Ayuntamiento de Madrid

•9'. A ño i . MADRID 23 DE JULIO DE 1867. N n i. 3 / PUESTO BAJO L A PROTECCION ESPIRITUAL DE S. S. E L SUMO PONTIFICE. OOLABO BA DORBS. B

6 downloads 125 Views 8MB Size

Story Transcript

•9'. A ño

i

.

MADRID

23

DE

JULIO

DE

1867.

N n i.

3 /

PUESTO BAJO L A PROTECCION ESPIRITUAL DE S. S. E L SUMO PONTIFICE. OOLABO BA DORBS.

BrcmOB (lllu o . S r. D . Jo sé M arU ), C ata lin a (E xcm o . S r . D . SCTSro). C u elo (E x c n o , S r. £ , L . a . de).

F o b raq u cr (Excm o. S r. coode de). FerD3Ddc2 BreniAD (D . Jo sé ), F o r tc ia (D . G oillerm o). F ro n U u r a (D . C árlo s).

G arrido (D . E slú b aa). González d e T e ja d a (D . /o sé .) H o t y d e L ia ie r s (D . V , d e la). L a fo ra (D . lu a o B a u tista ).

M endoza de V ives (S -* D .“ M aria). D o drign ez C o r tin a íD . Fed erico). M esire y J la r s a l (D . C árlo s). S ab an do (D . J a l i a a M annel de). P érez d o zm an (D . Ju a n ). S a o Ja v ie r (riz c o n d e de). P u lid o y E sp in o sa (iliu o . S r . D .J .) B elgas (D . Jo sé ).

Serran o (D . G asp ar D ono). Silió ; G u tie rrez (D . E v aristo ). S in u és d e M arco (S .*D .® M .del P .) T am ayo y H au s (D , M anuel).

P R IK C IP A L E S ESCRITO RES SAGRADOS CUYAS OBRAS HAN DE S E R COMSÜLTADAS Ó REPRODUCIDAS EN E L CORSO DE E S T A PüBLICACiO N, B a l u e s (O . Jaim e), T e r e s a n E JESU S. A g u s t í n , e i . , d r. j fr. Da u t a in (abad). BUENAVENTunA, o b . y d r. B o s s u s T (obisp o d e H e an x). Ge k ó n iu o , dr. y fr. B o u b d a l o u e (P . L u is). I g n a c io d b L o y o l a . DONOSO CORTÉS (D . Ju a o ). J u a n C r is ó s t o u o , o b . y dr. DdPANLODF (o b .d e O rlean s).

FEIJÓ O T SOT ü Ma Y ob (D .D e n ito ) F e N elo m ía r z . d e C a m b r a j). F l e c h i b r (o b .d e Mimes). FL E u n Y (abad). F l o r b z (P , Mlpo, E n riq o o ). G a l l e g o (D . J o a n N icasio^,

SA N Ta

S an S an Sa n S an San

D IR E C T O R :

S U M A R IO S e e c i o n d o c t r i n a l : CO N SID EJIA C IO N ES SO B R E E L D EBER I S T E L E C T tlA L DE LO S C lilST IA N O S EN E L SIGLO X IX , p O F k .

G ratry (c o n tin u a c ió n .)— N o t i c i a s d e R o m a : t o r r e s p o n d e n c ia p a r ticu la r .— Secoion histórica: H i s t o b i a DE LO S MONJES DE OcciDEMTE, p or e l c o n d e d e M onlaJem bert (c o n tin u a c ió n .)— Sección bíógréfioa: E l c a r ­ d e n a l WisEMAN, p o r D. José P u lid o y E sp in o sa ,— Sección m onum ental; L a B a s í l i c a DE S a n P e d r o e n R o m a , p o r D, J. L. d e H, — C o n t e s t a c i ó n d a d a p o r S. S . P í o IX A L M EN SA JE D EL e p i s c o p a d o REUISIDO EN R o m a , — E l p a d r e I s l a , p i n t a d o pon s í m i s m o , p o r d on José G onzález d e Tejada (c o n tin u a c ió n .)— S a n t a M a r í a M a g d a l e n a , p o r H .— Sección reoreatíva: E l á r b o l DELA CIENCIA, b oceto, p or D. J o sé F er n a n ­ d e z B rem o n (c o n lin u a c io n .j— Sección poética: A l a V í b g e n , plegaria, p or d o n a M aría d e l P ila r S in u é s d e M arco,— M i s c e l á n e a . G rabados: La tum b a d é l a C ristian a, e n A r g elia .— La B asílica d e S a n P ed ro , e n R o m a .— El c ard en al W ise m a n .— San ta María M agdalena.— D e se m b a r ­ q u e e n B arcelon a d e lo s p relad os e s p a ñ o le s , tr a s­ p ortad os d e R om a por e l vapor S a n Q u in tín .— J e ­ rog lífico ,

^

SECCION DOCTRINAL. C O N S ID E R A C IO N E S

SO BRE

E L DEBEE

IN T E L E C T U A L D E LO S EN

POR

C R IS T IA N O S

E L S IG L O X I X ,

A.

G RATRY.

(CODÜQliaciOIl.)

Gr a n a d a ( F r . L n is de). Gb a t h t ( a W ) . L a c o r d a ih e (P . J . ) LEO S [F r . L u i í d c ) . L i s t a (D . .Vlberlo). .'U d r i s a l (B . Alonso do).

M a l l e b h a n c h e ,

Ju a n de). (o b . d e A gen). ílA S S it L o s f i b . de C ie rB o n t). M a t h i e u (c a rd e n a l). i l O N T A L E U D E R T (coode de). M a r ia n a

(p .

M a s c a r o n

FÉLIX ( d e l a C . * de Je sú s). H t n i s d e C . (p a tr ia r c a ), B a v i s n a n ( J . A d rián u e lu C ruz) S c io D E S a n M i g u e l (D , F e lip e ), V e i u l l ü t (D . L u is). P a d r e

Po sa d a

■ W is s E U iM ( u a r d e D i l ) .

D. LE O PO LD O M. BREM O N .

b ía u n g ra n rec u rso , á sa b er, las C atacum bas,

estas tinieblas q u e nos envuelven.»

y en las C atacum bas la C ruz. Y la Cruz venció.

q u e c o n q u istar el m undo p o r seg unda vez, no

En los tiem pos de A talia h ab ía otro re cu rso , el

solam ente con la san g re, sino con la intelig en cia

tem plo, y en el tem plo Jo as y Jo íad a; el here­

apoyada en la C ruz, como la sa n g re de los m á r­

dero legitim o y el sacerdote de Dios. Lo m ism o

tire s sacaba de la Cruz sola to d a su v irtu d .

Tenemos

sucede ho y dia. En presencia del irresistib le

E n nom bre de la ciencia, de la razó n , de la

poder q u e nos dom ina, au n queda el tem plo de

filosofía, la pren sa nos an atem atiza u n siglo h á ,

Dios, la Iglesia católica y los m inistros de Jesu ­

y el veneno de la ciencia p erv ersa, de la falsa

cristo , y la C ruz, legítim a hered era del trono.

filosofía, se inocula en los esp íritu s ignorantes.

Sí, el cctro y el trono son la p a la b ra p ú b lica fija

Pues bien; en esc m ism o te rren o , Dios tiene

p a ra todos los tiem pos, m u ltip licad a p a ra todos

p reparado u n triunfo glorioso, u n a m anifesta­

los lugares por la prensa; luego la Cruz es la

ción de luz, de ciencia y de razón cristian a,

hered era do ese trono y de ese cetro .

E lla se

de sa b id u ría cató lica, q u e de seguro eclipsarán

ele v ará sobre ese tro n o , como se elevo so bre la

esos efím eros resplandores que nos seducen y

corona de C onstantino, Dios q u iere que la h u ­

d eslum bran. l i ó aq u í cómo:

m anidad nueva, despues de h a b e r triu n fad o de

Dios in sp ira á los suyos h ace cin cu en ta años

la fuerza y de C ésar por el m a rtirio ; despues de

la idea de u n a ciencia y de u n a enseñanza enci­

h a b e r reinado, aunque ím pcrfectam enfe toda­

clopédicas, ilum inadas p o r la C ruz.

vía, d u ra n te quince siglos, triu n fe do los nue­

R elacionarlo lodo con Jesu c risto , letras, cien­

vos señores del m undo, y com ience u n segun­

cias, a rles, filosofía, h isto ria , derecho y leyes,

do rein ad o , m énos im perfecto y m il veces más

es un pensam iento que ferm enta en el seno de la

fecundo que el p rim ero.

Iglesia. E s la frase de San P ablo aplicada al ó r-

P ues b ien ; seria te n e r poca fé aco b ard arse á

Pero ¿quiénes son los señores del m undo? Las

den intelectual: «Ueslablecerlo todo en Je su ­

la v ista (le la fuerza eneroiga y del pelig ro.

ideas, las doctrinas, los talentos. A hora sí que

cristo;» ó, según dice o tra versión: «R esum irlo

■\un nos quedan recu rso s; pero es p reciso ap ro­

podem os decir con San Pablo; «N uestra lu ch a

todo, re c ap itu la rlo lodo en Jesucristo;»

vecharlos.

no es c o n tra la c a rn e y la san g re; es co n tra las

c ir , co n cen trar en esta cabeza, en este p rín c i'

fuerzas intelectuales del m a l... co n tra los reyes de

pió, en este centro todos los rayos del esp íritu

E n los tiem pos de T iberio y D iocieciano ha­

Ayuntamiento de Madrid

es de­

EL MUSEO CATOLICO.

34

1

lium ano. Y San Pablo !o ha dicho loclavia con

La antigüedad no conocía ni el m undo do a r ri­

com pararse los tres m undos. «E sperad, decia

m ás claridad en o tra parte; «Yo no q uiero sabor

b a, ni el m undo de abajo. No conocía el mundo

M. de Mestre hace c u a ren ta años; esperad que

quo u n a sola cosa; Josucrislo, y Tesucrislo

de los cuerpos; esto es un hecho. No conocía el

la afinidad n a tu ra l de la ciencia y de la religión

cruciricado.» Si, el C ristianism o que piensa sa­

m undo de a r r ib a ,'p o r q u e nadie puede cono­

las reú n a .a

be hoy q u e esa palabi'a es y debe se r la divisa

cerle sólidam ente sino por !a fé y por la revela­

¿Y q u é es lo que puedo llevar á cabo esta r e ­

(!e la ciencia com pleta, profunda y extensiva á

ción. La antigüedad, pues, no conocía m ás que

unión y esta com paración? Solo la v irtu d de la

todo. Se m ultiplican los ensayos, se publican li­

el esp íritu del hom bre, y eso m uy im perfecta­

C ruz. Allí está, cristian o s, vuestro triunfo.

b ro s Ululados: U n iv e r s id a d ca tó lica , J í n c i-

m ente, porque no se puede conocer de u n a m a ­

¿Qué han producido h a sta ah o ra nuestros a d ­

clopedia católica. Se hace m ás, se fun d a e o L o -

n e ra suficiente uno do los m undos sino por su

versarios, los que qu ieren d e rrib a r la C ruz, los

v ain a u n a verdadera U niversidad cató lica que

com paración con los otros dos.

que qu ieren a rra n c a r de ia v id a y del e sp íritu

m ás

vivifica lodo un reino. Más la rd e , nuestro ve­

El C ristianism o, la fe, la Cruz de Jesucristo han

hum ano la práctica y la idea del sacriíicio?¿Q ué h an producido?

nerable berraano Ne\vman, fu n d ad o r del o ra to ­

venido á rev elar el m undo su p erio r y sus m is­

rio infílés, funda tam bién la -ü n iv e rsid a d católi­

terio s. Los padres de la Iglesia y la E dad m edia

H abréis oido decir alguna vez que han pro­

ca de Dublin.

estaban ya en posesion de dos m undos: el m un­

ducido el m ovim iento científico m oderno. E rro r.

En F ran cia nos se rá todavía p o r m ucho tiem ­

do de a rrib a , oscuram ente revelado por la fé, y

El siglo XVII es quien lo hizo y quien lo creó ;,

po im posible fu n d ar un centro de enseñanza se­

el m undo dol e sp íritu creado, ilum inado por es­

despues solo se h a perfeccionado. Pero lodos los

m ejan te. Pero en vez de sentirlo. debemos dar

ta revelación, de la que ha su rg id o u n a ciencia

inventores eran cristianos. Las ciencias no fue­

g racias á Dios. E sa m ism a im posibilidad nos

teológica y filosóíica su p erio r, sin com paración,

ron creadas seguram ente por revelación, n i por

d a rá la en erg ía, que redobla la fuerza ante las

á la ciencia de los antiguos. P ero n u e stra Edad

v ía de consecuencia teológica, pero sí por el

dificultades. En voz de u n centro de enseñanza

m edia no podía todavía en sayar felizm ente la

esfuerzo del esp íritu hum ano, bendecido por

oral y local, establecerem os n u e stra s cátedras

v erd ad era enciclopedia, n i el principio de la

Dios, penetrado por la sávia c ristia n a , por las

de enseñanza c ristia n a sobre el trono m ism o

ciencia, propiam enle dicha. U no de ios tres

oraciones de los santos, por la luz de los con­

desde el cual se g o b iern a al m undo, la p rensa.

m undos le fallaba. E l m undo visible ora para

tem plativos, por la im |)ulsion de los m ísticos,

Pero ¿cómo a rro ja r de sus reales al enem igo

ella desconocido, casi tanto como lo fué para los

p o r la filosofía profunda do los g ran d es teólo­

para cslablecernos nosotros? Es preciso conside­

antiguos. A ndando el tiem po, Dios h a querido

gos. E sas fuerzas, esas luces, esas gracias y esas

r a r esta dificultad en su conjunto y sus detalles,

d a r al pueblo cristian o la ciencia de este tercer

bendiciones, por la v irtu d del sacrificio y de la

y b uscar, si !o h a y , alg ú n m edio, alg ú n cam ino

m undo. É l in sp ira é im pele el e sp íritu hum ano

C ruz, h an levantado el espíritu hum ano hacia el

inexplorado todavía, p ara lleg ar á la cim a y do­

á conocer por lin la n a tu ra lez a. H ace su rg ir' es­

am o r y el deseo de la verdad.

m inarlo todo desdo allí.

p íritu s llenos de fuerza y de en e rg ía , henchidos

Luego los inventores son los que nos han le­

H ace m ás de tre in ta años que u n hom bre de

del eíítusiasm o de la v erdad, Copérnico, Galileo,

gado esas ciencias. Los que despues las h an con­

u n a g ran capacidad, y no m u y propenso por

K epler, P ascal, D escartes, Leibnitz, que han si­

tin u ad o han podido se r lo q u e se q u ie ra , b u e ­

cierto al fanatism o religioso, decía: «El clero

do los creadores de todo el m ovim iento científi­

nos ó m alos, poco im p o rta. P or lo dem ás, en sí

católico po d ria, si q u isiera, em p u ñ a r el cetro de

co m oderno, y han hecho e n tra r en el m undo la

m ism as todas esas ciencias, astronom ía, m ate­

la ciencia que hoy yace en tie rra . Diez años de

ciencia de la natui'aleza visible. «Señor, dice K e-

m áticas, física, son evidentem ente n e u tra s. E s­

esfuerzos le b astan p ara ello.» E sas p alabras

p le r, vos habéis esperado seis m il años u n sér

tán á disposición del prim ero que sepa servirse

son aun más verd ad eras de lo que creía su a u ­

que contem plase v u estras obras. Bendito seáis.

de ellas, y las h ag a e n tra r, penetradas de luz

to r, V Dios m ism o p rep ara su cum plim iento.

Yo me he apoderado de los vasos egipcios, y

y de filosofía, en la unidad de la enciclopedia

Dios p re p a ra en el fondo del esp íritu m oderno

quiero h acer con ellos un tabernáculo p a ra mi

verd ad era.

una ciencia univ ersa!, dom inada p o r la Cruz.

Dios.»

¿Y pueden h a ce r esto nuestros enem igos? Veá-

Dios dispone ia realización literal de las p ala­

E se tab ernáculo, consecuencia de los descu­

moslo, p a ra ju z g a r de sus fuerzas, de lo que

b ras de la Santa E sc ritu ra : «Los labios del sa­

brim ien to s do K epler, no se h a term inado hasta

hasta el presente han producido, á no se r ru in a s.

cerd o te serán los deposiíarios de la ciencia.»

nuestros d ias. Desde hace poco tiem po el hom ­

Dejando a p a rte esas ru in as, ¿qué es lo q u e h an

Nos explicarem os.

bre posee u n a c ie rta dósis de la g ra n ciencia de

dicho, a firm a d o , ' dem ostrado? ¿qué es lo que

la natu raleza, la suficiente al m enos p a ra co­

han construido? N ada absolutam enie.

H ablam os do la ciencia. No de las ciencias

Solo dos cosas pueden n o m b rar. La filosofía

m enzar.

parciales, sino de la ciencia. La ciencia es el conocim iento de lo que exis­ te. Pues b ien ; ¿qué es lo que existe?

H oy, pues, por p rim e ra vez, tenem os á la

del siglo xvii! y la filosofía del siglo xix, es decir,

v ísta los tres m undos: el m undo su p erio r reve­

u n a carc ajad a , seguida de u n acto de locura. (Se

c o D lIo a arl.)

P a sc a l.— El

lado por la E ncarnación, nocion oscura, pero ya

m undo de los cuerpos, el m undo de los espíri­

profundam ente eistudiada por el trab ajo teológi­

tu s y el m undo de la carid a d , que es so b ren a -

co de diez y ocho siglos, trab ajo inm enso, in -

lu ra l.» A ristóteles h a b ía dicho lo m ism o con

com parable, del q u e el m undo ex te rio r no se

m u y coi’ta diferencia. «ITay, dice, tre s esencias,

apercibe. Tenem os á la vista el m undo do los

dos n atu rales, u n a inm utable.» Es evidente que

cu erp o s, c u y a ciencia m archa de con q u ista en

esos Iros m undos existen, y que no existen m ás.

conquista hace tres siglos. Tenem os, en fin, la

E n m i a n te r io r p rocu ré d ar á V d s. un.i id ea d e la

Lo.s cuei'pos, los esp íritu s creados y Dios. Co­

ciencia del esp íritu hum ano, enriquecida con la

m agn ifica fiesta d el 2 9 , y p or n o h a c e r in te rm in a b le

nocer esos tres m undos y sus relaciones, tanto

experiencia do todos los siglos, tanto antiguos

como puede conocerlos el hom bre sobre la tie r­

como m odernos.

«Existen

Iros m undos, — dice

N O T IC IA S

DE

(C o rro sp o n d eiicia

ROM A.

p a rlitu la r.)

S r . D ir e c to r d e E l M u s e o C a t ó l i c o :

a q u e lla c a r ia , tu v e , c o n lia rlo p e sa r m ió. q u e g u a r ­ d ar s ile n c io so b re los o ír o s m il a c o o le c im ie n to s q u e e n e l tr a scu rso d e u n o s c u a n to s d ia s s e h an v en id o

x\sí, pues, la cien cia universal, la c ie n cia pro­

a g lo m er a n d o e n la c a p ita l d e l o rb e c a tó lic o . H oy voy

Y siendo así, la ciencia, propiam en le dicha,

piam ente dicha, ia enciclopedia verd ad era, pue­

á rep arar, e n lo p o s ib le , a q u ella forzosa o m isio ii,

no ba sido jam ás posible hasta n u estro s días, ni

de d a r p rincipio. Y a pueden co m p ararse la teo­

a u n q u e , pasad o y a e l m o m en to d e la op ortu n id ad

h a llegado á se r posible sino p o r el C ristianism o.

logía, ia filosofía y las ciencias; ya pueden

m e c r e o d isp e n sa d o do d e te n e r m e e n r ela ta r con

ra , es lo q u e constituyo la ciencia.

Ayuntamiento de Madrid

EL d e ta lle s caria u n o d e lo s s u c e s o s , y so lo h a ré d e e llo s u n b r e v e su m a rio .

so lo p o r s u fe r v o r r elig io so , h a n a c u d id o á ren d ir r esp e tu o so h o m e n a je a l P adre c o m ú n d e lo s fie le s

El c o n d e B o s c h e lli p r e se n tó á P ió IX e l dia I.» d el

m a r es para c o n g r e g a r se e n la C iudad E te rn a , s o lic i­

so n la m e jo r p rotesta d el c a to licism o e sp a ñ o l con tra

c o r r ie n te e l m a g n ifico A lbum q u e le d ed ica n c ie n

ta se n , a n t e s d e ab a n d o n a rla , la h o n ra d e d e sp e d ir se

e se m al lla m a d o e sp ír itu m o d e r n o , c u y o c a r á c te r

c iu d a d e s d e Italia. Al p o n e r d ic h o A lb u m e n m a n o s

d el S u m o P o n tífic e y r e c ib ir s u a p o stó lic a b e n d ic ió n .

d istin tiv o e s la d e sp r e o c u p a c ió n en m aterias r e li­

d e Su S a n tid a d , le y ó e l c o n d e e i m e n sa je e n q u e

S eñ alad a la a u d ie n c ia para el d ia 2, s e r e u n ie r o n en

g io sa s, e sp ír itu q u e p a r e c e a sp ira r al d o m in io m oral

a q u e lla s e x p r esa b a n , ií n o m b re d e tod o e l p u eb lo

e l V atican o u n o s 430 e s p a ñ o le s , la m a y o r parte e c le ­

d e lo s p u e b lo s y d e las c o n c ie n c ia s .

ita lia n o , s u s s e n lim ie n to s d e a d h e s ió n y r esp e to al

siá stic o s, y tras u n a b r e v e d e te n c ió n e n la a n te c á ­

E n e l C on sistorio c eleb ra d o e l 1 2 , Su Santidad se

S u m o P o n tífic e. D u ra n te la le c tu r a , P ió IX m a n ife s­

m ara, fu e r o n in tr o d a c id o s á la p r e se n c ia d e S u S an ­

o c u p ó d e los a s u n to s d e M éjico, c o n sa g r a n d o u n tier-

taba en su se m b la n te u n a p rofu n d a e m o c io n , y al

tid ad . Pío IX lo s r ec ib ió con la d u lzu ra y afabilidad

n ísim o r ec u e rd o al d e sg r a c ia d o e m p e ra d o r M axim i­

te rm in a r se c o n te s tó c o n a c e n to c o n m o v id o la s s i-

q u e le so n p e c u lia r e s, r ec o rr ió la s d o s filas e n q u e

lia n o . E n la C apilla Sixtin a s e celeb ra rá n u n a s so ­

S u ic n te s palabras;

esta b a n fo r m a d o s, d ir ig ié n d o le s in d iv id u a lm e n te la

le m n e s h o n r a s fú n e b r e s p o r e l e te r n o d e sc a n s o del

«D esd e e s te s illo d is lir g o la co lu m n a d e A d rian o, s ó b r e la c u a l e stá la e sta tu a q u e r e c u e r d a e l h e c h o d e q u e , e n u n a é p o c a m u y tr iste para R om a, s e m o s­ tró a llí e l á n g e l d e l S e ñ o r c o m o para r e s p o n d e r á las oraciones" d e u n o d e m is p r e d e c e so r e s , e n v a in a n d o su e sp a d a . La ju s tic ia d e D io s q u ed ab a a p lacad a, y e! fatal A zo lé q u e cortab."» tan tas e x is te n c ia s s e alejaba d e la C iudad E te rn a .

palabra y d istr ib u y e n d o

e n tr e e llo s m e d a lla s d e

alm a d e a q u el in fo r tu n a d o m on arca.

b r o n c e p r im o ro sa m en te

a c u ñ a d a s. T e rm in a d a la

cu e r d o y esa c o in c id e n c ia m e in d u c e n á au g u ra r c o m ­ p le to éx ito para la s o r a c io n e s c o n tin u a d a s. E n m ed io d e todas- la s am a rg u ra s q u e in u n d a n n u e s tr a a im a , s ie n te in e fa b le c o n s u e lo a H e r esta r e ­ u n ió n d e lo s v e rd a d e ro s r e p r e se n ta n te s d e Italia, q u e p ru eb a q u e e n esa Italia h a y gran am o r hácia N o s y la cá ted ra d e P ed ro. A la b em o s á D ios p or ello. S e d ic e q u e y o n o a m o á io s ita lia n o s y á la lla lla . N u n c a h e o d ia d o á n a d ie , y D ios sa b e c u á n to be am ad o, c u á n to am o a u n á la Italia. P ero y o d e se o su v e rd a d e ro b ie n y s u verd a d era g r a n d e z a , y si n o am o s u u n id a d , e s p o r q u e h a sa lid o d e tr a ic io n e s y de u s u r p a c io n e s ...

< ■i

N atu ral era q n e lo s q u e á la voz d el s u c e s o r d e

3a

S an Pedro a b a n d o n a ro n su patria y c ru za r o n los

O tros m a les m ás g r a v e s h a n v e n id o e n e sto s ú lti­ m os tiem p o s á a b r u m a r c o n tod o s u p esu á R om a, á N o s y A to d o e l m u n d o c a tó lico ; N os h e m o s d ir ig id o n u e s tr a s p r e c e s á D ios; e l e p is c o p a d o , las ó r d e n e s m o n á stic a s, e l c le r o , to d o s lo s b u e n o s c a tó lic o s h an o rad o e n n u estra c o m p a ñ ía ; p ero la ju s tic ia d iv in a , e n su s m iras im p e n e tr a b le s, n o h a c r e id o a u n o p o r ­ tu n o e n v a in a r la-esp ad a, y p id e d e n o so tr o s n u e v a s lágrim as y n u e v a s o r a c io n e s. C o n tin u e m o s, p u es, o ra n d o para q u e c e s e la te m ­ pestad y para q u e e sta S e d e d e P ed ro, q u e e s e l flo ­ r e n m á s b ello d e la c o ro n a d e Italia, o b te n g a e l r e s ­ p eto y a u n e l a m o r d e s u s e n e m ig o s , A p o y é m o n o s e n la in te r c e s ió n d e lo s b ie n a v e n tu ­ ra d o s P ed ro y P ablo y d e lo s n u e v o s sa n to s, q u e e n e s te fe liz a n iv e r sa r io , d ie z y o c h o v e c e s se c u la r , d el m a rtirio d e io s g lo r io so s a p ó s to le s, h a d a d o la Iglesia á n u estra v e n e r a c ió n . A h ora e m p iez a n la s V isp e r a sd e l 2 d e Julio; d ia a n i­ v e rsa rio d e la lib er a c ió n d e R om a e n 1 8 i9 , y e se r e ­

I

MUSEO CATÓLICO.

Por lo d e m á s , h ijo s m ío s , a g r u p a o s a lre d e d o r d e esta S e d e a p o stó lic a , d e la q u e sa ld r á n to d o s los b ie n e s para n u estro p aís y d e la q u e d e s c e n d e r á la b e n d ic ió n d iv in a so b re v o so tr o s y v u e str a fam ilia. S é q u e h ay e u ir e n o so tr o s h e r m a n o s q u e v e n á su s h e r m a n o s en las v ia s d e p e r d ició n , p ad res q u e lio r a n el e x tr a v ío d e s ú s h ijo s, y q u ier o q u e la b e n d ic ió n de D io s d e sc ie n d a so b re v o so tr o s y v u e str a s fa m ilia s, y m u y e s p e c ia lm e n te so b re e s o s in fo r tu n a d o s, v ic ­ tim a s d e l e x tra v io , para q u e s e e u m ie iid e o y s i­ gan v u e str a s h u e lla s e n las v ía s d e la fé y , d e la p ie d a d , ¡Que esta b e n d ic ió n o s a c o m p a ñ e e n v u e str o via­ je , e n v u e str a s o c u p a c io n e s , e n to d o s lo s a c to s d e v u e str a vid a, y so b re lodo e n a q u el e n q u e , p r iv a d o s lie tod o c o n s u e lo h u m a n o , a b a n d o n a d o s p o r tudos, no te n g á is otro am igo q u e Jesús! Esta b e n d ició n o s se r á e n to n c e s d e g r a n a u x ilio , a b r ien d o v u estra a lm a para la e sp e r a n z a d e otra q u e s e a e te r n a e n e l c ie lo .» El dia s ig u ie n te al e n q u e e l Papa r e c ib ió el tr i­ bu to d e h o m e n a je d e las c iu d a d e s ita lia n a s, s e v e x ific ó u n acto a n á lo g o al a n te r io r , y q u e e n otro c u a lq u ie r p a ís h u b iera te n id o u n

sim p le c a rá c ter

A y e r d eb ió sa lir d e Civitta V ecch ia e l b u q u e d e

r e c e p c ió n , p a sa ro n á sa lu d a r a l ca rd en a l A n to n e lli,

gu erra q u e c o n d u c e á lo s p r e la d o s e sp a ñ o le s. Los de

q u ie n le s m a n ifestó su a g r a d e c im ie n to p o r a q u ella

la s d e m á s n a c io n e s, u n o s h an ab a n d o n a d o y o tro s se

m u estra d e d e fe r e n c ia .

d is p o n e n á a b a n d o n a r esta c iu d a d . D en tro d e p o c o s

A c o n tin u a c ió n trascrib o el te x to d e l m e n sa je q u e

d ia s la e m ig r a c ió n h ab rá term in a d o , y R om a r e c o ­

lo s e sp a ñ o le s r e s id e n te s e n Rom a h a n d ir ig id o al

brará s u im p o n e n te severid ad y su m ajestu osa ca lm a ,

S u m o P o n tífic e. D ice asi;

m o m e n tá n e a m e n te tu rb ad as por e l b u llicio y la a le ­

« S an tísim o Padre; C on e ste titu lo o s sa lu d a n en t-nn m em orab le dia lo s e sp a ñ o le s q u e su sc r ib e n . G ran d e e s v u e str a gloria y c o n sid e r a b le v u estra fuerza c o m o P ied ra q u e so is in m u ta b le y fu n d a m e n ­ tal d e la Iglesia d e J e su c r isto , E n c u a n to á v u e str a p ie d a d , n o s a c o rd a m o s sie m p r e q u e á V os d e b e m o s

gría d e las p asad as fiestas. A q u í h e m o s r ec ib id o y a e l p rim er n ú m e r o d e E l ^usEO

C a t ó l ic o ,

q u e ha e n c o n tr a d o la m ás lison jera

aco g id a e n tr e to d o s lo s q u e a n h e la n v iv a m e n te el tr iu n fo d el C atolicism o. Esa e s p e c ie d e c o n tr a re v o -

e l g o zo in e fa b le d e a q u e l d ia e n q u e fu e d e fin id o el dogm a d e la In m acu lad a C o n cep ció n d e María n u e s ­ tra M adre, y e n lo r e fe r e n te á v u e str a so b er a n ía , v e m o s e n V os al P ad re d e to d o s lo s p u e b lo s, al r e y d e to d o s lo s r e y e s d e la tierra , a l ú n ic o sa lv a d o r qu e e l d iv in o J e sú s d e jó e n tr e n o so tr o s p ara p r e se r v a r á

lu c io n c r istia n a q u e V ds. h a n e m p r e n d id o , s ir v íé u -

n u e s tr o sig lo d é l a a n a rq u ía y la b arb arie. P or ú l t i ­ mo; si c o n sid e r a m o s v u e s tr a s h e r o ic a s v ir tu d e s, so is u n m o d elo d e sa c r ific io s, la c olu m n a d e la v e rd a d , e l fiel g u a r d ia n d é la ju s tic ia , e l P adre d e co ra zo n tier n o y d e in a g o ta b le b o n d a d . En m e d io d e tan tas g r a n d e z a s, ¿ q u é otro titu lo o s c o n v ie n e m ejor q u e e l d e P adre? Tal e s e l q u e h o y e lig e n v u e s tr o s h u ­ m ild ís im o s h ijo s.

y e n V d s. a n te las d ificu lta d es, ni le s a r re d r en lo s

Si o sa m o s n o so tro s, e sp a ñ o le s, o fr e c e r o s n u estra p lu m a , n u e s tr o s s a c r ific io s , n u e s tr o s in te r e se s, n u estra sa n g re y n u estra v id a , e s p o rq u e sa b em o s q u e no d e sp r e c iá is á lo s q u e o s im p lo ra n , y q u e lo s d e­ ja is lle g a r h a sta V os, im a g en fiel d e N u estro S e ñ o r Jesu cristo . S ie m p r e, S a n tísim o P adre, n o s v e r é is p o se íd o s d e lo s m ism o s s e n t im ie n t o s ,y á la fa z d e lm n n d o e n le r o , p a r a .co n fu sio n d e v u e str o s e n e m ig o s y los n u e str o s, d ir e m o s q u e h e m o s v isto la paz m ás e n v id ia b le y la lib ertad m á s san ta a se n ta d a s e n e l Irono d e la b ie n ­ a v e n tu r a d a R om a. D ir em o s ta m b ién q u e h e m o s Ho­ rado d e te rn u r a al c o n te m p la r e l e n tu s ia s m o con q u e o s acla m a n v u e str o s sú b d ito s; p r o te sta re m o s, c o n to d a la e n e r g ia d e la fé , c o n tr a las im p o s tu r a s y c a lu m n ia s q u e s e in v e n ta n para atacar v u e str o d o ­ m in io tem p oral y e l altar d e l v e rd a d e ro D ios. Y, p o r ú ltim o , n o c e s a r e m o s d e d e c ir q u e q u e r e ­ m o s c o n tin ú e V u estra S an tid ad e n R om a, d o n d e ha sid o c o lo c a d o p or la d iv in a P ro v id e n c ia para ser m o d e lo d e r e y e s y p a c ific a d o r d e las n a c io n e s. ¡Que e l S e ñ o r D ios d e lo s e jé r c ito s a p r e su r e e l dia del tr iu n fo , y q u e la R ein a d e lo s c ie l c s o s proteja! A sí lo p id en á D ios, d e ro d illa s á v u e str o s p ié s, lo s q u e so ­ lic ita n d e Vo.s su b e n d ició n a p o s tó lic a .— R om a, d ias d el a n iv e rsa rio d e v u estra c o r o n a c io n , a ñ o d e l S e ­ ñ o r , 1867.— [Siguen las firm as, jo

d o s e d e la p r e n sa , arraa la m ás terrib le y pod erosa q u e e m p lea n para c o m b a t ír n o s lo s e n e m ig o s d e la fé, n o p u ed e m e n o s d e h a lla r u n e c o e n to d o s los c o r a z o n e s v e rd a d e ra m e n te c r e y e n te s . N o

d e sm a ­

o b stá c u lo s, q u e c o n fé y c o n sta n c ia sie m p r e c r e ­ c ie n te s , y c o n la d e c id id a c o o p e r a c io n q u e d e se g u r o h a n d e h a lla r e n to d o s los b u e n o s c a tó lic o s, d a ­ rán V ds. c im a á s u e m p r esa , lu str e y gloría á la r e ­ lig ió n y u n terrib le y m ortal go lp e á lo s e n e m ig o s de¡ C r istia n ism o .— N. R om a 14 Ju lio.

SECCION HISTÓRICA. LOS M O N JES DE OCCIDENTE D ESD E SAN BEN ITO HASTA S.\N BERNARDO .

Pon E h

CONDE DE M O N T A LEM B ER T dd la A cad em ia frán c csa.

(coNmüAcioN.) ¡Pcfo cuántos m ales, cu án tas am arg u ras d u ranlo aquellos largos y som bríos siglos y a n te s {le esa ru p tu ra final! No eran ya los paganos, sino los cristianos, los tjue perseguían ei C ristia­ nism o. No e ra ya desde el seno de un pretorio ó de un circo desde donde el em perador, p ersoniíicacíon de ia a n tig u a é im placable Rom a, en­ viaba los cristianos á las (ieras; e ra en ei seno de.los Concilios, y en nom bre de u n a ortodoxia

El S u m o P on tífice c o n te stó d a n d o g r a c ia s p or su

de conirabando, como d ic ta b a sus decretos, mar^

afecto á los e sp a ñ o le s q u e s u s c r ib e n e l m e n sa je , y

cados con el (tiple sello del ardid, de la astucia

o to rg a n d o la b e n d ic ió n a p o stó lic a á e llo s, s u s fa m i­

y de la crueldad. A ntes de llegar á los destier­

lia s , su s a m ig o s y la s p o b la cio n e s y p r o v in c ia s á qu e

ros y á los suplicios to rtu ra b a las conciencias

p e r te n e c e n .

y las inteligencias con form ularlos y definiciones.

S ie n to u n verd a d ero o rg u llo al c o n sid e r a r el im ­ p o r ta n te p a p el q u e E sp aña ha h e c h o e n R om a en

Los m ás líennosos genios y los más nobles ca­

« íic ia l, pero a q u i, d o n d e n u estra sa n ta r e lig ió n p r o ­

esta o c a sio n . S u ilu str a d o y v irtu o so e p isc o p a d o , su

rao teres de esta tipoca, tan fecunda en grandes

yecta s u d iv in a lu z so b re to d a s las c o sa s, ha lom ad o

in str u id o c le r o , h a n dad o aqu í repetida': p ru eb a s d e

sanios, se consum ían initlilinente razonando con

u n a form a m e n o s p rofan a. Me refiero á Ja r ecep ció n

s u s r e le v a n te s d o te s, y e l c re c id o n ú m er o d e e sp a ­

aqueijos casuistas coronados que dogm atizaban

ñ o le s se g la re s q u e v o lu n ta r ia m e n te , é im p u lsa d o s

en lu g a r de re in a r, y sacrificaban á m iserables

d e lo s e s p a ñ o le s p or S u S an tid ad .

Ayuntamiento de Madrid

EL MUSEO CATOLICO.

36 q u erellas la m ajestad de la Ig lesia y la seguri­

ra n bastantes e s to | teólogos coronados, h ab ía

que hace tanto honor a! g ra n Teodosio y á San

d ad del E stado. E l d estierro d eb ía parecer un

que so p o rta r tam bién k las em peratrices que se

Ambrosio! ¡Qué sociedad era aquella, en que po­

consuelo á aquellos santos confesores, condena­

mezclasen en d irig ir las conciencias, definir los

d ía decretarse á sangre fría el destrozo de toda

dos á d isp u ta r respetuosam ente con tales ad ver­

dogm as é influir en la conciencia de los obispos.

un a villa p a ra vengar la in ju ria hecha á u n a es-

sario s. E n tre tan to que el im perio se desm oro­

Un Am brosio se vió envuelto en las redes de

tátua! ¡Qué ho rrib le relato el de los torm entos y

n ab a V las naciones vengadoras e n tra b a n en tro­

u n a Ju stin a , y un Crisóstom o victim a de las lo -

suplicios im puestos á los h ab itan tes de A ntio-

pel p o r la b re c h a , estos piadosos au tó cratas,

eu rás de u n a E udoxia. Bajo aquel m iserable ré ­

q u ia, antes de que la intervención del obispo

señores de u n clero que no cedia en servilism o s

gim en la insensatez y la bajeza parecían n a tu ­

Fíavio desarm ase la cólera im perial! ¡Y adem ás,

los eunucos de la an tecám ara im p erial, escribían

rales.

p a ra u n Teodosio, cuántos V alentes, cuántos H onorios, cuántos Copronim as!

La

tentadora

lib ro s de teología, establecían form ularios, in ­

Se c ita rá el nom bre de Teodosio; ¡pero q u é san­

ven tab an y condenaban herejías en confesiones

g rien ta luz no proyecta sobre el estado de aquel

seducción de la om nipotencia desvanecía aq u e­

de fé, á su vez heréticas (1). Y com o sí no fue­

pretendido im perio cristiano la célebre penitencia

llas pobres cabezas. Los principes cristianos no

LA TUMBA DE

iA. CRlSTlA?iA, E>' ARGELIA.

pudieron su straerse a su influjo m ás que los

lencía. .\.quel m ism o em perador y su colega Y a-

principes pagano.s, A m ónsiruos de crueldad y de

lentíniano II d ecretaro n la pena do m u erte con­

lu ju ria , tales como llelio g áb alo y H ax ím ian o, su­

tra la id o latría. Poro la id o la tria re in ab a en su

cedían pródigos de im b ecilid ad é inconsecuencia.

propio corazon y en cuanto les ro d eab a. La tr a ­

ta s víctim as h u m a n as, existía todavía un siglo despues de la paz do la Iglesia. No se hacían y a sacrilicios á los Césares despues de m uertos, pero d u ra n te su vida se les proclam aba divinos

decreto dado p a ra favorecer el C ristianism o, para

dición p ag an a de la divinidad del p rincipe im - _ y eternos. L a Iglesia h a sufrido m uchas p ru eb as; m u ­ preg n ab a la corto y todos los actos del gobier­ chas veces h a sido perseguida, m uchas com pro­ no. (1). Los m ás piadosos, el g ran Teodorico m is. m etida, vendida ó u ltra ja d a por indignos m i­ mo h ab lab a de sus sa g ra d o s palacios, de su d.%nistros. Yo no sé, sin em bargo, si alg u n a vez wwo aposento, y p e r m i t i a á ciertos funcionarios h a visto tan de cerca como entonces el p re cip i­ que fuesen á ad o rar su e te r n id a d . Ese mismo cio, en el cual Dios la h a prom etido que no Y alentiniano, q u e c astig ab a con la pena de

c e rra r los tem plos, p a ra ab o lir los sacrificios del

m u erte á los id o la tra s, inten tó u n dia llam ar á

an tig u o c u lto , p a ra e x tirp a r los últim os restos

las arm as á los rom anos c o n tra u n a invasión de

del paganism o, ib a acom pañado é seguido de

los vándalos, y declaró que su proclam ación es­

a lg ú n acto encam inado á resolver cuestiones de

tab a firm ada por la m ano d iv in a ^ q u erien d o h a ­

d o g m a, do disciplina ó de gobierno eclesiástico.

b la r de la su y a (2).

Lo que más debía am a rg a r la existencia d e la Ig lesia e ra la pretensión q u e ten ían aq u ello s in ­ felices Señores del m undo de h acer de ella su p ro teg id a. Bien caro p ag ab a el apoyo m aterial q u e la p ro d ig ab a el poder im p e ria l, protegién­ dola sin h o n ra rla y h a sta sin com prcnderia. Cada

U na le y de Teodorico II im ponía, en 4 2 8 , !a

Así la divinidad del p rín cip e, esa invención de los Césares que h a b ía puesto el sollo á la de -

rejes, y él m ism o e ra eutich ian o . Do este modo

gradación de Uoma y colocado la serv id u m b re

la h e re jía , creyéndo.se b astan te ortodoxa con

bajo la sanción de la id o la tría ; esa rep u g n an te

p ro scrib ir á todo el que no pensaba como ella,

q u im e r a

su b ía al trono en donde la esp erab a la O m nipo-

la persecución y h a b ía bebido la sangre de ta n -

(1)

t a l e s tusrOD la H e n ó tic a . del em perad or

Zenon

ea

Í8Í, conde­

M a r iia .

u n a su erte m ás triste que bajo aquella la ig a série de m onarcas que se titulaban sus bienhe­ chores, sus protectores, y la negaban á la vez la lib erta d , la paz y el honor.

p en a de trab ajo s forzados en las m inas á los h e ­

n a d a p o r e l P a p a F é lix U l; la á c H e ríc lio , c o d d e n a íi p o r el P a p a Jo a n IV , y el r.vpo de C on stan te (1, condenado p or al P ap a San

c a c rá ja m á s. Yo no sé si alg u n a vez h a sufrido

que h abía sid o 'cl principal prelesto do

Si tales eran las m iserias de la Ig lesia, tan joven au n y tan próxim a á su san g rie n ta cuna, ¿cuáles no serian las de! E stado, las de la socie­ dad láica? U na sola frase b a sta p a ra

definir

aquella sociedad. El paganism o lodo estaba den­ tro de olla. Así lo h a dem ostrado uno de los m ás excelentes historiadores de n u estro siglo:

( i)

F r a o z d e C bam papn y, B e l a c a r l d a i e r i u í a n o e n

(í) El raann

d i í i n s ; P ro p o n ain r. etc. (K o f.

llt.

Ayuntamiento de Madrid

«Ij'o IV,

«La sociedad civil parecía se r c ristia n a como la sociedad religiosa. Los soberanos, los pueblos.

p á g . 393. X X .)

MUNICIPAI

Kl. MUSEO CATOLICO.

37

h ab ia n en s u m ay o ria abrazad o el cristian ism o ;

como un m edio d e co brar: esta costum bre, usa­

co deseo es no volver jam ás á ser ro m an o s (1 .)

pero en el fondo la sociedad civil e ra pagana;

d a en otro tiem po solam ente co n tra los esclavos,

No es cosa r a ra , dice O rosio, e n c o n tra r ro ­

conservaba del paganism o sus institu cio n es, sus

se hace después estensiva á todos los ciudada­

m anos que prefieren u n a pobreza libre, e n tr e

leyes y sus costu m b res.»

nos. .\s í es como el poder absoluto entiende y

los bárb aro s, á las an gustias de u n a vida a to r ­

p ra c tic a la igualdad.

m entada por las exacciones de R om a. B ossuet

T al .e ra la sociedad

que el paganism o h a b ia cread o ; de n in g ú n modo la que d eb ia c re a r el cristianism o (1 ).

La rep ú b lica rom ana, dice Salvieno, expira

resum e la situación en dos palab ras: «Todo pe­

Y cu en ta con que ese paganism o e ra el paga­

ahogada por el im puesto, como el pasajero q a c

rece en O rie n te ... todo el O ccidente está a b an ­

nism o en su form a m ás d e g e n e ra d a, h a sta el

expira á m anos de los salteadores. E l im perio,

donado.» E l trab ajo se re tira , el suelo perm a­

punto de q u e la política de los hábiles consistía,

nacido en medio de las proscripciones del triu n ­

nece inculto; la poblacion dism in u y e. E n to d as

según T ácito, en so p o rta r em peradores cuales­

v ira to , com pletaba dignam ente su o b ra con una

partes rein a la im potencia, la decadencia y la

q u ie ra (2 ). T oda la gran d eza ro m a n a no h ab ia

fiscalización que era p a ra sus desesperadas víc­

m uerte. Las provincias, invadidas y devastadas

servido m ás, según la fuerte expresión de M on-

tim as u n a especio de prescripción un iv ersal.

á porfía por los b árb a ro s y p o r los oficiales im ­

¡esquieu, q u e p a ra sa c ia r la felicidad de cinco

E l sistem a adm inistrativo fundado p o rD ío -

ó seis m on stru o s. D espues de C onstantino, los

cleciano, recargado por los em peradores cristia­

suficiente p a ra sacudir el yugo. E ln n iu e r s o se

soberanos valen m enos q u e esos m on stru o s, pero

nos y term inado por JusLiniano, llega á se r el

m u ere en R o ñ a , dicen los señores galos al em ­

las iaslilu cio n es v alen m enos todavía. Ciento

azote del m undo. E s preciso leer en E um érides,

p erador A vito (2): la m ism a Rom a p arece con­

veinte m illones de h om bres no gozan o tro de­

periales, no han conservado siq u iera la en erg ía

en L actancio, en Salvieno, que escribía u n siglo

denada á m o rir abandonada por los em perado­

recho que el de p erten ecer á u n solo h o m b re, al

antes de la conversión de C onstantino, el cuadro

res y saqueada por los godos. Nada le q u eda y a

am o advenedizo q u e u n cap rich o del ejército

de aquella opresion, la m ás ingeniosa y la más

de aquellos herm osos dias en q u e la libertad

ó u n a in trig a de c o rte llam a al poder.

c ru el q u e a b ru m ó ja m á s á pueblos civilizados.

ro m an a y su m ajestad cívica proyectaban sobre

E l despotism o, al envejecer, se h ace á la vez

P ero no es en los padres y en los historiadores,

la n atu rale za h u m an a u n a luz, cuyo recuerdo

m ás débil y m ás v ejato rio . Posa so b re todos y

sino en el texto m ism o de las leyes del im perio,

es, g racias á D ios, inestin g u ib le.

n o p ro te g e á n in g u n o . El pod er de uno solo, dice

donde se en cu en tra el c u ad ro m ás elocuente de

De aquellas dos grandes cosas, las m ás g ran ­

Salvieno, es la ru in a del m undo, im iis honor^

las vergonzosas m iserias del m undo rom ano. La

des qu izá de la h isto ria profana, el senado y el

o rb is e x c id iu m . L a paz y la seg u rid ad d e sa p a -

hipocresía del lenguaje no b asta á disfrazar la

pueblo ro m an o , se n a tu s p o p u lu s ^ u e ro a ia n u s,

j-ecen de todas p a rle s . D espues de la conversión

b ru ta lid a d de los hechos n i el h o rro r de la se r­

hé aq u í lo que h a b ia llegado á se r pueblo. En

de C onstan tin o , com o antes de él, ca d a reinado

vidum bre un iv ersal (1 ).

cuanto al Senado, m ás envilecido todavía, si es

cstrecb a la tra m a do esa fiscalización que aca­

La aristo cracia, p rim era víctim a del despotis­

bó p o r a r r u in a r el trab ajo y la p ro p ied ad en

m o, p riv a d a á la vez del poder y de su indepen­

bierno p a ra san cio n ar todos los crím enes y re­

el m undo rom ano. Con ay u d a d e la ju r is p r u ­

dencia, sustitu id a en todas p artes por la a d m in is-

com pensar todas las bajezas. D u ran te los cinco

dencia se erig e el em p erad o r, com o represen ­

tracio n , conserva los títulos pom posam ente r i ­

siglos trascu rrid o s e n tre A ugusto y A ugústulo,

tante del pueblo soberano, en p ro p ietario su­

dículos de excelencia, em in e n c ia , se re n ísim a ,

vivió sin d ejar u n solo acto ó u n a sola discusión

posible, que el pueblo, solo in terv en ia en el go­

prem o de todos los b ienes del im perio. E l im ­

clarisi'úia, p e r fe c tis im a , q u e á nadie ocultan

digna dé m em oria. E n cam bio sus procesos ver­

puesto a cab a d e ab so rb er lo q u e la delación y la

su n u lid ad , pero’ c u y a usu rp ació n , hasta por

bales re g istra n cuidadosam ente el n ú m ero de

confiscación no h a n agotado del p atrim onio de

descuido ó por ig n o ran cia, se castiga como un

las aclam aciones con q u e saludaba á los nuevos

los h om bres lib res. H a sta la lib e rta d de re sp i­

sacrilegio. L a clase b a ja de las villas, á la que

em peradores, y el de las im precaciones con que

ra r, dice L actancio, h a y q u e c o m p ra rla . Según

se hace responsable de los im puestos y se la con­

perseg u ía á los soberanos caídos y h a sta á los

í

Zosimo (3 ), los p ad res llev ab an su s h ijas al l u ­

dena á las m a g istra tu ra s como á las galeras,

m ism os q u e m ás hab ia adulado. E xcluido de

p a n a r p a r a te n e r con q u é p a g a r al fisco. E l

sufro, bajo el nom bre de e n rió le s, u n a opresion

to d a acción política despues do D iocleciano,

p ro p ietario , el ciudadano no es m ás que u n deu­

sábiam ente organizaría é inflexiblem ente ap li­

perm anece solo como u n a especie de g ra n con­

i

d or público, y se le tra ta con to d a la b ai'b arie

cada. Una ley de los dos hijos de Teodosio cas­

sejo m unicipal, encargado de d esh o n rar en la

de los antig u o s rom anos c o n tra su s deudores; se

tig a con la confiscación de los bienes la im pie­

h isto ria el n o m bre y el títu lo do la m ás au g usta

le en carcela, se le azota, se azota á su m n jcr y

dad del desgraciado p ro p ieta rio que abandona

A sam blea que h a gobernado n u n c a á los hom ­

se le venden su s hijos ( i ) . Se em plea la to rtu ra

aquellas villas, convertidas en prisiones, p a ra ir

bres.

á refu g iarse a l cam po (2). (1 )

G u iz o t. B i i t o r i a d e l a t i t i U i a c i o n e n F r a n c i a , lec . ] ] . Y añade:

•L a sociedad c r istia n a no se h a doaarroU ado h a sta m á s ta rd e , d e sp ae s de la iovasioii d e los B árb aro s, 7 p e rte n e c s á la b isto riu m o d e rD a ,* A Iav cai aliqnatn torm osam muUerem erran lem in ao iilo d in e, fu gatam ab a p p a r ito rib u s et c a r ia lib u s p rtesidis ot se n a lo ra m , p r t ip t c r p u b i i a t m m a r i t i a e b í i u m . S c isc ila in s s u m e s «a caosan i Ootns. Illa d lx it. G n u n a r i l u s tom pore bien n ü ob deb ilum pablicu m trecen loram a u reo to m ea:pe fa o r it fla g e lla in s, et in carcore in c lu s a s , ot tro s m ib i carisBim i filii «e n d iti fu o rin t, ego recodo ( iig it iie ... eliam e r ra o s p er so lita d io e m sicpe in ven ta eC a s s idue flagelIaU , jum tr e s d ie sp e rm a n e i je jn n a ,..* E l sa lte a d o r se ap iaila de a q u e lla vicliina d e ios raagistrad o s, l a d a el oro q u e h a b ia ro­ bado, j i olla j á lo s su y o s lo s pono i cuh ierto do todo u lt r a je : cifra p r a b r u m e t c e n i u m e l i a m . E il e raig o de p ied ad le Talió la m iseric o rd ia de D ios 7 tn (o o ie r t io n . P a l a d i v s . H isto ria L a u sia c a , ca p . £3.

N ada h a igualado á la abyección de estos ro ­

E n los cam pos n ad a hace d istin g u ir los colo­

m anos del im p erio . L ibres, habian conquistado

nos de los esclavos: la poblacion agrícola, es­

y gobernado e l m undo. Esclavos, n i aun saben

q u ilm ada por las abom inables exacciones del

defendei’se. En vano cam bian de am os: se d a n

fisco, falta de protección y de estím ulo p a ra el

dos, luego c u a tro ; extienden el despotism o de

trabajo, abandona el cultivo y hu y e á los bos­

todas suertes. Con la a n tig u a lib e rta d ha des­

q ues. Unos se in su rreccio n an , siendo persegui­

aparecido toda v irtu d y todo v ig o r. A llí no que­

dos y degollados como bestias feroces. O tros a n ­

d a y a m ás que u n a sociedad de funcionarios.

ticipan la dom inación de los b árb aro s yendo á

F in

sávia, sin honor y sin derechos.

u n irse á ellos. E sta cau tividad les parece m e­

Digo sin derechos, po rq u e en todo el m undo

nos d u ra que la esclavitud im perial, y su ú n i-

im perial nad ie posoia n i siq u iera la som bra de

(1 ) v é a s e el b ello ca p itu lo de la H ia lo fir t d e l o t O r l g c n c t m e io i t i t t' do L e I I u b r o n , titu la d o ; iV e rd ad e ras c a u sa s d e la disolución d o l im p e rio ro m aD o .> T lt. 1 , p ág. lSO-193. ( ^ ) C u ria le s... ju b e m u s m oneri n e civ itate s fn gian t a u td e so r a n t, r u s b ab itan d i causan fu n dn m q u em ciTÍtati p rajtu lerin t sc íe n tcs fisco

( 1 ) M alu n t su b sp ecie ca p tiv ita lis vivece lib sr i, qo am su b specie lib e r ta tis esse c a p tÍ T i ... U n u m ü lic om ninm ron iaooram lO tum est, o eu n q u am e o s n e c o s s e s it in j a s tra n siré romanum . o p . e it.

s¡o>

o sse so c ia a d a m . eo q u e ru re esse ca rilu ro s, c u ju s c a o sa ^ n p lo i s e , t í tan do p atriam , d e m o n stra rin . ciir/n in , S . C od. T c o d . lib , 12. t ito , lo 18: SI

Ayuntamiento de Madrid

V . 5, 8 .— In te rd a m ^ i nimiCB am aritu d in is etiam adv en iu m h o stin m p o stu lan tes.— v¿/, 16. J a m in ven in n tn r in le r eo s r o m a a i q s i inalin t ín ter b arliaro s pan perem lib ertatem , q uam ín ter T o sin so s tríb ala r ia m solliciin din em sn stin e re . Ora». H ist. V II, t i . ( 2 ) S i d e n t e A p O tia a r U t. PanO|, de A litU }.

EL MUSEO CATÓLICO.

38

E n efecto , s e ñ o r e s , W isem an (e sto o s, h o m b re sá -

u n (leroclio serio y sag rad o . Vo !o afirm o p ú b li-

SECCION BIOGRÁFICA.

cam enle c o n lra lodos los sabios panegiristas de

b io )e s el n o m b re m á s c o n v e n ie n te q u e pu d iera d a r ­ s e al c éle b r e c a r d e n a l, q u e d e sd e s u s p r im e r o s a ñ o s

E L C A R D E N A L W IS E M A N .

aquol rég im en . El im perio rom ano, tipo y cuna

su p o d ir ig ir y e n c a m in a r lo s a c to s to d o s d e su v id a al m e r e c im ie n to d e a q u e l n o m b re, p r é sa g o , sin d u ­

(le (odas las serv id u m b res m odernas, h a encon­ tra d o en n u estro s dias, en que se experim enta

Proponiéndonos dedicar un artículo al ilu stre

d a , d e la sa b id u ría c o n q u e h a b ia d e e n r iq u e c e r su

volunlariam onlo la necesidad de ju s liü e a r el

prelado cuyo nom bre encabeza estas líneas, he­

in te lig e n c ia , y e l m ás e sc la r e c id o tim b r e d e s u n o ­

m os preferido tra sc rib ir en su lu g a r el notable

bleza é ilu str e a s c e n d e n c ia .

presente con teorías lom adas del pasado, apolo­ g istas y adm iradores num erosos. Nos ponderan

discurso biográfico leído en su elogio, en Junio

sobre todo lo que ellos consideran como la m ás

de 1 8 0 6 , an te la A cadem ia Real de A rqueología

r e lig io s a s d e l v e n e r a b le p r e la d o , d esig n a d o p or D ios

a ltacsp resio n de la civilización ro m an a, los pro­

y Geografía dcl Príncipe Alfonso, por nuestro

para la resta u ra c ió n r e lig io s a d e la G ran B reta ñ a , y

gresos dcl derecho civil y de la ig u ald ad demo­

distinguido colaborador el I1.M0. Sn. D. J o s é P u -

para p rep arar, tal v ez, la g r a n d e obra d e la u n id a d

Lino Y E sp in os.^ , á quien debem os tan im por­

c r istia n a , á la q u e m a rch a p r o g r e s iv a m e n te e l lin a je

c rá tic a . Pero el derecho rom ano, q u e ay u d ó k los p a ­

tan te trabajo.

y c o m o la sa b id u ría no cabe ja m á s en a lm a m a lig ­ n a , n o n e c e s ito e n c o m ia r o s la s a lta s d o te s m o ra les y

h u m a n o en c u m p lim ie n to d é l o s sagrad os v a tic in io s. Si e l se m b la n te e s , s e ñ o r e s , e l so b r e sc r ito d e l a l­

tricios ú organizar bajo la rep ú b lica el gobierno

E l deseo do darle á luz in tegro en n u estras

m ás fuerte y más lib ro que la h isto ria h a cono­

colum nas nos obliga á dividirle en dos partes,

d e s d e A q u in o , c a b a lm e n te e l a lm a d e l Dr. W ise m a n

cido, h ab ía cam biado de faz y d e n atu raleza bajo

á p esar d el reducido c a rá c te r de le tra q u e para

d eb ia se r tau p u ra y tan a c tiv a c o m o a p a r e c ía en

el im perio. ¡Qué irrisió n y q u é m iserable q u im e ra no es

su publicación hem os adoptado.

a q u e l rostro h e r m o so , n o b le y e x p r e s iv o . S u talla

Dice así oí notable escrito á q u c n o s referim os:

m a , co m o escrib ía e l sa n to y sá b io h ijo d e lo s c o n ­

a lia y m a jestu o sa y s u s m a n e r a s d is iiiig u id a s le d a ­ b an u n g r a n r e a lc e á s u p e r so n a , u n ié n d o s e le u n

la enseñanza y la p ráctica del derecho civil en

S kbmo. Sn.:

un Estado en que la persona y la propiedad de todo ciudadano so hallab an e n tre g a d a s, sin de­

S e ñ o r e s a ca d ém ico s; Cada ve?, q u e la A ca d em ia se

c a rá c ter d u lc e , fr a n c o y lib er a l h a sta e x c ita r las sim p a tía s d e c u a n to s tu v ie r o n la d ich a d e c o n o c e r le .

d ign a d arm e u n e n c a r g o d e la natu raleza d e l qu e

S e n tim o s in fin ito n o h a b er p o d id o h a c e r n o s c o n

fensa p o sib le , á los caprichos de los m ayores

h o y va á o c u p a r n o s, s e e s ta b le c e u n a fu e r te lu c h a

todas la s n o tic ia s r e fe r e n te s á lo s p r im e r o s a ñ o s de

m a h ados q u e h a conocido ja m á s el m undo! El

e n m i e sp ír itu e iU re e l se n tim ie n to y la d e s c o n ­

d erecho rom ano, tan h u m an o , tan tu te la r, tan li­

fianza. Me arra n ca lá g rim a s d e h o n d a p e n a e l v e r d e s ­

b e ra l h a sta el tiem po de las p ro scrip cio n es, se h ab ia convertido e n tre las m anos ilc los em pe­

a p a r e ce r d e l catá lo g o d e n u e s tr o s ilu s tr e s a c a d é m i­ c o s á h o m b r e s tan g r a n d e s y ta n n o ta b le s co m o los

radores en u n sistem a p o r el cual, .según la fu er­

la v id a d e e s te ín c lito p e r so n a je , c o m o ig u a lm e n te d e o tr o s m u c h o s n o ta b le s p a sa je s d e s u la b o rio sa ca rr er a , p u e s b ie n m e r e c e e sc r ib ir s e e x te n s a y d e ­ ta lla d a m en te c u a n to c o n c ie r n e á h o m b r e s d e la talla d e l c a r d e n a l W ise m a n . Solo h e m o s a d q u ir id o

que

q u e m á s d e u n a v e z h e m o s bingraflado; y d e s c o n ­

d e sd e m uy tier n a ed a d fu é llev a d o p o r s u s p a d re s,

fiando d e m is p ro p ia s fu e r za s, n o q u isier a y o (el ú l ­

D . D iego

tim o e n tr e v o so tr o s) se r n arrad or d e ta n ta sa b id u r ía

D u rh a n , e n In g la terra , á fin d e p re p a r a rlo á lo s e x á ­

recho p ú b lic o , ta l e ra la a n a rq u ía en q u e se , y d e v ir tu d tanta c o m o e n c ie r r a la h isto r ia d e e g r e ­

m e n e s d e in g r e s o e n e l c o le g io c a tó lic o d e ,S a in t

g io s v a r o n e s á q u ie n e s la in e x o r a b le s e g u r d e l tie m ­

C uthbert e n W sa w ; p ero b ie n p r o n to d e s p u e s p a s ó á

te expresión de B acon, so to rtu ra b a las leyes p a ra to rtu ra r á los hom bres. E n cu an to al de­

h a lla b a , que de los tre in ta y c u atro em p erado- ! re s que rein aro n desdo Cómodo h a sla D ioclecia- j

p o n o s h a arrebatado para siem p re.,.-

y

doña

F ra n cisc a

Javiera

S tr a n g e , á

B om a é h iz o s u s e stu d io s te o ló g ic o s y c o m p le tó la

¡T riste c o n d ic io n b u r a a n a !... ¡Q ué corta e s la d is­

carrera e c lesiá stic a ; y o r d e n a d o d e sa c e rd o te , p e r ­

n o , en plena edad de oro de la ju risp ru d e n c ia ■ ta n c ia e n tr e la o v a c io n y la a p o teo sis! H oy e n alas ro m an a, trein ta perecieron á m anos de sus suce­ d e la c ie n c ia s e elev a e l g é n io ; y m a ñ a n a cae com o

m a n e c ió m u c h o s a ñ o s c o n sagrad o á la e n se ñ a n z a ,

so res. To por m í declaro que no conozco en la

flor q u e s e m a r ch ita , co m o so m b ra q u e s e d e sv a n e c e .

ta le s e n la u n iv er sid a d d e Rom a.

h isto ria un espectáculo m ás rep u g n an te y más

S e ñ o r e s: h a c e p o c o s m e se s q u e e l c a r d e n a l W is e -

C om enzaba e l a ñ o -1835, y o cu p ab a la silla d e San

m a n era u n a lu z d e l m u n d o y la m á s fu n d a d a e s p e ­

P ed ro e l v e n e r a b le P o n tífic e G regorio X V I, aq u el

grotesco q u e el de los trab ajo s de todos aquellos ju risco n su lto s que co rtaban u n pelo en el aire sobre cuestiones de u su fru cto y de u sucapión, sobre las tutelas y los interdictos, y no supieron,

r an za d e !a Ig le sia c atólica; y h o y ... to d o s llo r a m o s la irr ep a ra b le p érd id a d e a q u e l faro lu m in o s o d el m u n d o c ie n tífic o y d e l m u n d o c ristia n o : y S e v illa q u e lo v ió n a c e r , y R om a q u e lo e d u c ó , y L ón d res

d u ra n te cinco siglos, le v a n ta r u n a b a rre ra con­

q u e a d m iró s u glo ria , y M adrid q u e a s o c ió s u n o m ­

t r a las violencias sanguin arias de u n a h o rd a de

b r e á to d o s s u s c e n tr o s c ie n tiñ c o s , lo r e c u e r d a n y

p rcto rian o s, n i c o n lra los m onstruosos caprichos

lo e n a lte c e n , y e sc r ib e n s u s h e c h o s y s u v id a para q u e la p o sterid a d n o s e p r iv e d e la grata m em oria

de un llelio g áb alo ó de u n Cómodo. Por lo que

d e u n p e r so n a je q u e h o n r ó la Ig le sia y h o n r ó su

toca á la ig u a ld a d , s u ú n ica g a ra n tía e ra el títu ­

co m o p r o fe so r q u e fu é n om b ra d o d e le n g u a s o r ie n ­

sá b io b e n e d ic tin o , q u e á s u s g r a n d e s cu a lid a d e s d e fortaleza d e á n im o , r eu n ía la s m á s n e c e sa r ia s d o te s d e u n gran r e y y d e u n gran P apa. La e le c c ió n d e p e r so n a s, s e ñ o r e s , e s s in d u da u n o d e lo s d o n e s m ás se ñ a la d o s é in d is p e n sa b le s d e lo s q u e s o n lla m a d o s á reg ir io s p u e b lo s , á g o b e r n a r lo s h o m b res: y c a b a lm en te e s te in e stim a b le d o n d istin ­ g u ió sie m p r e a l v ir tu o so C ap pelari: y a sí c o m o su p o ro d e a rse d e to s h o m b r e s m á s e m in e n te s d e s u é p o c a , co m o e l c éle b r e filólogo A n gel Mai, e l gran p o líg lo to

lo de ciu d ad an o rom ano prostituido p o r C araca-

sig lo . ' H é a q u í, s e ñ o r e s a c a d é m ic o s, q u e v o s o tr o s , c o m o

lia como u n a irrisió n su p rem a ante el esclavi­

lo s q u e m ás, q u e r e is trib u ta r h o y e ste ju s to h o m e ­

zado m undo. A quel digno sucesor del C ésar, que

n a je a l gran p r e la d o , al filó so fo p r o fu n d o , a l sób io

pensó hacer un cónsul de s u c a b a llo , supo bien

e sc r ito r q u e t u v im o s la d ic h a d e c o n ta r e n n u estro

E n to n c e s fu e c u a n d o , a p r o v e c h á n d o se d e la in ­

n ú m e r o y verlo u n id o á n o so tr o s p o r lo s v ín c u lo s d e

flu e n c ia q u e te n ia c o n G regorio X V I, c o n c ib ió ei

la c ie n c ia y p or lo s v ín c u lo s d e la fé.

gran p r o y e c to d e r esta u ra r la g e ra r q u ia c a tó lica en

lo que se hizo al concedcr á todos los h ab itan tes de las provincias, exentos de cierto s im puestos,

La h isto r ia , fiel n arradora d e la s c o s a s y la s p e r ­

M e z o fa n li,e l sáb io p u b licista L a m b r u sch in i, a sí ta m ­ b ié n c o n fió s u am istad á n u e s tr o c om p atriota e l s á ­ b io W ise m a n .

In g la terra . ¡P en sam ien to g ig a n te , s e ñ o r e s , a ten d id o s

la plenitud dcl derecho cívico de p a g a r al Oseo

s o n a s d e cada sig lo , dará u n lu g a r m u y p r e fer en te á

todo lo que el fisco exigía. Los p u eb lo s, g ra tu i­

n u estra p atria, q u e si e n to d a s é p o c a s h a dad o g r a n ­

S i h u b ié s e m o s d e d e te n e r n o s e n in v e s tig a r las

tam en te honrados con aquel títu lo , sabían tam ­

d e s h o m b r e s, e n la a c tu a l p u e d e e n v a n e c e r s e c o n

r a zo n es q u e m o v ía n al.D r. W isem a n para c o n seg u ir

b ién dem asiado lo que v alia. E l nom bre de «ciu­

el e x te n s o c a tálogo q u e y a c u e n ta d e la s p rim eras

esta m ed id a d e ta n to e fe c to , v e ría m o s tod o s u c elo ó

e m in e n c ia s e n to d o s tos ram os d el sa b er h u m a n o ,

in te r é s p o r v e r e n a lte c id o e l C a to licism o y horrada

h ijo s d e n u estra E sp a ñ a , n a c id o s e n n u e s tr o su e lo .

h a sta la ú ltim a h u e lla d e la d octrin a lu te ra n a , im ­

A p e n a s c o m en za b a e l p r e se n te sig lo . Era e l 3 d e

portad a al an tig u o p u eb lo d e la fé y d e la religión

m ir a n v a .n o solo como u n a distinción v a n a y

A gosto d e 1802, c u a n d o n a c ió e n S e v illa n u e s tr o in ­

por la s bastard as p a sio n es d e C r o m w el y d e E n ri­

\crg o n zo sa, sino como u n a especie de aboraina-

o lv id a b le D. N ic o lá s W ise m a n . N o p a recía sin o qu e

cion.

p r o v id e n c ia lm e n te h e r e d a b a u n n o m b re p r o p io y

q u e VIH. D u p lica n d o e l n ú m er o d e d ign atarios d el c le r o ca­

d adano rom ano,» dico S alv ien o , ta n apreciado en otro tiem po y tan caram ente pagado, todos le

(S e c a n t iD o m .)

'

a d e c u a d o , q u e h ab ia d e a lcan zar e n e l tiem p o .

Ayuntamiento de Madrid

los fa sto s h is tó r ic o s d e l p u e b lo británico!

tólico d e In glaterra, q u iso e l P apa G regorio XVI que

l

í

EL MUSEO CATOLICO.

39

e l m ism o Sr. W ise m a n s e p u sie s e al fr en te d el g r a n

El c a rd en a l W ise m a n , a p r e cia n d o c o n su talen to

d o s e com o d e fren te á l a relig ió n d o m in a n te , q u e ­

c o le g io d e Santa María d e O scolt, co m o asi lo v e r i­

p r e v iso r la s r e c o n o c id a s d o tes d e l Dr. M an n in g, hizo

rien d o r ec o rd a r los b u e n o s tiem p o s d e la r en o m ­

ficó. ¿Y c u á l c r e e is fu e r a e l p rin cip a l trabajo q u e

n o so lo fu e se n o m b ra d o prim era d ign id ad d el cab ild o

brada J s la d e los S an tos, c u y o s r e y e s y p u eb lo s e ra n

(antas y ta n g r a n d e s v ig ilia s le hab ía c ostad o? ¡Ahí

d e W e stm in ste r , sin o ta m b ié n tu v iera á s u carg o los

c o n o c id o s p or d e fe n s o r e s d e la fé y d e la Iglesia.

q u e lo s g r a n d e s taJentos c u a n d o s o n m o v id o s p o r la

S erv ita s d e S an C árlos B orrom eo e n Santa María de

A p o ca s v a ra s, s e ñ o r e s , q u e los h ijo s d e la so b er ­

a n to r c h a d e la fó, m ira n las c o sa s p or u n prism a

lo s A n g eles d i B a y se v a te r, p resa g ia n d o e l dia e n q u e

bia A lb io n c a v a s e n lo s se p u lc r o s d e s u s p ad res, e n ­

m u y su p e r io r y c o lo c a n á g ra n d e altu ra to d o s su s

su c o n fid e n te é ín tim o a m igo hab ia d e su c e d c r le en

co n tra ría n los in m o r ta le s r esto s d e a q u e llo s su s a s ­

p la n e s, to d o s s u s p royectos!

e l ap o sto la d o , q u e v e n ia e je r c ie n d o bajo aq u el lem a

c e n d ie n te s , v e rd a d e ro s c a tó lic o s, q u e d e sd e el ap ós­

d e toda su vida: Oninia p r o C hrislo.

tol S an P ablo v e n ía n u n id o s é id e n tific a d o s c o n la fé

S u obra era c o lo sa l. E n m e d io d e una é p o c a d e in ­ d ife re n tism o r e lig io so y d e u n p u eb lo an ti-rom an o,

¡Ah! si p u d ié s e m o s co n ta r d e ta lla d a m en te la s m u ­

q u ier e rea p a rezca e l g r a n d e c u lto d e la Ig le sia ro ­

c h a s c o n v e r s io n e s p ú b lic a s y se c r e ta s q u e h iz o W i­

tan sa g r a d o s o b je to s, e s r e n e g a r su h isto ria y ap os­

m ana fr en te a l frió, árid o y s e c o rito d e la Iglesia

se m a n , v e r ía m o s m ila g r o sa s c o m p r o b a c io n e s d e su

tatar d e la fé d e s u s p r o g e n ito re s.

anglican a; q u ie r e m o v e r e l e sp ír itu lib io d e tan tos

e sp ír itu y d e s u m isió n d iv in a ; p e r o era p r e c iso pa.

L as ca u sa s d e h a b e r se in te r r u m p id o la s u c e s iO D

d isid e n te s d isp u e sto s á r ea n u d a r la s r e la c io n e s r e li­

sara ta m b ién p or la s p r u e b a s r ese r v a d a s á las alm as

d e m ás d e q u in c e sig lo s, q u e lo s ligara c o n sagrad os

d e J e su c r isto , c o n la autoridad p o n tific ia : y ren eg a r

g iosas q u e sie m p r e h ab ían ligad o la patria d e San

g r a n d e s, y e n t o n c e s fu é c u a n d o ¡a e n v id ia d e h o m ­

v ín c u lo s á la un idad c a tó lica , o s so n b ie n c o n o c id a s

R icardo y San P atricio c o n e l c e n tr o d e l C r istia n is­

b r e s m e z q u in o s, q u e n o p od ían su frir la a ltu ra d e su

p o r la h istoria; y lo s m ás in str u id o s p r o te sta n te s

m o , c o n e! J e fe ,d e la Ig le sia , c o n e l V icario d e C risto;

c r é d ito y s u b ie n a d q u irid a r e p u ta c ió n , a p e la ro n á

r e c o n o c e n q u e solo e l terror y la sa n g r e y o tra s m a­

y q u ier e, en fin, d ar vida á lo s q u e , sep a ra d o s d e la

!a d iatrib a, á! sa r c a sm o y á la c a lu m n ia , q u e r ie n d o

la s p a sio n e s p u d ie r o n c im e n ta r y s o s te n e r el cism a

cabeza, co m o e l sa r m ien to d e la v id , s e tr o n c h a n y

m an cillar a l h o m b re p u ro , q u e e n Iod os lo s c ír c u lo s

y la herejía: así e s co m o v e m o s a co g er se m u c h o s de

se d iv id e n y s e su b d iv id e n

d e la so c ied a d m erecía lo s d ictad os d e u n genllem an,

e llo s á n u estro co m p a trio ta W ise m a n co m o á u n a

d e u n b u e n p astor, d e u n sa b io . A sí e s q u e la e n v i­

fu erte co lu m n a d e la Ig le sia , d isp u e sta p r o v id e n c ia l­

com o ram a s e c a d el

fron d oso árbol d e la C ruz. E n e fec to , s e ñ o r e s , e s te p rim er paso d e s u a r ­

d ia y la c a lu m n ia , e so s v e n e n o s o s d a r d o s q u e e n to­

m e n te para so ste n e r c o n firm eza la fé, q u e p or m ás

d ie n te c e lo p ro d u jo m u c h a s c o n v e r s io n e s e n In g la ­

d o s tiem p o s s e h a n e sg r im id o con tra lo s h om b ffis

d e m i l q u in ie n to s a ñ o s n o s tu v o u n id o s á la n ación

terra , co m o la d e l Dr. N e w m a n , é in fin id ad d e m i­

d e g r a n v alor e n ia c ie n c ia y e n la virtu d , a c riso la ­

in g le s a co m o á n u estra h e r m a n a e n J e su c r isto .

n istr o s p r o te sta n te s q u e s e so m e tier o n á la Iglesia

ron su m é rito y rea liza ro n !a p r e cio sa m áx im a de

P u e s bien: r ea n u d a r e sto s sagrad os v ín c u lo s d e ­

c a tó lica , fu n d a m e n to s ó lid o -d e la v id a so c ia l y c o n ­

S an C ipriano e n s u T ra ta d o d e la E n v id ia : «El tor­

b iera s e r e l p e n sa m ie n to d el Sr. W ise m a n , de a c u e r ­

servad ora ú n ica d el dogm a y d e la m oral c ristia n a .

m e n to y la a flic ció n so n el triste fru to d e l c a lu m n ia ­

d o e n lodo c o n e l Su m o P o n tífice Pío IX .

El Dr. M a n n in g , a q u e l c é le b r e m in istr o a n g li­

d o r y d e l e n v id io so , m ie n tr a s q u e la tran q u ilid a d y

L os h o m b r e s p r o v id e n c ia le s, q u e d e v e z e n c u a n ­

c a n o [h o y d ig n o s u c e s o r d e n u e s tr o g ra n d e W is e ­

la se r en id a d d el á n im o c o r o n a n sie m p r e aL v irtu o so

d o d e sc u e lla n e n e l m u n d o para realizar e l p e n sa ­

m an) fu é c o n v e n c id o d e q u e la Ig le sia ro m a n a e s la

y al sab io.»

m ien to d e D ios, q u e e s la Ig le sia (se g ú n B o ssu et), tie­

ú n ic a q u e á tr a v és d e lo s h o r r ib le s h u r a c a n e s d e la

E n e fec to , se ñ o r e s, n u e s tr o v e n e r a b le W ise m a n ,

n e n u n m ism o s e llo , y u n ís o n o s co m o lo s a co rd es

im p ied ad y e n raedio d e !o s o le a je s d e la h e r ejía , h a

su p e r io r á to d o s lo s ru m o res q u e h ic ie r o n c o r r e r e n

d e la arm o n ía , lo s liga sie m p r e u n m ism o d e se o ,

sa b id o c o n se r v a r in ta cto e l sagrad o d e p ó sito d e la

la có rte d e L ón d res sob re e l m al efecto d e s u in -

u n a sola v o lu n ta d .

fé, a rrostran d o tod a c la se d e p e lig r o s y su frie n d o

llu e n c ia e n e l rég io alcázar y e n la alta Cám ara, ja ­

A sí e s q u e e l g r a n P ío IX y e l sab io W ise m a n .se

h a sta la p e r se c u c ió n y el m a rtirio . ¡Oh in e fa b le p r o ­

m á s se tu rb ó su esp íritu ; a n te s b ie n con fr en te s e ­

h a lla b a n ín tim a m en te u n id o s e n e s p ír itu . El P apa,

v id e n c ia d e Dios! S u a c c ió n d iv in a se d eja v e r en t o ­

r en a s e p resen tab a e n to d a s p a r te s, lle g a n d o á m e ­

e n m ed io d e l o str a c ism o e n G aeta, y á p e sa r d e lo s

d o s tie m p o s, y s u s sagrad as p r o m esa s se h a n v isto

r e c e r d e to d o s (d e sd e la rein a V ictoria hasta e l ú lti­

h o r r ib le s a c o n te c im ie n to s p o r q u e pasara (1848) á

m o sú b d ito in g lé s) e l h o m en a je p ú b lico d e r esp e to y

im p u lso s d e la m á s n egra in g ra titu d , sie m p r e tu vo

El a b u n d o so fru to c o n q u e d ia r ia m e n te coron aba

v e n e r a c ió n d e b id o s a l ta len to , q u e e n to d a s p artes

p r e se n te á W ise m a n , r e s e r v á n d o le i n p e tío e l c a p e lo

e l Sr. W isem a n s u s tareas a p o stó lic a s, e s u n a in c o n ­

se abre paso; á la v ir tu d , q u e sie m p r e avasalla ios

card en a licio ; y W ise m a n sie m p r e tu v o ta m b ién su s

trastab le p ru eb a d e h a b er sid o d e stin a d o p or D ios

c o r a z o n e s. ¡Ojalá p u d ié ra m o s c o n sig n a r

a q u í lo s

brazos lev a n ta d o s oran d o p or e l P adre c o m ú n d e lo s

co m o u n n u e v o a p ó sto l en In g la terra . ¿Cóm o se

n o m b re s d e tantos a n g lic a n o s, y p u se is ta s, y lu te ra ­

fieles, y s u alm a u n id a c o n sta n te m e n te á s u sagrada

e x p lic a la c o n v e r s ió n do d o c to r e s tan sá b io s com o

n o s , y o tro s m u c h o s se c ta r io s, q u e m o v id o s p or 1a

e l r ev e re n d o M anning?

a r d ien te carid ad d e l S r . W is e m a n , ab ju ra ro n su s

p erso n a . E sta s d o s g r a n d e s fig u ra s h a n c o n se g u id o

¡Ah se ñ o r e s! E sta g ra n d e a d q u isic ió n seria b a s­

e rr o r e s y se so m e tier o n á la u n id a d c a tó lica , llegan d o

n u e s tr o sig lo üjar la a te n c ió n d e l m u n d o c a tó lico .

ta n te para e n a lte c e r á W ise m a n y te n e r lo p or u n a

a lg u n o s h a sta recib ir d e s u s m a n o s la E u caristía sa ­

¡A quella azarosa ép oca p a só , co m o sa b é is, p o r q u e

d e las p r im er a s lu m b r e ra s d el C a to licism o .M a n n in g ,

grada e n fé d el d ogm a d e la p r e se n c ia real d e J e su ­

la n a v e d e la Ig le sia , a u n q u e flo ta n d o e n tr e fu rio sa s

m iem b ro d el c o le g io d e M eston , m isio n e r o y gran d e

c risto . N o c o n te n to e l n u e v o ap ó sto l d e la G ran Bretaña

o la s, tie n e sie m p r e u n se g u r o p u erto d o n d e se salva

orad or, e s c r ito r eru d ito y e le g a n te , gozaba d e la m ás alta r ep u ta c ió n e n tr e lo s a n g lic a n o s y

p u seistas:

c o n la p r e p o n d er a n c ia q u e ib a a d q u ir ie n d o e l C ato­

L legó e l 30 d e S e tiem b re d e -1850, d ía e n q u e e l So­

h a b ia sid o e le v a d o á u n a d e la s m ás a lta s g e ra r q u ia s

lic ism o á im p u lso d e s u p e n o so trabajo, q u iso co m ­

b eran o P o n tífic e, e n p le n o c o n sisto r io , nom bró al

d e la Ig le sia p r o te sta n te d e l E stado; y á im p u ls o s de

p letar la resta u ra c ió n d e la gerarq u ia e cle siá stic a .

Dr. D. N ic o lá s W ise m a n arzo b isp o d e W estm in ster,

s ie m p r e cu m p lid as!

la d iv in a gracia, lle g ó u n d ia e n q u e , postrad o á los

Era e la ñ o d e

en

y sa le in c ó lu m e por la m a n o d e D ios!

e l gran P ió IX h ab ia su ce d id o

e le v á n d o lo al m ism o tiem p o á la altísim a gerarqu ia

p ie s d el n u e v o ap ó sto l W ise m a n , r ecib ió d e s u s p r o ­

e n la cáted ra d e S an P ed ro, y b ie n p ron to trasla­

d e c a rd en a l d e la sa n ta Iglesia rom ana y prim ad o d e

pias m o n o s h a sta la s sagrad as ó r d e n e s de! sa c e rd o ­

d á n d o se e l Sr. W ise m a n á R om a, s e captó Ja b e n e ­

In glaterra.

cio ca tó lico : y d e sd e e n to n c e s todo e n te r o so en treg ó

v o le n c ia d el S an to P adre, y !e m ereció la s m ás s e ñ a ­

á la s tareas a p o s tó lic a s q u e le in sp irara e l g r a n p re­

la d a s d istin c io n e s d e am istad y c o n fia n z a , n o m é n o s

Iglesia c a tó lica , n o lo era m é n o s p a r a la n a c ió n in ­

lad o, e l v irtu o so W ise m a n , sa c r ifica n d o s u alta p o ­

q u e la s o b te n id a s d e su ilu str e a n te c eso r .

g lesa , q u e veía r ev e stid o p or prim era v e z (d e sp u e s

E ste su c e s o ,

d e g ra n d es p r o p o r c io n es para la

sic ió n , la s p in g ü e s r en ta s d e l e p isc o p a d o a n g lica n o ,

E n to n c e s fu e c u a n d o P io IX , e s e n u e v o A aron del

d e m á s d e tr esc ie n to s a ñ o s) d e la p ú rp u ra c a r d e n a ­

e l a sie n to en la Cám ara d e lo s P a res, y lo q u e e s

m u n d o c r istia n o , e s e verd a d ero pad re do lo s c r e ­

lic ia á u n prelado ca tó lico d e L ó n d re s, á u n arzo­

m ás, s e ñ o r e s , s u s a fe c c io n e s d e am ista d , d e p a r e n ­

y e n te s , c u y a m agn an im id ad e s h o y p ro v erb ia l e n

b isp o d e W e stm in ter , q u e e sta b le c ie n d o e l órd en ge-

tesco y las r e la c io n e s s o c ia le s y literarias q u e le l i ­

to d o s lo s á n g u lo s d e la tierra , n o solo a cced ió á las

rárq u íco d e la Iglesia r o m a n a , ap arecía co m o u n r e s­

garan por tan tos añ os.

in sta n c ia s d el Dr. W ise m a n , sin o ■^ue en 1 8 i8 le

taurador d el p r in c ip io c r isL ia n o , rea n u d a n d o aquella suprem acía y g e ra rq u ia eclesiástica q u e h ab ían so ste ­

E sta e v o lu c io n d el e sp ír itu r e lig io so tan fr ec u e n te

n o m b ró p ro -v ica rio a p o stó lic o e n L ó n d re s, y d e s ­

d e la d isid e n c ia al C atolicism o, y tan rara d e l C atoli­

p u é s , e n '18Í9, v ica r io a p o stó lic o e n reem p la zo d el

nido h a sta e n e l ca d a lso lo s c a r d e n a le s V arlian, F is -

c ism o á la d isid e n c ia , e s u n h e c h o c o n sta n te e n

Sr. W a lsc h .

cU er y e l g r a n c a n c ille r T om ás Moro.

prueba d e la verd ad d el dogm a y d e la au torid ad d e

S olo la g r a n r ep u ta c ió n d el Dr. W ise m a n y e l res­

la Iglesia. E s e l p r in c ip io d e u n id ad q u e a trae com o

p e to y a d m ir a ció n q u e ca u sa b a s u n o m b re e n toda

d e la s n a c io n e s s o n m é n o s q u e io s a ñ o s e n la vida

e l im án lo s m etales; e s la le y in m u ta b le d e la g r a v e ­

In glaterra, p u d o c o n te n e r la ex trem a d a irritación

á e lo s in d iv id u o s, b ie n pronto la n a c ió n in g le sa p a ­

dad, á c u y o c e n tr o m arch an toda id ea c r istia n a , todo

q u e prod u jo e n la Ig le sia a n g lica n a las m e d id a s q u e

recía a c ep ta r e s te p rim er p a so co n tr a e l c é le b r e a r ­

in stin to

ad op tó e sta b le cien d o el ó r d e n g e rá r q u ic o , y p o n ié n ­

ticu lo d e la su p r em a c ía é in lo le r a n c ia d é l o s E n r í-

relig io so .

Ayuntamiento de Madrid

B ien p r o n to , s e ñ o r e s , p o r q u e los siglos en la v id a

i

EL MUSEO CATÓLICO.

40 n ú e s , E d u a rd o s é Is a b e le s, q u ie n e s a p o y a d o s p or

sa b ia m e n te red actad o y c o n tan fu e r te ló g ic a , q u e

h o m b re s tan a m b ic io s o s c o m o W o lse o , S o m e r se t,

n o so lo d e str u y ó e l m a l e fe c to d e a lg u n o s a r tíc u lo s

G ran m er y o tr o s, su sc r ib ie r o n e l llam ad o S ín o d o d e

d e l TtJíws y o tr o s p e r ió d ic o s e n fa v o r d e la su p u e s ta

L o n d r e s d e 1562.

usurpación, s in o q u e d e sv ir tu ó la l e y d e títu lo s e c l e ­

tru id o á la invasión de los bárb aro s, pasaba por

s iá stic o s p r e se n ta d a p or J o n h R u s s d l y sa n cio n a d a

la falda del m ontocillo y en las inm ediaciones

e n A g o sto d e 4851.

de la actual basílica de San Pedro tom aba el

E n e fe c to , s e ñ o r e s , u n c a r d e n a l d e L o n d r e s y p ri­ m a d o y a rzo b isp o d e W e stm in ste r era u n a p r o te sta

dad ó daban bulliciosas fiestas. L a v ía V atica­ n a, antes de c ru z a r el rio so b re u n puente d e s­

v iv a d e a q u ella h o rren d a r e v o lu c ió n e n l a q u e ta n ­

¡Ah! se ñ o r e s; e n a q u e llo s d ía s d e e x a lta c ió n y d e

t o s m ile s d e v ic tim a s s e sa c r ifica r o n a n te la in to le ­

fr e n e sí, y e n m e d io d e la a g ita c ió n p o p u la r , e x cita d a

r a n c ia d e la suprem acía, q u e c o n e l p o d er d e l P arla­

p or lo s m in istr o s p r o te sta n te s, h u b o o c a sio n para

m e n to tr a sto r n a r o n e l d ogm a c a tó lic o y e l o r d e n g e -

c o n o c e r la g r a n d eza d e alm a y se r e n id a d d e e s p í­

b re el em plazam iento de la Iglesia, siguiendo la

rá rq u ico d é l a Ig le sia , s in im p o n e r le s la firm eza de

ritu d e l c a r d e n a l.— {Se continuará.)

longitud de la n a v e, alzábase el famoso Circo

n om bre de v ia T riu n fal,

conservándole b a s ta

dom inar la cim a de la colina del C apitolio. So­

de N erón, en donde aquel

c o n v ic c io n e s , p o r la q u e ^ r e fe ria n lo s fie le s ro d a ra n s u s

. ..

em perador cru e l y perv er­

ca b eza s e n e l p a tíb u lo a n tes

so com placíase en

q u e r e c o n o c e r la d e g r a d a n te

g u ia r

p o r sí m ism o u n ca rro pa­

suprem acía ü p o te sta d s u p r e ­

ra m o stra r su destreza, ro ­

m a esp iritu a l e n e l je fe d e l

deando la vasla aren a n u ­

E stado. E l n u e v o c a r d e n a l, a p a r e ­

m erosas g rad erías; en el

c ie n d o c o n la sagrad a p ú r p u ­

centro descollaba el obelis­

ra e n m e d io d e u n a c o r te y

co, inm ensa m o íed e g ra n i­

d e u n |p u e b lo q u e p or e s p a ­

to rosa q u e C alígula m a n ­

c io d e ta n to s a ñ o s c o n se r v a b a

dó lle v ar de E g ip to , con

su o d io y a n tip atía a l c u e rp o c a r d e n a lic io y á la au to rid a d

dispendio oneroso, y fué

d e la S an ta S e d e , fu é o c a sio n

trasp o rta d o en i5 8 6 á la

d e r en o v a r o tr a v e z lo s m i­

plaza de

n is tr o s a n g lic a n o s la p e r se c u ­

San

Pedro por

la volunlad de Sixto V . Mi­

c ió n , ora c a lu m n iá n d o le , ora

llares de cristianos v ertie­

• a;íuzando la s iras p o p u la r es y e x cita n d o a l p o d er su p r e ­

ro n a llí su san g re por la

mo

c o n se g u ir e n los

fé ó perecieron en los j a r ­

m e e tin g s y e n la s c á m a ra s se

d in es de N erón, v iclim asdo

h ic ie s e n m a n ife sta c io n e s c o n ­

suplicios Irem endos, referi­

h a sta

tra e l P apa y e l c a r d e n a l, s u ­

dos por Tácito.

p o n ié n d o lo s invasores de los

Poco después de estas

derechos y p re ro g a tiv a s de la rein a de In g la te rra , lle g a n d o á

escenas

c a lifica r s u obra d e u su rp a ­

San Pedro y San Pablo fue­

ción de la su prem acía, qu e re si­

ron aherrojados en la c á r­

de (se g ú n e llo s) en e l m onarca, y c o n sig u ie n d o

de

persecución,

cel M am erlina, cu y a a n ti­

s e p u sie r a n

güedad se rem onta á los

e n ju e g o to d o s lo s m e d io s p a ­ ra in tim id a r le , c o m o fu e r o n

tiem pos prim itivos d e Ro -

am en a za r s u se g u r id a d p e r ­

m a, puesto q u e fué cons­

s o n a l y a rrastrar y ah o rca r

tru id a por Anco M arcio \

p ú b lic a m e n te la s im á g e n e s de

Tulio íío stilio so bre el foro

P ío IX y d e W ise m a n . i :l

E m p e r o h o m b r e s d e l te m ­ p le

del

a lm a

c .^r d e n a i .

y al p ié del C apitolio. H a -

w is e m a n .

b ia

del card en al

lig io s o está m u y p or c im a d e l v a lo r c ív ic o y d e l v a lo r

d u c e n e l e s p ír it u a l ú ltim o grad o d el h e r o ís m o ;

ella

calabozos ^

su b terráneos que todavia su b sisten; en u n preci­

W ise m a n ja m á s s e tu r b a n n i a c o b a r d a n . E l v alor re­

m ilita r , p o r q u e s u ob jeto y la fé q u e lo a lie n ta c o n ­

en

SECCION MONUMENTAL.

BASÍLICA DE SAN PEDRO, EN ROMA,

picio abierto en el centro de aquellas som brías cavernas solían a rro ja r á los c rim in a le s; otras veces los ahorcaban 6 les hendían la cabeza,

T od avía r e s u e n a e n e l te m p lo d e W e s tm in s te r su



autorizad a voz e n a q u e llo s m o m e n to s d e a g ita ció n .

Al pié del m onte do los O ráculos ó V aticano

y su s cadáveres e ra n abandonados en la esca­

r

A llí d e sp le g ó s u c ie n c ia y s u fe r v o r e n lo s m a g n ífi­

h u b o , en tiem pos rem o to s, anchas prarleras y

le ra de las gem onías. Los rej'es cautivos, d e s-

c o s d isc u r so s q u e d irigía á u n a in m e n sa

m u ltitu d ,

canipos cultivados q u e so extendian h a sta las

pues de h a b e r honrado el triunfo del vence­

d iv e r so s

orillas (leí T iber; hum ildes chozas veíanse dise­

d o r, sirviéndole de adorno su presencia, m irá ­

m inadas sobre el suelo en que ho y se apiñan

banse allí confundidos con los ladrones, con los

tantos y ta n pomposos m onum entos. Allí em pu­

asesinos y otros crim inales de b aja estofa, ex­

d e o b isp o s y p relad os para e l e je r c ic io d e l p o d e r e s ­

ñ a b a la esteva C incinato cuando su s com patrio­

piando en ho rrib le a n g u stia el enorm e delito de

p ir itu a l d e la Iglesia c a tó lica .

tas, seguros de su talento y su v ir tu d , fueron á

h a b e r defendido

C on s u s e lo c u e n t e s ra zo n a m ie n to s p u lv e r iz ó toda

ofrecerle el titu lo de d ictad o r: alli tam bién se

dencia.

la a r g u m e n ta c ió n d e q u e se v a lía n su s e n e m ig o s

alzaban arrogantes los tem plos de A polo, do

E n aquella im p u ra y negra m ansión hizo b ri­

M arte y de Cibeles en tre m il fastuosas tum bas.

lla r San Pedro la luz del E vangelio; alli convir­

Bajo «I im perio trocáronse aquellos cam pos en

tió a l C ristianism o y bautizó á los carceleros

esc rib ió y p u b licó e n v e in tic u a tr o h o r a s s u m a g n ífi­

p arques y ja rd in e s de p lacer, en q u e los seilo-

Proceso y M artiniano, ju n ta m e n te con otros cu a­

c o o p ú sc u lo q u e titu ló: Apelación a l pueblo inglés, tan

res del m undo gozaban las dulzuras de la .«ole-

re n ta y siete presos, com pañeros suyos de ia-

n o so lo d e c a tó lico s, sin o d e p r o te sta n te s y

s e c ta r io s , p e r so n a s d e c a teg o r ía so c ia l y d e letra s, lle v a n d o á to d o s las m ás p r o fu n d a s c o n v ic c io n e s d e l d e r e c h o y autoridad d e l P o n tífic e e n e l se ñ a la m ie n to

p a r a c o n c ita r lo s á n im o s e n s u c o n tr a ; m a s n o c o n ­ te n tá n d o se e l c a r d e n a l c o n la fu erza d e s u e lo c u e n ­ c ia e n e l p u lp ito , e n la cáted ra y e n to d a s p a r te s,

Ayuntamiento de Madrid

A'alerosamente

su

indepen­

EL MUSEO CATOLICO.

41

fo rtu n io .E n u n lóbrego rin có n de aq u el ánlro

timonio de su estancia en Rom a, se h an edifica­

do de toda la fastuosa pom pa de la m ajestad

oscuro co rre au n silenciosa la fuente

lím pida

do tem plos raagníficos en todos los p araje s con­

im perial. Apenaít llegó al paraje regado con la sangre de tantos m ártires, C onstantino se p ro s­

q u e broto k s u voz, según nos c u e n ta u n a tr a ­

sagrados por su presencia; la cárcel M am ertina

dición piadosa. D esde allí San P ablo, cargado de

h a sido trasform ada en o ra to rio ; la preciosa

ternó ju n tan d o el rostro con el suelo, alzóse

cadenas p o r Jesu cristo , escribió á Timoleo: «líe

iglesia de San Pedro iti M o n to rio corona las

despues con los ojos bañados en lágrim as, v

sostenido u n rudo com bate y term inado m i c a r­

a ltu ra s del Janículo, y un precioso edificio de

desnudándose de su m anto de p ú rp u ra , su d ia­

rera .»

m árm ol, o b ra de B ram ante, cubre el lu g a r en

dem a y dem ás a lrib u to s im periales, tomó u n a

El 29 de Ju n io del año 66 ó 61 (según q u ie­

que so cree fué p lan tad a la cru z. D etrás de las

piocha, cavó la tie rra y condujo sobre sus hom ­

ren alg u n o s au to res), los dos apóstoles fueron

T erm as de Tifo hizo edificar la em peratriz E u -

bros doce espuertas de arena en honor de los

sacados de aq u ella triste g u a rid a y conducidos

doxia la su n tuosa basílica de San Pedro de

doce apóstoles. En esto siguió el ejem plo de

a l suplicio. San Pe­

V espasiano;

d ro , subido en la cú s­

este príncipe hizo ree ­

pide del m onte J a n í-

dificar el Capitolio,

culo, donde e stab a el



d ia e n q u e s e c o n m e m o r a e s te p r iv ile g io á Ella c o n ­

0-

c e d id o . iQ uiera D ios y q u ier a la V irgen In m a c u la d a

3S„

on la slla

salu d , he tenido fuerzas, he tenido constancia, y

pues no tengo otro q u e el que de m is trapos vie­

p o d er o so v a lim ie n to , á ñ n d e a lca n za r para N os en

au n h e tenido singularísim o consuelo. Solo me

jos m e acom odé p a ra el invierno, y m e proveeré

la s p r e se n te s c ir c u n s ta n c ia s lo s a u x ilio s n e c e s a r io s,

h a faltado el dinero, porque el poco que m e die­

de alg unas c a m isa s, y a que solo rae hallo con

ron de lim osna al sa lir de E sp añ a, se acabó con

cuatro m uy rem endadas; so b rarán m e después

los indispensables y extraordinarios g a sto s... En

como unos doscientos re ales, los cuales servirán

E n c u a n to á N o s, c o n p r o fu n d o se n tim ie n to d e

esta necesidad, q u e la falta poco p a ra extrem a,

para socorrer por algunos dias las grandes n e ­

gratitu d y a m o r, c o n tod o c o ra z o n p e d im o s á D ios

no tengo á quién volver los ojos, despues do

cesidades y m ayores trab ajo s que nos esperan.

c u a n to pu ed a c o n tr ib u ir á v u e str o b ie n e sp ir itu a l,

Dios, sino á tu piedad, á tu c ristia n a carid ad y

Es el caso que p a ra el mes de M ayo, por re -

a l a d e la n ta m ien to d e lo s p u eb lo s q u e o s e stá n c o n ­

á la nobleza do lu corazon, tantas veces experi­

petidas órdenes de la córte, debem os estar ya se­

m entada.»

p arados unos de otros, sin que podamos v iv ir en

y m ovid o D io s p or s u s p le g a ria s, d erram e so b re N os n -

ir ­

í

y so b re tod a s u Iglesia los te so r o s d e s u m is e r i­ c ord ia.

as as lo. alo

fiados, á Id d efen sa d e la r elig ió n y d e la ju s tic ia , y y Ja

En tan pobre situación sorprendiéronle los

O rbitelo (con el descanso de dos dias) al puerto

d o á im p e d ir esta ob ra, y á c o n fu n d ir d e tal su e r te

mo tra

a l m ism o D ios; p e r o e l S e ñ o r al c a b o p a r e c e d e c id i­

¿qué im p o rtará p a ra el caso?»

á la tran q u ilid a d d e la so c ie d a d c iv il. Y sa b ie n d o N os q u e a lg u n o s d e v o so tr o s, e s tr e c h a d o s p or la s

A p esar de tantos sufrim ientos, no se ab alla

u n a posada más q u e dos ó tres. Nuevo golpe que

su ánim o cristian o . «Nunca m ás pobre y nunca

h a rá perecer de desnudez y de m iseria á los que

e stá n para se p a ra rse p r o n to d e N o s, si p or la a n g u s ­

m ás contento, exclam a; nunca m ás falto de todo

no tenem os otro recurso que la escasa pensión

tia d el tiem p o n o n o s e s p o sib le ab razarlos s in g u la r ­

y n u n ca m énos necesitado, porque n ad a me hace

del rey , la cual, con el desfalco del g iro y del

e s p e c ia le s n e c e s id a d e s d e lo s p u e b lo s r e s p e c tiv o s,

Ayuntamiento de Madrid

íí

EL MUSEO CATÓLICO.

cam bio (que siem p re se nos h a cargado), solo al­

Bolonia en ca.sa de los condes Todeschi, de quien

tienen señalado. Tres veces al año, p o r N avidad,

canza p a ra el sim ple cu b ierto y p a ra que el

no volvió á sep a ra rse h a sta su m u erte. O igám os­

por el C arnaval y por P ascu a de R esurrección,

ham bre no nos m ate. Lo dem ás que es necesario

le re fe rir con q u é m otivo estos señores em peza­

es co stum bre in alterab le h a ce r alg u n a expresión

p a ra su ste n ta r la vida h a de sa lir de la corona.

ron á dispensarle su p ro tección.— «E ntre los

con el resto de la num erosa fa m ilia , com puesta

E sta, en m is años y en mis a je s , solo m e sirve

ajes q u e acom pañan á mi avanzada ancianidad,

de 15 personas, y esta expresión siem pro h a de

d e peso, puesto q u e no tengo fuerzas p a ra estar

el m ás molesto y no el m énos peligroso es u n a

se r en dinero, único regalo q u e ap re cia en Ita lia

en ay u n a s h a sta las doce del d ia , n i m ucho m e ­

h e rn ia q u e so descubrió el m es de O ctu b re pasa­

la gente com ún. Todo lo que toca á v e stu a rio en

nos p a ra a n d a r á pié u n a leg u a en invierno y en

do; y como en este reducido lu g a r no h a y más

este país es á precio m u y subido. Debo ten ei'

veran o en b u sca de u n a m isa; circu n stan cia que

que dos m édicos de aldea, los am igos y protec­

dos vestidos de invierno y dos de verano; uno'

reg u larm en te acom paña á las pocas q u e se en­

to res m ios de Bolonia, en tre la p rim e ra nobleza,

largo y otro de ab ale , no profanos n i de seda,

ca rg a n á los pobres españoles que viven fu e ra de

solicitaron y consiguieron del vicelegado (sin ha­

•pero propios y decentes, como quien se ve preci­

las c iu d a d e s ...»

b larm e p ala b ra ) licencia p a ra que pudiese pasar

sado á tr a ta r con la m ay o r p a rte de la nobleza

E slo e ra en F e b re ro : á principios de Mayo

p or algunos dias á aquella ciudad á c o n su lta r el

en u n a nación donde no se puede s u frir la poca

a n u n c ia que e stab a «precisado á v iv ir solo en el

rem edio ó el alivio con los fam osos profesores

lim pieza n i la im propiedad.»

c u arto b ajo de u n a casa, á m erced de u n a criada

q u e h ay en ella. Ilaré lo con la brevedad posi­

T odas las ca rta s del padre Isla desde e sta fe­

(con nietos), sin h a b e r entendido ja m á s q u é cosa

ble, y m e re stitu iré despues á Budrio m ás pobre

ch a dem uestran el más profundo agradecim ien­

sea g o b iern o n i econom ía, y reducido á la esca­

de lo que estoy, p o r los inevitables gastos de un

to por el solicito esm ero con que los condes To­

sa pensión del r e y , ay u d ad a alg u n a vez de tal

recurso q u e no puedo n e g a r á m i salud.»

deschi le asistían . Y no á ellos solam ente d ebia

cu al socorro volante, m e hallo siem pre alcanza­

E n u n a postdata añade: « ü n niom entodespues

favores y m anifestaba g ra titu d : á m enudo c ita ,

do, no obstante de tra ta rm e en todo con la m a­

de escrita esta llegó im ab ate am igo m ió y de

y siem pre con elo g io ,’ á o tra señora q u e con

y o r estrechez; y si el Señor m e re g a la alg una

n u estro am igo M r. N ... con u n cu p é enviado

aquellos dividía el placer de con serv ar en su

la rg a enferm edad, no ten d ré otro re c u rso , salvo

p or el conde T odeschi, y con la p recisa in stru c­

com p añ ía al ilu stre je su ita . H é a q u í cómo nos

a lg ú n ex trao rd in ario golpe de su d ivina P rovi­

ción de que sin ré p lic a y sin detención alguna

d a á conocer á esta o tra pro tecto ra: «En este

d en cia, q u e i-efugiarme á u n hospital ó perecer

m e trasfiriese á B olonia, donde sin falta me es­

verano hice y a dos cam pañas (1) en com pañía

de m ise ria ...» «El d iario m ió (gasto) p o r lo que

peraban ác o m e r. F u é preciso obedecer, y apeán­

de m i señora la m a rq u esa Tanai-y, d am a vene­

toca á la m esa, se red u ce á u n a s y e rb a s , á u n a

dom e en la casa de estos se ñ o re s, encontré es­

cian a que, habiendo casado en u n a de las m ás

lib ra de vaca y á dos huevos p a ra co m id a y

perándom e en ella u n habilísim o ín éd ico , que

principales de Bolonia, quedó v iu d a en la edad

cen a, asi m ia como de u n a c ria d a (que es ya

ordenó y dirigió él m ism o la com posicion de.un

de tre in ta años, con u n Tínico hijo de este se­

ab u ela de dos n ieto s)...»

tira b ra g u e ro cual él h ab ia visto fa b ric a r en Lón-

gundo m atrim onio, que apenas c u e n ta siete y

H agam os alio , lecto r m ió, que y a te veo con

dres p a ra el rey F ernando el sesto. Dos dias se

es y a la adm iración de toda esta g ra n c iu d a d ...

los ojos hinchados de lág rim as: n o te avergüence

la rd ó en a ju sta rle , y m e hallo ta n bien con él

»La m arq u e sa T au e ry (tan apasionada tu y a

d e ja rla s c o rre r a l con tem p lar d e ste rra d o ele su

com o si no tu v iera sem ejante m al; pero sus con­

como m ia) es m ucho m ás de lo que te pudo de­

p a tria y envuelto en la m iseria al sab io , al reg o ­

secuencias, o riginadas de m i disim ulo ó de mi

c ir ese colegial n i de lo que yo te puedo ospli-

cijado y sencillo a u to r d e F r . G e ru n d io de

vergüenza en descu b rirle por el espacio de cua­

ca r. S erá difícil en co n trar en el bello sexo m a­

C m ip a z a s . No e n co n trarás en sus c a rta s u n a

tro m e se s, dice el m édico son tales, que no se

y o r talento n i esplicacion m ás feliz. E lla me en­

q u e ja , no verás en ellas, n i p o r asom os, el ren ­

pueden ab a n d o n ar sin inm inente p e lig ro ...»

seña en todo lo q u e me p re g u n ta , y m e in stru y e

co r y el odio; siem pre re s ig n a d o , u n a s veces s e ‘

E ra esto en M arzo de 1 " 7 3 , y no p araro n el

c u a n d o m e pide consejo. N ada es su perior á las

com para con los paños, «que se hacen tanto m ás

conde y la condesa Todeschi h a sta que desde 1

prem ias de su claro entendim iento, sino que lo

tu ertes cuanto m ás golpeados en el b a ta n ;» o tra ,

de Setiem bre del m ism o año lograron establecer

sean las res i d ie z 7 vein to m illa s ile s q u i ... No se d e se n v a in ará la esp ad a c o n tr a alm a v iv ien te r a c io n a l; poro U m poco s e d a r á c u a rte l á los p o llo s, fa isa n o » , lo r a e r a s, m olo­ n es, p av ias. ni especio alg u n a d e fr u ía r ic a y re g a la d a q n e caiga en 7

n u e str a s m a n o s...» .E n e s t a s v U t e g n i a i m u t , a ñ a je en o tra ca rta, no h a jo yo « Ir o pape! q a o e l d e u n a tastid io sa co m p añ ía, como oo cesariam en te lo os por punto gen eral la d e lo s v ie jo s; j m o (¡suro que e sto s se ñ o re s, no solo su fr e n , sin o que m u estran n o d isg u sta r d e la m ia, precieam en lc p or­ q u e sirv a de c o n tríste i otro s o o n lin u o s y g a slo so s dive rlim iín io s.>

EL d a, fu e ra d é la s e x trao rd in arias v isitas que me

MUSEO CATOLICO.

45 si el soplo de Dios hubiese apagado el volcan de

hacen en tre el dia. Mi m arq u esa vionc dos ó tres

m urió según unos en Efeso, aunque la versión m ás acred itad a lija su fallecim iento en u n a g ru ta

veces á v isitarm e; y cuando sus m uchos c u id a ­

próxim a á M arsella.— II.

la calle apoyada en el brazo de su m adre. Todo

dos no se lo p erm iten , ó m e h a m enester p a ra algo, m e envia u n a silla de m anos, p o rq u e ni mi ro tu ra n i m is vahidos se puedon h a sta a h o ra

SECCION RECREATIVA. E L Á R B O L DE LA C I E N C I A .

fiar al m ovim iento ele la carro za.»

sus pasiones. Cuando logró levantarse, .salió á lo que veía á su alrededor la parecía mezquino despues de aquella sublim e contcm plaeion. Dios poseía su alm a por com pleto; la oveja descarria­ da h a b ia vuelto á su rebaño.

BOCETO

(S u c a n t í D u a r i . )

V en tanto, oculto en uno de los más oscuros

por

SANTA MARIA

JOSÉ FERNANDEZ BREMON.

MAGDALENA.

rincones, Losada presenciaba con satisfacción aquella escena, ignorante del bien que h ahia

(C o n t in n a c io u .)

A un q u e difieren los au to res acerca del origen

Una joven de aspecto vu lg ar le precedía, y

y fam ilia de S an ta M aría, créese con fundam en­

los celos de A m paro la concedieron u n a h e rm o -

causado sin quererlo. L a b ab a venenosa do la serpiente se había co n v e rtid o en bálsam o.de salud.

to más acre d ita d a la versión q u e la su ­

YH.

pone h e rm a n a de San Lázaro y Santa M arta, é h ija de E u c a ria y S ir ó , ricos

¡O ué'egoista es el amor!

propietarios de B ethania. E l sobrenom ­

Croco u n a niñ a en el hogar paterno,

bre (le M agdalena procedía do M agdalo,

rodeada de cariñ o ; es h ija ún ica y sus

castillo de su propiedad situ ad o en las

padres la qu ieren con e.strcmo, solo vi-

orillas del lago de T ib eriad es, en Ge-

\e n para ella y satisfacen lodos sus ca­

n ezareth , donde v iv ía en tre g a d a a l lujo

prichos; pensando en su p orvenir, se

y á los placeres. O yendo u n dij^curso

Imponen econom ías y privaciones.

del Salvador sintióse de ta l modo con­

La n iñ a, cada d ia m ás h erm osa, es

movida la b ella pecadora, q u e resolvió

t'l encanto de sus padres y el ángel

m udar de costum bres y co n v ertirse á

bueno de la casa. M ientras en ella p e r­

la g ra c ia divina. Supo u n d ía q u e Je­

manece, todo es allí aleg ría: en sus

sús se h allab a en casa de Simón el fa ri­

cortas ausencias parece aquello un d e ­

seo. y encam inándose allá con u n va.so

sierto.

lleno de u n a pom ada ó licor arom ático,

Pero la joven se enam ora; u n hom -

S.iNTA M.\RÍA 5IAGDALENA.

bre pido su m ano y no pueden negár­

arrojó.^eá los piés del R ed en to r,d erram ó

I

sobre ellos el perfum e, enjugándolos con su s ca­

su ra m aravillosa. C uando so hubo arrodillado

sela. Cuando abandona su h o g ar p a ra u n irse á su m arido, lloran los p adres y la niña sale de

bellos, al p a r que los besab a en señal de h u m il­

Federico á la derecha de su h erm an a, y ú en­

dad, vertiendo copiosas lá g rim a s. N uestro Señor

tram bos lados los padrinos, M aría se levantó,

su m orada llena de jú b ilo , sin re p a ra r siq u iera

la defendió c o n tra las in ju sta s sospechas del fa ri­

no pudiendo presenciar aquello por m as tiem­

el desconsuelo que produce. No fija su pensa­

seo, y dirigiéndose á la M agdalena, la dijo; «Se­

po, y su m adre so vii) precisada á seguirla. Pa­

m iento en la espantosa soledad, en el vacío que

rán redim idos tu s pecados.» L a san fa

recía que su razón ¿e hab ia estraviado.

deja, ni en la tristeza que en esas larg as n o -

m u jer,

reconocida, siguió desde entonces por

^ ches del invierno sen tirán dos pobres

todas p artes al divino M aestro, ganosa

■ viejos sentados ju n io á la chim enea,

de escu ch ar sus consejos é in stru irse

1 e^'ocando su s recuerdos con los ojos

g

en su d o ctrin a, aprovechando todas las

húm edos de lágrim as y la cabeza re ­

ocasiones posibles de serv irle y de re - ;

clinada sobre el pecho. V anem os el cuadro.

íi p a r tir p o r él sus bienes tem porales. A com pañóle h a sta el C a lv a rio , presen-

Una jóven se uno sin am or, sin con­

cio su m uerte é in h u m ació n , y fué con

ciencia de lo que hace, con un hom bre

las dem ás san tas m ujeres, la m añ an a g

que puede se r su padre. El m arido

del sábado, á em b alsam ar el sagrado

p ro cu ra com pensar la diferencia de

cadáver coii los perfum es que el d ia an­

edades, rodeando á su m ujer de aten ­

terior h a b ía com prado. Como no halló

ciones;

en p arte alg u n a el cuerpo de Jesú s, |

aquellos cuidados, y corresponde á su

corrió á d a r aviso á San Pedro y á San [

esposo con u n a estim ación afectuosa. Pero otro hom bre se interpone entre

Juan, q u e acudieron presurosos á saber por sí m ism os la v erd ad . M aria M agda­

esta com prende y agradece

D esem barque en B arcelona d e lo s p relad os e sp a ñ o les trasp ortad os de R om a p or el va p or SAN QDINTIN.

lena, que los h a b ia guiado h a sta el se-

la m ujer y el m arido; aquella vacila, insiste el seductor, y en el corazon de

la esposa late u n am or ilícito.

pulcro, no reg resó con ellos, sino q u e perraan o -

Poco antes de llegar á la p u e rta principal de

ció ju n to á la d esierta tu m b a tam b ién llorando

la iglesia sus p iern as flaquearon y cayó de ro d i­

Al e n tra r en su casa, el confiado marido la

am argam ente. S u infinito am o r tu v o p o r prem io

llas. Quiso levantarse y no pudo. Alzó los ojos,

h alla u n d ia d esierta, y cuando se convence de

la g rac ia sin g u la r de v er al Señor e n tre los p ri­

vió delante u n a im ágen, procuró re z a r, y no

su d eshonra, siente en su pecho, antes tra n q u i­

meros el d ia de su resu rrecció n . ¡ M a r i a ! le di­

en contraba palab ras; pero Dios la entendía. Su

lo, u n conjunto de dolores, la ira. el am or ofen­

jo el S alvador, y ella se postró á su s piés; pero

pensam iento se desprendió de la tie rra , confun­

dido, el honor u ltra jad o , la vergüenza, la en­

Jesús la envió á p a rtic ip a r la nueva á los após­

diéndose en la región del am or infinito, y á los

v id ia, la repulsión y el deseo de venganza. Tor­

toles. Despues se re tiró á la v id a p en iten te, y

pocos m om entos su esp íritu quedó sereno, como

m entos insoportables, cuando es preciso re frc -

Ayuntamiento de Madrid

EL MÜSKO CATÓLICO.

46 liarlos en el corazon y a p a re n ta r en e) rostro In-

ron cargo de la huérfan a. Losada, que hasta en­

escote no se sabia dónde em pezaba el vestido y

(Jirerencla: y m ás h o rrib les aun cuando es la

tonces no h abia creído llegada la o ca 'io n de

concluía la g arg an ta: tal era la igualdad do los

causa de ellos la niisoia m ujer ú quien so adora,

ofrecer su m ano á M aría, la escribió u n a ca rta

colores. Sus m agníficos bucles ru b io s, ceñidos

la ú n ic a do quien no podia esperarse el engaño,

casi paterna!, llena de ca riñ o , de rellexiones so­

por u n a sencilla g u irn ald a de flores, flotaban en

p o rq u e la im aginación en los cslravios del ca­

b re su p orvenir, y suplicándola q u e .le recibiese

u n desórden artiü cio so , o b ra de alg u n a d ie stra

riñ o la h a b ia divinizado.

por esposo. M aría notó cie rta relación m isterio­

peinadora, y al poner el pié en el e strib o , dejó

sa e n tre la c a rta y los anónim os; detuvo aquella

ver un calzado do raso y u n a m edia blanca co­

sin c o n testar, y á los tres días escribió estas

mo la nieve.

L a esposa al h u ir sacrificó á un am or a d ú llero la felicidad de su m arido. Pero basta de ejem plos: lleno de ellos está el

breves lineas á D. Cárlos.

D. C árlos quedó ato rrad o : su san g re estuvo-

m undo. Losada sab ia perfectam ente las a m arg u ras que

«M añana á las siete estaré en la iglesia do las

u n m om ento paralizad a, y M a ría , que le distin­

G óngoras. Allí podrá Yd. sab er m i resp u esta á

guió al in stan te , le dirigió u n a dulce y m elan­

tiabia sem brado, y sin em bargo estab a satisfe­

su s ofrecim ientos generosos.»

cólica sonrisa, sin odio, sin ren co r alguno. E ra su despedida.

cho, aunque solo signK icaban p a ra él u n a r e ­

VIIL

m o ta esperanza. Todas las m añanas asistia á la

Losada siguió m aq uinalm ente á la com illva,

sa la de arm as do F ederico, con el pretesto de

Al am anecer del d ia siguiente ya estab a Lo­

y A m paro, arrodillándose delante del a lta r m a ­

ejercilar sus fuerzas, pero en realidad p a ra s a ­

sada de pié, procurando re p a ra r las in ju ria s del

yor sobre u n alm ohadon, colocado exprofeso>

b e r todos los pensam ientos de éste y sostener un

tiem po en su m arch ita c a ra ; todos los adelantos

oró con un fervor ex trao rd in ario , pidiendo á

espionaje contin u o . T em ía q u e la casualidad

m odernos habían sido agotados, todas las inven­

Dios algún favor, haciendo un testam ento m en ­

descubriese alguti d ia s.u odiosa tra m a y \iv ia

ciones de la perfum ería; cuando empleó dos ho­

tal probablem ente.

prevenido; escelcnte tira d o r en su ju v e n tu d ,

ra s en su tocado, saltó h la calle como nuevo.

E ntonces conoció el m iserable am ante toda la

tiu e ria reem plazar al mismo tiem po la d estreza

Despues de un corto paseo p a ra que el aire

enorm idad de su crim en : la exageró en la es­

p erdida p o r lo q u e pudiese o c u rrir, y observa­

de m añana diese cierta frescu ra á su sem blante,

céptica frialdad de sus ideas. Solo vió un sacri­

ba y estudiaba con u n a paciencia ad m irab le los

ü . Cárlos se dirigió á la iglesia, ufano con su

ficio in ú til en la c la u su ra á q u e M aría se conde­

recu rso s del m aestro, al cual n ian lcn ia á ray a

conquista. Debemos decir, sin em bargo, en ob­

n ab a; no coniprendia siq u ie ra el bien estar in ­

con frecuencia. Sucedió m ás de u n a vez en las

sequio suyo, que no confundía á la joven en el

m enso, la tran q u ilid ad de aquel esp íritu que

lecciones, sobre lodo si h ab lan hablado de Ma­

núm ero de las que en otro tiem po h a b ia tra ta ­

h u ía de los hom bres p a ra acercarse á la felici­

r ía poco an tes, que Federico, á quien m erecía

do, n i pensó prevalerse de la situación en que

dad su p rem a.

Losada g ran respeto, pero c ie rta a n tip a tía que

M aría se encontraba. H abía aprendido á cono­

aquel no se explicaba, al c ru z a r los sables, no

ce r el v alo r de Am paro por lo m ucho que aque­

som brías rejas del convento,

podia resistir al deseo de desah o g ar su despecho

lla p rim era en trev ista le co stara. L a q u e ría para

claustros ó arro d illad a en el c o ro , envuelta en

en el hom bre que con la m ejor v oluntad, al pa­

esposa; su corazon estaba en ello profundam ente

su h ábito, oculto el ro stro bajo la toca q u e ha­

recer, !e h ab ia hecho d esgraciado. Como don

interesado. Pero no podia desprenderse de cier­

b ia de m a rc h ita rle, su jeta á los ay unos y m orli-

Carlos e ra un discípulo tem ible, Federico a p u ­

to im pulso de orgullo y de c ie rta triu n fa n te co­

ficaciones, durm iendo sobre un duro jerg ó n , ce­

rab a entonces toda su habilidad, y Losada per­

qu etería, y su im aginación sobro aq u ella risu e­

ñ id a á su cuerpo la ásp era b a y eta y a rre p e n tid a

m anecía en actitu d p u ram en te defensiva, fati­

ñ a base volaba p o r los espacios ci'eando m undos

en a(|uella soledad de sus votos im prudentes. La

gándole, irritán d o le con su obstinada y vigoro­

de v en tu ra y buscando m edios de a le ja r de la

consideró en uno de esos instantes de irresistible

sa resistencia. Federico p ro d ig ab a golpes, po­

córte á Federico.

desaliento, alejada del m undo p o r juram en to s

Solo vió á M aria perdida p a ra siem pre ira s las vagando p o r su s

n ía en ju eg o todo su a rle , y á m edida que la

, A purado le ten ia esta ú ltim a idea, que ag u a­

sag rad o s, con.el corazon lleno de deseos, bus­

contrariedad le hacia p erder algo de su sereni­

ba p a rle de su contento, cuando llegó á las

cando m ás espacio p a ra su v id a , ahogándose en

d ad aco stu m b rad a, s u ad versario a p arecía cada

p u e rta s de la iglesia; notó que la concurrencia

aquella atm ó sfera, obligada á rec itar co n ,lo s

\e z m ás tran q u ilo . Kn aquellos días los discípu­

e ra num erosa p a ra lo retirad o del tem plo, y

ojos bajos y húmemás lo s q u e , co m o y o , tr istes m ald icen

p alm era’ d e S io n , p alom a p u ra, p r o d ig io d e b on d ad y d e h e r m o su r a .

p u e s le am aga e l c a stig o q u e m erece; o p o n tu d u lc e voz á su am argura

¡Hay otra v id a , sí! tras e s e c ie lo ,

q u e , e n o n d a s b r a v a s, d esb ord ad a c r e c e ,

«favores p u ed o h a c e r y b ie n sin tasa,

d o brilla e sc r ita la palabra gloria

y d ile , e n fin , c o n c e le s tia l pujanza:

«los su y o s le b e n d ic e n , si s e m u e str a

c o n e str e lla s sin fin , gu ard a s u a n h e lo

— ¡V ive para el am o r y la esperanza! —

»en el u m b ral d e s u o p u le n ta casa,

la c o ro n a d e l triu n fo y la victoria.

"y v e e n su d e r re d o r tanta alegría

— BiHijos!«— o s d ice; « ¡p o r v o sotros v elo l

«com o y o v e o lu to y a g o n ía .— »

«¡H ijos m ío s, !a vid a e s tran sitoria!

Ayuntamiento de Madrid

M a r ía o k l P

il a r

S iN iK S

df .

M a r ^.o .

EL MUSEO CATOLICO.

48

MISCELANEA. U n a d e la s o b r a s q u e m á s lla m a n l a a te n c ió n p ú b lic a e n l a E x p o s ic ió n u n iv e r s a l e s la d e m o n s ie u r B e s b r u g g e r . r e p r e se n ta n d o lo q u e e n A r g e l s e lla m a T u m h a d e la c r is tia y ia , a u n q u e r e s ta u r a ­ d o d e la s m u tila c io n e s q u e l e h a n h e c h o su fr ir la s in ju r ia s d e l tie m p o . E l m o n u m e n to o r ig in a l, ta l c o m o a p a r e c e e n e l g r ab ad o q u e v a e n l a p la n a c u a r ta d e e s t e n ú m e r o , e s u n a e s p e c ie d e p ir á m id e p o lig o n a l d e s e s e n ta m e tr o s d e r á d io , c ir c u n s c r ita p o r u n a c o lu m n a ta d e ó r d e n j ó n ic o y c o ro n a d a de u n c o n o la b ra d o fo r m a n d o g r a d e r ía s. L a a ltu r a t o t a l d e e s té m o n u m e n to , d e r r u id o e n g r a n p a r te , e s de tr e in ta y t r e s m e t r o s , su p o n ié n d o se c o n d a ­ t o s p r o b a b le s qu e m e d ir á c u a r e n ta y c in c o e n su c o n s tr u c c ió n c o m p le ta .

E l d e c r e to p o n tific io s o b r e e l a r r e g lo d e la s fie s ta s r e lig io s a s d isp o n e g u a r d a r r ig o r o s a m e n te la s Ue lo s d o m in g o s , y d e c la r a c o m o d e f ie s ta e n t e ­ r a ]a N a tiv id a d d e N u e s t r o S e ñ o r J e s u c r is to , C ir­ c u n c isió n . E p ifa n ía , A s c e n s ió n , G ó r p u s, P u r if ic a ­ c ió n d e N u e s t r a S e ñ o r a , A n u n c ia c ió n , A s u n c ió n . C o n c e p c ió n . S a n P e d r o y S a n P a b l o , S a n tia g o e l M a y o r , T o d o s S a n to s y e l sa n to p a tr o n o q u e d e ­ s ig n e S u S a n tid a d p a r a c a d a d ió c e s is . N i en u n a s n i e n o tr a s s e p o d r á tr a b a ja r n i t e ­ n e r a b ie r to á n in g u n a h o r a tie n d a s , t a l le r e s n i o b r a d o r e s, d e c u a lq u ie r c la s e q u e se a n .

E l r e v e r e n d o o b isp o d e M a llo r c a p r o v e e r á en c o n c u r s o l o s c u r a to s v a c a n te s y q u e T a c a r e n e n su d ió c e s is d e n tr o d e t r e s a ñ o s . S e h a lla n e n e l p r im e r c a so lo s d e S a n ta E u la ­ l i a d e P a lm a , L lu m m a y o r , P o r r e r a s y P o lle n s a . E l té r m in o p a r a p r e s e n ta r s e a l c o n c u r s o e s p ir a e l 2 7 d e l c o r r ie n te .

S e a se g u r a q u e lo s P a d r e s C a r tu jo s d e N a n e y tr a ta n d e a d q u ir ir e l a n t ig u o y c é le b r e m o n a s te r io d e P o r t a - C e li e n V a le n c ia , c o n o b je to d e e s t a b le ­ c e r a llí e s ta O rd en .

H a sa lid o y a d e l a C iu d ad E t e r n a e l s e ñ o r c o n d e d e S a n L u is , e l c u a l p a s a r á d o s m e s e s e n F r a n c ia y E s p a ñ a , p r o p o n ié n d o se r e g r e s a r e n lo s p r im e r o s d ía s d e S e t ie m b r e á l a c ó r te p o n tific ia . A s im is m o h a sa lid o d e a q u e lla c a p ita l e l E m m o . c a r d e n a l L a str a , a r z o b isp o d e S e v i ll a , q u e to m a e l t í t u l o d e S a n P e d r o AdA’ín c u la .

S e h a lla v a c a n te e l c a r g o d e s a c r is t a n d e l a c a ­ p i l la d e S a n ta T e r e s a , e n la sa n ta i g le s i a c a te d r a l d e L e ó n , c o n l a d o ta c io n d e 6 r s . d ia r io s , 'y l a de s a c r is ta n o r g a n is ta d e l a ig le s ia p a r r o q u ia l d e I r u c c h a . c u y a d o ta c io n e s d e 1 6 0 r s . d e fo n d o s d e f á ­ b r ic a , 5 0 0 q u e s e c a lc u la n l o s d e r e c h o s d e e s to la y 3 2 fa n e g a s d e t r ig o q u e o fr e c e e l p u e b lo , c o b r a ­ do e n l a s e r a s . L o s p r e s b íte r o s q u e , a d o r n a d o s d e la s c o r r e s p o n ­ d ie n te s lic e n c ia s d e c e le b r a r y c o n fe sa r , q u isie r a n s o lic ita r la , s e d ir ig ir á n e n e l p r e s e n t e m e s a l i lu s tr ís im o c a b ild o c a te d r a l lo s p r im e r o s , y lo s a s p i­ r a n te s á l a s e g u n d a a l p á r r o c o d e d ic h o p u e b lo .

P o r e l m in is te r io d e l a G o b e r n a c ió n , y c o n fe c h a 2 9 d e J u n io ú lt im o , s e h a c ir c u la d o á v a r ia s d ió ­ c e s is , y e n tr e e lla s á la s d e A lm e r ía y G e r o n a , u n a r e a l ó r d e n p o r la c u a l s e v u e l v e á d e c la r a r v i ­ g e n t e l a d e 8 d e S e tie m b r e d e 1 8 6 5 r e s p e c to á la p r o h ib ic ió n d e c e le b r a r e x e q u ia s d e c u e r p o p r e ­ s e n t e , c o n sid e r a n d o q u e e n l a e s ta c ió n c a lu r o s a e n q u e n o s e n c o n tr a m o s n o e s c o n v e n ie n t e p a r a la s a lu d p ú b lic a e l p e r m itir lo , n i c o m p a tib le c o n e l s is t e m a g e n e r a l p r e v e n tiv o q u e la a d m in istr a c ió n h a a d o p ta d o p o r c o n s e c u e n c ia d e l o p o c o s a tis fa c ­ t o r io q u e s e p r e s e n ta e l e s ta d o sa n ita r io d e E u ­ ropa.

1^ '

E l d ia 1 6 d e l c o r r ie n te t u v o lu g a r e n e l r e a l m o n a s te r io d e l a s S a le s a s l a so le m n e y c o n m o v e ­ d o r a c e r e m o n ia d e v e s t i r e l h u m ild e s a y a l d e r e li­ g io s a á l a E x c m a . s e ñ o r a d o ñ a B e r n a r d in a T e lle z

G ir ó n y F e r n a n d e z d e V e la s c o , h ij a d e l o s d u q u e s de U ced a. S i d e sp r e c ia r lo s h a la g o s d e l m u n d o y e n c e r r a r ­ s e e n u n c la u s tr o e s sie m p r e u n s a c r iñ c io q u e D io s h a d e r e c o m p e n s a r p r ó d ig a m e n te e n la o tr a v id a , p a r e c e q u e e s e sa c r ific io e s a u n m a y o r y d ig n o d e m á s a lta r e c o m p e n sa c u a n d o q u ie n lo l l e v a á c a b o e s u n a j ó v e n d e s c e n d ie n te d e u n a d e la s m á s i l u s ­ t r e s c a s a s d e E u r o p a , c o lm a d a d e c u a n to s d o n e s h a c e n e n v id ia b le la v id a ; b e lle z a , t a le n t o , n o b le z a y fo r tu n a . L a qu e e l m u n d o a d m ir ó a y e r , a q u e lla c u y o s ilu s t r e s a p e llid o s e v o c a n ta n ta s g lo r ia s ,t a n ­ ta s p r o e z a s q u e la h is to r ia tr a s m itir á á lo s s ig lo s v e n id e r o s , l a q u e o s te n ta b a so b re su f r e n te l a c o r o ­ n a d u c a l, h o y y a n o é s m á s q u e l a h u m ild e h e r ­ m a n a B e r n a r d in a d e A la q u e q u e . ¡D ic h o sa m il v e c e s e l a lm a cap az d e a b r ig a r e sa fé q u e h a c e tr o c a r la s g r a n d e z a s h u m a n a s y p e r e ­ c e d e r a s p o r l a s c e le s t ia le s y e te r n a s! ¡B e n d ita la r e lig ió n q u é in s p ir a ta n in m e n s o sa crificio !

M e r c e d á l a s a c tiv a s d ilig e n c ia s d e l s e ñ o r c o n d e d e l V a l l e e n R o m a , s e h a e sp e d id o ó d e b e e s p e d ir ­ s e p r ó x im a m e n te l a b u la p o n tific ia p a r a q u e e n la s I s la s F ilip in a s s e fo r m e e l p r o c e s o c o r r e s p o n d ie n te s o b r e e l m a r tir io d e l l im o . S r . B e r r ia -O c h o a , o b isp o d e T o u n k in , é h ijo e x o la r e c id o d e E lo r r io . E l a y u n ta m ie n to y c a b ild o e c le s iá s tic o s d e a q u e lla lo c a lid a d h a n se c u n d a d o p o r s u p a r te la s e fic a c e s g e s tio n e s d e l se ñ o r c o n d e d e l V a lle .

P o r tr a s la c ió n d e D . F r a n c is c o C a ñ iza res G o m iz á la d e V e le z B la n c o , s e h a lla v a c a n te la c o a d ju to ­ r ía d e G a d o r , c o r r e s p o n d ie n te á la d ió c e s is d e A l ­ m e r ía . L o s p r e s b íte r o s q u e d e s e e n t o m a r p a r te en l a o p o s ic io n p r e s e n ta r á n su s s o lic itu d e s e n e l t é r ­ m in o d e 1 5 d ia s, q u e c o n c lu ir á n e n 1 3 d e l a c tu a l.

A h o r a q u e s e t r a ta d e c e le b r a r u n c o n c ilio e c u ­ m é n ic o e n R o m a , e s c u r io s o c o n o c e r l a s é r ie c r o ­ n o ló g ic a d e to d o s lo s c o n c ilio s g e n e r a le s q u e se h a n c e le b r a d o : 1 . “ E l c o n c ilio d e N ic e a e n 3 2 5 , c o n tr a l o s a r ­ r ía n o s . 2 .° E l c o n c ilio d e C o n s ta n tin o p la e n 3 8 1 , c o n tr a lo s m a e e d o n io s. 3 . “ E l c o n c ilio E fe s o e n 4 3 1 . c o n tr a N e s t o r io y l o s p e la g ia n o s . 4 .° E l c o n ­ c ilio d e C a lc ed o n ia e n 4 5 1 , c o n t r a E a t iq u e s . 5 .° E l c o n c ilio s e g u n d o d e C o n sta n tin o p la e n 5 5 8 . 6 .° E l c o n c ilio t e r c e r o d e C o n sta n tin o p la en 6 8 0 , c o n tr a lo s m o n e e tlis ta s . 7 . " E l c o n c ilio s e g u n d o d e N i c e a e n 7 8 7 , c o n tr a lo s ic o n o c la s ta s . 8 .° E l c o n c ilio c u a r to d e C o n sta n tin o p la , 6 8 9 , c o n tr a F o c io . 9 . ” E l c o n c i­ lio d e L e tr a n e n 1 1 2 3 , p a r a a r r e g la r d ife r e n te s m a ­ te r ia s d e d is c ip lin a . 1 0 . E l c o n c ilio se g u n d o d e L e ­ tr a n e n 1 1 3 9 , c o n tr a A r n a ld o d e B r e s c ia . 1 1 . E l c o n c ilio te r c e r o d e L e tr a n . 1 1 7 9 , so b r e d isc ip lin a . 1 2 . E l c o n c ilio c u a r to d e L e tr a n , c o n t r a lo s a lb ig e n s e s . 1 3 . E l c o n c ilio d e L io n e n 1 2 4 5 , c o n tr a e l e m p e ra d o r F e d e r ic o I I , a u to r d e l c é le b r e lib r o D e t r i b u s i m p o s to r it u s - Í 4 . E l c o n c ilio s e g u n d o d e L io n e n 1 2 7 4 p a r a la r e u n ió n d e l o s g r ie g o s . 1 5 . E l c o n c ilio d e V ie n a e n e l D e fin a d o e n 1 3 1 1 , c o n tr a l o s te m p la r io s . 1 6 . E l c o n c ilio d e P is a e n 1 4 0 9 , c o n t r a e l g r a n c is m a d e O c c id e n te . 1 7 . E l c o n c ilio d e C o n sta n z a e n 1 4 1 4 , c o n tr a lo s h u a ita s y c o n tr a t r e s a n tip a p a s. 1 8 . E l c o n c ilio d e F lo r e n c ia e n 1 4 2 9 , p a r a l a s e g u n d a r e u n ió n d e lo s g r ie g o s . 1 9 . E l c o n c ilio d e B a s ile a e n 1 4 3 1 , q u e d e sp u e s d e d o ­ c e a ñ o s d e d isid e n c ia s te r m in ó c o n u n c is m a . 2 0 y ú lt im o . E l c o n c ilio d e T r e n t o . d e 1 5 4 5 á 1 5 6 3 .

E n t r e lo s 2 0 5 m á r tir e s q u e a c a b a n d e s e r b e a ­ tific a d o s e n R o m a , lo s m á s d istin g u id o s son : L o s m is io n e r o s a p o s tó lic o s A lfo n s o N a v a r r e t e , d o m in ic o ; P e d r o d e Z ú ñ ig a , e s p a ñ o l, d e l a O rd en d e a g u s tin o s ; P e d r o d e A v ila , e s p a ñ o l, d e l a O r­ d e n d e S a n F r a n c is c o d e A s ís ; C a r lo s S p ín o la , j e ­ s u ít a ita lia n o , y F r a n c is c o P a c h e a , J o a q u ín D ia z , B a r to lo m é G u tie r r e z , F r a n c is c o M o r a le s , L u is S o t e lo y J e r ó n im o d e A n g e lis ; r e lig io s o s e s p a ñ o le s , p o r t u g u e s e s é ita lia n o s . Y e n t r e lo s m á r tir e s in d í­ g e n a s d e l J a p ó n , lo s m á s d istin g u id o s so n : T o m á s X iq u ir o , S im ó n Q u io ta y s u m u je r , G a sp a r C o te n da c o n s u m a d r e , M a g d a le n a K y o t a , d e fa m ilia r e a l, y A n to n io C o r si, c o n s u m u je r y s u s h ijo s . T o d o s e s to s c r is tia n o s p a d e c ie r o n e l m a r tir io b a jo l a fie r a p e r s e c u c ió n q u e e m p e z ó e n e l J a p ó n e n 1 6 1 6 y n o te r m in ó h a s ta 1 6 3 0 . E l C u b o sa m a d e l J a p ó n p u b lic o u n e d ic to d e s­

Ayuntamiento de Madrid

te r r a n d o á. to d o s lo s m i s i o n e r o s , p r e s c r ib ie n d o la d e m o lic ió n de' to d a s la s ig le s i a s , y m a n d a n d o á t o ­ d os lo s ja p o n e s e s q u e h a b ia n a b ra za d o e l C r istia ­ n ism o q u e r e n u n c ia s e n á é l b a jo p e n a d e m u e r te . E l n u e v o e m p e r a d o r X o g u n S a m a , h ij o y s u c e ­ s o r d e C u b o sa m a G ix a fu ; p u b lic ó e n 1 6 1 9 o tr o e d ic to d e p e r s e c u c ió n , y h a b ie n d o sa b id o q u e e n M e a c o la s c á r c e le s e sta b a n lle n a s d e c r is tia n o s , m a n d ó q u e to d o s f u e s e n q u e m a d o s v i v o s , sin d is ­ tin c ió n d e e d a d n i s e x o . L a e je c u c ió n s e v e r ific ó e n l a p la z a d e u n a r r a ­ b a l; lo s c o n fe s o r e s fu e r o n a ta d o s d e d os e n d o s en c a d a c ru z p o r e l m e d io d e l c u e r p o y l a c a b e z a v u e l t a , u n o c o n tr a o tr o . L o s m á r tir e s c a n ta b a n á c o r o a la b a n z a s a l S e ñ o r . D e s p u e s d e l tr iu n fo d e e s to s m á r tir e s , e l r e y do E sp a ñ a y la s O r d e n e s r e lig io s a s d e d o m in ic o s , fr a n c is c a n o s y j e s u it a s p id ie r o n a l P a p a U r b a ­ n o V I I I e l p r o c e s o d e b e a tific a c ió n , a l c u a l s e dió p r in c ip io e n 1 6 2 7 . L a C o n g r e g a c ió n d e R it o s d e ­ c la r ó e n F e b r e r o d e 1 6 2 7 , c o n a p r o b a c ió n d e l P a ­ p a: C o n s ta r e d e m a r t y r i o eos f a r t e t y r a n n i i n c a s u d e q u o a g itx ir . D e b ía n d is c u tir s e a d e m á s , a n c o n s t a r e d e m a r t y r i o ecc p a r t e p a s s o r u m , e sto e s , d e p a r te d e e s to s c o n fe s o r e s , p e r o n o t u v o l u ­ g a r e s ta d is c u s ió n . P i ó I X m a n d ó á l a c o n g r e g a ­ c ió n d e R it o s q u e l a c o n tin u a s e , y e n l a m a ñ a n a d e l 2 6 d e F e b r e r o ú ltim o d e c la r ó e n e l g r a n s a ló n d e l C o le g io r o m a n o , e n p r e s e n c ia d e u n a m u lt it u d d e p e r so n a s: l i a c o n s t a r e d e m a r t y r i o e x p a r t e p a s s o r u m u t in e a su , d e q u o a g itu r , p r o c e d í po ss i t a d b e a ti f i c a t io h e m . A d e m á s h a n s id o e le v a d o s p o r S u S a n tid a d á la c a te g o r ía d e s a n t o s , lo s b e a to s J o s a p h a t, a r zo b isp o d e P qI o c ; P e d r o A r b u é s , N ic o lá s P ic h y s u s d ie z y o c h o c o m p a ñ e r o s; lo s c o n fe s o r e s P a b l o d e la C ru z, L e o n a r d o d e P u e r t o M a u r ic io , y la s v í r g e ­ n e s M a r ía F r a n c is c a d e la s c in c o l la g a s d e N u e s ­ tr o S e ñ o r J e s u c r is to , y G e r m a n a C o u sin . H a n sid o r u b r ic a d a s p o r S . M . la s c é d u la s a u x ilia to r ia s p a r a l le v a r á c a b o o l a r r e g lo p a r r o q u ia l d e la s d ió c e s is d e S a n t ia g o , B a r c e lo n a y G u a d ix , e n la fo r m a p u b lic a d a h a c e d ia s p o r l a G a c e t a . E n la E x p o s ic ió n d e P a r is h a s id o h o n r a d a en p r im e r té r m in o l a I ta lia , p o r u n s a c e r d o te y un r e lig io s o . E l s a c e r d o te s e lla m a e l a b a te C a s e lli, in v e n t o r d e l a a u to g r á fic a , y e l r e li­ g io s o e s e l p a d r e A n g e lo S e c c h i , d e l a C om p añ ía d e J e s ú s , in v e n t o r d e l m e t e o r ó g r a f o .E l s a c e r d o te , h ijo d e L ig u r ia , e s tu d ió y a d q u ir ió n o m b r e b a jo e l g r a n d u q u e d e T o s c a n a : e l fr a ile e s u n h ijo p r e ­ d ile c t o d e P ío y a c tu a l d ir e c to r d e l O b se r v a to r io d e l c o le g io r o m a n o . S oiu cion a l Jeroglilico d el núm ero anterior'. C R E E E N JE SU S, T CON P É ADORA SU SA N TA CRU Z, Y SU PIE D A D IM P L O R A .

JEROGLlTICO.

[La so lu c i on en e t núm ero p róx im o .J P o r lo n o firm ado, fc c r e ía r ífi d e l a r e ia c e io n , J .

L . DE H E N A L B S .

M ad rid : 4867.— Im p . do B . LA B A JO S, CAlle do la Cabeza^

i

Get in touch

Social

© Copyright 2013 - 2024 MYDOKUMENT.COM - All rights reserved.