig u a , de 14 de n o v ie m b re de 1770, q u e h a c ía refe re n c ia a «la o rd e n a c ió n y a r ­ m o n ía que h a de te n e r el tr a b a jo e n tre A d m in is tra d o r y V ista». E n e lla se fija b a , ad e m á s del h o ra rio de tr a b a jo seg ú n las e sta c io ­ nes, la s c o m p eten c ias y co lab o ració n de am b o s fu n c io n a rio s (8). E l seg u n d o d o cu m en to re p ro d u c ía u n a In stru c c ió n de 1767 p a r a O ficia les In te r v e n to r e s y V istas, que r e ite r a b a c o m p o rta m ie n to s y a recogidos en el d o cu m en to a n te rio rm e n te m en cio n ad o y recor-

(5) A.G.S. Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1046, 27 de septiem ­ bre de 1782: Carta de Centí Miravalles a los directores generales de Rentas. (6) A.G.S. Dirección General del Rentas, II Remesa, leg. 1048, 1U de ocluí;: de 1787. A.G.S. Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1050. (7) A r c h iv o G e n e r a l d e I n d i a s ( A .G .I .) , Indiferente General, leg. 2424, 24 de marzo de 1784. (8) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051, 7 de septiembre de 1792.'

700

ISABEL MIGUEL LOPEZ

d a b a el p ro ced im ie n to de asien to y envío de la in fo rm ació n de los lib ro s de A d u a n a h a s ta la D irección G en eral de R en tas (9). E sta s p recisio n es so b re co m p eten cias y p ro c e d im ie n to p a r e ­ cían d e ja r tra s lu c ir que, en el p u e rto a stu ria n o , la A d m in istració n de la A d u a n a no re sp o n d ía a los c rite rio s p e rse g u id o s p o r el a fá n re g la m e n ta rio del m o m en to y, p o r co n sig u ien te, e x is tía el riesg o de situ a c io n e s q u e p ro p ic ia ra n el fra u d e a la R eal H acie n d a, lo que d e b ía e v ita rs e «pu n tu alm en te» , a in s ta n c ia s de la su p e ­ rio rid a d . ¿Q uiénes e ra n esto s h o m b res que te n ía n en sus m an o s la p u e s ­ ta en p rá c tic a de la n o rm a tiv a que re g u la b a el «com ercio de la p ro sp e rid a d » en co n ex ió n con A m érica? 1.2.—A r tífic e s de la A p licación E l a d m in is tra d o r de R en tas G en erales, q u e re s id ía en O v ie­ do, e ra J u a n F ran cisco C en tí M irav alles. E l p u e rto de G ijón, d es­ de el p u n to de v is ta fiscal, e ra de su co m p eten cia. L a A d u a n a g ijo n esa e s ta b a d irig id a p o r A n to n io R ocandio, com o a d m in is tr a ­ dor, c u y a « dotación a n u a l e ra de 700 ducados, 100 m ás que la de los a d m in is tra d o re s de las dem ás A duanas». J u n to a él, el v is ta in te rv e n to r e ra J u a n C lim acio M artínez, q u e go zab a de 350 d u ca­ dos a n u a le s, p a r a q u ie n C en tí p e d ía 400 du cad o s « aten to a que el au m en to del com ercio se v a engrosando y a que G ijón es u n p u e ­ blo ta n caro com o e sta cap ital» (10). A ju icio de C en tí, la A d u a n a de G ijón n e c e sita b a u n «oficial e x p e rto y de b u e n a p lum a» p a r a so b re lle v a r el tr a b a jo con el v is ­ ta in te rv e n to r en los lib ro s, relacio n es m e n su a le s y o tro s a s ie n ­ to s... con la d o ta ció n de 300 ducados. P a r a ta l p u e sto p ro p o n ía a D om ingo A n to n io G arcía Cosielles, m in istro de a p ie del R esg u ar­ do de O viedo. A sim ism o , p ro se g u ía «por cu a n to e sta A d u a n a v a a u m e n ta n d o de d ía en d ía sus v alo res... se ría m u y co n v en ien te p a ­ ra la a s iste n c ia de los pesos... y e s ta m p a r el sello de la A d u a n a en los fa rd o s y g én ero s... se crease u n mozo ro b u sto p a r a a q u e lla fa tig a ... P o d rá n V SS se rv irse de p ro m o v e r e s ta so lic itu d y n o m ­ b r a r a Jo sé F e rn á n d e z G rillero , n a tu ra l de este P rin c ip a d o ... de 30 años...» (11). (9) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051, 24 de septiem­ bre de 1792. (10) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1047, 26 de octubre de 1785. (11) A.G.S., Dirección General de Rengas, II Remesa, leg. 1047, 26 de octubre de 1785.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

701

L a C o n ta d u ría de G ijó n e s ta b a en m an o s de Jo sé A n to n io de C a stro , cuyo tr a b a jo e ra sim u ltá n e o al de la A d m in istra c ió n de la A d u a n a , ta l com o se e x p o n ía en el R e g lam en to de C om ercio L ib re. E sta s p e rso n a s e s tu v ie ro n en ca rg ad as de los tr á m ite s y de la v ig ila n c ia p a ra el b u e n d esarro llo del com ercio u ltra m a rin o a t r a ­ vés de G ijó n la m a y o r p a r te del p erío d o a n a liz a d o . S in em b arg o , la p e rs o n a lid a d de A n to n io R ocandio d estac ab a so b re to d o s. A cer­ ca de e ste p e rs o n a je , el cabo del R esg u ard o , Jo sé A n to n io B rab o , e s c rib ía a los d ire c to re s g en era les de R en tas en 1793 q u e «está m e jo r q u e V SS, q u e es señ o r de casas y p alacio s con 800 fan eg a s de p a n y re n ta s y tie n e 8 escrib an o s p a ra sus co m isio n es y B iad o es su p rim a d o p o r se r escrib an o de re n ta s de la R o n d a B o lan te» (12). E s ta o p in ió n se a c o m p a ñ a b a de o tro s ju icio s de v a lo r acerca de F ra n c isc o L o re n z a n a y de los d e p en d ien te s F e lip e H u e rta , P e ­ dro G arcía Jilled o , A n to n io P an d o y A ntonio P ra d á , a q u ien es acu­ s a b a de sa c a r de los b u q u es los fard o s y co n d u cirlo s a la s casas de co m e rc ia n te s de G ijó n y O viedo, p ro te g id o s p o r B iad o . Los c o m p o rta m ie n to s d escrito s, q u izá ta m iza d o s p o r el despecho, h a ­ cía n e x c la m a r al ex-cabo del R esg u ard o gijo n és q u e «no h e en co n ­ tra d o m ay o res ro b ad o res de las R en tas del so b eran o que en O viedo y G ijón» (13). P o r consigu ien te, la aplicación del R eglam ento de 1778 p resen tó en G ijó n v a ria s a n o m a lía s en el p ro c e d im ie n to y en el fu n cio n aria d o , q u e a u n q u e no d e ja ro n de e x is tir en o tro s p u e rto s , p a re c e n d e s ta c a r m á s a q u í. P e ro aú n h a b ría que a ñ a d ir la f a lta de r e a li­ zación de a q u e lla in s titu c ió n de fom ento, p r e v is ta p a r a los p u e r ­ to s h a b ilita d o s , el C onsulado, a p e s a r de las g estio n es v e rific a d a s en e ste sen tid o . (12) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051, 14 de diciembre de 1793. La información sobre la posición económica de Rocandio hemos podido contrastarla en los Protocolos Notariales del Archivo Histórico Provincial de Ovie­ do. Así, el escribano de Gijón Joaquín Alonso viado, cajas 1980 y 1982, recoge en sus escrituras, arriendos, ventas y transacciones del administrador de la Aduana de Gijón entre 1779 y 1795. También el escribano de Gijón Gregorio Fernández, Caja 2008, registra, en noviembre de 1787, arriendos realizados por Rocandio. La imagen ofrecida es la de un individuo de posición económica desahogada y muy ocupado en transacciones mercantiles. (13) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051, 14 de diciem­ bre de 1793. Se trata de una carta de Brabo a los directores generales de Rentas, para agradecerles el haber aclarado los malos informes sobre su conducta, proce­ dentes de Rocandio, quien al parecer conoció un oficio reservado enviado por el cabo del Resguardo de Centí, en 1792, quejándose del comportamiento de los de­ pendientes y el administrador de la Aduana de Gijón.

702

ISABEL MIGUEL LOPEZ

1.3.—I n e x iste n c ia de consulado E n u n a fecha ta n te m p ra n a com o el 11 de n o v ie m b re de 1778, Jo sé G álvez se d irig ía al A y u n tam ien to de G ijón, p o rq u e «el Rey... desea que V.S. con la b rev ed ad p osible y, sin em bargo de c u alq u ier p ro y ecto o e x p e d ie n te a n te rio r en que se d eb a so b reseer, in fo rm e p o r m i m an o si en ese p u e rto h a y C onsulado, C á m a ra o D ip u ta ­ ción de C om ercio y en su defecto si lo h u b o en lo a n tig u o , e x p re ­ san d o los m o tiv o s que se co n stan de su ex tin ció n y las o rd en an z as con que se h u b ie se reg id o y p ro p o n ien d o a h o ra , en uno y o tro ca­ so, el p la n que le p arez ca m ás co n v en ien te p a r a la fo rm ac ió n de un C onsulado con la N óm ina de los sujetos que p u ed an com ponerlo .y de los m ás a p to s p a r a los em pleos de P rio r, C ónsules y d ip u ta ­ dos o C o n siliario s, así de neg o cian tes y m e rc a d e re s com o dueños de h acien d as, fá b ric a s y em barcacio n es en q u ien es c o n c u rra n las in d isp e n sa b le s circ u n sta n c ia s que p re sc rib e n las ley es de C a s ti­ lla e In d ias...» (14). E s ta m isiv a tu v o su co n tin u ació n al año sig u ien te, cu an d o Florid a b la n c a e x p re s a b a el m ism o s e n tir y se p re o c u p a b a p o r la si­ tu a c ió n de «los cam in o s desde esa v illa y los g e n era les d el reino» m ie n tra s el A y u n ta m ie n to se a le g ra b a de que «S.M. h a y a re s u e l­ to se estab lezca el co rre sp o n d ie n te consulado» (15). P e ro los tr á m ite s fu ero n len to s e in fru ctu o so s, de fo rm a que en 1786, el C oncejo se la m e n ta b a de que en 1779 h a b ía m a n d a d o el in fo rm e p a r a la co n stitu ció n del C o n su lad o y a ú n no lo te n ía , m ie n tra s qu e S a n ta n d e r y L a C o ru ñ a y a lo d is fru ta b a n y «siendo el de G ijó n p o r las m ism as c irc u n stan cias q u e aq u ello s digno de la s o b e ra n a ate n c ió n de S. M. se ve no. o b s ta n te re ta rd a d o en él u n esta b le c im ie n to ta n ú til que sin d u d a f ija r ía la época de su m a ­ y o r p ro sp e rid a d » . Se su g ería en el C ab ild o q u e p o r m ed io de u n a «eficaz y re v e re n te rep resen tació n » se a c u d ie ra a S.M. « su p lic án ­ do le se d ig n e e x p e d ir su R eal C édula p a r a que, con to d a la p o si­ b le b re v e d a d , se v ea efectuado en este p u e rto dicho esta b le c im ie n ­ to», p a r a lo cu al se re n o v a b a el p o d e r g en era l o to rg ad o a su ag e n ­ te en M ad rid , D. Jo sé R odríguez A rg ü elles (16). A p e s a r de las rep resen tacio n es, en 1791 se ex p o n ía que el a s u n ­ to del «C onsulado d el m a r p a r a el com ercio de este p u e rto p en d e (14) Carta de Gálvez al Ayuntamiento de Gijón, fechada el 21 de noviembre de 1778, Recogida por A d a r o R u i z , L: El puerto de Gijón y otros puertos asturia­ nos.— Ed. Ayalga.— Gijón.— 1976.— p. 161. (15) A r c h iv o M u n i c i p a l d e G ij o n ( A .M .G .). Libros de Acuerdos, 14 de enero de 1779. (16) A.M.G.: Libros de Acuerdos, 4 de septiembre de 1786.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

703

to d a v ía de la v ía re se rv a d a de H acienda y C om ercio de In d ias p a ra su resolución» (17). L a d ila c ió n re s p o n d ía a u n a situ a c ió n de recelo. L a creació n d el C o n su lad o e x ig ía la a p ro b ac ió n de la J u n ta d el P rin c ip a d o , que se negó a d a rla . P arece que O viedo te m ía v e r d is m in u ir su in flu e n c ia en la a d m in istra c ió n p ro v in cial en fa v o r de la sede con­ s u la r, a sí com o p e r d e r u n a p a r te de la ju risd ic c ió n o r d in a r ia que p a s a r ía a l tr ib u n a l m e rc a n til del C o nsu lad o (18). J o v e lla n o s s e ñ a la ría so b re este a su n to que «si a G ijó n no le fa l­ ta ro n los ap o y o s p a r a las o b ra s de los m u e lles o p a r a co n d u c ir el cam in o de C a s tilla h a s ta su p u e rto , ni p a r a su h a b ilita c ió n , sin e m b a rg o el c re c im ie n to g en erad o en la v illa hizo te m e r a O viedo p o r su p re e m in e n c ia y se su sp e n d iero n la s o b ra s del cam in o y se d is tra je ro n los fondos necesarios p a ra la rep arac ió n to ta l del p u e r­ to , al tie m p o q u e se e x a g e ra b a n los defectos que te n ía cu an d o a n ­ te s c o n sid e ra b a n , en O viedo, que e ra el m e jo r p u e rto d el P r in c i­ pado» (19). L as fricciones en el seno del P rin cip ad o c o n trib u y e ro n al a b a n ­ dono de la id e a d el C o n su lad o p o r co m p leto , en 1798. H a s ta e n ­ to n c e s y d e s p u é s , G ijó n h u b o de r e a liz a r su s g e s tio n e s ju ríd ic o -m e rc a n tile s en rela ció n con A m érica a tra v é s d el Ju ez de A rrib a d a s , ta l com o d isp o n ía el R eg lam en to , en su a rtíc u lo 54, p a ­ r a u n a situ a c ió n c o y u n tu ra l, que en caso d el p u e rto a s tu ria n o se c o n v irtió en d e fin itiv a . A u n q u e G ijó n p r e s e n ta r a d iscrep a n cias en el p ro c e d im ie n to y en las in stitu c io n e s p re v is ta s en el R eglam ento, ¿disponía, no o b s­ ta n te , de recu rso s q u e p u d ie ra n a p ro v e c h a r fa v o ra b le m e n te su co n d ició n de h a b ilita d o en p ro del fo m en to económ ico? II.—RECURSOS ASTURIANOS Y REQUERIMIENTO AMERICANO

S i p o n em o s en re la c ió n los dos té rm in o s que im p lic a to d o co­ m ercio, o fe rta y d em an d a, en el caso g ijo n és ¿qué re s u lta ? E l a n á lis is de los recu rso s a s tu ria n o s en el S. X V III, q u e h a si­ do o b je to de v a rio s estu d io s, nos m u e stra , en p rin c ip io , q u e la p o ­ b lació n com o p rim e r su jeto económ ico creció n o ta b le m e n te debido a la red u cc ió n de la m o rta lid a d y a p e s a r de la p e rs is te n c ia de la (17) A.M.G.: Libros de Acuerdos, 14 de marzo de 1791. (18) R e n d u e l e s L l a n o s , E.: Historia de la villa de Gijón.— Gijón. 1867.— Ed. Silverio Cañada.—Gijón.— 1985.— págs. 377-386. (19) J o v e l l a n o s M. G.: Exposición al Ministro de Indias sobre el establecimien­ to de Consulado en Gijón.— Obras Completas.— BAE.— T.L.— págs. 512-516.

704

ISABEL MIGUEL LOPEZ

e m ig ració n m a sc u lin a que a lte ra b a , p o r o tra p a rte , la sex -ratio (20). Se tr a ta b a de u n a pob lació n d ed icad a m a y o rita ria m e n te a la a g ric u ltu ra , 82% en el censo de 1787, p o rc e n ta je q u e a u m e n ta ría si se in c lu y e ra a a q u e lla s p erso n as que los censos c la sific a b a n co­ m o a rte sa n o s y ta m b ié n tr a b a ja b a n la tie r r a (21). P re c isa m e n te , la a c tiv id a d a g ra ria e x p e rim e n tó a lo la rg o del siglo la lla m a d a «revolución del m aíz», q u e p e rm itió in te n s ific a r el c u ltiv o , al m enos de las tie rra s m ás fé rtile s, y re o rg a n iz a r el te ­ rrazg o , p a r a u n a m a y o r p ro d u cció n ag ríc o la y g a n a d e ra . E n tr e ­ ta n to , el m o n te co m u n al c o n s titu ía u n co m p lem en to , de ig u a l fo rm a que la p esca en las p o b lacio n es de la co sta, p a r a la econo­ m ía m ix ta a s tu ria n a , si b ie n se vio en o casiones red u cid o p o r su u tiliz a c ió n p a r a la p ro v isió n de m a d e ra a los a rse n a le s de El F e rro l (22). E l p ro g reso p ro d u c tiv o no a lte ró el hecho de s e r u n a a g ric u l­ tu r a o rie n ta d a , fu n d a m e n ta lm e n te , al au to co n su m o , a n te la p r e ­ sión dem ográfica, con escasos signos de com ercialización. M ien tras al d e c lin a r el siglo co m en zab a a e x p lo ta rs e el ca rb ó n de la cuenca c e n tra l a s tu ria n a , cu y a u tilid a d a u g u ra b a Jo v e lla n o s (23), y se a p ro v e c h a b a n ta m b ié n los y a cim ie n to s de azab ach e d el concejo de V illav icio sa. Si el secto r p rim a rio no p ro p o rc io n a b a n o ta b le s ex ced en tes, tam p o co la in d u s tria , « p o p u lar y dom éstica», en p a la b ra s de J o ­ v e lla n o s, re u n ía la s condiciones su ficien tes p a r a c o n v e rtirs e en u n a a c tiv id a d g e n e ra d o ra de p ro d u cto s a g ra n escala p a r a co m er­ ciar, a u n q u e se m o n ta ra n algunos estab lecim ien to s de elab o ració n de o b jeto s de cobre, facto rías de loza y fáb ric as de so m b rero s (24). (20) A n e s , G.: Economía y Sociedad en la Asturias del Antiguo Régimen.— A riel.— Barcelona.— 1988.— págs. 17-27. S a n z o F e r n a n d e z , C.: La población de Asturias en los Siglos XVII-XIX. Los re­ gistros parroquiales.— La Economía española al final del Antiguo Régimen.— Alianza Universidad Textos.— Madrid.— 1982. (21) P l a z a P r ie t o , J .: Estructura económica de España en el S. XVIII.— CE­ CA.— Madrid.— 1975.— p. 187. Anes, G.: El sector agrario en la España Moderna.— P.E.E., 20.— (Madrid).— (1984). (22) G a r c ía F e r n a n d e z , J.: Sociedad y organización tradicional de Asturias.— S i l v e r i o Cañada.— G i j ó n .— 1980— págs. 39, 152-155. (23) J o v e l l a n o s , M. G.: Informe sobre el beneficio del carbón de piedra y la utilidad de su comercio..— obras.— BAE— T.L.— págs. 463-467. (24) S a n t a n a , J .: La industria en Asturias en el S. XVIII — BIDE A, 60.— (Oviedo).— (1958). O c a m p o y S u a r e z V a l d e s , J .: Asturias preindustriál, 1750-1800. Una aproxima­ ción.— BIDEA, 1131.— (Oviedo).— (1984).

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

705

A n te los rasg o s d efin id o res de la e s tru c tu ra económ ica los p ro ­ d u cto s de la zona q u e p o d ía n fo rm a r p a r te d el in te rc a m b io con A m érica, al in ic ia rse la n u ev a sin g la d u ra, e ra n pescado fresco, sa ­ la d o , en escabeche, a v e lla n a s, h a b a s, tocino, m a n te c a , s id ra , aza­ b ach e, lien zo casero , loza y la p o s ib ilid a d de c a rb ó n y p ie d ra s de a m o la r. P e ro e s ta o fe rta ¿resp o n d ía a la d e m a n d a a m e ric a n a ? L a c irc u la r de 18 de o ctu b re de 1779, e n v ia d a p o r C arlo s III a los V irrey es y G o b ern ad o res am ericanos, so lic ita b a «la in d iv id u a l n o tic ia de los g én ero s de m ás consum o y m e jo r s a lid a en aq u e llo s países» (25). L as su cesiv as re sp u e sta s al re q u e rim ie n to re a l p e rm itía n com ­ p r o b a r q u e los p ro d u c to s m ás so lic ita d o s d esd e u ltr a m a r e ra n los te x tile s (paños, ta fe ta n e s , tercio p elo s, m edias) y ju n to a ellos, n a ­ v a ja s, h e b illa s , a lfile re s, d ed ales... M ensaje q u e se r e ite r a b a en la s m isiv a s de los co m ercian tes re sid e n te s en tie r r a s a m e ric a n a s y se ra tific ó , añ o s d esp u és, en el In fo rm e q u e el conde de R e v illa ­ gigedo, v ir r e y de N u ev a E sp añ a, re m itió a la C o rte de 1794 (26). E l c o n tra s te e n tre el tip o de p ro d u cto s n ece sa rio s en A m éric a y la r e a lid a d p ro d u c tiv a d el P rin c ip a d o m u e s tra u n cla ro d es­ a ju ste . A n te e sta situ a ció n no q u ed ab a o tra opción que re c a b a r del e x te rio r, y a fu e ra E u ro p a u o tra s zonas esp añ o la s, las m e rc an cía s p re c isa s, si se d e se a b a p a r tic ip a r de fo rm a v e n ta jo s a en el c o m er­ cio h isp a n o a m e ric a n o . V eam os, en to n ces, cu ál fue la re a lid a d del com ercio con la s In ­ d ia s a tra v é s d el a n á lis is de la frecu en cia y de la e s tr u c tu r a del in te rc a m b io g ijo n és-am erican o . III.—RELACION COMERCIAL GIJONESA-AMERICAN A

E l e n c u e n tro con el m o v im ie n to co m ercial de G ijó n v in c u la d o a A m éric a, en el S. X V III, h a re p re se n ta d o e n ta b la r re la c ió n con u n p u e rto que, d esd e el p u n to de v is ta económ ico, fu e r e la tiv a ­ m e n te poco im p o rta n te en el en to rn o de la co sta c a n tá b ric a y en el c o n ju n to h isp a n o . E s ta d éb il p o sició n se c o n firm a p o r la escasa d e n s id a d del trá fic o y de los m ed io s de tr a n s p o rte , a sí com o p o r la p e q u e ñ a c u a n tía d el v o lu m en de in te rc a m b io s. Ibidem: La economía al final del Antiguo Régimen: Las manufacturas (1750-1850).— Consejo de Educación, Cultura y Deporte.— Oviedo.— 1987. B a r r e i r o M a l l o n , B .: Agricultura e industria en Asturias en el S. XVIII. La in­ dustrialización del norte de España.— Ed. Crítica.— Barcelona.— 1988. (25) A.G.I., Indiferente General, leg. 2416. (26) A.G.S., Secretaría y Superintendencia, leg. 894.

706

ISABEL MIGUEL LOPEZ

I I I .1.— L a flo ta gijonesa y el tráfico u ltra m a r in o Los b arco s d el p u e rto a s tu ria n o que re a liz a ro n la tra v e s ía a tlá n tic a fu e ro n pocos y sólo ten em o s n o tic ia s d el o rig en de a lg u ­ no de ellos. A sí, la fra g a ta re a l «P rin cesa de A stu rias» e ra de tre s co m ercian tes a s tu ria n o s y h a b ía sido a d q u irid a , al p arec er, en B ay o n a. Jo sé D íaz de V aldés A rg ü elles, vecino de O viedo, B a ­ silio C a rra n d i y F ran cisco A n to n io T o ral, v ecinos de G ijó n ,a p a ­ recen sie m p re co m p a rtie n d o la p ro p ie d a d de la n av e, a u n q u e en los P ro to co lo s N o ta ria le s se in d ica que el p rim e ro de ellos la h a ­ b ía fa b ric a d o «a sus expensas» (27). P o r o tro lad o F ran cisco R odríguez, vecin o de G ijón, ta m b ié n «fabricó a sus ex p en sas» el b e rg a n tín «San F ran cisco de A sis», el m ás asid u o en la C a rre ra de In d ias (28). M ien tras el b e rg a n tín «San A n to n io de P ad u a» fu e a d q u irid o p o r o tro co m ercian te, q u e e ra ta m b ié n su c a p itá n , lla m a d o F ru c tu ro so G a rc ía B a rro s a (29). Los b e rg a n tin e s « S an ta T eresa» y «La Isab ela» d e b ía n s e r de o rig e n v asco p u e s el p ro p ie ta rio d el p rim e ro , J u a n L a rre a , e ra de S a n S e b a s tiá n y el d ueño d el segundo, A n to n io T a ste t, p ro c e d ía del com ercio d o n o s tia rra , en ta n to q u e su c a p itá n e ra n a tu r a l de P len c ia. E sta s n av es p ro ta g o n iz a ro n u n trá fic o co m ercial con A m érica que se vio a fec tad o e n tre 1778 y 1795 p o r dos co n flicto s que f la n ­ q u ean el p erío d o . El p rim ero se refie re a la g u e rra de In d e p e n d e n ­ cia de E sta d o s U n id o s, de cuyos efectos nos h a n q u ed ad o v a rio s te stim o n io s rela cio n ad o s con la co sta a s tu r ia n a (30). E l segundo tie n e que v e r con el e n fre n ta m ie n to h isp an o fran c és d u ra n te el p e ­ río d o de la C onvención. A m bos aco n tecim ien to s p u s ie ro n n u e v a ­ m e n te de m a n ifie sto el p ap el de c a ta liz a d o r de in te re se s que te n ía el A tlá n tic o , lo q u e re p e rc u tía d ire c ta m e n te en el com ercio h is ­ p a n o a m e ric a n o . E n e s ta s co o rd en a d as h istó ric a s la rela ció n económ ica de G i­ jó n con A m éric a se lim itó , d e n tro d el p e río d o e stu d ia d o , casi e x ­ c lu siv a m e n te a l decenio 1784 y 1794, es d ecir, e n tre los dos con­ flicto s q u e le ciñen. (27) A.G.I., Indiferente General, leg. 2426, 1784. H is t o r ic o P r o v in c ia l d e O v i e d o , ( A .H .P .O .) , Escribanía de Suárez Lla­ nos, Caja 1986, 1 de mayo de 1784. R e n d u e l e s , E.: Historia de la villa de Gijón.— Op. cit. p. 377. (28) A.H.P.O., Escribanía de Suárez Llanos, Caja 1986, 10 de septiembre de 1784. (29) A.G.I., Indiferente General, leg. 2271., 2 de enero de 1787. (30) A.G.S., Secretaría de Marina, leg. 513. A

r c h iv o

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

707

G ijó n no realizó n in g u n a h a b ilita c ió n de re g is tro s d u r a n te los añ o s de g u e rra 1779-1783, y sólo recib ió de «form a casual» en 1781 u n a F r a g a ta C o rreo , «El A guila», q u e d e b ía h a b e r lle g a d o a L a C oruña. A n tes d el conflicto, en 1778, ú n ic am en te acogió el b e rg a n ­ tín « N u estra S e ñ o ra d el C arm en», c a p ita n e a d o p o r J o sé C am argo, que p ro ced ía de L a H ab an a, m ien tras que no se h a b ilitó n in g ú n re g is tro p a r a A m é ric a (31). A l fin a l de la g u e rra de In d ep en d e n cia de E sta d o s U n id o s se in ició la d éb il tr a y e c to r ia co m ercial g ijo n esa con A m érica. (G rá­ fico I).L as s a lid a s fu e ro n m á x im a s en 1785 y 1788, d ism in u y e n d o desde este ú ltim o año. E n tre ta n to los reto rn o s cu lm in a ro n en 1786 y 1789 con c u a tro re g is tro s cad a uno. P o r c o n sig u ien te, la m a y o r co n cen tració n de em b arcacio n es se p ro d u jo e n tre 1785 y 1789, d iscrep a n d o de la te n d e n c ia p e n in s u ­ la r g e n e ra l, en c u a n to al m áx im o , que tu v o lu g a r en 1792 p a r a las e x p ed icio n e s d e id a y en 1791 p a r a las de reg reso (32). E n 1793 no se h a b ilitó n i re g re só n in g ú n b arco , según in d icó R o can d io a los d ire c to re s g e n e ra le s de R en tas en dos certific acio n es q u e lo a c re ­ d ita b a n (33). E n d e fin itiv a , G ijó n p re s e n ta ría u n c o m p o rta m ie n to an ó m alo en cu a n to a la cu lm in ac ió n de la frecuencia p ero re sp o n d e ría a las p a u ta s g lo b a les p o r cu an to p o la rizó su a c tiv id a d en los añ o s cen ­ tr a le s del p e río d o q u e an alizam o s. (31) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 568: Se indicaba que no salió ningún barco en 1778. A.G.I. Indiferente General, leg. 2418: 9 de diciembre de 1780: El administrador de la Aduana de Gijón manifiesta que no ha embarcado ni regresado ningún bar­ co de América. A.G.S., Dirección General de Rentas, III Remesa, leg. 1046, 18 de enero de 1783: Francisco Centí, al explicar porqué no ha enviado las relaciones que piden los di­ rectores generales de Rentas, comenta que no salieron ni regresaron barcos en 1782. A.G.I. Indiferente General, leg. 2424, 24 de marzo de 1784: Modesto Martínez Ve­ guer, comisario de Marina, al responder a la orden que se envió a todos los puer­ tos habilitados sobre que no podía traerse oro, plata ni perlas para extranjeros, ni para ellos de América, comentó que «eso es imposible desde Gijón porque des­ de que se declaró la últim a guerra no se ha habilitado ni venido barco alguno de aquellos Dominios, sino un correo que arribó y al primer buen tiempo salió para La Coruña». (32) F. G i s h e r J.R.: Libre Comercio y Tráfico de mercancías en el mundo his­ pánico en el último cuarto del S. XVIII.— VII Congreso de Historia de Venezue­ la.— Academia Nacional de Historia de Caracas.— 1983. (33) A.G.I., Indiferente General, leg, 2455; 10 de enero de 1794. En este sentido rectificaría el planteamiento de Fisher sobre la habilitación de un registro de 1793. Tal registro fue habilitado en diciembre de 1792, tal como aparece en la documen­ tación consultada. (Anexo I).

708

ISABEL MIGUEL LOPEZ

111.2.—D estin o y origen de los registros gijoneses E l d e stin o de e s ta s n av es fue, m a y o rita ria m e n te , el p u e rto de S a n C ris tó b a l de L a H ab an a, y a que trec e de los dieciocho re g is ­ tro s re a liz a d o s se d irig ie ro n a la isla a n tilla n a . D esde 1790 se o b ­ s e rv a u n a d iv e rsificació n en los d e rro te ro s de id a, p o rq u e L a G u a y ra re c ib iría u n a n av e g ijo n esa en 1790 y 1791, m ie n tra s en 1792 fue M o n tev id eo el que, p o r p rim e ra vez, acogió la s m e rc a n ­ cías e m b a rc a d a s en el p u e rto a stu ria n o . A sim ism o , V eracru z, en 1794, v io d e s e m b a rc a r u n a re d u c id a c a n tid a d de p ro d u c to s e n tre ­ g ados en G ijó n y q u e co m p le ta b a n la carg a zó n del b e rg a n tín « N u estra S e ñ o ra de C ovadonga», cuyo o rig en h a b ía sid o S a n ­ ta n d e r. Los reg istro s de re to m o se co n cen traro n en a q u ello s que te n ía n p ro ced en cia h a b a n e ra . E sto se m a n ifiesta , c laram en te, en que d ie­ c isie te de la s dieciocho em b arcacio n es re c ib id a s z a rp a ro n de L a H a b a n a y sólo se c o n s ta ta la p re se n c ia de la f ra g a ta «Elias», en 1786, q u e p ro c e d ía de C am peche. Se tr a t a , en e ste caso, de u n a s relacio n es co m erciales m u y p o ­ la riz a d a s y escasas que tra n s m itía n la p referen c ia p o r C uba en los en v ío s y re to rn o s am erican o s sig u ien d o la lín e a p o s ib ilita d a p o r la a n tig u a R eal In stru cció n de 1765, que G ijó n h a b ía p ra c tic a d o . 111.3.—E s tr u c tu ra de los intercam bio s Los escasos re g is tro s realizad o s y recib id o s p o r G ijó n p r e s a ­ g ia n los rag o s q u e d efin e n la c u a n tía de p ro d u c to s en to rn o a este p u e rto . P e ro ¿cuáles m ercancías? g ia n los rasgos q u e d efin en la c u a n tía de p ro d u cto s g irad o s en t o r ­ no a este p u e rto . P ero ¿cuáles e ra n e stas m ercan cías? 111.3.1.—E n vío s E l a n á lis is d e ta lla d o de los p ro d u cto s y su clasifica ció n de acu erd o con u n a tip o lo g ía eleg id a p a r a c la rific a r la m u ltip lic id a d de m e rc an cía s p e rm ite e x p resar, en u n a p rim e ra a p ro x im ació n , que fu e ro n los te x tile s y los alim e n to s los q u e c o n s titu y e ro n las p a r tid a s p rin c ip a le s. 111.3.1.1.-— T e x tile s E ste con ju n to rep resen tó m ás del 55% del to ta l, excepto en 1789 y 1790, añ o s en los q u e d o m in aro n los a lim e n to s ,y 1794 d eb id o a

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

709

lo a típ ic o de la co m p o sició n de la carg a e m b a rc a d a en G ijó n , en el b e rg a n tín «N uestra S eñ o ra de Covadonga», que v en ía h a b ilita d o d esd e S a n ta n d e r (G ráfico II). E ste c o m p o rta m ie n to co in cid ía con el o frecid o p o r la c u a n tía de la fa c tu ra e x tra n je r a en este g rupo, que se p re s e n tó m a y o rita ria , lle g a n d o en o casio n es a l 95%, com o en 1785 y 1787. S in em ­ b a rg o , e stu v o a u s e n te en 1789 y 1794, m ie n tra s q u e 1790 co in cid ió con u n añ o m ín im o en la a p o rta c ió n te x til e x te rio r. A d em ás, los te x tile s d e s ta c a ro n s o b re m a n e ra en el c o n ju n to e x te rio r, y a que en s ie te añ o s de los diez en q u e h u b o en v ío s c o n s titu y e ro n el 60%, y m á s d el to ta l de la a p o rta c ió n fo rán ea. P o r o tro lado, la co n trib u ció n de aq u éllo s del R eino alcanzó en ­ tr e 1786 y 1791 el 70% y su p eró ese n iv e l a m p lia m e n te en cinco de esto s seis años. E n el re s to de la d écad a no fa lta ro n , p e ro sus p o r ­ c e n ta je s fu e ro n m á s red u cid o s. Los te jid o s re p re s e n ta ro n p o r to d o s los co n cep to s la p a r tid a fu n d a m e n ta l en las ex p o rta cio n es g ijo n esas a A m érica. D en tro de ello s d estac ó u n a v a rie d a d : el lenzal. a.—L ie n zo s E n e ste g ru p o la p ro p o rc ió n de lienzos eu ro p eo s sie m p re fue s u p e rio r a la e sp a ñ o la . E l len zal su p u so m ás d el 90% d el c o n ju n to e x te r io r te x til en c u a tro años (1784, 1785, 1787, 1791). P o r ta n to , sie m p re d om in ó , ex cep to en 1794. Los lienzos e x tra n je ro s estu v iero n rep resen tad o s, m a y o rita ria m e n te , p o r p la tilla s de colores y lis ta d a s y p o r lis ta d o s de F lan des. E sto s, ju n to a la s e sto p illa s, b re ta ñ a s , b ra m a n te s cru d o s, crea s y c a se rillo s c o n s titu y e ro n e n tre el 90 y 95% del te jid o de li­ no y alg o d ó n de o rig en e x tern o que fue en v iad o a In d ia s d esd e G i­ jó n . T a m b ié n se re m itie ro n alg u n a s p iezas de co tíes lista d o s , ru an es, creguelas, h o la n d as, cotonías o c a la m a n d ría s de h ilo, lie n ­ zo tru é , lienzo casero de F ra n c ia , lienzo cru d o ap lo m a d o y lienzo n u b a d o , e ste ú ltim o sólo en 1785. L a c o n trib u c ió n esp añ o la , poco re p re s e n ta tiv a , d e sp u n tó , en té rm in o s c u a n tita tiv o s , en 1785, 1789 y 1790, p o r el v a lo r q u e a l­ canzó el h ilo b la n c o (que in clu im o s en e ste ep íg ra fe) a s tu ria n o y galleg o q u e c o n s titu y ó el g rueso de e sta a p o rta c ió n n a c io n a l, p o r cu an to sólo se a co m p añ ab a de alg u n as v a ra s de lienzo p in ta d o p ro ­ c e d e n te de B a rc e lo n a o de lienzo casero del lu g a r, d o n d e e x is tía u n a a r te s a n ía p o p u la r te x til b a s ta n te d ifu n d id a .

710

ISABEL MIGUEL LOPEZ

b.—Paños R e p re s e n ta ro n u n a p a r tid a irre le v a n te en el to ta l, si b ie n el co n tin g e n te de o rig en n acio n al fue su p e rio r al eu ro p eo . Los p a ­ ños del R eino e x tra íd o s so b re sa lie ro n p o r su c u a n tía en 1791 y 1792, lo que p o d ría re fle ja r, en c ie rta m a n e ra , el fru to de las m e­ d id a s p ro te c c io n ista s p la n te a d a s en e sta in d u s tria . Los gén ero s de la n a esp añ o les, de v a rio s colores o de g ra n a , p ro c e d ía n de Seg o v ia, p rin c ip a lm e n te , y, en m e n o r m ed id a, d el resto de M an u ­ fa c tu ra s E s ta ta le s , p ero era m u y red u cid o (34). L a a p o rta c ió n e x tra n je ra estu v o fo rm a d a p o r ta m iz o v e lillo de la n a , cam elo tes, d ro g u etes ap añ a d o s, d u ro is, la m p a rilla s , p a ­ ño de S ed án , en 1790, o rd in a rio de C arcaso n a, en 1791, y b a y e tó n , en 1792, to d o s ello s en can tid a d e s m ín im as. c.—S ed a Los a rtíc u lo s de sed a fu ero n , p re fe re n te m e n te , de o rig en h is ­ p a n o y a qu e la co n trib u c ió n e x tra n je ra de 1784 y 1787 se red u jo a q u ita s o le s de ta fe tá n , te la de m e d ia seda, ta f e tá n d o b le te, g asa de sed a la b ra d a y g ris e ta de sed a p o r u n v a lo r to ta l de 16.968 r e a ­ les de v elló n . Los p ro d u cto s sederos o b ten id o s en el R eino alcan zaro n el m á ­ x im o en su s a lid a d esd e G ijón en 1784 y 1787, co in cid ien d o con la m a y o r p ro p o rc ió n de sed a e x te rio r. E n esto s dos años c o n s titu y e ­ ro n m á s del 70% d el to ta l te x til h isp an o . P o s te rio rm e n te d is m i­ n u y e ro n o d esap arec iero n , m ie n tra s a u m e n ta b a el c o n tin g e n te de los p a ñ o s n acio n ales. L a v a rie d a d se d e ra in te rio r re sp o n d ía a la p re se n c ia de ta f e ­ ta n e s, d e sa b illé s y b a s q u iñ a s de seda, cin tas, co rd o n es y sed a p a ­ ra coser, m e d ias, g ris e ta r a y a d a y flo re a d a en 1790 y re d e c illa s de ta fe tá n g u a rn e c id a s de g asa en 1792, cuyo o rig en co n creto nos es desconocido.

(34) A.G.S., Dirección General de Rentas, leg. 1051, 25 de febrero de 1792: Se indica que en 1791 por Gijón se enviaron a América 109 varas de paño Carcasona y 569 varas de paño nacional de Segovia. A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1051, 6 de abril de 1793: Se comunica que se enviaron en 1792,1491 varas de paño nacional y 61 varas de paño extranjero.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

711

d .— Confecciones E n el c o n ju n to de m a n u fa c tu ra s te x tile s no se d e ra s con m a y o r v a lo r a ñ a d id o , q u e p u e d e n in te g ra rs e b a jo la e x p re sió n de «con­ fección» p o r su m a y o r g rad o de elaboración, la o fe rta e sp a ñ o la fue s u p e rio r, a b s o lu ta y re la tiv a m e n te , d ebido, so b re to d o , a la p r o ­ h ib ic ió n de que fu ero n o b jeto las e x tra n je ra s . E sta s p re n d a s cons­ titu y e r o n h a b itu a lm e n te m ás de u n te rc io y en a lg u n o s casos lle g a ro n a s u p e r a r la m ita d d el to ta l n acio n al. E l e s tu d io de su co m posición in d ica q u e las colchas de h ilo , las c a lc e ta s de h ilo , los p a ñ o s de m an o s, las m a n te le ría s y la s m a n ­ ta s de la n a o s te n ta ro n u n a p o sició n p r io r ita r ia . S in em b arg o , se a c o m p a ñ a ro n ta m b ié n de m e d ias de algodón, g o rro s de h ilo , e n ­ caje, c a m isa s y calzones de lienzo, zap ato s de p añ o , g u a n te s, so m ­ b re ro s fin o s de p elo de las fá b ric a s de S an F e rn a n d o y de M ondoñedo y p a ñ u e lo s de color. A rtícu lo s, to d o s, que p re d o m i­ n a ro n e n tre 1788 y 1792 y que e ra n la ex p re sió n de u n a a r te s a n ía tra d ic io n a l o de la p ro d u cció n de las M a n u fa c tu ra s E s ta ta le s . P o r el co n tra rio , los p ro d u cto s ex tra n jero s co n sistiero n en som ­ b re ro s de c a s to r de F ra n c ia , alg u n o s encajes de h ilo , calzones y c a m isa s de lienzo, m u e s tra re d u cid a resp ecto al c o n ju n to de los e m b a rq u e s. III.3.1.2.—A l im e n to s Los co m estib les fu e ro n la seg u n d a g ra n p a r tid a d el com ercio g ijo n és-am erican o , com o lo in d ica su p re se n c ia so b re el to ta l, y a q u e su p u so u n te rc io . Su im p o rta n c ia fue e s p e c ia lm e n te s ig n ifi­ c a tiv a en 1789 y 1790, años en los que su p eró 90 y 60%, re s p e c ti­ v a m e n te . E sos dos añ o s c u lm in a n te s co in cid iero n con la p a rtic ip a c ió n m a y o rita r ia de la o fe rta e x te rio r d ebido, so b re to d o , el v o lu m e n de h a r in a e x tra n je r a q u e se en vió a A m érica. P e ro en los ú ltim o s añ o s d el p e río d o se tra n s fo rm ó la te n d e n c ia y s e ría n los p ro d u c ­ to s a lim e n tic io s esp añ o le s los m ás re p re s e n ta tiv o s en u n m o m e n ­ to en q u e los c o m e stib le s o freciero n u n ritm o p o rc e n tu a l d escen ­ d e n te so b re el to ta l e x tra íd o a In d ia s p o r e ste p u e rto (G ráfico III). L a e s tru c tu r a o fre c id a p o r los a lim e n to s e stu v o lid e ra d a , en co n ju n to , p o r la s h a rin a s , ta n to en la o fe rta e sp a ñ o la com o en la e x tra n je ra , a u n q u e destacó en e sta ú ltim a .

712

ISABEL MIGUEL LOPEZ

a.—H arinas L a e x p o rta c ió n de h a rin a p o r el p u e rto g ijo n és fue d o m in a n te ­ m e n te e x tra n je ra . O freció la p e c u lia rid a d de que cu an d o s a lía h a ­ rin a e sp a ñ o la no se e x tra jo h a rin a de o rig en e x tra n je ro , ex cep to en 1785, año en q u e p o r o tro lad o fue su p e rio r el v o lu m en de la e x te rio r y su v a lo r. L a ex tra c c ió n de h a rin a fo rá n e a se inició en 1785 y se ex te n d ió h a s ta 1791. C o n stitu y ó el 100% de los alim en to s e x te rio re s en 1789 y 1790, co in cid ien d o con el e s tra n g u la m ie n to en el a b a s te c im ie n ­ to de h a r in a e sp a ñ o la a A m érica p o r la f a lta de trig o en las dos cosechas a n te rio re s de 1788 y 1789. E n el re sto d el p e río d o e s tu ­ d iad o re p re s e n tó u n a p ro p o rció n lig e ra m e n te m en o r. L a a p o rta c ió n h a rin e ra esp añ o la osciló en los años en q u e se envió, e n tre el 86% del to ta l alim e n ta rio nacio n al, en 1792 y el 96% en 1784. A lg u n as de e sta s p a r tid a s h a rin e ra s p ro c e d ía n de la C a­ sa de M iserico rd ia de T olosa, p o r co n sig u ien te, en p u rid a d fiscal, e ra n e x tra n je ra s , al p ro ced e r de las P ro v in c ia s E x e n ta s (35). A m bos tip o s de h a r in a o freciero n , pues, u n a tra y e c to ria co m ­ p le m e n ta ria y p reem in en te sobre los dem ás com estibles ex traíd o s. b.— O tros alim entos: L a sidra A n te la p re p o n d e ra n c ia de la m o lien d a trig u e ra , el re sto de los fru to s fue m in o rita rio . D en tro de e sta n im ied ad , en la a p o rta c ió n e x te rio r d e sta c a ro n las especias e n tre 1785 y 1792, a u n q u e e s tu ­ v ie ro n a u se n te s en 1789 y 1790. Su p o rc e n ta je p a r tic ip a tiv o osciló d esd e el 6,2% en 1787 al 49% en 1792. E n este ú ltim o añ o fue la c a n e la la q u e d o m in ó e n tre las especias, p ro b a n d o la ev o lu ció n fa v o ra b le q u e p re s e n ta b a este fru to a n te la e x p a n sió n ch o co late­ ra de fin a le s de siglo. E llo no fue óbice p a r a que, a lo la rg o del p erío d o , se e x p o rta ra n alg u n as lib ra s de clavo y de p im ie n ta . A d e­ m á s de la s esp ecias, ta m b ié n se e m b a rc a ro n qu eso s de H o la n d a , q u e en 1784 c o n s titu y e ro n la to ta lid a d de los co m estib les e x tr a n ­ je ro s y en 1792 la c u a rta p a rte . E l ab an ico de los a lim e n to s e u ­ ro p eo s se co m p letó con algo de b aca lao en 1785, ciru e la s, f r u ta s en a lm íb a r y a rro z en 1792. L a o fe rta a lim e n ta r ia in te rio r, e x c e p tu a d a la h a rin a , e stu v o re p re s e n ta d a p o r las b eb id a s y alg u n o s fru to s d el lu g a r.

(35) A.G.S., Dirección General de Rentas, leg. 1047. Se transmite a la Dirección General de Rentas la duda sobre si serán libres las harinas conducidas desde Bilbao.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

713

L a com posició n del co n ju n to alcohólico in te g ra b a , e n tre o tro s, a la s id ra , en 1788, 1790, 1792 y 1794. E n esto s añ o s la b e b id a a s tu ­ ria n a alcanzó el 50%, el 23%, el 5% y el 100%, resp e c tiv a m e n te , del c o n ju n to a lim e n ta rio esp añ o l em b arcad o en G ijó n , lo q u e m u e s­ tr a la irre g u la r id a d de su p resen cia, a lo q u e se u n e q u e en dos añ o s a n te rio re s , 1784 y 1785, los p o rc e n ta je s de e s ta b e b id a e n tre los a lim e n to s esp añ o les fue in ap reciab le. D esde la p e rsp e c tiv a a b ­ s o lu ta , la s re m e sa s de s id ra creciero n h a s ta 1792, año é ste en que, p a ra d ó jic a m e n te , su p u so u n a p o rció n re d u c id a de los a lim e n to s n acio n ale s e x tra íd o s . A p a r tir de entonces p rá c tic a m e n te d e s a p a ­ reció de los e m b a rq u e s gijoneses. A sim ism o el v in o ta m b ié n estu v o p re se n te en el com ercio de A s tu ria s con A m éric a. P ro c e d ía de la R io ja y se e x tra jo en 1785. P o s te rio rm e n te , sólo se en vió alg u n a p a r tid a de v in o c la re te o ri­ g in a rio de C a stilla . Ig u a lm e n te e fím e ra fue la p resen cia de la cerveza, e x tra íd a en 1784 y 1791, en é ste ú ltim o su cu o ta re p re s e n tó casi la m ita d del to ta l a lim e n ta rio h isp a n o . A d em ás se re g is tra ro n a lg u n a s m is te ­ la s en 1785 y ro so li en 1792. J u n to a la s b e b id a s se in c lu y ero n en los e m b a rq u e s g ijo n eses h a c ia A m éric a los e m b u tid o s y d eriv a d o s del cerdo. D e sta c a ro n , e n tre ellos, los ja m o n es, único p ro d u cto del co n ju n to co m e stib le e sp a ñ o l, en 1789, y m á s de la m ita d del c o rre sp o n d ie n te , en 1790 y 1791. S in em b arg o , no sólo ja m o n es, sino ta m b ié n to cin o , c h o ri­ zos, m o rc illa s y «cosas de cerdo» c o m p le ta b a n la m u e s tr a c h a ­ c in e ra . B e b id a s y e m b u tid o s se a c o m p a ñ a b a n de a lg u n a s h a b a s, n u e ­ ces, a v e lla n a s, m a n z a n a s, quesos, escabeche, s a rd in a s , m a n te c a de v aca, dulces, v in a g re y ch o co late en 1792. E n c u a lq u ie r caso siem p re con v alo re s m ínim os, p a rtie n d o de los escasos to ta le s que se m o v ie ro n p o r el p u e rto gijonés. III. 3.1.3. —P ro du cto s siderúrgicos L a p re p o n d e ra n c ia de te x tile s y a lim e n to s d e ja b a al re s to de los p ro d u cto s u n espacio d im in u to de p artic ip a c ió n re la tiv a . A p e ­ s a r de la p e q u e ñ a escala, e n tre to d o s los d em ás es n ece sa rio m e n ­ cio n a r, esp e c ia lm e n te , a los p ro d u cto s sid erú rg ic o s. S u p re s e n c ia fu e a le a to ria en cu an to a la in te n s id a d , s o b re s a ­ lien d o 1784 y 1792. D esde u n a ó p tica diacrò n ica, la titu la r id a d fue e x tra n je r a h a s ta 1790 y desde ese año la s id e ru rg ia de o rig en es­ p a ñ o l fu e d o m in a n te .

714

ISABEL MIGUEL LOPEZ

Los p ro d u c to s ferro so s h isp an o s que s a lie ro n desde G ijó n h a ­ cia A m éric a e ra n de o rig en vasco. D estacaro n , en c u an to a las v a ­ rie d a d e s e x tra íd a s , las b a rra s de h ie rro p la n c h u e la , c u a d ra d illo y c a v illa . J u n to a ellas, la clav azó n y h e rra m ie n ta s com o m a ch e­ tes, h ach as, y u n q u es, p alas, azadas. L a o fe rta e x tra n je r a fue m u y v a rio p in ta y se in c lu iría , m ayorita ria m e n te , en lo que el R eglam ento d en o m in ab a «quincallería», la ú n ic a legal. Se t r a t a b a de h o ja la ta , ú tile s de c a rp in te ro (lim as, fo rm o n es, g u b ia s, sie rra s, b arren o s...), d e s p a b ila d e ra s , a lfile re s y a g u jas, can d a d o s y c e rra d u ra s, esp u elas, a z a fa te s de h o ja la ta , m o lin o s de h ie rro , sacacorchos, cascabeles, n a v a ja s c o rta p lu m a s y p a ra a fe ita r, cu ch illo s flam encos, tije ra s , anzuelos, h ilo de h ie ­ rro , m a rtillo s p a r a escopetas, esp ad in e s con g u a rn ic ió n de m e ta l, b ro cas p a r a z a p a te ro s y h eb illa s de acero p a r a c h a rre te ra s . A si­ m ism o se e n v ia ro n p la n ch as de ro p a, p ro h ib id a s, e in s tru m e n to s re q u e rid o s p o r los ingenios de azúcar, com o tro m p o s y o llas de h ie rro colado, p e rm itid a s p o r la fa lta de o fe rta de la in d u s tria h is ­ p a n a en esto s p ro d u cto s. A u n q u e las tr e s p a r tid a s m e n cio n ad as (te x tile s, a lim e n to s y p ro d u cto s siderúrgicos) y, sobre todo, las dos p rim eras, fu ero n fu n ­ d a m e n ta le s, su p re d o m in io se co n fig u ra b a en m ed io de u n a m u l­ titu d de p ro d u c to s cu y a p resen cia d estac a m ás p o r su d iv e rs id a d y o rig in a lid a d , en alg u n o s casos, que p o r su sig n ificad o eco n ó m i­ co. E llos se rá n o b je to de n u e s tra aten ció n a co n tin u ació n . III.3 .1.4.—O tras exportaciones E n el p u e rto gijo n és se p re se n tó a la c a rg a u n a p e c u lia r p r o ­ ducción, en relació n con la zona, c o n stitu id a p o r los o bjetos de aza­ bache. E l azab ach e «sale de sus m in as que se conocen en el concejo de V illav icio sa, in m e d ia to al p u e rto de G ijón; y a u n q u e no p r o ­ ducen con ta n ta a b u n d a n c ia com o al p rin c ip io de e ste siglo, sin em b arg o , no d e ja n de o cu p arse alg u n o s de esto s n a tu ra le s en a q u e l tra b a jo q u e p o d ría ser m ay o r, si, salie n d o de la p o b re z a en q ue se h a lla n los q u e las b en efician , p o r m ed io de alg ú n fo m en to , se les fra n q u e a s e su ex tra cció n con lib e rta d ... p a r a los p a ra je s de A m érica, a d o n d e p u ed en tra fic a r...» (36). E s ta v a rie d a d de lig n ito se tr a b a ja b a en ro sa rio s, h ig as, c ru ­ ces, efigies, m ed allas, g arg an tillas, p u lseras, conchas, so rtija s, bo(36) 1783.

A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1046; 30 de agosto de

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

715

to n c ito s y o tro s d iseñ o s que se e n v ia ro n a A m éric a d esd e 1785 h a s ta 1794. A u n q u e los a rtíc u lo s de azab ach e de fa c tu ra lo cal fu e ra n d o ­ m in a n te s en la p a r tid a de jo y e ría ta m b ié n se e n v ia ro n relo jes de c a m p a n a , con caja, y alg u n o s m arcos de p la ta y cru c ifijo s en 1789, de o rig en e x tra n je ro . P o r o tro lad o , los o b jeto s de o tro s m e ta le s d ife re n te s d el h ie ­ rro y acero fu e ro n esp e c ia lm e n te fo rán eo s, p o r c u a n to so la m e n te se e m b a rc a ro n un o s can d elero s y je rin g u illa s de p e ltre esp añ o les, en 1791, p o r v a lo r de 3.558 reales. E l c o n ju n to m e ta lú rg ic o de o rig en e x te rio r se b a s a b a en el la ­ tó n , e sta ñ o y co b re. Los la to n e s e ra n d ed ales, lla v e s p a r a relo jes y p a r a p ip a s, co m p ases, ta c h u e la s, a la m b re , esp u ela s, escu d ito s y a ld a b illa s y b a la n c ita s . Los p ro d u cto s de e sta ñ o e s ta b a n in te ­ g ra d o s p o r h e b illa s p a r a zap a to s y c h a rre te ra s , c u b ie rto s, ti n t e ­ ros, ca n d e le ro s con p la tillo s y d e sp a b ila d e ra s, ad e m á s de esta ñ o en b a r ra s , en 1791. E l co b re se e n v ia b a la b ra d o en « d iv ersas fo r­ m as» q u e no esp ecifican los re g istro s. A d em ás de ellos, se e m b a r­ ca ro n a lg u n a s s o rtija s de m e ta l p a r a c o rtin a s y ju eg o s de h e b illa s con b a ñ o de p la ta . A sim ism o se re m itie ro n o b jeto s de v id rio y c ris ta l de a p o r ta ­ ción e x tra n je ra . E n tre ellos v ie ro n a u m e n ta r su im p o rta n c ia d es­ de 1785 la s b o te lla s de v id rio de I n g la te rra y F la n d e s, p a r a el e n v a s a d o de s id ra . J u n to a los en v ases v itrific a d o s se e x tra je ro n espejos de to c a d o r de lu n a, v id rio s p a r a relo jes de f a ltriq u e ra , v i­ n a g re ra s y v aso s de c ris ta l. E n tre ta n to , ú n ic a m e n te se e m b a rc a ­ ro n un o s v aso s de c ris ta l esp añ o les, en 1784. Los a rtíc u lo s de m a d e ra fu ero n pocos y o freciero n u n a f ilia ­ ción m a y o rita r ia m e n te e x tra n je ra . Se tr a ta b a , so b re to d o , de ro ­ s a rio s de p a lo , a u n q u e ta m b ié n se re g is tra r o n a lfilite ro s , la p icero s, cajas p in ta d a s , ju g u e tes p a ra niñ o s, en 1789, tin te ro s de m a d e ra , efig ies de e ste m a te ria l y ta b la s de p in o . Los a rtíc u lo s e sp a ñ o le s de e s ta m a te r ia p rim a co n sistie ro n en tin te r o s de p alo , ro s a rio s , cajas y rem o s de h a y a . Se re g is tra ro n ta m b ié n p ro d u cto s de loza y p ie d ra , en los que A stu ria s ofrecía u n a b u e n a disposición en c u an to te n ía no sólo v a ­ r ia s fá b ric a s de loza, sino ta m b ié n la p o s ib ilid a d de c a n te ra s que p ro p o rc io n a b a n la s p ie d ra s de g ran o p a ra a m o la r, así com o lo sas p a r a co n stru cc ió n . P o r ta n to , e sta e x p o rta c ió n se e n c o n tra b a en e s tre c h a re la c ió n con el m ed io en el que se em p la z a el p u e rto h a ­ b ilita d o . A sí, p u es, jicaras, p la tillo s y to d a p ieza de p o rcelan a, ju n ­ to a la s p ie d ra s de a m o la r, c o n stitu y e ro n este g ru p o de o rig en

716

ISABEL MIGUEL LOPEZ

nacio n al, a u n q u e su cu a n tía fu era m enos, co m p a ra tiv a m e n te , que la que se em b arcó en S a n ta n d e r de la m ism a p ro ced en cia. P ero , incluso se e x tra jo c arb ó n de p ie d ra , en 1792. M ien tras, la p re s e n ­ cia e x tra n je r a se lim itó a alg u n o s p la to s y fu e n te s en 1791 y u n as p ie d ra s p a r a esco p eta en 1785. Ig u a lm e n te se e n v ia ro n p ro d u cto s re la tiv o s a p e rfu m e ría , m e­ d ic in a y c a la fa te o . De ta l fo rm a que e ra n el ja b ó n , los p o lv o s p a ­ ra el p elo y la p o m a d a de a z a h a r los que co m p o n ían la p rim e ra o rie n ta c ió n ; el e m p la ste p a ra callos se re fe ría a la seg u n d a y la b re a y el a lq u itr á n a la te rc e ra . A dem ás se re m itie ro n u n a s m a r ­ q u e ta s de cera la b ra d a , en 1792, que c o m p le ta b a n el c o n ju n to de p ro d u c to s quím icos. Los a rtíc u lo s de cuero co n ta ro n e x c lu siv a m e n te con la re p re ­ se n tac ió n de u n o s zap ato s p a ra h o m b re y p a r a chico e x tra íd o s , en 1784, 1785 y 1792, y u n as b o ta s p a ra m o n ta r, en 1792. Todo ello e ra de m a n u fa c tu ra esp añ o la , a u n q u e no es p o sib le p re c isa r, a p a r ti r de la d o cu m en tació n , el lu g a r de origen. E l m u n d o d el p a p e l in teg ró p a p e l de e s c rib ir y u n a s o b leas p a ­ ra c e rr a r c a rta s de red u cid o v a lo r y de fa c tu ra fo rán ea, en ta n to que la o fe rta n acio n al, au n q u e in c lu ía a lg u n a s resm as de p ap el, e s ta b a d o m in ad a p o r los libros, sobre todo en 1784. Los te m as t r a ­ ta d o s h a c ía n re fe re n c ia a g ra m á tic a , h is to ria y relig ió n , f u n d a ­ m e n talm en te . S in em bargo, llam a la atención el vínculo con C uba, a la que se e n v ia b a n ejem p la res de las fie sta s de O viedo. P o r o tro lado, ta m b ié n es sig n ific a tiv a la rem isió n de C o n stitu cio n es de la E scu ela de M arin a, sin to n izan d o con la p reo cu p a ció n so b re este asp ecto qu e e x is tía en el m om ento. In sertam o s a co ntinuación, como m u e stra, alg u n as de las o b ras e n v ia d a s en 1784: D iccionario de L en g u a Española (un tom o). Diccionario de S o b rin o para lengua francesa (tres tom os). L a B anca G eneral de Europa (un tom o). M ística C iudad de Dios (tres tom os). D iccionarios generales de Correos (dos tom os). L a P a lo fia y T eatro de Feijoo (tres tom os). D orado C ontad or y A r itm é tic a de M oya (dos tom os). C om ercio de E uropa (un tom o). A r t e de la T intorería (un tom o). O rtog ra fía y G ram ática castellana (dos tom os). H isto ria de G ib ra lta r (un tom o). D irección de A lca ld es (un tom o). C o m p en d io de R elig ió n (dos tom os).

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

717

C onversación fa m il ia r (dos tom os). G ra m á tica de N ú ñ e z (un tom o). C o n stitu cio n e s de la Capilla de Corpus C hristi (tres tom os). N o ticia s m á s m e m o ra b le s de las P ro vin cias de E sp a ñ a (fo­ lletos). A r t e de escribir. L a s F iesta s de O vied o (ejem plares). O ctavas en elogios del Sr. C a m po m an es (ejem p lares). Gozos y D olores de S a n José. N o v e n a de S. L u is Gonzaga. C o n stitu cio n e s de la Escuela de Marina. F in a lm e n te ta m b ié n se re m itie ro n a rtíc u lo s de h u eso e x tr a n ­ je ro s, com o p e in e s e scarp id o res, tin te ro s , ab an ico s y b o q u in e ta s p a r a p ip a s, cañ o n es p a r a escrib ir, cep illo s p a r a v e s tid o s y cerd a s p a ra z ap a to s y so b re to d o la ja rc ia, to d o s ellos se e n v ia ro n en 1785, ju n to a ello u n a s cu e rd a s de tr ip a p a r a in s tru m e n to s y u n a «m á­ q u in a con su o rg a n illo p a ra e n se ñ a r a c a n ta r p ájaro s» , e n v ia d a en 1790, p o r v a lo r de 150 reales, realizad o en el R eino. T o d a e s ta g a m a de p ro d u cto s co m p u siero n el flu jo de sa lid a , cu y a c o n tra p a r tid a la c o n s titu y e ro n alg u n a s rem e sa s in d ia n a s . III. 3.2.—R eto rn o s L as m e rc an cía s re c ib id a s de A m érica se r e p a r tie r o n e n tre los c a u d a le s y los fru to s-efecto s, si b ie n aq u ello s fu e ro n poco re le ­ v a n te s. I I I .3.2.1.— C audales S i se p re s c in d e de la a n o m a lía de la F r a g a ta C orreo, d e s c a rg a ­ d a en 1781, en la q u e los cau d a les c o n stitu y e ro n en to rn o a l 87% d el v a lo r de su carg azó n , los n iv e les de p a rtic ip a c ió n de ésto s en el c o n ju n to de los re g is tro s d esem b arcad o s, a u n q u e v a ria b le s , no lle g a ro n a la m ita d , ex cep to en 1785, lo q u e si se c o n sid e ra la es­ casa c u a n tía d e los to ta le s , p o d rem o s o b s e rv a r su sig n ific a c ió n (G ráfico IV). E sto s c a u d a le s e s tu v ie ro n fo rm ad o s e s p e c ia lm e n te p o r p esos de p la ta fu e rte p a r a p a rtic u la re s , que a lc a n z a ro n su m á x im o en 1785, re p re s e n ta n d o el cén it de la in tro d u c c ió n de m e ta l p recio so am erican o p o r G ijón. A lgunos de los p a rtic u la re s b en eficiad o s p o r la p la ta re c ib id a , en 1787, en el b e rg a n tín «S. F ran cisco de A sís» fu e ro n F ra n c isc o M ateo R odríguez, A n to n io G a rc ía R en d u eles y F ra n c isc o A n to n io T o ral, v in c u lad o s al com ercio de G ijó n (37). (37) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1048.

ISABEL MIGUEL LOPEZ

718

E n 1781, 1791 y 1792 se in tro d u je ro n alg u n o s pesos fu e rte s de oro. E n ta n to q u e e x istie ro n ap o rta cio n es, tr a s el a ju ste de s o ld a ­ das, ú n ic a m e n te en 1778, 1787, 1788 y 1789. E n este ú ltim o caso, se tie n e en c u en ta, p o r su c a rá c te r fiscal, el s o b ra n te de la c a n ti­ d ad u tiliz a d a en dicho com etido. I I I .3.2.2.—F rutos y efectos Los efectos fu ero n , c u a n tita tiv a m e n te , m ás im p o rta n te s que los cau d ales. El co n ju n to de aq u éllo s estu v o d o m in ad o p o r el azú ­ ca r cubano, ta n to b la n ca como q u eb rad a . L a p ro p o rció n fue siem ­ p re s u p e rio r al 85% de este g ru p o y en ocasiones llegó a c o n s titu ir la to ta lid a d , com o en 1778. S in em b arg o , la im p o rta n c ia que tu v o en las rem esas re c ib i­ das en G ijó n no co incidió con la p o sición que o s te n ta b a resp ecto a la e x p o rta c ió n c u b a n a del p ro d u cto , p u es el año m á x im o en G i­ jón no se co rresp o n d ió con la m a y o r in te n sid a d en la sa lid a de azú ­ c a r de la isla, seg ú n se o b serv a en el cu ad ro sig u ie n te (38):

1778 1785 1787 1788 1789 1790 1791 1792

G IJO N (arro b as)

E x p o rta d o p o r C uba (arro b as)

P o rc e n ta je

5,346 15,601 9,809 9,419 28,196 9,186 9,437 9,499

841,812 836,418 947,430 1,087,152 1,150,314 1,341,801 1,455,597 1,257,585

0‘6 1‘8 1 0‘8 2‘4 0‘6 0‘6 0‘7

Los d em ás fru to s ocu p aro n , p o r co n sig u ien te, u n lu g a r re d u c i­ do. S o la m e n te el p alo C am peche, e n tre los tin tó re o s , osciló e n tre el 1 y 2% del to ta l de m ercan cías in tro d u c id a s. Su p re se n c ia se m a n tu v o e n tre 1785 y 1790, a u n q u e sólo se re g is tró un v ia je desde C am peche, lo q u e c o n firm a ría la función r e d is trib u id o ra de C u­ b a en el á re a c a rib e ñ a , con q u ien G ijón m a n te n ía las rela cio n es m ás e strec h as. A p a r ti r de en tonces será s u s titu id o p o r los cu ero s al pelo, que se situ a ro n en las m ism as proporciones que aq u el tin te h a s ta 1792. (38) Los datos cubanos los hemos extraído de M o r e n o F r a g i n a l s , M . : El Inge­ nio, complejo económico social cubano del azúcar.— Ed. Ciencias Sociales.— La Habana— 1978.— p. 43.

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

719

A los p ro d u c to s m en cio n ad o s se a ñ a d ía n alg u n o s du lces, co n ­ chas de nácar, caoba, café en 1791, aceite de p alo y tab aco , que com ­ p le ta b a n la e scu eta g am a de p ro d u cto s a m e ric a n o s q u e G ijó n recib ió d u ra n te e ste p erío d o . I I 1 . 4 . — G lob a lid a d y p o rm e n o s comercial en el p u e r to de Gijón L a e s tr u c tu r a co m ercial d e sc rita se in scrib ió en u n a ev o lu ció n en la que la te n d e n c ia de am bos flujos, s a lid a s y re to rn o s, o freció tre s e ta p a s de auge, seg u id as cad a u n a de u n a ju ste d ep resiv o .C o n to d o la e ta p a te rm in a l del p erío d o e stu d ia d o ac u sa b a a ú n m ás la d e b ilid a d que c a ra cterizó siem p re las tran sac cio n es g ijo n esas con A m éric a (G ráfico V). Si to m am o s com o año b ase en los en v ío s 1784, y a q u e no es p o sib le la re la ció n con 1778 p o r no e x is tir re g istro s en él, se o b ­ s e rv a que sólo 1785 su p eró el v o lu m en alcan zad o p o r aq u él. Los d em ás no lle g a ro n , en la m a y o r p a r te de los casos, a la m ita d y desde 1789 los v a lo re s fu ero n m ucho m ás b ajo s q u e en el q u in q u e ­ nio a n te rio r. E n rela ció n a los reto rn o s, si p a rtim o s de 1785, p a r a h o m o g e n eiza r con las sa lid a s, o b serv am o s q u e son m en o s a c u sa ­ das las a lte ra c io n e s en el p rim e r lu stro , p o r c u an to 1786 y 1789 s u ­ p e ra n al año co n sid e ra d o base, a u n q u e se c o n firm a la tó n ic a d escen d en te desde 1790. O bservación, esta ú ltim a , ra tific a d a ta m ­ b ié n , si se h u b ie ra to m a d o com o p u n to de p a r tid a 1778 en los re to rn o s , a u n q u e se c o n s ta ta ría que tr a s la G u e rra de la In d ep en d a n c ia de E sta d o s U n id o s, la aflu e n cia de m ercan cías a m e ric a n a s s ie m p re su p eró los v a lo re s a n te rio re s a la p u e s ta en p rá c tic a del R eg la m e n to (C u ad ro I). E l ritm o en las s a lid a s re sp o n d ía al c o m p o rta m ie n to de te x ti­ les y a lim e n to s q u e c o n stitu y e ro n las p a r tid a s p rin c ip a le s en v a ­ lo res a b so lu to s y re la tiv o s en G ijón. E sta v in c u lació n se e x p re sa , e s ta d ís tic a m e n te , en el hecho de que el co eficien te de c o rre la c ió n de los v a lo re s g lo b a les con la su m a de a m b a s p a r tid a s es de 0 ’90. U n a v in c u la c ió n q u e se a te n ú a si sólo se c o n sid e ra n los te x tile s , pu es en to n ces el co eficien te d escien d e al 0’86, am b o s p ró x im o s a la u n id a d . E n los re to rn o s, la ev o lu ció n to ta l resp o n d ió , ese n c ia lm e n te , a las v a ria c io n e s e x p e rim e n ta d a s p o r los fru to s-efecto s y d e n tro de ésto s p o r las rem e sa s de azúcar. A sí el co eficien te de c o rre la ­ ción de aq u é llo s con el azú car es del 0’99.

720

I S A B E L M IG U E L L O P E Z

CUADRO I EVOLUCION DE LOS VALORES DE LAS MERCANCIAS EN V IA D AS Y REMITIDAS. SU S VARIACIONES. GIJON (1778-1795) SALID AS

RETORNOS

Increm entos





























21.399 —

7.602.320

(100 ) (*)

37.160 —



1.333.072 1.647.335 825.036 774.900 1.195.675 201.369 414.715 683.302 505.517

379.332



100 123’5 61 ’8 58’1 89’6 15’1 31*1 51 ’2 37’9 —

1’6 —

— 1.492.489 1.583.822 1.218.326 642.091 1.806.169 422.568 534.533 542.960

100 co o

1778 1779 1780 1781 1782 1783 1784 1785 1786 1787 1788 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795

Incrementos

81 43 121 28 35 36

( 9’7) — — — (393’4) (417 ’5) (321 ’1) (169’2) (476’1) (111*3) (140’9) (143’1)













8.659.450

(*) Increm entos con base en 1778. Fuente: Elaboración propia a partir de los registros de mercancías.

P o r o tro lad o , el co n ju n to de p ro d u cto s en v iad o s a In d ia s p o r G ijó n p re s e n ta b a , e n tre sus rasgos, el que la fa c tu ra e x tra n je r a d estac ab a, h a s ta el p u n to de que rep resen tó , com o m ed ia, el 75’4% del to ta l em b arcad o e n tre 1784 y 1794, que son los años de a c tiv i­ d ad co m ercial en este p u e rto , d e n tro del p e río d o que estu d ia m o s. E sta p ro p o rció n fue m áx im a h a s ta 1791, de m odo que 1786, 1787 y 1789 s u p e ra ro n el 90% del to ta l. P ero e sta te n d e n c ia se re c tifi­ có desd e 1792, cu an d o los p ro d u cto s e x te rio re s p a s a ro n a c o n sti­ tu i r m enos de la m ita d del co n ju n to em b arcad o . C on to d o es p e rc e p tib le , en lín e a s g en erales, la v in c u lació n e n tre los v a lo re s a b so lu to s del com ercio y la p resen cia de p ro d u c to s e x tra n je ro s . E l dom inio e x tra n je ro conllevó que la a p o rta c ió n e sp añ o la fu e­ ra c u a n tita tiv a m e n te escasa, no sólo p o rq u e los v a lo re s g lo b a les del com ercio g ijo n és fu ero n y a de p o r sí p eq u eñ o s, sin o p o rq u e , com o se h a in d icad o , la m a y o r p a r te de ellos se re fe ría n a te x tile s y a lim e n to s e x tra n je ro s. No o b stan te, los o b jeto s de azab ach e, lo ­

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

721

za, p ie d ra , lienzo casero, sid ra y fru to s del lu g ar, co m p o n en tes del ran ch o ta m b ié n , se e n v ia ro n a A m érica, los cu ales fu ero n m ás im ­ p o r ta n te s p o r su s in g u la rid a d que p o r su c u a n tía . F u e ra de A s tu ria s , los te rr ito r io s del R eino q u e d ie ro n s a lid a a sus p ro d u c to s a tra v é s de G ijó n fu ero n L eón y G a lic ia con su h ilo , P a le n c ia y B u rg o s con sus m a n ta s. T am b ién , a lg u n o s p añ o s de las M an u factu ras R eales de la m ita d del n o rte p e n in s u la r (G ua­ d a la ja ra , Segovia) v ie ro n el A tlá n tico en b arco s h a b ilita d o s en G i­ jón. A sim ism o los e m b a rq u e s gijoneses d e stin a d o s a A m éric a in c lu y e ro n p ro d u c to s sid erú rg ic o s vascos y pocos te x tile s ca­ ta la n e s . E n tre to d o s esto s artíc u lo s, e x tra n je ro s y n acio n ale s, d o m in a ­ ro n los m a n u fa c tu ra d o s . Los p ro d u cto s con m a y o r g ra d o de e la ­ b o ració n , em b arcad o s en G ijón, alcan zaro n u n a m e d ia del 90% del to ta l. F u e ro n 1788 y 1789 los añ o s m ás d esco llan te s, lo q u e co in ci­ d ía con la im p o rta n c ia de e ste tip o de efectos en el c o n ju n to e x ­ tra n je ro . E l c o m p o rta m ie n to de los m a n u fa c tu ra d o s e stu v o en e s tre c h a re la c ió n con dos p a rtid a s : la tra y e c to ria o fre c id a p o r los te x tile s , fu n d a m e n ta lm e n te los e x tra n je ro s , d eb id o a la p ro p o r ­ ción q u e ésto s p re s e n ta b a n y p o r la c u a n tía de la h a r in a c u y a p r e ­ sen cia en 1789 y 1790 se hizo n o ta r c la ra m e n te . F u e ro n , p u es, p ro d u c to s p r io r ita r ia m e n te m a n u fa c tu ra d o s , te x tile s y a lim e n to s e x tra n je ro s los que in te g ra ro n la s c arg a zo ­ nes re g is tra d a s en G ijó n con d estin o a A m éric a y en m u c h a m e­ n o r m e d id a a lg u n o s p ro d u c to s p e cu liares d el lu g a r. P o r c o n sig u ie n te se tr a tó de u n com ercio e sc a sa m e n te v in c u ­ la d o con los recu rso s d isp q n ib les de la zona y q u e al a ju s ta r s e a la d e m a n d a a m e ric a n a se c o n v irtió en u n com ercio de re e x p o r ta ­ ción de m e rc an cía s “eu ro p eas. E l v a lo r de e s ta s reriiesas fue g e n e ra lm e n te in fe rio r al r e p r e ­ s e n ta d o p o r las m e rc an cía s re c ib id a s desde el N uevo M undo, e x ­ cep to en 1785, 1788 y 1791*, d eb id o al c a rá c te r d ife rid o con q u e re s p o n d ía n a la c o n y u n tu ra los flu jo s de re to rn o resp ecto a los de s a lid a . L a re la c ió n de in te rc a m b io estu v o m u y c o n c e n tra d a g e o g rá fi­ cam en te. A sí, las m ercan cías re g is tra d a s p a r a A m érica se d irig ie ­ ron; en u n 92’1% a S a n C ristó b a l de L a H a b a n a , c o n firm a n d o la m ism a te n d e n c ia q u e h a b ía n p re s e n ta d o los re g istro s. De fo rm a m ás red u cid a, L a G u a y ra recib ió el 4,1% de las m ercan cías, m ie n ­ tr a s M o n tev id eo aco g ía el 3,5% y V eracruz so la m e n te el 0,3% del to ta l (M apa I). . .

722

ISABEL MIGUEL LOPEZ

M ucho m a y o r fu e la d ecan tació n en las h a b ilita c io n e s re a liz a ­ d as en A m érica con d estin o a G ijón, p u esto que S an C ris tó b a l de L a H a b a n a en v ió el 98’2% de las m ercan cías re c ib id a s en A s tu ­ ria s, m ie n tra s q u e C am peche re m itió el 1*8% re s ta n te . En d e fin itiv a , es c la rísim a la relació n de A s tu ria s con la isla de C uba, h a s ta el p u n to de que el com ercio a s tu ria n o con A m é ri­ ca p arec e h a b e r sido u n com ercio b ila te r a l astu ria n o -c u b a n o . P ero el com ercio h isp an o am eric an o , ad em ás de p ro p o rc io n a r u n a p la ta fo rm a p a ra la p ro s p e rid a d económ ica de la zona, a t r a ­ vés de la s a lid a de los p ro d u cto s cercanos, d eb ía c o n trib u ir a a li­ m e n ta r los in g reso s de la R eal H acien d a. A u n q u e no v am o s a d e te n e rn o s a h o ra en el p rim e r aspecto, sí m o stra re m o s la c u a n tía y sig n ificad o de la recau d ació n fiscal, o b te n id a p o r este in te r ­ cam bio. IV.-CONTRIBUCION FISCAL DEL COMERCIO GIJONES

La a p o rta c ió n o frecid a a la R eal H acien d a en la A d u a n a gijon esa en v ir tu d del L ib re C om ercio realizad o con A m érica, d u r a n ­ te el p erío d o e stu d iad o , fue c ie rta m e n te d ébil, en co n so n an cia con la escasa c u a n tía de su com ercio. El tip o de g ra v a m e n so b re los p ro d u cto s, b á sic a m e n te ad v alo rem , a p a re c ía p e rfe c ta m e n te es­ ta b le c id o en los aran celes que aco m p a ñ a b a n al R eg lam en to de 1778, si b ie n se p ro d u je ro n a lo la rg o de esto s añ o s a lg u n a s a d i­ ciones y aclaracio n es que, en la m a y o ría de los casos, se o r ie n ta ­ b a n a d a r re s p u e s ta a la v a ria d a c a su ístic a que la re a lid a d p la n te a b a y que no h a b ía sido recogida en la le tr a de la ley (C ua­ d ro II). V I .1.—P or las m ercancías enviada s L a exacción so b re las m ercan cías e m b a rc a d a s h a c ia A m éric a se elevó, e n tre 1784 y 1794, a 365.478 reales de v elló n . De ésto s el 98% c o rre sp o n d ió a la c o n trib u ció n de g én ero s e x tra n je ro s . P o r ­ c e n ta je m u y e lev ad o si se co n sid era que el v a lo r de ta le s efectos re p re s e n tó el 75% del to ta l en v iad o . S in em b arg o , es ex p lic a b le no sólo p o r la m a y o r im p o sició n so p o rta d a p o r las m e rc an cía s fo­ rá n e a s (7%), sino ta m b ié n p o rq u e la p ro p o rció n de g én ero s e s p a ­ ñoles lib re s tr a n s p o rta d o s h acia las In d ias, a*tra v é s de G ijón, fue a lta , y a que alcanzó el 12,5% de los reg istra d o s. E sto sig n ifica que ú n ic a m e n te re s ta b a o tro 12,5% p a ra c o n trib u ir, p ero sólo lo h a ­ cía p o r el 3% de su v a lo r o a 34 m a ra v e d ís la lib r a en el caso de

723

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

CUADRO II INGRESOS A N U A L E S DE LA A D U A N A DE GIJON POR COMERCIO CON AMERICA (1778-1795) ENVIOS (Rs. v.) Extranj. 1778 1779 1780 1781 1782 1783 1784 1785 1786 1787 1788 1789 1790 1791 1792 1793 1794 1795

RETORNOS (Rs. V.)

Reino

S.M.

M. Indias

























.

1.165















28.706 101.345 56.824 51.380 60.188 3.891 10.283 32.069 14.438 —

1.009 1.200 87 388 429 49 705 449 1.410 —

380

359.504

Consulado —

.

— —

248

124















36.678 106.220 68.467 41.468 117.167 36.750 38.427 38.803



9.151 5.123 7.304 947 1.047 — —

20

4.576 2.561 3.652 474 523 2.113 2.673 2.712













485.145

23.840

19.408

248

5.974

Fuente: Elaboración propia a partir de los registros de mercancías y de los Es­ tados Generales de Hacienda.

la seda, a u n q u e e s ta ú lt im a a p o rtó ú n ic a m e n te al Fisco 838 r e a ­ les en estos 10 añ os m encionados. El año m á s d e sta c a d o fue 1785, coincidiendo con el m a y o r f lu ­ jo de m e rc an cía s, los dem ás ofrecieron m enos de la m ita d , e x ce p ­ to 1788, o tro de los m á x im o s, que de todos m o dos se m a n tu v o p o r d e b ajo del n iv e l de a q u é l en cu an to a fondos reca u d ad o s. II.2.—P or las m ercancías recibidas El v o lu m e n del abo no realizado p o r los efectos y c a u d a le s in ­ tro d u c id o s de A m é ric a fue lig e ra m e n te s u p e r io r a la percepción o b te n id a p o r v ía de s a lid a p a r a la Real H a c ie n d a (S.M.), y a que ascend ió a 485.145 reales de vellón. El 80% de e s ta c a n tid a d p r o ­ v e n ía de los fru to s y efectos cuya c o n trib u ció n fue s u p e r io r a la o b te n id a p o r las caudales, salvo en 1785.

724

ISABEL MIGUEL LOPEZ

E n los cau d a les, y p o r lo que hace refe re n c ia a la p la ta , a d e ­ m ás del 4% p a ra la R eal H acienda, se d e tra ía el 1% de la p la ta con destino al M inisterio de In d ias «para in d em n izar al Colegio de San T elm o y o tro s cu erp o s que te n ía n d o tació n en el g rav o so derecho de T o n elad as, así com o p a ra in v e rtir el s o b ra n te de la c o n stru c ­ ción del C am ino de A n d alu cía, que in te re sa p rin c ip a lm e n te al Co­ m ercio de C ádiz...». Se a ñ ad ía, in clu id o el oro, u n 0,5% p a r a el C onsulado de C ádiz «m ientras acaba de p a g a r a los acreedores que p re s ta ro n sus c au d a les p a ra u rg en cias de la C o ro n a a fin es d el si­ glo p a sa d o y p rin c ip io s de éste...» (39). El im p u e sto de 1% so b re la p la ta in tro d u c id a , p a r a el M in iste­ rio de In d ia s, alcanzó los 23.840 reales de v elló n , c a n tid a d que, p rá c tic a m e n te , se p ercib ió e n tre 1785 y 1789, p u e sto q u e las c ifra s o b te n id a s, e x ce p tu ad o s estos años, fu ero n m ín im a s. En c u a n to a l tr ib u to p a ra el C o n sulado ascen d ió a 19.408 re a ­ les de v elló n . S in em b arg o , resp ecto a este concepto, se o b se rv a un e n g ro sa m ie n to de los d íg ito s desde 1790, cu an d o no v in ie ro n o fu ero n red u cid ísim o s los cau d ales. Se p ro d u jo ese a u m e n to en la reca u d ació n d eb id o a que la b ase im p o n ib le in clu y ó , ta m b ié n , a p a r ti r de ese año, los fru to s in tro d u cid o s. E s ta m o d ificació n p arece que resp o n d e a q u e C en tí, a p o y á n ­ dose en u n a R eal O rd en de 1785, que d a b a fa c u lta d a los C o n su la­ dos p a ra p o n er en las A d u an as de los p u erto s h a b ilita d o s p erso n as que lle v a ra n en cu e n ta del cobro del 0,5%, d ecidió la p ercep ció n de ta l im p u e sto com o si e x istie ra el C onsulado, p e ro de s e r así d e­ b e ría h a b e rse recau d ad o ta m b ién sobre las m ercan cías ex p ed id as, lo que no se hizo. P o r ta n to , estam o s a n te u n a concepción sui gen e ris de ta l g rav am en , y a que G ijón no tu v o C o n su lad o , a u n q u e lo rec a u d a d o q u e d a b a d ep o sitad o en la A d u a n a (40). En d e fin itiv a , las m ercancías in te rc a m b ia d a s con A m érica p ro ­ p o rc io n a ro n en to ta l 893.871 reales de v elló n que se r e p a rtie ro n la R eal H acie n d a (S.M. de los reg istro s), el M in iste rio de In d ia s, el C o n su lad o de C ádiz, p rim ero , y el d e p o sita rio g ijo n és desp u és. El significad o de esta recaudación p a ra el p u e rto gijonés se d es­ p re n d e de su co m p aració n con los in g reso s to ta le s de la A d u a n a . A sí p a r a dos añ o s, en los que el com ercio de A m érica fue m ás n o ­ to rio , 1785 y 1788, la p a r tid a co rre sp o n d ie n te al C om ercio L ib re re p re s e n tó el 13 y 6,2% re sp e c tiv a m e n te , del to ta l a n o ta d o en la (39) Reglamento de Comercio Libre, art° 45. (40) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1050, 8 de septiem­ bre de 1790.

GRAFICO I

G R A F I C O II

G R A F I C O III

G R A F I C O IV

GRAFICO V

MAPA I DESTINO

Y

ORIGEN

DE

LAS

AMERICA

A

TRAVES

DE

GIJON.

MERCANCIAS

INTERCAMBIADAS

(1778-1795)

CON

EL COMERCIO HISPANOAMERICANO A TRAVES DE GIJON

725

A d u a n a (41). Los p o rc e n ta je s ex p resad o s r a tific a n la p eq u eñ e z de e ste in te rc a m b io en el co n ju n to del com ercio gijo n és, a u n c u a n ­ do, com o hem o s in d icad o , el 12’5% de los g én ero s re m itid o s a u l­ tr a m a r e s tu v ie ra n lib re s de trib u ta c ió n . A MODO DE BALANCE

E l a n á lis is de d iv e rso s asp ecto s rela cio n ad o s con el in te rc a m ­ b io económ ico e n tre G ijó n y A m érica h a p u e sto de m a n ifie s to que éste no se caracterizó p recisam en te p o r el din am ism o . S u vo lu m en , irr e g u la rid a d y la escasa c u a n tía de la reca u d ació n fiscal p a re c e n c o n firm a r e s ta ap reciació n . A d em ás la co m p o sició n de la s re m e ­ sas e n v ia d a s nos h a m o stra d o que se tr a tó de u n com ercio de re e x ­ p o rta c ió n y, p o r co n sig u ien te, in o p e ra n te p a r a d e s e n c a d e n a r el «fom ento» de o tra s a c tiv id a d e s económ icas de la zona. L a re a lid a d se m o stró , pues, d e s ilu sio n a n te p a r a a q u e llo s q u e h a b ía n p u e sto sus esp eran zas en el com ercio am erican o . L a e x p li­ cación no e ra sim p le, p u e sto que a la e s tru c tu ra eco n ó m ica de la reg ió n se a ñ a d ía n las d ific u lta d e s p re s e n ta d a s p o r el p u e rto así com o los o b stá c u lo s que o frecían los accesos d esd e y h a c ia el in te ­ rio r de la P e n ín s u la , en fu e rte c o n tra ste con las v e n ta ja s p re s e n ­ ta d a s p o r el cercan o y «protegido» S a n ta n d e r. No en v a n o D íaz V aldés, u n o de los tre s p ro p ie ta rio s de la f r a ­ g a ta « P rin cesa de A stu rias» , e x p re s a b a q u e e je c u ta b a n su e x p e ­ d ic ió n «m ás p o r d a r in c re m en to a este com ercio d esd e el p u e rto de G ijó n que p o r la s u tilid a d e s que nos p ro m ete...» (42). P o r ta n to , no e ra n sólo las c irc u n sta n c ia s en las q u e se d es­ a r r o lla b a la v id a d el p u e rto sino las d e s v e n ta ja s re s u lta n te s de la co m p a ra c ió n con el m o n tañ és, las que se c o n c ita b a n a la h o ra de v a lo ra r p o rq u é G ijó n no p ro sp eró como p u e rto c o m ercian te con A m éric a, en la c o rn isa c a n tá b ric a . N o e ra e x tra ñ o , p u es, que Jo v e lla n o s en 1791 e x p u s ie ra en u n a c a rta a A n to n io V ald és que « S a n ta n d e r v a a tr a g a r to d o el co m er­ cio de n u e s tra co sta se p te n trio n a l: fran co en sus e n tra d a s y co n ­ sum os, a c a b a rá con to d o s los p u e rto s de A d u a n a s y, fran co ta m b ié n en su in d u s tria , com o ellos, a c a b a rá con la de las P ro v in ­ cias L ib res, sólo p o d rá c o m p etirle L a C o ru ñ a p o r sus co rreo s... E n e s ta s u e rte se rá la p rim e ra v íc tim a A stu ria s , q u e sin fra n q u ic ia de p u e rto s , sin cam in o s p a r a e v a c u a r su in d u s tr ia y re d u c id a sin él, al consum o y a la e x tra c c ió n del escaso s o b ra n te de sus p ro(41) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, legs. 1048 y 1049. Infor­ mación de los ingresos de la Aduana gijonesa de 1785 y 1788, respectivamente. (42) A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 1047, 11 de octubre de 1785.

726

ISABEL MIGUEL LOPEZ

du cto s no p u ed e te n e r com ercio n i n av eg ació n . No digo esto p a ra que V m d. d esfav o rezca a S a n ta n d e r, dígolo p a r a que p o n g a to d o su celo en fav o re c e r a A stu ria s, que con cam in o y con fra n q u ic ia s p o d rá b a la n c e a r la p re p o n d e ra n c ia de sus v ecinos... A lgo in flu ­ y en en e sta s cosas la c a lid ad de los p u e rto s p ero no ta n to com o se cree...» (43). L as p a la b ra s del h id alg o a s tu ria n o d e ja b a n co n sta n c ia de las circ u n sta n c ia s que m e d ia tiz a b a n la situ a c ió n co m ercial g ijo n esa, p a rte de la cual, la relacio n ad a con A m érica, hem os m o strad o . Son estos facto res los que ex p lican que aquellos co m ercian tes del P r in ­ cip ad o con deseos de m e d ra r eco n óm icam ente, com o López D óriga o A n to n io A rd in es, ac u d ie ra n a S a n ta n d e r p a r a r e a liz a r sus ex p ed icio n es al N uevo M undo. De c u a lq u ie r m odo, la d eclaració n de p u e rto h a b ilita d o , an te s del R eg lam en to de C om ercio L ib re y de su co n firm ació n con éste, no h a b ía sido su ficien te p a ra e s tim u la r el in te rc a m b io de G ijó n con las In d ia s y d esen ca d en ar u n proceso de p ro s p e rid a d econó­ m ica, ta l com o p r e te n d ía n los p ro y ecto s ilu s tra d o s , y a q u e no lo ­ gró la im b ricac ió n e s ta b le de a g ric u ltu ra , in d u s tria y com ercio, a u n q u e no f a lta r a n las in ic ia tiv a s y la p re se n c ia de alg u n o s in d i­ v id u o s in te re s a d o s en la p ro m o ció n del p u e rto a s tu ria n o .

(43) J o v e l l a n o s M.G.: Cartas. Obras.— B.A.E.;— T.LXXVII, p. 178. Carta a Antonio Valdés, fechada en Valladolid el 7 de septiembre de 1791.

FRAGATA PRINCESA EE ASTURIAS

BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS" FRAGATA"FRINCESA I« ASTURIAS" FRAGATA "EL FRCFETA ELIAS"

BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS"

BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS"

BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS" BERGANTIN "SANTISIMA TRINIDAD" BERGANTIN'’S.ANTCNIO EE PAEUA"

05/22/84

09/30/85 11/06/85 11/26/85

10/10/86

11/19/87

10/21/88 10/30/88 11/12/88

JOSE D E LA CUESTA FCD. GONZALEZ FRUCTUOSO GARCIA

JOSE D E LA CUESTA

JOSE D E LA CUESTA

J06E D E LA CUESTA BASILIO CARRANDI MANUEL ALMENDC2

BASILIO CARRANDI

QAPITAN

EN GIJON

SAN CRISTOBAL D E LA HABANA SAN CRISTOBAL D E LA HABANA SAN CRISTOBAL D E LA HABANA

SAN CRISTOBAL D E LA HABANA

SAN CRISTOBAL D E LA HABANA

SAN CRISTOBAL EE LA HABANA SAN CRISTOBAL D E LA HABANA SAN CRISTOBAL EE LA HABANA

SAN CRISTOBAL EE LA HABANA

DESTINO

HABILITADOS

406.764 2B6.425 500.486 1.195.675

1.133.858

774.900

374.312 286.185 473.361

733.999

825.036

1.647.335

1.447.779

811.949

612.151 743.536 291.648

1.333.072

TOTAL

588.993 720.439 138.347

411.068

EXHRANJ.

60.188

18.906 14.471 26.811

51.380

56.824

101.345

41.230 50.431 9.684

28.706

EXTRANJ.

60.617

19.151 14.471 26.995

51.768

56.911

102.544

41.583 50.695 10.266

29.7*5

TOTAL

VALOR MERC. (R s.V .)VALOR DERECH. (R s.V .)

■jFjfcíSffi: A.G.I., Indiferente General, leg 2209 A, para 1784. A.G.I., I.G ., legp. 2176 y 2177 y A.G.S., D.G.R. II Remesa, leg. 1048, para 1785 . A.G.I., Indiferente General, leg. 2163 y 2179 para 1786. A.G.I., I.G ., leg 2181 para 1787 s C ' V . G . I . , Indiferente General, leg. 2183 para 1788

BARCO

FECHA

REGISTROS

ANEXO I

TOTAL

EXTRANJ.

3.940

TOTAL

GIJON

EXTRANJ.

3.891

EN

DESTINO

201.369

HABILITADOS

CAPITAN

190.500

REGISTROS

BARCO

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA

VALOR MERC.(Rs.V.)VALOR DERECH.(Rs.V.) FECHA JUAN LARREA

10.969

BERGANTIN'SANTA TERESA"

10.283

25.512 7.006

06/14/89

414.715

25.241 6.828

32.518

4.806 6.183

329.431

560.560 122.742

32.069

7.473 8.376

4.306 5.975

467.729 97.541

683.302

6.174 8.264

15.849

163.808 250.907

565.270

250.069 255.449

14.438

133.210 196.221

121.993 118.335

505.518

628

240.328

LA GUAYRA SAN CRISTOBAL CE LA HABANA

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA LA GUAYRA

MDNIEVUJEO SAN CRISTOBAL DE LA HABANA

VERACRUZ

380

MANUEL DE ANDRACA PABLO PLA

PABLO PLA MANUEL ANDRACA

SEBASTIAN GONZALEZ ANGEL CIFUENIES

ATANASIO SEKIUCHA

21.399

BERGANTIN "LA ISABELA" BERGANTIN "SAN FRANCISCO DE ASIS"

BERGANTIN "SAN FRANCISCO EE ASIS" BERGANTIN "LA ISABELA"

FRAGATA "PATRIARCA SAN J06E" BERGANTIN "SAN FRANCISCO DE ASIS"

BERGANTIN'fo/SRA. DE COVADCNGA"

el ario 1792

5.423

03/15/90 10/15/90

08/25/91 09/28/91

00/29/92 12/31/92

07/15/94

FUENIE:

A.G.I., Indiferente General, leg. 2185 para el año 1789. A.G.I., I.G., legs. 2186-2187 para el ario 1790 A.G.I., Indiferente General, legp. 2188, 2189, 2451, para el ario 1791. A.G.I., I.G., leg. 2190 y 2192 para A.G.I., Indiferente General, leg. 2193 para el arfe 1794

BERGANTIN"N.SRA. EEL CARMEN"

FRAGATA "CORREO EL AGUILA"

BERGANTIN’’SAN FRANCISCO EE ASIS" BERGANTIN "SAN RAFAEL"

BERGANTIN "SANTA TERESA" BERGANTIN "SAN FRANCISCO EE ASIS” FRAGATA"FRINCESA EE ASTURIAS" FRAGATA "EL FKFETA ELIAS"

BERGANTIN’’SAN FRANCISCO

01/06/78

08/12/81

06/19/85 06/19/85

04/04/86 06/06/86 07/07/86 09/09/86

07/30/87

JOSE EE LA CUESTA

JUAN A. SARRIA JOSE EE LA CUESTA BASILIO CARRANDI MANUEL ALMANDOZ

JOSE DE LA CUESTA RAMON MJRRIETA

AGUSTIN EE SALAZAR

JOSE CAMARGO

CAPITAN

EN

GIJON

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA

SAN CRISTOBAL EE LA HABANA SAN CRISTCBAL EE LA HABANA SAN CRISTCBAL EE LA HABANA CAMPECHE

SAN CRISTOBAL EE LA HABANA SAN CRISTOBAL EE LA HABANA

SAN CRISTOBAL EE LA HABANA

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA

PROCEDENCIA

RECIBIDOS

68.467

106.220

1.583.822

1.218.326

54.820 48.568

36.678

1.492.489

45.000 784.944 605.878 148.000

22.269 14.409

1.165

2.832

7.304

5.123

3.261 1.862

9.151

5.549 3.602

248

M.Indias

VALOR DERECH35(Rs.V.) S. M.

870.924 621.565

37.160

379.332

VALOR MERC.(Rs.V.)

FUENTE: A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg. 568, para el año 1778. A.G.I., Indiferente General, leg. 2419, para el año 1781 A.G.I., Indiferente General, legs. 2210 y 2162 B. A.G.I., Indiferente General, leg. 2163, para el año 1786 A.G.I., Indiferente General, leg. 2442 y A.G.S., Dirección General de Rentas, II Remesa, leg 1048, para el ario 1787

EE ASIS"

BARCO

FECHA

REGISTROS

ANEXO II

GIJON

/" ‘

947

EN

41.468

RECIBIDOS

PROCEDENCIA

642.091

162 250 628 7

REGISTROS

CAPITAN

SAN CRISTCBAL D E LA HABANA

15.882 37.081 40.525 23.679

VALOR DERECHOS(Rs.V.) BARCO JOSE EE LA CUESTA

233.210 566.999 640.250 365.710

M.INDIAS

FECHA BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS"

HABANA HABANA HABANA HABANA

VALOR NEBC. (Rs.V.) S. M.

06/16/88

SAN SAN SAN SAN

36.750

LA LA LA LA

IOíACIO LARIS FRUCTUOSO GARCIA JOSE D E LA CUESTA FRANCISCO GONZALEZ

422.568

38.427

EE EE EE EE

BERGANTIN"N/SRA. D E LA CONCEPCION" BERGANTIN "SAN ANTCNIO D E PADUA" BERGANTIN"SAN FRANCISCO EE ASIS" BERGANTIN "SANTISIMA TRINIDAD"

SAN CRISTCBAL EE LA HABANA

534.533

CRISTCBAL CRISTOBAL CRISTCBAL CRISTCBAL

05/14/89 07/11/89 07/11/89 07/12/89

TOMAS RIUS

SAN CRISTOBAL D E LA HABANA

20

1.047

BERGANTIN'fo/SRA. DEL SOCORRO"

PABLO PLA

542.960

117.167

06/15/90

EERGANTIN"SAN FRANCISCO EE ASIS"

SAN CRISTCBAL EE LA HABANA

1.806.169

05/15/91

PABLO PLA

38.803

BERGANTIN "SAN FRANCISCO D E ASIS"

1792

07/17/92

FUEME:

A.G.S., Direcciíh General de Rentas, II Remesa, leg. 575 y A .G .I., Indiferente General, leg. 2.183, para el año 1788 A .G .I., Indiferente General, leg. 2446, para el año 1789. A .G .I., Indiferente General, leg. 2.187, para el año 1790 A .G .I., Indiferente General, leg. 2188 y 2449 para el año 1791. A .G .I., Indiferente General, leg. 2452 para el año

«EL C A S T IL L O » Y « H O R A C IA N A »: D O S N U E V O S TE X TO S CORTOS DE RAM ON PEREZ DE A Y A L A J o s é T o m a s C a ñ a s J im e n e z

Dos n u ev o s te x to s co rto s o lv id ad o s de R am ó n P érez de A y a la (1) v en la luz re sc a ta d o s de las h o jas de p u b licacio n es p e rió d ic a s de p rin c ip o s de siglo: re v is ta s y p erió d ico s. A c u m u la d o re s éstos, com o en n in g u n a o tr a época a n te rio r ni p o s te rio r, de la in c e sa n te la b o r re a liz a d a p o r n u e stro s in te le c tu a le s. Con u n o b je tiv o p u ro y lim p io —p ro d u c to de los recien tes sucesos o cu rrid o s en n u e s tro p aís: las g u e rra s de u ltr a m a r con la d e rro ta del 98, las d iv e rs a s y n e g a tiv a s p o lític a s del b ip a rtid is m o re s ta u ra c io n is ta , a d em ás del p rim o rd ia l a x io m a in clu id o en la id eo lo g ía de la In s titu c ió n L ib re de E n señ an z a y el p en sam ien to de C o sta y G a n iv e t—: la ele­ v ació n so c io -c u ltu ra l d el ciu d ad an o esp añ o l, cuyo e p íto m e regen e ra c io n is ta « d esp an sa y escuela» de J o a q u ín C o sta nos sirv e de ejem p lo . P a r a d icho fin n u e stro s a rtis ta s -h u m a n is ta s se s o lid a r i­ zan con los h o m b re s d el p u eb lo , o frecién d o les —p o s te rio rm e n te la v a r ia b ilid a d y d iv e rg e n c ia de m éto d o s s e rá n e v id e n te s — n u e ­ v a s id e as con la s q u e s a lir del a le ta rg a m ie n to e s p iritu a l que el p a ­ sad o h istó ric o , p ró x im o y rem o to , h a b ía im p re g n a d o y fu n d id o en su in te rio r. E s ta p o s tu ra in te le c tu a l se e je m p lific a con lo es­ crito p o r O rteg a y G asset en el prólogo de Personas, obras, cosas...: «Mi m o c ed ad n o h a sid o m ía, h a sido de m i raza». Los te x to s , a q u í ex h u m ad o s, son: El castillo, a p a re c id o el 25-11-1905 en la re v is ta m a d rile ñ a Blanco y Negro; y la cró n ica Ho-

(1) Ver mi artículo «Nuevos poemas exhumados de Ramón Pérez de Ayala», en Anales de Literatura Española, Universidad de Alicante, n? 6, 1988, Alicante, págs. 69-86. Y, en prensa, la presentación de un cuento olvidado del autor asturiano.

732

JOSE TOMAS CAÑAS JIMENEZ

raciana, p u b lic a d a el 18-11-1907 en el d ia rio El Liberal, de M adrid. A m bos, so b re to d o el p rim ero , re p re s e n ta n y son e x p o n en tes de la p o sició n ético -m o ral p ro p a g a n d ístic a , de los in te le c tu a le s, a n ­ te rio rm e n te m en cio n ad a. P érez de A y ala, a lim e n ta d o e s p ir itu a l­ m e n te en sim ila re s fu en tes que sus coetáneos, a s im ila la p o sició n d el h o m b re de le tra s como órg an o v iv ie n te de u n a so cied ad que lo n e c e sita p a r a su elev ació n y p ro g resió n . Com o n o v e lista , c u e n tis ta y p o e ta el a u to r a s tu ria n o p a r te de u n a doble concepción de com prom iso: a) c a m b ia r la e s tru c tu ra d e­ c im o n ó n ica de la creació n lite r a r ia de la seg u n d a m ita d d el siglo X IX , m e d ia n te elab o ració n de u n a n u ev a e sté tic a y con ello ta m ­ b ién o rig in a l v isió n del m undo que le circunda; b) cuya consecuen­ cia debe ser la tra n sfo rm a c ió n m o ral y la sig n ificació n e sté tic a de la co n serv ad o ra ideología social caciq u il-b u rg u esa im p e ra n te , s ir­ v ié n d o se p a r a ello del a n á lisis re tro sp e c tiv o del in d iv id u o p e rso n a je p a r a d e fin ir su situ a ció n en el p re se n te , ad ec u án d o se el m a te ria l e x tra íd o com o ejem p lificació n p a r a que el h o m b re p e n e tre el co n o cim ien to p e rso n al y en lib e r ta d de la s cosas (2). En la v e rtie n te e n sa y ístic a es donde, con m ás n o to rie d a d p o ­ p u la r, don R am ón d e s a rro lla su la b o r de in v e s tig a d o r en la p ro ­ b le m ática sociopolítica c u ltu ral d ia ria de su época. Su p lu m a h iere to d o lo que la m e n te crític a d ic ta m in a debe se r cen su rad o y saca­ do de la ig n o m in ia de las capas d o m in a n te s e sta b le s —s irv a co­ m o ejem p lo las c rític a s o rig in ales y p e rs o n a lísim a s a l te a tr o de B en av e n te, y la p ersp ica cia p a ra p re v e e r el d e se n c a d e n a m ie n to de «la c risis de las espadas» en sus fam osos en say o s p o lític o s que c o n tien e P olítica y toro s— y to d o con u n a p rim o rd ia l fin a lid a d : la v e rd a d , cuyo d e sm a n te la m ie n to debe s e rv ir de a b e rtu ra v is u a l y m e n ta l p a ra los co n ciu d ad an o s, en la que h a n de e n c o n tra r u n a p e d ag o g ía eficaz p a r a a p re n d e r a v iv ir com o h o m b res n u ev o s. LOS TEXTOS

H oy en día, en las p o s trim e ría s del siglo X X , el h o m b re p a d e ­ ce el a d v e n im ie n to del fracaso su scitad o p o r el a rra ig o de la c iv i­ lización m a te ria l en que h a su ste n ta d o sus p rin c ip io s v ita le s . L a e sté tic a del a sfa lto y el m o to r llev a a p a re ja d o el a n ta g o n is ta pen(2) No hay que eludir la realidad, porque una cosa es la intención y otra el re­ sultado. Hay que ser conscientes que la naturaleza estilística de Ramón Pérez de Ayala nunca ha sido popular. Sírvanos unas líneas de un crítico de la época, BlancoFombona, que en su artículo «En torno a dos novelistas: Baroja y Pérez de Ayala» —en El Sol, 30-04-1926—, nos declara: «Si Baroja escribe para el arroyo, Ayala es­ cribe para la Academia. Ni la Academia comprenderá nunca a Baroja, ni el arro­ yo comprenderá nunca a Pérez de Ayala».

«EL CASTILLO» Y «HORACIANA», DOS TEXTOS DE R. PEREZ DE A Y ALA

733

sa m ie n to de u n m u n d o m ás aco rd e con la n a tu ra le z a , sin c o n ta ­ m in a c ió n y en d e fe n sa de su v irg in id a d . P e ro e ste no es u n p ro b le m a q u e se h a y a p la n te a d o el h o m b re de esto s ú ltim o s d ecenios de c e n tu ria , y a en 1905 R am ó n P érez de A y a la —en uno de los te x to s a q u í p re se n ta d o s: El castillo (3) — nos ofrece u n a b e lla p á g in a d o n d e el te m a d efen d id o , p o r su tra s cen cen cia p ed ag ó g ica, se a d e la n ta a las id e as h o y co n ceb id as p o r el den o m in ad o m o v im ien to ecologista. Como h o m b re de a g u d a pen e tra b ilid a d p e n s a d o ra (4), a u g u ra to d o el s u til m ecan ism o de la m a l e n te n d id a p ro s p e rid a d y a le r ta a los im p o n d e ra b le s q u e el s e r h u m a n o h a lla r á en los c am b io s fáciles de la in d u s tria liz a c ió n y el acom odo b u rg u é s. E n la le c tu ra su p e rfic ia l d el te x to a n te rio rm e n te m e n c io n a ­ do se p o d ría a r g u m e n ta r com o c a ra c te rístic o d el m ism o el bucolism o em an ad o p o r im ágenes ta n so b rias y lim p ias: el ag u a n ítid a , lib re de re sq u e m o re s c o n ta m in a n te s; la se re n id a d del a m b ie n te , sólo v u ln e ra d a p o r so n id o s que no p o r tó p ico s y n a tu ra le s m en o s im p o rta n te s y a g ra d a b le s. M as su in te n c io n a lid a d e s tilís tic a es m á s c ru e n ta , p u e s ta a l serv icio de u n sig n ificad o c rítico q u e d es­ a c re d ite a los a g e n te s p o rta d o re s de la r u p tu r a arm ó n ica: el p r o ­ g reso con to d a s sus co n n o tacio n es file se ísta s. P o r ello creo de g ra n im p o rtan cia la p o sib ilid ad de re s c a ta r esta p u b lic a c ió n de P érez de A y ala, p o r la a c tu a lid a d te m á tic o s ig n ific a tiv a q u e p o see p a r a el le c to r de h o y en día. E l te x to se e s tr u c tu r a en dos p a rte s . L a p r im e r a e s tá c o m p u es­ t a p o r los tre s p rim e ro s p á rra fo s , los cu ales fu n c io n a n com o re s e ­ ñ a y epílogo in tro d u c to rio de a u to rid a d e s, erig id o s en d efen sa del te m a p rin c ip a l p la n te a d o . L a seg u n d a p a r te la c o n fo rm a n los tre s p á rra fo s fin a le s, y es u n a d isg resió n d e sc rip tiv o -c rític a p e rs o n a l d el a u to r so b re el te m a . E ste lo eje m p lific a con d a to s e lo c u e n te ­ m e n te d e m o s tra tiv o s q u e nos conducen a u n a re fle x ió n so b re la d u a l e x iste n c ia d el h o m b re, en el p asad o y p re se n te . D e staca n d o la a p o lo g ía del h o m b re p re té rito , ta n to p o r la tr a n q u ilid a d e s p i­ r itu a l q u e d e sp re n d e com o p o r el e steticism o q u e ev o can sus fo r­ m a s de v id a . (3) Previamente en la revista Helios —n? 1, abril 1903— había publicado «La aldea lejana. Con motivo de La aldea perdida», semblanza intism ista producida por la obra de Palacio Valdés, aunque carente de intención denunciadora. (4) Pocos años después publicará Sentimental Club —en El cuento semanal. año III, 22-10-1909, n? 147—, donde futurizará sobre el desarrollo de una revolu ción sentimental de signo comunista. Adelantándose, en su ejecución, a obras pos teriores de semejante temática como Un mundo feliz, de Aldous Husley.

734

JOSE TOMAS CAÑAS JIMENEZ

El castillo co n tien e dos in terp retacio n es d istin ta s, p ero a la vez, am b a s, se c o ad y u v a n p a r a ofrecer u n m e n saje estético -id eo ló g ico concreto: a) la p u ra m e n te fo rm al —que se esta b le c e en u n a re v i­ sió n de los códigos y m odelos estético s p re c e d e n te s — q u e en laza con los fu n d a m e n to s de ex p resió n im p e ra n te s en su m o m en to y con los qu e P érez de A y a la com ulgó en u n p rin c ip io (5), el m o d ern ism o -sim b o lism o y su acepción d e c a d e n tista ; b) la crítica , de contenid o social, al sistem a, que supone u n m en saje claro y alec­ c io n a d o r de co m p ro m iso . A u n q u e con u n a in d e p e n d e n c ia de c ri­ te rio s lite ra rio -m e n ta le s que d e m u e stra n la p e rs o n a l y o rig in a l v isió n re n o v a d o ra de n u e stro a u to r. El castillo, p o r su e x p re sió n e im ág en es e sté tic a s, es u n te x to sim b o lis ta p e ro im p re g n a d o p o r u n co n te n id ism o o b je tiv a m e n te re a lis ta . P o r ello, de la le c tu ra , no sólo o b ten em o s u n a satisfacció n id e a lis ta sino que a é sta le a n ­ teced e u n a c rític a d irecta: la d efen sa del m ed io n a tu ra l a n te el p e ­ lig ro in m in e n te que acecha deb id o a la e x te n sió n p ro lífe ra del d e sa rro llo in d u s tria l m ecanicista; así, en co n tram o s d esh o llin a d o ­ res en vez de a g u a d a ñ a d o re s, re sp ig ad o re s y cogedores de setas; p re fe rid o s esto s ú ltim o s p o r las p o éticas «im ágenes q u e evocan», co n v irtién d o se en el p rin cip io fu n d a m e n ta l del sim bolism o: lo b e ­ llo, p o r su p ro p ia n a tu ra le z a in trín seca, es bueno. P o r ta n to , a q u e ­ llo que no nos ofrezca u n a su g eren cia e s té tic a p o s itiv a no h a de c a ra c te riz a rs e p o r la b on an za. C au san te esto de u n a d irecció n n e ­ g a tiv a que no se debe tr a n s m itir n i in cu lcar a la sociedad, a la cual se t r a t a de e d u ca r y re g e n e ra r m e d ia n te lo e stético , o to rg an d o con ello se g u rid a d e s p iritu a l y c la rid a d m e n tal. E sta s im ág en es se re ­ p ite n su c e siv a m e n te en el te x to , y a llí d o n d e to d o e ra «silencio g ra to y c alm a sed an te» a h o ra es v u ln e ra d o p o r el e s tré p ito del fe rro c a rril; el río N aló n , que desde su n ac im ie n to h a s ta la d esem ­ b o c a d u ra es d escrito , p o r an alo g ía, co n fo rm e las e ta p a s v ita le s del h o m b re, es m a n ch ad o p o r el tu rism o ; y el castillo , y a v a le tu ­ d in a rio , padece cóm o en lu g a r de h ierb as y zam argos e n tre las h en ­ d id u ra s de las p ie d ra s de su base, es el frío cem en to el que lo decora. E n e s ta p u b licació n las im ág en es, lejo s de re fle ja r la ir r a ­ c io n a lid a d c a ra c te rístic a del sim b o lism o , se ad ec ú an p r e f e r e n te ­ m e n te al p ro p io racio n alism o de n u e s tra clásica trad ició n ; p u e sta s a q u é lla s a l serv icio , sig n ific a tiv a m e n te , de u n a d en u n cia d irig i­ d a a l sistem a. (5) Pérez de Ayala formó parte junto a Juan Ramón Jiménez, Pedro González Blanco, Martínez Sierra, Carlos Navarro Lamarca, de la redacción de la revista más importante del modernismo en España: Helios. En ella publicó nuestro autor poesía y cuentos en la línea de estilo a la que nos estamos refiriendo.

«EL CASTILLO» Y «HORACIANA», DOS TEXTOS DE R. PEREZ DE A Y ALA

735

R especto al c a rá c te r de la sim b o lo g ía se p u ed e a rg u m e n ta r que h a e x p e rim e n ta d o P érez de A y a la u n a ev o lu ció n psicológicoe s té tic a en la tr a y e c to r ia de p ro d u ccio n es c o rta s, y a no se o b s e r­ v a el a m b ie n te d e c a d e n te in te r io r —de p e rso n a s y co sas— o rig i­ n a l en cu en to s com o L a d a m a negra —Helios, n? 5, ag o sto 1903, p ág s. 14-20—, V iu d o (F ragm entos de las m e m o r ia s de F lorencio Flórez) —B lanco y Negro, 05-09-1903—, Q uería m o r ir —«Los L u ­ nes de El Im parcial», 01-02-1904—, y Un alto en la v id a errante, escrito en c o lab o ració n con A n to n io de H oyos —R en a c im ien to L a ­ tino, n? 1, abril 1905 (6); a u n q u e se publicó un os m eses desp u és qu e El castillo, d eb ió se r ela b o ra d o con a n te r io r id a d —. E n el te x ­ to a q u í p re s e n ta d o el m u n d o se e x te rio riz a , erig ié n d o se el c a s ti­ llo en te s tig o sim b ó lico del en to rn o h u m an o . E n e s ta p u b lic a c ió n se o b s e rv a u n cam b io en la s e n sib ilid a d d el a u to r, la cu al m a d u ­ r a r á en p o s te rio re s escrito s. L a seg u n d a p u blicación, d ad a a conocer en e stas p ág in as, es Horaciana, a p a re c id a en El L iberal, de M ad rid , el 18-02-1907. T r á ta ­ se, com o el m ism o e p íg ra fe de la sección d el p erió d ico se ñ a la , de u n a cró n ica. E s u n r e la to b re v e m u y su g e re n te cuyo te m a —la a n ­ g u s tia v ita l y d esco n su elo p o r algo q u erid o que se v a a p e r d e r —e im ág en es líric o a rg u m é n ta le s nos conducen p re s to a u n c o n te n i­ do y fo rm a lid a d te x tu a l m u y d e te rm in a d o s en la época: el s im ­ b o lism o . E s te te x to nos acerca al s e n tir doloroso de a lg u ien , q u e se ti e ­ n e q u e d e sh a c e r de algo c o n su sta n c ia l a su p a s a d o m e m o rístico : u n a h e re d a d , y con e lla recu erd o s que son v iv e n c ia s y e sta d o s in ­ te rio re s d el e s p íritu . E sto p e rfila la h ip e rs e n s ib ilid a d com o n o ta c a ra c te rís tic a d el m o v im ie n to , d o n d e el sím b o lo tra z a , m e d ia n te los re fe re n te s , la s c irc u n sta n c ia s que e n v u elv en a los p ro to tip o s h u m a n o s. A sí, la s h e re d a d , u n b o sq u e, ja rd in e s , el e s ta n q u e , son sím b o lo s d e m o stra tiv o s y d e n o ta tiv o s, in d iv id u a lm e n te , d el sen ­ t i r a n ím ico —tr a s el p aseo d e sp e d id a p o r c ad a u n o de e llo s—, en el cu al p a r tic ip a n en fo rm a de signo re c o rd a to rio , p la sm á n d o s e en n o s ta lg ia , a la vez q u e é s ta ru b ric a u n a d ecad en cia e s p iritu a l: «el in m u e b le ra d ic a en u n d o m in io c a m p estre, y tie n e ab o len g o s e n tim e n ta l, y p a rq u e s en to rn o , y b o sq u es v ie jo s e n tre cu y as r a ­ m a s a n id a n ta n to s recu e rd o s com o p ajarillo s» . A d em ás d el p a n ­ te ís m o q u e to d o lo im p re g n a se o b se rv a q u e el d o lo r no e s tá (6) Este texto fue hallado y publicado por M a c k l i n - , «Un alto en la vida erran­ te: un texto olvidado de Ramón Pérez de Ayala y Antonio de Hoyos», en BIDEA, año XXXV, septiembre-diciembre 1980, n? 101, Oviedo.

736

JOSE TOMAS CAÑAS JIMENEZ

aisla d o , no e x iste po sí solo; éste se e x ac erb a y e lev a cu an d o los re fe re n te s estético -d e co rativ o s lo circu n d an , en n o b lecien d o el a l­ m a a n te el d esaso sieg o e s p iritu a l im p e ra n te . E sta s c a r a c te r ís ti­ cas a p u n ta d a s nos acercan a u n p e n sa m ie n to m u y im p o rta n te : el h o m b re no e stá solo. L a n a tu ra le z a to d a, co lm ad a de sig n ificad o s, se s o lid a riz a con él, aco m p añ án d o le en los tra n c e s n e g a tiv o s que le a trib u la n . H oraciana nos d ev u elv e, d esp u és del sim b o lism o re a lis ta p e r ­ cib id o en El castillo, a u n a a tm ó sfe ra e stilístic o -e sté tic a a n te r io r en su creació n . L ozano M arco estab lece dos e ta p a s en la p ro d u c ­ ción de te x to s co rto s en p ro sa, de la p rim e ra época, de R am ó n P é ­ rez de A y ala: a) 1902-1906, p u b licacio n es s im b ó lic o -n a tu ra lista y d eca d en tes; b) 1907-1911, e ta p a de tra n s ic ió n y b ú s q u e d a de n u e ­ vos cam ino s (7). N os h allam o s, pues, con u n te x to p ro p io de la p r i­ m e ra e ta p a p o r sus c a re c te rístic a s lite r a r ia s , p ero p o r lo que re s p e c ta a su c ro n o lo g ía y sig n ificació n sim b ó lica e n c u a d ra d o en la seg u n d a. P o r ello creo q u e la im p o rta n c ia de este re la to co rto e s tr ib a en ser, o rig in a ria m e n te , u n texto-sím bolo. E s ta p u b licació n se ca ra c ­ te riz a d e n tro de un o s m árg en es e p ic u re ista s —id e a l de v id a t r a n ­ q u ila a le ja d a d el m u n d a n a l ru id o — y sim b o lista s p o r la añ o ra n z a de u n p a s a d o de b elleza y e s p iritu a lid a d , q u e n u e v a m e n te se t r a ­ ta de in s ta u r a r m e d ia n te el a rte . P ero este re la to re v e la u n a id e a de a lto reliev e, la cu al le sirv e p a r a sig n ific a rse com o sim b ilización en la ev o lu ció n cre a c io n ista de P érez de A y ala: el h o m b rea u to r, com o in te le c tu a l que es, debe s u p e ra r los lím ite s im p o s iti­ vos de la h e re d a d , p a r a v iv ir e in v e s tig a r en lo so cial c o tid ia n o —con sus flaq u ezas e in ju sticias, p ero de aleccio n ad o ra in te g rid a d m e n ta l—. E ste te x to co n llev a u n a su p eració n e sté tic a e id e o ló g i­ ca y u n a e v id e n te evo lu ció n de las n u ev as p a u ta s p o r la s q u e d e­ be d irig irs e el e stu d io y co n o cim ien to d el h o m b re y to d o lo c irc u n d a n te , in te r io r y ex te rio rm e n te . S irv a de ep íto m e s e ñ a la r e sta p u b licació n com o sím b o lo del a le ja m ie n to de u n o s id eales —y a en desuso en la p rá c tic a c r e a ti­ v a de n u e s tro a u to r —, y el in te n to de c o n fig u ra r u n n u ev o s is te ­ m a e stético q u e co n llev e o rig in a le s p re s u p u e s to s ideológicos. E sto s id e n tific a rá n y d e fin irá n las p ró x im a s creacio n es de P érez de A y a la , v a lg a com o ejem plo la a p a ric ió n —en este m ism o año ' 7 » L o z a n o M a r c o , M . A.: Del relato modernista a la novela poemática: la nam itir a breve de Ramón Pérez de Ayala, Universidad de Alicante, C.A.P.A., A li­ cante, 1983. Ver clasificación en págs. 88-89.

«EL CASTILLO» Y «HORACIANA», DOS TEXTOS DE R. PEREZ DE AYALA

737

de 1907— de T in ie b la s en las cum bres, con el a p o rte de cam b io s lite ra rio s q u e su p o n e e s ta p u b licació n . Com o conclusión es in te re s a n te s u b ra y a r los p a ra le lism o s sim ­ bólicos, de m a n ifie s ta y g ra n im p o rta n c ia , en a m b a s p u b lic a c io ­ nes. Los dos te x to s p re s e n ta n u n núcleo c e n tra l, a lre d e d o r del cual se d e s a rro lla el m a te r ia l d escrip tiv o : el c a s tillo y la h e re d a d ; de ab o len g o la s dos, c a ra c te riz a n m e d ia n te u n a a u re o la de se n sacio ­ nes el e sta d o re fle x iv o y m e d ita b u n d o de los co n te m p la d o re s —en am b o s, el a u to r es e sp e c ta d o r—. El castillo p o see p ra d o s v e r ­ des e n g e n d ra d o s p o r la n a tu ra le z a , p a rq u e s y b o sq u es d iseñ ad o s p o r la m a n o h u m a n a h a lla m o s en Horaciana; en é ste u n e s ta n q u e con sus ag u as e sta b le s , en a q u é l es el río y el m a r q u e co n fo rm e a n a tu r a flu y en . E n el de... 1907 la b elleza fo rm a l de la h e re d a d se v a a m a n te n e r, a u n q u e se p ro d u zca u n cam b io de p ro p ie ta rio ; el te x to de 1905 ab o g a p o r su con serv ació n , p u e s to q u e el n u ev o d e s tin a ta r io —el p ro g re so m a te r ia l— no c o n s e rv a rá in d e m n e el m ed io , m u y al c o n tra rio f a c ilita rá su e x te rm in io . S o b re el cotejo de e s ta s ú ltim a s lín e a s en tie n d o la ex iste n c ia de u n a d ife re n c ia fu n d a m e n ta l e n tre los dos te x to s: el co lectiv ism o que d e sp re n d e el te x to de 1905, en con trap o sició n del in d iv id u alism o en el de 1907. Es la op o sició n h e re d a d s o la rie g a -in d iv id u a lis m o /c a stillo co lectiv ism o la q u e s irv e de b a se p a r a e je m p lific a r la n u e v a id e o ­ lo g ía so c io m o ra l-e sté tic a —e d u c a r a l h o m b re m e d ia n te lo b e llo — im p e ra n te en la s cap as in te le c tu a le s de p rin c ip io s de siglo. EL CASTILLO

Y a en la s p o s trim e ría s de su v id a , el b u e n filó so fo S p en cer p a ­ sa u n v e ra n o en los m o n tes de Escocia. C ie rta se ñ o ra a m ig a su y a le dice u n d ía q u e «en u n p a ís sin a b a d ía s y c a stillo s ru in o so s es im p o sib le vivir»; y el filósofo p ien sa p a ra su sayo que quizás aq u e ­ lla s e ñ o ra tie n e razón. E l v ie jo S p en cer a s is te e m b eb ecid o a los le v a n te s de la a u ro ra y a las p u e sta s de sol. E n la calm a crep u scu lar tie m b la n v ag am en te las e s q u ila s del g an a d o que d isc u rre h acia el ap risco . A la s veces u n cierv o calca su s ilu e ta so b re el h o rizo n te de fuego y de oro. L as fa ld a s de los m o n te s se e x tie n d e n g u arn ec id as de v eg etació n in ­ ta c ta . Y en to n ces el b u e n filósofo, cav ilan d o , c a v ila n d o , dice en sus a d e n tro s: —¡O jalá el a ra d o no p ro fa n e n u n ca e s ta ti e r r a v ir ­ gen, ta n ta s veces secu la r, casi sag rad a!— E sto v ie n e a s e r u n a n ­ to jo p u e ril de viejo, u n a ilu sió n p o strera, quizá u n rem o rd im ien to . Y luego: —Los h o m b res en tien d en m a lam e n te el p ro g reso y la evo­

738

JOSE TOMAS CAÑAS JIMENEZ

lución. Con la d ifu sió n de la in d u s tria se d iría q u e h a in v a d id o el m u n d o u n ejé rc ito de d esh o llin ad o res. Y a, en las m a tin a d a s de in vierno, no podem os o ír el ruido de los ag u ad añ ad o res, ru id o des­ a g ra d a b le en sí, p e ro poético p o r las im ág en es que evoca; ni h a y c u a d rilla s de re sp ig a d o re s, n i cogedores de setas. R u sk in no e x a ­ g e ra ta n to com o yo p en sé, cu an d o dice: «H ay q u e a m a r a los p á ja ­ ros y a la s flo res y a los arro y o s; h a y que in fu n d ir e ste a m o r a los h o m b res, y se rá la b a se de u n p ro g reso só lid o y racio n al» . Y m ás luego, a g u isa de epílogo: —L as g en eracio n es fu tu ra s m a ld e c irá n n u e s tra m e m o ria. Todo lo a n te rio r, so b re poco m ás o m enos, p u e d e v e rse en la ú ltim a o b ra de H e rib e rto S pencer, Hechos y explicaciones. Id eas m u y s e m e ja n te s in s p ira n L a aldea perdida, de n u e s tro A rm a n d o P a la c io V aldés. P ié rd e n se , en efecto, las ald eas, los rin co n es a p a rta d o s y u m ­ b ro so s, la s v e rd e s g u a rid a s de silencio g ra to y calm a se d a n te . El e jé rc ito de d esh o llin a d o re s in v a d e to d o el á m b ito de la tie r r a . El fe rro c a rril p ro fa n a las lla n u ra s y collados p o r d o n d e en o tro tie m ­ po c a m in a b a n le n ta s c a ra v a n a s de d ro m e d a rio s y p o llin e jo s a r á ­ b igos, las m á rg e n es relig io sas del N ilo p a d re , las fro n d o sas a n g o s tu ra s c a n tá b ric a s. Se h a p e rd id o P a le s tin a , se h a p e rd id o E g ip to , se p ie rd e A stu ria s. H a y u n lu g a r en m i tie r r a que p ro p io s y e x tra ñ o s re p u ta n de b e lle z a s in g u la r y sin p arejo : la d e sem b o c ad u ra del N aló n . E ste río , que en los com ienzos de su cu rso b u lle y s a lta , ríe , rezonga, m u rm u ra , to r n a y g ira, tra v ie s o e in fa n til, a m e d id a q u e crece y se hace p e rso n a y ad q u ie re conciencia de su im p o rtan cia, saca fu e­ ra el pecho, se e n fu rru ñ a y p o n e som brío; y y a te rm in a n d o su ca­ rr e ra , cerca de d a r en el m ar, que es el m o rir, d eslizase sosegado y a u g u sto com o u n p a tria rc a , casi in m ó v il en su calm a azul, que es el co lo r de lo in fin ito . Su fen ecim ien to e ra h a s ta h ace m u y p o ­ co n o b le m e n te tá c ito . A h o ra p ita la lo co m o to ra a lo la rg o d el d ía, y el tu rism o , g á rru lo y frívolo, d eja su h u ella, q u e es u n sacrilegio. C erca n a a la ro m p ie n te de la m a r, c o rta la paz d el v id rio de la s ag u as u n a m o n tiñ a co ro n ad a p o r u n castillo . V isto de lejos, p a re c e p eq u e ñ u e lo y m ise rab le, p u esto a llí p a r a o rn a to de la lo ­ m a con p rim o ro so artific io . M as luego, seg ú n se g an a el rib az o p i­ no do n d e se a s ie n ta , en g ran d écese y su b e cielo a d e n tro , carg a d o de a ltiv e z le g e n d a ria . V isto desde el pie, p arec e u n cíclope c a d u ­ co. T ien en los m u ro s el m ism o color m o n ó to n o y p a rd o de los t a ­ pices v iejos, y los colgajos de h ie d ra , si a n ta ñ o n a de edad, m o zu ela de color, los v is te a trech o s, sirv ié n d o les de p a ñ o de a rm a r. H a s ­

«EL CASTILLO» Y «HORACIANA», DOS TEXTOS DE R. PEREZ DE AYALA

739

ta a q u í h a lleg ad o la m an o d e so la d o ra de la in d u s tria . A n tes, la m o n tiñ a , q u e es en su b a se de p e ñ a e scarp ad a , con m a ra ñ a s in a c ­ cesib les de v e rd u r a n a c id a en los resq u icio s y q u e b ra d u ra s de la roca, e m e rg ía d el esp ejo del agua. L a fro n d a fu e ta la d a sin duelo, y en su vez, u n c in tu ró n blancuzco y c o n fitad o de cem en to a p r i­ sio n a y cerca el recinto. L as generaciones fu tu ra s m a ld ecirán n u es­ t r a m e m o ria. HORACIANA

T ris te cosa es d e sp o ja rse de lo que n u e s tro s m a y o re s nos h a n legado, y m ás si ello co n siste en u n in m u eb le v en era b le, y m ás aú n si el in m u e b le ra d ic a en u n d o m in io cam p estre, y tie n e ab o len g o s e n tim e n ta l, y p a rq u e s en to rn o , y b o sq u es v ie jo s e n tre cu y as r a ­ m a s a n id a n ta n to s recu e rd o s com o p a ja rillo s, no m enos a m a b le s y dulces los un o s q u e los o tro s. P o r e sta tr is te z a h a p a sa d o , poco tie m p o h a, u n m i am igo, quien, p o r razones de h e re n c ia h a r to subd iv id id a , e n a je n a ra u n a p o sesió n lle n a p a r a él de le y e n d a s y to ­ d a v ía c a lie n te de la lu m b re so la rie g a y fa m ilia r. L lá m a se este am ig o don S a n tia g o y tie n e el ro s tro a h id a lg a d o , de ta ja n te n a riz y e n h ie sto s b ig o tes, e n to m a d iz o s los ojos, com o de m io p e o de so­ ñ a d o r, y el e s p íritu m u y dado al s e n tim e n ta lism o y a s u tile z a s in ­ g en io sas. P u e s com o se e fe c tu a ra la v e n ta de su finca, q u e es u n a h e rm o ­ sa casa de cam p o y de recreo, d e te rm in ó m i am ig o d e s p e d irs e de e lla , a c o m p a ñ á n d o se de m í, la v ís p e ra de e n tre g a rla a l c o m p ra ­ d o r. Y a sí fu e q u e u n a ta rd e , tib ia m e n te a so le a d a , nos e n c a m in a ­ m os a la a ld e a , ta n circu n sp ecto s y g ra v e s com o la o casió n re q u e ría . T a m b ié n p a r a m í g u a rd a b a la fin ca u n e n ca n to de re ­ cu erd o , y es q u e d u ra n te los años de m i p e rm a n e n c ia en u n cole­ gio de je s u íta s q u e h a y en la v illa p ró x im a , sa lía m o s de p aseo , en ocasio n es, p o r a q u e lla p a rte . A sí q u e lleg áb am o s, el en to n ces p o seed o r, a b u elo de m i a m i­ go, y am ig o él de los R R .P P ., fra n q u e á b a m o s los u m b ra le s y nos re g a la b a con s id r a fresca. D áb am o s p ie con esto y con m o s tr a r ­ nos sus h erm o so s ja rd in e s p a r a que luego, en la c la u s u ra d el cole­ gio, id e á ra m o s s o n ro sa d a s q u im e ra s, a qu e h a c ía n fon d o flo rid o s p a rq u e s a l e stilo de los de C ab u eñ es, que éste es el n o m b re de ta l ald e a . E n u n p u n to en q u e el cam ino b ifu rcán d o se d ib u ja u n a Y, a v a n ­ za u n án g u lo de la fin ca que, de e n tre los dos b razo s p o lv o rie n to s y a ra íz de u n su rco p o r d o n d e co rren las ag u as, alza su cerca; u n

740

JOSE TOMAS CAÑAS JIMENEZ

zócalo o p ie de p a re d , y a m usgosa, y so b re e lla u n a e m p a liz a d a de b lan co s listo n es. P o r d e trá s de la v e rja , y su b ien d o h a s ta lle ­ n a r p a r te d el cielo, h a y u n b o sq u e c e n te n a rio de ro b les, lla m a d o «carbayeo» en el p a ís. E sta b a n , en a q u e lla sazón, los ro b les d es­ n u d o s de fo llaje; m as e ra n ésto s ta n p ro ceres, y e s ta b a n ta n cerca los un o s de los o tro s, que h a c ía n u n g rav e re c in to de so m b ra y de m iste rio . M uy cerca del b o sq u e e stá la e n tra d a de la finca, en el b razo iz q u ierd o de la Y, y de que la tra s p u s im o s, sin d ecir p a la ­ b ra , fu ím o n o s h a c ia él, com o si el m ism o p ro p ó s ito nos g u ia ra o m is te rio s a a tra c c ió n p o r a llí nos co n d u jera. E s ta b a n las v e re d a s fo rra d a s con esp esísim a alfo m b ra de h o jas, ta n resecas que según las p isá b a m o s se q u e b ra b a n gim iendo. H a y en la lin d e d el b o sq u e u n d ila ta d o e sta n q u e , so b re cu y as ag u as in m ó v ile s re p o sa b a n m u ch ed u m b re de h o jas, q u e con su v i­ vo co lo r a m a rille n to y rojizo te n ía n no se qué g racia de fe m in i­ d a d y frescu ra. E n trá m o n o s p o r el b o sq u e, so el ra m a je de los ro b les, de los q u e caía u n velo de g ra ta s o m b ra y de fra g a n c ia a g re ste . P o r el su elo y e n tre los tro n co s c recían los h elechos, com ­ p o n ie n d o u n a m odo de su av e oleaje. S a lía m o s d el b o sq u e, sin h a b la r de d ría d a s n i de o tra s s e lv á ti­ cas d iv in id a d e s , p o rq u e no h a b ía p a r a qué. N os e n co n tram o s en la lin d e de la finca, que d ib u ja el b razo derecho de la Y. A llí el te rre n o co rre a m ás a ltu r a que el cam ino, y el m u ro no tie n e em ­ p a liz a d a de m a d e ra , sino q u e te rm in a , com o a cosa de u n a v a r a de alto , p o r la p a r te de ad e n tro , de m a n e ra q u e sirv e de re c o d a d e ­ ro y de a ta la y a d esd e donde se v en los cam pos y a rb o le d a s p a r ti r to d o a l fre n te h a s ta u n lejan o h o rizo n te. No lejo s de n o so tro s, y a n u e s tra e sp a ld a , u n s u rtid o r h acía u n c o m e n ta rio fresco y f r í­ volo, s a lta n d o y b u llen d o , a la g ra v e d a d del p a ra je . E n tra m o s lu ego p o r los ja rd in e s , que e s tá n te n d id o s en su av e recuesto. A l pie, y contiguo a u n in v e rn a d ero , le v á n ta se u n p e q u e ­ ño p a b e lló n , p o r cuyos m u ro s tr e p a la p a s io n a ria . E n o tro tie m ­ po, u n a dam a, conocida en el co n to rn o p o r «la señora», d escen d ía p o r esto s ja rd in e s , ap o y án d o se en su cay ad o , lle g a b a h a s ta el pabelloncico, se n tá b a se a su am p a ro y e sc rib ía ,e sc rib ía . E s ta d am a e ra d o ñ a C oncepción A ren al. R eco rrim o s ram b lizo s y av e n id a s y v e re d a s, cuyo sesgo curso c eñ ía a te rc io p e la d o s y flo rid o s islo tes, de p a rq u e b a jo a la in g le ­ sa. De e n tre u n m acizo de flo res, que en la su tile z a del a ire in v e r­ n a l d esp ed ían g en til olor, alzábase la V enus V ictoriosa, de C anova, re p ro d u c id a en m á rm o l. ¿Cómo no ev o car a la lib e r ta n a y e s p ir i­ tu a l h e rm a n a de N apoleón, en la p ro p ia a c titu d de la efig ie, d es­

«EL CASTILLO» Y «HORACIANA», DOS TEXTOS DE R. PEREZ DE A Y ALA

741

n u d a a n te el a r tis ta ? U n a p ú d ic a am ig a le p re g u n ta b a : —¿H ab éis po d id o d esn u d aro s en el estu d io de u n escultor? —Y a lo creo —re s­ p o n d ió la B o rg h ese—; h a b ía dos estu fas. S u b im o s el recu e sto , in te rn é m o n o s en u n la b e rin to h echo con a d e lfa s , y fu im o s a s a lir a u n a p a r te en d o n d e c rec ían g ig a n tesco s e u c a lip tu s. S u p ard u zc o ra m a je a jiro n a d o y la g ra n d e v e n ta ja que h a c ía n a los o tro s á rb o le s, de a d o rn o y cam p esin o s, e ra n razo n es m á s q u e su fic ie n te s p a r a que los im a g in á ra m o s cíclopes a n d r a jo ­ sos y v a g a m u n d o s re p o sa n d o en el crep ú scu lo . Y com o nos g o záram o s b a s ta n te m e n te de n u e s tro p aseo , b a ja ­ m os h a s ta a q u e l lu g a r en que el m u ro hace re co d a d ero y de a t a la ­ y a, y se n tá m o n o s ju n to a la fu en te , en c ie rta s s illa s de m e ta l q u e e ra n m u y m u e lles y cóm odas. A seg u id a de s e n ta rn o s a p a re c ió la c a s e ra con v aso s y b o te lla s so b re u n a b a n d e ja . Los cam pos fro n te ro s se te n d ía n ap ac ib le s h a s ta la s e rra n ie g a lo n ta n a n z a . A la rg á b a n s e rá p id a m e n te las so m b ra s c a íd a s de los m o n tes. D e los te ja d o s rú stic o s s a lía el h u m o azu l y fra g a n te . E l so sie­ go e ra ta n g ra n d e q u e o p rim ía el corazón. Y la ta r d e p a re c ía o tro co razó n estre m e c id o y silencioso, cuyo la tir fu ese el c la ro l a t i r de u n a e sq u ila . Mi am ig o c o n te m p la b a en u n p re d io p ró x im o , en la v e rd e t e r ­ s u ra de u n a p ra d e r a , p a c e r d e sp arcid a, la q u e poco a n te s fu e ra su vacada. A b rió la c a se ra u n a b o te lla y v e rtió en los v aso s la s id ra á s p e ­ ra , a le g re y de co lo r á m b a r. T om am os c a d a u n o n u e s tro v aso , y m i am ig o con él en la m an o a d e la n tó se h a c ia el m u ro . —A llí —dijo, se ñ a la n d o u n a b la n c a e r m ita e n tre oscuros c a s ta ñ o s — se c a s a ro n m is p a d re s. A llí e stá n e n te rra d o s los m íos. L a c asera, q u e le oyó, ro m p ió a llo ra r con g ra n d e s la m e n to s que m is sú p licas no fu ero n b a s ta n te a d eten er. Los ojos de m i a m i­ go b r illa b a n com o si fu e ra n de c rista l. D e sm a y á b a se la ta r d e en u n a d u lz u ra d o ra d a de m ie l y de é x ­ ta s is . Yo le v a n té el v aso de s id ra , á s p e ra y ta m b ié n de e n m elad o color, com o la ta rd e , d irig ím e a m i am igo y d ije, c ita n d o al M aes­ tro : D e s te rra d a h o ra los cu id ad o s con el vin o . «N unc v in o p e llite cura».

S O B R E L A S V A R IA N T E S L IN G Ü IS T IC A S G A L L E G O -A S T U R IA N A S J o s é G a r c ía G a r c ía

I.—AREA DE EXTENSION

S e t r a t a de u n te r r ito r io en el q u e se h a b la n d iv e rs a s m o d a li­ d a d e s de lo que se h a lla m a d o galleg o e x te r io r de A s tu ria s o g a ­ lleg o a s tu ria n o : en n in g u n a de ella s a p a re c e n los d ip to n g o s c re c ie n te s te (ia), ue (uo), p ro c e d e n te s de e y o la tin a s , re s p e c tiv a ­ m e n te , sa lv o en u n o s pocos casos (v ie r m o , cuerno «cala», ia «y», y o u «yo»); el c o m p o rta m ie n to g en era l es co in c id e n te con el d e to ­ d a la g ala ic o lu so fo n ía . E l a lu d id o te r r ito r io co m p ren d e d e n tro de n u e s tr a reg ió n , p o r la co sta, d esd e la r ía d el Eo h a s ta el río F re x u lfe (unos 3 6 4 k iló ­ m e tro s a l e ste de N av ia), a b a rc a n d o to ta lm e n te los concejos de C a stro p o l, T a p ia de C asarieg o , E l F ran co y C o añ a, y p a rc ia lm e n ­ te el de N av ia; in te rio rm e n te , in clu y e ín teg ro s los concejos de S a n T irso de A b res, T a ra m u n d i, V egadeo, los tr e s O seos, G ra n d a s de S a lim e , Ib ia s, Pesoz, Illa n o y B oal, m ás p a r te de los d e V illa y ó n y A lla n d e . T ra ta n d o de p re c is a r u n poco m ás los lím ite s , alcan za p o r el este a las sig u ien tes en tid ad es de población: F rex u lfe, F re a l, V illo u ril, S eixo, L as M u rias, A n leo y P u ñ il, en el concejo de N a­ v ia ; A rb ó n , V illa rto re y , R ib a la g u a , Illaso , A rg o lellas, T ra b a d a , L a n te ro , L e n d e q u in ta n a , B u stelfo llad o , C an d ao sa de B u stelfo lla do, B u sm a y o r, C a sta ñ e d o y B a ra n d ó n —p rá c tic a m e n te la s p a r r o ­ q u ia s de A rb ó n y P o n tic e lla ; m ie n tra s la de O n e ta y casi e n te ra m e n te la s de V illa y ó n y P a rle ro e m p le a n los d ip to n g o s c re c ie n te s—, en el concejo de V illay ó n ; B u sta n tig o , P o rq u e ra , Cab ra l, S a n ta C o lom ba, C astañ ed o , Lago, V illa rd e ju s to , M ontefura d o y la to ta lid a d de las p a rro q u ia s de S an M artín y S a n S a lv a d o r de V a lle d o r, en el concejo d e A lla n d e, d e n tro d el cu al se h a b la y a a s tu ria n o o ccid e n ta l en R ebollo, L a R eig ad a y, com o los p ro p io s to p ó n im o s in d ic a n , en B ra n ie lla y F o m ie lla s . Q u ed a ta m b ié n en el á re a d el galleg o a s tu ria n o el concejo de Ib ia s, salv o E l B ao y S is tie rn a .

744

JOSE GARCIA GARCIA

II.—RASGOS PRINCIPALES A) VOCALISMO

1. E n vez de los cinco fonem as vocálicos en p osición tó n ica del c a ste lla n o , te n em o s siete, a l s e r p e rtin e n te s la s d ife re n c ia s e n tre ? y e, 9 y o, ta l com o m u e stra n las co n tra p o sicio n e s v$n «vie­ n e » / ! ; ^ «ven», tqla «tesa» (v. tesar, 2 ? acepc. )/tela « tela» ,b p la « a b u e la » / bola «bola», qso «hueso»/oso «oso», pqdo « p u ed o » /p o d o «podo». Com o se ve, la s vocales a b ie rta s §, (¿, s u p le n u n a b u e n a p a r te de la zona a los d ip to n g o s crecien tes tó n ico s ie-ia, ue-uo , del c a ste lla n o o del a s tu ria n o . P ero , ad em ás, son frecu en tes en la con­ ju g a c ió n a lte rn a n c ia s 9 / 9 , e/$ , p e rm itie n d o e s ta ú ltim a d ife re n ­ c ia r, en la co n ju g ació n -er, la 1 ? p e rso n a d el p l. d el p re s e n te de in d ic a tiv o de esa m ism a fo rm a c o rre sp o n d ie n te a l p e rfe c to sim ­ ple: perdam os « p erd em o s -»/perdamos «perdim os». 2. E n coin cid en cia ta n to con la to ta lid a d d el g alleg o com o con el a s tu ria n o o ccid en ta l, p o r u n a m e n o r ev o lu ció n de n u e s tro v o ­ calism o que los del castellan o o el c e n tro astu rian o , se d a n en a b u n ­ d a n c ia e n tre n o so tro s los d ip to n g o s decrecien tes: aira, carreira, outeiro, corredoira. 3. Se p ro p e n d e a la elim in ació n de los h ia to s , a u n q u e n o de m a n e ra g en era l: apionar, ral, caier, fer, a i auga (T aram u n d i); p e ­ ro ta m b ié n caer, faer, poer. 4. E s-frecu en te el recu rso a la a- p ro té tic a (alindar/allindar, arrenegar, arrascar ), así como —en el le n g u aje co lo q u ial, so b re to ­ do en la co n v ersació n d escu id a d a y r á p id a — a la e lisió n d e v o ca­ les fin a le s a n te o tra s in iciales, y v ic ev ersa (D íx o m ’algúa cousa; Vai n a ’scola). 5. E n p o sició n fin a l á to n a q u e d a ro n e n tre n o so tro s com o en c a s te lla n o , -a, -e, -o, sin los fenóm enos de c ie rre p ro p io s d el re s to de A s tu ria s , a u n q u e en los su fijo s -ino , -eno, lo m á s fre c u e n te es la p é rd id a de la -o: m olín, vecín, centén. B) CONSONANTISMO

1.—C onsonantes iniciales L as la b ia le s y la b io d e n ta le s la tin a s se c o n se rv a ro n com o en el re s to de A s tu ria s (con la conocida solución de la h a s p ira d a en el a s tu ria n o o rien tal): vaca, pouco, ferro, fariña. L as d en tales, t-, d-, y las alv eo lares, n-, r-, ta m b ién : tam én, dez, nove, roda. L a s- se co n serv ó en o casiones (sete), ev o lu cio n ó o tra s a [s] (xabón), a [©] (zarrar) o a [c] (chifrar).

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

745

L a líq u id a l (com o la -11- g em in ad a) p a la tiz ó com o en c en tro astu ria n o , en [1] en u n a a m p lia p o rció n del te r r ito r io d el g alleg o a s ­ tu ria n o (llúa, llingua, lladral, llargo, llamber), m ie n tra s en el resto el r e s u lta d o fu e el de to d a G alicia: l- (lúa, lingua, etc.). C u rio so fen ó m en o , y de no fácil ex p licació n , éste de la p e rs is te n c ia de la la te r a l p a la ta l so n o ra [1] e n tre la la te r a l a lv e o la r s o n o ra [1], de to ­ d a la g alio co fo n ía, y la a fric a d a áp ic o -p a la ta l re tro fle x a s o rd a [s], la lla m a d a ch v a q u e ira , d el a s tu ria n o o ccid en tal. L uego n o s re fe ­ rire m o s a su e x te n sió n geo g ráfica. L as p re p a la ta le s gei- j- e v o lu cio n aro n a [s] (xenro, xoncer, xa, xugo), au n q u e g- a n te e, i, á to n a s se p e rd ió (ermao), com o en cas­ te lla n o . L as v e la re s ca o u-, ga o u-, se co n serv aro n : cousa, gallía/galía. D e los g ru p o s in ic ia le s de co n so n an tes: cons. + r se co n serv ó p o r lo g e n e ra l (prao, truyar, crer, grayo); pl-, el-, ev o lu cio n aro n a ch: chorar, chombo, chen, chamar, chao; s + cons.- d e s a rro lló p o r lo g en era l, com o en c a ste lla n o , u n a v o cal p ro té tic a (e-): escaño, espeyo; la e v o lu ció n de qu- fue (salv o en unos pocos casos: condo, conto ) la m ism a q u e en c a ste lla n o (cascar , conj. com o)’, la de d + yod[§]: d ia r ia > xeira.

2.—C onsonantes interiores L as c o n so n a n te s in te rio re s la tin a s p ro d u je ro n en n u e s tr a s h a ­ b la s los m ism o s re s u lta d o s q u e en c a ste lla n o con a lg u n a s ex cep ­ ciones: -nn- se sim p lific ó com o en G alicia, en el a s tu ria n o o c cid en ta l y p a r te d el c e n tra l: cabana, paño, cana; -U- ev o lu cio n ó a -U- [1J o -y- en la m ism a á re a g eo g ráfica q u e lo hizo la -l- in ic ia l (cebolla, allí), y a -l- en el re s to d el g alleg o astu ria n o (c e b o la , alí); en g e n e ra l, com o en caste lla n o , las o clu siv as so rd a s se so n o ri­ z aro n (llobo/lobo, fogaza, roda); las so n o ras se h ic iero n fric a tiv a s (cova, faba) o se p e rd ie ro n (boi, nío, fum iar); la -s- se m a n tu v o so r­ d a (cousa, fuso) o ev o lu cio n ó a [s] (puxen, quixen); la ce,i- p ro d u ­ jo [e] (vecín, dice) o [s] (fixen) y en alg ú n caso ch (chincha); -geiy -j- se p e rd ie ro n en g e n e ra l (escorrer, deitar) o e v o lu c io n a ro n a [s] (m exar, ruxir) o a [y] (mayo); la -l- se m a n tie n e en g e n e ra l (pe­ lo, mola), con a lg u n a s v acilacio n es en zonas de m o n ta ñ a : pao en p u n to s de O seos (re p á re se en S a n talla ), Ib ia s, Pesoz, T a ra m u n d i (d onde ta m b ié n moa, doer ), etc.; la -n- d esap arec ió , com o en G a li­

746

JOSE GARCIA GARCIA

cia y a l rev és de lo o cu rrid o en el re sto de A s tu ria s (rá, mao, lúa/llúa, fueiro, avía, búa), a u n q u e se co n serv ó en cu ltism o s o a veces a n te d ip to n g o s (cuna, xeneiro), o b ie n en te rm in a c io n e s en la s q u e cayó a n te s la vocal fin a l (can, ben, centén, tarrén, chen, vecín, m olín, ten «tiene», ven, «viene»; p e ro mao, ermao), au n q u e en los casos de la ú ltim a serie d esap arece en los fem en in o s y p lu ­ ra le s a l re c u p e ra r su condición de in te rv o c á lic a (cais, vecía, vecíos, chía, chíos, molíos). E n g ru p o s in te rio re s: cons. no oclusiva + cons. p ro d u ce los m ism o s re s u lta d o s q u e en ca ste lla n o , p o r lo g en era l (porta, corda), a u n q u e se d en m á s c a­ sos de a sim ila c ió n (pésigo, suco), m ie n tra s en o tro s se m a n tie n e el g ru p o o h a y v acilació n (chombo, lom b o /llo m b o , palom ba/palom a); -mn- dio -nn- y fin a lm e n te -n- (outono, sono); -a (o a) + 1+ oclus. sorda- p ro d u jo ou (outeiro, couz); y -u + l + t- d io -uit- (m uito, escuitar, cuítelo/cuitello); -velar + d e n ta l- p ro d u je r o n -ei-(leite/lleite, feito), c e r r á n d o la v o cal a n te r io r y p a la tiz a n d o la s en el g ru p o -es- (-x- o rto g ra fía en la tín ): eixe, coxo; g rupos in te rio re s de cons. + yod d an re su lta d o s p arecid o s a los c a ste lla n o s, salv o , a veces, b + yod (roxo) o d + yod (raxo); l + yod p a la tiz ó en [1], con yeísm o m u y e x te n d id o (palla/paya, m uller/m uyer); los g ru p o s in te rio re s de fo rm ació n ro m an ce d a n d e riv a c io n e s p a re c id a s a las c a ste lla n a s, salv o en los caso -c’l-, -VI-, -g’l-, en q u e el re s u lta d o fue [1], con u n yeísm o incluso m ás e x te n id o q u e el d el re su lta d o de l + yod (ollo/oyo, vello /veyo , tella/teya); y en el g ru ­ po -m ’n-, en el q ue, a l no sin co p ar la e o la i in te rtó n ic a , cae la -n-, con re s u lta d o fin a l de -m- (home, semar).

3.—C onsonantes finales E l re s u lta d o de las co n so n an tes fin ales la tin a s es e n tre n o so ­ tro s p rá c tic a m e n te el m ism o que en castellan o , con alg ú n caso m ás de co n serv ació n de -n (non). De las finales romances, la -t, q u e se p e rd ió en c a ste lla n ism o s (salú), se sonorizó, m a n te n ie n d o la -e fin a l (sede, rede); p e r d u r a ­ ro n la -n (m olín, chen, sartén), la -l (mel, ral, fel), la -s (mes, rovés) y la -z (reiz, couz).

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

747

C) ENTONACION

E n la s fra se s in te r r o g a tiv a s no se e m p lea e n tre n o so tro s el ton em a asc e n d e n te o an tic a d e n c ia , sino la caden cia; que se p ro d u ce: a) d esd e la s íla b a a n te r io r a la ú ltim a tó n ic a en la s p re g u n ta s a b s o lu ta s : ¿Xa recollestes todo el trigo?

b) d esd e la p a la b r a in te rro g a tiv a en la s p re g u n ta s re la tiv a s : ¿Cóndo te vas pra Madrí?

Es ta m b ié n fre c u e n te el recu rso a la e n to n ació n circu n fleja. A sí en la s p re g u n ta s a s e v e ra tiv a s —a m e d ias e n tre la in d a g a c ió n y la a firm a c ió n —: D ivertíchete m u ito na fe sta (?)

o fra se s con in te n c io n a lid a d su a s o ria o de reco m en d ació n :

o p a r a s ig n ific a r e x tra ñ e z a o d isco n fo rm id ad : ¡Ai, qué nena m as tóuzara!

D) GRAMATICA

1. El nom bre. N o tem o s la d ife re n c ia de g én ero con el de sus corre p o n d ie n te s c a s te lla n o s de no pocos s u s ta n tiv o s (cal «cal», cal «canal», «caz», couz,' fel, leite /lle ite , lu m e /llu m e , m el, etc.); los c am b io s de sig n ificació n e n tre m uchos de los te rm in a d o s en -o y en -a (cesto/-a, gadaño/-a, ventano/-a)\ la fo rm a p a r ti ti v a del (de­ la /della) ( + de) + sustantivo: dél (de) pan, d e la /d ella (de) m anteiga «algo de m an teca» ; cie rto s re a ju ste s m o rfo n o ló g ico s, en fem e n in o s, p lu ra le s y d eriv a d o s, d ebidos casi sie m p re a la e v o lu ­ ción h is tó ric a (vecín, vecía, vetos; can, cais, can-z-a, can-z-ín, canz-ía...; chen, chía, chíos...)

748

JOSE GARCIA GARCIA

2. El artículo. P resenta estas form as: e l/o (T ara m u n d i, A b res, Ibias); a /la (N avia); lo/el; os ([os], [us])/los (N avia); as/las (N avia); m á s n u m e ro sa s fo rm as c o n tra ctas: al, del, col, nel, pral (pal); á, da, coá, na, p o la/polla «por la», etc. H ay q u e n o ta r ta m b ié n el em ­ p leo del a rtíc u lo con los p o sesiv o s a n te p u e sto s, ex cep to cu an d o ésto s d e te rm in a n s u s ta n tiv o s de p a ren tesco (Toma el m eo espeto, p e ro Espera a m eo padre). 3. Los pronom bres p erso n ale s p re s e n ta n e s ta s fo rm a s de su je ­ to: eo ([qo], [qu])/you (N avia, A rb ó n , P o n ticella); tu; él, e ia /ella, elo/ello; nosoutros (-as)Znós (p a rro q u ia de S a n ta C om ba dos C ou­ tos, Ibias); vosoutros (~as)/vós (como nós); elos (-as)/ellos (-as)Zeles (-as) (T aram undi). Con las preposiciones co rresp o n d ie n tes, fu n cio ­ n a n com o té rm in o s, p ro d u cién d o se n u m e ro sas co n traccio n es, dél, déla (-os, -as)/della (-os, -as); coél, coela/coella...; nél, n e la /nella...; prél (paél), prela (paela)Zprella (paella)... L as fo rm a s á to n a s m ás g en e ra liz a d a s son: m e (im p. y com p.); che (com p.), te (im p.), lleZye (comp.), lo /o (T ara m u n d i) (im p. m ase.), laZa (T aram u n d i) (im p. fem.); nos (im p. y com p.), vos (im p. y com pì.); UesZyes (comp.), losZos (T ara m u n d i) (im p. m .), lasZas (T ara m u n d i) (im p. f .). L as fo rm as de co m p lem en to o rig in a n la s s i­ g u ie n te s co n traccio n es con la s de im p lem en to : mo, ma, m os, mas; cho, cha, chos, chas; IloZyo, llaZya, UosZyos, UasZyas; noslo (no­ lo), nosla (ñola), noslos (nolos), noslas (ñolas); voslo (volo), vosla (vola), voslos (volos), voslas (volas); UesloZyeslo, (lleloZyelo), llesla (llela)Zyesla (yela), lleslos (líelos)Zyeslos (yelos), lleslas (llelas)Zyeslas (yelas). L as fo rm as y e ísta s e s tá n g e n e ra liz a d a s en la m a rin a y en m uchos p u n to s d el in te rio r, com o M iou (V egadeo), P re s n o y B a lm o n te (C astropol), A rb ó n y P o n tic e lla (V illayón), B oal, Illa n o , S a n M a rtín y V illa n u e v a de O seos, etc. Com o en caste lla n o , fu n cio n an com o re fle x iv a s las fo rm as á to ­ n a s de im p le m e n to en 1? y 2? p erso n as, y se en 3? (sing. y pl.). E n c u a n to a la colocación, las fo rm as á to n a s se u s a n e n c líti­ cas, a l rev és de com o o rd in a ria m e n te se hace en c a ste lla n o , con el v e rb o en fra se a firm a tiv a o in te rro g a tiv a : ¿Leváro n teZllevá­ ronte nel auto? —Sí; yZe déronm e lam bisquesZllam bisques. Se u s a n p ro c lític a s con el v erb o en fra s e n e g a tiv a o in te rro g a tiv o n e g a tiv a : ¿Nun lleZye diche a brosa? —Non; nun m a quixo. A u n q u e no ta n to com o en G alicia, es m u y c o rrie n te en la zona el uso de u n d a tiv o sim patètico (f ático p a r a alg u n o s) de 2 a p e rs o ­ n a (che, ye com o fo rm a de c o rtesía) en la co m u n icació n co n fid e n ­ c ia l (Nun che sei nada «M ira —e n tre tú y y o —: no sé nada»).

MAPA DEL GALLEGO ASTURIANO

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

749

L os p o sesiv o s son: m eo-m eu, m ía, m eos-m eus, m ía s; to u /te u , túa, to u s/te u s, túas; sou/seu, súa, sous/seus, súas; noso, -a,-os, as; voso, -a, -os, -as; sou/seu, súa, sous/seus, súas. . L as fo rm a s teu (-s), seu (-s), se u s a n en M iou y A b res (V egadeo) y en T a ra m u n d i; y en m uchos p u n to s de los concejos d el in te r io r sig u e e m p le á n d o ­ se u n a co n stru cc ió n a n a lític a : de meo, de tou, etc. (Un boi de m eo «un b u e y mío»). Los d e m o s tra tiv o s son: este, -a, etc.; ese, -a, etc.; aquel, aquela/aquella, etc., ju n to a frecu en tes co n traccio n es (coeste, desde, neste, preste, y sus v a ria n te s de gén° y núm °). N o tem o s, e n tre la s fo rm as de in d e fin id o s, daquén (ju n to a alguén ) «alguien», daqué «algo», ninguén (ju n to a naide y n in g ú n ) y m iga y fa ra g u lla /fa ra g u ya (ju n to a nada). L as fo rm a s de los lla m a d o s a rtíc u lo s in d e te rm in a d o s son: ún, ú a /u n h a , ú s/u n h o s, úas/unhas, con co n traccio n es com o dun, nun y sus v a ria n te s de gén° y n ú m °. Con respecto a los n u m e ra les, con­ sig n em o s la d istin c ió n de g én ero en dous, dúas «dos». L as fo rm a s con n v e la riz a d a (unha, unhos, unhas) se e m p le a n en T a p ia , T a ra ­ m u n d i, A b res, V egadeo, S a n ta E u la lia de Oseos. 4. El verbo. Se c o n serv a m ucho la -d- en la s d e sin en c ias de 2? p e r s a d el p l. de to d o s los tiem p o s, a u n q u e -ades cede te rr e n o p r o ­ g re s iv a m e n te a n te -ais en fo rm as lla n a s ( cantades-cantáis) e in ­ cluso a lte rn a con la fo rm a cru zad a -aides (cantaides). E n los v erb o s in co ativ o s y o tro s (procedentes de -sc-ere, -c-ere latinos), la 1? p e r s a del p re s e n te de in d ic a tiv o y to d o el p re s e n te de s u b ju n tiv o se a s i­ m ila n a -ces, -ce, etc.: conozo, conoces, etc.; conoza, conozas, etc. (y a sí merecer, estrem ecer, atarrecer, etc.; lucir/llucir, conducir, reducir...). E n los tie m p o s sim p les son de d e s ta c a r a lg u n a s p a r tic u la r id a ­ des, com o la te rm in a c ió n en -n de la 1? p e r s a de s in g u la r d el p e r ­ fecto sim p le, lo q u e o cu rre siem p re en los v erb o s en -er, -ir (corrín, salín), y en los p e rfe c to s fu e rte s o a sim ila b le s de los en -ar (anduven), m ie n tra s se d a sólo en alg u n o s p u n to s, y con v a cilac ió n , en los r e s ta n te s v e rb o s en -ar (cantéi-cantéin e in clu so cantén); ta m ­ b ié n en el p erfecto sim p le, la 2 ? p e rs a de sing. te rm in a en -che (cantache, corriche, saliche); la 3? de sing., en -óu, -eo, ío (cantóu, correo, salió); la 1 ? de p l. en -amos, -%mos (fre n te a -emos d el p r e ­ sente), -irnos (cantam os, corramos, salimos); la 2 ? de p l. en -stes (cantastes, correstes, salistes). E l fu tu ro im p e rfe c to lle v a la d e si­ n en cia -ei en 1 ? p e r s a de sing. (cantaréi, correréi, saliréi ); tie m p o m en o s u sa d o q u e en c a ste lla n o , se tie n d e a s u s titu ir lo p o r p e r í­ fra s is a b a s e de a u x ilia r + n ex o + in fin itiv o . E n p re s e n te de s u b ­

750

JOSE GARCIA GARCIA

ju n tiv o , ad em ás del a p u n ta d o m a n te n im ie n to de la -d- de la 2 ? p e r s a de p l., es im p o rta n te a d v e r tir que en los v erb o s en -er, -ir, a b u n d a n la s fo rm a s e sd rú ju la s (corramos, córrades; salam os, sálades) en los concejos costeros, m ie n tra s se d a v acilac ió n , o son p re fe rid a s fo rm as lla n a s (corramos, corrades; salam os, salades, ju n to a salíam os, saliades), en las tie r r a s d el in te rio r. L as fo rm as en -ra, -ras, -ra, etc., p ro ced en tes d el p lu sc u a m p e rfe c to la tin o , se e m p le a n con e ste v a lo r en n u e s tra s h a b la s —com o en to d o el g a­ llego y el p o rtu g u é s —, ad em ás de con el de im p erfecto de s u b ju n ­ tiv o . E n im p e ra tiv o , 2? p e r s a de p l., te n em o s cantade (ju n to a cantái y cantade), correde, salide. A l c o n ta r n u e s tra s h a b la s con dos tiem p o s sim p les de perfectu m (cantéi, cantara), no h a y n ecesid ad de u n su b sis te m a de fo r­ m as c o m p u estas con haber ta n co m p leto com o el caste lla n o ; sí se e m p lean , en cam b io , fo rm as a b ase de ter + p a rtic ip io , con u n a sig n ificació n no y a p e rfe c tiv a sino ite ra tiv o -re s u lta tiv a . Y así, m ie n tra s e n P i y é i m uitos tarróis «cogí m uchos te rro n e s» se h a ­ ce re fe re n c ia a u n proceso te rm in a d o —sin m á s —, en T e ñ o p i y a o... «tengo la ex p erien cia de h a b e r cogido...» se e x p re s a el re s u lta d o de u n a acción re ite ra d a que c o n fie re a l pro ceso u n ca­ rá c te r com o de d e fin itiv o . E l in fin itiv o seg u id o de los p ro n o m b re s áto n o s de im p le m e n ­ to de 3? p e r s a a s im ila la -r a l, con el re s u lta d o -Zl-en la zona de p a la ta liz a c ió n de l-, -U-. H ay que n o ta r que, com o en to d a la gala ico lu so fo n ía se u sa b a s ta n te , al m enos en 1? y 2 ? p e rso n a de p lu ­ ra l, el in fin itiv o p erso n al: Iréi buscarvos pra v é r e m o s x u n to s estas térras «iré a b u scaro s p a r a v e r (p a ra q u e veam o s) ju n to s es­ ta s tie rra s» ; Pra nun f é r e d e s l o m e llo r/m iyo r, nun fía fa lta que vésedes « p ara no h acerlo m e jo r (vosotros), no h a c ía f a lta q u e v in ierais» . C onsig n ad o s a q u í los p reced en tes c o m p o rta m ie n to s g en erales, p re sc in d im o s de r e g is tra r n in g u n o de los p a ra d ig m a s de la co n ju ­ gación, con no pocas v a ria n te s en los v erb o s irre g u la re s . E n la s m o n o g ra fía s de C elso M uñiz (El habla del Valledor) y d el q u e es­ to escrib e (El habla de El Franco) fig u ra n los c o rre sp o n d ie n te s a las á re a s co n sid erad as, con referen cias a alg u n o s o tro s p u n to s; p e ­ ro ta m b ié n aq u í, com o en los dem ás asp ecto s, f a lta u n a v is ió n de conjunto. R esaltem os de nuevo, an tes de con clu ir e sta so m era o jea­ d a a l v e rb o en n u e s tra s h ab las, la im p o rta n c ia de c ie rta s a lte r ­ n a n c ia s v o cálicas en la conjugación, y m u y esp e c ia lm e n te la q u e d is tin g u e corremos (p resen te de in d icativ o ) de corramos (p erfec­ to sim ple).

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

751

5. S o b re la s palabras invariables n o tem o s; ju n to a la a b u n d a n c ia de locuciones a d v e rb ia le s, so b re to d o de m o d o ( a x e ito «despacio»; ás garabitolas/ó cabálín/ás calabeirolas «a h o rc a ja d a s so b re el cuello»), la m u y e x te n d id a a lte rn a n c ia non (no)/nun en la n egación, según se tr a te de p o sició n fu e rte (p a­ r a re sp o n d e r, o m o d ifican d o el ad jetiv o : «¿Ques ir? —N o n ; quédom e n a casa», «¿Cómo era? —Non m u i alto; m as b en atangoñado») o d é b il (m o d ifican d o a l v erb o , a ú n sin c a rá c te r p le n a m e n te p ro clítico; « V a i/v e i coél, hó. —N un quero»); la p e rv iv e n c ia de a rc a ís ­ m os com o ougano/ougaño, antano, onte «ayer» y a n to n te « an teay er» (S a n ta lla de Oseos, Ib ias, T a ra m u n d i —con la v a r ia n ­ te e n to n te —), agá, etc.; el fu n cio n a m ie n to de la s p rep o sic io n e s a, en, con v e rb o s de m o v im ie n to («V ai/vei en O viedo» “ h a ido a —en el se n tid o de q u e ha llegado, ha entrado en — O v ie d o ” fre n te a « V a i/v e i a O viedo» «va a —sin que n e c e sa ria m e n te h a y a lle g a ­ do; se d irig e , se e n c a m in a a — Oviedo»); la s e stim a b le s p o sib lid a des ex p re siv a s que, m e d ia n te su incidencia en el «modo de acción» de n u m e ro so s v e rb o s (en su con d ició n de d e sin e n te s o p e rm a n e n ­ te s, seg ú n la d is tin c ió n de A. Bello), d e p a ra a n u e s tra s h a b la s el fácil recu rso a l em p leo o no de d e te rm in a d a s p re p o sicio n es, con los re sp e c tiv o s re s u lta d o s co n sig u ien tes: re la tiv iz a c ió n d el p r o ­ ceso d e n tro de u n m arco p ro lo n g a d a m e n te c irc u n sta n c ia d o r (es­ q u e m a v e rb o + su p lem en to : Fende na leñ a /lleñ a «está p a rtie n d o —d ed icad o a p a r t i r — leña») o a lu sió n p re d o m in a n te a la acción (construcción v erb o + im plem ento: Fende leña/lleña « p arte leña»). O tro s ejem plos: sachar nel horto « estar e sc a rd a n d o el h u e rto o en el h u e rto » / sachar el horto « escard ar el h u erto » , encher ñas p a ta ­ cas « e sta r d e p o sita n d o o in tro d u c ie n d o p a ta ta s [en u n recip ien t e]»/encher patacas « d e p o sita r o in tro d u cir...» , alindar o allindar as vacas « lin d a r la s v a c a s» ,/ alindar o allindar as vacas « lin d a r las vacas», rascar na p e m a « estar rascándose la p ie m a » /ra s c a r a p e m a « rascarse la p iern a» . E n to d o s los casos, la co n stru cció n con su ­ p le m e n to hace u n a re fe re n c ia sólo «polar» al té rm in o d el p ro c e ­ so: a su se n tid o , no a su conclusión; pues, a te n u a d a su in c id en cia so b re el v e rb o p o r el n ex o p rep o sicio n al, ta l re fe re n c ia n o a lc a n ­ za a s e r ta n d ire c ta y p re c isa com o la de v e rb o m á s im p le m e n to , en la que, a l d e lim ita r éste de m a n e ra in m e d ia ta la e x te n sió n de lo sig n ific a d o p o r el v erb o , fav o rece así, o ac e n tú a , el c a rá c te r des in e n te d el proceso y la refe re n c ia a su conclusión.

752

JOSE GARCIA GARCIA

III.—SUBZONAS

1. A u n q u e, a f a lta de u n b u en m a p a de iso g lo sas, sólo es p o s i­ b le p ro c e d e r a alg u n a s su b ag ru p acio n es de rasg o s que no p e rm i­ te n m ás que u n a subzonificación in co m p leta y p ro v isio n a l, sí e stá n ítid a m e n te d e lim ita d a u n á re a de p a la ta liz a c ió n de l- y-ll- l a ti­ n a s (lleite, llúa, m olle, folie) en la q u e p e rs is te la la te r a l p a la ta l so n o ra [1] ([y] en alg u n o s p u n to s p ró x im o s a l b a jo N av ia) e n tre la [1] del re s to del galleg o a s tu ria n o y la a fric a d a ápico p a la ta l retro fle x a [s], d en o m in a d a «ch v aq u eira» . Como hem os p odido co m p ro b ar recien tem en te, sigue siendo v á ­ lid o el d eslin d e e stab lecid o p o r L. R o d ríg u ez-C astellan o h ace 41 años. O ccid e n talm en te , la lín e a d iv iso ria p a r te de C o rta ficio , u n o s dos k iló m e tro s a l este de T a p ia (con casas de e sta p a r r o q u ia q u e e m p le a n l y o tra s de la de la S a la v e q u e h a b la n con iZ); v a h a ­ cia el s u r p o r C av illó n y Bao de C angas (con d iv e rs id a d de usos e n tre u n o s v ecinos y otros) en la p a rro q u ia de A R oda; sigue, d e n ­ tr o de la m ism a, p o r el v a lle de S. A g u stín y C a stro v a se lle , p a r a d e s v ia rs e u n poco a l este. Y a en el concejo de C astro p o l, h a b la n con 11 C and ao sa, L la g a r y M urólas, m ie n tra s S ta. C olom ba y V ior, u n poco m ás a l o este, u san la l. E n el concejo de B o al se em p le a 11 en to d o él, m en o s en u n ap én d ice su ro c c id e n ta l en el q u e se e n ­ c u e n tra n B ra ñ a v a ra y A B ax ad a , que e m p lean l. E n el concejo de U lano (Eilao o Eillao), ad em ás de la p o rció n de su te r r ito r io q u e q u e d a a l e ste d el N a v ia (p a rro q u ia s de B u lla so —c o lin d a n te , al n o rte , con la b o alesa de C a strilló n — y E irías), p a la ta liz a ta m b ié n u n á re a p e q u e ñ a de la m a rg e n o ccid en tal (C edem onio —Zad e m o ñ o —, G ío —X í o —). Y a en A lla n d e, p a la ta liz a la p a rro q u ia de S an E m ilia n o —c o n tig u a de la de E ría s —; y su lím ite m e rid io n a l con G ra n ­ d as de S a lim e (en d o n d e A M esa, B u sp o l y S alie, com o el re sto d el concejo, em p le a n l) lo es ta m b ié n de la su b zo n a de 11. E n c u a n ­ to a los lím ite s o rie n ta le s de la p alatalizació n : en el concejo de N a­ v ia coincid en casi con los señ alad o s p a r a el g allego a stu ria n o , con la p a rtic u la r id a d de q u e aq u í se p ro d u ce y eísm o (au n q u e en P iñ era , zona y a de d ip to n g ació n crecien te, se e m p lea la [y, m ie n tra s in m e d ia ta m e n te al este —P o lav ieja, V illap ed re, P u e rto de V ega— se h a b la con la [§]). Y a en el concejo de V illay ó n , se d a la p a la ta li­ zación en 11 en la p a rro q u ia de A rb ó n ; en p u n to s de la de V illa y ó n (zona y a de a s tu ria n o occidental): Z o rera, Illaso , C arrio ; en Lend e q u in ta n a , p a rro q u ia de P a rle ro (casi to d a en zona de d ip to n g a ­ ción crecien te); en la p a rro q u ia de P o n tic e lla (A rg o lellas,

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

753

L la n te iro , B u stelfo lla d o , C andaosa, la p ro p ia P o n tic ella, com o in ­ d ica el to p ó n im o ). E l u so de 11 se p ro lo n g a a l su r, com o y a q u e d a re g is tra d o , en la p a r r o q u ia b o a le sa de C a s trilló n , y en la s de Bulla so y E iría s en el concejo de U lano. L a lín e a d iv is o ria de [1] y [s], e n tre las p a rro q u ia s de P o n ticella y P a rle ro (salvo Llendequintá), se p ro lo n g a h a s ta el lím ite e n tre los concejos de T ineo y A lla n ­ de. Y a en éste, p a la ta liz a en 11 B u sta n tig o y, en d irecció n su r, las p a r ro q u ia s de S a n ta C olom ba, Lago y B erd u ced o , ad e m á s de S a n E m ilia n o ; no a s í S a n M a rtín de V alled o r n i la m á s m e rid io n a l de S a n S a lv a d o r de V alled o r, q u e em p lean l, com o la s tie r r a s c o n ti­ g u as de los concejos de G ra n d a s de S alim e, el lu cen se de N egueir a de M uñiz e Ib ia s, ad em ás de las de los re s ta n te s e x te rio re s a la su b zo n a d e slin d a d a . 2. Con el a p u n ta d o riesgo de p ro v is io n a lid a d d eb id o a la s m ú l­ tip le s la g u n a s q u e nos im p id e n d a r c u e n ta c a b a l de a b u n d a n te s so la p a m ie n to s y excepciones, nos p arece p o sib le, sin e m b arg o , d i­ fe re n c ia r, p o r lo q u e re sp e c ta a v a rio s c o m p o rta m ie n to s, tie r r a s b a ja s da m arina y o tra s m e d ias p ró x im a s a e lla s p o r u n lad o , y zonas m á s a lta s d el in te r io r p o r o tro (a la s q u e creem o s q u e p u e ­ d en a g re g a rs e la s á re a s de A b res y T ara m u n d i). A sí, en lo fon ético , u n yeísm o y a in v e te ra d o (p ro p io in clu so de la s p e rs o n a s de m á s ed ad ) en los re s u lta d o s de los g ru p o s in te r io ­ res de —1 + y o d —, —c’l—, —t ’l—, —g ’l— (paya, m uyer, fo rm a s p ro ­ n o m in a le s ye, yes, oyo, veyo, rey a...) es p ro p io d e la s zonas c o s te ra s y de o tra s m á s in te rio re s , com o M iou (V egadeo), P re sn o y B a lm o n te (C astropol), A rb ó n y P o n tic e lla (V illayón), B oal, U la­ no, S. M a rtín y V illa n u e v a de O seos... O, en g ra m á tic a : la fo rm a el d el a rtíc u lo m a sc u lin o es p ro p ia p rá c tic a m e n te de la s m ism a s zonas c o ste ra s y m e d io -in te rio re s (m ás P esoz y el re s to de los O s­ eos), m ie n tra s e n c o n tra m o s o —y las fo rm as á to n a s d e l p ro n o m ­ b re im p le m e n to de 3? p e rs o n a o, os, a, as— en A b res, T a ra m u n d i, Ib ia s...; p o r lo q u e re sp e c ta al v erb o , p re d o m in a n las fo rm a s esd rú ju la s de 1? y 2 ? p e rs o n a de pl. d el p re s e n te de s u b ju n tiv o en la m a rin a , m ie n tra s a u m e n ta la v acilac ió n o el u so ex clu siv o de fo rm a s lla n a s en el re sto , y a a p a r ti r de la s tie r r a s m e d ia s. M en­ cio n em o s ad e m á s el em p leo de las fo rm as con n v e la riz a d a d el a r ­ tíc u lo in d e te rm in a d o en T a p ia (área de la l), A b res y M iou (V egadeo), T a ra m u n d i, P re sn o y B a lm o n te (C astro p o l)...; de las fo rm as teu (-s), seu (-s), en T a ra m u n d i, A bres, M iou (aq u í teo, seo); de los a d v e rb io s onte, antonte, en T a ra m u n d i, S a n ta lla , Ib ia s (en­ tonte), m ie n tra s en el re sto se u sa n ayer (anoite en P resn o , A rb ó n , Ib ia s...) y antesdayer (antoite en Illano). No e n tra re m o s a q u í en

754

JOSE GARCIA GARCIA

n u m e ro sa s o tra s v a ria n te s , esp ecialm en te en la con ju g ació n : v e r­ bos dar, decir, faer/fa cer/fer, haber, ir, oir/ouguir/augüir, poder, poer/poner, querer, saber, ser, tar, ter, ver, etc. Com o decíam os, f a lta a ú n la d o cu m en tació n n ece sa ria p a r a u n a c o n sid era ció n su ­ fic ie n te de las d iv e rsa s v a ria n te s . IV.

DIAGNOSIS SOCIOLINGÜISTICA DE URGENCIA

Es in d iv id u a lm e n te b ilin g ü e el que h a b la a c e p ta b le m e n te dos len g u as. H ay b ilin g ü ism o social cu ando en u n a co m u n id ad se u ti­ liz a n dos siste m a s lin g ü ístic o s d iv erso s; y si ta le s siste m a s se es­ p e c ia liz a n en fu n cio n es a las que se aso cian e stim acio n es sociales d ife re n te s (‘a l ta ’ u n a, ‘b a ja ’ la o tra), se h a b la de d ig lo sia. E n ta l caso, la le n g u a ‘a l t a ’ sirv e esp ecialm en te p a r a las fu n cio n es so­ c ia lm e n te p re s tig io sa s, m ie n tra s la ‘b a ja ’ es e m p le a d a p a r a los á m b ito s c o lo q u iale s y fa m ilia re s. A p a r t i r de é sta s y o tra s p recisio n es, G. R ojo c a ra c te riz a b a en 1982 la situ a c ió n g a lle g a co­ m o u n caso de b ilin g ü ism o social con u n a m a rc a d a d ig lo sia de a d s­ crip c ió n (unos e s tra to s sociales p o seen u n a le n g u a y o tro s h a b la n o tra), a u n q u e re g is tra b a ta m b ié n u n a d o b le r u p tu r a d el código: de u n lad o , la ad o pción, p o r cam p esin o s y m a rin e ro s, d el c a s te ­ lla n o p a r a «educar» a sus h ijo s; de o tro , la opción a fa v o r del g alleg o de m uchos que p e rte n e c ía n a e s tra to s sociales cas­ te lla n iz a d o s , o q u e en o tra s circ u n sta n c ia s h u b ie ra n e sta d o en v ía s de serlo, fav o recid a p o r la cooficialización de la le n g u a au tó c­ to n a . Y e n tre los p ro b le m a s n ecesitad o s de so lu ció n p a r a la su p e ­ ra c ió n de la d ig lo sia se ñ a la b a com o p rin c ip a le s los re la tiv o s a la «norm alización» (afro n ta d o s con las m e d id as c o n sig u ien tes a la co oficializació n : escolarización, ad o p ció n d el galleg o en la a d m i­ n is tra c ió n y en los m edios de com unicación, etc.) y los to c a n te s a la « norm ativ izació n » (relacio n ad o s con la p o lé m ica e n tre ‘a is la ­ c io n is ta s ’ y ‘re in te g ra c io n is ta s ’ o p a r tid a r io s de ac e rc a r el g a lle ­ go a l p o rtu g u é s; a u n co n tan d o los p rim e ro s con el ap o y o de las in stitu c io n e s o ficiales gallegas, no cejan los segundos en sus p la n ­ te a m ie n to s , fo rm u la d o s y a in d iv id u a lm e n te o a tra v é s de o rg a n i­ zaciones co lectiv as com o la «A ssociagom g aleg a d a lingua», re s id e n c ia d a en O urense). E n n u e s tra zona se d a ta m b ié n u n a d ig lo sia de ad scrip c ió n en ­ tr e la s p e rso n a s m ay o res, con u n a a c titu d s e m e ja n te a la de los p ro ta g o n is ta s de la p rim e ra de las ru p tu ra s d el código m e n c io n a ­ das, fa v o re c e d o ra p o r ta n to de u n p ro g re siv o retro c eso en los jó ­ v en es del c u ltiv o , y a u n del m ero em pleo, de las v a ria n te s

SOBRE LAS VARIANTES LINGÜISTICAS GALLEGO-ASTURIANO

755

au tó c to n a s. L a n e u tra liz a c ió n , y no d ig am o s la in v e rsió n , de e sta te n d e n c ia re q u ie re sin d u d a u n a actu ació n q u e n e c e sita d el co n ­ cu rso o ficial. C on o b je to de re iv in d ic a rla , su rg ió , y a en el o to ñ o de 1985, el «G rupo E ila o p r á d efen sa d a lin g u a y a c u ltu ra d a zo­ na», e m b rió n de la re c ie n te m e n te c o n s titu id a (o ctu b re de 1988; I A sa m b le a g e n e ra l en S a n T irso de A b res el 29 de en ero de 1989) «M esa p r á D efen sa d el G alego de A stu ria s y d a c u ltu ra d a c o m a r­ ca», cu y a e s tra te g ia , a d o p ta d a en la m en cio n ad a A sa m b le a , p a r e ­ ce p r e s id id a p o r u n a s p ris a s que h a s ta a h o ra h a n p ro v o cad o sin d u d a m á s rech azo q u e ace p tació n (resolución, en el p a s a d o m es de feb rero , de la s A P A s de v a rio s colegios p ú b lico s de la zona opo­ n ién d o se a la en señ an za del gallego, ex ig id a desde la m ism a A sam ­ b le a p o r la MDGA). Se t r a t a de u n a zona en la que, fu e ra de alg u n o s m iem b ro s de la sociológicam ente m o d e stísim a M DGA, no es c o n s ta ta b le n in g u n a p ro p en sió n a e n fa tiz a r u n a s señ as de id e n ­ tid a d d ife re n c ia d o ra s, y m ucho m enos a s im ila d o ra s a l c o n ju n to de lo gallego. A sí q u e las m e d id a s que h a y a n de a d o p ta rs e p a r a s a lv a r los rasg o s lin g ü ístic o s y c u ltu ra le s de la zona p a re c e q u e d e b ie ra n s e r m u y p ru d e n te s y g rad u ales: a ctu acio n es c u ltu ra le s y a c tiv id a d e s esco la res o p ta tiv a s que fav o rezcan , sí, el in c re ­ m e n to d el ap rec io y el c u ltiv o de lo au tó cto n o ; p e ro que a l m ism o tie m p o sean e x q u isita m e n te resp etu o sas con el s e n tir de u n a s gen­ te s que, ta l vez p o r p e rte n e c e r a u n á re a g eo g ráfica no y a sin n in ­ g u n a p o sib ilid a d de c o n v ertirse en cen tro n eu rálg ico de n a d a sino, p o r el c o n tra rio , irre m e d ia b le m e n te m a rg in a l y a le ja d a de c u a ­ le s q u ie ra c e n tro s de p o d e r —llá m e n se B ru se la s, M ad rid , O v ied o o S a n tia g o —, no e n tie n d e n los afan es « redentores» de q u ie n es q u ie re n —o dicen q u e re r— re m e d ia r u n a situ a c ió n de s u p u e s ta o p re sió n lin g ü ís tic a y c u ltu ra l m e d ia n te la im p o s ic ió n de u n a n o rm a tiv a y u n o s códigos q u e en to rp e zcan su in te g ra c ió n y p e r ­ m a n e n c ia en u n a c u ltu ra d o ta d a de ta n la rg o s alcan ces com o la v e h ic u la d a p o r la le n g u a esp añ o la . Lo q u e q u ie re n , seg ú n h a n m a n ife s ta d o re p e tid a s veces, es, en cu an to a fo rm ac ió n lin g ü ís ­ tic a , u n b u e n d o m in io de los siste m a s q u e c o n sid e ra n de m a y o r re n d im ie n to : el c a ste lla n o —p e rfe c ta m e n te a s im ila d o no y a co­ m o le n g u a de c u ltu r a p o r to d o s sino in clu so com o v eh íc u lo de co m u n icac ió n o r d in a r ia p o r m uchos de los m ás jó v e n e s—, el in ­ glés, el fran cés, etc. Y n a tu ra lm e n te que ta m b ié n les h a la g a u n in c re m e n to de la co n sid era ció n y el p re s tig io de su s is te m a de co­ m u n icació n a u tó cto n o . P ero , convencidos de lo lim ita d o de su a l­ cance y en el co n v en cim ien to in g en u o de que lo p o seen en el g rad o n ece sa rio , no p a re c e n o to rg a r h o y a su c u ltiv o y a su d e s a rro llo

756

JOSE GARCIA GARCIA

o tr a c o n sid era ció n que la que p u e d a m e re cer u n a e s tim a b le a c ti­ v id a d c u ltu ra l c o m p le m e n ta ria . P e rso n a lm e n te , estim o que lo p ro ced e n te es la p u e s ta en p rá c ­ tic a de m e d id a s que, re sp e ta n d o com o d ecía la v o lu n ta d de la in ­ m e n sa m a y o ría de la p o b lació n de la zona, fav o rezcan u n m a y o r a v iv a m ie n to de la sen sib ilid a d hacia, y de la e stim a p o r, lo au tó c­ to n o . Lo qu e p a sa , creo, p o r u n a ex p licació n de los fu e rte s v ín c u ­ los de n u e s tra s h a b la s con —de su e n ra iz a m ie n to en — el tro n co galaico , o a u n g alaico p o rtu g u és, que e stá a h í con to d o el p eso de su c o n siste n cia y de su im p o rta n c ia ; p ero sin q u e esa e x p licitación im plique: n i el a rra sa m ie n to de n u estras p ecu liarid ad es (¡para ta l v ia je nos s o b ra n to d a s las a lfo rja s, to d a s la s c a b a lg a d u ra s y to d o s los arriero s!), ni, p o r su p u esto , la m ás m ín im a in c o m p a ti­ b ilid a d con la g ra n len g u a f ra te rn a que co n sid eram o s v eh ícu lo n a ­ tu r a l de e n te n d im ie n to con to d o s los p u eb lo s y g en tes de la v a s ta co m u n id a d h is p a n o h a b la n te , y que, de ta n e n tra ñ a d a en la m a ­ y o ría de n o so tro s, no es y a m enos n u e s tra q u e la de n u e s tr a p ro ­ p ia terría.

BIBLIOGRAFIA A l o n s o , D.: «El saúco entre Galicia y Asturias», en RDTP,II, 1946, y en O.C., I, Madrid, Gredos, 1972, págs. 359-388. -----«Narraciones orales gallego-asturianas. San Martín de Oseos», en O.C., I, págs. 495-521. G a r c ía G a r c ía , J .: El habla de El Franco (una variante lingüística del Occiden­ te de Asturias), Instituto «Bernaldo de Quirós», Mieres del Camino, 1983. -----«Sobre los términos adyacentes del verbo», en Archivum,XXXVI, págs. 345-351. M e n e n d e z G a r c í a , M .: «Algunos lím ites dialectales en el Occidente de Astu­ rias», en BIDEA, XIV, diciembre de 1951. -----El Cuarto de los Valles, IDEA, Oviedo, 1963 (I) y 1965 (II). M u ñ i z , C .: El habla del Valledor. Estudio descriptivo del gallego asturiano de Allande (Asturias. España), Academische Pers, Amsterdam, 1978. R o d r íg u e z -C a s t e l l a n o , L.: Aspectos del bable occidental, IDEA, Oviedo, 1954. -----«Palatalización de la 1- inicial en zona de habla gallega», BIDEA n? 4, agosto de 1948; y en Verba, 2, Univ. de Santiago de Compostela, 1975, págs. 137-149. R o j o , G.: «La situación lingüística gallega», en Revista de Occidente, Extraord0 II, febrero-1982, págs. 93-110.

R E IV IN D IC A C IO N D E L G E N E R A L A T O D E L A C O N G R E G A C IO N D E V A L L A D O L ID P A R A L O S M O N J E S A S T U R IA N O S (1760) E r n est o Z a r a g o z a P a s c u a l

D ecía el P. G reg o rio de A rg aiz, rio jan o , p ro feso de O ñ a y cro ­ n is ta de la C o n g reg ació n de V allad o lid , en 1677, q u e los a s tu r ia ­ nos «saben p o r la p lu m a d e fe n d e r su ju sticia» . N a tu ra lm e n te se re fe ría en co n creto a los b e n ed ictin o s a s tu ria n o s que conocía, d i­ cien d o a l h a b la r d el a b a d de M o n tse rra t, F r. A n d rés de In tria g o «de n ac ió n a s tu ria n o » , q u e el P rin c ip a d o de A s tu ria s «es n a tu r a l­ m e n te m a rc ia l y b elicoso; la asp ereza de la ti e r r a lo lle v a , q u e si el f ru to de los á rb o le s nace a rm a d o com o u n erizo y v e s tid o con la d e fe n sa de u n co leto q u a l vem os, to d o s los q u e A s tu ria s p ro d u ­ ce h ijo s de sus m o n ta ñ a s y riscos, no se rá n m enos los n acid o s en e lla s, lo q u a l se e x p e rim e n ta en el d ía de oy en los in g e n io s a s tu ­ ria n o s, q u e e n tre o tra s p re n d a s que les conocen de in g e n io s a g u ­ dos y h á b ile s p a r a q u a lq u ie r cien cia que q u ie re n a p lic a rse , d esd e luego se les tra s lu c e sea en los cánones sea en la s ley es c iv iles s a ­ b e n p o r la p lu m a d e fe n d e r su ju stic c ia y en la S a g ra d a T h eo lo g ía e x p o s itiv a y e sco lá stica , no se a m a ñ a n ta n to a la p r im e r a q u e t i ­ ra a c o n c ilia r la s v o lu n ta d e s h u m a n a s con la d iv in a , q u a n to a la seg u n d a, p o rq u e la esco lá stica to d a co n siste en d u d as, en p le y to s y q u estio n es» ( 1). S ea lo q u e fu e re de e s ta p re fe re n c ia q u e dice el P . A rg aiz te ­ n ía n los m o n jes a s tu ria n o s p o r las lid es esco lásticas, lo c ie rto es q u e c an sad o s de v e r q u e a p e s a r de que h a c ía y a dos sig lo s y m e ­ dio q u e los m o n a ste rio s a s tu ria n o s se h a b ía n u n id o a la C ongre(1) G . D e A r g a i z , La Perla de Cataluña. Historia de Nuestra Señora de serrate (Madrid 1677) p. 208.

758

ERNESTO ZARAGOZA PASCUAL

g ación de S a n B en ito de V allad o lid , n u n ca h a b ía h a b id o u n a b a d g e n e ra l a s tu ria n o , los m onjes n a tu ra le s d el P rin c ip a d o d ecid ie­ ro n re iv in d ic a r su derecho in te re sa n d o en el a s u n to a la n o b leza a s tu ria n a , re p re s e n ta d a p o r el D uque de L o sad a, a n tig u o su m i­ lle r de corps r e a l en N ápoles y a h o ra en A stu ria s . E ste p e rso n a je escrib ió a l g e n e ra l de la C ongregación, q u e lo e ra F r. Jo sé B alb o a (1757-61) (1 bis) el 27 de se p tie m b re de 1760, in c lu y é n d o le u n m e­ m o ria l o m a n ifie s to de la n o b leza de A stu ria s , an ó n im o , p e ro sin d u d a e la b o ra d o p o r el ta m b ié n a s tu ria n o F r. Jo sé C arrio , a la s a ­ zón a b a d d el colegio de te o lo g ía de S an V icen te de S a la m a n c a (2). E n d ic h a c a r ta y m e m o ria l se p e d ía que en el p ró x im o C a p ítu lo G e n e ra l a c e le b ra r en V a lla d o lid en 1761 se tu v ie r a en c u e n ta a los a s tu ria n o s p a r a la p ro v isió n del cargo de a b a d g e n e ra l y d e­ m á s cargos de g o b iern o de la C ongregación (3). E l G eneral, que se h a lla b a enferm o en la a b a d ía de Sam os, con­ te s tó le el 3 de o c tu b re sig u ie n te diciéndole: «No ten g o m ás in te ­ rés q u e d á rs e la (la ju sticia), q u a n to esté de m i p a rte , a los q u e la te n g a n , y c o n c ilia r con ella los resp eto s q u e tr ib u to a V .E. co m u ­ n ic an d o a los P a d re s p rin c ip a le s de la R elig ió n la m e m o ria que V .E. m e d irig e p a r a q u e lo co n su lten con Dios» (4). E s ta re s p u e s ta que e lu d ía p re s e n ta r dicho m e m o ria l al C a p í­ tu lo G e n e ra l e s ta b a ju s tific a d a p o r el án im o decaíd o d el a b a d ge­ n e ra l en ferm o , q u ie n el 28 de a b ril a n te r io r h a b ía escrito re se rv a d a m e n te a o tro m onje: «Tengo el consuelo, que debo a Dios, de u n o s g ra n d e s deseos de h a c e r lo que fu e re m ás de su a g rad o y a u m e n to de la R elig ió n , sin a te n d e r a re sp e to s h u m a n o s de p e r ­ d erm e o g a n a rm e o te n e r m an ejo en la R elig ió n en a d e la n te , p o r ­ q u e sólo a s p iro a la q u ie tu d de u n a celda». Y q u e p e n s a b a se g u ir en el p ró x im o C a p ítu lo G en eral, p o r lo q u e re sp e c ta a la d is trib u (1 bis) Cf. su biografía en E. Z a r a g o z a P a s c u a l , L o s Generales de la Con­ gregación de San Benito de Valladolid, V (Silos 1984) págs. 167-172. (2) Cf. Doc. n. 2. Hay copia de este memorial en Arch. Diocesano de Zamora, Ms. s. n., f. 77 vss. El P . José Carrio era natural de Cangas e hijo de Pedro Bernar­ do de Quirós y Catalina del Busto. Tomó el hábito en el monasterio de San Juan de Corias y fue secretario del consejo de S. Vicente de Salamanca (1745-49), cate­ drático de vísperas (1749-61) y de prima (1761-66) de teología de la Universidad de Salamanca. Se había graduado en la Universidad navarra de Irache el 18 de sep­ tiembre de 1745 y luego fue abad de San Vicente de Salamanca (1757-61). Murió en Corias en 1768, E. Z a r a g o z a P a s c u a l , Abadologio del monasterio de San Vi­ cente de Salamanca (Siglos XVI-XIX), en Archivos leoneses, n. 83-84 (1988) n. 98. (3) Cf. Doc. n. 1. (4) Cf. Doc. n. 3. También lo hay en el Archivo del monasterio de Silos, Ms. 173, p. 113 ss.

REIVINDICACION DEL GENERALATO PARA LOS MONJES ASTURIANO S

759

ción de las a b a d ía s, e s tric ta m e n te lo d isp u esto en la b u la de la cuatr i p a r t i t a (5). P a re c e s in em b a rg o que h u b o o tra c a rta d el D u q u e de L o sa d a y la co n testació n del G en eral com prom etiéndose a p re s e n ta r el m e­ m o ria l que le h a b ía en v iad o al p ró x im o C ap ítu lo G e n eral de 1761. A sí se d e sp ren d e del a c ta de dicho C ap ítu lo en la que se dice: «P ro­ p u so S u R m a. q u e h a v ía ofrecido al Excm o. Sr. D u q u e de L o sa­ da, s u m ille r de co rp s d el rey , n u e s tro se ñ o r (que D ios g u ard e) (como S u E xcellencia le pedía) leer u n a su c a rta d irig id a a Su R m a. con u n a d ju n to m e m o ria l de la N obleza de A s tu ria s s o b re q u e es­ te P rin c ip a d o se le a te n d ie se con el g en era lato , a b a d ía s y em p leo s c o rre s p o n d ie n te s a los m o n a ste rio s situ a d o s en él y en su v ir tu d m a n d ó S u R m a. se ley ese, y u n o y o tro fu e ley d o de ve r b o ad verb u m en a lta e in te lig ib le voz de m odo q u e lo oyó y e n te n d ió to d a la S a n ta C ongregación» (6 ). T ra s su le c tu ra , el P. Jo sé C arrio , que e ra u n o de los c a p itu la ­ res, p id ió se n o m b ra ra u n a co m isió n p a r a q u e con los m o n a s te ­ rio s a s tu ria n o s se h ic ie ra u n q u in to p a rtid o o p ro v in c ia d e n tro de la C ongregación . Y lo m ism o p e d ía el P. A n to n io C oto p a r a los rio ja n o s, a fin de se p a ra rs e de los m o n a sterio s b u rg ale se s, con los cu ales fo rm a b a la p ro v in c ia de R ioja. M as no se p o d ía n a c e p ta r ta n ta s d iv isio n e s de la C ongregación y así no se acep tó n in g u n a de la s dos p ro p u e s ta s (7). E l p ro b le m a p ro v e n ía de la m a n e ra com o se h a b ía d iv id id o la C ongregación en cu a tro p a rtid o s en 1745, a saber: G alicia (que com ­ p r e n d ía te r r ito r ia lm e n te la s c u a tro p ro v in c ia s a c tu a le s y te n ía 8 ab a d ía s); C am p o s (que co m p re n d ía los o b isp ad o s de L eón, V allad o lid , A v ila , S eg o v ia, g ra n p a r te del de A sto rg a y la V ic a ría de S a n M illán, con 10 ab ad ías); R io ja

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.