Ayuntamiento de Madrid

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(u sad a por ella du rante medio siglo)

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P r o d u c t o p ara rol»u.slcccr cl p cciio Agua

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A r a b e s c a ( p a r a la t a r d e ) y en iM a lv a ( p a r a la n o c h e )

Ayuntamiento de Madrid

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ARTÍSTICAS DE

F I E R R E IMANS* ESCULTOR -M O D EL IST A

P A R Í S 1900, Medalla de Piala S A I N T E O U íS 1921, Medalla de O ro Í ,IE JA 1905, Diploma de Honor MILÁN 1906, Gran Premio L O N D R E S 1908, Gran Premio B R U S E L A S 1910, Gran Premio

AO

EN C E R A

B U E N O S A I R E S 1910, fuera de Concurso T U R ÍN 1911, Gran Premio G A N T E 1913, Gran Premio I.YO N 1914, fuera de Concurso SAN F R A N C I S C O 1915, fuera de C o n­ curso

C O M P R E N

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Ayuntamiento de Madrid

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Pei nado por M I M O S O (lü < l„ //. M . T a lm .< )

; r a silucla femenina evoluciona rápidamente, lis - E í innegable el porte gargoii que le comnnica

a Mlle. Florctte Dorlct este peinado de M im o­ so, que publicamos sin hacernos eco de p artida­ rios n i detractores... en meros inform adores.

Ayuntamiento de Madrid

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K pides, ainigiiita, instrucciones tpie te sirvan de norm a en aciuellos casos en ipie la E tiq u e ta no es suficiente­ mente explícita, en atiuellos otros que se hallan im­ previstos en ella, o variables, la razó n general que te puede servir de norm a, y . . . subiendo la escalera de la curiosidad bus­ cas la razón de la misma E tiq u eta y mi parecer acerca de su valor y fuerza moral.

L o m ejor que se me ocu rre es advertir que la Etiqu eta viene a ser cl Có digo de la D elicad eza en el t r a t o s o c ia l; y, por tanto, este Código, como todas las le.vcs, procede del buen deseo de los autores que lo f o r m a r o n ; que en el tiempo de establecerse las reglas (|ue contiene, éstas debieron ser las más a tin ad as; y, por fin, los artículos de ese Có digo como toda ley humana, están sujetos a la ley universal de nacer, crecer y m o rir para ceder el paso a otras normas m ás en consonancia con el gusto de los tiempos nuevos, el cual gusto es el soberano de toda etiqueta y además es veleidoso y anto jadiz o hasta lo increible. E n nuestro tiempo apenas acertamos a concebir cómo las exhalaciones del asa fétida fueron en los heroicos tiempos egip­ cios, el perfume más exquisito y cómo la planta fué mirada como sagrada, según al presente lo es el incienso. E n los tiem­ pos venideros la humanidad nos au n a rá seguramen te parecida observación por causa del uso del tabaco, c u j o sabor y humo repugnan a las personas no habituadas a soportarlo. N o sólo se ob.-erva la adaptación del gusto a las cosas más r a r a s : sino que parece ser fenómeno constante, que los gustos form ados por hábitos perversos y extrav agan tes, son los que m a y or pasión despiertan y que esta fu erza pasional sigue la ley física de la palanca, a saber, ipic su fu erza opresora y tirán ica está en razón directa de la distancia en que el objeto del gusto estragado se halla respecto al centro dcl gusto normal. L a variación de los gustos depende a veces del concepto moral (pie se tiene de las cosas: otr as veces, se produce arbi­ trariam en te por hechos insignificantes. Del primer caso tene­ mos ejemplos en las modas masculinas del pelo y del tabaco. C u a re n t a años atrás, la masculinidad y la virilidad habian lijado el term óm etro indicador de su altu ra y calor, en la longi­ tud de las barbas y de la pipa o dcl cigarro, y en la medida dcl vaso de ron. E l progreso m oral demostró, no sólo cl e r r o r de esos signos, de b ravu ra, sino su significación c o n t r a r i a : y hoy el hombre que no sabe prescindir dcl alcohol y del c igarro es tachado de abúlico y falta de energia de c a rá c te r , asi como el cultivo dcl pelo es reputado como signo de afeminación. Del segundo caso citarem os algunos ejemplos curiosos. H a s ta últimos del siglo X V , en Castilla, el color del luto era el blanco, liitrodújo.'.e la adopción del color negro como fúnebre con ocasión de la mu erte del Prín cip e don J u a n y a causa de haber permitido el privado J u a n V elá zq u ez asistir a los actos de la C o r t e con su vestido de luto en recuerdo de la muerte de aquel Prin cip e. Asi en los hombres, acaeció algunos años después, que hallándose el E m p e r a d o r don C arlos en P a r -

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por G R A C I L A R I A

etiqueta

celona, co n trajo una enferm edad que le dejó rapado de c ara y de calva. P a r a evitarle el disgusto de verse solo con tal aparejo, los cortesanos acordaron raparse barbas y cabellos, la cual costumbre pasó al clero y otras clases sociales. L a llamada buena sociedad se apresura a copiar las cosas de la C o rte , y ésta, como hembra al fiii, se desvive por imponer sus caprichos más ridiculos, con despotismo tal, que luego resulta un ridiculo el que no se somete a ellos. L a s órdenes caballe­ rescas del 'l'oisón y de la C h a rr e tie ra pueden considerarse dos pirámides elevadas al Im perio de la Ridiculez. ¡Q u i é n podia concebir (¡ue el t.aladro de la tern illa de las orejas de la m u jer a través de los siglos y de los centenares de millones de víctimas son inmolaciones cruentas al capricho de una reina que apeló al iJurche de brillantes para ta p a r el mordisco en una o r e j a ! . . . T a n chocante es eso como el pensar que en la sacudida de las patas de una rana casualmente producida y observada por un sabio, estaba cl manantial científico de la electricidad rcvolucionadora del mundo. T o d a s estas an om alias pasan en la E tiq u eta, que puede ser c o m p arad a a los ritos de las religiones, nacidos a veces de su­ blimes razones místicas, y a veces introducidos en las costumbres y prácticas sin d eja r visible el rastro de su procedencia. A lg o suele haber en la E tiqu eta, muy razonable y estudiado. Así, por ejemplo, en las reglas de los Caballero s de la Banda, se fijan norm as de distinción y de obsequiosidad a la m u je r, cuya sabiduría con ven dria explicar a la juven tud masculina actual que se destaca en la historia por su grosería en cl t r a t o de la m u jer. A lg o de ella a rr a n c a de las ideas y sentimientos fu n da­ mentales de este ram o de la c u ltu ra. L a tempestad de pornog rafia que ha caído sobre la sociedad después de la guerra, asemeja aquellas escenas de la desenfrenada soldadesca bárb ara que sepultaba en repugnantes orgías de carn e de m u jer, las visiones trágicas de las feroces batallas. ¿ Q u é es la pornografía más que la grosería sexual y la negación de toda espiritualidad en el a m o r ? E n este punto, las norm as de la urbanidad y buena c rian za imponian a los hombres cl respeto (¡ue les obligaba a t r a t a r a cada m a tr o n a como si fuese su propia m a d r e ; a c ad a m o za como si fu era su herm an a y a cada niña como si fuese su hija. Y en este punto las mujeres con quienes deben imponerse, haciendo sentir el látigo del desprecio a quienes se presentan com o brutos a solicitarla. H em o s nacido bijas, somos hermanas, y hemos de ser esposas y madres. A l que olvide este c a rá c te r debe tratársele como hijo descastado, herm ano renegado, induc­ to r vil y padre indigno. De este modo, Jn ve n ia, observarás que la E tiq u eta debe elevarse a los más altos principios del entendimiento, con los cuales hallarás fácil cohesión a los demás problemas y sin los cuales no a c ertarlas a in terp re tar las lecciones más sencillas. Y basta por boy con la llave de este secreto para lo que me preguntas.

Ayuntamiento de Madrid

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A S horas policromas de sol, las lloras melancólicas dcl véspero, las horas hondas de la noche estrellada ponen j sobre las horas misticas de silencio, de recogimiento y de divino dolor de las ferias mayores un penacho sacrosanto de bíblica m a je s t a d ... Desentiérransc, verdad es, las clásicas mantillas, los trajes negros, de seda, las chisteras y las levitas pasadas de moda. T r i u n f a , por unas horas, la m a jeza típica de España, entre aro mas de incienso y bajo la radiación de las velas encendidas en los sagrarios m etrop olita n os... N os c r u z a ­ mos con relámpagos de miradas femeninas, a las que el tocado alm agreño nimba de gracia los ro stros; se asocian el sol y los primeros aromas primaverales bajo la atm ósfera «aquietada y luminosa. H a y , además, como un descanso, como una tregua en el trab ajo laborioso de la vida ciu d a d a n a ... L a Sem ana santa, la floración de abril, las túnicas n az a re ­ nas en procesional desfile, el primer allozo que, en las afueras, ha renovado sus hojas, las frondas cuajadas de trinos, y el primer embeleso de nuestra novia, porque, al fin, puede a g r a n ­ darse un poco más el escote y lucir en completa desnudez los brazos despiertan, en nosotros, infinidad de esperanzas, radio­ sas como auroras, y mozos y jara n e ro s deseos de vivir. Sin procesión, cofradías, ni corporaciones uniformadas, con una música m ilitar y una fac­ ción de armados, a la cabeza, la conmem oración dcl inm or­ tal fasto del G ó l g o t a pierde s o lem n id ad... Fiesta de fana­ tismo y fiesta de la fe popu­ lar, conmovidos un momento, los corazones bajo el remanso lírico del cielo, más allá del cotidianismo de la lucha, estos dias nos llevan como de la mano a la o tra E sp aña, a la de las callejuelas tortuosas y rejas salientes, donde florecen los idilios... ¡ S e v i l l a ! . . . C ó r ­ doba, la m ora. G r a n a d a , la sultana, con su colorismo y sus fragancias se complacen y esfuerzan en d ar a la fiesta su m e jo r poesía: la de su cielo bello y hondo como el am or de sus mujeres, la de su sentimentalismo férvido y pa­

I- A

A C T U A LI D A D

o s a s

d e

P

,

a s 1 o n

sionero como sus coplas tristes e indolencias m u su lm an as... ¡ M ara v illo s a serenidad la de sus plenilunios y atardeceres cada vez más largos y re m a n s a d o s !... Pasan las andas, con las imágenes tortu ra d a s de los Cristos agónicos y las Dolorosas con ese gesto excelso de impetración en la faz y en los labios imploradorcs. U e las rejas \' de los balcones voladizos caen, como bandos de palomas lieridas, las llores y las plegarias. I>a doble hilera de encapuchados va cubriendo la c a r r e r a con sus hábitos y capirotes de astrólogo. Diriasc que la ciudad, toda la ciudad, se redime o al menos parece ipic quiere redi­ mirse de sus ¡laganias anteriores. L a llegada de pasos simbólicos (¡ue manos geniales tallaro n, etern izando los .sacrilicios de aijuc! Rabi de Galilea, va dejando a las gentes paradas en las aceras, en un estado inexplicable de atrición. D e vez en cuando y como espaciadas, se oyen, a(|uí y allá, las imploraciones d esgarradoras de la s a e ta ... U n a m ujer, casi desmelenada, con algo de bacante y mucho de poseída, rompe con sentimiento acongojado a c antar. B a jo la noclie, cuajada de luceros, su voz es como un pregón de dolor alu cin an te; hay en ella trémolos, súplicas, arm onias flébiles que impresionan hondamente. T o d a la gran ternura, en fin, de la raza an ­ daluza, tan cálida, tan a m a n ­ te, tan in sinuadora... Sustantivas ofrctidas veltemcntisimas, espontáneas y lle­ nas de reminiscencias árabes, que a nosotros, a los un poco impios, (|ue vivimos como al margen de lo tradicionalm cnte español y sólo a fu erza de emociones compradas, nos sue­ len, estos dias de Prim avera renacida, e char a la calle en busca de un poco de sol y un poco de am or, merced al cual no nos e x tra ñ a observar (¡ue unas cuantas m u jcrcitas ado­ rables v otros cuantos señores, muy graves, se hayan disfra­ zado de m ajas y caballeros isahelinos...

Ayuntamiento de Madrid

J osé

L l is

L ó i -e z

M o r e m .ó

^ . orientaciones de las modas, cuáles las innovaciófies inespcfadas? ¿ H a c i a que estilos se orientan J o s encantáciíores hallazgos .m aestros de la tij e ra ?

y

las

ideales

inspiraciones de

los

P a r a satisfacer la ju sta curiosidad de las lectores de E l e CANTE hemos reunido las más precisas indicaciones de las g r a n ­

des casas (le la P l a z a Vendíime y de los Cam pos Elíseos.

D c e u i i . i . e t alcanza nuevos éxitos con sus célebres

ro b e s-tu -

M i e n tr a s otras casas, respetando la sencillez actual de la linea, rebuscan una espalda lisa o ligeramente blusada, DcEuillct nos presenta sus preciosos ensayos, que oponen a la simplicidad de delante, un trab ajo delicado y complicado del dorso. M e n o s volantes en form a, pero un m ay or rebuscamiento de silueta más nueva. Curiosas reminiscencias de vestidos de E x t r e m o O rien te, una incomparable colección de m a n t e a u x de una curiosa silueta con la espalda blusando, en c ré p e de tonos opuestos, realizando una línea muy nueva. ríiq u e .

Docuillet se singulariza por el suntuoso empleo que hace de preciosos terciopelos s o u p l e s asociando el centellear de las perlas de cristal con los bordados de plata (lue recubren los vestidos rectos a los que va solamente adicionada una pieza form ando ligeramente cola.

C o m o novedad citaremos las deliciosas realizaciones obteni­ das con los flecos de tonalidades opuestas a los fondos de t e r ­ ciopelo. Ropas de plata bordadas con seda azul de C h in a inte­ rrumpiéndose transvers almente con flecos de plata. Y para los rn a n t e r.u x d u s o i r admirables lames, brocados de tonalidades vivas, realzándose con adornos de pieles claros.

J e a x x e L . a x v i x ' presenta, j u n to con sus celebrados vestidos de estilo, varias concepciones de un en canto a un mismo ticmpQ simple y ric o : faldas de talle muy bajo fruncidas con cuerpos de c r e p r realzados por cintas en el talle y codos. U n a infinidad de bordados de composición y coloridos extrem a d a m en te nuevos adornando ya sea la c intu ra y puños de un vestido de c r é p e - n ia rocaiu liabana, ya sea, en tonos negros y obscuros, un cuerpo de c ré p e que se opone al negro del terciopelo de una distinguida falda.

O tr o s bordados también perlas multicolores.

asociándose con

hilos de plata y

Parecido rebuscamiento de bordados muy acertado para los abrigos t r e s c u a r t o s en k a s h a , a menos que las rayas m u ltipli­ cadas de galones de seda aliándose con pieles raras no los adornen.

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.Mllc. EEK.ANX'E

LA

{¡•o to s //. M .

T a im a )

APERTURA D.

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PR IM A V ER A M ODISTOS F i e r r e

J ■ ’ |Í

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-F

E ste año los vestidos de estilo Lanviii serán casi únicamente cortados en faille enriquecido aún con suntuosos y finos bor­ dados. L a silueta general muy en fourreau estreclio y liso por detrás, ensancbándose bruscamente por un volante inferior.

B iík r nos ofrece vestidos de .tarde, sus sastres de lineas sim­ ples y elegantes y una admirable colección de vestidos de nocbe en los que se afirma como en muclias casas el briUante triunfo del tul y de las echarpes. M u c h a alpaca y váriante.s de este tejido. Vestidos tres piezas muy seductores.

D o u c e t continúa fiel a las concepciones elegantes y de a l ta ­ nera distinción que le han valido é.xitos envidiables. Vestidos de crépe blanco, surcados por deliciosos bordados de perlas. A brigos de una linea muy nueva en terciopelo obscuro en tre­ cortad o por un original bordado de plata cuya d u lzu ra va aliada con la piel de chinchilla del cuello y de las mangas.

E n t r e las colecciones de C h e r u i t un milagroso vestido de nocbe que recuerd a el vestir de Cam bodge o del A l to E a o s ; el paño, de plata, está en teram ente recubierto por el decorado, de estilo chino, tra z a d o en perlas de plata e hilo de oro.

J e n n y nos asegura siempre las innovaciones encantadoras de sus ensayos seductores. L a célebre c reatriz, a la que debe­ mos anualm ente la m ay or parte de ideas nuevas, nos ha dotado este año con las robes souples, estrechas, envainadoras, pero sin los (jodets que fueron el fu ro r de esta casa la últim a temporada pasada, ni los volantes en fo rm a. Curiosas renovaciones de la túnica doble, bastante larg a no obstante ser más c o A s en general, las faldas de Je n n y , que en las últimas temiioradas.

M l l c . L l ^ C K i riv l ) . \ K L K T T K

LA V

A

3 S

cl/í

DE

TEM PORAD LOS

GRANDES

PA RISIN O S r e v i e r e s

M.\r>(fLRixK

kt

.m a d e e r i n k

P r e m e t posee un secreto talento que le permite realizar con igual maestria los vestidos sport de corte neto, elegante, como las hermosas toilettes de nocbe. U n a linea son pie moldeando arm oniosamente los gestos femeninos con la sorpresa de algún ensanchamiento inesperado liábilmente arm onizado con el con­ junto.

J e a k P a t o u nos sorprende siempre con sus colecciones en ex trem o interesantes en las que se afirman cada vez más la au ­ dacia acompasada y la segura m aestría dcl joven maestro. D e ­ liciosas creaciones concebidas en los trepes impresos. Vestidos ligeros aunque ensanchados en flexibles pliegues de vaporosas muselinas. Bordados colorados de un empleo m ágicam ente con­ cebido. H erm osos encajes de hilo. Vestidos de perlas ofreciendo la novedad de un tejido ligero incrustado de perlas de cristal con la cayente gracia de dos anchas y abiertas rosas en el talle. M u ch o s echarpes de tul descansando sobre vestidos de crépe lanié de plata, con un reborde de m arabú de una tonalidad arm on izada.

D e R e d f e r x la misma inspiración noble, armoniosam ente ad aptada a los tejidos en voga. Vestidos flexibles a talle bajo, precisando sin exageració n las adorables lincas del cuerpo feme-

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DOKA

KATOKZA

nino, con esta tendencia que parece ser la c aracterística de la temporada y que consiste en una delicada estrechez, t ra n s fo r­ mándose inferiorm en te en un rápido ensanchamiento. L o s delantes de los vestidos van ornados con un trab ajo artístico y raro. Sobre un j o u r r e a i i s o u p le se deslizan los pliegues c a m ­ biantes de tejidos brillantes, o de tules transparentes. M u c h o escoces, como en la m ay or parte de casas, y c ré p e s impresos que no han agotado todavía el fervor de las elegantes. Ca d e ras ceñidas por un volante en form a cuyos pliegues flexibles rem on ­ tan por delante. Incluso en las colecciones más sencillas de R edfern, en los vestidos de k a s h a , encontram os esta utilización de los volantes en form a accediendo al apoyo de una curva inesperada.

M o i . a x ' E u x gu ard a su fidelidad a los c re p e s impresos, a las bellas sederías decoradas según el gusto de dibujos modernos que han contribuido a su celebridad. U n a renovación muy re­ m a rcad a del t u s s o r para esos hermosos vestidos ligeros, flexibles, que juntos con los m a n t e a u x t r o i s q u a r t s form an un conjunto delicioso. B e e r nos ofrece también f o u r r e a u x de f u l g u r a n t e , rosa o P a rm a , enriquecidos con suntuosas incrustaciones de encajes de oro y con la gracia de volantes de muselina. E s igualmente en casa B e er que en contram os la maravillosa y ra ra utilización del tul, asociada, por ejemplo, en esta sun­ tuosa r o b e de encaje de plata, con el f r i s e l i s de un tul verde.

(Fulas H i'n ri Mauuet)

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E n la colecció n D r k c o i . l un cu rioso m ov im ien to drapé se lev an ta de trav és al nivel de las cad eras. D r e c o ll, en sus ad m i­ rab les vestidos de m u selina n e g ra cayend o sobre fondos claro s, nos m u estra el en san ch am ien to de los poniers de m u selina, si­ lu e ta nueva p oetizan d o la cu rv a de las caderas. R e n É e nos presenta unas ad m irables robes d e din er cuyos cuerpos de crépe obscu ro d rapead o se opone con e n c a je s negros. L a casa P.aquin ha sabido m an te n e r en sus nuevos m odelos esta p erfección de estilo, este ad m irab le p orte que ta n to s é.xitos

D elicio so

m odelo en

fu lg u r a n t e fu csia con C H E lU 'IT

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bordados

esm erald a

•r

iniimlialcs le lian valido. V'cstidos de noche de linea sauple y distinguida, empleando los más hermosos tejidos brillantes, velados |>or el poético revuelo de los rrépes. L a nota original (le un gran nudo interrum()icndo la linea simple de un vestido recto y (ilatio. Lstos vadiiminosos nudos recuerdan los paiiiers de antaño. K|’. \Í:k nos presenta iina hechicera utilizaciíin de las e c h ar­ pes y de cuellos-echarpes (pie dan iina silueta muy particu lar a los vestidos de muselina obscura iiiie no temen ap esantar pre­ ciosos fardos de pieles. Ln ciertos casias la echarpe sirve de cuello a un vestido de irrpr, |)ermitiendo una infinidad de graciosas actitudes.

l/OUisi;

Houi.A.VGi'.R nos b r i n d a es t e a ñ o inc.sperad.as m a r a ­

v i l l a . c o n siis diáfanos.

rnhfs tlii soir, p i d i e n d o al s a t é n rosa sus re f l e j os ilrnpés a l r e d e d o r de las c a d e r a s se a l a r ­

L inoci onat it es

g a n i i o s t e r i o r i n e n t e f o r m a n d o c o l a, o liien ves t i do s de n o c b e en t e r i i o p c i o c o n el c u e r p o de p u n t i l l a s n e g r a s y m a n g a s b o r d a d a s en or o.

H K K N A K l) Jr a p e H a

et C í e .



V e s tid o de tarde

en

n e g ro , cu e llo y jju ñ o s e n c a je an tig u o

C.At.i.OT nos presenta maravillosos modelos de robes du soir o elegantes sastres de mañana, una rem arc able serie de vestidos de baile que encuentran en la actual voga del tul nuevos m o­ tivos de éxito, ya sea que cl tul negro vaya m ontado en deli­ cados pliegues sobre un cuerpo de satén graciosam ente a r m o ­ nizado con una deliciosa rosácca a largos faldones, ya sea que cl tul — esta vez de tono claro — superponga sus tonalidades verde, púrpura, azul, sobre un fondo de encaje de plata. U n a voluminosa rosa en el talle, 'r a m b ié n de C a llo t vestidos en velotirs chiffoii, recordando las lincas egipcias. Y esta hábil prcsentaciiín de velludos escalonados en dos tonos azul verde, bordeado de terciopelo negro y bordado en oro.

De M

a d e l .a i x e

\

ioxnet

los vestidos de crépe romano blan­

co m ate bordado de cristal resplandeciente, con iina son pie echarpe de tul rubio, o bien un vestido en charntense negra, asociada a un mnntcmt de terciopelo negro con cl cuello de zo r ro negro.

r U K l K ll> r .

-

V cs iii lt » d e

n i) ch e

fi>ruian*Uí t f i n i o a , e n e n o a j e b U n J e r o v

P a u i , P o i r e t , m ágico de las modas, an im ad or suntuoso, enriquece todavia sus colecciones, con modelos inéditos de una gracia incomparable, como esta admirable robe en ¡amé salmón

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Kl d jrrsalg a ofrece sus preciosos rellejos \ he atpii también el rrr p f dialga. H ay tpie hablar igualmente de estos éxitos tle R o d i e r : el g ranir part/nrtlr, prkinr o r/nadrHIr, el flainniir grUlagr. H a y también el cottam onssa, el rahliiir, el jasprllina y una nueva serie tie m aroka'ias, tpie andan ya mu\’ rehuscadtis ctmit) el m aroka'ia d'KI K rlaa. Ks preeist) antilat la mrsaikcUainc, la jasprllain r, la Irhiiirllainr. L a rntilinr tifrece sus en cantadores hrilltis al ladt) del djrrsarhin r v rrsirolorr, y lanías y ta n tas mara\ illosas creacitines. Hajo estas formas tle una atlmirahle variación, entre esias presentaciones gratluadas, erigidas según una armtinia regular, reflejando, no tihstante el esplriiu pariieular, la ntda personal, el rarhi'l de eatla casa, las lecttiras tle l é i . i - C A X ’i'i-; ptitlrán tlescuhrir las tirientaeitmes tle las mtidas futuras y la graciosa si­ lueta (¡ue las mujeres ofrecerán desde la primera primavera a nuestros ojos regocijados. ,1 0

CÍ.O.

lio n -

SdCl K S . — V e s tid o en ful-

p u r a n l e tete J e u é y r e , c o n v o l a n t e s

drapcado al lado cuya falda recargada de gndels se term ina en piezas ribeteadas con z o r r o negro.

M

artiai.

i; t

A

r .m a n d

contribuyen

igualmente

a la ntiblc

persistencia de los vestidos soii/des y rectos. K.xcepto en los vestidos de noche de esta célebre casa t|uc presentan c.xiiuisitas renovaciones de drapés y pou f. Kl talle continúa bajo.

Para

todas esas en can tadoras

creaciones

los grandes

con-

Inriers empican los hermosos tejidos primaverales.

a •M.M. R o ü i e r h a n presentado también este año a las ele­ gantes las más maravillosas estofas. L os hnshas continúan cl camin o de sus éxitos con cl ka sh a jasp é, cl kasha m adras, y la ziblikasha. Sigue la nueva serie de creaciones deliciosas con cl ín rsalga, cl crépalga liso, í e rro n ería o m arqueteado, el toilalga. H e aqui también cl n atella rústico tan precioso para los vesti­ dos de sport.

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MOI K Seina.lo s 1 > 1 ' : R F U M K R Í A 33

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IDEAL

BLANCIIK

D E

M Ú S I C A

T

K l l . l . A N 1 I ' , M 1',N l'K ha term inado la temporada de nuestro primer tea tro lirico. L a variedad de repertorio ha tenido un punto culm in ante con la presentación dcl a rte checoeslovaco. L os dos autores representativos de esa es­ cuela, S m etan a y D vo rak , fueron presentados a nuestro público con sus obras teatrales Ln novia vendida y Rusaica, respectiva­

i

mente. A m bas eran conocidas por varias obras de concierto y una manifestación en cl género lirico mereció cl general aplau­ so dcl público y la critica. Para

SELVA

la interpretación de las citadas partituras presentóse

un c u ad ro de com pañia con decorado y vestuario del tea tro N acio n al, de P ra g a , que obtuvo la más franca acogida. La novia vendida, p a rtitu ra de estilo jocoso fué escuchada con verdad ero interés como asimismo Rusaica, de D v o ra k , que pertenece al género d ram ático. L os artistas checoeslovacos se hicieronn merecedores de las más encomiásticas lisonjas y especialmente el maestro d irecto r O s k a r N ebdal que condujo con todo acierto las partituras citadas. P ero uno de los mayores triunfos de la tem p orada fué, sin

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duda alguna, la representación de Trisliln r ¡seo. la sublime p artitu ra wagneriana. Kl maestro W 'ein gartn er, que \a babia obtenido señalado éxito en II alkyr'w, alcanzó clamoroso triu n ­ fo en la sublime p artitu ra Tnstán e Ist'o. F u é una de las audi­ ciones más memorables que recordamos y en ella, la estupenda soprano H a fg re n , bizo nuevos alardes de su admirable voz y excelente dicción. C o m o puede verse, la anterior temporada del L ice o ba re­ vestido excepcional interés artístico y por ello cabe felicitar al empresario J u a n .Mestres ya que ba sabido colocar a nuestro primer t eatro lírico entre los primeros de L urop a.

C

o n c ier t o s

Kn la coipietona sala dcl tea tro Barcelona, el mag o del piano, Kmil Sauer, dió unas sesiones ipie se vieron con cu rridisimas. Kl artista por e.xcelcncia recibió los mayores bomenajes y en ellos tu vo ocasión de manifestar sus brillantísimas cuali­ dades (pie son mucbas c incomparables. Asimismo en el propio teatro, la compañia O tein Crabbé, Dcl P ozo dió una serie de representaciones de O p era de C a m e ra dándose producciones de autores clásicos y algunas de autores modernos escritas exprofeso para la compañía citada. Auiu|ue cl espectáculo tenia mucbo de interesante cl público no le prestó la atención que merecia.

JOAN

I

y ñT g', : ..

I.

MA SS I A

.

l'.n el “ Palau de la .Música C a t a l a n a ” el violinista l'rancisco Costa, en unión de otro ctnnpalricio nueslro, el pianista .Montiiriol, dieron dos sesiones (|iie constituyeron otros laníos éxitos para ambos artistas. Costa, con su arle incompartible y bella sonoridad produjo la m ayor emoción en el auditorio, y iMontiiriol nos regaló las delicias de su cxiiuisito mecanismo. O t r o com|)alricio y también eminente violinista Jo an •Massiá, m ostró su arte en la M ú sica da C am era , colabortmdo con la pianista francesa Blancbe Selva. I'ué una velada excelente ya que .Massiá, con su exquisita corrección represen­ tativa, se bizo acreedor a los mayores elogios del público. I^oco podemos añadir a lo mucbo ipie se ba dicbo de Blancbe Selva, es una artista tan completa ipie todo elogio es pálido por lo , sáliado de G loria , se alirirá al público un nuevo salón de cinem ato grafia, situiub 1 en la calle de V'aleticia, 2H(J-2 i; i . entre las calles de L a m i a y B rucb, ipie por su grandiosidad, clcg a iu ia \ Inicna disposjcii’m será 1,1 primcr:i s;il:i de cine de Barcelona. Ln la visita :idmirt>, e s 'c i e n o , bis tocas átitlas. lt)s pálitlt)s t)liv:ires, el p;iisaje m uerit); pert), sí, ;idmirt) l:i frt)iitit)sa mt)ni;iña, l;i veg:i tlelicit)s:mienif ciillivatl;i t) alít)mbr;itl:i tle i:qiiz tle lercittpelt), pt)blatla tle labr.atlttres, de mujeres, \ de pais:ijfs. .At|ui no s;d)i:i t|uii;inne de la venlan;i ni tlejar tle atimírar. I'il " e x p r e s s ” antbi rápitlt): ¡it)dt) p:isa velttz, relucienie y tan bermt)st)l Lstt) atimitt) ct)it it)da mi .ilm:!. A bis ticbti me senlé, íaiigatla de esiar de pie. En una esiacitin, acutlen algunas ale m anilas grilantiti: "f j i . uh Uiisscr! I'ri.uh i rus. orf ". A Dina le duele la cabeza. ,A propósitt). l''recuenicmenie \o Irait) tle exp licarm e Iti tpie |)asa pt)r mi misma, pert), la vertiatl, poitpif it)tlt) It) tpie pienst) y sientt), es sólt) la ct)rieza eMerit)r. Pues bien: yt) nt) sé n a d a : me parece t|ue nt) b:i\' natía. I’ t)r ejemplt). Cutintlt) veo .d tlut|ue, yt) nt) sé si It) atlt)it) t) le t)dit): tpiíert) e n ira r en mi :ilma y nt> It) ct)nsigt>. C'uantlt) me plantet) un prt)bleni;i tlificil, tliscurro, ct)mienzt) a antlar y ciuintlt) cret) ct)gerle ct¡n la mano, repasantlt) mis ideas, lt)tlo se escapa, tt)tlt> se piertie y mí pensamienit) se lanza lan a b) lejt)s tpie vt) misma me ast)mbrt) \ tpictlt) sin enlentler natía. Esit) tpie tlígt) nt) es tt)da\’ia mi ft)ntlt>: yt) nt> lengt) fontlt) algunt). Vivo sólt) la vitla tle afuera. Ir t) tpietlarme: leiier t) nt) i c n e r : me tl:i igu al: mis tristezas, mis alegrias, mis ¡)enas, nt) existen. Sólt) cuantlt) me viene a la imagin.ación la figura tle mi matire t) tle 1 1 . . . , sólt) enit)iices el amt)r invatle mi sér. A’ aun, ésle úllimt), nt) dcl lt)dt): me ¡)arece l:m invert)simil, t|ue sólo debo st)ñar ct)ii él en las nubes. Nt) entientlo natía.

la noche, Pablo, Dina \ yo liemos estado j u n t o s : después me be quedado sola. L a luna :ilumbraba mi c u a r t o : no be encendido las luces. Sali a la te r r a z :i: oi a lo lejos sonar violines, gu ita rras \ flautas. M e fui a la ventaiui para oir mejor. E r a un trio encantador. H a c e tiempo no bahía oido música tan agradable. E n el concierto, una se preocupa más dcl público tpie del artista. E sta noche, yo sola, a la luz tle la luna, be sorbidti ttida esta serenata, pues esti era. I.tis jóvenes de N i z a me han ícstejadti ctin ell:i. N o pueden ser más galantes. P o r desgraci.’i, Itis jóvenes de moda, nti gustan tle estos tibsequios: prefieren tiir los cafés c a n t a n t e s ; en tantti tpie la m ú ­ s i c a ... ¿puede darse en el mundo algo más ntible que una sere­ n ata a usanza de la antigua Esp aña caballeresca? P o r mi parte jurt) que yo pasarla 'a vida al pie de la ventana de mi adtiratla v por último a los pies de e l l a .. .

A

¡ Q u e r r i a yo t a m o tener un caballo! ¿ S e ba visto jamás a una pet|ueñina como yo, mtjntad.i en c.aballo de c a r r e r a ? ¡ l i a ­ rla f u r o r ! . . . ¿ D e qué color el j o c k e y ? .. . ¿ G r i s o iris? n o: verde y rt)sa tiernt). ¿ P a r a mi, un caballti? ¡ C u á n feliz soy, y qué c r i a tu r il l a ! ¿ P o r qué no dar. de mi copa demasiado llena, algo a los tjue están faltos de tt)do? M a m á me da d in e ro: \t> d aré la mitad a los ptjbres. ’l'odnvia lie arregladt) mi h ab ita c ió n ; con la mesa en el centrt) está m ejo r. H e colocado algunas bagatelas, un tintero, una pluma, dos viejos candcleros de viaje, tpie bace tiempt) dorm ían en la c aja de los olvidos. ¡ E l mundt): esta es mi v id a : él me llama, él me a g u a r d a : yo (¡ucrria ir cturicn do hacia él! Sin embargt), no tengo edad bastante para lan z arm e al mundt). L a espera se me bace larga, no por matrim onio, precisamente, y t¡ucrria t¡ue m a m á y mi tia sacudiesen su pereza. N o este mundo de N i z a : sino el de Petersburg o, Lt)iidres y P a r í s : alli respirarla yo lib remente: las ap retu ras dcl mundt) son mi libertad. Pablo carece tic gusto tt)davla: ni sitjuiera ct)mprcnde la beldad de la m u jer. L e be oido d e c i r : ¿Helias, tales espantajos? H a b r é de alirirlc yt) los set)tidt)s de la elegancia y dcl buen gustt). Nt) tengo bastante ascendiente st)bre é l : pcrt) lo tendré con cl t ie m p o ... P o r ahora, insensiblemente, le voy com u n i­ cand o mi m an era de v e r : le imbuyo sentimientos de severa moralitiad, con apariencias frivt)las. Estt) es divertido y está en su punto. Si se casa lia tie a m a r a su m ujer, y natía más tpie a su m u je r. L n fin: Dios mediante le itifiltraré ideas de bondati.

H a y t|uien tiice tpie un hombre y una m u jer ¡tuetlen perm i­ tirse sus distracciones, sin tlejar tle amarse mncbt). Esio es m e n t i r a ; nt) se tpiieren. ¿Acast) cuantlt) un jt)ven y una mucbacba están en amorados, lienen tiem¡)t) para pensar en otrt¡s? El a m o r les bace enct)Htrar tt)tia suerte tle tlistraccit)Hes en ellos mismos. L n st)lo |)cnsamienlt), una sola miratla a t)ira m ujer, tlem u c slra t|ue nt) se ama ya a la am.'itla anles. Pt)rt|iic— valga repelirlt)— ¿cuantlt) estáis fnamt)ratit)s tle una m ujer, ptttléis st)ñar sitjuiera en a m a r a o l í a ? ,No, Así, pues, ¿d e tpié sirven los celos y los re¡)rocbes? Se llora un |)t)Co y después debe uno consolarse comt) tie la miicrle, tliciéntlose tpic no hay icmetlit) |)t)sible. El corazón lleno ct)mpleiamenle tle una m u jer, nt) tieja lugar a o t r a ; |)ero, si empieza a vaciarse, viene otra y se mete toda en tera con solo baber melidt) un dedo.

Mar/ es, ¿ 9 julio .— Henos por fin de partida hacia Vicna. L a m a rch a ba sido asaz alegre. C o m o siempre, be sido yo el a lm a del juego. Después tic M il á n , el pais es atlt)rable: tan llano tpie unt) puede tender al infinito la mirada sin micdt) de t ro p eza r con una m o ntañ a (¡ue baga de m u ra lla a la vista. E n la frt)ntera de .Austria, estandt) yo vistiéndome precipi­ tadam ente. han corrido el portier y cl médico nos ba perfu­ m ad o con un polvo c o n tra la en ferm edad tjue yt) no me atrevo a nom b ra r (el cólera). L u e g o me dormi liasta las once. .No me atrev ía a abrir los ojos. -Acjucl verde, de los campos, aque­ llas casitas tan lindas, aquellas gentiles alemanas, atjuel csmeradt) cultivo de las t i e r r a s : todt) encantador, delicioso, soberbio.

( E strilo ai

mart/fu

n i m a r z o tic

187 f ¡ )

Se ve tjue (cuando cscribi lo tpie aniecede) razonaba con bastante a cicrlt): solamente se ve tpie a la sazón era yo una cria tu r a . ¡ E s t a palabra " a m o r ” tan a menntio e m p l e a d a .. .! ¡ P o b r e de m i! H a y también faltas de francés: totio eso habrá de corregirse. Aliora escribo mejor, no lan bien comt) tpierria. ¿ E n cuáles manos caerá mi diarit)? H a s ta atjiii no puede inte­ resar a nadie, fuera de mi misma y lt)s tpie me rodean. Aót) (¡uerria llegar a ser un personaje tal, tjue mi diario interesase a todo el m undo. E n t r e tanto, yo lo continúo para mí misma ¿ n o será una gran cosa pt)tlcr revisar tt)da mi vida? 45

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( F o to S t u Jiu t t » D a t iie l)

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'A U A N I K ) en mayo, en los conciertos iiuc en el 'F c a t r o

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'i'lvoli (lió la O ripiesta

Sinfónica,

presentóse ante

un

vasto público esta joven pianista, produjo una impresión

la L scuela M u nicipal, donde cursó toda la c a r r e r a . L n

veinte primaveras, reúne ya cualidades com o los más a v e n ta ja ­ dos concertistas. .Además de un mecanistnn ampuloso y brillantisimo atesora un acrisolado temple de intérprete. Con la m ayor facilidad desglosti las páginas más dificiles de los grandes maestros, impri­ miéndoles nn imi'ulso y diiifana dicción realtnente sorprendentes. K.l éxito

alcanzado

por

M argarita

C b a la

en

su

primera

a|)arición ante el público fué de los más resonantes. L a prensa unánime dedicóle sendos y encomiásticos articulos y los criticos tiiás severos reconocieron a ella las más grandes cualidades. M a r g a r i t a C h a la es de origen cubano, habiendo nacido en nuestra ciudad, en 1 9 04.

1916

alcanzaba cl premio de solfeo y teoria. y c u a t r o años después cl de piano.

enorme. Kvidentem entc, nos encotitrábamos ante un caso prodi­ gioso de los más notables, ponpie M a r g a r i t a , que aun no cuenta

i3 a i a

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Present(')se en el concurs o p ara la pensión que concede el A yu ntam iento, obteniendo la m ay or victoria después de ruda lucha con con trincantes de grandes cualidades. Sus estudios de piano principiólos con escuela citada,

señora

Sendris,

clases de perfeccionamiento

del

ingresando m aestro

la profesora de m ás

tard e

Can als.

L ste

en

la las

último

ha sido para M a r g a r i t a C b a l a no solamente un profesor, sino un

padre (pie con

una

abnegación

digna de

todo

elogio

ha

cuidado a su discípula hasta obtener el fru to deseado. L l éxito p ronto fué conocido por las entidades musicales de C a ta lu ñ a , habiendo hecho por sus principales ciudades una tnur-

iire que ha sido coro n a d a por los mayores triunfos. M a r g a r i t a ha debido alejarse de nosotros por una temporada, ipie aunque c o rta , no d e jará de ser excesiva para sus infinitos

D ad a su vocación a la música, sus padres m atricu láro n la en

admiradores.

/ ’or CiUtsas ajenas a nuestra voluntad, este número ha salido con un retraso considerable. La fecha Marzo-Abril, va asi sólo para evitar complicaciones y confusiones que podían surgir, pero no perjudicará en más los intereses de nuestros amables suscriptores que tendrán derecho a recibir t i números consecutivos de nuestra revista. — ¿V. D. .4 .

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